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Silvério Martins da Silva Júnior

Ligia Maia Carneiro


(Orgs.)

Adriana Leticia Oliveira


Katarine Antonia dos Santos Barile
Nicelma Josenila Brito Soares
(Cols.)

MANUAL DE
NORMALIZAÇÃO DE
TRABALHOS
TÉCNICOS
CIENTÍFICOS
UNIVERSIDADE CEUMA
BIBLIOTECA ARTHUR AZEVEDO

Silvério Martins da Silva Júnior


(Bibliotecário Organizador)

Ligia Maia Carneiro


(Profª. Organizadora)

Adriana Leticia Oliveira


Katarine Antonia dos Santos Barile
Nicelma Josenila Brito Soares
(Profª. Colaboradoras)

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS


TÉCNICOS CIENTÍFICOS

NBR 6022 - Informação e documentação: Artigo em publicação


científica impressa
NBR 6023 – Informação e documentação: referências: elaboração.
NBR 6024 – Informação e documentação: numeração progressiva das
seções de um documento escrito: apresentação.
NBR 6027 – Informação e documentação: sumário: apresentação.
NBR 6028 – Informação e documentação: resumo: apresentação.
NBR 10520 – Informação e documentação: citações em documentos:
apresentação.
NBR 12225 – Informação e documentação: lombada: apresentação.
NBR 14724 – Informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação
NBR 15287 - Informação e documentação: Projeto de Pesquisa

São Luís – MA
2016
UNIVERSIDADE CEUMA

Rua Josué Montello, nº 1, Renascença II São Luís-MA


CEP. 65.075-120
Fone: 4020 7525
Site: ceumaonline.com.br

Direção Acadêmica
Shen Paul Ming Jen

Bibliotecário
Silvério Júnior

Mantenedora
Instituto Euro-Americano de Educação, Ciência e Tecnologia

Ficha Catalográfica

Universidade Ceuma
Biblioteca Arthur Azevedo

Silva Júnior, Silvério Martins da.


Manual de Normalização de Trabalhos Técnicos
Científicos / Silvério Martins da Silva Júnior; Ligia Maia
Carneiro. Universidade Ceuma. – São Luís, 2016.

89 f. Il.

Organizadores: Silvério M. S. Júnior; Ligia Maia Carneiro.

Colaboradores: Adriana Leticia Oliveira, Katarine


Antonia dos Santos Barile, Nicelma Josenila Brito Soares.

1. Trabalhos acadêmicos – Normalização. 2. Metodologia


Científica. 3 . ABNT. I. CARNEIRO, Ligia Maia. Título.

CDU 2.ed.: 001.42

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou


por qualquer meio deste documento é autorizado desde que citada a fonte. A violação dos direitos
do autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

Para citar este documento:

SILVA JÚNIOR, Silvério Martins da; CARNEIRO, Ligia Maia (Orgs.). Manual de Normalização
de Trabalhos Técnicos Científicos - CEUMA. São Luís: Ceuma, 2016.
APRESENTAÇÃO

O constante avanço da produção informacional e a urgência pela


procura da informação com valor agregado apontam para a necessidade do
estabelecimento de padrões p ara a produção e apresentação de trabalhos
acadêmicos. Os trabalhos realizados pelos discentes tanto de graduação quanto
de pós-graduação e docentes dos cursos regulares da Universidade Ceuma
merecem um tratamento e registro que lhes agreguem valor e permita que a
unidade informacional armazene sua produção acadêmica cientifica.
Neste sentido, a fim de reunir as normas para a elaboração e
apresentação de trabalhos acadêmicos, verificou-se a necessidade de elaborar
um manual para que os discentes de graduação e pós-graduação do CEUMA
possam iniciar e desenvolver a pesquisa científica.
Nosso objetivo é estruturar e padronizar os trabalhos acadêmicos para
servir de instrumento técnico e prático para os docentes e discentes desta
instituição. Neste sentido, o atendimento aos padrões normativos da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possibilita que os trabalhos acadêmicos,
uma vez normalizados, possam ter sua recuperação feita de forma ágil, precisa,
propiciando assim o compartilhamento de informações e a geração de novos
conhecimentos.
A publicação deste manual é resultado do trabalho desenvolvido pelo
Bibliotecário Especialista da Instituição Silvério Júnior e da Professora Msc. Ligia
Carneiro e das Professoras Adriana Oliveira e Katarine Barile, coordenadoras de
cursos de Enfermagem e Biomedicina respectivamente e posterior revisão da
assessora pedagógica do Núcleo de Apoio Discente e Docente (NADOC/CEUMA)
Professora Msc. Nicelma Soares.
Os profissionais envolvidos na criação deste manual aceitam
sugestões e críticas, pois não podemos esgotar o assunto já que as normas não
são imutáveis, estão sempre se atualizando. A intenção é apresentar regras
básicas que possam orientar os docentes e discentes na produção dos diversos
gêneros de trabalhos científicos exigidos pela instituição, e com isso facilitar e
estimular a produção científica, essencial para o desenvolvimento da Instituição
de Ensino Superior (IES).
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo de formatação da página --------------------------------------------------- 15


Figura 2 – Modelo de Apresentação de Figura ------------------------------------------------ 17
Figura 3 – Modelo de Tabela ------------------------------------------------------------------------- 18
Figura 4 – Modelo de capa -------------------------------------------------------------------------- 19
Figura 5 – Modelo de folha de rosto ---------------------------------------------------------------- 20
Figura 6 – Modelo de ficha catalográfica -------------------------------------------------------- 21
Figura 7 – Exemplo de ficha catalográfica ------------------------------------------------------ 21
Figura 8 – Modelo de folha de aprovação ------------------------------------------------------ 22
Figura 9 – Modelo de Dedicatória ----------------------------------------------------------------- 23
Figura 10 – Modelo de agradecimento----------------------------------------------------------- 23
Figura 11 – Modelo de Epígrafe ------------------------------------------------------------------- 24
Figura 12 – Modelo de Resumo língua vernácula -------------------------------------------- 25
Figura 13 – Modelo de Resumo língua estrangeira ------------------------------------------ 26
Figura 14 – Modelo de lista de quadros --------------------------------------------------------- 27
Figura 15 – Modelo de lista de tabelas ---------------------------------------------------------- 27
Figura 16 – Modelo de lista de siglas e abreviaturas ---------------------------------------- 28
Figura 17 – Modelo de Referências -------------------------------------------------------------- 32
Figura 18 – Modelo de Apêndice ------------------------------------------------------------------ 33
Figura 19 – Modelo de Anexo ---------------------------------------------------------------------- 34
Figura 20 - Elementos da Introdução ------------------------------------------------------------ 37
Figura 21 – Modelo de Cronograma de uma pesquisa -------------------------------------- 39
Figura 22 – Modelo de página de título de artigo científico--------------------------------- 46
Figura 23 – Modelo de página de resumo do artigo científico ----------------------------- 47
Figura 24 – Modelo de Artigo Científico --------------------------------------------------------- 48
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 11

2 TRABALHOS ACADÊMICOS ------------------------------------------------------------ 12


2.1 DEFINIÇÕES DOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS ------------------ 12
2.1.1 Projeto de pesquisa ----------------------------------------------------------------- 12
2.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (Graduação e Pós-
Graduação - Especialização) ---------------------------------------------------- 13
2.1.3 Dissertação (Mestrado) ------------------------------------------------------------ 13
2.1.3 Tese (Doutorado) ------------------------------------------------------------------------------ 13

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA ------------------------------ 14


3.1 ESPAÇAMENTO ---------------------------------------------------------------------------- 14
3.2 PAGINAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 14
3.3 FORMATO DA PÁGINA E TIPO DE LETRA -------------------------------------- 15
3.4 SIGLAS E ABREVIATURAS ----------------------------------------------------------- 16
3.5 ILUSTRAÇÕES ----------------------------------------------------------------------------- 16
3.6 TABELAS ------------------------------------------------------------------------------------- 17
3.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ------------------------------------------------------ 18

4 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS ------------------------------------ 19


4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS -------------------------------------------------------- 19
4.1.1 Capa -------------------------------------------------------------------------------------- 19
4.1.2 Folha de Rosto ------------------------------------------------------------------------ 20
4.1.2.1 Anverso da folha de rosto -------------------------------------------------------- 20
4.1.2.2 Verso da folha de rosto ----------------------------------------------------------- 21
4.1.3 Errata--------------------------------------------------------------------------------------- 22
4.1.4 Folha de Aprovação ----------------------------------------------------------------- 22
4.1.5 Dedicatória ------------------------------------------------------------------------------- 23
4.1.6 Agradecimentos------------------------------------------------------------------------ 23
4.1.7 Epígrafe ----------------------------------------------------------------------------------- 24
4.1.8 Resumo em Língua Vernácula -------------------------------------------------- 24
4.1.9 Resumo em Língua Estrangeira ------------------------------------------------ 25
4.1.10 Listas--------------------------------------------------------------------------------------- 26
4.1.11 Sumário ----------------------------------------------------------------------------------- 29
4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS --------------------------------------------------------------- 30
4.2.1 Introdução -------------------------------------------------------------------------------- 30
4.2.2 Desenvolvimento ---------------------------------------------------------------------- 30
4.2.3 Conclusão -------------------------------------------------------------------------------- 31
4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS -------------------------------------------------------- 31
4.3.1 Referências ------------------------------------------------------------------------------ 31
4.3.2 Apêndice ---------------------------------------------------------------------------------- 33
4.3.3 Anexo -------------------------------------------------------------------------------------- 33
4.3.4 Glossário ------------------------------------------------------------------------------------ 35

5 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA ---------------------------------------- 36


5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS -------------------------------------------------------- 36
5.1.1 Capa -------------------------------------------------------------------------------------- 36
5.1.2 Folha de Rosto ------------------------------------------------------------------------ 36
5.1.3 Folha de Aprovação ------------------------------------------------------------------ 37
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ----------------------------------------------------------------- 37
5.2.1 Introdução -------------------------------------------------------------------------------- 37
5.2.2 Referencial Teórico ------------------------------------------------------------------- 38
5.2.3 Objetivos -------------------------------------------------------------------------------------38
5.2.4 Metodologia ----------------------------------------------------------------------------- 38
5.2.5 Cronograma ----------------------------------------------------------------------------- 39
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS --------------------------------------------------------- 40
5.4 ESTRUTUTURA GRÁFICA -------------------------------------------------------------- 40

6 DEFINIÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO (ABNT NBR 6022:2003)----------------- 41


6.1 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO------------------- 44
6.1.1 Formatação do artigo--------------------------------------------------------------------45

7 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES (NBR 10520/2002)----------- 50


7.1 TIPOS DE CITAÇÃO --------------------------------------------------------------------- 51
7.1.1 Citação Livre ou Indireta ------------------------------------------------------------ 51
7.1.2 Citação Textual ou Direta ----------------------------------------------------------- 52
7.1.3 Citação de Citação -------------------------------------------------------------------- 54
7.2 EXEMPLOS DE CITAÇÃO --------------------------------------------------------------- 55
7.3 CITAÇÃO ORAL ---------------------------------------------------------------------------- 58
7.4 SISTEMA DE CHAMADA----------------------------------------------------------------- 59
7.5 REDAÇÃO DA CITAÇÃO----------------------------------------------------------------- 60
7.5.1 Supressões ------------------------------------------------------------------------------ 60
7.5.2 Pontuação -------------------------------------------------------------------------------- 61
7.5.3 Interpolações, acréscimos ou comentários ---------------------------------- 61
7.5.4 Erro ortográfico ou grafia antiga ------------------------------------------------- 62
7.5.5 Ênfase ou destaque ------------------------------------------------------------------- 62
7.5.6 Documentos retirados da internet, sem data -------------------------------- 62

8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------ 63


8.1 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA ------------------------------------------------------- 63
8.1.1 Autoria-----------------------------------------------------------------------------------------63
8.1.1.1 Autoria Pessoal ----------------------------------------------------------------------- 63
8.1.2 Título e Subtítulo ----------------------------------------------------------------------- 67
8.1.3 Edição ------------------------------------------------------------------------------------- 68
8.1.4 Local --------------------------------------------------------------------------------------- 68
8.1.5 Editora ------------------------------------------------------------------------------------- 69
8.1.6 Data ----------------------------------------------------------------------------------------- 70
8.1.7 Descrição Física ----------------------------------------------------------------------- 71
8.1.8 Ilustrações ------------------------------------------------------------------------------- 72
8.1.9 Dimensões ------------------------------------------------------------------------------- 72
8.1.10 Séries e Coleções---------------------------------------------------------------------- 72
8.1.11 Notas --------------------------------------------------------------------------------------- 72
8.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS ---------------- 73
8.2.1 Monografias ----------------------------------------------------------------------------- 73
8.2.1.1 Monografias no Todo ------------------------------------------------------------------73
8.2.1.2 Parte de Monografias --------------------------------------------------------------- 74
8.2.1.3 Monografias em suporte eletrônico --------------------------------------------- 75
8.2.2 Publicações Periódicas-------------------------------------------------------------- 75
8.2.2.1 Publicação Periódica Como um Todo ----------------------------------------- 75
8.2.2.2 Parte da Publicação Periódica ------------------------------------------------- 76
8.2.2.3 Artigo de Publicação Periódica ------------------------------------------------- 76
8.2.2.4 Artigo de Revista em Meio Eletrônico ---------------------------------------- 76
8.2.2.5 Artigo e/ou Matéria de Jornal--------------------------------------------------- 77
8.2.3 Evento ------------------------------------------------------------------------------------- 77
8.2.3.1 Evento Como um Todo ------------------------------------------------------------- 77
8.2.3.2 Evento Como um Todo em Meio Eletrônico -------------------------------- 78
8.2.3.3 Trabalhos Apresentados em Eventos ------------------------------------------ 78
8.2.4 Documentos Jurídicos ------------------------------------------------------------- 78
8.2.4.1 Legislação ----------------------------------------------------------------------------- 79
8.2.4.2 Jurisprudência (Decisões Judiciais)------------------------------------------- 79
8.2.4.3 Doutrina -------------------------------------------------------------------------------- 80
8.2.4.4 Documento Jurídico em Formato Eletrônico -------------------------------- 80
8.2.5 Materiais Especiais ------------------------------------------------------------------ 80
8.2.5.1 Documentos Cartográficos ------------------------------------------------------ 80
8.2.5.2 Documentos Cartográficos em Meio Eletrônico --------------------------- 81
8.2.5.3 Imagem em Movimento ----------------------------------------------------------- 81
8.2.5.4 Documentos Iconográficos ------------------------------------------------------ 82
8.2.5.5 Documentos Iconográficos em Meio Eletrônico---------------------------- 83
8.2.5.6 Partituras ------------------------------------------------------------------------------- 83
8.2.5.7 Documento Tridimensional ------------------------------------------------------ 83
8.2.5.8 Documentos Sonoros ------------------------------------------------------------- 84
8.2.5.8.1 Documentos Sonoros no Todo --------------------------------------------- 84
8.2.5.8.2 Documentos Sonoros em Parte -------------------------------------------- 84
8.2.6 Documentos de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico ---------------- 85
8.2.6.2 Website --------------------------------------------------------------------------------- 85
8.2.6.3 Mensagem Eletrônica ------------------------------------------------------------- 85
8.2.6.4 CD-ROM ------------------------------------------------------------------------------- 86
8.2.7 Outras fontes de informação ------------------------------------------------------------------ 86

REFERÊNCIAS CONSULTADAS----------------------------------------------------------- 87
9

1 INTRODUÇÃO

O Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Biblioteca da


Universidade Ceuma foi desenvolvido, a partir das diretrizes traçadas nas normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), instituição fundada
em 1940 e representante da International Organization for Standardization (ISO), de
modo a ser a entidade brasileira responsável pela sistematização de normas
técnicas e contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Os objetivos deste manual são os de orientar no processo de elaboração,
apresentação e avaliação dos Trabalhos Acadêmicos de todos os cursos oferecidos
pela instituição, inclusive no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC; fornecer
subsídios para a adequação da produção acadêmica do CEUMA aos padrões de
normalização ditados pela ABNT e contribuir para a melhoria contínua da qualidade
dos trabalhos acadêmicos desta instituição no que diz respeito aos padrões
normativos de cunho científico.
O manual visa à padronização do formato dos trabalhos, tais como: capa,
folha de rosto, folha de aprovação, resumo em língua vernácula, resumo em língua
estrangeira, sumário, configuração de margem do papel, capitulação, apresentação
de citação e referências bibliográficas, ficha catalográfica entre outros.
Para tal fim, o manual utilizou-se das seguintes normas como parâmetros
em sua confecção:
NBR 6022 - Informação e documentação: Artigo em publicação científica
impressa;
NBR 6023 – Informação e documentação: referências: elaboração;
NBR 6024 – Informação e documentação: numeração progressiva das seções
de um documento escrito: apresentação;
NBR 6027 – Informação e documentação: sumário: apresentação.
NBR 6028 – Informação e documentação: resumo: apresentação.
NBR 10520 – Informação e documentação: citações em documentos:
apresentação.
NBR 12225 – Informação e documentação: lombada: apresentação.
NBR 14724 – Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação;
NBR 15287 - Informação e documentação: Projeto de Pesquisa.
12

2 TRABALHOS ACADÊMICOS

No período de formação profissional e ao final de um ciclo acadêmico,


tanto técnico quanto de graduação ou pós-graduação, o discente é desafiado a
desenvolver trabalhos seguindo as diretrizes traçadas pelas normas da ABNT e
respeitando o rigor cientifico necessário à área acadêmica.
Ao final do ciclo acadêmico os discentes são colocados frente a uma
realidade que os leva a problematizar, elaborar, criar e sistematizar uma proposta
provocada por um tema que dará origem ao trabalho de conclusão de curso.
Os discentes deverão ao final do último semestre apresentar seu Trabalho
de Conclusão de Curso que será desenvolvido individualmente e/ou em grupo e
apresentado para uma banca avaliadora composta pelos coordenadores técnicos e
pedagógicos, docentes do curso e convidados de outras instituições da cidade.

