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S.A.
IESDE Brasil
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O espaço natural é formado por elementos criados pela evolução e dinâmica da própria
natureza, sem a interferência humana, são os chamados elementos naturais.
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Largo da Ordem, em Curitiba (PR), antigamente. Largo da Ordem, em Curitiba (PR), atual.
4 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Discuta com seus colegas:
A que lugar se referem as fotos?
Que diferenças vocês podem perceber entre os elementos dessas paisagens? E que
semelhanças?
Por que ocorreram modificações? Como podem ter ocorrido?
Certamente, você percebeu que um espaço pode ser formado por elementos criados em
momentos históricos distintos. Há algumas edificações, por exemplo, na paisagem da segunda
foto, que foram construídas há mais de cem anos, e outras, recentemente.
Portanto, os espaços, também, refletem as mudanças que foram ocorrendo ao longo do
tempo em uma determinada sociedade. Os elementos mais antigos permitem conhecer a história
desses lugares e são importantes registros históricos.
Cada sociedade construiu e constrói um tipo característico de espaço, integrado com o
meio natural em que se insere e de acordo com suas crenças e ideias. Isso se percebe nas dife-
rentes habitações, métodos de sobrevivência, produção de bens etc.
1. Conceitue:
a) primeira natureza:
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b) segunda natureza:
4. Agora, utilizando palavras do quadro, redija um texto explicativo de sua tira feita no
exercício anterior.
“Na verdade, pode-se afirmar que não existem mais espaços naturais totalmente li-
vres da ação direta ou indireta do homem”.
A frase está:
a) totalmente errada.
b) parcialmente errada, porque a Antártida está totalmente livre da ação do homem.
c) certa.
Auxiliado pelos seus professores de História e Arte, pesquise telas de artistas que regis-
traram, no passado, paisagens do Brasil. Pesquise a respeito desses lugares, procurando saber
de que lugar se tratava, quando foi feita a obra, quais eram as características do lugar e que
mudanças ocorreram ao longo dos anos. Depois, você e seus colegas poderão, também, produzir
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O
NASA.
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Nas galáxias houve junção de gases e poeira cósmica que foram “atraídos” formando es-
trelas que passaram a emitir luz e calor, como o Sol, por exemplo.
Assim, galáxias são partes do Universo onde se agrupam bilhões de estrelas e outros
astros (planetas, satélites, asteroides etc.).
A galáxia onde está o nosso planeta, a Terra, e o Sol chama-se Via Láctea.
Observe a ilustração abaixo.
NASA.
Quase todos os corpos celestes que podemos ver à noite, a olho
nu, fazem parte da Via Láctea, em sua maioria, são estrelas.
As estrelas são astros que possuem luz própria, pois irradiam muita energia. A estrela
mais próxima da Terra é o Sol. Calcula-se que na Via Láctea existam bilhões de estrelas, algumas
parecidas com o Sol e outras de dimensões e colorações diversas.
O Sistema Solar
Como você pôde perceber, nosso Planeta não está sozinho no espaço sideral. Ele pertence
a um sistema de astros, o Sistema Solar.
O Sistema Solar é um conjunto formado por dezenas de astros que giram ao redor de
uma estrela, o Sol. Acredita-se que os planetas do Sistema Solar tenham se formado há mais
ou menos 4,6 bilhões de anos e cerca de 10 bilhões de anos após o Big Bang. Todos eles se
formaram a partir de fragmentos ou detritos do Sol, foram atraídos pela gravidade dessa estrela
e passaram a girar ao seu redor (translação).
O Sistema Solar é formado atualmente por oito planetas conhecidos, dezenas de satélites
naturais conhecidos, asteroides, meteoros e cometas. Observe a ilustração abaixo:
NASA.
Terra Urano
Mercúrio
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Todos os planetas do Sistema Solar possuem um núcleo de ferro e rocha e são cercados por
uma atmosfera gasosa. Mas isso não quer dizer que eles são iguais. Alguns quase não têm atmosfera.
Já outros têm uma camada tão grande de hidrogênio em volta que parecem grandes bolas de gás.
