Você está na página 1de 32

Caderno do Estudante

Uma parceria entre a


SEEDUC/RJ e o Instituto
Ayrton Senna

Redes:saberes e representações

2º ano/4º bimestre
2º ano/4º bimestre
Uma parceria entre a
Caderno do Estudante
SEEDUC/RJ e o Instituto
Ayrton Senna

Ciências Humanas

Redes:saberes e representações

Filosofia p.03

Geografia p.12
Sumário

História e Sociologia Integrada p. 24

História p.28

Sociologia p.30

Introdução
Caro(a) jovem,

Bem-vindo às aulas de Ciências Humanas. Neste Caderno do Estudante, você encontra


as orientações de aulas para o 4o bimestre do 2o ano do Ensino Médio. Este material tem
o objetivo de apoiar as atividades que serão propostas por seus professores.

Vamos lá?

Bom trabalho!

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 2


Filosofia
Ficha 1 – Exercícios de Conhecimento Prévio

1) Para continuarmos a discussão neste bimestre, realizaremos um exercício sobre


ANALOGIA: a primeira palavra de cada série tem relação lógica com a segunda.
Seguindo esse raciocínio, a terceira palavra deve ter relação com o espaço em branco;
preencha-o corretamente.

1 Nascer nascimento morrer falecimento


2 Guitarra cordas piano ___________________
3 Primavera primaveril verão ___________________
4 Mar marítimo rio ___________________
5 Pulmão pulmonar rim ___________________
6 Imperador imperial faraó __________________
7 Cobre cúprico enxofre __________________
8 Porco leitão cavalo ___________________
9 Fome esfomeado sede ____________________
10 Sol heliocêntrico terra ___________________

2) Em dupla, escreva, nas linhas de 11 até 15, quatro palavras relacionadas, conforme o
modelo do exercício anterior, que você completou de 1 a 10.

11 - _____________________________________________________________

12 - ______________________________________________________________

13 - ______________________________________________________________

14 - ______________________________________________________________

15 - ______________________________________________________________

Fonte: bit.ly/RazaoFilosofica Acessado em 10.01.2018.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 3


Filosofia
Ficha 2 – Razão Filosófica – Atitudes Racionais
A RAZÃO é a melhor maneira de organizar a realidade para que ela se torne
compreensível; ordena o nosso pensamento e deve ordenar nossas ações. Todo ser
humano é racional, embora, muitas vezes, deixe a razão de lado e use as emoções, o
que pode ser prejudicial (exemplo: xingar alguém num momento de raiva ou até matar).
Adaptado - Fonte: bit.ly/RazaoFilosofica , acesso em 15/02/2017.

Parte 1: Leia com a mediação do professor o texto a seguir, que descreve atitudes
prejudiciais ao uso da razão.
a) SENSO COMUM: Baseia-se na vivência espontânea da vida e é usado desde o
surgimento do homem. É o saber adquirido por meio de experiências vividas ou ouvidas
do cotidiano. Engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo de que
se necessita para tentar viver bem. Mas não é conhecimento sistematizado, não usa de
procedimentos metodológicos nem é aprofundado, o que resulta em um saber também
chamado de vulgar. No senso comum, não é necessário que haja um parecer científico
para que se comprove o que é dito; é um saber informal que engloba até opiniões,
estereótipos e preconceitos. É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois
se conforma com o que é dito. A importância do senso comum é que ele, ao longo da
história, foi o único meio de aprendizado e sobrevivência para grande parte da
humanidade.
Fonte: bit.ly/tiposconhecimento .Acessado em 10.01.2018.

b) EMOÇÕES, SENTIMENTOS e PAIXÕES: Somos seres emocionais, e ninguém é


desprovido de emoção, mas as emoções podem nos enganar e nos arrastar para outros
problemas.

c) FÉ: Ter fé não significa agir de maneira irracional nem ser inferior intelectualmente, da
mesma maneira que não ter fé não implica ser superior intelectualmente. Para quem crê,
a fé é importante porque a vida não se resumiria apenas a esta existência. A própria fé
usa a razão para poder interpretar os textos de base teológica ou transcendental, sejam
eles cristãos, islâmicos, espíritas, hinduístas etc. A fé opera no campo da crença, no que
não se vê nem se pode provar materialmente. O problema da fé é quando ela nos leva a
agir sem refletir, o que pode nos inclinar a cometer atos insanos, como odiar alguém,
excluir ou discriminar só porque não professam nossa fé.

d) ÊXTASE MÍSTICO: São as visões e aparições, as profecias, as supostas revelações


transcendentais oriundas do misticismo de várias pessoas.

e) DOGMA: Trata-se de afirmação que não aceita questionamentos, porque tida como a
única verdade. A atitude dogmática pode estar presente em qualquer campo: religioso,
científico, cultural, nas teorias sociais e políticas etc.

f) ANACRONISMO: Consiste em julgar o passado a partir da realidade do presente.


Adaptado - Fonte: bit.ly/RazaoFilosofica , acesso em 15/02/2017.

Parte 2: Forme uma dupla com um colega e deem exemplos das atitudes a seguir.
a) SENSO COMUM
b) EMOÇÕES, SENTIMENTOS, PAIXÕES
c) FÉ
d) ÊXTASE MÍSTICO
e) DOGMA
f) ANACRONISMO

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 4


Filosofia
Ficha 3 –Razão Filosófica – Os Quatro Princípio
da Razão
Parte 1 – Faça a leitura mediada com os alunos.

1 – Identidade
O Princípio da Identidade, na linguagem da Lógica Clássica, se exprime da seguinte
forma: cada ser é igual a si mesmo. A é A, jamais pode ser outra coisa. Você é o número
de RG 27.384.099-5.

2 – Não-contradição
O Princípio da Não-Contradição: uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, de
acordo com a mesma perspectiva. Em outros termos, uma mesma proposição não pode
ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. É impossível afirmar e negar a mesma coisa ao
mesmo tempo. Exemplo: A é A, não pode ser B... uma árvore não pode ser e não ser
árvore...você é Valesca Popozuda, logo, não pode ser Lady Gaga.

