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AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS NÃO É MAIS NECESSÁRIA

O reconhecimento de um documento como verdadeiro deixou de ser previamente


exigido como ocorria em repartições e processos judiciais. O artigo 225 do novo Código
Civil estabelece que as reproduções de documentos fazem prova plena destes, se a
parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão. A autenticação de
documentos representa uma fatia importante no faturamento dos cartórios e onera o
bolso já tão sofrido do consumidor. Virou mania se pedir autenticação de tudo quanto.
O documento deve ser considerado verdadeiro até que se prove o contrário.

CONTRATOS DE CHEQUE ESPECIAL E CARTÃO DE CRÉDITO DEVEM


SER REVISTOS NA JUSTIÇA
A seguir transcrevo o interessante posicionamento do Advogado José Carlos Fortes
sobre contratos: “O código civil veio com uma postura não individualista, privilegiando
o aspecto social e a busca da justa igualdade entre as partes contratantes. Pelo novo
diploma legal, a liberdade de contratar será sempre exercida não de forma absoluta,
mas em razão e nos limites da função social do contrato. Portanto, em qualquer
situação os contratantes são obrigados a guardar, tanto na conclusão do contrato,
quanto em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Mesmo nos contratos de
adesão, o código introduziu critérios que dificultam a imposição em prejuízo de uma
das partes. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou
contraditórias, que dificultem a vida do aderente, dever-se-á adotar a interpretação
mais favorável a este, coibindo desta forma a má fé”. Se você se encontra prejudicado
por uma situação que fugiu do controle, reclame judicialmente seus direitos.

TAXAS BANCÁRIAS ONERAM BOLSO DO CONSUMIDOR


Para evitar que seu dinheiro seja literalmente mastigado pelas Instituições Financeiras
e evitando estar trocando de banco, é válido prestar atenção em algumas dicas: não
passe cheques com valores baixos, economize folhas de cheques para não pagar talão
extra. Confira sempre seu extrato bancário para não pagar por serviços não
solicitados. A taxa do cheque especial só perde para a do cartão de crédito, fuja dele.
Pague sempre o valor total da fatura do cartão de crédito, pois os juros do parcelado
têm as mais altas taxas do mercado. E nunca, nunquinha faça um financiamento para
pagar outro.

QUE FAZER QUANDO FOR VÍTIMA DE PROPAGANDA ABUSIVA OU


ENGANOSA
O Código de Defesa do Consumidor é taxativo. A propaganda que induz o consumidor
a adquirir um produto ou serviço diferente do que ele pretendia, é enganosa. A
mensagem publicitária que “incite à violência, explore o medo ou a superstição, se
aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite os valores
ambientais ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”, é abusiva. Aquele que se sentir
prejudicado deve exigir do fornecedor o cumprimento da obrigação de acordo com o
que foi divulgado ou acionar o Poder Judiciário. Não custa nada lembrar que a agência
também pode responder pela propaganda enganosa ou abusiva. A responsabilidade é
solidária.

CORTE DE ÁGUA E LUZ É ILEGAL


As concessionárias que cortam o fornecimento de água e luz de consumidores
inadimplentes cometem ilegalidade. As pessoas que estão em dificuldades financeiras
não podem ter esses serviços essenciais cortados em suas casas ou apartamentos. O
Código de Defesa do Consumidor é claro quando impede que o consumidor seja
exposto ao ridículo. Se existe o débito a concessionária deve se utilizar os meios legais
para a cobrança e não submeter o consumidor ao vexame, cortando sua energia
elétrica ou a água utilizada para o consumo. O fornecimento de água e luz são
considerados serviços essenciais e a família não pode passar sem esses elementos tão
necessários ao dia a dia das pessoas. Ter água em casa é uma questão de saúde
pública e sem energia elétrica as atividades tornam-se impraticáveis. Além de
inconstitucional o corte é ilegal, abusivo e desumano. Cabe mandado de segurança
com pedido liminar para o religamento.