Os planetas que estão no primeiro grupo são: Terra, Mercúrio, Vênus e Marte. Esses planetas
são menores que os outros e sua atmosfera é bem fina se comparada com o tamanho do planeta.
No outro grupo estão Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, que são planetas muitos maiores.
São feitos quase que só de gás hidrogênio, que forma sua atmosfera.
Todos os planetas circulam ao redor do Sol, mas com velocidades e trajetos diferentes. A
esse movimento chamamos translação; é ele que determina a duração do ano em cada planeta.
Os planetas fazem também o movimento de rotação, que é girar ao redor do seu próprio
eixo, como faz um pião; é ele que determina a duração do dia em cada planeta.
Abaixo uma pequena história de cada planeta.
Mercúrio
É o planeta mais próximo do Sol e um dos menores do Sistema Solar. Possui atmos-
fera, sua superfície é rochosa e possui crateras.
Vênus
Depois do Sol e da Lua, Vênus é o astro mais brilhante do céu e o planeta mais próximo
da Terra. É bem visível e muito conhecido como Estrela-D’alva ou estrela da manhã e estrela
vespertina. Seu diâmetro é quase igual ao da Terra e sua superfície, de extensas planícies,
é mais plana que a superfície terrestre. Também é muito quente. Apresenta temperaturas
em torno de 500°C e o ar é cerca de 100 vezes mais pesado que o da Terra.
Marte
É o planeta vermelho do Sistema Solar. Possui atmosfera rarefeita, indícios de vapor
de água, predomínio de planícies, muitos vulcões e dois satélites naturais: Fobos e Dei-
mos. É o planeta mais parecido com a Terra.
Júpiter
É o maior planeta do Sistema Solar. Possui um campo magnético muito forte, uma atmos-
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fera agitada por ventos violentos (furacões). É quase todo feito de hidrogênio gasoso.
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Saturno
É o segundo planeta do Sistema Solar, conhecido como o planeta dos anéis. Possui
muitos anéis e o maior satélite do Sistema Solar, Titã.
Urano
Esse planeta é azul-turquesa, com anéis de cor clara e tão finos que parecem véus.
São feitos de pó de rochas.
Netuno
Também é azul, mas não tão vibrante quanto Urano. Parece ser o mais gasoso
dos planetas.
Sol
É uma estrela-anã amarela.
A temperatura na superfície chega a 6 000 graus Celsius (ºC). Está na meia-idade
– ou seja, em 5 bilhões de anos se transformará numa gigante vermelha.
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Temperatura no núcleo – 15 milhões de graus.
Idade – 4,6 bilhões de anos.
NASA.
Anã vermelha
O tipo mais comum na vizinhança do Sol. O recém-descoberto planeta GL 581c or-
bita uma delas, a Gliese 581.
Luminosidade – até 1 milésimo da do Sol.
Temperatura no núcleo – entre 1 e 10 milhões de graus.
Idade – de 100 bilhões a 1 trilhão de anos.
(VEJA. Editora Abril. p. 87. 2 maio 2007)
A teoria mais aceita sobre o surgimento do Universo é a do Big Bang. Segundo essa
teoria, todo o Universo surgiu de um único ponto, muito pequeno, denso e quente que
continha tudo o que hoje podemos observar em todo o Universo. Não existia espaço e
tempo. O próprio espaço foi criado no momento de sua explosão, ocorrida há aproxi-
madamente 15 bilhões de anos, quando se formou o Universo, e este começou a existir.
Após a explosão, o Universo era pequeno e muito quente, com o passar do tempo houve
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sua expansão e resfriamento e a maioria dos cientistas acredita que essa expansão
continua ainda hoje, embora haja outro grupo que discorda.
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3. Por que o Sol atrai todos os demais corpos celestes do Sistema Solar, fazendo-os
gravitar ao seu redor?
Solução:
Porque reúne mais massa do que todos os planetas do Sistema Solar reunidos. Devido
a sua grande massa, possui maior atração gravitacional.
