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GRUPO I
PARTE A
Lê o texto:
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto
2.1 Este quadro era conhecido pelo número de catálogo
(A) por não se saber quem era o seu autor nem a data de elaboração.
(B) por se desconhecer onde e quando tinha sido pintado.
(C) porque o autor não lhe atribuiu qualquer título.
(D) porque não havia elementos para lhe atribuir um título adequado.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
(A) Uma investigação, atenta e diversificada, a tecnologia e o acaso permitiram desvendar o
«mistério do quadro de Van Gogh».
(B) As cartas do pintor ao irmão, conjugadas com as novas tecnologias e uma feliz
coincidência permitiram desvendar o «mistério do quadro de Van Gogh».
(C) Uma investigação séria, a utilização de novas tecnologias e a sorte permitiram desvendar
o «mistério do quadro de Van Gogh».
(D) Uma investigação rigorosa, o recurso a tecnologias adequadas e a crença na astrologia
permitiram desvendar o «mistério do quadro de Van Gogh».
PARTE B
4. Título e antetítulo
a. O título da notícia poderá ser considerado simultaneamente apelativo (sugestivo) e
informativo. Explica porquê.
b. Apresenta a tua interpretação do antetítulo.
5. Estrutura
a. Que informações são dadas pelo parágrafo inicial, graficamente destacado?
b. A construção desta notícia obedece à técnica da pirâmide invertida. Documenta esta
afirmação.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Desta lista indica, através da letra que a acompanha, as palavras que não se incluem na
classe dos nomes.
f. retrata k. irmão p. paisagem
a. pintor
g. campo l. Lua q. verdejante
b. quadro
h. nome m. fotos r. pinceladas
c. dia
i. provença n. próximo s. dias
d. cientistas
e. ontem
j. bola o. posição t. Van Gogh
1.1 Por que razão alguns destes nomes se escrevem com maiúscula inicial?
O poema «Notícia de jornal» foi inspirado pela leitura de uma notícia publicada num jornal diário.
Elabora a notícia de jornal que poderia ter dado origem a esse poema de Chico Buarque.
Deverás:
- sublinhar todos os factos do poema que são notícia e eliminar as opiniões/ impressões/ reflexões;
- arranjar um título adequado;
- utilizar a estrutura da pirâmide invertida;
- usar uma linguagem clara, simples, concisa, que contribua para a objetividade da informação.
NOTÍCIA DE JORNAL
Depois de medicada
Retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou1 na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal
1. morou – reparou
2. NOTA: o poema é brasileiro, o que justifica a presença de algumas marcas da variante brasileira do
Português.
Teste 2
GRUPO I
PARTE A
Lê o texto.
A lontra tentou refugiar-se sob o capô de um carro mas acabou por fugir para dentro da
agência. A operação de resgate foi difícil mas só deixou marcas nas patas do animal...
O alerta foi dado à PSP por volta das 9h, por um comerciante. «A lontra entrou para a zona do
motor de um carro, num local não acessível», disse o subcomissário Santos, da PSP da Figueira
da Foz. O animal, uma lontra comum macho juvenil,
estava na zona da Praça General Freire de Andrade
(Praça Velha), na baixa da cidade, a poucas centenas de
metros do rio Mondego.
A captura envolveu o Centro de Recuperação de
Animais Marinhos (Quiaios), a Polícia Marítima, a PSP e
os bombeiros locais, que montaram uma verdadeira
«caça à lontra» durante 20 minutos. Munidos de redes
tentaram capturá-la uma e outra vez, sem sucesso.
«Como é um animal muito esguio e com muita mobilidade
conseguiu escapar», diz Marisa Ferreira, coordenadora
do centro.
O animal começou por se refugiar dentro de um carro,
fugiu para outro, e acabou por entrar numa agência da
Caixa Geral de Depósitos, onde foi finalmente capturado.
Foi depois levado para o centro de recuperação, onde
esteve sob observação durante todo o dia. Apesar do stress provocado pela captura, o animal «só
ficou com queimaduras nas almofadas das patas, por causa do motor do carro, que estava
quente», refere Marisa Ferreira. A lontra «está agressiva, o que é bom sinal», e deve ser restituída
ao rio «em breve».
A bióloga acredita que a lontra tenha saído pela madrugada do rio Mondego, que desagua ali
perto, e atravessado uma estrada. «De manhã, com o barulho deve ter-se assustado e refugiou-se
no primeiro local que encontrou, dentro do carro», afirma.
«Foi uma manhã bem passada para alguns figueirenses», com muitos curiosos a assistir à
tentativa de captura, diz o subcomissário Santos. O trânsito esteve cortado durante alguns
minutos, para prevenir um eventual acidente.
Público online
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Supõe que o texto tinha os subtítulos apresentados pela sequência de letras (A) a (F).
De acordo com o sentido do texto, organiza a sequência de letras e indica entre que linhas do
artigo introduzirias cada uma delas.
2. Seleciona para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
2.1 Para este invulgar «passeio» de uma lontra pela cidade, terá contribuído o facto de
(A) o animal ser jovem.
(B) o animal estar doente.
(C) as águas do rio estarem poluídas.
(D) o animal estar em grande stress.
2.3 A lontra foi levada para o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Quiaios)
(A) para ser, posteriormente, levada para um oceanário.
(B) para que os figueirenses a pudessem ver melhor.
(C) para se acalmar antes de ser devolvida ao rio Mondego.
(D) para ser tratada dos ferimentos que apresentava.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do
texto.
Lê o texto.
Um mundo divertido
Anda-se para aí a dizer constantemente que este mundo está cada vez mais perigoso. É
verdade.
Mas olhem que também está cada vez mais divertido. Uma notícia cai diante dos meus
olhos e, apesar de e encontrar num lugar público e junto de muita gente, não consigo deixar
de rir à gargalhada.
A notícia informa-me que o prefeito de Brasília acaba de assinar um decreto em que
proíbe o uso do gerúndio nos documentos oficiais.
A partir de agora, minha gente, nada de «tá andando», «tá-se fazendo», «tou chegando»
ou dessa moleza que se calhar o clima do planalto propicia.
A partir de agora, minha gente, é no duro mesmo: «anda-se», «faz-se», «cheguei», etc.
Até porque lazeira tem hora, né?
E como eu (que ainda há poucos dias de lá voltei) entendo o prefeito de Brasília!...
Não é preciso lá estar muito tempo para se perceber que aquela terra vive toda em ritmo
de gerúndio. Vai-se andando, vai-se marcando o que é preciso, vai-se chegando quando se
chegar, vai-se fazendo pela vida. E quando alguém de fora tenta impor um andamento
diferente, explicam-nos, naquela voz irresistivelmente doce, que não vale a pena a gente
correr «no final dá tudo certo, e, se não der certo, é porque ainda não é o final»...