QUAIS OS JUROS LEGAIS QUE DEVEM SER COBRADOS NO


ATRASO?
Muitos leitores me questionam sobre a legalidade dos juros a serem
cobrados quando você atrasa uma prestação de obrigação estipulada em
contrato. São os chamados juros de mora, ou seja, por impontualidade
no pagamento. O novo Código Civil estipula em seu artigo 406 que
“quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem
taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão
fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento
de impostos devidos à Fazenda Nacional”. Esta taxa atualmente está
fixada em 25,5% ao ano. Entendo que qualquer valor acima desse valor
será abusivo e sujeito à revisão judicial.

PAGAR JUROS DE 200% AO ANO OU ACABAR DE VEZ COM ISSO?


O Brasil é o campeão mundial de cobrança de juros. Em abril o percentual do cheque
especial chegou a 196,97% ao ano. Isto significa que se você utilizar constantemente
R$ 1.000,00 do seu limite, no final de um ano terá visto quase dois mil reais irem para
o bolso dos donos do banco. Muitas pessoas utilizam essa modalidade de crédito,
movidas por uma necessidade, uma emergência e não conseguem mais pagar o débito
que vai se tornando astronômico. A melhor saída é a via judicial já que o Código de
Defesa do Consumidor limita os juros a 12% ao ano. Através de Advogado você
promove uma ação revisional e reduz o valor do débito que muitas vezes já está até
pago. Outra coisa, enquanto se discute o contrato na justiça, seu nome deve ser
retirado dos cadastros de inadimplentes – SPC e SERASA.

AÇÃO CONTRA SERASA E SPC PARA IMPEDIR NEGATIVAÇÃO


A Associação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro – Andif –
protocolou recentemente na Justiça Federal uma ação civil pública contra as entidades
de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. O objetivo da associação é impedir que os
nomes dos consumidores sejam negativados nestas listas de crédito sem que exista a
comprovação legal da dívida alegada. Segundo a Andif, a lei nº 9.841/99 garante essa
obrigação. A entidade pediu uma liminar que, se concedida, poderá fazer com que até
cinco milhões de consumidores tenham seus nomes retirados destes cadastros
imediatamente.

CHEQUE DEPOSITADO ANTES DA DATA COMBINADA É ROMPIMENTO


DE CONTRATO
O comerciante que deposita cheque antes da data combinada com o cliente, rompe um
contrato firmado com o cliente. Para evitar problemas preencha sempre o cheque pré-
datado (na verdade pós-datado) com a data em que deve ser depositado e nunca com
a data do dia da emissão. Faça-o sempre nominal e não assine atrás, evitando que o
cheque circule para terceiros e com o risco de ser depositado antes da data. Peça para
constar na nota fiscal o número do cheque e a data em que deve ser depositado. O
cheque pré-datado é uma promessa de pagamento, diferente, portanto do cheque com
a data do dia que é uma ordem de pagamento a vista. Aquele que deposita o cheque
em data diferente da combinada está rompendo um acordo com o emitente e já
existem várias decisões de alguns juízes considerando que deverá ser indenizado o
emitente do cheque pré-datado, pelos danos morais e/ou patrimoniais sofridos pela
quebra do acordo.

BANCOS X CONSUMIDOR: ESTA RELAÇÃO PODE DAR CERTO


Normalmente os bancos cometem abusos contra o consumidor, exatamente por serem
mais poderosos e gozarem de privilégios junto ao sistema financeiro que por sua vez
menospreza quem realmente faz a economia funcionar. Mesmo assim essa relação
pode ser saudável desde que você, consumidor de serviços bancários, siga algumas
dicas importantes, baseadas no que recomenda a Fundação Procon de São Paulo.
Vamos a elas:

CÓPIA DO CONTRATO
Ao abrir uma conta corrente, os bancos exigem um depósito inicial, que varia conforme
a instituição. Evite assinar a ficha proposta sem a leitura prévia, pois nesse documento
constam informações importantes como: saldo médio exigido para manutenção da
conta; condições para o fornecimento de talonário de cheques e/ou cartão magnético;
disposições legais quanto à emissão de cheques sem fundos; prazo para recuperação
de cheques compensados e procedimentos necessários para o encerramento da
mesma, conforme determina a resolução 2.303 do Banco Central. Um dos direitos
básicos do consumidor, assegurados desde 1991 pelo Código de Defesa do
Consumidor, é a informação. Na prática, significa o direito a ter acesso a uma cópia do
contrato, para análise, antes da sua assinatura.

