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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

RISAER - REGULAMENTO INTERNO DOS b) Adjunto ao Oficial-de-Permanência Operacional


SERVIÇOS DA AERONÁUTICA (Adj. OPO);

c) Adjunto ao Oficial-de-Operações (Adj. OP);

FINALIDADE d) Auxiliar do Fiscal-de-Dia;

Art. 1º Regular a execução dos diferentes serviços e) Sargento-de-Dia;


e estabelecer os procedimentos de rotina
f) Mecânico-de-Dia;
administrativa nas Organizações Militares (OM) do
Comando da Aeronáutica (COMAER). III - atribuídos a Cabos, Soldados ou Taifeiros:

a) Cabo-da-Guarda;
SERVIÇO DE ESCALA b) Cabo-de-Dia;
Art. 3º Serviço de Escala é aquele, publicado em g) Comandante-da-Guarda;
Boletim Interno (Bol. Int.) da OM, atribuído,
periodicamente, a determinado militar ou grupo de a) Cabo-da-Guarda;
militares, bem como a servidor civil ou grupo de b) Cabo-de-Dia;
servidores civis, independentemente das
atribuições normais permanentes que lhes g) Comandante-da-Guarda;
couberem. h) Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia;
§ 1o Os serviços a que se refere o caput deste artigo j) Soldado-da-Guarda;
têm duração de 24 horas e as equipes ficam
baseadas na OM ou em outras áreas determinadas l) Sentinela;
pelo Comandante, Chefe ou Diretor.
m) Soldado de Plantão;
§ 2o Os serviços de natureza técnica, cujas
IV - Atribuídos a uma equipe da OM:
especificidades, desgaste físico e emocional,
possam provocar perda de rendimento ou aumento a) Segurança e Defesa;
na margem de erros dos componentes da equipe, e
b) Plantão;
que apresentem necessidade de implantação de
escalas diferenciadas, obedecerão a regras c) Reforço;
emanadas dos Órgãos Centrais dos Sistemas.
d) Manutenção;
Art. 4º As OM mantêm os Serviços de Escala de
e) Contra Incêndio;
acordo com suas necessidades, possibilidades e
peculiaridades, obedecidas as prescrições f) Enfermagem;
constantes deste Regulamento.
g) Patrulha; e
Art. 5º Os Serviços de Escala são:
h) Alerta Operacional.
I - Atribuídos a Oficiais:
Art. 6o Serviço de Sobreaviso é aquele, publicado
a) Superior-de-Dia (Sup. D); em Boletim Interno ou em outro documento
determinado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da
b) Oficial-de-Dia (OD);
OM, atribuído, periodicamente, a determinado
e) Fiscal-de-Dia (= Oficial-de-Dia); militar ou grupo de militares independentemente
das atribuições normais permanentes que lhes
II - Atribuídos a Suboficiais e Sargentos:
couberem, para o atendimento de atividades
a) Adjunto ao Oficial-de-Dia (Adj. OD); técnico-operacionais.

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§ 1o O serviço, a que se refere o caput deste artigo, § 1o Poderá, a critério do Comandante, Chefe ou
tem o período, o local e a estruturação Diretor da OM e com periodicidade prevista em
determinados pelo Comandante, Chefe ou Diretor NPA, ser divulgado ao efetivo, planilha que
da OM, em atendimento ao proposto pelo contenha a contabilização atualizada da situação
Comandante ou Chefe do setor operacional que dos militares nas respectivas escalas.
ativará o serviço.
§ 2o A Escala de Serviço para os feriados e demais
§ 4o A participação em Escala de Sobreaviso da OM dias em que não haja expediente será elaborada
não impede, a critério do Comandante, Chefe ou separadamente daquela prevista para os dias de
Diretor, que o militar também concorra a outra expediente normal.
escala de serviço da OM.
Art. ° 15 Parágrafo único. As Escalas de Serviço são
Art. 8º O quantitativo, o posto ou a graduação e o regidas por NPA própria
quadro ou a especialidade do pessoal escalado
Art. 16. Deverá ser observado entre dois serviços de
para os serviços dependem da relevância e da
igual natureza ou não, quando da confecção da
natureza do serviço a executar.
escala, para o mesmo militar, uma folga mínima de
Parágrafo único. Quando a necessidade de 48 horas.
determinado serviço assim o exigir, outros militares
Parágrafo único. O Comandante, Chefe ou Diretor
podem ser escalados como auxiliares.
da OM poderá, caso a situação assim o exija,
Art. 9º O militar que não possuir a experiência reduzir o intervalo previsto no caput do artigo. (24
exigida para o desempenho de determinado Serviço horas)
de Escala será, inicialmente, escalado como
Art. 17. A designação para determinado serviço
auxiliar.
deve recair em quem tenha maior folga na escala,
Parágrafo único. Se mais antigo, terá um assistente atendendo ao disposto no art. 7o.
quando for escalado para o primeiro serviço na sua
§ 1º Em situação de igualdade, a Escala de Serviço
OM.
será organizada obedecendo a sequência do militar
Art. 10o O Serviço de Fiscal-de-Dia é ativado mais moderno para o mais antigo.
quando o número de oficiais e de aspirantes-a-
§ 2º Para contagem de folga, o serviço é
oficial, que concorrem à escala de Oficial-de-Dia, for
considerado como executado desde que o militar
menor que sete.
escalado o tenha iniciado e permanecido no seu
Art. 11° § 1o Com a finalidade de facilitar o cumprimento por período igual ou superior a doze
planejamento, os setores que confeccionam horas;
escalas de serviço nas OM deverão, na medida do
§ 3º Ocorrendo atraso na rendição do serviço por
possível, emitir previsões semanais ou mensais
lapso de tempo igual ou superior a quatro horas,
Art. 12. Atribui-se determinado serviço, sempre que será computado, para efeito de folga, mais um
possível, à mesma fração de tropa. serviço executado pelo militar que não foi rendido
no horário previsto.
Art. 13. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM
deve estabelecer normas complementares, Art. 18. A designação de militar ou civil para os
detalhando a execução de cada serviço, no âmbito diversos Serviços de Escala da OM será feita até o
de suas atribuições. último dia útil anterior à execução do serviço,
conforme o disposto no
Art. 14. Escala de Serviço é o documento
configurado em relação nominal de militares ou Art. 11 deste Regulamento.
fração de tropa destinadas à execução dos serviços
Parágrafo único. O Comandante, Chefe ou Diretor
previstos neste Regulamento.
da OM ou seu representante legal acionará, a

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qualquer tempo, componente do seu efetivo para III - transmitir aos subordinados das equipes de
atender necessidades do serviço. serviço as ordens e instruções em vigor,
fiscalizando sua execução;
Art. 20. Ao Serviço de Escala concorrem os oficiais
e praças prontos, quaisquer que sejam os quadros IX - Efetuar rigoroso controle do armamento,
e especialidades, exceto os casos previstos em munição e demais itens bélicos sob sua
legislação específica. responsabilidade, comunicando imediatamente
qualquer alteração constatada;
Art. 21. Os militares adidos à OM, desde que não
haja incompatibilidade funcional ou administrativa, XI - portar e fiscalizar o uso da braçadeira de
concorrem aos Serviços de Escala. serviço, quando previsto;

Art. 23. Os cadetes e alunos dos cursos de XVI - cumprir e fazer cumprir todas as normas de
formação ou estágios de adaptação concorrem aos segurança relativas ao porte, manejo e emprego do
serviços normatizados pelos regulamentos e armamento.
instruções das Organizações de Ensino,
adequando-se, tanto quanto possível, ao
estabelecido neste Regulamento.

SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE OFICIAIS


PARADA E PASSAGEM DE SERVIÇO Art. 34. Superior-de-Dia é o oficial de serviço
responsável pela condução das atividades de
Art. 24. A entrada diária em Serviço de Escala é
Segurança e Defesa em condições especiais ou em
precedida de cerimonial, cuja finalidade é realçar a
virtude de exigências peculiares da OM.
responsabilidade de que está investido o pessoal de
serviço. Art. 35. O serviço de Superior-de-Dia é ativado pelo
Comandante, Chefe ou Diretor da OM, quando
Art. 27. A Parada de Serviço é comandada pelo
houver necessidade de um oficial de maior
oficial mais antigo que entra de serviço, e consta de
experiência e antiguidade.
formatura, verificação de faltas, revista,
apresentação ao oficial que preside a cerimônia, Parágrafo único. Este Serviço será sempre ativado
desfile militar e continência quando do estabelecimento das Situações
Especiais de Sobreaviso, Prontidão Parcial e
Art. 28 Parada diária: V - nos dias não úteis, a
Prontidão Total.
cerimônia será abreviada, e caberá ao oficial mais
antigo que entra ou sai de serviço presidir a Art. 36. O serviço de Superior-de-Dia é atribuído a
cerimônia, e ao que se segue em antiguidade o Capitão ou Major.
comando da parada.
Art. 38. Oficial-de-Dia (OD) é o responsável pela
Parágrafo único. Em caso de mau tempo, a parada condução das atividades de Segurança e Defesa da
realizar-se-á em recinto coberto. OM.

Art. 39. O Serviço de Oficial-de-Dia é atribuído a


Tenente e a Aspirante-a-Oficial de todos os
ATRIBUIÇÕES COMUNS AFETAS ÀS EQUIPES
quadros, exceto aos Oficiais-Médicos, aos do
DE SERVIÇO
Quadro de Capelães e aos Oficiais do Quadro
Art. 33. Aos integrantes das Equipes de serviço: Complementar da Aeronáutica Pastor (QCOA Pas).

II - Diligenciar para que as alterações havidas Art. 42. O Oficial-de-Operações (OP) é responsável
durante o serviço e as providências adotadas sejam pela assistência às aeronaves e tripulações em
comunicadas a autoridade competente; trânsito, bem como pelo cumprimento das normas e
instruções relativas às operações aéreas militares.

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§ 1º O Serviço de Oficial-de-Operações pode ser SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE SUBOFICIAIS E


exercido cumulativamente com o de Oficial-de-Dia, SARGENTOS
a critério do Comandante, Chefe ou Diretor da OM,
§ 1º O serviço de Adjunto ao Oficial-de-Dia é
se o movimento aéreo assim o permitir.
atribuído aos Sargentos mais antigos, de acordo
Art. 43. O serviço de Oficial-de-Operações é com os critérios e normas estabelecidos pelo
atribuído a Tenente e Aspirante-a-Oficial do Quadro Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
de Oficiais Aviadores.
§ 2º Excepcionalmente, o serviço de Adjunto ao
Art. 45. O Oficial de Permanência Operacional Oficial-de-Dia poderá ser exercido por suboficial.
(OPO) é responsável pela coordenação do apoio às
Art. 65. Incumbe ao Adjunto ao Oficial-de-Dia:
operações aéreas militares desenvolvidas no
aeródromo, garantindo a manutenção da disciplina, IV - Escriturar os documentos relativos ao serviço,
a segurança das instalações e o funcionamento de modo que estejam prontos para serem entregues
normal do serviço. à autoridade competente até uma hora após a
Parada Diária;
Parágrafo único. Quando for ativado em uma OM o
serviço de Oficial de Permanência Operacional Art. 68. Auxiliar do Fiscal-de-Dia é o responsável
(OPO), o oficial responsável por esta atividade pelo serviço de Fiscal-de-Dia, na ausência do titular.
assume também as atribuições previstas neste
Regulamento para o serviço Oficial de Operações Art. 69. O serviço de Auxiliar do Fiscal-de-Dia é
(OP). atribuído a Suboficiais e Primeiros-Sargentos mais
antigos, de acordo com os critérios e as normas
Art. 47. Fiscal-de-Dia é o oficial com as atribuições, estabelecidos pelo Comandante, Chefe ou Diretor
deveres e obrigações inerentes ao serviço de da OM.
Oficial-de-Dia.
Art. 71. O Sargento-de-Dia é o militar responsável
Parágrafo único. Este serviço é ativado nos termos pela coordenação dos serviços relativos à sua
do artigo 10º deste unidade ou subunidade e pela fiscalização de outros
serviços da OM fora do horário de expediente, em
Regulamento. (O Serviço de Fiscal-de-Dia é ativado
conformidade com as determinações do Oficial-de-
quando o número de oficiais e de aspirantes-a-
Dia.
oficial, que concorrem à escala de Oficial-de-Dia, for
menor que sete.) Art. 73. Ao Sargento-de-Dia incumbe:
Art. 49. O Fiscal-de-Dia pode ausentar-se da OM V - Zelar para que as praças detidas da sua unidade
para pernoitar em sua residência após o ou subunidade permaneçam nos locais
encerramento do jantar, devendo, no entanto, determinados;
retornar para supervisionar o café da manhã do dia
seguinte. VI - Registrar no Livro de Partes do Sargento-de-Dia
todas as alterações ocorridas no serviço, bem como
Art. 50. O Fiscal-de-Dia tem como auxiliar um as providências tomadas, se for o caso;
Suboficial ou Primeiro-Sargento, dentre os mais
antigos do efetivo da OM. X - Reunir o pessoal de serviço para a Revista do
Pernoite, comunicando as faltas ao Oficial-de-Dia;
Art. 51. Na ausência do Fiscal-de-Dia, as suas
funções são exercidas pelo seu Auxiliar. Art. 76. O Comandante-da-Guarda é o militar
responsável pela execução das ordens referentes
às atividades de Segurança e Defesa afetas à
Equipe de Serviço.

Art. 77. Ao Comandante-da-Guarda incumbe:

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I - Colocar em forma a Equipe de Serviço do Portão Art. 90. O Cabo-de-Dia à Unidade ou à Subunidade
das Armas para as continências regulamentares; é o auxiliar imediato e o substituto eventual do
Sargento-de-Dia à Unidade ou Subunidade.
VII - controlar a entrada e saída de pessoas e
veículos na OM, pelas passagens determinadas, Art. 91. Ao Cabo-de-Dia incumbe
impedindo o ingresso daqueles não autorizados;
II - Coordenar a limpeza das dependências sob sua
XII - conservar em seu poder, durante o serviço, as responsabilidade;
chaves das prisões;
III - distribuir os quartos-de-hora-de-serviço entre os
XVIII - registrar, no Livro de Partes, os cabos e plantões;
soldados que entrarem no quartel após a revista do
V - Assistir à substituição dos plantões, verificando
recolher;
se as ordens são transmitidas com exatidão;
XX - Escriturar o Livro de Partes do Comandante-
Art. 102. Soldado-da-Guarda é a praça armada
da-Guarda e entregá-lo, após passar o serviço, ao
incumbida da segurança e defesa de determinado
Oficial-de-Dia
local.
Art. 80. O Eletricista-de-Dia é o auxiliar do Oficial-
Art. 103. Ao Soldado-da-Guarda incumbe:
de-Dia encarregado de manter em funcionamento a
rede elétrica da OM conforme previsto nas normas I - Conhecer, cumprir e fazer cumprir, fielmente, as
internas. ordens relativas às normas de Segurança e Defesa,
especialmente aquelas relativas ao seu posto de
Art. 82. O Serviço de Eletricista-de-Dia é exercido
serviço;
por praça graduado ou servidor civil especializado,
obedecidos para este, os limites estabelecidos no III - manter-se, sempre, uniformizado e equipado,
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da pronto para entrar em ação em atendimento a
União, das Autarquias e das Fundações Públicas qualquer eventualidade;
Federais.
Art. 104. A Sentinela é a praça armada que tem por
Art. 86. Despachante-de-Dia é o militar ou o servidor incumbência a vigilância de uma área, podendo ser:
civil responsável pela coordenação e o controle das
missões de apoio de transporte de superfície. I - Fixa, quando restrita a um determinado local;

II - Móvel, quando se desloca por um itinerário


previamente estabelecido.
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE CABOS, SOLDADOS
E TAIFEIROS § 1º Sentinela-das-Armas é a sentinela fixa
responsável pela segurança no Portão Principal da
Art. 88. O Cabo-da-Guarda é o auxiliar imediato e OM.
substituto eventual do Comandante-da-Guarda.
§ 2º As demais Sentinelas da OM, sejam fixas ou
Art. 89. Ao Cabo-da-Guarda incumbe: móveis, recebem a denominação do seu local de
serviço.
I - Permanecer nas dependências do Portão das
Armas, dela não se afastando, salvo se autorizado Art. 105. A Sentinela é inviolável segundo
pelo Comandante-da-Guarda; prerrogativas que lhe são conferidas, sendo
passível de punição quem atentar contra sua
VI - Distribuir os quartos-de-hora-de-serviço entre
autoridade ou integridade.
os soldados da Equipe de Serviço;
Art. 106. A Sentinela, no seu posto de serviço, deve
VIII - impedir a saída de soldados, quando fardados,
estar sempre com o seu armamento municiado.
com o uniforme em desalinho ou comprometendo a
apresentação pessoal; Art. 107. À Sentinela, quando no seu quarto-de-
hora-de-serviço incumbe:

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I - Estar sempre alerta e vigilante; III - apresentar-se ao oficial que adentrar ao


alojamento logo após ter atendido ao disposto no
II - Portar sempre o seu armamento, mantendo-o
inciso II deste artigo;
pronto para o emprego, não o abandonando em
qualquer hipótese; IV - Impedir a saída das praças detidas no
alojamento, salvo por motivo de serviço ou por
III - empregar o seu armamento estritamente de
ordem de autoridade competente;
acordo com as normas em vigor e as ordens
recebidas; V - Zelar pela limpeza das dependências sob sua
responsabilidade e pela arrumação das camas;
IV - Abster-se de conversar, fumar ou de qualquer
outra atividade que possa comprometer a vigilância Art. 114. O Serviço de Segurança e Defesa é
durante o seu quarto-de-hora-de-serviço; atribuído a equipes com efetivo e equipamentos
variáveis, destinando-se à vigilância e à segurança
V - Evitar explicações e esclarecimentos a pessoas
da OM e à guarda de presos.
estranhas ao serviço, chamando para isso, o Cabo-
da-Guarda ou quem o substitua; Art. 116. A Equipe de Guarda é subordinada ao
Oficial-de-Dia, e a ela compete:
VI - Impedir aglomeração de pessoas nas
proximidades de seu posto; I - Garantir a segurança, a vigilância e a defesa da
OM;
VII - guardar sigilo, quando for o caso, de ordens
recebidas; Art. 117. O Serviço de Plantão é atribuído ao Cabo-
de-Dia às Unidades e Subunidades e aos Soldados
VIII - cumprir as normas de serviço quanto à entrada
de Plantão, destinando-se à vigilância, à segurança
de pessoas, veículos e tropas na OM;
e à guarda de alojamento e dependências anexas,
IX - Prestar as continências regulamentares; tais como banheiros, corredores e varandas, de
acordo com as normas estabelecidas para esse
XII - dar sinal de alarme serviço.
Art. 108. O serviço em cada Posto de Sentinela Art. 118. À Equipe de Plantão de alojamento
deve ser dividido por três ou mais soldados durante compete:
as 24 horas, distribuídos em períodos, de modo que
cada sentinela não deva permanecer no seu posto I - Manter a disciplina e a limpeza no alojamento e
por mais de duas horas consecutivas. nas dependências anexas;

Art. 109. Os Postos de Serviço isolados ou II - Manter a vigilância sobre as praças detidas no
considerados mais vulneráveis podem ser alojamento;
guarnecidos por mais de uma sentinela.
III - comunicar ao Oficial-de-Dia ou ao seu substituto
Art. 110. O Soldado de Plantão é a praça legal, quando constatado:
encarregada da vigilância de alojamento e das
a) a realização de jogos com baralho ou outros tipos
dependências anexas, tais como banheiros,
de jogos de azar;
corredores e varandas, de acordo com as normas
estabelecidas para esse serviço. b) o consumo de bebidas alcoólicas; e

Art. 111. Ao Soldado de Plantão incumbe: c) o uso de substância entorpecente, no alojamento


ou nas dependências anexas
I - Estar atento a todas ocorrências no alojamento;
Art. 119. Os componentes da Equipe de Plantão
II - Anunciar a entrada de qualquer oficial, com voz
permanecem na OM durante todo o serviço.
de: "Atenção Alojamento", sendo dispensada esta
atitude nos horários compreendidos entre a Revista Parágrafo único. O Cabo-de-Dia à Unidade ou
do Recolher e a Alvorada; Subunidade e o Soldado de Hora permanecem nas
dependências previstas para o seu serviço, com o
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equipamento estipulado nas normas internas da obrigatoriamente pertencente à dotação do


OM. COMAER.

Art. 120. A atividade de segurança e defesa, sempre § 4o Os integrantes das equipes de serviço utilizam
que a situação o exigir, é ampliada após o término a braçadeira prevista no Regulamento de Uniformes
do expediente pelo estabelecimento de novos da Aeronáutica (RUMAER).
Postos de Sentinela ou pelo acréscimo do número
de sentinelas nos postos já existentes, constituindo-
se na Equipe de Reforço. SERVIÇO EXTERNO
Art. 121. As atividades da Equipe de Reforço Art. 139. O Serviço Externo é todo aquele prestado
iniciam-se após o término do expediente e terminam fora do âmbito da OM e determinado pelo seu
com o início do expediente seguinte. Comandante, Chefe ou Diretor.
Art. 22 Parágrafo único. Durante o expediente, os Art. 140. Os Serviços Externos podem ser:
militares da equipe de reforço participam dos
trabalhos de rotina da OM. I - Patrulha, Ronda ou Escolta;

Art. 128. A Equipe Contra Incêndio é a responsável II - Parada ou Desfile;


pelo combate ao fogo, pelas medidas preventivas III - Guarda ou Escolta Fúnebres;
contra incêndios e pelas demais atividades
correlatas. IV - Representação;

Art. 129. As competências da Equipe Contra V - Guarda em instalações, pertencentes ou não à


Incêndio são fixadas em normas elaboradas pelo Aeronáutica;
Órgão Central do Sistema de Contra Incêndio e VI - Viagem a Serviço;
complementadas em normas internas aprovadas
pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM. VII - Serviço de Justiça; e

Art. 133. A Equipe de Patrulha destina-se ao VIII - Estafeta.


cumprimento de atividades especiais da OM, tais
como:
REVISTA
I - Condução de presos que estejam sob a
responsabilidade da Aeronáutica; Art. 141. Revista é a atividade que tem por
finalidade a verificação da presença do efetivo, a
II - Atendimento de solicitação de autoridade
existência e o estado do material e do fardamento,
judiciária ou policial quando estejam envolvidos
e para qualquer outra verificação julgada
militares da Aeronáutica;
necessária.

Art. 142. A Revista, quanto à sua programação,


DISPOSIÇÕES COMUNS PARA OS pode ser:
COMPONENTES DAS EQUIPES DE SERVIÇO
I - Revista Normal é a prevista na rotina da OM ou
Art. 136. Os militares integrantes de Equipe de fixada em instruções específicas; e
Segurança e Defesa da OM usam o 10º uniforme
II - Revista Extraordinária é a determinada pelo
RUMAER.
Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou por outra
e o quantitativo da respectiva munição autoridade competente, quando julgada necessária.
determinados pelo Comandante, Chefe ou Diretor
Art. 143. Nas OM são realizadas, rotineiramente, as
da OM.
seguintes revistas, com a
§ 1º O armamento para uso durante o serviço pelos
oficiais, suboficiais e sargentos é pistola ou revólver,
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finalidade principal de verificar a presença do programadas com antecedência ou determinadas


efetivo: sem prévio aviso pelo Comandante, Chefe ou
Diretor da OM, para atender a determinada
I - Revista de Início do Expediente: executada nos
finalidade.
dias úteis, à qual comparecem todos os militares,
podendo ser realizada em formaturas parciais nas
diversas Unidades e Subunidades que compõem a
INSTRUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
OM;
Programas de Instrução e de Manutenção
II - Revista da Equipe de Serviço: realizada na
Operacional (PIMO)
Parada de Serviço; e
Art. 154. A OM que não dispuser de local e
III - Revista do Recolher: à qual comparecem todos
instalações adequados ao desenvolvimento da
os militares de folga e aqueles relacionados para
instrução deve buscar, na medida do possível, o
pernoite, devendo ser realizada em horário
apoio de outras organizações.
determinado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da
OM entre o jantar e o Toque de Silêncio.

RANCHO
FORMATURAS Art. 157. Nas OM com rancho organizado, haverá,
em princípio, três refeições diárias: café, almoço e
Art. 145. Formatura é toda concentração de pessoal
jantar, servidas de acordo com o horário
militar armado ou desarmado, obedecendo a um
estabelecido.
dispositivo previamente determinado.
§ 1º Aos Cadetes e Alunos das Organizações de
Art. 146. A Formatura pode ser:
Ensino em regime de internato e ao pessoal de
I - Quanto ao efetivo: Geral ou Parcial; e serviço da OM será oferecida, à noite, uma quarta
refeição denominada Ceia.
II - Quanto à programação: Ordinária ou
Extraordinária. Art. 158. As organizações devem ter refeitórios
separados para Oficiais, para Suboficiais e
Art. 147. Formatura Geral é aquela na qual participa
Sargentos, e para Cabos, Soldados e Taifeiros.
todo o efetivo da OM, exceto aqueles que não
podem abandonar a atividade a que estiverem § 1º Nas Organizações de Ensino os Cadetes,
empenhados. Alunos ou Estagiários terão refeitório próprio.

§ 3º Nas OM sede de Batalhão de Infantaria, a Art. 161. Situações Especiais nas OM são aquelas
Formatura Geral é realizada, pelo menos, uma vez decorrentes da decretação de Estado de Defesa, de
por semana. Estado de Sítio, de Intervenção Federal e de
Garantia da Lei e da Ordem.
Art. 148. Formatura Parcial é aquela em que uma ou
mais Unidades ou Subunidades agrupam-se para Art. 162. As Situações Especiais são classificadas
determinada finalidade. em:

Parágrafo único. A Formatura Parcial obedece, no I - Sobreaviso;


que se aplicar, ao previsto nos parágrafos do art.
II - Prontidão Parcial; e
147.
III - Prontidão Total.
Art. 149. Formaturas Ordinárias são as destinadas
a atender as atividades de rotina da OM, Art. 164. A autoridade competente para determinar
especificadas nas normas internas. a Prontidão Total é o Comandante da Aeronáutica
(CMTAER).
Art. 150. Formaturas Extraordinárias são aquelas
não constantes da rotina, que podem ser
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Art. 165. As autoridades competentes para PRONTIDÃO TOTAL


determinar situação de Prontidão Parcial e
Art. 174. A Situação de Prontidão Total implica na
Sobreaviso são:
adoção das seguintes medidas, além de outras
I - O Comandante da Aeronáutica; específicas a cada OM:

II - O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica; e I - Manter pernoitando na OM a totalidade do efetivo


pronto para executar ações terrestres ou aéreas e
III - os Oficiais-Generais, na respectiva cadeia de
prestar o apoio necessário ao seu desenvolvimento;
comando.
Art. 175. Na Situação de Prontidão Total são
Art. 166. Nas Situações Especiais, é ativado o
interrompidas licenças, férias, dispensas e outros
Serviço de Superior-de-Dia.
afastamentos temporários em que se encontrar o
militar, exceto as baixas hospitalares.

SOBREAVISO

Art. 170. A Situação de Sobreaviso implica na SITUAÇÃO DO PESSOAL NAS ORGANIZAÇÕES


adoção de medidas acauteladoras quanto à MILITARES
Segurança e Defesa da OM e à colocação do efetivo
MOVIMENTAÇÃO
em alerta, com a possibilidade de ser acionado, a
qualquer momento, para o emprego imediato. Art. 176. Movimentação é o termo genérico que
abrange toda transferência, classificação,
§ 2º Na Situação de Sobreaviso, os militares que
nomeação, designação ou qualquer outro ato que
não pernoitarem na OM devem ficar preparados
implique no afastamento do militar de uma OM com
para, prontamente, atenderem ao Plano de
destino a outra Organização.
Reunião.
Parágrafo único. Quando a movimentação for
§ 3º Os trabalhos de rotina da OM não sofrem
considerada de caráter temporário, o afastamento
solução de continuidade.
do militar não será necessariamente com destino à
outra OM.

PRONTIDÃO PARCIAL Art. 178. A movimentação de pessoal militar da


Aeronáutica é realizada por intermédio de:
Art. 171. A Situação de Prontidão Parcial implica:
I - Decreto Presidencial:
I - Adotar medidas acauteladoras de Segurança e
Defesa da OM; II - Portaria do CMTAER

II - Atender a qualquer emergência, no mais curto III - ato do Diretor de Administração do Pessoal,
prazo possível; ressalvado o disposto nos incisos I e II deste artigo,

III - manter, pernoitando na OM, 1/3 do efetivo Art. 180. Como regra geral, a movimentação do
pronto para as ações terrestres, aéreas e para o pessoal militar da Aeronáutica deverá ser realizada
apoio necessário ao seu desenvolvimento; no mês de dezembro, de modo a possibilitar que as
OM obtenham maior rendimento das suas
VI - Cancelar, por determinação do Comandante, atividades.
Chefe ou Diretor da OM, todas as dispensas do
serviço concedidas aos militares. Parágrafo único. A movimentação de militar, para
fim de matrícula em curso ou estágio, está
Parágrafo único. Na Situação de Prontidão Parcial, condicionada à data prevista para o início das
os militares que não pernoitarem na OM devem ficar atividades curriculares.
preparados para, prontamente, atenderem ao Plano
de Reunião. Art. 181. O militar pode ser movimentado em
qualquer época do ano, independente do seu tempo
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

de serviço na OM, quando houver incompatibilidade menciona se o militar é desligado ou se passa à


de posto ou graduação com o cargo, por motivo de condição de adido aguardando desligamento.
saúde ou no interesse da administração.
Art. 200. Desligamento é o ato pelo qual o militar é
Art. 182. O oficial-superior não deve permanecer desvinculado completamente de uma OM para
mais de dois anos no mesmo cargo de seguir destino.
Comandante, Chefe ou Diretor de OM.
Art. 201. O prazo para desligamento de militar
Art. 183. O oficial, o suboficial e o sargento devem movimentado, nas situações abaixo especificadas,
permanecer, salvo as exceções previstas neste tem a seguinte duração a contar da data de sua
regulamento, pelo menos dois anos na mesma exclusão, devendo estes prazos constarem do ato
localidade. publicado em Boletim Interno da OM:

Art. 191. A promoção do militar implicará na I - Oito dias úteis, quando não houver carga a
exoneração ou dispensa do cargo que vinha passar;
exercendo se houver incompatibilidade de posto ou
II - Dez dias úteis, quando houver carga ou recursos
graduação ou interesse da Administração.
financeiros a passar;
Art. 192. A Diretoria de Administração do Pessoal
III - 25 dias úteis, quando se tratar de Agente de
(DIRAP) consolida anualmente o Plano de
Controle Interno ou oficial detentor de carga de
Movimentação do Pessoal da Aeronáutica
Almoxarifado; e
(PLAMOV), em coordenação com os Órgãos de
Direção Geral, os de Direção Setorial e os de IV - Trinta dias úteis, quando se tratar de Agente-
assistência direta e imediata ao CMTAER, Diretor
observando, dentre outros, as seguintes
condicionantes: Art. 203. A OM deve providenciar para o militar
quando do seu desligamento, dentre outros, os
I - Disponibilidade de recursos financeiros; seguintes itens:
IV - Existência de pedido de transferência para a I - Folhas de Alterações;
reserva; e
II - Ficha Individual;
Art. 194. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM
deve providenciar para que seja informado aos III - Guia de Moradia, se for o caso;
militares do seu efetivo quando da inclusão destes IV - Ficha PASEP;
na Proposta do PLAMOV.
V - Cadastro de Dependentes;

VI - Guia de Fardamento, se cabo, soldado ou


INCLUSÃO - EXCLUSÃO – DESLIGAMENTO taifeiro;
Art. 198. Inclusão é o ato pelo qual o militar passa a VII - Ofício de apresentação à OM de destino, no
pertencer ao efetivo de uma OM. caso de praças; e
Parágrafo único. A inclusão do militar é efetivada VIII - Requisição ou Indenização de Passagem e de
por intermédio da transcrição do ato da sua Transporte de Bagagem e Indenização de Ajuda de
movimentação em Boletim Interno da OM de Custo, quando movimentado para outra localidade.
destino.
Art. 205. Qualquer ocorrência envolvendo o militar
Art. 199. Exclusão é o ato pelo qual o militar deixa movimentado que possa retardar a efetivação do
de pertencer ao efetivo de uma Organização, sendo seu desligamento deve ser comunicada à DIRAP e
efetivada por intermédio da transcrição em Boletim a OM de destino.
Interno da OM do ato que a motivou, o qual

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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

