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Procedimentos: Planilhas
6 Pág.22
Procedimentos: Despesas
7 Pág.23
ÍNDICE
Procedimentos: Contabilidade
12 Pág.28
Procedimentos: Tempo
13
interativo
Pág.29
14 Conclusão Pág.31
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2
INTRODUÇÃO: DEFININDO CONCEITOS
O QUE SIGINIFICA CONTABILIDADE?
A palavra contabilidade tem origem no francês comptabilité: obrigação de dar contas, com a ideia
de responsabilidade. No nosso dicionário: é a ciência teórica e prática que estuda os métodos de
cálculo e registro da movimentação financeira de uma empresa.
Para nós, Contabilidade é a ciência que sistematiza e interpreta registros de transações financeiras
de empresa, entidade, instituição, pessoa física e de outras organizações. O maior benefício que ela
traz para as empresas é resumir e dar clara visão da situação numérica do negócio.
O custo é interpretado com mais profundidade na contabilidade e seu conceito nessa leitura é favo-
rável ao entendimento das leis do Código Nacional Tributário.
1
DESCREVENDO E MAPEANDO
OS CUSTOS EM UM PLANO DE CONTAS
Saber como diferenciar despesas e custos pode ser um desafio
para muitas pessoas na hora de classificar seus gastos. Saber
o que consiste cada um destes termos, no entanto, é essencial
para uma gestão eficaz dos negócios e para não ter problemas
na contabilidade da empresa.
2
TIPIFICANDO TECNICAMENTE
OS CUSTOS.
O preço de venda ideal é aquele que cobre todos os
custos e despesas e ainda gere lucro, deve ser com-
petitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da
concorrência, ainda, deve permitir a manutenção do
cliente e a expansão das vendas.
Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda, vamos considerar que a empresa fez uma compra
de dois tipos de mercadorias: panelas e copos, adquirindo 200 panelas ao preço unitário de R$ 10,00 totalizando
R$ 2.000,00, e 300 copos ao preço unitário de R$ 5,00 totalizando R$ 1.500,00, assim, o valor total da compra foi
de R$ 3.500,00.
Nas compras acima, houve incidência do IPI pela alíquota de 10%, e ICMS pela alíquota de 6%, e houve também
o frete de R$ 50,00.
Desta forma, vamos considerar que a empresa tem um custo fixo total médio nos últimos 6 meses de R$
200.000,00, e no mesmo período alcançou uma receita bruta média de R$ 2.000.000,00.
Assim, deveremos apurar a relação entre o custo fixo médio e a receita bruta média, utilizando a seguinte
fórmula:
Portanto:
CF% = (200000,00/ 200000,00 x 100)
CF% = 10,00%
Conforme apurado, a taxa do custo fixo médio em relação à receita bruta média é de 10,00%, isso significa
que cada mercadoria vendida deverá suportar com 10% dos custos fixos, através de suas vendas.
É o lucro esperado pelo empresário, após o pagamento de todos os custos. Para fixação da margem de lucro
a empresa deverá ficar atenta, e verificar também o preço praticado pelo mercado.
No nosso exemplo vamos utilizar para as duas mercadorias uma margem de lucro de 20%. Agora já temos
todos os elementos para calcular o preço de venda da mercadoria, assim, vamos encontrar a Taxa de Marca-
ção – TM. A Taxa de Marcação é o fator que vai definir o preço de venda da mercadoria, para calcular vamos
utilizar a seguinte fórmula:
Assim,
temos:
Fórmula executada:
Panela:
PV = 11,69*1,99 = 23,26
TM = 100 Copo: PV = 5,87*1,99 = 11,68
100 – (10,00 + 29,88 + 10)
otoriamente o preço de venda é uma consequên-
N
TM = 100 cia de um custo bem apurado. Sem o entendimento
100 – (49,88) correto é impossível precificar bem!
TM = 100/50,12 = 1,99
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COMO APURAR BEM O CUSTO
DE UM SUPERMERCADO?
Apresentaremos um roteiro para apuração de custos e despesas de forma
que possamos ter consciência do percentual que implica no supermercado
para a formação necessária de preço.
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Analisar a soma dos indicadores em relação
para exercitarmos a construção e separarmos
às vendas.
os custos e as despesas.
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Agrupar por meio do plano de contas os valores Atualizar mensalmente os dados para manter
relacionados. o indicador confiável.