2.1 DEFINIÇÕES DOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos, segundo a ABNT NBR 14724:2011 são


classificados como:

2.1.1 Projeto de pesquisa

Trabalho científico em que se organizam as diversas etapas de uma


proposta teórica e/ou prática a ser formulada a respeito de um determinado assunto.
Para a elaboração de um projeto de pesquisa, o interessado deverá ter
conhecimento sobre a área que pretende pesquisar; definir o assunto que irá
abordar em sua atividade de pesquisa e conhecer os tipos de métodos que aplicará
sobre o assunto para que sejam geradas as hipóteses que posteriormente serão
desenvolvidas na investigação sistemática dos fatos ou fenômenos levantados no
desenvolvimento da proposta.
13

2.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (Graduação e Pós-Graduação -


Especialização)

Documento que representa o resultado de estudo sistematizado devendo


expressar conhecimento fundamentado acerca do tema / problema formulado.
Devem ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente,
curso, programa e outros ministrados pela instituição. Necessita ser realizado sob a
coordenação e supervisão de um orientador (ABNT: NBR 14724, 2011, p. 3).

2.1.3 Dissertação (Mestrado)

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de estudo cientifico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de reunir, interpretar e analisar informações. Deve
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do autor. Deve ser realizado sob a coordenação e supervisão de um
orientador (doutor, pós-doutor, livre docente) tendo como objetivo a obtenção do
título de mestre (ABNT: NBR 14724, 2011, p. 2).

2.1.3 Tese (Doutorado)

Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou


exposição de estudo cientifico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado
com base em investigação original, constituindo -se em real contribuição para a
especialidade em questão. Deve ser realizado sob a coordenação e supervisão de
um orientador (doutor, pós-doutor, livre docente) e visa à obtenção do título de
doutor (ou similar). As diferenças entre dissertação e tese referem-se ao grau de
profundidade e originalidade exigidas (ABNT: NBR 14724, 2011, p. 3).
14

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Neste capítulo serão abordadas regras gerais de apresentação gráfica


para a elaboração dos trabalhos acadêmicos, contidas nas normas da ABNT.

3.1 ESPAÇAMENTO

Para o espaçamento dado ao texto, recomenda-se que o mesmo tenha


1,5 cm entrelinhas.
A primeira linha de cada parágrafo deverá obedecer recuo da margem
esquerda de 1,5 cm.
Já as citações longas (citações que tenham mais de três linhas), todos os
pré-textuais, as notas, as referências e os resumos em língua vernácula e em língua
estrangeira devem ser digitados em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precedem ou
sucedem por um espaço 1,5 cm e entrelinha.
As referências também devem ser separadas por um espaço simples em
branco.

3.2 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser


contadas sequencialmente, porém, os elementos pré-textuais não devem ser
numerados.
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual
(introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da
borda superior. Em caso do trabalho constituir-se de mais de um volume, deve ser
mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último
volume. Se houver apêndice e anexo, as folhas devem ser numeradas de maneira
contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

13
O texto inicia .......
15

3.3 FORMATO DA PÁGINA E TIPO DE LETRA

De modo geral, o texto deve ser apresentado em papel branco ou


reciclado, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem
iniciar no anverso da folha, com exceção da folha de rosto, na qual, em seu verso,
deverá conter a ficha catalográfica (elaborada por Profissional Bibliotecário).
A Norma ABNT 14724 em sua versão de 2011 recomenda que os
elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e
verso das folhas. Por orientação da Comissão de elaboração deste manual do
CEUMA, a impressão deve ser feita somente no anverso da folha.
Recomenda-se para a digitação do texto, a utilização de fonte Arial ou
Times New Roman na cor preta, tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as
citações longas e notas de rodapé (para as citações longas, deve-se observar o
recuo de 4 cm da margem esquerda - conforme item 7.1.2 deste manual (ver página
52). As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e
inferior de 2,0 cm, de acordo com a figura 1.
Figura 1 – Modelo de formatação da página.

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

Fonte: Dados dos autores, 2010.


16

3.4 SIGLAS E ABREVIATURAS

As siglas e abreviaturas utilizadas pela primeira vez no texto devem ser


precedidas pela apresentação de seu nome por extenso, acrescentando-lhe a
abreviatura ou a sigla entre parênteses.
As siglas utilizadas no texto devem ser agrupadas em listagem própria,
localizada como elemento pré-textual.

Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ)
Universidade Federal do Pará (UFPA)

3.5 ILUSTRAÇÕES

Ilustrações podem ser definidas como elementos demonstrativos de


síntese que constituem unidades autônomas, as quais explicam ou complementam
visualmente o texto. As ilustrações podem figurar no corpo do trabalho ou anexadas
em seu final.
Quando forem utilizadas no corpo do trabalho, deverão constituir -se em
um auxiliar para o esclarecimento e apoio das idéias que estão sendo apresentadas.
Devem ser um elemento a mais e não mera repetição do que foi dito (SILVA, 2010).
Qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte superior
precedida da palavra designativa (Desenho, Esquema, Figura, Fluxograma,
Fotografia, Gráfico, Imagem, Lâminas, Organogramas, Plantas, Quadros entre
outros) seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos
arábicos, seguido de travessão e do respectivo título e/ou legenda explicativa. Após
a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório
mesmo que seja produção do próprio autor).
As legendas devem ser breves e claras, dispensando consulta ao texto e,
ainda, devem ser inseridas o mais próximo possível do título, a que se referem, com
fonte 10, conforme figura 2.
17

Figura 2 – Modelo de apresentação de Figura.

Figura 55 - Mapa da Área ocupada pelo Porto de Vila do Conde .

Fonte: Google –Imagens DigitalGlobe, 2010.

Fonte: Dados dos autores, 2010.

3.6 TABELAS

As tabelas consistem em elementos demonstrativos de síntese que


constituem unidades autônomas, de forma a apresentar informações tratadas
estatisticamente. Em sua apresentação devem constar os seguintes elementos,
conforme determinado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
1993):
Ter numeração independente e consecutiva;
Título colocado na parte superior, precedido pela palavra Título e de seu
número de ordem em algarismos arábicos;
As fontes consultadas para a construção da tabela, bem como notas eventuais
devem aparecer no rodapé, após o fio de fechamento;
As tabelas devem ser mencionadas o mais próximo possível do trecho a que se
referem;
Caso a tabela não caiba em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte
e, nesse caso, não delimitando por traço horizontal na parte inferior, sendo o
título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
18

Nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das
colunas no cabeçalho e fechá -las na parte inferior, de modo a evitar o uso de
fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.

Figura 3 – Modelo de Tabela

Tabela 1 – Quantidade de itens do acervo da Biblioteca da Faculdade


Metropolitana da Amazônia em janeiro de 2011.

TIPO DE MATERIAL QT.


Livros – exemplares 25.000
Revistas – títulos 220
Fitas VHS 140
DVDs 50
CDs 18
CD-ROM 42

Total 25.330

Fonte: Relatório estatístico gerado pela Biblioteca da FAMAZ.

Fonte: Dados dos autores, 2010.

3.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

As numerações das seções deverão ser empregadas em algarismos


arábicos, devendo estar alinhado na margem esquerda do título, precedido e
separado por um espaço do título da seção ou subseções. As seções deverão ainda
ser limitadas até a seção quinária.
Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação
de seção ou de título.
Para os títulos das seções primárias fonte tamanho 12 (caixa alta e com
destaque em negrito); título da seção secundária tamanho 12 (caixa alta sem
destaque em negrito). A seção terciária fonte tamanho 12 (caixa baixa com negrito).
Quaternária fonte tamanho 12 (caixa baixa sem negrito) e a Quinária fonte tamanho
12 (caixa baixa em estilo itálico).
Todas as seções devem estar relacionadas com um texto.

OBS: Para exemplificar este item observar o sumário deste manual.


19

4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

De acordo com a ABNT NBR 14724:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 2), a estrutura do trabalho acadêmico compõe-
se de três partes: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-
textuais, de forma contemplar a seguinte estrutura:

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais devem ser ordenados da seguinte maneira:

4.1.1 Capa

Elemento obrigatório, de proteção externa do trabalho e sobre o qual se


destacam informações indispensáveis à sua identificação, na seguinte ordem:
Nome da instituição em que o trabalho foi defendido (na FAMAZ é
obrigatório);
Nome completo do
autor do trabalho;
FACULDADE METROPOLITANA DA
Título; AMAZÔNIA
CURSO DE (nome do
Subtítulo (se houver);
curso) NOME DO AUTOR
Local;
(es)
Data.

TÍTULO: Subtítulo
Exemplo:

Figura 4 - Modelo de capa


Belém-
PA 2011
20

4.1.2 Folha de Rosto

Elemento obrigatório constituído pelos seguintes itens:

4.1.2.1 Anverso da folha de rosto

Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, entre


outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido, entre
outros), nome da instituição a que é submetido e área de concentração;
-orientador;

Figura 5 – Modelo de folha de rosto

NOME DO AUTOR (es)

TÍTULO: Subtítulo

Ficha Catalográfica
Dados Catalográficos na
Trabalho de Conclusão de Fonte
Silva Júnior, Silvério Martins da.
Curso apresentado a Gerenciamento eletrônico de Documentos e sua inter-relação
Faculdade Metropolitana da com a gestão do conhecimento / Silvério Martins da Silva Júnior. –
Amazônia como requisito Belém, 2003.

parcial para a obtenção do 86 f.; Il; enc. (Brochura)


Grau de Bacharel em (nome
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Ciência da
do curso), sob orientação Informação) – Universidade Federal do Pará (UFPA), Curso de
do(a) Prof. (a) ... Biblioteconomia, 2003.

Orientadora: Profª Dr. Maria Odaísa Espinheiro de Oliveira.

1. Informática. 2. Documentos – conceitos. 3. Gerenciamento


Eletrônico. I. Título
CDD : 004.5

Belém-
PA 2011

Anverso Verso
21

4.1.2.2 Verso da folha de rosto

Deve conter a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação


Anglo-mericano (AACR – 2ª edição). A Elaboração desta ficha deve ser feita por um
profissional Bibliotecário.
A ficha deverá possuir as dimensões de 7,5 cm de altura por 12,5 cm de
largura, ficando localizada na parte inferior da folha.

Exemplo:
Figura 6 – Modelo de ficha catalográfica
Sobrenome, Nome
Título: subtítulo / Nome Sobrenome. – Local, Ano.

Qt de páginas. Il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em + nome do


curso) – Faculdade Metropolitana da Amazônia, Curso de
Administração, Ano.
F
i Orientador: Nome Sobrenome.
g
u
r1. Assunto 2. Assunto 3. Assunto I. Título
a CDD / CDU: nº.....

Figura 7 – Exemplo de ficha catalográfica

Silva Júnior, Silvério Martins da.


Gerenciamento eletrônico de Documentos e suainter-relação
com a gestão do conhecimento / Silvério Martins da Silva Júnior. –
Belém, 2003.

86 f.; Il; enc. (Brochura)

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Ciência da


Informação) – Universidade Federal do Pará (UFPA), Curso de
Biblioteconomia, 2003.

Orientadora: Profª Dr. Maria Odaísa Espinheiro de Oliveira.

1. Informática. 2. Documentos – conceitos. 3. Gerenciamento


Eletrônico. I. Título
CDD : 004.5
22

4.1.3 Errata

Elemento opcional que consiste em uma lista das folhas e linhas em que
ocorrem erros, seguida das devidas correções. Deve ser inserida logo após a folha
de rosto (pode ser apresentada em papel avulso ou encartada, acrescida ao trabalho
depois de impresso). O texto da errata deve estar disposto da seguinte maneira:
Exemplo:
ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

32 3 publiacao publicação
42 25 Sacrado Sagrado

4.1.4 Folha de Aprovação

Elemento obrigatório que deve conter:

Nome completo do autor; AUTOR (ES)


Título por extenso;
Subtítulo (se houver); TÍTULO: Subtítulo
Natureza do trabalho;
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a
Local da defesa do Faculdade Metropolitana da A mazônia como requis ito
parcial para a obtenção do Grau de Bacharel em
trabalho; (nome do curso), submetido à Banca Examinadora
composta pelos Professores:
Data da aprovação;
BANCA EXAMINA DORA
Nome, assinatura e
Orientador: _
instituição dos membros da Pr ofª. Ms. Lígia Maia Carneiro
Faculdade FAMAZ
banca examinadora. Membro: _
Pr ofª. Dra. Katarine
Barile Faculdade FAMAZ
Membro: _
Pr of. Ms. José Wilson
Exemplo: Faculdade FAMAZ

Julgado em: _ / / _

Conceito: _

Belém-
PA 2011
Figura 8 – Modelo de folha de
aprovação
23

4.1.5 Dedicatória

Utilizado pelo autor para


homenagear ou dedicar o seu
trabalho.
Este elemento é opcional.
Colocado após a folha de
aprovação. Caso o autor deseje,
pode dedicar seu trabalho a alguém
que ele repute como importante, por
motivos pessoais. Serve, também,
para expressar uma homenagem a
um grupo de pessoas em razão de
determinada característica. Página
por conta e gosto do autor. Aos meus Pais, que tanto me
ensinaram e ainda continuam a
fazê-lo.

Figura 9 – Modelo de Dedicatória

4.1.6 Agradecimentos

Espaço opcional colocado


após a dedicatória e serve para o
autor agradecer a(s) pessoa(s) e/ou
instituição(ões) que tenha(m)
contribuído de maneira relevante à
elaboração do trabalho. O(s)
agradecimento(s) deve(m) ser
breve(s), sincero(s) e, se desejar,
indicar o motivo.

Figura 10 – Modelo de agradecimento


24

4.1.7 Epígrafe

O autor pode
opcionalmente apresentar uma
citação, seguida de indicação de
autoria, relacionada com a matéria
tratada no corpo do trabalho. Pode
também constar epígrafes nas
folhas de abertura das seções
primárias.

(Davenport)
Figura 11 – Modelo de Epígrafe

4.1.8 Resumo em Língua Vernácula

Elemento obrigatório o qual consiste na apresentação concisa dos pontos


relevantes de um texto, é constituído de uma sequência de frases concisas e
objetivas, de modo a oferecer uma breve e clara visão do conteúdo e das
conclusões do trabalho.
O resumo deve ser redigido em parágrafo único, conter no máximo 500
palavras, seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho na linha
seguinte precedidas do termo “palavras-chave”, sendo cada descritor separado por
“.” e espaço, conforme a ABNT NBR 6028:2003 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003a, p. 2).
A norma NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único, digitados
em espaço simples, com extensão de 150 a 500 palavras. O título “RESUMO”
deverá ser centralizado no alto da página, com letras em caixa alta.
25

Figura 12 – Modelo de Resumo língua vernácula

4.1.9 Resumo em Língua Estrangeira

Também obrigatório, consiste na versão do resumo em idioma de


divulgação internacional e deve ser seguido das palavras representativas do
conteúdo do trabalho (palavras-chave e/ou descritores) na língua.
A formatação é igual a do resumo, parágrafo único, digitados em espaço
simples, com extensão de 150 a 500 palavras. Em inglês recebe o nome de
Abstract; em espanhol, Resumen; em francês, Résumé. A escolha do idioma para
fazer o resumo depende do próprio objetivo do trabalho.
26

O título “ABSTRACT” deverá ser centralizado no alto da página, com


letras em caixa alta.

Figura 13 – Modelo de Resumo língua estrangeira

4.1.10 Listas

As Listas são elementos opcionais, que devem ser elaborados de


acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu
nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando
necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (Desenho, Esquema, Figura, Fluxograma, Fotografia, Gráfico, Imagem,
Lâminas, Organogramas, Plantas, Quadros, Retratos entre outros).
27

a) Lista de ilustrações:

Elaborada conforme a ordem das ilustrações apresentadas no texto, com


cada item acompanhado do respectivo número de página.

