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PROCEDIMENTO

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OPERACIONAL PADRÃO - POP
TAREFA SETOR
SONDAGEM NASOGÁSTRICA ENFERMAGEM
EXECUTANTE RESPONSÁVEL
ENFERMEIRO ENFERMEIRO
MATERIAL NECESSÁRIO
01 EPI’s (luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção)
01 Pacotes de gazes
01 Algodão
01 Ampola 10ml de SF 0,9%
01 Seringa de 10 ou 20ml
01 Fita hipoalergênica
01 Álcool 70%
01 Papel toalha
01 Estetoscópio
01 Sonda nasogástrica (calibre adequado 16 à 18)
01 Gel lubrificante
01 Fita indicadora de PH
AÇOES
1.Higienizar as mãos.
2. Reunir todo o material e levar junto ao cliente.
3. Explicar o procedimento e posicionar o cliente em semi-fowler.
4. Checar os dados de identificação na pulseira do paciente.
5. Inspecionar e higienizar as narinas com gaze e SF 0,9%.
6. Pergunte ao paciente sobre problemas nas narinas que provoquem dor ou obstrução.
Pergunte ao paciente se há preferência de narina (direita ou esquerda) para a colocação
da sonda.
7. Calçar as luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção.
8. Proteja o tórax com papel toalha.
9. Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e deste até o apêndice
xifoide (posicionamento gástrico).
9. Lubrificar a ponta da sonda com gel lubrificante (colocar o gel sobre a gaze).
10. Introduzir a sonda através da narina e ao chegar à orofaringe, solicitar ao cliente
que mantenha o pescoço em flexão, ou colocá-lo, se paciente inconsciente.
11. Solicitar ao cliente que inspire profundamente e degluta várias vezes.
12. Introduzir a sonda até a delimitação.
13. Suspender a progressão da sonda caso o paciente apresente náuseas, vômitos, tosse,
dispneia ou cianose.
14. Executar teste da ausculta:

- Adaptar uma seringa na ponta externa da sonda, insuflar ar (10 ml) e auscultar a
região epigástrica com estetoscópio. A entrada de ar no estômago provoca um ruído
característico do tipo bolhas na água.
15. Observar retorno do conteúdo gástrico e PH:

- Líquido aspirado: gástrico> verde com partículas, marrons se houver a presença de


sangue; traqueobrônquico > branco natural a amarronzado; pleural > cor de palha e
bastante aquoso; líquido intestinal > amarelo-claro a amarelo-escuro dourado ou verde-
amarronzado.

- PH: aspirar com a seringa conectada no mandril, verificando o retorno de liquido


gástrico e medir o pH (pH gástrico <5 e intestinal>6).
16. Fechar a sonda.
17. Fixar a sonda.
18. Retirar as luvas.
19. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem.
20. Higienizar as mãos e checar prescrição médica.
21. Registrar horário e realização do procedimento, teste de verificação de localização,
posicionamento da sonda, intercorrências, nome completo e COREN.
RESULTADOS ESPERADOS
Promoção de administração de dieta, medicamentos, drenagem (conteúdo gástrico para
descompressão e/ ou lavagem) ou monitoramento.

INFUSÃO E MANUTENÇÃO DA SONDA


- Fazer higiene oral conforme prescrição de enfermagem (a cada 6 horas).
- Limpar diariamente a narina na qual a sonda está introduzida com água, ou SF.
- Trocar o local da fixação diariamente para evitar irritação e escamação da pele.
- Aplicar AGE nos lábios e narinas para prevenir lesão por pressão.
- As sondas para NE têm durabilidade de 30 a 60 dias (poliuretano) e 6 meses
(silicone), se mantidas adequadamente.
- Cuidado para não tracionar a asa do nariz, pelo risco de lesão.
- No caso de obstrução, injetar água com pressão moderada, com seringa de 20 ml, pois
a pressão excessiva pode provocar rachaduras na sonda.
- Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, não insista e tente introduzi-la na outra
narina.
- Em pacientes com suspeita de TCE, é recomendado a sondagem orogástrica, sob
suspeita de fratura de ossos da base do crânio.
- Em pacientes com suspeita de trauma raquimedular, não elevar o decúbito.
REFERÊNCIAS
 COREN. Parecer Técnico Coren-DF 09/2011. ASSUNTO: O enfermeiro
que presta assistência ao paciente crônico no domicílio, pode passar sonda
nasogástrica ou nasoenteral e administrar alimentação ou medicamentos por
esta via, sem realizar o raio X, para certificação do posicionamento da
referida sonda, mas, apenas fazer o teste com o estetoscópio (ruídos
hidroaéreos) e visualizar o borbulhar no copo com água?
 Matsuba CST. Boas práticas de enfermagem em nutrição e terapia
nutricional enteral In:Viana DL. Boas práticas de enfermagem. EdYendis.
São Paulo.2010. 145-75.
 Carmagnani, Maria Isabel Sampaio; et. al. Procedimentos de enfermagem:
guia prático. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
DATA DA EMISSÃO VERSÃO Nº DE REVISÃO ÚLTIMA REVISÃO FOLHAS
15/09/18 2 2 15/09/19 2
ELABORADO POR: UNIP ARARAQUARA (DOCENTE MAIRA G. PEREGO)

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