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BIOBED: método eficaz de

eliminar resíduos de agrotóxicos


Eng. Agr. Dr. Luciano Gebler
Pesquisador da Embrapa, especialista nas áreas
de Avaliação de impacto e Gestão Ambiental.
Trabalha na área de descarte de resíduo de
agrotóxicos há mais de 10 anos.
Por que utilizar um BIOBED?

O problema dos químicos na agricultura


• Necessidade
• Composição e diversidade
• Comportamento no ambiente
• Contaminação e poluição
• Eliminação de resíduos
Necessidade de químicos na agricultura

O problema do espaço
O fator humano
O peso da industrialização dos alimentos
O problema do espaço e o fator
humano
O peso da industrialização dos alimentos
Composição e diversidade dos químicos

Tipos de agrotóxicos e suas “famílias” químicas

Herbicida Fungicida
Simazine Thiabendazole
Herbicida
Diuron
Comportamento do agrotóxico no ambiente
O solo e seus caminhos
O solo e seus caminhos – Minerais e M.O.
O agrotóxico no solo

Logo que chega no solo Após determinado tempo

Pontos vermelhos = moléculas de agrotóxicos


Contaminação e poluição

O que se faz todos os dias?


O que se deve evitar?
Tipos de contaminação

Difusa ou não pontual X Concentrada ou pontual

Aplicação normal:
1 L/ha = 0,0001L/m2 = 0,1mL/m2

Derrame:
1L/m2 = 10.000L/ha
Diferença entre derrame e aplicação normal = 10.000 vezes maior

Ex: Inseticida Altacor


Aplicação normal:
0,015 L/há * 0,35 (concentração) = 0,00525 L/ha = 0,000000525L/m2 = 0,000525mL/m2

Derrame:
1L/m2 * 0,35 (concentração) = 350 mL/m2 = 3.500L/ha

Diferença entre derrame e aplicação normal = 666.667 vezes maior


Eliminação de resíduos

Meios artificiais
• Meios artificiais acelerados
Meios naturais
• Meios naturais acelerados
Biobed
Meios artificiais - Destruição da molécula

Queima em fornos de cimenteira (Clínquer)


Meios artificiais acelerados - Ozônio

Ozonizador modelo externo Ozonizador modelo interno

Presente na aviação agrícola


Meios artificiais acelerados – Lodo ativado

Reator funcionando

Esquema do reator
Meios artificiais acelerados – Valos de oxidação
Meios naturais –Atenuação natural/biorremediação
Meios naturais –Atenuação natural/fotólise

Leitos de secagem
Meios naturais acelerados - Compostagem
Meios naturais acelerados - Fitorremediação
Meios naturais acelerados – Wetlands construidos
Meios naturais acelerados - Bioaugumentação
Sistemas de descarte natural acelerado

Biofiltro/Holanda
Biobed - Suécia

Biobed - Suécia
Phytobac – Bayer/Holanda
Sistemas de descarte natural acelerado

Phytobac – Bayer/Itália
Heliosec – Syngenta/Itália

Biomassbed – UCSC/Itália
Sistemas de descarte natural acelerado

Modelo Biodep –
Guatemala

Biobed – Em uso - Chile


BIOBED – Reator de leito fixo seco

Umidade, aeração, temperatura


Como montar em 8 passos:

1 - Planejar dimensionamento
2 – Preparar local reator (subterrâneo ou aéreo)
3 – Preparar drenagem
4 – Impermeabilização das paredes
5 – Preparar substrato
6 – Suporte do equipamento de pulverização
7 – Grama
8 – Cobertura ou exposição ao sol
Princípios construtivos de um biobed

Aeração, temperatura e umidade

Impermeabilização
Esquema de fluxo do biobed tipo fosso
Corte de um biobed tipo fosso
Vista superior do biobed
Detalhe do trilho para suporte do maquinário
Detalhe do ralo
Sub título / Texto – Arial 20 e negrito

Caixa de Decantador e
inspeção bomba
impermeabilizado impermeabilizado
Vista lateral em corte de um biobed com
cobertura
Piso coletor deslocado do Biobed
Biobed de superfície - construção
Biobed de superfície - construção
Modelo indicado para pulverização costal
Obrigado!

Nome: Dr. Luciano Gebler


Contato/e-mail: luciano.gebler@embrapa.br
Local de trabalho e tel: Estação de Fruticultura de
Clima Temperado, Embrapa, Vacaria, RS
(54) 3231-8300

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