5. «...o prefeito de Brasília acaba de assinar um decreto em que proíbe o uso do gerúndio
nos documentos oficiais.»
Que efeito tem na autora do texto a leitura desta notícia?
7. Quem é a «minha gente», este destinatário a quem a autora do texto passa a dirigir-se nos
parágrafos 4, 5, 6? Que interpretação fazes do comentário que lhe dirige nessas linhas?
PARTE C
Ainda que com sentido de humor, a autora manifesta neste texto o seu desagrado em relação à
forma de estar na vida do povo brasileiro.
Com sentido de humor, a autora chama a atenção neste texto para a forma de estar na vida
característica do povo brasileiro.
Qual destas afirmações te parece mais adequada ao que leste neste texto?
Redige a tua opinião num texto com mais de 70 palavras e um máximo de 120.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de
conclusão.
Organiza a informação da forma que considerares mais pertinente, tratando todos os tópicos a
seguir apresentados.
Se não mencionares ou se não tratares corretamente os dois primeiros tópicos, a tua resposta
será classificada com zero pontos.
Indicação do comentário que na, tua opinião, está mais de acordo com o sentido do texto da
Parte B.
Justificação da escolha desse comentário através de uma afirmação presente no texto.
Traços característicos do povo brasileiro apontados.
Sentimentos ou emoções revelados pela autora.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. «Anda-se para aí a dizer constantemente que este mundo está cada vez mais perigoso. É verdade.
Mas olhem que também está cada vez mais divertido.»
1.1 Expõe que noções se opõem entre o 1.º e o 2.º parágrafo desta transcrição.
1.2 Indica a palavra faz a articulação entre os dois parágrafos e marca essa oposição.
4. Reescreve as frases em que segundo a norma do português europeu o gerúndio deve ser
substituído pelo infinitivo (precedido de preposição).
GRUPO III
Imagina-te jornalista.
Elabora, para o jornal que representas, a reportagem de um incidente que tenha ocorrido
recentemente na tua escola, no teu bairro ou na tua cidade.
PARTE A
Lê o texto.
Em Viagem Confidencial
Para onde viajar e porquê. Perguntamos a quem gosta.
Joana Vasconcelos
Alguns dos seus trabalhos mais conhecidos foram executados em monumentos: Castelo de
Santa Maria da Feira, Ponte D. Luís, Torre de Belém... Se pudesse escolher um monumento
internacional para fazer uma intervenção, qual é que escolheria?
A Torre Eiffel, claro. Já pedi várias vezes, a várias entidades, mas até agora nada. Se calhar
porque nunca lá fizeram nada. E já sei o que seria: a Varina [a colcha de renda que esteve na
Ponte D. Luís, no Porto].
Paulo Farinha
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
2.2 Segundo a entrevistada, fica a conhecer melhor um país quando vai em trabalho
porque
(A) tem de procurar o melhor espaço para expor os seus trabalhos e contactar
diferentes representantes do poder.
(B) tem de trabalhar em estreita colaboração com pessoas do país em que está a
expor e conhecer os seus costumes.
(C) depois de montada a exposição, tem muito tempo disponível para visitar tudo o que
lhe interesse.
(D) Tem de ficar muito tempo no local da exposição e é obrigada a conviver com os
visitantes.
2.3 Dos monumentos emblemáticos em que expôs trabalhos seus, a artista entrevistada
evidencia
(A) a Torre de Belém.
(B) o Castelo de Santa Maria da Feira.
(C) a Torre Eiffel.
(D) a Ponte D. Luís.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
(A) De cada uma das suas viagens, Joana Vasconcelos traz sempre materiais que muitas
vezes vem a utilizar nos seus trabalhos.
(B) Joana Vasconcelos escolheria para passar férias uma praia em Portugal – a Fuzeta ou
Cacela-a-Velha.
(C) A portugalidade influencia muito o trabalho artístico de Joana Vasconcelos.
(D) Joana Vasconcelos perdeu o hábito de trazer um par de sapatos de cada local
estrangeiro onde vai em trabalho.
PARTE B
Lê o texto.
ALMANAQUE DO AVESSO
JOÃO TORDO
1.
ALÉM DE ESTAR a preparar um novo livro, que espera publicar no próximo ano, João Tordo, 36
anos, está a escrever um guião para um telefilme da RTP e a tradução de uma obra de Raymond
Carver, E ainda arranja tempo para dar workshops de escrita de romance. Se não fosse escritor,
«tentava ser chefe de cozinha».
PESSOAL não fosse escritor «Tentava ser Quem o inspirou Melville, Bolano,
Pai Fernando, músico Mãe Isabel, chef de cozinha.» Curiosidade Dostoievski, Cervantes Livros Os
produtora de moda Irmãos Joana Toca baixo acústico e ukulele. É Detetives Selvagens (Roberto
(gémea), Pedro, Miguel, Eduardo, instrumentista no projeto musical Bolano), Trilogia de Nova Iorque
Jorge, Francisco e Filipe The Loafing Heroes Defeito (Paul Auster), Soldados de
Naturalidade Lisboa Em criança Insegurança Qualidade «Sou Salamina (Javier Cercas), Crime
queria ser O Homem-Aranha muito amigo» Hábito «Um copo e Castigo (Dostoievski), O Ano da
Liceu Pedro Nunes, em Lisboa ao fim da tarde» Lema «Não Morte de Ricardo Reis (José Sara
Formação Licenciatura em quero falar disso» Sonho Dar a mago) O que anda a ler A Vida
Filosofia, na Universidade Nova volta ao mundo em balão. Privada de Maxwelf Sim, de
de Lisboa. Mestrado em VIDA MUNDANA Jonathan Coe Ritual de escrita
Jornalismo, na City University de Gadget MacBook Relógio «Nunca «Das l0h00 às 16h00, quando
Londres. Workshop de escrita usei» Acessório que não dispensa escrevo um romance.»
criativa, no City College de Nova Óculos Acessório que dispensa TEMPOS LIVRES
lorque Primeiro trabalho Na Óculos de sol («Detesto óculos de Hobby Música Desporto
editora Quetzal («Tinha 19, 20 sol. Dão um ar distante e Não pratica Clube de futebol SL
anos, e tanto fazia revisão de arrogante às pessoas.») Perfume Benfica Destino de sonho Alasca
pequenos textos como, às vezes, Issey Miyake Peça de roupa Última viagem Sérvia Próxima
tirava fotocópias») Com o Blazer Sapatos Não liga Cores viagem Canadá.
primeiro ordenado «Comprei uma Castanho, azul, bege Cabeleireiro LUGARES
série de discos do Tom Waits» «Vou a um qualquer» Lojas Café/bar Sol e Pesca, Lisboa
Outros trabalhos Já trabalhou em Livrarias. Lismúsicá, em Lisboa Hotel do Bairro Alto Cidade
pubs, fez legendagem de filmes, («tem bons instrumentos Lisboa Miradouro da Graça, em
serviu à mesa em restaurantes, musicais») Extravagância Lisboa.
foi rececionista num ginásio, «Compro muitos livros.»
caterer em festas e jornalista Se LITERATURA Notícias Magazine, junho 2012
Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.