SERVIÇOS BANCÁRIOS
A partir da resolução 2.303 de 25/7/96 do Banco Central, vários serviços bancários
que antes eram gratuitos, passaram a ser cobrados a preços estipulados pelo próprio
banco. A cobrança de novas tarifas e o aumento das já existentes entram em vigor 30
dias após serem comunicadas ao consumidor. O banco é obrigado a informar em suas
agências, por meio de quadros, de forma clara, precisa e ostensiva, os valores
cobrados para cada serviço. Os serviços que não podem ser cobrados pelos bancos
são: entrega de cheque compensado ao emitente, sendo solicitado até 60 dias após a
liquidação; contas salário, de aposentados e pensionistas (desde que usada apenas
para receber e sacar o salário); expedição de documentos para a liberação de
garantias de qualquer natureza; fornecimento de um extrato mensal com toda a
movimentação do mês; fornecimento de cartão magnético ou de um talão de cheques
por mês, com pelo menos 10 folhas, a critério do consumidor; substituição de cartão
magnético por motivos não imputáveis ao consumidor; devolução de cheques, exceto
por insuficiência de fundos; manutenção de cadernetas de poupança de saldo superior
a R$ 20,00 e que não permaneçam inativas por período superior a seis meses e
manutenção de contas à ordem do poder Judiciário.

ECONOMIA EM TARIFAS BANCÁRIAS


Se não houver vinculo com alguma instituição financeira, (como por exemplo,
recebimento de salário), a escolha do banco deve ser precedida de uma pesquisa do
que é oferecido e a que preço. Muitos bancos criam pacotes promocionais de tarifas
visando captar novos clientes. Como os bancos podem cobrar tanto o extrato diário,
quanto o semanal, o consumidor pode fazer controle do saldo de sua conta, anotando
em uma agenda ou caderno, os depósitos, os cheques pré-datados, as retiradas via
cheque ou terminais eletrônicos e os pagamentos efetuados. Em caso de necessitar
fazer retiradas em dinheiro, o correntista deve procurar utilizar os terminais eletrônicos
das agências ou caixas eletrônicos do próprio banco, pois os bancos 24 horas cobram
tarifas pelo saque. Na transferência de recursos para uma pessoa em outro banco, a
opção é fazê-la por meio de depósito no banco do beneficiário, o que isenta o
pagamento de tarifas com DOC ou ordem de pagamento. O cartão magnético deve ser
bem guardado, pois o pagamento da segunda via do mesmo, por perda ou danos
causados pela má utilização ou conservação, é de responsabilidade do correntista. O
extrato deve ser sempre conferido, comparando as tarifas debitadas na conta com a
tabela de preços que deve estar afixada nas agências.

OPERAÇÕES PELA INTERNET


Verifique junto ao banco como utilizar os serviços de forma segura e como proceder
em caso de eventuais problemas. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a
responsabilidade por irregularidades que comprometam a segurança do sistema,
como, por exemplo, ataque de "hackers" e fraudes eletrônicas, é do banco. No
momento da escolha da senha, evite seqüências que possam ser identificadas
facilmente por terceiros, como datas de aniversário, telefones etc. e trocá-la
freqüentemente. Apesar das vantagens, a segurança dos serviços oferecidos pela
Internet, ainda é muito questionada por usuários e especialistas. Por isso, é preciso
muito cuidado ao realizar qualquer movimentação. Na próxima semana continuaremos
com mais dicas sobre como operar com o seu banco.

