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2ª Revisão 2018

Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido

Capítulo I: Aplicação Geral


Maleável
capítulo I

ÍNDICE

1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8
5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 9
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23
10. Operações e Montagem............................................................................... 27
11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 35
12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 40
13. Espaçamento entre suportes de tubagem.................................................................. 47
14. Simbologia de elementos de tubagem.................................................................. 49
Uma solução
multi-aplicações

Capítulo I: Aplicação Geral


2
Missão
Contribuir, com a sua actividade, para o incremento gradual da
segurança e qualidade das redes de canalização aos níveis do
projecto e da instalação.

Objectivos
Informar, formar e prestar apoio técnico gratuito a todos os
profissionais que estão relacionados com as instalações de Com o apoio
condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás combustível. Numa das Empresas...
óptica de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço
soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido
maleável roscado.

Actividades
· Investigar e assistir tecnicamente sobre ensaios, normalização,
regulamentação, certificação e todas as demais questões técnicas
de interesse para o sector;
PORFITE
· Participação em feiras nacionais e internacionais; Acessórios para Canalizações, Lda.

Capítulo I: Aplicação Geral


· Criação de manuais e outras publicações técnicas com destino
aos profissionais do sector das instalações de condução de
fluídos: prescritores e instaladores;

· Organização de debates, conferências, jornadas técnicas,


exposições, etc.;
ATUSA
· Assistência e consultas técnicas sobre projecto, dimensi- Grupo Empresarial, S.A.
onamento, etc.;

· Criação de material didáctico para uso por parte de monitores


e professores na formação de futuros instaladores; ...com base na seguinte
visão estratégica:
· Cooperação com os Organismos de Normalização, Certificação
e Homologação de produtos através da participação em comissões
de normalização e certificação nacionais (ex: CT 18-Elementos “Estamos certos que conseguiremos que
de Tubagem. Tubos, Válvulas e Acessórios e CTC 6, respectivamente todos os agentes envolvidos: fabricantes, 3
da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade e da distribuidores, armazenistas, projectistas,
CERTIF) e em comissões de normalização europeias e mundiais instaladores, etc., desenvolvam a sua
(ex: ECISS/TC 110 “Tubos em aço e seus acessórios” - WG 3 e actividade sustentada na visão de que o
WG 6, CEN/TC 190 e ISO/TC 5); aumento da qualidade das instalações,
salvaguardando a segurança de pessoas
· Representar as empresas associadas junto de quaisquer e bens, permitirá satisfazer as necessidades
entidades públicas ou privadas, tais como Instituições, do utilizador final em particular e bene-
Organizações, Associações, Escolas Profissionais, etc.; nacionais ficiar o país em geral.”
e estrangeiras.

FICHA TÉCNICA:

Propriedade: APTA, Associação de Produtores


de Tubos e Acessórios
Coordenação: Paulo Gomes (Eng.º)
Grafismo/Design: [ap]design

Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos e ilustrações, sob quaisquer meios, inclusivé para fins comerciais.
Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido
Maleável
capítulo I

ÍNDICE

Capítulo I: Aplicação Geral


1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
3.1. Ao nível dos Produtos................................................................................................. 7
3.2. Ao nível da Ligação Roscada....................................................................................... 7

4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8


4.1. Condução de Líquidos (Pressão máxima = 25 bar)...................................................... 8
4.2. Condução de Ar e Gases não Combustíveis (Pressão máxima = 10 bar)....................... 8
4.3. Condução de Gases Combustíveis (Pressão máxima = 5 bar;
Pressão Máxima de Serviço Recomendada = 1,5 bar).................................................... 8
4.4. Características de estanquidade e resistência à pressão................................................ 8

5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 9


5.1. TUBOS de aço soldados longitudinalmente 4
pretos/galvanizados........................................................................................................................... 9
5.2. ACESSÓRIOS em ferro fundido maleável roscados pretos/galvanizado
da marca PORFITE (EO)................................................................................................. 11
5.3. Galvanizado................................................................................................... 12
5.4. Critério normalizado de designação dos tubos FERPINTA.............................................. 13
5.5. Critério normalizado de designação dos acessórios Porfite (EO).............................. 13

6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16

8. União Roscada............................................................................................. 18
8.1. Tipo de rosca............................................................................................................. 18
8.2. Funcionamento e estanquidade da União Roscada............................................................ 19
8.3. Relação entre diâmetro nominal e medida da união roscada.......................................... 20
8.4. Alinhamento das roscas.............................................................................................. 21
8.5. Materiais auxiliares de estanquidade............................................................................ 22

9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23


9.1. A Cota " Z " ............................................................................................................. 23
9.2. As 7 recomendações chave aquando da montagem..................................................... 26

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10. Operações e Montagem............................................................................... 27
10.1. Fixação................................................................................................................. 27
10.2. Corte.......................................................................................................................... 27
10.3. Roscagem.............................................................................................................. 28
10.4. Dobragem..................................................................................................... 31
10.5. Montagem/Aperto.......................................................................................... 34

11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 35


11.1. Generalidades ..................................................................................................................... 35
11.2. No EXTERIOR da Instalação................................................................................................. 36
11.3. No INTERIOR da Instalação.................................................................................................. 38
11.4. Recomendações sobre a utilização e conservação de tubagens ................................................... 39

12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 40


12.1. Critérios de classificação, identificação e modo de aplicação.................................................. 40
12.2. Natureza das tintas a utilizar................................................................................................. 41
12.3. Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos............................................ 43
12.4. Exemplos de aplicação......................................................................................................... 45

Capítulo I: Aplicação Geral


13. Espaçamento entre suportes de tubagem................................................................... 47
14. Simbologia de elementos de tubagem................................................................... 49
14.1. Simbologia do REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS (dec. regulamentar nº23/95 de
23 de Agosto)........................................................................................................................................................ 49
14.2. Simbologia adicional geral, também utilizada......................................................................... 50
14.3. Simbologia adicional específica para instalações da Água Fria, também utilizada.................... 54
14.4. Simbologia adicional específica para instalações de Água Quente, também utilizada.............. 54

Anexos
A.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente.................................................... s2
A.1.1. Gama de TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente......................................................... s2
A.1.2. Critério normalizado de designação dos Tubos...................................................................... s2
A.1.3. Critério comercial de designação dos Tubos para efeitos de encomenda............................... s2
5
A.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas
PORFITE (EO)............................................................................................... s3
A.2.1. Gama normalizada dos modelos de Acessórios mais utilizados............................................. s3
A.2.2. Critério normalizado de designação dos Acessórios............................................................... s5
A.2.3. Critério comercial de designação dos Acessórios para efeitos de encomenda........................ s6
A.2.4. Quadros com as características dimensionais dos acessórios................................................ s6

A.3. Certificações da Qualidade do Produto


atribuídas pela CERTIF............................................................................................... s22
A.3.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente
Exemplos de licenças para o uso da marca Produto Certificado:
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série média
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série pesada
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 1
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 2
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
A.3.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas Porfite (EO)
· Licença para o uso da marca Produto Certificado TAC 006/2013
para Acessórios roscados de canalização em ferro fundido maleável..................................... s25

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1.NORMAS TÉCNICAS

Sistema sustentado em Normalização técnica Europeia e Mundial a todos os níveis:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
da matéria prima: NP EN 10025 - 2 NP EN 1562 e ISO 5922

do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) NP EN 10242
do revestimento de protecção NP EN 10240
por galvanização a quente: (substitui DIN 2444 e BS 729)
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1
roscagem:
dos materiais auxiliares de NP EN 751 - Partes 1, 2 e 3
estanquidade para roscas:
do sistema de qualidade da NP EN ISO 9001:2008
empresa:

Título e Campo de Aplicação da Normalização de referência mais utilizada em Portugal

Capítulo I: Aplicação Geral


Sistema Norma Título Objecto e Campo de Aplicação

Tubos de aço não ligado com Dimensões e outras características para as


NP EN 10255
(substitui a DIN aptidão para soldadura e roscagem. séries pesada e média e tipos L, L1 e L2, utilizadas
Tubo 2440 e BS 1387) Condições técnicas de fornecimento. para a condução de fluídos e gases ou
outras aplicações

NP EN 10240 Requisitos e ensaios relativos a revestimentos de galvani-


Revestimentos para protecção interior zação por imersão a quente aplicados em instalações
(substitui a DIN automatizadas, em tubos de aço destinados a instalações
2444 e BS 729)
e/ou exterior de tubos de aço de gás e água, incluindo água destinada ao consumo humano.

Acessórios de ferro fundido maleável Requisitos de projecto e de utilização para


Acessório NP EN 10242 acessórios utilizados em tubagens de transporte
roscados de fluídos e gases.
Roscas de tubagens para ligação Dimensões, tolerâncias e designação.
Roscas NP EN 10226-1 com estanquidade no filete. Parte 1:
Roscas exteriores cónicas e roscas
interiores cilíndricas 6
2.CERTIFICAÇÕES DE PRODUTO E EMPRESA

Sistema sustentado em Normalização técnica Europeia e Mundial a todos os níveis:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
do produto:
Marca Produto Certificado da CERTIF Marca Produto Certificado da CERTIF
Certif através do certificado
n.º TAC 006/2013

do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a norma
EN ISO 9001:2008 EN ISO 9001:2008 através do certificado
AENOR n.º ER-076/2/95

Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas europeias EN 45000 aplicáveis.

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No seu interesse utilize apenas produtos com a marca Produto Certificado:

· A garantia real do cumprimento da lei, ou seja, a salvaguarda da saúde e se-


gurança das pessoas e bens.
· Exija em caso de dúvida, que lhe exibam o certificado que concede a licença
para uso da marca de qualidade Produto Certificado, certificado esse atribuído unicamente
pela CERTIF (ver no anexo deste manual exemplos de Certificados de Tubos e Acessórios da CERTIF).
· Não utilize ou instale produtos deste tipo sem ter garantias que o mesmo se
encontra Certificado.

Colabore, com esta atitude, para o incremento da saúde e segurança das pessoas
e bens, mediante uma maior qualidade das instalações, conseguida através da utilização
de Tubos e Acessórios Certificados. E desta forma simples cumprir o Decreto-Lei n.º 390/89
de 9 de Novembro, confirmado pela Portaria n.º 193/2005 de 17 de Fevereiro (Capítulo
XXI, Secção III), que proíbe a utilização em Portugal de tubos e acessórios em aço ou
ferro fundido maleável para canalizações que não estejam certificados.

3.EQUIVALÊNCIA COM OUTRAS NORMAS INTERNACIONAIS

Capítulo I: Aplicação Geral


E NACIONAIS

3.1. Ao nível dos Produtos:


Tubo de aço soldado longitudinalmente:
Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Preto EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Série
Média EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Galvanizado e e e e e
EN 10240 NP EN 10240 UNE EN 10240 DIN EN 10240 BS EN 10240
ISO 65
Preto EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255
Tipo
Ligeiro 2 EN 10255 NP EN 10255 UNE EN 10255 DIN EN 10255 BS EN 10255 7
Galvanizado e e e e e
EN 10240 NP EN 10240 UNE EN 10240 DIN EN 10240 BS EN 10240

Acessório roscado em ferro fundido maleável:


Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha do Mundo
Unido
Preto EN 10242 NP EN 10242 UNE EN 10242
e Galvanizado DIN EN 10242 BS EN 10242 ISO 49

3.2. Ao nível da Ligação Roscada:


Ligação roscada com estanquidade nos filetes / Ligação Cónico-Cilindrica
(rosca macho Cónica e rosca fêmea Cilíndrica).

Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Rosca Gás EN 10266 NP EN 10226-1 UNE EN 10226-1 DIN EN 10226-1 BS EN 10226-1 ISO 7-1
(Whitworth)

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4.CAMPO DE APLICAÇÃO PARA UTILIZAÇÕES CORRENTES:
ÓPTICA TÉCNICA
Binómio: Pressão e Temperatura
4.1. Condução de Líquidos (pressão máxima = 25 bar):

4.2. Condução de Ar e Gases não Combustíveis (Pressão máxima = 10 bar)

4.3. Condução de Gases Combustíveis, norma de referência NP EN 1775.


ex: Gás Natural, Gás de Cidade, GPL.
[Pressão máxima = 5 bar; Pressão Máxima de Serviço Recomendada = 1,5 bar
(100 mbar para dimensões da ligação roscada iguais ou superiores a 2 ½”)]

Tubos com Extremos Lisos


Pressão Acessórios Roscados
Serviço
(bar)

Capítulo I: Aplicação Geral


Tubos Roscados
Acessórios Roscados
25 bar

20 bar
Acessórios Roscados
16 bar

10 bar

5 bar

8
- 10º C T amb. 120º C 300º C Temp. (ºC)

Nota: No caso de aplicações especiais, consultar o fabricante.

4.4. Características de estanquidade e resistência à pressão:

Todos os tubos, de acordo com o prescrito na secção 4.6 da norma NP EN 10255,


são testados com uma pressão hidráulica mínima de 50 bar aplicada durante pelo menos
5s. Não sendo permitida qualquer fuga.

Todos os acessórios roscados, de acordo com o prescrito na secção 11.4 da norma


NP EN 10242, são testados com ar a uma pressão de 7 bar por imersão em água (ensaio
de bolha da ar). Não sendo permitida qualquer fuga. Em termos de pressão de projecto, os
acessórios estão concebidos para suportarem uma pressão de 100 bar nas dimensões 1/8"
a 4" e 64 bar nas dimensões superiores.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
5.DIMENSÕES, TOLERÂNCIAS, MASSAS
E OUTRAS CARACTERÍSTICAS
5.1. TUBOS de aço soldados longitudinalmente pretos/galvanizados
Matéria Prima:
Designação do aço Características Químicas e Mecânicas
Segundo Segundo Composição Química Características Mecânicas mínimas
NP EN 10255 DIN 17100 (análise ao produto), (refer. a provetes tracção longitudinais)
Teores máximos
Tensão Tensão Extensão
Nome Nº Nome C Mn P S N
de cedência de rotura à após rotura
% % % % %
superior (ReH) tracção (Rm) L0 =5,65 S0(A)
MPa MPa %
S235GT 1.0106 St 37-2 0,20 1,40 0,035 0,030 0,014 235 340 a 520 24
Tubos:
Tubos em aço da Série Média: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
Massa Nominal em função do acaba-
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura da mento das extremidades (kg/m)
Nominal Interior (mm) Exterior (mm) Parede (mm)

Capítulo I: Aplicação Geral


Tubo Preto Tubo Galvanizado
(") (DN) Méd. Máx. Min. Nominal Lisos ou Rosc. c/ Lisos ou Rosc. c/
ranhurados manguitos ranhurados manguitos
3/8 DN 10 12,6 17,2 17,5 16,7 2,3 0,839 0,845 0,895 0,901
1/2 DN 15 16,1 21,3 21,8 21,0 2,6 1,21 1,22 1,28 1,29
3/4 DN 20 21,7 26,9 27,3 26,5 2,6 1,56 1,57 1,66 1,67
1 DN 25 27,3 33,7 34,2 33,3 3,2 2,41 2,43 2,56 2,58
1 1/4 DN 32 36,0 42,4 42,9 42,0 3,2 3,10 3,13 3,30 3,33
1 1/2 DN 40 41,9 48,3 48,8 47,9 3,2 3,56 3,60 3,79 3,83

2 DN 50 53,1 60,3 60,8 59,7 3,6 5,03 5,10 5,36 5,43


2 1/2 DN 65 68,9 76,1 76,6 75,3 3,6 6,42 6,54 6,84 6,96
3 DN 80 80,9 88,9 89,5 88,0 4,0 8,36 8,53 8,89 9,06

4 DN 100 105,3 114,3 115,0 113,1 4,5 12,2 12,5 12,7 13,0
5
6
DN 125
DN 150
129,7
155,1
139,7 140,8 138,5
165,1 166,5 163,9
5,0
5,0
16,6
19,8
17,1
20,4
17,0
20,3
17,6
20,9
9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 2: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,6 17,2 17,1 16,7 1,8 0,670 0,676 0,708 0,714
1/2 DN 15 17,3 21,3 21,4 21,0 2,0 0,947 0,956 1,00 1,009
3/4 DN 20 22,3 26,9 26,9 26,4 2,3 1,38 1,39 1,48 1,49

1 DN 25 28,5 33,7 33,8 33,2 2,6 1,98 2,00 2,11 2,13


1 1/4 DN 32 37,2 42,4 42,5 41,9 2,6 2,54 2,57 2,71 2,74
1 1/2 DN 40 42,5 48,3 48,4 47,8 2,9 3,23 3,27 3,41 3,45

2 DN 50 54,5 60,3 60,2 59,6 2,9 4,08 4,15 4,32 4,39


2 1/2 DN 65 69,7 76,1 76,0 75,2 3,2 5,71 5,83 6,09 6,21
3 DN 80 82,5 88,9 88,7 87,9 3,2 6,72 6,89 7,15 7,34

4 DN 100 107,1 114,3 113,9 113,0 3,6 9,75 10,0 10,4 10,7
Tolerâncias: Espessura: ± 10% da espessura da parede nominal (Ex. Para Esp. Nominal= 2,9mm » Esp. Real será igual ou superior
a 2,61mm e igual ou inferior a 3,19mm). Massa: Para tubos individuais = ± 10% da massa nominal ; Para lotes iguais ou superiores
a 10 ton. = ± 7,5% da massa nominal correspondente. Comprimento: +150mm/ -50mm do comprimento nominal; por acordo
poderão ser estabelecidas tolerâncias mais apertadas.
Galvanizado: O revestimento de zinco do tubo de aço é aplicado por "Imersão a Quente" e possui uma espessura mínima de
55µm, em conformidade com a norma NP EN 10240. A pureza do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Tubos (continuação):
Tubos em aço da Série Pesada: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
Massa Nominal em função do acaba-
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura da mento das extremidades (kg/m)
Nominal Interior (mm) Exterior (mm) Parede (mm)
Tubo Preto Tubo Galvanizado
(") (DN) Méd. Máx. Min. Nominal Lisos ou Rosc. c/ Lisos ou Rosc. c/
ranhurados manguitos ranhurados manguitos
3/8 DN 10 11,4 17,2 17,5 16,7 2,9 1,02 1,03
1/2 DN 15 14,9 21,3 21,8 21,0 3,2 1,44 1,45
3/4 DN 20 20,5 26,9 27,3 26,5 3,2 1,87 1,88
1 DN 25 25,7 33,7 34,2 33,3 4,0 2,93 2,95
1 1/4 DN 32 34,4 42,4 42,9 42,0 4,0 3,79 3,82
1 1/2 DN 40 40,3 48,3 48,8 47,9 4,0 4,37 4,41
2 DN 50 51,3 60,3 60,8 59,7 4,5 6,19 6,26
2 1/2 DN 65 67,1 76,1 76,6 75,3 4,5 7,93 8,05

Capítulo I: Aplicação Geral


3 DN 80 78,9 88,9 89,5 88,0 5,0 10,3 10,5
4 DN 100 103,5 114,3 115,0 113,1 5,4 14,5 14,8
5 DN 125 128,9 139,7 140,8 138,5 5,4 17,9 18,4
6 DN 150 154,3 165,1 166,5 163,9 5,4 21,3 21,9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 1: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,2 17,2 17,4 16,7 2,0 0,742 0,748
1/2 DN 15 16,7 21,3 21,7 21,0 2,3 1,08 1,09
3/4 DN 20 22,3 26,9 27,1 26,4 2,3 1,39 1,40

1 DN 25 27,9 33,7 34,0 33,2 2,9 2,20 2,22


1 1/4 DN 32 36,6 42,4 42,7 41,9 2,9 2,82 2,85
1 1/2 DN 40 42,5 48,3 48,6 47,8 2,9 3,24 3,28

2 DN 50 53,9 60,3 60,7 59,6 3,2 4,49 4,56


2 1/2 DN 65 69,7 76,1 76,3 75,2 3,2 5,73 5,85
3 DN 80 81,7 88,9 89,4 87,9 3,6 7,55 7,72 10
4 DN 100 106,3 114,3 114,9 113,0 4,0 10,8 11,1

Em alternativa à gama de tubos para canalização conformes a norma europeia


NP EN 10255, também são utilizados tubos de aço para aplicações sobre pressão em
conformidade com a norma europeia NP EN 10217-1, incluindo espessuras da parede
compatíveis para ligações roscadas.

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5.2. ACESSÓRIOS em ferro fundido maleável roscados pretos/galvanizados:
Matéria Prima:
Designação do Ferro Fundido Características de Tracção mínimas (referenciadas Dureza
Maleável de Coração Branco a provetes com diâmetro nominal =12 mm) máxima
Segundo Segundo Tensão Tensão de rotura Extensão Brinell
NP EN 1562 DIN 1692 Limite Elástico à tracção após rotura
Nome Nº Nome (Rp0,2) N/mm2 (Rm) N/mm2 (A 3,4 ) % HB
EN-GJMW-400-5 5.4202 W 40-05 220 400 5 220
Acessórios: Gama de tipos e modelos de Acessórios, símbolos e dimensões
de ligação (para mais informações consultar anexos deste manual)
Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)
Símbolos 90 (A1) 90R (A1) 120(A1/45º) 92 (A4) 92R (A4) 121(A4/45º)

A
Joelhos

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensões 1/8" a 6" 1/4" a 2 1/2" 3/8" a 2" 1/8" a 4" 3/8" a 1" 3/8" a 2"
Símbolos 130 (B1) 130R (B1)

B
Tês

Dimensões 1/8" a 6" 3/8" a 5" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2 1/2"
Símbolos 180 (C1) Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)

C U
Cruzeta Junções

Dimensões 1/4" a 4" Dimensões 1/2" a 4" 3/8" a 4" 1/4" a 4" 1/4"a 4"
Símbolos 2A (D1) 1A (D4) Símbolos 95 (UA1) 97 (UA2) 96 (UA11) 98 (UA12) 11
D UA
Curvas Joelhos
curtas junção
Dimensões 3/8" a 4" 3/8" a 4" Dimensões 3/8" a 2 1/2" 3/8" a 2" 3/8" a 3" 3/8" a 3"
Símbolos 131 (E1) 132 (E2) Símbolos 221 (Za1) 223 (Za2)
E Za
Tês com
um ou mais Distribui-
ramais dores de
curvos joelho
Dimensões 1/2" a 4" 1/2" a 2" Dimensões 3/8" a 2" 1/2" a 1"
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1(G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)

G
Curvas
longas

Dimensões 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4" 1/4" a 4"

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Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)
Símbolos 270 (M2) 240 (M2) 271(M2R-L) 529 (M4) 246 (M4)

M
Uniões

Dimensões 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2" 3/8" a 2" 1/8" a 2 1/2"
Símbolos 241 (N4) Tipos I, II, e III 280 (N8) 245 (N8) 281 (N8 R-L)

N
Casquilhos

Dimensões 1/8" a 11/4" 1/8" a 4" 1/2" a 6" 1/8" a 6" 1/8" a 4" 3/8" a 2"
Símbolos 310 (P4) 312 (P4) Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)

P T
Porca Tampões
Batente

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensões 1/2" a 2" 1/4" a 4" Dimensões 1/8" a 4" 1/8" a 4" 1/8" a 4" 3/8" a 2"
Galvanizado: A camada de zinco dos acessórios de canalização é aplicada por "Imersão a Quente" e possui uma massa depositada
por unidade de área do revestimento superior a 500g/m2, correspondente a uma espessura média mínima de 70 µm. A pureza
do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.

Tolerâncias dimensionais dos acessórios de canalização:


As dimensões de fabricação dos acessórios de canalização estão conforme as tolerâncias
prescritas na norma de produto NP EN 10242:

Dimensões (mm) Tolerância (mm)


de a 12
30 1,5
30 50 2,0
50 75 2,5
75 100 3,0
100 150 3,5
150 200 4,0
200 5,0

5.3. Galvanizado
Os revestimentos galvanizados, quer exteriores como interiores, são aplicados aos tubos
de aço e acessórios em ferro fundido maleável, por "Imersão a Quente" num banho de zinco fundido,
em conformidade respectivamente com as normas NP EN 10240 (substitui a DIN 2444) e NP EN 10242.

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O processo de Galvanização a Quente
proporciona aos tubos e acessórios um revestimento
unido metalúrgicamente ao metal de base através
de uma série de camadas de ligas Fe-Zn.
A fotomicrografia ao lado representa um
corte transversal de um revestimento de zinco aplicado
por galvanização a quente.

• Esta união metalúrgica tem a vantagem


de proporcionar uma grande aderência entre o zinco
e o metal base.
• A espessura da camada de zinco e a
eficiente aderência entre o zinco e o metal de base
proporcionam aos tubos de aço e acessórios de
canalização em ferro fundido maleável, de coração
branco, uma excelente protecção anti-corrosiva a
longo prazo.
As referidas camadas intermédias de ligas

Capítulo I: Aplicação Geral


Fe-Zn possuem uma dureza superior à do aço e a
camada exterior de zinco puro uma dureza inferior,
o que tem como resultado o conjunto funcionar como
um sistema muito resistente aos golpes e à abrasão.

5.4. Critério normalizado de designação dos tubos


Elementos de designação:
Os tubos devem ser designados da seguinte maneira:
a) quantidade;
b) forma do produto (tubo);
c) referência à conformidade com a norma NP EN 10255 (substitui a DIN 2440 ou BS 1387);
d) diâmetro exterior (ver quadro da secção 5.1 ou secção A.1.1 do Anexo deste manual);
e) série média ou pesada, ou tipo ligeiro 1 ou 2 (ver quadro da secção 5.1 ou secção A.1.1 do Anexo
deste manual); 13
f) opções requeridas:
1. Acabamento superficial: preto, ou galvanizado por imersão a quente em conformidade
com NP EN 10240 (substitui a DIN 2444);
2. Acabamento das extremidades: lisas, roscadas ou ranhuradas;
3. No caso de extremidades roscadas: equipado com ou sem união.

5.5. Critério normalizado de designação dos acessórios Porfite (EO)


Elementos de designação:
Os acessórios devem ser designados da seguinte maneira:
a) quantidade;
b) tipo de acessório (ver quadro da secção 5.2 ou Índice do Anexo deste manual na secção A.2.1);
c) referência à conformidade com a norma NP EN 10242;
d) o símbolo do acessório (ver quadro da secção 5.2 ou Índice do Anexo deste manual na secção A.2.1);
e) tamanho do acessório, (ver quadros a1 a a19 do Anexo deste manual, secção A.2.4);
f) acabamento superficial: preto (símbolo Fe) ou galvanizado por imersão a quente (símbolo Zn);
g) referência ao símbolo de projecto A, com estrutura de coração branco (marcados com o símbolo W).

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6.SECTORES E APLICAÇÕES
Este sistema de tubo e acessório possui uma incomparável versatilidade em termos de aplicações
e sectores económicos: Indústria, Construção, Agricultura, etc.
É de facto uma solução multi-aplicações:
· Instalações de Água Sanitária fria e quente:
para consumo humano e uso geral.
· Instalações de Rega
· Redes de Segurança contra Incêndios
· Redes de Ar Comprimido
· Instalações de Ar Condicionado
· Redes de Aquecimento
· Redes de Frio
· Redes de distribuição de Gás
· Redes de combustíveis para Estações de Serviços
· Estruturas espaciais reticulares
· Fabricação de bens de equipamento
· Etc.

Capítulo I: Aplicação Geral


Com uma vasta gama de dimensões (3/8"
a 6") e modelos, que permitem responder a qualquer
necessidade de montagem.

14

Com as consequentes multi-vantagens:


• A garantia de o instalador com um único tipo de
sistema de canalização, solucionar diferentes tipos
de necessidades do cliente final.
• A garantia de o armazenista com um único tipo
de sistema de canalização, responder às diferentes
solicitações do instalador.
Ou seja economias de racionalização a dife-
rentes níveis da cadeia do negócio

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Exemplo de aplicações com:
· Redes de Segurança contra Incêndios;
· Redes de Ar Comprimido;
· Redes de Aquecimento;
· Redes de Gás;
· Redes de Águas.

Capítulo I: Aplicação Geral


15

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7.CARACTERÍSTICAS DIFERÊNCIADORAS
14 Razões para continuar a comercializar e a instalar
este sistema como solução para as suas necessidades
1. Resistência Mecânica
Nenhum outro material utilizado em instalações de condução de fluídos alcança
as suas propriedades de resistência mecânica, sendo a solução com melhores perfomances
perante solicitações tão diversas como: desgaste por abrasão, deformação por impacto,
perfuração, pressão, tracção, compressão, flexão, torção, etc.
2. Resistência à Corrosão
Os revestimentos de protecção por Galvanização, tanto exteriores como interiores,
obtidos por imersão a quente em banho de zinco, proporcionam uma eficaz protecção
do material de base contra a corrosão. Estes revestimentos possuem a característica
única de ficarem unidos metalúrgicamente ao material de base, originando deste modo
uma grande aderência.
3. Resistência ao Fogo
O sistema tubo de aço e acessório em ferro fundido maleável possui superiores
níveis de comportamento face ao fogo, enquadrando-se numa óptica de reacção ao fogo
na "Classe A1 - Materiais não combustíveis", a qual corresponde ao topo em termos

Capítulo I: Aplicação Geral


de classificação dos diferentes tipos de materiais utilizáveis neste contexto. Com efeito
esta solução apresenta, em termos comparativos com outros materiais, o melhor binómio:
baixo coeficiente de dilatação linear e elevado ponto de fusão, características
fundamentais para garantir um bom funcionamento em situações adversas (incêndios).
4. Salubridade
A O.M.S. (Organização Mundial da Saúde) na sua publicação "Guidelines for
Drinking-Water Quality " (Guia para a Qualidade da Água Potável) de 1993, prescreve
limites máximos admissíveis para a presença de alguns elementos tais como o chumbo
e o cobre na água potável (para consumo humano), limites esses que ultrapassados são
susceptíveis de prejudicar a saúde humana. A mesma publicação não impõe limites
para o ferro e o zinco, elementos estes presentes no sistema tubos de aço e acessório
em ferro fundido maleável, o que pressupõe a sua idoneidade para a condução de
água potável fria e quente.
5. Longa Duração
O grande histórico correspondente a muitos anos de utilização deste sistema 16
assim o comprova. Em cada situação o conhecimento do nível de agressividade da água
(e em particular o seu nível de corrosividade), com vista a dotar a rede das medidas cor-
rectivas adequadas e o respeito aquando da instalação das recomendações de projecto,
montagem e entrada em serviço constantes nas normas técnicas aplicáveis, garante uma
longa vida à instalação.
6. Normalização
Os tubos de aço soldados longitudinalmente e acessórios em ferro fundido
maleável roscados, estão concebidos e são fabricados com base em normas técnicas
aplicáveis, de âmbito europeu e mundial, as quais fixam requisitos desde a matéria
prima utilizada, passando por formas, dimensões, tolerâncias, até ensaios de controlo da
qualidade e de aptidão à função, assegurando ao utilizador um elevado nível de qualidade
e compatibilidade aquando da sua utilização.
7. Qualidade
O cumprimento integral das normas técnicas aplicáveis aos tubos e aos acessórios,
assegurado por um sistema de gestão e garantia da qualidade implementado nas respectivas
fábricas (NP EN ISO 9001), abrangendo as diferentes funções da empresa (aprovisionamentos,
produção, controlo da qualidade onde destacamos a realização de ensaios de estanquidade
a todos os produtos fabricados, embalagem e armazenagem do produto acabado, etc.),
evidencia o compromisso assumido com os utilizadores neste tema.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
8. Certificação / Homologação
A certificação por parte de uma terceira entidade devidamente acreditada e
reconhecida (CERTIF) da conformidade dos tubos de aço soldados longitudinalmente com
as normas técnicas aplicáveis (NP EN 10255 e NP EN 10240) assim como dos acessórios
em ferro fundido maleável (NP EN 10242), que resultou na atribuição de licenças para uso
da marca Produto Certificado, credibiliza de uma forma irrevogável todos os factos antes
mencionados. Acrescentaríamos que os fabricantes são Empresas Certificadas em
conformidade com a norma NP EN ISO 9001.
Por decisão do Governo, através do Decreto-Lei n.º 390/89 de 9 de Novembro,
confirmado pela Portaria n.º 193/2005 de 17 de Fevereiro e com vista a assegurar uma
eficaz protecção da saúde e segurança das pessoas e bens, os tubos e acessórios em aço
ou ferro fundido para canalizações são objecto de certificação obrigatória. Sendo a
CERTIF o organismo responsável pelo processo de certificação.
9. Segurança e Saúde
O conjunto das características anteriormente descritas, sustentadas pela certificação
dos produtos e empresas, garante o posicionamento ao mais alto nível do sistema tubo
de aço soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido maleável roscado, em
termos de cumprimento dos requisitos considerados essências no mercado europeu e em
particular no nosso país, com vista a salvaguardar a saúde e segurança de pessoas e bens.

Capítulo I: Aplicação Geral


10. Flexibilidade / Versatilidade
A vasta gama de modelos e dimensões de acessórios em ferro fundido maleável
roscados com as correspondentes diferentes dimensões de tubos de aço soldados longitudi-
nalmente, aliada à grande facilidade de manuseamento dos tubos em termos de corte,
dobragem, roscagem ou ranhuragem, permite materializar de uma forma eficaz qualquer
projecto de instalação.
11. Excelente relação Qualidade / Preço
O leque das características atrás referidas, origina um posicionamento extremamente
competitivo desta solução para redes de canalização, quando analisada numa óptica
comparativa através da variável de decisão: relação Qualidade / Preço.
12. Protecção do meio ambiente
Os tubos de aço soldados longitudinalmente e os acessórios em ferro fundido
maleável roscados, pela natureza do material de que são compostos em que o ferro é o
elemento predominante, são produtos recicláveis e não agressores do meio ambiente.
13. Distribuição / Disponibilidade em tempo útil 17
Numa perspectiva de satisfação global do utilizador, o mesmo encontrará à sua
disposição o sistema de canalização: tubos de aço soldados longitudinalmente e
acessórios em ferro fundido maleável roscados em múltiplos pontos de venda de
norte a sul do país, em resultado de uma excelente cooperação com a rede de armazenistas
nacionais e a aposta estratégica por parte dos fabricantes em políticas e sistemas de
distribuição eficientes, que permitam uma resposta rápida às necessidades específicas de
cada armazenista no seu importante papel de "representante" do utilizador final.
14. Apoio dos Fabricantes
A A.P.T.A. - Associação de Produtores de Tubos de aço soldados longitudinalmente
e Acessórios em ferro fundido maleável roscados, tem como objectivo informar, formar
e prestar apoio técnico gratuito a todos os profissionais que estão relacionados com
as instalações de condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás combustível. Numa óptica
de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço soldado longitudinalmente e acessório
em ferro fundido maleável roscado.
Trata-se de uma organização de natureza não comercial e sem fins lucrativos tendo
a missão de contribuir com a sua actividade para o incremento gradual da segurança e
qualidade das redes de canalização aos níveis do projecto e da instalação.

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8.UNIÃO ROSCADA
8.1. Tipo de rosca:
8.1.1. Tubos:

Os tubos para canalizações podem ser fornecidos com as extremidades lisas, ranhuradas
ou roscadas, na última situação os tubos são fornecidos com roscas exteriores cónicas, em conformidade
com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à norma ISO 7-1).

8.1.2. Acessórios:

Os acessórios para canalizações são sempre fornecidos com as roscas exteriores cónicas e
roscas interiores cilíndricas, em conformidade com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à
norma ISO 7-1).
8.1.3. Características da Rosca:

Capítulo I: Aplicação Geral


Geometria: Rosca Whitworth Gás

Rosca exterior cónica R

0´ 27º3 P
27º3 0´ plano de controlo
r

H h
r

d (=D)
P - passo
H - 0,960237P
h - 0,640327P 90º d2 (=D2)
r - 0,137278P 1
eixo da rosca
16 d1 (=D1)
conicidade da rosca exterior: 1/16 sobre o diâmetro 18

Rosca interior cilíndrica Rp

0´ 27º3 P
27º3 0´

h/6
r

H h
h/6
D (=d)
r

P - passo
H - 0,960491P
h - 0,640327P 90º D2 (=d2)
r - 0,137329P
eixo da rosca
D1 (=d1)

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Funcionamento da Ligação Roscada NP EN 10226-1

Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R


Curva longa NP EN 10242 0,5P material auxiliar de estanquidade (ex. fita teflon, pastas de vedação, etc.)
Dimensão 1 (Refª 2 / G1)
Fase 0
TUBO W 1 MZ EN 10255 EN 10240 Colocação do
Dd
material de
estanquidade
a Tubo de aço NP EN 10255 - Dimensão 1
a - comprimento de controlo
plano de controlo Rp plano de controlo R
Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R d = D - diâmetro de controlo
aperto manual (binário)

Fase 1 - Aperto manual


a - comprimento de controlo (aperto manual)

a plano de controlo Rp = plano de controlo R


Tubo de aço NP EN 10255 - Dimensão 1
TUBO W 1 MZ EN 10255 EN 10240

Rosca interior cilíndrica Rp Rosca exterior cónica R

Capítulo I: Aplicação Geral


aperto com ferramenta (binário)
Fase 2 - Aperto com ferramenta
a - comprimento de controlo (aperto manual)
b - comprimento de montagem (aperto com ferramenta)
x - comprimento de introdução (x = a + b)

a b
plano de controlo Rp
plano de controlo R
x

Ligação roscada NP EN 10226-1

19
união ref.ª 270 tubo de aço - NP EN 10255
NP EN 10242

8.2. Funcionamento e estanquidade da União Roscada:

Os tubos de aço conformes a norma europeia NP EN 10255 e os acessórios ros-


cados em ferro fundido maleável conformes a norma europeia NP EN 10242, são munidos
de ligações roscadas conformes a norma NP EN 10226-1 (ou equivalente ISO 7-1), consistindo
numa rosca exterior cónica (R) unida a uma rosca interior cilíndrica (Rp). As ligações roscadas
são aplicáveis nas situações onde a estanquidade à pressão é efectuada directamente
na rosca. Este tipo de união destina-se a configurar uma união permanente (realizada uma
vez), sendo que a operação de desmontagem somente se pode realizar por inutilização da
mesma, não garantindo a sua qualidade de ligação estanque numa posterior remontagem,
a menos que seja novamente realizada como se de uma primeira execução se tratasse.

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A montagem da ligação roscada processa-se em duas fases (ver figura anterior):
1. Aperto manual (comprimento “a”): sendo o comprimento de rosca necessário
para, manualmente, colocar em contacto pleno a rosca exterior cónica com o
primeiro fio da rosca interior cilíndrica.
2. Aperto com ferramenta (comprimento “b”): correspondendo à zona da rosca onde
se produz uma forte pressão de contacto metal-metal entre os flancos da rosca
exterior cónica e da rosca interior cilíndrica, utilizando-se a ferramenta e o biná-
rio de aperto adequados. Deste modo é originada a estanquidade da ligação.
O comprimento de introdução da rosca exterior cónica “x“ (exemplificado na figura anterior)
é a soma dos comprimentos “a“ e “b“. O material de estanquidade a ser utilizado na
montagem de roscas (teflon por exemplo), destina-se unicamente a compensar as diferenças
inevitáveis na fabricação do perfil teórico da rosca e a rugosidade das superfícies de
contacto. De um ponto de vista mecânico, os eventuais esforços de tracção, compressão
ou flexão, são absorvidos pelo forte contacto metal-metal referido.
Cotas de montagem de roscas:
Diâmetro Nominal Passo Diâmetros de referência Roscas Exteriores

Capítulo I: Aplicação Geral


da das Roscas Comprimento "a" Comprimento "b" Comprimento "x"
Rosca Interior / Exterior (mm) Aperto Manual Aperto c/ Ferram. Introdução (x=a+b)

(") (DN) (mm) Exterior Médio Interior (mm) Nº fios (mm) (mm)
1/4 DN 8 1,337 13,157 12,301 11,445 6,0 2 3/4 3,7 9,7
3/8 DN 10 1,337 16,662 15,806 14,950 6,4 2 3/4 3,7 10,1
1/2 DN 15 1,814 20,955 19,793 18,631 8,2 2 3/4 5,0 13,2
3/4 DN 20 1,814 26,441 25,279 24,117 9,5 2 3/4 5,0 14,5

1 DN 25 2,309 33,294 31,770 30,291 10,4 2 3/4 6,4 16,8


1 1/4 DN 32 2,309 41,910 40,431 38,952 12,7 2 3/4 6,4 19,1
1 1/2 DN 40 2,309 47,803 46,324 44,845 12,7 2 3/4 6,4 19,1

2 DN 50 2,309 59,614 58,135 56,656 15,9 3 1/4 7,5 23,4


2 1/2 DN 65 2,309 75,184 73,705 72,226 17,5 4 9,2 26,7
3 DN 80 2,309 87,884 86,405 84,962 20,6 4 9,2 29,8

4 DN 100 2,309 113,030 111,551 110,072 25,4 4 1/2 10,4 35,8 20


Nota: Com vista a observar as correctas condições de montagem e aperto, para garantia da estanquidade da ligação roscada, consultar os
capítulos 9 e 10 deste manual.

Quando se roscam tubos no próprio local onde se está a implementar a instalação,


deve ter-se em consideração que:
1. Os diâmetros indicados na tabela seguinte, devem ser medidos à distância "a"
do extremo do tubo.
2. O comprimento de rosca útil do tubo não deve ser inferior ao comprimento
de introdução “x“ indicado na tabela seguinte.
3. Tendo em consideração a tolerância aplicável aos diâmetros das roscas, o
comprimento "b" nunca é inferior a um passo e meio de rosca. Ou seja, como mínimo
neste tipo de roscas, consegue-se um aperto com ferramenta de passo e meio.

8.3. Relação entre Diâmetro nominal e medida da união roscada:

Diâmetro Nominal (DN) 6 8 10 15 20 25 32 40 50 65 80 100 125 150


Medida 1/8 1/4 3/8 1/2 3/4 1 11/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4 5 6
da União Roscada (")

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8.4. Alinhamento das roscas:
O processo de maquinagem dos acessórios de canalização garante que no
alinhamento das roscas não exista um desvio superior a 0,5 º (30´), tal como especificado
na norma NP EN 10242.