5. Esta entrevista centra-se num tema ou abarca diversos aspetos relacionados com o
entrevistado?
Fundamenta devidamente a tua resposta.
7. Fixa-te no último excerto, com o título «LUGARES», e sem alterar o sentido do que
está registado, elabora as perguntas e respostas que poderias encontrar numa
entrevista com as características da que leste na PARTE A.
PARTE C
Artista portuguesa vai expor, durante este verão, esculturas tentaculares e gigantescas nos
jardins e apartamentos do palácio de Versalhes onde viveram os reis até à Revolução
Francesa de 1789.
A exposição da artista plástica portuguesa está confirmada e será anunciada oficialmente quinta-
feira, em conferência de imprensa, no palácio de Versalhes onde residiram Luís XIV, Luís XV e
Luís XVI.
Além das suas obras, esculturas e instalações caracterizadas por serem colossais, a artista
deverá expor ainda uma tapeçaria igualmente de grandes dimensões, desenhada por ela e
executada pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre.
A exposição de Joana Vasconcelos, de 40 anos, ocupará algumas das mais de duas mil
assoalhadas do palácio, bem como o museu e os jardins de Versalhes, um dos locais mais
visitados do mundo.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
3. Telefilme, RTP
3.1 Explica a formação de cada um destes vocábulos.
4. Refaz a tabela completando-a com palavras da mesma família da que surge em cada linha.
Atenção à indicação dada pela linha de topo.
Grupo III
Pensa em alguém que admires particularmente ou que se tenha evidenciado recentemente por
algum facto que seja ou tenha sido notícia.
PARTE A
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
Escreve a sequência de letras, de (A) a (F), que corresponda a essa organização textual.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
2.1 A apresentação feita por este texto crítico permite-nos ter a noção de que um Chá
não toma Xá...
(A) é um livro de contos infantis cuja personagem comum é um Xá.
(B) é uma peça de teatro infantil com vários atos.
(C) é um livro cujo fio condutor da história é a procura de um botão de punho perdido.
(D) é um livro em que o essencial é a imagem.
2.2 Segundo o texto crítico, o livro um Chá não toma Xá...
(A) funciona como um jogo em que é preciso adivinhar o significado das palavras.
(B) conta uma história jogando, simultaneamente, com sons e sentidos iguais ou
semelhantes das palavras.
(C) tem como objetivo ensinar gramática de forma divertida.
(D) apresenta uma grande variedade de personagens que confundem as palavras.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
(A) Neste livro infantil, texto e imagem complementam-se perfeitamente.
(B) O próprio título do livro já apresenta um jogo com palavras homófonas.
(C) O autor da crítica não revela nunca, ao longo do texto, se o livro é, ou não, do seu agrado.
(D) A leitura em voz alta ajuda o leitor a entrar no jogo linguístico em que a obra assenta.
PARTE B
Lê o texto. Em caso de necessidade consulta o vocabulário apresentado.
.
Eu tinha a idade mesinha-de-cabeceira para melancólico e por belíssimas
indefinida de Huckleberry que os meus pais não se princesas salvas no último
1
Finn , uma idade apercebessem de que momento das garras de
desmesurada que não cabia permanecia acordado; eu vilões e de tiranos; tudo
no tamanho do meu corpo, era Nils Holgersson, fechado no quarto e às
transbordando para lugares Sandokan, Marco Polo, o escondidas dos meus pais!
febris e perfeitos, habitados Capitão Nemo, Flash Agora que estão aí de
por heróis ou para portos de Gordon, Tintin3; andava novo, um pouco por todo o
papel onde se acotovelavam pelos gelos dos polos, por País, as Feiras do Livro,
aventureiros, prostitutas, África, pelas Américas, ia e regresso aos incertos dias
pedintes, carregadores. vinha à Lua e aos confins de da infância e corro outra vez
Tudo o que sabia sabia-o todas as galáxias; convivia para o largo da Câmara,
por Stevenson, Salgari, Jack com corsários, viajantes, onde, às quartas-feiras,
London, Júlio Verne, Mark cavaleiros, justiceiros; estacionava a Biblioteca
Twain, Wells; e por Selma atravessava todas as noites itinerante da Gulbenkian. E
Lagerlof², que me levara às mares, desertos, reinos, sinto uma pena imensa da
costas da pata Akka, voando continentes; lutava contra pequena Patrícia, que tem
sobre a Suécia, ao longo de monstros e contra demónios agora a idade que eu então
infindáveis noites e apaixonava-me tinha, e que nunca leu um
sobressaltadas, com uma loucamente por mulheres livro!
toalha sobre o candeeiro da misteriosas de olhar Conheci-a um destes dias
numa escola dos arredores que tinha ido ver com o resto como é possível, também,
do Porto, no fim de uma turma, mas esquecera-se ser adulto e ser homem sem
conversa sobre livros. A dele em casa. «Se queres o mistério e a desproporção
maior parte dos seus ler, podes ler os livros da dos livros?
colegas trazia-me livros biblioteca», lembrou-lhe a As Feiras do Livro e as
meus para assinar, ela professora. Mas Patrícia não bibliotecas não bastam. É
estendeu-me o pedaço tem tempo, porque, depois preciso mais qualquer coisa,
rasgado de uma folha das aulas, tem que ajudar a embora eu não saiba o quê.
de papel quadriculado. A mãe em casa e tomar conta Talvez amor, talvez apenas a
professora tentou afastá-la: dos irmãos. vivida convicção disso
«Autógrafos só em livros...» Como é possível ser mesmo, de que é preciso
Rabisquei o meu nome no criança sem livros: sem mais qualquer coisa. Para
papel e fiquei a falar com partir, sem ter o coração devolver a Patrícia a sua
ela. Livros só «os da escola». cheio de nomes e de infância.
Guardara o programa de países? E, porque ser
uma peça de teatro minha criança é próprio do homem
Revista Visão
6. Da sua infância o cronista recorda sobretudo o seu amor pela leitura. Expõe tudo o que os livros lhe
davam.
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1 Personagem do romance juvenil de Mark Twain, As Aventuras de Huckleberry Finn; 2 Autores de
romances juvenis. 3 Heróis de narrativas juvenis.
PARTE C
Sobre esta crónica de Manuel António Pina, escreve um texto de opinião com mais de 70 palavras e um
máximo de 120.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.
Se não mencionares ou se não tratares corretamente o primeiro e o último tópicos, a tua resposta será
classificada com zero pontos.
1. Regista cinco nomes comuns e cinco nomes próprios que encontres na primeira coluna da crónica (Parte
B).