1. Observe o esquema do Sistema Solar e complete a legenda com os nomes dos planetas
conhecidos:
NASA.
a b c d
g h
f
e
a) e)
b) f)
c) g)
d) h)
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4. Escreva um texto explicando:
a relação que o Sol mantém com os planetas do Sistema Solar;
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b) O que é uma galáxia?
6. Pesquise sobre a origem do nome Via Láctea, atribuído para nossa galáxia. Apresente
suas conclusões aos colegas.
8. “Guarde este nome: GL 581c. Parece esquisito, mas é assim que se chama o planeta
que os cientistas acabam de descobrir.
O novo planeta que não fica em nosso Sistema Solar e está muito longe daqui. A
notícia é importante porque ele é mais parecido com a Terra do que qualquer outro
corpo celeste conhecido”.
(RECREIO n. 375, p. 18. 17 maio 2007)
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Auxiliados pelos professores de Ciências e Matemática vocês farão uma mostra do Universo.
Partindo dos conhecimentos adquiridos em aula e em suas pesquisas, elaborem maquetes para
representar o Sistema Solar. Utilizem materiais diversos, usem a criatividade e apresentem o
trabalho para as outras classes da escola. Mãos à obra!
Sugestões de sites:
Para você pesquisar mais sobre o Universo:
<www.canalkids.com.br/cultura/ciencias/astronomia/planetas.htm>
<www.planetario.utg.br>
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A Lua
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O satélite natural da Terra
Você sabia que...
Como a Lua gira em torno dela mesma e de nosso planeta, uma parte dela nun-
ca está virada para a Terra. No passado, diziam que ali havia seres misteriosos
e essa região ganhou o apelido de face oculta da Lua. Em 1959, uma nave russa
fez uma foto de lá e provou que não há nada de estranho.
Enquanto investigam a Lua, os astrônomos observam outras coisas, como aviões
que passam em frente aos telescópios, meteoros e satélites artificiais que
passeiam ao redor da Terra.
Ficha da Lua
Diâmetro aproximado:
Digital Juice.
3 476 quilômetros.
Distância da Terra:
384 mil quilômetros.
Superfície:
Poeira, pedras e crateras.
Temperatura na superfície:
233 graus Celsius negativos (mínima) e 123 graus Celsius (máxima).
Atmosfera: não tem.
Água: não há sinais, mas pode existir gelo nos polos.
Mesmo constituindo um corpo menor do que a Terra, a Lua influencia em vários fenô-
menos terrestres, como as marés. A Lua atrai as águas situadas diretamente abaixo dela. Do
lado oposto da Terra, ao mesmo tempo, ocorre também uma elevação das águas. Essa elevação
acontece para manter nosso Planeta em equilíbrio no espaço.
A amplitude das marés varia de acordo com a posição, as fases e a distância da Lua em relação
à Terra. Depende, também, da distância do Sol. Assim, as marés altas e baixas são mais amplas nas
fases de Lua cheia e nova. Isso ocorre porque, nessas fases, o Sol e a Lua estão alinhados com a
Terra. São as marés de sigízia provocadas pela atração combinada do Sol e da Lua.
Movimentos da Lua
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A Lua realiza um movimento de revolução ao redor da Terra. Esse movimento leva, apro-
ximadamente, 28 dias para se realizar completamente. Além desse movimento, a Lua realiza
outros dois: a rotação, que é um movimento lento em torno de um eixo imaginário (o mesmo
movimento que forma os dias e as noites na Terra); e a translação, que é um movimento que a
Lua realiza ao redor do Sol, pegando uma espécie de “carona” na translação terrestre.
Observando o céu à noite, você já percebeu que a Lua realiza um movimento aparente
no céu, surgindo na direção leste e desaparecendo no oeste, assim como o Sol? Isso acontece
porque a Terra gira no seu eixo imaginário.
De acordo como a Lua se posiciona, em virtude do seu movimento, em relação ao Sol e à
Terra, temos as diferentes fases da Lua:
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Lua minguante ou quarto minguante
Uma semana depois da Lua cheia é a fase da Lua minguante, quando a Lua se encontra em
outra quadratura, oposta à de Lua crescente, novamente fora do alinhamento Terra–Sol.
