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Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Disciplina: ...
Docente: Hipônio
Discente: Hugo Felipe Ferreira Nóbrega

RESENHA CRÍTICA: BIG DATA

No vídeo referente ao Fórum de contabilidade pública:big data (XIX Congresso USP),


inicialmente, é dito que o ContGov é um Centro de Estudos em Contabilidade e
Governo, cujo objetivo é produzir e disseminar conhecimento sob as informações
contábeis para gestão de politicas publicas e promoção da transparência. A partir daí,
entende-se que a Contabilidade só faz sentido se ela fizer diferença na gestão pública e
nos benefícios que promove na sociedade.

Logo após, inicia-se a explanação do Professor Josedilton, que expõe um aspecto por
ele observado: o país sempre deu indícios de crises e essas crises não acontecem por
acaso. Ele relata que a sociedade só ganha um status de civilização quando é vigilante.
Nesse contexto, ele cita a difusão do poder por meio da democratização das
tecnologias. Dada essa quantidade de informações, surge a necessidade da existência
de ferramentas que sejam capazes de nortear e dar conta dessa quantidade de
informações. Ele, inclusive faz uma alusão, colocando que na Estônia substituia-se os
cargos públicos por máquinas (juízes robôs). Nesse contexto, é importante saber do
que se trata a inteligência artificial, que nada mais é do que um modelo computacional
com capacidade de emular atividade intelectual.

A palestra trata principalmente sobre o BIG DATA e nela são evidenciados os quadro V
primordiais: Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade, de tal forma que o Modelo
de Autoria trabalha com 3 tipos de controle: externo, gerencial e social. É mostrado
um painel (2012) que congrega as folhas de pagamento de 4 estados (PB, RN, PE e CE).

Uma ferramenta importante desenvolvida no contexto em questão é a Ferramento de


Gerenciamento de Risco (FINGER). O assistente nos é apresentado como um robô que
começou a ser desenvolvido esse ano para auxiliar os gestões públicos nos gastos com
saúde e educação. O projeto do mesmo gira em torno de 4 tópicos (projeto):

- Inteligência artificial que auxilia auditores, Tribunais de Conta e prefeituras;

- Decisão a partir da análise de dados sobre empenhos;

- Classificação dos empenhos entre excluídos e incluídos

- Modelo apresentando nível de confiança de sua resposta.

Pode-se dizer que diante desse modelo, a acurácia média conseguida foi de 97,49% no
teste, onde 94,50% foram incluídos e 98,09% excluídos.
Por fim, é apresentado a TURMALINA (robô) que vai adentrar em cada site de cada
prefeitura e vai buscar o que a lei diz que o site deveria ter de transparência.

O professor Josedilton ao fim de sua apresentação mostra a diferença entre duas


vertentes: fatalistas (pensam que os robôs acabarão com espécie humana) e
solucionistas (que acreditam que o algoritmo irá solucionar tudo), abordando os
limites de controle e os de possibilidades.

A soma de pessoas e inteligência artifical culmina em uma gestão pública mais


eficiente.

Por conseguinte, Fávio Tamamoto faz algumas colocações sobre sua experiência no
Tribunal de Contas de São Paulo. Alguns pontos importantes abordados em sua fala
foram: as ações do TCE no tratamento de dados, banco de preços a partir das notas
fiscais eletrônicas, análise de redes societárias. Em sua fala, ele também enfatiza a
necessidade de ferramentas adequadas nessa conjuntura.

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