1.1 Como justificas a existência de tantos nomes próprios nestas linhas?
4. «Tudo o que sabia sabia-o por Stevenson, Salgari, Jack London, Júlio Verne, Mark Twain, Wells; e por
Selma Lagerlof, que me levara às costas da pata Akka, voando sobre a Suécia, ao longo de infindáveis
noites sobressaltadas, com uma toalha sobre o candeeiro da mesinha-de-cabeceira para que os meus pais
não se apercebessem de que permanecia acordado.»
Para cada um dos itens que se seguem seleciona a alínea que corresponde à alternativa correta, de
acordo com o sentido do texto.
4.3 A oração subordinante iniciada pela locução conjuncional «para que» tem com a oração anterior uma
relação de
a. fim.
b. causa.
c. tempo.
GRUPO III
Também tu já encontraste decerto algumas obras cuja leitura te marcou especialmente.
Redige um texto com um mínimo de 100 e um máximo de 180 palavras em que exponhas essa
tua experiência de leitura.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
As afirmações apresentadas de (A) a (F) referem-se a uma história de vida, muito resumidamente
apresentada no texto.
2. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica dessa história, começando pelo
passado.
2.3 A rapariga era franzina e delicada, mas transfigurava-se, crescia em força e determinação quando
falava
(A) da infância.
(B) da sua terra à beira-mar.
(C) nos projetos futuros que a levariam de novo para o mar.
(D) da família e do seu desagrado por ter mudado de vida.
4. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
A rapariga que o médico escritor atendeu no seu consultório vivia frustrada e angustiada porque,
segundo o autor,
(A) sentia uma saudade dolorosa e inconformada da vida à beira-mar.
(B) sentia o apelo ancestral do mar.
(C) sentia que a sua vida só fazia sentido no seu meio natural – junto ao mar.
(D) sentia-se revoltada com a família.
PARTE B
Lê o texto e consulta as notas, se necessário.
15 de julho de 1993
1
Gonçalo Torrente Ballester, escritor espanhol (1910-1999).
6. Eu olhava, assombrado...
Uma colega explicou-me com um sorriso meio envergonhado...
...senti-me de súbito, infinitamente sábio em aritméticas...
As pobres pequenas ficaram esmagadas, confusas
Situa as frases transcritas no contexto. Explica o que sentem os respetivos sujeitos e porquê.
7. Que fato impressionou tanto o autor que o levou a registar este episódio no seu diário?
8. Segundo as últimas linhas do texto, fazer contas sem calculadora era, para as jovens, comparável a
que situação?
10. Hoje em dia as máquinas fazem parte do nosso quotidiano. Por vários motivos (comodidade,
rapidez, eficácia etc...), não prescindimos do que a tecnologia nos vai proporcionando e, de acordo
com as nossas possibilidades (e/ou necessidades), lá vamos enchendo o nosso mundo privado de
máquinas.
Elabora o relato de um dia de trabalho de uma pessoa atarefada, desde que se levanta até que se
deita.
- Podes atribuir-lhe a profissão que quiseres;
- Além do que faz e quando o faz não deixes de ir referindo as «máquinas» que utiliza ao longo
do dia;
- Podes dar uma nota de humor ao relato (por exemplo, uma máquina avariada e suas
consequências);
- Evita repetições desnecessárias selecionando um vocabulário variado;
- Utiliza articuladores de discurso variados que deem a noção do tempo e de avanço do tempo
(de manhã, depois, em seguida, mais tarde, logo, quando, enquanto etc...).
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1.Uma soma simples, uma conta fácil que se tornou complicada por falta da preciosa máquina
calculadora.
1.1 Regista os adjetivos presentes nesta frase e indica a respetiva subclasse.
1.2 Reescreve a frase substituindo o grau normal dos adjetivos utilizados pelo superlativo absoluto
sintético de todos os que têm variação em grau.
2. «Com um ar de triunfo...»
2.1 Reescreve a frase, substituindo o nome da expressão sublinhada por um sinónimo.
2.2 Reescreve a frase substituindo a expressão sublinhada por um adjetivo formado a partir de
«triunfo».
3. «As pobres pequenas...»
Explica por que motivo o adjetivo «pobres», neste contexto, não poderia ser colocado depois do
substantivo que qualifica.
4. «Escolho uma meia dúzia deles e fico à espera de que me façam as contas e digam quanto tenho de
pagar.»
Reescreve a frase transcrita atribuindo-lhe a noção de um tempo já passado.
GRUPO III
Tenhas ou não um diário, registes ou não episódios, emoções, vivências num diário, sabes que este pode
ser um fiel e silencioso «amigo». Sabes que para algumas pessoas é um hábito ou mesmo uma
necessidade de comunicação.
Seja qual for a tua perspetiva, redige uma página de diário em que exponhas o que significa para ti ter um
diário e fazer o registo das tuas vivências.
O importante não é que sejas, ou não, adepto deste tipo de registo de carácter autobiográfico, mas que
exponhas as tuas opiniões sobre o assunto com clareza, coerência e argumentos pertinentes.
4. Teste 6
GRUPO I
PARTE A
Lê o texto.
Contei noutro lugar como e porquê me chamo Saramago. Que esse Saramago não era um apelido do
lado paterno, mas sim a alcunha por que a famí1ia era conhecida na aldeia. Que indo o meu pai a declarar
no Registo Civil da Golegã o nascimento do seu segundo filho, sucedeu que o funcionário (chamava-se
ele Silvino) estava bêbado (por despeito, disso o acusaria sempre meu pai), e que, sob os efeitos do álcool
e sem que ninguém se tivesse apercebido da onomástica fraude, decidiu, por sua conta e risco,
acrescentar Saramago ao lacónico José de Sousa que meu pai pretendia que eu fosse. E que, desta
maneira, finalmente, graças a uma intervenção por todas as mostras divina, refiro-me, claro está, a Baco,
deus do vinho e daqueles que se excedem a bebê-lo, não precisei de inventar um pseudónimo para, futuro
havendo, assinar os meus livros. (...)
Entrei na vida marcado com este apelido de Saramago sem que a família o suspeitasse, e foi só aos
sete anos, quando, para me matricular na instrução primária, foi necessário apresentar certidão de
nascimento, que a verdade saiu nua do poço burocrático, com grande indignação de meu pai, a quem,
desde que se tinha mudado para Lisboa, a alcunha desgostava. Mas o pior de tudo foi quando, chamando-
se ele unicamente José de Sousa, como ver se podia nos seus papéis, a Lei, severa, desconfiada, quis
saber por que bulas tinha ele então um filho
cujo nome completo era José de Sousa
Saramago. Assim intimado, e para que tudo
ficasse no próprio, no são e no honesto, meu
pai não teve outro remédio que proceder a
uma nova inscrição do seu nome, passando a
chamar-se, ele também, José de Sousa
Saramago.
