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DNIT

Publicação IPR 700

GLOSSÁRIO DE TERMOS
TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

2017

MINISTERIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
MINISTRO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
Maurício Quintella Malta Lessa

DIRETOR GERAL DO DNIT


Valter Casimiro Silveira

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E PESQUISA


André Martins Araújo

INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS


Luciana Nogueira Dantas
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS
SEGUNDA EDIÇÃO – Rio de Janeiro, 2017
MT – DNIT – DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

EQUIPE TÉCNICA (IPR/DPP/DNIT) REVISÃO TÉCNICA (IPR/DPP/DNIT)


Engo Arilson Damasceno Franck Engo Pedro Mansour
Engo Rodrigo Marques Lima Engº Gerson Riva Tavares de Araújo
Enga Fernanda Pilati Sobreiro Tec. João Misquita Ramos – Informática
Enga Ana Maria Rodrigues Gonçalves Bibl.ª Heloisa Mª Moreira Monnerat-Apoio Adm.
Engo João Marcos Magalhães de Andrade Figueira
Engo Jorge Augusto Pereira COLABORADORES
Engo Marco Antônio Nunes da Fonseca Coordenação Geral de Planejamento e Programação
Enga Regina Célia Suzano Avena de Investimentos – CGPLAN / DNIT
Adm. Rodilon Teixeira Consórcio ACCENTURE – DYNATEST
Engo Samuel Chuster
Enga Tânia Mara Monteiro Guedes Neves
Estagiária Luísa Ribon de Carvalho

PRIMEIRA EDIÇÃO – DNER - 1997


TÉCNICOS RESPONSÁVEIS
Eng.º Guioberto Vieira de Rezende - ABNT
Eng.º Henrique Wainer - ABNT

COMISSÃO DE REVISÃO TÉCNICA


Eng.º Silvio Figueiredo Mourão – DNIT
Eng.º Aston Medeiros dos Santos - DNIT
Eng.º Gabriel de Lucena – DNIT
Eng.º Celito M. Brugnara - DNIT
Eng.º Paulo José Guedes Pereira - ABNT
Econ. Nilza Mizutani - ABNT

COLABORAÇÃO
Comissão de Terminologia da ABPV

Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de


Transportes. Diretoria Geral. Diretoria de Planejamento e
Pesquisa. Coordenação do Instituto de Pesquisas
Rodoviárias.

Glossário de termos técnicos rodoviários. - 2. ed. – Rio de


Janeiro, 2017.
322p. (IPR Publ. 700)

1. Engenharia Rodoviária – Vocábulários, glossários, etc.


I. Série. II. Título.

Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte.


MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

Publicação IPR 700

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

2ª Edição

RIO DE JANEIRO
2017
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 – Centro Rodoviário
CEP.: 21240-000 – Rio de Janeiro – RJ
Tel./Fax: (21) 3545-4753

E-mail.: ipr@dnit.gov.br

TÍTULO: GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS

Elaboração: IPR/DNIT/MT

Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em XX / XX / 2017

Processo Administrativo: 50600.008077/2016-11

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


APRESENTAÇÃO
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

APRESENTAÇÃO
A Terminologia Rodoviária originalmente compilada pelo IPR a partir da década de 1970 e
reorganizada em 1994, se apresentou com um total superior a 11.000 termos distribuídos em
cinco volumes, o que se mostrava de difícil manuseio, reduzindo assim, a eficácia de dissemi-
nação dessa literatura técnica.

Visando possibilitar maior eficiência na divulgação da terminologia no meio rodoviário, pro-


cedeu-se à sua revisão excluindo-se termos que não apresentassem rigorosa conotação rodovi-
ária e se incorporando termos pertinentes, resultando na 1ª edição do Glossário de Termos Téc-
nicos Rodoviários, publicação IPR 700, de 1997.

O Instituto de Pesquisas Rodoviárias, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-


portes, em continuidade ao Programa de Revisão e Criação de Normas e Manuais Técnicos, no
qual se insere a atualização e revisão dos termos técnicos da área rodoviária, e tendo em vista
que a terminologia é uma ciência dinâmica, sendo necessário seu constante acompanhamento,
entrega à comunidade rodoviária a 2ª edição do Glossário de Termos Técnicos Rodoviários.

Deve ficar claro que não se trata de um instrumento normativo; sua lista, em ordem alfabética, de
termos e expressões técnicas tem o propósito de esclarecer conceituações básicas para suas uni-
formizações, constituindo-se como ferramenta de trabalho importante para os técnicos do DNIT.

Sendo um documento técnico passível de constantes aperfeiçoamentos, solicita-se aos que uti-
lizarem este Glossário que enviem suas contribuições e críticas ao Instituto de Pesquisas Rodo-
viárias-IPR, e-mail: ipr@dnit.gov.br.

LUCIANA NOGUEIRA DANTAS


Coordenadora do Instituto de Pesquisas Rodoviárias

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

8 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

A
AASHO ROAD TEST Método de ensaio elabo- I - Bulging
rado pela AASHTO baseado no uso de uma pista
experimental especialmente projetada e constitu- ABCQ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
ída. CONTROLE DA QUALIDADE. Entidade que
E - Ensayo AASHO para Carreteras estimula o desenvolvimento do controle de quali-
F - Essai AASHO pour Routes dade no Brasil.
I - AASHO Road Test E - ABCQ - Asociación Brasilera de Control de
Calidad
AASHTO Associação Norte-Americana de espe- F - ABCQ - Association Brésiliènne de Contrôle
cialistas rodoviários e de transporte, anteriormente de Qualité
denominada de AASHO. I - ABCQ - Brazilian Association for Quality Con-
E - AASHTO trol
F - AASHTO
I – AASHTO ABERTURA DE RANHURAS Providência para
alterar a condição da superfície de um pavimento,
ÁBACO Gráfico que permite resolução de proble- com vistas a torná-la menos lisa, a qual consiste
mas, substituindo cálculos numéricos por cálculos em introduzir na mesma, depressões longas, es-
gráficos (Sin.: Nomograma). treitas e pouco profundas, formando estrias, dando
E - Ábaco a olho nu a impressão de riscas.
F - Abaque E - Acanalamiento, Texturizado.
I - Abacus, Chart, Nomograph F - Striage
I - Grooving
ABALO Perturbação do equilíbrio de uma estru-
tura, acompanhada de movimento ponderável, ABERTURA PARA INSPEÇÃO Acesso a estru-
sem haver ruptura da mesma. V. Abalo Sísmico. turas subterrâneas e a células da superestrutura de
E - Sacudid pontes e viadutos, usualmente fechado por tampas
F - Seccousse de aço, ferro fundido ou concreto armado. V. En-
I - Shake trada de Inspeção, V. Poço de Visita e V. Câmara
de Visita.
ABALO SÍSMICO Abalo que tem origem em mo- E - Pozo de Inspección, Cámara de Inspección,
vimentos no interior da Terra. V. Abalo. Cámara de Acceso
E - Sismo F - Regard de Visite, Chambre de Visite , Cham-
F - Quake bre de Contrôle
I - Quake I - Manhole

ABATIMENTO DE SOLO Deformação da plata- ABGE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GE-


forma de uma estrada devido ao adensamento das OLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL
camadas do pavimento em recalque do subleito. Entidade que reúne especialistas na área da Geo-
E - Asentamiento logia aplicada à Engenharia, publicando trabalhos
F - Tassement concernentes.
I - Settlement, Depression E - ABGE - Asociación Brasilera de Geologia para
ABAULAMENTO Declividade transversal simé- Ingeniería
trica em relação ao eixo da plataforma de trechos F - ABGE - Association Brésiliènne de Geologie
em tangente de uma estrada, para permitir a dre- d'Ingenierie
nagem das águas pluviais, no menor espaço de I - ABGE - Brasilian Association for Engineering
tempo. Geology
E - Abombamiento F - Bombement

9 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ABMS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ME- F - Abrasion


CÂNICA DOS SOLOS Organização com sede no I - Abrasion
Rio de Janeiro, que congrega as pessoas físicas e ABSORÇÃO Penetração e retenção de uma subs-
jurídicas que atuam em Mecânica dos Solos. tância, geralmente um fluído, no interior de outra
E - ABMS - Asociación Brasilera de Mecánica de substância, em geral sólida.
Suelos E - Absorción
F - ABMS - Association Brésiliènne de Mécani- F - Absorption
que des Sols I – Absorption
I - ABMS – Brasilian Association of Soils Mecha-
nics ACABADORA DE ASFALTO Equipamento au-
topropulsor destinado à distribuição uniforme de
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE mistura asfáltica, na execução de camadas de pa-
NORMAS TÉCNICAS Entidade privada, sem vimentos flexíveis, de acordo com as característi-
fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional cas técnicas do projeto.
de Normalização do SINMETRO, mediante Reso- E - Pavimentadora Asfáltica, Terminadora Asfal-
lução do CONMETRO. É responsável pelas Nor- tica, Afinadora
mas Brasileiras (ABNR NBR) elaboradas por seus F - Répandeuse d’enrobés, Finisseur d’enrobés.
Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de I - Asphalt Paver, Paver Finisher (Asphalt)
Normalização Setorial (ABNT ONS) e Comissões
de Estudos Especiais (ABNT/CEE). ACABADORA DE PAVIMENTO DE CON-
E - ABNT - Asociación Brasilera de Normas Téc- CRETO Equipamento autopropulsor destinado à
nicas distribuição uniforme de concreto de cimento Por-
F - ABNT - Association Brésiliènne des Normes tland na construção de um pavimento rígido, de
Techniques acordo com as características do projeto.
I - ABNT - Brazilian Standards Association E - Terminadora de Pavimento de Hormigón, Ter-
minadora de Pavimento de Concreto
ABÓBODA Cobertura encurvada, construída ge- F - Répandeuse, Finisseur
ralmente com pedras ou tijolos, que se apoiam uns I - Concrete Finishing Machine, Concrete Paver
aos outros, de modo a suportar seu peso próprio e
cargas externas. ACABAMENTO Conformação geométrica lon-
E - Bóveda gitudinal e transversal de uma superfície para ga-
F - Voûte rantir a execução de camadas sobrejacentes uni-
I - Arch (Structural) formes.
E - Terminación, Acabado
ABPE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PON- F - Réglage
TES E ESTRUTURAS Entidade que reune espe- I - Shaping
cialistas na área de estrutura e constitui o Grupo
Brasileiro da IABSE – International Association ACABAMENTO ÁSPERO Aspecto rugoso da
for Bridge and Structural Engineering, entidade de superfície de uma pista de rolamento.
âmbito internacional, com sede em Zürich, Suíça. E - Acabado Áspero
E - ABPE – Asociación Brasilera de Puentes y Es- F - Finissage Rugueux, Fini Rugueux
trcturas I - Rough Finish
F - ABPE - Association Brésiliènne des Ponts et ACABAMENTO COM VASSOURA Ação de
Structures acabamento de superfície de concreto com vas-
I - ABPE -Brazilian Association for Bridges and soura gerando-se ranhuras na superfície. V. Aca-
Structures bamento.
E - Acabado con Escoba, Acabado con Rastrillo,
ABRASÃO Desgaste de um material sólido por Texturizado
atrito com outro sólido, gás, líquido ou combina- F - Coup de Balai, Balayage
ção entre si. I - Brooming
E - Abrasión

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Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE Procedi- F - Accélération


mento para obter o tratamento final da superfície. I - Acceleration
V. Acabamento Liso, V. Acabamento Áspero e V.
Acabamento do Pavimento. ACELERADOR DE PEGA DE CONCRETO E
E - Acabado de Superfície ARGAMASSA Aditivo que se introduz durante a
F - Surfaçage. Paufinage. produção de concreto e argamassas com a finali-
I - Surface Finishing, Finish, Finishing Shaping, dade de acelerar a pega.
Surface Shaping E - Acelerador de Fraguado de Hormigón y Mor-
tero
ACABAMENTO DE TALUDES Conformação F - Accélérateur de Prise de Beton et Mortier
final de uma superfície inclinada, que procede à I - Setting Accelerator, Accelerator (Concreto and
remoção de elementos não solidários à mesma, Mortar)
atendendo-se a forma geométrica do projeto e as
suas propriedades geológicas. ACELERÔMETRO Instrumento que mede a ace-
E - Acabado de Talud, Perfilado de Talud leração.
F - Purge des Talus E - Acelerómetro
I - Trimming of Slopes F - Accéléromètre
I - Accelerometer
ACABAMENTO DO PAVIMENTO Operação
para obter acabamento liso ou áspero de uma pista ACERVO TÉCNICO É o conjunto das atividades
de rolamento, conforme especificação. V. Acaba- desenvolvidas ao longo da vida do profissional
mento Áspero. V. Acabamento Liso. compatíveis com suas atribuições e registradas no
E - Acabado do Pavimento respectivo Conselho Federal que regulamente sua
F - Finissage de Chaussée profissão.
I - Pavement Finishing E - Experiencia Técnica
F - Experience Technique
ACABAMENTO LISO Aspecto sem saliência ou I - Technical Experience
reentrância de uma superfície.
E - Acabado Liso ACESSO Facilidade para atingir determinado lo-
F - Lissage de la Chaussée cal, área ou sistema.
I - Smoothing, Smooth Finish E - Acceso, Empalme, Entrada, Salida
F - Accès, Entrée, Sortie
ACAMPAMENTO Conjunto de edificações e ins- I - Access, Approach, Entrance, Exit
talações localizadas junto à obra, destinado a abri- ACESSO À ÁREA URBANA Segmento rodovi-
gar pessoal, material e equipamento requeridos ário de entrada e/ou saída, para área urbana.
para a sua realização. V. Canteiro de Obras. E - Acceso a Área Urbana
E - Campamento F - Accés à une Zone Urbaine
F - Campement I - Urban Area Access
I - Camp
ACESSO À INSTALAÇÃO MARGINAL En-
ACEIRO Corte ou picadão aberto em mata ou ca- trada e/ou saída para uma instalação à margem da
poeira, com eliminação da vegetação rasteira, para rodovia.
evitar a propagação de fogo. E - Acceso a Instalaciones Marginales
E - Cortafuego F - Accès aux Installations Marginales
F - Allées Coupe-feu I - Access to a Marginal Installation
I - Firebreak, Trail, Fence Trail
ACESSO AO PORTO Entrada e/ou saída de porto
ACELERAÇÃO Variação da velocidade de um através de rodovia.
móvel na unidade de tempo, expressa geralmente E - Acceso a Puerto
em m/s². F - Accès au Port
E - Aceleración I - Access to the Port, Port Access

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ACESSO POR FERROVIA Entrada e/ou saída de F - Accident Topographique


um local, por via ferroviária. I - Topographic Accident
E - Acceso por Ferrocarril
F - Accès par Chemin de Fer ACLIVE Rampa ascendente no sentido de um
I - Railroad Access deslocamento.
E - Ladera, Pendiente, Cuesta
ACESSO POR RODOVIA Segmento rodoviário F - En Pente
para entrada e/ou saída de núcleos urbanos, insta- I - Upgrade
lações industriais, portos ou terminais.
E - Acceso por Carretera ACLIVE MÁXIMO Limite máximo de uma
F - Accès Routier rampa ascendente.
I - Road Access E - Pendiente Máxima
F - Pente Maximale
ACIDENTE 1) Fenômeno contrastante ou aconte- I - Maximum Upgrade, Maximum Acclivity
cimento imprevisto. 2) Ocorrência imprevista, que
acarreta injúria ou perdas materiais. AÇO Liga de ferro e carbono, que pode conter,
E - Accidente além de outros elementos residuais do processo de
F - Accident fabricação, elementos de liga.
I - Accident E - Acero
F - Acier
ACIDENTE DE TRABALHO 1) Acidente que se I - Steel
verifica durante a execução de um trabalho. 2)
Toda lesão corporal ou perturbação funcional que, ACOSTAMENTO Parte da rodovia, contígua à
no exercício ou por motivo do trabalho, resultar de pista de rolamento, destinada ao suporte lateral do
causa externa, súbita, imprevista ou fortuita, deter- pavimento e proteção aos efeitos da erosão e,
minando a morte do trabalhador ou a sua incapa- eventualmente, em caso de emergência, parada ou
cidade para o trabalho, total ou parcial, perma- trânsito de veículos.
nente ou temporária. V. Acidente, V. Segurança E - Hombro, Banquina, Espaldón, Hombrillo,
do Trabalho. Acostamiento
E - Accidente de Trabajo, Accidente Laboral F - Accotement
F - Accident de Travail I - Shoulder, Berm
I - Work Accident
ACOSTAMENTO NÃO PAVIMENTADO
ACIDENTE DE TRÂNSITO Ocorrência resul- Acostamento sem qualquer revestimento, propício
tante da perda de estabilidade de um veículo, coli- a deformações pela ação do tráfego e das intempé-
são entre véiculos, pedestres e/ou animais, com ries.
danos materiais, humanos e ao meio ambiente. E - Hombro sin Pavimentar, Berma no Pavimen-
E - Accidente de Tránsito tada
F - Acident de Trafic F - Accotement sans Revêtement
I - Traffic Accident I - Unpaved Shoulder

ACIDENTE GEOGRÁFICO Forma de relevo que ACOSTAMENTO PAVIMENTADO Acosta-


oferece contrastes com outras formas que lhe estão mento com as mesmas características geotécnicas
próximas. V. Acidente Topográfico. da pista de rolamento, exceto o revestimento com
E - Accidente Geográfico dimensionamento inferior.
F - Accident Géografique E - Hombro pavimentado, Berma Pavimentada
I - Geographical Accident F - Accotement avec Revêtement
I - Paved Shoulder
ACIDENTE TOPOGRÁFICO Topologia de uma
área contrastante com as áreas circunvizinhas. ACURÁCIA DE UMA MEDIÇÃO Qualidade
E - Accidente Topográfico metrológica que engloba exatidão e precisão.

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E - Exactitud, Precisión ADITIVO Produto de natureza mineral ou orgâ-


F - Précision nica, que é adicionado em pequenas proporções
I - Accuracy em argamassa, concreto ou calda de injeção no
momento da mistura, com a finalidade de modifi-
ACÚSTICA Parte da física que estuda as oscila- car algumas de suas propriedades, tanto no estado
ções e ondas ocorrentes em meios elásticos e cujas fresco como no endurecimento.
freqüências estão entre 20 e 20000 Hz, e que são E - Aditivo
percebidas pelo ouvido humano como ondas sono- F - Adjuvant, Additif
ras. I - Additive, Admixture
E - Acústica
F - Acoustique ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE Produto
I - Acoustics que reduz a quantidade de água de amassamento,
de 12% ou mais, para produzir um concreto de de-
ADENSAMENTO DE SOLO 1) Compactação de terminada consistência.
solo através de impactos e/ou rolos compressores. E - Superplastificante, Superplastificador
2) Densificação de solo através de processo natu- F - Superplastifiant
ral ou artificial. V. Recalque de Solo, V. Consoli- I - Superplastificizer
dação e V. Compactação.
E - Densificación de Suelo ADJUDICAÇÃO Incumbir alguém, pessoa física
F - Compactage de Sol ou jurídica, de executar uma tarefa.
I - Soil Densification, Soil Thickening E - Adjudicación
F - Adjudication
ADENSAMENTO DO CONCRETO Fase da con- I - Awarding
cretagem que consiste na aplicação de vibração ou
socagem contínua e enérgica do concreto durante ADJUDICAÇÃO DE BENS Ato judicial medi-
e imediatamente após o seu lançamento nas for- ante o qual se declara e se estabelece que a propri-
mas, conforme determinado em norma técnica. edade de uma coisa (bem móvel ou bem imóvel)
E - Compactación de Hormigón se transfere de seu primitivo dono (transmitente)
F - Compactage du Béton para o credor (adquirente), que então assume sobre
I - Concrete Compaction ela todos os direitos de domínio e posse inerentes
a toda e qualquer alienação.
ADERÊNCIA Poder de contato das rodas à su- E - Adjudicación de Bienes
perfície de rolamento da estrada em relação ao F - Adjudication de Biens
peso aplicado criando um efeito físico que impede I - Award of Properties
o deslizamento dos pneus sobre o pavimento.
E - Adherencia ADJUDICAÇÃO DE CONTRATO Ato que dá a
F - Adhérence expectativa de direito ao vencedor da licitação, fi-
I - Friction Factor, Adherence, Bond cando o Estado obrigado a contratar exclusiva-
mente com aquele. O Estado poderá não firmar o
ADESIVIDADE Em misturas betuminosas, é a contrato administrativo, porém, se o fizer, terá de
capacidade que um agregado possui para que não ser com o licitado.
haja deslocamento da película betuminosa pela E - Adjudicación, Otorgamiento de Contrato
ação da água. A adesividade pode variar, em fun- F - Adjudication
ção do tipo de ligante betuminoso. A adesividade I - Award, Awarding (Contract)
satisfatória pode ser conseguida mediante o em-
prego de pequenas percentagens de substâncias, ADMINISTRAÇÃO DIRETA Execução de
tais como: cal extinta, cimento Portland, alcatrão obras ou projetos rodoviários, assim como manu-
ou dope. tenção, com recursos próprios.
E - Adhesividad E - Administración Directa
F - Adhesivité F - Administration Directe
I - Adhesivity I - Direct Management

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ADSORÇÃO Retenção superficial de moléculas E - Línea de Menor Resistencia


sólidas, líquidas ou gasosas, átomos ou íons por F - Ligne de Moindre Résistance
um sólido ou líquido. I - Burden (Stone-Quarry)
E - Adsorción
F - Adsorption AFASTAMENTO LATERAL Distância mínima
I - Adsorption entre bordo de pista de rolamento e objetos físicos
para permitir circulação segura de veículos.
ADUELA Segmento transversal pré-moldado, ob- E - Distancia Lateral de Seguridad
jeto de montagem. F - Distance Latérale Minimale
E - Dovela I - Safety Clearance (Horizontal)
F - Douve, Douelle
I - Stave AFASTAMENTO RADIAL Deslocamento radial
da parte circular de uma curva, em consequência
AERODINÂMICA Parte da mecânica que estuda da introdução de curvas de transição.
o ar e outros gases em movimento, no tocante às E - Desplazamiento Radial
suas propriedades e às forças que exercem sobre F - Déplacement Radial
corpos sólidos neles imersos. I - Shift
E - Aerodinámica
F - Aerodynamique AFERIÇÃO Conjunto de operações passivas (sem
I - Aerodynamics intervenção no instrumento) que estabelece, em
condições específicas, a correspondência entre os
AEROFOTOGRAMETRIA Conjunto de opera- valores indicados por um instrumento de medir, ou
ções destinadas à elaboração do levantamento to- por um sistema de medição, ou por uma medida
pográfico de uma região, com o emprego de foto- materializada, e os valores verdadeiros convenci-
grafias aéreas. onais correspondentes da grandeza medida. Da
E - Aerofotogrametria, Fotogrametria Aérea aferição pode resultar uma curva de correção.
F - Aérophotogrammétrie E - Aferición, Calibración, Verificación
I - Aerial Photogrammetry, Fotogrammetry F - Étalonnage
I - Calibration, Calibrating
AEROFOTOINTERPRETAÇÃO Trabalho que
pode revelar, com base em fotografias, a estrutura AFLORAMENTO Parte de um maciço rochoso
do subsolo e algumas das propriedades de suas ca- ou de outra camada geológica que chega à super-
madas constituintes, cujo êxito depende essencial- fície do solo.
mente da experiência e aptidão do executor dos E - Afloramiento
trabalhos. F - Affleurement
E - Interpretación de Fotografias Aéreas I - Outcrop
F - Interprétation de Photographies Aériennes
I - Aerial Photography Interpretation AFLORAMENTO EM LINHA (ÁGUA) Apare-
cimento de águas seguindo uma linha em uma su-
AEROTRIANGULAÇÃO Processo sistemático perfície de solo, em contraste com o aparecimento
para determinação de pontos de apoio no terreno, de água em um ponto (fonte).
ao longo de uma área em estudo, de modo a faci- E - Nacimiento
litar a amarração de fotografias aéreas e obtenção F - Affleurement
de modificações sobre as mesmas. I - Seepage
E - Aerotriangulación
F - Aérotriangulation AFUNDAMENTO 1) Deformação produzida pela
I - Aerotriangulation movimentação e/ou recalque de camadas do solo.
2) Depressão produzida pela movimentação tectô-
AFASTAMENTO (PEDREIRA) Distância da pri- nica das camadas. 3) Rebaixamento da pista de ro-
meira fila de furos à face livre da bancada, ou seja, lamento nas proximidades dos encontros de obras
da linha de menor resistência. de arte especiais e/ou sobre travessia de bueiros.

14 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

4) Defeito de superfície de pavimento flexível ou especialmente fabricado, resistentes, de forma e


semi-rígido caracterizado pela existência de de- tamanho estáveis, cuja função específica é atuar
pressão localizada da superfície do pavimento, ob- como matéria inerte em misturas com aglutinan-
jeto de consideração quando de avaliação da su- tes. V. Agregado Pétreo e V.Argila Expandida.
perfície de rolamento (A). V. Depressão. E - Agregado
E - Hundimiento, Asentamiento F - Agrégat
F - Tassement, Enfoncement I - Aggregate
I - Settlement
AGREGADO ARTIFICIAL Agregado produzido
AFUNDAMENTO NA TRILHA DE RODAS industrialmente ou resultante de produção indus-
Deformação longitudinal permanente do pavi- trial. Ex.: Argila Expandida e Escória.
mento flexível provocada pelo tráfego de veículos, E - Agregado Artificial
com profundidades superiores a 12,7 mm. O pro- F - Agrégat Artificiel, Granulat Artificiel
cesso de levantamento manual destes sulcos no I - Artificial Aggregate
pavimento é feito com o uso de régua. Veículo
equipado com laser pode levantar os valores de AGREGADO CALCINADO Agregado cujas pro-
ATR com precisão a uma velocidade de 80 priedades foram alteradas mediante calcinação.
km/hora. E - Agregado Calcinado
E - Ahuellamiento F - Granulat Calciné
F - Déformation permanente. Ornière I - Calcined Aggregate
I - Rutting
AGREGADO CLASSIFICADO Agregado classi-
AFUNDAMENTO PLÁSTICO Deformação per- ficado em função de requisitos estabelecidos em
manente que ocorre em uma ou mais camadas dos normas técnicas.
pavimentos flexíveis e semi-rígidos ou ainda no E - Agregado Clasificado
subleito, devida a um afundamento, limitado late- F - Granulat Classifié
ralmente, por uma elevação da superfície do pavi- I - Classified Aggregate
mento. V. Borrachudo.
E - Deformación Plástica, Asentamiento Plástico AGREGADO COM TORRÕES DE ARGILA
F - Déformation Plastique, Orniérage Plastique Defeito de agregado que se acha contaminado com
I - Plastic Settlement, Plastic Rutting argila. V. Agregado e V. Argila.
E - Agregado Contaminado com Arcilla
AGENTE DE CURA Substância cuja aplicação F - Agrégat pour Béton avec Argile (Agrégat)
favorece a cura do concreto. I - Clay Contamination (Aggregate)
E - Agente de Curado, Curador
F - Produit de Cure AGREGADO DE GRADUAÇÃO CONTÍNUA
I - Curing Agent Agregado cujos componentes obedecem, com de-
terminada tolerância, a uma curva de passagem
AGLOMERANTE Material ativo utilizado para por peneiras que revela a presença de todas as clas-
ligar componentes de uma mistura. ses granulométricas, em proporção desejável para
E - Aglomerante, Conglomerante determinado fim.
F - Agglutinant E - Agregado de Granulometria Continua
I - Agglomerant, Binder F - Agrégat de Granulometrie Continue
I - Continuously Graded Aggregate
AGLUTINANTE V. Ligante, V. Aglomerante.
E - Aglutinante AGREGADO GRAÚDO 1) Tratando-se de mate-
F - Agglutinant rial pétreo, é o agregado que passa na peneira de
I - Agglomerant 152 mm e fica retido na de 4,8 mm. 2) Tratando-
se de solo, é o agregado que fica retido na peneira
AGREGADO Material natural ou artificialmente 2,0 mm (peneira nº 10). 3) Agregado mineral
dividido em fragmentos ou partículas de material usado em pavimento flexível, inerte em relação

15 MT/DNIT/IPR
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aos demais componentes, que fica retido entre a F - Agrégat pour Épandage
peneira nº 10 e nº 200. 4) Agregado para concreto I - Cover Aggregate
de cimento menor que 10 mm do qual, pelo menos,
95% fica retido na peneira de 4,8 mm de abertura AGREGADO PÉTREO Material pétreo, natural
nominal. ou artificialmente dividido em fragmentos ou par-
E - Agregado Grueso tículas, de forma e tamanho estáveis, cuja função
F - Caillou, Agrégat Grenu, Agrégat Granuleux específica é atuar como matéria inerte e resistente
I - Coarse Aggregate em misturas com aglutinantes.
E - Agregado Pétreo
AGREGADO HIDRÓFILO Agregado que tem F - Agrégat Pierreux
grande afinidade pela água. I - Stone Aggregate
E - Agregado Hidrófilo
F - Agrégat Hydrophile AGREGADO POLIDO Agregado cujas rugas ou
I - Hydrophilic Aggregate micro-reentrâncias foram eliminadas ou por agen-
tes naturais ou pela ação do tráfego.
AGREGADO MARGINAL Agregado com valor E - Agregado Pulido
útil ainda indefinido em escala, embora com apli- F - Agrégat Poli
cações restritas e experimentais tentativas. I - Polished Aggregate
E - Agregado Marginal
F - Granulat Marginal AGREGADO PRÉ-ENVOLVIDO Agregado en-
I - Alternative Aggregate volvido por um aglutinante fluído, em pequena
quantidade, antes de seu emprego no pavimento.
AGREGADO MIÚDO 1) Tratando-se de material E - Agregado de Pre-envuelto
pétreo, é o agregado que passa na peneira 4,8 mm F - Agrégat Enrobé d'Avance
(peneira nº 4) e fica retido na peneira 0,075 mm I - Previously Coated Aggregate
(peneira nº 200). 2) Tratando-se de solo, é o agre-
gado que passa na peneira 2,0 mm,(peneira nº 10) AGREGADO ROLADO Pedregulho ou areia ori-
e fica retido na peneira 0,075 mm (peneira nº 200). ginário de processo natural. Ex. Seixo
3) Agregado mineral usado em pavimento flexí- E - Agregado Redondeado
vel, inerte em relação aos demais componentes, F - Agrégat Roulé
que fica retido entre a peneira nº 10 e a nº 200. 4) I - Rounded Aggregate
Material granular com pelo menos 95%, em
massa, de grãos que passa na peneira 4,8 mm. 5) AGREGADO SECO Agregado do qual se extraiu
Agregado para concreto ou argamassa de cimento a umidade mediante exposição em estufa, con-
do qual, pelo menos de 95%, em peso, passa na forme norma técnica apropriada.
peneira de 4,8 mm de abertura normal. E - Agregado Seco
E - Agregado Fino F - Granulat Sec
F - Granulat Fin I - Dry Aggregate
I - Fine Aggregate
AGREGADO SINTÉTICO Agregado produzido
AGREGADO NATURAL Agregado oriundo de por processo artificial (agregado fabricado). Ex.:
jazida, obtido ou não por britagem de rocha. V. Agregado de argila expandida. Ex.: Agregado de
Agregado Artificial, V. Cascalho. argila queimada. V. Agregado Artificial.
E - Agregado Natural E - Agregado Sintético
F - Granulat Naturel F - Agrégat Synthétique
I - Natural Aggregate I - Synthetic Aggregate

AGREGADO PARA COBERTURA Agregado AGREGADO UNIFORME Agregado cujas partí-


que é espalhado sobre uma superfície de pavi- culas têm tamanho variando entre limites muito
mento após aplicação de um material betuminoso. próximos. V. Agregado.
E - Agregado para Sello de Cobertura E - Agregado Uniforme

16 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Agrégat Uniforme ÁGUA SUPERFICIAL Qualquer quantidade de


I - Single Sized Aggregate água que se apresenta sobre a superfície terrestre.
E - Agua Superficial
AGREGADOS DENSOS Agregados de elevada F - Eau de Ruisséllement
massa específica, tais como a barita, magnetita, li- I - Surface Water
monita, hematita. V. Agregados Pesados.
E - Agregados Pesados AGUADA DE CIMENTO Mistura de excesso de
F - Granulats Denses água com cimento, destinada, às vezes, à pintura
I - Heavy Weight Aggregates de superfície de concreto, com vistas a dar a elas
um acabamento liso e/ou uniforme.
AGREGADOS LEVES Agregados com massa es- E - Cemento Aguado
pecífica inferior ao do agregado comumente usado F - Coulis de Ciment
para concretos, tais como escória de alto forno, ar- I - Cement Slurry
gila expandida, diatomita, cinzas volantes, ardó-
sia, folhelhos, vermiculita e escória vulcânica. AGULHA DE TRÂNSITO Abertura em um can-
E - Agregados Livianos teiro lateral, para mudança de pista.
F - Granulats Légers E - Aguja de Tránsito
I - Light Weight Aggregate F - Aiguille de Trafic
I - Traffic Needle
AGREGADOS PESADOS 1) Agregados com
massa específica elevada, tais como os oriundos AGULHEIRO Conjuntos de buracos ou aberturas
de diorita (2,70 a 3,00 g/cm³) ou diabase (2,75 a que se costumam deixar nos muros, durante a
2,95 g/cm³). 2) Agregados com massa específica construção, para colocar os extremos das vigas ho-
mais elevada que o dos agregados de uso corrente. rizontais do andaime ou para facilitar a drenagem.
Ex.: Minério de ferro. E - Mechinal, Barbacana
E - Agregados Pesados F – Trou de Boulin, Opes
F - Granulats Lourds I - Weepholes
I - Heavy Weight Aggregates
AIPCR Associação Internacional Permamente de
AGRESSIVIDADE Nome designado à magnitude Congressos Rodoviários, fundada em 1903 cuja
da deterioração que uma ação de origem mecânica Secretaria Geral se acha em Paris e que dispõe de
e/ou química pode provocar na superfície de um Comissões Técnicas Permanentes.
material. E - AIPCR - Asociación Internacional Permanente
E - Agresividad de Congresos de Carreteras
F - Agressivité F - AIPCR - Association Internationale Perma-
I - Aggressiveness nente des Congrès de La Route
I - AIPCR - Permanent International Association
ÁGUA DE AMASSAMENTO (CONCRETO) of Road Congresses
Água destinada ao preparo de concreto e que deve
obedecer a especificação técnica. AIPE Associação Internacional de Pontes e Enge-
E - Agua de Mezclado (Hormigón) nharía Estrutural, constituída por dezenas de enti-
F - Eau de Gachâge (Béton) dades nacionais, e que realiza Congressos especi-
I - Mixing Water (Concrete), Gauging Water alizados e edita publicações técnicas concernentes
à sua especialidade.V. ABPE.
ÁGUA SUBTERRÂNEA Água subsuperficial, E - IABSE - Asociación Internacional de Puentes
que ocupa os interstícios de uma zona de satura- e Ingeniería Estrutural
ção. F - IABSE - Association internationale des Ponts
E - Agua Subterránea et de l'Ingénierie Structurelle
F - Eau Souterraine I - IABSE - International Association for Bridges
I - Ground Water, Underground Water and Structural Engineering

17 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

AJARDINAMENTO Preparo de jardim em ter- ALCATRUZ Espécie de caçamba fixada em cor-


reno nu, isto é, de gramado, plantas ornamentais reias elevadiças usada em certas dragas. V. Draga
ou outras espécies vegetais. de Alcatruzes.
E - Jardinería E - Cangilón
F - Jardinage F - Godet
I - Gardening, Garden Making I - Bucket
ALGORÍTMO Conjunto de instruções que possa
ALA DE BUEIRO Muro lateral da boca de um bu- ser seguido para realização de uma tarefa especí-
eiro que serve para conter o aterro, evitar erosão, fica, em um número finito de etapas.
captar e direcionar o escoamento das águas. E - Algoritmo
E - Ala de Alcantarilla F - Algorithme
F - Aile de Dalot I - Algorithm
I - Culvert Wing
ALIDADE Aparelho topográfico constituído de
ALAGADIÇO Terreno sem drenagem natural, su- régua móvel, prancheta e luneta taqueométrica,
jeito a inundações periódicas, e que durante certo montado sobre um suporte conveniente. Serve
período pode secar. V. Banhado. V. Brejo. para determinar distâncias horizontais e diferenças
E - Inundable, Anegadizo de nível em nivelamento trigonométrico.
F - Inondable E - Alidad
I - Swamp, Marsh F - Alidade
I - Alidade
ALAMBRADO Cerca de tela metálica.
E - Cerca de Alambre, Alambrado ALIMENTADOR Dispositivo pelo qual se ali-
F - Bordure de Fil d'Airain menta a máquina com o material a ser trabalhado.
I - Wire Fence E - Alimentador (Equipos)
F - Alimentateur
ALAMEDA Rua intensamente arborizada. I - Feeder
E - Alameda, Boulevard, Paseo
F - Bouvelard, Allée ALINHAMENTO 1) Visada entre duas estacas
I - Road Bordered by Trees (topográficas). 2) Projeção sobre um plano hori-
ALARGAMENTO Aumento de uma seção trans- zontal do eixo de uma rodovia. (Sin: Diretriz). V.
versal. Diretriz, V. Alinhamento Curvo, V. Alinhamento
E - Ensanche, Amplación, Alargamiento de Construções, V. Linha de Exploração e V. Tan-
F - Élargissement gente.
I - Widening E - Alineamiento
F - Alignement, Tracé
ALÇAS Ramos de uma interseção que permitem I - Alignment, Alinement, Transit Line
as mudanças de vias que se cruzam.
E - Bucle Interior, Oreja, Ramal ALINHAMENTO CURVO Trecho curvo de um
F - Boucles alinhamento.
I - Loops E - Alineamiento Curvo, Curva
F - Courbe
ALCATRÃO Material betuminoso de consistên- I - Curve
cia variável, resultante da destilação, com destrui-
ção de matéria orgânica tal como carvão, linhito, ALINHAMENTO DE CONSTRUÇÕES Linha
xisto e matéria vegetal. A palavra alcatrão é se- que estabelece limite mais próximo da faixa de do-
guida do nome material do qual é obtido. mínio para locação das fachadas das edificações
E - Alquitrán marginais à rodovia, onde estas edificações forem
F - Goudron permitidas.
I - Tar E - Linea de Fachada, Paramento
F - Alignement des Constructions

18 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Building Line, Facing ALONGAMENTO Aumento de comprimento de


um corpo submetido à tração.
ALINHAMENTO DE EXPLORAÇÃO V. Linha E - Alargamiento
de Exploração. F - Allongement
E - Alineamiento Topográfico I - Elongation
F - Alignement Topographique
I - Topographic Alignment ALTERAÇÃO DE ROCHA Rocha ou fragmento
de rocha com características diferentes da rocha
ALINHAMENTO HORIZONTAL Projeção so- matriz, cuja alteração é resultante da degeneração
bre um plano horizontal do eixo de uma rodovia. da rocha matriz “in situ”, causada por agentes ge-
V. Alinhamento. ológicos.
E - Alineamiento Horizontal E - Alteración de la Roca, Roca Alterada
F - Tracé en Plan F - Altération de Roche
I - Horizontal Alignment I - Roch Alteration

ALINHAMENTO RETO V. Tangente. ALTIMETRIA Conjunto de operações necessá-


E - Alineamiento Tangente rias para definir e representar numérica ou grafi-
F - Alignement Droit camente as medidas das distâncias verticais ou di-
I - Tangent ferenças de nível entre pontos do terreno.
E - Altimetria
ALINHAMENTO VERTICAL Projeção sobre F - Altimétrie
um plano vertical do eixo de uma rodovia. V. Ali- I - Altimetry
nhamento e V. Alinhamento Horizontal.
E - Alineamiento Vertical ALTÍMETRO Instrumento que indica a altitude
F - Tracé du Profil en Long em relação à superfície de referência.
I - Vertical Alignment E - Altímetro, Nivel
F - Altimètre
ALMOFADA DE ELASTÔMERO Lâmina de I - Altimeter
elastômero que serve de apoio a elementos estru-
turais. ALTITUDE DE UM PONTO Cota de um ponto
E - Almohada de Elastómero, Cojín Elastomérico referida ao nível médio do mar.
F - Coussin Élastomérique E - Altitud de un Punto
I - Elastomeric Bearing (Sheet) F - Altitude d'un Point
I - Point's Altitude, Point's Elevation
ALMOFADA DE ELASTÔMERO FRETADO
Conjunto de lâminas de elastômero com espessura ALTURA Distância vertical de um objeto da base
de até 12 mm, intercaladas de chapas metálicas, ao topo. Ex.: Altura de Pilar.
revestido externamente com elastômero, para pro- E - Altura
teção das chapas contra oxidação. F - Hauteur
E - Almohada de Elastómero, Cojín Elastomérico I - Height
F - Cousin Élastomèrique avec Reforcement
I - Elastomeric Bearing with Reinforcement ALTURA (VEÍCULO) Distância entre uma su-
perfície horizontal em que se apóia o veículo e a
ALOCAÇÃO DE TRÁFEGO Atribuição de trans- superfície tangente que compreende o ponto mais
porte de cargas e passageiros em malha existente alto do veículo, em qualquer condição de carrega-
e/ou futura. mento. V. Gabarito.
E - Asignación de Trafico E - Altura (Vehículo)
F - Affectation du Traffic par Mode F - Hauteur (Vehicule)
I - Traffic Assignment I - Height (Vehicle)

19 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ALTURA CRÍTICA DE ATERRO Nível acima AMARRAÇÃO TOPOGRÁFICA Sistema de


do qual o menor acréscimo de carregamento com- marcos existentes ou colocados no terreno, ao qual
promete a estabilidade do maciço terroso. são refletidos, por coordenadas lineares ou pola-
E - Altura Crítica de Terraplén res, detalhes ou pontos de um levantamento topo-
F - Hauteur Critique du Remblai gráfico.
I - Embankment Critical Height E - Amarre Topográfico
F - Amarrage Topographique
ALTURA DE CHUVA Medida que indica a quan- I - Topography Mooring
tidade de chuva em determinado lugar, em deter-
minado tempo. V. Pluviômetro. AMASSAMENTO MANUAL DE CONCRETO
E - Altura Pluviométrica Conversão manual do cimento, agregado e água
F - Hauteur de précipitation em massa (mistura homogeneizada), utilizada ex-
I - Rainfall Rate (Height) cepcionalmente, no caso de pequenos volumes ou
obras de pouca importância.
ALTURA LIVRE Distância medida entre qual- E - Mezclado Manual de Hormigón
quer ponto da pista e um obstáculo superior e que F - Malaxage Manuel du Béton
limita a altura máxima para o trânsito de veículos. I - Hand Mixing of Concrete
V. Gabarito Vertical.
E - Altura Libre, Galibo, AMASSAMENTO MECÂNICO DE CON-
F - Gabarit Vertical CRETO Conversão, em misturadora de cimento,
I - Vertical Clearance agregados e água em massa (misturada homoge-
neizada), a ser utilizada em concretagem.
ALTURA PIEZOMÉTRICA Altura de uma co- E - Mezclado Mecánico de Hormigón
luna de água medida num piezometro, que corres- F - Malaxage Mécanique du Béton
ponde a pressão hidrostática no local da medição. I - Mechanical Mixture of Concrete
E - Altura Piezométrica
F - Hauteur Piézométrique AMAZÔNIA Região natural cuja característica
I - Piezometric Height principal é a existência do rio Amazonas e seus
afluentes e que compreende o norte do Brasil, as
ALUVIÃO 1) Formação sedimentar constituída três Guianas, o leste e sul da Venezuela, o sudeste
por materiais plásticos ou detríticos de qualquer e sul da Colômbia, leste do Equador e Peru, bem
natureza depositados pelos rios. 2) Acréscimo for- como o norte da Bolívia. V. Amazônia Legal.
mado nas margens dos rios por depósitos e aterros E - Región Amazónica
naturais, ou por desvio de suas águas. F - Amazonie
E - Aluvión I - Amazon Region (Geogr.)
F - Alluvion
I - Alluvium AMAZÔNIA LEGAL Parte da região amazônica
no território brasileiro assim definida para fins de
ALVENARIA Construção feita em pedras, tijolos planejamento pelo Governo Federal, correspon-
ou blocos de concreto, na qual são colocados uns dente a uma área de 5.033.072 km2, englobando
junto aos outros, com ou sem uso de argamassa os estados de: Acre, Rondônia, Amazonas, Ro-
para enchimento das juntas, formando paredes, pa- raima, Pará, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e
redes ou alicerces. parte do Maranhão a oeste do meridiano 44º de
E - Albañileria longitude.
F - Maçonnerie E - Región Amazónica Legal
I - Masonry F - L´Amazonie Brésilienne
I - Legal Amazon Region
ÁLVEO Leito menor de um curso d'água.
E - Lecho, Cauce AMOLGAMENTO Quebra da estrutura de um
F - Lit mineur, Lit apparent solo sem variação de seu teor de umidade. V. Solo
I - Minor River Bed Amolgado.

20 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Remoldeo, Ablandamiento AMOSTRA DE CONFIANÇA Amostra de um


F - Remodeler, Ramollissement, lote tal, que outra que se coletasse do mesmo, apa-
I - Remolding, Softening rentemente, apresentaria as mesmas característi-
cas fundamentais.
AMOSTRA 1) Parcela de material colhida, se- E - Muestra Confiable
gundo critério especificado, para verificação de F - Échantillon Representatif
suas características. 2) Unidades ou “unidades de I - Trustworthy Fly Sample
produto”, retiradas de um lote com o objetivo de
serem submetidas à determinação ou verificação AMOSTRA DE ENSAIO Amostra preparada para
de qualidade. 3) Número finito de observações se- ensaio.
lecionadas de um universo ou população de dados. E - Muestra para Ensayo
E - Muestra F - Échantillon pour Essai
F - Échantillon I - Test Sample
I - Sample
AMOSTRA DE LABORATÓRIO Amostra desti-
AMOSTRA AO ACASO Amostra coletada alea- nada a inspeção ou ensaio em laboratório.
tóriamente. E - Muestra de Laboratorio
E - Muestra Aleatória F - Éprouvette
F - Échantillon aléatoire I - Laboratory Sample
I - Random Sample
AMOSTRA DE SONDAGEM Solo retirado por
AMOSTRA COMPOSTA Amostra que se formou sonda para definição do perfil do terreno.
com vários itens (unidades) retirados de um lote E - Muestra de Sondeo
(população) e que lhe é considerada representa- F - Échantillon de Sondage
tiva. I - Sampling
E - Muestra Compuesta
F - Echantillon Stratifiée AMOSTRA DEFORMADA Parcela de material,
I - Composite Sample que se obtém ao modificar as condições em que se
encontra no estado natural.
AMOSTRA DE CAMPO Amostras colhidas no E - Muestra Alterada
campo. F - Échantillon Alteré
E - Muestra de Campo I - Disturbed Sample
F - Échantillon
I - Field Samples AMOSTRA INDEFORMADA Parcela represen-
tativa do material, que se obtém sem modificar as
AMOSTRA DE CONCRETO ENDURECIDO condições em que se encontra no estado natural.
Amostra cilíndrica de concreto, obtida por perfu- E - Muestra Inalterada
ração de um elemento estrutural. F - Échantillon Inalteré
E - Testigo de Concreto, Núcleo de Concreto I - Undisturbed Sample
F - Carotte de Béton
I - Concrete Core, Concrete Sample AMOSTRA PADRÃO Material coletado como
referência.
AMOSTRA DE CONCRETO Parcela de concreto E - Material de Referência, Muestra Patrón
colhido (fresco ou endurecido) correspondente a F - Matériel de Reférénce
elemento estrutural de concreto ou parte de estru- I - Reference Material
tura de concreto armado ou protendido.
E - Muestra de Hormigón AMOSTRA PARA LAUDO JUDICIAL Amostra
F - Échantillon de Béton ou corpo de prova que se utiliza, quando da verifi-
I - Concrete Sample, Concrete Core cação de qualidade por laboratório credenciado e
reconhecido pelos interessados, em caso de arbi-
tragem.

21 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Muestra para Informe de Inspección Judicial AMOSTRAGEM DE SUPERFÍCIE Coleta de


F - Échantillon pour Rapport d'Inspection Judici- amostras ao acaso, da superfície exposta de uma
aire pilha de material a granel.
I - Arbitration Sample E - Muestreo Superficial
F - Échantillonage de Superficie
AMOSTRA QUARTEADA Material resultante I - Surface Sampling
de uma das partes em que foi dividida uma amos-
tra. AMOSTRAGEM DUPLA Tipo de amostragem
E - Muestra Reducida, Muestra por Cuarteo que consiste em retirada eventual de uma segunda
F - Échantillon Reduite amostra do lote em consideração, face à informa-
I - Reduced Sample, Quartering Sample ção obtida através da primeira amostra.
E - Muestreo Doble
AMOSTRA REDUZIDA Material resultante de F - Échantillonage Double
quarteamento de amostra. V. Amostra Quarteada. I - Double Sampling
E - Muestra Reducida
F - Échantillon Reduite AMOSTRAGEM INTEGRAL DE ROCHA
I - Reduced Sample Amostragem que permite conhecer toda seqüência
perfurada, inclusive fraturas e vazios, e que se re-
AMOSTRA ÚNICA Item único (unidade) reti- aliza mediante execução preliminar de um furo de
rado de um lote (população) e que se considera re- pequeno diâmetro, no qual se introduz uma haste
presentativo do mesmo. metálica, em seguida cimentada com calda de ci-
E - Muestra Única mento ou resina epoxi, e execução posterior com
F - Échantillon Unique broca adequada de um furo de diâmetro maior, que
I - Spot Sample permite a retirada do conjunto testemunho-haste
AMOSTRADOR PADRÃO Instrumental padrão metálica. V. Amostra Indeformada.
para execução de sondagens de reconhecimento E - Muestreo Integral de Roca
dos solos, com forma e dimensões definidas em F - Échantillonage Integral de Roche
norma técnica correspondente, destinado a extrair I - Integral Rock Sampling
amostras de solo.
E - Muestreador Normalizado AMOSTRAGEM ÚNICA Tipo de amostragem
F - Échantilloneur Etalon que consiste em retirar-se apenas uma amostra do
I - Standard Sampler lote em consideração. V. Amostragem Dupla.
E - Toma Única de Muestras, Muestreo Único
AMOSTRAGEM 1) Operação que consiste na co- F - Échantillonage Simples
leta de amostras representiva de um material, se- I - Single Sampling
gundo critério especificado, para determinar suas
características. 2) Procedimento de formação de ANÁLISE 1) Determinação da composição de
amostras de um lote. (Sin.: Coleta de Amostra). uma substância. Ex.: Análise Petrográfica. 2) Es-
E - Toma de Muestra, Muestreo tudo qualitativo e/ou quantitativo de ocorrências.
F - Échantillonnage Ex.: Análise Econômica, Análise de Trânsito,
I - Sampling Análise de Colapso, Análise de Defeitos e Análise
de Informação. 3) Estudo para determinar caracte-
AMOSTRAGEM ALEATÓRIA Obtenção de rísticas de um material ou sistema. Ex.: Análise de
amostras representativa de uma população, de um Organograma.
forma que cada elemento tem a mesma probabili- E - Análisis
dade de ser incluido na amostra. Ex.: Amostragem F - Analyse
com base em uma tabela de números aleatórios. I - Analysis
E - Muestreo Aleatorio
F - Échantillonage Aléatoire ANÁLISE BENEFÍCIO-CUSTO OU CUSTO
I - Random Sampling BENEFÍCIO Estudo econômico que visa relacio-
nar nas condições mais favoráveis o dispêndio

22 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

monetário e os resultados decorrentes e que, em- I - Anchorage, Rock Bolting


bora não sendo dirigido a uma resposta final, per-
mite orientar a tomada de decisões quanto à alter- ANDAIME Estrutura provisória munida de es-
nativa a adotar. trado utilizado em obras para serviços em locais
E - Análisis Beneficio-Costo altos.
F - Analyse Coût-Bénéfice E - Andamio
I - Cost-Benefit Analysis F - Echafaud
I – Scaffold
ANÁLISE CRÍTICA DO PROJETO Exame siste-
mático abrangente, documentado e formal de um ANEL RODOVIÁRIO Rodovia destinada a circu-
projeto com vistas a avaliar a adequação dos re- lação de veículos na periferia das áreas urbanas, de
quisitos bem como identificar problemas e propor modo a evitar ou minimizar o tráfego no seu inte-
soluções. Obs.: 1 - A análise crítica de projeto por rior, circundando completamente a localidade.
si não é suficiente para assegurar a adequação do (Sin.: Rodovia Perimetral).
projeto; 2 - A análise crítica de projeto pode ser E - Carretera de Circunvalación
conduzida em qualquer estágio do processo; 3 - A F - Route de Ceinture, Anneau Routier,
capacidade de projeto inclui, entre outros, adequa- I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way
ção do uso, exequibilidade, possibilidade de fabri-
car e medir desempenho, confiabilidade, manute- ANEL VIÁRIO V. Anel Rodoviário.
nibilidade, segurança, aspectos ambientais, fator E - Carretera de Circunvalación
tempo e custo do ciclo de vida; 4 - Cada análise F - Route de Ceinture, Anneau Routier,
crítica de projeto deve incluir entre seus partici- I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way
pantes pessoal qualificado ligado a todas as fun-
ções capazes de influenciar na qualidade. V. Revi- ANEMÓGRAFO Equipamento que registra con-
são de Projeto. tinuamente a direção (em graus) e a velocidade
E - Análisis Critica de Diseño instantânea do vento (em m/s), a distância total
F - Analyse Critique du Projet (em km) percorrida pelo vento com relação ao ins-
I - Design Review trumento e as rajadas (em m/s).
E - Anemógrafo
ANÁLISE DE IMPACTO AMBIENTAL Deter- F - Anémographe
minação qualitativa e quantitativa do efeito de I - Anemograph
uma intervenção no meio ambiente.
E - Análisis de Impacto Ambiental ANEMÔMETRO Instrumento que mede a veloci-
F - Etude d´Impact Environnemental dade e força do vento. Mede a velocidade do vento
I - Environmental Impact Analysis (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em
graus).
ÂNCORA Barra, geralmente de aço, utilizada E - Anemómetro
para estabilização de rocha, colocada dentro de um F - Anémomètre
furo, com sua extremidade fixada na rocha ou fi- I - Anemometer
xada ao longo de sua parte embutida mediante
grauteamento. V. Grauteamento. V. Ancoragem. ANERÓIDE Instrumento pelo qual se determi-
E - Ancla, Anclaje nam, de forma expedita, diferenças de cotas, com
F - Ancre base na relação entre a altitude e a pressão atmos-
I - Anchor férica. (Sin.: Barômetro Aneróide, Barômetro Me-
tálico).
ANCORAGEM Fixação de estruturas ou elemen- E - Barómetro aneroide
tos estruturais por meio de tirantes e placas, ou dis- F - Anéroide
positivos semelhantes embutidos em solos ou ro- I - Aneroid
chas.
E - Anclaje
F - Ancrage

23 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ÂNGULO Figura formada por duas retas que têm F - Anisotropie


somente um ponto em comum ou por dois planos I - Anisotropy
que têm somente uma reta em comum.
E - Ángulo ANTEPARO DE SEMÁFORO Painel de colora-
F - Angle ção preto-fosco, justaposto ao grupo focal desti-
I - Angle nado a destacá-lo mediante contraste com o ambi-
ente, para melhor visualização.
ÂNGULO CENTRAL Ângulo interno formado E - Panel Semafórico, Caja de Semáforo
pelos raios extremos de uma concordância em F - Feux de Signalisation
planta. (Sin.:Ângulo de uma Curva). V. Ângulo de I - Signal Shield
Deflexão.
E - Ángulo Central ANTEPROJETO Conjunto de estudos prelimina-
F - Angle Central res que definem as diretrizes básicas de um ser-
I - Central Angle viço, de uma obra, de uma norma, contendo todos
os seus aspectos essenciais.
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO 1) Ângulo E - Anteproyecto
formado com o eixo das tensões normais pela tan- F - Avant-Projet
gente à curva envoltória de Mohr representativa I - Draft, Preliminary Design, Draft Plan, Prelimi-
das resistências ao cisalhamento da rocha, sob di- nary Plan
ferentes tensões normais. V. Coeficiente de Atrito
Interno. 2) Ângulo entre o eixo das abcissas e a ANTIDEGRADANTE Substância que diminui a
tangente à curva, representativo de relação entre a velocidade do envelhecimento. V. Envelheci-
resistência ao cisalhamento e a pressão normal no mento.
interior de um solo. E - Antioxidante, Anticorrosivo
E - Ángulo de Rozamiento Interno, Ángulo de F - Antivieillisseur
Fricción I - Anti-aging Agent
F - Angle de Frottement Interne
I - Angle of Internal Friction, Internal Friction An- ANTIDERRAPANTE Característica de superfí-
gle cies que tendem a evitar o deslizamento.
E - Antideslizante, Antiderrapante
ÂNGULO DE DEFLEXÃO Aquele que é medido F - Antidérapant
entre um alinhamento e o prolongamento do ali- I - Anti-skid, Nonskid
nhamento anterior. Corresponde ao ângulo central
de curva necessária para a concordância desses ali- ANTIOFUSCANTE Característica de materiais
nhamentos em planta. que protegem contra o ofuscamento.
E - Ángulo de Deflexión E - Antiencandilamiento
F - Angle de Déflexion F - Anti-éblouissant
I - Deflection Angle I - Glare Screen

ÂNGULO DE INTERSEÇÃO Ângulo (ou suple- ANTRÓPICO Relativo à ação do homem.


mento deste) formado pelos eixos das duas estra- E - Antrópico
das que se intersecionam ou ângulo formado pelos F - Antropique
eixos de dois fluxos que se intersecionam. I - Antropic
E - Ángulo de Intersección, Ángulo de Cruce
F - Angle d'Intersection APARELHO CBR Instrumental destinado à deter-
I - Intersection Angle minação do Índice de Suporte Califórnia (ISC) dos
solos.
ANISOTROPIA Propriedade de uma substância E - Aparato CBR, Equipo para CBR, Equipo para
ou de um sistema em que as características variam VRS
conforme a direção em que são medidas. F - Apareil de CBR
E - Anisotropía I - CBR Apparatus

24 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

APARELHO DE APOIO DE NEOFLON Apoio APILOAMENTO Compactação de material ma-


formado por uma almofada de neoprene, fretado, nual ou mecanicamente. V. Apiloador.
sobre a qual se aplica uma camada de teflon co- E - Apisonamiento, Pisonadura
berta de chapa delgada de aço inoxidável (que F - Damage, Foulement, Compactation
pode deslizar sobre a lâmina de teflon, quando ne- I - Tamping
cessário) e sobre a qual se coloca uma chapa de APOIO (PONTE) Elemento de estrutura de uma
aço que recebe a carga do elemento estrutural. obra de-arte especial.
E - Aparatos de Apoyo de Neoflón E - Apoyo (Puente)
F - Appareil d'Appui de Neoflon F - Appui (Pont)
I - Neoflon Support Apparatus I - Bearing (Bridge), Support

APARELHO DE APOIO ELASTOMÉRICO APOIO TERRESTRE Conjunto de operações efe-


Apoios formado por dispositivos de elastômero tuadas sobre o terreno, para a materialização de
(borracha sintética = neoprene). Podem ser sim- pontos para apoio da aerofotogrametria.
ples, fretado (junção do neoprene com chapas de E - Apoyo Terrestre
aço galvanizado) ou contido (vaso de aço con- F - Support Terrestre
tendo um disco elastomérico não fretado e um I - Terrestrial Support
tampa ou êmbolo).
E - Aparato de Apoyo Elastomérico APOSTILA Anotação ou registro administrativo
F - Appareil de Support en Élastomère de modificações que não alteram a essência nem
I - Elastomeric Support Device as bases de um contrato.
E - Apostilla, Postilla, Glosa, Anexo
APARELHO DE CASAGRANDE Aparelho uti- F - Apostille, Addition a Doccument
lizado para determinação do limite de liquidez I - Addition to a Document
(LL).
E - Equipo de Casagrande, Cazuela de Casagrande APROXIMAÇÃO Parte da via usada pelo trân-
F - Appareil de Casagrande sito que se aproxima de uma interseção.
I - Casagrande Box, Casagrande Apparatus E - Aproximación
F - Approximation
APARELHO PROCTOR Instrumental destinado I - Approach, Approximation
a ensaio de compactação dos solos.
E - Aparato Proctor, Equipo Proctor AQUAPLANAGEM Efeito produzido por lâmina
F - Instruments de Compactação Proctor d'água retida sobre a pista de rolamento, durante e
I - Proctor Apparatus após as chuvas, que pode ocasionar derrapagem de
veículo em movimento ou no ato de frear.
APARELHO TRIAXIAL Instrumento usado na E - Hidroplaneo
realização do ensaio triaxial dos solos. F - Hydroplanage
E - Aparato Triaxial, Triaxial, Equipo Triaxial I - Hydroplaning, Aquaplaning
F - Appareil Triaxial
I - Triaxial Apparatus AQUEDUTO Duto ou canal artificial que trans-
porta grande quantidade de água sob ação da gra-
APILOADOR Compactador que utiliza a energia vidade.
cinética proveniente da queda livre de uma massa E - Acueducto
pesada. Durante a queda, a massa pode ser guiada F - Aqueduc
(pilão) ou não (maço). (Sin.: Maço, Pilão, So- I - Aqueduct
quete).
E - Pilón, Pisón, Apisonador AQUÍFERO Formação geológica subterranea ca-
F - Pilon paz de armazenar água, formando imensos lagos
I - Hammer, Tamper, Beetle no subsolo.
E - Acuífero
F - Aquifère

25 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Water-bearing, Aquifer ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE


(APP) Área protegida, coberta ou não por vegeta-
AR ENTRANHADO Ar contido em poros do con- ção nativa, com a função ambiental de preservar
creto, devido à ação de aditivos em sua confecção os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade ge-
ou na fabricação do cimento, e que altera favora- ológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico
velmente algumas das propriedades do concreto. de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-
E - Aire Atrapado estar das populações humanas.
F - Air Occlus E - Área de Preservación Permanente
I - Entrained Air F - Zone de Presérvation Permanente
I - Permanent Preservation Area
ARADO DE DISCOS Conjunto de séries de dis-
cos côncavos e com rotação livre, de bordo liso ou ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) É
recortado, montados individualmente sobre uma um tipo de área protegida prevista na legislação
barra horizontal, destinado a revolver o solo. brasileira como parte do Sistema Nacional de Uni-
E - Arado, Arado Múltiple, Arado de Discos dades de Conservação, que corresponde a áreas
F - Charrue de Disques em geral extensa, com um certo grau de ocupação
I - Plow, Rooter Plow, Gang Plow, Rooter, Disk humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos,
Plow estéticos ou culturais especialmente importantes
para a qualidade de vida e o bem-estar das popu-
ARCO 1) Segmento de uma curva. 2) Medida li- lações humanas, e tem como objetivos básicos
near de uma curva. 3) Elemento estrutural curvo proteger a diversidade biológica, disciplinar o pro-
utilizado por vezes em pontes. 4) Linha geodésica cesso de ocupação e assegurar a sustentabilidade
entre dois pontos. do uso dos recursos naturais.
E - Arco E - Área de Protéction Ambiental
F - Arc F - Zone de Protection Environnementale
I - Arch I - Environmental Protection Area

ÁREA DE CAPTAÇÃO Conjunto de terras dre- ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓ-


nadas por um rio e seus afluentes, formada nas re- GICO É uma área em geral de pequena extensão,
giões mais altas do relevo por divisores de água. com pouca ou nenhuma ocupação humana, com
Sin.: Bacia Hidrográfica. características naturais extraordinárias ou que
E - Cuenca Hidrográfica, Cuenca Fluvial abriga exemplares raros da biota regional, e tem
F - Bassin Hidrografique, Bassin Versant como objetivo manter os ecossistemas naturais de
I - Hydrographic Basin, Catchment Area importância regional ou local e regular o uso ad-
missível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo
ÁREA DE ESTACIONAMENTO Local desti- com os objetivos de conservação da natureza.
nado ao estacionamento de veículos. E - Area de Relevante Interés Ecologico
E - Zona de Aparcamiento F - Zone Écologique de Grande Importance
F - Parking I - Notable Echological Concern Area
I - Parking Area
ÁREA NON AEDIFICANDI Área em que não é
ÁREA DE INFLUÊNCIA Espaço passível de al- permitido erguer edificações.
terações em seus meios físico, biótico e/ou socio- E - Área non Aedificandi
economico, decorrentes da implantação e/ou ope- F - Zone non Aedificandi
ração de um determinado empreendimento. I - Area non Aedificandi
E - Área de Influencia
F - Zone d´Influence ÁREA URBANA CENTRAL, CENTRO Parte da
I - Influence Zone área urbana onde, normalmente, se concentram as
atividades comerciais e financeiras.
E - Centro de la Ciudad, Centro
F - Coeur de la Ville, Centre-ville

26 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Commercial Centre, Down Town AREIA DE QUARTZO Areia constituída exclusi-


vamente ou predominantemente por grãos de
AREAL Trecho ou área de solo de uma região, quartzo. Ex.: Areia usada no jateamento de peças
constituído só por areia. metálicas.
E - Suelo Arenoso, Arenal E - Arena de Cuarzo
F - Sol Arénifère, Sol Sableux F - Sable de Quartz
I - Sand Ground, Sandy Pit, Sandpit I - Quartz Sand, Quartziferous Sand

AREÃO Grande areal. AREIA FINA Areia com grãos de diâmetros com-
E - Arenal preendidos entre 0,075 mm (nº 200) e 0,42 mm (nº
F - Sablonnière 40). V. Areia.
I - Sandy Ground E - Arena Fina
F - Sable Fin
AREIA 1) Sedimento não plástico inconsolidado, I - Fine Sand
composto essencialmente de grãos de dimensões
entre 0,06 a 2,0 mm (Wentworth). Os grãos fre- AREIA GROSSA Areia com grãos de diâmetros
qüentemente são de quartzo, podendo, entretanto, compreendidos entre 2,00 mm (nº 10) e 0,42 mm
ser de outros minerais. 2) É a formação do solo que (nº 40). V.Areia.
passa na peneira de 2,00 mm (nº 10) e é retida na E - Arena Gruesa
peneira de 0,075 mm (nº 200). 3) Agregado miúdo F - Sable Grossier
com pelo menos 95% em peso, passando na pe- I - Coarse Sand
neira de 4,8 mm de abertura nominal. Pode ser na-
tural, quando se origina de processos de cominui- AREIA LAVADA Areia que foi sujeita a processo
ção natural, ou artificial. Deve obedecer a especi- de limpeza.
ficação. E - Arena Limpia, Arena Lavada
E - Arena F - Sable Lavé
F - Sable I - Washed Sand
I - Sand
AREIA MÉDIA Areia com grãos de diâmetro en-
AREIA ARTIFICIAL Areia resultante da frag- tre 0,42 mm e 2,00 mm. V. Areia.
mentação de brita ou cascalho. Também conhe- E - Arena Media
cida como areia industrial. F - Sable Moyen
E - Arena Artificial, Arena de Trituración I - Medium Sand
F - Sable Artificiel
I - Crushed Sand AREIA MOVEDIÇA Areia submetida a um gra-
diente hidráulico crítico pelo qual a água se movi-
AREIA BETUME V. Areia-Asfalto. menta ascensionalmente com uma velocidade su-
ficiente para reduzir sensivelmente, até anular, a
AREIA BRUTA Areia que não foi lavada. capacidade de suportar o peso de corpos sólidos,
E - Arena sin Lavado com a diminuição até zero da pressão efetiva; A
F - Sable non Lavé areia movediça não é um tipo de material mas re-
I - Unwashed Sand presenta uma condição provocada por fluxo d'á-
gua.
AREIA DE BARRANCO Areia, em geral ligeira- E - Arena Movediza, Arena Corrediza, Arena Flu-
mente avermelhada ou amarelada, devido a pre- ida (Cuba)
sença de argila, proveniente de escavações de bar- F - Sable Mouvant
rancos e não de várzeas ou leitos de rios. I - Quick Sand, Running Sand
E - Arena de Peña
F - Sable de ravin AREIA PARA JATEAMENTO Areia desprovida
I - Sandbank Sand de pó de quartzo, utilizada na técnica de jatea-
mento.

27 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Arena para Chorro de Arena, Arena para Sand- F - Aréromètre


blasting I - Areometer
F - Sable pour sablage
I - Jet Sand ARESTA DE CUNHA Linha que corresponde ao
ponto de passagem de corte para aterro, em terra-
AREIA-ASFALTO Argamassa constituída de plenagem.
agregado miúdo (areia), ligante betuminoso e, E - Borde de Cuña de Corte
eventualmente, filer (material de enchimento), se- F - Crête de talus
gundo especificações estabelecidas. I - Key Edge
E - Arena Asfalto, Mortero Asfáltico
F - Sable-Bitume, Sable Asphalte ARGAMASSA Mistura uniforme de agregado
I - Sand Asphalt, Sand-Asphalt miúdo e aglutinante.
E - Arista de Cuña
AREIA-ASFALTO A QUENTE Areia-asfalto F - Mortier
preparada após aquecimento do agregado e do ci- I - Key Edge
mento asfáltico, conforme especificações estabe-
lecidas. ARGAMASSA ASFÁLTICA Mistura de agre-
E - Arena-Asfalto Densa, Arena Asfalto en Cali- gado fino com ou sem filer, com ligante betumi-
ente, Mortero Asfáltico Denso noso.
F - Sable-Bitume à Chaud, Sable-Asphalte à E - Mortero Asfáltico
Chaud F - Sable Betumineux
I - Hot Sand Asphalt I - Asphalt Mortar, Cement Asphalt Mortar

AREIÃO Camada de areia solta que pode formar- ARGAMASSA DE CAL Mistura de cal com areia
se sobre a plataforma de estradas de terra. e água, da qual resulta uma massa de consistência
E - Arena Suelta mais ou menos plástica, que endurece com o
F - Sable Libre tempo.
I - Loose Sand E - Mortero de Cal
F - Mortier à Chaux
AREIÃO DE BAIXADA Areião em trechos de I - Lime Mortar
baixada.
E - Arenal de Deslizamiento, Arenal de Arrastre ARGAMASSA DE CIMENTO Argamassa na
F - Ensablement qual o aglutinante é o cimento.
I - Loose Sand on Lowland Stretches E - Mortero de Cemento, Mortero
F - Mortier de Ciment
AREIÃO DE ESPIGÃO Areião em trechos altos, I - Cement Mortar
pela ação combinada do tráfego e da lavagem pela
água de chuva. ARGAMASSA DE POLÍMERO Mistura de agre-
E - Arenal de Deslizamiento, Arenal de Arrastre gados miúdos e de um ligante de polímero, usada
F - Ensablement na restauração de estrutura ou elementos de con-
I - Loose Sand on Ridge Stretches creto armado ou protendido.
E - Mortero de Polímero
ARENITO Rocha sedimentar constituída de grãos E - Mortier avec Polymère
de areia consolidados por um cimento natural. I - Polymer Mortar
E - Arenizca
F - Arenite ARGAMASSA PROJETADA POR Argamassa
I - Sandstone projetada por meios mecânicos sobre superfícies,
com vista à obtenção de sua aderência.
AREÔMETRO Instrumento utilizado para deter- E - Mortero Lanzado
minar a densidade dos líquidos. F - Mortier Projeté
E - Areómetro I - Jet Mortar

28 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ARGILA Solo formado por rochas sedimentares ARGILA PRÉ-CONSOLIDADA (ARGILA


de grãos muito finos (menores que 0,0002 mm), PRÉ-ADENSADA) Argila que, em algum mo-
que apresenta características marcantes de plasti- mento de sua história geológica, consolidou-se até
cidade; quando suficientemente úmido, molda-se certo ponto, por pressões superiores às atualmente
facilmente em diferentes formas; quando seco, existentes.
apresenta coesão bastante para formar torrões di- E - Arcilla Preconsolidada
ficilmente desagregáveis à pressão dos dedos. F - Argile Préconsolidée
E - Arcilla I - Preconsolidated Clay
F - Argile
I - Clay ARGILA SENSÍVEL Argila cuja resistência no
estado natural é maior que no estado amolgado.
ARGILA ARENOSA Solo contendo maior por- E - Arcilla Sensible, Arcilla Sensitiva
centagem de argila do que de areia em sua compo- F - Argile Sensible
sição. V. Greda. I - Sensitive Clay
E - Arcilla Arenosa
F - Argile Sableuse ARGILA TIXOTRÓPICA Argila que se enfra-
I - Sandy Clay, Marl, Chalk quece quando sujeita a agitação e que recupera sua
rigidez, quando em repouso.
ARGILA COLOIDAL Argila que, dispersa em E - Arcilla Tixotrópica
água destilada, apresenta a propriedade de suas F - Argile Thixotrope
partículas permanecerem em suspensão, animadas I - Thixotropic Clay
de movimentos brownianos.
E - Arcilla Coloidal ARGILAS EXPANSIVAS Argilas que se expan-
F - Argile Coloidale dem sob ação da água; algumas alcançam volume
I - Colloidal Clay muitas vezes maior que o volume seco.
E - Arcillas Expansivas
ARGILA DISPERSA Argila que, depois de dis- F - Argiles Expansives
persa em água destilada, deixada em repouso por I - Expansive Clays
um tempo especificado, tem a propriedade de suas
partículas se depositarem lentamente, de acordo ARGILO-MINERAIS Silicatos hidratados de alu-
com a lei de Stokes. mínio, com teores variáveis de cálcio, magnésio,
E - Arcilla en Dispersión, Arcilla Dispersa flúor, sódio ou potássio, apresentando-se geral-
F - Argile Dispersée mente sob a forma de partículas muito pequenas e
I - Dispersed Clay estrutura lamelar.
E - Minerales de Arcilla
ARGILA EXPANDIDA Agregado leve, resul- F - Minéraux Argileux
tante da expansão de argila, às vezes utilizado em I - Clay Minerals
concreto ou em elementos para alvenaria, com ca-
racterísticas definidas em normas técnicas. ÁRIDO Termo aplicado a terreno que, sem irriga-
E - Arcilla Expandida ção, não tem umidade suficiente para a agricultura.
F - Argile Expansée E - Suelo Árido
I - Expanded Clay F - Aride (Region)
I - Arid Zone(s)
ARGILA FLOCULADA Argila da qual, por ha-
ver adicionado alguma substância eletrolítica à sua ARMADURA Conjunto de elementos de aço in-
dispersão em água destilada, formam-se graneos tegrante de uma estrutura de concreto armado ou
que se depositam, com maior ou menor rapidez, protendido.
num precipitado esponjoso e macio. E - Refuerzo Metálico, Armadura
E - Arcilla Floculada F - Armature
F - Argile Floculée I - Reinforcement, Reinforcing Steel
I - Flocculated Clay

29 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ARMADURA PÓS-TRACIONADA Armadura prestação de serviços relativos às profissões


que no caso de elementos de concreto protendido, abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
é colocada no interior de bainhas e nas quais, após E - ART - Anotación de Responsabilidade Técnica
a protensão, é injetada nata de cimento. F - ART - Annotation de Responsabilitté Techni-
E - Refuerzo Pós-tensado, Armadura Pós-tensada que
F - Armature Post-Contrainte I - ART - Technical Liability Annotation
I - Poststressed Reinforcement
ASFALTENOS Componente do asfalto, solúveis
ARMADURA PRÉ-TRACIONADA Armadura em sulfureto de carbono, mas insolúveis em certos
tracionada, no caso de elementos de concreto pro- hidrocarburetos parafínicos leves.
tendido, ficando em contato direto com o concreto. E - Asfaltenos
E - Refuerzo Pré-tensado, Armadura Pré-tensada, F - Asphaltènes
Armadura Pré-tensionada I - Asphaltenes
F - Armature Pré-Contrainte
I - Prestressed Reinforcement ASFALTITOS Asfalto de origem natural, normal-
mente de ponto de fusão elevado, que contém
ARO DE RODA Dispositivo circular que trans- quantidades variáveis de produtos insolúveis.
mite parte da carga total (peso próprio + carga) do E - Asfaltitas
veículo ao pavimento e no qual estão montados os F - Asphaltites
pneus, quando existentes. I - Asphaltites
E - Rin
F - Jante ASFALTO Material aglutinante de consistência
I - Rim (Wheel) variável, cor pardo-escura ou negra e no qual o
constituinte predominante é o betume, podendo
ARQUITETURA 1) Arte de criar espaços organi- ocorrer na natureza em jazidas ou ser obtido pela
zados e animados, por meio de arranjo urbano e de refinação do petróleo.
edificação, para abrigar os diferentes tipos de ati- E – Asfalto, Betún, Betún Asfáltico
vidade humana. F - Asphalte
E - Arquitectura I - Asphalt
F - Architectura
I - Architecture ASFALTO (DE ROCHA) NATURAL Asfalto
proveniente de rochas, tais como arenitos porosos
ARRANCADOR DE ÁRVORES Dispositivo do- e dolomitos.
tado de pesada lâmina munida de dentes que, E - Asfalto Natural (de Roca)
adaptando a trator, serve para cortar, arrancar raí- F - Asphalte
zes e remover blocos de pedras. I - Natural (Rock) Asphalt
E - Arrancador de Arboles
F - Arracheur d'Arbres ASFALTO COMPACTADO Camada de concreto
I - Clearing Dozer asfáltico após operação utilizando rolos compac-
tadores.
ARRANCAMENTO DE AGREGADO Despre- E - Asfalto Compactado
endimento de agregados de uma superfície de ro- F - Enrobé Compacté, Béton Bitumineux
lamento de um revestimento. I - Rolled Asphalt
E - Separación de Agregados (Capa Asfáltica)
F - Desenrobage d'Agrégat ASFALTO DE “CRACKING” Asfalto obtido em
I - Stripping of a Pavement Surface refinaria pelo processo de craqueamento.
E - Asfalto de “Cracking”
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) F – Bitume de Craquage
Instrumento que define, para efeitos legais, os res- I - Craking Asphalt
ponsáveis técnicos pela execução de obras ou

30 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ASFALTO DE PETRÓLEO OXIDADO Material ASFALTO LACUSTRE Asfalto natural encon-


produzido pela oxidação artificial de certos tipos trado em lagos. Ex.: Pitch Lake de Trinidad.
de asfaltos, mediante injeção de ar durante a úl- E - Asfalto Lacustre
tima etapa de sua refinação. Caracteriza-se por seu F - Asfalte Lacuste, Asfalte Naturel
estado semi-sólido e sua resistência ao calor e aos I - Lake Asphalt
agentes atmosféricos.
E - Asfalto Soplado, Asfalto Oxidado ASFALTO LÍQUIDO V.Asfalto Diluído de Petró-
F - Bitume Soufflé, Bitume Oxydé leo.
I - Blown Petroleum Asphalt E - Asfalto Diluído
F - Bitume Fluidifié
ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO Asfalto I - Cut-Back Asphalt, Liquid Asphalt
resultante da diluição de cimento asfáltico de pe-
tróleo por destilados leves de petróleo. São utili- ASFALTO NATURAL Material proveniente do
zados geralmente em obras rodoviárias em servi- petróleo submetido a um processo de evaporação
ços de imprimação para impermeabilização da e a altas pressões, exercidas nas capas interiores
base. da crosta terrestre, que o faz fluir à superfície de
E - Asfalto Diluído de Petróleo maneira natural.
F - Bitume fluidifié E - Asfalto Natural, Asfalto Crudo
I - Cut-Back Asphalt F - Asphalte Naturel
I - Lake Asphalt, Native Asphalt, Natural Asphalt
ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO DE
CURA LENTA Asfalto resultante da diluição de ASFALTO BORRACHA Cimento Asfáltico de
um cimento asfáltico de petróleo com uma nafta Petróleo (CAP), modificado pela adição de borra-
pesada conveniente. cha moída de pneus. Pode ser obtida por Via Seca,
E - Asfalto Diluido de Petróleo de Curado Lento quando a borracha é introduzida diretamente no
F - Bitume Fluidifié à Sechage Lent misturador da usina de asfalto, ou Via Úmida,
I - Slow Curing Cut-Back quando a borracha é previamente misturada ao li-
gante
ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO DE E - Asfalto-Caucho, Asfalto-Ahulado
CURA MÉDIA Asfalto resultante da diluição de F - Bitume Caoutchouc
um cimento asfáltico de petróleo por querosene. I - Rubber Asphalt
Ex. CM-30.
E - Asfalto Diluido de Petróleo de Curado Médio ASNT - “AMERICAN SOCIETY FOR NON-
F - Bitume Fluidifié à Sechage Moyen DESTRUCTIVE TESTING” Entidade dos EUA
I - Medium Curing Cut-Back que mantém um sistema de renome internacional
de certificação de pessoal a ser engajado na área
ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO DE de ensaios não-destrutivos.
CURA RÁPIDA Asfalto resultante da diluição de E - ASNT - Asociación Americana de Pruebas No
um cimento asfáltico de petróleo com gasolina. Destructivas
Ex. CR-70, CR-250. F - ASNT - Société Américaine des Essais Non
E - Asfalto Diluido de Petróleo de Curado Rápido Destructifs
F - Bitume Fluidifié à Sechage Rapide I - ASNT - American Society for Nondestructive
I - Rapid Curing Cut-Back Testing

ASFALTO EXPANDIDO Asfalto quente forte- ASSENTAMENTO Colocação em seu devido lu-
mente expandido mediante introdução de vapor. gar das peças de qualquer construção ou aparelho.
Ex.Espuma de Asfalto. E - Asentamiento
E - Asfalto Expandido F - Règlement
F - Mousse de Bitume I - Seating
I - Foamed Bitumen

31 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE MECÂ- F - Amortisseur d´impact, Atenuateur d´impact


NICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEO- I - Crush-Cushion, Crush Cushion
TECNICA - International Society of Soil Mecha-
nics and Geotechnical Engineering (ISSMGE). ATERRO Conformação que consiste na deposi-
Organização que patrocina conferências internaci- ção de terra ou de outro material granuloso solto
onais concernentes à mecânica dos solos e à enge- sobre um terreno natural criando uma nova super-
nharia de fundações. fície elevada.
E - ISSMGE - Asociación Internacional de Me- E - Terraplén
cánica de Suelos e Ingeniería Geotecnica F - Remblai, Terre-plein
F - ISSMGE - Societé Internationale de Mécani- I - Earth Fill, Fill (Earth)
que des Sols et de la Geotechnique.
I - ISSMGE - International Society of Soil Me- ATERRO ASFIXIANTE Aterro de espessura
chanics and Geotechnical Engineering ponderável sobre o nível das raízes de árvores e
que pode conduzir à morte delas.
ASSOCIAÇÃO NORTE-AMERICANA DE ES- E - Aterro Sofocante
PECIALISTAS RODOVIÁRIOS E DE TRANS- F - Remblai Asphyxiant
PORTE - American Association of State Highway I - Asphyxiant Soil
and Transportation Officials (AASHTO), anteri-
ormente denominada de AASHO. ATERRO BARRAGEM Maciço de solo constru-
E - AASHTO - Sociedad Americana de Carreteras ído com a finalidade de conter volumes mais ou
Estatales y Trasportadores Oficiales menos substanciais de água.
F - AASHTO - Association Américaine des Ins- E - Presa de Tierra
frastrutures Routières et du Transport. F - Digue
I - AASHTO - American Association of State I - Dam Embankment
Highway and Transportation Officials
ATERRO HIDRÁULICO Aterro cujo material é
ASSOREAMENTO 1) Acúmulo de areias ou de conduzido ao local por meio de uma corrente de
terras, causado por enchentes ou por construções. água, em tubos ou calhas.
2) Obstrução por sedimentos de um rio, canal ou E - Terraplén Hidráulico
estuário, geralmente em conseqüência de redução F - Remblai Hydraulique
de correnteza. 3) Processo geomórfico de deposi- I - Hydraulic Fill
ção de sedimentos. Ex.: Assoreamento Fluvial,
Assoreamento Eóleo e Assoreamento Marinho. ATLAS Coleção de mapas e referências visuais,
E - Colmatación, Sedimentación com a finalidade de representar um espaço dado e
F - Ensablement expor um ou vários temas. V. Mapa.
I - Sanding Up E - Atlas
F - Atlas
ATALHO Caminho, vereda ou trilha fora da es- I - Atlas
trada, pelo qual se encurta a distância entre dois
pontos. ATOLEIRO Lugar ou área caracterizada por fraca
E - Camino más Corto, Atajo capacidade de suporte do terreno para tráfego,
F - Chemin de Traverse, Raccourci como um lodaçal.
I - Short Route E - Atolladero
F - Bourbier
ATENUADORES DE IMPACTO Barreiras para I - Mud, Marsh, Swamp
proteger objetos fixos de impactos aproximada-
mente frontais de veículos desgovernados, tais ATRANQUEIRAR Impedir uma rua ou estrada
como as constituídas de barra de aço, cabos e pai- com tranqueira, estacas, paliçadas ou outros
néis laterais. meios.
E - Atenuantes de Choque, Atenuantes de Im- E - Atrancar, Obstruir
pacto, Dispiadores de Impacto F - Obstruction d'une Route

32 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Obstruction of a Road (Man Made) E - Autopista


F - Autoroute
ATRITO INTERNO Parcela da resistência ao ci- I - Freeway, Motorway
salhamento de um solo devido ao encaixe entre os AUTOMÓVEL Veículo automotor destinado ao
grãos de solo; é a resistência ao deslizamento des- transporte de passageiros, tendo quatro rodas e
tes grãos entre si. com capacidade de transporte de até oito pessoas,
E - Fricción Interna inclusive o condutor.
F - Frottement Interne E - Automóvil
I - Internal Friction F - Automobile
I - Automobile
AUDIÊNCIA PÚBLICA É uma reunião pública,
transparente e de ampla discussão em que se vis- AUTOPISTA URBANA Via de transição ou arte-
lumbra a comunicação entres os vários setores da rial na qual o controle de acesso é total ou parcial,
sociedade e as autoridades públicas. com interseções em níveis diferentes, ou no
E - Audiencia Pública mesmo nível, com tratamento adequado, caracte-
F - Audience Publique rizando-se como barreira compartimentadora do
I - Public Hearing espaço urbano.
E - Via Urbana Expresa
AUDITORIA Atividade sistemática e documen- F - Voie Rapide Urbaine, Voie Express Urbaine,
tada, executada para determinar, mediante investi- Route Express, Route Rapide, Semi-autoroute.
gação e avaliação da evidência objetiva, a adequa- I - Urban Express Way
ção e observância de procedimentos, instruções,
especificações, códigos, normas e programas ad- AVALANCHE Queda rápida e violenta, de neve,
ministrativos ou operacionais e outros documen- solo e/ou rocha, em grandes proporções, devido a
tos aplicáveis, bem como a efetividade de sua im- desequilíbrio do maciço.
plementação. E - Alud, Avalancha, Lurte
E - Auditoria F - Avalanche
F - Audit I - Avalanche
I - Audit, Auditing
AVALIAÇÃO 1) Estimativa de valor de um bem
AUTO DE INFRAÇÃO Documento que se lavra ou sistema. 2) Determinação do valor de um bem
contra o infrator, apontando oficialmente, a trans- ou sistema. 3) Determinação técnica do valor de
gressão de qualquer preceito legal ou regulamen- um bem ou direito, geralmente subseqüente a uma
tar, e que instrui notificação de multa. perícia e/ou vistoria. V. Perícia.
E - Auto de Infracción, Multa, Boleta de Infrac- E - Evaluación
ción F - Évaluation
F - Acte de Infraction I - Evaluation
I - Infraction Document
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
AUTOESTABILIZAÇÃO DE ROCHAS Pro- (AIA) Instrumento de política ambiental, formado
cesso natural de se atingir condições de estabili- por uma série de procedimentos legais, institucio-
dade, após a ocorrência de movimentos (micro ou nais e técnico-científicos, capaz de prever a mag-
macroscópicos) de rochas ou maciços. nitude e a importancia dos impactos ambientais de
E - Auto-estabilización uma ação proposta (projetos, programas, plano ou
F - Auto-stabilization política) e de suas alternativas.
I - Self-stabilization E - Evaluación de Impacto Ambiental
F - Étude d´Impact Environnemental
AUTOESTRADA Via de tráfego rápido, com to- I - Environmental Impact Evaluation
dos os acessos controlados, sem cruzamento de ní-
vel e destinada exclusivamente a veículos motori- AVALIAÇÃO DE PISTA DE ROLAMENTO
zados. Avaliação concernente às características atuais de

33 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

suporte (estrutural) e rolamento (funcional) de F - Bande Active, Banc Alluvial, Plaine Aluvial
dada pista. I - Embankment Generated by Violent Fluvial
E - Evaluación de la Superficie de Rodadura Transportation
F - Évaluation de la Couche de Roulement
I - Pavement Evaluation AVULTAMENTO Aumento de volume de mate-
riais devido à manipulação. Ex.: Avultamento de
AVANÇO DO ESCUDO PARA PERFURAÇÃO rocha após escavação. Ex.: Avultamento de areia
DE TÚNEL EM TERRA Progressão de escavação depositada sem compactação. V. Empolamento.
com uso de escudo na construção de túnel em E - Hinchazón, Expansión, Abombamiento
terra. F - Foisonnement
E - Avance de Perforación con Escudo I - Swelling
F - Avancée du Tunnelier
I - Drilling Progress Shield AZIMUTE Ângulo que um alinhamento faz com
a direção norte-sul no sentido horário. Obs: 1 -
AVARIA 1) Estrago de qualquer natureza de pa- Quando a direção norte-sul é a do norte magnético,
vimento. 2) Danificação. 3) Deterioração. 4) Re- chama-se azimute magnético. 2 - Quando a dire-
sultado da ação de cargas superiores às normal- ção norte-sul é a do norte verdadeiro, chama-se
mente suportadas por um material, caracterizado azimute verdadeiro.
por mossas, mudanças de forma, trincas, fissuras E - Azimut, Acimut
ou fraturas. F - Azimut
E - Daño, Averia I - Azimuth
F - Avarie
I - Injury

AVENIDA Via urbana de grande extensão que,


por ter trânsito mais volumoso, exige tratamentos
especiais, com separadores e controles de trânsito
nas interseções com outras vias.
E - Avenida
F - Avenue
I - Avenue

AVENIDA-PARQUE Via situada em um parque


ou em áreas adjacentes a parques, cujos acessos
são parcial ou totalmente controlados.
E - Avenida-Parque
F - Allée, Boulevard
I - Park Way

AVENIDA PERIMETRAL Avenida cujo traçado


coincide com os limites externos de um aglome-
rado urbano. V. Via Perimetral.
E - Vía Perimetral
F - Voie de Contournement
I - Perimetral Way

AVULSÃO Acréscimo formado nas margens dos


rios por força natural violenta, que destaca por
ação de um terreno e faz com que ela se junte a
outro terreno
E - Área de Relleno Fluvial Violento

34 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

B
BACIA Depressão de terreno rodeada em BAINHA Tubulação retilínea constituída de tu-
grande parte por elevações. V. Bacia Hidrográ- bos metálicos, em geral de parede lisa, emenda-
fica. V. Bacia de Amortecimento. V. Bacia Flu- dos por meio de luvas apropriadas e que serve
vial. V. Bacia Hidráulica. para isolar cabo retilíneo de protensão do con-
E - Cuenca creto.
F - Bassin E - Vaina
I - Basin F - Fourreau, Gaine
I - Sheath (Prestressing), Tubing for Prestres-
BACIA DE AMORTECIMENTO Dispositivo sing Cable
de drenagem que provoca perda de energia de
um fluxo aquoso para não causar erosão no ter- BAIXADA Planície entre elevações.
reno. (Sin.: Caixa de Amortecimento ou Dissi- E - Bajo, Meseta
pador de Energia). F - Plaine
E - Cuenca Amortiguadora, Cuenca de Disipa- I - Withdrawal from a List
ción
F - Bassin de Dissipation BALANÇA DE PESAGEM Instrumento com o
I - Weakening Basin qual se determina a massa dos corpos.
E - Balanza
BACIA FLUVIAL Área drenada por um rio e F - Balance (Instrument)
todos os seus afluentes. I - Weighing Apparatus, Balance
E - Cuenca Fluvial
F - Bassin Versant BALÃO Desvio que serve para operações de re-
I - River Basin torno no tráfego urbano e, às vezes, no rodoviá-
rio.
BACIA HIDRÁULICA Área de terreno cujas E - Rotonda, Glorieta, Óvalo
águas afluem a um mesmo lugar. F - Rond-Point Giratoire
E - Cuenca Hidráulica I - Baloon
F - Bassin Hydraulique
I - Drainage Area BALAUSTRADA Conjunto de balaustres. V.
Guarda-Corpo.
BACIA HIDROGRÁFICA Conjunto de todos E - Parapeto
os terrenos, cujas águas afluem para o mesmo F - Garde-fou, Parapet, Guarde-corps, Ram-
curso d'água. barde
E - Cuenca Hidrográfica, Cuenca Fluvial, Olla I - Parapet
Hidrográfica
F - Bassin Hidrographique BALDEAÇÃO Passagem de pessoas, bagagens
I - Hydrographic Basin, Catchment Area, River ou mercadorias de um veículo para outro (navio,
Basin, Drainage Area trem, caminhão, ônibus etc) ou de uma modali-
dade de transporte para outra.
BAIA DE ÔNIBUS Área adjacente à pista de E - Transbordo, Traslado
rolamento de uma rodovia destinada ao embar- F - Transbordement, Rupture de Charge
que e desembarque de passageiros de transporte I - Transfer, Passenger Transfer, Trans-
coletivo regular. Shipment
E - Paradero, Bahía de Paradero, Bahía
F - Arrêt-bus BALDRAME Infraestrutura de muro, parede de
I - Bay (Bus), Bus Bay alvenaria ou outros elementos construtivos.
E - Zócalo, Pedestal

35 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Soubassement I - IDB - Inter-American Development Bank


I - Footing, Base of a Wall
BANCO INTERNACIONAL PARA RE-
BALIZA 1) Haste de madeira, metal ou de ou- CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO -
tros materiais, pintada a duas cores (vermelho e BIRD Organismo internacional de crédito, fruto
branco), terminada inferiormente por ponteira, da conferência de Bretton-Woods (1944), tam-
que serve para assinalar um ponto do terreno, bém chamado Banco Mundial, para reconstru-
durante a execução de trabalhos topográficos. 2) ção e desenvolvimento.
Objeto que marca um limite. E - BIRD - Banco Internacional para la Recons-
E - Baliza trucción y el Desarrollo
F - Balise, Jalon F - BIRD - Banque Internationale pour la Re-
I - Landmark, Pole construction et le Développement
I - IBRD - International Bank for Reconstruc-
BALIZADOR Dispositivo auxiliar de percurso tion and Development
que demarca limites de uma determinada zona
da rodovia, dotados de unidades refletoras. BANDEIROLA Pequena bandeira utilizada em
E - Balizador certos serviços topográficos para assinalar um
F - Balise dado ponto.
I - Delineator E - Bandera (Top)
F - Banderole
BALSA Plataforma flutuante usada para trans- I - Topographical Flag
portar cargas e/ou pessoas, e/ou animais, geral-
mente a pequenas distâncias, em travessias flu- BANHADO Extensão terrestre, baixa e plana,
viais. por onde deflui mansa e espraiadamente a água
E - Planchon, Chata, Balsa, Barcaza das nascentes que estão a montante. V. Alaga-
F - Balse diço, V. Brejo e V. Charco.
I - Barge, Raft E - Pantano, Marjal, Bajial, Aguazal, Ciénaga,
Fangal
BANCADA (PEDREIRA) Degrau formado na F - Marrais, Marécage
frente de uma pedreira, quando se fazem as de- I - Marsh, Bog, Swampy Land
tonações por planos sucessivos.
E - Bancada de Cantera, Bancal de Cantera, BANQUETA Plataforma feita nos taludes de
Bancal de Pedrera cortes e aterros com vistas à estabilidade e à dre-
F - Banquette nagem.
I - Quarry Terrace E - Banqueta, Terraza, Berma
F - Banquette, Berme
BANCADA DE ENSAIO Espaço destinado a I - Lateral Dike
execução de determinado ensaio, dispondo de
todo o instrumental necessário. BANZO Conjunto das barras que limitam supe-
E - Banco de Prueba riormente (banzo superior) e inferiormente
F - Banc d'Essai (banzo inferior) uma viga em treliça ou uma
I - Test Rig viga vierendeel. V. Viga Vierendeel .
E - Larguero, Cordón
BANCO INTERAMERICANO DE DESEN- F - Barres de Treillis
VOLVIMENTO - BID Organismo interameri- I - Chord
cano instituído em 1959, para acelerar o pro-
cesso de desenvolvimento econômico dos paí- BARBACÃ (DRENO) Orifício ou fresta aber-
ses membros. tos em um muro de suporte ou de revestimento
E - BID - Banco Interamericano de Desarrollo pelos quais se escoam as águas acumuladas no
F - BID - Banque Interaméricaine de Dévelop- seu tardoz ou empena interna.
pement E - Lloradero, Dren

36 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Barbacane, Drain E - Presa de Tierra, Dique de Tierra, Presa de


I - Weephole Terraplén
F - Barrage em Remblai
BARCAÇA Embarcação usada para carga e I - Earth Dam
descarga de navios, em porto desprovido de cais
para atracação. BARRA-MINA Ferramenta para abertura ma-
E - Barcaza, Planchón nual de furos em pedra, por percussão e rotação,
F - Chaland consistindo numa barra de aço com broca for-
I - Lighter, Ship. jada.
E - Barra
BARÔMETRO Instrumento para medir a pres- F – Barre à mine
são atmosférica. I - Bar, Rod
E - Barómetro
F - Baromètre BARRANCO Maciço de talude geralmente alto
I - Barometer e íngreme, que resta após escavação natural ou
feita pelo homem.
BARRA 1) Bloco de metal, de forma prismá- E - Barranco
tica, para ser trabalhado. 2) Pedaço grosso de F - Talus
madeira. 3) Vergalhão de aço. 4) Entrada de um I - Ravine, Cliff
porto. 5) Foz de um rio.
E - Barra BARRAS DE LIGAÇÃO Em pavimento rí-
F - Barre gido, pequenas barras de aço postadas transver-
I - Bar, Rod salmente, que efetuam ligação com outro pavi-
mento lateral.
BARRACÃO Abrigo provisório de madeira ou E - Barras de Conexión
alvenaria, construído em geral no canteiro de F - Fer de Liaison
obras ou próximo deste, para guardar materiais, I - Tiebars
equipamentos ou para alojar trabalhadores.
E - Barraca, Barracón BARRAS DE TRANSFERÊNCIA Barras de
F - Barraque aço postadas longitudinalmente, lubrificadas
I - Barrack, Bunkhouse em sua extremidade, para transferencia de es-
forços solicitantes às placas de concreto subse-
BARRAGEM Estrutura construída num vale, e quentes.
que o fecha transversalmente, proporcionando E - Barra de Transferencia, Pasador
um represamento de água. V. Aterro Barragem. F - Fer de Liaison
E - Presa, Represa, Dique I - Tiebar, Dowel Bar
F - Barrage
I - Dam, Barrage BARREIRA 1) Obstáculo físico colocado em
uma via, para provocar a compulsória paralisa-
BARRAGEM DE ENROCAMENTO Barra- ção ou desvio do trânsito. 2) Parte de um maciço
gem construída de blocos de rocha amontoados suscetível de deslizamento.
em geral de grandes dimensões, cujo paramento E - Barrera
normalmente é construído de camadas de solo F - Barrière
compactados, com ou sem cortinas de concreto I - Barrier
armado.
E - Presa de Escollera, Dique de Enrocamiento BARREIRA DE CONCRETO Sistema de pro-
F - Barrage d´Enrochement teção contínuo, moldado em concreto armado,
I - Rock Fill Dam rígido e indeformável, de seção com resistência
BARRAGEM DE TERRA Barragem cujo ma- e dimensões adequadas para evitar que veículos
ciço terroso é construído sob condições pré-es- desgovernados provoquem danos às pessoas e
tabelecidas de estabilização. V. Barragem.

37 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

propriedades nas pistas de rolamento ou fora de- sobre a qual se constrói o revestimento. Esta ca-
las, sem pôr em risco os veículos que com ele mada pode ser constituída de solos, materiais
colidem, bem como seus ocupantes. pétreos, estabilizados granulometricamente ou
E - Defensa de Protección, Barrera quimicamente com adição de cimeno.
F - Barrière de Protection E - Base
I - Safety Barrier F - Couche de Base
I - Base (Road Base)
BARREIRA DE PEDÁGIO Barreira, por vezes
levadiça, em posto de pedágio. BASE DE TRIANGULAÇÃO Distância, me-
E - Barrera de Peaje dida rigorosamente entre duas referências per-
F - Barrière de Pèage manentes, a partir da qual é possível, por meio
I - Toll Bar, Toll Gate de triangulação, definir uma rede de pontos para
apoio topográfico. (Sin.: Base Topográfica).
BARREIRA DE PEDRA Avalancha em que E - Base de Triangulación
predominam pedras ou constituída de pedras. F - Base de Triangulation
E - Barrera de Piedra I - Triangulation Base
F - Barrière de Pierre
I - Rock Fall BASE DO ATERRO Parte do aterro que se en-
contra imediatamente acima do solo de funda-
BARREIRA MÓVEL Barreira facilmente re- ção do aterro.
movível.V. Barreira. E - Base de Terraplén
E - Barrera Móvil F - Base de Remblai
F - Barrière Mobile I - Embankment Base
I - Mobile Barrier
BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRI-
BARRO Mistura de solos argilosos ou limosos, CAMENTE Camada de pavimentação conti-
com água em quantidade suficiente para exce- tuida de solo natural ou mistura de materiais,
der o limite plástico. V.Limo. cuja capacidade de suporte e estabilidade é me-
E - Barro, Lodo lhorada mediante o emprego de energia de com-
F - Boue pactação adequada.
I - Mud E - Base Estabilizada Granulometricamente
F - Couche Stabilisée Granulométriquement
BARROTE Peça lavrada ou serrada com lar- I - Granulometrically Stabilized Base Course
gura e espessura iguais ou maiores que 12,7 cm.
(Sin.: Viga). V. Pranchão. BASE NEGRA Mistura de agregados com as-
E - Viga de Madera falto, cuja compacidade, uma vez colocada, não
F - Solive é elevada, possuindo grande percentagem de va-
I - Wood Beam, Beam of Wood zios e na qual a granulometria em geral compre-
ende grande proporção de agregados graúdos.
BASALTO Rocha efusiva de cor escura, densa, E - Base Negra, Macadán Asfaltico
tendo como minerais essenciais o piroxênio F - Couche de Base Bitumineuse
augífico e feldspatos calcossódicos, e de cuja I - Black Base
decomposição se originam terras roxas.
E - Basalto BASE SEM LIGANTE Base constituída de ma-
F - Basalte terial granular ou mecanicamente estabilizada.
I - Basalt V. Base.
E - Base Sin Ligante, Base Granular
BASE (PAVIMENTO) Camada de pavimento F - Couche de Base sans Liant
destinada a resistir aos esforços verticais oriun- I - Unbound Base
dos dos veículos, distribuindo-os ao subleito, e

38 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

BASE TELFORD Camada de fundação, conve- BENCHMARKING Comparação contínua de


nientemente comprimida, constituída por pedra produtos e serviços com referenciais de exce-
arrumada à mão, segundo determinada técnica, lência de outras organizações, com vistas ao
e que poderá ou não ser encunhada com pedra aperfeiçoamento contínuo.
de menores dimensões. E – Benchmarking, Evaluación Comparativa
E - Base Telford F - Benchmarking
F - Hérisson I - Benchmarking
I - Telford Base
BENFEITORIAS Melhoramentos introduzidos
BASE TOPOGRÁFICA V. Base de Triangula- em um bem móvel ou imóvel com o objetivo de
ção. conservá-lo ou evitar que se deteriore, aumentar
E - Base Topográfica ou facilitar o seu uso ou torná-lo mais agradável
F - Base Topographique ou luxuoso.
I - Topographic Base E - Mejoramientos, Mejoras
F - Améliorations
BASÍMETRO Fio de ínvar graduado, especial- I - Improvement on Property
mente destinado à medição direta de distâncias
com alta precisão. BERÇO 1) Dispositivo que serve de apoio à
E - Basímetro carga, imobilizando-a. 2) Camada projetada
F - Basimètre para servir de apoio a tubos, ou para receber
I - Basimeter uma canalização.
E - Base, Apoyo
BATE-ESTACAS Máquina que atua por queda F - Berceau
livre, ou por acionamento forçado, ou misto de I - Cradle
uma massa geralmente metálica, destinada a
fincar estacas, podendo também ser utilizada BERMA Obra de terra realizada lateralmente
para romper pavimentos. nos aterros assentes sobre terrenos de baixa ca-
E - Martinete, Martillo de Hincado de Pilotes pacidade de suporte, destinada a manter o equi-
F - Marteau de Battage líbrio destes, impedindo refluxo do solo subja-
I - Drophammer, Pile Hammer, Pile-Driver cente.
E - Berma
BATELADA Lote de produção ou parte deste. F - Berme
E - Lote de Producción, Tanda I - Berm
F - Lot de Production
I - Production Lot, Batch BETONEIRA Máquina provida de um recipi-
ente giratório para mistura dos materiais que
BECO Passagem estreita entre paredes ou ca- compõem o concreto.
sas. E - Hormigonera, Concretera, Mezcladora
E - Callejón, Beco, Pasaje F - Bétonnière
F - Ruelle I - Concrete Mixer
I - Alley
BETUME Mistura de hidrocarbonetos pesados
BELVEDERE Pequeno mirante localizado à obtidos em estado natural ou por diferentes pro-
margem da rodovia do qual se descortina pano- cessos físicos ou químicos com seus derivados,
rama interessante. V. Mirante. escura e viscosa, com poder aglutinante e im-
E - Belvedere, Mirador permeabilizante, sendo completamente solúvel
F - Bèlvédère, Belvéder no dissulfeto de carbono (CS2).
I - Belvedere E - Betún Asfáltico, Asfalto
F - Bitume
I - Bitumen, Asphalt

39 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

BICA CORRIDA Conjunto de pedra britada, BITOLA 1) Dimensão nominal que caracteriza
pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação, resul- um material. 2) Distância que separa os trilhos
tante da britagem primária de rocha sã, sem be- de uma via férrea. 3) O número correspondente
neficiamento posterior. ao valor arredondado, em milímetros, do diâme-
E - Grava, cascajo tro da seção transversal nominal de fio ou barra
F - Concassé destinados a armadura para concreto armado.
I - Crusher Run (Special or Not) E - Calibre
F - Etalon
BIFURCAÇÃO Divisão de uma via em dois ra- I - Gauge, Wire Gauge
mos.
E - Bifurcación, Entronque, Intersección BLOCO Pequena parte da superfície de um pa-
F - Bifurcation vimento que se desprende, devido a progressão
I - Fork intersection, “Y” Intersection, Bifurca- de trincas interligadas de forma ortogonal.
tion E - Bloque de Asfalto
F - Plaque, Arrachement par Plaque d´enrobé.
BIGODE Em via não pavimentada, abertura I - Asphalt Block
que se faz lateralmente no material excedente
no bordo da plataforma, para permitir a drena- BLOCO DE DESMORONAMENTO Frag-
gem superficial. mento de rocha, que se desprende do maciço ro-
E - Apertura Lateral choso de um talude, devido ao aumento das ten-
F - Décharge Latérale sões de cisalhamento, tensões de origem tectô-
I - Openings in Lateral Send-offs nica e ação da força de gravidade. V. Matacão.
E - Bloque (Desprendido), Caído
BINDER Camada de ligação posicionada F - Bloc d'Éboulement
abaixo da capa de um revestimento asfáltico, I - Falling Down Block
feita de concreto betuminoso usinado à quente,
com graduação mais aberta. BLOCO DE ENSAIO (ROCHA) Amostra de
E - Binder material rochoso para ser submetida a ensaios
F - Binder mecânicos, destinados à medição de suas pro-
I - Binder priedades, e possuindo geometria adequada ao
tipo de ensaio a realizar.
BIODIVERSIDADE Variabilidade entre os se- E - Cuerpo de Prueba (Roca)
res vivos de todas as origens, a terrestre, a ma- F - Éprouvette
rinha e outros ecossistemas aquáticos e os com- I - Test Specimen (Rock)
plexos ecológicos dos quais fazem parte.
E - Biodiversidad BLOCO DE FUNDAÇÃO Elemento de funda-
F - Biodiversité ção dimensionado de modo que as tensões de
I - Biodiversity tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto sem necessidade de armadura.
BIOMA/BIOTA Fauna e flora de uma região, Pode ter as faces verticais, inclinadas ou escalo-
consideradas em conjunto. nadas e apresentar planta de seção quadrada ou
E - Bioma/Biota retangular.
F - Biome/Biota E - Bloque (Fundación)
I - Biota F - Bloc de Fondation
I - Concrete Block Foundation, Cap
BIOMASSA Peso da matéria viva presente em
dada área ou volume do “habitat”, da qual se BLOCO DE ROCHA 1) Pedaço de rocha com
pode extrair energia. diâmetro médio superior a 1 metro. 2) Material
E - Biomasa pétreo obtido artificialmente, com dimensões
F - Biomasse superiores a 250 mm e é usado como agregado.
I - Biomass E - Bloque de Roca,

40 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Bloc de Roche, Bloc de Rocheux BOMBA CENTRÍFUGA Tipo de bomba em


I - Rock Block que um rotor, girando a alta velocidade, permite
o bombeamento de água com elevada eficiên-
BLOCO SUSPENSO Matacão que se encontra cia. V. Bomba.
em equilíbrio instável nas encostas. E - Bomba Rotatoria, Bomba Centrifuga
E - Bloque Suspenso F - Pompe Centrifuge
F - Bloc Suspendu I - Centrifugal Pump
I - Suspended Block BOMBA DE ARGAMASSAS Equipamento
para projeção ou injeção de nata, argamassa e
BLOCOS ROLADOS Pedras roliças com diâ- solo-cimento.
metro maior superior a 50 cm. V. Seixo Rolado. E - Bomba para Mortero
E - Bloques Rodados F - Pompe à mortier, Projecteur à Mortier, Pro-
F - Blocs jeteur d´Enduit, Sablon
I - Stone Blocks (Rolled), Great Boulders I - Mortar Pump

BOCA DE BUEIRO Abertura, por onde entram BOMBA DE CONCRETO Máquina para bom-
ou saem as águas que atravessam um bueiro. bear concreto fresco, com capacidade de bom-
E - Entrada de Box, Entrada de Alcantarilla, beamento. V. Bomba Portátil para Concreto.
Boca de Alcantarilla E - Bomba para Hormigón
F - Tête de Ponceau, Tête de buse. F - Pompe à Béton
I - Culvert Entry, Culvert Manhole I - Concrete Pump

BOCA DE SERRA Garganta pela qual se sobe BOMBA PORTÁTIL PARA CONCRETO
ao planalto. Bomba montada em treiler, rebocável para qual-
E - Garganta (Sierra) quer lugar do canteiro.
F - Gorge E - Bomba Portátil de Hormigón, Bomba Portá-
I - Gorge til de Concreto
F - Pompe à Béton Portable
BOCA-DE-LOBO 1) Entrada de uma caixa co- I - Portable Concrete Pump
letora de água, geralmente provida de grades. 2)
Abertura em um meio fio que serve de entrada BOMBEAMENTO 1) Expulsão sob pressão de
para águas a serem escoadas através de bueiro. material fino em suspensão pelo efeito de cargas
E - Sumidero, Boca de Tormenta móveis repetidas, através de juntas ou fissuras
F - Saignée, Bouche d'Égout de um pavimento. 2) Fuga de partículas de solo
I - Catch Basin debaixo da placa de pavimento rígido sob ação
de cargas. V. Erosão Interna.
BOÇOROCA Erosão acelerada pela água em E - Bombeo, Acción de Bombeo
terreno de relevo acidentado ou ondulado e sem F - Pompage
proteção, que produz grandes sulcos ou covões. I - Pumping
(Sin.: Vossoroca).
E - Cárcava, Erosión del Suelo BOQUEIRÃO 1) Estrangulamento de um curso
F - Ravine d'água que se caracteriza pela correnteza muito
I - Gully forte. 2) Quebrada na serra.
E - Boquerón
BOMBA Máquina que aspira um fluído e o ex- F - Gouffre
pele sob pressão, em geral com vistas ao trans- I - Gorge
porte através de tubulações ou canais.
E - Bomba BORRACHUDO Porção de solo que perde o
F - Pompe poder de suporte às camadas superiores de pa-
I - Pump vimento, devido a excesso de umidade.
E - Suelo Plastficado

41 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Grisé BRITADOR Máquina para britar pedra.


I - Pavement Settlement due to Foundation Mo- E - Trituradora, Quebrador
vement, Soil with Transitory Resistance F - Concaseur
I - Crusher
BOTA-DENTRO Parte da terra que, no terra- BRITADOR CÔNICO Triturador de pedra,
pleno, é aproveitada como aterro, dispensando cuja ação é exercida mediante uma peça cônica
grandes distâncias de transporte. (Sin.: Emprés- que oscila em torno de um eixo vertical. V. Bri-
timo Lateral). tador.
E - Material de Préstamo E - Trituradora de Cono, Quebrador de Cono
F - Emprunt F - Concasseur de Cône
I - Borrow Pit I - Cone Crusher

BOTA-FORA Material proveniente de escava- BRITADOR DE CILINDROS V. Britador de


ção não aproveitáveis em aterros, devido à sua Rolos.
má qualidade, ou ao seu volume, ou à excessiva E - Trituradora de Rodillos
distância de transporte, e que é depositado fora F - Concasseur à Rouleaux
da plataforma da rodovia, de preferência nos li- I - Roller Crusher
mites da faixa de domínio, quando possível.
E - Desecho, Descarte BRITADOR DE MANDÍBULAS Triturador de
F - Décharge rocha, cuja ação se exerce por meio de placas
I - Send-off, Run to Spoil, Set-out metálicas de forma especial.
E - Trituradora de Mandíbulas, Quebrador de
BRECHA 1) Fenda ou abertura em algum ob- Quijadas
jeto. 2) Espaço Vazio, Lacuna. 3) Rocha for- F - Concasseur à Mandibules, Concasseur à Ma-
mada por fragmentos angulosos de outras ro- choire
chas, aglutinadas ou não por um cimento. Uma I - Jaw Crusher
brecha pode ser tectônica ou vulcânica.
E - Brecha BRITADOR DE ROLOS Triturador de pedras,
F - Brèche, Fente, Faille, Issue cuja ação se exerce por meio de cilindros metá-
I - Gap, Crack, Breach (Rock) licos rotativos.
E - Trituradora de Rodillos
BREJO Terreno plano encharcado, que se situa F - Concasseur à Rouleaux
na região das cabeceiras ou de transbordamento I - Roller Crusher
de rio, ou depressões no solo.
E - Pantano, Marjal, Bajial, Aguazal, Cienaga, BRITADOR GIRATÓRIO Britador cuja ação
Fangal, Humedal se exerce mediante a operação de uma peça cô-
F - Marécage nica metálica sujeita a movimento rotativo.
I - Marsh, Fen, Swamp E - Trituradora de Cono Giratório
F - Concasseur à Cône Giratoire.
BRITA Pedra quebrada, resultante da cominui- I - Cone Gyratory Crusher
ção artificial da rocha.
E - Cascajo, Piedra Triturada, Grava BRITADOR PRIMÁRIO Equipamento de bri-
F - Gravier tagem que, em uma instalação para esse fim, re-
I - Crushed Stone, Broken Stone cebe o material do local de extração e procede à
primeira redução do tamanho das pedras. Em
BRITA CORRIDA Produto total obtido direta- geral, são britadores de mandíbulas ou girató-
mente da britagem de rochas, após o estágio se- rios. V. Britador. V. Instalação de Britagem.
cundário, sem classificação. E - Trituradora Primaria
E - Triturado, Grava Triturada, Balasto F - Concasseur Primaire
F - Tout-Venant de Concassage I - Primary Crusher
I - Crusher Run Material, Crusher Run Stone

42 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

BRITADOR SECUNDÁRIO Equipamento de I - Culvert


britagem que, em uma instalação para esse fim,
recebe o material do britador primário para nova BUEIRO CAPEADO Bueiro cuja cobertura é
redução do tamanho das pedras. Em geral, são realizada por meio de placas.
britadores cônicos e de rolos. V. Britador. V. E - Alcantarilla Cubierta
Instalação de Britagem. V. Britador Cônico. F - Dalot Recouvert
V.Britador de Rolos. I - Covered Culvert
E - Trituradora Secundaria
F - Concasseur Sécondaire BUEIRO CELULAR Bueiro com seção for-
I - Secondary Crusher mada em células.
E - Alcantarilla Modular
BRITADOR TERCIÁRIO Equipamento de bri- F - Dalot Multiple
tagem que, em uma instalação para esse fim, re- I - Cellular Culvert
cebe o material dos britadores secundários, para
nova redução do tamanho das pedras. Em geral BUEIRO DE ALVENARIA Bueiro construído
trata-se de britadores de rolos ou de moinhos de em alvenaria.
bola. E - Alcantarilla de Mamposteria
E - Trituradora Terciaria F - Dalot de Maçonnerie
F - Concasseur Tértiaire I - Mansonry Culvert
I - Tertiary Crusher
BUEIRO DE CHAPA CORRUGADA Bueiro
BRITAGEM Operação de fragmentação de um construído com uso de chapas corrugadas de
material sólido, sem pulverizá-lo. aço galvanizado. V. Bueiro Metálico.
E - Trituración, Macheque o Chancado E - Alcantarilla Metálica
F - Concassage F - Buse Métalique
I - Crushing, Granulating I - Corrugated Steel Plate Culver

BROCA 1) Instrumento constituído de barra de BUEIRO DE CONCRETO Bueiro construído


aço com ponta biselada com que se abrem bura- em concreto.
cos em rocha. 2) O furo feito em rocha no qual E - Alcantarilla de Concreto
se introduz explosivos. 3) Instrumento que per- F - Buse de Béton
fura por rotação, e que pode ser acionado ma- I - Concrete Culvert
nual ou mecanicamente.
E - Broca BUEIRO DE GREIDE Dispositivo destinado a
F - Foret conduzir para local de deságue seguro, fora do
I - Rotary Drill corpo estradal, as águas coletadas por dispositi-
vos de drenagem superficial. V. Bueiro.
BRT Sistema de transporte que utiliza onibus E - Alcantarilla en Pendiente
articulados com grande capacidade de passagei- F - Exutoire
ros que circulam em faixas exclusivas de tran- I - Grade Culvert
sito.
E - BRT - Autobuses de Transito Rápido BUEIRO DE GROTA Obra de arte corrente ou
F - BRT - Transport Rapid par Autobus não, destinada a conduzir as águas, em uma
I - BRT - Bus Rapid Transit grota, de um lado para outro da estrada. V.
Grota.
BUEIRO Obra de arte corrente destinada a con- E - Alcantarilla
duzir as águas de um talvegue de um lado para F - Caniveau
outro da estrada, podendo ser de talvegue ou de I - Cave, Culvert
grota, em função da declividade.
E - Alcantarilla BUEIRO DE SEÇÃO ESPECIAL Bueiro que
F - Dalot, Buse tem seção diferente das comumente adotadas.

