O paradoxo de Giddens.

Os reais impactos climáticos divulgados pelos especialistas e os

comportamentos de percepção dos riscos é discrepantes da ação para prevenir
os impactos, apresentando um caráter abstrato relacionado ao aquecimento
global, mesmo com o panorama assustador dos cenários futuros delineado
pelo conhecimento do perito, o comportamento cotidiana continua marcado
pela falta de ação afirmativa de prevenção para mudanças na questão. Este
paralelo dicotômico é conhecido por paradoxo de Giddens, como compreender
melhor esta dicotomia.
O autor movimenta continuamente a interpretação dicotômica entre os
planos individual e institucional, dá ênfase a uma grande distancia existente
entre o conhecimento sobre o fenômeno que impactam as mudança climática e
a efetiva ação com vista de modificar os hábitos cotidianos que contribuem
para o aumento do impacto. Dados sobre as atitudes e condutas da população
em relação ao meio ambiente feito após os anos de 90 pelo Estados Unidos,
destaca um grande numero dos entrevistados classificam o aquecimento global
como problema “muito importante”. Porem, este tema se situou em uma
posição alarmante na lista de questões gerais com as quais os mesmos
entrevistados se preocupavam.
Para o autor aqui em questão, esta distancia entre o conhecimento e a
ação neste aspecto tem relação necessária com a perspectiva abstrata que o
tema ambiental requer.
No caso do aquecimento global, atitude de confiança nos prognósticos
da ciência teria alterado a percepção dos agentes em face de seus riscos, mas
não teria ainda provocado mudanças profundas nos modos de organização das
praticas sociais. A confiança no modo como se vê o mundo natural em sua
imediaticidade, contato primário, fonte da segurança significativa parece
refazer-se no agenciamento cotidiano das ações contra os impactos.
Disso decorre, portanto, o que o próprio autor chamou de paradoxo de
Giddens que consiste nesta dicotomia do conhecimento sobre aquecimento
global e as ações incompatíveis com o conhecimento existente ligado a falhas
na construção abstrata do tema na sociedade.