Suponho que deverá ter sido este o único
caso, na história da humanidade, em que foi o
filho a dar o nome ao pai. Não nos serviu de
muito, nem a nós nem a ela, porque meu pai,
firme nas suas antipatias, sempre quis e
conseguiu que o tratassem unicamente por
Sousa.
1. As afirmações apresentadas de (A) a (F) registam as duas facetas essenciais deste texto de memórias:
a de crítica a um serviço público, a de apresentação de um facto biográfico.
Escreve a sequência de letras começando pelas frases que têm um sentido crítico.
(A) O funcionário de Registo Civil da Golegã estava ao trabalho apesar de (ao que parece) não estar
com a lucidez que se impunha.
(B) A irresponsabilidade do funcionário do Registo Civil (motivada ao que parece pela embriaguez)
levou à introdução ilegal de uma alcunha no nome registado.
(C) Excessos burocráticos forçaram a que o pai adotasse o apelido que estava, por erro, no registo do
filho.
(D) O apelido veio a ser um útil pseudónimo para o escritor.
(E) A família só sete anos mais tarde soube do engano que tinha havido no registo, quando pediu uma
certidão de nascimento para a matrícula na escola.
(F) O pai conseguiu que, a ele, nunca ninguém lhe chamasse senão Sousa.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma afirmação
adequada ao sentido do texto.
2.1 Saramago era a alcunha que na aldeia tinham dado à família de José de Sousa, mas
(A) passou de alcunha a apelido oficial por desinteresse da família.
(B) passou de alcunha a pseudónimo adotado, muito mais tarde, pelo escritor.
(C) passou de alcunha a apelido oficial por erro do funcionário do registo, de que a família só se
apercebeu muito anos depois.
(D) passou de alcunha a apelido oficial por força do uso popular que foi passando de geração em
geração.
2.2 «...sucedeu que o funcionário (...) sob os efeitos do álcool e sem que ninguém se tivesse
apercebido da onomástica fraude, decidiu, por sua conta e risco, acrescentar Saramago ao
lacónico José de Sousa que meu pai pretendia que eu fosse.» Esta transcrição significa que
(A) ao breve nome José de Sousa foi acrescentado Saramago por conta do funcionário que tinha
sido corrompido.
(B) o funcionário, alcoolizado, cometeu um delito em relação ao nome ao acrescentar Saramago
ao simples José de Sousa, por sua iniciativa e sem que a família se apercebesse.
(C) o pai do autor queria que ele fosse apenas José de Sousa mas foi vítima de uma fraude do
funcionário e de uma brincadeira da família.
(D) ao breve nome José de Sousa foi acrescentado Saramago, o apelido do funcionário que
cometeu uma fraude sem ter noção disso.
2.3 (Graças ao deu Baco) não precisei de inventar um pseudónimo para, futuro havendo, assinar os
meus livros. Pela maneira como a conta,
(A) a história da origem do seu apelido diverte o autor.
(B) a história da origem do seu apelido irrita o autor.
(C) a história da origem do seu apelido é motivo de orgulho para o autor.
(D) a história da origem do seu nome nunca despertou o interesse do autor.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
(A) O pai de José Saramago exigiu ser tratado pelo seu apelido de sempre – Sousa.
(B) O pai de José Saramago sentia-se orgulhoso por ter o mesmo nome do único Nobel da literatura
portuguesa.
(C) O pai de José Saramago foi vítima de uma burocracia absurda que o obrigou a mudar de nome já
na idade adulta.
(D) José Saramago acha que o que sucedeu ao pai acaba por ser divertido por ser único.
PARTE B
Em Paris
Quando vivia em Paris, certa manhã fui despertado por três ou quatro pombos a bicar a vidraça da
janela. Fui abrir, e um deles mais afoito entrava para o meu quarto, enquanto eu ia à cozinha à procura de
qualquer coisa para lhe dar. Enchi uma tijela de arroz, na esperança de o encontrar, embora não tivesse
fechado a janela. Lá estava ainda, para minha alegria. Experimentei dar-lhe os grãos na mão, aceitou, e a
sua confiança tornou-me também confiante. Quando saí, dei os bons dias à porteira com voz clara e fiz
uma festa nos cabelos a um garoto vesgo e feio, (...) que seria neto dela, ou afilhado, já não me lembro.
Regressei a casa, depois de comprar milho, pensando no meu visitante matinal. O meu pombo voltou, e
durante uma semana vivemos um pequeno idílio feito de trocas simples: eu dava-lhe a mão-cheia de
milho, ele deixava-me o excremento no peitoril
da janela - não era nada do outro mundo, mas
a dona da casa não gostava. Achava aquela
relação anormal (talvez preferisse ser ela a
receber o milho, matinalmente), e não deixou
de mo fazer sentir. Nessa mesma noite deve
ter acendido uma vela a Santo António, de que
era devota, e pedido com fervor a sua
intervenção, porque na manhã seguinte o
pombo não apareceu. Nem em nenhuma das que se lhe seguiram.
Não voltei a Paris, cidade que detesto.
5. Caracteriza a relação que se estabelece entre o autor e o pombo. Fundamenta a tua resposta.
6. Que comentários nos levam a crer que o autor não simpatiza com a personagem feminina que
recorda? Justifica a tua resposta.
7. Indica duas razões, que te sejam sugeridas pelo texto, que justifiquem a declaração final - ... Paris,
cidade que detesto.
PARTE C
Indica uma personalidade de que gostarias de ler as memórias e a razão da tua escolha.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Completa cada uma das frases seguintes com a forma do verbo apresentado entre parênteses, em
itálico, e no tempo e modo indicados.
Escreve a letra que identifica cada espaço, seguida da forma verbal correta.
2. Distingue, nos complexos verbais que encontras nestas frases, o verbo principal e o auxiliar.
GRUPO III
Imagina que te é solicitado que redijas um pequeno texto que incentive outros jovens a vir visitar a
localidade (ou a região) em que vives.
GRUPO I
PARTE A
Lê o texto.
Árvores de cimento
Ontem, quando atravessava o tumulto do Rossio emaranhado de sol e pregões, o meu filho mais novo,
com meninos trepadores nos olhos, perguntou-me:
- Ó Pai: posso subir às árvores?
- Estás doido! -agastei-me1.
E desencadeei2 uma daquelas infrutíferas3 preleções4 com que os mais velhos costumam transformar a
infância em bigorna5.
O pequeno refilou, amuado:
- Mas então não se pode reinar6 nas cidades?
Respondi-lhe com o silêncio macio de lhe apertar a mão com ternura inquieta.
Mas quando chegámos a casa, o miúdo tornou com obstinação7:
- E agora? Posso ir brincar para a rua?
- Pois sim, vai... -condescendi.- Mas não saias do passeio por causa dos automóveis. /
Daí a momentos assomei à janela para o espiar. O pequeno trepava com destreza jovem um candeeiro
de iluminação pública.
