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Índice

PPEB Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Alice Vieira 2


PPEB A Pérola, John Steinbeck 11
Os Herdeiros da Lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez 22
PPEB Falar Verdade a Mentir, Almeida Garrett – Ficha de Verificação de Leitura 31

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guiões de

Leitura
UM FIO DE FUMO NOS CONFINS DO MAR, Alice Vieira

Antes da Leitura

1. Alice Vieira é hoje uma das mais importantes escritoras portuguesas de literatura infanto-
-juvenil, tendo ganho grande projeção nacional e internacional. Várias das suas obras foram
publicadas no estrangeiro.
1.1. Recorrendo a diferentes fontes, tais como enciclopédias, dicionários de autores e/ou In-
ternet, recolhe informações sobre a vida e a obra de Alice Vieira.

2. Caso já tenhas lido alguma(s) obra(s) de Alice Vieira, partilha com a turma as tuas impres-
sões sobre o(s) livro(s) que leste, incitando os teus colegas a fazer a sua leitura.

3. Observa a capa do livro Um Fio de Fumo nos Confins do Mar de Alice Vieira.
3.1. Identifica a faixa etária provável da personagem destacada na capa,
justificando a tua resposta.

3.2. Indica o que te sugere a postura da personagem na imagem.

3.3. Apresenta um pensamento possível da personagem retratada na


imagem.

3.4. Relaciona o título da obra com a ilustração da capa e especula


sobre o conteúdo temático da mesma.

4. Em trabalho de grupo, pesquisa na Internet informações sobre:

A. Maria Callas:

• Grupo 1 – dados biográficos, gravações, data em que esteve em Portugal, no Teatro Na-
cional de São Carlos

• Grupo 2 – vida pessoal (cf. com informações na obra, Capítulo 1)

B. La Traviata de Giuseppe Verdi:

• Grupo 3 – sinopse da ópera: Atos I e II

• Grupo 4 – sinopse da ópera: Atos III e IV

• Grupo 5 – Giuseppe Verdi: dados biográficos, óperas produzidas

Apresenta à turma as conclusões do teu trabalho de grupo, utilizando as estratégias e os re-


cursos verbais, materiais e/ou digitais adequados aos teus objetivos de comunicação e que
contribuam para cativar a atenção dos teus colegas. Podes, por exemplo, ter a música da ópera
em questão como pano de fundo da tua exposição.

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GUIÕES DE LEITURA

Verificação da Leitura

Identifica no quebra-cabeças as informações decorrentes da tua primeira leitura de Um Fio de


Fumo nos Confins do Mar, de acordo com as indicações abaixo fornecidas.

1 M
2 A
3 R
4 I
5 A

6 G
7 U
8 I
9 L
10 H
11 E
12 R
13 M
14 I
15 N
16 A

1. Diminutivo por que é conhecida a personagem, cujo nome se encontra escrito no quebra-cabeças.
2. Nome da filha de João Queiroz e Narcisa, mãe da Mina.
3. Nome do namorado da mãe de Mina.
4. Uma das grandes paixões do namorado da mãe de Mina.
5. Diminutivo de Mademoiselle Nadine Fabre.
6. Função exercida por Mademoiselle Nadine Fabre em casa de João Queiroz e Narcisa.
7. Primeiro nome da apresentadora do programa Quem Sabe Deles?.
8. Cidade onde se desenrola a ação principal.
9. Uma das fontes de rendimento da mãe de Mina.
10. Nome do filho da caseira da quinta em Trás-os-Montes.
11. Título nobiliárquico atribuído à avó de Mina.
12. Género artístico teatral, acompanhado de música, preferido de Mademoiselle Nadine Fabre.
13. Designação atribuída à quinta de Trás-os-Montes.
14. Instrumento musical tocado por Mademoiselle Nadine Fabre.
15. Nome da caseira da quinta de Trás-os-Montes.
16. Nome da avó materna da Mina.

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Leitura
Leitura

Os primeiros dois capítulos são fundamentais para que compreendas a obra na íntegra.

1. Relê o primeiro capítulo e assinala a resposta correta em cada um dos itens.


1.1. Quando Mademoiselle Nadine Fabre encontrou os vizinhos à porta do prédio, eles:
a) dirigiam-se para a clínica, pois chegara a hora do parto de Narcisa.
b) tinham chegado a casa, após Narcisa ter dado à luz Cacilda.
c) iam assistir à récita de Maria Callas, no Teatro Nacional de São Carlos.
1.2. Durante o percurso no táxi, Mademoiselle Nadine Fabre fechou os olhos:
a) devido à condução perigosa do motorista.
b) pois temia não chegar a tempo ao teatro.
c) porque ia a imaginar-se no papel de Maria Callas.
1.3. O taxista deu uma volta enorme até chegar ao Teatro São Carlos, porque:
a) foi obrigado a fazer um desvio devido ao trânsito.
b) desconhecia o trajeto mais curto para o teatro.
c) Mademoiselle Nadine Fabre ia distraída com os seus pensamentos.
1.4. Já no Teatro São Carlos, Mademoiselle Nadine Fabre:
a) cantou, no palco, ao lado de Maria Callas.
b) cantou baixinho, na plateia, as árias da ópera.
c) representou o papel de Violeta na ópera.

2. Relê a primeira frase do segundo capítulo e indica a que(m) se refere:


a) ao pronome “eu”.
b) ao advérbio “aqui”.
c) a “Nani”.
d) às “coisas que a Nani me contou”.

3. A partir das informações neste segundo capítulo, indica:


a) o nome e o diminutivo do narrador.
b) a idade do narrador.
c) o local onde vive.
d) as pessoas com quem convive no seu dia a dia.

4. Tendo em conta a localização espacial da ação neste capítulo, indica:


a) o espaço onde se encontra o narrador.
b) as personagens responsáveis pela sua presença nesse espaço.
c) as razões que justificam a sua presença nesse espaço.
d) o estado de espírito do narrador e as causas do mesmo.

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GUIÕES DE LEITURA

A par da narração dos acontecimentos no programa Quem Sabe Deles? são contadas alterna-
damente várias histórias relacionadas com os antecedentes da personagem principal.
Como tal, propõe-se que trabalhes em grupo uma das histórias, conforme é a seguir sugerido.

GRUPO 1

Relê os capítulos 3 (a partir de “Falando do meu nome…”), 6, 7, 8, 10, 11, 14 e 17.


Estes capítulos dão-nos a conhecer as personagens: Mina, Cacilda, Nani e Crispim.

A partir das informações nestes capítulos, indica:


a) a relação existente entre as personagens citadas;
b) os meios de subsistência da Cacilda;
c) o motivo pelo qual Cacilda vive com a Nani;
d) as grandes paixões de Crispim;
e) os dois grandes “ódios” de Crispim;
f) as grandes paixões de Nani;
g) a influência de Crispim e de Nani na educação de Mina;
h) o desejo que Mina acalenta em relação a Nani;
i) a posição das diversas personagens relativamente à progressão de estudos de Mina;
j) a opinião de Mina face à escola e aos estudos;
k) as condições físicas da casa onde vive Mina e os desejos que manifesta.

GRUPO 2

Relê os capítulos 5, 13, 16 e 18.


Estes capítulos dão-nos a conhecer as personagens: João Queiroz, Narcisa, Cacilda e Mademoiselle
Nadine Fabre.