OBS: Para exemplificar este item observar a


lista de figuras deste manual. LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – (título da figura) ................ 15


Figura 2 – (título da figura) ................ 18
Figura 3 – (título da figura) ................ 23
Exemplo: Figura 4 – (título da figura) ................ 33
Figura 5 – (título da figura) ................ 55
Figura 6 – (título da figura) ................ 57
Figura 7 – (título da figura) ................ 60

Figura 14 – Modelo de lista de


quadros

b) Lista de tabelas:

Relação das tabelas utilizadas no LISTA DE TABELAS

trabalho, com cada item acompanhado do


Tabela 1 – (título da Tabela) ............... 15
respectivo número de página. Tabela 2 – (título da Tabela) ............... 18
Tabela 3 – (título da Tabela) ............... 23
Tabela 4 – (título da Tabela) ............... 33
Tabela 5 – (título da Tabela) ............... 55
Tabela 6 – (título da Tabela) ............... 57
Tabela 7 – (título da Tabela) ............... 60

Exemplo:

Figura 15 – Modelo de lista de tabelas


28

c) Lista de abreviaturas e siglas:

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e


siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

Exemplo: Figura 16 – Modelo de lista de siglas e abreviaturas


29

4.1.11 Sumário

Enumeração dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho,


seguido de sua localização dentro do texto.
A finalidade do sumário é dar uma visão geral do trabalho e facilitar a
localização dos assuntos; por isso, são apresentadas apenas as seções primárias,
secundárias e terciárias, mesmo que, no trabalho, existam outras subdivisões. O
sumário deve conter o indicativo numérico de cada seção, o título e a paginação.
Deve ser empregada a numeração progressiva, limitada até a seção
quinária (NBR 6024/2003). Utilizar somente algarismos arábicos e os títulos devem
ser destacados gradativamente, usando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo,
caixa alta e caixa baixa. Devem ser digitados alinhados à esquerda da página.
Todos os capítulos devem ser numerados (Introdução, desenvolvimento
e conclusão). Os elementos pós-textuais não são numerados (referências,
apêndices e anexos). Os elementos que antecedem ao sumário (dedicatória,
agradecimentos, resumo, etc.) não devem ser descritos no mesmo.
Este recurso deverá ser utilizado da mesma forma no sumário e no texto.
Os títulos de seções deverão estar alinhados à margem esquerda.
Elementos pré-textuais não devem aparecer no sumário.

OBS: Para exemplificar este item observar o sumário deste manual.

Optamos pela diferenciação dos capítulos e seções da seguinte forma:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12)


1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA (CAIXA ALTA, SEM NEGRITO, TAMANHO 12)
1.1.1 Seção terciária (Caixa baixa, negrito, tamanho 12)
1.1.1.1 Seção quaternária (Caixa baixa, sem negrito, tamanho 12)
1.1.1.1.1 Seção quinária (Caixa baixa, itálico, sem negrito, tamanho 12)
30

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Área do trabalho em que o mesmo é exposto. Constitui-se de três partes


principais:
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão.

4.2.1 Introdução

Parte inicial do texto em que devem constar a delimitação a natureza do


trabalho, justificativa, objetivos, o tema proposto e outros elementos para situa r o
trabalho.

4.2.2 Desenvolvimento

Compreende a revisão da literatura, metodologia e exposição da


pesquisa. A revisão de literatura compõe -se da evolução do tema e idéias de
diferentes autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com
indicação dos autores conforme norma NBR 10520/2002.
A metodologia deve apresentar o método adotado – entrevista,
questionário, observação, experimentação – população pesquisada – características
e quantificação.
A exposição da pesquisa é a análise dos fatos apresentados, ou seja, os
dados obtidos, as estatísticas, comparações com outros estudos e outras
observações.
O desenvolvimento do texto pode ser organizado em três momentos:
explicação, discussão e demonstração.
A Explicação consiste em tornar claro, explícito o que se apresenta
duvidoso. É analisar e compreender o assunto descrito. Salomon (1994, p. 239)
citado por Silva (2010, p. 143) salienta que “a alma da ciência é a explicação
cientifica”. Analisar é definir. Classificar, ordenar, apontar diferenças e semelhanças.
Para que exista explicação, faz-se necessário desenvolver pesquisa que, executada,
31

transformar-se-á em resultado escrito, que deve ter lógica, coerência e ordenamento


do raciocínio.
O desenrolar do raciocínio consiste na discussão, num processo dialético
que envolve a tese e a antítese, que são confrontadas, comparadas procurando-se
chegar à síntese.
O outro momento, no desenvolvimento do texto, é a demonstração, que
é o ponto em que o autor comprova as idéias enunciadas na pesquisa. Demonstrar
para Andrade (1999, p. 117 apud SILVA, 2010, p. 143) consiste em “utilizar a
argumentação adequada ao tipo de raciocínio. Para efetuar a demonstração da tese,
apresenta-se uma sequência de argumentos concatenados, cada qual comprovando
uma parte do discurso”.

4.2.3 Conclusão

Discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se verificam as


observações pessoais do autor. Poderá também apresentar sugestões de novas
linhas de estudo.
Com base nessa definição, se na introdução foram apresentadas
hipóteses e variáveis, na conclusão devem ser retomadas, explicitando-se a
confirmação ou rejeição das hipóteses e o papel das variáveis no desenvolvimento
da pesquisa.
A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros
autores.

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Elementos que possuem como principal função complementar o trabalho.


São apresentados na seguinte ordem: Referências, glossário, apêndices, anexos e
índices.

4.3.1 Referências

As referências são elementos obrigatórios. Elas permitem a identificação


no todo ou em sua parte de diversos tipos de documentos e formatos utilizados
32

como fonte de informação consultada e/ou citada no trabalho. Possui uma norma
específica para sua elaboração (ABNT NBR 6023:2002) e o manual apresentará na
seção 8 as regras gerais de apresentação de referências, bem como alguns
exemplos.
As referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética,
independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou
materiais audiovisuais) alinhadas somente à esquerda, em espaço simples, e
separadas também por um espaço simples entre elas.

IMPORTANTE
Trabalhos que não possuem referências não são considerados de cunho
científico. Por não possuírem embasamento teórico, são tratadas como
obras de ficção.

Figura 17 – Modelo de Referências

REFERÊNCIAS

AMAR AL, Rita. O homem urbano. Disponível em:


<http://www.aguaforte.com/antropologia/homem.htm>. Acesso
em: 08 mar. 1999.

ARATO, Andrew. A antimonia do marxismo clássico. In:


HOBSBAWN, Eric. (Org.) História do marxismo. 2.ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap. 3, p. 85-148.

BRASIL. Código civil. 2.ed. Brasília: Senado, 2003.

LEMAY, Laura; PERKINS, Charles L. Aprenda em 21 dias


JAVA. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 1 CD-ROM.

MARQUES, Ana Karenina Berutti. Canta uma esperança: a


máscara como resistência na poética de Chico Buarque. 2005.
120 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais, Programa de Pós -Graduação em Letras, Belo
Horizonte.

MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e movimentos


pendulares ambientais. Revista Mineira de Engenharia, Belo
Horizonte, v. 3, n. 6, p. 811, out. 1989.

MASC ARENHAS, Maria das Graças. Sua safra, seu


dinheiro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 17 set. 1986.
Suplemento agrícola, p.1416.

REIS, Nestor Goulart. Imagens de vilas e cidades do Brasil


colonial. São Paulo: Edusp, 2000. 35 fotografias.
33

4.3.2 Apêndice

A presença do apêndice é opcional. Conforme a NBR 14724:2002


(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a, p. 4), o apêndice
consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de
complementar sua argumentação, sem onerar a unidade principal do texto. Sua
identificação é feita por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos.
Exemplo: APÊNDICE A – Questionário aplicado aos alunos;
APÊNDICE B – Questionário aplicado aos professores.

Figura 18 – Modelo de Apêndice

APÊNDICE A – Questionário aos profe ssore s

1) Há quanto tempo trabalha na


instituição? ( ) 0-2 anos
( ) 2-5 anos
( ) mais de 5 anos

2) Qual sua formação didática?


( ) Magistério 2º. grau
( ) Licenciatura em pedagogia
( ) Especialização em metodologia do ensino

3) Quais disciplinas já
lecionou? ( ) Português
( )
Matemática ( )
Ciências
( ) Geografia
( ) História

4.3.3 Anexo

Já o anexo, consiste em um texto ou documento não elaborado pelo


autor, o qual serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são
34

identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos


títulos e trata-se de um elemento opcional.
Os anexos devem ser destacados do texto, para evitar uma ruptura em
sua sequencia e continuidade. Sua paginação é progressiva e deve dar seguimento
à do trabalho.

IMPORTANTE
Textos disponíveis na Internet ou publicações de fácil localização em
bibliotecas, não devem ser inseridos como anexo, bastando
referenciá-los na listagem bibliográfica.

Exemplo: ANEXO A – Relatório Interno da Polícia Militar;


ANEXO B – Formulário de cadastramento na Receita Federal.

Figura 19 – Modelo de Anexo

ANEXO A – Relatório Interno da Política Militar

POLÍCIA MILITAR
COMANDO DO POLICIAMENTO DO
INTERIOR RELATÓRIO INTERNO

Principais ocorrências atendidas das 08h do dia 30 de


Junho às 08h do dia 01 de Julho de 2010.

1. OCORRÊNCIAS COM ENCAMINHAMENTOS AO


TERMO CIRCUNSTÂNCIADO:

AMEAÇ A:
Às 12h30min, foi deslocada uma equipe de serviço do Projeto
Povo, na Rua João Keller, para atender uma ocorrência de
ameaça. No local foi constatado que dois homens haviam se
desentendido e ocorrido ameaças por conta de uma divida. Da
ação policial resultou no encaminhamento das partes
envolvidas para lavratura do Termo Circunstanciado.

ABORDAGEM DE VEICULO SUSPEITO:


Às 17h58min, em patrulhamento na Rua Sorocaba, no bairro
Conradinho, foi abordado o veiculo VW/GOL, sendo constatado
que o condutor não possuía documento de habilitação. Da
ação policial resultou na notificação e no recolhimento do
veiculo.
35

4.3.4 Glossário

O glossário é uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões


técnicas utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas defini ções. A sua
utilização é opcional.

ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE
ILUSTRAÇÕES
1 ELEMENTOS
PRÉ-TEXTUAIS RESUMO (Língua
estrangeira)

RESUMO (Língua
CONCLUSÃO
Vernácula)

EPÍGRAFE DESENVOLVIMENTO

AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO

DEDICATÓRIA

FOLHA DE
APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

CAPA

ÍNDICE
GLOSSÁRIO
2 ELEMENTOS
ANEXO
TEXTUAIS
REFERÊNCIAS

3 ELEMENTOS
PÓS TEXTUAIS
36

5 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o corpo dos trabalhos


acadêmicos. Apresentam informações que ajudam na identificação e utilização do
trabalho.

5.1.1 Capa

De acordo com a NBR 14724:2011, a capa é elemento obrigatório em


todo trabalho acadêmico (ver item 4.1.1 deste manual).

5.1.2 Folha de rosto

De acordo com a NBR 14724: 2011, a folha de rosto é elemento


obrigatório, que também contém os "elementos essenciais à identificação do
trabalho” (ver item 4.1.2 deste manual).
Entretanto, deve-se acrescentar o texto que indica a natureza do trabalho
(projeto de pesquisa) tal como exigido pela instituição para a aprovação na disciplina
e/ou curso. Essa informação adicional faz a diferença entre a folha de rosto e a capa
e deverá ser escrita a partir do meio da folha, espaçamento simples, mesma fonte
utilizada nos outros itens (Times New Roman ou Arial), tamanho 12.

Exemplo:

Projeto de TCC apresentado à Universidade


Ceuma – como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Prof. (a) nome
37

5.1.3 Folha de aprovação

A “Folha de Aprovação” é obrigatória devido a apresentação do projeto


de TCC a uma Banca Examinadora, como requisito parcial a obtenção do título. É
constituída por orientador e demais professores ou membros convidados (ver ítem
4.1.4 deste manual).

5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

5.2.1 Introdução

A introdução é elemento obrigatório, e sua linguagem deve ser objetiva,


utilizando apenas uma pessoa gramatical (em geral, terceira pessoa).
Corresponde a principal parte do texto onde há a exposição de modo
detalhado da pesquisa. Este item deverá apresentar o tema proposto no projeto, o
problema (questão resolvida com a pesquisa) e a justificativa.
A justificativa do trabalho permite salientar a contribuição da pesquisa a
ser realizada, apresentando as razões em defesa do estudo e a relação do problema
estudado com o contexto social. Demonstram-se os motivos que justificam a
pesquisa, sua possível contribuição para o conhecimento humano e uma solução
para a problemática em questão.
Este item poderá ser constituído em corpo único ou ser subdividido em
seções (Figura 20) como tema, problema e justificativa, devendo-se evitar utilizar de
apontamentos de autores sobre o estudo ou fazer citação, deve ser de cunho
pessoal que demonstre o conhecimento sobre a questão norteadora da pesquisa.

Figura 20 – Elementos da introdução

1 INTRODUÇÃO

1.1 TEMA

1.2 PROBLEMA

1.3 JUSTIFICATIVA
38

5.2.2 Referencial Teórico

O item referencial teórico deve conter a fundamentação teórica sobre o


tema a ser estudado, pois isso constitui um item importante a ser considerado para a
aprovação do trabalho. Deverá conter comentários sobre os trabalhos preexistentes,
que sirvam de subsídios às intenções da pesquisa. Estes trabalhos discutidos
deverão oferecer suporte técnico-cientifico para os objetivos e metodologia
empregada no estudo.
Sendo assim, deve-se fazer uma boa revisão bibliográfica sobre o tema a
ser estudado. O aluno apresentará um texto revisando citações das principais
conclusões a que outros autores chegaram, explicando, argumentando e
demonstrando a dedução lógica do trabalho. Este item poderá ser constituído em
corpo único ou ser subdividido em seções.

5.2.3 Objetivos

 Geral: Indica o propósito geral da pesquisa, apontando o que se pretende


alcançar com a mesma.
 Especificos: São desdobramentos que darão suporte ao objetivo geral, ou
seja, os tópicos que deverão ser abordados para que seja alcançado o
objetivo geral. A quantidade de objetivos especificos deve estar de acordo com
o tempo previsto no cronograma de execução do projeto.

5.2.4 Metodologia

Item que apresenta uma descrição completa e concisa da metodologia


utilizada. Descreve todas as informações sobre o local da pesquisa, a população
estudada, a amostragem, as técnicas e os procedimentos utilizados.
A metodologia a ser empregada em uma pesquisa deve ser feita desde a
formulação do problema, das hipóteses levantadas até a delimitação do universo ou
a da amostra. O que se observa é que, no geral, usa-se mais de um método e mais
de uma técnica na realização da pesquisa (SILVA, 2010).
39

5.2.5 Cronograma

É o detalhamento das atividades da pesquisa e seus respectivos períodos.


Indica com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases. O aluno
deverá compor um quadro com os seguintes itens:

Ano de inicio/ Ano de conclusão / Período (meses)

Figura 21 – Modelo de Cronograma de uma pesquisa

ANO:.....
ATIVIDADES

Abril
Maio

Ago

Nov
Jun
Mar
Fev
Jan

Out
Set
Jul
1 Definição do tema
2 Pesquisa e
revisão bibliográfica
3 Reunião a cada 7 dias com
o orientador
4 Elaboração do pré-projeto
5 Entrega do pré-projeto
6 Defesa do pré-projeto
7 Coleta de dados
8 Análise dos dados obtidos
9 Discussão dos dados
10 Execução do TCC/ Artigo
11 Término da execução do
TCC/Artigo
12 Entrega do TCC/ Artigo
13 Apresentação do TCC

Para fins de estudo quanto à elaboração de um projeto de pesquisa,


indicamos as bibliografias “Fundamentos de Metodologia Cientifica” de autoria de
Eva Maria Lakatos; e “Como elaborar projetos de pesquisa” de Antônio Carlos Gil
para embasamento teórico.
40

5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São elementos que complementam os Trabalhos Acadêmicos. São as


referências, anexos e/ou apêndices (ver item 4.3 deste manual).

5.4 ESTRUTURA GRÁFICA

A estrutura gráfica do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso segue


as normas contidas na sessão 3 deste manual.

