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MATERIAL DE APOIO

LIVE DO HOLDER #3
COMO MONTAR UMA CARTEIRA
DE INVESTIMENTOS PARA O
LONGO PRAZO

FABIO FARIA
CNPI n. 1711 - Analista e Consultor de Investimentos
SOBRE O AUTOR
CONHEÇA O HOLDER
Meu nome é Fabio, tenho 27 anos e, antes de mais
nada, sou um investidor que quer ajudar as pessoas a
investirem melhor e de forma mais consciente. Invisto
na bolsa desde os 17 anos, trabalhei no mercado
financeiro nos últimos 5 anos e desde 2018 decidi me
dedicar exclusivamente à contribuir com a educação
financeira dos brasileiros.
Quando comecei a estudar sobre ações, lembro da
dificuldade que foi para conseguir entender desde os
conceitos mais simples até conceitos mais avançados,
além de toda a formalidade necessária para
declaração do imposto de renda. Dessa forma, o meu
intuito com esse guia é passar para vocês tudo o que
eu aprendi nos últimos 10 anos como investidor e
como profissional da área.
Também sou formado em Engenharia Civil, MBA em
Finanças, Analista de Valores Mobiliários (CNPI nº 1711),
especialização em tópicos relacionados a
investimentos em Harvard, Yale e Universidade de
Genebra.

Visando levar todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos


para mais pessoas, criei recentemente o meu canal do YouTube, o
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LIVE DO HOLDER #3
COMO MONTAR UMA CARTEIRA DE
INVESTIMENTOS PARA O LONGO PRAZO

Clique aqui ou na imagem acima para assistir a aula completa

Oi gente, tudo bem com vocês?

Todas as semanas estou realizando no meu YouTube aulas ao vivo, com conteúdos focados em como
construir uma carteira de investimentos vencedora para o longo prazo. Ao longo das aulas iremos abordar
assuntos:
- Fundamentos dos Investimentos
- Como montar uma carteira vencedora para o Longo Prazo
- Análise de Ações para o Longo Prazo
- Análise de Fundos Imobiliários para o Longo Prazo
- Análise de Investimentos no Exterior para o Longo Prazo
- Outros assuntos relevantes relacionados aos tópicos acima

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LIVE DO HOLDER #3
COMO MONTAR UMA CARTEIRA DE
INVESTIMENTOS PARA O LONGO PRAZO
Oi gente, tudo bem com vocês?

Na live #1, aprendemos sobre os princípios do Buy and Hold.


Seguindo desses princípios, você vai seus comprar seus ativos e
não vai vendê-los.

Na live #2, falamos sobre os melhores ativos para se investir.


Vimos que os melhores são as ações, FIIs e títulos públicos.

Na live de hoje, vamos falar sobre como montar uma carteira de


investimentos. Lembrando que não há regra fechada nos
investimentos, apenas vamos traçar uma ideia geral para você montar
sua carteira.

Eu sei que a maioria de vocês tem menos de dois anos de


investimentos. Vocês começaram a investir justamente por causa da
alta do IBOVESPA.

Se você está começando agora na renda variável, saiba que, numa


crise, a bolsa pode cair muito em períodos prolongados… O que
vai impedir você de vender tudo na baixa é ter uma quantidade
apropriada do seu patrimônio na bolsa.
1. Planejamento da Carteira

Minha dica é que você comece com pouco em renda variável.

No entanto, Se você não tem nenhum patrimônio e está começando


agora, é “menos pior” ter muita renda variável. Afinal, ainda que você
invista errado, perderá pouco.

Porém, se você tem um patrimônio que seja relevante frente a seus


aportes (até 36x seus aportes), tome cuidado ao ir pra renda variável,
pois há chances de você perder uma soma considerável. Portanto,
vale a pena ir fazendo pequenos aportes.

1.1. Definir seus objetivos

Antes de começar a montar sua carteira, fique atento: Se você tem


algum plano pra esse dinheiro (carro, casa, viagem, etc.), isso não é
sua carteira de investimentos.

Se você está juntando dinheiro para alguma desses objetivos, aplique


no Tesouro Selic ou em um Tesouro IPCA com data de vencimento
próxima ao uso desse dinheiro (falei disso na Live #2).