A partir das informações nestes capítulos, indica:


a) a relação existente entre as personagens citadas;
b) a origem do título nobiliárquico atribuído a Narcisa e a crítica implícita a este respeito;
c) os meios de subsistência de Mademoiselle Nadine Fabre;
d) a opinião de João Queiroz relativamente a Mademoiselle Nadine Fabre;
e) como é que João Queiroz e Narcisa se conheceram;
f) a reação dos pais de João Queiroz ao casamento do filho;
g) o motivo pelo qual Mademoiselle Nadine Fabre vive em Portugal há já 50 anos;
h) a altura do ano em que João Queiroz e Narcisa iam para as termas;
i) as implicações das termas na rotina de Mademoiselle Nadine Fabre e na vida social do casal.

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Leitura
GRUPO 3

Relê os capítulos 20, 21, 22 e 24.


Estes capítulos dão-nos a conhecer os acontecimentos no Recolhimento.

A partir das informações nestes capítulos, indica:


a) o que é o Recolhimento e em que circunstâncias foi adquirido;
b) o grau de proximidade de João Queiroz e de Narcisa com o Recolhimento;
c) a data festiva celebrada no Recolhimento;
d) o motivo pelo qual Narcisa se sentiu ofendida nessa festa;
e) a reação de João Queiroz à indignação da esposa;
f) a personagem com quem Cacilda dançou toda a noite;
g) a expressão usada por Rosalina para se referir ao filho;
h) o motivo pelo qual, no verão seguinte, o casal foi passar um mês no Recolhimento;
i) o estado de espírito das personagens no regresso do Recolhimento;
j) as razões que justificam esse estado de espírito;
k) as recomendações de Narcisa à filha, em virtude do que se passou;
l) a reação de Cacilda às recomendações da mãe;
m) a causa da morte de João Queiroz, segundo a opinião da esposa.

GRUPO 4

Relê os capítulos 2, 3 (até “… Eu – Ah.”), 12, 19, 23, 25 e 26.


Estes capítulos dão-nos a conhecer o ambiente vivido no estúdio do programa Quem Sabe Deles?.

A partir das informações nestes capítulos, indica:


a) os meios técnicos necessários para a produção televisiva em causa;
b) os recursos humanos envolvidos na gravação do programa;
c) o papel da assistência no programa;
d) as funções de cada um dos profissionais envolvidos;
e) como é o desempenho profissional de Rute;
f) a relação que Rute estabelece com os entrevistados;
g) o ambiente vivido no estúdio;
h) o estado de espírito das diversas personagens;
i) os incidentes que motivaram interrupções na gravação do programa.

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GUIÕES DE LEITURA

GRUPO 5

Relê os capítulos 4, 9, 15, 27, 28 e 29.


Estes capítulos dão-nos a conhecer algumas das entrevistas realizadas aos participantes no pro-
grama Quem Sabe Deles?.

1. A partir das informações nestes capítulos, identifica os entrevistados e, em relação a cada


um deles, indica:
a) a pessoa procurada;
b) a razão do distanciamento;
c) o(s) motivo(s) da procura;
d) o desfecho da procura;
e) o estatuto sociocultural das pessoas entrevistadas.

Durante a realização do trabalho de grupo deves discutir e partilhar, de forma or-


deira e metódica, as ideias relevantes para a resolução das questões apresentadas.
Na apresentação do teu trabalho, procura ser organizado(a) e claro(a) na exposição
das ideias de modo a despertares o interesse dos teus colegas e a transmitires correta e
cabalmente as conclusões do grupo.

À DESCOBERTA
Cacilda não revela a ninguém a identidade do pai de Mina.
No entanto, à medida que vamos conhecendo as origens desta família, surgem indícios
que remetem para o nome do provável pai de Mina.
Para te ajudar a desvendar o “segredo dos deuses” da
mãe de Mina, segue as pistas a seguir fornecidas e, depois,
preenche os espaços em branco da árvore genealógica
apresentada.
• Estado de espírito de Cacilda no regresso da quinta,
Narcisa
João
após ter lá passado um verão; Queiroz

• Motivo pelo qual Cacilda foi viver com Nani;


• Expressão que Rosalina usa para se referir ao filho; Cacilda

• Expressão que a mãe de Mina usa para se referir ao pai


da filha; Mina
• Nome do filho de Rosalina;
• Nome de Mina…

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guiões de

Leitura
Depois da Leitura

1. Relê o sétimo capítulo até “… uma carreira de cantora de ópera.” e explica o significado do
título da obra de Alice Vieira que acabaste de ler.

Atenta no texto seguinte.

UM ABRAÇO NESTE PONTO DE ENCONTRO…


Quem nunca viu o Ponto de Encontro não é fixe. E acabou-se. Quem da
minha geração (a do Dragon Ball e das mochilas da EastPack) não se re-
corda do senhor Henrique Mendes, naquele cenário de 500 escudos1 (sim
1
Equivalente meus amigos, escudos!), a tentar dar ares de sério, enquanto conduzia
a 2,50 €. um pai a uma filha, uma tia a um sobrinho ou até um militar homossexual
não assumido ao seu companheiro perdido da Guiné? Eram programas
bonitos em que, ao invés de prémios fantásticos como micro-ondas e fri-
goríficos, a única coisa que os participantes tinham para mostrar no fim era um bibelô muito
feio em forma de diamante e um parente que não conheciam de lado nenhum e com o qual
nunca iriam ter uma conversa sincera durante os 10 anos seguintes. Programas em que o
mais frágil dos espetadores podia dar azo à sua lágrima fácil (triste, triste era quando eles
não encontravam a pessoa e o Henrique Mendes tinha de pôr as pessoas a andar. Você está
só no mundo! Beat it!) e à frente dos quais as avozinhas se podiam deixar dormir à vontade
sem temerem ser acordadas por um estrondoso “SABES O QUE SÃO GAJAS BOAS?”. Pro-
gramas de um Portugal desencontrado dos que perdeu para um Portugal sem paciência para
os programas culturais da RTP2. Um programa daqueles à séria, com direito a curtas-me-
tragens, efeitos especiais e tudo, daqueles que já não se fazem hoje.

Publicado por K1111, http://k1111.blogspot.com/2005/10/um-abrao-neste-ponto-de-encontro.html (18/10/2005)


(Texto adaptado)

2. A partir do texto transcrito, indica:

• o título do programa objeto de crítica;

• o formato de programas em questão;

• a opinião expressa sobre o programa em causa;

• os argumentos que sustentam a opinião manifestada;

• os pontos comuns entre o texto transcrito e a obra que acabaste de ler.

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GUIÕES DE LEITURA

Expressão Oral

Repara nos textos seguintes.

Texto A Texto B

“E, como repete cons-


tantemente o senhor careca
da quinta fila, sem televisão

http://4.bp.blogspot.com
não somos nada.”
In Um Fio de Fumo nos Confins do
Mar, Alice Vieira
(segundo capítulo, página 17)

TELEVISÃO TELEVISÃO DE ALTA-DEFINIÇÃO

Nos textos A e B são apresentadas perspetivas diferentes sobre a televisão.

Tendo como referência os textos A e B, partilha com os teus colegas a tua opinião sobre a te-
levisão, sustentando a tua posição com argumentos decorrentes da tua experiência enquanto
telespetador. No decurso do diálogo, deves:
 levantar o braço sempre que quiseres intervir;
 esperar pela tua vez para falares;
 ouvir atentamente os teus colegas;
 respeitar a opinião dos teus colegas;
 reconhecer os pontos positivos das várias intervenções.