3 – Terceiro Excluído
O Princípio do Terceiro Excluído: uma coisa é ou não é, não há uma terceira hipótese.
Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há uma terceira hipótese, não há terceira
opção.

Exemplo: ou você é Sócrates ou não é Sócrates...ou faremos a guerra ou faremos a


paz...ou digo a verdade ou estou mentindo...ou você está grávida ou não está...ou você
está amando ou não está.

4 – Razão suficiente ou causalidade


Tudo o que existe e acontece origina-se de alguma causa, ou seja, deve existir uma
razão para sua existência. Muitos modelos de causalidade são utilizados para explicar os
fenômenos. Alguns exemplos desses modelos são:

A) Causalidade linear ou simples


Ocorre quando uma causa provoca um efeito proporcional (isto é, linear). Exemplo: se
uma bola está parada no chão e outra bola se choca com ela, o efeito é proporcional à
causa. Se alguém dá um chute numa bola e ela é atirada ao longe, a causa do seu
movimento foi a força muscular aplicada à bola por meio do chute. Se uma maçã cai da
árvore, a causa de sua queda foi a força de gravidade.

B) Gatilho
Ocorre quando uma causa provoca um efeito desproporcional (não linear). Exemplo: um
empurrão numa rocha em equilíbrio instável sobre uma montanha destrói uma casa na
base da montanha... uma faísca pode provocar um enorme incêndio numa mata ou numa
casa.

C) Efeito dominó, cascata ou em cadeia


Ocorre quando uma causa provoca um efeito de proporção diferente (não linear) em sua
proximidade, o qual acarretará outra mudança e assim por diante, em sequência linear.
Exemplo: a eliminação de um predador da cadeia alimentar poderá ocasionar a
multiplicação de pragas que antes tinham sua população controlada por esse predador.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 5


Adaptado das fontes: bit.ly/causalidadewiki e bit.ly/RazaoFilosofica .Acessados em 10.08.2015,
acessados em 15/02/2017.

Parte 2 – Solicite aos alunos que resolvam os exercícios seguintes:

1. Identifique se as partes sublinhadas se referem a causa ou efeito:


1.1. Podemos perder a nossa identidade cultural se não preservarmos o patrimônio
histórico, material e imaterial.
1.2. Por terem falado alto, foram repreendidos.
1.3. Como você estava cansado, não quis contar-lhe o ocorrido.
1.4. Estudei muito porque o concurso seria difícil.
1.5. Tanto insistiu que foi promovida.
1.6. Ela não estudava porque a escola ficava longe.
1.7. O professor determinou que se fizesse a avaliação por necessitar de nota.

2. A partir dos conhecimentos aprendidos nas aulas de filosofia, textos lidos e sua
experiência de vida, estabeleça uma relação de causa e efeito com os seguintes dados:

2.1. Tecnologia e dificuldades no relacionamento familiar.


2.2. Prazer, uso de drogas e desgraça.
2.3. Televisão e alienação.
2.4. Internet, lazer, vício.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 6


Filosofia
Ficha 4 – Razão Filosófica – As Quatro Causas
da Razão Aristotélica e Jürgen Habermas e a
Razão
Texto 1 –AS QUATRO CAUSAS DE ARISTÓTELES

Buscar pelo tópico acima na página do link a seguir:

Disponível em: bit.ly/quatro-causas-aristoteles

Acesso: 20/11/2017

Texto 2 – Fragmentos de diversos textos sobre JÜRGEN HABERMAS E A RAZÃO

“De acordo com o filósofo alemão Jürgen Habermas, a sociedade moderna


depende não apenas de avanços tecnológicos, mas também da nossa capacidade
de criticar e pensar coletivamente sobre nossas próprias tradições. A Razão, diz
Habermas, está no centro das nossas comunicações cotidianas. Alguém diz ou faz
algo e perguntamos: ‘Por que você fez isso?’ ou ‘Por que disse isso?’.
Continuamente, pedimos justificativas – e é por isso que Habermas fala de razão
‘comunicativa’. A Razão, para ele, não trata de descobrir verdades abstratas, mas
reflete a necessidade que temos de nos justificar uns com os outros.

Nas décadas de 1960 e 1970, Habermas concluiu que havia uma ligação entre a
razão comunicativa e o que ele chamou de ‘esfera pública’. Até o século XVIII, a
prática política europeia era em grande parte ‘representativa’, ou seja, as classes
dominantes procuravam ‘representar’ a si mesmas perante seus súditos com
demonstrações de poder que não exigiam justificativa, tais como grandes desfiles
ou grandiosos projetos arquitetônicos.

Mas, no século XVIII, surgiu uma variedade de espaços públicos fora do controle
do Estado, incluindo salões literários e cafés. Eles eram lugares onde indivíduos
podiam se reunir para se engajar em conversas ou debates ponderados. Essa
ampliação da esfera pública abriu oportunidade cada vez maior para questionar a
autoridade da cultura representativa do Estado. A esfera pública tornou-se um
‘terceiro espaço’, um moderador entre a esfera privada dos amigos próximos e da
família e o espaço ocupado pelo controle do Estado. Ao estabelecer uma esfera
pública, também abrimos mais oportunidade para reconhecer que temos interesses
em comum com outros indivíduos privados – interesses que o Estado pode falhar
em servir. Isso pode levar ao questionamento das ações do Estado. Habermas

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 7


acreditava que a ampliação da esfera pública ajudou a desencadear a revolução
francesa em 1789. (...) 1

A cultura ocidental moderna, por sua vez, fundada no racionalismo, no poder da razão
sobre o mundo, o estágio do esclarecimento, conduziu a humanidade para uma situação
que culminou com fatos horrendos perante a história normal da sociedade: os
totalitarismos. (...)2

