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VEST

MAPA MENTAL
Fevereiro @vestmapamental

GEOGRAFIA
FRONTEIRAS AMBIENTAIS
ESPAÇO GEOGRÁFICO

O conceito de lugar, um dos principais da geografia, está ligado a espaços


que nos são familiares, que fazem parte da nossa vida. O nosso lugar nos
dá identidade própria. Durante a nossa existência, podemos mudar de
lugar várias vezes. Cada mudança exige que passemos por um processo de
adaptação, sem, no entanto, perder nossa identidade, que se remonta ao
nosso lugar de origem.

O nosso lugar não é uma realidade sozinha ou isolada. Ele faz parte de um
conjunto de lugares, marcados por diferentes naturezas, mas unidos por
uma complexa rede de relações (políticas, econômicas e sociais), que se
estabelecem em diferentes escalas: local, regional, nacional e global. A
esse conjunto de lugares e suas relações com outros lugares
denominamos espaço geográfico.

Segundo os geógrafos franceses Max Sorre e J. Gottman, espaço


geográfico é o espaço “acessível aos homens e por eles utilizado para sua
existência”. Com o desenvolvimento tecnológico, o espaço geográfico
abrange toda a superfície terrestre. Alguns lugares nesse espaço são de
difícil acesso. Por isso não foram ocupados efetivamente, apesar de terem
sido explorados pelo homem. Podemos citar como exemplos a Antártida e
algumas áreas da região ártica, de florestas equatoriais e desertos.

O espaço geográfico apresenta-se diferenciado, pois resultado de uma


passado histórico, das características da população, da organização social
e econômica e dos recursos técnicos dos povos que habitam diferentes
lugares.
O principal agente transformador do espaço geográfico é o homem. A
partir do momento em que ele passou a usar os recursos naturais para sua
sobrevivência, começou a intervenção humana na natureza.

Sabemos que essa intervenção nem sempre respeitou o equilíbrio do meio


natural. À medida que a tecnologia humana foi se sofisticando, os
impactos ambientais foram intensificando.

A abertura da Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano,


resultado da reunião realizada pela Organização das Nações Unidas
(ONU), na capital sueca, em Junho de 1972, resume perfeitamente a
forma como o homem se apropriou do que o geógrafo Milton Santos
chamou de “Natureza Primeira, a natureza bruta” e transformou-a na
“Natureza Segunda, a natureza social”.

VEJA o que diz a abertura:

“O homem é ao mesmo tempo criatura e criador do meio ambiente, que


lhe dá sustento físico e lhe oferece a oportunidade de desenvolver-se
intelectual, moral, social e espiritualmente. A longa e difícil evolução da
raça humana no planeta levou-a a um estágio em que, com o rápido
progresso da ciência e da tecnologia, conquistou o poder de transformar
de inúmeras maneiras em escala sem precedentes o meio ambiente.
Natural ou criado pelo homem, é o meio ambiente essencial para o bem-
estar e para o gozo dos direitos fundamentais, até mesmo o direito à
própria vida. ”

Daí a importância das discussões sobre problemas ambientais do século


XXI.

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