ADIÇÃO sua chegada, devendo o Oficial-de-dia consultar se


há necessidade de sua presença.
Art. 207. Adição é o ato administrativo pelo qual a
Aeronáutica vincula militares à outra organização do Art. 221. A apresentação do militar quando em país
COMAER diferente da OM a que o militar pertence. estrangeiro deve ser feita ao Adido Aeronáutico e,
na falta deste, ao Adido Militar Brasileiro ou ainda,
Art. 211. Quando designado para realizar curso ou
ao representante diplomático do Brasil, se houver.
estágio de duração superior a trinta e inferior a 180
dias em OM do COMAER, o militar permanece no
efetivo a que pertence e passa a adido à
SUBSTITUIÇÃO
organização em que for matriculado.
Art. 223. A substituição pode ser:
Art. 212. O militar ficará adido à DIRAP quando
matriculado em curso ou estágio no exterior que I - Definitiva - quando houver afastamento definitivo
implique em mudança de sede. do detentor do cargo;
Art. 213. O militar em gozo de licença por período II - Interina - quando, mantendo o cargo, há previsão
superior a trinta dias passará à condição de adido à de o militar afastar-se da função por período
OM a que pertence. previsto superior a trinta dias; e

III - eventual - quando o militar se afasta do cargo


por período até trinta dias.
APRESENTAÇÃO
§ 1º - A substituição interina obedece ao princípio
Art. 214. Apresentação (verbal, escrita ou verbal e
geral de hierarquia, respeitados os quadros e
escrita) é o ato formal cumprido pelo militar para
especialidades.
comunicar a sua OM de qualquer alteração de sua
situação administrativa prevista em regulamento, § 2o A substituição por motivo de férias é eventual.
ordem ou norma.
Art. 226 Parágrafo único. Ao substituto eventual não
Art. 215 Parágrafo único. O militar que empreender é permitida iniciativa que venha alterar ordens
qualquer tipo de viagem, ainda que de caráter expressas do titular do cargo.
particular, deverá apresentar-se, de acordo com
norma interna da OM, informando o endereço e o Art. 227. Em cada OM, somente concorrem às
telefone onde possa ser localizado. substituições os militares prontos para exercer o
cargo ou a função do militar substituído.
Art. 219. O militar que chegar ou sair de uma OM
que não a sua, se oficial, deve apresentar-se ao
Comandante, Chefe ou Diretor; se praça, ao Órgão FALECIMENTO DE MILITAR
de Pessoal, participando o motivo de sua presença.
Art. 239. O sepultamento de militar falecido em
§ 1º Caso o Comandante, Chefe ou Diretor da OM acidente de aviação pode ser realizado na "Cripta
não possa receber o oficial, a apresentação far-se- dos Aviadores", desde que haja aquiescência da
á ao oficial que o substitui. família.
§ 2º No caso de o Oficial possuir grau hierárquico Art. 240. A exumação de restos mortais de militares
superior ao do Comandante, Chefe ou Diretor da sepultados na "Cripta dos Aviadores" é
OM, deve o mesmo comunicar-lhe tanto da sua providenciada pelo COMAER, desde que solicitada
chegada quanto da sua saída. pelas respectivas famílias.
§ 3o A apresentação fora do horário do expediente Art. 241. A OM a que pertencia o militar falecido
é feita ao Oficial-de-Dia e, caso o militar possua deve remeter à DIRAP, dentro do menor prazo
grau hierárquico superior, este apenas comunica a possível, o histórico militar ou o respectivo

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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

complemento, para o andamento do processo de das funções que exerce, excluído do efetivo e passa
pensão militar. à situação de adido à mesma OM.

Art. 254. Licença Especial (LESP) é a autorização


para afastamento total do serviço, relativa a cada
ARROLAMENTO DE BENS
decênio de tempo de efetivo serviço prestado até 29
Art. 244. Arrolamento de bens é o inventário de dezembro de 2000, concedida ao militar que a
analítico dos objetos de qualquer tipo deixados na requeira, sem que implique em qualquer restrição
OM pelo militar falecido, considerado ausente ou para sua carreira.
desaparecido, na ativa, ou pelo militar na
§ 1º Na concessão da Licença Especial, deve ser
inatividade, designado para o exercício de efetivo
observada a opção manifestada pelo militar por
serviço.
intermédio de documento previsto para esse fim, em
Parágrafo único. No arrolamento dos bens serão vigor na Aeronáutica.
separados, os bens particulares e os pertencentes
§ 2º A Licença Especial, quando solicitada pelo
à União, deixados pelo militar.
interessado e julgado conveniente pela autoridade
Art. 245. Para realizar o arrolamento dos bens é competente, tem a duração de seis meses, podendo
designada, em Boletim Interno da OM, Comissão de ser gozada:
Arrolamento de Bens, composta por dois oficiais,
I - De uma só vez; ou
sendo o mais antigo o seu Presidente, e um
sargento que será o escrivão. II - Em três períodos de dois meses; ou

III - em dois períodos de três meses.

AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO § 3º O militar que tiver direito a mais de um período


de Licença Especial poderá gozá-los seguidamente.
LICENÇAS
Art. 255. São autoridades competentes para
Art. 250. Licença é a autorização concedida ao
conceder Licença Especial:
militar para o afastamento total do serviço, em
caráter temporário, obedecidas as disposições I - O CMTAER - aos Oficiais-Generais que lhe são
legais e regulamentares. diretamente subordinados; e

Art. 251. As licenças podem ser: II - Os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM -


aos militares que lhes são diretamente
I - Especial;
subordinados.
II - Para tratar de interesse particular;
Art. 255. São autoridades competentes para
III - para tratamento de saúde própria; conceder Licença Especial:

IV - Para tratamento de saúde de dependente; I - O CMTAER - aos Oficiais-Generais que lhe são
diretamente subordinados; e
V - Maternidade; e
II - Os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM -
VI - Paternidade. aos militares que lhes são diretamente
Parágrafo único. Toda concessão de licença deve subordinados.
ser homologada por intermédio de publicação em Art. 256. Para entrar em gozo de Licença Especial,
Boletim Interno da OM. o militar deve requerer à autoridade competente nos
Art. 252. Uma vez concedida qualquer licença meses de maio ou novembro.
constante do Art. 251 com duração superior a trinta Art. 259. O período de gozo da Licença Especial não
dias, o militar é exonerado do cargo ou dispensado interrompe a contagem do tempo de serviço
referente a novo decênio.
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Art. 264. Licença para Tratar de Interesse Particular Art. 278. A Licença para Tratamento de Saúde de
(LTIP) é a autorização para o afastamento total do Dependentes é concedida pelas autoridades
serviço concedida ao militar com mais de dez anos mencionadas no artigo 255.
de efetivo serviço, que a requeira.
Art. 280. Licença-Maternidade é o afastamento total
Art. 265. A Licença para Tratar de Interesse do serviço, sem prejuízo da remuneração concedida
Particular é concedida a critério da administração e à militar para atender aos encargos decorrentes do
terá duração máxima de um ano, prorrogável por nascimento de filho, ou de adoção, ou guarda
igual período, observados os termos do Estatuto judicial para fins de adoção de criança com até oito
dos Militares. anos de idade.

Art. 266. A Licença para Tratar de Interesse Art. 281. A Licença-Maternidade é concedida pelo
Particular não é remunerada e interrompe a Comandante, Chefe ou Diretor da OM e terá
contagem de tempo de serviço, salvo, neste último duração de:
caso, para a finalidade de indicação para a quota
I - 120 dias quando se tratar de gestante ou no caso
compulsória.
de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de
Art. 268. A Licença para Tratar de Interesse criança com até um ano de idade;
Particular pode ser interrompida, a qualquer tempo,
II - Sessenta dias no caso de adoção ou guarda
a pedido do militar ou no interesse do serviço.
judicial para fins de adoção de criança a partir de um
Art. 270. Licença para Tratamento de Saúde Própria até quatro anos de idade;
(LTSP) é o afastamento total do serviço concedido
III - trinta dias no caso de adoção de ou guarda
ao militar mediante parecer de Junta de Saúde da
judicial para fins de adoção de criança a partir de
Aeronáutica.
quatro até oito anos de idade;
Art. 271. A Licença para Tratamento de Saúde
Art. 284. Licença Paternidade é a autorização para
Própria tem duração mínima de quinze dias e
o afastamento total do serviço, com duração de
máxima de seis meses, prorrogáveis por períodos
cinco dias, concedida pelo Comandante, Chefe ou
de iguais limites.
Diretor da OM ao militar por ocasião do nascimento
Art. 273. Terminada a Licença para Tratamento de de seu filho.
Saúde Própria, o militar deve, de imediato, ser
Art. 285. Férias é o afastamento total do serviço
novamente submetido à Junta de Saúde.
anual e obrigatório, concedido ao militar para
Art. 276. Licença para Tratamento de Saúde de descanso próximo período concessivo.
Dependentes (LTSD) é o afastamento total do
§ 1º As férias não podem ser negadas por motivo de
serviço concedido ao militar para atender aos
acúmulo de encargos, por necessidade do serviço
encargos decorrentes de doença de seus
ou devido a punições disciplinares.
dependentes.
§ 2º As férias dos militares têm duração de trinta
Parágrafo único. Para efeito desta Licença, são
dias.
considerados dependentes, além daqueles
previstos no Estatuto dos Militares, o (a) § 3o O primeiro período aquisitivo de direito às férias
companheiro (a). corresponde a doze meses contínuos de serviço.
Art. 277. A Licença para Tratamento de Saúde de § 4o Ocorrendo o licenciamento antes de completar
Dependentes é concedida mediante requerimento o 1º período aquisitivo, o militar não fará jus a férias.
do interessado, ao qual deve ser anexado parecer
de Junta de Saúde da Aeronáutica, declarando ser § 5o As férias dos militares podem também ser
necessário o acompanhamento do militar junto à gozadas em três períodos de dez dias ou dois
pessoa doente. períodos de quinze dias, mediante solicitação do

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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

interessado e autorizado pelo Comandante, Chefe Art. 305. A dispensa do serviço como recompensa
ou Diretor da OM. é concedida como reconhecimento aos bons
serviços prestados pelo militar
Art. 286. As férias a que faz jus o militar refere-se ao
período aquisitivo correspondente. Art. 308. A dispensa do serviço em decorrência de
prescrição médica é concedida pelo Comandante,
§ 2o Quando as férias do militar forem parceladas,
Chefe ou Diretor da OM, por indicação de oficial
os direitos financeiros serão gerados por ocasião da
médico, até o limite de quinze dias, prorrogáveis por
concessão do primeiro período.
igual período, apenas uma vez.
§ 3o A apresentação do militar para o início e
término das férias será publicada em Boletim
Interno da OM e constará dos seus assentamentos. OUTROS AFASTAMENTOS

Art. 289. O militar que opera diretamente Art. 309. O militar tem direito aos afastamentos
equipamentos de raios-X ou com emissão de totais do serviço, obedecidas às disposições legais
substâncias radioativas por um semestre e regulamentares, por motivo de:
ininterrupto, tem direito a um período de vinte dias
I - Núpcias;
consecutivos de férias radiológicas, não
acumuláveis, a ser gozado imediatamente após o II - Luto;
término daquele semestre.
III - trânsito; e
Art. 290. O militar que servir em Localidade
Especial, assim definida em legislação própria, tem IV - Instalação.
direito a um adicional de no máximo quinze dias, Art. 310. O afastamento total do serviço por motivo
correspondente ao somatório de dias de viagem ao de núpcias é concedido pelo Comandante, Chefe ou
local de destino e ao regresso à sede, caso vá gozar Diretor da OM, devendo ser solicitado, pelo
as férias fora da sede da OM. interessado, com antecedência mínima de dez dias.
Art. 292. O militar pode gozar suas férias no exterior, § 1o Esse afastamento é concedido pelo período de
mediante requerimento à autoridade competente. oito dias, a contar da data do matrimônio.
Art. 294. As férias são interrompidas § 2o As núpcias poderão ser gozadas no exterior
automaticamente por motivo de Prontidão Total. mediante requerimento ao Comandante, Chefe ou
Diretor da OM encaminhado com antecedência
mínima de quinze dias.
DISPENSAS
Art. 311. O afastamento total do serviço por motivo
Art. 303. Dispensa do serviço é a autorização, em de luto é concedido pelo Comandante, Chefe ou
caráter temporário, concedida ao militar para Diretor da OM tão logo tenha conhecimento do óbito
afastamento total do serviço. do cônjuge, do (a) companheiro (a), de pais, sogros,
filhos, enteados, tutelados ou irmãos do militar.
Art. 304. A dispensa do serviço pode ser concedida
ao militar: § 1o Esse afastamento é concedido pelo período de
oito dias, a contar da data do óbito.
I - como recompensa;
§ 2o O (a) companheiro (a) de que trata o caput é
II - Para desconto em férias; ou
aquele devidamente reconhecimento e incluído nos
III - em decorrência de prescrição médica. assentamentos do (a) militar.

§ 1o As dispensas do serviço devem ser publicadas § 3o O afastamento por motivo de luto, quando a
no Boletim Interno da OM especificando-se o tipo, a situação assim o exigir, poderá ocorrer no exterior,
data de início e a sua duração. mediante autorização do Comandante, Chefe ou
Diretor da OM.
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Art. 312. O Trânsito é o afastamento total do serviço, GUARNIÇÃO DE AERONÁUTICA


concedido ao militar quando movimentado de uma
Art. 323. Guarnição de Aeronáutica é o conjunto de
localidade para outra.
OM do COMAER existentes em uma localidade as
Parágrafo único. O Trânsito tem duração de até quais, por determinação do Comandante da
trinta dias e será concedido de acordo com a Tabela Aeronáutica são consideradas, para determinados
constante do Anexo D deste Regulamento. fins, como constituindo um todo.

Art. 313. O Trânsito é concedido pelo Comandante, § 1º Cada OM isolada pode constituir também uma
Chefe ou Diretor da OM a que pertencia o militar Guarnição de Aeronáutica.
movimentado, e tem início no dia seguinte ao
§ 2º Quando necessário, pode haver mais de uma
desligamento e finda quando esgotados os dias
Guarnição na mesma localidade
previstos para este tipo de dispensa.
Art. 325. A constituição da Guarnição tem como
Art. 315. Não se concede trânsito a militar
finalidade estabelecer a unidade de comando para:
movimentado entre OM situadas na mesma
segurança e defesa, disciplina, protocolo e
localidade.
cerimonial, atividades esportivas e outros assuntos
Art. 317. O trânsito concedido a militares de interesse das OM que a compõem.
designados para missão no exterior, tanto na ida
quanto no regresso, tem a duração de:
ASSUNTOS GERAIS
I - Até quinze dias, quando a missão for de duração
inferior a seis meses; e GALERIA DE RETRATOS
II - Até trinta dias, quando a missão for de duração Art. 333. Nas OM da Aeronáutica devem existir os
igual ou superior a seis meses. retratos do(s):
Parágrafo único. Em casos especiais, por I - Presidente da República;
concessão do Comandante da Aeronáutica, o limite
do inciso I, deste artigo, pode ser ampliado, II - Ministro da Defesa;
respeitado o limite máximo de trinta dias. III - Comandante da Aeronáutica;
Art. 319. A Instalação é o afastamento total do IV - Marechal-do-Ar Alberto Santos Dumont,
serviço concedido ao militar para atender, Patrono da Aeronáutica e Pai da Aviação;
prioritariamente, necessidades decorrentes de sua
mudança de residência em virtude de sua V - Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, Patrono da
movimentação. Força Aérea;

Parágrafo único. A instalação do militar VI - Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho, primeiro
movimentado no país ou para missão no exterior é Ministro da Aeronáutica; e
fixada em: VII - ex-Comandantes, ex-Chefes ou ex-Diretores
I - Dez dias, se acompanhado de seus dependentes; da OM que tenham efetivamente exercido o cargo.
e § 1o Os retratos previstos nos incisos I, II, III, IV, V
II - Quatro dias, quando desacompanhado. e VI ficam expostos no gabinete do Comandante,
Chefe ou Diretor da OM e, sempre que possível, na
Art. 322. Cessa o direito a instalação quando seguinte disposição.
transcorridos noventa dias da apresentação do
militar à OM de destino.
BANDEIRA NACIONAL

Art. 337. As OM têm sob sua guarda uma Bandeira


Nacional, símbolo da Pátria, destinada a estimular o
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

elevado sentimento de sacrifício no cumprimento do Parágrafo único. No COMAER haverá um só


dever brasão, dele privativo, que representará todas as
suas OM.
Art. 338. A Bandeira Nacional da OM é guardada,
em armário próprio com porta envidraçada, no Art. 359. Os casos não previstos neste
Gabinete do Comandante, Chefe ou Diretor da OM Regulamento serão submetidos à apreciação do
ou no Salão Nobre Comandante da Aeronáutica, por intermédio do
Estado-Maior da Aeronáutica.
Art. 339.As OM devem possuir também Bandeira
Nacional para ser hasteada no mastro principal. Anexo D - Tabela referente à concessão de dias de
trânsito
§ 1o Quando várias bandeiras ou insígnias são
hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira
Nacional é a primeira a alcançar o topo e a última a
PERÍODO CONCESSIVO DISTÂNCIA
atingir a base do mastro.
30 dias →A partir de 1500 Km
§ 2o Não é admitido no mesmo mastro, bandeira ou
insígnia de dimensões superiores às da Bandeira 25 dias →De 1200 a 1499 Km
Nacional.
20 dias →De 900 a 1199 Km

15 dias →De 600 a 899 Km


ESTANDARTES - INSÍGNIAS DE AUTORIDADES
- BRASÕES - EMBLEMAS - FLÂMULAS 10 dias →Até 599 Km

Art. 340. As OM possuidoras de Estandarte devem


conduzi-lo nas condições estabelecidas para a RDAER – REGULAMENTO DISCIPLINAR DA
Bandeira Nacional, sempre a esquerda desta. AERONÁUTICA
Art. 342. As medidas do Estandarte devem tanto
quanto possível, aproximar-se das dimensões da
Bandeira Nacional, sem, contudo, ultrapassá-las. DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 343. Insígnias são distintivos militares PRINCÍPIOS GERAIS DE DISCIPLINA E ESFERA
destinados à identificação de determinadas DE AÇÃO
autoridades. Art. 1º As disposições deste regulamento
Art. 344. O uso das Insígnias é regulado de acordo abrangem, os militares da Aeronáutica, da ativa, da
com as seguintes normas: reserva remunerada e os reformados.