Enfureci-me:
- Eh, pá! Desce daí! Não andes aos ninhos.
E voltei para dentro.
1. O texto apresenta algumas palavras menos usuais, nomeadamente as que estão numeradas.
Encontras na página seguinte várias entradas de dicionário. Em vez da palavra tens uma letra.
1.1 Lê atentamente cada um dos excertos do dicionário e associa-o à palavra do texto a que
corresponde. (Estabelece essa relação usando as letras do dicionário (A a G) e os números das
palavras no texto)
1.2 Indica qual a aceção que se adequa neste contexto.
(F) s.f.v.1.1.Forte
(G) determinação
Governar. 2. Deter no
o poder =
sentido
dominar.de ser
3. Fazer
ou fazer
brincadeiras=
aquilo que brincar
se
quer. 2. Persistência, teimosia
4. O pai viu-o a trepar um candeeiro de iluminação pública. Como explicas que lhe tenha dito «Desce daí!
Não andes aos ninhos.»?
PARTE B
6. Seleciona, para responderes a cada item (6.1 a 6.3), a única opção que permite obter uma afirmação
adequada ao sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
6.1 Os seres humanos não poderiam passar a noite a dormir numa árvore pendurados pelas mãos
porque
(A) não teriam força suficiente nos braços para aguentar muito tempo.
(B) não conseguem dormir senão deitados.
(C) os músculos durante o sono relaxam e a queda seria inevitável.
(D) os músculos não estão treinados para este exercício violento.
6.2 Os pássaros, mesmo em sono profundo, não caem das árvores porque
(A) o seu sentido de equilíbrio não é afetado pelo sono.
(B) as patas, com garras, lhes permitem segurar-se aos galhos.
(C) nunca chegam a dormir um sono profundo como o dos seres humanos.
(D) os músculos e tendões em situação de descanso fazem as garras funcionar como fechos.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Em cada um destes conjuntos indica a palavra que pode englobar todas as outras:
(A) Pássaro – gaivota – rouxinol – pardal – ave – melro
(B) Árvore – pinheiro – flora – eucalipto – castanheiro – sobreiro
3. «Quando nos agarramos com as mãos a um ramo, os músculos das nossas mãos e braços estão
tensos.»
3.1 Identifica as orações que constituem esta frase.
3.2 Classifica-as de forma completa.
3.3 Identifica o sujeito da última oração.
5. «Primeiro, endireitam-se»
5.1 Indica o sujeito que está subentendido nesta frase.
5.2 Reescreve a frase mudando o sujeito para:
- tu;
- nós.
5.3 «endireitar». Explica a formação desta palavra.
GRUPO III
Elabora um texto em que exponhas o que mais gostas de fazer nos teus tempos livres e o que mudarias
nessas tuas rotinas se tivesses possibilidade de o fazer.
Atenção: o teu texto deve ter um mínimo de 150 palavras e um máximo de 200.
Teste 8
GRUPO I
PARTE A
Lê o texto.
Duas.
Os polvos têm oito membros a sair do corpo, mas investigações recentes sobre o modo como os
utilizam redefiniu a maneira como devem ser chamados. Os octópodes (do grego, oito pés) são
cefalópodes (classe de moluscos marinhos, de cabeça distinta, dois grandes olhos e uma coroa de
tentáculos com ventosas dependente do pé que é incorporado na cabeça). Usam os dois tentáculos
traseiros para se impulsionarem pelo fundo do mar, deixando os seis restantes para se alimentarem. Em
resultado disso, os biólogos marinhos hoje em dia tendem a referir-se a eles como animais com duas
pernas e seis braços.
Os tentáculos de polvo são órgãos miraculosos. Podem endurecer para criar uma articulação de
cotovelo temporária ou dobrar para dar a forma de coco a rebolar pelo fundo do mar. Também contêm dois
terços do cérebro do polvo - cerca de 50 milhões de neurónios - enquanto o terço que sobra tem a forma
de um donut e fica dentro da cabeça, ou manto.
Cada braço de um polvo tem duas filas de ventosas, dotadas de papilas gustativas para identificar
comida. Um polvo prova praticamente tudo aquilo em que toca.
Como grande parte do sistema nervoso de um polvo fica nas suas extremidades, cada membro tem um
alto grau de independência. Um tentáculo cortado pode continuar a rastejar e, em algumas espécies, pode
viver durante meses. Quase se pode dizer que cada braço (ou perna) de um polvo tem uma mente própria.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
2.1 Alguns biólogos marinhos contestam o nome «octópodes», atribuído ao polvo, porque
2.2 Quase se pode dizer que cada braço (ou perna) de um polvo tem uma mente própria
(A) pela grande independência que revela em relação ao todo que constitui este molusco.
(B) porque tem papilas gustativas autónomas.
(C) porque tem tantos neurónios como a cabeça.
(D) já que dois terços dos neurónios cerebrais estão distribuídos pelos oito tentáculos.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
Lê o texto.
A Menina do Mar
Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos.
Mas durante a maré alta os rochedos estavam cobertos de água. Só se viam as ondas
que vinham crescendo do longe até quebrarem na areia com um barulho de palmas.
Mas na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limo, de búzios, de anémonas, de
lapas, de algas e de ouriços. Havia poças de água, rios, caminhos, grutas, arcos,
cascatas. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas
ondas. E a água do mar era transparente e fria. Às vezes passava um peixe, mas tão
rápido que mal se via. Dizia-se «Vai ali um peixe» e já não se via nada. Mas as
vinagreiras passavam devagar, majestosamente, abrindo e fechando o seu manto roxo.
E os caranguejos corriam por todos os lados com uma cara furiosa e um ar muito
apressado.
O rapazinho da casa branca adorava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro
da maresia, a frescura transparente das águas. (...)
[Um dia, nos seus passeios junto ao mar, encontrou uma menina que vivia no mar.
Ficaram amigos.]
No dia seguinte, logo de manhã, o rapaz foi ao seu jardim e colheu uma rosa
encarnada muito perfumada. Foi para a praia e procurou o lugar da véspera.
- Bom-dia, bom-dia, bom-dia - disseram a Menina, o polvo, o caranguejo e o peixe.
- Bom-dia - disse o rapaz. E ajoelhou-se na água, em frente da Menina do Mar.
- Trago-te aqui uma flor da terra - disse; chama-se uma rosa.
- É linda, é linda - disse a Menina do Mar, dando palmas de alegria e correndo e
saltando em roda da rosa.
- Respira o seu cheiro para veres como é perfumada.
A Menina pôs a sua cabeça dentro do cálice da rosa e respirou longamente. Depois
levantou a cabeça e disse suspirando:
- É um perfume maravilhoso. No mar não há nenhum perfume assim. Mas estou
tonta e um bocadinho triste. As coisas da terra são esquisitas. São diferentes das
coisas do mar. No mar há monstros e perigos, mas as coisas bonitas são alegres. Na
terra há tristeza dentro das coisas bonitas.
