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Caderno de Normas Tecnicas para Projetos SAA e SES - CAGECE (v2) PDF
Caderno de Normas Tecnicas para Projetos SAA e SES - CAGECE (v2) PDF
FORTALEZA-CE
VERSÃO 02
DEZEMBRO/2010
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
2 -
APRESENTAÇÃO
V2 – DEZ/2010
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
2 -
V2 – DEZ/2010
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
2 -
SUMÁRIO
V2 – DEZ/2010
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
2 -
CONTROLE DE REVISÕES
VERSÃO MUDANÇA RESPONSÁVEL DATA
V1 EMISSÃO INICIAL SNPE/GPROJ-CAILINY 02.2010
ATUALIZAÇÃO DAS NORMAS: SPO.004, SPO.005, SPO.006,
V2 SPO.009, SPO.010, SPO.011, SPO.013, SPO.015, SPO.018, SNPE/GPROJ-CAILINY 02.2011
SPO.020, SPO.022 E INCLUSÃO DA NORMA SPO.029
V2 – DEZ/2010
SPO-003 - Utilização do Arquivo da Gerência de Projetos
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-003 4 1/7
Título
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.1 Acervo Técnico: compõe-se de volumes impressos, CD’s e plantas em papel vegetal de
projetos de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário
elaborados, contratados e/ou aprovados pela Cagece, bem como acervo de fotos
aerofotogramétricas, livros técnicos na área de saneamento e catálogos de
fornecedores digitais.
4.0 Características
4.4 A utilização dos serviços de empréstimo dos documentos do Arquivo Técnico, somente
ocorrerá após preenchimento da ficha de cadastro do usuário (Anexo 01).
4.7 No caso de extravio de documentos, a pena para todos os clientes internos e externos,
será o impedimento de realizar retirada de itens do arquivo durante o período de três
meses e o custeio de nova cópia do item extraviado.
4.8 Documentos que somente existam em formato original (impresso e em única via) não
são passíveis de empréstimo. O acesso ao documento será realizado através da
consulta local ou providências para cópia do mesmo.
5.0 Procedimento
5.1 DA SOLICITAÇÃO
5.1.1 A solicitação, preferencialmente, deverá ser feita antecipadamente, via telefone ou via
e-mail para GRUPO GPROJ-ARQUIVO (arquivotecnico@cagece.com.br).
5.1.3 A solicitação de empréstimo de documentos pelo público externo deverá ser realizada
mediante ofício, protocolado na Cagece, encaminhado a Presidência e/ou Diretoria da
Cagece onde consiste a lista dos documentos pretendidos.
5.2 DA CONSULTA
5.2.1 O solicitante poderá realizar consulta local, durante horário comercial, no Arquivo
Técnico sempre que necessitar, já que o Arquivo Técnico é aberto a todos os
empregados da Cagece e ao público externo.
5.3 DO EMPRÉSTIMO
5.3.2 O empregado da Cagece, quando necessitar utilizar o acervo técnico em meio digital e
em papel vegetal para exercer as atividades de sua gerência, terá o empréstimo
5.4.1 O prazo estabelecido para reserva do documento após o pedido é de 48 horas para
Unidades de Negócio do interior e de 24 horas para Unidades de Negócio da capital e
Unidades de Serviço.
5.4.4 No caso da não devolução dos projetos dentro do prazo estabelecido nos itens 5.4.2 e
5.4.3, o usuário ficará impedido de retirar qualquer documento do acervo do Arquivo
Técnico pelo prazo de 15 dias.
5.4.6 A renovação do documento somente será permitida caso não haja interessado na lista
de espera.
5.5.2 No caso do material ser fornecido em meio digital, os arquivos serão em extensão
“pdf”, visando preservar a concepção do projeto e os direitos autorais do projetista.
5.7.1 As solicitações deverão ser realizadas através de e-mail ao Gerente da Gproj, e/ou
Supervisor responsável pelo Arquivo Técnico, e estes autorizarão somente através de e-
mail com cópia aos responsáveis pela operacionalização do Arquivo Técnico.
5.7.2 No caso de cópia em meio digital, após autorizada, o solicitante deverá fornecer a
mídia para que seja realizada a reprodução.
5.7.4 Os projetos em meio digital só serão fornecidos em arquivos abertos (doc, xls, dwg,
entre outros) mediante autorização da Diretoria e/ou Gerência de Projetos.
5.8.1 Poderá ser realizada consulta local tanto para os empregados da Cagece como para o
público externo;
5.8.2 Empréstimos, reservas, renovação e devolução dos volumes dos projetos padronizados
obedecerão os procedimentos estabelecidos nos itens 5.3 e 5.4;
5.8.3 Os projetos padronizados em meio digital, quer sejam em arquivos abertos (doc, xls,
dwg, entre outros) ou em pdf, só serão fornecidos mediante autorização da Diretoria
e/ou Gerência de Projetos.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resloução.
8.0 ANEXOS
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.6.4 PROJETO TÉCNICO BÁSICO (PTB): Segundo a Lei n° 8.666/93, Inciso IX, Art 6°, trata-se
de um conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto
de licitação, elaborado com base nas indicações do estudo de concepção, que
assegurem a viabilidade técnica e econômica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo de execução.
3.6.6 PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO (PS): corresponde a projetos elaborados por ocasião
de programas sociais específicos que possuem apresentação conforme termo de
referência do programa em questão ou da unidade gerenciadora da Cagece.
4.0 Características
4.3.2 A Gproj não se responsabiliza por projetos que não foram objeto de análise da
gerência;
5.0 Procedimento
5.1.1 Para entendimento dos processos envolvidos na elaboração e análise dos projetos pela
Cagece consultar as normas SPO 004 – Diretrizes Gerais para elaboração de Projetos e
SPO 029 - Emissão do Termo de Aprovação de Projetos - TAP;
5.1.2 A consulta ao arquivo técnico da Cagece obedecerá a SPO 003 – Normas de Utilização
do Arquivo Técnico.
5.1.6 A apresentação dos relatórios técnicos e peças gráficas deverão atender a SPO 005 -
Apresentação de Projetos e SPO 006 - Elaboração e Apresentação de Peças Gráficas,
respectivamente.
5.2.2 Deverão ser realizadas conforme SPO 007 - Topografia, SPO 011 - Estudos
Geotécnicos, SPO 004 – Diretrizes Gerais para elaboração de Projetos e SPO 029 -
Emissão do Termo de Aprovação de Projetos – TAP.
5.2.4.3 Os serviços de topografia para projetos a serem elaborados internamente pela Cagece
deverão ser consolidados em Relatório de Serviços Topográficos contendo, no mínimo,
cadernetas de campo e respectivos cálculos, croquis de interferência e informações
quanto ao tipo de pavimentação; ou ainda: os serviços de topografia elaborados
internamente pela Cagece deverão ter documentação digital arquivada no servidor da
gerência, conforme estruturação estabelecida, e os croquis e demais documentos
impressos deverãos ser organizados para compor acervo do Arquivo Técnico da
Gerência;
5.2.5.2 Deverá ser realizado para caracterização de solo e sub-solo objetivando definição de
jazidas, projeto das lagoas de estabilização e reuso, projeto estrutural das unidades do
sistema (reservatórios, estações de tratamento, elevatórias, blocos de ancoragem, etc)
e pontos mais profundos da rede para subsidiar orçamento;
5.2.6 De uma forma geral, os serviços geotécnicos serão realizados após a fase de
elaboração do Estudo de Concepção, sendo realizada reunião entre representantes de
projeto, obra, operação e unidade especialista para elaboração de um plano de
sondagem, incluindo visita em campo para sua consolidação;
5.2.7 Com o plano de sondagem definido, a unidade especialista contratará a execução dos
serviços geotécnicos.
5.2.8.1 O Relatório de Estudos Geotécnicos deverá ser entregue para análise e verificação junto
à unidade gerenciadora do contrato da Cagece;
5.2.8.2 Caso o Estudo Geotécnico não seja aprovado a contratada deverá cumprir as
recomendações para aprovação estabelecidas no laudo de análise e re-encaminhar
volume corrigido e complementado para nova análise da Cagece. As sanções advindas
de não conformidade e atraso serão aplicadas conforme cláusulas estabelecidas no
contrato;
5.2.8.3 Após análise e aprovação, será emitido um Laudo de Conformidade Geotécnica pela
gerência da Cagece responsável pelo contrato.
5.4.1 O processo de elaboração e análise do projeto técnico básico deverá ocorrer conforme
estabelecido na SPO-029 e apresentado conforme SPO 005 – Apresentação de Projetos
e SPO 006 – Elaboração de Peças Gráficas;
5.4.2 O PROJETO TÉCNICO BÁSICO (PTB) será elaborado de forma a atender aos requisitos
necessários para captação de recursos junto aos agentes financiadores, conforme
respectivos documentos normativos para elaboração de projeto e referencial normativo
da Cagece, devendo ser desenvolvido a partir da alternativa viável no Estudo de
Concepção/Estudo de Alternativas, composto pelos elementos a seguir:
5.4.2.1 VOLUME I - Relatório Técnico: apresenta as partes textuais que compõe o projeto,
podendo ser apresentado em tomos distinto, com apresentação atendendo a SPO 005
- Apresentação de Projetos.
5.4.2.3 O relatório técnico e peças gráficas poderão compor volume único, desde que não
prejudiquem a organização e manuseio do projeto.
5.5.2.1 VOLUME I - Relatório Técnico: apresenta as partes textuais que compõe o projeto,
podendo ser apresentado em tomos distinto, com apresentação atendendo a SPO 005
- Apresentação de Projetos.
5.5.2.3 VOLUME III –Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo: para informações sobre
sua composição, consultar SPO 005 - Apresentação de Projetos;
5.5.2.4 VOLUME IV – Projeto de Instalações Prediais: para informações sobre sua composição,
consultar SPO 005 - Apresentação de Projetos;
5.5.2.5 VOLUME V - Projeto Elétrico: para informações sobre sua composição, consultar
SPO.005 - Apresentação de Projetos;
5.5.2.6 VOLUME VI – Projeto Estrutural: para informações sobre sua composição, consultar
SPO.005 - Apresentação de Projetos;
5.5.2.7 VOLUME VII – Estudos Ambientais: consultar SPO 010 - Estudos Ambientais;
5.5.2.8 VOLUME VIII – Manual de Operações: para informações sobre sua composição,
consultar SPO 005 - Apresentação de Projetos;
5.5.3 O projeto técnico executivo será elaborado a partir do projeto técnico básico, conforme
necessidade, podendo ainda ser constituído de mais elementos complementares,
conforme porte da obra.
5.5.4 A elaboração dos projetos complementares aqui não especificados, se dará conforme
especificidade da obra, devendo atender às normas técnicas brasileiras atinentes ao
assunto em questão.
5.5.5 Em caso de projetos contratados, sua exigência, bem como metodologia de análise e
aprovação estarão discriminados no respectivo termo de referência;
5.6.1 O projeto técnico simplificado será elaborado a partir dos termos de referência dos
programas aos quais estão associados;
5.6.3 O processo de análise dos projetos deverá ser realizado pela Unidade Gerenciadora do
Programa. A demanda de análise pela Gproj deverá ser encaminhada para a Gplan
para priorização e o processo de análise, se cabível, deverá proceder conforme SPO
029 – Emissão do TAP;
5.7.1 O escopo dos projetos foi definido a partir das principais exigências dos órgãos
financiadores, podendo seu conteúdo ser adaptado ou complementado em caso de
exigências específicas.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
8.1 Anexo I: Relação das Normas do Sistema de Projetos e Obras (SPO) da Cagece para
elab. de projetos
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-005 - Elaboração de Projetos
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-005 2 1/12
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
1.0 Objetivo
3.0 Características
3.1.3 O relatório técnico e peças gráficas poderão compor volume único, desde que não
prejudiquem a organização e manuseio do projeto;
3.1.5 Demais estudos ou projetos que se fizerem necessário deverão compor outros volumes,
conforme discriminado a seguir:
3.2.1.1 CAPA: apresenta título e modalidade do projeto, volume, tomo, nome da empresa
projetista, nº do contrato, instituição contratante, programa (se aplicável), mês e ano.
Para projetos internos deverá ser adotado modelo padrão da Gproj;
3.2.1.4 SUMÁRIO: apresenta o nome dos títulos e sub-títulos dos capítulos e respectiva
numeração das páginas;
3.2.1.5 RESUMO DO PROJETO: disponibiliza acesso rápido sobre as unidades que compõe o
sistema projetado, sendo composto de Ficha Técnica (resumo quantitativo) e Croqui
(esquema gráfico apresentando as unidades do sistema e como elas se relacionam).
3.2.1.17 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: dispõe sobre os métodos de execução dos serviços previstos
no projeto, tendo por base o manual de encargos e manual de identidade visual da
Cagece. Deverá ser elaborada especificação detalhada de todos os equipamentos,
materiais, serviços e acabamentos indicados no projeto, em acordo com o Manual de
Encargos de Obras de Saneamento – MEOS - Cagece e seguindo a itemização
apresentada no orçamento. A especificação de equipamento não poderá fazer
referência a marcas ou fornecedores;
3.2.2 Caso seja necessária a subdivisão do volume de relatório técnico em demais tomos, os
mesmos deverão apresentar os seguintes elementos antecedendo o capítulo ou anexo
objeto do novo tomo: capa, equipe técnica, apresentação, sumário, resumo do
projeto, objeto do tomo (orçamento, memorial de cálculo, especificações técnicas,
etc).
3.3.1 CAPA: apresenta título e modalidade do projeto, volume, tomo, nome da empresa
projetista, nº do contrato, instituição contratante, programa (se aplicável), mês e ano;
3.3.4 SUMÁRIO: apresenta tabela com a numeração do desenho, prancha, nome do arquivo
e assunto das pranchas que compõe o projeto. Cada tomo deverá listar também a
relação de peças dos demais tomos referentes ao volume de peças gráficas.
3.3.5 PEÇAS GRÁFICAS: as peças gráficas poderão ser apresentadas em sacos plásticos
(espessura 0,20mm), devidamente dobradas conforme prescreve norma da ABNT, de
forma que o volume final apresente formato A4. Cada saco deverá conter no máximo
duas plantas.
3.3.7 Caso seja utilizado algum projeto padronizado da Cagece, a mesma fornecerá à
CONTRATADA os desenhos solicitados, os quais deverão ser analisados pela contratada
não eximindo-a da responsabilidade das informações ali contidas;
3.3.8 Na utilização dos projetos padronizados, conforme o caso, deverá ser preservada a
autoria dos projetistas responsáveis na Cagece.
3.4.2 A elaboração do projeto de arquitetura tem por finalidade manter uma perfeita
harmonia visual, estética e funcional das diversas unidades, inclusive com as unidades
existentes, compatibilizando-se com os projetos hidráulicos, elétricos e de
instrumentação/automação.
3.4.4 Arquitetura
3.4.4.2 Do projeto arquitetônico devem constar: plantas, fachadas, coberturas, cortes, etc.,
devidamente cotados, com detalhamento em grau suficiente para a identificação dos
diferentes materiais de acabamento, das cores, dimensões e tratamento termoacústico,
quando necessário.
3.4.5 Urbanismo
3.4.5.1 Do projeto urbanístico devem constar todas as construções, vias de acesso e demais
equipamentos arquitetônicos (passeios, escadas, rampas, canteiros, barreiras acústicas,
etc.), devidamente identificados, amarrados e cotados.
3.4.6 Paisagismo
3.5.2 Este projeto será constituído de memorial descrito, plantas e cortes, de acordo com as
normas da ABNT, inclusive perspectiva isométrica com indicações de diâmetros,
comprimentos, peças e conexões, relação de materiais e especificações de serviços.
3.6.1.2 TR-01 – Termo de Referência para aquisição de painéis elétricos com partida direta;
3.6.1.3 TR-02 – Termo de Referência para aquisição de painéis elétricos com soft-starter;
3.6.1.4 TR-03 – Termo de Referência para aquisição de painéis elétricos com inversor;
3.6.2 O projeto elétrico deve compor volume específico e apresentar os seguintes elementos:
3.6.2.6 Plantas de situação e localização com indicação do ponto da Coelce (informar código);
3.6.2.9 Quando houver subestação esta deve ser aprovada pela COELCE.
3.6.4 Devem ser anotados os dados do profissional responsável pelo projeto elétrico. No
projeto de pára-raios, deve-se evitar a utilização de eletrodutos plásticos, quando
estiverem em local sujeito à ação dos raios solares.
3.6.5 O projeto elétrico deve atender às exigências da concessionária de energia elétrica, aos
critérios e padrões da Cagece e às Normas da ABNT.
3.7.1 Será constituído de memorial de cálculo, planta de forma e ferragens e das diversas
plantas necessárias ao perfeito entendimento de todas as estruturas a executar. Serão
seguidas as Normas ABNT para estrutura de concreto armado e em estruturas de
material diferente, deverão ser apresentadas as normas específicas de Entidades
3.8.1 Os estudos ambientais deverão seguir as definições da norma SPO 010 - Estudos
Ambientais.
3.10.2 Projetos de terceiro que não forem executados pela Cagece mas serão recebidos para
operação não precisam apresentar cronograma e orçamento;
4.0 Procedimento
4.1.1 O desenvolvimento do projeto deverá atender ás normas SPO 029 - Emissão do Termo
de Aprovação de Projetos - TAP e SPO 004 – Diretrizes Gerais para elaboração de
Projetos;
4.1.4 Não serão aceitas peças gráficas enroladas ou soltas, sem a devida encadernação;
4.1.5 A ausência de alguma informação acima prescrita será objeto de cobrança nos laudos
de análise;
4.1.6 As informações contidas no relatório técnico deverão ser compatíveis com os demais
elementos do projeto (memorial de cálculo, orçamento, peças gráficas etc);
4.1.7 O número de cópias dos projetos a serem apresentadas na análise são objeto da
norma SPO.028 – Norma de Solicitação de Serviços à Gproj;
4.2.1 O relatório técnico deverá ser apresentado em volume composto por papel formato A4
(210 x 297mm), com gramatura mínima de 75g/m², ou equivalente, preferencialmente
branco;
4.2.2 Plantas, gráficos ou tabelas que demandem formato maior que A4 poderão ser
dobrados e encadernados no volume ou inclusos em sacos plásticos (espessura
0,20mm) encadernados no volume, desde que o formato final do relatório se
apresente no tamanho A4;
4.2.3 As peças gráficas deverão ser plotadas em formato A1 (SPO.006), em papel sulfite
75g/m², dobradas conforme norma da ABNT e incluídas no volume em sacos plásticos,
compondo volume em formato A4;
4.2.4 A multiplicação deverá utilizar método que reproduza o original com nitidez, incluindo
páginas e plantas em cor;
4.2.5 A impressão deverá ocorrer em uma face do papel, em preto, permitindo-se cores em
figuras e gráficos, quando necessários para melhor compreensão do trabalho;
4.2.6 Não serão aceitos volumes grampeados, em pastas ou com folhas avulsas.
4.3.3 A numeração deverá estar compatível com o sumário e deverá permitir o rápido acesso
ao item do relatório;
5.0 Responsabilidade
6.0 Vigência
6.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
SPO-005 - Anexo 2
Companhia de Água e Esgoto do Ceará
DEN - Diretoria de Engenharia
GPROJ - Gerência de Projetos
Volume I
Tomo
Empresa Projetista/Contratada
Nº Contrato
NOVEMBRO/2006
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4 L CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC4
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4
E K A CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCJ
CCCCC J
EC4 7 7K CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECE 7 9A CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECJ 9H CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECM N ? AO CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECP Q9 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECR A 3 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECG O ; CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECS ? A CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC J
ECT H 9 A? CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC M
J 9 ; CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCG
CCCCCCCCCCCCC G
JC4 9 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCE CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCJ 7 5 U A? H CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCM CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCP 9 A? CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCR 5 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC G
JCG H CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC S
JCS 7 ? CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC S
M 7 5 9 7 ; CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC 4F
P 7 7 9 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCC 4E
PC4 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
PCE 7 O7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
PCJ 9 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
PCJC4 & ' CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
PCJCE #'&' ! 1 ' +, ! ! / ! CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
PCJCJ 6 !'& ! !'/ CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4E
R 9 7 5 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
RC4 L H 5 75 9 H 7N CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
RCE 7 5 4CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
5
RCJ 7 5 ECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
RCM 7 5 JCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
RCP 9 9 5 7 5 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
RCR 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4P
G CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CC 4G
GC4 O? ? 7CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4G
GCE 9 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4G
S 9 9 7 A7 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC 4T
T 9 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCC E4
4F ? 9 O6 O CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCC EE
44 9 9 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCC EM
4E 9 7 CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC ER
4J O CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC ES
4M ; CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
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III - FICHA TÉCNICA – SAA
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SPO-005 - Anexo 3
Companhia de Água e Esgoto do Ceará
DEN - Diretoria de Engenharia
GPROJ - Gerência de Projetos
Volume I
Tomo
Empresa Projetista/Contratada
Nº Contrato
NOVEMBRO/2006
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S2K 8 6 E22222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222225Q
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S2Q : : 6 8 6 2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222225Q
S2S 8 22222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222225Q
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III
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IV
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V
SPO-005 - Anexo 4
Companhia de Água e Esgoto do Ceará
DPC - Diretoria de Planejamento e Controle
GPROJ - Gerência de Projetos
Empresa Projetista/Contratada
Nº Contrato
MES/ANO
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SPO-005 - Anexo 5
Identificaç
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO ão
SPO-005 1 1/5
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
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ASSINATURA
Identificaç
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO ão
SPO-005 1 2/5
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
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DATA SUBSTITUI
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ASSINATURA
Identificaç
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO ão
SPO-005 1 3/5
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
7 H
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
Identificaç
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO ão
SPO-005 1 4/5
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
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DATA SUBSTITUI
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ASSINATURA
Identificaç
Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO ão
SPO-005 1 5/5
Título
APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO
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DATA SUBSTITUI
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ASSINATURA
SPO-006 - Elaboração e Apresentação de Peças Gráficas
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-006 2 1/33
Título
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PEÇAS GRÁFICAS
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.6 PLANTA DE LOCAÇÃO: planta destinada a locar as estruturas das unidades pontuais
dentro da área de implantação.
3.10 VISTA FRONTAL E/OU LATERAIS E VISTA SUPERIOR: representação da vista e fachada
da unidade;
3.11 DIAGRAMA DE COBERTA: define o tipo, águas e caimento previsto para a coberta de
uma unidade;
3.19 PLANTA GERAL DO SISTEMA (LAYOUT GERAL): objetiva dar uma visão geral do
sistema projetado.
3.20 LAYER: sobreposições transparentes, nas quais você organiza e agrupa diferentes tipos
de informações de desenho.
4.0 Características
4.2.1.1 Arquivos no formato DWG (CAD) contendo layers, estilos de textos, dimensionamento,
blocos, legenda, conexões esquemáticas e formatos padrão Cagece.
4.3.1 As peças gráficas são associadas a um estudo de concepção e/ou projeto técnico.
4.3.3 Quando necessário, deverão ser utilizadas indicação de norte magnético, legenda e
articulação das peças gráficas.
4.3.4 As informações devem ser claras e possuir nível de detalhamento que permita a
perfeita execução da obra.
4.3.5 Os desenhos digitais serão em programa CAD compatível com os programas existentes
na Cagece e entregues em mídia digital.
4.3.6 Deve-se compatibilizar todos os dados dos sistemas existentes e projetado, entre as
diversas peças constituintes dos projetos (layout, arquitetura, hidráulico e detalhes),
dados topográficos e geotécnicos.
4.3.6.1 Deverão ser utilizadas as definições e orientações do Anexo I para compor o nome dos
arquivos que serão entregues e arquivados na Cagece.
4.3.7 Deverão ser utilizadas as denominações dos layers do Anexo II (Modelo dos Layers
padrão Cagece) com as características (cor, tipo de traço, etc) estabelecidas nas
respectivas tabelas.
4.3.8 Os layers poderão ser permutados para melhor atender as necessidades e compreensão
das peças gráficas, desde que aprovados pela Fiscalização da Cagece.
4.3.10 O carimbo padrão Cagece estará contido em todas as peças gráficas, observando as
devidas alterações quando for executado por empresa contratada, de acordo com o
Anexo IV (Modelo do padrão do carimbo Cagece/Contratada).
4.3.14 As peças gráficas dos Projetos elétrico e de automação deverão ser apresentadas
conforme os Termos de Referência TR-00 Termo de Referência para projetos elétricos
disponível no portal da Cagece (www.cagece.com.br);
4.3.15 As peças gráficas do Projeto Estrutural deverão ser de acordo com a NBR 6118/2003
(Projeto de estruturas de concreto – Procedimento) e suas emendas, no caso de
estruturas em concreto armado.
4.3.16.3 Todas as peças gráficas, em todas as vias, deverão ter a assinatura do engenheiro
projetista e/ou a etiqueta do CREA.
4.3.16.5 Não deverá ser utilizado formato maior que o A1, salvo quando a escala da planta
referente ao layout geral exceder 1/10.000, podendo ser adotado, portanto, formato
A0;
4.3.16.6 As peças gráficas devem ser plotadas, preferencialmente, em papel sulfite 75g/m².
4.3.16.7 A apresentação das peças gráficas das unidades dos sistemas de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário deverá ser subdividida em projetos hidráulico e
arquitetônico.
5.0 Procedimento
5.1.3 Curvas de níveis com elevação e devidamente cotadas com referência ao nível do mar,
de 1 em 1 metro com identificação de intermediárias de 5 em 5 metros (múltiplos de
5);
5.1.5 Denominação das vias públicas dentro dos limites das quadras;
5.1.6 Indicação dos pontos de referência (colégio, estádio, praças, igrejas, lagoas, via férrea
etc.);
5.1.7.1 Rede coletora: traçado, diâmetro, material, fluxo, PV montante e jusante com cota
respectivas cotas de fundo e tampa;
5.1.7.2 Unidades pontuais de esgoto (ETE, EE, chaminé, etc): limite do terreno, locação e
denominação das unidades existentes, cota de fundo das estruturas e da geratriz
inferior das interligações, cota de cheia máxima. Se for de interesse para o projeto,
deverão ser elaboradas plantas complementares à parte (planta de locação, planta
baixa e cortes).
5.1.7.4 Unidades pontuais de água (ETA, EEAT ou EEAB): limite do terreno, locação e
denominação das unidades existentes. Se for de interesse para o projeto, deverão ser
elaboradas plantas complementares (planta de locação, planta baixa e cortes);
5.2.2 Distância com o cruzamento mais próximo, com respectivas denominações oficiais dos
logradouros e ponto referencial (denominações do tipo SDO – Sem Denominação
Oficial devem ser evitadas);
5.3.1 Limite do terreno, com dimensões parciais e totais e ângulos internos que permitam
sua definição e, preferencialmente, as coordenadas georeferenciadas;
5.3.2 Distância com o cruzamento mais próximo, com respectivas denominações oficiais dos
logradouros e ponto referencial (denominações do tipo SDO – Sem Denominação
Oficial não pode);
5.3.3 O desenho poderá ser apresentado nas escalas 1/100; 1/200; 1/250 ou 1/500, com
limitação da escala de forma que o desenho se apresente no formato A1, desde que as
informações indicadas nos itens anteriores estejam legíveis;
5.4 PLANTA DE LOCAÇÃO: planta destinada a locar as estruturas das unidades pontuais
dentro de sua área. Deverá apresentar:
5.4.1 Limite do terreno, com dimensões parciais e totais e ângulos internos que permitam
sua definição e, preferencialmente, as coordenadas georeferenciadas;
5.4.2 Locação das unidades do sistema (elevatória, filtro, decantador, sistema preliminar,
ETE, etc) com relação ao limite do terreno e entre as demais unidades projetadas ou
existentes;
5.4.7 Escala: 1/100; 1/200; 1/250 ou 1/500. Adotar a mesma utilizada para situação.
5.5.2 Localização das vias de circulação interna, estacionamento, locais para manobra, carga
e descarga de veículos (indicar comprimentos, larguras, raios de curvatura, níveis em
relação à referência de nível do projeto, declividade e tipo de pavimento);
5.5.7 No caso de registro fotográfico, locação dos pontos de referência das fotografias;
5.5.8 Escala: 1/100; 1/200; 1/250 ou 1/500. Adotar a mesma utilizada para situação.
5.6.2 Cotas com dimensões internas: medidas de lado, espessura das paredes e amarração
dos vãos, de forma que pelas cotas apresentadas possam determinar a área de cada
compartimento;
5.6.6 Codificação de todos os detalhes construtivos: portas, janelas, vãos com respectivo
quadro de especificação, apresentando código, dimensões (largura, comprimento e
peitoril, no caso de janelas),
5.6.7 Representação de escadas com numeração dos degraus e dimensões, bem como
aclives e declives;
5.6.8 Indicação dos níveis do piso (para unidades ao nível do terreno) e fundo (das
unidades);
5.6.12 Diferenciação dos elementos projetados, existentes que irão permanecer inalterados e
dos existentes a serem demolidos;
5.6.13 Diferenciação por espessura de linha dos elementos cortados (pelo plano de referência)
dos elementos vistos e projetados;
5.6.14 Escala: 1/50. Em caso de unidades de grande porte, cuja planta baixa exceda os limites
da prancha formato A1, pode-se adotar 1/75, 1/100.