ESTRUTURA DO PROJETO DE TCC


ELEMENTOS
PRÉ-TEXTUAIS SUMÁRIO
FOLHA DE
APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO
5 CRONOGRAMA
CAPA
4 METODOLOGIA

3 OBJETIVOS

2 REFERENCIAL
TEÓRICO

1 INTRODUÇÃO

APÊNDICE ELEMENTOS
ANEXO TEXTUAIS

REFERÊNCIAS

ELEMENTOS
PÓS TEXTUAIS
41

6 DEFINIÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO (ABNT NBR 6022:2003)

Como o próprio nome sugere, artigo é uma pequena parcela de um saber


maior, cuja finalidade, de modo geral, é tornar pública parte de um trabalho de
pesquisa que se está realizando.
De acordo com a ABNT (NBR 6022: 2003), três definições são
apresentadas para o artigo, são elas:
 Artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento.
 Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute
informações já publicadas.
 Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou
abordagens originais.
Antes de iniciar a redação de um artigo cientifico, devemos co nsiderar
alguns aspectos importantes que irão ser úteis neste primeiro momento: o que
escrever, por que escrever, e para quem e como escrever.
O objetivo do artigo científico consiste em permitir a divulgação dos
resultados dos trabalhos de pesquisa, para conhecimento público, não só no sentido
do patenteamento da autoria, como também da manifestação de atitudes críticas,
que venham contribuir para o aprofundamento e a compressão inovadora do estudo
realizado sobre determinado tema.
Um bom artigo caracteriza-se por sua qualidade, atualidade e
cientificidade, considerando-se:
 Clareza: No resumo, o leitor já deve ter uma noção clara do que trata o
artigo, que deve primar pela objetividade do seu conteúdo;
 Concisão: O assunto abordado deve ser descrito, explicado e argumentado
com poucas palavras, frases curtas e parágrafos breves:
 Criatividade: O texto deve ser escrito de forma criativa, tendo como principal
meta atrair os leitores visados, e o autor pode utilizar inclusive figuras e
títulos interrogativos, que chamem atenção;
 Correção: Logo após a redação, o texto deve passar por uma avaliação
gramatical, com pontuação adequada, e ser regido conforme as regras da
redação cientifica;
42

 Encadeamento: Tanto os parágrafos como as partes, devem apresentar um


encadeamento lógico e hierárquico das idéias;
 Consistência: O acadêmico deve optar por um tempo verbal e manter a
coerência ao longo do texto:
 Contundência: A redação deve ser direta ou objetiva em relação ao assunto,
evitando redundância. As afirmações são importantes e são responsáveis
pelo impacto do texto;
 Precisão: As informações apresentadas no texto devem ser verdadeiras e os
conceitos, universalmente aceitos;
 Originalidade: O conteúdo abordado precisa ser tratado de forma original,
sem o uso de frases feitas e lugares comuns. É conveniente evitar modismos
linguísticos e o emprego de palavras rebuscadas, que pareçam demonstrar
erudição;
 Extensão: O tamanho do artigo vai depender do número de páginas
estabelecido por este manual (ver item 6.1.1 deste manual);
 Especificidade: É necessário que o texto especifique e apresente os
objetivos pretendidos com o estudo, esclarecendo do que se trata, desde o
seu título;
 Correção política: A redação deve observar o uso de termos politicamente
corretos, evitando o emprego de expressões de conotação racista,
etnocentrista e de cunho sexista;
 Fidelidade: O texto deve ser escrito dentro dos parâmetros éticos, com
absoluto respeito ao objetivo pesquisado, às fontes estudadas e aos leitores.

No artigo científico não se deve apelar para generalizações (ex.: sabe-se,


grande parte), não repetir palavras, especialmente verbos e substantivos (use
sinônimos), não empregar modismos linguísticos (ex.: em nível de, no contexto, a
ponto de), não apresentar redundâncias (ex.: as pesquisas são a razão de ser do
pesquisador), não utilizar muitas citações diretas. Num bom artigo, deve-se dar
preferência às citações indiretas, interpretando as idéias dos autores
pesquisados.
Nunca empregar notas de rodapé desnecessárias que possam interferir
no texto, sobrecarregando-o. Não utilizar-se de gírias, abreviaturas, siglas, nomes
comerciais e fórmulas químicas, exceto se extremamente necessário.
43

Há dois tipos fundamentais de artigo científico:


a) O artigo original é utilizado para o relatório de uma experiência de
pesquisa, estudo de caso entre outros. Neste caso são abordados temas únicos e
delimitados, em que se serve de um raciocínio rigoroso e metodológico de acordo
com as diretrizes lógicas da pesquisa científica, de forma interpretativa,
argumentativa, dissertativa e apreciativa. Demonstram-se os respectivos resultados
e avalia-se o avanço que da pesquisa em relação ao crescimento cientifico da área,
o que exige ampla informação cultural e muita maturidade intelectual.
b) O artigo de revisão mostra um estudo aprofundado sobre um
determinado tema com o propósito de estabelecer um debate entre os autores
pesquisados e deles com o autor do artigo, para a identificação das idéias, posições
e posturas acadêmicas, bem como o estado da arte, marco teórico ou quadro
teórico, principalmente por meio de publicações periódicas científicas e
especializadas, objetivando identificar o grau de profundidade dos estudos
desenvolvidos sobre o assunto.
De acordo com sua abordagem, o artigo científico pode ser apresentado
com:
 Argumento teórico: Apresenta argumentos favoráveis ou contrários a uma
opinião a fim de comprová-la ou refutá-la;
 Classificatório: Classifica os aspectos de um determinado assunto e explica
suas partes;
 Analítico ou de análise: Prioriza o estudo de cada elemento constitutivo do
assunto e sua relação com o todo.
O seu conteúdo abrange os mais variados assuntos, podendo:
a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque contrário ao
já conhecido;
b) oferecer soluções para questões controvertidas;
c) levar ao conhecimento do político intelectual ou especializado no assunto idéias
novas para sondagem de opiniões ou atualização de informes;
d) abordar aspectos secundários, e levantados em algumas pesquisas, mas que não
seriam utili zados na mesma.
Nesse tipo de trabalho, há maior liberdade por parte do autor, no sentindo
de defender determinada ideia, constituindo numa exposição lógica e reflexiva e em
argumentação rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal, com o
44

objetivo de convencer os leitores, mediante a apresentação de razões


fundamentadas na pesquisa cientifica.
Assim sendo, ao fim dessa breve explicação teórica sobre artigo científico
e sua importância, este manual pretende usar normas para a construção dos
mesmos, e com isso facilitar o trabalho dos acadêmicos da Universidade Ceuma,
para a entrega final do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

6.1 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

A estrutura formal de um artigo é a mesma dos demais trabalhos


acadêmicos científicos, contendo elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

1 Titulo e subtítulo (se houver) em língua vernácula do texto


2 Nome dos autores
PRÉ-TEXTUAIS 3 Resumo na língua vernácula do texto
4 Palavras-chave na língua vernácula do texto
5 Nota de Rodapé: deve conter informações das qualificações
dos autores
1 Introdução
2 Materiais e métodos
TEXTUAIS 3 Resultados
4 Discussão
5 Conclusão

1 Titulo e subtítulo (se houver) em língua estrangeira


2 Resumo em língua estrangeira
3 Palavras-chave em língua estrangeira
4 Nota Editorial: deve conter o Currículo do autor, endereço
PÓS-TEXTUAIS
para contato, E-mail, data de entrega dos originais.
5 Referências
6 Apêndices
7 Anexos
8 Agradecimentos
45

Os artigos submetidos aos cursos de graduação desta instituição deverão


ser entregues em quatro cópias (orientador e 3 avaliadores). Deverão ser
submetidos à avaliação: Artigos Originais, Artigos de Revisão e Relatos de Caso. No
tocante à autoria, os artigos devem ser produzidos em grupo composto de até três
(3) autores.

6.1.1 Formatação do artigo:

 Usar soft ware padrão para processamento de texto (Word).


 Deverá conter no mínimo 7 e no máximo 16 folhas.
 Fonte: Arial ou times new Roman tamanho 12.
 Espaço 1,5 cm em todo o texto.
 Legendas das figuras acima, tamanho10 (ver item 3.5 deste manual).
 Inserção de até 5 figuras e tabelas.
 Margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
 Alinhamento justificado.
 Referências (ver capítulo 3 deste manual).

Página do título:
- Título: Deverá estar em negrito e centralizado no topo da primeira página em
português com fonte tamanho 14.

- Nome dos autores: O nome dos autores deve aparecer na ordem direta e sem
abreviação com a sua maior graduação conforme a figura 22. O Currículo, bem
como os endereços postal e eletrônico, devem aparecer em rodapé indicado por
asterisco na página de abertura.

Página do Resumo:

O resumo deve condensar os resultados obtidos e as principais


conclusões de tal forma que um leitor não familiarizado com o assunto, consiga
entender as implicações do artigo. O resumo não deve exceder 250 palavras e
abreviações devem ser evitadas. Deve ser escrito em parágrafo único, sem recuo e
em espaço simples. Em seguida usar de 3 a 6 palavras-chaves.
46

Figura 22. Modelo de página de titulo do artigo cientifico

Helicobacter pylori em crianças e associação de cepas CagA na transmissão


mãe-filho na Amazônia brasileira

1
Vivian D’ Annibale Cartágenes
2
Lígia Maia Carneiro
3
Katarine Antonia dos Santos Barile

RESUMO
Investigou-se a prevalência de infecção pela Helicobacter pylori em amostras de sangue de 100
crianças de 1 a 12 anos e de suas mães através dos métodos de hemaglutinação indireta e anti -CagA
pelo ensaio ELISA. Destas 100 crianças, foram obtidas 79 amostras de fezes e realizada pesquisa de
antígenos da bactéria nas fezes por ELISA de captura. Os antígenos foram detectados em 54,4%
(43/79) das crianças, e os anticorpos no soro em 43% (34/79), métodos que apresentaram
desempenhos semelhantes, com maiores discordâncias nas crianças de 1 a 4 anos. A soroprevalência
nas crianças foi de 50% (50/100) e nas mães de 86% (86/100). Mães infectadas representaram fator de
risco 19 vezes superior ao de mães soronegativas para determinar infecção em seus filhos (p < 0,05),
sobretudo as mães com cepas CagA+ (p < 0,05). O contato direto pessoa -pessoa pode ser um modo de
transmissão desta infecção.

Palavras-chave: Helicobacter pylori. Prevalência. Cepas CagA. Transmissão mãe-filho. Brasil.

1 INTRODUÇÃO

Fgdhdhsj, getfkgjfuj, xxxxx gdhh fhgets,dfdndh....

1 Enfermeira, Mestre em Doenças Tropicais; Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Hospital Universitário João de
Barros Barreto, Universidade Federal do Pará, Belém.
2 Biomédica, Mestre em Doenças Tropicais; Laboratório de Imunogenética, Departamento de Genética, Centro de
Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, PA.
3 Biomédica, Doutora em DIP; Laboratório de Imunogenética, Departamento de Genética, Centro de Ciências
Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, PA.
47

Figura 23 - Modelo de página de resumo do artigo cientifico.

Helicobacter pylori in children and association with CagA strains in mother-child


transmission in the Brazilian Amazon region

ABSTRACT
The prevalence of Helicobacter pylori infection was investigated in blood samples from 100 children
aged 1 to 12 years and from their mothers, by means of the indirect hemagglutination and anti -CagA
methods, using ELISA assays. From these 100 children, 79 stool samples were obtained and bacterial
antigens in the stools were investigated using capture ELISA. The antigens were detected in 54.4%
(43/79) of the children, and serum antibodies in 43% (34/79). These methods presented similar
perform ance, with greatest disagreement among the children aged 1 to 4 years. The seroprevalence
was 50% (50/100) among the children and 86% (86/100) among the mothers. Infected mothers
represented a risk factor that was 19 times greater than that of seronegative mothers, with regard to
infecting their children (p < 0.05), especially the mothers with CagA+ strains (p < 0.05). Direct person -
to-person contact may be a transmission method for this infection.

Key-words: Helicobacter pylori. Prevalence. CagA strains. Mother-child transmission. Brazil.

Endereço para correspondência: Dra. Vivian D’Annibale Cartágenes. Rua dos Tamoios 1434/1201,
66025-125 Belém, PA.
Telefax: 55 91 32016699
e-mail: vivi_aslan@yahoo.com.br
Recebido para publicação em 29/12/2009
Aceito em 12/05/2009

Introdução: Deve ser curta e destacar os propósitos para o qual o estudo foi
realizado. Apenas quando necessário citar estudos anteriores de relevância.
Materiais e Métodos: Devem ser suficientemente detalhados para que os leitores e
avaliadores possam compreender precisamente o que foi feito. Técnicas-padrões
precisam apenas ser citadas.
Resultados: Devem ser um relato conciso e impessoal da nova informação.
Evitar repetir no texto os dados apresentados em tabelas e ilustrações.
Discussão: Deve relacionar-se diretamente com o estudo que está sendo relatado.
Não incluir uma revisão geral sobre o assunto, evitando que se torne
excessivamente longa.
Referências: Podem ser numeradas consecutivamente, na medida em que
aparecem no texto. Digitar a lista de referências com espaçamento simples, de
acordo com as normas ABNT (ver capítulo 8 na página 65 deste manual). Listar
todos os autores quando houver até três.
Para três ou mais, listar os três primeiros, seguido por "et al" Referências de
comunicações pessoais, dados não publicados ou manuscritos "em preparação" ou
"submetidos para publicação" não devem constar da lista de referência. Se
48

essenciais, podem ser incorporados em local apropriado no texto, entre parênteses


da seguinte forma: (AB Figueiredo: Comunicação Pessoal, 1980); (CD Dias, EF
Oliveira: dados não publicados). Citações no texto devem ser feitas pelo sistema
numérico de citação.
Agradecimentos: Devem ser curtos, concisos e restritos aqueles realmente
necessários, e, no caso de órgãos de fomento não usar siglas.

Figura 24 - Modelo de Artigo Cientifico.

2
Helicobacter pylori em cr ianças e associação de cepas CagA na A bactéria dispõe de genes específicos responsáveis pela sua virulência
tr ansmissão mãe-filho na Amazônia br asileir a e patogenicidade, que codificam a citotoxina associada ao genecagA (CagA),
encontrado em aproximadamente 60% das cepas. Esta proteína bacteriana, altamente
imunogênica é injetada no citoplasma da célula hospedeira e ex erce um importante
Vivian D’Annibale Car tágenes1 papel na indução de sinalização intracelular, promovendo múltiplas mudanças
Lígia Maia Car neir como a ativação da inflamação, conduzindo a severos danos à mucosa gástrica e
o2 Katar ine Antonia dos Santos Bar duodenal, e à produção de anticorpos anti-CagA.
Na maioria dos casos, a infecção é adquirida na infância5 ocorrendo um
ile3 rápido aumento da tax a de prevalência, particularmente nos cinco primeiros anos
de vida. É universalmente aceito que a bactéria apenas consiga alcançar a
mucosa gástrica através da boca, pois se trata de um microorganismo não
RESUMO invasivo, que parece ser transmitido de pessoa a pessoa de forma direta ou
indireta. As principais rotas de transmissão são oral-oral, fecal-oral e gastro-oral,
Investigou-se a prevalência de infecção pela Helicobacter pylori em amostras
pois antígenos da bactéria têm sido detectados na cavidade oral, eliminados
de sangue de 100 crianças de 1 a 12 anos e de suas mães através dos
através das fezes, como também em conteúdos devômitos.
métodos de hemaglutinação indireta e anti-CagA pelo ensaio ELISA. Destas 100
A concordância de tipos moleculares desta bactéria, entre indivíduos da
crianças, foram obtidas 79 amostras de fezes e realizada pesquisa de antígenos da
mesma família, indica que a transmissão ocorre entre seus membros. A presença de
bactéria nas fezes por ELISA de captura. Os antígenos foram detectados em 54,4%
infecção nos pais, especialmente nas mães, é um importante fator de risco para os
(43/79) das crianças, e os anticorpos no soro em 43% (34/79), métodos que
filhos devido aos contatos provenientes de seus cuidados. Assim, é possível que as
apresentaram desempenhos semelhantes, com maiores discordâncias nas crianças crianças, além de serem mais predispostas a adquirir a infecção por meio de seus
de 1 a 4 anos. hábitos, tenham também a facilidade de transmiti-la, tanto para adultos como para
Palavr as-chave: Helicobacter pylori. Prevalência. Cepas CagA. Transmissão outras crianças, fato que poderia ex plicar a prevalência intrafamiliar.
mãe- filho. Brasil. Considerando a importância da transmissão intrafamiliar na infecção pela
Helicobacter pylori, investigou-se sua prevalência e a existência de cepas
virulentas CagA entre as crianças e suas respectivas mães, procedentes do Estado
1 INTRODUÇÃO do Pará, região norte do Brasil.