SUSTAR CHEQUE PODE DAR CADEIA


A sustação de cheque sem razões de fato e de direito que a justifiquem, constitui ilícito
penal, tipificado como estelionato e pode resultar em processo criminal. Tornou-se
prática corriqueira, algumas pessoas inescrupulosas efetuarem pagamento com cheque
e depois proceder a sua sustação, simplesmente com a intenção de não pagar pelo
produto ou serviço que adquiriu. Os cheques que realmente tenham motivos para
sustação podem ser sustados imediatamente por telefone, com validade para até 48
horas, e depois, para que realmente surta efeito, o correntista deverá formular seu
pedido por escrito, com protocolo, e detalhando os motivos da sustação. Tem mais. Se
o banco pagar um cheque legalmente sustado, responderá pelos prejuízos causados ao
correntista.

EMPRESAS TELEFÔNICAS DÃO SHOW DE IMPUNIDADE


As teles fazem o que querem nesse país. Herança maldita de FHC, esses contratos
abusivos e extorsivos colocam nossa soberania a zero. Até o presidente da República
foi desafiado por aumentos abusivos. Lá nos Estados Unidos uma companhia que opera
celulares oferece a seus clientes 02 mil minutos livres por U$ 75,00 (cerca de R$
174,00). Aqui essa conta seria superior a R$ 01 mil. Nossos consumidores deveriam
pressionar as concessionárias de serviços telefônicos, não utilizando os serviços nos
fins de semana, por exemplo, ou diminuindo muito o uso. Somente a população que
utiliza esses serviços tem o poder de baixar essas tarifas absurdas. Usemos menos os
telefones, esse é o apelo da coluna.

ATENÇÃO AOS CONTRATOS DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA


DE IMÓVEIS
Dicas para quem vai adquirir imóvel e firmar contrato de promessa de compra e
venda, porque a venda definitiva somente ocorre quando da lavratura da escritura
pública. É sempre aconselhável que a parte legal do negócio seja acompanhada por um
profissional do direito de inteira confiança do comprador ou de órgãos ligados à defesa
do consumidor. É que os contratos na sua maioria são complexos e podem conter
cláusulas danosas ao comprador. É importante que conste do contrato todas as
responsabilidades e compromissos futuros de lado a lado, isto é: tanto os
compromissos do comprador quanto os compromissos do vendedor, nada deve ficar
somente na palavra. Outro cuidado é não permitir que conste do contrato ou da
escritura somente uma parte do valor efetivamente pago ou negociado. Na hipótese de
haver qualquer problema futuro a responsabilidade de devolução dos valores pagos
pelo vendedor ao comprador estará restrita ao limite que constar do contrato. As
despesas de legalização dos documentos de propriedade, como escritura, registro e
impostos, serão de responsabilidade do comprador salvo negociação em contrário. São
dados que deverão constar do contrato: Os nomes, a nacionalidade, o estado civil, a
profissão, a identificação (identidade e CPF ou CGC) e o endereço ou sede dos
vendedores e compradores, sempre lembrando que, quando casado, a mulher do
vendedor também deverá assinar o contrato e a escritura; Os dados primários e a
localização do imóvel, o número e data do registro, a descrição sumária, as
confrontações, as dimensões e características especiais do imóvel; O preço total, o
valor do sinal ou entrada, as condições de pagamento do saldo, se houver, a forma e
local do pagamento.

COBRANÇA DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA


Na hipótese de serem cobrados juros e correção monetária pelo saldo devedor também
deverão constar as taxas de juros e índice indexador que serão aplicadas sobre o saldo
devedor e sobre as prestações vencidas e não pagas. Devem constar do documento,
para segurança do vendedor e do comprador, todas as eventuais restrições
urbanísticas da legislação local ou da convenção de condomínio, se houver. O contrato
deve ainda estabelecer a forma de acertar as eventuais diferenças de metragens que
possam ser encontradas na metragem da área do imóvel (para mais ou para menos).
Conforme estabelece a legislação vigente as prestações em atraso podem acarretar
multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da prestação em atraso e juros de mora de
até 12% (doze por cento) ao ano. Na hipótese do vendedor recusar-se a receber as
prestações em atraso ou pretender receber valor superior ao que dispõe a Lei, o
comprador poderá procurar o cartório onde o imóvel estiver registrado e solicitar que o
vendedor seja notificado para receber a prestação naquele local. Ou então, se o
preferir, poderá valer-se da Ação de Consignação em pagamento pela via judicial.
Estas recomendações estão no excelente sítio Consumidor Brasil.