5.7.1 Deverá ser apresentado pelo menos dois cortes, um em cada sentido (longitudinal e
transversal) sendo que um deste apresente o perfil completo da unidade;
5.7.3 Cotas verticais dos elementos (portas, paredes, escadas, peças especiais,
equipamentos): medidas em série e totais;
5.7.5 Especificação dos equipamentos e quadro com relação de material (Projeto Hidráulico);
5.8 VISTA FRONTAL E/OU LATERAIS E VISTA SUPERIOR: representação da vista e fachada
da unidade. É composta de:
5.8.3 Representação e especificação do tipo de alvenarias, esquadrias, bem como dos demais
materiais de acabamento;
5.9 DIAGRAMA DE COBERTA: define o tipo, águas e caimento previsto para a coberta de
uma unidade. Deverá apresentar:
5.9.1 Projeção das paredes externas da edificação; Delimitação e definição de beirais, calhas,
rincões, cumeeiras (traço cheio); Indicação das inclinações das águas da coberta e
especificação de materiais; Indicação de cortes e vistas;
5.10.1 Para cada detalhe deve-se apresentar planta baixa, corte e vista, conforme escala
adotada, contendo cotas e especificação do material;
5.10.3 Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5, 1/10, 1/20 e 1/25, em função do
detalhamento necessário para sua execução.
5.11.2.1 Perfil da linha em matriz quadriculada, conforme padrão Cagece, indicando na lateral
esquerda (ordenada) as cotas, e na abscissa, a numeração das estacas, com
estaqueamento de 20 em 20 metros e numeração das estacas de 5 em 5m. Interna à
matriz representar traçado do terreno e da unidade linear, peças e acessórios especiais
(travessias, registros, ventosas, PV’s, dispositivos anti-golpe, etc);
5.11.5 O perfil reduzido deverá ser apresentado com os mesmos elementos do perfil normal:
5.11.5.2 Escala horizontal: distorcida, de forma a adequar toda a extensão da linha em uma
única planta formato A1;
5.12.4 Cotas referentes ao projeto hidráulico, inclusive a cota de máxima cheia quando
aplicável;
5.12.11 Projeção dos eixos dos equipamentos de movimentação e de serviços da ponte rolante
ou monovia, locação do pórtico e amarração com a casa de bombas, especificação e
indicação do comprimento da corrente;
5.12.15 Deverá ser apresentado detalhamento gráfico (plantas, perfis, seções e detalhes) de
qualquer dispositivo especial porventura necessário;
5.13.4 Planta Baixa Predial indicando as áreas cujas instalações serão detalhadas. Escala
conforme projeto de arquitetura/hidráulico;
5.13.6 Isométrica: apresenta o detalhe isométrico das instalações de água fria apresentando
traçado e diâmetro das tubulações, peças, identificação e altura dos pontos de água
fria e quadro de peças. Escala 1/20;1/25;
5.14.2 Planta Baixa: No caso lagoas, faz-se necessário a indicação das estruturas de drenagem
de águas pluviais da lagoa, identificando-as e locando-as. Escala conforme projeto de
arquitetura/hidráulico.
5.16 BATIMETRIA
5.17.1.3 Indicação dos pontos de interferência com o sistema projetado, apresentando suas
características e numeração do respectivo detalhamento;
5.17.1.4 Quadro resumo contendo numeração, tipo de interferência, local, material, diâmetro,
comprimento e indicação se terá método não destrutivo (MND);
5.17.1.5 Escala: aquela que permita a visualização da área de projeto em uma prancha A1.
5.17.2.3 Planta de situação: apresentar cruzamento de ruas com denominação oficial definida,
com os seguintes elementos: arruamento, recursos hídricos, pontos notáveis,
tubulação e peças previstas;
5.17.2.5 Caso a travessia/interferência seja em rodovia estadual ou federal, deve-se amarrar com
a quilometragem da rodovia e com algum elemento da rodovia (retorno, viaduto,
canteiro, etc) e informar o sentido em relação a quilometragem (crescente ou
decrescente);
5.17.2.6 Caso a travessia seja em linha férrea, apresentar de acordo com o Manual de Travessias
da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN);
5.17.2.7 Escala: Planta de Localização na escala 1/2000 ou 1/1000; Planta baixa e corte, na
escala 1/50 ou 1/100.
5.18.7 Escala: aquela que permita a visualização da área de projeto em uma prancha A1.
5.20.2 PLANTA GERAL DO SISTEMA (LAYOUT GERAL): objetiva dar uma visão geral do
sistema projetado. Deverá apresentar:
5.20.2.8 Escala: escala que viabilize a apresentação do layout geral do projeto no formato A1.
5.20.3.3 Planta de Locação do Flutuante no Manancial:. Escala 1/100; 1/200; 1/250 ou 1/500;
5.20.3.5 Planta de Detalhes: ancoragem; guarda-corpo; talha; lista de peças e conexões; tipo do
piso. Escala 1/5; 1/10; 1/20; 1/25;
5.20.4.3 Poço: Planta baixa, perfil e vista superior do poço. Escala 1:20; 1/25 ou 1/50;
5.20.4.4 Casa de Bombas/Abrigo do Quadro: Planta baixa, cortes e vistas. Escala 1:20; 1/25 ou
1/50;
5.20.4.5 Detalhes executivos: Poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em função
do detalhamento necessário para sua execução;
5.20.5.1 Caminhamento e Perfil reduzidos: Escala: Horizontal (H): Adequada para prancha
formato A1 e Vertical (V): a mesma adotada no perfil longitudinal.
5.20.5.4.2 Planta baixa, cortes e vista superior. Escala 1:20; 1/25 ou 1/50.
5.20.5.5 Ventosas, Registros de Descargas e Ancoragem: Planta baixa, cortes e vista superior.
Escala 1:20.
5.20.6.3 Planta Baixa: Escala: 1/50. Em caso de unidades de grande porte, cuja planta baixa
exceda os limites da prancha formato A1, pode-se adotar 1/75 ou 1/100;
5.20.6.7 Projeto hidráulico poderá ser apresentado na planta baixa e cortes, desde que não haja
perda de visualização de ambos elementos (arquitetura e hidráulico);
5.20.6.9 Detalhes executivos: Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em
função do detalhamento necessário para sua execução;
5.20.7 RESERVAÇÃO
5.20.7.3 Planta Baixa para diferentes níveis do reservatório. Escala 1:50 ou 1:100;
5.20.7.6 Detalhes executivos: Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em
função do detalhamento necessário para sua execução;
5.20.9.1 Usar a planta semi-cadastral como base, congelando as layers referentes às curvas de
nível e pontos cotados;
5.20.9.5 Detalhamento dos nós com as peças e conexões com sua identificação (Ex: C90º PB
PVC 50mm) especificando diâmetro e material;
5.20.9.6 O detalhamento dos nós deverá ser no alinhamento da tubulação. Só será permitido o
uso de linha de chamada para o detalhe quando o espaço existente não for suficiente;
5.20.9.7 Legenda;
5.20.9.8 Indicação do número da prancha que contém detalhe (travessias, válvulas, caixa de
manobra, caixa de descarga, etc);
5.20.10.4.1 Apresentar em planta os níveis de corte e aterro, diferenciando por cor as zonas de
corte/aterro a cada metro, indicando seções longitudinais e transversais (com
marcação das estacas em metro). Adotar escala conforme planta de situação;
5.20.10.4.2 As seções deverão ser apresentadas em matriz quadriculada de 1cm (tamanho após
impressão), identificando a seção, cotas na lateral esquerda e distância em metros na
abscissa; Interna à matriz representar traçado da cota de das plataforma; diferenciar
hachuras referentes à cortes e aterro. Escalas: Horizontal - a mesma da planta baixa;
Vertical - dez vezes maior que a escala horizontal (Ex.: Se a escala da hipsometria for
1/1000, a escala horizontal das seções será 1/1000 e a escala vertical será 1/100).
5.20.10.5 Planta baixa de cada unidade e diferentes níveis conforme necessidade. Escala 1/50,
1/75 ou 1/100;
5.20.10.8 Planta de Interligação. Planta Baixa como base com representação e identificação das
unidades de tratamento, apresentação das interligações projetadas e existentes, com
traçados diferenciados, apresentando identificação da interligação, fluxo, tipo de
material, diâmetro e numeração das peças; quadro resumo dos materiais. Escala
conforme adotada na planta baixa. Apresentar detalhe das interligações;
5.20.10.9 Detalhes executivos: Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em
função do detalhamento necessário para sua execução;
5.20.10.11 Perfil Hidráulico: Apresentar todas as unidades da ETA indicando os níveis hidráulicos.
Escala livre.
5.21.2 PLANTA GERAL DO SISTEMA (LAYOUT GERAL): objetiva dar uma visão geral do
sistema projetado. Deverá apresentar:
5.21.2.5 Indicação das unidades do sistema pontuais tais como elevatórias, com indicação de
tipo, nº de bombas e potência, e ETE’s, tipo, modulação e capacidade;
5.21.2.6 Indicação das unidades lineares tais como rede, linhas de recalque, coletores,
interceptores e emissários (sendo que os três últimos deverão apresentar diâmetro,
material e comprimento);
5.21.2.8 Escala: aquela que permita a visualização da área de projeto em uma prancha A1.
5.22.1.5 Representação de PV’s, TL’s e TIL projetados e existentes, diferenciados entre si, com
respectiva numeração, com indicação dos trechos dotados de ponta seca;
5.22.1.6 Indicação no PV´s cota do terreno montante e jusante, cota da geratriz inferior do
tubo à montante e jusante, indicação de degrau e tubo de queda;
5.22.2.1 Caminhamento e Perfil reduzidos: Escala: Horizontal (H): Adequada para prancha
formato A1 e Vertical (V): a mesma adotada no perfil longitudinal.
5.22.2.4.2 Planta baixa, cortes e vista superior. Escala 1:20; 1/25 ou 1/50.
5.22.2.5 Ventosas, Registros de Descargas e Ancoragem: Planta baixa, cortes e vista superior.
Escala 1:20;
5.22.3.3 Planta Baixa: Escala: 1/50. Em caso de unidades de grande porte, cuja planta baixa
exceda os limites da prancha formato A1, pode-se adotar 1/75 ou 1/100;
5.22.3.7 Projeto hidráulico poderá ser apresentado na planta baixa e cortes, desde que não haja
perda de visualização de ambos elementos (arquitetura e hidráulico);
5.22.3.9 Detalhes executivos: Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em
função do detalhamento necessário para sua execução;
5.22.5.2 Planta de Situação e Locação: Se acompanhada de lagoas, adotar escala 1/500; 1/750
ou 1/1000. Incluir corpo receptor e limite da faixa de preservação; delimitação de áreas
específicas (área de preservação florestal; área de reuso; edificações, etc);
representação, indicação e locação das unidades da ETE em relação ao terreno (cotas e
ângulos). Escala 1/100, 1/125 e 1/200.
5.22.5.4 Planta baixa de cada unidade e diferentes níveis conforme necessidade. Escala 1/50,
1/75 ou 1/100;
5.22.5.6 Planta de Interligação: Planta Baixa como base com representação e identificação das
unidades de tratamento, traçado das interligações (diferenciados por material de
transporte para melhor visualização. Ex.: efluente bruto, efluente tratado, cloro, ar,
águas pluviais, etc) com trecho, comprimento, diâmetro, inclinação, material, cotas do
nível do terreno e da geratriz inferior da tubulação à montante e jusante; e demais
dispositivos com identificação e indicação do detalhamento construtivo conforme
especificações nas plantas referenciais. Escala conforme adotada na planta baixa.
5.22.5.7 Detalhes executivos: Escala: poderão ser adotadas escalas 1/5; 1/10; 1/20 e 1/25, em
função do detalhamento necessário para sua execução;
5.22.5.8 Perfil hidráulico: Escala livre. Apresentar todas as unidades da ETE indicando os níveis
hidráulicos, terreno, plataforma, fundo e coroamento.
5.22.6.2 Planta de Situação e Locação:. Incluir corpo receptor e limite da faixa de preservação;
delimitação de áreas específicas (área de preservação florestal; área de reuso;
edificações, etc);; representação das lagoas de estabilização a partir da delimitação do
coroamento e offsets interno e externo; locação das lagoas em relação ao terreno
(cotas e ângulos) considerando o eixo do coroamento; dimensões de eixo a eixo do
coroamento entre as lagoas e demais unidades prevista na área da ETE. Escala 1/500;
1/750; 1/1000; 1/1250; 1/2000 ou 1/2500;
5.22.6.5 Seções: Deverá ser apresentada em matriz quadriculada de 1cm (tamanho após
impressão), identificando a seção, cotas na lateral esquerda e distância em metros na
abscissa; Interna à matriz representar traçado da cota de fundo (plataforma, cota do
selo (30cm) e dos coroamentos; hachura diferenciada dos diques, cortes e aterro.
Escalas: Horizontal - a mesma da planta baixa; Vertical - dez vezes maior que a escala
horizontal (Ex.: Se a escala da hipsometria for 1/1000, a escala horizontal das seções
será 1/1000 e a escala vertical será 1/100).
5.22.6.7 Planta de Interligação: planta baixa como base em traçado fino. Apresentar traçado
das interligações entre as unidades indicando trecho, comprimento, diâmetro,
inclinação, material, cotas do nível do terreno e da geratriz inferior da tubulação à
montante e jusante; caixas de passagem (identificação e indicação do detalhe). Escala
conforme adotada na planta baixa.
5.22.6.9 Detalhes: Apresentar detalhes dos dispositivos de entrada e saída da lagoas, chicanas,
placas de proteção de taludes, caixas de passagem, muro de arrimo, etc, indicando
cotas, níveis (fundo, água, tubulações, etc), tubulações (diâmetro, material e
comprimento, peças e respectiva relação de materiais) e materiais; Apresentar detalhes
específicos para cada dispositivo de entrada e saída. Não será aceito detalhamento
genérico. Escalas 1/20, 1/25 ou 1/50.
5.22.6.10 Perfil hidráulico: Apresentar todas as unidades da ETE indicando os níveis hidráulicos,
terreno, plataforma, fundo e coroamento. Escala livre.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
8.1 Anexos
MUN_N.NT_UNIDADE.N_P.PT_ASSUNTO .dwg
ASSUNTO - Refere-se ao tema do projeto apresentado no arquivo. Exemplo: EEE.5_SIT (onde, SIT - refere-se à planta de
situação da elevatória)
P - Nº da prancha relativa àquela unidade/assunto
PT - Nº total das pranchas relativas àquela unidade/assunto
CAP Captação
LRC Adutora ou linha de recalque da captação
AAB Adutora de água bruta
EEAB Estação elevatória de água bruta
RAP Reservatório apoiado
REL Reservatório elevado
ETA Estação de tratamento de água
EEAT Estação elevatória de água tratada
BST Booster
AAT Adutora de água tratada
RD Rede de distribuição de água - cálculo
LP Ligações Prediais
MUN_N.NT_UNIDADE.N_P.PT_ASSUNTO .dwg
22 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 141 0.2 HACHURA = SOLIDO
51 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 141 0.2 HACHURA = SOLIDO
41 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 141 0.2 HACHURA = SOLIDO
02 NUMERAÇÃO DAS PEÇAS BOLAS CONTINUOUS CIRCULAR Ø 4mm 07 0.15 UTILIZAR BLOCO NP.DWG
09 TEXTOS TEXTOS CONTINUOUS Conforme Escala 07 0.15 UTILIZAR ESTILOS CAGECE DIV
TUBULAÇÃO PROJETADA (TUBOS E
10 TUB-PROJ DASHED 02 0.20 USAR BARBARACAD/ SIMILAR
CONEXÕES)
11 TUBULAÇÃO VISTA TUB-VISTO CONTINUOUS 02 0.20 USAR BARBARACAD/ SIMILAR
41 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 141 0.2 HACHURA = SOLIDO
37 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 141 0.2 HACHURA = SOLIDO
14 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 252 0.09 HACHURA = SOLIDO
13 HACHURAS DOS CORPOS HIDRICOS HACH-HIDROLOGIA CONTINUOUS 252 0.09 HACHURA = SOLIDO
23 UNIDADES EXISTENTES (ETE, EEE, LAGOA) UN-EXISTENTE CONTINUOUS 252 0.15 USAR BLOCO
24 UNIDADES PROJETADAS (ETE, EEE, LAGOA) UN-PROJETADA CONTINUOUS 252 0.15 USAR BLOCO
REVISÃO
SISTEMA
PROJETO EXECUTIVO
ASSUNTO
SUB-ASSUNTO
GERÊNCIA: Engº
SUPERVISÃO: Engº
PROJETO: Engº
LOGOTIPO DA
CONTRATADA
MATERIAL ABREVIATURA
AÇO AÇO
CONCRETO CON
CIMENTO AMIANTO CA
FERRO GALVANIZADO FG
FERRO FUNDIDO FF
MANGUEIRA DE POLIETILENO EMBORRACHADO MPE
POLIETILENO ALTA DENSIDADE PEAD
POLIESTER POL
PVC PVC
PVC VINILFER DEFºFº
PVC COM REFORÇO DE FIBERGLESS RPVC
POLIETILENO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO PRFV
PVC OCRE OCRE
1.0 Objetivo
Deve ser aplicada nas operações topográficas, de campo e/ou escritório, por todas as
áreas técnicas da Cagece, e firmas especializadas contratadas para esses serviços.
3.0 Conceito
3.1 Área especial: área que devido a sua finalidade específica, deve ser objeto de
levantamentos mais detalhados e particulares.
3.3 Coordenadas UTM: é o nome dado aos valores de abscissa (E) e ordenada (N) de um
ponto sobre a superfície da Terra, adotado pelo Sistema Cartográfico Brasileiro,
recomendado em convenções Internacionais das quais o Brasil é participante.
3.4 Bloco RN: bloco de concreto em forma de pirâmide, tendo no centro de sua face
superior (base menor) um prego; calota ou vergalhão onde será inscrita a sua
identificação , conforme Anexo 1.
3.5 Piquete: peça de madeira destinada a marcar de modo temporário, o ponto exato de
uma estação topográfica ou irradiações, conforme Anexo 2.
3.7 Marco Plani-Altimétrico (MPA): Referencial físico que consiste numa calota chumbada
em um marco ou passeios, soleiras, calçadas, bases de monumentos, etc.,
funcionando como referencial planimétrico, pois sua posição é definida por
coordenadas retangulares, conforme Anexo 4.
3.9 Travessia: Cruzamento de um eixo locado com outro ou com estrada, rio, canal ou
qualquer obstáculo,natural ou não.
4.0 Características
4.1 A tolerância para erro angular é um minuto da raiz quadrada de n, sendo n igual ao
número de lados da poligonal e a tolerância para erro linear será calculada pela
fórmula: e é igual a raiz quadrada da soma dos quadrados de X e de Y, sendo X e Y a
somatória algébrica dos projetos nos eixos E e N;
4.2 O erro relativo máximo admissível no fechamento linear da poligonal será de 1:1000;
4.3 O erro máximo admissível no fechamento altimétrico será de até 5mm de diferença;
4.4 Deverão ser utilizados os marcos, RN’s, Coordenadas e Cotas, referenciadas pelo IBGE,
e quando não for possível, obter através do GPS (Geodésico);
4.5 Nos levantamentos semi-cadastrais, lagoas de estabilização e áreas especiais deverá ser
traçado os limites, para efeito de cálculo de área.
4.6.1 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 13.133 – Execução de Levantamento
Topográfico;
4.7.1 A consulta a topografias existentes poderá ser realizada no Arquivo Técnico da Cagece,
conforme procedimentos da SPO-003 - Norma de Utilização do Arquivo Técnico da
Gerência de Projetos.
5.0 Procedimento
5.1.1 Deverão ser levantados com largura mínima de 40m e a critério da Cagece, a largura
da faixa pode ser modificada em casos específicos, ao longo de toda faixa ou em parte
dela, indicando:
5.1.2 Dentro desta faixa levantada, devem ser cravados marcos planialtimétricos, afastados
do eixo e a montante deste, em posições intervisíveis;
5.1.3 A critério da Cagece, a largura da faixa pode ser modificada em casos específicos, ao
longo de toda faixa ou em parte dela;
5.1.4 Em estradas federais e estaduais, devem ser observados os limites da faixa de domínio,
indicando a localização de outros usos existentes ou planejados para a mesma faixa
(tais como: gasoduto, linhas de transmissão, telecomunicações, galerias de águas
pluviais e etc);
5.1.5 O estaqueamento do eixo deverá ser feito de 20 em 20m e, sempre que houver
necessidade, serão tomados pontos intermediários para o cadastro de acidentes
geográficos ou benfeitorias existentes.
5.2.2 Deverão ser adotadas convenções especiais para representação em planta, de prédios
com mais de dois pavimentos, edificações religiosas, estabelecimento fabris,
edificações públicas, hospitais e edifícios importantes na comunidade;
5.2.4 Quando existir rede coletora de esgoto, indicar em planta cotas de tampão dos poços
de visita;
5.2.6 Amarradas aos pontos das poligonais principais, serão tiradas poligonais secundárias,
internas ou externas, em número suficiente para obtenção de todos os detalhes
necessários;
5.2.7 Deverá ser feita uma poligonal base fechada que envolva a área a ser levantada com a
colocação de marcos, em locais como: calçadas, bases de monumento, soleiras; que
funcione como um referencial planimétrico;
5.2.8 O ponto de partida da poligonal base deve estar situado em uma das ruas principais
da cidade;
5.2.9 Deve ser anotado em caderneta e em planta, o tipo de pavimentação dos logradouros
públicos, ou sua ausência;
5.2.10 Deve ser indicado, em planta, a posição e cota da base de qualquer torre ou antena
emissora (Rádio, TV, Radar, rádio amador, etc);
5.2.11 Quando existirem reservatórios dentro de áreas irregulares, e não puder ser definido
uma cota da base, devem ser feitas marcações nos respectivos pilares e indicar as
cotas;
5.2.12 Devem ser anotadas em destaque nas cadernetas de campo e indicadas nas plantas, as
cotas das extremidades e centro das pistas de pouso;
5.2.13 No levantamento dos trechos ocupados por estradas de ferro e de rodagem, federais,
estaduais ou municipais, devem ser anotadas as respectivas distâncias em quilômetros.
5.3.2 Deverá ter marcos plani-altimétricos cravados na área explorada ou locados de tal
forma que possam ser utilizados como estação ou amarração de partida;
5.3.3 Deverão ser levantados minuciosamente todos os detalhes de rios, córregos, grotas e
todo acidente geográfico existente dentro da área levantada. Nos cursos de água
existentes, deverão ser medidos, em intervalos normais de 50m, as cotas NF, NA e
tantos quantos pontos forem necessários para definir a orografia em sua margens, e
deverão ser anotada as cotas máximas e mínimas históricas alcançadas pelas água
(cota de cheia máxima);
5.3.4 Deverão ser levantadas benfeitorias, árvores frutíferas e de grande porte, olarias,
estruturas de instalações elétricas e de telefonia (postes) e demais edificações inseridas
na área, objeto do levantamento;
5.4.1 Barragem
5.4.2 Poços
5.5 Batimetria
5.5.2 O eixo batimétrico tem suas extremidades situadas nas curvas de nível correspondente
ao NA do momento; mas deve ser prolongado por medidas diretas além do NA
máximo histórico, onde devem ser cravados marcos;
5.5.3 Todo eixo batimétrico deve ser perpendicular ao eixo do rio ou tangente do trecho em
curva;
5.5.4 As verticais de medição do trecho da seção molhada devem ser efetuadas com
intervalos:
5.5.4.5 A cada 20,00m para cursos d’água além de 100,00 m de largura, exceto quando da
existência de modificações bruscas no relevo alagado onde o intervalo aplicado deve
permitir a identificação desta mudança.
5.6.1.4 Anotações das estacas dos registros, ventosas, descargas, caixas de quebra-pressão,
one-ways, boosters, válvulas em geral, chaminés de equilíbrio, TAU, reservatórios
hidropneumáticos, etc. ;
5.6.1.5 Anotações da estaca inicial e final do(s) trechos(s) em recalque, por gravidade e/ou
canal aberto, etc. ;
5.6.1.7 Quando se tratar de trecho aéreo, deve constar o levantamento de todos os pilaretes;
5.6.2.1 Locação dos PV’s em relação ao arruamento, indicando cota de tampão e de fundo;
5.6.2.2 Levantar diâmetro, material, cota da geratriz superior do tubo, à montante e jusante e
condições de operação (estado de conservação e nível da lâmina de esgoto no coletor);
5.7.3 Cota de fundo e da borda superior de todas as unidades locadas na área da elevatória,
seguindo a seqüência de fluxo da água ou esgoto (PV´s, caixas de manobras, caixa de
barrilete, grade, caixa de areia, calha parshall, etc);
5.7.6 Sucção: locação da sucção no poço, diâmetro, material, extensão, peças instaladas,
cota da entrada da sucção na bomba e cotas conforme segue abaixo;
5.7.6.2 Sucção na vertical: cota do nível da entrada da sucção (próximo ao fundo do poço ou
reservatório).
5.7.6.3 Sala de bombas: cota do piso da sala de bombas, cota do eixo de entrada da sucção,
pontos de água fria e drenagem (cota máxima e mínima se for o caso), locação das
bombas em relação à sala.
5.7.7 Barrilete: diâmetros, material, peças instaladas de toda tubulação, arranjo (instalação) e
pilaretes/vigas de sustentação;
5.8 Reservatório
5.8.2 Levantamento da área e locação de todas as unidades existentes, bem como de suas
dimensões (largura, comprimento ou diâmetro);
5.9 Travessias
5.9.2 Caso a travessia seja sobre um talvegue, deve ser indicado em qual período do ano o
mesmo é seco;
5.9.3 Caso a travessia seja sobre um curso d'água deve ser feita batimetria e indicadas as
pontes próximas;
5.9.4 Todo eixo de travessia deve estar o mais próximo da perpendicular ao eixo do
obstáculo ou tangente de seu trecho em curva;
5.9.5 Devem ser cravados marcos especiais (Anexo 4) no início e no fim do trecho em
travessia;
5.9.6 Quando a travessia for sobre faixa ou área de utilização de algum órgão público,
devem ser obedecidas as normas do mesmo pertinente ao caso;
5.9.7 Não são permitidas travessias sob faixa de pouso de aeronaves, sejam estas faixas
homologadas ou não pela autoridade competente;
5.10 Interferências
5.10.1 O cadastro das interferências deverá ser elaborado, quando convir, para identificar e
locar estruturas relevantes que possam intervir na concepção de projetos de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário;
5.10.2 Para tal, deverão ser realizadas consultas nas diversas concessionárias e órgãos públicos
de serviços de água e esgoto, energia elétrica, transporte, gasoduto, telefonia,
oleodutos e galeria de águas pluviais;
5.11.1 Devem ser submetidas, com antecedência, à apreciação do setor de análise dos
serviços topográficos da Cagece, os projetos de aproveitamento de terrenos nas
seguintes situações:
5.11.1.1 Terrenos situados a menos de 600m da lateral da pista de pouso. Terrenos cuja cota
média seja 40m acima da cota máxima de pista de pouso e, a menos de 5Km
(horizontais) desta;
5.12.1 Os Marcos devem obrigatoriamente ser colocado, pelo menos nas seguintes posições:
5.12.2 Os marcos de concreto devem ter a forma de um tronco de pirâmide de seção reta
com 30cm de altura e bases superior e inferior com 10cm e 15cm de lado
respectivamente.