Os acessórios roscados dos tipos “junção” e “joelho junção” constituem uma


excepção ao antes referido (ver figuras abaixo), dado terem sido especificamente concebidos
para possibilitar uma união facilmente desmontável e remontável, implicando o recurso
a dois tipos de roscas localizadas do seguinte modo:
- As zonas de união à tubagem situadas nas extremidades, são munidas de roscas de
ligação com estanquidade no filete, conformes NP EN 10226-1. Sendo as roscas exteriores
cónicas (R) e as roscas interiores cilíndricas (Rp).
- A zona de junção, situada a meio do acessório, tem a função de ser facilmente desmontável
e remontável, sendo munida de roscas de fixação sem estanquidade no filete, conformes
NP EN ISO 228-1, onde ambas as roscas, exterior e interior, têm forma cilíndrica (G).
Rosca de fixação do tipo G Fita teflon, pasta de

Capítulo I: Aplicação Geral


NP EN ISO 228-1 vedação, etc.
Rosca de ligação do tipo R
Junta de estanquidade plana NP EN 10226-1
t

Fluido Junção de sede plana


D

NP EN 10242 (U1/ref.ª 330)


Tubo de aço
NP EN 10255 - série média

Rosca de fixação do tipo G Fita teflon, pasta de


NP EN ISO 228-1 vedação, etc.
Junta de estanquidade Rosca de ligação do tipo R
cónica-cónica NP EN 10226-1

21
t

Fluido
Junção de sede cónica
D

NP EN 10242 (U11/ref.ª 340)


Tubo de aço
NP EN 10255 - série média

0´ 27º3 Rosca interior cilíndrica


27º3 0´
no limite superior da tolerância
Td/2 P
h/6
Rosca de Td2/2
r

H h
fixação G TD2/2
h/6
com forma TD1/2
r

completa Rosca exterior cilíndrica posição nominal


do perfil das roscas D=d
no limite inferior da tolerância
interior e exterior
P - passo D2 = d2
H - 0,960491P 90º
h - 0,640327P eixo nominal das roscas
r - 0,137329P D1 = d1

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8.5. Materiais auxiliares de estanquidade:
Exemplos
de produtos
utilizados:

Em particular no que respeita a este tipo


de materiais utilizados para vedação de ligações com
roscas metálicas em redes de Água Quente ou de
Gás (da 1ª , 2ª e 3ª família), existe normalização
europeia que fixa as suas especificações e requisitos:

Norma Título Objecto e Campo de Aplicação


Materiais de vedação para ligações ros- Requisitos e métodos de ensaios de
cadas em contacto com Gases das 1ª, Materiais Anaeróbios utilizados para

Capítulo I: Aplicação Geral


EN 751-1 2ª e 3ª famílias e Água Quente - Mate- vedação de ligações roscadas tipo ISO
riais Anaeróbios para ligações (Endu- 7-1.
recíveis).
Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de
roscadas em contacto com Gases das Materiais Não Endurecíveis utilizados
EN 751-2 1ª , 2ª e 3ª famílias e Água Quente - para vedação de ligações roscadas
Materiais Não Endurecíveis para tipo ISO 7-1.
ligações.
Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de
EN 751-3 roscadas em contacto com Gases das Fitas em PTFE utilizados para vedação
1ª , 2ª e 3ª famílias e Água Quente - de ligações roscadas tipo ISO 7-1.
Fitas em PTFE para ligações.

Campo de aplicação em termos genéricos, numa óptica técnica:

Tipo Gamas de Pressão Máxima Aplicações Típicas 22


de Fluído Temperaturas (ºC) de Serviço (bar)
· Gases das -20 a 125 5 · Aplicações de Gás, Equipamentos
1ª, 2ª e 3ª famílias de Gás, Instalações de Gás
· Água Quente até 130 7 · Sistemas de Aquecimento

Embora esta normas sejam à partida de aplicação específica para instalações e


equipamentos de gás e água quente, verifica-se a existência no mercado de materiais
(pastas, fitas, etc.,) que cumprindo as especificações referidas, são também recomendadas
pelos seus fabricantes para utilização noutros tipos de instalações, com outros tipos de flu-
ídos: água potável, ar, gases industriais, vapor, fuel-óleos, gasóleos, gasolina, lubrificantes,
etc.
Chama-se particular atenção para o facto de os utilizadores deverem sempre
exigir e consultar a informação do fabricante sobre modo de utilização e adequabilidade
de aplicação: dimensão da rosca, materiais da ligação roscada e como proceder aquando
da necessidade de desmontagem de uma ligação roscada (a este propósito veja-se a
tabela orientativa, no capítulo seguinte deste manual relativo a recomendações de
montagem do sistema).

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9. RECOMENDAÇÕES DE MONTAGEM DO SISTEMA
9.1 A Cota “Z”
A cota Z, também designada por comprimento de montagem, é definida como a
distância entre:
a) A extremidade do tubo após montagem e o eixo ou o centro do acessório roscado
(ver Exemplo 1).
b) As extremidades de dois tubos adjacentes após montagem, quando unidos por
acessórios dos tipos união ou junção (ver Exemplo 2).
c) A extremidade do tubo após montagem e a extremidade da rosca macho dos
acessórios dos tipos união macho/fêmea ou junção macho/fêmea (ver Exemplo 3).
Exemplo 1: Exemplo 2: Junção de sede direita EN 10242 - Refª 330 (U1)
Rosca interior cilíndrica Rp
Rosca exterior cónica R
Curva longa EN 10242
Refª 2 (G1)

Fluido Tubo Tubo


Tubo de aço galvanizado
xa xb EN 10255 e EN 10240

Capítulo I: Aplicação Geral


plano de controlo da rosca macho R
Extremidade do tubo

Extremidade do tubo

Extremidade do tubo
plano de controlo da rosca fêma Rp
x - comprimento de introdução (x = xa + xb)
xa - comprimento de aperto manual Curva longa EN 10242
xb - comprimento de aperto com ferramenta Refª 2 (G1)
Tubo

Zcurva longa Zjunção

Exemplo 3: Junção de sede direita Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 331 (U2) Junção de sede direita
EN 10242 - Refª 330 (U1)
Curva longa EN 10242
Refª 2 (G1)
Fluido
TUBO W MZ EN 10255 EN 10240
23
Tubo de aço galvanizado
Extremidade da rosca macho da junção

EN 10255 e EN 10240
Extremidade do tubo
Tubo

Curva longa EN 10242 Junção de sede direita


Zcurva longa Zjunção M/F Refª 2 (G1) Macho/Fêmea EN 10242
Refª 331 (U2)

As cotas Z são calculadas com base nas cotas de atravancamento dos acessórios
subtraídas dos respectivos comprimentos de introdução da rosca “x” (ver quadro da secção 8.2),
os quais correspondem à soma do comprimentos de aperto manual e aperto com ferramenta.
Este conceito é de grande importância prática, já que permite calcular previamente o compri-
mento dos tubos a utilizar numa determinada instalação. Ou seja, com base no projecto da
instalação e a cota Z dos acessórios a utilizar (valores indicados nos quadros a1 a a19 do Anexo deste
manual, secção A.2.4), possibilita a preparação prévia, na oficina do instalador, de todos os troços
de tubo a serem utilizados.

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Em concreto, com esta metodologia, são concentradas na oficina as operações de
corte dos diversos troços de tubo a instalar nos seus comprimentos finais, roscagem das
extremidades dos mesmos, remoção das aparas e respectiva limpeza. Desta forma reduz-
se o trabalho na obra à operação de montagem. Esta abordagem racional simplifica de forma
significativa a fase de implementação da tubagem, originando ganhos de produtividade
directamente proporcionais à dimensão da instalação, com as óbvias economias daí decor-
rentes.
Nos casos de acessórios roscados munidos com roscas macho, excepto os referidos
na alínea c) anterior, também deve ser utilizada a cota de atravancamento “b” - em
complemento da cota Z - que corresponde à distância entre a extremidade da rosca macho
do acessório e o eixo ou o centro do mesmo (ver Exemplo 4). Os valores de “b” também
são indicados nas tabelas dimensionais dos acessórios roscados nos quadros a1 a a19 do Anexo
deste manual, secção A.2.4.

Exemplo 4: Exemplo da cota b - Acessórios com rosca macho:


Junção de sede direita EN 10242 - Refª 330 (U1)

Curva longa M/F EN 10242

Capítulo I: Aplicação Geral


Refª 1 (G4)
Fluido
TUBO W MZ EN 10255 EN 10240

Tubo de aço galvanizado


EN 10255 e EN 10240
Extremidade do tubo

Extremidade do tubo
Tubo

bcurva longa M/F Zjunção Curva longa M/F EN 10242 Junção de sede direita
Refª 1 (G4) EN 10242 - Refª 330 (U1)

24
Condições necessárias
O método da cota Z implica:
- Uma definição precisa do traçado da tubagem, contendo todas as cotas eixo a eixo da
mesma;
- O conhecimento das cotas de atravancamento das válvulas e demais dispositivos utilizados
na instalação;
- Uma boa coordenação entre os gabinetes de arquitectura, de projecto, o instalador e demais
intervenientes na construção cujos trabalhos possam influenciar o traçado das tubagens;
- A utilização de acessórios roscados com dimensões normalizadas garantidas, ou seja,
devidamente certificados em conformidade com a norma EN 10242;
- Tubos de aço certificados em conformidade com a norma EN 10255 e roscados em
conformidade com a norma EN 10226-1 (ou equivalente ISO 7-1);
- Um adequado planeamento do trabalho, através da subdivisão de toda a tubagem em
subconjuntos de instalação.

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Exemplo 5:
Determinar os comprimentos L1 e L2 dos tubos de aço de dimensão 2 1/2”, necessários para unir
o ponto A do troço de tubagem de dimensão 2 1/2“ com o ponto B do troço de tubagem de dimensão
4”, da forma indicada na figura abaixo, conhecendo as cotas axiais LA e LA e utilizando as cotas Z dos
acessórios roscados utilizados para esse efeito.
Junção de sede direita Macho/Fêmea Tê redução EN 10242
Curva longa EN 10242 EN 10242 - Refª 331 (U2) - 2 1/2 Refª 130R (B1) - 4 x 2 1/2
Refª 2 (G1) - 2 1/2
Fluido
B
TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Zcurva longa

TUBO W 4 MZ EN 10255 EN 10240


Zcurva longa Zjunção M/F L2 = ? Ztê redução

LB = 1,75 m
TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240

Resolução:
Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, infere-se que:
LA = 1,20 m

a) Quadro 2: Tê EN 10242 - Refª 130 (B1) - dimensão 2 1/2: Z = 42 mm


L1 = ?

b) Quadro 2: Curva longa EN 10242 - Refª 2 (G1) - dimensão 2 1/2: Z = 149 mm


c) Quadro 2: Junção de sede direita M/F EN 10242 - Refª 331 (U2) - dimensão 2 1/2: Z = 91 mm

Capítulo I: Aplicação Geral


d) Quadro 3: Tê de redução no ramal EN 10242 - Refª 130R (B1) - Dimensão 4 x 2 1/2: Z2 = 62 mm
Analisando a figura conclui-se o seguinte:

Troço B
LA = Ztê + L1 + Zcurva longa <=> L1 = LA - (Ztê + Zcurva longa) = 1200 - (42 + 149) = 1200 - 191 = 1009 mm
LB = Zcurva longa + Zjunção M/F + L2 + Ztê redução <=> L2 = LB - (Zcurva longa + Zjunção M/F + Ztê redução) <=>
L2 = 1750 - (149 + 91 + 62) = 1448 mm

Troço D
Troço A
Ztê

TUBO W 1 1/2
A TUBO W 2 1/2 MZ EN 10255 EN 10240
Tê EN 10242
Refª 130 (B1) - 2 1/2
Curva longa M/F EN 10242
Refª 1 (G4) - 1 1/2
Exemplo 6: Curva a 45º EN 10242
Determinar o comprimento L2 do tubo de aço n.º 2 Refª 41 (G1/45º) - 1 1/2

de dimensão 1 1/2”, necessário para unir os troços


a4
urv

Fluido
Zc

de tubagem C e D, distanciados de 1950 mm e F


também com dimensão 1 1/2“, conforme indicado
H

25
4L

na figura, com recurso ao tubo de aço n.º 1 de


41
1,

comprimento L1 = 890 mm e utilizando as cotas Z


F=

24
10
2
LE

/2 ubo ?

EN

dos acessórios utilizados para esse efeito.



=
n

LV = LH
25
L2

45º
10
EN
t
Troço C

MZ
11
W
BO
TU

Tê EN 10242

a4

Refª 130 (B1) - 1 1/2


urv
Zc

tubo n.º 1 Curva a 45º EN 10242


TUBO W 1 1/2 MZ EN 10255 EN 10240 Fluido Refª 41 (G1/45º) - 1 1/2
E
Ztê L1 = 890 mm Zcurva 45º LH = L V Zcurva 45º bcurva M/F
LCD = 1950 mm

Resolução:
TUBO W 1 1/2 MZ EN 10255 EN 10240

Consultando as tabelas dimensionais dos acessórios no Anexo deste manual, constata-se que:
a) Tê EN 10242 - Refª 130 (B1) - dimensão 1 1/2: Z = 31 mm
b) Curva a 45º EN 10242 - Refª 41 (G1/45º) - dimensão 1 1/2: Z = 49 mm
c) Curva Macho/Fêmea EN 10242 - Refª 2 (G1) - dimensão 1 1/2: b = 105 mm
Analisando a figura conclui-se o seguinte:
LCD = Ztê + L1 + Zcurva 45º + LH + Zcurva 45º + bcurva M/F <=> LH = LAB - (L1 + Ztê + 2xZcurva 45º + bcurva M/F) <=>
LH = 1950 - (890 + 31 + 2x49 + 105) = 826 mm = LV ; LEF = LH/sen(45º) = LH/0,707 = 1,414LH = 1,414x826 = 1168 mm
LEF = Zcurva 45º + L2 + Zcurva 45º <=> L2 = LEF - 2xZcurva 45º <=> L2 = 1168 - 2x49 = 1070 mm

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9.2. As 7 recomendações chave aquando da montagem:

1. Utilizar o material de estanquidade (vedante) apropriado, conforme o material


da instalação, o tipo de fluído a transportar e as condições de pressão e temperatura. Deve-
se sempre consultar as especificações do fabricante do material de estanquidade. Na tabela
seguinte são indicados os vedantes mais adequados a cada tipo de instalação:

Tipo de Fluído Material de Estanquidade


Pastas de vedação Fitas de vedação Pastas de vedação Algodão de Cobre Estopa com Mínio Estopa
Não Endurecíveis1) em Teflon2) (PTFE) Especiais 1) e Massa resistente ou Zarcão
ou Fitas de ao calor
estanquidade Até aprox. Ex. contendo
específicas -Dim.1 ¼ chumbo Até aprox.
-T.máx. 250ºC pulverizado dim. 1 ¼.

Água Potável
Água Quente
Gás Natural (2ª fam.)
Gás de Cidade (1ª fam.)
GPL (3ª fam.)

Capítulo I: Aplicação Geral


Ar Comprimido
Gases Excepto O2
Indústriais Incluindo O
2
Até 150ºC
Vapor
Até 300ºC
Fuel-Óleo, Gasóleo, Gasolina,
Petróleos, até 80ºC
Óleos até 200ºC
Simbologia utilizada:
Recomendado.
Também aplicável.
1) Utilizáveis com ou sem estopa
de acordo com as instruções do fabricante.
2) A espessura das fitas não deve ser inferior
a 0,1mm.

26
2. As roscas interiores cilíndricas
dos acessórios, devem ser sempre unidas
a roscas exteriores cónicas de tubos,
acessórios, válvulas, etc.
3. Desmontar os componentes que ao serem roscados não permitam o aperto
mínimo da ferramenta indicado no quadro referente a cotas de montagem de roscas (ver
a secção 8.4 deste manual).
4. Limpar todos os elementos estranhos nas superfícies das roscas antes de roscar.
5. Aplicar o material de vedação sempre sobre a rosca macho de forma homogénea
e minuciosa, utilizando somente a quantidade necessária e seleccionando o material mais
adequado ao uso concreto da instalação (ver tabela acima).
6. Aplicar uma fina película de lubrificante sobre as superfícies a roscar, que
impeça o arrastamento por atrito do vedante e a consequente aparição de descontinuidades
no mesmo.
7. Comprovar que os eixos dos distintos elementos a roscar estão alinhados,
dentro das tolerâncias indicadas na norma NP EN 10242 (ver Secção 8.3 deste manual).

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10.OPERAÇÕES E MONTAGEM
As operações básicas que são efectuadas ao tubo de aço para a sua montagem
em instalações de condução de fluídos através de acessórios em ferro fundido maleável
roscados, são básicamente cinco:
1. Fixação,
2. Corte,
3. Roscagem,
4. Dobragem,
5. Montagem/Aperto.
Algumas recomendações para a sua correcta execução:
10.1. Fixação:
Independentemente do Torno de Corrente
sistema de fixação utilizado, e em com parafuso superior
especial na fixação por corrente, de- e apoio auxiliar do tubo:

Capítulo I: Aplicação Geral


verá ter-se em atenção o apoio do
tubo nas mordaças.
Este apoio deverá ser
realizado de forma a maximizar a
àrea de contacto com a superfície
externa do tubo, para evitar defor-
mações no aperto. Efeito este muito
frequente nos pequenos diâmetros.
O comprimento do tubo
também deve ser considerado. Nos
tubos de grande comprimento de-
vem ser utilizados apoios auxiliares
na extremidade oposta à de fixação.
27
10.2. Corte: Máquina de corte com sistema de guia
Efectuado o correcto apoio fixado por corrente:
e fixação do tubo, antes de se exe-
cutar o corte, deve ser assegurado
que o mesmo será realizado perpen-
dicularmente ao eixo do tubo, con-
dição indispensável para uma
adequada iniciação da posterior
operação de roscagem. Para o efeito,
no caso de a máquina de corte não
garantir essa perpendicularidade, de-
verão ser utilizadas guias adequadas.
As rebarbas interiores
resultantes da operação de corte de-
vem ser removidas através de uma
operação de escariagem, para evitar
perdas de carga na condução.

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Exemplos:
Torno de parafuso, apoio de tubos, ferramenta de corte manual, rodas de corte e
escareador:

Capítulo I: Aplicação Geral


10.3. Roscagem: Ferramentas de roscagem manual:
A operação de roscagem deve
ser sempre iniciada num tubo que tenha
sofrido um corte perpendicular ao seu eixo
longitudinal.
A roscagem deve ser realizada
de forma centrada em relação ao eixo
longitudinal do tubo.
Utilizar óleos de corte adequados, Máquina de roscagem automática (portátil):
que cumpram os requisitos de: 28
· Bom lubrificante e refrigerante,
· Não contaminante,
· Boa solubilidade na água para
facilitar posterior remoção,
· Não corrosivo.
Com estas medidas introduz-se,
na operação de roscagem, uma significativa
melhoria da qualidade da rosca assim como
Cabeças de roscagem:
uma diminuição das necessidades de
manutenção da máquina e ferramenta de
corte (pentes), devido à grande melhoria
das condições de corte, reduzindo o esforços
da máquina e ferramenta durante a
maquinagem.

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Exemplo:
Máquina eléctrica de cortar,
escarear e roscar tubos de 1/8" a 2".

E seus acessórios principais:


· Cabeças de roscar
· Conjuntos de pentes

Capítulo I: Aplicação Geral


Nas roscagens utilizando máqui-
nas de roscar electro-portáteis é acon-
selhável a utilização de suportes fixa-tubos
(substitutos da mordaça de fixação na 29
roscagem manual) em todas as dimensões.
Este suporte fixa-tubos que serve de
fixação e guia evitará movimentações
da máquina no caso de gripagem dos
"pentes", eliminando desta forma
possíveis acidentes.

Dado que normalmente as má-


quinas eléctricas incorporam as operações
de corte e roscagem, é conveniente que as
mesmas sejam realizadas em sequência
imediata após a fixação, para se obter uma
maior garantia da centragem da rosca.

A qualidade da rosca também é


influenciada pelo número de passagens
com que a mesma é realizada.

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A prática de verificação dos diâmetros mediante calibres "passa-não- passa",
conformes a EN 10226-3, evitará a execução de roscas com dimensões fora de norma
garantindo-se desta forma uma união estanque eficaz. Este aspecto é tanto mais importante
quanto maior relevância tiver o factor segurança, como é o caso de por ex. as instalações
de gás em edifícios.

Exemplo:
Calibres de verificação
de roscas cónicas macho,
do tipo passa-não passa:

Capítulo I: Aplicação Geral


Exemplos:
Equipamentos manuais
de roscagem e torno de bancada
de fixação de tubos:

Equipamentos de roscagem manual

30

Tarraxa Tornos
de roquete de bancada

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10.4. Dobragem:
No ensaio de aptidão à dobragem do
tubo de aço sem galvanização (preto), a norma
NP EN 10255 define os raios do mandril mínimos
que deverão ser utilizados:
Raios do Mandril mínimos:
Diâmetro Nominal Raio do Mandril
do Tubo (mm)
3/8 DN 10 50
1/2 DN 15 65
3/4 DN 20 85
1 DN 25 100
1 1/4 DN 32 150
1 1/2 DN 40 170
2 DN 50 220

No caso de tubos de aço galvanizados,


é o revestimento de zinco que impõe a referência

Capítulo I: Aplicação Geral


quanto ao raio mínimo de dobragem, devendo
este ser igual a oito vezes o diâmetro exterior
do tubo (veja-se a norma NP EN 10240, que
estabelece as especificações para os revesti-
mentos de galvanização por imersão a quente
de tubos em aço).
Na prática, os tubos de aço tanto galvanizados como pretos, suportam perfeitamente
raios de curvatura mais exigentes que os anteriormente expostos, mesmo assim não é
conveniente desvios em demasia dos mesmos.
Em qualquer caso, há duas especificações comuns nas diversas normas relacionadas
com operações de dobragem que deverão ser tidas em consideração:

1. A dobragem de tubos só é contemplada para diâmetros 31


até 2" (DN 50) inclusive;
2. A operação de dobragem é realizada a frio,
nunca a quente.

Aquando da colocação do tubo na


máquina de dobragem, é aconselhável posicionar
a soldadura longitudinal na linha neutra e na
parte superior (ou parte visível da máquina)
para se poder observar o seu comportamento
durante a operação.

É também conveniente, durante o


processo de dobragem, observar e controlar o
ângulo de dobragem pretendido, para se evitar
que o mesmo seja ultrapassado e assim não
haver necessidade de uma operação posterior
de endireitamento.

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Na operação de dobragem de tubos, há que prestar especial atenção ao
dimensionamento prévio do seu comprimento:

O comprimento de tubo recto (L) que é necessário para se gerar um curva no


mesmo e a altura (P) que adquire a sua extremidade, são dimensões fundamentais a ter
em consideração no cálculo do comprimento de tubo necessário.

Por exemplo: Se se pretende dobrar um tubo de diâmetro nominal DN 25 com


um ângulo de 90º, é necessário um comprimento de desenvolvimento (L) de 103 mm
para um raio médio de 67 mm, segundo a Especificação 1 , e um comprimento de desen-
volvimento (L) de 175 mm para um raio médio de 119 mm, segundo a Especificação 2.

As alturas (P) que as curvas atingem, uma vez conseguidos os 90º, serão
respectivamente de 88 mm e 135 mm, de acordo com as Especificação 1 e 2 a seguir
prescritas.
Dobragem a 90º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Altura da curva (P):

Capítulo I: Aplicação Geral


32
Raio Curto (Especificação 1) Raio Longo (Especificação 2)
Diâmetro
Nominal Raio Médio Desenv. do Altura da Raio Médio Desenv. do Altura da
do Tubo RM Tubo L Curva P RM Tubo L Curva P
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
3/8 DN 10 34 47 40 ------- ------- -------
1/2 DN 15 41 50 46 ------- ------- -------
3/4 DN 20 54 82 68 ------- ------- -------

1 DN 25 67 103 88 119 175 135


1 1/4 DN 32 82 145 115 145 215 165
1 1/2 DN 40 108 177 145 180 275 204

2 DN 50 140 200 170 220 320 250


2 1/2 DN 65 190 290 233 318 475 355
3 DN 80 235 375 300 398 590 442

A partir de 3" (DN 80) o raio médio é 3 vezes superior ao diâmetro

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A dobragem do tubo para um ângulo de 180º requer uma técnica própria:

O método que aconselhamos é realizar a dobragem em três fases de 60º cada,


mediante o seguinte procedimento:

1. Marcar o centro da curva (posição 3 na figura abaixo),


2. Através do quadro abaixo, obter o Comprimento de Desenvolvimento Parcial
"A", correspondente ao diâmetro nominal do tubo e marcar os pontos 1 e 2,
3. Dobrar até 60º sobre a posição 1 e dobrar outros 60º sobre a posição 2,
centrando respectivamente os pontos 1 e 2 em relação ao centro da máquina
de dobrar,
4. Colocar o centro do tubo, posição 3, de forma centrada na máquina de dobrar,
e dobrar os terceiros e últimos 60º para se obterem os finais 180º.

Dobragem a 180º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Comprimento Parcial (A):

Capítulo I: Aplicação Geral


33

Comprimento de Desenvolvimento Parcial A


Diâmetro Comprimento Raio Curto Raio Longo
Nominal de Desenvolvimento (Especificação 1) (Especificação 2)
do Tubo L (mm) (mm) (mm)
3/8 DN 10 375 55 72
1/2 DN 15 485 65 86
3/4 DN 20 590 98 122

1 DN 25 745 125 155


1 1/4 DN 32 880 165 190
1 1/2 DN 40 1000 195 220

2 DN 50 1200 215 252

Nota Importante: Os tubos com comprimento inferior a L não poderão ser dobrados.

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10.5. Montagem/Aperto
A garantia da estanquidade da união roscada, está baseada na observância de
todas aquelas regras de boa prática de montagem e aperto, que todo o bom Instalador
põe em prática no seu dia a dia. Passamos e enumerar algumas delas:
1. Eliminar todo o tipo de apara, rebarba,
limalha ou qualquer tipo de partícula
interior e exterior do tubo ou acessório
antes da sua montagem, com vista a
prevenir obturações e fenómenos de
corrosão por Aeração Diferencial sob
partícula (Pitting);
2. Limpar os flancos da rosca, tanto a macho
como a fêmea, assegurando-se de que
nenhum elemento estranho impeça o
contacto superficial entre eles;
3. Retirar, mediante limpeza manual, tanto
no exterior como no interior, os resto de
óleos e lubrificantes procedentes da

Capítulo I: Aplicação Geral


operação de roscagem;
4. Desenroscar as uniões em que no aperto
definitivo se invadam zonas de filetes
incompletos (saídas de rosca);
5. Aplicar o material de estanquidade sobre
a rosca macho de forma homogénea e
minuciosa, seguindo as instruções do
fabricante e utilizando somente a
quantidade necessária e o especificado
para a utilização concreta da instalação;
6. Assegurar aquando da operação de
montagem (enroscar), que os eixos
longitudinais do tubo e do acessório estão
perfeitamente alinhados; 34
7. Aplicar os Binários de Aperto aconselhados
pelo fabricante, em função dos diâme-
tros nominais do tubo:
Diâmetro Binário de Aperto
Nominal (N.m)
do Tubo (Newtons x metro)
3/8 DN 10 65
1/2 DN 15 65
3/4 DN 20 125

1 DN 25 125
1 1/4 DN 32 185
1 1/2 DN 40 185

2 DN 50 245
2 1/2 DN 65 245
3 DN 80 245
4 DN 100 300

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11.PREVENÇÃO DA CORROSÃO
11.1. Generalidades:
A maior parte dos fenómenos de corrosão metálica são de natureza
electroquímica. Este tipo de corrosão produz-se quando os metais se encontram em
contacto com meios que possuem condutividade electrolítica, como são as dissoluções
salinas, a água ou a simples humidade ambiental.
Nestas circunstâncias e devido às diferenças de potencial electroquímico que se
verificam entre diferentes pontos da superfície de um mesmo metal (em consequência,
principalmente, de heterogeneidades superficiais de composição ou de estrutura), originam
a formação de micropilhas galvânicas, nas quais, umas zonas do metal actuam como
ânodos e outras como cátodos, funcionando a água ou a humidade como electrólito.
Nas zonas anódicas os átomos do metal perdem electrões (oxidação) e passam
sob a forma de iões para o electrólito. Nas zonas catódicas produz-se normalmente a
redução do oxigénio dissolvido na água, ou dos iões de hidrogénio que se produzem na
dissociação da água, pelos electrões libertados pelas zonas anódicas, originando iões
hidroxilo ou hidrogénio gasoso.
A consequência destes processos, é a progressiva destruição do metal com
formação de produtos de corrosão, que frequentemente são hidróxidos ou óxidos

Capítulo I: Aplicação Geral


hidratados do metal em causa.
A progressão ou não deste processo de corrosão depende principalmente da
capacidade dos produtos da corrosão que se formam inicialmente, de constituírem uma
barreira (capa protectora) que isole eficazmente o metal do contacto com o meio agressivo.
No caso do ferro e do aço, os produtos da corrosão que se formam normalmente
em meios aquosos mais ou menos neutros, são óxidos ferrosos hidratados, sendo produtos
porosos que não constituem uma barreira isolante eficaz para a humidade nem para o
oxigénio do ar, pelo que o processo de corrosão do ferro ou do aço pode progredir, enquanto
permanecerem as condições ambientais causadoras da corrosão, até à destruição completa
do material.
Os revestimentos galvanizados são mais resistentes à corrosão provocada
pela água (e em especial os aplicados por "imersão a quente"), porque os produtos da
corrosão do zinco que se formam neste meio, normalmente carbonatos básicos de
zinco hidratados, sendo insolúveis, aderentes e pouco porosos, formam uma capa 35
de passivação que isola eficazmente o revestimento galvanizado do contacto com
o meio ambiente agressivo.
O fundamento da protecção do ferro e do aço pelos revestimentos galvanizados
a quente baseia-se, por um lado, na facilidade que o revestimento de zinco possui em
passivar-se e isolar o metal subjacente do contacto com o meio ambiente, por outro lado
e pelo facto de o zinco ter um potencial electroquímico de dissolução menor (mais negativo)
que o ferro, os revestimentos galvanizados actuarão como zona anódica, nas pilhas
galvânicas que possam formar-se durante o processo de corrosão, e desta forma, o ataque
corrosivo tenderá a localizar-se nos ditos revestimentos em lugar do aço de base, que
ficará assim protegido enquanto existir zinco no revestimento.
Nas instalações de água quente e fria, em especial nas redes de águas sanitárias,
devem utilizar-se tubos de aço soldados longitudinalmente e acessórios em ferro fundido
maleável roscados galvanizados por imersão a quente, em conformidade respectivamente
com as normas NP EN 10240 e NP EN 10242, ou equivalentes. Estes produtos devem,
de acordo com a lei Portuguesa, estar obrigatoriamente certificados pela CERTIF,
identificados de uma forma inequívoca e indelével com a marca comercial certificada
e também terem a marca Produto Certificado colocada, ou directamente no produto
(caso dos tubos), ou na embalagem (caso dos acessórios).

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Nas instalações de redes de águas são muito diferentes as condições de
trabalho das tubagens nas suas superfícies interior e exterior, pelo que há que
distinguir entre a corrosão pelo exterior e a corrosão pelo interior das mesmas.

11.2. Prevenção da Corrosão no EXTERIOR da Instalação

A experiência acumulada durante muitos anos de utilização de tubagens em aço


galvanizado para o transporte e distribuição da água, demonstra que muitos dos casos de
falha prematura nas instalações devido a corrosão, são motivados por ataques iniciados
desde o exterior e que uma grande parte destes poderiam ter-se evitado mediante
um projecto adequado e uma execução correcta da instalação.

Os principais agentes provocadores da corrosão externa das tubagens são:


· Humidade,
· Materiais de construção agressivos para o aço galvanizado, tais como:
• Gesso,
• Cal,

Capítulo I: Aplicação Geral


• Escórias.
Estes materiais agressivos actuam normalmente somente na presença de
humidade. Por isso, pode-se afirmar que a prevenção mais segura contra a
corrosão pelo exterior é impedir o acesso de água e humidade à superfície
exterior das tubagens.
Não obstante, como nem sempre é possível evitar a presença de humidade, já
que esta pode aparecer por condensações ou causas acidentais, é necessário iso-
lar as tubagens do contacto directo com materiais ou substâncias que possam
favorecer ou acelerar o ataque corrosivo.

A solução ideal, que deve adoptar-se sempre que possível, é instalar as


tubagens à vista ou no interior de galerias ventiladas e acessíveis, o que para além 36
de impedir praticamente a corrosão exterior das mesmas, facilita as posteriores
operações de inspecção e reparação, em caso de necessidade.

Caso o cenário anterior não seja possível e em consequência as tubagens tenham


que ser instaladas de forma parcial ou totalmente embutida, deverão ter-se em consideração
as seguintes precauções:

1. Antes de se cobrir a instalação, deve realizar-se um ensaio de pressão, em


condições superiores às de trabalho, para se comprovar a completa estanquidade das
uniões e dos tubos. As fugas, ainda que sejam microscópicas, produzem zonas de humidade
e favorecem também os fenómenos de corrosão por aereação diferencial.
2. Antes de se taparem as tubagens, deve-se remover na totalidade toda a
sujidade, pó, e sobretudo as manchas de gesso.
3. Nunca utilizar gesso ou cal, nem misturas que contenham estes materiais,
para fixar ou cobrir directamente as tubagens, já que são altamente agressivos para o
revestimento galvanizado das mesmas.

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4. Não colocar em contacto directo, nem cobrir as tubagens mediante materiais
heterogéneos, tais como: cascalho grosso ou entulho de refugos, porque produzem
descontinuidades na superfície externa das tubagens, que podem favorecer a sua corrosão
por formação de pilhas de aereação diferencial e porque, em muitos casos, estes materiais
incorporam substâncias agressivas para as mesmas.
5. As tubagens de água fria devem ser cobertas primeiramente com uma película
de cimento tipo "Portland", que envolva a totalidade da superfície exterior das tubagens,
especialmente as partes mais ocultas que estão em contacto com o solo ou a parede.
6. As tubagens de água
quente devem ser cobertas,
preferencialmente, com uma coquilha
ou cinta isolante de um material que
não absorva humidade e que permita
as dilatações e contracções provo-
cadas pela variação de temperatura.
Caso não seja possível fazer-se do
modo referido, deverão ser também

Capítulo I: Aplicação Geral


cobertas com uma película de cimento,
à imagem das tubagens de água fria.

7. Quer às tubagens de água fria cobertas com a película de cimento, quer às


de água quente envoltas numa coquilha isolante, deve-se aplicar-se seguidamente uma
camada de massa rica em cimento, com uma espessura de um a dois centímetros. Esta
massa deve ser independente da de fixação dos mosaicos ou dos azulejos. Na preparação
desta massa de protecção ou de qualquer outra que vá estar em contacto directo com as
tubagens, deve evitar-se a utilização de areia de praia não lavada ou de água do mar,
assim como o uso de aditivos que contenham cloretos.
8. Após a protecção das tubagens da forma indicada anteriormente, podem
cobrir-se com a massa de fixação dos mosaicos ou azulejos e inclusivamente com gesso
ou cal. 37
9. As passagens das tubagens através de muros, forjados, etc, serão protegidas
mediante acessórios passa-muros, que deixem um folga mínima de 10 mm em relação
ao tubo, sendo a folga intermédia enchida com massa plástica.
10. Nas conduções exteriores deve evitar-se a utilização de escórias, cinzas ou
materiais similares para preencher os espaços por onde se instalaram as tubagens, não
só porque estes materiais são altamente agressivos para o revestimento galvanizado das
mesmas (devido aos elevados teores de sulfuretos e sulfatos), mas também pela sua
elevada capacidade de absorção e retenção de água.
11. Também não é conveniente que as tubagens de aço galvanizado estejam
em contacto directo com revestimentos, para sistemas de aquecimento, de lã de vidro ou
fibras minerais, já que estes materiais também possuem grande capacidade de absorver
e reter humidade. A prática mais correcta será isolar previamente a tubagem com uma
substância ou cinta hidrófuga.
12. Nunca utilizar a instalação como tomada de terra de equipamentos eléctricos.

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11.3. Prevenção da Corrosão no INTERIOR da Instalação

A agressividade das águas depende de vários factores:


· Acidez,
· Dureza,
· Natureza e concentração dos sais dissolvidos,
· Conteúdo de Cloretos e Sulfatos,
· Teor de oxigénio e anidrido carbónico livres,
· Temperatura,
· etc.

De facto verifica-se que todos os materiais são corroídos em determinadas


circunstâncias.

A sua influência conjunta na corrosão de tubagens é difícil de prever e requer,


em cada caso, um estudo particular. De qualquer forma, os riscos de corrosão pelo interior
das tubagens de condução de água podem reduzir-se sensivelmente se se tiverem em
consideração as seguintes recomendações:

Capítulo I: Aplicação Geral


1. Os tubos de aço galvanizados a quente devem ser unidos através de acessórios
roscados e também galvanizados a quente. Nunca deve efectuar-se, nestes casos, a união
dos tubos por soldadura já que a mesma, como consequência do calor gerado pelo processo,
elimina parte da camada de zinco e embora a superfície exterior possa ser recuperada, a
superfície interior das zonas soldadas ficará inevitavelmente desprovida de protecção.
2. Por este mesmo motivo, nunca se devem aquecer tubos galvanizados,
para facilitar a sua curvatura ou dobragem aquando de operações de instalação. As
curvaturas suaves podem ser realizadas a frio mediante a utilização de uma máquina de
dobrar e para se efectuarem mudanças de direcção com raio pequeno, devem ser utilizados
acessórios roscados e galvanizados.
3. O contacto entre metais de natureza distinta, na presença de água ou humidade,
dá lugar ao aparecimento de pares galvânicos que podem ser a causa de problemas de
corrosão importantes. Por este motivo, e especialmente numa instalação de aço galvanizado,
nunca se deve intercalar tubagem de cobre e suas ligas, já que se formaria um par galvânico, 38
potenciando fenómenos de corrosão.
Também não é recomendável intercalar acessórios em aço ou ferro fundido
maleável sem estarem galvanizados, porque aceleram a dissolução do revestimento de
zinco nas zonas dos tubos adjacentes ao contacto directo com estes acessórios, deixando-
as desprotegidas.
4. Quando os tubos forem submetidos a operações de corte e roscagem para sua
colocação na instalação, ter especial cuidado em não se deixarem no interior rebarbas,
aparas ou outros resíduos metálicos, já que muitos dos problemas de corrosão que se
apresentam no interior das tubagens iniciam-se nestas descontinuidades.
5. Nos circuitos de água quente deve procurar-se, como medida geral de precaução
que a temperatura da água não ultrapasse os 60 ºC, já que, acima desta temperatura
podem produzir-se fenómenos de corrosão por picadas com alguns tipos de águas.
6. A entrada de ar numa instalação aumenta os riscos de corrosão interna das
tubagens. Com o fim de reduzir este risco, recomenda-se:
• Projectar adequadamente a instalação para evitar as acumulações permanentes
de ar e colocar purgadores nos pontos onde previsivelmente possam aparecer. Esta
precaução é especialmente importante nos circuitos de água quente.

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• Evitar a utilização de bombas que possam introduzir ar na instalação.
• No caso de se instalarem amortecedores, utilizar os modelos que dispõem de
uma membrana elástica e asseguram a separação permanente entre a água circulante
e o ar que actua no amortecedor.

7. A existência de uma boa capa de passivação no interior das tubagens é a


melhor garantia de um bom comportamento face à corrosão interna. A formação desta
capa depende, fundamentalmente, das condições de funcionamento da instalação durante
as primeiras semanas de serviço da mesma. Por este motivo recomenda-se:
• Limpar o interior da instalação, deixando correr a água com pressão durante
um breve período de tempo, antes de se colocarem os elementos de fecho finais.
• Não esvaziar nem deixar a meio nível a instalação, depois de ensaiada e
antes que entre definitivamente em serviço. O mais favorável é manter uma circulação
lenta de água através da mesma, de forma contínua ou intermitente, quer na rede de
água fria quer na de água quente, durante o período de tempo entre a finalização e a
entrada definitiva em serviço da instalação.

Capítulo I: Aplicação Geral


11.4. Recomendações sobre a utilização e conservação de tubagens

Para que o utilizador usufrua adequadamente da instalação e preste os cuidados


necessários para a sua conservação, deverá receber do instalador toda a documentação
referente à mesma e indicações precisas sobre a sua manutenção o controlo.
Em qualquer caso, o utilizador deve prestar atenção aos seguintes aspectos:
1. A correcção rápida das causas que provoquem qualquer indicio de humidade,
já que se esta permanece durante muito tempo junto às tubagens, serão muito elevados
os riscos de aparecimento de corrosões externas.

2. Cuidar do pavimento sob o qual está colocada a tubagem, reparando rapidamente


as juntas deterioradas e as placas soltas ou partidas.

3. A precaução de não utilizar ácidos fortes na limpeza dos solos quando existirem
tubagens debaixo deles. 39
4. A manutenção das condições de ventilação nas galerias por onde circulem
tubos e a limpeza periódica das tubagens aéreas.

5. O controlo da temperatura da água quente para que não ultrapasse os 60 ºC.

6. O cuidado de não se utilizar a instalação como "tomada de terra" de aparelhos


eléctricos, assim como o perfeito funcionamento dos dispositivos disjuntores de corrente.

Finalmente e a pensar no cumprimento das precauções descritas, caso se produza


alguma corrosão em algum ponto da rede, deverão ser investigadas as possíveis causas
da mesma, para se estabelecerem atempadamente as acções correctivas oportunas para
cada caso.
As reparações devem ser realizadas utilizando tubos e acessórios galvanizados
a quente, com as mesmas características que os existentes na instalação.
Em nenhum caso se permitirá a substituição de tramos de tubagem de aço galva-
nizado por tramos de tubagem em cobre e suas ligas. O mesmo se aplica aos acessórios.

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12.CORES NORMALIZADAS DE SINALIZAÇÃO
DE TUBAGENS (Norma NP-182)
12.1. Critérios de classificação, identificação e modo de aplicação:
A norma nacional NP-182, que a seguir se resume, prevê a classificação dos fluídos
canalizados em dez grupos gerais, aos quais correspondem cores convencionais de identificação ou
cores de fundo (ver Quadro 2). Segundo a importância da instalação e a variedade dos fluídos
canalizados, a identificação será feita por:
a) Cores de fundo, para as instalações em que se considera suficiente a simples identificação da
natureza geral do fluído canalizado:
São duas as modalidades de aplicação da cor de fundo:
1) Em toda a extensão da canalização (ver Figuras 1, 3 e 5); ou
2) Em anéis com comprimento igual a quatro vezes o diâmetro exterior da tubagem, incluindo
o forro quando existir, mas nunca inferior a 150 mm. Devendo a distância entre anéis não
ultrapassar 6 m (ver Figura 2 e Quadro 1).
Na modalidade em anéis, a pintura deve ser aplicada na tubagem, junto dos dispositivos receptores,
de regulação e comando, das uniões dos ramais, das zonas de desmontagem, das paredes, na

Capítulo I: Aplicação Geral


extremidade mais visível de tubos com menos de 2 m de extensão ou outra zona relevante.
Os dispositivos de regulação e de comando serão pintados com a cor de fundo correspondente,
excepto se o fluído é destinado a combate a incêndio, caso em que todos os dispositivos
deverão ser pintados de vermelho, conforme exemplificado nas Figuras 4 e 5.
b) Cores de fundo, com indicações codificadas adicionais, para as instalações onde é de grande
importância a identificação, tanto quanto possível completa, da natureza e das características do
fluído canalizado:
As codificações adicionais podem ser de três tipos: Figura 4
1. Cores adicionais; Exemplo de cor adicional (vermelho)
2. Especificação do fluído; aplicada em anéis sobre a cor de
3. Sentido do fluxo. fundo fundo (verde), por sua vez
aplicada em toda a canalização.
Figura 1 Exemplo de cor de fundo aplicada em toda a canalização (água):
40
D
d

Cor de fundo
Joelho roscado e Tubo de aço galvanizado conforme NP EN 10255 e NP EN 10240
galvanizado conforme
NP EN 10242, Refª 90 (A1)

Figura 2 Exemplo de cor de fundo aplicada em anéis (água):


D
d

Cor de fundo Cor de fundo


4D (mín. 150 mm) máx. 6 m D (mín. 150 mm)
máx. 6 m

Figura 3 Figura 5
Exemplos de cor de fundo Exemplo de
(verde) e cor adicional cor adicional
4D (mín. 150 mm)

(vermelho), aplicadas em (vermelho)


Cor de fundo

toda a canalização: aplicada a


a) Vermelho: rede de toda a
incêndios armada (RIA). canalização.
b) Verde: rede de água
para uso industrial.