43 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Alcantarilla de Sección Especial BULBO 1) Zona do interior de um terreno car-


F - Buse de Section Spéciale regado, limitada por uma tensão de qualquer
I - Culvert with Special Section isobárica. 2) Parte inferior de estacas fundidas
no local, de determinados tipos.
BUEIRO DE TALVEGUE V. Bueiro. E - Bulbo
E - Alcantarilla F - Bulbe
F - Dalot, Buse. I - Bulb
I - Culvert
BURACO Cavidade na superfície da estrada. V.
BUEIRO DUPLO Bueiro com seção dividida Depressão .
em duas partes. E - Bache
E - Alcantarilla Dupla F - Nid de Poule
F - Dalot Double, Buse Double I - Pot Hole
I - Double Culvert
BURRO PRETO V. Caminhão Espargidor.
BUEIRO EM ARCO Bueiro que tem sua parte E - Camión Esparcido
superior em forma de arco. F - Camion Épandeur
E - Alcantarilla en Arco I - Truck Sprinkler
F - Buse Archée
I - Arch Culvert BÚSSOLA Instrumento que, pela posição de
uma agulha magnética, permite definir uma di-
BUEIRO METÁLICO Bueiro construído com reção ou proceder à medição de azimutes.
chapas metálicas corrugadas ou não corrugadas. E - Brujula
E - Alcantarilla Metálica F - Boussole
F - Buse Metallique I - Compass
I - Metallic Culvert"
BUEIRO MÚLTIPLO Bueiro cuja seção é divi-
dida em várias subseções.
E - Alcantarilla Múltiple
F - Buse Multiple, Dalot Multiple
I - Multiple Culvert

BUEIRO PARABÓLICO Bueiro em arco de


forma parabólica.
E - Alcantarilla Parabólica
F - Ouvrage à Voûte Cintrée
I - Parabolic Culvert

BUEIRO TRIPLO Bueiro cuja seção é dividida


em três subseções.
E - Alcantarilla Triple
F - Dalot Triple, Buse Triple
I - Triple Culvert

BUEIRO TUBULAR Bueiro com seção circu-


lar.
E - Alcantarilla Tubular
F - Ponceau Tubulaire
I - Tubular Culvert

44 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

C
CABEÇA D’ÁGUA Enxurrada produzida por E - Inventario, Catastro de Contratistas, Regis-
grande chuva e que desce pelos rios de forma tro de Contratistas
violenta. F - Cadastre
E - Torrente I - Inventory, Cadastre, Cadaster
F - Torrent
I - Torrent CADASTRO RODOVIÁRIO 1) Registro físico
e patrimonial dos imóveis a incorporar ou incor-
CABEÇA DE BUEIRO Terminal de um bueiro, porados a uma rodovia, segundo o seu projeto e
construído de forma que se ajuste à superfície subseqüentes alterações; 2) Relação e descrição
do talude de aterro. detalhada das características dos bens afetados
E - Cabeza de Alcantarilla a uma rodovia ou sistema de rodovias.
F - Tête de Buse, Tête de Dalot E - Catastro Vial, Inventario Vial, Inventario de
I - Head of Culvert Carreteras, Registro Vial
F - Cadastre Routier
CABECEIRA DE RIO Área em que surgem as I - Inventory of Roads, Highway Cadastre, Road
fontes d'água que dão origem a um curso fluvial. Inventory
(Sin.: Nascente).
E - Origem de Rio, Nacimiento del Río CADEIA DE MONTANHAS Série ininterrupta
F - Source, Origine de la Rivière de montanhas ou de cumes de montanhas, que
I - Riverhead se ligam entre si e apresentam a mesma direção
e composição geológica. V. Montanha.
CÁBREA 1) Máquina para levantar e movi- E - Cadena de Montañas, Cordillera
mentar carga pesada, tendo sua lança pivotada F - Chaîne de Montagnes
na sua parte inferior. 2) Guindaste flutuante au- I - Mountain Range
topropulsado.
E - Grúa CADERNETA DE CAMPO Caderneta para re-
F - Machine a Mâter, Chèvre gistro de medições topográficas realizadas no
I - Derrick campo.
E - Libreta de Campo, Cartera de Campo
CAÇAMBA Veículo provido de uma carroceria F - Carnet Topographique
que se pode esvaziar ao girar sobre um ou mais I - Field-book, Surveyor's Note Book
eixos, destinado ao transporte de materiais a
granel. (Sin.: Caminhão Basculante). CADERNO DE ENCARGOS Conjunto das
E - Volquete, Volqueta normas e cláusulas técnicas, jurídicas e admi-
F - Camion Benne nistrativas, que devem ser respeitadas na elabo-
I - Dump Truck ração do projeto e na execução de obras.
E - Cláusulas Contractuales, Especificaciones
CAÇAMBA PARA CONCRETO Conteiner F - Cahier des Charges
para transporte de concreto fresco com uso de I - Contract Specification
guindaste e com fundo móvel para descarga de
concreto no local de aplicação. CAIXA CARROÇÁVEL V. Pista de Rola-
E - Baldepara Concreto mento.
F - Malaxeur, Toupie pour Béton E - Calzada, Carreteable
I - Bucket F - Chaussée, Couche de Roulement
I - Cart Road, Roadway, Carriage Way
CADASTRO Conjunto de informações e dados
relativos a uma atividade e sua operação.

45 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAIXA COLETORA 1) Dispositivo de recolhi- CAIXA DE PASSAGEM (DRENAGEM) Dis-


mento de águas de uma valeta para um bueiro positivo de um sistema de drenagem, ao qual
construído de forma a respeitar a seção da va- afluem diversos coletores. Tem também a fun-
leta. 2) Caixa de um sistema de drenagem à qual ção de permitir a mudança de direção do fluxo.
aflui água superficial. V. Caixa de Inspeção e V. E - Caja de Paso, Pozo de Paso
Caixa de Passagem. F - Récuperateur d´Eaux de Pluie
E - Caja Colectora I - Passage Box
F - Avaloire, Caisse d'Épargne
I - Gullet CAIXARIA V. Fôrma.
E - Encofrado, Formaleta
CAIXA DE AMORTECIMENTO V. Bacia de F - Coffrage
Amortecimento. I - Formwork
E - Caja Amortiguadora
F - Avaloire d'Amortissement CAIXAS DE INFILTRAÇÃO OU ACUMU-
I - Weakening Gullet LAÇÃO Caixas construídas em solos arenosos
na adjacência de estradas de terra para receber e
CAIXA DE AREIA Dispositivo de apoio cheio infiltrar as águas que sobre elas tiverem inci-
de areia, que pode ser retirada paulatinamente, dido; estas caixas demandam manutenção siste-
com vistas a obter, por exemplo, movimento mática.
lento em descimbramento. E - Cajas de Acumulación o Infiltración
E - Caja de Arena F - Boîtes d'Accumulation et d'Infiltration
F - Régard Hydraulique, Chambre de Visite I - Infiltration or Accumulation Boxes
I - Sand Box
CAIXÕES Fundações profundas, em geral de
CAIXA DE AREIA (DRENAGEM) Câmara de grande porte, formadas geralmente por caixas
visita, em que o coletor de saída se localiza em retangulares de concreto armado ou de aço.
uma cota sensivelmente mais baixa que o cole- E - Cajones, Caissons
tor ou coletores de entrada, destinada a reter os F - Caissons
materiais sólidos e os detritos em suspensão na I - Caissons
água corrente, em uma caixa inferior.
E - Cámara de Caida, Desarenador CAL Produto aglomerante obtido pela cozedura
F - Regard Hydraulique de materiais calcários.
I - Sand Box E - Cal
F - Chaux
CAIXA DE CISALHAMENTO Caixa metá- I - Lime, Whitewash
lica, com seção retangular, composta de duas
partes, uma das quais presa a um anel e a outra CAL AÉREA (CaO) Cal fabricada (cozimento
móvel, no interior da qual é colocada amostra » 800ºC) com uma única matéria prima - o cal-
de solo para ensaio de cisalhamento. cário (carbonato de cálcio - CaCO3) - e cujos
E - Caja de Corte, Caja de Cizallamiento componentes argilosos se enquadram na rela-
F - Boîte de Cisaillement ção:
I - Shear Box %𝑆𝑖𝑂2 + %𝐴𝑙2 𝑂3 + %𝐹𝑒2 𝑂3
𝑟 = < 0,1%
%𝐶𝑎𝑂
CAIXA DE INSPEÇÃO Caixa que permite a e que se apresenta sob a forma de pedra, redu-
inspeção de um sistema de drenagem ou de zida em geral a fragmentos com diâmetro má-
qualquer outro sistema. ximo de 15 mm, ou pulverizada. Sin.: Cal Viva
E - Caja de Inspección, Pozo de Inspección e Cal Virgem. V. Cal Extinta, V.Cal Hidráulica,
F - Boîte d'Inspection V. Cal Magra e V. Cal Gorda.
I - Inspection Box, Inspection Chamber E - Cal Viva
F - Chaux Vive

46 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Quicklime (CaO, Calx, Caustic Lime, Burnt E - Cal Gruesa


Lime) F - Chaux Grasse
I - Fatty Lime
CAL AÉREA EXTINTA [Ca(OH)2] Combina-
ção da cal aérea (CaO) com água: CAL HIDRATADA (Sin.: Cal Extinta).
𝐶𝑎𝑂 + 𝐻2 𝑂 = 𝐶𝑎(𝑂𝐻2 ) + 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 (𝑎𝑡é 400°) E - Cal Hidratada
e que se apresenta sob a forma de pó finíssimo F - Chaux Éteinte, Chaux Hydratée
quando a quantidade d'água for a exatamente re- I - Hydrated Lime
querida; vendida, em geral, em sacos e sob a
forma de pasta, quando a quantidade d'água for CAL HIDRATADA TIPO “C” Cal utilizada na
em excesso. Em geral é utilizada em mistura confecção de argamassas, constituída essencial-
com areia, formando argamassa de cal, não re- mente de uma mistura de hidróxido de cálcio,
sistente à ação dissolvente d'água, depois do en- hidróxido de magnésio e óxido de magnésio. V.
durecimento. (Sin.: Cal Apagada e Cal Hidra- Cal Extinta.
tada). V. Pasta de Cal e V. Cal Aérea. E - Cal Hidratada Tipo “C”
E - Cal Muerta F - Chaux Éteinte du Type “C”
F - Chaux Éteinte I - Hydrated Lime Type “C”
I - Hydrated lime, Slaked Lime
CAL HIDRATADA TIPO “E” Cal utilizada na
CAL APAGADA V. Cal Extinta. confecção de argamassas, constituída essencial-
E - Cal Apagada mente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura
F - Chaux Éteinte de hidróxido de cálcio e de hidróxido de mag-
I - Hydrated Lime, Slaked Lime nésio. V. Cal Extinta.
E - Cal Hidratada Tipo “E”
CAL CÁLCICA Cal aérea em que o compo- F - Chaux Éteinte du Type “E”
nente MgO é menor que 20%. V. Cal Dolomí- I - Hydrated Lime Type “E”
tica ou Magnesiana.
E - Cal con MgO < 20% CAL HIDRÁULICA Cal fabricada (cozida »
F - Chaux Calcique 900ºC), em geral com uma única matéria-prima:
I - Lime with MgO < 20% rocha calcária argila - e cujos componentes ar-
gilosos se enquadram na relação:
CAL DOLOMÍTICA OU MAGNESIANA Cal %𝑆𝑖𝑂2 + %𝐴𝑙2 𝑂3 + %𝐹𝑒2 𝑂3
0,1% ≤ ≤ 0,5%
aérea em que o componente MgO é maior que %𝐶𝑎𝑂
20%. V. Cal Cálcica. e que se apresenta sob a forma de pedras que,
E - Cal con MgO > 20% após umedecidas, se reduzem a pó, dispensando
F - Chaux Dolomitique normalmente a moagem. Em geral é utilizada
I - Lime with MgO > 20% como pasta ou em mistura com areia (argamassa
de cal hidráulica), ou com areia e pedra (con-
CAL EXTINTA Pó seco obtido pela imersão de creto), que oferecem considerável resistência à
cal viva em água para satisfazer sua afinidade ação dissolvente d'água, após o endurecimento,
química com a água. É constituída essencial- devido a formação de produtos insolúveis (hi-
mente de hidróxido de cálcio ou hidróxidos de dratação dos composto de cal e argila). V. Cal
cálcio e magnésio. Aérea.
E - Cal Apagada E - Cal Hidráulica
F - Chaux Éteinte F - Chaux Hydraulique
I - Slaked Lime I - Hidraulic Lime

CAL GORDA Cal aérea, da qual bastam 550 kg CAL LENTA Cal aérea cuja extinção começa
ou menos para se obter 1 m³ de pasta de cal (ren- após 30 minutos da adição d'água. V. Cal Média
dimento alto). V. Pasta de Cal, V. Cal Aérea e e V. Cal Rápida.
V. Cal Magra. E - Cal Lenta

47 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Chaux à Extention Lente CAL VIVA Sin.: Cal Aérea. Produto aglome-
I - Slow Lime rante obtido pela calcinação, à temperatura de
descarbonatação, de rochas calcárias contendo
CAL MAGRA Cal aérea, da qual são necessá- menos de 5% de não carbonetos. (Sin.: Cal Vir-
rios mais de 550 kg para se obter 1 m³ de pasta gem).
de cal (rendimento pequeno). V. Pasta de Cal, E - Cal Viva
V. Cal Aérea e V. Cal Gorda. F - Chaux Vive
E - Cal Magra I - Quick Lime
F - Chaux Maigre
I - Meager Lime CALADO 1) Distância vertical entre a superfí-
cie d' água em que a embarcação ou pontão flu-
CAL MÉDIA Cal aérea cuja extinção se inicia tua e a sua face inferior (quilha). 2) Profundi-
entre 5 e 30 minutos após adição d'água. V. Cal dade mínima de água necessária para uma em-
Lenta e V. Cal Rápida. barcação flutuar.
E - Cal Media E - Calado
F - Chaux à Extintion de Moyenne Durée F - Hauteur de Navigation
I - Medium Lime I - Draught, Draft

CAL PARA ARGAMASSA Cal, com requisi- CALAFETAÇÃO DE JUNTAS Preenchimento


tos definidos em especificação, própria para de juntas em pavimento de concreto de cimento,
preparo de argamassa de cal usada na constru- com material elástico, para permitir os movi-
ção. V. Cal, V. Cal Aérea e V. Cal Aérea Ex- mentos de dilatação e impedir a penetração de
tinta. água para as camadas inferiores do pavimento.
E - Cal para Mortero E - Calafateo de Juntas
F - Chaux pour Mortier F - Colmatation (Joints)
I - Lime for Mortar I - Joint Calking, Joint Caulking

CAL PARA ENCHIMENTO Cal, com requisi- CALÇADA Parte da via urbana ou de uma obra
tos definidos em especificação, própria para ser de arte para o exclusivo trânsito de pedestres.
utilizada como filer. V. Fíler/Filler. (Sin.: Passeio).
E - Cal para Relleno E - Acera, Andén (Col.), Vereda (Chi., Per.),
F - Chaux pour Remplissage Banqueta (Méx., Nic.)
I - Lime for Filler F - Trottoir
I - Sidewalk
CAL RÁPIDA Cal aérea cuja extinção se inicia
antes de 5 minutos depois de adição de água. V. CALÇAMENTO Camada de rolamento consti-
Cal Lenta e V. Cal Média. tuída de materiais pétreos ou outros, colocados
E - Cal Rápida contiguamente, constituindo uma superfície re-
F - Chaux à Extinction Rapide gular.
I - Quick Lime E - Calzada
F - Pavage
CAL VIRGEM Sin.: Cal Aérea. Produto resul- I - Pavement
tante ou processo de calcinação da qual o cons-
tituinte principal, é o óxido de cálcio ou óxido CALCÁRIO Rocha formada essencialmente de
de cálcio em associação natural com óxido de carbonato de cálcio.
magnésio, capaz de reagir com a água. (Sin.: E - Caliza, Piedra Calcárea, Piedra Caliza
Cal Viva). F - Calcaire
E - Cal Viva I - Limestone
F - Chaux Vive CALCINAÇÃO DE CONCRETO Perda de
I - Quick Lime água de hidratação de um concreto quando este

48 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

é exposto a temperatura acima de 260 ºC por de- CAMADA ALTERADA Camada do solo ou
terminado período de tempo. rocha cujas características foram modificadas
E - Calcinación pelas intempéries ou pelo ar.
F - Calcination E - Capa Alterada (Suelo)
I - Concrete Calcination F - Couche de Sol Alterée
I - Alterated Soil Layer
CALCRETE Conglomerado de pedregulho e
areia cimentado com carbonato de cálcio CAMADA ANTIDERRAPANTE Camada be-
(CaCO3). tuminosa aplicada a quente com elevado teor de
E - Tosca, Calcreto, Hormigón de Cal vazios após compactação para prover drenagem
F - Calcarénite do filme d'água superficial sob os pneus, evi-
I - Calcrete tando aquaplanagem.
E - Capa Antideslizante, Riego Antideslizante
CALHA Peça de seção aberta, destinada a con- F - Couche Antidérapage
duzir águas e detritos em suspensão, por gravi- I - Antiskidding Layer, Friction Course
dade. V. Canaleta.
E - Canal, Canaleta CAMADA BETUMINOSA Camada de pavi-
F - Gouttoir mento flexível que contém betume, alcatrão, pi-
I - Chute, Gutter che ou mistura desses materiais.
E - Capa Betuminosa, Capa Asfáltica
CALHAU Fragmento de rocha dura, solto. F - Couche Bitumineuse
E - Roca Suelta, Bloque, Canto I - Bituminous Layer
F - Gros Cailloux
I - Loose Rock CAMADA DE ASSENTAMENTO DE PARA-
LELEPÍPEDOS Base com características ade-
CALHAU ROLADO Fragmento de rocha ro- quadas para assentamento regular de paralelepí-
lado. pedos. Ex.: Base de Areia e Base de Pó de Pe-
E - Canto Rodado dra.
F - Cailloux Rolé E - Asiento (de Adoquines), Capa de Base para
I - Rounded Rock Fragment Adoquines
F - Couche d´Assise pour Pavage
CALIBRAÇÃO Conjunto de procedimentos I - Base Course for Parallelepipeds, Block Pa-
destinados a estabelecer uma correspondencia vement Bed
entre uma grandeza física conhecida ou padro-
nizada e as leituras de um instrumento no qual CAMADA DE BASE V. Base (Pavimento).
essa grandeza é medida, verificando sua preci- E - Base
são. F - Couche de Base
E - Calibración I - Road Base, Base Course
F - Calibrage (d'un Instrument de Mesure)
I - Gauging (of a Measuring Instrument) CAMADA DE BLOQUEIO Camada de granu-
lometria apropriada, que é colocada sob cama-
CALIBRADOR Equipamento de inspeção das de granulometrias abertas, para evitar sub-
usado para determinar se uma peça, ou item, penetração de materiais mais finos nas camadas
está situada dentro dos limites especificados de inferiores do pavimento. V. Camada Isolante.
tolerância. E - Capa Anticontaminación, Capa de Aislami-
E - Calibrador ento
F - Calibrateur F - Couche Anticontaminante
I - Gauge I - Blanket Course

CAMADA DE LIGAÇÃO Mistura betuminosa


colocada entre a base e o revestimento de um

49 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

pavimento, ou entre um pavimento antigo e do método de dimensionamento adotado, para


novo revestimento. cada subtrecho homogêneo quanto ao subleito,
E - Riego de Liga ao tráfego e às condições ambientais.
F - Couche de Liaison, Couche Intermédiaire E - Capa de Pavimento
I - Binder Course F - Couche de Chaussée
I - Pavement Course, Layer (Road)
CAMADA DE MATERIAL FILTRANTE
(MUROS DE ARRIMO) Camada que se dispõe CAMADA DRENANTE Camada constituída
junto ao paramento interno de obras de conten- de material não coesivo cuja função é evitar a
ção, para drenar as águas do maciço contido e ascensão de água do subleito, para as camadas
conduzí-las a um dreno. de pavimento. V. Camada de Bloqueio.
E - Capa de Material Filtrante, Filtro E - Capa de Drenaje, Capa Permeable
F - Materiau Drainant F - Couche Drainante, Remblai Drainant
I - Filtration Layer (Retaining Walls) I - Drainage Course

CAMADA DE PAVIMENTO Parte homogê- CAMADA DRENANTE DE PAVIMENTO


nea da estrutura pavimentada de uma rodovia, Camada de material permeável localizada entre
constituída por materiais dispostos em espessu- o revestimento e a base em toda a largura das
ras uniformes. faixas de rolamento, podendo estender-se até à
E - Capa, Subrasante borda livre. V.Camada de Bloqueio.
F - Couche E - Capa Anticapilar, Capa Rompedora de Ca-
I - Course, Layer pilaridad
F - Couche Drain
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO Camada I - Water Proofing Course
de espessura variável, destinada a nivelar as de-
pressões do subleito ou da camada de rola- CAMADA GEOLÓGICA Depósito sedimentar
mento. limitado por superfícies sensivelmente parale-
E - Capa Correctora, Capa de Nivelación las.
F - Couche d'Égalisation, Couche de Nivelle- E - Estrato
ment F - Strate
I - Levelling Course I - Geological Layer

CAMADA DE ROLAMENTO Camada supe- CAMADA IMPERMEABILIZANTE PROTE-


rior de um pavimento. TORA Camada inferior do pavimento destinado
E - Capa de Rodadura, Carpeta (en Pavimento a preservá-lo da umidade.
Asfáltico) E - Capa de Impermeabilización
F - Couche de Roulement F - Couche d'Impermeabilisation
I - Wearing Course, Surfacing I - Water Proofing Course

CAMADA DE SOLO ESTABILIZADO Ca- CAMADA ISOLANTE Camada inferior do pa-


mada constituída por um solo melhorado ou tra- vimento, destinada a preservá-lo contra os efei-
tado de modo a satisfazer a especificações bem tos das geadas ou da umidade ou de outros ma-
definidas. teriais que prejudicam sua estabilidade. V. Ca-
E - Capa de Suelo Estabilizado mada de Bloqueio.
F - Couche de Sol Stabilisé E - Capa Aislante, Capa Impermeabilizante
I - Stabilized Soil Course F - Sous-Couche Isolante
I - Insulating Blanket
CAMADA DO PAVIMENTO Cada parte cons-
tituinte do pavimento que se constitui de um
mesmo material e possui espessura uniforme
transversal e longitudinalmente, obtida a partir

50 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAMALEÃO Pequena elevação transversal da I - Concrete Mixer Truck


plataforma de estrada de terra, às vezes neces- CAMINHÃO COMBINADO Tipo de cami-
sária para forçar a água a sair pela sangra. (Sin.: nhão trator, utilizado em combinação com car-
Murundu). V. Sangra. rocerias reboques ou semi-reboques.V. Cami-
E - Desviación de Agua nhão Conjugado.
F - Détour de l'Eau E - Camión con Remolque
I - Water Deviator F - Camion Combiné
I - Truck Combination
CÂMARA DE INSPEÇÃO Câmara de pequena
altura que, ao contrário de câmara de visita, não CAMINHÃO CONJUGADO V. Caminhão
pode ser visitada, e que permite apenas inspeção combinado.
visual. E - Camión com Remolque
E - Pozo de Inspección F - Camion Combiné
F - Puit d'Inspection I - Truck Combination (Conjugated)
I - Inspection Well, Inspection Hole, Inspection
Chamber CAMINHÃO DE CARROCERIA ABERTA
Caminhão cuja carroceria não tem cobertura.
CÂMARA DE VISITA Câmara que se intercala E - Camión Abierto, Camión de Carrocería Abi-
no encanamento para permitir a sua inspeção e erta
limpeza. (Sin.:Poço de Visita). F - Camion à Carrosserie Ouverte
E - Pozo de Inspección I - Open Truck, Open Lorry
F - Regard, Chambre de Visite
I - Inspection Chamber CAMINHÃO DE CARROCERIA FECHADA
Caminhão cuja carroceria se constitui recinto
CAMINHAMENTO Percurso medido e orien- fechado ou capaz de ser fechado.
tado do levantamento topográfico. E - Camión Cerrado, Camión de Carrocería Cer-
E - Desplazamiento Longitudinal rada
F - Cheminement Topographique F - Camion à Carrosserie Fermée
I - Surveyline I - Closed Truck, Closed Lorry

CAMINHÃO Veículo automotor, destinado ao CAMINHÃO ESPARGIDOR Veículo equi-


transporte de cargas pesadas. pado com tanque de asfalto e barra de espargi-
E - Camión mento utilizado na aplicação de produtos betu-
F - Camion minosos líquidos em serviços de imprimação ou
I - Truck, Lorry pintura de ligação.
E - Camión Esparcido
CAMINHÃO BASCULANTE Tipo de cami- F - Camion Épandeur
nhão equipado com uma caçamba articulada na I - Truck Sprinkler
parte traseira, destinado ao transporte de mate-
riais à granel. CAMINHÃO ESPECIAL Caminhão para
E - Volquete, Volqueta transporte e manuseio de cargas especiais ou
F - Camion Benne serviços especiais.
I - Dump Truck E - Camión Especializado
F - Camion Spécial
CAMINHÃO BETONEIRA Tipo de caminhão I - Special Purpose Truck
equipado com um balão giratório para mistura e
transporte de concreto fresco produzido em CAMINHÃO FORA-DE-ESTRADA Cami-
usina central. nhão especial, de grande capacidade de carga
E - Camión Mezclador para Concreto, Mixer, (20 tf ou mais), para uso em obras ou minera-
Camión Mixer, Hormigonera ção, projetado para transportes fora de estradas.
F - Camion Bétonière, Camion Toupie E - Camión Dumper

51 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Tombereau E - Camión Grúa, Grúa


I - Off-Highway Truck F - Camion Grue
I - Truck for Towage, Towage Truck, Towage
CAMINHÃO FRIGORÍFICO Caminhão pro- Lorry
vido de equipamento para refrigerar a sua carga.
E - Camión Frigorífico, Furgon Climatizado, CAMINHÃO TÉRMICO Caminhão que dispõe
Furgón Frigorífico de equipamento para aquecer sua carga ou isolá-
F - Camion Frigorifique la termicamente.
I - Refrigerator Truck, Refrigerator Lorry E - Camión Térmico, Furgón Climatizado
F - Camion Isotherme
CAMINHÃO-GUINCHO Caminhão provido I - Truck with Heating Equipment
de guincho para rebocar veículos. V. Cami-
nhão-Socorro. CAMINHÃO TREMONHA Veículo autopro-
E - Camión Grúa Plataforma pulsado, provido de uma caixa com tremonha de
F - Camion Grue descarga, para transporte de materiais a granel.
I - Truck for Towage, Towage Truck, Towage E - Camión Tolva
Lorry F - Wagon-Trémie
I - Motorized Botton Dump Trailler
CAMINHÃO LEVE V. Camioneta.
E - Camión Liviano, Camioneta CAMINHÃO-TANQUE Caminhão que dispõe
F - Camion Léger de tanque para transporte de fluidos.
I - Light Truck E - Camión Cisterna, Camión Tanque, Carro-
tanque
CAMINHÃO MÉDIO Caminhão de uso cor- F - Camion Cisterne
rente para transporte de pequena ou longa dis- I - Tanker, Tank Truck
tância com capacidade de carga de até 5 tf. Tam-
bém conhecido como Caminhão-Toco (1 eixo CAMINHÃO-TRATOR Veículo automotor
traseiro). destinado a tracionar outro veículo. Também
E - Camión Médio conhecido como Cavalo Mecânico.
F - Camion Moyen E - Camión Tractor
I - Medium Size Truck F - Camion Tracteur
I - Truck-Trator
CAMINHÃO PESADO Caminhão de uso cor-
rente para transportes a média ou longa distân- CAMINHO DE ACESSO Caminho que faz a li-
cia, com capacidade de carga da ordem de 10 tf. gação de uma localidade com uma estrada.
Também conhecido como Caminhão-Truck (2 E - Camino de Acceso, Vía de Acceso
eixos traseiros). F - Route de Raccordement, Bretelle
E - Camión Pesado I - Access Road
F - Camion Poids Lourd
I - Heavy Truck CAMINHO DE SERVIÇO Caminho provisó-
rio, de condições técnicas modestas, aberto para
CAMINHÃO PLATAFORMA Caminhão cuja apoio às obras de implantação de estradas.
carroceria é constituída por plataforma sem la- E - Camino de Servicio, Vía de Servicio
terais, que eventualmente transporta cargas de F - Chémin de Service
largura fora do normal. I - Service Way, Service Road
E - Camión Plataforma
F - Camion Plateau CAMIONETA (PICK-UP) Veículo automotor
I - Flatbed Truck de operação livre, destinado ao transporte de
passageiros e/ou carga de peso até 1.500 kg.
CAMINHÃO-SOCORRO V. Caminhão-Guin- (Sin.: Perua).
cho. E - Camioneta, Pick Up

52 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Camionette de Petite Capacité, Camionette, CANTEIRO DE OBRA Local em que são rea-
Pick-up lizadas as tarefas diretamente necessárias à exe-
I - Light Delivery Truck, Delivery Van, Pick Up cução de uma obra.
E - Campamento de Obra, Caseta de Obra
CAMPINA Campo extenso de relevo plano e F - Chantier
sem árvores. I - Work Site, Construction Site
E - Llanura, Sabana, Campiña, Prado
F - Campagne, Prairie CANTEIRO LATERAL Canteiro compreen-
I - Plain, Meadow dido entre uma pista principal de uma estrada e
uma rua ou via auxiliar lateral.
CANAL 1) Obra de engenharia para comunica- E - Zona Separadora Lateral, Faja Separadora
ção de mares, rios ou lagos, com vistas à nave- Lateral , Faja de Separación , Zona Lateral
gação, irrigação ou drenagem. 2) Acidente geo- F - Séparation Extérieure
gráfico natural comunicando dois ou mais cor- I - Outer Separation Zone
pos d'água (mares, rios ou lagos).
E - Canal CANTONEIRO Pessoa responsável pela manu-
F - Canal tenção de uma rede de estradas numa dada re-
I - Channel, Canal gião (ou cantão de onde a palavra deriva).
E - Conservador (Trabajador)
CANALETA Conduto aberto de pequenas di- F - Conservateur
mensões para drenagem das águas superficiais. I - Lengthman
V. Calha.
E - Canaleta CAP Cimento Asfáltico de Petróleo. V. Ci-
F - Chéneau mento Asfáltico.
I - Gutter E - Cimento Asfáltico, Asfalto
F - Ciment Asphaltique, Bitume
CANALIZAÇÃO Conjunto de tubos ou canais. I - Asphaltic Cement, Asphalt Cement
(Sin.:Conduto).
E - Canalización CAPA V. Revestimento.
F - Canalisation E - Capa, Revestimiento
I - Channelization, Piping F - Revêtement, Couche d’Usure
I - Wearing Course
CANTÃO Trecho de estrada de rodagem ou de
ferro, cuja manutenção rotineira está a cargo de CAPA ANTIDERRAPANTE Camada superior
um cantoneiro. da pavimentação com características especiais
E - Cantón para evitar derrapagem.
F - Canton E - Capa Antideslizante
I - District F - Couche Antidérapante
I - Anti-skid Coat, Non-skid Coat
CANTEIRO CENTRAL Espaço compreendido
entre os bordos internos de pistas de rolamento CAPA DE DESGASTE V. Capa de Rolamento.
de tráfego, para separá-las física, operacional, E - Capa de Rodamiento, Carpeta de Desgaste
psicológica e esteticamente; por definição, in- F - Couche de Roulement
clui os acostamentos internos ou faixas de es- I - Wearing Course
pera e conversão à esquerda.
E - Área Divisoria Central, Mediana , Faja Se- CAPA DE PEDREIRA Camada de solo e/ou ro-
parada Central cha decomposta que cobre a pedra que se pre-
F - Plein-terre Central, Bande de Séparation, Sé- tende explorar em pedreira. (Sin.: Estéril).
parateur Central, Berme Centrale E - Capa de Desbroce
I - Median Strip, Central Separator, Median, F - Chape de Carrière
Central Reserve I - Overburden

53 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAPA DE ROLAMENTO Nome dado a última I - Load Capacity, Bearing Capacity


camada de uma estrutura de pavimento. (Sin.:
Camada de Rolamento). CAPACIDADE DE CARGA ULTIMA DE
E - Capa de Rodamiento, Carpeta de Desgaste UM SOLO DE FUNDAÇÃO Carga que produz
F - Couche de Roulement a ruptura de um solo de fundação quando sub-
I - Wearing Course metido a um carregamento aplicado em área li-
mitada.
CAPA DE ROLAMENTO DE PONTE Reves- E - Capacidad de Soporte, Capacidad de Carga
timento que constitui a camada superficial de Última, Capacidad de Carga Límite
um tabuleiro de uma ponte F - Capacité Portante Limite
E - Revestimiento del Tablero, Superficie de I - Ultimate Bearing Capacity
Rodadura (Puente)
F - Couche de roulement (Ouvrage d'Art) CAPACIDADE DE CARGA ÚLTIMA DE
I - Ridge Deck Surfacing UMA ESTACA Carga de ruptura de uma es-
taca, que depende da resistência de seu fuste
CAPA SELANTE Filme impermeabilizante ob- (elemento estrutural) e da capacidade de carga
tido pelo espalhamento de um ligante betumi- do solo ao redor e sob a mesma.
noso sobre a camada de revestimento existente E - Carga de Ruptura, Carga de Rotura
de uma rodovia, geralmente seguida de aplica- F - Charge de Rupture (Pieu)
ção uniforme de agregado fino. I - Ultimate Bearing Load
E - Riego de Sello, Riego de Sellado, Capa Sel-
lante CAPACIDADE DE CONCRETAGEM Vo-
F - Enduit de Scellement lume máximo de concreto que uma instalação
I - Seal-Coat, Spray Seal ou operação pode fornecer para determinada
obra em dadas condições.
CAPACIDADE BÁSICA DE TRÂNSITO Nú- E - Capacidad de Hormigonado, Volúmen Má-
mero máximo de veículos que podem passar por ximo de Concreto
um ponto de uma rodovia, durante uma certa F - Capacité de Bétonnage
unidade de tempo, em condições que se aproxi- I - Concrete Production Capacity
mem o mais possível das ideais. (Cf.: Capaci-
dade de Trânsito, Capacidade Máxima de Trân- CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DA SU-
sito, Capacidade Possível de Trânsito, Capaci- PERFÍCIE Dispositivos que dispõem uma rodo-
dade Prática de Trânsito). via para drenar as águas no menor espaço de
E - Capacidad Básica de Tránsito tempo.
F - Capacité de Base de Transit, Intensité Theo- E - Capacidad de Escurrimiento de la Superfi-
rique de Circulation cie, Capacidad de Escorrentía Superficial
I - Basic Transit Capacity F - Drainabilité
I - Measure of Surface Drainage
CAPACIDADE COROADA Capacidade de ca-
minhão, em geral expressa em m³, e que corres- CAPACIDADE DE PROJETO Capacidade de
ponde à carga máxima efetivamente transportá- trânsito admitida para o ano de projeto, e que é
vel. V. Capacidade Rasa. usada para o projeto da via; ou seja, é o número
E - Capacidad Coronada máximo projetado de veículos que tem a proba-
F - Tonnage bilidade de passar por uma seção da via durante
I - Heaped Capacity (of a Truck) um período, e sob determinadas condições.
(Sin.: Volume de Projeto).
CAPACIDADE DE CARGA 1) Capacidade de E - Volúmen de Proyecto, Capacidad de Diseño
suporte de um pavimento. 2) Capacidade de um F - Capacité de Projet, Capacité Type, Capacité
caminhão expressa em tf. de Référence, Volume de Base
E - Capacidad de Carga I - Design Capacity
F - Capacité Portante

54 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAPACIDADE DE RODOVIA/ CAPACI- I - Traffic Capacity


DADE DE VIA Número máximo de passagei-
ros e/ou veículos de passageiros (obtidos pelo CAPACIDADE DE TRANSPORTE Volume
uso do fator carro-equivalente), que podem, me- ou tonelagem máxima que um sistema pode
diante critérios estabelecidos, passar numa de- transportar. V. Capacidade de Transporte de
terminada via, num dado período de tempo, nas uma Via.
condições normais de trânsito. E - Capacidad de Transporte
E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá- F - Capacité de Transport
fico, Volúmen Máximo de Servicio I - Transport Capacity
F - Capacité d´une Voie de Transit
I - Capacity, Traffic Capacity CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE UMA
VIA Quantidade máxima de cargas ou pessoas
CAPACIDADE DE SISTEMA DE TRANS- que pode ser transportada de um terminal a ou-
PORTE, CAPACIDADE PREVISTA Número tro em dada via, por determinados meios de
máximo de passageiros ou carga máxima que transporte e em dado tempo.
pode ser transportada por um sistema de trans- E - Capacidad de Transporte de Vía
porte, coletivo ou de carga, num dado período F - Capacité de Transport d´une Voie
de tempo, sob determinadas condições de trân- I - Way Transport Capacity
sito e via.
E - Capacidade de Diseño, Capacidad Limite CAPACIDADE DE VEÍCULO Peso (ou vo-
F - Capacité de Projet, Capacité Type lume) máximo que um veículo pode suportar se-
I - Design Capacity gundo indicação de responsabilidade do seu fa-
bricante.
CAPACIDADE DE SUPORTE Capacidade E - Capacidad del Vehículo
que um material, que faz parte de um pavimento F - Capacité du Véhicule
ou estrutura, tem de resistir às cargas a ele trans- I - Vehicle Capacity
feridas.
E - Capacidad de Soporte, Capacidad Portante, CAPACIDADE ESTÁTICA Capacidade de
Carga de Trabajo projeto para vias e terminais de transporte.
F - Capacité Portante (Sin.: Capacidade Física).
I - Load Capacity, Bearing Capacity E - Capacidad Estática
F - Capacité Statique
CAPACIDADE DE TRÁFEGO Número má- I - Static Capacity
ximo de veículos que, razoavelmente, se espera
que passem por uma seção de uma pista em es- CAPACIDADE ESTATÍSTICA Desempenho
tradas de sentido único, ou em ambas as dire- que pode ser avaliado através de gráficos de
ções, para estradas de duplo sentido de duas ou controle (ferramentas estatísticas) e que, caso
três faixas, durante um tempo determinado, nas seja considerado insatisfatório, pode demandar
condições imperantes na via e no trânsito. V.Ca- modificações fundamentais sob todos os aspec-
pacidade de Trânsito e V. Capacidade da Rodo- tos.
via/Capacidade da Via. E - Capacidad Estadística del Proceso
E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá- F - Capacité Statistique de Procés
fico, Volúmen Máximo de Servicio I - Statistical Capacity Process
F - Capacité de Tranport
I - Traffic Capacity CAPACIDADE MÁXIMA DE TRÂNSITO
Número máximo possível de veículos que po-
CAPACIDADE DE TRÂNSITO V. Capaci- dem passar por um ponto determinado de uma
dade de Tráfego rodovia, durante um período de tempo fixado,
E - Capacidad de Tránsito, Capacidad de Trá- sem mudança das condições existentes na rodo-
fico, Volúmen Máximo de Servicio via e no trânsito. (Cf.: Capacidade Básica de
F - Capacité de Transport Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capacidade

55 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Possível de Trânsito, Capacidade Prática de UM TERMINAL Quantidade máxima de carga


Trânsito). que pode ser recebida em um terminal e liberada
E - Capacidad Máxima de Trânsito,Volúmen para transporte a outro terminal.
Máximo de Servicio E - Capacidad de Despacho de un Terminal
F - Capacité de Tranport Maximale F - Capacité de Chargement Maximum
I - Maximum Transit Capacity I - Terminus Capacity, Capacity of a Terminal

CAPACIDADE MÉDIA Quantidade média de CAPACIDADE PREVISTA, CAPACIDADE


veículos que podem passar por uma seção de PLANEJADA V. Capacidade de Projeto.
via, terminal ou instalação de transporte, em de- E - Capacidad de Diseño, Carga Limite (Nic.),
terminado período de tempo. Capacidad Limite (Per.)
E - Capacidad Media, Volúmen Medio F - Capacité de Projet, Capacité Type
F - Capacité Moyenne I - Design Capacity
I - Average Capacity
CAPACIDADE RASA Capacidade de cami-
CAPACIDADE POSSÍVEL DE TRÂNSITO nhão, em geral expressa em m³, que corres-
Número máximo de veículos que podem passar ponde à carga cuja superfície livre coincide com
por um ponto de uma rodovia durante uma hora, o plano dos bordos da carroceria. V. Capacidade
em condições ideais. (Cf.: Capacidade Básica Coroada.
de Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capaci- E - Capacidad Rasa (de Camión)
dade Máxima de Trânsito, Capacidade Prática F - Capacité Couronnée
de Trânsito). I - Level Capacity (of a Truck)
E - Capacidad Possible de Tránsito
F - Capacité Pratique, Débit Horaire Moyen à CAPACIDADE TÉCNICA Aptidão do interes-
Saturation. sado para execução de determinado serviço ou
I - Possible Traffic Capacity obra, revelada pela execução fiel e a contento de
serviços ou obras anteriormente contratados,
CAPACIDADE PRÁTICA Quantidade má- pelos equipamentos e instalações que possua, e
xima de veículos que podem passar por uma se- pelo quadro técnico e administrativo que utilize.
ção de via, terminal ou instalação de transporte, E - Capacidad Técnica
em determinado período de tempo. F - Capacité Technique
E - Capacidad Práctica I - Technical Capacity
F - Capacité Pratique, Capacité de Trafic Théo-
rique CAPACITAÇÃO Condição técnica de pessoas
I - Practical Capacity para exercer determinadas tarefas ou profissões.
E - Capacitación, Entrenamiento
CAPACIDADE PRÁTICA DE TRÂNSITO F – Entraînement, Habilitation
Número máximo de veículos que, em condições I - Training, Qualification
reais, podem passar por um ponto de uma rodo-
via durante uma hora, sem que se produza con- CAPÃO Porção de mato isolado no meio do
gestionamento. (Cf.: Capacidade Básica de campo.
Trânsito, Capacidade de Trânsito, Capacidade E - Matorral
Máxima de Trânsito, Capacidade Possível de F - Chapon
Trânsito). I - Capon, Coppice
E - Capacidad Prática de Tránsito
F - Capacité Pratique ou Intensité Pratique de CAPATAZ Chefe de um grupo de trabalhado-
Trafic res.
I - Practical Traffic Capacity E - Capataz
F - Chef d'un Corps de Métier, Chef d’Équipe
CAPACIDADE PRÁTICA DE UM TERMI- I - Foreman, Overman, Ganger
NAL, CAPACIDADE DE DESPACHO DE

56 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CAPELA Compartimento fechado e envidra- com uso de aparelhamento portátil (martelo, ta-
çado utilizado em laboratório para realizar rea- lhadeira, ácido forte).
ções químicas onde há desprendimento de gases E - Caracterización Macroscópica de Rocas y
deletérios. Agregados
E - Exaustor, Campana Exaustora F - Caractérisation Macroscopique des Roches
F - Capuce et Agrégats
I - Hood Exhaust I - Macroscopic Characterization of Rocks and
Aggregates
CAPILAR Estrutura material que tem compor-
tamento semelhante a um tubo de diâmetro in- CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA DE
terno muito pequeno. SOLOS Determinação das características es-
E - Capilar senciais do solo, de preferência “in situ”, por
F - Capillaire meios visuais e/ou basicamente manuais, que
I - Capillary possibilitem a identificação e classificação geral
de interesse geotécnico.
CAPILARIDADE Em solos, é a ascenção da E - Caracterización Macroscópica de Suelos
água, acima do nível freático do terreno, através F - Caractérisation Macroscopique des Sols
dos espaços intersticiais, em um movimento I - Soil Macroscopic Characterization
contrário à gravidade.
E - Capilaridad CARBENOS Componentes dos asfaltos, solú-
F - Capillarité veis em sulfeto de carbono, mas insolúveis em
I - Capillarity tetracloreto de carbono
E - Carbenos, Carbonos
CAPINA Eliminação de capim ou de qualquer F - Carbènes
erva daninha que cresça em um terreno entre I - Carbenes
plantas ornamentais ou não.
E - Deshierbar, Desyerbar CARGA 1) O que se coloca em um veículo,
F - Débroussaillement, Désherbage para transporte. 2) Quantidade de explosivo, ou
I - Weeding número de cartuchos, introduzidos num furo, ou
conjunto de furos. 3) Força que solicita um sis-
CAPOEIRA Mata rala que se origina nos terre- tema estrutural (ponte, viaduto).
nos onde foi cortada ou queimada a mata vir- E - Carga
gem, para cultivo da terra ou para outro fim. F - Charge, Marchandises, Chargement
E - Matorral, Brezal I - Freight, Load, Charge, Cargo
F - Brousaille
I - Brush Wood CARGA A GRANEL Carga transportada sem
embalagem e sem acondicionamento.
CARACTERIZAÇÃO DE SOLO DE FUNDA- E - Carga a Granel
ÇÃO Determinação das propriedades de um F - Vrac
solo destinado a fundação. V. Solo de Funda- I - Bulk Cargo
ção.
E - Caracterización de Suelo de Fundación CARGA ADMISSÍVEL SOBRE UM TUBU-
F - Caracterisation du Sol de Fondation LÃO ISOLADO A capacidade de carga é dada
I - Foundation Soil Characterization pela soma das parcelas correspondentes ao
atrito lateral e a resistencia de ponta, aplicando-
CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA DE se um fator de segurança satisfatório contra a
ROCHAS DE AGREGADOS Determinação ruptura ou o escoamento do solo, ou do ele-
das características de rochas e agregados por mento de fundação.
meios visuais, completados por determinações E - Capacidad de Carga de un Caisson Aislado
simples, exeqüíveis manualmente no campo, F - Capacité Portante d'un Caisson Cylindrique
Isolé

57 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Cylindrical Caisson Isolated Bearing Capa- F - Charge Maximale par Essieu


city I - Maximum Axle Load, Standard Axle Load

CARGA ADMISSÍVEL SOBRE UMA ES- CARGA PERIGOSA Carga que, por um mo-
TACA ISOLADA Aquela que, aplicada sobre a tivo qualquer, se constitui em perigo para vidas
estaca nas condições fixadas em cada caso, pro- humanas, veículos ou propriedades.
voca apenas recalques que a construção pode E - Carga Peligrosa
suportar sem inconvenientes e, simultanea- F - Marchandise Dangereuse
mente, oferece um coeficiente de segurança sa- I - Dangerous Cargo
tisfatório contra a ruptura ou o escoamento do
solo, ou do elemento de fundação. CARGA PERMANANTE DA ESTRUTURA
E - Capacidad de Carga de un Pilote Aislado Tipo de carga constituído pelo peso próprio da
F - Capacité Portante d'un Pieu Isolé estrutura e pelo peso de todos os elementos
I - Pile Isolated Bearing Capacity construtivos fixos e instalações permanentes.
E - Carga Permanente
CARGA DE EIXO EQUIVALENTE Carga pa- F - Charge Permanente
drão, de 1 eixo simples, de 8,2 tf que se admite I - Permanent Load
ter, através de equações de equivalencia de
carga, para eixos duplos e triplos. CARGA POR EIXO Carga total transmitida ao
E - Carga por Eje Equivalente pavimento por eixo do veículo. (Sin.: Peso por
F - Charge Équivalente par Essieu Eixo).
I - Equivalent Load Standard Axle E - Carga por Eje
F - Charge par Essieu
CARGA DE MULTIDÃO Força equivalente ao I - Axle Load
peso de uma multidão uniformemente distribu-
ída, aplicada a uma estrutura ou parte dela, con- CARGA POR RODA Carga que um semi-eixo
forme norma em vigor. transmite ao pavimento.
E - Carga de Multitud E - Carga por Rueda
F - Charge Uniforme Equivalente F - Charge par Roue
I - Multitude Load I - Wheel Load

CARGA DE RUPTURA 1) Força aplicada a um CARGA SECA Carga cujo teor de umidade é
corpo-de-prova no momento da ruptura. 2) praticamente desprezível. Ex.: Madeira, Chapas
Força que rompe dada peça estrutural, subsis- de Aço.
tema ou sistema estrutural. (Sin.:Carga de Rup- E - Carga Seca
tura). F - Charge Sèche
E - Carga de Ruptura, Carga de Rotura, Carga I - Dry Cargo
de Falla
F - Charge de Rupture CARREGADEIRA Máquina autopropulsora,
I - Breaking Load com as mesmas características gerais de um tra-
tor, provida de balde ou caçamba que carrega
CARGA EXPLOSIVA Carga sujeita a explo- terra e material a granel. Também conhecida
são, em trânsito. V. Explosivos. como Pá carregadeira, pode ser montada sobre
E - Carga Explosiva esteiras ou pneus.
F - Charge Explosive E - Tractocargadora, Motocargador, Tractor con
I - Explosive Load Cargador Frontal
F - Motochargeuse
CARGA MÁXIMA POR EIXO Carga máxima I - Tractor Loader, Front-end Loader
que um eixo de veículo pode transmitir ao pavi-
mento em função de disposições legais.
E - Carga Máxima por Eje

58 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CARREGAMENTO 1) Conjunto de mercado- CARRETEIRO Proprietário de caminhão que


rias ou objetos que constituem uma carga. 2) efetua transportes de cargas para terceiros.
Ação de carregar veículo. E - Camionero, Transportador
E - Cargamento, Carga F - Conducteur de Camion, Transporteur
F - Chargement I - Truck Driver, Truckman
I - Loading, Cargo
CARRETO Aquilo que se paga pelo transporte
CARREGAMENTO A UMA VELOCIDADE de algo.
DE RECALQUE CONSTANTE (CRP) Tipo de E - Flete, Porte
carregamento utilizado em provas de carga de F - Fret
estacas, que se caracteriza pelo fato de o recal- I - Freight , Carriage
que, durante a prova, se realizar segundo velo-
cidade pré-determinada (Ex.: 0,5mm/min). V. CARROÇA Veículo de tração animal destinado
Carregamento Lento em Estágios (SML) e V. normalmente ao transporte de cargas.
Carregamento Rápido em Estágios (QML). E - Carreta, Coche
E - Carga con Velocidad de Deformación Con- F - Chariot (Charriot)
trolada (CRP) I - Carriage, Carryall
F - Charge à Vitesse de Refoulement Constante
(CRP) CARROÇARIA V. Carroceria.
I - Constant Rate Penetration Test (CRP) E - Carroceria
F - Carrosserie
CARREGAMENTO LENTO EM ESTÁGIOS I - Bodywork Car, Body of a Motocar
(SML) Tipo de carregamento utilizado em pro-
vas de carga de estacas, cuja duração da prova é CARROCEIRO Condutor de carroça.
da ordem de 72 horas. V. Carregamento Rápido E - Carretero, Cochero
em Estágios (QML) e V. Carregamento a uma F - Charretier
Velocidade de Recalque Constante (CRP). I - Carter, Wagon Driver, Wagoner
E - Carga Lenta por Etapas (SML)
F - Chargement Lent par Étape (SML) CARROCERIA 1) Nos carros de passeio e uti-
I - Slow Maintained Load Test (SML) litários, a carcaça geralmente metálica onde se
alojam os passageiros, e que é também dotada
CARREGAMENTO RÁPIDO EM ESTÁGIOS de mala para bagagem, ferramentas e acessó-
(QML) Tipo de carregamento rápido utilizado rios. 2) No caso de caminhões e/ou utilitário
em provas de carga de estacas (30 a 40 estágios com boléia independente, a parte traseira, geral-
com atuação de cada carga entre 5 e 15 minu- mente aberta, destinada à carga. (Sin.: Carroça-
tos). V. Carregamento Lento em Estágios ria).
(SML) e V. Carregamento a uma Velocidade de E - Carroceria
Recalque Constante (CRP). F - Carrosserie
E - Carga Rápida por Etapas (QML) I - Bodywork Car, Body of a Motocar
F - Chargement Rapide para Étape QML)
I - Quick Maintained Load (QML) CARTA Representação dos aspectos naturais e
artificiais da Terra, permitindo a avaliação pre-
CARRETA Termo usual para designar o con- cisa de distâncias e a localização geográfica de
junto Caminhão-Trator (Cavalo Mecânico) + pontos, áreas e detalhes, de sua superfície.
Semi-reboque ou reboque, utilizados para o E - Carta
transporte de cargas pesadas. F - Carte
E - Auto con Remolque, Trailer, Remolque I - Chart, Map
F - Remorque, Remorque Routière
I - Trailer, Trailer-truck CARTA CONVITE Tipo de licitação em que a
parte interessada em obter determinada presta-
ção de serviço ou determinado fornecimento,

59 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

convida outras partes para habilitar-se a tal pres- CASCALHEIRA DE CAVA Ocorrência de pe-
tação de serviço ou a tal fornecimento. dregulho fora dos leitos de rios. V. Cascalheira
E - Carta de Invitación de Rio.
F - Lettre d'Invitation E - Minade Grava, Gravera
I - Letter-Invitation F - Gravière
I - Gravel Pit
CARTA FOTOALTIMÉTRICA Carta topográ-
fica em que a planimetria é representada foto- CASCALHEIRA DE RIO Ocorrência de pedre-
graficamente em suas posições verdadeiras. gulho em leito de rio. V. Cascalheira de Cava.
E - Carta Fotoaltimétrica E - Gravera de Rio
F - Carte Photogramétrique F - Gravière de Rivière
I - Photoaltimetric Map, Photoaltimetric Chart I - Gravel River, Deposit River

CARTA PLANIMÉTRICA Carta elaborada CASCALHINHO Cascalho cujo tamanho os-


mediante levantamento do relevo topográfico cila entre 2,0 mm e 5,0 mm.
ou fotogramétrico, sem as curvas de nível, ou E - Granza, Arena Gruesa, Gravilla
mapa derivado, isto é, oriundo, em escala me- F - Granaillé, Gravillon
nor, da carta topográfica existentente, em que I - Gravel Screenings
foram eliminadas as curvas de nível e os deta-
lhes incompatíveis com esta escala. CASCALHO Material granular resultante da
E - Carta Planimétrica desintegração natural das rochas, cujo tamanho
F - Carte Planimétrique oscila entre 2,0 mm e 76,2 mm.
I - Planimetric Map, Planimetric Chart E - Grava, Cascajo
F - Gravier, Grave
CARTA TOPOGRÁFICA 1) Carta elaborada I - Gravel
mediante um levantamento original, ou compi-
lada de outras cartas topográficas existentes, e CASCALHO BRITADO Material granular re-
que inclui acidentes naturais e acidentes artifi- sultante do processo artificial de cominuição da
ciais, contendo as curvas de nível. 2) Carta em rocha através de britadeira.
que os acidentes planimétricos e altimétricos E - Grava Triturada
são geometricamente bem representados. F - Gravier Concassé
E - Carta Topográfica, Plano Topográfico I - Crushed Gravel
F - Carte Topographique, Plan Topografique
I - Survey Map, Topographic Map, Topogra- CASCALHO GRAÚDO Aquele cujas partícu-
phic Chart las têm um tamanho compreendido entre 30,0
mm e 76,2 mm.
CARVÃO Substância combustível, sólida, em E - Grava Gruesa
geral de coloração negra, resultante da acumu- F - Gros Gravier
lação, compressão e endurecimento de plantas I - Coarse Gravel
florestais. Ex.: Carvão Mineral, Carvão Vegetal
e Carvão Animal. CASCALHO MIÚDO Cascalho cujo tamanho
E - Carbón está compreendido entre 2,0 mm e 30,0 mm.
F - Charbon E - Gravilla, Grava Fina
I - Coal F - Gravillon
I - Pea Gravel, Fine Gravel
CASCALHEIRA Local com ocorrência de cas-
calho. CASCALHO NATURAL Aquele que provém
E - Gravera, Cascajera de uma ocorrência natural, sem ter sofrido ope-
F - Gravière ração de peneiramento.
I - Gravel Pit E - Grava en Bruto, Grava Natural, Cascajo Na-
tural

60 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Gravier Tout-Venant F - Cave de Fondation


I - Pit-run Gravel" I - Excavation for Foundation

CASCATA Queda d'água de pequeno vulto ou CAVALO-MECÂNICO Caminhão-trator utili-


uma série de quedas d'água sobre rochas. zado em combinação com semirreboques ou re-
E - Cascada, Caida de Agua boques para transporte de cargas pesadas.
F - Cascade, Chute d'Eau E - Camión-Tractor, Tractocamión, Cabezote
I - Cascade F - Camion Tracteur
I - Tractor-Truck
CATACLASE Metamorfismo que acarreta a
trituração e fragmentação de rochas, originado CAVOUCO Escavação ou buraco na terra.
geralmente de movimentos tectônicos. E - Excavación, Pozo
E - Cataclasis F - Excavation
F - Cataclase I - Excavation
I - Cataclasis
CBUQ Material obtido da mistura de materiais
CATADIÓPTRICO Dispositivo de reflexão e (agregados pétreos, cimento asfáltico de petró-
refração da luz, utilizado na sinalização de vias leo, filler), em usinas de asfalto à quente, fixas
e veículos. (Sin.:Olho de Gato). ou móveis. Sigla para Concreto Betuminoso
E - Catadióptrico, Demarcador Reflectivo, Ojo Usinado a Quente.
de Gato E - Concreto Asfáltico Mezclado en Caliente
F - Réflecteur, Catadipotrique F - Enrobé Bitumineux à Chaud
I - Reflector, Cateyes, Catadioptric I - Plant Hot-Mixed, Bituminous Concret

CAUÇÃO Dinheiro, título ou outro documento CEDÊNCIA DO MATERIAL Comportamento


préestabelecido exigido de solicitantes ou con- de um corpo submetido a tensões, e que precede
tratados para garantia de execução de obra ou à ruptura, sendo caracterizado pela falta de line-
serviço. aridade entre tensões e correspondentes defor-
E - Caución, Multa mações, reveladas pelo abandono do comporta-
F - Caution mento elástico.
I - Bail, Value Deposited as Security E - Fluéncia
F - Écoulement
CAUDAL Caudal é o volume de determinado I - Flow
fluido que passa por uma determinada seção de
um conduto livre ou forçado, por uma unidade CEGONHA Caminhão grande cuja carroceria é
de tempo. V.Vazão. destinada ao transporte de vários automóveis.
E - Caudal V. Jamanta.
F - Débit E - Camión Transporta Coches, Nodriza, Ca-
I - Flow, Caudal mión Niñera, Cigueña
F - Camion Porte-voiture
CAVA Escavação rasa e irregular usada para o I - Car Carrier (Veh)
exame direto de camada de subsolo, aberta a pá
e picareta, ou com uso de equipamento motori- CENTRAL DE CONCRETO Conjunto de má-
zado. quinas e equipamentos destinado a dosar os
E - Cava, pozo componentes de concreto de cimento e a mis-
F - Fosse turá-los total ou parcialmente. (Sin.: Usina de
I - Pit Concreto).
E - Planta de Hormigón, Central de Mezcla de
CAVA DE FUNDAÇÃO Escavação requerida Concreto
para construção de fundações. F - Central à Béton
E - Cava de Fundación, Pozo de Cimentación

61 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Concrete Mixing Plant, Central Concrete Mi- CHAPAS DENTEADAS Par de chapas de aço
xing Plant utilizadas no revestimento de junta de laje de ta-
buleiro e que se integra na superfície de rola-
CENTRO DE PESQUISA Centro de excelência mento.
destinado à pesquisa. V. Centro de Excelência e E - Placas Dentadas
V. Pesquisa. F - Plaques Dentées
E - Centro de Investigaciones I - Notched Plaques, Finger Joiont.
F - Centre de Recherche
I - Research Centre, Research Center CHAPAS GUSSET Placas de ligação de barras
de estruturas metálicas, que constituem parte in-
CENTRÓIDE Ponto que representa a zona de tegrante da materialização de um nó de um sis-
trânsito, para fins de análise em planejamento tema estrutural em aço.
de trânsito. E - Escuadra de Ensamble, Placa de Unión,
E - Centroide Chapa de Nudo, Placa de Emplame
F - Centróide F - Gousset
I - Centroid I - Gusset Plate, Gusset

CERCA DE SEGURANÇA Linha de mourões CHARCO Corpo de água estagnada em geral de


e fios de arame, existentes na divisa da rodovia pouca profundidade.
com as áreas lindeiras, objetivando definir os li- E - Charco
mites laterais da faixa de domínio. F - Bourbier
E - Valla de Seguridad, Cerca de Seguridad, Ba- I - Puddle
randa de Seguridad
F - Clôture de Sécurité CHATA Embarcação com proa e popa iguais,
I - Safety Fence, Fence fundo chato e pouco calado, em geral sem pro-
pulsão própria, para transporte de carga pesada.
CERRADO Bioma típico do planalto central E - Barcaza, Planchón
brasileiro, cuja vegetação de distribuição pouco F - Barge
densa, é composta de árvores e arbustos tortuo- I - Flat Boat, Scow
sos, de pouca folhagem, encontrando-se entre
os mesmos tapetes de gramíneas, além do clima CHICANE Desvio artificial em um caminho, a
caracterizar-se por estações bem definidas. fim de diminuir a velocidade de quem por ele
E - Vegetación del Planalto Central Brasileño passa como medida de segurança.
F - Végétation du Plateau Central Brésilien E - Desvío, Chicana
I - Brazilian Central Plateau Vegetation F - Chicane
I - Chicaine
CERRO Pequena elevação ou colina, cuja alti-
tude não execede a 50 metros, apresentando ver- CHÔCO Blocos soltos ou semi-soltos, de rocha,
tentes acidentadas. V.Colina. que não foram removidos antes do fogo se-
E - Cerro, Colina, Loma guinte, quando do emprego de explosivos.
F - Colline E - Rocas Suelta
I - Hillock, Small Hill F - Blocs Lachés Aprés l’Explosion
I - Buffer (Quarry)
CHAPADA Terrenos com extensas superficies,
praticamente plana, localizados em regiões ser- CICLOVIA Pista para bicicletas e ciclomoto-
ranas, a mais de 600 metros de altitude. res.
E - Meseta, Altiplano, Altillano, Altiplanice E - Pista de Bicicletas, Ciclovia
F - Plateau F - Piste Cyclable
I - Plateau I - Cycle Track, Bike Way

62 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CILINDRO SECADOR Equipamento utilizado E - Cemento


em usinas de asfalto para secagem de materiais. F - Ciment
Em usinas do tipo "drum-mix", possui a dupla I - Cement
função de secagem e mistura.
E - Cilindro para Secado y Mezclado CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO Pro-
F - Tambour Sécheur et Mélangeur duto resultante da destilação de tipos específi-
I - Dryer Drum Mixer cos de petróleo, na qual as frações leves (gaso-
lina, diesel e querosene) são retiradas no refino.
CIMBRAMENTO Conjunto de elementos que O CAP é um material termossensível utilizado
constituem uma estrutura de suporte provisória principalmente para aplicação em trabalhos de
em obras superiores de concreto armado. V. pavimentação, pois, além de suas propriedades
Cimbre. aglutinantes e impermeabilizantes, possui ca-
E - Encofrado, Formaleteado, Cimbrado racterísticas de flexibilidade e alta resistência à
F - Échaffaudage ação da maioria dos ácidos inorgânicos, sais e
I - False Work álcalis
E - Cemento Asfáltico
CIMBRE Estrutura provisória que serve de F - Bitume, Asphalte, Ciment Asphaltique
molde durante a construção de um arco, abó- I - Asphaltic Cement, Asphalt Cement
boda ou cúpula em alvenaria. Esta armação é
projetada para receber e transmitir cargas du- CIMENTO DE PEGA RÁPIDA Cimento espe-
rante a construção de obras de arte até a conso- cial cujo início de pega se verifica rapidamente
lidação do elemento construido. após preparo da argamassa ou concreto.
E - Encofrado, Formaleta, Cimbra E - Cemento de Curado Rápido
F - Échaffaudage F - Ciment à Prise Rapide
I - Form Work, Scaffolding, Cofferdam I - Cement of Quick Setting

CIMENTAÇÃO 1) Agregação de grãos de areia CIMENTO PORTLAND 1) Cimento hidráulico


ou fragmentos de rocha por um cimento natural. resultante da calcinação, até a fusão incipiente,
(Ex.: de natureza calcária), formando material de uma mistura proporcionada de materiais cal-
rochoso novo. 2) Agregação de partículas soltas cáreos e argilosos. 2) Termo impropriamente
utilizando-se um ligante. usado para significar cimento Portland comum.
E - Cementación E - Cemento Portland
F - Cimentation F - Ciment Portland
I - Cementation I - Portland Cement

CIMENTEIRA Empresa que fabrica cimento. CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM


E - Fábrica de Cemento, Cementera ESCÓRIA (CP II-E) Cimento portland com-
F - Fabrique de Ciment posto, ou seja, com adição significativa (6 a
I - Cement Factory 34%), de outro material, no caso, escória granu-
lada de alto-forno.
CIMENTO 1) Substância aglomerante utilizada E - Cemento Portland Compuesto con Escória
em construção, constituida de substancias cal- F - Ciment Portland avec le composé de Laitier
cárias e argilosas pulverizadas e calcinadas, e I - Portland Composite Cement wih Slag
que após seu umedecimento, se usa em estado
plástico, endurecendo-se, depois, pela perda de CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM
água. 2) Material natural que preenche os poros FILLER (CP II-F) Cimento portland composto,
das rochas sedimentares e promove a junção en- ou seja, com adição significativa (6 a 10%), de
tre os fragmentos ou detritos, consolidando-os. outro material, no caso, de material carbonático
Pode ser argiloso, siltoso, calcífero, ferrugi- (filler).
noso, influenciando de forma sensível o com- E - Cemento Portland Compuesto con Filler
portamento mecânico da rocha.

63 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Ciment Portland avec le composé de Rem- de clínquer Portland e pozolana no teor que va-
plisseuse ria de 15 a 50% em massa.
I - Portland Composite Cement wih Filler E - Cemento Portland Puzolánico
F - Ciment Portland Pouzzolanique
CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM I - Portland Pozzolanic Cement
POZOLANA (CP II-Z) Cimento Portland com-
posto com adição (6 a 14% em massa), de ma- CINTAMENTO POR ARMADURA DE PRO-
terial pozolânico. Idealpara obras marítimas. JEÇÃO CIRCULAR Envolvimento das arma-
E - Cemento Portland Compuesto con Pozolana duras principais de uma coluna circular por bar-
F - Ciment Portland avec le composé de Pouz- ras helicoidais ou estribos, com vistas à obten-
zolane ção de maior resistência à compressão.
I - Portland Composite Cement wih Pozolana E - Zunchado
F - Frettage
CIMENTO PORTLAND COMUM (CP-I) I - Hooping, Helical Binding, Hoops, Spiral
Aglomerante hidráulico obtido pela pulveriza- Reinforcement
ção de clínquer portland e adição de
gesso(~3%). CINZA FINA V. Cinza Volante.
E - Cemento Portland Normal E - Ceniza Fina
F - Ciment Portland Ordinaire F - Cendre Fine, Cendre Volante
I - Standard Portland Cement I - Fine Ash

CIMENTO PORTLAND COMUM COM ADI- CINZA VOLANTE Resíduo constituído por
ÇÃO (CP I-S) Cimento portland comum com um pó proveniente da combustão, a alta tempe-
adição reduzida de material pozolânico (de 1 a ratura, de carvão pulverizado nas centrais térmi-
5% em massa). cas. (Sin.: Cinza Fina).
E - Cemento Portland Normal con Adición E - Ceniza Volante, Ceniza Volátil
F - Ciment Portland Ordinaire avec Addition F - Cendre Volante
I - Standard Portland Cement wih Addition I - Fly-ash, Flyash, Fly Ash

CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESIS- CINZA VOLANTE HIDRÁULICA Cinza vo-


TÊNCIA INICIAL (CP-V - ARI) Cimento es- lante que resulta da combustão de certos car-
pecialmente fabricado, cujo emprego assegura à vões pulverizados e que, em conseqüência de
argamassa ou concreto obtido com o uso do alto teor de cal livre, dispensa a adição de cal
mesmo uma resistência inicial (Ex.: 1 dia) mais quando, após mistura com água, pode ser utili-
elevada que o cimento Portland comum. zada como ligante. V. Cinza Volante.
E - Cemento de Alta Resistencia Inicial E - Ceniza Volante Hidráulica
F - Ciment à Haute Résistance Initiale F - Cendres Volantes Hydrauliques
I - High-early Strength Cement I - Hydraulic Fly Ash

CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO CIRANDA Peneira grande, retangular, incli-


(CP III) Cimento portland contendo adição de nada por meio de um cavalete, sobre a qual é
escória no teor de 35 a 70% em massa, confe- lançado o material a separar.
rindo maior impermeabilidade e durabilidade. E - Criba, Zaranda
Recomendado para obras de grande porte e am- F - Claie
bientes agressivos. I - Screen
E - Cemento Portland de Alto Horno CISALHAMENTO Tensão cortante gerada por
F - Four à Ciment Portland forças aplicadas em sentidos opostos, porém em
I - Blast Furnace Portland Cement direções semelhantes, no material analisado.
E - Cisallamiento, Corte
CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO (CP F - Cisaillement
IV) Cimento pozolânico obtido com moagem I - Shear, Shearing, Shear Strain

64 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CLASSIFICAÇÃO DE SOLO Processo pelo F - Classification Fonctionnelle des Routes Ur-


qual os solos são separados em classes e grupos, baines
em relação a suas características. I - Functional Classification of Urban Roads
E - Clasificación de Suelos
F - Classification des Sols CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DE VIAS UR-
I - Soil Classification BANAS Classificação técnica de vias urbanas
quanto a geometria.
CLASSIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS E - Clasificación Técnica de Vías Urbanas
Classificação em geral baseada na função, na ju- F - Classification Téchnique des Routes Urbai-
risdição, na composição e na operação de dada nes
via urbana. I - Network Classification of Streets
E - Clasificación de Carreteras Urbanas, Clasi-
ficación de Vías Urbanas CLINÔMETRO 1) Instrumento topográfico
F - Classification des Voies Urbaines que permite medir a inclinação da linha de vi-
I - Classification of Urban Ways sada com o horizonte, em graus ou percenta-
gem. (Sin.: Eclímetro). 2) Instrumento desti-
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS VIAS nado a medir deslocamentos angulares. V. Incli-
Processo de agrupar as vias em sistemas, grupos nômetro.
e classes, de acordo com o tipo de serviço que E - Clinómetro
as mesmas proporcionam. F - Clinomètre
E - Clasificación Funcional de las Vías I - Clinometer
F - Classification Fonctionnelle des Voies
I - Functional Classification of Roads CLÍNQUER PORTLAND Produto resultante
da calcinação, até a fusão incipiente, de uma
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE VIAS mistura fina e convenientemente proporcionada
RURAIS Classificação baseada na posição hie- de materiais argilosos e calcários, para a fabri-
rárquica ocupada dentro da rede viária, decor- cação de cimento.
rente da função exercida. A importância dessa E - Clinquer Portland, Clinker Portland
função é considerada diretamente proporcional F - Clinker Portland
ao porte (demográfico, político e/ou econô- I - Portland Clinker
mico) das localidades servidas, aos volumes de
tráfego e a distância média de viagem desse trá- CLISÍMETRO Instrumento topográfico que
fego na rodovia. Assim sendo as vias rurais po- permite medir a inclinação da linha de visada
dem fazer parte do sistema arterial, do sistema pela tangente trigonométrica do ângulo que essa
coletor e do sistema local. linha faz com o horizonte. V.Clinômetro.
E - Clasificación Funcional de Vías Rurales E - Clinómetro
F - Classification Fonctionnelle des Routes Ru- F - Clinomètre, Inclinomètre
rales I - Clinometer
I - Functional Classification of Rural Roads
CLIVAGEM Propriedade que têm as substân-
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DE VIAS cias cristalinas de se dividirem segundo planos
URBANAS Classificação baseada na posição paralelos em decorrência de sua estrutura in-
hierárquica ocupada dentro da rede viária, de- terna.
corrente da função exercida. Essa classificação E - Clivaje
resulta da integração dos seguintes quatro requi- F - Clivage
sitos: a) função da via; b) tipo de trânsito; c) uso I - Cleavage
do solo lindeiro; d) espaçamento. As vias urba-
nas podem ser classificadas em: expressas, arte- CLOTÓIDE Curva utilizada na definição do
riais, coletoras ou locais. traçado das curvas de transição de rodovias.
E - Clasificación Funcional de Vías Urbanas (Sin.: Espiral de Cornu).
E - Espiral de Cornu, Clotoide

65 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Spiral de Cornu, Clothoïde ou rola e a força normal à superfície de contato


I - Clothoid, Cornu's Spiral exercida por um corpo sobre o outro.
E - Coeficiente de Fricción, Coeficiente de Ro-
COBERTURA VEGETAL São tipos ou formas zamiento
de vegetação de origem natural ou plantada que F - Angle de Frottement
recobrem uma determinada área ou terreno. I - Coefficient of Friction
E - Vegetación Existente, Cobertura Vegetal
F - Végétation Existante, Couverture Végétale COEFICIENTE DE DECLIVIDADE Coefici-
I - Existing Vegetation, Vegetal Vovering ente que expressa o grau de ondulação. Na
França é igual à soma, em valores absolutos, de
CÓDIGO DE TRÂNSITO Lei básica que disci- todas as alturas correspondentes aos aclives e
plina o trânsito e tráfego nas vias públicas. declives, dividida pelo comprimento do trecho
E - Reglamento de Tránsito, Código de Trán- de estrada em consideração.
sito, Ley de Tránsito E - Coeficiente de Inclinación
F - Réglementation de la Circulation, Code de F - Inclinaison, Pente, Déclivité
la Route I - Hillness Coefficient
I - Traffic Code, Traffic Law, Traffic Regula-
tions COEFICIENTE DE DILATAÇÃO Expansão
ou contração, de uma dimensão linear, de um
COEFICIENTE 1) Parte numérica de um pro- corpo material, correspondente a um aumento
duto formado por fatores numéricos e literais. 2) ou diminuição na temperatura do mesmo.
Em uma expressão formada pelo produto de vá- E - Coeficiente de Dilatación
rios fatores, o produto de alguns fatores, esco- F - Coefficient de Dilatation
lhidos com base em uma convenção. 3) Propri- I - Coefficient of Linear Expansion
edade de alguma coisa que pode ser expressa
numericamente. Ex.: Coeficiente de Resistên- COEFICIENTE DE ESCOAMENTO Relação
cia. entre o volume de água que se escoa sobre a su-
E - Coeficiente perfície do terreno e o volume total da precipi-
F - Coefficient tação que lhe deu origem.
I - Coefficient E - Coeficiente de Escurrimiento
F - Coefficient d´Écoulement
COEFICIENTE DE ABRASÃO DE AGRE- I - Run-Off Coefficient
GADO Valor expresso, em porcentagem, da
perda em peso de agregado submetido a ensaio COEFICIENTE DE EVAPORAÇÃO Relação
de abrasão. entre o volume de água que se evapora e o vo-
E - Coeficiente de Abrasión en Agregado lume de precipitação que lhe deu origem.
F - Coefficient d'Abrasion du Agrégat E - Coeficiente de Evaporación
I - Aggregate Abrasion Value F - Coefficient d'Évaporation
I - Evaporation Coefficient
COEFICIENTE DE ATRITO INTERNO Tan-
gente trigonométrica do ângulo de atrito in- COEFICIENTE DE HAZEN V. Coeficiente de
terno. V. Ângulo de Atrito Interno. Uniformidade.
E - Coeficiente de Fricción Interno, Coeficiente E - Coeficiente de Uniformidad
de Rozamiento Interno F - Coefficient d'Uniformité
F - Angle de Frottement Interne I - Uniformity Coefficient
I - Internal Fricton Coefficient, Coefficient of
Internal Friction COEFICIENTE DE INCHAMENTO (AGRE-
GADO MIÚDO) Coeficiente entre os valores
COEFICIENTE DE ATRITO Quociente entre a úmido e seco de uma mesma massa de agregado
força de atrito, paralela à superfície de contato, miúdo, para uma dada umidade.
que se opõe ao movimento do corpo que desliza

66 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Coeficiente de Hinchamiento, Coeficiente E - Coeficiente de Permeabilidad, Permeabili-


de Expansión dad
F - Indice de Gonflement F - Coefficient de Pérmeabilité
I - Swelling Coefficient I - Coefficient of Permeability, Permeability,
Permeability Coefficient
COEFICIENTE DE INCHAMENTO MÉDIO
(AGREGADO MIÚDO) Valor médio entre o COEFICIENTE DE POISSON Relação adi-
coeficiente de inchamento máximo e o coefici- mensional entre o valor da deformação elástica
ente de inchamento no ponto de umidade crítica. transversal e deformação axial de um material
E - Coeficiente de Hinchamiento Medio (Agre- homogeneo e isotrópico.
gado Fino) E - Coeficiente de Poisson
F - Indice Moyen de Gonflement (Agrégat Fin) F - Coefficient de Poisson
I - Average Swelling Coefficient (Fine Aggre- I - Poisson Ratio, Poisson's Coefficient
gate)
COEFICIENTE DE REAÇÃO DO SUBLEITO
COEFICIENTE DE INFILTRAÇÃO Relação Termo impropriamente utilizado para significar
entre o volume de água que se infiltra no terreno coeficiente de recalque. V. Coeficiente de Re-
e o volume de infiltração que lhe deu origem. calque.
E - Coeficiente de Infiltración E - Coeficiente de Reacción de la Subrasante,
F - Coefficient d'Infiltration Módulo de Reacción de la Subrasante
I - Infiltration Coefficient F - Coefficient de Réaction du Sol de Fondation
I - Coefficient of Subgrade Reaction, Modulus
COEFICIENTE DE MINORAÇÃO Coefici- of Subgrade Reaction
ente indicado em Norma Técnica que permite,
após o estabelecimento da resistência caracte- COEFICIENTE DE RECALQUE Coeficiente
rística em projeto, calcular o valor da resistência correspondente à relação entre a pressão sobre
de cálculo. Ex.: 1,4 ou 1,5 para o concreto (γc), uma dada superfície horizontal de uma massa de
1,25 ou 1,15 para aço (γs). solo e o recalque por ela produzido, geralmente
E - Coeficiente de Reducción expresso em kg/cm3. Varia, pois, com a super-
F - Coefficient de Réduction fície e com o tipo de solicitação ( estática ou di-
I - Diminution Coefficient, Reduction Coeffici- nâmica). É geralmente obtido através de uma
ent prova de carga sobre placa de 80 cm de diâme-
tro, quando se trata de dimensionamento de pa-
COEFICIENTE DE PERDA DE RESISTÊN- vimento rígido.
CIA POR IMERSÃO Relação entre a resistên- E - Coeficiente de Reacción de la Subrasante,
cia à ruptura de um material saturado com água Módulo de Reacción de la Subrasante
e o mesmo material seco. Ex.: Aço Kr = 1,00 F - Coefficient de Réaction du Sol de Fondation
Argila Kr = 0,00. (Sin.: Coeficiente de Amole- I - Coefficient of Subgrade Reaction, Modulus
cimento em Água). of Subgrade Reaction
E - Coeficiente de Pérdida por Inmersión
F - Coefficient de Perte de Résistence par Im- COEFICIENTE DE RUNOFF V. Coeficiente
mersion de Escoamento.
I - Coefficient of Loss of Resistance after Im- E - Coeficiente de Runoff
mersion F - Coefficient de Ruissellement
I - Runoff Coefficient
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Ve-
locidade de escoamento de água em regime la- COEFICIENTE DE SEGURANÇA 1) Fator re-
minar, através de uma seção unitária de um querido no projeto de um sistema para obtenção
meio poroso, sob um gradiente hidráulico igual de desempenho (operação) seguro do mesmo. 2)
à unidade e à temperatura padrão de 20 °C. Relação entre a carga que produziria colapso da
estrutura e o carregamento atuante, em serviço.

67 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

3) Coeficiente que relaciona a capacidade de re- COLCHÃO DE BRITA Camada de brita sobre
sistência de um elemento estrutural de concreto a qual se constrói uma estrutura. V. Colchão de
armado, calculada com base nas resistências de Areia.
cálculo do concreto e do aço e a solicitação má- E - Colchón de Grava, Colchón de Piedra Tritu-
xima prevista para o elemento estrutural em rada
causa no cálculo, conforme Normas Técnicas F - Couché de Pierres Concassées
em vigor. V.Resistência de Cálculo. I - Crushed Stone Layer, Crushed Stone Course
E - Coeficiente de Seguridad
F - Coefficient de Sécurité COLCHÃO DE REGULARIZAÇÃO Camada
I - Safety Factor, Safety Coefficient, Over Load de areia, saibro ou material similar, sobre a qual
Factor, Factor of Safety se assenta o pavimento.
E - Capa de Arena de Nivelación, Capa de Asi-
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE Rela- ento (de Adoquines)
ção entre os diâmetros correspondentes a 60% e F - Couche d'Égalisation
10%, tomados na curva granulométrica. (Sin.: I - Levelling Course
Coeficiente de Hazen).
E - Coeficiente de Uniformidad COLCHÃO DRENANTE Camada subjacente a
F - Coefficient d'Uniformité outras, constituída de solo permeável e /ou de
I - Coefficient of Uniformity outros materiais que permitem a drenagem d'á-
gua de um aterro.
COEFICIENTE DE VISIBILIDADE Valor que E - Camada de Drenaje, Capa de Drenaje, Col-
exprime condição de visibilidade determinada chón Drenante
ao longo de um trecho de rodovia. F - Couche de Drainage
E - Coeficiente de Visibilidad I - Draining Course
F - Coefficient de Visibilité
I - Visibility Coefficient COLCHÃO PARA ASSENTAMENTO DE
PARALELEPÍPEDOS Camada de areia, casca-
COESÃO DE SOLO É a parcela de resistência lho, pó de pedra ou argamassa, situada imedia-
ao cisalhamento de um solo, independente da tamente abaixo dos paralelepípedos, com carac-
tensão efetiva normal atuante, provocada pela terísticas adequadas para fixar os mesmos e
atração físico-químicas entre particulas ou pela transmitir as cargas ao solo subjacente. V. Ca-
cimentação destas. mada de Assentamento de Paralelepípedos.
E - Cohesión del Suelo E - Capa de Arena de Nivelación, Capa de Asi-
F - Cohésion du Sol ento (de Adoquines)
I - Soil Cohesion F - Lit, Forme, Assise du Pavage
I - Black Pavement Bed, Cushion Course
COESÃO INTERNA Propriedade de sedimen-
tos finamente granulados de se manterem uni- COLETA DE AMOSTRA V. Amostragem.
dos devido a atuação de forças superficiais. E - Toma de Muestra, Muestreo, Recolección de
E - Cohesión Interna Muestras
F - Cohésion Interne F - Échantillonnage, Sondage
I - Internal Cohesion I - Sampling, Sample Collection

COLCHÃO DE AREIA Camada de areia sobre COLETOR DE PÓ ÚMIDO Filtro constituído


a qual se constrói um pavimento ou uma estru- de tecido tratado com substância viscosa para
tura. separar partículas em suspensão no ar. V. Filtro
E - Colchón de Arena, Cama de Arena, Camada Tipo Saco Têxtil.
de Arena E - Colector de Polvo Húmedo
F - Lit de Sable F - Dépoussiéreur Humide
I - Sand Cushion I - Wet Dust Collector

68 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

COLINA Pequena elevação do terreno com de- I - Colluvial Deposit, Colluvial Material, Collu-
clives suaves e com menos de 50 m de altitude. vium
(Sin.: Outeiro).
E - Cerro, Colina, Loma COLÚVIO Solos ou fragmentos de rocha trans-
F - Colline portados ao longo das encostas de morros, de-
I - Hillock, Hill vido à ação combinada da gravidade e da água.
(Sin.: Coluvião).
COLMATAÇÃO 1) Redução parcial ou total da E - Coluvión
capacidade de percolação de camadas. 2) Con- F - Colluvion
duzir águas ricas de minerais e substâncias or- I - Colluvial Soils and Rocks
gânicas para terrenos, aumentando-lhes a ferti-
lidade. V. Colmatação de Drenos. COMBOIO Um grupo de veículos viajando
E - Colmatación como um bloco, voluntária ou involutariamente,
F - Colmatage, Bouchage devido ao controle por semáforos, geometria ou
I - Filling, Silting Up outros fatores.
E - Convoy, Flota
COLMATAÇÃO DE DRENOS Obstrução dos F - Convoi
vazios de um dreno impedindo o escoamento de I - Platoon
água devido a fatores físicos, químicos e bioló-
gicos. COMPACTAÇÃO Operação, por processos
E - Colmatación de Drenos manuais ou mecânicos, destinada a reduzir o vo-
F - Colmatage de Drains lume dos vazios de um solo ou outro material,
I - Drain Filling up, Filling up of Drains com a finalidade de aumentar-lhe a massa espe-
cífica, resistência e estabilidade.
COLMATAGEM Preenchimento de vazios ou E - Compactación
falhas. Ex.: Colmatagem de estacas de areia. F - Compactage
E - Colmatación I - Compaction
F - Colmatage
I - Silting Up COMPACTAÇÃO MANUAL Operação desti-
nada a reduzir o volume de vazios de um solo,
COLO 1) Ponto mais baixo de uma garganta. V. utilizando-se um apiloador.
Garganta. 2) Depressão acentuada, em forma de E - Compactación Manual
sela, numa linha de cristas de uma serra. (Sin.: F - Pilonnage
Sela). I - Manual Compaction
E - Cuello
F - Col COMPACTAÇÃO PELO TRÁFEGO Adensa-
I - Large Gorge mento de camada do pavimento pelo tráfego.
E - Compactación por el Tráfico
COLUNA Elemento arquitetônico destinado a F - Compactage dû au Trafic
receber as cargas verticais de uma estrutura, I - Traffic Compaction
transmitindo-as à fundação. V. Pilar.
E - Columna COMPENSAÇÃO LATERAL Em uma terra-
F - Colonne plenagem, é a equivalência, nos trechos de se-
I - Column ção mista, entre os volumes de cortes e aterros
da seção transversal.
COLUVIÃO Depósito de material solto que se E - Compensación Lateral
encontra nas encostas dos morros e ao pé de bar- F - Compensation Latérale
rancos formados, em geral, por detritos provin- I - Lateral Compensation
dos do alto.
E - Material Coluvial
F - Coluvion

69 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

COMPENSAÇÃO LONGITUDINAL Em uma movimento. 2) Dimensão longitudinal de ponte,


terraplenagem, é a equivalência, no perfil longi- viaduto, túnel, bueiro, de uma obra qualquer.
tudinal, entre os volumes de cortes e aterros. E - Largo Total
E - Compensación Longitudinal F - Longueur Totale
F - Compensation Longitudinale I - Total Length
I - Longitudinal Compensation
COMPRIMENTO VIRTUAL Comprimento
COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA Distri- real de uma via terrestre corrigida por um fator
buição percentual em massa das várias frações que leva em conta as características geométricas
uniformes de um solo ou agregado, em relação e as condições vigentes da via em relação a ou-
à amostra total. V. Granulometria. tra de nível, em tangente e em boas condições.
E - Composición Granulométrica, Garnulome- E - Virtual Extensión
tría F - Longueur Virtuelle
F - Composition Granulométrique I -Virtual Length
I - Grading
CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO
COMPRESSOR DE AR Máquina acionada por MEIO AMBIENTE Orgão consultivo e delibe-
motor, que fornece ar sob pressão para operar rativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente
máquinas e ferramentas, assim como para ou- - SISNAMA, que dispõe sobre a Políica do
tros usos. Meio Ambiene, regulamentado pelo Decreto
E - Compresor de Aire, Compresora 99.274/90.
F - Compresseur Pneumatique E - CONAMA - Consejo Nacional de Medio
I - Air Compressor Ambiente
F - CONAMA - Conseil National de l'Environ-
COMPRIMENTO CRÍTICO DE RAMPA 1) nement
Comprimento percorrido, a partir do início da I - CONAMA - Environmental National Board
rampa, pelo caminhão carregado representativo,
até atingir a velocidade de 45 km/h. 2) Elemento CONCESSÃO RODOVIÁRIA É o processo de
que, em análise conjunta com o volume horário transferência à iniciativa privada da exploração
de projeto (VHP), determina a introdução da de uma rodovia, cabendo à empresa vencedora
faixa adicional de subida. da licitação, por prazo determinado, todos os
E - Longitud Crítica de Rampa trabalhos necessários para garantir as boas con-
F - Longueur Critique en Pente dições da estrada além de proporcionar serviços
I - Critical Length of Ramp adequados aos seus usuários contra a cobrança
do pedágio, revertendo, ao final do período, a
COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Extensão rodovia ao poder concedente, em perfeito es-
do trecho da curva de transição, ou seja, o com- tado de condição física operacional.
primento curvo compreendido entre o fim do E - Concesión Vial
alinhamento reto e o início da curva circular. F - Concession Routière
E - Longitud de Transición I - Highway Concession
F - Longueur de Raccordement
I - Transition Length CONCHA (AGREGADO) Invólucro geral-
mente calcário, às vezes quitinoso ou silicoso,
COMPRIMENTO EM TANGENTE Extensão de certos animais e que pode ser usado como
do alinhamento reto de uma via. agregado.
E - Alineación Recta, Largura en Tangente E - Concha (Agregado)
F - Alignement Droit F - Coquillage (Agrégat)
I - Straight Alignment I - Shell (Aggregate)

COMPRIMENTO TOTAL 1) Dimensão má-


xima de um veículo segundo a direção de seu

70 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CONCRETAGEM Fase que envolve o lança- F - Béton Bitumineux mis en Place


mento de concreto fresco em superfícies ou fô- I - Rolled Asphalt
rmas previamente preparadas segundo planeja-
mento para determinada construção. CONCRETO BETUMINOSO USINADO À
E - Hormigonado, Hormigonaje, Colado, Con- QUENTE V. CBUQ
cretado E - Concreto Asfáltico Mecanizado en Caliente
F - Bétonnage F - Béton Bitumineux Usiné à Chaud
I - Concreting I - Hot-Rolled Bituminous Concrete

CONCRETO Aglomerado artificialmente pre- CONCRETO CICLÓPICO Tipo de concreto


parado composto de agregados e ligante fluido simples em que adiciona-se pedra-de-mão para
que após secagem, adquire uma maior resisten- aumentar seu volume e peso.
cia. V.Concreto Asfáltico. V. Concreto de Ci- E - Concreto Ciclópeo
mento Portland. F - Béton Cyclopéen
E - Hormigón, Concreto I - Cyclopean Concrete
F - Béton
I - Concrete CONCRETO COM AR INCORPORADO
Concreto cuja massa contém ar incorporado em
CONCRETO ANTIDERRAPANTE Concreto forma de bolhas, uniformemente distribuídas.
obtido com mistura à qual se adicionou grãos E - Hormigón con Aire Incorporado, Concreto
miúdos duros com o objetivo de obter uma su- Aierado
perfície rugosa. V. Superfície Antiderrapante e F - Béton avec Air Incorporé, Béton à Air Oc-
V. Camada Antiderrapante. clus, Béton avec Air Entrainé
E - Concreto Antideslizante, Hormigón Anti- I - Air-entrained Concrete
derrapante
F - Béton Antidérapant CONCRETO COM FIBRAS Concreto comum
I - Non Slip Concrete elaborado com a adição de fibras (naturais,sin-
téticas ou de aço), geralmente esparsas na massa
CONCRETO ARMADO Estrutura de concreto do concreto, com o objetivo de melhorar algu-
que utiliza armações feitas com barras de aço, mas caracteristicas do concreto.
visando aumentar sua resistencia a determina- E - Hormigón o Concreto Armado con Fibras,
dos esforços, principalmente de tração. Hormigón o Concreto Reforzado con Fibras
E - Hormigón Armado, Concreto Reforzado F - Béton Fibré
F - Béton Armé I - Fibre Reinforced Concrete
I - Reinforced Concrete
CONCRETO DE ALCATRÃO Concreto betu-
CONCRETO ASFÁLTICO Mistura composta minoso cujo ligante é o alcatrão.
de agregado graúdo, agregado miúdo e material E - Hormigón o Concreto de Alquitrán
de enchimento (filer mineral) cuja matriz li- F - Enrobé de Goudron
gante é o cimento asfáltico de petróleo. I - Tar Concrete, Tar-Concrete
E - Concreto Asfáltico, Hormigón Asfáltico
(Ecu., Pan., Per., R.D.) CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA Con-
F - Béton Asphaltique, Béton Bitumineux, En- creto que se caracteriza por valores de resistên-
robé Bitumineux cia acima dos concretos comumente utilizados.
I - Asphaltic Concrete , Asphalt Concrete E - Hormigón o Concreto de Alta Resistencia
F - Béton à Hautes Performances
CONCRETO ASFÁLTICO ROLADO Con- I - High Strength Concrete
creto asfáltico compactado por rolo compressor.
V. Concreto Asfáltico e V. Asfalto Compac- CONCRETO DE ARGILA Tipo de concreto
tado. cuja mistura inclui o uso de argila expandida em
E - Concreto Asfáltico Compactado con Rodillo substituição ao agregado graúdo, tornando o

71 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

concreto mais leve em relação ao concreto con- racteristicas de impermeabilidade, como a in-
vencional. trodução de micro-bolhas de ar, interrompendo
E - Hormigón o Concreto de Arcilla Expandida os capilares internos, dando melhor estanquei-
F - Béton d'Argile Expansée dade na percolação de líquidos sobre este.
I - Clay Expanded Concrete E - Hormigón o Concreto Impermeable
F - Béton Étanche, Béton Imperméable
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND I - Waterproof Concrete
Mistura de agregados graúdos e miúdos, ci-
mento Portland e água, convenientemente do- CONCRETO LEVE Concreto com peso espe-
sada. cífico aparente inferior ao concreto de cimento
E - Hormigón o Concreto de Cemento Portland Portland comum, em geral preparado com agre-
F - Béton de Ciment Portland gados leves, tais como vermiculita e argila ex-
I - Portland Cement Concrete, Portland Cement pandida. Possuem elevada capacidade de isola-
Concrete mento térmico e acúsico.
E - Hormigón o Concreto Liviano
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND E F - Béton Léger
POLÍMERO Resultado da incorporação de po- I - Lightweight Concrete
límero ou monômero ao concreto fresco durante
a mistura, seguido de cura ou polimerização, ou CONCRETO MAGRO Concreto cujo conteúdo
ambas, após moldagem e adensamento. V. Con- de cimento Portland é baixo e cuja resistência,
creto Polímero conseqüentemente, é reduzida.
E - Hormigón o Concreto (de Cimento) con Po- E - Hormigón o Concreto Pobre, Concreto Ma-
límero gro
F - Béton Polymère F - Béton Maigre
I - Cement Concrete with Polymer I - Weak Concrete, Lean Mix

CONCRETO ENDURECIDO Concreto que CONCRETO PESADO Concreto cujos agrega-


deixou de ser fresco e endureceu, em virtude da dos possuem elevada massa específica, tais
solidificação da pasta de cimento. como hematitta, barita, magnetita, entre outros.
E - Hormigón o Concreto Endurecido E - Hormigón o Concreto Pesado
F - Béton Durci F - Béton Lourd
I - Hardened Concrete I - Heavy Concrete

CONCRETO FLUIDO Concreto fresco em es- CONCRETO POLIMÉRICO Resulta da im-


tado que se assemelha ao de líquido e que, uma pregnação total ou parcial de elementos de con-
vez lançado, tem sua superfície livre pratica- creto ou concreto armado (secos), em câmaras
mente em nível. Auto-adensável. de vácuo, com solução de monômero e de poli-
E - Hormigón o Concreto Autonivelante, Hor- merização subseqüente, e que se caracteriza por
migón o Concreto Fluido redução notável da permeabilidade e aumento
F - Béton Fuide substancial da resistência ao frio. V. Concreto
I - Free Flowing Concrete de Polímero.
E - Hormigón o Concreto Polimérico
CONCRETO FRESCO Concreto recém-prepa- F - Béton Polymérisé
rado, ainda não endurecido. I - Polymeric Concrete
E - Hormigón o Concreto Fresco
F - Béton Frais CONCRETO POROSO Concreto poroso ou
I - Green Concrete permeável é um tipo de concreto com alto índice
de vazios interligados.
CONCRETO IMPERMEÁVEL Concreto ela- E - Hormigón o Concreto Poroso, Hormigón o
borado com aditivos que conferem melhores ca- Concreto Celular, Hormigón Liviano
F - Béton Poreux, Béton Cellulaire

72 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Porous Concrete, Cellular Concrete E - Hormigón o Concreto Preesforzado, Hormi-


gón o Concreto Pretensado
CONCRETO PRÉ-FABRICADO Concreto F - Béton Précontraint
misturado em escala industrial de elementos es- I - Prestressed Concrete
truturais fora do local no qual serão definitiva-
mente utilizados. CONCRETO ROLADO Camada intermediária
E - Hormigón o Concreto Prefabricado de uma estrutura de pavimento rígido, que uti-
F - Béton Pré-fabriqué liza concreto seco de consistência dura, e de tra-
I - Prefabricated Concrete balhabilidade tal que permita compactação por
rolos compressores ou equipamento seme-
CONCRETO PRÉ-MISTURADO Concreto lhante, com teor de cimento muito menor do que
misturado, em geral em usina, o qual é utilizado o usual.
diretamente após transporte. E - Hormigón o Concreto Compactado con Ro-
E – Hormigón o Concreto Pre-mezclado dillo
F - Béton Prêt à l'Emploi F - Béton Compacté au Rouleau
I - Ready Mixed Concrete I - Roller-compacted Concrete

CONCRETO PRÉ-MOLDADO Elementos es- CONCRETO SUBMERSO Concreto lançado


truturais de concreto previamente moldados debaixo de água e cujo endurecimento se veri-
fora do local de sua definitiva utilização. fica sob a água.
E - Hormigón o Concreto Prefabricado E - Hormigón o Concreto Sumergido
F - Béton Pré-fabriqué F - Béton Submergé
I - Prefabricated Concrete I - Under Water Concrete

CONCRETO PROJETADO Concreto de con- CONCRETO VIBRADO Concreto colocado


sistência adequada, com dimensão máxima ca- em fôrma, que adquire grande compacidade
racterística do agregado maior ou igual a pela ação de vibradores mecânicos, de ação in-
9,5mm, que é lançado sob pressão por meio de terna ou externa, na massa do concreto fresco.
equipamento especial contra uma superfície, de E - Hormigón o Concreto Vibrado
forma a aderir à mesma. Ex.: Concreto proje- F - Béton Vibré
tado contra paredes de escavações. I - Vibrated Concrete
E - Torcreto, Hormigón o Concreto Proyectado,
Hormigón o Concreto Lanzado CONDIÇÕES DA VIA São as características
F - Béton Projecté, Gunite geométricas de uma estrada de rodagem ou de
I - Shotcrete, Jet Concrete uma via urbana, incluindo o tipo da via, quanti-
dade e largura das faixas por sentido, largura do
CONCRETO PROJETADO EM TELA Con- acostamento e folgas laterais, velocidade de
creto de cimento Portland ou outro lançado so- projeto e alinhamento horizontal e vertical.
bre tela de arame, formando um revestimento de E - Condiciones de la Vía
talude. F - Conditions de la Voie
E - Hormigón o Concreto Proyectado (o Lan- I - Roadway Conditions
zado) sobre Tela Metálica
F - Béton Projeté sur Grille Métallique CONDIÇÕES DE TRÂNSITO A distribuição
I - Shotcrete on Wire Screen dos tipos de veículos na corrente de trânsito, a
distribuição do tipo direcional do trânsito, a dis-
CONCRETO PROTENDIDO Concreto que foi tribuição do uso das faixas e o tipo dos motoris-
submetido a esforços prévios de compressão an- tas em uma dada rodovia.
tes da estrutura ser posta em serviço; pode ser E - Condiciones de Tránsito
obtido com a pré-tração ou pós-tração das arma- F - Conditions de Trafic
duras. I - Traffic Conditions

73 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CONFLUÊNCIA DE TRÂNSITO Reunião de I - CONMETRO - Brazilian's Council for Me-


correntes separadas de trânsito. trology, Standardization and Industrial Quality
E - Confluencia de Tránsito
F - Confluence de Trafic CONSERVAÇÃO Conjunto de operações des-
I - Traffic Confluence tinadas a preservar as características técnicas e
operacionais de uma rodovia ou obra de arte de
CONGESTIONAMENTO DE TRÂNSITO Pa- acordo com sua concepção original.
ralização ou efeito retardador do fluxo de veícu- E - Conservación
los causado pelos conflitos que se apresentam F - Entretien, Conservação, Manutention
nas zonas de interseção ou entroncamento, de- I - Maintenance
vido às confluências de correntes de trânsito,
pelos engarrafamentos ou por grupos compac- CONSERVAÇÃO CORRETIVA É o conjunto
tos, acidentais de veículos. de operações de conservação que tem como ob-
E - Congestionamiento de Tráfico jetivo reparar ou sanar um defeito e restabelecer
F - Congestion du Trafic, Embouteillage, Bou- o funcionamento dos componentes da rodovia
chon propiciando conforto e segurança dos usuários.
I - Traffic Congestion E - Conservación Correctiva
F - Conservation Corrective, Manutention
CONGLOMERADO Rocha formada por frag- I - Corrective Maintenance
mento arredondados de outras rochas (normal-
mente seixos), aglutinados por um cimento. CONSERVAÇÃO PREVENTIVA PERIÓ-
E - Conglomerado DICA Operações de conservação, realizadas em
F - Conglomérat periodos pré-determinados com o objetivo de
I - Conglomerate evitar surgimento ou agravamento de defeitos,
cuja freqüência depende do trânsito, topografia
CONJUNTO DE BRITAGEM Grupo, fixo ou e clima.
móvel, de máquinas destinadas à britagem de E - Conservación Periódica Preventiva
materiais pétreos ou similares, para obter agre- F - Entretien Préventif Périodique
gados de diversos tamanhos. I - Preventive Periodical Maintenance
E - Planta de Trituración, Trituradora, Quebra-
dor CONSERVAÇÃO ROTINEIRA Conjunto de
F - Installation de Concassage serviços que são executados ao longo de uma
I - Crushing Plant rodovia, de acordo com padrões ou níveis pré-
estabelecidos, visando mante-la nas condições
CONMETRO - CONSELHO NACIONAL DE originais em que foi construida ou reconstruida.
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUA- E - Conservación Rutinaria
LIDADE INDUSTRIAL Colegiado interminis- F - Conservation Routinière
terial, que exerce a função de orgão normativo I - Routine Maintenance
do SINMETRO, ao qual compete formular, co-
ordenar e supervisionar a política nacional de CONTAGEM DO TRÁFEGO Ato de contar o
metrologia, normalização industrial e certifica- número de veículos que passam por um certo
ção da qualidade de produtos, serviços e pes- ponto durante um determinado período de
soal, prevendo mecanismos de consultas que tempo, com o objetivo de estabelecer parâme-
harmonizem os interesses públicos das empre- tros volumétricos de tráfego de uma via.
sas industriais e dos consumidores (Resolução E - Conteo de Tránsito
nº 06, de 24/08/92 do CONMETRO, D.O. de F - Cens du Trafic, Compte de Trafic
27/08/92). I - Traffic Count
E - CONMETRO - Consejo Brasileño de Me-
trologia, Normalización y Calidad Industrial CONTORNO RODOVIÁRIO Trecho de rodo-
F - CONMETRO - Conseil Brésilien de Métro- via destinada à circulação de veículos na perife-
logie, Normalisation et Qualité Industrielle

74 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ria das áreas urbanas, de modo a evitar ou mini- CORTE Escavação a céu aberto, feita em uma
mizar o tráfego no seu interior, sem circundar faixa de terreno para rebaixá-lo, e dar, eventual-
completamente a localidade. mente, passagem a uma rodovia. (Sin.: Corte em
E - Carretera de Circunvalación, Pista de Cir- Solo).
cunvalación E - Corte
F - Route de Ceinture, Anneau Routier F - Coupe
I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way I - Cut

CONTROLE AMBIENTAL Ação pública, ofi- CORTE A MEIA-ENCOSTA Escavação para


cial ou privada, destinada a orientar, corrigir e passagem de uma rodovia, que atinge apenas
fiscalizar atividades que afetam ou possam afe- parte de sua seção transversal.
tar o meio ambiente de acordo com as diretrizes E - Corte a Media Ladera
técnicas e administrativas e as leis em vigor. F - Coupe en Section Mixte
E - Control Ambiental I - Cut and Fill Cross Section
F - Contrôle de l'Environnement
I - Environmental Control CORTE COM TALUDE EM BANQUETA
Corte em que o talude é constituído de platafor-
CONTROLE DE TRÂNSITO Ação de orientar mas sucessivas para quebrar a velocidade das
e fiscalizar o trânsito de acordo com a regula- águas pluviais e aumentar a estabilidade do ma-
mentação em vigor e com as regras de engenha- ciço.
ria de trânsito. E - Corte con Talud en Banqueta
E - Control de Tránsito, Ordenación del Trafico F - Coupe de Talus en Banquette
F - Contrôle du Trafic, Commandement de la I - Step Cutting Slope
Circulation, Regulation du Trafic
I - Traffic Control, Transit Control CORTE EM CAIXÃO Seção transversal típica
de terraplenagem em que o corte é efetuado em
CONVERGÊNCIA DE TRÂNSITO V. Con- ambos os lados.
fluência de Trânsito. E - Corte en Cajón
E - Convergencia de Tránsito, Afluencia de F - Coupe en Caisson
Tránsito, Confluencia de Tránsito I - Chest Cutting
F - Jonction, Convergence, Confluence
I - Merging, Transit Convergence CORTE EM ROCHA Escavação a céu aberto,
feita em uma faixa de rocha para rebaixá-la, ge-
CORPO-DE-PROVA Elemento extraído por ralmente com a finalidade de dar passagem a
furo de sondagem ou moldado e que serve para uma rodovia.
informar sobre a composição ou determinada E - Corte en Roca
caracterísitca de uma elementos de construção, F - Coupe en Sol Rocheux
solo ou rocha. V. Testemunho. I - Rock Cut
E - Testigo de Perforación, Cuerpo de Prueba,
Especímen de Prueba, Amostra CORTINA Obra de arte destinada a retenção de
F - Carotte, Éprouvette solos, constituída de elementos estruturais rela-
I - Core (Boring), Core Sample, Test Specimen tivamente delgados, por vezes ancorados no
(Rock) maciço retido.
E - Muro Cortina
CORTA-RIO Obra destinada a desviar um F - Rideau de Soutènement
curso d’água. I - Curtain Wall
E - Desvío de Cauce, Obra de Desvío
F - Canal de Déviation CORTINA ATIRANTADA Componente cons-
I - River Cutting, River Deviation trutivo projetado em parâmetro vertical de talu-
des e paredes de escavação para conter esforços
de empuxos de solo, impedindo o desabamento

75 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de encostas. Consiste, geralmente, em painéis Passagem em uma cadeia de montanhas cuja


de concreto armado imobilizados por tirantes conformação lembra uma sela.
protendidos fixados no interior do solo. E - Punto Bajo, Cota Mínima
E - Muro Cortina de Tirantes, Cortina Atiran- F - Cote Minimale
tada I - Sag
F - Mur de Soutènement à Tirants d´Ancrage
I - Anchored Curtain-Wall COTA PIEZOMÉTRICA Soma da altura piezo-
métrica com a cota do ponto considerado, me-
CORTINA DE CONCRETO ARMADO Cor- dida em relação a um plano horizontal de refe-
tina construída em concreto armado. V. Cortina. rência.
E - Muro de Concreto Armado, Cortina de Con- E - Cota Piezométrica
creto Refrozado F - Cote Piézomètrique
F - Mur de Soutènement en Béton Armé I - Piezometric Elevation
I - Reinforced Concrete Curtain Wall
COTA VERMELHA Diferença entre a cota do
CORTINA DE ESTACAS-PRANCHA Estru- greide no projeto e a do terreno natural, medida
tura de contenção provisória, formada de perfis, verticalmente.
geralmente metálicos, justapostos e cravados no E - Cota Roja
solo. E - Cortina de Tablestaca, Pantalla de Ta- F - Cote d'Élevation
blestacas I - Elevation of Cut or Earthfill, Elevation of
F - Mur de Palpanche Centerline
I - Sheet Pile Wall
COURO DE CROCODILO V. Couro de Jacaré.
COSTELAS Defeito na superfície de uma pista E - Piel de Cocodrilo
de rolamento, que consiste em ondulações F - Peau de Crocodile, Faiençage
transversais provocadas pela deformação plás- I - Alligator Cracks, Crazing, Map Craks, Cro-
tica do revestimento flexível. codile Cracking
E - Ondulación del Pavimento
F - Tôle Ondulée COURO DE JACARÉ Tipo de defeito ocasio-
I - Pavement Corrugation, Pavement Ondula- nado pela fadiga do revestimento asfáltico, ge-
tion rando trincas em blocos, lembrando o aspecto
de um couro de jacaré. (Sin.: Couro de Croco-
COSTELAS DE VACA Ondulações transver- dilo).
sais que podem ocorrer em estradas de terra, E - Piel de Cocodrilo
principalmente no caso de o leito ter sido encas- F - Peau de Crocodile, Faiençage
calhado com material granular sem ligante. I - Alligator Cracks, Crazing, Map Craks, Cro-
E - Ondulación, Batea codile Cracking
F - Corrugations
I - Corrugation CRATERA Buraco grande em pavimento de ro-
dovia.
COTA Distância vertical de um ponto do ter- E - Crater
reno a uma superfície de nível fictícia ou plano F - Cratère, Trou
horizontal de referência (datum), que pode si- I - Chuck Hole
tuar-se abaixo ou acima do nível médio do mar.
E - Cota CRAVAÇÃO DE ESTACAS Fazer penetrar à
F - Cote força uma estaca ou estaca-prancha.
I - Height Above Base, Elevation E - Hincado de Pilotes
F - Forage de Pieux
COTA MÍNIMA 1) Ponto de tangência com a I - Driving Piles
horizontal em uma curva vertical côncava. 2)

76 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CRAVAÇÃO VIBRATÓRIA Ato de fazer pe- CRUZAMENTO EM “T” Cruzamento em nível


netrar uma estaca, utilizando efeito de vibração. de três ramos, em que dois têm aproximada-
E - Hincado por Vibración, Penetración por Vi- mente a mesma direção, e o terceiro intercepta
bración esta direção segundo um ângulo de 75º a 105º.
F - Forage Vibratoire (Sin.: Entroncamento em “T”, Junção em “T”).
I - Vibratory Driving E - Cruce en “T”, Intersección en “T”
F - Intersection en "T"
CRESCIMENTO DE TRÁFEGO Aumento do I - “T” Intersection
volume ou tonelagem de carga ou da quantidade
de passageiros transportado. CRUZAMENTO EM “Y” Cruzamento em ní-
E - Crecimiento del Trafico vel de três ramos, em que um deles está pratica-
F - Accroissement du Trafic, Augmentation du mente no prolongamento do outro, e o terceiro
Trafic encontra este prolongamento segundo um ân-
I - Traffic Growth gulo agudo ou obtuso. (Sin.: Bifurcação, En-
troncamento em “Y”, Junção em “Y”, Junção
CRIB-WALL Estrutura de contenção de terra Oblíqua).
constituída de peças de concreto pré-moldadas E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”
(ou préfabricadas), engatadas umas às outras, F - Intersection en "Y"
arrumadas em forma de fogueira, integrada ao I - “Y” Intersection
solo do maciço contido.
E - Crib-Wall, Muro Cribado CRUZAMENTO EM DESNÍVEL Passagem de
F - Mur Crib-Wall uma estrada por cima ou por baixo de outra. V.
I - Crib-Wall Cruzamento em Níveis Diferentes
E - Paso a Desnivel, Cruce en Desnivel, Inter-
CRISTA DE ATERRO Interseção da superfície sección a Desnivel
da plataforma de terraplenagem com o extremo F - Croisement Dénivelé, Échangeur
superior da saia do aterro. I - Grade Separated Crossing
E - Cresta del Terraplén
F - Crête du Remblai CRUZAMENTO EM NÍVEIS DIFERENTES
I - Embankment's Crest 1) Passagem de uma via por cima ou por baixo
de outra. 2) Interseção de eixos de vias em ní-
CRISTA DE CORTE Interseção do terreno na- veis diferentes.
tural com o extremo superior do talude de corte. E - Paso a Desnivel, Cruce en Desnivel, Inter-
E - Cresta del Corte sección en Niveles Diferentes
F - Crête du Talus F - Croisement Dénivelé, Échangeur
I - Cut's Crest I - Grade Separated Crossing

CRONOGRAMA Representação das várias fa- CRUZAMENTO EM NÍVEL Interseção de ei-


ses de um serviço em termos físicos e/ou finan- xos de vias no mesmo nível.
ceiros, em função do tempo. E - Paso a Nivel, Cruce a Nivel, Intersección a
E - Cronograma Nivel
F - Plan du Travail. Chronogramme F - Croisement à Niveau
I - Schedule, Chronogramm I - At Grade Intersection

CROQUI Representação gráfica em leves tra- CRUZAMENTO GIRATÓRIO Cruzamento de


ços e sem escala. nível de três ou mais ramos que impede o cru-
E - Cróquis zamento direto dos veículos e onde o tráfego se
F - Esquisse, Croquis reúne ou distribui, circulando em uma faixa de
I - Sketch rodagem de sentido único em torno de uma área
central. (Sin.: Interseção Giratória).
E - Paso Rotatorio, Glorieta, Rotonda

77 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Rond-point alinhamento retilíneo, podendo ser horizontal


I - Rotary, Round-Point ou vertical.
E - Curva (Carretera)
CRUZAMENTO MÚLTIPLO Cruzamento de F - Virage (Route), Courbe (Route)
nível de cinco ou mais ramos. I - Bend (Road), Curve
E - Cruce Múltiplo, Intersección Multiple
F - Croisement Multiple CURVA ALTIMÉTRICA V. Curva de Nível.
I - Multiple Intersection (Sin.: Isoipsa).
E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
CRUZAMENTO ZEBRADO Passagem para F - Ligne de Niveau
pedestres, cuja superfície se acha assinalada por I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse
linhas brancas paralelas (superfície zebrada). V.
Zebrado. CURVA CIRCULAR Lugar geométrico de um
E - Zebra, Cruce Peatonal Demarcado ponto que se desloca sobre um plano, definido
F - Passage Clouté por distância constante de um ponto, denomi-
I - Zebra Crossing, Zebra Pedrestrian Crossing nado centro do círculo.
E - Curva Circular
CUL-DE-SAC Termo frances, uilizado para re- F - Courbe Circulaire
presentar o trecho final de retorno em uma rua I - Circular Curve
sem sáida.
E - Calle Ciega con Retorno, Calle sin Salida CURVA COMPOSTA Curva formada por dois
con Rotonda ou mais arcos concorrentes de curvas diferentes.
F - Cul-de-Sac E - Curva Compuesta
I - Cul-de-Sac F - Courbe Composée
I - Compound Curve
CUME Ponto mais alto de uma superfície,
monte, montanha ou serra. CURVA DE NÍVEL Linha de representação do
E - Ponto Alto terreno, definida pelos pontos de igual cota.
F - Sommet E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
I - Crest F - Courbe de Niveau
I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse
CUNHA 1) Ferramenta rudimentar usada para
partir blocos de pedra. 2) Estreitamento ou alar- CURVA DE TRANSIÇÃO Curva horizontal de
gamento de uma faixa de trânsito, com a finali- uma estrada, cujo raio variável permite a varia-
dade de orientar e disciplinar o tráfego que entra ção gradual da força centrífuga que atua sobre o
e sai da estrada. veículo.
E - Cuña, Cuña E - Curva de Transición
F - Coin, Biseau F - Courbe de Raccordement, Courbe de Tran-
I - Wedge, Taper sition
I - Transition Curve, Easement Curve
CURA DO CONCRETO Processo de endureci-
mento do concreto que requer o controle da hi- CURVA EM “S” V. Curva Reversa.
dratação do cimento. E - Curva en “S”
E - Curado (del Hormigón o Concreto) F - Courbe en "S"
F - Cure (Béton) I - Reverse Curve
I - Curing (Concrete)
CURVA EM “U” V. Curva em Ferradura.
CURVA 1) Lugar geométrico de um ponto que E - Curva Cerrada, Curva en “U”, Curva en Her-
se desloca no espaço com um único grau de li- radura
berdade. 2) Parte de uma estrada que não tem F - Courbe Fermée
I - Horseshoe Bend

78 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CURVA EM FERRADURA Curva que em pro- CURVA PARABÓLICA Curva que obedece a
jeção horizontal, lembra a forma de uma ferra- equação de uma parábola, utilizada em transi-
dura. ção entre a curva circular e uma tangente no
E - Curva en Herradura, Torna Curva, Revuelta projeto geométrico de estrada.
F - Courbe en Fer à Cheval, Courbe Fermée, La- E - Curva Parabólica
cet F - Courbe Parabolique
I - Horseshoe Bend I - Parabolic Curve

CURVA FECHADA Curva com raios de cur- CURVA PROTEGIDA Giro à esquerda ou à di-
vaturas pequenos. reita em interseções dotadas de semáforos, exe-
E - Curva Cerrada cutados sem a interferência do fluxo conflitante.
F - Courbe Fermée E - Curva Protegida
I - Sharp Curve, Hairpin Bend F - Courbe Protegée
I - Protected Turns
CURVA FRANCESA Gabarito geralmente
transparente usado para desenho de curvas re- CURVA REVERSA V. Curva Inflexionada.
gulares, irregulares e reversas. E - Curva en “S”, Curva Reversa
E - Curva de Dibujo, Curvigrafo F - Courbe en "S"
F - Pistolet I - Reverse Curve
I - French Curve
CURVA VERTICAL Alinhamento de projeção
CURVA GRANULOMÉTRICA Curva que re- curva em um plano ou cilindro vertical.
presenta as percentagens acumuladas, em peso, E - Curva Vertical
de partículas de diferentes dimensões, em fun- F - Courbe de Profil en Long, Courbe en Profil
ção de abertura da malha de peneira pela qual I - Vertical Curve
passam.
E - Curva Granulométrica, Curva de Gradación CURVÍMETRO Aparelho para medir distância
F - Courbe Granulométrique em uma carta, com o qual se percorre linhas de
I - Gradation Curve, Granulometric Curve formas irregulares, como rios, estradas, litorais
etc, e que consiste essencialmente de uma roda,
CURVA HIPSOMÉTRICA Representação grá- que rola tangencialmente ao longo da curva, e
fica do relevo de uma bacia .V. Curva de Nível. um disco com numeração.
E - Línea de Nivel, Curva de Nivel E - Curvimetro
F - Courbe de Niveau F - Curvimètre
I - Contour Line, Contour, Isoheight, Isohypse I - Curvimeter

CURVA HORIZONTAL Alinhamento que tem CUSTEIO Sistema para apropriação das despe-
projeção curva sobre o plano horizontal. sas de operação relativas a uma atividade.
E - Curva Horizontal, Curva en Planta E - Responsabilidad de Pago, Pago, Expensas
F - Courbe en Plan, Courbe Horizontale F - Débours
I - Horizontal Curve I - To Pay the Cost of, Expense, Expenditure

CURVA INFLEXIONADA Curva composta de CUSTO Valor, em unidades monetárias, corres-


dois arcos concordantes, com curvaturas em pondente à soma dos gastos previstos ou des-
sentidos contrários, com ou sem interposição de pendidos na produção de um bem ou na execu-
curvas de transição. Impropriamente chamada ção de um bem ou serviço.
Curva Reversa. E - Costo, Valor
E - Curva en “S”, Curva Reversa F - Coût
F - Courbe en "S" I - Cost
I - Reverse Curve

79 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

CUT-BACK V. Asfalto Diluído de Petróleo


E - Asfalto Diluído,Betún Fluidificado
F - Bitume Dilué, Cut-back
I - Cut-Back

80 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

D
DAMA Elevação deixada para definir a altura DATA DE VALIDADE Data a partir da qual
do corte efetuado em um serviço de terraplena- um material não pode mais ser utilizado.
gem. E - Data Límite para Uso, Fecha de Validez
E - Guia de Corte (Terraplén) F - Date Limite pour l'Usage, Date de Validité
F - Guide de Coupe (Rempart) I - Expiration Date
I - Cutting Guide (Enbankment)
DATUM 1) Qualquer quantidade numérica, ge-
DANIFICAÇÃO DE SUPERFÍCIE Deforma- ométrica ou conjunto de tais quantidades que
ção ou separação involuntária na superfície real, podem servir como referência ou base para ou-
ocasionada durante ou depois do processo de tras quantidades. 2) Superfície de nível à qual se
construção. Ex.: Trilha de Rodas. V. Defeito, V. referem as altitudes.
Desgaste do Pavimento e V. Irregularidade de E - Datum, Dato, Referéncia
Superfície. F - Donnée, Plan de Reference, Origine
E - Daño Superficial, Deterioro Superficial I - Data, Datum, Datum Plane
F - Dommage Superficielle
I - Surface Desintegration, Surface Deteriora- DECANTAÇÃO Separação por gravidade de
tion partículas sólidas que estejam contidas em um
líquido
DANO Redução da expectativa de vida ou pre- E - Separación por Gravedad, Decantación
juízo concernente ao ambiente ou propriedades. F - Décantation
E - Daño, Perjuicio I - Decantation
F - Dommage
I - Damage DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE De-
claração de um fornecedor, sob sua inteira res-
DANO POR UMIDADE INDUZIDA Método ponsabilidade, de que um produto, processo ou
de ensaio que verifica a sensibilidade à água de serviço se acha em conformidade com dada
corpos-de-prova de misturas asfálticas, avali- norma ou dado texto normativo. (Sin.: Autocer-
ando a adesividade agregado-ligante e a coesão tificação).
da mistura em condições resultantes de satura- E - Declaración de Conformidad
ção e de condicionamento acelerado em pre- F - Déclaration de Conformité
sença de água. I - Declaration of Conformity
E - Daño por Humedad Inducida
F - Dégâts de l'Humidité Induite Par DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Diferença entre
I - Induced Moisture Damage os azimutes geográfico e magnético, num deter-
minado local.
DATA DE INÍCIO Data em que se iniciou um E - Declinación Magnética
serviço. F - Déclinaison Magnétique
E - Fecha de Inicio I - Magnetic Declination
F - Date de Commencement, Date de Début
I - Starting Date DECLIVE Rampa descendente no sentido de
um deslocamento.
DATA DE TÉRMINO Data em que se termina E - Pendiente Máxima, Declive
(ou se admite terminar) um serviço. F - Pente
E - Fecha de Término, Fecha de Finalización I - Downgrade
F - Date de Conclusion, Date de Terminaison
I - Finishing Date DECLIVIDADE Tangente trigonométrica do
ângulo formado pelo alinhamento de rodovia

81 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

com sua projeção ortogonal no plano horizontal, e a guia de deslizamento, conforme norma téc-
em cada um de seus pontos. nica.
E - Declividad, Pendiente E - Defensa con Espaciador
F - Pente, Déclivité F - Barrière avec Espacement
I - Slope, Declivity I - Barrier with Spacing

DECLIVIDADE MÁXIMA Inclinação máxima DEFENSA DUPLA Defensa metálica que dis-
observada em trecho de dado declive ou aclive. põe de duas guias de deslizamento, montadas
V. Declividade, V. Declive e V. Aclive. sobre uma única linha de elementos de susten-
E - Pendiente Máxima, Declividad Máxima tação.
F - Pente Maximale E - Defensa Dupla
I - Maximum Declivity F - Barrière Double
I - Double Barrier
DECLIVIDADE TRANSVERSAL Tangente
trigonométrica do ângulo formado entre um DEFENSA MALEÁVEL Tipo de defensa, sim-
plano horizontal e o plano que contém a super- ples ou dupla, composto por lâminas, postes e
fície de rolamento do perfil transversal em con- espaçadores maleáveis que se deformam ante o
sideração. impacto de um veículo.
E - Declividad Transversal, Pendiente Trans- E - Defensa Flexible
versal F - Barrière Flexible
F - Dévers, Pente Transversale I - Flexible Barrier
I - Cross Fall
DEFENSA METÁLICA Dispositivo metálico
DEFEITO Desvio ou ausência de uma ou mais de proteção, contínuo e deformável, com forma,
características de qualidade, em relação às con- resistência e dimensões capazes de absorção
dições pré-estabelecidas relativas ao uso. Im- gradativa da energia cinética e de redirecionar
perfeição. veículos desgovernados, sem riscos para seus
E - Defecto ocupantes e para o trânsito.
F - Défaut E - Defensa de Perfil Metálico
I - Defect F - Barrière Metallique (de Profil)
I - Metallic Profile Barrier
DEFEITOS DE SUPERFÍCIE (PAVIMENTO
RODOVIÁRIO) Irregularidade observadas na DEFENSA SEMIMALEÁVEL Tipo de de-
superfície de um pavimento que reduz o seu de- fensa meálica, simples ou dupla, composta por
sempenho afetando o conforto e a segurança dos lâminas, postes semimaleáveis e espaçadores
usuários. Ex.: Fissuras,Trincas, Panelas, Re- simples cuja estrutura têm comportamento um
mendos, Desgaste, Afundamento, Ondulação, pouco mais rígido, com tendencia de deforma-
Escorregamento, Exsudação. ção maior nas lâminas e espaçadores.
E - Defecto Superficial E - Defensa Semi-rígida
F - Défaut Superficiel F - Barrière Semi-rigide
I - Surface Defects (Pavement) I - Semi-rigid Barrier

DEFENSA Tipo de anteparo, geralmente metá- DEFENSA SIMPLES Defensa que dispõe de
lico, usado para aumentar a segurança rodoviá- uma guia de deslizamento.
ria, no caso de veículos desgovernados. E - Defensa Simple
E - Barrera de Seguridad, Defensa F - Barrière Simple
F - Barrière de Securité, Défense I - Simple Barrier
I - Guard-rail
DEFLECTÓGRAFO Instrumento que mede e
DEFENSA COM ESPAÇADOR Defensa mu- registra movimentos de elementos estruturais,
nida de peça especial que se situa entre o poste especialmente de vigas sujeitas a flexão.