5.12.3 Os piquetes devem ser de madeira, com 3,0cm de diâmetro e comprimento entre 20 e
30cm, escolhido de acordo com as características do solo, de tal modo que seja difícil
arrancá-los manualmente, em caso de solos mais resistentes usar pontaletes de ferro;
5.12.4 As estacas devem ser de madeira , com 3cm de diâmetro e comprimento de 40cm;
5.12.5 Devem ser colocadas estacas testemunhas, aproximadamente 30cm à direita dos
piquetes, para caracterizá-los. A face das estacas voltada para o piquete chanfrada e
numerada à tinta vermelha indelével, em ordem crescente;
5.12.6 Para cada marco plani-métrico deverá ser elaborado um formulário (Anexo 5),
contendo um croqui de localização, e itinerário de acesso contendo os elementos
necessários para que qualquer pessoa possa chegar ao vértice implantado;
5.12.7 Além dos marcos de concreto, devem ser instalados piquetes de madeira em locais
apropriados tais como: interseção / deflexões ou acidentes do terreno que possam ter
influência na faixa levantada, numerados em ordem crescente;
5.13.1 Deverá ser elaborado o Relatório de Serviços Topográficos a ser constituído pelos
seguintes elementos:
5.13.1.2 Planilhas de cálculos dos pontos irradiados com os seguintes itens: Estação/Irradiados,
descrição, coordenadas (Norte e Este), cota azimute, ângulo horizontal e distância
horizontal;
5.13.1.4 Deve ser apresentado um esquema de poligonais feitas, aproveitando-se para isto, uma
cópia do mapa-chave ou do semi-cadastro, que pode ser reduzida até o tamanho A-4
ABNT;
5.13.2 O Relatório deverá ser entregue em via única impressa e em meio magnético. A via
impressa deverá ser apresentada encadernada, em formato A4, com plantas no
formato padrão Cagece organizadas em envelopes plásticos, com respectivo sumário
de peças gráficas, conforme Anexo 6.
6.0 Responsabilidade
Cumprimento da presente norma é de responsabilidade de todos os colaboradores da
Cagece, contratados ou terceiros que necesitem de aprovação da Cagece.
7.0 Vigência
8.0 ANEXOS
COORDENADAS GEODÉSICAS WGS 84: COORDENADAS GEODÉSICAS SAD-69: COORDENADAS UTM SAD-69 IBGE:
Latitude: Latitude: E:
Longitude: Longitude: N:
Altitude Geométrica (h): Altitude Geométrica (h): Alt. Ortométrica(m) :
Descrição:
Fotografia:
Croqui:
Itinerário:
Executores:
SPO-007 - Anexo 6
Modelo de
Apresentação do Relatório de
Serviços Topográficos
Companhia de Água e Esgoto do Ceará
DEN - Diretoria de Engenharia
GPROJ - Gerência de Projetos
Empresa Contratada/Projetista
Nº Contrato
MÊS/ANO
Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará
Gerente de Projetos
Engª. Maria Ester de Carvalho Sales
Engenheiro Projetista
Engº.
Topografia
Técª. Regina Célia Brito da Silva
Téc. César Antônio de Sousa
Tec. Olavo Rodrigues
Téc. Ribamar Silva Bezerra
José Ribamar Elias de Sousa
Carlos Ernesto Ataíde Leite
Alex Lima de Oliveira
Fábio Henrique Moreira de Castro
Luiz Monteiro
Desenhos
Téc. José Rubens Nery
Tec. Cláudia Rodrigues do Nascimento
Téc. Francisco Arquimedes da Silva
Téc. Paulo Helano Pinheiro Veras
Téc. Helder Moreira Moura Junior
Messias da Silva Andrade
Washington Paula da Silva
Francisco Carlos da Silva Ferreira
Colaboração
Ana Beatriz Caetano de Oliveira
Natyla Kayane Pinto Duarte
Arquivo Técnico
Tec. Isaac Vieira Cardoso Neto
Patrícia Santos Silva
1
I - APRESENTAÇÃO
Exemplo:
(APRESENTAR O VÍNCULO/PROCEDÊNCIA DA DEMANDA)
Este relatório apresenta os serviços topográficos da LOCALIDADE/MUNICÍPIO por ocasião
da elaboração do PROJETO XXX, executados pela EMPRESA XXX, objeto do contrato nº
XX/XX – PROJU/CAGECE, firmado entre a CAGECE – Companhia de Água e Esgoto do
Ceará, em atendimento à solicitação da SOLICITANTE através do processo nºXXX,
visando o OBJETO/ASSUNTO DO PROCESSO.
(CONTEÚDO/OBJETIVO DO PROJETO)
Foram realizados os serviços de implantação de faixas de adutoras, linhas de recalque,
coletores principais, interceptores e emissários, levantamento semi-cadastral, levanta-
mento ou locação de áreas especiais, cadastro de unidades existentes, batimetria,
travessias, interferências (DESCREVER OS SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS EXECUTADOS E A
ÁREA DE TRABALHO)
Exemplo:
Foi realizado levantamento do caminhamento previsto para implantação da linha de
recalque da estação elevatória EE-1 da Sede de Tianguá, bem como o levantamento da
área prevista para EE-1.
(ORGANIZAÇÃO DO PROJETO)
Constitui-se de XX volumes, assim organizados: (VER COM REGINA A ORGANIZAÇÃO
DOS VOLUMES)
Volume I: Cadernetas de Campo
Volume II: Planilhas de Cálculo dos Pontos Irradiados
2
II – SUMÁRIO
5 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO....................................................................................... 8
6 DESENHOS................................................................................................................... 9
3
Cadernetas de Campo
1 CADERNETAS DE CAMPO
4
Planilhas de Cálculos dos
Pontos Irradiados
2 PLANILHAS DE CÁLCULOS DOS PONTOS IRRADIADOS
5
Planilhas de Cálculos de
Poligonais
3 PLANILHAS DE CÁLCULOS DE POLIGONAIS
6
Monografias de Marcos e RN’s
Implantados
4 MONOGRAFIAS DE MARCOS E RN´S IMPLANTADOS
7
Relatório Fotográfico
5 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
8
Desenhos
6 DESENHOS
9
SPO-008 - Serviços de Topografia Voltados para
Desapropriação
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-008 2 1/9
Título
SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA VOLTADOS PARA DESAPROPRIAÇÃO.
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.1 Áreas de pleno domínio: Área adquirida pela empresa para uso total, restrito e
exclusivo da mesma, incorporada ao seu patrimônio e destinada a construção e
operação de seus sistemas de equipamentos;
3.2 Coordenadas UTM: é o nome dado aos valores de abcissa (E) e ordenada (N) de um
ponto sobre a superfície da Terra, adotado pelo Sistema Cartográfico Brasileiro,
recomendado em convenções Internacionais das quais o Brasil é participante;
3.4 Descrição Topográfica: Volume que contém folha de rosto, desenho geral, memorial
descritivo e desenho das áreas a serem desapropriadas;
4.0 Características
4.2 O decreto expropriatório deverá conter a área de acesso. As faixas de acesso, quando
de extensão inferior a 20m (vinte metros), e desde que não fiquem áreas encravadas,
deverão ser incorporadas à área de pleno domínio do sistema;
4.3 Caso as coordenadas UTM sejam obtidas por GPS geodésico, devem conter:
4.4.1 Constituição Federal – Inciso XXIV do Artigo 5ºc/c Inciso II do Artigo 22;
5.0 Procedimento
5.1.1.1 Quando se tratar de poço, poderá ser delimitada a área, separadamente, de, no
mínimo, 10m x 10m, como área de pleno domínio com uma faixa de acesso. Quando
se tratar de vários poços próximos, deverá ser considerada uma área única para a
bateria de poços.
5.1.2.1 As faixas até o diâmetro de 1000mm deverão ter larguras de 6m (seis metros), sendo
3m (três metros) de seu eixo;
5.1.2.2 Para diâmetro superior a 1000mm, a definição da largura da faixa deverá ser aprovada
pela Cagece;
5.2.1.2 Para início de toda demarcação, torna-se necessária a amarração do ponto de partida
por coordenadas UTM em relação a um ponto indestrutível pela ação do tempo, o
mais próximo possível da área a ser descrita, tais como: quinas de prédios importantes,
pontes ou viadutos e cruzamento de eixos de dois logradouros público (ruas ou
avenidas, etc.);
5.2.1.3 Serão descritos marcos nos pontos de deflexão da poligonal ou do eixo. Os vértices
deverão ser identificados e terem os valores das coordenadas em UTM;
5.2.1.4 Para efeito de demarcação de áreas, deverá ser feita uma poligonal de contorno no
limite da área, sendo seus ângulos lidos e as distâncias medidas;
5.2.1.5 Nas áreas de captação e faixa de acesso, na ausência de marcos conforme item 8.1.2,
poderá ser feita a amarração do ponto de partida na interseção do eixo da faixa com a
divisa do proprietário;
5.2.1.7 O levantamento das divisas será feito com base nas informações prestadas pelos
proprietários, posseiros e confrontantes;
5.2.1.9 Apresentar croquis de situação da área com indicação das principais vias de acesso e
edificações com referências.
5.2.2.1 Todas as benfeitorias existentes dentro da área a ser desapropriada deverão ser
cadastradas na Ficha de Informações Preliminares (Anexo I), identificando plantações,
cercas, cacimbas, edificações, dentre outros;
5.2.3.1 As propriedades de forma regular terão suas áreas calculadas por via analítica e as de
formato irregular terão suas áreas calculadas por meio eletrônico (Autocad);
5.3.2 CAPA: modelos-padrão Cagece para SAA e SES, conforme anexo II;
5.3.5 LAYOUT GERAL: planta geral indicando todas as áreas a serem desapropriadas, com
respectiva indicação do memorial o qual se encontra;
5.3.6 FOLHA DE ROSTO: deverá constar tipo do sistema (SAA ou SES), finalidade a que se
destina a área no projeto, município, distrito municipal ou localidade, bacia ou zona
de pressão, mês e ano correspondente, nome do proprietário ou posseiro, número do
descritivo, conforme Anexo II;
5.3.7.2 Finalidade a qual a área se destina no projeto. Como exemplos: captação, ETA,
adutora, entre outros;
5.3.7.6 A orientação geográfica (Norte, Sul, Leste, Oeste), os limites das propriedades e as
respectivas confrontações deverão ser descritos de forma sucinta e sistemática,
conforme exemplificado no Anexo II.
5.4.1 O desenho deverá ser apresentado em formato A4, conforme modelo padrão da
Cagece (Anexo II);
5.4.2 Os desenhos deverão ser elaborados em escala gráfica de forma que permita visualizar
claramente os limites de propriedade, pontos e distâncias referenciais, dimensões,
área, identificação dos proprietários, e outros detalhes imprescindíveis à localização;
5.4.3 Deverá haver memorial (incluindo desenho) para cada área, proprietário ou posseiro;
5.4.4.3 Área a ser adquirida pela Cagece, de cada proprietário ou posseiro, com respectivas
dimensões e áreas;
5.4.4.5 Número dos lotes confrontantes, todo o quarteirão e o nome das ruas limítrofes
daquele;
5.4.4.8 Quando uma propriedade for composta de duas ou mais porções, separadas entre si
por estrada(s) pública(s) e/ou de outra propriedade, as suas parcelas serão designadas
por trechos, com numeração sucessiva, devendo ser apresentada memorial de
desapropriação para cada parcela. Ex.: Área 1 – Trecho 1; Área 1 – Trecho 2.
5.6.2 A inspeção dos serviços contratados será feita pela própria Cagece, através de um de
seus órgãos técnicos ou por intermédio de seus prepostos. Neste caso, a firma
contratada será devida e oportunamente informada;
5.6.3 A aceitação dos trabalhos finais por parte da Cagece não implica na isenção das
responsabilidades da firma contratada.
6.0 Responsabilidade
6.1 Cabe aos gerentes das áreas envolvidas, e a seus prepostos, a divulgação interna para
os empregados da área e a integral aplicação desta norma pelas empresas contratadas;
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
8.0 ANEXOS
Informações Gerais
Município: Localidade/Distrito: Bacia:
Finalidade do Imóvel
Limites e Confrontantes
Norte: Sul:
Leste: Oeste:
Área:
Localização do Imóvel
Endereço:
Identidade: C.P.F.:
Informações Gerais
Município: Localidade/Distrito: Bacia:
Benfeitorias do Imóvel:
Casa: Cercas:
Muros: Árvores:
Outras Observações:
Assinatura: Data:
_______ /_______ /_______
SPO-008 - Anexo 2
Companhia de Água e Esgoto do Ceará
DEN - Diretoria de Engenharia
GPROJ - Gerência de Projetos
Empresa Contratada/Projetista
Nº Contrato
MÊS/ANO
I - APRESENTAÇÃO
Este relatório apresenta os memoriais de desapropriação das áreas que serão destinadas
à implantação das unidades do sistema de esgotamento sanitário por ocasião da
elaboração do PROJETO BÁSICO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA BACIA PALMEIRA
COMPRIDA DA SEDE DE TIANGUÁ, de forma a atender solicitação da Prefeitura
Municipal de Tianguá conforme processo nº 8007.001666/07-12 de 27/03/2007.
Fator Área de
Área total do Área Tipo do Área do
Nº Memorial Logradouro do imóvel Bairro Proprietário Gerador Residências
imóvel (m²) construída Imóvel terreno (m²)
Afetação (m²)
05/2008 R. Dep. Murilo Rocha de Aguiar Monsenhor Tibúrcio Desconhecido Rede 431,93 - TERRENO 431,93 -
06/2008 R. Dep. Murilo Rocha de Aguiar Monsenhor Tibúrcio Desconhecido Rede 329,34 - TERRENO 329,34 -
07/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Desconhecido Rede 417,67 - TERRENO 417,67 -
08/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Desconhecido Rede 698,80 - TERRENO 698,80 -
09/2008 R. Francisco Virgílio Filho Palmeira Comprida Sr. Napoleão ETE 32.700,00 - TERRENO 32.700,00 -
10/2008 R. Francisco Soares da Costa Palmeira Comprida Sr. Francisco Soares Rede 267,91 - TERRENO 267,91 -
11/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Palmeira Comprida Sr. Francisco Soares Rede 269,94 - TERRENO 269,94 -
12/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Palmeira Comprida Sr. Antônio Ferreira Aguiar Rede 531,60 - TERRENO 531,60 -
13/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Palmeira Comprida Sr. Paulino Camelo Rede 230,90 - TERRENO 230,90 -
14/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Palmeira Comprida Sr. Pascoal da Cunha Fontenele Rede 1.257,50 - TERRENO 1.257,50 -
15/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Palmeira Comprida Sra. Maria Pereira Lima Rede 41,99 - TERRENO 41,99 -
16/2008 R. Ver. José Leôncio de Vasconcelos Palmeira Comprida Sr. Edivaldo Rede 68,42 - TERRENO 68,42 -
17/2008 Trav. Mario Andreazza Palmeira Comprida Desconhecido Rede 203,53 - TERRENO 203,53 -
18/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Sr. Napoleão Rede 1.701,53 - TERRENO 1.701,53 -
19/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Sr. William Rede 373,83 - TERRENO 373,83 -
20/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Sr. Edgar Machado Sá Brito Rede 1.621,19 - TERRENO 1.621,19 -
21/2008 R. SDO (sem denominação oficial) Monsenhor Tibúrcio Sr. José Lindomar de Araúlo Rede 629,48 - TERRENO 629,48 -
DEN - DIRETORIA DE ENGENHARIA
GPROJ - GERÊNCIA DE PROJETOS
JANEIRO/2007
Proprietário: Desconhecido
05-TianguáPC RC PV326-329.doc
Cagece – Companhia de Água e Esgoto do Ceará
Av. Dr. Lauro Vieira Chaves, 1030 – Vila União
CEP: 60.420-280 - Fortaleza - CE – Brasil
Fone: (85) 433.5603 Fax: (85) 272.6929
,
DA: GPROJ
À CADES
Sra. Gerente,
05-TianguáPC RC PV326-329.doc
Cagece – Companhia de Água e Esgoto do Ceará
Av. Dr. Lauro Vieira Chaves, 1030 – Vila União
CEP: 60.420-280 - Fortaleza - CE – Brasil
Fone: (85) 433.5603 Fax: (85) 272.6929
,
SPO-009 - Orçamento
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-009 3 1/7
Título
ORÇAMENTO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3.2 Manual de Encargos de Obras de Saneamento (MEOS): Manual que tem por finalidade
definir os critérios básicos e procedimentos a serem observados na execução de obras e
serviços para a Cagece. O Manual encontra-se disponível no endereço:
www.Cagece.com.br/downloads.
3.3 Tabela de Preços da SEINFRA: Tabela onde constam os preços de serviços e materiais
adotados pelo Governo do Estado do Ceará na execução de obras variadas. É atualizada
periodicamente. Na elaboração dos orçamento adotar sempre a última
versão. Encontra-se disponível no endereço: www.seinfra.ce.gov.br/publicacoes.aspx.
3.4 ORCA: Programa utilizado na elaboração de orçamentos. Possui como anexos as Tabelas
de Preço da SEINFRA (serviços e materiais) com seus respectivos BDI;
3.5 Bonificação e Despesas Indiretas (BDI): É o percentual que incide sobre todos os preços
unitários utilizados para compor o orçamento. A Cagece adota o percentual de 20%
para materiais e 24% para serviços.
4 Características
esteja contemplado na Tabela de Preços da SEINFRA, o mesmo pode ser obtido através
de cotação junto a empresas idôneas e de nome reconhecido no mercado. Tais cotações
devem acompanhar o orçamento de forma a justificar o preço adotado;
4.3 O orçamento deverá ser elaborado no programa ORCA (Orçamentos Cagece). Caso a
Unidade de Negócio ou Serviços não tenha o referido programa, deverá entrar em
contato com a Geate e esta disponibilizará o programa à Unidade solicitante; As
empresas contratadas pela Cagece devem utilizar software compatível com o ORCA;
5 Procedimento
5.1 O orçamento deverá ser elaborado por meta (unidades construtivas), separando os
custos referentes a serviços e materiais, conforme seqüência abaixo.
5.1.1 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
5.1.1.2 Captação;
5.1.2.6 Interceptor;
5.3 O sistema preliminar (grade, caixa de areia, medidor de vazão) deverá ser apresentado
como sub-item da unidade do sistema o qual está interligado;
5.4 Instalação da Obra:
5.4.1 Os itens devem ser quantificados de acordo com o valor final das obras programadas,
variando conforme quadro apresentado na TABELA 01 do ANEXO I;
5.4.2 Sub-item Mobilização e Desmobilização de Equipamento: considerar 04 (quatro) vezes a
distância de cálculo, referente a 02 (duas) idas e 02 (duas) voltas. Nas obras na RMF,
considerar a distância da sede da Cagece ao local da obra e nNas obras no interior,
considerar a distância de Fortaleza à cidade onde será realizada a obra.
5.5.1 Deverá ser quantificado com base em levantamento realizado através de contagem in
loco dos domicílios situados nas áreas de abrangência do projeto;
5.5.2 De posse do número de ligações necessárias, procede-se a quantificação dos serviços,
considerando a extensão média de 8,00m para cada ramal predial de água e de 6,00m
para cada ramal predial de esgoto, sendo os demais itens de serviços quantificados
conforme descrito nas TABELAS 02 a 07 do ANEXO I;
5.5.3 Sub-item Cadastro Operacional de Cliente Capital: a quantificação do número de
ligações, será feita em função dos dados do SIG-Cagece. Após a distribuição das Bacias
de Esgotamento nos seus respectivos setores comerciais (conforme definido pela
Cagece) deve ser feito o levantamento em percentual do número de ligações factíveis e
potenciais (usuários ainda não cadastrados no setor comercial da Companhia).
5.7.1 Para quantificar os serviços e materiais necessários para a implantação das obras
lineares de água e esgoto devem ser levadas em consideração as especificações e
normas utilizadas pela Cagece relativas a execução desses serviços e os quantitativos
definidos nos projetos;
5.7.2 O orçamento das obras lineares deverá estar separado por diâmetro e tipo de material;
5.7.3 A quantificação da metragem de tubulação usada nas obras lineares deverá adotar
percentual de perda conforme TABELA 09 do ANEXO I;
5.7.4 Os sub-itens relativos a locação e cadastro de rede de abastecimento de água e
esgotamento sanitário estão apresentados nas TABELAS 10 e 11 do ANEXO I;
5.7.5 O quantitativo da sinalização deverá levar em consideração a localização da obra. Obras
em cidades, principalmente localizadas em áreas de grande movimento, devem ter uma
maior sinalização (TABELA 12 do ANEXO I). Obras em campo aberto podem ser menos
sinalizadas. Torna-se necessário visita in-loco para a definição das quantidades a serem
utilizadas no orçamento;
5.7.6 Sustentações e escoramento diversos: ver TABELA 13 do ANEXO I;
5.7.7 Movimentação de Terra: o volume de escavação das valas deverá ser quantificado de
acordo com o Manual de Encargos de Obras de Saneamento da Cagece - MEOS. As
valas deverão ser escavadas com a largura definida pela seguinte
5.7.8 Quanto ao tipo de escavação, aterro, reaterro e carga adotar 70 % de escavação manual
e 30% de escavação mecânica nas obras do interior do Estado; e 50 % de escavação
mecânica e 50% de escavação manual nas obras da capital. Os itens de
serviços utilizados estão descritos nas TABELAS 15 e 16 do ANEXO I;
5.7.9 Escoramento: ver TABELA 17 do ANEXO I. Considerar a área lateral da vala de acordo
com a profundidade e multiplicá-la por dois (os dois lados da vala);
5.7.10 Esgotamento de áreas e valas: ver TABELA 18 do ANEXO I. Observar a área onde será
executada a obra. Para áreas alagadiças deve-se considerar um aumento dos critérios
utilizados;
5.7.11 Lastros: ver TABELA 19 do ANEXO I;
5.7.14 Os serviços referentes ao assentamento de FoFo, PRVF, RPVC e aço, de acordo com o
diâmetro, podem ser encontrados na TABELA da SEINFRA;
5.7.15 Poço de Visita/ Acréscimo de câmara em PV: ver TABELA 22 do ANEXO I;
5.8.1 Para quantificar os serviços e materiais necessários para a implantação das obras em
concreto, deve ser levada em consideração, às especificações e normas utilizadas pela
Cagece, relativos à execução desses serviços e os quantitativos definidos nos projetos;
5.9.1 Alvenaria, Revestimento, Pintura, Cobertura, Esquadrias: para construção de obras civis,
tais como casas de gerador, escritórios, etc, usar os serviços descritos na TABELA 29 do
ANEXO I;
5.9.2 As instalações hidrossanitárias devem ser consideradas sempre que o projeto indicar a
instalação de banheiros. Os serviços estão apresentados na TABELA 30 do ANEXO I;
6 Responsabilidade
7 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da sua Resolução.
8 Anexos
8.1 Anexo I
1 Objetivo
Esta Norma estabelece as diretrizes para a elaboração de Estudos Ambientais que
atendam aos projetos de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e
reúso de efluente tratado, em cumprimento à legislação brasileira, no que se refere ao
licenciamento ambiental de projetos, obras e operação, quando exigidos pelo órgão
ambiental competente.
2 Campo de Aplicação
2.1 A ser aplicada em estudos de natureza ambiental a serem contratados pela Cagece,
como suporte ao licenciamento ambiental dos projetos de abastecimento de água,
esgotamento sanitário e reúso de efluentes tratados.
3 Conceito
3.1 Definições estabelecidas pela Lei Federal nº 6.938/1981 com redação dada pela Lei nº
7.804/1989 e Resoluções CONAMA Nº 01/1986 e Nº 237/1997.
3.2 CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente;
3.7 Meio Ambiente - o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física,
química e biológica que permite, obriga e rege a vida em todas as suas formas.
3.16 Licença Ambiental ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer
forma, posam causar degradação ambiental.
3.17 Estudos Ambientais são todos e quaisquer estudos relativos aos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para análise da licença requerida,
4 Características
5 Procedimento
5.1 O Estudo Ambiental a ser contratado pela Cagece dependerá da exigência do órgão
ambiental competente, através de Termo de Referência específico.
5.2 O Estudo Ambiental deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
6 Responsabilidade
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
CAMPOS:
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3ª Categoria
1ª Categoria 2ª Categoria
Rocha Sã Rocha Branda
1.0 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes básicas para elaboração de Estudos Geotécnicos,
orientando a execução dos serviços de investigação geotécnica em apoio aos projetos
de engenharia para Implantação e/ou ampliação de sistemas de abastecimento de
água e esgotamento sanitário.
2.1 Será aplicada em estudos de investigação geotécnica contratados pela Cagece, como
suporte à elaboração de projetos e execução de obras de engenharia para fins de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.
3.0 Conceito
3.1 ÁREA DE ESTUDO refere-se a uma área específica e delimitada para implantação de
unidades pontuais e lineares do sistema, tais como elevatórias, estações de tratamento
ou recalques;
3.2 ÁREA ESPECIAL: área que devido a sua finalidade específica, deve ser objeto de
levantamentos mais detalhados e particulares;
3.3.1 Solo arenoso: agregação natural, constituído de material solto sem coesão,
pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou
sem componentes orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas,
enxadões;
3.3.2 Solo lamacento: material lodoso de consistência mole, constituído de terra pantanosa,
mistura de argila e água ou matéria orgânica em decomposição. Removido com pás,
baldes, “drag- line”.
3.4.1 Solo de terra compacta: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem
ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais. Escavado com picaretas,
alavancas, cortadeiras;
3.5.1 Solo de terra compacta: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem
ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais. Escavado com picaretas,
alavancas, cortadeiras;
3.5.3 Solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados
mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação
manual., constituído de rocha alterada, “pedras-bola” com diâmetro acima de 25cm,
matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado, à frio, com rompedores,
ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com explosivos.
3.6.1 Solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados
mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação
manual., constituído de rocha alterada, “pedras-bola” com diâmetro acima de 25cm,
matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado, à frio, com rompedores,
ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com explosivos;
3.6.2 Solo em rocha sã: materiais encontrados na natureza que só podem ser extraídos com
emprego de perfuração e explosivos. A desagregação da rocha é obtida utilizando-se
da força de explosão dos gases devido à explosão. Enquadramos as rochas duras como
as rochas compactas vulgarmente denominada, cujo volume de cada bloco seja
superior a 0,5m³ proveniente de rochas graníticas, gnaisse, sienito, grês ou calcário
duros e rocha de dureza igual ou superior à do granito.
3.7.1 Solo em rocha sã: materiais encontrados na natureza que só podem ser extraídos com
emprego de perfuração e explosivos. A desagregação da rocha é obtida utilizando-se
da força de explosão dos gases devido à explosão. Enquadramos as rochas duras como
as rochas compactas vulgarmente denominada, cujo volume de cada bloco seja
superior a 0,5m³ proveniente de rochas graníticas, gnaisse, sienito, grês ou calcário
duros e rocha de dureza igual ou superior à do granito.
4.0 Características
4.1.8 NBR 8036/83 – Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para
fundação de edifícios;
5.0 Procedimento
5.2 No âmbito da Cagece, após estudo de concepção preliminar, será realizada REUNIÃO
entre representantes de projeto, obra, operação e unidade especialista para elaboração
de um plano de sondagem, a partir da planta planialtimétrica, e definição de data de
visita em campo para consolidação do plano de sondagem.
5.4 Com o plano de sondagem definido, a unidade especialista contratará a execução dos
serviços geotécnicos.
5.7 O método de sondagem previsto no plano poderá ser alterado de forma a se obter a
profundidade relativa ao projeto ou até o impenetrável.
5.8.1 O levantamento geotécnico para efeito de projeto de redes de água ou de esgoto deve
ser precedido por levantamento planialtimétrico de detalhe, gerando uma planta base
para planejamento e locação das sondagens geotécnicas;
5.8.2 As valas abertas com retroescavadeiras deverão ter as camadas descritas e seus
registros fotográficos, mostrando as diferentes em textura, coesão, cor, etc;
5.8.4.1 Nestes municípios, o solo incoeso é profundo e está essencialmente formado por
areias, areias silto-argilosas e/ou argilas arenosas classificadas como de 1ª categoria;
ocorrem também argilitos areno-conglomeráticos pouco coesos e os arenitos argilosos
coesos e que formam falésias, classificadas como de 2ª categoria;
5.8.4.2 Programar uma sondagem a trado a cada 500 metros, até a profundidade de projeto
ou impenetrável, objetivando principalmente a detecção de lençol freático. O número
de sondagens poderá ser alterado conforme orientação da área especialista da Cagece.
