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N 1951 PDF
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A JAN / 2000
INSPEÇÃO DE REVESTIMENTOS
DE CONCRETOS REFRATÁRIOS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção de revestimentos de concretos
refratários, após terem sido submetidos às condições operacionais.
1.2 A inspeção dos concretos e dos dispositivos de ancoragem recém aplicados deve ser feita
com base na norma PETROBRAS N-1617.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
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3.2 Trincas
3.3 Erosão
A desintegração do refratário por agentes químicos, quando não provoca a sua queda, pelo
menos deixa-o friável a ponto de permitir a penetração de um estilete metálico acionado
manualmente. O aparecimento de furos na chaparia do equipamento é uma outra indicação de
falha por ataque químico, que pode atingir também as ancoragens.
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4 ROTEIRO DE INSPEÇÃO
4.1.2 Termografia
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4.2.1.2 Durante a inspeção das malhas verificar se há lingüetas aparentes que denotem
necessidade de reparo devido à perda de espessura.
4.2.2 Martelamento
4.2.2.1 Executado por meio de um martelo de bola de aço de 250 gramas de massa.
4.2.2.2 Dos revestimentos: executar o teste de martelamento com espaçamento máximo entre
centros de impacto de 1 000 mm, em 100 % da área refratada. Quando ocorrer percepção de
falha, o martelamento deve ser executado em espaços menores de modo a delimitar toda a
região defeituosa. Em locais inacessíveis, providenciar os meios necessários para inspeção,
quando houver indícios de deterioração do revestimento.
4.2.4.1 Executar a medição de espessura nos locais definidos pela inspeção visual.
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4.2.4.3 Costado de parede fria: furar o revestimento nas áreas suspeitas, para medição de
espessura, utilizando broca de metal duro de 1/4” de diâmetro. Após a medição, nos
revestimentos com material denso, preencher o furo com concreto antierosivo classe A ou
plástico e nos revestimentos com material isolante ou semi-isolante, preencher o furo com lã
cerâmica.
Dobrar a 15 graus e retornar à posição inicial pelo menos 2 % dos dispositivos de ancoragem,
definidos na inspeção visual e no martelamento.
Deve-se efetuar o reparo se a perda de espessura da camada estiver dentro dos seguintes
valores da espessura original:
Nota: A alínea b) não se aplica para revestimentos em malhas, grampo coroa ou grampo
“S”.
5.2 Trinca
Trincas com largura igual ou superior a 6 mm devem ser reparadas. Trincas com largura
inferior a 6 mm devem ter a necessidade de reparo avaliada.
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Deve-se efetuar a remoção do revestimento em toda área, maior do que 300 mm x 300 mm,
que apresente diferentes efeitos sonoros.
5.6.1 Não é admitido qualquer tipo de defeito detectado por martelamento e/ou dobramento.
5.6.2 No caso de falha, prosseguir com a inspeção nos dispositivos de ancoragem adjacentes
ao defeituoso.
Deve-se efetuar a remoção de todo o revestimento que estiver laminado, para evitar a sua
queda quando da entrada em operação do equipamento. Após a remoção das placas soltas a
espessura remanescente deve atender aos critérios do item 5.1.
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6 REPARO
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