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Sub-grupo da TF “Brucelose dos pequenos ruminantes”

Perspectiva da erradicação da brucelose TASK FORCE on monitoring animal diseases eradication

no âmbito do sub-grupo BPr da Task Force


Reune os chefes dos serviços veterinários
PT – Director Geral de Veterinária

Sub-grupos relativos a várias doenças


(raiva, tuberculose, brucelose bovina, brucelose dos ovinos e caprinos,
salmoneloses)

 composto por um técnico de cada país com plano + 1-2 independentes


 apoio técnico aos planos co-financiados
Workshop sobre a brucelose  avaliações pontuais + recomendações
dos pequenos ruminantes Yolanda Vaz
DGV – Venda Nova, 4 de Dezembro de 2009

Sumário I – Trabalho realizado: modelo de actuação

I – Trabalho realizado
Reuniões dos sub-grupos nos países com programas aprovados,
1 Modelo de actuação e em regiões com maiores problemas em obter resultados
positivos nos planos:
2 Visitas realizadas

3
- apresentação da situação pelos colegas locais
Visitas em Portugal
- visitas a explorações, laboratórios e outros parceiros
III – Trabalhos realizados - discussão de vários aspectos relacionados com o plano
1 Investigação de Foco
II - Recomendações - conclusões e recomendações
2 Indicadores epidemiológicos
1 Gerais
3 Revisão da Directiva 91/68/CEE
2 Específicas
4
PROCURA DE SOLUÇÕES PARA
Ring Trial
MELHORAMENTO DO PROGRAMA
5 Vacinação - Melhorar eficiência
6 Revisão de documentos - Melhorar o custo-eficácia
IV – Situação UE 7 Sumário técnico sobre a erradicação

I – Trabalho realizado: modelo de actuação I – Trabalho realizado: visitas realizadas

2000 Sophia-Antipolis França


2000 Thessaloniki Grécia
2001 Palermo Italia
2001 Cordoba Espanha
2001 Mirandela Portugal 2000 Bruxelas - inaugural
2002 Ioannina Grécia 2002 Bruxelas - avaliação de progresso
2003 Avignon França e actividades futuras
2004 Faro Portugal 2002 Bruxelas - (3) revisão Dir 91/68/CEE
2005 Nicosia Chipre 2008 Bruxelas - relatório resumo
2005 Palermo 2009 Bruxelas - Idem
2008 Roma Italia
2009 Valladolid Espanha
2009 Nicosia Chipre

http://ec.europa.eu/food/animal/diseases/eradication/taskforce_en.htm

1
I – Trabalho realizado: visitas a Portugal I – Trabalho realizado: conclusões e recomendações

Mirandela, 26-27 Novembro 2001

Plano de controlo e erradicação da


brucelose dos pequenos ruminantes em
Trás-os-Montes

Faro, 21-22 Outubro 2004

Plano de erradicação da brucelose dos


Pequenos ruminantes no Algarve

II – Recomendações gerais II – Recomendações gerais

Participação activa dos produtores - colaboração, cumprimento regras Remoção rápida dos animais positivos
Recursos Seguimento apertado dos rebanhos infectados
Humanos Dotação de recursos humanos aos serviços veterinários
Apoio às organizações de produtores dedicadas à sanidade Maneio de Critérios nacionais para abates totais
rebanhos + Vacinação em áreas de média e elevada prevalência
Recolha de dados, cálculo de indicadores - critérios comuns Determinar sistematicamente a origem da infecção
Gestão de Sistemas informativos eficientes para a gestão Pagamentos de indemnizações ajustadas
dados Avaliação epidemiológica dos dados
Feedback dos resultados do programa Aplicação de Rev1, dose normal, via conjuctival, fem+machos
Programas de vacinação devem ser decididos com base no
Identificação animal estatuto da área e não do rebanho
Controlo da Integrar várias fontes de dados para a verificação da população Vacinação Cobertura de rebanhos vacinados é fundamental
população Maneio e controlo do movimento animal Vacinação sistemática dos animais de substituição para
Gestão de áreas de transumância de acordo com o estatuto san. aumentar a % de animais vacinados no rebanho
Harmonização do diagnóstico - rede laboratorial + acreditação Duração mínima de um programa de vacinação: pelo menos
Harmonização de critérios para considerar um animal positivo duas vezes a idade média de uma fêmea reprodutora
Cobertura da população é um factor-chave Protocolo de investigação de reacções falso-positivas
Diagnóstico
Diagnóstico por amostragem: apenas em regiões livres de doença Correcto plano de amostragem
tendo em atenção de não deixar rebanhos sem vigilância Zonas livres
Testes serológicos pré-movimento
por longos períodos Vigilância dos factores de risco
Consolidar o diagnóstico de infecção pela bacteriologia Aplicação de abates totais em caso de introdução da doença