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1. Cores adicionais
A utilização de cores adicionais é reservada para os três seguintes casos:
1) Vermelho de segurança, para indicar que o fluído se destina a combate a incêndios;
2) Amarelo de segurança, entre duas orlas verticais em preto, para identificação de fluído
perigoso;
3) Azul auxiliar de segurança, em combinação com o verde de fundo, a aplicar nas canalizações
de transporte de água doce, potável ou não (na prática, esta cor é intensamente utilizada
com vista à identificação exclusiva de água destinada ao consumo humano).
Quando se utiliza uma cor adicional, esta Tipo de Instalação Cor adicional Aplicação
deve ser pintada em anel com
comprimento igual a duas vezes o

D
Contra Incêndios
diâmetro exterior do tubo, incluindo o RAL 3000 2D (mín. 75 mm)
forro se existir, mas nunca inferior a 75 D/2

D
mm, conforme resumido à direita. Fluído Perigoso
RAL 1021/23 2D (mín. 75 mm)
No caso da cor de fundo aplicada em
anéis, estes serão pintados um de cada

D
Água Doce
lado da cor adicional (ver Figura 6). No 2D (mín. 75 mm)

Capítulo I: Aplicação Geral


RAL 5010
Quadro 1 são resumidos os comprimentos
dos anéis em função da gama normalizada dos tubos de aço.
O sinal convencional de perigo permanente, resultante da natureza ou do estado do fluído canalizado,
será um anel "amarelo de segurança orlado a preto", pintado sobre a cor de fundo ou entre dois anéis
da cor de fundo.
Figura 6 Exemplo de cor de fundo aplicada em anéis em conjunto com cor adicional (rede húmida de combate a incêndios):

D
d

Cor de fundo Cor adicional Cor de fundo


máx. 6 m 4D (mín. 150 mm) 2D (mín. 75 mm) D (mín. 150 mm)

Quadro 1 Tubos de aço para canalizações conformes NP EN 10255 e NP EN 10217-1


Comprimento Diâmetro Diâmetro Comprimentos Altura mínima
Nominal Exterior dos anéis dos caracteres
dos anéis de de indicações 41
Cor de fundo

R DN D Cor de fundo Cor adicional adicionais


4D (mín. 150 mm)

cor e altura
(mm) (mm) (mm) (mm)
dos caracteres:
3/8 DN 10 17,2 150 75 9
1/2 DN 15 21,3 150 75 11
3/4 DN 20 26,9 150 75 14
1 DN 25 33,7 150 75 17
1 1/4 DN 32 42,4 170 85 22
1 1/2 DN 40 48,3 200 100 25
Cor adicional
2D (mín. 75 mm)

2 DN 50 60,3 250 125 31


2 1/2 DN 65 76,1 310 155 39
3 DN 80 88,9 360 180 45
4 DN 100 114,3 460 230 58
5 DN 125 139,7 560 280 70
6 DN 150 165,1 660 330 83
D 8 DN 200 219,1 880 440 110
10 DN 250 273,0 1100 550 137
12 DN 300 323,9 1300 650 162

2. Especificação do fluído Sistemas de especificação Exemplos


Visando a identificação completa do 1) Nome completo: Água potável Ácido sulfúrico
fluído veiculado, a NP 182 possibilita 2) Letras convencionais: A.P. A.Sco
a utilização de um dos quatro 3) Fórmula química: H2O H2SO4
sistemas resumidos à direita. 4) Algarismos convencionais: 1.0 6.0

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Qualquer uma das quatro formas de especificação pode ser completada com indicações adicionais sobre
as condições de serviço (pressão, temperatura, velocidade, etc.), concentração ou outro alerta relevante
referente à perigosidade.
Caso seja utilizada a modalidade de identificação através de algarismos convencionais, recomenda-se
o uso da codificação indicada na 3ª coluna do Quadro 2 (por exemplo: 1.0 para identificação da água
potável).
Todas as indicações adicionais serão pintadas a branco ou a preto, sobre a cor convencional do fundo
ou próximo desta, ou numa placa fixada ao tubo. O preto ou o branco será seleccionado de forma a
contrastar com a cor do fundo, conforme estabelecido no Quadro 3.
No caso da utilização de placas com indicações adicionais, estas serão pintadas no cor convencional de
fundo, salvo se a canalização apresentar uma cor adicional, caso em que a placa deve ser pintada com
esta cor (ver Figura 7).
As letras e os algarismos devem preferencialmente cumprir os requisitos da NP EN ISO 3098-0
(Documentação técnica de produtos. Escrita. Parte 0: Especificações gerais) e a sua altura planificada
deve ser igual ou superior a 50% do diâmetro exterior da tubagem (D). No Quadro 1 são resumidas as
alturas mínimas das letras e algarismos em função da gama normalizada de tubos de aço.

Capítulo I: Aplicação Geral


Quadro 3 Cores de contraste: Figura 7 Exemplo de identificação de fluído através de cor adicional
Cor das Cor convencional (azul auxiliar de segurança) aplicada em anéis sobre a cor de
indicações do fundo fundo e de uma placa contendo o nome completo do mesmo:
100 mm 100 mm
Branco Verde, Azul, Vermelho,
Violeta, Castanho, Preto.

48,3 mm
Fluido
(água potável)
Preto Amarelo, Branco, Cinzento,
Laranja, Amarelo-ocre.
25 mm água potável

3. Sentido do fluxo
Nas situações onde seja necessário dar a conhecer o sentido do fluxo do fluído canalizado, este será
indicado por uma flecha pintada a branco ou a preto como cor de contraste da cor do fundo, conforme
estabelecido no Quadro 3.
No caso da cor de fundo aplicada em anéis, a flecha deve ser aposta na proximidade dos mesmos. 42
No caso da utilização de placas com indicações adicionais e fixadas à tubagem, o sentido do fluxo
pode ser representado através do recorte da extremidade relevante da placa na forma de cabeça da
flecha (ver exemplo na Figura 8).
100 mm 100 mm
Figura 8 Exemplo de identificação de fluído 25 mm 25 mm
perigoso através de cor adicional
48,3 mm

Fluido
(amarelo de segurança) aplicada em (ácido sulfúrico)
anéis sobre a cor de fundo e de uma
placa contendo o nome completo do 25 mm ácido sulfúrico
fluído e indicando o sentido do fluxo:

12.2. Natureza das tintas a utilizar


Devem ser utilizadas tintas baças ou semi-brilhantes, do tipo retardador ao fogo, preparadas
com base em resinas sintéticas. Não devem ser utilizadas tintas inflamáveis (ex. esmaltes e vernizes).
Na pintura dos forros das tubagens sujeitos ao calor devem utilizar-se tintas de água (pasta com
diluentes de água). Em particular, no caso de tubagens galvanizadas, deve ser utilizado em
primário adequado ao revestimento de zinco, visando garantir condições de aderência.

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12.3. Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos
Quadro 2 Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos:
Cor de Fundo Grupo
de identificação e subgrupo Identificação completa
Fluído do fluído canalizado
do fluído de código
Água Verde 1 Água
1.0 Água potável
1.1 Água natural (via norma DIN 2403)
1.2 Água utilizável, água limpa (via norma DIN 2403)
1.3 Água tratada
1.4 Água destilada, água condensada
1.5 Água pressurizada, captações (via norma DIN 2403)
1.6 Águas de circulação (via norma DIN 2403)
1.7 Água pesada (via norma DIN 2403)
RAL 6010/32 1.8 Água salgada
1.9 Águas residuais
Vapor de Água Cinzento Prata 2 Vapor de água
2.0 Vapor de baixa pressão (até 1,5 bar)
indicando a
2.1 Vapor saturado pressão ou a
2.2 Vapor sobreaquecido temperatura

Capítulo I: Aplicação Geral


2.3 Vapor expandido, vapor de contrapressão
2.4
2.5 Vapor de vácuo
2.6 Vapor de circulação
2.7
RAL 7001/04 2.8
2.9 Vapor de escape
Ar Azul Claro 3 Ar
3.0 Ar fresco, ar exterior (via norma DIN 2403)
3.1 Ar comprimido (indicando a pressão)
3.2 Ar sobreaquecido
3.3 Ar depurado (condicionado)
3.4
3.5
3.6 Ar de circulação (via norma DIN 2403)
3.7 Ar de alimentação (via norma DIN 2403)
RAL 5012 3.8 Vácuo
3.9 Ar de escape 43
4 Gases combustíveis, incluindo os liquefeitos
Gases
Combustíveis 4.0 Gás de hulha
4.1 Acetileno
4.2 Hidrogénio e gases que o contenham
4.3 Hidrocarbonetos e seus derivados
4.4 Óxido de carbono e gases que o contenham
Amarelo Ocre 4.5 Gases mistos (gases técnicos)
4.6 Outros gases combustíveis, orgânicos e inorgânicos
4.7 Gases quentes para força motriz
4.8
4.9 Gases de escape combustíveis
Gases 5 Gases incombustíveis, incluindo os liquefeitos
Incombustíveis 5.0 Azoto e gases que o contenham
5.1 Oxigénio industrial
5.2 Anidrido carbónico e gases que o contenham
RAL 1003/04 5.3 Anidrido sulfuroso e gases que o contenham
5.4 Cloro e gases que o contenham
5.5 Outros gases incombustíveis, orgânicos e inorgânicos
5.6 Gases mistos
5.7 Derivados de hidrocarbonetos
5.8 Gases de aquecimento
5.9 Gases de escape incombustíveis

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Quadro 2 Cores de fundo, grupos e subgrupos de identificação de fluídos (continuação):
Cor de Fundo Grupo
de identificação e subgrupo Identificação completa
Fluído do fluído canalizado
do fluído de código
Ácidos 6 Ácidos
6.0 Ácido sulfúrico
6.1 Ácido clorídrico
6.2 Ácido azótico
6.3 Outros ácidos inorgânicos
6.4 Ácidos orgânicos
Violeta 6.5 Soluções salinas ácidas
6.6 Soluções oxidantes
6.7 Soluções corrosivas
6.8
6.9 Esgoto ácido
Álcalis 7 Álcalis
7.0 Soda cáustica
7.1 Amónia
RAL 4001/03 7.2 Potassa cáustica
7.3 Leite de cal
7.4 Outras soluções inorgânicas alcalinas (lexívias)

Capítulo I: Aplicação Geral


7.5 Líquidos orgânicos alcalinos
7.6
7.7
7.8
7.9 Esgoto alcalino
Líquidos 8 Óleos combustíveis, incluindo líquidos voláteis
Combustíveis 8.0 Perigo de classe A1 (ponto de inflamação < 21ºC)
8.1 Perigo de classe A2 (ponto de inflamação de 21ºC a 65ºC)
8.2 Perigo de classe A3 (ponto de inflamação de 65ºC a 100ºC)
8.3 Perigo de classe B (solúvel em água, ponto de inflamação < 21ºC)
8.4 Gorduras técnicas e óleos pesados
Castanho 8.5 Outros líquidos orgânicos e pastas
8.6 Nitroglicerina e outros explosivos líquidos
8.7 Outros líquidos, incluindo metais líquidos (via DIN 2403)
8.8
8.9 Esgoto combustível
Líquidos 9 Óleos incombustíveis 44
Incombustíveis 9.0 Produtos alimentícios líquidos
9.1 Soluções aquosas
RAL 8001/2 9.2 Outras soluções
9.3 Suspensões aquosas
9.4 Outras suspensões
9.5 Geleias (colas)
9.6 Emulsões e pastas
9.7 Outros líquidos
9.8
9.9 Esgoto incombustível
Líquidos não Preto 0 Líquidos não especificados anteriormente
Identificados 0.0
0.1 Vinho
0.2 Cerveja
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
RAL 9005 0.8
0.9 Esgoto não especificado

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12.4. Exemplos de aplicação
Visando a consolidação do anteriormente descrito, são em seguida apresentados uma série de exmplos
de identificação de tubagens.
No caso específico das redes de segurança contra incêndios, a interpretação prática mais frequente,
consiste simplesmente em pintar toda a tubagem com a cor adicional aplicável (vermelho de
segurança), conforme exemplificado na Figura 9.
O mesmo, embora não tão frequentemente, acontece nos casos de redes de água potável, onde a
cor adicional aplicável (azul auxiliar de segurança) é utilizada para pintar toda a tubagem, conforme
exemplificado ma Figura 10. Mais frequente é a identificação de redes de água potável, apenas
através da aplicação da cor de fundo, ou seja, pintando toda a tubagem a verde conforme exemplificado
na Figura 11.
Nas Figuras 12 e 13, são respectivamente exemplificadas redes de ar comprimido e gás natural,
indentificadas pela aplicação das respecticas cores de fundo a toda a tubagem.
A terminar, são apresentadas no Quadro 4 um conjunto de situações sustentadas nas seguintes duas
vertentes: aplicação de cor a toda a tubagem ou em anéis ao longo da mesma.

Figura 9 Rede de segurança contra incêndios (sistema automático Figura 10 Redes de água potável

Capítulo I: Aplicação Geral


de extinção através de sprinklers do tipo húmido - tubagem de aço e contra incêndios, identificadas
unida mediante acessórios ranhurados), identificada através da pela aplicação das respecticas cores
aplicação da respectiva cor adicional a toda a tubagem: adicionais a toda a tubagem:

45

Figura 11 Redes de água potável e contra Figura 12 Rede industrial de ar Figura 13 Instalação de gás
incêndios, com a primeira apenas identificada comprimido, identificada através da natural, identificada através da
pela cor de fundo aplicada a toda a tubagem aplicação da respectica cor de fundo aplicação da respectica cor de
e a segunda identificada pela aplicação da (azul claro) a toda a canalização: fundo (amarelo ocre) a toda a
cor adicional a toda a tubagem: canalização:

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Quadro 4 Diferentes modalidades de identificação:

Aplicação de cor a toda a tubagem Aplicação de cor em anéis

1.0 1.0

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização, com cor Aplicação da cor de fundo em anéis (verde), em conjunto
adicional aplicada em anéis (azul auxiliar de segurança) com cor adicional (azul auxiliar de segurança) e especi-
e especificação do fluído através de código (água potável). ficação do fluído através de código (água potável).

45

Capítulo I: Aplicação Geral


Aplicação da cor de fundo a toda a canalização, com cor Aplicação da cor de fundo em anéis (verde), em conjunto
adicional aplicada em anéis sobre a cor de fundo e à com cor adicional aplicada entre os anéis de fundo e à
válvula de controlo (vermelho de segurança - rede de válvula de controlo (vermelho de segurança - rede de
incêndio). incêndio).

Junção de sede direita Junção de sede direita


EN 10242 - Refª 330 (U1)
parede EN 10242 - Refª 330 (U1)
parede

3.1-10 bar Fluido


Fluido (ar comprimido)
3.1-10 bar 3.1-10 bar Fluido
Fluido (ar comprimido)
3.1-10 bar
Tubo de aço galvanizado Tubo de aço galvanizado
EN 10255 e EN 10240 EN 10255 e EN 10240

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (azul Aplicação da cor de fundo em anéis (azul claro), na
claro), com indicação codificada do fluído (ar comprimido) vizinhança da junção desmontável e de uma parede,
e pressão de serviço. com indicação codificada do fluído (ar comprimido) e
Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido pressão de serviço.
ao maior contraste com o azul claro. Nota: foi escolhido o preto como cor das indicações, devido
ao maior contraste com o azul claro.
46
80 bar - 510º

80 bar - 510º

Aplicação da cor de fundo a toda a canalização (cinzento Aplicação da cor de fundo em anéis (cinzento prata) na
prata), com indicação da pressão e temperatura de serviço vizinhança da flange desmontável, com utilização de
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). uma placa indicativa da pressão e temperatura de serviço
e do sentido do fluxo do fluído (vapor de água). A placa
informativa foi pintada na cor de fundo.
13. ESPAÇAMENTO ENTRE SUPORTES DE TUBAGEM

suporte perno
tipo abraçadeira roscado
T

Fluído
D

emáx.
tubo de aço
Legenda:
NP EN 10255
emáx.- distância máxima entre suportes,
D- diâmetro exterior do tubo de aço,
T- espessura do tubo de aço.

Quadro 1: Ref.ª: ANPC Ref.ª: Norma


Nota Técnica Nº 13 Americana NFPA 13

Capítulo I: Aplicação Geral


Dimensão Dimensão Diâmetro Colunas Secas e Húmidas Redes de “Sprinklers”
nominal nominal exterior Série Média Série Média Série Ligeira
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) (emáx.)
mm m m m
1 DN 25 33,7 4,6 3,66 3,66
1 1/4 DN 32 42,2 4,6 3,66 3,66
1 1/2 DN 40 48,3 4,6 4,57 3,66
2 DN 50 60,3 4,6 4,57 3,66
2 1/2 DN 65 76,1 5,0 4,57 3,66
3 DN 80 88,9 6,0 4,57 3,66
4 DN 100 114,3 6,0 4,57 Não aplicável
5 DN 125 139,7 6,6 4,57 Não aplicável
6 DN 150 165,1 8,5 4,57 Não aplicável 47
8 DN 200 219,1 ---- 4,57 Não aplicável

Quadro 2:
Ref.ª: GDP Distribuição - Manual Técnico GEC/003 Galpenergia
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Gás
nominal nominal exterior Troços Troços
(R)/(NPS) (DN) (D) horizontais verticais
mm (emáx.) (emáx.)
m m
1/2 DN 15 21,3 2,0 3,0
3/4 DN 20 26,9 2,0 3,0
1 DN 25 33,7 2,0 3,0
1 1/4 DN 32 42,2 2,5 3,0
1 1/2 DN 40 48,3 3,0 3,0
2 DN 50 60,3 3,0 3,0

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Quadro 3: Observações:
Ref.ª: Norma Americana ASME B31.1 1. Os valores tabelados não se
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Redes de aplicam a troços verticais
nominal nominal exterior Águas Ar Gás Vapor (colunas), com excepção do
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) Quadro 2, dado que nestes casos
mm m m as cargas devidas aos pesos
próprios não geram momentos
1 DN 25 33,7 2,1 2,7
flectores e consequentemente
2 DN 50 60,3 3,0 4,0
não existem tensões de flexão.
3 DN 80 88,9 3,7 4,6
Nestes casos, o suporte deve ficar
4 DN 100 114,3 4,3 5,2
localizado na metade superior da
6 DN 150 165,1 5,2 6,4
coluna de modo a prevenir
8 DN 200 219,1 5,8 7,3
situações de instabilidade (por
12 DN 300 323,9 7,0 9,1
ex. encurvadura).
16 DN 400 406,4 8,2 10,7
20 DN 500 508 9,1 11,9 2. Os suportes devem localizar-
se o mais próximo possível das
Notas:

Capítulo I: Aplicação Geral


a) Aplicável a troços de tubagem em aço horizontais e rectos das séries média e
cargas concentradas, tais como
pesada, com temperatura máxima de serviço igual a 400 ºC. válvulas, flanges, etc., de modo
b) Não aplicável a troços de tubagem contendo cargas concentradas entre os suportes, a minimizar as tensões de flexão
tais como flanges, válvulas, etc..
c) O espaçamento é baseado numa viga encastrada nos dois suportes com uma tensão decorrentes. Esta proximidade
de flexão admissível igual a 15,86 MPa, com o tubo isolado e cheio de água ou o também deverá ser implementada
peso equivalente do tubo de aço para vapor, gás ou ar, assim como, uma flecha
nos casos de derivações e
admissível entre os suportes de 2,5 mm (a meio vão).
cruzamentos para anular os efeitos
Quadro 4: da torção.
Ref.ª: Manual de Engenharia EM 1110-1-4008 3. Ocorrendo mudanças de
Exército Americano - US Army Corps of Engineers
direcção no plano horizontal da
Dimensão Dimensão Diâmetro Redes de Águas tubagem, recomenda-se que as
nominal nominal exterior Série Média Série Pesada distâncias tabeladas sejam
(R)/(NPS) (DN) (D) (emáx.) (emáx.) reduzidas no mínimo em 25%
mm m m para reduzir o efeito das cargas
48
1/2 DN 15 21,3 2,1 2,5 excêntricas e torções decorrentes.
3/4 DN 20 26,9 2,1 2,9 4 . O s s u p o r te s ( p o r ex .
1 DN 25 33,7 2,1 3,2 abraçadeiras) deverão permitir
1 1/2 DN 40 48,3 2,7 3,9 as eventuais contracções ou
2 DN 50 60,3 3,0 4,3 dilatações da tubagem e
3 DN 80 88,9 3,7 5,2 possuirem, na zona anelar de
4 DN 100 114,3 4,3 5,8 contacto com a tubagem, um
6 DN 150 165,1 5,2 7,0 material elastomérico ou similar
8 DN 200 219,1 5,8 7,9 com propriedades elásticas e die-
10 DN 250 273,0 6,1 8,7 léctricas, que impeça a
12 DN 300 323,9 7,0 9,5 transmissão à estrutura de
vibrações ou ruídos produzidos
Notas:
a) Aplicável a tubos de aço com costura, em troços horizontais e rectos da séries pelo escoamento na tubagem,
média e pesada. bem como a eclosão de eventuais
b) O espaçamento é baseado numa viga simplesmente apoiada, com o tubo não
isolado e cheio de água, com temperatura máxima de serviço igual a 93 ºC.
fenómenos de corrosão.

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14.SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM
14.1. Simbologia do REGULAMENTO GERAL DOS SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS
DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS (decreto regulamentar
nº23/95 de 23 de Agosto):

a) Distribuição Pública de Água b) Distribuição Predial de Água


existente projectado designação b1) Canalizações e Acessórios
Limite da zona Canalização de água fria
de abastecimento
Conduta Canalização de água fria
de distribuição (serviço de combate a incêndios)
Conduta adutora Canalização de água quente
gravítica

Conduta elevatória Canalização de água quente


de retorno

Túnel Caleira para alojamento de

Capítulo I: Aplicação Geral


canalizações ou encamisamento

EE EE Estação elevatória Cruzamento com ligação

ETA ETA Estação de Cruzamento sem ligação


tratamento de água
Válvula de Junta de dilatação
seccionamento
Válvula de retenção Prumadas ascendentes
com mudança de piso
Redutor de pressão Prumadas descendentes
com mudança de piso
Válvula de descarga Queda de canalização
da esquerda para a direita
Ventosa Queda de canalização
da direita para a esquerda 49
Medidor de caudal Filtro

Boca de rega, Purgador de ar


lavagem ou incêndio

Reservatório Torneira de serviço

Marco de incêndio Torneira ou válvula


de seccionamento
Cruzamento Válvula de flutuador
com ligação
Cruzamento Válvula redutora de pressão
sem ligação

Válvula de retenção

Válvula de segurança

Válvula de expansão
fechado ou aberto

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

b2) Aparelhos 14.2. Simbologia adicional geral,


também utilizada:
A Autoclismo

Boca de incêndio interior


a) Tubagens e seus Acessórios
SI
Tubagem (símbolo geral)
Boca de incêndio e de rega exterior
Os seguintes símbolos indicam
Contador a posição da tubagem em
relação ao corte:
DAQ Depósito de água quente - Visível
- Oculta
- Num plano diferente do
E Esquentador de corte.
A natureza do fluído é indicada
F Fluxometro por designação.

Junção

Capítulo I: Aplicação Geral


Marco de incêndio
" T " , tubagens com junção.
TE Termoacumulador eléctrico
Tubo flexível
TG Termoacumulador a gás
Sentido do fluxo
SR Sistema de regularização
Sentido de queda
Bomba
União de expansão
GP Grupo de pressurização (Símbolo geral)
Tampão

Suporte móvel
50
Ponto Fixo
b3) Materiais

AI Aço inoxidável

CU Cobre b) Juntas/Ligações/Uniões

FF Ferro fundido Junta (símbolo geral)

FG Ferro galvanizado Ligação de tampão de espiga


e casquilho

FP Ferro preto Flange

PE Polietileno Manguito

PP Polipropileno Ligação de União

P VC Policloreto de vinilo Flange Cega

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

c) Válvulas d) Sumidouros

Válvula, Sumidouro, símbolo geral


Símbolo geral
Sumidouro com sifão
Válvula de seccionamento,
regulação ou controlo
de duas vias Separador, símbolo geral
Válvula de seccionamento, Sifão:
regulação ou controlo
de três vias · Planta

Válvula de seccionamento, · Secção


regulação ou controlo
de quatro vias Abertura de desaguamento
e inspecção
Válvula de retenção (o sentido
do fluxo está indicado pela
base do triângulo com uma

Capítulo I: Aplicação Geral


linha adicional)
Válvulas de segurança: e) Acessórios de regulação e controlo
· Posição aberta aquando de
avarias ou falha de energia Elemento de actuação manual,
motora; símbolo geral
· Posição fechada aquando de Elemento de actuação
avarias ou falha de energia automática, símbolo geral
motora;
Mecanismo de comando
· Posição de retenção aquando por mola
de avarias ou falha de energia
motora. Mecanismo de comando
por contrapeso
Válvula de redução de pressão
(pequeno triângulo: alta Mecanismo de comando
pressão) por flutuador
Mecanismo de comando
Válvula reguladora de vácuo por êmbodo
51
Mecanismo de comando
por diafragma
Ponto de decantação Mecanismo de comando
por motor rotativo

Boca de incêndio, símbolo geral

Borrifador automático

Dispositivo para purga do ar

Separador de vapor

Torneira misturadora

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

f) Equipamentos
Equipamento, símbolo geral. Aquecedor, Radiador
(Utilizar de preferência o
símbolo circular para os
equipamentos que contenham Depósito de expanção, sistema
componentes em rotação) aberto

Caldeira de aquecimento para Depósito de expanção de


combustíveis sólidos membrana, sistema fechado

Caldeira de aquecimento com Serpentina para aquecimento


queimador para combustíveis de grande superfície (tecto ou
líquidos solo)

Caldeira de aquecimento para Duche

Capítulo I: Aplicação Geral


gás combustível

Caldeira de aquecimento Compressor


eléctrica

Conduta de ar isolado
Permutador de calor
Mecanismo de comando
electromagnético

Bomba:
Controlo Remoto
· Hidráulica

· Fluído (líquido) Caldeira combinada 52

Filtro, símbolo geral Depósito de expansão com


membrana e compressor de ar

g) Sondas e captadores h) Aparelhos indicadores e registadores

Sonda de temperatura Aparelhos indicadores


(leitura directa)

Captador de pressão Aparelhos registadores

Sonda de fluxo Sonda de temperatura com


indicador de leitura directa

Sonda hidrómetrica Sonda hidrómetrica com


indicador registador

Captador de nível

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS DE TUBAGEM

i) Aparelhos sanitários
Vista Alçado Designação
em Planta

Banca simples

Banca dupla

Pia

Pia para lavar

Capítulo I: Aplicação Geral


Lavatório

Lavatório Industrial

Banheira

Duche

Bidet
53
Sanita

Urinol mural

Urinóis em compartimentos

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
14.3. Simbologia adicional específica para instalações de Água Fria,
também utilizada:

Contador geral Passador com torneira


de esvaziamento
Passador geral (de fecho) Válvula redutora

Contador de divisão Válvula de retenção

Bateria de contadores Anti-choque de pressão

Depósito acumulador
Canalizações em aço
Grupo de pressão

Capítulo I: Aplicação Geral


Torneira
Canalizações em cobre

Passador

14.4. Simbologia adicional específica para instalações de Água Quente,


também utilizada:

Bomba
IDA Canalização de aço
isolada térmicamente
Aquecedor instantâneo a gás
RETORNO 54
Aquecedor acumulador
IDA Canalização de cobre individual a gás
isolada térmicamente Aquecedor acumulador
RETORNO individual eléctrico
A
Canalização sem isolamento Aquecedor acumulador
térmico: centralizado
B A) Aço Aquecedor de passagem
B) Cobre centralizado

Purgador Torneira

Dilatador de aço

Dilatador de cobre

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
2ª Revisão 2018
Capítulo 1 - Anexos
Sistema
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido Maleável

Capítulo I: Anexos
ÍNDICE

A.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente........................................... s2


A.1.1. Gama de TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente......................................................... s2
A.1.2. Critério normalizado de designação dos Tubos......................................................................
A.1.3. Critério comercial de designação dos Tubos para efeitos de encomenda...............................
s2
s2
s1
A.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas
PORFITE (EO)............................................................................................... s3
A.2.1. Gama normalizada dos modelos de Acessórios mais utilizados............................................. s3
A.2.2. Critério normalizado de designação dos Acessórios............................................................... s5
A.2.3. Critério comercial de designação dos Acessórios para efeitos de encomenda........................ s6
A.2.4. Quadros com as características dimensionais dos acessórios................................................ s6

A.3. Certificações da Qualidade do Produto


atribuídas pela CERTIF.................................................................................................. s22
A.3.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente
Exemplos de licenças para o uso da marca Produto Certificado:
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série média
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, da série pesada
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 1
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
· TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, do tipo ligeiro 2
para uso em canalizações.................................................................................................... s22
A.3.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados marcas Porfite (EO)
· Licença para o uso da marca Produto Certificado TAC 006/2013
para Acessórios roscados de canalização em ferro fundido maleável..................................... s25
A.1. TUBOS DE AÇO SOLDADOS LONGITUDINALMENTE

A.1.1. Gama normalizada de diâmetros exteriores e espessuras mais utilizadas:


Dimensão Diâmetro Espessura da Parede (mm)
(") exterior
(mm) 1,8 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4,0 4,5 5,0 5,4
3/8 17,2
1/2 21,3
3/4 26,9
1 33,7
1 1/4 42,4
1 1/2 48,3
2 60,3
2 1/2 76,1
3 88,9
4 114,3
5 139,7
6 165,1
Tipo Ligeiro 2 Tipo Ligeiro 1 Série Média Série Pesada

A.1.2. Critério normalizado de designação dos Tubos

Capítulo I: Anexos
Elementos de designação:
Os tubos devem ser designados da
seguinte maneira:
a) quantidade;
b) forma do produto (tubo);
c) referência à conformidade com a norma
NP EN 10255 (substitui a DIN 2440 ou BS 1387);
d) diâmetro exterior (ver quadro da secção 5.1
ou secção A.1.1 do Anexo deste manual);
e) séries média ou pesada, ou tipos ligeiro
1 ou 2 (ver quadro da secção 5.1 ou secção s2
A.1.1 do Anexo deste manual);
f) opções requeridas:
1. Acabamento superficial: preto, ou galvanizado por imersão a quente em confor-
midade com NP EN 10240 (substitui a DIN 2444);
2. Acabamento das extremidades: lisas, roscadas ou ranhuradas;
3. No caso de extremidades roscadas: equipado com ou sem união.
Exemplo de designação (a ser utilizado genéricamente):
6000 metros de tubo com diâmetro exterior igual a 26,9 mm (DN 20 6000 m - Tubos W - ¾” - M - EN 10255
ou ¾"), espessura da parede igual a 2,6 mm, galvanizado, roscado e
com um acessório tipo União: Opções: 1, 2, 4 e 9:A.2

A.1.3. Critério comercial de designação dos Tubos para efeitos de encomenda


No caso de fabricantes de tubos que cumpram o requisito nacional de certificação
obrigatória em conformidade com a normalização aplicável, com as inerentes garantias
de cumprimento dos requisitos de qualidade aplicáveis, a informação necessária para
designar esses tubos para efeitos de encomenda é simplificada:
6000 metros de tubo com diâmetro exterior igual a 26,9 mm (DN 20 6000 m tubo - galv. - 3/4"
ou ¾"), espessura da parede igual a 2,6 mm, galvanizado, roscado e
com acessórios, conforme EN 10255: S/ média - roscado - C/ manguitos.

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A.2. ACESSÓRIOS EM FERRO FUNDIDO MALEÁVEL ROSCADOS
MARCA PORFITE (EO)
A.2.1. Gama normalizada dos modelos de acessórios mais utilizados:
Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)
Símbolos 90 (A1) 90R (A1) 120(A1/45º) 92 (A4) 92R (A4) 121(A4/45º)

A
Joelhos

Quadro a1 Quadro a2 Quadro a3 Quadro a1 Quadro a2 Quadro a3


Símbolos 130 (B1) 130R (B1)

B
Tês

Quadro a1 Quadro a4 Quadro a4 Quadro a5 Quadro a5


Símbolos 180 (C1)

Capítulo I: Anexos
Cruzeta

Quadro a1
Símbolos 2A (D1) 1A (D4)

D
Curvas
curtas
Quadro a6 Quadro a6
Símbolos 131 (E1) 132 (E2)
s3
E
Tês com
um ou mais
ramais
curvos
Quadro a6 Quadro a6
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1(G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)

G
Curvas
longas
Quadro a7 Quadro a8 Quadro a7 Quadro a8 Quadro a7
Símbolos 270 (M2) 240 (M2) 271(M2R-L) 529 (M4) 246 (M4)

M
Uniões

Quadro a9 Quadro a9 Quadro a9 Quadro a10 Quadro a10

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A.2.1. Gama normalizada dos modelos de acessórios mais utilizados:
(Continuação)

Tipos Modelos: Referência Comercial / (Referência Normalizada)


Símbolos 241 (N4) Tipos I, II, e III 280 (N8) 245 (N8) 281 (N8 R-L)

N
Casquilhos

Quadro a11 Quadro a11 Quadro a11 Quadro a12 Quadro a12 Quadro a12
Símbolos 310 (P4) 312 (P4)

P
Porca-
Batente
Quadro a13 Quadro a13
Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)

T
Tampões

Quadro a14 Quadro a14 Quadro a14 Quadro a14

Capítulo I: Anexos
Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)

U
Junções

Quadro a15 Quadro a15 Quadro a15 Quadro a15


Símbolos 95 (UA1) 97 (UA2) 96 (UA11) 98 (UA12)

UA s4
Joelhos
Junção
Quadro a16 Quadro a16 Quadro a16 Quadro a16
Símbolos 221 (Za1) 223 (Za2)

Za
Distribuidores
de joelho
Quadro a1 Quadro a1

Adicionais
Símbolos 60 Símbolos 85

Curva Dupla União de


Cruzamento
Quadro a18 Quadro a19

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A.2.2. Critério normalizado de designação dos acessórios
Elementos de designação
Os acessórios devem ser designados da seguinte maneira:
a) quantidade;
b) tipo de acessório (ver quadro Índice deste Anexo - secção A.2.1);
c) referência à conformidade com a norma NP EN 10242;
d) o símbolo do acessório (ver quadro Índice deste Anexo - secção A.2.1);
e) tamanho do acessório, (ver quadros a1 a a16 deste Anexo - secção A.2.4);
f) acabamento superficial: preto (símbolo Fe) ou galvanizado por imersão a
quente (símbolo Zn);
g) referência ao símbolo de projecto A , com estrutura de coração branco (marcados
com o símbolo W).

Critério de designação dos tamanhos dos acessórios


· Os acessórios cujos orifícios têm todos o mesmo tamanho são designados por
esse único tamanho, qualquer que seja o número de orifícios.
· Os acessórios com dois orifícios diferentes, são designados pelos tamanhos
desses orifícios por ordem decrescente (orificio grande - orifício pequeno).
· Os acessórios com mais de dois orifícios diferentes mas sem redução na passagem
são designados da maneira seguinte:
a) os tês B1 (130R) e E1 (131) de orifícios iguais na passagem e
orifício de aumento ou redução no ramal, são designados pelo
tamanho dos orifícios iguais seguido do tamanho do ramal.
b) nas cruzetas de redução C1 (180), especifica-se o tamanho da maior
passagem seguido do tamanho dos dois ramais mais pequenos (mas

Capítulo I: Anexos
iguais).
· Os acessórios com mais de dois orifícios diferentes e com redução na passagem
ou com três orifícios diferentes, podem ser designados segundo as sequências
de identificação dos orifícios do método "a" ou segundo o método "b" de
acordo com a prática de cada país (veja-se figura abaixo).
Recomenda-se no entanto a utilização do método "a", uma vez que a partir
do ano 2000 todos os acessórios devem ser designados únicamente segundo este método.
3 (2)

Método "a" Método "b"


2
(Recomendável)
(3)
(Em desuso) s5
1 (1)
3 (2)

2 3 2 (3) (1) (2)

1 1 (1) (3)
Exemplos de designação
50 Joelhos fêmea com orifícios iguais, de tamanho
1 2", acabamento preto, com símbolo de projecto 50 Joelho EN 10242 - A1 - 2 - Fe - A
A, conformes NP EN 10242:
20 Tês de redução, de passagem 2" e ramal 1",
2 galvanizado a quente, com símbolo de projecto 20 Te EN 10242 - B1 - 2x1 - Zn - A
A, conformes NP EN 10242:
100 Tês de redução, com passagem de 1" a 3/4" · Segundo o método "a" (recomendável):
100 Tê EN 10242 - B1 - 1x1/2x3/4 - Fe - A
3 e ramal de 1/2", acabamento preto, com símbolo · Segundo o método "b" (em desuso):
de projecto A, conformes NP EN 10242: 100 Tê EN 10242 - B1 - 1x3/4x1/2 - Fe - A

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A.2.3. Critério comercial de designação dos Acessórios para encomenda
Dada a conformidade certificada dos acessórios marca Porfite (EO) com a
normalização aplicável, com as inerentes garantias de cumprimento dos requisitos de
qualidade aplicáveis (incluindo tipo de projecto A e estrutura de "coração branco (W)"), a
informação necessária para designar os acessórios para efeitos de encomenda é simplificada:
50 Joelhos fêmea com orifícios iguais, de tamanho 2", acabamento preto,
1 com símbolo de projecto A, conformes NP EN 10242: 50 fig. 90 - 2 - preto
20 Tês de redução, de passagem 2" e ramal 1", galvanizado a quente,
20 fig. 130R - 2 x 1 - galv.
2 com símbolo de projecto A, conformes NP EN 10242:
100 Tês de redução, com passagem de 1" a 3/4" e ramal de 1/2", · Segundo o método "a"(recomendável):
3 acabamento preto, com símbolo de projecto A, conformes NP EN 10242: 100 fig. 130R - 1 x 1/2 x 3/4 - preto
· Segundo o método "b" (em desuso):
100 fig. 130R - 1 x 3/4 x 1/2 - preto

A.2.4. Quadros com as características dimensionais dos acessórios


Quadro a1
Joelhos Joelhos Macho/Fêmea Joelho de três vias Tês de quatro vias
90 (A1) 92 (A4) 221 (Za1) 223 (Za2)
z
z
z

a
a

Capítulo I: Anexos
a b
z z

Tês Cruzetas
130 (B1) 180 (C1)

a
z

z z z z
z

a
a

a
a

a
z

z
z

a
a

s6
z

a a a

Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)


90 (A1) 92 (A4) 130 (B1) 180 (C1) 221 (Za1) 223 (Za2) a b z
1/8 1/8 1/8 -------- -------- -------- 19 25 12
1/4 1/4 1/4 1/4 -------- -------- 21 28 11
3/8 3/8 3/8 3/8 3/8 -------- 25 32 15
1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 28 37 15
3/4 3/4 3/4 3/4 3/4 3/4 33 43 18
1 1 1 1 1 1 38 52 21
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 -------- 45 60 26
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 -------- 50 65 31
2 2 2 2 2 -------- 58 74 34
2 1/2 2 1/2 2 1/2 2 1/2 -------- -------- 69 88 42
3 3 3 3 -------- -------- 78 98 48
4 4 4 4 -------- -------- 96 118 60
5 -------- 5 -------- -------- -------- 115 ---- 75
6 -------- 6 -------- -------- -------- 131 ---- 91
Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1
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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a2
Joelhos de Redução Joelhos Macho/Fêmea
90R (A1) de Redução 92R (A4)

z2

Roscas:
de acordo

z1
z1

com as

a
a
normas
b c
EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cotas de montagem (mm)
90R (A1) 92R (A4) a b c Z1 Z2
3/8 x 1/4 - 23 23 - 13 13
1/2 x 1/4 - 24 24 - 11 14
1/2 x 3/8 1/2 x 3/8 26 26 33 13 16
3/4 x 3/8 - 28 28 - 13 18
3/4 x 1/2 3/4 x 1/2 30 31 40 15 18
1 x 1/2 - 32 34 - 15 21
1 x 3/4 1 x 3/4 35 36 46 18 21
1 1/4 x 1/2 - 35 38 - 16 25
1 1/4 x 3/4 - 36 41 - 17 26

Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 1 1 1/4 x 1 40 42 56 21 25
1 1/2 x 3/4 - 42 46 - 23 31
1 1/2 x 1 - 42 46 - 23 29
1 1/2 x 1 1/4 - 46 48 - 27 29
2 x1 - 44 52 - 20 35
2 x 1 1/4 - 48 53 - 24 34
2 x 1 1/2 - 52 55 - 28 36
2 1/2 x 2 - 61 66 - 34 42

Quadro a3
Joelhos 45º Joelhos Macho/Fêmea
s7
120 (A1/45º) 121 (A4/45º)
a

Roscas:
z

de acordo
com as
normas
z

z
a

EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
120 (A1/45º) 121 (A4/45º) a b z
3/8 3/8 20 25 10
1/2 1/2 22 28 9
3/4 3/4 25 32 10
1 1 28 37 11
1 1/4 1 1/4 33 43 14
1 1/2 1 1/2 36 46 17
2 2 43 55 19