III - quando a Bandeira Nacional for hasteada a meio Art. 2º As ordens devem ser prontamente
mastro, em sinal de luto, a Insígnia deve executadas cabendo inteira responsabilidade à
permanecer, no máximo, na mesma altura da autoridade que as formular ou emitir.
Bandeira; Parágrafo único. Quando a ordem parecer obscura,
X - Quando o Comandante, Chefe ou Diretor residir compete ao subordinado, no ato de recebê-la,
na área da OM, sua Insígnia só será içada quando solicitar os esclarecimentos que julgue necessário;
ele comparecer aos trabalhos diurnos; quando importar responsabilidade pessoal para o
executante poderá este pedi-la por escrito,
Art. 347. O brasão representa um motivo ou fato que cumprindo à autoridade atender.
lembra a missão ou certas características de
determinada instituição dentro das convenções da Art. 3º O militar deve consideração, respeito e
Heráldica. acatamento aos seus superiores hierárquicos.

Art. 4º As demonstrações de cortesia e


consideração, obrigatórias entre os militares da
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Aeronáutica, são extensivas aos das outras Forças estabelecidas, excetuando-se os autorizados
Armadas, auxiliares e aos das estrangeiras. por autoridade competente;

Art. 5º O militar que encontrar subordinado 7 - Fazer, ou permitir que se faça, a escrituração
hierárquico na prática de ato irregular deve adverti- do relatório de voo com dados que não
lo; tratando-se de transgressão, deve levar o fato ao correspondam com a realidade;
conhecimento da autoridade competente; tratando-
8 - Deixar de cumprir ou fazer cumprir, quando
se de crime, deve prendê-lo e encaminhá-lo à
isso lhe competir, qualquer prescrição
autoridade competente.
regulamentar;
Art. 6º A punição só se torna necessária quando
9 - Deixar por negligência, de cumprir ordem
dela advém benefício para o punido, pela sua
recebida:
reeducação, ou para a Organização Militar a que
pertence, pelo fortalecimento da disciplina e da 10 - Deixar de comunicar ao superior a
justiça. execução de ordem dele recebida:

11 - Deixar de executar serviço para qual tenha


sido escalado;
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
12 - Deixar de participar, a tempo à autoridade a
Art. 8º Transgressão disciplinar é toda ação ou
que estiver imediatamente subordinado, a
omissão contrária ao dever militar, e como tal
impossibilidade de comparecer ao local de
classificada nos termos do presente Regulamento.
trabalho, ou a qualquer ato de serviço ou
Distingue-se do crime militar que é ofensa mais
instrução a que deva tomar parte ou a que deva
grave a esse mesmo dever, segundo o preceituado
assistir;
na legislação penal militar.
13 - Retardar, sem justo motivo, a execução de
Art. 9º No concurso de crime militar e transgressão
qualquer ordem;
disciplinar, ambos de idêntica natureza, será
aplicada somente a penalidade relativa ao crime. 14 - Permutar serviço, sem a devida autorização
Art. 10. São transgressões disciplinares, quando 15 - Declarar-se doente ou simular doença para
não constituírem crime: se esquivar de qualquer serviço ou instrução;
1 - Aproveitar-se de missões de voo para 16 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta
realizar voos de caráter não militar ou pessoal; de atenção em qualquer serviço ou instrução;
2 - Utilizar-se sem ordem, de aeronave militar ou 17 - Ausentar-se, sem licença, do local do
civil; serviço ou de outro qualquer em que deva
encontrar-se por força de disposição legal ou
3 - Transportar, na aeronave que comanda,
ordem;
pessoal ou material sem autorização de
autoridade competente; 18 -Faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo,
a qualquer ato, serviço ou instrução de que deva
4 - Deixar de observar as regras de tráfego
participar ou a que deva assistir;
aéreo;
19 - Abandonar o serviço para o qual tenha sido
5 - Deixar de cumprir ou alterar, sem justo
designado;
motivo, as determinações constantes da ordem
de missão, ou qualquer outra determinação 20 - Deixar de cumprir punição legalmente
escrita ou verbal; imposta;
6 - Executar voos a baixa altura acrobáticos ou 21 - Dirigir-se ou referir-se a superior de modo
de instrução fora das áreas para tal fim desrespeitoso;

17
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

22 - Procurar desacreditar autoridade ou 36 - Desrespeitar medidas gerais de ordem


superior hierárquico, ou concorrer para isso; policial, embaraçar sua execução ou para isso
concorrer;
23 - Censurar atos superior;
37 - Representar contra o superior, sem
24 - Ofender moralmente ou procurar
fundamento ou sem observar as prescrições
desacreditar outra pessoa quer seja militar ou
regulamentares;
civil, ou concorrer para isso;
38 - Comunicar a superior hierárquico que irá
25 - Deixar o militar quer uniformizado quer
representar contra o mesmo e deixar de fazê-lo;
trajando civilmente, de cumprimentar o superior
quando uniformizado, ou em traje civil desde 39 - Faltar, por ação ou omissão, ao respeito
que o conheça; devido aos Símbolos Nacionais, Estaduais,
Municipais, de nações amigas ou de instituições
26 - Deixar o militar deliberadamente, de
militares;
corresponder ao cumprimento que seja dirigido;
40 - Tomar parte, sem autorização, em
27 - Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial,
competições desportivas militares de círculos
quando no quartel, de apresentar-se ao seu
diferentes;
Comandante para cumprimentá-lo de acordo
com as normas de cada Organização; 41 - Usar de violência desnecessária no ato de
efetuar prisão;
28 - Deixar, quando sentado de oferecer o lugar
a superior de pé por falta de lugar, exceto em 42 - Tratar o subordinado hierárquico com
teatro, cinemas, restaurantes ou casas injustiça, prepotência ou maus tratos;
análogas, bem como em transportes pagos;
43 - Maltratar o preso que seja sob sua guarda;
29 - Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial
44 - Consentir que presos conservem em seu
quando de serviço de Oficial-de-Dia de se
poder objetos não permitidos ou instrumentos
apresentar regularmente a qualquer superior
que se prestem à danificação das prisões;
que entrar em sua Organização, quando disso
tenha ciência; 45 - Introduzir, distribuir ou possuir, em
Organização Militar, publicações, estampas
30 - Retirar-se da presença de superior sem a
prejudiciais à disciplina e à moral;
devida licença ou ordem para o fazer;
46 - Frequentar lugares incompatíveis com o
31 - Entrar em qualquer Organização Militar ou
decoro da sociedade;
dela sair por lugar que não o para isso
destinado; 47 - Desrespeitar as convenções sociais
32 - Entrar, ou sair o militar em Organização 48 - Ofender a moral ou os bons costumes, por
Militar que não a sua, sem dar ciência ao atos, palavras e gestos;
Comandante ou Oficial de Serviço ou os
respectivos substitutos; 49 - Porta-se inconvenientemente ou sem
compostura;
33 - Entrar, sem permissão, em dependência
destinada a superior, ou onde este se ache, ou 50 - Faltar à verdade ou tentar iludir outrem;
em outro local cuja entrada lhe seja 51 - Induzir ou concorrer intencionalmente para
normalmente vedada; que outrem incorra em erro;
34 - Desrespeitar, por palavras ou atos, as 52 - Apropria-se de quantia ou objeto
instituições, religiões ou os costumes do país pertencente a terceiro era proveito próprio ou de
estrangeiro em que se achar; outrem,
35 - Desrespeitar autoridade civil;
18
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

53 - Concorrer para discórdia, de harmonia ou falsas, de caráter alarmante ou não, que


inimizade entre colegas de corporação ou entre possam gerar o desassossego público;
superiores hierárquicos;
70 - Publicar, pela imprensa outro meio, sem
54 - Utilizar-se do anonimato para qualquer fim; permissão da autoridade competente,
documentos oficiais ou fornecer dados neles
55 - Estar fora do uniforme ou trazê-lo em
contidos a pessoas não autorizadas;
desalinho
71 - Travar polêmica, através dos meios de
56 - Ser descuidado na apresentação pessoal e
comunicação sobre assunto militar ou político;
no asseio do corpo;
72 - Autorizar, promover, assinar
57 - Travar disputa, rixa ou luta corporal;
representações, documentos coletivos ou
58 - Embriagar-se com bebida alcoólica ou publicações de qualquer tipo, com finalidade
similar; política, de reivindicação ou de crítica a
autoridades constituídas ou às suas atividades;
59 - Fazer uso de psicotrópicos, entorpecentes
ou similar; 73 - Externar-se publicamente a respeito de
assuntos políticos;
60 - Tomar parte em jogos proibidos por lei;
74 - Provocar ou participar, em Organização
61 - Assumir compromissos, prestar Militar, de discussão sobre política ou religião
declarações ou divulgar informações, em nome que possa causar desassossego;
da Corporação ou da Unidade em que serve,
sem estar para isso autorizado; 75 - Ser indiscreto em relação a assuntos de
caráter oficial, cuja divulgação possa ser
62 - Servir-se da condição de militar ou da prejudicial à disciplinar ou a boa ordem do
função que exerce para usufruir vantagens serviço;
pessoais;
76 - Comparecer fardado a manifestações ou
63 - Contrair dívidas ou assumir compromissos reuniões de caráter político;
superiores às suas possibilidades,
comprometendo o bom nome da classe; 77 - Fumar em lugares em que seja isso vedado;

64 - Esquivar-se a satisfazer compromissos de 78 - Deixar, quando for o caso, de punir o


ordem moral ou pecuniária que houver subordinado hierárquico que cometer
assumido; transgressão, ou deixar de comunicá-la à
autoridade competente;
65 - Realizar ou propor empréstimo de dinheiro
a outro militar, visando aferição de lucro; 79 - Deixar de comunicar ao superior imediato,
ou na ausência deste a outro, qualquer
66 -Deixar de cumprir ou de fazer cumprir, o informação sobre iminente perturbação da
previsto em Regulamentos e Atos emanados de ordem pública ou da boa marcha do serviço,
autoridade competente; logo que disso tenha conhecimento;
67 -Representar a corporação em qualquer ato, 80 - Deixar de apresentar-se sem justo motivo,
sem estar para isso autorizado; por conclusão de férias, dispensa, licença, ou
68 - Vagar ou passear, o cabo, soldado ou imediatamente após tomar conhecimento que
taifeiro por logradouros públicos em horas de qualquer delas lhe tenha sido interrompida ou
expediente, sem permissão escrita da
autoridade competente; suspensa;

69 - Publicar, pela comentar, difundir ou 81 - Deixar de comunicar ao órgão competente


apregoar notícias exageradas, tendenciosas ou de sua Organização Militar o seu endereço

19
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

domiciliar; 96 - Fazer, ou permitir que se faça, dentro de


Organização Militar rifas, sorteios coletos de
82 - Deixar de ter consigo documentos de
dinheiro etc. sem autorização do Comandante;
identidade que o identifiquem;
97 - Ingressar, como atleta, em equipe
83 - Deixar de estar em dia com as inspeções de
profissional, sem autorização do Comandante;
saúde obrigatórias;
98 - Andar a praça armada, sem ser em serviço
84 -Deixar de identificar-se, quando solicitado
ou ser ter para isso ordem escrita, a qual deverá
por quem de direito
ser exibida quando solicitada;
85 - Recusar pagamento, fardamento, alimento
99 - Usar traje civil, quando as disposições em
e equipamento ou outros artigos de recebimento
vigor não o permitirem;
obrigatório;
100 - Concorrer, de qualquer modo, para a
86 - Ser descuidado com objetos pertencentes à
prática de transgressão disciplinar.
Fazenda Nacional;
Parágrafo único. São consideradas também
87 - Dar, vender, empenhar ou trocar peças de
transgressões disciplinares as ações ou
uniforme ou equipamento fornecidos pela
omissões não especificadas no presente artigo
Fazenda Nacional;
e não qualificadas como crime nas leis penais
88 - Extraviar ou concorrer para que se extravie militares, contra os Símbolos Nacionais; contra
ou estrague qualquer objeto da Fazenda a honra e o pundonor individual militar; contra o
Nacional ou documento oficial, sob a sua decoro da classe; contra os preceitos sociais e
responsabilidade; as normas da moral; contra os princípios de
subordinação, regras e ordens de serviço,
89 - Abrir, ou tentar abrir, qualquer dependência estabelecidos nas leis ou regulamentos, ou
da Organização Militar, fora das horas de prescritos por autoridade competente.
expediente, desde que não seja o respectivo
chefe ou por necessidade urgente de serviço;

90 - Introduzir bebidas alcoólicas, entorpecentes CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO


ou similares em Organização Militar sem que
DAS TRANSGRESSÕES
para isso esteja autorizado;
Art. 11. As transgressões disciplinares são
91 - Introduzir material inflamável ou explosivo
classificadas em graves, médias e leves - conforme
em Organização Militar sem ser em
a gradação do dano que possam causar à disciplina,
cumprimento de ordem;
ao serviço ou à instrução.
92 - Introduzir armas ou instrumentos proibidos
Art. 12. A classificação das transgressões
em Organização Militar, ou deles estar de
disciplinares, será feita tendo em vista a pessoa do
posse, sem autorização;
transgressor e o fato este apreciado em conjunto
93 - Conversar com sentinela, vigia, plantão ou com as circunstâncias que o condicionaram.
preso incomunicável;
Parágrafo único. Quando não chegue a constituir
94 - Conversar ou fazer ruído desnecessário, crime, será classificada como grave a transgressão:
por ocasião de manobra, exercício, reunião para
a) de natureza desonrosa;
qualquer serviço ou após toque de silêncio;
b) ofensiva à dignidade militar;
95 - Dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a
Bandeira Nacional ou insígnias, sem ter ordem c) atentatória às instituições ou ao Estado;
para isso;
d) de indisciplina de voo;

20
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

e) de negligência ou de imprudência na manutenção e) premeditação ou má-fé;


ou operação de aeronaves ou viaturas de forma
f) ocorrência de transgressão colocando em risco
a afetar a sua segurança; vidas humanas, segurança de aeronave, viaturas ou
propriedade do Estado ou de particulares;
f) que comprometa a saúde ou coloque em perigo
vida humana. g) ocorrência da transgressão em presença de
subordinado, de tropa ou em público;
Art. 13. Influem no julgamento das transgressões
circunstanciais justificativas, atenuantes e h) abuso de autoridade hierárquica ou funcional;
agravantes.
i) ocorrência da transgressão durante o serviço ou
1 - São circunstâncias justificativas da transgressão: instrução.

a) desconhecimento, comprovado, da disposição ou Art. 14. Não haverá punição quando no julgamento
da ordem transgredida, da transgressão, for reconhecida qualquer causa
justificativa.
b) motivo de força maior ou caso fortuito,
plenamente comprovados;

c) o uso imperativo de meios violentos para competir DEFINIÇÃO E GRADAÇÃO


o subordinado a cumprir o seu dever, nos casos de
Art. 15. As punições disciplinares previstas neste
perigo, de necessidade urgente, de calamidade
regulamento, são:
pública ou de manutenção da ordem e da disciplina;
1 - Repreensão:
d) ter sido a transgressão cometida na prática de
ação meritória no interesse do serviço, da ordem ou a) em particular:
do bem público;
(1) verbalmente
e) caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
(2) por escrito
f) Obediência a ordem superior.
b) em público:
2 - São circunstâncias atenuantes:
(1) verbalmente
a) o bom comportamento;
(2) por escrito
b) relevância de serviços prestados;
2 - Detenção até 30 dias.
c) falta de prática do serviço;
3 - Prisão:
d) ter sido a transgressão, cometida por influência
de fatores adversos; a) fazendo serviço, ou comum, até 30 dias;

e) ocorrência da transgressão para evitar mal maior; b) sem fazer serviço, até 15 dias;

f) defesa dos direitos próprios ou de outrem. c) em separado, até 10 dias.