Por que os alemães não se opuseram de modo mais enérgico a essa monstruosa
patologia? (BERNSTEIN, 1988). Seguindo uma via conciliadora e abraçando o paradigma
da comunicação, do entendimento e do acordo, Habermas retomará essas questões, que
a tradição do Iluminismo alemão colocara sob os termos de razão, liberdade e justiça, e
as transformará em tarefas práticas que a razão deverá realizar, e que, sobretudo,
exigem um compromisso apaixonado, visto que elas não devem resumir-se apenas a
questões teóricas. (...)3

Habermas é enfático ao afirmar que a razão pode e deve colocar suas questões a fim de
responder a elas efetivamente na vida cotidiana. E uma ideia que ele herda da tradição
do Iluminismo alemão é exatamente a de emancipação da espécie. Nesse sentido, agora
mais do que nunca, a razão deve procurar responder àquelas questões que
caracterizaram o ‘retrocesso da emancipação’ do homem moderno, tão sonhada com o
advento da modernidade. Antes que se arrogue o progresso da história, nossa época
deveria denunciar, segundo Habermas, o regresso da razão. Antes de anunciar uma pós-
modernidade, nossa época deveria se agarrar ao passado, na tentativa de fazer justiça
ao presente; numa palavra: nossa época deve realizar o esclarecimento, pondo de uma
vez por todas este lema como motor de suas reflexões e realizações (...)4

Ao invés disso, ela desembocou numa situação inesperada de barbárie. Portanto,


explicitamente aparecem ligadas nestas análises tanto uma certa antropologia como uma
ética de responsabilidade e solidariedade humanas não concretizadas historicamente por
um infortúnio não se sabe de que. (...)5

A expansão da esfera pública, a partir do século XVIII, levou a um crescimento das


Instituições políticas democraticamente eleitas, tribunais independentes e
declarações dos direitos. Mas Habermas acredita que muitos desses freios contra
o uso arbitrário do poder estão agora ameaçados. Os jornais, por exemplo, podem
oferecer oportunidades para diálogos ponderados entre indivíduos privados, mas
se a imprensa é controlada por grandes corporações, tais oportunidades podem
diminuir. Os debates qualificados sobre questões relevantes são substituídos pela

1VÁRIOS AUTORES. Livro de Filosofia – Globo. 2011. 5º reimpressão. Isbn 978-85-250-4986-5.


Pag 306
2bit.ly/HABERMASeDialéticadoEsclarecimento - HABERMAS E A DIALÉTICA DO
ESCLARECIMIENTO acessado em 15/02/2017.
3VÁRIOS AUTORES. Livro de Filosofia – Globo. 2011. 5º reimpressão. Isbn 978-85-250-4986-5.

Pag 306
4bit.ly/HABERMASeDialéticadoEsclarecimento - HABERMAS E A DIALÉTICA DO

ESCLARECIMIENTO acessado em 15/02/2017.


5VÁRIOS AUTORES. Livro de Filosofia – Globo. 2011. 5º reimpressão. Isbn 978-85-250-4986-5.

Pag 306

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 8


fofoca de celebridades – de agentes críticos e racionais somos transformados em
consumidores racionais.6”

Referências

ADORNO/HORKHEIMER. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

______.“Conceito de Iluminismo”. In: Benjamin, Habermas, Horkheimer e Adorno. Textos


Escolhidos. 2a. Edição. São Paulo: Abril Cultural. S.A., 1980. Coleção Os Pensadores.

______“Teoria Tradicional e Teoria Crítica”, In: Benjamin, Habermas, Horkheimer e


Adorno. Textos Escolhidos. 2a. Edição. São Paulo: Abril Cultural S.A., 1980. Coleção Os
Pensadores.

HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa I: Racionalidad de la acción y racionalización


social. Madrid: Taurus Ediciones, 1990. Tit. Original: Theorie des kommunikativen Handeln. Band
I. Handlungsrationalität gesellschaftliche Rationalisierung. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag,
1981.

_______ et al. De Vienne a Frankfort: La querrelle allemende des sciences sociales. Bruxelles:
Edition Complexe, 1979.

_______. Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

HUSSERL, Edmund. La crise des sciences européennes et la phénomènologie


transcendentale. Trad. De Gerard Granel. Paris: Edittrice CLUEB, 1986.

SIEBENEICHLER, Flávio B. Jurgen Habermas: Razão Comunicativa e Emancipação. Rio de


Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989
.
VÁRIOS AUTORES. Livro de Filosofia – Globo. 2011.

6VÁRIOS AUTORES. Livro de Filosofia – Globo. 2011. 5º reimpressão. Isbn 978-85-250-4986-5.


Pag 306

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 9


Filosofia
Ficha 5 –Avaliação
Caros estudantes,

Neste bimestre estudamos o conceito de Razão na compreensão de diversos autores da


Grécia antiga e da contemporaneidade, sobretudo Aristóteles e Jürgen Habermas.
Durantes os estudos, trabalhos com leitura de textos e exemplos, vocês puderam
resolver problemas sobre o tema e estudar coletivamente de maneira a experimentarem
a aprendizagem colaborativa.

O processo de avaliação ocorre continuamente, mas agora é o momento de vocês


praticarem individualmente a resolução de duas questões que o Enem já solicitou aos
alunos do ensino médio sobre o tema, seis questões reflexivas sobre o tema e três
questões de autoavaliação sobre suas atitudes racionais.

Questão 7- Enem 2012

Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de


conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma
relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em
detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se
em sua mente. ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo:
Odysseus, 2012 (adaptado).

O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da


Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão
se situa diante dessa relação?

a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.


b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

Questão 2 - Enem 2012

Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A


menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro
indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se
encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si
mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio
entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas
pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os
libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores
durante toda a vida.

KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do


contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant,
representa

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 10


a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da
maioridade.
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades
eternas.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma
heterônoma.
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de
entendimento.
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria
razão.