CONSTRUTOR RESPONDE PELO IMÓVEL NO PRAZO DE CINCO ANOS


Com o novo Código Civil o construtor passará a responder, independente de culpa,
pela solidez e segurança da construção, pelo prazo de cinco anos contados a partir da
entrega da obra ou habite-se. Esse prazo corresponde à garantia já que independe de
culpa do construtor. É importante observar que a garantia de cinco anos está
relacionada com a solidez e a segurança do trabalho e não com os acessórios da obra
que podem ter prazos menores. O prazo para a propositura da ação judicial, caso não
exista acordo entre as partes, é de seis meses após o aparecimento do vício. Se a ação
não for proposta nesse prazo, ocorrerá a decadência do direito, ou seja, nenhuma
medida judicial poderá ser tomada contra o construtor para reclamar a correção do
vício estrutural.

CONTRATO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS PODE SER DISCUTIDO


Você pode discordar do conteúdo de um contrato mesmo estando já assinado. O artigo
51 do Código de Defesa do Consumidor prevê que são nulas as cláusulas que, embora
façam parte do contrato já assinado, tragam prejuízo exagerado para o consumidor,
beneficiando a outra parte. Se você não concordar com a proposta de aumento da sua
escola, faculdade ou curso livre, poderá pleitear a revisão do ajuste aplicado através
de uma ação judicial. A lei 9870/99 proíbe a cobrança de matrícula e o valor de uma
mensalidade no mesmo mês. A matrícula integra a anuidade, ou seja, ela tem que ser
a primeira parcela de 12, do valor integral do curso ou seis se o curso for semestral.

AMOSTRA GRÁTIS E ORÇAMENTO ESCRITO


Na eventualidade de remessa de quaisquer produtos ou serviços sem prévia solicitação
do consumidor, o fornecedor não poderá cobrá-los, os produtos e serviços oferecidos
desta forma são considerados pelo Código de Defesa do Consumidor como amostra
grátis. O orçamento escrito vale pelo prazo de 10 dias e, depois de aceito pelo
comprador, não poderá ser alterado pelo fornecedor.

FUJA DAS TAXAS BANCÁRIAS


Para evitar que seu dinheiro seja literalmente engolido pelas Instituições Financeiras e
evitando estar trocando de banco, é válido prestar atenção em algumas dicas: não
passe cheques com valores baixos, economize folhas de cheques para não pagar talão
extra. Confira sempre seu extrato bancário para não pagar por serviços não
solicitados. A taxa do cheque especial só perde para a do cartão de crédito, fuja dele.
Pague sempre o valor total da fatura do cartão de crédito, pois os juros do parcelado
têm as mais altas taxas do mercado. E nunca, nunquinha faça um financiamento para
pagar outro.

REVISÃO DE VALORES NA PENSÃO ALIMENTÍCIA


A revisão do percentual pago a título de pensão alimentícia ou mesmo a exoneração da
obrigação pode ser pedida a qualquer momento, como no caso de maior necessidade
de quem recebe o aumento de salário ou de patrimônio de quem paga. A exoneração
também pode ser pedida quando ocorre desvio de finalidade da obrigação. Ou seja, o
dinheiro da pensão está sendo utilizado para finalidade diversa daquela arbitrada
quando da sua concessão. Outra coisa, se a capacidade financeira do alimentante foi
diminuída em razão da formação de uma nova família, cabe exoneração da pensão
devida aos filhos maiores do casamento anterior.

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