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São Paulo
2019
Curso Odontologia – 6º Semestre – Período Noturno
São Paulo
2019
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
3. PROPOSIÇÃO ................................................................................................................ 48
6. RESULTADOS ................................................................................................................ 51
7. DISCUSSÃO ................................................................................................................... 66
1. INTRODUÇÃO
Figura 3
Figura 4
4
Figura 5
5
2. REVISÃO DE LITERATURA
crachá para que você possa saber identificá-los. Quem está cuidando de você deve
respeitar seu corpo, sua intimidade, sua cultura e religião, seus segredos, suas
emoções e sua segurança.
Quarto princípio: cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente:
você tem direito a pedir para ver seu prontuário sempre que quiser. Tem também a
liberdade de permitir ou recusar qualquer procedimento médico, assumindo a
responsabilidade por isso. E não pode ser submetido a nenhum exame sem saber. O
SUS possui espaços de escuta e participação para receber suas sugestões e críticas,
como as Ouvidorias e os Conselhos Gestores e de Saúde.
Quinto princípio: cidadão também tem deveres na hora de buscar
atendimento de saúde: você nunca deve mentir ou dar informações erradas sobre seu
estado de saúde. Deve também tratar com respeito os profissionais de saúde. E ter
disponíveis documentos e exames sempre que for pedido.
O sexto princípio: todos devem cumprir o que diz a carta dos direitos dos
usuários da saúde: os representantes do governo federal, estadual e municipal devem
se empenhar para que os direitos do cidadão sejam respeitados.
- Ações desenvolvidas pelo SUS:
Vigilância Epidemiológica;
Vigilância Sanitária;
Educação em Saúde;
Legislação específica;
Atendimento nos estabelecimentos prestadores de serviços ambulatoriais
e hospitalares.
-Os serviços são estruturados em três níveis de atenção:
1ª) Ações básicas nos campos de promoção, prevenção e assistência
individual.
2ª) Conjunto de ações com diferenciação tecnológica quanto a RH e
equipamentos (ambulatorial).
3ª) Produção de serviços de alta complexidade (hospitalar).
Os gestores do SUS são entidades encarregadas de fazer com que o SUS
seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias e da
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lógica organizacional, e seja operacionalizado dentro dos princípios. Atuando nas três
esferas:
Município: Através da Secretaria Municipal da Saúde onde o gestor é o
Secretário Municipal de Saúde.
Estado Secretaria Estadual da Saúde onde o gestor é o Secretário Estadual
de Saúde.
Governo Federal através do Ministério da Saúde sendo o gestor o Ministro
da Saúde
Ao Município compete: aos gestores programar, executar e avaliar as ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde. Isto significa que o município deve
se o primeiro e o maior responsável pelo planejamento, execução e controle das ações
de saúde na sua própria área de abrangência.
Ao Estado compete: a consolidação das necessidades propostas de cada
município, através de planos municipais ajustados entre si. Assim, cabe também aos
estados planejar e controlar o SUS em seu nível de responsabilidade e executar
apenas as ações de saúde que os municípios não forem capazes de executar.
Ao Governo compete: a formulação, coordenação e controle da política
nacional de saúde. Tem importantes funções no planejamento, financiamento,
cooperação técnica e controle macro - estratégico do SUS. Quanto a distribuição de
recursos financeiros cada município irá gerir os recursos federais, estaduais e os seus
próprios recursos alocados pelo governo municipal para o investimento e custeio das
ações e serviços de saúde de âmbito municipal. Também das referências, os
municípios administrarão os recursos para saúde através dos Fundos Municipais de
Saúde. Os fundos municipais de saúde devem assegurar que os recursos da saúde
sejam geridos pelo setor saúde, e não pelas Secretarias de Fazenda, em caixa único,
estadual ou municipal, sobre o qual a Saúde não tem poder. A organização do SUS
loco regional tem no seu perfil epidemiológico quem orienta as ações do plano
municipal de saúde e é a rede de serviços de saúde quem executa tais ações. O
distrito de saúde ou silos (Sistemas Locais de Saúde) é a unidade mínima operacional
e administrativa do Sistema Único de Saúde, implicando numa delimitação geográfico-
populacional concreta, norteada pelos princípios básicos do SUS. Deverá abarcar um
conjunto de recursos de saúde, públicos e privados, que se articularão através de
17
Figura 7- CEO
Figura 8
populações diversas, que podem estar afastadas dos serviços pelas suas
peculiaridades culturais como diferenças étnicas e raciais, entre outras. A orientação
comunitária abrange o entendimento de que as necessidades se relacionam ao
contexto social, e que o reconhecimento dessas necessidades pressupõe o
conhecimento do contexto físico, econômico e cultural. A Atenção Básica considera o
sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserção sócio -
cultural e busca a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a
redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer suas possibilidades
de viver de modo saudável.