82 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Deflectógrafo E - Escorrentía Superficial


F - Deflectographe F - Écoulement Superficiel
I - Deflectograph I - Superficial Flowing, Run-off

DEFLETOMETRIA Técnica de medir defle- DEFORMAÇÃO ESTRUTURAL Modificação


xões em elementos estruturais sujeitos a flexão. da forma de uma estrutura ou de um corpo, de-
E - Deflectometría vido a atuação de esforços externos e internos.
F - Deflectometrie E - Deformación Estructural
I - Deflection Measuring F - Déformation Structurelle
I - Structural Deformation
DEFLEXÃO Deformação vertical reversível do
pavimento em conseqüência de aplicação de DEFORMAÇÃO MÁXIMA DE UMA MIS-
cargas sobre o mesmo. TURA BETUMINOSA O maior grau de defor-
E - Deflexión mação alcançado por uma mistura betuminosa,
F - Déflexion quando sujeita a ensaio de estabilidade em con-
I - Deflection dições especificadas.
E - Deformación Máxima de una Mezcla Asfál-
DEFLEXÃO ADMISSÍVEL Limite de defor- tica, Deformación Máxima de una Mezcla Bitu-
mação por flexão tolerado em pavimento rodo- minosa
viário. F - Déformation Maximale d´un Enrobé Bitu-
E - Deflexión Admisible mineux
F - Déflexion Permise I - Maximum Deformation of a Bituminous
I - Permissible Deflection Mixture

DEFLEXÃO CARACTERÍSTICA Para um de- DEGRADAÇÃO DO AGREGADO Conjunto


terminado segmento homogeneo, é o valor de de modificações granulométricas que os agrega-
deflexão, calculado pela expressão Dc = D + σ, dos constituintes de um pavimento sofrem pela
no qual D = média aritimética e σ = desvio-pa- ação mecânica que exercem uns contra os ou-
drão, das deflexões recuperáveis encontradas, tros.
conforme estabelecido em norma técnica. E - Desgaste, Degradación
E - Deflexión Característica F - Usure Interne, Dégradation
F - Déflexion Caractéristique I - Internal Wear, Degradation
I - Characteristic Deflection
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Alte-
DEFLEXÃO POR METRO Ângulo central cor- rações biofísicas de funcionamento da fauna e
respondente à corda de 1 metro. (Designado por da flora resultando em perda de biodiversidade.
def/m). E - Degradación del Medio Ambiente
E - Deflexión por Metro F - Dégradation de l’Environnement
F - Déflexion par Mètre I - Environmental Degradation
I - Deflection per Meter
DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO Desgaste
DEFLÚVIO Escoamento de um líquido. gradual de um pavimento, provocado pelo ex-
E - Escorrentía cesso de solicitações, além das ações de intem-
F - Écoulement des Eaux perismo.
I - Flowing of Water, Run-off E - Degradación del Pavimento
F - Dégradation de la Chaussée
DEFLÚVIO SUPERFICIAL Parcela de água I - Pavement Deterioration, Pavement Degrada-
precipitada sobre o solo, mas que não se infiltra tion
neste, nem se evapora, escoando superficial-
mente, até alcançar os corpos de água. O mesmo DEGRADAÇÃO DO RELEVO Desgaste in-
que “run off”. tenso motivado por erosão.

83 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Degradación del Terreno DEMARCAÇÃO VIÁRIA Pintura realizada na


F - Dégradation du Terrain, Erosion superfície do pavimento para identificação e or-
I - Ground Degradation denação das faixas de tráfego. V. Sinalização
Horizontal.
DEGRAU NO ACOSTAMENTO Diferença de E - Demarcación Vial
cota entre o pavimento da pista de rolamento e F - Démarcation Routier
o acostamento. Não deve ser superior a 4 cm, I - Road Demarcation
por questões de segurança.
E - Escalón em el Acoso DEMOLIÇÃO Ato ou efeito de deitar por terra
F - Dans L'Épaule de L'Etape qualquer construção.
I - Step on the Shoulder E - Demolición
F - Démolition
DELINEADOR Dispositivos auxiliares de per- I - Demolition
curso, posicionados lateralmente à via, em série,
com figura semelhante a uma seta, utilizado DEMORA Tempo perdido enquanto o trânsito
para indicar, em pontos obscuros, o alinha- ou seu componente está constrangido em seus
mento da borda da via. movimentos por algum elemento sobre o qual
E - Delineador, Línea de Borde, Paralela Lateral não tem ação, geralmente expresso em segun-
F - Délinéateur, Ligne de Démarcation dos por veículo.
I - Delineator E - Demora
F - Retard
DEMANDA DE TRÁFEGO Em estudo de trá- I - Delay
fego, corresponde ao volume e suas respectivas
caracteristicas que irão utilizar o sistema du- DENATRAN - DEPARTAMENTO NACIO-
rante o período de análise. NAL DE TRÂNSITO. Autarquia federal, órgão
E - Demanda de Trafico máximo executivo do Sistema Nacional de
F - Demande de Trafic Trânsito.
I - Traffic Demand E - DENATRAN - Departamento Nacional de
Tránsito
DEMANDA DE TRANSPORTE Quantidade e F - DENATRAN - Département National de la
qualidade de transporte requerido para dada fi- Circulation Routière.
nalidade. I - DENATRAN - National Traffic Department
E - Demanda de Tranporte
F - Demande en Transport DENSIDADE É uma grandeza física que ex-
I - Transport Demand pressa a razão entre a massa de um material e o
volume por ele ocupado.
DEMÃO Aplicação de um produto, geralmente E - Densidad, Peso Especifico
tinta, sobre uma superfície preparada. F - Densité, Poids Spécifique
E - Mano, Capa I - Specific Mass, Specific Weight, Density
F - Couche
I - Coat, Layer DENSIDADE APARENTE/DENSIDADE A
GRANEL Relação entre o peso de um corpo
DEMARCAÇÃO Determinação dos limites de (contendo maior ou menor quantidade de poros)
uma área por meio de marcos, balizas ou sinais. e o volume aparente do mesmo, em geral ex-
E - Demarcación pressa em N/dm3 ou kgf/dm3.
F - Démarcation E - Densidad Aparente
I - Demarcation F - Densité Apparente
I - Apparent Density, Bulk Density, Bulk Spe-
cific Gravity

84 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DENSIDADE APARENTE DE UMA MIS- E - Densidad Media de Tráfico


TURA BETUMINOSA Relação entre o peso da F - Densité Moyenne du Trafic
mistura ao ar e a diferença entre o peso ao ar e I - Average Traffic Density
o peso da mistura em suspensão na água.
E - Densidad Aparente de una Mistura Bitumi- DENSIDADE RELATIVA Relação entre a
nosa massa específica de um material e a massa es-
F - Densité Apparent d'un Enrobé Bitumineux pecífica de um material adotado como padrão.
I - Apparent Density of a Bituminous Mixture Ex.: Água a 4 ºC.
E - Densidad Relativa
DENSIDADE APARENTE SECA Relação en- F - Densité Relative
tre o peso específico aparente de um solo e o I - Specific Gravity, Relative Density
peso específico da água (número adimensional).
E - Densidad Aparente Seca DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
F - Densité Séche Apparente ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT
I - Dry Apparent Density Autarquia federal, vinculada ao Ministério dos
Transportes, responsável por implementar a po-
DENSIDADE DE MOTORIZAÇÃO Divisão lítica de infraestrutura do Sistema Federal de
da quantidade de veículos motorizados registra- Viação, dos modais rodoviário, ferroviário e hi-
dos (N) pela quantidade de rodovias disponíveis droviário.
expressa em km. V. Índice de Motorização . E - DNIT - Departamento Nacional de Infraes-
E - Densidad de Motorización tructura de Transportes
F - Densité de Motorisation F - DNIT - Bureau National des Infrastructures
I - Motorization Density de Transport
I - DNIT - National Department of Transport In-
DENSIDADE DE REDE Relação entre a soma frastructure
dos comprimentos das vias de uma rede e a área
da região considerada. DER - Departamento de Estrada de Rodagem,
E - Densidad de la Red Vial responsável pelas rodovias estaduais de suas
F - Densité du Réseau respectivas unidades federativas.
I - Network Density E - DER - Departamento Estatal de Carreteras,
Autoridad Departamental de Carreteras
DENSIDADE DE TRÁFEGO/TRANSITO F - DER - Département d'Etat de Routes
Número de veículos que, em um instante deter- I - DER - State Highway Department
minado de trânsito contínuo, ocupa uma uni-
dade de longitude das faixas de uma pista de ro- DERRAME Rocha ígnea extrusiva originada
lamento. A unidade é: veículos/quilômetro. pela saída de lava através de geofraturas, for-
E - Densidad de Tráfico mando camadas sucessivas de lava solidificada
F - Densité du Trafic acima da antiga superfície topográfica.
I - Traffic Density E - Derrame (Roca), Derramamiento (Roca)
F - Coulée (Roche)
DENSIDADE DE VEÍCULOS Quantidade de I - Flow (Rock)
veículos que se encontra sobre uma seção da via
em um instante. DERRAPAGEM Deslizamento de veículo so-
E - Densidad de Vehículos bre a superfície de uma via por não haver sufi-
F - Densité de Vehicules ciente aderência.
I - Vehicle Density E - Derrapar, Deslizar, Resbalar
F - Dérapage
DENSIDADE MÉDIA DE TRÁFEGO/TRAN- I - Skidding, Lateral Skidding
SITO A média do número de veículos por uni-
dade de comprimento da rodovia durante um DERRAPANTE Condição da superfície da
certo período. pista, devido a qual, por não haver suficiente

85 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

aderência, se originam deslizamentos dos veí- DESCARGA HIDRÁULICA Volume de água


culos. por unidade de tempo, medido em determinada
E - Derrapante, Resbaladizo, Deslizante seção transversal. V.Vazão.
F - Dérapant, Glissant E - Caudal, Gasto
I - Slippery, Slipperiness F - Débit
I - Flow
DERROCAMENTO Remoção de blocos de
pedra que se encontram nas paredes de um DESCARREGAMENTO Retirada da carga de
corte, na base de um aterro, no leito de uma es- um veículo de transporte ou contêiner.
trada, ou no leito de um rio. E - Descarga
E - Remoción de Bloques de Roca, Desrocami- F - Décharge, Déchargement
ento I - Unloading
F - Dérochement
I - Rock Excavation, Rock Block Remotion DESCASCAMENTO Separação do material
superficial de um revestimento em forma de es-
DESABAMENTO Queda de uma construção cama.
ou parte da mesma, face ao desequilíbrio ou E - Descascaramiento, Descarcarado, Desca-
ruptura de elementos de sustentação. mado
E - Derrumbe, Desplome, Colapso F - Desenrobage, Ecaillement
F - Écroulement, Éboulement I - Stripping, Scalling, Peeling
I - Failure, Collapse
DESCASCAMENTO (GEOLOGIA) Liberação
DESACELERAÇÃO É a redução do valor ab- e queda de pedras de paredes rochosas.
soluto da velocidade. E - Caída de Rocas
E - Desaceleración F - Chute de Rocher
F - Décélération I - Rockfall
I - Deceleration
DESCIDA D'ÁGUA Dispositivo de concreto
DESAGREGAÇÃO Perda da coesão de um (simples ou armado), que possibilita o escoa-
conjunto. mento das águas que se concentram em talve-
E - Desagregación gues e que vertem sobre os taludes de corte ou
F - Désagrégation, Désintégration aterro, de forma a promover a dissipação das ve-
I - Disintegration, Disagregation, Spalling locidades, promovendo o seu lançamento em
ponto estrategicamente colocado, disciplinando
DESAPROPRIAÇÃO Instituto jurídico utili- sua descarga.
zado pelo Poder Público ou por seus concessio- E - Descenso de Agua
nários, para retirar de alguém a propriedade ou F - Descente d'Eau
um direito e incorporá-los ao domínio público, I - Water Descent
mediante o prévio pagamento do seu justo valor
em dinheiro. DESCIDA D'ÁGUA EM DEGRAUS Descida
E - Desapropiación, Expropriación d'água de seção transversal retangular e perfil
F - Désappropriation, Expropriation construido em degraus.
I - Expropriation, Condemnation E - Caneleta en Escalera, Disipador en Escalera
F - Descente d’Eau en Escalier
DESARRANJO Condição caracterizada por in- I - Gutter with Steps
capacidade de desempenho.
E - Desarreglo, Falla DESCIMBRAMENTO Processo que consiste
F - Dérangement em retirar os cimbres de uma construção.
I - Distress, Failure E - Descimbrado, Descimbra, Desencofrado,
Desformaleteado
F - Décintrage, Décintrement

86 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Stripping of Falsework DESENRAIZADOR Dispositivo semelhante a


um ancinho de grandes dimensões, adaptável a
DESCONTÍNUO Sem continuidade, com inter- um trator, geralmente na sua parte traseira, que
rupções. efetua o arranque de raízes.
E - Discontínuo E - Desenraizador, Rastrillo Desenraizador
F - Discontinu F - Déracineur
I - Discontinuous I - Stumper

DESCRITOR Termo utilizado para tratamento DESENVOLVIMENTO DA CURVA Medida


das informações contidas em determinado uni- linear do arco circular de concordância entre
verso de documentos. duas tangentes sucessivas do traçado em planta;
E - Descriptor quando há arcos de transição numa concordân-
F - Descripteur cia, entende-se como o comprimento total do
I - Descriptor arco misto de concordância.
E - Desarrollo de la Curva
DESEMBARQUE DE CARGA Retirada de F - Long d´Arc, Longueur de la Courbe
carga de veículo de transporte. I - Curve Extension, Curve Development
E - Desembarque de Carga
F - Débarquement de Marchandises DESENVOLVIMENTO DE PROJETO Pro-
I - Unloading cesso de estudo e trabalho pelo qual o projetista
elabora as partes de um projeto específico, que
DESEMBARQUE DE PASSAGEIRO Saída de pode ser relativo à definição de um produto, so-
passageiros de veículo de transporte. lução de um problema, a uma obra rodoviária, à
E - Desembarque de Pasajero construção de uma fábrica, entre outros.
F - Débarquement de Passager E - Desarrollo de Projecto
I - Passenger Disembarkation F - Développement de Projet
I - Project Development
DESENGRENADO Não engatamento das en-
grenagens na caixa de marcha, ficando em posi- DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADO Defi-
ção neutra, ou em "ponto morto". nição do traçado de uma rodovia, considerando-
E - Marchar en Vacío, Desengranado, Marcha se a topografia da região, condições geológicas
Vacía e geoécnicas do terreno, a hidrologia e hidrogra-
F - Ralenti (Moteur) fia da região, além da presença de benfeitorias
I - Idling (Engine) ao longo da faixa de domínio da estrada.
E - Desarollo del Trazado
DESENHO PLANIMÉTRICO Representação F - Longueur du Tracé
resultante de levantamento topográfico plani- I - Segment Development
métrico.
E - Dibujo Planimétrico, Planimetría DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É o
F - Vue Planimétrique modelo que preve a integração entre economia,
I - Planimetric Drawing sociedade e meio ambiente na utilização de re-
cursos capaz de suprir as necessidades atuais,
DESENHO TÉCNICO Representações de for- sem, no entanto, comprometer os recursos para
mas de objeto ou sobre uma superfície, sempre o futuro.
que possível em escala conveniente, que pode E - Desarollo Sustentable
conter vistas, seções e outras informações indis- F - Développement Durable
pensáveis para orientar execução ou operação I - Sustainable Development
técnica.
E - Dibujo Técnico DESFILADEIRO 1) Passagem apertada, porém
F - Dessin Technique mais larga que uma garganta, entre contrafortes
I - Technical Drawing

87 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de uma serra ou cadeia de montanhas. 2) Passa- F - Rupture de Remblai


gem estreita encravada em meia encosta ín- I - Slope Failure
greme de montanhas.
E - Desfiladero, Precipício DESLOCAMENTO DE ARGILA MOLE Des-
F - Défilé, Passage Étroit dans les Montagnes locamento, com uso de explosivos, de solo de
I - Precipice, Cliff baixa consistência (praticamente fluído), para
afundamento de aterro sobreposto e conse-
DESFLORESTAMENTO Processo de destrui- qüente constituição do corpo estradal.
ção de massas florestais, fundamentalmente E - Desplazamiento de Lodo (con Uso de Ex-
causada pela atividade humana. plosivos)
E - Deforestación, Desarborización F - Déplacement des Marais, Déplacement de
F - Déforestation Sols Mous par Explosion.
I - Deforestation I - Peat Displacement (Explosion), Marsh Dis-
placement (Explosion)
DESFORMAR Retirar das formas.
E - Descimbrar, Desencofrar, Desformaletear DESLOCAMENTO HORIZONTAL DE
F - Décintrage, Décintrement APOIO Movimento de um apoio de uma estru-
I - Stripping of Falsework tura segundo um plano horizontal. V. Recalque
de Apoio e V. Apoio (ponte).
DESGASTE Deterioração de material ou equi- E - Desplazamiento Horizontal de un Apoyo
pamento causada pelo uso ou tempo, reduzindo F - Déplacement Horizontal d'un Appui
sua capacidade e desempenho. I - Support Sliding
E - Desgaste
F - Dégradation (Superficielle), Usure DESLOCAMENTO RADIAL Deslocamento
I - Outworning, Surface Wear, Wearing da parte circular de uma curva para intercalar a
curva de transição.
DESIGNAÇÃO QUALITATIVA DE ROCHA E - Desplazamiento Radial, Retranqueo de una
- RQD Classificação de qualidade de um ma- Curva, Espiral de Transición
ciço rochoso, que se baseia no cálculo do quo- F - Déplacement Radial
ciente entre a soma dos comprimentos de teste- I - Offset
munhos de sondagem, com tamanho superior a
10 cm, pelo comprimento total perfurado por DESMATADOR Dispositivo em forma de V,
manobra. adaptável a um trator, com abertura na parte in-
E - RQD - Indice de Calidad de la Roca ferior para passagem de terra, e que efetua a lim-
F - RQD - Désignation Qualitative des Roches peza de terrenos com vegetação rala.
I - RQD - Rock Quality Designation E - Dispositivo para Descapote (o Desmonte, o
Limpieza del Terreno)
DESLIZAMENTO Escorregamento de materi- F - Défricheur, Déforesteur
ais sólidos, como solos, rochas ou vegetação de I - Bushcutter
uma encosta ou talude, provocando desmorona-
mento sobre a pista. DESMATAMENTO Operação de limpeza de
E - Deslizamiento de Tierras, Derrumbe (Des- terreno, que consiste na remoção de arbustos,
prendimiento de Tierras) árvores e resíduos vegetais.
F - Glissement de Terrain, Éboulement E - Desmonte, Descapote, Limpia y Chapeo
I - Sliding, Landslide F - Défrichage, Déforestation
I - Clearing
DESLIZAMENTO DE MACIÇO Escorrega-
mento envolvendo um talude de parte de maciço DESMONTE DE MORRO Corte do solo e ro-
segundo uma superfície, em geral curva, na qual cha que formam uma elevação, resultando um
foi vencida a resistência ao deslizamento. terreno raso (arrasamento).
E - Ruptura de Talud, Falla de Talud E - Desmontar, Rebajar Terreno, Nivelar

88 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Demontage F - Brise Roche


I - Tearing Down of a Hill, Hill Dismount I - Rock Ripper

DESMONTE HIDRÁULICO Escavação hi- DESPENHADEIRO Lugar excessivamente ele-


dráulica utilizando jatos de alta pressão. vado e de difícil acesso.
E - Excavación Hidráulica, Transporte Hidráu- E - Barranca, Precipício, Desfiladero
lico, Movimento de Tierra por Agua, Acarreo F - Escarpement, Précipice, Dèfilé
Hidráulico, Laboreo Hidráulico I - Precipice, Cliff
F - Demonté Hidraulique, Excavation Hidrauli-
que DESTILAÇÃO Processo físico de separação
I - Hydraulicking, Hydraulic Excavation, baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-va-
Hydroextraction, Hydraulic Extraction por de misturas homogêneas.
E - Destilación
DESNÍVEL Diferença de nível em uma super- F - Distillation
fície. I - Distillation
E - Desnivel
F - Dénivellement DESTILADOR Aparelho utilizado no processo
I - Altitude Difference de destilação.
E - Destilador
DESNIVELAMENTO Deslocamento do pavi- F - Distilateur
mento provocando desníveis na pista de rola- I - Distiller
mento.
E - Pérdida de Nivel, Desnivelación, Inclina- DESTOCADOR Dispositivo semelhante a uma
ción grande picareta, adaptável a um trator, geral-
F - Dénivellement mente na sua parte traseira, que efetua o arran-
I - Unlevelling que de tocos de árvore.
E - Destroncador
DESNIVELAMENTO DE PLACAS Desloca- F - Déracineur
mento vertical diferencial observado em juntas I - Grubber
de pavimento rígido ou em rachaduras.
E - Pérdida de Nivel (Pavimento), Desnivela- DESTOCAMENTO Procedimento para a extra-
ción ção de raízes de árvores ou de arbustos necessá-
F - Dénivellement ria para limpeza de um terreno. Na maioria das
I - Unlevelling vezes é executado por meios mecanizados.
E - Destronque, Desarraigue, Desenraizado
DESOBSTRUÇÃO DA PISTA Retirada de F - Déracinement
obstáculos sobre a rodovia, tais como, veiculos I - Grubbing
avariados ou acidentados, barreiras de terra, ar-
vores caídas, etc., que estejam impedindo o DESTORROAR Desfazer torrões de terra, com
fluxo normal de veículos. o objetivo de repo-la em condições.
E - Desobstrucción, Liberación de Vía E - Trituración de Terrones, Aplastamiento de
F - Désobstruction Terrones
I - Removal of Obstructions, Desobstruction F - Briser la Motte
I - Clod Crushing, Lump (Earth) Crushing
DESPEDAÇADOR DE ROCHA Equipamento
utilizado na fragmentação de determinadas ro- DESVIO PARA PASSAGEM Alargamento de
chas sem uso de explosivos e que, geralmente, pista, principalmente quando esta for de faixa
consiste em um trator possante equipado com única, para permitir a passagem de veículo que
um ou dois utensílios móveis semelhantes a pi- vem em sentido contrário.
caretas gigantes. E - Deviación para Paso, Desvío para Circula-
E - Despedazador de Roca, Triturador de Roca ción

89 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Place d'Evitement DETONAÇÃO Ato de provocar explosão atra-


I - Passing Bay vés de uma reação química exotérmica que pro-
duz onda de choque cuja velocidade é maior que
DESVIO Segmento provisório e temporário de a velocidade do som.
uma via. E - Detonación
E - Desvio, Desviación F - Détonation
F - Détour, Déviation, Contournement I - Detonation
I - By-pass, Detour
DETRAN - DEPARTAMENTO DE TRÂN-
DESVIO-PADRÃO É a medida mais comum SITO. Órgãos do poder execuivo estadual res-
da dispersão estatística (representado pelo sím- ponsáveis por organizar e fiscalizar o transito
bolo sigma, σ). Ele mostra o quanto de variação em território nacional
ou "dispersão" existe em relação à média (ou E - DETRAN - Departamento Estadual de Trán-
valor esperado). Um baixo desvio padrão indica sito, Autoridad Departamental de Tránsito
que os dados tendem a estar próximos da média; F - DETRAN - Département Régional de la Cir-
um desvio padrão alto indica que os dados estão culation Routière.
espalhados por uma gama de valores. I - DETRAN - State Traffic Department
E - Desviación Estándar
F - Écart-Type DETRITO Resíduo ou resto de uma substância.
I - Standard Deviation ou de um corpo qualquer desfeito ou deterio-
rado.
DETALHAMENTO DE PROJETO Atividade E - Detrito
de engenharia que consiste na definição de de- F - Désagrégation de Roche
talhes de um projeto, requerida para sua execu- I - Rock Detritus, Detritus
ção, com base nos dados constantes no antepro-
jeto e no projeto básico. DIÁCLASE Fratura natural da rocha, ao longo
E - Detalle de Proyecto da qual não houve movimento dos blocos adja-
F - Détaillement de Projet centes.
I - Project Detailing E - Diaclasa
F - Diaclase
DETALHES DE PLANTA OU PERFIL Repre- I - Joint
sentação ampliada da projeção horizontal
(planta) ou vertical (perfil) da obra nos pontos DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Conhecimento
críticos que apresentem problemas ou justifi- de todos os componentes ambientais de uma de-
quem estudos em separado, mais pormenoriza- terminada área para caracterização da sua qua-
dos, ou para melhor indicação das soluções ado- lidade ambiental. É uma das tarefas ou etapa ini-
tadas. cial dos estudos de avaliação de impacto ambi-
E - Detalles de Planta o Perfil ental (AIA), que consiste na descrição ambien-
F - Détails de Projection Horizontale ou Profil tal de área de influência ou projeto cujas in-
en Long fluências se pretende avaliar.
I - Plant or Profile Details E - Diagnóstico Ambiental
F - Diagnostique Environnemental
DETERIORAÇÃO DE PAVIMENTO Condi- I - Environmental Diagnosis
ção de pavimento caracterizado pela existência
de falha estrutural e/ou falha funcional de pavi- DIAGNÓSTICO DE TRÁFEGO Resultado da
mento, trazendo, ao ser utilizado, dificuldades análise de um conjunto de dados concernentes
ao trânsito e desconforto para o usuário. ao tráfego.
E - Deterioro del Pavimento E - Diagnóstico de Trafico
F - Détérioration de la Chaussée, Dégadation de F - Diagnostique de Traffic
la Chaussée I - Traffic Diagnosis
I - Pavement Distress, Distress

90 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DIAGRAFIA Registro contínuo de pametros fí- E - Diagrama de Volúmen de Tránsito


sicos das rochas, apresentando as variações de F - Diagramme de Volume de Trafic
uma ou várias características medidas durante a I - Traffic-volume Diagram
realização das sondagens.
E - Diagrama de Registro Contínuo DIÂMETRO EQUIVALENTE DE UMA PAR-
F - Diagraphie TÍCULA Diâmetro de uma partícula esférica hi-
I - Logging (Soil Mech) potética, de massa (ou volume) igual a de uma
partícula de forma qualquer.
DIAGRAMA DE BRUCKNER Gráfico repre- E - Diámetro Equivalente de Partícula
sentativo dos volumes dos cortes e aterros acu- F - Diamètre Equivalent d'une Particule
mulados e compensados longitudinalmente. I - Equivalent Diameter of a Particle, Nominal
Serve para estudar a distribuição dos materiais Diameter
escavados e estimar a distância média final de
transporte. (Sin.: Diagrama de Massas). DIÂMETRO MÁXIMO DE AGREGADO
E - Diagrama de Bruckner Abertura nominal, em mm, da malha da peneira
F - Diagramme de Bruckner da série normal, a qual corresponde uma percen-
I - Diagram of Bruckner tagem acumulada igual ou imediatamente infe-
rior a 5%. V. Dimensão do Agregado.
DIAGRAMA DE COLISÃO Representação es- E - Diámetro Máximo de Agregado
quemática de um acidente de trânsito, devendo F - Diamètre Maximum d'Aggregat
apresentar ângulo de colisão e partes colididas. I - Maximum Aggregate Diameter, Greatest
E - Diagrama de Colisión Aggregate Diameter
F - Diagramme de Collision
I - Collision Diagram DIÁRIO DE OBRAS Livro de páginas numera-
das onde a fiscalização e o contratado registram
DIAGRAMA DE CONDIÇÕES DO ACI- as ocorrências da obra ou serviço.
DENTE Representação esquemática do local E - Diario de Obras, Botácora de Obra
onde ocorreu um acidente de trânsito, devendo F - Jounal de Chantier
conter as características geométricas, físicas e I - Daily Construction Record
as de trânsito.
E - Diagrama de Accidente, Croquis de Acci- DILATAÇÃO Aumento do volume de um
dente corpo quando submetido a uma fonte de calor,
F - Diagramme de Conditions (du Accident) devido a sua agitação molecular.
I - Condition Diagram (Accident) E - Dilatación
F - Dilatation
DIAGRAMA DE ESCOAMENTO DE TRÂN- I - Expansion
SITO Gráfico representativo de volumes de
trânsito. DILATÂNCIA Expansão de massas deforma-
E - Diagrama de Volumenes de Tránsito das de certos solos granulares, devida a rear-
F - Diagramme de Volume de Trafic ranjo (rearrumação) dos grãos de que se com-
I - Traffic-volume Diagram põe.
E - Dilatancia
DIAGRAMA DE MASSAS V.Diagrama de F - Dilatance
Bruckner. I - Dilatancy
E - Diagrama de Masas
F - Diagramme de Masses DILATÔMETRO Instrumento utilizado para a
I - Mass Diagram medição da dilatação de substancias líquidas e
sólidas.
DIAGRAMA DE VOLUME DE TRÂNSITO E - Dilatómetro
Gráfico representativo de volumes de trânsito. F - Dilatomètre
V. Fluxograma I - Dilatometer

91 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DILUENTE BETUMINOSO Derivado de pe- DIORITO Rocha holocristalina de textura gra-


tróleo que se adiciona a um betume com a fina- nular, constituída por uma plagioclásio e ele-
lidade de torná-lo mais fluido. mentos ferromagnesianos.
E - Diluyente Asfáltico E - Diorito
F - Diluant Bitumineux F - Diorite
I - Bitumen Cutter I - Diorite, Black Granite

DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DIREÇÃO PERIGOSA Direção praticada sem


Grandeza associada à distribuição granulomé- atender às regras estabelecidas em regulamento
trica do agregado, correspondente à abertura da de trânsito.
malha quadrada, em mm, à qual corresponde E - Manejo Peligroso, Dirección Peligrosa,
uma porcentagem retida igual ou imediatamente Conducción Temerária
inferior a 5%, em massa. F - Conduction Dangereuse
E - Dimensión Máxima Característica I - Careless Driving
F - Dimension Maximale Caractéristique
I - Maximum Characteristic Dimension DIREITO DE PASSAGEM Licença expedida
discricionariamente pela autoridade, para al-
DIMENSÃO MÁXIMA DE AGREGADOS V. guém ou semovente transitar, em caráter precá-
Diametro Máximo de Agregado. rio, através de trecho vedado ao trânsito em ge-
E - Dimensión Máxima ral, sair ou entrar na rodovia.
F - Dimension Maximale E - Derecho de Paso, Derecho de Tránsito
I - Greatest Dimension F - Droit de Passage
I - Right of Way
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO
Determinação das espessuras das camadas de DIREITO DE USO DE PISTA EXCLUSIVA
revestimento, base, subbase e reforço do sub- Direito de uso de pista restrito a um determi-
leito de um projeto de pavimentação, através de nado tipo de veículo.
métodos empíricos ou mecanísticos. E - Derecho de Uso de Via Exclusiva
E - Dimensionamiento de Pavimento F - Droit d'Usage de la Voie Exclusive
F - Dimensionnement du Corps de la Chausée I - Right of Exclusive Way Use
I - Pavement Design
DIREITO RODOVIÁRIO Direito aplicado ao
DIMENSÕES AUTORIZADAS PARA VEÍ- transporte rodoviário, bem como às relações ju-
CULO Dimensões máximas estabelecidas no rídicas que nele têm origem.
regulamento do Código Nacional de Trânsito E - Derecho de Carreteras
conforme tipo de veículo. F - Droit Routier
E - Tamaño Autorizado de Vehículo I - Highway Regulation
F - Dimensions Maximales Autorisées
I - Authorized Dimensions (by Vehicles) DIRETRIZ Projeção ortogonal em plano hori-
zontal do eixo da plataforma de uma via.
DIMENSÕES DO AGREGADO Comprimento E - Trazado, Alineamiento
(c), largura (l) e espessura (e) efetivos do agre- F - Tracé en Plan
gado, determinados de acordo com Norma Téc- I - Alignment
nica. V. Diâmetro Máximo de Agregado e V.
Forma de Agregado. DIRETRIZ IDEAL Linha reta que liga dois
E - Dimensiones del Agregado pontos extremos de uma estrada a ser projetada.
F - Dimensions d'Agrégat E - Alineamiento Ideal
I - Aggregate Dimensions F - Tracé Routier Idéal
I - Ideal Alignment

92 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DIRIGIR NA CONTRAMÃO Veículo em cir- DISPOSITIVO DE DRENAGEM Elementos


culação contrária ao sentido de trânsito estabe- constituintes de um sistema de drenagem, di-
lecido pelas autoridades. mensionados em função dos aspectos hidrológi-
E - Contramano, Contra Flecha, Tránsito de cos da região estudada.
Contramano E - Dispositivo de Drenaje
F - Conduite à Contre Sens F - Dispositif de Drainage
I - Contraflow I - Drainage Device

DIRIGIR O TRÂNSITO Parte da operação de DISPOSITIVO DE IDENTIFICAÇÃO Placa


trânsito que consiste em medidas especiais para que indica o veículo ou local ou zona ou cidade.
circulação de veículos em caso de emergência E – Placa
ou condições anormais (eventos especiais). F - Dispositif d'Identification, Plaque d´Imma-
E - Dirigir el Tránsito triculation
F - Réguler le Trafic, Conduire le Transit I - Identification Device
I - Traffic Regulation
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA Elemento
DISPERSÃO DE SOLO Ação de separar, por ou sistema de proteção destinado a impedir a
agitação, partículas de solo em um meio líquido, passagem de pedestres, veículos, ou ambos,
geralmente uma solução aquosa, com ou sem numa área ou local perigoso, bem como reduzir
defloculante. a probabilidade e gravidade dos acidentes.
E - Dispersión de Suelo E - Equipo de Seguridad
F - Dispersion de Sol F - Équipement de Securité
I - Dispersion of Soil I - Safety Devices

DISPOSITIVO AERODINÂMICO Dispositivo DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO LUMI-


de veículo automotor cujo uso permite reduzir a NOSA DE EMERGÊNCIA Acessório obriga-
resistência aerodinâmica. tório de veículo automotor para acusar emer-
E - Dispositivo Aerodinámico gência.
F - Accessoire Aerodynamique E - Dispositivo de Señalización Luminosa de
I - Aerodynamic Device Emergência
F - Dispositif de Signalisation Lumineuse d'Ur-
DISPOSITIVO ANTIOFUSCANTE V. Prote- gence
ção contra Ofuscamento. I - Emergency Light Signs
E - Dispositivo Antiofuscante
F - Dispositif contre Éblouissement DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO REFLE-
I - Clare Screen, Antidazzling Equipment TORA V. Catadióptrico.
E - Dispositivo de Señalización Refletora
DISPOSITIVO CONTRA ENGAVETA- F - Dispositif de Signalisacion Réfléchissant,
MENTO Qualquer dispositivo instalado em ve- Catadioptre, Système Optique Catadioptrique
ículo que impeça a penetração, por baixo, de ou- I - Signalling Device Reflective, Cateyes
tro veículo, em caso de colisão.
E - Parachoques Trasero DISPOSITIVO PARA CONTROLE DE
F - Anti-encastrement TRÂNSITO Conjunto de sinais oficiais para
I - Underside Prevention controlar o trânsito.
E - Dispositivo de Control del Tránsito, Señal
DISPOSITIVO DE ADVERTÊNCIA Sinaliza- de Tránsito
ção com vistas a alertar o usuário de rodovia F - Dispositif de Contrôle du Trafic
quanto a perigo. I - Traffic Control Device
E - Dispositivo de Advertência
F - Dispositif d'Avertissement DISSIPADOR DE ENERGIA Dispositivo cujo
I - Warning Device, Warning Equipment objetivo é reduzir o efeito do impacto de queda

93 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de massas de água conduzidas pelas descidas E - Distancia de Reacción


d'água, num sistema de drenagem. F - Distance de Reaction
E - Disipador de Energia I - Reaction Distance
F - Dissipateur d’Energie
I - Energy Dissipators DISTÂNCIA DE TRANSPORTE Em terraple-
nagem, é a distância entre os centros de gravi-
DISTÂNCIA DE DERRAPAGEM V. Distan- dade do corte e do aterro. Em geral, é a distância
cia de frenagem. medida entre os pontos inicial e final da loco-
E - Distancia de Parada, Distancia de Frenado moção.
F - Distance de Freinage E - Distancia de Acarreo, Distancia de Trasn-
I - Skidding Distance porte
F - Distance de Transport
DISTÂNCIA DE ENTRECRUZAMENTO Ex- I - Hauling Distance, Transport Distance
tensão do trecho onde ocorrem os movimentos
de cruzamento dos veículos. DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM V. Dis-
E - Longitud de Entrecruzamiento, Entrecruza- tância de Visibilidade de Ultrapassagem.
miento E - Distancia de Adelantamiento, Distancia de
F - Distance d'Entrecroisement Rebase
I - Weaving Distance F - Distance de Dépassement
I - Passing Sight Distance
DISTÂNCIA DE ENTRELAÇAMENTO
Comprimento do trecho de rodovia onde ocor- DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE Extensão
rem movimentos de entrelaçamento. contínua de uma via, visível pelo motorista
E - Distancia de Entrelazamiento quando sua visão não é interceptada por outro
F - Distance d'Entrelacement veículo ou obstáculo.
I - Weaving Distance E - Distancia de Visibilidad, Longitud de Visi-
bilidad
DISTÂNCIA DE FRENAGEM Distância per- F - Distance de Visibilité
corrida pelo veículo desde o instante em que as I - Sight Distance, Visibility Distance
rodas deixam de girar até aquele em que ele pára
totalmente. DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PA-
E - Distancia de Frenado RADA Distância mínima de que necessita o
F - Distance de Freinage condutor de um veículo que se move a uma dada
I - Braking Distance velocidade, para fazê-lo parar antes de atingir
um obstáculo.
DISTÂNCIA DE PARADA Distância percor- E - Distancia de Visibilidad de Detención o Pa-
rida por um veículo que se pretende parar o mais rada
rapidamente possível, e que é medida entre o F - Distance de Visibilité d'Arrêt
ponto em que o condutor toma consciência da I - Stopping Sight Distance
necessidade de parar e o ponto de parada. A dis-
tância de parada inclui, portanto, a distância que DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE UL-
é percorrida durante o tempo de percepção-rea- TRAPASSAGEM Distância mínima de visibi-
ção. lidade de que deve dispor o condutor de um ve-
E - Distancia de Detención del Vehiculo, Dis- ículo para ultrapassar um outro de forma segura
tancia Total de Parada, Distancia de Parada del e cômoda, sem interferir com um terceiro que
Vehiculo venha em sentido contrário.
F - Distance d'Arrêt E - Distancia de Visibilidad para Adelantami-
I - Stopping Distance, Driver Stopping Distance ento, Distancia de Visibilidad de Paso, Distan-
cia de Visibilidad de Rebase
DISTÂNCIA DE REAÇÃO Distância percor- F - Distance de Visibilité de Dépassement
rida pelo veículo durante o tempo de reação.

94 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Overtaking Sight Distance, Passing Visibility condutor percebe que deve detê-lo até o ponto
Distance, Passing Sight Distance em que o veículo efetivamente pára. Inclui a
distância percorrida desde a percepção do con-
DISTÂNCIA DIRETA Distância medida numa dutor, o tempo de reação e a distância percorrida
linha reta. durante a frenagem.
E - Distancia Directa E - Distancia Total de Detención, Distancia To-
F - Distance Directe tal de Parada
I - Direct Distance F - Distance d'Arrêt Totale
I - Total Stopping Distance
DISTÂNCIA ENTRE EIXOS Distância entre
os eixos de um veículo. DISTÂNCIA SEGURA ENTRE VEÍCULOS
E - Distancia entre Ejes Distância adotada voluntariamente pelo condu-
F - Distance entre Essieux tor de um veículo em relação ao veículo que se
I - Axle Distance acha em movimento à sua frente na mesma
faixa, em função das condições de segurança e
DISTÂNCIA HORIZONTAL Projeção, em um conforto.
plano horizontal, da distância medida no terreno E - Distancia Entre Vehículos
E - Distancia Horizontal F - Distance Adoptée entre Deux Véhicules
F - Distance Horizontale I - Gap Acceptance
I - Horizontal Distance
DISTANCIÔMETRO Instrumento eletronico
DISTÂNCIA LIVRE ENTRE VEÍCULOS Dis- utilizado em topografia, com que se medem dis-
tância entre a parte dianteira mais saliente de um tâncias.
veículo e a parte posterior do precedente, numa E - Distanciómetro
mesma faixa de trânsito.V. Espaçamento Lon- F - Distanciomètre
gitudinal. I - Distancemeter
E - Intervalo Longitudinal , Separación Frontal
entre Vehículos , Distancia entre Vehiculos DISTRIBUIÇÃO DE PEDRISCO Espalha-
F - Intervalle de Distance Longitudinale, Inter- mento de pedrisco sobre a superfície de revesti-
valle de Marche mento após aplicação de material betuminoso.
I - Vehicular Gap E - Engravillado
F - Gravillonage
DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE I - Gritting
Quociente do somatório dos momentos de
transporte pelo volume total ou peso total de DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS Discriminação
solo a transportar. da quantidade, origem e destino das terras a mo-
E - Distancia Media de Transporte vimentar em uma terraplenagem.
F - Distance Moyenne de Transport E - Distribuición de Excavación, Diagrama de
I - Median Transport Distance, Mean Haul Excavación, Diagrama de Masas
F - Distribuition de Terre
DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE VEÍCULOS I - Mass Diagram
Distância mínima permissível, por motivo de
segurança, entre dois veículos que se deslocam DISTRIBUIÇÃO DE TRÁFEGO/TRÂNSITO
no mesmo sentido, um atrás do outro, sobre Processo pelo qual os trajetos determinados
dada pista. após um estudo sobre origem e destino são dis-
E - Distancia de Seguridad tribuídos segundo certos itinerários e, sempre
F - Distance de Sécurité que possível, à base de uma carta isocrônica.
I - Collision Avoidance Distance E - Distribuición de Tránsito
F - Distribuition du Trafic
DISTÂNCIA TOTAL DE PARADA Distância I - Traffic Assignment
percorrida pelo veículo desde o ponto em que o

95 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE E - División de Tránsito, Separación de Trán-


UM SOLO V. Graduação de um Solo. sito, Separación de Tránsito
E - Granulometría, Graduación del Suelo, Gra- F - Divergence de Trafic
dación I - Traffic Divergence
F - Graduation du Sol, Distribuition Granulo-
métrique du Sol DIVISOR DE ÁGUAS Linha comum a duas
I - Soil Grading vertentes em seus pontos mais altos e que divide
as águas pluviais.
DISTRIBUIÇÃO MODAL Processo pelo qual E - Divisoria de Aguas
são definidos os diferentes modos de transporte F - Crête, Ligne de Crête
para a efetivação de itinerários determinados. I - Water Divisor
E - Distribuición Modal
F - Distribuition Modale DIVULSÃO Rompimento provocado por ten-
I - Modal Split são violenta de rocha ou elemento estrutural.
E - Divulsión, Separación Violenta
DISTRIBUIDOR DE AGREGADO Equipa- F - Divulsion
mento utilizado para a distribuição uniforme de I - Divulsion, Separation (Violent)
agregado sobre superfície a ser pavimentada na
modalidade Tratamento Superficial. Pode ser DNER - DEPARTAMENTO NACIONAL DE
rebocável ou autopropelido. ESTRADAS DE RODAGEM Antigo órgão
E - Distribuidora de Piedra, Distribuidor de responsável pela política nacional de viação ro-
Agregados, Distribuidor de Gravilla doviária no plano federal, substituido em suas
F - Gravillonneuse, Épandeuse de Gravillon funções pelo DNIT (Lei nº 20.233 de 5 de junho
I - Aggregate Spreader de 2001).
E - DNER - Departamento Nacional de Carrete-
DISTRIBUIDOR DE ASFALTO Equipamento ras
composto essencialmente de um tanque, com F - DNER - Département Nationale des Routes
isolamento térmico, dispositivos de aqueci- I - DNER - National Highway Department
mento, barra, ou barras de rega, e outros acessó-
rios, empregada no espargimento de materiais DOBRA Encurvamento das camadas de uma
asfálticos sobre superfície a pavimentar. Pode formação geológica, resultante da ação de esfor-
ser rebocável ou montado em chassis de cami- ços orogênicos. O anticlinal é uma dobra com a
nhão. convexidade voltada para cima e o sinclinal é
E - Distribuidora de Asfalto, Irrigador de As- uma dobra com a convexidade voltada para
falto, Regadora de Asfalto, Esparcidor de As- baixo.
falto E - Pliegue
F - Épandeur d'Asphalte, Épandeur de Bitume F - Pli
I - Asphalt Distributor I - Fold

DISTRIBUIDOR DE TRÂNSITO Sistema de DOCUMENTO DE MOTORISTA Documento


pista de rolamento e rampas de interconexão, que expressa habilitação do motorista para diri-
nas proximidades de um cruzamento, que per- gir dado tipo de veículo. Ex.: Carteira de Moto-
mite a passagem de uma ou várias rodovias, rista.
para outra ou outras. E - Documento del Conductor, Licencia de Con-
E - Distribuidor de Tránsito, Intersección, Inter- ducción, Permiso para Conducir
cambiador F - Document du Conducteur
F - Échangeur (Trafic) I - Driving Licence
I - Traffic Interchange
DOCUMENTO DO PASSAGEIRO Docu-
DIVERGÊNCIA DE TRÂNSITO Separação de mento que identifica o passageiro.
uma corrente de trânsito em outras correntes. E - Documento del Passagero

96 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Document du Passager I - Concrete Dosage


I - Passenger's Document
DOSAGEM DE LIGANTE Quantidade de li-
DOCUMENTO DO TRANSPORTE Docu- gante por unidade de área em um tratamento por
mento fiscal que define determinado transporte penetração.
contratado. E - Dosificación de Ligante
E - Documentos de Transporte F - Dosage du Liant
F - Documents de Transport I - Rate of Spread (Binder)
I - Documentation of Transport
DOSAGEM POR VOLUME Mistura de diver-
DOCUMENTO DO VEÍCULO Documentos sos materiais em proporções volumétricas defi-
que comprovam o registro do veículo em repar- nidas para obter determinado resultado.
tição competente, a propriedade e o seguro do E - Dosificación por Volumen
mesmo, o pagamento de taxas etc. F - Dosage Volumétrique
E - Documentos del Vehículo I - Proportioning by Volume
F - Document du Véhicule
I - Vehicle Documentation DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO
Pocedimentos necessários à obtenção da melhor
DOCUMENTO NORMATIVO Documento em proporção entre os materiais.
que se estabelecem regras, diretrizes ou caracte- E - Dosificación Racional
rísticas para atividades ou seus resultados. F - Dosagem Rationnelle du Béton
E - Documento Normativo I - Rational Concrete Batching , Rational Con-
F - Document Normatif, Norme crete Mix Design
I - Normative Document
DRAGA Máquina destinada a escavação dos
DOLLY Dispositivo de um eixo simples ou tân- fundos de rios, lagos, lagoas e mares.
dem, equipado com engate (5a. roda) para trans- E - Draga
formação de carretas semirreboques em rebo- F - Drague
ques. I - Dredge
E - Dolly (Remolque)
F - Remorque DRAGA DE ALCATRUZES Equipamento que
I - Dolly (Trayler) permite a retirada de lodo, areia e outros mate-
riais, do fundo de rios ou de bacias de portos etc,
DOLOMITA Carbonato duplo de cálcio e mag- através do uso de caçambas.
nésio cristalizado em romboedros e que pode E - Draga de Cuchara
entrar na composição de rocha calcária. F - Drage à Seaux
E - Dolomita I - Bucket Dredge
F - Dolomite
I - Dolomite DRAGA DE SUCÇÃO Equipamento que per-
mite a retirada de lodo, areia etc, do fundo dos
DOMO Elevação do solo com a forma acentu- rios ou de bacias de portos etc, mediante bom-
ada de uma meia esfera. beamento.
E - Domo E - Draga de Succión
F - Dôme F - Drague d’Aspiration
I - Dome I - Suction Dredge

DOSAGEM DE CONCRETO Proporção esta- DRAGAGEM Serviço de retirada de materiais,


belecida (traço) dos materiais constituintes do solo, sedimentos e rochas do fundo de corpos de
concreto para alcançar a resistencia desejada. água.
E - Dosificación del Hormigón (o Concreto) E - Dragado
F - Dosage du Béton F - Drague

97 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Dredging DRENAGEM SUPERFICIAL Drenagem das


águas da superfície do pavimento ou do terreno.
DRAGLINE V. Escavadeira de Arrasto. V. Drenagem.
E - Dragline, Dragalina E - Drenage Superficial
F - Dragline F - Drainage Superficiel
I - Dragline I - Superficial Drainage

DRENAGEM Escoamento de águas superfici- DRENO Dispositivo que se destina a recolher e


ais, subsuperficiais ou subterrâneas, para man- dar saída às águas subterrâneas existentes no in-
ter seca e sólida a infraestrutura de um corpo es- terior dos terrenos.
tradal. E - Dren
E - Drenaje, Desagüe F - Drain
F - Drainage I - Drain
I - Drainage
DRENO ABERTO Dreno profundo que não é
DRENAGEM DE PAVIMENTO Drenagem provido, na sua parte superior, de uma camada
das águas de superfície do pavimento rodoviá- de material impermeável (selo), permitindo-se,
rio. V. Drenagem. assim, a entrada de águas superficiais. V. Dreno
E - Drenaje del Pavimento e V. Dreno Selado.
F - Drainage de la Chaussée E - Dren Abierto
I - Pavement Drainage F - Drain Ouvert
I - Open Drain
DRENAGEM DE SUBSOLO V. Drenagem
Subterrânea. DRENO CEGO Dreno profundo constituído de
E - Drenage Subterránea, Drenaje del Subsuelo cava e material de enchimento adequado, des-
F - Drainage Souterrain provido de tubos.
I - Subsoil Drainage E - Dren sin Tubería, Dren Ciego
F - Drain sans Tuyau
DRENAGEM DO CANTEIRO CENTRAL I - Drain without Tiles
Drenagem das águas incidentes sobre ou para o
canteiro central. V. Drenagem. DRENO CONTÍNUO Dreno cuja cava contém
E - Drenaje del Separador um único material de enchimento com compo-
F - Drainage de Terreplein Central sição granulométrica homogênea.
I - Drainage of the Central Separator, Drainage E - Dren Continuo
of the Central Reserve F - Drain Continu
I - Continuous Drain
DRENAGEM SUBSUPERFICIAL Drenagem
das águas contidas em camada imediatamente DRENO DE AREIA Perfuração vertical em ge-
abaixo da superfície do terreno. V. Drenagem. ral praticada em solo argiloso ou silte, cheia de
E - Drenaje Subsuperficial areia ou pedregulho, com vistas a facilitar a dre-
F - Drainage Souterrain nagem. V. Dreno Vertical.
I - Subsurface Drainage E - Dren de Arena
F - Drain de Sable
DRENAGEM SUBTERRÂNEA Drenagem I - Sand Drain
das águas existentes em um maciço terroso. V.
Dreno Subterrâneo. DRENO DE PAVIMENTO Dispositivo para
E - Drenaje Subterránea drenagem do pavimento. V. Drenagem de Pavi-
F - Drainage Souterrain mento.
I - Subterraneous Drainage E - Dren de Pavimento
F - Drain de la Chaussée
I - Pavement Drain

98 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DRENO DESCONTÍNUO Dreno profundo DRENO SELADO Dreno profundo que é pro-
cuja cava tem enchimento com materiais de gra- vido, na sua parte superior, de uma camada de
nulometria diferentes. material impermeável (selo) para impedir a en-
E - Dren Descontinuo trada de águas superficiais. V. Dreno Aberto e
F - Drain Descontinu V. Dreno.
I - Descontinuous Drain E - Dren Cerrado
F - Drain Fermé
DRENO EM PEDRA SOLTA Passagem sub- I - Closed Drain
terrânea para água construída de pedras soltas
cobertas com solo. DRENO SUBSUPERFICIAL Dispositivos lo-
E - Dren de Piedra Suelta calizados sob a superfície para drenagem das
F - Drain de Pierres Detachées águas subsuperficiais.
I - Loose Stone Drain E - Dren Subsuperficial
F - Drain Subsuperficiel
DRENO FILTRANTE Dreno munido de filtro I - Subsuperficial Drain
que se utiliza nos casos em que a água subterrâ-
nea a ser drenada pode conter partículas finas DRENO SUBTERRÂNEO Dispositivo para
em suspensão. V. Dreno e V. Filtro. drenagem subterrânea. V. Drenagem Subterrâ-
E - Dren Filtrante nea.
F - Drain Filtrant, Drain Routier E - Dren Subterráneo
I - Filter Drain F - Drain Souterrain
I - Subterraneous Drain, Underground Drain
DRENO FRANCÊS É aquele que não tem tu-
bos, isto é, o escoamento se dá somente através DRENO TRANSVERSAL DE PAVIMENTO
do material drenante. Dispositivos construídos transversalmente ao
E - Dren Francés eixo da estrada e que reduzem o nível do lençol
F - Drain Français freático.
I - French Drain E - Dren Transversal
F - Drain Transversal
DRENO INTERCEPTANTE Dispositivo para I - Transversal Drain
interceptar lençóis de água subterrâneos, evi-
tando afloramento da mesma na superfície do DRENO TUBULAR Dreno construído com tu-
pavimento ou paramento de obras de contenção. bos. V. Dreno.
E - Dren de Interceptación E - Drene con Tuberia
F - Drain d'Interception F - Drain avec Tuyaux
I - Intercepting Drain I - Drain with Tiles

DRENO LONGITUDINAL Dreno, profundo DRENO VERTICAL Perfuração vertical, atra-


ou não, situado em direção mais ou menos pa- vés do terreno, para facilitar o escoamento de
ralela ao eixo da rodovia. V. Dreno e V. Dreno águas subterrâneas.
Profundo. E - Dren Vertical
E - Dren Longitudinal F - Drain Vertical
F - Drain Longitudinal I - Vertical Drain
I - Longitudinal Drain
DRENO VERTICAL DE AREIA Cada uma
DRENO PROFUNDO Dispositivo para drena- das perfurações verticais que se enchem de areia
gem de camadas profundas. para acelerar a consolidação do terreno.
E - Dren Profundo E - Dren Vertical de Arena
F - Drain Profond F - Drain Vertical en Sable
I - Deep Drain I - Vertical Sand Drain

99 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

DUCTILIDADE Propriedade física de um ma- DUTO Canal constituido de tubos normalmente


terial de suportar a deformação plástica, sob a utilizado na movimentação de cargas de granéis
ação de cargas, sem se romper ou fraturar. entre terminais de transporte, por efeito de pres-
E - Ductilidad são, sucção ou força de gravidade aplicada às
F - Ductilité cargas que se deslocam em seu interior. Ex.:
I - Ductility Oleoduto, Aqueoduto, Mineroduto e Carbo-
duto.
DUCTO V. Duto. E - Ducto
E - Ducto F - Conduit
F - Conduit I - Piping
I - Piping

DUMPER Veículo automotor para transporte


de material a granel, cuja caixa metálica posici-
onada à frente do operador, é basculante.
E - Motovolquete, Volqueta tipo Dumper
F - Dumper, Camion Benne
I - Dumper

DUNA Monte de areia móvel, depositada pela


ação do vento dominante.
E - Duna
F - Dunes
I - Dune

DUQUE D'ALBA Grupo de estacas cravadas


em meio círculo ou dois círculos, em geral em
torno de uma estaca central e ligadas na parte
superior, para proteger pilares de ponte contra
colisão de embarcações.
E - Duque del Alba
F - Duc d'Albe
I - Dolphin

DURABILIDADE DE ROCHA RECÉM-EX-


POSTA Comportamento de uma rocha antes in-
tacta, após exposição da mesma a novo meio
ambiente, ou após remoção de camadas sobre-
jacentes.
E - Desempeño de Roca Recién-Expuesta
F - Durabilité de Roche Recemment Exposée
I - Just Exposed Rock Performance

DURAÇÃO DE VIAGEM Tempo que decorre


entre o início e fim de uma viagem.
E - Duración de Viaje
F - Durée de Voyage
I - Trip Duration

100 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E
ECLÍMETRO Tipo de clinômetro que fornece EIXO 1) Reta real ou fictícia que passa pelo
diretamente a tangente do ângulo de inclinação centro de um corpo, em volta do qual este exe-
do terreno. cuta um movimento de rotação. 2) Linha princi-
E - Eclímetro pal, verdadeira ou imaginária, que divide um
F - Eclimètre corpo simetricamente. 3) Linha fictícia que se
I - Clinometer estende entre dois pontos geográficos extremos.
Ex.: Eixo Belém-Brasília. V. Diretriz. 4) Peça,
ECLUSA Obra feita em rio ou canal que possi- fixa ou móvel, em torno da qual gira uma outra,
bilita a aleração do nível de navegação, trans- trabalhando apenas à flexão. 5) Elemento estru-
pondo obstáculos naturais. tural de um veículo em que se fixam rodas, as
E - Esclusa, Compuerta quais transmitem movimento ou em que se
F - Ecluse montam rodas para livre movimento.
I - Sluice, Sluicegate E - Eje
F - Axe, Essieu
EDITAL DE LICITAÇÃO É um instrumento I - Axis
no qual a Administração consigna as condições
e exigências para a contratação de fornecimento EIXO DE PROJETO V. Alinhamento.
de produtos ou serviços. E - Alineamento, Eje de Proyecto
E - Aviso de Licitación, Pliegos de Licitaciòn F - Tracé de la Route
F - Appel d´Offres I - Alignement
I - Bidding Announcement
EIXO LONGITUDINAL V. Linha Axial.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Transmis- E - Eje Longitudinal
são de conhecimentos relativos ao trânsito, que F - Axe Longitudinal
contribui para a formação de cidadãos respon- I - Longitudinal Axis
sáveis.
E - Educación para el Tránsito ELASTÔMERO FRETADO Lâminas de elas-
F - Éducation Routière tômero intercaladas com chapas de aço.
I - Transit Education E - Elastómero Fletado
F - Elastomère Renforcé
EFEITO DE GRUPO DE ESTACAS Processo I - Reinforced Elastomer
de interação das diversas estacas que consti-
tuem uma fundação, ao transmitirem ao solo as ELEMENTO DA ESTRUTURA São as partes
cargas que são aplicadas às mesmas. componentes de uma estrutura, que possuem
E - Efecto de Grupo de Pilotes função definida, como por exemplo: Fundação,
F - Comportement d´un Groupe de Pieux Viga, Pilar, Laje, longarina,Transversina, etc.
I - Pile Group Effect E - Elemento de la Estructura
F - Élément Structurel
EFLORESCÊNCIA Formação de sais cristali- I - Structural Element
zado nos poros da rocha, ou em sua superfície,
provocado por reações químicas ou intempe- ELEMENTO DE FUNDAÇÃO Parte de uma
rismo. A cristalização produz pressões elevadas fundação. Ex.: Estacas, Blocos de fundação.
causando o dilaceramento da rocha. E - Elemento de Fundación, Elemento de Ci-
E - Eflorescencia mentaciòn
F - Efflorescence F - Elément de Fondation
I - Efflorescence I - Fondation Element

101 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ELEVAÇÃO 1) Projeção gráfica de uma estru- EMISSÃO DE RUÍDOS Fenômeno acústico


tura ou máquina, por exemplo, sobre um plano causado na estrada pelo tráfego de veículos e
vertical, sem uso da perspectiva. V. Planta. que contribui para a poluição sonora.
(Sin.: Projeção Vertical). 2) Ponto elevado (de E - Emisión de Ruido
um terreno). F - Emission de Bruit
E - Projección Vertical, Elevaciòn I - Noise Emission
F - Projection Vertical
I - Elevation EMPEDRAMENTO Aplicação de pedras à su-
perfície de aterros ou barragens de terra.
ELEVADO Via urbana para tráfego rodoviário E - Encachado (Zampeado), Empedrado, Escol-
ou ferroviário, posicionada em nível superior ao lerado
do solo, suportado por estruturas. F - Enrochement, Empierrement
E - Elevado I - Rip-Rap, Stone Facing
F - Élevé
I - Elevated, Freeway EMPOLAMENTO Aumento percentual de vo-
lume de um solo escavado em relação ao seu
ELUVIÃO Depósito detrítico ou capa de detri- volume inicial ou em natura.
tos resultantes da desintegração da rocha matriz, E - Expansiòn, Esponjamiento
que permanece “in situ”. (Sin.: Elúvio). F - Foisonnement, Gonflement
E - Eluvión I - Swelling
F - Éluvion
I - Eluvium EMPOLAMENTO DE ROCHA Aumento de
volume que sofre determinado material rochoso
EMBOCADURA Zona de transição para passa- ao passar do estado intacto ao estado fragmen-
gem de um trecho de rodovia para outro de lar- tado. V. Avultamento.
gura menor. E - Expansiòn de Roca
E - Embocadura, Transición F - Foisonnement
F - Embouchure I - Rock Swelling, Swelling
I - Transition Zone
EMPREITADA Modalidade de contratação em
EMBOQUE Operação inicial da abertura de um que alguém se encarrega de executar certa obra
corte. por um preço ajustado e fixo, passível apenas de
E - Abertura Inicial de Corte reajustamento pela correção de eventual desva-
F - Première Embouchure d’un Terrassement lorização da moeda.
I - First Cut Opening E - Contrato a Precio Fijo
F - Ouvrage à la Tache
EMBOQUE DE TÚNEL Trabalho inicial de I - Firm Price Contract
abertura em um túnel.
E - Trabajo Inicial en Túnel EMPREITEIRA Empresa que executa serviços
F - Amorce d´un Tunnel por empreitada.
I - First Tunneling E - Contratista, Empresa Constructora
F - Entrepreneur
EMBORCINAMENTO DE JUNTA Quebra I - Contractor
das bordas da placa de concreto (quebra em cu-
nha), nas juntas, com o comprimento máximo EMPREITEIRO Pessoa física ou jurídica con-
de 60 cm, não atingindo oda a espessura da tratada pelo dono da obra para realização de
placa. obras de construção civil.
E - Quiebra de los Bordes de Juntas E - Contratista, Empresa Constructora
F - Ecornement des Joints F - Entrepreneur
I - Faulted Joint I - Contractor, Construction Company

102 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE RODO- um movimento desta contra aquele, e cujo valor


VIAS Empresa estabelecida que constrói ou ad- é consideravelmente maior que o empuxo ativo.
ministra e mantém rodovia, por concessão defi- E - Empuje Passivo
nida em lei. F - Poussée Passive de Terre
E - Concesionária, Concesionária de Carretera I - Passive Earth Pressure
F - Societé Concessionaire de Route
I - Concessionary Company of Highway EMULSÃO ASFÁLTICA Sistema constituido
pela dispersão de uma fase asfáltica em uma
EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁ- fase aquosa ou então de uma fase aquosa numa
RIO Empresa que se dedica ao transporte rodo- fase asfáltica. São pequenos glóbulos de asfalto
viário de carga ou passageiros. suspensos em água contendo agente emulsifi-
E - Empresa de Transporte Carretero, Compañía cante, produzidos em moinhos coloidais.
de Transporte Terrestre E - Emulsión Bituminosa, Emulsión Asfáltica
F - Entreprise de Transport Routier, Société de F - Émulsion de Bitume
Transport Routier I - Emulsified Asphalt, Asphalt Emulsion, Bitu-
I - Road Transport Company men Emulsion

EMPRÉSTIMO Volume de material que se es- EMULSÃO ASFÁLTICA ANIÔNICA Emul-


cava para suprir a deficiência ou insuficiência são asfáltica que apresenta carga negativa de
do volume destinado ao aterro. partícula.
E - Préstamo E - Emulsión Asfaltica Aniónica
F - Emprunt, Terre d'Emprunt F - Émulsion de Bitume Anionique
I - Borrow Pit I - Anionic Emulsified Asphalt

EMPUXO ATIVO DE TERRA Pressão exer- EMULSÃO ASFÁLTICA CATIÔNICA Emul-


cida por um maciço de solo contra uma estrutura são asfáltica que apresenta carga positiva de
de contenção, quando esta pode-se mover ligei- partícula.
ramente para frente. E - Emulsión Asfaltica Catiónica
E - Empuje Activo F - Émulsion de Bitume Cationique
F - Poussée Active de Terre I - Cationic Emulsified Asphalt
I - Active Earth Pressure
EMULSÃO ASFÁLTICA NÃO IÔNICA
EMPUXO DE TERRA Ação produzida pelo Emulsão asfáltica que não apresenta carga de
maciço terroso sobre as obras com ele em con- partícula.
tato. E - Emulsión Asfaltica No-iónica
E - Empuje de Suelo F - Émulsion de Bitume Non-ionique
F - Poussée de Terre I - Non-ionic Emulsified Asphalt
I - Earth Pressure
EMULSIFICADOR Produto utilizado na fabri-
EMPUXO DE TERRA NO REPOUSO Condi- cação de uma emulsão e que mantém estável a
ção em que o plano de contenção não se movi- dispersão.
menta, com a massa de solo se mantendo abso- E - Emulsificador, Agente Emulsionante
lutamente estável, sem nenhuma deformação na F - Émulsificateur, Émulsifiant
estrutura do solo. I - Emulsifier
E - Empuje de Suelo em Reposo
F - Poussée de Terre au Repos ENCAMISAR Reforço de elemento estrutural
I - Earth Pressure at Rest que consiste no envolvimento de elemento es-
trutural existente com concreto armado ou cha-
EMPUXO PASSIVO DE TERRA Pressão pas de aço, por exemplo.
exercida sobre um maciço de solo em equilíbrio E - Encamisar (Refuerzo)
por uma estrutura de contenção, resultante de F - Doubler (Renfort)

103 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Lining (Reinforcement) F - Pente, Versant, Flanc de Coline


I - Hillside, Slope
ENCASCALHAMENTO Distribuição de cas-
calho sobre uma pista, para melhorar sua transi- ENFORMAÇÃO Ato ou efeio de enformar, co-
tabilidade. locar em forma.
E - Engravillado, Enchapado, Revestimiento de E - Encofrar, Formaletear, Colocaciòn de Mol-
Grava des
F - Gravillonnage F - Coffrage
I - Gravel Surfacing I - Form Placing, Placing of Forms

ENCHENTE MÁXIMA Nível mais alto, até a ENGARRAFAMENTO Congestionamento de


data, alcançado pelas águas de um curso de trânsito, cuja magnitude produz paralisação to-
água. (Sin.: Máxima Cheia). tal ou parcial da circulação em um setor da via.
E - Máxima Crecida, Creciente Máxima E - Embotellamiento, Congestionamiento
F - Débordement Maximum F - Embouteillage, Congestion de Trafic, Bou-
I - Maximum Flood chon
I - Traffic-jam, Traffic Congestion, Bottle-neck
ENCHIMENTO DE BURACOS Operação ex-
pedita de reparo de uma via, primordialmente ENGASTAMENTO Tipo de apoio estrutural
pelo enchimento das panelas existentes. caracterizado pelo impedimento de movimentos
E - Bacheo, Parcheo de rotação e translação, quando do carrega-
F - Rechargement mento do elemento.
I - Patching E - Empotramiento, Ménsula
F - Encastrement, Cantilever, Porte-à-faux
ENCHIMENTO DE JUNTAS Enchimento das I - Embedment, Cantilever
juntas do pavimento, com material impermeabi-
lizante. ENGENHARIA CIVIL Ramo da engenharia re-
E - Relleno de Juntas, Sellado de Juntas (Méx., lativo a concepção, projeto, construção e manu-
Pan., Per., Ecu.) tenção de todos os tipos de infraestrutura neces-
F - Remplissage des Joints sárias ao desenvolvimento da sociedade.
I - Sealing of Joints E - Ingeniería Civil
F - Ingéniérie Civile, Genie Civil
ENCHIMENTO DE VAZIOS Preenchimento I - Civil Engineering
com material fino de um agregado granular
aberto, visando diminuir seu volume de vazios. ENGENHARIA DE TRÂNSITO Parte da enge-
E - Colmatación nharia que trata do planejamento, projeto e ope-
F - Colmatage, Bouchage ração das vias públicas e de suas áreas adjacen-
I - Silting tes, assim como do seu uso, para fins de circu-
lação, sob os pontos de vista de segurança con-
ENCONTRO Elemento da mesoestrutura de veniência e economia.
uma obra-de-arte especial (ponte, viaduto), que E - Ingeniería de Tránsito
tem como função, suportar as ações transmiti- F - Ingénierie du Trafic Routier
das pelas extremidades do tabuleiro. I - Transit Engineering
E - Encuentro, Estribo, Contrafuerte
F - Culée, Rencontre ENGENHARIA DE TRANSPORTE Atividade
I - Abutment, Meeting da engenharia civil que se dedica a sistemas de
transporte.
ENCOSTA/VERTENTE Superfície lateral de E - Ingeniería de Transporte
elevação ou depressão do terreno. (Sin.: F - Ingéniérie du Transport
Flanco). I - Transport Engineering
E - Ladera, Vertiente

104 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENGENHARIA RODOVIÁRIA Parte da enge- I - Gravelly Sandy Soil Application


nharia de transporte que trata das rodovias nas
áreas de planejamento, projeto, construção, ENSAIO Procedimento para determinação de
operação, fiscalização, etc. uma ou mais características de um produto, ma-
E - Ingeniería de Carreteras, Ingeniería de Vías, terial, processo ou serviço de acordo com um
Ingeniería de Caminos método pre-estabelecido. De acordo com as es-
F - Ingéniérie Routière pecificações técnicas e aparelhagens disponí-
I - Highway Engineering veis, podem ser realizados em laboratório ou "in
situ".
ENGENHEIRO Profissional de nível superior E - Ensayo
registrado no CREA - Conselho Regional de F - Essai, Teste
Engenharia e Agronomia, formado em uma das I - Test, Testing
áreas da engenharia, voltado ao desenvolvi-
mento de soluções para problemas técnicos. ENSAIO “IN SITU” Ensaio realizado no local
E - Ingeniero em que se acha o material, bem ou sistema, cu-
F - Ingénieur jas características devem ser determinadas. Ex.:
I - Engineer Prova de carga direta sobre terreno e determina-
ção de coeficiente de recalque.
ENGENHEIRO RESIDENTE Engenheiro que E - Ensayo “In Situ”
administra determinada parte da rede rodoviá- F - Essai “In Situ”
ria, em construção ou em operação, residindo I - “In Situ” Test
em local próximo a ela em função desta ativi-
dade. ENSAIO À FLEXÃO Ensaio que se faz apli-
E - Ingeniero Residente cando-se uma carga crescente, medindo-se a de-
F - Ingénieur Résident formação máxima, para determinar os efeitos de
I - Resident Engineer flexão em um corpo-de-prova.
E - Ensayo a Flexión
ENLEIVAMENTO Consiste no plantio de mu- F - Essai de Flexion
das, leivas de grama ou capim em sulcos ou co- I - Flexion Test
vas abertas com ferramentas manuais e aduba-
das conforme as características do solo local. ENSAIO CBR (Califórnia Bearing Ratio) En-
E - Explanación saio utilizado para avaliar a resistencia dos so-
F - Terrassement los, determinada pela relação entre a pressão ne-
I - Earthwork, Lawning cessária para produzir uma penetração de um
pistão num corpo de prova de uma amostra sa-
ENROCAMENTO Maciço composto por blo- turada, e a pressão necessária para produzir a
cos de rocha destinado a proteção de taludes e mesma penetração numa brita padronizada.
canais, contra efeitos erosivos ou solapamentos, (Sin.: Ensaio Índice de Suporte de Solos).
causados pelos fluxos d'água. Pode ser de pedra E - Ensayo CBR
arrumada ou lançada, rejuntadas ou não com ar- F - Essai CBR
gamassa. I - CBR Test
E - Enrocamiento
F - Enrochement ENSAIO CBR “IN SITU” Ensaio CBR efetu-
I - Rock-fill ado diretamente na camada de solo a ensaiar. V.
Ensaio CBR.
ENSAIBRAMENTO Aplicação de uma ca- E - Ensayo CBR “In situ”
mada de saibro em rodovia não pavimentada, F - Essai CBR “In situ”
com vistas à estabilização de superfície de rola- I - CBR Test “In situ”
mento.
E - Aplicación de Grava-Arena, Recebado
F - Gravillonnage

105 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENSAIO CPT Ensaio de penetração com cone E - Ensayo de Adherencia en Ligantes, Prueba
segundo método especificado em norma. V.En- de Adherencia en Ligantes
saio de Penetração com Cone. F - Essai d'Adhérence du Liant
E - Ensayo de Penetración con Cono I - Stripping Test, Adhesivity Test
F - Essai de Penetration au Cône
I - Cone Penetration Test ENSAIO DE ARRANCAMENTO 1) Ensaio
para determinação da resistência lateral de es-
ENSAIO DE ABRASÃO Ensaio que se faz taca de fundação (solo). 2) Ensaio para avalia-
para determinar, por ação mecânica, o grau de ção de características de concreto através da de-
desgaste por atrito superficial que um agregado terminação de forças requeridas para extrair um
ou uma rocha triturada (Los Angeles, Deval, pedaço de vergalhão especialmente embutido,
Dorry, etc.) podem sofrer. V. Ensaio de Des- segundo método especificado em norma.
gaste. E - Ensayo de Extracción, Ensayo de Resisten-
E - Ensayo de Abrasión, Prueba de Desgaste cia a la Extracciòn
F - Essai d'Abrasion F - Essai d'Arrachement
I - Abrasion Test I - Pull-out Test

ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES” ENSAIO DE AVALIAÇÃO DE MATERIAL


Ensaio realizado na máquina "Los Angeles", so- NA PISTA Ensaio de campo aplicado a material
bre pedra britada, pedrisco ou pedregulho, para utilizado na pista de rolamento. V. Ensaio de
avaliar a resistência à trituração e que permite a Campo.
classificação destes materiais. E - Ensayo de Superficie de Rodadura (en
E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los Campo)
Angeles” F - Auscultation Routière
F - Essai d´Abrasion “Los Angeles” I - Pavement Material Field Test
I - “Los Angeles” Abrasion Test
ENSAIO DE CAMPO Ensaio de um bem nas
ENSAIO DE ADENSAMENTO DE SOLOS condições operacionais e ambientais efetiva-
Ensaio para determinar parâmetros que permi- mente presentes quando se usa o bem.
tam calcular a velocidade e a magnitude do E - Ensayo de Campo, Ensayo ªIn situª
adensamento de solo saturado, quando o mesmo F - Essai “In Situ”
é submetido a cargas de drenagem axiais e com I - ªIn situª Test, Field Test
confinamento lateral, segundo método especifi-
cado em norma. ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO DE SO-
E - Ensayo de Consolidación LOS Ensaio que classifica e verifica as caracte-
F - Essai de Tassement, Essai Oedométrique rísticas físicas de um solo, segundo método es-
I - Consolidation Test pecificado em norma.
E - Ensayo de Caracterización (de Suelos)
ENSAIO DE ADERÊNCIA DE LIGANTES F - Essai de Caracterisation (de Sols)
Ensaio que se faz para determinar a maior ou I - Characterization Test (Soil)
menor aderência do ligante ao agregado.V.En-
saio de Adesividade. ENSAIO DE CISALHAMENTO Prova de la-
E - Ensayo de Adherencia en Ligantes, Prueba boratório, pela qual se determina o esforço de
de Adherencia en Ligantes corte direto.
F - Essai d'Adhérence du Liant E - Ensayo de Corte de Suelos, Prueba de Corte
I - Stripping Test, Adhesivity Test Directo
F - Essai de Cisaillement Direct
ENSAIO DE ADESIVIDADE Ensaio desti- I - Shear Test, Shear Box Test
nado a determinar a maior ou menor aderência
de um ligante betuminoso a um agregado, ENSAIO DE COMPACTAÇÃO Teste em que
quando submetido à ação da água. são verificadas as variações físicas de uma

106 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

amostra, como a densidade, o volume, quando aparente seca máxima dos solos, com aplicação
esta é submetida a esforços de compactação se- da energia normal, ou seja, 12 golpes em cada
gundo método especificado em norma. V. En- uma das 5 camadas compactadas, com o peso
saio de Compactação de Solos. batente de 4.536 kg, caindo de 45,72 cm, sobre
E - Ensayo de Compactación uma massa cilíndrica de solo de cerca de 2,107
F - Essai de Compactage dm³ conforme especificado em norma.
I - Compaction Test E - Ensayo de Compactación de Suelos con
Energía Normal
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS F - Essai de Compactation du Sols à l´Énergie
Ensaio para determinação da relação umidade Proctor Normal
de compactação com a massa específica dos so- I - Normal Energy Soil Compaction Test
los, através da aplicação de energias padroniza-
das, segundo método especificado em norma. ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAMETRAL
E - Ensayo de Compactación de Suelos Ensaio que consiste em comprimir um corpo-
F - Essai de Compactage de Sol de-prova cilíndrico de qualquer material em di-
I - Soil Compaction Test reção perpendicular ao seu eixo na horizontal e
entre dois planos paralelos.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS E - Ensayo de Compresión Diametral, Prueba de
COM ENERGIA INTERMEDIÁRIA Ensaio Compresión Diametral
por intermédio do qual se determina a massa es- F - Essai de Compression Diamétrale
pecífica aparente seca máxima dos solos, com I - Diametrical Compression Test, Splittensile
aplicação da energia intermediária, ou seja, 26 Test, Diametric Compression Test
golpes nas 5 camadas compactadas, com o peso
batente de 4,536 kg, caindo de 45,72 cm, sobre ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES En-
uma massa cilíndrica de solo de cerca de 2.107 saio de compressão de um material não confi-
dm³, conforme especificado em norma. nado.
E - Ensayo de Compactación de Suelos con E - Ensayo de Compresión Simple, Ensayo de
Energía Intermedia Compresiòn Inconfinada, Prueba de Compre-
F - Essai de Compactage de Sols à l´Energie sión Simple (Méx., Pan.)
Proctor Intermediaire F - Essai de Compression Simple (non Confi-
I - Intermediary Energy Soil Compaction Test née)
I - Simple Compression Test, Unconfined Com-
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS pression Test
COM ENERGIA MODIFICADA Ensaio por
intermédio do qual se determina a massa espe- ENSAIO DE CONFORMIDADE Ensaio reali-
cífica aparente seca máxima dos solos, com zado para mostrar se uma caracterísica ou pro-
aplicação de energia modificada, ou seja, 55 priedade de um elemento cumpre ou não os re-
golpes em cada uma das 5 camadas compacta- quisitos estabelecidos.
das, com o peso batente de 4,536 kg, caindo de E - Ensayo de Conformidad
45,72 cm, sobre uma massa cilíndrica de solo de F - Essai de Conformité
cerca de 2.107 dm³, conforme especificado em I - Conformity Test
norma.
E - Ensayo de Compactación con Energía Mo- ENSAIO DE CONSISTÊNCIA Ensaio para ve-
dificada rificação da quantidade adequada de água para
F - Essai de Compactation du Sols à l´Energie o preparo de concretos. Consiste na medição do
Proctor Modifié abatimento sofrido por uma massa de concreto
I - Modified Energy Soil Compaction Test compactada em condições especificadas dentro
de um molde tronco-cônico, de dadas dimen-
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS sões, depois de retirado este, segundo método
COM ENERGIA NORMAL Ensaio por inter- especificado em norma.
médio do qual se determina a massa específica

107 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Ensayo de Asentamiento, Prueba de Asenta- material que se desagrega no cilindro giratório


miento, Ensayo de Consistencia Los Angeles.
F - Essai de Consistance E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los
I - Slump Test, Consistency Test Angeles”
F - Essai d´Abrasion “Los Angeles”
ENSAIO DE CONSISTÊNCIA DE ARGA- I - “Los Angeles” Abrasion Test
MASSA Ensaio para determinação do indice de
consistencia de uma argamassa, segundo mé- ENSAIO DE DOBRAMENTO Ensaio em que
todo especificado em norma. um corpo de prova é submetido a uma deforma-
E - Ensayo de Consistencia para Morteros ção plástica por flexão, até atingir os angulos de
F - Essai de Consistance du Mortier 90º, 120º e 180º com o objetivo de verificar o
I - Mortar Consistency Test comportamento de sua compacidade.
E - Ensayo de Doblado, Ensayo de Flexión, Pru-
ENSAIO DE DEFORMAÇÃO LENTA Ensaio eba de Doblado
para determinar a deformação de sólidos, ao F - Essai de Pliage
longo do tempo, causada por solicitação perma- I - Bending Test
nente.
E - Ensayo de Deformación Lenta ENSAIO DE DUCTILIDADE Ensaio feito em
F - Essai de Fluage materiais betuminosos, uilizando um dutilôme-
I - Creep Test tro, para conhecer a propriedade do material de
suportar grandes deformações quando subme-
ENSAIO DE DENSIDADE Ensaio que se faz tido a tração constante.
para determinar a densidade de um material. E - Ensayo de Ductilidad
E - Ensayo de Densidade F - Essai de Ductilité
F - Essai de Densité I - Ductility Test
I - Density Test
ENSAIO DE EXPANSIBILIDADE DE SOLO
ENSAIO DE DESGASTE Ensaio que se faz Ensaio pelo qual se determina o aumento de vo-
para determinar, sob ação mecânica, o grau de lume de solos quando em contato com a água ou
desgaste que pode sofrer um agregado ou uma quando reduzida a pressão sobre eles.
rocha britada, segundo método especificado em E - Ensayo de Expansión de Suelo
norma. Ex.: Los Angeles, Deval. F - Essai d'Expansion de Sol
E - Ensayo de Abrasión, Ensayo de Durabilidad, I - Soil Expansion Test
Prueba de Desgaste
F - Essai d'Abrasion ENSAIO DE FADIGA Ensaio que permite o
I - Abrasion Test acompanhamento mecânico de uma amostra
submetida a uma carga dinâmica durante um
ENSAIO DE DESGASTE DE DEVAL Ensaio grande número de ciclos.
de usura, mediante atrito superficial recíproco E - Ensayo de Fatiga
de pedras entre si, que determina o peso de ma- F - Essai de Fatigue
terial que se desagrega no cilindro giratório De- I - Fatigue Test
val.
E - Ensayo de Desgaste de Deval ENSAIO DE FLAMBAGEM Ensaio para de-
F - Essai d'Abrasion Deval terminar a resistência à flambagem de um ele-
I - Deval Abrasion Test mento estrutural quando submetido a uma com-
pressão axial em laboratório.
ENSAIO DE DESGASTE LOS ANGELES En- E - Ensayo de Pandeo
saio de usura, mediante atrito superficial recí- F - Essai de Flambement
proco de pedras entre si e com uma carga abra- I - Buckling Test
siva de esferas de aço, que determina o peso do

108 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENSAIO DE FORMA DE AGREGADOS En- ENSAIO DE PENETRACÃO COM CONE –


saio para determinar a proporção, em peso, de CPT Ensaio que se utiliza em Mecânica dos So-
fragmentos, segundo classes estabelecidas em los para conhecer certas características de um
função de dado critério de forma. solo, tais como: resistencia de ponta, resistencia
E - Ensayo de Forma de Agregados do atrito lateral, angulo de atrito efetivo, coefi-
F - Essai de Forme des Agrégats ciente de adensamento.
I - Aggregate Form Test E - Ensayo de Penetración con Cono
F - Essai de Penetration au Cône
ENSAIO DE FRIABILIDADE Ensaio consiste I - Cone Penetration Test
em medir a desagregação de um solo submetida
a uma compactação convencional. ENSAIO DE PENETRAÇÃO Determinação da
E - Ensayo de Friabilidad, Prueba de Friabili- consistência de um material betuminoso, ex-
dad, Prueba de Resistencia al Desmenuzami- pressado pelo comprimento de uma agulha-pa-
ento drão que penetra verticalmente no material, em
F - Essai de Friabilité condições determinadas de peso, tempo e tem-
I - Friability Test peratura.
E - Ensayo de Penetración
ENSAIO DE HUBBARD - FIELD Ensaio para F - Essai de Pénétration
determinação da estabilidade de misturas betu- I - Penetration Test
minosas, segundo método estabelecido em
norma. ENSAIO DE PENETRAÇÃO DINÂMICA -
E - Ensayo de Hubbard-Field ENSAIO - SPT Consiste na medição do número
F - Essai de Hubbard-Field de golpes necessários à penetração de um amos-
I - Hubbard-Field Test, Modified Hubbard-Fi- trador padrão (Raymond), sob a ação de um
eld Test martelo padronizado de 65 kg em queda livre de
uma altura padronizada de 75 cm.O índice de
ENSAIO DE IMERSÃO Ensaio cuja fase prin- resistencia à penetração corresponde ao número
cipal consiste em submergir um corpo-de-prova de golpes associados a penetração nos últimos
em um líquido. 30 cm do amostrador.
E - Ensayo de Inmersión E - Ensayo de Penetración Estándar, Ensayo de
F - Essai d'Immersion Penetración Dinámica
I - Immersion Test F - Essai de Pénétration Dynamique
I - Standard Penetration Test
ENSAIO DE LABORATÓRIO Ensaio reali-
zado em laboratório (de campo ou não). ENSAIO DE PENETRAÇÃO ESTÁTICA En-
E - Ensayo de Laboratório saio que se constitui na cravação de uma haste e
F - Essai de Laboratoire cone no subsolo, por meio de macaco hidráu-
I - Laboratory Test lico, medindo-se as forças necessárias para cra-
var o conjunto haste e cone, e depois o cone iso-
ENSAIO DE LABORATÓRIO DE SOLOS ladamente (penetração estática, de cone, “deep-
Ensaio que complementa os ensaios “in situ” de sounding” ou “diep-soondierung”).
solos, indispensáveis para a elaboração de pro- E - Ensayo de Penetración Estática
jeto rodoviário. Ex.: Ensaio de Compactação de F - Essai de Pénétration Statique
solos. Ensaio de Suporte de Solos, Ensaio de I - Static Penetration Test
Resistência de Solos, Ensaio de Compressão
Triaxial de Solos e Ensaio de Adensamento de ENSAIO DE PERDA AO FOGO Ensaio para
Solos. determinar a perda em massa de um corpo-de-
E - Ensayo de Laboratório de Suelos prova após exposição ao fogo.
F - Essai de Laboratoire de Sols E - Ensayo de Pérdida al Fuego
I - Soils Laboratory Test F - Essai de Perte au Feu
I - Loss on Ignition Test

109 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENSAIO DE PERMEABILIDADE DE SO- pacidade de suporte de carga de solos. Ex.: En-


LOS Tipo de ensaio realizado em laboratório ou saio de Compressão Inconfinada, Ensaio de Pa-
no campo, para determinação da condutividade lheta de Laboratório, Ensaio de Cisalhamento
hidráulica de solos Direto e Ensaio Triaxial.
E - Ensayo de Permeabilidad de Suelos E - Ensayo de Resistencia de Suelo
F - Essai de Permeabilité des Sols F - Essai de Résistance des Sols
I - Soil Permeability Test I - Soil Resistance Test

ENSAIO DE PLASTICIDADE Ensaio por in- ENSAIO DE RESISTÊNCIA MECÂNICA DE


termédio do qual se determina o limite de plas- AGREGADOS Ensaio para determinar índices
ticidade do solo, ou seja, o teor de umidade em empíricos, que se correlacionam com a resistên-
que o solo deixa de ser plástico, tornando-se cia mecânica do agregado. Ex.: Ensaio de Abra-
quebradiço. são Los Angeles.
E - Ensayo de Plasticidad E - Resistencia Mecánica de Agregados
F - Essai de Plasticité F - Essai de Résistance Mécanique des Agrégats
I - Plasticity Test I - Mechanical Resistance Test (Aggregates)

ENSAIO DE POROSIDADE Ensaio que per- ENSAIO DE RIGIDEZ Procedimento para de-
mite determinar o volume de vazios em dado terminar a resistência de peças, componentes ou
solo ou rocha e em dadas condições. V. Porosi- elementos estruturais, à mudança de forma.
dade. E - Ensayo de Rigidez
E - Ensayo de Porosidad F - Essai de Rigidité
F - Essai de Porosité I - Rigidity Test
I - Porosity Test
ENSAIO DE RUPTURA 1) Qualquer ensaio
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO que solicite determinado material até a ruptura.
POR RUPTURA A COMPRESSÃO Ensaio 2) Ensaio destinado a classificar as emulsões
para determinação de resistência à tração reali- aniônicas, como de ruptura rápida ou média.
zado através da compressão diametral de cor- E - Ensayo de Ruptura
pos-de-prova cilindricos. F - Essai de Rupture
E - Ensayo de Resistencia a Tracción por Rup- I - Breaking Test
tura a la Compressión, Ensayo de Tracción In-
directa, Ensayo de Tracción por Método Brasi- ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO Ensaio para
lero determinar a distribuição granulométrica de so-
F - Essai Brésilien los compostos de materiais finos, baseado na
I - Compression Test for Tensile Resistance De- Lei de Stokes que correlaciona a velocidade de
termination, Brazilian Test queda de partículas esféricas dentro de um meio
líquido e o diâmetro das mesmas.
ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE E - Ensayo de Sedimentación, Prueba del Hidró-
Ensaio definido em Norma Técnica para conhe- metro (Méx.), Ensayo Hidrométrico, Análisis
cer a resistência de um material, à ação de car- Hidrométrico (Nic.), Prueba de Sedimentación
gas dinâmicas. (Per., R. D.)
E - Ensayo de Resistencia al Choque F - Essai de Sedimentation
F - Essai de Résistance au Choque I - Sedimentation Test
I - Shock Resistance Test
ENSAIO DE SOLO Denominação dada a qual-
ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE SOLOS 1) quer ensaio “in situ” ou em laboratório, desde
Ensaio para determinação da coesão e ângulo de que referente a solo.
atrito de solos em estado indeformado ou com- E - Ensayo de Suelos
pactado. 2) Ensaio que se destina a revelar a ca- F - Essai de Sol
I - Soil Test

110 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENSAIO DE SUPORTE DE SOLOS Ensaio I - Viscosity Test


para determinação de parâmetros relacionados
com a capacidade de suporte sob a ação de car- ENSAIO DINÂMICO Ensaio que se destina a
gas dos veículos, quando os solos ensaiados in- revelar o comportamento de uma estrutura, de
tegram aterros, subleitos, sub-base, base e re- um elemento estrutural ou de um sistema,
forço de pavimentos. Ex.: Ensaio CBR ou de Ín- quando sujeitos a cargas dinâmicas.
dice de Suporte Califórnia. E - Ensayo Dinámico
E - Ensayo de Capacidad de Carga de Suelos F - Essai Dynamique
F - Essai de Support des Sols, Essai de Portance I - Dynamic Test
des Sols
I - Soil Bearing Test ENSAIO DO PONTO DE FLAMA V. Ensaio
do Ponto de Fulgor
ENSAIO DE SUPORTE EM PLACA Ensaio E - Prueba de Punto de Ignición
para avaliar a capacidade de resistência do solo F - Essai d'Inflammation
com o uso de placas circulares e cargas crescen- I - Flash Point Test
tes.
E - Ensayo de Carga en Placa ENSAIO DO PONTO DE FULGOR Determi-
F - Essai de Portance à la Plaque nação da temperatura em que, durante o aqueci-
I - Plate-bearing Test, Plate-loading Test mento do produto betuminoso, são produzidos
vapores que se inflamam em contato com pe-
ENSAIO DE TORÇÃO Ensaio que se destina a quena chama.
revelar o comportamento de um material ou ele- E - Prueba de Punto de Ignición
mento estrutural, quando sujeito a um esforço F - Essai d'Inflammation du Bitume
de torção crescente. I - Flash Point Test
E - Ensayo de Torsión
F - Essai de Torsion ENSAIO DRENADO V. Ensaio Triaxial Aden-
I - Torsion Test sado Drenado (lento).
E - Ensayo Drenado
ENSAIO DE TRAÇÃO Ensaio que destina a re- F - Essai Drainé
velar o comportamento de um material quando I - Drained Test
sujeito a um esforço de tração crescente.
E - Ensayo de Tracción ENSAIO EM ESCALA NATURAL Ensaio de
F - Essai de Traction um bem nas condições operacionais e ambien-
I - Tensile Tes tais efetivamente presentes quando o bem é
usado, em escala 1:1.
ENSAIO DE TRAÇÃO POR FLEXÃO Deter- E - Ensayo a Escala Natural, Ensayo a Escala
minação da resistência à tração de um dado ma- Real
terial utilizando um corpo-de-prova com ele F - Essai à l´Échelle Grandeur Nature
confeccionado e fletindo-se até à ruptura, calcu- I - Full-scale Test, Full-size Test
lando-se a tensão de ruptura à tração mediante
emprego de fórmula adequada. V. Ensaio de ENSAIO ESTÁTICO Ensaio que se destina a
Tração. revelar o comportamento de uma estrutura, de
E - Ensayo de Tracción por Flexión um elemento estrutural ou de um sistema,
F - Essai de Traction par Flexion quando sujeito a cargas estáticas.
I - Test of Tensile Strength by Bending E - Ensayo Estático
F - Essai Statique
ENSAIO DE VISCOSIDADE Ensaio que se I - Static Test
destina a revelar a viscosidade de dado fluído
(atrito interno do fluído). ENSAIO GEOFÍSICO Método físico indireto
E - Ensayo de Viscosidad que permite conhecer, em certo grau, a estrati-
F - Essai de Viscosité grafia e as propriedades mecânicas do subsolo.

111 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Ensayo Geofisico, Método Geofísico , Pros- F - Essai de Frottement


pección Geofísica I - Friction Test
F - Essai Geophysique, Test Geophysique
I - Geophysical Test ENSAIO PROCTOR Teste de proctor para me-
dir a compactação de solos segundo método es-
ENSAIO INTERLABORATORIAL Série de pecificado em norma. V. Ensaios de Compacta-
medições de uma ou mais quantidades realiza- ção de Solos.
das independentemente por um número de labo- E - Ensayo Proctor
ratórios sobre amostras de um dado material. F - Essai Proctor
E - Ensayo Interlaboratorios, Método de Round I - Proctor Teste
Robin
F - Essai Inter-laboratoire, Essai Round Robin ENSAIO PROCTOR INTERMEDIÁRIO V.
I - Interlaboratory Test, Round Robin Test Ensaios de Compactação de Solos com Energia
Intermediária.
ENSAIO INTRALABORATORIAL Ensaio E - Ensayo Proctor Intermedio
para avaliar, em continuidade, o desempenho de F - Essai Proctor Intermédiaire
determinado analista de laboratório e/ou para I - Intermediate Proctor's Test
prover meios para estabelecer um registro de
desempenho de dado instrumento. ENSAIO PROCTOR MODIFICADO V. En-
E - Ensayo Intralaboratorial saio de Compactação de Solos com Energia
F - Essai Intralaboratoire Modificada.
I - Intralaboratorial Test E - Ensayo Proctor Modificado
F - Essai Proctor Modifié
ENSAIO LOS ANGELES V. Ensaio de Des- I - Modified Proctor Test
gaste Los Angeles.
E - Ensayo de Desgaste en Máquina de “Los ENSAIO PROCTOR NORMAL V. Ensaio de
Angeles” Compactação de Solos com Energia Normal.
F - Essai d´Abrasion “Los Angeles” E - Ensayo Proctor Normal
I - “Los Angeles” Abrasion Test F - Essai Proctor Normal
I - Normal Proctor Test
ENSAIO MECÂNICO Ensaio que se destina a
revelar o comportamento de uma estrutura, ele- ENSAIO REOLÓGICO 1) Ensaio que se des-
mento estrutural, material ou sistema, quando tina a revelar o comportamento mecânico dos
sujeitos a solicitação mecânica. corpos deformáveis, que não são nem sólidos
E - Ensayo Mecánico nem líquidos. 2) Ensaio que se destina a conhe-
F - Essai Mécanique cer a deformação e fluência da matéria, especi-
I - Mechanical Test almente a fluência não-Newtoniana de líquidos
e a fluência plástica de sólidos.
ENSAIO NÃO DESTRUTIVO Qualquer tipo E - Ensayo Reológico
de ensaio que não altere as propriedades físicas, F - Essai Rhéologique
quimicas, mecânicas ou dimensionais de um I - Rheologic Test
material testado. São freqüentemente utilizados
raios-x, radiações isotópicas e ultrassônicas. ENSAIO SIMULADO Ensaio de um bem em
E - Ensayo no Destructivo condições operacional e ambiental simuladas,
F - Essai Non-destructif tão próximas quanto possível da condição ope-
I - Non-destructive Test racional e ambiental efetivamente presente,
quando se usa o bem.
ENSAIO POR ATRITO Qualquer ensaio desti- E - Ensayo Simulado
nado a revelar desgaste por atrito. Ex.: Deval. F - Essai Simulé
Ex.: Los Angeles. I - Simulated Test
E - Ensayo por Fricción

112 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENSAIO TRIAXIAL Ensaio de compressão de I - Unconsolidated Undrained Triaxial Test


um corpo-de-prova cilíndrico, parcialmente (Quick Test)
confinado, no qual se aplicam forças verticais,
até alcançar a sua ruptura, a fim de calcular os ENSAIOS DE ANCORAGENS Ensaios para
valores de coesão e ângulo de atrito interno, verificar a adequação de um certo tipo de anco-
além de avaliação do comportamento tensões x ragem injetada (ensaio básico), ou desempenho
deformações do material. de um tipo de ancoragem injetada, já credenci-
E - Ensayo Triaxial, Prueba Triaxial ado pelo ensaio básico (ensaio de qualificação)
F - Essai Triaxial ou de recebimento, realizados sobre todas as an-
I - Triaxial Test coragens da obra.
E - Ensayo de Tirantes, Prueba de Carga en An-
ENSAIO TRIAXIAL ADENSADO DRE- clajes
NADO Ensaio triaxial em que durante a aplica- F - Essai d' Anchorage
ção de ambas as tensões s1 e s3 é permitida a I - Anchorage Test
drenagem da água intersticial do corpo-de-
prova, de modo que a pressão da água nos poros ENSAIOS DE INTERCOMPARAÇÃO Orga-
ao fim de cada carregamento seja desprezível. nização, execução e avaliação de ensaios sobre
E - Ensayo Triaxial Consolidado - Drenado objetos ou materiais idênticos ou similares rea-
F - Essai de Compression Triaxiale Drainé lizados por dois ou mais laboratórios em condi-
I - Consolidated Drained Triaxial Test ções pré-determinadas.(Sin.: Ensaios Interlabo-
ratoriais).
ENSAIO TRIAXIAL ADENSADO NÃO E - Ensayo por Comparación
DRENADO (RÁPIDO PRÉ-ADENSADO) En- F - Essai par Comparaison
saio triaxial em que durante a aplicação da ten- I - Interlaboratory Test Comparison, Interlabo-
são s3 é permitida a drenagem da água intersti- ratory Test, Round Robin Test, Collaborative
cial do corpo-de-prova até que a pressão neutra Reference Programm
se torne desprezível; após, quando da aplicação
da tensão s1, não é permitida a drenagem ENSAIOS DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES En-
E - Ensayo Triaxial Consolidado - No Drenado saios realizados em laboratório especialmente
F - Essai de Compression Triaxiale, Préconso- equipado para medir ruídos e vibrações, com
lidé, Non Drainé vistas à satisfação de normas específicas.
I - Consolidated Undrained Triaxial Test E - Ensayos de Vibración y Sonido
F - Essai de Bruits et Vibrations
ENSAIO TRIAXIAL NÃO ADENSADO NÃO I - Vibration Test, Sonic Tests
DRENADO (RÁPIDO) Ensaio triaxial em que
durante a aplicação das tensões s1 e s3 não é ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Ensaios que
permitida a drenagem da água intersticial do visam detectar as características e/ou desconti-
corpo-de-prova. nuidades de um material, sem prejudicar suas
E - Ensayo Triaxial No Consolidado - No Dre- características iniciais.
nado E - Ensayos no Destructivos
F - Essai de Compression Triaxiale Non Précon- F - Essai non Destructif
solidé et Non Drainé (Rapide) I - Non-destructive Test
I - Unconsolidated Undrained Triaxial Test
(Quick Test) ENSECADEIRA Estrutura provisória destinada
a manter seco o local de uma obra.
ENSAIO TRIAXIAL RÁPIDO V. Ensaio Tria- E - Atiaguía, Dique Provisorio
xial não Adensado não Drenado. F - Batardeau, Digue Provisoire
E - Ensayo Triaxial No Consolidado - No Dre- I - Cofferdam, Coffer Dam
nado
F - Essai de Compression Triaxiale Non Précon- ENTRADA (INTERSEÇÃO) Parte de uma in-
solidé et Non Drainé (Rapide) terseção destinada ao acesso de veículos no

113 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

fluxo de uma das vias que se cruzam. V. Inter- ENTRONCAMENTO RODOFERROHIDRO-


seção. VIÁRIO Local em que há entrelaçamento de ro-
E - Entrada (Intersección) dovias, ferrovias e hidrovias.
F - Entrée (Intersection) E - Cruce Rodo-Hidroferroviário, Intersección
I - Entry (Intersection) Modal
F - Embranchement
ENTRADA DE INSPEÇÃO Entrada para ins- I - Highway-Railway-Waterway Junction
peção de certas instalações.
E - Boca de Inspección, Pozo de Inspección , ENTRONCAMENTO RODOVIÁRIO Cone-
Pozo de Revisión xão de uma rodovia com outras apropriadas
F - Trou d'Homme para o trânsito de veículos.
I - Manhole E - Empalme, Cruce Vial, Intersección
F - Carrefour, Jonction
ENTREGA AO TRÁFEGO Abertura ao tráfego I - Road Junction, Cross Roads
de obra viária.
E - Abertura al Tráfico ENTULHO Conjunto de fragmentos ou restos
F - Ouverture au Trafic de materiais provenientes de uma construção.
I - Opening to Traffic E - Escombros, Cascote
F - Décombres
ENTRELAÇAMENTO Movimento gradual de I - Rubbish, Detritus
convergência e divergência de correntes de trân-
sito que se movem no mesmo sentido. ENVELHECIMENTO DE LIGANTE Estado
E - Entrecruzamiento de degradação de um ligante que se torna frágil,
F - Entrecroisement depois de transcorrido certo tempo de sua apli-
I - Weaving cação, devido à oxidação que experimentou.
E - Envejecimiento (de un Ligante)
ENTRONCAMENTO Cruzamento rodoviário F - Vieillissement (Liant)
que permite a conexão de uma estrada com ou- I - Ageing (Bond)
tras, comportando a interseção das correntes de
tráfego. ENVOLTÓRIA DE MOHR Curva envoltória a
E - Empalme, Intersección, Entronque uma série de círculos de Mohr, representando as
F - Carrefour, Jonction, Intersection condições de tensões na ruptura de um solo de-
I - Crossroads, Junction, Intersection terminado. De acordo com os critérios de rup-
tura de Mohr, essa curva é o lugar geométrico
ENTRONCAMENTO A DIFERENTES NÍ- dos pontos cujas coordenadas representam as
VEIS Aquele em que as vias se entrelaçam cada tensões normais e de cisalhamento correspon-
uma em um nível diferente dentes à ruptura da massa de solo.
E - Cruce a Desnivel, Intersección a Desnivel, E - Curva de Mohr, Envolvente de Mohr
Intersección en Niveles Diferentes, Paso a Des- F - Courbe Intrinsèque (Mohr)
nivel I - Intrinsic Curve, Mohr's Curve
F - Saut de Mouton, Échangeur
I - Intersection at Different Levels, Interchange ENVOLVIMENTO DE AGREGADO COM
LIGANTE BETUMINOSO Operação que con-
ENTRONCAMENTO OBLÍQUO Entronca- siste em cobrir um agregado com uma película
mento a nível, de duas vias, que se interceptam de ligante betuminoso, definindo também o es-
obliquamente.V. Entroncamento. tado do envolvimento.
E - Empalme en Ángulo Agudo, Empalme en Y E - Recubrimiento de Agregado
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, Car- F - Enrobage
refour Oblique I - Bituminous Aggregate Coating
I - Skew Intersection

114 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ENXURRADA Grande quantidade de água que estruturas, pavimentos, elementos estruturais,


flui com grande velocidade, capaz de ocasionar pré-moldados ou não.
estragos. V. Torrente e V. Ravina. E - Equipo de Hormignado, Equipo para Colo-
E - Torrente, Creciente cación de Concreto
F - Torrent Impétueux F - Équipement de Bétonnage
I - Torrent I - Concreting Equipment, Concrete Casting
Equipment
EQUILÍBRIO DOS VOLUMES DE CORTE E
ATERRO Condição em que se verifica igual- EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE TRÁ-
mente o volume escavado e aterrado na constru- FEGO Equipamento utilizado para controlar o
ção de um trecho de rodovia. V. Diagrama de tráfego. Ex.: Balança.
Bruckner. E - Equipo de Control de Trafico
E - Equilibrio de Corte y Terraplém F - Équipement de Contrôle du Trafic
F - Compensation Deblai/Remblai I - Traffic Control Equipment
I - Earthwork Balance
EQUIPAMENTO DE DOSAGEM Equipa-
EQUIPAMENTO Um ou mais conjuntos de mento mecânico para dosar, em peso ou vo-
máquinas, e/ou instrumentos e/ou aparelhos ca- lume, os componentes de cada mistura, em uma
pazes de produzir dado bem ou executar dado usina misturadora.
serviço. Ex.: Equipamento de Laboratório. E - Equipo para Dosificación de Mezcla en
E - Equipo Planta
F - Équipement F - Equipement de Dosage
I - Equipment I - Batching Plant, Batching Equipment

EQUIPAMENTO AUXILIAR Equipamento EQUIPAMENTO DE ENSAIO Máquinas, apa-


necessário, porém não diretamente envolvido relhos, instrumentos e utensílios utilizados na
na produção de dado bem, ou na execução de realização de dado ensaio.
dado serviço. Ex.: Gerador de energia elétrica, E - Equipo de Ensayo
no caso de um canteiro de obra. F - Equipement d'Essai, Appareil d´Essai
E - Equipo Auxiliar I - Test Apparatus
F - Équipement Auxiliaire
I - Auxiliary Equipment EQUIPAMENTO DE ESTRADA Conjunto de
instalações e/ou dispositivos fixos, utilizados
EQUIPAMENTO DE BRITAGEM Conjunto em rodovia para sinalização, informação, pesa-
de máquinas destinado à produção de pedra bri- gem, cobrança de pedágio ou policiamento.
tada (brita). V. Britador. E - Equipos de Apoyo y Señalización en Via
E - Equipo de Trituración F - Équipement de la Route
F - Équipement de Concassage I - Highway Utility, Roadside Equipment
I - Crushing Equipment
EQUIPAMENTO DE SONDAGEM Equipa-
EQUIPAMENTO DE COMPACTAÇÃO mento utilizado para sondagem.
Equipamento destinado a dar a materiais a E - Equipo de Sondeo
massa específica requerida, conforme projeto F - Équipement de Sondage
e/ou norma. Ex.: Vibrador de imersão, Vibrador I - Soil Drilling Equipment
de superfície e Rolo compactador.
E - Equipo de Compactación EQUIPAMENTO PARA COMPACTAÇÃO
F - Équipement de Compactage Equipamento com o qual se aplica energia me-
I - Compaction Equipment cânica ao solo permitindo aumento de sua den-
sidade relativa, geralmente baseado no uso de
EQUIPAMENTO DE CONCRETAGEM Con-
junto de máquinas destinado à concretagem de

115 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

um ou mais dos métodos seguintes: amassa- e que pode servir de base a desenho técnico.
mento, aplicações estática de carga, aplicação (Sin.: Croqui).
de vibração ou impacto. E - Croquis, Esbozo
E - Equipo para Compactar F - Esquisse, Premier Plan
F - Équipement de Compactage I - Sketch
I - Compacting Equipment
ESCALA Relação entre as dimensões de um
EQUIPAMENTOS PARA CRAVAR ESTA- desenho e o objeto por ele representado.
CAS Equipamentos tipo martelete, vibratório. E - Escala
V. Martelo para Cravar Estacas. F - Échelle
E - Equipo para Hincar Pilotes I - Scale
F - Équipement de Battage
I - Pile Driving Equipment ESCALA BEAUFORT Escala que classifica a
intensidade dos ventos, tendo em conta a sua ve-
EQUIPE Conjunto de pessoas empenhadas ou a locidade e os efeitos resultantes das ventanias
serem empenhadas na execução de determinada no mar e na terra.
tarefa. E - Escala Beaufort
E - Cuadrilla, Equipo, Frente de Trabajo F - Échelle Beaufort
F - Équipe I - Beaufort Scale
I - Team (Work), Staff
ESCALA DE ENGENHEIRO Régua de escala
EROSÃO Processo de desgaste ou remoção de com medidas referentes a seis escalas diferen-
camadas superficiais do solo, por obra de agen- tes.
tes naturais. E - Escala de Ingeniero
E - Erosión F - Échelle de l´Ingénieur, Kutsch, Cutch
F - Érosion I - Engineer's Scale
I - Erosion
ESCAMAS Elementos pré-fabricados utiliza-
EROSÃO INTERNA Movimento de partículas dos no processo terra armada, que constituem o
de uma massa de solo carreadas por percolação acabamento externo do maciço. Ex.: Placas pré-
d'água, sendo que o fenômeno é iniciado sobre moldadas de concreto. V. Terra Armada.
condições de gradiente hidráulico crítico e pro- E - Escamas
voca abertura progressiva de canais dentro da F - Écailles, Peaux
massa de solo em sentido contrário ao do fluxo I - Facing Panels
d'água; é a razão pela qual, o fenômeno é tam-
bém conhecido sob o nome de erosão regres- ESCARIFICAÇÃO Redução da resistência, por
siva. meio de escarificador, do material de uma pista,
E - Erosión Interna base ou subleito.
F - Erosion Interne, Erosion Régressive E - Escarificadura, Escarificado, Ruteado
I - Piping F - Scarification
I - Scarifying
ESBELTEZA Característica de peça cuja seção
é pequena em relação a seu comprimento. Ex.: ESCARIFICADOR Dispositivo formado por
Pilar Esbelto. um suporte no qual estão implantadas uma ou
E - Esbeltez mais garras (dentes do escarificador), empre-
F - Élancement gado para cortar e desagregar a camada superior
I - Slenderness do terreno. Pode ser rebocável, caso em que dis-
põe de rodas e atua pelo seu próprio peso, ou
ESBOÇO (TÉCNICO) Delineação inicial, ge- adaptável a outra máquina (trator, motonivela-
ralmente a mão livre, que fornece uma primeira dora, cilindro compressor).
noção de formas e traçados de objetos ou bens, E - Escarificador, Ruter

116 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Scarificateur, Extirpateur, Déracinadeur ESCAVAÇÃO EM BANCADA Processo em


I - Scarifier que a escavação é feita deixando plataformas
em formato de degraus.
ESCARIFICAR (SOLO) Fase de terraplena- E - Excavación en Banquetas, Excavación con
gem em que se realiza a ruptura da coesão maior Bermas Intermédias
ou menor existente em dados solos e/ou modifi- F - Excavation en Banquette
cação da sua forma natural. I - Bench Excavation
E - Escarificar
F - Ameublir (Terrainement) ESCAVAÇÃO HIDRÁULICA Escavação rea-
I - To Loosen (Earthwork), To Disturb lizada com uso de jatos de água e alta pressão.
(Earthwork) E - Excavación Hidráulica
F - Excavation Hidraulique
ESCARIFICAR CONCRETO FRESCO Ope- I - Hydraulicking
ração para obter uma certa rugosidade na super-
fície do concreto. ESCAVAÇÃO MANUAL SOB AR COMPRI-
E - Escarificar Hormigón Fresco MIDO Escavação realizada na base de um tubu-
F - Brossage d'un Béton lão a ar comprimido durante o seu afundamento,
I - Brushing of Newly Laid Concrete e que é limitada, em geral, a uma profundidade
de 25 m abaixo do nível d'água.
ESCARPA Encosta alta, vertical ou inclinada, E - Excavación Manual Bajo Aire Comprimido
de certa extensão separando duas áreas planas. F - Excavation Manuelle sous Air Comprimé
E - Escarpe I - Manual Excavation Under Compressed Air
F - Abrupte, Escarpé, Pente Raide, Talus
I - Cliff, Precipice, Scarp ESCAVADEIRA Máquina que escava e re-
move grande porções de terra.
ESCARPAMENTO DE FALHA Paredão que E - Excavadora, Lampa, Pala Mecánica
se apresenta mais ou menos abrupto produzido F - Excavatrice, Pelle Mécanique
por esforço tectônico. (Sin.: Tálus). I - Excavator
E - Escarpe de Roca
F - Abrupte ESCAVADEIRA COM “CLAMSHELL” Tipo
I - Escarpment due to Faulting de escavadeira cuja caçamba tem formato de
mandíbulas. V. Escavadeira de Mandíbulas
ESCAVAÇÃO Extração de materiais do solo. E - Excavadora com Almeja, Escavadora de
E - Excavación, Corte Mandíbulas
F - Excavation F - Excavatrice avec Clamshell
I - Excavation I - Clamshell Excavator

ESCAVAÇÃO A CÉU ABERTO Escavação ESCAVADEIRA DE ALCATRUZES Má-


aberta, relativamente profunda, como por exem- quina que efetua a escavação por meio de uma
plo, a requerida para certas fundações cadeia de alcatruzes, guiada ou não. (Certas es-
E - Excavación a Cielo Abierto cavadeiras de alcatruzes deslocam-se perpendi-
F - Excavation à Ciel Ouvert cularmente ao eixo da cadeia, outras deslocam-
I - Pit, Open-air Excavation se segundo ele).
E - Excavadora de Balde
ESCAVAÇÃO COM ESCUDO (TÚNEL) Es- F - Excavatrice à Godets
cavação praticada em terra durante a construção I - Bucket Excavator
de um túnel com uso de um escudo.
E - Excavación con Escudo ESCAVADEIRA DE ARRASTO Escavadeira
F - Avancement au Bouclier cujo dispositivo de ataque é uma caçamba de
I - Shield Driving forma alongada e achatada, bordo inferior mu-
nido de dentes, que trabalha suspensa de uma

117 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

lança por meio de cabos que lançam e puxam, ESCLERÔMETRO 1) Aparelho para medir a
enchendo-se ao ser arrastada no terreno. (Sin.: resistência ao risco de um mineral. 2) Aparelho
“Dragline”, Pá de Arrasto). para estimular a resistência do concreto endure-
E - Dragline, Dragalina cido. 3) Aparelho para determinação expedita
F - Dragline do módulo de elasticidade e da resistência à
I - Dragline compressão uniaxial de rochas, através de cor-
relações empíricas entre o valor daquelas pro-
ESCAVADEIRA DE COLHER Escavadeira priedades e a grandeza da restituição de uma pe-
em que o dispositivo de ataque ao terreno, que quena haste de impacto, que mobiliza a dureza
é feito de baixo para cima, é um balde de abrir do material, localizando-se no interior do apare-
pelo fundo, com dentes no bordo anterior supe- lho (esclerômetro de Shore ou de Schmidt).
rior, montado em um braço que trabalha na E - Esclerómetro
lança. (Sin.: Shovel). F - Scléromètre
E - Excavadora de Cuchara I - Sclerometer
F - Pelle à Godet
I - Face Shovel ESCLERÔMETRO DE REFLEXÃO Aparelho
utilizado no ensaio não destrutivo para medir a
ESCAVADEIRA DE MANDÍBULAS Escava- dureza superficial de concreto endurecido com
deira em que o dispositivo de ataque é constitu- vistas à avaliação da resistência do mesmo.
ído por mandíbulas, suspensas de uma lança por E - Esclerómetro de Reflexión
meio de cabos, que caem abertas sobre o mate- F - Scléromètre de Réflexion
rial a escavar e, por tração dos cabos, fecham-se I - Reflection Sclerometer, Reflexion Sclerome-
devido ao próprio peso, trazendo no interior o ter
material. (As mandíbulas podem ter forma cilín-
drica, com os bordos interiores geralmente mu- ESCLERÔMETRO DE SCHMIDT, TIPO N
nidos de dentes, forma esférica, em gomos ou Esclerômetro em que o retorno elástico é me-
forma de torquês). (Sin.: Escavadeira com dido em uma escala cujos números variam de 0
“Clamshell”). a 55, existindo gráfico das relações empíricas
E - Excavadora com Almeja, Escavadora de entre a resistência do concreto e o retorno elás-
Mandíbulas tico.
F - Excavaterice avec Clamshell, Grue à Grap- E - Esclerómetro Schmidt
pin F - Scléromètre Schmidt
I - Clamshell Excavator I - Schmidt Sclerometer

ESCAVO-TRANSPORTADOR Acessório ESCOAMENTO (FLUIDO) Deslocamento de


aplicável a moto-niveladoras, composto essen- um fluido quando há liberdade de movimento.
cialmente de um arado de disco e correia trans- E - Flujo (Fluído), Corriente (Fluído)
portadora, cuja finalidade principal é extrair, F - Écoulement (Fluide)
transportar e descarregar solos do terreno natu- I - Flow (Fluid)
ral.
E - Cargadora-Transportadora ESCOAMENTO (MATERIAL) Deformação
F - Escavateur-Chargeur lenta de sólidos devido à presença de tensões.
I - Elevating-Grader E - Escurrimiento (Plástico)
F - Fluage
ESCLEROMETRIA Método de avaliação da I - Creep (Material)
resistencia ao risco de um mineral, ou da dureza
superficial de um concreto, com o uso de um es- ESCOAMENTO (SOLO) Fenômeno que se ob-
clerômetro. serva em certos solos de, sob pressão, fluirem e
E - Esclerometria até se elevarem sobre o nível primitivo. Ex.: Es-
F - Sclérométrie coamento de Massapê.
I - Sclerometry E - Escurrimiento (Suelo)

118 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Écoulement du Sol ESCOAMENTO SUPERFICIAL Maneira pela


I - Creep (Soil) qual flui uma quantidade d'água sobre a super-
fície do solo.
ESCOAMENTO CRÍTICO Escoamento em ca- E - Escurrimiento Superficial
nal aberto quando o número de Froude é igual a F - Écoulement Superficiel
1, ou seja, FR = 1. I - Surface Drainage, Surface Flow
E - Flujo Crítico
F - Écoulement Critique ESCOAMENTO TURBULENTO Escoamento
I - Critical Flow em que a água em lugar de se mover em lâminas
paralelas tem movimento turbilhonado, ha-
ESCOAMENTO DE ÁGUA Deslocamento d'á- vendo flutuação caótica em todas as direções.
gua de um ponto para outro, podendo ser livre E - Flujo Rápido, Flujo Turbulento
ou forçado, laminar ou turbilhonar. F - Écoulement Turbulent, Écoulement Rapide
E - Escurrimiento de Agua, Flujo de Agua I - Turbulent Flow
F - Écoulement des Eaux
I - Water Flow ESCONSIDADE Inclinação ou complemento
do angulo formado entre a direção do eixo lon-
ESCOAMENTO LAMINAR Escoamento em gitudinal da rodovia e o eixo do obstáculo trans-
que a água se move em lâminas paralelas. posto.
E - Flujo Laminar E - Oblicuidad
F - Écoulement Laminaire F - Obliquité, Défaut de Droiture
I - Laminar Flow I - Obliquity

ESCOAMENTO SUBCRÍTICO - ESCOA- ESCORA Peça longa com que se firma qual-
MENTO EM REGIME TRANQUILO quer objeto ou estrutura.
(LENTO) Escoamento que se verifica quando a E - Puntal, Escora
profundidade da água é maior que a crítica, isto F - Étai, Ancre
é, quando o número de Froude é menor que 1, I - Suport, Anchor
ou seja, FR< 1.
E - Flujo Lento, Flujo Laminar ESCORAMENTO 1)Conjunto de escoras e ele-
F - Écoulement Lent mentos de ligação, projetado para resistir aos
I - Laminar Flow pesos de uma estrutura (peso próprio e cargas
acidentais que possam atuar durante a execução
ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO Maneira da obra), para evitar deformações prejudiciais à
pela qual flui uma quantidade de água abaixo da forma da estrutura e evitar esforços no concreto
superfície do solo. V. Drenagem. na fase de endurecimento. 2) Peças utilizadas
E - Escurrimiento Subterráneo temporariamente para suportar parte ou toda
F - Écoulement Souterraine uma estrutura, enquanto se procede à escavação
I - Subsurface Water Flow, Runoff em sua proximidade.
E - Apuntalamiento, Maderamen, Entibación
ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO ESCOA- F - Étayement, Étaiment
MENTO EM REGIME RÁPIDO Escoamento I - Falsework, Shoring
que se verifica quando a profundidade da água
é menor que a profundidade crítica, isto é, ESCÓRIA Resíduo silicoso não metálico, mais
quando o número de Froude é maior que 1, ou leve, que se forma da fusão de metais.
seja, FR > 1. E - Escoria
E - Flujo Rápido F - Laitier
F - Écoulement Rapide I - Slag, Cinder
I - Turbulent Flow ESCÓRIA BRITADA Escória submetida a um
processo de britagem.
E - Escoria Triturada

119 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Laitier Concassé ESFORÇO CORTANTE Esforço que tende a


I - Crushed Slag promover o deslizamento relativo de uma seção
em relação a outra (tendencia de corte).
ESCÓRIA DE ALTO-FORNO Resíduos sili- E - Esfuerzo de Corte, Tensión de Corte, Esfu-
coso que se formam em alto forno. erzo Cortante
E - Escoria de Alto Horno F - Effort de Cisaillement
F - Laitier de Haut Forneau, Laitier Sidérugique I - Shearing Stress, Shear Stress, Tangential
I - Slag, Blast Furnace Slag Stress

ESCÓRIA GRANULADA Produto obtido pela ESFORÇO SOLICITANTE Esforços internos


fusão e arrefecimento da escória de ferro de um de resistencia de um corpo quando submetido a
alto-forno em água ou vapor, sendo moído após forças externas.
secagem, apresentando-se com granulometria E - Esfuerzo de Trabajo
característica de uma areia. F - Effort de Travail
E - Escoria Granulada I - Working Stress
F - Laitier Granulé
I - Granulated Slag ESGOTAMENTO Eliminação da água exis-
tente no subsolo e/ou em reservatórios naturais
ESCÓRIA MOÍDA Escória finamente dividida. ou artificiais.
E - Escoria de Molino E - Agotamiento, Secado
F - Laitier Moulé F - Épuisement
I - Ground Slag I - Draining

ESCÓRIA PELETIZADA Escória em grãos de ESPAÇAMENTO Intervalo de distancia ou


aproximadamente 13 mm de diâmetro. tempo observado entre dois pontos (eventos)
E - Escoria de Grano Grueso sucessivos.
F - Laitier Bouleté E - Espacimiento, Separación
I - Pelletized Slag F - Espacement
I - Spacing
ESCÓRIA PRÉ-TRITURADA Escória que so-
freu trituração previamente a seu emprego. ESPAÇAMENTO DE FUROS Distância entre
E - Escoria Pré-Triturada furos paralelos entre si, ao longo de uma fileira
F - Laitier Prebroyé, Laitier Preconcassé paralela à frente do desmonte, em uma bancada
I - Precrushed Slag de pedreira.
E - Distancia entre Orifícios, Separación entre
ESCORREGADIO Condição de uma superfície Orificios
de rolamento, na qual, por não haver aderência F - Espacement
suficiente, ocorrem deslizamento de veículos. I - Spacing of Holes
E - Resbaladizo
F - Glissant ESPALHAMENTO Operação que consiste em
I - Slippery distribuir, o mais regularmente possível, sobre a
superfície em trabalho, os materiais destinados
ESCORREGAMENTO Deslizamento das ca- à construção de uma camada do pavimento.
madas de um solo, pela perda das condições de E - Distribuición, Esparcimento, Regada
equilíbrio. F - Épandage
E - Deslizamiento I - Spreading, Distribution
F - Glissement
I - Slide ESPARGIDOR DE LIGANTES Equipamento
utilizado em serviços de pavimentação, para es-
palhar o ligante.
E - Esparcidor de Ligante

120 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Épandeuse de Liants ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS DE


I - Binder Spreader, Binder Distributor OBRAS DE ARTE ESPECIAIS Conjunto de
regras a serem cumpridas e recomendações a se-
ESPECIFICAÇÃO Aividade que envolve a fi- rem observadas na execução de obras de arte es-
xação das caracteristicas, das condições ou re- peciais, quaisquer que sejam, com objetivos de
quisitos de materiais, equipamentos, técnicas de assegurar os níveis de qualidade e segurança
execução a serem empregadas em uma obra ou previstos no projeto (estrutural).
serviço. E - Especificaciones para Construcción de
E - Especificación Obras de Arte Especiales
F - Spécification F - Spécifications pour l’Exécution d’Ouvrages
I - Specification, Product Standard, Service d´Art
Standard I - Construction Specifications

ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL (EM) ESPECIFICAÇÕES GERAIS Especificações


Tipo de norma adotada pelo DNIT na qual se que se referem a materiais ou produtos ou bens,
fixam condições exigíveis para aceitação ou re- cuja utilização se faz em várias obras e/ou ser-
cebimento de matérias primas ou produtos. viços diversos, de uma maneira geral.
E - Especificación de Material E - Especificaciones Generales
F - Spécification de Materiel F - Spécifications Générales
I - Material Specification I - General Specifications

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO (ES) Tipo de ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Especifica-


norma adotada pelo DNIT, na qual se fixam as ções de caráter predominantemente técnico.
condições exigíveis para a aceitação ou recebi- E - Especificaciones Técnicas
mento de serviços. F - Spécifications Techniques
E - Especificación de Serviço I - Technical Specifications
F - Spécification de Service
I - Service Specification ESPESSURA Distância entre duas superfícies
tecnicamente paralelas de um corpo mais ou
ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL Relação menos delgado. Ex.: Espessura de uma camada
de características exigíveis de dado material de asfalto.
para uma utilização prevista. E - Espesor
E - Especificación de Material F - Épaisseur
F - Spécification de Matériau I - Thickness
I - Specification (Material)
ESPESSURA DE LÂMINA D'ÁGUA Espes-
ESPECIFICAÇÃO DO PAVIMENTO Especi- sura da lâmina d'água que se forma sobre a su-
ficação aplicada a pavimento. perfície de rolamento e que pode contribuir para
E - Especificación de Pavimento a ocorrência da aquaplanagem.
F - Spécification de Revêtement E - Espesor de Lámina de Agua
I - Pavement Specification F - Épaisseur d'un Film d'Eau
I - Thickness of a Water Layer
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Documento nor-
mativo em que se definem requisitos a serem ESPIGÃO Ramificação de uma montanha, de
cumpridos por produto, processo, serviço ou cordilheira ou de contraforte, em direção trans-
sistema. versal, de pequenas dimensões.
E - Especificación Técnica E - Espigón, Espigo
F - Spécification Technique F - Bout, Pointe de Roche
I - Technical Specification I - Ridge, Crest

ESPORÃO Pequeno espigão de um contraforte.