2.02.05.05 TAXA ADM. CARTÃO DE CRÉDITO 2.02.06.15 VIAGENS E ESTADIAS 3.01.01.07 INVESTIMENTOS LUVAS/IMÓVEIS
2.02.05.06 DESP ANTEC DE CARTÃO DE CRÉDITO 2.02.06.16 DESPESAS C/ CORRESPONDÊNCIAS 3.01.02 REFORMA IMÓVEL
2.02.05.07 DESPESAS ALUGUEL MAQUINETA 2.02.06.17 FARMÁCIA 3.01.02.01 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
2.02.05.08 SAÍDAS DE CAIXA 2.02.06.18 DESP PUBLIC E PROPAGANDA 3.01.02.02 SERVIÇOS PRESTADOS
Agora abrimos os custos, em 2 partes, ficando claro agora que a folha participa dos custos em 13,33%,
os demais custos em 53,33%. Quanto mais aberto ficam os custos e despesas mais nítida fica o % que
implicará na formação do custo das mercadorias de revenda em um supermercado. Continuemos...
JANEIRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
FEVEREIRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
MARÇO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
ABRIL 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
MAIO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
JUNHO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
JULHO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
AGOSTO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
SETEMBRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
OUTUBRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
NOVEMBRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
DEZEMBRO 7,00 46,67 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
TOTAIS 84,00 46,67 12,00 6,67 24,00 13,33 3,00 156,00 86,67 180,00 24,00 13,33
Agora abrimos os custos, em 3 partes, ficando claro agora que a folha participa dos custos em
13,33%, os impostos 6,67% e os demais custos em 46,67%. Entendemos agora que o tributo ficou claro
quanto impacta no resultado da empresa. Continuemos...
JANEIRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
FEVEREIRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
MARÇO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
ABRIL 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
MAIO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
JUNHO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
JULHO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
AGOSTO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
SETEMBRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
OUTUBRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
NOVEMBRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
DEZEMBRO 7,00 6,67 6,00 40,00 1,00 6,67 2,00 13,33 3,00 13,00 86,67 15,00 2,00 13,33
TOTAIS 12,00 6,67 12,00 480,00 12,00 6,67 24,00 13,33 36,00 156,00 86,67 180,00 24,00 13,33
Agora abrimos os custos, em 4 partes, ficando claro agora que a folha participa dos custos em 13,33%,
os impostos 6,67%, fornecedores de revenda 40,00% e os demais custos em 6,67%. Entendemos agora
que o tirando as compras para revenda temos um custo fixo de 26,67%. Continuemos...
180,00
156,00
160,00
140,00
120,00
100,00
72,00
80,00
60,00
36,00
40,00 24,00 24,00
12,00 12,00
20,00
0,00
GERAIS FORN RV IMPOSTOS FOLHA DESPESAS TOTAL VENDA RESULT
ICMS
14% PIS COFINS
%MÁX. 20%
TRIBUTO
FATURAMENTO
CSLL 0,3%
ICMS 0,8%
INSS CSLL
34% 5%
Observação: Valores máximos, não fixos, colhidos em supermercados no Lucro Real que trabalham com
Hortifrúti. Esse valores podem variar
dependendo de fatores como empresa com imóvel próprio, frete de terceiros, departamentos com mais
ou menos venda, etc.
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NÚMEROS DO NOSSO PAÍS:
Cerca de 17 mil alterações anuais - desse total, 60% são tributos indiretos.
Atualmente, a maioria das empresas realiza cálculos manuais de tributos indiretos. Neste cenário
de constantes mudanças, os processos manuais ficam suscetíveis a erros, que, por sua vez, levam
a inconformidades;
Inconformidades geram mais custos às empresas: diretos, com o pagamento de multas para se
regularizarem; e indiretos, com a disposição de mais horas de profissionais da área fiscal e tribu-
tária;
Com custos mais altos, a empresa perde competitividade; para manter margem, é possível que o
custo chegue ao consumidor final;
Experiências com empresas de 189 países apontam que, com automatização de processos, é pos-
sível reduzir em até 70% o custo operacional relacionado aos impostos indiretos.
Um supermercado chega a ter 800 NCMs diferentes, 500 fornecedores, produtos iguais de vários
tipos de fornecedores, clientes consumidor final e PJ, enfim, é um desafio tributário.