Questões reflexivas

1. Compreendeu o que é razão? Explique.


2. Podemos dizer que somos seres racionais? Explique.
3. Compreendeu a ideia de analogia? Explique.
4. É capaz de distinguir as atitudes racionais? Explique.
5. Porque dizemos que somos seres racionais? Explique.
6. Consegue estabelecer relações dos conteúdos estudados com a vida cotidiana?
Explique.

Questões socioemocionais – Autoavaliação

1. Você agiu com responsabilidade no decorrer do curso? Explique.


2. Você desenvolveu pensamento crítico? Explique.
3. Você conseguiu solucionar os problemas propostos nas atividades? Explique.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 11


Geografia
Ficha 1 – Material para Mobilização
Insumo 1
Sem cemitério, cidade do sul da Itália proíbe morte de morador
Duas pessoas "desrespeitaram" ordem oficial desde a decisão
Folha de São Paulo, 16/03/2012

Disponível em: bit.ly/sem-cemiterio

Acesso: 20/11/2017

Insumo 2

Imagem: Embarcação com imigrantes africanos à deriva no Mar Mediterrâneo.

Disponível em: bit.ly/embarcacao-imigrantes

Acesso: 20/11/2017

Insumo 3

Envelhecimento da população mundial preocupa pesquisadores


Número de pessoas com mais de 60 anos deve triplicar até 2050.
Estimativas da ONU indicam menor crescimento da população de 7 bilhões.

Fonte: Portal G1

Disponível em: bit.ly/envelhecimento-populacao

Acesso: 20/11/2017

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 12


Insumo 4

Imagem retirada do ENEM 2010

Insumo 5

Imagem: Overpopulation

Disponível em: bit.ly/overpopulation-img

Acesso: 20/11/2017

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 13


Geografia
Ficha 2 – Modelo de Roteiro de Pesquisa
Olá, time!

Como conversamos em sala, vocês agora terão um desafio grande pela frente. A nossa
sala estará organizada em seis times diferentes, cada um responsável pela pesquisa
sobre um determinado tema relacionado às dinâmicas demográficas em diferentes
contextos. A ideia é que os times possam pesquisar, organizar em forma de registros
suas descobertas e depois socializá-las com a sala.

Cronograma

Cada time terá dois encontros presenciais para pesquisar e se aprofundar no tema
proposto. No terceiro encontro, os times compartilham as suas experiências de pesquisa.

Organização

1º passo - Ler coletivamente este roteiro, percebendo o que se solicita como pesquisa e
como o time responderá ao desafio dividindo tarefas.
2º passo - Buscar informações, na biblioteca da escola e na internet, de
materiais/conteúdos que podem auxiliar o time na pesquisa. Registrem sempre as fontes
consultadas. Aproveitem as aulas para trocar informações com seus colegas de time e,
juntos, construírem uma reflexão ampla sobre o tema de sua pesquisa.
3º passo – Compartilhar com os outros times a pesquisa de vocês. É preciso pensar em
uma forma de apresentar à classe o trabalho que realizaram.

Desenvolvimento da pesquisa

 Primeira etapa: o que sabemos sobre o assunto.


Troquem ideias dentro do time, compartilhando o que vocês já sabem sobre o assunto.
Se não há ninguém que tenha esse conhecimento, compartilhem hipóteses sobre o tema
e seus desdobramentos. Registrem em uma folha, para ser entregue ao professor, os
pontos principais discutidos nesta etapa.

 Segunda etapa: pesquisando o tema


Para realizar uma pesquisa, devemos partir de algumas perguntas e problematizações
sobre o assunto e, aos poucos, ampliar o nosso olhar. Seu time deve responder a
algumas perguntas elaboradas pelo professor e criar outras para ser pesquisadas.

Vejam as perguntas a que seu time deverá responder:

Tema Perguntas
Tema 1: A  O que é a chamada explosão demográfica? Há diferença entre
explosão ela e o conceito de transição demográfica?
demográfica  Explique detalhadamente o que ocorre com as taxas de
natalidade e mortalidade durante a explosão demográfica?
 Qual a relação entre o processo de industrialização e a
explosão demográfica?
 Contextualize a explosão demográfica no Brasil.
Tema 2: As teorias  Explique em que contexto Thomas Malthus propôs a sua
malthusianas, teoria relacionada ao controle de natalidade.
neomalthusianas e  Quem foi Thomas Malthus e qual a sua importância para os

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 14


antimalthusianas estudos demográficos?
 É possível perceber heranças das ideias malthusianas nos
dias atuais? Dê exemplos.
 O que afirmam os críticos das teorias malthusianas?
Tema 3: O  Vários países europeus estão passando por um
envelhecimento da envelhecimento progressivo de suas populações. Quais as
população causas deste envelhecimento?
 Quais as consequências deste envelhecimento populacional?
 Estude uma pirâmide etária típica de países que passam por
esse fenômeno.
 Como alguns países têm tentado reverter este envelhecimento
da população?
Tema 4: Controle  Defina os conceitos de populoso e povoado. Por que podemos
da natalidade: o dizer que a China é um país populoso? O Brasil é um país
caso chinês populoso e muito povoado?
 Quais os problemas enfrentados por um país muito populoso?
 Contextualize a política de controle de natalidade elaborada
pelo governo chinês.
 Quais as vantagens e desvantagens decorrentes das políticas
de controle de natalidade?
Tema 5: A janela  Caracterize a estrutura etária de uma população que está
demográfica vivendo a sua janela demográfica.
 Quais as vantagens econômicas que podem decorrer de
países vivendo suas janelas demográficas?
 Por que podemos afirmar que o Brasil está vivendo a sua
janela demográfica?
 Estude o padrão das pirâmides etárias de países vivendo sua
janela demográfica.
Tema 6: Migração  Explique as causas que levam à migração de famílias,
e migração de sobretudo no Brasil.
retorno no Brasil  Qual o destino principal da maior parte dos migrantes
nordestinos? Por que isso ocorre?
 Quais as condições encontradas pela maior parte dos
migrantes nordestinos nas grandes metrópoles do sudeste?
 Explique o fenômeno denominado migração de retorno.
Analise mapas que representam esse fenômeno.