Para o caso da sondagem a trado não alcançar a profundidade de projeto, deverá ser
programada escavação a pá e picareta, retroescavadeira ou rotativa para
caracterização da camada até a profundidade de projeto;
5.8.7.1 Devem ser considerados como casos especiais os municípios de Maracanaú, Caucaia,
Itapipoca, Chaval, Iguatu, Nova Jaguaribara, Morada Nova, Itapiúna, Capistrano,
5.8.7.4 Deverão ser programadas sondagens a trado a cada 80 metros até a profundidade de
assentamento da rede ou impenetrável, objetivando principalmente a classificação das
litologias e detecção do topo impenetrável e de lençol freático. Para o caso da
sondagem a trado não alcançar a profundidade de projeto, deverá ser programada
escavação a pá e picareta, retroescavadeira ou rotativa para caracterização da camada
até a profundidade de projeto;
5.9.1 Unidades do sistema com característica linear: rede coletora de esgoto, rede de
distribuição de água, adutoras, linhas de recalque e emissários;
5.9.3 Número de furos de sondagem: deverá ser estimado conforme contexto geológico
(itens 5.8.4, 5.8.5, 5.8.6 e 5.8.7) e plano de sondagem.
5.9.4 Profundidade:
5.9.4.1 Rede coletora de esgoto: até profundidade estabelecida na planta de rede do projeto,
ou impenetrável;
5.9.5 Plano de sondagem: composto de peça gráfica conforme tipo de obra linear, abaixo
discriminados:
5.9.5.1 Rede Coletora de Esgoto: Planta Executiva da Rede Coletora, em escala 1/2000;
5.9.5.3 Adutora, linha de Recalque ou emissário: Planta com caminhamento (Escala 1/2000) e
perfil (escala horizontal de 1/2000 e escala vertical de 1/200).
5.10.2 Objetivo das sondagens: suporte e caracterização do material do solo para subsidiar
projeto estrutural e respectivo orçamento, resistência do solo e nível do lençol freático;
5.11.2 Número de furos de sondagem: Determinado a partir da área definida para a lagoa,
em uma malha de 50 x 50m;
5.11.4 Plano de sondagem: planta baixa do limite da ETE, projeção das lagoas e locação dos
furos de sondagem em escala de 1/500 a 1/1000, com indicação de profundidade;
5.11.5 Tipos de sondagem: sondagem a trado e/ou trincheira com retroescavadeira e/ou a pá
e picareta, com coleta de amostra para determinação das seguintes características:
Granulometria, Limite de Liquidez (LL), Índice de Plasticidade (IP), Índice de Grupo (IG),
Índice Califórnia e Curva de Compactação;
5.11.6 Caso o material coletado e analisado na área não seja suficiente deverá ser realizado
estudos para identificação de jazidas e sondagens para sua caracterização.
5.12.1 Objetivo das sondagens: identificação e caracterização da jazida para fins de projeto e
orçamento e coleta de amostras;
5.12.2 Número de furos de sondagem para execução de obras: Determinado a partir de área
estimada, em malha de 50 x 50m entre os furos;
5.12.4 Plano de sondagem: planta de localização e acesso da jazida com sua área limítrofe e
planta de locação dos furos de sondagem em escala de 1/500 a 1/1000;
5.12.5 Tipos de sondagem: sondagem a trado e/ou trincheira com retroescavadeira e/ou a pá
e picareta, com coleta de amostra para determinação das seguintes características:
Granulometria, Limite de Liquidez (LL), Índice de Plasticidade (IP), Índice de Grupo (IG),
Índice Califórnia e Curva de Compactação.
5.13.1 CAPA, EQUIPE E SUMÁRIO: apresentar conforme norma técnica da Cagece SPO-005 –
Apresentação de Projetos;
5.13.6 RESULTADOS:
5.13.6.2 PLANTA GERAL DO SISTEMA: em escala que permita a visualização da área de projeto
em uma prancha A1, contendo: arruamento com denominação das principais ruas e
avenidas; coordenadas georeferenciadas; denominação dos bairros; delimitação e
denominação da área de abrangência do projeto, bacias ou zonas de pressão,
legenda, norte magnético, indicação de sondagens e numeração;
5.13.6.4 RESULTADOS POR ÁREA DE ESTUDO: para cada área de estudo, apresentar as
informações contidas no ANEXO IV, conforme tipo de obra;
5.13.7 APRESENTAÇÃO
5.13.7.1 Os resultados dos estudos geotécnicos deverão compor Relatório Técnico, em tamanho
A4, com peças gráficas em impressão monocromática e/ou colorida, resolução mínima
de 600 dpi ou superior, em formato A1;
5.13.7.2 Deverão ser apresentadas três vias originais impressas devidamente encadernadas e
duas cópias em meio digital. O CD deverá apresentar arquivos originais em aberto e
em arquivo de leitura (tipo pdf), montado conforme apresentação final impressa. Estes
deverão ser compatíveis com os softwares adotados pela Cagece.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
8.4 Anexo IV: Resultados das áreas de estudo, por tipo de obra
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.1 TAP: TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO: Documento a ser assinado pelos membros
da CAAP na aprovação do projeto técnico;
4.0 Características
para cada alternativa, estimativa de custo das alternativas propostas, análise das
alternativas propostas e apresentação da concepção selecionada;
4.3.3 VOLUME III – Resumo do Estudo de Concepção: texto e peças gráficas para fins de
aprovação pela Prefeitura (Declaração de Anuência) e licenciamento ambiental. Duas
vias;
4.3.5 O relatório técnico e peças gráficas poderão compor volume único, desde que não
prejudiquem a organização e manuseio do projeto.
4.4.4 APRESENTAÇÃO: apresenta o estudo, fazendo referência quanto à sua solicitação (se
contrato, processo interno e interessado), programa de financiamento, número do
4.4.5 SUMÁRIO: apresenta o nome dos títulos e sub-títulos dos capítulos e respectiva
numeração das páginas;
4.4.7 CAPÍTULOS TÉCNICOS: refere-se ao detalhamento dos assuntos tratados nos itens 4.5
ao 4.13 desta norma: caracterização da área de estudo, descrição do sistema existente,
levantamento de estudos e planos existentes, estudo populacional e de vazão ou
demanda, formulação e pré-dimensionamento das alternativas propostas, estimativa
de custo das alternativas propostas, análise das alternativas propostas, comparação
técnica, econômica-financeira e ambiental e apresentação da concepção selecionada;
4.5.1 Deverão ser apresentados textos, croquis e plantas que apresentem uma caracterização
geral da área quanto aos aspectos geográficos, sociais, econômicos e ambientais,
infra-estrutura e condições sanitárias;
4.5.2 Aspectos geográficos: deverão ser apresentados textos dissertativos sobre a localização
da área de estudo, apresentando dados referentes à caracterização geográfica
(latitude, longitude, limítrofes, altitude e distância em relação à capital), mapa de
localização do município em relação ao Estado, da localidade em relação ao município
e de delimitação da área de estudo e acesso;
4.5.6 Aspectos sociais e econômicos: descrição das principais atividades econômicas (% dos
setores agropecuário, indústria e serviços, vocação econômica), e indicadores sócio-
econômicos (PIB e PIB percapita) (Anuário do Ceará), IDM (índice de desenvolvimento
municipal) e IDH (índice de desenvolvimento humano);
4.6.1 Este item visa descrever, de forma mais detalhada, o sistema existente objeto do
escopo do projeto (SAA ou SES);
4.6.2 Apresentar, em forma discursiva, sua constituição e interligação entre suas unidades,
os principais problemas levantados, capacidade do sistema, registro fotográfico e
planta geral com curvas de nível, arruamento e respectivas denominações, e
localização das unidades existentes com suas principais informações.
4.6.3.1 Manancial
4.6.3.2 Captação:
4.6.3.3 Estação elevatória de água bruta e tratada: localização, tipo, nº de bombas ativas e
reserva, potência, vazão e altura manométrica de operação, estado de conservação dos
componentes de construção civil, barrilete hidráulico, equipamentos mecânico e
elétrico e de proteção anti-golpe;
4.6.3.7 Rede de distribuição: Apresentar finalidade, tipo, cadastro da rede e acessórios; quadro
resumo com diâmetro, extensão e tipo de material; data de implantação e estado de
conservação; com indicação das áreas de influência por zonas de pressão, se houver;
4.6.3.8 Ligação de prediais: Apresentar número de ligações (ativas, potenciais, reais e factíveis)
e economias; número de hidrômetros, percentual de hidrometração.
4.6.4.2 Rede coletora: Apresentar área e bacias atendidas, quadro resumo com diâmetro,
extensão e tipo de material; ano de implantação, estado de conservação e
possibilidades de aproveitamento e pontos de deficiência;
4.6.4.4 Estação elevatória e linha de recalque: localização, objetivo, tipo, nº de bombas ativas
e reserva, potência, vazão e altura manométrica de operação, estado de conservação
dos componentes de construção civil, barrilete hidráulico, equipamentos mecânico e
elétrico e de proteção anti-golpe;
4.7.1 Identificação e análise crítica de todos os estudos, projetos e planos existentes que
interfiram quanto aos parâmetros, critérios e alternativas a serem propostas;
4.7.4 Apresentar planta geral com indicação das áreas de proteção ambiental, uso e
ocupação do solo (caso haja disponibilidade pela prefeitura) e localização de
loteamentos existentes e aprovados para implantação.
4.8.1.2 Definição da área e alcance do projeto: Caso não haja diretrizes contrárias, o alcance
de projeto será de 20 anos;
4.8.1.3 Caso o estudo não contemple o último censo do IBGE, deverá ser elaborado outro
estudo populacional, conforme procedimento abaixo;
4.8.1.4 População Inicial: O levantamento da população inicial do projeto deverá ser definida,
através do Censo do IBGE (se disponível), considerando os setores censitários do último
censo ou contagem de população, ou do Ipece - Instituto de Pesquisa e Estratégia
Econômica do Ceará (IPECE) ou pela contagem de casas da localidade aplicando-se a
taxa de ocupação definida pelo IBGE (tabela 156 - média de moradores por domicílio).
Na falta da informação para a localidade poderá se fazer uso do de uma cidade mais
próxima, ou então da sede municipal;
4.8.1.6 Para população do último Censo do IBGE inferior a 5.000 habitantes (população de
início de plano), adotar método de crescimento geométrico, aplicando a taxa de
crescimento populacional definido a partir dos dois últimos censos;
4.8.1.7 Para maior que 5.000 até 50.000 adotar método de extrapolação gráfica, utilizando
todos os censos do IBGE disponibilizados. Neste método, os dados do censo são
lançados em um par de eixo coordenado (ano x população) e a eles são aplicadas
curvas de tendência, com obtenção de respectivas equações e coeficientes de
determinação (R²). Em geral, adota-se aquela que apresente maior coeficiente de
determinação, tendo-se o cuidado de evitar curvas com tendência a resultados
inconsistentes;
4.8.1.8 Em caso de população inicial acima de 50.000 habitantes, deve-se elaborar estudo
demográfico por bairros, com auxílio de demógrafo ou representante da Prefeitura,
levando em consideração suas tendências de zoneamento; Neste caso, apresentar
planta de densidade demográfica por bacia de esgotamento ou zona de pressão para
início de plano, 10 anos e 20 anos.
4.8.3 Cálculo de População Flutuante: o cálculo da população flutuante deverá ser realizado
a partir de levantamentos junto a instituições de turismo do estado e prefeituras;
4.8.4 Apresentar quadro de estimativa populacional ano a ano ate fim de plano de projeto;
4.8.5.1.2 Para sedes e distritos do município, deverá ser realizado levantamento do consumo per
capita ou por economia, tendo como base os consumos medidos no período de 01
ano. Na falta dessa informação, adotar os dados de comunidades de características
semelhantes;
4.8.5.1.3 Deverão ser consultados consumos comercial, público, industrial e especial, tendo
como base a pesquisa dos mesmos e efetuando suas projeções. Na falta dessa
informação, adotar os dados de atividades similares;
4.8.5.3 Coeficiente de Retorno: para projeto de esgotamento sanitário, adotar valor de 0,80;
4.8.6 A estimativa populacional e de vazão deverão ser apresentada em quadro ano a ano.
4.9.1 Formular pelo menos três alternativas a partir dos estudos anteriormente realizados,
contemplando aspectos quanto à localização, tecnologia, estrutura, operação e
4.9.3.1 Na formulação das alternativas devem ser consideradas: recuperação das águas de
lavagem das unidades da ETA; tratamento e disposição dos resíduos gerados na ETA;
proximidade da ETA próximo ao centro urbano da localidade a ser atendida;
levantamento de demandas potenciais ao longo da adutora de água bruta e
desapropriação e planos de implantação de empreendimentos, priorizando a utilização
de áreas do Estado e de eventuais restrições institucionais, legais e ambientais.
4.9.3.3 MANANCIAL
4.9.3.3.1 O manancial será definido pela Cagece através de sua unidade especialista Gerência do
Meio Ambiente;
4.9.3.3.4 Em caso de injetamento em adutora, deverá ser consultada a norma interna SOP.037 –
REGULAMENTAÇÃO DE DERIVAÇÃO EM ADUTORA;
4.9.3.4 CAPTAÇÃO
4.9.3.6.1 Localização;
4.9.3.8 RESERVATÓRIO
4.9.3.9.1 Setorização;
4.9.4.1 Deverá ser realizado plano de escoamento a partir da base topográfica, definido as
bacias e sub-bacias da área de estudo;
4.9.4.2 Deverão ser formuladas pelo menos três alternativas, considerando aspectos de
localização das unidades e tecnologias de solução, considerando alternativas de
aproveitamento total ou parcial de sistemas existentes;
4.9.4.5.2 Planta: planta geral com plano de escoamento definido, constando de curvas de nível
de metro em metro da área de estudo, com definição e denominação das bacias e
sub-bacias de contribuição; estimativa de extensão da rede, vazão e população por
sub-bacia;
4.9.4.6.2 Planta: na mesma planta geral, deverá apresentar traçado dos coletores-tronco,
interceptores e emissários com denominação, diâmetro, extensão e material proposto,
com Identificação de travessias de rios, rodovias e ferrovias, faixa de
4.9.4.8.8 Destino final do efluente tratado, considerando, se possível, seu reuso nas instalações
da ETE;
4.9.4.9.1 Em cursos de águas interiores, identificar e caracterizar o local de destino final dos
efluentes tratados quanto as suas vazões, cota de inundação, condições sanitárias e
usos de montante e jusante atuais e futuros. Devem ser verificados os aspectos
previstos nas legislações federal, estadual e municipal e resoluções do CONAMA
4.9.4.9.2 Outras formas de destino final serão objeto de estudo específico e no caso de projetos
contratados, serão detalhados no termo de referência.
4.10.2 O custo das eventuais áreas a desapropriar deverá ser levantado criteriosamente com
consulta à Prefeitura Municipal, órgãos locais e imobiliárias;
4.11.4.1 O objetivo deste item é identificar e avaliar os principais impactos inerentes a cada
alternativa estudada e que podem ocorrer em função das diversas ações previstas para
a implantação e operação do empreendimento proposto;
4.11.4.4 Demais estudos serão realizados conforme solicitação do órgão ambiental competente.
4.12.1 Deverá ser apresentado QUADRO RESUMO COMPARATIVO das alternativas levantadas
abrangendo os aspectos técnicos, econômico e ambiental;
4.13.1 Deverá ser apresentada justificativa para seleção da alternativa bem como a
apresentação resumo descritivo de todos as unidades do sistema, de modo a permitir
seu perfeito entendimento e visualização, fornecendo também os elementos
4.14 ANEXOS
4.15.1 Deverá ser elaborado conforme SPO.006 e apresentado seguindo estrutura abaixo:
4.15.1.4 SUMÁRIO: apresenta tabela com a numeração do desenho, prancha, nome do arquivo
e assunto das pranchas que compõe o projeto (SPO.006). Cada tomo deverá listar
também a relação de peças dos demais tomos referentes ao volume de peças gráficas;
4.15.1.5 PEÇAS GRÁFICAS: as peças gráficas poderão ser apresentadas em sacos plásticos
(espessura 0,20mm), devidamente dobradas conforme prescreve norma da ABNT, de
forma que o volume final apresente formato A4. Cada saco deverá conter no máximo
duas plantas.
4.15.3 Todas as peças gráficas, em todas as vias, deverão ter a assinatura do engenheiro
projetista e/ou a etiqueta do CREA.
4.16.3 Introdução;
4.16.6 Resumo das alternativas estudadas (uma página para cada alternativa, com respectivo
layout em A3);
5.0 Procedimento
5.1 Tanto os projetos elaborados internamente pela Cagece, como os projetos contratados
e de terceiros deverão ser elaborados e analisados conforme procedimentos
estabelecidos na norma interna SPO.029 – Termo de Aprovação de Projeto.
5.2.1 Deverão ser consultadas, além das normas técnicas da ABNT e da Cagece pertinentes à
elaboração de projetos de sistemas de abastecimento de água e esgotamento
sanitário, os seguintes documentos normativos em vigor:
5.2.1.2 Normas do Sistema de Projetos e Obras (SPO) para elaboração de projetos (ANEXO I);
5.3.5 Projetos existentes: a consulta a projetos existentes poderá ser realizada no Arquivo
Técnico da Cagece conforme procedimentos previstos na SPO-003;
5.4.3 A segunda via do RESUMO DO ESTUDO DE CONCEPÇÃO seguirá para prefeitura para
aquisição da declaração de anuência e posteriormente encaminhada para a Gerência
do Meio Ambiente para providências quanto ao licenciamento ambiental;
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-013 - Sistemas de Captação
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-013 3 1/7
Título
SISTEMAS DE CAPTAÇÃO - SAA
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados ou analisados pela Cagece, assim como os
projetos contratados.
3.0 Conceito
3.2 Manancial superficial: constituído por córregos, rios, lagos, açudes e demais corpos
d’água que têm o espelho d’água na superfície terrestre.
3.3 Manancial subterrâneo: toda água situada abaixo da superfície do terreno, isto é, na
zona abaixo da superfície freática, é denominada água subterrânea, podendo aflorar à
superfície através de fontes naturais ou ser captada artificialmente por poços rasos,
poços tubulares profundos, galerias de infiltração ou por bombeamento por conjuntos
elevatórios.
4.0 Características
4.1 A definição do manancial, bem como os devidos estudo inerentes a esta definição, é
de competência da Gerência de Meio Ambiente – Gemam da Cagece.
4.2 Deverá ser anexada ao projeto a outorga de utilização para abastecimento público
considerando a demanda prevista no plano de alcance de projeto.
4.3.1 Deverão ser utilizadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
pertinentes à elaboração de projetos de abastecimento d’água,a saber:
5.0 Procedimento
5.2 Para captação superficial, detalhar e apresentar memorial descritivo dos seguintes
itens:
5.2.2 Tipo de captação (barragem, tomada direta, poço de sucção, torre de tomada,
flutuante, canal de acesso);
5.2.4 Batimetria;
5.3 A CAPTAÇÃO SUPERFICIAL EM AÇUDE será feita através de bombas centrífugas de eixo
horizontal, instaladas em flutuantes e ligadas à terra através de tubos flexíveis (PEAD)
por onde é aduzida a água;
5.3.1 Adotar conjunto motorbomba em monobloco com rotor em bronze e eixo em aço
inox, linha normalizada, com no mínimo IV pólos e vedação por selo mecânico;
5.3.2 Por recomendação operacional, a potência máxima por bomba é de 25 CV, limitando
até 4 bombas, sendo 3 ativas e uma reserva, montada em base metálica. Casos
específicos serão objetos de discussão pela Cagece;
5.3.7 O flutuante será montado em tubos metálicos com proteção em epóxi alcatrão de
hulha espessura de película seca final de 300 micrometros ou revestido em fibra
quatro camadas ou em tubos de PVC revestido em fibra.
5.3.9 Prever instalação de monovia com talha e carro trolley no flutuante para retirada das
bombas.
5.6 A ancoragem deverá ser ajustável com 4 pontos em corrente de aço e deverá ser
previsto bloco tensor intermediário.
5.8 Definir o acesso ao local da captação em função de rodovias existentes (em caso de
áreas privadas, definir uma faixa de servidão pública);
5.11 Identificar áreas para desapropriação (priorizando áreas do Estado e evitando restrições
institucionais, legais e ambientais);
5.12 Delimitar áreas de inundação e seus impactos, evitando que a casa de comando e
proteção das bombas da captação sejam localizadas nessa área;
5.13 As peças gráficas referente à captação deverão ser apresentadas, conforme SPO.006 –
apresentação de Peças Gráficas;
5.14 Recomenda-se que o quadro de comando seja instalado a uma distância mínima de
60cm da parede suficiente para permitir a manutenção no mesmo.
5.16.7 Perfil;
5.17 A área mínima de proteção do poço deve ser 5,0m x 5,0m, mantendo uma distância
de 2,5m da cerca, a ser executada no padrão Cagece;
5.18 A distância entre o poço e fossas sépticas deve ser no mínimo de 30m, dependendo
das condições topográficas do terreno.
5.19 A cerca deve ser com mureta de 70cm para evitar a entrada de animais, com portão
conforme padrão da empresa;
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados, analisados e contratados pela Cagece ou por
firmas contratadas especializadas.
3.0 Conceito
3.1 Conduto Forçado: aquele em que a água ocupa totalmente a seção de escoamento,
com pressão diferente da atmosférica;
3.7 Tubos rígidos: são aqueles que permitem pequena ovalização antes da ruptura. Seu
critério de dimensionamento é em geral a carga máxima de compressão. Exemplo:
tubos em concreto ou fibro-cimento;
3.8 Tubos flexíveis: são aqueles que suportam, sem romper, uma grande deformação. Para
este caso, a ovalização máxima admissível passa a ser critério de dimensionamento e a
qualidade do aterro e sua compactação. Exemplo: plásticos e aço não revestido com
cimento;
3.9 Tubos semi-rígidos: são aqueles que suportam uma ovalização suficiente para que uma
parte da carga vertical do reaterro mobilize o apoio do recobrimento. Neste caso, o
critério de dimensionamento passa a ser a flexão máxima admissível (para pequenos
diâmetros) ou ovalização máxima admissível (grandes diâmetros);
3.10 Pressão de serviço admissível: pressão interna, excluindo o golpe de aríete, que um
componente pode suportar com total segurança de forma contínua, em regime
hidráulico permanente;
3.11 Pressão máxima de serviço: interna máxima, incluindo o golpe de aríete, que um
componente pode suportar em serviço;
3.12 Pressão de cálculo em regime permanente: pressão máxima de serviço, fixada pelo
projetista, excluindo o golpe de aríete;
3.13 Pressão máxima de cálculo: pressão máxima de serviço, fixada pelo projetista, incluindo
o golpe de aríete e levando em consideração alterações futuras;
4.0 Características
4.1.2 Normas do Sistema de Projetos e Obras (SPO) para elaboração de projetos (ANEXO I);
4.2.3 Projetos existentes: a consulta a projetos existentes poderá ser realizada no Arquivo
Técnico da Cagece conforme procedimentos previstos na SPO-003 - Norma de
Utilização do Arquivo Técnico;
5.0 Procedimento
5.1.1 Estudo de concepção do sistema, elaborado conforme a norma NBR 12.211 e norma
interna da Cagece SPO.012 – Estudos de Concepção, se disponível;
5.3.1 Adotar as seguintes vazões de dimensionamento das linhas de recalque; ÁGUA: vazão
máxima diária incluindo as perdas no tratamento para adutoras de água bruta; vazão
máxima diária para adutoras de água tratada com destino à reservação; Vazão máxima
horária para adutoras de distribuição; ESGOTO: vazão máxima considerando os
coeficientes K1 e K2 e vazão de infiltração. As vazões de dimensionamento da linha de
recalque referem-se a de fim de plano;
5.3.2 O recobrimento deverá ser conforme uso da via previsto (veículos ou tráfego),
considerando como orientações mínimas àquelas indicadas pelos fornecedores dos
5.3.6 Deverá ser considerado pelo menos uma folga de 15% entre a pressão de cálculo em
regime permanente em relação à pressão de serviço admissível da tubulação;
5.3.8.1 ÁGUA: deve ser de 0,6 m/s e a máxima de 3m/s, sendo que para adutoras de água
bruta ou água tratada, com o diâmetro mínimo de 50mm e para esgoto, considerar
100mm;
5.3.8.2 ESGOTO: Para linhas de recalque curtas e/ou altura de recalque baixa: 2,0 < v <
2,5m/s; Para linhas de recalque compridas e/ou altura de recalque elevada: 0,60 < v <
1,0m/s; Para linhas de recalque em condições intermediárias: 1,0 < v < 2,0m/s;
5.3.10 Diâmetro mínimo das linhas de recalque: 50 mm para água e 100mm para efluentes.
5.4.1 Para terrenos horizontais, criar pontos de altos e baixos artificiais com inclinação de
2mm/m no aclive e 4mm/m em declive para facilitar a subida de ar;
5.4.2 São recomendados traçados que apresentem trechos ascendentes longos com
pequena declividade e trechos descendentes curtos, com maior declividade;
5.4.4 Devem ser previstas ventosas específicas nos pontos altos e em média a cada 800m na
linha de recalque para viabilizar remoção de ar, utilizando-se ventosas específicas para
água ou esgoto;
5.4.5 Nos pontos baixos utilizar um dispositivo de drenagem, tais como registro de descarga.
No caso de esgoto, prover poço de descarga associado ao registro de descarga;
5.4.6 Para efluentes domésticos evitar sistema único de tubulação de recalque para
diferentes elevatórias, ou seja, cada estação elevatória deverá ter sua própria linha de
recalque, livre de injetamentos provenientes de outra estação elevatória;
5.4.7 A linha piezométrica em regime permanente deve situar-se acima da geratriz superior
do conduto.
5.5.1.1 Parâmetros de entrada adotados no estudo, tais como material da tubulação, diâmetro
interno/externo, espessura da parede considerada, momento de inércia do conjunto
motor bomba, curva da bomba considerada;
5.5.1.5 A análise do sistema deverá apresentar no mínimo: Identificação dos trechos e nós,
Pressão Máxima e Mínima no regime de transientes, Cota Piezométrica dos nós, vazão
no regime permanente, e Gráfico das Envoltórias;
5.5.2 Será permitida subpressão máxima de –4mca para PVC e –7mca para Ferro Fundido.
5.5.3 No estudo de transientes as ventosas devem ser utilizadas como dispositivo de alívio,
evitando sua utilização como proteção da linha. Recomenda-se para sua aplicação
como alívio, os seguintes coeficientes:
5.5.3.1 Pressões mínimas de Alívio: 60mca para PVC DEFOFO; 150 mca para FOFO K7 e 220
mca para FOFO K9.
5.6.2 Quando do estudo da travessia da tubulação por obras de arte, o órgão competente
deverá ser consultado, emitindo parecer formal sobre essa utilização pela Cagece, a ser
anexado no projeto;
5.6.3 Deve ser prevista proteção adequada da linha nos trechos que possam sofrer
interferências ou danos decorrentes da operação de outros sistemas de utilidades
públicas, tais como águas pluviais, petróleo e derivados, etc;
5.6.5 A utilização de registro de parada ao longo da adutora deverá ser estudado a cada
caso, em função do perfil.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-015 - Estações de Tratamento de Água
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-015 2 1/6
Título
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA): Instalação que tem como objetivo a
transformação de água in natura em água apropriada para consumo humano, visando
o atendimento aos padrões de potabilidade quanto à qualidade das águas destinadas
a abastecimento público.
4.0 Características
4.2.2 A critério da Cagece, para casos em que haja impedimentos para a realização de
ensaios de tratabilidade, o tipo de tratamento pode ser escolhido fundamentado em
experiências com mananciais que apresentem fortes similaridades com o manancial do
projeto que será desenvolvido.
4.3.3 Na disposição das unidades de tratamento levar em conta a área disponível, as perdas
de carga e o caminhamento das tubulações, procurando otimizar o sistema,
facilitando a circulação, operação e manutenção, além de se buscar agradável
integração com o meio ambiente.
4.3.7 Todas as unidades de tratamento devem estar situadas 1,0 m acima da cota de
inundação da área;
4.6.1 Deverão ser elaborados conforme SPO 006 - Elaboração e apresentação de Peças
Gráficas;
4.6.6 Planta geral da ETA (unidades de processo, casa de química, reservatórios de água
tratada, elevatórias, laboratório, escritório, sistema de desinfecção e interligações entre
as unidades);
4.6.8 Planta baixa de cada unidade que compõe a ETA, em diferentes níveis, conforme
necessidade, com respectivos, cortes transversais e longitudinais, vistas e detalhes
executivos;
4.6.11 Perfil hidráulico (devem estar indicadas as unidades do processo, com indicação dos
níveis de água e das principais elevações das estruturas);
4.6.15 Os desenhos das unidades devem ser detalhadas individualmente com forma,
dimensões, cotas, equipamentos, tubulações e interligações com unidades anexas,
conforme estabelece a SPO 006 - Elaboração e apresentação de Peças Gráficas;
4.6.19 Devem ser adotadas normas específicas, da Cagece ou da ABNT, para a especificação
da pintura das tubulações e das cores de acabamento;
5.0 Procedimento
5.3 Por ocasião do Estudo de Concepção da ETA o órgão ambiental competente deve ser
consultado para verificar se o local proposto para construção da ETA não possui
nenhuma restrição do ponto de vista ambiental;
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados, analisados e contratados pela Cagece ou por
firmas contratadas especializadas.