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a4
z2 z2
Tês de redução no ramal Tês de aumento no ramal
130R (B1) 130R (B1)

a
z1 z 1

z1
a

z1

a
b

Tamanho Dimensões Cota de montagem Tamanho Dimensões Cota de montagem


do Acessório (mm) (mm) do Acessório (mm) (mm)
130R (B1 redução) a b Z1 Z2 130R (B1 aumento) a b Z1 Z2
3/8 x 1/4 23 23 13 13 3/8 x 1/2 26 26 16 13
1/2 x 1/4 24 24 11 14 3/8 x 3/4 28 28 18 13
1/2 x 3/8 26 26 13 16 1/2 x 3/4 31 30 18 15
3/4 x 3/8 28 28 13 18
1/2 x 1 34 32 21 15
3/4 x 1/2 30 31 15 18
3/4 x 1 36 35 21 18
1 x 3/8 30 32 13 22
1 x 1/2 32 34 15 21 3/4 x 1 1/4 41 36 26 17
1 x 3/4 35 36 18 21 1 x 1 1/4 42 40 25 21
1 1/4 x 3/8 32 36 13 26 1 x 1 1/2 46 42 29 23
1 1/4 x 1/2 34 38 15 25 1 1/4 x 1 1/2 48 46 29 27

Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 3/4 36 41 17 26 1 1/4 x 2 54 48 35 24
1 1/4 x 1 40 42 21 25 1 1/2 x 2 55 52 36 28
1 1/2 x 3/8 35 40 16 30
2 x 2 1/2 68 64 44 37
1 1/2 x 1/2 36 42 17 29
1 1/2 x 3/4 38 44 19 29
1 1/2 x 1 42 46 23 29 Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1
1 1/2 x 1 1/4 46 48 27 29
Ver método de designação
2 x 3/8 39 45 15 35 dos tamanhos dos acessórios
2 x 1/2 38 48 14 35 na secção A.2.2 deste manual.
2 x 3/4 40 50 16 35
2 x1 44 52 20 35
2 x 1 1/4 48 54 24 35
2 x 1 1/2 52 55 28 36 s8
2 1/2 x 1/2 43 56 16 43
2 1/2 x 3/4 45 58 18 43
2 1/2 x 1 47 60 20 43
2 1/2 x 1 1/4 52 62 25 43
2 1/2 x 1 1/2 55 63 28 44
2 1/2 x 2 61 66 34 42
3 x 3/4 48 66 18 51
3 x1 51 67 21 50
3 x 1 1/4 55 70 25 51
3 x 1 1/2 58 71 28 52
3 x2 64 73 34 49
3 x 2 1/2 72 76 42 49
4 x 1/2 59 76 23 63
4 x 3/4 55 80 19 65
4 x1 56 81 20 64
4 x 1 1/2 64 84 28 65
4 x2 70 86 34 62
4 x 2 1/2 78 90 42 63
4 x3 84 92 48 62
5 x4 100 110 60 72

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a5-1 (2)
3
z2
Tês de redução na passagem
e no ramal 130R (B1)
Roscas:

c
de acordo

z3
2 (3)
com as normas

z1
EN 10226-1 e ISO 7-1

a
b Ver método de
1
designação dos tamanhos dos acessórios
(1) na secção A2.2 deste manual.
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
Método "a" Método "b" a b c Z1 Z2 Z3
1 2 3 (1) (2) (3)
1/2 x 3/8 x 3/8 1/2 x 3/8 x 3/8 26 26 25 13 16 15
3/4 x 3/8 x 3/8 3/4 x 3/8 x 3/8 28 28 25 13 18 15
3/4 x 3/8 x 1/2 1/2 x 1/2 x 3/8 28 28 26 13 18 13
3/4 x 1/2 x 3/8 3/4 x 3/8 x 1/2 30 31 26 15 18 16
3/4 x 1/2 x 1/2 3/4 x 1/2 x 1/2 30 31 28 15 18 15
1 x 3/8 x 3/4 1 x 3/4 x 3/8 30 32 28 13 22 13
1 x 1/2 x 3/8 1 x 3/8 x 1/2 32 34 28 15 21 15
1 x 1/2 x 3/4 1 x 3/4 x 1/2 32 34 30 15 21 15
1 x 3/4 x 1/2 1 x 1/2 x 3/4 35 36 31 18 21 18
1 x 3/4 x 3/4 1 x 3/4 x 3/4 35 36 33 18 21 18

Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 3/8 x 1 1 1/4 x 1 x 3/8 33 37 33 14 28 15
1 1/4 x 1/2 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1/2 36 38 36 19 25 25
1 1/4 x 1/2 x 1 1 1/4 x 1 x 1/2 34 38 32 15 25 15
1 1/4 x 3/4 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 3/4 36 41 33 17 26 18
1 1/4 x 3/4 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 3/4 36 39 36 17 24 23
1 1/4 x 3/4 x 1 1 1/4 x 1 x 3/4 36 41 35 17 26 18
1 1/4 x 1 x 3/8 1 1/4 x 3/8 x 1 41 43 30 22 26 20
1 1/4 x 1 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1 40 42 34 21 25 21
1 1/4 x 1 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 1 40 42 36 21 25 21
1 1/4 x 1 x 1 1 1/4 x 1 x 1 40 42 38 21 25 21
1 1/2 x 1/2 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1/2 36 42 34 17 29 15
1 1/2 x 3/4 x 1 1 1/2 x 1 x 3/4 38 44 38 19 29 23
1 1/2 x 3/4 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 3/4 38 44 36 19 29 17 s9
1 1/2 x 1 x 1 1 1/2 x 1 x 1 42 46 38 23 29 21
1 1/2 x 1 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 42 46 40 23 29 21
1 1/2 x 1 1/4 x 1 1 1/2 x 1 x 1 1/4 46 48 42 27 29 25
1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/4 46 48 45 27 29 26
2 x 3/8 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 3/8 39 45 34 13 36 20
2 x 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1/2 38 48 38 14 35 19
2 x 3/4 x 3/4 2 x 3/4 x 3/4 40 50 38 20 32 32
2 x 3/4 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 40 50 38 16 35 19
2 x 1 x 1 2 x 1 x 1 46 52 46 20 34 29
2 x 1 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 44 52 42 20 35 23
2 x 1 1/4 x 1 2 x 1 x 1 1/4 52 55 52 28 36 35
2 x 1 1/4 x 1 1/4 2 x 1 1/4 x 1 1/4 48 54 45 24 35 26
2 x 1 1/4 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 1/4 48 54 46 24 35 27
2 x 1 1/2 x 1 2 x 1 x 1 1/2 55 57 54 31 38 37
2 x 1 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 1 1/2 52 55 50 28 36 31
2 1/2 x 3/4 x 2 2 1/2 x 2 x 3/4 46 60 46 20 48 28
2 1/2 x 1 x 2 2 1/2 x 2 x 1 48 62 48 21 45 24
2 1/2 x 1 1/4 x 2 2 1/2 x 2 x 1 1/4 53 64 53 26 45 29
2 1/2 x 1 1/2 x 2 2 1/2 x 2 x 1 1/2 60 64 60 33 45 36
2 1/2 x 2 x 1 1/4 2 1/2 x 1 1/4 x 2 65 69 65 39 40 58
2 1/2 x 2 x 1 1/2 2 1/2 x 1 1/2 x 2 65 69 65 33 43 39

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a5-2
Tês de redução na passagem (2)
3
e aumento no ramal 130R (B1) z2

Roscas:
de acordo
com as normas

c
z3
2 (3)
EN 10226-1 e ISO 7-1

z1

a
b
Ver método de
designação dos tamanhos dos
1
(1) acessórios na secção A2.2 deste manual.
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
Método "a" Método "b" a b c Z1 Z2 Z3
1 2 3 (1) (2) (3)
1/2 x 3/4 x 3/8 1/2 x 3/8 x 3/4 30 30 30 17 15 20
3/4 x 1 x 1/2 3/4 x 1/2 x 1 36 35 34 21 18 21
1 x 1 1/4 x 1/2 1 x 1/2 x 1 1/4 42 41 42 26 23 30
1 x 1 1/4 x 3/4 1 x 3/4 x 1 1/4 42 40 41 25 21 26
1 1/4 x 1 1/2 x 1 1 1/4 x 1 x 1 1/2 48 46 46 29 27 29
2 x 2 1/2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 1/2 68 62 68 44 38 50

Capítulo I: Anexos
s10

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a5-3
Tês de redução na passagem
e igual no ramal 130R (B1)

Roscas:
de acordo
com as normas
EN 10226-1 e ISO 7-1

Ver método de
designação dos tamanhos dos
acessórios na secção A2.2 deste manual.

Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)


Método "a" Método "b" a b c Z1 Z2 Z3
1 2 3 (1) (2) (3)
1/2 x 1/2 x 3/8 1/2 x 3/8 x 1/2 28 28 26 15 15 16
3/4 x 3/4 x 3/8 3/4 x 3/8 x 3/4 33 33 28 18 18 18
3/4 x 3/4 x 1/2 3/4 x 1/2 x 3/4 33 33 31 18 18 18
1 x 1 x 3/8 1 x 3/8 x 1 38 38 32 21 21 22
1 x 1 x 1/2 1 x 1/2 x 1 38 38 34 21 21 21
1 x 1 x 3/4 1 x 3/4 x 1 38 38 36 21 21 21

Capítulo I: Anexos
1 1/4 x 1 1/4 x 3/8 1 1/4 x 3/8 x 1 1/4 45 45 35 27 27 38
1 1/4 x 1 1/4 x 1/2 1 1/4 x 1/2 x 1 1/4 45 45 38 26 26 25
1 1/4 x 1 1/4 x 3/4 1 1/4 x 3/4 x 1 1/4 45 45 41 26 26 26
1 1/4 x 1 1/4 x 1 1 1/4 x 1 x 1 1/4 45 45 42 26 26 25
1 1/2 x 1 1/2 x 3/8 1 1/2 x 3/8 x 1 1/2 50 50 50 28 28 40
1 1/2 x 1 1/2 x 1/2 1 1/2 x 1/2 x 1 1/2 50 50 42 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 3/4 1 1/2 x 3/4 x 1 1/2 50 50 44 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 1 1 1/2 x 1 x 1 1/2 50 50 46 31 31 29
1 1/2 x 1 1/2 x 1 1/4 1 1/2 x 1 1/4 x 1 1/2 50 50 48 31 31 29
2 x 2 x 1/2 2 x 1/2 x 2 57 57 48 33 33 35
2 x 2 x 3/4 2 x 3/4 x 2 58 58 50 34 34 35
2 x 2 x 1 2 x 1 x 2 58 58 52 34 34 35
s11
2 x 2 x 1 1/4 2 x 1 1/4 x 2 58 58 54 34 34 35
2 x 2 x 1 1/2 2 x 1 1/2 x 2 58 58 55 34 34 36
2 1/2 x 2 1/2 x 1 1/2 2 1/2 x 1 1/2 x 2 1/2 69 69 64 42 42 45
2 1/2 x 2 1/2 x 2 2 1/2 x 2 x 2 1/2 75 75 70 48 48 46

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a6
Curvas curtas Curvas curtas Tês de ramal curvo Tês de 2 ramais curvo
2A (D1) Macho/Fêmea 1A (D4) 131 (E1) 132 (E2)

z
z z
z

c
z3

z
z

z
a

a
a
a b a a
a

Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)


2A (D1) 1A (D4) 131 (E1) 132 (E2) a=b c Z Z3
3/8 3/8 - - 36 - 26 -
1/2 1/2 1/2 1/2 45 24 32 11
3/4 3/4 3/4 3/4 50 28 35 13
1 1 1 1 63 33 46 16
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 76 40 57 21
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 85 43 66 24
2 2 2 2 102 53 78 29

Capítulo I: Anexos
2 1/2 2 1/2 2 1/2 - 115 62 88 35
3 3 3 - 127 70 97 40
4 4 4 - 165 87 129 51
Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1

Quadro a7
Curvas longas Curvas Macho/Fêmea Curvas Macho
2 (G1) 1 (G4) 3 (G8)
z

s12
Roscas:
de acordo
z

com as
b
a

normas
EN 10226-1
a b b e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
2 (G1) 1 (G4) 3 (G8) a b Z
1/4 1/4 1/4 40 36 30
3/8 3/8 3/8 48 42 38
1/2 1/2 1/2 55 48 42
3/4 3/4 3/4 69 60 54
1 1 1 85 75 68
1 1/4 1 1/4 1 1/4 105 95 86
1 1/2 1 1/2 1 1/2 116 105 97
2 2 2 140 130 116
2 1/2 2 1/2 2 1/2 176 165 149
3 3 3 205 190 175
4 4 4 260 245 224

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a8
Curvas longas a 45º Curvas Macho/Fêmea
41 (G1/45º) a 45º 40 (G4/45º)
a

Roscas:

b
z

de acordo
com as
normas
z

z
EN 10226-1
a

a
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)
41 (G1/45º) 40 (G4/45º) a b Z
1/4 1/4 26 21 16
3/8 3/8 30 24 20
1/2 1/2 36 30 23
3/4 3/4 43 36 28
1 1 51 42 34
1 1/4 1 1/4 64 54 45
1 1/2 1 1/2 68 58 49
2 2 81 70 57
2 1/2 2 1/2 99 86 72
3 3 113 100 83
4 4 144 127 108

Capítulo I: Anexos
s13

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a9
Uniões 270 (M2) Uniões de redução
Uniões, rosca direita e esquerda 271 (M2 R-L) 240 (M2)

Acessórios em Aço
Roscas:
z1

z2
a

de acordo

a
com as normas
EN 10226-1 e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões Cota de montagem
(mm) (mm)
270 (M2) 271 (M2 R-L) 240 (M2 redução) a Z1 Z2
1/8 - - 17 - -
1/4 - 1/4 x 1/8 27 7 10
3/8 3/8 3/8 x 1/4 30 10 10
1/2 1/2 1/2 x 3/8 36 10 13
3/4 3/4 3/4 x 3/8 39 9 14
3/4 x 1/2 11
1 x 3/8 18

Capítulo I: Anexos
1 1 1 x 1/2 45 11 15
1 x 3/4 13
1 1/4 x 3/8 21
1 1/4 x 1/2 18
1 1/4 1 1/4 50 12
1 1/4 x 3/4 16
1 1/4 x 1 14
1 1/2 x 1/2 23
1 1/2 x 3/4 21
1 1/2 1 1/2 55 17
1 1/2 x 1 19
1 1/2 x 1 1/4 17
2 x 1/2 28
2 x 3/4 26
2 2 2 x 1 65 17 24 s14
2 x 1 1/4 22
2 x 1 1/2 22
2 1/2 x 1 74 30
2 1/2 x 1 1/4 74 28
2 1/2 - 2 1/2 x 1 1/2 74 20 28
2 1/2 x 2 74 23
3 x 1 1/4 80 28
3 - 3 x 1 1/2 80 20 31
3 x 2 80 26
3 x 2 1/2 80 23
4 x 2 94 34
4 - 4 x 2 1/2 94 22 31
4 x 3 94 28
5 - - 109 29 --
6 - - 120 40 --

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a10
Uniões Macho/Fêmea Uniões Macho/Fêmea
529 (M4) de redução 246 (M4) Acessórios
em Aço

Roscas:
z de acordo

z
a

a
com as normas
EN 10226-1
e ISO 7-1

Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota de montagem (mm)


529 (M4) 246 (M4 redução) a Z
- 1/4 x 1/8 32 22
3/8 3/8 x 1/4 35 25
1/2 1/2 x 1/4 43 30
1/2 x 3/8 43 30
3/4 3/4 x 3/8 48 33
3/4 x 1/2 48 33
1 1 x 1/2 38
55
1 x 3/4
1 1/4 x 1/2
1 1/4 1 1/4 x 3/4 60 41
1 1/4 x 1

Capítulo I: Anexos
1 1/2 x 3/4 60 41
1 1/2 x 1
1 1/2 1 1/2 x 1 1/4 63 44
2 x 1
2 2 x 1 1/4 70 46
2 x 1 1/2
2 1/4 x 1 1/2 83 56
- 2 1/2 x 2 80 53
3 x 2 87 57
-
3 x 2 1/2 91 61

s15

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a11
Casquilhos 241 (N4)
I II III
s s s

b
a

a
z
z

Tamanho Mod. Dimensões Cota de montagem e


do Acessório (mm) Entre Faces (mm)
a b Z S máx.
1/4 x 1/8 I 20 - 13 17
3/8 x 1/8 II 20 - 13 19
3/8 x 1/4 I 20 - 10 19
1/2 x 1/4 II 24 - 14 22 Roscas:
1/2 x 3/8 I 24 - 14 22 de acordo
3/4 x 1/4 II 26 - 16 30 com as normas
3/4 x 3/8 II 26 - 16 30 EN 10226-1
3/4 x 1/2 I 26 - 13 30 e ISO 7-1
1 x 1/4 II 29 - 19 36
Acessórios
1 x 3/8 II 29 - 19 36 em Aço
1 x 1/2 II 29 - 16 36

Capítulo I: Anexos
1 x 3/4 I 29 - 14 36
1 1/4 x 3/8 II 31 - 21 46
1 1/4 x 1/2 II 31 - 18 46
1 1/4 x 3/4 II 31 - 16 46
1 1/4 x 1 I 31 - 14 46
1 1/2 x 3/8 II 31 - 21 50
1 1/2 x 1/2 II 31 - 18 50
1 1/2 x 3/4 II 31 - 16 50
1 1/2 x 1 II 31 - 14 50
1 1/2 x 1 1/4 I 31 - 12 50
2 x 1/2 III 35 48 35 65
2
2
x
x 1
3/4 III
II
35
35
48
-
33
18
65
65
s16
2 x 1 1/4 II 35 - 16 65
2 x 1 1/2 II 35 - 16 65
2 1/2 x 1/2 III 40 54 41 80
2 1/2 x 3/4 III 40 54 39 80
2 1/2 x 1 III 40 54 37 80
2 1/2 x 1 1/4 III 40 54 35 80
2 1/2 x 1 1/2 II 40 - 21 80
2 1/2 x 2 II 40 - 16 80
3 x 1 III 44 59 42 95
3 x 1 1/4 III 44 59 40 95
3 x 1 1/2 III 44 59 40 95
3 x 2 II 44 - 20 95
3 x 2 1/2 II 44 - 17 95
4 x 2 III 51 69 46 120
4 x 2 1/2 III 51 69 42 120
4 x 3 II 51 - 21 120
5 x 4 II 57 - 28 147
6 x 4 III 44 86 50 175
6 x 5 II 64 - 31 175

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a12
Casquilhos duplos Casquilhos duplos Casquilhos duplos
Acessórios
280 (N8) 281 (N8) de redução 245 (N8) em Aço

s
Roscas:
s
de acordo
com as

a
normas

a
EN 10226-1
e ISO 7-1
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Tamanho do Acessório Dimensões (mm)
280 (N8) 281 (N8 R-L) a S máx. 245 (N8 Redução) a S máx.
1/8 - 29 13 - - -
1/4 - 36 17 1/4 x 1/8 35 17
3/8 x 1/8 34 19
3/8 3/8 38 22
3/8 x 1/4 38 19
1/2 x 1/4 44 22
1/2 1/2 44 27
1/2 x 3/8
3/4 x 3/8 47 30
3/4 3/4 47 32
3/4 x 1/2
1 x 1/2 53 36
1 1 53 41
1 x 3/4
1 1/4 x 1/2

Capítulo I: Anexos
1 1/4 1 1/4 57 50 1 1/4 x 3/4 57 46
1 1/4 x 1
1 1/2 x 3/4
1 1/2 1 1/2 59 55 1 1/2 x 1 59 50
1 1/2 x 1 1/4
2 x 1
2 2 68 70 2 x 1 1/4 68 65
2 x 1 1/2
2 1/2 - 75 85 2 1/2 x 1 1/2 75 80
2 1/2 x 2
3 - 83 100 3 x 2 83 95
3 x 2 1/2
4 - 95 130 4 x 3 93 120 s17
5 - 130 150 - - -
6 - 110 180 - - -

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a13
Porcas Batente Porcas Batente com rebaixo
310 (P4) interior 312 (P4)

e
s a s a

Tamanho Dimensões (mm) 310 (P4) Dimensões (mm) 312 (P4)


a e S máx. a e S máx.
mínimo Entre Quinas Entre Faces mínimo Entre Quinas Entre Faces
1/4 6 22 19 6 25 22
3/8 8 28 24 7 30 27
1/2 8 37 32 8 36,9 32
3/4 9 42 36 9 41,6 36
1 10 53 46 10 53,1 46
1 1/4 11 62 55 11 63,5 55
1 1/2 12 68 60 12 69,3 60
2 13 86 75 13 86,5 75
2 1/2 19 110 95 16 110,0 95
3 22 120 15 19 126,0 109

Capítulo I: Anexos
4 - - - 21 158,0 136
Roscas: de acordo com a norma EN ISO 228-1
Quadro a14
Tampões Fêmea Tampões macho Tampões macho Tampões macho de
300 (T1) sem cordão291 (T8) com cordão 290 (T9) quadra interior 596 (T11)
Acessórios
em Aço
Roscas:
de acordo
s s
s
com as s18
normas
EN 10226-1
e ISO 7-1
a

c
b

Tamanho do Acessório Dimensões (mm)


300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)
300 (T1) 291 (T8) 290 (T9) 596 (T11)
a S máx. b S máx. c S máx. d S máx.
1/8 1/8 1/8 --- 13 15 11 7 20 7 - -
1/4 1/4 1/4 --- 15 18 14 8 22 8 - -
3/8 3/8 3/8 3/8 17 22 15 10 24 10 10 8
1/2 1/2 1/2 1/2 19 26 18 11 26 11 15 10
3/4 3/4 3/4 3/4 22 32 20 17 32 17 17 12
1 1 1 1 24 39 23 19 36 19 19 16
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 27 48 29 22 39 22 22 22
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 27 54 30 22 41 22 22 22
2 2 2 2 32 66 36 27 48 27 27 27
2 1/2 2 1/2 2 1/2 --- 35 84 39 32 54 32 - -
3 3 3 --- 38 96 44 36 60 36 - -
4 4 4 --- 45 123 58 41 70 41 - -

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a15
Junções de sede direita Junções de sede direita Junções de sede cónica Junções de sede cónica
330 (U1) macho e fêmea 331 (U2) 340 (U11) macho e fêmea 341 (U12)

s1 s1 s1 s1

s2 s2 s2 s2
z1

z1
a

b
b

z2
z2
s1 s1 s1 s1

Tamanho do Acessório Dimensões (mm) Cota


de montagem (mm)
330 331 340 341 a b Rosca União Entre Faces Z1 Z2
(U1) (U2) (U11) (U12) (G) (S máx.)
- - 1/4 1/4 42 55 G 5/8 27 22 45
- 3/8 3/8 3/8 45 58 G 7/8 36 25 48
1/2 1/2 1/2 1/2 48 66 G 1 1/8 46 22 53

Capítulo I: Anexos
3/4 3/4 3/4 3/4 52 72 G 1 1/4 50 22 57
1 1 1 1 58 80 G 1 1/2 55 24 63
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 65 90 G2 70 27 71
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 70 95 G 2 1/4 75 32 76
2 2 2 2 78 106 G 2 3/4 90 30 82
2 1/2 2 1/2 2 1/2 2 1/2 85 118 G 3 1/2 110 31 91
3 3 3 3 95 130 G4 130 35 100
4 4 4 4 110 150 G 5 1/2 165 38 114

Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1


Juntas: veja-se o quadro a17

ATENÇÃO: as junções (com ou sem junta segundo o desenho da sede) devem ser usadas
como conjunto de montagem completo porque os componentes de diferentes fabricantes ou os s19
componentes de diferentes tipos de junção feitos pelo mesmo fabricante, não são necessariamente
intermutaveis.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a16
Joelhos junção de sede Joelhos junção de sede direita Joelhos junção de sede Joelhos junção de sede cónica
direita 95 (UA1) macho e fêmea 97 (UA2) cónica 96 (UA11) macho e fêmea 98 (UA12)

z1 z1 z1 z1
z2

z2
a

a
b

b
s2 s2 s2 s2
s1 s1 s1 s1
c c

c c

Cota
Tamanho do Acessório Dimensões (mm) de montagem (mm)
95 97 96 98 a b c Entre Faces Z1 Z2
(UA1) (UA2) (UA11) (UA12) (S máx.)

Capítulo I: Anexos
3/8 3/8 3/8 3/8 52 65 25 32 15 42
1/2 1/2 1/2 1/2 58 76 28 44 15 45
3/4 3/4 3/4 3/4 62 82 33 50 18 47
1 1 1 1 72 94 38 55 21 55
1 1/4 1 1/4 1 1/4 1 1/4 82 107 45 70 26 63
1 1/2 1 1/2 1 1/2 1 1/2 90 115 50 75 31 71
2 2 2 2 100 128 58 90 34 76
2 1/2 - 2 1/2 2 1/2 112 145 70 110 43 85
- - 3 3 135 160 78 130 48 105

Roscas: de acordo com as normas EN 10226-1 e ISO 7-1


Juntas: veja-se o quadro a17
ATENÇÃO: as junções (com ou sem junta segundo o desenho da sede) devem ser usadas
s20
como conjunto de montagem completo porque os componentes de diferentes fabricantes ou os
componentes de diferentes tipos de junção feitos pelo mesmo fabricante, não são necessariamente
intermutaveis.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Quadro a17 (de suporte aos quadros "a15" e "a16")
Juntas para junções e joelhos junção de sede direita
330 (U1), 331 (U2), 95 (UA1) e 97 (UA2).
Tamanhos da junção Diâmetro da junta Dimensão da rosca da porca
e do joelho junção (mm) de junção (Indicativo)
d D
13 20 G 5/8
1/4
17 24 G 3/4
17 24 G 3/4
3/8

ØD
Ød
19 27 G 7/8
21 30 G1
1/2
24 34 G 1 1/8
3/4 27 38 G 1 1/4
1 32 44 G 1 1/2 Material e espessura
1 1/4 42 55 G2 da junta seleccionados
1 1/2 46 62 G 2 1/4 em função da
2 60 78 G 2 3/4 aplicação
2 1/2 75 97 G 3 1/2
3 88 110 G4

Acessórios adicionais

Capítulo I: Anexos
Quadro a18 Quadro a19
Curva Dupla União de Cruzamento l l
60 85 z z
z
a

b D

Tamanho do Dimensões Cota de montagem Tamanho do Dimensões Cota de montagem


Acessório (mm) (mm) Acessório (mm) (mm) s21
60 a b Z 85 l D Z
1/2 45 38 32 3/8 38 3/8 28
3/4 52 50 37 1/2 46 1/2 33
1 64 64 47 3/4 56 3/4 41
1 1/4 73 76 54 1 70 1 53
1 1/2 80 89 61 1 1/4 85 1 1/4 66
2 90 102 66

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A.3. CERTIFICAÇÕES DA QUALIDADE DO PRODUTO ATRIBUIDAS
PELA CERTIF

A.3.1. TUBOS de Aço Soldados Longitudinalmente


Exemplo de licença para uso da marca Produto Certificado
• TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, das
séries média e pesada e tipos ligeiro 1 e 2 para uso em canalizações:
(página 1 de 3)

Capítulo I: Anexos
s22

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Licença para uso da marca Produto Certificado:
• TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, das
séries média e pesada e tipos ligeiro 1 e 2 para uso em canalizações:
(página 2 de 3)

Capítulo I: Anexos
s23

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Licença para uso da marca Produto Certificado:
• TAC 005/2016 para Tubos soldados de aço, preto e galvanizado, das
séries média e pesada e tipos ligeiro 1 e 2 para uso em canalizações:
(página 3 de 3)

Capítulo I: Anexos
s24

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A.3.2. ACESSÓRIOS em Ferro Fundido Maleável Roscados
marcas Porfite (EO)
Licença para o uso da marca Produto Certificado TAC 006/2013 para
Acessórios roscados de canalização em ferro fundido maleável:

Capítulo I: Anexos
s25

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Sistema de canalização
por juntas rápidas
Ligação por compressão

Capítulo II: Juntas Rápidas


capítulo II

ÍNDICE

1. Introdução............................................................................................... 3
2. Descrição técnica do sistema............................................................................... 4
2.1. Componentes / Materiais...................................................................................................... 4
2.2. Funcionamento..................................................................................................... 5
2.3. Enquadramento geral com tubos de aço............................................................................... 7

3. Campo de aplicação para utilizações correntes..................................................... 7


4. Normalização, Certificação e Documentação de Inspecção.............................. 9
5. Instruções de montagem...................................................................................... 10

6. Outras informações de interesse........................................................................... 15

7. Designações técnica e comercial.......................................................................... 15

8. Gama, dimensões e outras características............................................................. 16

9. Exemplos práticos de aplicações........................................................................... 21


Uma solução
de aplicação rápida

Capítulo II: Juntas Rápidas


2
Sistema de canalização com União por Compressão, constituído por:
· Tubos de aço soldados longitudinal-
mente, com acabamento galvanizado e
extremidades lisas.
· Juntas rápidas de compressão em ferro
fundido maleável, com acabamento
galvanizado.

Capítulo II: Juntas Rápidas


1. Introdução

Uma nova gama de modelos de aces- tente, por substituição de parte da insta-
sórios de canalização de união rápida por lação ou incorporação de novos elementos
compressão foi desenvolvida, tendo em vista (válvulas, aparelhos de medição e controlo,
a simplificação das seguintes operações em etc.), que originalmente não estavam
sistemas de canalização baseados em tubagens previstos.
de aço:
Esta nova gama de acessórios de união
• Montagem de novas instalações, rápida por compressão, complementares/alter-
• Manutenção preventiva e correctiva nativos à de acessórios roscados, tem o se-
de instalações existentes, guinte programa:
• Modificação de uma instalação exis-

Tipos: Aplicações:
1 Juntas Rápidas 3
Utilização geral (multi-aplicação):
e seus componentes (elementos · Montagens novas,
de estanquidade e fixação e · Manutenção,
casquilho suporte) · Modificação.

2 Tomadas de Derivação Especialmente idealizadas para execução de


derivações e/ou ramais e para a modificação
de instalações existentes.

3 Tapa Poros
Idealizadas como juntas de manuten-
ção/reparação e não de montagem.

Nota: ver gama completa na secção 8 deste capítulo.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
2. Descrição técnica do sistema 1 2 6
2.1 Componentes/Materiais Corpos, Porca e Flange de Aperto:
Ferro Fundido Maleável de coração branco
Junta Rápida GJMW 400-05, conforme NP EN 1562,
galvanizados(1).
2 5 4 3 1
3
Junta de estanquidade:
Elastómero NBR Shore A 80 conforme DIN
3535-3, apto para águas sanitárias e potá-
veis, gases combustíveis (natural, gás de
cidade e GPL), hidrocarbonetos, etc.
4
Anilha metálica, aço normalizado(2).
5
Anel metálico de fixação, aço normaliza-
Aperto por Flange (dimensões 3” e 4”) do(2).
7
6 5 4 3 1 Parafusos de cabeça sextavada exterior
M10:
Em aço conformes DIN 931, classe 8.8,

Capítulo II: Juntas Rápidas


zincados(2). 4 parafusos na junta rápida de
dimensão 3” e 6 parafusos na junta rápida de
dimensão 4”.
8
Fêmeas M10, em aço conformes DIN 934,
classe 8, zincadas(2). 4 fêmeas na junta rápida
7 9 10 8 de dimensão 3” e 6 fêmeas na junta rápida
de dimensão 4”.
9
Tomada de Derivação
Anilhas planas A10,5, em aço conformes
1 DIN 125, zincadas(2). 4 anilhas planas na junta
rápida de dimensão 3” e 6 anilhas planas na
junta rápida de dimensão 4”.
10
Anilhas elásticas B10, em aço conformes
DIN 127, zincadas(2). 4 anilhas elásticas na 4
11
junta rápida de dimensão 3” e 6 anilhas
12 elásticas na junta rápida de dimensão 4”.
11
Junta de estanquidade:
Tapa Poros Borracha em nitrílico, apta para águas sani-
1 tárias e potáveis e para uma multiplicidade
fluídos.
12
4 Parafusos de sextavado interior M10:
Em aço conformes DIN 912, classe 8.8,
zincados(2).
(1)
Galvanizado:
12 Os corpos, porcas de aperto e flanges estão
protegidos contra a oxidação mediante um reves-
timento de zinco aplicado por imersão a quente,
conforme NP EN 10242.
(2)
11 Zincado:
Os anéis, anilhas, parafusos e porcas estão
protegidos contra a oxidação mediante um
revestimento zincado passivado isento de crómio,
conforme DIN 50961.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
2.2 Funcionamento
Junta Rápida

Esta solução foi especialmente desenhada DIN 3535-3), através de uma anilha e um
para unir tubos de extremidades lisas, segmento metálicos, onde este último acumula
mediante união mecânica por compressão a função de fixação do acessório ao tubo.
segundo a norma DIN 3387-1. Deste modo
consegue-se uma muito significativa simpli- Nos seguintes modelos de juntas rápidas:
ficação dos processos de: montagem de novas Joelhos, Tês e Tês de Redução, os elementos

Capítulo II: Juntas Rápidas


instalações, ou modificação e manutenção de de adaptação internos são constituídos por
instalações existentes, uma vez que é evitada uma junta elastomérica em NBR e uma gola
toda a operação convencional de roscagem dos de polietileno para prevenir a torção de junta
tubos de aço, com impactos óbvios ao nível elastomérica aquando do aperto da porca.
da redução do tempo de instalação e
consequente incremento da produtividade.
Como elemento gerador da compres-
Neste sistema de ligação por compressão, são de todos os componentes internos
a estanquidade é conseguida por compressão deste acessório, utilizam-se duas soluções,
de uma junta elastomérica (NBR/A80 conforme em função da dimensão da junta rápida:

A B
PARA DIMENSÕES ATÉ 2 ½” (DN 65) PARA AS DIMENSÕES 3” (DN 80) E 4”
INCLUSIVE, utilizam-se Roscas de Fixação (DN 100), utilizam-se Flanges de Aperto
auxiliares cilíndricas (G), sem estanquidade munidas de 4 parafusos nas juntas rápidas 5
no filete, em conformidade com a norma EN com dimensão 3” (DN 80) e 6 parafusos nas
ISO 228-1. juntas rápidas com dimensão 4” (DN 100).
Exemplo: Exemplo:
Junta Rápida Dupla Junta Rápida Dupla
(fig. 770) (fig. 770)
Dimensão inferior ou Dimensões 3” (DN 80)
igual a 2 ½” (DN 65) ou 4” (DN 100)

Zona de Vedação Rosca de Fixação


Independente da zona Macho e Fêmea Sistema de Aperto Zona de Vedação
de rosca EN ISO 228-1 Cilíndrica EN ISO 228-1 por Flange

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
No caso das Junta Rápidas de transição ligação, com estanquidade no filete. Sendo
(juntas rápidas macho, fêmea e tês), na ex- as roscas exteriores cónicas (R) e as roscas
tremidade de ligação à tubagem através de interiores cilíndricas (Rp), em conformidade
união roscada, são utilizadas roscas de com a norma NP EN 10226-1 (ou ISO 7-1).

Exemplo: Junta Rápida Macho


(fig. 746)

Rosca de Ligação Rosca de Fixação Zona de Vedação


Macho Cónica ISO 7-1 Macho e Fêmea Independente da zona

Capítulo II: Juntas Rápidas


p/ ligação rosc. ao tubo Cilíndrica EN ISO 228-1 de rosca EN ISO 228-1

Tomada de Derivação
Esta solução foi especial- o esforço de compressão/es-
mente idealizada para a uma magamento conseguido através
rápida, prática e eficaz execu- do aperto de 4 parafusos de
ção de derivações e/ou ramais ligação dos dois corpos do
ou par a a modificação de insta- acessório.
lações existentes, baseadas em
tubagens de aço. A junta de estanquidade que
equipa as tomadas de derivação contém um
Neste sistema, a estanquidade é consegui- rasgo a todo o comprimento para permitir o
da por compressão/esmagamento de uma rápido envolvimento da tubagem, assim com 6
junta de estanquidade entre os dois corpos um furo localizado na zona correspondente à
base do acessório e a tubagem de aço, sendo derivação a efectuar.

Tapa Poros
Foram especialmente idea- entre os dois corpos base do
lizados para reparar de maneira acessório e a tubagem a repa-
rápida e simples, com um custo rar , e o esforço de compressão/es-
mínimo , tubos que apresentem magamento conseguido através
fugas originadas por gretas, do aperto de 4 parafusos de liga-
poros, corrosão, etc. ção dos dois corpos do acessório.

O princípio de funcionamento é similar ao A junta de estanquidade que equipa os


das tomadas de derivação, sendo a estan- tapa poros contém um rasgo a todo o com-
quidade conseguida por compressão/es- primento para permitir o rápido envolvimento
magamento de uma junta de estanquidade da tubagem.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Sem esvaziar a instalação, sem reduzir a pressão,
sem cortar, nem soldar, nem roscar!
2.3 Enquadramento geral

Capítulo II: Juntas Rápidas


com tubos de aço
Todos os tipos de acessórios descritos, BS 13871), ISO 65 ou outras tecnicamente
são compatíveis com os tubos de aço sus- equivalentes.
tentados nas seguintes normas de qualidade:
NP EN 10255, NP EN 10208-1, NP EN 10220
(Série 1), DIN 24401), DIN 24411), DIN 2442, 1)
Substituídas e anuladas pela EN 10255.
DIN 2448 (Série 1)2), DIN 2458 (Série 1)2), 2)
Substituídas e anuladas pela EN 10220.

3. Campo de aplicação para utilizações correntes

Junta Rápida
7

Este tipo de acessórios pode ser aplicado Com temperaturas de serviço entre
em redes de condução de: -10 e 80 ºC e pressões máximas de serviço:

· águas para consumo humano e sanitárias, Na condução de água e outros fluídos:


· ar comprimido, · 16 bar, quando se utilizam somente
· gás (natural, de cidade e de petróleo lique- modelos rectos,
feito), · 10 bar, quando se utilizam outros modelos
· óleos e hidrocarbonetos (gasolina, gasóleo, como joelhos e tês,
etc.).
Na condução de gás (natural, de cidade
e de petróleo liquefeito):
· 4 bar,
· 1 bar, quando se utilizam os modelos
770 com dimensões 3” (DN 80) e 4” (DN
100), ou os modelos 740 Rp e 746 R com
dimensão 2 ½” (DN 65) ou superior.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Pressão
Serviço
(bar)
Tubos de Aço com Extremos Lisos
e Juntas Rápidas
25 bar

10 bar
Tubos de Aço com Extremos
Lisos e Juntas Rápidas
(modelos Joelhos e Tês)

4 bar Tubos de aço com extremos lisos e


Juntas Rápidas com ligação roscada superior
1 bar a 2", ou Juntas Rápidas Duplas com dimensão
superior a 2 1/2".

Capítulo II: Juntas Rápidas


- 10º C T amb. 80º C Temp. (ºC)

Água e outros fluídos, quando utilizados Gases (natural, de cidade e de petróleo


modelos rectos de juntas rápidas. liquefeito), quando utilizadas juntas rápidas
contendo extremidades para ligação roscada
com dimensão superior a 2” (DN 50), ou
Água e outros fluídos, quando utilizadas juntas rápidas duplas com dimensão superior
juntas rápidas modelos: joelho ou tê. a 2 1/2” (DN 65)

Gases (natural, de cidade e de petróleo Nota: Para outras aplicações não especifi-
liquefeito). cadas anteriormente, consultar o fornecedor
ou o fabricante.

Tomadas de Derivação Estes tipos de acessórios podem ser


e Tapa Poros aplicados em redes de condução de:

· águas para consumo humano e sanitárias,


· óleos e hidrocarbonetos (gasolina,
gasóleo, etc.),
· etc.

Com pressão máxima de serviço de 16


bar e temperaturas de serviço entre –20 e 80
ºC. Para outros fluídos e outras condições de
serviço, deverá consultar-se o fornecedor ou
o fabricante.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
4. Normalização, Certificação e Documentação de Inspecção

Normas técnicas de referência


Tubo de aço soldado Junta Rápida
Ao nível: longitudinalmente galvanizado, (Acessório de compressão)
série média ou tipo ligeiro 2 PORFITE (EO)
FERPINTA
da matéria prima: NP EN 10025-2 NP EN 1562

do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) DIN 3387-1
do revestimento de protecção
por galvanização a quente: NP EN 10240
do material auxiliar de estanquidade, Junta Elastomérica DIN 3535-3
em Acrílico Nitrilo Butadieno (NBR/A 80):
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1 1)
roscagem 1):

Capítulo II: Juntas Rápidas


do sistema de qualidade
da empresa: NP EN ISO 9001:2000
1)
Nos casos de extremidades para ligação roscada (ex: Acessórios de transição)

Certificação da Qualidade
Sistema com Certificação da conformidade com a normalização técnica:
Tubo de aço soldado Junta Rápida
Ao nível: longitudinalmente FERPINTA (Acessório de Compressão)
PORFITE (EO)
do produto:
Marca Produto Certificado Marca DVGW
através das licenças n.º(s) (Alemanha)
TAC-001, 002, 003 e 004/2005 através da licença
(CERTIF / IPQ) n.º DIN-DVGW NG-4502AT0444
9

do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a
EN ISO 9001:2000 através do certificado norma EN ISO 9001:2000 através do
n.º IPQ - 92/CEP.23. certificado n.º ER-076/2/95.

Nota1: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de
normas europeias EN 45000 aplicáveis.
Nota2: A junta elastomérica em NBR/A80, tem a conformidade com a norma DIN 3535-3 certificada pela DVGW
(Alemanha), através da Licença N.º DIN-DVGW NG-5113AT0173.

Documentos de Inspecção
A pedido do cliente ou por acordo prévio,
os fabricantes poderão emitir Certificados de
Conformidade tipos 2.1 ou 2.2 de acordo com
a norma NP EN 10204.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
5. Instruções de Montagem
5.1 Junta Rápida

5.1.0 Preparação do tubo de Aço


1. Fixar o tubo de aço de modo a maxi- 4. Limpar externa e internamente os
mizar a área de contacto com os apoios, para extremos dos tubos a unir (gordura, sujidade,
evitar deformações do tubo no aperto. etc.).
2. Executar o corte dos tubos de aço 5. Inspeccionar interna e externamente
perpendicularmente ao seu eixo. as zonas dos tubos onde se vai realizar a
3. Remover as rebarbas exteriores e união, assegurando a ausência de areias,
interiores resultantes da operação de corte sujidade, gordura, etc. No caso de se efectuar
(por ex. escareando ou torneando adequa- a união numa tubagem já em serviço (operação
damente a zona de corte), de modo a que a de manutenção), evitar realizar essa união se

Capítulo II: Juntas Rápidas


extremidade do tubo fique totalmente lisa. a tubagem apresenta sintomas do corrosão.

5.1.1 Modelos de Junta Rápida com


dimensões até 2 1/2” (DN 65)
inclusivé.

