Você está na página 1de 6

HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS

Pré patogênica

Patogênica: pré clínica e clínica

Prevenção primordial: retirar o fator de risco para que ele não exista mais. Ex:
campanha antitabagismo.

Prevenção primária: modificamos a maneira como se dá a exposição ao fator de


risco. Ex: vacina , modifica como o indivíduo irá reagir à doença. Via de regra, EPIs
também são primárias. Prevenção primária= proteção específica. Aplicada na fase
pré-patogênica.

Prevenção secundária: diagnóstico precoce. Citopatológico de colo uterino,


mamografia. Fase patológica pré clínica.

Prevenção terciária: tratamento adequado e prevenção de danos ao indivíduo

Prevenção quaternária: evitar iatrogenia.

INDICADORES DE SAÚDE

Morbidade: medem doença

Mortalidade: mede mortes

Indicadores de morbidade:

Incidência: casos novos, medida dinâmica.

Cálculo de incidência (calculado em cima daquelas pessoas que estão em risco de


desenvolver aquilo)= n de casos novos em determinado período/ número de pessoas
expostas . Ex: casos de câncer próstata/ homens. Mulheres, nesse caso não estão
expostas a doença

Prevalência: pessoas expostas/sobre população total.

PREVALÊNCIA=Incidencia x duração da doença.

ENDEMIA:

Ex: febre amarela, doença característica que sempre tem no Brasil, quase que na
mesma quantidade.

Presença habitual de uma doença

Determinada região geográfica

Período de tempo ilimitado


Exposição múltipla e repetida ao agente causador.

EPIDEMIA

Aumento da incidência ao longo do tempo de determinada patologia-pico de


incidência=epidemia.

Não precisa ser uma grande quantidade de casos, basta que seja um pico de
incidência. Ex: varíola, doença erradicada, caso aumente, terá pico de incidência,
portanto epidemia.

Surto= epidemia de localização geográfica pequena. Ex: surto de gripes em creches,


surto de intoxicação alimentar na cantina.

PANDEMIA

É uma epidemia de largas proporções.

Ex: peste negra, surto de H1N1 em 2009.

MORTALIDADE

Número de óbitos dividio pela população EXPOSTA.

Ex: mortalidade geral, todos os óbitos por toda a população. Mortalidade infantil,
número de óbitos de crianças/por nascidos vivos

INDICADOR MAIS SENSÍVEL DA QUALIDADE DE SAÚDE- mortalidade infantil

EPIDEMIOLOGIA -ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

O QUE É?

Processo que permite caracterizar, medir e explicar o perfil de saúde de uma


população.

Dados primários: o pesquisador coleta os dados. Desvantagem: demora, vantagem:


os dados são melhor coletados.

Dados secundários: os dados já existem, mas eu coleto para a análise. Vantagem,


muito rápido.

Curvas de Nelson Morales

Pior curva- alta mortalidade em crianças, alta mortalidade em adultos.

Fecundidade: número de nascidos vivos/ número de mulheres férteis.

CAUSALIDADE EM A SAÚDE

Teste estatístico de hipóteses

Associação/relação/correlação estatística entre duas variáveis.


Real:

Causal: causa e efeito

Não causal: fatores de confundimento

Associação causal indireta

Causa intermediária/interveniente

Exposição ordem de nascimentos dos filhos

Doença: síndrome de Down

Fator de confusão: idade materna.

A causalidade: determinada por raciocínio direto

CRITÉRIOS DE HILL

Força da associação

RISCO RELATIVO

Razão de incidência

Incidência nos expostos/incidência nos não expostos.

Chance e probabilidade

Chance : evento/ não evento (chance do dado apresentar 1= 1/5)

Probabilidade: evento/sobre as possibilidades (chance do dado apresentar 1/6).

Ee

EPIDEMIOLOGIA-MEDRONHO -livros

EPIDEMIOLOGIA-PEREIRA -livros

ESTUDOS TRANSVERSAIS:

Bom para conhecer características da populaçaoe em um momento púnico

Amostra previamente planejada

Momento único de coleta de dados.

Seleção aleatória de participantes (entret todos os indivíduos que compõe a


população).

Problema: temporalidade

É um estudo de prevalências
Ótimo para doenças crônicas

Tiramos uma “foto” da população.

ESTUDOS DE COORTE

Estudos observacionais, porém longitudinais

Acompanham a população ao longo do tempo até que a população desenvolvam o


desfecho que queremos estudar.

Observamos indivíduos que temos interesse

Concorrente : exposição pode ou não estar presente, desfecho obrigatoriamente não


ocorreu

Prospectivo: ainda não ocorreu

Retrospectivo: já aconteceu

População fechada x aberta

Estudo prolongado.

CASO CONTROLE

Não é um estudo de base população

Portadores da doença (casos) x não portadores da doença (controles)


retrospectivamente . ex: pessoas que tem esclerose lateral amiotrófica x e quem não
tem esclerose lateral amiotrófica.

Não mede prevalência nem incidência.

Vantagens:

ESTUDOS DE INTERVENÇÃO

Pesquisador manipula o fator de exposição (intervenção), diferente de outros

Ex: ensaios clínicos randomizados.

Ensaio clínico controlado randomizado: experimento planejado que envolve


pacientes, visa definir a melhor conduta para pacientes com determinada condição
médica.

Quase experimento: não há alocação aleatória de indivíduos.

FASES DA EXPERIMENTAÇÃO
FASE I

Voluntários

Estuda a segurança da nova droga: doses escalonadas

Apenas observação; sem randomização

FASE 2

Drogas pré selecionadas na fase 1

Monitoramento do efeito do tratamento (ou imunização)

Geralmente pessoas em fase terminal

FASE 3

Avaliação em larga escala com randomização (tratamento controle com a


medicação padrão ouro, se não existe, faz com placebo). Para passar da 2 para 3
precisa ter o mínimo de eficácia

Comparação com padrão-ouro atual.

FASE 4

Vigilância pós comercialização (para passar por essa fase precisa ter passado por
ensaio randomizado com aguma vantagem, não necessariamente melhor que o
padrão ouro).

ANVISA, FDA, ETC.

CARACTERÍSTICAS

Cego : o paciente não sabe em que grupo está

Duplo cego: paciente e médico avaliador não sabem em que grupo o paciente está

Triplo-cego: nem paciente, nem médico avaliador nem pesquisador sabem a


alocação de grupo

Visa evitar evitar efeito Howthorne (pessoas mudam de comportamento quando estão
sendo observadas).

Uso de placebo: sóé aceitável em doenças que não possuem tratamento

ENSAIOS CLÍNICOS

Estudos ecológicos: unidade de análise é uma população ou um grupo de pessoas.

Falácia ecológica: inferências causais a nível individual baseadas em observações


coletivas

Associação em nível coletivo não necessariamente apresenta


Vantagens

Você também pode gostar