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FÍSICA CLÁSSICA
QUESTÃO ÚNICA:
Obs: as medidas estão em cm; alguns valores foram aproximados para melhor
representação.
Primeiramente, adotando z = 4,9 e W = 52º redesenhamos a figura:
(Equação 1) 𝐼𝑥 = 𝐼′𝑥 + 𝑑𝑦 2 × 𝐴
Com
esses dados, podemos calcular os momentos de inércia:
a) Triângulo:
3×63 42 ×3×6
𝐼𝑥1 = + = 162 cm4
36 2
33 ×6 12 ×3×6
𝐼𝑦1 = + = 13.5 cm4
36 2
Retângulo:
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14.9×63
𝐼𝑥2 = + 32 × 14.9 × 6 = 1072.800 cm4
12
14.93 ×6
𝐼𝑦2 = + (7.45)2 × 14.9 × 6 = 6615.898 cm4
12
Semicírculo:
𝜋×(3.45)4 𝜋×(3.45)2
𝐼𝑥3 = + (4.53)2 × = 439.300 cm4
8 2
𝜋×(3.45)4 𝜋×(3.45)2
𝐼𝑦3 = + (9.45)2 × = 1725.269 cm4
8 2
𝜋 × 𝑟 2 𝜋 × (3.45)2 800.347
3 = = 18.696 9.45 4.53
2 2
89.4 − 9 − 18.696 = 61.704 - - 1161.742
(Equação 3) 𝑃𝑥𝑦 = 𝑃′𝑥𝑦𝑖+ 𝑥̅ ×𝑦̅×𝐴
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c) Para calcularmos o raio de giração, temos como sendo a raiz quadrada da relação entre
o momento de inércia e a área da superfície. A unidade do raio de giração é o
comprimento.
∑𝐼𝑥
(Equação 4) 𝑘𝑥 = √
𝐴
∑𝐼𝑦
(Equação 5) 𝑘𝑦 = √
𝐴
471.5 4877.129
𝑘𝑥 = √ = 2.764 𝑘𝑦 = √ = 8.890
61.704 61.704
d) Quando calculamos os momentos de inércia para todos os eixos que passam pelo
centro de gravidade de um elemento, notamos que em relação a um destes o
momento de inércia será máximo e que em relação a outro eixo, o momento de
inércia será mínimo, pois os dois eixos, no caso eixo x e y, da figura não são
tridimensionais e são denominados eixos centrais (ou principais) de inércia.
O primeiro passo para determinar os eixos é analisar a rotação dos eixos principais
de inércia de uma seção. Para isso precisamos encontrar um valor de ângulo θ que
leve o momento de inércia a ser máximo (𝐼𝑚á𝑥 ) ou mínimo (𝐼𝑚í𝑛 ). Abaixo temos as
equações para tal situação:
𝐼𝑥 +𝐼𝑦 𝐼𝑥 −𝐼𝑦 2 2
(Equação 6) 𝐼máx = + √( ) + (𝑃𝑥𝑦 )
2 2
𝐼𝑥 +𝐼𝑦 𝐼𝑥 −𝐼𝑦 2 2
(Equação 7) 𝐼mín = − √( ) + (𝑃𝑥𝑦 )
2 2
𝐼máx = 5164.703
𝐼mín = 183.925
(Equação 8) (𝑥 − 𝑎)2 + 𝑦 2 = 𝑅2
Os principais eixos da área sobre a origem são os dois eixos perpendiculares entre si, em
relação ao quais os momentos de inércia são máximos e mínimos. Os ângulos que ocorrem
isso são indicados como 𝜃𝑚 , obtidos através de:
2𝑃𝑥𝑦
(Equação 9) tan2𝜃𝑚 = −
𝐼𝑥− 𝐼𝑦
2 × (1161.742)
tan2𝜃𝑚 = −
471.5 − 4877.129
𝜃𝑚 ≅ 13.903354°
A transformação dos momentos e produtos da inércia de uma área sob uma rotação de eixos
pode ser representada graficamente, desenhando o círculo de Mohr. Uma propriedade
importante do círculo de Mohr é que um ângulo que na seção transversal considerada, se
torna 2𝜃𝑚 no círculo de Mohr.
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O raio do círculo é definido por:
𝐼max −𝐼min
(Equação 10) 𝑅=
2
5164.703 − 183.925
𝑅= = 2490.389
2
Agora podemos demonstrar o círculo de Mohr:
O valor de 𝜃 mostrado foi calculado anteriormente pela Equação 9, mas podemos calculá-lo
também usando o triângulo retângulo formado na imagem destacado em cor verde claro. As
coordenadas do centro são (x,y) = (2674.31;0).
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𝐼𝑥 𝐼𝑦 𝐼𝑥−𝐼𝑦
(Equação 11) 𝐼𝑥′ = + + cos 2𝜃 − 𝑃𝑥𝑦 sin 2𝜃
2 2 2
𝐼𝑥 ′ = 2079.99026185
𝐼𝑥 𝐼𝑦 𝐼𝑥−𝐼𝑦
(Equação 12) 𝐼𝑦′ = + − cos 2𝜃 + 𝑃𝑥𝑦 sin 2𝜃
2 2 2
𝐼𝑦′ = 3268.63873814
𝐼𝑥−𝐼𝑦
(Equação 13) 𝑃𝑥′𝑦′ = sin 2𝜃 + 𝑃𝑥𝑦 cos 2𝜃
2
471.5 − 4877.129
𝑃𝑥′𝑦′ = sin(2 × 52) + 1161.742 cos(2 × 52)
2
𝑃𝑥′𝑦′ = −2418.43232195
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𝐼𝑥 ′ = 2079.99026185
𝐼𝑦′ = 3268.63873814
𝑃𝑥′𝑦′ = −2418.43232195
Podemos perceber agora, que os triângulos demarcados em azul claro são simétricos quanto
à origem, igualmente para o triângulo verde claro. Agora temos o nosso círculo de Mohr
completo, com a devida rotação de 2θ = 2×52° = 104° no sentido anti-horário.
Vamos ver como a figura fica com os novos valores para os momentos de inércia nos eixos:
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Aplicando a rotação de 52° temos:
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