6. Respeitar a posição dos diferentes 2 5 4 3 1


componentes da junta rápida, de acordo com
a figura 1:

A sequência de introdução dos compo-


fig 1 10
nentes no tubo é a seguinte:
1º. Porca de aperto 2 ,
2º. Anel metálico de fixação 5 ,
3º. Anilha metálica 4 ,
4º. Junta elastomérica de vedação 3 ,
5º. Corpo base 1 .

Para se garantir uma correcta união é 8. Após a colocação adequada de todos


fundamental que o anel metálico de fixação os componentes internos de montagem,
5 fique bem alojado (cone com cone) na assegurando-se do seu correcto alinhamento
porca de aperto 2 , devendo todos os com- e se ter inserido o tubo no corpo base, de
ponentes ficarem correctamente alinhados e acordo com o comprimento de introdução (X)
centrados em relação ao eixo do tubo de aço. especificado no quadro 1 (comprimento este
7. Em seguida, no corpo base do acessório previamente marcado no tubo), procede-se
previamente imobilizado (com o auxílio de ao aperto manual da porca até que o tubo de
uma ferramenta de fixação), é montado o aço fique suficientemente imobilizado.
tubo e a porca, par a se proceder ao seu aperto.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Quadro 1
Ref. Comercial X máx. (mm) X mín. (mm)
e Dim. Nominal
740 - 1/2” 60 16
740 - 3/4” 60 19
740 - 1” 60 21
740 - 11/2” 65 24
740 - 11/4” 65 22
740 - 2” 75 24

746 - 1/2” 60 16
746 - 3/4” 60 19
746 - 1” 60 21
746 - 11/4” 65 22
746 - 11/2” 65 24
746 - 2” 75 24

770 - 1/2” 40 16

Capítulo II: Juntas Rápidas


770 - 3/4” 40 19
770 - 1” 40 21
770 - 11/4” 45 22
770 - 11/2” 45 24
770 - 2” 55 24

9. Para finalizar a operação de montagem,


realizar-se-á mediante ferramenta o aperto 11
final entre a porca 2 e o corpo 1 .

Nota 1: Os componentes internos de Nota 2: Deve ter-se em consideração que


montagem só podem ser utilizados uma vez. cada junta rápida com porca é um conjunto
Em caso de desmontagem e uma vez subs- ajustado individualmente, não sendo por isso
tituídos os componentes internos por outros permitido o intercâmbio dos componentes
novos, pode efectuar-se novamente a mon- internos de montagem entre juntas rápidas
tagem como se da primeira vez se tratasse. com porca de outros fabricantes.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
5.1.2 Modelos de Junta Rápida Rectos
com dimensões de 3” (DN 80)
e 4” (DN 100).
6. Respeitar a posição dos diferentes com-
6 5 4 3 1
ponentes da junta rápida, de acordo com a
figura 2:

A sequência de introdução dos compo-


nentes no tubo é a seguinte:
1º. Porca de aperto 6 ,
2º. Anel metálico de fixação 5 ,
3º. Anilha metálica 4 , fig 2
4º. Junta elastomérica de vedação 3 , 7 9 10 8
5º. Corpo base 1 .

Para se garantir uma correcta união é 6º. Parafusos 7 ,


fundamental que o anel metálico de fixação 7º. Anilha Plana 9 ,
5 fique bem alojado (cone com cone) na 8º. Anilha Elástica 10 ,

Capítulo II: Juntas Rápidas


porca de aperto 6 , devendo todos os compo- 9º. Fêmea 8 .
nentes ficarem correctamente alinhados e
centrados em relação ao eixo do tubo de aço. 8. Após a colocação adequada de todos
os componentes de montagem, internos e
7. Em seguida, no corpo base do aces- externos, assegurando-se do seu correcto
sório previamente imobilizado (com o auxílio alinhamento e se ter inserido o tubo no corpo
de uma ferramenta de fixação), é montado o base, de acordo com o comprimento de in-
tubo e a flange, para se proceder ao seu trodução (X) especificado no quadro 2 (com-
aperto. primento este previamente marcado no tubo),
Os elementos de aperto externos são procede-se ao aperto manual das fêmeas,
colocados, antes de se proceder ao aperto diagonalmente, até que o tubo de aço fique
final, pela seguinte ordem: suficientemente imobilizado.

Quadro 2
Ref. Comercial X máx. (mm) X mín. (mm) 12
e Dim. Nominal

740 - 3” 80 35

740 - 4” 80 40

746 - 3” 80 35

746 - 4” 80 40

770 - 3” 65 35

770 - 4” 65 40

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9. Para finalizar a operação de montagem,
realizar-se-á mediante ferramenta o aperto
final das fêmeas 8 , diagonalmente.

Capítulo II: Juntas Rápidas


Nota 1: Os componentes de montagem, Nota 2: Deve ter-se em consideração que
internos e externos, só podem ser utilizados cada junta rápida com flanges é um conjunto
uma vez. Em caso de desmontagem e uma ajustado individualmente, não sendo por isso
vez substituídos os componentes internos e permitido o intercâmbio dos componentes de
externos por outros novos, pode efectuar-se montagem, internos ou externos, entre juntas
novamente a montagem como se da primeira rápidas com flanges de outros fabricantes.
vez se tratasse.

5.1.3 Modelos de junta rápida:


Joelhos, Tês e Tês de Redução 13
6. Respeitar a posição dos diferentes fig 3
componentes da juntas rápida, de acordo com
a figura 3:

A sequência de introdução dos compo-


nentes no tubo é a seguinte:
1º. Porca de aperto 2 ,
2º. Gola de polietileno 4 ,
3º. Junta elastomérica de vedação 3 .
4º. Corpo base 1 . 7. Fixar manualmente a porca de aperto
2 contra o tubo e roscar mediante aperto
manual o corpo base 1 e a porca de aperto
2 , de modo a que o tubo fique preso e os
Para se garantir um contacto correcto com componentes correctamente alinhados.
a porca de aperto 2 é importante que os 8. Para finalizar a operação de montagem,
diversos componentes fiquem bem alojados, realizar-se-á mediante ferramenta o aperto
alinhados e centrados em relação ao tubo. final entre a porca 2 e o corpo 1 .

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5.2 Tapa Poros

1. Assegurar-se que, na zona a reparar, operação pelo lado onde roscarão os parafusos
o tubo não apresenta rugosidades ou defor- de aperto.
mações significativas que impeçam o correcto 5. Finalmente, introduzir os parafusos de
ajuste da junta de estanquidade. sextavado interior e roscar/apertar com recurso
2. Limpar adequadamente a zona a repa- a uma chave para sextavado interior.
rar de sujidades, gorduras, etc.

Capítulo II: Juntas Rápidas


3. Colocar e ajustar a junta de estanqui- Em tubagens embutidas, basta colocar a
dade no tubo de tal maneira que a zona de descoberto a parte do tubo danificada e
fuga fique completamente tapada. proceder da mesma maneira.
4. Fixar manualmente os dois corpos base
contr a a junta de estanquidade, iniciando a

5.3 Tomada de Derivação

14

1. Assegurar-se que, na zona onde se dade no tubo de tal maneira que o furo desta
realizará a derivação, o tubo não apresenta fique centrado com o furo executado no tubo.
rugosidades ou deformações significativas que 6. Fixar manualmente os dois corpos base
impeçam o correcto ajuste da junta de contra a junta de estanquidade, iniciando a
estanquidade. operação pelo lado onde roscarão os parafusos
2. Executar o furo de derivação no tubo. de aperto.
3. Remover do tubo as rebarbas resul- 7. Finalmente, introduzir os parafusos de
tantes da operação de furação. sextavado interior e roscar/apertar com recurso
4. Limpar adequadamente a zona de a uma chave para sextavado interior.
derivação de sujidades, gorduras, etc.
5. Colocar e ajustar a junta de estanqui-

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6. Outras informações de interesse

No contexto das instruções de montagem No contexto das instruções de montagem


de juntas rápidas, deverão ter-se em consi- de tomadas de derivação e tapa poros,
deração as seguintes indicações: deverão ter-se em consideração as seguintes
indicações:
a) A deflexão angular permitida pelas
juntas rápidas é igual a ± 3º. a) A junta de estanquidade só poderá ser
b) O comprimento de introdução (X) do utilizada uma vez. Em caso de desmontagem
tubo no interior da junta rápida será o indicado e uma vez substituída a junta de estanquidade
nos respectivos quadros das secções 5 ou 8 por outra nova, pode efectuar-se novamente
deste capítulo. a montagem como se da primeira vez se
c) Os componentes de montagem só tratasse.
podem ser utilizados uma vez. Em caso de b) Estes acessórios poderão ser aplicados
desmontagem e uma vez substituídos os em todos os tubos onde se consiga um aperto
componentes por outros novos, pode efectuar- adequado durante a união dos corpos base,
se novamente a montagem como se da mesmo tratando-se de tubos em plástico ou
primeira vez se tratasse. outros materiais.

Capítulo II: Juntas Rápidas


7. Designações técnica e comercial

Designações técnica e comercial dos com o símbolo “W”);


Tubos de Aço g) acabamento superficial galvanizado por
imersão a quente (símbolo Zn);
Os tubos de aço para canalização, sendo Notas adicionais na designação da
idênticos aos tratados no capítulo I deste dimensão das juntas rápidas:
manual, deverão ser designados da mesma · As juntas rápidas cujos orifícios têm
forma (ver Anexos do capítulo I). todas a mesma dimensão são designadas por
essa única dimensão, qualquer que seja o
Designações técnica e comercial número de orifícios. 15
das Juntas Rápidas, Tomadas · As juntas rápidas com dois orifícios
de Derivação, Tapa Poros diferentes, são designadas pelas dimensões
e seus acessórios desses orifícios por ordem decrescente (orifício
maior - orifício menor).
Designação técnica · Os tês, de orifícios iguais na passagem
Elementos de designação: As juntas e orifício de aumento ou redução no ramal,
rápidas devem ser designadas da seguinte são designados pela dimensão dos orifícios
maneira: iguais seguida da dimensão do ramal, por
a) quantidade; exemplo 2x1½ ou (50x40);
b) tipo de acessório (Junta Rápida)
c) especificação do modelo de junta rápida Designação comercial
(ver quadros de modelos e dimensões na Dada a conformidade certificada das juntas
secção 8 deste capítulo); rápidas marca Porfite ( EO ) com a
d) a dimensão nominal da junta rápida, normalização aplicável, com as inerentes
DN, e/ou dimensão da ligação roscada, garantias de cumprimento dos requisitos de
conforme adequado; qualidade aplicáveis (incluindo tipo de
e) referência à conformidade com a norma projecto A e estrutura de “coração branco
DIN 3387-1; (W)”), a informação necessária para designar
f) referência ao símbolo de projecto “A”, os acessórios para efeitos de encomenda é
com estrutura de coração branco (marcados simplificada:

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Elementos de designação: As juntas c) a dimensão nominal da junta rápida,
rápidas devem ser designadas da seguinte DN, e/ou dimensão da ligação roscada.
maneira:
a) quantidade;
b) especificação da referência comercial Os acessórios tipo tapa poros e toma-
(figura) do modelo de junta rápida (ver quadros das de derivação são designados de forma
de modelos e dimensões na secção 8 deste análoga.
capítulo);

Exemplos de designação
Tipo de acessório pretendido Como especificar Como especificar
tecnicamente comercialmente

1 50 Juntas com 1 extremidade de 50 Junta Macho 2” - 50 fig. 746 – 2”.


compressão e 1 extremidade com DIN 3387 - A - Zn.
rosca macho cónica, com orifícios
iguais, de dimensão 2”, acabamento
galvanizado, com símbolo de pro-
jecto A, conformes DIN 3387-1:

Capítulo II: Juntas Rápidas


2 80 Juntas com extremidades de 80 Junta Dupla 1” - 80 fig. 770 – 1”.
compressão, com orifícios iguais, DIN 3387 - A - Zn.
de dimensão 1”, acabamento
galvanizado , com símbolo de pro-
jecto A, conformes DIN 3387-1:
3 20 Juntas Tê de dimensão 2”, 20 Junta Tê 2” 20 fig. 730 – 2”.
acabamento galvanizado, com - DIN 3387 - A - Zn.
símbolo de projecto A, conformes
DIN 3387-1:

16

8. Gama, dimensões e outras características

Tubos de Aço da marca FERPINTA

Os tubos de aço para canalização, sendo


idênticos aos tratados no capítulo I deste
manual, deverão ser consultados nos Anexos
do capítulo I.

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Juntas Rápidas, Tomadas de Derivação, Tapa Poros e seus
acessórios da marca Porfite (EO)
Juntas Rápidas
Acessórios de ferro fundido maleável com
extremidades de ligação por compressão,
galvanizados.

Modelos de junta rápida Rectos com


dimensões até 2 ½” (DN 65) inclusivé

Ref.ª 740 · Junta Fêmea Ref.ª 746 · Junta Macho Ref.ª 770 · Junta Dupla

Capítulo II: Juntas Rápidas


JUNTAS RÁPIDAS, modelos, designações, referências e dimensões de ligação:

Ref. Comercial Dimensão AØ BØ C D L X(máx) X(min) Peso


e Designação Nominal (kg)
(mm)

740 Junta Fêmea 1/2 (15) Rp 1/2 G1 85 36 96 60 16 0,355


3/4 (20) Rp 3/4 G1 1/4 85 46 98 60 19 0,509
1 (25) Rp 1 G1 1/2 85 51 99 60 21 0,599
1 1/4 (32) Rp 1 1/4 G2 100 60 114 65 22 0,854
1 1/2 (40) Rp 1 1/2 G2 1/4 100 70 115 65 24 1,130
2 (50) Rp 2 G2 3/4 115 84 130 75 24 1,556
2 1/2 (65) Rp 2 1/2 G3 1/4 82,8 88,7 99 57 45 1,510

Ref. Comercial Dimensão AØ BØ C D L X(máx) X(min) Peso


e Designação Nominal (kg)
(mm)
17
746 Junta macho 3/8 (10) R 3/8 G 7/8 60 28 73 36 30 0,195
1/2 (15) R 1/2 G1 85 36 96 60 16 0,318
3/4 (20) R 3/4 G1 1/4 85 46 98 60 19 0,481
1 (25) R1 G1 1/2 85 51 99 60 21 0,578
1 1/4 (32) R 1 1/4 G2 100 60 114 65 22 0,857
1 1/2 (40) R 1 1/2 G2 1/4 100 70 115 65 24 1,083
2 (50) R2 G2 3/4 115 84 143 75 24 1,540
2 1/2 (65) R 2 1/2 G3 1/4 89,2 88,7 105,4 60 45 1,422

Ref. Comercial Dimensão AØ BØ C D L X(máx) X(min) Peso


e Designação Nominal (kg)
(mm)

770 Junta Dupla 1/2 (15) .... G1 85 36 106 40 16 0,416


3/4 (20) .... G1 1/4 85 46 111 40 19 0,654
1 (25) .... G1 1/2 85 51 117 40 21 0,810
1 1/4 (32) .... G2 100 60 124 45 22 1,162
1 1/2 (40) .... G2 1/4 100 70 129 45 24 1,553
2 (50) .... G2 3/4 115 84 143 55 24 2,178
2 1/2 (65) .... G3 1/4 88,7 89 123 44 35 2,000

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Ref. Comercial Medida AØ BØ F D Peso
e Designação (kg)
(mm)

3/8 (10) .... G 7/8 24 35,5 0,067


774 1/2 (15) .... G1 24 38 0,077
Porca
de 3/4 (20) .... G1 1/4 27 48 0,140
Aperto* 1 (25) .... G1 1/2 28 55 0,175
1 1/4 (32) .... G2 28 67 0,235
1 1/2 (40) .... G2 1/4 32 75 0,350
2 (50) .... G2 3/4 32 90 0,437
* Só válido para modelos rectos 2 1/2 (65) .... G3 1/4 34 101,5

Modelos de junta rápida Rectos com


dimensões até 3” (DN 80) e 4” (DN 100)

Capítulo II: Juntas Rápidas


Ref.ª 740-3” (Junta Fêmea) Ref.ª 746-3” (Junta Macho) Ref.ª 770-3” (Junta Dupla)

18
Ref.ª 740-4” (Junta Fêmea) Ref.ª 746-4” (Junta Macho) Ref.ª 770-4” (Junta Dupla)

Ref. Comercial Dimensão AØ B C D L X(máx) X(min) Peso


e Designação Nominal (kg)
(mm)

3” (DN 80) Rp 3” 163 130 118 150 80 35 3,770


740 Junta Fêmea
4” (DN 100) Rp 4” 182 131 144 152 80 40 5,140
3” (DN 80) R 3” 163 151 118 171 80 35 3,944
746 Junta Macho
4” (DN 100) R 4” 182 152 144 173 80 40 5,865
3” (DN 80) .... 163 150 ...... 190 65 35 5,587
770 Junta Dupla
4” (DN 100) .... 182 151 ...... 194 65 40 8,135

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Modelos de junta rápida: Ref. Comercial e Desig. Dimensão B Ø F D
Joelhos, Tês e Tês de Redução Nominal (mm)

775 1/2 (15)


3/4 (20)
....
....
20
20
44
51
Porca
de 1 (25) .... 22 59
Aperto* 1 1/4 (32) .... 22 67
1 1/2 (40) .... 25 76
2 (50) .... 25 89
2 1/2 (65) .... 26 110
* Cota BØ segundo dimensões próprias.
Só válidas para joelhos e Tês. 3 (80) .... 27 126

JUNTAS RÁPIDAS, modelos, designações, referências e dimensões de ligação:

Ref. Comercial e Desig. Dimensão A Ø C D L F X


Nominal (mm)

790 1/2 (15)


3/4 (20)
....
....
50
55
44
51
58
63
20
20
B
Junta A
Dupla 1 (25) .... 60 59 69 22 T
Joelho 1 1/4 (32) .... 65 67 74 22 E

Capítulo II: Juntas Rápidas


90º 1 1/2 (40) .... 70 76 80 25 N
2 (50) .... 75 89 84 25 T
2 1/2 (65) .... 85 110 94,5 26 E
3 (80) .... 95 126 104,5 27

Ref. Comercial e Desig. Dimensão A Ø C D L F G X


Nominal (mm)

730 1/2 (15)


3/4 (20)
Rp 1/2
Rp 3/4
80
80
44
51
96
96
20
20
30
35
38
38
Junta
Tê 1 (25) Rp 1 90 59 108 22 40 44
1 1/4 (32) Rp 11/4 100 67 118 22 45 44
1 1/2 (40) Rp 11/2 111 76 130 25 50 51
2 (50) Rp 2 120 89 142 25 60 51

Ref. Com. e Desig. Dimensão AØ C D L F G X 19


Nominal (mm)

730R 3/4x1/2 (20x15)


1x1/2 (25x15)
Rp 1/2
Rp 1/2
80
82
51
59
100-92
104-98
20
22
35
36
38
44
Junta
Tê 1x3/4 (25x20) Rp 3/4 90 59 112-106 22 40 44
Redução 11/4x1/2 (32x15) Rp 1/2 86 67 108-102 22 40 44
11/4x3/4 (32x20) Rp 3/4 92 67 114-108 22 42 44
11/4x1 (32x25) Rp 1 100 66 122-116 22 45 44
11/2x1/2 (40x15) Rp 1/2 92 76 117-108 25 44 51
11/2x3/4 (40x20) Rp 3/4 98 76 123-114 25 46 51
11/2x1 (40x25) Rp 1 104 76 129-120 25 48 51
11/2x11/4 (40x32) Rp 11/4 110 76 135-126 25 50 51
2x1/2 (50x15) Rp 1/2 96 89 122-113 25 50 51
2x3/4 (50x20) Rp 3/4 102 89 128-119 25 52 51
2x1 (50x25) Rp 1 108 89 134-125 25 54 51
2x11/4 (50x32) Rp 11/4 116 89 142-133 25 57 51
2x11/2 (50x40) Rp 11/2 120 89 146-137 25 60 51
21/2x2 (65x50) Rp 2 160 110 189-179 26 70 57
3x2 (80x50) Rp 2 170 126 200-189 27 77 62

apta • MT01 · 3ª Edição / Revisão 2 · Capítulo II: Juntas Rápidas · 2005·07·15


Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Tomadas de Derivação

Para ampliação/introdução de novos ramais em instalações existentes

Ref. Comercial e Designação Dimensão Diâmetro A B C Peso Unid.


Nominal Ext. Tubo (kg) (caixa)
(mm) (mm)

720 1/2-1/2 (15)


3/4-1/2 (20)
21,0
26,9
70
70
43
49
67
73
0,423
0,444
70
65
Tomada
de 1 1/2 (25) 33,7 70 57 80 0,489 50
Derivação 1 1/4-3/4 (40) 42,4 80 68 94 0,639 30
1 1/2-3/4 (40) 48,3 100 73 99 0,865 30
2-1 (50) 60,3 100 89 114 1,042 22

Capítulo II: Juntas Rápidas


Tapa Poros

TAPA POROS “L” (Longo); figura 710

Ref. Comercial e Designação Dimensão Diâmetro A B C Peso Unid.


Nominal Ext. Tubo (kg) (caixa)
(mm) (mm)

710 1/2 (15)


3/4 (20)
21,0
26,9
140
140
42
48
75
81
0,940
1,040
35
30
Tapa
Poros 1 (25) 33,7 140 54 88 1,170 25
Longo 1 1/4 (32) 42,4 140 65 102 1,332 20
1 1/2 (40) 48,3 140 72 108 1,467 15
2 (50) 60,3 140 87 122 1,727 10 20
2 1/2 (65) 76,1 140 105 138 2,112 9
3 (80) 88,9 160 117 152 2,792 6
4 (100) 114,3 160 144 176 3,284 4

TAPA POROS “C” (Curto); figura 715

Ref. Comercial e Designação Dimensão Diâmetro A B C Peso Unid.


Nominal Ext. Tubo (kg) (caixa)
(mm) (mm)

715 1/2 (15)


3/4 (20)
21,0
26,9
70
70
38
42
67
73
0,408
0,437
80
70
Tapa
Poros 1 (25) 33,7 70 49 80 0,480 50
Curto 1 1/4 (32) 42,4 80 60 94 0,599 36
1 1/2 (40) 48,3 100 65 99 0,821 30
2 (50) 60,3 100 79 114 0,971 24

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
9. Exemplos práticos de aplicações

1. Montagem de uma nova instalação,


com recurso a:

• Juntas Rápidas Duplas (fig. 770),


• Tomadas de Derivação (fig. 720).

Tubo de aço Furação executada


(extremidades lisas) no tubo de aço

Capítulo II: Juntas Rápidas


Fig. 770
Fig. 720

2. Reparação de instalações existentes

• Situação de existência de um poro ou


uma pequena fissura longitudinal; reparação
mediante Tapa Poros (fig. 710 ou 715):
21

Poro ou pequena fissura

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
• Situação de existência de uma fissura
transversal significativa; reparação mediante
Junta Rápida Dupla (fig. 770), com prévio
seccionamento da zona afectada:
Fissura transversal
significativa
1. Situação

2. Seccionar

3. Solução

Capítulo II: Juntas Rápidas


• Situação de existência de um foco de e substituição de troço de tubo afectado:
oxidação; reparação mediante Juntas Rápidas
Duplas (fig. 770), com prévio seccionamento
Foco de oxidação
1. Situação

2. Seccionar 22

Novo troço de tubo


3. Substituir

4. Unir

• Situação de deformação de um troço de procedimento antes descrito (secciona-


tubo instalado à vista, causada por um carga mento e substituição do troço de tubo
exterior: reparação mediante Juntas afectado).
Rápida Duplas (fig. 770), com o mesmo

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
3. Modificação
de instalações existentes

• Implementação de um novo ramal atra-


vés de uma Tomada de Derivação (fig. 720),
em instalação existente:
Novo ramal,
com recurso
Detalhe a Tomada de
(visto de lado) Derivação 720

Situação Original

Capítulo II: Juntas Rápidas


• Incorporação de um novo componente:
válvula, filtro, regulador de pressão, torneira,
etc., que não estava originalmente previsto;
mediante juntas rápidas fêmea (fig. 740) ou
macho (fig. 746):
23

Incorporação de uma
válvula fêmea, com
recurso a duas
Situação Original Juntas Macho 746

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
4. Abordagem prática a instalações
já existentes

• Mediante juntas rápidas fêmea (fig. 740) (ver Anexos do Capítulo I – por ex. figuras
ou macho (fig. 746), possibilitando, de uma 240 ou 246) em combinação com as juntas
forma simples, a redução das tubagens através rápidas referidas:
da utilização de acessórios roscados de redução

Redução de tubagem, com recurso


a uma Junta Macho 746 e uma
União de Redução 240

Capítulo II: Juntas Rápidas


5. Abordagem prática a instalações
de rega:

• Esta nova gama de Juntas Rápidas, a rápida realização de adaptações em função


Tomadas de Derivação e Tapa Poros, tornam das necessidades requeridas em cada mo-
as instalações de rega baseadas em tubagens mento, simplificando a substituição dos seus
de aço extremamente versáteis, pois permite componentes.

24

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Sistema · Canalização por Juntas Rápidas (ligação por compressão)
Aplicação de tubagens de aço em

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


instalações de gás para edifícios com
recurso a ligações roscadas
capítulo III

ÍNDICE
Introdução 3

1. Regulamentação..................................................................................... 3
1.1. Principal Legislação e Regulamentação Nacional.................................................................. 3
1.2. Enquadramento das tubagens em aço na regulamentação nacional..................................... 4

2. Normalização suporte da regulamentação........................................................... 4

3. Sistema de canalização Aço nas instalações de gás em edifícios............................ 6 1


3.1. Componentes de base do sistema........................................................................................ 6
3.2. Especificações regulamentares............................................................................................. 6
3.3. Campo de aplicação - óptica técnica..................................................................................... 7
3.4. Campo de aplicação - óptica prática...................................................................................... 8
3.5. Ligações roscadas nas canalizações..................................................................................... 8
3.5.1. Roscas de ligação (ligação roscada com estanquidade no filete)........................................... 9
3.5.2. Roscas de fixação (ligação roscada sem estanquidade no filete)........................................... 13
3.5.3. Tradução prática das considerações anteriores.................................................................. 15
3.5.4. A Norma Europeia EN 1775 e as ligações roscadas............................................................. 17
3.5.4.1. Apresentação da Norma EN 1775....................................................................................... 17
3.5.4.2. Requisitos da EN 1775 referentes aos métodos de ligação................................................... 17
3.5.4.3. Análise técnica.................................................................................................................... 18
3.5.4.4. Conclusão sobre a utilização de ligações roscadas................................................................ 19
3.6. Experiências regulamentares em países europeus................................................................. 20
3.7. Materiais de vedação para ligações roscadas........................................................................ 22
3.8. Recomendações práticas sobre a utilização das ligações roscadas
com estanquidade no filete................................................................................................... 24

4. Garantia da conformidade..................................................................................... 25

5. Listagem de algumas Normas aplicáveis às redes de gás.................................... 26

6. Simbologia Gás................................................................................................... 29
Uma solução
vocacionada para:
· Instalações à Vista
· Conversões/Reconversões

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


· Instalações em Calhas Técnicas

2
Introdução nativa à ligação por soldadura de tubos
de aço, deu-se um passo em frente na conver-
No sub-sector gás, a recente publicação gência com as práticas normativas e regula-
da Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho, mentares europeias. E em simultâneo criaram-
alterou as Portarias n.º 386/94, de 16 de se condições para que soluções baseadas em
Junho, Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho tubagens de aço, com fortes competências
e a Portaria n.º 361/98, de 26 de Junho. No industriais nacionais, possam de uma forma
que concerne em especial à alteração da Por- inquestionavelmente segura, mas também
taria 361/98 (Regulamento Técnico Relativo competitiva, ser encaradas neste importante
ao Projecto, Construção, Exploração e Manu- sub-sector como uma alternativa viável às
tenção das Instalações de Gás Combustível actualmente adoptadas de forma quase mono-

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Canalizado em Edifícios), ao permitir a utili- polista e totalmente baseadas em tubagens
zação das ligações roscadas como alter- de cobre.

1. Regulamentação
1.1 Principal legislação e regulamentação nacional

Ref. regulamentar Objectivo: Observações:


Decreto-Lei Estabelece as normas relativas ao Revogou o Decreto-Lei n.º 262/89 de
n.º521/99 projecto, execução, abastecimento e 17 de Agosto.
(10 Dezembro) manutenção das instalações de gás Estabelece e confere especial relevân-
combustível em imóveis. cia ao papel das entidades inspectoras.

Decreto-Lei Aprova o estatuto das entidades


n.º263/89 instaladoras e montadoras e define os
(17 Agosto) grupos profissionais associados à
indústria de gases combustíveis.

Decreto-Lei Estabelece os princípios a que deve


n.º232/90 obedecer o projecto, a construção, a
(16 Julho) exploração e a manutenção do Sistema
de Abastecimento de Gás Combustível
Canalizado.

Portaria
n.º362/2000
Estabelece:
Os procedimentos relativos às ins-
Sustentação da missão das entidades
inspectoras, a saber:
3
(20 de Junho) pecções e à manutenção das redes e 1. Assegurar a conformidade dos
alterada pela: ramais de distribuição e instalação de projectos de gás, com a regulamen-
Portaria gás (Anexo 1). tação e normalização vigente.
n.º690/2001 O estatuto das entidades inspectoras 2. Realizar inspecções às instalações
(10 de Julho) das redes e ramais de distribuição e de gás, a fim de melhor se proteger
instalações de gás (Anexo 2). e garantir a salvaguarda de pessoas
e bens.
A Portaria n.º 690/2001 alterou o ar-
tigo 4.º do anexo I da Portaria n.º
362/2000 e os certificados de inspec-
ção constantes nos anexos I e II do
anexo II da Portaria n.º 362/2000, de
20 de Junho.

Portaria Regulamento técnico relativo ao A Portaria n.º 690/2001 alterou os


n.º361/98 projecto, construção, exploração e artigos 1.º, 2.º, 6.º, 7.º, 13.º, 15.º,
(26 de Junho) manutenção das instalações de gás 16.º, 18.º, 19.º, 20.º, 26.º, 27.º, 29.º,
alterada pela: combustível canalizado em edifícios. 32.º, 40.º, 41.º e 48.º e o anexo do
Portaria anexo da Portaria n.º 361/98, de 26
n.º 690/2001 de Junho.
(10 de Julho)

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
1.2 Enquadramento das tubagens em aço na regulamentação nacional
A utilização de instalações de gás para Artigo 6.º - Materiais
edifícios sustentadas em tubagens de aço, Artigo 7.º - Tubos de aço
encontra-se regulamentada pela Portaria n.º Artigo 13.º - Acessórios diversos
361/98 de 26 de Junho alterada pela Artigo 14.º - Meios auxiliares
Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho, de estanquidade
destacando-se os seguintes artigos: Artigo 48.º - Ligações

2. Normalização suporte da regulamentação

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


A regulamentação aplicável, anteriormente componentes e materiais das tubagens em
citada, está sustentada na conformidade dos aço com a normalização Europeia, a saber:
Regulamento Componente/Material Normalização Europeia de referência
Artigo 6.º - Materiais em geral NP EN 10204
ou outr a tecnicamente equivalente

Artigo 7.º - Tubos de aço NP EN 10208-1


ou outra tecnicamente equivalente
EN 10226
ou outra tecnicamente equivalente

Artigo 13.º - Acessórios em ferro fundido NP EN 10242


maleável roscados ou outra tecnicamente equivalente

Artigo 14.º - Meios auxiliares de estanquidade EN 751

Artigo 48.º - Ligações EN 10226


ou outra tecnicamente equivalente

Normalização Europeia de referência

Referência Título
NP EN 10204 Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção. 4
NP EN 10208-1 Tubos em aço para redes de fluídos combustíveis. Condições técnicas de
fornecimento. Parte 1: Tubos de classe A.

NP EN 10255 Tubos de aço não ligado com aptidão para soldadura e roscagem
Condições técnicas de fornecimento.

NP EN 10226-1 Roscas de tubagens para ligação com estanquidade no filete. Parte 1: Roscas
exteriores cónicas e roscas interiores cilíndricas. Dimensões, tolerâncias e
designação.

NP EN 10242 Acessórios em ferro fundido maleável roscados.

EN 751-1 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 1: Materiais anaeróbios para ligações.

EN 751-2 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 2: Materiais não endurecíveis para ligações.

EN 751-3 Materiais de vedação para ligações roscadas em contacto com gases das 1ª, 2ª
e 3ª famílias e água quente. Parte 3: Fitas em PTFE para ligações.

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
Com a criação do mercado único europeu Outros exemplos:
e a inerente livre circulação de mercadorias, · Alemanha: DIN EN.......,
tomou-se a nível técnico uma grande decisão · Reino Unido: BS EN ...........,
estratégica que consistiu na harmonização · França: NF EN...........,
das diferentes normas nacionais dos estados · Itália UNI EN.............,
membros, que se materializou através da · Espanha: UNE EN..........., etc.
produção de normas europeias (sigla “EN”),
as quais de acordo com as regras do CEN/ No caso dos componentes de tubagens
/CENELEC (Comité Europeu de Normalização), tratados neste manual:
serão obrigatoriamente adoptadas pelos · Tubos em aço, conformes a norma
estados membros como normas nacionais, europeia EN 10208-1 ou equivalente (por

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


anulando e substituindo as até então ex. EN 10255 + EN 10246-3).
existentes. · Acessórios roscados em ferro fundido
Cada norma europeia é sempre publicada maleável, conformes a norma europeia
nas três línguas oficiais da união (Inglês, EN 10242.
Francês e Alemão), podendo cada estado · Ligações roscadas com estanqui-
membro elaborar a respectiva versão na língua dade nos filetes, conformes a norma euro-
nacional, que se identifica pelo facto de a sigla peia EN 10226.
de norma europeia já referida (EN) ser
antecedida pela sigla correspondente ao A lista de versões nacionais de normas
sistema de normalização nacional (no caso europeias aplicáveis a estes produtos é:
de Portugal acrescenta-se a sigla NP,
passando cada norma a designar-se como Estas versões nacionais encontram-se disponíveis
NP EN ...........). no IPQ-Instituto Português da Qualidade

Norma Europeia Tubos de Aço Acessórios roscados em


Versões Nacionais ferro fundido maleável
Designação Europeia EN 10255+EN 10246-3 EN 10242
Versão Portuguesa NP EN 10255+NP EN 10246-3 NP EN 10242
Versão Alemã DIN EN 10255+DIN EN 10246-3 DIN EN 10242
Versão Espanhola UNE EN 10255+UNE EN 10246-3 UNE EN 10242
Versão Francesa NF EN 10255+NF EN 10246-3 NF EN 10242
Versão Inglesa BS EN 10255+BS EN 10246-3 BS EN 10242
Versão Italiana UNI EN 10255+UNI EN 10246-3 UNI EN 10242
5

apta • MT01 · 3ª Edição / Revisão 2 · Capítulo III: Instalação de Gás em Edifícios · 2005·07·15
Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
3. Sistema de canalização Aço nas instalações de gás em edifícios
3.1. Componentes de base do sistema:

· Tubos de aço com costura, das séries com a norma europeia NP EN 10242, com
média ou pesada e extremidades lisas ou acabamentos preto ou galvanizado, como
roscadas, de acordo com a norma europeia alternativa á união por soldadura.
NP EN 10208-1 ou outra tecnicamente · Mediante roscas macho cónica e
equivalente (por ex. EN 10255 + EN 10246- fêmea cilíndrica, de acordo com a norma
3), com acabamentos preto ou galvanizado. europeia NP EN 10226-1, como alternativa
· Unidos através de acessórios rosca- á união por soldadura.
dos em ferro fundido maleável, de acordo

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


3.2. Especificações regulamentares:

A regulamentação nacional (Portaria n.º


361/98 de 26 de Junho alterada pela Portaria
n.º 690/2001 de 10 de Julho) prevê a utilização
do sistema acima referido, com os seguintes
requisitos:
6
Componente Requisitos Portaria n.ª361/98 alterada
pela Portaria n.º690/2001
Tubos de aço Terão que ser utilizados tubos de aço das séries por via do n.º 1 do artigo 7.º
com costura: média ou pesada. Não sendo permitidos tubos
de aço de séries ligeiras.
Conformidade com a norma NP EN 10208-1, ou por via do n.º 1 do artigo 7.º
outra tecnicamente equivalente, que em especial
cumpr a o estabelecido no n.º 2 do artigo 7.º,
por exemplo: Conformidade com a NP EN 10255 por via do n.º 2 do artigo 7.º
“Tubos de aço não ligado com aptidão para por via do n.º 2 – a) e b) do artigo
soldadura e roscagem. Condições técnicas de 7.º
fornecimento”, (exclusivamente Séries Média e
Pesada).
Devendo, adicionalmente, ser ensaiados em
conformidade com: NP EN 10246-3 “Ensaios
não destrutivo de tubos de aço. Parte 3: Ensaios por via do n.º 2 – c) do artigo 7.º
automáticos por correntes induzidas (de «eddy»)
em tubos de aço sem costura e soldados (excepto
soldadura por arco submerso) para a detecção
de imperfeições”.

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
Componente Requisitos Portaria n.ª361/98 alterada
pela Portaria n.º690/2001
Acessórios Conformidade com a norma NP EN 10242 por via do n.º 2 - d) do artigo 13.º
roscados (Símbolo de Projecto A) ou outra tecnicamente
em equivalente.
fundição Utilizáveis em instalações cuja pressão de por via do n.º 2 - a) do artigo 13.º
maleável: serviço não exceda 400 mbar.

Ligações São permitidas ligações roscadas com por via do n.º 5 do artigo 7.º
roscadas estanquidade no filete em tubos de aço ou
com na ligação destes com quaisquer acessórios.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


estanquidade Devendo estas ligações:
no filete: · Serem em conformidade com a norma por via do n.º 5 do artigo 7.º
NP EN 10226-1 ou de outra tecnicamente
equivalente.
· Terem uma dimensão igual ou inferior por via do n.º 1 - c) do artigo 48.º
a 2”.
· Nos casos da sua execução em obra, por via do n.º 5 do artigo 7.º
serem executadas por instaladores
habilitados, não sendo permitida a exe-
cução manual de roscas (isto é, deverão
ser executadas com máquina de roscar,
portátil ou de bancada).

3.3. Campo de aplicação


- óptica técnica

Tubos de Aço: Posicionamento Diâmetro Exterior / Espessura da Parede


(Séries Média e Pesada)
Dimensão Diâmetro Espessura da Parede (T) (mm)
(R) exterior (D)
(poleg.) (mm) 1,8 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4,0 4,5 5,0 5,4 5,6 6,3

1/8 10,2
1/4 13,5 7
3/8 17,2
1/2 21,3
3/4 26,9
1 33,7
Campo de aplicação
1 1/4 42,4 para ligações soldadas
1 1/2 48,3
2 60,3
2 1/2 76,1
3 88,9 Campo de aplicação
4 114,3 para ligações roscadas
5 139,7 ou soldadas
6 165,1

Aplicações Gás: Ligações Roscadas ou Soldadas Série Média


Aplicações Gás: Ligaçõe Soldadas Série Pesada

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
3.4. Campo de aplicação
– óptica prática

· Instalações novas,
· Conversões,
· Reconversões

Ponto forte:
Utilização em redes instaladas à vista em
geral (quer domésticas ou industriais) e em
particular na materialização de colunas mon-

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


tantes, devido à elevada resistência mecâ-
nica e ao fogo, não necessitando de protecções
mecânicas adicionais.

3.5. Ligações roscadas


nas canalizações

A grande utilização do processo de união Definições Gerais


8
por roscagem em redes de canalização, justifica - Métodos de ligação:
por si só uma abordagem técnica deste
assunto, sublinhada pelo facto de existirem · Ligação, união ou junta - Os meios
múltiplos tipos de roscas, cada um deles pro- de ligação entre elementos de uma instalação
jectado para utilizações específicas, multipli- de gás.
cidade essa potencialmente perigosa se não
for aplicada/utilizada correctamente. · Ligação por Flanges - Tipo de ligação
na qual a estanquidade do gás é conseguida
É de óbvia conveniência para qualquer por compressão de uma membrana de vedação
profissional interveniente no projecto e insta- entre as faces de duas flanges.
lação de redes de canalização , diferenciar e
distinguir os diferentes tipos de roscas utilizá- · Ligação Soldada - Tipo de ligação na
veis nesse domínio, salvaguardando não só a qual a estanquidade do gás é conseguida por
sua adequada especificação no acto de consulta continuidade das partes a unir, obtida através
e encomenda mas também a sua apropriada de aquecimento ou por intervenção de pressão,
utilização como solução de união de compo- ou ambos. Um material de adição, cuja tempe-
nentes de redes de canalização. ratura de fusão é da mesma ordem de grande-
za ou inferior à do material de base, pode ou
não ser utilizado.

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
· Ligação Roscada - Tipo de ligação na 3.5.1 Roscas de ligação
qual a estanquidade do gás é conseguida por (Ligação roscada com estanquidade
contacto metal contra metal na rosca, com a no filete)
assistência de um material de vedação.
Na União Europeia utiliza-se a ligação
· Ligação Mecânica - Tipo de ligação na roscada: macho cónica/fêmea cilíndrica (vul-
qual a estanquidade do gás é conseguida por garmente designada por ligação cónico–cilín-
compressão aplicada mecanicamente, com ou drica), produzindo-se a estanquidade por
sem a assistência de um material de vedação. encastramento de metal contra metal, nos
Esta ligação é facilmente desmontada ou flancos dos filetes de rosca. O Reino Unido
remontada. constituí uma excepção temporária a esta

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


situação, pois para além do sistema anterior
ainda se continua a utilizar, e reafirmamos
temporariamente, a ligação cónica–cónica,
No domínio das redes de canalização onde a estanquidade se produz por pressão
devem considerar-se os dois seguintes tipos ao longo dos filetes de rosca (com efeito, o
de roscas, de acordo com a sua aplicação: Reino Unido solicitou mais algum tempo, no
âmbito da União Europeia, para adaptar
1. Rosca de ligação: Tipo de ligação na completamente o seu mercado ao sistema
qual a estanquidade é conseguida por contacto cónico-cilíndrico utilizado e consagrado na
metal contra metal, directamente na própria Europa Continental).
rosca, com o apoio de um material auxiliar
de vedação. O tipo de ligação que utiliza esta
rosca é normalmente designado por “Ligação
Roscada”. Designação Corrente

Designação normalizada da rosca de A designação da ligação roscada: macho


ligação, conforme as normas NP EN 10226- cónica/fêmea cilíndrica, justifica-se pela forma
1 e ISO 7-1: Roscas de tubagens para li- desta ligação roscada, isto é:
gação com estanquidade no filete.
1. A rosca macho ou rosca exterior tem
sempre uma forma cónica:
2. Rosca de fixação: Rosca auxiliar de
uma ligação. Nessa ligação a estanquidade é
conseguida por compressão aplicada meca-
nicamente, com ou sem a assistência de um
material de vedação. A rosca nesta situação, 9
surge com a função de aplicar mecanicamente
o esforço de compressão necessário para gerar
a estanquidade da ligação, sendo a zona de
estanquidade fisicamente distinta da rosca,
ou seja, a rosca desempenha um papel auxiliar.
O tipo de ligação que utiliza esta rosca é 2. A rosca interior ou rosca fêmea tem
facilmente desmontado ou remontado, sendo sempre uma forma cilíndrica, também
normalmente designado por “Ligação Mecâ- designada por rosca paralela:
nica”.

