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ROTEIRO

• Dado, informação, conhecimento e – Técnicas para pré-processamento de dados.


inteligência. – Técnicas e tarefas de mineração de dados.
Classificação.
– Dados estruturados e não estruturados.
– Regras de associação. Análise de agrupamentos
– Dados abertos. (clusterização).
– Coleta, tratamento, armazenamento, integração e – Detecção de anomalias. Modelagem preditiva.
recuperação de dados.
– Aprendizado de máquina. Mineração de texto.
• Banco de dados relacionais. • Noções de Big Data.
– Conceitos básicos e características.
– Conceito, premissas e aplicação.
– Metadados.
– Tabelas, visões (views) e índices. • Visualização e análise exploratória de
– Chaves e relacionamentos. dados.
• Noções de modelagem dimensional. • Lei nº 12.527/2011 e suas alterações (Lei de
– Conceito e aplicações. Acesso à Informação).
• Noções de mineração de dados. – Conceitos e aplicação
– Conceituação e características. Modelo de
referência CRISP-DM.
ANÁLISE DE INFORMAÇÕES
Inteligência

Conhecime
nto

Informação
Dados

DADOS, INFORMAÇÃO,
CONHECIMENTO E INTELIGÊNCIA
GESTÃO DO CONHECIMENTO

Planejamento Ação Dado Informação

Ajustar Avaliação

Conhecimento
DADOS

• RAW ou dados primários


• Discretos
– São fatos objetivos sobre um evento
– Informação em forma de texto, número ou símbolos
– Podem ser usados por computador
– Ex: 42, coelhos, maçãs, 09743245530, 40
• Itens de dados precisam fazer parte de uma
estrutura, como uma frase, para terem um
significado.
DADOS

• Definição:

Dados podem ser definidos como sucessões de


fatos brutos, que não foram organizados,
processados, relacionados, avaliados ou
interpretados, representando apenas partes
isoladas de eventos, situações ou ocorrências.
INFORMAÇÃO
• Uma interpretação sobre os dados
– Contextualizado, categorizado, calculado ou
condensando.
• São fatos sobre uma situação, pessoa ou
evento.
• Transforma-se os dados em informação com
significado
– Filtrando, ordenando, estruturando
• Não existe conclusão, mas a organização dos
dados permite análise.
INFORMAÇÃO

• Definição: Para transforma dados em informações


precisamos que os mesmos sejam:
– (1) precisos e oportunos
– (2) específicos e organizados para um propósito
– (3) apresentados dentro de um contexto que lhe dê significado e
relevância, e
– (4) que podem levar a um aumento na compreensão e
diminuição da incerteza.
• A informação é valiosa porque pode afetar o
comportamento, uma decisão ou um resultado.
DADOS X INFORMAÇÃO
Dados

Informação
são fatos brutos, em Consiste no
sua forma primária – e, agrupamento de dados
muitas vezes, os dados de forma organizada
podem não fazer para fazer sentido e
sentido sozinhos gerar conhecimento.
CONHECIMENTO

• Nestes momentos as informações passam por um


processo de validação, com foco naquilo que se
quer obter.
• Recebem tratamento adequado:
- Específico de acordo com os critérios
inicialmente definidos
- Sob ponto de vista estratégico
- Caráter informativo
RESUMINDO

Dados Informação Conhecimento


Simples observações sobre o estado do Dados dotados de relevância e propósito Informação valiosa da mente
mundo. humana. Inclui reflexão, síntese e
contexto
• Facilmente estruturado
• Facilmente obtido por máquinas • Requer unidade de análise • De difícil estruturação
• Frequentemente quantificado • Exige consenso em relação ao • De difícil captura em
• Facilmente transferido significado máquinas
• Exige mediação humana • Frequentemente tácito
• De difícil transferência.
INTELIGÊNCIA

• Nesta etapa os tomadores de decisão aplicam ao


conhecimento gerado, suas habilidades, suas
competências de negócio e vivência na
organização, para identificar direções
estratégicas, tais como:
- Novos projetos de pesquisa
- Acordos de cooperação
- Transferência de tecnologia
- Ações e reações da concorrência
VAMOS INCLUIR A INTELIGÊNCIA!
LIGANDO TUDO!
QUESTÃO.