Organizar o Portefólio

A. Ao longo de Um Fio de Fumo nos Confins do Mar são várias as referências a realizadores de
cinema, filmes premiados e/ou que se tornaram clássicos do cinema.
Pesquisa na Internet a sinopse, o elenco e eventuais prémios granjeados pelos filmes abaixo
indicados e inclui as informações que encontrares no teu portefólio.
• La Dolce Vita, Fellini;
• Férias em Roma, Roman Holiday;
• Serenata à Chuva, Gene Kelly e Stanley Donen;
• Música no Coração, Robert Wise.

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guiões de

Leitura
B. Tal como afirma o narrador, “para o Crispim tudo se processa em função da estreia de fil-
mes, das datas da morte ou nascimento dos atores e das atrizes, da atribuição dos Óscares.
Com exceção de 1974, evidentemente.” (quinto capítulo, página 38)

Pesquisa na Internet o filme que ganhou o Óscar no ano em que nasceste e regista o título,
o nome do(s) realizador(es), bem como a sinopse.

No final, dá a conhecer o resultado da tua pesquisa à turma, anota os filmes/realizadores


que os teus colegas descobriram e insere os dados no teu portefólio.

C. O ano de 1974 refere-se a uma data histórica: o 25 de Abril.

Informa-te, junto do(a) teu/tua professor(a) de História sobre esse dia e explica o motivo
pelo qual:
• essa data é também conhecida pela “Revolução dos Cravos”;
• Crispim afirma que esse é “o ano glorioso da nossa liberdade”.

Escrita

Saber escrever

Na realidade, Mina não encontrou a sua avó Narcisa no programa Quem Sabe Deles?.

Escreve um desfecho diferente para a procura de Mina, imaginando o reencontro entre a neta
e a avó no programa Quem Sabe Deles?.
Ao fazeres a planificação do diálogo entre Mina e a avó, tem em atenção:
 o papel de Rute Isabel como mediadora da conversa, usando o mesmo registo de língua
que caracteriza a personagem ao longo da obra;
 as informações da D. Fortunata sobre o estado atual da quinta;
 o que conheces sobre a personalidade de Narcisa;
 o motivo que terá levado Narcisa a afastar-se da filha;
 as razões que justificam o facto de Narcisa não ter procurado reaproximar-se da filha.

Na redação do teu texto procura usar os conectores discursivos adequados e evita repetir ideias
já apresentadas.

Na revisão textual verifica se respeitaste as orientações anteriormente referidas e certifica-te


de que o texto não tem erros do foro gramatical.

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GUIÕES DE LEITURA

A PÉROLA, John Steinbeck

Antes da Leitura

Lê o excerto seguinte.

Na maioria das suas obras, marcadas pela paisagem e o quotidiano ca-


lifornianos, [John Steinbeck] explora as duras condições de vida das
populações rurais, obrigadas a sobreviver no limiar da pobreza ou for-
çadas a longas e miseráveis migrações. Procurando tornar evidente
que cada ser humano deve ser analisado no ambiente em que se in-
sere, o autor dedicou-se, sobretudo, ao retrato de personagens ina-
daptadas.
Publicado por Armando S. Sousa, em 20.12.2007

http://grandefabrica.blogspot.com/2007/12/john-steinbeck-nasceu-em-salinas-no.html

1. Pesquisa sobre a vida e a obra de John Steinbeck, salientando o seguinte:


• data e local de nascimento vs. falecimento do escritor;
• situação socioeconómica da família em que cresceu;
• aspetos relevantes da época em que viveu;
• obras mais importantes e respetivas datas de publicação;
• prémios/menções honrosas recebidos.

Lê, com muita tenção, a parábola a seguir transcrita.

PARÁBOLA MEXICANA
Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana,
observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, trazendo um único
pescador. No barco, havia vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os
parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para
os pescar.
– Pouco tempo, respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar
mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua
família.

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guiões de

Leitura
O americano voltou à carga:
– Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?
O mexicano respondeu:
– Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha
mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os
meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano assumiu um ar de caso e disse:
– Eu sou formado em administração em Harvard e posso ajudá-lo. Para tal, você deve
passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produ-
zida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de
pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indús-
tria processadora e, no fim, poderia ter a sua própria indústria, controlar o produto, o pro-
cessamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores
e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova
Iorque, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.
– Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? – perguntou o pescador.
– Quinze ou vinte anos – respondeu o americano.
– E depois, senhor?
O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
– Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e
ficar muito rico. Ganharia milhões.
– Milhões, senhor? E depois?
– Depois – explicou o americano – você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena al-
deia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a
siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com
os amigos...
– Mas senhor, eu já faço isso!
http://contoseparabolas.no.sapo.pt/02contos/prioridades.htm
(Texto adaptado)

2. Uma parábola consiste numa narração alegórica, isto é, simbólica, da qual se retira um en-
sinamento valioso, uma lição de moral ou uma verdade de caráter geral.
2.1. Indica o ensinamento ou a lição de moral que a parábola transcrita procura transmitir.

3. “Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poé-
tica sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos.”
In badana do livro A Pérola

3.1. Considerando a afirmação anterior, mas também a parábola transcrita, especula sobre o
conteúdo do conto que vais ler a seguir.

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GUIÕES DE LEITURA

Leitura

Capítulo 1
1. Situa o início da ação no tempo e no espaço.

2. Kino via tudo o que Juana fazia sem, no entanto, olhar para ela.
2.1. Apresenta uma explicação que justifique a contradição existente na frase anterior.

3. Descreve a rotina diária das personagens intervenientes na ação.

4. No momento inicial do conto, a Canção da Família é citada três vezes.


4.1. Indica em que tradição se fundamenta a canção supracitada.
4.2. Tendo em conta o que se passa nesses três momentos, esclarece o significado da canção.

5. A dada altura, a Canção do Mal sobrepõe-se à da Família.


5.1. Indica o incidente que despertou a Canção do Mal, evidenciando os sentimentos experi-
mentados pelas personagens.

6. Aponta a reação imediata de Juana e a de Kino, após Coyotito ter sido picado pelo escorpião.

7. Os gritos do bebé chamaram a atenção dos vizinhos.


7.1. Identifica as personagens destacadas entre os vizinhos.

8. Nesta altura, Juana faz um pedido que espanta as pessoas presentes.


8.1. Indica-o.
8.2. Justifica a reação dos vizinhos ao pedido de Juana.

9. Juana ergueu para Kino “uns olhos gelados como os de uma leoa.”
9.1. Explica o significado da comparação transcrita, referindo o seu valor expressivo.

10. Perante a inviabilidade do médico se deslocar ao aglomerado de cabanas, Juana decide ir ter
com ele.
10.1. Fundamentando a tua resposta com uma frase do texto, justifica o facto de os vizinhos
acompanharem a família de Kino até à casa do médico.

11. Chegados à cidade, também os mendigos se juntaram ao grupo de pessoas.


11.1. Explica por que motivo os mendigos são associados a:
a) “especialistas em análise financeira”;
b) “incansáveis pesquisadores que buscam o conhecimento do próximo”.
11.2. Indica a razão pela qual os mendigos decidiram acompanhar Kino.
11.3. Caracteriza o médico do ponto de vista dos mendigos.