3 - São circunstâncias agravantes: 4 - Licenciamento a bem da disciplina.

a) mau comportamento; 5 - Exclusão a bem da disciplina.

b) reincidência na mesma transgressão; Parágrafo único. A prisão em separado, aplicável


em casos especiais, será sempre sem fazer serviço.
c) prática simultânea ou conexão de duas ou mais
transgressões; Art. 16. As transgressões, segundo sua gravidade,
corresponderão às seguintes punições
d) existência de conluio; disciplinares:

21
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

1 - Para oficial da ativa: 2 - Em público, aplicada pelo superior, ou por


delegação sua:
a) repressão;
a) verbalmente:
b) detenção;
b) por escrito - mediante publicação em Boletim
c) prisão.
interno da Organização.
2 - Para oficiais reformados e da reserva
B - Detenção
remunerada, as do nº 1 e ainda:
Art. 20. A detenção consiste na retenção do
a) proibição do uso de uniforme.
transgressor em lugar não destinado a cárcere
3 - Para aspirante-a-oficial e para as praças com comum, e que a juízo do comandante poderá ser:
estabilidade assegurada, as do número 1 e ainda:
1 - Para oficial e aspirante-a-oficial - residência do
a) exclusão a bem da disciplina. transgressor ou recinto da Organização;

4 - Para as praças sem estabilidade assegurada, as 2 - Para cadete, suboficial, sargento e alunos -
do número 1 e ainda: recinto da Organização;

a) licenciamento a bem da disciplina. 3 - Para cabo, soldado ou taifeiro - recinto da


Organização.
5 - Para cadetes, alunos das demais escolas de
formação e preparação, as do número 1 e ainda: C - Prisão

a) desligamento do curso; Art. 21. A prisão consiste na reclusão do


transgressor em local apropriado e que, a juízo do
b) licenciamento a bem da disciplina; comandante, poderá ser:
c) exclusão a bem da disciplina. Art. 24. O tempo de detenção ou prisão é contado a
Art. 18. Além das punições discriminadas neste partir do momento em que o transgressor é detido
Capítulo, são aplicáveis aos militares outras ou recolhido ao lugar destinado ao cumprimento da
penalidades estabelecidas em leis, regulamentos punição.
ou disposições que a eles se refiram, respeitados os § 1º Será computado o tempo de prisão preventiva
preceitos da Constituição. e aquele em que o transgressor ficar recolhido, em
Parágrafo único. Não será considerada como virtude de voz de prisão recebida.
punição disciplinar admoestação que o superior § 2º Será computado, no tempo de punição, aquele
fizer ao subordinado, mostrando-lhe alguma em que o transgressor deixar de ser recolhido por
irregularidade do serviço ou chamando sua atenção não lhe haver sido dado substituto no serviço em
para ato que possa trazer, como consequência uma que se encontrava.
transgressão.
§ 3º Não será computado, para o cumprimento da
punição disciplinar o tempo que o transgressor
EXECUÇÃO DAS PUNIÇÕES DISCIPLINARES permanecer hospitalizado.

A - Repreensão D - Proibição do uso do uniforme

Art. 19. A repreensão consiste na declaração formal Art. 25. A proibição do uso do uniforme será
de que ao transgressor coube essa punição por aplicada aos militares na inatividade que praticarem
haver cometido determinada falta, podendo ser: atos contrários à dignidade militar.

1 - em particular, feita verbalmente, ou por escrito, E - Licenciamento a bem da disciplina


pelo superior que a impuser diretamente ao Art. 26. Será licenciado a bem da disciplina o militar
transgressor; sem estabilidade assegurada cuja permanência na
22
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Aeronáutica se torne inconveniente, de acordo com Art. 37. Na aplicação de punição deve ser
o disposto neste regulamento. observado o seguinte:

F - Exclusão a bem da disciplina. 1 - A punição será proporcional à gravidade da falta,


observados os seguintes limites mínimos e
Art. 28. A exclusão a bem da disciplina será aplicada
máximos:
" e ofício " ao aspirante-a-oficial ou às praças com
estabilidade assegurada: a) para transgressões leves: repreensão em
particular e detenção até 10 dias;
Art. 29. É da competência do Ministro da
Aeronáutica, ou autoridades às quais tenha sido b) para transgressões médias: repreensão em
delegada competência para isso, o ato de exclusão público por escrito e prisão até 10 dias;
a bem da disciplina do aspirante-a-oficial, bem como
c) para transgressões graves: 1 (um) dia de prisão,
das praças com estabilidade assegurada.
e os limites estabelecidos no Quadro de punições
Art. 30. A exclusão ou licenciamento da praça a bem máximas (Anexo II):
da disciplina, acarreta a perda de seu grau
Art. 38. A primeira punição de prisão de que seja
hierárquico e não a isenta das indenizações dos
passível o militar será sempre de atribuição do
prejuízos causados à Fazenda Nacional ou a
Comandante da Organização a que pertença ou a
terceiros, nem das pensões decorrentes de
que esteja incorporado.
sentença judicial.
Art. 40. Quanto ao comportamento militar, a praça,
Parágrafo único. A praça excluída ou licenciada a
executando o Aspirante-a-Oficial, é considerada:
bem da disciplina receberá o certificado de isenção
do serviço militar, previsto na Lei do Serviço Militar, 1 - De excelente comportamento, quando no
e não terá direito a qualquer remuneração ou período de 10 (dez) anos consecutivos de serviço,
indenização. não haja sofrido qualquer punição.
Art. 31. Só após ser reabilitada, a praça excluída ou 2 - De ótimo comportamento, quando no período de
licenciada a bem da disciplina poderá ingressar na 5 (cinco) anos consecutivos de serviço não haja
Reserva. sofrido qualquer punição.
Art. 33 O militar excluído ou licenciado a bem da 3 - De bom comportamento, quando no período de
disciplina, e que não for reabilitado de acordo com 2 (dois) anos consecutivos de serviço, não tenha
o estatuto dos Militares, ficará inabilitado para atingido um total de punições de 30 (trinta) dias de
exercer cargo, função ou emprego no Ministério da prisão comum.
Aeronáutica.
4 - De insuficiente comportamento:

a) quando, no período de 1 (um) ano de serviço,


APLICAÇÃO DAS PENAS DISCIPLINARES tenha sido punido com um total superior a 20 (vinte)
e até 30 (trinta) dias de prisão comum; ou
Art. 34. Nenhuma punição será imposta sem ser
ouvido o transgressor e sem estarem os fatos b) quando num período superior a 1 (um) ano e
devidamente apurados. inferior a 2 (dois) anos de serviço tenha sido punido
com um total superior a 30 (trinta) dias de prisão
Art. 35. As transgressões disciplinares serão
comum.
julgadas pela autoridade competente com isenção
de ânimo, com justiça, sem condescendência nem 5 - De mau comportamento, quando no período de
rigor excessivo, consideradas as circunstâncias 1 (um) ano, haja sido punido com um total superior
justificativas, atenuantes e agravantes, analisando a a 30 (trinta) dias de prisão comum.
situação pessoal do transgressor e o fato que lhe é
imputado.

23
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO PARA APLICAR, da inteira e exclusiva responsabilidade da


AGRAVAR, ATENUAR, RELEVAR, CANCELAR E autoridade competente e deve ser dada dentro de
ANULAR PUNIÇÕES DISCIPLINARES cinco dias úteis, a partir da data do recebimento da
parte disciplinar.

Parágrafo único. O militar que tiver dado parte


Art. 41. A competência para aplicar punição
disciplinar poderá solicitar à autoridade competente
disciplinar é atribuição do cargo.
a solução da mesma, se após transportado o prazo
Art. 46. É vedado às autoridades abaixo do regulamentar não tenha ainda sido solucionada.
Comandante da Organização Militar recolher à
Art. 57. O militar responsável de parte disciplinar
prisão qualquer militar, salvo nos casos de crime ou
emanada de autoridade que lhe tenha ascendência
falta grave, justificando o seu ato.
hierárquica, deverá informá-la das medidas
Art. 48. As autoridades especificadas no número 1 tomadas dentro de cinco dias úteis, após o
da letra "b" do número 2 do artigo 42, têm recebimento da parte.
competência para anular as punições impostas por
elas próprias ou por seus subordinados, a militares
que sirvam sob seu comando quando PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
reconhecerem ou tiverem ciência da ilegalidade, da
Art. 58. Ao militar assiste o direito de pedir
irregularidade, da injustiça ou da inoportunidade da
reconsideração de ato, emanado de superior, que
aplicação da punição.
repute injusto ou infringente das leis ou
§ 1º A decisão da anulação da punição, com os regulamentos militares e que:
necessários esclarecimentos será publicada em
1 - O atinja direta ou indiretamente; ou
boletim.
2 - Atinja subordinado de quem seja chefe imediato.
§ 2º A punição anulada não deverá constar dos
assentamentos do militar, substituindo-se as folhas Art. 59. O pedido de reconsideração na esfera
de alterações que tragam referências a ela. disciplinar dever ser feito por meio de parte
fundamentada, dentro do prazo de quinze dias
Art. 52. O cancelamento de punição será concedido
corridos, contados da data em que o peticionário
atendendo aos bons serviços prestados pelo militar
tenha tomado conhecimento do ato a ser
e depois de decorridos 10 (dez) anos de efetivo
reconsiderado.
serviço, sem qualquer outra punição a contar da
última punição imposta. Art. 60. O pedido de reconsideração não pode ficar
sem despacho e a solução deve ser dada dentro de
quinze dias corridos, contados da data do
PARTE E RECURSOS DISCIPLINARES recebimento do pedido.

PARTE DISCIPLINAR Art. 61. Os prazos citados nos artigos 59 e 60


podem ser dilatados desde que o militar
Art. 55. A parte disciplinar é o instrumento pelo qual
responsável pela formulação ou pela solução do
o militar comunica à autoridade competente a
pedido de reconsideração se encontre ausente,
transgressão que presenciou ou de que teve
quando então a data inicial será a da sua
conhecimento, praticada por subordinado
apresentação na Organização Militar.
hierárquico. Deve ser a expressão da verdade a
redigida em termo precisos, sem comentários
desnecessários.
REPRESENTAÇÃO
Art. 56. O militar que tiver dado parte disciplinar
Art. 62. O militar poderá representar contra ato de
acerca de um fato que considere transgressão
superior que considere injusto ou infringente das leis
disciplinar, tem cumprido o seu dever. A solução é
ou regulamentos militares a que:
24
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

1 - O atinja direta ou indiretamente; e Art. 64. Após comunicar que vai representar, não
pode o representador deixar de fazê-lo.
2 - Atinja subordinado de quem seja chefe imediato.
Art. 65. A autoridade responsável pela solução da
Parágrafo único. Da solução de uma representação
representação deve:
só cabe recurso perante a autoridade hierárquica
seguinte na escala funcional, sucessivamente até o 1 - Afastar o representador da jurisdição do
Ministro da Aeronáutica e, contra a decisão deste, representado, logo que o serviço o permita;
só há o recurso de pedido de reconsideração à
2 - Apreciar a representação, tomar as medidas
mesma autoridade.
regulamentares que se impuserem e publicá-las em
Art. 63. O militar que representar contra o superior boletim, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a
deverá observar as seguintes disposições: contar da data do recebimento da representação.

1 - A representação deve, sempre que cabível, ser Art. 66. Quando o pedido de reconsideração e a
precedida de pedido de reconsideração do ato que representação se referirem a assuntos
lhe deu motivo; administrativos e não a disciplinares, os prazos
constantes dos artigos 59 e 60, do inciso 2 do artigo
2 - A representação, na esfera disciplinar, deve ser
63 e do inciso 2 do artigo 65, serão de 120 (cento e
feita no prazo máximo de 15 dias corridos, a contar
vinte) dias.
da data:

a) da solução do pedido de reconsideração;


RECOMPENSAS
b) do término do prazo regulamentar para solução
do pedido de reconsideração, caso não tenha sido Art. 67. As recompensas previstas neste
ainda solucionado; e Regulamento são:

c) do ato motivador da representação, quando não 1 - Elogio, louvor e referência elogiosa; e


for cabível o pedido de reconsideração.
2 - Dispensa de serviço de acordo com as normas
3 - A entrega da representação deve ser precedida em vigor.
da comunicação, por escrito, do representador ao
Parágrafo único. As recompensas constantes do
representado, em termos respeitosos dela
inciso 1 somente serão transcritas em boletim para
constando apenas o objeto da representação.
constar dos assentamentos dos militares
4 - A representação é dirigida à autoridade recompensados, quando obtidas no desempenho
imediatamente superior àquela contra a qual é feita; de funções próprias à Aeronáutica.

5 - A representação não pode ser feita durante a Reabilitação de militar licenciado ou excluído a bem
execução do serviço, exercício ou ordem que lhe da disciplina
deu motivo, em durante o cumprimento da punição
Art. 71. A reabilitação do militar implica em que
que tenha originado o recurso;
sejam cancelados, mediante averbação, os
6 - A representação, redigida em forma de parte e antecedentes criminais do militar ou substituídos
em termos respeitosos, precisará o fato que a seus documentos comprobatórios de situação
motiva sem comentários ou insinuações, podendo militar pelos adequados à nova situação.
ser acompanhada de peças comprobatórias ou
somente a elas fazer referência, quando se tratar de
documentos oficiais;

7 - A representação não poderá tratar de assuntos


estranhos ao fato e às circunstâncias que a
determinam, nem versar sobre matéria capciosa,
impertinente ou fútil.
25
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

REGULAMENTO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS, § 2º As demonstrações de respeito, cordialidade e


SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL MILITAR consideração, devidas entre os membros das
DAS FORÇAS ARMADAS – RCONT Forças Armadas, também o são aos integrantes das
Polícias Militares, dos Corpos de Bombeiros
Militares e aos Militares das Nações Estrangeiras.
DA FINALIDADE
Art. 3º O militar manifesta respeito e apreço aos
Art. 1º Este Regulamento tem por finalidade: seus superiores, pares e subordinados:

I - Estabelecer as honras, as continências e os I - Pela continência;


sinais de respeito que os militares prestam a
II - Dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo
determinados símbolos nacionais e às autoridades
disciplinado;
civis e militares;
III - observando a precedência hierárquica; e
Il - regular as normas de apresentação e de
procedimento dos militares, bem como as formas de IV - Por outras demonstrações de deferência.
tratamento e a precedência;
§ 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios
III - fixar as honras que constituem o Cerimonial em todas as situações, inclusive nos exercícios no
Militar no que for comum às Forças Armadas. terreno e em campanha.

Parágrafo único. As prescrições deste Regulamento


aplicam-se às situações diárias da vida castrense,
DOS SINAIS DE RESPEITO
estando o militar de serviço ou não, em área militar
ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades de Art. 4º Quando dois militares se deslocam juntos, o
natureza militar ou cívica. de menor antiguidade dá a direita ao superior.

Parágrafo único. Se o deslocamento se fizer em via


que tenha lado interno e lado externo, o de menor
DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINÊNCIA
antiguidade dá o lado interno ao superior.
GENERALIDADES
Art. 5º Quando os militares se deslocam em grupo,
Art. 2º Todo militar, em decorrência de sua o mais antigo fica no centro, distribuindo-se os
condição, obrigações, deveres, direitos e demais, segundo suas precedências,
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação alternadamente à direita e à esquerda do mais
militar, deve tratar sempre: antigo.

I - Com respeito e consideração os seus superiores Art. 6º Quando encontrar um superior num local de
hierárquicos, como tributo à autoridade de que se circulação, o militar saúda-o e cede-lhe o melhor
acham investidos por lei; lugar.

II - Com afeição e camaradagem os seus pares; Art. 7º Em local público onde não estiver sendo
realizada solenidade cívico-militar, bem como em
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus
reuniões sociais, o militar cumprimenta, tão logo lhe
subordinados.
seja possível, seus superiores hierárquicos.
§ 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais
Parágrafo único. Havendo dificuldade para
de respeito e a correção de atitudes
aproximar-se dos superiores hierárquicos, o
caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo cumprimento deve ser feito mediante um movimento
e lugar, o espírito de disciplina e de apreço de cabeça.
existentes entre os integrantes das Forças
Art. 8º Para falar a um superior, o militar emprega
Armadas.
sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora".