Lua minguante.
As fases da Lua
Eclipses
Você já presenciou um eclipse? Sabe por que ele ocorre?
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Eclipse lunar – ocorre durante a Lua cheia, quando a posição dos astros é a seguinte:
Sol–Terra–Lua. Nesse caso, é a Terra que projeta sua sombra sobre a Lua.
Anthony Ayiomamitis.
Eclipse lunar: a Terra projeta sua sombra na
Lua fazendo-a “desaparecer”.
Os eclipses mais frequentes são os do Sol. De modo geral, para cada dois eclipses da Lua,
correspondem três eclipses do Sol. No espaço de um ano, não pode haver mais do que sete
eclipses, nem menos que dois.
Viagem à Lua
Nos Estados Unidos, as pessoas costumam se dividir em dois grupos. Quem nasceu
antes de 1969 e quem nasceu depois. O dia 20 de julho de 1969 foi um marco na história
norte-americana, e na do resto do mundo também: foi o dia em que o homem finalmente
pisou na Lua, o único satélite natural da Terra, distante 384 400 quilômetros de nós.
A façanha foi realizada por dois astronautas norte-americanos, Neil Armstrong e
Edwin Aldrin, integrantes da missão Apollo 11. Milhões de pessoas acompanharam a
chegada do homem à Lua pela televisão, que transmitiu as cenas via satélite. Mas até
hoje tem gente que não acredita. Parecia mesmo incrível que a tecnologia pudesse rea-
lizar uma façanha como aquela.
Um dos foguetes mais poderosos criados pelo homem até hoje é exatamente o
Saturno V, que levou a nave Apollo 11 para a Lua. Ele tinha 110 metros de altura e pesava
cerca de 3 milhões de quilos. Para encher o tanque do Saturno V, seriam necessários 125
caminhões-tanque!
tronautas. Sim, porque enquanto Aldrin e Armstrong exploravam a Lua, Michael Collins
permaneceu em órbita, monitorando o trabalho dos dois.
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O módulo de serviços não era tripulado, mas tinha funções importantíssimas: carre-
gar um motor poderoso o suficiente para levar a tripulação de volta para casa e abastecer
a cabine Columbia com eletricidade e oxigênio.
Já o módulo lunar era a pequena nave que transportou Aldrin e Armstrong até a superfí-
cie da Lua, com uma aterrissagem suave na planície chamada Mar da Tranquilidade. O mesmo
módulo os levou de volta para a Columbia quando a exploração lunar chegou ao fim.
Seis missões tripuladas chegaram à Lua, entre 1969 e 1972. Em algumas delas, os astro-
nautas utilizaram um jipe lunar para explorar locais distantes da área de aterrissagem. Além
de tirarem milhares de fotografias, essas expedições coletaram amostras de rochas e solo.
Também realizaram vários experimentos científicos para descobrir mais sobre a estrutura
interna do nosso satélite natural. As pegadas deixadas pelos astronautas que se aventuraram
por lá vão existir por milhares de anos, porque na Lua não existe vento ou chuva...
(Disponível em: <www.canalkids.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2007)
1. As marés altas e baixas são mais amplas em quais fases da Lua, respectivamente? Por
que isso ocorre?
Solução:
As marés altas e baixas são mais amplas, respectivamente, nas fases da Lua cheia e
nova. Isso ocorre porque nessas fases o Sol e a Lua estão alinhados com a Terra, com-
binados pela atração do Sol e da Lua.
1. A Lua é o satélite natural da Terra. Observe a imagem abaixo e explique porque sem-
pre vemos a mesma face da lua.
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2. Comente sobre um dos fenômenos causados pela influência da Lua no planeta Terra.
3. Fase na qual a Lua não é visível da Terra durante a noite, pois sua face está voltada
para o Sol e não para a Terra:
a) Lua minguante. b) Lua crescente.
c) Lua nova. d) Lua cheia.