A Atenção Básica tem como fundamentos:
I - Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de
qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada preferencial do
sistema de saúde, com território adscrito de forma a permitir o planejamento e a
programação descentralizada, em consonância com o princípio da equidade;
II - Efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de
ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à
saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho
de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de serviços;
III - Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população cadastrada, garantindo a continuidade das ações de saúde e a do
cuidado;
IV - Valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do constante
de sua formação e capacitação;
V - Realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados
alcançados, como parte do processo de planejamento e programação;
VI - Estimular a participação popular e o controle social. Aspecto
fundamental para efetivação da Atenção Básica é a promoção de saúde, que é uma
estratégia de articulação transversal que objetiva a melhoria na qualidade de vida e a
redução da vulnerabilidade e dos riscos à saúde, por meio da construção de políticas
públicas saudáveis, que levem a população ater melhorias no modo de viver:
condições de trabalho, habitação, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços
essenciais.
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de saúde bucal precisam estar atentos para o preenchimento diário correto de todos
os procedimentos e atividades realizadas. A adoção de mapas diários individuais por
profissional (CD, Diagnóstico e ACD), faz com que a equipe de saúde tenha subsídios
para discutir a atuação de cada um de seus membros. Os mapas de procedimentos
não são de posse exclusiva da coordenação de saúde do município, estes devem ser
usados em nível local pelas equipes de saúde na discussão de estratégias para a
resolução dos problemas de saúde da população, que também participa dessas
discussões através dos conselhos locais de saúde.
O Sistema de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde(SCNES) é,um
sistema de informação de cadastro de estabelecimentos de saúde, de profissionais,
de equipamentos de saúde, de Equipes Saúde da Família com ou sem Equipes Saúde
Bucal.
feito com exclusividade até os 06 meses de idade. A partir dessa idade, deve-se
incentivar o uso progressivo de alimentos em colheres e copos. É importante fator de
prevenção da má-oclusão dentária. Hábitos bucais - sucção de chupeta ou
mamadeira:
• Em situações adversas, nas quais necessite dar mamadeira ao bebê, não
aumentar o furo do bico do mamilo artificial, que serve para o bebê fazer a sucção e
aprender a deglutir.
• Quando a necessidade de sucção não for satisfeita com o aleitamento
materno, a chupeta deve ser usada racionalmente, não sendo oferecida qualquer sinal
de desconforto. Utilizar exclusivamente como complementar à sucção na fase em que
o bebê necessita deste exercício funcional. Não é recomendável que o bebê durma
todo o tempo com a chupeta.
O primeiro passo para ter uma vida mais saudável é garantir que a
amamentação seja assegurada para todas as crianças. A amamentação é importante
tanto para a mãe como para a criança. É um cuidado para toda avida. É importante
evitar a adição de açúcar, mel, achocolatados e carboidratos ao leite para que as
crianças possam se acostumar com o sabor natural deste. Evitar mamadas noturnas.