26
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

§ 1º Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado Art. 12. Nos ranchos de praças, ao neles entrar o
da Defesa, o tratamento é "Vossa Excelência" ou Comandante, Diretor ou Chefe da Organização
"Senhor Ministro"; nas relações correntes de Militar ou outra autoridade superior, a praça de
serviço, no entanto, é admitido o tratamento de serviço, o militar mais antigo presente ou o que
"Ministro" ou "Senhor". primeiro avistar aquela autoridade comanda:
"Rancho, Atenção!" e anuncia a função de quem
§ 2º Para falar, formalmente, a um oficial-general, o
chega; as praças, sem se levantarem e sem
tratamento é "Vossa Excelência", "Senhor
interromperem a refeição, suspendem toda a
Almirante", "Senhor General" ou "Senhor
conversação, até que seja dado o comando de "À
Brigadeiro", conforme o caso; nas relações
vontade".
correntes de serviço, no entanto, é admitido o
tratamento de "Almirante", "General" ou Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao
"Brigadeiro", conforme o caso, ou ainda, de lado de um superior, deve solicitar-lhe a permissão.
"Senhor".

§ 3º Para falar, formalmente, ao Comandante,


DA CONTINÊNCIA
Diretor ou Chefe de Organização Militar, o
tratamento é "Senhor Comandante", "Senhor Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo
Diretor", "Senhor Chefe", conforme o caso; nas militar e pode ser individual ou da tropa.
relações correntes de serviço, é admitido o
tratamento de "Comandante", "Diretor" ou "Chefe". § 1º A continência é impessoal; visa à autoridade e
não à pessoa.
§ 4º No mesmo posto ou graduação, poderá ser
empregado o tratamento "você", respeitadas as § 2º A continência parte sempre do militar de menor
tradições e peculiaridades de cada Força Armada. precedência hierárquica; em igualdade de posto ou
graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja
Art. 9º Para falar a um mais moderno, o superior o de menor precedência, deve ser executada
emprega o tratamento "você". simultaneamente.
Art. 10. Todo militar, quando for chamado por um § 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a
superior, deve atendê-lo o mais rápido possível, continência que lhe é prestada; se uniformizado,
apressando o passo quando em deslocamento. presta a continência individual; se em trajes civis,
responde-a com um movimento de cabeça, com um
Art. 11. Nos refeitórios, os oficiais observam, em
cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja
princípio, as seguintes prescrições:
de chapéu.
I - Aguardam, para se sentarem à mesa, a chegada
Art. 15. Têm direito à continência:
do Comandante, Diretor ou Chefe, ou da mais alta
autoridade prevista para a refeição; I - A Bandeira Nacional: a) ao ser hasteada ou
arriada diariamente, em cerimônia militar ou cívica;
à sua chegada, a refeição não é interrompida,
levantando-se apenas os oficiais que tenham II - O Hino Nacional, quando executado em
assento à mesa daquela autoridade; solenidade militar ou cívica;
III - ao terminar a refeição, cada oficial levanta-se e III - o Presidente da República;
pede permissão ao mais antigo para retirar-se do
recinto, podendo ser delegada ao mais antigo de IV - O Vice-Presidente da República;
cada mesa a autorização para concedê-la; V - Os Presidentes do Senado Federal, da Câmara
§ 2º Nos refeitórios de suboficiais, subtenentes e dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal;
sargentos deve ser observado procedimento VI - O Ministro de Estado da Defesa;
análogo ao dos oficiais.
VII - os demais Ministros de Estado, quando em
visita de caráter oficial;
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

VIII - os Governadores de Estado, de Territórios dispensada nas situações especiais conforme


Federais e do Distrito Federal, nos respectivos regulamento de cada Força Armada.
territórios, ou, quando reconhecidos ou
§ 3º Quando em trajes civis, o militar assume as
identificados, em qualquer parte do País em visita
seguintes atitudes:
de caráter oficial;
I - Nas cerimônias de hasteamento ou arribação da
IX - O Ministro-Presidente e os Ministros Militares do
Bandeira, nas ocasiões em que está se apresentar
Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou
em marcha ou cortejo, assim como durante a
identificados;
execução do Hino Nacional, o militar deve tomar
X - Os militares da ativa das Forças Armadas, atitude de respeito, de pé e em silêncio, com a
mesmo em traje civil; neste último caso, quando for cabeça descoberta;
obrigatório o seu reconhecimento em função do
III - ao encontrar um superior fora de Organização
cargo que exerce ou, para os demais militares,
Militar, o subordinado faz a saudação com um
quando reconhecidos ou identificados;
cumprimento verbal, de acordo com as convenções
XI - os militares da reserva ou reformados, quando sociais.
reconhecidos ou identificados;
Art. 19. A atitude, o gesto e a duração são
XII - a tropa quando formada; elementos essenciais da continência individual,
variáveis conforme a situação dos executantes:
Art. 16. O aperto de mão é uma forma de
cumprimento que o superior pode conceder ao mais I - Atitude: postura marcial e comportamento
respeitoso e adequado às circunstâncias e ao
moderno.
ambiente;
Parágrafo único. O militar não deve tomar a
II - Gesto: conjunto de movimento do corpo, braços
iniciativa de estender a mão para cumprimentar o
e mãos, com ou sem armas; e
superior, mas, se este o fizer, não pode se recusar
ao cumprimento. III - duração: o tempo durante o qual o militar
assume a atitude e executa o gesto referido no
Art. 17. O militar deve responder com saudação
inciso II deste artigo.
análoga quando, ao cumprimentar o superior, este,
além de retribuir a continência, fizer uma saudação Art. 20. O militar, desarmado, ou armado de revólver
verbal. ou pistola, de sabre-baioneta ou espada
embainhada, faz a continência individual de acordo
com as seguintes regras:
DO PROCEDIMENTO NORMAL
d) a continência: é feita quando o superior atinge a
Art. 18. A continência individual é a forma de distância de três passos do mais moderno e desfeita
saudação que o militar isolado, quando quando o superior ultrapassa o mais moderno de
uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos um passo;
símbolos, às autoridades e à tropa formada,
VI - Em igualdade de posto ou graduação, a
conforme estabelecido no art. 15 deste
continência é feita quando os militares
Regulamento.
passam um pelo outro ou se defrontam.
§ 1º A continência individual é, ainda, a forma pela
qual os militares se saúdam mutuamente, ou pela Art. 22. O militar, quando tiver as duas mãos
qual o superior responde à saudação de um mais ocupadas, faz a continência individual tomando a
moderno. posição de sentido, frente voltada para a direção
perpendicular à do deslocamento do superior.
§ 2º A continência individual é devida a qualquer
hora do dia ou da noite, só podendo ser

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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Art. 24. Todo militar faz alto para a continência à § 1º Por ocasião da cerimônia da Bandeira ou da
Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao execução do Hino Nacional, se no interior de uma
Presidente da República. Organização Militar, tanto o condutor como o
passageiro saltam do veículo e fazem a continência
§ 1º Quando o Hino Nacional for tocado em
individual; se em via pública, procedem do mesmo
cerimônia religiosa, o militar participante da
modo, sempre que viável.
cerimônia não faz a continência individual,
permanecendo em atitude de respeito. Art. 31. O militar isolado presta continência à tropa
da seguinte forma:
§ 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou
militar presente não faz a continência, nem durante I - tropa em deslocamento e militar parado: a) militar
a sua introdução, permanecendo na posição de a pé: qualquer que seja seu posto ou graduação,
"Sentido" até o final de sua execução. volta-se para a tropa, toma posição de "Sentido" e
permanece nessa atitude durante a passagem da
Art. 25. Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o
tropa, fazendo a continência individual para a
militar volta-se para a direção de onde vem a
Bandeira Nacional e, se for mais antigo do que o
música, conservando-se nessa atitude enquanto
Comandante da tropa, corresponde à continência
durar sua execução.
que lhe é prestada; caso contrário, faz a continência
Art. 26. Ao fazer a continência para a Bandeira individual ao Comandante da tropa e a todos os
Nacional integrante de tropa formada e parada, todo militares em comando de frações constituídas que
militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores; e
a continência individual, retomando, em seguida, o
b) militar em viatura estacionada: desembarca e
seu deslocamento; a autoridade passando em
procede de acordo com o estipulado na alínea "a"
revista à tropa observa o mesmo procedimento.
Art. 32. Ao entrar em uma Organização Militar, o
Art. 27. Na sede do MINISTÉRIO DA DEFESA e nas
oficial, em princípio, deve ser conduzido ao
Organizações Militares, a praça faz alto para a
continência às autoridades enumeradas nos incisos seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as
III a IX, inclusive, do art. 15 deste Regulamento e a peculiaridades e os procedimentos específicos de
oficial-general. cada Força Armada, à autoridade militar da
Organização para isso designada, a fim de
Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de
participar os motivos de sua ida àquele
Organização Militar tem, diariamente, direito à
estabelecimento e, terminada a missão ou o fim que
continência prevista no art. 27 deste Regulamento,
ali o levou, deve, antes de se retirar, despedir-se
na primeira vez que for encontrado pelas suas
daquela autoridade.
praças subordinadas, no interior de sua
§ 3º A praça, em situação idêntica, apresenta-se ao
organização.
Oficial de Dia ou de Serviço, ou a quem lhe
corresponder, tanto na chegada quanto na saída.

DO PROCEDIMENTO EM OUTRAS SITUAÇÕES IV - O portador de uma mensagem, qualquer que


seja o meio de transporte empregado, não modifica
Art. 30. O militar em um veículo, exceto bicicleta, a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por
motocicleta ou similar, procede da seguinte forma: um superior e informa em voz alta: "serviço
I - Com o veículo parado, tanto o condutor como o urgente";
passageiro fazem a continência individual sem se Art. 34. Todo militar é obrigado a reconhecer o
levantarem; e Presidente e o Vice-Presidente da República, o
II - Com o veículo em movimento, somente o Ministro de Estado da Defesa, o Comandante da
passageiro faz a continência individual. sua Força, os Comandantes, os Chefes ou os
Diretores da cadeia de comando e os oficiais de sua
Organização Militar.
29
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em passando, em seguida, à posição de "Perfilar
um recinto coberto. Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, logo
depois de correspondida a saudação.
§ 1º O militar fardado descobre-se, ainda, nas
reuniões sociais, nos funerais, nos cultos religiosos § 3º Em locais cobertos, o militar armado nas
e ao entrar em templos ou participar de atos em que condições previstas no § 2º deste artigo, para se
este procedimento seja pertinente, sendo-lhe apresentar ao superior, apenas toma a posição de
dispensada, nestes casos, a obrigatoriedade da "Sentido".
prestação da continência.
Art. 42. Para se retirar da presença de um superior,
§ 2º O estabelecido no caput deste artigo não se o militar faz-lhe a continência individual, idêntica à
aplica aos militares armados de metralhadora de da apresentação, e pede permissão para se retirar;
mão, fuzil ou arma semelhante ou aos militares em concedida a permissão, o oficial retirasse
serviço de policiamento, escolta ou guarda. normalmente, e a praça, depois de fazer "Meia
Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo.
Art. 36. Para saudar os civis de suas relações, o
militar fardado não se descobre,

cumprimentando-os pela continência, pelo aperto DA CONTINÊNCIA DA TROPA


de mão ou com aceno de cabeça.
GENERALIDADES
Art. 38. Nos refeitórios das Organizações Militares,
Art. 43. Têm direito à continência da tropa os
a maior autoridade presente ocupa o lugar de honra.
símbolos e as autoridades relacionadas nos incisos
Art. 40. Em embarcação, viatura ou aeronave I a X e XII a XVI do art. 15 deste Regulamento.
militar, o mais antigo é o último a embarcar e o
§ 1º Os oficiais da reserva ou reformados e os
primeiro a desembarcar.
militares estrangeiros só têm direito à continência da
tropa quando uniformizados.

DA APRESENTAÇÃO § 2º Às autoridades estrangeiras, civis e militares,


são prestadas as continências conferidas às
Art. 41. O militar, para se apresentar a um superior,
autoridades brasileiras equivalentes.
aproxima-se deste até a distância do aperto de mão;
toma a posição de "Sentido", faz a continência Art. 44. Para efeito de continência, considera-se
individual como descrita neste Regulamento e diz, tropa a reunião de dois ou mais militares
em voz claramente audível, seu grau hierárquico, devidamente comandados.
nome de guerra e Organização Militar a que
Art. 47. O Oficial que exerce função do posto
pertence, ou função que exerce, se estiver no
superior ao seu tem direito à continência desse
interior da sua Organização Militar; desfaz a
posto apenas na Organização Militar onde a exerce
continência e diz o motivo da apresentação,
e nas que lhe são subordinadas.
permanecendo na posição de "Sentido" até que lhe
seja autorizado tomar a posição de "Descansar" ou Art. 48. Nos exercícios de marcha, inclusive nos
de "À Vontade". altos, a tropa não presta continência; nos exercícios
de estacionamento, procede de acordo com o
§ 2º Caso esteja armado de espada
estipulado nas Seções II e III deste Capítulo.
desembainhada, fuzil ou metralhadora de mão, o
militar faz alto à distância de dois passos do superior Art. 49. A partir do escalão subunidade, inclusive,
e executa o "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma", toda tropa armada que não conduzir Bandeira, ao
conforme o caso, permanecendo nessa posição regressar ao Quartel, de volta de exercício externo
mesmo depois de correspondida a saudação; se o de duração igual ou superior a 8 (oito) horas e após
superior for oficial-general ou autoridade superior, o as marchas, presta continência ao terreno antes de
militar executa o manejo de "Apresentar Arma", sair de forma.

30
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

§ 1º A voz de comando para essa continência é "Em § 6º A continência é desfeita aos comandos de
continência ao terreno – Apresentar Arma!". "Olhar em Frente!", "Ombro Arma!" e "Descansar!",
conforme o caso, dados pelos mesmos militares que
Art. 50. A continência de uma tropa para outra está
comandaram sua execução e logo que a autoridade
relacionada à situação de conduzirem ou não a
ou a Bandeira tenha ultrapassado de cinco passos
Bandeira Nacional ou ao grau hierárquico dos
a tropa que presta a continência.
respectivos Comandantes.
Art. 54. A tropa mecanizada, motorizada ou blindada
Art. 51. No período compreendido entre o arriar da
presta continência da seguinte forma:
Bandeira e o toque de alvorada no dia seguinte, a
tropa apenas presta continência à Bandeira I - estando o pessoal embarcado, o comandante e
Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da os oficiais que exercem comando até o escalão
República, às bandeiras e hinos de outras nações e pelotão, inclusive, levantam-se e fazem a
a outra tropa. continência; se não for possível tomarem a posição
em pé no veículo, fazem a continência na posição
em que se encontram; os demais oficiais fazem,
DA CONTINÊNCIA DA TROPA A PÉ FIRME sentados, a continência individual, e as praças
conservam-se sentadas, olhando à frente, sem
Art. 52. À passagem de outra tropa, a tropa em prestar continência; e
forma e parada volta-se para ela e toma a posição
de sentido. II - Estando o pessoal desembarcado, procede da
mesma maneira como na tropa a pé firme, formando
Art. 53. Uma tropa a pé firme presta continência aos à frente das viaturas.
símbolos, às autoridades e a outra tropa formada,
nas condições mencionadas no art. 15 deste Parágrafo único. Quando o pessoal estiver
Regulamento, executando os seguintes comandos: embarcado e os motores das viaturas desligados, o
comandante desembarca para prestar a
I - Na continência a oficial subalterno e continência; os demais militares procedem como no
intermediário: inciso I deste artigo.
a) "Sentido!";

II - Na continência a oficial-superior: DO PROCEDIMENTO DA TROPA EM SITUAÇÕES


a) "Sentido! Ombro Arma!"; DIVERSAS

III - na continência aos símbolos e às autoridades Art. 64. Nenhuma tropa deve iniciar marcha,
mencionadas nos incisos I a VIII do art. 15 deste embarcar, desembarcar, montar, apear, tomar a
Regulamento, a Oficiais Generais ou autoridades posição à vontade ou sair de forma sem licença do
equivalentes: "Sentido! Ombro Arma! Apresentar mais antigo presente.
Arma! Olhar à Direita (Esquerda)!". Art. 65. Se uma tropa em marcha cruzar com outra,
§ 1º Para oficial-general estrangeiro, só é prestada a que for comandada pelo mais antiga passa em
a continência em caso de visita oficial. primeiro lugar.