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1. S
2. I
4. T
5. E
6. M
7. A
8. S
9. O
10. L
11. A
12. R
5. Complete:
a) Os eclipses ocorrem durante a Lua _________________, quando a posição dos
três astros é a seguinte: Terra–Lua–Sol. Portanto, a Lua pode projetar sua sombra
sobre a__________________
b) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo.
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6. Segundo a mitologia grega e greco-romana, os planetas receberam nomes atribuídos
aos deuses, sendo que alguns já haviam recebido essas denominações pelos povos
sumérios. Pesquise e escreva em seu caderno sobre a origem do nome dos planetas
em homenagem aos deuses.
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Sugestão de site:
Você pode acompanhar as investigações dos astrônomos. Para conferir imagens e infor-
mações atualizadas, entre no site <http://science.nasa.gov/headlines/y2007/23jan_ltps.htm>
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Corpos celestes
te.
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om
Comstock C
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Corpos celestes
Cometas
NASA. W. Liller.
Os cometas são astros iluminados que giram ao
redor do Sol, em órbitas elípticas muito alongadas.
Por essa razão, eles são visíveis por nós muito rara-
mente, isto é, após um longo período de tempo. Todo
cometa possui núcleo ou cabeça, coma ou cabeleira e
cauda, quando se encontra próximo do Sol, nas posi-
ções de periélio. Já quando está mais afastado do Sol,
na posição de afélio, o cometa se reduz apenas ao
Cometa Halley. núcleo central ou cabeça, portanto, sem cabeleira (ou
coma) e sem cauda.
A cauda é apenas um rastro luminoso sempre oposto ao Sol e que só existe quando o
cometa se encontra bem próximo dessa estrela.
O cometa mais conhecido é o Halley. Suas últimas aparições ocorreram nos anos de 1910
e 1986. Somente no ano de 2062 ele será visto novamente.
Asteroides
Asteroides são objetos rochosos e metálicos que orbitam ao redor do Sol, mas são
pequenos demais para serem considerados planetas. Os asteroides são encontrados, praticamente,
em todo o Sistema Solar. Entretanto, a maior quantidade deles encontra-se entre as órbitas de
Marte e Júpiter.
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Domínio público.
Chuva de meteoros.
Estima-se que em todo o globo ocorram cerca de 200 mil meteoros visíveis por dia,
e que um mesmo observador, sem sair do lugar, possa ver de cinco a dez meteoros du-
rante uma hora. Calcula-se, também, que em toda a Terra caia cerca de 100 toneladas de
material extraterreno (meteoritos) por dia.
Satélites naturais
Os satélites ou luas são corpos celestes que, devido ao seu menor tamanho e gravidade,
orbitam ao redor de planetas. Assim como a Terra, a maioria dos outros planetas do Sistema
Solar também possui um ou mais satélites naturais.
Satélites artificiais
Sem percebermos, os satélites artificiais estão de olho na Terra e são importantes para
todos nós. Quando você confere a previsão do tempo para saber se vai fazer sol no final de se-
mana, as imagens são feitas e transmitidas por eles. O sinal dos programas de TV é distribuído
pelos satélites artificiais, assim como as chamadas telefônicas.
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Istock Photo.
Satélite artifical sobre a órbita da Terra.
Como eles chegam ao espaço?
São enviados por foguetes ou ônibus espaciais e daí lançados para a posição onde
devem ficar.
Uma coisa inesperada ocorreu com os voos espaciais tripulados: eles se tornaram
desinteressantes. Astronautas de nacionalidades variadas, e até um turista que
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pagou pelo privilégio, entram na órbita da Terra para executar atividades rotineiras –
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e virtualmente ninguém presta atenção. O espantoso paradoxo da exploração espacial
está no fato de que a emoção e a aventura estão hoje no desempenho de dezenas de
sondas e robôs que vagam pelo Sistema Solar. São essas máquinas automáticas que
alimentam agora o sonho do homem de, no futuro, deixar de estar confinado à Terra. Os
dados que transmitem estão abrindo, literalmente, um novo horizonte no conhecimento.