• Órgão: TCE-SC Cargo: Auditor de TI


• Julgue os itens a seguir, acerca de dado,
informação, conhecimento e inteligência.
• 90 Define-se informação como significado, ou
seja, como registros icônicos e simbólicos —
fonéticos ou numéricos — e signos — linguísticos,
lógicos ou matemáticos —, por meio dos quais se
representam atos, conceitos ou instruções.
QUESTÃO.

• Órgão: TCE-SC Cargo: Auditor de TI


• Julgue os itens a seguir, acerca de dado,
informação, conhecimento e inteligência.
• 91 O atributo de inteligência depende mais da
qualidade da informação disponível do que da
sua quantidade, tendo, portanto, natureza
qualitativa.
ESPIRAL DO CONHECIMENTO
QUESTÃO.

• Órgão: TCE-PE Cargo: Analista De Controle


Externo Área: Auditoria De Contas Públicas
• Acerca dos conceitos de dado, informação e
conhecimento, julgue o item a seguir.
• [115] A informação caracteriza-se por ser
frequentemente tácita, bem como por ser de
estruturação e captura difíceis em máquinas.
QUESTÃO.

Prova: Perito – Polícia Federal


Julgue os próximos itens, a respeito de computação na
nuvem, sistemas de informações e teoria da informação.
• 39 A informação se caracteriza pela compreensão e
internalização do conteúdo recebido, por meio do seu uso
em nossas ações; o dado, por sua vez, é um elemento
bruto dotado apenas de significado e relevância que visem
fornecer uma solução para determinada situação de
decisão.
QUESTÃO
Banca: CESPE Órgão: TCM-BA Cargo: Auditor de Contas
O diretor de uma montadora de veículos necessita tomar uma decisão acerca da continuidade ou não
de um dos produtos vendidos no Brasil. Para tanto, solicitou um relatório sobre as vendas de carros
da marca do último trimestre de 2018, por faixa de preço, região, modelo e cor. Nessa situação, no
contexto de análise da informação, o relatório representa
A conhecimento. •Experência
Inteligência •Intuição
B inteligência. •Complexidade

•Confiabilidade
C dados.
Conhecimento •Relevância
D informação. •Importância

E sabedoria. Informação •Dados que passam por algum


processamento

•Fatos
Dados •Textos
•Imagens
MAPA MENTAL
MAPA METAL
DADOS ESTRUTURADOS E
NÃO ESTRUTURADOS
ANÁLISE DE INFORMAÇÕES
DADOS ESTRUTURADOS

Dados organizados em blocos semânticos (relações)

Dados de um mesmo grupo possuem as mesmas descrições (atributos)

Descrições para todas as classes de um grupo possuem o mesmo formato


(esquema)

Dados mantidos em um SGBD são chamados de Dados Estruturados por


manterem a mesma estrutura de representação (rígida), previamente
projetada (esquema)
EXEMPLO DE DADOS ESTRUTURADOS
DADOS SEMIESTRUTURADOS

Atualmente, muitos dados não são mantidos em Bancos de dados

Dados Web, por exemplo, apresentam uma organização bastante heterogênea.

A alta heterogeneidade dificulta as consultas a estes dados

• Que são classificados como semiestruturados


• Não são estritamente tipados
• Não são completamente não-estruturados

Os dados semiestruturados são dados onde o esquema de representação está presente (de forma
explícita ou implícita)
DADOS SEMIESTRUTURADOS (CARACTERÍSTICAS)

• Esquemas são definidos após a existência dos dados


Definição à posteriori • Investigação de suas estruturas particulares

• Não existe um esquema padrão para os dados


Estrutura irregular • Coleções de dados são definidos de maneiras diferentes, contendo informações
incompletas

Estrutura implícita • Muitas vezes existe uma estrutura implícita

Estrutura parcial • Apenas parte dos dados disponíveis podem ter uma estrutura
DADOS NÃO-ESTRUTURADOS
• São os dados que não possuem uma
estrutura definida.
• Normalmente caracterizados por
documentos textos, imagens, vídeos, etc.
• Nem as estruturas são descritas
implicitamente
• Grande maioria dos dados atuais na Web e
nas empresas seguem este formato.
- Dados são independente de estruturas e são
armazenados.
Não estruturado
- Ex: Documentos em texto, PDFs, imagens e
vídeos.