Não passar açúcar, mel ou outro produto que contenha açúcar na chupeta. As crianças
devem ser amamentadas exclusivamente com leite materno até os seis meses de
idade e, após essa idade, deverá receber alimentação apropriada, continuando a
amamentação até a idade de dois anos ou mais. O aleitamento materno protege
contra doenças infecciosas nos primeiros anos de vida e reduz o risco para os bebês
morrerem antes de um ano. Apenas mulheres que convivem com HIV-AIDS ou outras
doenças que podem ser transmitidas para o bebê, por meio do leite materno, é que
não devem amamentar. Além do aleitamento materno, as famílias devem ser
orientadas sobre quais são os alimentos mais adequados e como e quando os
introduzir na alimentação da criança.
A limpeza da cavidade bucal é normalmente iniciada antes mesmo da
erupção dental. Usar um tecido limpo ou gaze embebida em água filtrada ou soro para
esfregar a gengiva. A escovação está indicada a partir da erupção do primeiro dente
decíduo, não é necessário uso de dentifrício devido à possibilidade de ingestão pelo
bebê. A partir da erupção dos primeiros molares decíduos pode-se usar o mínimo
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e o uso de fio dental. Comentários sobre como o cuidado da saúde bucal torna o
sorriso mais bonito e o hálito mais agradável podem estimular o autocuidado. Escutar
o adolescente/jovem sempre antes de trabalhar os conceitos e a introdução de novos
hábitos, conduzindo a conversa para temas de seu interesse.
As gengivas sangrando fazem com que muitas vezes o adolescente não
escove a área que apresenta problemas. Orientar que, quanto mais escovar e passar
fio dental na área afetada, mais rápido as condições da região poderão melhorar.
Fumo e álcool: a adolescência é uma época de experimentação. É importante
trabalhar com essa faixa etária o risco desses hábitos para a saúde geral, além de
poderem causar mau hálito, câncer bucal, mancha nos dentes ou doença periodontal.
Outros problemas em casos de suspeita ou Diagnóstico de bulimia, a equipe deve
discutir sua gravidade e o encaminhamento mais adequado. A equipe deve estar
preparada para orientar o usuário sobre os riscos da colocação do piercing na boca,
respeitando, contudo, a liberdade de cada um em fazê-lo.
Nos últimos 50 anos, os serviços de saúde bucal preocuparam-se,
principalmente, com a faixa etária escolar (06 a 14 anos). A criação do SUS, por meio
dos princípios de universalização do acesso, integralidade e equidade, possibilitou o
início de uma reorganização das ações de saúde bucal, favorecendo a inclusão dos
adultos e das outras faixas etárias. Este fato trouxe um enorme volume de
necessidades de tratamento odontológico, muitas vezes associado às doenças
crônicas e sistêmicas como diabetes, tuberculose, AIDS e outras que podem
apresentar manifestações bucais. Os adultos constituem uma faixa etária bastante
ampla (20 a 59 anos) que por muitos anos foi desassistida. Estes problemas, apesar
de ocorrerem nas demais faixas etárias, adquirem grande relevância nesta faixa
etária. Desta forma, o trabalho multidisciplinar torna-se fundamental. A equipe de
saúde deve participar das atividades educativas voltadas para o conhecimento e a
informação junto aos grupos operativos. A prevenção e a detecção de doenças e
agravos é fundamental, e pode acontecer no acolhimento, nos grupos operativos, nas
visitas domiciliares e nas consultas. Nos exames clínicos, verificar tecidos moles para
que sejam observadas as lesões existentes, pois podem significar sinais primários de
câncer, cujo sucesso do tratamento depende da precocidade do seu Diagnóstico. A
doença periodontal é um dos principais problemas que acometem o paciente adulto.