Elaborem neste espaço outras perguntas surgidas no decorrer da pesquisa:

 Terceira etapa: Comunicando a nossa pesquisa


Ao final do processo de pesquisa, haverá uma troca entre os times. Seu time deve pensar
em uma forma de comunicar aos demais times os resultados e descobertas da pesquisa
que realizou. Os times terão no máximo 15 minutos para fazer essa apresentação.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 15


Geografia
Ficha 3 – Avaliação
Queridos alunos,

Nas nossas últimas aulas, nos debruçamos sobre diversos temas da demografia. Em
times investigamos os seguintes temas:

 A explosão demográfica
 As teorias malthusianas, neomalthusianas e antimalthusianas
 O envelhecimento da população
 Controle da natalidade: o caso chinês
 A janela demográfica
 Migração e migração de retorno no Brasil

Na aula anterior, fizemos uma breve mesa-redonda compartilhando as descobertas e


organizando os conceitos principais desses estudos. Agora, individualmente, cada um de
vocês deverá realizar esta avaliação, que reúne questões que abordam todos os temas
pesquisados!

Bom trabalho.

Sugestões de questões para compor a Avaliação.

1. (UPE – 2014) Leia o texto abaixo com atenção:

Tendências globais em fecundidade

A população mundial ultrapassou os 7 bilhões e está projetada para alcançar 9 bilhões


até 2050. Em termos gerais, o crescimento populacional é maior nos países mais pobres,
onde as preferências de fecundidade são mais altas, onde os governos carecem de
recursos para atender à crescente demanda por serviços e infraestrutura, onde o
crescimento dos empregos não está acompanhando o número de pessoas que entram
para a força de trabalho e onde muitos grupos populacionais enfrentam grandes
dificuldades no acesso à informação e aos serviços de planejamento familiar.
Fonte: Population Reference Bureau, 2011.

Com base no texto, é CORRETO afirmar que:

a) as taxas de nascimento da população mundial têm declinado vagarosamente;


contudo, há grandes disparidades entre as regiões mais e menos desenvolvidas, como
na África Subsaariana, onde as mulheres têm três vezes mais filhos, em média, que as
das regiões mais desenvolvidas do mundo;
b) a pobreza, a desigualdade de gênero e as pressões sociais revelam acesso desigual
aos meios de prevenção à gravidez, mas não são consideradas nos índices demográficos
como indicadores da persistente alta da taxa de fecundidade no mundo em
desenvolvimento;
c) o aumento do uso de contraceptivos é consideravelmente responsável pelo aumento
das taxas de fecundidade nos países desenvolvidos. Globalmente, cerca de quatro
mulheres escolarizadas, sexualmente ativas e na idade reprodutiva, não adotam o
planejamento familiar.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 16


d) a taxa de fecundidade total é uma medida mais direta do nível de longevidade que a
taxa bruta de natalidade, uma vez que se refere ao envelhecimento da população
feminina. Esse indicador mostra o potencial das mudanças de gênero nos países.
e) uma média de cinco filhos por mulher é considerada a taxa de substituição de uma
população, provocando uma relativa instabilidade em termos de números absolutos.
Taxas acima de cinco filhos indicam população crescendo em tamanho cuja idade média
está em ascensão.

2. (UEA 2014) Leia o texto abaixo:

Especialista propõe redefinir conceito de idoso

Condições de vida e de saúde mudaram desde a criação do Estatuto


do Idoso, que completa 10 anos em outubro.

“A definição de população idosa ficou velha?” Quem levanta a questão é a demógrafa


Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela propõe
redefinir o conceito na Lei 10.741/2003, o Estatuto do Idoso, que completa 10 anos em
outubro e, há uma década, estipulou como população idosa, para diversos fins, quem tem
60 anos de idade ou mais. “Em 1994, a esperança de vida ao nascer da população
brasileira foi estimada em 68,1 anos. Entre 1994 e 2011, este indicador aumentou 6 anos,
alcançando 74,1. Isso tem sido acompanhado por uma melhoria das condições de saúde
física, cognitiva e mental da população idosa, bem como de sua participação social. Em
2011, 57,2% dos homens de 60 a 64 anos participavam das atividades econômicas”,
destaca a pesquisadora.

Fonte: www.ipea.gov.bracesso em 15/02/2017. (texto adaptado).

A redefinição do conceito de idoso é uma proposta que responde às mudanças


encontradas nos setores público e privado, diretamente associadas com o aumento da
expectativa de vida dos brasileiros. É característica que contribui para esse cenário:

a) o exercício pleno da manipulação genética, selecionando desde a metade do século


20 apenas os indivíduos portadores dos genes da longevidade;
b) a mudança no padrão de consumo do brasileiro, que a partir de 1994 eliminou o
consumo de alimentos industrializados e incentivou a compra de artigos esportivos;
c) o estabelecimento de benefícios públicos, como a instituição de meia-entrada e o
transporte público gratuito para a população idosa;
d) a dificuldade de uma aposentadoria segura, obrigando as pessoas a participarem das
atividades econômicas até os 64 anos;
e) o acesso crescente a serviços de educação e saúde, condição que amplia as
informações sobre o bem-estar da população e evita mortes precoces pela falta de
tratamento.

3. (UNICENTRO 2014)
Analise o gráfico a seguir.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 17


(Disponível em: <http://www.geomundo.com.br>. Acesso em: 13 jul. 2013.)

A partir do século 18, com a evolução e o desenvolvimento do capitalismo, o crescimento


demográfico deixou de ser visto como fator negativo e passou a ser estudado como
elemento positivo, uma vez que, com o aumento do número de pessoas, haveria mais
consumidores. Em meio a esse contexto social e econômico, o economista inglês
Thomas Robert Malthus formulou e publicou sua teoria demográfica.