3.0 Conceito
3.1 Barrilete – conjunto de tubulações que une a saída ou a entrada das bombas
associadas em paralelo à tubulação de recalque ou sucção, respectivamente.
3.2 Curvas características estáveis - Curvas nas quais a cada valor da carga manométrica
corresponde uma só vazão.
3.4 Bomba centrífuga – bomba em que o líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo,
sendo dirigido pelas pás do rotor para a periferia, segundo trajetória contida em
planos normais ao eixo.
3.5 Booster – bomba que, intercalada em uma tubulação, aumenta a energia de pressão,
auxiliando o escoamento da água. Proporciona energia necessária quando as
condições topográficas ou as perdas de carga nas linhas assim o exigirem.
3.6 NPSH (Net Positive Suction Head) ou altura positiva líquida de sucção - representa a
disponibilidade de energia com que o líquido penetra na boca de entrada da bomba.
3.7 Pressão nominal (PN) – pressão convencionalmente aceita e usada para fins de
referência. É designada pelas letras PN, seguida de um número apropriado.
3.8 Shut-off – situação de uma bomba operando com vazão igual a zero e altura
manométrica máxima (válvula de bloqueio de jusante fechada).
4.0 Características
4.1.1 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.211 – Estudos de concepção de
sistemas públicos de abastecimento de água;
4.1.2 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira - NBR 12.214 - Projeto de sistema de
bombeamento de água para abastecimento público;
4.1.3 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira - NBR 12.215 - Projeto de adutora de água para
abastecimento público;
4.1.4 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.217 – Projeto de Reservatório de
Distribuição de Água para Abastecimento Público;
4.1.5 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.218 – Projeto de Estação elevatória de
água para Abastecimento Público;
5.0 Procedimento
5.2.1 Definir o alcance do projeto. Em geral adotar 10 anos para as bombas e 20 para as
tubulações;
5.2.4 Definir como será feita a sucção. Se em reservatório verificar o tipo conforme norma
NBR 12.217.
5.3.1 Determinação das vazões de projeto - As vazões a recalcar devem ser determinadas a
partir da concepção básica do sistema de abastecimento, conforme prescrito na NBR
12.211, da fixação das várias etapas para a implantação das obras e do regime de
operação previsto para as elevatórias;
5.3.2.2.3 Níveis máximo e mínimo da água nos canais à entrada do poço de sucção;
5.3.2.3.1 Perfis de fundo do manancial no local da captação, através de no mínimo três seções
batimétricas, distanciadas de no máximo 20 m entre si;
5.4.1.4 Rendimento mínimo, NPSH, diâmetro do rotor, rotação, vazão, altura manométrica;
5.4.2 Deve ser dimensionada para o ponto de trabalho onde o rendimento é máximo ou em
faixa com rendimento ótimo, evitando pontos próximos ao shut-off.
5.4.4 Nas situações a seguir as bombas devem ser simuladas em um breve intervalo de
tempo, fora dos pontos correspondentes ao máximo rendimento, durante período de
estabilização do sistema de recalque após interrupções de longa duração:
5.4.5 As bombas operando dentro das condições estabelecidas no item anterior não devem
causar sobrecarga dos motores elétricos. Os motores elétricos devem ser
dimensionados prevendo-se o acréscimo de potência decorrente da estabilização inicial
dos sistemas citados no item anterior.
5.4.6 As bombas funcionando em paralelo devem ser iguais e com o mesmo diâmetro do
rotor.
5.4.8 O número e a vazão das unidades devem ser fixados segundo os seguintes critérios:
5.4.8.1 Previsão de uma ou mais unidades de reserva para o caso em que a parada de uma das
bombas não permita recalcar a vazão máxima ou transferir o volume total diário
previsto no projeto;
5.4.9 Para a seleção dos conjuntos motor-bomba, os seguintes fatores devem ser
considerados:
5.4.9.1 Faixa de operação, decorrente das interseções entre as curvas características do sistema
e das bombas, consideradas as variações de vazão e dos níveis de água, ou cargas
piezométricas, de montante e de jusante;
5.4.10 As seguintes condições devem ser observadas na escolha dos conjuntos motor-bomba:
5.4.10.2 O NPSH disponível, calculado segundo a norma NBR 12214, deve superar em 20 % e
no mínimo em 0,5 m o NPSH requerido pela bomba em todos os pontos de operação;
5.4.10.3 A potência nominal dos motores de acionamento deve ser escolhida entre os valores
padronizados na norma NBR 5432;
5.4.10.4 Deve-se adotar folgas na potência nominal dos motores elétricos de acordo com a
Tabela 2 em Anexos.
5.4.11 A escolha do diâmetro do rotor deve estar situada entre os diâmetros mínimo e
máximo indicados na curva característica da bomba, buscando a faixa de rendimento
máximo;
5.4.12 A escolha do diâmetro mínimo ou máximo deve ser evitada de forma a permitir a
redução do diâmetro do rotor em caso de superdimensionamento da bomba ou a
substituição do rotor por outro com diâmetro superior no caso de
subdimensionamento.
5.4.14 Para efeito de projeto, quando da utilização de bombas já em uso há longo tempo,
não devem ser usadas as curvas características fornecidas pelo fabricante. Neste caso,
devem ser realizados ensaios pelo fabricante para determinar a nova curva
característica da bomba, inclusive as vazões máximas e mínimas recomendáveis para
cada diâmetro do rotor.
5.4.15 A memória de cálculo da tubulação, deverá ser elaborada conforme norma SPO.019 –
condutos forçados.
5.4.16.2 Na sucção de bombas não afogadas a velocidade máxima deve ser de 0,90 m/s;
5.4.16.6 O cálculo das perdas de carga singulares, em toda a instalação de bombeamento, deve
obedecer ao critério estabelecido na NBR-12.215.
5.4.19 Objetivando o pré-dimensionamento, admite-se que o diâmetro ótimo seja obtido para
uma velocidade na linha de recalque de 1 m/s. Este indicador não desobriga a
apresentação da memória de cálculo utilizando todos os parâmetros necessários no
dimensionamento econômico.
5.5.4 Espaços internos na casa de bombas, ventilação, acesso, facilidades para montagem e
manutenção, incluindo dispositivos que flexibilizem a manutenção e operação do
sistema;
5.5.6 Poço de sucção (formas, dimensões, folgas, defletores, concordância com a tomada de
água, entre outros);
5.5.15 Os tubos de ligação às bombas devem ser dispostos de forma a deixar livres os espaços
necessários para a desmontagem e remoção de bombas, motores elétricos e válvulas, e
sempre também o espaço acima destes para permitir a manobra dos aparelhos de
elevação de pesos;
5.5.17 As tubulações de sucção devem ter sempre a menor perda de carga possível, isto é, o
menor trajeto com o menor número de acidentes e sem pontos altos para se evitar a
formação de bolsas de ar (ver Figura 1 em Anexos);
5.5.18 Em uma tubulação de sucção não deve existir uma curva diretamente ligada ao flange
de sucção da bomba, para diminuir os efeitos de turbilhonamento no interior da
mesma (ver Figura 1 em Anexos);
5.5.19 A redução na tubulação de sucção junto à bomba deve ser excêntrica e nivelada por
cima. A redução da tubulação de recalque deve ser concêntrica (ver Figura 1 em
Anexos);
5.5.20 A interligação entre o barrilete de recalque e a bomba deve ser com mudanças de
direções iguais ou inferior a 45° (ver Figura 2 em Anexos);
5.5.22 As bombas afogadas devem ter, para cada bomba, uma válvula de bloqueio na
tubulação de sucção;
5.5.23 As bombas não afogadas devem ter, para cada bomba, uma válvula de retenção
(válvula de pé com grade) na extremidade da tubulação de sucção;
5.5.25 Em todas as bombas deve ser colocada uma válvula de retenção entre a bomba e a
respectiva válvula de bloqueio da tubulação de recalque;
5.5.26 As bombas não afogadas devem ter uma tubulação interligando a saída com a entrada
da válvula de retenção, através de uma válvula de bloqueio, visando permitir a
operação de escorva;
5.5.27 Quando houver uma redução na entrada ou na saída da bomba, as respectivas válvulas
de bloqueio devem ser do mesmo diâmetro do maior diâmetro da redução;
5.5.28 Quando uma bomba recalcar para duas ou mais linhas, deve ser colocada uma válvula
de bloqueio para cada linha de recalque, porém admite-se a colocação de uma única
válvula de retenção;
5.5.29 Para bombas operando em paralelo, não é permitida a colocação de uma única válvula
de retenção;
5.5.30 Os conjuntos motor-bomba reservas devem ter válvulas de bloqueio para isolamento e
manutenção das bombas sem paralisar totalmente o abastecimento;
5.5.31.1 Devem ser tomados alguns cuidados de forma a tornar o tubo de sucção ascendente
no sentido do reservatório na situação de bomba afogada ou no sentido da bomba no
caso de sucção negativa para evitar o acúmulo de ar no tubo de sucção;
5.5.31.2 As tomadas de água para as tubulações de sucção das bombas devem ser
posicionadas o mais distante possível da entrada de água no reservatório.
5.5.32.1 Devem ser evitadas as tubulações subterrâneas no interior das elevatórias. Quando
necessário, as tubulações devem ser assentadas em canaletas de concreto armado com
tampas de aço ou concreto.
5.5.33 Flexibilidade;
5.5.33.1 Todas as tubulações devem ter, sempre que possível, um traçado tal que lhes
proporcione uma flexibilidade própria, de forma que sejam capazes de absorver as
dilatações térmicas por meio de flexões ou torções dos diversos trechos e possibilitar a
desmotagem através dos flanges da tubulação para manutenção de válvulas, sem se
recorrer ao corte de tubos e posterior soldagem do mesmo.Essa flexibilidade é
conseguida dando-se à tubulação um traçado não retilíneo conveniente, com
mudanças de direção no plano ou no espaço, utilizando-se curvas flangeadas.
5.5.34.1 Deve ser adotado o valor mínimo de 300 mm para o espaçamento entre tubos
paralelos, fixado de forma a permitir a pintura e a inspeção dos tubos e também de
forma a deixar a folga necessária para flanges e peças flangeadas no próprio tubo ou
nos tubos vizinhos;
5.5.34.3 Deve ser sempre deixado espaço suficiente e meios de acesso para permitir a remoção
e a colocação dos parafusos e juntas em todas as ligações flangeadas, deixando-se
uma folga mínima de 200 mm entre um flange e qualquer obstáculo;
5.5.34.5 A distância mínima de qualquer tubulação acima do piso deve ser de 300 mm, medida
da geratriz inferior;
5.5.34.6 A distância mínima da face de um flange à parede da estação elevatória deve ser de
200 mm.
5.5.35.1 Devem ser soldadas luvas de aço-carbono para as tomadas de manômetros, com 1/2”
de diâmetro e rosca BSP (NBR 6414), nas seguintes posições:
5.5.35.3 As tomadas de pressão devem ser instaladas em locais de fácil acesso e que não
interfiram com a operação das válvulas de bloqueio.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
8.1 Anexo 1
ANEXOS
Diâmetro Velocidad
nominal e
(DN) (m/s)
50 0,70
75 0,80
100 0,90
150 1,00
200 1,10
250 1,20
300 1,40
>400 1,50
Folga Potência
(%) (cv)
50 <2
30 2a5
20 5 a 10
15 10 a 20
10 > 20
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-016 1 2/3
Título
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-016 1 3/3
Título
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
SPO-017 - Reservatórios
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-017 4 1/5
Título
RESERVATÓRIOS
1 Objetivo
Esta norma define as condições exigíveis para a elaboração de projeto de reservatório
de distribuição de água para abastecimento público.
2 Campo de Aplicação
2.1 Deve ser aplicada na elaboração de projetos e na execução das obras efetuadas pelas
áreas técnicas da Cagece ou por firmas contratadas especializadas.
3 Conceito
3.2 Reservatório de montante: reservatório que sempre fornece água à rede de distribuição.
3.3 Reservatório de jusante (ou de sobra): reservatório que pode fornecer ou receber água
da rede de distribuição.
3.4 Reservatório elevado: reservatório destinado a condicionar as pressões nas áreas de
cotas topográficas mais altas que não podem ser abastecidas pelo reservatório
principal.
3.5 Reservatório apoiado: apresenta a laje de fundo apoiada no terreno.
3.6 Reservatório semi-enterrado: possui altura líquida com uma parte abaixo do nível do
terreno.
3.7 Volume útil: volume compreendido entre os níveis máximo e mínimo, para atender às
variações diárias de consumo.
3.8 Nível máximo: maior nível que pode ser atingido em condições normais de operação.
3.9 Nível mínimo: corresponde à lâmina necessária para evitar vórtices, cavitação e arrasto
de sedimentos do fundo do reservatório.
3.10 Fuste: é a distância vertical entre o fundo do reservatório e a base e deve corresponder
a uma altura que permita, ao reservatório elevado, atender o ponto mais crítico da rede
de forma satisfatória.
4 Características
4.1.1 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira NBR 12.217 Projeto de Reservatório de
Distribuição de Água para Abastecimento Público;
4.1.2 Manual de Encargos de Obras de Saneamento da Cagece;
4.2.7 O reservatório deve ser dotado de dispositivo limitador ou controlador do nível máximo,
evitando o desperdício de água. Poderá ser utilizado bóia controladora ou sensor de
nível. Este último será adotado no caso de haver energia elétrica no local;
4.2.8 O reservatório deve ser dotado de dispositivo indicador do nível de água. Recomenda-se
a utilização de manômetro;
4.2.9 A folga mínima entre a cobertura do reservatório e o nível máximo atingido pela água
em extravasão é de 0,60m quando da utilização de bóia, podendo ser de 0,30m para o
caso do uso de sensor de nível;
4.2.10 A descarga de fundo deve estar situada abaixo do nível mínimo, com diâmetro não
menor que 0,10m;
4.2.17 As bordas da abertura de inspeção devem estar a cerca de 0,10m acima da superfície da
cobertura;
4.2.18 Devem ser previstos, no topo do reservatório elevado, dispositivos de sinalização (luz
indicativa de obstáculo elevado) e proteção (pára-raios). Em locais em que não há
energia elétrica, providenciar sistema para luz de advertência;
4.2.23 Quanto às interligações com tubulações existentes, recomenda-se verificar com exatidão
o tipo de material, espessura e diâmetro, além da cota das geratrizes superiores e
inferiores;
4.2.24 As tubulações externas deverão ser de ferro fundido flangeadas;
4.2.25 Em comunidades com demanda total inferior a 50L/s, deverá existir um ponto de
tomada junto ao reservatório que alimentará carros-pipa para combate a
incêndio;
4.2.26 Instalar by-pass na linha de recalque ligado direto na rede de distribuição para facilitar a
manutenção do reservatório;
4.2.27 Deve ser previsto equipamento de medição e controle de vazão na saída do
reservatório;
4.2.28 Proteger área do reservatório com muro ou cerca.
4.3.1 As escadas externas ao reservatório devem ser fixadas no topo, na base e, no máximo a
cada lance de 3,00m. As escadas com altura superior a 6,00m devem ser providas de
guarda-corpo, desde 2,00m acima do piso até 1,00m acima do último degrau;
4.3.2 As escadas internas devem ser apoiadas no fundo, presas a cobertura próxima a uma
abertura de inspeção e construídas de material resistente à corrosão;
4.3.3 As escadas devem ter degraus de espaçamento máximo uniforme de 0,30m e espaço
livre, atrás da escada, não inferior a 0,18m;
4.3.4 As escadas externas devem iniciar a pelo menos 2,00m do solo, como meio de impedir
a subida de pessoas não autorizadas e, as escadas internas devem começar a 0,40m da
tampa e terminar a 0,40m do fundo;
4.3.5 Deve ser previsto guarda-corpo em torno de toda a área de trânsito na cobertura do
reservatório;
4.3.6 O guarda-corpo e as escadas externas e internas deverão ser de fibra pultrudada
(capacidade mínima de 200kg);
4.3.7 Para reservatórios apoiados, utilizar escada de marinheiro em fibra pultrudada;
5.1 Dimensionamento
5.1.3 Sempre que o volume calculado para reservação for igual ou inferior a 100m³, todo o
volume reservado deverá ser elevado, dispensando o uso de reservatório apoiado;
5.1.4 Nos demais casos, o volume elevado poderá variar entre zero e 33% do volume máximo
diário consumido na etapa de projeto considerada;
5.1.5 Nos casos em que o volume elevado for inferior a 33%, deverá ser usado o fator de
correção no cálculo da vazão que deve abastecê-lo;
5.1.6 O fator de correção do item 5.1.3.2 varia de 1,0 a 1,5 e deve ser obtido em gráfico
específico, conforme apresentado em anexo;
5.1.7 Considerar uma perda de carga máxima de 2m/km na saída do reservatório;
5.1.8 Procurar adotar reservatórios com formatos e volumes correspondentes aos existentes
nos projetos padronizados da Cagece.
6 Responsabilidade
7 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
8 Anexos
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados, analisados e contratados pela Cagece ou por
firmas contratadas especializadas.
3.0 Conceito
3.1.2 Redes Malhadas – as tubulações são interligadas formando anéis, não permitindo a
priori estabelecer o sentido de escoamento da água.
3.4 Pressão estática disponível ou simplesmente pressão estática: pressão, referida ao nível
do eixo da via pública, em determinado ponto da rede, sob condição de consumo
nulo.
3.7 Zona de pressão: área abrangida por uma subdivisão da rede, na qual as pressões
estática e dinâmica obedecem a limites prefixados.
4.0 Características
4.1.1 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.211 – Estudos de concepção de
sistemas públicos de abastecimento de água;
4.1.2 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.217 – Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público;
4.1.3 Deverá ser utilizada a Norma Brasileira – NBR 12.218 – Projeto de Rede de Distribuição
de Água para Abastecimento Público;
4.1.9 Durante o teste, a canalização deverá ser observada em todos os seus pontos.
5.0 Procedimento
5.1.5 Planta dos setores censitários do último censo ou da contagem de população, com
respectiva planilha com valores da população residente e domicílios;
5.2.1 Definir perímetro da área abastecível, devendo conter as diferentes áreas específicas do
perímetro urbano atual e de expansão, de acordo com a legislação de uso e ocupação
do solo. Na falta de legislação de uso e ocupação do solo, devem ser consideradas
como áreas de expansão aquelas que apresentam possibilidade de desenvolvimento
promissor;
5.3.1 Para projetos com população de início de plano menor que 30.000 habitantes, as
vazões nodais podem ser obtidas através da divisão homogênea da vazão total pelo
número de nós;
5.3.2 Para população acima de 30.000 habitantes, a vazão a partir da demanda da área a
ser atendida;
5.3.5 Não devem ser previstas demandas especiais para combate a incêndios em condições
operacionais normais da rede, salvo orientações da Cagece;
5.3.7 Em comunidades com demanda total inferior a 50 L/s, pode-se dispensar a instalação
de hidrantes na rede, devendo existir um ponto de tomada junto ao reservatório para
alimentar carros-pipa para combate a incêndio;
5.3.8 Em comunidades com demanda total superior a 50 L/s, devem-se definir pontos
significativos para combate a incêndio, mediante consulta ao corpo de bombeiros, e
localizar as áreas de maior risco de incêndio;
5.3.9 Os hidrantes devem ser separados pela distância máxima de 1 Km , contada ao longo
dos eixos das ruas;
5.3.10 Os hidrantes devem ser de 10 I/s de capacidade nas áreas residenciais e de menor risco
de incêndio, e de 20 I/s de capacidade em áreas comerciais, industriais, com edifícios
públicos e de e de uso público, e com edifícios cuja preservação é de interesse da
comunidade;
5.3.11 Os hidrantes podem ser de coluna ou subterrâneo, e devem ser ligados à tubulação da
rede de diâmetro de 150 mm, com orifício de entrada de 100 mm, para as áreas de
maior riscos; e com orifício de entrada de 75 mm para áreas de menor risco.
5.4.1 Para atender aos limites de pressão, a rede deve ser subdividida em zonas de pressão;
5.4.2 A pressão estática máxima nas tubulações distribuidoras deve ser de 50 mca, e a
pressão dinâmica mínima, de 10 mca. Para ampliações de redes existentes recomenda-
se pressão estática máxima de 35 mca, desde que não influa nos pontos mais
desfavoráveis;
5.5.1 É permitido o aproveitamento total ou parcial da rede existente desde que atenda a
NBR-12.211;
5.5.2 As partes aproveitáveis da rede existente devem satisfazer às condições desta Norma
ou adaptar-se a ela, mediante alterações ou complementações.
5.6.2 Ao longo de condutos principais, com diâmetro superior a 300 mm, devem ser
previstos condutos secundários de distribuição;
5.6.3 Os condutos secundários devem formar rede malhada, podendo ou não ser
interligados nos pontos de cruzamento.
5.6.4.3 Quando estudo demonstrar que a rede dupla seja mais econômica, sob o ponto de
vista construtivo.
5.7.2 Para dimensionamento hidráulico das tubulações poderá ser utilizado a Fórmula de
Hazen Williams, Formula Universal ou Colebrook;
5.7.4 A velocidade mínima nas tubulações deve ser de 0,6 m/s, e quanto à máxima, ver item
5.7.5;
5.7.5 Devem ser respeitados limites máximos de velocidade Conforme Tabela 2, no Anexo
I.Para tubulações até 350 mm utilizaremos PVC e PVC DE FoFo e para tubulações a
partir de 400 mm recomenda-se a utilização de ferro fundido;
5.7.6 Recomenda-se a perda unitária de carga máxima em 0,008 m/m. A partir desta e do
Coeficiente de Hazzen-Williams constante na Tabela 1teremos as velocidades máximas
permitidas para as tubulações, conforme Tabela 2 no Anexo I. Estas velocidades devem
ser obedecidas para tubos novos. Para o cálculo que envolva tubulações existentes o
limite da perda de carga unitária pode ser ultrapassado;
5.7.10 O dimensionamento dos condutos principais, que formam circuitos fechados, pode ser
feito supondo consumos localizados nos pontos nodais e em pontos singulares e
intermediários;
5.7.14 Admite-se, nesta verificação hidráulica, que apenas um hidrante seja operado por vez.
5.8.2 O isolamento do setor de manobra deve ser feito pelo menor número de registros;
5.8.3 Para população de início de plano menor que 10.000 hab., deve-se prever pelo menos
três setores de manobras. Para população compreendida entre 10.000 e 30.000, o
número de setores mínimo será igual a razão da população inicial por 5.000. Acima de
30.000, a setorização deverá ser avaliada pela Cagece.
5.9.1 Devem ser previstos registros de descarga nos pontos baixos da rede;
5.9.2 O registro de descarga deve ser disposto para esvaziar totalmente a tubulação e
impedir a entrada de água;
5.9.4 Nos pontos altos dos condutos principais, devem ser previstas ventosas, protegidas do
contato com água de saturação do solo ou de inundação;
5.10.1 Devem ser apresentados detalhes da solução adotada, caso existam obstáculos que
interfiram no assentamento, da rede;
5.10.4 Deve ser prevista proteção adequada da rede nos trechos que possam sofrer
interferências ou danos decorrentes da operação de outros sistemas de utilidades
públicas, tais como linhas de esgoto, águas pluviais, petróleo e derivados, e água não
potável
5.10.6 Detalhamento das interligações com as redes existentes, visando o menor tempo de
paralisação;
5.10.7 O recobrimento mínimo das redes deverá ser de 0,90m para redes instaladas na rua e
0,60m em redes de passeio.
5.11 Execução
5.11.1 Só poderá ser iniciada a construção das redes de distribuição de água potável após a
implantação das guias de sarjetas;
5.11.3 Após a conclusão das obras de rede de distribuição de água, o empreendedor deverá
solicitar junto a Cagece, através de processo, a interligação e recebimento do sistema;
5.11.4 Após a interligação, as redes serão submetidas a teste. Durante este intervalo
ocorrendo vazamentos ou outros problemas no sistema, os mesmos deverão ser
sanados pelo empreendedor, reiniciando em seguida nova bateria de teste;
5.11.5 Os testes serão efetuados de acordo com as exigências das normas da ABNT.
5.12.1.2 Aplica-se a pressão de ensaio de acordo com a pressão de serviço com que a linha irá
trabalhar;
5.13.1 Uma vez concluído satisfatoriamente o ensaio de pressão, deverá ser verificado se, para
manter a pressão de ensaio, foi necessário fazer algum suprimento de água;
5.13.2 Se for o caso, este suprimento deve ser medido e a aceitação da linha ficará
condicionada a que o valor obtido seja inferior ao dado pela fórmula 1 apresentada no
Anexo I.
5.14 Documentos
5.14.1 Devem ser elaboradas especificações e relações dos serviços, materiais e equipamentos,
por etapa de execução da rede;
5.14.2 Deve ser preparado orçamento detalhado das obras, por etapa de execução da rede;
5.14.4 Deverão ser apresentados, para aprovação pela Cagece, três vias do projeto hidráulico
completo devidamente encadernadas, sendo as cópias perfeitamente legíveis e indicar,
por escrito, o responsável técnico pelas obras anexando cópia xerográfica da ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica. Após ter o projeto aprovado, o interessado
deverá entregar à Gerência de Projetos – Gproj da Cagece um jogo completo do
arquivo digital georeferenciado dos desenhos definitivos do projeto. Cumpridas as
5.14.5 Os projetos aprovados e que não tiverem as execuções de suas obras iniciadas no
prazo de três anos, serão arquivados, devendo ser reaprovados, após nova
apresentação.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-018 - Anexo 2
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-018 1 1/1
Título
ANEXO II – TABELA I (COEFICIENTE DE RUGOSIDADE) E TABELA 2 (VELOCIDADES MÁXIMAS
PERMITIDAS PARA AS TUBULAÇÕES)
N×D × P
Q= , onde:
3992
Q - vazão;
N - número de juntas ensaiadas;
D - diâmetro da tubulação;
P - pressão média do teste em Kg/cm².
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
SPO-020 - Lagoas de Estabilização
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-020 2 1/6
Título
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
1 Objetivo
Estabelecer um conjunto de requisitos mínimos a serem exigidos na elaboração de
projetos de estações de tratamento de esgotos do tipo LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO, de
forma a atender às expectativas em termos construtivos e operacionais da Cagece.
2 Campo de Aplicação
Aplica-se a todos os projetos elaborados e contratados pela Cagece e projetos de
terceiros que demandem aprovação pela Cagece .
3 Conceito
3.1 LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: Lagoa artificial projetada para receber águas servidas e
tratá-las fisicamente, quimicamente e biologicamente para torná-las menos nocivas ao
meio ambiente.
3.2 LAGOA FACULTATIVA: É a variante mais simples dos sistemas de lagoas de estabilização,
consistindo na retenção dos esgotos por um período de tempo longo e suficiente para
que os processos naturais de estabilização da matéria orgânica se desenvolvam.
3.3 LAGOA FACULTATIVA AERADA: É aquela utilizada quando se deseja ter um sistema
predominantemente aeróbio, e de dimensões mais reduzidas que as lagoas facultativas
ou o sistema de lagoas anaeróbias seguidas por lagoas facultativas. A principal
diferença está na forma de suprimento de oxigênio. Enquanto na lagoa facultativa o
oxigênio é advindo da fotossíntese, no caso da lagoa aerada facultativa o oxigênio é
obtido principalmente através dos aeradores.
4.1 NORMATIVAS
5.1.1 Por ocasião do Estudo de Concepção da ETE, o órgão ambiental competente deverá ser
consultado para verificar se o local proposto para construção da ETE não possui
nenhuma restrição do ponto de vista ambiental.
5.1.2 As lagoas de estabilização deverão ser dimensionadas para atendimento aos padrões de
lançamento estabelecidos na Portaria da SEMACE 154/2002 e Resolução Conama
357/2005 e 397/2008. Caso seu dimensionamento não atinja a estes padrões, deverão
ser adotados tratamentos complementares ou avaliação da capacidade de diluição e
autodepuração do corpo receptor;
5.1.3 O lançamento do efluente final deve ser feito preferencialmente em corpo lótico,
evitando-se, sempre que possível, o lançamento em corpo lêntico;
5.1.4 O dimensionamento, localização e locação das lagoas deverão resguardar as distâncias
mínimas dos cursos dágua estabelecidas no Código Florestal e na Resolução Conama
303/2002;
5.1.5 Todas as unidades de tratamento devem estar situadas pelo menos 0,50m acima da
cota de cheia máxima da área;
5.1.6 Deve ser prevista no orçamento a recomposição vegetal da superfície do terreno das
áreas de empréstimo e de bota fora, com aprovação dos projetos de recomposição
pelos órgãos ambientais; Essa ação mitigadora deve ser bem detalhada aproveitando a
vegetação nativa e colocada nos custos.