II – Recomendações: específicas II – Recomendações: específicas

MIRANDELA, Novembro 2001 FARO, Outubro 2004

Recomendações
• Prioridade à vacinação Recomendações
• Manter os animais vacinados na exploração durante um mês (e as • A decisão em termos de estratégias a adoptar deve ser dos SVO
fêmeas até ao parto) • Coordenação regional indispensável
• Testar animais vacinados 3-6 m, 12 meses após a vacinação • Uso de FC em rebanhos não qualificados mesmo sem RB+
• Controlo do movimento de animais vacinados • Vacinação no Algarve, deve ser baseada em áreas infectadas
• Não usar amostragem no saneamento em áreas não indemnes • Investigação de foco e ajustamento de medidas no Alentejo
• Simplificar os critérios serológicos + avaliação oficial • Avaliação epidemiológica e técnica dos rebanhos com vacinação
• Necessidade de reforçar o pessoal dos serviços oficiais de adultos em Trás-os-Montes

• Necessidade de apoio aos OPP

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I – Trabalhos realizados III – Trabalhos realizados: investigação de foco

Epidemiological investigation
of brucellosis outbreaks/suspicions

Task Force Brucellosis sub-group (March 2001)

III – Trabalhos realizados: indicadores epidemiológicos III – Trabalhos realizados: revisão da directiva 91/68/CEE

Amendment of Dec 2000/322/EEC (new proposal annexes)


2002
Working Doc. -rev5-11/03/2002
Review of Council Directive 91/68/EEC
on animal health conditions
governing intra-community trade
in ovine and caprine animals,
and in particular the annexes to this Directive

- não terminado

III – Trabalhos realizados: ring-trial III – Trabalhos realizados: vacinação

2005
Working group on sheep and goats brucellosis. Proposal on
Review of Council Directive 91/68/EC “GUIDELINES ON THE USE OF VACCINATION
First meeting, Brussels, 26 & 27 September 2002 AGAINST BRUCELLOSIS IN RUMINANTS”

Proposal for a ring-trial Working Group of the subgroups on bovine brucellosis


and sheep and goat brucellosis of the
in sheep and goats brucellosis serology Task Force on monitoring animal diseases eradication in the Member States

- não terminado

3
III – Trabalhos realizados: revisão de documentos III – Trabalhos realizados: sumário técnico

2008
2009
Comentários relativamente aos seguintes documentos:

SANCO/10034/2007
Draft of Commission Decision laying down Community criteria for
the eradication and monitoring of certain animal diseases and
repealing Council Decision 90/638/EEC.

DOC 10522 CIS


of laying down standard requirements for the content of
applications for Community financing for programmes for
eradication, monitoring and control of animal diseases and
repealing Commission Decision 2004/450/EC.

III – Documentos de trabalho: sumário técnico III – Documentos de trabalho: sumário técnico

A ERRADICAÇÃO DA BRUCELOSE
DOS OVINOS E CAPRINOS
É POSSÍVEL!

A estratégia deve ser adaptada ao sistema de produção,


à situação epidemiológica e aos serviços veterinários

A legislação comunitária refere-se ao comércio,


para a erradicação são necessárias medidas mais incisivas

A definição de unidade epidemiológica, a recolha de dados e


a avaliação epidemiológica são fundamentais.
Os serviços veterinários devem ter esta capacidade de avaliação

III – Documentos de trabalho: sumário técnico IV – Situação UE

A identificação animal deve ser permanente e fiscalizada


2008
O regime de testagem deve favorecer a sensibilidade do
diagnóstico ou a especificidade, de acordo com a situação Estónia
Latvi
a
Devem ser criados guias para os critérios mais relevantes: Lituania
testagem e abate, abate total, vacinação, classificação, etc. Prevalência
Polonia
explorações
Eslováquia
Os regimes de indemnização devem ser revistos
com frequência e devem estar ligados ao cumprimento Portugal
1,6%
de todas as regras sanitárias
Itália
<4%
Seria útil que a presente legislação comunitária fosse revista Espanha Grécia ?
2,11% ??
Chipre – 1 foco
(cob baixa)
2009

4
IV – Situação UE IV – Situação UE

animais Testados Portugal Vacinados Portugal %+ Portugal


prev
Portugal 2008 4500000 5,00

Açores Oficialmente Livre 4000000 4,50

Explorações positivas – 1,51 % (Trás-os-Montes, Algarve) 3500000


4,00

3,50
3000000
3,00

Espanha 2008 2500000


2,50

Ilhas Canárias Oficialmente Livres 2000000


2,00

Astúrias, Baleares, Galicia e Navarra - 0 1500000


1,50

Explorações positivas – 2,13% (Andalucia, Múrcia, Valência Madrid e 1000000


1,00

Cataluna acima do valor nacional) 500000 0,50

0 0,00
Itália 2006
9 regiões e 7 provícias Oficialmente Livres
9 regiões não livres
Exploraçõe positivas – 4,23% (Sicília e Calabria acima do valor nacional)

Conclusões

A luta contra a brucelose é


uma responsabilidade social partilhada –
- a cooperação de todos os interessados é fundamental.

A “segurança” deve ser previlegiada relativamente


à “velocidade” – o objectivo deve ser o de conseguir
e MANTER o estatuto B3.

Organização
Persistência
Diálogo Recursos
yvaz@fmv.utl.pt

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