De acordo com a teoria malthusiana e com o gráfico que a representa, considere as


afirmativas a seguir.

I.Atualmente, as previsões de Malthus se concretizaram, já que, no último século, a


população duplicou a cada 25 anos, e a produção de alimentos não acompanhou esse
crescimento, o que é confirmado pelo aumento da fome no mundo.

II.Malthus afirmava que o aumento das áreas cultivadas com alimentos era limitado e que,
por outro lado, a população cresceria sem parar. Como consequência, ocorreria fome
devido à falta de alimentos para abastecer essa crescente população.

III.Malthus afirmava que o crescimento da população ocorria em um ritmo muito mais


acelerado que o crescimento da produção de alimentos. Segundo ele, a população
crescia em progressão geométrica e tenderia a duplicar a cada 25 anos, enquanto a
produção de alimentos crescia em progressão aritmética.

IV.Thomas Malthus, além de economista, era Pastor da Igreja Anglicana, que era contrária à
utilização de métodos anticoncepcionais e, por isso, propunha que só tivessem filhos
aquelas pessoas que possuíssem terras cultiváveis.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.


b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

4. (UNICENTRO 2014) Observe as pirâmides a seguir e responda às duas próximas


questões.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 18


(Disponível em: <http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/04/30/idade4.jpg>. Acesso em:
13 jul. 2013.)

Com base na evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010 e nos seus
conhecimentos sobre dinâmica populacional, considere as afirmativas a seguir.

I. A transição demográfica brasileira está se concretizando na atualidade devido


às altas taxas de natalidade e de fecundidade da população.

II. A pirâmide de 1960 apresenta um aspecto triangular, indicando que o


percentual de jovens no conjunto da população era alto nessa década.

III. O envelhecimento de uma população representa a diminuição proporcional da


população mais jovem do país, por isso, na pirâmide de 2010, a diferença da
base para o topo foi reduzida.

IV. Os dados revelam a necessidade de maior investimento das políticas públicas


nos setores da previdência e da saúde pública voltados para a terceira idade.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.


b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

5. (CEFET/MG 2014) Analise os gráficos a seguir.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 19


Disponível em: <http:\\www.ibge.gov.br> Acesso em: 03 ago. 2013.

A partir da leitura dos dados, é correto inferir que, no período analisado, houve:

a) redução constante da natalidade;


b) incremento na expectativa de vida;
c) crescimento da mortalidade infantil;
d) ampliação do crescimento vegetativo;
e) minimização da demanda previdenciária;

6. (IFMG 2014) Leia o texto e o gráfico a seguir:

“O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank Notestein, em 1929, e é a


contestação factual da lógica malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das
transformações demográficas sofridas pelos países que participaram da Revolução
Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias atuais. A partir da análise dessas mudanças
demográficas, foi estabelecido um padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser
aplicado aos demais países do mundo, embora em momentos históricos e contextos
econômicos diferentes”.

Fonte: MENDONÇA, Cláudio. Demografia: transição demográfica e crescimento


populacional. Disponível em
<http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/demografia-transicao-demografica-e-
crescimento-populacional.htm>. Acesso: 20 nov.

Com base nos dados do texto e do gráfico, o Brasil se encontra:

a) na 1ª fase da transição demográfica;


b) entre a 2ª e a 3ª fases da transição demográfica;
c) na 2ª fase da transição demográfica;
d) na 3ª fase da transição demográfica.

7. (ESPM 2014) O gráfico abaixo está retratando:

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 20


a) a taxa de analfabetismo;
b) a taxa de fertilidade;
c) o IDH;
d) o envelhecimento;
e) a concentração de renda.

8. (UEA 2013) - Analise as pirâmides etárias.

(www.revistaescola.abril.com.br. Adaptado.)

Assinale a alternativa correta.

a) A população brasileira está se tornando cada vez mais jovem.


b) A população brasileira está envelhecendo ao longo dos anos.
c) O número de idosos ultrapassará o de jovens até 2020.
d) A estrutura etária da população pouco tem mudado ao longo dos anos.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 21


e) A população masculina predomina em relação à feminina.

9. (MACKENZIE 2012) Leia o texto abaixo:

O Brasil em 2020

Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles, imprevisível.
Uma década é um período longo o suficiente para derrubar certezas absolutas (ninguém
prediz uma Revolução Francesa, uma queda do Muro de Berlim ou um ataque às torres
gêmeas de Nova York). Mas é também um período de maturação dos grandes
fenômenos incipientes — dez anos antes da popularização da internet já era possível
imaginar como ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje
terão seus efeitos mais fortes a partir de 2020.

David Cohen, Revista Época, 25/5/2009

Com base no enunciado, observe as afirmações seguintes, assinalando V (verdadeiro)


ou F (falso).

( ) A diminuição da fecundidade no Brasil deve-se às transformações econômicas e


sociais que se acentuaram na primeira metade do século 20 devido à intensa
necessidade de mão de obra no campo, inclusive de mulheres, fato esse que elevou o
país ao patamar de agrário exportador.

( ) Devido à mudança do papel social da mulher do século 20, ela deixa de viver,
exclusivamente, no núcleo familiar, ingressando no mercado de trabalho e passando a ter
acesso ao planejamento familiar e a métodos contraceptivos. Esses aspectos,
conjugados, explicam a diminuição vertiginosa das taxas de fecundidade no Brasil.

( ) As quedas nas taxas de natalidade de um país levam, ao longo do tempo, ao


envelhecimento da população (realidade da maioria dos países desenvolvidos). Nesse
sentido, verifica-se uma forte tendência a um mercado de trabalho menos competitivo e
exigente, demandando menos custos do Estado com os aspectos sociais.