12. Em frente à casa do médico, “a música do inimigo” soou aos ouvidos de Kino.
12.1. Com base em informações do texto, esclarece o significado da “música do inimigo”,
evidenciando os sentimentos que dominavam Kino.

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guiões de

Leitura
13. Apesar de também ser indígena, o criado do médico não fala na “linguagem antiga” do seu povo.
13.1. Comenta a atitude do criado.

14. “No seu quarto, o médico estava sentado no seu leito alto.”
14.1. Traça o retrato do médico, a partir do que é dito nesta passagem do texto.

15. Demonstra que o médico se sentia frustrado por viver na cidade de La Paz.

16. O médico lidava com os da “raça de Kino como se tratasse com simples animais.”
16.1. Comprova, com uma frase do texto, a veracidade da afirmação anterior.

17. Demonstra que o médico revela uma total falta de escrúpulos na forma como trata a
família de Kino.

18. A atitude do médico despertou um sentimento comum a todas as pessoas presentes.


18.1. Identifica-o.
18.2. Justifica o facto de as pessoas presentes se terem afastado da família de Kino.
18.3. Indica a reação de Kino à recusa do médico, salientando os sentimentos que o invadem.

Capítulos 2 e 3

1. Depois de leres atentamente os capítulos 2 e 3, ordena de 1 a 20 as frases que se seguem,


de acordo com a sequência lógica dos acontecimentos no texto, e reescreve-as ordena-
das no teu caderno diário.
a) A notícia da descoberta da maior pérola do mundo espalha-se rapidamente pela cidade.
b) Kino sobe à superfície com o cesto das ostras e Juana pressente que algo aconteceu
no fundo do mar.
c) O Padre da cidade, na mira de algum lucro, visita Kino e incita-o a agradecer a sua
sorte a Deus.
d) Assim que tomam conhecimento da gravidade da doença de Coyotito, os vizinhos va-
ticinam uma desgraça na família e dirigem-se à cabana de Kino.
e) A pedido da companheira, Kino abre finalmente a promissora ostra e ambos ficam
maravilhados com a pérola no seu interior.
f) Toda a gente na cidade se interessa por Kino, cobiçando a sua pérola e invejando a
sua sorte.
1 g) Kino e Juana dirigem-se às embarcações junto à praia para irem à pesca de pérolas.
h) No final da ceia, Coyotito apresenta sinais de agravamento do seu estado de saúde,
deixando os pais angustiados e impotentes.
i) Na sua cabana, na presença dos vizinhos, Kino prenuncia os sonhos que pretende
concretizar por meio da pérola.

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GUIÕES DE LEITURA

j) O médico regressa à cabana de Kino, envida esforços aparentes na cura de Coyotito e


procura, sub-repticiamente, extorquir-lhe a pérola.
k) Consciente e receoso das forças que podiam destruir os seus projetos futuros, Kino
arquiteta uma forma de proteger a família.
l) Obstinado e inabalável na sua vontade, Kino recusa livrar-se da pérola, na qual pro-
jeta a prosperidade e a emancipação da família.
m) Juana aplica sobre o ombro de Coyotito um remédio caseiro feito à base de algas.
n) Durante a noite, alguém invade silenciosamente a cabana de Kino e este, sobressal-
tado, agride o invasor que foge dali.
o) Depois de os vizinhos se recolherem às suas cabanas, Kino reflete sobre o futuro da
família, pressentindo a “música do mal”.
p) Os vizinhos comentam a visita oportunista do médico e especulam sobre os possíveis
efeitos da riqueza na família de Kino.
q) Enquanto Juana permanece na canoa com Coyotito, Kino mergulha no banco de os-
tras para pescar pérolas.
r) Juana pressente o mal e os perigos associados à pérola e roga a Kino que a destruam.
s) Já noite, o médico e o seu criado dirigem-se à cabana de Kino e aquele, intimidando
Kino, ministra um medicamento a Coyotito.
t) No final do dia, Kino e Juana, alheios à inveja dos recentes inimigos, partilham a sua
felicidade com a família e os vizinhos.

2. No terceiro capítulo, são apresentadas duas versões sobre o que as pessoas vão dizer, ao
longo dos anos, acerca da descoberta da Pérola do Mundo.
2.1. Transcreve os eventuais comentários futuros, indicando o que os condiciona.

3. “A partir daquela altura, iriam observar atentamente Kino e Juana, para ver se a riqueza lhes
daria volta à cabeça, como a riqueza sempre dá a volta à cabeça das pessoas.” (Capítulo 3)
3.1. Comenta a afirmação anterior, evidenciando a tua opinião sobre o que é dito.

Capítulo 4
1. “… em La Paz, já se sabia por toda a cidade, mal a manhã rompera, que Kino ia vender a sua
pérola nesse dia.”
1.1. Enumera as pessoas que sabiam da intenção de Kino.

2. Os negociantes de pérolas aguardavam Kino, nos seus escritórios.


2.1. Esclarece o modo de funcionamento do negócio das pérolas, indicando a razão pela qual
houve necessidade de o exercer dessa maneira.
2.2. Demonstra que os negociantes armaram um estratagema no processo de compra da pé-
rola de Kino.

3. Indica o motivo pelo qual os pescadores de pérolas não foram, nesse dia, para o mar.

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guiões de

Leitura
4. Nessa manhã, o assunto das conversas dos vizinhos girava em torno da pérola de kino.
4.1. Especifica o tema das conversas dos vizinhos.

5. Para Kino e Juana, aquela manhã era uma das mais importantes nas suas vidas.
5.1. Indica o acontecimento evocado para salientar a importância dessa manhã.
5.2. Refere os cuidados de Juana relativamente ao vestuário, justificando a sua atitude.

6. Tal como aconteceu na da visita ao médico, os vizinhos acompanharam a família à cidade.


6.1. Esclarece a razão de ser deste comportamento dos vizinhos.
6.2. Interpreta o facto de apenas Juan Tomás caminhar ao lado de Kino.

7. Durante o percurso até à cidade, os dois irmãos conversam.


7.1. Enuncia a advertência de Juan Tomás ao irmão.
7.1. Expõe, sucintamente, a história que Juan Tomás relembra ao irmão.
7.3. Interpreta o desfecho da história contada por Juan Tomás, tendo em conta o sermão do Padre.

8. Transcreve uma expressão do texto que demonstre a reação de defesa do povo de Kino face
à submissão imposta pelos forasteiros.

9. “– Bom dia, meu amigo – disse o homem gordo. – Em que posso servi-lo?”
9.1. Considerando a saudação do negociante supracitado e o seu comportamento posterior,
comprova que se trata de uma pessoa falsa e traiçoeira.

10. Aponta os argumentos usados pelos negociantes para subestimar o valor da pérola de Kino,
evidenciando a sua intenção.

11. Indica a reação de Kino às propostas dos negociantes, manifestando a tua opinião sobre ela.

12. Comprova, com expressões textuais, que a reação de Kino surpreendeu e intimidou os ne-
gociantes de pérolas.

13. À noite, nas suas cabanas, os vizinhos discutiam o importante acontecimento dessa manhã.
13.1. Esclarece a conclusão a que chegaram os vizinhos relativamente à avaliação da pérola por
parte dos negociantes.
13.2. Enuncia as diferentes opiniões dos vizinhos em relação à atitude de Kino.