Na semana passada, cientistas anunciaram ter encontrado, nas imagens produzidas pela
sonda orbital europeia Mars Express, indícios da existência de um mar de gelo perto do
equador marciano. Se a interpretação estiver correta, reforçará a hipótese de Marte ter
abrigado, um dia (ou, para os mais criativos, abrigar ainda), alguma forma de vida.
(VEJA, 2 mar. 2005)
São corpos celestes que, devido ao seu menor tamanho e gravidade, orbitam ao redor
de planetas.
a) Sol. b) Asteroides. c) Estrelas.
d) Satélites. e) Meteoros.
Solução: D
1. São fragmentos de rochas ou metal, com tamanhos que variam desde partículas de
poeira até pedaços maiores, que ao entrar na superfície terrestre se fragmentam.
a) Meteoros. b) Estrelas.
c) Planetas. d) Asteroides.
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2. São objetos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, mas são pequenos demais para
serem considerados planetas. São encontrados praticamente em todo o Sistema Solar,
entretanto, a maior quantidade deles encontra-se entre as órbitas de Marte e Júpiter.
a) Meteoros. b) Asteroides c) Planetas.
d) Cometas. e) Estrelas.
Leia o texto:
Entre Marte e Júpiter, há uma grande faixa de matéria que não chegou a se transfor-
mar em planetas: os asteroides. Hoje, o homem conhece cerca de 600 asteroides, mas a
estimativa é que há muito mais do que se pode ver da Terra. A maioria dos asteroides
que conhecemos são grandes, superiores a 100km de diâmetro. Calcula-se que o homem
conhece 99% dos asteroides grandes, mas os pequenos o homem ainda não conseguiu
observar. Calcula-se que haja mais de 1 milhão de asteroides com diâmetro de até 1km.
A massa total de todos os asteroides é inferior a da Lua. Sem dúvida nenhuma, o maior
de todos os asteroides conhecidos é o 1 Ceres. Tem 914km de diâmetro e cerca de 25% da
massa de todos os asteroides juntos. Logo abaixo estão 2 Pallas, 4 Vesta e 10 Hygiea cujos
diâmetros estão entre 400 e 525km. Todos os outros asteroides conhecidos têm menos
de 340km. Algumas luas do Sistema Solar também são muito parecidas com asteroides, o
que faz os cientistas pensarem que são asteroides capturados pelas órbitas dos planetas.
As pequenas luas de Marte, Deimos e Fobos, as oito luas externas de Júpiter, a lua mais
externa de Saturno, Febe, e algumas luas de Urano e Netuno são as hipóteses mais prová-
veis. Além do Cinturão Principal, os asteroides são também encontrados em outras partes,
e então são chamados de Atens, Amors, Apollos e Troianos, esses últimos localizados per-
to dos pontos de Lagrange de Júpiter. Você pode observar os asteroides com um pequeno
telescópio ou até mesmo com um binóculo, mas nunca a olho nu.
(Disponível em: <members.fortunecity.com/planetarium/asteroides.htm>.)
5. Sobre o diâmetro dos asteroides, em quais situações eles são classificados em gran-
des ou pequenos?
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6. Quais são os outros astros confundidos com os asteroides? Por que os cientistas che-
garam a essa hipótese?
A C K U P L A N E T A S G N M J U I V T
N O S O L P Z U J E X S F R P M F T I L
S M G B N U P M Q S A Z M E T E O R O U
H E U T R G B V D L O A E G C Q X O N T
T T K X E D R G T U M P O Q A E C H B V
U A S E G M I J D A C A D O R F V Z N H
E S T R E L A S R T B V G J O K P M X A
8. O que são estrelas cadentes e como elas são chamadas quando atingem a superfície
da Terra?
10. Você já possui muitos conhecimentos acerca dos satélites artificiais. Agora, pesquise
por que os satélites são lançados perto da linha do Equador. Apresente suas conclu-
sões para os colegas da classe.
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Sugestões de sites:
<www.canalkids.com.br/cultura/ciencias/astronomia/planetas.htm>
<www.planetario.utg.br>
<http://science.nasa.gov/headlines/y2007/23jan_ltps.htm>
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Orientação
to.