A sequência correta, de cima para baixo é:


a) VVV.
b) FVV.
c) VVF.
d) FVF.
e) VFV.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 22


10. (PUC/RJ 2012) Observe o mapa abaixo com atenção e, em seguida, responda ao
que se pede.

Assinale, a seguir, a interpretação correta para o cartograma acima.

a) As taxas de mortalidade infantil no continente africano são elevadíssimas.


b) O continente africano é o que possui a menor expectativa de vida do mundo.
c) A África é um continente com baixa presença de mão de obra infanto-juvenil.
d) O fluxo migratório interno do continente africano é limitado à sua faixa central.
e) A natalidade nos extremos sul e norte da África é menor do que a da sua região
central.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 23


História e Sociologia
Ficha 1 – Atividade Integrada
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DO CONGRESSO NACIONAL

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da
União, especialmente sobre:
I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida
pública e emissões de curso forçado;
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos
ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados
os casos previstos em lei complementar;

SEÇÃO III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o
Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao
Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

SEÇÃO IV
DO SENADO FEDERAL

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

SEÇÃO I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de
Estado.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 24


SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para
sua fiel execução;
V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

SEÇÃO IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e
no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta
Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração
federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da
República;
II – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

SEÇÃO II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 25


História e Sociologia
Ficha 2 – Modelo de Projeto de Lei
PROJETOS PARLAMENTO JOVEM DA CÂMARA FEDERAL
O que é o Parlamento Jovem Brasileiro ?

O Parlamento Jovem Brasileiro é realizado anualmente e tem por objetivo possibilitar aos
alunos de ensino médio de escolas públicas e particulares a vivência do processo democrático,
mediante a participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados, em que os
estudantes tomam posse e atuam como deputados jovens.
A riqueza de aprendizados é grande e os 78 alunos que são empossados como deputados
jovens têm a oportunidade de desenvolver habilidades de argumentação e respeito à
diversidade de opiniões, além de construir um olhar mais crítico sobre sua realidade. Somados
à experiência de convivência com as culturas e cores de todas as partes do nosso país, o PJB
potencializa a atuação mais democrática dos jovens e seu protagonismo político.
A primeira edição do programa ocorreu em 2004. De lá para cá, houve a participação de 924
jovens parlamentares estudantes do ensino médio. Mais que isso, milhares de estudantes e
professores em todos os estados se mobilizaram para trabalhar o PJB em sala de aula e
possibilitaram que esses aprendizados também se estendessem a todos os que se
inscreveram ao longo de todas as edições.
Você pode participar escrevendo um projeto de lei. Como? Pensando na realidade de seu país,
observando os problemas que precisam de solução e propondo possíveis alternativas em
formato de propostas de lei, sobre qualquer tema. A organização é nossa, mas a mobilização e
a vontade de atuar é toda sua.
O PJB mantém canal de comunicação entre os estudantes de todo o Brasil e a Câmara dos
Deputados: a fanpage do Parlamento Jovem Brasileiro no endereço
www.facebook.com/parlamento.jovembrasileiro . Conheça e curta nossa página!

disponível em bit.ly/ParlamentoJovenBR acessado em 20/01/2018.

Exemplos de disposições do parlamento jovem:

 AMAZONAS
estudante/autor : Izabelle Stéphanie Batista da Costa
Escola : E.E Nossa Senhora das Graças (Codajás)
Cria o Selo “Sorriso das Águas” a ser concedido às embarcações que adotam práticas
que visam à preservação do meio ambiente e controle da poluição.”
 BAHIA
Artur Alves da Silva
Educandário Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento ((Senhor do Bonfim)
Dispõe sobre o uso obrigatório de papel reciclado nas escolas públicas.
Disponíveis em: bit.ly/conheçaProjetos acessado em 20/01/2018.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 26


A ementa do projeto de lei deve conter:

1. AUTORIA: Nome do(s) membro(s ).

2. ARTIGOS: Descrição da lei proposta. Um projeto de lei deve conter três partes:
I – a parte preliminar compreende a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do
objeto e a indicação do âmbito de aplicação da norma.
II – a parte normativa compreende o texto das normas, dividido em artigos, parágrafos,
alíneas e incisos.
III - a parte final traz informações complementares necessárias à implementação da
norma, como o prazo de vigência e cláusula de revogação, quando couber.

Disponível em: bit.ly/ManualProcedimentoParlamentoJovem2016 acessado em


20/01/2018.

Para construir um projeto de lei no parlamento jovem você pode também consultar :
“como se faz um projeto de lei ?”: bit.ly/conteudoPreparacaoPJB acessado em
20/01/2018.

Abaixo segue um exemplo. Lembre-se de que o artigo pode desdobrar-se em seções e


parágrafos que detalham melhor a lei proposta (por ex.: para quem vai ser aplicada,
onde, como, exigências etc.) Lembre-se de que, nas atividades do 2° e 3° bimestres,
todos trabalharam com análise de documento institucional.

“Art.1º Determina que todas as empresas situadas nos municípios no âmbito do estado
do Rio de Janeiro terão que dispor sobre 3% (três por cento) de suas vagas e destiná-las
a jovens e adolescentes que se encontram na forma do primeiro emprego.”

“Art.2º Fica autorizado aos municípios no âmbito do estado do Rio de Janeiro:

I – Criar capacitação de jovens e adolescentes para que se encaixem nas vagas


disponíveis em cada empresa do município
II – Encaminhar os jovens e adolescentes, que se profissionalizaram, a área de trabalho
que for de sua escolha.
III – Criar vagas estagiárias nas prefeituras, para os alunos que estiverem cursando do 7º
ao 9º ano, que se encontram matriculados em escolas municipais.

4. JUSTIFICATIVA: Nesta etapa, os times devem fundamentar, com argumentos


pesquisados, a importância e viabilidade da proposta. O grupo deve retomar as
pesquisas para escrever a justificativa com, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 40.