1.2. Definir seu perfil de risco

Nada te impede de não investir na bolsa, isso vai depender do seu


perfil de risco.

Se você se preocupa demais com a variação das ações, você pode


adotar um perfil ultraconservador, investindo 100% em renda fixa.
Caso você queira adotar um perfil moderado, você pode começar com
mais em renda variável e menos em renda fixa, e aumentar o % na
renda fixa ao longo dos anos até ter 100% nesses ativos.

Porém, essa não é uma ideia que eu gosto muito.

Eu prefiro o que eu gosto de chamar de alocação Holder.

Você começa com uma porcentagem de 100% na renda variável e vai


diversificando conforme envelhece, até ter cerca de 50% em renda fixa
e 50% em variável:

Você já ouviu falar do Princípio de Pareto? Ele diz que conseguimos


80% dos efeitos com apenas 20% das causa.

Aplicando isso aos nossos aportes constantes, podemos constatar que,


após décadas investindo, 80% do nosso patrimônio final será
formado pelos 20% dos nossos investimentos iniciais.

Veja no exemplo da próxima página que, aproximadamente, os 20%


de dinheiro investido representariam cerca de 80% do seu
patrimônio acumulado ao longo das décadas:
E por que estou falando isso? Porque, se você começa com uma
alocação maior em renda variável, ela irá render muito mais no
longo prazo e potencializará esse efeito 80/20.

A pergunta definitiva que você deve fazer para decidir quanto colocar
em renda variável é: quantos % da sua carteira você consegue ver
caindo 80% durante 10 anos?

1.3. Definir as macroalocações (classe de ativos)

Vamos supor que você definiu 100% em renda variável. Agora, como
vou fazer a divisão entre Ações, FIIs, Stocks e REITs*?

*Stocks e REITs são os equivalentes às ações e FIIs nos Estados Unidos. Não
falaremos muito deles agora, deixaremos para as próximas lives.

A primeira coisa a se pensar é: quanto e quando investir no


exterior?

Considere investir no exterior. Você não precisa de muito dinheiro


nem de tanto conhecimento (só precisa saber inglês).
No entanto, minha sugestão é que você não coloque mais de 50% da
sua carteira no exterior. Caso você precise do dinheiro ou ocorra
alguma mudança no governo, você pode se complicar.

Sugiro que você comece com 50% em ações e 50% em FIIs. Depois,
você vai se adaptando conforme seu nível de risco.

Já quanto ao exterior, considere colocar 5% em REITs e 5% em


Stocks, e depois vá aumentando.

1.4. Definir as microalocações de ativos

Passo nº1: No começo, dar alocação flat pras suas ações.(dividir


igualmente seu dinheiro entre as ações).

O ideal seria ponderar as ações de acordo com o risco. Num primeiro


momento, porém, é mais prático dividir igualmente.

Passo nº 2: Com uma carteira mediana, você pode calcular o peso dos
ativos de acordo com seu nível de risco.

Um exemplo seria o seguinte: Se você tem muitos ativos, você pode


dividi-los em três grupos, com o mais seguro ficando entre 5 e 10%; o
mediano entre 3 e 7%; e o mais arriscado entre 2 e 4%.

2. Alocação e Execução do Plano

Essa é a parte da ação, que consiste em fazer aportes de forma


constante.

É importante você ter uma noção de como você quer que a sua carteira
fique dividida.
Nada te impede, eventualmente, de vender ou adicionar ativos, caso
ache necessário.

3. Resumo

Montar uma carteira para o Buy and Hold é como lapidar um diamante.

Lembre-se: se tiver pouco dinheiro, não tem tanto problema ter 100%
em renda variável. No entanto, se você tiver muito dinheiro acumulado,
entre aos poucos.

Quando começar a investir, sugiro seguir esses passos:

Definir quantos % você quer em renda fixa e em renda variável

Definir quantos % você quer em ações e FIIs (partir de 50% em


cada um)

Realizar aportes flats (ou seja, iguais entre os ativos, para


posteriormente criar pesos diferentes entre eles).

Analisar os ativos com recorrência

#vaicomcalma

Espero vocês na próxima live!

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