Istock Pho
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Os pontos cardeais
A partir do movimento aparente do Sol, ou seja, do movimento que podemos observar
sendo traçado pelo Sol no céu durante o dia, foram criados os pontos cardeais: Norte (N), Sul
(S), Leste (L) e Oeste (O).
Leste (L): o referencial aproximado é a direção onde ocorre o nascimento do Sol pela
manhã. Durante o dia, tem-se a impressão de que o Sol cruza o céu de leste (nascente) para o
oeste (poente), mas, na verdade, é a Terra que gira de oeste para leste, por isso chamamos de
Movimento Aparente do Sol. Também chamado de Oriente, do latim Oriri (nascente).
Oeste (O): o referencial aproximado é a direção onde o Sol desaparece no final da tarde,
oposta ao leste. Também chamada de Ocidente, do latim Ocidere (poente).
Norte (N): Marca a direção do polo norte geográfico da Terra. O referencial astronômico
mais importante é a Estrela Polar. Também chamado de Setentrional ou Boreal.
Sul (S): Marca a direção do polo sul geográfico da Terra. O referencial astronômico mais
conhecido é o Cruzeiro do Sul. Também chamado de Meridional ou Austral.
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Sul
Oeste
“embaixo”?
Para que você possa encontrar os quatro pontos cardeais e orientar-se durante o dia, siga
as seguintes instruções abaixo, posicionando-se em pé e com os braços abertos:
Aponte o braço direito na direção que o Sol nasce pela manhã, assim você terá o leste;
Do outro lado, o braço esquerdo estará apontando para o oeste;
Na sua frente você terá a direção norte;
E, atrás o sul.
Veja no desenho abaixo:
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SO SE
O
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L
N
Alessandra Haro.
de orientação no espaço. Inventada pelos chineses, por
volta do século XII, teve grande utilização nos período
das Grandes Navegações, sendo ainda muito utilizada
atualmente.
Esse instrumento é dotado de uma agulha imantada
que aponta sempre para a direção norte. Para obtermos
as demais direções, devemos apenas verificar a graduação
existente na bússola. O princípio do funcionamento da Bússola.
bússola é utilizar o campo magnético nos extremos norte e sul do planeta, sendo a Terra um
grande ímã.
O norte para onde a bússola aponta corresponde ao polo magnético norte da Terra, que
se localiza a aproximadamente a 1 400km oeste do polo norte geográfico. Mas, para quem se
encontra distante dos polos, essa diferença não acarreta erro significativo da direção adotada
pela agulha da bússola.
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Paralelos
Os paralelos são linhas imaginárias (círculos) traçadas paralelamente ao Equador, ou seja,
são linhas que circundam o Planeta no sentido leste–oeste. Essas linhas são medidas em graus,
partem de 0º, na linha do Equador, e podem seguir até 90º, para norte ou sul. Veja na ilustração
os nomes dos principais paralelos e suas localizações.
Oeste Leste
Linha do Equador (0°)
Meridianos
Os meridianos são linhas imaginárias traçadas de norte a sul no Planeta. Cada uma dessas
linhas poderia dividir o Planeta em duas metades. O principal meridiano é o Meridiano de
Greenwich (0º), a partir dele os meridianos variam até 180º, para oeste ou leste.
Meridiano de Greenwich
Norte
80°
40°
20°
Equador 0°
Ocidente Oriente
20°
100° 80° 60° 40° 20° 0° 20° 40° 60°
40°
60°
80°
Sul
Meridiano de Greenwich
Takasunrise0921.
Latitudes e longitudes
Como você já estudou, os paralelos cortam perpendicularmente o eixo terrestre, enquanto,
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os meridianos partem dos polos. Entretanto, essas linhas podem cruzar entre si, dessa forma
podemos marcar um ponto na superfície terrestre e teremos sua localização, são então as
Norte Norte
C
20° C
Oeste 0° Leste
Oeste Leste
100° 80° 60° 40° 20° 0° 20° 40° 60°
Longitude
20°
B B
D
40°
D
60°
Latitude Longitude
GPS
Através de um aparelho conhecido como GPS (Global Positioning System) é possível obter
as coordenadas geográficas de um determinado lugar. Esse aparelho eletrônico é muito utilizado
nos serviços de mapeamentos. Ele fornece o posicionamento instantâneo e a velocidade de um
ponto na superfície terrestre, através da comunicação com uma rede de satélites artificiais.