- Isso é por causa da saudade - disse o rapaz.
- Mas o que é a saudade? – perguntou a Menina do Mar.
- A saudade é a tristeza que fica em nós quando as coisas de que gostamos se vão
embora.
- Ai! - suspirou a Menina do Mar olhando para a terra. Por que é que me mostraste a
rosa? Agora estou com vontade de chorar.
O rapaz atirou fora a rosa e disse:
- Esquece-te da rosa e vamos brincar.
E foram os cinco, o rapaz, a Menina, o polvo, o caranguejo e o peixe pelos
carreirinhos de água, rindo e brincando durante a manhã toda.
Até que a maré começou a subir e o rapaz teve que se ir embora.
No dia seguinte, de manhã, tornaram a encontrar-se todos no sítio do costume.
- Bom-dia - disse a Menina. - o que é que me trouxeste hoje?
O rapaz pegou na Menina do Mar, sentou-a numa rocha e ajoelhou-se a seu lado.
- Trouxe-te isto - disse. - É uma caixa de fósforos.
- Não é muito bonito - disse a Menina.
- Não; mas tem lá dentro uma coisa maravilhosa, linda e alegre que se chama o
fogo. Vais ver.
E o rapaz abriu a caixa e acendeu um fósforo. A Menina deu palmas de alegria e
pediu para tocar no fogo.
- Isso - disse o rapaz - é impossível. O fogo é alegre mas queima. (...)
E o rapaz soprou o fósforo e o fogo apagou-se.
- Tu és bruxo - disse a Menina - sopras e as coisas desaparecem.
- Não sou bruxo. O fogo é assim. Enquanto é pequeno qualquer sopro o apaga. Mas
depois de crescido pode devorar florestas e cidades.
- Então o fogo é pior do que a Raia? - perguntou a Menina.
- É conforme. Enquanto o fogo é pequeno e tem juízo é o maior amigo do homem:
aquece-o no Inverno, cozinha-lhe a comida, alumia-o durante a noite. Mas quando o
fogo cresce de mais, zanga-se, enlouquece e fica mais ávido, mais cruel e mais
perigoso do que todos os animais ferozes.
- As coisas da terra são esquisitas e diferentes - disse a Menina do Mar. Conta-me
mais coisas da terra.
Então sentaram-se os dois dentro de água e o rapaz contou-lhe como era a sua
casa e o seu jardim e como eram as cidades e os campos, as florestas e as estradas.
6. A primeira impressão que a Menina teve ao ver a caixa de fósforos foi muito diferente da
que teve ao ver a rosa. Explica porquê.
8. Nem tudo é sempre tão belo como parece, nem tudo é tão feio como aparenta. Na vida, não há só
coisas boas, não há só coisas más.
Há que arranjar alternativas para encontrar o que há de bom na vida, aquilo que nos faça
felizes – é o que nos ensinam os dois meninos.
Redige uma exposição em que expliques como é o rapaz da terra e a menina do mar nos
transmitem estes ensinamentos.
O teu texto deve ter um mínimo de 70 e um máximo de 120 palavras.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
2. Trouxe-te isto
2.1 Que funções sintáticas desempenham os pronomes desta frase?
2.2 «Trouxe-te aquilo»
Que diferença de sentido detetas com a mudança deste pronome.
3. Por que é que me mostraste a rosa? Agora estou com vontade de chorar.
O rapaz atirou fora a rosa e disse:
- Esquece-te da rosa e vamos brincar.
GRUPO III
Tal como o menino da história vais contar a uma menina do mar alguma coisa do teu mundo.
• Seleciona um lugar, uma cidade, um espaço de que gostes particularmente
ou
um animal, uma flor, um objeto a que estejas emocionalmente ligado.
• Apresenta o que selecionaste à menina.
• Ouve e responde às suas perguntas, mostrando as tuas emoções mas sem fugires à verdade.
• Redige esse texto de que és o narrador e simultaneamente um dos protagonistas.
PARTE A
O Carnaval é uma silly-season1 não reconhecida que acontece antes da oficial. Os serviços noticiosos
enchem-se preguiçosamente de diretos avulsos protagonizados por adolescentes despidas à chuva que
dançam o samba com a destreza natural com que o Presidente da República dançaria a polca.
Acho o Carnaval uma patetice, embora respeite e admire o esforço e orgulho de cada folião. Mesmo
aceitando a natural necessidade humana de alienação, tenho sempre dúvidas de assomos de
espontaneidade marcados no calendário e absorvidos pelas massas. Existe, normalmente, uma certa
histeria coletiva que - mais do que distrair - assusta. Mas tudo bem. Considerem, por favor, os entusiastas
da estação, que este ano estou mascarado de bota-de-elástico.
Todavia, pese embora o diminuto apreço que nutro pela época, aprecio o Carnaval português. É tão
pobrezinho, tão chuvoso, artificial e pouco genuíno que dá a volta por inteiro e chega a ser brilhante. O
caso único no mundo de um país que se mascara de outro. Por uns dias, a terra invernal do fado, dos
brandos costumes e do respeitinho que é muito bonito, fantasia-se inteira de Brasil.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
2.1 O autor deste texto de opinião compara o Carnaval à silly season tendo em conta os serviços
noticiosos que
(A) só falam dos ataques bombistas, acidentes ou outras tragédias que ocorrem pelo mundo.
(B) só falam de futebol e desfiles das escolas de samba brasileiras.
(C) só mostram desfiles carnavalescos e jovens à chuva que dançam o samba sem habilidade
nenhuma.
(D) só exibem reportagens da grande animação que invade as ruas de Portugal.
2.2 O autor diz que compreende a necessidade de esquecer os problemas sérios, mas
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
O Gato Malhado aspirou a plenos pulmões a Primavera recém-chegada. Sentia-se leve, gostaria
de dizer palavras sem compromisso, de andar à toa, até mesmo de conversar com alguém. Procurou
mais uma vez com olhos pardos, mas não viu ninguém. Todos haviam fugido.
Não, todos não. No ramo de uma árvore a Andorinha Sinhá fitava o Gato Malhado e sorria -lhe.
Somente ela não havia fugido. De longe os seus pais a chamavam em gritos nervosos. E, dos seus
esconderijos, todos os habitantes do parque miravam espantados a Andorinha Sinhá que sorria para o
Gato Malhado. Em torno era a Primavera, sonho de um poeta.
(Quando ela passava, risonha e trêfega 1, não havia pássaro em idade casadoira que não suspirasse.
Era muito jovem ainda, mas, onde quer que estivesse, logo a cercavam todos os moços do parque.