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3. PROPOSIÇÃO
4. MATERIAL E MÉTODOS:
MATERIAL:
- MALETA BRANCA;
- GAZE ESTÉRIL;
- CURETAS DE GRACEY ESTERELIZADAS;
- “BONECAS” (ESPÁTULAS DE MADEIRA + GAZE);
- GLUCONATO DE CLOREXIDINA A 0,12%(CLOREXIDINA);
- COPOS DESCARTÁVEIS;
- ÁGUA MINERAL;
- ESCOVA DE DENTE DO PACIENTE QUANDO POSSÍVEL;
- AVENTAL CIRÚRGICO DESCARTÁVEL;
- GORRO DESCARTÁVEL;
- MÁSCARA DESCARTÁVEL;
- LUVA DE PROCEDIMENTO DESCARTÁVEL;
- ÓCULOS DE PROTEÇÃO;
- LASER;
METODOLOGIA:
Checagem prévia do material a ser utilizado;
(Maletas, espátulas, gaze, curetas, gluconato de clorexidina a 0,12%, Laser);
Paramentação utilizando o equipamento de proteção individual (EPI)
Avental cirúrgico descartável utilizado pelos alunos antes de entrar na UTI-Adulto;
Direcionamento dos alunos pela supervisora do estágio, Profa. Dra. Maria Luisa
Makabe, após avaliação prévia dos casos clínicos, para os pacientes a serem
acompanhados;
A abordagem do paciente é realizada mediante a apresentação e
esclarecimento, antes de realizar qualquer procedimento de higienização e/ou
possíveis orientações; utilizamos as espátulas de madeira com gaze estéril e/ou
curetas de Gracey e/ou escova de dente do paciente;
Cuidados referentes ao paciente, respeitando suas limitações, condições
clínicas e condutas médicas;
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6. RESULTADOS
Em relação aos pacientes com quadros clínicos mais graves, onde havia a
impossibilidade de interação, apresentamo-nos verbalmente, explicando quanto ao
procedimento de higienização bucal a ser realizado, proporcionando bem-estar,
minimizando a proliferação de bactérias presentes na sua microbiota oral. Sempre
devidamente paramentados com o EPI (Equipamento de Proteção Individual), maletas
previamente limpas com álcool a 70% contendo gaze estéril, espátula, fita crepe,
material utilizado para confecção de um tipo de escova, mais conhecido como:
‘boneca de gaze’, utilizando também gluconato de clorexidina a 0,12%, copos
descartáveis, água mineral de uso individual de cada paciente, toalhas higiênicas nos
pacientes graves.
Nos pacientes que apresentavam mais autonomia, interagindo com a
equipe, foi utilizada a própria escova de dente do paciente e o mesmo foi orientado
quanto a higienização bucal.
Realizamos também raspagem supra gengival em pacientes que
apresentavam tártaro, empregando o uso de curetas de Gracey, esterilizadas na
autoclave da clínica odontológica da UNIAN, nos pacientes previamente autorizados
pela equipe médica.
Após a utilização dos materiais permanentes, encapamos e envolvemos
com fita adesiva para transporte e posterior desinfecção e esterilização em nossa
clínica na faculdade. Os materiais descartáveis são colocados em lixeiras com
indicação de material infectante.
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Figura 9
Figura 10 - Pediatria
Figura 11 - Brinquedoteca
54
Figura 16
7. DISCUSSÃO
8. RELATÓRIOS INDIVIDUAIS
sofreu uma queda dentro de casa e bateu a boca, cortou os lábios e nos informou que
é usuário de prótese e com a queda quebrou no meio. Pelo fato de usar Prótese Total
sofreu trauma em lábio e gengiva sendo encaminhado ao hospital.
Exame Clínico: Intra e Extra oral, paciente edêntulo, apresentando lesão
do lado da gengiva e lábio superior direito já em fase de cicatrização.
Procedimento: Higienização da cavidade oral, com espátula de madeira e
gaze estéril, gluconato de clorexidina 0,12% diluída em água filtrada. Não foi feita a
utilização do laser, por não ter sido disponibilizado no momento pelo responsável.
Exame Clínico: Intra e Extra oral, paciente edêntulo, apresentando lesão do lado
da gengiva e lábio superior direito já em fase de cicatrização.
Procedimento: Higienização da cavidade oral, com espátula de madeira e gaze
estéril, gluconato de clorexidina 0,12% diluída em água filtrada. Não foi feita a utilização do
laser, por não ter sido disponibilizado no momento pelo responsável.
Exame Clínico: identificamos que o paciente faz uso de prótese parcial removível,
apresentando ausência de coroa clínica do terceiro molar inferior direto (48), raiz residual
prótese mau adaptada, causando lesão gengival nesta área.