§ 2º No caso de tropa desarmada, ao comando de Art. 67. Quando uma tropa não estiver em formatura
"Apresentar Arma!" todos os seus integrantes fazem e se encontrar em instrução, serviço de faxina ou
continência individual e a desfazem ao Comando de faina, as continências de tropa são dispensáveis,
"Descansar Arma!". cabendo, entretanto, ao seu comandante, instrutor
ou encarregado, prestar a continência a todo o
§ 5º Os comandos são dados de forma a serem superior que se dirija ao local onde se encontra essa
executados quando a autoridade ou a Bandeira tropa, dando-lhe as informações que se fizerem
atingir a distância de dez passos da tropa que presta necessárias.
a continência.

31
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Parágrafo único. No caso de o superior dirigir-se 15 deste Regulamento, tomando apenas a posição
pessoalmente a um dos integrantes dessa tropa, de "Sentido".
este lhe presta a continência regulamentar.
Art. 78. No período compreendido entre o arriar da
Art. 68. Quando uma tropa estiver reunida para Bandeira Nacional e o toque de alvorada do dia
instrução, conferência, preleção ou atividade sem seguinte, a sentinela só apresenta armas à
Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente
Art. 69. Quando um oficial entra em um alojamento
ou vestiário ocupado por tropa, o militar de serviço da República, às bandeiras e hinos de outras
ou o que primeiro avistar aquela autoridade nações e a tropa formada, quando comandada por
comanda "Alojamento (Vestiário) - Atenção!
oficial.
Comandante da Companhia (ou função de quem
chega)!" e as praças, sem interromperem suas Parágrafo único. No mesmo período, a sentinela
atividades, no mesmo local em que se encontram, toma a posição de "Sentido" à passagem de um
suspendem toda a conversação e assim se superior pelo seu posto ou para corresponder à
conservam até ser comandado "À vontade!". saudação militar de marinheiros e soldados.

DA CONTINÊNCIA DA GUARDA DOS TOQUES DE CORNETA, CLARIM E APITO


Art. 70. A guarda formada presta continência: Art. 80. O toque de corneta, clarim ou apito é o meio
usado para anunciar a chegada, a saída ou a
IV - Aos oficiais-generais, aos oficiais superiores e
presença de uma autoridade, não só em uma
ao comandante, chefe ou diretor, qualquer que seja
Organização Militar, como também por ocasião de
o seu posto, nas Organizações Militares;
sua aproximação de uma tropa.
VI - À guarda que venha rendê-la.
Parágrafo único. O toque mencionado neste artigo
§ 2º A continência é prestada por ocasião da será executado nos períodos estabelecidos pelos
entrada e saída da autoridade. cerimoniais de cada Força Armada.

Art. 81. Os toques para anunciar a presença dos


símbolos e das autoridades abaixo estão previstos
DA CONTINÊNCIA DA SENTINELA
no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças
Art. 76. A sentinela de posto fixo, armada, presta Armadas" - FA-M-13:
continência:
I - A Bandeira Nacional;
I - Apresentando arma, aos símbolos e autoridades
II - O Presidente da República;
referidos no art. 15 deste Regulamento;
III - o Vice-Presidente da República;
II - Tomando a posição de sentido, aos graduados e
praças especiais das Forças Armadas nacionais e IV - O Supremo Tribunal Federal e o Congresso
estrangeiras; e Nacional, quando incorporados;

III - tomando a posição de sentido e, em seguida, V - O Ministro de Estado da Defesa;


fazendo "Ombro Arma", à tropa não comandada por
VI - Os demais Ministros de Estado;
oficial.
VII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da
§ 1º O militar que recebe uma continência de uma
Aeronáutica;
sentinela faz a continência individual para
respondê-la. VIII - os Governadores de Estados e Territórios
Federais e do Distrito Federal, quando em
§ 2º A sentinela móvel presta continência aos
símbolos, autoridades e militares constantes do art. visita oficial;
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

IX - O Superior Tribunal Militar, quando incorporado; Art. 91. No dia 7 de setembro, por ocasião da
alvorada e nas retretas, as bandas de música
X - Os oficiais-generais;
militares executam o Hino da Independência; no dia
XI - os oficiais superiores; e 15 de novembro, o Hino da Proclamação da
República e no dia 19 de novembro, o Hino à
XII - os comandantes, chefes ou diretores de Bandeira.
Organizações Militares.
Parágrafo único. Por ocasião das solenidades de
culto à Bandeira, canta-se o Hino à Bandeira.
DOS HINOS

Art. 87. O Hino Nacional é executado por banda de DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, DISTINTIVOS A
música militar nas seguintes ocasiões: ESTANDARTES
- Nas continências à Bandeira Nacional e ao Art. 92. A presença de determinadas autoridades
Presidente da República; civis e militares em uma Organização Militar é
II - Nas continências ao Congresso Nacional e ao indicada por suas bandeiras insígnias ou seus
Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; distintivos hasteados em mastro próprio, na área da

III - nos dias que o Governo considerar de Festa organização.


Nacional; Art. 93. A bandeira-insígnia ou distintivo é hasteado
V - Nas solenidades, sempre que cabível, de acordo quando a autoridade entra na Organização Militar, e
com o cerimonial de cada Força Armada. arriado logo após a sua saída.

§ 1º É vedado substituir a partitura do Hino Nacional


por qualquer arranjo instrumental. DAS HONRAS MILITARES
§ 2º A execução do Hino Nacional não pode ser GENERALIDADES
interrompida.
Art. 99. Honras Militares são homenagens coletivas
Art. 89. Quando em uma solenidade houver mais de que se tributam aos militares das Forças Armadas,
uma banda, cabe a execução do Hino Nacional à de acordo com sua hierarquia, e às altas
que estiver mais próxima do local onde chega à autoridades civis, segundo o estabelecido neste
autoridade. Regulamento e traduzidas por meio de:
Art. 90. O Hino Nacional pode ser cantado em I - Honras de Recepção e Despedida;
solenidades oficiais.
II - Comissão de Cumprimentos e de Pêsames; e
§ 1º Neste caso, cantam-se sempre as duas partes
do poema, sendo que a banda de música III - Preito da Tropa.

deverá repetir a introdução do Hino após o canto da Art. 100. Têm direito a honras militares:
primeira parte.
I - O Presidente da República;
§ 2º É vedado substituir a partitura para canto do
II - O Vice-Presidente da República;
Hino Nacional por qualquer arranjo vocal, exceto o
de Alberto Nepomuceno. III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal
Federal, quando incorporados;
§ 3º Nas solenidades em que seja previsto o canto
do Hino Nacional após o hasteamento da Bandeira IV - Os Ministros de Estado e os Comandantes da
Nacional, esta poderá ser hasteada ao toque de Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
Marcha Batida.
V - O Superior Tribunal Militar, quando incorporado;

33
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

VI - Os Militares das Forças Armadas; DAS COMISSÕES DE CUMPRIMENTOS E DE


PÊSAMES
VII - os Governadores dos Estados, e do Distrito
Federal; e Das Comissões de Cumprimentos

VIII - os Chefes de Missão Diplomática.

Parágrafo único. Excepcionalmente, por Art. 104. As Comissões de Cumprimentos são


determinação do Presidente da República, do constituídas por Oficiais de uma Organização Militar
Ministro de Estado da Defesa ou do Comandante da com o objetivo de testemunhar pública deferência
Marinha, do Exército ou da Aeronáutica serão às autoridades mencionadas no art. 100 deste
prestadas Honras Militares a outras autoridades não Regulamento.
especificadas neste artigo.

DAS COMISSÕES DE PÊSAMES


DAS HONRAS DE RECEPÇÃO E DESPEDIDA
Art. 107. As Comissões de Pêsames são
Art. 101. São denominadas Honras de Recepção e constituídas para acompanhar os restos mortais de
Despedida as honras prestadas às autoridades
militares da ativa, da reserva ou reformados e
definidas no art. 100 deste Regulamento, ao
demonstrar publicamente o sentimento de pesar
chegarem ou saírem de navio ou outra organização
que a todos envolve.
militar, e por ocasião de visitas e inspeções.

Art. 102. As visitas ou inspeções, sem aviso prévio


da autoridade, à Organização Militar, não implicam DO PREITO DA TROPA
a alteração da sua rotina de trabalho; ao ser
informado da presença da autoridade na Art. 108. Preito da Tropa são Honras Militares, de
Organização, o comandante, chefe ou diretor vai ao grande realce, prestadas diretamente pela tropa e
seu encontro, apresenta-se e a acompanha durante exteriorizadas por meio de:
a sua permanência. I - Honras de Gala; e
§ 2º Terminada a visita, a autoridade é II - Honras Fúnebres.
acompanhada até a saída pelo comandante, chefe
ou diretor e pelos oficiais integrantes da equipe Das Honras de Gala
visitante. Art. 109. Honras de Gala são homenagens,
Art. 103. Nas visitas ou inspeções programadas, a prestadas diretamente pela tropa, a uma alta
autoridade visitante ou inspecionadora indica à autoridade civil ou militar, de acordo com a sua
autoridade interessada a finalidade, o local e a hora hierarquia e consistem em:
de sua inspeção ou visita, especificando, se for o I - Guarda de Honra;
caso, as disposições a serem tomadas.
II - Escolta de Honra; e
§ 2º Há Guarda de Honra sempre que for
determinado por autoridade superior, dentro da III - Salvas de Gala.
cadeia de comando, ao comandante, chefe ou
§ 8º Por ocasião de embarque ou desembarque do
diretor da Organização Militar ou pelo próprio
Presidente da República em aeroportos civis ou
visitante e, neste caso, somente quando se tratar da
militares no exterior, os Adidos militares seguirão o
primeira visita ou inspeção feita a Organização
mesmo procedimento dos diplomatas lotados na
Militar que lhe for subordinada.
Missão, de acordo com o previsto pelo Cerimonial
do Ministério das Relações Exteriores

Art. 111. Têm direito a salvas de gala:

34
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

I - O Presidente da República, o Chefe do Estado tambores; forma em linha, dando a direita para o
Estrangeiro quando de sua chegada à Capital lado de onde vem a autoridade que se homenageia.

Federal e, quando incorporados, o Congresso Parágrafo único. As Guardas de Honra podem ser
Nacional e o Supremo Tribunal Federal - vinte e um integradas por militares de mais de uma Força
Armada ou Auxiliar, desde que haja conveniência e
tiros;
assentimento entre os comandantes.
II - o Vice-Presidente da República, os
Art. 115. A autoridade que é recebida por Guarda de
Embaixadores de Nações Estrangeiras, os
Honra, após lhe ser prestada a continência, passa
Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha,
revista à tropa formada, acompanhada do
do Exército e da Aeronáutica, os Governadores dos
Comandante da Guarda de Honra.
Estados e o do Distrito Federal (estes somente
quando em visita de caráter oficial à Organizações
Militares, respectivamente, no seu Estado e no
DAS ESCOLTAS DE HONRA
Distrito Federal), os Almirantes, os Marechais e os
Marechais-do-Ar - dezenove tiros; Art. 116. Escolta de Honra é a tropa a cavalo ou
motorizada, em princípio constituída de um
III - o Chefe do Estado-Maior de Defesa, os Chefes
esquadrão (companhia), e no mínimo de um
dos Estados-Maiores de cada Força Armada, os
pelotão, destinada a acompanhar as autoridades
Almirantes-de-Esquadra, os Generais-de-Exército,
referidas no art. 110 deste Regulamento.
os Tenentes-Brigadeiros, os Ministros
Plenipotenciários de Nações Estrangeiras, os
Enviados Especiais, e, quando incorporado, o
Superior Tribunal Militar - dezessete tiros; DAS SALVAS DE GALA

IV - Os Vice-Almirantes, os Generais-de-Divisão, os Art. 117. Salvas de Gala são descargas, executadas


Majores Brigadeiros, os Ministros Residentes de por peças de artilharia, a intervalos regulares,
Nações Estrangeiras quinze tiros; e V - os Contra- destinadas a complementar, para as autoridades
Almirantes, os Generais-de-Brigada, os Brigadeiros nomeadas no art. 111 deste Regulamento, as
do-Ar e os Encarregados de Negócios de Nações Honras de Gala previstas neste Capítulo.
Estrangeiras - treze tiros. Art. 118. As salvas de gala são executadas no
Parágrafo único. No caso de comparecimento de período compreendido entre as oito horas e a hora
várias autoridades a ato público ou visita oficial, é da arriação da Bandeira Nacional.
realizada somente a salva que corresponde à Parágrafo único. As salvas de gala são dadas com
autoridade de maior precedência. intervalos de cinco segundos, exceto nos casos
dispostos nos § 1º e 2º do art. 122 deste
Regulamento.
Das Guardas de Honra
Art. 121. São dadas Salvas de Gala:
Art. 112. Guarda de Honra é a tropa armada,
especialmente postada para prestar homenagem às I - Nas grandes datas nacionais e no Dia da
Bandeira Nacional;
autoridades referidas no art. 110 deste
Regulamento. II - Nas datas festivas de países estrangeiros,
quando houver algum convite para acompanhar
Parágrafo único. A Guarda de Honra pode formar a uma salva que é dada por navio de guerra do país
qualquer hora do dia ou da noite. considerado; e
Art. 113. A Guarda de Honra conduz Bandeira III - em retribuição de salvas.
Nacional, banda de música, corneteiros ou clarins e

35
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Parágrafo único. As salvas, quando tiverem de ser Parágrafo único. A Guarda Fúnebre toma apenas a
respondidas, o serão por outras de igual número de posição de "Sentido" para a continência às
tiros. autoridades de posto superior ao do seu
comandante.

Art. 131. A Guarda Fúnebre posta-se no trajeto a ser


DAS HONRAS FÚNEBRES
percorrido pelo féretro, de preferência na vizinhança
Art. 124. Honras Fúnebres são homenagens da casa mortuária ou da necrópole, com a sua
póstumas prestadas diretamente pela tropa aos direita voltada para o lado de onde virá o cortejo e
despojos mortais de uma alta autoridade ou de um em local que, prestando-se à formatura e à
militar da ativa, de acordo com a posição hierárquica execução das salvas, não interrompa o trânsito
que ocupava e consistem em: público.

I - Guarda Fúnebre; Art. 133. A Guarda Fúnebre é assim constituída:

II - Escolta Fúnebre; e I - Para o Presidente de República: a) por toda a


tropa disponível das Forças Armadas, que forma em
III - Salvas Fúnebres. alas, exceto a destinada a fazer as descargas
Art. 125. As Honras Fúnebres a militares da ativa fúnebres; e
são, em princípio, prestadas por tropa da Força II - Para o Ministro de Estado da Defesa: a) por um
Armada a que pertencia o extinto. destacamento composto de um ou mais
§ 2º O féretro de comandantes de Estabelecimento batalhões ou equivalentes de cada Força Armada,
de Ensino é acompanhado por tropa armada cabendo o comando à Força a que pertence o Chefe
constituída por alunos desse estabelecimento. do Estado-Maior de Defesa; e
Art. 127. Ao descer o corpo à sepultura, com III - para os Comandantes da Marinha, do Exército
corneteiro ou clarim postado junto ao túmulo, é e da Aeronáutica:
dado o toque de silêncio.

Art. 129. As Honras Fúnebres não são prestadas: DAS ESCOLTAS FÚNEBRES
I - Quando o extinto com direito às homenagens as Art. 134. Escolta Fúnebre é a tropa destinada ao
houver dispensado em vida ou quando essa acompanhamento dos despojos mortais do
dispensa parte da própria família; Presidente da República, de altas autoridades
II - Nos dias de Festa Nacional; militares e de oficiais das Forças Armadas falecidos
quando no serviço ativo.
III - no caso de perturbação da ordem pública;
Parágrafo único. Se o militar falecido exercia
IV - Quando a tropa estiver de prontidão; e funções de comando em Organização Militar, a
V - Quando a comunicação do falecimento chegar escolta é composta por militares dessa organização.
tardiamente. Parágrafo único. As praças não têm direito a Escolta
Fúnebre.