ATENÇÃO: Esse modelo deve ser seguido e entregue ao professor em data estipulada
para avaliação.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 27


História
Ficha 1 – Avaliação
Prezados estudantes, nestas primeiras semanas conhecemos um pouco mais sobre os
conflitos sociais no período regencial e a questão da terra do Brasil.

Recursos como textos, questões do ENEM, obras de arte e pesquisa foram utilizados
para problematizar questões acerca do caráter excludente e perpetuador das
desigualdades deste processo.

O desafio agora é colocar em forma de texto este conhecimento e pesquisa realizados


até aqui.

Não se esqueça de ler com muita atenção as orientações e regras desta avaliação, e
bom trabalho.

Regras da avaliação:

- Deve ser feita individualmente à caneta;


- O tempo mínimo em sala é de 45 minutos e máximo de 60 minutos;
- É permitida somente a consulta a registros produzidos em sala de aula e nos espaços
de Estudos Orientados.

Responda às questões a seguir, lendo com atenção seus enunciados.

(Cesgranrio)

A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de transformações


econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de 1870, dentre as quais se
inclui:

a) a universalização do voto com a reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido


Liberal.
b) o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe
operária combativa.
c) a progressiva substituição do trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.
d) a concessão de autonomia provincial, que enfraqueceu o governo imperial.
e) o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra
do Paraguai.

(Fatec)
Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de Queirós (ministro
da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em decorrência dessa lei, o
governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras".

Dentre as alternativas a seguir, assinale a correta.

a) A Lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram


a chegar ao Brasil.
b) A Lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros
libertos o acesso a elas.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 28


c) O governo imperial, temendo o controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act
Homesteade" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais
pobres.
d) A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender
sua força de trabalho para os cafeicultores.
e) O objetivo do governo imperial, com esta lei, era proteger e regularizar a situação das
dezenas de quilombos que existiam no Brasil.

(Fuvest)
Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível dependência em
relação à Inglaterra e a outros países europeus. Essa situação foi alterada em 1844 com:

a) a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves


Branco.
b) a criação da Presidência do Conselho de Ministros, que fortaleceu a aristocracia rural.
c) a aprovação da Maioridade, que intensificou as relações econômicas com os Estados
Unidos.
d) a eliminação do tráfico de escravos e a conseqüente liberação de capitais para novos
investimentos.
e) o estabelecimento do Convênio de Taubaté com a intervenção do Estado na
economia.

(Enem 2010)
Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras
crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares
eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do
país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo.
Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do
poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da
escravidão e do tráfico negreiro.

(A) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.


(B) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central.
(C) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições
de vida.
(D) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos
"barões do café".
(E) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de
velhas realidades sociais.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 29


Sociologia
Ficha 1 – Avaliação Modelo
Esta avaliação faz parte da atividade de Sociologia Desigualdades de várias ordens e
será desenvolvida em duas fases: nesta etapa inicial (mobilização), você deve responder
às questões abaixo com o que sabe no momento sobre o assunto da atividade. Na
segunda etapa (apropriação de resultados), final da atividade, você retomará as questões
e fará a comparação com as respostas dadas no início. Dessa forma você poderá avaliar
os resultados de sua aprendizagem.
Mobilização (em duplas)

Nome:____________________________________nº_______turma:_______
Nome:____________________________________ nº_______turma:_____

“Desigualdades de várias ordens”

1. Observe as charges abaixo e responda:

Cartum 1- Cartunista Sinfrônio Cartum 2 –Cartunista Diego Novaes.

Disponível em: bit.ly/sinfronio-1 Disponível em: bit.ly/diego-cartum

Acesso: 22/11/2017 Acesso: 22/11/2017

a) Descrevam cada uma das charges. (Lembrem-se de que no 2º bimestre vocês já


trabalharam com a leitura de cartum.)
b) Qual a temática comum às duas imagens?
c) Identifiquem as críticas dos autores das imagens e comentem as diferenças entre
ambas.
d) Retomem os registros da discussão realizada em sala sobre desigualdade social e
étnica. Relacionem o que foi dito com os cartuns acima.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 30


Sociologia
Ficha 2 – Leitura de Texto
Leiam os dez primeiros parágrafos do artigo “Mãe, onde dormem as pessoas marrons?”,
de Eliane Brum.

Artigo de Eliane Brum – publicado em El País


Disponível em: bit.ly/artigo-brum

Acesso: 19/01/2018.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 31


Sociologia
Ficha 3 – Questão do Enem
Enem 2004 – Questão 54
A questão étnica no Brasil tem provocado diferentes atitudes:

I. Instituiu-se o “Dia Nacional da Consciência Negra” em 20 de novembro, ao invés da


tradicional celebração do 13 de maio. Essa nova data é o aniversário da morte de Zumbi,
que hoje simboliza a crítica à segregação e à exclusão social.

II. Um turista estrangeiro que veio ao Brasil, no carnaval, afirmou que nunca viu tanta
convivência harmoniosa entre as diversas etnias.

Também sobre essa questão, estudiosos fazem diferentes reflexões:

Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de produção foi a mais
fluida possível. Permitiu constante mobilidade de classe para classe e até de uma raça
para outra. Esse amor, acima de preconceitos de raça e de convenções de classe, do
branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na formação do
Brasil, adoçando-o.

(Gilberto Freyre. O mundo que o português criou. RJ: José Olympio, 1940)

[Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um processo de
integração das “raças” em condições de igualdade social. O resultado foi que (...) ainda
são pouco numerosos os segmentos da “população de cor” que conseguiram se integrar,
efetivamente, na sociedade competitiva.

(Florestan Fernandes. O negro no mundo dos brancos. Rio de Janeiro: Global, 2007)

Considerando as atitudes expostas acima e os pontos de vista dos estudiosos, é correto


aproximar:

(A) a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes.


(B) a posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II.
(C) a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II.
(D) somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes.
(E) somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes.

Caderno do Estudante Ciências Humanas – 2ºano/4º bimestre 32

Você também pode gostar