14. Enquanto Juana preparava a ceia, Kino refletia sobre os acontecimentos dessa manhã.
14.1. Expõe a decisão tomada por Kino, destacando os sentimentos que o dominam.

15. Explica o significado da frase “Kino tinha perdido o seu mundo antigo e agora tinha de se
agarrar a um mundo novo.”

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GUIÕES DE LEITURA

16. Juan Tomás teme igualmente pelo futuro incerto irmão.


16.1. Justifica o receio de Juan Tomás em relação ao futuro do irmão.

17. Refere os sentimentos que atravessam Kino, após o recolhimento do irmão à sua cabana, re-
lacionando-os com a música que soa aos seus ouvidos.

18. Também Juana escuta a Canção do Mal.


18.1. Indica a reação de Juana à música citada, justificando-a.

19. Algo aconteceu nessa noite que veio confirmar os pressentimentos de Kino e Juana.
19.1. Esclarece de que acontecimento se trata.

20. Depois desse incidente, Juana sugere algo a Kino.


20.1. Indica a sugestão que Juana lhe faz, bem como as razões que a fundamentam.
20.2. Comenta a oposição de Kino à proposta de Juana e relaciona-a com a decisão que toma.

Capítulo 5
1. Durante a noite, Juana levanta-se sub-repticiamente e sai da cabana, em direção ao mar.
1.1. Refere a intenção de Juana, elucidando sobre a concretização do seu objetivo.
1.2. Indica a reação de Kino ao abordar Juana, manifestando a tua opinião sobre a mesma.
1.3. Com base em expressões textuais, caracteriza o estado de espírito de Juana e de Kino, após
o incidente anterior.

2. Juana “não sentia rancor por Kino”, apesar da violência da sua atitude.
2.1. Transcreve uma frase do texto que justifique a submissão de Juana ao companheiro.
2.2. Tendo em conta a realidade atual, exprime a tua opinião sobre as razões apresentadas para
justificar o comportamento de Kino.

3. Nessa noite, sucedem-se uma série de acontecimentos que vão irremediável e definitiva-
mente mudar a vida da família de Kino.
3.1. Preenche a tabela seguinte com os acontecimentos citados e regista os sentimentos vivi-
dos e os valores postos em causa.

ACONTECIMENTOS SENTIMENTOS EXPERIMENTADOS VALORES EM CAUSA

4. Após os incidentes anteriores, Kino e Juana refugiam-se com Coyotito na cabana de Juan
Tomás.
4.1. Esclarece o facto de Apolónia se ter surpreendido com a presença das personagens citadas,
na sua cabana.
4.2. Menciona os pedidos de Kino a Apolónia.

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guiões de

Leitura
5. Chamado à sua cabana, Juan Tomás conversa com o irmão.
5.1. Expõe o conselho que Juan Tomás dá ao irmão, indicando a razão que o fundamenta.
5.2. Justifica a relutância de Kino em seguir o conselho do irmão mais velho.
5.3. Enuncia a intenção que Kino comunica ao irmão.
5.4. Explica o motivo pelo qual Kino tem a noção de ser “um leproso”.

6. Durante o dia, Kino e Juana permanecem em silêncio na penumbra da cabana.


6.1. Justifica o facto de Kino e Juana se manterem em silêncio, na cabana.
6.2. Refere de que forma Juan Tomás procurou afastar eventuais suspeitas de ter conhecimento
do paradeiro do irmão.
6.3. Indica o que Kino e Juana viram e ouviram do interior da cabana.

7. Já próximo da noite, Kino e o irmão conversam novamente.


7.1. Refere o motivo pelo qual Juan Tomás aconselha o irmão a evitar a costa marítima.
7.2. Expõe as razões apresentadas por Kino para preservar a pérola, apesar do conselho insis-
tente do irmão em sentido contrário.

8. Demonstra, com uma frase do texto, a relação afetuosa existente entre os dois irmãos.

Capítulo 6
1. Esclarece em que medida o vento “forte e furioso” é, simultaneamente, uma vantagem e
uma desvantagem na fuga de Kino e Juana.

2. Refere o meio através do qual Kino se orienta na escuridão da noite.

3. Indica o estado de espírito que domina Kino nesta altura, relacionando-o com o “instinto
ancestral do seu povo”.

4. “A música da pérola ecoava, triunfante, na cabeça de Kino, e a melodia da família soava sub-
jacente…”
4.1. Interpreta o significado da transcrição anterior.

5. Durante o dia, Kino suspende a fuga e refugia-se com Juana e Coyotito numa clareira.
5.1. Esclarece o motivo pelo qual Kino e Juana interromperam o seu percurso.
5.2. Aponta as tarefas de cada uma das personagens neste momento.

6. Depois de ter dormido um pouco, Juana conversa com Kino.


6.1. Comprova, com uma frase do texto, que tanto Kino como Juana conheciam bem os peri-
gos associados a certas árvores.
6.2. Refere a opinião de ambos relativamente ao valor da pérola.
6.3. Nomeia, justificando, aqueles que consideras ter razão.

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GUIÕES DE LEITURA

7. À semelhança do que fizera anteriormente, Kino projeta os seus sonhos na pérola.


7.1. Completa a tabela seguinte com as informações em falta, tendo em conta os sonhos de
Kino e a visão de futuro associada a cada um deles, nos Capítulos 3 e 6.

VISÃO DE KINO
SONHOS DE KINO
CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 6

Kino vê Juana com o rosto


esmurrado a arrastar-se para
casa, através da noite
Kino vê-se a ele próprio a
empunhar uma espingarda
Coyotito, na escola,
a aprender a ler

7.2. Justifica as diferenças entre a primeira e a segunda visão de Kino.

8. Explica a razão pela qual “a música da pérola tinha-se tornado sinistra aos seus ouvidos
e estava misturada com a música do mal.”

9. Enquanto Kino dorme um pouco, Juana mantém-se desperta, atenta ao que os rodeia.
9.1. Justifica o facto de Kino ter acordado sobressaltado, salientando o seu estado de espírito.

10. Ao vislumbrar os três homens que os perseguiam, Kino sente um arrepio de medo.
10.1. Expõe o plano arquitetado por Kino para atacar os perseguidores, caso estes detetassem
o local onde a família se encontrava.

11. Em virtude da proximidade dos inimigos, Kino expressa uma intenção a Juana.
11.1. Menciona-a.
11.2. Comenta a reação de Juana ao propósito manifestado por Kino.

12. No momento seguinte, Kino e Juana encaminham-se para as montanhas rochosas, numa
“fuga em pânico”.
12.1. Tendo em conta o que é dito no texto, explica o significado de “fuga em pânico”.

13. Kino toma consciência de que, em pouco tempo, os batedores descobririam o local onde
estivera com Juana e Coyotito e que, a partir daí, facilmente os apanhariam.
13.1. Indica a resolução de Kino perante a iminência de ser capturado, evidenciando a posição
assumida por Juana em relação à mesma.

14. Depois de uma dura escalada, Kino e Juana encontraram um local propício para pernoitarem.
14.1. Indica-o.
14.2. Enuncia as condições favoráveis do local escolhido por Kino.

15. Do sítio onde se encontravam, Kino podia ver os três homens junto à lagoa.
15.1. Expõe a estratégia de Kino para aniquilar os homens que os perseguiam.