DAS GUARDAS FÚNEBRES

Art. 130. Guarda Fúnebre é a tropa armada DAS SALVAS FÚNEBRES


especialmente postada para render honras aos Art. 137. Salvas Fúnebres são executadas por
despojos mortais de militares da ativa e de altas peças de artilharia, a intervalos regulares de trinta
autoridades civis. segundos, destinadas a complementar, nos casos

36
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

específicos, as Honras Fúnebres previstas neste § 1º Normalmente, em Organização Militar, faz-se o


Capítulo. hasteamento no mastro principal às oito horas e a
arriação às dezoito horas ou ao pôr-do-sol.
Art. 138. As Salvas Fúnebres são executadas:
§ 2º No dia 19 de novembro, como parte dos
I - Por ocasião do falecimento do Presidente da
eventos comemorativos do Dia da Bandeira, a
República: a) logo que recebida a comunicação
oficial, a Organização Militar designada executa Bandeira Nacional será hasteada em ato solene às
uma salva de vinte e um tiros, seguida de um tiro de doze horas, de acordo com o cerimonial do
dez em dez minutos até a inumação, com a Bateria Ministério da Defesa ou com os cerimoniais
de Salva postada próxima ao local da Câmara específicos de cada Força Armada, conforme o
Ardente; e caso.

II - Por ocasião do falecimento das demais § 4º Quando permanecer hasteada durante a noite,
autoridades mencionadas no art. 111 deste a Bandeira Nacional deve ser iluminada.

Regulamento: Art. 153. Nos dias de Luto Nacional e no dia de


Finados, a Bandeira é mantida a meio mastro.

Art. 155. O sinal de luto das Bandeiras


O CERIMONIAL MILITAR
transportadas por tropa consiste em um laço de
GENERALIDADES crepe negro colocado na lança.

Art. 139. O Cerimonial Militar tem por objetivo dar a Art. 157. Quando várias bandeiras são hasteadas
maior solenidade possível a determinados atos na ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional
vida militar ou nacional, cuja alta significação é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer,
convém ser ressaltada. sendo posicionada na parte central do dispositivo.

Art. 140. As cerimônias militares contribuem para


desenvolver, entre superiores e subordinados, o
DO CULTO À BANDEIRA EM SOLENIDADES
espírito de corpo, a camaradagem e a confiança,
virtudes castrenses que constituem apanágio dos Art. 158. No dia 19 de novembro, data consagrada
membros das Forças Armadas. à Bandeira Nacional, as Organizações Militares
prestam o "Culto à Bandeira", cujo cerimonial consta
de:
DA PRECEDÊNCIA NAS CERIMÔNIAS
I - Hasteamento da Bandeira Nacional, conforme
Art. 142. A precedência atribuída a uma autoridade disposto no art. 151, § 2º, deste Regulamento;
em razão de seu cargo ou função é normalmente
II - Canto do Hino à Bandeira e, se for o caso,
traduzida por seu posicionamento destacado em
incineração de Bandeiras; e
solenidade, cerimônias, reuniões e outros eventos.
III - desfile em continência à Bandeira Nacional.
Art. 145. Quando o Presidente da República
comparecer a qualquer solenidade militar, compete- Art. 161. Após o hasteamento, é procedida, se for o
lhe sempre a presidir. caso, à cerimônia de incineração de Bandeiras,
finda a qual é cantado o Hino à Bandeira.

Parágrafo único. As cinzas são depositadas em


DA BANDEIRA NACIONAL
caixa e enterradas em local apropriado, no interior
GENERALIDADES das respectivas Organizações Militares ou lançadas
ao mar.
Art. 152. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e
arriada a qualquer hora do dia ou da noite. Art. 166. A Bandeira Nacional é hasteada nas
Organizações Militares, com maior gala, de acordo
37
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

com o cerimonial específico de cada Força Armada, DAS CONDECORAÇÕES


nos seguintes dias:
Art. 189. A cerimônia para entrega de
I - Grandes datas: a) 7 de setembro: Dia da condecorações é realizada numa data festiva, num
Independência do Brasil; e feriado nacional ou em dia previamente designado
pelo Comandante e, em princípio, na presença de
b) 15 de novembro: Dia da Proclamação da
tropa armada.
República;
Art. 190. A solenidade para entrega de
II - Feriados:
condecorações, quando realizada em cerimônia
a) 1º de janeiro: Dia da Fraternidade Universal; interna, é sempre presidida pelo comandante, chefe
ou diretor da Organização Militar onde serve o
b) 21 de abril: Inconfidência Mineira; militar agraciado.
c) 1º de maio: Dia do Trabalhador;

d) 12 de outubro: Dia da Padroeira do Brasil; e DA SUBSTITUIÇÃO DAS SENTINELAS


e) 25 de dezembro: Dia de Natal; Art. 199. São as seguintes as determinações a
III - datas festivas: serem observadas quando da rendição das
sentinelas:
a) 21 de fevereiro: Comemoração da Tomada de
Monte Castelo; I - o Cabo da Guarda forma de baioneta armada; os
soldados que entram de sentinela formam em
b) 19 de abril: Dia do Exército Brasileiro; "coluna por um" ou "por dois", na ordem de
c) 22 de abril: Dia da Aviação de Caça; rendição, de maneira que a Sentinela das Armas
seja a última a ser substituída, no "passo ordinário",
d) 08 de maio: Dia da Vitória na 2a Guerra Mundial; o Cabo da Guarda conduz os seus homens até a
altura do primeiro posto a ser substituído;
e) 11 de junho: Aniversário da Batalha Naval do
Riachuelo - Data Magna da Marinha; II - Ao se aproximar a tropa, a sentinela a ser
substituída toma a posição de "Sentido" e faz
f) 25 de agosto: Dia do Soldado;
"Ombro Arma", ficando nessa posição;
g) 23 de outubro: Dia do Aviador;
III - à distância de dez passos do posto, o Cabo da
h) 19 de novembro: Dia da Bandeira Nacional; Guarda comanda "Alto!" e dá a ordem: "Avance
Sentinela Número Tal!";
i) 13 de dezembro: Dia do Marinheiro;
IV - A sentinela chamada avança no passo
j) 16 de dezembro: Dia do Reservista;
ordinário, arma na posição de "Ombro Arma" e, à
k) Dia do Aniversário da Organização Militar. ordem do Cabo, faz "Alto!" a dois passos da
sentinela a ser substituída.

DA INCORPORAÇÃO E DESINCORPORAÇÃO DA
BANDEIRA

Art. 167. Incorporação é o ato solene do


recebimento da Bandeira Nacional pela tropa,
obedecendo às seguintes normas:

Art. 168. Desincorporação é o ato solene da retirada


da Bandeira da formatura, obedecendo às
seguintes normas:

38
ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

RUMAER – Regulamento de Uniformes para os I - Para uso externo, pelos Comandantes de


Militares da Aeronáutica Comando Aéreo Regional (COMAR), nas suas
respectivas áreas de jurisdição, exceto:

a) em Brasília, onde será fixada pelo Chefe do


FINALIDADE
Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER); e
Art. 1º O Regulamento de Uniformes para os
b) nas localidades providas de OM do COMAER,
Militares da Aeronáutica (RUMAER) tem por
diferentes da sede dos respectivos COMAR, onde
finalidade estabelecer os uniformes e regulamentar
será fixada pela autoridade da Aeronáutica de maior
sua classificação, discriminação, composição e
grau hierárquico.
utilização.
II - Para uso interno, pelos Comandantes, Chefes ou
Diretores das respectivas organizações.
NORMAS GERAIS
§ 1º Nas solenidades militares, as integrantes do
Art. 2º Os tipos de uniformes do RUMAER estão sexo feminino, quando compondo grupamento
estabelecidos com fundamento em critérios que misto (homens e mulheres), farão uso,
atendem à funcionalidade, à natureza das tarefas, à obrigatoriamente, da calça, caso esteja prevista a
representatividade, à economicidade, à opção com saia ou calça, na composição do
adaptabilidade e às condições climáticas regionais. uniforme. Quando se tratar de grupamento
exclusivamente feminino, nas solenidades militares,
Art. 3º Os uniformes estabelecidos neste bem como nas demais atividades relacionadas à
Regulamento são de uso privativo dos militares da rotina diária das Organizações, esta padronização
Aeronáutica. ficará a critério da autoridade competente.
Art. 4º O militar da Aeronáutica deve considerar o
uso de seus uniformes como motivo de orgulho
pessoal, devendo apresentar-se fardado com apuro CLASSIFICAÇÃO DOS UNIFORMES
e correção.
Art. 9º Os uniformes são classificados em quatro
Art. 5º É dever de todo militar da Aeronáutica grupos:
cumprir o disposto neste Regulamento e exercer
I - Históricos;
ação fiscalizadora sobre os seus subordinados,
exigindo o correto uso dos uniformes. II - Representação;

Art. 6º É proibido aos militares da Aeronáutica: III - serviços; e

I - O uso de uniformes incompletos, em desalinho IV - Desfile militar ou guarda-de-honra.


ou em desacordo com o estabelecido neste
Art. 10. Os uniformes de representação são assim
Regulamento;
divididos:
II - O uso de peças de uniformes não previstas ou
I - Gala;
combinadas de forma diferente das estabelecidas
neste Regulamento ou em atos dele decorrentes; e II - Rigor;
III - quando fardados, o uso de insígnias ou III - passeio completo; e
distintivos não previstos neste Regulamento ou em
atos dele decorrentes, ou com os quais não tenham IV – Passeio.
sido agraciados Art. 9º Os uniformes são classificados em quatro
Art. 8º A utilização dos uniformes, atendidos os grupos:
limites previstos neste Regulamento, é fixada: I - Históricos;

II - Representação;
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

III - serviços; e - 8º Uniforme - voo;

IV - Desfile militar ou guarda-de-honra. - 9º Uniforme “A” e “B” - exercícios de


condicionamento físico e atividades

desportivas;
Art. 10. Os uniformes de representação são assim
divididos: - 10º Uniforme - campanha, serviço e instrução
militar;
I - Gala;
- 11º Uniforme “A”, “B” e “C” - instrução militar,
II - Rigor;
manutenção e
III - passeio completo; e
conservação e limpeza;
IV – Passeio.
- 12º Uniforme “A”, “B”, “C”, “D”, “E” e “F” - trabalhos
Art. 13. A discriminação dos uniformes classificados de subsistência e
nos quatro grupos, conforme o Art. 9º deste
barbearia;
Regulamento, é a seguinte:
- 13º Uniforme - saúde;
I - Históricos:
- 14º Uniforme - motociclismo; e
a) Uniforme Histórico da AFA; e
- 15º Uniforme - contra incêndio.
b) Uniforme Histórico de Guarda-de-Honra.
IV - De desfile militar ou de guarda-de-honra:
II - De representação:
a) 16º Uniforme “A”, “B” e “C” – geral; e
a) gala:
b) 17º Uniforme “A”, “B” e “C” – geral.
- 1º Uniforme.

b) rigor:
USO DOS UNIFORMES
- 2º Uniforme “A”;
Art. 14. Os uniformes de serviços são aqueles
- 3º Uniforme “A”; e
usados na execução das atividades diárias ou
- 4º Uniforme “A” e “B”. tarefas especiais.

c) passeio completo: § 3º Quando utilizando transportes públicos, os


militares deverão trajar o 6º Uniforme “A” ou “B” ou
- 2º Uniforme “B”; o 7º Uniforme “A”, “B” ou “C”.
- 3º Uniforme “B”; e Art. 15. Os uniformes para os serviços
- 5º Uniforme “A” e “B”. administrativos são aqueles usados para o
desempenho das atividades internas.
d) passeio:
Parágrafo único. Cadetes, alunos dos centros de
- 7º Uniforme “A” e “C”. formação ou de adaptação de oficiais e da EEAR,
III - de serviços: cabos, soldados e taifeiros deverão trajar o 7º “C”
para o desempenho das atividades internas.
a) serviços administrativos:
Art. 16. Os uniformes para os serviços técnico-
- 6º Uniforme “A” e “B”; e especializados de voo são aqueles usados no
exercício da atividade aérea.
- 7º Uniforme “B”, “D” e “E”.

b) serviços técnico-especializados:
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

Art. 17. Os uniformes para exercícios de


condicionamento físico e atividades desportivas são
PEÇAS COMPLEMENTARES
aqueles usados em tais práticas.
Art. 31. São peças complementares dos uniformes:
Art. 18. Os uniformes para os serviços técnico-
especializados de campanha, de serviço e de I - Abrigos;
instrução militar são aqueles usados em atividades
terrestres relacionadas com o emprego da Força II - Acessórios;
Aérea em operações de guerra, manobras e III - Equipamentos;
exercícios de campanha, nos serviços de guarda e
segurança das instalações, na instrução militar não IV - Identificações;
relacionada com o voo e, eventualmente, em V - Insígnias; e
solenidades militares.
VI - Distintivos.
Art. 19. Os uniformes para os serviços técnico-
especializados de manutenção e trabalhos internos
voltados para instrução militar ou conservação e
ABRIGOS E SUA UTILIZAÇÃO
limpeza das instalações são aqueles usados no
exercício das atividades que tenham caráter X - ABRIGO Nº 10 - CAPA DE CHUVA AZUL-
industrial, na manutenção de aeronaves e de AERONÁUTICA:
viaturas e nos serviços específicos de infraestrutura.
1- CATEGORIA:

- Oficiais, suboficiais, sargentos, cadetes, alunos


PODERÁ SER AUTORIZADO O USO DO 10º dos centros de formação ou de adaptação de
UNIFORME: oficiais e da EEAR, cabos, soldados e taifeiros.

a) sem a gandola; Pode ser utilizado com 5,6,7,8,11,12,13,16


uniformes.
b) com as mangas da gandola dobradas, na largura
do punho, até a altura do cotovelo, de forma a deixar ABRIGO Nº 13 - ABRIGO PARA EDUCAÇÃO
o antebraço totalmente descoberto; FÍSICA

c) com o abrigo nº 7- blusão camuflado, por fora da calça do abrigo com duas listras brancas para
calça e sem gandola, ou por baixo da gandola, com oficiais, cadetes, alunos dos centros de formação ou
as mangas esticadas; e de adaptação de oficiais; com uma listra para
suboficiais, sargentos e alunos da EEAR e sem
d) com gorro laranja (para as Equipes de Busca e
listra para cabos, soldados e taifeiros.
Resgate - SAR).
ABRIGO Nº 14 - ABRIGO DE COMPETIÇÃO
2) o 10º Uniforme será usado:
ESPORTIVA,
a) com meia bota marrom e boina grená
COMPOSTO DE CALÇA E JAQUETA (para serem
(paraquedista militar) apenas quando pertencendo
utilizados por delegações em competições
ao efetivo do Esquadrão Aero terrestre de
externas, nas quais o COMAER esteja
Salvamento e das demais equipes de resgate representado ou nos deslocamentos para esses fins
ativadas no COMAER;

b) com capacete para combate a incêndio, cordão


EQUIPAMENTOS E SUA UTILIZAÇÃO
vermelho e cinturão vermelho e bota para combate
a incêndio (para as Equipes de contra incêndio); e Art. 34. Os Equipamentos abaixo discriminados,
cujo uso é determinado pela situação, ou ainda,
c) exclusivamente com equipamento verde-oliva e
quando compondo os uniformes históricos ou de
braçadeira preta
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ESPECIALISTA, AVANTE AO AR

desfile militar ou de guarda-de-honra, são utilizados Art. 73. Os distintivos dos cursos de pós-formação
da seguinte forma: de carreira ou de especialização são do tipo brevê,
escudo ou dístico
I - Braçadeira:
Art. 87. Os militares, quando uniformizados,
a) de serviço (preta) fixada ao ombro esquerdo; e
dirigindo motocicleta particular ou veículo
b) da Polícia da Aeronáutica (branca ou preta) semelhante, deverão usar capacete de segurança,
fixada ao ombro esquerdo. previsto na legislação de trânsito, nas cores preta,
azul ou branca, sendo tolerados pequenos detalhes
II - Capacete: nas mesmas cores.
a) azul-aeronáutica; Parágrafo único. As cores e desenhos dos demais
b) branco; equipamentos de segurança para motociclistas
deverão guardar discrição em relação aos
c) com cobertura camuflada; uniformes.
d) para combate a incêndio; e

e) para motociclista branco.

Obs.: as equipes de saúde usarão o capacete azul-


aeronáutica com uma cruz vermelha.

DISTINTIVOS E SUA UTILIZAÇÃO

Art. 59. Os distintivos são peças complementares


dos uniformes destinados a identificar quadros ou
especialidades, cursos ou estágios, Organizações
Militares, operacionalidades ou qualificações de
ensino

Art. 60. Os distintivos dividem-se em:

I - Distintivo de quadro, grupamento ou


especialidade;

II - Distintivo de curso; e

III - demais distintivos.

Art. 63. Os distintivos de uso na gola são bordados


com linha preta em fundo verde, com base em
velcro, para uso dos oficiais, suboficiais, cadetes e
alunos dos centros de formação ou de adaptação de
oficiais.

Art. 71. Os distintivos de cursos são do tipo brevê


ou do tipo escudo, representativos dos vários cursos
de formação, de pós-formação de carreira e de

especialização.

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