121 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Espolón mistura betuminosa quando sujeita a esforços


F - Aiguillon sob determinadas condições de ensaio.
I - Spur E - Estabilidad de una Mezcla Bituminosa
F - Stabilité d'un Enrobé Bitumineux
ESPUMA DE ASFALTO Asfalto quente forte- I - Bituminous Mixture Stability
mente expandido através da introdução de va-
por. (Sin.: Asfalto Expandido). ESTABILIDADE DO TALUDE Estado de um
E - Espuma de Asfalto talude caracterizado pelo fato de o mesmo resis-
F - Mousse de Bitume tir às solicitações a que se acha submetido e não
I - Foamed Asphalt, Foamed Bitumen entrar em regime de ruptura.
E - Estabilidad de un Talud
ESQUEMA DE FOGO Disposição de furos F - Stabilité du Talus
carregados de explosivos que, por meio de de- I - Slope Stability
tonação instantânea ou escalonada das cargas,
provocam o desmonte de determinado volume ESTABILIDADE MARSHALL Resistência
de rocha, quer a céu aberto, quer em escavação máxima à compressão diametral semiconfinada
subterrânea ou subaquática. apresentada pelo corpo-de-prova, quando mol-
E - Plano de Explosión dado e ensaiado de acordo com o processo esta-
F - Plan d'Abattage belecido em norma técnica.
I - Blasting Pattern E - Estabilidad Marshall
F - Stabilité Marshall
ESTABILIDADE Propriedade de um sistema I - Marshall Stability
estrutural de, quando sujeito a solicitações,
manter-se em equilibrio, isto é, não transfor- ESTABILIDADE OPERACIONAL DE VEÍ-
mar-se em mecanismo. CULO Característica importante do veículo que
E - Estabilidad permite manter sua estabilidade e dirigibilidade
F - Stabilité quando tem seu curso alterado.
I - Stability E - Estabilidad Operacional de Vehículo
F - Stabilité du Vehicule
ESTABILIDADE DE SOLO Estado do solo ca- I - Vehicle Operational Stability
racterizado pelo fato de, quando sujeito às car-
gas que sobre o mesmo atuam, ou às solicita- ESTABILIZAÇÃO Ato ou efeito de capacitar
ções a que se acha submetido, não entrar em re- um sistema ou solo a suportar as cargas atuan-
gime de ruptura. tes, retornando ao estado de equilíbrio estável.
E - Estabilidad del Suelo E - Estabilización
F - Stabilité du Sol F - Stabilisation
I - Soil Stability I - Stabilization

ESTABILIDADE DE UMA EMULSÃO Capa- ESTABILIZAÇÃO DE BASE Processos utili-


cidade de a emulsão manter-se estável, isto é, de zados para dar estabilidade à base. Ex.: Estabi-
manter afastadas entre si as partículas do li- lização Granulométrica e Estabilização Quí-
gante, dispersas no veículo (geralmente água) mica.
por força do agente emulsificador. E - Estabilización de Base
E - Estabilidad de una Emulsión F - Stabilisation de la Base
F - Stabilité d'une Émulsion I - Road Base Stabilization
I - Stability of an Emulsion, Stability (of Emul-
sion) ESTABILIZAÇÃO DE SUB-BASE Processos
utilizados para dar estabilidade à sub-base.
ESTABILIDADE DE UMA MISTURA BE- E - Estabilización de Sub-base
TUMINOSA Carga máxima suportada pela F - Stabilisation de la Sous-base
I - Sub-base Stabilization

122 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTABILIZAÇÃO DE UM SOLO Tratamento para assinalar temporariamente um ponto da su-


físico-químico ou mecânico de um solo com o perfície. 3) Distância horizontal de 20 m, ao
objetivo de melhorar as suas propriedades geo- longo do eixo, que é o intervalo entre duas esta-
técnicas, com vistas à sua estabilidade. cas topográficas designadas por números intei-
E - Estabilización de Suelos ros. 4) Ramo de certas plantas que, introduzida
F - Stabilisation d'un Sol no solo, é capaz de criar raízes.
I - Soil Stabilization E - Pilote
F - Pieu
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA Es- I - Pile, Stake, Pole, Cutting
tabilização de solo baseada em utilização de
partículas de solo de granulometria definida, ESTACA CARREGADA DE PONTA Uma es-
para obtenção de granulometria adequada e con- taca cravada em solo até encontrar uma camada
forme projeto. impenetrável, resultando praticamente a trans-
E - Estabilización Granulométrica missão à camada impermeável de toda carga re-
F - Stabilisation Granulométrique cebida através da ponta da estaca.
I - Granulometric Stabilization E - Pilote Cargado por Punta
F - Pieu Chargé à la Pointe
ESTABILIZAÇÃO MECÂNICA Estabilização I - End-bearing Pile, Point-bearing Pile
de um solo obtida pela aplicação mecânica de
uma carga ao solo, compactando-o. ESTACA DE AÇO Estaca constituída inteira-
E - Estabilización Mecánica mente de perfís de aço (em geral com perfil em
F - Stabilisation Mécanique H), às vezes usada para cravação muito pro-
I - Mechanical Stabilization funda (~ 60 m) utilizando-se soldagens sucessi-
vas.
ESTABILIZAÇÃO POR ADIÇÃO Estabiliza- E - Pilote de Acero
ção de um solo mediante a mistura com outro F - Pieu d'Acier
solo, material ou substância química. I - Steel Pile
E - Estabilización por Adición
F - Stabilisation par Addition ESTACA DE AREIA Coluna de areia compac-
I - Admixture Stabilization tada que ocupa o espaço antes ocupado por es-
taca de madeira ou aço (posteriormente reti-
ESTABILIZAÇÃO POR MISTURA DE SO- rada), e que contribui para tornar o terreno em
LOS Estabilização de um solo pela adição, em que se acha mais apto para suportar cargas. V.
proporção adequada, de um ou mais solos que Estaca de Brita.
lhe conferirão os requisitos fundamentais dese- E - Pilote de Arena, Pila de Arena
jados. F - Colonne de Sable, Pieu de Sable
E - Estabilización por Mezcla de Suelos I - Sand Pile
F - Stabilisation par Mélange de Sols
I - Soil Mixture Stabilization ESTACA DE BRITA Coluna de brita compac-
tada que ocupa o espaço antes ocupado por es-
ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO Es- taca de madeira ou aço (posteriormente reti-
tabilização de solo baseada na utilização de pro- rada), e que contribui para tornar mais apto para
dutos químicos. suportar cargas. V. Estaca deAreia.
E - Estabilización Quimica E - Pilote de Grava, Pila de Grava
F - Stabilisation Chimique F - Colonne Ballastée
I - Chemical Soil Stabilization I - Granular Pile

ESTACA 1) Peça estrutural alongada que se ESTACA DE FUNDAÇÃO V. Estaca.


crava ou se funde no solo, para transmitir ao E - Pilote de Cimentación, Pila de Cimentación
mesmo, carga de uma construção. 2) Marco que (o de Fundación)
se crava no terreno, em trabalhos topográficos, F - Pieu de Fondation

123 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Foundation Pile F - Pieu Foré


I - Cast-in-Site Pile, Cast-in-Place Pile
ESTACA DE TUBO DE AÇO Estaca constitu-
ída por um tubo de aço cravado até à profundi- ESTACA-PRANCHA Peça alongada, plana ou
dade desejada no solo e em seguida enchido ondulada, perfilada ou não, de madeira, aço ou
com concreto. concreto armado, a qual articulada com outras
E - Pilote de Tubo de Acero do mesmo tipo e com eles engastada vertical-
F - Pieu en Tube d'Acier mente no solo, compõe cortinas resistentes e es-
I - Steel-Tube Pile tanques.
E - Tablestaca
ESTACA FLUTUANTE Estaca que transmite a F - Pieu Planche
carga ao solo através de atrito lateral e não atra- I - Sheet-Pile
vés da ponta.
E - Pilote de Atrito, Pilote por Fricción ESTACA PRÉ-MOLDADA Estaca de concreto
F - Pieu Flottant armado confeccionada previamente, sendo uti-
I - Friction Pile lizada apenas após ter adquirido a resistência
necessária para manuseio, transporte e crava-
ESTACA FRANKI Estaca fundida no local, ção.
com bulbo em sua extremidade inferior, consis- E - Pilote Premoldado
tindo basicamente em cravar um tubo no solo F - Pieu Préfabriqué
com o auxilio de um bate-estacas preenchendo I - Precast Pile, Premolded Pile
com uma armadura estrutural e concreto à me-
dida em que o tubo é retirado. ESTACA PRENSADA Estaca cuja introdução
E - Pilote Tipo Franki no terreno se dá com o auxílio de macacos hi-
F - Pieu Franki dráulicos, é geralmente usada para reforço de
I - Franki Pile fundações.
E - Pilote Prensado, Pilote Encamisado
ESTACA INTERMEDIÁRIA (TOPOGRA- F - Pieu Foncé
FIA) Estaca que designa um ponto localizado I - Pressed Pile, Jacked Pile
entre duas estacas inteiras.
E - Estaca Intermédia ESTACA-TESTEMUNHA Pequena estaca nu-
F - Pieu Intermédiaire merada, em geral fazendo parte de um conjunto
I - Intermediate Stake de estacas topográficas, que identifica ponto im-
portante de um levantamento topográfico.
ESTACA METÁLICA Estaca constituída de E - Estaca Testigo
perfis metálicos, geralmente utilizada em fun- F - Pieu Témoin
dações profundas. I - Basic Stake
E – Pilote Metálico
F - Pieu Métallique ESTACA TIPO “MEGA” Estaca composta de
I - Metallic Pile elementos concretados em um canteiro (esta-
leiro), que se afundam no terreno por prensagem
ESTACA MISTA Estaca constituida pela com- (macaco hidráulico), geralmente empregada
binação de dois ou mais materiais diferentes. para reforço de fundações.
E - Pilote Mixto E - Pilote Tipo Mega
F - Pieu Mixte F - Pieu Mega
I - Pile of Wood and Concrete I - Pile Mega Type

ESTACA MOLDADA NO SOLO Estaca que ESTACA TOPOGRÁFICA Marco de madeira


se concreta dentro de molde enterrado por fura- ou de outro material que serve para assinalar,
ção, ou cravado no solo, recuperada ou não. temporiariamente, um ponto do terreno
E - Estaca Moldada In-Situ E - Estaca Topográfica

124 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Piquet Topographique ou carga. 2) Local destinado ao abrigo de veícu-


I - Grade Stake, Stake los quando parados.
E - Estacionamiento, Parqueadero, Parqueo
ESTACADA Barreira feita com grandes estacas F - Stationnement, Parking
para fechar uma passagem. I - Parking
E - Piloteada, Linea de Pilotes
F - Groupe de Pieux ESTACIONAMENTO PROIBIDO Área de via
I - Pilework pública em que o estacionamento não é permi-
tido.V. Estacionamento.
ESTAÇÃO Edificação dotada de instalação E - Estacionamento Prohibido, Prohibido Par-
destinada a embarque e desembarque de passa- quear, Prohibido estacionar
geiros e/ou de carga. F - Stationnement Interdit
E - Estación I - No Parking
F - Station, Gare
I - Station ESTACIONAMENTO ROTATIVO Estaciona-
mento em área especialmente reservada para tal,
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA Instalação apare- e que somente pode ser realizado mediante pa-
lhada para atendimento total dos usuários da ro- gamento de tarifa vinculada ao tempo de estaci-
dovia, através de veículos coletivos, compreen- onamento. V. Estacionamento.
dendo todas as operações necessárias, desde a E - Estacionamento Rotativo, Parqueadero Ro-
venda de passagens até o embarque e desembar- tativo
que. F - Stationnement Rotatif
E - Estación Terminal, Estación de Embarque I - Rotative Parking
F - Gare Routière
I - Highway Station ESTADO AMOLGADO DE SOLO Estado em
que se acha uma amostra de solo após condici-
ESTAÇÃO TOPOGRÁFICA Ponto do terreno onamento especial requerido para realização de
onde se centram os instrumentos topográficos. dado ensaio.
E - Estación Topografica E - Estado Deformado de Suelo
F - Station (Topographique) F - État Déformé de Sols
I - Station (Topographic) I - Deformed Soil State

ESTAÇÂO TOTAL Instrumento eletrônico to- ESTADO DA ARTE Estágio de desenvolvi-


pográfico utilizado na medida de angulos e dis- mento da capacidade técnica, em um dado mo-
tancias, cujos dados são descarregados em um mento, no que se refere a um produto, processo
computador e tratados por um software que gera ou serviço, baseado na ciência, técnica e expe-
um mapa da área estudada. rimentação.
E - Estación Total E - Estado del Arte
F - Station Totale F - État de L'art
I - Total Station I - State of Art

ESTACARIA Conjunto de estacas que formam ESTADO LIMITE Situação a partir da qual
a base de uma construção. uma estrutura deixa de atender a uma das fina-
E - Pilotes lidades de sua construção, ou seja, segurança,
F - Estacade, Pilotis funcionalidade e durabilidade. Podem ser de
I - Pile Conjunct dois tipos: Estado Limite Úlimo (ruina) ou Es-
tado Limite de Utilização (de serviço).
ESTACIONAMENTO 1) Local destinado à E - Estado Limite
imobilização de veículo que se desloca ao longo F - État Limite
de uma via, por tempo superior ao necessário I - Limit State
para embarque ou desembarque de passageiro

125 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTADO LIMITE ÚLTIMO Estado limite re- I - Conveyor Belt


lacionado ao colapso, ou a qualquer forma de
ruína estrutural, que determine a paralisação do ESTEIRA TRANSPORTADORA Equipa-
uso da esrutura. mento munido de esteira própria para transporte
E - Estado Límite Último de materiais, produtos ou cargas.
F - État Limite Ultime E - Banda Transportadora, Correia Transporta-
I - Ultimate Limit State dora
F - Courroie Transporteuse
ESTAIS Cabos inclinados, ancorados em torres, I - Conveyor (Belt)
utilizados em pontes estaiadas. (Sin.: Pendurais
de Suspensão). ESTEPE Pneu ou roda sobressalente.
E - Tensores, Cables E - Rueda de Reserva, Llanta de Repuesto
F - Cables F - Roue de Secours
I - Stays I - Stepney

ESTANDARDIZAÇÃO Estabelecimento, com ESTEREOSCOPIA Processo pelo qual se ob-


base em consenso, de critérios, terminologias, tém o relevo de uma região, com a utilização de
procedimentos, métodos, padronizações. V. Pa- instrumentos óticos que reproduzem a imagem
dronização. por superposição de duas fotografias.
E - Estandardización E - Estereoscopia
F - Standarization, Réduction des Variétées F - Stéréoscopie
I - Standardization I - Stereoscopy

ESTAQUEAMENTO Colocação de estacas, pi- ESTÉRIL V. Capa de Pedreira.


quetes ou marcas regularmente espaçadas no E - Estéril
terreno, a fim de definir a diretriz da estrada a F - Stérile
construir. I - Overburden
E - Estaqueamiento, Estacado
F - Piquetage ESTIMATIVA DE CUSTO Avaliação do custo
I - Setting Out da obra ou serviço.
E - Estimación de Costo
ESTATÍSTICA DE TRÂNSITO Obtenção de F - Devis Estimatif
determinados dados estatísticos de trânsito. I - Rough Cost Estimate
E -Censo del Tránsito, Aforo de Tránsito
F - Recensement du Trafic ESTIMATIVA DE TRÁFEGO V. Previsão de
I - Traffic Survey Tráfego.
E - Previsión de Tránsito, Previsión de Tráfico
ESTEIRA Sistema de tração, utilizado em cer- F - Prévision du Trafic
tos veículos, composto por engrenagens, roletes I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis
e sapatas, no lugar de rodas, para permitir mo-
vimento sobre terreno irregular. ESTRADA Via de trânsito, em geral em zona
E - Oruga não urbana, destinada a veículos rodoviários,
F - Chenille animais e pessoas e que não tem as característi-
I - Crawler cas de estrada de rodagem (rodovia), nem de
auto-estradas.
ESTEIRA ROLANTE Correia sem fim, utili- E - Via, Camino, Carretera,
zada para transportar materiais em transporta- F - Chemin, Route, Voie Routière
dora de correia, de maneira horizontal ou incli- I - Road
nada. V. Esteira Transportadora.
E - Banda Transportadora
F - Bande Sauterelle, Sauterelle Tapis Élévateur

126 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTRADA ALTERNATIVA Estrada que serve depressões alternadas. (Sin.: Estrada com Cos-
para aliviar o trânsito de outra, total ou parcial- telas).
mente. E - Via con Rugosidades
E - Via Alterna F – Route Ondulée
F - Route Alternative, Chemin Alternatif I - Road Corrugated
I - Alternative Road
ESTRADA DE ACESSO Estrada que dá acesso
ESTRADA BLOQUEADA V . Auto-estrada. a uma obra, ou parte da obra ou a outra estrada
E - Via Bloqueada, Vía Cerrada ou a aeroporto, ou a porto. V. Estrada de Ser-
F - Route Bloquée viço.
I - Road Blocked E - Via de Acceso
F - Route d'Accès
ESTRADA CARROÇÁVEL Via de trânsito I - Access Road
precário, que permite a eventual passagem de
veículos em determinadas condições favorá- ESTRADA DE CONTORNO Estrada desti-
veis. nada à circulação dos veículos que compõem o
E - Camino Natural, Carreteable, Brecha tráfego de longa distância, de modo a evitar a
F - Chemin Naturel, Route Carrossable non Pa- sua travessia pela área urbana.
vée, Route non Bitumée E - Carretera de Circunvalación, Pista de Cir-
I - Primitive Road cunvalación
F - Route de Ceinture, Anneau Routier, Voie de
ESTRADA COLETORA (LOCAL) Estrada Contournement
que permite a ligação de ruas residenciais a ro- I - Belt Highway, Ring Road, Belt Way
dovias importantes.
E - Vía Colectora ESTRADA DE DUPLO SENTIDO Estrada
F - Route Collectrice destinada a duas correntes de tráfego de senti-
I - Local Distributor Road dos opostos.
E - Vía de Doble Sentido
ESTRADA COM COSTELAS V. Estrada Cor- F - Route à Double Sens
rugada. I - Two-way Road
E - Vía con Reductores
F - Route avec Dos d'Âne ESTRADA DE FERRO V. Ferrovia.
I - Road with Reducing Devices E - Ferrocarril
F - Chemin de Fer, Voie Ferrée
ESTRADA COM PEDÁGIO Estrada cuja utili- I - Railway
zação somente é permitida após pagamento de
pedágio. V. Pedágio. ESTRADA DE PASSAGEM (DIRETA) Es-
E - Vía con Peaje trada que atravessa área urbana ou rural sem que
F - Route à Péage haja praticamente variação de fluxo, e é absolu-
I - Toll Road tamente preferencial.
E - Via de Paso, Ruta de Paso
ESTRADA COM PRIORIDADE Estrada, ou F - Route de Transit
trecho de estrada, cujo tráfego tem prioridade de I - Through Road
passagem em todos os cruzamentos com outras
estradas e acessos. ESTRADA DE PISTA DUPLA Estrada com
E - Vía con Prioridad canteiro central ou separador das pistas com
F - Route à Grande Circulation mão única de trânsito.
I - Major Road E - Vía de Doble Calzada, Ruta de Dos Pistas
F - Route à Chaussées Separées
ESTRADA CORRUGADA Estrada cuja super- I - Road with Two Separate Carriage Ways
fície apresenta rugosidades, com saliências e

127 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTRADA DE PISTA ÚNICA Estrada de du- F - Route à Deux Niveau


plo sentido que não tem canteiro central, es- I - Double-deck Road
tando as pistas separadas apenas por linha divi-
sória ou não. V. Estrada de Duplo Sentido e V. ESTRADA EM REGIÃO MONTANHOSA
Linha Divisória. Estrada na serra com aclives e declives fortes e
E - Vía de Una Calzada, Ruta de Pista Única curvas de pequeno raio.
F - Route à Chaussée Unique E - Vía de Montaña, Carretera en Montaña
I - Single Carriageway F - Route Montagneuse
I - Mountain Road
ESTRADA DE RODAGEM Estrada que, tendo
a sua plataforma devidamente preparada e pavi- ESTRADA EM VALA Via em nível mais baixo
mentada, se destina à circulação de veículos au- que suas cercanias, com acesso controlado, que
tomotores. Sin.: Rodovia. em geral atravessa áreas densamente povoadas
E - Vía, Carretera, Ruta e permite escoamento rápido de veículos.
F - Autoroute, Route E - Vía en Cajón, Deprimido, Carretera en Zan-
I - Highway jón
F - Tranchée Routière
ESTRADA DE SENTIDO ÚNICO Estrada de I - Sunken Road
mão única.
E - Vía de Único Sentido, Ruta de Un Sentido ESTRADA ENCASCALHADA Estrada com
F - Route à Sens Unique revestimento primário.
I - One-Way Road E - Vía en Cascajo, Carretera de Grava
F - Route en Gravier, Route non Revêtue, Route
ESTRADA DE SERVIÇO Estrada especial- Non Bitumée
mente destinada a dar acesso a um grupo de I - Gravel Road, Dry Stone Road
construções ou outro local a servir. (Sin.: Cami-
nho de Serviço). ESTRADA FLORESTAL Estrada que atra-
E - Via de Servicio, Ruta de Servicio vessa uma floresta ou que atende a serviços flo-
F - Voie de Desserte, Route de Desserte, Route restais.
de Service E - Vía de Floresta, Carretera de Floresta
I - Service Road F - Route Forestière
I - Forest Road, Forestry Road
ESTRADA DE TERRA Estrada cuja camada
de rolamento é de terra (solo natural) ou que tem ESTRADA INDUSTRIAL Estrada que atende
revestimento de solo estabilizado ou não. predominantemente as áreas de complexos in-
E - Vía de Tierra dustriais ou conjunto de indústrias.
F - Route en Terre E - Vía Industrial, Carretera Industrial
I - Earth Road F - Route Industrielle
I - Industrial Road
ESTRADA EM CAIXÃO Estrada ou trecho de
estrada construído abaixo do nível de solo entre ESTRADA LOCAL Aquela que se destina
taludes ou muros de arrimo. V. Estrada em principalmente a dar acesso a propriedades mar-
Vala. ginais. (Sin.: Estrada Vicinal).
E - Via en Cajón, Vía en Corte E - Vía Local, Camino Local, Camino Vecinal
F - Tranchée Routière F - Chemin d'Intérêt Local, Chemin Vicinal,
I - Sunked Road Route Locale, Route Vicinal
I - Local Road
ESTRADA EM DOIS ANDARES Estrada de
duas pistas sobrepostas, cada uma servindo ao ESTRADA NÃO PAVIMENTADA Estrada,
trânsito em direção contrária à outra em geral de pequeno trânsito diário, que ainda
E - Vía de Dos Niveles, Carretera de dos Pisos não dispõe de pavimento.

128 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Vía sin Pavimentar I - Secondary Road


F - Route Non Revêtue
I - Unpaved Road ESTRADA SOBRE DIQUE Estrada cujo
aterro(estradal) se acha sobre um dique, uma
ESTRADA PARA VEÍCULOS MOTORIZA- barragem ou aterro.
DOS Estrada que somente pode ser utilizada por E - Vía sobre Dique, Carretera sobre Dique
veículos motorizados. F - Route sur Digues, Route sur Quais
E - Vía para Vehículos Motorizados I - Causeway
F - Autoroute
I - Motorway ESTRADA-TRONCO Via importante por seu
tráfego destinado a ligações de relativamente
ESTRADA PERMANENTE Rodovia cujas longa distância, de centros populacionais ou zo-
condições permitem utilização permanente. nas afastadas, limitados ao máximo os acessos
E - Vía de Tránsito Permanente secundários ou locais.
F - Route Permanente E - Vía troncal. Troncal, Carretera Troncal
I - All-weather Road F - Artère Principale
I - Arterial Highway, Primary Distributor Road
ESTRADA PIONEIRA Rodovia que penetra
em região ainda não economicamente explo- ESTRADA TURÍSTICA Estrada cuja finali-
rada.(Sin.: Rodovia de Penetração). dade principal é servir ao turismo, proporcio-
E - Vía de Penetración nando acesso a pontos pitorescos ou dos quais
F - Route de Pénétration, Pénétrante se descortinam belas paisagens.
I - Pioneer Road E - Vía Turística, Carretera Turística
F - Route Touristique
ESTRADA PRINCIPAL Estrada que acusa I - Touristic Road
grande circulação de veículos, em geral trans-
porte a longa distância. V. Estrada-Tronco. ESTRADA URBANA Estrada que atende à
E - Vía o Carretera Principal área urbana. V. Rua .
F - Route Principale, Route a Grande Circula- E -Vía Urbana, Carretera Urbana
tion F - Route Urbaine
I - Main Road I - Urban Road

ESTRADA REBAIXADA Trecho de rodovia ESTRADA VICINAL V. Estrada Local.


em nível mais baixo que suas cercanias. V. Es- E - Camino Vicinal
trada em Vala e V. Estrada em Caixão. F - Chemin Vicinal, Route Vicinale
E - Vía en Cajón, Deprimido, Zanjon I - Farm Road, Parish Road
F - Tranchée Routière
I - Sunken Road ESTRADO Peça que serve de base a mercado-
rias constituído de tabuleiro de madeira, metal,
ESTRADA RURAL Estrada que se destina papelão, plástico ou outro material, com forma
principalmente a dar acesso a propriedades ru- adequada para ser usada por empilhadeira ou
rais e para fins de escoamento de produção agrí- guindaste, que permite superposição segura e
cola. V. Estrada Local, V. Estrada Vicinal. movimentação fácil de mercadorias em arma-
E - Camino Rural, Vía Rural zéns, portos, pátios de carga e por veículos de
F - Chemin Rural transporte.
I - Farm Road, Feeder Road E - Tablero, Estiba, Tarima
F - Tablier
ESTRADA SECUNDÁRIA Estrada de impor- I - Pallet
tância reduzida em termos de tráfego.
E - Vía Secundaria, Camino Secundario ESTRADO (DE PONTE) V. Tabuleiro
F - Route Secondaire E - Tablero de Puente

129 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Strade de Pont, Plancher de Pont fundação ou meio de suporte. Ex.: Estrutura de


I - Deck of a Bridge uma ponte e estrutura de um dique flutuante.
E - Estructura
ESTRATIFICAÇÃO 1) Arranjo ou disposição F - Structure
de rochas sedimentares, ou solos em camadas I - Structure, Fabric
ou estados, configurando um aspecto estrutural
característico desses materiais, disposto em or- ESTRUTURA DE AÇO Estrutura executada
dem cronológica. A alternância de camadas é predominantemente em aço. V. Estrutura.
evidenciada por mudanças na coloração, granu- E - Estructura de Acero
lometria, ou composição química ou mineraló- F - Structure en Acier
gica do sedimento. 2) Processo de classificação I - Steel Structure
de dados em subgrupos baseados em caracterís-
ticas em categorias. ESTRUTURA DE CONCRETO Estrutura exe-
E - Estratificación cutada predominantemente em concreto. Ex.:
F - Stratification Barragem de Concreto. V. Estrutura.
I - Stratification, Stratum, Bedding E - Estructura de Concreto
F - Structure en Béton
ESTRIBO 1) Tipo de armadura de aço que se I - Concrete Structure
utiliza em elementos estruturais para fins espe-
cíficos, entre os quais o de fixar armaduras su- ESTRUTURA DE CUSTO Demonstração de
jeitas a compressão e/ou flexão, mantendo seu custos concernentes ao serviço e operações exe-
espaçamento e, por vezes, evitando sua flamba- cutadas ou previstas num órgão, organizada se-
gem e combatendo esforços de cisalhamento. 2) gundo cada função ou natureza.
Degrau ou plataforma para firmar o pé, exis- E - Estructura de Costos
tente em certos veículos. F - Structure de Prix
E - Estrías I - Cost Structure
F - Étrier, Cadre, Épingle
I - Groovings ESTRUTURA DE ROCHAS Feições maiores
adquiridas pelas rochas após a sua formação,
ESTRONCA Peça de madeira com que se es- tais sejam, as dobras, as fissuras, as falhas.
cora qualquer objeto. E - Estructura (de Rocas)
E - Sostén, Apoyo, Paral F - Structure de Roche
F - Étançon, Accore I - (Rock) Structure
I - Support
ESTRUTURA DE UM SOLO Configuração
ESTRUTURA ALVEOLAR Estrutura de um geométrica e estado de agregação resultante das
solo de granulação fina em que cada grão está forças interativas, que as partículas assumem
apenas em contato com poucos grãos vizinhos, numa massa de solos.
e cuja estabilidade é garantida pelo fato de as E - Estructura de un Suelo
forças de adesão ou de atração intermoleculares F - Structure du Sol
predominarem sobre a da gravidade; o índice de I - Soil Structure
vazios de um solo alveolar é maior que o índice
de vazios máximo de um solo de estrutura uni- ESTRUTURA EM BALANÇO Elemento es-
granular. trutural que tem uma de suas extremidades en-
E - Estructura Alveolar gastada e outra completamente livre.
F - Structure en Nid d'Abeilles (d'un Sol) E - Estructura en Cantilever, Estructura en Vo-
I - Honeycombed Structure (of Soil) ladizo
F - Cantilever
ESTRUTURA Conjunto das partes de uma I - Cantilever
construção que se destinam a resistir às cargas
atuantes na mesma e transmití-las ao terreno de

130 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTRUTURA EM TRELIÇA Estrutura cuja ESTRUTURA TUBULAR Estrutura cujos ele-


forma básica é a de treliça, isto é, que tem seus mentos tem forma de tubo. V. Estrutura.
elementos principais executados de maneira a E - Estructura Tubular
formar triângulos. V. Estrutura. F - Structure Tubulaire
E - Cercha I - Tubular Structure
F - Structure en Treillis
I - Truss ESTRUTURA XISTOSA Estrutura própria das
rochas metamórficas, caracterizada pela orien-
ESTRUTURA FLOCULANTE DE UM SOLO tação mais ou menos paralela dos componentes
Estrutura de um solo constituída por flocos de minerais, principalmente lamelares (mica, clo-
partículas agrupadas e mantidas em contato por rita) e prismáticos (anfibólio). Em geral, tam-
forças de atração intermoleculares; esse tipo de bém, outros minerais (quartzo, feldspato) ten-
estrutura pode ser formado por sedimentação dem a orientar-se. Tal disposição orientada fa-
em meio aquoso com presença de eletrolito e o cilita a divisibilidade ou foliação da rocha se-
grau de floculação depende do tipo e da concen- gundo planos paralelos ou subparalelos. V. Xis-
tração das partículas argilosas e do eletrolito. tosidade.
E - Estructura Floculante de un Suelo E - Estructura Esquistosa
F - Structure Floconneuse (d'un Sol) F - Texture Schisteuse
I - Floculent Structure (of Soil) I - Schistous Structure

ESTRUTURA HIPERESTÁTICA Estrutura ESTUDO DE ALTERNATIVAS Uma das fa-


cujas solicitação não podem ser calculadas com ses da elaboração de projetos, que consiste na
o auxílio apenas das leis de estática. (Sin.: Es- análise de diversos anteprojetos, com vistas à
trutura Estaticamente Indeterminada). V. Estru- escolha da solução.
tura. E - Estudio de Alternativas
E - Estructura Hiperestática F - Étude d'Alternatives
F - Structure Hyperstatique I - Study of Alternatives
I - Hyperstatic Structure
ESTUDO DE CUSTO-BENEFÍCIO Estudo
ESTRUTURA ISOSTÁTICA Estruturas cujas que ajuda a tomada de decisão entre várias al-
solicitações podem ser calculadas com o auxílio ternativas, comparando os respectivos benefí-
apenas das leis de estática. V. Estrutura. cios e correspondentes custos, indicando a solu-
E - Estructura Isostática ção mais conveniente entre as alternativas ana-
F - Structure Isostatique lisadas. V. Estudo de Alternativas.
I - Isostatic Structure E - Estudio de Costo-Beneficio
F - Analyse Côut-Bénéfice
ESTRUTURA METÁLICA Conjunto de ele- I - Cost-Benefit Study
mentos metálicos com fins estruturais.
E - Estructura Metálica ESTUDO DE CUSTO-EFICIÊNCIA Estudo
F - Structure Métallique complementar ao estudo de custo-beneficio que
I - Metallic Structure serve para orientar a seleção de alternativas,
quando as mesmas têm resultados muito próxi-
ESTRUTURA RÍGIDA Estrutura que tem de- mos, sendo que a eficiência se mede pelos ní-
formação insignificante quando sujeita a cargas. veis do serviço das alternativas estudadas, no
Ex.: Estrutura em concreto armado. V. Estru- ano do projeto.
tura. E - Estudio de Costo-Eficiencia
E - Estructura Rígida F - Étude Côut-Efficacité
F - Structure Rigide I - Cost-Efficiency Study
I - Rigid Structure

131 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ESTUDO DE MÉTODOS Análise de métodos E - Estudio de Viabilidad Técnico-económica y


em uso, das probabilidades de seu aperfeiçoa- de Diagnóstico Ambiental de Vía
mento, geralmente com vistas à redução de cus- F - Étude de Faisabilité Technique, Economique
tos e riscos. et Environnementale de la Route
E - Estudio de Métodos I - Study of Technical-economic Feasibility and
F - Étude des Méthodes Environmental Assessment of Road
I - Methods Study
ESTUDO DO IMPACTO AMBIENTAL (EIA)
ESTUDO DE ORIGEM E DESTINO (O & D) Um dos elementos do processo de avaliação de
Estudo que abrange a verificação do início e fim impacto ambiental. Trata-se da execução por
das viagens dos veículos e passageiros, inclu- equipe multidisciplinar das tarefas técnicas e ci-
indo aquelas que atravessem a linha de contorno entíficas destinadas a analisar, sistematica-
da área estudada, como as que partem ou findam mente, as conseqüências da implantação de um
numa zona determinada, dentro da mesma linha projeto no meio ambiente, por meio de métodos
de contorno. e técnicas de previsão dos impactos ambientais.
E - Estudio de Origen-Destino O estudo realiza-se sob a orientação da autori-
F - Étude d'Origine-Destination dade ambiental responsável pelo licenciamento
I - Origin-Destination Study (O & D) do projeto em questão, que, por meio de instru-
ções técnicas específicas, ou termos de referên-
ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE Estudo ini- cia, indica a abrangência do estudo e os fatores
cial relativo à viabilidade de um projeto ou em- ambientais a serem considerados detalhada-
preendimento, para verificar a conveniência de mente.
um investimento em estudo de viabilidade. E - Estudio de Impacto Ambiental
E - Estudio de Prefactibilidad F - Étude d'Impact Environnemental
F - Étude de Préfaisabilité I - Environmental Impact Study
I - Prefeasibility Study
ESTUDO ECONÔMICO Levantamento e aná-
ESTUDO DE TRÁFEGO Estudo aplicado ao lise segundo critério e métodos definidos, de
tráfego. elementos de custos e rentabilidade de determi-
E - Estudio de Trafico nada obra ou serviço ou sistema.
F - Étude de la Circulation E - Estudio Económico
I - Traffic Study F - Étude Économique
I - Economic Analysis
ESTUDO DE TRÂNSITO Estudo aplicado ao
trânsito. ESTUDO EXTERNO Parte de um estudo de O
E - Estudio de Tránsito & D, decorrente da entrevista dos condutores
F - Étude de Transit em pontos escolhidos da via, de modo a carac-
I - Transit Study terizar as viagens externas, de certa zona ou re-
gião, inclusive aquelas que entram na referida
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO- área. V. Estudo de Origem e Destino (O & D).
ECONÔMICA E DIAGNÓSTICO AMBIEN- E - Estudio Externo
TAL DE RODOVIAS (EVTEA) É o conjunto F - Étude Externe
de estudos desenvolvidos para avaliação dos be- I - External Study
nefícios sociais e econômicos decorrentes dos
investimentos em implantação de novas rodo- ESTUDO GLOBAL DE TRANSPORTE Es-
vias ou melhoramentos de rodovias já existen- tudo da função transporte sob aspectos diversos
tes, com a identificação dos respectivos impac- como, por exemplo, geração, distribuição e mo-
tos ambientais decorrentes. A avaliação apura dos em relação aos tipos de atividades da região
se os benefícios estimados superam os custos a ser atendida.
com os projetos e execução das obras previstas. E - Estudio Global del Transporte
F - Étude Globale de Transport

132 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Global Transportation Study F - Expansibilité du Sol


I - Soil Expansibility
ESTUDO PRÉVIO Conjunto dos estudos ne-
cessários à apreciação das condições de conve- EXPLORAÇÃO Fase preliminar do projeto de-
niência e viabilidade de uma atividade dos pon- finitivo de uma estrada, que consiste no levan-
tos de vista técnico, econômico ou outros e con- tamento topográfico, detalhado e preciso, de
duzentes à definição e justificação das caracte- uma faixa de terreno orientada conforme os es-
rísticas gerais da solução ou soluções preconi- tudos prévios do reconhecimento ou anteprojeto
zadas. e onde deverá ser lançada a diretriz definitiva da
E - Estudio Previo via.
F - Avant-Projet Sommaire E - Levantamiento Topográfico
I - Previous Study F - Levée du Terrain, Exploration du Terrain
I - Surveying
ESTUDO TOPOGRÁFICO Estudo de uma por-
ção de terreno abrangendo todos os acidentes e EXPLOSIVOS Substância capaz de produzir
objetos que se acham à sua superfície explosão.
E - Estudio Topográfico E - Explosivo
F - Étude Topographique F - Explosifs
I - Topographical Study I - Explosive, Powder

ESTUFA Equipamento destinado a secar mate- EXSUDAÇÃO Segregação em forma de gotas


riais e/ou produtos. de líquido contido em um material, que se de-
E - Horno de Secado posita na superfície deste. V. Exsudação Betu-
F - Étuve minosa
I - Drying Oven E - Exudación
F - Exsudation
EXAME DIRETO DO SUBSOLO Procedi- I - Exudation, Bleeding
mento que consiste na abertura de cava, poço ou
galeria, e que permite a retirada de amostras in- EXSUDAÇÃO BETUMINOSA Defeito de su-
deformadas e a realização de ensaios “in situ”. perfície de pavimento flexível ou semi-rígido,
V. Cava, V. Poço, V. Galeria e V. Amostra In- constituído por excesso de ligante betuminoso,
deformada localizado em forma mais escura na pista de ro-
E - Reconocimiento Directo del Suelo, Inspec- lamento, objeto de consideração quando da ava-
ción Directa del Suelo liação da superfície de pavimento.
F - Examen Direct du Sol E - Exudación, Resumado, Exudación Bitumi-
I - Direct Soil Examination nosa
F - Ressuage
EXPANSÃO (SOLO) Aumento de volume apa- I - Bituminous Bleeding, Bituminous Exudation
rente de um solo em função de variação de umi-
dade ou descarregamento. V. Empolamento. EXTENSÃO DE ENTRELAÇAMENTO Dis-
E - Expansión (Suelo) tância na qual se interferem em uma interseção,
F - Gonflement (Sol), Dilatance, Soulèvement em um entroncamento ou bifurcação de vias, as
I - Swelling (Soil), Dilatancy Heaving correntes de trânsito no mesmo sentido.
E - Zona de Entrecruzamiento, Zona de Entre-
EXPANSIBILIDADE DE SOLOS E ROCHAS lazamiento, Tramo de Superposición
Propriedade que apresentam certos solos e ro- F - Distance d'Entrecroisement
chas de aumentarem de volume quando em con- I - Weaving Distance
tato com a água e/ou quando reduzida a pressão
sobre eles. EXTENSÔMETRO Instrumento para medir de-
E - Expansividad del Suelo, Expansibilidad del formações em corpos sujeitos a solicitação (por
Suleo exemplo na monitoração de pontes).

133 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Extensómetro, Deformímetro
F - Extensomètre
I - Extensometer, Strainometer

EXTRAÇÃO DE ESTACA 1) Retirada de es-


taca do solo no qual fora cravada, com vistas à
substituição da fundação. 2) Retirada da estaca
do solo no qual foi cravada com vistas à deter-
minação de sua capacidade de carga.
E - Extracción de Pilote
F – Extraction de Pieu
I - Pile Extraction

EXTREMOS DE VIAGEM Origem ou destino


de uma viagem.
E - Polos de Viaje
F - Extremité d´un Voyage, Départ ou Origine
d´un Voyage
I - Trip Ends

134 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F
FADIGA 1) Redução gradual da resistência de F - Voie à Gauche
um material face às solicitações repetidas. 2) I - Left Lane
Condição que os materiais apresentam de ten-
dência à ruptura, na qual o efeito repetido de FAIXA DE ACELERAÇÃO Faixa auxiliar, nas
carga ou de vibrações provoca uma redução na zonas de entroncamento, dotada de compri-
capacidade resistente. mento suficiente, permitindo que os veículos
E - Fatiga adquiram a velocidade conveniente para se in-
F - Fatigue corporarem na corrente de tráfego principal.
I - Fatigue (Sin.: Via de Aceleração ou Pista de Acelera-
ção).
FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA Faixa auxi- E - Carril de Aceleración, Pista de Aceleración,
liar destinada ao trânsito de veículos pesados Vía de Aceleración
nas rampas fortemente ascendentes. F - Voie d'Accélération
E - Carril de Subida Lenta, Carril Auxiliar de I - Acceleration Lane
Ascenso
F - Voie pour les Poids Lourds FAIXA DE ALERTA Faixa lateral, externa, da
I - Truck Climbing Lane pista de rolamento, constituída de blocos de
concreto ou de outros materiais, com juntas par-
FAIXA AUXILIAR DE TRÂNSITO Alarga- cialmente abertas, para produzirem vibrações e
mento da plataforma da rodovia, adjacente à conseqüentemente, ruídos com vistas a alertar o
pista de rolamento, que se utiliza para efetuar motorista quanto à sua situação na pista.
mudanças de velocidade ou ultrapassagens, pro- E - Barreras Preventivas
porcionando um trânsito sem interrupções. F - Bande Bruissante
(Sin.: Terceira Faixa). I - Rumble Strip
E - Carril Auxiliar, Pista Auxiliar, Carril de De-
sahogo FAIXA DE CONVERSÃO Faixa devidamente
F - Voie Auxiliaire sinalizada que se destina a acomodar movimen-
I - Auxiliary Lane tos para permitir retorno.
E - Carril de Conversión, Carril de Giro
FAIXA DA DIREITA Faixa de extrema direita F - Bande de Conversion, Voie de Présélection
de uma via com sentido de trânsito igual ao I - Turning Lane
resto do fluxo da via, utilizável especialmente
para veículos pesados e particularmente para FAIXA DE DESACELERAÇÃO Faixa auxi-
entrada e saída da via. liar destinada à redução de velocidade dos veí-
E - Carril Derecho culos que desejam abandonar o trânsito direto.
F - Voie à Droite, Première Voie (Sin.: Via de Desaceleração ou Pista de Desace-
I - Right Lane, First Lane leração).
E - Carril de Desaceleración , Pista de Desace-
FAIXA DA ESQUERDA 1) Em uma via de leración , Vía de Desaceleración
uma pista e dois sentidos, a faixa situada à es- F - Voie de Ralentissement, Voie de Décélera-
querda da linha central, utilizada para manobra tion
de ultrapassagem ou normalmente para utiliza- I - Deceleration Lane
ção pelo trânsito em direção oposta. 2) Em uma
via de pistas múltiplas, a faixa da extrema es- FAIXA DE DOMÍNIO Base física sobre a qual
querda das faixas utilizadas no mesmo sentido, assenta uma rodovia, constituída pelas pistas de
destinada a manobras de ultrapassagem ou para rolamento, canteiros, obras de arte, acostamen-
veículos mais velozes. tos, sinalização e faixa lateral de segurança, até
E - Carril Izquierdo

135 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

o alinhamento das cercas que separam a estrada E - Paso de Peatones


dos imóveis marginais ou da faixa do recuo. F - Passage pour Piétons, Voie Cloutée
E - Derecho de Vía, Zona de Derecho de Vía, I - Pedestrian Crossing, Pedestrian Crosswalk
Faja de Camino
F - Emprise FAIXA DE PROGRESSÃO Largura da faixa
I - Right-of-Way, Total Land Requirement de um diagrama tempo-espaço, medida em
tempo, durante a qual um pelotão de veículos se
FAIXA DE EMERGÊNCIA Parte da rodovia, movimenta a uma velocidade préestabelecida,
contígua à pista de rolamento, destinada ao su- num sistema progressivo.
porte lateral do pavimento e proteção aos efeitos E - Carril de Paso, Banda de Paso
da erosão e, eventualmente, em caso de emer- F - Bande de Passage
gência, parada ou trânsito de veículos. (Sin.: I - Through Band (Lane), Overtaking Lane
Acostamento).
E - Carril de Emergencia FAIXA DE ROLAMENTO V. Faixa de Trân-
F - Bande d'Arrêt d'Urgence, Bande de Sécurité sito.
I - Emergency Lane, Emergency Stopping E - Carril de Tránsito
Lane, Hard Shoulder F - Voie de Circulation
I - Traffic Lane
FAIXA DE ESPERA Faixa lateral de rodovia
destinada especialmente para permitir saída do FAIXA DE TRÂNSITO Parte de pista de rola-
fluxo de trânsito e paralização de veículos por mento cuja largura permite, com segurança, a
curto período de tempo. circulação de veículos em fila única. (Sin.:
E - Carril de Espera, Bahía de Espera Faixa de Rolamento).
F - Bande d'Arrêt, Baie d'Arrêt E - Carril, Canal, Carril de Tránsito, Canal de
I - Lay-by Tránsito
F - Voie de Circulation, Couloir de Circulation
FAIXA DE ESTACIONAMENTO Parte da I - Traffic Lane
faixa lateral de segurança, destinada ao estacio-
namento regular de viaturas em caráter tempo- FAIXA DE ULTRAPASSAGEM Faixa dis-
rário. posta para que um veículo ultrapasse outro.
E - Carril de Estacionamiento, Pista de Estacio- E - Carril de Adelantamiento, Canal de Ade-
namiento, Banda de Estacionamiento , Carril de lanto, Carril de Paso, Pista de Adelanto, Vía de
Parqueo Adelanto
F - Voie de Stationnement, Voie d'Attente F - Voie de Dépassement
I - Parking Lane I - Overtaking Lane, Passing Lane

FAIXA DE MUDANÇA DE VELOCIDADE FAIXA DEMARCADA Faixa de trânsito de-


Faixa auxiliar, em zonas de entroncamento, des- marcada sobre a pista da rodovia.
tinada à aceleração e/ou desaceleração dos veí- E - Carril Demarcado, Pista Demarcada
culos. F - Piste Démarquée
E - Carril de Cambio de Velocidad, Pista de I - Demarcated Lane
Cambio de Velocidad, Vía de Cambio de Velo-
cidad, Vía de Cambio de Velocidad FAIXA EXCLUSIVA Faixa reservada ao trân-
F - Voie de Variation de Vitesse sito de certo tipo de veículos em vias de grande
I - Speed-Change Lane densidade de trânsito. Ex. Faixa Exclusiva para
Ônibus.
FAIXA DE PEDESTRES Zona de uma via, de- E - Carril Exclusivo, Pista Exclusiva
vidamente sinalizada, destinada à passagem de F - Site Propre
pedestres, e cuja prioridade de passagem dos I - Exclusive Lane
mesmos, em relação aos veículos, está regula-
mentada.

136 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

FAIXA GRANULOMÉTRICA Zona compre- F - Voies de Convergence


endida entre duas curvas granulométricas limi- I - Converging Traffic Lanes
tes.
E - Franja Granulométrica, Limites Granulomé- FAIXAS DIVERGENTES DE TRÂNSITO
tricos, Zona Granulométrica Parte da interseção em que o fluxo se separa.
F - Fuseau Granulométrique E - Carriles Divergentes de Tráfico, Punto de
I - Grading Envelope Divergencia
F - Point de Divergence, Divergence
FAIXA LATERAL DA RODOVIA Faixa exte- I - Divergenting Traffic Line, Fork
rior contínua à plataforma da rodovia.
E - Zona Lateral de la Vía, Faja Lateral , Zona FALHA 1) Fratura de uma formação geológica,
Lateral com deslocamento das massas contínuas ao
F - Bordure longo do plano de fraturamento. 2) Ruptura e
I - Roadside desnivelamento na continuidade das camadas
que apresentaram certo grau de rigidez, por oca-
FAIXA MARGINAL Faixa pintada na margem sião dos movimentos tectônicos. 3) Defeito do
da pista de rolamento, para orientar o motorista pavimento. 4) Defeito do terrapleno. 5) Defeito,
quanto à direção do veículo, principalmente nos omissão.
casos de pouca visibilidade. E - Falla, Defecto del Pavimento, Defecto del
E - Berma, Berma Lateral Terraplén
F - Bande de Guidage, Bande de Rive F - Faille, Défaut du Revêtement, Défaut du
I - Marginal Strip Remblai
I - Fault, Failure, Distress
FAIXA PARA BICICLETAS/FAIXA EX-
CLUSIVA PARA BICICLETAS Parte da pista FALHA DE CONCRETAGEM Defeito, prove-
de rodovia especialmente identificada para uso niente da época de construção, decorrente de
preferencial ou exclusivo por bicicletas. V. Ci- imperfeições no lançamento ou compactação de
clovia. concreto, produzido por fatores diversos, tais
E - Ciclocarril, Ciclovia, Carril para Bicicletas como segregação do concreto, falta de espaço
F - Voie Cyclable/Piste Cyclable Exclusive para penetração do concreto entre as armaduras,
I - Bike Lane/Cycleway, Cycle Traffic fuga de nata de cimento por abertura na fôrma,
deficiência ou ausência de vibração.
FAIXA REVERSÍVEL Faixa que pode ser uti- E - Defecto del Concreto, Defecto del Hormigo-
lizada em um ou outro sentido da circulação, de nado
acordo com as necessidades da demanda. F - Défaut de Bétonnage
E - Carril de Contraflujo, Carril Reversible I - Casting Defect
F - Voie Va-et-Vient
I - Tidal Lane FALHA ESTRUTURAL DE PAVIMENTO
Condição de um pavimento caracterizada pelo
FAIXA SELETIVA Faixa de pista reservada fato de não ter mais capacidade de suportar car-
para trânsito de um ou mais veículos perfeita- gas, por ter havido ruptura de um ou mais de
mente especificados. Ex.: Faixa para Ônibus e seus componentes.
Faixa para Ônibus e Táxi. V. Faixa Exclusiva E - Falla Estructural del Pavimento
para Ônibus. F - Défaut Structurel
E - Carril Selectiva I - Pavement Structural Failure
F - Route Sélective
I - Selective Lane FALHA FUNCIONAL DE PAVIMENTO
Condição de um pavimento caracterizado pelo
FAIXAS CONVERGENTES DE TRÂNSITO fato de não oferecer mais o desempenho pre-
Faixas que convergem em dada interseção. visto, resultando desconforto para o usuário e
E - Carriles Convergentes de Tránsito sobre solicitação do veículo.

137 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Falla Funcional del Pavimento automóveis. 3) É um coeficiente que multipli-


F - Défaut Fonctionelle cado pelo nº de eixos que circulam, dá o nº “N”
I - Pavement Functional Failure equivalente de eixos-padrão.
E - Factor de Carga
FALHA NA SUPERFÍCIE Depressão, ranhura F - Coefficient de Charge
ou outras deficiências existentes em uma super- I - Load Factor
fície.
E - Falla Superficial FATOR DE DISPONIBILIDADE Um dos in-
F - Défaut Superficiel dicadores de eficiência, de um sistema de trans-
I - Surface Failure porte, que se contrapõe ao fator de utilização.
E - Factor de Disponibilidad
FALSA TRINCHEIRA Técnica que pode ser F - Facteur de Disponibilité
utilizada para reduzir as pressões sobre bueiros I - Availability Factor
no caso de aterros altos, através do arqueamento
provocado pelo preenchimento parcial de uma FATOR DE EQUIVALÊNCIA V. Fator de
vala escavada no aterro realizado sobre o bu- Carga.
eiro, de largura igual à do bueiro, com material E - Factor de Equivalência
compressível, antes de se completar o aterro. F - Facteur d'Équivalence
E - Falsa Trinchera I - Equivalence Factor
F - Fausse Tranchée, Tranchée Couverte, Tran-
chée Drainante FATOR DE HORA-PICO Relação entre o vo-
I - Cut and Cover, Cut-off Drain lume real de trânsito durante a hora-pico e o cal-
culado com base no volume máximo ocorrido
FASE (SINALIZAÇÃO) Fração de um ciclo, num período de minutos, o qual se considera
durante a qual se mantém certas condições de constante para toda a hora.
passagem ou de paragem das correntes de trá- E - Factor de Hora-Pico
fego. F - Facteur d'Heure de Pointe, Facteur d'Heure
E - Fase du Pic
F - Phase I - Peak-Hour Factor
I - Phase
FATOR DE PRODUÇÃO Bens da natureza (ri-
FASE DE PEDESTRE Fase do ciclo de sinali- quezas minerais, vegetais e animais e em espe-
zação destinada a passagem de pedestre. cial, bens conversíveis em energia, tais como
E - Fase para Peatones luz solar, água, carvão, petróleo), trabalho, ca-
F - Phase pour Piétons pacidade administrativa, capital, disponibili-
I - Pedestrian Phase dade financeira, de equipamento, de bens ou-
tros, conhecimentos tecnológico e científico,
FATOR ÁGUA-CIMENTO Relação entre o necessários à produção de um bem ou prestação
peso total de água no concreto e o peso total de de serviço.
cimento. E - Factor de Produción
E - Relación Água-Cemento F - Facteur de Production
F - Rapport Eau-Ciment, Facteur Eau-Ciment I - Production Factor
I - Water-Cement Ratio
FATOR DE UTILIZAÇÃO Relação entre capa-
FATOR DE CARGA 1) Razão do número de cidade de transporte disponível e carga efetiva-
intervalos verdes do semáforo, que são total- mente transportada
mente utilizados pelo trânsito durante a hora- E - Factor de Utilización
pico, pelo número total de intervalos verdes, du- F - Facteur d'Utilisation
rante o mesmo período. 2) Correspondência I - Utilization Factor
ocupacional de área entre os veículos de carga e

138 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

FATOR TEMPO 1) Fator adimensional, utili- F - Fente


zado na teoria do fenômeno de adensamento, I - Crevice, Slit, crack
contendo as constantes físicas da camada de
solo que têm influência sobre a velocidade de FENDILHAMENTO V. Fissuramento.
adensamento; é igual ao produto do coeficiente E - Fisuración
de adensamento pelo tempo necessário para o F - Fendillement
adensamento da camada, dividido pela espes- I - Cracking
sura da camada por face de drenagem ao qua-
drado. Entende- se por espessura de camada por FERRAMENTA DE ATAQUE Peça ou con-
face de drenagem, a metade da espessura total junto de peças que entra em contato direto com
da camada se esta é drenada pelo topo e pela o material trabalhado na execução de um ser-
base, isto é, se é limitada por duas camadas per- viço específico. Ex.: Lâmina de Trator.
meáveis, ou a espessura total da camada, se esta E - Herramienta de Trabajo
é drenada apenas por uma face, ou seja, se é F - Outil d'Attaque, Outil à Taillant
confinada por uma camada permeável e outra I - Cutting Tool
impermeável. 2) Fator que pode determinar
ocorrência de incidente ou acidente. FERRAMENTA Qualquer utensílio empregado
E - Factor Tiempo em obra ou para transformar matéria prima em
F - Facteur Temps produto (semi acabado ou acabado).
I - Time Factor E - Herramienta
F - Outil
FATORES DE ESCALA (CONCRETO) Fato- I - Tool
res que relacionam as resistências à compressão
de concreto, obtidas experimentalmente através FERRAMENTAL Suporte ou caixa de ferra-
da ruptura de corpos-deprova com dimensões mentas em geral ao alcance de quem tem que
e/ou formas diferentes. trabalhar com as mesmas.
E - Factores de Escala (Concreto) E - Suporte de Herramientas, Porta Herramien-
F - Facteurs d'Échelle (Béton) tas
I - Scale Factors (Concrete) F - Boîte à Outils
I - Tool Cabinet, Tool Box, Tool Holder
FAXINA Estrutura formada por troncos e ra-
mos interligados, isolados ou conjuntamente, FERRO VELHO Área na qual se depositam
geralmente utilizada sobre taludes, para pro- equipamento e veículos usados para fins de re-
tegê-los, ou sob aterros, para melhorar a estabi- venda.
lidade da sua fundação. E - Depósito de Chatarra
E - Protección con Cerca Viva F - Broncanteur, Fripier
F - Revêtement de Fascine I - Junkyard
I - Fascine Revetment
FERROVIA Via do sistema de transporte, cujos
FECHAMENTO DE ESTRADA Fechamento veículos circulam sobre trilhos, em faixas ex-
para todo e qualquer trânsito ou para parte de clusivas, constituídas pela via férrea e outras
trânsito da estrada durante ou imediatamente instalações fixas, material rodante, equipa-
após período de chuva intensa. mento de tráfego, e tudo o mais necessário à
E - Cierre de Vía en Época de Lluvia condução segura de passageiros e cargas. (Sin.:
F - Barrière de Pluie Estrada de Ferro).
I - Wet Season Barrier, Rain Gate E - Ferrocarril
F - Chemin de Fer
FENDA Qualquer descontinuidade na superfí- I - Railway (UK), Railroad (USA)
cie do pavimento que conduza a aberturas de
maior ou menor porte.
E - Fisura

139 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

FIADA DE CALÇADA Conjunto de pedras de FILTRO Instrumento ou equipamento para se-


uma calçada de largura constante, alinhadas re- parar sólidos ou partículas em suspensão de lí-
gularmente, e que delimitam a pista. quidos ou de gases.
E - Hilada de Calzada E - Filtro
F - Rangée de Pavés F - Filtre
I - Course of Setts I - Filter

FICHA 1) Profundidade até a qual se crava es- FINOS 1) Partículas mais finas de um conjunto
tacas prancha ou estacas. 2) Suporte de docu- de partículas. 2) Elementos inertes que passam
mento. 3) Comprimento de penetração de ele- pela peneira número 200, isto é, têm dimensões
mentos estruturais no solo. Ex.: Ficha de estaca- inferiores a 0,074 mm.
prancha e ficha no caso dos maciços em terra E - Finos
armada. F - Fines
E - Profundidad de Penetración, Ficha I - Fines
F - Profondeur de Pénétration, Fiche
I - Depth of Penetration, Card FINOS DE BRITAGEM Parte da pedra que
passa pela peneira nº 4. V. Finos.
FILA DE ESTACAS Conjunto de estacas cra- E - Finos de Trituración
vadas em fila (uma depois da outra). Ex.: Esta- F - Fines de Concassage
cas para consolidação. V. Estacada. I - Crushing Fines, Quarry Fines
E - Fila de Pilotes
F - Rang de Pieux, Rangée de Pieux, Aligne- FINOS PARA MACADAME HIDRÁULICO
ment de Pieux Material de enchimento utilizado para prepara-
I - Row of Piles ção de macadame hidráulico. V. Finos, V. Ma-
cadame e V. Macadame Hidráulico.
FILÃO Preenchimento, por uma rocha ou mine- E - Materia para Macadam Hidráulico
rais, de fendas pré-existentes em outras rochas. F - Fines pour Macadam
E - Filón I - Fines for Waterbound Macadam
F - Veine
I - Vein FIO DE INVAR Fio de liga de aço (65%) e ní-
quel (35%) de seção transversal circular que
FILER Material mineral inerte, não plástico, leva em suas extremidades réguas em mm, e que
passando pelo menos 65% na peneira 0,075 mm esticado sob uma determinada tensão, permite
de abertura de malha, para misturas betumino- definir um comprimento.
sas de tipo superior . E - Hilo de Invar
E - Llenante, Carga, Filler, Rellenador, Polvo de F - Fil d'Invar
Relleno I - Invar Line
F - Filler, Charge
I - Filler FIRMA CONSULTORA Empresa que executa
projeto, pesquisa e exerce fiscalização técnica,
FILER CALCÁRIO Material de enchimento fiscalização administrativa de obra, e assessoria
constituído por calcário finamente moído. técnica de caráter específico. (Sin.: Empresa
E - Filler de Cal Consultora).
F - Filler de Calcaire E - Empresa Consultora
I - Calcareous Filler F - Société de Services, Bureau d´Études
I - Design Firm, Consultant, Engineering Con-
FILER DE AMIANTO Material de enchimento sultants
constituído de pó de amianto.
E - Filler de Amianto FISCAL 1) Pessoa física ou jurídica, capacitada
F - Filler d’Amiante a executar determinado tipo de fiscalização de
I - Asbestos Filler

140 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

assuntos específicos, representando o poder pú- F - Contrôle des Vehicules


blico, com autoridade para decidir questões que I - Vehicle Control
se apresentam com relação à interpretação do
projeto e das normas, quanto à quantidade dos FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE Fiscali-
materiais empregados e à execução dos serviços zação aplicada aos meios de transporte, cargas
e sobre o perfeito conhecimento dos termos do em transporte e aos motoristas.
contrato existente. 2) Profissional legalmente E - Fiscalización del Transporte
habilitado e registrado (designado pela pessoa F - Contrôle du Transport
física ou jurídica que contratou um construtor I - Transport Service Control
ou empresa construtora para a execução mate-
rial de dada obra), incumbido de acompanhar a FISSIL Diz-se da rocha que apresenta grande
execução material da obra, com o objetivo de facilidade de se separar em lâminas muito
verificar a fiel observância do que foi projetado, pouco espessas.
especificado e contratado. 3) Representante da E - Físil
consultora (empresa) contratada para a fiscali- F - Fissible
zação técnica de obra. 4) Representante de firma I - Fissile
supervisora de obra contratada para fiscalização
técnica e administrativa da obra. FISSURA 1) Rachadura fina na superfície de
E - Fiscalizador, Fiscal, Supervisor uma pista ou obra de arte. (Sin.: Fenda). 2)
F - Inspecteur, Controleur Trinca fina de uma rocha, ou de um solo. 3)
I - Supervisor, Inspector Ruptura parcial do material sob ações mecâni-
cas ou químicas, não visível a olho nu.
FISCALIZAÇÃO 1) Exame atento da execução E - Fisura, Grieta, Rajadura
de obras ou serviços contratados de responsabi- F - Fissure
lidade de terceiros. 2) Avaliação contínua e aná- I - Crack, Fissure, Crevice
lise de requisitos, de métodos, de procedimen-
tos, de itens e de serviços, inclusive verificação, FISSURA DE REFLEXÃO Fissura que aparece
a fim de assegurar que as prescrições sejam sa- na camada de rolamento de um pavimento,
tisfeitas. como conseqüência de movimento de junta ou
E - Fiscalización, Inspección fissuração de camada subjacente.
F - Contrôle, Surveillance E - Grieta de Reflexión
I - Inspection, Work Control F - Fissure de Réflexion
I - Reflection Crack
FISCALIZAÇÃO DA CARGA Fiscalização
aplicada à carga durante o transporte, com vis- FISSURAÇÃO V. Fissuramento.
tas a evitar contratempos (efeito de cargas peri- E - Cuarteo, Fissuramiento, Agrietado
gosas sobre obras de arte, por exemplo). F - Fissuration, Fendillement
E - Fiscalización de la Carga I - Cracking
F - Contrôle des Chargements
I - Cargo Control FISSURAÇÃO ACEITÁVEL (EM CON-
CRETO) Fissuração em concreto, não nociva,
FISCALIZAÇÃO DE OBRA Fiscalização téc- face as suas características.
nica e/ou administrativa aplicada a dada obra. E - Agrietamiento Aceptable
E - Fiscalización de Obra F - Fissures Admissibles, Fissures Aceptables
F - Contrôle d'Ouvrage I - Acceptable Cracking (Of concrete)
I - Construction Supervision
FISSURAÇÃO INACEITÁVEL (EM CON-
FISCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS Fiscalização CRETO) Fissuração nociva, inaceitável em
aplicada aos veículos de transporte, com vistas concreto, definida pela abertura das fissuras em
à sua segurança e das rodovias. função de valores limites estabelecidos em
E - Fiscalización de Vehículos

141 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

norma técnica e relacionados à agressividade do FLEXA MÁXIMA Deformação máxima ad-


meio. missível em norma técnica para vigas e Lajes de
E - Agrietamiento no Aceptable estruturas, em função da atuação das cargas so-
F - Fissures Inadmissibles, Fissures Inaccepta- mada às deformações decorrentes do fenômeno
bles da fluência.
I - Non-Acceptable Cracking (Concrete) E - Flecha Máxima
F - Flèche Maximale
FISSURAMENTO 1) Processo de deterioração I - Maximum Deflection
do pavimento pelo aparecimento de fissuras.
(Sin.: Fendilhamento). 2) Aparecimento de fis- FLEXA NA TRILHA DA RODA 1) Flexa que
suras em um material, devido a ações mecâni- se pode determinar em uma trilha de roda. 2)
cas, químicas, ou envelhecimento. Medida, em mm, da deformação permanente no
E - Cuarteo, Fissuramiento, Agrietado, Agrieta- sulco formado nas trilhas de roda interna (TRI)
miento e externa (TRE), correspondente ao ponto de
F - Fissuration, Fendillement máxima depressão, medida com equipamento
I - Cracking padronizado.
E - Flecha del Ahuellamiento, Profundidad del
FISSURÔMETROS Aparelhos para medir a Ahuellamiento
abertura de fissura. Ex.: Régua Comparada. Ex.: F - Sillon Profond, Flèche des Traces des Roues
Lupas com Escala. I - Depth of Rut
E - Fisurómetro
F - Fissuromètre FLEXÃO Deformação de um elemento estrutu-
I - Fissure Width Measurement Instruments ral elástico resultante da aplicação de uma ou
mais cargas normais ao seu eixo, que o encur-
FLAMBAGEM Fenômeno que ocorre em peças vam, e à qual corresponde o aparecimento de
esbeltas quando submetidas a um esforço de tensões de tração e de compressão, em suas se-
compressão axial. ções, e o aparecimento de flechas.
E - Pandeo E - Flexión
F - Flambement F - Flexion
I - Buckling I - Flexure, Bending

FLAMBAGEM POR FLEXÃO Efeito instabi- FLEXIBILIDADE Capacidade de um material


lizante de flexão transversal devido à compres- ser flexionado ou encurvado repetidamente.
são axial. E - Flexibilidad
E - Pandeo por Flexión F - Flexibilité
F - Flambement par Flexion I - Flexibility
I - Buckling by Bending
FLEXÍMETRO V. Flexômetro.
FLAMBAGEM POR TORÇÃO Efeito instabi- E - Flexímetro
lizante do esforço normal quando atua em peça F - Fleximètre
comprimida esbelta, constituída de certos perfis I - Fleximeter
pouco resistentes à torção, notadamente os de
seções abertas com paredes finas. FLEXIONAR Encurvar um elemento estrutural
E - Pandeo por Torsión através da aplicação de cargas, em geral com o
F - Flambement par Torsion objetivo de conhecer sua flexibilidade e/ou re-
I - Buckling by Torsion sistência à flexão, e eventualmente sua linha
elástica. V. Flexão.
FLANCO V. Encosta. E - Flexionar
E - Flanco F - Fléchir
F - Flanc I - To Bend
I - Flank

142 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

FLEXÔMETRO Instrumento para determinar a FLUXO Volume de viagem por unidade de


flexibilidade de materiais. tempo. V. Freqüência.
E - Flexímetro E - Flujo por Tiempo
F - Fleximètre F - Flux, Fréquence
I - Fleximeter I - Time Flow

FLUÊNCIA 1) Deformação plástica contínua FLUXO AFLUENTE Fluxo de veículos que in-
de metais e/ou ligas quando submetidas por lon- gressa numa via, num ponto ou zona determi-
gos períodos de tempo a tensões constantes, nada. (Sin.: Fluxo Convergente).
mesmo que inferiores aos seus limites de resis- E - Trafico Afluente
tência. 2) Característica de trânsito, expresso F - Flux Affluent
pelo fato de os veículos se deslocarem em um I - Affluent Traffic
dado sentido formando um fluxo contínuo. 3)
Deformação sob carga constante, dependente FLUXO CONTÍNUO Condição na qual um ve-
do tempo, revelando propriedade viscoelástica ículo percorre um trecho de uma faixa ou via, e
de um material. não é obrigado a parar por nenhuma causa ex-
E - Escurrimiento Plástico, Fluencia Plástica, terna à corrente.(Sin.: Fluxo Ininterrupto).
Fluencia E - Flujo Contínuo
F - Fluence (Plastique), Fluage, Fluence (Cou- F - Flux Continu
rance) I - Uninterrupted Flow, Continuous Flow
I - Traffic Flow, Fluency
FLUXO CONVERGENTE Fluxo de veículos
FLUÊNCIA MARSHALL Deformação total que ingressa numa via, num ponto ou zona de-
apresentada pelo corpo-de-prova de mistura be- terminada.
tuminosa, desde a aplicação da carga inicial E - Trafico Afluente
nula até a aplicação da carga máxima, expressa F - Flux Affluent
em décimos de milímetros ou centésimos de po- I - Affluent Traffic
legada.
E - Fluencia Marshall FLUXO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA Movi-
F - Fluence Marshall mento de água subterrânea (percolação), even-
I - Marshall Fluency tualmente capaz de causar danos a obras de en-
genharia.
FLUIDIFICANTE V. Diluente Betuminoso, E - Flujo de Água Subterránea
Solvente. F - Écoulement des Eaux Souterraines
E - Fluidificante, Solvente, Diluyente I - Underground Seepage
F - Fluidifiant
I - Liquefier, Fluxoil FLUXO DE CARGA Definição quantitativa e
qualitativa de cargas que são transportadas em
FLUTUAÇÃO DE TRÁFEGO V. Flutuação dado período de tempo por determinadas vias.
Volumétrica de Tráfego. E - Flujo de Carga
E - Variación Volumétrica de Tráfico F - Flux de Charges
F - Fluctuation Volumétrique de Trafic I - Cargo Flow
I - Traffic Fluctuation
FLUXO DE TRÂNSITO 1) Movimento de ve-
FLUVIÔMETRO Instrumento para medir o vo- ículos que se deslocam por uma certa seção de
lume de água que passa por determinada seção uma faixa ou de uma via, num tempo determi-
de rio ou canal, em determinado tempo. nado. (Sin.: Corrente de Trânsito). 2) Definição
E - Fluviómetro quantitativa do trânsito em função do tipo do ve-
F - Fluviomètre ículo ou não, verificado ou a verificar em deter-
I - Flowmeter minado período de tempo, e em determinada se-
ção da via.

143 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Flujo de Tránsito, Corriente de Tránsito F - Petite Explosion


F - Affluence, Afflux, Flux de la Circulation, I - Little Explosion
Flux de Trafic
I - Traffic Flow, Traffic Stream FOGUEIRA Pilha formada de dormentes arru-
mados em camadas de dois, cada uma em posi-
FLUXO DIVERGENTE Fluxo de veículos que ção perpendicular a anterior, freqüentemente
sai de uma determinada via, por um ponto ou utilizada como suporte provisório para estrutu-
zona determinada. ras em recuperação.
E - Trafico Saliente E - Hoguera
F - Flux Divergent F - Bûcher
I - Exiting Traffic I - Bonfire

FLUXO ININTERRUPTO (Sin.: Fluxo Contí- FOLHELHO Rocha sedimentar bem estratifi-
nuo). cada, detrítica, cujos componentes apresentam
E - Flujo Continuo granulometria de siltes e argilas, e que podem
F - Flux Ininterrompu ser expansivos. V. Rocha Expansiva.
I - Uninterrupted Flow, Continuous Flow E - Arcilla Esquistosa
F - Schiste Argileux
FLUXO INTERROMPIDO Condição na qual I - Shale
um veículo percorrendo um trecho de via é obri-
gado a parar por causas externas à corrente, tais FÔRMA Molde provisório destinado a receber
como sinalização de uma interseção. V. Fluxo concreto.
de Trânsito. E - Encofrado, Formaleta
E - Flujo Interrompido F - Coffrage
F - Flux Interrompu I - Formwork
I - Interrupted Flow
FORMA DE AGREGADO Feição exterior de
FLUXOGRAMA DE TRÂNSITO Representa- agregado, caracterizado pelas relações de suas
ção gráfica de volumes de trânsito que passam dimensões (alongado, esférico, cúbico, lame-
em uma via, rede de vias ou em seções das mes- lar), tipos de arestas e cantos (angulosos, arre-
mas, durante certo período de tempo. dondados). V. Dimensões do Agregado.
E - Diagrama de Volumenes de Tráfico E - Forma del Agregado
F - Fluxogramme de Trafic F - Forme des Aggregats
I - Flow Chart , Flow Diagram I - Aggregate Particle Shape

FLUXOS CONVERGENTES Fluxos de trân- FÔRMA DESLIZANTE Fôrma para concreto,


sito que convergem para uma rodovia ou polo concreto armado ou protendido, que é reutili-
de atração. zada, após deslizamento e refixação sobre a su-
E - Traficos Afluentes perfície da peça recémconcretada.
F - Flux Convergeants E - Formaleta Deslizante
I - Affluent Traffic, Merging Traffic Flows F - Moule Glissant
I - Slip Form
FOG SEAL O mesmo que Pintura de Imperme-
abilização. FÔRMA PARA CONCRETAGEM Fôrma para
E - Sello de Ipermeabilización, Sello de Cobe- execução de uma estrutura de concreto
rura E - Encofrado para Hormigoado, Formaleta
F - Peinture d’Imperméabilisation para Vaciado de Concreto
I - Fog Seal F - Coffrage
I - Formwork (Concreting)
FOGACHO Explosão de pouca intensidade.
E - Explosión Pequeña FORMAÇÃO DE COSTELAS V. Costelas.

144 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Corrugación, Marimbeado, Ondulación FOTOCARTA Conjunto de fotografias aéreas


F - Formation de Rides, Formation des Ondula- de eixo vertical montado em uma projeção, e ao
tions qual são acrescentadas numerosas informações,
I - Washboard Formation, Corrugating inclusive letreiro e quadriculação.
E - Fotocarta
FORMAÇÃO DE TRILHAS DE RODAS For- F - Photocarte
mação de depressão contínua, longitudinal (de- I - Photochart
formação permanente) em decorrência de
grande número de passagens de rodas e/ou FOTOELASTICIDADE Técnica experimental
carga excessiva por eixo. para avaliar tensões e deformações baseada no
E - Ahuellamiento fenômeno da birrefrigerência mecânica (dupla
F - Formation de Ornières refração). .
I - Wheel Rut Formation E - Fotoelasticidad
F - Photoélasticité
FORMAÇÃO GEOLÓGICA Conjunto de ma- I - Photoelasticity
ciços rochosos com determinadas característi-
cas geológicas semelhantes. FOTOGRAFIA AÉREA É aquela tomada de
E - Formación Geológica uma aeronave ou de plataforma orbital terrestre,
F - Formation Géologique através de câmara fotográfica aérea cujo eixo
I - Geological Formation ótico aponta, teoricamente, de um modo vertical
para a cena terrestre no momento da exposição
FÓRMULA DINÂMICA DE NEGA Fórmula E - Fotografia Aérea
para calcular a capacidade de carga de uma es- F - Photographie Aérienne
taca em função da resistência que oferece à cra- I - Aerial Photography/Aerophotography
vação, sob a ação de uma série de golpes-pa-
drão. FOTOGRAMETRIA Processo de levantamento
E - Fórmula de Hincamiento topográfico com base em fotografias do terreno.
F - Formule du Refoulement d´un Pieu E - Fotogrametria
I - Pile Driver Formula F - Photogrametrie
I - Photogrammetry
FORNADA Porção de objetos que se produzem
de uma só vez. V. Batelada. FOTOINTERPRETAÇÃO Método de pesquisa
E - Lote de Producción, Cochada e estudos de assuntos relativos à crosta terrestre,
F - Lot de Production em seus aspectos físicos e uso do solo, mediante
I - Batch, Production Lot análise e interpretação de fotografias aéreas,
como resultado da combinação do raciocínio e
FÓRUM (REUNIÃO) 1) Forma de reunião na indutivo.
qual dois especialistas dissertam sobre assunto E - Fotointerpretación
previamente determinado, como passo ou não F - Photointerprétation
para formação de consenso, seguindo-se discus- I - Photointerpretation, Interpretation of Photo-
são, da qual a assistência podeparticipar. 2) graphies
Reunião informal de grupo, da qual todos são
convidados ou obrigados a participar, enunci- FOTOINTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA É a
ando cada um seu ponto de vista, com vistas ou técnica de interpretar, visual e automatica-
não à formação de consenso. (Sin.: Foro). V. mente, fotografias aéreas ou outros produtos de
Consenso sensoriamento remoto, com o objetivo de elabo-
E - Forum rar mapa geológico da área que se pretende pes-
F - Forum, Réunion quisar, o qual se denomina mapa fotogeológico.
I - Forum V. Fotointerpretação.
E - Fotointerpretación Geológica
F - Photo Interprétation Géologique

145 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Geologic Photointerpretation E - Franja de Saturación Capilar


F - Frange Capillaire
FRAÇÃO AREIA Parcela de um solo cujas par- I - Capillary Saturation Fringe
tículas ou grãos possuem diâmetro dentro da
faixa granulométrica fixada para a areia. FRATURA 1) Superfície resultante do rompi-
E - Fración Arena mento de uma peça. 2) Junta ou fenda que apa-
F - Fraction Sable rece no corpo de um rocha, geralmente moti-
I - Sand Fraction vada por esforço tectônico, tendo direções vari-
adas. (Sin.: Diáclase).
FRAÇÃO ARGILA Parcela de um solo cujas E - Fractura
partículas possuem diâmetros menores que F - Fracture
0,005 mm. I - Fracture
E - Fracción Arcilla
F - Fraction Argile FREEWAY Tipo de rodovia com múltiplas fai-
I - Clay Fraction xas, no mínimo duas faixas de trânsito em cada
direção, com controle total de entradas e saídas.
FRAÇÃO SILTE Parcela de um solo cujas par- E - Freeway, Autopista, Vía Expresa, Via Libre
tículas ou grãos possuem diâmetros dentro da F - Freeway
faixa granulométrica fixada para o silte. V. I - Freeway
Silte.
E - Fracción Limo FRENTE DE TRABALHO Local onde se exe-
F - Fraction Silt cutam os trabalhos principais de uma obra.
I - Silt Fraction (Sin.: Frente de Ataque).
E - Frente de Ataque, Frente de Trabajo, Frente
FRADE-DE-PEDRA Bloco de concreto ou pe- de Obra
dra, prismático ou tronco-cônico, que se embute F - Ligne d´Attaque des Travaux
no chão para vedar a passagem ou o estaciona- I - Working Face
mento de veículos.
E - Bolardo FREQÜÊNCIA DE ACIDENTES Quantidade
F - Bloc de Protection de acidentes por unidade de serviço, por exem-
I - Guard Post plo, pelo número de passageiros transportados.
E - Frecuencia
FRAGMENTABILIDADE DE ROCHA Pro- F - Fréquence d´Accident
priedade de certas rochas de se deixar despeda- I - Frequency
çar por meios mecânicos sem recursos a explo-
sivos, e que pode ser avaliada através da deter- FRESADORA A FRIO Máquina para fresar pa-
minação da velocidade de propagação do som vimento asfáltico a frio, em geral antes de reca-
nestas rochas. peamento.
E - Deleznabilidad E - Fresadora a Frío
F - Fragmentabilité de la Roche F - Fraiseuse à Froid
I - Rippability of Rock I - Cold Planning Machine

FRALDA É a parte da encosta mais aproximada FRESAGEM Corte por movimento rotativo de
da baixada ou fundo do vale.(Sin.: Sopé). uma ou mais camadas de uma superfície asfál-
E - Falda, Ladera, Flanco tica, visando a execução de novo revestimento.
F - Flanc E - Fresado
I - Slope F - Fraisage Routier
I - Reforming
FRANJA DE SATURAÇÃO CAPILAR Ca-
mada de solo saturada com água capilar, sendo FRESAR CONCRETO Desbastar com fresa
esta desprovida de movimento gravitacional. uma superfície de pavimento de concreto.

146 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Fresar (Hormigón o Concreto) FUNDAÇÃO INDIRETA Fundação que trans-


F - Fraiser (Chaussées Rigides) mite uma carga indiretamente ao solo, em geral
I - Milling (Rigid Pavement) através de estacas, tubulões. V. Fundação.
E - Cimentación (o Fundación) Indirecta, Ci-
FRIABILIDADE DE SOLOS Propriedade dos mentación Profunda
solos de se romperem quanto submetidos a um F - Foundation Indirecte
pequeno esforço mecânico. I - Indirect Foundation
E - Friabilidad de Suelo
F - Friabilité du Sol FUNDAÇÃO RASA V. Fundação em Superfí-
I - Friability of a Soil cie.
E - Cimentación (o Fundación) Directa, Cimen-
FUNÇÃO DE TRANSFERENCIA Representa- tación Superficial
ção matemática da relação entre a entrada e a F - Fondation Directe, Fondation Superficielle
saída de um sistema. I - Shallow Foundation, Direct Foundation
E - Función de Transferencia
F - Fonction de Transfert FUNDAÇÃO SOBRE ESTACAS Fundação de
I - Transfer Function uma estrutura cujas cargas se transmitem ao ter-
reno por meio de estacas. V. Fundação e V. Es-
FUNÇÃO DE VIA URBANA Característica tacas.
classificatória de via urbana que consiste no pa- E - Cimentación sobre Pilotes, Fundación sobre
pel desempenhado por ela, considerando-se os Pilotes, Piloteado
aspectos urbanos estruturais, de uso do solo e de F - Fondation sur Pieux
circulação. I - Pile Foundation
E - Funcionalidad de Via Urbana
F - Fonction d'une Voie Urbaine FUNDAÇÃO SOBRE TUBULÕES é um tipo
I - Function of an Urban Road de fundação profunda, caracterizado por trans-
mitir a carga da estrutura ao solo resistente, por
FUNDAÇÃO Parte de uma construção desti- compressão através de sua base alargada,. V.
nada essencialmente a distribuir as cargas sobre Tubulão e V. Fundação.
o terreno. Nas estradas pavimentadas o terreno E - Cimentación sobre Pilas, Cimentación sobre
de fundação é o subleito. Caissons
E - Cimentación, Fundación F - Fondation à Caisson
F - Fondation I - Cylinder Foundation
I - Foundation
FUNDAÇÃO SUPERFICIAL Fundação situ-
FUNDAÇÃO DIRETA Fundação que trans- ada praticamente na camada superficial. V.
mite uma carga diretamente ao solo, em geral Fundação Direta.
através de sapatas, blocos ou “radiers” quase su- E - Cimentación (o Fundación) Directa, Cimen-
perficiais. (Sin.: Fundação Superficial). V. Fun- tación Superficial
dação. F - Fondation Directe, Fondation Superficielle
E - Cimentación (o Fundación) Directa I - Shallow Foundation, Direct Foundation
F - Fondation Directe, Fondation Superficielle
I - Shallow Foundation, Direct Foundation FUNDO DE UMA ESCAVAÇÃO Limite infe-
rior de uma escavação.
FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO Maciço teori- E - Fondo de una Excavación
camente infinito, que fica abaixo do pavimento. F - Fond d'une Excavation
(Sin.:Subleito). I - Bottom of an Excavation
E - Cimentación del Pavimento, Subrasante
F - Sol de Fondation et Couche de Forme FURO DE INJEÇÃO Furo no qual se injeta um
I - Subgrade and Capping Layer, Roadbed material para consolidar solo, rocha ou parte de
uma estrutura danificada

147 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Perforación para Inyección


F - Trou de Injection
I - Grout Hole

FURO DE SONDAGEM Furo praticado no


solo com o objetivo de sua caracterização.
E - Perforación de Sondeo
F - Puit de Sondage
I - Borehole

FURO NO SOLO Abertura praticada no terreno


utilizando-se trado, broca ou sonda para inves-
tigação da subsuperfície, obtenção de recursos
naturais ou liberar tensões internas.
E - Perforación
F - Puit de Sondage
I - Borehole

148 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

G
GABARITO 1) Dimensões cuja observância é GALEOTA Carrinho de mão com duas rodas,
compulsória em determinados projetos. 2) Ins- que possui uma caixa inclinável para carga e
trumento com que se pode comprovar o respeito descarga. V. Jerica.
a certas exigências dimensionais. 3) Modelo de E - Carretilla Basculante, Carretilla de Dos Ru-
uma coisa em escala 1:1. Ex.: Molde para corte edas
de chapa de aço. V. Gabarito (de veículo), V. F - Brouette
Gabarito (ponte ou viaduto) e V. Gabarito Ver- I - Wheelbarrow (Two Wheels), Hand Cart with
tical. Two Wheels
E - Plantilla, Molde, Modelo
F - Gabarit GALERIA 1) Escavação de seção retangular ou
I - Template, Gage trapezoidal, de eixo praticamente horizontal,
usada para exame direto de camada de subsolo,
GABARITO DE PONTE OU VIADUTO Se- ou para construção de túneis. 2) Conjunto de tu-
ção (não obstruída) livre para passagem de uma bos enterrados, destinados a conduzir águas flu-
rodovia, hidrovia, deixada pela estrutura (ponte viais ou drenadas
ou viaduto) ou túnel. E - Galería
E - Espacio Libre, Altura Libre, Gálibo F - Galerie
F - Gabarit (Pont) I - Gallery, Drift
I - Clearance (Bridge)
GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS Conjunto
GABARITO DO VEÍCULO Área secional re- de tubos ou canais no subsolo para fazer escoar
querida para acomodar o veículo em movi- as águas da chuva.
mento com certa margem de segurança. E - Alcantarillado de Aguas Pluviales
E - Espacio Libre del Vehículo F - Égout Pluvial
F - Gabarit du Vehicle I - Rain Water Gallery
I - Vehicle Clearance Envelope, Structure
Gauge (Vehicle) GALERIA DE AVANÇO Túnel de acesso, de
seção pequena, utilizado para escavação de tú-
GABARITO VERTICAL V. Altura Livre. nel principal.
E - Altura Libre, Gálibo Vertical E - Galería de Avance, Socavón
F - Gabarit Vertical F - Galerie d'Avancement
I - Vertical Clearance I - Adit

GABIÃO Conjunto de pedras envolvido em tela GALERIA DE DRENAGEM Galeria subterrâ-


metálica, fechada, e que se utiliza, em geral, nea destinada à drenagem de águas.
para contenção. E - Galería de Drenaje
E - Gavión, Cestón, Jaba, Encofrado de Piedras F - Galerie de Drainage
F - Gabion I - Drainage Gallery
I - Gabion, Pannier
GANGA Material não aproveitável de uma ja-
GABRO Rocha plutônica básica, granular, es- zida, filão ou veeiro.
sencialmente constituída de plagioclásio cálcico E - Ganga
e augita. F - Gangue
E - Gabro (Roca) I - Gangue, Overburden
F - Gabro
I - Gabro

149 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

GARFO Conjunto dotado de braço ou braços F - Géodésie


recurvados, articulado à frente da máquina, des- I - Geodesy
tinado a recolher e mover toras, troncos e outros
materiais pesados. GEODO A parte oca das rochas cuja parede in-
E - Horca, Horcajo, Horquilla, Garfio, Pinza terna seja revestida de cristais ou substância mi-
F - Fourchette neral.
I - Forklift Truck, Fork Lift, Fork Truck E - Geodo
F - Géodo
GARGANTA Região que contém o ponto mais I - Geodo
baixo de uma linha de cumeada.
E - Garganta GEOLOGIA Ciência que estuda a estrutura da
F - Gorge, Défilé crosta terrestre, seu modelado externo e as dife-
I - Pass rentes fases de história física da Terra.
E - Geología
GASODUTO Dutovia para transporte de gases. F - Géologie
E - Gasoducto I - Geology
F - Gazoduc
I - Gas Pipeline GEOMORFOLOGIA Ciência que estuda as
formas de relevo, tendo em vista a origem, es-
GASÓLEO Produto destilado de petróleo que trutura, natureza das rodovias, o clima da região
geralmente inclui querosene, óleo diesel e óleos e as diversas forças endógenas e exógenas, que
leves. entram como fatores modificadores do relevo
E - Gasoil terrestre.
F - Gasoil E - Geomorfología
I - Gas Oil F - Géomorphologie
I - Geomorphology
GASOLINA Mistura de hidrocarbonetos, que
destila entre 30 e 150 ºC e constitui a parte mais GEOTÉCNICA Aplicação de métodos científi-
volátil do petróleo bruto. cos e princípios de engenharia na solução de
E - Gasolina problemas concernentes a características e com-
F - Gazoline portamento do solo, sobretudo com vistas à sua
I - Gasoline, Gas, Petrol resistência.
E - Geotécnica
GEADA Cobertura de gelo, em uma de suas F - Géotechnique
formas, produzida pela sublimação de vapor I - Geotechnics
d'água sobre objetos cuja temperatura se acha
abaixo de 0 ºC. GEOTÊXTIL A manta geotextil, é um tecido ou
E - Helada, Escarcha não-tecido, permeável que quando associado
F - Gelée Blanche com o solo, tem a capacidade de drenar, filtrar,
I - Frost separar, reforçar e proteger, sendo utilizada
principalmente para proteção e reforço de mate-
GEODÉSIA Ciência que trata de determinação riais, para evitar danos no solo e promover me-
do tamanho e figura da terra, e da intensidade lhorias em suas propriedade. Ex.: Bidim.
do seu campo gravitacional, assim como das E - Geotextil
medições e cálculos necessários à determinação F - Géotextile
das coordenadas de pontos fixos, com a finali- I - Geotextile
dade de proporcionar apoio para levantamentos
de ordem inferior, tendentes à construção de GEOTÊXTIL NÃO-TECIDO Geotêxtil fabri-
carta precisa da superfície terrestre. (Sin.: Geo- cado a partir de filamentos contínuos de poliés-
desia). ter. V. Geotêxtil.
E - Geodesia E - Geotextil no Tejido

150 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Géotextile non Tissé GIRADOR V. Rotatória.


I - Non-woven Geotextile E - Intersección Rotatória, Glorieta, Rotonda,
Rotunda
GERAÇÃO DE TRÁFEGO Fenômeno decor- F - Rond-point, Carrefour Giratoire
rente da implantação de polos e/ou de vias, e I - Roundabout, Rotary
que consiste no aparecimento da necessidade de
transporte de cargas e/ou pessoas. GLEBA Área de terras não subdivididas em lo-
E - Generación de Trafico tes, mas que foi desmembrada de uma outra.
F - Génération du Trafic, Géneration de Dépla- E - Desenglobe, Parcela
cements F - Glèbe
I - Traffic Generation, Trip Generation I - Glebe

GERAÇÃO DE VIAGENS Fenômeno que se GLOSSÁRIO Coleção de termos limitada a


verifica em conseqüência de implantação de uma dada área de conhecimento e matérias co-
uma melhoria ou desenvolvimento, e que con- nexas com ou sem definições, com ou sem indi-
siste em aumento considerável do transporte. V. cações de palavras correspondentes em outras
Produção de Viagens. línguas.
E - Generación de Viajes E - Glosario
F - Generation des Voyages F - Glossaire
I - Trip Generation I - Glossary

GESTÃO AMBIENTAL Sistema de adminis- GNAISSE Rocha cristalofiliana com os mes-


tração voltado à sustentabilidade, com o uso de mos elementos do granito (quartzo, feldspatos e
práticas e métodos que possibilitem reduzir ao mica), porém orientados. (Sin.: Gneiss).
máximo o impacto ambiental devido a ativida- E - Gneiss
des econômicas com uso de recursos naturais. F - Gneiss
E - Gestión Ambiental I - Gneiss
F - Management Environnemental, Gestion En-
vironnementale, Écomanagement GONIÔMETRO Instrumento empregado na
I - Environmental Management medição de ângulos.
E - Goniometro
GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL (G.Q.T) F - Goniomètre
Método de gestão de uma organização, centrado I - Goniometer
na qualidade, baseado na participação de todos
os seus integrantes, e visando ao sucesso a GRADE DE DISCOS Dispositivo rebocável,
longo prazo, através da satisfação do cliente e munido de discos, utilizado para destorroa-
benefícios para todos os integrantes da organi- mento, ligeira escarificação ou revolvimento de
zação e da sociedade. solos.
E - Gerencia Total de la Calidad E - Grada (de Discos), Arado de Discos
F - Management par la Qualité Totale F - Herse
I - Total Quality Management I - Disc Harrow, Disk Harrow

GIGANTE Contraforte de concreto, concreto GRADE PARA PEDESTRES Dispositivo de


armado ou alvenaria de pedra, parte de estrutura segurança para proteger e ordenar a movimen-
de contenção, disposto perpendicularmente em tação de pedestres.
relação ao elemento de contenção propriamente E - Valla de Seguridad para Peatones
dito. F - Clôture de Securité pour Piétons
E - Contrafuerte I - Pedestrian Guard-Rail
F - Contrefort
I - Counterfort

151 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

GRADIENTE HIDRÁULICO Perda de carga culas de determinados tamanhos, isto é, não re-
de um líquido, entre dois pontos, dividida pela gularidade na variação dos tamanhos das partí-
distância entre esses dois pontos. culas. V. Granulometria.
E - Gradiente Hidráulico E - Granulometría Discontínua, Granulometría
F - Gradient Hydraulique Abierta
I - Hydraulic Gradient F - Granulométrie Discontinue
I - Gap Grading, Discontinuous Grading
GRADUAÇÃO DE UM SOLO Distribuição
das partículas de um solo segundo suas dimen- GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA COM
sões. (Sin.: Distribuição Granulométrica de um CONCENTRAÇÕES Característica de agre-
Solo). gado de granulometria descontínua na qual os
E - Graduación de Suelo, Gradación de un Suelo tamanhos de cada grupo componente variam
F - Graduation du Sol muito pouco.
I - Soil Grading E - Granulometría Discontínua con Concentra-
ciones
GRANULAR Característica de material com- F - Granularité Serrée, Granulométrie Serrée
posto de grãos, em geral pequenos. I - Discontinuous Grading with Concentrations
E - Granular
F - Granulaire, Grénu GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA SEM
I - Granular, Grainy Texture CONCENTRAÇÕES Característica de agre-
gado de granulometria descontínua na qual os
GRANULOMETRIA Distribuição das quanti- tamanhos de cada grupo componente variam
dades dos diferentes tamanhos das partículas consideravelmente não resultando uniformi-
constituintes de um solo ou agregado. dade nas suas dimensões.
E - Granulometria, Composición Granulomé- E - Granulometría Discontínua sin Concentraci-
trica ones
F - Granulométrie, Composition Granulométri- F - Granularité Étalée, Granulométrie Étalée
que I - Discontinuous Grading Without Concentra-
I - Grading, Gradation, Particle Size Distribu- tions
tion
GRAU "PG" Classificação de ligantes asfálti-
GRANULOMETRIA ABERTA Característica cos baseada no desempenho de acordo com suas
de agregado que por ter teor de vazios muito propriedades reológicas.
grande, permite obter uma textura superficial de E - Grado 'PG"
pavimento aberta. F - Degré "PG"
E - Granulometría Abierta I - Grade "PG"
F - Granularité Ouverte
I - Open Grading GRAU DE CURVATURA Ângulo que suben-
tende uma corda dada.
GRANULOMETRIA CONTÍNUA Granulo- E - Grado de Curvatura
metria onde as partículas variam de tamanho, F - Courbure
através de peneiras consecutivas, de forma re- I - Degree of Curvature
gular. V. Granulometria.
E - Granulometría Contínua GRAÚDO Característica de material expressa
F - Granulométrie Continue pelo fato de ter dimensões acima de determi-
I - Continuous Grading nado limite fixado em classificação.
E - Grueso
GRANULOMETRIA DESCONTÍNUA Gra- F - Gros
nulometria na qual se nota a ausência de partí- I - Coarse

152 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

GRAUTE Mistura fluida de aglomerante com GRAUTEAMENTO QUÍMICO Grauteamento


agregado miúdo, utilizada para preenchimento com produtos químicos, usado especialmente
de vazios em formações rochosas, juntas e va- nos casos em que há fissuras muito pequenas ou
zios menores em alvenaria. V. Grauteamento. então após aplicação de um grauteamento com
E - Lechada cimento (com ou sem aditivos), com cimento e
F - Coulis argila. V. Grauteamento.
I - Grout E - Enlechado con Productos Químicos
F - Coulis de Produits Chimiques
GRAUTEAMENTO Ato ou processo de forçar I - Chemical Grouting
graute para dentro de vazios de formações ro-
chosas. Obs.: No caso de blocos de concreto, o GRAUVACA Rocha sedimentar constituída de
grauteamento pode servir para solidarização de fragmentos arenosos, freqüentemente quartzo e
armadura aos mesmos. quantidade significativa de material argiloso.
E - Grouting, Aplicación de Lechada, Inyección E - Grauvaca
de Lechada F - Grauwacke
F - Appliquer un Coulis I - Grauwacke, Graywacke
I - Grouting, Groute
GREDA Mistura natural de argila e areia, co-
GRAUTEAMENTO COM ARGILA Grautea- mumente macia e de cor cinza esverdeada.
mento utilizado especialmente nos casos em (Sin.: Argila Arenosa).
que há pressão hidrostática pequena, e em que E - Greda, Arcilla Plástica, Marga
se deseja barrar a passagem d'água. V.Grautea- F - Glaise, Marne
mento. I - Marl, Chalk
E - Enlechado con Arcilla
F - Coulis d´Argile GREIDE Série de cotas que caracterizam o per-
I - Clay Grouting fil longitudinal do eixo de uma estrada comple-
mentado com a inscrição de todos os elementos
GRAUTEAMENTO COM ASFALTO Graute- que o define.
amento em que se injeta asfalto quente sob pres- E - Perfil Longitudinal, Eje de Perfil, Eje Lon-
são, e que é usado especialmente nos casos em gitudinal
que há fluxo d'água nas fissuras a serem seladas F - Axe Lonfitudinal, Ligne Rouge
para estancar este fluxo, e permitir o uso de I - Grade Line, Vertical Alignement
grauteamento com base em cimento. V. Graute-
amento. V. Grauteamento com Cimento. GREIDE ASCENDENTE Rampa de subida.
E - Enlechado con Asfalto E - Gradiente de Ascenso, Pendiente de Subida
F - Coulis Bitumineux F - Rampe de Montée
I - Asphalt Grouting I - Ascending Grade

GRAUTEAMENTO COM CIMENTO Graute- GREIDE COLADO Perfil longitudinal do eixo


amento que em geral, se inicia com uma mistura da estrada lançado de forma a acompanhar as
muito fluida de cimento e água (com ou sem ondulações do terreno, minimizando o volume
aditivos), e utilizando em seguida mistura a de terra a movimentar.
mais consistente possível, isto é, aquela que E - Eje Ajustado
ainda não obstrui o furo de injeção. V. Grautea- F - Tracé Acomodée
mento. V. Aditivo para Grauteamento de Ci- I - Adjusted Grade
mento.
E - Enlechado con Cemento GREIDE DE PAVIMENTO Greide do eixo do
F - Coulis de Ciment pavimento acabado.
I - Cement Grouting E - Rasante del Pavimento, Rasante , Rasante
Final
F - Profil Longitudinal du Revétement

153 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Pavement Grade F - Grotte


I - Glen
GREIDE DE TERRAPLENO Perfil longitudi-
nal do eixo da estrada marcado sobre o terra- GROTÃO Talvegue de vale profundo, em geral
pleno. de inclinação muito acentuada. V. Bueiro de
E - Rasante de Terraplén Grota e V.Talvegue.
F - Axe de Terrassement E - Vaguada Profunda
I - Earthwork Grade F - Grotte
I - Deep Valley
GREIDE DESCENDENTE Rampa de descida.
E - Gradiente de Descenso, Pendiente de Des- GRUA Máquina constituída por uma torre ver-
censo tical, assente em base fixa ou móvel sobre rodas
F - Rampe de Descente ou esteiras, com lança que lhe permite elevar
I - Descending Grade materiais e depô-los em sua área de ação.
E - Grúa
GREIDE DO LEITO DE ESTRADA Perfil do F - Grue à Tour Pivotante
eixo longitudinal do leito de estrada. V. Leito de I - Tower Crane
Estrada e V. Greide de Terrapleno.
E - Rasante, Eje de Subrasante GRUPO DE BRITAGEM V. Instalação de Bri-
F - Profil Longitudinal de Couche d'Assise tagem.
I - Roadbed Grade E - Planta de Trituración
F - Installation de Concassage
GREIDE RETO Sucessão de alinhamentos ver- I - Crushing plant
ticais retos sem curvas de concordância vertical.
E - Rasante Compuesto de Líneas Rectlíneas GRUPO DE TRABALHO Grupo de pessoas,
F - Segment de Droites en Profil en Long com problema comum, que se reúnem por de-
I - Grade Composed of Straight Lines terminado período de tempo, para dar anda-
mento a uma tarefa, com base em consenso, cu-
GRELHA Grade destinada a vedar a entrada de jos termos de referência foram previamente es-
objetos em um sistema de drenagem, incompa- tabelecidos por autoridade superior.
tíveis com a capacidade. E - Grupo de Trabajo
E - Reja, Rejilla, F - Groupe de Travail
F - Grille, Grillage I - Working Group
I - Grid, Grill, Grille
GRUPO GERADOR Equipamentos de pe-
GRÉS Mistura de argila e areia, de propriedades queno e médio porte, constituído por motor e
plásticas, utilizada em cerâmica. gerador de energia elétrica, com potencias que
E - Gres, Barro de Olla variam de 25 a 2500 kVA.
F - Terre Glaise, Grès, Argile E - Generador de Electricidad, Generador
I - Plastic Sand-clay F - Générateur Electrique
I - Electric Generator, Generator
GRETA DE CONTRAÇÃO Pequenas fendas
produzidas por desidratação, freqüentes em ar- GRUTA Cavidade de forma e profundidade vá-
gilas. V. Greta. riaveis, encontradas frequentemente em rochas
E - Grieta de Contracción calcárias ou em arenitos de cimento calcário.
F - Fente de Contraction E - Gruta, Caverna
I - Contraction Crack F - Grotte, Cavité, Caverne
I - Cavern, Grotto
GROTA Vale apertado, profundo e pouco ex-
tenso. GUARDA-CORPO Estrutura instalada ao
E - Cañada, Vale Pequeño y Profundo longo de obras de arte ou nas bordas de uma via,

154 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

para proteção dos pedestres e segurança dos ve- I - Truck Crane


ículos. (Sin.: Parapeito).
E - Parapeto, Barrera, Pretil GUNITE Nome comercial dado a uma mistura
F - Parapet, Garde-fou, Barrière de cimento e areia, que é aplicada pneumatica-
I - Parapet mente sob pressão, em geral sobre superfícies
que demandam reforço ou proteção ou imper-
GUARDA-RODAS Tipo de obstáculo de baixa meabilização. V. Argamassa Projetada.
altura, contínuo, destinado a separar faixas de E - Gunita, Torcreto, Mortero Lanzado
trânsito de veículos, dos pedestres ou de veícu- F - Gunite
los de características diferentes. I – Gunite
E - Bordillo
F - Parement de Pavé, Chasse-Roue, Boute-
Roue
I - Wheelguard

GUIA V. Meio-fio.
E - Bordillo, Sardinel, Cordón, Solera, Guarni-
ción
F - Bordure
I - Curb, Kerb

GUIA PARA DESEMPENAR Guias que se uti-


lizam quando do alisamento de superfície de
concreto recém-lançado ou argamassa recém-
aplicada.
E - Guía para Allanar, Llana
F - Guide pour Equarrir
I - Unwarping Guide

GUINCHO Equipamento utilizado no içamento


de cargas, mediante o enrolamento de cabo de
tração no tambor, com elementos de encaixe e
direção.
E - Guinche, Winche, Cabrestante, Malacate
F - Treuil, Cabestan
I - Winch

GUINDASTE Estrutura temporária fixada ao


chão ou montada em veículo, provida de lança
móvel destinada a elevar e movimentar materi-
ais pesados de um lugar para outro.
E - Grúa
F - Grue
I - Crane

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO Tipo de


guindaste montado em caminhão. Guindastes
veiculares de pequeno porte são conhecidos
como caminhão-munck.
E - Grúa de Camión
F - Grue de Camion

155 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

156 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

H
HÁBITAT Soma das condições ambientais de E - Hidrología
um lugar específico que é ocupado por um or- F - Hydrologie
ganismo, uma população ou uma comunidade. I - Hydrology
E - Habitat
F - Habitat HIDROSSEMEADURA Processo de revesti-
I - Habitat mento de taludes de cortes e de aterros, execu-
tado mecanicamente com auxílio de equipa-
HDM-4 HIGHWAY DEVELOPMENT & MA- mento apropriado, em que as sementes são lan-
NAGEMENT (Desenvolvimento e Gestão de çadas em suspensão com uma mistura de água,
Rodovías) - Software desenvolvido para avaliar fertilizante químico, inseticida e fixador anti-
técnica e economicamente as alternativas de corrosivo.
manutenção para trechos de uma malha rodovi- E - Hidrosiembra
ária, bem como a definição das prioridades den- F - Hydro-ensemencement
tro de critérios técnicos e econômicos, utili- I - Hydrosowing
zando dados de um sistema de gerencia de pa-
vimentos. HIDROVIA Via líquida usada para o trans-
E - HDM-4 Desarrollo y Gestión de Vías porte. (Sin.: Aquavia).
F - HDM-4 Développement et Gestion des Rou- E - Vía Acuática, Vía Fluvial
tes (Software de) F - Voie Navigable
I - HDM-4 Highway Development and Mana- I - Waterway
gement
HIGRÔMETRO Aparelho que mede a umidade
HIDRATAÇÃO Processo em que se acrescenta do ar.
líquido a um composto sólido, associando mo- E - Higrómetro
léculas de água a uma espécie química. F - Hygromètre
E - Hidratación I - Hygrometer
F - Hydratation
I - Hydration HIGROSCOPICIDADE Capacidade de um ma-
terial de absorver o vapor d'água do ar úmido.
HIDRÁULICA Estudo de fluidos incompressí- Ex.:Higroscopicidade de um material poroso
veis em repouso ou em movimento, visando capilar. V. Sorção.
particularmente sua aplicação em engenharia. E - Higroscopicidad
E - Hidráulica F - Hygroscopicité
F - Hydraulique I - Hygroscopicity
I - Hydraulics
HIGROSCÓPIO Característica de um material
HIDROCARBONETO Composto químico que tem grande afinidade pelo vapor d'água,
constituído por átomos de carbono e de hidro- sendo capaz de retirá-la da atmosfera ou eli-
gênio, unidos tetraedricamene por ligação cova- miná-la de uma mistura gasosa.
lente. E - Higroscopio
E - Hidrocarbono F - Hygrophile
F - Hydrocarbure I - Hygroscopic, Higrophilic
I - Hydrocarbon
HIPERESTÁTICA Uma estrutura é hiperestá-
HIDROLOGIA Ciência que trata da ocorrência, tica ou estaticamente indeterminada quando
circulação, distribuição e propriedades das está em equilíbrio mas as equações da estática
águas da Terra e suas relações com o meio am- resultam insuficientes para determinar todas as
biente. forças internas ou as reações.