16. Enuncia as precauções tomadas por Kino no ataque aos três homens.

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guiões de

Leitura
17. “… a Canção da Família tornara-se tão violenta e nítida e felina como o rosnido de uma
puma fêmea.”
17.1. Interpreta o valor expressivo da comparação transcrita.

18. Kino venceu os inimigos, mas foi derrotado na luta entre a pérola e a família.
18.1. Tendo em atenção o desfecho dos acontecimentos, comprova a veracidade da afirmação
anterior.

Depois da Leitura

1. Preenche a tabela, com uma frase que sintetize os acontecimentos relevantes em cada um
dos momentos a seguir indicados.

A Pérola, John Steinbeck

Situação inicial de estabilidade


CAPÍTULO 1
Acontecimento perturbador
CAPÍTULOS 2 a 5 Desenvolvimento
CAPÍTULO 6 Conclusão

2. Em A Pérola, são confrontados dois espaços físicos bastante distintos.


2.1. Indica-os.
2.2. Copia o esquema para o teu caderno diário e completa-o, de acordo com as orientações se-
guintes:
a) espaço físico correspondente;
b) personagens que se movem nesses espaços.

ESPAÇO SOCIAL

Pobreza Riqueza

a) a)

b) b)

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GUIÕES DE LEITURA

Expressão Oral

"Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade."


In A Cidade e as Serras, Eça de Queirós

1. Debate com os teus colegas de turma a citação de Eça de Queirós, salientando:


• o significado da afirmação transcrita;
• o confronto com o texto de John Steinbeck que acabaste de ler.

2. Durante as aulas, o(a) teu(tua) professor(a) mostrou-te um excerto do filme Diamante


de Sangue (2006) do realizador Edward Zwick.
2.1. Procura ver o filme na íntegra e estabelece a comparação entre este e A Pérola de John
Steinbeck, apresentando oralmente à turma, sob a forma de tópicos, as ideias seguintes:
• a vida das personagens principais antes da descoberta da pedra preciosa;
• os incidentes durante o tempo em que a pedra preciosa está em seu poder;
• as personagens adjuvantes e as oponentes dos protagonistas;
• o desenlace dos acontecimentos.

Escrita

Saber escrever
Escreve um texto narrativo, correto e bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo
de 240 palavras, em que relates a vida de Kino e Juana a partir do momento em que a pérola
regressa ao fundo do mar.
Na planificação do teu texto, obedece à estrutura seguinte:
 introdução – faz uma breve referência à chegada de Kino e Juana com o filho morto nos
braços e ao momento em que atiraram a pérola para o fundo mar;
 desenvolvimento – conta a reação dos pescadores ao regresso do casal, sobretudo a do
irmão de Kino; desvenda o modo de vida das personagens a partir deste momento
(onde passam a viver, o seu meio de subsistência, o relacionamento entre Juana
e Kino, a atitude dos pescadores perante a família de Kino, depois do sucedido...);
 conclusão – apresenta as eventuais mudanças na perspetiva de vida futura do casal, re-
lacionando-a com o ensinamento implícito na obra.
Na redação do teu texto, procura encadear as ideias de forma lógica e evitar a repetição de pa-
lavras, substituindo-as por outras de sentido equivalente.
No final, faz a revisão, atendendo à planificação, e verifica se o texto está correto do ponto de
vista gramatical.

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guiões de

Leitura
OS HERDEIROS DA LUA DE JOANA, Maria Teresa Maia Gonzalez

Antes da Leitura

1. Detém a tua atenção na capa de Os Herdeiros da Lua de Joana.


1.1. Regista as informações que encontras na capa.
1.2. Considerando o texto verbal, identifica aquele que tem maior destaque e apresenta uma
explicação possível para essa evidência.
1.3. A partir da ilustração, especula sobre o público leitor que esta obra procura abarcar e ma-
nifesta a tua opinião sobre a mesma.

2. Lê, agora, o texto da contracapa.


2.1. Identifica as informações que te são pedidas:
a) título da obra que inspirou Os Herdeiros da Lua de Joana;
b) modo literário ao qual pertence Os Herdeiros da Lua de Joana;
c) localização da ação no tempo;
d) relevância do tema da obra na atualidade;
e) objetivos que nortearam a escrita de Os Herdeiros da Lua de Joana;
2.2. Tendo em conta as informações que identificaste, indica a função do texto na contracapa.

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GUIÕES DE LEITURA

3. Na obra Os Herdeiros da Lua de Joana encontras uma dedicatória e uma epígrafe.


3.1. Transcreve-as, identificando-as convenientemente.

4. Antes do texto propriamente dito, há uma “nota prévia”.


4.1. Considerando essa “nota prévia”, assinala verdadeiro ou falso nas afirmações seguintes.
Corrige as afirmações falsas.
V F
a) A “nota prévia” foi escrita por Sophia de Mello Breyner Andresen.
b) “Nota prévia” é, neste caso, sinónimo de posfácio.
c) A função desta “nota prévia” é, acima de tudo, agradecer o empenho de diversas
pessoas e entidades na divulgação d’ A Lua de Joana.
d) Professores de várias escolas solicitaram à autora a criação de uma peça de teatro
baseada n’ A Lua de Joana, para a poderem representar nas escolas.
e) A ideia de escrever Os Herdeiros da Lua de Joana teve como objetivo transmitir uma
mensagem, mas também fomentar a sua representação nas escolas.

5. Lê, atentamente, as didascálias iniciais relativamente ao guarda-roupa e ao cenário.


5.1. Assinala com uma cruz () a quem se destinam essas indicações cénicas.
a) cenógrafo e) figurinista
b) dramaturgo f) leitores
c) encenador g) luminotécnico
d) espetadores h) sonoplasta

6. Resolve o crucigrama com o nome das personagens d’Os Herdeiros da Lua de Joana abaixo
indicadas.

1 P
E 3
2 R
S
4 O
N
A 5

6 G 7
E
N 8

9 S

1. Colega e amigo de Joana 6. Irmão de Marta


2. Pai de Joana 7. Mãe de Joana
3. Diretora de turma 8. Psicólogo
4. Irmão de Joana 9. Colega e amigo de Joana
5. Mãe de Marta

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guiões de

Leitura
7. Antes de leres a peça na íntegra, folheia o livro e indica o espaço e as personagens correspon-
dentes aos atos e cenas que constituem a estrutura externa da obra apresentada na tabela
seguinte.

ESTRUTURA
EXTERNA ESPAÇO PERSONAGENS
ATOS CENAS
1
2
I
3
4
II 1
1
III
2
IV 1
1
V 2
3
VI (1)

Leitura

ATO I
Cena 1
1. A ação passa-se na sala da casa da Joana.
1.1. Tendo em atenção as didascálias relacionadas com o espaço, indica os profissionais envol-
vidos na conceção do teatro a quem se destinam essas informações.

2. Relê a primeira fala do Dr. Brito.


2.1. Caracteriza o estado de espírito da personagem a partir das informações nas didascálias.

3. Há uma frase que se repete no monólogo do Dr. Brito.


3.1. Transcreve-a.
3.2. Interpreta o facto de a personagem repetir essa frase várias vezes.

Cena 2
4. Bé entra na sala e, ao ver o marido, “franze o sobrolho”. (didascália inicial)
4.1. Baseando-te no diálogo entre Bé e o marido, explica a reação da esposa.