Arquivos de dados em formato de texto com


Semiestruturado um padrão aparente
Ex: Planilhas e Arquivos XML

Os dados possuem um modelo de dados,


Estruturado formato e estrutura.
Ex: Banco de dados.
ORGANIZANDO
QUESTÃO.

• Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Cargo: Auditor de TI


• A respeito de dados estruturados, não estruturados e abertos,
julgue os itens subsequentes.
• 93 Em se tratando de dados estruturados, a informação de
esquema está mesclada aos valores dos dados, e cada objeto
de dados pode ter atributos diferentes, que não são
conhecidos com antecedência. Essa característica os
diferencia de dados não estruturados.
ILM – Information Lifecycle Management.
ILM pode ser definido como uma estratégia
QUESTÃO. para administrar os dados no decorrer de seu
ciclo de vida, a fim de reduzir custos de
armazenamento, melhorar a performance de
acesso e adaptar a retenção destes dados a
regulamentações vigentes.

• Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo -


Área Informática - Analista de Segurança
• Julgue o item subsecutivo, referente à gestão do ciclo de vida da
informação — ILM (Information Lifecycle Management).
• Em comparação aos dados não estruturados, os dados estruturados
demandam mais espaço de armazenamento e um gerenciamento
mais cauteloso, uma vez que constituem a maior parte dos dados
corporativos.
DADOS
ABERTOS
O QUE SÃO DADOS ABERTOS?
• Dados Abertos são livremente disponíveis para todos utilizarem e
redistribuírem como desejarem, sem restrição de licenças, patentes
ou mecanismos de controle.
• Todo dado público tem vocação para ser dado aberto. Como
praticamente todo dado governamental é público, é fundamental
que os governos implementem políticas para disponibilizá-los.
• Dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente
acessá-los, utilizá-los, modificá-los e compartilhá-los para qualquer
finalidade, estando sujeito a, no máximo, a exigências que visem
preservar sua proveniência e sua abertura.
AS TRÊS LEIS DOS DADOS ABERTOS
GOVERNAMENTAIS

Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele


não existe.

Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível


por máquina, ele não pode ser reaproveitado.

Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele


não é útil.
OITO PRINCÍPIOS

• Completos. Todos os dados públicos são disponibilizados. Dados são informações


eletronicamente gravadas, incluindo, mas não se limitando a, documentos, bancos
de dados, transcrições e gravações audiovisuais. Dados públicos são dados que
não estão sujeitos a limitações válidas de privacidade, segurança ou controle de
acesso, reguladas por estatutos.
• Primários. Os dados são publicados na forma coletada na fonte, com a mais fina
granularidade possível, e não de forma agregada ou transformada.
• Atuais. Os dados são disponibilizados o quão rapidamente seja necessário para
preservar o seu valor.
• Acessíveis. Os dados são disponibilizados para o público mais amplo possível e
para os propósitos mais variados possíveis.
OITO PRINCÍPIOS

• Processáveis por máquina. Os dados são razoavelmente estruturados para


possibilitar o seu processamento automatizado.
• Acesso não discriminatório. Os dados estão disponíveis a todos, sem que
seja necessária identificação ou registro.
• Formatos não proprietários. Os dados estão disponíveis em um formato
sobre o qual nenhum ente tenha controle exclusivo.
• Livres de licenças. Os dados não estão sujeitos a regulações de direitos
autorais, marcas, patentes ou segredo industrial. Restrições razoáveis de
privacidade, segurança e controle de acesso podem ser permitidas na
forma regulada por estatutos.
CINCO MOTIVOS PARA ABERTURA DOS DADOS

• Transparência na gestão pública;


• Contribuição da sociedade com serviços
inovadores ao cidadão;
• Aprimoramento na qualidade dos dados
governamentais;
• Viabilização de novos negócios;
• Obrigatoriedade por lei.
LEGISLAÇÃO VIGENTE
• Lei complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF)
• Lei Complementar 131/2009 (Lei da Transparência)
• Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação)
• Instrução Normativa SLTI/MP – 4/2012, que instituiu a
Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (Inda)
“Cabe destacar que a LAI aperfeiçoou a ideia de transparência ao
dispor que as informações de interesse coletivo ou geral produzidas
por órgãos e entidades públicas devem ser obrigatoriamente
divulgadas em sítios oficiais na internet, que deverão possibilitar a
gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive
abertos e não proprietários.”
QUESTÃO.

• Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Cargo: Auditor de TI


• A respeito de dados estruturados, não
estruturados e abertos, julgue os itens
subsequentes.
• 92 Dados abertos são os dados de livre utilização,
reutilização e redistribuição, exigindo-se, no
máximo, créditos à autoria e compartilhamento
pela mesma licença.
MAPA MENTAL
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
CONCEITOS E APLICAÇÃO
INTRODUÇÃO
• A Lei nº 12.527/2011 regulamenta o direito
constitucional de acesso às informações públicas. Essa
norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou
mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa,
física ou jurídica, sem necessidade de apresentar
motivo, o recebimento de informações públicas dos
órgãos e entidades.
• A Lei vale para os três Poderes da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, inclusive aos Tribunais
de Conta e Ministério Público.
• Entidades privadas sem fins lucrativos também são
obrigadas a dar publicidade a informações referentes
ao recebimento e à destinação dos recursos públicos
por elas recebidos.
PRINCIPAIS ASPECTOS
• Para garantir a efetividade do acesso à informação pública, uma legislação
sobre direito a informação deve observar um conjunto de padrões
estabelecidos com base nos melhores critérios e práticas internacionais.
Dentre esses princípios, destacam-se:
Acesso é a regra, o sigilo, a exceção (divulgação máxima)

Divulgação proativa de informações de interesse coletivo e geral (transparência ativa)

Requerente não precisa dizer por que e para que deseja a informação (não exigência de motivação)

Hipóteses de sigilo são limitadas e legalmente estabelecidas (limitação de exceções)

Fornecimento gratuito de informação, salvo custo de reprodução (gratuidade da informação)

Criação de procedimentos e prazos que facilitam o acesso à informação (transparência passiva)


ESTRUTURA DA LEI
DISPOSIÇÕES GERAIS (Art. 1 ao 5)
LEI Nº
12.527 DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO (Art. 6 ao 9)

DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO (Art. 10 ao 20

DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO (Art. 21 ao 31)

DAS RESPONSABILIDADES (Art. 32 ao 34)

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO
ABRANGÊNCIA (ART. 1 E 2)
Todos os órgãos e Federais/Estaduais/Distritais/Municipais
entidades
Todos os Poderes Executivo/Legislativo/Judiciário
Toda Administração Pública Direta (órgãos públicos) / Indiretas (autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mistas) / Demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
estados, Distrito Federal e/ou município
Entidades sem fins Aquelas que receberam recurso públicos para realização de
lucrativos ações de interesse público, diretamente do orçamento ou
mediante subvenção social, contrato de gestão, termo de
parceria, convênio, acordo, ajuste. Neste caso, a publicidade
a que estão submetidas refere-se à parcela dos recursos
recebidos e à sua destinação.
DIRETRIZES (ART. 3)

I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção

II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de


solicitações

III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração


pública;

V - desenvolvimento do controle social da administração pública


CONCEITOS
• I - informação: dados, processados ou não, que podem ser
utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos
em qualquer meio, suporte ou formato;
• II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que
seja o suporte ou formato;
• III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à
restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade
para a segurança da sociedade e do Estado;
• IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural
identificada ou identificável;
CONCEITOS
• V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção,
recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte,
transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação,
avaliação, destinação ou controle da informação;
• VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
• VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida,
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema;
• VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive
quanto à origem, trânsito e destino;
• IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o
máximo de detalhamento possível, sem modificações.
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
DISPOSIÇÕES GERAIS
ART. 6. CABE AOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO
PODER PÚBLICO
• I - gestão transparente da informação,
propiciando amplo acesso a ela e sua
divulgação;
• II - proteção da informação,
garantindo-se sua disponibilidade,
autenticidade e integridade; e
• III - proteção da informação sigilosa e
da informação pessoal, observada a
sua disponibilidade, autenticidade,
integridade e eventual restrição de
acesso.
ART. 7. O ACESSO À INFORMAÇÃO DE QUE TRATA
ESTA LEI COMPREENDE, ENTRE OUTROS, OS DIREITOS
DE OBTER:

Orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre


o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada

Informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados


por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos

Informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada


decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse
vínculo já tenha cessado
ART. 7. O ACESSO À INFORMAÇÃO DE QUE TRATA
ESTA LEI COMPREENDE, ENTRE OUTROS, OS DIREITOS
DE OBTER:

Informação primária, íntegra, autêntica e atualizada

Informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades,


inclusive as relativas à sua política, organização e serviços

Informação pertinente à administração do patrimônio público,


utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e
ART. 7. O ACESSO À INFORMAÇÃO DE QUE TRATA
ESTA LEI COMPREENDE, ENTRE OUTROS, OS DIREITOS
DE OBTER:
VII - informação relativa
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas,
projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas
e indicadores propostos;

b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de


contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo,
incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
PARÁGRAFOS DO ART. 7.
• § 1º O acesso à informação previsto no caput não
compreende as informações referentes a projetos de
pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.
• § 2º Quando não for autorizado acesso integral à
informação por ser ela parcialmente sigilosa, é
assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de
certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob
sigilo.
• § 3º O direito de acesso aos documentos ou às
informações neles contidas utilizados como fundamento
da tomada de decisão e do ato administrativo será
assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
PARÁGRAFOS DO ART. 7.
• § 4º A negativa de acesso às informações objeto de pedido
formulado aos órgãos e entidades referidas no art. 1º ,
quando não fundamentada, sujeitará o responsável a
medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta Lei.

• § 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá


o interessado requerer à autoridade competente a imediata
abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da
respectiva documentação.

• § 6º Verificada a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o


responsável pela guarda da informação extraviada deverá,
no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar
testemunhas que comprovem sua alegação.
ART 8. “PORTAL DA TRANSPARÊNCIA”
• Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de
requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
• § 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:
– I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
– II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
– III - registros das despesas;
– IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
– V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de
órgãos e entidades; e
– VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
• § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar
todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação
em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).
EXCEÇÃO AO PORTAL

• § 4º Os Municípios com população de até 10.000


(dez mil) habitantes ficam dispensados da
divulgação obrigatória na internet a que se refere
o § 2º , mantida a obrigatoriedade de divulgação,
em tempo real, de informações relativas à
execução orçamentária e financeira, nos critérios
e prazos previstos na Lei de Responsabilidade
Fiscal.
ART. 9.
• Art. 9º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:
• I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e
entidades do poder público, em local com condições apropriadas
para:
– a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
– b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas
unidades;
– c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações;
e
• II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à
participação popular ou a outras formas de divulgação.
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
ART 10. “O PEDIDO”
• Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso
a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei,
por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação
requerida.
– § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do
requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
– § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa
de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais
na internet.
– § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público.
1 Requisita inf.
ART 11. “OS PRAZOS”
• Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou
conceder o acesso imediato à informação disponível.
• § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na
forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o
pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
– I - comunicar a data, local e modo para se realizar a
consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;
2 Imediatamente
– II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total
ou parcial, do acesso pretendido; ou (se disponível)
– III - comunicar que não possui a informação, indicar, se
for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a
detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão 3
ou entidade, cientificando o interessado da remessa de 20 dias
seu pedido de informação.
• § 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais
10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será 4 Prorrogar + 10d
cientificado o requerente.
(justificativa)
ART 11. “OUTRAS INFORMAÇÕES”
• § 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
• § 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente
sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente
para sua apreciação.
• § 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
• § 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico
ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito,
o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação,
procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu
fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si
mesmo tais procedimentos.
ART. 12. “GRATUIDADE”
• Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é
gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo
órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser
cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do
custo dos serviços e dos materiais utilizados.

• Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no


caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos
termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.
ART. 13 E 14.
• Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em
documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade,
deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que
esta confere com o original.
– Parágrafo único. Na impossibilidade de obtenção de cópias, o
interessado poderá solicitar que, a suas expensas e sob supervisão de
servidor público, a reprodução seja feita por outro meio que não
ponha em risco a conservação do documento original.
• Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de
negativa de acesso, por certidão ou cópia.
ART 15. “DOS RECURSOS”

• Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a


informações ou às razões da negativa do acesso,
poderá o interessado interpor recurso contra a
decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua
ciência.
– Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade
hierarquicamente superior à que exarou a decisão
impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5
(cinco) dias.
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO
QUEM PODE CLASSIFICAR? (ART. 27)

ULTRASECRETO SECRETO RESERVADO

• Presidente da República; • Todos que podem • Todos que podem


• Vice-Presidente da classsifcar como classificar como
República ULTRASECRETO ULTRASECRETO e SECRETO
• Ministros de Estado e • Titulares de autarquias, • Exerçam funções de
autoridades com as fundações ou empresas direção, comando ou
mesmas prerrogativas públicas e sociedades de chefia, nível DAS 101.5, ou
• Comandantes da Marinha, economia mista superior, do Grupo-Direção
do Exército e da e Assessoramento
Aeronáutica Superiores, ou de
hierarquia equivalente, de
• Chefes de Missões
acordo com
Diplomáticas e Consulares
regulamentação específica
permanentes no exterior
de cada órgão ou entidade
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
QUESTÕES
QUESTÃO.

• TCE-RO 2019 - QUESTÃO 72


• A autoridade competente para classificar uma informação
como ultrassecreta no âmbito da administração pública
federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o
• A vereador.
• B governador de estado.
• C comandante do Exército.
• D prefeito de município.
• E deputado federal.
QUESTÃO.

• CEBRASPE (CESPE) - Auditor Municipal de Controle Interno


(CGM João Pessoa)/Auditoria, Fiscalização, Ouvidoria e
Transparência/Geral/2018 (e mais 2 concursos)
• Com base nos dispositivos da Lei de Acesso à Informação —
Lei Federal n.º 12.527/2011 —, julgue o item a seguir.
• É vedado o acesso a informações referentes a projetos de
pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.
QUESTÃO.

• CEBRASPE (CESPE) - Técnico Municipal de Controle


Interno (CGM João Pessoa)/2018
• De acordo com a Lei de Acesso à Informação — Lei
Federal n.º 12.527/2011 —, julgue o seguinte item.
• O acesso à informação compreende, entre outros, o
direito à obtenção de informações relativas ao
acompanhamento e aos resultados de programas
executados por órgãos e entidades públicas.
QUESTÃO.

• CEBRASPE (CESPE) - Técnico Municipal de Controle


Interno (CGM João Pessoa)/2018
• De acordo com a Lei de Acesso à Informação — Lei
Federal n.º 12.527/2011 —, julgue o seguinte item.
• O acesso à informação compreenderá o direito à
informação acerca do resultado de prestações e
tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle
interno e externo, salvo as prestações de contas
relativas a exercícios anteriores.
QUESTÃO.
• CEBRASPE (CESPE) - Auditor de Contas Públicas (TCE-PB)/Demais Áreas/2018
• No que se refere ao acesso a informações, assinale a opção correta conforme
a Lei n.º 12.527/2011.
• a) É vedada a exigência ao cidadão de explicitação de motivos para solicitar
acesso a dados públicos.
• b) O órgão deve conceder acesso à informação disponível em até quinze dias.
• c) Caso o órgão se negue a conceder acesso a uma informação solicitada, o
interessado estará impedido de interpor recurso.
• d) Em caso de uma informação parcialmente sigilosa, será vedado ao
interessado o acesso à parte não sigilosa da informação.
• e) É facultado ao órgão fornecer ao requerente o inteiro teor de decisão
negativa de acesso.
QUESTÃO.
• CEBRASPE (CESPE) - Analista de Controle Externo (TCE-MG)/Administração/2018 (e
mais 6 concursos)
• José solicitou informações relativas à gestão de determinado órgão do Poder Executivo
federal. Apesar de ele ter atendido às normas de identificação estabelecidas pelo
órgão em questão, foi-lhe negado o acesso às informações requeridas. Em razão dessa
recusa, José apresentou recurso à autoridade hierarquicamente superior àquela que
exarou a primeira decisão, mas novamente seu acesso foi negado.
• Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, para tentar ter
acesso às informações requeridas, José poderá recorrer
• a) à Advocacia-Geral da União (AGU).
• b) à Defensoria Pública da União (DPU).
• c) ao Congresso Nacional.
• d) à Controladoria-Geral da União (CGU).
• e) ao Tribunal de Contas da União (TCU).
OBRIGADO
PROF. THIAGO CAVALCANTI

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