5.2 OPERACIONAIS
5.2.1 Prever modulação para permitir maior flexibilidade operacional e para se minimizarem
os investimentos iniciais e ociosidades nas instalações. O arranjo das unidades de
tratamento deve ser convenientemente estudado, procurando-se minimizar a área
ocupada, os problemas de odores, as perdas de carga e o trajeto de tubulações,
facilitando a circulação, sua operação e sua manutenção, além de apresentar um
aspecto visual equilibrado e agradável.
5.2.2 Deve ser previsto dispositivo de controle de vazão na entrada da ETE;
5.2.3 Deve ser previsto by pass entre as unidades de tratamento para flexibilizar a operação;
5.2.5 Para vazões médias de início de plano acima de 50L/s adotar sistema preliminar de
gradeamento e desarenação mecanizada.
5.2.6 Prever leito de secagem para desidratação da areia proveniente do desarenador. Em
caso de ausência de aterro sanitário na localidade, prever projeto de aterro para
produtos gerados na ETE e demais unidades do sistema de esgotamento sanitário;
5.2.7 Prever rampa de acesso à plataforma do sistema preliminar para trânsito de caminhão
de descarga de lodo de esgoto proveniente de limpa-fossas;
5.2.8 Prever rampa de acesso para coroamento das lagoas;
5.2.9 O coroamento deverá no mínimo 3m de largura. Nos locais previstos para dispositivos
de entrada e saída, bem como elementos que possa obstruir a passagem de veículos,
acrescer largura complementar nesta área;
5.2.10 Deve-se projetar no dique uma plataforma para que os veículos possam fazer manobra
na crista das lagoas;
5.2.11 Prever Projeto Paisagístico utilizando, preferencialmente, as plantas nativas da região
em que será construída a ETE;
5.2.12 Deve ser prevista na área da ETE uma CASA DE OPERAÇÃO, com ambiente exclusivo e
adequado para o bom exercício das funções do operador. Deve
Data Substitui Assinatura
SPO-020 - 26/08/2009
13/12/2010
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-020 2 4/6
Título
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
ultrapassar 3m;
5.3.10 O formato das lagoas deve ser preferencialmente retangular, com fluxo na direção da
maior extensão do retângulo e preferencialmente com cantos chanfrados ou
arredondados para se evitar zonas mortas;
5.3.11 Deve ser feito estudo geotécnico da área destinada às lagoas para caracterização do
subsolo, bem como deve ser feita investigação de jazidas de solo e de áreas de bota-
fora. Recomenda-se adotação de índice de plasticidade(IP) maior igual a 9 e menor
igual a 13 para os diques e selo. As jazidas devem ser bem definidas e feitas cubação
das áreas de utilização. Os diques devem ser projetados respeitando-se os requisitos da
mecânica dos solos;
5.3.12 Em geral, usar inclinação dos taludes, na proporção de 2:1 (horizontal:vertical);
5.3.13 Para a impermeabilização das lagoas em manta em polietileno de alta densidade PEAD,
deverá ser realizado estudo para definição de suas características e viabilidade
financeira, bem como demais aspectos construtivos para sua aplicação;
5.3.14 Os dispositivos de entrada e de saída devem ser múltiplos, para promover a dispersão
dos esgotos ao longo da lagoa;
5.3.15 O dispositivo de entrada das lagoas deve ter descarga abaixo do nível da água (10 cm
de distância entre o NA máximo e a geratriz superior da tubulação de entrada). Deve,
ainda, ser posicionado de forma a se evitar a erosão dos diques e do fundo das lagoas,
prevendo placas dissipadoras de energia em concreto no fundo da lagoa;
5.3.16 O dispositivo de saída deve permitir a variação do nível dágua (até 50cm, espaçados a
cada 10cm). Deve contar com dispositivo afogado em 30 cm em relação ao NA máximo,
com o objetivo de se minimizar o carreamento de algas superficiais com o efluente.
5.3.18 Quando possível, deve ser prevista descarga de fundo em cada lagoa;
5.3.19 O fluxo nas lagoas deve ser, preferencialmente, contra o sentido predominante dos
ventos;
5.3.20 A proteção interna dos taludes deverá ser em placas de concreto conforme padrão
Cagece (cobertura total do talude), quando for utilizado selo como impermeabilização;
5.3.22 O coroamento deverá ter declividade de 3% voltado para a área externa da lagoa, com
previsão de descida d água a cada 6m. Usar caixa de brita receptora no pé do talude.
No coroamento comum entre lagoas adjacentes, evitar contribuição pluvial para as
lagoas;
5.3.23 Os procedimentos de elaboração e análise do projeto técnico deverá ocorrer conforme
orientações da SPO.029 Emissão do Termo de Aprovação de Projetos;
6 Responsabilidade
7 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da Publicação da Resolução.
8 Anexos
8.1 Anexo I: Normas do Sistema de Projetos e Obras da Cagece para elaboração de projetos
de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
8.2 Anexo II: Critérios de dimensionamento para lagoas de estabilização.
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SPO-020 - Anexo 2
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-020 1 1/1
Título
ANEXO II: CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO PARA LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
SPO-021 - Reator Anaeróbio de Manta de Lodo de Fluxo
Ascencendente - UASB
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-021 1 1/7
Título
UASB - REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO DE FLUXO ASCENDENTE
1.0 Objetivo
3.0 Conceito
3.1 Carga Orgânica Volumétrica: Razão entre a carga orgânica (DBO ou DQO) aplicada por
dia e o volume útil do reator.
3.5 Lodo Estabilizado: Lodo não sujeito à putrefação, sem maus odores, e que não atrai
vetores.
3.6 Lodo Primário: Ou lodo cru, ou lodo bruto: lodo resultante da remoção de sólidos em
suspensão do esgoto afluente à ETE.
3.8 Taxa de Aplicação Hidráulica ou Superficial: Relação entre a vazão afluente a uma
unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é distribuída.
3.9 Taxa de Aplicação Orgânica Superficial: Relação entre a carga de DBO ou DQO
introduzida por unidade de tempo numa unidade de tratamento e a área superficial
do material suporte de biomassa.
3.11 Taxa de Escoamento Superficial: Relação entre a vazão do efluente líquido de uma
unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é distribuída.
3.12 Tempo de Detenção Hidráulica: Relação entre o volume útil de uma unidade de
tratamento e a vazão afluente.
3.13 Vazão Máxima de Projeto da ETE: Vazão máxima para a qual a ETE é projetada.
3.14 UASB ou RAFA ou DAFA: Upflow Anaerobic Sludge Blanket – UASB ou Reator
Anaeróbio de Fluxo Ascendente – RAFA ou Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente –
DAFA, são reatores anaeróbios de manta de lodo, projetados de forma que o
possibilita o transporte das águas residuárias por uma região de elevada concentração
de microrganismos anaeróbios.
4.0 Características
4.2 OPERACIONAIS
5.0 Procedimento
5.1 O tratamento biológico anaeróbio deve ser precedido de remoção de sólidos grosseiros
e areia;
5.4 A profundidade útil total dos reatores tipo UASB deve estar entre 4,0m e 6,0m. A
profundidade mínima do compartimento de digestão (do fundo do reator à entrada
do compartimento de decantação) deve ser no mínimo de 2,0m.
5.5 O reator UASB deve ter facilidade de acesso de pessoas aos dispositivos de operação e
controle e dispor de inspeção com dimensão mínima de 1,00m.
5.6.1 O diâmetro interno mínimo dos tubos de distribuição de esgoto deve ser de 75mm e
velocidade menor que 0,2m/s;
5.6.2 Cada ponto de descarga de esgoto no reator deve estar restrito a uma área de 2 a 3
m²;
5.6.3 A descarga do esgoto no reator deve estar a uma distância de 0,10 a 0,20 m do
fundo;
5.6.4 O sistema de distribuição deve ser por dispositivo repartidor equitativo de vazão, de
forma a permitir a identificação de pontos de entupimentos E garantir melhor
distribuição do fluxo no interior do reator;
5.9 Os defletores de gases devem exceder em pelo menos 0,10m a abertura de passagem
do compartimento de reação para o compartimento de decantação.
5.14 A coleta e transporte de efluentes de reatores tipo UASB deve evitar quedas e pontos
de turbulência de modo a minimizar o desprendimento dos gases.
5.15 As câmaras de gás do reator devem ser impermeáveis ao gás e protegidas contra
corrosão. As áreas sobre os compartimentos de decantação podem ou não ser
cobertas. No caso de serem cobertas devem ter toda a estrutura acima do nível de
água protegida contra corrosão.
5.16 Quando reator possuir câmaras independentes, deverá haver dispositivos para
isolamento de gás entre elas.
5.19 Nos casos de queima ou aproveitamento de gás de digestão, deve ser garantida uma
pressão mínima de 1500Pa (0,15m H2O) no interior das câmaras de gás do reator.
5.23 É recomendável que cada reator tenha sistema para amostragem de lodo, permitindo a
coleta de amostra do fundo, do meio, da decantação e da escuma.
5.24 As descargas de lodo devem ser previstas rente ao fundo (pelo menos 1 ponto de
descarga para cada 50 m² de área de fundo), que servirão também para esgotamento
do reator. Preferencialmente deve haver descarga adicional de lodo em nível entre 0,8
m e 1,3 m acima do fundo. O diâmetro mínimo das tubulações de descarga de lodo
deve ser de 150mm.
5.25 O lodo removido dos reatores tipo UASB é considerado biologicamente estabilizado e
pode ser encaminhado diretamente para desidratação.
5.26 O processo de desidratação, tratamento e destino final do lodo será objeto de estudo
de cada projeto.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-022 - Rede Coletora, Coletor-Tronco, Interceptor e
Emissário
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-022 2 1/10
Título
REDE COLETORA, COLETOR-TRONCO, INTERCEPTOR E EMISSÁRIO
1 Objetivo
3.3 Coletor principal: coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia;
3.4 Coletor tronco: tubulação do sistema coletor que recebe apenas as contribuições de
outros coletores;
3.5 Emissário: canalização destinada a conduzir os efluentes de esgotos a um destino final,
sem receber contribuição em marcha, ou seja, recebe contribuição exclusivamente na
extremidade de montante;
3.6 Interceptor: canalização destinada a receber o efluente dos coletores, geralmente
localizada próxima de cursos de água, lagos ou mar;
3.7 Ligação predial: conexão do ramal predial de esgoto a rede pública coletora de esgoto;
3.10 Poço de visita: câmara visitável através da abertura existente na parte superior,
destinada à execução de trabalhos de manutenção da rede coletora;
3.11 Ponta seca: ponto inicial de trecho de coletor de esgoto, constituído por tubulação
tamponada com argamassa;
3.12 Sifão invertido: trecho rebaixado com escoamento sob pressão, com a finalidade de
transpor obstáculos, depressões de terrenos ou cursos de água.
4.1.2 Normas do Sistema de Projetos e Obras (SPO) para elaboração de projetos (ANEXO I);
4.2.3 Projetos existentes: a consulta a projetos existentes poderá ser realizada no Arquivo
Técnico da Cagece conforme procedimentos previstos na SPO-003 - Norma de Utilização
do Arquivo Técnico.
4.2.4 A disponibilidade das informações supracitadas não exime responsabilidade da empresa
projetista a realizar análises das informações cedidas e respectivas verificações em
campo considerando as constantes intervenções realizadas pela Cagece.
4.3.1 O memorial deverá ser apresentado de forma objetiva, incluindo todos os elementos e
parâmetros de projeto, além da caracterização e dimensionamento das unidades do
sistema proposto, contendo:
4.3.1.1 Apresentação da População Total e População Atendida pelo sistema de esgotamento
de cada subbacia;
4.3.1.2 Apresentação das vazões mínimas, médias e máximas de cada sub-bacia, anualmente,
até o fim de plano e para as condições de saturação urbanística, contemplando as
contribuições de infiltração e as vazões industriais.
4.3.1.3 Síntese do sistema proposto, com apresentação das características principais das
unidades projetadas e descrição das particularidades do projeto;
4.3.1.4 Dimensionamento hidráulico de rede coletora (inclusive da rede existente que receba a
contribuição da rede projetada), com apresentação das planilhas de cálculo (no anexo
do relatório técnico, conforme SPO.005 - Apresentação de Projetos), para as vazões de
início e final de plano, contendo:
4.3.1.4.1 Identificação do coletor/trecho;
4.3.1.5 As planilhas deverão ser apresentadas por sub-bacias, devendo estar evidente os
trechos (na mesma sub-bacias) que ficarão para 2ª etapa;
4.3.1.6 Os poços de visita poderão ser identificados por números, sucessivamente, ao longo das
ruas, ou ao longo dos coletores, no sentido do escoamento, na seqüência que melhor
facilitar sua localização na planta.
4.3.1.7 Os coletores deverão ser numerados de modo a facilitar a sua localização na planta,
sendo compostos por dois números separados pro hífen: o primeiro refere-se ao nº do
coletor e o segundo refere-se ao trecho daquele coletor;
4.3.1.8 A numeração dos coletor-tronco será igual à dos coletores, podendo ser precedida das
letras CT, se necessário;
4.3.1.9 A numeração dos interceptores será igual à dos coletores, podendo ser precedida da
letra I, se necessário;
4.3.1.10 A numeração dos emissários será igual à dos coletores, podendo ser precedida da letra
E, se necessário;
4.3.2 A apresentação dos desenhos deverão atender a norma SPO.006 - Elaboração e
Apresentação de Peças Gráficas;
4.3.3 Os coletores-tronco, emissários e interceptores em áreas de alta incidência de
interferências (RMF), deverão apresentar perfil, conforme SPO.006 - Elaboração e
Apresentação de Peças Gráficas;
4.3.4 Deverá ser apresentado um plano de desapropriação e de obtenção das faixas de
servidão necessárias.
5 Procedimento
5.1.9 Avaliar a capacidade hidráulica e sanitária das unidades existentes a serem aproveitadas
em função das vazões e cargas de projetos;
5.1.10 Executar os levantamentos topográficos complementares, conforme Norma SPO. 007
Serviços de Topografia;
5.1.11 Iniciar plano de escoamento, delimitando a área para a qual será projetada a rede, a
divisão das bacias e sub-bacias de esgotamento contidas nela e traçado da rede
coletora;
5.1.12 Fixar o período de projeto, inclusive a época de início de funcionamento do sistema, e
as etapas de implantação;
5.1.13 Avaliar a existência de vazões industriais significativas que possam influenciar o
dimensionamento do sistema no horizonte de projeto considerado;
5.1.14 Determinar: As densidades populacional atual e futura; a quota per capita de esgoto; os
coeficientes do dia de maior consumo, das horas de maior e menor consumo, (K1, K2 e
K3); a taxa de retorno água/esgoto ; a taxa de infiltração (i), conforme diretrizes na
SPO.012 Estudo de Concepção;
5.1.15 Calcular: as contribuições domésticas, industriais e de infiltração, de início e fim de
plano; as taxas de contribuição linear inicial e final; as contribuições pontuais mínimas e
máximas para as áreas de expansão; as vazões iniciais e finais de cada trecho de rede,
interceptor e emissário.
5.1.16 O dimensionamento poderá considerar a norma NBR 9649 Projeto de redes coletoras
de esgoto sanitário ou a NBR 14486 Sistemas enterrados para condução de esgoto
sanitário Projeto de redes coletoras com tubo de PVC;
5.1.17 Traçar as redes e os interceptores a serem projetados e suas interligações com as redes
existentes aproveitáveis;
5.2.10 As redes coletoras, interceptores e emissários serão calculados com o uso da fórmula de
Manning, com coeficiente n = 0,013 e tensão trativa média de 1MPA, conforme NBR
9649, ou n= 0,010 e tensão trativa de 0,6 MPA,conforme NBR 14.486.
5.2.11 A interligação entre os trechos deve ter ângulo mínimo de 90º, formado entre a
tubulação montante e a tubulação jusante, conforme orientação do fluxo;
5.2.12 Não serão aceitos projetos de rede do tipo condominiais;
5.3.2 Garantidas as condições de acesso para equipamento de limpeza do trecho, pode ser
usada caixa de passagem (CP) em substituição ao poço de visita (PV).
5.3.3 Para trechos acima de 80m e menor que 120m, sugere-se a utilização de PVs de 60cm
para fins de limpeza e manutenção, em substituição aos terminais de inspeção e
limpeza em PVC;
5.3.4 Em qualquer hipótese, os coletores deverão situar-se a uma distância de pelo menos um
metro da canalização de água potável, e em cota mais baixa.
5.3.5 Levar em consideração interferências e obstáculos como arborização, sistema de
distribuição de eletricidade, de drenagem, de telefone, e outros.
5.3.6 Os poços de visita que estiverem localizados fora dos arruamentos deverão ter sua
altura acrescida em 0,50 m acima do nível do terreno; O acréscimo na altura do poço de
visita deverá ser considerado para a definição do tipo de PV.
5.3.7 Recobrimento mínimo: 0,90 m, para assentamento na via de tráfego; recobrimento
mínimo: 0,40 m, para assentamento no passeio, a partir da geratriz superior do tubo;
Recobrimento menor deverá ser justificado;
5.3.8 A rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de economia com cota de
soleira abaixo do nível da rua. Em caso de atendimento considerado necessário, deve
ser feita análise da conveniência do aprofundamento, considerando seus efeitos nos
trechos subsequentes e comparando-se com outras soluções.
5.6.1 Aplicar ao projeto dos interceptores o que foi previsto para a rede coletora, com as
devidas adaptações, atendendo a NBR 12207/1992 - Projeto de interceptores de esgoto
sanitário;
5.6.2 Deverão ser considerados os efeitos de equalização de vazão (abatimento de picos) nos
interceptores e emissários longos, mediante análise da composição de hidrogramas de
vazões dos trechos afluentes. Este procedimento é recomendado no caso de
interceptor afluente a estação elevatória ou de tratamento, quando o amortecimento
de vazões resulta em diminuição no dimensionamento hidráulico das instalações.
5.6.3 Os efeitos de agitação excessiva devem ser sempre evitados não sendo permitidos
degraus e alargamentos bruscos.
5.6.4 Quando necessário, devem ser projetados dispositivos especiais de dissipação de
energia e estudadas a formação de sulfetos, suas conseqüências, medidas de proteção
do conduto e a utilização de materiais resistentes à sua ação.
5.6.5 Trecho com grande declividade (escoamento supercrítico) deve ser interligado ao de
baixa declividade (escoamento subcrítico) por um segmento de transição com
declividade crítica para a vazão inicial.
5.6.6 O ângulo de entrada entre o coletor troco e o interceptor deverá estar compreendido
entre 60 e 90º a favor do fluxo.
5.6.7 O lançamento de um interceptor num emissário deverá ser feito de maneira a haver
concordância do nível de água nas tubulações para a vazão máxima. Deverá ser tomado
especial cuidado no que diz respeito ao controle de remansos.
5.6.9 Os trechos dos interceptores poderão ser dimensionados conforme rede, adotando
tensão trativa mínima de 1,0Mpa e n=0,013;
5.6.10 Por questões executivas, adotar declividade mínima de 0,0005m/m;
5.6.12.1 Para diâmetro igual ou menor que 600mm, utilizar tampão de ferro fundido de
600mm;
5.6.12.2 Para diâmetro maior que 600mm, utilizar tampão de ferro fundido de 900mm.
6 Responsabilidade
7 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da Publicação da Resolução.
8 Anexos
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-023 - Recomendação para Elaboração de Projetos de
Estação de Tratamento de Esgoto do Tipo Tanque Séptico
de Câmeras Múltiplas Associado a Filtro Anaeróbio
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-023 1 1/13
Título
RECOMENDAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO DO TIPO TANQUE SÉPTICO DE CÂMERAS MULTIPLAS ASSOCIADO A FILTRO
ANAERÓBIO
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a:
2.1.1 Todos os projetos de estações de tratamento de esgoto por tanque séptico seguido de
filtro anaeróbio, elaborados e contratados pela Cagece e projetos de terceiros que
demandem aprovação pela Cagece;
2.1.2 Regiões desprovidas de sistema de rede pública coletora de esgoto, em que este tipo
de tratamento poderá ser aplicado, conforme diretrizes estabelecidas pelos órgãos
ambientais;
3.0 Conceito
3.1 TANQUE SÉPTICO: unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, para
tratamento de esgoto por processo de sedimentação, flotação e digestão (NBR
7229/93);
3.3 TANQUE SÉPTICO DE CÂMARAS EM SÉRIE: unidade com dois ou mais compartimentos
contínuos, dispostos seqüencialmente no sentido do fluxo do líquido e interligados
3.5 FILTRO ANAERÓBIO: reator anaeróbio onde o esgoto é depurado através da ação de
microorganismos anaeróbios fixados no meio suporte e dispersos em seus interstícios;
4.0 Características
4.2.2 Esta concepção foi baseada em projeto desenvolvido pelo Engº Cícero Onofre e,
conforme bibliografia consultada, pode obter DBO média e sólidos suspensos menor
que 40mg/L e 20mg/L, respectivamente, obtendo alto rendimento de tratamento (85%
de remoção de DQO), tendo como pior resultado, efluente com DBO menor que
60mg/L, atendendo a legislação ambiental pertinente.
4.3.1 TANQUE SÉPTICO DE CÂMERAS MÚLTIPLAS deverá ser dimensionado conforme a NBR
7229/1993 – Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;
4.3.2.1 Posicionamento: acoplado à jusante do tanque séptico com interligação pela parte
inferior, com distância mínima de 30cm entre o fundo do tanque séptico e o fundo de
acesso ao filtro;
4.3.2.2 Fundo do Filtro de Retenção de Sólidos: inclinação mínima de 30º voltado para o
tanque séptico de forma a propiciar o retorno do lodo e obstrução do filtro;
4.3.2.8 Velocidade Ascencional: constitui razão entre a vazão média e a área superficial do
filtro (w x w3) e deverá ser menor que 1m/h.
4.3.3 FILTRO ANAERÓBIO: deverá ser dimensionado conforme NBR 13.969/97 – Tanques
Sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes
líquidos – Projeto, Construção e Operação. Foram adotadas as seguintes melhorias
para melhoria da distribuição do esgoto pelo meio suporte e limpeza operacional
4.3.3.1 Sistema de Distribuição do Esgoto: Será constituído fundo tipo californiano, em vigotas
premoldadas, conforme padrão Cagece, com limite superior da viga a ser instalado a
60 cm de profundidade a partir do fundo do filtro anaeróbio;
4.3.3.2 Viga premoldada: em concreto, no formato de “V” invertido, com altura total de 30
cm por 0,35m de largura, dispostas na largura do filtro, com furos de ¾” espaçados a
0,20m a 0,12m da base da viga;
4.3.3.3 Coleta de efluentes: será realizado por calha em concreto premoldado, disposto no
comprimento do filtro, dotado de vertedores em fibra, conforme padrão Cagece.
4.3.6 Caixa de Coleta de Amostragem: corresponde uma caixa de reunião de todo efluente
aos filtros anaeróbios, que tem como finalidade permitir a coleta do efluente da ETE
para análise de suas características, devendo seu entorno ser protegido por calçada de
no mínimo 50cm de largura.
4.3.7.1 Gradeamento: adotar gradeamento do tipo médio a fino, com grade composta de
barras de ferro de 10 x 40mm, com espaçamento de 20mm, disposta a 60º com a
horizontal;
4.4.1 O projeto da ETE deverá ser composto de memorial descritivo, memorial de cálculo,
manual de operação e peças gráficas (locação, situação, definição do ponto de
lançamento do efluente tratado; planta baixa, cortes, vista superior, detalhamento);
4.4.3 A ETE deverá ser composta pelos seguintes componentes, na ordem apresentada:
grade, medidor de vazão, tanque séptico, filtro anaeróbio, tanque de contato, caixa de
amostragem e emissário final até corpo receptor. Além disso, deverá possuir um
tanque de preparo da solução de hipoclorito de cálcio, dispositivo de agitação da
solução, dispositivo de dosagem;
4.4.4 No caso de modulação da ETE, deve-se utilizar dispositivos para divisão de Vazão
conforme capacidade de cada módulo;
4.4.5 No caso de infiltração no solo, após o filtro anaeróbio, prever caixa de amostragem,
poço de monitoramento e sistema de infiltração (sumidouro ou vala de infiltração).
4.4.6 A ETE deverá ter acesso facilitado de forma a viabilizar a sua operação e manutenção,
levando-se em conta a área disponível, o caminhamento das tubulações, facilitando a
circulação, além de se buscar agradável integração com a comunidade.
4.4.7 A ETE deverá prever caixa de amostragem após desinfecção para viabilizar controle da
qualidade do efluente;
4.4.9 A locação da ETE deverá resguardar as distâncias mínimas dos cursos d’ água
estabelecidas no Código Florestal e na Resolução Conama 303/2002 consideradas
como Área de Preservação Permanente;
4.5.2 O memorial descritivo deverá ser apresentado seguindo sumário apresentada no Anexo
II;
4.6.2 Parâmetros de dimensionamento que não sejam previstos pela norma devem ser
embasados em referências bibliográficas.
4.7.1 A estimativa populacional do empreendimento deverá ser realizada para sua condição
de saturação;
4.7.4 A contribuição per capita de esgoto bem como a contribuição unitária de esgoto está
apresentada no Anexo I – Tabela 2;
4.7.6 Recomenda-se que o tempos de armazenamento de lodo seja no mínimo de 120 dias
e máximo de 360 dias para os tanques sépticos;
4.7.7 Deverão ser respeitadas as normas listadas no item 4.1 desta norma interna.
4.8.2 As peças gráficas que compõe o projeto da estação de tratamento deverão apresentar:
4.8.2.2 Planta Baixa da ETE: sistema preliminar, caixa divisora de vazão (se necessário), tanque
séptico, filtro anaeróbio, unidade de desinfecção, caixa de amostragem e interligações
entre as unidades. Escala 1/20 e 1/25;
4.8.2.3 Corte longitudinal: o corte longitudinal deverá ser elaborado de forma que se visualize
o perfil completo da unidade(devem estar indicadas as unidades do processo, com
indicação dos níveis de água e das principais elevações das estruturas). Adotar a
mesma escala da planta baixa;
4.8.2.4 Cortes transversais: deverá ser apresentado pelo menos um corte transversal em cada
unidade do sistema. Adotar a mesma escala da planta baixa;
4.8.2.5 Vista superior: apresentar os elementos visíveis da estação (tampas, calçadas, níveis,
etc). Adotar a mesma escala da planta baixa;
4.8.2.7 Estruturas de apoio: apresentar planta baixa, cortes, vistas e cobertas da casa de
operação e dosagem, bem como instalações hidrossanitárias que se fizerem
necessárias para funcionamento normal da estrutura de apoio;
4.8.2.11 Devem ser adotadas normas específicas, da Cagece ou da ABNT, para a especificação
da pintura das tubulações e das cores de acabamento.
4.9.1 MEDIDOR DE VAZÃO: Deverá ser utilizado o medidor Parshall com a largura de
garganta adequada para a vazão do empreendimento, de fibra de vidro (resina de
poliéster estruturada e tecido de fibra de vidro, com espessura de 7mm), com escala
de leitura de vazão laminada na parede interna da calha, projetada para ESGOTO, e
instalada conforme orientação dos técnicos da Cagece.
4.9.2 GRADE: A grade deverá ser de barras chatas, rígida e de material resistente à corrosão,
soldadas de forma a evitar contraventamentos que possam dificultar o manuseio do
rastelo.