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GUIÕES DE LEITURA

5. Demonstra que o pai e a mãe da Joana têm formas diferentes de lidar com a perda da filha.
6. Há, entretanto, um objeto que desperta a atenção de Bé.
6.1. Identifica-o.
6.2. Indica a reação das personagens em cena face à presença desse objeto na sala.

Cena 3
7. A entrada de Jorge em cena vem dar resposta à pergunta da mãe, na cena anterior.
7.1. Comprova a veracidade da afirmação anterior.

8. Com base em elementos textuais, demonstra que há uma oscilação no estado de espírito de
Jorge, ao longo da cena.
9. Transcreve das falas de Jorge as expressões que denunciam claramente que se trata de um
jovem adolescente.

Cena 4
10. “Que hei de fazer com esta lua?!” (Bé, Cena 4)
10.1. Identifica o interlocutor da interrogação de Bé.
10.2. Esclarece a intenção comunicativa da pergunta de Bé.
10.3. Apresenta uma sugestão de resposta à pergunta de Bé.

ATO II
Cena 1
1. Situa a ação no espaço e identifica as personagens em cena.

2. Relaciona o estado de espírito de Jorge com o tema da conversa entre ele e o Dr. Gomes.
3. Com base em dados textuais, explica o motivo pelo qual Jorge afirma, na sua 2.ª fala, “se é
que se lhe pode chamar família…”
4. “Na minha família não há progressos; só retrocessos!” (Jorge, 3.ª fala)
4.1. Transcreve da fala de Jorge uma expressão sinónima da sublinhada e explica o seu signifi-
cado no contexto em que surge.

5. Interpreta a referência às cores na 6.ª fala de Jorge.


6. Esclarece o sentido da expressão “um dilúvio […] que lave tudo..” (Jorge, 7.ª fala)
7. Relê a 10.ª fala de Jorge.
7.1. Demonstra que Jorge revela sentimentos contraditórios em relação ao facto de Joana es-
crever cartas à falecida amiga.
7.2. Indica os motivos pelos quais Jorge não se apercebeu nem compreende a solidão experi-
mentada pela irmã.

8. “Tiraria lá de casa a lua…” (Jorge, última fala)


8.1. Explica a razão pela qual é tão importante tirar “lá de casa” a lua de Joana.

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guiões de

Leitura
ATO III
Cena 1
1. O João Pedro e o Luís encontram-se na sala da casa de Joana.
1.1. Indica o motivo que os levou à casa da Joana.

2. “No dia do funeral da Joana […], nem sequer fui capaz de lhe dar os meus sentimentos…”
(João Pedro, 5.ª fala)

2.1. Explica o sentido da expressão destacada na fala de João Pedro.


2.2. Demonstra que João Pedro atribui à expressão significados diferentes.

3. O Luís afirma que sempre teve dificuldade em mostrar o que sente.


3.1. Indica a justificação apresentada pelo Luís para o seu comportamento.
3.2. Expõe a opinião de João Pedro sobre a revelação do amigo.

4. No decurso da conversa entre ambos, é sugerida a causa da morte da Joana.


4.1. Identifica-a.
4.2. Manifesta o teu ponto de vista sobre a mesma.

5. “Acho que ‘tou a ficar velho!” (João Pedro, 10.ª fala)


5.1. Esclarece o motivo pelo qual João Pedro faz esta declaração.

6. “O que será esta cena, meu?” (Luís, 11.ª fala)


6.1. Diz a que se refere a palavra destacada na fala transcrita.
6.2. Reescreve a pergunta de Luís de acordo com a norma padrão do português europeu.
6.3. Justifica o uso de termos como “cena” e “meu” por parte de Luís.

7. Preenche a tabela seguinte com outros termos semelhantes aos anteriores, mas empregues
pelo João Pedro e esclarece o significado dos mesmos.

EXPRESSÕES SIGNIFICADO
João Pedro

Cena 2
8. Nesta cena, o Dr. Brito responde à pergunta de Luís, na 11.ª fala.
8.1. Esclarece as funcionalidades e o significado que a Joana atribuía à sua lua.
8.2. Indica quando e o meio através do qual o pai teve conhecimento do significado da lua de Joana.

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GUIÕES DE LEITURA

8.3. Diz em que medida esta revelação do Dr. Brito denuncia o tipo de relacionamento que man-
tinha com a filha.

9. O João Pedro e o Luís demonstram-se incrédulos e surpresos face ao destinatário das car-
tas de Joana.
9.1. Justifica a reação dos dois amigos.
9.2. Apresenta a justificação do pai para a atitude da filha.

10. A dada altura, o Dr. Brito revela aos dois amigos os motivos pelos quais os convidou a irem
a sua casa.
10.1. Indica-os.

11. “E o mais ridículo é que passava a vida a oferecer relógios à minha filha…” (Dr. Brito, 12.ª fala)
11.1. Esclarece o sentido das palavras do Dr. Brito, evidenciando os sentimentos manifestados.
11.2. Considerando o que é dito no texto, comprova que a realidade constatada pelo pai de Joana
é comum a outras famílias.

12. Expõe o pedido que o Dr. Brito faz aos dois jovens, salientando a sua intenção.

ATO IV
Cena 1
1. Comprova, com uma frase do texto, que as personagens em cena não se conheciam pes-
soalmente.

2. “Ainda no outro dia houve uma discussão lá em casa por causa de uma coisa sem impor-
tância.” (Bé, 5.ª fala)
2.1. Indica a “coisa” que desencadeou a discussão.
2.2. Expõe, por palavras tuas, a discussão supracitada.

3. Segundo o Dr. Gomes, o baloiço “de certa maneira, representa a Joana”. (Dr. Gomes, 15.ª fala)
3.1. Explica estas palavras do Dr. Gomes.

4. Tendo em conta o que é dito nesta cena, mas também o conhecimento que tens da peça, in-
dica a intenção do Dr. Gomes na pergunta que faz a Bé, na sua 14.ª fala.

5. Apresenta uma justificação para o facto de o Dr. Gomes ter corrigido Bé quando esta afirma,
na sua 5.ª fala, que a filha “desapareceu”.

6. A dado momento, o Dr. Gomes dá um conselho a Bé.


6.1. Menciona-o.
6.2. Esclarece de que forma poderá esse conselho ser posto em prática.

7. “Sabe, chego a pensar que o Lucas era o único amigo da Joana, o seu único amigo verda-
deiro.” (Bé, última fala)
7.1. Indica a que se refere o “Lucas”.
7.2. Comenta a afirmação de Bé.

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guiões de

Leitura
ATO V
Cena 1 – Sequência 4 do Manual, páginas 197 a 201

Cena 2
1. “Entram na sala Bé e Alice, mãe de Diogo.” (didascália inicial)
1.1. Comprova, com uma frase do texto, que a visita de Alice foi inesperada.
1.2. Indica o objetivo da visita de Alice.
1.3. Justifica a preocupação manifestada por Alice relativamente ao seu filho Diogo.

2. “Pode crer que sei bem o que vocês têm passado…” (Alice, 4.ª fala)
2.1. Explica estas palavras de Alice, evidenciando a situação vivida pelas duas famílias.

3. Indica a razão pela qual Bé corrige Alice quando esta afirma que “a Marta desapareceu”. (Alice,
6.ª fala)

4. No decurso da conversa, Bé, indiretamente, faz uma advertência a todos os pais, no que res-
peita ao seu relacionamento com os filhos.
4.1. Comprova a afirmação anterior com uma frase de Bé, salientando a sua intenção ao pro-
feri-la.