Designação normalizada da rosca de


fixação, conforme as normas NP EN ISO 228-
1 e ISO 228-1: Roscas de tubagens para
ligação sem estanquidade no filete.

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Geometria Funcionamento e Estanquidade
da rosca de ligação
Rosca Exterior Cónica
O tipo de desenho desta ligação roscada
Trata-se de uma rosca com um perfil tipo cónico-cilindríca consegue por si só uma união
“Whitworth” de passo fino: segura em termos de estanquidade.
• A rosca cónica tem uma forma triangular
conforme a figura abaixo. A montagem/funcionamento da rosca
• O ângulo entre flancos, medido no plano exterior cónica com a rosca interior cilín-
axial, é de 55º. drica, processa-se em duas fases:
• Sendo iguais os ângulos dos flancos com

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


o eixo (perfil simétrico).
• A conicidade da rosca macho é de 1 1. APERTO MANUAL
para 16, medida no diâmetro. (cota “a”):
O comprimento de rosca necessário para
pôr em contacto pleno, a rosca exterior cónica
com o primeiro fio da rosca interior cilíndrica.
Este contacto é conseguido manualmente.

2. APERTO COM FERRAMENTA


(cota “b”):
A zona da rosca onde se produz uma for-
te pressão de contacto metal-metal, entre os
flancos da rosca exterior cónica e da rosca in-
terior cilíndrica, utilizando-se a ferramenta e
o binário de aperto adequados. Originando
a estanquidade da ligação.

Rosca Interior Cilíndrica

• A rosca cilíndrica tem uma forma


triangular conforme a figura abaixo. 10
• O ângulo entre flancos, medido no plano
axial, é de 55º.
• Sendo iguais os ângulos dos flancos com
o eixo (perfil simétrico).

O material de estanquidade a ser utilizado


na montagem de roscas (teflon por ex.) não
tem outra missão, que a de compensar as
diferenças inevitáveis na fabricação do perfil
teórico da rosca.
De um ponto de vista mecânico, os
esforços de tracção, compressão e flexão a
A direcção da hélice da rosca, salvo que estas uniões roscadas se vêem nor-
especificação em contrário, deverá ser direita. malmente submetidas, são absorvidos pelo
forte contacto metal-metal anteriormente
referido.

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O comprimento útil da rosca exterior cónica
é a soma dos comprimentos “a“ e “b“. A cota

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


“c” corresponde à saída da rosca exterior
cónica com o cume completo e o fundo incom- Ex. de rosca de ligação, exterior cónica (no
pleto. Tubo) e interior cilíndrica (no Acessório)

Dimensões e Cotas
de Montagem das Roscas
de Ligação (1/4” a 6”):

Diâmetro Passo Diâmetros de referência Roscas Exteriores


Nominal da das Roscas Comprimento Comprimento Comprimento
Rosca Interior / Exterior (mm) Aperto Manual Aperto c/ Ferram. Rosca Útil
“a” “b” (“a”+”b”)
(") (DN) (mm) Exterior Médio Interior (mm) Nº fios (mm) (mm)
1/4 DN 8 1,337 13,157 12,301 11,445 6,0 2 3/4 3,7 9,7
3/8 DN 10 1,337 16,662 15,806 14,950 6,4 2 3/4 3,7 10,1
1/2 DN 15 1,814 20,955 19,793 18,631 8,2 2 3/4 5,0 13,2
3/4 DN 20 1,814 26,441 25,279 24,117 9,5 2 3/4 5,0 14,5
11
1 DN 25 2,309 33,294 31,770 30,291 10,4 2 3/4 6,4 16,8
1 1/4 DN 32 2,309 41,910 40,431 38,952 12,7 2 3/4 6,4 19,1
1 1/2 DN 40 2,309 47,803 46,324 44,845 12,7 2 3/4 6,4 19,1

2 DN 50 2,309 59,614 58,135 56,656 15,9 3 1/4 7,5 23,4


2 1/2 DN 65 2,309 75,184 73,705 72,226 17,5 4 9,2 26,7
3 DN 80 2,309 87,884 86,405 84,962 20,6 4 9,2 29,8

4 DN 100 2,309 113,030 111,551 110,072 25,4 4 1/2 10,4 35,8


5 DN 125 2,309 138,430 136,951 135,472 28,6 5 11,5 40,1
6 DN 150 2,309 163,830 162,351 160,872 28,6 5 11,5 40,1

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Normalização: Norma EUROPEIA adoptada Norma INTERNACIONAL ainda utilizada
na União Europeia em 2005 a título transitório na União Europeia
(a ser abandonada a curto prazo)
NP EN 10226-1: ISO 7-1:
Título Roscas de tubagens para ligação com Roscas de tubagens para ligação com
da Norma: estanquidade no filete. estanquidade no filete.
Parte 1: Roscas exteriores cónicas e roscas Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação.
interiores cilíndricas. Dimensões, tolerâncias e
designação.

Designação Designação adoptada Designação ainda utilizada a título


Normalizada na União Europeia em 2005 transitório na União Europeia
(a ser abandonada a curto prazo)

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Designação das roscas de acordo com a norma Designação das roscas de acordo com a norma
NP EN 10226-1: ISO 7-1:
O elemento de descrição deverá ter quatro O elemento de descrição deverá ter quatro
blocos: blocos:
Aplicação: 1. Rosca de tubagem 1. Rosca de tubagem
Norma: 2. EN 10226 2. ISO 7
Símbolo do Tipo 3. R - rosca de ligação exterior cónica 3. R - rosca de ligação exterior cónica
de rosca: Rp - rosca de ligação interior cilíndrica Rp - rosca de ligação interior cilíndrica
Dimensão: 4. Dimensão em polegadas 4. Dimensão em polegadas

EXEMPLO: EXEMPLO:
Designação completa para uma rosca direita de Designação completa para uma rosca direita de
dimensão 1 1/2: dimensão 1 1/2:
· Rosca exterior cónica: · Rosca exterior cónica:
Rosca de tubagem Rosca de tubagem
EN 10266 R 1 1/2 ISO 7 - R 1 1/2
· Rosca interior cílindrica: · Rosca interior cílindrica:
Rosca de tubagem Rosca de tubagem
EN 10266 Rp 1 1/2 ISO 7 - Rp 1 1/2
Para roscas esquerdas, as letras LH deverão ser Para roscas esquerdas, as letras LH deverão ser
adicionadas à designação. adicionadas à designação.

12

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3.5.2. Roscas de fixação Designação Corrente
(Ligação roscada sem
estanquidade no filete) A designação deste tipo de rosca: macho
e fêmea cilíndrica, também se justifica pela
Na União Europeia utiliza-se a rosca de forma desta rosca, isto é:
fixação: macho e fêmea cilíndrica ou paralela 1. A rosca macho ou rosca exterior tem
(vulgarmente designada rosca “gás”). Como sempre uma forma cilíndrica.
já referido , este tipo de rosca não está de- 2. A rosca interior ou rosca fêmea também
senhado para garantir a estanquidade tem sempre uma forma cilíndrica.
directamente nos flancos dos filetes de rosca.
Quando for necessário garantir a estanquidade Geometria

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


de uma união deste tipo, essa estanquidade Rosca Exterior e Interior Cilíndrica
deverá ser assegurada fora da zona de
roscagem, isto é, através da compressão en- Trata-se de uma rosca com um perfil
tre duas superfícies de vedação, interpondo idêntico à rosca de ligação ISO 7-1, isto é,
ou não , conforme o desenho dessas super- tipo “Whitworth” de passo fino:
fícies de vedação exteriores à rosca, um · As roscas macho e fêmea têm uma
material auxiliar de estanquidade. forma triangular conforme a figura ao lado.
· O ângulo entre flancos, medido no plano
axial, é de 55º.
· Sendo iguais os ângulos dos flancos com
o eixo (perfil simétrico).
A direcção da hélice da rosca, salvo es-
pecificação em contrário, deverá ser direita.

13

Estão previstas duas Classes de Tolerância


A e B, para as roscas exteriores cilíndricas, a
serem seleccionadas conforme a aplicação.

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Norma NP EN ISO 228-1:
EUROPEIA, Roscas de tubagens para ligação sem
utilizada na União estanquidade no filete.
Europeia Parte 1: Dimensões, tolerâncias
e designação.
Nota: Adopção da norma ISO como norma
Europeia, pelo acordo de Viena.

Designação Designação das roscas de acordo com a


Normalizada norma EN ISO 228-1:
O elemento de descrição deverá ter quatro ou
cinco blocos :

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Aplicação: 1. Rosca de tubagem
Norma: 2. EN ISO 228
Símbolo do Tipo
de rosca: 3. G - rosca de fixação cilíndrica/paralela
Dimensão: 4. Dimensão em polegadas
Tolerância: 5. Classe de Tolerância (aplicável apenas às
roscas exteriores)
EXEMPLO:
Designação completa para uma rosca direita de
dimensão 1 1/2:
· Rosca interior cílindrica:
Rosca de tubagem ISO 228-G 1 1/2
· Rosca exterior cilíndrica:
- De classe de tolerância A:
Designação Rosca de tubagem ISO 228-G 1 1/2 A
adoptada na - De classe de tolerância B:
União Europeia e Rosca de tubagem ISO 228-G 1 1/2 B
resto do mundo Para roscas esquerdas, as letras LH deverão ser
adicionadas à designação.

Combinação com
roscas de fixação
(a ser evitada)
A combinação duma rosca exterior cilín- 14
drica G, classe de tolerância A ou B de acordo
com a EN ISO 228-1, com uma rosca interior
cilíndrica Rp de acordo com a EN 10226-1
necessita de considerações especiais.
Quando é necessário ter esta combinação,
a tolerância positiv a ou negativa da rosca in-
terior cilíndrica EN 10226-1 deverá ser conside-
rada nas normas de produto relevantes, quan-
do usadas roscas exteriores cilíndricas tipo G.

Com tal combinação de roscas não


será necessariamente conseguida uma
junta com estanquidade. Deve-se evitar
a sua utilização.

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3.5.3. Tradução prática JOELHO JUNÇÃO
das considerações anteriores

Exemplo 1

Um exemplo extremamente elucidativo


da utilização destes dois tipos de roscas,
verifica-se nos Acessórios Roscados em
ferro fundido maleável, para canalizações,
do tipo “Junção”, conformes a norma NP
EN 10242:

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Joelho Junção Joelho Junção Rosca de Ligação
de sede plana, de sede cónica, com vedação
macho-fêmea, macho-fêmea,
refª UA2 (fig.97) refª UA11 (fig.98)
Fêmea Cilíndrica ISO 7-1

Rosca de Fixação
Macho e Fêmea
Cilíndrica ISO 228-1

Zona de Vedação
Independente da zona
de rosca ISO 228-1

Rosca de Ligação
com vedação
Macho Cónica ISO 7-1 15

Estas Junções utilizam os dois tipos Note-se que as zonas de junção são es-
de roscas do seguinte modo: tanques, sendo a estanquidade materializada
numa zona distinta da rosca, zona essa
· Nas zonas de ligação à tubagem, designada por “sede da junção”. No primeiro
Roscas de Ligação, com estanquidade no caso (figura 97) temos a utilização de uma
filete. Sendo as roscas exteriores cónicas (R) sede plana, com necessidade de incorporação
e as roscas interiores cilíndricas (Rp), em de um material auxiliar de estanquidade (um
conformidade com a norma ISO 7-1 ou NP vedante em anel). No segundo caso (figura
EN 10226-1. 98) temos a utilização de uma sede cónica,
· Nas zonas de junção, com a função sem necessidade de incorporação de um
de serem facilmente desmontáveis, Ros- material auxiliar de estanquidade. Nas duas
cas de Fixação auxiliares, sem estanquidade situações o aperto (compressão) entre as
no filete. Sendo ambas as roscas, exteriores e superfícies da sede, necessário para gerar
interiores, cilíndricas (G) , em conformidade estanquidade, é conseguido/transmitido atra-
com a norma ISO 228-1 ou NP EN ISO 228-1. vés da rosca de fixação.

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Exemplo 2

Outro exemplo elucidativo da aplicação extremidades de ligação por compressão,


destes dois tipos de roscas, verifica-se nos para sistemas de tubagens Aço ou Polie-
Acessórios em ferro fundido maleável tileno , normalmente designados por Juntas
galvanizado, para canalizações, com Rápidas, conformes a norma DIN 3387-1:

Rosca de Fixação

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Macho e Fêmea
Cilíndrica ISO 228-1

Zona de Vedação
Independente da zona
de rosca ISO 228-1

Rosca de Ligação
com vedação
Macho Cónica ISO 7-1

Estas Juntas Rápidas também utilizam os


dois tipos de roscas do seguinte modo:
· Na extremidade de ligação à tuba-
gem através de união roscada, são utili-
2 5 4 3 1 zadas Roscas de Ligação, com estanqui-
dade no filete. Sendo as roscas exteriores
cónicas (R) e as roscas interiores cilíndricas
(Rp), em conformidade com a norma ISO 7-
1 ou NP EN 10226-1. 16
· Na(s) extremidade(s) de ligação à
tubagem por compressão, são utilizadas
Roscas de Fixação auxiliares, sem estan-
1 Corpo do Acessório quidade no filete. Sendo ambas as roscas,
2 Porca de aperto
3 Junta elastomérica de vedação exteriores e interiores, cilíndricas (G), em
4 Anilha metálica conformidade com a norma ISO 228-1 ou
5 Anel metálico de fixação NP EN ISO 228-1.

Note-se que naturalmente, as zonas de é conseguido/transmitido através da rosca de


ligação por compressão são estanques, fixação.
sendo uma vez mais a estanquidade mate- Salientamos, a título de curiosidade, que
rializada numa zona distinta da rosca, atra- neste interessante tipo de acessório rápido a
vés da compressão de uma junta elastomérica compressão gerada pela rosca de fixação,
3 situada entre a sede do acessório e o tubo. possibilita também a fixação do acessório ao
O aperto (compressão) dessa junta elasto- tubo, através do aperto de um anel metálico
mérica, necessário para gerar estanquidade, semi-fechado 5 .

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3.5.4. A Norma Europeia uma pressão máxima de serviço inferior ou
NP EN 1775 e as ligações roscadas igual a 5 bar. Em instalações novas, conver-
sões, reconversões, extensões e substituições.
3.5.4.1. 4. Aplicada em instalações de gás ali-
Apresentação da Norma Europeia mentadas a partir de uma rede de distribui-
NP EN 1775 ção. Exclui instalações de gás GPL alimen-
tadas directamente a partir de depósitos.
Título da Norma Europeia 5. Na norma o termo “gás” refere-se a
e seu aspecto gráfico: gases combustíveis, que se apresentam no
estado gasoso a 15ºC e 1,013 mbar. Estes
gases, geralmente odorizados por razões de

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


EN 1775: Alimentação de Gás – segurança, são normalmente conhecidos como
Tubagens de Gás para Edifícios – Pressão gás manufacturado, gás natural ou gases de
Máxima de Serviço inferior ou igual a 5 petróleo liquefeitos (GPL). Sendo também
bar - Recomendações Funcionais referidos, respectivamente, como gases da
1.ª , 2.ª e 3.ª famílias (em conformidade com
a NP EN 473).

3.5.4.2.
Requisitos da NP EN 1775 referentes aos
métodos de ligação

A Norma Europeia NP EN 1775 + A1 e A2,


prescreve no capítulo 5.2, com o título
“Elementos da tubagem e modos de
junção”, os tipos de ligações que podem ser
utilizados em redes de gás e em particular as
ligações roscadas, com o seguinte conteúdo:

5.2.2
Juntas roscadas

5.2.2.1
As juntas roscadas da tubagem devem
ser conformes com o prEN 10226-1. 17
NOTA 1: A utilização de juntas roscadas
cónica/cónica pode não ser permitida em
certos países.
NOTA 2: As juntas roscadas de grande
diâmetro nem sempre são adaptadas a todas
as PMS.
5.2.2.2
As juntas roscadas não devem ser
Campo de aplicação da Norma realizadas com perfis de rosca conformes com
Europeia NP EN 1775: normas diferentes.
5.2.2.3
1. Prescreve uma série de recomendações Os acessórios de tubagem roscados
gerais referentes ao projecto, construção, fabricados em ferro fundido maleável devem
ensaio, inspecção, operação e manutenção estar de acordo com a EN 10242: 1994, para
de uma instalação de gás. aquilo em que ela é adequada.
2. Aplicada em conjunto com normas 5.2.2.4
nacionais e/ou códigos de boa prática exis- Nas juntas roscadas devem ser utilizados
tentes nos Estados membros da União produtos de estanquidade. Estes produtos
Europeia. devem ser conformes com a EN 751.
3. Aplicada em instalações de gás com

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NOTA: A escolha de certos produtos de NOTA 2: A aplicação da brasagem fraca
estanquidade pode ser limitada em certos pode não ser permitida em alguns países.
países.
Os produtos de estanquidade não devem 5.2.4
ser utilizados para tubagens que possam ser Juntas mecânicas
sujeitas a temperaturas inferiores ou superiores 5.2.4.1
às especificadas pelo fabricante. As juntas mecânicas devem, de prefe-
5.2.2.5 rência, ser localizadas em locais ventilados e
Os produtos de estanquidade devem ser acessíveis.
utilizados nas juntas roscadas de acordo com 5.2.4.2
as instruções especificadas pelo fabricante do As juntas mecânicas devem ser conformes

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


produto de estanquidade. com as normas apropriadas.
NOTA: As tais normas podem ser:
5.2.3 - EN 1555-3 para os acessórios de PE;
Juntas por soldadura, brasagem ou por - prEN 10227-1 para as roscas.
fusão 5.2.4.3
Estas juntas apenas devem ser executadas As juntas mecânicas utilizadas na tubagem
por pessoas competentes. devem ser resistentes à tensão.
NOTA 1: O Anexo B contém regras para
a realização de juntas por soldadura, por
brasagem ou por fusão.

3.5.4.3. 2. Ligações Soldadas: só podem ser execu-


Análise Técnica tadas por pessoal qualificado.
Esta regra relaciona-se com a elevada
• Em termos globais a Norma Europeia complexidade técnica de uma operação de
EN 1775 estabelece que em redes de gás com soldadura de tubagens em aço, compara-
pressão máxima de serviço (P.M.S.) inferior tivamente às brasagens em tubagens de
ou igual a 5 bar, executadas com tubagens cobre e fusões em tubagens “PE” e à própria
de aço, poderão ser utilizadas três tipos de operação de roscagem, que pela sua sim-
ligações tubagens de aço, a saber: plicidade técnica, não necessita obviamente
1. Ligações Roscadas, de qualquer qualificação especial. 18
2. Ligações Soldadas,
3. Ligações Mecânicas. 3. Ligações Mecânicas: sempre que pos-
sível, devem ficar localizadas em espaços ven-
• Para os três tipos de ligações, a Norma tilados e acessíveis.
Europeia estabelece as seguintes principais Esta regra relaciona-se com a menor
restrições técnicas: fiabilidade das ligações mecânicas em compa-
1. Ligações Roscadas: a utilização de gran- ração com as ligações roscadas e as ligações
des diâmetros tem limitações de pressão de soldadas. Assim como, com a característica
serviço. específica deste tipo de ligações, que é o facto
De facto, normalmente dimensões de 2½“ de serem desmontáveis e por isso destinadas
até 6“ estão limitadas a uma pressão de a serem utilizadas em locais acessíveis,
serviço de 100 mbar. Esta regra relaciona-se contrariamente às ligações roscadas e
com a proporção directa entre a dimensão da soldadas que são classificadas como liga-
rosca e o respectivo binário de aperto, aquando ções não desmontáveis.
da montagem.

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Instalações de Gás para edifícios · Tubagens de Aço com Ligações Roscadas
· Obriga à conformidade das ligações ante a conformidade com normas aplicá-
roscadas com a NP EN 10226-1(correspon- veis:
dente à ISO 7-1), isto é, a utilização do sis-
tema de rosca Externa cónica e Interna 1. Ligações roscadas conformes a NP EN
cilíndrica. 10226-1,
Chamamos particular atenção para a Nota 2. Acessórios roscados para canalizações
1 da secção 5.2.2.1, onde se afirma que em em ferro fundido maleável conformes a EN
alguns países Europeus a aplicação de rosca 10242.
tipo Externa e Interna cónicas é proibida, de 3. Materiais de vedação para ligações
facto, e a título de exemplo, o sistema roscadas conformes a EN 751.
de rosca cónica-cónica é absolutamente 4. Ligações mecânicas que utilizem roscas

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


proibido na regulamentação Alemã. de fixação conformes a NP EN ISO 228-1.
· Impõe uma forte sustentação em norma- 5. Acessórios “PE” conformes a EN 1555-3.
lização Europeia, tendo em vista uma adequada 6. Qualificação de soldadores de aços, em
integração de qualidade objectiva, medi- conformidade com EN 287-1.

3.5.4.4.
Conclusão sobre a utilização
de ligações roscadas
4. A Norma Europeia NP EN 1775 coloca
1. Nas redes de gás para edifícios, as as ligações roscadas com estanquidade
ligações roscadas com estanquidade no filete no filete ao mesmo nível técnico das
deverão ser conformes a NP EN 10226-1. ligações por soldadura ou brasagem, em
2. Os materiais de vedação para as termos de aplicabilidade e utilização, desde
ligações roscadas com estanquidade no filete que as primeiras cumpram os requisitos
deverão ser conformes a EN 751. especificados na secção 5.2.2 (transcrita na
3. Do binómio rosca e material de vedação página anterior) dessa norma, sendo aconsel-
adequados é que resulta uma ligação roscada hável a sua utilização em espaços arejados
fiável e segura. ou em mangas ou canaletes ventilados.

19
Exemplo de Operação de CONVERSÃO, sustentada em tubagens de aço unidas
mediante acessórios roscados em ferro maleável, através de roscas de ligação NP
EN 10226-1, em conformidade com a Norma Europeia NP EN 1775.

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3.6. Experiências regulamentares
em países europeus

Nesta secção resumem-se os requisitos


regulamentares de alguns países Europeus
(Alemanha, Reino Unido e Itália), relativos ao
sistema:
· tubos de aço,
· acessórios em ferro maleável e,
· ligação roscada.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Requisitos esses sustentadas nos seguintes
documentos regulamentares:

País Referência do Documento Nome do Documento

Alemanha DVGW -TRGI 1986 / 1996 Regras Técnicas para Instalações de Gás
– G 600 - G 600 de Agosto de 1996 (Technische
Regeln für Gas-Installationen).

Reino Unido British Gas IM / 16 Recomendações para Instalações de Gás


(2ª família)

Itália Decreto Ministerial - D.M. de 24 Nov. Norma de segurança contra incêndio -


1984 Transporte, distribuição, acumulação e
utilização de Gás natural com densidade
não superior a 0,8 (Ps máxima 5 bar).

20
Em termos práticos, quer na Alemanha,
Reino Unido, Itália, Bélgica, Suiça, etc., tu-
bagens de aço unidas mediante ligações ros-
cadas, são massivamente utilizadas em insta-
lações à vista e em particular na materialização
de colunas montantes, devido ao excelente
binómio: resistência mecânica e ao fogo
versus preço competitivo.

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Requisitos Regulamentares de alguns países europeus

Grau de admissibilidade de tubos de aço com costura e acessórios em ferro maleável

País Referência Nome do Documento Campo de Aplicação Pressões máximas de Tubo de Aço Acessório em Ligação Roscada
do Documento (traduzido) (traduzido) serviço (Ps) prescritas EN 10255 ferro maleável conforme EN 10226-1 ou equivalente (ISO
em “bar” (substitui NP EN 10242 7-1)
DIN 2440 e BS 1387) ou equivalente

Alemanha DVGW -TRGI Regras Técnicas para Edifícios e Solares - baixa pressão: < 0,1 Aplicável Aplicáveis somente - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
1986 / 1996 Instalações (Séries Média e Pesada) os acessórios em cilíndrica.
(G 600) de Gás ferro fundido - Proibido tipo de Rosca Exterior e Interior
maleável de cónica.
com Símbolo - Não permitida em tubagens enterradas.
de Projecto A. - Dimensão da união até 6“ (DN 150)

- média pressão: Aplicável Aplicável - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior


0,1 < Ps < 1 (Séries Média e Pesada) cilíndrica.
- Proibido tipo de Rosca Exterior e Interior
cónica.
- Não permitida em tubagens enterradas.
- Dimensão da união até 2 “ (DN 50)

Reino British Gas Recomendações para Instalações Industriais, Aplicável Aplicável - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
Unido IM / 16 Instalações de Gás Com. e Domésticas com (Séries Média e Pesada) cilíndrica e também utiliza o tipo de Rosca
(2ª família) Ø > 28 mm (1“). Exterior e Interior cónica (a título
temporário, para se adaptarem à Europa
continental).

BS 6891-1988 Especificações para redes Instalações Domésticas Aplicável Aplicável - Devem ficar situadas em locais
de gás de baixa pressão. com (Séries Média e Pesada) acessíveis.
Ø < 28 mm (1”). - Não permitida em tubagens enterradas.

Itália Decreto Ministerial Norma de segurança Transporte, distribuição, Ps < 0,04 Aplicável - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
D.M. de 24 Nov. 1984 contra incêndio. acumulação e utilização (condutas de 7ª espécie) (Séries Média e Pesada) Aplicável cilíndrica.
de Gás - Não permitida em tubagens enterradas.
natural com densidade - Dimensão da união até 4 “ (DN 100)
não superior a 0,8
- Capitulo 3
(Ps máxima < 5 bar). 0,04 < Ps < 5 Aplicável Aplicáveis somente - Tipo: Rosca Exterior cónica e Interior
(engloba condutas (Séries Média e Pesada) os acessórios em cilíndrica.
de 4ª, 5ª e 6ª espécie) ferro fundido - Não permitida em tubagens enterradas.
maleável de - Dimensão da união até 2 “ (DN 50)
“coração branco”
(D.M. de 25-Maio-
82)

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21

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


3.7. Materiais de vedação
para ligações roscadas

Os materiais utilizados para vedação de


ligações com roscas metálicas em redes de
Água Quente ou de Gás (da 1ª , 2ª e 3ª
família), estão sustentados em normalização
europeia que fixa as suas especificações e
requisitos:

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Norma Título Objecto e Campo de Aplicação
EN 751-1 Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de
roscadas em contacto com Gases das Materiais Anaeróbios utilizados para
1ª, 2ª e 3ª famílias e Água Quente - vedação de ligações
Materiais Anaeróbios para ligações roscadas tipo ISO 7-1.
(Endurecíveis).

EN 751-2 Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de


roscadas em contacto com Gases das Materiais Não Endurecíveis utilizados
1ª, 2ª e 3ª famílias e Água Quente - para vedação de ligações roscadas tipo
Materiais Não Endurecíveis para ISO 7-1.
ligações.

EN 751-3 Materiais de vedação para ligações Requisitos e métodos de ensaios de Fitas


roscadas em contacto com Gases das em PTFE utilizados para vedação de
1ª, 2ª e 3ª famílias e Água Quente - ligações roscadas tipo ISO 7-1.
Fitas em PTFE para ligações.

Campo de aplicação em termos genéricos, numa óptica técnica:


Tipo Gama de Pressão Máxima Aplicações
de fluído Temperaturas (ºC) de Serviço (bar) Típicas
· Gases das · - 20 a 125 5 · Aplicações de Gás
1ª , 2ª e 3ª · Equipamentos de Gás 22
famílias · Instalações de Gás

· Água · até 130 7 · Sistemas


Quente de Aquecimento

Exemplos:
Um interessante exemplo
de material de vedação con-
forme a norma EN 751-2 (Ma-
teriais de vedação para ligações
roscadas em contacto com Gases
das 1ª, 2ª e 3ª famílias e Água
Quente - Materiais Não Endu-
recíveis para ligações roscadas),
foi lançado pela empresa Alternativa tecnicamente
LOCTITE no nosso país. equivalente da Henkel.

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Trata-se de uma nova tecnologia de ma- fria e quente, com pressão de serviço até
terial de vedação, o LOCTITE 55, não endu- 7 bar e temperatura até 130ºC;
recível, fornecido em forma de fio e com um · Redes de gás, com pressão de serviço até
procedimento de aplicação extremamente 5 bar e temperatura entre – 20 e 70ºC;
simples e prático, com as seguintes caracte- · Redes de ar comprimido;
rísticas gerais: · Redes de óleos industriais;
· Pode utilizar-se em qualquer montagem
Aplicação na vedação de roscas em: onde antes se tenha utilizado fitas, linho
· Sistemas de água potável e não potável, ou pastas.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Dimensões e Materiais: Aprovações/Certificações:
· Adequado para vedações de ligações Aprovado pela DVGW, em conformidade
roscadas com dimensões até 6”. com a Norma Europeia EN 751-2, como
· Adequado para vedações de ligações material de vedação da Classe ARp.
roscadas em ferro fundido, aço, galvanizados,
etc. Significado técnico da Classe ARp:

Procedimento de utilização: A - Significa que se trata de um material


Não é necessário nenhum treino especial de vedação para aplicações gerais em redes
para se utilizar o Loctite 55: de canalização (em particular redes de gás
1. Picar a rosca com uma folha de serra natural e redes de água quente).
ou outra ferramenta adequada;
2. Enrolar num dos primeiros filetes da Rp - Significa que este material de ve-
rosca macho, seguindo o sentido do aperto; dação tem a particularidade de permitir
3. Aplicar o fio de vedação ao longo dos reajustamentos, com amplitude limitada, na
filetes da rosca macho, assegurando que o ligação roscada macho cónica e fêmea ci-
mesmo é aplicado com tensão, dando o n.º líndrica (por exemplo para se proceder ao
de voltas recomendado para cada dimensão alinhamento de componentes de uma rede
de rosca, conforme o seguinte quadro: de canalização) sem que haja risco de fugas.

Dim. da Ligação roscada ½“ ¾“ 1“ 1½“ 2“ 2½“ 3“ 3½“ 4“


Número de voltas 6a8 7a9 8 a 12 10 a 15 15 a 25 20 a 30 25 a 35 30 a 40 35 a 45
23
Note-se que, aquando da aplicação do fio o n.º de voltas recomendado, ou seja garantir
de vedação, não é necessário seguir os fundos a colocação da adequada quantidade de
da rosca, sendo de facto importante garantir material de vedação.

1 2 3

Prático e limpo: Estatísticas de eficiência:


O fio branco impregnado aplica-se direc- Capacidade aproximada de uma embala-
tamente a partir de uma embalagem pro- gem de “LOCTITE 55”:
tectora de reduzidas dimensões, que incorpora
Dim. da ligação roscada ½“ ¾“ 1“
um cortante, tornando a sua utilização muito
prática e limpa. Nº aprox. de ligações rosc. 385 260 180

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3.8. Recomendações práticas sobre
a utilização das ligações roscadas
com estanquidade no filete

· Uma Ligação Roscada para canalizações, mente equivalente para aplicação gás, quando
deverá sempre ser executada mediante roscas unidos a outros componentes mediante roscas,
de ligação macho cónica/fêmea cilíndrica, em deverão ser equipados unicamente com
conformidade com a norma NP EN 10226- roscas de ligação exteriores cónicas (R).
1 (equivalente à norma ISO 7-1). · Em redes de gás para edifícios, utilizar
· Todos os tubos de aço para canalizações, materiais de vedação (ou materiais auxili-
com acabamentos preto ou galvanizado, ares de estanquidade) em conformidade

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


conformes a norma NP EN 10208-1, NP EN com as normas EN 751-2 ou EN 752-3,
10255 + NP EN 10246-3 ou outra tecnica- ou equivalentes.

Regras de boa prática na execução, 5. Desenroscar as uniões em que no aperto


montagem e aperto das roscas de liga- definitivo se invadam zonas de filetes incom-
ção, para garantia da estanquidade: pletos (saídas de rosca),
6. Utilizar o material de estanquidade (ve-
1. Eliminar todo o tipo de apara, rebarba, dante) apropriado, conforme o material da
limalha ou qualquer tipo de partícula interior instalação, o tipo de fluído a transportar e as
e exterior do tubo ou acessório antes da sua condições de pressão e temperatura. Deve-
montagem, com vista a prevenir obturações se sempre consultar as especificações do fabri-
e fenómenos de corrosão. cante do material de estanquidade.
2. Limpar os flancos da rosca, tanto a 7. Aplicar o material de estanquidade so-
macho como a fêmea, assegurando-se de que bre a rosca macho de forma homogénea e
nenhum elemento estranho impeça o contacto minuciosa, seguindo as instruções do fabricante
superficial entre eles, e utilizando somente a quantidade necessária
3. Retirar, mediante limpeza manual, tanto e o especificado para a utilização concreta da
no exterior como no interior, os restos de instalação,
óleos e lubrificantes procedentes da operação 8. Assegurar aquando da operação de
de roscagem, montagem (enroscamento), que os eixos longi-
4. As roscas interiores cilíndricas dos aces- tudinais do tubo e do acessório estão alinhados.
sórios, devem ser sempre unidas a roscas 9. Aplicar os Binários de Aperto aconsel- 24
exteriores cónicas de tubos, acessórios, vál- hados pelo fabricante, em função dos diâme-
vulas, etc. tros nominais do tubo:

Diâmetro Nominal Binário de


do Tubo Aperto (N.m)
(") (DN) (newtons x metro)
3/8 DN 10 65
1/2 DN 15 65
3/4 DN 20 125
1 DN 25 125
1 1/4 DN 32 185
1 1/2 DN 40 185
2 DN 50 245
2 1/2 DN 65 245
3 DN 80 245
4 DN 100 300

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4. Garantias de Conformidade

Tipos de documentos de inspecção previstos na norma NP EN 10204


Ordem Designação Designação do Tipo de Conteúdo do Condições de Documento
crescente de convencional tipo de inspecção certificado fornecimento validado pelo
Garantia ao normalizada documento
Comprador do documento

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Tipo 2.1 Declaração de Não Sem menção de Segundo especifi- Fabricante
conformidade específica resultados de cações da
com a ensaios encomenda.
encomenda

Tipo 2.2 Relatório de Com menção de


ensaio resultados de
ensaios da
inspecção não
específica

Tipo 3.1 Certificado de Específica Com menção de Segundo as espe- Representante


inspecção 3.1 resultados de cificações do mandatado do
ensaios da produto, os fabricante
inspecção regulamentos ofi- hierarquica-
específica ciais e regras mente
correspondentes independente dos
e/ou especifi- serviços de
cações da fabricação.
encomenda.
Tipo 3.2 Certificado de Segundo especifi- Representante
inspecção 3.2 cações da mandatado do
encomenda. fabricante
hierarquica-
mente
independente dos
serviços de
fabricação e
representante
mandatado do
comprador ou o
inspector de-
signado pelos
25
regulamentos
oficiais.

Mapa obtido da EN 10204:2004

Notas importantes:
a) O documento de inspecção Tipo 2.3 da anterior edição da EN 10204 foi eliminado.
b) O actual documento Tipo 3.1 substitui o Tipo 3.1.B da anterior edição da EN 10204.
c) O actual documento Tipo 3.2 substitui os Tipos 3.1.A , 3.1.C e 3.2 da anterior edição da EN 10204.

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5. Listagem de algumas Normas
aplicáveis às redes de gás

Aplicação Referência da Norma Título


Comp. / Material

Geral NP EN 1775 Alimentação de Gás – Tubagens de Gás para Edifícios


com emendas A1 e A2 – Pressão Máxima de Serviço inferior ou igual a 5
bar - Recomendações Funcionais.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


Tubos de Aço NP EN 10208-1 2) Tubos de aço para tubagens de gases combustíveis.
Condições técnicas de entrega. Requisitos das
tubagens de classe A.

NP EN 10255 Tubos de aço não ligado aptos para roscagem e


soldadura. Condições técnicas de fornecimento
(Séries média e pesada).
Ensaio não destrutivo de tubos de aço. Parte 3:
NP EN 10246-3 Ensaio automático por correntes induzidas «eddy»
de tubos de aço com e sem costura para a detecção
de imperfeições.
Tubos flexíveis EN 15266 1) Sistemas flexíveis de tubagem ondulada em aço
inoxidável para gás em edifícios com uma pressão
de serviço inferior ou igual a 0,5 bar.

EN 14800 1) Mangueiras metálicas onduladas de segurança para


a ligação de aparelhos domésticos a gás.

Revestimentos de NP EN 10240 Revestimentos para protecção interior e/ou exterior


protecção de tubos de aço. Especificações para os reves-
timentos de galvanização por imersão a quente em
instalações automatizadas.
Revestimentos de zinco por imersão a quente sobre
NP EN ISO 1461 produtos acabados de ferro e aço. Especificações
e métodos de ensaio.
Acessórios roscados NP EN 10242 2) Acessórios de ferro fundido maleável roscados.
com emendas A1 e A2 Símbolo de projecto A. 26
Acessórios de NP EN 10284 Acessórios em ferro fundido maleável com
transição extremidades de ligação por compressão (PE).
Acessórios para EN 10253 – Partes 1 e 2 Acessórios de tubagens em aço para soldadura topo
soldar a topo – Sem e com requisitos de inspecção
específicos.
Ligação roscada NP EN 10226-1 2) Roscas de tubagens para ligação com estanquidade
no filete. Parte 1: Roscas exteriores cónicas e roscas
interiores cilíndricas. Dimensões, tolerâncias e
designação.

NP 4431 Ligações roscadas para instalações de gás.


Requisitos, materiais e características.
Roscas sem estanquidade no filete. Designação,
Ligação mecânica e NP EN ISO 228-1 dimensões e tolerâncias.
flanges
Flanges e suas junções - Flanges circulares para
EN 1092 – Partes 1 e 2 tubagens, válvulas, acessórios e ligações. Designação
PN: Flanges em aço e ferro fundido.

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Aplicação Referência da Norma Título
Comp. / Material
2)
Meios auxiliares de NP EN 751–2 Materiais de vedação para ligações roscadas em
estanquidade contacto com gases das 1ª, 2ª e 3ª famílias e água
quente. Parte 2: Materiais não endurecíveis para
ligações.
2)
NP EN 751–3 Materiais de vedação para ligações roscadas em
contacto com gases das 1ª, 2ª e 3ª famílias e água
quente. Parte 3: Fitas em PTFE para ligações.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


NP EN 278 Materiais à base de elastómeros para membranas
destinadas a aparelhos domésticos usando
combustíveis até 200 mbar.
NP EN 279 Materiais à base de elastómero homogéneos para
juntas dinâmicas de estanquidade destinadas aos
aparelhos domésticos usando gases combustíveis
até 200 mbar.
NP EN 291 Vedantes à base de borracha. Juntas estáticas de
estanquidade a aparelhos domésticos que utilizam
combustíveis gasosos até 200 mbar. Especificações
do material.
EN 549 Materiais em borracha para vedantes e diafragmas
par a aplicação nos aparelhos e equipamentos a
gás.
EN 682 Vedantes elastoméricos - Requisitos dos materiais
para juntas de estanquidade usadas em tubagens
e equipamentos de condução de gás e fluídos
hidrocarbonetos.
EN 13090 Materiais para a reposição de estanquidade das
ligações roscadas em tubagens de gás dos edifícios.
EN 13787 Elastómeros para reguladores da pressão do gás
e dispositivos de segurança associados para pressões
a montante até 100 bar.
Válvulas NP EN 331 Válvulas de macho esférico e válvulas de macho 27
cónico de fundo plano destinadas a serem
manobradas manualmente e a ser utilizadas nas
instalações de gás dos edifícios.
Reguladores de NP EN 334 Reguladores de pressão de gás para pressões de
pressão entrada até 100 mbar.
Contadores NP 1813 Características e ensaios de aprovação de modelo.
volumétricos
NP 1814 Primeira verificação. Verificação periódica ou
extraordinária.
NP EN 1359 Contadores de gás. Contadores de paredes
deformáveis.
EN 12480 Contadores de gás. Contadores de gás de pistões
rotativos

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Aplicação Referência da Norma Título
Comp. / Material

Soldadura EN 25817 Juntas soldadas por arco eléctrico – Soldadura por


fusão – Guia de níveis de qualidade para as
e imperfeições.

Qualificação NP EN 20544 Materiais de adição para soldadura manual.


Características dimensionais.
NP EN 473 Ensaios não destrutivos. Qualificação e certificação
das pessoas END – Princípios gerais.

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


NP EN 287-1 Qualificação de soldadores. Soldadura por fusão.
Parte 1: Aços.
NP EN 288-Partes 1 e 2 Especificação e qualificação de procedimentos de
soldadura para materiais metálicos.
Parte 1: Regras para soldadura por fusão.
Parte 2: Especificação de um procedimento de
soldadura por arco.
Aparelhos a gás NP EN 26 Aparelhos de produção instantânea de água quente
para utilizações sanitárias, equipados com
queimadores atmosféricos, que utilizam combustíveis
gasosos.
NP EN 30-1-1 Aparelhos domésticos para preparação dos alimentos
que utilizam combustíveis gasosos.
NP EN 203-1 Aparelhos de cozinha profissional que utilizam
combustíveis gasosos – Parte 1: Requisitos de
segurança.
NP EN 297 Caldeiras de aquecimento central tipo B11 e B11BS,
com queimadores atmosféricos de caudal térmico
nominal inferior a 70 kW.
Outras NP EN 437 2) Gases de ensaio. Pressões de ensaio. Categorias
dos aparelhos.
EN 1763-1 Tubagens de borracha e plástico, mangueiras e ligações
para utilização com propano comercial, butano 28
comercial e suas misturas na fase gasosa. Requisitos
para as tubagens e mangueiras de borracha e plástico.
NP 182 Identificação de fluídos. Cores e sinais para
canalizações.
NP 4368 Indicações gerais para a marcação dos aparelhos
a gás.
NP 4271 Redes, ramais de distribuição e utilização de gases
combustíveis da 1.ª, 2.ª e 3.ª famílias – Simbologia.
1)
EN 14291 Soluções espumíferas para a detecção de fugas em
instalações de gás.
2)
Garantias NP EN 10204 Produtos metálicos. Tipos de documentos de
de qualidade inspecção.
NP EN 45004 Requisitos gerais para o funcionamento de entidades
inspectoras.

1) Em estado de projecto de norma Europeu (prEN)


2) Citado na Portaria 361/98 actualizada pela Portaria 690/2001.