157 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Hiperestática, Estáticamente Indeterminada HORIZONTE B Horizonte de solo situado


F - Hyperstatique abaixo do horizonte A, constituído de solo den-
I - Statistically Inderterminate, Hyperstatics sificado, menos permeável que o solo do hori-
zonte A, e que normalmente intercepta as raízes
HIPSOGRAFIA Parte da topografia que trata da vegetação. V. Horizonte de Solo e Horizon-
do relevo ou altitudes. tes A, C, D e G.
E - Hipsografia E - Horizonte B
F - Hypsographie F - Horizon B
I - Hypsography I - B Horizon

HODÓGRAFO Aparelho que, adaptado a uma HORIZONTE C Horizonte de solo formado por
viatura, efetua o registro gráfico da sua trajetó- solo, no qual se observa, em geral, ainda a es-
ria, em uma determinada escala. trutura da rocha que o formou, embora muito
E - Hodógrafo decomposta; geralmente rico de minerais mal
F - Hodographe decompostos, grânulos de quartzo, seixos ou
I - Hodograph concreções. V. Horizonte de Solo e Horizonte
A, B, D e G.
HODÔMETRO Instrumento destinado à avali- E - Horizonte C
ação direta de distâncias percorridas com base F - Horizon C
no movimento de rotação de uma roda. I - C Horizon
E - Odómetro
F - Odomètre HORIZONTE D Parte da rocha que se acha no
I - Odometer começo da transformação em solo, sob a ação
de fatores pedogenéticos. V. Horizonte de Solo.
HOMOLOGAÇÃO Ato do poder público ou de E - Horizonte D
seu delegado, reconhecendo publicamente que F - Horizon D
um documento, bem ou serviço é adequado para I - D Horizon
um fim dado.
E - Homologación HORIZONTE DE SOLO Camada do solo de
F - Ratification, Homologation características definidas, facilmente identifi-
I - Homologation cada por sua natureza, diferente das camadas si-
tuadas em cima e embaixo dela.
HORA PICO Hora durante a qual se verifica o E - Horizonte de Suelo, Estrato Superficial,
maior volume de trânsito, para um período de Capa de Suelo
tempo considerado. F - Horizon du Sol
E - Hora-Pico I - Soil Horizon
F - Heure de Pointe, Pic
I - Peak Hour HORIZONTE G Horizonte de solo de baixada,
em que se dá oscilação do lençol freático com a
HORA- PONTA (Sin.: Hora-Pico). estação do ano, muito rico de matéria orgânica.
E - Hora-Pico V. Horizonte de Solo.
F - Heure de Pointe E - Horizonte G
I - Peak Hour F - Horizon G
I - G Horizon
HORIZONTE A Horizonte de solo que está em
contato com a atmosfera e submetido direta- HÚMUS É a matéria orgânica depositada no
mente à ação das intempéries. V. Horizonte de solo, resultante da decomposição de animais e
Solo. (Sin.: Horizonte Eluvial). plantas mortas, de seus subprodutos ou produ-
E - Horizonte A zidos por minhocas. O processo de formação do
F - Horizon A húmus é chamado humificação e pode ser natu-
I - A Horizon ral, quando produzido espontâneamente por

158 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

bactérias e fungos do solo (os organismos de-


compositores), ou artificial, quando o homem
induz a produção de húmus, adicionando produ-
tos químicos e água a um solo pouco produtivo.
Vários agentes externos como a humidade e a
temperatura contribuem para a humificação.
E - Humus
F - Humus
I - Humus

HVEEM Ensaio denominado, segundo seu ide-


alizador Francis Nelson Hveem, para determi-
nação do fator R concernente a pavimentos fle-
xíveis, requerido para projeto dos mesmos.
E - HVEEM, Ensayo de HVEEM
F - HVEEM
I - HVEEM, HVEEM Test

159 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

160 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I
IBICT - INSTITUTO BRASILEIRO DE IN- I - ICMS - Circulation of Merchandise Taxes
FORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLO- IGAPÓ Vegetação típica da região amazônica,
GIA Instituto criado em 1954 sob o nome de situando-se em terrenos que ficam alagados por
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documen- ocasião dos transbordamentos dos rios.
tação (IBBD), vinculado ao Conselho Nacional E - “Igapó”
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico F - Igapo
(CNPq), e que promove a competencia, o desen- I - “Igapo”
volvimento de recursos e a infraestrutura de in-
formação em ciencia e tecnologia para a produ- IGARAPÉ Canal natural estreito e navegável
ção, a socialização e integração do conheci- por pequenas embarcações, que se forma entre
mento cientifico e tecnológico. duas ilhas fluviais, ou entre uma ilha fluvial e a
E - IBICT - Instituto Brasilero de Información terra firme.
en Ciencia y Tecnología E - Canal Estrecho
F - IBICT - Institut Brésilien d'Information en F - Canal Étroit
Science et Technologie I - Narrow Channel
I - IBICT - Brazilian Institute of Information in
Science and Technology ILHA Zona interdita à circulação de veículos,
situada no centro de uma interseção, geralmente
IBP - INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓ- circular ou oval, e delimitada por meios-fios.
LEO, GÁS E BIOCUMBUSTÍVEIS Entidade (Sin.: Ilha Central, Placa Central).
fundada em 1957 para desempenhar atividades E - Isla, Isleta
de caráter estritamente técnico, de utilidade para F - Ilôt
as indústrias de petróleo, petroquímica e indus- I - Island
triais de processamento de hidrocarbonetos.
Obs.: O IBP colabora com a ABNT na elabora- ILUMINAÇÃO DE PONTES Iluminação apli-
ção de normas técnicas de seu interesse. cada a pontes, quando necessária.
E - IBP - Instituto Brasilero del Petróleo, Gas y E - Iluminación de Puentes
Biocombustibles F - Éclairage du Pont
F - IBP - Institut Brésilien du Pétrole, Gaz et I - Bridge Lighting
Biocarburants
I - IBP - Brazilian Institute of Oil, Gas and Bio- ILUMINAÇÃO DE RODOVIA Iluminação
fuel aplicada a trechos rodoviários, quando necessá-
ria à segurança do trânsito.
IBRACON - INSTITUTO BRASILEIRO DO E - Iluminación de Carretera
CONCRETO Sociedade Civil sem fins lucrati- F - Éclairage de la Route
vos, fundada em 23 de junho de 1972, congre- I - Road Lighting
gando pessoas físicas e jurídicas relacionadas
com a tecnologia do concreto. ILUMINAÇÃO DE TÚNEL Iluminação apli-
E - IBRACON - Instituto brasilero del Concreto cada a túnel.
F - IBRACON - Institut Brésilien du Béton E - Iluminación de Túnel
I - IBRACON - Brazilian Concrete Institute F - Éclairage du Tunnel
I - Tunnel Lighting
ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercado-
rias e Serviços - Imposto de âmbito estadual. ILUMINAÇÃO DE VIADUTO Iluminação
E - ICMS - Impuesto a la Circulación de Mer- aplicada a viaduto, quando necessária.
cancías E - Iluminación de Viaducto
F - ICMS - Impôt sur la Circulation des Mar- F - Éclairage du Viaduc
chandises I - Viaduct Lighting

161 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

IMPACTO AMBIENTAL Alteração das pro- I - Bituminous Impregnation


priedades do meio ambiente causada por qual-
quer forma de matéria ou de energia resultante IMPREGNAÇÃO DE MOURÕES Aplicação
das atividades humanas. de solução protetora para conferir maior durabi-
E - Impacto Ambiental lidade aos mourões de madeira.
F - Impact Environnemental E - Impregnación de Postes de Alambrado
I - Environmental Impact F - Imprégnation de Pieux
I - Fence Post Impregnation
IMPEDIMENTO DE FAIXA Operação a cargo
de autoridade competente com a finalidade de IMPRIMAÇÃO Aplicação de um material be-
impedir o trânsito em uma faixa de rodovia, tuminoso fluido na superfície de uma base con-
para permitir reparos ou remoção de veículos cluída, para aumentar sua coesão superficial,
avariados. impermeabilizá-la e aumentar sua aderência ao
E - Cierre de Carril, Cieere de Pista revestimento.
F - Fermeture de la Voie E - Imprimación, Impregnación, Imprimación
I - Closure of Lane Asfáltica
F - Imprégnation
IMPERMEABILIDADE Capacidade de impe- I - Priming, Primer
dir ou de se deixar atravessar por fluidos.
E - Impermeabilidad IMPRIMADURA (Sin.: Imprimação).
F - Imperméabilité E - Imprimación, Impregnación, Imprimación
I - Impermeability Asfáltica
F - Imprégnation
IMPERMEABILIDADE DO CONCRETO Re- I - Priming, Primer
quisito que pode ser estabelecido em projeto e
cuja verificação demanda ensaio específico. IN SITU O que está em seu lugar natural.
E - Impermeabilidad del Concreto E - In Situ
F - Étancheité du Béton, Imperméabilité du F - In Situ, En place
Béton, I - In Situ
I - Concrete Impermeability
INCHAMENTO Aumento de volume de um
IMPERMEABILIZAÇÃO Técnica que con- solo quando submetido à ação d' água.
siste na aplicação de produtos específicos com E - Expansión, Esponjamiento, Hinchamiento
o objetivo de proteger uma peça, solo ou ele- F - Gonflement, Expansion
mento estrutural contra a ação da água. I - Swelling, Bulking
E - Impermeabilización
F - Impermeabilisation, Étanchement INCHAMENTO DE AGREGADO MIÚDO
I - Waterproofing Fenômeno que consiste na variação do volume
aparente de agregado miúdo, provocado pelo
IMPERMEABILIZANTE Material que torna contato dos grãos com água e que incide sobre
impermeável, peça ou elemento estrutural, a a sua massa unitária. V. Inchamento.
dado fluido. E - Entumecimiento de Agregado Fino
E - Impermeabilizante F - Gouflement d'un Aggregat Fin
F - Imperméabilisant, Produit d´Impermeabili- I - Swelling of Fine Aggregate
zation
I - Fluidproofing Agent INCIDENTE COM MATERIAIS PERIGO-
SOS Liberação inadvertida de material peri-
IMPREGNAÇÃO BETUMINOSA Impregnar goso, isto é, que tenha potencial para causar da-
com betume. V. Imprimação nos.
E - Impregnación, Impregnación Asfáltica E - Incidente con Materiales Peligrosos
F - Couche d'Imprégnation F - Incident lié aux Materiaux Dangereux

162 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Incident with Dangerous Materials INDICADOR DE DIREÇÃO Sistema que ori-


enta o motorista quanto à faixa a ser utilizada.
INCLINAÇÃO TRANSVERSAL Inclinação E - Señalizadores de Dirección
do terreno na direção perpendicular ao eixo da F - Indicateur de Direction
diretriz. I - Direction Indicator
E - Pendiente Transversal
F - Pente Transversale, Dévers INDICADOR DE IMPACTO AMBIENTAL
I - Cross-slope São elementos ou parâmetros que fornecem a
medida da magnitude de um impacto ambiental.
INCLINÔMETRO Aparelho para determinar a Podem ser quantitativos quando representados
direção das forças magnéticas da terra com re- por uma escala numérica, ou qualitativos,
lação ao plano do horizonte. Obs.: O termo in- quando classificados simplesmente em catego-
clinômetro não deve ser utilizado para significar rias ou níveis.
clinômetro ou eclímetro, nem para significar E - Indicador de Impacto Ambiental
clisímetro. V. Clinômetro, V. Eclímetro e V. F - Indicateur de l'Impact Environnemental
Clisímetro. I - Indicator of Environmental Impact
E - Inclinómetro
F - Inclinomètre ÍNDICE DA QUALIDADE DA ROCHA –
I - Inclinometer Rock Quality Designation (RQD) - Classifica-
ção qualitativa de um maciço rochoso, que con-
INCORPORAÇÃO RODOVIÁRIA Processo sidera a interferência das descontinuidades geo-
de inclusão de um imóvel, mediante os diferen- lógicas e estado de alteração na deformidade e
tes modos que o direito outorga, à faixa de do- na resistência do conjunto, simultaneamente
mínio de uma rodovia. com as propriedades da rocha intacta. O RQD e
E - Incorporación de Propriedad o índice de velocidade são índices de qualidade.
F - Incorporation d’Immeuble E - RQD - Indice de Calidad de la Roca
I - Incorporation of Property F - RQD - Désignation Qualitative des Roches
I - RQD - Rock Quality Designation, Rock Qua-
INCORPORADOR DE AR Aditivo utilizado lity Index
no concreto, que incorpora ar em forma de bo-
lhas uniformemente distribuídas. ÍNDICE DE ACESSIBILIDADE Índice numé-
E - Incorporador de Aire, Inclusor de Aire rico usado em planejamento de transportes, e
F - Entraineur d'Air atribuído a cada zona de trânsito, em função do
I - Air-entraining Agent tempo de viagem para todas as outras zonas.
Para cada zona, a acessibilidade é a medida re-
INCRUSTAÇÃO São depósitos que se formam lativa das oportunidades de interação com as
no interior de tubulações ou equipamentos de- atividades sócio-econômicas da cidade
vido à precipitação de substancias dissolvidas E - Índice de Accesibilidad
na água que se transformam em sólidos insolú- F - Index d'Accessibilité
veis. I - Accessibility Rate
E - Incrustación
F - Incrustation ÍNDICE DE ACIDENTES Número relativo, di-
I - Incrustation retamente proporcional ao número de acidentes
ocorridos numa via, durante um certo período, e
INDICADOR AMBIENTAL São os indicado- inversamente proporcional ao produto da exten-
res que refletem uma relação significativa entre são da mesma pela milionésima parte de seu vo-
um aspecto do desenvolvimento econômico e lume de tráfego, durante este período.
social e um fator ou processo ambiental. E - Índice de Accidentes
E - Indicador Ambiental F - Taux d'Accidents, Indice de Fréquence d'Ac-
F - Indicateur Environnemental cidents
I - Environmental Index I - Traffic Accidents Rate, Accident Rate

163 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ÍNDICE DE ANGULARIDADE Indice que va- F - Indice de Plasticité


ria de 0,0 a 10.000 e define a condição de atrito I - Plasticity Index
entre as partículas dos agregados. Quando o IA
é igual a zero, a partícula pode ser considerada ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRA-
totalmente arredondada. ÇÃO Ensaio de subsolo in-situ, no qual se uti-
E - Índice de Angularidad liza um barrilete amostrador padrão para deter-
F - Angularité minar o número de golpes padronizados, neces-
I - Angularity Index sário para que este penetre uma profundidade
padronizada.
ÍNDICE DE GRUPO Número entre 0 e 20 que E - Índice de Resistencia a la Penetración (Su-
permite classificar o solo quanto ao seu compor- elo)
tamento e obtido a partir de dados relativos ao F - Indice de Résistance à la Pénétration (Sol)
índice de plasticidade, limite de liquidez e per- I - Soil Penetration Resistance Index
centagem que passa na peneira 200.
E - Índice de Grupo ÍNDICE DE SENSIBILIDADE DE UM SOLO
F - Indice de Groupe Relação entre as resistências a compressão sim-
I - Group-Index ples de um solo argiloso nos estados natural e
remoldado, nas mesmas condições de teor de
ÍNDICE DE PASSAGEIROS POR QUILÔ- umidade.
METRO (IPK) Relação entre o número total de E - Índice de Sensibilidad, Sensitividad
passageiros transportados e a quilometragem to- F - Degré de Sensibilité
tal percorrida por uma ou mais linhas de um I - Sensitivity Ratio, Sensitivity to Remolding,
mesmo modo de transporte coletivo regular. Sensitivity Index
E - Índice de Pasajeros por Quilómetro
F - Indice de Passagers par Kilomètre ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA – (ISC)
I - Passengers per Kilometer (Index) Relação, em percentagem, entre a pressão ob-
tida na penetração de um pistão padronizado, à
ÍNDICE DE PENETRAÇÃO Comprimento em velocidade de 0,05 pol/min, em um corpo-de-
décimos de milímetro que uma agulha-padrão prova de solo preparado de modo padronizado e
penetra verticalmente em um material betumi- uma pressão tomada como padrão. As pressões
noso, em condições determinadas de peso, padrões foram obtidas, ensaiando uma brita gra-
tempo e temperatura. duada de alta qualidade, considerada como ma-
E - Índice de Penetración terial de referência. A pressão geralmente to-
F - Indice de Pénétration mada para o cálculo do ISC é a correspondente
I - Penetration Index a 0,1 pol de penetração, mas em alguns casos
são usadas outras penetrações
ÍNDICE DE PERICULOSIDADE Número re- E - Índice de Soporte de California (CBR), Va-
lativo, diretamente proporcional ao número de lor Relativo de Soporte (VRS), Prueba de CBR
acidentes de uma via ou área, durante um certo F - Indice de Portance Californien
período, e inversamente proporcional ao pro- I - California Bearing Ratio (CBR)
duto da extensão ou superfície da mesma pela
centésima milésima parte do seu volume de trá- ÍNDICE DE VAZIOS Relação percentual entre
fego, durante este período. o volume de vazios de um material e o volume
E - Índice de Peligrosidad total deste material.
F - Taux de Danger E - Relación de Vacíos, Índice de Huecos
I - Hazard Rate, Danger Rate F - Indice des Vides
I - Void Ratio
ÍNDICE DE PLASTICIDADE (IP) Diferença
numérica entre o limite de liquidez (LL) e o li- ÍNDICE DE VAZIOS (MECÂNICA DOS SO-
minte de plasticidade (LP) de um solo. LOS) Índice físico que relaciona o volume de
E - Índice de Plasticidad

164 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

vazios e o volume de sólidos, contidos em uma F - Infiltration d'Eau


porção de solo. I - Water Infiltration
E - Relación de Vacíos, Índice de Huecos (Sue-
los) INFLUÊNCIA DA RODOVIA SOBRE O AM-
F - Indice de Vides (Sols) BIENTE Influência exercida pela construção e
I - Void Ratio (Soils) utilização de rodovia, no que se refere a ruídos,
emissão de gases, vibração, poluição das águas
ÍNDICE DE VELOCIDADE DA ROCHA e paisagem. V. Emissão de Ruídos.
Quadrado da relação entre a velocidade de pro- E - Influencia de la Vía sobre el Médio Ambi-
pagação de ondas sísmicas obtidas em laborató- ente
rio pela velocidade de propagação dessas ondas F - Influence de la Voie sur l'Environnement
“in-situ”. A relação se aproxima de 1 (um) a me- I - Highway Influence on Environment
dida que o fraturamento diminui.
E - Índice de Velocidad INFRAÇÃO DE TRÂNSITO Delito cometido
F - Indice de Vitesse por um motorista ao dirigir veículo contrariando
I - Speed Index (Rock) as leis de trânsito.
E - Infracción de Tránsito
ÍNDICE DE VIAGENS Número relativo médio F - Infraction Routière
de viagens diárias por pessoas, famílias ou veí- I - Traffic Infraction
culos.
E - Índice de Viaje INFRAESTRUTURA Parte da construção de
F - Nombre de Voyages uma obra de arte especial (OAE), que compre-
I - Trip Rate ende as fundações e obras de apoio.
E - Infraestructura
ÍNDICE DE VÍTIMAS Número relativo, dire- F - Infrastructure
tamente proporcional ao número de pessoas aci- I - Infrastructure
dentadas (feridas ou mortas), conseqüentes dos
acidentes de vias, durante um certo período, e INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
inversamente proporcional ao produto de exten- Conjunto de atividades e estruturas ligadas a
são do trecho a ser considerado, pela milioné- área de transporte (rodoviário, ferroviário, éreo,
sima parte de seu volume de tráfego, durante fluvial e marítimo) que são fundamentais para o
este período. desenvolvimento da economia de um país.
E - Índice de Víctimas E - Infraestructura de Transporte
F - Nombre de Victimes F - Infrastructure de Transport
I - Victim Rate I - Transport Infraestructure

ÍNDICE PFEIFFER - VAN DOORMAL Nú- INFRAESTRUTURA DO PAVIMENTO Con-


mero que permite avaliar a susceptibilidade tér- junto formado pela base e sub-base, no caso de
mica de um cimento asfáltico, obtido através de um pavimento flexível, ou sub-base no caso de
uma correlação entre a penetração e o ponto de um pavimento rígido.
amolecimento em ºC. E - Base y Subbase
E - Índice Pfeiffer-Van Doormal F - Corps de Chaussée
F - Indice de Pénétration Pfeiffer-Van Doormal I - Road Foundation
I - Pfeiffer-Van Doormal Index
INÍCIO DO ENDURECIMENTO DO CON-
INFILTRAÇÃO DE ÁGUA 1) Processo pelo CRETO Momento em que um concreto inicia
qual a água é absorvida pelo solo. 2) Processo sua passagem do estado plástico ao sólido, e no
pelo qual os interstícios dos sólidos se embebem qual começa sua resistência à compressão. V.
de água. 3) Movimento d'água através da super- Pega (hidratação), V. Pega de Cimento e V. En-
fície do solo para dentro do terreno. durecimento.
E - Infiltración de Agua E - Fraguado

165 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Prise I - Curve's Inscription


I - Setting (Concrete)
INSTALAÇÃO DE BRITAGEM Conjunto de
INJETORA DE ARGAMASSA Equipamento máquinas destinadas à britagem e manuseio de
destinado à injeção, sob pressão, de barro ou ar- brita, incluindo o peneiramento, separação por
gamassa de cimento. tamanhos e armazenamento.(Sin.: Grupo de
E - Inyectora de Lodo o de Mortero, Inyector de Britagem).
Lodo E - Planta de Trituración
F - Pistolet à Mortier, Pistolet à Joint F - Installation de Concassage
I - Mud Jack I - Crushing Plant

INMETRO - INSTITUTO NACIONAL DE INSTITUTO DE PESQUISA Centro de exce-


METROLOGÍA, QUALIDADE E TECNOLO- lência que se dedica a pesquisas em um ou mais
GIA Órgão executivo central do SINMETRO, campos do conhecimento. V. Pesquisa
identificado como Secretaria Executiva do E - Instituto de Investigación
CONMETRO e fórum de compatibilização dos F - Institut de Recherche
interesses governamentais . I - Research Institute
E - INMETRO - Instituto Brasilero de Metro-
logía, Calidad y Tecnología INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Determinação es-
F - INMETRO - Institut Brésilien de Métrolo- crita que uma autoridade endereça a um ou mais
gie, Qualité et Technologie subordinados, sobre a execução de um serviço,
I - INMETRO - Brazilian Institute for Metro- quando ela ainda não está em condições de se
logy, Quality and Technology constituir em norma.
E - Instrucción de Servicio
INPH - INSTITUTO NACIONAL DE PES- F - Instruction de Service
QUISAS HIDROVIÁRIAS Centro de excelên- I - Job Instruction
cia que se dedica a pesquisas vinculadas a hi-
drovias. INSUMOS Cada um dos elementos essenciais
E - INPH - Instituto Nacional de Investigación para a produção de um determinado produto ou
en Hidrovias serviço.
F - INPH - Institut National des Recherches en E - Insumo, Materia Prima
Voies Navigables F - Matière Première, Matériau
I - INPH - National Institute of Waterways Re- I - Input
search
INTEGRAÇÃO TARIFÁRIA Integração que
INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRI- se caracteriza pelo fato de o usuário pagar uma
EDADE INDUSTRIAL Instituto com sede em passagem inferior ao somatório dos preços das
Rio de Janeiro/RJ, que mantém um sistema de passagens de cada parte de viagem realizada.
informações e trata do registro de patentes e E - Integración Tarifaria en Transporte, Integra-
marcas. ción por Pasage
E - INPI - Instituto Nacional de la Propiedad In- F - Intégration Tarifaire
dustrial I - Integration by Ticket
F - INPI - Institut National de la Propriété In-
dustrielle INTEMPERISMO Conjunto de processos que
I - INPI - National Institute of Industrial Pro- ocasionam a desintegração e a decomposição
perty das rochas e minerais submetidos à ação dos
agentes atmosféricos e biológicos. A maioria
INSCRIÇÃO EM CURVA Adaptação de uma dos minerais, da qual o quartzo é uma das exce-
curva a duas tangentes. ções, é afetada pelo intemperismo, decom-
E - Inscripción en Curva pondo-se e fornecendo minerais novos, está-
F - Raccordement Courbe veis.

166 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Intemperismo I - Interchange (Public Transportation), Trans-


F - Météorisation, Altération Atmosphérique, fer
Altération Climatique
I - Weathering INTERCONEXÃO EM TROMBETA Interco-
nexão de duas vias, na qual, em projeção hori-
INTENSIDADE DE CHUVA Quantidade de zontal, um dos braços tem a forma de quarto de
chuva precipitada em uma região, em determi- círculo e outro de espiral.
nado tempo. E - Trompeta, Distribuidor en Trompeta, Inter-
E - Intensidad de Lluvia sección en Trompeta
F - Intensité de Pluie F - Échangeur en Trompette
I - Rain Intensity I - Trumpet Interchange

INTENSIDADE LUMINOSA Fluxo de energia INTERCONEXÃO MÚLTIPLA Interseção


luminosa emitido por uma fonte punctual em formada por cinco ou mais alças internas e ex-
uma direção dada e por unidade de ângulo só- ternas.
lido. É medido em candelas. E - Intersección Múltiple
E - Intensidad Luminosa F - Intersection Multiple
F - Intensité Lumineuse I - Multi-way Intersection, Multiple Intersection
I - Light Intensity
INTERCRUZAMENTO Intercalação ou sepa-
INTERCÂMBIO TECNOLÓGICO Relaciona- ração de correntes de trânsito do mesmo sen-
mento de duas ou mais nações ou dois ou mais tido, que se produzem por convergência ou di-
centros de excelência, em termos tecnológicos, vergência.
através de providências tais como oferta recí- E - Entrecruzamiento de Tránsito, Entrelazami-
proca de bolsas de estudo e de pesquisas de ca- ento de Tránsito, Entrecruzamiento
ráter tecnológico, visitas recíprocas de profes- F - Entrecroisement, Entrelacement
sores e/ou conferencistas da área tecnológica, I - Traffic Weaving
estágios recíprocos de tecnologistas ou pesqui-
sadores, organização de congressos e simpó- INTERDIÇÃO DE ESTRADA Ato que impede
sios. o trânsito por rodovia.
E - Intercambio Tecnológico E - Cierre de Vía
F - Échange Technologique F - Interdiction Routière
I - Technological Interchange I - Road Closure, Closed Road

INTERCONEXÃO Sistema de conexões entre INTERPENETRAÇÃO DE AGREGADOS


vias públicas, por meio de uma obra de arte, Aproximação de unidades de agregados através
com uma ou mais passagens em desnível, per- de vibração ou compactação na estrutura do
mitindo a circulação de veículos entre duas ou concreto fresco.
mais vias em diferentes níveis, sem prejuízo das E - Trabazón de Agregados
correntes de trânsito direto. F - Imbrication (Granulat), Engrenement, Inter-
E - Paso a Desnivel, Cruce en Niveles clavage
F - Échangeur I - Aggregate Interlocking
I - Interchange
INTERSEÇÃO Área em que duas ou mais vias
INTERCONEXÃO (TRANSPORTE PÚ- se cruzam, e onde se localizam todos os dispo-
BLICO) Facilidades existentes para mudança sitivos que permitem os diversos movimentos
de meio de transporte público. de circulação ordenada dos veículos.
E - Inteconexióon, Intercambio (Transporte Pú- E - Intersección, Cruce
blico) F - Intersection, Carrefour
F - Pôle d´Echanges, Gare d'Échange I - Intersection

167 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

INTERSEÇÃO COM RÓTULA Interseção de INTERSEÇÃO EM NÍVEIS DIFERENTES


duas vias na qual há uma rótula, obrigando o Cruzamento de eixos de vias sem que o trânsito
trânsito a circular em torno da mesma. de uma interfira no das outras.
E - Intersección con Rotatoria E - Intersección en Niveles Diferentes, Paso a
F - Rond Point Desnivel
I - Rotary Intersection F - Croisement à Niveaux Différents
I - Grade Separation, Crossing at Different Le-
INTERSEÇÃO EM AGULHA V. Interseção vels
em Losango e Interseção em Ângulo Oblíquo.
(Sin.: Interseção em Diamante). INTERSEÇÃO EM NÍVEL Interseção que se
E - Interseccion en Rombo, Intersección en Di- verifica em um mesmo nível. V. Interseção.
amante E - Empalme a Nivel, Paso a Nivel, Cruce a Ni-
F - Échangeur en Losange, Échangeur Rhom- vel, Intersección a Nivel
boidal F - Carrefour à Niveau, Croisement à Niveau,
I - Diamond Intersection Passage à Niveau
I - Grade Junction, Junction at Grade, At Grade
INTERSEÇÃO EM ÂNGULO OBLÍQUO In- Intersection, Level Interchange
terseção de duas vias cujos eixos formam entre
si um ângulo sensivelmente diferente de 90º. V. INTERSEÇÃO EM T V. Entroncamento.
Interseção. E - Cruce en “T”, Intersección en “T”, Empalme
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en en T, Entronque en T
Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en F - Croisement Droit, Carrefour en “T”, Jonc-
Ángulo Agudo tion en “T”, Dé Bouché en “T”
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, Car- I - “T” Intersection, T Junction, Tinter Section
refour Oblique, Intersection en X, Intersection
en Y INTERSEÇÃO EM Y V. Entroncamento.
I - Skew Intersection E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”, Em-
palme en “Y”
INTERSEÇÃO EM ÂNGULO RETO Interse- F - Croisement Oblique, Carrefour en “Y”
ção de duas vias cujos eixos formam entre si um I - “Y” Intersection, Y junction
ângulo sensivelmente igual a 90º. V. Interseção.
E - Intersección en Ángulo Recto, Intersección INTERSEÇÃO ESCALONADA Interseção na
en Cruz, Intersección a 90º, Cruce a 90º qual um dos dois eixos não tem o mesmo ali-
F - Intersection en Angle Droit nhamento, nos dois lados da interseção
I - Right Angle Intersection E - Intersección Escalonada
F - Intersection en Baionnette
INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL V. Interseção I - Multiple Intersection, Offset Junction
em Níveis Diferentes.
E - Paso a Desnivel INTERSEÇÃO ESCALONADA (TRÂNSITO)
F - Échangeur Cruzamento de via que se realiza em etapas, a
I - Grade Separation saber, primeiro a entrada do fluxo, depois inte-
gração no fluxo principal e finalmente, saída do
INTERSEÇÃO EM DIAMANTE V. Interseção mesmo.
Losangular. E - Intersección por Etapas
E - Interseccion en Rombo, Intersección en Di- F - Carrefour en Baionnette
amante I - Staggered Junction
F - Échangeur en Losange, Échangeur Rhom-
boïdal INTERSEÇÃO ESCONSA V. Interseção em
I - Diamond Intersection Ângulo Oblíquo.

168 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en vazios, resultando o que se poderia denominar


Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en de encaixe
Ángulo Agudo E - Trabazón de Agregados
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, Car- F - Imbrication (Granulat), Engrenement, Inter-
refour Oblique, Intersection en X, Croisement clavage
en Biais I - Aggregate Interlocking
I - Skew Intersection
INTERVALO DE MARCHA Distância entre a
INTERSEÇÃO GIRATÓRIA V. Cruzamento parte dianteira mais saliente de um veículo e a
Giratório. parte posterior do veículo precedente, numa
E - Paso Rotatorio, Glorieta, Rotonda mesma faixa de trânsito.
F - Rond-point E - Intervalo de Marcha, Distancia Segura
I - Rotary, Round-Point F - Créneau
I - Following Distance, Running Interval, Gap
INTERSEÇÃO LOSANGULAR Cruzamento
de duas estradas, unidas entre si por rampas, INTERVALO DE PASSAGEM Tempo trans-
cujo conjunto adota forma aproximadamente lo- corrido entre a passagem por um certo ponto das
sangular. V. Interseção. frentes de veículos consecutivos que se movem
E - Interseccion en Rombo, Intersección en Di- na mesma faixa e no mesmo sentido.
amante E - Intervalo de Tiempo de Paso, Frecuencia,
F - Échangeur en Losange, Échangeur Rhom- Intervalo
boïdal F - Intervalle Véhiculaire
I - Diamond Intersection I - Headway

INTERSEÇÃO MÚLTIPLA Interseção de mais INTERVALO ENTRE VEÍCULOS Intervalo


de duas estradas, nas proximidades de um de tempo entre as passagens de dois veículos su-
ponto. V. Interseção. cessivos por uma seção de via.
E - Intersección Múltiple, Cruce Múltiple E - Intervalo (Entre dos Vehículos)
F - Croisement Multiple, Intersection Multiple F - Ecart (Temps)
I - Multiple Intersetion I - Headway

INTERSEÇÃO OBLÍQUA Interseção de duas INTERVALO TRANSVERSAL Espaço livre


estradas formando ângulo sensivelmente dife- entre dois veículos que circulam lado a lado, no
rente de 90º. (Sin.: Interseção em Ângulo Oblí- mesmo sentido ou em sentido oposto.
quo). E - Distancia Transversal, Espaciamiento Late-
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en ral
Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en F - Espacement Lateral
Ángulo Agudo I - Transverse Spacing
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, Car-
refour Oblique, Intersection en X, Intersection INTRODUÇÃO Introdução, sob pressão, de um
en Y material líquido ou plástico em fissuras, cavida-
I - Skew Intersection des ou poros de uma formação rochosa ou solo.
E - Inyección
INTERSEÇÃO RODOVIÁRIA V. Interseção. F - Injection
E - Cruce Vial, Intersección Vial I - Injection Grout, Injection Grouting
F - Croisement, Intersection Routière
I - Road Intersection INUNDAÇÃO Efeito de transbordamento de
INTERTRAVAMENTO (AGREGADOS) rios, canais (enchentes) ou de chuvas fortes, e
Condição oferecida por certos tipos de agrega- que consiste no alagamento de área de terreno.
dos cujo conjunto apresenta volume reduzido de E - Inundación
F - Inondation

169 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Flooding, Inundation IRI - INTERNATIONAL ROUGHNESS IN-


DEX É o somatório por quilômetro das irregu-
INVASÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO Uso não laridades do pavimento em relação a um plano
autorizado de faixa de domínio, por exemplo de referência. Este levantamento é realizado
para cercas e edificações com um veículo equipado com aparelhagem
E - Invasión adequada, tipo integrador Maysmeter ou Laser.
F - Invasion E - IRI - Indice de Rugosidad Internacional
I - Encroachment F - IRI - Indice de Rugosité International
I - IRI - International Roughness Index
INVENTÁRIO DE TRÁFEGO Levantamento
qualitativo e quantitativo do tráfego em dada ro- IRREGULARIDADE DE SUPERFÍCIE Des-
dovia ou região. V. Estimativa de Tráfego vio da superfície de rodovia em relação a um
E - Inventário de Trafico plano de referência, que afete a dinâmica dos
F - Inventaire du Trafic veículos, a qualidade de rolamento e as cargas
I - Traffic Inventory dinâmicas sobre via.
E – Irregularidad de la Superficie
INVESTIGAÇÃO NO LOCAL DO ACI- F - Imperfections de la Surface de Chaussée
DENTE Investigação para determinar circuns- I - Surface Irregularities
tâncias em que se verificou dado acidente, in-
clusive para definição da causa que o motivou. ISÓCRONAS Linhas de igual duração de via-
E - Investigación en el Local de Accidente gem referidas a um ponto de origem. V. Dura-
F - Investigation Locale d'un Accident, Enquête ção de Viagem.
Locale sur un Accident E - Isocronas
I - Local Accident Investigation F - Isochroniques
I - Isochrones
INVESTIMENTO EM TRANSPORTE Inves-
timento aplicado em sistema de transporte. ISOIPSA V. Curva de Nível.
E - Inversión en Transporte E - Línea de Nivel, Curva de Nivel
F - Investissement en Transport F - Courbe de Niveau
I - Transport Investment I - Isohypse

IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, re- ISOSTÁTICO (ESTÁTICAMENTE DETER-


colhido pelo Governo Federal. MINADO) Diz-se de estrutura em que a deter-
E - IPI - Impuesto a Productos Industrializados minação dos esforços solicitantes pode ser feita
F - IPI - Impôt sur les Produits Industrialisés recorrendo apenas a leis de estática. Ex.: Viga
I - IPI - Tax on Industrialized Products Simplesmente Apoiada.
E - Isostático
IPR - INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVI- F - Isostatique
ÁRIAS Sigla do centro de excelência que se I - Statically Determinate
destina a pesquisas no âmbito rodoviário, fun-
dado em 1957 como Instituto de Pesquisas Ro- ITINERÁRIO Trajeto entre dois ou mais pon-
doviárias, subordinado ao Conselho Nacional tos, com indicação das rotas, de pontos interme-
de Pesquisas. Este centro de excelência é atual- diários ou de ambos.
mente vinculado ao DNIT. E - Itinerario, Ruta
E - IPR - Instituto de Investigaciones en Vías F - Itinéraire
F - IPR - Institut de Recherche Routière I - Itinerary, Trajectory, Routing
I - IPR - Road Research Institute

170 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

J
JACARÉ V. Couro de Jacaré. F - Sablage
E - Cuero de Cocodrilo, Piel de Cocodrilo I - Blasting
F - Peau de Crocodile, Faiençage
I - Alligator Cracks, Crazing, Map Cracks JATO DE ÁGUA Água submetida a alta pres-
JAMANTA Caminhão grande usado para trans- são e lançada por bico de esguicho, para lim-
portar vários automóveis ao mesmo tempo. V. peza de superfície.
Cegonha e V. Carreta. E - Chorro de Agua
E - Camión Transporta Coches, Nodriza, Ca- F - Jet d'Eau
mión Niñera, Cigueña I - Water-jet
F - Camion Porte-Voiture
I - Car Carrier (Veh) JATO DE AREIA Jato a pressão (de areia ou de
outros materiais abrasivos) utilizado em geral
JANELA 1) Abertura na estrutura de uma obra para tratamento de uma superfície.
em construção, para seu controle. 2) Abertura E - Arenado, “Sandblasting”, Enarenado, So-
que se faz no talude de cortes para facilitar o plete de Arena
transporte de terras ou drenagem. F - Sablage
E - Ventana I - Sandblast, Sandblasting, Sand Blasting
F - Fenêtre
I - Window JAZIDA Depósito natural de materiais que te-
nham algum valor econômico e sirvam para
JARDINAGEM Tratar de jardim. V. Ajardina- uma determinada finalidade.
mento. E - Yacimiento, Cantera
E - Jardinería F - Gisement
F - Jardinage I - Mineral Deposit, Pit
I - Gardening, Garden Making
JAZIDA A CÉU ABERTO Jazida, não subter-
JARDINEIRA 1) Veículo de transporte coletivo rânea, da qual se extrai pedra, cascalho ou ou-
de pessoas e pequenos volumes, munido de ban- tros minerais .
cos paralelos, com acesso lateral. V. Ônibus E - Cantera a Cielo Abierto, Pedrera, Yacimi-
Misto de Passageiros. 2) Recipiente no qual se ento a Cielo Abierto
plantam flores e/ou pequenos arbustos. F - Gisement à Ciel Ouvert
E - Autobús, Camioneta, Van, Chiva I - Quarry, Pit, Open Mineral Deposit
F - Jardinière (Veh.)
I - Small Country Bus, Flower-stand JAZIDA DE CASCALHO (Sin.: Cascalheira).
V. Jazida.
JATEAMENTO HIDRÁULICO 1) Injeção d'á- E - Gravera
gua sob pressão em um aterro com uso de tubo F - Gravière
munido de bico. 2) Cravação de estacas com a I - Gravel Pit
ajuda de jato d'água. 3) O uso de água sob alta
pressão para limpeza de certas superfícies. JAZIDA EM EXTRAÇÃO Jazida em fase de
E - Chorro Hidráulico exploração.
F - Pulvérisation à Eau E - Cantera de Extracción, Cantera en Produc-
I - Hydraulic Jetting ción
F - Carrière d'Extraction
JATEAMENTO Operação de limpeza de um I - Furnishing Pit, Extraction Pit
objeto com jato de ar que joga pequenas partí-
culas abrasivas contra a sua superfície. JERICA Veículo de propulsão humana, de duas
E - Limpieza por Chorro a Presión rodas dotadas de pneus, de carga razoavelmente

171 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

equilibrada, utilizada no transporte de pequenas JUNTA CEGA Tipo de junta de contração que
cargas e em obras. V.Carrinho de Mão e V. Ga- não é aparente na placa.
leota. E - Junta Ciega
E - Carretilla Basculante, Carretilla de Dos Ru- F - Joint Aveugle
edas I - Concealed Joint, Dummy Joint
F - Brouette
I - Wheelbarrow (Two Wheels), Hand Cart with JUNTA COM CHAPAS DENTEADAS Junta
Two Wheels de tabuleiro revestida de chapas denteadas que
servem de apoio aos pneus, porém não vedam a
JERICO Termo comumente associado a um tra- junta. V. Chapas Denteadas.
tor de pequeno porte, de pneus, utilizado para E - Junta con Placas Dentadas
rebocar implementos, como por exemplo, uma F - Joint à Peigne (Ou à Dents)
grade de discos. I - Comb Expansion Joint
E - Tractor pequeño de neumáticos
F - Petits Tracteur de Pneus JUNTA COM SEÇÃO ENFRAQUECIDA
I - Small Tire Tractor Junta cortada a máquina em um pavimento de
concreto logo após o início da pega.
JUNÇÃO V. Entroncamento. E - Junta Aserrada, Junta Cortada
E - Empalme, Intersección, Entronque F - Joint Scié
F - Carrefour, Jonction, Intersection I - Sawed Joint
I - Crossroads, Junction, Intersection
JUNTA DE CONCRETAGEM Junta formada
JUNÇÃO DE TRÂNSITO V. Confluência de pela interrupção de lançamento do concreto, e
Trânsito. que requer precauções especiais para garantir,
E - Empalme, Intersección, Entronque ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente liga-
F - Carrefour, Jonction, Intersection ção do concreto pré-endurecido com o da nova
I - Crossroads, Junction, Intersection concretização. V. Concretagem.
E - Junta de Hormigonado, Junta Fria
JUNÇÃO EM “T” V. Cruzamento em “T”. F - Joint de Bétonnage
E - Cruce en “T”, Intersección en “T”, Empalme I - Concrete Planing Joint
en T, Entronque en T , Acceso en T
F - Croisement Droit, Carrefour en “T”, Jonc- JUNTA DE CONSTRUÇÃO Junta de impres-
tion en “T”, Débouché en “T” cindível execução, cada vez que se interrompe
I - “T” Intersection, T Junction, Tinter Section o trabalho.
E - Junta de Construcción, Junta Construtiva
JUNÇÃO EM “Y” V. Cruzamento em “Y”. F - Joint de Construction
E - Cruce en “Y”, Intersección en “Y”, Em- I - Construction Joint
palme en “Y”
F - Croisement Oblique, Carrefour en “Y” JUNTA DE CONTRAÇÃO V. Junta de Retra-
I - “Y” Intersection, Y junction ção.
E - Junta de Contracción
JUNÇÃO OBLÍQUA V. Cruzamento em “Y”. F - Joint de Contraction
E - Empalme en Ángulo Agudo, Intersección en I - Contraction Joint
Ángulo Oblicuo, Intersección en X, Cruce en
Ángulo Agudo JUNTA DE DILATAÇÃO V. Junta de Expan-
F - Jonction Oblique, Intersection Oblique, Car- são.
refour Oblique, Intersection en X. Intersection E - Junta de Dilatación
en Y F - Joint de Dilatation
I - Skew Intersection I - Expansion Joint

172 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

JUNTA DE EXPANSÃO Falta de continuidade JUNTA MOLDADA Junta em pavimento rí-


de uma pista de concreto destinada a permitir gido construída com uso de molde.
sua expansão,cujo projeto impede a entrada de E - Junta Moldada
água ou outros elementos prejudiciais e asse- F - Joint Moulé
gura a transmissão adequada das cargas, nas I - Preformed Joint
placas contíguas. (Sin.: Junta de Dilatação).
E - Junta de Dilatación, Junta de Expansión JUNTA REVESTIDA Junta de dilatação de
F - Joint de Dilatation obra de arte munida de placa (cobre-junta) ocu-
I - Expansion Joint pando o vão da abertura para evitar impacto in-
desejável das rodas dos veículos. V. Cobre-
JUNTA DE RETRAÇÃO Junta transversal que Junta.
tem por finalidade controlar as fissuras provo- E - Junta Revestida
cadas pela construção volumétrica do concreto, F - Joint Révétue
formada por seção enfraquecida e selada conve- I - Covered Expansion Joint
nientemente.
E - Junta de Contración JUNTA SERRADA Junta de pavimento rígido
F - Joint de Contraction, Joint de Retrait formada por serragem em momento adequado,
I - Contraction Joint após lançamento do concreto.
E - Junta Aserrada, Junta Cortada
JUNTA ESTRUTURAL Intervalo entre ele- F - Joint Scié
mentos estruturais ou sistemas estruturais, defi- I - Sawed Joint
nido em projeto.
E - Junta JUNTA TRANSVERSAL Junta construída no
F - Joint sentido da largura da placa de concreto.
I - Joint (Structural) E - Junta Transversal
F - Joint Transversal
JUNTA FRIA DE CONCRETAGEM Junta ou I - Transverse Joint
descontinuidade resultante do atraso na concre-
tagem por um período suficiente para impossi- JUSANTE, À Trecho de uma corrente o qual se
bilitar a união do concreto de duas camadas sub- move o fluxo considerado.
sequentes. E - Corriente de Vaciante, Corrente Abajo
E - Junta de Hormigonado, Junta Fria F - Aval
F - Joint pour Béton Coulé sur Place I - Downstream
I - Concrete Casting Joint

JUNTA GEOMORFOLÓGICA Fratura prati-


camente vertical que atravessa uma rocha, sem
que haja deslocamento vertical apreciável de
um lado em relação ao outro lado da fratura
E - Junta Geomorfológica
F - Joint Géomorphologique
I - Geomorphologic Joint

JUNTA LONGITUDINAL Junta construída no


sentido do comprimento de pista de pavimento
rígido.
E - Junta Longitudinal
F - Joint Longitudinal
I - Longitudinal Joint

173 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

174 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

K
KARST Relevo geológico caracterizado pela
dissolução química das rochas levando ao sur-
gimento de cavidades e rios subterrâneos.
Ocorre principalmente em terrenos constituídos
de rocha calcária, mármore e dolomita
E - Karst
F - Karst
I - Karst

KNOW-HOW Conhecimento técnico, cultural


e administrativo, concernente a dado processo
de produção, operação ou procedimento.

E - Know-how
F - Know-how, Savoir-faire
I - Know-how

KUTSCH Régua graduada para a obtenção di-


reta do comprimento real do terreno, ao medir-
se a distância de dois pontos num plano em es-
cala.
E - Kutsch
F - Kutsch
I - Kutsch

175 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

176 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

L
LABORATÓRIO Local provido de instalações, LAJE Placa plana cujas seções transversais es-
aparelhagem e produtos necessários a análises tão sujeitas principalmente a esforços de flexão
de materiais e/ou equipamentos e/ou serviços. devido à atuação de forças normais ao seu
E - Laboratorio plano.
F - Laboratoire E - Losa, Placa
I - Laboratory F - Dalle
I - Slab
LABORATÓRIO DE ENSAIOS TECNOLÓ-
GICOS Laboratório que realiza medições, exa- LAJE ALVEOLAR Elemento estrutural plano
mina, ensaia ou determina as características que contém alvéolos (vazios).
e/ou o desempenho de materiais, produtos ou E - Losa Alveolar, Placa Alveolar
sistemas e que deve ser legalmente identificá- F - Dalle Alvéolée
vel, ter estrutura organizacional, inclusive um I - Alveolar Slab
sistema de qualidade que o habilite a manter a
capacidade de desempenho satisfatório, ter de- LAJE DE TRANSIÇÃO/LAJE DE APROXI-
finições das áreas de responsabilidade de seus MAÇÃO Laje que liga um tabuleiro de ponte ao
técnicos, ter gerência técnica com responsabili- terrapleno, com aproximadamente 3 m de ex-
dade por todos os ensaios, entre outros requisi- tensão e largura igual à da pista da ponte, apoi-
tos. ada num dente da cortina extrema e no aterro, e
E - Laboratorio de Ensayos, Laboratorio de Pru- cuja finalidade é amenizar o efeito do recalque
ebas de consolidação do aterro.
F - Laboratoire d'Essais E - Losa de Transición
I - Testing Laboratory F - Dalle de Transition
I - Bridge Connecting Slab
LABORATÓRIO TECNOLÓGICO V. Labora-
tório de Ensaios Tecnológicos LAJE DO TABULEIRO Laje usada como su-
E - Laboratorio de Ensayos porte direto da pista de rolamento, no caso de
F - Laboratoire d'Essais obras de arte.
I - Testing Laboratory E - Losa del Tablero
F - Dalle de Béton Armé
LADEIRA Via com declive acentuada. V. I - Top Slab
Rampa.
E - Ladera LAJE MACIÇA Elemento estrutural plano de
F - Pente, Rampe seção homogênea, que ao contrário das lajes al-
I - Slope veolares e nervuradas não contém vazios.
E - Losa Maciza
LADRÃO Dispositivo que permite o escoa- F - Dalle Compacte
mento de excesso de líquidos acumulado em um I - Compact Slab
recipiente.
E - Tubo de Desborde, Vertedero LAJE NERVURADA Lajes cuja zona de tração
F - Exutoir é contituída por nervuras entre as quais pode ser
I - Overflow Pipe colocado material inerte.
E - Losa con Nervadura, Losa Nervada
LAGO Depressão do solo, produzida por causas F - Dalle Nervurée
diversas e cheia d'água confinada. I - Ribbed Slab
E - Lago
F - Lac
I - Lake

177 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

LAJOTA DE PEDRA Pedra afeiçoada, apare- I - Pushdozer, Pusher


lhada ou não, de forma achatada e de dimensões
especificadas. V. Pedra Afeiçoada. LÂMINA EM V Lâmina de uma máquina ou
E - Losa de Piedra, Laja acoplável a uma máquina tendo a forma de V
F - Dalle (Pierre) (visto de cima) e que encontra resistência menor
I - Flagstone para empurrar o material granular
E - Lámina en V
LAMA Mistura de partículas sólidas e liquidas F - Étrave
num estado de consistência fluida. V. Lama As- I - V-Blade
fáltica e V. Vasa.
E - Lama, Lodo LANÇAMENTO COM FLUTUANTES Pro-
F - Boue cesso de montagem de vigas ou treliças simples-
I - Mud, Slime mente apoiadas, que utiliza caixão flutuante e
torre montada sobre mesmo para permitir o des-
LAMA ASFÁLTICA Revestimento betumi- locamento horizontal destes elementos. V. Lan-
noso constituído de agregados miúdos, de ele- çamento por Deslizamento.
vada superfície específica, necessitando de um E - Montaje con Pontónes
determinado teor de ligante para o envolvi- F - Lancement avec Bateau
mento das partículas, resultando num composto I - Erection with Pontoons
de alta resistência ao desgaste por abrasão. Uti-
liza agregados miúdos, filler, emulsão asfáltica LANÇAMENTO COM TORRES AUXILIA-
e água. RES Processo de montagem de vigas ou treliças
E - Lechada Asfáltica, “Slurry Seal” simplesmente apoiadas, que utiliza torres provi-
F - Coulis Bitumineux sórias para permitir o deslocamento horizontal
I - Slurry Seal, Bituminous Slurry destes elementos.
E - Montaje con Torres Auxiliares
LAMA DE CIMENTO Mistura de cimento, F - Lancement avec Tours Auxilaires
água e areia fina. V. Nata de Cimento e V. I - Erection with Auxiliary Towers
Aguada de Cimento.
E - Lechada de Cimento con Arena Fina LANÇAMENTO DO CONCRETO Fase de
F - Coulis de Ciment avec Sable Fin concretagem que consiste em lançar o concreto,
I - Cement Grout, Cement Paste após seu amassamento, no local mais próximo
de sua posição final e de acordo com disposi-
LAMAÇAL Terreno encharcado por água de ções da norma técnica específica. V. Amassa-
chuva ou por inundação fluvial. mento e V. Concretagem.
E - Lodazal E - Hormigonado, Concretado, vaciado de Con-
F - Bourbier creto
I - Slough, Quagmire F - Bétonnage, Coulage du Béton
I - Concrete Placing, Concrete Laying
LÂMINA D'ÁGUA Corpo d'água com espes-
sura relativamente pequena em relação à sua ex- LANÇAMENTO EM BALANÇO COM ES-
tensão horizontal. TRUTURA AUXILIAR DE PROLONGA-
E - Lámina de Agua MENTO Processo de montagem em balanço de
F - Lame d'Eau vigas ou treliças simplesmente apoiadas, que
I - Water Sheet utiliza estrutura auxiliar transitória, que se
monta na frente destes elementos, e que permite
LÂMINA DE EMPURRAR Chapa reforçada, o deslocamento horizontal dos mesmos (nariz
adaptável a um trator, que serve para empurrar. de lançamento).
E - Lámina para Empujar, Lámina para Nivelar, E - Montaje con Cantiliver
Lámina de Bulldozer F - Lance en Cantilever
F - Lame de Profilée I - Erection with Cantilever

178 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

LANÇAMENTO POR DESLIZAMENTO hidróxidos, com conseqüente ganho de resistên-


Montagem de vigas pré-moldadas ou pré-fabri- cia mecânica. Nos estágios intermediários do
cadas, através de deslocamentos horizontais su- processo, formam-se solos avermelhados, ricos
cessivos, até sua posição final. (Sin.: Ponte Em- em ferro e alumínio na fração argila, denomina-
purrada). dos solos lateríticos.
E - Montaje por Desplazamientos Sucesivos E - Laterita
F - Lancement par Poussage (Lancement par F - Latérite
Glissement) I - Laterite
I - Launching (By Sliding)
LATERIZAÇÃO Processo de intemperismo (li-
LAPA Grande cavidade ou gruta que aparece xiviação) próprio dos climas quentes e úmidos,
nas encostas de certas rochas, podendo servir de pelo qual se forma a laterita.
abrigo. E - Laterización
E - Caverna, Cueva F - Latérisation
F - Grotte, Caverne I - Laterization
I - Cavern
LATOSSOLO Solo cuja gênese foi comandada
LASCA Parte de rocha ou concreto separada pelo processo de laterização. V. Laterização.
por esfoliação da rocha ou do concreto, em geral E - Suelo Generado por Laterización
de pequena espessura. F - Sol Formé par Latérisation, Sol Latérisé
E - Astilla, Lasca I - Soil Generated by Laterization
F - Éclat de Pierre
I - Spall, Chip, Splinter LAUDO DE VISTORIA Documento no qual
especialistas expõem suas conclusões quanto à
LASCA DE PEDRA 1) Pedra bruta de forma situação do bem ou à causa dos defeitos obser-
lamelar e de dimensões dentro de determinados vados na vistoria e oferecem, eventualmente,
limites. 2) Fragmento lamelar de rocha produ- recomendações quanto a providências para pre-
zido por percussão de rocha com martelo. venir agravamento da situação.
E - Lasca (Piedra) E - Informe de Inspección
F - Éclat de Pierre F - Rapport d'Inspection
I - Spall (Stone) I - Inspection Report

LASTRO 1) Peso que se coloca em veículo para LAUDO PERICIAL Peça escrita, fundamen-
estabilizá-lo, quando em ação. 2) Pedra britada tada, na qual os peritos expõe as observações e
usada como base para dormentes (ferrovias). estudos que fizeram e registram as conclusões
E - Lastre da perícia.
F - Lest, Ballast E - Informe de un Experto, Informe de Especia-
I - Counterweight, Counterbalance, Counter- lista
poise F - Rapport d'Expert
I - Report of an Expert
LATERITA Rocha secundária (material con-
crecionado natural), formada pelo intempe- LAYOUT V. Leiaute.
rismo químico, em regiões quentes úmidas tro- E - “Layout”, Distribución de Dibujo
picais ou subtropicais. O processo consiste de: - F - Couche, Disposition d'une Ensemble
Lixiviação dos elementos alcalinos, alcalinoa- I - Layout, Lay-out
terrosos, e da sílica combinada (dos minerais si-
licáticos) da rocha matriz; - Precipitação dos LCPC - LABORATOIRE CENTRAL DE-
elementos insolúveis, principalmente ferro e PONTS E CHAUSSÉES” Laboratório Central
alumínio, na forma de óxido e hidróxidos; - En- de Pontes e Estradas da França fundado em
durecimento do material por perda de água dos 1831, um dos mais conceituados Centros de Ex-
celência do Mundo.

179 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - LCPC - Laboratório Central de Puentes y E - Calzada, Pavimento, Superficie de Roda-


Caminos dura , Superficie de Rodamiento
F - LCPC - Laboratoire Central des Ponts et F - Chaussé
Chaussées I - Carriage Way
I - LCPC - Central Laboratory for Bridges and
Roads LEITO DE ESTRADA Superfície obtida pela
terraplenagem ou obra de arte em conformidade
LEGISLAÇÃO DO TRANSPORTE Legisla- com o greide e as seções transversais projetadas.
ção aplicada a transporte em geral e especifica- E - Lecho del Camino, Corona del Camino,
mente a cada uma de suas modalidades ou ao Cama del Camino , Subrasante
transporte multimodal. Ex:Transporte de cargas F - Emprise
perigosas. I - Roadbed
E - Legislación de Transporte
F - Législation du Transport, Réglémentation du LEITO DE ROCHA FIRME Rocha que ficou
Transport descoberta durante uma escavação ou apenas
I - Transport Regulation coberta por camada fina de material não conso-
lidado.
LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA Legislação que E - Lecho de Roca
se aplica a rodovias em geral. F - Roche de Fondation
E - Legislación de Carreteras I - Bed Rock, Ledge Rock
F - Législation Routière
I - Road Legislation LEITO MAIOR Leito do rio em caso de en-
chente.
LEIAUTE 1) Esboço (ou esquema) de uma obra E - Lecho Mayor del Rio, Cauce de Creciente
ou sistema apresentado graficamente. 2) Mon- F - Lit Majeur d'une Rivière
tagem de um mosaico fotográfico. 3) Distribui- I - Major Riverbed
ção física de elementos em determinado espaço.
E - “Layout”, Distribución de Dibujo LEITO MENOR Canal por onde correm perma-
F - Couche, Disposition d'une Ensemble nentemente as águas de um rio (Sin.: Alveo).
I - Layout, Lay-out E - Lecho Menor del Rio
F - Lit Mineur d'une Rivière
LEIRA Sucessão de pilhas de material coloca- I - Minor Riverbed
das de forma alinhada.
E - Camellón, Cordón, Colocho, Acoplo LEITO NATURAL 1) Terreno conforme se
F - Billon apresenta na natureza. (Sin.: Terreno Natural).
I - Windrow 2) Canal por onde normalmente correm as águas
de um rio.
LEITO 1) Canal escavado pelas águas de um rio E - Lecho Natural (del Rio)
pelo qual se escoam águas e materiais. 2) Super- F - Lit Naturel, Lit Naturel d'une Rivière
fície preparada sobre a qual se assenta o pavi- I - Natural Bed, Natural Riverbed
mento de uma estrada. V. Leito de Estrada. 3)
Superfície obtida pela terraplenagem ou obra de LEIVA Cada um dos torrões de terra gramada
arte em conformidade com o greide e as seções que, transplantados, formam capa vegetal em
transversais projetadas. superfícies horizontais ou não.
E - Lecho (Del Rio), Cama, Lecho E - Mogote, Cespedón
F - Lit (d'une Rivière), Lit F - Glèbe
I - Riverbed, Bed, Wadbed I - Clod

LEITO CARROÇÁVEL Faixas da plataforma LEMO Solo formado por argila, silte, areia e
destinadas à circulação de veículos. (Sin.: Pista uma certa quantidade de húmus. (Sin.: Loam).
de Rolamento). V. Leito da Estrada. E - Marga, Barro

180 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Loam LEVANTAMENTO DA CONDIÇÃO DE SU-


I - Loam PERFÍCIE DO PAVIMENTO Diagnóstico so-
bre a situação da superfície do pavimento de
LENÇOL AQÜÍFERO (Sin.: Lençol d'água). uma rodovia. Busca mapear ocorrências como
E - Nivel Freático, Tabla de Agua trincas, afundamentos e trilha de roda, além de
F - Nappe libre d´Aquifère determinar o conforto e a suavidade do rola-
I - Water Sheet mento. Pode ser objetivo ou subjetivo.
E - Determinación de Condición de Superficie,
LENÇOL D'ÁGUA Camada de água subterrâ- Diagnóstico de Condición Superficial
nea, podendo ser profunda ou superficial. V. F - Diagnostic de la Surface, Diagnostic d'État
Lençol Freático. V. Lençol Profundo. de la Surface, Diagnostic des Conditions de la
E - Nivel Freático, Tabla de Agua Superficie
F - Nappe Phréatique I - Pavement Surface Defect Survey, Pavement
I - Water Sheet Distress Survey

LENÇOL FREÁTICO Lâmina de água que se LEVANTAMENTO DE ESTACAS Fenômeno


forma acima da camada impermeável mais ele- que se pode verificar quando da cravação de es-
vada do perfil de um terreno. tacas em argilas médias ou rijas e que consiste
E - Nivel Freático, Tabla de Agua em uma ou mais estacas sofrer deslocamento
F - Nappe Phréatique para cima, sob a ação do solo supercomprimido.
I - Water Sheet E - Ejección de Pilotes, Emersión de Pilotes
F - Expulsion de Pieux, Remontée de Pieux
LENÇOL PROFUNDO Camada de água sub- I - Pile Ejection
terrânea que se forma a grande profundidade.
E - Nivel Freático Profundo LEVANTAMENTO DE TRÁFEGO Processo
F - Nappe Phréatique Profonde metodológico para obtenção de dados relativos
I - Deep Water Sheet à circulação de veículos, pessoas, animais e car-
gas, bem como as vias, sejam eles quantitativos
LENÇOL SUPERFICIAL V. Lençol Freático. e/ou qualitativos.
E - Nivel Freático, Tabla de Agua E - Levantamiento de Tráfico, Conteo de Trá-
F - Nappe Phréatique Superficielle fico
I - Water Sheet F - Comptage (Trafic)
I - Traffic Survey
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉ-
TRICO Serviço de cobertura aerofotográfica LEVANTAMENTO ESTEREO-FOTOGRA-
executado para fins de mapeamento. MÉTRICO Levantamento fotográfico que
E - Levantamiento Aerofotogramétrico mede e representa o terreno através de fotogra-
F - Enquête Aerophotogrammetric fias aéreas estereoscópicas.
I - Aerial Photogrammetric Survey E - Levantamiento Estereo-Fotogramétrico
F - Étude Stéréophotographique
LEVANTAMENTO CADASTRAL 1) Levan- I - Stereophotographic Survey, Stereographic
tamento topográfico para definição dos limites Survey
de uma propriedade com vistas à elaboração de
planta cadastral. 2) Conjunto de operações des- LEVANTAMENTO EXPEDITO Conjunto de
tinadas a obter informações indispensáveis à operações topográficas, de pouca precisão, para
elaboração de um cadastro. Ex.: Levantamento fins de reconhecimento. (Sin.: Levantamento
dos equipamentos de dada rodovia. V. Cadastro. Geral, Levantamento Ligeiro ou Levantamento
E - Reconocimiento Catastral, Levantamiento Ordinário).
Catastral E - Levantamiento Preliminar
F - Lever Cadastral F - Lever Expéditif
I - Cadastral Survey I - Rapid Survey

181 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

LEVANTAMENTO LIGEIRO V. Levanta- LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO É expedida


mento Expedito. com base em vistoria, teste de operação ou qual-
E - Levantamiento Preliminar quer outro meio técnico de verificação. Auto-
F - Lever Expéditif riza a operação do equipamento ou atividade
I - Rapid Survey poluidora, subordinando sua continuidade ao
cumprimento das condições de concessão de LP
LEVANTAMENTO ORDINÁRIO V. Levanta- e de LI.
mento Expedito. E - Licencia de Operación
E - Levantamiento Preliminar F - Permis d’Opération
F - Lever Courant I - Operation License
I - Rapid Survey
LICENÇA PRÉVIA - LP É expedida na fase
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO Con- inicial do planejamento de atividade e funda-
junto das operações de medida, efetuadas sobre mentada em informações formalmente presta-
o terreno ou por processos fotogramétricos, me- das pelo interessado, especifica as condições
diante as quais se obtêm os elementos necessá- básicas a serem atendidas durante a instalação e
rios à elaboração da representação gráfica ou funcionamento do equipamento ou atividade
numérica do terreno. poluidora. Sua concessão implica compromisso
E - Levantamiento Topográfico de entidade poluidora de manter o projeto final
F - Lever Topographique compatível com as condições do deferimento.
I - Surveying, Survey E - Licencia Previa
F - Permission Préalable
LEVANTAMENTO TOPO-HIDROGRÁFICO I - Previous License
Levantamento que envolve terras, rios, lagos e
parte dos mares. LICITAÇÃO Operação que tem por fim seleci-
E - Levantamiento Topo-Hidrografico onar o fornecedor de bens e/ou prestador de ser-
F - Lever Topo-Hydrographique viços, entre as empresas disponíveis, que oti-
I - Topographic and Hydrographic Survey miza as vantagens para o interessado. Ex.: To-
mada de Preços, Concorrência.
LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO – E - Licitación
LVC Realizado por um técnico treinado, que F - Appel d´Offres
percorre o trecho a uma velocidade de até I - Bidding Process
60km/hora, tendo como objetivo coletar a fre-
qüência de defeitos encontrados e o estado de LICITANTE Pessoa jurídica ou física que par-
conservação da pista de rolamento. ticipa de uma concorrência ou tomada de pre-
E - LVC - Levantamiento Visual Contínuo ços, apresentando proposta.
F - LVC - Lever Visuel Continue E - Licitante
I - LVC - Continuos Visual Survey F - Concurrent, Compétiteur
I – Bidder
LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI É expedida
com base no projeto executivo final. Autoriza o LIGANTE Material que tem a propriedade de
início da implantação do equipamento ou ativi- aglutinar partículas sólidas para formar uma
dade poluidora, subordinando-a a condições de massa coesa.
construção, operação e outras expressamente E - Ligante, Aglutinante, Cementante
especificadas. F - Liant
E - Licencia de Instalación I - Binder
F - Permission d´Aménager
I - Installation License LIGANTE BETUMINOSO Ligante obtido da
destilação do petróleo que contém betume. Ex:
CAP
E - Ligante Asfáltico , Ligante Bituminoso

182 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Liant Bitumineux conforme legislação, norma ou instrução de ser-


I - Bituminous Binder viço.
E - Limitación de Velocidad
LIGANTE HIDRÁULICO Ligante cuja utiliza- F - Vitesse Limite
ção permite obter argamassa ou concretos resis- I - Speed Limit
tentes à ação da água. Ex.: Cimento Portland.
E - Ligante Hidráulico LIMITE ELÁSTICO A maior tensão que um
F - Liant Hydraulique sólido pode suportar sem acusar deformação
I - Hydraulic Binder permanente.
E - Limite Elástico
LIGANTE SIMPLES Ligante sem adição de F - Limite d'Élasticité
outro produto a não ser materiais em porcenta- I - Elastic Limit
gem pequena, destinados a regular o início da
pega ou a alterar a progressão da resistência. LIMITE LÍQUIDO V. Limite de Liquidez.
Ex.: Gesso, cal, cimento Portland. E - Limite Líquido
E - Ligante Simple F - Limite de Liquidité
F - Liant Simple I - Liquid Limit
I - Single Binder
LIMITE MÁXIMO DE PESO POR EIXO Va-
LIMITE DE CONTRAÇÃO Teor de umidade lor máximo de peso admissível por eixo de veí-
que demarca a passagem do estado semi-sólido culo, conforme determinações legais em vigor.
para o estado sólido. (Sigla LC). E - Limite Máximo de Peso por Eje
E - Limite de Contración F - Limite Maximum de Charge par Essieu
F - Limite de Contraction I - Maximum Axle Load
I - Shrinkage Limit (Soil)
LIMITES DE ATTERBERG Limites que ava-
LIMITE DE LIQUIDEZ Teor de umidade no liam a consistencia de um solo, como o limite
qual, para um pequeno acréscimo de umidade, de liquidez (LL) e o limite de plasticidade (LP),
o solo passa do estado plástico ao estado lí- sendo que a diferença (LL- LP) indica o índice
quido. (Sigla: LL). de plasticidade (IP).
E - Limite Líquido E - Limites de Atterberg, Límites de Consistén-
F - Limite de Liquidité cia
I - Liquid Limit F - Limites d'Atterberg
I - Atterberg Limits
LIMITE DE PESO Valor máximo de peso ad-
mitido para veículo. LIMNÓGRAFO Aparelho que registra continu-
E - Limite de Peso amente a variação dos níveis da superfície dos
F – Charge Maximale lagos e cursos de água. V. Limnômetro.
I - Load Limit, Weight Limit, Cargo Limit E - Limnógrafo
F - Limnimètre Enregistreur
LIMITE DE PLASTICIDADE Teor de umi- I - Limnograph
dade no qual, para um pequeno decréscimo de
umidade, o solo passa do estado plástico ao es- LIMO Mistura viscosa, de argila, matéria orgâ-
tado semi-sólido. (Sigla: LP). nica e água, formando barro, lama, lodo.
E - Limite Plástico, Limite de Plasticidad E - Limo, Lodo
F - Limite de Plasticité F - Limon, Sorte d'Algue dans l'Eau
I - Plastic Limit I - Silt, Slime

LIMITE DE VELOCIDADE Velocidade má- LIMPEZA DE JUNTA DE CONCRETO Ope-


xima ou mínima permitida em um trecho de via, ração requerida, quando de concretagens inter-

183 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

rompidas, e que consiste na remoção de qual- LINHA DE BORDA DA PISTA Linha que in-
quer impureza da superfície do concreto endu- dica a borda da pista, com vistas à segurança do
recido, e que deve ser seguida da remoção da trânsito.
nata de cimento. E - Línea del Borde del Pavimento
E - Limpieza de Junta de Concreto (u Hormi- F - Ligne de Bord de Piste
gón) I - Pavement Edge Line
F - Nettoyage de Joint de Béton
I - Concrete Laying Joint Cleaning LINHA DE CONTAGEM Linha imaginária
(seguindo geralmente uma barreira natural ou
LIMPEZA DE TERRENO Operação que con- artificial) ao longo da qual são feitas as conta-
siste na remoção de entulhos e retirada de vege- gens de trânsito para fins de controle, ou para
tação rasteira do leito da via, ou mais comu- determinação de fatores de conversão, nos estu-
mente, da faixa da estrada a ser implantada. dos O & D, em planejamento de transportes.
E - Limpieza y Desbroce, Limpieza y Des- E - Línea de Contaje, Línea de Conteo
monte, Deshierbe, Abra y Destronque F - Ligne de Comptage
F - Défrichage, Désouchage I - Screen Line
I - Land Clearance, Grubbing Up
LINHA DE CONTORNO Linha imaginária que
LINHA ALIMENTADORA/DISTRIBUI- envolve completamente uma área determinada,
DORA Linha que liga pontos de atratividade ou num estudo de O & D. V. Estudo de O & D.
geração de viagens e terminais de transbordo E - Línea de Contorno
modal ou multimodal. F - Ligne de Contour
E - Línea de Alimentación y Distribuición I - Contour Line
F - Ligne d'Alimentation et Distribuition
I - Feeder Line, Line for Distribution LINHA DE CRISTA (Sin.: Divisor de Águas).
E - Divisoria de Aguas
LINHA AXIAL Linha que indica a divisão da F - Diviseur de l'Eau
superfície pavimentada, separando as correntes I - Water Divisor
de trânsito de sentidos opostos. (Sin.: Eixo Lon-
gitudinal) LINHA DE CUMEADA Linha que une cumes
E - Línea de Centro, Linea Central, Línea de Eje através das partes mais altas de suas vertentes.
F - Ligne Axiale, Ligne Centrale (Sin.: Divisa de Águas).
I - Center Line E - Línea de Cumbrera
F - Cime de Montagne
LINHA CENTRAL 1) Eixo de simetria da pla- I - Mountain Ridge Line
taforma. 2) Linha que indica a divisão da super-
fície pavimentada, separando as correntes em LINHA DE DECLIVE MÁXIMO Linha da su-
sentidos opostos e que não se acha necessaria- perfície de pavimento que corresponde à resul-
mente no centro geométrico da seção horizontal tante do declive longitudinal e transversal e a
do pavimento. que corresponde o gradiente máximo para fins
E - Línea de Centro, Linea Central, Línea de Eje de drenagem.
F - Ligne Axiale, Ligne Centrale E - Línea de Pendiente Máxima
I - Center Line F - Ligne de Plus Grande Pente
I - Line of Maximum Slope
LINHA CONTÍNUA Linha não interrompida,
pintada sobre o pavimento, que informa ser pro- LINHA DE DESEJO Linha reta do movimento
ibida a ultrapassagem ou virada à esquerda. de trânsito, nos estudos O & D, em planeja-
E - Línea Continua mento de transportes, que une a origem e o des-
F - Ligne Continue tino das cargas e/ou passageiros, representada
I - Solid Line nos mapas com largura proporcional ao próprio

184 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

volume, sem se considerar as rotas de viagem LINHA DIAMETRAL Linha que possui seus
ou obstáculos. pontos inicial e terminal em dois setores opostos
E - Línea de Deseo distintos, passando pela área central.
F - Ligne de Désir E - Línea Diametral
I - Desire Line F - Ligne Diamétral
I - Diametral Line
LINHA DE EXPLORAÇÃO Eixo do levanta-
mento topográfico marcado no terreno e que LINHA DIVISÓRIA Linha pintada na superfí-
serve de base ao projeto da via. (Sin.: Alinha- cie pavimentada, em geral amarela, e que separa
mento de Exploração). as diversas correntes de trânsito. Essas linhas
E - Línea de Exploración podem ser contínuas ou descontínuas.
F - Ligne d´Exploration E - Línea de Separación (de Flujos, de Carriles
I - Exploration Line o de Pistas)
F - Ligne de Divison
LINHA DE FAIXA Linha interrompida delimi- I - Division Line, Lane Line
tadora entre duas faixas de trânsito contíguas no
mesmo sentido. LINHA FREÁTICA Linha de percolação que
E - Línea de Carril limita superiormente o fluxo através de um ma-
F - Ligne de Voie ciço e onde a pressão é igual à pressão atmosfé-
I - Lane Line rica.
E - Línea Freática
LINHA DE FAIXA CONTÍNUA Linha de F - Ligne Phréatique
faixa sem interrupção e que significa proibição I - Phreatic Line, Line of Seepage, Seepage Line
de ultrapassagem. V. Linha de Faixa.
E - Línea de Carril Continua LINHA INTERSETORIAL Linha que possui
F - Ligne de Couloir Continu seus pontos inicial e terminal em dois setores
I - Continuous Lane Line urbanos distintos, sem passar pela área central.
E - Línea entre Sectores
LINHA DE FAIXA INTERROMPIDA Linha F - Ligne Intersectorielle
de faixa que sofre interrupções, permitindo ul- I - Intersectorial Line
trapassagem de veículos. V. Linha de Faixa.
E - Línea de Carril Segmentada, Línea de Carril LINHA RADIAL Linha que possui somente um
Discontínua dos seus pontos inicial e terminal na área cen-
F - Ligne de Couloir Pointillée tral.
I - Interrupted Lane Line E - Línea Radial
F - Ligne Radiale
LINHA DE PARADA Sinal de trânsito ante o I - Radial Line
qual os veículos devem deter-se, por indicação
de uma autoridade competente ou de um semá- LINHA SETORIAL Linha que possui seus pon-
foro. tos inicial e terminal dentro de um mesmo setor
E - Línea de Detención, Línea de Alto, Línea de urbano.
Parada E - Línea del Sector
F - Ligne d'Arrêt F - Ligne de Secteur
I - Stop Line I - Sectorial Line

LINHA DE TRANSPORTE Serviço regular de LINHA TRACEJADA Linha interrompida,


transporte entre dois pontos extremos e/ou pon- pintada sobre o pavimento, que informa haver
tos intermediários. permissão para ultrapassagem ou virada à es-
E - Línea (Transporte) querda.
F - Ligne (Transport) E - Línea Discontinua, Linea Segmentada
I - Line (Transport) F - Ligne Discontinue, Pointillée

185 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Broken Line LNM - LABORATÓRIO NACIONAL DE


METROLOGIA Complexo de laboratórios téc-
LINHA TRONCO, LINHA TRONCAL nicos de sofisticados controles, necessários para
(TRANSPORTE COLETIVO REGULAR) Li- as tolerâncias mais rigorosas dos padrões me-
nha estrutural do sistema, capaz de captar os di- trológicos, e que mantém os padrões primários
versos fluxos das linhas alimentadoras. V. Li- nacionais de medição.
nha e V. Linha Alimentadora/Distribuidora. E - LNM - Laboratorio Nacional de Metrologia
E - Línea Tronco, Línea Troncal (Transporte) F - LNM - Laboratoire Nationale de Metrologie
F - Ligne Principal (Transport) I - LNM - National Laboratory for Metrology
I - Main Line (Transport)
LOAM Solo consistindo de uma mistura de
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS (CARGA PERI- areia, argila, silte e húmus.
GOSA) Líquidos ou misturas de líquidos que E - Marga, Migajón
possuem ponto de fulgor abaixo de 60 ºC. V. F - Loam
Carga Perigosa. I - Loam
E - Líquidos Inflamables
F - Liquides Inflammables LOCAÇÃO 1) Determinação exata de um
I - Inflammable Liquids ponto ou um detalhe em uma carta ou em uma
fotografia. 2) Colocação de dados de um levan-
LISURA Condição (teórica) de superfície que tamento num mapa.
se caracteriza pela ausência de irregularidades. E - Localización, Replanteo
E - Lisura F - Location, Piquetage
F - Lisse I - Location, Staking
I - Evenness
LODO Sedimento terroso que geralmente con-
LITOLOGIA Parte da geologia que trata do es- tém matéria orgânica e que se acha às vezes no
tudo das rochas com relação à sua estrutura, cor, fundo de lagoas, lagos.
espessura, composição mineral, tamanho dos E - Lodo, Fango
grãos e outras feições visíveis, que comumente F - Boue d´Epuration
individualizam as rochas. I - Mud
E - Litologia
F - Lithologie LOESS Sedimento geralmente não consolidado
I - Lithology e não estratificado de silte calcáreo, de cor ama-
rela e cinza, podendo conter concreções calcá-
LIXIVIAÇÃO 1) Remoção das partículas solu- reas e fósseis, geralmente homogêneo e permeá-
veis e/ou coloidais de um solo pela percolação vel.
de água. 2) Processo que sofrem as rochas e so- E - Loess, Limo , Limo Muy Fino
los ao serem lavados pelas águas das chuvas. F - Loess
E - Lixiviación, Acción Disolvente del Agua, I - Loess
Deslave de Compuestos Solubles
F - Lixiviation LOESSE V. Loess.
I - Leaching, Lixiviation E - Loess, Limo , Limo Muy Fino
F - Loess
LNEC - LABORATÓRIO NACIONAL DE I - Loess
ENGENHARIA CIVIL Centro de Pesquisa de
Portugal. LOGRADOURO Qualquer via, rua, praça ou
E - LNEC - Laboratorio Nacional de ingeniería área onde é permitida a circulação de pedestres,
Civil animais e/ou veículos.
F - LNEC - Laboratoire National de Génie Civil E - Espacio Público
I - LNEC - National Laboratory of Civil Engi- F - Espace Public
neering I - Place Belonging to the Community

186 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

LOMBADA Trecho de concordância entre ram-


pas em aclive e declive, caracterizada por pe-
quena distância de visibilidade.
E - Lomo, Cresta
F - Dos d'Âne,Creux, Ralentisseur
I - Long Ridge

LOMBADA (ACIDENTE GEOGRÁFICO)


Crista arredondada de colina.
E - Lomo, Cresta
F - Croupe
I - Mountain Ridge

LOTE DE RODOVIA Parte do trecho ou sub-


trecho de rodovia definida especialmente para
fins de projeto, de construção, de conservação
ou de restauração.
E - Lote de Carretera, Tramo de Via
F - Lot, Tronçon
I - Work Lot

LVDT Sigla para Linear Variable Differential


Transformer, que é um Transdutor para medi-
ção de deslocamento linear. Muito utilizado nos
equipamentos de medição em ensaios laborato-
riais para determinação de Módulo Resiliente,
por exemplo.
E - LVDT - Transformador Lineal Variable Di-
ferencial
F - LVDT - Transformateur Différentiel Varia-
ble Linéaire
I - LVDT - Linear Variable Differential Trans-
former

187 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

188 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

M
MACACO Aparelho utilizado para levantar MACADAME HIDRÁULICO Camada de
cargas pesadas a pequena altura, sendo acio- agregado graúdo cujos vazios são cheios de
nado por manivela, alavanca ou mecanismo hi- agregados miúdos com intervenção de água, sob
dráulico. pressão.
E - Gato, Maza E - Macadán Hidráulico, Macadán al Agua
F - Vérin F - Macadam à l'Eau, Empierrement Ordinaire
I - Jack, Drop Hammer, Pile Hammer I - Water-Bound Macadam

MACADAME BETUMINOSO Pavimento de MACADAME POR MISTURA Macadame be-


macadame que utiliza betume como alguti- tuminoso pré-misturado. V. Macadame.
nante. V. Revestimento flexível betuminoso por E - Macadán de Mezcla
penetração. F - Macadam pour Mélange
E - Macadán Bituminoso, Macadán Asfáltico I - Plant Mix Premix, Premixed Asphalt Maca-
F - Macadam Bitumineux dam
I - Asphalt Macadam
MACADAME POROSO Macadame betumi-
MACADAME BETUMINOSO POR PENE- noso com capacidade drenante (aberto). (Sin.:
TRAÇÃO Revestimento constituído de aplica- Macadame Betuminoso Pré-Misturado).
ções de agregados graúdos e de aplicações de E - Macadán Poroso
ligante betuminoso para enchimento dos vazios F - Macadam Drainant
e aglutinação dos agregados. I - Pervious Coated Macadam
E - Macadán Bituminoso por Penetración MACADAME SECO Camada de pavimento
F - Macadam par Pénétration de Bitume constituída de agregado de graduação grossa,
I - Asphalt Penetration Macadam que após ser espalhada e comprimida, teve seus
vazios, em parte, preenchidos com material de
MACADAME Camada constituída de pedra enchimento. V. Macadame.
britada graúda mais ou menos uniforme, inter- E - Macadán Seco
penetrada por compactação, que freqüente- F - Macadam Sec
mente recebe material de enchimento e aplica- I - Dry Macadam, Dry-bound Macadam
ção de aglutinante.
E - Macadán, Macadam MACADAME VIBRADO Camada de pedras
F - Macadam britadas, cujos espaços vazios se enchem, por
I - Macadam vibrações a seco, com agregados pétreos finos.
E - Macadán Vibrado en Seco, Macadán Vi-
MACADAME CIMENTADO Macadame cujo brado
ligante é uma argamassa de cimento Portland. F - Macadam Vibré
E - Macadán con Cemento Portland, Macadán I - Vibrated Macadam
de Cemento, Macadán al Cemento
F - Macadam au Mortier de Ciment Portland MACADAMIZAÇÃO Preparar macadame.
I - Cement Bound Macadam V.Macadame.
E - Preparación de Macadán
MACADAME COM ALCATRÃO Macadame F - Préparation du Macadam
que recebeu alcatrão como aglutinante. V. Ma- I - Macadamizing
cadame e V. Macadame Betuminoso por Pene-
tração MACIÇO 1) Unidade geológica composta por
E - Macadán Alquitranado um conjunto de blocos de rochas e delimitada
F - Macadam au Goudron por descontinuidades com falhas e fendas 2)
I - Tarmacadam Grande massa de solo (solo natural ou aterro).

189 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Macizo de Roca, Macizo Rocoso E - Malla de Retención


F - Massif Rocheux F - Tamis
I - Soil Mass, Rock Mass, Rock Massif I - Retention Mesh

MACROCLIMA Clima geral, em larga escala, MALHA DE TRANSPORTE V. Rede Viária e


de uma grande área. V. Infraestrutura de Transporte.
E - Macroclima E - Red de Transporte
F - Macroclimat F - Réseau de Transport
I - Macroclimate I - Transport Network

MACROESTRUTURA DA ROCHA Aspecto MALHA METÁLICA Malha de vergalhão de


observável macroscopicamente decorrente da aço, às vezes, utilizada como armadura de pla-
disposição, tamanho e forma dos constituintes, cas de concreto.
vazios e fraturas de uma rocha. E - Malla Metálica , Emparrillado, Armadura
E - Macroestructura (Roca) Tejida, Armadura de Malla, Tejido Metálico
F - Macrostructure (Roche) F - Grille Metallique
I - Macrostructure (Rock) I - Metallic Screen

MACROESTRUTURA DOS MATERIAIS Es- MALHA URBANA VIÁRIA BÁSICA Con-


trutura perceptível à vista desarmada e que pode junto das vias urbanas classificadas segundo
ser de conglomerado, celular, de poros finos, fi- critério funcional como de transição, arterial e
brosa, estratificada e pulverulenta. coletora.
E - Macroestructura de los Materiales E - Red Básica de Vías Urbanas
F - Macroestructure des Matériaux F - Réseau de Base des Voies Urbaines
I - Macroestructure of the Materials I - Basic Urban Network of Ways

MAGNITUDE DO IMPACTO Um dos atribu- MALHA VIÁRIA V. Rede Viária.


tos principais de um impacto ambiental. É a E - Red Carretera, Malla Vial
grandeza de um impacto em termos absolutos, F - Réseau Routier
podendo ser definida como a medida da altera- I - Road Network
ção no valor de um fator ou parâmetro ambien-
tal, em termos qualitativos ou quatitativos. MALTENOS Componentes de asfaltos solúveis
E - Magnitud del Impacto em sulfeto de carbono, tetracloreto de carbono
F - Magnitude d’Impact e hidrocarbonetos parafínicos leves. Se dividem
I - Impact Greatness em compostos saturados, aromáticos e resinas.
E - Maltenos
MALHA 1) Tela metálica indeformável, cujos F - Malthénes
fios e aberturas têm dimensões padronizadas. 2) I - Malthenes
Conjunto de barras de aço solidarizadas, prepa-
rado fora do lugar de aplicação final e para ele MANIFESTO DE CARGA 1) Rol ou inventá-
transportado, para servir de armadura (concreto rio completo e minucioso, da carga que um na-
armado). 3) Dimensão dos furos de uma pe- vio mercante traz a bordo. 2) Documento que
neira. relaciona os objetos que constituem dada carga
E - Malla, Tamiz, Criba em transporte para dado destinatário.
F - Tissue Metallique, Tamis, Grille, Grillage, E - Manifiesto de Carga
Treillis d'Armature F - Manifeste de Chargement, Manifeste de Car-
I - Mesh, Mesh of Sieve gaison
I - Cargo Manifest, Manifest
MALHA DE RETENÇÃO Rede de arame fi-
xada em talude para reter pedras que do mesmo
se soltam.

190 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MANILHA DE BARRO Tubo de material ce- funcionamento e para retardar contratempos. V.


râmico, geralmente vidrado, utilizado em cana- Manutenção.
lizações para escoamento de águas e esgotos. E - Mantenimiento Preventivo
E - Tubería de Arcilla, Tubería de Barro, Tube- F - Entretien Préventif
ría de Gres I - Preventive Maintenance
F - Tuyau en Grès
I - Clay Pipe, Pipe of Clay MANUTENIBILIDADE Característica de um
sistema expressa pelo fato de o mesmo poder ser
MANUAL Livro que contém noções essenciais manutenido, isto é, ter sua condição original
a respeito de uma matéria. preservada sem aumento de seu valor real de in-
E - Manual ventário.
F - Guide, Manuel E - Aptitud para Mantenimiento, Mantenible
I - Handbook, Manual F - Passible de Manutention
I - Maintainability
MANUTENÇÃO Qualquer ação que se destina
a manter um bem em condições satisfatórias de MÃO Lado da pista que se deve utilizar normal-
funcionalidade. Pode ser preventiva ou corre- mente.
tiva. E - A la Derecha
E - Mantenimiento F - A Droite
F - Manutention, Entretien I - Left-Hand Side (Uk), Right-Hand Side
I - Maintenance (USA)

MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenção MÃO DE OBRA 1) Conjunto de trabalhadores


de emergência aplicada após falha ou colapso, e engajados em dada tarefa. 2) Trabalho, em geral
não sistematicamente. manual. 3) Um dos fatores de produção.
E - Mantenimiento Remediador, Reparación E - Mano de Obra
F - Correction, Remis en État, Réparation F - Main d’Oeuvre
I - Remedial Maintenance, Corrective Mainte- I - Workmanship, Hand Labor
nance
MAPA Representação gráfica de uma superfí-
MANUTENÇÃO DE OBRA-DE-ARTE ES- cie em determinada escala, com a representação
PECIAL Cuidados técnicos necessários para de acidentes físicos e demais dados que se de-
permitir a utilização, em continuidade, de uma seje visualizar.
obra-de-arte especial. E - Mapa
E - Mantenimiento de Obra de Arte Especial F - Carte
F - Entretien des Ouvrages d'Art Spécial I - Map
I - Maintenance of Special Works of Art
MAPA GEOGRÁFICO Representação de uma
MANUTENÇÃO DE RODOVIA Cuidados grande extensão da superfície terrestre, em es-
técnicos necessários ao funcionamento regular cala conveniente. (Sin.: Carta Geográfica).
e permanente de uma rodovia (conservação, res- E - Carta, Mapa Geográfico
tauração, melhoramento). F - Carte Géographique
E - Mantenimiento de Carreteras I - Map
F - Entretien des Routes
I - Road Maintenance MAPA GEOLÓGICO Mapa sobre o qual as in-
formações geológicas são representadas. A dis-
MANUTENÇÃO PREVENTIVA Manutenção tribuição das formações são mostradas por meio
de um sistema que se realiza após intervalos de símbolos, contornos ou cores. Os depósitos
previamente estabelecidos ou não, segundo nor- superficiais podem ou não ser mapeados sepa-
mas técnicas, para prevenir colapsos durante o radamente. Dobras, falhas, depósitos minerais,

191 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

são indicados com símbolos apropriados. Po- MARCAS FIDUCIAIS São referências rigida-
dem ser planimétricos ou planialtimétricos. mente ligadas à objetiva da câmera e que for-
E - Mapa Geológico mam imagens nas margens e/ou cantos das fo-
F - Carte Géologique tografias aéreas, servindo para localização do
I - Geologic Map ponto principal das mesmas.
E - Marcas Fiduciárias
MAPA GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO Mapa F - Marques Fiduciaires
traçado a partir de cartas geográficas, geológi- I - Fiduciary Marks
cas, fotografias aéreas, restituições aerofotogra-
métricas, eventualmente complementadas por MARCAS VIÁRIAS Conjunto de linhas, sím-
medições expeditas de campo (geodésicas, to- bolos, legendas ou objetos situados sobre o pa-
pográficas, hodométricas), contendo todas as vimento, meio-fio ou adjacentes às vias, desti-
unidades geológico-geotécnicas pré-figuradas, nados a regularmentar, advertir ou indicar o
além de pontos e elementos notáveis, tais como trânsito de veículos e pedestres, no uso das vias,
rodovias existentes, acidentes geográficos e os da forma mais segura e eficiente. V. Marca de
pontos de sondagem realizados. Sinalização.
E - Mapa Geológico-Geotécnico E - Marcas para el Tránsito, Marcas Viales
F - Carte Geólogique-Geótechnique F - Signalisation Horizontale
I - Geological-Geotechnical Map I - Traffic Markings

MAPA RODOVIÁRIO Mapa que informa a MARCO 1) Peça cravada no solo, para servir de
existência de rodovias e, por vezes, sobre as indicação ou referência, assinalando dados to-
suas características e facilidades existentes ao pográficos ou limites de propriedades. 2) Estru-
longo das mesmas. tura utilizada ou construída com a finalidade de
E - Mapa Carretero, Mapa Vial marcar a posição de uma estação de levanta-
F - Carte Routière mento. 3) Materialização de um ponto de inte-
I - Road Map resse. Ex.: Marco Quilométrico.
E - Hito, Mojón
MAPA TOPOGRÁFICO V. Planta Topográ- F - Borne
fica. I - Marker, Monument, Mark, Witness Stake
E - Mapa Topográfico, Plano Topográfico
F - Carte Topographique MARCO DE BALIZAMENTO/ MARCO BA-
I - Contour-Map, Topographic Map LIZADOR Sin.: Marco Refletor. Aquele que é
provido de pintura refletiva ou outro material
MAQUINARIA/MAQUINÁRIO Conjunto de igualmente refletivo, e que serve de orientação
máquinas para uma determinada finalidade. aos usuários da rodovia.(Sin.: Marco Refletor).
E - Maquinaria E - Hito Reflectante, Mojón Reflectante, Poste
F - Machinérie Reflectante
I - Machinery F - Borne Réfléchissante
I - Reflecting Marker, Reflecting Monument
MARCA DE SINALIZAÇÃO Sinais pintados
sobre o pavimento ou colocados em elementos MARCO QUILOMÉTRICO Peça cravada no
adjacentes, que consistem em linhas, desenhos, solo indicadora da distância em quilômetros
cores, palavras ou símbolos, e que servem para contados a partir de dada origem.
orientação dos usuários da rodovia. E - Hito Kilométrico
E - Marca de Tránsito, Señalización de Tránsito, F - Borne Kilométrique
Marcas Viales, Señalización Vial, Rayado I - Kilometric Marker
F - Marque de Signalisation
I - Traffic Marking MARCO SUBTERRÂNEO Elemento testemu-
nha situado abaixo do solo, na vertical do marco
de superfície, ou relacionado com este mediante

192 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

direção e distância, a partir do qual é possível E - Ensayo Marshall


reconstruir a posição daquele, no caso de sua F - Essai Marshall
destruição. I - Marshall Test
E - Marcador Subterráneo, Hito Subterráneo
F - Borne Souterraine MARTELETE A AR COMPRIMIDO V. Mar-
I - Subterranean Witness Stake telo Pneumático/Martelete Pneumático.
E - Martillo Neumático de Acción Simple, Mar-
MARGA/MARNA/MARNE 1) Mistura terrosa tinete de Aire Comprimido
de minerais de quartzo, argila, calcita e, eventu- F - Marteau Battage à Air Comprimé
almente, areias glauconíticas, às vezes encon- I - Single-acting Compressed Air Hammer
trada em lagos ou brejos. 2) Rocha sedimentar
constituída de argila e carbonato de cálcio em MARTELETE PNEUMÁTICO DE PERCUS-
proporções variadas. 3) Solo constituído por SÃO Equipamento pneumático que aciona uma
uma mistura de, no máximo, 20% de argila e alavanca em golpes sucessivos, para romper pa-
partes quase iguais de argila, areia, silte e hú- vimentos, quebrar rocha ou outros materiais.
mus. V. Marga, V. Marga de Brejo e V. Marga (Sin.:Martelete Demolidor, Martelete Rompe-
Lacustre. dor).
E - Marga, Marna, Creta, Greda E - Martillo Neumático Percutor, Martillo
F - Marne Rompe Pavimentos, Martillo Neumático de
I - Marl, Loam Percusión,
F - Marteau Pneumatique à Percussion
MARGINAL 1) Via pública contígua e geral- I - Pneumatic Paving Breaker Hammer
mente paralela a uma via expressa ou de trânsito
direto, que serve para coletar, interceptar e dis- MARTELETE ROMPEDOR V. Martelete
tribuir o trânsito que deseja atravessar, entrar ou Pneumático de Percussão.
deixar a via principal, podendo também permitir E - Martillo Rompedor
o acesso a propriedades, que de outro modo es- F - Marteau Casseur
tariam isoladas, em função de controle dos aces- I - Paving Breaker Hammer
sos. 2) Estrada à margem de um acidente geo-
gráfico importante. Ex.: Marginal do Rio Tietê. MARTELETE ROTATIVO Ferramenta elé-
E - Paralela, Vía Paralela, Camino Lateral, Ca- trica de uso individual usada para fazer furos
mino Marginal E - Martillo Rotatorio
F - Chausée Latérale, Voie de Bordure, Contre- F - Marteau Rotatif
Allée I - Rotative Hammer
I - Service Road, Frontage Road
MARTELO HIDRÁULICO PARA CRAVAR
MARRA/MARRÃO Grande martelo de aço ESTACAS Martelo em que se utiliza fluido hi-
para quebrar pedras. V. Marreta. dráulico para o acionamento do mesmo, em lu-
E - Martillo Grande de Cantero, Alcotana, Mazo gar de vapor ou ar comprimido.
F - Gros Marteau de Fer E - Martillo Hidráulico, Martinente Hidráulico
I - Sledge Hammer, Great Stonecutter's Ham- F - Marteau de Battage Hidraulique
mer I - Hydraulic Hammer

MARRETA Marrão pequeno de cabo com- MARTELO PARA CRAVAR ESTACAS


prido. V.Marrão. Equipamento para fornecer a energia requerida
E - Martillo Chico de Cantero, Maceta para cravar uma estaca, podendo ser de queda
F - Marteau à Tête Carrée livre, a vapor, a ar comprimido, hidráulico, a di-
I - Stonecutter's Hammer, Beetle esel ou outros meios.
E - Martillo para Hincado, Martinete para Hin-
MARSHALL Nome dado a um ensaio para ava- cado
liar a estabilidade de misturas betuminosas. F - Marteau de Battage, Mouton

193 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Pile Hammer em geral expressa em kg/dm3 ou g/cm3. V.


Massa Unitária.
MARTELO PNEUMÁTICO/MARTELETE E - Densidad Específica Aparente
PNEUMÁTICO Equipamento acionado a ar F - Densité Spécifique Apparente
comprimido e destinado a desmonte ou perfura- I - Apparent Specific Density
ção de rochas e escavação de terras.
E - Martillo Neumático, Martillo Rompe Pavi- MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA
mentos Massa do material seco contido na unidade de
F - Marteau Pneumatique à Percussion volume total de um solo ou agregado, por exem-
I - Pneumatic Paving Breaker Hammer plo.
E - Densidad Seca
MARTELO VIBRATÓRIO PARA CRAVAR F - Densité Sèche Aparente
ESTACAS Equipamento que permite a trans- I - Dry Density
missão de vibrações às estacas e ao solo adja-
cente às mesmas. MASSA ESPECÍFICA REAL Relação entre a
E - Martinete Vibratorio, Martillo Vibratorio massa (seca) e o volume, excluídos os eventuais
para Hincado poros presentes, de um solo ou substância mi-
F - Marteau de Battage Vibratoire neral.
I - Vibratory Pile Driller E - Densidad Específica Real
F - Densité Spécifique Réelle
MASSA DE UM CORPO 1) Resistência de um I - Real Specific Density
corpo à aceleração. 2) Termo da física que é a
grandeza fundamental igual à constante de pro- MASSA PLÁSTICA DE DOIS COMPONEN-
porcionalidade existente entre uma força que TES 1) Mistura pastosa ou líquidopastosa, onde
atua sobre o corpo e a aceleração que esta força são intimamente associados, no instante da apli-
lhe imprime. Obs.: 1 - A unidade de medida da cação, dois componentes. Um dos componentes
massa é o kg, isto é a massa do protótipo inter- sempre contém resinas plásticas, partículas gra-
nacional do quilograma, conservado no Bureau nulares, pigmentos e respectivos dispersores,
Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres bem como, eventualmente, microesferas de vi-
(França). 2 - 1 kg de massa pesa 1 kgf em um dro que o torna retrorrefletivo. O outro é o cata-
ponto da superfície terrestre no qual aceleração lizador destinado a produzir e acelerar o endu-
da gravidade é 9,80665 m/s2 (1 kgf = 9,806 65 recimento da película. Esta mistura é usada nas
N). 3 - A massa de um corpo não varia em fun- marcas viárias. 2) Massa plástica resultante da
ção de sua posição na superfície terrestre, ao mistura, no instante da aplicação, ou momentos
contrário do seu peso. antes, de resina plástica e de catalizador, utili-
E - Masa zada para colagem de concretos. V. Resina
F - Masse Epoxi.
I - Mass E - Masa (Masilla) Plástica de dos Componen-
tes
MASSA ESPECÍFICA/MASSA VOLUMAR F - Plastiques à Deux Composants
Relação entre massa e volume de um corpo, ex- I - Two Components Plastics
pressa geralmente em kg/m³ ou g/cm³. V. Peso
Específico. (Sin.: Densidade). MASSA UNITÁRIA DE UM AGREGADO
E - Densidad Específica Quociente da massa do agregado lançado em
F - Densité Spécifique certo recipiente e compactado de forma estabe-
I - Specific Density lecida em norma técnica específica, pelo vo-
lume deste recipiente.
MASSA ESPECÍFICA APARENTE Relação E - Densidad Unitária (Agregado)
entre a massa e o volume de um material, inclu- F - Densité Unitaire (Aggregat)
ídos no mesmo, os volumes dos poros e vazios, I - Density Mass (Aggregate)

194 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MASSAPÊ Solo existente no Brasil, particular- e graúdos de comportamento laterítico. V. Con-


mente no Recôncavo Baiano, que apresenta co- creções Ferruginosas (ou lateríticas) Resisten-
loração variada, desde o branco ao castanho-es- tes. V. Solos Finos de Comportamento Lateríti-
curo, granulometria fina, elevada percentagem cos.
de argila e silte, e alto índice de plasticidade, da E - Materiales Lateríticos
ordem de 50%. Apresenta, quando seco, grande F - Matériaux Lateritiques
resistência e, quando saturado, resistência prati- I - Lateritic Materials
camente nula.
E - “Massapê” MATERIAIS PARA GRAUTEAMENTO Ma-
F - “Massapê” teriais tais como: a) cimento e água (com ou
I - “Massapê” sem aditivos); b) cimento (com ou sem aditi-
vos), pó de pedra e água; c) cimento (com ou
MASTIQUES ASFÁLTICOS Misturas de filer sem aditivos), argila e água; cimento (com ou
com ligante betuminoso e agentes plastificado- sem aditivos), argila, areia e água;d) asfalto; f)
res. argila e água; g) produtos químicos.
E - Masillas Asfálticas V.Graute.V. Grauteamento.
F - Mastics Hydrocarbonés E - Materiales para Enlechado
I - Hydrocarbon Mastics F - Matériaux pour Injection
I - Grouting Materials
MATACÃO Fragmento natural de rocha com
diâmetro entre 0,25 m e 1,00 m, comumente ar- MATERIAIS PRÉ-ENVOLVIDOS Materiais
redondado. envolvidos por um aglutinante fluido em pe-
E - Canto Rodado, Bloque quena quantidade, antes de seu emprego. V.
F - Grosse Pierre, Bloc Agregado Préenvolvido.
I - Boulder, Bowlder E - Materiales con Envolvimiento Previo, Ma-
teriales Pre-envueltos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NÃO PO- F - Matériaux Enrobés
ROSOS Materiais que, por não conterem poros I - Coated Materials
e serem constituídos exclusivamente de subs-
tâncias sólidas, têm massa específica igual à MATERIAIS PULVERULENTOS EM
massa específica aparente e são considerados AGREGADOS Partículas com dimensão infe-
como absolutamente compactos (grau de com- rior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis
pacidade máxima). Ex.: Vidro. Ex.: Aço. em água, presentes nos agregados.
E - Materiales no Porosos E - Contenido Arcilloso de Agregados
F - Matériaux Non Poreux F - Teneur Pulvérulent
I - Non-porous Materials I - Dustlike Materials (in Aggregate)

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO POROSOS MATERIAL BETUMINOSO Material que


Materiais que não são constituídos exclusiva- contém betume. Ex.: Asfalto, alcatrão, pixe.
mente de substância sólida e que contém poros, E - Material Betuminoso
não sendo pois compactos. Ex.: Concreto Leve, F - Matériau Bitumineux
Massa Específica Aparente = 500 kg/m3 a 1800 I - Bituminous Material, Bituminous
kg/m3, Massa Específica Aparente = 2600
kg/m3. MATERIAL DE CIMENTAÇÃO Material que
E - Materiales Porosos tem a propriedade de aglutinar partículas sóli-
F - Matériaux Poreux das para formar uma massa coesa. (Sin.: Li-
I - Porous Materials gante).
E - Material Cementante
MATERIAIS LATERÍTICOS Concreções fer- F - Liant
ruginosas (ou lateríticas) resistentes, solos finos I - Binding Material,Cementing Material

195 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MATERIAL DE COBERTURA 1) Camada su- (Sin.: Material para Filtragem). (Sin.: Material
perficial inaproveitável de uma jazida. 2) Mate- para Filtração).
rial destinado a cobertura de edificações, tais E - Material Filtrante
como chapas onduladas de cimento-amianto, de F - Matériel pour Filtration
fibro-cimento, telhas de barro. I - Filter Material
E - Material de Recubrimiento, Destape, Ca-
pote, Despalhe, Capa Superficial Removible MATERIAL FINO DE BRITAGEM Material
F - Matériel de Couverture fino obtido no processo de trituração de casca-
I - Overburden, Roof Material lhos ou rochas compactas, que passa pela malha
nº 8.
MATERIAL DE ENCHIMENTO 1) Filer. 2) E - Finos de Trituración, Agregado Fino, Polvi-
Material devidamente especificado utilizado lho
para aterro atrás de estruturas de contenção, ou F - Résidus Fins de Trituration
para substituir material removido de valas, du- I - Crusher Fines
rante a construção.
E - Relleno, Retrincho MATERIAL GEOTÊXTIL Tecido plástico
F - Matériel de Remplissage usado em construção rodoviária ou em valas,
I - Backfill para filtração, drenagem, aumento de resistên-
cia mecânica entre outras funções.
MATERIAL DE ENCHIMENTO PARA JUN- E - Geotextil
TAS Material, em geral pastoso, destinado ao F - Geotextile
preenchimento de juntas. V. Material de Enchi- I - Geotextile
mento.
E - Relleno de Juntas, Sello de Junta MATERIAL GRADUADO 1) Mistura de agre-
F - Materiel de Remplissage de Joint gados satisfazendo uma curva granulométrica
I - Joint Sealing Compound, Joint Grouting determinada. 2) Material que foi sujeito a uma
Compound classificação, por exemplo, segundo uma
norma.
MATERIAL DRENANTE Material que per- E - Material Gradado, Material Graduado
mite a passagem de água através de seus inters- F - Matériel Gradé
tícios. V. Drenagem. I - Graded Material
E - Material para Drenaje
F - Matériel de Drainage MATERIAL GRANULAR GROSSEIRO
I - Drainage Material Termo utilizado regionalmente para significar
cascalho não classificado ou cascalho natural.
MATERIAL ESCAVADO Material que se re- V. Cascalho Natural.
tira de seu local de origem mediante escavação. E - Grava en Bruto, Grava Natural, Cascajo Na-
E - Material Excavado tural, Ripio
F - Matériel Excavé F - Gravier Tout-Venant
I - Excavated Material I - Coarse Granular Material, Pit-run Gravel

MATERIAL EXPANDIDO Qualquer material MATERIAL ISOLANTE Material utilizado


de construção que tenha sofrido um processo de para separar um corpo de outro ou para reduzir
expansão (formação de ocos) V. Argila Expan- a passagem de som, calor ou evitar a passagem
dida. de eletricidade.
E - Material Expandido E - Material Aislante
F - Matériel Expansé F - Matériel Isolant
I - Expanded Material I - Insulating Material

MATERIAL FILTRANTE Material que per- MATERIAL PARA CURA Material que se co-
mite a separação de sólidos de um meio líquido. loca sobre a superfície de concreto fresco para

196 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

formar uma membrana protetora que evita a MATERIAL REFLETOR 1) Material utilizado
evaporação d'água durante o período inicial de em dispositivos delineadores de faixas, capaz de
endurecimento. refletir a luz dos faróis ou embutido em tinta, a
E - Compuesto para el Curado, Aditivo de Cu- ser utilizada para marcação de linhas nos pavi-
rado, Material para Curado, Acelerante mentos. 2) Dispositivos munidos de peças ou
F - Matériel de Cure pinturas capazes de refletir luz que incida sobre
I - Curing Compound, Curing Material as mesmas.
E - Material Reflector, Material Reflectivo
MATERIAL PARA MELHORIA DE COM- F - Matériel Reflechissant
POSIÇÃO GRANULOMÉTRICA Material I - Reflective Material
usado na estabilização de solo mediante modi-
ficação de sua composição granulométrica. V. MATERIAL SELANTE Material utilizado para
Estabilização por Adição. reduzir os vazios da camada superficial do re-
E - Material para Mejoramiento de la Composi- vestimento ou de uma junta.
ción Granulometrica E - Material de Sellado, Material Sellante, Ma-
F - Additif pour Améliorer la Composition Gra- terial de Sello
nulométrique F - Produit de Scellement, Produit Scellant
I - Additive to Improve Grading I - Sealing Compound, Sealing Material

MATERIAL PÉTREO (AGREGADO) Mate- MATERIAL TÊXTIL Produto têxtil plano ou


rial constituído essencialmente de minerais, to- não formado de fios, com estrutura simples (ur-
mando o nome de matacão, pedra de mão, agre- dume e trama) ou complexa.
gado graúdo, agregado miúdo ou filler, em fun- E - Material Textil
ção de suas dimensões. V. Agregado Pétreo F - Textile
E - Material Pétreo I - Woven Material
F - Matériel Pierreux
I - Stony Material MATERIAL TÊXTIL NÃO TECIDO Produto
têxtil formado de fibras ou fios naturais ou sin-
MATERIAL PLÁSTICO Material que tem a téticos, no qual a aderência é conseqüência do
propriedade de, quando sujeito a solicitações, uso de adesivos, da ação do calor, da aplicação
deformar-se, sem retorno à forma primitiva, de pressão ou outros agentes. Ex.:Feltro.
quando do término das solicitações. E - Material Textil no Tejido
E - Material Plástico F - Textile Non Tissé
F - Matériel Plastique I - Non Woven Material, Non Woven Fabric
I - Plastic Material
MATÉRIAS PRIMAS Materiais ainda não pro-
MATERIAL POLIMÉRICO Substância for- cessados ou apenas parcialmente processados,
mada por moléculas gigantes resultantes da para uso em ulteriores operações de processa-
união de moléculas simples (monómero) ou mento.
produto fabricado com esta substância. E - Materia Prima, Insumo
E - Material Polimérico F - Matière Première
F - Matériel Polymérique I - Raw Materials
I - Polymer Material
MÁXIMA CHEIA O mesmo que Enchente Má-
MATERIAL POZOLÂNICO Material que con- xima.
tém pozolana. Ex.: Mistura de cal com pozo- E - Máxima Crecida, Creciente Máxima
lana. F - Débordement Maximum
E - Material Puzolánico I - Maximum Flood
F - Matériau Pouzzolanique
I - Pozzolanic Material

197 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MÁXIMO VOLUME DE SERVIÇO Máxima MEDIÇÃO 1) Apreciação quantitativa e quali-


taxa horária para a qual pessoas ou veículos po- tativa procedida por métodos de grau de preci-
dem cruzar um ponto, seção uniforme de uma são variável em função das exigências de cada
faixa ou via durante um intervalo de tempo caso. 2) Processo que permite associar um único
dado, para cada nível de serviço, exceto o nível valor numérico a uma característica específica
de serviço F. V. Nível de Serviço F. de um bem. 3) Conjunto de operações que tem
E - Máximo Volumen de Servicio por objetivo determinar o valor de uma gran-
F - Volume Maximale de Service deza.
I - Max Ratio of Road Service E - Medición
F - Mesurage
MEANDROS Sinuosidade descrita por curso de I - Measurement
rio nas regiões planas.
E - Meandros MEDIÇÃO DE TERRAPLENAGEM Determi-
F - Méandres nação dos volumes de terras movimentadas.
I - Meanders E - Cubaje, Cubicación, Determinación de Vo-
lume (Tierra)
MECÂNICA DAS ROCHAS Aplicação dos F - Cubature
princípios da mecânica e da geologia para quan- I - Quantification of Earthwork, Cubical Con-
tificar a reação das rochas, quando houver mo- tent (Earthwork)
dificação das forças ambientais originalmente
presentes, inclusive as aplicadas pelo homem. MEDIÇÃO DE TRÁFEGO Determinação do
E - Mecánica de las Rocas volume de tráfego em determinada seção de via
F - Mécanique des Roches e determinado período.
I - Rock Mechanics E - Medición de Trafico
F - Mesurage du Trafic, Contage du Trafic
MECÂNICA DOS FLUIDOS Trata do compor- I - Traffic Measurement
tamento dos fluidos em repouso ou em movi-
mento e das leis que regem este comportamento. MEDIÇÃO FINAL Medição efetuada, após a
E - Mecánica de los Fluidos conclusão da obra ou serviço, por processo de
F - Mécanique des Fluides maior precisão possível, dos quantitativos mo-
I - Fluid Mechanics vimentados durante a execução da obra ou ser-
viço.
MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Estudo dos E - Medición Final
pavimentos como sistemas em camadas e sujei- F - Réception Finale
tos a carga de veículos, através da análise das I - Final Bill of Quantities
tensões, deformações e deslocamentos quando
submetidos a um determinado número de ciclos MEDIÇÃO PARCIAL Medição de partes con-
que levarão o revestimento asfáltico ou camada cluídas da obra ou serviço, efetuada por proces-
cimentada a ruptura por fadiga. sos de maior precisão possível, durante a execu-
E - Mecánica de los Pavimentos ção da obra ou serviço.
F - Mécanique des Sols E - Medición Parcial
I - Pavement Mechanics F - Réception Partielle
I - Partial Measurement
MECÂNICA DOS SOLOS Estudo das carace-
risticas físicas dos solos e sua propriedades me- MEDIÇÃO PROVISÓRIA Medição efetuada
cânicas de equilíbrio e deformação quando sub- durante a execução da obra ou serviço, compu-
metido a acréscimos ou alívio de tensões. tando as realizações havidas desde o respectivo
E - Mecánica de Suelos início; sua expressão financeira, que caracteriza
F - Mécanique des Sols o valor da medição, é representada pelo saldo à
I - Soil Mechanics conta do contratante, mediante dedução dos va-
lores correspondentes às medições anteriores,

198 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

assim como dos valores das eventuais avalia- ao trânsito de veículos, mais usada para prote-
ções (máximo de duas) providas após a última ger o trânsito dos pedestres. (Sin.: Guia).
medição provisória. E - Bordillo, Sardinel, Cordón, Solera, Guarni-
E - Medición Parcial ción
F - Réception Avec Réserve F - Bordure
I - Partial Bill of Quantities I - Curb, Kerb

MEDIDAS CORRETIVAS Significam todas as MEIO-TREVO Distribuidor de trânsito com


medidas tomadas para proceder a remoção do dois ramos de ligação interior, dois ramos de li-
poluente do meio ambiente, bem como, restau- gação exterior e um viaduto destinado a permitir
rar o ambiente que sofreu degradação resultante a junção de duas estradas, sem cruzamento em
destas medidas. nível.
E - Medidas Correctivas E - Trébol Incompleto
F - Mésures de Correction F - Échangeur Partiel en Trèfle
I - Remedial Measures I - Partial Cloverleaf

MEDIDAS MITIGADORAS São aquelas des- MELHORAMENTO DE RODOVIA Conjunto


tinadas a prevenir impactos negativos ou a re- de operações que acrescentam às rodovias exis-
duzir sua magnitude. tentes características novas, ou modificam as
E - Medidas Mitigadoras características existentes.
F - Mésures de Prévention E - Mejoramiento de Carretera
I - Mitigator Measures F - Amélioration de la Route
I - Road Improvement
MEDIDOR DE RECALQUES Instrumento
para medir deslocamentos verticais do conjunto MELHORAMENTO DO SOLO 1) Modifica-
fundação/maciço de terra (solo). ção das características de um solo com vistas ao
E - Medidor de Asentamiento uso em aterros, por exemplo. 2) Preparo de solo
F - Mesureur de Tassement, Jauge de Tassement com vistas a revestimento vegetal.
I - Settlement Measurement Device E - Mejoramiento de Suelo
F - Amélioration du Sol
MEIO AMBIENTE Conjunto de condições, I - Soil Improvement
leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege MEMBRANA IMPERMEÁVEL Membrana de
a vida em todas as suas formas. material adequado colocado em qualquer dos
E - Medio Ambiente elementos de um pavimento com vistas à sua
F - Environnement impermeabilização.
I - Environment E - Membrana Impermeable, Capa Impermea-
ble, Imprimación
MEIO DE TRANSPORTE Parte de um sistema F - Membrane Étanche, Membrane Imperméa-
de transporte, constituído pelos equipamentos ble
ou objetos físicos que se deslocam em uma via I - Waterproof Membrane
de transporte, e que servem para acomodar pes-
soas e/ou cargas. Ex.: Ônibus. MEMBRANA PROTETORA Lâmina prote-
E - Medio de Transporte tora usada para evitar a perda de umidade du-
F - Mode de Transport, Moyen de Transport rante o fenômeno de pega, em uma obra de con-
I - Transport Mean, Conveyance creto.
E - Membrana Protectora, Membrana de Curado
MEIO-FIO Fieira de pedra ou concreto, ao F - Membrane de Protection
longo do pavimento e mais elevada que este, I - Curing Membrane
que o reforça e protege, e limita a área destinada

199 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MEMÓRIA DE CÁLCULO Documento em para expandir uma luva padronizada e fraturar o


que o projetista relaciona as normas adotadas e concreto cincundante.
registra os cálculos realizados para comprovar a E - Método del Guante de Expansión
estabilidade de estrutura e a resistência de seus F - Méthode du Gant Expansif
elementos, a compatibilidade das fundações I - Expansive Sleeve Test
adotadas com o tipo de terreno e a análise do
comportamento da estrutura durante as diferen- MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS Mé-
tes fases da obra, assim como, se for o caso, a todo de resolução de equações diferenciais que
estabilidade dos escoramentos. se baseia na aproximação (série de Taylor) de
E - Memoria de Cálculo derivadas por diferenças finitas.
F - Mémoire de Calcul E - Método de las Differencias Finitas
I - Memorial (Design) F - Méthode des Differences Finites
I - Finite Difference Method
MEMÓRIA DESCRITIVA Documento que in-
tegra obrigatoriamente qualquer projeto estrutu- MÉTODO DE ENSAIO Método utilizado para
ral de obra de arte especial, em que o projetista realização de um ensaio, normalizado ou não.
estrutural descreve pormenorizadamente o tipo V. Ensaio.
de estrutura adotado, justificando sua adoção E - Método de Ensayo
face às alternativas viáveis examinadas. F - Méthode d'Essai
E - Informe Descritivo, Memoria descriptiva I - Test Method
F - Mémoire Descriptive
I - Descriptive Memorial (Design) MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE IN-
FORMAÇÃO (TRÁFEGO) Método utilizado
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICA- para determinação de fluxos de tráfego em de-
TIVA Documento que descreve e justifica a terminada região e que consiste na consulta ver-
concepção da solução adotada, em seu conjunto bal ou escrita a usuários em perspectiva, na via,
e em detalhes. na residência ou no local de serviço.
E - Informe, Memória Descriptiva y Justifica- E - Encuesta de Viaje, Encuesta de Sondeo
tiva F - Méthodologie du Sondage
F - Mémoire Descriptive et Justificative I - Traffic Survey Method
I - Descriptive and Justifiable Memorial (De-
sign) MÉTODO DE REFERÊNCIA (ENSAIO) Mé-
todo cuidadosamente investigado que pode ser
MESA VIBRATÓRIA Equipamento para aden- utilizado para avaliar a precisão de outros méto-
sar o concreto fresco de peças pré-moldadas, co- dos para a mesma finalidade e para caracterizar
locadas sobre a parte superior do mesmo, que materiais de referência.
tem a forma semelhante à tampa de uma mesa e E - Método de Referencia
que vibra. F - Méthode de Référence
E - Mesa Vibratoria I - Reference Method, Referee Method, Referee
F - Table Vibrante Test, Check Test
I - Vibrating Table, Vibratory Table
MÉTODO DE ROTINA (ENSAIO) Método
MESOESTRUTURA Parte da estrutura for- simples de rápida aplicação para uso cotidiano,
mada pelos pilares. Ex.: Pilares de uma ponte. no controle ou verificação da qualidade, porém
E - Mesoestructura insuficientemente estudado para servir na solu-
F - Structure Intermédiaire ção de disputas e caracterização de materiais de
I - Substructure referência.
E - Método de Rutina (Ensayo)
MÉTODO DA LUVA EXPANSIVA Método F - Méthode Pratique, Méthode de Routine
para determinar a resistência à compressão de I - Routine Method (Test)
concreto endurecido, medindo a força requerida

200 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MÉTODO DO ANEL E BOLA (ENSAIO) En- MICROCONCRETO ASFÁLTICO Mistura de


saio destinado à determinação do ponto de amo- agregado, filler, emulsão asfáltica e água.
lecimento de materiais asfálticos na faixa de 30 Usado para formar camada selante, impermea-
ºC a 157 °C, utilizando a aparelhagem Anel e bilizante, regularizadora e rejuvenecedora do
Bola. pavimento.
E - Ensayo de Anillo y Bola E - Microconcreto de Asfalto
F - Essai de Bille et Anneau F - Microbéton Bitumineux
I - Ring and Ball Test I - Asphalt Microconcrete

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO (CPM) MICROCONCRETO Terminologia que en-


Identificação da sequencia de atividades progra- globa vários tipos de argamassa, grouts e con-
madas na qual, caso uma delas atrase, todo o cretos produzidos com agregados graúdos de
projeto estará atrasado pequena dimensão (até 9,5mm).
E - Método de Ruta Crítica (CPM) E - Microconcreto
F - Méthode du Chemin Critique (CPM) F - Microbéton
I - Critical Path Method (CPM) I - Microconcrete

MÉTODO MECANÍSTICO-EMPÍRICO Mé- MICROESFERAS DE VIDRO Microesferas


todo de dimensionamento de pavimentos asfál- utilizadas em tinta para demarcação viária, com
ticos que verifica o comportamento meca- fins de obtenção de retrorrefleticidade.
nico(tensões e deformações) das camadas do E - Microesferas de Vidrio
pavimento, definindo critérios de ruptura e F - Perles de Verre
ajuste de fatores campo/laboratório, ao longo do I - Glass Shot
ciclo de vida útil do projeto.
E - Método Mecanístico-empírico MICROFISSURA Fissura de dimensão extre-
F - Procédé Mécaniste-empirique mamente pequena, inferior a 0,2mm.
I - Mechanistic-empirical Method E - Microfisura
F - Microfissure
MÉTODOS PARA NORMALIZAÇÃO TÉC- I - Microcrack, Microfissure
NICA Métodos que regulam previamente a sé-
rie de operações requeridas para otimização dos MICROFISSURAMENTO Formação ou exis-
resultados a serem obtidos na normalização téc- tência de microfissuras. V. Microfissura.
nica. Ex.: Uso da norma de fazer norma. E - Microagrietamiento, Microfisuración
E - Métodos para Normalización Técnica F - Formation de Microfissures
F - Méthodes pour la Normalisation Téchnique I - Microcracking
I - Technical Standardization Methods, Techni-
cal Methods for Standardization MINA 1) Jazida em lavra. 2) Cavidade artificial
numa jazida a fim de se extrair minério ou água.
METROLOGIA Conjunto de conhecimentos 3) Cavidade em rocha cheia de explosivo para
científicos ou técnicos relativos a determinação desmonte.
de medidas (medição). E - Mina
E - Metrologia F - Mine
F - Métrologie I - Mine
I - Metrology
MIRA DE ALVO Régua com um ou dois alvos
MICROCLIMA Clima local, em escala de pe- sobre os quais é possível fazer o ajustamento
quenos ambientes. dos fios do retículo dos aparelhos óticos utiliza-
E - Microclima dos nas operações topográficas.
F - Microclimat E - Mira Objetivo
I - Microclimate F - Mire à Voyant
I - Target Rod

201 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MIRA FALANTE Régua articulada, com cerca em que a quantidade de materiais finos é insufi-
de 4 metros de altura, graduada até o centímetro, ciente para encher os vazios das partículas mai-
e usada em operações topográficas de nivela- ores.
mento e de medição indireta das distâncias. E - Mezcla de Granulometria Abierta
E - Mira de Stadia, Mira Telescópica, Mira Ta- F - Enrobé à Granulométrie Ouverte
quimétrica I - Open Graded Mix, Open-graded Mix
F - Mire Parlante
I - Stadia Rod MISTURA DE GRADUAÇÃO DENSA Mis-
tura betuminosa com granulometria contínua e
MIRANTE Ponto elevado à margem da rodovia em que a quantidade de materiais finos é sufici-
do qual se pode apreciar o panorama circunvizi- ente para encher os vazios das partículas maio-
nho. V. Belvedere. res.
E - Belvedere, Mirador E - Mezcla de Granulometria Cerrada
F - Bèlvédère, Belvéder F - Enrobé à Granulométrie Compacte
I - Belvedere I - Dense Graded Mix, Dense-graded Mix

MISTURA A FRIO Mistura na qual os agrega- MISTURA DE SOLO, CINZA VOLANTE E


dos não sofrem nenhuma ação de aquecimento. CAL Mistura de solo com cinza volante e cal,
E - Mezcla Asfáltica en Frío utilizada na confecção de sub-bases e bases, no
F - Mèlange à Froid processo denominado estabilização, por adição.
I - Cold Mix V.Estabilização por Adição.
E - Mezcla de Suelo, Ceniza Volante y Cal
MISTURA A QUENTE Mistura na qual tanto F - Mélange de Sol, Cendres Volantes et Chaux
os agregados (à exceção do filer) quanto o li- I - Soil, Lime, Fly Ash Mixture
gante betuminoso, sofrem ação do aquecimento.
E - Mezcla Asfáltica en Caliente MISTURA EM USINA Procedimento que con-
F - Mèlange à Chaud siste em misturar materiais em uma instalação
I - Hot Mix, Bituminous Hot Mix fixa ou móvel. (Sin.: Prémisturado).
E - Mezcla en Planta, Premezclado, Mezclado
MISTURA BETUMINOSA Mistura cujo li- en Planta
gante é betuminoso. V. Mistura a Frio e V. Mis- F - Mélange en Centrale
tura a Quente. I - Plant Mixing, Plant Mix (Premix)
E - Mezcla Bituminosa
F - Enrobé Bitumineux MISTURA IN-SITU Procedimento que con-
I - Bituminous Mixture siste em misturar materiais no lugar onde vão
ser empregados.
MISTURA DE AREIA E ARGILA Tratamento E - Mezcla en Sitio
primário que se utiliza quando o subleito é are- F - Mélange Exécuté en Place, Mélange In Situ
noso, e que consiste no lançamento e espalha- I - Road Mix
mento de argila seca e destorreada em volume
adequado sobre o subleito, mistura desta argila MISTURA MANUAL Mistura à mão, isto é,
com areia do subleito, utilizando-se grade de sem uso de equipamento misturador.
disco, umedecimento e compactação. V. Trata- E - Mezclado a Mano
mentos Primários. F - Mèlange à la Main
E - Mezcla de Arena y Arcilla I - Hand-mixing
F - Mélange de Sable et Argile
I - Sand Clay Mixture MISTURA NA OBRA Procedimento que con-
siste em misturar materiais no lugar onde vão
MISTURA DE GRADUAÇÃO ABERTA Mis- ser empregados. (Sin.: Mistura “In Situ”).
tura betuminosa com granulometria contínua, e E - Mezcla en Sitio, Mezcla en el Lugar
F - Mèlange Executée en Place

202 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Mixing in Place MODELO DE GERAÇÃO DE TRÁFEGO


Modelo matemático usado para previsão do nú-
MISTURA RECICLADA Mistura feita em mero de viagens que se originam em dada área
usina ou recicladora, utilizando revestimento ou se destinam a dada área. V. Geração de Trá-
asfáltico removido de pavimento existente. fego.
E - Mixtura Reciclada E - Modelo de Generación de Trafico
F - Thermorecyclage F - Modèle de Génération de Trafic
I - Remixing I - Trip-end Model, Traffic Generation Model

MISTURADORA ASFÁLTICA Equipamento, MODELO DE MAXWELL Modelo mecânico


geralmente transportável, destinado a preparar que simula um material que tem comporta-
massa asfáltica para construção e reparos de pa- mento viscoelástico, constituído de uma mola e
vimentos betuminosos. Pode ser uma unidade um amortecedor acoplados em série.
de uma usina de asfalto. E - Modelo de Maxwell
E - Mezcladora Asfáltica F - Modèle de Maxwell
F - Mélangeuse Asphaltique, Mélangeuse Bitu- I - Maxwell Model
mineuse
I - Asphalt Mixer MODELO DIGITAL DE TERRENO - DTM
Representação da superfície de um terreno por
MISTURADORES DE CONCRETO Máqui- coordenadas tridimensionais.
nas nas quais se processa a mistura dos materi- E - DTM - Modelo Digital del Terreno
ais que compõem o concreto. V. Betoneira. V. F - DTM - Modèle Numérique du Terrain
Pavimentadora de Concreto. V.Caminhão Beto- I - DTM - Digital Terrain Model
neira.
E - Hormigoneras, Concreteras, Mixer, Mezcla- MODELO DIGITAL GEOLÓGICO – DGM
dora de Concreto Representação das camadas geológicas por co-
F - Betonniéres ordenadas tridimensionais.
I - Concrete Mixers E - DGM - Modelo Geológico Digital
F - DGM - Modèle Numérique Géologique
MÍSULA Modificação de forma que ocorre I - DGM - Digital Geological Model (DGM)
quando se aumenta a seção de uma viga ou laje
em sua extremidade, para fins de economia. MODELO EMPÍRICO Modelo que se apoia em
E - Ménsula de una Viga dados observados em campo, e os correlaciona
F - Hanche d'une Poutre com as variáveis estudadas.
I - Haunch of a Beam E - Modelo Empírico
F - Modèle Empirique
MOBILIÁRIO DA RODOVIA Instalações de I - Empirical Model
serviços ao longo de rodovia, requeridas para
seu funcionamento. Ex.: Posto de Gasolina, MODELO FÍSICO Conjunto de hipóteses sobre
Posto de Polícia. a estrutura ou o comportamento de um sistema
E - Instalaciones de Servicio en Vía físico, pelo qual se procura explicar ou prever,
F - Instalations de Service Routier dentro de uma teoria científica, as propriedades
I - Roadside Facilities do sistema.
E - Modelo Físico
MODALIDADE DE TRANSPORTE Meio F - Modèle Physique
pelo qual é feita a movimentação de pessoas ou I - Physical Model
cargas. Pode ser rodoviário, ferroviário, hidro-
viário, aeroviário e dutoviário. MODELO MATEMÁTICO 1) Representação
E - Modalidad del Transporte matemática de um processo, equipamento ou
F - Mode de Transport conceito através de uma quantidade de variáveis
I - Transport Mode, Transport Modality

203 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

que definem “inputs”, “outputs” ou estados in- mesma direção da tensão, sob condições de
ternos do processo e um conjunto de equações e compressão uniaxial, quer estática, quer dinâ-
desigualdades que descrevem a interação destas mica.
variáveis. 2) Representação da estrutura do sis- E - Módulo de Deformación
tema real em termos quantitativos, que pode ser F - Module de Déformation
manipulada e atualizada, atribuindo-se valores I - Deformation Modulus
diversos a certas variáveis, mantendo-se outras
constantes, simulando-se assim o mundo real. MÓDULO DE ELASTICIDADE/MÓDULO
E - Modelo Matemático DE YOUNG (E) Constante que correlaciona
F - Modèle Mathematique tensão com deformação no caso de esforço nor-
I - Mathematical Model mal.
E - Módulo de Elasticidad, Módulo de Young
MODELO MECANÍSTICO Modelo que relaci- F - Module de Élasticité, Module de Young
ona uma variável dependente (também chamada I - Young's Modulus, Modulus of Elasticity
variável efeito) a uma ou mais variáveis inde-
pendentes (também chamadas variáveis causas) MÓDULO DE ELASTICIDADE VOLUMÉ-
caso tenha sido obtido através de teoria mate- TRICO Relação entre a tensão aplicada à super-
mática exata. Comumente modelos mecanísti- fície de uma substância e a variação conse-
cos são obtidos pela integração da equação di- qüente da unidade de volume desta.
ferencial que rege um fenômeno. E - Módulo de Elasticidad Volumétrico
E - Modelo Mecanicista F - Module d'Élasticité Volumétrique
F - Modèle Mechanistique I - Volumetric Elasticity Module
I - Mechanistic Model
MÓDULO DE FINURA DE AGREGADO Um
MODELO PARA A GARANTIA DA QUALI- dos índices que servem para classificar agrega-
DADE Conjunto normalizado ou selecionado dos em função de sua granulometria, a saber: a
de elementos do sistema da qualidade combina- soma das porcentagens retidas acumuladas nas
dos para satisfazer às necessidades da garantia peneiras de série normal, dividida por cem.
da qualidade em uma situação determinada. E - Módulo de Finura, Módulo de Fineza
E - Modelo para la Garantía de la Calidad, Mo- F - Module de Finesse
delo para Aseguramiento de la Calidad I - Finesse Modulus
F - Modèle pour l'Assurance de la Qualité
I - Model for Quality Assurance MÓDULO DE POISSON Relação entre a de-
formação unitária transversal e a longitudinal,
MODELO REDUZIDO Reprodução de um ob- sofrida por um material qualquer.
jeto, utilizando-se para redução, escala e mate- E - Relación de Poisson
rial previamente determinados. Ex.: Modelo re- F - Coefficient de Poisson
duzido de uma ponte rodoviária. I - Poisson's Modulus, Poisson Ratio
E - Modelo Reducido
F - Modèle Réduit MÓDULO DE REAÇÃO DO SUBLEITO Va-
I - Reduced Scale Model lor k que resulta da divisão da pressão aplicada
por dada placa de ensaio (freqüentemente, tendo
MÓDULO CISALHANTE Constante que cor- diâmetro igual a 76 cm) pelo recalque, geral-
relaciona tensão com a deformação no caso do mente corrigido por um fator que corresponde à
cisalhamento. flexão da placa.
E - Módulo de Corte E - Módulo de Reacción de la Subrasante
F - Module de Cisaillement F - Module de Réaction du Sol de Fondation
I - Shear Modulus I - Modulus of Subgrade Reaction

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO Relação entre MÓDULO DE RESILIÊNCIA (MR) Relação


a tensão aplicada e a deformação unitária na entre a tensão desvio, aplicada repetidamente

204 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

em uma amostra de solo e a deformação especí- I - Decomposed Rock


fica vertical recuperável.
E - Módulo de Resiliencia MOMENTO DE TRANSPORTE (TERRA)
F - Module de Résilience Produto do volume ou tonelagem de carga a ser
I - Resilience Modulus transportada pela distância do transporte.
E - Momento de Transporte
MOINHO DE BARRAS V. Moinho de Bolas. F - Moment de Transport
E - Molino de Barras I - Transport Moment
F - Moulin a Barres, Broyeur à Barres
I - Bar Mill MOMENTO ESTATÍSTICO DE TRANS-
PORTE Momento de transporte determinado
MOINHO DE BOLAS Máquina usada na ob- com base em estatística de transporte em uma
tenção de agregados de granulação fina ou região.
muito fina, constituída por uma caixa cilíndrica E - Momento Estadistico de Transporte
com pequenas esferas (ou barras) de aço, que F - Moment Statistique de Transport
fragmentam e desgastam o agregado devido ao I - Statistical Transport Moment
movimento de rotação da caixa em torno do seu
eixo geométrico. (Sin.: Moinho de Barras). MOMENTO EXTRAORDINÁRIO DE
E - Molino de Bolas TRANSPORTE Produto do volume escavado
F - Moulin à Boules, Broyeur à Boulets ou aplicado em metros cúbicos, pela distancia
I - Ball Mill de transporte, medida em quilometros, que ex-
ceder a distancia já incluida na parcela de trans-
MOINHO DE MARTELOS Equipamento para porte de determinada composição de custo de
redução de tamanho de pedras, que dispõe de serviços de terraplenagem.
uma série de martelos rotativos, que causam a E - Momento Extraordinario de Transporte
fratura das pedras e as lançam contra placas de F - Moment de Transport Imprevu
alta resistência, ocorrendo ulterior redução de I - Unforeseen Transport Moment
tamanho. É utilizado, em geral, como britador
primário ou secundário. V. Moinho de Bolas. V. MONITORAÇÃO /MONITORAMENTO
Britador Primário. V. Britador Secundário. AMBIENTAL Determinação contínua e perió-
E - Molino de Martillos dica da qualidade de poluentes ou de contami-
F - Moulin de Marteaux, Broyeur à Marteau nação radioativa presente no meio ambiente.
I - Hammer Mill, Hammer Mill Crusher E - Monitoreo del Médio Ambiente
F - Contrôle de l´Environnement
MOIRÃO V. Mourão. I - Environment Monitoration
E - Poste de Alambrado MONITORAÇÃO/MONITORAMENTO DE
F - Pieu, Étaie PAVIMENTOS Monitoração aplicada a pavi-
I - Wire Fence Post mentos com vistas, em geral, à manutenção pre-
ventiva. V. Manutenção Preventiva.
MOLDAGEM Trabalho de colocação de mol- E - Monitoreo de Pavimentos
des para concreto, por exemplo. F - Controle de la Chaussée
E - Moldeo, Moldado I - Pavement Monitoring
F - Coffrage
I - Moulding, Casting MONTANHA Aspecto da superfície terrestre
caracterizado por grande elevação sobre a base,
MOLEDO Rocha em estado de decomposição área relativamente pequena de cume e às vezes
mas ainda dura, pode ser desagregado com pi- encostas íngremes.
careta. Ex.:Saibro Aglutinante, Rocha Decom- E - Montaña
posta. F - Montagne
E - Roca Decompuesta I - Mountain
F - Roche Decomposée

205 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

MONTANTE, A Trecho de um curso de água E - Motoniveladora, Motoconformadora, Patrol


ou via, em relação a um ponto de observação, Motoniveladora
de onde vem o fluxo considerado. F - Motoniveleuse, Niveleuse Autopatrol, Mo-
E - Corriente de Aguas Arriba tograder d'Entretien,
F - Amont I - Motor-grader, Motor-patrol
I - Upstream
MOTOR-HOME Veículo motorizado constru-
MONTMORILONITA Argilomineral com es- ído com o chassis de caminhão ou ônibus e
trutura expansiva, utilizado para estabilizar as equipado para servir de habitação quando esta-
paredes de furos escavados no solo. cionado. V. Camper.
E - Montmorillonita E - “Motor-Home”, Casa Rodante
F - Montmorillonite F - “Motor-Home”
I - Montmorillonite I - “Motor-Home”

MOSAICO Em aerofotogrametria, um conjunto MOURÃO Estaca de concreto armado, ou ma-


de fotografias parcialmente superpostas (de deira ou outro material, que sustenta o arame
margens recortadas), para formar uma represen- nas cercas. (Sin.: Mourão).
tação fotográfica contínua de uma porção da su- E - Poste de Alambrado
perfície da Terra. F - Pieu, Étaie
E - Mosaico I - Wire Fence Post
F - Mosaique
I - Mosaic MOVIMENTO MÁXIMO HORÁRIO Movi-
mento horário máximo de veículos observado
MOTOCICLETA Veículo automotor, de duas em uma via durante as 24 horas do dia.
rodas, dirigido por condutor em posição mon- E - Movimiento Máximo Horario
tada, sobre selim. F - Mouvement Maximum Horaire
E - Motocicleta I - Maximum Hourly Volume
F - Motocyclette
I - Motor-cycle MOVIMENTO POR ZONA Tráfego que se ve-
rifica dentro de uma zona de tráfego.
MOTOESCAVOTRANSPORTADOR V. Mo- E - Movimiento de Tráfico per Zona, tráfico Zo-
toescreiper. nal
E - Mototrailla, Motoescrapa, Tornapul F - Mouvement de Trafic par Zone
F - Moto Scraper, Décapeuse, Scaper I - Traffic Movement by Zone
I - Motoscraper, Self-Propelled Scraper
MULTA DE TRÂNSITO Multa aplicada por
MOTOESCREIPER Máquina autopropulsora, infração da legislação concernente a trânsito.
composta de uma unidade motriz articulada E - Multa de Tránsito
com uma caixa metálica que se aciona, empre- F - Pénalité, Amende (Transit)
gada para escavar, carregar, transportar e espar- I - Traffic Fine
ramar solos e materiais soltos. (Sin.:Motoes-
cavo Transportador). MURO Obra de arte corrente ou não, que serve
E - Mototrailla, Motoescrapa, Tornapul para contenção de material terroso ou para se-
F - Moto Scraper, Décapeuse, Scaper parar um lugar do outro.
I - Motoscraper, Self-Propelled Scraper E - Muro
F - Mur
MOTONIVELADORA Máquina autopropul- I - Wall
sora, utilizada em serviços de terraplenagem e
pavimentação, cujo principal elemento consiste MURO ATIRANTADO Muro cuja estabilidade
numa lâmina acionável em diferentes posições, é assegurada mediante tirantes embutidos em
destinada a executar trabalhos de nivelamento. maciço terroso ou rochoso. V. Muro.