Procedimento: Higienização da cavidade oral, com espátula de madeira e gaze
estéril, gluconato de clorexidina 0,12% diluída em água filtrada. Orientamos a procurar nossa
faculdade após alta, para tratamento odontológico.
retirado tecido para biopsia para confirmação de diagnóstico, em uso de O2 contínuo, em uso
de sonda nasogástrica.
Exame clínico: Faz uso de prótese dentária removível.
Procedimento: Com sua autorização, realizamos a higienização da cavidade bucal
com espátula de madeira + gaze + Gluconato de clorexidina e concluída com gaze + água
mineral da paciente, e higienização da prótese
4º Paciente V.R.
Admissão: 20/05/2019 Diagnóstico: traumatismo crânio encefálico causado
por epilepsia.
Paciente em intubação endotraqueal, recebendo drogas vasoativas em
sedação
Exame clínico: edêntulo, apresentando xerostomia, sangramento oral por
lesão de intubação.
Realizada higiene oral com “bonequinha” (espátula com gaze fixada com
fita) e gluconato de clorexidina 0,12%. Aplicado laser de baixa intensidade (3J) na cor
vermelha por 90s a cada aplicação.
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4º Paciente V.R.
Admissão: 20/05/2019 Diagnóstico: traumatismo crânio encefálico causado
por epilepsia.
Paciente em intubação endotraqueal, recebendo drogas vasoativas em
sedação
Exame clínico: edêntulo, apresentando xerostomia, sangramento oral por
lesão de intubação.
Realizada higiene oral com “bonequinha” (espátula com gaze fixada com
fita) e gluconato de clorexidina 0,12%. Aplicado laser de baixa intensidade (3J) na cor
vermelha por 90s a cada aplicação.
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sofreu uma queda dentro de casa e bateu a boca, cortou os lábios e nos informou que
é usuário de prótese e com a queda quebrou no meio. Pelo fato de usar Prótese Total
sofreu trauma em lábio e gengiva sendo encaminhado ao hospital.
Exame Clínico: Intra e Extra oral, paciente edêntulo, apresentando lesão
do lado da gengiva e lábio superior direito já em fase de cicatrização.
Procedimento: Higienização da cavidade oral, com espátula de madeira e
gaze estéril, gluconato de clorexidina 0,12% diluída em água filtrada. Não foi feita a
utilização do laser, por não ter sido disponibilizado no momento pelo responsável.
Senti que foi bem produtivo o dia de hoje, pois conforme iniciávamos nossa
apresentação ao paciente e o procedimento, nossa tutora nos trazia as informações
da causa da internação e com isso poupávamos tempo e com essa otimização de
tempo, conseguimos atender bem mais pacientes.
Foi um tanto pesado o dia de hoje, pois logo que adentramos a UTI, fomos
informados do caso de duas pacientes que não atenderíamos por serem internações
resultantes de AVC (Acidente Vascular Cerebral)jovens, mas o que mais me chamou
atenção foi o fato de uma delas ser muito jovem, 21 anos, e após a cirurgia para
correção do AVC Isquêmico, ao entrar na UTI, a mesma sofreu um AVC Hemorrágico
e entre um atendimento e outro, ambas, tiveram a declaração de morte cerebral.
Além disso, logo no início a primeira paciente estava emocionalmente
abalada e o contato visual e verbal, foi de extrema importância para o atendimento e
procedimento e em relação à paciente que fizemos a raspagem, foi gratificante ouvir
a obrigada e apesar das circunstâncias, sentir que a mesma estava feliz pelo
atendimento.
Ao conversar com as mães, notei que muitas nunca haviam imaginado que
é necessário a higienização bucal do bebê e a importância que isso tem para a saúde
como um todo da criança e algumas delas, já era o 3º ou 4º filho, resumindo a falta de
conhecimento não é só por parte das mais novas ou por ser o primeiro filho, mas
porque nunca ouviram sobre o assunto.
REFERÊNCIAS