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6. Símbologia Gás Informação sustentada na norma NP 4271: Redes, ramais de distri-
buição e utilização de gases combustíveis da 1.ª, 2.ª e 3.ª famílias
6.1. Tubagens – Simbologia.
REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.1.1 Apoio de tubagem

6.1.2 Apoio deslizante

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.1.3 Apoio deslizante com guia

6.1.4 Suporte com roletes

6.1.5 Suporte com esferas

6.1.6 Ponto fixo

6.1.7 Apoio suportado por baixo

6.1.8 Apoio suspenso

6.1.9 Suspensão elástica

6.1.10 Apoio elástico


29
6.1.11 Apoio vertical ajustável

6.1.12 Suspenção por contrapeso

6.1.13 Cruzamento de tubagem com


interligação

6.1.14 Cruzamento de tubagem sem


interligação

6.1.15 Derivação de tubagem em Tê

6.1.16 Inclinação de tubagem % ou % Deve indicar-se a inclinação

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6.1. Tubagens (continuação)

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.1.17 Lira

6.1.18 Mudança do diâmetro das 1 2 Deve indicar-se os diâmetros


tubagens

Deve indicar-se o diâmetro,

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.1.19 Identificação da tubagem (1)
a pressão e o material
(veja-se NOTA 1)

6.1.20 Passagem através de manga


ou forra

6.1.21 Passagem através de parede

6.1.22 Passagem através de


parede com vedação

6.1.23 Ponto alto

6.1.24 Sentido do fluxo do gás

6.1.25 Tubagem à vista

6.1.26 Tubagem embebida, enterrada


ou encastrada
30
6.1.27 Tubagem prevista

6.1.28 Tubagem com isolamento térmico

6.1.29 Tubagem com isolamento Deve indicar-se o tipo


térmico e aquecimento de aquecimento

NOTA 1: Material das tubagens


A - Aço Fege - Ferro fundido
Cu - Cobre de grafite esferoidal
Pb - Chumbo PE - Polietileno
Ag - Aço (ferro) galvanizado
Asc - Aço sem costura
Acc - Aço com costura

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6.2. Ligações

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.2.1 Ligação roscada Deve indicar-se a rosca

6.2.2 Ligação soldada

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.2.3 Ligação flangelada

6.2.4 Ligação tipo rápido

6.2.5 Colector Deve indicar-se o nº de saídas


e o diâmetro

6.2.6 Ligação mista Deve indicar-se o tipo de


material a ligar

6.2.7 Toma em carga

NOTA: O tracejado representa o ponto de ligação

6.3. Acessórios

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.


31
6.3.1 Tubo de borracha (mangueira) Deve indicar-se características

6.3.2 Conjunto mural de ligação Deve indicar-se características


de mangueiras

6.3.3 Cruzetas Deve indicar-se características

6.3.4 Curvas Deve indicar-se características

6.3.5 Filtro Deve indicar-se características

6.3.6 Filtro em «Y» Deve indicar-se características

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6.3. Acessórios (continuação)

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.3.7 Flange cega Deve indicar-se características

6.3.8 Junta elástica N Deve indicar-se características

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.3.9 Junta de isolamento dieléctrica Deve indicar-se características

6.3.10 Redução concêntrica Deve indicar-se características

6.3.11 Redução excêntrica Deve indicar-se características

6.3.12 Tampão Deve indicar-se características

6.3.13 Tê Deve indicar-se características

6.4. Válvulas

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.4.1 Válvula de borboleta Deve indicar-se características


32
6.4.2 Válvula de comando hidraúlico Deve indicar-se características

6.4.3 Válvula de comando motorizado M


Deve indicar-se características

6.4.4 Válvula de comando pneumático Deve indicar-se características

6.4.5 Válvula de controlo e corte


automático (check-lock) Deve indicar-se características

6.4.6 Válvula de corte em linha Deve indicar-se características

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6.4. Válvulas (continuação)

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.4.7 Válvula de comando Deve indicar-se características


electromagnético e se é NA ou NF (veja-se nota 2)

6.4.8 Válvula de retenção Deve indicar-se características

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.4.9 Válvula limitadora de pressão Deve indicar-se características

6.4.10 Válvula de macho Deve indicar-se características

6.4.11 Válvula de 3 vias Deve indicar-se características

6.4.12 Válvula de 4 vias Deve indicar-se características

6.4.13 Válvula de excesso de caudal Deve indicar-se características

6.4.14 Válvula de segurança em linha Deve indicar-se características

6.4.15 Válvula de corte em ângulo Deve indicar-se características

6.4.16 Válvula de segurança em ângulo Deve indicar-se características

NOTA 2: NA - Normalmente aberto


33
NF - Normalmente fechado

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6.5. Aparelhos de utilização

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.


Deve indicar-se a potência e outras
6.5.1 Esquentador características
A - tipo A B - tipo B C - tipo C
Deve indicar-se a potência e outras
6.5.2 Caldeira de solo características
B - tipo B C - tipo C
Deve indicar-se a potência e outras
características

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.5.3 Caldeira mural
B - tipo B C - tipo C

6.5.4 Calorífero Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.5 Calorífero estanque C Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.6 Deve indicar-se a potência e outras


Fogão características

6.5.7 Fogareiro Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.8 Forno de encastrar Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.9 Frigorífico Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.10 Máquina de lavar louça Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.11 Máquina de lavar roupa Deve indicar-se a potência e outras 34


características

6.5.12 Queimador Deve indicar-se a potência e outras


características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.13 Termoacumulador características
B - tipo B C - tipo C

6.5.14 Tubo radiante Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.15 Painel radiante Deve indicar-se a potência e outras


características

6.5.16 Frigideira Deve indicar-se a potência e outras


características

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6.5. Aparelhos de utilização (continuação)

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.


Deve indicar-se a potência e outras
6.5.17 Fritadeira características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.18 Grelhador características

Deve indicar-se a potência e outras


características

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.5.19 Marmita D - aquecimento directo
I - aquecimento indirecto

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.20 Cozedor de vapor características
D - aquecimento directo
I - aquecimento indirecto

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.21 Termoventilador características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.22 Queimador de ar forçado características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.23 Caldeira com queimador de ar características
forçado

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.24 Máquina de passar características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.25 Lareira características

Deve indicar-se a potência e outras


6.5.26 Grelhador de carvão (barbecue) características

6.5.27 Banho-maria
Deve indicar-se a potência e outras
características
35
B M

Deve indicar-se a potência e outras


características
6.5.28 Forno C - convecção
P - pastelaria
N - normal
Deve indicar-se a potência e outras
6.5.29 Bloco central características

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6.6. Equipamentos e dispositivos de controlo e regulação

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.6.1 Garrafa Deve indicar-se o número e a


capacidade unitária

6.6.2 Gasómetro Deve indicar-se a capacidade

Deve indicar-se a capacidade e a

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.6.3 Reservatório sob pressão pressão máxima

6.6.4 Bomba ou sobrepressor Deve indicar-se o caudal e pressão


e outras características

6.6.5 Compressor Deve indicar-se o caudal e pressão


e outras características

6.6.6 Inversor automático Deve indicar-se o caudal

6.6.7 Inversor manual

6.6.8 Posto regulador-redutor da rede Deve indicar-se o caudal e pressão


e outras características

6.6.9 Posto regulador-redutor Deve indicar-se o caudal e pressão


do cliente e outras características

6.6.10 Regulador ou redutor de pressão Deve indicar-se a pressão e o caudal


e outras características

6.6.11
Regulador ou redutor de pressão Deve indicar-se a pressão e o caudal 36
com segurança incorporada e outras características

6.6.12 Limitador de pressão Deve indicar-se a pressão e outras


características

6.6.13 Separador Deve indicar-se características

6.6.14 Vaporizador Indicar o agente aquecedor e outras


características

6.6.15 Pressostato Deve indicar-se a pressão e outras


características

6.6.16 Termostato Deve indicar-se a temperatura e


outras características

NOTA: O Tracejado representa o ponto de ligação.

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6.7. Instrumentos e aparelhos de medida

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.


Deve indicar-se a pressão, caudal e
6.7.1 Contador de gás c outras características

6.7.2 Manómetro P Deve indicar-se características

Capítulo III: Instalações de gás em edifícios


6.7.3 Manómetro com registador Deve indicar-se características

6.7.4 Termómetro T Deve indicar-se características

6.7.5 Tremómetro com registador T Deve indicar-se características

NOTA: O tracejado representa o ponto de ligação

6.8. Protecção catódica

REF. DESIGNAÇÃO SÍMBOLO INDICAÇÕES COMP.

6.8.1 Ânodo reactivo Deve indicar-se características

6.8.2 Caixa de medida

6.8.3 Junta isolante


37

6.8.4 Posto de drenagem

6.8.5 Posto de drenagem com


rectificador

6.8.6 Posto de sucção

6.8.7 Tomada de terra

NOTA: O tracejado representa o ponto de ligação

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Temas em Destaque

Capítulo IV: Temas em Destaque


capítulo IV

ÍNDICE

A Normalização Europeia...................................................................................................... 3
1
A Responsabilidade Civil Decorrente dos Produtos Defeituosos................................................... 5
Como é que eu sou fabricado?
Acessórios de Fundição.......................................................................................................... 8
Como é que eu sou fabricado?
Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente.............................................................................. 10
A Filosofia Concensual da Utilização de Materiais Homogéneos
numa Rede de Canalização..................................................................................................... 12
Certificação da Qualidade? Tipos de Certificação da Qualidade mais Correntes?
Certificação da Qualidade da Empresa? Certificação da Qualidade do Produto?
Porquê a Certificação do Produto e da Empresa?...................................................................... 17
A Norma Europeia EN 10255:2004
Tubos de Aço não ligado com aptidão para roscagem e soldadura.
Condições técnicas de fornecimento......................................................................................... 27
Capítulo IV: Temas em Destaque
Não adquira
ou instale produtos sem:
1. “Bilhete de Identidade”:
Cumprimento da Norma aplicável
e Marca do Fabricante.
2. “Qualificação Profissional”:
Certificado de Qualidade da conformidade
com a Norma.
2

SISTEMA DE CANALIZAÇÃO
Tubos de aço Acessórios roscados Com acabamentos
soldados em ferro fundido preto ou galvanizado
longitudinalmente maleável
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Capítulo IV: Temas em Destaque
A Normalização Europeia
Com a criação do mercado único europeu nacional, que se identifica pelo facto de a sigla
e a inerente livre circulação de mercadorias, de norma europeia já referida (EN) ser
tomou-se a nível técnico uma grande decisão antecedida pela sigla correspondente ao sistema
estratégica que consistiu na harmonização das de normalização nacional (no caso de
diferentes normas nacionais dos estados Portugal acrescenta-se a sigla NP,
membros, que se materializou através da passando cada norma a designar-se como
produção de normas europeias (sigla "EN"), NP EN ...........).
as quais de acordo com as regras do CEN/
/CENELEC (Comités Europeus de Normali- Outros exemplos:
zação), serão obrigatoriamente adoptadas pelos · Alemanha: DIN EN..........,
estados membros como normas nacionais, · Reino Unido: BS EN..........,
anulando e substituindo as até agora existentes. · Franca: NF EN..........,
Cada norma europeia é sempre publicada · Itália UNI EN..........,
nas três línguas oficiais da união (Inglês, · Espanha: UNE EN.........., etc.
Francês e Alemão), podendo cada estado
membro elaborar a respectiva versão na língua
3

Vejamos a título de exemplo o caso do sistema de


canalização: Tubos de aço soldados longitudinal- A lista de versões nacionais de normas europeias
mente e Acessórios roscados em ferro fundido aplicáveis a estes produtos são:
maleável.

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salvaguardam os essenciais
requisitos de segurança, saúde
e higiene de pessoas e bens.
· Garantias para os con-
sumidores de que os produtos
possuem aptidão para a função
a que se destinam, garantindo
para além da segurança já
referida, resistência, fiabilidade,
durabilidade, etc., isto é garan-
tias objectivas de qualidade téc-
nica.
· Ao exigir-se o cumprimen-
to de normas técnicas aplicáveis,
estamos a proteger o mercado
de produtos de fraca qualidade,
protegendo desta forma e uma

Capítulo IV: Temas em Destaque


vez mais as pessoas e bens da
nossa sociedade.
Salientamos o facto das várias versões · Toda esta estratégia possibilita economias
nacionais das normas europeias simplesmente de escala aos fabricantes, que se traduzirão
serem uma tradução para a língua do estado em reduções do preço final do produto
membro, o conteúdo e naturalmente os mantendo o mesmo nível de segurança e
requisitos são exactamente os mesmos. qualidade, isto é, maiores vantagens para os
Este grande passo europeu descrito, tem consumidores.
como vantagens harmonizar os requisitos
técnicos aplicáveis aos diferentes
produtos a nível europeu e respecti-
vas características, facilitando as
transações comerciais, quer a nível
de linguagem quer a nível de compa-
tibilidade técnica, uma vez que
passamos todos a utilizar as mes-
mas referências, impondo requisitos
de qualidade adequados ao nível de
exigência praticado no mercado
europeu, o que também possibilita 4
precaver a possibilidade de intro-
dução neste mercado de materiais
e produtos de duvidosa qualidade.

Em conclusão geral salien-


tamos as claras e inequívocas
vantagens da normalização e
em particular da normalização
europeia:

· Simplificação dos processos


de transacção mediante a utilização
das mesmas referências (as nor-
mas),
· Ao normalizar e incentivar a
normalização o Estado regula o mer-
cado, impondo regras objectivas,
· Reais garantias para os consu-
midores de utilizarem produtos que

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A responsabilidade civil
decorrente dos produtos
defeituosos

Esta matéria de fundamental


importância para o estabelecimento
de um equilíbrio entre os interesses
dos produtores e dos consumidores,
encontra-se regulada a nível europeu
pela Directiva do Conselho das
Comunidades Europeias n.º83/374/
/CEE. Este documento europeu com
estatuto e força de lei em todos os

Capítulo IV: Temas em Destaque


estado membros, foi aprovado a 25
de Junho de 1985, tendo sido
transposto para o edifício legislativo
nacional.

Deste modo deu-se um grande


passo no sentido da harmonização
das legislações dos diversos estados
membros, em matéria de responsa-
bilidade do produtor pelos danos
causados por defeitos dos seus
produtos, criando-se condições que
impeçam a concorrência desleal, a livre circu- as circunstâncias, tais como:
lação das mercadorias no mercado comum e a) A apresentação do produto;
diferentes graus de protecção do consumidor b) A utilização do produto que se pode
contra os danos causados à sua saúde e aos razoavelmente esperar;
seus bens por um produto defeituoso. c) O momento da entrada em circulação
do produto.
Em termos muito resumidos, genéricos e • pelo art.º 9.º, o conceito de dano, en-
citando partes, esta directiva prescreve: tendido como: 5
a) O dano causado pela morte ou por
• pelo art. 1.º, que o produtor é objec- lesões corporais;
tivamente responsável pelos danos causados b) O dano causado a uma coisa ou a
por um defeito do seu produto, entendendo- destruição de uma coisa que não seja o próprio
se por “produto” qualquer bem móvel, mesmo produto defeituoso, havendo lugar á dedução
se estiver incorporado num outro bem móvel de uma franquia.
ou imóvel.
• pelo art.º 2.º, que a definição de produtor Esta norma jurídica, de aplicação geral
é abrangente, isto é e dependendo da situação, tem por este motivo , aplicação particular no
pode enquadrar o fabricante do produto caso dos materiais utilizados nas redes de
propriamente dito, um contratante com marca canalização de fluídos e que passamos a
própria, um importador de produtos fabricados interpretar:
fora da comunidade ou o próprio fornecedor.
• pelo art.º 3.º, que cabe ao lesado o 1. A mesma visa proteger eficazmente os
prova do dano, do defeito e da relação causal consumidores da união europeia em geral,
entre o defeito e o dano. dos danos causados por produtos defeituosos.
• pelo art.º 6.º, o estabelecimento do Não sendo por acaso que aquando da sua
conceito de produto defeituoso, como aquele preparação, houve legitimamente uma grande
que não oferece a segurança que se pode participação das associações europeias de
legitimamente esperar, tendo em conta todas defesa dos consumidores.

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2.Tendo em vista a sua eficácia, con- à sua actividade de produção, que poderá
siderou-se que a mesma consagraria a resultar de forma não intencional, na colocação
responsabilidade objectiva do produtor no mercado de produtos defeituosos e por
pelos danos causados por um seu pro- consequência implicar a reparação de danos
duto. causados (quem o negar estará concerteza a
É no entanto de reforçar que como já especular). Neste cenário a questão que
atrás referido e tendo em conta a neces- se coloca, é tomar medidas adequadas
sidade de proteger os produtores contra para minimizar de uma forma competitiva
processos judiciais injustificados ou esse risco, implementado sistemas de
abusivos, cabe sempre ao lesado fazer a organização e controlo dos processos de
prova do dano que sofreu, do defeito do fabrico. A implementação de sistemas de
produto e da relação causal defeito-dano. garantia da qualidade formais em confor-
midade com as normas da série EN ISO 9000
Neste contexto, o conceito abrangente de e subsequente certificação aparece como o
produtor assume particular importância, por exemplo mais visível desta postura de
forma a clarificar-se o eventual responsável responsabilidade.
a ser accionado em cada situação. Por exemplo

Capítulo IV: Temas em Destaque


distinguem-se claramente mas não exaustiva- Estes sistemas de organização permitem
mente as seguintes situações: por exemplo a criação de registos adequados,
que possibilitam confirmar/ /provar se o
a) Um fabricante sediado na união europeia produto estava defeituoso aquando da sua
é naturalmente designado como produtor, colocação no mercado.
devendo apor no seu produto a sua designação,
marca ou outro qualquer sinal identificativo Em paralelo, os fabricantes em particular
do produto. e os produtores em geral, deverão estabelecer
b) Também é considerado produtor provisões financeiras ou possuírem um seguro
qualquer pessoa que se apresente como tal, de responsabilidade civil que lhes permita
através da aposição do seu nome, marca ou responder a uma eventual necessidade de
outro qualquer sinal identificativo do produto. cobertura de danos.
c) Um importador de produtos na união
europeia também é considerado produtor, 4. Uma conclusão importante e muitas
sendo responsável nos mesmos termos que vezes não devidamente avaliada, prende-se
um fabricante europeu. com a necessidade dos fornecedores /
d) Quando não puder ser identificado o distribuidores de materiais par a canalizações
produtor do produto, cada fornecedor será (armazenistas, retalhistas, etc.) deverem
considerado como produtor. adquirir sempre e no seu próprio interesse,
e) No caso de um produto importado, se produtos para comercializar devidamente 6
este não indicar o nome do importador e marcados e identificados (veja-se os exemplos
mesmo que indique o nome do fabricante, de responsabilização referidos nas alíneas d)
cada fornecedor será considerado como e e)) e terem informação detalhada sobre
produtor. como e a quem compram e a quem vendem.
Deste modo organizado, poderão em situação
Como se pode inferir, a responsabilidade de litígio responder adequadamente a cada
pelo produto defeituoso pode percorrer toda situação. Nunca é demais afirmar que na
a cadeia de comercialização, função de cada cadeia do negócio, são os armazenistas que
situação, visando desta forma tornar objectiva estão mais próximo dos clientes e por
e clara a atribuição da responsabilidade da consequência serão sempre no mínimo “elos”
reparação dos danos causados por produtos da cadeia do processo de apuramento de
defeituosos e desta forma uma vez mais se responsabilidades, sendo que o seu risco de
defenderem os direitos do consumidor. responsabilização é directamente proporci-
onal ao seu défice de organização.
3. No ponto de vista de um fabricante
responsável, funcionando à escala industrial, Na questão de saberem a quem compram,
que produz materiais para canalização, tubos, relacionada com a selecção dos fornecedores,
acessórios, válvulas, etc., é evidente que tem os factores já referidos (empresas funcionando
a noção da existência de um risco associado com sistemas de qualidade EN ISO 9000 e

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certificadas assim como a prova de possuírem Sendo os primeiros fabricados pela empresa
um seguro de responsabilidade civil) deverão FERPINTA, S.A. e os segundos fabricados pela
ser factores fundamentais e diferenciadores empresa ATUSA, S.A., esta representada pela
no processo de decisão, pela segurança e empresa PORFITE, L.da, verifica-se uma postura
garantias que possuem. Funcionando os coerente com o espirito da Directiva Europeia
sistemas de qualidade como factor minimizador n.º 83/374/CEE, quer na vertente da certi-
do risco de comercialização de produtos ficação do sistema de qualidade das empresas
defeituosos (maior segurança para o fornecedor quer na posse de um seguro de responsabilidade
resultante de um maior controlo dos processos civil decorrente de produtos defeituosos, para
pelo fabricante) e o seguro de responsabili- além de naturalmente os produtos, tubos e a-
dade civil como factor de garantia objectiva cessórios, serem sempre fornecidos com as
da existência de um mecanismo adequado de devidas marcações e identificações:
resposta a situações provadas de danos
causados por um produto defeituoso (suporte
concreto ao fornecedor em caso de neces-
sidade).

Capítulo IV: Temas em Destaque


No caso do sistema
de canalização constituído por:

1. Tubos de aço para canalizações,


soldados longitudinalmente com acaba-
mento preto ou galvanizado e
2. Acessórios roscados para canaliza-
ções, em ferro fundido maleável com
acabamento preto ou galvanizado.

As Empresas possuem: Tubos de aço para Acessório roscado para


canalizações soldado canalizações, em ferro
longitudinalmente fundido maleável 7

Um sistema de garantia da qualidade


na empresa implementado e certificado
Conforme EN ISO 9001:2000 EN ISO 9001:2000 EN ISO 9001:2000

Seguro de Responsabilidade Civil Cobertura de danos para Cobertura de danos para


um valor de 500.000 € um valor de 1.500.000 €
por sinistro e anuidade por sinistro e anuidade

Fontes: Directiva n.º 83/374/CEE e artigo da revista Qualidade. · Agradecimentos de cooperação: CATIM (Eng.ª Alexandra Peixoto e Eva
Esteves) e FERPINTA (Dr.ª Ângela Pinto)

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COMO É QUE EU SOU FABRICADO?

Capítulo IV: Temas em Destaque


Processo Básico de Fabricação
Acessórios de Fundição
Fundições: ATUSA (EO) e GELMA (GE)

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Capítulo IV: Temas em Destaque
Resumo dos requisitos de controlo da qualidade mínimos aplicáveis aos acessórios roscados
em ferro fundido maleável, conformes a norma NP EN 10242:

Norma Nº Especificações Secção Normalização


Aplicável Características da norma adicional aplicável:
ao Acessório NP EN 10242
Características Mecânicas 11.1 NP EN 1562
1 da Matéria prima (f.f. maleável) NP EN 10002-1

Ensaio da maleabilidade da ..............


2 matéria prima (f.f. maleável)

Aspecto superficial 11.5


NP EN 10242 3 do acabamento
9
Características Dimensionais 11.3.1 ; 11.3.2 NP EN 10226-1
4 da rosca do acessório ISO 7

Alinhamento dos eixos 8.2


5 das roscas do acessório

Estanquidade (controlo realizado 11.4


6 a todos os acessórios)

Especificações/Características adicionais aplicáveis ao controlo da qualidade


do revestimento dos acessórios galvanizados

Aspecto superficial e acabamento 5.2.3


7 do revestimento de zinco

Aderência do revestimento ..............


8 de zinco EN ISO 1460
ISO 2178
Espessura do revestimento 5.2.2 ; 11.2
9 de zinco

Composição química do 5.2.1


10 revestimento de zinco (pureza)

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COMO É QUE EU SOU FABRICADO?
Processo Básico de Fabricação
Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente
Fábrica: FERPINTA, Indústrias de Tubos de Aço, S.A.

Rolos de Aço
Recep. de Materiais

Armazém
Mat.- Prima
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
Legenda: CORTE
Operações
Fabricação
LONGITUDINAL
Operação de Fabrico/
Controlo a 100%

Materiais
INSPECÇÃO
Entradas Controlo de
Qualidade
Fases
CONFORMAR-SOLDAR

Capítulo IV: Temas em Destaque


Armazenamento
CALIBRAR-CORTAR
Inspecção
Controlo de Qualidade

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
RECTIFICAR
ALINHAMENTO

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade

ESCAREAR

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade

PROVA HIDRÁULICA
(EFECTUADA A 100%)

TUBO PRETO NÃO REVESTIR


SIM

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade

ROSCAR NÃO
TUBO
GALVANIZADO 10

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
NÃO ROSCAR
SIM

SIM

INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade

(TAMPONAR) EMBALAR (TAMPONAR)


MARCAR/ETIQUETAR
INSPECÇÃO
Controlo de
Qualidade
ARMAZENAR

DISTRIBUIÇÃO

APLICAÇÃO

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Resumo da Gama de Produção de Tubos para Canalizações
Diâmetro Exterior versus Espessura da Parede:
NOTA: Ambas as séries fabricadas em preto ou galvanizado.

Dimensão Diâmetro Espessura da Parede


Exterior (T)
(R) (D) (mm)
(polegadas) (mm) 1,8 2 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4 4,5 5

3/8 17,2
1/2 21,3
3/4 26,9
1 33,7
1 1/4 42,4
1 1/2 48,3
2 60,3
Tipo Ligeiro 2 segundo 2 1/2 76,1
norma NP EN 10255 3 88,9
4 114,3
Série Média segundo 5 139,7
norma NP EN 10255 6 165,1

Capítulo IV: Temas em Destaque


Resumo dos requisitos de controlo da qualidade minímos aplicáveis aos tubos em
aço, soldados longitudinalmente, série média e tipo ligeiro 2, para canalizações,
conformes as normas NP EN 10255 e NP EN 10240:
Tipo Ligeiro 2 Série Média

Norma Nº Especificações Secção Normalização


Aplicável Características da norma adicional aplicável:
ao Tubo NP EN 10255 . Norma de matéria prima
. Norma de ensaio

NP EN 1 Características Mecânicas 4, 8.2 e 9.3 NP EN 10025-2


10255 da matéria prima (aço) NP EN 10002-1
2 Composição Química 4 e 8.2 NP EN 10025
da matéria prima (aço)

3 Inspecção Visual
e características dimensionais 8.3; 8.4; 9.7 e 9.8

4 Dobragem
9.4
NP EN 10232
(aptidão à dobragem a frio) 11
NP EN 10233
5 Achatamento 9.5

6 Estanquidade (controlo realizado


a todos os tubos) 9.6

Especificações/Características adicionais aplicáveis ao controlo da qualidade


do revestimento dos tubos de aço galvanizados
Secção da norma NP EN 10240
NP EN 7 Inspecção visual 7.1;10.2.1;11.1;13
10240 do revestimento de zinco
8 Uniformidade ---------- UNE 7183
do revestimento de zinco
Composição Química do 8.2.1;10.2.5;11.5
9 revestimento de zinco (pureza)

10 Espessura do revestimento EN ISO 1460


de zinco (massa por unidade 7.2;8.2;11.3 EN ISO 1463
de superfície) ISO 2178

11 Aderência 7.3;10.2.4;11.4 EN 10232


do revestimento de zinco EN 10233

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A filosofia consensual novamente a citar, o seguinte:
“1. As tubagens e acessórios que cons-
da utilização de materiais tituem as redes interiores podem, entre outros,
homogéneos numa rede de ser de cobre, aço inoxidável, aço galvanizado
ou PVC rígido, este último no caso de
canalização canalizações de água fria não afectas a
sistemas de combate a incêndios.
Enquadramento Regulamentar 2. Nas redes exteriores de água fria, as
tubagens e acessórios podem ser de ferro
Esta regra de boa prática, amplamente fundido, fibrocimento, polietileno ou PVC
conhecida pelos profissionais relacionados rígido.“
com a actividade de execução de redes da Um requisito fundamental aplicável a Siste-
canalização de fluídos, está consagrada em mas/Instalações de Combate e Incêndios com
termos legais no Regulamento Geral dos Água, impõe que por razões de segurança,
Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição não deverão fazer parte da canalização
de Água e de Drenagem de Águas Residuais

Capítulo IV: Temas em Destaque


materiais que não conservem as suas carac-
(D.R. n.º 23/95, de 23 de Agosto). O qual terísticas quando submetidos a temperaturas
prescreve no n.º1, alíneas a) e b) do Artigo iguais ou superiores 400 ºC. Daí a absoluta
proibição de utilização de
tubagem em PVC, assim como,
quaisquer outras soluções
baseadas em materiais
plásticos.

As louváveis preocupações
subjacentes à parte do Artigo 97.º
que destacamos, que originaram
as adequadas especificações
prescritas nas alíneas a) e b) do
seu n.º 1, prendem-se com o ob-
jectivo de se evitar a criação de
condições propicias à Corrosão
Galvânica , extremamente perigo-
sa, pelo facto de encurtar de forma 12
muito significativa a vida útil das
redes de canalização metálicas.
97.º (Prevenção contra a corrosão), e
passamos a citar, o seguinte: Análise Técnica
“1. No projecto das redes prediais de
água devem ser consideradas medidas
A corrosão galvânica é um tipo particular
destinadas a atenuar os fenómenos de cor-
de corrosão electroquímica, que de uma forma
rosão, devendo para o efeito:
a) As canalizações metálicas da rede ser muito sucinta ocorre, quando dois metais ou
executadas, de preferência, com o mesmo ligas metálicas diferentes se encontram em
material; contacto e imersos num mesmo electrólito
b) No caso de materiais diferentes, o ma- (que no interior das redes de canalização será
terial mais nobre ser instalado a jusante do a água veículada). Com efeito, o contacto
menos nobre, procedendo-se ao isolamento entre dois metais de diferentes materiais, que
das ligações por juntas dieléctricas;“ por sua vez contactam o mesmo electrólito
Também os n.º 1 e 2 do Artigo 99.º (Na- (a àgua), cria uma pilha galvânica.
tureza dos materiais) prescrevem, e passamos O funcionamento desta pilha galvânica
(ver ex. na figur a), dinamizada pelo contacto

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tubo de cobre, arrastará partículas e/ou iõens,
Cu2+, desse metal, para o tubo de aço com

Capítulo IV: Temas em Destaque


consequente formação do par galvânico ferro-
entre os dois materiais metálicos com cobre e respectivo processo corrosivo, oca-
diferentes potenciais eléctricos, onde um deles sionando perfurações no tubo de aço.
funcionará como ânodo e o outro como cáto- No caso (b), preferível, se o fluido oca-
do, originará uma protecção do material sionar acção mecânica e/ou corrosiva no tubo
que funciona como cátodo à custa de uma de aço, arrastará partículas de ferro e/ou iões,
acentuada corrosão do material que Fe2+ , para o tubo de cobre, formando-se o par
funciona como ânodo. galvânico ferro-cobre, idêntico à situação (a),
Os sistemas de protecção catódica mas com a importante diferença de a corrosão
passivos (também designados por protecção se processar nas partículas de ferro soltas,
com ânodos de sacrifício) estão estabelecidos não afectando o tubo de cobre e também não
com base neste fenómeno. São por ex. os ocorrer a reacção entre iões Fe2+ e o cobre.
casos da protecção interior dos termo-eléctricos
que utilizam ânodos de magnésio anti-corrosão
e da protecção dos cascos dos navios através É neste contexto que se sustenta a re-
da ânodos de sacrifício em zinco. gra de se utilizar sem inconvenientes tor-
neiras, fluxómetros e outros dispositivos
É também neste contexto que se sus- de utilização fabricados em latão, em sis-
tenta a regra de não se utilizar aces- temas de canalização constituídos por 13
sórios de latão ou bronze (ambos ligas tubos de aço e acessórios em ferro male-
de cobre) para unir tubos de aço com ável com ou sem revestimento de zinco
ou sem revestimento de zinco (tubos (galvanizados), uma vez que esses dispo-
galvanizados), evitando-se deste modo sitivos (utilizados em significativas quan-
a formação do par galvânico ferro-cobre, tidades) são instalados nas saídas dos
que a acontecer, se caracteriza pelo ramais de alimentação.
facto de o latão ou bronze funcionarem
como cátodo e o aço funcionar como No caso de circuitos fechados nunca
ânodo, implicando com extrema rapidez intercalar tubos ou acessórios de cobre
a destruição do aço (ânodo) pelo pro-
cesso corrosivo gerado, originando per- e suas ligas com tubos e acessórios de
furações no tubo de aço. ligas ferro-carbónicas (aço ou ferro fun-
dido).
Um factor extremamente importante na
Em termos gerais deve-se evitar, sempre prevenção da corrosão galvânica é a relação
que possível, que um fluido circule por um entre a àrea de metal anódica e a catódica:
material metálico catódico antes de circular · Se uma relação área anódica/área ca-
por um que lhe seja anódico: tódica for muito maior que um, isto é, área
No caso (a), a evitar, se o fluido ocasi- catódica pequena em relação à área anódica,
onar acção mecânica e/ou acção corrosiva no a corrosão não será tão prejudicial,

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· Ao contrário, se a área catódica for maior de zinco, Zn(OH)2 , ou ZnO.nH2O. No caso da
que a anódica, a corrosão será tanto mais existência de dióxido de carbono (CO2) nas
intensa quanto maior for a área catódica e águas, essa película será constituída por
menor a anódica, pois tem-se uma alta carbonato básico de zinco, 3Zn(OH)2.ZnCO3,
densidade de corrente na parte do metal, que é extremamente protectora. Adicio-
ânodo, que está sendo corroída. nalmente a esta protecção por barreira,
Por isso, quando necessário, é mais verifica-se uma protecção catódica (como
indicado o uso de parafusos e rebites de atrás referido), isto é, o zinco funciona como
material metálico catódico , numa estrutura ânodo protegendo o aço ou o ferro maleável
anódica, do que o caso inverso. Por exemplo, que serão cátodos, e deste modo não sofrerão
placas de aço unidas mediante rebites de corrosão.
cobre sofrem uma corrosão muito atenuada Importa ter especial atenção aos seguintes
nas placas de aço quando imersas em água factores de risco:
do mar. Se as placas fossem de cobre e os
rebites de aço, a taxa de corrosão dos rebites 1. Evitar fortemente a presença
de aço (área anódica) seria extremamente de cobre na água:
perigosa, pois a pequena área do rebite poderia A presença de cobre na água, sob a forma

Capítulo IV: Temas em Destaque


provocar a sua rotura. de sais solúveis, acelera a corrosão do
galvanizado: os iões Cu2+ reagem com o zinco,
corroendo o revestimento:
É neste contexto que se sustenta a Zn + Cu2+ Û Zn2+ + Cu
regra prática de se utilizar sem in- O cobre resultante forma uma pilha
convenientes válvulas e contadores de galvânica com o zinco restante, na qual este
latão ou bronze, em sistemas de funciona como ânodo , sofrendo corrosão
canalização constituídos por tubos de aço acelerada.
e acessórios em ferro maleável com ou
sem revestimento de zinco (galvanizados), 2. A verificação e controlo
uma vez a área dos tubos de aço e
do “pH” da água:
acessórios em ferro maleável (anódica)
é muito superior à área correspondente Quando em presença de águas muito
à pequena quantidade de válvulas e ácidas ou muito alcalinas, o zinco sofre acção
contadores utilizados (catódica). desse mesmo meio originando situações de
corrosão, através das seguintes reacções
químicas:
Síntese Prática: · meio ácido:
Nunca se esqueça que em relação ao Zn + 2H+ Û Zn2+ + H2
aço e ao ferro maleável: · meio alcalino: 14
· Os revestimentos galvanizados têm um Zn + 2OH- + 2H20 Û Zn(OH)42- + H2
efeito benéfico de protecção catódica, pois os Estudos realizados sobre a inluência do
materiais como o zinco, magnésio e suas ligas pH das soluções aquosas sobre a natureza
são sempre anódicos em relação ao ferro das capas de passivação e sobre a velocidade
(protectores). de corrosão do zinco, permitiram concluir o
· Nunca utilizar acessórios roscados de seguinte:
latão para unir tubos de aço, pois os materiais · O zinco e os seus revestimentos não
como o cobre e suas ligas (latões, bronzes, devem ser expostos à acção prolongada de
etc.) são sempre catódicos em relação ao águas cujo pH seja inferior a 6 ou superior a
ferro e ao galvanizado (agressores). 12,5.
· No intervalo de pH entre 8 e 11, a
A aptidão dos revestimentos velocidade de corrosão é extremamente baixa,
galvanizados na condução de águas não sendo significativa. Verificando-se a
formação de uma capa de passivação
O aço galvanizado é usado em sistemas muito estável e com grande eficácia na
de canalização de águas (incluindo água protecção.
potável) devido à formação, com o contacto A elevada velocidade de corrosão que se
com a água, de uma película protectora produz em soluções fortemente ácidas e
constituída predominantemente por hidróxido alcalinas pode atribuir-se à impossibilidade

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de nestas condições se formarem películas de 2. Controlar pH da água entre 6 e 11;
passivação/protecção. Já que, embora exista 3. O controlo da temperatura da água
um fornecimento de oxigénio que permite de- quente para que não ultrapasse os 60ºC.
sencadear as necessárias reacções químicas Evitar temperaturas de serviço situadas no
iniciais, verifica-se no entanto que: intervalo: 65ºC a 75ºC.
· num meio ácido não se verifica a
precipitação do hidróxido de zinco, pelo facto
de não existir suficiente concentração de iões
de hidróxidos, precipitação essa fundamental Recomendações de Projecto,
para originar uma capa de protecção estável. Instalação e Manutenção
· num meio fortemente alcalino (básico),
embora se chegue a formar a capa passivante Por forma a orientar os nossos leitores,
de hidróxido de zinco, a mesma não é estável na adequada prevenção do fenómeno da
pois transforma-se seguidamente em zincato Corrosão Galvânica, eis algumas reco-
soluvél. mendações simples e práticas, mas de extrema
importância, tendo em vista a maximização
3. A temperatura da água: do tempo de vida da instalação:

Capítulo IV: Temas em Destaque


Esta variável também deve ser considerada
em sistemas de canalização constituídos por Projecto e Instalação:
tubos de aço e acessórios em ferro maleável 1. Na utilização de diferentes materiais,
galvanizados, utilizados na condução de águas. os metais seleccionados, se possível, deverão
Observa-se para temperaturas situadas na estar localizados, na tabela de potenciais (ver
gama de 65 ºC a 75 ºC a corrosão torna-se tabela abaixo), o mais próximo possível:
bastante intensa. Ex. Metais n.ºs 6 e 7 : SIM
Admite-se que nesta gama de tem- Metais n.ºs 6 e 10: NÃO
peraturas a película protectora torna-se porosa
e muito menos aderente. Acima de 75 ºC
volta a ficar mais aderente, assumindo nova-
mente uma forma mais densa e compacta.
Ainda, relacionada com a temperatura,
existe a possibilidade do zinco sofrer inversão
de polaridade, para temperaturas acima dos
65 ºC, tomando-se anódico em relação ao
ferro, e com isto, não mais o protegendo
catódicamente.

Esta questão está salvaguardada pelo 15


regulamento de águas nacional que prescreve
no n.º 2, do Artigo 97.º (Prevenção contra a
corrosão), e passamos a citar, o seguinte:

“As temperaturas da água na distri-


buição de água quente não devem
exceder os 60 ºC.“

4. Síntese
Como demonstrado anteriormente, a
protecção de tubos de aço e acessórios roscados
em ferro maleável galvanizados, usados em 2. Estabelecer condições de relação área
redes de águas (para consumo humano, sani- anódica/área catódica muito superior a 1. Ao
tárias, segurança contra incêndios, etc.) deve maximizarmos a utilização de materiais
ser direccionada em termos gerais no sentido anódicos, estamos a conseguir uma maior
de: durabilidade da rede de canalização.
1. Evitar o contacto com materiais e aces-
sórios de cobre e suas ligas (ex. acessórios 3. Não é recomendável intercalar em
de latão ou bronze) ou sais de cobre; tubagens de aço galvanizado, acessórios em

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aço ou ferro fundido maleável sem estarem eléctricos.
galvanizados, porque aceleram a dissolução
do revestimento de zinco nas zonas dos tubos
adjacentes ao contacto directo com estes
acessórios, deixando-as desprotegida.

4. Numa instalação de aço galvanizado,


nunca se deve intercalar tubagem de cobre e
suas ligas assim como, acessórios em latão
ou bronze, já que se formaria o par galvânico,
potenciando fenómenos de corrosão.
CORRECTO:
Materiais
homogéneos

Capítulo IV: Temas em Destaque


LIGAÇÃO CORRECTA:
Materiais homogéneos 16

A união entre tubos deverá ser sempre Manutenção:


que possível, efectuada mediante acessórios
em ferro maleável galvanizados por imersão 7. As reparações devem ser realizadas
a quente. utilizando tubos e acessórios galvanizados por
imersão a quente, com as mesmas caracterís-
ticas que os existentes na instalação.
5. Quando for inevitável, por razões de
projecto, recorrer à utilização de flanges em 8. Em nenhum caso se permitirá a subs-
latão ou bronze, para se unirem tubos de aço tituição de tramos de tubagem de aço
galvanizado, deve-se sempre proceder ao galvanizado por tramos de tubagem em cobre
isolamento eléctrico da união, mediante a e suas ligas. O mesmo se aplica aos acessórios.
utilização de juntas isolantes em PVC, Celeron,
Etc.

6. Nunca se utilizar a instalação como (Referência bibliográfica:


“tomada de terra” de instalações/aparelhos Corrosão – Vicente Gentil)

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Certificação da Qualidade?
Tipos de Certificação da Qualidade mais correntes?
Certificação da Qualidade da Empresa?
Certificação da Qualidade do Produto?
Porquê a Certificação do Produto e da Empresa?
Nota: Fontes de consulta, Sitios IPQ.pt, Certif.pt e APCER.pt.

No sector da construção as questões da 2. Referência de avaliação: Norma Eu-


qualidade e sua certificação têm vindo a ropeia NP EN ISO 9001:2000 – Sistemas
assumir dia a dia uma importância crescen- de gestão da qualidade – Requisitos (que
te, na busca por parte das empresas de uma substitui a série de Normas Europeias NP
maior eficiência e controlo a nível interno e EN ISO 9001, NP EN ISO 9002 e NP EN ISO
como estratégia de diferenciação a nível 9003 de 1995) ou outro documento

Capítulo IV: Temas em Destaque


externo, isto é, no mercado. aplicável.
Este desenvolvimento no lado da oferta 3. Entidade avaliadora: Uma terceira
(fabricantes de produtos, distribuidores, Entidade, acreditada pelo IPQ-Instituto
empresas de construção, etc.) justificado pelo Português da Qualidade para a certificação
crescente nível de exigência da procura de empresas, por ex. a APCER-Associação
(promotores, prescritores, etc.) exige uma Portuguesa de Certificação.
cada vez melhor informação sobre as diferentes
modalidades de Certificação da Qualidade
existentes tendo em vista uma adequada
avaliação do seu significado e respectivas
garantias.