206 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Muro Anclado E - Muro de Fachada


F - Mur Ancré F - Mur de Front
I - Anchored Wall I - Front Walls

MURO COM ALAS Muro que dispõe de alas


oblíquas, inclinadas ou não, como que se ob-
serva em certos encontros de pontes ou muro
que fica junto à entrada ou saída de bueiro.
E - Muro con Alas
F - Mur en Aille
I - Wing Wall

MURO CORTA-ÁGUA Muro de alvenaria ou


concreto ou outro material, construído transver-
salmente à canalização, em geral de pequena al-
tura, para interceptar e desviar as águas que ten-
dem a correr junto à mesma, solapando-a.
E - Muro Interceptor
F - Mur pour Fouille, Mur Intercéptateur
I - Cut-Off Wall (Diaphragm)

MURO DE ARRIMO/MURO DE SUSTEN-


TAÇÃO Obra de arte corrente, de alvenaria ou
concreto armado ou não, que suporta empuxos
laterais de material terroso ou desagregado.
E - Muro de Sostenimiento, Muro de Conten-
ción

F - Mur de Soutènement
I - Retaining Wall, Containing Wall

MURO DE FUNDAÇÃO Muro que serve de


base a elemento estrutural ou construtivo.
E - Muro de Fundación, Muro de Cimentación
F - Mur de Fondation
I - Foundation Wall

MURO EM TRINCHEIRA Muro de concreto


ou argamassa, fundido diretamente dentro de
vala estreita (trincheira), em geral para vedação
de passagem de água (ou solo fino). (Sin.: Cor-
tina em Trincheira).
E - Muro en Trinchera
F - Paroi Moulée
I - Slurry Trench Wall

MUROS DE TESTA Pequenas paredes cons-


truídas junto à boca de saída de bueiro ou de
comporta, para proteger taludes contra desmo-
ronamento ou correnteza.

207 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

208 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

N
NAFTA Produto obtido da destilação do petró- I - Limit of Pile Penetration, Pile Penetration
leo, matéria prima para outros produtos como Rate, Failure (Detonation)
PVC, constituído por hidrocarbonetos de baixo
ponto de ebulição. NEGA FALSA Nega pequena que se pode ve-
E - Nafta rificar em solos muito resistentes e à qual cor-
F - Naphte responde uma resistência de estacas apenas
I - Naphtha transitória, que decresce (perda de resiliência)
com o tempo.
NÃO-TECIDO Característica de material se- E - Falsa Penetración de un Pilote
melhante a pano ou fita que, no entanto, resul- F - Faux Pénétration d'un Pieu
tou de um processo de fabricação em que não se I - False Pile Penetration
utiliza tear, não tendo, pois, urdume nem trama.
E - No Tejido NEOPRENE FRETADO V. Apoio Elastomé-
F - Non-Tissé trico.
I - Non Woven E - Neopreno Fletado
F - Néopréne Renforcé
NARIZ DE LANÇAMENTO Estrutura auxiliar I - Reinforced Neoprene Support
de prolongamento, que se usa transitoriamente
no processo do lançamento em balanço para NEW AUSTRIAN TUNNELING METHOD -
montagem de pontes. V. Lançamento em Ba- NATM Método austríaco, aplicado na constru-
lanço. ção de túneis, que consiste no desenvolvimento
E - Montaje con Cantiliver, Montaje en Vola- imediato de um anel autoportante que impede
dizo deformações excessivas e trincas ou fraturas
F - Nez de Lancement após cada escavação.
I - Auxiliary Cantilever E - NATM - Nuevo Método Austriaco de Tune-
lado
NATA DE CIMENTO 1) Mistura fluida de ci- F - NATM – Nouvelle Métthode Austrichienne
mento e água para injeção em cabos de proten- de Constrution des Tunels
são ou fendas de rocha. V. Aguada de Cimento. I - NATM - New Austrian Tunneling Method
2) Suspensão de cimento em água, que se se-
grega de um concreto ou argamassa de cimento. NÍVEL 1) Instrumento destinado a verificar a
V. Pasta de Cimento. horizontalidade de um plano. 2) Superfície pa-
E - Pasta de Cemento, Aguada ralela ao plano do horizonte. 3) Elevação rela-
F - Lait de Ciment, Coulis de Ciment tiva de uma linha ou de um plano horizontal. 4)
I - Cement Slurry, Laitance, Neat Cement Paste Instrumento dotado de luneta usado na medição
de diferenças de cotas entre pontos do terreno.
NEGA 1) Limite máximo, geralmente expresso E - Nivel
em centímetros, pré-estabelecido para a pene- F - Niveau
tração, no solo, de uma estaca de fundação, após I - Level
um número determinado de golpes consecutivos
do bate-estacas. 2) Não detonação de carga de NÍVEL CAPILAR Nível (acima do nível de sa-
explosivo de uma mina por falha de espoleta, turação) alcançado no solo pela água em função
estopim cortado ou outra causa. dos fenômenos capilares e que se caracteriza
E - Grado de Penetración de un Pilote, Falla por grau de saturação inferior a 100%. V. Nível
(Detonación) de Saturação e V. Nível Freático.
F - Degré de Pénétration d'un Pieu, Insuccès, E - Nivel Capilar
Refus (Détonation) F - Niveau Capillaire
I - Capillary Level

209 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

NÍVEL D'ÁGUA 1) Altitude do plano horizon- E - Nivel de Servicio A


tal definido por um espelho d'água. 2) Altura F - Niveau de Service A
que define a cota da superfície de um líquido. I - Level of Service A
E - Nivel de Agua
F - Niveau de l'Eau NÍVEL DE SERVIÇO B caracteriza fluxos de
I - Water Level tráfego com velocidades de 80 km/h ou pouco
maiores em rodovias de Classe I em terreno
NÍVEL DE REFERÊNCIA Cota correspon- plano. A demanda e ultrapassagem para manter
dente a um plano de referência. V. Plano de Re- as velocidades desejadas aproxima-se da capa-
ferência. cidade dessa operação. Os motoristas são inclu-
E - Nivel de Referencia ídos em filas 50% do seu tempo de viagem. Flu-
F - Niveau de Reférence xos totais de 780 ucp/h podem ser atingidos em
I - Reference Level condições ideais.
E - Nivel de Servicio B
NÍVEL DE SATURAÇÃO Nível (acima do F - Niveau de Service B
lençol freático) acima do qual o grau é menor I - Level of Service B
que 100%. V. Nível Capilar.
E - Nível de Saturación NÍVEL DE SERVIÇO C representa maiores
F - Niveau de Saturation acréscimos de fluxo, resultando em mais fre-
F - Saturation Level qüentes e extensas filas de veículos e dificulda-
des de ultrapassagem. A velocidade média
NIVEL DE SEGURANÇA Nivel que deve ser ainda excede 70 km/h, embora a demanda de ul-
abrangido pela segurança, a ser previsto em um trapassagem exceda a capacidade da operação.
dado contexto, estimado com referência a um O tráfego se mantém estável, mas suscetível de
risco aceitável, baseado nos valores correntes da engarrafamentos devido a manobras de giro e a
sociedade. veículos mais lentos. A percentagem do tempo
E - Nivel de Seguridad em filas pode atingir 65%. Um fluxo total de
F - Niveau d'Assurance 1.190 ucp/h pode ser acomodado em condições
I - Level of Safety ideais.
E - Nivel de Servicio C
NÍVEL DE SERVIÇO Conjunto de condições F - Niveau de Service C
operacionais que ocorrem em uma via, faixa ou I - Level of Service C
interseção, considerando-se os fatores veloci-
dade, tempo de percurso, restrições ou interrup- NÍVEL DE SERVIÇO D descreve fluxo instá-
ções de trânsito, grau de liberdade de manobra, vel. A demanda de ultrapassagem é elevada,
segurança, conforto, economia e outros. mas a sua capacidade se aproxima de zero. Filas
E - Nivel de Servicio de 5 e 10 veículos são comuns, embora possam
F - Qualité du Service, Niveau de Service ser mantidas velocidades de 60 km/h em rodo-
I - Level of Service vias de Classe I com condições ideais. A pro-
porção de zonas de ultrapassagem proibida
NÍVEL DE SERVIÇO A Corresponde à condi- perde sua importância. Manobras de giro e pro-
ção de operação livre com baixos volumes de blemas de acessos causam ondas de choque na
trânsito e elevadas velocidades. A densidade é corrente de tráfego. Os motoristas são incluídos
baixa, com as velocidades condicionadas pela em filas perto de 80% de seu tempo. Um fluxo
vontade dos motoristas, pelos limite de veloci- total de 1.830 ucp/h pode ser acomodado em
dade, e pelas características físicas da via. Há condições ideais.
pequena ou nenhuma restrição de manobra de- E - Nivel de Servicio D
vido à presença de outros veículos, e os moto- F - Niveau de Service D
ristas podem manter as velocidades que deseja- I - Level of Service D
rem com pequeno ou nenhum retardamento. V.
Nível de Serviço.

210 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

NÍVEL DE SERVIÇO E Nesse nível a percen- F - Niveau Topographique


tagem de tempo em filas é maior que 80% em I - Topographic Level
rodovias de Classe I, e maior que 85% em rodo-
vias de Classe II. As velocidades podem cair NIVELAMENTO Conjunto de operações topo-
abaixo de 60 km/h, mesmo em condições ideais. gráficas que têm como objetivo determinar a
Para condições piores, as velocidades podem posição altimétrica de pontos o terreno, ou para
cair até 40 km/h em subidas longas. Pratica- definir um plano horizontal.
mente não há manobras de ultrapassagem. O E - Nivelación
maior fluxo total é da ordem de 3.200 ucp/h. As F - Nivellement
condições de operação são instáveis e de difícil I - Levelling
previsão.
E - Nivel de Servicio E NÓ Ponto representado por um número, que de-
F - Niveau de Service E fine, em planejamento de transporte, o encontro
I - Level of Service E de dois ou mais elos da rede esquemática de um
sistema viário.
NÍVEL DE SERVIÇO F representa fluxo seve- E - Nodo
ramente congestionado, com demanda superior F - Noeud
à capacidade. Os fluxos atingidos são inferiores I – Node
à capacidade e as velocidades são muito variá-
veis. NOMOGRAMA O mesmo que Ábaco.
E - Nivel de Servicio F E - Ábaco
F - Niveau de Service F F - Abaque, Monogramme
I - Level of Service F I - Abacus, Chart, Nomograph

NÍVEL FREÁTICO Nível d'água no solo cor- NORMA 1) Documento estabelecido por con-
respondente ao lençol freático e acima do qual senso e aprovado por organismo reconhecido,
a presença d'água, embora possa haver satura- que prevê, para usos comuns e repetidos, re-
ção de 100%, deve-se, exclusivamente à capila- gras,linhas diretrizes ou características, para ati-
ridade (ascenção capilar). V. Nível de Saturação vidades ou seus resultados, garantindo um nível
e V. Nível Capilar. de grau ótimo em um determinado contexto.
E - Nivel Freático Obs.: As normas devem basear-se em resultados
F - Niveau Phréatique consolidados da ciência, da tecnologia e da ex-
I - Ground-water Level, Water Table, Free-wa- periência, e visar a promoção de benefício para
ter Elevation, Free-water Surface, Ground-wa- a comunidade. 2) Documento que contém um
ter Surface, Ground-water Table, Phreatic Sur- conjunto de requisitos a ser satisfeito; é resul-
face, Phreatic Level, Water Level, Water Line tado de um esforço de Normalização aprovado
por autoridade reconhecida.
NÍVEL HIDROSTÁTICO Nível que corres- E - Norma
ponde à superfície do manto aquífero que acom- F - Norme
panha quase sempre o relevo da região. V. Nível I - Standard
Freático, V. Nível de Saturação e V. Nível Ca-
pilar NORMA BRASILEIRA Documento normativo
E - Nivel Hidrostático de caráter consensual aprovado no âmbito do
F - Niveau Hydrostatique Fórum Nacional de Normalização da Associa-
I - Water Level, Water Table ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
E - Norma Brasilera
NÍVEL TOPOGRÁFICO Instrumento dotado F - Norme Brésilienne
de uma luneta, com retículo central, destinado à I - Brazilian Standard
definição de planos horizontais por meio de vi-
sadas horizontais a miras.
E - Nivel Topográfico

211 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

NORMA DE ENSAIO Norma que dá os méto- podem, algumas vezes, ter diferenças nas apre-
dos de ensaio, tais como: amostragem, uso de sentações e mesmo de substância, por exemplo,
métodos estatísticos, sequência de testes. nas notas explicativas, as indicações relativas
E - Norma de Ensayo dos meios de satisfazer às exigências das nor-
F - Norme d'Essai mas, às preferências em caso de alternativa ou
I - Testing Standard de escolha (Variedade). 2 - O termo “Normas
Equivalentes”, algumas vezes, é usado em lugar
NORMA DE SEGURANÇA Norma elaborada de “Normas Harmonizadas”.
para assegurar a segurança de pessoas ou bens, E - Normas Armonizadas, Normas Equivalentes
contendo requisitos baseados na otimização do F - Normes Harmonisées
comportamento humano, do que redundará o I - Harmonized Standard
mais alto grau de segurança.
E - Norma de Seguridad NORMAS NACIONALIZADAS Termo pouco
F - Norme de Sécurité usado para designar normas da ISO, IEC, CO-
I - Safety Standard PANT, estrangeiras ou de empresas, que após
devido exame, foram consideradas como aten-
NORMA DE SERVIÇO Norma que especifica dendo ao interesse nacional e tiveram, conse-
as exigências que devem satisfazer um serviço, qüentemente, seu conteúdo integrado em norma
para assegurar sua aptidão ao uso. da ABNT ou regulamento técnico nacional.
E - Norma de Servicio E - Normas Nacionalizadas
F - Norme de Service F - Normes Nationalisées
I - Service Standard I - Nationalized Standards

NORMA RODOVIÁRIA Norma utilizada da NOTA DE SERVIÇO 1) Conjunto de instru-


área rodoviária. Pode ser de procedimento téc- ções técnicas expedidas pela fiscalização para a
nico ou de uso administrativo. Pode ser do empreiteira, concernentes a fases de execução
DNIT ou não. de obra. 2) Plano detalhado das operações a se-
E - Norma para Carreteras, Norma Vial rem realizadas pelo pessoal engajado em um
F - Norme de Route serviço de terraplenagem. V. Ordem de Serviço.
I - Highway Standard E - Orden de Servicio, Proceso de Ejecución
F - Ordre de Service
NORMALIZAÇÃO 1) Atividade própria para I - Service Notification
estabelecer, face a problemas reais ou poten-
ciais, dispositivos destinados ao uso comum e NUMERO DE FLUXO (FLOW-NUMBER)
repetido, visando obter um grau ótimo em de- Ciclo onde a taxa de deformação plásica vertical
terminado contexto. 2) Geração e prescrição ou uniaxial é mínima durante o ensaio uniaxial de
imposição de normas. carga repetida para caracerização da resistência
E - Normalización, Acción Normativa à deformação permanente de misturas asfálti-
F - Normalisation, Action Normative cas.
I - Standardization, Normative Action E - Número de Flujo
F - Numéro de Flux
NORMAS HARMONIZADAS 1) Normas com I - Flow Number
o mesmo objetivo que foram aprovadas por di-
ferentes entidades de normalização e que não NÚMERO DE FROUDE (FR) Grandeza adi-
são tecnicamente idênticas. 2) Normas com o mensional que define os escoamentos subcríti-
mesmo objetivo, aprovadas por diferentes orga- cos e supercríticos.
nismos normativos, que permitem a intercambi- E - Número de Froude
alidade dos produtos, processos e de serviços, F - Numéro de Froude
ou a compreensão mútua dos resultados dos en- I - Froude Number
saios ou informações fornecidas de acordo com
estas normas. Obs: 1 - As normas harmonizadas

212 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

O
OBRA DE ARTE Designação tradicional de es- OBRA VIÁRIA Categoria de obra que se rela-
truturas, tais como pontes, viadutos, túneis, mu- ciona com vias (rodovias, ferrovias, hidrovias,
ros de arrimo e bueiros, necessários à implanta- pistas de aeroporto) e que caracteriza uma cate-
ção de uma via. goria da indústria de construção. V.Obra, V.
E - Obra de Arte Obra Rodoviária.
F - Ouvrage d'Art E - Construcción de Vías, Construcción Vial
I - Engineering Structure F - Construction de Voies
I - Way Construction
OBRA DE ARTE CORRENTE Obra de Arte de
pequeno porte, tal como bueiro, pontilhão e OBRAS DE ADEQUAÇÃO DE CAPACI-
muro, que normalmente se repete ao longo da DADE E MELHORAMENTOS É o conjunto
estrada, obedecendo geralmente a projeto pa- de melhoramentos introduzidos em uma rodo-
dronizado. via existente, em área urbana ou rural, ou em
E - Obra de Arte Corriente segmento em travessia urbana, compreendendo
F - Ouvrage d'Art Courant melhorias, tais como: alterações de característi-
I - Ordinary Engineering Structure cas geométricas do traçado em planta e/ou perfil
e em seção transversal ou alargamento de plata-
OBRA DE ARTE ESPECIAL Estrutura, tal forma e de acostamentos ou duplicação de pista,
como ponte, viaduto ou túnel que, pelas suas construção e/ou ampliação de vias laterais, im-
proporções e características peculiares, requer plantação de faixas adicionais, construção ou
um projeto específico. modificação ou remanejamento de interseções e
E - Obra de Arte Especial acessos, incorporação ou modificação ou re-
F - Ouvrage d'Art Spécial forço de obras de arte especiais e até passarelas
I - Special Engineering Structure para travessia de pedestres e melhorias de dre-
nagem. Tem por objetivo suprimir pontos críti-
OBRA DE CONTENÇÃO/OBRA DE ARRI- cos, melhorar a funcionalidade operacional, au-
MAGEM Obra destinada a conter maciço ter- mentar a fluidez e a segurança de tráfego de ve-
roso ou rochoso. Ex.: Muro de Arrimo e Cortina ículos e de pedestres. Pode incluir, portanto, eta-
de EstacasPranchas. V. Obra, Canteiro. pas de construção ou de reabilitação de estrutu-
E - Obra de Contención ras.
F - Ouvrage de Souténement, Ouvrage de Con- E - Obras de Adecuación de Capacidad e Mejo-
tention ramiento
I - Earth Construction, Retaining Work F - Travaux d'Adaptation de Capacité et d´Amé-
liorations
OBRA DE TERRAPLENAGEM Obra que con- I - Works to Adaptation of Capacity and Impro-
siste de movimento de terra. V. Movimento de vements
Terra.
E - Obra de Movimiento de Tierra OBRAS DE ALTERAÇÕES DE CARACTE-
F - Travaux de Terrassement RISTICAS GEOMÉTRICAS DO TRAÇADO
I - Earthwork EM PLANTA E/OU PERFIL - MELHORIA
DE TRAÇADO Obras que objetivam modificar
OBRA RODOVIÁRIA Obra relacionada com o traçado da pista existente com a construção de
rodovia.Ex.: Pavimentação, Ponte e Viaduto. V. nova pista de rolamento com a finalidade de
Obra, Canteiro. atender a uma solicitação técnica em um deter-
E - Obra Vial minado trecho de rodovia.
F - Travaux Routiers, Ouvrage Routiére E - Obras de Alteración de características Geo-
I - Road Work métricas del Trazado en Planta e/o Perfil – Me-
joria del Trazado

213 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Travaux de Altération des Caractéristiques I - Duplication Works


Géométriques de Tracé en Plan ou en Profil -
Amélioration de Tracé OBRAS DE ELIMINAÇÃO DE SEGMEN-
I - Alteration Works of Geometrical Features TOS CRÍTICOS Obras que visam à eliminação
Layout in Plan and / or Profile - Layout Impro- de segmentos de uma rodovia em que se verifi-
vement cam acidentes com muita freqüência.
E - Obras de Eliminación de Tramos Críticos
OBRAS DE CONSERVAÇÃO É o conjunto de F - Travaux de Suppression des Sections Criti-
operações destinadas a preservar as característi- ques
cas técnicas e operacionais de uma rodovia ou I - Works to Remove Critical Sections
obra de arte de acordo com sua concepção ori-
ginal. As obras de conservação podem ser: OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DE TERCEIRA
a) Conservação Corretiva: É o conjunto de ope- FAIXA solução contemplada para os casos em
rações de conservação que tem como objetivo que a rodovia atravessa regiões montanhosas e
reparar ou sanar um defeito e restabelecer o fun- que o acréscimo de mais uma faixa, em um dos
cionamento dos componentes da rodovia propi- lados da rodovia, proporcionará um aumento de
ciando conforto e segurança aos usuários. sua capacidade, capaz de atender a demanda de
b) Conservação Periódica: “Conservação reque- tráfego pesado existente ou prevista.
rida em intervalos de tempo determinados.” E - Obras de Construcción de Tercer Carril
c) Conservação Preventiva Periódica: Operação F - Travaux d´Implantation de la Troisième
de conservação, realizadas periodicamente com Piste
o objetivo de evitar o surgimento ou agrava- I - Works to Third Lane Implantation
mento de defeitos. Sua freqüência depende do
trânsito, topografia e clima. OBRAS DE IMPLANTAÇÃO E/OU OBRAS
d) Conservação Rotineira: “Reparos localizados DE PAVIMENTAÇÃO A construção de uma
de defeitos na pista ou no acostamento com ex- rodovia pode ser ao nível de implantação so-
tensão inferior a 150m e manutenção regular mente, ou implantação com pavimentação,
dos dispositivos de drenagem, dos taludes late- sendo basicamente a execução de uma obra que
rais, da faixa lindeira, dos dispositivos de sina- tem por objetivo promover a interligação de ma-
lização e demais instalações da rodovia.” lhas viárias regionais e interligar sistemas mo-
e) Conservação de Emergência:É o conjunto de dais existentes, visando escoamento de produ-
operações destinadas a corrigir defeitos surgi- ção agropecuária, industrial, promover o tu-
dos de modo repentino, ocasionando restrições rismo, e outros.
ao tráfego e ou sérios riscos aos usuários. E - Obras de Construcción Vial y/u Obras de
E - Obra de Conservación Pavimentación
F - Travaux de Conservation F - Travaux d´Implantation de la Route ou Tra-
I - Conservation Works vaux de Pavage
I - Road Implantation Works and/or Pavement
OBRAS DE DUPLICAÇÃO Obras que objeti- Works
vam primordialmente aumentar de maneira
substancial a capacidade da pista existente com OBRAS DE RECONSTRUÇÃO Obras com o
a construção de novas faixas de rolamento e o objetivo de reestruturar o pavimento, mais espe-
ajuste dos esquemas de circulação das interse- cificamente à adição e/ou à substituição de ca-
ções e obras de artes existentes. As obras de Du- madas estruturais do pavimento bem como do
plicação são constituídas de construção de uma revestimento, de tal forma que a estrutura resul-
nova pista e caracterizadas por uma separação tante possa suportar a repetição das cargas por
física entre as pistas, concomitantemente, pode eixo incidentes, em condições de segurança e
ser prevista a restauração da pista existente, conforto para o usuário, durante o novo período
sendo o que usualmente ocorre. de projeto estabelecido.
E - Obra de Duplpicación E - Obras de Reconstrucción
F - Travaux de Duplication F - Travaux de Reconstruction

214 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Reconstruction Works OFICINA DE CONSERVAÇÃO E RESTAU-


RAÇÃO Local ou estabelecimento em que se
OBRAS DE RECUPERAÇÃO DE OBRA DE faz manutenção e consertos de veículos ou se
ARTE É a operação ou serviço que visa resta- restauram veículos.
belecer características anteriormente presentes E - Taller Mecánico
na obra de arte em questão. F - Atelier de Réparation
E - Obras de Recuperación de Obras de Arte I - Mechanical Workshop
F - Travaux de Récupération de Ouvrage d'Art
I - Artwork Recovery Works, Bridge Recovery OFUSCAMENTO Perda da visão momentânea
Works produzida pelos faróis de veículos que vem em
sentido contrário.
OBRAS DE RESTAURAÇÃO Conjunto de E - Ofuscamiento, Encandilamiento
operações destinadas a restabelecer o perfeito F - Éblouissement
funcionamento de um bem deteriorado ou ava- I - Glare, Disability Glare, Dimness, Obfusca-
riado, e restabelecer na íntegra, suas caracterís- tion
ticas técnicas originais. As obras de restauração
são caracterizadas pela adição e/ou substituição ÓLEO DIESEL Óleo derivado da destilação do
total ou parcial de camadas de revestimento, re- petróleo bruto, usado como combustível, é
composição e/ou substituição de camadas estru- constituido por hidrocarbonetos com cadeias de
turais em pontos localizados, de tal forma que a 8 a 16 carbonos e em menor proporção, nitrogê-
estrutura resultante restabeleça as condições nio, enxofre e oxigênio.
originais da rodovia E - Aceite Diesel
como segurança e conforto para o usuário. F - Huile Diesel
E - Obras de Restauración I - Diesel Fuel, Diesel Oil
F - Travaux de Restauration
I - Restauration Works ÓLEOS E GRAXAS Grupo de substâncias que
inclui gorduras, graxas, ácidos graxos livres,
OCLUSÃO Obstrução momentânea de uma óleos minerais e outros materiais graxos deter-
abertura. minados em ensaios padronizados.
E - Occlusión E - Oleos e Grasas
F - Oclusion F - Huiles et Graisses
I - Occlusion I - Oils and Greases

OCORRÊNCIA DE MATERIAIS Identifica- OLHO DE GATO Dispositivo de reflexão e re-


ção de jazidas de rocha, areia, saibro, seixo ro- fração da luz, utilizado na sinalização de vias e
lado, e outros materiais "in natura", destinados veículos.
as obras rodoviárias. E - Ojo de Gato, Reflector
E - Ocurrencia de Materiales F - Catadioptre, Reflecteur
F - Matériaux qui se Produisent I - Cat Eye, Cateye
I - Occurrence of Materials
ONDA VERDE Efeito provocado no trânsito
OFFSET Linha de estacas cravadas a 2 m da pela sincronização de semáforos. O mesmo que
crista de corte ou pé de aterro, devidamente co- Sistema Progressivo.
tada, que serve de apoio à execução de terraple- E - Sistema Progressivo
nagem e controle topográfico, sempre no F - Système Progressif
mesmo alinhamento das seções transversais. I - Progressive System
E - Offset
F - Offset ONDULAÇÃO Seqüência de deformações na
I - Offset pista, sensivelmente regulares, e em forma de
pequenas ondas, provocadas geralmente por de-
feitos na execução das camadas de base e sub-

215 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

base, ou então devidas à instabilidade dos ater- E - Operación de Mejoramiento, Trabajo de Me-
ros e ação de carregamentos. joramiento
E - Ondulación F - Opération d'Amélioration
F - Vagues, Ondulation I - Improvement Operation, Operation for Im-
I - Washboard, Corrugation, Ondulation provement

ONDULAÇÃO TRANSVERSAL À VIA OPERAÇÃO DE PROTENSÃO Aplicação de


(Sin.:Quebra-molas). força de tração no cabo de protensão, sob con-
E - Reductor de Velocidad, Policia, Lomo de dições previamente especificadas.
Burro, Lomo de Toro E - Operación de Preesforzado, Trabajos de Pre-
F - Ondulation Transversal esfuerzo
I - Transversal Ondulation F - Opération de Précontrainte
I - Prestressing
ÔNIBUS Veículo automotor com, no mínimo 6
(seis) rodas, de transporte coletivo, com capaci- OPERAÇÃO DE REPARO Operação que visa
dade para mais de 20 (vinte) passageiros e res- a eliminação de um defeito ou redução do efeito
pectivas bagagens. de um defeito ocorrido na rodovia. V. Reparo.
E - Autobus (Ómnibus), Bus E - Operación de Reparación, trabajo de Repa-
F - Autobus, Bus ración
I - Bus F - Opération de Réparation
I - Repair Operation
ÔNIBUS ARTICULADO Unidade de trans-
porte urbano constituído de duas partes, unidas OPERAÇÃO DE RESTAURAÇÃO Operação
por sistema sanfonado de comunicação e que visa a restauração de uma rodovia, ou uma
acesso. ponte, por exemplo. V. Restauração
E - Bus Articulado E - Operación de Restauración, Trabajo de Res-
F - Bus Articulé tauración
I - Articulated Bus F - Opération de Restauration
I - Restoration Operation, Operation for Resto-
OPERAÇÃO DE DRAGAGEM Operação para ration
limpar ou desobstruir o fundo de um rio, lago,
canal com draga, com vistas à construção de OPERAÇÃO DE RODOVIAS Operação rodo-
fundações, de diques, de aterros. V. Operação e viária é o conjunto de atividades de atendi-
V. Dragagem. mento, fiscalização e informação aos usuários
E - Dragado, Operaciones de Dragado das Rodovias Federais, bem como o gerencia-
F - Dragage mento dessas e outras atividades também rela-
I - Dredging Operation cionadas com segurança, conforto e a fluidez do
tráfego.
OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO Operação E - Operación de Vías
que visa a manutenção de uma via ou de um F - Opérations Routières
equipamento, por exemplo. V. Operação e V. I - Highways Operation
Manutenção.
E - Operación de Mantenimiento, Trabajo de OPERAÇÃO DE TRÁFEGO Operação concer-
Mantenimiento nente ao tráfego. V. Tráfego.
F - Opération de Manutention E - Operación de Trafico
I - Maintenance Operation F - Opération du Trafic
I - Traffic Operation
OPERAÇÃO DE MELHORAMENTO Opera-
ção que visa o melhoramento de uma rodovia, OPERAÇÃO DE TRANSPORTE Operação
por exemplo. V. Operação e V. Melhoramento. que visa o transporte de cargas ou pessoas. V.
Operação.

216 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Operación de Transporte ORGANISMO DE ATIVIDADES NORMA-


F - Opération de Transport TIVAS Organismo que tem atividades reconhe-
I - Transport Operation cidas no âmbito da normalização
E - Organismo de Actividades Normativas
OPERAÇÃO DE VIA URBANA Característica F - Organisme d'Activités Normatives
classificatória de via, que consiste no conjunto I - Standardization Agency
de condições estabelecidas para a utilização de
dada via (tipo de controle de acesso: total, par- ORGANISMO NACIONAL DE NORMALI-
cial ou mínimo; sentido de tráfego: único, du- ZAÇÃO - ONN Organismo de normalização re-
plo, reversível; tipo de utilização: restrição de conhecido a nivel nacional, que se acha habili-
uso, coexistência com via especial, integrante tado como membro nacional de organizações
de corredor viário). internacionais ou regionais de normalização.
E - Operación de Vía Urbana E - Organismo Nacional de Normalización
F - Opération de Voie Urbaine F - Organisme National de Normalisation
I - Operation of an Urban Way I - National Standard Agency

ORÇAMENTO 1) Previsão do custo da obra ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE


feita com base nos elementos do projeto. 2) Cál- NORMALIZAÇÃO - ISO Entidade internacio-
culo da receita e da despesa de uma organiza- nal de normalização com sede na Suiça, inte-
ção, Estado, ou qualquer atividade, para um de- grada por Entidades Nacionais de Normalização
terminado período. 3) Plano proposto por uma (ABNT, BSI, AFNOR, etc), que elabora Nor-
organização, para um dado período refletindo mas Internacionais.
recursos antecipados e seus gastos estimados na E - ISO - Organización Internacional de Norma-
base dos objetivos estabelecidos. 4) Avaliação lización
do custo dos serviços, materiais, mão de obra e F - ISO - Organisation Internationale de Norma-
taxas relativas à obra. lisation (OIN)
E - Presupuesto I - ISO - International Organization for Standar-
F - Budget, Devis dization
I - Budget
ORIGEM 1) Ponto inicial da diretriz de uma via
ORDEM DE SERVIÇO 1) Documento expe- ou de um trecho de via. 2) Ponto inicial de uma
dido pela fiscalização que contém as determina- viagem. 3) Local no qual se produziu ou montou
ções decorrentes da assinatura do contrato, para um bem.
o bom andamento do serviço. 2) Plano deta- E - Origen
lhado das operações a serem realizadas pelo F - Origine, Source, Point de Départ
pessoal engajado em um serviço. V. Nota de I - Origin, Starting Point
Serviço.
E - Orden de Servicio, Proceso de Ejecución ORIGEM E DESTINO 1) Ponto inicial e final
F - Ordre de Service de um transporte. 2) Pesquisa de tráfego que en-
I - Service Notification, Notice to Proceed volve a consideração de origem e destino (OD).
E - Origen y Destino
ORGANISMO CREDENCIADOR DE LABO- F - Origine et Destination
RATÓRIOS Organismo que gerencia um sis- I - Origin and Destination
tema de credenciamento de laboratórios de en-
saio e capacitado para credenciá-los.
E - Organismo de Acreditación de Laboratorios
F - Organisme d'Accréditation des Laboratoires
I - Laboratory Accreditation Agency

217 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

218 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

P
PÁ CARREGADEIRA Máquina semelhante a PAINEL DE SINALIZAÇÃO PRÉVIA Sinali-
um trator, provida de um dispositivo móvel zação vertical que, situada a razoável distância
constituído por uma caçamba, em geral munida antes de uma bifurcação, ou de um entronca-
de dentes, empregada para carregar terras e pe- mento, permite a escolha adequada de faixa,
dras. (Sin.: Pá Mecânica). com devida antecipação, tendo em vista a dire-
E - Cargador Frontal ção pretendida pelo condutor do veículo.
F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse E - Panel de Señalización Prévia, Panel de Se-
I - Front-end Loader, Loader Shovel lección
F - Panneau de Présélection, Indicateur de Di-
PADRÃO Segundo o INMETRO, padrão é uma rection Avancé
medida materializada, um instrumento de medir I - Advance Direction Sign
ou um sistema de medição destinado a definir,
realizar, conservar ou reproduzir uma unidade PAIOL Depósito para armazenar explosivos ou
ou um ou vários valores conhecidos de uma espoletas e estopins segundo certas normas, e
grandeza a fim de transmití-los por comparação, cuja construção depende de aprovação de auto-
a outros instrumentos de medir. Ex.: Padrão de ridades militares, policiais e municipais. Ex.:
massa de 1 kg. Ex.: Bloco padrão. Paiol de Pedreiras.
E - Patrón E - Polvorín, Depósito de Explosivos
F - Étalon, Standard F - Soute à Poudre, Sainte-barbe
I - Measurement Standard, Pattern I - Powder Magazine, Powder Room, Powder
House
PAINEL 1) Quadro onde se encontram os mos-
tradores dos instrumentos de controle de um ve- PAISAGISMO Arte e técnica de promover o
ículo ou de uma instalação. 2) Placa, montada projeto, planejamento, gestão e preservação de
em local visível da rodovia, com vistas à propa- espaços livres, urbanos ou não, de forma a va-
ganda e informações em geral. 3) Quadro equi- lorizar a paisagem.
pado com luzes, comandos e botões para con- E - Paisajismo
trole de uma máquina, de um equipamento ou F - Paysagísme
de um sistema. I - Landscaping
E - Panel, Tablero
F - Panneau, Plaque PALETAS Estrados padronizados utilizados na
I - Panel, Panel Board, Control Panel unitização de carga, em geral dimensionados de
maneira a ocupar (sem perda de espaço) o vo-
PAINEL DE INSTRUMENTOS Quadro onde lume interno dos conteineres. V. Unitização de
se encontram os mostradores dos instrumentos Carga. Obs.: Utiliza-se também a grafia Paletes.
de controle de um veículo. E - Pallet
E - Panel de Instrumentos, Tablero F - Palletes
F - Tableau de Bord I - Pallet
I - Dashboard
PALETIZAÇÃO Técnica de unitização de
PAINEL DE MENSAGENS VARIÁVEIS Pai- carga que consiste na arrumação de peças, pro-
nel eletrônico que permite a exibição de mensa- dutos, ou outros bens, sobre estrados padroniza-
gens alfanuméricas e gráficas por períodos pre- dos (pallets), com formação de unidades de
viamente programados, transmitindo dados im- carga que, para fins de transporte, passam a ser
portantes aos usuários de rodovias. indivisíveis. V. Unitização de Carga e V. Uni-
E - Panel de Mensajes Variables dade de Carga.
F - Panneau à Messages Variables E - Paletizado, Paletización
I - Variable Message Board F - Palettisation

219 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Palletizing E - Parada
E - Arrêt, Stop
PANE Desarranjo que resulta na irregularidade F - Stop
de funcionamento de um mecanismo de um ve-
ículo. PARADA DE EMERGÊNCIA Imobilização de
E - Avería, Desarreglo veículo por motivos de se ter criada situação crí-
F - Panne tica.
I - Breakdown, Malfunction E - Parada de Emergencia
F - Arrêt d'Émergence
PANELAS Tipo de defeito observado na super- I - Emergency Stop
fície de um pavimento flexível ou semirrí-
gido.(Sin.: Buracos). PARADA DE ÔNIBUS Área de via pública
E - Baches, usada pelos ônibus para receber e deixar passa-
F - Nid de Poule geiros.
I - Chuck Holes, Potholes E - Parada de Autobuses, Paradero de Buses
F - Arrêt-Bus
PANTANAL Área formada por rios, lagos e es- I - Bus Stop
tuários, habitada por animais selvagens, especi-
almente vulnerável aos efeitos de drenagem, po- PARALELEPÍPEDO Pedra lavrada, em forma
luição hídrica ou de desenvolvimento na bacia de prisma retangular, que se utiliza como mate-
hidrográfica a que pertence. rial de pavimento.
E - Pantanal, Humedal E - Adoquín, Piedra
F - Marais F - Pavé
I - Wetland, Marshland I - Paving Stone, Stone Block, Paving Block,
Paving Brick
PÂNTANO Região inundada por águas estag-
nadas. PARAMENTO Superfície aparente de um
E - Pantano muro. Ex.: Paramento de um muro de arrimo.
F - Bourbier, Marais E - Paramento
I - Swamp, Marsh, Bog F - Face d'un Mur
I - Front Face of Wall, Front Batter, Front Bat-
PAQUÍMETRO Instrumento de precisão para tice, Face Batter, Face Battice
medir espessuras, diâmetros e pequenas exten-
sões. (Sin.: Vernier, Verniê e Nônio). PARAPEITO V. Guarda-Corpo.
E - Calibrador, Nónio, Vernier, Pie de rey E - Parapeto, Barrera, Pretil
F – Vernier, Pieds à Coulisse F - Parapet, Barrière, Garde-Corps
I - Pachymeter I - Parapet, Hand-drail

PAR ESTEREOSCÓPICO Compreende duas PAREDÃO DE ROCHA Face exposta de


fotografias adjacentes de uma mesma faixa de grande rocha muito íngreme, isto é, escarpada,
vôo, as quais, quando observadas no estereos- quase perpendicular ou até sobrepairante ou ro-
cópio, apresentam sensação de relevo dentro da cha que tenha tal face. V. Penhasco.
cena que lhes é comum, sensação esta que é de- E - Paredón (de Roca)
nominada “Efeito Estereoscópico”. F - Muraille (de Roche)
E - Par Estereoscópico I - Cliff
F - Couple Steréoscopique
I - Stereoscopic Couple PAREDES ESTRUTURAIS Estruturas lamina-
res planas verticais apoiadas de modo contínuo
PARADA 1) Resultado da imobilização de um em toda a sua base. V. Vigas Parede.
veículo. 2) Corruptela de “ponto de parada”. V. E - Muros Estructurales
Ponto de Parada. F - Murs Structurels

220 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Structural Walls PASSAGEM MOLHADA Rebaixamento


transversal da plataforma de estrada de terra
PARQUÍMETRO Instrumento que mede o para permitir a passagem d'água de um lado
tempo de estacionamento de veículo. para o outro, quando for impossível implantar
E - Parquímetro uma sangra. V. Sangra.
F - Parcmètre E - Vado
I - Parking Meter F - Passage Mouillé
I - Wet Passage
PASSAGEM DE CICLISTA Cruzamento de
rodovia por ciclovia PASSAGEM NO CANTEIRO CENTRAL In-
E - Pasaje de Ciclista terrupção do canteiro central, para a passagem
F - Passage de Deux Roues, Passage de Cycliste de uma pista para outra.
I - Cyclist Crossing E - Paso en Separador Central, Abertura de Faja
Separadora, Paso de Retorno
PASSAGEM DE GADO Passagem subterrânea F - Voie de Retour
sob uma via, destinada à livre circulação de ani- I - Median Opening , Central Reserve Opening
mais.
E - Pasaje de Ganado PASSAGEM PARA PEDESTRES Faixa trans-
F - Passage de Bétail versal ao eixo de uma via para travessia de pe-
I - Cattle's Pass destres, podendo ser em nível (com regulamen-
tação de prioridade para pedestres), inferior ou
PASSAGEM DE NÍVEL Cruzamento, em ní- superior.
vel, de uma rodovia com uma ferrovia, ou outra E - Paso para Peatones, Paso Peatonal, Cruce de
rodovia. Peatones
E - Paso a Nivel F - Passage pour Piétons, Passarelle, Passage In-
F - Passage à Niveau férieur pour Piétons
I - Intersection at Grade I - Pedestrian Crossing, Pedestrian Crosswalk

PASSAGEM INFERIOR Obra que dá passa- PASSAGEM SUBTERRÂNEA PARA PE-


gem a uma via por baixo de outra. DESTRES Passagem sob uma via, destinada
E - Paso Inferior exclusivamente a pedestres
F - Passage Inférieur E - Paso Inferior para Peatones
I - Underpass F - Passage Souterrain pour Piétons
I - Pedestrian Underpass
PASSAGEM INFERIOR PARA PEDESTRES
Túnel sob rodovia ou ferrovia destinada, exclu- PASSAGEM SUPERIOR Passagem de uma via
sivamente, à passagem de pedestres. V. Passa- por cima de outra.
gem para Pedestres e V. Passagem Inferior. E - Paso Superior, Paso Elevado
E - Paso Inferior para Peatones F - Passage Supérieur
F - Passage Souterrain pour Piétons I - Over Pass
I - Pedestrian Underpass
PASSARELA DE PEDESTRES 1) Estrutura
PASSAGEM INTERMITENTEMENTE MO- destinada a permitir a transposição, por pedes-
LHADA Passagem de rodovia por um rio utili- tres, de um obstáculo natural ou artificial. 2) Vi-
zandose de ponte esporadicamente submersa aduto para pedestres, em geral estreito, constru-
por ocasião de enchentes. V. Passagem Mo- ído sobre uma via.
lhada. E - Puente Peatonal, Pasarela Peatonal
E - Puente-Vado F - Passerelle
F - Pont Submersible, Pont-Gué I - Pedestrian Bridge, Footbridge
I - Intermittently Wet Bridge

221 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PASSEIO V. Calçada. F - Troubles du Transit


E - Acera, Andén , Vereda, Banqueta I - Transit Pathology
F - Trottoir, Milieu d'une Rue
I - Sidewalk PATROL V. Motoniveladora.
E - Motoniveladora, Motoconformadora, Patrol
PASTA DE CAL Cal extinta (Ca(OH)2) com Motoniveladora
excesso de água e que, uma vez utilizada, seca F - Motoniveleuse, Niveleuse, Autopatrol, Mo-
e endurece lentamente. tograder d'Entretien
E - Pasta de Cal I - Motor-grader, Motor-patrol
F - Pâte de Chaux
I - Lime Paste, Lime Slurry PATRULHA Conjunto de máquinas para a rea-
lização de determinado serviço numa obra rodo-
PASTA DE CIMENTO Cimento misturado viária.
com água, em estado semilíquido. V. Nata de E - Patrulla
Cimento. F - Patrouille
E - Pasta de Cemento, Lechada de Cemento I - Construction Equipment Patrol
F - Pâte de Ciment, Coulis de Ciment
I - Cement Paste, Cement Grout PAVIMENTAÇÃO Construção de uma estru-
tura horizontal composta por uma ou mais ca-
PATAMAR Plataforma feita em taludes de cor- madas sobrepostas, com a finalidade de facilitar
tes e aterros, por motivos de estabilidade e dre- o fluxo de veículos e pessoas..
nagem. (Sin.: Banqueta). E - Pavimentación
E - Banqueta, Berma Intermedia, Patamar F - Construction de Chaussée
F - Banquette, Palier I - Pavement Contruction, Paving
I - Lateral Dike, Berm
PAVIMENTADORA Máquina empregada na
PATINAGEM Deslizamento de veículo sobre construção de pavimentos, que espalha material
uma pista. sobre a base, formando uma capa uniforme, de
E - Patinaje, Planeo acordo com o projeto.
F - Patinage E - Pavimentadora
I - Skidding F - Finisseur, Finisher, Surfaceuse
I - Paver
PATO - PLANO ANUAL DE TRABALHO E
ORÇAMENTO Programa de manutenção rodo- PAVIMENTADORA ASFÁLTICA Máquina
viária do DNIT. autopropulsora, usada na construção de pavi-
E - PATO - Plan anual de Trabajo e Presupuesto mentos asfálticos, que se compõe de vários ele-
F - PATO - Plan de Travail Annuel et le Budget mentos, para a preparação e distribuição da mis-
I - PATO - Annual Work Plan and Budget tura, conformação e acabamento do pavimento.
E - Pavimentadora Asfáltica, Terminadora As-
PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO fáltica
Anormalidades que podem incidir em uma es- F - Répandeuse d´Enrobé, Finisseur
trutura de concreto armado, tais como deterio- I - Asphalt Paver, Paver Finisher (Asphalt)
ração, envelhecimento e colapso.
E - Patologia del Concreto Armado PAVIMENTADORA DE CONCRETO Má-
F - Pathologie du Béton Armé quina autopropulsora, usada na construção de
I - Reinforced Concrete Pathology pavimentos de concreto, que se compõe de vá-
rios elementos para a preparação e distribuição
PATOLOGIA DO TRÂNSITO Parte da enge- da mistura, conformação e acabamento do pavi-
nharia que se ocupa das irregularidades do trân- mento.
sito. E - Pavimentadora de Concreto, Pavimentadora
E - Patologia del Tránsito de Hormigón

222 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Finisseur de Béton F - Béton Goudronneux


I - Concrete Paver I - Dense Tar Surfacing

PAVIMENTADORA DE FORMA DESLI- PAVIMENTO DE CONCRETO Pavimento


ZANTE Pavimentadora de concreto na qual se construído de concreto de cimento Portland. V.
utiliza formas deslizantes. V. Pavimentadora de Pavimento.
Concreto. E - Pavimento de Concreto (u Hormigón)
E - Pavimentadora de Molde Deslizante, Exten- F - Route en Béton
dedora de Encofrado Deslizante I - Concrete Pavement
F - Finisseur à Coffrage Glissant
I - Slip Form Paver PAVIMENTO DE PARALELEPÍPEDOS Pa-
vimento poliédrico constituído de paralelepípe-
PAVIMENTO Pavimento de uma rodovia é a dos assentados sobre um colchão de areia ou pó
superestrutura constituída por um sistema de ca- de pedra.
madas de espessuras finitas, assentes sobre um E - Pavimento de Adoquínes, Adoquín
semi-espaço considerado teoricamente como F - Revêtement de Pavés
infinito - a infraestrutura ou terreno de funda- I - Stone Paving
ção, a qual é designada de subleito.
E - Pavimento, Firme PAVIMENTO DE PEDRA Calçamento consti-
F - Chaussée tuído de pedras, em geral irregulares, assentadas
I - Pavement, Paving manualmente. V. Empedramento.
E - Empedrado, Zampeado, Pedraplén
PAVIMENTO BETUMINOSO Pavimento cuja F - Chaussée de Pierre
camada superior é um revestimento betumi- I - Stone (Rubble) Pavement
noso.
E - Pavimento Asfáltico, Pavimento Bitumi- PAVIMENTO DE TIJOLOS Pavimento cuja
noso camada de rolamento é constituída de tijolos e
F - Route Bitumée material de enchimento das juntas. V. Pavi-
I - Asphalt Pavement, Bituminous Pavement mento Poliédrico.
E - Pavimento de Ladrillos
PAVIMENTO DE BAIXO CUSTO Soluções F - Chaussée de Briques
de pavimento cujas especificações menos orto- I - Brick Pavement
doxas, e aproveitamento máximo de materiais e
recursos locais, visam obter custo inferior ao de PAVIMENTO FLEXÍVEL Tipo de pavimento
pavimento de uso normal. V. Pavimento. que consiste em uma camada de rolamento as-
E - Pavimento de Bajo Costo fáltico e base granular, constituida de uma ou
F - Chausseé à Bas Coût de Construction mais camadas, que se apóia sobre o leito de uma
I - Low Cost Pavement via, em que todas as camadas sofrem deforma-
ção elástica significativa sob o carregamento
PAVIMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO aplicado.
Pavimento cuja camada superior é constituída E - Pavimento Flexible, Calzada Flexible
de blocos de concreto pré-fabricados. F - Chaussée Souple
E - Pavimento de Blocos de Concreto I - Flexible Pavement
F - Chaussée de Pavés de Béton
I - Concrete Block Paving PAVIMENTO POLIÉDRICO Consistem de ca-
madas de pedras irregulares (dentro de determi-
PAVIMENTO DE CONCRETO ALCATRO- nadas tolerâncias), assentadas e comprimidas
ADO Revestimento de concreto betuminoso sobre um colchão de regularização, constituído
cujo ligante é o alcatrão. de material granular apropriado; as juntas são
E - Pavimento de Concreto Alquitranado, Con- tomadas com pequenas lascas de pedras e com
creto Asfáltico, Hormigón Asfáltico o próprio material do colchão.

223 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Granitullo, Adoquinado, Mosaico, Arrocillo F - Empièrrement Irrégulier


F - Pavage Mosaique I - Stone (Rubble) Pavement
I - Random Stone Paving
PEDESTRE Pessoa que se desloca ou se acha a
PAVIMENTO RÍGIDO Aquele em que o re- pé em via pública.
vestimento tem uma elevada rigidez em relação E - Peatón
às camadas inferiores e, portanto, absorve prati- F - Piéton
camente todas as tensões provenientes do carre- I - Pedestrian
gamento aplicado. Exemplo típico: pavimento
constituído por lajes de concreto de cimento PEDOLOGIA Ciência que estuda os solos e os
Portland. seus processos de formação.
E - Pavimento Rígido, Calzada Rígida E - Pedología y Edafología (Agricultura)
F - Chaussée Rigide F - Pedologie (Terrain)
I - Rigid Pavement I - Pedology, Soil Science

PAVIMENTO SEMIRRÍGIDO Caracteriza-se PEDRA (MATERIAL) Fragmento pequeno de


por uma base cimentada por algum aglutinante rocha.
com propriedades cimentícias como por exem- E - Piedra
plo, por uma camada de solo cimento revestida F - Pierre
por uma camada asfáltica. I - Stone
E - Pavimento Semi Rígido
F - Chaussée Semi Rigide PEDRA AFEIÇOADA Pedra trabalhada para
I - Semi-rigid Pavement determinada finalidade.
E - Piedra Preparada
PBN - PROGRAMA BRASILEIRO DE NOR- F - Pierre Taillée
MALIZAÇÃO Documento anual aprovado I - Trimmed Stone
pelo Comitê Nacional de Normalização, elabo-
rado pela ABNT, em articulação com os ONS e PEDRA AMARROADA Pedra resultante da re-
o INMETRO e com o objetivo de definir a rela- dução de blocos de rochas com marrão. V. Pe-
ção de Normas Brasileiras a serem elaboradas. dra-de-Mão.
E - Programa Brasileño de Normalización E - Piedra Triturada
F - Programme Brésilien de Normalisation F - Moellon
I - Brazilian Standardization Program I - Reduced Stone Block

PÉ DE TALUDE Ponto mais baixo do talude PEDRA APARELHADA Pedra afeiçoada, com
em cada seção transversa. uma ou mais faces acabadas de modo especial.
E - Pie de Talud, Pata de Talud V. Pedra Afeiçoada.
F - Pied du Talus, Risberme E - Piedra Praparada de Forma Especial
I - Toe of Slope F - Pierre Taillée
I - Specially Prepared Stone
PEDÁGIO Direito de passagem retribuído por
taxa cobrada pelo poder público ou concessio- PEDRA ARRUMADA Pedra colocada manual-
nária para ressarcir-se dos investimentos feitos mente com cuidado e sem argamassa de rejun-
na respectiva via de transporte terrestre. tamento. (Sin.:Pedra-Seca).
E - Peaje, Cuota E - Piedra Trabada, Escollera de Piedra
F - Péage F - Pierre Disposée
I - Toll I - Hand-Placed Stone

PÉ-DE-MOLEQUE Calçamento feito com pe- PEDRA BRITADA V. Brita.


dras de forma irregular. V. Empedramento. E - Cascajo, Piedra triturada, Grava
E - Empedrado, Zampeado, Pedraplén F - Pierres Concassés

224 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Crushed Stone, Broken Stone F - Pierre Lancée


I - Throwed Cobble Stone
PEDRA BRITADA GRADUADA Pedra bri-
tada, classificada em função dos resultados de PEDREGAL Lugar onde há muitas pedras.
peneiração em 0, 1, 2, 3, 4 e 5, conforme Norma E - Pedregal, Pedriza
da ABNT. F - Région Pierreuse
E - Cascajo Clasificado, Piedra Triturada Clasi- I - Gravel Bed,Stony Ground
ficada
F - Pierres Concassés Classifiées PEDREGULHO é a fração do solo que passa na
I - Classified Crushed Stone peneira de (3") e é retida na peneira de 2,00 mm
(nº 10)
PEDRA BRUTA Pedra não afeiçoada. V. Pedra E - Grava Media, Arrocillo, Gravilla
Afeiçoada. F - Gravillon
E - Piedra en Bruto I - Gravel
F - Pierre Brute
I - Rubble PEDREIRA Jazida rochosa suscetível de explo-
ração industrial.
PEDRA-DE-MÃO Fragmento natural de rocha, E - Cantera, Banco, Tajo, Mina Jacimiento,
geralmente de forma arredondada, com diâme- Banco, Mina, Pedrera
tro compreendido entre 7,6 cm e 25 cm. F - Carrière
E - Piedra Plana, Piedra Laja I - Quarry (Stone)
F - Pierre Arrondie
I - Cobble Stone, Chip Stone PEDRISCO Material proveniente de britagem
da pedra e com diâmetro compreendido
PEDRA DE RUMO Pedra que marca um ponto entre 6,4 mm e 2,0 mm.
do limite de uma propriedade ou alinhamento, E - Grava Fina, Gravizza, Gravilla
por exemplo F - Gravillon
E - Mojón I - Gravel, Grit
F - Borne (Limite de Propriété)
I - Boundary Stone, Landmark, Boundary Mar- PEGA (HIDRATAÇÃO) Processo no qual um
ker ligante adquire coligação e consistência iniciais.
V. Pega de Cimento.
PEDRA SECA V. Pedra Arrumada. E - Fraguado
E - Piedra Trabada, Escollera de Piedra F - Prise (Hydratation)
F - Pièrre Sèche I - Setting
I - Hand-Placed Stone
PEGA DE CIMENTO 1) Processo exotérmico
PEDRA-DE-MÃO ARRUMADA Pedra-de- no qual a pasta aquosa de cimento adquire coli-
mão cuidadosamente arrumada em seu local de gação e consistência iniciais, mediante modifi-
destino como por exemplo, no enrocamento. V. cações físicoquímicas, que têm lugar entre o
Pedra-de-Mão e V. Pedra-deMão Jogada. aglomerado e a água. V. Pega. 2) Processo exo-
E - Piedra Plana Trabada térmico de pasta aquosa de cimento, cujo fim
F - Pierre Arrondies Bien Disposée determina o início do endurecimento do con-
I - Hand Cobble Stone creto.
E - Fraguado (Cemento)
PEDRA-DE-MÃO JOGADA Pedra-de-mão F - Prise du Ciment
não arrumada, simplesmente jogada em seu lo- I - Setting (Cement)
cal de destino como por exemplo, no enroca-
mento. V. Pedra-de-Mão e V. Pedra-de-Mão PEGÃO Grande pilar enterrado, de uma ponte
Arrumada. ou viaduto.
E - Piedra Plana Lanzada E - Machón

225 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Pilier PENEIRA ROTATIVA Peneira em forma de


I - Abutment cilindro, destinada a separar agregados con-
forme seu diâmetro. V.Peneira.
PELITO Sedimento ou rocha sedimentar for- E - Criba Rotativa (Col., Gua., Méx.), Cernidor
mada de partículas finas do tamanho dos grãos Rotatorio (Pan)
de silte e argila. F - Crible Rotatif
E - Roca Pelítica, Pelito (Roca) I - Rotatory Screen
F - Pélite
I - Pelite, Pelyte PENEIRA VIBRATÓRIA Peneira submetida a
movimentos vibratórios, para separar material
PENDURAIS DE SUSPENSÃO 1) Cabos in- por tamanho. V. Peneira.
clinados protendidos, ancorados em torres, no E - Criba Vibradora, Cernidor, Vibrador , Criba
caso de pontes estaiadas. (Sin.: Estais). 2) Ele- Plana Vibradora
mentos estruturais que ligam os cabos portantes F - Crible Vibratoire
de ponte pensil ao tabuleiro. I - Vibrating Screen
E - Tensores, Cables
F - Étais, Suspentes PENEIRAMENTO/PENEIRAÇÃO Operação
I - Stays, Suspenders que consiste em classificar por tamanho, medi-
ante peneiras, as partículas de um agregado ou
PENEDIA Conjunto de penedos. solo.
E - Peñascal E - Tamizado, Zarandeado, Cribado , Tami-
F - Falaise, Chaîne de Roches Escarpés zado, Cernido
I - Cliffy Area F - Tamisage
I - Screening/Sieving
PENEDO Penhasco. Penha escarpada (quase a
prumo). PENEIRAS INTERMEDIÁRIAS Série de pe-
E - Peñasco neiras utilizadas para análise granulométrica de
F - Falaise agregados, que cumprem as exigências estabe-
I - Cliff lecidas em norma técnica, e têm as seguintes
aberturas: 6,3mm; 12,5mm; 25mm; 32mm;
PENEIRA 1) Equipamento acionado, em geral, 50mm e 64mm.
mecanicamente, munido de chapa perfurada ou E - Tamizes Intermedios
malha metálica, plana ou cilíndrica utilizado em F - Tamis Intermédiaires
processos industriais, obras ou laboratórios, I - Intermediary Screens
para separar materiais granulares segundo o ta-
manho. 2) Equipamento constituído de malha, PENETRABILIDADE Características de uma
utilizado para separação de materiais granulares matéria (solo, argamassa, madeira) que se ex-
segundo o tamanho ou remoção de material es- pressa por maior ou menor possibilidade de, na
tranho. mesma, se poder introduzir objeto sólido ou
E - Tamiz, Harnero, Malla, Zaranda, Cernidor, substância líquida.
Criba E - Penetrabilidad
F - Tamis, Passoire F - Pénétrabilité
I - Sieve, Screen, Riddle I - Penetrability

PENEIRA DE ENSAIO Peneira com malha de- PENETRAÇÃO Determinação da consistência


finida, destinada a separar materiais segundo de um material betuminoso, expressa pela pro-
seu tamanho. V.Peneira. fundidade que uma agulha-padrão penetra ver-
E - Tamiz de Ensayo, Malla de Prueba, Malla ticalmente no material, sob condições determi-
de Ensayo Cedazo de Ensayo nadas de peso, tempo e temperatura.
F - Tamis d'Essai E - Penetración, Prueba de Penetración
I - Test Sieve F - Pénétration

226 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Penetration PERCOLAÇÃO 1) Operação de passar um lí-


quido através de um meio para filtrá-lo ou ex-
PENETRÔMETRO 1) Aparelho utilizado para trair substâncias do mesmo. 2) Movimento da
medir, por penetração, a consistência de solos água livre através de um solo, ou meio poroso
ou certos materiais de construção. 2) Instru- E - Percolación
mento, usado para medir a dureza de sólidos F - Percolation
mais ou menos plásticos. I - Percolation
E - Penetrómetro
F - Pénétromètre PERDA AO FOGO DE CIMENTO Perda de
I - Penetrometer massa do cimento, conforme disposições de
norma técnica, através da calcinação de cimento
PENETRÔMETRO DE CONE Penetrômetro a 950 ± 50ºC, até peso constante.
munido de cone de penetração. V. Penetrôme- E - Pérdida al Fuego (de Cimento)
tro. F - Perte au Feu (de Ciment)
E - Penetrómetro de Cono I - Loss on Heating (Cement)
F - Pénétromètre de Cône
I - Cone Penetrometer PERDA DE ÁGUA ESPECÍFICA Resultado
correspondente à absorção de determinado vo-
PENHA Rocha saliente e isolada, de grandes di- lume d'água em litros, durante um determinado
mensões.V. Penhasco e V. Paredão de Rocha. tempo, em minutos, quando se ensaia um deter-
E - Peña minado comprimento de rocha, em metros, sob
F - Roche, Roc uma determinada pressão expressa em kgf/cm2.
I - Large Rock O resultado é fornecido em
(l/min).(m.kgf/cm2).
PENHASCO Rocha ou maciço terroso muito E - Pérdida Especifica de Agua
coeso, com face exposta íngreme, sobranceira, F - Perte de l'Eau Spécifique
quase perpendicular (escarpada) ou até sobre I - Specific Water Loss
pairante. V. Penha e V. Paredão de Rocha. (Sin.:
Penha Elevada). PERDA POR FRICÇÃO Perda de substância
E - Peñasco da superfície de rolamento sob forma de partí-
F - Falaise, Ecueil culas finas devido à solicitação pelo trânsito.
I - Cliff E - Pérdida de Superficie por Fricción, desgaste
por Fricción
PENTEAMENTO Arrancamento de agregado F - Usure Superficielle par Frottement
em estreitas faixas longitudinais que ocorre em I - Surface Loss by Friction
revestimentos do tipo tratamento superficial
produzido por falha de ligante. PERFIL Representação em escala, sobre um
E - Descascaramiento, Descarcarado, Desca- plano vertical, do eixo longitudinal e dos demais
mado elementos componentes de uma via. V. Perfil
F - Desenrobage, Ecaillement Longitudinal.
I - Longitudinal Ravelling, Longitudinal E - Perfil Longitudinal
Stripping F - Profil, Profil en Long
I - Profile, Grade
PERCENTAGEM QUE PASSA Porcentagem
de material granular que atravessa dada peneira PERFIL DE SOLO Seção vertical do subsolo
quando da determinação de sua composição até uma profundidade requerida e que serve
granulométrica. para o projeto de uma obra de engenharia, com
E - Porcentaje que Pasa indicação da natureza dos solos encontrados.
F - Passant, Pourcentage Passant, Tamisat E - Perfil del Suelo
I - Passing (Sieve) F - Profil du Terrain
I - Soil Profile

227 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PERFIL DE SONDAGEM Representação grá- PERÍCIA “AD PERPETUAM REI MEMO-


fica do resultado de sondagem realizado em so- RIAM” Perícia no âmbito do poder judiciário,
los. V. Perfil de Solo. que se realiza com o objetivo de perpetuar a me-
E - Perfil de Sondeo mória de um fato.
F - Profil de Sondage E - Pericia “Ad Perpertuam Rei Memoriam”,
I - Drilling Profile, Sounding Profile, Driving Experticia “Ad Perpertuam Rei Memorian”
Profile F - Témoin “Ad Perpertuam Rei Memoriam”
I - “Ad Perpertuam Rei Memoriam” Expert Tes-
PERFIL LONGITUDINAL Representação pla- timony
nificada da superfície de geratrizes verticais que
contém a diretriz, na qual se marcam as suas in- PERÍMETRO MOLHADO Parte do contorno
terseções com a plataforma da via e com o ter- da seção transversal do fluxo d'água que se acha
reno natural. em contato com a parede de dado canal aberto.
E - Perfil Longitudinal, Perfil Alineamiento E - Perímetro Mojado
Vertical, Eje Longitudinal F - Perimètre Mouillé
F - Profil Longitudinal, Profil en Long I - Wetted Perimeter
I - Longitudinal Profile
PERÍMETRO URBANO Limite da área ur-
PERFIL TRANSVERSAL V. Seção Transver- bana.
sal. E - Perímetro Urbano
E - Perfil Transversal F - Périmètre Urbain
F - Profil en Travers I - Urban Perimeter
I - Transversal Profile
PERÍODO DE PICO Intervalo de tempo no
PERFILÔMETRO Aparelho destinado à deter- qual se inclui a hora-pico. V. Hora Pico.
minação das características geométricas de su- E - Período Pico
perfície da pista de rolamento. F - Periode de Pic
E - Perfilómetro I - Peak Period
F - Profilomètre
I - Profilometer, Profile Analyzer PERÍODO DE PROJETO Período de tempo
adotado em projeto rodoviário, durante o qual a
PERFURATRIZ Equipamento de acionamento capacidade da rodovia deverá atender à de-
pneumático, destinado a praticar perfurações manda prevista no projeto. V. Vida Útil de Pa-
em rocha ou pavimentos, mediante uma haste vimento.
provida de movimento rotativo, em cujo ex- E - Período de Proyecto, Período de Diseño
tremo opera uma barra ou broca. (Sin.:Martelete F - Vie de Projet
Rotativo). I - Design Period, Design Life
E - Perforadora, Martillo Perforador Rotativo,
Perforadora Rotatoria PERÍODO DE RECORRÊNCIA Período em
F - Perforatrice que certos fatos ou fenômenos reaparecem.
I - Rotary Drill E - Período de Recurrencia
F - Temps de Retour
PERÍCIA Apuração das causas reais ou mais I - Recurrence Period, Repetition Period
prováveis que motivaram determinada ocorrên-
cia, com base em uma vistoria ou exame de ca- PERMEABILIDADE 1) Propriedade de um
ráter técnico e especializado. material de se deixar atravessar por fluido ou
E - Pericia, Experticia som. 2) Propriedade de rocha ou solo de se dei-
F - Expertise xar atravessar pela água de infiltração.
I - Expertise E - Permeabilidad
F - Perméabilité
I - Permeability

228 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PESO BRUTO DE UM VEÍCULO Tara mais a E - Investigación Aplicada


carga de um veículo. F - Recherche Appliquée
E - Carga Total, Peso Bruto I - Applied Research
F - Poids Brut
I - Total Load, Gross Weight PESQUISA CIENTÍFICA Todo trabalho cria-
tivo, desenvolvidos de modo sistemático, obje-
PESO BRUTO MÁXIMO POR EIXO ISO- tivando aumento do conhecimento científico
LADO Peso estabelecido pelo Regulamento do existente.
Código Nacional de Trânsito. E - Investigación Cientifica
E - Carga Máxima por Eje F - Recherche Scientifique
F - Charge Maximale par Essieu I - Scientific Research
I - Maximum Axle Load
PESQUISA DE ORIGEM E DESTINO V.Es-
PESO BRUTO TOTAL (PBT) Peso máximo tudo de Origem e Destino.
por veículo ou combinação de veículo, estabe- E - Estudio de Origen y Destino
lecido pelo Regulamento do Código Nacional F - Étude d'Origine et Destination
de Trânsito. I - Origin and Destination Survey
E - Peso Máximo Total de Vehículo
F - Poids Total Maximum du Véhicle PESQUISA DE TRÁFEGO V. Levantamento
I - Maximum Axle Load de Tráfego.
E - Estudio de Tráfico
PESO ESPECÍFICO Relação entre o peso e o F - Enquête sur la Circulation
volume de um corpo, expressa geralmente em I - Traffic Survey
kgf/m3 ou N/m3. V. Massa Específica.
E - Peso Unitario PESQUISA DOMICILIAR (TRANSPORTE)
F - Poids Spécifique Pesquisa feita nos estudos de tranporte, em
I - Specific Weight grupo de residências, escolhidas para amostra-
gem, para se obter informações sobre as carac-
PESO ESPECÍFICO APARENTE Relação en- terísticas do domicílio e pessoas, bem como de
tre o peso e o volume de um material, incluídos todas as viagens que cada um dos seus membros
os poros e vazios. V. Densidade Aparente Seca. efetua em um certo dia.
E - Peso Unitário Aparente E - Investigación Domiciliar
F - Poids Specifique Apparent F - Recherche Domiciliaire
I - Apparent Specific Weight I - Home Interview Survey

PESO LINEAR O quociente entre o peso de PESQUISA MINERAL Procura de jazida e co-
dado corpo-de-prova de seção uniforme e seu nhecimento do seu valor econômico.
comprimento. E - Investigación Mineral
E - Peso Lineal F - Recherche Minière
F - Poids Lineaire I - Mineral Discovery
I - Linear Weight
PESQUISA OPERACIONAL Aplicação do
PESO PRÓPRIO Peso de um objeto em consi- método quantitativo aos processos organizacio-
deração. nais e administrativos em que os fatores domi-
E - Peso Propio nantes possam ser enumerados e quantificados,
F - Poids Propre através dos símbolos usados na álgebra, para
I - Dead Load formular equações e inequações que expressam
as relações entre as variáveis e os objetos, na
PESQUISA APLICADA Pesquisa que oferece busca de elementos para a otimização das deci-
soluções a problemas objetivos previamente de- sões administrativas depois de se considerarem
finidos.

229 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

os aspectos táticos importantes para a maximi- I - Footpath, Trail


zação de um sistema.
E - Investigación Operacional PIÇARRA 1) Material semidecomposto de cer-
F - Recherche Opérationelle tas rochas decompostas, ainda agregado ou
I - Operational Research semi-agregado às mesmas, utilizado em pavi-
mento de rodovias. (Sin.: Saprolito). 2) Casca-
PESQUISA TECNOLÓGICA Pesquisa utili- lho grosso sedimentar. 3) Qualquer rocha sedi-
zada para o desenvolvimento da tecnologia. mentar areno-argilosa, estratificada, endure-
E - Investigación Tecnológica cida. 4) Solo laterítico.
F - Recherche Technologique E - Pizarra
I - Technological Research F - Grave (Latéritique)
I - Slate
PETROGRAFIA Ramo da geologia que trata da
descrição e classificação de rochas no estado em PICHE Substância negra, resinosa, pegajosa,
que se encontram, principalmente através do obtida após destilação parcial de óleos do petró-
exame microscópico. V. Petrologia. leo ou do alcatrão.
E - Petrografia E - Brea
F - Pétrographie F - Brai
I - Petrography I - Pitch

PETRÓLEO Material fóssil, oleoso e inflamá- PICNÔMETRO Frasco aferido, destinado à


vel, de alto valor energético, com cheiro e colo- medição de massa específica de líquidos e sóli-
ração que pode variar do incolor ao preto. Cons- dos (solos).
tituído principalmente por hidrocarbonetos al- E - Picnómetro
cálicos, alicíclicos e aromáticos, o petróleo é um F - Pycnomètre
óleo menos denso do que a água. I - Pycnometer
E - Petroleo
F - Pétrole Brut PICO HORÁRIO Volume máximo de trânsito
I - Petroleum horário que ocorre em um determinado ponto.
E - Volumen de Tránsito en la Hora-Pico
PETROLOGIA Ramo da geologia que trata da F - Flux à l'Heure de Pointe
origem, ocorrência, estrutura e história das ro- I - Peak-hour Traffic
chas.
E - Petrologia PILÃO V. Apiloador.
F - Pétrologie E - Pilón, Pisón, Apisonador
I - Petrology F - Pilon
I - Hammer, Tamper, Beetle
pH Valor que descreve a atividade do íon hidro-
gênio contido em uma solução, e que, de 0 a 7 PILAR Elemento vertical que faz parte da me-
corresponde a uma solução ácida; 7 corres- soestrutura de uma construção.
ponde a uma solução neutra, e entre 7 a 14 cor- E - Pilar, Pila de um Puente, Pilastra
responde a uma solução alcalina. F - Pile, Pilier
E-pH I - Pillar, Column, Pier
F - pH
I - pH Value PILHA A GRANEL Amontoado de material à
granel.Ex.: Pilha de areia.
PICADA Abertura feita, à golpes de facão, na E - Pila a Granel
mata ou capoeira, para materialização de uma F - Tas de Marchandises
linha topográfica. I - Bulk Pile
E - Trocha, Claro, Vereda
F - Sentier, Chemin Étroit

230 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PINTURA DE CIMENTO Pintura com tinta PISTA DE DESACELERAÇÃO V. Faixa de


constituída de cimento Portland ( 75%), cal hi- Desaceleração.
dratada (15%) e freqüentemente de cloreto de E - Carril de Desaceleración, Pista de Desacele-
cálcio e aditivos como estearato de cálcio, por ración, Vía de Desaceleración
exemplo, que oferece resistência às intempéries. F - Voie de Désaccérération
E - Pintura de Cemento I - Disacceleration Lane
F - Pinture de Ciment
I - Cement Paint PISTA DE ENSAIO CIRCULAR Pista de
prova de forma circular para realização de en-
PINTURA DE LIGAÇÃO Aplicação de um saios experimentais de pavimentos.
material betuminoso fluido, na superfície de E - Pista Circular de Ensayo
uma base concluída ou de um revestimento an- F - Piste Circulaire d'Essai
tigo, para impermeabilizá-lo e aumentar sua I - Circular Test Track
aderência ao revestimento a ser colocado.
E - Riego de Liga, Imprimación PISTA DE PROVA Pista destinada a experi-
F - Liant d'Accrochage mentação de pavimentos e/ou veículos.
I - Tack Coat, Primer Coat E - Pista de Pruebas
F - Piste d'Essai
PINTURA LIGANTE V. Pintura de Ligação. I - Test Track
E - Pintura Ligante
F - Liant de Liaison PISTA DE ROLAMENTO Faixas da plata-
I - Tack Coat forma destinadas à circulação de veículos.
E - Calzada, Superficie de Rodamiento, Pavi-
PIQUETE Pequena estaca de madeira ou metá- mento, Superficie de Rodadura
lica cravada no solo ou na pista para assinalar F - Chaussée, Piste, Surface de Roulement
um ponto topográfico. I - Road Surface, Paved Road Way, Carriage
E - Piquete, Piqueta Way
F - Piquet
I - Stake, Peg PISTA DE SERVIÇO V. Caminho de Serviço.
E - Via de Servivio, Pista de Servicio
PISÓLITOS LATERÍTICOS Concreção laterí- F - Piste de Service
tica pisiforme. I - Service Road Way, Service Way
E - Pisolito Laterítico
F - Pisolit Latéritique PISTA ESCORREGADIA Condição em que
I - Lateritic Pisolits uma pista de rolamento oferece facilidade no
deslizamento de veículos.
PISTA Parte de uma via pública que é aprovei- E - Superficie Resbaladiza, Pista Resbaladiza
tada, projetada ou planejada para uso dos veícu- F - Piste Glissante, Pise Dérapante
los, podendo conter uma ou mais faixas de trân- I - Slippery Road Way Surface
sito.
E - Vía, Calzada, Pista PISTA EXCLUSIVA Pista reservada à passa-
F - Chaussée, Piste gem de determinados tipos de veículos. Ex.:
I - Roadway, Way Pista exclusiva para ônibus.
E - Vía Exclusiva, Pista Exclusiva
PISTA DE ACELERAÇÃO V. Faixa de Acele- F - Site Propre, Piste Exclusive
ração. I - Exclusive Right of Way
E - Carril de Aceleración, Pista de Aceleración,
Vía de Aceleración PISTA LATERAL V. Via Lateral.
F - Voie d'Accélération E - Vía Lateral, Pista Lateral
I - Acceleration Lane F - Piste Latérale
I - Lateral Road Way

231 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PISTA MOLHADA Pista que retem água por PLACA INDICATIVA DE LOCALIZAÇÃO
deficiência, momentânea ou não, de escoa- Placa que informa sobre o nome da cidade mais
mento superficial ou drenagem. próxima ou sobre a localização do veículo.
E - Superfície Mojada, Pista Mojada E - Señal de Localización
F - Piste Mouillée F - Plaque Indicative de Localization
I - Wet Pavement, Wet Road Way I - Localizing Sign

PLACA DE ADVERTÊNCIA Tipo de sinaliza- PLACA ORTOTRÓPICA Placa que tem pro-
ção vertical de uma rodovia constituida por uma priedades elásticas consideravelmente diferen-
placa com mensagem informando perigo. Ex.: tes conforme a direção que se considera (à se-
Placa indicando presença eventual de animais melhança da madeira ou cimento-amianto lami-
na pista. nado).
E - Señal Preventiva E - Placa Ortotrópica
F - Panneau de Danger F - Dalle Orthotrope
I - Warning Sign I - Orthotropic Plate

PLACA DE ANCORAGEM/BLOCO DE AN- PLACA VIBRATÓRIA Equipamento munido


CORAGEM Elemento estrutural, parte de um de elemento vibratório para compactação super-
sistema de ancoragem, embutido no solo, e que ficial de solos.
mantém uma estrutura em seu lugar E - Placa Vibratoria
E - Placa de Anclaje, Bloco de Anclaje F - Plaque Vibrante
F - Massif d'Ancrage I - Vibrating Plate
I - Deadman, Anchor Block, Anchor Plate, An-
chor Log, Anchorage Block PLANIMETRIA Conjunto das operações ne-
cessárias para definir e representar graficamente
PLACA DE ENSAIO Estrutura que permite a a projeção ortogonal de pontos do terreno sobre
fixação de dispositivos de ensaio de maneira uma superfície de nível.
que elementos estruturais possam ser submeti- E - Planimetría
dos a ensaios que requerem grandes cargas. F - Planimétrie
E - Placa de Ensayo I - Planimetry
F - Dalle d'Essai
I - Bed Plate, Strong Floor PLANÍMETRO Aparelho utilizado para medir
determinada área em mapa ou planta.
PLACA DE SINALIZAÇÃO Elemento geral- E - Planímetro
mente composto por uma chapa de alumínio e F - Planimètre
suporte de madera, contendo mensagens e sim- I - Planimeter
bolos regulamentados no código de transito bra-
sileiro, parte integrante do projeto de sinaliza- PLANO DE AMOSTRAGEM Critérios utiliza-
ção vertical de uma rodovia. dos para formação de amostras de um lote
E - Placa de Señalización, Placa Informativa, E - Plan de Mustreo
Señal (de Tránsito) F - Plan d'Échantillonnage
F - Plaque de Signalisation, Portique de Signa- I - Sampling Plan
lisation
I - Informative Plate, Sign Gantry PLANO DE CIRCULAÇÃO (TRÂNSITO) Re-
presentação gráfica dos fluxos de trânsito em
PLACA INDICATIVA DE DIREÇÃO Placa dada região.
que informa a respeito das direções que o trân- E - Plan de Circulación
sito pode adotar. F - Plan de Circulation
E - Señal de Dirección I - Traffic Flow Plan
F - Plaque d'Indication de Direction
I - Directional Sign

232 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PLANO DE CLIVAGEM Plano segundo o qual I - Research Plan


se verifica a clivagem em cristais ou rochas. V.
Clivagem. PLANO DE REFERÊNCIA Plano que serve
E - Plano de Clivaje para estabelecer a altura dos pontos da superfí-
F - Plan de Clivage cie de um terreno com relação a ele. Geralmente
I - Cleavage Plan adota-se como tal, o nível médio do mar (cota
zero).
PLANO DE CONCRETAGEM Diagrama de E - Plano de Referencia, Plano de Comparación
serviço que define a seqüência da execução da F - Plan de Référence
concretagem. I - Datum
E - Plano de Vaciado, Plano de Hormigonado
F - Plan de Procediment de Béton PLANO DIRETOR Plano básico de um empre-
I - Concrete Placing Plan endimento, compreendendo também diretrizes
para o empreendimento a ser realizado.
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL E - Plan Maestro
(PCA) É o instrumento que tem por objetivo F - Plan Directeur
apresentar o detalhamento dos planos e progra- I - Master Plan
mas ambientais a serem executados no mo-
mento da implantação de um empreendimento PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO (PNV)
rodoviário, requisito necessário para a obtenção Conjunto de princípios e normas fundamentais
de uma licença ambiental. criados para o planejamento do sistema rodovi-
E - Plan de Control Ambiental ário federal. V. Sistema Nacional de Viação
F - Plan de Contrôle Environnemental (SNV).
I - Environmental Control Plan E - Plan Nacional de Vías de Transporte
F - Plan National des Voies de Transport
PLANO DE FOGO Projeto de desmonte no I - National Way Plan
qual constam profundidades e afastamentos dos
furos (da frente livre e entre si), especificação PLANO OPERACIONAL DE TRANSPORTE
de explosivo, carga do explosivo em cada furo, Resultado do planejamento detalhado de um
carga total em todos os furos, esquema de deto- transporte, no que se refere à operação propria-
nação. mente dita.
E - Plan de Voladura E - Plan Operacional de Transporte
F - Plan d'Explosions F - Plan Opérationel de Transport
I - Blasting Plan I - Operational Transportation Plan

PLANO DE NORMALIZAÇÃO Listagem de PLANO RODOVIÁRIO Resultado do planeja-


todas as normas necessárias para a organização mento rodoviário. V. Planejamento.
do fluxo produtivo de uma empresa ou agência E - Plan Vial
governamental com respeito a especificações, F - Plan Routier
processos, operação, manutenção, controle e se- I - Road Plan
gurança.
E - Plano de Normalización PLANO-DIRETOR RODOVIÁRIO Conjunto
F - Plan de Normalization de projetos que definem e caracterizam o desen-
I - Standardization Planning volvimento do sistema rodoviário de uma re-
gião, com projeções para o futuro.
PLANO DE PESQUISA Plano resultante do E - Plan Vial Maestro
planejamento de pesquisas, relativo a dado pe- F - Plan Directeur
ríodo de tempo e que atende aos interesses da I - Master Plan, Highway Masterplan
entidade autora.
E - Plan de Investigación
F - Plan de Recherche

233 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PLANTA 1) Projeção horizontal de um levan- F - Érosion Pluviale


tamento topográfico, de um projeto, de antepro- I - Pluvial Erosion
jeto, de um croquis, de um imóvel ou de uma
benfeitoria. 2) Representação gráfica de uma PLUVIÓGRAFO Pluviômetro que registra au-
parte limitada da superfície terrestre, sobre um tomaticamente a quantidade de chuva em um lo-
plano horizontal. cal, em função do tempo. V. Pluviômetro.
E - Planta E - Pluviógrafo
F - Projection Horizontale F - Pluviographe
I - Plant I - Pluviograph, Recording Rain Gage

PLASTICIDADE 1) Característica que apre- PLUVIÔMETRO Instrumento para medir a


sentam certos corpos de não retomar à sua quantidade de chuva caída em determinado lu-
forma inicial ao cessar a ação que neles produ- gar e em determinado tempo. (Sin.: Udômetro).
ziu a deformação. 2) Propriedade que apresen- E - Pluviómetro, Udómetro
tam certos solos, quando misturados com deter- F - Pluviomètre
minadas quantidades de água, de aceitarem I - Pluviometer, Rain Gage
grandes deformações permanentes, sem sofrer
ruptura, fissuramento ou grande variação de vo- PNEUMÁTICO Aro de elastómero com que se
lume. reveste a roda do veículo. (Sin.: Pneu).
E - Plasticidad E - Neumático
F - Plasticité F - Pneu
I - Plasticity I - Tyre, Tire

PLASTIFICAÇÃO DE MISTURAS DE CON- PÓ Partículas finas e secas maiores que partícu-


CRETO Operação para aumentar a plasticidade las coloidais e capazes de suspensão temporária
do concreto com a ajuda de aditivos químicos em gases.
plastificantes e superplastificantes. V. Plastici- E - Polvo
dade do Concreto. F - Poussiére
E - Plastificación de las Mezclas de Concreto I - Dust, Powder
F - Plastification des Béton
I - Plasticizing of a Concrete Mixture PÓ DE PEDRA Material proveniente do brita-
gem de material pétreo, de dimensão nominal
PLATAFORMA Parte da faixa de domínio máxima inferior a 0,075 mm.
compreendida entre os pés de cortes e/ou cristas E - Finos de Trituración
de aterros. F - Criblure de Pièrre
E - Explanada I - Crusher Dust
F - Esplanade
I - Level Place PÓ DE QUARTZO Quartzo finamente divi-
dido, encontrado na natureza ou resultante de
PLATAFORMA DA ESTRADA Parte da faixa britagem.
de domínio que compreende pista, acostamento, E - Polvo de Quartzo
canteiros centrais e dispositivos de drenagem F - Poussière de Quartz
superficiais. (Sin.: Leito da Estrada). I - Quartz Dust
E - Plataforma de Via, Banca, Corona , Ancho
del Camino POÇO 1) Cavidade, mais ou menos profunda,
F - Plateforme aberta na terra, para atingir lençol aquífero. 2)
I - Road Way Cavidade natural ou artificial na terra, para ar-
mazenar água. 3) Instalação que permite tirar
PLUVIEROSÃO Erosão feita pela chuva V. Li- água de lençol subterrâneo. V. Poço de Visita.
xiviação. E - Pozo
E - Erosión Pluvial F - Puits

234 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Well dovias, o policiamento administrativo e preven-


tivo dos delitos nelas praticados e a guarda das
POÇO DE DRENAGEM Escavação feita para faixas de domínio.
receber, acumular e infiltrar água drenada. E - Policía Vial, Policía de Ruta
E - Pozo de Drenaje, Pozo de Absorción (Bol., F - Police Routière
Méx.), Sumidero (Nic., Pan., Per., Ven.) I - Highway Police
F - Puits de Drainage
I - Drainage Well POLIGONAÇÃO Determinação de posição e
altura dos pontos de controle, num levanta-
POÇO DE SONDAGEM V. Furo de Sonda- mento.
gem. E - Poligonación
E - Pozo de Sondeo F - Polygonation
F - Puits de Sondage I - Polygonation
I - Well (for Soil Survey)
POLIGONAL DE EXPLORAÇÃO Linha poli-
POÇO DE VISITA V. Câmara de Visita. gonal que define o eixo da exploração de um
E - Pozo de Inspección, Pozo de Visita, Manjol, traçado.
Cámara de Inspección, Registro de Inspección, E - Poligonal de Exploración
Boca de Visita F - Ligne Poligonale d'Exploration
F - Regard, Trou d'Homme, Cheminée de Visite I - Exploration Polygonal
I - Inspection Chamber, Manhole
POLO GERADOR DE TRÁFEGO Área que se
POÇO FILTRANTE Poço utilizado no rebaixa- caracteriza por atividades que resultam na ne-
mento de lençol freático, para fins de obras, cessidade de transporte de vulto. Ex.: CEASA,
constituído de ponteira cravada no solo (com Cidade Universitária.
ponta envolvida por tela de arame de cobre), li- E - Centro Generador de Tráfico, Polo Genera-
gada através de coletor à bomba de sucção. dor de Tráfico
E - Pozo Filtrante F - Centre Générateur de Trafic
F - Puits d´Infiltration I - Traffic Generation Centre
I - Filter Well
PONTE Obra de arte especial destinada a per-
POÇO PARA RECONHECIMENTO Escava- mitir que uma estrada transponha um curso de
ção de seção cilíndrica ou retangular, e de eixo água.
praticamente vertical, usada para exame direto E - Puente
de camada de subsolo, aberta a pá e picareta ou F - Pont
com uso de equipamento motorizado. V. Exame I - Bridge
Direto do Subsolo.
E - Pozo PONTE ATIRANTADA Ponte cuja estrutura é
F - Puits, Fouille munida de tirantes (elementos submetidos à tra-
I - Well (for Soil Survey) ção). Ex.: Ponte Bowstring.
E - Puente de Tirantes, Puente Colgante, Puente
POLÍCIA DE TRÂNSITO Entidade encarre- Suspensa
gada do controle e fiscalização do trânsito nas F - Pont à Haubans
vias públicas. I - Tied Bridge
E - Policía de Tránsito
F - Police de Transit PONTE BAILEY Ponte treliçada construída de
I - Transit Police painéis conectáveis, permitindo montagem rá-
pida, desenvolvida no Reino Unido em 1942,
POLÍCIA RODOVIÁRIA Serviço destinado a utilizada em geral, como ponte provisória.
exercer a polícia de tráfego e de trânsito nas ro- E - Puente Bailey
F - Pont Bailey

235 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Bailey Bridge I - Lift Bridge, Hoist Bridge, Draw Bridge


PONTE METÁLICA Ponte cuja superestrutura
PONTE COM BALANÇOS Ponte que tem e eventualmente infra-estrutura é constituída de
vãos em balanço. (Sin.: Ponte Cantilever). elementos metálicos, em geral aço.
E - Puente con Voladizos, Puente Cantiliver E - Puente Metálico
F - Pont Cantiliver, Pont en Console, Pont à F - Pont Métallique
Porte-à-Faux I - Metal Bridge
I - Cantilever Bridge
PONTE PÊNSIL Ponte cujo tabuleiro é susten-
PONTE COM ESTRADO MÓVEL Ponte que tado por cabos ancorados.
o estrado móvel, em virtude do gabarito de na- E - Puente Pénsil
vegação, não permite a construção de uma ponte F - Pont Suspendu
de estrado fixo. Ex.: Ponte Giratória, Ponte Cor- I - Suspension Bridge
rediça.
E - Puente de Tablero Móvil PONTE RODO-FERROVIÁRIA Ponte desti-
F - Ponta à Tablier Mobile nada ao uso ferroviário e rodoviário.
I - Movable Deck Bridge, Movable Bridge E - Puente de Ferrocarril
F - Pont Routiers et Ferroviaires
PONTE DE VIGAS ATIRANTADAS 1) Ponte I - Road-rail Bridge
cujas vigas principais, em geral de madeira, são
inferiormente atirantadas (tirantes de aço). 2) PONTEIRA Parte do equipamento utilizado no
Ponte estaiada. V. Ponte Estaiada. rebaixamento de lençol freático, que consiste
E - Puente Suspensa, Puente Colgante em um tubo para cravação no solo, cuja extre-
F - Pont à Haubans midade inferior (ponta) é envolvida por tela de
I - Stayed Bridge, Cable-stayed Bridge, Stayed- arame de cobre, para evitar entupimento, e que
cable Bridge serve para conduzir a água retirada do solo e
levá-la a tubo coletor, sob a ação de bomba de
PONTE ESCONSA Ponte que atravessa curso grande capacidade de sucção.
d'água em posição oblíqua. E - Punta Filtrante, Tubo de Succión, Contera
E - Puente Oblicua F - Bout de Canne
F - Pont Biais I - Dewatering Suction Pipe
I - Oblique Bridge
PONTILHÃO Obra de arte de pequeno porte
PONTE ESTAIADA Ponte suspensa cujo tabu- para transpor talvegues, no caso em que não for
leiro está sustentado por estais. viável a construção de bueiro, devido a imposi-
E - Puente Suspensa, Puente Colgante ção do greide projetado, volume de descarga de
F - Pont à Haubans projeto e de peculariedade topográfica do local
I - Stayed Bridge, Stayed-cable Bridge de transposição.
E - Puente Pequeño
PONTE FLUTUANTE Ponte articulada, apoi- F - Pont Courant
ada sobre pontões colocados em sentido longi- I - Small Bridge
tudinais ou transversal.
E - Puente Giratorio PONTO ALTO Em uma curva vertical con-
F - Pont Flottant vexa, o ponto de tangência com a horizontal, ou
I - Swing Bridge seja, o de maior cota.
E - Punto Alto, Punto Alto de un Acordamiento
PONTE LEVADIÇA Ponte cujo movimento Vertical, Cima, Ápice
consiste numa elevação parcial ou total da supe- F - Sommet
restrutura com relação à sua posição de repouso. I - Crest
E - Puente Levadizo
F - Pont Levant, Pont Levis

236 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PONTO BAIXO Em uma curva vertical côn- qualquer ângulo e onde existe perigo potencial
cava, o ponto de tangência com a horizontal, ou de acidentes.
seja, o de menor cota. E - Punto de Conflicto, Cruce
E - Punto Bajo, Punto Bajo de un Acordamiento F - Point de Conflit
Vertical , Comba, Sima I - Point of Conflict
F - Gouffre
I - Sag PONTO DE CURVA Ponto de passagem de
uma tangente para uma curva. (Sigla: PC).
PONTO BISSETRIZ Ponto de interseção da E - Punto de Curva
curva circular de concordância com a bissetriz F - Point de Courbe
do ângulo desta. I - Curve's Point
E - Punto Bisectriz
F - Point Bissecteur PONTO DE FRAASS V. Ponto de Fragilidade
I - Bisector Point do betume em temperaturas baixas.
E - Punto de Fraass
PONTO CRÍTICO Local em que a funcionali- F - Point de Fraass
dade operacional de uma rodovia, não está I - Fraass Point
sendo observada, comprometendo a fluidez e a
segurança de tráfego de veículos e pedestres. PONTO DE FRAGILIDADE Temperatura de
E - Punto Critico esfriamento, na qual uma película de ligante
F - Point Critique previamente fundida sobre uma lâmina de aço
I - Critical Point se rompe por flexão em uma curvatura determi-
nada. (Sin.: Ponto de Fraass).
PONTO DE ACESSO Lugar autorizado para o E - Punto de Fragilidad, Ensayo de Punto de
acesso a uma rodovia. V. Acesso. V. Estrada de Fragilidad
Acesso. F - Point de Fragilité
E - Punto de Acceso I - Brittle Point, Breaking Point
F - Point d'Accès
I - Access Point PONTO DE FULGOR A temperatura de aque-
cimento mais baixa, na qual, aplicando-se uma
PONTO DE AMOLECIMENTO A mais baixa chama de ensaio sobre a superfície de um hidro-
temperatura na qual uma esfera metálica padro- carboneto, os vapores destes se inflamam mo-
nizada, atravessando um anel também padroni- mentâneamente.
zado, perfeitamente cheio com material betumi- E - Punto de Inflamación, Punto de Encendido,
noso, percorre uma determinada distância. Ensayo de Punto de Inflamación
E - Punto de Reblandecimiento (Punto de F - Point d'Inflammation
Ablandamiento), Ensayo de Punto de Reblande- I - Flash Point
cimiento
F - Point de Ramollissement PONTO DE FUSÃO Temperatura em que, sob
I - Softening Point pressão constante, um corpo passa do estado só-
lido para o estado líquido.
PONTO DE COMBUSTÃO Temperatura na E - Punto de Fusión
qual um corpo começa a arder e queimar-se. F - Point de Fusion
E - Punto de Combustión, Punto de Encendido, I - Melting Point
Punto de Ignición
F - Point de Combustion PONTO DE GOTA Temperatura, expressa em
I - Fire Point graus centígrados, na qual se desprende a pri-
meira gota ao ser procedido o ensaio de asfalto,
PONTO DE CONFLITO Ponto em que duas breu ou materiais semelhantes.
vias de trânsito se cruzam, em mesmo nível, sob E - Punto de Gota, Ensayo de Punta de Gota
F - Point de Goutte

237 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Drop Point E - Porcentaje de Material Retenido


F - Pourcentage de Matériaux Retenus, Pour-
PONTO DE IGNIÇÃO Temperatura sob a qual centage de Retenus
se inflama uma mistura de combustível e ar. I - Retained Material Percentage
E - Punto de Ignición, Punto de Detonación
F - Point d'Ignition PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADA
I - Ignition Point, Ignition Temperature Numa determinada peneira de série normal, a
soma das percentagens, em peso, em relação à
PONTO DE INTERSEÇÃO O ponto em que se amostra total, das frações do material retido nas
cortam os prolongamentos de duas tangentes peneiras de abertura de malha maior que a sua e
sucessivas.(Sigla: PI). nela própria.
E - Punto de Intersección E - Porcentaje de Material Retenido Acumulado
F - Point d'Intersection F - Pourcentage de Matériaux Retenus Accumu-
I - Intersection Point lés, Pourcentage de Retenus Accumulés
I - Retained Accumulated Percentage
PONTO DE TANGÊNCIA Ponto onde termina
trecho de um alinhamento curvo e começa um POROSIDADE 1) Propriedade de um sólido de
alinhamento reto, para um determinado sentido conter vazio (canais ou poros). 2) Relação entre
pré-fixado. (Sigla: PT). o volume de vazios e o volume total de um solo,
E - Punto de Tangencia expressa em porcentagem do volume total. 3)
F - Point de Tangence Propriedade que apresentam os solos de conte-
I - Tangent Point rem vazios em seu interior. 4) Relação entre o
volume de vazios e volume total de um agre-
PONTOS DE PARADA Locais fixos ao longo gado, expresso em porcentagem do volume to-
do itinerário de um coletivo, destinados ao em- tal.
barque ou desembarque de passageiros em se- E - Porosidade
gurança. . F - Porosité
E - Puntos de Parada I - Porosity
F - Points d´Arrêt
I - Stop Points POROSIDADE ABERTA Formada pelos poros
que têm contato com a superfície do material.
PORÇÃO DA AMOSTRA DE ENSAIO Quan- E - Porosidad Abierta
tidade de material tirada de amostra divisível de F - Porosité Ouverte
ensaio, para experimentação. I - Open Porosity
E - Fracción de la Muestra (de Ensayo)
F - Prise d'Essai, Portion d'Echantillon POROSIDADE FECHADA Formada pelos po-
I - Test Portion ros que não têm contato com a superfície do ma-
terial.
PORCENTAGEM DE MATERIAL QUE E - Porosidad Cerrada
PASSA Porcentagem, em peso, em relação à F - Porosité Fermée
amostra total do material, que passa numa de- I - Closed Porosity
terminada peneira.
E - Porcentaje de Material que Pasa POROSÍMETRO Aparelho que mede o volume
F - Pourcentage de Matériaux qui Passent, Pou- e a distribuição de poros em um material e clas-
centage de Passant sifica-o quanto à porosidade.
I - Passing Material Percentage E - Porosímetro
F - Porosimètre
PORCENTAGEM DE MATERIAL RETIDO I - Porosimeter
Porcentagem, em peso, em relação à amostra do
material, que fica retido numa determinada pe- PÓRTICO Estrutura em que as vigas são rigida-
neira da série normal. mente ligadas ao pilares. (Sin.: Quadro).

238 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Pórtico POSTO DE SERVIÇO E DESCANSO Área


F - Portique adjacente à rodovia na qual se oferecem a seus
I - Rigid Frame, Portal usuários, serviços de reabastecimento e des-
canso.
PÓRTICO DE SINALIZAÇÃO Estrutura, em E - Estación de Servicios y Descanso
geral metálica, que se dispõe sobre a pista e que F - Aire de Service et de Repos
serve para fixar placas para transmitir mensa- I - Service and Rest Station, Rest Area, Service
gens ou sinais de advertência. Station, Service Area
E - Pórtico de Señalización
F - Portique de Signalisation POSTO DE SERVIÇOS E ABASTECI-
I - Frame for Signalization MENTO Posto que tem por finalidade abastecer
veículos e prestar outros serviços.
PÓS-TENSIONAMENTO (CONCRETO) Pro- E - Estación de Servicios
tensão aplicada a peças estruturais de concreto F - Poste d'Essence, Station Service
de cimento Portland após o seu endurecimento. I - Service Station, Filling Station, Supplying,
E - Postensado Petrol Pump (USA), Gas Station
F - Précontrainte par Cablé Ancré
I - Post Tensioning, Post-Tensioning POSTO FISCAL Posto destinado à fiscalização
da circulação de veículos, com vistas à arreca-
POSTO DE CONTAGEM Posto para contagem dação de tributos.
de tráfego. V. Contagem de Tráfego. E - Punto de Fiscalización
E - Estación de Conteo F - Poste de Fiscalisation
F - Poste de Comptage I - Duty Station
I - Counting Station
POSTO METEOROLÓGICO Posto em que se
POSTO DE PEDÁGIO Instalações existentes instalaram instrumentos para observação mete-
nas Praças de Pedágio, destinadas ao funciona- orológica.
mento dos serviços de cobrança. E - Estación Meteorológica
E - Estación de Peaje, Peaje F - Poste Météorologique
F - Poste de Péage I - Weather Station, Meteorological Station
I - Toll Gate
POTENCIAL DE ACIDENTE Condição carac-
POSTO DE PESAGEM Posto que dispõe de terizada por grande probabilidade de ocorrência
instalação para a pesagem de veículos. de acidentes.
E - Estación de Pesage, Estación de Pesado E - Potencial de Accidentes
F - Poste de Pesage F - Potentiel d'Accidents
I - Weighing Station I - Accident Potential

POSTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA Posto POZOLANA Rocha de origem vulcânica que se


que abriga instalações da polícia rodoviária. encontra nas imediações de Pozzuoli (Itália) ou
E - Estación de Policía Vial material semelhante produzido industrialmente.
F - Poste de Police Routière E - Puzolana
I - Highway Police Station F - Pouzzolane
I - Pozzolan
POSTO DE SERVIÇO Área adjacente à rodo-
via na qual se oferecem a seus usuários, serviços POZOLANA ARTIFICIAL Produtos ou rejei-
de apoio aos veículos. tos que, à semelhança da pozolana natural, têm
E - Estación de Servicios a propriedade de fixar cal hidratada. Ex.: Cinza
F - Aire de Service Volante. Ex.: Argila Calcinada entre 600 °C e
I - Service Station 800 °C e Moída. V. Pozolana e V. Pozolana Na-
tural.

239 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Puzolana Artificial E - Precipitación Atmosférica


F - Pouzzolane Artificielle F - Précipitation Atmosphérique
I - Artificial Pozzolan, Artificial Puzzolan, Ar- I - Atmospheric Precipitation
tificial Pozzolana, Artificial Puzzolana
PRÉ-FABRICAÇÃO Produção em fábrica de
POZOLANA NATURAL Material encontrado peças ou elementos estruturais prontos para se-
em certas regiões, em geral vulcânicas, que mo- rem armados ou montados, ou para uso e sob
ído, tem a propriedade de fixar cal hidratada; condições controladas.
não tem poder ligante. Ex.: Pozolana Italiana, E - Prefabricación
Terra de Santorin, Trass (Renâmia). V. Pozo- F - Préfabrication
lana Artificial. I - Prefabrication
E - Puzolana Natural
F - Pouzzolane Naturelle PREFERÊNCIA DE PASSAGEM Prioridade
I - Natural Pozzolan, Natural Puzzolan, Natural que tem um veículo em relação a outro para
Pozzolana, Natural Puzzolana continuar sua marcha. (Sin.: Prioridade de Trân-
sito).
PRAÇA DE PEDÁGIO Área que contém o E - Preferencia de Paso, Prioridade de Paso, Pre-
posto em que se arrecada pedágio. ferencia
E - Plaza de Peaje F - Priorité de Passage
F - Place de Péage I - Right of Way, Priority
I - Toll Station
PRÉ-MISTURADO Mistura de materiais pre-
PRANCHÃO Peça de madeira serrada, com es- parada em instalação fixa. (Sin.: Usinado).
pessura maior ou igual a 70 mm, e largura igual E - Mezcla en Planta, Pre-Mezclado, Mezclado
ou maior que 200 mm. (Sin.: Couçoeira). V. en Planta
Barrote. F - Enrobage en Centrale
E - Tablón, Planchón I - Plant Mixing, Plant Mix (Premix)
F - Grande Planche, Madrier
I - Plank PRÉ-MISTURADO A FRIO Pré-misturado que
não requer calor durante a mistura, transporte e
PRAZO DE RETIRADA DE FÔRMA Prazo fi- aplicação.
xado em norma técnica por motivo de segu- E - Mezcla en Frío
rança, durante o qual não podem ser tirados os F - Enrobé à Froid
moldes de elementos estruturais de concreto, I - Cold-Coated Material, Cold Mix
concreto armado ou protendido. V. Retirada de
Fôrmas. PRÉ-MISTURADO A QUENTE Pré-mistu-
E - Plazo de Desencofrar, Plazo de Desformale- rado que requer calor durante a mistura, trans-
tar porte e aplicação. V. Pré-misturado.
F - Temps de Décoffrage E - Mezcla en Caliente
I - Time for Form Stripping F - Enrobé à Chaud
I - Hot Mix
PRECIPÍCIO Lugar escarpado, íngreme.
Sin.:Despenhadeiro. Abismo. PRÉ-MOLDADOS Peças ou elementos estrutu-
E - Precipicio rais de concreto previamente produzidos em
F - Précipice molde, prontos para serem montados ou arma-
I - Precipice, Chasm dos, ou prontos para uso.
E - Premoldados, Prefabricados, Prevaciados
PRECIPITAÇÃO ATMOSFÉRICA Condensa- F - Prémoulés
ção e queda de vapor d'água atmosférica, em I - Premolded Element, Precasted Element
forma líquida ou sólida, incluindo chuvas, gra-
nizo, orvalho, geada e neve.