A Helicobacter pylori é uma bactéria gram-negativa, microaerófila, cujo MATERIAL E MÉTODOS


principal reservatório é o estômago de seres humanos, onde determina
inflamação aguda e crônica e, quando a infecção não é tratada, permanece para Este estudo descritivo e analítico, do tipo transversal, incluiu 100
sempre no hospedeiro, sendo raramente eliminada de forma espontânea. Essa binômios mãesfilhos, cujas crianças estavam na faixa etária entre 1 e 12 anos e foram
infecção representa um sério problema de saúde pública, pois pode evoluir com atendidas na enfermaria do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB),
graves lesões precursoras de neoplasias nos indivíduos infectados. Apresenta em Belém, Pará, Brasil, nos períodos de fevereiro a abril e de agosto a setembro de
distribuição mundial, mas com prevalências maiores em países em 2001. Foram incluídas crianças com qualquer diagnóstico médico, exceto as que
desenvolvimento, relacionadas a fatores contex tuais, tais como as precárias estavam em estado grave, como em instabilidade hemodinâmica e/ou sob cuidados
condições socioeconômicas e sanitárias dessas regiões20. Outras condições intensivos. Além disso, as crianças deveriam estar acompanhadas pelas suas
também parecem influenciar sua prevalência, como a idade33, fatores genéticos respectivas mães biológicas, desde que residissem com ela desde o nascimento,
do hospedeiro e da bactéria8, ou mesmo os fatores ambientais, como hábitos e que as mães consentissem em suas participações neste estudo. O projeto desta
alimentares, consumo de bebidas alcoólicas e fumo. pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Núcleo
de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará (UFPA). Um questionário padrão
foi aplicado para obtenção de informações relativas às mães e às crianças, com respostas
1 Enfermeira, Mestre em Doenças Tropicais; Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Hospital Universitário João fechadas, para facilitar a codificação dos dados.
de Barros Barreto, Universidade Federal do Pará, Belém.
2 Biomédica, Mestre em Doenças Tropicais; Laboratório de Imunogenética, Departamento de Genética, Centro
de Ciências Biológicas, UniversidadeFederal doPará, Belém, PA.
3 Biomédica, Doutora em DIP; Laboratório de Imunogenética, Departamento de Genética, Centro de
Ciências Biológicas, UniversidadeFederal doPará, Belém, PA.
49

3 4

Os materiais biológicos estudados incluíram amostras de sangue das crianças e Tal discordância ocorreu pela presença de antígenos nas fezes com ausência de
de suas mães para a pesquisa de anticorpos contra a bactéria e seu fator de virulência anticorpos Helicobacter pylori específicos, o que sugere uma aquisição da infecção
CagA, e de fezes das crianças para a detecção de antígenos específicos da recente, ou anticorpos em níveis ainda não detectáveis. A presença de anticorpos
Helicobacter pylori. Uma amostra de 4mL de sangue de cada mãe e de seu filho foi no soro, sem antígenos nas fezes, pode representar o desaparecimento da infecção,
obtida através de punção venosa periférica. O sangue colhido foi centrifugado a uma vez que o teste sorológico empregado nesta pesquisa indica
3.000rotações/min durante 20 minutos, e o soro foi separado e estocado a -20ºC. As unicamente uma exposição prévia ao microrganismo, mas não discrimina
amostras de fezes foram coletadas pelas mães conforme orientação prévia, sendo indivíduos sadios ou com infecção ativa.
que as mesmas foram mantidas sob refrigeração por um tempo máximo de duas Já o teste nas fezes pode ser usado para o diagnóstico inicial da infecção, quando
horas, e posteriormente congeladas a -20°C até serem analisadas. o indivíduo ainda não apresenta níveis de anticorpos detectáveis, bem como para
confirmar a erradicação da Helicobacter pylori após quatro semanas do término do
RESULTADOS tratamento, quando ainda são verificados anticorpos no soro.

No grupo das 100 crianças estudadas, 50% (50) apresentaram anticorpos (Ac) CONCLUSÃO
IgGanti-Helicobacter pylori. O intervalo de confiança (IC) foi de 40,2 a 59,8. Entre as 79
crianças, que contribuíramcom amostras fecais, 54,4% (43; IC= 43,0 - 65,0) eliminavam Os resultados obtidos indicaram também que a presença desoropositividade para
antígenos (Ag) específicos da bactéria. a infecção pela Helicobacter pylori nas crianças dependeu da soroprevalência em
Na análise dos resultados obtidos em relação à distribuição da infecção pela suas mães. O risco de uma criança apresentar-se com a infecção foi 19 vezes
Helicobacter pylori, nas crianças através da pesquisa de Ac no soro e de Ag nas fezes, superior quando sua mãe também se encontrava positiva. Verificou-se ainda, que
a partir das 79 amostras pareadas de soro e fezes, não foram observadas discordâncias não houve criança soropositiva com sua respectiva mãe negativa, reforçando a
estatísticas significativas (_2 (McNemar B/C) = 3,047, p= 0,080). Entretanto, quando hipótese de que a infecção ocorra principalmente dos adultos às crianças, tanto pela
estes resultados referentes à infecção pela Helicobacter pylori nas crianças foram prevalência maior em adultos como pela infecção ser adquirida predominantemente na
distribuídos de acordo com a faixa etária, verificou-se a ocorrência de discordância infância.
estatisticamente significativa entre estes testes na faixa etária de 1 a 4 anos, na qual Da mesma forma, quando se analisou a associação entre a freqüência de cepas
24,4% (10/41) apresentaram-se sem Ac nosoro, mas com Ag nas fezes. Porém, atingiu CagA entre as mães e seus filhos, encontrou-se significância estatística. Estes
9,5% (2/21) na faix a etária de 5 a 8 anos e 17,6% (3/17) na faix a etária de 9 a 12 anos. achados são semelhantes aos de outros trabalhos publicados que consideraram que
Obteve-se uma tendência crescente de crianças com Ag nas fezes e Ac no as mães infectadas podem ser importantes fontes de contaminação, embora não
soro conforme o aumento da faixa etária. descartem a possibilidade de outras fontes isoladas ou em comum estarem
influenciando a prevalência intrafamiliar. Cepas com CagA têm sido associadas a
DISCUSSÃO um risco aumentado para desenvolver úlcera péptica e câncer gástrico. Desta forma,
as mães infectadas pela Helicobacter pylori parecem representar um risco para
No presente estudo, identificou-se uma soroprevalência da infecção em 50% das determinar a infecção em seus filhos, confirmando a hipótese de transmissão
crianças investigadas (IC= 40,2 - 59,8), sendo que estas foram provenientes de mães intrafamiliar da Helicobacter pylori, indicando que o contato direto pessoa a pessoa
infectadas. Estes dados foram concordantes com outros estudos de diversas partes do seja um modo de transmissão mediante as rotas oral-oral, fecal-oral e/ou gastro-oral.
Brasil e domundo, reforçando a hipótese de uma transmissão familiar. Medidas de prevenção contra a infecção pela Helicobacter pylori envolvendo
Tem sido descrito que o teste ELISA nas fezes apresenta sensibilidade aspectos sociais, econômicos e culturais no ambiente intrafamiliar, com prioridade às
e especificidade mais elevadas em comparação aos testes sorológicos. Neste condições higiênicas esanitárias, devem ser amplamente estimuladas e aplicadas pelos
estudo, não foram observadas discordâncias estatisticamente significativas serviços de saúde pública, particularmente entre a populaçãocarente, onde a exposição
entre estes resultados, quando as 79 amostras pareadas de fezes e soro das aos fatores de risco favorece a aquisição da bactéria.
crianças foram relacionadas sem distinção de faix a etária. Por outro lado, na análise
destes resultados distribuídos por faix a etária, verificou-se que estas proporções
diferiam estatisticamente,
principalmente no intervalo de 1 a 4 anos.

5 6
Helicobacter pylori in childr en and association with CagA str ains REFERÊNCIAS
in mother -child tr ansmission in the Br azilian Amazon r egion
ARAÚJO-FILHO, I. et al. Prevalence of Helicobacter pylori infection in advanced
gastriccarcinoma. Arquivosde Gastr oenterologia 43:288-292, 2006.
ABSTRACT
The prevalence of Helicobacter pylori infection was investigated in blood samples AYRES M, Ayres JRM, Ayres DL. BioEstat 5.0: aplicações estatísticas nas áreas das
from 100 children aged 1 to 12 years and from their mothers, by means of the ciências biológicas e médicas. Belém: Sociedade Civil Mamirauá, 5ª edição,
indirect hemagglutination and anti-CagA methods, using ELISA assays. From Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasília, 2007.
these 100 children, 79 stool samples were obtained and bacterial antigens in the
stools were investigated using capture ELISA. The antigens were detected in BRADEN B, Caspary WF. Detection of Helicobacter pylori infection: when to perform
54.4% (43/79) of the children, and serum antibodies in 43% (34/79). These which test? Annales Medicinae 33:91-97, 2001.
methods presented similar performance, with greatest disagreement among
the children aged 1 to 4 years. The seroprevalence was 50% (50/100) among the BROWN LM. Helicobacter pylori: epidemiology and rotes of transmission.
children and 86% (86/100) among the mothers. Infected mothers represented a Epidemiologic Reviews 22:283-297, 2000.
risk factor that was 19 times greater than that of seronegative mothers, with regard
to infecting their children (p < 0.05), especially the mothers with CagA+ strains BRUCE MG, Maaroos HI. Epidemiology of Helicobacter pylori infection.
(p < 0.05). Direct person-to-person contact may be a transmission method for this Helicobacter 13: 1-6, 2008.
infection.

AGRADECIMENTOS
Key-words: Helicobacter pylori. Prevalence. CagA strains. Mother-child
transmission. Brazil.
Aos nossos familiares pelo afetuoso apoio;

Ao nosso orientador pela dedicação e paciência;


Ender eço paracorrespondência: Dra. Vivian D’Annibale Cartágenes.
Rua dos Tamoios 1434/1201, 66025-125 Belém, PA. Aos nossos educadores pelo empenho no ensino.
Telefax: 55 91 32016699
e-mail: vivi_aslan@yahoo.com.br
Recebido para publicação em 29/12/2009
Aceito em 12/05/2009
50

7 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES (NBR 10520/2002)

Citação é a informação extraída de outra publicação, utilizada para


ilustrar, esclarecer, comparar ou confirmar o assunto em questão.
Nas citações, as chamadas feitas pelo sobrenome do autor, pela
instituição responsável ou pelo título incluído na sentença devem estar em letra
maiúscula e minúscula e, caso estejam entre parênteses no final do parágrafo,
devem estar em letras maiúsculas. Além da menção de autoria, especificar também
na citação a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada.
Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo que
o(s) caracteriza, de forma abreviada.
A ABNT apresenta várias formas de citação e diferentes maneiras de
mencioná-las. Nestes casos, optamos pelas formas que facilitam a leitura e a
compreensão.

SISTEMA DE CHAMADA - optamos pelo sistema autor-data. Exemplo:


(SANTOS, 1997);
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS IDÊNTICAS - optamos por não utilizar as
expressões latinas Ibid, Idem, Ibdem, op cit. Repetir as referências tantas
vezes quantas forem necessárias;
CITAÇÕES EM OUTRO IDIOMA - optamos pela tradução das citações no
texto, colocando a versão original em notas de rodapé.

Todas as publicações citadas no texto devem ter seu correspondente nas


referências, e a indicação de autoria da citação e a data devem ser idênticos aos
dados da referência.

No texto:
De acordo com o Art. 5 da Constituição Federal de 1988 “Todos são iguais perante a
lei”. (BRASIL, 2005)

Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 35. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005.
51

No texto:
A disseminação da ética é baseada na liderança, pois os gerentes são responsáveis por
criar um climaético e estabelecer as relações humanas dentro das corporações. (ARBEX;
OLIVEIRA, 2004).

Referência:
ARBEX, Sâmara; OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. A ética no processo de tomada de decisão.
Administração em Revista, Brasília, n.7, p.105-120, jan./jun. 2004.

No texto:
Seria certamente um erro supor que a escrita latina suplantou imediatamente a expressão
pictográfica. Os tlacuilo pintaram glifos durante os três séculos da dominação colonial, e a
expressão pictográfica ainda estava praticamente isenta de qualquer influência quando, nas
décadas de 1530 e 1540, alguns nobres já dominavam a leitura e a escrita (GRUZINSKI, 2003,
p. 81).

Referência:
GRUZINSKI, Serge. A pintura e a escrita. In: __. A colonização do imaginário: sociedades indígenas
e ocidentalização no México espanhol. Séculos XVI-XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 21 -
112.

7.1 TIPOS DE CITAÇÃO

Citação indireta: texto baseado na obra consultada, no qual reproduz o


conteúdo e idéias do documento original. Por essa razão, dispensa o uso de aspas.
Citação direta: consiste na transcrição textual de obra cons ultada, de
modo a conservar sua estrutura.
Citação de citação: citação (direta ou indireta) de um texto, o qual não
houve acesso ao original.
As citações podem aparecer no corpo do texto ou em notas de rodapé.
Os usuários que, porventura, quiserem aprofundar sobre as citações em notas de
rodapé, consultar a ABNT NBR 10520:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2002).

7.1.1 Citação Livre ou Indireta

Quando se reproduzem as idéias, sem transcrever as palavras do autor.

OBS: Para citações livres a indicação da página é opcional.


52

No texto:
Rubira (2010) afirma que, ao realizar o trabalho de recolhimento das mais antigas
lendas de Hélade, Hesíodo considerou que Kronos ocupava um lugar à parte na teogonia.

Referência:
RUBIRA, Luís. Tempo e eternidades (Khronos, Aiôn, Aeternitas, Sempiternitas, Ewigkeit). In:
. Nietzsche: do eterno retorno do mesmo à transvaloração detodos os valores. São
Paulo: Discurso Editorial; Barcarola, 2010, p. 51-126.

No texto:
Com a Primeira Guerra Mundial, enfatiza Pacheco (2003), as emergências
hemorrágicas induziram o desenvolvimento da técnica de reposição do sangue.

Ou

Com a Primeira Guerra Mundial as emergências hemorrágicas induziram o


desenvolvimento da técnica de reposição do sangue. (PACHECO, 2003).

Referência:
PACHECO, F. C. Crise e risco na história da transfusão de sangue. Revista de Medicina
Transfusional ABO, Lisboa, n.16, p. 12-23, dez. 2003.

7.1.2 Citação Textual ou Direta

Transcrição literal de textos de outros autores. Nesse caso, deve -se


especificar as páginas da fonte consultada. Se desejar, podem ser grafados em
itálico para melhor visualização.

a) citações curtas (até 3 linhas) As citações diretas no texto de até três linhas
devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar as citações no interior da própria citação.

No texto:
O autor ainda ressalta que as políticas de Segurança Pública podem incluir atuações
policiais e políticas sociais, desde que voltadas para a manutenção da ordem pública. Por exemplo, “a
política educacional objetivando especificamente resultados sobre a criminalidade e a violência que
impliquem alcance ou manutenção da ordem pública é política de Segurança Pública.” (FILOCRE, 2009,
p. 149).

Referência:
FILOCRE, D’Aquino. Classificação de políticas de Segurança Pública. Revista Brasileira de Segurança
Pública, Ano 3, n.5, p.146-156, ago./set. 2009.
53

No texto:
Nesse sentido concordamos com a afirmação do autor José Cretella Júnior (1992, p.139) que
explicita o seguinte: “é preciso que se torne patente que, se o artigo 1º da Constituição Federal releva
o princípio da dignidade como princípio fundamental do Estado de Direito, não é de se admitir
qualquer comportamento, nem mesmo jurisdicional, que possa vir a atentar contra ele.”

Referência:
CRETTELA JÚNIOR, José. Comentários à Constituição de 1988. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992.

b) citações longas (mais de 3 linhas) Já as citações diretas no texto com mais de


três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com
letra menor que a do texto (fonte tamanho 10) e sem a as aspas.

No texto:
Habermas fornece uma formulação mais precisa do problema:

Para preencher a função de integração social do ordenamento jurídico e a pretensão de


legitimidade do direito, os tribunais devem satisfazer simultaneamente duas condições –
tomar decisões consistentes e assegurar a aceitabilidade racional de suas decisões.
(HABERMAS, 1996, p. 198).

As decisões judiciais devem estar fundamentadas no ordenamento jurídico vigente


(consistência).

Referência:
HABERMAS, Jürgen. Between facts and norms: contributions to a discourse theory of law and
democracy. Massachusetts: The MIT Press, 1996.

No texto:
Edvinsson e Malone exemplificam, através do desenho de uma árvore, o Capital Intelectual,
onde explica em sentido figurado que:

As partes vis íveis da árvore, tronco, galhos e folhas, representam a empresa conforme é
conhecida pelo mercado. O fruto produzido por essa árvore representa os lucros e os
produtos da empresa. As ra ízes, massa que está abaixo da superfície, representa o valor
oculto. Para que a árvore floresça e produza bons frutos, ela precisa ser alimen tada por
raízes fortes e sadias (EDVINSSON; MALONE, 1998, p. 28).

Referência:
EDVINSSON, L.; MALONE, L. S. Capital intelectual. Tradução de Roberto Galmon. São Paulo: Makron
Books, 1998.
54

7.1.3 Citação de Citação

Informação retirada de um documento consultado, cuja obra original não


se teve acesso.
Na listagem bibliográfica deverá aparecer somente a referência completa
do documento consultado. Opcionalmente pode-se mencionar a referência do
documento citado em notas de rodapé.
Para a redação de citação de citação dentro do texto deve-se utilizar
palavras do português usual. Para citações dentro dos parênteses, utiliza-se a
expressão latina apud (citado por).

No texto:
Hirschman citado por Abranches, Santos e Coimbra (1987, p.23) afirma que “a explicação para
essa tolerância pode estar no ‘efeito túnel’ de que fala.”.

Referência:
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza. Rio de
Janeiro: Zahar, 1987.