5. Esclarece a razão pela qual o envolvimento de Marta no mundo da droga constituiu uma sur-
presa para a mãe.

6. Se é verdade que os pais devem procurar conversar com os filhos, também os filhos devem
procurar conversar com os pais, sobretudo quando algo os preocupa e/ou se sentem tristes.
6.1. Comenta a afirmação anterior, dando conta da tua própria experiência relativamente ao
que é dito.

Cena 3
7. Considerando as informações na didascália inicial, interpreta o tipo de relacionamento exis-
tente entre as personagens em cena.

8. Ao longo da cena, o Dr. Brito procura conversar com a esposa.


8.1. Comenta a reação de Bé às interpelações do marido.
8.2. Manifesta a tua opinião sobre a atitude de Bé, referindo possíveis implicações do relacio-
namento dos pais na vida dos seus filhos.

9. A partir do conhecimento que tens da obra, comprova que o comportamento do Dr. Brito
sofreu modificações relativamente ao seu papel de pai.

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GUIÕES DE LEITURA

ATO VI
1. Situa a ação no espaço.

2. Indica os motivos que justificam a presença do Dr. Brito nesse espaço.

3. “… comecei a conhecer a minha filha, a Joana, no dia em que ela morreu…” (Dr. Brito, última fala)
3.1. Esclarece a contradição existente nas palavras do Dr. Brito.
3.2. Explica estas palavras do Dr. Brito, fundamentado a tua resposta no conhecimento que
tens da peça.

4. Além do Dr. Brito e da professora Margarida, são mencionadas outras personagens neste ato.
4.1. Identifica-as.
4.2. Interpreta o gesto da aluna do Secundário, destacando a simbologia do mesmo.

Depois da Leitura

Compreensão Oral

Ouve, atentamente, a canção “Saudade” dos Trovante, citada no último ato.


Em diálogo orientado com os teus colegas, relaciona a letra desta música com Os Herdeiros da
Lua de Joana, tendo em conta:
• o tema da letra e o da peça;
• a melodia da música e os sentimentos vividos pelas personagens;
• as impressões que a canção te desperta.

Expressão Oral

Observa, com atenção, a seguinte tira de banda desenhada do Jeremy.

In Eu Mais Tu Igual a “Nós”?, Jerry Scott & Jim Borgman, Gradiva, 2009

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guiões de

Leitura
1. Indica em que medida a expressão “pareces um disco riscado” se adequa à tira do Jeremy.

2. Comenta a reação do Jeremy face à pergunta do pai e relaciona-a com a tua própria expe-
riência.

3. O diálogo entre pais e filhos reveste-se de extrema importância para a harmonia familiar,
podendo contribuir muito positivamente para a prevenção de comportamentos de risco.
3.1. Considerando a tira de banda desenhada, mas também o texto de Maria Teresa Maia
Gonzalez que acabaste de ler, discute com os teus colegas a importância de pais e filhos dia-
logarem sobre o seu dia a dia, tendo em conta aspetos como:
• tempo disponível diariamente para conversar com as pessoas que te são próximas;
• benefícios da convivência familiar no equilíbrio psicológico e na autoconfiança;
• vantagens da entreajuda na resolução de problemas;
•…

Escrita

A. Respeitando a estrutura do texto dramático, imagina o diálogo entre o Dr. Brito, a esposa e
o filho, após o pai ter oferecido a lua de Joana à escola. Para tal, obedece às orientações se-
guintes:
• continua a numeração dos atos de Os Herdeiros da Lua de Joana, com a respetiva indi-
cação cénica do espaço onde decorre a cena;
• redige um mínimo de quatro falas para cada uma das personagens intervenientes;
• emprega didascálias que informem, entre outras coisas, sobre os gestos, movimentos e
o estado de espírito das personagens;
• apresenta um desfecho que permita antever uma mudança no relacionamento desta fa-
mília.

B. Redige um texto em que expresses a tua opinião sobre Os Herdeiros da Lua de Joana, de
acordo com as seguintes orientações:
• introdução – um parágrafo: apresenta a tua posição (des)favorável relativamente à obra
em questão;
• desenvolvimento – dois parágrafos: com base no texto, indica os argumentos que sus-
tentam a tua posição, salientando o que mais te (des)agradou na peça;
• conclusão – um parágrafo: reafirma a tua posição inicial e, caso se justifique, incita à lei-
tura desta peça.

Ler Mais
Se consideraste interessante Os Herdeiros da Lua de Joana, não podes deixar de ler A Lua de Joana
da mesma autora. No final, preenche a ficha de leitura proposta no Manual (página 17) e apresenta
à turma as tuas impressões sobre o livro.

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GUIÕES DE LEITURA

FALAR VERDADE A MENTIR, ALMEIDA GARRETT

Ficha de Verificação de leitura

1. Depois de leres Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett, assinala verdadeiro (V) ou falso (F)
nas afirmações seguintes, de acordo com o sentido do texto.

1.1. Na Cena I, as personagens em cena são Joaquina e José Félix.

1.2. Joaquina é natural do Porto e José Félix, de Lisboa.

1.3. José Félix não via Joaquina há doze meses.

1.4. Ainda na Cena I, José Félix declara o seu amor a Joaquina.

1.5. Joaquina revela a José Félix que tem um dote de cem moedas.

1.6. José Félix não demonstra qualquer interesse pelo dote de Joaquina.

1.7. Na Cena II, Amália declara que o seu pai pretende pôr o seu noivo à prova.

1.8. Amália afirma que Duarte tem o hábito de nunca dizer uma palavra que seja verdade.

1.9. Amália atribui esse defeito ao facto de Duarte viver há seis meses em Lisboa.

1.10. Joaquina e José Félix prontificam-se a ajudar Amália a encobrir o vício de Duarte.

1.11. Na Cena II, Duarte conta a Brás Ferreira uma história trágica sobre uma marquesa
brasileira.

1.12. O noivo de Amália relata uma peripécia com a prima-dona, no Teatro São Carlos.

1.13. Duarte declara que o general Lemos frequenta a sua casa diariamente.

1.14. Duarte afirma ser o Diretor do museu do Chiado.

1.15. A aquisição e venda de uma casa na Rua do Alecrim constituem mais uma mentira
de Duarte.

1.16. O suposto comprador da casa de Duarte chama-se Tomás José Marques.

1.17. Na Cena IV, Amália revela a Duarte que já não quer casar com ele.

1.18. Duarte promete a Amália que será o modelo dos maridos.

1.19. Quando Brás Ferreira pede dinheiro ao futuro genro, este não lhe empresta, por-
que não confia na honestidade do sogro.

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guiões de

Leitura
1.20. Na Cena V, surge José Félix disfarçado de comprador da casa de Duarte.

1.21. Na Cena VI, Duarte admira-se por ver Tomás José Marques, pois este disse que che-
gava mais tarde.

1.22. Tomás José Marques confirma que o general Lemos ofereceu a Duarte um lugar na
recebedoria-geral de Santarém.

1.23. Lorde Coockimbrook sente-se ofendido por Duarte e, como tal, desafia-o para um
duelo de pistolas.

1.24. Na cena final, o general Lemos fica desiludido com Duarte e desmente que é seu
amigo.

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