4.9.3 TANQUE SÉPTICO E FILTRO ANAERÓBIO: Deverá ser hermético e com chaminés de
acesso suficientes para manutenção. A tubulação de entrada deverá possuir cota
superior a da tubulação de entrada de forma a se ter um gradiente hidráulico
suficiente para vencer as perdas de carga;
4.9.5 TANQUE DE CONTATO: Deverá ser hermético e possuir chicanas suficientes para
propiciar a mistura eficiente do efluente tratado com o desinfetante. Deverá possuir
ainda registro de fundo para limpeza da unidade;
4.9.6 MEIO SUPORTE: como meio suporte do filtro anaeróbio poderão ser utilizados brita Nº
4 ou materiais sintéticos vazados com área superficial superior a da brita, tais como
eletroduto corrugado de 25mm, cortado de em peças de 30mm de comprimento. Não
deve ser utilizado materiais com área superficial inferior a 50 m2/m2, já considerando
o fator de empolamento;
4.9.10 EDIFICAÇÕES DE APOIO: A ETE deverá possuir uma casa do operador, equipada com
uma pequena área de no mínimo 12 m2, conforme , padrão Cagece. A edificação
deve ser provida de instalação elétrica predial e hidrossanitária;
4.9.11 O entorno das unidades da ETE deverão estar pavimentadas com nível a 30 cm acima
do terreno natural;
4.9.13 O projeto padronizado disponibilizado pela Cagece deverá ser complementado por
projeto de cálculo estrutural, considerando as condições locais de implantação do
sistema;
4.9.15 As calhas e vertedouros deverão estar perfeitamente nivelados e nas cotas previstas no
projeto para perfeito funcionamento do sistema;
5.0 Procedimento
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
8.0 ANEXOS
Padrão da
População Máxima (hab) Área edificada ou área do lote
residência
Residências com área edificada igual ou
ALTO 1296 superior a 250 m2 ou lotes com área igual ou
superior a 500 m2.
TABELA 2
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA E CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA DE ESGOTO EM FUNÇÃO DO PADRÃO DA
RESIDÊNCIA, EM BACIAS ONDE NÃO HOUVER VALORES DE CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA MEDIDOS PELA
CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA E ESGOTO LOCAL, CONSIDERANDO-SE O COEFICIENTE DE RETORNO ÁGUA/ESGOTO
IGUAL A 0,80
Carga Orgânica
Contribuição Per Carga Orgânica Per
Consumo Per Per Capita em
Capita Total de Capita em termos de
Padrão da residência Capita Total termos de DQO
esgoto (L / DBO5 (gDBO5 / hab x
(L / hab x dia) (gDQO / hab x
hab x dia) (**) dia)
dia)
ALTO 200 160 54 108
MÉDIO-ALTO 175 140 52 104
MÉDIO (RMF)(*) 162 130 50 100
MÉDIO (interior) 150 120 48 96
BAIXO (Conjuntos
Habitacionais) 125 100 45 90
BAIXO (Ocupação
desordenada) 100 80 42 84
(*) RMF: Região Metropolitana de Fortaleza.
(**) Contribuição per capita de esgoto calculada como 80% do consumo per capita de água.
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
NORMA INTERNA Identificação Versão Folha
SPO-023 1 2/2
Título
RECOMENDAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO DO TIPO TANQUE SÉPTICO DE CÂMERAS MULTIPLAS ASSOCIADO A FILTRO
ANAERÓBIO
TABELA 3
CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS DE DBO, DQO E SST, PERMITIDAS PARA O LANÇAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS
DE ATIVIDADES RESIDENCIAIS
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
SPO-023 - Anexo 2
NORMA INTERNA Identificação Versão Folha
SPO-023 1 1/1
Título
RECOMENDAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO DO TIPO TANQUE SÉPTICO DE CÂMERAS MULTIPLAS ASSOCIADO A FILTRO
ANAERÓBIO
Capa
Ficha técnica
Sumario
Apresentação
1. Considerações Iniciais
1.1. Características do empreendimento
1.2. Resumo da solução adotada
1.3. Legislação e normas pertinentes
2. Parâmetros de Projeto
2.1. População de projeto
2.2. Taxa de ocupação
2.3. Contribuição unitária de esgoto (diária)
2.4. Contribuição unitária de lodo fresco
2.5. Período de detenção
2.6. Coeficientes de variação de demanda
2.7. Intervalo entre limpezas e taxa de acumulação de lodo (k)
2.8. Carga orgânica unitária
3. Projeto Proposto
3.1. Configuração geral
3.2. Descrição das unidades do sistema
4. Memorial de cálculo
5. Manual de operação
6. Especificações Técnicas
7. Orçamento
DATA SUBSTITUI
/ / ___________________
ASSINATURA
SPO-024 - Estação Elevatória de Esgoto
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-024 1 1/23
Título
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados, analisados e contratados pela Cagece ou por
firmas contratadas especializadas.
3.0 Conceito
3.1 Altura manométrica: Energia necessária para que o fluido vença o desnível geométrico
da instalação, somada a diferença de pressão entre os dois reservatórios (caso exista) e
a resistência natural que as tubulações e acessórios oferecem ao escoamento dos
fluidos (perdas de carga).
3.2 Curva característica: Lugar geométrico dos pontos de correspondência biunívoca entre
altura manométrica e vazão.
3.5 Poço de sucção: Estrutura de transição que recebe as contribuições dos esgotos
afluentes e as coloca a disposição das unidades de recalque.
3.6 Tempo médio de detenção: Relação entre volume efetivo e vazão média de inicio de
plano afluente ao ponto de sucção.
3.7 Volume efetivo do poço de sucção: Volume compreendido entre o fundo do poço e o
nível médio de operação das bombas.
3.8 Volume útil do poço de sucção: Volume compreendido entre o nível máximo e o nível
mínima de operação das bombas, isto e, entre a faixa de operação das bombas.
4.0 Características
4.1.2 Normas do Sistema de Projetos e Obras (SPO) para elaboração de projetos (ANEXO I);
4.2.3 Projetos existentes: a consulta a projetos existentes poderá ser realizada no Arquivo
Técnico da Cagece conforme procedimentos previstos na SPO-003 - Norma de
Utilização do Arquivo Técnico;
5.0 Procedimento
5.1 As elevatórias são classificadas pela Cagece conforme quadro apresentado no Anexo II.
5.2.4 Nível de inundação, caso a área da elevatória esteja localizada próxima a cursos
d`água;
5.3.7 Elaborar orçamento de obras, de acordo com os padrões exigidos pela Cagece;
5.3.8 Elaborar relatório de projeto, contendo todos os elementos descritos acima, inclusive
memorial descritivo e justificativo.
5.4.9 Facilidade de extravasão do esgoto, por ocasião de vazão extra no sistema ocasionado
por contribuição indevida de chuva;
5.4.14 A definição do local onde se prevê a implantação da estação elevatória deve ser obtida
em comum acordo entre os setores interessados da Cagece.
5.5.3 Caso a variação da vazão máxima da 1ª para a 2ª etapa do projeto seja inferior a 20%,
realizar o dimensionamento para a 2ª etapa, considerando a utilização do inversor de
freqüência;
5.5.5.1 Para vazão mínima: apenas as contribuições locais onde se situa cada elevatória,
considerando as demais desligadas;
5.5.5.2 Para vazão máxima: a soma das contribuições máximas local e de cada uma das
elevatórias a montante.
5.5.6.1 Vazão média de início de plano: utilizada para calcular as dimensões máximas do poço
de sucção, de modo que o esgoto não permaneça tempo demasiado no poço,
evitando sua septicidade;
5.5.6.2 Vazão máxima de fim de plano: tem por finalidade fixar a capacidade de recalque das
bombas;
5.5.6.3 Vazão mínima de dimensionamento para elevatória deverá ser de 5L/s, mesmo que a
contribuição seja menor.
5.6.3 No dimensionamento de poço operando com mais de duas bombas ativas (2A+1R),
deve-se detalhar a seqüência de operação estabelecendo diferentes níveis de
acionamento das bombas;
5.6.4 Em elevatórias finais, assegurar que a vazão máxima não ultrapasse a capacidade
hidráulica da unidade de entrada no sistema de tratamento;
5.6.5 O poço de seção circular poderá ser utilizado em casos específicos, sendo preferencial
o uso de poço de seção retangular, compartimentado.
5.7.1 Tempo de detenção médio: o tempo de detenção máximo deve ser de 30 minutos,
considerando vazão média de início de plano, salvo elevatórias que sejam projetadas
para as dimensões mínimas estabelecidas;
5.7.2 Ciclo de funcionamento: o intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas não
deverá ser inferior a 10 (dez) minutos;
5.7.3 Volume útil: deverá ser calculado conforme vazão da maior bomba a instalar; Em caso
de bombas ativas funcionando em paralelo, definir ciclo de funcionamento e níveis de
operação de cada bomba;
5.7.4 Folga mínima: adotar no mínimo de 20cm entre a cota de chegada do canal ou tubo
até o nível máximo do poço;
5.7.6 SUBMERGÊNCIA:
5.7.6.1 Para bombas do tipo submersíveis, adotar o valor recomendado pelo fabricante ou no
mínimo 50cm;
5.7.6.2 Para bombas centrífugas de eixo horizontal, considerando “d” o diâmetro interno da
tubulação de sucção, a submergência mínima da seção de entrada da tubulação deve
ser maior que 2,5d e nunca inferior a 0,50m;
5.7.7.2 Descarga livre na entrada e nem velocidade de aproximação superior a 0,60 m/s;
5.7.9 COMPRIMENTO: adotar aquele necessário para a instalação adequada dos conjuntos
motobomba selecionados, respeitando-se as folgas necessárias para montagem,
instalações complementares, interferências na sucção das bombas e manutenção.
5.7.10 LARGURA:
5.7.10.1 Espaço físico suficiente para instalação de bombas submersas, considerando-se, entre
as bombas e a parede, a distância recomendada pelo fabricante;
5.7.11 PROFUNDIDADE:
5.7.11.1 Folga entre a cota da soleira do coletor afluente e nível máximo do poço de no mínimo
20cm;
5.7.11.3 Altura requerida para a instalação da bomba e peças especiais, mantendo-se o nível
mínimo recomendado pelo fabricante;
5.7.11.4 Faixa de operação (nível máximo menos nível mínimo) igual ou superior a 0,50m.
5.7.12 Verificar se o tempo de ciclo (e o número de partidas por hora), que deverá estar
dentro das faixas recomendadas pelo fabricante.
5.8.1 As principais condições hidráulicas que determinam o tipo de bomba são: vazão; altura
manométrica; NPSH disponível e rendimento. Também considerar área onde a
elevatória será instalada. (Por exemplo: em áreas passíveis de alagamento, preferir uso
de bombas submersíveis);
5.8.2 Para a escolha dos conjuntos motobomba e determinação do(s) ponto(s) de operação,
é necessária a análise das curvas do sistema elevatório e das bombas disponíveis no
mercado passíveis de serem utilizadas em cada caso, bem como o tipo de operação do
sistema de bombeamento;
5.8.3 Para a vazão de operação máxima de cada bomba do sistema, o NPSH disponível deve
superar o NPSH requerido em pelo menos 2m;
5.8.5 Bombas para drenagem não devem ser utilizadas para recalque de esgoto;
5.8.7 Devem ser evitadas elevatórias em áreas de inundação. No entanto, quando for
inevitável, deve-se utilizar bomba submersível, localizando os demais equipamentos
elétricos acima da cota de inundação;
5.8.8 As elevatórias com bombas submersíveis devem ser com garra e pedestal e não com
mangueira;
5.8.9 Para a manutenção do equipamento, o acesso ao interior das bombas deverá ser feito
pela parte traseira, sem que seja necessário desconectar a tubulação de sucção;
5.8.10.1 Altura de escorva (desnível entre o NA máximo do poço de sucção e a linha de centro
do flange de sucção da bomba);
5.8.10.2 Altura de reescorvamento máxima permitida pela bomba para a rotação nominal desta
(m).
5.9.2.1 Para elevatória de pequeno porte, com capacidade total menor que 80 CV, o número
mínimo de bombas na elevatória será de duas unidades iguais, sendo uma para reserva
e/ou rodízio, operando de forma alternada;
5.9.2.2 Para elevatórias acima de 80 CV, adotar no mínimo três bombas em paralelo, iguais,
sendo uma funcionando como reserva. Nos casos de mais de três bombas (incluindo a
reserva), o dimensionamento deverá especificar forma de funcionamento e os níveis de
operação para atuação de cada bomba, considerando sua alternância;
5.9.2.3 Para poços duplos, o funcionamento das bombas poderá ser alternado, ou com
automação que permita uso direcionado para uma bomba;
5.10.1 Os canais afluentes ao poço de sucção deverão ter comporta, enquanto as tubulações
afluentes deverão possuir registro;
5.10.4 Quando for prevista mais de uma etapa de construção, deverão ser projetados, no
mínimo, dois canais, com utilização de um canal na primeira etapa, ficando o outro de
reserva. Esses canais deverão ter comporta para isolamento nas extremidades.
5.11 EXTRAVASOR
5.11.1 O sistema de extravasão deverá ser dimensionado para a vazão máxima afluente à
elevatória. A cota da soleira do extravasor deve estar pelo menos 0,20 m acima do
nível máximo de operação das bombas, desde que observado o impacto da extravasão
à montante, evitando afloramento nas ruas adjacentes, com cota abaixo do extravasor;
5.11.2 O extravasor poderá ser localizado num poço de visita situado à montante da
elevatória, desde que essa configuração seja vantajosa para o sistema;
5.12.3 Devem ser utilizadas válvulas de retenção tipo portinhola única para esgoto, não sendo
recomendado o uso das válvulas borboleta e de válvula de retenção de portinhola
dupla. Dar preferência a válvulas de esfera excêntrica com passagem circular plena com
duplo excêntrico e ¼ de volta. A partir de diâmetro de 250mm, a válvula de esfera
excêntrica deverá ser dotada de volante, mesmo que o acionamento seja
eletromecânico;
5.12.4 As travessias de parede devem ter tratamento adequado (aba de vedação), tanto à
fixação de elementos as paredes (parafusos inox, mínimo aço 310), quanto à vedação
de eventuais infiltrações;
5.12.6 Deverão ficar especificados no quadro de peças que as válvulas, comportas e registros
são de uso para esgoto.
5.13.2 Medidores de vazão de recalque também podem ser utilizados, desde que os
comprimentos mínimos, de tubulação linear, à montante e à jusante sejam observados
de maneira a evitar interferência na leitura, com especificação conforme aprovados
pela Cagece;
5.13.3 Em caso de utilização de calha Parshall ou vertedor, são admitidos para a leitura desde
réguas graduadas ate sensores de variação de nível com dispositivo totalizador de
vazões.
5.14.1 Todas as elevatórias devem ser projetadas com sistema preliminar (no mínimo com
remoção de sólidos grosseiros e de areia), excetuando-se casos específicos conforme
aprovação da Cagece;
5.14.2 Para elevatórias com vazão superior a 50L/s, deverá ser adotado sistema preliminar
mecanizado;
5.14.3 Para elevatórias com vazão superior a 20L/s e inferior a 50L/s, deverá ser adotado
sistema preliminar semi-mecanizado;
5.14.5 As grades devem vir com detalhes das dimensões da chapa de ferro chato, como
também dos cestos de retenção, de preferência em aço inox, (referência mínima 310),
incluindo projeto de içamento do cesto;
5.15.1 A casa do gerador deverá ser dotada de abafadores de ruído, caso a elevatória esteja
próxima à comunidade;
5.15.2 A casa do gerador tembém deverá ter vestiário e banheiro (vaso sanitário, lavatório e
chuveiro) para assegurar higiene da equipe de operação.
5.15.4 A localização dos quadros elétricos de comando e proteção deverá ser feita de forma a
minimizar os efeitos adversos da corrosão proveniente de gases emanados dos poços
de sucção e deverá obedecer ao modelo padronizado da Cagece.
5.15.5 A posição do quadro deverá ser tal que permita acesso na lateral e no fundo para sua
manutenção (1m a partir de qualquer parede);
5.15.6 As paredes da sala de bombas devem ter revestimento com azulejo até 2 m de altura;
5.16.1 Devem ser previstos dispositivos ou equipamentos, bem como aberturas nos pisos e
paredes, para permitir a colocação e retirada dos equipamentos elétricos e mecânicos.
As cargas e apoios necessários devem ser considerados no cálculo estrutural da
elevatória;
5.16.2 O curso de movimentação dos equipamentos deve ser estudado de forma que se possa
retirar o elemento do caminhão, colocá-lo no local de instalação ou vice-versa. A
capacidade de carga deve atender ao elemento de maior peso que puder ser
transportado isoladamente;
5.16.3 Toda elevatória deverá contemplada com ponte rolante ou monovia com talha e carro
trolley, e corrente que alcance a retirada dos equipamentos. Prever também monovia
com talha e carro trolley para a casa do gerador.
5.17.1 Prever apenas uma entrada, que permita a passagem de caminhões carregados até a
plataforma de operação;
5.17.2 O terreno da estação deverá ser rodeado de MUROS DE CONCRETO CELULAR com
entrada controlada;
5.17.3 Entre os diversos pisos deverão ser construídas escadas seguras e adequadas,
protegidas com guarda-corpo, corrimão e piso antiderrapante;
5.17.6 A estação elevatória será ventilada por meio de janelas, portas, exaustores ou outros
meios;
5.17.9 DRENAGEM
5.17.10 O terreno da estação elevatória deve possuir declividade suave em direção aos muros
do terreno e o piso da área livre deve ser revestido com paralelepípedo ou piso em
bloquete intertravado;
5.17.11 A área em torno do poço de sucção deve ser revestida com calçada de 80cm e brita nº
0;
5.17.12 Ao longo dos muros do terreno devem existir tubulações na parte inferior dos mesmos
a fim de garantir a drenagem de águas pluviais;
5.18 COMPORTAS
5.18.2 As comportas das elevatórias de pequeno a médio porte, nas quais as cotas dos pisos
de operação se encontram acima da cota de inundação e da cota necessária para o
extravasamento do esgoto, serão acionadas manualmente, através de equipamento de
redução com volante instalado no piso de operação e conectado à comporta por eixo
prolongado;
5.18.5 Todas as comportas deverão ser dotadas de acionador manual, mesmo aquelas
motorizadas;
5.19.1 A elevatória deve ser iluminada naturalmente por meio de janelas ou outras aberturas;
5.19.2 Deve ser provida de iluminação elétrica, com iluminárias nos recintos de operação em
conformidade com as prescrições da NBR 5410, e os respectivos interruptores
colocados junto à entrada, do lado externo.
5.20.2 Deverá ser previsto um ponto de água com torneira e mangueira do lado de fora da
elevatória, próximo ao poço de sucção, para uso da operação e manutenção;
5.21.2 O grupo gerador deverá ser dimensionado para acionar sistemas auxiliares que devem
trabalhar ininterruptamente, tais como exautores de compartimentos estanques e
instrumentos detentores de concentração de gases tóxicos ou explosivos, como
também, dependendo das circunstâncias, para manter em funcionamento conjuntos
motobomba que necessitem operar continuamente;
5.21.4 Em áreas urbanas, deverá ser previsto na casa do gerador abafador de ruído e
silenciadores de modo a minimizar ruídos;
5.22.1.1 Arquitetônico;
5.22.1.3 Urbanização;
5.22.1.4 Terraplenagem;
5.22.1.5 Paisagismo;
5.23.2 Devera ser apresentado de uma maneira racional e clara, possibilitando o fácil e
perfeito entendimento de todo o projeto. Os relatos, quadros, gráficos, tabelas e
conclusões deverão ser colocados na maioria dos casos, no próprio corpo do trabalho,
à medida do desenvolvimento do mesmo.
5.23.3.1 Escolha dos conjuntos motobomba (potência unitária, número e tipo de bombas);
5.23.3.12 Memorial de cálculo dos canais afluentes e das tubulações de sucção e recalque;
5.23.3.14 Cálculos referentes a elevatórias, no que se refere aos aspectos técnicos e econômicos;
5.23.4 Toda unidade que acarrete edificação ou construção acima do nível do solo deverá ter
sua composição arquitetônica compatível com a localização, com o objetivo, com a
funcionalidade e com a economia.
5.23.5 O memorial descritivo devera conter a justificativa das soluções adotadas, incluindo
serviços, materiais e métodos construtivos adotados.
5.23.6.5 O detalhamento dos métodos executivos das unidades dos sistemas, observando-se as
condições geotécnicas dos locais de implantação;
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação da Resolução.
8.0 ANEXOS
8.2 Anexo II: Relação entre vazão, altura manométrica e porte das estações elevatória
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-024 - Anexo 2
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-024 1 1/1
Título
ANEXO II: RELAÇÃO ENTRE VAZÃO, ALTURA MANOMÉTRICA E PORTE DAS ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS
DATA SUBSTITUI
FE/2009 ___________________
ASSINATURA
SPO-024 - Anexo 3a
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-024 1 1/2
Título
ANEXO IIIA: ESPECIFICAÇÕES DE BOMBAS CENTRÍFUGAS HORIZONTAIS
Motor elétrico de indução assíncrono, de alto rendimento, com carcaça a prova de respingos,
e rotor em curto circuito conforme NBR 7084; 60 HZ; classe de isolamento F (155 ºC); grau de
proteção IP 54; para conjuntos acima de 40 cv o acoplamento deverá ser direto.
As propostas comerciais deverão apresentar a curva do equipamento contendo o ponto de
operação solicitado, curva de rendimento e NPSH requerido.
Nome do solicitante:
Unidade:
Data:
SPO-024 - Anexo 3b
Identificação Versão Folha
NORMA TÉCNICA DE PROJETO
SPO-024 1 1/2
Título
ANEXO IIIB: ESPECIFICAÇÕES DE BOMBAS SUBMERSÍVEIS
Motor elétrico de indução assíncrono, de alto rendimento, com rotor em curto circuito
conforme NBR 7084; 60 HZ; classe de isolamento F (155 ºC); grau de proteção IP 68; com pelo menos
10 metros de cabo elétrico tipo redondo.
As propostas comerciais deverão apresentar a curva do equipamento contendo o ponto de
operação solicitado e curva de rendimento.
Nome do solicitante:
Unidade:
Data:
SPO-025 - Estação de Tratamento de Rejeitos Gerados na
ETA: Tecnologia Tipo 1
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-025 1 1/3
Título
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE REJEITOS GERADOS NA ETA : TECNOLOGIA TIPO I
1.0 Objetivo
1.1 Esta norma define uma das tecnologias, denominada tipo I, recomendada pela
Cagece, a ser utilizada em projetos de estação de tratamento de rejeitos gerados em
estações de tratamento de água da forma filtração direta ou dupla filtração.
2.1 Poderá ser aplicada como uma das soluções para tratamento de rejeitos gerados pela
ETA, tanto para projetos elaborados e contratados pela Cagece como projetos de
terceiros que demandem aprovação pela Cagece.
2.2 Outras soluções de tratamento de rejeitos gerados pela ETA poderão ser apresentadas,
desde que apresentem metodologia e referência bibliográfica, no desenvolvimento do
projeto.
3.0 Conceito
4.0 Características
4.1 Deverá ser realizado estudo das características das águas de lavagem, avaliando os
parâmetros estabelecidos segundo o artigo 4º da Portaria 154/2002 da Semace,
incluindo também o parâmetro alumínio, caso a ETA utilize produtos com este metal
em sua composição;
4.3 Este acompanhamento deverá ser mensal e após análises dos laudos e dos resultados
obtidos, a periodicidade poderá ser ampliada;
4.5 Poderão ser apresentadas outras formas de tratamento, que serão avaliadas pela
Cagece com base na metodologia sugerida.
5.0 Procedimento
5.2 Caso o projeto adote este tipo de tratamento, ele deverá ser apresentado conforme
SPO-005 – Apresentação de Projetos, e no seu conteúdo, a metodologia e a planilha
deverão estar inclusas no Anexo.
5.3 Adotar o projeto padronizado, caso este esteja disponibilizado pela Cagece. Na
indisponibilidade do padrão, as plantas deverão ser desenvolvidas conforme SPO-006 –
Elaboração de Peças Gráficas.
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
8.0 ANEXOS
+, - . &/ (
0 1 - / )-
2, & 3 / & 4 %
2, 35
6 ( ( 4
)-
#7 , 8 ( %
& 9 1 #7
8 0 01
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, :
3 METODOLOGIA ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
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1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho pretende-se definir uma metodologia de projeto para Estações de
Tratamento de Rejeitos Gerados (ETRG) de Estações de Tratamento de Água (ETA), em
atendimento a solicitação da Superintendência Estadual do Meio de Ambiente (SEMACE),
órgão ambiental do Estado do Ceará que fiscaliza e licencia as atividades poluidoras.
As ETRGs serão executadas como forma de atender as legislações que protegem o meio
ambiente. Uma empresa de saneamento, que tem como princípio, atuar de forma
sustentável, com responsabilidade ambiental, deve prevê esse tipo de tratamento.
O presente estudo foi direcionado apenas para os resíduos gerados pelas águas de
lavagem dos filtros, uma vez que a maioria dos sistemas operados no interior do Estado
pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) é do tipo filtração direta.
:
#
#
B
2 ESTUDO DO TIPO DE TRATAMENTO
Para a definição do destino a ser dado às águas de lavagem dos filtros, faz-se necessário,
inicialmente, a realização de estudos e o monitoramento dos parâmetros quanto a
composição da água, para a verificação da necessidade ou não de tratamento.
Cada tipo de água requer um método de tratamento a ser empregado. Existem casos em
que a recirculação da água de lavagem pode ser realizada sem qualquer tipo de tratamento,
outros requerem apenas a clarificação, e existem casos ainda de viabilidade de uso do
sobrenadante para a preparação de soluções ou mesmo irrigação de áreas próximas a ETA.
A recirculação da água de lavagem dos filtros, muitas vezes, exige um controle da presença
de sólidos suspensos totais ou microorganismos como cistos de Giárdia e Crystoporidium
que podem vir a prejudicar o funcionamento da ETA ou a qualidade final da água.
;
Antes de iniciar o tratamento, deve-se fazer um estudo da possibilidade de redução da
quantidade de resíduos como, por exemplo, a mudança do tipo de lavagem ou dos produtos
químicos utilizados.
Além do problema ambiental da disposição inadequada das águas de lavagem dos filtros,
tem-se a questão da escassez dos mananciais, devido a grande quantidade de água tratada
desperdiçada na lavagem, o que justifica também o interesse na clarificação das águas com
reaproveitamento do sobrenadante.
Para a redução do volume dos rejeitos, podem ser adotados vários métodos, podendo o
mesmo ser natural como os leitos de secagem e as lagoas de lodo, ou mecânico como os
filtros-prensa e as centrífugas.
Para o nosso caso específico, serão adotados leitos de secagem, por apresentarem uma
boa eficiência aliada a custos de implantação e operação reduzidos para pequenas
Estações de Tratamento de Água, quando comparados com outros sistemas que utilizam
processos mecânicos para remoção da umidade do lodo. Essa técnica é ideal,
principalmente para o Nordeste, que apresenta condições climáticas favoráveis.
@
(
C
3 METODOLOGIA
Os resíduos gerados em ETAs caracterizam-se por possuírem grande umidade, estando, de
maneira geral, sob forma fluida. Um dos objetivos de trabalhar com esse resíduo, é
promover a redução do seu volume, para que o mesmo possa ser disposto de forma
adequada, diminuindo os custos de transporte, disposição final e, principalmente, os riscos
de poluição do meio ambiente.
<
3.3 Unidades da ETRG
No seu interior estarão montadas duas bombas submersas com finalidades distintas. A
primeira delas se proporá a evitar que os materiais, que estão em suspensão na água
sedimentem no fundo do tanque, realizando a homogeneização do efluente. A outra bomba
será responsável pelo recalque da água ao tanque de decantação.
Sugere-se que seja incluído um sensor de nível, que emitirá sinal de alerta indicando o nível
correspondente e um alarme sonoro, com desligamento automático do sistema de
bombeamento, quando for atingido o nível mínimo permitido para recalque de água
regularizada ao decantador.
Dimensionamento
Para o cálculo das características do tanque de recepção, deve-se considerar:
I. Condição critica para os filtros ( C cr ):
É determinada a partir do quociente entre o período de 1 ciclo de duração da carreira
dos filtros da ETA ( T ) e a quantidade de filtros total da ETA ( Nf ).
T
C cr =
Nf
=>
II. Volume total do tanque ( Vt ):
É obtido a partir da soma dos seguintes volumes por carreira de filtração:
a) Volume de água de descarga de fundo ( Vd );
Vt = VL + (Nd .Vd ) + Vr
Onde:
Nd = número de descargas diária por filtro.
Para o cálculo da bomba submersa que será instalada para recalcar a água até o
decantador, será utilizada a vazão regularizada ( Qr ), obtida a partir do volume total do
tanque ( Vt ) e da condição crítica para os filtros ( C cr ).
Vt
Qr =
C cr
Dimensionamento
I. Para o dimensionamento do decantador, será considerada uma taxa de escoamento
superficial ou taxa de aplicação ( Txa ) compreendida entre 15 e 60m³/m².dia,
==
recomendada por Di Bernardo (2005).