No texto:
Neste sentido, “tragicamente, sabe-se que a aplicação consistente de qualquer desses princípios
termina por justificar políticas tirânicas.” (FISHKIN apud ABRANCHES; SANTOS; COIMBRA, 1987, p.38).

Referência:
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza. Rio de
Janeiro: Zahar, 1987.

No texto:
Clóvis Benviláqua afirma que:

O código proclama o princípio liberal de que a validade do ato não depende


de for ma, senão nos casos em que a lei expressamente o declara. Todavia, a
segurança das relações exige que as partes se acautelem, dando aos seus
atos a consistência necessária, para que a má-fé alheia ou as vicissitudes da
existência as não façam periclitar ou desaparecer. (BENVILÁQUA apud
DOWER, 1999, p. 363).

Referência:
DOWER, Nelson. Curso básico de direito processual civil. 2. ed. São Paulo: Nelpa, 1999.
55

Opcional (Referência do texto citado em nota de rodapé)

No texto:
Outro conceito fundamental que decorre do princípio democrático é a de que os destinatários das
normas legais devem reconhecer-se como autores da lei (HABERMAS1 apud LEAL, 2008, p. 52).

No rodapé:

HABERMAS, Jürgen. O Estado nação europeu frente aos desafios da globalização. Novos
Estudos
CEBRAP, São Paulo, p.92, nov. 1995.

Referência:
LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria geral do processo: primeiros estudos. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2008.

7.2 EXEMPLOS DE CITAÇÃO

Independentemente da fonte de consulta (livro, artigos de periódicos,


artigos de jornais, documento eletrônico ou mídia), as citações devem ressaltar o(s)
autor(es) da idéia.

Um único autor:

No texto:
Segundo Gonçalves (2004, p.139) “*...+ um incontável número de pessoas de todas as faixas
etárias jogam futebol nas ruas, praças, campos de várzea, praias, escolas e instituições especializadas
no ensino das técnicas fundamentais deste esporte.”

Ou

Guillermo Gonçalves (2004) afirma ainda que além das instituições especializadas no ensino do
futebol, milhares de brasileiros de todas as idades jogam futebol nas ruas, praças ou em campos de
várzea.

Referência:
GONÇALVES, Guillermo A. A várzea e a rua: o futebol das práticas não-formais e suas representações
sociais. Estudos, Goiânia, v.31, n.1, p.137-146, jan. 2004.
56

Dois Autores:
No texto:
Arbex e Oliveira ressaltam que “A liderança é a condição essencial com a qual se conta na
disseminação da ética, porque é através dela que se estabelecem as relações humanas e o clima ético
que os gerentes criam dentro das corporações.” (ARBEX; OLIVEIRA, 2004, p.113).

Ou

A disseminação da ética é baseada na liderança, pois os gerentes são responsáveis por criar um
clima ético e estabelecer as relações humanas dentro das corporações. (ARBEX; OLIVEIRA, 2004).

Referência:
ARBEX, Sâmara; OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. A ética no processo de tomada de decisão.
Administração em Revista, Brasília, n.7, p.105-120, jan./jun. 2004.

Três Autores:
No texto:
Quanto a sistematização da informação no Brasil “*...+ ainda se faz pouco uso desses recursos como
fatores determinantes para atuar de forma inovadora no mercado.” (CASTRO; JANNUZZI; MATTOS, 2007,
p.266).

Ou

Para Castro, Jannuzzi e Mattos (2007) a sistematização da informação precisa de investimentos


maciços. Segundo os autores, o empresariado ainda não percebe o valor que podem ter as informações
geradas pela pesquisa científica.

Referência:
CASTRO, Alexandre C.; JANNUZZI, Celeste A. S.; MATTOS, Fernando A. M. Produção e disseminação
de informação tecnológica. Transinformação, Ca mpinas, v.19, n.3, p.265-277, set./dez. 2007.

Mais de três autores:


No texto:
Gonçalves e outros (2004) salientam que os personagens da obra Um gosto de quero mais utilizam
uma linguagem coloquial.

Referência:
GONÇALVES, Regina Marta Fonseca et al. Um gosto de quero mais: uma análise literária. Akrópolis,
Umuarama, v,12, n.3, p.136-137, jul./set. 2004.

No texto:
Kim et al.(2005) relatam que os princípios básicos de oclusão em implantes são importantes, como a
obtenção de uma guia anterior livre de interfer ência nos movimentos laterais, tanto no lado de trabalho
quanto no lado de não trabalho.

Referência:
KIM, Y. et al. Occlusal considerations in implant therapy: clinical guidelines with biomechanical rationale .
Clinical Oral Implants Research, v.16, n.1, p.26-35, 2005.
57

Autoria Desconhecida

No caso da obra não tiver uma indicação de autoria ou de


responsabilidade, deve-se iniciar a indicação da citação pela primeira palavra do
título toda em caixa alta seguida de reticências, logo após, indicar a data de
publicação da obra e da(s) página(s) da citação, separados por vírgula e entre
parênteses.

No texto:
Uma das causas da revolução, destaca-se: “A participação francesa na Guerra da Independência dos
Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da
Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado.” (REVOLUÇÃO..., 2008).

Referência:
REVOLUÇÃO francesa: causas da revolução. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa> Acesso em: 30 jan. 2008.

No texto:
Conforme pesquisa, 56% dos produtores de leite e cooperativas acreditam na estabilidade dos preços,
outros 20% apontam na queda e 24% na alta. (PREÇO..., 2008).

Referência:
PREÇO do leite sobe pelo 4º. Mês seguido no produtor e volta à cena da inflação. Folha Online, 04 jul.
2008. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u407850.shtml> Acesso em:
04 jun. 2008.

No texto:
Estudo publicado na revista Science, sugere novas formas de preservação,

Um novo estudo mostra que corais do Ca ribe vi vendo na periferia de recifes podem evoluir
novas características mais rápido do que corais vi vendo no centro dos recifes . [...] O estudo é
um dos poucos a leva r em conta a taxa de evolução como um fator importante em esforços de
conserva ção, em vez de ser importante apenas para a biodi versidade em um ecossistema.
(EVOLUÇÃO..., 2010).

Referência:
EVOLUÇÃO ocorre mais rápido na periferia de recife de corais. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 jun.
2010. Caderno Ambiente, p.2.

No texto:
Embora caiba às prefeituras coletar e destinar o seu lixo domiciliar, público e
comercial, a maioria dos municípios ainda não o faz adequadamente – o que
nos leva a constatar que muitos dos atuais problemas socioambientais
advenham do fato de responsabilidade sobre a gestão de resíduos não ser
assumida nem pelo cidadão nem pelos governos (CONSUMO..., 2009, p.46).

Referência:
CONSUMO sustentável: manual de atividades para o professor. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009.
(Coleção Consumo Sustentável e Ação).
58

7.3 CITAÇÃO ORAL

Dados obtidos verbalmente podem ser citados no texto com a indicação


(informação verbal), mencionando-se os dados disponíveis somente em notas de
rodapé. As citações orais são caracterizadas por dados obtidos de palestras, aulas,
entrevistas e outras. Entretanto, deve-se observar que citações dessa natureza
podem ser questionadas, uma vez que não possuem registro de sua comprovação.
As citações de entrevistas devem preservar o direito a privacidade e
identidade do entrevistado. Entretanto, deve-se caracterizá-los e categoriazá-los de
acordo com os objetivos da pesquisa.
a) Professor de matemática – 5ª. Série;
b) Morador – 40 anos;
c) Homem – 23 anos; Mulher 32 anos;
d) Paciente – Doença renal;
e) Maria (nome fictício); João (nome fictício);
f) Operador de máquina Xerox;
g) Aluno de graduação – Enfermagem;
h) Arquiteto – 63 anos;
i) Grafiteiro – 14 anos;
j) Consumidor A; Consumidor B.

No texto:
As estatísticas comprovam que “Este ano, o Brasil teve uma queda de 58% da mortalidade infantil,
demonstrando de certa forma, os resultados do programa Fome Zero.” (Informação verbal).1

Nota de rodapé:

1 Notícia obtida em reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo, exibido em 28/02/2003.

No texto:
Eu mesmo já levei até chute de aluno e a direção não fez nada. Tanto que esse ano
mudou, a experiência não foi muito agradável não, e aí fui chamar o guarda e ela
(diretora) me impediu. E ainda tive que continuar com o aluno dentro de sala de
aula, sendo agredida. (Professor de matemática).1

Nota de rodapé:

1 Entrevista gravada na Escola A, dia 22 dez. 2009.


59

7.4 SISTEMA DE CHAMADA

De modo geral, as citações devem ser indicadas no texto por um dos


sistemas de chamada preconizados pela ABNT NBR 10520:2002 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b, p. 3): numérico ou autor-data.
No sistema de autor-data, a citação é construída da seguinte forma: pelo
sobrenome do autor ou pelo nome de cada entidade responsável, seguido(s) da data
de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, separados por vírgula e
entre parênteses.

No texto:
Seria certamente um erro supor que a escrita latina suplantou imediatamente a
expressão pictográfica. Os tlacuilo pintaram glifos durante os três séculos da dominação
colonial, e a expressão pictográfica ainda estava praticamente isenta de qualquer
influência quando, nas décadas de 1530 e 1540, alguns nobres já dominavam a leitura e
a escrita (GRUZINSKI, 2003, p. 81).

Referência:
GRUZINSKI, Serge. A pintura e a escrita. In: _ . A colonização do imaginário: sociedades
indígenas e ocidentalização no México espanhol. Séculos XVI-XVIII. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003, p. 21-112.

Quando existir coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se


as iniciais de seus prenomes, caso persista a coincidência, colocam-se os prenomes
por extenso.

Exemplos:
(BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, O., 1959)

(BARBOSA, Cássio, 1965)


(BARBOSA, Celso, 1965)

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em


um mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, colocadas
após a data, sem espaçamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:
De acordo com Reeside (1927a)
(REESIDE, 1927b)
60

Nas citações indiretas, os diversos documentos de mesma autoria,


publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, as datas são
mencionadas e separadas por vírgula.

Exemplos:
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

7.5 REDAÇÃO DA CITAÇÃO

A redação da citação livre ou da frase que a antecede deve considerar o


uso correto do português, ou seja, observar as pontuações e concordância das
frases. Deve-se evitar o uso de símbolos, siglas, expressões estrangeiras ou
vocabulário rebuscado.

Martins citado por Silva Júnior (2003), afirma que as contas de origem e aplicação de
recursos tem um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa
durante o ano era computado em valores nominais.

Segundo Kotler e Armstrong (2007) o consumidor sofre as influências culturais e sociais,


impossíveis de serem controladas.

7.5.1 Supressões

Nas supressões podem ser utilizadas reticências entre colchetes no início,


meio e fim da citação.

Prosseguindo uma análise geral, “*...+ a religião reencontrou uma inesperada


força de atuação política.” (ANTONIAZZI, 1997, p.59).

Segundo Pe. Alberto, “A orientação conservadora privilegia a função *...+ a


religião deve ser traduzida em leis; a moral tradicional do grupo cultural deve ser
preservada *...+” ANTONIAZZI, 1997, p.62).
61

7.5.2 Pontuação

Na pontuação das citações textuais deve ser obedecida, ou seja, se a


frase termina com um ponto, este deve ser inserido dentro das aspas.

Pedaços da história, destacam as obras de Juscelino: “O primeiro prefeito que


tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou
a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos
anos ficou sem a bênção da Igreja.” (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31).

7.5.3 Interpolações, acréscimos ou comentários

Quando necessário, devem ser acrescentados entre colchetes.

“Deus funciona sim, porém a população mundial não inclina seus ouvidos a voz Dele.
A palavra Dele está ai, todos têm acesso a ela *Bíblia+, mas poucos a lêem.” (SILVA,
2002, p.263).

7.5.4 Erro ortográfico ou grafia antiga

Utilizar a expressão sic (advérbio latino que quer dizer "assim mesmo")
entre parênteses, depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro
gramatical ou cujo sentido pareça absurdo.

Há uma indústria da violência que se associa intimamente à indústria


pornográfica. Cultivase (sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martírio, à agressão
e não à ternura. (CHEBABI, 1993, p.302).

De accôrdo (sic) com o projecto (sic) e orçamento approvados, (sic) foi


feita a concorrência publica para a execução dos melhoramentos deste
porto, tendo sido apresentada uma única proposta, a dos Srs. Eurypedes
Coelho Magalhães e Horacio Meanda, na importância de 1.504:085$000.
(sic) (MUSEU DO PORTO, 1912).
62

7.5.5 Ênfase ou destaque

Para enfatizar ou destacar partes de uma citação, utilizar os recursos de


grifo, negrito ou itálico, indicando ao final da citação a expressão “grifonosso” ou
“destaque nosso”.

Como fala acerca da sociedade e como fabricante de (inter) mediações, nela os


discursos sociais são (re) produzidos, isto é, produzidos novamente, através do
acionamento de gramática, poética e olhar determinados e reproduzidos tecnicamente
em números sempre mais fantásticos e alucinantes. (RUBIN, 1995, p.85, grifo nosso).

7.5.6 Documentos retirados da internet, sem data

Nas citações de documentos retirados da internet que não possuam data


de publicação, deve-se utilizar a data de acesso como referência na citação.

No texto:
Segundo a mesma autora “Hoje convivem no Estado de São Paulo três propostas de formação de
professores polivalentes em nível superior: o Curso de Pedagogia, O Curso Normal Superior e os Projetos
de parceria já citados. São algumas dessas propostas que gostaríamos de analisar no nosso grupo
temático.” (CURI, 2008).

Referência:
CURI, Edda. Conhecimentos matemáticos de professores polivalentes: a formação inicial em
questão. Disponível em: <http://www.sbempaulista.org.br/epem/anais/grupos_trabalho/gdt03-
Edda.doc> Acesso em: 05 jun. 2008.

No texto:
O FL AMENCO é uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar,
cantar e tocar guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha.
A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla, Granada, Málaga,
Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería. Os primeiros testemunhos do
surgimento dessa arte datam do século XVI. Os locais de origem seriam
Sevilla, Jerez e Cádiz, as três cidades consideradas a "Santíssima Trindade"
do Flamenco. Suas raízes estão calcadas num sedimento artístico composto
por diferentes e sobrepostas civilizações como a árabe, judaica, hindu-
paquistã, bizantina, cigana, entre outras. Os mouros predominaram na
Espanha de 711 a 1492. (ROMERO, 2010).
Referência:
ROMERO, Carmen. Flamenco: origem. Disponível em: < http://www.carmenromero.com.br/ /origem.
html>. Acesso em: 05 jul. 2010.
63

8 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

Segundo a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 2), referência é “conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação
individual.”
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de
forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e
separadas entre si por espaço duplo.
Com uma ampla exemplificação, este capítulo procurar simular as
diversas dificuldades na elaboração de referências.

8.1 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA

Os elementos principais da referência são: autoria, título e subtítulo,


edição, local, editora, data, descrição física, ilustrações, dimensões, séries e
coleções e, notas. Todos elementos serão apresentados a seguir.

8.1.1 Autoria

Esta seção apresentará a representação adequada da indicação de


responsabilidade.

8.1.1.1 Autoria Pessoal

Indica-se a entrada da autoria pelo último sobrenome em letras


maiúsculas, seguido pelo(s) prenome(s) abreviado(s) ou não.
Até três autores, faz-se a referência de todos, separados por ponto-e-
vírgula (;), seguido de espaço.
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et al.
Independentemente do tipo de material (livros, artigos, vídeos, textos da
64

internet, etc.), deve-se adotar a seguinte regra para a entrada principal da referência.

OBS: É facultada a indicação de todos os autores da obra em casos específicos,


nos quais a indicação dos nomes for indispensável (projetos de pesquisa científica,
indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento, etc.)

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa


qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2007.

FREITAS, Marcos Cézar de; BICCAS, Maurilane de Souza. História social da


educação no Brasil (1926-1996). São Paulo: Cortez, 2009.

a) Autor Único
ECO, Umberto (sobrenome simples)
CASTELO BRANCO, Humberto (sobrenome composto)
MOREIRA JÚNIOR, Sérgio (sobrenome que indica parentesco)

b) Até Três Autores


MOREIRA FILHO, Antônio; CARVALHO, Estela (dois autores)
SANTOS, Angela R.; FREZA, Eloisa M.; CAUTELA, Lucinda. (três autores)

c) Mais de Três Autores (Utiliza-se a Expressão et al.)

Na publicação:

Cláudio Rodrigues da Silva


Cristiane Benigno Coelho
Beringer Heringer Tatuá Oliveira
Roberval de Almeida Cruz
Entrada:
SILVA, Cláudio Rodrigues et al.

a) Indicação Explícita de Responsabilidade

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pela obra em um


todo, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da respectiva
abreviação do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador
etc.) entre parênteses e no singular.
65

Organizador:
VIDAL, Lux (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo:
Studio Nobel, 2007. 296 p.