Faziam-lhe declarações, escreviam-lhe poemas, o Rouxinol, seresteiro2 afamado, vinha ao clarão da lua
cantar à sua janela. Ela ria para todos, com todos se dando, não amava nenhum. Livre de todas as
preocupações voava de árvore em árvore pelo parque, curiosa e conversadeira, inocente coração. No
dizer geral não existia, em nenhum dos parques por ali espalhados, andorinha tão bela nem tão gentil
quanto a Andorinha Sinhá.)
- Vá embora que papai vem aí. Depois eu vou na ameixeira conversar com você, feião...
O Gato ri e trata de sumir entre moitas de capim que crescem por ali. Estava alegre. Enquanto
atravessa agilmente por entre o mato, vai recordando o diálogo com a Andorinha, a voz melodiosa
volta a ressoar em seus ouvidos. Ela não podia conversar com um gato. Os gatos são maus, alguns
foram apanhados em flagrante almoçando andorinhas, havia alguma verdade nisso. Como era
possível ser assim tão mau? Como almoçar um ser tão frágil e formoso como a Andorinha Sinhá?
Deita-se sob a ameixeira que está em flor. Logo depois a Andorinha chega, fazendo círculos no ar,
num voo que é improvisado e lindo bailado primaveril. De longe, o Rouxinol, que a acompanha com
os olhos, começa a cantar e a sua melodia de amor enche o parque.
O Gato bate palmas quando ela pousa num galho. Continuam a conversa interrompida.
Não vou mais reproduzir os diálogos. E tomo tal resolução porque eram todos um pouco parecidos
e somente aos poucos, com o correr do tempo, se fizeram dignos de uma história de amor. Por ora,
apenas quero dizer que eles conversaram durante toda a Primavera, sem que jamais faltasse
assunto. Foram-se conhecendo um ao outro, cada dia uma nova descoberta. E não apenas
conversaram. Juntos, ele correndo pelo chão de verde grama, ela voando pelo azul do céu,
vagabundearam por todo o parque, encontraram recantos deliciosos, descobriram novas nuances de
cor nas flores, variações na doçura da brisa, e uma alegria que talvez estivesse mais dentro deles
que mesmo nas coisas em derredor. Ou bem a alegria estava presente em todas as coisas e eles
não a viam antes. Porque - eu vos digo - temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado
de coração de cada um.
Quero acrescentar, finalmente, que já não se tratavam de você.
Quando, pela manhã, se viam pela primeira vez naquele dia, ele lhe perguntava:
- Que fizeste de ontem para hoje? Hoje estás ainda mais linda do que ontem e mesmo mais linda
do que estavas essas noites no sonho em que te vi...
- Conta-me o teu sonho. Eu não te conto o meu porque sonhei com uma pessoa muito feia: sonhei
contigo...
Riam os dois, ele o seu riso cavo 3 de gato mau, ela seu argentino 4 riso de andorinha adolescente.
Assim aconteceu na Primavera.
PARTE C
8. «Temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado de coração de cada um.»
Estás de acordo?
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. O Gato ri e trata de sumir entre moitas de capim que crescem por ali. Estava alegre. Enquanto
atravessa agilmente por entre o mato, vai recordando o diálogo com a Andorinha, a voz melodiosa
volta a ressoar em seus ouvidos.
1.1 Transcreve deste excerto uma frase simples.
1.2 Atenta na frase sublinhada. A que grupo frásico se refere o «que»?
1.2.1 Indica quais os constituintes do predicado desta oração.
1.3 Divide e classifica as orações da última frase da transcrição.
3. ...não existia, em nenhum dos parques por ali espalhados, andorinha tão bela nem tão gentil quanto a
Andorinha Sinhá.
3.2 Como justificas que “andorinha” apareça nesta frase ora com maiúscula inicial ora com minúscula?
GRUPO III
Imagina um diálogo entre a Andorinha Sinhá e os pais.
GRUPO I
PARTE A
O Amadis de Gaula
Amadis é o fruto dos amores clandestinos de Elisena e do rei Perion, que o abandonam às águas do
mar. Salvo por uma família que lhe não sabe a origem, vem a ser escolhido para pajem da infanta
Oriana, a quem a rainha apresenta com estas palavras: - «Amiga, este é o donzel que vos servirá». O
donzel guarda tais palavras no coração, e desde aí a sua vida desdobra-se num longo «serviço»
inteiramente consagrado à amada. Durante muito tempo, a timidez inibiu-o de se declarar. Depois, o
amor entre os dois foi um segredo cuidadosamente guardado. Ninguém sabia que era por Oriana que
Amadis se arriscava a combates assombrosos com gigantes ou monstros.
António José Saraiva, Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa (texto adaptado)
1.Ciclo de obras literárias da Idade Média, que se centram nas lendas do Rei Artur e dos Cavaleiros da
Távola Redonda. Os escritos originais, em francês, datam do século XIII.
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma afirmação
adequada ao sentido do texto.
2.1 Não há certeza se o original primitivo do Amadis de Gaula foi escrito em português ou em
castelhano porque
(A) há teses que defendem uma e outra opção e apresentam os seus argumentos.
(B) não há nenhum estudo sério sobre o assunto.
(C) as teses que defendem uma ou outra opção não apresentaram até hoje argumentos
irrefutáveis.
(D) não há provas que permitam uma conclusão segura e incontestável.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
(A) Desde que foi escolhido como pajem de Oriana, Amadis só teve uma preocupação – mostrar as
suas qualidades de cavaleiro, digno de uma infanta.
(B) Amadis foi destemido e corajoso, como o devia ser um cavaleiro medieval, para merecer o amor
de Oriana.
(C) Amadis nunca teve coragem de declarar o seu amor por Oriana, por isso ambos sofriam sem
conhecer os sentimentos do outro
(D) Se a obra tem um final feliz, o amor de Amadis e Oriana venceu todos os obstáculos que possam
ter surgido.
GRUPO I
PARTE B
Amadis
5. Amadis, enquanto o tempo passa lento, vai pensando no seu passado próximo e nos projetos futuros.
Que relação estabelece entre um momento e outro?
7. Assim que recupera a consciência, Amadis revela a sua capacidade de lutar contra os obstáculos.
Justifica a afirmação.
PARTE C
8. Os textos das Partes A e B, ainda que muito diferentes, têm aspetos comuns.
Redige uma exposição em que apontes o que há de comum e de diverso entre os textos referidos tendo
em conta os seguintes tópicos:
− temática
− tipos de texto
− desenvolvimento temático de acordo com a tipologia de cada um.
O teu texto deve ter um mínimo de 70 palavras e um máximo de 120.
GRUPO II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
GRUPO III
Amadis chega à Ilha Firme e a primeira coisa que faz é enviar uma carta a Oriana. É preciso tomar
decisões antes que seja tarde demais.
Redige essa carta de Amadis. Devem ficar bem evidentes os seus sentimentos de amor, mas também de
preocupação e de determinação em vencer os obstáculos que os possam separar.