240 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PREPARAÇÃO DE AMOSTRA Tratamento F - Pression Interstitielle


que se dá a uma amostra formada, de acordo I - Pore Water Pressure, Neutral Strain
com norma técnica, para torná-la apta a ser uti-
lizada em certos ensaios. Ex.:Quarteamento. PRESSÃO NEUTRA V. Pressão Intersticial.
Ex.: Redução do tamanho. E - Presión Intersticial, Poropresión
E - Preparación de Muestra F - Pression Interstitielle
F - Préparation d'Échantillon I - Pore Water Pressure, Neutral Strain
I - Sample Preparation
PRÉ-TENSÃO Processo pelo qual se aplicam
PRESSÃO ADMISSÍVEL SOBRE UMA CA- tensões prévias a um corpo.
MADA DE TERRENO DE FUNDAÇÃO Pres- E - Pre-Esforzamiento, Pre- Tensión
são que, aplicada sobre uma camada de terreno F - Pré-Contraint
de fundação, provoca apenas recalque que a I - Prestressing
construção pode suportar sem inconveniente e,
simultaneamente, oferece um coeficiente de se- PREVISÃO DE TRÁFEGO Projeção de trá-
gurança satisfatório contra a ruptura ou o esco- fego para uma época determinada.
amento do solo. E - Previsión de Tránsito, Previsión de Trafico
E - Presión Admisible (Suelo) F - Prévision du Trafic, Prévision de la Circula-
F - Pression Admissible (Sol) tion
I - Permissible Soil Pressure I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis

PRESSÃO DO CONCRETO Pressão exercida PRIORIDADE DE PASSAGEM Em um cruza-


sobre a forma pelo concreto ao ser lançado e mento em nível, direito de primazia de passa-
adensado, que pode alcançar valor considerável gem conferido a uma corrente de tráfego.
em se tratando de paredes ou colunas altas, prin- E - Prioridad de Paso
cipalmente quando a concretagem é muito rá- F - Priorité de Passage
pida. I - Passage Priority
E - Presión del Concreto (u Hormigón)
F - Pression du Béton PROCTOR Termo utilizado para ensaio de
I - Pressure Produced by Concrete compactação, em homenagem à Ralph Proctor,
engenheiro que em 1933 estabeleceu o ensaio.
PRESSÃO DO SOLO Pressão exercida pelo V. Ensaio(s) de Compactação.
solo sobre um limite qualquer. E - Proctor
E - Presión del Suelo F - Proctor
F - Pression du Sol I - Proctor
I - Soil Pressure
PROFUNDIDADE CRÍTICA Profundidade do
PRESSÃO HIPERBÁRICA Pressão maior que fluxo d'água no qual ocorre a transição do re-
a atmosférica e que ocorre durante certos traba- gime de escoamento.
lhos subaquáticos que exerce, por exemplo, so- E - Profundidad Critica
bre mergulhadores, cuja influência pode exigir F - Profondeur Critique
acompanhamento médico e uso de equipamento I - Critical Depth
especializado.
E - Presión Hiperbárica PROFUNDIDADE HIDRÁULICA Área mo-
F - Pression Hyperbarique lhada dividida pela largura da superfície livre do
I - Hyperbaric Pressure fluxo d'água em canal aberto. (Sin.: Tirante d'Á-
gua). V. Área Molhada e V. Largura da Super-
PRESSÃO INTERSTICIAL Pressão exercida fície Livre do Fluxo.
pela água contida nos poros de rocha ou solo. E - Profundidad Hidráulica
(Sin.: Pressão Neutra). F - Profondeur Hydraulique
E - Presión Intersticial, Poropresión I - Hydraulic Depth

241 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PROGNÓSTICO DE TRÁFEGO Prognóstico cução de cada fase da obra ou serviço, especifi-


aplicado ao tráfego. cações, cálculos, normas, projeções, memórias,
E - Predicción de Trafico cronogramas, plano de trabalho, quantidades e
F - Pronostic de Trafic orçamento. 2) Tarefa bem definida, geralmente
I - Traffic Prognostic, Traffic Prediction na área de pesquisa ou desenvolvimento, a fim
de atender a determinado objetivo. 3) Concep-
PROGRAMA CREMA Contratos de Manuten- ção e planejamento da estrutura e definição de
ção com longa duração, com responsabilidade parâmetros concernentes a um sistema, disposi-
direta do contratado na execução das obras, no tivo ou processo. 4) Desenvolvimento de um
controle de qualidade e nos serviços de manu- empreendimento (item ou serviço) que deve
tenção. O programa CREMA, envolve uma re- atender às exigências técnicas e de qualidade,
cuperação inicial de todo o lote contratado, res- conforme solicitação de um comprador. 5) De-
taurações de segmentos, conservação, recupera- finição qualitativa e quantitativa dos atributos
ção de pontes, recuperação do passivo ambien- técnicos, econômicos e financeiros de uma obra
tal, terceiras faixas necessárias, contratos de de engenharia e arquitetura, com base em dados
longa extensão, contratos de preços globais e elementos; informações, estudos, discrimina-
serviços pagos por meio de índices de desempe- ções técnicas, cálculos, desenhos, normas, pro-
nho. jeções e disposições especiais.
E - Programa CREMA E - Diseño, Proyecto
F - Programme CREMA F - Projet
I - CREMA Program I - Design, Project, Lay-out

PROGRAMA DE TERRAPLENAGEM Dia- PROJETO BÁSICO 1) Projeto que reúne as


grama, plano ou esquema que detalha a movi- descrições técnicas necessárias e suficientes à
mentação de terra requerida em função do Dia- contratação da execução da obra. 2) Conjunto
grama de Bruckner. V. Diagrama de Bruckner. de elementos que define a obra ou serviço, ou o
E - Programa de Movimiento de Tierra complexo das obras ou serviços, objeto da lici-
F - Programme de Mouvement des Terres tação e que possibilite a estimação do custo fi-
I - Earthmoving Programme nal e do prazo de execução.
E - Ante Proyecto
PROGRAMA DE TRANSPORTE Programa F - Avant-Projet Sommaire
concernente globalmente a determinado serviço I - Draft Plan
de transporte ou ao transporte. V. Transporte.
E - Programa de Transporte PROJETO CONCEITUAL Conjunto de estu-
F - Programme de Transport dos em que os autores descrevem em termos ge-
I - Transport Program rais, a concepção de dado serviço, obra ou
norma, e que, às vezes, se constitui na primeira
PROJEÇÃO DE TRÁFEGO V. Prognóstico de fase da elaboração de um projeto, instruindo a
Tráfego. elaboração do anteprojeto correspondente.
E - Previsión de Tránsito, Previsión de Trafico E - Proyecto Conceptual
F - Prévision du Trafic, Prévision de la Circula- F - Projet Conception
tion, Priorité de Passage I - Conceptual Design
I - Traffic Prevision, Traffic Prognosis
PROJETO CONCLUÍDO - “AS BUILT” Defi-
PROJETO 1) Conjunto de todos os elementos nição qualitativa e quantitativa de todos os ser-
necessários e suficientemente completos para a viços executados, resultantes de projeto, com as
execução de uma obra ou serviço, sendo apre- alterações e modificações havidas durante a
sentados de forma objetiva, precisa e detalhada. execução que deve ser arquivada em órgão pró-
São partes integrantes: estudos técnicos e prio (cadastro).
econômicos, desenhos, plantas, detalhes de exe- E - Proyecto Terminado
F - Projet Terminé

242 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Project Completed, As Built PROTEÇÃO CONTRA OFUSCAMENTO


Dispositivo colocado em uma estrada, entre
PROJETO DETALHADO Projeto que contém duas direções de trânsito, para proteger os usu-
todas as disposições construtivas e indicações ários contra o ofuscamento causado pela luz dos
necessárias à execução de um obra ou serviço. faróis dos veículos que circulam em sentidos
E - Proyecto Detallado opostos. (Sin.: Antiofuscante).
F - Avant - Projet Définitif E - Pantalla contra Encandilamiento, Antides-
I - Detailed Design, Detailled Project lumbrador, Pantalla Antideslumbrante
F - Écran Anti Éblouissant
PROJETO EXECUTIVO Projeto que reúne os I - Glare Screen
elementos necessários e suficientes à execução
completa da obra, detalhando o projeto básico. PROTEÇÃO DE PILAR CONTRA COLISÃO
V. Projeto Básico. DE VEÍCULO Barreira de resistência e forma
E - Proyecto Final, Proyecto Constructivo adequadas, construída ao redor de pilares de
F - Avant - Projet Définitif obras-de-arte para evitar choque de veículo des-
I - Final Design governado.
E - Protección de Columna contra Colisión
PROJETO GEOMÉTRICO Projeto que define F - Protection de Pilier contre Collision
detalhadamente os aspectos geométricos de I - Pilar Protection against Collision
uma via.
E - Proyecto Geométrico PROTEÇÃO DE TALUDE Conjunto de obras
F - Projet Géométrique e medidas aplicadas a taludes para evitar desli-
I - Geometrical Design zamentos, descascamento e erosão.
E - Protección del Talud
PROJETO RODOVIÁRIO Projeto concernente F - Protection du Talus
à rodovia. V. Projeto. I - Slope Protection
E - Proyecto de Vía, Proyecto de Carretera
F - Projet de Route, Projet Routier PROTENSÃO Processo pelo qual se produzem
I - Highway Design tensões no concreto de um elemento estrutural,
através de cabos de aço, antes de o mesmo ser
PROPRIETÁRIO LINDEIRO Pessoa ou orga- submetido ao carregamento total.
nização que tem o domínio útil de propriedade E - Preesforzamiento, Pre-esfuerzo
que faz divisa com uma faixa de domínio. F - Pré-contraint
E - Propietario Contiguo I - Prestressing
F - Riverain
I - Frontager, Frontage Resident PROTENSÃO COM ADERÊNCIA INICIAL
Protensão do concreto em que o alongamento da
PROSPECÇÃO DE JAZIDA Conjunto de ope- armadura é feito antes da concretagem.
rações destinadas a localizar e determinar a na- E - Preesforzamiento con Adherencia Inicial
tureza, a disposição, e calcular o valor econô- F - Pré-contraint avec Adhérance Inicial
mico de jazida. I - Pretensioning
E - Prospección de Yacimiento
F - Prospection de Mines, Recherche de Mines PROVA DE CARGA Prova de um elemento es-
I - Prospecting trutural ou de uma estrutura (ou de um sistema),
para conhecimento de seu desempenho. Ex.:
PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA Método ou Prova de carga, a compressão, de estacas verti-
técnica aplicada para conhecer as propriedades cais. Ex.: Prova de carga direta sobre terreno de
dos solos, com vistas à sua utilização. fundação.
E - Prospección Geotécnica E - Ensaio de Carga
F - Prospection Géotechnique F - Essai de Charge
I - Geotechnical Prospection I - Load Test, Loading Test

243 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

PROVA TANGÍVEL Informação cuja veraci-


dade pode ser demonstrada com base em fatos
obtidos por observação, medição, ensaio ou ou-
tros meios. V. Evidência Objetiva.
E - Evidencia Objectiva
F - Preuve Tangible
I - Objective Evidence

PULVEMISTURADORA Equipamento, pro-


vido de um sistema de paletas rotatórias múlti-
plas, que fraciona e mistura o solo e outros ma-
teriais na superfície sobre a qual se desloca, e
que se destina à construção e reconstrução de
pistas.
E - Pulverizadora Mezcladora, Mezcladora,
Pulvimezcladora
F - Malaxeur-Broyeur
I - Pulverizing Mixer, Pulvimixer

PULVERIZAÇÃO 1) Converter em pó. 2) Co-


brir de pó. 3) Difundir em gotas tenuíssimas.
E - Pulverización
F - Pulvérization
I - Pulverizing

244 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Q
QUADRICULADO (GEOLOGIA) Linhas ima- E - Reductor de Velocidad, Resalto, Policia ,
ginárias que dividem a superfície de uma área Lomo de Burro , Lomo de Toro
quando se utiliza disposição de furos que lem- F - Dos d’Âne, Ralentisseur
bra um tabuleiro de xadrez. I - Breakspring, Ridge
E - Cuadricula, Retícula, Red
F - Quadrillage QUEBRA-VENTO Dispositivo ou arranjo pro-
I - Grid jetado para obstruir o fluxo do vento e para pro-
teção contra seu efeito negativo
QUADRO (PÓRTICO) Estrutura linear plana, E - Para Vento
com solicitações coplanares, que, não sendo F - Pare-Vent
constituída de barra única de eixo teoricamente I - Wind Barrier
retilíneo, não recai na categoria de arco, cinta,
viga ou treliça. QUEDA DE BARREIRA Deslocamento do
E - Construcción Reticulada, Pórtico material de uma encosta ou talude. (Sin.: Desli-
F - Portique, Cadre (Struct), Ossature zamento). V. Barreira e V. Deslizamento.
I - Frame, Framing, Skeleton, Structure E - Derrumbe, Caida de Barrera, Deslizamento
de Tierras , Corrimiento de Tierras
QUARTEAMENTO DE AMOSTRA Processo F - Chute de Barrière, Éboulement
que se pratica com uma amostra, com vistas à I - Landslide
redução de sua quantidade a um quarto da ori-
ginal, sem prejuízo das características da amos- QUEDA LIVRE DE CONCRETO Altura de
tra original (podendo seguir-se um novo quarte- queda do concreto fresco, quando de seu lança-
amento). mento, e que não deve ultrapassar 2 (dois) me-
E - Cuarteo (Suelos) tros, em condições normais.
F - Quartage E - Caida Libre del Concreto
I - Sample Quartering, Sample Size Reduction, F - Chute Libre du Béton
Quartering I - Free Downfall of Concrete

QUARTZITO Rocha metamórfica constituída QUEDA-D'ÁGUA Lugar onde o curso de um


essencialmente por grãos de quartzo, deposita- rio é acentuadamente vertical. (Sin.: Cascata).
dos em camadas. E - Salto de Água, Caída de agua, Cascada
E - Quartzito F - Chute d'Eau
F - Quartzite I - Waterfall
I - Quartzite
QUEIMADA Atividade predatória que consiste
QUARTZO Mineral constituído pela sílica qui- na derrubada de uma mata e subseqüente
micamente pura, que entra na composição de queima, para fins agrícolas ou outros.
numerosas rochas ígneas, metamórficas e sedi- E - Quema de Matorral
mentares. F - Feu de Brousse
E - Quartzo I - Fire in a Wood, Burning of Fields
F - Quartz
I - Quartz QUEROSENE Fração resultante da destilação
do petróleo, entre a gasolina e o óleo diesel,
QUEBRA-MOLA Dispositivo, em geral trans- usado como combustível, principalmente.
versal à pista, e constituído de um abaulamento E - Querosene
na mesma, com vistas a obrigar os motoristas F - Kérosène
dos veículos a diminuirem a marcha. I - Kerosene, Kerosine

245 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

QUILÔMETRO 1) Trecho de rodovia compre-


endido entre dois marcos quilométricos. 2) Me-
dida de comprimento correspondente a 1000 m.
E - Kilómetro
F - Kilomètre
I - Kilometer

QUINTA RODA Dispositivo de apoio e articu-


lação existente na parte traseira do cavalo me-
cânico para realizar o acoplamento com a car-
reta.
E - Quinta Rueda
F - Cinquième Roue du Carrosse
I - Fifth Wheel

246 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

R
RACHADURA Evolução de uma patologia E - Radio Hidráulico
grave de revestimentos, devido à falta de resis- F - Rayon Hydraulique
tencia de um determinado material, cuja fenda I - Hydraulic Radius
de abertura possui tamanho considerável, per-
mitindo a passagem de luz, vento ou água. RAIO MÍNIMO O menor raio da curvatura, ad-
E - Fisura, Hendidura mitido pelas normas, nas curvas de uma estrada.
F - Fente E - Radio Mínimo
I - Cracking, Split, Fissure F - Rayon de Courbure Minimum
I - Minimum Radius of Curvature
RACHÃO Camada de terraplenagem executada
com pedras provenientes do britador primário, RALO Dispositivo constituído de caixa coletora
mecanicamente espalhada e comprimida. V. Pe- e grelha, parte de um sistema de drenagem, pelo
dra-de-Mão. qual as águas penetram, com retenção de certos
E - Rachón materiais. Ex.: Caixa de Drenagem.
F - Roches Brisées E - Boca de Desague, Sumidero, Boca de Al-
I - Cracked cantarilla
F - Régard, Plaque d'Égout
RADAR DE TRANSITO Dispositivo eletrô- I - Inlet
nico utilizado na detecção de excesso de veloci-
dade de veículos em vias de tráfego. RAMAL Via que parte de uma rodovia.
E - Radar de Tránsito E - Ramal
F - Radar de la Circulation F - Rameau
I - Radar of Transit I - Branch Road

RADIAL Diz-se de coisa análoga ao raio de um RAMO DE ACESSO V. Rampa de Acesso.


círculo. Ex.: Rodovia Radial. E - Ramal de Acceso
E - Radial F - Rampe d'Accès
F - Radial I - Access Ramp
I - Radial
RAMO DE INTERSEÇÃO 1) Via secundária
RADIER Laje que funciona como fundação, que parte de uma rodovia. 2) Pista de intercâm-
distribuindo cargas concentradas (pilares) sobre bio destinada a juntar uma via a outra, a níveis
o terreno de fundação. diferentes.
E - Placa de Fundación, Losa de Fundación E - Ramal
F - Radier de Fondation, Radier F - Ramification, Rampe
I - Raft Foundation I - Branch Road, Ramp, Interchange Rampe

RAIO DE CURVATURA É uma magnitude RAMO DE LIGAÇÃO Via de enlace pela qual
que mede a curvatura de um objeto geométrico se interligam duas ou mais pistas que se cruzam.
tal qual uma linha curva. E - Rampa de Conexión, Ranal de Enlace, Ra-
E - Radio de Curvatura mal de Enlace, Rampa de Intercalación , Via de
F - Rayon de Courbure Enlace
I - Radius F - Rameau de Raccordement, Bretelle
I - Interchange Ramp
RAIO HIDRÁULICO/ RAIO MÉDIO HI-
DRÁULICO Razão entre a área molhada e o pe- RAMPA V. Aclive e Declive.
rímetro molhado. V. Área Molhada e V. Perí- E - Pendiente Longitudinal, Rasante , Gradiente
metro Molhado. Longitudinal

247 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Pente E - Carcavamiento
I - Gradient F - Ravinement
I - Gullying, Rill-Erosion, Gully Erosion, Ril-
RAMPA DE ACESSO Rampa que faz a interli- ling, Rill Wash, Rillwork
gação entre duas vias de níveis diferentes.
E - Rampa de Acceso, Rampa RAZÃO AGREGADO-CIMENTO Relação en-
F - Rampe d'Accès, Rampe tre o peso total seco dos agregados e do cimento
I - Access Ramp por unidade de volume de um concreto.
E - Relación Agregado-Cemento
RANHURAR Procedimento de abrir ranhuras, F - Rapport Granulat-Ciment
ou depressões longas, estreitas e pouco profun- I - Aggregate-Cement Ratio
das, na superfície de um pavimento, com vistas
a facilitar o escoamento da água, tornando-a RAZÃO DE CARREGAMENTO Relação en-
menos lisa e mais aderente. tre o peso da rocha a ser desmontada e o peso de
E - Acanalamiento, Texturizado explosivo usado ou do inverso. (t/kg ou kg/t).
F - Striage E - Razón de Carga (Explosivo)
I - Grooving F - Densité de Chargement (Explosif)
I - Specific Charge (Explosive)
RASPAGEM Retirada da camada superior de
solo, quando imprestável, para exploração em RAZÃO FILER-BETUME Quociente entre os
uma jazida ou para regularizar o greide. pesos ou volume de fíler e de betume contidos
E - Raspado, Escarificación em uma mistura betuminosa.
F - Grattage E - Relación Filler-Bitume
I - Scraping F - Rapport Filler-Bitume
I - Filler-Bitume Ratio
RASTREABILIDADE Capacidade de se levan-
tar o histórico, aplicação ou localização de um RDC - REGIME DIFERENCIADO DE CON-
material, item, produto, serviço, processo ou TRATAÇÃO Regime de contratação de servi-
atividade, dentro de limites previamente estabe- ços públicos criado em 2011 pelo governo fede-
lecidos, por meio de identificação/codificação ral, com o objetivo de agilizar etapas no pro-
registrada através de gravação ou outro meio cesso de licitação pricipalmente para as obras
consistente. relacionadas a Copa do Mundo (2014) e Jogos
E - Rastreabilidad Olímpicos(2016).
F - Traçabilité E - RDC - Régijmen Diferenciado de Contrata-
I - Traceability ción
F - RDC - Régime Différencié Embauche
RAVINA Incisões de formas diversas, que se I - RDC - Differentiated Regime of Contracting
originam geralmente em simples sulcos no solo
formadas por escoamento superficial violento RDCI - REGIME DIFERENCIADO DE CON-
(enxurrada). TRATAÇÃO INTEGRADA Modalidade de
E - Cárcava contratação pública, do tipo RDC, em que o ob-
F - Ravine jeto inclui, para execução de obras, o desenvol-
I - Ravine, Gully vimento dos projetos básico e executivo.
E - RDCi - Régijmen Diferenciado de Contrata-
RAVINAMENTO Fenômeno erosivo causado ción Integrada
pela água de escoamento superficial que, ao so- F - RDCi - Régime Différencié Embauche Inté-
frer certas concentrações, provoca erosão e in- gré
cisão no manto de intemperismo ou solo sedi- I - RDCi - Differentiated Regime of Integrated
mentar superficial do terreno, caracterizada em Contracting
geral pela formação de ranhuras, devidas à re-
moção não uniforme de solo.

248 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

REABILITAÇÃO DE PAVIMENTO Restabe- REBAIXO EM ROCHA Rebaixamento da su-


lecimento do estado anterior de um pavimento. perfície de rocha, por vezes requerido para im-
V. Restauração de Pavimento. plantação do pavimento, havendo, em geral, seu
E - Rehabilitación de Pavimento preenchimento com brita ou outro material.
F - Réhabilitation de Chaussée E - Desbaste de Roca
I - Pavement Rehabilitation F - Dérochement, Rabaissement de Roche
I - Rock Lowering
REAÇÃO DE APOIO Carga absorvida e trans-
mitida por qualquer elemento de apoio (Pilar, REBOQUE 1) Veículo de dois ou mais eixos,
Fundação). V. Apoio (Ponte). que se move tracionado por veículo automotor.
E - Reacción en el Apoyo 2) Veículo munido de guindaste, próprio para
F - Réaction d'Appui rebocar outro.
I - Support Reaction E - Remolque, Trailer , Combinación en Tan-
dém
REAMBULAÇÃO Operação topográfica reali- F - Remorque
zada no campo, com a presença de fotografias I - Trailer, Towing
aéreas, e destinada à identificação, denomina-
ção e atualização de detalhes físicos ou huma- REBRITADOR Equipamento destinado a redu-
nos do terreno. (Sin.: Complemento). zir o tamanho de pedra britada.
E - Servicio Complementar de Topografia E - Retriturador
F - Service Complémentaire de Topographie F - Reconcasseur
I - Complementary Topographic Survey I - Second Crusher

REAPROVEITAMENTO DE TERRA VEGE- RECADASTRAMENTO Aprimoramento ou


TAL Retirada da terra vegetal da área da obra e atualização de um cadastro.
reaproveitamento da mesma em serviços de re- E - Reorganización del Cadastro
vestimento vegetal. F - Réorganisation de Cadastre
E - Reaprovechamiento de Tierra Negra I - Inventory Improvement
F - Récupération de Terre Vegetal
I - Reutilization of Vegetable Dressing RECALIBRAÇÃO Operação ativa a que, peri-
odicamente todo e qualquer instrumento ou
REATERRO Preenchimento ou recomposição equipamento deve ser submetido, após ter sido
de escavações utilizando-se o próprio material posto em serviço, para corrigir os resultados de
escavado. certas leituras a que deve ser complementada
E - Recomposición de Terraplén por elaboração de nova tabela ou curva de cor-
F - Recomposition du Remblai reção.
I - Embankment or Fill Recomposition E - Recalibración
F - Récalibration
REBAIXAMENTO DE LENÇOL D'Á- I - Recalibration
GUA/REBAIXAMENTO DE LENÇOL
FREÁTICO Operação para eliminar transitori- RECALQUE Desnivelamento de uma estrutura
amente a água subterrânea em área de constru- ou de um terrapleno, devido à deformação do
ção, mediante equipamento próprio. solo.V. Abatimento.
E - Rebajamiento de la Tabla Freática E - Asentamiento, Hundimiento , Consolidación
F - Rabaissement de la Nappe d'Eau, Rabaisse- F - Tassement, Enfoncement
ment de la Nappe Phréatique I - Settlement
I - Water Table Lowering
RECALQUE DE APOIO Deslocamento verti-
cal de elemento estrutural que absorve e trans-
mite principalmente cargas verticais. V. Recal-
que e V. Apoio (ponte).

249 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Asentamiento de Apoyo, Hundimiento de remoção de camada asfáltica através de fresa-


Apoyo gem.
F - Tassement d'Appui, Enfoncement d´Appui E - Reciclaje de Pavimiento Asfaltico
I - Support Settlement F - Recyclage de Chaussée Bitumineuse
I - Asphalt Pavement Recycling
RECALQUE DE SOLO Desnivelamento de um
terrapleno, devido à deformação do solo. V. Re- RECICLAGEM EM USINA Incorporação de
calque. material fresado em misturas betuminosas pro-
E - Asentamiento del Suelo cessadas em usinas.
F - Tassement du Sol E - Regeneración en una Central
I - Soil Settlement F - Recyclage en Centrale
I - Off Site Recycling
RECALQUE DIFERENCIAL Recalque de es-
trutura ou pavimento não uniforme, devido, em RECOBRIMENTO LATERAL É o percentual
geral, à existência de camadas de argila subja- de cena comum a duas fotografias adjacentes,
centes moles, de espessura variável. cada qual pertencente a faixas de vôo diferentes,
E - Asentamiento Diferencial del Suelo porém contínuas entre si e que, normalmente, é
F - Tassement Différentiel du Sol da ordem de 30%, possibilitando, em ambas, a
I - Differential Soil Settlement localização de pontos comuns, denominados
pontos auxiliares.
RECAPEAMENTO Revestimento executado E - Recubrimiento Lateral
sobre outro já existente, com a finalidade de res- F - Récouvrement Lateral
taurá-lo ou reforçá-lo. I - Lateral Recover
E - Restauración y Refuerzo del Pavimento
F - Résurfaçage RECOBRIMENTO LONGITUDINAL É o per-
I - Resurfacing centual de cena comum a duas fotografias adja-
centes de uma mesma faixa de vôo e que deve
RECEBIMENTO DE OBRA Após a comunica- ser da ordem de 60%, a fim de que cada foto-
ção de término de serviços pela contratada, o grafia contenha os pontos principais das duas
contratante deve realizar vistoria para recebi- que lhe são adjacentes.
mento dos serviços objeto da contratação, E - Recubrimiento Longitudinal
quando então emitirá um termo de recebimento F - Récouvrement Longitudinal
provisório. Caso haja pendencias, estas deverão I - Longitudinal Recover
ser sanadas, em prazos estabelecidos de comum
acordo, até a emissão de termo de aceitação de- RECOLHIMENTO DE ANIMAIS Ato ou
finitiva ou rejeição da obra. efeito de apanhar animais na faixa de domínio,
E - Recepción de Obra com vistas a prevenir acidentes.
F - Réception d'Ouvrage E - Recogimiento de Animales
I - Job Acceptance F - Recueillement des Animaux
I - Animal Gathering
RECICLAGEM “IN SITU” Processo de re-
construção da estrutura de um pavimento, com RECOMPOSIÇÃO DA SUB-BASE E BASE
reutilização dos materiais existentes, adicio- Escavação em pavimento de área onde tenha
nando ou não novos materiais, utilizando equi- ocorrido um defeito, e a substituição dos mate-
pamento autopropelido adequado a essa técnica. riais da sub-base e base, reconstituindo o pavi-
E - Reciclaje in situ mento mediante remoção da causa do defeito.
F - Recyclage en Place, Recyclage in situ E - Recomposición de Base y Subbase
I - In Situ Recycling F - Purge (de la Chaussée), Recomposition de la
Chaussée
RECICLAGEM DE PAVIMENTO ASFÁL- I - Replacement of Failed Area
TICO Reutilização de material proveniente da

250 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RECOMPOSIÇÃO DE PLATAFORMA Cor- E - Retroceso


reção da superfície de plataforma deformada pe- F - Retraite, Recul
las intempéries, dando a mesma forma prevista I - Setback
no projeto.
E - Recomposición de la Pista, Recomposición RECUPERAÇÃO Operação ou serviço que
de Estructura visa restabelecer características anteriormente
F - Recomposition de la Chaussée presentes em obras. V. Restauração.
I - Level Place Correction E - Recuperación, Restauración
F - Restauration, Récupération
RECOMPOSIÇÃO VEGETAL V. Recupera- I - Salvage, Recuperation, Recovery
ção Vegetal.
E - Recomposición Vegetal RECUPERAÇÃO DO SOLO Melhoramento da
F - Recomposition Vegétale camada superficial do solo afetado pela execu-
I - Vegetal Recomposition ção de obras, com o objetivo de capacitá-la a re-
ceber novamente revestimento vegetal. V. Re-
RECONHECIMENTO Estudo geral de uma vestimento Vegetal.
ampla faixa de terreno, ao longo de um itinerá- E - Recuperación del Suelo
rio, por onde se supõe poder passar o traçado de F - Récupération du Sol
uma estrada. I - Surface Soil Improvement
E - Reconocimiento
F - Reconnaissance RECUPERAÇÃO VEGETAL Aproveitamento
I - Reconnaissance de vegetação anteriormente existente e que so-
freu danos para obtenção de cobertura vegetal
RECONHECIMENTO DO SOLO Exame siste- adequada.
mático (prospecção) do solo para fins de execu- E - Recuperación Vegetal
ção de obras de engenharia. F - Récupération Végetale
E - Reconocimiento del Suelo, Investigación del I - Vegetal Recuperation
Suelo
F - Reconnaisance du Sol, Investigation du Sol, RECURSOS AMBIENTAIS Resursos que se
Exploration du Sous-Sol encontram disponíveis no ambiente e que po-
I - Soil Survey, Engineering Soil Survey, Soil dem ser utilizados pelo ser humano para a ob-
Exploration tenção de bens, serviços ou como suporte da
vida.
RECONSTRUÇÃO Intervenção de obra rodo- E - Recursos Ambientales
viária quando o grau de deterioração da pista F - Ressources Environnementales
atinge um nível em que a obra de restauração I - Environmental Resources
não é mais justificável.
E - Reconstrucción REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO
F - Reconstruction (RBC) Rede de Laboratórios de Calibração,
I - Reconstruction acreditados pelo INMETRO, que dispõe dos pa-
drões de referência, e que prestam serviços me-
RECORRÊNCIA Reaparecimento de fenôme- trológicos aos usuários, calibrando seus padrões
nos ou fatos de caráter científico ou outro. Ex.: de trabalho.
Recorrência de chuvas catastróficas E - Red Nacional de Calibración
E - Recorrência F - Réseau National de Calibration
F - Recorrence I - National Network for Calibration
I - Recurrence
REDE DE TRANSPORTE (Sin.: Rede Viária).
RECUO Faixa “non aedificandi” compreendida E - Red de Transporte, Red de Vías
entre o limite lateral da faixa de domínio e o ali- F - Réseau de Transport
nhamento das construções.

251 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Network (Transport), Transportation REDE VIÁRIA Conjunto de vias (rodoviárias,


Network hidroviárias, ferroviárias, aeroviárias) destina-
das ao transporte. (Sin.: Rede de Transporte). V.
REDE ORTOGONAL DE RODOVIAS Rede Rede Rodoviária.
de rodovias, que forma quadras retangulares ou E - Red de Vías
quadradas, podendo incluir ou não rodovias di- F - Réseau de Transport, Voirie
agonais. I - Network (Transport), Transportation
E - Red Ortogonal de Carreteras Network
F - Réseau de Routes Orthogonales
I - Orthogonal Highway Network REDES DE INTERAÇÃO Tipo básico de mé-
todo de avaliação de impacto ambiental. As re-
REDE RADIAL DE RODOVIAS Rede de ro- des de interação estabelecem a seqüência de im-
dovias que une as áreas a um centro (ponto fo- pactos desencadeados a partir de cada ação do
cal) através de rodovias concêntricas. V. Rodo- projeto que se avalia, através de gráficos ou di-
via Radial. agramas, permitindo retratrar, a partir de um im-
E - Red Radial de Carreteras pacto, o conjunto de ações que o causaram di-
F - Réseau de Routes Radiales reta ou indiretamente.
I - Radial Highway Network E - Red de Interacción
F - Réseau de Interaction
REDE RODOVIÁRIA Conjunto de rodovias I - Interaction Network
devidamente classificadas.
E - Red Vial,Sistema Vial REDIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
F - Réseau Routier, Réseau de Voirie, Voirie Dimensionamento de solução de reforço para
I - Roadsystem Network, Highway System um pavimento existente.
E - Redimensionamiento del Pavimento
REDE RODOVIÁRIA DO SNV – DIVISÃO F – Re-dimensionnement de la Chaussée
EM TRECHOS Documento publicado periodi- I - Pavement Reinforcement Design
camente pelo DNIT, que relaciona os pontos de
início e fim dos trechos rodoviários da Rede Ro- REDISTRIBUIÇÃO DE TERRA 1) Reintegra-
doviária Federal requeridos para referência uni- ção de terrenos recém-constituídos no ciclo eco-
forme das diversas atividades (Planejamento, nômico, após inutilização transitória de terreno
Orçamento, Construção e Manutenção). primitivo, face às necessidades na implantação
E - Red Vial de PNV - Division en Tramos de obras. Ex.: Reflorestamento de áreas aterra-
F - Réseau Routière du PNV - Division en Par- das. 2) Reintegração nas propriedades anterio-
ties res de áreas que se tornam inúteis, face à modi-
I - Highway Network of the PNV - Division in ficação de diretriz de rodovia.
Stretches E - Redistribuición de Tierra
F - Remembrement des Terres
REDE TEMÁTICA DE ASFALTO Sistema de- I - Reallocation of Land
senvolvido pelo CENPES/Petrobras para fo-
mentar a pesquisa e desenvolvimento de solu- REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM MA-
ções na área de pavimentação asfáltica, com a TERIAL APÓS IMERSÃO Propriedade hidro-
colaboração de Universidades públicas e o Ins- física que consiste na diminuição da resistência
tituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR). mecânica do material quando imerso em água.
E - Red Temática de Asfalto E - Reblandecimiento
F - Réseau Thématique d'Asphalte F - Perte de Résistence Aprés Immersion
I - Thematic Asphalt Network I - Material Resistance Reduction After Immer-
sion

252 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

REDUTORES DE VELOCIDADE Dispositi- F - Renforcement (Chaussée)


vos utilizados para reduzir a velocidade de veí- I - Strengthening (Pavement)
culos em trechos e pontos críticos, quando ne-
cessário. Podem ser ondulações transversais à REFORÇO DE SOLO DE FUNDAÇÃO Con-
via (quebra-molas) ou sonorizadores transver- solidação de solo de fundação através de aguada
sais à via pré-moldados ou moldados no local, de cimento ou congelamento, por exemplo.
por exemplo. E - Refuerzo del Suelo
E - Reductores de Velocidad F - Renforcement du Sol
F - Réducteurs de Vitesse, Ralentisseur I - Foundation Soil Reinforcement
I - Speed Reducers
REFORÇO DO SUBLEITO Camada subja-
REFERÊNCIA DE NÍVEL (RN) 1) Ponto de cente do pavimento executada com o objetivo
posição bem definida, altitude conhecida e inal- de aumentar a capacidade de suporte de carga
terável com o tempo, que serve de base para de- do subleito.
terminação das altitudes de outros pontos. (Si- E - Mejoramiento de la Subrasante, Refuerzo de
gla: RN). 2) Ponto de controle vertical estabele- la Subrasante
cido num objeto (marco) de caráter permanente, F - Renforcement de la Couche de Fondation,
natural ou artificial, cuja altitude foi determi- Renforcement de la Couche de Forme
nada acima ou abaixo de um datum. V. Datum I - Subgrade Reinforcement, Capping Layer
E - Referencia de Nivel
F - Niveau de Référence REFÚGIO Local adjacente ao acostamento, si-
I - Level Reference tuado na faixa lateral de segurança, destinado a
embarque e desembarque de passageiros ou a
REFORÇO Medida destinada a aumentar a re- paradas de emergência.
sistência de um elemento estrutural ou estrutura. E - Apartadero, Paradero, Bahía
E - Refuerzo F - Refuge
F - Renfort I - Bus Bay, Bay
I - Reinforcement, Strengthening
REFUGO V. Resíduo.
REFORÇO (PEÇA DELGADA DE PONTE) E - Desechos, Residuo
Reforço aplicado a peça esbelta para aumentar F - Refus
a rigidez. I - Scrap
E - Refuerzo (Puente)
F - Raidisseur REFUGO DE PEDREIRA Sobra de materiais
I - Stiffener provenientes da exploração de uma pedreira
que, por suas condições, geralmente são inapro-
REFORÇO DE FUNDAÇÃO 1) Reforço de veitáveis.
elementos estruturais que constituem uma fun- E - Residuos de Cantera, Desperdicios de Can-
dação, cuja estabilidade foi ou pode vir a ser tera , Polvillo
afetada. 2) Escorar uma fundação que foi ou F - Debris de Carrière
pode ser descalçada. 3) Substituir ou calçar uma I - Quarry Waste
fundação existente.
E - Recalce, Submuracion, Refuerzo REGENERAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁL-
F - Repris en Sous-Oeuvre TICO Operação “in situ” que permite o restabe-
I - Underpinning lecimento total ou parcial do desempenho de um
pavimento asfáltico, mediante reutilização de
REFORÇO DE PAVIMENTO Técnica apli- material asfáltico presente no pavimento antigo,
cada a pavimentos usados, após reparo de defei- com adição de substâncias requeridas em cada
tos e que, em geral, consiste na aplicação de no- caso.
vas camadas de revestimento. E - Reciclaje de Pavimento Asfaltico, Rejuve-
E - Refuerzo (Pavim) necimiento de Pavimento Asfáltico

253 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Recyclage de Chaussée Bitumineuse RÉGUA ACABADORA Régua vibratória


I - Asphalt Pavement Recycling (parte de um equipamento ou não) móvel apoi-
ada em guias, utilizada para acabamento de uma
REGENERAÇÃO SUPERFICIAL MEDI- superfície de concreto fresco.
ANTE PULVERIZAÇÃO (SPRAY) Aplicação E - Regla Terminadora
de uma emulsão betuminosa ou asfalto líquido F - Régle (Surfaçage)
sobre a superficie do pavimento, com o objetivo I - Screed
de ampliar sua vida útil através do rejuvenesci-
mento do ligante existente. RÉGUA DE SEÇÕES Par de réguas graduadas,
E - Regeneración Superficial de dimensões padronizadas, uma das quais ge-
F - Régénération (de la Chaussée) ralmente munida de nível de bolha, destinadas à
I - Fog Spray obtenção de seções transversais.
E - Regla de Secciónes
REGIME 1) Características de descarga de um F - Régle de Section Transversale
rio. 2) Comportamento das águas em uma dada I - Cross-Section Ruler
região. V. Regime Pluviométrico.
E - Régimen REGULAMENTAÇÃO DE ACESSO Con-
F - Régime junto de disposições legais através das quais a
I - Regimen autoridade pública disciplina o uso, pelos pro-
prietários e ocupantes de terrenos lindeiros com
REGIME HIDROLÓGICO Conjunto das vari- uma via, do acesso à via.
ações na forma de escoamento d'água em dada E - Reglamentación de Acceso
região. F - Contrôle d'Accès
E - Régimen Hidrológico I - Regulation of Access
F - Régime Hydrologique
I - Hydrological Regimen REGULAMENTAÇÃO TOTAL DE ACESSO
Conjunto de disposições legais através das
REGIME PLUVIOMÉTRICO Forma de ocor- quais a autoridade pública disciplina o acesso às
rência de chuvas em uma dada região, expressa vias públicas, nas vias de maior importância,
em valores numéricos determinados por pluviô- dando preferência ao trânsito de passagem, e
metros e/ou pluviógrafos. V. Regime. proibindo totalmente cruzamentos em nível ou
E - Régimen Pluviometrico conexões com vias privadas, bem como os aces-
F - Régime Pluviométrique sos às propriedades lindeiras.
I - Pluviometric Regimen E - Reglamentación Total de Acceso
F - Contrôle Total d'Accès
REGIME TORRENCIAL Regime caracteri- I - Full Control of Access, Full Access Control
zado por chuvas intensas, enxurradas e cursos
d'água de grande vazão. V. Regime. REGULARIZAÇÃO Operação que consiste em
E - Régimen Torrencial dar forma a uma superfície segundo um perfil e
F - Régime Torrentiel uma seção transversal determinada.
I - Torrential Regimen E - Perfilado, Afinado , Conformación
F - Réglage
REGOLITO Material decomposto que repousa I - Shaping, Finishing
diretamente sobre a rocha matriz sem ter sofrido
transporte. REGULARIZAÇÃO DO GREIDE Operação
E - Regolito geral que consiste em dar forma a uma superfí-
F - Régolite cie segundo um perfil ou um contorno determi-
I - Regolith, Mantle Rock nado, em função do greide adotado no projeto.
E - Perfilado
F - Profilage, Refrofilage, Réglage,
I - Shaping, Finishing

254 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO Opera- RELAÇÃO ENTRE VOLUME DE CORTE E


ção que consiste em dar forma à superfície do ATERRO Relação na construção rodoviária en-
subleito, segundo um perfil determinado e com tre o volume dos aterros e os volumes escava-
material apropriado, compreendendo cortes ou dos. V. Compensação Lateral e V. Compensa-
aterros até 20 cm de espessura. ção Longitudinal.
E - Regularización de la Subrasante E - Razón de Corte y Relleno, Relación Corte-
F - Régularisation de la Couche de Fondation Terraplén
I - Subgrade Regularization, Formation Level F - Rapport Déblai et Remblai, Compensation
Regularization Déblai-Remblai
I - Earthwork Balance
REJEIÇÃO Não aceitação de material, bem ou
serviço, por não satisfazer às condições exigidas RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
em Norma (Especificação, Procedimento, Pro- (RIMA) Elaborado em conjunto com o EIA (Es-
jeto) V. Refugo e V. Resíduo. tudo de Impacto Ambiental), é o documento que
E - Rechazo apresenta os resultados dos estudos técnicos e
F - Rejet científicos de avaliação de impacto ambiental
I - Rejection decorrentes da instalação de um empreendi-
mento, estabelecendo os programas para moni-
REJEIÇÃO DE AGREGADOS Defeito que toramento e mitigação desses impactos.
pode ocorrer no caso de tratamento superficial e E - Relatório de Impacto sobre el Médio Ambi-
que consiste na expulsão de agregados sob a ente
ação do tráfego. F - Rapport d´Impact Environnemental
E - Rechazo de Agregados I - Environment Impact Report
F - Bris de Bare-Brise, Plumage
I - Aggregate Rejection RELEVO Elevações ou as desigualdades da su-
perfície de um terreno, representadas grafica-
RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO V. Fator Água- mente mediante curvas de nível, curvas hipso-
Cimento. métricas, sombreado, cotas, hachuras, por
E - Relación Agua-Cemento exemplo.
F - Rapport Eau-Ciment E - Relieve
I - Water-Cement Ratio F - Relief
I - Relief
RELAÇÃO CARGA-DEFORMAÇÃO DE
ROCHA INTACTA Comportamento elástico RELEVO ACIDENTADO Terreno com desni-
e/ou plástico de rocha intacta sob a ação de velamentos fortes. (Sin.: Região Acidentada,
carga. Terreno Acidentado).
E - Relación Carga-Deformación de Roca In- E - Relieve Accidentado
tacta F - Relief Accidenté
F - Rapport Charge-Déformation de la Roche I - Uneven Relief, Accidented Relief
Intacte
I - Load-Rock Deformation Ratio to Intact Rock REMANSO Trecho de um rio no qual a corrente
fluvial parece estar parada.
RELAÇÃO CIMENTO-AGREGADO Relação E - Remanso
em peso de cimento e agregado (fino e/ou F - Eau Dormante
grosso), para preparo de concreto. I - Backwater
E - Relación Cemento-Agregado
F - Rapport Ciment-Granulat REMENDO (R) Defeitos da superfície de pavi-
I - Cement-Aggregaten Ratio mentos flexível ou semi-rígido, constituídos de
panelas preenchidas com uma mistura betumi-
nosa na operação denominada tapa-buraco, po-
dendo ser profundos ou superficiais, e que são

255 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

objetos de consideração quando da avaliação de especificadas originalmente. como parte de uma


superfície de rolamento. operação de manutenção.
E - Remiendo E - Reparación
F - Bouchages des Nids de Poule F - Réparation
I - Patch (R), Repair (R) I - Repair

REMENDO COM AREIA Enchimento de bu- REPAVIMENTAR Substituição de pavimento


raco ou fissura com areia aglomerada com li- antigo por novo, ou aplicação de pavimento
gante betuminoso ou de cimento Portland. novo sobre antigo.
E - Remiendo con Arena E - Repavimentar
F - Scellement au Sable F - Substitution de Chaussée
I - Sand Patch Method I - Repave

REMOÇÃO DA NATA NA JUNTA DE CON- REPERFILAR Operação destinada a restaurar


CRETAGEM Operação requerida, após lim- o perfil inicial de um pavimento ou para aper-
peza de superfície de concreto endurecido, antes feiçoar este perfil.
do lançamento de concreto fresco. E - Reperfilar
E - Remoción de la Nata, Picado F - Reprofilage
F - Nettoyage du Coulis I - Reshaping, Regrading
I - Cement Slurry, Laitance Elimination
REPOSIÇÃO DE LAJE Colocação no devido
REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL lugar de lajes de pavimento que se deslocaram,
Remoção de terra superficial que contenha solo mediante uso de macacos, para restabeleci-
de qualidade indesejável ou de solo próximo à mento da superfície de rolamento.
superfície de terra. E - Reposición de Losa
E - Remoción de la Capa Superficial, Des- F - Réposition de Dalle
monte, Retiro de Suelo Orgánico, Descapote I - Slab Replacement
F - Décapage
I - Stripping, Stripping of Overburden, REQUISITOS PARA A QUALIDADE Con-
Stripping of Top Soil junto de requisitos definidos em termos quanti-
tativos ou qualitativos para as características de
REMOÇÃO DE PÓ Eliminação de pó de uma um produto, atividade, processo, organização
superfície ou de uma mistura de agregados, por ou pessoa, de modo a tornar possível a sua rea-
exemplo. lização e seu exame.
E - Remoción de Polvo E - Requisitos de Calidad
F - Dépoussiérage F - Exigences de Qualité
I - Dust Removal I - Requirement for Quality

REOLOGIA Ciencia que estuda o fluxo e a de- RESIDÊNCIA Sede da administração de um


formação da matéria. O material pode estar engenheiro residente.
tanto no estado líquido quanto no estado gasoso E - Domicilio, Oficina, Casa, Hogar
ou sólido. F - Résidence, Demeure, Séjour
E - Reología I - Residence, Dwelling, Highway Division
F - Rhéologique Network, Resident Engineers Office
I - Rheology
RESIDENTE V. Engenheiro Residente.
REPARO Ação empreendida sobre um produto E - Ingeniero Residente
não-conforme, de modo que possa satisfazer às F - Ingénieur Résident
exigências de utilização previstas, embora não I - Resident Engineer
esteja necessariamente conforme as exigências

256 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RESÍDUO 1) Material inútil. Sobra de material. de rolamento, de evitar derrapagem ou desliza-


(Sin.: Refugo). 2) Resto de uma substância sub- mento.
metida a uma operação ou alteração qualquer. E - Resistencia al Deslizamiento
E - Residuo, Rechazo, Desechos F - Résistance au Dérrapage
F - Résidu, Refus I - Skidding Strength, Skid Resistance (Austra-
I - Rest, Residue, Scrap, Waste lia), Skidding Resistance

RESILIÊNCIA Propriedade que alguns corpos RESISTÊNCIA À FADIGA A resistência de


apresentam, de retornar à forma original após um material ou estrutura à ação de cargas repe-
terem sido submetidos a uma deformação elás- tidas ou alternadas
tica. E - Resistencia a la Fatiga
E - Resiliencia F - Résistance à la Fatigue
F - Résilience I - Fatigue Resistance
I - Resilience
RESISTÊNCIA À FLEXÃO Esforço máximo
RESINA EPÓXI Resina que quando misturada que um elemento estrutural pode suportar
a um agente catalisador é usada para endurecer quando sujeito à flexão.
outros produtos. E - Resistencia a la Flexión
E - Resina Epoxi F - Résistance à la Flexion
F - Résine polyépoxyde, Résine Époxyde, Re- I - Flexural Strength
sine Époxydiques
I - Epoxy Resin RESISTÊNCIA À RUPTURA Capacidade úl-
tima de resistência de um material quando su-
RESINA SINTÉTICA Designação comum a jeito a uma solicitação.
certos produtos sintéticos de características aná- E - Resistencia a la Rotura, Resistencia a la
logas às da resina, podendo ser termostáveis ou Falla, Resistencia Final
termoplásticos. Ex.: MelaninaFormaldeido. F - Résistance à la Rupture
E - Resina Sintética I - Breaking Strength, Ultimate Strength
F - Résine Synthétique
I - Synthetic Resin RESISTÊNCIA À TORÇÃO Capacidade úl-
tima de um material de resistir à solicitação de
RESISTÊNCIA 1) Propriedade de um material torção.
de, ao ser solicitado por determinadas forças ou E - Resistencia a la Torsión
agentes químicos, manter sua integridade. 2) F - Résistance à la Torsion
Aptidão de materiais de suportar tensões. I - Torsional Strength
E - Resistencia
F - Résistance RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Capacidade úl-
I - Resistance tima de um material de resistir a um esforço de
tração.
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES E - Resistencia a la Tracción
1) Resistência de um material ao esforço de F - Résistance à la Traction
compressão simples. 2) Carga por área, sob a I - Tensile Strength
qual um corpo-de-prova prismático ou cilín-
drico se rompe no ensaio de compressão sim- RESISTÊNCIA ACELERADA À COMPRES-
ples. SÃO Resultado do ensaio de ruptura à compres-
E - Resistencia a la Compresión são axial simples do concreto submetido às con-
F - Résistance à la Compression dições de moldagem, cura inicial e cura acele-
I - Compression Strength rada, de acordo com este método.
E - Resistencia Acelerada a la Compressión
RESISTÊNCIA À DERRAPAGEM Capaci- F - Résistance Accelerée à la Compression
dade maior ou menor da superfície de uma pista

257 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Compressive Strength of Specimens Submit- RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO Força que


ted to Accelerated Curing se opõe ao movimento de qualquer corpo que
rola sobre a superfície de outro corpo.
RESISTÊNCIA AO CHOQUE (MATERIAL) E - Resistencia a la Rodadura
Capacidade de dado material de manter sua in- F - Résistance au Roulement
tegridade quando sujeito a impacto. I - Rolling Resistance
E - Resistencia al Impacto (Material)
F - Résistance au Choc (Matériau) RESISTÊNCIA ÀS INTEMPÉRIES Capaci-
I - Resistance to Shock or Impact (Material) dade de um material de resistir à ação das in-
tempéries.
RESISTÊNCIA AO CHOQUE DE AGRE- E - Resistencia a la Intemperie
GADO Característica de agregado de resistir ao F - Résistence aux Intempéries
impacto, medida indiretamente através da perda I - Weather Resistance
ao choque provocada pela queda de um martelo
nas condições prescritas em norma técnica. RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO
E - Resistencia al Impacto (Agregado) CONCRETO À COMPRESSÃO (fck) Valor de
F - Résistance au Choc (Agrégat) referencia que o projetista adota como base de
I - Impact Resistance (Aggregate) cálculo. Está associada a um nível de confiança
de 95%.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO 1) Re- E - Resistencia Caracteristica del Concreto a la
sistência última de um material à ação de es- Compresión - fck
forço cortante. 2) Máxima tensão de cisalha- F - Résistance Caractéristique du Béton à Com-
mento (tensão tangencial ao plano de ruptura) pression - fck
que o solo pode suportar sem sofrer ruptura. I - Characteristic Strength of Concrete Com-
E - Resistencia al Corte, Resistencia a la Cizal- pression - (fck)
ladura
F - Résistance au Cisaillement RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA ESTI-
I - Shearing Strength, Shear Strength MADA DO CONCRETO À COMPRESSÃO -
(fckest) Valor de resistencia obtido após os re-
RESISTÊNCIA AO DESGASTE Capacidade sultados de ensaios de corpos-de-prova à com-
de um material de resistir à abrasão. pressão, segundo norma técnica, e que deve ser
E - Resistencia al Desgaste igual ou superior à resistência característica do
F - Résistance à l'Usure concreto à compressão, do projeto.
I - Abrasion Resistance E - Resistencia Caracteristica del Concreto a la
Compresión (Estimada) - fckest
RESISTÊNCIA AO ESMIGALHAMENTO F - Résistance Caractéristique du Béton a Com-
Resistência de torrão de terra (solo) ao esmaga- pression (Estimée) - fckest
mento. V. Friabilidade. I - Characteristic Strength of Concrete Com-
E - Resistencia al Desmenuzamiento pression (Estimated) – fckest
F - Résistance à la Friabilité
I - Crumbling Resistance RESISTÊNCIA DE PICO Resistência máxima
que pode ser mobilizada dentro de uma massa
RESISTÊNCIA AO FOGO Capacidade maior de solo.
ou menor de um material resistir à ação do fogo, E - Resistencia Pico
às vezes conseguida com pintura antifogo ou F - Résistance de Pic
impregnação com solução de produto não infla- I - Peak Strength
mável.
E - Resistencia al Fuego - Piroresistencia RESISTÊNCIA DINÂMICA DE UM MATE-
F - Résistance au Feu RIAL Capacidade de um material de opor-se à
I - Fire-resistance destruição, no caso de ser submetido a cargas de
impacto, expressas, em geral, pela quantidade

258 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de trabalho requerida para romper uma amostra RESISTÊNCIA MECÂNICA DO CON-


padrão (J/cm³ ou J/cm²). CRETO Conjunto de propriedades diretamente
E - Resistencia Dinámica, Resistencia al Im- associadas a resistencia à compressão axial do
pacto (Material) concreto.
F - Résistance au Choc (Matériau) E - Resistencia Mecánica del Concreto
I - Resistance to Shock or Impact (Material) F - Résistance Mécanique du Béton
I - Concrete Mechanical Resistance
RESISTÊNCIA DO SOLO À DEFORMAÇÃO
PLÁSTICA (R) O valor da Resistência R per- RESISTÊNCIA RESIDUAL Resistência mí-
mite conhecer a estabilidade dos solos, ou seja, nima ao cisalhamento, que pode ser mobilizada
sua capacidade para resitir deslocamentos late- dentro de uma massa de solo argiloso para de-
rais produzidos pelas cargas dos veículos. Esse formações superiores à deformação correspon-
valor é determinado por meio do estabilômetro dente à resistência de pico. É a resistência que
de Hveem, sendo calculado pela fórmula: pode ser mantida por uma massa de argila,
100 mesmo quando submetida a grandes deforma-
𝑅 = 100
2,5 𝑃𝑣 ções.
( − 1) + 1
𝐷 𝑃ℎ
E - Resistencia Residual
em que: Pv = 160 psi=11,2 kg/cm2; Ph = Pres-
F - Résistance Résiduelle
são horizontal transmitida; D = nº de voltas da
I - Residual Strength
manivela do estabilômetro necessário para au-
mentar a pressão de 5 para 100 psi.
RESISTÊNCIA ÚLTIMA Resistência de qual-
E - Resistencia del Suelo à la Deformación Plás-
quer peça estrutural ou estrutura ou sistema, que
tica, Estabilidad Relativa
se observa imediatamente antes do seu colapso,
F - Résistance du Sol à la Déformation Plastique
ao ser sujeito a esforços externos crescentes.
I - Soil Plastic Deformation Resistance
E - Resistencia Limite
F - Résistance Limite
RESISTÊNCIA DO SOLO Carga máxima que,
I - Ultimate Strength, Breaking Strength
em dadas condições, um solo suporta no mo-
mento de sua ruptura, dividida pela área de sua
RESISTÊNCIA ÚLTIMA (Ru) DO AÇO Re-
aplicação.
sistência de uma peça de aço ao colapso, quer
E - Resistencia del Suelo
por plastificação da seção mais solicitada, quer
F - Résistance du Sol
por instabilidade (flambagem).
I - Soil Strength, Soil Bearing Strength
E - Resistencia Limite de Acero
F - Résistance Limite de l´Acier
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ciência
I - Steel Breaking Strength, Steel Ultimate Re-
que estuda as tensões e deformações que se de-
sistance
senvolvem nos sólidos, resultantes de forças ex-
teriores a eles aplicadas.
RESTAURAÇÃO Conjunto de medidas desti-
E - Resistencia de Materiales
nadas a adaptar a rodovia, de uma forma perma-
F - Résistance des Matériaux
nente, às condições de tráfego atual e futuro,
I - Strength of Materials
prolongando seu período de vida.
E - Restauración
RESISTÊNCIA MECÂNICA DE ROCHA IN-
F - Restauration
TACTA Capacidade de uma rocha intacta de re-
I - Rehabilitation, Restoration
sistir à compressão uniaxial, triaxial ou diame-
tral.
RESTITUIÇÃO Produção de um mapa a partir
E - Resistencia Mecánica de Rocha Sana
de fotografias aéreas e levantamento de con-
F - Résistance Mécanique de la Roche Intacte
trole, por meio de instrumentos fotogramétricos
I - Sound Rock Compression Strength
denominados geralmente de restituidores. Sin.:
(Estereo Restituição).
E - Restituición Fotogramétrica

259 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Restitution Photogrammétrique I - Stripping of Forms, Stripping of Form Work


I - Photogrammetric Restitution
RETIRADA DO ESCORAMENTO Retirada
RESTRIÇÃO DE CONSTRUÇÃO Represen- das formas e das escoras usadas pra concretar
tam as condições limites de execução de um tipo uma estrutura, conforme os prazos definidos
de restauração, inclusive a vida útil mínima ad- pelo projetista.
missível para uma restauração. E - Desencofrado
E - Restricción de Construcción F - Retrait des Étaies
F - Restriction de Construction I - Stripping of Forms, Stripping of Form Work
I - Construction Restrictions
RETORNO Trecho de via que permite a passa-
RESTRIÇÃO DE TRÁFEGO Condição de li- gem de veículos para a pista de regresso.
mite ao uso de rodovia por veículos pesados, E - Retorno
que representem obstáculos ao livre trânsito ou F - Retour
devido à capacidade de suporte da mesma . I - Return
E - Restricción del Tráfico
F - Limitation du Trafic RETRABALHO Ação desenvolvida sobre um
I - Traffic Restraint produto ou tarefa não-conforme de modo a que
possa vir a satisfazer às exigências especifica-
RETA (TANGENTE DE ESTRADA) Trecho das. .
de rodovia cuja projeção em planta, é retilíneo. E - Retrabajo
E - Tangente (Via) F - Retravail
F - Alignement Droit, Droite (Route) I - Rework
I - Straight (Road)
RETROESCAVADEIRA Trator equipado com
RETARDADOR DE PEGA Aditivo que retarda uma pá montada na parte frontal e uma pequena
o início da pega de ligantes. V. Aditivo. concha na parte traseira do veículo que permite
E - Retardador de Pega escavações em cotas inferiores a do plano onde
F - Retardateur de Prise se acha assentada.
I - Set Retarder, Set Delayer E - Retroexcavadora, Cargador, Pala Mecánica
F - Pelle Rétrocaveuse
RETARDAMENTO OPERACIONAL/RE- I - Backhoe
TENÇÃO Atraso causado pelas interferências
entre os componentes do trânsito. Ex.: Tempo RETRORREFLETIVIDADE Conceito utili-
consumido pela espera junto à placa de parada. zado nas tecnologias de sinalização vertical e
E - Demora de Operación horizontal para avaliar a quantidade de luz que
F - Retard d'Opération retorna ao observador a partir de uma fonte lu-
I - Operational Delay minosa próxima do ponto de vista do observa-
dor.
RETIFICAÇÃO DO TRAÇADO Melhoria do E - Retroreflectante
traçado de uma rodovia existente, em planta F - Rétroréflechissant
e/ou em perfil. I - Retroreflectivity
E - Retificación del Trazado
F - Rectification du Tracé RETRORREFLETOR Dispositivo que permite
I - Alignment Straightening aos raios refletidos retornarem na direção para-
lela aos raios incidentes.
RETIRADA DE FÔRMAS Desmontagem de E - Retroreflector
moldes utilizadas para concretagem de elemen- F - Rétroréflecteur
tos estruturais. I - Retroreflector
E - Desencofrado
F - Décoffrage, Démoulage

260 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

REVERSÃO Mudança de direção e nível ao REVESTIMENTO VEGETAL 1) Plantação de


longo de uma curva. vegetais sobre taludes com vistas à sua prote-
E - Reversión ção. 2) Cobertura vegetal e existente, em talu-
F - Réversion des, por exemplo. 3) Implantação de vegetação
I - Reversion ao longo ou em áreas adjacentes a rodovias,
com vistas à proteção de aterros e cortes contra
REVESTIMENTO Camada superior de uma es- erosão, recomposição ambiental, recuperação
trutura de pavimento, que recebe diretamente a de paisagem, por exemplo. Ex.: Vegetação Pio-
ação dos veículos, destinada a melhorar as con- neira e Arborização de Rodovia.
dições do rolamento quanto ao conforto e segu- E - Revestimiento Vegetal
rança e a resistir aos esforços que nela atuam, F - Revêtement Végétal
tornando mais durável a superfície de rola- I - Vegetable Dressing
mento.
E - Revestimiento REVISÃO DE NORMA Introdução de todas as
F - Revêtement modificações necessárias quanto ao conteúdo e
I - Wearing Course apresentação de um documento normativo
dado, da qual resulta uma nova edição deste do-
REVESTIMENTO BETUMINOSO Revesti- cumento.
mento feito com ligante betuminoso, por mis- E - Revisión de Norma
tura ou penetração direta ou invertida. F - Révision de Norme
E - Revestimiento Asfáltico I - Revision of Rule
F - Revêtement Bitumineux
I - Bituminous Wearing Course REVISÃO DE PROJETO Exame sistemático,
formal, abrangente e documentado de um pro-
REVESTIMENTO DE TÚNEL Revestimento jeto para avaliar as necessidades expressas no
de concreto, concreto armado, aço ou outro ma- projeto e sua aptidão em alcançar tais necessi-
terial, aplicado nas paredes ou parte delas de um dades, bem como, identificar problemas e for-
túnel. mular propostas para sua solução.
E - Revestimiento de Túnel E - Revisión de Proyecto
F - Revêtement de Tunnel F - Révision du Projet
I - Tunnel Lining I - Design Review

REVESTIMENTO PRIMÁRIO Camada de RIACHO Rio pequeno.


solo selecionado de boa qualidade, estabilizado, E - Riacho, Riachuelo, Arroyo
aplicado diretamente sobre o sub-leito regulari- F - Ruisseau, Petit Rivière
zado e compactado, em rodovias não pavimen- I - Creek
tadas, com a função de assegurar condições mí-
nimas de tráfego. RIBANCEIRA 1) Margem alta de um rio. 2)
E - Revestimiento Primario Talude muito íngreme. V. Precipício e V. Bar-
F - Revêtement Primaire ranco.
I - Primary Surface Course E - Barranco, Peñasco
F - Rive Escarpée, Penchant
REVESTIMENTO PROTETOR Camada del- I - Ravine
gada de substância protetora, aplicada na super-
fície interna ou externa de tubos, placas, formas, RIBEIRO Pequeno curso de água.V. Riacho.
e outros. E - Riacho, Riachuelo, Arroyo
E - Revestimiento Protector F - Ruisseau, Petit Rivière
F - Revêtement Protecteur I - Creek
I - Supporting Surface Course
RIMA V. Relatório de Impacto sobre o Meio
Ambiente.

261 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Informe de Impacto sobre el Medio Ambi- E - Rocería Mecánica


ente F - Défrichage Mécanique
F - Rapport d'Impact Environnemental I - Mechanical Clearing (Land)
I - Environmental Impact Report
ROÇADEIRA Equipamento que permite ro-
RIO Curso d'água natural, superficial ou subsu- çada mecanizada.
perficial, mais ou menos caudaloso e que desá- E - Equipo para Rocería, Guadaña
gua em outro rio, no mar ou num lago. F - Machine à Défricher
E - Rio I - Clearing Equipment
F - Fleuve, Rivière, Cours d'Eau
I - River ROCAMBOLE Rolo de grama e solo agregado,
em geral de 1,5 m de comprimento, para replan-
RIO SUBTERRÂNEO Rio que tem parte de seu tio.
percurso encoberto e que se encontra em áreas E - Grama en Rollo
de rochas solúveis. (Sin.: Curso d'Àgua Subter- F - Gazon en Rouleau, Gazon Prêt-à-Poser
râneo). I - Rolled Turf
E - Rio Subterráneo
F - Rivière Souterraine ROCHA Material constituinte da crosta terres-
I - Subterranean River, Subterranean Stream tre, altamente resistente e compacto, que se
apresenta sob forma de blocos ou de grandes
RIPER Implemento, geralmente de montagem maciços e é geralmente desagregado ou extra-
traseira, constituído de um ou mais dentes des- ído mediante o emprego de explosivo. É divi-
tinados a romper materiais mais duros e sulcar dido em ácido ou básico, conforme a porcenta-
profundidades grandes em serviços mais pesa- gem de sílica que possui, e sua origem é classi-
dos que o do escarificador. V.Destocador. ficada como ígnea (granito, diorito, diabase),
E - Escarificador metamórfica (gneiss, xisto, mármore, quar-
F - Scarificateur, Ripper tzito), sedimentar (arenito, calcário, dolomita).
I - Ripper E - Roca
F - Roche, Roc
ROAD MIX Mistura de asfalto diluído ou emul- I - Rock
são asfáltica e agregados, no local de aplica-
ção.(Sin.: Mistura “In Situ”) ROCHA ABISSAL/ROCHA PLUTÔNICA
E - Mezcla en Vía Rocha ígnea originada pela solidificação do
F - Enrobage sur Place mágma em grandes profundidades, possuindo
I - Road Mix textura grossa e média. Ex.: granito, diorito, ga-
bro e sienito. (Sin.: Rocha Plutônica).
ROÇADA/ROÇAGEM Corte, geralmente ma- E - Roca Abisal, Roca Plutónica
nual, de arbustos, cipós e outras plantas na faixa F - Roche Abissal
de domínio. I - Abyssal Rock, Plutonic Rock, Plutonian
E - Roceria Rock, Deap-Seated Rock
F - Défrichage
I - Clearing ROCHA ÁCIDA Rocha ígnea em que quimica-
mente a percentagem de sílica é superior a 65%.
ROÇADA MANUAL Roçada realizada manu- Tem como característica a cor clara e a presença
almente. V. Roçada e V. Roçada Mecânica. de quartzo. Ex.: Granito. V. Rocha Básica, Ro-
E - Rocería Manual cha Neutra e Rocha Ultrabásica.
F - Défrichage Manuel E - Roca Ácida
I - Manual Clearing (Land) F - Roche Acide
I - Acid Rock
ROÇADA MECÂNICA Roçada realizada com
equipamentos. V. Roçada e V. Roçada Manual.

262 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ROCHA ALCALINA Rocha ígnea em que qui- é sujeita a secagem, umidificação ou lavagem.
micamente a percentagem de sílica vai de 45 a V. Rocha e V. Rocha Solúvel.
65%. E - Roca Difícilmente Disgregable
E - Roca Alcalina F - Roche Difficilement Désagrégeable
F - Roche Alcaline I - Hardly Disintegrating Rock
I - Alkaline Rock
ROCHA DÚCTIL Rocha que admite deforma-
ROCHA ALTERADA Rocha de natureza geo- ções permanentes sem perder sua capacidade de
lógica definida, em que parte dos elementos mi- resistir a cargas e que se caracteriza por possuir
neralógicos iniciais foram transformados total grande campo plástico.
ou parcialmente pelo intemperismo, podendo a E - Roca Dúctil
rocha se achar mediana ou extremamente alte- F - Roche Ductile
rada. V. Rocha Medianamente Alterada, V. Ro- I - Ductile Rock
cha e V. Rocha Extremamente Alterada.
E - Roca Alterada ROCHA DURA Rocha cuja extração requer
F - Roche Altérée perfuração e uso de explosivos, ou outras subs-
I - Weathered Rock tâncias altamente expansivas. V. Rocha Branda.
E - Roca Dura
ROCHA ASFÁLTICA Rocha naturalmente im- F - Roche Dure
pregnada de betume. Da sua granulação resul- I - Hard Rock
tam britas e areias asfálticas.
E - Roca Asfáltica ROCHA DURÁVEL Rocha que resiste ao in-
F - Roche Bitumineuse temperismo. Conserva, portanto, sua forma, ta-
I - Asphalt Rock manho, resistência e aparência, permanecendo
inalterada durante um longo tempo.
ROCHA BRANDA Rocha que pode ser extra- E - Roca Durable
ída com o uso de martelete pneumático, porém F - Roche Durable
não pode ser economicamente extraída com pi- I - Durable Rock
careta, oferecendo pouca resistência à erosão.
V. Rocha Dura. ROCHA ENCAIXANTE V. Rocha Hospe-
E - Roca Blanda deira.
F - Roche Mou E - Roca Encajante
I - Soft Rock F - Roche Encaissante
I - Country Rock
ROCHA DECOMPOSTA/ROCHA EXTRE-
MAMENTE ALTERADA Rocha de natureza ROCHA EÓLICA Rocha sedimentar cujos ele-
geológica definida, em que todos os elementos mentos constituintes foram acumulados devido
mineralógicos iniciais foram, com exceção do à ação do vento.
quartzo, transformados total ou parcialmente E - Roca Eolica
pelo intemperismo, sendo, como conseqüência, F - Roche Eólienne
totalmente friável e desagregável na presença I - Aeolian Rock, Eolian Rock
d'água. (Sin.: Rocha Extremamente Alterada).
V. Saprólito. ROCHA ERUPTIVA Rocha ígnea originada
E - Roca Decompuesta pela solidificação do magma extravasado na su-
F - Roche Décomposée, Roche Extrêmemment perfície terrestre, formando cones, derrames e
Altérée piroclastos. Ex.: Vidros naturais (Sin.: Rocha
I - Decomposed Rock Efusiva e Rocha Vulcânica).
E - Roca Eruptiva, Roca Volcánica
ROCHA DIFICILMENTE DESAGREGÁVEL F - Roche Éruptive
Rocha cujos agregados se acham ligados de tal I - Eruptive Rock
forma, que não resulta desagregação quando ela

263 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ROCHA ESTRATIFICADA Rocha em que ROCHA HOSPEDEIRA Rocha que aloja rocha
seus componentes se dispõem em estrados ou ígnea intrusiva (sill, dique) ao longo de uma es-
camadas. tratificação ou xistosidade. (Sin.: Rocha Encai-
E - Roca Estratificada xante).
F - Roche Stratifiquée E - Roca Encajante
I - Stratified Rock, Derivative Rock, Sedimen- F - Roche Encaissante
tary Rock I - Country Rock

ROCHA EXPANSIVA/ROCHA PSEUDO- ROCHA ÍGNEA/ROCHA MAGMÁTICA


SÓLIDA Rocha cujos componentes argilosos, Nome dado a qualquer tipo de rocha que pro-
quer texturais, quer de estrados, quer preen- vém da solidificação do magmas.
chendo descontinuidades, expandem na pre- E - Roca Ígnea
sença de umidade, provocando a desagregação F - Roche Magmatique
total ou parcial da rocha devido à pressão de ex- I - Igneous Rock
pansão. (Sin.: Rocha Pseudo-Sólida).
E - Roca Expansiva ROCHA INCOMPETENTE 1) Rocha de baixa
F - Roche Expansive resistência e de comportamento não elástico. 2)
I - Expansive Rock Rocha que, no caso de escavações subterrâneas,
necessita de suportes especiais para sua susten-
ROCHA EXPANSÍVEL Rocha que tem a pro- tação.
priedade de aumentar de volume quando em E - Roca de Baja Resistencia
contato com a água e/ou quando reduzida a F - Roche de Résistance Réduite
pressão sobre ela. I - Low Strength Rock, Low Resistance Rock
E - Roca Expansible
F - Roche Expansible ROCHA INSERVÍVEL Rocha sem valor que
I - Expansible Rock demanda remoção para que se tenha acesso à ro-
cha aproveitável
ROCHA EXTRUSIVA Rocha de origem ígnea E - Desecho (Roca), Roca Inservible
solidificada na superfície terrestre. F - Roche sans Valeur
E - Roca Extrusiva I - Waste Rock, Muck, Mullok
F - Roche Extrusive
I - Extrusive Rock, Volcanic Rock ROCHA INTRUSIVA Rocha de origem ígnea
formadas abaixo da superfície.
ROCHA FRIÁVEL Rocha que se desagrega E - Roca Intrusiva
sob pressão dos dedos (esfarelamento). Ex.: Ro- F - Roche Intrusive
chas intemperizadas e rochas sedimentares fra- I - Intrusive Rock
camente cimentadas.
E - Roca Friable ROCHA LEUCOCRÁTICA OU CLARA Ro-
F - Roche Friable cha na qual predomina a presença de minerais
I - Friable Rock claros.
E - Roca Leucocratica
ROCHA HIPOABISSAL Rocha ígnea origi- F - Roche Leucocratique
nada pela solidificação do magma em profundi- I - Leucocratic Rock
dades intermediárias entre as intrusivas e extru-
sivas, tendo ocorrência em forma tabular (di- ROCHA MÃE/ROCHA FORTE/ROCHA MA-
que) ou camada (sill). Ex.: aplitos e pegmatitos. TER 1) Rocha da qual se separam blocos de ro-
E - Roca Hipoabisal cha, ou que se desintegrou em pedaços de rocha
F - Roche Hypoabyssal maiores ou menores. 2) Rocha capaz de sofrer
I - Hypoabyssal Rock alterações, ou que já as sofreu. (Sin.: Rocha Ma-
triz e Sin.: Rocha Fonte). V. Rocha Sã.
E - Roca Madre

264 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Roche Mère ROCHA QUEBRADIÇA O mesmo que Rocha


I - Mother Rock, Source Rock, Parent Rock Frágil.
E - Roca Frágil
ROCHA MATRIZ Rocha da qual se originam F - Roche Fragile
solos, sedimentos ou outra rocha. I - Fragile Rock
E - Roca Madre
F - Roche Mère ROCHA SÃ/ROCHA VIVA Rocha de natureza
I - Source Rock, Mother Rock, Parent Rock geológica bem definida com componentes mi-
neralógicos originais intactos, possuindo grau
ROCHA MELANOCRÁTICA OU ESCURA de decomposição zero. (Sin.: Rocha Viva).
Rocha na qual os minerais predominantes são os E - Roca Firme, Roca Sana, Roca Viva
escuros. Ex.: Basalto. F - Roche Saine
E - Roca Melanocrática I - Intact Rock, Sound Rock
F - Roche Mélanocratique
I - Melanocratic Rock, Chronocratic Rock, Me- ROCHA SAPROPELÍTICA Rocha rica em se-
lanic Rock dimentos constituídos essencialmente de restos
orgânicos, animais ou vegetais, que não sofre-
ROCHA MESOCRÁTICA OU CINZENTA ram decomposição total.
Rocha na qual minerais claros e escuros estão E - Roca Saprolítica
presentes aproximadamente na mesma propor- F - Roche Sapropolitique
ção. Ex.: Diorito. I - Saprolithic Rock, Saprolite, Saprolith
E - Roca Mesocratica
F - Roche Mésocratique ROCHA SEDIMENTAR Rocha originada pela
I - Mesocratic Rock consolidação de: a) Detritos de outras rochas
que foram transportados, depositados e acumu-
ROCHA METAMÓRFICA Rocha proveniente lados; ou b) Acumulação de detritos orgânicos
de transformações sofridas por qualquer tipo e e que forma estratos ou camadas.
natureza de rochas pré-existentes, que foram E - Roca Sedimentaria
submetidas à ação de agentes metamórficos F - Roche Sédimentaire
(pressão e temperatura), os quais produziram I - Sedimentary Rock
novas texturas e novos minerais que se apresen-
tam orientados. ROCHA ULTRABÁSICA Rocha ígnea em que
E - Roca Metamórfica quimicamente a percentagem de sílica é inferior
F - Roche Métamorphique a 42%. Caracteriza-se essencialmente pela pre-
I - Metamorphic Rock sença de minerais escuros.
E - Roca Ultrabásica
ROCHA NEUTRA Rocha ígnea em que, qui- F - Roche Ultrabasique
micamente, a percentagem da sílica está com- I - Ultrabasic Rock
preendida entre 52% e 65%. V. Rocha Ácida, V.
Rocha Alcalina e V. Rocha Básica. ROCHA XISTÓIDE Rocha que apresenta as-
E - Roca Neutra pecto xistoso (folheado típico).
F - Roche Neutre E - Roca en Esquisto, Roca Esquistosa
I - Neutral Rock F - Roche Schistoïde
I - Schistous Rock, Schist Rock
ROCHA PIROCLÁSTICA Rocha ígnea extru-
siva resultante do extravasamento explosivo de ROCHEDO Grande rocha, em geral elevada,
lava devido à ação de gases que ejetam a lava formando um maciço. V. Rocha e V. Maciço.
em fragmentos, cinzas ou poeiras. E - Roca
E - Roca Piroclastica F - Rocher
F - Roche Pyroclastique I - Large Rock
I - Pyroclastic Rock

265 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RODAGEM 1) Modo de deslocamento sobre RODOVIA ARTERIAL SECUNDÁRIA Ro-


rodas de veículos automotores sobre pista. 2) dovia usada para viagens intra-estaduais, em
Ato de rodar, isto é, percorrer determinada dis- área não servida por rodovia arterial principal
tância. 3) Conjunto de rodas. ou primária, com velocidade média de operação
E - Rodaje entre 40 e 80 km/h e percurso médio de viagem
F - Rodage de 60 km.
I - Wheelwork E - Vía Arterial Secundaria
F - Route Artérielle Secondaire
RODOTREM Combinação veicular rodoviária I - Secondary Arterial Highway
composta por um cavalo mecânico e dois ou
mais semirreboques. (Sin.: Treminhão). RODOVIA ASFALTADA Rodovia cujo pavi-
E - Rodotren mento tem revestimento asfáltico.
F - Train Routier E - Vía Asfaltada
I - Road Vehicle Train F - Route Revêtue de Bitume
I - Bituminous Road, Bituminous Highway
RODOVIA Via destinada ao tráfego de veícu-
los que se movem sobre rodas. V. Estrada de RODOVIA CLASSE 0 Rodovia do mais ele-
Rodagem. vado padrão técnico, com controle total de
E - Vía, Carretera, Camino, Ruta acesso, devendo possuir no mínimo pista dupla.
F - Route Esta classe é adotada: a) quando a função abso-
I - Highway, Road lutamente preponderante da rodovia for a de
atender à demanda do tráfego de passagem por
RODOVIA ARTERIAL Rodovia pertencente a uma região (função mobilidade), sem maiores
um sistema arterial, desenvolvido para propor- considerações quanto ao atendimento do tráfego
cionar alto nível de mobilidade para grandes vo- local e das propriedades lindeiras (função aces-
lumes de tráfego. Podem ser do tipo principal, sibilidade), que por hipótese serão atendidas por
primária ou secundária. outras vias; b) quando há interferência recíproca
E - Vía Arteria, Vía Arterial, Carretera Arterial, entre atividades humanas nas propriedades lin-
Carretera Troncal, Carretera Nacional, Carre- deiras ou áreas vizinhas à faixa de domínio (pe-
tera Principal destres, paradas de ônibus, tráfego local,) e o
F - Route Arterielle fluxo de tráfego direto causar atritos indesejá-
I - Arterial Highway veis sob aspectos operacionais e de segurança
(controle do uso do solo); c) quando a rodovia
RODOVIA ARTERIAL PRIMÁRIA Rodovia constituir trecho ou parte de um sistema viário
que atende viagens interregionais. e interestadu- (conjunto de estradas do mesmo padrão), cujas
ais quando estas não utilizam a rodovia arterial características técnicas e operacionais se desejar
principal, com velocidade média de operação manter uniformes e homogêneas; d) quando os
entre 50 e 100 km/h e percurso médio de viagem volumes de tráfego forem elevados e os custos
de 80 km. operacionais o justificarem (geralmente não in-
E - Vía Arterial Primaria feriores àqueles que requerem uma rodovia
F - Route Artérielle Primaire classe I-A). Os níveis de serviços desta classe
I - Primary Arterial Highway são iguais aos da classe I-A.
E - Carretera de Clase 0
RODOVIA ARTERIAL PRINCIPAL Rodovia F - Route de Classe 0
usada para viagens internacionais e inter-regio- I -"Class 0" Highway
nais, com velocidade média de operação entre
60 e 120 km/h e percurso médio de viagem de RODOVIA CLASSE I-A Rodovia com pista
120 km. dupla, controle de acesso e com número total de
E - Vía Arterial Principal faixas determinado pelo tráfego previsto.
F - Route Artérielle Principale E - Carretera de Clase 1A
I - Principal Arterial Highway F - Route de Classe 1A

266 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I -"Class 1A" Highway controlado. V. Rodovia com Controle Total de


RODOVIA CLASSE I-B Rodovia de pista sim- Acesso.
ples, projetada para 10 anos, para um limite in- E - Carretera con Control Parcial de Acceso
ferior de tráfego de 200 veículos bidirecionais F - Route à Accès Partiellement Controlé
ou um volume médio diário bidirecional de 1 I - Highway with Partial Access Control
400 veículos mistos e para um limite superior
igual ao requerido no caso da classe I-A. RODOVIA COM CONTROLE TOTAL DE
E - Carretera de Clase 1B ACESSO Rodovia cujo acesso é totalmente
F - Route de Classe 1B controlado. V. Controle de Acessos.
I -"Class 1B" Highway E - Autoroute, Autopista
F - Route à Accès Totalement Controlé
RODOVIA CLASSE II Rodovia de pista sim- I - Freeway
ples, projetada para o 10o ano, para um limite
inferior de tráfego médio diário bidirecional de RODOVIA COM REVESTIMENTO PRIMÁ-
700 veículos mistos e para um limite superior RIO Rodovia cuja superfície de rolamento é
de tráfego médio diário bidirecional de 1 400 constituída de um revestimento primário. V.
veículos mistos. V. Classificação Técnica de Revestimento Primário.
Vias Rurais. E - Vía com Revestimiento Primario
E - Carretera de Clase II F - Route à Revêtement Primaire
F - Route de Classe II I - Primary Surfaced Road
I -"Class II" Highway
RODOVIA COM REVESTIMENTO SUPE-
RODOVIA CLASSE III Rodovia de pista sim- RIOR Rodovia cujo pavimento dispõe de reves-
ples, projetada para o 10o ano, para um limite timento considerado de alto nível de qualidade.
inferior de tráfego médio diário bidirecional de E - Vía con Revestimiento Superior
300 veículos mistos, e para um limite superior F - Route à Revêtement Supérieur
de tráfego médio diário bidirecional de 700 ve- I - Road with Higher Quality Surface
ículos mistos.
E - Carretera de Clase III RODOVIA COM TRATAMENTO SUPERFI-
F - Route de Classe III CIAL Rodovia cujo revestimento se constitui de
I -"Class III" Highway tratamento superficial.
E - Vía con Tratamiento Superficial
RODOVIA CLASSE IV-A Rodovia de pista F - Route à Traitement Superficiel
simples, freqüentemente dotada apenas de re- I - Road with Surface Treatment
vestimento primário, suportando tráfego médio
diário no ano de abertura compreendida entre 50 RODOVIA CONCEDIDA Rodovia cuja admi-
veículos e 200 veículos. nistração é transferida a um ente privado, atra-
E - Carretera de Clase IV-A vés de licitação, por um período pré-determi-
F - Route de Classe IV-A nado, que fica responsável por todos os serviços
I -"Class IV-A" Highway necessários para garantir as boas condições da
estrada além de proporcionar serviços adequa-
RODOVIA CLASSE IV-B Rodovia simples su- dos aos seus usuários contra a cobrança de uma
portando tráfego médio diário no ano de aber- tarifa de pedágio.
tura inferior a 50 veículos.Ex.: Rodovias pionei- E - Carretera Concedida
ras, Estradas de Serviços, Estradas agrícolas. F - Route Accordé
E - Carretera de Clase IV-B I - Granted Road
F - Route de Classe IV-B
I -"Class IV-B" Highway RODOVIA DE ACESSO Rodovia que dá
acesso a outra rodovia ou outra localidade.
RODOVIA COM CONTROLE PARCIAL DE E - Vía de Acceso
ACESSO Rodovia cujo acesso é parcialmente F - Route d'Accès, Voie d´Accès

267 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Access Road RODOVIA DE TERRA O mesmo que Rodovia


com Revestimento Primário.
RODOVIA DE CONTORNO Rodovia desti- E - Vía de Revestimiento Primario, Vía em
nada à circulação dos veículos que compõem o Tierra
tráfego de longa distância, de modo a evitar a F - Route à Revêtement Primaire
sua travessia pela área urbana. I - Primary Surfaced Road
E - Vía Circunvalar, Vía de Circunvalación
F - Route de Ceinture, Voie de Contournement RODOVIA DE TRÁFEGO TEMPORÁRIO
I - Belt Highway Rodovia cuja utilização se pode realizar apenas
em certas épocas.
RODOVIA DE LIGAÇÃO Rodovia que liga E - Camino de Temporada
duas outras rodovias federais ou pelo menos F - Route Saisonnière
uma rodovia federal a cidades ou pontos impor- I - Seasonal Road
tantes ou ainda a nossas fronteiras inernacio-
nais.Ex. BR's cujo primeiro algarismo é 4(qua- RODOVIA DE UMA PISTA Rodovia de pista
tro). simples com duas faixas de trânsito, uma para
E - Vía de Ligación, Vía de Conexióno cada sentido de direção, sem separação natural
F - Route de Liaison, Voie de Liaison ou artificial entre elas, a não ser a sinalização no
I - Link Road pavimento.
E - Vía de Calzada Única, Carretera no Dividida
RODOVIA DE MÃO DUPLA Rodovia de trân- , Carretera de una Via
sito simultâneo em ambos os sentidos, em uma F - Route à Chausée Unique, Piste à une Voie
única pista. I - Undivided Highway, Single Carriageway
E - Vía de Doble Sentido, Carretera de Doble Road
Via, Carretera Bidireccional
F - Route à Double Sens RODOVIA DIAGONAL Rodovia que, apesar
I - Two-Lane Highway de pertencer a uma rede ortogonal, a atravessa
diagonalmente, tendo as seguintes orientaçoes:
RODOVIA DE MÃO ÚNICA Rodovia em que Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. Ex.
o trânsito só é permitido num único sentido. BR's cujo primeiro algarismo é 3 (tres).
E - Vía de Sentido Único, Carretera de una Sola E - Vía Diagonal, Carretera Diagonal
Dirección, Carretera de una Via F - Route Diagonale
F - Route à Sens Unique, Route Unidirection- I - Diagonal Road
nelle
I - One-Way Road RODOVIA DUPLICADA Rodovia formada
por duas pistas com duas ou mais faixas para
RODOVIA DE PISTA DUPLA Rodovia com cada sentido, separadas por canteiro central, por
duas pistas separadas. Uma em cada sentido. separador rígido ou ainda com traçados separa-
E - Vía de Doble Calzada dos muitas vezes contornando obstáculos.
F - Route à Deux Pistes E - Vía Duplicada
I - Highway with Two Road Ways F - Route Dupliquée
I - Duplicate Road
RODOVIA DE PISTAS SEPARADAS Rodo-
via onde há um separador, que a divide em duas RODOVIA EM ÁREA URBANA Segmento de
ou mais pistas de rodagem. rodovia que atravessa o perímetro urbano de
E - Vía con Calzadas Separadas, Carretera de uma cidade.
Calzadas Separadas, Carretera Dividida, Carre- E - Vía em Área Urbana
tera Dual F - Routes Urbaines, Voirie Urbaine
F - Autoroute à Chaussées Separées I - Urban Area Road
I - Divided Highway

268 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RODOVIA EM LEITO NATURAL Rodovia RODOVIA ESTADUAL Rodovia cuja admi-


construída em primeira abertura, em terreno na- nistração cabe ao Poder Executivo de um Es-
tural, sem atendimento às normas, podendo tado.
eventualmente receber revestimento primário. E - Vía Estadual
E - Vía en Lecho Natural F - Route Provinciale
F - Route sur Assise Naturelle I - State Road, State Highway
I - Road on Natural Ground
RODOVIA ESTADUAL OU MUNICIPAL
RODOVIA EM OBRAS DE DUPLICAÇÃO COINCIDENTE São rodovias construídas pe-
Segmento de rodovia pavimentada em que este- los Estados ou Municípios sobre a diretriz de
jam sendo executados serviços de duplicação, uma Rodovia Federal Planejada.
para aumento de capacidade de tráfego. E - Vía Estadual o Municipal
E - Vía en Obras de Duplicación F - Route Provincial, Départementale ou Muni-
F - Route en Duplication cipale
I - Road Duplication Works I - State or Local Road, State or Local Highway

RODOVIA EM OBRAS DE IMPLANTAÇÃO RODOVIA EXPRESSA Rodovia com Controle


Segmento de rodovia planejada ou em leito na- Total de Acesso.
tural em que estejam sendo executados serviços E - Autopista, Carretera Expresa, Via Artéria,
de implantação. Via Expresa
E - Vía en Construcción F - Route Express, Route à Accès Totalement
F - Route en Phase d´Implantation Controlé
I - Road Under Construction I - Freeway, Expressway

RODOVIA EM OBRAS DE PAVIMENTA- RODOVIA FEDERAL São as rodovias que


ÇÃO Segmento de rodovia implantada em que constam no Sistema Nacional de Viação – SNV
estejam sendo executados serviços de pavimen- e cuja administração é do governo federal.
tação. E - Vía Federal
E - Vía en Obras de Pavimentación F - Route Nationale
F - Route en Pavage I - Federal Road, Federal Highway
I - Road Paving Works
RODOVIA INTERESTADUAL Rodovia que
RODOVIA EM PISTA TRIPLA Rodovia for- liga dois ou mais Estados.
mada por três pistas com duas ou mais faixas E - Vía Estadual, Carretera Estadual
para cada sentido, separadas por canteiro cen- F - Route entre Départements
tral, por separador rígido ou ainda com traçados I - Interstate Highway
separados muitas vezes contornando obstácu-
los. RODOVIA INTERNACIONAL Rodovia que
E - Vía de Triple Calzada liga sistemas rodoviários de dois ou mais países.
F - Route à Trois Pistes Ex.: Rodovia Panamericana.
I - Highway with Three Road Ways E - Vía Internacional, Carretera Internacional
F - Route Internationale
RODOVIA ENCASCALHADA Rodovia cuja I - International Highway
pista de rolamento é revestida de cascalho.
(Sin.: Rodovia de Revestimento Primário, Ro- RODOVIA LONGITUDINAL Rodovia que
dovia Ensaibrada). corta o país na direção Norte-Sul e que é cru-
E - Vía Encascajada, Carretera de Grava, Ca- zada várias vezes por outras rodovias (interse-
mino de Grava, Carretera Revestida ções) transversais.Ex. BR's cujo primeiro alga-
F - Chemin Caillouté, Chemin de Gravier rismo é 1 (um).
I - Gravel Surfaced Highway E - Vía Longitudinal, Carretera Longitudinal
F - Route Longitudinale

269 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Longitudinal Road F - Route Planifiée


I - Planned Highway, Planned Road
RODOVIA MULTI - FAIXAS Rodovias pavi-
mentadas formadas por duas ou mais pistas com RODOVIA PREFERENCIAL Rodovia cujo
duas ou mais faixas para cada sentido, sem can- trânsito tem prioridade de passagem em qual-
teiro central, separadas apenas por sinalização quer interseção com outras rodovias.
horizontal, acrescida ou não E - Vía Preferencial, Carretera de Paso Prefe-
de tachões. rencial, Carretera Preferente, Carretera de Pre-
E - Vía Multicarriles ferencia
F - Route Multilane F - Route Prioritaire
I - Multilane Road I - Through Highway

RODOVIA MUNICIPAL Rodovia cuja admi- RODOVIA PRINCIPAL Rodovia que dado seu
nistração cabe ao Poder Executivo de um Muni- projeto, oferece condições de trânsito superio-
cípio. res a outras, no que se refere à segurança, velo-
E - Vía Municipal cidade, etc., e é conseqüentemente preferencial.
F - Route Municipale E - Vía Principal
I - Municipal Road, Municipal Highway F - Route Principale, Voie Principale
I - Main Highway
RODOVIA PAVIMENTADA Rodovia im-
plantada que apresenta superfície construída RODOVIA RADIAL Rodovia que liga direta-
com pavimento asfáltico, concreto ou alvenaria mente a parte central de uma zona ou região às
poliédrica. áreas exteriores. Ex. BR's que partem da Capital
E - Vía Pavimentada Federal, cujo primeiro algarismo é 0 (zero).
F - Route Revêtue E - Vía Radial, Carretera Radial
I - Paved Road F - Route Radiale, Voie Radiale, Radiale
I - Radial, Radial Road
RODOVIA PEDAGIADA Rodovia pela qual
só se pode transitar mediante o pagamento de RODOVIA RURAL Segmento de rodovia que
uma taxa prefixada. conecta pontos de geração e atração de tráfego
E - Vía con Peaje, Camino de Cuota, Carretera em áreas urbana e industrial, atravessando área
de Peaje tipicamente rural.
F - Route à Péage E - Vía Rural, Carretera Rural
I - Toll Road F - Route Rurale
I - Rural Motorway
RODOVIA PERIMETRAL Rodovia posicio-
nada geometricamente no contorno de uma re- RODOVIA SATURADA Rodovia que se acha
gião delimitada. no limite de sua capacidade de transporte.
E - Vía Circunvalar, Carretera de Circunvala- E - Vía Saturada, Carretera Saturada
ción, Avenida de Circunvalación, Pista de Cir- F - Route Saturée
cunvalación I - Saturated Highway
F - Route de Ceinture, Voie de Contournement
I - Belt Highway RODOVIA TRANSVERSAL Rodovia que
corta o país na direção Leste-Oeste.Ex. Br's cujo
RODOVIA PLANEJADA Rodovia fisicamente primeriro algarisimo é 2 (dois)..
inexistente, mas constante de um planejamento, E - Vía Transversal, Carretera Transversal
cuja construção se acha em perspectiva, para a F - Route Transversale
qual são previstos pontos de passagem que es- I - Transversal Road
tabelecem uma diretriz destinada a atender uma
demanda potencial de tráfego.
E - Vía Planeada

270 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RODOVIA VICINAL Estrada local, destinada ROLO COMPACTADOR DE PNEUS Tipo de


principalmente a dar acesso a propriedades lin- equipamento em que o rolo compactador, auto-
deiras ou caminho que liga povoações relativa- propulsado ou rebocável, é provido de eixos de
mente pequenas e próximas. rodagem exclusivamente equipados com pneus
E - Camino Vecinal lisos.
F - Chemin Vicinal, Route Vicinale E - Compactador de Llantas, Compactadora de
I - Vicinal Road Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas
de Hule, Rodilloneumático
RODOVIA-TRONCO Rodovia integrante da F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à
rede principal rodoviária do país, de preferência Pneus, Compacteur à Pneus
de trânsito direto, e para a qual convergem as I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller
rodovia principais e secundárias.
E - Vía Troncal, Carretera Troncal, Carretera ROLO COMPACTADOR LISO Tipo de equi-
Arterial, Carretera Nacional, Carretera Princi- pamento em que o rolo compactador, autopro-
pal pulsado ou rebocável, é provido de um ou mais
F - Route Artérielle cilindros de aço (tambores).
I - Arterial Highway E - Compactadora de Rodillo, Compactadora de
Rodillo Liso , Cilindradora, Compactador de
RODOVIÁRIA Edificação dotada de instala- Rodillo Liso , Aplanadora
ções destinadas a embarque e desembarque de F - Rouleau Lisse, Rouleau Compresseur Lisse,
passageiros e suas bagagens no caso de trans- Compresseur Lisse
porte rodoviário. V. Terminal. I - Smoothfaced Compaction Roller
E - Estación Terminal, Terminal
F - Gare Routière ROLO COMPACTADOR PÉ-DE-CAR-
I - Highway Station NEIRO Tipo de equipamento em que o rolo
compactador, autopropulsado ou rebocável, é
ROLAGEM Operação que se executa com rolo provido de um cilindro de aço com saliencias
compressor com o objetivo de obter adensa- distribuidas uniformemente em sua superfície,
mento de solo. comumente chamadas de patas. Indicado para
E - Rodadura serviços de compactação em solos coesivos.
F - Cylindrage E - Compactadora Pata de Cabra, Rodillo Pata
I - Rolling de Cabra, Pata de Cabra
F - Rouleau à Pied de Mouton
ROLO COMPACTADOR Máquina rebocável I - Tamping Roller, Sheep's-Foot Roller
ou autopropulsora, munida de rolos ou pneus
destinada a compactação de solos e outros ma- ROLO COMPACTADOR VIBRATÓRIO
teriais, em obras rodoviárias. Equipamento rodoviário, do tipo rolo compac-
E - Rodillo Compactador tador, cujo tambor é provido de um sistema de
F - Rouleau Compresseur acionamento acoplado a um eixo excentrico,
I - Roller que submetido a uma determinada rotação, pro-
move uma frequencia de golpes no interior do
ROLO COMPACTADOR COMBINADO tambor, criando assim o efeito de vibração.
Configuração de rolo compactador combinando E - Motocompactadora Vibradora, Compacta-
1 eixo provido de tambor liso e outro eixo com dor de Rodillo Vibratório , Aplanadora Vibrato-
pneus lisos próprios para compactação. ria, Rodillo Vibratório, Rodillo Vibratório Au-
E - Rodillo Compactador Combinado topropulsado , Aplanadora Vibradora
F - Compacteur à Rouleaux Combinés F - Rouleau Vibrant Automoteur
I - Combined Roller Compactor I - Selfpowered Vibrating Roller,Vibrating Rol-
ler

271 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

ROLO COMPRESSOR Equipamento rodoviá- ROLO VIBRATÓRIO V. Rolo Compactador


rio do tipo rolo compactador que exerce pressão Vibratório.
no solo através do seu próprio peso estático, E - Motocompactadora Vibratoria
V.Rolo Compactador. F - Rouleau Vibratoire Automoteur
E - Rodillo Compactador I - Compacting-Vibrating Roller
F - Rouleau Compresseur
I - Roller ROTA Trajeto com pontos definidos de origem
e destino.
ROLO DE GRADE Máquina rebocável, dotada E - Ruta
de um ou mais cilindros de aço de grande peso, F - Route, Voie, Chemin
providos, na superfície rolante, de um piso de I - Route, Itinerary, Routing
grade de aço com os nós salientes, para compac-
tação. ROTATÓRIA Tipo de interseção onde desem-
E - Compactadora de Rejilla bocam em comum várias vias e o transito é obri-
F - Rouleau à Grille gado a circular ao redor de uma área central.
I - Harrow Roller, Grid Roller E - Intersección Rotatória, Glorieta Rotonda
F - Rond-Point, Carrefour Giratoire
ROLO DE GRAMA Camada fina de terra gra- I - Traffic Circle, Rotary
mada tirada do terreno original, enrolada para
fins de transporte e que se destina a aplicação, RÓTULA/ROTUNDA V. Rotatória
após desenrolamento. V. Leiva. E - Intersección Rotatória, Glorieta, Rotonda
E - Rollo de Grama F - Rond-Point, Carrefour Giratoire
F - Rouleau à Gazon I - Traffic Circle, Rotary
I - Grass Roll
RUA LATERAL Via de transporte, geralmente
ROLO DE PNEUS V. Rolo Compactador de construída nas áreas urbanas, adjacentes ou até
Pneus. superposta à área “non aedificandi” e/ou à faixa
E - Compactador de Llantas, Compactadora de lateral de segurança e destinada ao tráfego local,
Ruedas Pneumáticas, Compactadora de Llantas necessariamente usada nas rodovias bloquea-
de Hule, Rodilloneumático , Compactadora de das.
Llantas E - Calle Lateral
F - Rouleau de Piano Pneumatique, Rouleau à F - Rues
Pneus, Compacteur à Pneus I - Side Street
I - Pneumatic Tired Roller, Rubber Tired Roller
RUGOSIDADE Conjunto de desvios caracteri-
ROLO DE RODA LISA V. Rolo Compactador zados pelas saliências e reentrâncias presentes
Liso. em uma superfície. A rugosidade é medida, pela
E - Compactadora de Rodillo, Compactadora de relação entre a altura das saliências ou reentrân-
Rodillo Liso , Cilindradora, Compactador de cias e sua extensão.
Rodillo Liso , Aplanadora E - Rugosidad
F - Rouleau Lisse, Rouleau Compresseur Lisse, F - Rugosité
Compresseur Lisse I - Roughness, Rugosity
I - Smoothfaced Compaction Roller
RUÍDO DE TRÁFEGO Som constituído por
ROLO TIPO TANDEM Máquina destinada à certo número de vibrações acústicas emitidas
compactação de solos ou outros materiais, mu- pelos veículos em trânsito.
nida de dois rolos, alinhados, um atrás do outro. E - Ruido (Tráfico)
E - Rodillo Tandem, Rodillo Estático Tandem F - Sonorité (Traffic)
F - Rouleau Type Tandem, Rouleau Statique I - Noise (Traffic)
Tandem
I - Tandem Roller, Static Tandem Roller

272 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

RUMO Menor âgulo formado entre um alinha- F - Rupture Plastique


mento dado e o alinhamento Norte-Sul. É sem- I - Plastic Rupture
pre positivo e nunca maior do que 90°.
E - Rumbo RUPTURA POR FADIGA Ruptura de uma
F - Route Fond par Quart peça sob esforços repetidos a uma tensão infe-
I - Heading rior à resistência obtida em ensaios estáticos.
E - Falla por Fadiga
RUNOFF/RUN OFF Parte da precipitação plu- F - Rupture par Fatigue
vial que escorre sobre o terreno em busca de um I - Fatigue Rupture, Endurance Rupture
rio, dreno ou esgoto. V. Coeficiente de Escoa-
mento. RUPTURA POR FLAMBAGEM Instabilidade
E - Escorrentía de um elemento estrutural sujeito à compressão
F - Ruissellement decorrente da sua esbelteza. V. Flambagem.
I - Runoff E - Falla por Pandeo , Rotura por Alapeo, Ro-
tura por Estallida
RUPTURA (SOLO) Ruptura que se verifica F - Rupture par Flambage, Rupture par Cam-
sob uma sapata de fundação ou numa encosta, brure
por deslizamento ao longo de uma superfície I - Buckling Failure, Warfing Rupture
curva.
E - Falla (Suelo)
F - Rupture (Soil)
I - Rupture (Soil)

RUPTURA 1) Solução de continuidade mate-


rial provocada pela aplicação de um esforço em
um corpo, elemento estrutural, estrutura ou sis-
tema. 2) Rompimento de uma emulsão asfáltica
de forma a isolar a água por evaporação..
E - Falla, Ruptura, Rotura
F - Rupture
I - Rupture, Fracture

RUPTURA FRÁGIL 1) Ruptura brusca que se


verifica após pequena deformação plástica, em
decorrência de formação e crescimento rápido
de uma ou mais fissuras (sob atuação de carga
crescente) com concentração notável de ten-
sões. Ex.: Materiais Cristalinos. Ex.: Materiais
Vítreos.2) Ruptura que se inicia em pontos de
baixa ductibilidade, propagando-se rapida-
mente sob tensão relativamente baixa, e que é
perigosa porque é brusca, sem aviso prévio.
E - Falla Frágil
F - Rupture Fragile
I - Fragile Rupture

RUPTURA PLÁSTICA Ruptura precedida por


deformação considerável. Ex.: Elastômero. Ex.:
Certos materiais quando submetidos à baixa
temperatura. V. Ruptura Frágil.
E - Falla Plástica

273 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

274 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

S
SAIA DE ATERRO Superfície do terreno limi- SANIDADE DINÂMICA DA ROCHA Rela-
tada pelas cristas e pés do aterro. (Sin.: Talude ção entre o módulo de Young dinâmico deter-
de Aterro). minado “in situ” num maciço rochoso e o mó-
E - Talud del Terraplén dulo de Young dinâmico obtido em amostras da
F - Talus de Remblai rocha correspondente. Trata-se de um índice de
I - Slope of Embankment, Embankment Slope qualidade. V. Índice de Qualidade
E - Sanidad Dinámica de Roca
SAIBREIRA Local de extração de saibro. F - Sanité Dynamique de la Roche
E - Mina de Grava, Cantera de Grava, Gravera, I - Dynamic Soundness (Rock)
Cascajal
F - Gravière, Ballastière SANIDADE DO AGREGADO Resistência de
I - “Saibro” Pit, Gravel Pit agregado à deterioração quando exposto em
uma estrutura de pavimento.
SAIBRO Material de cor avermelhada ou ama- E - Sanidad del Agregado
relo-escura, oriundo da decomposição “in F - Sanité de l´Agrégat
situ”do granito ou do gnaisse com a retirada dos I - Soundness of an Aggregate
silicatos aluminosos hidratados (argila) que são
levados pelas águas, se situando granulometri- SAPATA ASSOCIADA Fundação comum a
camente entre a areia e o cascalho. Usado no vários pilares, cujo centro, em planta, não esteja
preparo de argamassa para construção e em ca- situado em um mesmo alinhamento, ou para
madas inferiores de pavimento. carregamentos distribuidos. V. Radier.
E - Grava, Cascajo, Arenisca E - Zapata Asociada, Zapata Compensada
F - Grave, Gravier F - Semelle Associée
I - Gravelly Sandy Soil I - Associated Footings

SAÍDA D'ÁGUA Local por onde se escoa ou SAPATA DE FUNDAÇÃO Elemento estrutu-
flui água ral isolado, geralmente de concreto armado,
E - Salida de Agua cuja altura é pequena em relação à base e que
F - Sortie d'Eau serve para transmitir cargas de uma estrutura ao
I - Outlet, Outfall solo. V. Bloco de Fundação.
E - Zapata de Fundación, Bloque, Cabezal
SANGRA Via de escoamento d'água oriunda de F - Fondation Semelle
caneleta lateral de estrada de terra ou da sua pla- I - Foundation Footing
taforma, neste caso por vezes com o uso de ca-
maleão (murundu). SAPATA DE REFERÊNCIA Parte de vibroa-
E - Canal, Zanja cabadora que pode ser usada para “sentir” o ní-
F - Fossé vel de revestimento e transmitir para o meca-
I - Earthroad Water Discharge nismo do controle.
E - Zapata de Referencia, Zapata Guía
SANGRADOURO 1) Sulco por onde se desvia F - Semelle de Référence
água de um corpo d'água. 2) Canal natural que I - Level Indicating Device
liga dois corpos d'água. 3) Pequena valeta para
evacuar as águas das rodovias. 4) Lugar pelo SAPATA Elemento de fundação, dimensionado
qual se desvia parte da água de um rio ou re- de modo que as tensões de tração nele produzi-
presa. das requeiram o emprego de armadura. Pode ter
E - Zanja, Canal espessura constante ou variável, e sua base é
F - Fossé normalmente quadrada, retangular ou trapezoi-
I - Open Drain, Ditch, Grip dal.

275 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Zapata aterro); ou sobre ela e os taludes, no caso de


F - Semelle corte. V. Sarjeta de Corte, V. Sarjeta de Aterro,
I - Footing V. Valeta de Pé.
E - Cuneta
SAPO Apiloador que atua mecanicamente. F - Rigole, Fossé
E - Rana, Placa de Compactación Vibratoria I - Gutter,Surface Water Gutter
F - Compacteur Manuel
I - Vibratory Plate Compactor SARJETA DO CANTEIRO CENTRAL Sarjeta
construída em canteiro central côncavo. V. Sar-
SAPO VIBRATÓRIO Compactador vibratório jeta e V.Canteiro Central.
operado manualmente, em geral, autopropulsio- E - Cuneta de Separador
nado e produzindo de 450 a 650 impactos por F - Carniveau de Terre-Plein Central
minuto.V. Sapo. I - Central Reserve Gullet, Median Gullet
E - Rana, Placa de Compactación Vibratoria
F - Compacteur Manuel SAVANA 1) Planície de regiões tropicais de es-
I - Vibratory Plate Compactor tação seca longa com vegetação característica.
2) Vegetação típica de certas regiões tropicais e
SAPRÓLITO Solo proveniente de alteração “in não tropicais, consistindo de gramíneas e subar-
situ” da rocha matriz, apresentando vestígios da bustos de folhas grandes e duras (e trato baixo)
estrutura dessa rocha (textura e macroestrutura). e de árvores baixas, retorcidas e afastadas entre
Os seus minerais, com exceção do quartzo, en- si, de cascas fendidas e grossas.
contram-se parcial ou totalmente alterados, com E - Sabana
eventuais matacões ou lentes de rocha intempe- F - Savane
rizada. Corresponde a um estágio de evolução I - Immense Plain, Flat Country
do solo residual.
E - Sapròlito SAZONALIDADE DO TRÁFEGO Variação
F - Saprolite sensível de tráfego em função da estação do ano
I - Saprolite (sazão).
E - Trafico Estacional
SARJETA DE ATERRO Sarjeta paralela ao F - Saisonnalité du Trafic
eixo da estrada, que coleta e conduz a água que I - Seasonal Traffic
cai sobre a plataforma a local próprio para o de-
ságue, evitando, assim, o seu escoamento pelos SCRAPER Máquina rebocada com dispositivo
taludes do aterro. V. Sarjeta. de comando a cabo ou hidráulico para escava-
E - Cuneta de Terraplén ção, transporte e espalhar solos e materiais sol-
F - Fossé de Remblai tos. (Sin.: Escreiper, Raspotransportadora).
I - Embankment Gutter E - Mototrailla, Trailla, Motoescrepa, Escrepa
F - Scraper, Racleur
SARJETA DE CORTE Sarjeta paralela ao eixo I - Scraper
da estrada que coleta a água que cai sobre o ta-
lude de corte e eventualmente sobre a plata- SEBE Cerca de estacas e/ou ripas, entrelaçadas
forma ou parte desta e a conduz a local próprio de plantas ou não, ou cerca feita exclusivamente
para deságue. V. Sarjeta. de plantas. V. Cerca Viva.
E - Cuneta de Corte E - Cerca
F - Fossée de Crête de Talus F - Haie
I - Gutter (Case of a Cutting), Cutting Gutter I - Hedge

SARJETA Dispositivo de drenagem superficial, SECADORA DE AGREGADOS Parte inte-


construído na plataforma, com a finalidade de grante de uma usina asfáltica formado por um
conduzir longitudinalmente, para um local pró-
prio, as águas que caem sobre ela (no caso de

276 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

tambor destinado a secar e aquecer adequada- I - Sediment


mente os agregados pétreos empregados na mis-
tura. SEGMENTO CRÍTICO Segmento de rodovia
E - Secadora, Tambor Secador em que se verificam acidentes com muita fre-
F - Essoreuse d’Agrégat qüência. V. Ponto Negro.
I - Aggregate’s Dryer, Drier E - Segmento Crítico
F - Segment Critique
SEÇÃO Parte de uma linha de nivelamento, a I - Accident Black Segment, Black Segment
qual é designada como uma unidade.
E - Sección SEGMENTOS-TESTEMUNHA Segmentos,
F - Section em geral de 100 m de comprimento cada um,
I - Section escolhidos de trecho de rodovia considerado ho-
mogêneo no que toca à sua superfície, com vis-
SEÇÃO DE VAZÃO Seção que uma ponte, bu- tas ao levantamento da condição da superfície
eiro ou dreno proporciona ao escoamento de um do segmento em causa.
caudal d'água, medida no plano normal à cor- E - Segmento-Testigo
rente. F - Segment-Témoin
E - Sección de Flujo I - Sample Stretch, Sample Section, Inventory
F - Section de Débit Section
I - Outlet Section
SEGREGAÇÃO DE FINOS DE CONCRETO
SEÇÃO EM MEIA ENCOSTA/SEÇÃO DE CIMENTO Aparecimento de material fino
MISTA Seção transversal de uma via que se en- na parte superior de uma massa de concreto
tende parte em corte e parte em terrapleno. fresco, geralmente esbranquiçada. A razão pode
(Sin.: Seção Mista). ser, por exemplo: excesso de água ou vibração
E - Sección a Media Ladera exagerada.
F - Profil Transversal Mixte E - Eflorescencia Lechosa
I - Cut and Fill Cross Section F - Laitance
I - Laitance
SEÇÃO TRANSVERSAL Perfil do terreno em
direção normal ao eixo de uma rodovia. (Sin.: SEGREGAÇÃO DO CONCRETO FRESCO
Perfil Transversal). Característica do concreto expressa pelo fato de
E - Sección Transversal seus elementos terem se separado, por falta de
F - Section Transversale, Profil en Travers coesão (ausência de plasticidade requerida),
I - Cross-Section seja durante o transporte, seja durante o lança-
mento do concreto. V. Plasticidade de Concreto.
SEÇÃO TRANSVERSAL DO PAVIMENTO E - Segregación del Hormigón
Seção transversal do pavimento mostrando as F - Ségrégation du Béton
suas camadas até o subleito. I - Concrete Segregation
E - Sección Transversal del Pavimento
F - Section Transversale du Revêtement SEIXO 1) Fragmento de rocha com dimensão
I - Pavement Cross Section maior entre 2 e 50 mm. 2) Fragmento de rocha
arredondado que se encontra à beira-mar e em
SEDIMENTO 1) Material sólido que se acha leito de rios caudalosos.
transitoriamente distribuído na água ou que já E - Cantos Rodados, Grava Fluvial, Grava de
se depositou sob ação da força da gravidade. 2) Rio, Guijarros
Material originado pela destruição de rocha pré- F - Galets, Caillous de Rivière
existente, susceptível de ser transportado e de- I - Pebbles
positado.
E - Sedimento
F - Sédiment

277 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SEIXO ROLADO Fragmento de rocha trans- em cujos vazios o ligante penetra apenas parci-
portado pelas águas e que tem suas arestas arre- almente.
dondadas. E - Semipenetración
E - Canto Rodado, Grava Fluvial, Grava de Rio, F - Semi-pénétration
Guijarro I - Semi-grouting
F - Galet, Caillou
I - Round River Gravels, Round Pebbles, Round SEMIRREBOQUE Veículo de um ou mais ei-
Pebble Stones xos traseiros que se move articulado e apoiado
na sua unidade tratora.
SELAGEM DE JUNTAS Enchimento das jun- E - Semiremolque, Furgón
tas de um pavimento com material adequado F - Semi-Remorque
para melhoria de suas características. I - Semi-trailer
E - Sellado de Juntas
F - Joints d'Étanchéité SENSORIAMENTO REMOTO Técnica utili-
I - Sealing Gaskets zada para obtenção de informações sobre alvos
na superfície terrestre através do registro de in-
SELAGEM DE TRINCAS Enchimento de trin- teração da radiação eletromagnética com a su-
cas com material adequado, com objetivo de au- perfície, realizado por sensores distantes.
mentar a vida útil do bem trincado. E - Teledetección
E - Sellado de Grietas F - Télédétection (Terrain)
F - Le Scellement des Fissures I - Remote Sensing
I - Sealing of Cracks
SENTIDO DO TRÁFEGO Orientação ou rumo
SELAR (SUPERFÍCIE) Espalhamento de ma- de um tráfego
terial adequado para absorver ligante em ex- E - Sentido del Trafico
cesso, corrigir lisura excessiva ou preencher va- F - Sens de la Circulation
zios superficiais excessivos. I - Traffic Direction
E - Sellar
F - Surface d'Étanchéité SEPARAÇÃO ANTES DA BRITAGEM Ope-
I - Sealing Surface ração que separa através de grelhas as pedras
grandes demais para o britador; além de terras
SELO (DRENO) Camada impermeabilizante ou impurezas inaceitáveis no produto final.
aplicada na parte superior de dreno profundo E - Separación antes de Trituración
para evitar penetração d'água superficial. F - Séparation Avant le Concassage
E - Sello, Capa Impermeable (Para Drenaje) I - Scalping (Stones)
F - Couche d´Étancheité, Couche d´Imperméa-
bilité SEPARAÇÃO DA MISTURA Fenômeno que
I - Impermeable Layer (For Drain) pode ocorrer em uma mistura, que se caracteriza
pelo fato dela deixar de ser homogênea e haver
SEMI-ÁRIDO Qualidade de região ou solo que separação dos materiais que a constituiam.
carece de chuvas com maior regularidade que E - Separaciòn de Mezcla
tem muita evaporação, e que não é inteiramente F - Séparation de Mélange
árido nem estritamente úmido. I - Mixture Separation
E - Semiàrido
F - Semi-aride SEPARAÇÃO DE LIGANTE Remoção inde-
I - Semi-arid sejada de ligante betuminoso da superfície de
agregados.
SEMIPENETRAÇÃO (PAVIMENTO FLEXÍ- E - Separación del Ligante
VEL) Tratamento consistindo da aplicação de F - Desenrobage
quantidade reduzida de material betuminoso lí- I - Binder Stripping
quido sobre uma camada de material granular,

278 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SEPARAÇÃO DURANTE A BRITAGEM I - Saw, Mountain Range


Operação que envolve aparelhagem especial
como grelhas e outras, para a separação de pe- SERRA DE JUNTAS Equipamento utilizado
dras britadas que não precisam passar por brita- para cortar placas de concreto com vistas à for-
gem secundária ou terciária uma vez que a bri- mação de juntas.
tagem realizada já resulta em dimensões que se E - Sierra para Juntas
acham de acordo com a especificação do pro- F - Scie de Joints
duto final. I - Joint Saw
E - Separación Durante la Trituración
F - Séparation Pendant le Concassage SERVIDÃO DE PASSAGEM 1) Direito de
I - Scalping transitar por terreno alheio. 2) Passagem, para
uso público ou privativo, por um terreno que é
SEPARADOR DE PISTAS Canteiro central ou de propriedade particular.
outros elementos construtivos que permitem a E - Servidumbre de Pasaje, Derecho de Paso
separação efetiva das várias pistas de uma rodo- F - Cession de Passage, Droit d'Usage, Droit de
via. Passage
E - Separador de Calzadas I - Passage Servitude, Easement
F - Terre-Plein Central
I - Separating Island, Median Central Reserve SGP - SISTEMA DE GERENCIA DE PAVI-
MENTOS Conjunto de ferramentas ou métodos
SEPARADOR DE TRÁFEGO V. Separador de que auxiliam a tomada de decisões quanto as
Trânsito. atividades envolvidas no planejamento, no pro-
E - Separador de Trafico jeto, na construção, na manutenção e na avalia-
F - Séparateur de Trafic ção dos pavimentos que fazem farte de uma in-
I - Traffic Separator fraestrutura viária, baseado em modelos de pre-
visão de desempenho.
SEPARADOR DE TRÂNSITO/SEPARADOR E - Sistema de Gerencia de Pavimentos
CENTRAL Zona ou dispositivo (e não simples F - Système de Gestion des Chaussée
marca), destinado a separar trânsito do mesmo I - Pavement Management System
sentido ou de sentidos opostos, impedindo a
passagem dos veículos de um lado para outro SHOVEL Tipo de escaveira em que a caçamba
E - Separador de Trafico apresenta um formato de colher.
F - Séparateur de Trafic E - Shovel
I - Traffic Separator F - Pelle
I - Shovel
SÉRIE NORMAL DE PENEIRAS Coleção de
peneiras de malha quadrada que satisfaz aos re- SICRO Sistema referencial de custos rodoviá-
quisitos estabelecidos em norma técnica, com as rios do DNIT.
seguintes aberturas nominais: 76mm; 38mm; E - SICRO - sistema Referencial de Costes de
19mm; 9,5mm; 4,8mm; 2,4mm; 1,2mm; Carreteras
0,6mm; 0,3mm; e 0,15mm. F - SICRO - Référentiel des Coüts de la Route
E - Serie Normal de Tamizes I - SICRO - Referenical System of Road Costs
F - Série Normale de Tamis
I - Standard Test Sieves SIENITO Rocha plutônica intermediária ou
neutra, granular, clara, composta essencial-
SERRA 1) Cadeia de montanhas, com muitos mente de feldspatos alcalinos e anfibólitos, po-
picos irregulares, resultando um perfil dentado. dendo ter pequenas quantidades de outros mate-
2) Instrumento cortante que tem como peça riais ferromagnesianos.
principal uma lâmina ou disco dentado de aço. E - Sienita
E - Sierra F - Syénite
F - Chaîne de Montagnes, Scie I - Syenite

279 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SILL Ocorrência de rocha ígnea intrusiva, que E - Señal de Advertencia


se aloja ao longo da estratificação ou xistosi- F - Panneaux d´Avertissement
dade de rocha encaixante ou hospedeira, pos- I - Advance Signing
suindo, portanto, o aspecto de camada.
E - Sill SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Sinaliza-
F - Sill ção utilizada em caso de emergência, isto é, si-
I - Sill tuação crítica.
E - Señalización de Emergencia
SILO Depósito para armazenamento de materi- F - Signalisation d´Urgence
ais, em geral dotado de equipamento de carga e I - Emergency Signalizing
descarga. Ex.: Silo de Cimento.
E - Silo, Tolva SINALIZAÇÃO DE OBRAS Conjunto de si-
F - Silo, Trémie nais implantados com o propósio de advertir
I - Hopper, Storage Bin, Silo, Bin com a necessária antecedencia, a existencia de
obras ou situações de emergencia verificadas na
SILTAÇÃO 1) Depósito ou acumulação de silte rodovia, regulamentando a velocidade e outras
em suspensão em uma instalação com águas es- condições para uma circulação segura.
tacionárias. 2) Assoreamento de reservatórios, E - Señalización de Cantero
imediatamente à montante das represas ou de F - Signalisation des Ouvrages
outros locais de barragem do fluxo fluvial, por I - Job Signalizing
partículas finas que variam desde argila coloidal
até areia. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO Conjunto de
E - Sedimentación processos de comunicação visual e/ou sonora,
F - Colmatation pelos quais as autoridades de trânsito informam
I - Siltation, Silting, Silting Up aos usuários o modo de tornar mais seguras as
operações nas redes viárias, além de permitir o
SILTE Material sedimentar constituído de pe- aumento das vazões das vias públicas, pelo or-
quenas partículas de minerais diversos de tama- denamento dos fluxos de veículos e/ou pedes-
nho entre 0,075 mm e 0,005 mm. tres.
E - Silt E - Señalización de Trànsito
F - Silt F - Dispositif de Signalisation
I - Silt, Rock Flower I - Traffic Control Devices

SINAL DE TRÂNSITO Dispositivo destinado SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Conjunto de


a regulamentar, informar ou advertir o trânsito marcas, simbolos e legendas, aplicados no
mediante palavras ou símbolos determinados. plano horizontal, sobre o revestimento de uma
E - Señal de Tránsito rodovia, obedecendo a um projeto de engenha-
F - Feux de Signalisation, Panneau de Signali- ria destinado a regulamentar, advertir ou indicar
sation o trânsito de veículos e pedestres, de forma mais
I - Traffic Sign segura e eficiente.
E - Marcas para el Tráfico, Señalización Hori-
SINALIZAÇÃO Conjunto de sinais utilizados zontal
como meio de comunicação. F - Marques de Signalisation Horizontale, Sig-
E - Señalización nalisation Horizontale
F - Signalisation I - Horizontal Markings
I - Signaling, Signs or Markings
SINALIZAÇÃO SUSPENSA Pórtico, ou semi-
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA Sinali- pórtico, em geral de aço, no qual se acham afi-
zação com considerável antecipação, em geral xados semáforos ou placas para comando de
referente a impedimento de faixa para restaura- trânsito.
ção, devido a acidente ou para apoio ao usuário. E - Señalización Suspensa

280 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Panneaux sur Portique SISTEMA CARTOGRÁFICO 1) Conjunto de


I - Overhead Traffic Sign especificações que normalizam a organização
de um grupo coerente de cartas. 2) Conjunto de
SINALIZAÇÃO VERTICAL Conjunto de dis- cartas instituídas de conformidade com especi-
positivos montados sobre suportes, no plano ficações pré-estabelecidas.
vertical, fixos ou móveis, por meio dos quais E - Sistema Cartográfico
são dados avisos oficiais, através de legendas ou F - Système Cartographique
símbolos, com o propósito de regulamentar, ad- I - Cartographic System
vertir ou indicar, quanto ao uso das vias pelos
veículos e pedestres, da forma mais segura e efi- SISTEMA COLETOR DE RODOVIAS Con-
ciente. junto de rodovias que proporcionam mobilidade
E - Señalización Vertical e acessibilidade dentro de uma área específica,
F - Signalisation Verticale constituindo-se em uma malha contínua, possi-
I - Vertical Signalling bilitando a ligação de áreas rurais aos centros
municipais e à malha do Sistema Arterial, com-
SINMETRO - SISTEMA NACIONAL DE preendendo rodovias primárias e secundárias.
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUA- E - Sistema Coletor de Vías
LIDADE INDUSTRIAL Sistema brasileiro F - Système Routier Collecteur
constituido por entidades públicas e privadas I - Highway Collector System
que exercem atividades relacionadas com me-
trologia, normalização, qualidade industrial e SISTEMA COLETOR DE VIAS RURAIS Sis-
certificação da conformidade. tema que se caracteriza por atender a núcleos
E - SINMETRO populacionais ou centros geradores de tráfego
F - SINMETRO de menor vulto, não servidos pelo sistema arte-
I - SINMETRO rial. A função deste sistema é proporcionar mo-
bilidade e acesso dentro de uma área específica,
SISTEMA ARTERIAL DE RODOVIAS Con- formando assim uma rede contínua que possibi-
junto de rodovias compreendidas na classifica- lite a ligação de áreas rurais e centros munici-
ção funcional de rodovias, que proporciona um pais à malha arterial, estabelecida de acordo
alto nível de mobilidade de grandes volumes de com a distribuição e concentração das ativida-
trânsito, constituído de rodovias arteriais princi- des. O sistema coletor subdivide-se nos seguin-
pais, rodovias primárias e rodovias arteriais se- tes subsistemas: a) coletor primário; b) coletor
cundárias. secundário.
E - Sistema Vial Arterial E - Sistema Coletor de Vías Rurales
F - Système Routier Artériel F - Système Collecteur de Routes Rurales
I - Arterial Highway System I - Collecting System of Rural Roads

SISTEMA ARTERIAL DE VIAS RURAIS SISTEMA COORDENADO DE SINALIZA-


Sistema que se caracteriza por proporcionar alto ÇÃO Sistema constituído por dois ou mais con-
nível de mobilidade para grandes volumes de juntos semafóricos inter-relacionados.
tráfego. Sua principal função é atender a longa E - Sistema Coordinado de Señalización
distância interestadual ou internacional; po- F - Système Coordonné de Signalisation
dendo ocasionalmente servir ao tráfego local. O I - Coordinated Control (Signalizing)
sistema arterial subdivide-se nos seguintes sub-
sistemas: a) arterial principal; b) arterial primá- SISTEMA DE DRENAGEM Sistema adotado
rio; c) arterial secundário. para escoamento de águas superficiais ou sub-
E - Sistema Arterial de Vias Rurales superficiais, com vistas a assegurar a estabili-
F - Système Artériel des Routes Rurales dade de maciços ou do leito de rodovia.
I - Arterial System of Rural Roads E - Sistema de Drenaje
F - Système de Drainage
I - Drainage System

281 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SISTEMA DE VIAS EXPRESSAS Sistema I - Urban Road System


constituído por vias de duas ou mais pistas para
cada sentido, todas com pelo menos duas faixas SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDA-
de tráfego, sendo o acesso total ou parcialmente DES (SI) Sistema coerente de unidades de me-
controlado. Subdivide-se o sistema em: vias pri- dida adotado e recomendado pela Conferência
márias (Freeways) e secundárias (Expres- Geral de Pesos e Medidas (CGPM) e que se ba-
sways). seia em sete unidades básicas: compri-
E - Sistema de Vías Expressas mento=metro(m); massa=quilograma(kg),
F - Système des Voies Expresses tempo=segundo(s); corrente elétrica=am-
I - Expressway System, Urban Motorway Sys- père(A); temperatura termodinâmica= kel-
tem vin(k); quantidade de matéria=mol(mol) e in-
tensidade luminosa= candela(cd).
SISTEMA DE VIAS LOCAIS Sistema for- E - Sistema Internacional
mado por todas as ruas usadas para acesso direto F - Système International
às áreas residenciais, comerciais e industriais, I - International System
ligado ao sistema coletor.
E - Sistema de Vías Locales SISTEMA MKS Sistema de unidades tradicio-
F - Système de Routes Locales nalmente adotado em cálculos de estabilidade,
I - Local Street System no qual as unidades de comprimento, força e
tempo são respectivamente metro, quilograma-
SISTEMA DE VIAS URBANAS ARTERIAIS força e segundo, que deve ser substituído pelo
Conjunto de vias urbanas que ligam áreas de ge- sistema S.I.
ração de trânsito e/ou conjunto das principais E - Sistema MKS
rodovias que penetram na cidade. F - Système MKS
E - Sistema de Vías Arteriales Urbanas I - MKS System
F - Système Artériel des Voies Urbaines
I - Urban Arterial Road System SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO Con-
junto dos sistemas nacionais dos vários modos
SISTEMA DE VIAS URBANAS COLETO- de transporte (rodoviário, ferroviário, hidroviá-
RAS Sistema formado por todas as ruas que ser- rio, aeroviário) compreendendo a infraestrutura
vem para trânsito entre as vias arteriais e locais. viária física, inclusive suas instalações acessó-
Divide-se o sistema coletor em: vias coletoras rias e complementares e estrutura operacional,
primárias e secundárias. inclusive o conjunto de meios e atividades esta-
E - Sistema de Vìas Colectoras Urbanas tais ou não, exercida em cada modalidade.
F - Système Collecteur Urbain E - Sistema Nacional de Transportes
I - Urban Collector System F - Système National de Transports
I - National Transport System
SISTEMA DE VIAS URBANAS EXPRES-
SAS Sistema constituído por vias com duas ou SISTEMA PROGRESSIVO DE SINALIZA-
mais faixas de trânsito em cada sentido, com ÇÃO Sistema coordenado, em uma determi-
acessos total ou parcialmente controlados. nada via, na qual o direito de passagem é esca-
E - Sistema de Vías Expressas Urbanas lonado para permitir uma marcha contínua de
F - Système des Voies Expresses Urbaines um grupo de veículos, ao longo da via, a uma
I - Urban Expressway System, Freeway System velocidade determinada, que pode variar em
função do tempo ou do espaço. Ex.:Onda Verde.
SISTEMA DE VIAS URBANAS LOCAIS Sis- E - Sistema Progresivo de Señalizaciòn
tema integrado por todas as ruas usadas para F - Système Progressif de Signalisation
acesso direto às áreas residenciais, comerciais e I - Signalization Progressive System
industriais.
E - Sistema Local de Vías Urbanas SISTEMA RODOVIÁRIO Sistema constituído
F - Système Local de Voies Urbaines de rodovias.

282 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Sistema de Vías, Sistema de Carreteras SOBRELAJE Camada de concreto em geral de


F - Système Routier 3 a 7 cm de espessura, aplicada sobre a laje do
I - Highway System tabuleiro de ponte, com características especi-
ais, servindo de pista de rolamento.
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICA- E - Sobrelosa
ÇÃO DE SOLOS (S.U.C.S.) Baseia-se na iden- F - Chape
tificação de solos de acordo com as suas quali- I - Overlaying Pavement
dades de textura e plasticidade e grupa-os con-
forme seu comportamento no campo. Conside- SOLAPAMENTO Efeito provocado pelo carre-
rando-se as percentagens de pedregulhos, areia amento de solo, descalçando as camadas e es-
e finos (fração que passa na peneira nº 200 silte truturas sobrejacentes gerando instabilidade e
e argila; forma da curva granulométrica e carac- risco iminente.
terísticas de plasticidade e compressibilidade). E - Socavación, Escavación
E - Sistema Unificado de Clasificación de Sue- F - Érosion Interne, Creusement
los I - Undermining
F - Système Unifié de Classification de Sols
I - Unified System of Soils Classification SOLEIRA Parte inferior da boca de um bueiro.
E - Solera de la Alcantarilla
SMECTITA (ARGILA) Grupo de solo fino F - Seuil du Dalot, Seuil de Buse
constituído de montmorilonita, bentonita, tendo I - Culvert Threshold
diâmetro médio maior que 10 mm, altamente
expansivo, muito plástico, impermeável e tendo SOLEVAMENTO Deformação elevada obser-
área específica de ordem de 400 m²/g. vada nas bordas de um afundamento provocado
E - Semectita por trilha de roda de um revestimento flexível.
F - Sméctite E - Levantamiento
I - Smectite F - Soulèvement
I - Uplift (Pavement)
SOBRECARGA Porção de carga que excede a
carga adotada para cálculo de uma determinada SOLO No âmbito da engenharia rodoviária,
estrutura. considera-se solo todo tipo de material orgânico
E - Sobrecarga ou inorgânico, inconsolidado ou parcialmente
F - Surcharge cimentado, encontrado na superfície da terra.
I - Overload Em outras palavras, considera-se como solo
qualquer material que possa ser escavado com
SOBREFRAGMENTAÇÃO Fenômeno de rup- pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade
tura excessiva de um maciço rochoso, provo- de explosivos.
cado pelo excesso de carga explosiva utilizada E - Suelo
para o seu desmonte, ou devido a fraquezas lo- F - Sol
calizadas do maciço. I - Soil
E - Sobre-excavación, Sobre-explotaciòn
F - Fragmentation Excessive SOLO ALÓCTONE Solo formado de elemen-
I - Overbreak tos exógenos, por efeito de transporte de mate-
rial de outras regiões.
SOBREFURAÇÃO 1) Perfuração de furo de E - Suelo Transportado
sondagem coaxialmente com outro de diâmetro F - Sol Transporté
menor. 2) Perfuração além da cota do projeto. I - Allochtonous Soil
E - Sobre-perforación
F - Surforation SOLO ALUVIAL / SOLO ALUVIONAR /
I - Overcoring SOLO ALUVIONÁRIO Solo constituído de
detritos ou sedimentos que foram transportados
pelas águas. (Sin.: Solo Aluvionário).

283 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Suelo Aluvial SOLO ELUVIAL Solo formado pela degrada-


F - Sol Alluvial ção e decomposição de rochas no próprio lugar
I - Alluvial Soil, Alluvial Deposit (in-situ).
E - Eluvión (Suelo)
SOLO AMOLGADO Solo que sofreu quebra F - Éluvion (Sol)
na sua estrutura levando à perda da resistência. I - Eluvium (Soil)
E - Suelo Remoldeado
F - Sol Foisonné SOLO ERODÍVEL Solo que tem a propriedade
I - Squashed Soil de se desagregar quando submetido à ação dos
agentes atmosféricos.
SOLO ANISOTRÓPICO / SOLO ANISÓ- E - Suelo Erodable
TROPO Solo que apresenta em qualquer ponto F - Sol Érodible
de sua massa, propriedades diferentes em dife- I - Erodible Soil
rentes direções.
E - Suelo Anisotrópico SOLO GRANULAR Solos compostos de pe-
F - Sol Anisotrope dras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja,
I - Anisotropic Soil, Aeolotropic Soil partículas grandes, individualmente soltas, não-
coesivas.
SOLO ARENOSO Solo com teor ponderável de E - Suelo Granular
areia. F - Sol Granulaire
E - Suelo Arenoso I - Granular Soil
F - Sol Sablonneux
I - Sandy Soil SOLO LATERÍTICO Tipo de solo muito alte-
rado, com grande concentração de hidróxidos
SOLO ARGILOSO Solo com teor ponderável de ferro e alumínio, que ocorre comumente sob
de argila. a forma de crostas contínuas, como concreções
E - Suelo Arcilloso pisolíticas isoladas ou, ainda, na forma de solos
F - Sol Argileux de textura fina, mas pouco ou nada ativos. Suas
I - Clay Soil cores variam do amarelo ao vermelho mais ou
menos escuro e mesmo ao negro. Diversas de-
SOLO COESIVO Solo que apresenta uma re- signações locais existem para os solos ou casca-
sistência considerável quando seco ao ar e uma lhos lateríticos, tais como: piçarra, recife, tapio-
resistência pouco significativa quando sujeito a canga e mocororó.
teores de água crescentes. E - Suelo Laterítico
E - Suelo Cohesivo F - Sol Latéritique
F - Sol Cohérent I - Lateritic Soil
I - Cohesive Soil
SOLO RESIDUAL Solo formado “in situ” pela
SOLO COMPRESSÍVEL Solo que tem a carac- decomposição da rocha matriz, proveniente da
terística de se deformar facilmente por com- ação de intemperismos físicos ou químicos.
pressão. Pode ocorrer em vários estágios de evolução.
E - Suelo Compresivo, Suelo Compresíble E - Suelo Residual
F - Sol Compressible F - Sol Résiduel
I - Compressible Soil I - Residual Soil

SOLO DE FUNDAÇÃO 1) Solo ou rocha que SOLO SILTOSO Solo que contém no mínimo
se acha na zona de influência da fundação de 80% de silte e no máximo 12% de argila.
uma obra. 2) Solo que recebe a fundação. E - Suelo Siltoso
E - Suelo de Fundación F - Sol Silteux
F - Sol de Fondation I - Silty Soil
I - Foundation Soil

284 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SOLO VERMELHO TROPICAL Solo de clima F - Sonde


tropical chuvoso, constituído principalmente de I - Boring Equipment
óxido de ferro, com pouco húmus, apresentando
vegetação densa. SONDA A PERCUSSÃO Tipo de sonda em
E - Suelo Rojo Tropical que a penetração se faz com base na percussão.
F - Sol Rouge Tropical E - Sonda a Percusión
I - Red Tropical Soil F - Sonde de Percussion
I - Percussion Drill
SOLO-BETUME/SOLO ASFÁLTICO Mistura
de asfalto diluído ou emulsão asfáltica e solo, SONDA DO TIPO IPT RAYMOND Consta de
no local de aplicação ou em equipamento espe- uma haste de tubo galvanizado de 1” de diâme-
cial, seguida de espalhamento e compressão. tro interno, tubo de lavagem formado por seg-
E - Suelo-Bitumen, Suelo-Asfalto mentos de 8,00 m, cruzeta, manga horizontal,
F - Sol-Bitume bomba manual e mangueira para injetar água no
I - Soil-Bitumen furo por meio de um tubo-guia. Os diâmetros
externo e interno do amostrador são, respectiva-
SOLO-BRITA Mistura de solo com pedra bri- mente, ∅ 50 mm e ∅ 35 mm.
tada, para aumentar a capacidade de suporte. E - Sonda del Tipo IPT Raymond
E - Suelo-Grava F - Sonde du Type IPT Raymond
F - Stabilisation Sol - Gravier I - IPT Raymond Drill
I - Soil with Crushed Stone
SONDA PNEUMÁTICA Consiste de um mar-
SOLO-CAL Mistura de solo, cal e água, e às ve- telo pneumático especial montado sobre tripés
zes de cinza volante, utilizada em bases e sub- providos de pesos para dar estabilidade ao con-
bases estabilizadas. junto (são usadas perfuratrizes de 1.1/8” e
E - Suelo-Cal 1.1/4” ).
F - Mélange Sol-Chaux E - Sonda Neumática
I - Lime-Soil F - Sonde Pneumatique
I - Pneumatic Drill
SOLO-CIMENTO Mistura compactada de solo,
cimento e água utilizada na construção de infra- SONDAGEM 1) Processo de investigação de
estrutura de pavimentos. subsuperfície que, quando permite o recolhi-
E - Suelo-Cemento mento de amostras de solo e de rocha, deno-
F - Mélange Sol-Ciment mina-se sondagem mecânica e que, quando não
I - Soil Cement permite qualquer espécie de amostragem, deno-
mina-se sondagem geofísica. 2) Processo de
SOLOS MOLES Solos compostos por sedimen- pesquisa de subsolo por método geofísico (ele-
tos argilosos, de baixa consistência (SPT<=4), trorresistividade ou sismografia). 3) Método de
altamente deformáveis, em geral com alto teor pesquisa que consiste em recolher dados parci-
de umidade, são removidos em geral com dra- ais que permitam um resultado representativo
gline e substituídos por material inerte, antes da do assunto em apreço.
realização de leito estradal. E - Sondeo
E - Suelos Blandos F - Sondage
F - Sols Mous I - Sounding, Research
I - Weak Soils
SONDAGEM A TRADO Sondagem clássica
SONDA 1) Máquina ou instrumento de perfu- que pode ser a pá e picareta, a trado, concha ou
ração de solos e rochas de diferentes naturezas. a trado simples. As duas primeiras, na prospec-
2) Aparelho com que se determina a profundi- ção expeditas das jazidas e, a última, o tradicio-
dade das águas. nal trado de carpinteiro, adaptado ao uso em
E - Sonda

285 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

material terroso, tendo a rosca guia com diâme- SUBEMPREITADA Contrato pelo qual o con-
tro de 1 ½”. A haste do tubo galvanizado de 1” tratado para execução de serviço ou obra, sem
de diâmetro e comprimento total de 15,00 m, di- prejuízo de sua responsabilidade, com anuência
vidido em seções de 1,00 m. do contratante (dono do serviço ou obra), confia
E - Sondeo con Barreno, Barrenado a outra pessoa física ou jurídica a execução de
F - Sondage à la Tarière parte do serviço ou obra.
I - Boring E - Subcontrato
F - Sous-contrat
SONDAGEM MECÂNICA/SONDAGEM A I - Subcontract
PERCUSSÃO Sondagem direta realizada atra-
vés de percussão com circulação de água. V. SUBEMPREITEIRO Pessoa física ou jurídica
Sondagem. contratada para a execução de partes perfeita-
E - Sondeo de Percusión mente definidas do empreendimento com
F - Sondage Mécanique, Sondage de Percussion anuência e sob a responsabilidade do executante
I - Mechanical Sounding, Percussion Sounding ou empreiteiro técnico.
E - Subcontratante
SONDAGEM ROTATIVA Sondagem direta F - Sous-Entrepreneur
em rocha com utilização de broca de vídea e/ou I - Subcontractor
diamante (coroa), que trabalha na ponta de um
barrilete amostrador. SUBFORNECEDOR Pessoa ou organização à
E - Sondeo Rotativo qual foi adjudicada parte de um contrato, de res-
F - Sondage Rotatif ponsabilidade do fornecedor.
I - Rotary Sounding, Rotary Drilling, Rotary E - Subproveedor
Boring F - Sous-fournisseur
I - Subsupplier
SONORIZADOR Dispositivos corrugados, im-
plantados em sentido transversal ao eixo da SUBLEITO Terreno que serve de fundação
pista, que causam trepidação e desconforto para o leito de um pavimento.
quando ultrapassado por veículo em velocidade E - Subrasante
elevada, podendo ser pré-moldado ou moldado F - Sol de Fondation
no local. I - Subgrade
E - Reductor de Velocidad Sonoro, Resalto,
Barrera Preventiva SUBPRESSÃO D'ÁGUA 1) Solicitação a que
F - Bande Sonore se acham submetidos elementos estruturais
I - Transversal Rumble Strip, Rumble Strip mergulhados na água e que se traduz em um es-
forço vertical, de baixo para cima, igual ao peso
SOQUETE V. Apiloador. Ferramenta, acionada do volume da água deslocada. 2) Pressão ascen-
manualmente ou por meio de motor, que serve dente d'água sobre camadas relativamente me-
para compactar solos e outros materiais. nos permeáveis de uma massa de solo ou rocha.
E - Pisón, Compactador Manual E - Subprésion de Agua
F - Dame, Dameuse F – Sous Pression d'Eau
I - Tamper I - Upward Water Pressure, Uplift Water Pres-
sure
SUB-BASE Camada complementar à base, com
as mesmas funções desta, e executada quando, SUBSIDÊNCIA Afundamento de parte de um
por razões de ordem econômica, for conveni- aterro para dentro do terreno natural primitiva-
ente reduzir a espessura de base. mente existente.
E - Subbase E - Subsidencia
F - Sous-Base F - Affaisement, Effondrement
I - Subbase, Sub-base I - Subsidence

286 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

SUBSOLO Parte do solo que fica abaixo da ca- SUPERLARGURA Acréscimo da largura da
mada superficial do mesmo. pista, ao longo das curvas de concordância ho-
E - Subsuelo rizontal, para proporcionar acomodação e segu-
F - Sous-sol rança aos veículos que nela transitam.
I - Subsoil E - Sobreancho, Ampliación
F - Élargissement
SUBTRECHO DE RODOVIA Partes subdivi- I - Widening
didas de um trecho rodoviário, conforme esta-
belecidos no Plano Nacional de Viação (PNV). SUPERPAVE Metodologia americana que
E - Subtrecho de Carretera abrange o dimensionamento de misturas asfálti-
F - Tronçon de Route cas adaptadas aos requisitos de desempenho di-
I - Substretch of Highway tadas pelo tráfego e clima. Utiliza um compac-
tador giratório (CGS) para reproduzir, em labo-
SUMIDOURO 1) Abertura por onde um líquido ratório, os esforços de compactação, aplicando
se escoa, podendo tratar-se de um rio (ou ria- energia por amassamento.
cho) que desaparece terra a dentro, ressurgindo E - SUPERPAVE Sistema Superior de Asfalto
em outros sítios mais baixos. (Sin.: Grunado, Pavimentado
Sin.: Escondido e Sin.: Itararé). 2) Escoadouro. F - SUPERPAVE Système de Chaussée d'As-
E - Sumidero phalte Supérieur
F - Fosse d´Égout I - SUPERPAVE - Superior Performing As-
I - Sump, Sink phalt Pavement System

SUPERELEVAÇÃO Inclinação transversal da SUPERVISÃO Conjunto de atividades desen-


pista nas curvas horizontais para compensar o volvidas por empresas de engenharia consultiva
efeito da força centrífuga sobre os veículos. para exercer a fiscalização de serviços específi-
(Sin.: Sobreelevação). cos, representando o poder público, decidindo
E - Peralte, Sobreelevación questões de interpretação de projeto, especifica-
F - Dévers ções e normas, além da avaliação e controle da
I – Superelevation qualidade dos materiais empregados e serviços
executados.
SUPERESTRUTURA Parte de uma estrutura E - Supervisión
acima dos elementos que a apoiam. F - Surveillance
E - Superestructura I - Supervision
F - Superstructure
I - Superstructure SUPORTE DO SOLO Capacidade de carga de
dado solo a ser considerada no dimensiona-
SUPERFÍCIE ANTIDERRAPANTE Superfí- mento de fundações e pavimentos
cie rugosa resultante do uso de materiais anti- E - Soporte del Suelo, Capacidad del Suelo
derrapantes ou de tratamento da superfície. F - Portance du Sol, Support du Sol
E - Superficie Antideslizante, Superficie Anti- I - Support of Soil
derrapante
F - Surface Antidérapante
I - Nonskid Surface

SUPERFÍCIE DE NÍVEL Superfície que é nor-


mal à vertical que por ela passa, e cuja interse-
ção com a superfície de terreno determina uma
curva de nível.
E - Superficie de Nivel
F - Surface de Niveau
I - Level Surface

287 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

288 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

T
TABATINGA Argila sedimentar, mole, untu- E - Tacógrafo
osa, e com certo teor de matéria orgânica. F - Chronotachygraphe
E - Arcilla Tipo Tabatinga I - Tachograph
F - Sorte d'Argile Tabatinga (Amazone Brésili-
enne) TALUDAR Fazer taludes em um terrapleno.
I - Tabatinga Clay E - Construir un Talud
F - Taluter
TABELA DE CORREÇÃO Tabela que corres- I - To Perform a Slope Cutting
ponde à curva de calibração de um instrumento.
V. Curva de Calibração. TALUDE ESCALONADO Talude em geral
E - Tabla de Calibración alto, em que se praticam banquetas, com vistas
F - Table de Calibrage à redução da velocidade das águas para garantir
I - Calibration Table a drenagem.
E - Talud Escalonado, Talud con Bermas Inter-
TABULEIRO Parte da superestrutura de uma medias
ponte que recebe diretamente as cargas aplica- F - Talus Banquette
das sobre ela. I - Slope in Steps
E - Tablero (Puente)
F - Tablier TALUDE NATURAL Talude formado natural-
I - Bridge Deck mente sem a intervenção do homem.
E - Talud Natural, Talud en Reposo
TACHÃO Dispositivos auxiliares à sinalização F - Talus Naturel
horizontal, dotados de elementos refletivos, fi- I - Natural Slope
xados na superfície do pavimento, que tem
como função básica a canalização de tráfego, TALUDE Superfície definida pela área de aca-
sendo implantados espaçados e sequencial- bamento de um corte ou aterro, formando um
mente. Visam a delimitar uma linha que carac- ângulo com o plano vertical, que é medido pela
terize condições de restrição parcial quanto a ul- tangente deste ângulo.
trapassagem. E - Talud
E - Tachón F - Talus
F - Goujon I - Slope
I - Stud
TÁLUS Depósito de sopé de escarpas, resul-
TACHAS DE DEMARCAÇÃO Dispositivos tante da ação da gravidade sobre fragmentos ro-
delineadores de faixas dispostos em série, com chosos soltos, ordinariamente misturados com
formato circular ou quadrado, constituídos por terra.
materiais diversos (geralmente plásticos, metá- E - Talus
licos ou de porcelana) destinados a serem sobre- F - Éboulis de Pente, Éboulis
postos ou incrustados parcialmente nos pavi- I - Talus, Rubble
mentos, e geralmente providos de material ca-
paz de refletir a luz dos faróis dos veículos ou TALVEGUE Linha ou lugar geométrico dos
de iluminação própria. pontos mais baixos do fundo de uma grota, de
E - Tache, Clavo (Trânsito), Botón , Tachuela um vale ou de um curso d'água.
F - Clou Indicateur E - Vaguada, Linea de valle
I - Button for Marking F - Thalweg
I - “Thalweg”,Valley Line
TACÓGRAFO Aparelho que registra veloci-
dade. (Sin.:Tacômetro Registrador).

289 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TAMBORES DE SEGURANÇA Tambores TAPUME Obstáculo provisório de madeira ou


que se utilizam para formação de barreira de outro material, destinado a impedir a penetração
amortecimento do efeito de choque. de pessoas, animais, etc., no canteiro de obras
E - Tambores de Seguridad ou outra área considerada perigosa.
F - Bidon (Barrière de Sécurité) E - Cerca
I - Safety Drums (Crash Cushion) F - Haie, Clôture, Barrière
I - Fence
TAMPA DE ENTRADA DE INSPEÇÃO Dis-
positivo de vedação de poço. TAQUEOMETRIA Método de levantamento
E - Tapa de Pozo de Acceso, Tapa de Boca de para a rápida determinação de distância, direção
Inspección, Tapa de Pozo de Entrada e de um ponto relacionado com a estação do ta-
F - Plaque d'Égout queômetro. (Sin.: Taquimetria).
I - Manhole Cover E - Taquimetria
F - Tachéométrie
TAMPÃO 1) Material inorgânico que se coloca I - Stadia Survey
em uma mina depois do explosivo para obturá-
la. Ex.: Terra fina e umedecida, pó de pedra TAQUEÔMETRO/TAQUÍMETRO Instru-
umedecido, areia fina. 2) Dispositivo que fecha mento ótico para a determinação rápida de dis-
caixa de areia ou dispositivos de drenagem tâncias, ângulos horizontais e elevações de coi-
E - Tapa, Tapón, Cubierta sas distantes.
F - Tampon, Terre de Recouvrement E - Taquimetro
I - Tamping Material, Tampon, Covering F - Tacheomètre
I - Tachimeter, Tachometer, Stadia
TANDEM Conjunto de unidades alinhadas uma
atrás da outra. TAQUIMETRIA 1) Taqueometria. V. Taqueo-
E - Tándem metria. 2) Medida da velocidade com o tacôme-
F - Tandem tro.
I - Tandem E - Taquimetria, Uso de Tacómetro
F - Tachéométrie, Usage de Tachiomètre
TANGENTE Trecho da via com projeção hori- I - Stadia Survey, Use of Tachometer
zontal em reta. (Sin.: Alinhamento Reto)
E - Alineación Recta TARDOZ Paramento interior de um muro de ar-
F - Alignement Droit rimo, sujeito ao empuxo de terra.
I - Straight (Inplan), Tangent E - Trasdós
F - Parois Internes
TANGENTES EXTERNAS Alinhamento das I - Backside (Retaining Structure)
tangentes entre os PC (Pontos de Curva) e o PI
(Pontos de Interseção). TAXA DE ACIDENTES Taxa que indica a fre-
E - Tangentes Externas qüência de acidentes.
F - Tangentes E - Frecuencia de Accidentes
I - External Tangents F - Taux d'Accidents
I - Accident Rate
TAPA-BURACO Colocação de mistura betu-
minosa posteriormente compactada, em buraco, TAXA DE FLUXO DE SERVIÇO A taxa ho-
após escavado regularmente, limpo, com o rária máxima a qual pode-se razoavelmente es-
fundo preparado e com pintura de ligação. perar que veículos cruzem em um ponto de um
E - Parcheo con Mistura trecho uniforme de uma faixa de uma rodovia,
F - Bouchage de Nids de Poule durante um dado período de tempo (usualmente
I - Fill up Hole with Mixture 15 minutos) dentro das condições existentes da
rodovia, do trânsito e de controle enquanto man-
tém um determinado nível de serviço, expressa

290 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

em veículos por hora, ou veículos por hora, por TEMPO DE CURA Período de tempo reque-
faixa. rido por um concreto, ou misturas, para endure-
E - Tasa Flujo de Servicio cer, de modo a poder ser posto em serviço.
F - Flux de Service E - Tiempo de Cura
I - Service Flow Rate F - Temps de Cure
I - Curing Time, Curing Period
TAXA DE FLUXO É a taxa horária equiva-
lente, na qual veículos e pessoas passam por um TEMPO DE OPERAÇÃO Soma do tempo de
ponto ou trecho, de uma faixa ou de uma rodo- viagem com o de carga e descarga, incluindo o
via, durante um intervalo de tempo menor que tempo correspondente às paradas voluntárias ou
uma hora, calculada como o número de veículos não. V. Tempo Total de Viagem.
ou pessoas que passa no ponto, dividido pelo in- E - Tiempo de Operación
tervalo de tempo gasto, em horas. É expressa em F - Temps d'Opération
veículos ou pessoas por hora. I - Operating Time
E - Tasa de Flujo
F - Flux TEMPO DE PEGA Característica de cimento
I - Rate of Flow expressa pelo início e fim de pega, determina-
dos em conformidade com norma técnica espe-
TEIPER Seção de transição de largura variada cífica contados a partir do instante em que se
de uma pista, ou faixa de aceleração ou desace- lançou a água de amassamento.V. Pega de Ci-
leração. V. Cunha. mento.
E - Taper, Cuña (en Canales de Tránsito) E - Tiempo de Fraguado (Cemento)
F - Taper, Biseau (d’une Voie) F - Temps de Prise (Ciment)
I - Taper (on Traffic lane) I - Setting Time (Cement)

TELA ANTIOFUSCANTE Tela metálica dis- TEMPO DE PERCEPÇÃO-REAÇÃO Tempo


posta no canteiro central para reduzir o ofusca- necessário ao condutor de um veículo para se
mento devido aos faróis de veículos que transi- aperceber de uma nova situação e reagir a ela.
tam em sentido contrário, na pista contígua. V. E - Tiempo de Percepción-Reacción
Separador e V. Ofuscamento. F - Temps de Perception-Réaction
E - Tela Antiofuscante I - Perception-Reaction Time
F - Écran Anti-Éblouissant
I - Antiglare Screen TEMPO DE REAÇÃO PARA FRENAGEM
Tempo transcorrido desde o instante em que o
TEMPERATURA DE EQUIVISCOSIDADE motorista percebe um obstáculo na via e a ne-
Temperatura sob a qual um ligante betuminoso cessidade de deter o veículo, até aquele em que
tem uma viscosidade igual a outra típica (pa- aciona o mecanismo do freio. V. Tempo de Re-
drão) determinada. ação.
E - Temperatura de Viscosité Équivalente, E - Tiempo de Reacción de Frenado, Tiempo de
Temperatura E.V.T. Reacción
F - Temperature d'Équiviscosité F - Temps de Réaction au Freinage
I - Equiviscous Temperature (E.V.T.) I - Brake Reaction Time

TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Tempo re- TEMPO DE REAÇÃO Tempo necessário ao


querido pela água para viajar do local mais re- motorista para reagir a um estímulo decorrido
moto de uma bacia hidrográfica até sua saída entre a percepção de um obstáculo e a sua ação
desta mesma bacia. sobre os comandos do veículo.
E - Tiempo de Concentración E - Tiempo de Reacción
F - Temps de Concentration F - Temps de Réaction
I - Concentration Time I - Reaction Time

291 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TENSÃO ADMISSÍVEL Tensão máxima a rápida e não recuperável de um corpo, sem au-
qual se permite atingir em uma estrutura calcu- mento apreciável da tensão.
lada em regime elástico. E - Tensión de Fluencia (Plástico), Esfuerzo de
E - Tensión Admisible, Esfuerzo Admisíble Fluencia
F - Contrainte Admissible F - Contrainte de Fluage
I - Allowable Stress I - Creeping Stress

TENSÃO CARACTERÍSTICA Tensão que é TENSÃO DE FLAMBAGEM Quociente da


estabelecida em relação a dado fenômeno como força normal de compressão pela área da menor
escoamento, que tem 95% probabilidade de seção transversal da barra sujeita a flambagem
ocorrer num ensaio. (sob compressão simples uniforme).
E - Tensión Característica E - Tensión de Pandeo, Esfuerzo de Pandeo
F - Contrainte Caractéristique F - Contrainte de Flambage
I - Characteristical Stress I - Bucking Stress

TENSÃO DE ADERÊNCIA Tensão que se ve- TENSÃO DE RUPTURA Tensão que corres-
rifica na superfície de contato de dois corpos ponde ao estado de ruptura.
quando se submete um deles a esforço de arran- E - Tensión de Ruptura, Esfuerzo de Falla
camento. F - Contrainte de Rupture
E - Tensión de Adhesión, Tensión de Adheren- I - Ultimate Stress
cia, Esfuerzo de Adherencia
F - Contrainte d'Adhésion, Effort d'Adhérence TENSÃO DE TRABALHO Tensão que se ve-
I - Adhesion Stress, Bond Stress rifica quando da solicitação do elemento estru-
tural ou sistema.
TENSÃO DE CEDÊNCIA V. Tensão de Esco- E - Tensión de Trabajo,
amento. F - Contrainte de Service
E - Tensión de Fluéncia (Plástico), Esfuerzos de I - Actual Stress
Fluencia
F - Contrainte de Fluage TENSÃO LIMITE DE FADIGA Tensão má-
I - Creeping Stress xima que não provoca a ruptura por fadiga,
qualquer que seja o número de ciclos da solici-
TENSÃO DE CISALHAMENTO Tensão ge- tação periódica, a que seja submetido o corpo.
rada por forças aplicadas em sentidos opostos e E - Tensión Límite de Fatiga, Esfuerzo Límite
direções semelhantes agindo tangencialmente de Fatiga
em dado plano. F - Contrainte de Fatigue
E - Esfuerzo de Corte, Tensión de Corte , Esfu- I - Fatigue Stress
erzo Cortante , Tensión Transversal
F - Contrainte de Cisaillement TENSÃO SUPERFICIAL Força que atua na su-
I - Shearing Stress, Shear Stress, Tangential perfície de um líquido e que tende a minimizar
Stress esta superfície.
E - Tensión Superficial
TENSÃO DE COMPRESSÃO Tensão que F - Contrainte Superficielle
causa encurtamento de um corpo elástico na di- I - Surface Tension, Interfacial Force, Interfa-
reção da aplicação da força. cial Tension, Surface Tensity
E - Tensión de Compresión, Esfuerzo de Com-
presión TENSÃO VIRGEM Estado de tensão num
F - Contrainte de Compression ponto não perturbado do interior de maciço,
I - Compressive Stress, Compression Stress causado pela ação do peso das camadas sobre-
jacentes, a que se adicionam eventuais ações
TENSÃO DE ESCOAMENTO Tensão sob a tectônicas. (Sin.: Tensão Natural, Sin.: Tensão
qual se dá o escoamento, isto é, a deformação Geostática e Sin.: Tensão Litostática

292 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Tensión Natural, Esfuerzo Natural F - Teneur en Liant


F - Contrainte Naturelle I - Binder Content
I - Virgin Stress
TEOR DE UMIDADE Quantidade d'água em
TENSÕES RESIDUAIS Tensões provenientes uma massa de material expressa em percenta-
de deformação plástica não uniforme, presentes gem de peso d'água na mesma.
num corpo, mesmo quando este esteja livre de E - Contenido de Humedad
esforços externos ou gradientes térmicos. F - Teneur en Eau
E - Tensiónes Residuales, Esfuerzos Residuales I - Moisture Content
F - Contraintes Résiduelles
I - Residual Stresses TEOR DE VAZIOS Relação entre o volume de
vazios e o volume total de dado material, ex-
TEODOLITO Instrumento ótico usado em to- pressa em percentegem.
pografia para medir ângulos horizontais e verti- E - Relación de Vacíos, Contenido de Vacíos,
cais e, em alguns casos, para medir distâncias. Índice de Poros
E - Teodolito F - Teneur en Vide, Indice de Vide (Belg.)
F - Théodolite I - Voids Content, Void Ratio
I - Theodolite
TERCEIRA FAIXA O mesmo que Faixa Auxi-
TEOR Proporção, em um todo, de uma certa liar de Trânsito e Faixa Adicional.
substância. E - Vía Adicional, Tercer Carril
E - Contenido F - Voie Additionnelle
F - Teneur I - Additional Lane, Third Lane
I - Content
TERCEIRIZAÇÃO Contratação de empresa
TEOR DE ÁGUA Relação entre o peso da água por uma organização para execução de certos ti-
contida em um certo volume de material e o pos de serviços ou para produção de certos tipos
peso da parte sólida existente neste mesmo vo- de itens, com vistas à obtenção de resultados
lume (expressa em percentagem). mais favoráveis seja no tocante aos custos, seja
E - Contenido de Agua quanto à produtividade, inclusive através da
F - Teneur en Eau produção em escala e especialização, permi-
I - Moisture Content, Water Content tindo, assim, que a contratante possa concentrar
seus esforços em sua atividade fim.
TEOR DE BETUME Peso do betume contido E - Tercerización
em uma mistura betuminosa, expresso em per- F - Sous-Taitance
centagem sobre o peso da mistura. I - Outsourcing
E - Contenido de Betume, Contenido de Asfalto
F - Teneur en Bitume TERMINAL 1) Instalação existente no início
I - Bitumen Content e/ou fim de um itinerário de um sistema de
transporte. Ex.: Estação, Porto, Terminal Rodo-
TEOR DE CIMENTO Peso do cimento, contido viário. 2) Instalação existente em um ponto para
na unidade de volume do concreto, no momento o qual convergem linhas de uma rede. Ex.:Ter-
de seu emprego. minal Rodoviário, Terminal Ferroviário.
E - Contenido de Cemento, Dosis de Cemento E - Terminal
F - Teneur en Ciment F - Terminal
I - Cement Content I - Terminal, Terminus

TEOR DE LIGANTE Peso do ligante contido TERMINOLOGIA 1) Tipo de norma que se


em dado material aglutinado. V. Teor de Ci- destina a definir, relacionar ou conceituar ter-
mento e V. Teor de Betume. mos técnicos empregados em um determinado
E - Contenido de Ligante setor de atividades, visando ao estabelecimento

293 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

de uma linguagem uniforme. 2) Conjunto de pa- F - Terre Armée


lavras ou expressões especializadas utilizadas I - Reinforced Earth
em dado campo de atividades, dispostas alfabe-
ticamente e com o respectivo significado (defi- TERRAPLENAGEM Conjunto de operações
nições), com ou sem a sua versão para outras de escavação, carga, transporte, descarga, com-
linguas. 3) Conjunto de termos próprios ou de pactação de solos, aplicadas na construção de
interesse especial de uma arte ou de uma ciên- aterros e cortes, dando à superfície do terreno a
cia. 4) Tratado a respeito de termos próprios de forma projetada para construção de rodovias.
uma arte, técnica, atividade, ou relacionados E - Terraplenes
com a mesma.Ex.: Terminologia de Engenharia F - Terrassement
de Tráfego (ABNT), Ex.: Terminologia Rodo- I - Earthwork
viária (DNIT), Dicionário Geológico Geomor-
fológico (IBGE), Dicionário Cartográfico TERRAPLENO Terreno resultante de terraple-
(IBGE). V. Definição. nagem.
E - Terminologia E - Terraplén
F - Terminologie F - Terrassement
I - Terminology I - Embankment

TERMINOLOGIA RODOV IÁRIA TERRENO MONTANHOSO Qualquer combi-


(NORMA)Terminologia de particular inte- nação de alinhamento horizontal e vertical que
resse no âmbito rodoviário (planejamento, coor- obriga aos veículos pesados a operarem em ve-
denação, execução e controle). V.Definições. locidade reduzida por distâncias significativas
E - Terminologia Carretera (Norma) ou a intervalos freqüentes.
F - Terminologie Routière (Norme) E - Terreno de Montaña
I - Highway Terminology (Standard) F - Terrain Montagneux
I - Mountanious Terrain
TERMO DE RECEBIMENTO Documento,
emitido por comissão formada por representan- TERRENO NATURAL Configuração de um
tes do órgão contratante e empresa contratada, lugar antes da realização de uma obra.
atestando que os serviços foram executados a E - Terreno Natural
contento, de acordo com as condições contratu- F - Terrain Naturel
ais, achando-se concluídos e em bom estado de I - Natural Ground
conservação e que podem ser utilizados.
E - Documento de Recibimiento, Acta de Re- TERRENO ONDULADO Qualquer combina-
cibo ção de alinhamento horizontal e vertical que
F - Document de Réception obrigue aos veículos pesados a uma substancial
I - Document of Job Acceptance redução de velocidade em relação aos automó-
veis, contudo não os obrigando a uma veloci-
TERMOS DE REFERÊNCIA Conjunto de in- dade muito baixa em nenhum instante.
formações e prescrições estabelecidas prelimi- E - Terreno Ondulado
narmente no intuito de definir e caracterizar as F - Terrain Ondulé
diretrizes, o programa e a metodologia relativos I - Rolling Terrain
a um determinado serviço ou obra a ser execu-
tada. TERRENO PLANO Qualquer combinação de
E - Términos de Referencia alinhamento horizontal e vertical que permite
F - Termes de Référénce aos veículos pesados a manterem aproximada-
I - Terms of Reference mente a mesma velocidade que os automóveis.
E - Terreno Plano
TERRA ARMADA Maciço resultante de aterro F - Terrain Plat
estabilizado com o uso de armaduras. I - Level Terrain
E - Suelo Reforzado, Tierra Armada

294 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TESTE DE COLISÃO Ensaio que consiste em F - Tirant


lançar um veículo sobre um obstáculo, de I - Tension Bar, Tie Rod, Tie
acordo com dada norma técnica, para conhecer-
se os efeitos do impacto sobre o mesmo e seus TIRANTE D'ÁGUA Distância entre o ponto
ocupantes representados por bonecos. mais alto de uma seção fechada de canal coberto
E - Ensayo de Impacto e a superfície livre do fluxo d'água no caso de
F - Essai de Choc vazão máxima.
I - Collision Test E - Altura Hidráulica
F - Hauteur Hydraulique
TESTEMUNHO 1) Resto de antigas superfícies I - Hydraulic Depth
erodidas, saliente do terreno, em geral constitu-
ído de rocha que resistiu à erosão. 2) Marco (to- TIXOTROPIA Propriedade de certos gels que
pográfico). 3) Parte de amostra representativa se liquefazem quando sujeitos a agitação ou on-
do concreto de estrutura de concreto simples, ar- das de ultrasom e que retornam ao estado origi-
mado ou protendido, de forma cilíndrica, extra- nal após término da ação externa.
ída de estrutura acabada, para fins de avaliação E - Tixotropia
da resistência característica à compressão esti- F - Thixotropie
mada (FCK), com vistas à comparação com a I - Thixotropy
resistência característica indicada no projeto. 4)
Porção da amostra resultante de sondagem rota- TOPOGRAFIA Técnica para caracterizar no
tiva de uma rocha ou de pavimento. plano (desenho) o relevo de uma porção de ter-
E - Testimonio, Marco Topografico, Testigo de reno, baseada na trigonometria plana e se vale,
Hormigón, Probeta de concreto, Muéstra de basicamente, de instrumento ótico de precisão.
Roca E - Topography
F - Butte Témoin, Témoin, Borne Topographi- F - Topographie
que, Corp d'Épreuve de Béton, Éprouvette de I - Topography
Roche, Chantillon de Roche
I - Torso Mountain, Topographical (Land) TOPÓGRAFO Técnico em levantamento de
Mark, Concrete Test Piece, Concrete Test Spe- terreno. V.Topografia.
cimen, Rock Sample (Rotary Sounding), Con- E - Topógrafo
crete Core Sample F - Topographe
I - Surveyor, Topographer
TEXTO DE NORMA TÉCNICA Conjunto de
disposições que contém a substância de um TORRE (PONTE) Estrutura de apoio no caso
texto normativo. de pontes pensil ou estaiada ou elevadiça.
E - Cuerpo de un Documento Normativo E - Torre (Puente)
F - Corps d'un Document Normatif F - Pylone, Tour (Pylone)
I - Body of a Normative Document I - Tower (Bridge), Pylon (Bridge)

TEXTO-BASE DE NORMA Documento preli- TRAÇADO DE RODOVIA Diretriz de um seg-


minar elaborado para receber sugestões de seto- mento rodoviário definida pelos estudos relaci-
res interessados e que, após emendas decorren- onados a topografia da região, condições geoló-
tes das sugestões recebidas, passa a ser projeto gicas e geotécnicas do terreno, hidrologia e hi-
de norma. drografia da região e presença de benfeitorias ao
E - Anteproyecto de Norma longo da faixa de domínio.
F - Avant-projet de Norme E - Trazado Horizontal, Alineamiento Horizon-
I - Draft Proposal of Standard tal , Trazo
F - Tracé en Plan
TIRANTE Elemento estrutural sujeito a esfor- I - Horizontal Alignment
ços de tração.
E - Tirante

295 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TRAÇÃO Atuação de forças externas sobre um TRADO CAVADEIRA Trado cuja parte ativa
sólido, solicitando sua capacidade de resistência tem forma e dimensão definidas em norma téc-
ao alongamento. nica, utilizado em investigações geotécnicas ou
E - Tracción geológicas.V. Trado.
F - Traction E - Barrena Abierta
I - Tension F - Tarière Ouverte
I - Excavating Borer
TRAÇÃO AXIAL/TRAÇÃO SIMPLES Es-
tado de uma barra estrutural quando se acha su- TRADO HELICOIDAL Trado cuja parte ativa
jeita exclusivamente a uma força de tração nor- tem forma de helicóide. V. Trado.
mal. Ex.: Caso de Tirante. E - Barrena Espiral, Barrena de Caracol
E - Tracción Axial F - Tarière Hèlicoidale (Sol)
F - Traction Axiale I - Helical Soil Auger
I - Axial Tension
TRÁFEGO Movimento de veículos, de merca-
TRAÇÃO EXCÊNTRICA Estado de uma barra dorias e/ou passageiros nas vias terrestres (ro-
estrutural em que os esforços solicitantes são dovias e ferrovias), aéreas, aquáticas (rios e ma-
apenas momentos fletores e forças normais de res) com tração motriz, humana ou animal.
tração. E - Tráfico
E - Tracción Excéntrica F - Trafic, Circulation
F - Traction Excentrique I - Traffic
I - Excentric Tension
TRÁFEGO CONVERGENTE Confluência e
TRAÇO Traço é a indicação das proporções dos integração de um único fluxo, de dois ou mais
componentes de uma mistura. Ex. Traço do con- fluxos de tráfegos diferentes.
creto. E - Tráfico Convergente, Tránsito Afluente,
E - Proporción de Mezcla Tránsito Convergente
F - Dosage d'un Mélange F - Trafic Convergent
I - Dosing of a Mixture I - Merging Streams

TRADO 1) Instrumento com extremidade de TRÁFEGO DIVERGENTE Divisão das cor-


forma helicoidal com que se fazem furos de son- rentes de circulação em dois ou mais fluxos de
dagem no terreno. 2) Instrumento que, sob a tráfego.
ação de carga ou sofrendo rotação ou cravado, E - Tráfico Divergente
penetra no solo, permitindo extração de amostra F - Trafic Divergent
e/ou o reconhecimento do mesmo ou a forma- I - Diverging Streams
ção de furo para implantação de mourão, poste,
por exemplo. V. Trado Helicoidal. 3) Tipo de TRÁFEGO MÉDIO DIÁRIO V. Volume de
amostrador de solo constituído por lâminas re- Tráfego Médio Diário (VMD).
torcidas ou conexas, cortantes. O trado é conec- E - Tráfico Medio Diario
tado às hastes e introduzido no solo por rotação F - Trafic Moyen par Jour
manual através de um “T” na parte superior da I - Average Daily Traffic
coluna de perfuração. Tal processo desagrega o
solo e oferece amostra amolgada. Há vários ti- TRAILER Veículo não motorizado projetado
pos em função da forma das lâminas: conchas para ser rebocado, tipo casa, utilizado como la-
(cavadeira), helicoidal (aspirado), tipo IPT, etc. boratório, escritório ou para camping. V. Rebo-
E - Barrena de Tierra que.
F - Tarière (Sol) E - Trailer
I - Soil Auger, Churn Drill F - Remorque
I - Trailer

296 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

TRAMO 1) Trecho, parte. Ex.: Tramo de Rodo- I - Exiting Traffic


via. 2) Trecho de uma estrutura entre dois
apoios sucessivos. Ex.:Tramo de Viga Contí- TRÂNSITOMETRIA Contagem de volume de
nua. trânsito. V. Contagem de Tráfego.
E - Tramo E - Censo de Tránsito
F - Tronçon F - Contage Routier
I - Span, Stretch I - Traffic Count

TRAMO DE PONTE Parte da superestrutura de TRANSPORTADOR 1) Dispositivo que efetua


uma ponte situada entre dois elementos sucessi- o transporte contínuo de materiais entre dois
vos de sua mesoestrutura. . pontos. Pode ser de cabo, caçambas, correias e
E - Tramo de Puente outros. 2) Pessoa física ou jurídica responsável
F - Travée d´um Pont por determinado transporte.
I - Bridge Span E - Transportador
F - Transporteur
TRANSIÇÃO Extensão de um trecho curvo de I - Transporter, Carrier, Conveyor
via entre o fim de um alinhamento reto e início
de uma curva circular ou vice-versa. TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO Pessoa
E - Longitud de Transición física ou jurídica responsável por determinado
F - Longueur de Raccordement transporte rodoviário.
I - Transition Length E - Transportador Carretero
F - Transporteur Routier
TRÂNSITO Circulação de quaquer natureza de I - Road Carrier
pessoas, veículos e semoventes em espaços ter-
restres, normalmente associado ao movimento TRANSPORTADORA DE CAÇAMBAS Má-
em vias rodoviárias. quina que trabalha por meio de uma cadeia de
E - Tránsito caçambas, guiadas ou não, destinada a remover,
F - Transit transportar e elevar solos e materiais a granel.
I - Traffic E - Transportadora de Cangilones, Transporta-
dora de Cadena
TRÂNSITO CONVERGENTE Trânsito que in- F - Transporteur à Augets, Transporteur à Ta-
gressa por um ou vários pontos em uma via ou bliers
zona determinada. I - Bucket Conveyor
E - Tránsito Afluente, Trafico Convergente,
Tránsito Convergente TRANSPORTADORA DE CORREIA Má-
F - Trafic Affluent quina provida de uma correia sem fim, para
I - Merging Traffic transportar materiais.
E - Transportadora de Cinta
TRÂNSITO DE HORA-PICO Aquele corres- F - Transporteur à Courroie
pondente à hora-pico, sobre uma seção de faixa I - Belt Conveyor
de trânsito ou pista de rolamento.
E - Volúmen de Tránsito en la Hora-pico, Volu- TRANSPORTE Deslocamento de pessoas, ani-
men en la Hora-pico mais e veículos por determinadas distâncias.
F - Trafic de l'Heure de Pointe E - Transporte
I - Peak-hour Traffic F - Transport
I - Transport,Transportation
TRÂNSITO DIVERGENTE Trânsito que sai
de uma via por um ou vários pontos. TRANSVERSINA Viga transversal de uma
E - Tránsito Saliente, Trafico Divergente, Trán- ponte.
sito Divergente E - Viga transversal
F - Trafic Divergeant F - Poutre Transversale, Entretoise

297 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Transverse Beam F - Enduit Superficiel Triple


I - Triple Surface Treatment
TRATAMENTO COM PEDRISCO Obtenção
da superfície rugosa por aplicação de pedrisco TRATAMENTOS PRIMÁRIOS Procedimen-
pré-misturado rolado sobre uma superfície as- tos para melhoria das condições de rolamento e
fáltica quente ou a aplicações de pedrisco como aderência nas estradas de terra, tais como uso de
parte de um tratamento superficial. revestimento primário, agulhamento e uso de
E - Tratamiento con Gravilla mistura de areia e argila.
F - Traitement au Gravillon E - Tratamientos Primarios
I - Chipping F - Traitements Primaires
I - Primary Treatments
TRATAMENTO DE SOLO Operação desti-
nada a melhoria de características que um dado TRATOR Veículo automotor especialmente
solo mediante mistura com outros materiais. construído para rebocar ou empurrar outros ve-
E - Tratamiento de Suelo ículos ou máquinas e acionar determinados dis-
F - Traitement du Sol positivos a ele adaptados, nos trabalhos de ter-
I - Treatment of Soil, Soil Treatment raplenagem e outros.
E - Tractor
TRATAMENTO POR PENETRAÇÃO Opera- F - Tracteur
ção que consiste em espalhar um ligante em es- I - Tractor
tado líquido sobre uma camada de material gra-
nular, em cujos vazios o ligante penetra. TRATOR COM LÂMINA Trator munido de lâ-
E - Tratamiento por Penetración mina frontal para cortar e/ou empurrar solos.
F - Traitement par Pénétration E - Tractor con Cuchilla
I - Penetration Treatment F - Tracteur avec Lame
I - Tractor with Blade
TRATAMENTO SUPERFICIAL Revesti-
mento constituído pela aplicação de material TRATOR DE ESTEIRAS Trator que se desloca
betuminoso, sobre a base, seguida de cobertura sobre esteiras.
de agregado, podendo esta operação ser repetida E - Tractor de Orugas
2 ou 3 vezes, formando 1, 2 ou 3 camadas. F - Tracteur à Chenilles
E - Tratamiento Superficial I - Caterpillar Tractor, Crawler Tractor
F - Surfaçage, Enduit Superficiel
I - Surface Treatment, Surface Dressing TRATOR DE RODAS Trator que se desloca
sobre rodas, geralmente com pneus
TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO Tra- E - Tractor de Llantas
tamento superficial feito em duas camadas. F - Tracteur de Pneus
E -Tratamiento Superficial Doble I - Tire Tractor, Wheel Tractor
F - Enduit Superficiel Double
I - Double Surface Treatment TRATOR ESCAVOCARREGADOR Trator
equipado com caçamba de ataque frontal, utili-
TRATAMENTO SUPERFICIAL SIMPLES zado em escavação e carga de unidades de trans-
Tratamento superficial feito em uma camada. portes. (Sin.:Carregador Frontal).
E -Tratamiento Superficial Simple E - Tractor-Cargador Frontal
F - Enduit Superficiel Simple F - Chargeur Avant, Pelle Chargeuse
I - Simple Surface Treatment I - Front-end Loader

TRATAMENTO SUPERFICIAL TRIPLO TRAVESSA Rua secundária geralmente es-


Tratamento superficial constituído por três ca- treita e curta.
madas. E - Callejón
E - Tratamiento Superficial Triple F - Rue de Traverse

298 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Traverse cumulativa, ou seja, zerando sempre quando a


rodovia passa para outra UF.
TRAVESSIA Segmento de rodovia em que há E - Tramo de Vía, Trecho de Carretera
obstáculo de um curso d'água, desprovido da F - Tronço de Route
construção de uma ponte, obrigando a transpo- I - Highway Stretch
sição através de balsa.
E - Travesía, Pasage TRELIÇA Associação estável de elementos re-
F - Traverse tos, concorrentes em pontos denominados nós,
I - Crossing, Passageway formando triângulos, na qual os carregamentos
provocam, basicamente, somente forças axiais
TRB - “TRANSPORT RESEARCH BOARD” nos elementos que a compõem.
Conselho de Pesquisa de Transporte dos Esta- E - Cercha
dos Unidos da América do Norte, fundado em F - Treillis
1921, sob a denominação de HRB, Highway I - Truss
Research Board.
E - TRB - Consejo de Investigación en Trans- TREMINHÃO Composição de cavalo mecâ-
porte nico com mais de um reboque, admitida para
F - TRB - Conseil Étasunien de la Recherche en trânsito em certas condições, conforme resolu-
Transport ção do CONTRAN.
I - TRB - Transport Research Board E - Camión Tren, Vehiculo con Varios remol-
ques
TRECHO EM ESTUDO Segmento de rodovia F - Train Routier
em observação com projetos em estudo. I - Road Vehicle Train
E - Tramo en Estudio
F - Tronçon en Considération TREMONHA Caixa de forma tronco-piramidal
I - Stretch under Study ou tronco-cônico invertida, com abertura na
parte inferior, destinada a armazenar e distribuir
TRECHO EM OBSERVAÇÃO Segmento ro- materiais a granel.
doviário construído segundo procedimentos E - Tolva
correntes, submetido a avaliação de desempe- F - Trémie
nho. I - Hopper
E - Tramo en Observación
F - Tronçon en Observation TREMONHA DOSADORA Tremonha que
I - Observation Stretch serve também para receber componentes diver-
sos de dada mistura (predosagem). V. Tremo-
TRECHO EXPERIMENTAL Segmento rodo- nha.
viário destinado à experimentação em escala E - Tolva Dosificadora
1:1, quanto aos efeitos do emprego de materiais F - Prédoseur
ou métodos de construção novos ou em pes- I - Feed Hopper
quisa.
E - Tramo Experimental TREM-TIPO Cargas móveis e carga correspon-
F - Tronçon Expérimental dente a multidão, a serem consideradas, con-
I - Experimental Road, Experimental Stretch forme norma, no projeto de estruturas. V. Carga
Móvel, V. Carga de Multidão.
TRECHO RODOVIÁRIO 1) Qualquer parte de E - Tren-tipo
uma rodovia definida por pontos limites (ponto F - Véhicule Caractéristique
de início e de fim). 2) Parte de uma rodovia, de- I - Train-type
finida na publicação “Rede Rodoviária do Plano
Nacional de Viação - Divisão em Trechos”, ca- TRENA Dispositivo munido de fita graduada
racterizada pelos pontos limitrofes em uma Uni- para medir distâncias. Variam os seus compri-
dade da Federação, cuja quilometragem não é mentos: 5 m, 10 m, 20 m e 50 m.

299 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Cinta para Medir, Cinta Métrica TRINCA DE REFLEXÃO Trinca visível em


F - Ruban um material sobrejacente indicando a existência
I - Tapeline de trinca em camada subjacente.
E - Fisura de Reflexión
TRÉPANO Instrumento munido de gumes F - Fissure de Réflexion
muito cortantes, com o qual se fazem furos nos I - Cracking (Reflection)
solos.
E - Trépano TRINCA LONGITUDINAL (L) Trinca para-
F - Trépan à Biseau, Trépan Tranchant lela ao eixo da pista de rolamento. V. Trinca.
I - Trepan E - Grieta Longitudinal (L)
F - Fissure Longitudinale (L)
TREVO COMPLETO Distribuidor de trânsito I - Longitudinal Crack (L)
com quatro ramos de ligação, para o giro à es-
querda, e outros quatro, exteriores, para o giro à TRINCA TRANSVERSAL (T) Trinca normal
direita, não havendo cruzamento em nível das ao eixo da pista de rolamento. V. Trinca (T), .
correntes de trânsito. Trinca Longitudinal (L).
E - Trébol E - Grieta Transversal (TR)
F - Échangeur en Trèfle, Carrefour en Losange F - Fissure Transversale (TR)
I - Cloverleaf, Cloverleaf Junction I - Transversal Crack (TR)

TREVO INCOMPLETO/ TREVO PARCIAL TRINCAS TIPO CROCODILO OU JACARÉ


Distribuidor de trânsito com dois ou três ramos (CR) Conjunto de trincas interligadas, sem
em forma de caracol, dois ou três ramos exteri- apresentar direções preferenciais, asseme-
ores e um viaduto destinado ao cruzamento de lhando-se ao aspecto de couro de jacaré. V.
duas vias. Trinca (T).
E - Trébol Incompleto E - Grietas Tipo Piel de Cocodrilo (CR)
F - Noeud en Trèfle, Échangeur Partiel en Trèfle F - Fissures du Type Peau de Crocodile (CR)
I - Partial Cloverleaf I - Alligator Cracks, Map Cracks (CR)

TRILHA 1) Caminho estreito, destinado princi- TRINCHEIRA Escavação longa com seção
palmente ao trânsito de pedestres. 2) Marca pro- adequada para comportar um núcleo, uma fun-
duzida pelas rodas de um veículo sobre o solo dação ou para cortar a água ou para conduzir
ou sobre o pavimento da pista. (Sin.: Sulco). água. V. Trincheira Corta-Águas e V. Vala.
E - Senda, Sendero, Vereda , Paso de Peatón, E - Trinchera, Zanja
Camino F - Tranchée, Fouilles
F - Sentier, Sillon I - Trench, Open Cut
I - Footpath, Trail, Rut, Track, Path
TRINCHEIRA CORTA-ÁGUAS Trincheira
TRINCA (T) 1) Greta ou rachadura. 2) Qual- aberta para interceptar água superficial e subsu-
quer descontinuidade na superfície do pavi- perficial evitando erosão a jusante. V. Trin-
mento, flexível, rígido ou semi-rígido, consis- cheira e V. Vala.
tindo de aberturas de menor ou maior porte, E - Trinchera Corta Agua, Zanja Corta Agua
apresentando-se sob diversas formas, consti- F - Tranchée d´Imperméabilisation
tuindo-se em objeto de consideração quando da I - Cut-off Trench
avaliação da superfície da pista de rolamento
E - Grieta, Fisura, Rajadura (T) TRRL - TRANSPORT AND ROAD RESE-
F - Fissure, Fente (T) ARCH LABORATORY Instituto de Pesquisas
I - Crack (T) de Transporte e Rodovias do Reino Unido, fun-
dado em 1933, atualmente sob a sigla TRL
“Transport Research Laboratory”.

300 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - TRRL - Laboratório de Investigación en E - Cajón Cilindrico a Cielo Abierto


Vías y Transporte F - Caisson à Ciel Ouvert
F - TRRL - Laboratoire de Recherches en Rou- I - Open Cylindrical Air Caisson
tes et Transports
I - TRRL - Transport and Road Research Labo- TÚNEL Galeria subterrânea de passagem de
ratory uma via de transporte ou canalização.
E - Túnel
TUBO DE DRENAGEM Tubo de um sistema F - Tunnel
de drenagem. I - Tunnel
E - Tubo de Drenaje
F - Tuyau de Drainage TURFA Solo com grande porcentagem de par-
I - Drain Pipe tículas fibrosas de material carbonoso, ao lado
de matéria orgânica no estado coloidal, com co-
TUBO SHELBY Tubo de parede delgada loração marrom-escura a preta; material mole,
(amostrador) que permite retirada de amostras não plástico, combustível e de cheiro caracterís-
de solo de grande profundidade, após cravação tico, além de consistência fofa.
em solo não perturbado, no fundo de um furo de E - Turba (Hulla)
sondagem. F - Tourbe
E - Tubo Shelby I - Peat, Turf
F - Tuyau Shelby
I - Shelby Tube

TUBULAÇÃO Conjunto de tubos,conexões,


registros, interligados entre si, que asseguram a
circulação de um fluido.
E - Tubería
F - Tuyauterie
I - Piping, Tubing

TUBULÃO Elemento estrutural resultante do


enchimento, com concreto, de poço aberto no
terreno, ou resultante da descida, por escavação
interna ou cravação com equipamento, de um
tubo, geralmente, de concreto armado ou de aço,
que é posteriormente cheio de concreto simples
ou armado.
E - Caisson, Cajón (Fundación)
F - Caisson (Fondation)
I - Cylindrical Caisson (Foundation)

TUBULÃO A AR COMPRIMIDO Tubulão


que se afunda no solo, com uso de ar compri-
mido, para expelir a água subterrânea do mesmo
e facilitar a escavação. V. Tubulão.
E - Cajón Cilindrico Neumático
F - Caisson à Air Comprimé
I - Cylindrical Pneumatic Air Caisson

TUBULÃO A CÉU ABERTO Tubulão que se


afunda no solo sem uso de ar comprimido. V.
Tubulão.

301 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

302 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

U
ULTRAPASSAGEM Manobra pela qual um UNIDADE DE MEDIDA Determinada gran-
veículo passa da retaguarda para a frente de ou- deza, adotada por convenção, utilizada para ex-
tro que se move na mesma via e direção. pressar quantitativamente grandezas que te-
E - Adelanto, Paso, Adelantamiento, Rebasar, nham a mesma dimensão.
Rayar, Aventajamiento, Rebase E - Unidad de Medida
F - Dépassement F - Unité (de Mesure)
I - Overtaking, Passing I - Unit (of Measurement)

UMIDADE Quantidade de vapor d'água pre- UNIDADE DE TRÁFEGO Unidade de Carro


sente em determinado espaço. de Passeio (UCP), considerado como unidade
E - Humedad para fins de comparação, em estudos de tráfego.
F - Humidité E - Unidad de Tráfico
I - Humidity F - Unité de Trafic
I - Traffic Unit, Passenger Car Unit, Design Ve-
UMIDADE CRÍTICA (AGREGADO MIÚDO) hicle
Teor de umidade acima do qual o coeficiente de
inchamento pode ser considerado constante e USINA DE ASFALTO Conjunto móvel ou es-
igual ao coeficiente de inchamento médio. tacionário, de máquina e equipamentos, que
E - Humedad Crítica prepara as misturas asfálticas para pavimenta-
F - Humidité Critique ção, de acordo com os requisitos das especifica-
I - Critical Humidity ções.
E - Planta Asfáltica
UMIDADE DE SOLO Teor de água presente F - Centrale d´Enrobage, Usine d'Asphalte
no solo, que em função do seu teor pode ser I - Asphalt Plant
classificado em muito úmido, seco e muito seco.
V. Teor de Água USINA DE CONCRETO Conjunto de equipa-
E - Humedad del Suelo mentos e máquinas destinado a dosar os compo-
F - Humidité du Sol nentes de concreto de cimento e a misturá-los
I - Soil Moisture, Soil Humidity total ou parcialmente. (Sin.:Central de Con-
creto). V. Usina de Dosagem e Mistura.
UMIDADE ÓTIMA Teor de umidade corres- E - Central de Hormigón, Central de Mezcla
pondente ao peso específico aparente seco má- F - Centrale à Béton
ximo, obtida em ensaios de compactação de so- I - Concrete Mixing Plant, Central Concrete Mi-
los. xing Plant
E - Humedad Óptima
F - Humidité Optimale USINA DE DOSAGEM E MISTURA Con-
I - Optimum Humidity junto de equipamentos e máquinas destinado a
dosar por peso ou volume e misturar materiais.
UMIDADE SUPERFICIAL (AGREGADO E - Planta Dosificadora Mezcladora, Planta Do-
MIÚDO) Água aderente à superficie dos grãos, sificadora de Mezcla
expressa em porcentagem da massa do agre- F - Poste de Dosage et de Mélange
gado úmido em relação à massa do agregado I - Batch Plant, Batching Plant
seco.
E - Humedad Superficial (Agregado Fino) USINA DE PRÉ-MISTURADO Instalação fixa
F - Humidité Superficielle (Granulat Fin) para mistura de agregados com material betumi-
I - Surface Humidity (Fine Aggregate) noso.
E - Planta para Premezclado
F - Centrale d'Enrobage

303 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Coating Plant

USINADO V. Pré-Misturado.
E - Mezcla en Planta, Mezclado en Planta, Pre-
Mezclado
F - Mélangé en Centrale
I - Plant Mixing

USO DO SOLO 1) Expressão de planejamento


físico que descreve o tipo de uso observado ou
a ser adotado para determinada área: industrial,
comercial e residencial. 2) Uso observado de
determinada área da superfície terrestre.
E - Uso del Suelo
F - Usage du Sol
I - Use of Soil

304 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

V
VALA 1) Escavação a céu aberto, destinada a VALETA EMPEDRADA Vala de pequenas di-
recolher e conduzir águas. 2) Canal pequeno e mensões, revestida de pedras, dando passagem
geralmente estreito construído ao longo do a uma estreita corrente de água.
corpo estradal para receber e evacuar as águas E - Cuneta Empedrada
fluviais incidentes no corpo estradal. F - Fossé Empierré
E - Cuneta, Zanja I - Stoned Ditch, Stoned Ford
F - Fosse
I - Ditch VALETA LATERAL Valeta construída ao pé
de um talude de corte. V. Valeta de Pé.
VALE 1) Extensão de terreno constituída por E - Cuneta Lateral
talvegue(s) e duas vertentes com declives con- F - Fossé Lateral
vergentes. 2) Depressão alongada entre montes I - Lateral Ditch
ou relevo contíguo.
E - Valle VALETADEIRA Máquina, geralmente auto-
F - Vallée propulsora, para construção de valetas, cujo ele-
I - Valley mento principal consiste em uma corrente gira-
tória de alcatruzes escavadores.
VALETA Vala de pequena seção transversal, E - Zanjadora, Zanjeadora
para coleta e escoamento de águas superficiais. F - Ditcher, Machine à Creuser des Fossés
E - Cuneta I - Ditcher, Trenching Machine
F - Fossé, Carniveau
I - Ditch, Gutter VALETA-SANGRADOURO Valeta aberta,
normalmente no terreno natural, acima das cris-
VALETA DE PÉ Valeta construída ao pé de um tas dos taludes de corte, que serve para recolher
talude. e escoar águas superficiais. (Sin.: Valeta de Pro-
E - Cuneta de Pie, Cuneta de Pie de Terraplén, teção de Corte).
Foso E - Cuneta de Protección, Zanja de Coronación,
F - Fossé de Pieds (de Talus) Contracuneta, Contraposto, Cuneta de Corona-
I - Toe Ditch ción
F - Fossé de Crête, Cunette de Crête de Talus
VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO Va- I - Intercepting Ditch, Ditch at Top of Slope
leta construída ao pé de um talude. (Sin.: Valeta VALOR CIMENTANTE Valor numérico, de-
de Pé). terminado em laboratório, que exprime o poder
E - Cuneta de Pie, Cuneta de Pie de Terraplén, aglomerante de um ligante ou ligante composto,
Foso em condições determinadas. (Sin.: Efeito Ci-
F - Fossé de Pied de Talus mentante).
I - Toe Ditch, Ditch at Foot of Slope E - Valor Cementante
F - Facteur de Cimentation
VALETA DE PROTEÇÃO Valeta aberta nor- I - Cementing Value
malmente no terreno natural acima das cristas
dos taludes de corte, que serve para recolher e VÃO Distância entre os eixos de apoios conse-
escoar águas superficiais. cutivos de uma obra de arte especial.
E - Cuneta de Protección, Zanja de Coronación, E - Ojo
Contracuneta, Contraposto F - Portée
F - Fossé de Crête I - Span
I - Intercepting Ditch

305 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VÃO LIVRE Vão, medido paralelamente ao VÁRZEAS/VARJÕES/VAGEADOS/VAR-


eixo da obra de arte, entre os paramentos interi- GENS Extensões planas de terrenos férteis lo-
ores dos apoios. calizados ao longo das margens ribeirinhas e la-
E - Luz Libre custres, cobertos de um revestimento florístico
F - Portée, Travée com caráter próprio.
I - Free Span E - Llanura Cultivable
F - Plaine Cultivée
VÃO TEÓRICO Distância horizontal entre ei- I - Tilled or Untilled Plains, Intervales
xos de dois apoios contíguos de uma estrutura
ou distância correspondente fixada em norma VASA Depósito argiloso de coloração cinza es-
técnica específica para fins de cálculo. cura ou mesmo esverdeada, pegajoso, escorre-
E - Luz Teórica gadio, com acentuado odor fétido devido ao gás
F - Travée Théorique, Portée Théorique sulfídrico que contém. V. Lama.
I - Theorical Span E - Lodo con Hedor
F - Vase Fétide
VÃO TOTAL Distância entre as testas dos en- I - Stinking Mud
contros, medida paralelamente ao eixo da obra
de arte. VASSOURA Utensílio feito de conjunto de ra-
E - Luz Total mos, fixado em cabo, usado para varrer o lixo
F - Portée Totale, Travée Totale de pavimentos ou dar acabamento à superfície
I - Bay de concreto.
E - Escoba
VARIAÇÃO SAZONAL DE TRÁFEGO Vari- F - Balai
ação do tráfego em determinada via em função I - Broom
das estações do ano ou da época do ano.
E - Variación Estacional de Trafico VASSOURA MECÂNICA Máquina, rebocada
F - Variation Saisonnière du Trafic ou autopropulsada, munida de escovas monta-
I - Seasonal Traffic Fluctuation das em rolos, em placas rotativas ou em simples
travessões, cuja finalidade é limpar pavimentos
VARIANTE Trecho de uma estrada que se e vias.
afasta da via principal, retornando adiante nova- E - Barredora Mecánica
mente, e que tem por finalidade não interromper F - Balayeuse Mecánique
o trânsito na via principal, quando esta não está I - Mechanical Broom
podendo ser utilizada.
E - Variante, Desvio VASSOURA SOPRADORA Máquina, rebo-
F - Variante, Détour cada ou autopropulsada, provida de uma ou
I - Deviation, Detour, Diversion duas escovas giratórias acopladas com um dis-
positivo soprador, utilizada em trabalhos de pa-
VARREDURA 1) Uso de vassoura sobre super- vimentação e de limpeza de vias, para varrer e
fície fresca de concreto de cimento Portland eliminar o pó.
para obtenção da aspereza inicial desejável e E - Barredora Sopladora, Barredora Mecánica ,
evitar a formação de filme de lama de cimento. Barredora
2) Limpeza com vassoura da superfície que ser- F - Balayeuse Souffleuse
virá de base a uma camada betuminosa. 3) Uso I - Power Broom
de vassoura para distribuir agregado sobre a su-
perfície de pavimento VAZADOURO Local em que se despeja detri-
E - Barrer tos ou líquidos.
F - Balayage E - Depósito de Basuras
I - Brooming F - Vidange
I - Refuse Pit

306 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VAZAMENTO Perda de líquido ou gás através VAZIOS NÃO-PREENCHIDOS Volume dos


ou entre superfícies que normalmente deveriam espaços do corpo-de-prova, expresso porcentu-
ser estanques. almente em relação ao volume aparente do
E - Vertimento, corpo-de-prova, e de símbolo vu.
F - Vidage E - Vacíos no Llenados
I - Drain Out F - Vides non Remplis
I - No Fulfill Voids
VAZÃO Volume de água por unidade de
tempo, medido em determinada seção transver- VAZIOS PERMEÁVEIS (AGREGADO) Des-
sal. continuidades diretamente ligadas à superfície
E - Caudal, Gasto externa do agregado que, na condição de satu-
F - Débit rado são passíveis de reter água.
I - Flow E - Poros Permeables (Agregado)
F - Pores Perméables (Agrégat)
VAZIOS Espaços dentro de uma massa ou um I - Permeable Voids (Aggregate)
material que contêm apenas ar, podendo, even-
tualmente ser ocupados por água ou outros ma- VAZIOS PREENCHIDOS Volume ocupado
teriais gasosos ou líquidos. pelo material betuminoso da mistura, expresso
E - Huecos,Vacíos, Poros porcentualmente em relação ao volume de va-
F - Vides, Pores zios do agregado e de símbolo vp.
I - Voids E - Vacíos Llenados
F - Vides Remplis
VAZIOS DE CONCRETO Vazios existentes I - Fulfill Voids
no concreto endurecido, devidos a lançamento
ou adensamento inadequados, plasticidade ou VAZIOS RESIDUAIS Vazios que subsistem
consistência inadequadas. em material granular, após mistura ou adensa-
E - Vacíos del Concreto mento.
F - Vides du Béton E - Vacío Residuales
I - Voids in the concrete F - Vides Résiduels
I - Residual Voids
VAZIOS DE UMA PARTÍCULA Poros isola-
dos ou não, existentes em uma partícula sólida. VEDAÇÃO Tapamento, fechamento, entupi-
E - Vacíos de una Particula mento, enchimento, preenchimento do que es-
F - Espace Vide d'une Particule tava aberto à passagem de alguma coisa ou re-
I - Voids in a Particle sultado de uma destas operações.
E - Sellado, Relleno
VAZIOS DO AGREGADO Volume total dos F - Scellage, Clôture, Remplissage
espaços existentes entre os agregados do corpo- I - Obstruction
de-prova preenchidos ou não por material betu-
minoso, expresso porcentualmente em relação VEDAÇÃO DE JUNTAS Preenchimento de
ao volume aparente do corpo-de-prova, e de junta com material para vedar as mesmas
simbolo va. E - Sellado de Juntas
E - Vacíos del Agregado F - Remplissage des Joints
F - Vides de l´Agrégat I - Joint Sealing
I - Agregate Voids
VEDAÇÃO DE POROS Operação ou resultado
VAZIOS ENTRE PARTÍCULAS Interstícios de operação, que visa preenchimento de poros
existentes entre partículas ou não. existentes em um material, dificultando a passa-
E - Vacíos entre Particulas gem de água.
F - Vides entre Particules E - Sellado de Poros
I - Voids Between Particles F - Occlusion des Pores

307 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Sealing of Pores VELOCIDADE DE CRUZEIRO Velocidade


constante desenvolvida por um veículo em dado
VEDA-JUNTAS Perfís trefilados ou lâminas de trecho de rodovia.
neoprene usados em juntas de dilatação para E - Velocidad de Crucero
evitar passagem d'água e atritos. V. Vedação de F - Vitesse de Croisière
Juntas. I - Cruising Speed
E - Sella-Juntas
F - Joint d´Imperméabilisation VELOCIDADE DE ENTRADA Velocidade
I - Joint Sealing com que veículos devem entrar em uma via
principal com vistas a não provocar conflito no
VEÍCULO Qualquer meio utilizado para con- trânsito.
duzir pessoas, coisas ou semoventes. E - Velocidad de Entrada
E - Vehículo F - Vitesse d'Insertion
F - Véhicule I - Speed of Entry
I - Vehicle
VELOCIDADE DE OPERAÇÃO Maior velo-
VEÍCULO LEVE Corresponde aos veículos cidade média possível numa estrada, para um
com peso bruto total inferior ou igual a 3.500 dado veículo e sob determinadas condições.
kg. E - Velocidad de Operación, Velocidad de Cir-
E - Vehículo Ligero culación, Velocidad Desarollada
F - Véhicule Légers F - Vitesse d'Opération
I - Light Vehicle I - Operating Speed

VEÍCULO PESADO Corresponde aos onibus, VELOCIDADE DE PROJETO Parâmetro utili-


micro-onibus, caminhão, caminhão-trator, tra- zado em conjunto com o volume de trânsito mé-
tor de rodas, trator misto, chassi-plataforma, dio diário (VDM) para classificar vias segundo
motor-casa, reboque ou semirreboque e suas suas características geométricas (classe 0, I, II,
combinações. III e IV).
E - Vehículo Pesado E - Velocidad de Proyecto
F - Véhicule Lourd F - Vitesse de Projet
I - Heavy Vehicle I - Design Speed

VEIO 1) Faixa de terra ou de rocha, que se di- VELOCIDADE DE SAÍDA Velocidade com
ferencia da que ladeia, pela natureza ou pela cor. que os veículos devem deixar um fluxo de trân-
2) Riacho, regato, ribeiro. sito e penetrarem faixa de desaceleração, para
E - Vena, Riachuelo evitar contratempo ao fluxo.
F - Veine, Ruisseau, Filet d'Eau E - Velocidad de Salida
I - Vein, Seam F - Vitesse de Sortie , Vitesse de Déboitement
I - Speed of Exit
VEIO D'ÁGUA Pequeno fluxo d'água, em geral
emanado de fonte, podendo ser subterrâneo. VELOCIDADE DE TRÁFEGO Velocidade
E - Vena de Agua média desenvolvida por veículos durante deter-
F - Veine, Filet d'Eau Souterrain minada operação de transporte.
I - Water Vein E - Velocidad del Trafico
F - Vitesse de Circulation
VELOCIDADE Relação entre espaço percor- I - Traffic Speed
rido e o tempo de percurso.
E - Velocidad VELOCIDADE DIRETRIZ Velocidade seleci-
F - Vitesse onada para fins de projeto da via e que condici-
I - Speed ona certas características da mesma, tais como

308 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

curvatura, superelevação, distância da visibili- F - Vitesse Limite, Vitesse Maximale Autorisée


dade e rampas, das quais depende a operação se- I - Civil Speed, Maximum Speed Limit
gura e confortável dos veículos.
E - Velocidad Directriz, Velocidad de Diseño, VELOCIDADE MÉDIA DE VIAGEM Média
Velocidad de Proyeto das velocidades de viagem para todo o trânsito
F - Vitesse de Securité, Vitesse Type, Vitesse ou para uma determinada parte dos veículos que
de Base o compõem, numa mesma seção de via.
I - Design Speed E - Velocidad Media de Viaje
F - Vitesse Moyenne Réelle
VELOCIDADE INDIVIDUAL INSTANTÂ- I - Travel Average Speed
NEA Velocidade desenvolvida por veículo ao
passar em determinado ponto da estrada. VELOCIDADE MÍNIMA PERMITIDA Li-
E - Velocidad Individual Instantánea mite inferior de velocidade a ser observado em
F - Vitesse Individuelle Instantanée determinado trecho de via por determinação de
I - Individual Spot Speed autoridade de trânsito.
E - Velocidad Mínima Permitida
VELOCIDADE INSTANTÂNEA LOCAL A F - Vitesse Minimale Autorisée
maior velocidade instantânea dos veículos, de- I - Minimum Speed Limit
senvolvida num trecho selecionado de uma via,
geralmente de 60 m, que pode ser uma interse- VELOCIDADE ÓTIMA Aquela com a qual se
ção, uma ponte ou qualquer outro lugar. alcança a densidade crítica de trânsito.
E - Velocidad Instantánea Local E - Velocidad Óptima
F - Vitesse Instantanée Locale F - Vitesse Optimale
I - Spot-Speed I - Optimum Speed

VELOCIDADE INSTANTÂNEA LOCAL VELOCIDADE RECOMENDADA Veloci-


MÉDIA A média aritmética de uma distribuição dade indicada em certos países em sinalização,
por freqüência das velocidades médias de veí- como a mais recomendada para um trecho de
culos, tabuladas por grupo, que se obtem esta- rodovia.
belecendo uma lista de produtos do número de E - Velocidad Recomendad
veículos em cada grupo, por sua velocidade mé- F - Vitesse Suggérée
dia, e dividindo a soma total destes pelo número I - Recommended Speed
total de veículos observados.
E - Velocidad Instantánea Local Media VELOCIDADE SUSTENTADA Velocidade
F - Vitesse Instantanée Locale Moyenne máxima que pode ser mantida por um veículo
I - Mean Spot-Speed em dado aclive de comprimento ilimitado.
E - Velocidad Sostenida
VELOCIDADE LIVRE Velocidade observada F - Vitesse Soutenue en Rampe
em uma viagem sob condições atmosféricas e I - Sustained Speed
de visibilidade ideais, e sem restrições de trá-
fego. VERGALHÃO Barra redonda de aço, geral-
E - Velocidad Libre mente utilizada em armaduras de estruturas de
F - Vitesse Libre concreto armado.
I - Free Velocity E - Barra de Aciero
F - Barre d'Acier
VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA Li- I - Steel Rod
mite de velocidade regulamentada pelas legisla-
ções vigentes e que deve ser obedecida na rodo- VERTEDOURO Obra construída no maciço da
via. barragem ou fora dele, para escoar as águas do
E - Velocidad Máxima Permisible, Velocidad reservatório ou açude, quando estas ultrapassam
Máxima Permitida o nível máximo permitido pelo projeto.

309 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

E - Vertedero durante determinado período de tempo, de


F - Déversoir acordo com a regulamentação do uso da via.
I - Weir, Spillway E - Vía con Tránsito Reversible, Vía con Con-
traflujo
VÉRTICE DE SEÇÃO TRANSVERSAL F - Voie Banalisable
Ponto mais alto da seção transversal de uma I - Reversible Carriage Way, Reversible Traffic
pista. Road
E - Vértice de la Sección Transversale, Punto de
Inflexión, Vértice de Bombeo VIA DE ÔNIBUS Via destinada ao trânsito ex-
F - Point le Plus Haut d'Intersection Vertical clusivo ou não de veículos de transporte cole-
I - Crest Point tivo.
E - Vía para Bus
VETOR Quantidade que para sua completa de- F - Voie des Autobus
finição exige conhecimento de grandeza, dire- I - Bus Way
ção e sentido, geralmente expresso por um seg-
mento de reta, uma orientação e uma flecha na VIA DE PASSAGEM Via que passa por uma
extremidade deste segmento. área sem que a mesma esteja conectada.
E - Vector E - Vía de Pasaje
F - Vecteur F - Route de Passage
I - Vector, Vector Quantity I - Through Way

VIA Espaço a percorrer para ir de um lugar a VIA DE PISTA ÚNICA Via com uma só pista,
outro. Ex. Via terrestre, Via marítima, Via flu- sem separador, que permite trânsito em um ou
vial, Via aérea. ambos os sentidos
E - Vía, Copia, Vereda E - Vía de Calzada Única
F - Voie, Moyen de Transport, Copie F - Route d'une Seule Piste
I - Way, Via, Copy I - Undivided Way

VIA ALTERNATIVA Opção de percurso em VIA DE SENTIDO DUPLO Via na qual é per-
relação a via originalmente indicada, evitando mitido o deslocamento de veículos, nos dois
assim obstáculos momenâneos. sentidos de acordo com a regulamentação do
E - Vía Alternativa uso da via.
F - Voie Alternative, Voie de Contournement E - Vía con dos Direcciones, Vía de Doble Sen-
I - Relief Road tido
F - Voie à Deux Sens de Circulation, Voie avec
VIA BLOQUEADA V. Rodovia com Controle Trafic de Croisement
Total de Acesso. I - Carriageway with Traffic Flow in Opposite
E - Vía Expresa Directions, Meeting Traffic Road
F - Autoroute
I - Express Way VIA DE SENTIDO ÚNICO Via na qual é per-
mitido o deslocamento de veículos em um único
VIA COLETORA Rua que serve para trânsito sentido, de acordo com a regulamentação do uso
entre vias arteriais e locais. da via.
E - Vía Coletora E - Vía de Sentido Único
F - Voie Collectrice F - Voie avec un Sens de Circulation, Route à
I - Feeder Road Sens Unique
I - Carriageway with One Direction Traffic,
VIA COM TRÂNSITO REVERSÍVEL Via na One-Way Road
qual é permitida a inversão do sentido de deslo-
camento do trânsito, no seu todo ou em parte,

310 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VIA DE TRANSIÇÃO Via que estabelece a li- F - Voie Ferrée, Chemin de Fer
gação entre o sistema rodoviário interurbano e I - Railway
o sistema viário urbano.
E - Vía de Transición VIA FLUVIAL Utilização de rio em sistema de
F - Voie de Transitio transporte.
E - Vía Fluvial
VIA DE TRANSPORTE Via destinada princi- F - Voie Fluvial, Voie Navigable
palmente a transporte de passageiros e/ou car- I - Riverway
gas.
E - Vía de Transporte VIA LATERAL Via auxiliar de uma estrada
F - Voie de Transport principal, geralmente paralela a ela, que serve
I - Transport Way às propriedades adjacentes e torna possível a li-
mitação de acesso à estrada.
VIA DE USO RESTRITO Via reservada para E - Vía Lateral, Camino Auxiliar Lateral, Ca-
uso de determinada classe de tráfego. mino Lateral, Camino Marginal
E - Vía de Uso Restringido F - Voie Laterale, Chemin Lateral de Service
F - Route d'Usage Exclusif I - Lateral Way, Side Way, Frontage Road
I - Single-Purpose Road
VIA LOCAL Via que permite o acesso direto às
VIA DIVIDIDA Via com duas ou mais pistas, áreas residenciais, comerciais e industriais e
de duplo sentido, na qual os trânsitos de senti- apresenta baixa fluidez e alta acessibilidade, ca-
dos opostos têm um separador físico. racterizando-se pela intensa integração com o
E - Vía de Calzadas Separadas uso do solo lindeiro.
F - Route avec Voies à Sens Distincts E - Vía Local, Camino Local, Camino Vicinal
I - Divided Way F - Chemin Vicinal, Chemin d'Intéret Local,
Route Locale
VIA ESPECIAL Via de uso restrito, exclusiva I - Local Road
para pedestres, bicicletas ou ônibus, por exem-
plo, podendo coexistir com as demais. VIA MARGINAL V. Via Lateral.
E - Vía Especial E - Vía Lateral, Camino Auxiliar Lateral, Ca-
F - Voie Spéciale mino Lateral, Camino Marginal
I - Special Way F - Voie Laterale, Chemin Lateral de Service
I - Lateral Way, Side Way, Frontage Road
VIA EXPRESSA Rodovia destinada ao tráfego
rápido e direto, com separação de trânsito, e VIA PARA BICICLETAS Via utilizada como
com os acessos condicionados a locais prédeter- pista exclusiva para bicicletas. V. Ciclovia.
minados e sem cruzamentos de nível. E - Ciclovía
E - Autopista, Carretera Expresa, Via Artéria, F - Piste Cyclable
Via Expresa I - Track for Bicycle
F - Voie Express, Route Expresse, Route à Ac-
cès Totalement Controlé VIA PARQUE Via pública, urbana ou não, para
I - Freeway, Expressway trânsito não comercial, com parcial ou total con-
trole de acessos, localizada dentro ou nas proxi-
VIA EXPRESSA URBANA Rodovia expressa midades de um parque ou área de recreação.
situada em área urbana. E - Vía Parque
E - Vía Expresa Urbana F - Voie Parc
F - Voie Express Urbaine, Autoroute Urbaine I - Parkway
I - Urban Express Way
VIA PARTICULAR Via implantada em propri-
VIA FÉRREA O mesmo que Ferrovia. edade particular e cujo uso é restrito.
E - Ferrocarril, Vía Férrea E - Camino Particular, Vía Particular

311 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Voie Particulière VIA RURAL Via de circulação situada em área


I - Private Road rural.
E - Vía Rural
VIA PERIMETRAL Via implantada na perife- F - Voie Rurale
ria de determinada área ou região. I - Rural Way
E - Vía Perimetral
F - Voie Périmetrale VIA SECUNDÁRIA Via cujo trânsito atual ou
I - Perimetral Way previsto é inferior ao de uma via principal.
E - Vía Secundaria
VIA PLANEJADA Via de cuja construção se F - Voie Secondaire
cogita. I - Secondary Road
E - Vía Planeada
F - Voie Projetée VIA SUJEITA A PEDÁGIO Via pública cujo
I - Planned Road uso é sujeito a pagamento de uma tarifa.
E - Vía con Peaje
VIA PREFERENCIAL Via cujo trânsito tem F - Voie à Péage
prioridade de passagem em relação ao trânsito I - Toll Way
de outras vias.
E - Vía Preferencial VIA URBANA Via de circulação situada em
F - Voie Préférentielle zona urbana ou de expansão urbana.
I - Preferential Way E - Vía Urbana
F - Voie Urbaine
VIA PRINCIPAL V. Rodovia Principal. I - Urban Way
E - Vía Principal
F - Voie Principale VIA URBANA EXPRESSA Via terrestre de
I - Main Way transição ou arterial, na qual o controle de
acesso é total ou parcial, com interseções em ní-
VIA PÚBLICA Via franqueada ao uso público. veis diferentes ou no mesmo nível com trata-
E - Vía Pública mento adequado, caracterizando-se com bar-
F - Voie Publique reira compartimentadora do espaço urbano.
I - Public Way E - Vía Urbana Expresa
F - Route Urbaine Expresse
VIA RADIAL URBANA Via radial contida em I - Urban Expressway
zona urbana.
E - Vía Radial Urbana VIABILIDADE ECONÔMICA Estudo para
F - Voie Radiale Urbaine determinar se um plano está em condições de
I - Radial Urban Way ser executado com sucesso sob o ponto de vista
econômico.
VIA RADIAL Via que une as zonas exteriores E - Viabilidad Económica
a um ponto focal. F - Viabilité Économique
E - Vía Radial I - Economical Viability, Feasibility
F - Voie Radiale
I - Radial Way VIAÇÃO Conjunto do sistema de atividades e
política concernentes ao planejamento, estudo,
VIA RÁPIDA Via expressa com controle total estabelecimento, desenvolvimento e conserva-
de acesso. ção da rede viária.
E - Auto Pista E - Servicio de Transporte Público por Vehícu-
F - Voie Rapide, Voie Express, Autoroute los, Vialidad
I - Freeway F - Service de Transport Publique par Véhicu-
les, Voirie

312 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

I - Public Vehicle Transport Service, Transpor- nível”. Uma grande característica das vias de
tation trânsito rápido é que elas não possuem semáfo-
ros, cruzamento ou retornos.
VIADUTO Obra destinada a permitir que uma E - Vías Rápidas (en Áreas Urbanas)
estrada transponha vales, grotas ou outras estra- F - Autoroutes, Voies Express
das ou contorne encostas, bem como substitua I - Express Ways, Papid Way
aterros.
E - Viaducto VIAS EXPRESSAS PRIMÁRIAS EM ÁREAS
F - Viaduc URBANAS Vias terrestres do mais elevado pa-
I - Viaduct drão técnico, projetadas para velocidades altas,
entre 80 a 120 km/h, com controle total de
VIADUTO DE ACESSO Aquele que é constru- acesso, devendo possuir faixas múltiplas, unidi-
ído na entrada de uma ponte de elevada altura, recionais divididas por canteiro central.
em substituição ao aterro de acesso. E - Vías Expresas Primarias
E - Viaducto de Acceso F - Voies Express Primaires
F - Viaduc d'Accès I - Primary Express Ways, Freeways
I - Access Viaduct
VIAS LOCAIS EM ÁREA URBANA São
VIAGEM Deslocamento realizado por uma aquelas caracterizadas por interseções em nível
pessoa entre os pontos de origem e destino por não semaforizadas, destinada apenas ao acesso
um motivo específico ou não. local ou a áreas restritas”. Estas têm como ca-
E - Viaje, Jornada, Recorrido racterística não possuir nenhum tipo de ligação,
F - Voyage, Trajet, Parcours sendo usadas apenas por veículos restritos ou
I - Journey com algum interesse, as ruas de um condomínio
fechado, por exemplo.
VIAS ARTERIAIS EM ÁREAS URBANAS E - Vías Locales
São aquelas caracterizadas por interseções em F - Routes Locales
nível, geralmente controlada por semáforo, com I - Local Roads
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias se-
cundárias e locais, possibilitando o trânsito en- VIBRAÇÃO ÓTIMA DE CONCRETO Vibra-
tre as regiões da cidade. ção cuja intensidade (combinação da amplitude
E - Vías Urbanas Arteriales Primarias expressa em mm com a freqüência expressa em
F - Routes Urbaines Arterielles Primaires Hz) é considerada a mais eficaz para dada mis-
I - Primary Arterial Urban Roads tura de concreto. Ex.: Dado concreto para peças
pré-fabricadas: amplitude 0,7 mm e freqüência
VIAS COLETORAS PRIMÁRIAS EM ÁREA 25 a 30 Hz.
URBANA São aquelas destinadas a coletar e E - Vibración Óptima
distribuir o trânsito que tenha necessidade de F - Vibration Optimale
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou ar- I - Optimum Vibration
teriais, possibilitando o trânsito dentro das regi-
ões da cidade. VIBRADOR TIPO RÉGUA Vibrador que dis-
E - Vías Urbanas Collectoras Primarias (en põe de uma régua que atua na superfície do ma-
Áreas Urbanas) terial a ser adensado.
F - Routes Urbaines Collecteurs Primaires E - Vibrador de Superficie tipo Regla
I - Primary Collecting Urban Roads F - Vibrateur Superficiel
I - Surface Vibrator
VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO EM ÁREAS
URBANAS São aquelas caracterizadas por VIBROACABADORA DE ASFALTO Equi-
acessos especiais com trânsito livre, sem inter- pamento utilizado nas obras de pavimentação
seções em nível, sem acessibilidade direta aos asfáltica, na distribuição da mistura betuminosa
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em

313 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

proveniente de usina e transportada em cami- ser de alma cheia, vasada ou treliçada. V. Viga
nões basculantes, lançando de forma uniforme e Treliçada e V. Viga de Alma Cheia.
nivelada a camada a ser compactada por rolos E - Viga
compactadores. F - Poutre
E - Terminadora de Pavimento I - Beam
F - Paveur
I - Asphalt Finishing Machine VIGA ARMADA Viga constituída por barras,
em que os esforços solicitantes predominantes
VIBRO-ACABADORA DE CONCRETO são momentos fletores, e por outras barras em
Acabadora do pavimento de concreto que uti- que só há forças normais.
liza elementos vibratórios. E - Viga Armada
E - Terminadora de Pavimento de Hormigón F - Poutre Armée
F - Répandeuse Finisseuse I - Trussed Beam
I - Concrete Finishing Machine
VIGA BALCÃO Viga cujo eixo é curvo ou po-
VIDA MÉDIA Vida útil média observada em ligonal.
ensaios de desempenho ou admitida com base E - Viga No Linear
em analogia. F - Poutre Non-Linear
E - Vida Media I - Non-Plain Beam
F - Temps de Vie Moyenne
I - Average Life, Mean Life VIGA BENKELMAN Equipamento destinado
a medir as deflexões recuperáveis em pavimen-
VIDA ÚTIL DE PAVIMENTO Período de tos (avaliação objetiva).
tempo durante o qual dado pavimento satisfaz E - Viga Benkelman
aos requisitos do trânsito, sem que haja necessi- F - Poutre Benkelman
dade de restauração. I - Benkelman Beam
E - Vida Útil del Pavimento
F - Vie Utile de la Chaussée VIGA BIENGASTADA Viga com dois apoios
I - Pavement Life, Pavement Service Life engastados.
E - Viga Fija
VÍDEO REGISTRO Levantamento feito em ro- F - Poutre Encastré
dovias, uilizando um veículo especial equipado I - Fixed Beam
com sistema de vídeo, odômetro de precisão e
GPS (coordenadas geográficas) numa veloci- VIGA BOWSTRING Viga em arco cujas extre-
dade de até 80 km/hora. midades são ligadas por tirantes.
E - Vídeoregistro E - Viga Bowstring
F - Enregistrement Vidéo F - Poutre Bow-String
I - Video Recording I - Bowstring Beam

VIERENDEEL Tipo especial de viga constitu- VIGA CANTILEVER Viga que tem uma parte
ída de barras formando retângulos ou quadra- que se estende, livremente, além do seu apoio.
dos. E - Viga en Voladizo
E - Viga Vierendeel F - Poutre Cantilever
F - Poutre Vierendeel, Poutre Échelle I - Cantilever Beam
I - Vierendeel Beam
VIGA CELULAR Viga em forma de caixa fe-
VIGA Elemento estrutural reto ou curvo, de chada, às vezes utilizada para vãos grandes.
sustentação horizontal, transmiindo cargas aos E - Viga Celular
apoios, com grandes solicitações de flexão e ci- F - Poutre Cellulaire
salhamento, utilizado em construções, podendo I - Cellular Beam

314 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VIGA COMPOSTA Viga composta de vários F - Poutre de Renfort


elementos. Ex.: Viga Armada, Viga Treliçada, I - Stiffening Beam, Strengthening Beam
Viga Entarugada, Viga de Madeira Lançada Co-
lada. VIGA EM BALANÇO Viga que tem uma parte
E - Viga Compuesta que se estende, livremente, além do seu apoio.
F - Poutre Composée (Sin.: Viga Cantilever).
I - Composed Beam E - Viga en Voladizo
F - Poutre Cantilever, Poutre en Porte-à-Faux
VIGA CONTÍNUA Viga hiperestática sobre I - Cantilever Beam
mais de dois apoios.
E - Viga Continua VIGA EM CAIXÃO Viga cuja seção é a de um
F - Poutre Continue retângulo vazado.
I - Continuous Beam E - Viga en Cajón
F - Poutre en Caisson
VIGA DE ALMA CHEIA Viga cuja alma não I - Box Beam
tem espaços vazios.
E - Viga de Alma Llena VIGA GERBER Viga de tipo especial em que a
F - Poutre à Section Pleine continuidade material foi interrompida por arti-
I - Solid Web Beam culações denominadas Gerber, e que funciona
como estrutura isostática.
VIGA DE ALMA VAZADA Viga cuja alma E - Viga Gerber
tem espaços vazios. F - Poutre Gerber
E - Viga de Alma Vacía I - Gerber Beam
F - Poutre Creuse
I - Non-Solid Web Beam VIGA HOWE Viga em treliça que apresenta di-
agonais comprimidas e montantes tracionadas.
VIGA DE ENSAIO Viga de concreto, cuja mis- V. Viga Treliçada.
tura é igual a que se pretende usar para uma fi- E - Viga Howe
nalidade, e que se submete a ensaio de flexão F - Poutre Howe
para avaliar a resistência a tração ou flexão. I - Howe Beam
E - Viga de Ensayo
F - Poutre d'Essai VIGA MESTRA Viga que se distingue das ou-
I - Test Beam tras em dada estrutura, por suportar cargas con-
centradas ou não, maiores que aquelas. V. Viga
VIGA DE EQUILÍBRIO Viga que liga funda- Principal.
ções para assegurar equilíbrio às mesmas. Ex.: E - Viga Maestra
Caso de parte das fundações junto a divisas. F - Poutre Principal
E - Viga de Equilíbrio I - Girder
F - Poutre d'Équilibre
I - Equilibrium Beam VIGA METÁLICA DE ALMA CHEIA Tipo de
viga não treliçada que tem sua flanje superior
VIGA DE FUNDAÇÃO Fundação comum a ligada à inferior por uma chapa fina, denomi-
vários pilares, cujo centro, em planta, esteja no nada alma.
mesmo alinhamento. E - Viga Metálica de Alma Llena
E - Viga de Fundación F - Poutre Métallique (Section Pleine)
F - Poutre de Fondation, Semelle Filante I - Metallic Plate Girder
I - Foundation Beam
VIGA PRATT Viga em treliça que apresenta
VIGA DE REFORÇO Viga introduzida em es- montantes comprimidos e diagonais traciona-
trutura existente com vistas à reforçá-la. das. V. Viga Treliçada.
E - Viga de Refuerzo E - Viga Pratt

315 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Poutre Pratt I - Warren Beam


I - Pratt Beam, Pratt Truss
VIGAMENTO Conjunto de vigas de uma estru-
VIGA PRINCIPAL Peça que recebe as cargas tura ou de parte da mesma. Ex.: Vigas, arcos e
das lajes e transversinas transmitindo-as aos quadros.
apoios. E - Entramado de Viga
E - Viga Principal F - Charpente
F - Poutre Principale I - Beams
I - Main Beam
VIGAS PAREDE Estruturas laminares planas
VIGA ROTULADA Viga com mais de dois verticais apoiadas de modo descontínuo, cuja
apoios e rótulos, que eliminam a continuidade altura total, no caso de peças de tramo único li-
material em pontos adequados. Ex.: Viga Ger- vremente apoiadas, seja no mínimo igual à me-
ber. tade do vão e, nos demais casos, seja no mínimo
E - Viga con Rótulas, Viga Articulada igual a 0,4 do vão. V. Parede Estrutural.
F - Poutre Rotulée E - Muros Estructurales
I - Articulated Beam F - Murs Structurels, Murs Auto-Porteurs
I - Structural Walls
VIGA SIMPLES COM UM ENGASTA-
MENTO Viga com um apoio engastado e um VISADA Determinação instrumental do rumo.
apoio livre móvel. V. Rumo.
E - Viga con un Apoyo Fijo E - Determinación del Rumbo
F - Poutre Encastré dans une Extremité F - Visée
I - Beam with One Fixed End I - Visual Direction Determination

VIGA SIMPLESMENTE APOIADA Viga com VISCOELASTICIDADE Propriedade que


um apoio livre fixo e um apoio livre móvel. apresentam certos materiais de se deformarem
E - Viga Simplemente Apoyada com uma velocidade proporcional à grandeza
F - Poutre Simplement Appuyée do esforço aplicado, deformação essa que só se
I - Simple Supported Beam anula ao fim de um tempo teoricamente infinito.
E - Visco-Elasticidad
VIGA TRELIÇADA Viga constituída por liga- F - Visco-Élasticité
ção de barras formando figuras geométricas es- I - Viscoelasticity
táveis (triângulos). V. Viga Warren, V. Viga
Howe e V. Viga Pratt. VISCOSIDADE Característica de um ligante
E - Viga en Cercha que corresponde à coesão de suas partículas, e
F - Poutre en Treillis se mede pelo tempo que uma determinada quan-
I - Latticed Girder, Lattice Girder, Open Web tidade do mesmo demora a passar, apenas pela
Girder ação da gravidade, através de um orifício deter-
minado. Sua unidade de medida é o Stokes.
VIGA VIERENDEEL Viga constituída de dois E - Viscosidad, Viscosidad Absoluta
banzos e de montantes.V. Banzo. F - Viscosité
E - Viga Vierendeel I - Viscosity, Flow Resistance
F - Poutre Vierendeel, Poutre Échelle
I - Vierendeel Girder, Vierendeel Truss VISCOSÍMETRO Instrumento para medir a
viscosidade de líquidos ou de gases.
VIGA WARREN Viga em treliça que apresenta E - Viscosímetro
diagonais comprimidas e tracionadas. V. Viga F - Viscosimètre
Treliçada. I - Viscosimeter
E - Viga Warren
F - Poutre Warren

316 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

VISIBILIDADE Condicionamento visual de- E - Volumen Aparente de una Particula


terminado pelo meio ambiente (condições at- F - Volume Apparent d'une Particule
mosféricas, horário, traçado, etc.) necessário e I - Apparent Volume of a Particle
suficiente a um condutor para se movimentar
com segurança e comodidade. VOLUME BÁSICO Valor do volume de trá-
E - Visibilidad fego fixado para certas finalidades de cálculo,
F - Visibilité que difere da capacidade da via, porque os fato-
I - Visibility res de ajustamento usados na sua determinação
são outros.
VISIBILIDADE HORIZONTAL Visibilidade E - Volumen Base
em plano que corresponde à altura da visão do F - Volume de Base
motorista de um veículo. V. Visibilidade. I - Basic Volume, Base Volume
E - Visibilidad Horizontal
F - Visibilité Horizontale VOLUME CONVERGENTE V. Convergência
I - Horizontal Visibility de Trânsito.
E - Volumen de Tráfico Convergente
VISIBILIDADE NOTURNA Visibilidade à F - Volume de Trafic Convergent
noite. V. Visibilidade. I - Convergent Traffic Volume
E - Visibilidad Nocturna
F - Visibilité Nocturne VOLUME DA 30ª HORA Volume horário de
I - Night Visibility uma via que é excedido, numericamente, apenas
por 29 volumes de tráfego horários daquela via,
VISIBILIDADE VERTICAL Visibilidade no durante o período de um ano.
sentido vertical. V. Visibilidade. E - Volumen de la 30ª Hora
E - Visibilidad Vertical F - Volume de la 30 ième Heure
F - Visibilité Verticale I - 30th Highest Hour Volume
I - Vertical Visibility
VOLUME DA ENÉSIMA HORA Volume ho-
VISTORIA TÉCNICA Vistoria que demanda rário de uma via que é excedido, numerica-
conhecimento técnico especializado. mente, apenas por n-1 volumes de tráfego horá-
E - Inspección Técnica rios daquela via, durante o período de um ano.
F - Inspection Technique E - Volumen de la Na Hora
I - Technical Inspection F - Volume de la Nième Heure
I - Nth Highest Hour Volume
VÍTIMA FATAL Vítima que falece em razão
das lesões recebidas em acidentes, no momento VOLUME DE SERVIÇO Número máximo de
deste ou até 30 dias após a ocorrência. veículos que pode passar por um trecho de via,
E - Víctima Fatal por uma ou mais faixas, unidirecionalmente,
F - Victime Fatale quando se trata de vias com duas ou três faixas,
I - Fatal Victim é considerado trânsito bidirecional em condi-
ções normais de operação, num determinado ní-
VOLUME APARENTE DE UM SOLO Vo- vel de serviço e durante um certo intervalo de
lume de uma dada quantidade de solo, inclu- tempo.
indo-se no mesmo o volume de seus vazios. E - Volumen de Servicio
E - Volumen Aparente de un Suelo F - Volume de Service
F - Volume Apparent du Sol I - Service Volume
I - Apparent Volume of a Soil
VOLUME DE TRÁFEGO Número de veículos
VOLUME APARENTE DE UMA PARTÍ- passantes por uma seção dada de faixa, pista ou
CULA Volume da partícula incluindo-se na via em um tempo determinado.
mesma os seus vazios. E - Volumen de Tráfico

317 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

F - Volume de Trafic, Volume de Circulation VOLUME HORÁRIO Volume de tráfego que


I - Traffic Flow, Traffic Volume ocorre em determinada seção de uma via em
dada hora e dada data.
VOLUME DE TRÂNSITO MÉDIO DIÁRIO E - Volumen Horario
(VDM) Parâmetro utilizado em conjunto com a F - Volume Horaire
velocidade do projeto para classificar vias se- I - Hourly Volume
gundo suas características geométricas (classe
0, I, II, III, e IV). Ex.: VDM = 50 veíc./d. VOLUME MÉDIO DIÁRIO (VMD) Volume
E - Tráfico Promedio Diário médio de tráfego que ocorre em determinada se-
F - Volume Moyen Quotidien de Circulation ção de uma via, em dado conjunto de dias.
I - Average Daily Traffic (ADT) E - Volumen Medio Diario, Promedio Diario de
Trafico
VOLUME DE TRÂNSITO Número de veícu- F - Volume Moyen par Jour
los que passa por uma seção de uma faixa ou I - Daily Medium Volume
pista, durante um período de tempo determi-
nado. VOLUME MÉDIO DIÁRIO ANUAL
E - Volumen de Tránsito, Volumen de Tráfico (VMDA) Volume médio diário de tráfego que
F - Volume de Circulation ocorre em determinada seção de uma via du-
I - Traffic Volume rante um ano. V. Volume Médio Diário.
E - Volumen Medio Diario Anual
VOLUME DE VAZIOS DE UM SOLO Vo- F - Volume Moyen Journalier Annuel
lume correspondente aos vazios de um solo I - Daily Average Annual Traffic Volume
quando este for submetido a um adensamento
pré-determinado. VOSSOROCA Erosão acelerada pela água em
E - Volumen de Vacíos de un Suelo terrenos de relevo acidentado ou ondulado e
F - Volume de Vides d'un Sol sem proteção, que produz grandes sulcos ou co-
I - Void Volume of a Soil vões.
E - Cárcava
VOLUME ESPECÍFICO Volume que corres- F - Ravine
ponde à unidade de massa de uma substância. I - Ravine, Gully
E - Volumen Especifico VUTE V.Mísula.
F - Volume Spécifique E - Ménsula de una Viga
I - Specific Volume F - Hanche d'une Poutre
I - Haunch of a Beam
VOLUME EXCESSIVO DE CARGA Caracte-
rística da carga que tem uma ou mais dimensões
maiores que as permitidas.
E -Volumen Excesivo
F - Volume Excessif
I - Excessive Volume (Freight)

VOLUME HORÁRIO MÁXIMO ANUAL


Máximo volume de tráfego que ocorre numa de-
terminada seção de via, em uma hora, num ano
dado.
E - Volumen Horario Máximo Anual
F - Volume Horaire Maximum Annuel
I - Maximum Annual Hourly Volume

318 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

X
XISTO Rocha metamórfica, foliácea, cuja prin-
cipal característica é sua fácil separação em lâ-
minas mais ou menos delgadas e regulares.
E - Esquisto
F - Schiste
I - Schist

XISTO ARGILOSO A argila metamorfizada,


devido ao aumento de pressão e temperatura
(metamorfismo), torna-se primeiro um xisto ar-
giloso (folhelho), e em seguida, ao continuar o
metamorfismo, passa a ardósia, que depois vira
filito e finalmente passa a xisto. Ou seja, a se-
quência de formação é: argila - folhelho (xisto
argiloso) - ardósia - xisto - gnaisse.
E - Esquisto Arcilloso
F - Schiste Argileux
I - Clay Schist

XISTOSIDADE A xistosidade é uma foliação


característica de médio a alto grau de metamor-
fismo. V. Estrutura Xistosa.
E - Esquistosidad
F - Schistosité
I – Schistosity

319 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

320 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

Z
ZEBRADO Sinalização sobre o pavimento com E - Zona de O & D
listras paralelas, em geral brancas, significando F - Zone O & D
área para passagem de pedestres. I - O & D Zone
E - Zebra
F - Zébrée ZONA DE SEGURANÇA 1) Zona reservada
I - Zebra Crossing em uma pista para uso dos pedestres. 2) Área
reservada à proteção dos serviços de segurança
ZONA Região delimitada. e interditada ao uso comum ou sob controle po-
E - Zona licial rígido.
F - Zone E - Zona de Seguridad, Acera, Isleta
I - Zone F - Refuge pour Piétons
I - Safety Zone, Islands
ZONA DE ANCORAGEM (CONCRETO
PROTENDIDO) Região de uma peça de con- ZONA DE SEGURANÇA PARA PEDES-
creto onde se situam as ancoragens, especial- TRES Área da pista de rolamento conveniente-
mente reforçada, para atender aos esforços loca- mente sinalizada, reservada para o uso de pedes-
lizados que aí se manifestam. tres, onde eles têm prioridade do direito de pas-
E - Zona de Anclaje sagem, em conformidade com a regulamenta-
F - Zone d'Ancrage ção do uso de via. (Sin.: Faixa e Pedestres).
I - Anchorage Region E - Zona de Seguridad para Peatones
F - Refuge pour Piétons
ZONA DE INFLUÊNCIA Região ou área cujo I - Safety Zone, Island
desenvolvimento sócio-econômico é determina-
damente influenciado pela construção de uma ZONA DE TRÁFEGO Área delimitada que se
rodovia ou melhoria da mesma. considera para fins de estudo de tráfego.
E - Zona de Influencia E - Zona de Tráfico
F - Zone d'Influence F - Zone de Trafic
I - Influence Area I - Traffic Area

ZONA DE INTERSEÇÃO Superfície requerida ZONA DE TRANSIÇÃO Parte da pista com-


para interseção de duas ou mais rodovias, em preendida entre o fim de um alinhamento reto e
plano ou não, que se cruzam ou se unem, cons- o começo da curva circular, ou vice-versa.
tituindo-se em parte das faixas de domínio das E - Zona de Transición
mesmas. F - Zone de Raccordement
E - Zona de Intersección I - Transition Zone
F - Zone d'Intersection
I - Intersection Zone ZONA DE ULTRAPASSAGEM PROIBIDA
(ZUP) Um trecho de rodovia com pista simples
ZONA DE INUNDAÇÃO Área sujeita a inun- bidirecional, ao longo do qual a ultrapassagem
dações. é proibida em um ou em ambos os sentidos.
E - Zona de Inundación E - Zona de Paso Prohibido
F - Zone de Inondation F - Zone de Dépassement Interdit
I - Flooded Area I - No Passing Zone

ZONA DE ORIGEM E DESTINO (ZONA DE ZONA DE VISIBILIDADE Zona adjacente às


O & D) Áreas equipotenciais mínimas, caracte- estradas, no interior de curvas ou na proximi-
rizadas por parâmetros previamente fixados, dade de cruzamentos, nas quais não se permite
nos estudos de O & D.

321 MT/DNIT/IPR
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários

a existência de construções e de outros obstácu- ZONA URBANA V. Área Urbana.


los, a fim de garantir ampla visibilidade. E - Zona Urbana
E - Zona de Visibilidad F - Zone Urbaine
F - Zone de Visibilité I - Urban Zone
I - Sight Zone

ZONA INDUSTRIAL Área urbana, suburbana


ou rural caracterizada por atividades predomi-
nantemente industriais.
E - Zona Industrial
F - Zone Industrielle
I - Industrial Zone

ZONA INTERMEDIÁRIA Área de transição


entre zonas (residencial e industrial, rural e ur-
bana).
E - Zona Intermedia, Zona de Transición, Zona
de Amortiguamiento
F - Zone Intermédiaire
I - Intermediate Zone

ZONA RESIDENCIAL Área de uma cidade ou


dentro de um município, na qual o uso do solo
predominante é o destinado a habitação, po-
dendo haver áreas de pequeno comércio, e ca-
racterizada por reduzido número de pedestres e
por pequena rotação de estacionamento.
E - Zona Residencial
F - Zone Résidentielle
I - Residential Area

ZONA RURAL V. Área Rural.


E - Zona Rural
F - Zone Rurale
I - Rural Zone

ZONA SUBURBANA Área de uma cidade se-


parada geograficamente da zona central comer-
cial e da zona central de transição, e onde o prin-
cipal uso do solo é a atividade residencial e/ou
comercial. Esta zona tem o seu próprio trânsito
local, que se sobrepõe aos movimentos diretos
da zona central comercial, uma relativa e ele-
vada procura de lugares para estacionamento e
rotação de estacionamento, e um moderado
trânsito de pedestres. Os grandes centros comer-
ciais, concentrados num único bloco, não estão
incluídos no âmbito desta definição.
E - Área Suburbana
F - Zone Suburbaine
I - Suburban District

322 MT/DNIT/IPR

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