Compilador:
BORON, Atilio A. (Comp.). La filosofia política clásica: de La antigüedad al
renacimiento. Buenos Aires, Clacso, 2003.

Coordenador:
MOTA, Carlos Guilherme; Ferreira, Gabriela Nunes (Coord.). Os juristas nas
formação do Estado-Nação brasileiro 1850-1930. São Paulo, Saraiva, 2010.
(Coleção direito, desenvolvimento e justiça. Série produção científica).

Editor:
PANITCH, Leo; LEYS, Colin (Ed.). Socialist register 2005: o império reloaded.
Buenos Aires, Clacso, 2006.

b) Outras Responsabilidades

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)


podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.
Quando mais de três nomes exercem a mesma responsabilidade, indica-
se apenas o primeiro e acrescenta-se a expressão et al.

BELINKY, Tatiana. Limeriques do bípede apaixonado. Ilustrações: Andrés


Sandoval. São Paulo: 34, 2006. 36 p. il.. (Infanto-Juvenil).

VIGOTSKY, Lev Semenovich et al. (Org.). A formação social da mente: o


desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução José Cipolla
Neto. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 191 p. (Psicologia e Pedagogia).

c) Pseudônimo

Caso a obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na


referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.

DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p.
(Série Bom Livro).
66

d) Autor Entidade

As obras de responsabilidade de autor entidade (órgãos governamentais,


empresas, associações, comissões, congressos, seminários etc.) têm entrada pelo
próprio nome da entidade, por extenso.
Quando a instituição tem uma denominação genérica, seu nome é
precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual
pertence. As instituições devem ser grafadas por extenso. É permitido utilizar apenas
as siglas consagradas mundialmente. Exemplo: UNESCO; ONU, etc.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Escola Paulista de Medicina. 1933-2003. A


universidade da saúde: Escola Paulista de Medicina 70 anos. São Paulo, 2003. 95 p.

SIMPÓSIO ESTADUAL SOBRE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA


ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS, 1, 21-23 set. 1988, São Paulo. Anais... São Paulo:
Secretária do Meio Ambiente, 1989. 255 p.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde. Serviço de


Educação de Saúde Pública. Nutriçäo e educação em saúde. São Paulo: Instituto de
Saúde, 1979. 171 p. (Série F: Serviço de Educação de Saúde Pública).

Quando a entidade estiver vinculada a um órgão maior e tiver uma


denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu
nome. Caso haja duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade
geográfica que a identifica, entre parênteses.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de


Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-


e) 1834.
Autoria Desconhecida
Lisboa, 1983. 95 p.

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita diretamente pelo


título.

TRATADO de ecologia.
NATUREZA da vida.
A LIÇÃO da tartaruga.
THE CRISIS of global.
67

ENCICLOPÉDIA Barsa: estatística/cartografia/planos de estudo. Rio de Janeiro:


Encyclopaedia Britanica do Brasil Publicações, 1995. 512 p. v. 16.

8.1.2 Título e Subtítulo

O título e subtítulo devem ser grafados tal como aparecem no documento,


ignorando-se as pontuações e o uso de maiúsculas.
O título deve ser reproduzido com inicial maiúscula e demais palavras
grafadas em minúsculo, exceto para substantivos próprios, a saber:

Nome de pessoas : A correspondência entre Monteiro Lobato e Lima Barreto

Entidades : A sede do Museu da Inconfidência

Lugares : A tragédia da Rua das Flores / Um naturalista no Rio Amazonas / Tuberculose em


populações indígenas de Rondônia

Eras históricas : A cultura popular na Idade Média e no Renascimento

Nomes de disciplinas, cursos ou ciências : O professor de Matemática / O ensino de Música na


escola fundamental / A formação e a inserção dos egressos do Curso de Psicologia da PUC Minas
/ Levantamento epidemiológico das fichas clínicas da disciplina Estomatologia da PUC

Nomes que designam cargos : Exposição do Ministro João Neves da Fontoura / Carta do
Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo

Referência a títulos de livros : História e interpretação de "Os Sertões" /A expressão da negação


nas Cantigas de Santa Maria / A sociedade limitada no novo Código Civil

Fatos históricos : A imprensa ao tempo da Revolução Francesa / Os tempos da Independência

Nomes de pontos cardeais e regiões : Um vencedor no Oriente / Desafios e oportunidades da


gestão do terceiro setor: um estudo no Sudeste brasileiro

MARIZ, Vasco. Vida musical. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. 276 p .

CORREIA, Telma de Barros. Pedra: plano e cotidiano operário no sertão. Campinas:


Papirus, 1998. 320 p. (Série ofício de arte e forma).
68

Quando se referência periódico como um todo (toda a coleção) ou se


referência integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro
elemento da referência, de modo a figurar em letras maiúsculas.

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo:


FEBAB, 1973-1992.

Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que
identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos


apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

8.1.3 Edição

Quando houver a indicação de edição, a mesma deve ser transcrita,


utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição.

ECO, Umberto. A busca da língua perfeita: na cultura européia. Tradução: Antonio


Angonese. 2. ed. Bauru: Edusc, 2002. 457 p. (Signum).

Caso tenha acréscimos e emendas à edição, deve-se transcrevê-las de


forma abreviada.

FABRIS, Annateresa (Org.). Fotografia: usos e funções no século XIX. 2. ed.,


1.reimpr. São Paulo: EDUSP, 2008. 298 p. (Texto & Arte).

8.1.4 Local

Trata-se do nome da cidade de publicação, devendo ser indicado como


apresentado no documento. Quando houver mais de um local, indica-se o primeiro
ou o que aparece em maior destaque;
69

Quando ausente, utiliza-se a expressão latina sine loco, abreviada e entre


colchetes [S.l.].

SCANTIMBURGO, João de. A crise da república presidencial: do Marechal


Deodoro ao Marechal Castelo Branco. São Paulo: Pioneira, 1969.

SPANCKEREN, Kathryn Van. Perfil da literatura americana. Traduzido por


Márcia Biato. [S.l.]: Novotexto, 1994. 125 p

8.1.5 Editora

O nome da editora deve ser transcrito na referência tal como consta no


documento, de forma a abreviar os prenomes e suprimir palavras que designam a
natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Na publicação aparece Livraria José Olympio Editora

GULLAR, Ferreira. Muitas vozes: poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

Na publicação: Jorge Zahar Editor.

GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001. 247 p.

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão


sine nomine (sem nome) abreviada, entre colchetes [s.n.].

FRANCO, Itamar. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.],
1993. 107 p.

Quando houver até duas editoras, indicam-se ambas com as respectivas


cidades. Caso houver três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em
destaque no item.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. 3. ed. Brasília, DF:


Paralelo 15; São Paulo: Editora Unesp, 2006.
70

Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela


autoria e já for mencionada, não é indicada.

RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American Cataloguing


Rules. 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual. Brasília, DF, 2001.

8.1.6 Data

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.


RICOEUR, Paul. A me mória, a história e o esquecimento. Campinas: Editora
UNICAMP, 2007. 535 p.

Por tratar-se de um elemento essencial na construção da referência, se


nenhuma data (ano) de publicação, distribuição, copyright ou impressão puder ser
determinada, indica-se entre colchetes, conforme os exemplos abaixo:
[1990 ou 1991]: um ano ou outro
[1960?]: data provável
[entre 1940 e 1946]: use em intervalos menores de 20 anos
[ca. 1950]: data aproximada
[198-]: década certa
[198-?]: década provável
[19--]: século certo
[19--?]: século provável

Na referência, os meses devem ser indicados de forma abreviada, no


idioma original de publicação. Os meses devem ser grafados de forma abreviada, na
língua do texto:

RAMIREZ, Ivalú. El público y las bibliotecas: metodologías para la difusión de La


lectura. Información, cultura y sociedad, Ciudad Autónoma de Buenos Aires,
n. 7, jul/dec. 2002 . Disponível em: <http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=
sciarttext&pid=S1851-17402002000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05
out. 2010.

Português: jan.; fev. mar.; abr.; maio; jun.; jul.; ago.; set.; out.; nov.; dez.

Inglês: Jan.; Feb.; Mar.; Apr.; May; June; July; Aug.; Sept.; Oct.; Nov.; Dec.
71

8.1.7 Descrição Física

Registra-se o número da última página ou folha de cada sequência, de


modo a respeitar a forma utilizada (letras, algarismos romanos e arábicos).

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da história. Brasília, DF: Universidade de


Brasília, 1995. 373 p.

Quando o documento constituir em apenas uma unidade física (um


volume), realiza-se a indicação do número total de páginas ou folhas, seguido da
abreviatura “p.” ou “f.”.

FREITAS, Marcos Cézar de. Arcaísmos e pensamento social: a criança pobre e as


mãos vazias de seus pais (in)cultos. Ou: das incompletudes do alfabeto, da rua, da casa
e da escola. 2008. 232 f. Tese (Livre-Docência em Educação) - Universidade Federal de
São Paulo, Guarulhos, 2008.

NOTA: De modo geral, os trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, monografias,


etc.) são impressos apenas no anverso da folha e, neste caso, indica-se a
abreviação de folha “f.”.

Quando a publicação não for paginada ou a numeração das páginas for


irregular, indica-se: Paginação irregular ou Não paginado.

MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo


um metamodelo para o projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de
Informática, 1993. Paginação irregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do exército e da Aeronáutica. [Rio de


Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

8.1.8 Ilustrações

Indica-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il. e para


ilustrações coloridas, utilizar il. color.
72

CAMPOFIORITO, Quirino. A missão artística francesa e seus discípulos 1816-1840.


Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983. 63 p. il.

8.1.9 Dimensões

De acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 19), pode-se indicar a altura do documento em
centímetros e também a largura, em casos excepcionais. Em ambos os casos, há a
aproximação das frações ao centímetro seguinte, com exceção de documentos
tridimensionais, cujas medidas são atribuídas com exatidão.

DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21 cm.

PROJETO BrazilianArt VII. São Paulo: JC Editora, 2007. 480 p., 28,5 cm

8.1.10 Séries e Coleções

Indicam-se as séries e coleções no final da referência, entre parênteses,


separados por vírgula da numeração, em algarismos arábicos, se houver.

MEAD, Margaret. Sexo e temperamento. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. 316
p. (Debates, 5).

FERNANDES, Florestan, 1920-1995. Sociedade de classes e subdesenvolvi-


mento. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1972. 267 p. (Biblioteca de Ciências Sociais).

8.1.11 Notas

As notas são indicadas sempre que necessário para identificação da obra,


ao final da referência, sem destaque tipográfico.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas . Tradução: Beatriz


Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1975. 262 p. Título
original: The structure of scientific revolutions.
73

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. 2008. O professor pesquisador: introdução à


pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola. 135p. (Série Estratégias de Ensino, n. 8.).
Resenha de: RODRIGUES-JÚNIOR, Adail Sebastião. DELTA, São Paulo, v. 26, n. 1,
2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0 102-
44502010000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05 out. 2010.

PRADILLA CERÓN, Ilean; REIS, Paulo. Kant: crítica e estética na modernidade. São
Paulo: Editora Senac, 1999 . 246 p. Inclui bibliografia.

8.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS

Será tratado nesta seção regras para apresentação de referências por


tipo de documento.

8.2.1 Monografias

De acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 3), monografias são os seguintes materiais: livro,
folheto, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, norma técnica, trabalhos
acadêmicos (teses, dissertações, entre outros) etc.

8.2.1.1 Monografias no Todo

As referências de monografias no todo devem obedecer ao seguinte


modelo:

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição, Local (cidade) de


publicação: Editora, data. Número de páginas ou de volumes.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa


qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2007.

MARQUES, Antonio José; STAMPA, Inez Terezinha (Org.). O mundo dos


trabalhadores e seus arquivos. 2. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2010. 264p.
74

DICIONÁRIO Larousse inglês/português, português/inglês: avançado. São Paulo:


Larousse do Brasil, 2006. 326 p.

CAMASSA, Manoel. Catálogo de cédulas do Brasil: 1942-1997. 5. ed. São Paulo:


RHM, 1997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.


Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 1.

Para trabalhos acadêmicos (dissertações, teses, monografias ou trabalho


de conclusão de curso) aplica-se o seguinte modelo:

SOBRENOME, Prenome do(s) autor(es). Título: subtítulo. Ano de


apresentação. Número de folhas ou volumes do trabalho. Tipo de documento
(tese, dissertação, monografia ou trabalho de conclusão de curso) Grau e área
de concentração (Mestrado em...) ou (Graduado em...) – Instituição (por
extenso), local, data da defesa (caso houver).

LISBOA, Herculano de. O papel do educador com crianças que apresentam


dificuldade de aprendizagem. 2009. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Pedagogia) – Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2009.

GUIMARÃES, Liliane de Oliveira. A experiência universitária norte-americana


na formação de empreendedores: contribuições das Universidades de Saint
Louis, Indiana e Babson College. 2002. 313f. Tese (Doutorado) - Fundação
Getúlio Vargas de São Paulo, Escola de Administração de Empresas, Rio de
Janeiro.

QUEIROZ, Maria José de. A expressão poética de Juana de Ibarbourou.


1960. 125f. Tese (Livre docência) – Universidade de Minas Gerais, Faculdade
de Filosofia, Belo Horizonte.

8.2.1.2 Parte de Monografias

Abrange capítulo, volume, fragmento e outras de uma obra.

SOBRENOME, Prenome do(s) autor(es). Título do capítulo. In: AUTOR DO


LIVRO. Título: subtítulo do livro. Edição, Local de publicação (cidade): Editora,
data, capítulo, página inicial e final do capítulo.
75

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F.R.


dos. História do Amapá. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. Cap. 2, p. 23-32.

PESSANHA, Em obras
Elina; cujo autor da parte
RODRIGUES, é o mesmo
Marcos Auréliodo todo deve-se
Santana. após a dos
Memória
trabalhadores:
indicação contribuição
“In:” atribuir do Arquivo
um traço de equivalente
sublinear Memória Operária
a seis do Rio dee ponto.
espaços Janeiro. In:
MARQUES, Antonio José; STAMPA, Inez Terezinha (Org.). O mundo dos
trabalhadores e seus arquivos. 2. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; São Paulo:
Central Única dos Trabalhadores, 2010. p. 225-239.

PAIVA, Rita. Tragicidade, impulso criador, arte: um olhar camusiano. In: .


Filosofemas. São Paulo: Editora UNIFESP, 2010. p. 287-319.

8.2.1.3 Monografias em suporte eletrônico

SOBRENOME, Prenome do (s) autor(es). Título: subtítulo. Edição, Local


(cidade) de publicação: editora, data. Disponível em: <endereço de localização
do trabalho>. Acesso em: (data do último acesso ao mesmo).

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.


Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-
ROM.

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso
em: 14 jan. 2011.

8.2.2 Publicações Periódicas

Neste item, conforme a NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 4), inclui a coleção como um todo, fascículo ou
número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra e a matéria existente
em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas,
editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).

8.2.2.1 Publicação Periódica Como um Todo

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação (cidade): editor, datas de início


e de encerramento da publicação (se houver). Periodicidade. Número do ISSN
(se houver).
76

CADERNOS AEL. Campinas: UNICAMP, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas,


1992-. ISSN 14136597

8.2.2.2 Parte da Publicação Periódica

Constituem de volume, fascículo, números especiais e suplementos, entre


outros, sem título próprio.

TÍTULO DO PERIÓDICO: subtítulo. Local de publicação (cidade): editor,


volume, número, mês e ano. Total de páginas.

CADERNOS DE CAMPO: revista dos alunos de pós-graduação em antropologia. São


Paulo: USP, Departamento de Antropologia, v. 1, n. 1, 1991. 134 p.

8.2.2.3 Artigo de Publicação Periódica

Partes da publicação periódica, comunicações, editoriais, entrevistas,


recensões, reportagens, resenhas e outros.

SOBRENOME, Prenome do (s) autor(es). Título do artigo. Título do periódico,


local de publicação (cidade), número, volume, número do fascículo, páginas
inicial-final, mês, ano e particularidades que identificam a parte (se houver).

NICOLAU, Rodrigo Borges. Assédio moral e a reforma na legislação


trabalhista. Síntese Trabalhista, Porto Alegre, v. 15, n. 179, p. 49-52, maio
2004.

FARIAS, Cristiano Chaves de. Um alento ao futuro: novo tratamento da coisa


julgada nas ações relativas à filiação. Revista dos Tribunais, São Paulo, Ano
93, n. 828, p. 104-118, out. 2004.

8.2.2.4 Artigo de Revista em Meio Eletrônico

DANTO, Arthur C. Marcel Duchamp e o fim do gosto: uma defesa da arte


contemporânea. ARS, São Paulo, v. 6, n. 12, dez. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-532020080002
00002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 set. 2010.
77

8.2.2.5 Artigo e/ou Matéria de Jornal

SOBRENOME, Prenome do(s) autor(es) (se houver). Título do artigo. Título do


jornal, local de publicação (cidade), data de publicação, seção, caderno ou
parte do jornal e a paginação correspondente.