1. Quais são os pontos cardeais? Como obtê-los a partir do movimento aparente do Sol?
Solução:
São eles: norte, sul, leste e oeste. Para se obter as direções cardeais deve-se estar de pé
com os braços abertos: estende-se a mão direita na direção onde o Sol nasce – leste, o
braço esquerdo aponta para o oeste. Na frente está o norte e, atrás, o sul.
3. Defina:
a) latitude:
b) longitude:
Solução:
a) Corresponde a distância em graus, de qualquer ponto da superfície terrestre até a
Linha do Equador. Pode variar de 0º a 90º, norte ou sul.
b) Corresponde a distância em graus, de qualquer ponto da superfície terrestre até a
linha do Meridiano de Greenwich. Pode variar de 0º a 180º, oeste ou leste.
0º
Equador
EF2_6A_GEO_005
80º
G
60º
E
40º
C B
J
20º
Equador F D
0º 0º
Latitude
20º
A
Longitude
Meridiano Principal
40º
60º H
80º I
90º
EF2_6A_GEO_005
8. Desenhe com caneta apropriada uma rosa dos ventos em um plástico transparente,
com 4cm x 4cm.
Obs.: Você deverá colocar o centro da rosa dos ventos sobre o estado brasi-
leiro que estiver sendo seu ponto de partida.
Proponha outras direções e desafie também seus colegas através de um jogo encami-
nhado pelo professor.
seguir. É importante que você não tente fazê-la sozinho, pois os materiais utilizados
requerem a presença de um adulto para orientação.
Você pode fabricar esse instrumento de orientação com materiais simples e baratos.
Que tal construir você mesmo sua própria bússola? Esse instrumento já era usado há
cinco séculos pelos navegadores para se localizar nos oceanos. Pois você pode construir
uma bússola com materiais simples e baratos. A agulha de uma bússola nada mais é do
que um pequeno ímã que gira sobre um eixo. Assim, para construir uma, você precisa,
em primeiro lugar, produzir esse pequeno ímã. Depois, é só montá-lo sobre um apoio, de
forma que possa girar livremente.
Do que você precisa:
um ímã em barra (desses usados para fechar portas de armário, por exemplo,
facilmente encontrado em lojas de ferragens ou de materiais para construção);
grampo metálico daqueles usados para fechar pastas (veja as figuras);
martelo;
um prego;
uma rolha;
uma agulha.
Como fazer:
1) Abra o grampo e dobre suas hastes.
2) Usando o prego e o martelo, faça uma pequena saliência na parte central da cabeça
do grampo. O ponteiro da bússola está quase pronto. Agora só falta imantá-lo.
3) Quando esfregamos um arame ou uma barrinha de aço ou de ferro sobre um
ímã, obtemos novos ímãs. Portanto, pegue o ímã que você adquiriu e esfregue
o grampo contra a lateral dele, tomando muito cuidado para não fazer movi-
mentos de ida e volta durante o processo: esfregue o grampo somente em um
sentido. Repita algumas vezes esse movimento, assim, e, pronto, o grampo
estará imantado e, seu ponteiro, pronto.
4) Para fazer a base da bússola, enfie a agulha na rolha, deixando a ponta para
cima. Equilibre o grampo sobre a ponta da agulha.
5) Pode acontecer de o grampo não ficar perfeitamente equilibrado. Para resolver
esse problema, você pode enfiar pedacinhos de canudos de refresco nas pontas
do grampo, até que o equilíbrio seja atingido.
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(FERREIRA, Norberto Cardoso. Ciência Hoje das Crianças on-line. São Paulo: Instituto de Física da
Universidade de São Paulo. Disponível em: <www.cienciahoje.uol.com.br>. Acesso em: maio 2007)
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