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LEGISLAÇÃO E CUSTOS
Quando falamos de custos inseridos nesse contexto
de estudo contábil-financeiro, precisamos entender
o que a legislação tributária entende como custo e
como a legislação trata isso. Em um supermercado Acontece com frequência, nas apresentações de
que tem opção pelo Lucro Real o custo nem sempre balanço ou DRE, os empresários se surpreendem
é tratado como um problema ou como um custo fi- com os resultados contábeis de sua empresa e o
motivo é justamente esse. O resultado contábil
nanceiro, as vezes ele pode inclusive ser benéfico
para a empresa nem sempre será o contábil e vi-
aos olhos do setor financeiro, diferentemente do Lu-
ce-versa. Nos dias atuais não é mais possível ser
cro Presumido.
competitivo no mercado e ser correto no aspecto
Queremos deixar claro que nem sempre o custo re-
legal tendo um conhecimento desqualificado das
duz o lucro financeiro da empresa e que nem sem- questões contábeis.
pre o lucro contábil da empresa representa o valor
Hoje, um supermercadista é insuficiente em re-
financeiro que realmente é.
sultado sem ter pleno conhecimento da legislação
tributária/contábil e sem conhecer de forma cor-
reta seus custos.
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PROCEDIMENTOS:
SOFTWARE
Quando demonstramos os custos e despesas através de um
plano de contas, de forma consolidada, fica claro o mapa de
custos e despesas de um supermercado. A forma como foi
demonstrada nos exercícios anteriores é uma forma manual
de fazer o levantamento correto dos dados.
7 PROCEDIMENTOS:
PLANILHAS
Caso o software usado pela empresa não forneça os dados ne-
cessários para uma avaliação contínua, aconselhamos a im-
portação de algum tipo de arquivo do sistema para acelerar o
processo de criação dessas tabelas.
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PROCEDIMENTOS:
DESPESAS
Caso haja um trabalho de reestruturação de custos e des-
pesas existe um caminho a seguir. Primeiro é orientado
analisar as despesas, pois como estudamos no início, ob-
servamos que elas não impedem a operação do super-
mercado. É necessário uma definição de prioridades nes-
sa análise e isso não deverá ser feito com rapidez.
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PROCEDIMENTOS:
ESTOQUE
Quando falamos em controle de estoque, geralmente
de forma intuitiva ou descuidada, o administrador do
supermercado não associa o controle do estoque ao
custo que um estoque mal controlado ocasiona no flu-
xo de caixa. O controle de estoque, ou a falta dele, im-
pacta diretamente no fluxo financeiro.
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PROCEDIMENTOS:
ESCRITÓRIO
A capacitação dos colaboradores que irão trabalhar
no escritório é essencial, os profissionais ou mesmo
os proprietários ou familiares, deverão obrigatoria-
mente entender tecnicamente sobre o que estão tra-
tando.
11 PROCEDIMENTOS:
PEDIDO DE COMPRA
Como controlar o custo se o que pedimos na reposição de
estoque não é obedecido? Grande parte dos supermercados
não faz a checagem final dos pedidos de compra. Esse pro-
cedimento de conferência é o processo mais simples e fun-
damental de administração e jamais deve ser consumido por
outras funções.
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PROCEDIMENTOS:
FOLHA DE PAGAMENTO
No levantamento de custos, a parte que se destina à
folha de pagamento deverá conter campos como: pa-
gamento mensal dos colaboradores, rescisões, mul-
tas, ações trabalhistas e 13º salário.
13 PROCEDIMENTOS:
CONTABILIDADE
A legislação hoje é um desafio para qualquer empresa.
Especificamente um supermercado, possui um grande
leque de possibilidades.
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PROCEDIMENTOS: TEMPO
O grande desafio em um supermercado é a administração do
tempo.
planejamento e controle das despesas, receitas, impostos e descontos é um dos pilares para a for-
mação de uma empresa de sucesso. Um plano de contas é uma das atividades essenciais para uma
gestão contábil, pois é a melhor forma de gerenciar, analisar e melhorar as demandas financeiras.
Sabemos dos desafios do dia a dia do pequeno varejista Planejamento de custos, tributos e tecnologia em
grupos econômicos.
em nosso país, e estamos aqui para te ajudar. Conte
Proprietário da Contabilidade Riacho, empresa
conosco! especializada no setor Supermercadista.
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