LARA, Marilda Lopes Ginez de. Recensão. Ciência da Informação, Brasília,


v.32, n.2, maio/ago. 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0100-
19652003000200014&lng =pt&nrm =iso>. Acesso em: 02 jan. 2005.

MARTINS, José de Souza. Cambridge, em primeiro lugar. O Estado de São Paulo,


São Paulo, 28 set. 2010. Aliás, p. J8.

GRANDE Sertão é o melhor romance brasileiro : livro de Guimarães Rosa é


eleito o principal do gênero de todos os tempos no país. Folha de São Paulo,
São Paulo, 03 jan. 1999. Caderno Mais!, p. 8.

8.2.3 Evento

Conjunto de documentos reunidos num produto final do evento, com a


denominação: atas, anais, resultados, proceedings, resumos, entre outros.

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local de realização (cidade).


Título ... (anais, atas, resumos, proceedings, tópico temático, etc.) subtítulo da
publicação. Local de publicação (cidade): editora, data de publicação. Número
de páginas ou volumes.

8.2.3.1 Evento Como um Todo

CONGRESSO ABRALIC, 2., 1990, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte:


Associação Brasileira de Literatura Comparada, 1991. v. 1. 644 p.
78

8.2.3.2 Evento Como um Todo em Meio Eletrônico

De acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 7) para a elaboração da referência devem obedecer
aos padrões indicados no tópico Evento como um todo, acrescidas das informações
relacionadas à descrição física do material em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
online, etc.).

CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 6.,


2001, Águas de Lindóia. Anais eletrônicos... São Paulo: Tec Art, 2003. 1 CD-ROM.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos... Recife, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais
/anais.htm>. Acesso em: 21 set.1997.

8.2.3.3 Trabalhos Apresentados em Eventos

Trabalhos apresentados em eventos (parte do evento).

SOBRENOME, Prenome do(s) autor(es). Título: subtítulo. In: NOME DO


CONGRESSO, numeração (se houver), ano e local de realização (cidade).
Título do documento... (anais, tópico temático, etc.): subtítulo. Local, editora,
data de publicação e página inicial-final da parte referenciada.

MESGRAVIS, Laima. A elite cafeicultora e a estrutura social paulista. In:


CONGRESSO DE HISTÓRIA DE SÃO PAULO, 2., 1974, Araraquara. Anais... São
Paulo, Associação Nacional dos Professores Universitários de História, 1975, p. 309-
325.

8.2.4 Documentos Jurídicos

Neste item, de acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 8), trata-se de legislação,
jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).
79

8.2.4.1 Legislação

Consiste na Constituição, as emendas constitucionais, os textos legais


infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em
todas as suas formas, resoluções do Senado Federal), normas emanadas das
entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço,
instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre
outros).

JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município). Título, numeração, data e


dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome
da jurisdição e o título, acrescenta -se a palavra Constituição, seguida do ano
de promulgação, entre parênteses.

BRASIL. Medida provisória nº 1569, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da]


República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Bras ília, DF, 14 dez. 1997. Seção
1, p. 29514.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 56.221, de 22 de setembro de 2010. Diário Oficial


[do] Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 23 set. 2010. Seção 1, p. 1.

8.2.4.2 Jurisprudência (Decisões Judiciais)

Súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.

JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou


ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados
da publicação.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: . Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p. 16.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas-corpus.


Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex:
jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-
240, mar. 1998.
80

8.2.4.3 Doutrina

Conforme a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRAS ILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 9), a doutrina consiste em toda e qualquer
discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos, papers,
etc.), referenciadas conforme o tipo de publicação.

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código
do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v.
19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995

8.2.4.4 Documento Jurídico em Formato Eletrônico

Discussões técnicas sobre questões legais (monografias, artigos de


periódicos, papers, etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.

BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de


Legislação, jurisprudência e pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]:
DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

SÃO PAULO (Estado). Resolução de 11 de outubro de 2001. Concedendo, a partir de 15-


08-2001, nos termos do art. 3, de Decreto 25.492/86 o adicional de insalubridade. Diário
Oficial [do] Estado de São Paulo, São Paulo, 12 out. 2001. Disponível em:
<http://www.imesp.com.br/jornal/20011012/ex2/e2ejc003.htm>. Acesso em: 12 out.
2001.

8.2.5 Materiais Especiais

São materiais especiais: documentos cartográficos, iconográficos,


sonoros, tridimensionais, de acesso exclusivo em meio eletrônico, imagem em
movimento e partituras.

8.2.5.1 Documentos Cartográficos

Inclui nessa categoria atlas, mapas, globos, fotografia aérea, imagens de


satélites, entre outros.
81

SOBRENOME, Prenome do (s) autor(es). Título: subtítulo. Edição, local de


publicação (cidade): Editora, data de publicação, designação específica e
escala.

ÁFRICA: mapa político. São Paulo: Geomapas, 2007. 1 mapa. Escala 1:9.500.000.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins


Tupã: foto aérea. São Paulo, 1986. 1 fotografia aérea. Escala 1:35.000. Fx 28, n. 15.

ATLAS geográfico escolar do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: IGA, 1979
73p.

8.2.5.2 Documentos Cartográficos em Meio Eletrônico

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration.


1999071318.GIF. Itajaí: UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08: SE.
13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1 disquete, 3 1 2.

Informações do arquivo digital:


1999071318.GIF: Nome do arquivo
Itajaí: local
UNIVALI: Instituição geradora
557 Kb: Tamanho do arquivo
GOES: Denominação do satélite
08: Número do satélite na série
SE: Localização geográfica
13 jul. 1999: Data da captação
17:45Z: Horário zulu
IR04: Banda

SHEPHERED, William R. Central Europe in 1812. [S.l.: s.n.], [1926]. 1 mapa,


color. 728 Kb. Escala 1:6.000.000. Disponível em: <http://www.lib.
utexas.edu/maps/historical/shepherd/central_europe_1812.jpg>. Acesso em:
28 set. 2010

8.2.5.3 Imagem em Movimento

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

TÍTULO. Diretor, produtor. Local: Produtora, data. Especificação do suporte em


unidades físicas. Notas complementares.
82

SÃO Paulo Sociedade Anônima. Direção: Luiz Sérgio Person. Produção: Nelson Mattos
Penteado. São Paulo: Lauper Films, 1965. 1 DVD (107 min), son., p&b. Produzido no
Pólo Industrial de Manaus por Sonopress.

ENCONTRO com artista: Baravelli. Produção: Andrea M. Barbosa e Daniela Capelato.


São Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1993. 1 videocassete (12 min), VHS, son., color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinicius de
Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal;
Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35
mm.

8.2.5.4 Documentos Iconográficos

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo,


diafilme, material estereográfico, transparência, cartazes, dentre outros.

SOBRENOME, Prenome do(s) autor(es). Título (quando não existir, deve-se


atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes). Data.
Especificação do suporte.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.

PORTINARI, C. Baile na roça. 1924. 1 original de arte, óleo sobre tela, 97 cm x 134
cm. Coleção particular.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Biblioteca Nacional: construção, frente (Av. Rio


Branco). 1909. 1 fotografia, gelatina, p&b, 25,4 cm x 37 cm. Disponível em:
<http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon326081/icon326081_16.jpg>.
Acesso em: 27 set. 2010

VIGNOLA, Ayrton. Visitação. O Estado de São Paulo, São Paulo, 27 set. 2010.
Caderno 2. p. D1. 1 fotografia, color.

SANTORO, F. J. Clube Náutico Araraquara situado na Rodovia Comandante


João Ribeiro de Barros, Km 63, Município de Américo Brasiliense, S.P. 1968.
250 plantas diversas. Originais em papel vegetal.
83

8.2.5.5 Documentos Iconográficos em Meio Eletrônico

VAN GOGH, Vincent. An old woman from Arles. 1888. 1 original de arte, óleo sobre
tela, 58 cm x 42,5 cm. Van Gogh Museum. Disponível em:
<http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/popup.jsp?page=2503&collection=623&lang=en
>. Acesso em: 28 set. 2010.

GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51
Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol

8.2.5.6 Partituras

Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico.

SOBRENOME, Prenome do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.


Designação específica (unidades físicas: número de partituras ou de partes,
páginas e/ou folhas). Instrumento a que se destina.

PUCCINI, Giacomo. Turandot: drama lírico in ter atti e cinque quadri. Milano: Ricordi,
c2000. 1 partitura (461 p.). Ópera em três atos.

CORELLI, Arcangelo. Concerto grosso (Christmas concerto), op. 6, n. 8 . New


York: E. F. Kalmus, 1940. 1 partitura (20 p.). Violino, violoncelo e orquestra de
cordas. (The musical Mercury, v. 7, n. 4)

VILLA-LOBOS, Heitor. Coleções de quartetos modernos: cordas. Rio de Janeiro:


[s.n.], 1916. 1 partitura [23 p.]. Violoncelo.

GOMES, Antônio Carlos. Il Guarany. Milano: Ricordi, 1955. 1 partitura (119 p.).
Ópera.

OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Piano.


Disponível em: <http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm>. Acesso em: 5 jan.
2002.

8.2.5.7 Documento Tridimensional

Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis,


esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos, entre outros).
84

SOBRENOME(S), Prenome(s) (quando for possível identificar o criador


artístico do objeto). Título (caso não existir, deve-se atribuir uma denominação
ou indicação Sem título, entre colchetes). Data. Especificação do objeto.

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.

BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule.

8.2.5.8 Documentos Sonoros

Incui disco, CD (Compact Disc), fita cassete, rolo, entre outros.

8.2.5.8.1 Documentos Sonoros no Todo

COMPOSITOR(ES) OU INTÉRPRET(ES). Título: subtítulo. Local: gravadora


(ou equivalente), data. Especificação do suporte com características físicas e
duração.

CORDOVIL, Hervé. Cabeça inchada. [s.l.]: Star, [196-?]. 1 disco sonoro, 78 rpm.

STEWART, Rod. As time goes by: the great american songbook. Manaus: BMG,
2003. 1 CD (45 min). Digital estéreo.

8.2.5.8.2 Documentos Sonoros em Parte

GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo:
RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1.

BUARQUE, C. Choro bandido. E. Lobo. [Compositor]. In: _. Paratodos. São


Paulo: BMG Ariola, p1993. 1 CD (50min). Faixa 2 (2 min 51 s).

MOZART, Wolfgang Amadeus. Concerto para piano e orquestra n. 21, 1º movimento.


Intérprete: Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim. In: JÓIAS da música: Mozart,
Beethoven, Strauss, Berlioz, Verdi, Puccini, Chopin, Massenet, Rossini,
Mendelssohn. São Paulo: Caras, [p1994?]. 1 CD (63 min). Faixa 1 (Jóias da Música,
v. 10. Os clássicos dos clássicos).
85

8.2.6 Documentos de Acesso Exclusivo em Meio Eletrônico

Neste item, inclui bases de dados, listas de discussão, sites, arquivos em


disco rígido, programas, conjuntos de programas, mensagens eletrônicas, entre
outros.
6.2.6.1 Banco de Dados e Listas de Discussões

ÁCAROS no Estado de São Paulo (Enseius concordis): banco de dados preparado


por Carlos H.W. Flechtmann. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E
TECNOLOGIA "ANDRÉ TOSELLO". Base de Dados Tropical: no ar desde 1985.
Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 mai. 2002.

BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in
Brazil. Disponível em: <lisserv@bdt.org.br>. Acesso em: 25 nov. 1998

8.2.6.2 Website

UNIVERSIDADE Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências


Humanas - Campus Guarulhos. Disponível em: <http://humanas.unifesp.br/novo
/index.php>. Acesso em: 29 set. 2010.

GALERIA virtual de arte do Vale do Paraíba. São José dos Campos: Fundação
Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas
plásticos do Vale do Paraíba. Disponível em: <http://www.virtualvale.com.br /galeria>.
Acesso em: 27 nov. 1998.

IMPORTANTE
Não se faz referências somente do site. Devem-se citar os dados que
identificam o texto, informando o endereço completo até chegar no
referido texto.

8.2.6.3 Mensagem Eletrônica

ALMEIDA, M. P. S. Fichas para M ARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida


por <mtmendes@uol.com.br> em 12 jan. 2002.

ALMEIDA, Glenda. Teoria Geral da Administração: Resumo [mensagem pessoal].


Mensagem recebida por <sjunior@famaz.edu.br> em 14 jan 2011.
86

OBS: Conforme a NBR 6023:2002(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS


TÉCNICAS, 2002), as mensagens veiculadas por intermédio do correio eletrônico (e-
mail) devem ser referenciadas quando não se dispuser de outras fontes para
abordar o assunto discutido no trabalho. As mensagens trocadas por e-mail
possuem caráter informal, interpessoal e efêmero, não sendo recomendável seu uso
enquanto fonte científica.

8.2.6.4 CD-ROM

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995.
1 CD-ROM.

ALLIE'S play house. Palo Alto, CA.: MPC/Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM.
Windows 3.1.

8.2.7 Outras fontes de informação

a) ATA DE REUNIÃO

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Ata da reunião da Comissão de


Coordenação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia,
realizada no dia 07 de outubro de 2004. Disponível em:
<http://www.abc.org.br/arquivos/ata_ cct.html> Acesso em: 02 jan. 2005.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Ata da reunião realizada no dia 20


de abril de 1998. Livro 98, p.4.

b) BULA DE REMÉDIO

TOLREST: Sertralina cloridrato.: comprimidos. Responsável técnico Farm.


Luiz A. M. Mendes. São Paulo: Biosintética, 2004. Bula de remédio.

NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [ 199?]. Bula de remédio.


87

REFERÊNCIAS CONSULTADAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação. Referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002c. 24 p.

. NBR 6024: informação e documentação. Numeração progressiva das


seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

. NBR 6027: informação e documentação. Sumário: apresentação. Rio de


Janeiro, 2003b.

. NBR 6028: informação e documentação. Resumo: apresentação. Rio de


Janeiro, 2003a. 2 p.

. NBR 10520: informação e documentação. Citações em documentos:


apresentação. Rio de Janeiro, 2002b, 7 p.

. NBR 12225: informação e documentação. Lombada: apresentação. Rio de


Janeiro: 2004. 3 p.

. NBR 14724: informação e documentação. Trabalhos acadêmicos:


apresentação. Rio de Janeiro, 2002a. 6 p.

. . Rio de Janeiro: 2005. 13 p.

. . Rio de Janeiro: 2011. 13 p.

CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 2004.

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD (G): Norma geral


internacional de descrição arquivística. 2.ed. Rio de Janeiro, 2000. Disponível
em: <http://www.ica. org/biblio /isad_g_2TXTPOR_2.pdf> Acesso em: 21 jun. 2006.

CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE


INDUSTRIAL. Resolução n.11, de 12 de outubro de 1988. Aprova a
regulamentação metrológica, que com esta baixa, para fiel observância. Disponível
em: <http://www. inmetro. gov.br/resc/pdf/RESC000113.pdf> Acesso em: 22 jun.
2006.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.

FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA. Manual para elaboração de


TCC: ABNT NBR 14724:2005 - Trabalhos Acadêmicos; ABNT NBR 15287:2005 -
Projeto de Pesquisa; ABNT NBR 6022: 2003-Artigo em publicação científica
impressa. Belém: Famaz, 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
88

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Plano de


Amostragem. Rio de Janeiro: IBGE, 1996. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/
home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/suppme/default.sht
m>. Acesso em: 12 jul. 2010.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,


resenhas. 5.ed. São Paulo: Altas, 2003.

SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da pesquisa aplicada à


contabilidade: orientações de estudos, projetos, artigos, relatórios, monografias,
dissertações, teses. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Sistema de Bibliotecas e


Informação. Manual para elaboração e normalização de trabalhos de conclusão de
curso. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Sistema de Bibliotecas e Informação,
2004. 102 p. (Manuais e procedimentos, 6). Disponível em: <
http://www.sibi.ufrj.br/publicacoes_sibi.html>. Acesso em: 27 set. 2010.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas.


Grupo de Trabalho Normalização Documentária da UNESP. Normalização
documentária para a produção científica da UNESP: normas para apresentação de
referências segundo a NBR 6023:2002 da ABNT. São Paulo, 2003. Disponível em:
<http://www.biblioteca.unesp.br/pages/normalizacao.pdf>. Acesso em: 27 set. 2010.
89

UNIVERSIDADE CEUMA

Rua Josué Montello, nº 1, Renascença II São Luís-MA


CEP 65.075-120

Mantenedora
Instituto Euro-Americano de Educação, Ciência e Tecnologia

Direção Geral
Shen Paul Ming Jen

Bibliotecário
Silvério Júnior

Objetiva orientar o processo de elaboração, apresentação e avaliação


dos Trabalhos Acadêmicos de todos os cursos oferecidos pela instituição,
inclusive no Trabalho de Conclusão de Curso, fornecendo subsídios para a
adequação da produção acadêmica do CEUMA aos padrões de normalização
ditados pela ABNT e contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos
trabalhos acadêmicos desta instituição no que diz respeito aos padrões
normativos de cunho científico.

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