Definição de Certificação
e alguns tipos de Certificação:

“Certificar consiste em avaliar com


credibilidade a conformidade face a docu-
mentos de referência precisos”
Marca geral identificadora de Empresa Certificada: 17
Contendo dois blocos de informação:
A dissecação prática desta definição, · Na esquerda é colocada a imagem do Organismo
origina de imediato três componentes: Certificador devidamente acreditado pelo IPQ, por
ex. a APCER, a SGS, etc.
1. Entidade objecto de avaliação, uma · Na direita é colocada a marca de acreditação do
Empresa, um Produto ou Serviço, uma Pes- IPQ.
soa, etc.
2. Referência de avaliação, um regu-
lamento, uma norma, uma especificação, um
caderno de encargos, etc. b) Certificação da Qualidade do Produ-
3. Entidade avaliadora, o Cliente, uma to , correntemente designado por “Certificação
terceira Entidade, etc. do Produto”:
Gerando uma matriz de diferentes tipos 1. Entidade objecto de avaliação: um
de estruturas de certificação, onde se destacam Produto.
pela notoriedade e a título de exemplo: 2. Referência de avaliação: Norma(s)
a) Certificação do Sistema de Gestão de qualidade específica do Produto em
da Qualidade da Empresa , correntemente causa.
designado por “Certificação da Empresa”: 3. Entidade avaliadora: Uma terceira
1. Entidade objecto de avaliação: uma Entidade, acreditada pelo IPQ-Instituto
Empresa. Português da Qualidade para a certifica-

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ção de produtos, por ex. a CERTIF-Associ- anulará a curto prazo a série de Normas
ação para a Certificação de Produtos. Europeias NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9002
e NP EN ISO 9003 de 1995).
Marca identificadora A norma NP EN ISO 9001:2000 especi-
de Produto Certificado: fica um conjunto de requisitos para um sistema
de gestão da qualidade que pode ser utilizado
pela empresa, com os seguintes objectivos:
1. Organização interna e/ou,
2. Certificação e/ou,
3. Fins contratuais.
c) Certificação da Competência de um
Auditor da Qualidade, Estando especialmente estruturada numa
1. Entidade objecto de avaliação: uma “Óptica de Cliente”, isto é, orientar o sistema

Capítulo IV: Temas em Destaque


Pessoa, o Auditor. de gestão da qualidade da Empresa no sentido
2. Referência de avaliação: Directiva dos requisitos do Cliente. Em termos genéricos
CNQ 28/95 - Sistemas de certificação de e ainda com base na série de Normas Europeias
pessoas e Instrução de Trabalho específica NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9002 e NP EN
do IPQ. ISO 9003 de 1995, a implementação de um
3. Entidade avaliadora: IPQ-Instituto sistema de gestão da qualidade passa pela
Português da Qualidade. estruturação/organização das seguintes 20
funções do sistema da qualidade:
Certificação 1. Responsabilidade da direcção
da Qualidade 2. Sistema da qualidade
da Empresa? 3. Análise do contrato
4. Controlo da concepção
Porquê e Para Quê? 5. Controlo dos documentos e dos dados
Vantagens da implementação (e certi- 6. Aprovisionamentos
ficação) de um sistema de gestão da quali- 7. Controlo de produto fornecido
dade numa Empresa: pelo cliente
· Melhoria na Organização Interna; 8. Identificação e rastreabilidade
· Melhoria da Imagem; do produto
9. Controlo dos processos
· Aumento Satisfação / Confiança dos
10. Inspecções e Ensaios 18
Clientes;
· Aumento da Motivação / Envolvimento no 11. Controlo dos equipamentos
Sistema de Gestão da Qualidade, por parte de inspecção, medição e ensaio
dos Colaboradores Internos; 12. Estado de inspecção e ensaio
· Confiança no Sistema de Gestão da 13. Controlo do produto não conforme
Qualidade; 14. Acções correctivas e preventivas
· Melhoria da Posição Competitiva; 15. Manuseamento, armazenagem,
· Aumento da Produtividade; embalagem, preservação e expedição
· Redução de Custos; 16. Controlo dos registos da qualidade
· Acesso a determinados Mercados e 17. Auditorias da qualidade internas
Concursos; 18. Formação
Como? 19. Assistência após venda
Antes de mais e como já referido, frisa- 20. Técnicas estatísticas
mos que a referência de avaliação foi recen- Nota: Estas 20 funções foram retiradas do capítulo 4 da
temente alterada, tendo entrando em vigor NP EN ISO 9001:1995, sendo de realçar que nas normas
a nova Norma Internacional NP EN ISO NP EN ISO 9002 e NP EN ISO 9003 de 1995, algumas
9001:2000 – Sistemas de gestão da destas funções poderão não se aplicar ou conterem requisitos
diferentes.
qualidade – Requisitos, que substitui e

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A certificação da qualidade de uma en- destas auditorias é anual, não sendo tão
tidade traduz-se pela emissão de um certi- exaustivas como a auditoria de concessão, e
ficado de conformidade que comprova que a têm uma duração correspondente à validade
empresa tem em funcionamento um sistema do certificado da empresa (que como já foi
de gestão da qualidade, que lhe permite referido é normalmente de três anos).
garantir a conformidade dos seus produtos
Fase 4, de Renovação da Certificação:
ou serviços com os requisitos pré-estabele-
cidos. Quando se expira a data de validade do
certificado da empresa, procede-se à renovação
Síntese das principais do mesmo mediante a realização de uma nova
fases de Certificação auditoria de concessão, isto é, todo o sistema
de uma Empresa: de gestão da qualidade da empresa é
novamente verificado de forma exaustiva pela
entidade certificadora. Sendo a avaliação
Fase 1, de Implementação do Sistema: positiva, é emitido um novo certificado de
conformidade e dá-se inicio a novo ciclo de

Capítulo IV: Temas em Destaque


Implementação do sistema de gestão da acompanhamento da certificação.
qualidade, tomando como referência uma da
série de normas NP EN ISO 9001, NP EN ISO
9002 e NP EN ISO 9003; Aspecto gráfico da nova norma de
referência para certificação do sistema
Fase 2, de Concessão de Certificação: de gestão da qualidade de uma
organização NP EN ISO
1. Formalização de pedido de certificação 9001: 2000
a uma terceir a entidade especificamente
acreditada pelo IPQ-Instituto Português
da Qualidade para a certificação de
empresas;
2. Avaliação da conformidade com
a norma de gestão da qualidade se-
leccionada, através de uma auditoria
à empresa (designada por auditoria de
concessão) realizada pela entidade certi-
ficador a referida no ponto anterior.
3. Sendo a avaliação positiva, a enti-
dade certificadora emite e fornece à em- 19
presa um certificado de conformidade com
a norma de referência utilizada (uma da
série de normas NP EN ISO 9001, NP EN
ISO 9002 ou NP EN ISO 9003). Normal-
mente este certificado tem uma validade
de três anos.

Fase 3, de Acompanhamento da Certi-


ficação:

Garantia para a entidade certificadora, de


que a empresa certificada continua ao longo
do tempo a gerir e a manter o seu sistema
de gestão da qualidade em conformidade com
a norma de referência. Esta garantia é
assegurada mediante auditorias periódicas à
empresa (designadas por auditorias de
acompanhamento), realizadas pela entidade
certificadora. Normalmente a periodicidade

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Exemplo de um certificado de empresa e sua interpretação:

Identificação da Entidade
Certificadora de Empresas
e Emissora do documento

Tipo de Documento

Número do Documento

Identificação da Empresa
Certificada

Produtos abrangidos
pelo sistema objecto
da certificação

Norma de Referência
da Certificação

Data de Validade
do Documento

Capítulo IV: Temas em Destaque


Sistema objecto
da certificação

Data de Emissão
do Documento

Certificação Porquê e Para Quê?


Vantagens para uma Empresa em Certificar
da Qualidade a Qualidade dos seus Produtos:
do Produto? · Oferece uma garantia objectiva e credível
da qualidade dos produtos;
A marca Produto Certificado, quando co- · Garantia essa, baseada em informação e
locada num produto, assegura a confor mi- avaliação imparcial;
dade deste com a norma ou especificação 20
· Aumenta a competitividade dos produtos;
técnica que lhe é aplicável, assegurando que · Reduz o risco de reclamações e, em caso
o mesmo foi produzido por um fabricante que de conflitos, facilita a arbitragem;
dispõe de um sistema de controlo da qualidade · Incentiva a melhoria da segurança e
na produção adequado. qualidade dos produtos;
O I.P.Q.-Instituto Português da Qualidade, · Implica a conformidade com normas
através do Despacho nº 15669, publicado no indicadas pelo I.P.Q., normas estas consi-
Diário da República II Série, Nº 188, de 13 deradas as adequadas para referência da
de Agosto de 1999, delegou na Associação segurança e qualidade do produto em
para a Certificação de Produtos (CERTIF), a causa;
competência para efectuar a certificação de · Melhoria da imagem do produto;
produtos, atribuindo a Marca Nacional de Con- · Aumento da confiança dos clientes;
formidade com as Normas para produtos · Confiança no sistema de gestão da
certificados, correntemente designada “Marca qualidade especificamente relacionado
Produto Certificado”. com o produto em causa;
· Aumento da produtividade relacionada
com o produto em causa;
· Redução de custos;
· Acesso a determinados mercados e
concursos;

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
· Possibilita ao cliente uma imediata e prática Fase 2, de Concessão da Certificação
identificação de um produto com qualidade, do Produto:
pela ostentação no produto ou embalagem
da Marca Produto Certificado. 1. Formalização de pedido de certificação
de produto a uma terceira entidade especi-
Como? ficamente acreditada pelo IPQ-Instituto
Actualmente em Portugal a atribuição da Português da Qualidade para a certificação de
Licença par a Uso da Marca Produto Certificado produtos com direito a uso da Marca Produto
a uma Empresa é da competência exclusiva Certificado;
do CERTIF – Associação para a Certificação
de Produtos (por delegação do I.P.Q.-Instituto 2. Avaliação da conformidade do produto
Português da Qualidade, na qualidade de pro- com a norma técnica aplicável, através de
prietário da Marca Produto Certificado). uma recolha de amostras do produto nas
A atribuição desta licença pressupõe que instalações do fabricante (designada por
o Produto Certificado foi sujeito a ensaios num recolha de concessão), realizada pela entidade
laboratório acreditado para o efeito e que todo certificadora de produtos. Envio das amostras
o sistema de fabricação do produto foi para um laboratório acreditado (laboratório

Capítulo IV: Temas em Destaque


devidamente auditado pela CERTIF, tendo-se reconhecido como possuindo competência
concluído que a empresa fabricante do produto para proceder à avaliação do produto em
em causa apresenta capacidade para o fabricar causa), que realiza uma série de ensaios de
de acordo com a norma de referência que lhe segurança, construção e funcionamento, de
é especificamente aplicável. acordo com as normas especificas aplicáveis
Esta metodologia é designada tecnica- ao produto.
mente como Sistema de Certificação n.º5,
sustentado no princípio de que ao longo do 3. Avaliação da conformidade do proces-
tempo: “um bom produto implica uma boa so de fabricação do produto, com os seguintes
organização (uma estrutura fabril ade- vectores:
quada)”. Em termos gerais este sistema 3.1 Requisitos específicos prescritos na
consiste em: norma de produto , referentes ao processo
a) Ensaios ao produto de acordo com as de fabricação desse produto,
normas técnicas aplicáveis. 3.2 As funções da norma de gestão da
b) Avaliação do sistema de controlo da qualidade NP EN ISO 9002, consideradas
qualidade no fabrico do produto, através pela entidade certificadora como aplicáveis
de auditoria. ao processo de fabrico do produto em
c) Acompanhamentos periódicos, através de causa.
ensaios em amostras colhidas no comércio Esta avaliação é efectuada através de uma
e/ou na fábrica, realizados em laboratórios auditoria à empresa (designada por auditoria 21
acreditados, bem como auditorias ao de concessão) realizada pela entidade
sistema de gestão da qualidade referente certificadora de produtos.
ao produto.
4. Sendo as duas avaliações positivas:
Síntese das principais 4.1 Ensaios realizados ao produto,
fases da Certificação 4.2 Auditoria realizada ao processo de
do Produto: fabricação do produto.
A entidade certificadora de produtos emite
Fase 1, de Implementação da norma e fornece à empresa fabricante do produto
do produto e do sistema: um certificado de conformidade com a norma
de referência para o produto utilizada
1. Selecção e implementação da(s) nor- (designado por Licença para uso da Marca
ma(s) técnica de referência aplicável ao “Produto Certificado”). Normalmente este
produto; certificado tem uma validade de cinco anos.
Esta licença também atribui ao fabricante do
2. Implementação de um sistema de produto certificado, o direito à aposição no
gestão da qualidade ao processo de fabrica- produto e/ou na embalagem da marca “Pro-
ção do produto em causa, tomando como duto Certificado”. Normalmente a licença tem
referência a norma NP EN ISO 9002; uma validade de cinco anos.

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Fase 3, de Acompanhamento da Certi- fase 2, com excepção do 1.º ponto. Sendo a
ficação do Produto: avaliação positiva, é emitida uma nova Licença
par a Uso da Marca Produto Certificado e dá-
Garantia para a entidade certificadora de se inicio a nov o ciclo de acompanhamento da
produtos, de que a empresa detentora da certificação do produto.
licença para uso da marca “Produto Certificado”
continua ao longo do tempo a gerir e a manter Exemplos de Licenças
a fabricação do seu produto e respectivo para Uso da Marca Produto
sistema de gestão da qualidade em
conformidade com a referência aplicável. Esta Certificado e sua interpretação
garantia é assegurada mediante: para os seguintes produtos:
1. Recolhas periódicas de amostras do 1. Tubos de aço para canalização,
produto certificado , efectuadas no comércio
e/ou na fábrica (designadas por recolhas de da série média, galvanizados:
acompanhamento). Sendo estas amostras do
produto certificado novamente enviadas para a. Fabricante: FERPINTA SA;

Capítulo IV: Temas em Destaque


o laboratório acreditado, que mediante a rea- b. Marca Comercial: FERPINTA;
lização de novos ensaios confirma a manu- c. Norma(s) de Referência específicas para
tenção da conformidade com a norma aplicável aplicação em canalizações:
ao produto. i. EN 10255,
ii. EN 10240 (norma aplicável ao
2. Auditorias periódicas à empresa (de- revestimento de galvanização).
signadas por auditorias de acompanhamento).
Estas operações de acompanhamento, Nota: a Norma Europeia EN 10255 subs-
ensaios ao produto e auditorias à fábrica são titui e anula as normas nacionais DIN 2440 e
realizadas pela entidade certificadora de BS 1387.
produtos. Normalmente a perio-
dicidade destas operações é
anual, não sendo tão exaustivas Identificação da Entidade
Certificadora de Produtos
como os ensaios e auditoria de e Emissora do documento

concessão, e têm uma duração


Tipo de Documento
correspondente à validade da
Licença para Uso da Marca Pro-
duto Certificado (que como já
foi referido é normalmente de Número do Documento

5 anos).
e Data de Emissão
22
Identificação da Empresa
Fabricante do Produto
Certificado
Fase 4, de Renovação da Descrição do Produto
Certificação: Certificado

Dimensões do Modelo
Quando se expira a data de de Produto Certificado
validade da Licença para Uso da
Marca Comercial
Marca Produto Certificado, do Produto Certificado
procede-se à renovação da
mesma mediante a repetição da Modelo do Produto
Certificado

Normas de Referência
do Produto

Identificação do Relatório
de Ensaios do Produto e
do Laboratório de
Ensaios Acreditado

Data de Validade
do Documento

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2. Acessórios em ferro Identificação da Entidade
Certificadora de Produtos
fundido maleável e Emissora do documento

roscados, pretos ou Tipo de Documento


galvanizados: Número do Documento
e Data de Emissão

a. Fabricante: ATUSA SA;


Identificação da Empresa
b. Marca Comercial: EO e Fabricante do Produto
GE; Certificado

c. Norma de Referência es- Descrição do Produto


pecífica para aplicação Certificado

em canalizações: - NP Dimensões do Modelo


EN 10242. de Produto Certificado

Marca Comercial
do Produto Certificado

Capítulo IV: Temas em Destaque


Normas de Referência
do Produto

Identificação do Relatório
de Ensaios do Produto e
do Laboratório de
Ensaios Acreditado

Data de Validade
do Documento

Aspecto gráfico da norma de


referência para a qualidade
do produto: Acessórios em
ferro fundido maleável
roscados
23

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Exemplos de Utilização do Logotipo Situação A:
da Marca Produto Certificado Tubos de aço para
Neste enquadramento convém referir que canalização, da série média,
a Certificação do Produto obriga a respeitar galvanizados.
regras de identificação do mesmo, tendo em
vista permitir: Aquando da inspecção visual do tubo,
deve-se proceder à verificação dos seguintes
requisitos de marcação:

1. Uma inequívoca identificação do


fabricante desse produto,
2. Uma informação prática sobre o
produto destinada ao cliente/utilizador.

Capítulo IV: Temas em Destaque


a) Marcações obrigatórias a Identificação do Fabricante ou Marca Comercial.
realizar directamente no Identificação do Produto
tubo , com espaçamento Dimensão nominal do tubo ou outra indicação adequada
aproximado de 1 metro, de da dimensão.
forma durável e inequívoca: Um símbolo ou cor adequada indicativo da série
(M-média; Z-galvanizado).
Referência à(s) norma(s) de qualidade do tubo. 24
Referências com rastreabilidade ao aço e zinco utilizados
(esta última nos tubos galvanizados).

b) Marcações obrigatórias a Identificação do Representante Legal e do Fabricante ou


constarem opcionalmente no Marca Comercial.
tubo ou na etiqueta do Comprimento dos tubos do atado.
atado: Marca Produto Certificado.

Situação B:
Acessórios em ferro fundido
maleável roscados, pretos
ou galvanizados.
Aquando da inspecção visual do acessório,
deve-se proceder à verificação dos seguintes
requisitos de marcação:

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a) Marcações obrigatórias a Identificação do Fabricante ou Marca Comercial.
realizar directamente no Dimensão nominal do acessório.
acessório , de forma durável
e inequívoca:

b) Marcações obrigatórias a Identificação do Produto.


constarem opcionalmente Identificação do Representante Legal e do Fabricante ou
no acessório ou na sua Marca Comercial.
embalagem. Referência à norma de qualidade do acessório.
Marca Produto Certificado.

Capítulo IV: Temas em Destaque


Conclusões · Uma EMPRESA certificada significa maiores
garantias de qualidade aos níveis da organização
finais gerais: e gestão dessa empresa e do controlo do processo
produtivo.
· Não confundir Certificação da EMPRESA · Um PRODUTO certificado significa especifi-
com Certificação do PRODUTO. camente maiores garantias de qualidade desse
· O facto de uma EMPRESA estar certificada produto, pelo facto de o mesmo ser fabricado e
segundo uma das normas da série ISO 9000, fornecido em conformidade com uma norma téc-
não significa que os seus PRODUTOS também nica específica que lhe é aplicável.
estão certificados.
25
Considerações Esta é uma consequência óbvia do grande
incremento de empresas de construção civil e
finais: obras públicas que se estão a certificar ou que já
se encontram certificadas em conformidade com
De facto, os requisitos aplicáveis aos sistemas uma da série de normas ISO 9000, que serão,
da qualidade, especificados na série de normas como já referido anteriormente, substituídas pela
ISO 9001, ISO 9002 e na ISO 9003 são norma única ISO 9001: 2000. De facto, uma
complementares (não se substituem) aos empresa certificada passa naturalmente a gerir
requisitos técnicos especificados para o com maior controlo a sua função de
produto. aprovisionamentos, exigindo em particular maiores
Em particular, no sector da construção garantias de qualidade para os produtos que
em Portugal, constata-se que ao nível das compra, garantias estas que colocadas numa
grandes empresas de construção civil e obras plataforma formal irão conduzir necessariamente
públicas existe um forte tendência para, numa à exigência de certificados de conformidade para
óptica de maior garantia da qualidade, apenas esses produtos adquiridos.
se permitir que sejam incorporados nas obras, Analisando pelo lado da oferta, os fabrican-
produtos que tenham certificados de tes e fornecedores reagirão em coerência, ten-
conformidade ou marca “Produto Certificado. dendo para complementar a certificação da sua
Tendência esta, à imagem do que está a empresa com a certificação dos seus produtos,
acontecer em todo o espaço Europeu. oferecendo desta forma garantias globais de
qualidade aos seus clientes.

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Tubos de aço Acessórios
soldados roscados em ferro
longitudinalmente fundido maleável

Com acabamentos preto ou galvanizado

Sistema sustentado em Normalização técnica Europeia e Mundial a todos os níveis:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
da matéria prima: NP EN 10025-2 NP EN 1562
NP EN 10255
do produto:

Capítulo IV: Temas em Destaque


(substitui DIN 2440 e BS 1387)
NP EN 10242
do revestimento de protecção NP EN 10240
por galvanização a quente: (substitui DIN 2444 e BS 729)
do processo de união por
NP EN 10226 -1 e ISO 7-1
roscagem:
dos materiais auxiliares de
NP EN 751 - Partes 1 , 2 e 3
estanquidade para roscas:
do sistema de qualidade da
empresa: NP EN ISO 9001:2000

Certificação da conformidade com a normalização técnica:


Tubo de aço soldado Acessório roscado
Ao nível: longitudinalmente em ferro fundido maleável
do produto: Marca Produto Certificado Marca Produto Certificado 26
do CERTIF/I.P.Q. do CERTIF/I.P.Q.
através das licenças n.º(s) através da licença
TAC-001/2005, 002/2005, 003/2005 e n.º TAC 007/2005
004/2005
do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a
EN ISO 9001:2000 através do certificado norma EN ISO 9001:2000 através do
n.º APCER-92/CEP.23 certificado n.º ER-076/2/95.

Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas
europeias EN 45000 aplicáveis.

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A Norma Europeia EN 10255:2004
Tubos de Aço não ligado com aptidão para roscagem e soldadura
Condições técnicas de fornecimento

Introdução
Trata-se de uma norma Europeia muito
recente, tendo sido ratificada pelo CEN-Comité
Europeu de Normalização em 2004-05-27 e
adoptada como Norma Portuguesa pelo Termo
de Adopção n.º 2004/1356 de 2004-11-02,
suportado pelo Decreto-Lei n.º 140/2004 de 8
de Junho. Estando eminente a publicação, pelo
I.P.Q.-Instituto Português da Qualidade, da

Capítulo IV: Temas em Destaque


respectiva Versão Portuguesa NP EN 10255,
com o com o seguinte título: Tubos em aço
não ligado com aptidão para roscagem e
soldadura – Condições técnicas de
fornecimento.

Apresentação folhas de rosto da versão oficial Inglesa e da


versão Portuguesa deste documento normativo
Com o objectivo de divulgar, situar e resumir e transcreve-se os seus índice, objectivo e
os temas regulados pela EN 10255:2004, a campo de aplicação e também referências
seguir apresenta-se o aspecto gráfico das normativas:

27

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Índice da EN 10255:2004
1. Preâmbulo 8. Requisitos
1. Campo de Aplicação 8.1 Generalidades
2. Referências normativas 8.2 Composição química e propriedades
3. Termos e definições mecânicas
3.1 Séries e Tipos 8.3 Aparência
3.2 Tubo preto 8.4 Dimensões, massas e tolerâncias
4. Classificação e designação 9. Inspecção
5. Informações a fornecer pelo cliente 9.1 Tipo de inspecção
5.1 Informações obrigatórias 9.2 Documentos de inspecção
5.2 Opções 9.3 Ensaio de tracção
5.3 Exemplos de encomenda 9.4 Ensaio de dobragem
6. Processo de fabrico 9.5 Ensaio de achatamento
6.1 Processo de fabrico do aço 9.6 Ensaio de estanquidade
6.2 Processo de fabrico do tubo 9.7 Inspecção dimensional

Capítulo IV: Temas em Destaque


7. Condições de fornecimento 9.8 Inspecção visual
7.1 Generalidades 10. Marcação
7.2 Alternativas para o acabamento e 11. Revestimento para protecção temporária
protecção das extremidades dos tubos Anexo A ( informativo )
7.3. Aptidão para galvanização por imersão Anexo B ( normativo)
a quente Anexo ZA (informativo)
7.4. Condição da galvanização por imersão Bibliografia
a quente

Referências normativas da EN 10255:2004


EN 10002-1 Metallic materials: Tensile testing - Part 1: Method of test at ambient temperature.
EN 10020 Definition and classification of grades of steel.
EN 10021 General technical delivery requirements for iron and steel products.
EN 10027-1 Designation systems for steel - Part 1: Steel names, principal symbols.
EN 10027-2 Designation systems for steel - Part 2: Numerical systems.
EN 10204 Metallic products - Types of inspection documents.
EN 10232 Metallic materials - Tube (in full section) - Bend test. 28
EN 10233 Metallic materials – Tube - Flattening test.
EN 10240 Internal and/or external protective coatings for steel tubes - Specification for hot
dip galvanized coatings applied in automatic plants.
EN 10241 Threaded steel fittings.
EN 10242 Threaded pipe fitting in malleable cast iron.
EN 10246-1 Non destructive testing of steel tubes – Part 1: Automatic electromagnetic testing
of seamless and welded (except submerged arc welded) ferromagnetic steel tubes
for verification of hydraulic leak tightness.
EN 10226-1 Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 1: Taper
external threads and parallel internal threads – Dimensions, tolerances and designation.
prEN 10226-2 Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads – Part 2: Taper
external threads and taper internal threads – Dimensions, tolerances and designation.
EN 10266:2003 Steel tubes, fittings and structural hollow sections – Symbols and definitions of
terms for use in product standards.
EN ISO 1461 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles – Specifications and
test methods (ISO 1461:1999).
EN ISO 2566-1 Steel - Conversion of elongation values - Part 1: Carbon and low alloy steels (ISO
2566-1:1984).

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Objectivo e campo de aplicação para além da segurança, resistência, fiabili-
da EN 10255:2004 dade, durabilidade, etc., isto é, garantias
objectivas de qualidade técnica.
A presente Norma Europeia especifica os · através da exigência do cumprimento da
requisitos para os tubos de secção circular em EN 10255, proteger o nosso mercado dos
aço não ligado, com aptidão para roscagem tubos de aço para canalizações de qualidade
e soldadura e apresenta várias opções para o duvidosa.
acabamento das extremidades e para o reves- · economias de escala aos fabricantes, que
timento dos tubos. Esta Norma Europeia abran- se traduzirão em reduções do preço final do
ge tubos com diâmetro exterior especificado produto mantendo o mesmo nível de segurança
de 10,2 mm a 165,1 mm (dimensão da rosca e qualidade, isto é, maiores vantagens para
de 1/8 a 6) em duas séries, média e pesada, os consumidores.
e em três tipos de espessuras designadas. 1)
Sujeita a requisitos suplementares para o reves-
NOTA: Os tubos fabricados de acordo com timento de protecção prescritos na NP EN 10240.
a presente Norma Europeia podem ser utilizados 2)
Sujeita, em Portugal, a requisitos suplementares
para condução de fluídos bem como para outras

Capítulo IV: Temas em Destaque


prescritos no Regulamento de Gás para Edifícios.
aplicações.

Séries e Tipos
Os conceitos Séries e Tipos, utilizados
Análise Técnica pela EN 10255, são designações utilizadas con-
juntamente com o diâmetro, para definir a
Relevância espessura e a massa por unidade de com-
Trata-se de uma norma de produto, que primento do tubo, estando previstas cinco
funcionará como o principal suporte qualitativo possibilidades (duas Séries e três Tipos), a
dos tubos de aço para canalizações, com ou saber:
sem costura para, por exemplo, as seguintes a) Série Pesada, designada pela letra “H”;
aplicações: b) Série Média, designada pela letra “M”;
· Redes de águas para edifícios para consu- c) Tipo Ligeiro, designado pela letra “L”;
mo humano1) e uso geral, d) Tipo Ligeiro 1, designado pela letra “L1”;
· Redes de gás combustível para edifícios2), e) Tipo Ligeiro 2, designado pela letra “L2”.
· Redes de segurança contra incêndios,
As correspondentes gamas, diâmetros
· Redes de ar comprimido,
exteriores (D), espessuras da parede (T), 29
· Redes de aquecimento,
· etc. massas lineares e respectivas tolerâncias,
A norma EN 10255 irá provocar uma assim como códigos de cor aplicáveis, estão
“revolução” técnico/qualitativa no sentido po- detalhadamente especificadas na EN 10255.
sitivo do termo, uma vez que ao harmonizar
todo o vasto, complexo e por vezes confuso Implicações
leque de diferentes Normas Nacionais dos
Estados membros da União Europeia até agora De acordo com o Regulamento Interno do
existentes, permitirá: CEN/CENELEC, a Norma Europeia EN 10255
deverá receber o estatuto de norma nacional,
· a simplificação dos processos de tran- quer através da publicação de um texto idêntico
sacção mediante a utilização da mesma norma (a designada versão nacional), quer por
de referência aplicável aos tubos de aço para adopção até Fevereiro de 2005, devendo
canalizações, em toda a União Europeia, ser anuladas até Maio de 2006 todas as
· a regulação do mercado Europeu, impondo normas nacionais em contradição com ela.
objectivos e requisitos comuns, Neste contexto, a EN 10255 substituirá e
· transmitir mais confiança aos consumi- anulará uma série de normas nacionais até
dores de que os produtos possuem aptidão ao momento intensamente utilizadas, onde
para a função a que se destinam, garantindo destacamos:

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Alemanha DIN 2440 Steel Tubes – Medium-Weight Suitable for Screwing.
DIN 2441 Steel Tubes – Heavy-Weight Suitable for Screwing.
Reino Unido BS 1387 Specification for screwed and socketed steel tubes
and tubulars and for plain end steel tubes suitable
for welding or for screwing to BS 21 pipe threads.
Portugal NP 513 Tubos de aço. Características e designação de tubos
roscados com estanquidade no filete.
Espanha UNE 19-040 Tubos roscables de acero de uso general. Medidas
y masas. Serie normal.
UNE 19-041 Tubos roscables de acero de uso general. Medidas
y masas. Serie reforzada.
UNE 19-042 Tubos roscables de acero de uso general. Medidas
y masas. Serie ligera.
UNE 19-043 Tubos roscables de acero de uso general. Medidas

Capítulo IV: Temas em Destaque


y masas. Serie extraligera.
UNE 19-047 Tubos de acero soldados y galvanizados para
instalaciones interiores de agua fría y caliente.
UNE 19-048 Tubos de acero sin soldadura, galvanizados, para
instalaciones interiores de agua fría y caliente.
UNE 19-051 Tubos de acero soldados (no galvanizados) para
instalaciones interiores de agua.
UNE 19-052 Tubos de acero sin soldadura, no galvanizados, para
instalaciones interiores de agua.
França NF A49-145 Tubes en acier - Tubes soudés filetables finis à
chaud (dimensions - Conditions techniques de
livraison).
Itália UNI 8863 Tubi senza saldatura e saldati, di acciaio non legato,
filettabili secondo UNI ISO 7/1.
Bélgica NBN A25-103 Tubes en acier d'usage courant - Tubes filetables.

Deste modo a Norma EN 10255 será indispensável a uma correcta e objectiva especificação 30
dos tubos de aço para canalizações unidos mediante ligações roscadas e/ou soldadas.

Lista não exaustiva de versões nacionais da norma europeia EN 10255

Versão Oficial Europeia EN 10255 Notas:


1. As várias versões nacionais das
Versão Portuguesa NP EN 10255 normas europeias são simplesmente
uma tradução para a respectiva língua
Versão Espanhola UNE EN 10255 do estado membro, o conteúdo e
Versão Alemã DIN EN 10255 naturalmente os requisitos são
exactamente os mesmos.
Versão Francesa NF EN 10255 2. As várias versões nacionais
das normas europeias possuem,
Versão Inglesa BS EN 10255 naturalmente, o mesmo estatuto que
as versões oficiais europeias.
Versão Italiana UNI EN 10255

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
A seguir apresenta-se um resumo das Série Média (M) Tipo Ligeiro (L)
Séries e Tipos de tubos de aço, numa óptica Série Pesada (H) Tipo Ligeiro 1 (L1)
de relação Diâmetro Exterior (D) versus
Espessura da Parede (T), utilizando os códigos Tipo Ligeiro 2 (L2)
de cor aplicáveis:
Dimensão Dimensão Dimensão Espessura da Parede (T) mm
nominal da rosca exterior
(DN) (R) (D) mm 1,8 2,0 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4,0 4,5 5,0 5,4

DN 6 1/8 10,2
DN 8 1/4 13,5
DN 10 3/8 17,2
DN 15 1/2 21,3
DN 20 3/4 26,9

Capítulo IV: Temas em Destaque


DN 25 1 33,7
DN 32 1 1/4 42,4
DN 40 1 1/2 48,3
DN 50 2 60,3
DN 65 2 1/2 76,1
DN 80 3 88,9
DN 100 4 114,3
DN 125 5 139,7
DN 150 6 165,1

Em termos de produção nacional, a empresa


nossa associada FERPINTA SA, numa estra-
tégia de disponibilização das maiores neces-
sidades do mercado Ibérico, fabrica os seguintes
tubos de canalização:
· Série Média, designada pela letra “M”,
com ou sem revestimento de galvanização 31
· Tipo Ligeiro 2, designado pela letra “L2”,
com ou sem revestimento de galvanização.

Especificações da EN 10255
aquando de consultas e/ou encomendas
Especificações de base
O cliente deve, na sua consulta e encomen- e) Diâmetro exterior especificado (D)
da, especificar no mínimo as seguintes infor- em milímetros ou a dimensão da
mações: rosca (R);
a) Quantidade (massa, o comprimento f) Espessura da parede (T) em milíme-
total ou o número de tubos); tros ou a série (M ou H) ou o tipo
b) Processo de fabricação, com costu- (L ou L1 ou L2).
ra (W) ou sem costura (S); Em resultado destas especificações de
c) O termo "tubo"; base, os tubos de aço serão ser fornecidos
d) O número da Norma Europeia de em preto (sem revestimento galvanizado) e
referência (EN 10255); com as extremidades lisas.

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Sistema · Tubos de Aço Soldados Longitudinalmente e Acessórios em Ferro Fundido Maleável Roscados
Opções especificados pelo cliente, por ex. e ao
critério do cliente: União modelo 270/M2
Adicionalmente e caso o cliente pretenda conforme a norma EN 10242.
um valor acrescentado, a EN 10255 prevê um Nota: A Opção 3 deverá naturalmente ser sempre
conjunto de especificações opcionais nume- exercida conjuntamente com a Opção 1.
radas de 1 a 12, a saber:

Três Opções de acabamento


das extremidades dos tubos

1. Tubos forne-
cidos com as ex-
tremidades equi-
padas com roscas
exteriores cónicas Duas Opções de protecção
par a ligação com das extremidades dos tubos

Capítulo IV: Temas em Destaque


estanquidade no file-
te, conformes a nor- 4. Tubos fornecidos com as extremi-
ma EN 10226-1. dades fechadas para prevenir a entrada
de materiais estranhos, mediante um tam-
pão (exterior ou interior) fixado em cada ex-
tremidade do tubo; o tipo é deixado ao critério
do fabricante.

5. Tubos fornecidos com a rosca en-


vernizada ou protegida; o tipo de protec-
ção é deixado ao critério do fabricante.

2. Tubos fornecidos com as extremida-


des equipadas com roscas e com uma de-
las dotada de um acessório do tipo união,
por ex. e ao critério do fabricante: União 32
modelo 270/M2 conforme a norma EN 10242
(devendo o cliente ser informado do tipo e nor-
ma de referência da união fornecida com o
tubo).
Nota: A Opção 2 deverá naturalmente ser sempre
exercida conjuntamente com a Opção 1.
Duas Opções de aptidão dos tubos
para galvanização a quente

6. Tubos fornecidos com aptidão para


galvanização por imersão a quente con-
3. Tubos for- forme a norma EN 10240, com outra classe
necidos com as de qualidade do revestimento que não a A.1
extremidades ou conforme a EN ISO 1461.
equipadas com
roscas e com uma 7. Tubos fornecidos com aptidão para
delas dotada de galvanização por imersão a quente con-
um acessório de forme a norma EN 10240, com classe de
união cujo tipo e norma de referência são qualidade do revestimento A.1.

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Duas Opções de tubos galvanizados Uma Opção de documento de
a quente inspecção

8. Tubos fornecidos galvanizados por 11. Tubos fornecidos com um docu-


imersão a quente conforme a norma EN mento de inspecção que não o tipo 2.1
ISO 1461. conforme a norma EN 10204 (correspon-
dente à especificação de base), isto é, um
9. Tubos fornecidos galvanizados por documento de inspecção tipo 2.2 conforme a
imersão a quente conforme a norma EN norma EN 10204.
10240, com classe de qualidade do revesti-
mento a ser especificada pelo cliente. Uma Opção de protecção
Duas Opções de tipos 12. Tubos fornecidos pretos, mas com
de comprimento dos tubos um revestimento de protecção tempo-
rária.
10. Tubos fornecidos com um tipo de

Capítulo IV: Temas em Destaque


comprimento que não o normalizado (cor- Exemplos
respondente à especificação de base),
isto é, ou o tipo de comprimento aleatório A EN 10255 prevê duas formas equivalen-
ou o tipo de comprimento exacto, a ser espe- tes de especificar o tubo de aço:
cificado pelo cliente.
Nota: O tipo de comprimento norma- 1. Através do diâmetro exterior e espes-
lizado caracteriza-se por um comprimento sura da parede,
de 6 metros com uma tolerância de: 2. Através da dimensão da rosca e das
a. +150/-50 milímetros para os tubos séries ou tipos.
com costura e,
b. ± 500 milímetros para os tubos sem
costura.

Exemplos de especificação utilizando as duas formas:


Para uso em memórias descritivas, cadernos de encargos, consultas e/ou encomendas, etc.:

Descrição detalhada 6000 metros de Tubo de aço, com costura, em conformidade com
do tubo de aço a EN 10255, dimensão da rosca 2”, da série média, com revestimento 33
a especificar: de protecção galvanizado conforme a EN 10240-qualidade A..2,
com extremidades roscadas protegidas com cápsulas, a ser fornecido
com certificado de conformidade tipo 2.1.

1. Especificação através do diâ- 6000 m - Tubos W - 60,3 x 3,6 - EN 10255


metro exterior e espessura: Opções 1 , 4 e 9:A.2.

2. Especificação através da di- 6000 m - Tubos W - 2 - M - EN 10255


mensão da rosca e da série: Opções 1 , 4 e 9:A.2.

Imagem de tubo de aço para canalizações


explicitando o exemplo anterior

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Marcação/Identificação
Identificação dos tubos: a marcação, Cada atado de tubos deve possuir uma
efectuada directamente nos tubos de aço, etiqueta que contenha pelo menos as seguintes
deve incluir no mínimo as seguintes informa- informações:
ções:
· O nome ou marca do fabricante dos
• A marca do fabricante; tubos;
• O símbolo indicativo da série (M ou H) · O número da Norma Europeia EN 10255;
ou do tipo (L, L1 ou L2); · O símbolo S (sem costura) ou W
• O símbolo W (com costura) ou S (sem (soldado), para indicar o processo de
costura), para indicar o processo de fabrico do tubo;
fabrico do tubo. · O D (diâmetro exterior especificado) ou
R (dimensão da rosca);
Devendo esta marcação aparecer pelo · A série ou o tipo ou a espessura da
menos uma vez, no espaço de um metro a parede especificada.

Capítulo IV: Temas em Destaque


partir de uma das extremidades de cada tubo.
Ao critério do fabricante, a marcação da
série ou tipo pode ser substituída por um
código de cores, conforme o seguinte:

Média – M: azul
Pesada – P: vermelho
Tipos L: verde
Tipos L1: branco
Tipos L2: castanho
Devendo as bandas de código de cor ter uma largura
aproximada de 50 mm.

Controlo da Qualidade
Em conformidade com a norma EN 10255 os tubos de aço são submetidos, durante o
processo de fabrico, a um programa de inspecções e ensaios, visando assegurar uma ade-
quada aptidão para as aplicações previstas:
34
Nº Especificações/Requisitos Secções da Norma Normalização
EN 10255 adicional aplicável
· Norma da matéria prima
· Norma de ensaio
1 Características Mecânicas da matéria prima (aço) 4, 8.2 e 9.3 NP EN 10025-2
NP EN 10002-1
2 Composição Química da matéria prima (Aço) 4 e 8.2 NP EN 10025-2
3 Inspecção Visual e Características Dimensionais 8.3, 8.4, 9.7 e 9.8
4 Dobragem (aptidão à dobragem a frio) 9.4 NP EN 10232
5 Achatamento 9.5 NP EN 10233
6 Estanquidade (controlo realizado a todos os tubos) 9.6
Especificações/Requisitos adicionais aplicáveis ao Secções da Norma
revestimento galvanizado dos tubos de aço: EN 10240
7 Inspecção visual do revestimento de zinco 7.1, 10.2.1, 11.1, 13
8 Composição Química do revestimento de zinco (pureza) 8.2.1, 10.2.5, 11.5 EN 1179
9 Espessura do revestimento de zinco 7.2, 8.2, 11.3 EN ISO 1460
(massa por unidade de superfície) EN ISO 1463
ISO 2178
10 Aderência do revestimento de zinco 7.3, 10.2.4, 11.4 EN 10232
EN 10233

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Certificação obrigatória Em Portugal, no cumprimento do Decreto-
Lei n.º 390/89 de 9 de Novembro, é obriga-
tória a prévia certificação da qualidade dos
tubos e acessórios de aço e ferro fundido
maleável para canalizações, quer se desti-
nem a instalações industriais quer a instalações
domésticas de água e outros fluídos. Neste
contexto a CERTIF – Associação para a Certifi-
cação de Produtos (entidade acreditada pelo
I.P.Q. - Instituto Português da Qualidade) pro-
cedeu à actualização dos requisitos condu-
centes à atribuição da licença para uso da
marca de qualidade Produto Certificado, com
base na EN 10255, assim como, à actualiza-
ção dos respectivos Certificados de Confor-
midade (cujo aspecto gráfico apresentamos).

Capítulo IV: Temas em Destaque


Note-se que neste contexto, são adequa-
damente exigidas as seguintes marcações
adicionais a realizar directamente no tubo
(complementares às impostas pela EN 10255):

• Dimensão nominal do tubo ou outra indi-


cação adequada da dimensão,
• Referência da norma aplicável ao tubo
(EN 10255),
• Referências de rastreabilidade ao aço e
zinco utilizados (esta última no caso dos
tubos galvanizados).

Exemplo de marcação de um tubo de aço para


canalizações, com costura, série média, galvanizado:
35

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