Vd = Q r .T
Vd
Ad =
Txa
A entrada de água no decantador deve ser feita por dispositivo capaz de distribuir a vazão
uniformemente, através de toda a seção transversal, garantindo velocidade uniforme.
A coleta de água decantada deve ser realizada através de calha localizada no final do
decantador, vertendo diretamente para o tanque de água recuperada.
O tanque de água recuperada ficará contíguo ao decantador. Nele deverá ser instalada uma
=A
bomba submersa que recalcará a água correspondente ao sobrenadante até a câmara de
carga.
O lodo sedimentado deverá ser encaminhado, por gravidade, para o leito de secagem.
Nessa etapa, pretende-se realizar a redução do volume de lodos a ser disposto, prevendo
inicialmente a diminuição de parcela da água.
Parâmetros de Projeto
Os leitos de secagem são constituídos por tanques rasos, compostos basicamente por
camada suporte, meio filtrante e sistema drenante.
A camada suporte deverá possuir espessura de 15 a 25cm de areia com tamanho efetivo de
0,3 a 0,5mm e terá como finalidade manter a espessura do lodo uniforme e evitar a
formação de buracos quando da movimentação dos operadores para a remoção do lodo
(Cordeiro, 1981).
Deverá ser incluída, entre a camada suporte e o lodo, uma camada de tijolos maciços,
rejuntados com areia grossa.
O meio filtrante será constituído de duas a três subcamadas de pedregulho ou pedra britada,
que deverá favorecer a percolação uniforme do filtrado em toda a área e direcionar o líquido
drenado para a tubulação perfurada.
=?
Possuirá espessura variável de acordo com a declividade lateral do enchimento, variando
geralmente entre 15 e 40cm. O maior tamanho efetivo estará relacionado ao diâmetro dos
orifícios da tubulação de coleta do filtrado.
O sistema drenante será constituído de tubos perfurados com diâmetros que variam entre
100 e 200mm, com furos a cada 20cm, alternadamente.
O fundo do leito possuirá uma camada de concreto armado sob uma outra de concreto de
regularização.
O lodo deverá ser espalhado em camadas de 20 a 45cm e uma nova camada deverá ser
lançada somente após a secagem total do lodo.
Em geral, a largura das células do leito deve ser inferior a 10m, procurando-se manter uma
relação comprimento/largura da ordem de 2 e a profundidade total raramente excede 1,5m.
Os leitos de secagem poderão ser cobertos ou descobertos, mas os maiores valores do teor
de sólidos suspensos totais (SST) no lodo desaguado são obtidos nos leitos descobertos,
em função do recebimento direto de radiação solar.
No caso de serem cobertos, deverão ser utilizadas telhas de fibra de vidro transparente, que
facilitarão a penetração da luz.
=:
Dimensionamento
Para o cálculo das características do leito de secagem, proceder-se-á da seguinte forma:
I. Taxa de produção de lodo ( Tx ).
II. Vazão do lodo ( QL ):
É obtida do produto da taxa de produção de lodo ( Tx ) pela vazão da ETA ( Q ).
Q = Tx .Q
L
P = Q L .T
L
S i = PL .C i
Si
Vf =
Cf
=B
Td = (C f − C i ).nr
X. Volume da célula ( Vc ):
É obtido do produto do tempo de detenção ( Td ) pelo valor do volume diário de lodo
final ( Vf ).
V c = Td . V f
Vc
Ac =
Ld
=;
3.4 Sistema de Dosagem de Produtos Químicos
Deverá ser prevista a adição de produtos químicos que auxiliarão na clarificação da água de
lavagem dos filtros e no adensamento dos sólidos suspensos.
Existem casos em que os sobrenadantes podem apresentar parasitas patogênicos, que são
causadores de parasitoses no ser humano, devendo-se tomar alguns cuidados para a sua
reutilização. Nesses casos, se torna necessária sua desinfecção prévia, pois essas formas
poderão apresentar efeito cumulativo se o sobrenadante for continuamente recirculado ao
início da ETA.
Para a utilização do polímero devem ser instalados tanques pré-fabricados do tipo KPDS,
em casa de química, cujo volume deverá ser determinado em função da dosagem de
aplicação do produto químico.
Existem várias maneiras para se dispor os lodos das ETAs, cada caso deve ser avaliado,
escolhendo-se a forma mais adequada para a solução do problema.
=@
incremento pela rede coletora de esgoto, uma vez que estes se apresentam relativamente
elevados.
O método mais econômico e que deve ser evitado corresponde ao lançamento direto dos
lodos em águas superficiais. Essa prática provoca a poluição dos corpos d’água, gerando
aumento da turbidez e introdução de cargas que não podem ser absorvidas, gerando
conseqüências indesejáveis. Esse método é viável apenas em casos particulares onde os
cursos d’água têm condições de absorção ou não são destinados ao abastecimento humano
ou qualquer tipo de uso nobre.
A aplicação controlada de lodos no solo, para fins agrícolas ou para recuperação de áreas
degradadas corresponde a uma outra alternativa. Nesse caso, deve ser considerada a
presença de alumínio no lodo, pois este pode causar impactos ambientais nos sistemas
solo-planta.
=C
- )*
=<
4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
O tratamento dos resíduos gerados pelas ETA’s representa um avanço para a questão da
preservação ambiental, inserindo a CAGECE entre as empresas que já utilizam e
desenvolvem esse tipo de tecnologia em seus sistemas.
A>
SPO-025 - Anexo 2
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" % '(% % ) (
% % * ( %+
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% +
9% & : 6
O volume total de lavagem corresponderá a soma dos volumes de lavagem, de descarga e de retorno do Vt = VL + (Nd .Vd ) + Vr
leito:
%
, -. / . /- 0 - -
, 1 0 - 234/
5 ** % & *
/+ 6 9% & :,6
T
C cr =
5 ** % & * Nf
Ccr = Condição crítica para os filtros
9% & :;6
) (% 7 8 9% & :;6 Vt
Qr =
Ccr
Qr = Vazão regularizada, em m³/h
. % 6
Será instalada uma bomba submersa para manter a solução em suspensão constante evitando a
sedimentação, com as seguintes características:
- + + + %8% &<
+ 1 > + % * 9% ! 1
Ds = Diâmetro de sucção
9% & :G6
4⋅Q
Para o cálculo da velocidade do fluxo na tubulação usou-se a equação a seguir: V=
π ⋅ D2
Onde:
(% ! H#
- -> * 9% !
* %$ + %8% & ! #
/. - "/ "- -
Pela fórmula de HAZEN-WILLIAMS, obtém-se a perda de carga linear na tubulação de recalque, conforme 9% & :N6
equação a seguir:.
10,643 ⋅ Q 1,85
j=
/+ 6 C 1,85 ⋅ D 4 ,87
2 * ( +
*= +
- -> + %8
* + I +1J
Segundo Azevedo Netto, as perdas de carga localizadas são função do quadrado da velocidade e do 9% & :M6
coeficiente "K". O valor deste coeficiente diz respeito aos tipos de singularidades existentes nas tubulações. Vs 2 Vr 2
Ver a Equação 08: hf = K s + Kr
2g 2g
/+ 6
F * + * + K +(% + %*&
F * + * + K +(% + * 9%
* %$ + %*&
* %$ + * 9%
( * & ( )
= 2 * ( * + %*&
= 2 * ( * + * 9%
= 2 * ( *
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0 34/
2/ F 0 F2 "
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2 * ( +
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* ( 8%5 +( %8% & * 9% * ( *
/ +5) ( 7 * 7 +& + * + * 9% * 5+ 9% & :6
59% + & %*& 9% & (% 6 H g = C MAX ,rec − C MIN ,suc
/+ 6
'$! * *= ( %8% & < * 9%
5+! %* +5) 5+ + +9% * &
/. - "/ "- -
- 87 1 (% + +5) ( 7 *
I( - +5) 7 *
% + 7 * C . E ' 9% & (% 6
/+ 6
I( - +5) 7 *
I 2 * (
. % . + 7 *
' *% O+*
Uma segunda bomba submersa será instalada para recalcar a água até o decantador. A potência será 9% & 6
calculada utilizando-se a equação a seguir: Q ⋅ AM T
P=
/+ 6 7 5.n
8 8 + ! H#
AMT = Altura Manométrica Total
n = Rendimento do conjunto motor-bomba
2 9% & ! O+* 8 8 7 (% 6
P = Potência calculada
O+* * * '6
,,1- -/ 0 - Q 0 02 -
$ $ * & ! H# R
9% & ,6
/) % ' ' 9% & ,6
Vd = Q r .T
/+ 6
Qr = Vazão regularizada, em m³/h
5 ** % & *
% '
9% & ;6
) % ' $ * & ! * *% 1 ' * + C 9% & ;E6 Vd
Ad =
Txa
Q * +
- +< * + 6
" +
B " (%
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2≤LB≤5
+ &< + + + * + 6
2 ≤ L H ≤ 25
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I 2 %+
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A s = H.B
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9% & D6
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Vh =
/+ 6 As
Qr = Vazão regularizada, em m³/s
& +)
= * = +
O tanque de água recuperada ficará contíguo ao decantador. Neste tanque será instalada outra bomba
submersa para recalcar água até a câmara de carga.
% +9% '(% *%
- + + + %8% &<
Dr = Diâmetro de recalque
Ds = Diâmetro de sucção
* %$ + %8% & ! #
* ( +
/. - "/ "- -
Segundo Azevedo Netto, as perdas de carga localizadas são função do quadrado da velocidade e do 9% & G6
coeficiente "K". O valor deste coeficiente diz respeito aos tipos de singularidades existentes nas tubulações. Vs 2 V
2
hf = K s + Kr r
Ver a Equação 16: 2g 2g
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F * + * + K +(% + * 9%
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Uma segunda bomba submersa será instalada para recalcar a água até o decantador. A potência será 9% & L6
calculada utilizando-se a equação a seguir: Q ⋅ AM T
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AMT = Altura Manométrica Total
n = Rendimento do conjunto motor-bomba
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P = Potência calculada
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A produção diária de lodo é calculada em função da vazão do lodo e do período de 1 ciclo de duração da 9% & , 6
carreira dos filtros da ETA (Equação 21): P = Q L .T
L
PL = Produção diária do lodo
* +* + & A % + ) % ) +* % ) + 6
Ci = Concentração inicial
Cf = Concentração final
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nr = tempo de redução de umidade
9% & ,D6
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Vc = Volume da célula
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*7 % 6
SPO-028 - Norma de Solicitação de Serviços à GPROJ
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-028 3 1/6
Título
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS À GPROJ
1 Objetivo
2.1 Esta Norma Interna aplica-se a todo o público interno e externo da Cagece que
necessite solicitar serviços a Gproj.
3 Conceito
3.6 Serviços de Desenho Técnico: Consiste em elaborar peças gráficas conforme solicitado.
4 Características
4.1 Toda solicitação de serviço encaminhada a Gproj deverá ser protocolada e encaminhada
via processo sob pena da demanda não ser colocada na programação para
atendimento.
5.2.1.1 Uma via do Memorial Descritivo e de Cálculo impressos e em meio digital, inclusive com
arquivos de dimensionamento abertos, conforme Norma Interna SPO 005 -
Apresentação do Projeto Técnico;
5.2.2.1 Caso sejam solicitadas isenções das taxas dos serviços, estas deverão ser autorizadas
pela Diretoria de Planejamento e Controle da Cagece.
5.2.2.2 Os municípios, aos quais a Cagece possui a concessão de operação dos sistemas, serão
isentos da taxa de serviço.
5.2.3 O pagamento da taxa de análise de projeto dará direito a até duas análises com
restrições, caso o projeto não seja aprovado na primeira análise.
5.2.4 Caso o projeto revisado após as duas análises ainda possua restrições, o serviço de
análise será tido como concluído com reprovação e o processo arquivado. Se for de
interesse do empreendedor, o mesmo deverá iniciar outro processo de análise de
projeto e, conseqüentemente, pagar a respectiva taxa.
5.2.5 Se o interessado não retornar com o projeto para análise no prazo máximo de três
meses após a data de recebimento do laudo de análise com restrição, a demanda de
análise será cancelada e o processo arquivado. Se for de interesse do empreendedor, o
mesmo deverá iniciar outro processo de análise de projeto e, conseqüentemente, pagar
a respectiva taxa.
5.2.6 O prazo para cada análise de projetos é, em média, de 30 dias.
5.2.7 Após a finalização da análise do projeto aprovado deverão ser produzidas 03 (três) vias
impressas acompanhadas de CD, aonde a primeira via irá para o solicitante da
demanda, a segunda para o Arquivo Técnico da Gproj e a terceira
Data Substitui Assinatura
SPO-028 - 23/07/2008
31/07/2012
SPO-028 - 06/10/2010
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-028 3 4/6
Título
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS À GPROJ
5.3.1 Quando a elaboração for solicitada pela Unidade de Negócio ou Serviço, esta deverá
encaminhar o diagnóstico operacional da área em questão.
5.3.2 Após a finalização do projeto elaborado, serão geradas 03 (três) vias impressas
acompanhadas de CD, aonde a primeira via irá para o solicitante da demanda, a
segunda para o Arquivo Técnico da Gproj e a terceira será encaminhada para a Unidade
de Negócio responsável pela operação do sistema. Caso o solicitante da demanda seja a
própria Unidade de Negócio, a última via ficará no Arquivo Técnico para ser fornecida
em caso de busca por financiamentos.
5.4 READEQUAÇÃO DE PROJETO
5.4.1 Quando a readequação for solicitada pela Unidade de Negócio ou Serviço, esta deverá
encaminhar a justificativa técnica que motivou a necessidade de Readequação do
Projeto;
5.5 SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA
5.5.1 Para a realização dos serviços topográficos são necessários os seguintes documentos:
5.8.1.1 Ofício com as questões objeto do Parecer Técnico e demais documentos que se fizerem
necessários para a sua elaboração.
5.9 PROJETO ELÉTRICO
7 Vigência
7.1 Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação de sua Resolução.
8 Anexos
Tipo de Serviço:
Taxas:
Viabilidade Técnica de Água Análise Aprovação de Projeto Água
Viabilidade Técnica de Esgoto Análise Aprovação de Projeto Esgoto
Justificativa:
(Apresentar justificativa, incluindo abrangência do projeto.)
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
Análise de Projeto
2 - Captação
N° de Registros de Descarga: __________ N° de Ventos as: __________ N° de Dispositivos Anti-golpe: ______ ____
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
N° de Registros de Descarga: __________ N° de Ventos as: __________ N° de Dispositivos Anti-golpe: ______ ____
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
Nispo028_V2_AN2.pdf 1 de 5
4 - Estação de Tratamento de Água
Vazão de Tratamento atual (l/s): ______________ Vazão Máxima de Tratamento (l/s): ___________
___________________________________________________________________
Conservação: Bom Regular Ruim Obs.:________________________________________
N° de Registros de Descarga: __________ N° de Ventos as: __________ N° de Dispositivos Anti-golpe: ______ ____
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
N° de Registros de Descarga: __________ N° de Ventos as: __________ N° de Dispositivos Anti-golpe: ______ ____
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
6 - Reservatório
Reservação de: Água Bruta Água Tratada Volume (m³): __________ Fuste (m): __________
Reservação de: Água Bruta Água Tratada Volume (m³): __________ Fuste (m): __________
7 - Estação Elevatória
Conjunto Moto Bomba da EE: Q (l/s): _______ Hman (mca): __________ Potência (CV): __________
Conjunto Moto Bomba da EE: Q (l/s): _______ Hman (mca): __________ Potência (CV): __________
Nispo028_V2_AN2.pdf 2 de 5
8 - Linha de Recalque
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
9 - Rede de Distribuição
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
10 - Ligação Predial
N° de Lig. Residenciais: ______ N° de Lig. Comerc iais: ______ N° de Lig. Públicas: ______ N° de Lig . Industriais: ______
11 - Anotações
N° de Lig. Residenciais: ______ N° de Lig. Comerc iais: ______ N° de Lig. Públicas: ______ N° de Lig . Industriais: ______
2 - Rede Coletora
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Diâmetro (mm): ______ Material: _________________ Extensão (m): _______ Pavimentação: ___________
Nispo028_V2_AN2.pdf 3 de 5
3 - Estação Elevatória
Conjunto Moto Bomba da EE: Q (l/s): _______ Hman (mca): __________ Potência (CV): __________
Conjunto Moto Bomba da EE: Q (l/s): _______ Hman (mca): __________ Potência (CV): __________
4 - Linha de Recalque
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
Pavimentação: ______________________________________________________________________________________
5 - Tratamento Preliminar
Localização: __________________________
___________________________________________________________________
Vazão de Tratamento atual (l/s): ______________ Vazão Máxima de Tratamento (l/s): ___________
7 - Emissário Final
8 - Anotações
Nispo028_V2_AN2.pdf 4 de 5
CROQUIS DOS SISTEMAS
Croqui do Sistema de Abastecimento de Água
Nispo028_V2_AN2.pdf 5 de 5
SPO-029 - Emissão do Termo de Aprovação de Projetos
Identificação Versão Folha
NORMA INTERNA
SPO-029 1 1/8
Título
EMISSÃO DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS (TAP)
1.0 Objetivo
2.1 Aplica-se a todos os projetos elaborados, contratados e analisados pela Cagece que
atendem aos seguintes requisitos:
3.0 Conceito
3.4 PROJETO CONTRATADO: projeto elaborado por empresas contratadas, cuja análise
seja de responsabilidade da Gproj;
3.5 PROJETO DE TERCEIROS: são projetos elaborados por terceiros que necessitem de
aprovação pela Cagece.
4.0 Características
4.3 A elaboração do projeto deverá ser acompanhada pela CAAP, desde sua etapa
inicial até sua aprovação (SPO.004);
4.4 Deverá contar com a participação de uma equipe técnica multidisciplinar da Cagece
envolvendo projeto, obra, operação, desapropriação, meio ambiente e demais
unidades especialistas da Cagece, de forma a garantir sua exeqüibilidade, prazos e
custos estabelecidos, com o mínimo de interferências possíveis durante a execução
das obras;
4.5 Deverão ser realizadas reuniões com as áreas envolvidas em cada fase do projeto
até sua aprovação de forma que sejam identificadas as melhores soluções,
conforme atribuição de cada unidade. O fluxograma do ANEXO II apresenta as
etapas de elaboração do projeto, unidades envolvidas e os documentos gerados;
4.6 A Gerência de Projetos (Gproj) ficará responsável pela coordenação das atividades
associadas à elaboração do projeto técnico;
4.7 Os projetos não acompanhados pela CAAP deverão ser acompanhados pelo menos
pela unidade de operação;
5.0 Procedimento
5.1.1 Esta fase visa conhecer o problema do local em questão, esclarecer pontos de
provável dificuldade na execução do estudo/projeto, levantar possíveis impasses
junto ao poder público e definir etapas de implantação.
5.1.2 Será organizada pelo engenheiro da Gproj responsável pela análise ou elaboração
do projeto;
5.1.4 Os pontos levantados e acordados durante a visita técnica serão registrados na ATA
de VISITA PRELIMINAR, redigida pelo engenheiro projetista a ser assinada pelos
membros participantes;
5.2.1 Nesta fase estão previstos apresentação do estudo de alternativas pelo projetista à
CAAP, visita técnica e seleção da alternativa. No caso de projetos contratados ainda
está prevista a aprovação do estudo de concepção, quando inclusa no termo de
referência;
5.2.2 Após definição das alternativas, o projetista irá compor o volume de ESTUDO DE
ALTERNATIVAS (SPO.012) a ser disponibilizado para cada membro da CAAP para
análise e levantamento das considerações pertinentes a sua respectiva área de
atuação. O prazo de análise não deve exceder 10 dias úteis;
5.2.3.3 Nesta reunião deverá ser agendada a visita técnica no prazo máximo de 10 dias
úteis após apresentação.
5.2.4.2 Deverá ser organizada pela Gproj, contando com a presença do projetista, dos
membros da CAAP e de representante da Prefeitura;
5.2.5.4 No caso das áreas responsáveis pela desapropriação e pelo licenciamento ambiental
identificarem modificação das áreas inicialmente previstas no estudo, estes deverão
comunicar ao projetista para revisão da alternativa e novo encaminhamento para
aprovação junto a CAAP;
5.2.6.5 Após Estudo de Concepção, deverá dar início aos SERVIÇOS DE SONDAGEM
conforme discriminado em respectivo termo de referência;
5.2.7 Na existência de interferência, o órgão responsável por este deverá ser consultado;
5.3.2.2 Após a conclusão das partes relativas a peças gráficas e memorial de cálculo do
projeto hidráulico estiverem prontas deverá ser providenciado vias para encaminhar
às seguintes unidades para providências quanto à consolidação do projeto:
5.3.2.2.2 ELÉTRICO: peças gráficas e memorial de cálculo para elaboração do projeto elétrico;
5.3.2.3 Após retorno das informações pendentes, o projeto técnico deverá ser consolidado
em um volume final e encaminhado aos membros da CAAP para assinatura do TAP.
5.3.2.4 Após aprovação, deverá ser impresso mais duas vias, totalizando três (arquivo
técnico, operação e obras);
5.3.3.2 A contratada enviará uma cópia do projeto técnico para análise na Gproj, o qual
coordenará a análise do projeto nas diferentes unidades da Cagece: unidade de
negócio, obra, orçamento, projeto elétrico e demais unidades que integram a
CAAP;
5.3.3.3 Cada unidade de serviço deverá elaborar laudo de análise ou despacho ou ainda
laudo de aprovação do projeto, conforme o caso, ficando a Gproj responsável pelo
encaminhamento destas a contratada.
5.3.3.4 Após aprovação dos projetos em todas instâncias, a Gproj encaminhará o TAP para
assinatura dos integrantes da CAAP;
5.4.1 As unidades integrantes da CAAP deverão ser comunicadas sobre a licitação e início
da execução das obras por ocasião da emissão da ordem de serviço;
5.4.2 Após a assinatura do TAP, o projeto não poderá ser modificado por nenhuma área
sem o conhecimento e aprovação das áreas envolvidas;
5.4.3 Qualquer solicitação para alteração do projeto deverá ser devidamente justificada e
encaminhada para apreciação das áreas envolvidas e aprovada pela diretoria;
6.0 Responsabilidade
7.0 Vigência
7.1 Esta Norma Interna entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
8.0 ANEXOS
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7! '
EMISSÃO DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO(TAP)
Elaboração de Projetos pela Cagece
Define e prioriza
GPLAN demanda de
projetos
ENGENHEIRO
Não Elabora projeto sem Envia RESUMO DE
emissão do TAP
ENGENHEIRO ENGENHEIRO ENGENHEIRO ENGENHEIRO ALTERNATIVAS e
SUPERV. ANÁLISE. Realiza VISITA
Demanda de PROJ.
Elabora ou contrata Elabora ESTUDO DE APRESENTA Faz visita técnica e ENGENHEIRO DECLARAÇÃO DE
PRELIMINAR na localidade ANUÊNCIA
GPROJ projeto atende
Encaminha demanda beneficiada para
SERVIÇOS DE ALTERNATIVAS e ALTERNATIVAS à analisa , em campo, Elabora alternativa alte
requisitos do TAP? TOPOGRAFIA define data de TOPOGRAFIA
Solicita criação de CAAP para Engenheiro levantamento de CAAP para pré- alternativa pré- pré-selecionada á
Sim informações apresentação seleção selecionada Elabora MEMORIAL DE
DESAPROPRIAÇÃO
Comissão de
acompanhamento e
aprovação de projetos
Define membros da
DIRETORIA CAAP e designa em
Portaria
Verifica as questões
Analisa alternativas relativas às
CAAP respectivas áreas de
atuação
Inicia
GEADI PROCESSO DE
DESAPROPRIAÇÃO
G
GEMAM/GETOP/ Pro
GEATE LICEN
AMB
UN.SERV.
GEOTÉCNICOS
Apresenta problemas,
toma conhecimento da
UN elaboração do projeto,
informa dados e sugere
melhorias
ENGENHEIRO GERÊNCIA/
Elabora PLANO DE Elabora peças Finaliza PROJETO Prepara vias do
Há ENGENHEIRO ENGENHEIRO ENGENHEIRO
Não SONDAGEM gráficas e memória TÉCNICO projeto
alteração de Detalha ALTERNATIVA Tem mudança? Ajusta alternativa ENGENHEIRO Emite e assina TAP
áreas? SELECIONADA Desenvolve PROJETO de cálculo
TÉCNICO
DDO/DEN/DPC
Assina TAP
Não
Sim
Aprova Sim
Reanalisa alternativa Fornece suporte na Assina TAP
alternativa? elaboração do projeto
GEATE
GEMAM Elabora ORÇAMENTO
Providencia
LICENCIAMENTO GETOP
AMBIENTAL Elabora PROJETO
ELÉTRICO
Fornece suporte na
elaboração do projeto
EMISSÃO DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO(TAP)
Análise de Projetos Contratados
Analisa alternativa pré-
SUPERV. ANÁLISE. PROJ.. selecionada e encaminha
Emite ordem de serviço ao CAAP
para contratada e define TOPOGRAFIA SUPERV. ANÁLISE. PROJ. ENGENHEIRO Envia RESUMO DE
Engenheiro Analista para ENGENHEIRO
TOPOGRAFIA Sim Emite Laudo Encaminha estudos de Verifica as questões de ALTERNATIVAS e
GPROJ acompanhamento Acompanha VISITA APROVA? alternativas à CAAP e
ENGENHEIRO
projeto, relativas às DECLARAÇÃO DE
PRELIMINAR Analisa topografia Conformidade Analisa alternativas ANUÊNCIA
Topografia ao Eng. Analista e respectivas áreas de
agenda apresentação atuação Envia MEMORIAL DE
Solicita criação da CAAP DESAPROPRIAÇÃO
para Geadi
Não
Faz VISITA Elabora alternativa pré-
Faz apresentação TÉCNICA e analisa, selecionada, prepara
Realiza VISITA vias do resumo de
das alternativas para em campo,
CONTRATADA PRELIMINAR na
localidade beneficiada
Realiza SERVIÇO Ajusta serviço Elabora ESTUDO DE
pré-seleção ALTERNATIVA PRÉ-
alternativas e vias do
ALTERNATIVAS memorial de
para levantamento de DE TOPOGRAFIA topográfico SELECIONADA desapropriação
informações
Verifica as questões
Analisa de projeto, relativas
CAAP alternativas às respectivas áreas
de atuação
Inicia processo de
GEADI desapropriação
Prov
GEMAM licenc
ambie
Apresenta problemas,
toma conhecimento da
UN / US elaboração do projeto,
informa dados e sugere
melhorias
Prepara vias do
Elabora projeto projeto
Elabora ESTUDO DE técnico
CONCEPÇÃO
DDO/DEN/DPC
Assina TAP
Providencia
licenciamento
ambiental (LP)
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Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 1/4
1.0 OBJETIVO
2.0 PROCEDIMENTOS
2.3 DIRETORIA
2.3.1 Define membros da CAAP, junto com os gerentes das áreas envolvidas, e designa em Portaria;
2.5.1 Toma conhecimento da elaboração do projeto, apresenta problemas, informa dados e sugere
melhorias;
2.6 PREFEITURA
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 2/4
2.11 PREFEITURA
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 3/4
2.17
2.17 GERÊNCIA DE PROJETOS – GPROJ
2.17.1 Elabora peças gráficas e memória de cálculo;
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 4/4
2.20 DIRETORIA
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 1/4
1.0 OBJETIVO
2.0 PROCEDIMENTOS
2.2 DIRETORIA
2.2.1 Define membros da CAAP, junto com os gerentes das áreas envolvidas, designa em Portaria;
2.4 CONTRATADA
2.5.1 Toma conhecimento da elaboração do projeto, apresenta problemas, informa dados e sugere
melhorias;
2.6 PREFEITURA
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 2/4
2.9 CONTRATADA
2.9.2 Elabora ESTUDO DE ALTERNATIVAS e envia à Gproj;
2.11 CONTRATADA
2.11.1 Faz apresentação das alternativas para a pré-seleção pelo Engenheiro Analista e
a CAAP ;
2.11.3 Elabora alternativa pré-selecionada, prepara vias do resumo de alternativas e vias do memorial de
desapropriação e envia à Gproj;
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 3/4
2.13
2.13 GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO E DESAPROPRIAÇÃO DE IMÓVEIS – GEADI
Atualizado em:
Página
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE EMISSÃO
DO TERMO DE APROVAÇÃO DE PROJETO - TAP 4/4
2.19
2.19 GERÊNCIA DE PROJETOS – GPROJ
2.20 DIRETORIA
2.22 CONTRATADA
Atualizado em: