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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território
e do Desenvolvimento Regional
AMBIENTE, INOVAÇÃO E
COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA
Lisboa
2007
FICHA TÉCNICA
ENQUADRAMENTO 1
I
2.4.2. Indústria canadiana das células de combustível e do hidrogénio – Um caso
75
de sucesso
4.1. Políticas ambientais da União Europeia e suas consequências a nível nacional 106
4.2.9. Nichos de oportunidade ligados à agricultura biológica e ao uso dos solos 184
II
5. OPÇÕES PARA A EVENTUAL CRIAÇÃO DE CLUSTER(S) DE ECO-INDÚSTRIAS E
SERVIÇOS EM PORTUGAL 193
5.1.2. Síntese dos actores dos diversos grupos de actividades influenciados pelas
políticas ambientais 214
7. BIBLIOGRAFIA 239
9. SIGLAS 253
ANEXOS
III
QUADROS
2.3.2.1 Capacidade instalada acumulada de energia eólica (MW) na UE-15, por país 51
2.3.2.3 Instalações de energia eólica offshore planeadas para a UE-25 até 2006 54
3.2.2 Distribuição sectorial das empresas – Estrutura para o total das empresas 100
V
4.2.1.6 Identificação de alguns investimentos a realizar em actividades intensivas
em energia e outros recursos 134
VI
GRÁFICOS
VII
2.4.2.9 Despesas de I&D da indústria de células de combustível e do hidrogénio do
Canadá por região, 2003 86
5.1.1.16 Peso das emissões de gases das actividades mais poluentes 2004 213
VIII
5.2.2 Evolução da actividade económica e do mercado externo entre 1995 e
2004/05 222
FIGURAS
IX
MAPAS
CAIXAS
2.1.3.1 NASKEO 32
2.4.1.1 Células de combustível 71
4.1.3.2 Livro verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, competitiva
e segura 120
4.1.3.4 Plano de Acção (2007-2009) para a Política Energética Europeia (EPE) 123
4.2.3.2 Uma visão de futuro para o uso das energias renováveis 148
X
4.2.3.5 E se algumas potencialidades nacionais vierem a dar frutos, nas áreas da
pesquisa e exploração de petróleo e da I&D marinha? 152
4.2.4.2 Legislação nacional relativa ao consumo eficiente de energia nos edifícios 160
XI
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
SUMÁRIO EXECUTIVO
1
Veja-se, nomeadamente, Porter e Van der Linde, 1995 e COMMISSION STAFF WORKING DOC “The effects
of environmental policy on European business and its competitiveness – a framework for analysis” –
Document SEC(2004) 769, 10 de Junho 2004
XIII
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Uma breve análise do sector das eco-indústrias em Portugal, com base nas
nomenclaturas existentes e nas estatísticas disponíveis, revela um sector ainda muito
orientado para o mercado interno e para a satisfação de défices em infra-estruturas
básicas; com uma dinâmica da procura determinada pelo investimento público, sobretudo
XIV
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A necessidade de uma visão mais abrangente das actividades que em Portugal são e/ou
serão mais influenciadas pelas políticas ambientais, conduziu a uma outra análise numa
óptica de identificação de um conjunto de actividades que, no médio-longo prazo,
possam tornar-se geradoras/promotoras de exportações de bens e serviços, aumentando
a competitividade da economia, e, por sua vez, conducente à apresentação de um
possível Cluster de eco-indústrias e serviços em Portugal.
Partindo de uma sistematização das políticas ambientais da União Europeia mais recentes
e das suas repercussões a nível nacional, classificaram-se e agruparam-se as actividades
mais atingidas por essas mesmas políticas em 10 grupos, segundo factores de
intensidade (em recursos energéticos e naturais, tecnologia, conhecimento e
qualificações, trabalho, e escala):
Grupo 6 – Mobilidade;
Grupo 7 – Eco-turismo;
Grupo 8 – Saúde;
Grupo 9 – Agro-indústrias; e
Grupo 10 – Moda.
XV
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/ Consumo Ecológico
Biomedicina
em actividades de
Multimédia Farmacêuticas
consumo final
Consumo Final
Actividades de
Turismo
/Conteúdos Alimentação Agricultura
Biotecnologia e Bebidas Biológica
Desporto
Agro-
Pecuária
Automóvel
Material Têxteis
Técnicos
Aeronáutica Circulante Moda
Logística Serviços
de Engenharia
E Arquitectura
I&D Robótica e
Ensaios e Automação
Análises Técnicas
Electrónica
Actividades Transversais
Efeito de arrastamento mais directo em
de Apoio
actividades de apoio
Reciclagem
Reutilização Edifícios
Tratamento Valorização Inteligentes
de Água
Tratamento
e Gestão
de Resíduos
Construção
Metalo-electro- Imobiliárias
mecânicas
Eólicas Fotovoltaica
Biomassa
Ondas e
Marés
Células de
Combustível
/ Processos de Produção Ecológicos
B io lo g ia
M a r in h a
I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g ia
Indústrias de Produtos
De M a r in h a
de Base e Intermédios
Da
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é t ic a
Químicas S e q u e sta çã o F lo r e s t a
Except. De
CO2
Farmacêu.
Plásticos
e
Borracha
Core
Refinarias
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel
Cogeradores
Vidro
Cimentos
Aço
Cerâmicas
XVI
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Por último, um terceiro conjunto de actividades, dos Grupos 6 a 10, que engloba
actividades de consumo final. As pressões ambientais, socio-culturais e de
concorrência internacional que incidem sobre este conjunto de actividades, constituem,
igualmente, fortes estímulos para consumos mais ecológicos que exigem, por sua vez,
processos de produção mais eco-eficientes, provocando assim efeitos de arrastamento. O
Grupo 6-Mobilidade, com consumos de energia final muito significativos e com tendência
de crescimento nos últimos anos, destaca-se deste conjunto.
XVII
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
XVIII
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
XIX
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Preocupações elevadas de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
Vidro
B io l o g i a Cimentos
M a r in h a
Aço
In d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g i a Automóvel
Da De M a r in h a
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é t ic a Cerâmicas Material
S e q u e s ta ç ã o F lo r e s ta Aeronáutica Circulante
De
CO2
Logística
Desporto
Construção
Têxteis
Técnicos
Metalo-electro- Imobiliárias Moda
mecânicas
Win –Loose
Loose –Loose Baixas preocupações de
Econ-Amb
Amb -Econ protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
XX
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Preocupações elevadas de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
Win –Loose
Win –Win
Amb -Econ Serviços
Eólicas Fotovoltaica
de Engenharia
E Arquitectura
Econ-Amb
I&D Robótica e
Biomassa
Ondas e
Ensaios e Automação
Marés
Células de Análises Técnicas
Combustível
Electrónica
B io lo g i a
M a r in h a
Ind ús stt ri a s E x t ra c ç
çãão G e o lo g ia
Da De M a rinh a
M a d e ira e M a te r ia is E x p lo r a ç ã o
C o rt iç
içaa E ne rg é tic a
S e q u e st
staç ão F lo re s ta Automóvel
De
CO 2 Biomedicina
Farmacêuticas Material
Aeronáutica Circulante
Biotecnologia
Refinarias Logística
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel
Cogeradores
Vidro
Cimentos
Aço
Cerâmicas
Químicas
Except.
Farmacêu.
Reciclagem
Reutilização Edifícios Plásticos
Tratamento Valorização Inteligentes e
de Água Borracha
Tratamento
e Gestão
de Resíduos Multimédia
Turismo
/Conteúdos
Têxteis
Alimentação Agricultura
Construção Técnicos Desporto
e Bebidas Biológica Moda
Baixas Exportações Potencial de
e Inovação e Metalo-electro- Imobiliárias Agro- Dinamização das
pequeno contributo mecânicas Pecuária Exportações, da
para a Inovação e da
Competitividade da Competitividade
Economia da Economia
Win –Loose
Loose –Loose
Econ-Amb
Amb -Econ
Baixas preocupações de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
Win –Loose
Win –Win
Amb -Econ Serviços
de Engenharia
Econ-Amb
Eólicas Fotovoltaica
E Arquitectura
I&D Robótica e
Biomassa
Ondas e
Ensaios e Automação
Marés
Células de Análises Técnicas
Combustível
Electrónica
B i o lo g i a
M a rinh a
I n d ú s t ria s E x t ra c ç ã o G e o lo g i a
Da De M a rinh a
M a d e ira e M a t e ria is E x p lo ra ç ã o
C o rt iç a E n e r g é t ic a
Automóvel
S e q u e sta ç ã o F lo re s t a
De
CO 2 Material
Refinarias Aeronáutica Circulante
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel Logística
Cogeradores
Biomedicina
Farmacêuticas
Vidro
Cimentos
Aço Biotecnologia
Cerâmicas
Químicas
Except.
Farmacêu.
Reciclagem
Reutilização Edifícios Plásticos Multimédia
Turismo
Tratamento Valorização Inteligentes e /Conteúdos
de Água Borracha
Tratamento
e Gestão
de Resíduos Desporto
Construção
Têxteis
Alimentação Agricultura Técnicos
Imobiliárias Moda
Metalo-electro- e Bebidas Biológica
mecânicas
Agro-
Pecuária
XXI
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Não obstante os sinais existentes sejam favoráveis, muito há ainda a fazer para que se
venham a produzir, no futuro, efeitos multiplicadores dos actuais exemplos.
XXII
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ENQUADRAMENTO
A principal questão que se coloca hoje aos decisores políticos nacionais, em matéria de
sustentabilidade ambiental, é a sua interacção com a sustentabilidade económica. A
Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável confronta-se, no actual contexto
internacional e europeu, com condicionantes de natureza exógena que assumem um
papel preponderante como factores de influência sobre as políticas públicas.
A economia e a sociedade portuguesas vão enfrentar nos próximos anos, uma fase de
ajustamento significativo nas suas estruturas produtiva e empresarial, bem como nas
formas de actuação do Estado, constituindo, o aumento da competitividade, o seu desafio
central. O inevitável ajustamento apresenta-se complexo, mas ao mesmo tempo
desafiador, atendendo às novas condições de concorrência, quer no mercado
internacional quer interno; a um quadro de actuação, em termos de política económica,
muito limitado; e às estratégias de muitos dos actores nacionais que se têm orientado
para negócios com reduzido impacto de geração de receitas externas.
Analisando a evolução das últimas décadas, verifica-se que Portugal tem vindo a
experimentar, desde a sua adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, uma
profunda transformação associada às políticas ambientais, que resultou da aplicação de
um rigoroso conjunto de exigências regulamentares, e incidindo sobre aspectos tão
variados como, conservação da natureza e biodiversidade, gestão dos recursos hídricos,
redução e tratamento dos efluentes de processos industriais e urbanos, qualidade do ar,
tratamento dos resíduos sólidos, redução das emissões de gases com efeito de estufa,
etc.
1
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1
Hipótese defendida por Porter e Van der Linde.
2
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2
Programa de Acção Comunitária em Matéria de Ambiente.
3
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3
Sistematização feita, fundamentalmente, com base em Antunes, P. et al (2002).
4
Instrumentos de regulação directa: normas, quotas, proibições,...
5
“A eficácia está relacionada com o impacto e desempenho ambiental de um instrumento, i.e., em que medida
o instrumento contribui para o cumprimento dos objectivos de política ou para a redução de emissões”,
Antunes, P. et al (2002).
6
In: Porter e Van der Linde, 1995.
5
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Refira-se ainda, que, dentro de cada categoria existe uma multiplicidade de instrumentos
possíveis a “explorar”/estudar pelos decisores ambientais para modificar o
comportamento dos agentes, estando a sua escolha dependente das especificidades do
problema ambiental em análise, do contexto socio-económico e dos objectivos que se
pretendem privilegiar com a política (eficácia ambiental, eficiência económica,
equidade,...).
7
As taxas ambientais, quando numa lógica de reforma fiscal, permitem em algumas situações, alcançar uma
melhoria da qualidade ambiental concomitante com a melhoria do emprego. Antunes, P. et al (2002).
8
acordos negociados com a indústria, ou programas públicos nos quais as empresas participam de um forma
voluntária.
9
OCDE, « Les approches volontaires dans les politiques de l’ environnement », 2003
10
“A eficiência refere-se à maximização da diferença entre o dano ambiental evitado com a implementação de
um determinado instrumento e os custos de controlo de poluição. Um instrumento tem uma boa relação
custo-eficácia se permite maximizar a melhoria ambiental obtida com um dado orçamento, ou inversamente,
se permite alcançar um determinado nível de melhoria ambiental com custo mínimo”, Antunes, P. et al
(2002).
6
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A “preferência,” quer por parte dos decisores políticos quer dos agentes económicos em
geral, por este tipo de instrumentos relativamente aos instrumentos económicos, prende-
se, de algum modo, com a percepção por parte dos agentes que estes instrumentos
acarretam menores encargos financeiros, dado que apenas têm de suportar os custos de
cumprir as metas estabelecidas, não tendo de pagar por emissões ou danos ambientais
residuais; e por outro, com a ideia que é mais fácil entender as implicações (ambientais e
outras) resultantes da sua aplicação.
11
“A capacidade de obter soluções eficientes do ponto de vista dinâmico está relacionada com a magnitude do
incentivo à inovação dado pelo instrumento”, Antunes, P. et al (2002).
12
Uma abordagem focalizada nos resultados e não nas tecnologias, promovendo a melhoria contínua, não
“centrada” em nenhuma tecnologia em particular, ou seja, seguindo de certo modo a “metodologia”
defendida por Porter.
13
“É já há muito tempo reconhecido que tipos alternativos de instrumentos de política de ambiente podem ter
efeitos significativamente diferentes no ritmo e no rumo da mudança tecnológica.” (Orr, L., 1976), (in: Jaffe,
A., Newell, R. e Stavins, R., “Environmental Policy and Technological Change”).
7
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A vasta literatura económica que tem vindo a ser produzida sobre comércio internacional
e ambiente centra-se nos problemas que surgem das relações acima referidas.
Mas, apesar do amplo debate teórico, controverso, e não conclusivo para qualquer das
correntes quanto às virtudes/malefícios do círculo comércio-crescimento-ambiente, um
assunto é incontornável, i.e., a crescente integração das economias e, como tal, a
impossibilidade de omitir a questão do impacto da regulamentação ambiental na
competitividade dos países/sectores à escala global.
8
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Segundo Porter 16 , normas ambientais exigentes podem criar condições propícias a que as
empresas que investem em tecnologias mais limpas e eficientes possam igualmente
melhorar a sua posição competitiva. Mas, o argumento 17 de “early mover advantage” só
“funciona” na medida em que as normas ambientais nacionais se antecipam e são
consistentes com as tendências internacionais de protecção ambiental, e não de “ruptura”
com elas. Ainda, segundo os mesmos autores, a regulamentação ambiental restritiva não
é obrigatoriamente uma panaceia para a inovação e para a competitividade. Ela depende
da forma como é concebida.
14
“first-mover advantage” refere-se à vantagem obtida pela primeira empresa que entra o mercado com um
novo produto, e à possibilidade de utilização do lucro adicional obtido para o desenvolvimento de inovações
ulteriores
15
“As novas teorias tecnológicas de comércio internacional procuram realçar a tecnologia como a variável
crucial que explica os fluxos de comércio em oposição às teorias de vantagem comparativa que reforçavam
a dotação estática em factores.”, Soete, L.: “Technical Change Theory and International Trade Competition”.
16
Porter, M., “America’s Green Strategy”, Scientific American, April 1991.
17
Porter e Van der Linde, 1995.
18
O incentivo dado por um instrumento aos agentes económicos para encontrarem formas inovadoras de
reduzir os impactos ambientais da sua actividade deve ser considerado um critério essencial na avaliação da
política.
9
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Todavia, para que este “processo” possa ser bem sucedido é necessária a participação
activa de todos os actores, mediante, designadamente, a alteração de comportamento
dos agentes económicos face ao ambiente, no sentido de adoptarem uma atitude pró-
activa que lhes permita antecipar as exigências ambientais do mercado e saber utilizá-las
como uma oportunidade de negócio, ou seja, como um factor de competitividade.
Como já referido, o debate é controverso e as opiniões têm-se dividido quer quanto aos
méritos quer quanto aos malefícios da regulamentação ambiental restritiva e seus efeitos
na competitividade. Segundo alguns 20 não existem ainda provas empíricas suficientes
para defender a hipótese de Porter nem argumentação convincente para a refutar. Aliás,
segundo outro autor citado 21 “não existia uma forte relação universal entre pressões
ambientais e desempenho competitivo, quer ao nível da empresa quer do sector.” E,
ainda, segundo a opinião de outros 22 , de um ponto de vista teórico, esta relação deve ser
preferencialmente analisada a nível sectorial mais do que a nível do país na medida em
que a política de ambiente é geralmente definida a nível sectorial.
Mas, qualquer que seja a argumentação académica que de algum modo sustente a
tomada de decisão política, importa que a solução para os grandes problemas ambientais
globais passe pelo encontrar soluções a nível nacional assentes num novo paradigma 23
cuja tónica seja a produtividade dos recursos, ou a eficiência na utilização dos mesmos, e
não meramente no controlo da poluição como tem sido norma até à actualidade.
19
“A Eco-inovação é melhor servida quando o governo estipula o objectivo, tal como produção de electricidade
com baixo teor em carbono ou embalagens recicláveis, mas deixa que o mercado escolha a melhor
tecnologia para alcançar aqueles resultados”, esta foi, nomeadamente, uma das afirmações feitas por um
dos peritos em ambiente presente no Primeiro Forum ETAP (Environmental Technologies Action Plan),
realizado na Polónia entre 21-22 Novembro 2006.
20
in: Ekins referindo outros autores
21
Jenkins’ review of the literature (1998)
22
Tinbergen Institute Discussion Paper, 2001.
23
Na criação de bases tecnológicas para um desenvolvimento sustentável.
10
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Uma das formas de contributo das exigências ambientais para a criação de emprego e
competitividade das economias é através do incentivo que podem fornecer ao
desenvolvimento do que se pode designar como ecoindústrias, nomeadamente, quando
estas são geradoras de exportações e/ou prestadoras globais de serviços.
Por Eco-indústrias entende a OCDE, “o conjunto das actividades que produzem bens ou
serviços que se destinem a medir, prevenir, minimizar ou corrigir danos ambientais em
águas, no ar e nos solos, bem como problemas relacionados com desperdícios, ruído e
ecossistemas”. Esta definição inclui a “obtenção de tecnologias mais limpas, produtos e
serviços que reduzem os riscos ambientais e minimizem a poluição e a utilização de
recursos”.
Por Tecnologias Limpas entende a OCDE, “tecnologias que extraiam e utilizem recursos
naturais, tão eficientemente quanto possível, em todas as fases do seu “ciclo de vida”;
que gerem produtos com menos, ou sem componentes perigosos; que permitam
minimizar as descargas para o ar, a água ou os solos, durante os processos de fabrico ou
de utilização dos produtos; e que originem produtos duradouros que possam ser
recuperados ou reciclados tão intensamente quanto possível; e cujo produto possa ser
obtido com o menor input de energia possível”
11
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Monitorização
Ambiental
Controlo
&
Poluição Protecção da
Ar Instrumentação
Natureza
Controlo
Ruído
Materiais
Reciclados
Tratamento
Resíduos
GESTÃO DA GESTÃO DE
Sólidos POLUIÇÃO RECURSOS
TECNOLOGIAS Abastecº
Tratamento
Água
Efluentes LIMPAS
Redução
Redução
Poluição
Efluentes
Ar Líquidos
Redução
Resíduos
Sólidos
12
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FABRICANTES
DE EQUIPAMENTOS
&
INSTRUMENTAÇÃO
FABRICANTES
DE
ELECTRÓNICA
PROFISSIONAL
PRESTADORES
UTILITIES GLOBAIS DE
SERVIÇOS
AMBIENTAIS
INDÚSTRIAS
QUÍMICAS
INDÚSTRIAS
PASTA & PAPEL
13
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De acordo com estudos efectuados, para diminuir em 75% as emissões de gases com
efeito de estufa, será necessário substituir 12 a 15 Mtep26 de energias fósseis, por fontes
não emissoras de CO2, por um lado, e agir ao nível da poupança de energia, por outro.
Para que tal objectivo seja alcançado será necessário apelar a todas as formas de
energias alternativas (solar, biomassa e geotermia, nomeadamente) nas suas diferentes
dimensões e pôr em prática medidas de sensibilização das colectividades para a
utilização de fontes de energia renováveis e para a redução, ou pelo menos limitação, do
ritmo de expansão da utilização dos combustíveis fósseis. Trata-se, porém, de um
processo demorado que implica a adopção de estratégias cujos objectivos serão
alcançados, sobretudo, a médio e longo prazos.
24
Ver: L’Ile-de-France une «EcoRégion» Pleine D’Energie, Paris Ile-de-France Agence Regional de
Développement (www.paris-region.com).
25
www.paris-region.com/upload/document/D114.pdf
26
Vd: Liaison Ile-de-France Environnement, Mensuel d’information des associations de protection de
lènvironnment en Ile-de-France, Mars 2006, nº 83 www.idfe.org/upload/AVRIL_2006_n_84.1144767070.doc
14
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fonte: L’ Ile-de-France une «EcoRégion» Pleine D’Energie, Région Ile-de-France Agence Régional de
Développement http://www.paris-region.com/upload/document/D115.pdf
27
Definição da OCDE/Eurostat.
15
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Nº de Laboratórios de
Nº de
investigação
Eco-Actividades Nº Trabalhadores Volume de negócios Estabelecimentos
especializada em
principais
questões “ambientais”
Ar 800 * * 29
Água 8 000 * * 56
Solos 350 * * 4
Barulho 100 * * 6
* Ausência de informação
Fonte: L’ Ile–de-France une «Éco-Région» Pleine D’Énergie, Région Ile-de-France, Agence Régionale de
Développement
A presença na região de empresas líderes mundiais como Suez, Air Liquide, Veolia, que
operam em diversos segmentos das eco-actividades, tem-se revelado o verdadeiro motor
desta indústria. Os grandes grupos internacionais contribuem para a divulgação e
comercialização de novos ecoprodutos, e induzem, por arrastamento, o desenvolvimento
de um denso tecido de PME que operam em nichos tecnológicos específicos.
28
Valores estimados.
29
Não existe coincidência do valor total com a soma das partes. Admite-se que não se saiba, exactamente, em
que área ou domínio operam alguns dos trabalhadores que estão envolvidos na fileira das ecoactividades.
16
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Formação
Não é pois de estranhar que a região Ile-de-France apresente também nas áreas
relacionadas com o ambiente uma oferta de recursos humanos bastante diversa em
termos de qualificação e de formação (desde operadores no terreno, passando pelos
técnicos, até aos engenheiros e aos quadros dirigentes) e de enorme qualidade. Esta
situação resulta nomeadamente da pluralidade de disciplinas e especializações
disponíveis nas Universidades, Institutos especializados e outras Escolas. As numerosas
Escolas de engenharia, as Escolas de química, a Escola das Minas, o Conservatório
Nacional das Artes e Ofícios e algumas das Universidades da Região têm, com efeito,
áreas de ensino especializadas no domínio das eco-actividades, sendo que diversos
Institutos Técnicos Superiores estão preparados para formar e qualificar técnicos
especializados no âmbito das energias renováveis.
17
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fonte: www.paris-region.com
18
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Em Setembro de 2004, foi criada a Fondaterra (Fondation Européenne pour les Territoires
Durables) que agrega as competências de investigação e de avaliação públicas e
privadas, a fim de tornar visíveis os pólos de excelência da fileira das eco-actividades.
De seguida iremos abordar aquele que é o domínio mais robusto no conjunto das eco-
actividades desta região: água e resíduos e faremos também uma pequena incursão
pelas energias renováveis, que assumem um peso crescente na economia da região.
A implantação das sedes sociais das empresas e dos seus centros de I&D na Ile-de-
France, próximo das filiais especializadas, facilita cooperações técnicas. Além disso,
numerosas PME inovadoras desenvolvem tecnologias novas no segmento da
instrumentação/medida ligadas à água (I&D, despoluição/descontaminação)
Grupo Saur.
30
www.suez-environnement.com
31
www.veoliaeau.com
19
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Em 2001, o grupo SUEZ agrupou todas as actividades ligadas à água sob uma mesma
bandeira, Ondéo, lançando a marca Ondéo para o domínio da àgua; a Ondéo é detida a
100% pela SUEZ e incorpora: Ondéo e Ondéo Industrial Solutions.
No domínio da água, através da Lyonnaise des Eaux, Eurawasser, Agbar, LYDEC, United
Water, Ondéo Industrial Solutions, Safege, Degrémont…, a SUEZ Environnement oferece
os seguintes serviços:
32
www.suez-environnement.com
20
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Degrémont www.degremont.com
Ondéo Industrial Solutions www.ondeo-is.com
Safege www.safege.fr
Eurawasser www.eurawasser.de
Aguas de Barcelona www.agbar.es
Lyonnaise des Eaux www.lyonnaise-des-eaux.fr
Ondeo Services Hungary Ldt www.vizmuvek.hu
Pecsi Vizmu www.pvrt.hu
Acque Toscane www.acquetoscane.it
Nuove Acque www.nuoveacque.it
Aquasystems www.aquasystems.si
United Water www.unitedwater.com
DHC-Aguakan www.aguakan.com
Aguas Cordobesas www.aguascordobesas.com.ar
Lydec www.lydec.ma
Australian Water Services www.australianwaterservices.com.au
Sino French Water Development www.sinofrench.com
Macao Water www.macaowater.com
Lema www.lema.com.jo
Ondeo Liban
Fonte:www.suez-environnement.com
21
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
MUNDO EM 2005
Fonte:www.suez-environnement.com
Através das suas diferentes marcas, nomeadamente SITA, Degrémont, Lionês des l’eau,
Lydec, United Water e Safege, e das suas múltiplas parcerias, a SUEZ Environnement
opera em dezenas de países, estando presente nos cinco continentes. Três quartos da
sua actividade concentra-se na Europa, onde é n°2 ao nível da água e n°1 ao nível da
gestão e tratamento de resíduos.
22
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Gestão e Tratamento de
Suez Environnement Água
Resíduos
Água industrial:
Fonte: www.suez-environnement.com
23
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Serviços de água em França: Générale des Eaux (agora Veolia Eau), Compagnie
des Eaux et de l'Ozone, Compagnie des Eaux de Paris, Société des Eaux de
Marseille, Société des Eaux du Nord, Société des Eaux de Trouville - Deauville,
Société Française de Distribution d'Eau (SFDE), Société des Eaux de Melun,
Compagnie Méditerranéenne des Services d'Eau, Société Mosellane des Eaux.
33
www.waternunc.com/fr/majefr.htm#lyono
24
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Veolia Eau através das suas sucursais especializadas: Sade, Veolia Water Soluções &
Tecnologias, OTV, Krüger, Elga, pode oferecer os seguintes serviços:
Gestão delegada;
Soluções e tecnologias;
Água potável;
Saneamento;
Lamas de depuração;
Tratamento de odores;
Construção de infra-estruturas.
A Veolia Eau actua junto das colectividades, dos consumidores e dos industriais. A água
constitui uma utilidade primordial para todos os sectores industriais – Química, Refinação
e Petroquímica, Agro-alimentar, Farmacêutica, Automóvel, Siderurgia/Metalurgia,
Microelectrónica – pelo que a sua gestão tem impacto significativo no desempenho
económico e desenvolvimento do sector industrial. Optimizando a gestão deste recurso, a
Veolia Eau faz da água uma fonte de criação de valor e, graças a uma rede de
competências ao mesmo tempo internacional e local, a Veolia Eau propõe em dezenas de
países, designadamente:
34
www.veoliaeau.com
25
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Veolia Eau Solution & Tecnologies, a sucursal tecnológica da Veolia Eau, e as suas
sucursais em diversos países, propõe uma gama completa de soluções tecnológicas para
os seus clientes industriais:
Efluentes industriais;
Reciclagem/reutilização;
Tratamento de lamas;
Tratamento de odores.
Repartição por zona geográfica: França - 50%; Europa (excepto França) - 30%; Ásia -
7%; África, Médio Oriente e Índia - 6%; Américas - 7%.
Ásia – 5400
26
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O KWB é uma empresa que resulta de uma parceria pública e privada, cujos associados
são o Technologiestiftung Innovationszentrum Berlim (TSB), o Berliner Wasserbetriebe, o
Berlinwasser Holding S.A., assim como a Veolia Eau Deutschland.
Grupo Saur
35
A sua denominação alemã é KompetenzZentrum Wasser Berlin (KWB).
36
www.waternunc.com/fr/majefr.htm
37
Ano fiscal fechado em 31 Março de 2006.
38
www.saur.com/fr/home.php
27
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Coved -Limpeza
20%
Saur Fra nce -
Serviços de água em
França
64%
Fonte: www.saur.com/fr/home.php
39
www.saur.com/fr/home.php
40
www.saur.com/fr/home.php
41
www.saur.com/fr/home.php
28
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
42
Vd.:Les Énergies Renouvelables en Ile-de-France – www.paris-region.com
29
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
França
Energias renováveis: 13,8% (hídrica incluída) da produção eléctrica (fonte: EDF, 2000)
A França emprega 19% dos assalariados europeus do sector das energias renováveis
(fonte: Oxford Intellingence).
30
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A procura desta fonte energética encontra-se em forte expansão e está sujeita a forte
concorrência. Os agentes económicos já interiorizaram as potencialidades e vantagens
desta fonte de energia na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e, também, da sua
contribuição para a redução da dependência dos combustíveis fósseis.
A biomassa florestal é uma das formas que pode assumir a biomassa. A França produz
9,8 milhões de tep/ano de energia proveniente da biomassa florestal, produção que lhe
permite assumir a dianteira dos países europeus no que respeita à valorização desta
fonte de energia renovável. Estes resultados, não obstante serem animadores,
permanecem, porém, insuficientes para satisfazer os compromissos estabelecidos no
âmbito europeu para o horizonte de 2010.
43
http://www.areneidf.org/energies/bois.html
44
http://www.energiasrenovaveis.com/html/energias/bio_fonte.asp
45
Vd. Les Énergies Renouvelables en Ile-de-France – www.paris-region.com
31
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Naskeo propõe, às pequenas e médias indústrias dos sectores acima referenciados, estações
ecológicas que permitem transformar a sua poluição orgânica (nomeadamente efluentes
líquidos) em energia renovável. Para o efeito, a Naesko utiliza o processo de metanização ou
digestão anaeróbica, um método natural. Este processo de transformação da matéria orgânica,
através da acção de uma comunidade de bactérias que vivem na ausência de oxigénio, em
biogás, constitui uma fonte de energia renovável com forte potencial.
A Naskeo Environnement SAS resultou de uma start up criada por quatro jovens engenheiros.
A empresa actua na área das energias renováveis e descontaminação de água para as
indústrias, tendo-se especializado na reciclagem dos efluentes líquidos das pequenas e médias
empresas utilizando para o efeito uma tecnologia inovadora, baptizada PROVEO, que é
caracterizada por um nível de desempenho elevado e faz parte das melhores tecnologias para o
tratamento das efluentes industriais. Esta nova tecnologia foi premiada pela Agência Francesa
da Inovação. Produzir energia a partir dos próprios efluentes, é agora possível graças à
inovação da Naskeo.
46
www.naskeo.fr/
32
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
47
Vd. A Strong Environmental Technology Cluster (www.stockholmbusinessregion.se).
33
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Refira-se ainda que a elevada reputação internacional da Suécia nos domínios das
tecnologias do ambiente (à semelhança do que se verifica noutras áreas industriais),
deriva também dos elevados padrões de qualidade das mesmas e da excelência dos
serviços pós-venda.
São hoje atribuídos à Suécia numerosos êxitos, com projecção internacional, nos vários
domínios do ambiente, nomeadamente: purificação da água para beber; tratamento das
águas residuais; controlo da poluição industrial; tratamento dos resíduos sólidos
urbanos; sistemas de energia não nocivos para o meio-ambiente; e eliminação gradual
das substâncias prejudiciais à camada de ozono 48 . Estas conquistas foram impulsionadas
em grande medida por pressão das populações, mas o seu sucesso deveu-se
essencialmente à excelente associação dos factores acima destacados.
No domínio das energias renováveis, o desempenho da Suécia também tem sido muito
favorável. A oferta de energia a partir de fontes renováveis quase que duplicou nas
últimas 3 décadas e, não obstante este rápido crescimento, existe ainda um potencial
considerável de utilização adicional destas fontes de energia no futuro, nomeadamente
do biocombustível e das energias eólica e solar.
48
www.swedentech.com/
49
www.stem.se
50
De acordo com previsões do Swedish Bioenergy Group.
51
Vd. Sweden’s Renewable Energy Resources, Staffan Bengtsson, 2004 www.sweden.se
34
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Gás Natural 7 9
Hídrica 41 59 73 53
Eólica 0,62
Outras
*De acordo com o método da UN/ECE para o cálculo da contribuição da energia nuclear.
Fonte: www.sem.se
52
Global Wind Energy Council (GWEC).
35
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Suécia ocupa posições cimeiras em dois importantes Índices, que por um lado
espelham a situação dos países do ponto de vista ambiental, revelando nessa perspectiva
as prioridades seguidas pelos decisores políticos, e por outro lado contribuem para a
tomada de decisões desses mesmos agentes políticos. Trata-se do Índice de Performance
Ambiental 2006 (2006 Pilot Environmental Performance Índex – EPI) e do Índice de
Sustentabilidade Ambiental 2005 (2005 Environmental Sustainability Índex - ESI), ambos
elaborados pela Yale Center for Environmental Law University e o Center for International
Earth Science Information Network (Universidade de Columbia) em colaboração com o
World Economic Fórum e o Joint Research of the European Commission. Os dois índices
complementam-se.
Este Índice abrange dois aspectos principais – redução das pressões ambientais na saúde
humana e protecção da vitalidade do ecossistema – medidos através de 16 indicadores
agrupados em 6 categorias: saúde ambiental, qualidade do ar, recursos de água,
biodiversidade e habitat, recursos naturais produtivos, e energia sustentável.
90
87,8
85
75
70
65
Po a
ga
l
ca
o
ca
ga
d
id
ar
Ri
an
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N
in
Co
ei
D
R
Fonte: 2006 Pilot Environmental Performance Índex 53 , Yale University and Columbia University.
* Não inclui: Luxemburgo, Malta, Chipre, Letónia, Estónia e Lituânia.
No conjunto dos 133 países analisados, a Suécia ocupa a segunda posição, atrás da Nova
Zelândia, detendo o índice mais elevado dos Estados membros da União Europeia.
53
www.yale.edu/epi
36
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
80
75
71,7
70
65
60
55
Média da UE* = 55,5
50
45
40
ai
U ua
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os ua
as
an
in
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ue
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ru
G
or
Ar
N
Fonte: 2005 Environmental Sustainability Índex, Yale University and Columbia University
* Não inclui: Luxemburgo, Malta e Chipre.
A Finlândia é o país com maior índice de sustentabilidade ambiental de acordo com esta
listagem que engloba 146 países e na qual a Suécia surge em 4º lugar com um índice
significativamente superior ao da média da União Europeia.
O estudo classifica os países de acordo com “as suas capacidades para proteger o
ambiente durante as próximas décadas” 56 , baseando-se em 21 indicadores de
sustentabilidade, entre eles a qualidade do ar e da água, a biodiversidade e a gestão dos
54
www.ens-newswire.com/ens/jan2006/2006-01-25-01.asp
55
www.sedac.ciesin.columbia.edu/es/ESI-2005_PressRelease.pdf.
56
2005 Environmental Sustainability Índex (www.yale.edu/esi).
37
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Os cinco países com valores mais elevados (Finlândia, Noruega, Uruguai, Suécia e
Islândia) são relativamente abundantes em recursos naturais, têm uma baixa densidade
de poluição e têm, de um modo geral, conseguido gerir os desafios do desenvolvimento
com algum sucesso.
A ocupar os lugares mais baixos na lista estão a Coreia do Norte, Iraque, Taiwan,
Turquemenistão e Uzbequistão.
O ESI demonstra também que a protecção ambiental não precisa ser obtida à custa da
competitividade. Finlândia e EUA têm níveis elevados de competitividade mas este último
posiciona-se muito abaixo (45º lugar) do primeiro no Índice de Sustentabilidade
Ambiental.
Biofuel Region 57
Este projecto sueco que se iniciou em 2003, e que termina em 2006 a sua primeira fase,
abrange a maior parte dos counties de Vasternorrland e Vasterbotten e tem como
objectivo tornar esta região líder mundial em toda a cadeia de desenvolvimento e
utilização de biocombustivel, produzido a partir de biomassa florestal, das colheitas
anuais e da reciclagem e que, em 2030, a Suécia seja autosuficiente em biocombustível
no sector dos transportes.
57
Vd. BioFuel Region (www.biofuelregion.se).
38
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Esta iniciativa pretende dar resposta aos problemas associados à oferta de energia na
Suécia e, simultaneamente, contribuir para o cumprimento da directiva de Maio de 2003
do Parlamento Europeu, segundo a qual a utilização de gasolina e gasóleo no sector dos
transportes deve ser gradualmente substituída, a partir do ano de 2005, por forma a que
em 2010 se atinja 5,75% de substituição destes combustíveis por biocombustível.
58
De acordo com: Stockholm – a World-class Environmemtal Technology Cluster, Business Arena Stockholm,
2002 (www.bas.stokholm.se).
59
Um exemplo desta larga consciência ambiental é o elevado nível de reciclagem efectuado na região. (Vd. a
este respeito: Stockholm – a World-class Environmemtal Technology Cluster, Business Arena Stockholm,
2002 (www.bas.stokholm.se).
39
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Além disso, a Suécia tem a maior percentagem mundial de empresas per capita
certificadas do ponto de vista ambiental (o mesmo acontece quando se faz a proporção
em termos de PNB). Em 2004, 395 empresas por milhão de habitantes estavam
ambientalmente certificadas de acordo com o ISO 14001 ou o EMAS 60 , cerca de 20% das
quais justamente localizadas na região de Estocolmo. Para estas empresas, o crescimento
sustentável é uma questão de estratégia empresarial.
60
Fonte: NUTEK (National Board for Industrial and Technical Development). Vd. A Strong Environmental
Technology Cluster (www.stockholmbusinessregion.se).
61
Vd. www.keepswendentidy.org
62
A Fundação Keep Sweden Tidy fundada em 1983, pela Swedish Protection Agency e a companhia Returpack,
teve origem nesta campanha.
63
Refira-se a título de exemplo as seguintes: “A Cleaner Society” – campanha nacional (1970-74); campanhas
para manter as praias e as estadas limpas (1983-1990).
40
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
P
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a ão
ã o
o
1 Estocolmo 1.29
2 Oslo 1.28
3 Zurique 0.94
4 Geneva/Genebra 0.91
5 Helsínquia 0.90
6 Copenhaga 0.82
7 Dublin 0.65
8 Munique 0.52
9 Vienna 0.47
10 Barcelona 0.44
11 Amesterdão 0.41
11 Lisboa 0.41
13 Hamburgo 0.40
14 Glasgow 0.36
15 Lion 0.27
16 Praga 0.26
17 Manchester 0.23
18 Dusseldorf 0.22
19 Bruxelas 0.18
20 Berlim 0.17
21 Madrid 0.16
22 Budapeste 0.14
23 Frankfurt 0.12
23 Roma 0.12
25 Varsóvia 0.11
26 Paris 0.10
27 Londres 0.06
28 Atenas 0.04
29 Milão 0.03
30 Moscovo 0.01
Com uma pontuação de 1,29 a capital sueca assumia em 2005 a primeira posição neste
ranking, logo seguida pela capital norueguesa (Oslo) com uma pontuação muito próxima
(1,28).
41
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A dimensão das ruas, a extensão dos blocos habitacionais, a densidade e a utilização das
infra-estruturas foram projectadas para tirar partido da paisagem, dos parques e da luz
solar. Foi dada clara prioridade à utilização de fontes renováveis de energia, ao controlo
da poluição, à utilização de produtos ecológicos na construção de edifícios e colocação de
vidros que minimizem as perdas de calor, ao estrito uso de materiais não tóxicos, à
utilização de células fotovoltaicas e de células de combustível, ao aquecimento distrital, à
disponibilização de transportes alternativos ambientalmente sustentáveis, enfim, à
utilização da inovação tecnológica como parte integrante dos sistemas diários do bairro.
64
www.sustainablepittsburgh.org
42
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
33
95
Refira-se ainda que, quase 30% dos 9 380 estudantes que em 2002 frequentavam cursos
ligados ao ambiente na Suécia, concentrava-se na região de Estocolmo, como espelha o
gráfico seguinte.
2750
6630
43
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conclui-se, portanto, que esta região não é apenas um forte centro nacional de
investigação mas constitui na verdade um cluster de tecnologia ambiental com projecção
mundial, em que investigadores, empresas locais e autoridades colaboram intensamente
e partilham conhecimento em vários programas de desenvolvimento.
Neste ponto pretende-se identificar algumas das áreas ligadas às energias renováveis,
que são alvo de intensa investigação na região de Estocolmo 67 .
65
www.businessarenastockhom.com/
66
Vd. A Strong Environmental Technology Cluster (www.stockholmbusinessregion.se).
67
Para o desenvolvimento deste ponto seguiu-se de muito perto o documento: Stockholm – a Hot Spot for
R&D in Environmental Technology, Business Arena Stockholm, 2002 e o documento: Sustainable Energy –
Cutting Edge Research at Uppsala University (www.uu.se).
44
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CIGS Thin Film Solar Cells: Tem desenvolvido com bastante sucesso
investigação ao nível das CIGS thin-film solar cells no AngstrÖm Solar Center em
Uppsala. A tecnologia thin film tem o potencial de reduzir custos substancialmente.
O grupo de investigação tem conseguido bons resultados ao nível das thin-film
solar cells, permitindo que a tecnologia das pilhas solares fique mais próxima de
uma meta comercial mais barata.
Vidros Inteligentes: são uma invenção única que foi desenvolvida no AngstrÖm
Solar Center. Os vidros inteligentes utilizam impulsos eléctricos de baixa voltagem
para regular a intensidade luz e energia solar transmitida através deles, o que
permite uma poupança significativa no consumo de energia dos edifícios. Os
protótipos em formato A4 foram desenvolvidos por Claes Granqvist e a
comercialização foi levada a cabo pela Chromogenics, uma empresa sediada em
Estocolmo. Tem sido desenvolvida uma tecnologia original que se apresenta
favorável do ponto de vista da comercialização, que se traduz na aplicação das
camadas electrocrómicas activas das janelas em substratos de plástico, mais
flexíveis e baratos do que as placas de vidro, aumentando a eficiência energética e
o conforto;
45
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Estocolmo apenas retira 3% do fluxo médio do Lake Mälaren para o seu consumo de água
e nenhuma água é consumida sem primeiro passar pelo ciclo hidrológico. Não obstante a
alta qualidade desta água, Estocolmo tem um dos mais baixos custos de água na Europa.
68
Vd. Stockholm – a Hot Spot for R&D in Environmental Technology, Business Arena Stockholm, 2002 e
Environmental Technology em www.businessarenastockhol.com/.
46
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
para a água da superfície. E Estocolmo é uma das cidades suecas que introduziu a
purificação ecológica da água de superfície em diversas residências e áreas industriais.
Como já foi anteriormente referido, a Suécia tem feito consideráveis avanços ao nível das
tecnologias de purificação do ar, razão pela qual é um dos países com melhores
resultados ao nível da redução da poluição industrial. Além disso, a indústria sueca é das
que mais integra os cuidados ambientais na sua gestão do trabalho.
Como também já ficou dito, Estocolmo tem uma excelente qualidade de ar, com baixos
níveis de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e dióxido de azoto, devido em grande
medida ao seu sistema de transportes públicos bem desenvolvido, ao aquecimento
distrital, ao controlo exaustivo das emissões e também à utilização de biogás de etanol
nos autocarros da cidade.
69
O Angstrom Energy Park
69
Vd. Sustainable Energy – Cutting Edge Research at Uppsala University (www.uu.se).
47
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Estima-se que o potencial eólico bruto mundial seja da ordem dos 500 000 TWh por ano.
Porém, em virtude de restrições ambientais, apenas 53 000 TWh (cerca de 10%) são
considerados tecnicamente aproveitáveis, sendo este valor, ainda assim, 2 vezes superior
à projecção da procura energética mundial em 2020, que se prevê ascender a 25 579
TWh/ano 71 .
70
Fonte: www.energiasrenováveis.com:dossier energia eólica.
71
Fonte: GNEC.
48
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
GRÁFICO 2.3.1.1 – ENERGIA EÓLICA – CAPACIDADE ACUMULADA INSTALADA NO MUNDO (%), 2004
Dinam arca
6,6%
EUA Holanda
14,2% Reino Unido 2,3%
Espanha
1,9%
17,5%
Alemanha, Espanha, EUA e Dinamarca são responsáveis por quase 75% dos 47 317 MW
de capacidade acumulada instalada no mundo. A Europa, no seu conjunto, é responsável
por 72% dessa capacidade e contribuiu, com cerca de 73% para a nova capacidade
instalada de energia eólica, em 2004, secundada pela Ásia com 15,9%. Na América
Latina e no continente Africano os acréscimos de capacidade instalada continuam a ser
exíguos, conforme indica o gráfico que se apresenta de seguida.
Ásia
15,9%
América Latina
e Caribe
0,6% Europa
72,4%
49
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Estima-se que, em 2020, a energia eólica possa suprir 12% da procura mundial de
energia eléctrica, com uma capacidade instalada total de mais de 1 250 GW, o que
envolverá um investimento anual que rondará, em 2020, os 80 biliões de euros (Wind
Force 12 – Relatório 2005 – GWEC).
Organizações, indústria e empresas de serviços assumem, cada vez mais, o seu interesse
na energia eólica como um bom investimento e como solução para os problemas
energéticos do futuro. No entanto, a viabilidade económica dos investimentos é muito
diferente de país para país, e de região para região, dependendo, essencialmente, da
distribuição geográfica do potencial eólico.
No final de 2004, a capacidade de energia eólica instalada nos países europeus atingia os
34 072 MW (72% do total da capacidade mundial instalada) distribuídos do seguinte
modo:
72
Fonte: www.energiasrenováveis.com:dossier energia eólica.
50
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1
19
1 99
9 95
9 5
5 2
20
2 00
0 04
0 4
4
Áustria 5 606
Bélgica 4 95
Finlândia 6 82
França 3 386
Grécia 28 465
Irlanda 7 339
Itália 32 1125
Luxemburgo 2 35
Portugal 8 522
Suécia 69 442
Fonte: GWEC
A capacidade instalada na Europa cresceu a uma média anual de 22%, nos últimos seis
anos (1999-2004), sendo, em 2004 suficiente para responder a 2,5% da procura europeia
de electricidade. O objectivo é que, em 2020, estejam instalados na Europa 180 000 MW de
capacidade eólica (GWEC).
51
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
GRÁFICO 2.3.2.1 - DISTRIBUIÇÃO DA NOVA CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA EÓLICA, POR PAÍS
EM 2004
Resto Mundo
16,8%
Espanha
25,9%
Áustria
2,4%
Itália
2,8%
India Holanda
11,0% 2,5%
Portugal
2,8%
Alemanha
Reino Unido
25,5%
3,0% EUA
4,9% China
2,5%
Fonte: GWEC
Mercado offshore
O novo desafio da indústria eólica reside nos parques offshore, dado que no mar se pode
encontrar uma velocidade de vento consideravelmente maior.
Em 2003, apenas a Europa tinha capacidade de energia eólica offshore instalada. Catorze
projectos estavam a operar nesse ano, em cinco países da UE, com uma capacidade total
de cerca de 522 MW.
52
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
C
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W (((M
MMW W)))
W
Fonte: Wind Energy – The Facts, Volume 3, Industry & Employment, pág.121.
Mas outros países europeus têm importantes planos offshore, designadamente a Holanda,
a Irlanda e a Suécia.
Entretanto, já estão projectados vários parques eólicos, desta natureza, para começar a
operar no curto prazo, como se pode ver no quadro seguinte.
53
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO 2.3.2.3 – INSTALAÇÕES DE ENERGIA EÓLICA OFFSHORE PLANEADAS PARA A UE-25 ATÉ 2006
Pa
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D
D attta
a a
a MW
M
M W
W
Total - - 8719,3
Fonte: Wind Energy – The Facts, Volume 3, Industry & Employment, pág.121.
Oito países europeus planearam instalar quase 9 000 MW de capacidade eólica offshore
nos anos de 2005 e 2006. Grande parte desta capacidade respeita a projectos alemães.
54
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Empresas e Emprego
As empresas europeias dominam o mercado das turbinas eólicas, tendo produzido mais
de 90% das turbinas vendidas no mundo, em 2002. Nove das 10 principais empresas
produtoras de turbinas estão na Europa.
Outros
Nordex 5%
7% Vestas
21%
Bonus
7%
Ecotecnia
GE Wind 2%
9%
Repower
3%
Enerco
18%
Gamesa
11%
Made
NEG Micon 3%
14%
O emprego europeu, afecto à indústria das turbinas eólicas, está concentrado em poucos
países, com a Alemanha, Dinamarca e Espanha a serem responsáveis por mais de 90%73
desse emprego 74 e tem fraca expressão no total do emprego industrial da União Europeia
(aproximadamente 0,1%). Mas, nos países onde esta indústria tem forte expressão no
sector industrial, como é o caso da Dinamarca, esta representatividade é mais expressiva
(1,2%).
A Associação Europeia da Energia Eólica estima que o emprego directo neste sector
ascendeu, em 2002, a 48 363 trabalhadores, repartido por três segmentos distintos:
fabrico de turbinas eólicas, instalação e actividades de operação e manutenção. O
primeiro segmento é de longe o mais representativo, com 30 946 empregos.
73
Wind Energy – The Facts, Volume 3, Industry & Employment.
74
Os dados para o emprego directo em Itália e Holanda não foram incluídos nesta análise devido à falta de
dados, apesar de existirem alguns produtores de turbinas eólicas nestes países.
55
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
90
60% 100
1395
40% 6624
720
30946 756 11197
1150 10439
20%
60
30
0%
do
s
l
ri a
ca
EU
a
ha
ga
ro
nh
ar
ni
an
st
rtu
ut
pa
U
Au
am
O
em
Po
Es
no
in
Al
ei
D
Fonte secundária: Wind Energy – The Facts, Volume 3, Industry & Employment.
Para além do emprego directo, o sector eólico gera também significativos postos de
trabalho indirecto, estimando-se que, em 2002, o emprego total (directo e indirecto) do
sector, na Europa, tenha atingido 72 275 trabalhadores (+188% face a 1998). Este
crescimento terá sido mais significativo nas actividades de manutenção (+268%; de 950
trabalhadores em 1998 para 3500 em 2002). Os segmentos de produção e instalação
terão registado um crescimento similar (185%).
Num cenário baseado numa expansão considerável da energia eólica até 2020, prevê-se
que o sector empregue, na Europa, 196 900 trabalhadores, repartidos do modo seguinte:
produção – 153 400; instalação – 27 400; manutenção – 16 100.
A Dinamarca, país relativamente pequeno (5,4 milhões de habitantes) com uma elevada
densidade populacional (125,2 habitantes por km2) 75 , tem uma longa tradição de
utilização do vento como fonte de energia. A produção de electricidade a partir da
75
www.danishexports.dk
56
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
energia eólica começou no início do século passado, com alguns dos primeiros
desenvolvimentos creditados, precisamente, aos dinamarqueses. Mas, só na década de
70 surgiram desenvolvimentos que permitiram começar a encarar a produção deste tipo
de energia numa perspectiva comercial.
Com efeito, na segunda metade do século XX, com a crise do petróleo nos anos 70,
começaram a surgir os primeiros problemas relacionados com a forte dependência
mundial dos países produtores de petróleo. A partir dessa altura, diversos países
começaram a adoptar políticas de redução do consumo de energia e estratégias de
estímulo a fontes de energia alternativas ao petróleo.
A Dinamarca é hoje líder mundial na indústria eólica. Quase metade das turbinas eólicas
de todo o mundo são produzidas pelos fabricantes dinamarqueses, detendo a “indústria
do vento” um peso significativo na economia deste país com um emprego superior a 20
000 pessoas. O sector eólico é um dos poucos sectores industriais em que a Dinamarca é
forte, sendo tipicamente este um país prestador de serviços.
Cerca de 150 000 famílias dinamarquesas são proprietárias ou têm quotas em parques de
energia eólica.
Este pequeno país do Norte da Europa conseguiu, efectivamente, criar um cluster onde
fabricantes, fornecedores, instituições de ensino e investigação combinam competências,
experiência, inovação e tecnologia avançada numa forte indústria.
57
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Actualmente, a Dinamarca está a seguir uma estratégia com duas vertentes: está, por
um lado, a substituir as turbinas mais pequenas e menos produtivas (até 150 kw),
instaladas durante a década de 80, e a expandir a energia eólica offshore, por outro lado.
Já existem alguns parques eólicos offshore a operar neste país e vários projectos estão
em desenvolvimento.
A Dinamarca tinha, em 2004, 5 395 turbinas eólicas instaladas no seu território, com
uma capacidade total de 3 117 kW 76 . Esta capacidade é suficiente para satisfazer cerca
de 20% do consumo de electricidade do país (1,4 milhões de famílias dinamarquesas),
proporção muito acima da observada a nível europeu que não vai além dos 2,5%.
7000
6000
6451
5389
5000 5395
4000
Turbinas
3000 3830
2000
2889
1000
1320
510
0
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
A evolução do número de turbinas instaladas na Dinamarca foi ascendente até 2001, ano
a partir do qual começou a decair, em virtude do aumento da capacidade média das
turbinas mas, sobretudo, devido ao programa de substituição das pequenas e velhas
76
Em algumas estatísticas este valor é de 3 118,5.
58
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
turbinas instaladas nos anos 80 do século passado, por novas turbinas mais potentes e
maiores. Em 2004, houve um ligeiríssimo acréscimo (mais 6 novas turbinas
relativamente a 2003) mas é de prever que o número de turbinas continuará a diminuir
nos próximos anos em consequência da introdução de novos programas de substituição.
3500
3117
3000
2500
2000
1771
1500
1000
842
500
114 343
20
0
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
MW
77
Optou-se por colocar no ano de 2004 o valor de 3 117 MW e não de 3 118,5 MW por aquele ser mais
frequente nas estatísticas a que tivemos a acesso.
59
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
22,5
20,0
17,5
15,0
12,5
10,0
7,5
5,0
2,5
0,0
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Fonte: Danish Wind Industry Association.
A energia eólica permitiu à Dinamarca reduções significativas nas emissões de gases com
efeito de estufa e espera-se que a parcela da energia eólica no mix energético da
Dinamarca aumente todos os anos, de modo a que em 2030 a energia eólica satisfaça
cerca de metade das necessidades de electricidade do país, com uma redução das
emissões de CO2 de igual grandeza. Para atingir este nível é preciso instalar mais 5 500
MW de capacidade, grande parte da qual em parques eólicos offshore (Wind Power 12 –
Relatório 2004).
Com efeito, a grande aposta da Dinamarca são agora os parques eólicos offshore em
virtude, designadamente, da maior velocidade do vento oferecida por essas localizações.
O primeiro grande parque eólico offshore a operar na Dinamarca (160 MW) foi construído
em 2002 e encontra-se em Horns no Mar do Norte. O segundo grande parque eólico (166
MW) encontra-se na costa de Nysted, tendo ficado concluído em 2003. Outros novos
parques eólicos offshore estão já projectados e espera-se que sejam entretanto
anunciados projectos mais ambiciosos.
Note-se, ainda, que a Dinamarca é o país com maior capacidade eólica offshore instalada.
Em 2003, este país tinha 492 dos 530 MW offshore instalados a nível mundial.
60
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Indústria do vento
A “indústria do vento” tem crescido mais do que qualquer outra na Dinamarca e é maior
do que a indústria do cimento ou do aço. Em 2002, a percentagem da “indústria do
vento” no total do emprego industrial do país era de 1,2%, mais do que a afecta à
produção de cimento e de aço.
Uma parcela significativa do emprego criado pela “indústria do vento” dinamarquesa está
situada nas áreas populacionais menos densas, contribuindo para o desenvolvimento de
algumas economias rurais.
61
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
100% 3
117
7 388 208
23 29 98
32 526
52 317
221
44 566
33
80% 286 3034
73
21 66
2875
3088
60% 82
110 3335
81 1574
316
220
180 181 1854
681
40%
121 476
55
94 899
20 70
505
20%
20
0%
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Outros países Dinamarca
62
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
GRÁFICO 2.3.3.5 – RECEITA DOS PRODUTORES DINAMARQUESES DE TURBINAS EÓLICA, BILIÕES DKK
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Outros Paises Dinamarca
MAPA 2.3.3.1 - DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA CAPACIDADE EÓLICA (MW) PRODUZIDA PELA DINAMARCA,
EM 2003
Fonte:www.windpower.org/en/stats/capacityintheworld.html
63
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Alemanha Espanha
Itália
25% 10%
8%
Austrália
Outros 6%
11%
Reino Unido
Austria 6%
2%
India
China 6%
2% Holanda
Nova Zelândia Canadá 5%
Grécia
3% 4%
3% Irlanda
Japão 3%
Estados Unidos
3%
3%
64
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
E
Em
E mp
mpprrreeesssaaa PPPaaaííísss IIIn
nssstttaaalllaaad
n daaa
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Dooom
D méééssstttiiicccaaa
m E
Exxxp
E pooorrrtttaaad
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Exxxp
E pooorrrtttaaad
p daaa
d
2
20
2 00
0 02
0 2 (((M
2 MW
M W)))
W 2
20
2 00
0 02
0 2 (((M
2 MW
M W))) 2
W 20
2 00
0 02
0 2 (((M
2 MW
M W)))
W (((%
%)))
%
Mitsubishi Japão 30 5 25 84
Suzlon India 60 60 0 0
Fuhrlander Alemanha 47 47 0 0
65
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Uma das primeiras iniciativas do consócio acima referido foi, justamente, a criação da
Danish Academy in Wind Energy (DAWE), uma escola de investigação PdH, com o apoio
do Research Training Council no Danish Research Council.
Por outro lado, a I&D na indústria das turbinas de vento assume com frequência a forma
de colaborações público/privado, envolvendo por exemplo, o Reserch Centre Riso,
Technical University of Denmark (DTU), a Aalborg University (AAU), o sector da
electricidade e grandes empresas de consultoria de engenharia: Ramboll; COWI Consult;
e Carl Bro Group.
66
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A região de Aarhus (com uma população de 650 000 pessoas, das quais 285 000 vive
em Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa) está fortemente representada em
tecnologia ambiental e alberga algumas das maiores empresas mundiais produtoras de
turbinas de vento bem como empresas de consultoria ambiental. Destacam-se: Vestas;
Per Aarsleff; e Silhorco.
Para além da energia eólica, a Dinamarca tem potencialidades fortes em outras energias
renováveis, nomeadamente ao nível do hidrogénio e dos biocombustíveis.
A Dinamarca não pretende ficar à margem deste desafio e está empenhada em conseguir
na área do hidrogénio um desenvolvimento similar ao observado ao nível das turbinas
eólicas.
O hidrogénio também é ideal para motores a células de combustível que estão a ser
desenvolvidos pelas principais indústrias de automóveis (Honda e DaimlerChrysler, por
exemplo) e a Dinamarca tem apostado na investigação de tecnologias na área das pilhas
de combustível, com aplicações em veículos, telemóveis, etc..
Podem identificar-se pelo menos quatro razões para localizar actividades ligadas ao
hidrogénio na Dinamarca:
67
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Tal como aconteceu na área das turbinas eólicas, o sucesso da Hidrogen Society
dinamarquesa assenta num equilibrado uso entre os fundos e incentivos afectos à I&D,
aos estudos de fiabilidade e testes práticos e à comercialização e os estímulos de
mercado, ao mesmo tempo que exige que as empresas dinamarquesas congreguem
forças e trabalhem em redes formais e informais.
Também na área dos biocombustíveis, como bio-etanol e bio gás, a Dinamarca está na
dianteira do desenvolvimento. O maior output da energia renovável na Dinamarca advém
da biomassa.
78
EcoIndustrial Parks, em inglês.
68
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A simbiose foi crescendo ao longo dos anos, acolhendo novos parceiros, tendo evoluído
para um verdadeiro cluster de empresas ligadas uma às outras por inputs materiais.
79
Inovação Tecnológica e Sustentabilidade: possíveis ferramentas para uma necessária interface, Centro
Federal de Educação Tecnológica do Panamá. www.ppgte.cefetpr.br
69
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Empresas, investidores e países têm por isso demonstrado um interesse crescente pelas
tecnologias associadas às células de combustível e ao hidrogénio cujas potencialidades
em termos de aplicações se têm demonstrado bastante extensas. Com efeito, estas
tecnologias atrairam rapidamente a atenção mundial enquanto fonte de energia eficiente
e limpa para uma variedade de aplicações portáteis, móveis e estacionárias. As
telecomunicações (as células de combustível irão revolucionar o mundo das
telecomunicações pois permitem uma autonomia maior do que as baterias tradicionais),
o equipamento electrónico portátil (câmaras de video, etc.), os dispositivos remotos de
baixa potência (tais como aparelhos para surdez, alarmes contra roubos, etc.), os
80
Fonte: “Eco Parques Industriais”, apresentação da Eng.ª Inês Costa no Seminário Ambiente, Inovação e
Competitividade da Economia, realizado no dia 14 de Dezembro de 2005 no CCB, organizado pelo
Departamento de Prospectiva e Planeamento (DPP).
70
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Uma célula de combustível é um meio que converte energia química em energia eléctrica. O
hidrogénio – que pode ser obtido de uma variedade de combustíveis à base de carbono,
incluindo metanol, gás natural e petróleo bem como a partir de fontes renováveis – é
combinado com oxigénio no seio de uma célula de combustível para produzir
electroquimicamente electricidade, água e calor.
71
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conscientes deste elevadíssimo potencial, alguns países têm apostado fortemente na I&D
ao nível deste tipo de tecnologia e em todo o processo de transição desta para a fase de
comercialização. A investigação e desenvolvimento aplicada reveste, efectivamente, um
aspecto vital para a indústria e haverá vencedores e perdedores no processo de
comercialização à medida que a tecnologia se desenvolve.
O 2004 WorldWide Fuel Cells Industry Survey, que resultou do esforço desenvolvido pelas
quatro principais Associações líderes da indústria das células de combustível da América
81
Este valor e os seguintes foram retirados do estudo: Fuel Cells The Opportunity for Canadá, Fuel Cells
Canada and PricewaterhouseCoopers, 2002.
72
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Quase metade das organizações (44%) que integram a indústria são empresas do sector
privado, sendo que as empresas públicas ou divisões/subsidiárias de empresas públicas
representam cerca um terço (37%). Os restantes 20% correspondem a organizações de:
educação (4%); governamentais (8%); sem fins lucrativos (9%) e outras (1%).
Encontram-se sediadas sobretudo na América do Norte (EUA – 43% e Canadá – 32%) e a
grande maioria (66%) está envolvida em actividades ligadas às células de combustível há
menos de 10 anos, o que comprova que estamos em presença de uma indústria ainda
emergente. Trata-se fundamentalmente de developers ou produtores (23%) e/ou
fornecedores de produtores (49%). Os serviços de investigação e serviços profissionais
representam 15% cada. As aplicações estacionárias representam 42% deste mercado, as
móveis 26% e as portáteis 18%.
EUA (28%), Canadá (21%), Japão (23%) e Alemanha (11%) figuram como as principais
localizações de actividades de produção e de I&D no âmbito das células de combustível.
Indicadores-chave da indústria
82
US Fuel Cell Council (USFCC) e Fuel Cells Canada (FCC).
83
Fuel Cell Europe (FCEu).
84
Fuel Cell Commercialization Conference of Japan (FCCJ).
85
A Associação Canadiana das Fuel Cells.
86
Um total de 134 participantes, ou seja 79% dos inquiridos forneceram dados relativos às vendas.
87
Os valores estão expressos em dólares canadianos, sendo referido quando tal não aconteça.
88
A informação relativa à repartição geográfica das vendas foi dada por 98% dos inquiridos à questão relativa
ao volume de vendas.
73
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
$ millhões
859
900 763
800
700
600
500
338
400
240
300
200
100
0
Vendas Despesas de I&D
2002 2003
Alemanha Japão
5% 6%
Outros
6%
Canadá
21%
EUA
62%
89
77% dos inquiridos forneceram dados relativos às despesas de I&D.
90
Os dados geográficos cobrem 87% do universo dos inquiridos à questão relativa às despesas de I&D.
74
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
Reino
Japã o Alemanha Canadá EUA O utr os
Unido
91
Um total de 152 participantes, ou 89% dos inquiridos, forneceram dados sobre o emprego.
92
Os dados geográficos têm uma cobertura de 93%.
93
Canadian Fuel Cell Commercialization Roadmap, Março 2003.
75
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O Canadá é, de facto, um dos países de referência quando se fala desta indústria, dado
que as suas empresas são reconhecidas como sendo líderes mundiais no
desenvolvimento e comercialização de células de combustível e tecnologias conexas. Esta
posição dominante cobre a maior parte dos tipos de células de combustivel, componentes
e sistemas integrados, sistemas de abastecimento e de armazenagem do combustível,
assim como serviços de engenharia e serviços financeiros ajustados às características da
indústria.
94
www.nrc-cnrc.gc.ca/clusters/vancouvere.html
95
Vd. ponto relativo aos indicadores chave, mais adiante neste estudo.
76
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Quase metade das organizações 97 envolvidas na indústria são privadas, 37% são
organizações públicas ou divisões/subsidiárias de empresas públicas, 12% são
organizações de educação e 6% são organizações governamentais ou sem fins lucrativos.
96
Esta caracterização foi desenvolvida fundamentalmente com base nos seguintes documentos: Canadian
Hydrogen and Fuel Cell Sector Profile 2004 e Canadian Fuel Cell Commercialization Roadmap, Março 2003
(em francês L’industrie canadienne des piles à combustible et de l’hydrogéne: un guide des compétences). O
primeiro documento fornece importantes actualizações à informação apresentadas pelo Economic Impact of
Industrial Hydrogen Activity no Canadá – um perfil inicial do sector conduzido por Syther Mueller and Natural
Resources Canadá em 2001 e cujas conclusões estão vertidas no segundo documento referido. Apesar dos
dois estudos não poderem ser totalmente comparados, devido às diferenças de metodologia, é no entanto
possível estabelecer algumas conclusões quanto à dinâmica da indústria e evolução de alguns indicadores.
97
Foram convidadas a participar no Canadian Hydrogen and Fuel Cell Sector Profile 2004 112 organizações
associadas ao sector do hidrogénio e das células de combustível, dos quais 83 forneceram dados.
77
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Organizações
governamentais e sem
Divisões/Subsidiárias de
fins lucrativos
Empresas Publicas
6%
8%
Organizações de
Educações
Empresas Privadas 12%
46%
Empresas Públicas
28%
Organizaçõ es de Outro s
investigação 24%
21%
A gentes que
desenvo lvem o u
Fo rnecedo res de pro duzem células de
serviço s pro fissio nais co mbustível
21% 13%
Fo rnecdo res do s
agentes que
desenvo lvem o u
pro duzem
19%
78
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Serviços de engenharia;
Equipamento de ensaio;
Componentes eléctricos.
Existem fortes interrelações entre estes actores, que vão aumentando de intensidade à
medida que a indústria adquire maior escala e dimensão.
79
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Hydrogenics Mississauga ON X X X
Kinectrics Toronto ON X
A maior parte destas empresas são pequenas e médias empresas (segundo a definição
canadiana que considera como pequenas e médias empresas aquelas que contam com
menos de 500 trabalhadores) e, regra geral, as empresas de maior dimensão têm menos
de 500 trabalhadores afectos a actividades relacionadas com as células de combustível e
actividades conexas. A empresa Ballard Power Systems faz a excepção à regra, uma vez
que a maior parte dos seus 1 100 empregados participam directamente em actividades
ligadas ao desenvolvimento das células de combustível e à integração de sistemas.
80
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pathway Design & Manufacturing Défense nationale HERA Hydrogen Storage Systems
Keen Engineering
Korn/Ferry International
KPMG
81
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Móvel; 24%
80%
Portátil; 15%
60%
Estacionária;
40% 33%
20% Infraestrutura
Abastecimento;
28%
0%
82
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
China
América Sul 1%
Austrália 1%
1% Outros-Europa
2% Japão
4% Alemanha
India
Canadá Ocidental 6%
1%
38%
Reino Unido
3%
Estados Unidos
14%
Canadá Oriental
29%
Indicadores-chave da Indústria
83
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
$ Milhões
2 00
1 60
1 20
188
80
134
97
40
0
2001 2002 20 03
A evolução das vendas revela uma indústria em clara ascenção que, num período de
apenas 3 anos, quase duplicou o nível de receitas. Em 2001, as vendas desta indústria
ascenderam a $ 96,9 milhões, 82% das quais com origem em exportações,
representando essencialmente a venda de equipamento. Em 2003, o volume de vendas
evoluiu para $ 190 milhões, sendo que 77% resultaram da venda de equipamento (58%
em 2002) e perto de 12% a contratos de I&D, o que mostra claramente que a indústria
progride na via da comercialização.
$ Milhões
160
140
120
100
80
60
40
20
0
V enda de pr oduto s Con tra tos I&D Outr os
20 02 200 3
84
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Reino Unido
0,2%
Canada Oeste
Alemanha
49,5% Canada Este 15,2%
1,9%
85
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2003 290
2002 276
2001 179
$ Milhões
Uma vez mais é o Oeste canadiano que está na origem da maior percentagem das
despesas de I&D realizadas no país.
Japão
0,2% Alemanha EUA
4,2% 7,1%
Canadá Este
16,1%
Canadá Oeste
72,3%
86
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
nº trabalhadores
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2001 2002 2003
Fonte: 2003 e 2002: Government of Canadá, Fuel Cells Canada e PricewaterhouseCoopers in 2004
Canadian Hydrogen and Fuel Cell Sector Profile.
2001 – Sypher Mueller e Natural Resources Canadá in Canadian Fuel Cell Comercialization Roadmap
87
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Em 2003, esta indústria detinha quase 2700 empregos directos (aos quais acrescem os
empregos indirectos nos sectores que fornecem à industria produtos e serviços e que são
significativos), valor ligeiramente inferior ao registado em 2002 (2863). Esta quebra
decorre de reagrupamentos e reestruturações internas que transformaram a indústria nos
últimos anos. A esmagadora maioria deste emprego concentrava-se no Oeste do país
(60% aproximadamente em 2003) e trata-se de recursos humanos bastante qualificados.
Os indicadores apresentados permitem afirmar que existe uma procura mundial para a
tecnologia e know-how canadianos ao nível das células de combustível e do hidrogénio,
que desencadeia aumentos sucessivos de receitas. As organizações obtêm os direitos de
propriedade intelectual e beneficiam de ajudas financeiras e de alianças estratégicas
fundamentais para desenvolver, demonstrar, fabricar e comercializar os produtos. A
importância crescente das alianças e parcerias para a indústria é evidenciada por um
aumento de 90% nas alianças estratégicas (de 135 em 2002 para 256 em 2003). Os
fabricantes de automóveis são dos principais parceiros das organizações canadianas
envolvidas no sector do hidrogénio e das células de combustível.
88
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fonte: Building Technology Clusters across Canada, National Research Council Canada
(www.nrc-cnr.gc.ca/clusters/technology_clusters_e.pdf)
O NRC – cujos principais parceiros são Fuel Cells Canada; Simon Fraser University;
University of British Columbia; University of Victoria; Western Economic Diversification;
Natural Resources Canada; Industry Canada; Environment Canada; National Defense
Canada e Transport Canada – tem desempenhado um papel decisivo no desenvolvimento
de clusters tecnológicos emergentes e maduros no Canadá, através designadamente da
iniciativa Building Technology Clusters Across Canada, cujo objectivo é justamente
estimular o espírito empreendedor nos sectores industriais. Entre estes clusters
encontram-se os seguintes: Ottawa (fotónica); Montréal (ciências da vida); Saskatoon
(agricultura biológica); Vancouver (tecnologias das células de combustível e do
hidrogénio); Winnipeg (instrumentação médica); Saguenay (tecnologias do alumínio);
Newfoundland& Labrador (tecnologias dos oceanos); Edmonton (nanotecnologias); e New
Brunswick (e-business).
89
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A FCC é uma Associação industrial nacional sem fins lucrativos, que está investida das
seguintes funções 98 :
melhorar a visibilidade desta indústria aos olhos dos governantes para encorajar
uma aproximação estratégica nacional favorável ao desenvolvimento da mesma;
98
www.fuelcellscanada.ca
90
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Trata-se pois de um organismo criado por pressão dos actores industriais para oferecer
serviços e apoio às empresas, instituições, consórcios e outras alianças industriais que
participam no desenvolvimento, promoção, aplicação e comercialização de células de
combustíveis e sistemas conexos no Canadá.
99
Canadian Fuel Cell Comercialization Roadmap, Março 2003, p.22
91
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A British Columbia (BC) está a desenvolver uma estratégia que visa fazer da região a
principal economia do hidrogénio do mundo em 2020. No âmbito desta estratégia está a
ser desenvolvido em BC um interessante projecto (Hydrogen Highway), cujo objectivo é
confrontar residentes e turistas, na próxima década, com as tecnologias das células de
combustível e do hidrogénio, através designadamente de acções de demonstração, e
assim acelerar a comercialização dos serviços e produtos associados a estas tecnologias.
Tratar-se-á de uma apresentação sem paralelo de produtos relacionados com estas
tecnologias (veículos a células de combustível, postos de abastecimento, sistemas fixos
de electricidade,...), concretizando elementos que as pessoas poderão ver, sentir e tocar,
captando assim a sua atenção e estimulando a sua procura. Pretende-se também
desenvolver massa crítica de competências, de conhecimentos e de experiênia na região
e abrir caminho a parceiros internacionais. Este projecto conta com a participação da
indústria de células de combustível e do hidrogénio de BC, do governo, das associações
industriais, e das instituições académicas.
Com base nos exemplos expostos anteriormente, sistematiza-se de seguida algumas das
condições que promovem a emergência e desenvolvimento de clusters de ecoactividades
e energias renováveis, em determinadas localizações:
92
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
93
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
100
80
60
(%)
40
20
0
2002 2003 2004 2005
Fonte: INE, EA
94
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Administrações Públicas
100
80
60
(%)
40
20
0
2002 2003 2004 2005
Fonte INE, EA
100%
80%
60%
40%
20%
0%
2002 2003 2004 2005
Biodiversidade e paisagem Protecção do recurso água
Outros domínios Gestão de resíduos
Fonte INE, EA
Dentro das Administrações Públicas, a Administração Local foi a que, ao longo do período
2002-2005, deteve um papel de maior relevo, nestas funções, e tendencialmente
crescente.
Por domínios de gestão e protecção do ambiente 100 , a “gestão de resíduos” tem absorvido
a quota-parte mais significativa dos recursos aplicados pelas Administrações Públicas na
área ambiental, embora o domínio da “biodiversidade e paisagem”, tenha, no período
100
Domínios de Gestão e Protecção do Ambiente (Classificação Estatística Europeia das Actividades e
Equipamentos da Protecção do Ambiente). Esta classificação contempla 9 Domínios:
Domínio 1 – Protecção da Qualidade do Ar & Clima
Domínio 2 – Gestão de Águas Residuais
Domínio 3 – Gestão de Resíduos
Domínio 4 – Protecção e Recuperação dos Solos, de Águas Subterrâneas e Superficiais
Domínio 5 – Protecção contra o Ruído Vibrações (excepto protecção dos locais de trabalho)
Domínio 6 – Protecção da Biodiversidade e da Paisagem
Domínio 7 – Protecção contra as Radiações
Domínio 8 – Investigação Desenvolvimento
Domínio 9 – Outras Actividades de Protecção do Ambiente
95
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
5,3%
13,0%
Outros minerais Pasta e papel
não metálicos
14,5%
5,5% 24,2%
Químicas
Refinados do
petróleo
Fonte: INE, EA
17%
46%
20%
17%
Fonte: INE, EA
96
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Total
Transf.n.e
Material de transp.
Equip. eléctrico
Maquinas
Metalurgica
Borracha
Quimicos
Petrolíferos refinados
Pasta, papel
Madeira, cortiça
Calçado
Têxtil
Alim.beb.tab.
Extractiva
Fonte: INE, EA
Total
Transf.n.e
Material de transp.
Equip. eléctrico
Maquinas
Metalurgica
Borracha
Quimicos
Petrolíferos refinados
Pasta, papel
Madeira, cortiça
Calçado
Têxtil
Alim.beb.tab.
Extractiva
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: INE, EA
97
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Face á inexistência de estatísticas mais recentes sobre esta realidade, tentámos uma
caracterização aproximada do sector a partir dos dados disponíveis nas Estatísticas das
Empresas, bem como dos elementos do Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE), ainda
que conscientes das limitações que esta abordagem simplificada envolve.
101
Foram consideradas eco-empresas “as unidades económicas que produzam bens de consumo e/ou
equipamento e prestação de serviços de protecção ao ambiente e cujo volume de negócios resulte
maioritariamente (maior ou igual a 50%) do comércio desses produtos “verdes” ou serviços de protecção
ao ambiente
102
Sobre a delimitação das eco-empresas a partir da Classificação das Actividades Económicas, ver “The
environmental Goods & Services Industry” – Manual for data collection and analysis (OCDE)
98
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
“indústria do ambiente” 103 , ao qual adicionámos outras actividades 104 . A partir desta
delimitação do sector procurou-se:
Através dos dados das Estatísticas das Empresas tirar algumas ilações relativas à
dinâmica da oferta em termos de volume de negócios, emprego e comércio
internacional;
Dinâmica da oferta
Este conjunto de actividades, nos últimos anos, apresentou uma dinâmica considerável,
do volume de negócios, o qual registou, em termos reais 105 , no período 1999-2004, um
crescimento médio anual de cerca de 9%, tendo aumentado a sua expressão no conjunto
da actividade económica. O sector mais dinâmico, foi o da “recolha de resíduos”, com um
crescimento médio anual, no mesmo período, de cerca de 26%. Igualmente, as
actividades “comércio por grosso”, “ensaio e análises” e “reciclagem” registaram
crescimentos relevantes.
103
“Reciclagem” (Divisão 37), “Comércio por grosso de desperdícios e sucata” (Classe 5157) e “Saneamento,
higiene pública e actividades similares” (Divisão 90). Ver INE, Estatísticas do Ambiente 1998/1999, pág. 75
104
CAE’s: 25120 “Reconstrução de pneus”; 41000 “Captação de Água”; 74300 “Actividades de ensaio e
análise”; 74700 “Actividades de limpeza industrial”
105
Deflactor do PIB
99
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Recolha de resíduos. e
limp. pública
Captação de água
Reciclagem
A partir dos elementos do FUE foi possível esboçar algumas características do tecido
empresarial deste sector, no qual integrámos, igualmente, as “actividades de engenharia
e técnicas afins”, embora excluindo um conjunto de empresas com menores afinidades
com a produção de bens e serviços de ambiente.
O sector mais representado neste universo é o das empresas que realizam actividades de
“engenharia e técnicas afins”, com cerca de 57%, seguindo-se as “actividades de limpeza
e despoluição”, com perto de 24%.
Comércio por grosso de sucatas Comércio por grosso de sucatas 4,8 0,8 0,0 0,0 5,7
4,8 0,7 0,2 0,0 5,7
Reciclagem de desperdícios Reciclagem de desperdícios 3,9 1,1 0,2 0,0 5,2
4,5 0,5 0,1 0,0 5,2
Recolha e tratamento de águas Recolha e tratamento de águas
residuais e outros resíduos 1,5 0,6 0,3 0,0 2,4 residuais e outros resíduos 1,2 0,7 0,4 0,1 2,4
TOTAL 93,1 5,2 1,6 0,1 100,0 TOTAL 81,8 14,1 3,1 1,0 100,0
Fonte: INE - FUE Fonte: INE - FUE
100
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Os sectores que mais se afastam deste padrão, quer em termos de volume de negócios,
quer de emprego, são a “captação, tratamento e distribuição de água” e “recolha e
tratamento de águas residuais e outros resíduos”, nos quais, as pequenas e médias
empresas, representam 39% e 36% e 43% e 46%, respectivamente.
Volume de negócios Micro Pequenas Médias Grandes Total Volume de negócios Micro Pequenas Médias Grandes Total
Emprego Emprego
Micro Micro 98,8 1,1 0,1 0,0 100,0
86,8 17,0 7,5 0,0 81,8
Pequenas Pequenas 78,2 19,5 2,3 0,0 100,0
11,8 52,6 21,3 0,0 14,1
Médias Médias 40,3 35,2 22,6 1,9 100,0
1,3 20,7 45,0 60,0 3,1
Grandes 0,0 9,6 26,3 40,0 1,2 Grandes 1,7 43,3 35,0 3,3 100,0
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Total 93,1 5,2 1,6 0,1 100,0
Fonte: INE - FUE Fonte: INE - FUE
106
Microempresas – Volume de negócios; € 1 – 1 500 000; Emprego; 1 – 9
Pequenas empresas – Volume de negócios; € 1 500 001 – 7 000 000; Emprego; 10 – 49
Médias empresas – Volume de negócios; € 7 000 001 – 40 000 000; Emprego; 50 – 249
Grandes empresas – Volume de negócios; € > 40 000 001; Emprego; > 250
101
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Volume de
Negócios MINHO-LIMA
Emprego MINHO-LIMA
AVE
AVE
TAMEGA
TAMEGA
GRANDE PORTO
GRANDE PORTO
DOURO
DOURO
DAO-LAFOES
DAO-LAFOES BEIRA INTERIOR NORTE
BEIRA INTERIOR NORTE BAIXO VOUGA
BAIXO VOUGA
Legenda Legenda SERRA DA ESTRELA
Volume de Neg. (x 1000) SERRA DA ESTRELA
Emprego
BAIXO MONDEGO
BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA
COVA DA BEIRA
< 1500 PINHAL INTERIOR NORTE
< 100 PINHAL INTERIOR NORTE
OESTE
OESTE
ALTO ALENTEJO
ALTO ALENTEJO
LEZÍRIA DO TEJO
LEZÍRIA DO TEJO
GRANDE LISBOA
GRANDE LISBOA
ACORES
ACORES
PENINSULA DE SETUBAL
PENINSULA DE SETUBAL ALENTEJO CENTRAL
ALENTEJO CENTRAL
ALENTEJO LITORAL
ALENTEJO LITORAL
BAIXO ALENTEJO
BAIXO ALENTEJO
MADEIRA MADEIRA
ALGARVE ALGARVE
107
Selecção adoptada no estudo “As eco-indústrias da U E”, 1999
102
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
25
20
15
(%)
10
5
1995 1997 1999 2001 2003 2005
0
Controlo da poluição do ar Controlo da poluição da água Eliminação de resíduos
1995 1997 1999 2001 2003 2005
Equipamento de monitorização Outro equipamento ambiental
O ritmo de evolução das importações dos produtos ambientais tem sido muito
significativo, com crescimento médio anual nominal, no período 1995-2005 de 19,5%,
sendo que as importações de equipamentos de controlo de poluição do ar, se destacam
com aumento mais elevado, de cerca de 38%.
Pela análise que temos vindo a efectuar do sector ambiental em Portugal, permite-nos
verificar que o sector apresenta algum dinamismo económico e com perspectivas futuras
de crescimento, considerando o ainda insuficiente desenvolvimento em Portugal, da
protecção ambiental (actualmente muito orientado para a satisfação de défices de infra-
estruturas básicas).
2,5 1600
2 1200
Número
1,5
800
%
1
400
0,5
0
0 1993 1995 1997 1999 2001 2003
1993 1995 1997 1999 2001 2003 CIÊNCIAS AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS TECNOLOGIAS
103
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Por áreas de estudo associadas ao ambiente, verificou-se nos últimos cinco anos uma
maior apetência por cursos ligados às tecnologias de protecção do ambiente que
registaram uma TMAC (taxa média anual de crescimento) de cerca de 40%, face à média
global, próxima de 23%.
Sector orientado para o mercado interno, com reduzido peso das exportações;
Sector com dinâmica ainda muito orientada para a satisfação de défices em infra-
estruturas básicas;
Sector com elevada capacidade para a absorção de emprego com diferentes níveis
de qualificação;
Contudo, de acordo com a análise que se efectua no capítulo seguinte (4) deste estudo,
pode afirmar-se que, nos anos recentes, Portugal tem vindo a dar passos significativos,
nomeadamente na sua política energética, com uma forte aposta nas “energias
renováveis” que, conduzirão, num futuro próximo, a uma nova dinâmica no sector do
ambiente.
104
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As questões ligadas ao ambiente constituem uma das áreas onde têm ocorrido mudanças
mais significativas nas últimas décadas, com impactos na competitividade das empresas
e no bem-estar dos cidadãos. Têm sido por isso alvo de grandes preocupações e também
de grande dinamismo, que não podem, no entanto, ser dissociadas de outras áreas de
mudança tais como a crescente inovação e desenvolvimento tecnológico, as alterações na
ordem política mundial ligadas ao domínio dos recursos energéticos e da água e a
concorrência agressiva dos produtos e mercados, num ambiente de crescente abertura e
globalização. A visão do desenvolvimento sustentável e da integração de políticas tem
assumido uma crescente preponderância a nível das organizações internacionais como as
Nações Unidas, a OCDE e a União Europeia, em detrimento de visões parciais de políticas
sectoriais.
Enquanto no passado as diversas “actividades” começaram por ter uma atitude reactiva
face às políticas ambientais, actualmente os vários agentes económicos tendem a ser
parceiros, adoptando uma atitude pro-activa que permita antecipar as exigências
ambientais do mercado, transformando-as em oportunidades de negócio e em factor de
competitividade.
No capítulo anterior foi feita uma breve caracterização das actividades ligadas ao
ambiente em Portugal, a partir dum conjunto de sectores da Classificação das Actividades
Económicas (CAE) que, segundo os critérios de delimitação da OCDE, englobam as eco-
empresas, entendidas como as unidades económicas produtoras de bens de consumo
e/ou equipamento e prestação de serviços de protecção do ambiente.
No presente capítulo aborda-se o tema de uma outra perspectiva em que, a partir das
políticas ambientais que afectam as empresas e as diversas actividades, se tenta
identificar um conjunto de actividades que, no médio-longo prazo, possam tornar-se
geradoras de exportações de bens e serviços. O capítulo foi desenvolvido da seguinte
forma:
105
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O conjunto de actividades resultantes irá servir de ponto de partida para a reflexão sobre
possível(eis) Cluster(s) de Eco-indústrias e serviços em Portugal, proposta no capítulo 5.
Fonte: CE, SEC(2005) 1197, Annex to the Commission Working Paper “Better Regulation
and the Thematic Strategies for the Environment”, Brussels, 28.9.2005.
108
Fonte: CE, COM (2006) 70 final, Análise da política de ambiente 2005, Bruxelas, 16.2.2006.
106
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Promoção da Eco-inovação
ETAP – Plano de Acção Comunitário para as Roteiro ETAP nacional – Dezembro de 2005
Tecnologias Ambientais
Melhoria da Regulamentação
• Resíduos
- revisão da Directiva-Quadro “Resíduos”
Fonte: Com base em CE, COM (2006) 70 final, Análise da política de ambiente 2005, Bruxelas, 16.2.2006.
107
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O 6º PAA está organizado por temas e não por poluentes ou actividades económicas,
como no passado. Cobre 4 domínios prioritários – alterações climáticas, recursos e
resíduos, biodiversidade e ambiente e saúde – e, 7 estratégias temáticas, conforme a
Figura 4.1.1.2. Consideradas a próxima geração da política ambiental, estas estratégias
são encaradas numa perspectiva de longo prazo, com o propósito de estabelecer
objectivos para um ambiente mais limpo, no horizonte 2020.
Prevenção e Reciclagem
Poluição do Ar de Resíduos
(Adoptada em 21/09/2005) (Adoptada em 21/12/2005)
Alterações
Climáticas
Ambiente e
Recursos e
Resíduos
Saúde
Biodiversidade
Uso Sustentável de Protecção e Conservação
Pesticidas do Ambiente Marinho
(Adoptada em 12/07/2006) (Adoptada em 24/10/2005)
Solos
(Adoptada em 22/09/2006)
Muitas destas acções têm metas quantitativas associadas, algumas indicativas e outras
obrigatórias, cujo não cumprimento pelos países aderentes implicará sanções. No Anexo
C, pode ser consultado um quadro de sistematização dos principais desafios e metas
ambientais quantificadas, com efeitos na competitividade e na inovação. O quadro foi
igualmente organizado pelos quatro domínios prioritários do 6º PAA e refere os diversos
documentos internacionais, comunitários e nacionais, de onde foram emanadas as metas,
os indicadores, as metas para a UE e para Portugal, o horizonte temporal de aplicação, o
tipo de meta (obrigatória, indicativa ou de contexto) e as actividades mais abrangidas.
108
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO 4.1.1.2 – REALIZAÇÕES NOS DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS DO 6º PAA, EM 2005 E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO EM 2006/07
109
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO 4.1.1.2 (Continuação) – REALIZAÇÕES NOS DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS DO 6º PAA, EM 2005 E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO EM 2006/07
110
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QUADRO 4.1.1.2 (Continuação) – REALIZAÇÕES NOS DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS DO 6º PAA, EM 2005 E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO EM 2006/07
111
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QUADRO 4.1.1.2 (Continuação) – REALIZAÇÕES NOS DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS DO 6º PAA, EM 2005 E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO EM 2006/07
112
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QUADRO 4.1.1.2 (Continuação) – REALIZAÇÕES NOS DOMÍNIOS PRIORITÁRIOS DO 6º PAA, EM 2005 E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO EM 2006/07
113
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Tanto a União Europeia como a Agência Internacional de Energia têm vindo a desenvolver
diversos programas que pretendem dinamizar esta área. Destacam-se, o Plano de Acção
sobre Tecnologias Ambientais (ETAP) da UE (Caixa 4.1.2.1. e Quadro 4.1.2.1.), e os
Acordos de Implementação de Tecnologias Energéticas da AIE (Caixa 4.1.2.2. e Quadro
4.1.2.2.)
CAIXA 4.1.2.1 – PLANO DE ACÇÃO SOBRE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS DA UNIÃO EUROPEIA (ETAP –
ENVIRONMENTAL TECHNOLOGIES ACTION PLAN)
Objectivos:
▪ Explorar todo o potencial das tecnologias ambientais a fim de reduzir a pressão sobre os recursos
naturais, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e contribuir simultaneamente, para a
competitividade e o crescimento;
▪ Garantir que, nos próximos anos, a UE assuma um papel líder no desenvolvimento e aplicação das
tecnologias ambientais;
▪ Mobilizar todas as partes interessadas.
Âmbito de aplicação:
Existe potencial para a promoção de tecnologias ambientais em todos os sectores económicos – as
tecnologias ambientais são muito diversas, variando em termos de maturidade e de âmbito (algumas, como
as TIC, abrangem diferentes domínios de aplicação, enquanto outras visam uma questão mais específica,
por exemplo as técnicas de fixação de carbono) e o Plano de Acção visa o desenvolvimento desta
diversidade. A sua concretização exige investimentos substanciais em capital humano.
Acções:
▪ Passagem da fase de investigação para os mercados;
▪ Melhoria das condições do mercado;
▪ Actuação a nível global.
Medidas com vista a produzir um efeito de alavanca nos investimentos em tecnologias
ambientais:
▪ Parcerias dos sectores público e privado; co-investimentos para atenuação de riscos;
▪ Identificação e promoção de novos nichos comerciais promissores, como os fornecedores de serviços
energéticos (fornecem aos utilizadores finais um produto integrado que é a combinação de energia,
tecnologias consumidoras de energia e serviços de O&M dessas tecnologias);
▪ Maior utilização de instrumentos financeiros que garantam resultados, como os contratos de
desempenho energético, o financiamento por terceiros e outros;
▪ Estudo da competitividade das eco-indústrias na Europa, análise do papel que as incubadoras de
empresas podem desempenhar no apoio a empresas emergentes “verdes” (green start-ups);
▪ Promoção de investimentos responsáveis do ponto de vista social e ambiental;
▪ Difusão de boas práticas entre instituições financeiras sobre soluções de financiamento inovadoras.
Entrave às tecnologias ambientais:
Ver Quadro 4.1.2.1
Fonte: Com base em CE, COM (2004) 38 final, Promoção de Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável:
Plano de Acção sobre Tecnologias Ambientais da União Europeia, Bruxelas, 28.01.2004.
114
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
energia
2. Preços de mercado não incorporam custos ambientais
⇒ Prejudicam o financiamento privado em I&D
3. I&D do sector público nem sempre tem objectivos precisos
⇒ Não promove a cooperação adequada entre universidades, centros de investigação e indústrias
4. Inexistência ou deficiência de articulação entre programas de financiamento de investigação e
inovação e programas de demonstração e difusão.
1. Falta de informação sobre potenciais tecnologias ambientais Apoio à I&D inexistente
2. Falta de conhecimento dos custos e benefícios durante todo o ciclo de vida
3. Inexistência de conhecimentos suficientes sobre as questões socio-económicas que influenciam a
aceitação das tecnologias ambientais
À Difusão
4. Canais de distribuição
5. Falta de pessoal com formação adequada para a instalação e manutenção de tecnologias
- Ex: no sector da construção, a difusão das tecnologias mais avançadas está dependente de pequenas
empresas locais de instalação e reparação
6. Preponderância de PME s como população-alvo das tecnologias ambientais
⇒ Maiores dificuldades no acesso ao financiamento e a informações que não estejam ligadas à sua actividade
principal
Fonte: Com base em CE, COM (2004) 38 final, Promoção de Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável:
Plano de Acção sobre Tecnologias Ambientais da União Europeia, Bruxelas, 28.01.2004.
115
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Objectivos:
Fomentar a I&D das tecnologias energéticas menos dispendiosas, optimizando recursos e unindo esforços
entre países, através de projectos de cooperação e evitando duplicações.
Período de implementação:
A AIE desenvolve estes acordos, desde a década de 80.
Participantes:
Governos ou organizações do sector empresarial nomeadas pelos Governos. As partes contratantes
contribuem financeiramente e com recursos humanos para o desenvolvimento de projectos e têm direitos
exclusivos sobre os resultados (por ex: protecção dos direitos de propriedade intelectual). A forma de
colaboração é flexível (desde troca de informações a investigação fundamental).
Benefícios:
Partilha de custos
Partilha de dados
Disseminação de informação
Riscos:
Potencial desvantagem/risco de um país perder a oportunidade de obter vantagem competitiva no
desenvolvimento do projecto.
Áreas em que Portugal está envolvido (Março de 2005):
Fonte: Com base em IEA/OECD, International Collaboration in Energy Technology. A Sampling of Success
Stories, Paris, 1999; IEA/OECD, Energy Technologies at the Cutting Edge, Paris, 2005; IEA/OECD, Renewable
Energy: R,D&D Priorities. Insights from IEA Technology Programmes, Paris, 2006. (Nota: não citar sem
autorização)
116
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Fonte: Agência Internacional de Energia (AIE), R,D&D Budget on Energy, Beyond 20/20 Web Data Server
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Objectivo:
Programa de apoio financeiro que visa colocar a política de investigação europeia à altura das suas ambições
económicas e sociais através da consolidação do Espaço Europeu da Investigação (EEI).
Período de implementação:
1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013
4 Programas específicos:
▪ Programa Cooperação – visa reforçar as relações entre a indústria e a investigação num contexto
transnacional com vista a consolidar a liderança europeia em 9 domínios-chave da investigação:
Saúde
Alimentação, agricultura e biotecnologias
TIC
Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção
Energia
Ambiente (incluindo alterações climáticas)
Transportes (incluindo aeronáutica)
Ciências socioeconómicas e ciências humanas
Segurança e espaço.
▪ Programa Ideias
▪ Programa Pessoas
▪ Programa Capacidades
Orçamento disponível:
70 mil milhões de € no período, para os 25 EMs.
Fonte: Com base em CE, COM (2005) 119 final, Sétimo Programa-quadro de Investigação 2007-2013:
Construir a Europa do Conhecimento.
Objectivos:
Programa de apoio financeiro, que apoiará acções a favor da competitividade e da capacidade de inovação no
interior da UE, em especial:
▪ A utilização das TIC
▪ A utilização das tecnologias ambientais
▪ A utilização das fontes de energia renováveis
Período de implementação:
1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2013
3 Sub-programas específicos:
▪ Programa para o Espírito Empresarial e a Inovação
▪ Programa de Apoio à Política em matéria de TIC
▪ Programa “Energia Inteligente-Europa”
Orçamento disponível:
4, 213 mil milhões de € no período, para os 25 EMs.
Fonte: Com base em CE, COM (2005) 121 final, Programa-quadro para a Competitividade e Inovação 2007-
2013
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A UE tem vindo a desenvolver uma reflexão ambiental centrada no ciclo de vida do produto, traduzida numa
comunicação sobre Política Integrada de Produtos (COM (2003) 302, de Março de 2004).
Pressupostos:
Todos os produtos e serviços têm um impacto ambiental (incluindo na saúde humana), seja durante a sua
produção, utilização ou eliminação. Por outro lado, o crescimento económico e prosperidade permanentes
são consideravelmente influenciados pela produção e utilização de produtos, o que implica uma conciliação
entre a produção e o consumo e a protecção do ambiente.
Abordagem PIP:
Encara a dimensão ambiental dos produtos baseada em cinco princípios fundamentais:
▪ Conceito de ciclo de vida – considera o ciclo de vida de um produto e procura reduzir os seus
impactos ambientais acumulados, desde o “nascimento até à morte”.
▪ Relação com o mercado – estabelecer incentivos que promovam a oferta e procura de produtos mais
compatíveis com o ambiente, premiando as empresas inovadoras.
▪ Participação das partes interessadas – promover a cooperação entre as várias partes interessadas
que entram em contacto com o produto (isto é, indústria, consumidores, governo).
▪ Aperfeiçoamento contínuo – visa um aperfeiçoamento constante dos produtos, em vez de
estabelecer limiares precisos a alcançar; deste modo as empresas podem estabelecer o seu próprio
ritmo e concentrar-se nos melhoramentos economicamente mais eficientes.
▪ Instrumentos políticos diversos – a tendência da PIP é trabalhar com abordagens de carácter
voluntário, embora também possam ser necessárias medidas obrigatórias. Entre os instrumentos a
considerar, propostos na PIP, realçam-se:
a) Impostos e subsídios
- Internalização os custos externos ambientais no preço do produto
- Redução das taxas de IVA aplicáveis a produtos com rótulo ecológico da UE
- Apoio a transformações tecnológicas susceptíveis de conduzir a produtos e serviços mais
compatíveis com o ambiente.
b) Acordos voluntários e normalização
- Considerar soluções de acordos ambientais
- Promover a integração dos aspectos ambientais no processo de normalização europeu
c) Legislação em matéria de contratos públicos
- Promover os contratos públicos ecológicos como forma de incentivar o mercado de ecologização
dos produtos (Nota: os contratos públicos constituem ~16% do PIB comunitário)
Para que a PIP seja eficaz é necessário que a aplicação do conceito de ciclo de vida se torne um hábito para
todos os que lidam com o produto, sendo necessários três tipos de acções a nível comunitário:
a) Disponibilização de informações sobre o ciclo de vida e ferramentas interpretativas
b) Sistemas de gestão ambiental (SGA) e certificação ambiental EMAS
c) Obrigações relativas à concepção dos produtos e design ecológico e atribuição de rótulos ecológicos
Fonte: COM (2003) 302 final/2, de 18.3.2004, Política Integrada de Produtos. Desenvolvimento de uma
reflexão ambiental centrada no ciclo de vida.
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CAIXA 4.1.3.2 – LIVRO VERDE ESTRATÉGIA EUROPEIA PARA UMA ENERGIA SUSTENTÁVEL,
COMPETITIVA E SEGURA
O Livro Verde define as linhas gerais da política energética europeia nos próximos anos (COM (2006) 105
final, de 8 de Março de 2006).
Pressupostos/Visão:
A Europa entrou numa nova era energética, em que será necessário conciliar desenvolvimento sustentável,
competitividade e segurança de abastecimento.
3 Objectivos Estratégicos:
▪ Sustentabilidade
i) Desenvolver fontes de energia renováveis competitivas e outras fontes de energia e vectores com
baixa produção de carbono, nomeadamente combustíveis alternativos para os transportes;
ii) Reduzir a procura de energia na Europa;
iii) Liderar os esforços globais para travar as alterações climáticas e melhorar a qualidade do ar local.
▪ Competitividade
i) Assegurar que a abertura de mercado da energia traga benefícios aos consumidores e à economia
em geral, incentivando ao mesmo tempo o investimento na produção de energia limpa e na
eficiência energética;
ii) Atenuar o impacto do aumento dos preços internacionais da energia na economia comunitária e
nos seus cidadãos;
iii) Manter a Europa na vanguarda das tecnologias energéticas.
▪ Segurança de Abastecimento
Combater a crescente dependência comunitária da energia importada graças a:
i) Uma abordagem integrada – redução da procura, diversificação do mix energético da UE com uma
maior utilização de energias competitivas endógenas e renováveis, e diversificação de fontes
geográficas e rotas de abastecimento da energia importada;
ii) Criação do quadro que incentivará investimentos adequados para fazer face ao aumento da
procura energética;
iii) Equipar melhor a UE para fazer face a situações de emergência;
iv) Melhoria das condições de acesso aos recursos globais para as empresas europeias;
v) Garantia do acesso à energia para todos os cidadãos e empresas.
6 Domínios Prioritários:
▪ Completar os mercados internos do gás e da electricidade
⇒ Investimentos na melhoria das redes de interconexão.
▪ Assegurar que o mercado interno da energia garanta segurança de abastecimento e solidariedade
entre EMs.
▪ Fomentar o debater alargado sobre as diversas fontes de energia, incluindo custos e contribuição para
as alterações climáticas.
▪ Gerir os desafios das alterações climáticas de uma forma compatível com os objectivos da Estratégia
de Lisboa, incluindo:
- Uma clara prioridade à eficiência energética ⇒ Investimentos em Eficiência Energética.
- A adopção de um road-map de longo prazo para as energias renováveis ⇒ Investimentos em FER.
▪ Adoptar um Plano estratégico para as tecnologias energéticas, com base nas plataformas energéticas
europeias e fomentando iniciativas tecnológicas conjuntas para o desenvolvimento de mercados de
ponta para a inovação em matéria de energia.
▪ Desenvolver uma política externa comum.
Fonte: COM (2006) 105 final, de 8.3.2006, Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável,
competitiva e segura.
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Esta fase terminou com um estudo divulgado em Maio de 2006, que mostra que, numa
perspectiva de ciclo de vida do produto, os produtos provenientes de apenas três áreas
de consumo – alimentação e bebidas, transportes individuais e habitação – são
responsáveis, no seu conjunto, por 70 a 80% dos impactos ambientais do consumo
privado.
Espera-se nesta fase poder identificar medidas de política, que tenham maior potencial
de melhoria ambiental dos produtos, ao menor custo económico e social. Nesse
sentido a Comissão está a desenvolver Tabelas de Input-Output alargadas ao
Ambiente (EEIO – Environmentally Extended Input-Output Tables).
Ainda neste âmbito, a UE possui, também, uma base de dados de empresas com rótulo
ecológico, por país e por grupo de produtos. Em Dezembro de 2005, Portugal estava
referenciado com o seguinte número de empresas certificadas por grupos de produtos:
tintas e vernizes (3; Tintas Dyrup, Tintas Robbialac, HEMPEL Portugal), têxteis (1;
Naturapura Ibérica), turismo (1; Hotel Jardim Atlântico).
121
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Principais resultados:
▪ As empresas esperam que os seus investimentos globais em I&D cresçam cerca de 5% ao ano nos
próximos três anos. Esta expectativa reflecte o predomínio na amostra de empresas farmacêuticas e de
biotecnologias e químicas, que no conjunto totalizam cerca de 60% do investimento em I&D de todas
as empresas da amostra;
▪ As empresas fazem cerca de 18% de outsourcing dos seus investimentos em I&D; dos quais cerca de
2/3 a outras empresas e cerca de 1/3 a entidades públicas de investigação; o sector que mais recorre a
outsourcing de I&D é o das farmacêuticas e biotecnologias (25%) e o que menos recorre é o das TI e
hardware (5%);
▪ Os factores considerados mais importantes para a decisão de localização de I&D são: acesso ao
mercado, elevada disponibilidade de investigadores, acesso a conhecimentos e resultados de I&D
especializado, estabilidade macroeconómica e política e oportunidades de cooperação em I&D.
Nota: O inquérito abrangeu 449 empresas e cobriu 10 sectores: automóvel e componentes, químicas,
equipamento eléctrico e electrónico, metalomecânicas, alimentares, saúde, TI e hardware, farmacêuticas e
biotecnologia, aço e outros metais e serviços de apoio. Este conjunto de empresas é responsável por um
investimento global em I&D de €30 biliões, o que é muito significativo em termos europeus.
Fonte: Metodologia e resultados podem ser consultados em www.iri.jrc.es, CE/IPTS, The 2005 EU Survey on
R&D Investment Business Trends in 10 Sectors, 2005
122
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CAIXA 4.1.3.4 – PLANO DE ACÇÃO (2007-2009) PARA A POLÍTICA ENERGÉTICA EUROPEIA (EPE)
A Comunicação da Comissão Uma Política Energética para a Europa define um Plano de Acção para os
próximos anos, na sequência das contribuições recebidas durante o período de consulta do Livro Verde
(Caixa 4.1.3.3) (COM (2007) 1 final, de 10 de Janeiro de 2007).
O Plano de Acção (2007-2009) para a Política Energética Europeia (EPE), foi adoptado no Conselho Europeu
de 8 e 9 de Março de 2007.
Fundamento/ Objectivo Estratégico para a Política Energética para a Europa:
▪ Objectivo de 30% de redução das emissões de gases de efeito de estufa pelos países desenvolvidos
até 2020 em relação aos níveis de 1990, a defender pela UE em negociações internacionais. Até 2050
o objectivo de redução é até 50% em relação a 1990, o que implica reduções nos países
industrializados de 60-80% até essa data.
▪ Um compromisso da UE de alcançar até 2020, em quaisquer circunstâncias, pelo menos uma redução
de 20% dos gases com efeito de estufa em relação aos níveis de 1990.
O Plano de Acção:
“Alcançar o objectivo estratégico para a política energética acima exposto significa transformar a Europa
numa economia energética altamente eficiente e com baixa produção de CO2, catalisando uma nova
revolução industrial, acelerando a mudança para um crescimento reduzido do carbono e aumentando
radicalmente, ao longo de vários anos, a quantidade de energia local e com emissões reduzidas que
produzimos e utilizamos. O desafio é consegui-lo de uma forma que maximize os potenciais ganhos de
competitividade para a Europa e limite os potenciais custos.”
As medidas preconizadas pretendem não só colocar a UE na via para uma economia com baixas emissões
de carbono (descarbonizada) e baseada no conhecimento, mas também melhorar a segurança de
abastecimento e contribuir progressivamente para a competitividade:
▪ Mercado global da energia
▪ Solidariedade entre EMs e segurança do abastecimento de petróleo, gás e electricidade
▪ Compromisso de longo prazo para reduzir os gases com efeito de estufa e continuação do regime de
comércio de licenças de emissão da EU
▪ Programa ambicioso de medidas de eficiência energética a nível comunitário, nacional, local e
internacional
⇒ redução de 20% do consumo global de energia primária até 2020
▪ Objectivo a mais longo prazo para a energia renovável
⇒ aumento vinculativo de 20% do nível da energia renovável no mix global da UE em 2020
⇒ aumento vinculativo de 10% de biocombustíveis no total de combustíveis para veículos em 2020
▪ Plano estratégico europeu para as tecnologias energéticas
⇒ até 2020 deverão tornar realidade a meta de 20% de energias renováveis (nomeadamente através
da implantação de parques eólicos offshore e de biocombustíveis da segunda geração).
⇒ até 2030 a electricidade e o calor terão que ser produzidos cada vez mais a partir de fontes com
baixas emissões de carbono e em centrais eléctricas alimentadas a combustíveis fósseis com níveis
de emissões quase nulos, equipadas de sistemas de captura e armazenagem de CO2; os transportes
deverão adaptar-se cada vez mais à utilização de biocombustíveis da segunda geração e de pilhas de
hidrogénio.
⇒ até 2050 e para além, deveria estar completada a passagem para um sistema energético europeu
com baixas emissões de carbono, podendo o mix energético geral europeu incluir percentagens
elevadas de energias renováveis, carvão e gás sustentáveis, hidrogénio sustentável e, para os EMs
que o desejem, energia de cisão da 4ª geração e energia de fusão.
▪ Rumo a futuros combustíveis fósseis com baixas emissões de CO2 (Carvão limpo, captura e
armazenagem de CO2 (a incorporar no futuro regime de comércio de emissões da UE))
▪ O futuro da energia nuclear (cabe a cada EM decidir recorrer ou não à electricidade nuclear)
▪ Política energética internacional que defenda activamente os interesses da Europa
▪ Desenvolver uma política externa comum.
Fonte: COM (2007) 1 final, de 10.1.2007, Uma Política Energética para a Europa e Presidency Conclusions of
the Brussels European Council, 8/9 March 2007, Annex I, 9.3.2007.
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Trata-se de um conjunto de sectores que, por ter elevados consumos de energia e outros
recursos, constitui uma das principais fontes de produção de efluentes gasosos
(sobretudo gases de efeito de estufa (GEE ou CO2e), gases acidificantes (SOx e NOx),
resíduos sólidos (designadamente, resíduos industriais banais (RIB) e resíduos industriais
perigosos (RIP)).
Em 2004, foi responsável por 16% do consumo final de energia e por cerca de 97% do
consumo intermédio para produção de novas formas de energia (produção de
electricidade e co-geração), originando 34% das emissões nacionais de CO2 (cerca de
29% provenientes do sector eléctrico), 75% das emissões nacionais de SOx (cerca de
50% provenientes do sector eléctrico) e 24% das emissões nacionais de NOx (cerca de
18% do sector eléctrico). Entre 1990 e 2004 o crescimento das emissões de CO2 atingiu
os 30%.
Em 2001, foi responsável por 21% da produção de resíduos industriais banais e 27% da
produção de resíduos industriais perigosos. Algumas actividades deste grupo contribuem,
no entanto, para a gestão dos resíduos, através de reciclagem e valorização. Em 2003, o
sector da pasta, papel e cartão teve uma taxa de reciclagem de 50% e uma taxa de
valorização de 67% dos seus resíduos. O sector do vidro atingiu, no mesmo ano, taxas de
reciclagem e valorização de 38% de resíduos. As taxas de reciclagem e de valorização de
resíduos de metais atingiram os 53%.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 1 – Actividades Intensivas em Energia e outros Recursos
Por memória: %
Dimensão Económica e Social
Peso do VAB da Actividade no VAB da Economia (2005) 5,0
Peso do Emprego da Actividade no Emprego da Economia (2005) 1,9
Taxa média anual de variação em volume do VAB (1995-2005) 2,7
Taxa média anual de variação do Emprego (1995-2005) -1,3
Taxa média anual de variação em volume da Produtividade do Trabalho (1995-2005) 4,1
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 16,1
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade 96,9
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 1,8
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) -0,3
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004) :
CO2 34,0
SOx 75,3
NOx 24,5
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) 30
Peso da Produção de Resíduos no total (2001) :
RIB 20,9
RIP 27,0
Gestão de resíduos (2003):
Taxa de reciclagem de papel 50
Taxa de valorização de papel 67
Taxa de reciclagem de vidro 38
Taxa de valorização de vidro 38
Taxa de reciclagem de metais 53
Taxa de valorização de metais 53
Dimensão do Mercado Externo
Peso das Exportações da Actividade no total das Exportações de Bens da Economia (2004) 13,9
Peso das Exportações da Actividade no total das Exportações de Bens e Serviços da ~9,9
Economia (2004)
Taxa média anual de variação em valor das Exportações (1995-2004) 6,2
Quota de mercado mundial (2004) 0,5
Saldo Comercial (2004) Negativo
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,5
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 6,8
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,6
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 9,4
127
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O Comércio de Emissões constitui uma forma de introduzir flexibilidade num sistema em que os
participantes têm que cumprir metas de redução de emissões; os participantes podem adquirir licenças
de emissão que cubram as emissões acima das metas ou podem vender licenças de emissão se
superarem as metas; a existência de um mercado para estas licenças de emissão, cria um valor para a
unidade emitida permitindo assim, estimular investimentos em áreas mais rentáveis, conduzindo a uma
racionalização de custos de cumprimento dos objectivos.
O Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) está em vigor desde o início de 2005, em todos os
países da UE e encontra-se numa fase experimental até final de 2007. O Plano Nacional de Licenças de
Emissão (PNALE I) foi aprovado em Resolução do Conselho de Ministros nº 53/2005, de 3 de Março e
aceite por decisão da Comissão, em Outubro de 2004. A quantidade total de licenças de emissão
atribuídas para o período 2005-2007, bem como a respectiva repartição pelos operadores das
instalações, foi determinada por Despacho Conjunto nº 686-E/2005, de 13 de Setembro.
Para o período de 2005 a 2007 foram atribuídas licenças de emissão num total de 114,5 Mt CO2. Os
sectores, subsectores e número de instalações abrangidas estão sistematizados no Quadro 4.2.1.2.
O PNALE II foi aprovado no Conselho de Ministros (CM) de 1 de Junho de 2006 e notificado à Comissão
Europeia (CE) no final do mesmo mês. Após apreciação pela CE e pelos outros Estados Membros, aquela
pode propor alterações ou rejeitar, justificando, certos aspectos que considere incompatíveis com a
Directiva do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
Após aceitação pela Comissão, o PNALE II torna-se definitivo mediante aprovação por Resolução do
Conselho de Ministros e será a base para a atribuição final das licenças de emissão às instalações, no
período 2008-2012, por Despacho Conjunto dos Ministros com tutela do Ambiente e da Economia.
O PNALE II deve ser inserido no contexto mais vasto do Plano Nacional de Alterações Climáticas (PNAC)
2006 (Caixa 4.2.1.3).
O valor limite a atribuir às instalações existentes e que se encontrem abrangidas pelo CELE à data de
notificação do PNALE 2008-2012 à Comissão Europeia, será de 33,93 Mt CO2e/ano, ou seja 169,65 Mt
CO2e no período 2008-2012. Estas licenças serão atribuídas gratuitamente às instalações abrangidas.
128
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A metodologia de atribuição das licenças de emissões aos sectores, no PNALE II, obedeceu aos seguintes
princípios:
▪ Cumprimento de Quioto;
▪ Maior esforço exigido aos sectores que consomem combustíveis mais poluentes;
Por sector de actividade foram, resumidamente, aplicados os seguintes critérios por instalação:
▪ Indústria Transformadora (Cimentos, Cerâmicas, Vidro e Pasta e Papel) – critério base das emissões
históricas relativas ao período 2000-2004;
▪ Siderurgia – projecções de emissões assentes na informação disponível, dado que o critério histórico
não reflecte as alterações entretanto efectuadas ao processo (designadamente a substituição do alto
forno pelo forno eléctrico);
▪ Refinaria – projecções de emissões assentes na informação disponível (de notar que as novas
exigências legais implicam maior necessidade de produção de hidrogénio, o que acarreta um aumento
das emissões, pelo que, embora seja exigido esforço a esta actividade as emissões terão que
crescer).
A atribuição de licenças de emissão por sector de actividade, com excepção do sector electroprodutor, é a
que resulta do somatório das atribuições às instalações.
As emissões do Sistema Electroprodutor resultam do diferencial entre a visão top-down e a visão bottom-
up resultante do somatório das atribuições aos restantes sectores. Para as instalações electroprodutoras do
Continente o volume de licenças fixado para o sector electroprodutor será repartido proporcionalmente
pelas instalações do sistema.
Existe ainda uma reserva de aproximadamente 5 a 10% do tecto CELE para licenças de emissões a atribuir
a novos entrantes.
O PNAC 2006 (RCM nº 104/2006, de 23 de Agosto) tem por base as projecções macro-económicas
aprovadas no Orçamento de Estado de 2006 e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2006-
2009.
Nele foram revistas as políticas e medidas com o objectivo de garantir o cumprimento dos compromissos
nacionais de Quioto, apresentadas em dois cenários: um cenário de referência e um cenário de políticas e
medidas adicionais (PMAs).
Da conjugação da abordagem top-down do PNAC 2006 com a abordagem bottom-up que derivou das
projecções das emissões das actividades abrangidas pelo CELE, resultou um tecto global CELE para o
PNALE II. Os valores a reter encontram-se sintetizados nos Quadros 4.2.1.3 e 4.2.1.4.
129
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
No PNALE II foi fixada uma percentagem máxima de 10% do montante de licenças de emissão por
instalação, para utilização em mecanismos de projecto previstos no Protocolo de Quioto (IC e MDL).
Fonte: PNALE I - Despacho conjunto nº 686-E/2005, de 13 de Setembro; PNALE II – Versão para Consulta Pública,
01 de Junho de 2006 (valores aproximados).
130
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Abordagem bottom-up
Projecção das emissões das actividades abrangidas pelo CELE (incluindo já 1,04 Mt 35,80
CO2e/ano de medidas adicionais imputáveis ao CELE)
Proposta de aquisição pelo Governo, através do Fundo Português do Carbono (-) 1,86
=> Défice residual (3,73 – 1,86) a ser obtido por reduções no seio do CELE (-) 1,87
=> Tecto CELE para o PNALE II 33,93
Fonte: Com base no PNALE II – Versão para Consulta Pública, 01 de Junho de 2006 e PNAC 2006 – RCM nº
104/2006, de 23 de Agosto.
109
Valor anual das emissões em milhões de toneladas de Dióxido de Carbono Equivalente (inclui o Dióxido de
Carbono, CO2 e os outros gases de efeito de estufa).
131
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Directiva PCIP foi transposta para a legislação nacional e está em vigor desde 2000. Tem por objectivo
a “prevenção e controlo integrado da poluição proveniente de certas actividades e o estabelecimento de
medidas destinadas a evitar ou, quando tal não for possível, a reduzir as emissões dessas actividades
para o ar, a água ou o solo, a prevenção e controlo do ruído e a produção de resíduos, tendo em vista
alcançar um nível de protecção do ambiente no seu todo. Abrange os sectores referidos no Quadro
4.2.1.5., praticamente os mesmos que os referidos no Quadro 4.2.1.2.
Note-se que as orientações da Comissão Europeia - COM (2003) 830, de 7 de Janeiro de 2004 e COM
(2005) 703, de 22 de Dezembro de 2005) vieram aproximar as instalações abrangidas pelo PNALE e pelo
PCIP, ao trazer alterações à interpretação utilizada no PNALE I 2005-2007, designadamente:
▪ Conceito de Instalação de Combustão, o que alarga o âmbito de aplicação do PNALE II a uma parte
do sector químico e ao sector agro-alimentar.
Sector Subsector
132
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A Directiva Tectos, constitui também uma peça legislativa importante para este grupo de
actividades (Caixa 4.2.1.6.).
A Directiva Tectos (2001/81/EC) foi transposta para a legislação nacional e está em vigor desde 2001,
com o Programa de Tectos de Emissão Nacional (PTEN). Tem por objectivo limitar as emissões de 4
poluentes responsáveis pela acidificação, eutrofização e ozono troposférico 110:
▪ Dióxido de enxofre-SO2,
▪ Amónia –NH3.
Estes poluentes são transportados em vastas quantidades através das fronteiras transnacionais, pelo que
a Directiva tem subjacente que os Estados Membros (EMs) não podem combater isoladamente estes
efeitos. Paralelamente à Directiva, um conjunto de Estados (EMs da UE, países da Europa Central e
Oriental, EUA e Canadá) negociaram a Convenção da Poluição Transfronteiriça de Longo Alcance
(também chamada Protocolo de Gotemburgo, assinado em Novembro de 1999), onde os limites para as
emissões daqueles poluentes são os mesmos, ou menos ambiciosos.
Para além do PNALE, da PCIP e dos Limites de Emissão para alguns poluentes, as
políticas ambientais, bem como os principais actores deste grupo, podem ser consultados
nos Anexos E e F.
A análise detalhada das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos
nas actividades consideradas, bem como a análise exploratória de algumas tecnologias
energéticas e ambientais disponíveis no mercado ou emergentes, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto alargado de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua
dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.1.7.
110
Nota: As principais definições encontram-se no Glossário em Anexo.
133
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Volume de Investimento a
Medidas Técnicas Associadas realizar
(103 €)
Sector do Vidro
Fonte: 1 IA, DCEA da FCT/UNL, CEEETA, Programa para os Tectos de Emissão Nacional. Avaliação do
Potencial de Eficácia ambiental dos instrumentos de Política em Vigor, Maio 2004.
Notas: 1 As gamas apresentadas para o volume de investimento correspondem aos valores de emissão
associados a melhores tecnologias disponíveis (MTD) menos e mais exigentes; SNCR – Selective Non
Catalytic Reduction (Redução Selectiva Não Catalítica); SCR - Selective Catalytic Reduction (Redução
Selectiva Catalítica).
134
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
135
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
136
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As actividades deste Grupo são das principais responsáveis pela produção de resíduos
industriais perigosos, tendo contribuído, em 2001, com 33,5% da produção total de RIP.
Algumas actividades deste Grupo contribuem, no entanto, para a gestão dos resíduos,
através de reciclagem e valorização, designadamente os plásticos e a borracha. Em 2003,
as taxas de reciclagem e de valorização de plásticos foram de 9% e 40%,
respectivamente, enquanto no caso dos pneus usados as mesmas taxas foram de cerca
de, 58% para a reciclagem e 27% para a valorização.
137
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 2 – Actividades Intensivas em Energia e Produção de Resíduos com características
especiais (Química pesada e Plásticos e Borracha)
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 4,0
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade 0,8
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 3,4
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) 1,6
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 6,2
SOx 10,4
NOx 1,5
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) 75
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 1,6
RIP 33,5
Gestão de resíduos (2003):
Taxa de reciclagem de plásticos 9
Taxa de valorização de plásticos 40
Taxa de reciclagem de pneus usados 58
Taxa de valorização de pneus usados 27
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,9
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 10,5
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 2,9
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 19,6
138
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A Directiva REACH – Registration, Evaluation & Authorisation of CHemicals, foi aprovada pelo PE em 18
de Dezembro de 2006, no Conselho de Ministros de Ambiente e entrará em vigor a 1 de Junho de 2007.
Define uma nova política da UE para os produtos químicos, que tornará obrigatório o registo de todos os
produtos químicos, juntamente com informação necessária ao seu uso seguro, pelos produtores e
importadores desses produtos.
Permitirá um nível de protecção mais elevado da saúde humana e do ambiente; em simultâneo realçará a
competitividade da indústria química europeia, através do encorajamento da inovação e do assegurar de
elevados padrões de segurança para os seus produtos.
O SusChem – European Technology Platform for Sustainable Chemistry é um programa de I&D voluntário.
As indústrias participantes adoptaram uma proposta de plano de acção de focalização dos investimentos
europeus de I&D, nas áreas mais promissoras, no que respeita à sustentabilidade e à rentabilidade.
Estima-se um investimento na ordem dos € 1,4 biliões anuais, nos próximos anos, dos quais cerca de
metade proveniente de fundos públicos, da UE ou nacionais.
Entre as ideias e conceitos promissores estão a construção da “smart energy home”, a instalação piloto de
uma “biorefinaria integrada” e a construção de uma fábrica química do futuro, mais rápida e mais flexível.
A Responsible Care® consiste num acordo voluntário global, das indústrias químicas, através das suas
associações, segundo o qual as empresas se propõem trabalhar em conjunto para a melhoria contínua da
sua performance em termos de saúde, segurança e ambiente, trocando informações com as outras
associadas sobre os seus produtos e processos.
A Carta Global de “Responsible Care” é um acordo entre membros da International Council of Chemical
Associations (ICCA) que envolve 52 países.
139
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As políticas ambientais, bem como os principais actores deste Grupo, podem ser
consultados nos Anexos E e F. A análise detalhada das principais restrições ambientais
em vigor e previstas, com efeitos nas actividades consideradas, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua dinamização em
Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.2.2.
QUADRO 4.2.2.2 – ALGUNS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A DINAMIZAÇÃO DAS QUÍMICA PESADA E
PLÁSTICOS E BORRACHA
140
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FIGURA 4.2.3.1
Eólicas Fotovoltaica
Biomassa
Ondas e
Marés
Células de
Combustível
B io lo g ia
M a r in h a
I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g ia
Da De M a r in h a
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é t ic a
S e q u e staç ã o F lo r e s t a
De
CO2
Este Grupo inclui várias actividades emergentes em Portugal, ligadas à I&D em áreas da
biologia e geologia marinhas e exploração energética, para as quais não existe ainda
informação estatística desagregada utilizando as mesmas fontes. O mesmo acontece para
as energias renováveis, cuja caracterização socio-económica e ambiental aparece
agregada com a informação para o sector energético, englobada no Grupo 1. Por outro
lado, a desagregação das actividades nem sempre é a mesma nas diversas fontes de
informação, designadamente económica e energética, tal como referido no final dos
quadros do Anexo D, pelo que a caracterização quantitativa deste grupo apresenta várias
aproximações, devendo a interpretação dos valores ser efectuada com cautela.
Em 2004, este Grupo de actividades foi responsável por 3,5% do consumo final de
energia e 0,6% do consumo intermédio, para produção de novas formas de energia,
141
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
através de co-geração. Este Grupo tem a particularidade de ser composto por actividades
que emitem gases poluentes, designadamente gases de efeito de estufa, mas também
contribuem para a sua absorção - tais como as actividades florestais e os oceanos -
funcionando como sumidouros de CO2.
Algumas actividades deste Grupo, mais consumidoras de energia, têm que cumprir as
exigências ambientais que atingem as actividades do Grupo 1 – com destaque para o
Comércio Europeu de Licenças de Emissão e para a Prevenção e Controlo Integrados da
Poluição, já abordados em 4.2.1. Para além disso, apresentam algumas especificidades
ligadas ao uso dos solos e da floresta, aos mares e oceanos e à preservação da
biodiversidade. A produção de energias renováveis está também condicionada a várias
orientações comunitárias e nacionais.
142
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 3 – Actividades Ligadas À Utilização De Recursos Primários Energéticos E Não Energéticos
(Utilização Da Floresta, Produção De Energias Renováveis E Exploração Do Mar E Oceano)
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 3,5
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade 0,6
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) -1,4
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) -4,2
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 -
SOx 0,1
NOx 2,3
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) -
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 41,5
RIP 3,9
RA (1994) 72,7
Gestão de resíduos (2001):
Taxa de reciclagem de madeira e cortiça 72
Taxa de valorização de madeira e cortiça 79
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,1
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 11,5
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,2
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 15,6
As políticas ambientais, bem como os principais actores deste Grupo, podem ser
consultados nos Anexos E e F.
Este Grupo engloba um conjunto de actividades, com alguma dinâmica nos anos mais
recentes, sendo um dos Grupos que apresenta maiores potencialidades de
143
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Energias Renováveis
42,6%
20 000 45%
10 000
20%
8 000
15%
6 000
10%
4 000
2 000 5%
0 0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Por outro lado, estão em curso várias iniciativas que irão contribuir para concretizar este
objectivo. São disso exemplo, a dinamização de um “cluster” eólico localizado em Viana
do Castelo, a instalação de uma grande central solar em Moura, o lançamento de
concursos para a atribuição de capacidade instalada de produção de energia eléctrica por
centrais termoeléctricas a biomassa florestal em diversos pontos do País e o
desenvolvimento de energia das ondas nos Açores e na Póvoa do Varzim (Caixa 4.2.3.1).
144
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CAIXA 4.2.3.1 – E SE ALGUMAS POTENCIALIDADE NACIONAIS VIEREM A DAR FRUTOS, NA ÁREA DAS
ENERGIAS RENOVÁVEIS?
Eólica
A primeira fase do concurso terminou em finais de Outubro de 2006, com a adjudicação ao grupo Eólicas
de Portugal, da produção de 1200 MW de energia eólica, em 48 parques a instalar por todo o país, até
2010-2012. O projecto engloba a criação de uma nova fileira industrial para o fabrico integral de
equipamento (aerogeradores), instalação e operação dos parques eólicos, tendo sido assinado o contrato
de construção de um complexo industrial com 5 fábricas, em Viana do Castelo, a 31 de Outubro. Prevê
igualmente a criação de um centro de I&D, também em Viana do Castelo.
O consórcio Eólicas de Portugal é liderado pelo grupo EDP e nele participam também a Enercom, empresa
alemã de fabrico de aerogeradores tecnologicamente avançados, a Termoeléctrica Portuguesa, detida
pela Sonae e Endesa, a Generg da Electrabel, a Finerge da Endesa e a SIIF da EDF. Prevê-se o arranque
da primeira fábrica de aerogeradores em Outubro de 2007 e a conclusão de todo o complexo até
Dezembro de 2009.
O projecto global abrange um investimento de € 1,67 mil milhões, a realizar entre 2006 e 2011, dos
quais € 1,47 mil milhões na instalação dos parques eólicos, € 161 milhões em unidades fabris e serviços
associados, € 35 milhões para um fundo de financiamento do sistema científico nacional e € 8 milhões
para centros de despacho para gestão da produção eólica. O projecto permitirá reduzir em cerca de um
milhão, as toneladas de CO2 emitidas até 2010.
Fonte: Portal do Governo, 30 de Outubro 2006; Artigo do Diário de Notícias, 1 de Novembro 2006; Artigo do
Diário Económico, 2 de Novembro 2006.
Solar
Iniciou-se a construção de uma fábrica de painéis fotovoltaicos e da instalação uma central solar de
produção de energia eléctrica de 62 MW, uma das maiores do mundo, em Moura. Prevê-se que a fábrica
de painéis solares comece a laborar em Dezembro de 2007. A central solar deverá ser construída em
duas fases, em que na primeira, entrarão em funcionamento, em 2008, cerca de 40MW, entrando a
restante potência em funcionamento, em 2010. Prevê-se também a instalação do Tecnopólo de Moura,
dedicado à investigação e criação de empresas do sector.
O investimento global previsto é de € 250 milhões e o projecto permitirá evitar a emissão de cerca de 60
mil toneladas de CO2 até 2010.
A empresas portuguesas Enerpura e Meci em consórcio com a australiana SHP – Solar Heat Power
prevêem investir entre € 17 e 18 milhões numa central solar térmica para produção de electricidade, de
5,4 MW, a instalar em Tavira. A central deverá entrar em funcionamento em Janeiro de 2008.
A empresa Ao Sol, 100% detida pela Enerpura, é já proprietária de uma unidade de fabricação de
coletores solares com tecnologia própria vai investir € 5 milhões nos próximos três anos, com o objectivo
de alcançar, em 2010, 30% da quota do mercado português de painéis solares para aquecimento de
águas e climatização. O objectivo da empresa é triplicar a actual capacidade de produção da fábrica de
Porto Alto e entrar no mercado exportador.
Fonte: Artigo do El País, 29 de Setembro 2006; Artigo do Diário de Notícias de 30 de Maio 2006; Artigo do
www.diariodigital.sapo.pt de 3 de Novembro 2006; Artigo do www.alentejo-terramae.pt de 3 de Novembro
2006.
145
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Biomassa
Foram lançados diversos concursos para atribuição de capacidade instalada de produção de energia
eléctrica por centrais termoeléctricas a biomassa florestal em diversos pontos do país, que terminam em
Novembro de 2006.
Fonte: Site da Direcção Geral de Geologia e Energia, www.dgge.pt , 2 de Novembro 2006.
Ondas
“O aproveitamento da energia das ondas pode ter um impacto muito significativo para Portugal,
nomeadamente em termos de produção de energia por meios renováveis, criação de emprego,
oportunidade de exportação de equipamentos e serviços, inovação e desenvolvimento de tecnologia e
tecido empresarial com vocação para a exploração de outros recursos oceânicos.”
“Existem actualmente 4 protótipos de 4 diferentes tipos (AWS, Pelamis, OWC, Wave Dragon) em teste no
mar (Portugal, Escócia e Dinamarca). Não é ainda possível saber qual ou quais os sistemas que poderão
tornar-se economicamente competitivos; outros 4 sistemas estão em fase um pouco mais atrasada de
desenvolvimento.”
Em Portugal estão em curso dois projectos:
▪ “Central de Coluna de Água Oscilante do Pico (400 kW). A produção de energia faz-se por uma
turbina de ar acoplada a um gerador eléctrico.”
▪ “ Visão futura do AWS. Sistema submerso de que foi testada em 2004 no mar uma central piloto de
2 MW ao largo da Póvoa do Varzim. A produção de energia eléctrica faz-se por um gerador linear.”
“Foram recentemente dados os seguintes passos:
▪ Aquisição pela Enersis da Oceanergia, empresa detentora da central Piloto submersa AWS, de 2MW
de potência, testada ao largo da Póvoa do Varzim em 2004;
▪ Início da recuperação da central do Pico por um consórcio de empresas no âmbito do Centro de
Energia das Ondas no ano de 2004;
▪ Projecto para construir em 2005 uma central semelhante à do Pico no novo quebramar Norte da Foz
do Douro;
▪ Constituição do Centro de Energia das Ondas em Março de 2003, uma associação privada sem fins
lucrativos envolvendo 8 empresas e 3 instituições de I&D;
▪ Contrato preliminar entre a Enersis e a OPD (Escócia) para a construção e ensaio de 4 unidades
Pelamis (de 750 kW cada) em Portugal em 2005.
▪ Três candidaturas de financiamento submetidas em 2003 ao PRIME, respectivamente para apoio à
recuperação da central do Pico, ensaios do AWS e engenharia básica da central da Foz do Douro,
ainda sem resposta.”
Portugal apresenta algumas vantagens comparativas:
▪ “Boas condições naturais para o desenvolvimento e exploração (águas profundas junto da costa,
recurso médio-alto, boas condições climatéricas);
▪ Boas infra-estruturas junto dos locais para instalação de parques (portos, estaleiros de reparação
naval e pontos de ligação);
▪ Bons conhecimentos técnico-científicos (Mais de 25 anos de actividades de I&D no IST e INETI e
envolvimento em 3 centrais piloto europeias - Pico, Limpet (Escócia) e AWS - tornam Portugal um
dos líderes mundiais nesta área);
▪ Tarifa de remuneração da energia produzida elevada.”
Fonte: Centro Energia das Ondas / Wave Energy Centre, Potencial e estratégia de
desenvolvimento da Energia das Ondas em Portugal, 2004.
O INESC Porto tem estado a desenvolver para a empresa Enersis, um estudo de identificação do ponto de
ligação à rede mais adequado para a central que irá converter a energia das ondas em electricidade,
recorrendo à tecnologia Pelamis. A futura central a instalar na Póvoa do Varzim terá uma potência de 24
MW e está previsto que os geradores ocupem um quilómetro quadrado de oceano, a cerca de 5
quilómetros de terra. A energia será depois recolhida por um cabo submarino e encaminhada para terra.
Fonte: www.cienciahoje.pt, 2 de Agosto de 2006
146
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Células de Combustível
Portugal tem acompanhado bem a tecnologia das pilhas de hidrogénio e possui empresas nacionais a
trabalhar nesta área, como é o caso da SRE – Soluções Racionais de Energia.
Os grandes problemas da economia do Hidrogénio são de duas ordens: como obter o Hidrogénio e
como o transportar. O Hidrogénio é o elemento mais simples e mais abundante na natureza,
encontrando-se no estado gasoso, à temperatura ambiente, sendo por isso um material furtivo.
▪ A produção de Hidrogénio pode ser conseguida de várias formas: através de energias renováveis, da
reformação do Gás Natural ou a partir do subproduto resultante das futuras centrais nucleares de 4ª
geração.
▪ A logística do Hidrogénio, numa fase intercalar será provavelmente de “carriers” através de
bioetanóis; a prazo o hidrogénio poderá ser produzido por termólise (processo que utiliza
directamente a energia solar térmica para produção de hidrogénio e que exige temperaturas
elevadas de 600-700ºC) mas o armazenamento do hidrogénio exige pressões muito elevadas (de
700 bar), em nanocarbonos ou compósitos renováveis cujo custo energético é ainda muito elevado.
Os factores críticos de sucesso da pilha de combustível são: em geral - o preço do Hidrogénio, o preço
do kW produzido pela pilha/ gerador e a logística do Hidrogénio; por segmento - na produção estacionária
o tempo de vida da pilha (as actuais 6 000 horas são insuficientes) e no automóvel a maior autonomia.
A nível internacional os EUA é um dos países com maiores ambições para a economia do hidrogénio. O
plano Americano é de atingir um custo de 100 US$ / kW em 2015 (o que tornaria mais barata a utilização
da pilha de combustível no automóvel, comparativamente ao actual valor utilizando o motor de
combustão). No segmento automóvel a utilização de 1 litro de Gasolina equivale a cerca de 2,5 m3 de
Hidrogénio; actualmente (2006) a relação de preços é aproximadamente de 1 €/ l gasolina para 2-4 € /
2,5 m3 de hidrogénio; a tendência para 2010 é de subida do preço da gasolina e de descida do preço do
hidrogénio para cerca de 1-2 €, tornando a pilha concorrencial.
Existem boas oportunidades para a economia nacional. Vantagens em termos de: impacto positivo
na macroeconomia, autonomia energética, valorização das fontes renováveis, cadeias de valor abertas
(vantagem para a SRE, ou qualquer outra empresa que se queira instalar, na medida em que existem
vários produtos no mercado que permitem fazer um “assembling” próprio) e custo de entrada
relativamente reduzido.
O custo actual da electricidade da pilha de combustível produzida pela SRE é de cerca de 1 000 € / kW, o
que lhe permite a entrada no mercado, em nichos.
A potência máxima produzida pela SRE é de 200 W, mas está mais especializada em pilhas de
combustível PEM (Pilhas de Membranas Políméricas) de potências 5-10 W e 20-100 W para aplicações em
telemetria. A SRE tem como objectivos para 2010, atingir 10 milhões de € de vendas e a liderança do
mercado mundial de pequenas potências. A SRE lidera e participa também na iniciativa EDEN –
Endogenizar o Desenvolvimento de Energias Novas, em consórcio com a Autosil, EDP, EEM, EFACEC,...,
financiada pelo PRIME).
Fonte: Notas tiradas no Seminário “Energia e Desenvolvimento Sustentável”, Associação de Amizade Portugal
/Estados Unidos da América, intervenção do Engº Campos Rodrigues, presidente da empresa portuguesa SRE,
13 de Dezembro de 2006.
147
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CAIXA 4.2.3.2 – UMA VISÃO DE FUTURO PARA O USO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
“A política energética pode funcionar como uma alavanca da economia, pela capacidade de criar condições
concorrenciais favoráveis ao desenvolvimento de empresas modernas, eficientes e bem dimensionadas,
pelo seu efeito potencial na redução do preço dos factores, pela sua capacidade em gerar novo
investimento, pela oportunidade de poder suscitar o aparecimento de novos projectos industriais em áreas
com uma elevada componente tecnológica e, também, pelas oportunidades que cria para o
desenvolvimento de centros de competência nacionais.
Paralelamente, a política energética deve visar o bem-estar das populações e articular-se de modo estreito
com a política de ambiente, integrando a estratégia de desenvolvimento sustentável do País.”
[...] “A promoção da eficiência energética e das energias renováveis pode constituir também uma
importante contribuição para o crescimento da economia, ao gerar volumes significativos de investimento
e oportunidades à investigação. Estima-se que o volume de investimento em produção de energia eléctrica
a realizar até 2010 seja superior a 7 mil milhões de euros, cabendo a maior parte às energias renováveis.
Fonte: Com base em Estratégia Nacional para a Energia, RCM 169/2005, de 6 de Outubro; e IEA/OECD,
Renewable Energy: RD&D Priorities. Insights from IEA Technology Programmes, Paris, 2006.
Será no entanto de ressalvar que, a produção de energia através de vias renováveis, não
é totalmente isenta de impactos ambientais, essencialmente devido à natureza dos
materiais utilizados e aos danos ecológicos associados 111.
111
Nota: Consultar por exemplo Antunes, P., Santos, R., Martinho, S., Lobo, G., Estudo sobre Sector Eléctrico
e Ambiente. Relatório Síntese, ERSE, FCT/UNL/ Centro de Economia Ecológica e gestão do Ambiente, 2003
(Tabela 1 - Síntese dos impactes ambientais do sector eléctrico, pág.7).
148
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Barreiras Oportunidades
QUADRO 4.2.3.3 – IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS CUSTOS MÉDIOS DOS INVESTIMENTOS E TARIFAS ASSOCIADAS
Tarifa média
Custos médios Custos de Incentivos ao Incentivos ao
DL 33-
Tecnologias de investimento O&M Investimento Investimento
A/2005
(€/kW) (k€/MWh) (actual QCA) (futuro QCA)
(€/MWh)
Energias Renováveis
Centrais Hídricas (< 10MW) 1 500 11 75 Sim Sim
Centrais Eólicas 1 000 15 74 Sim Não
Centrais de Biomassa Florestal 2 100 72 110 Sim Sim
Centrais de RSU 4 500 10 75 Sim Não
Centrais de Biogás de aterro 3 100 34 102 Sim Não
Centrais Fotovoltaicas (> 5 kW) 4 500 12 310 Sim Sim
Centrais Fotovoltaicas (< 5 kW) > 5 000 12 450 Sim Sim
Centrais Térmicas Eléctricas 2 000 – 2 500 n.d. n.d. Não Sim
Centrais de Ondas n.d. n.d. n.d. Não Sim
Fonte: Correia Bernardo, J.P., O aproveitamento das fontes de energia renovável em Portugal, VI Jornadas do
Ambiente 2005, DGGE, Outubro 2005, disponível no site www.dgge.pt
Floresta e Biomassa
Portugal é um dos países da UE com maior percentagem de área de floresta, embora nos
últimos anos os incêndios repetidos tenham contribuído para a sua redução considerável.
A Estratégia Nacional para as Florestas 112 refere que a “produção económica anual da
floresta portuguesa é avaliada em € 1,2 mil milhões, estimativa que considera os
produtos tradicionais (a madeira, a cortiça e a resina) assim como os frutos, cogumelos,
plantas aromáticas, silvipastorícia, caça, recreio e paisagem, protecção do solo e dos
recursos hídricos, biodiversidade, e outros valores ambientais como o sequestro de
carbono”.
Na Caixa 4.2.3.3 é apresentada uma visão de futuro para o sector das florestas e são
referidas algumas áreas de investigação estratégica, a nível internacional.
112
DGRF, Estratégia Nacional para as Florestas – Documento Final (2006)
149
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
“Visão 2030
O sector europeu baseado na floresta assume um papel chave numa sociedade sustentável.
Engloba uma indústria competitiva e baseada no conhecimento, que acolhe o uso extensivo dos recursos
renováveis da floresta.
Esforça-se por assegurar um contributo à sociedade no contexto de uma economia Europeia baseada no
uso da natureza, liderada pelo consumidor e globalmente competitiva.
Fonte: Tradução livre e quadro de FTP - Forest-Based Sector Technology Platform, A Strategic Research
Agenda for Innovation, Competitiveness and Quality of Life, Brussels, 31 January, 2006.
150
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
de permitir criar sumidouros de CO2, permite gerar recursos endógenos de biomassa para
um conjunto diversificado de actividades económicas, ligadas à energia, ao
desenvolvimento rural e ao eco-turismo. Segundo um estudo recente da BCSD
Portugal 113 “ Em Portugal cerca de 2 milhões de hectares de terrenos improdutivos
podem ser florestados, com importantes benefícios económicos e ambientais”.
▪ Tecnologias diversas de separação de CO2 dos gases de saída dos processos de combustão, para
armazenamento a longo prazo; o armazenamento implica grandes reservatórios, por ex. depósitos
de sal-gema, minas de carvão, campos de petróleo ou de gás abandonados, aquíferos profundos, ou
no fundo do oceano.
▪ Armazenamento de CO2 em sedimentos oceânicos profundos – tecnologia em investigação pelos
norte americanos, que permitirá a injecção de CO2 puro em sedimentos marinhos a várias centenas
de metros do solo, em profundidades oceânicas superiores a 3 000 m; a combinação de baixas
temperaturas com a elevada pressão permitirá transformar o CO2 gasoso num líquido mais denso
do que a água do mar, prevenindo assim a possibilidade de fuga e um método seguro de
armazenagem a longo prazo.
Fonte: Com base em BCSD Portugal, ISR-Dep. De Eng. Electrotécnica e de Computadores da Universidade
de Coimbra, Manual de Boas Práticas de Eficiência Energética. Implementar o Desenvolvimento Sustentável
nas Empresas, Novembro 2005 e CE/DG Environment, Science for Environment Policy, Out 2006.
Mar e Oceano
Tal como referido na Estratégia “Portugal dispõe de uma das maiores Zonas Económicas
Exclusivas (ZEE) da Europa, com mais de 1.700.000 Km2, o que corresponde a cerca de
18 vezes a sua área terrestre. Existe, ainda, a possibilidade de vir a contar com espaços
marítimos sob sua soberania ou jurisdição que poderão exceder, em muito, a actual área
da ZEE. O trabalho que a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental
está a realizar irá determinar os espaços a reclamar por Portugal, para além das 200
milhas náuticas, no âmbito de uma proposta a ser apresentada até Maio de 2009 à
Comissão de Limites da Plataforma Continental, criada no âmbito da Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar. As regiões autónomas da Madeira e dos Açores
assumem aqui um papel de destaque, pelo seu posicionamento central nos espaços
marítimos sob soberania ou jurisdição nacional.”
113
BCSD Portugal; ISR- Dep. de Eng. Electrotécnica e de Computadores da Univ. de Coimbra, Manual de Boas
Práticas de Eficiência Energética. Implementar o Desenvolvimento Sustentável nas Empresas; Novembro de
2005
151
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Esta condição nacional é ímpar para a dinamização de uma série de actividades, tanto
tradicionais - actividade pesqueira e turismo nas orlas costeiras – como altamente
inovadoras - exploração sustentada de recursos energéticos, desde a exploração e
prospecção de hidrocarbonetos offshore (Caixa 4.2.3.5), à investigação de novos
materiais, investigação nas áreas da biologia e da geologia marinhas.
CAIXA 4.2.3.5 – E SE ALGUMAS POTENCIALIDADE NACIONAIS VIEREM A DAR FRUTOS, NAS ÁREAS DA
Pesquisa de Petróleo
A actividade de pesquisa de petróleo iniciou-se em Portugal no início do século XX, incidindo na pesquisa
onshore. No início da década de 70 foram atribuídas concessões no offshore, algumas das quais no deep-
offshore. Nos anos 90 foi criada uma base de dados georeferenciada. Ao longo de todo o séc. XX,
sobretudo a partir da década de 60, várias companhias operaram em Portugal no offshore e no onshore.
No período de 2000 a 2005 a empresa norueguesa TGS-NOPEC adquiriu 23 000 kms de linhas sísmicas,
tendo sido reprocessados 4 130 kms. O consurso público em 2002, para o deep-offshore resultou na
adjudicação em 2005, dos blocos 13 e 14, situados na costa algarvia, ao consórcio Repsol-RWE. Várias
outras companhias operaram neste período na costa portuguesa: a Mohave (no onshore e offshore), a
Taurus e a Repsol.
“Apesar da designação tradicional de navios hidrográficos, estas plataformas têm capacidade de, para
além da hidrografia, realizar trabalhos no âmbito da oceanografio física, química, biologia marinha e
geologia marinha”.
Nota: NRP – Navio da República Portuguesa
Fonte: Revista Ingenium, Ordem dos Engenheiros, Nº 93, Maio/Junho 2006
Na Caixa 4.2.3.6 é apresentada uma visão de futuro para os mares e oceanos, baseada
no Livro Verde Rumo a uma Política Marítima para a União: uma visão Europeia para os
Oceanos e os Mares.
114
Consultar CE, COM(2006) 475 final, de 5.9.2006, Estabelecimento de uma estratégia de ambiente para o
Mediterrâneo.
152
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Poderá contribuir também para o reforço do papel de Portugal nesta área, a instalação da
sede da Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA – European Maritime Safety
Agency) em Lisboa, ocorrida em Setembro de 2006.
CAIXA 4.2.3.6 – UMA VISÃO DE FUTURO PARA OS MARES E OCEANOS
“How inappropriate to call this planet Earth when it is quite clearly Ocean”
citação atribuída a Arthur C. Clarke
Visão Europeia
“Conceber uma política marítima abraçada por todos os europeus, com o objectivo de desenvolver uma
economia marítima próspera, de forma ambientalmente sustentável. Tal política deve ser suportada na
excelência em I&D, tecnologia e inovação marítima”.
“A UE é a potência marítima líder a nível mundial, em particular no que respeita à navegação, tecnologia naval,
turismo costeiro, energia de offshore, incluíndo renováveis, e serviços auxiliares. De acordo com um estudo
prospectivo da Irish Marine Institute, os sectores com maior potencial de crescimento parecem ser a navegação
de cruzeiros, portos, aquacultura, energias renováveis, telecomunicações submarinas e biotecnologia marítima.”
Blue Biotechnology
“A “biotecnologia azul” refere-se a novos produtos que podem ser obtidos através da exploração da rica
biodiversidade marinha do planeta. Oferece um vasto potencial de longo prazo, estimando-se que, 80% dos
organismos vivos mundiais, são encontrados em ecossistemas aquáticos. A biotecnologia marinha contribuirá
para muitos sectores industriais, desde a aquacultura aos cuidados de saúde e da cosmética aos produtos
alimentares.”
“À semelhança dos “ fundos de investimento verdes” a UE poderia estabelecer “fundos de investimentos azuis”
para mobilizar capitais de risco adicionais para eco-inovações, tecnologias ambientais e biotecnologias ligadas
aos oceanos”.
Áreas de Interesse/Investigação Estratégica
1. Os mares e oceanos geram receitas através do turismo;
2. O mar tem um papel importante na competitividade, sustentabilidade e segurança de abastecimento de
energia;
3. Os mares e oceanos oferecem inúmeras potencialidades de desenvolvimento tecnológico:
Exploração de hidrocarbonetos no offshore;
Energias renováveis marinhas;
Operações deep-sea;
Investigação oceanográfica;
Veículos e robôs submarinos;
Engenharia costeira;
Investigação de novos materiais;
Absorção de CO2
4. Os mares serão uma fonte ainda mais importante para a satisfação das necessidades alimentares da
humanidade, também através de novas áreas de desenvolvimento tecnológico:
I&D em tecnologia de aquacultura offshore;
Processamento, embalagem, transporte e marketing de peixe;
5. Os mares e oceanos apresentam boas potencialidades ligadas, não só às necessidades alimentares, como
aos transportes e ao lazer:
Estaleiros, indústria de equipamento de pesca, abastecimento e manutenção de navios.
Fonte: Tradução livre de CE, Livro Verde Rumo a uma Política Marítima para a União: a visão Europeia para
os Oceanos e os Mares, 2006 (Nota: documento em consulta pública de 7 de Junho de 2006 a 30 de Junho
de 2007).
A análise detalhada das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos
nas actividades consideradas, bem como a análise exploratória de algumas tecnologias
energéticas e ambientais disponíveis no mercado ou emergentes, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto alargado de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua
dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.3.4.
153
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO 4.2.3.4 – ALGUNS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A DINAMIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES LIGADAS
À UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PRIMÁRIOS ENERGÉTICOS E NÃO ENERGÉTICOS
Actividades ligadas ao uso da ▪ Mercados onde Portugal tem ▪ Exportação em articulação com
terra: projecção externa e saldos outros produtos nacionais de
- Biomassa e Floresta comerciais positivos, que qualidade
deverá manter e aumentar ▪ Nichos de mercado de produtos
- Indústria da Madeira e
Cortiça ▪ Qualidade e inovação de inovadores, com elevada
produto qualidade e design diferenciador
- Indústria Extractiva
▪ Eco-eficiência empresarial ▪ Criação de “nichos verdes” de
- Rochas Ornamentais
▪ Reaproveitamento dos inovação sustentável em torno da
resíduos sólidos floresta?
▪ Produção de energia da ▪ Desenvolvimento da floresta para
biomassa sequestro de carbono
▪ Sequestação de CO2 ▪ I&D em processos de
sequestração de carbono
▪ Certificação ambiental
▪ Desenvolvimento de equipamento
▪ ...
de corte específico para o sector
das rochas ornamentais
▪ ...
154
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
155
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FIGURA 4.2.4.1
Reciclagem
Reutilização Edifícios
Tratamento Valorização Inteligentes
de Água
Tratamento
e Gestão
de Resíduos
Construção
Metalo-electro- Imobiliárias
mecânicas
Em 2004, este Grupo de actividades foi responsável por 6,4% do consumo final de
energia. As estatísticas disponíveis de emissões de gases poluentes, não permitem isolar
as emissões correspondentes a este Grupo de actividades.
156
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Em 2003, as despesas de I&D neste Grupo, representaram em média 0,2% do VAB, com
destaque para a actividade de fabricação de máquinas e equipamentos que atingiu os
4,0%. Os recursos humanos em I&D contribuíram, em média, para 0,1% do emprego do
Grupo, atingindo, a actividade de fabricação de máquinas e equipamentos, 1,5%.
157
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 4 – Infra-Estruturas Básicas de Ambiente e Construção Sustentável
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 6,4
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 3,5
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) 1,5
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 -
SOx -
NOx -
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) -
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 1,5
RIP 19,3
Gestão de resíduos (2003):
Taxa de reciclagem e valorização de resíduos da construção -
Taxa de reciclagem e valorização de resíduos de equipamento eléctrico -
Taxa de reciclagem e valorização de resíduos de máquinas e equipamentos -
Taxa de reciclagem e valorização de resíduos de produtos metálicos -
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,1
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 3,9
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,2
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 11,6
158
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Construção Sustentável
O Livro verde para a eficiência energética, lançado pela Comissão Europeia em 2005,
refere um potencial de redução do consumo de energia final na Europa, de 20%, em
2020, considerando que 10% poderão ser alcançados através de poupanças de energia
nos edifícios, nos electrodomésticos, na produção de calor e no sector dos transportes
(Caixa 4.2.4.1).
O Livro verde para a eficiência energética, lançado pela Comissão Europeia em Junho de 2005, pretende
lançar pistas para a elaboração de um futuro Plano de acção com ideias renovadas no domínio da
eficiência energética.
▪ Um estudo do Ecofys (2005), Cost effective retrofit in buildings, conclui que o potencial técnico desta
directiva poderia ser enorme se as suas regras se aplicassem a todas as renovações (actualmente a
Directiva apenas se aplica aos edifícios em renovação de mais de 1 000 m2). O estudo refere ainda
que, em termos económicos, a maior oportunidade reside na combinação de medidas para
melhorar a eficiência energética com medidas de remodelação.
▪ Rotulagem sobre eficiência energética de uma série de aparelhos electrodomésticos (em vigor
desde 1992). A Comissão irá aumentar o número de aparelhos cobertos.
▪ Aplicação da Directiva recentemente adoptada sobre concepção ecológica, que propõe uma nova
abordagem, estabelecendo requisitos de concepção ecológica aplicáveis a aparelhos
electrodomésticos.
Estabelecer requisitos em matéria de eficiência energética para uma gama de aparelhos e aplicações
como, por exemplo, o controlo em modo de vigília das luzes, do aquecimento e arrefecimento e
dos motores eléctricos.
Fonte: CE, Fazer Mais com Menos, Livro verde sobre Eficiência Energética, 2005
159
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CAIXA 4.2.4.2 – LEGISLAÇÃO NACIONAL RELATIVA AO CONSUMO EFICIENTE DE ENERGIA NOS EDIFÍCIOS
Âmbito: Aplica-se aos novos edifícios e aos existentes, sujeitos a grandes intervenções de reabilitação
(nestes, os certificados e declarações de conformidade regulamentar passam a ser exigidos a partir de
2007). Os edifícios de serviços existentes, ficam sujeitos a auditorias periódicas. Os certificados e
declarações de conformidade regulamentar passam a ser exigidos, aquando das transacções ou alugueres
de qualquer edifício, a partir de 2009.
Âmbito: Aplica-se a cada uma das fracções autónomas de todos os novos edifícios de habitação e de
todos os novos edifícios de serviços sem sistemas de climatização centralizados.
Âmbito: Aplica-se todos os edifícios ou fracções autónomas não residenciais existentes, com
determinadas características, ao licenciamento dos novos edifícios ou fracções não residenciais e no
licenciamento de edifícios ou fracções residenciais com sistemas de climatização.
Fonte: Com base na legislação e em Santo, F., A Nova Regulamentação da Certificação Energética de
Edifícios, in Revista Ingenium, Ordem dos Engenheiros, Nº 93, Maio/Junho 2006; Maldonado, E., Certificação
Energética e Ambiental de Edifícios, in Revista Ingenium, Ordem dos Engenheiros, Nº 94, Julho/Agosto 2006.
160
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Tecnologias Disponíveis
Muitas tecnologias ambientais no sector da construção (por exemplo, vidros de janelas) oferecem
possibilidades de redução do consumo de matérias-primas, promovendo a reutilização e reciclagem de
resíduos de construção e demolição e valorizando a eficiência energética. Este aspecto é importante
devido ao facto de cerca de 25% das emissões de CO2 serem provenientes das habitações, pelo que
estas tecnologias podiam ter um impacto considerável na eficiência do sector, especialmente em zonas
urbanas. Todavia, muitas das tecnologias de ponta comercializadas são ainda pouco utilizadas devido à
falta de sensibilização dos decisores-chave (por exemplo, arquitectos). Por conseguinte, um melhor
acesso a informações-chave sobre as tecnologias ambientais, por exemplo através da formação contínua,
poderia melhorar o desempenho ambiental do sector.”
Fonte: CE, COM (2004) 38 final, Promoção de Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável: Plano de
Acção sobre Tecnologias Ambientais da União Europeia, Bruxelas, 28.01.2000.
Também ao nível dos usos da água se deverá ter cada vez mais em atenção a sua
eficiente utilização, constituindo um desafio, o desenvolvimento e uso de tecnologias
inovadoras (Caixa 4.2.4.4).
“A reutilização da água cumpre normalmente duas funções fundamentais: o efluente tratado é utilizado
como uma fonte de água para usos benéficos e o efluente é mantido fora dos cursos de água, lagos ou
praias, reduzindo assim a poluição das águas superficiais e subterrâneas. A acrescer aos benefícios
económicos originados pela reutilização da água, a reciclagem permite a recuperação de substâncias
valorizáveis e do calor, num processo de descarga zero”.
A. Tecnologia de Membranas
1. Bioreactor de membranas
2. Micro, ultra e nano filtração
3. Osmose inversa
B. Processos de Desinfecção – tecnologias avançadas de oxidação
1. Ozono
2. Raios UV
3. PhotoFentonn
Fonte: Tradução livre de Urkiaga, A; De las Fuentes, L., Best Available Technologies for Water Reuse and
Recycling. Needed Steps to Obtain the General Implementation of Water Reuse, Fundación Gaiker, Parque
Tecnologico de Bizkaia, 2003.
O sector industrial tem sido pioneiro no uso eficiente da água, que deve ser alargado ao
agro-alimentar e ao uso doméstico. O equipamento de infraestruturas básicas de
tratamento de água e resíduos, poderá dinamizar o sector da construção.
161
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Resíduos
Fonte: Ferrão, P., Conceição, P., Baptista, R. et al., Inovação, Empreendedorismo e Desenvolvimento: O que
podemos aprender da Investigação para a Formação de Políticas Públicas nas Áreas da Ciência, Inovação,
Crescimento Económico e Desenvolvimento Sustentável – Preparar Portugal para um Novo Ciclo de Fundos
Estruturais 2007-2013, IST, IN+, Observatório do QCA III, Agosto 2000
115
Regime Geral de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro)
162
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A análise detalhada das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos
nas actividades consideradas, bem como a análise exploratória de algumas tecnologias
energéticas e ambientais disponíveis no mercado ou emergentes, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto alargado de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua
dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.4.2.
163
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO 4.2.4.2 (CONTINUAÇÃO) – ALGUNS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A DINAMIZAÇÃO DAS INFRA-
ESTRUTURAS BÁSICAS DE AMBIENTE, ACTIVIDADES INDUSTRIAIS TRANSVERSAIS E SERVIÇOS ASSOCIADOS
164
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
I&D e consultoria).
165
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 5 – Actividades transversais de alta intensidade tecnológica e conhecimento intensivo
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) -
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004) :
CO2 -
SOx -
NOx -
Peso da Produção de Resíduos no total (2001) :
RIB 0,2
RIP 0,2
As políticas ambientais, bem como os principais actores deste Grupo, podem ser
consultados nos Anexos E e F.
166
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Tecnologias Disponíveis
As tecnologias da informação e das comunicações são cada vez mais incorporadas em todas as
espécies de sistemas e processos. Esses sistemas de TIC incorporados já controlam actualmente
centrais eléctricas e motores de automóveis e fornecem a inteligência necessária para reduzir a
poluição ambiental e evitar o desperdício dos recursos naturais. Permitem também a introdução de
tecnologias inteiramente novas que têm um impacto favorável no ambiente tais como:
- controladores incorporados em rede maximizam a eficiência energética dos processos de produção
industriais e podem também minimizar a emissão de poluentes perigosos; e
Os sistemas darão também origem a novas aplicações, algumas das quais são actualmente difíceis de
prever.”
Fonte: CE, COM (2004) 38 final, Promoção de Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável: Plano de
Acção sobre Tecnologias Ambientais da União Europeia, Bruxelas, 28.01.2004.
A análise detalhada das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos
nas actividades consideradas, bem como a análise exploratória de algumas tecnologias
energéticas e ambientais disponíveis no mercado ou emergentes, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua dinamização em
Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.5.2.
167
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
168
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Material
É um dos grupos que mais fortemente tem contribuído Aeronáutica Circulante
para o aumento dos efeitos nocivos no ambiente e na
Logística
saúde humana, pela utilização dos transportes mas,
por outro lado, engloba actividades produtivas como a
indústria automóvel e aeronáutica, com forte
desenvolvimento tecnológico, pioneiras no desenvolvimento de produtos e processos
mais ecológicos.
A minoração dos efeitos nefastos ao ambiente, originados pelos transportes, tem uma
importância decisiva na resolução dos problemas energéticos e ambientais globais, já que
foi o Grupo que mais contribui para o consumo final de energia e para as emissões de
óxidos de azoto (NOx) que desencadeiam efeitos acidificantes e eutrofizantes. Ocupa o
segundo lugar nas emissões de gases de efeito de estufa, a seguir ao Grupo 1, de
actividades intensivas em energia, mas foi o Grupo onde o crescimento das emissões de
gases de efeito de estufa, foi mais intenso, entre 1990 e 2004.
Em 2004, foi responsável por 35,4% do consumo final de energia originando 29,5% das
emissões nacionais de CO2, 1,9% das emissões nacionais de SOx e 40,6% das emissões
nacionais de NOx. Entre 1990 e 2004, o crescimento das emissões de CO2 atingiu os
97%. Para este panorama contribuem, essencialmente, os consumos de combustíveis
utilizados nos transportes rodoviários, públicos e privados, de passageiros e mercadorias.
Em 2001, a actividade produtiva inserida neste Grupo foi responsável, por 2,8% da
produção de resíduos industriais banais, provenientes essencialmente da produção dos
interiores dos veículos automóveis e 10,3% da produção de resíduos industriais
perigosos, do fabrico de automóveis e outro material de transporte. O sector automóvel
em particular, tem sido sujeito a fortes pressões ambientais que vão, desde metas
legislativas de cumprimento obrigatório, a acordos voluntários com a indústria, para
melhoria da performance energética dos automóveis e designs mais eco-eficientes, que
facilitem a reciclagem do veículo em final de vida (Anexo B referente às metas
ambientais). As exigências de reciclagem, dos veículos em fim de vida, encontram-se em
vigor, mas não existem ainda dados estatísticos disponíveis.
169
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 6 – Mobilidade
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 35,4
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade -
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 4,4
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) 1,6
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004) :
CO2 29,5
SOx 1,9
NOx 40,6
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) 97
Peso da Produção de Resíduos no total (2001) :
RIB 2,8
RIP 10,3
Gestão de resíduos (2003):
Taxa de reciclagem de VFV n.d.
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,06
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 8,6
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,12
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 8,3
170
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CAIXA 4.2.6.1 – LIVRO VERDE SOBRE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - CONSUMO EFICIENTE DE ENERGIA
NOS TRANSPORTES
O Livro Verde sobre Eficiência Energética, lançado pela Comissão Europeia em Junho de 2005,
recomenda uma série de caminhos possíveis para refrear o consumo de energia no sector dos
transportes:
▪ Introdução de um sistema fiscal que promova a aquisição de veículos mais económicos, que utilizem
combustíveis limpos;
▪ Abrir os contratos públicos ecológicos aos veículos “limpos”;
▪ Limitar o consumo de combustíveis pelos veículos e incitar a indústria automóvel a melhorar ainda
mais a eficiência energética dos veículos;
▪ Melhorar a gestão do tráfego, com o auxílio das múltiplas aplicações e serviços que estarão
disponíveis a partir de 2008, no âmbito do Programa Europeu de satélites de rádio-navegação
GALILEO, que tornará possível suavizar o fluxo de tráfego;
▪ Organizar a gestão do tráfego aéreo, de forma a reduzir o congestionamento crescente nas
proximidades dos aeroportos e os resíduos de combustível de aviação;
▪ Incitar a indústria automóvel a melhorar a eficiência dos pneus e o consumidor a verificar os níveis
de pressão;
▪ Financiar projectos de investigação e demonstração de combustíveis alternativos.
Fonte: Com base em CE, Green Paper on Energy Efficiency, June 2005
171
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As políticas ambientais bem como os principais actores deste Grupo podem ser
consultados nos Anexos E e F.
“Para atingir uma mobilidade sustentável em meados do século XXI, terão que ser ultrapassados pelo
menos 7 grandes desafios relacionados com a mobilidade. Para além disso, será necessário fazer face a
um desafio adicional que vai para além da mobilidade – a criação da capacidade institucional capaz de
lidar com os grandes desafios da mobilidade:
▪ Reduzir as emissões convencionais relacionadas com os transportes (monóxido de carbono, óxidos
de azoto, compostos orgânicos voláteis, partículas e chumbo) para níveis tais que não possam ser
considerados uma séria preocupação para a saúde pública, qualquer que seja a parte do mundo;
▪ Limitar as emissões de gases de efeito de estufa relacionadas com os transportes para níveis
sustentáveis;
▪ Reduzir significativamente o número de mortes, a nível mundial, por acidentes rodoviários;
▪ Reduzir o ruído relacionado com os transportes;
▪ Mitigar os congestionamentos relacionados com os transportes;
▪ Estreitar as “fracturas” na mobilidade existente actualmente: a) entre a média dos cidadãos do
país mais pobre do mundo e a média dos cidadãos do país mais rico, e b) entre grupos
desfavorecidos e a média dos cidadãos, na maioria dos países;
▪ Preservar e realçar as oportunidades de mobilidade disponíveis para a população em geral.”
172
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A. Biocombustíveis
Actualmente – Bioetanol e biodiesel produzidos por culturas agrícolas
Até 2010 (2ª geração de biocombustíveis) - Desenvolvimento de processos para utilização de
materiais lenhosos e celulósicos tais como produtos florestais, como matéria prima para
a produção de bioetanol;
- Gaseificação da biomassa.
B. Hidrogénio
Nota: Produção muito exigente em termos de consumo de energia; existem muitos processos em
desenvolvimento
Até 2010 – vias para produção de Hidrogénio baseadas nas energias renováveis (ERs);
– vias para produção de Hidrogénio baseadas no gás natural do “steam reforming”;
– vias para produção de Hidrogénio baseadas na gaseificação do carvão ou da biomassa;
– vias para produção de Hidrogénio baseada na electrólise ( =>consumos de energia
muito elevados).
Fonte: 1Tradução livre de WBCSD, Mobility 2030: Meeting the challenges to sustainability, 2004; 2Tradução
livre de CE - DG Joint Research Centre, IE – Institute for Energy, IPTS – Institute for Prospective Technological
Studies (Seville), (Doc EUR 21173 EN), The introduction of alternative fuels in the European transport sector:
techno-economic barriers and perspectives, May 2004.
Económicas ▪ Elevados
investimentos em
redes de infra-
estruturas de
distribuição e
armazenagem.
173
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CAIXA 4.2.6.3 – E SE ALGUMAS POTENCIALIDADE NACIONAIS VIEREM A DAR FRUTOS NAS ÁREAS LIGADAS À
MOBILIDADE?
Automóvel
A Agni – Advanced Energy Technology, está a estudar a possibilidade de criar em Portugal uma fábrica
de automóveis movidos a hidrogénio, destinados à comercialização na Europa e nos EUA, aproveitando
as sinergias com do acordo entre Portugal e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). O REAL –
Renewable Energy Automobile é um automóvel citadino, de baixo custo, 100% ecológico, trabalhando a
partir de energia eléctrica e pilhas de hidrogénio. De notar que a empresa malaia Agni formalizou
recentemente um contrato de investimento com a API, para instalação de uma fábrica de pilhas de
hidrogénio em Montemor-o-Velho.
Ainda à na sequência do acordo assinado com o MIT, 10 empresas sedeadas em Portugal assinaram um
acordo com a Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia (FCT), de filiação industrial ao Programa
MIT-Portugal. As empresas envolvidas - Amorim Industrial Solutions, Celoplás-Plásticos para a Indústria
SA, IBER Oleff-Componentes Técnicos em Plástico SA, Inapal Metal SA, Inapal Plásticos SA, Manuel da
Conceição Graça Lda., Plasdan, Simoldes Plásticos Lda., Sunviauto Indústria de Componentes de
Automóveis SA e TMG-Automotive – comprometem-se a duplicar a despesa interna em I&D e a
contratação de doutorados e investigadores para as suas empresas, nos próximos 3 anos, até 2009,
devendo atingir em média 6% da facturação no período 2007-2013.
Fonte: www.cienciahoje.pt, 11 Outubro 2006
Automóvel e Aeronáutica
Foi assinado um contrato entre o MIT e Universidades Nacionais. A Universidade do Minho coordenará a
área temática “Engenharia de Concepção e Sistemas Avançados de Produção”, que se centra em temas
relacionados com a indústria automóvel, aeronáutica e dispositivos médicos.
Fonte: www.cienciahoje.pt, 10 Outubro 2006
Aeronáutica
Estão previstos alguns investimentos na área da aeronáutica (anunciados na Comunicação social como
projectos PIN): a instalação da empresa francesa Geci International, no Alentejo, em Évora e Beja, para
produção de um avião bimotor multiusos -Skylander, a partir de 2007, que arrastará, entre outros,
investimentos na área do fornecimento de componentes.
Fonte: Artigo do Jornal de Negócios, 19 Setembro 2006
Aeroespacial
Ainda ligada à área da Exploração Espacial, 8 alunos portugueses do Departamento de Física da
Faculdade de Ciências do Porto, participam num projecto da Agência Espacial Europeia (ESA) de testes
em situações de ausência de gravidade “Zero-G”. Trata-se de duas equipas nacionais a “SkySickers” e a
“HeavyMetal”.
Fonte: www.cienciahoje.pt, Agosto 2006
O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) organizou a Conferência Internacional de Astronomia que
reuniu em Sintra, a 10 de Outubro de 2006, cerca de 150 cientistas dos melhores centros de
investigação astronómica mundial. Investigadores nacionais do OAL participam no desenvolvimento de
uma nova técnica de detecção de galáxias mais distantes, juntamente com investigadores de
universidades estrangeiras.
Fonte: www.cienciahoje.pt, 10 Outubro 2006
Logística
O grupo espanhol Albertis tem em vista um projecto de instalação de uma grande plataforma logística,
considerada projecto PIN, no concelho de Vila Franca de Xira. A plataforma incluirá espaços de
armazenagem e distribuição e um conjunto alargado de serviços.
Fonte: Artigo do Jornal Público, 6 Julho 2006
Ferrovia
Construção do TGV e de vários outros investimentos na ferrovia, previstos nas Orientações Estratégicas
para o Sector Ferroviário, 28 de Outubro 2006
174
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A análise detalhada das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos
nas actividades consideradas, bem como a análise exploratória de algumas tecnologias
energéticas e ambientais disponíveis no mercado ou emergentes, conjugada com as
características e actores emergentes neste grupo de actividades, permitiu identificar um
conjunto de desafios e enumerar algumas oportunidades, para a sua dinamização em
Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.6.3.
175
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
176
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As políticas ambientais, bem como os principais actores deste Grupo, podem ser
consultados nos Anexos E e F.
177
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 7 – Eco-turismo
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) n.d.
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da -
Actividade no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) n.d.
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) n.d.
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 n.d.
SOx n.d.
NOx n.d.
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) n.d.
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 0,3
RIP 1,9
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego 0,0
(2003)
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) -8,8
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,01
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) n.d.
178
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Objectivos:
▪ Assegurar no horizonte 2015, um aumento da contribuição do Turismo para o PIB nacional,
incrementar o emprego qualificado e acelerar o crescimento do sector.
Eixos:
▪ Eixo I – Território, Destinos e Produtos - potenciar as valências de todo o país desenvolvendo novos
pólos de atracção turística . O plano identificou 10 produtos estratégicos:
Tradicionais
- Sol & Mar
- City e Short breaks
- Golfe
- Touring cultural e paisagístico
- Turismo de Negócios
Inovadores
- Gastronomia e Vinho
- Saúde e Bem-estar
- Turismo de Natureza
- Turismo Residencial
- Turismo Náutico
▪ Eixo II – Marcas e Mercados – afirmar a Marca Portugal Turismo, consolidar e desenvolver mercados.
▪ Eixo III – Qualificação de Recursos – qualificar serviços e destinos mediante a sua certificação e a
aposta em recursos humanos qualificados e na desburocratização e simplificação dos processos.
Fonte: DGT, Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT 2006-2015), Bolsa de Turismo de Lisboa, 18 de
Janeiro de 2006, em www.dgturismo.pt
A análise das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos nas
actividades consideradas, conjugada com as características e actores emergentes neste
grupo de actividades, permitiu identificar um conjunto de desafios e enumerar algumas
oportunidades, para a sua dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.7.2.
179
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
180
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Em 2003, as despesas de I&D neste Grupo, representaram cerca de 5,2% do VAB, sendo
um dos grupos que, em termos relativos, mais aposta na inovação e onde se notaram
181
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 8 – Actividades ligadas à Saúde
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) n.d.
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade -
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) n.d.
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) n.d.
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 n.d.
SOx n.d.
NOx n.d.
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) n.d.
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB n.d.
RIP n.d.
Gestão de resíduos (2003):
Taxa de reciclagem de resíduos hospitalares n.d.
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 2,57
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 11,8
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 5,24
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 13,8
As políticas ambientais bem como os principais actores deste Grupo podem ser
consultados nos Anexos E e F.
182
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CAIXA 4.2.8.1 – E SE ALGUMAS POTENCIALIDADE NACIONAIS VIEREM A DAR FRUTOS NAS ÁREAS
LIGADAS À SAÚDE?
A análise das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos nas
actividades consideradas, conjugada com as características e actores emergentes neste
grupo de actividades, permitiu identificar um conjunto de desafios e enumerar algumas
oportunidades, para a sua dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.8.2.
183
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Em 2004, este Grupo foi responsável por 4,3% 116 do consumo final de energia e por 0,5%
do consumo intermédio para produção de novas formas de energia (co-geração),
originando 3,1% das emissões nacionais de CO2, 2,0% das emissões nacionais de SOx e
5,7% das emissões nacionais de NOx.
Em 2001, foi responsável por 23,9% da produção de resíduos industriais banais (RIB) e
2,6% da produção de resíduos industriais perigosos (RIP). Em 1994, 27,3% da produção
de resíduos agrícolas foram também imputados a este Grupo.
116
Nota: Valor sobreavaliado; corresponde à nomenclatura 10.1.1 do Balanço Energético nacional, que inclui
Agricultura e Florestas (CAE 01 e 02)
184
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 9 – Agro-indústrias
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 4,3*
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da 0,5
Actividade no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 1,6
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) -3,9
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 3,1
SOx 2,0
NOx 5,7
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) -
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 23,9
RIP 2,6
RA (1994) 27,3
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego 0,02
(2003)
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 15,9
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,09
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 14,3
Nota * – Valor sobreavaliado; corresponde à nomenclatura 10.1.1 do Balanço Energético nacional, que inclui
Agricultura e Florestas (CAE 01 e 02)
As políticas ambientais bem como os principais actores deste Grupo podem ser
consultados nos Anexos E e F.
185
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A proposta de Directiva de Protecção dos Solos (COM (2006) 232 final, de 22.9.2006) estabelece o
quadro legislativo para a protecção do solo e para a preservação da capacidade de actuação do solo em
qualquer das seguintes funções ambiental, económica, social ou cultural:
▪ Fonte de matérias-primas;
Para esse fim, a directiva estabelece medidas de prevenção dos processos de degradação do solo
causados, tanto por fenómenos naturais, como por uma vasta gama de actividades humanas que
prejudicam a capacidade do solo para exercer aquelas funções. Essas medidas incluem a mitigação dos
efeitos desses processos e a recuperação e remediação da degradação dos solos para um nível de
funcionalidade consistente.
O sector agrícola, bem como a floresta, têm um duplo papel na questão das alterações
climáticas. Por um lado, são emissores de gases de efeito de estufa, mas por outro,
funcionam como sumidouros de CO2 e de outros gases de efeitos de estufa.
186
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O uso de resíduos das pecuárias para produção de biogás constitui outra fonte potencial
de aproveitamento de resíduos, produção de energia e fonte adicional de rendimento
para as empresas do sector.
Fonte: Richards, K.; Sampson, R.; Brown, S., Agricultural & Forestlands: U.S Carbon Policy Strategies, Pew
Center on Global Climate Change, September 2006
187
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A análise das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos nas
actividades consideradas, conjugada com as características e actores emergentes neste
grupo de actividades, permitiu identificar um conjunto de desafios e enumerar algumas
oportunidades, para a sua dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.9.2.
QUADRO 4.2.9.2 – ALGUNS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A DINAMIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES LIGADAS
ÀS AGRO-INDÚSTRIAS
188
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Em 2004, o Grupo 10 foi responsável por 2,7% do consumo final de energia e por cerca
de 1,1% do consumo intermédio para produção de novas formas de energia (co-
geração). As estatísticas das emissões não permitem desagregar as emissões nacionais
de CO2, SOx e NOx para este conjunto. Foi igualmente responsável por 7,3% da
produção de resíduos industriais banais e 0,7% da produção de resíduos industriais
perigosos, em 2001.
189
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grupo 10 – Moda
Por memória: %
Dimensão Ambiental
Peso do Consumo de Energia Final (CEF) da Actividade no CEF da Economia (2004) 2,7
Peso do Consumo Intermédio para Produção de Novas Formas de Energia (CI) da Actividade 1,1
no CI total (2004)
Taxa média anual de variação do CEF (1995-2004) 3,2
Taxa média anual de variação da Intensidade Energética (1995-2004) 5,4
Peso das Emissões de gases no total das Emissões (2004):
CO2 n.d.
SOx n.d.
NOx n.d.
Taxa de variação das emissões de CO2 no período (1990-2004) n.d.
Peso da Produção de Resíduos no total (2001):
RIB 7,3
RIP 0,7
Dimensão da Inovação
Recursos Humanos em I&D (ETI) no sector empresas, em percentagem do emprego (2003) 0,08
Taxa média anual de variação dos RH em I&D (1995-2003) 11,2
Despesas de I&D, em percentagem do VAB (2003) 0,28
Taxa média anual de variação em valor da despesa em I&D (1995-2003) 19,7
As políticas ambientais bem como os principais actores deste Grupo podem ser
consultados nos Anexos E e F.
190
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pode, por isso, questionar-se se a indústria dos têxteis e da moda poderá desenvolver-se
de forma mais sólida, aproveitando a oportunidade para “exportar” o modelo social
europeu? 117
“Tal como em qualquer sector industrial, o melhor uso de produtos reciclados requer uma dupla
abordagem: o aumento do uso de produtos contendo materiais reciclados e um design mais
sistematizado dos produtos, que facilite a posterior separação e reutilização de materiais”.
Fonte: Com base em http:// ec.europa.eu/research/grwth/gcc/projects/recycling-textiles.html
Os têxteis inteligentes
Baseado num conceito criado pelo grupo de Sistemas de Informação na Área da Saúde que
posteriormente desenvolveu a vertente micro-electrónica, informática e de comunicações, coube ao
CITEVE (por subcontratação) o desenho e confecção têxtil da peça final.
Sendo concebido igualmente a pensar no paradigma da «Casa do Futuro», esta unidade vestível é
também complementada com diferentes sistemas electrónicos de monitorização em casa (“home-
monitoring”) ligados em rede, como por exemplo, uma unidade de medição de pressão arterial, uma
balança, um dispensador automático de medicamentos, entre outros.”
Fonte: www.cienciahoje.pt, 10 Outubro 2006
A análise das principais restrições ambientais em vigor e previstas, com efeitos nas
actividades consideradas, conjugada com as características e actores emergentes neste
grupo de actividades, permitiu identificar um conjunto de desafios e enumerar algumas
oportunidades, para a sua dinamização em Portugal, sintetizadas no Quadro 4.2.10.2.
117
Fonte: Commissariat Général du Plan, Sustainable development: public affaires or private concern?
Government and Corporate social responsability in 2020, Paris, Décembre 2005
191
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
192
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
193
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
/ Consumo Ecológico
Biomedicina
em actividades de
Multimédia Farmacêuticas
consumo final
Consumo Final
Actividades de
Turismo
/Conteúdos Alimentação Agricultura
Biotecnologia e Bebidas Biológica
Desporto
Agro-
Pecuária
Automóvel
Material Têxteis
Técnicos
Aeronáutica Circulante Moda
Logística Serviços
de Engenharia
E Arquitectura
I&D Robótica e
Ensaios e Automação
Análises Técnicas
Electrónica
Actividades Transversais
Efeito de arrastamento mais directo em
de Apoio
actividades de apoio
Reciclagem
Reutilização Edifícios
Tratamento Valorização Inteligentes
de Água
Tratamento
e Gestão
de Resíduos
Construção
Metalo-electro- Imobiliárias
mecânicas
Eólicas Fotovoltaica
Biomassa
Ondas e
Marés
Células de
Combustível
/ Processos de Produção Ecológicos
B io lo g ia
M a r in h a
I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g ia
Indústrias de Produtos
De M a r in h a
de Base e Intermédios
Da
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é t ic a
Químicas S e q u e sta çã o F lo r e s t a
Except. De
CO2
Farmacêu.
Plásticos
e
Borracha
Core
Refinarias
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel
Cogeradores
Vidro
Cimentos
Aço
Cerâmicas
Legenda:
194
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A seguir faz-se uma síntese das características macro-económicas dos vários grupos de
actividades, dos seus actores e de um conjunto de desafios e oportunidades para cada
grupo.
Dinâmica Económica
5
G6 -
G 1- M o b il i d ad e
Ener g í vo r as
4
G2 -
Q uí micas
3 G5 -
VAB (tmac volume 95-05)*
A ct . C o nh.
I nt ensi vo
G9 - 2
A g r o - I nd úst G 7-
1 Eco t ur i smo
G3 -
G4 -
U t i l . R ecur so s
Pr i már io s 0 I nf r aest r .
B ási cas
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
G8 -
-1
G 10
Saúd e
M oda
-2
-3
-4
Ganhos / Perdas de Peso do VAB da Actividade no Total do VAB da Economia
(%) - 95-05
195
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
196
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Dinâmica Social
6 G5 -
A ct . C o nh.
5 I nt ensi vo
4
Emprego (tma 95-05)*
G 7-
3 Eco t ur i smo
2
G6 -
G2 - M o b il i d ad e
1
Q uí mi cas
G4 -
0
G3 - Inf r aest r .
-5 -4 -3 -2 -1s
U t i l. R ecur so 0 1
B ásicas 2 3 4 5
Pr imár i o s
-1
G9 -
A g r o - Ind úst G1-
-2
Ener g í vo r as
-3
G10 G8 -
M oda Saúd-4
e
197
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Os Grupos com maior peso social em 2005 foram o Grupo 4 – Construção e actividades
metalo-electro-mecânicas da apoio associadas (12,1%), seguido do Grupo 9 –
Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e das bebidas (12,0%).
Por outro lado, o peso do emprego altamente qualificado e a sua dinâmica entre 1995 e
2003, distribuiu-se pelos Grupos de actividades conforme ilustrado na Gráfico 5.1.1.3:
30
G5-
A ct. C o nh.
Recursos Humanos em I&D (tmac 95-03)
25 Intensivo
G8-
20 Saúde
G2-
G9 Químicas
15 G10
G1-
G3
Energívo ras
10
G6
5
G4
0
-1 0 1 2 3
-5
-10
-15
198
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Destacam-se:
Dinâmica da Produtividade
Ener g ívo r as
5
G3 -
U t i l . R ecur so s
G9 -
4 Pr i már i o s
vol
A g r o - Ind úst .
G8 -
Produtividade do Trabalho (tmac
3 Saúd e
G2 -
2 Q uí micas
G 10 - 1 G6 -
M oda
M o b i l i d ad e
0
0 100 200 300 400 500
-1 G4 -
G5-
I nf r aest .
A ct . C o nh.
B ási cas
-2 I nt ensivo
G 7-
Eco - T ur i smo
-3
199
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Destacam-se:
200
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Para ilustrar a dinâmica do mercado externo construíram-se dois gráficos, um com dados
das exportações (Gráfico 5.1.1.5) e outro que conjuga exportações e quotas de mercado
mundiais (Gráfico 5.1.1.6).
14 G2 - G6 -
Químicas Mobilidade
G8 -
Exportações (tmacvalor 95-04)*
12
Saúde
10
G1-
Energívoras
8 G4 - G5 -
Infraestr. Act.Conh.
Básicas Intensivo
6
G3 -
Util. Recursos
G10 G9-
Primários 4
Moda Agro-Indúst
2
G7-
Ecoturismo
0
-15 -10 -5 0 5 10
-2
201
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1,0
Ganhos / Perdas de Quotas de
0,8 G2-
Mercado Mundial (%) 95-04
Químicas G5 -
0,6 Act. Conh.
Intensivo
0,4
G6-
G9
G40,2 Mobilidade
G1
0,0
-15 -10 -5 0 5 10
G10 - -0,2 G7-
G3 -
Moda Eco-Turismo
Util. Recursos -0,4
Primários
-0,6
-0,8
-1,0
202
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
203
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Dinâmica de Inovação
A análise do peso das despesas de I&D em % do VAB das actividades e da evolução das
despesas de I&D entre 1995 e 2003 (Gráficos 5.1.1.7 e 5.1.1.8), associada à análise do
peso do emprego altamente qualificado e sua evolução entre 1995 e 2003 (Gráfico
5.1.1.3), permite tirar algumas ilações sobre a dinâmica de inovação dos diversos Grupos
de actividades:
GRÁFICO 5.1.1.7 – DESPESAS DE I&D
pcorr 95-
30 G5 -
Ac t . Conh.
G2 - I nt e nsi v o
25 G10
Quí mi c a s
Moda
Despesas de I&D (tmac
20 G8 -
G3 -
G9 - Ut i l . Re c ur sos S a úde
03)
G1-
10 Ene r gi a e
G6 - I nd. Ene r gí v or a s
M obi l i da de
5 G4 -
I nf r a e st r .
Bási c a s
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
6
Despesa de I&D em % do VAB (%)
1995
1999
5
2003
0
G1- Energia G2 - G3 - Util. G4 - G5 - A ct. G6 - G7 - G8 - Saúde G9 - A gro - G10 - M o da
e Ind. Químicas Recurso s Infraestrut. Co nh. M o bilidade Eco turismo indústrias
Energívo ras P rimário s B ásicas Intensivo
204
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
205
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
G6 -
Consumo de Enegia Final (tma
6 M ob ilidad e
5 G2 -
G1- Químicas
4
Energia e
95-04)
0
80 100 120 140 160 180 200 220
-1
206
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Os dados de CEF e emissões não permitem uma desagregação sectorial tão fina como
para as dimensões anteriormente analisadas. Pode no entanto constatar-se que:
Os grupo de actividades que ganharam peso no CEF entre 1995 e 2004 foram:
207
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
10
1995
2000
8
2004
0
P asta e Papel Vidro Cerâmica Cimento Siderurgia
35
30 1995
2000
25 2004
20
15
10
0
Caminho de ferro Rodoviários Transportes por água Transportes aéreos
Intensidade Energética
A intensidade energética, medida pelo rácio entre o consumo de energia final e o VAB da
actividade permite completar a análise, através da constatação dos grupos de actividades
intrinsecamente menos consumidores e dos que, sendo mais energívoros, têm ou não
efectuado melhorias.
208
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
8
Intensidade Energética (tma 95-04)
G10
M o da
6
G6 -
M o bilid ad e
4 G2 -
Químicas G1-
G4 - Energia e
Inf raest r. 2 Ind. Energívo ras
B ásicas
0
-100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
-2
G9 - G3 -
Ag ro- Ind úst -4 U t il. Recurso s
Primários
-6
Intensidade Energética - Índice relativo à média nacional (Média = 100) -
2004
209
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
5 C i ment o
Intensidade Energética (tma 95-04)
3
Past a e Pap el
C er âmica
1
-100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
-1
V id r o
-3
-5
Si d er ur g i a
-7
-9
-11
Intensidade Energética - Índice relativo à média nacional (Média = 100) -
2004
210
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Produção de Energia
GRÁFICO 5.1.1.14 – EVOLUÇÃO DO PESO DO CONSUMO INTERMÉDIO PARA PRODUÇÃO DE NOVAS FORMAS
DE ENERGIA NAS ACTIVIDADES DO GRUPO 1 - ENERGIA E INDÚSTRIAS ENERGÍVORAS, ENTRE 1995 E 2004
80
1995
2000
2004
60
40
20
0
Pasta e Papel Refinaria Siderurgia Produção de Electricidade
O Grupo com maior peso no Consumo Intermédio (CI) para produção de novas formas de
energia é o Grupo 1 – Actividades intensivas em energia e outros recursos,
designadamente o sector eléctrico. Note-se que estes consumos para produção de novas
formas de energia correspondem à utilização para produção de electricidade e calor em
processos de co-geração, com excepção da produção de electricidade pelo sector
eléctrico.
211
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Embora a meta de 27% de crescimento das emissões de CO2, entre 1990 e 2008-2012
seja global para o país, vários Grupos de actividades ultrapassaram já essa meta:
Note-se que no período houve um aumento das emissões de CO2 absorvidas por
sumidouros (uso do solo e florestas).
80
40
30
20
10
0
CO2 SOx NOx
212
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
GRÁFICO 5.1.1.16 – PESO DAS EMISSÕES DE GASES DAS ACTIVIDADES MAIS POLUENTES - 2004
60
M o bilidade
P asta e P apel
Refinaria
20
Siderurgia
0
CO2 SO2 NOx
Quanto aos gases acidificantes e eutrofizantes, o Grupo que mais contribui para as
emissões de SO2 é o Grupo 1 – Actividades intensivas em energia e outros recursos,
designadamente o sector eléctrico (75,3%) e os que mais contribuem para as emissões
de NOx são o Grupo 6 – Mobilidade e uso dos transportes, designadamente os
transportes rodoviários e aéreos (40,6%), seguido do Grupo 1 – Actividades intensivas
em energia e outros recursos, designadamente o sector eléctrico (24,5%).
Resíduos
80
40
30
20
10
0
G1 - Energia e G2 - G3 - Ut il. G4 - G5 - Act . G6 - G7 - G8 - Saúde G9 - Agro- G10 - M oda
Ind. Quí micas Recursos Inf raestrut . Conh. M obilidade Ecot urismo indústrias
Energí voras Primários Básicas Int ensivo
213
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
5.1.2. Síntese dos actores dos diversos grupos de actividades influenciados pelas
políticas ambientais
Da tentativa de levantamento dos actores efectuada, ainda que de forma não exaustiva,
pode constatar-se a existência de um conjunto emergente de actores, quer empresariais,
quer do meio universitário de área ligadas à inovação, em diversas grupos de actividades
económicas.
214
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
215
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Grupos de actividade em que os actores são menos coesos mas existem fortes
sinais de mudança (têm presença de alguns actores de dimensão internacional com
indícios de serem capazes de aglutinar actividades à sua volta; articulação já visível de
actores da comunidade empresarial com uma rede de instituições de suporte ligadas à
inovação; pólos de recursos humanos altamente qualificados)
216
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
217
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
218
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
219
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Coesão/
Ganhos de Funcionamento Ganhos de
em rede
dimensão com dimensão
pouca inovação Automóvel
potenciando a
Serviços
de Engenharia
inovação
Material
Biomedicina E Arquitectura
Aeronáutica Circulante Farmacêuticas I&D Robótica e
Ensaios e Automação
Logística Análises Técnicas
Biotecnologia Electrónica
Refinarias
Químicas
Centrais Except.
Termoeléctricas Pasta e papel Farmacêu.
Cogeradores
Plásticos
e
Vidro Borracha
Eólicas Fotovoltaica Cimentos
Aço
Alimentação Agricultura Biomassa
Ondas e
e Bebidas Biológica Marés Cerâmicas
Células de
Combustível
Agro-
Pecuária
B i o lo g ia
Têxteis M a r in h a
Técnicos I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g i a
Moda Da De M a rin h a
E x p lo r a ç ã o
M a d e ira e M a te r ia is
C o r tiç a E n e rg é tic a
S e q u e s ta ç ã o F lo re s t a
De
CO2
Multimédia
Turismo
/Conteúdos
Reciclagem
Reutilização Edifícios
Desporto Tratamento Valorização Inteligentes
de Água
Tratamento
e Gestão
de Resíduos
Preocupações
crescentes de
Quase ausência de
inovação e de
preocupações de
ambiente
inovação e de Construção
ambiente
Metalo-electro- Imobiliárias
mecânicas
Inovação sem
ganhos de
Estagnação Dispersão/ dimensão
Funcionamento
individualizado
220
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Optou-se por isso por organizar os referidos grupos de actividades em função das suas
potencialidades de dinamização da economia e produção de efeitos no curto, médio e
longo prazos.
A conjugação das dinâmicas dos diferentes indicadores atrás analisados (ponto 5.1.1)
permite finalmente tirar algumas ilações finais quanto aos Grupos a dinamizar,
desejavelmente numa óptica de redução dos efeitos negativos no ambiente, aumento da
inovação e melhoria da competitividade.
5
Actividade no Total do VAB da Economia
4
Ganhos / Perdas de Peso do VAB da
G5 -
3 A ct . C o nh.
G7- Int ensivo
Eco
2 - T ur ismo
G6 -
(%) 95-05
1 M o b ilid ad e
G8 -
Saúd e
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
G3 -
U t i l.R ecur so s -1
Pr imár io s
G9 - -2
A g r o - Ind úst . G4 -
G1-
-3
Ener g ívo r as I nf r aest .
B ásicas
G10 -
M oda -4
-5
Ganhos / Perdas de Peso do Emprego da Actividade no Total do Emprego da
Economia (%) - 95-05
221
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
4
Ganhos / Perdas de Peso do VAB da
3 G5 -
A ct . C o nh.
G 7-
Int ensivo
2E co - T urismo
G6 -
M o b il id ad e
1
(%) 95-05
0
-15 -10 -5 0 5 10
G 10 - G2 -
-1
M oda Q uímicas
G 1-
Ener g ívo r as
-2 G8 -
G4 - S aúd e
-3 Inf raest .
G9 - B ásicas
A g r o - I nd úst .
-4
-5
Ganhos / Perdas de Peso das Exportações da Actividade no Total das
Exportações de Bens e Serviços da Economia (%) - 95-04*
Fonte: INE e BP, consultar Anexo D. Nota: Dimensão das bolas corresponde ao peso do VAB da
Actividade no Total do VAB da Economia, em 2005; *Exportações de Serviços - 96-05.
A c t . C o nh.
G2 -
Ganhos / Perdas de Peso das
I nt e nsi v o
3
Quí m i c a s
Actividade (%) - 95-03
2
G10 -
M od a 1
G6 -
0
M obi l i da d e
-15 -10 -5 0 5 10
-1 G7 -
G9 - Ec o - Tur i sm o
A g r o- I ndúst .
-2
G1-
G4 - Ene r g í v or a s
-3
I nf r a e st .
B ási c a s
-4
-5
Fonte: INE, BP e OCES, consultar Anexo D. Nota: Dimensão das bolas corresponde ao peso do
VAB da Actividade no Total do VAB da Economia, em 2005; *Exportações de Serviços - 96-05.
222
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
4
Ganhos / Perdas de Peso do VAB da
Actividade no Total do VAB da
3
G7- G6 -
G5 -
Economia (%) 95-05
-2
G4 -
Inf raest .
-3
B ásicas G10 - G9 -
G1- M od a A g ro- Ind úst .
-4
Energ ívoras
-5
8
G10
Intensidade Energética (tma 95-04)
M o da
6
G6 -
M ob ilidade
4 G2 -
Químicas G1-
G4 - Energ ia e
Inf raest r. 2 Ind . Energ ívoras
B ásicas
0
-100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
-2
G9 - G3 -
A gro - Indúst -4 U t il. R ecurso s
Primário s
-6
Intensidade Energética - Índice relativo à média nacional (Média = 100) - 2004
223
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Algumas ilações:
Por outro lado, um olhar sobre a evolução da intensidade energética e sobre o peso do
consumo de energia final dos vários grupos de actividade permite realçar igualmente
um grupo de actividades mais dinâmico em termos de esforço de redução dos consumos
de energia e das emissões poluentes, incluindo-se neste grupo várias actividades com
grande dinâmica no mercado externo e na inovação:
Nos últimos 10 anos outro conjunto de grupos de actividades, com pouco peso
económico na estrutura produtiva nacional, mas que engloba actividades de maior valor
acrescentado e conhecimento intensivo, apresentou ganhos de mercado externo e
aumentos substanciais de inovação:
224
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
225
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A colocação dos grupos de actividades no quadrante “win-win”, não significa que todo o
conjunto possa ser duplamente ganhador, pretendo apenas indicar a existência de
fortes potencialidades, com algum significado económico, pelo menos nalguns nichos de
mercado.
226
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FIGURA 5.2.3.1 - POTENCIAL DE DINAMIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES – MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO ACTUAL 2005
Preocupações elevadas de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
Vidro
B i o lo g ia Cimentos
M a r in h a
Aço
I n d ú s t r ia s E x tr a c ç ã o G e o lo g ia Automóvel
Da De M a r in h a
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo ra ç ã o
C o rt iç a E n e r g é t ic a Cerâmicas Material
S eq u estaçã o F lo r e s ta Aeronáutica Circulante
De
CO2
Logística
Desporto
Construção
Têxteis
Técnicos
Metalo-electro- Imobiliárias Moda
mecânicas
Win –Loose
Loose –Loose Baixas preocupações de
Econ-Amb
Amb -Econ protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
227
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FIGURA 5.2.3.2 - POTENCIAL DE DINAMIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES – HIPÓTESE DE MAPEAMENTO NO MÉDIO PRAZO 2007-2013
Preocupações elevadas de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
Win –Loose
Win –Win
Amb -Econ Serviços
Eólicas Fotovoltaica
de Engenharia
E Arquitectura
Econ-Amb
I&D Robótica e
Biomassa
Ondas e
Ensaios e Automação
Marés
Células de Análises Técnicas
Combustível
Electrónica
B io lo g ia
M a r in h a
I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g ia
Da De M a r in h a
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é t ic a
S e q ue stação F lo r e s t a Automóvel
De
CO2 Biomedicina
Farmacêuticas Material
Aeronáutica Circulante
Biotecnologia
Refinarias Logística
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel
Cogeradores
Vidro
Cimentos
Aço
Cerâmicas
Químicas
Except.
Farmacêu.
Reciclagem
Reutilização Edifícios Plásticos
Tratamento Valorização Inteligentes e
de Água Borracha
Tratamento
e Gestão
de Resíduos Multimédia
Turismo
/Conteúdos
Têxteis
Alimentação Agricultura
Construção Técnicos Desporto
e Bebidas Biológica Moda
Baixas Exportações Potencial de
e Inovação e Metalo-electro- Imobiliárias Agro- Dinamização das
pequeno contributo mecânicas Pecuária Exportações, da
para a Inovação e da
Competitividade da Competitividade
Economia da Economia
Win –Loose
Loose –Loose
Econ-Amb
Amb -Econ
Baixas preocupações de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da
Economia
228
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FIGURA 5.2.3.3 - POTENCIAL DE DINAMIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES – HIPÓTESE DE MAPEAMENTO NO LONGO PRAZO 2013-2020
Preocupações elevadas de
protecção do Ambiente e
desmaterialização da Economia
Win –Loose
Win –Win
Amb -Econ Serviços
de Engenharia
Econ-Amb
Eólicas Fotovoltaica
E Arquitectura
I&D Robótica e
Biomassa
Ondas e
Ensaios e Automação
Marés
Células de Análises Técnicas
Combustível
Electrónica
B io lo g ia
M a r in h a
I n d ú s t r ia s E x t r a c ç ã o G e o lo g ia
Da De M a r in h a
M a d e ir a e M a t e r ia is E x p lo r a ç ã o
C o r t iç a E n e r g é tic a
Automóvel
S e q u e sta çã o F lo re s ta
De
CO 2 Material
Refinarias Aeronáutica Circulante
Centrais
Termoeléctricas Pasta e papel Logística
Cogeradores
Biomedicina
Farmacêuticas
Vidro
Cimentos
Aço Biotecnologia
Cerâmicas
Químicas
Except.
Farmacêu.
Reciclagem
Reutilização Edifícios Plásticos Multimédia
Turismo
Tratamento Valorização Inteligentes e /Conteúdos
de Água Borracha
Tratamento
e Gestão
de Resíduos Desporto
Construção
Têxteis
Alimentação Agricultura Técnicos
Imobiliárias Moda
Metalo-electro- e Bebidas Biológica
mecânicas
Agro-
Pecuária
229
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Algumas ilações:
Muito haverá ainda a fazer neste conjunto de condições, para que se venham a
desenvolver, no futuro, efeitos multiplicadores dos exemplos já existentes, mas os
sinais existentes são favoráveis.
230
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
231
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
6. REFLEXÕES FINAIS
A análise das tendências mais recentes da política ambiental e dos seus impactos na
competitividade, efectuada no capítulo 1, conduz à constatação da importância
fundamental para um país como Portugal − numa fase crucial de ajustamentos
estruturais da sua economia − de fomentar políticas de desenvolvimento duplamente
ganhadoras, quer em termos económicos, quer ambientais.
232
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Acredita-se ser possível adoptar para Portugal a visão mais ambiciosa, com base na
convicção que a melhoria da competitividade da economia nacional, num contexto de
118
Ferrão, P., Conceição, P., Baptista, R. et al., Inovação, Empreendedorismo e Desenvolvimento: O que
podemos aprender da Investigação para a Formação de Políticas Públicas nas Áreas da Ciência, Inovação,
Crescimento Económico e Desenvolvimento Sustentável – Preparar Portugal para um Novo Ciclo de Fundos
Estruturais 2007-2013, IST, IN+, Observatório do QCA III, Agosto 2005.
119
Antunes, P., Santos, R., Martinho, S., Lobo, G., Estudo sobre o Sector Eléctrico e Ambiente, Relatório
Síntese, ERSE, FCT/UNL/ Centro de Economia Ecológica e Gestão do Ambiente, 2003.
120
CE, COM(2005) 658 final, On the review of the Sustainable Development Strategy. A Platform for Action,
Brussels, 14.12.2005 e CE, Documento 10117/06, de 9.06.06, Reapreciação da Estratégia da EU para o
Desenvolvimento Sustentável (EDS) – Nova Estratégia, aprovada em Conselho Europeu de Ministros de 14
e 15 de Junho de 2006.
233
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
121
Vide Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável ENDS 2005-2015 (aprovada em CM de 28 de
Dezembro de 2006), capítulo “Portugal – O ponto de partida para uma Estratégia de Desenvolvimento
Sustentável”.
234
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
122
CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão; MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; IC –
Implementação Conjunta.
235
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
123
RA – Resíduos Agrícolas; RIB – Resíduos Industriais Banais; RIP – Resíduos Industriais Perigosos.
124
Nota: Estas reflexões integram os principais comentários elaborados no Workshop de apresentação do
trabalho, realizado no DPP, em 12 de Março de 2007, pelos dois comentadores convidados: Profª Paula
Antunes e Dr. Rui Jorge Ferreira Santos, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL, e por outras
personalidades de organismos também presentes (com destaque para a Engª Eduarda Beja Neves, do
LNEC, Dra. Teresa Avelar, do GPP/MADRP e Dra. Luísa Leitão do Vale do Programa Ambiente/MAOTDR).
236
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
125
Situações em que não se verificaram ganhos, tanto em termos económicos como ambientais.
237
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
• e por último, contribuir, de algum modo, para a reflexão conjunta sobre estas
matérias e para o aprofundamento e consolidação de massa crítica nas
questões em debate a nível europeu e internacional, numa altura em que o país
tem vindo e continuará a ser confrontado com um conjunto de opções
estratégicas tanto em termos de política industrial como energética.
238
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
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http://www.areneidf.org/energies/energieidf.html
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www.nrc-cnrc.gc.ca/clusters/vancouver_e.html
www.paris-region.com)
www.paris-region.com/upload/document/D114.pdf
www.portugal.gov.pt/Portal/PT
244
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
www.saur.com/fr/home.php
www.sedac.ciesin.columbia.edu/es/ESI-2005_PressRelease.pdf.
www.sewdentech.com
www.stockholmbusinessregion.com
www.suez-environnement.com
www.sustainablepittsburgh.org
www.veoliaeau.com
www.veoliaeau.com/veolia-eau/presentation/donnes-cles/
www.waternunc.com/fr/majefr.htm#lyono
www.waternunc.com/fr/majefr.htm
www.wbcsd.org
www.windpower.org/en/stats/capacityintheworld.html
www.worldwide.fuelcells.org
www.yale-edu/epi
245
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
8. GLOSSÁRIO
Amónia (NH3)126 – gás emitido essencialmente a partir dos dejectos animais e por
aplicação de fertilizantes.
Avaliação contingencial 127 – método de valorização dos bens ambientais que utiliza
técnicas de inquérito para questionar directamente sobre a disponibilidade para pagar/
receber por determinado bem ambiental.
Biomassa 129 – designa, em geral, a quantidade de matéria orgânica que se forma num
determinado espaço associada ao metabolismo de plantas e animais. Pertencem à
biomassa num sentido amplo, as matérias orgânicas tais como plantas (troncos, ramos,
cascas) e matérias transformadas tais como resíduos de indústria transformadora da
madeira, da indústria alimentar e da agro-pecuária.
Biomimetismo 130 – redesenho dos sistemas industriais inspirado nos sistemas naturais.
126
Fonte: CE, Thematic Strategy on Air Pollution – Council conclusions, Bruxelas, 15 Março 2006 (Tradução
livre).
127
Fonte: http:// technologies.ewindows.eu.org/technologies/industry, em Julho de 2006.
128
Fonte: Adaptado de Ferrão, P., Conceição, P., Baptista, R. Et al., Inovação, Empreendedorismo e
Desenvolvimento: O que podemos aprender da Investigação para a Formação de Políticas Públicas nas
Áreas da Ciência, Inovação, Crescimento Económico e Desenvolvimento Sustentável – Preparar Portugal
para um Novo Ciclo de Fundos Estruturais 2007-2013, IST, IN+, Observatório do QCA III, Agosto 2005.
129
Fonte: BCSD Portugal; ISR – Dep. de Eng. Electrotécnica e de Computadores da Universidade de Coimbra,
Manual de Boas Práticas de Eficiência Energética - Implementar o Desenvolvimento Sustentável nas
Empresas, Novembro 2005.
130
Fonte: Antunes, P., A Regulação Ambiental e as Estratégias das Empresas, Centro de Economia Ecológica e
Gestão do Ambiente, DCEA, FCT/UNL, 2005.
131
Fonte: Adaptado de Regulamento (CE) nº 2037/2000, relativo às substâncias que empobrecem a camada
de ozono.
246
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
132
Fonte: Hawken et al (1999) in Antunes, P., Santos R., Lobo G., Estudo sobre Sector Eléctrico e Ambiente –
4º Relatório, Estratégias Ambientais das Empresas do Sector Eléctrico, Centro de Economia Ecológica e
Gestão do Ambiente, FCT/UNL, ERSE, Lisboa, 2003.
133
Fonte: site da ERSE em 21 de Abril de 2006.
247
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Dow Jones Sustainability World Index – derivado do índice Dow Jones Global (DJGI);
inclui 300 empresas que representam as 10% mais sustentáveis, das 2500 que compões
o DJGI, em 59 sectores industriais e 33 países.
Dow Jones Sustainability STOXX Index – derivado do índice Dow Jones STOXX (pan-
europeu e zona euro); inclui 158 empresas que representam as 20% mais sustentáveis,
das 600 componentes do DJ STOXX.
Ecologia Industrial128 – área científica emergente que tem como objecto o estudo
objectivo e multi-disciplinar dos sistemas económicos e industriais e das suas inter-
relações com os sistemas naturais. Pode ser vista como uma construção social, em que o
elemento chave não passa apenas por soluções tecnológicas mas também pelas relações
sociais geradas pelos intervenientes.
134
Fonte: Relatório Bruntland, 1987
135
Fonte: WBCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, in 5.
248
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Efeito de Estufa 136 – alterações na composição da atmosfera que ocorrem por efeito de
acumulação de gases de efeito de estufa na estratosfera, que actuam como um escudo
protector das radiações de infravermelhos que saem da terra, emitindo-as de novo para a
superfície terrestre. Fenómeno que ocorre naturalmente e ajuda ao aquecimento da
superfície e atmosfera terrestres; resulta do facto destes gases terem a capacidade de
alterar o balanço energético do planeta pela absorção de radiações de infravermelhos.
Fluxos “ocultos” – materiais retirados do seu estado natural, aos quais não são
atribuídos valores económicos.
Gases de Efeito de Estufa (GEEs) – dióxido de carbono – CO2, metano – CH4, óxido
nitroso – N2O, hidrofluorcarboneto –HFC, perfluorcarboneto – PFC e hexafluoreto de
enxofre – SF6 .
136
Fonte: Adaptado de Richards, K.; Sampson, R.; Brown, S., Agricultural & Forestlands: U.S Carbon Policy
Strategies, Pew Center on Global Climate Change, September 2006 e de Fundamentals of Physical
Geography, www.physicalgeography.net.
249
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
inovações ditas sustentáveis são a possibilidade de permitirem uma redução directa dos
impactes ambientais e sociais negativos ou potenciar os positivos.
Óxidos de Azoto (NOx) – gases óxido nítrico (NO) e dióxido de azoto (NO2). O NO é
predominantemente formado em processos de combustão a alta temperatura e pode ser
subsequentemente transformado em NO2 libertado para a atmosfera.
137
Fonte: Regime Geral de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro)
250
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Triple bottom line (TBL) – responsabilidade social e ambiental das empresas, a par dos
objectivos económicos.
251
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Vantagem competitiva – resulta do valor que uma empresa é capaz de criar para os
seus clientes, que se traduz na sua disponibilidade para pagar, acima do custo de o
produzir.
138
Fonte: Adaptado de Regime Geral de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro)
252
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
9. SIGLAS
AR – Águas Residuais
BP – Banco de Portugal
253
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
IA – Instituto do Ambiente
IC – Implementação Conjunta
254
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
255
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
RA – Resíduos Agrícolas
RI – Resíduos Industriais
256
ANEXOS
ANEXO A
Os bens ambientais têm uma característica própria que dificulta a sua inclusão numa
lógica de mercado. Na generalidade, trata-se de bens relativamente aos quais não
existem a priori direitos de propriedade: o ar, os rios, os oceanos, etc. Enquanto a
poluição (fumo das chaminés industriais, poluição de rios, descargas ao ar livre, etc.) se
circunscreveu a actos mais ou menos pontuais que afectavam apenas a vizinhança mais
próxima, e a natureza parecia dotar-se de uma capacidade de regeneração infinita, as
questões associadas ao ambiente não se constituíram como preocupação central dos
agentes económicos mas, à medida que estes fenómenos se agudizaram e
generalizaram, o ambiente tornou-se num importante tema de discussão no contexto da
teoria económica e, as relações entre economia e ambiente não mais deixaram de captar
a atenção dos estudiosos das duas áreas. É justamente sobre o conhecimento que se foi
produzindo sobre a relação entre as políticas ambientais e a dinâmica das economias que
nos iremos debruçar neste capítulo.
1
Este ponto foi desenvolvido com base em: Economic Development, Michael P. Todaro, Longman Singapore
Publishers, 1994; "Natural Resource and Environmental Economics", R. Perman, Y. Ma, J. McGilvray e
M. Common, 3ª edição, Pearson Addison Wesley, 2003; Mercado e Ambiente,
www.semiramis.weblog.com.pt ; Economia, Paul A. Samuelson e William D. Nordhouse, 16ª edição,
McGraw-Hill.
2
Designadamente os contributos de Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill.
3
Vd. "Natural Resource and Environmental Economics", R. Perman, Y. Ma, J. McGilvray e M. Common, 3ª
edição, Pearson Addison Wesley, 2003, capítulo 1, ponto 1.2.
5-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
certas instituições públicas, seria não só inútil, como prejudicial. Este autor clássico crê
na eficiência do mecanismo de mercado enquanto princípio de organização fundamental
das prescrições políticas da economia, incluindo ao nível da economia do ambiente e dos
recursos 4 .
A Revolução Industrial do século XVIII deu origem a uma Era de confiança quase
absoluta na capacidade criadora do homem e a uma fé muito forte num crescimento sem
limites à vista. O progresso tecnológico que lhe estava associado permitiria conhecer
melhor as forças e os fenómenos naturais e dominar e controlar melhor a própria
natureza.
John Stuart Mill culmina esta evolução clássica baseando-se no conceito de rendimentos
decrescentes mas, simultaneamente, reconhece a influência do conhecimento e do
progresso técnico na agricultura, e na produção de uma forma mais geral. Tendo os seus
escritos sido produzidos em Inglaterra quando o output por pessoa estava aparentemente
4
Vd. "Natural Resource and Environmental Economics", R. Perman, Y. Ma, J. McGilvray e M. Common, 3ª
edição, Pearson Addison Wesley, 2003, capítulo 1, ponto 1.2.
5
Por vezes usava-se a palavra terra para referir os recursos naturais em geral.
6-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
a aumentar, não a diminuir, ele deu menos ênfase aos rendimentos decrescentes: a
expansão colonial trouxe novas parcelas de terra, os combustíveis fósseis foram sendo
crescentemente explorados e as inovações foram rapidamente aumentando a
produtividade agrícola. O conceito de “estádio estacionário” não foi abandonado, mas ele
seria atingido a um nível mais elevado de prosperidade. Mill adoptou uma visão mais
abrangente dos papéis desempenhados pelos recursos naturais do que os seus
antecessores. Adicionalmente, para além dos usos agrícolas e extractivos da terra, Mill
defendeu tratar-se de uma fonte de amenidades – beleza intrínseca do campo, … – cuja
importância relativa poderia aumentar à medida que as condições materiais melhoravam.
Os neo-clássicos vieram introduzir uma nova noção de valor ao defini-lo como sendo
determinado na troca, portanto, reflectindo os custos de produção e não como a
economia clássica defendia que o valor surgia da força de trabalho incorporada – directa
e indirecta – no output, visão que encontrou os seus fundamentos mais intensos no
trabalho de Karl Marx.
7-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
É hoje indiscutível que o crescimento económico implica custos ambientais. Por um lado,
a actividade económica explora os recursos naturais e, por outro, cria desperdícios aos
quais o planeta tem de dar destino. Há mais de cem anos que os economistas
reconhecem que a realidade é caracterizada por produzir, simultaneamente, bens e
«males». Com efeito, os agentes económicos não interagem apenas trocando bens mas
também transferindo «males». Neste quadro Pigou sublinhava, como se referiu
anteriormente que, na ausência de mercado para os «males», os custos privados e
sociais das actividades económicas podem divergir e podem levar a uma ineficiente
afectação de recursos. Desde aí, do ponto de vista económico, as falhas de mercado
constituem uma importante – talvez a mais importante – justificação teórica para a
intervenção governamental e têm sustentado o desenvolvimento de políticas ambientais.
De facto, e apesar dos avanços decorrentes do desenvolvimento tecnológico permitirem
não só um melhor aproveitamento das matérias-primas mas também minimizar o
problema da poluição, se não houver intervenção do poder público o ambiente não será
protegido, precisamente porque a mão invisível do mercado falha ao querer aliar os
interesses dos indivíduos e das empresas individuais com os da sociedade no seu
conjunto.
Pigou propôs como forma de compensar a divergência entre o custo social e o custo
privado o pagamento de uma taxa (ou uma renda) por parte do responsável pela
nocividade, taxa cujo montante seria justamente igual à diferença entre os dois custos
em causa.
6
Vd. Política Industrial no Contexto Europeu: Fundamentos, Alcance e Limites, Isabel Marques,
Editorial Caminho, Lisboa 2001, p.149-150.
8-A
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
7
Vd. Ponto seguinte.
8
Mercado e Ambiente, www.semiramis.weblog.com.pt
9
A capacidade de substituição de um factor por outro é designada por elasticidade de substituição.
9-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
os factores de produção tiverem uma elevada elasticidade (> 1%) são bons substitutos e
a produção pode crescer mesmo que um dos factores, incluindo os recursos naturais, seja
escasso (em quantidade).
Por sua vez, as inovações técnicas permitem diminuir a escassez relativa dos recursos, na
medida em que aumentam a produtividade dos factores de produção e facilitam a
substituição de factores escassos por não escassos. As matérias-primas podem ser
utilizadas de forma mais eficiente graças aos avanços tecnológicos que, por sua vez,
também contribuem para a redução da poluição do ar, da água e do solo. 10
Realce-se, porém, que as abordagens neoclássicas sobre a escassez dos recursos naturais
incidem primordialmente nos recursos minerais e agrícolas, que na sua maioria têm
direitos de propriedade definidos e valor de mercado. As análises relativas a outro tipo de
recursos, nomeadamente os recursos que absorvem os desperdícios da produção (oceano
e atmosfera, por exemplo) e fornecem bens vitais (por exemplo, o oxigénio produzido
pelas florestas) são mais difíceis de analisar no quadro do modelo neoclássico baseado no
preço, pois muitos destes recursos não são propriedade de ninguém, mas sim
propriedade colectiva.
Como ficou dito acima, a economia do ambiente inspira-se na teoria dos custos de
transacção, segundo a qual os custos de poluição devem ser internalizados para
assegurar a eficiência no mercado e a sua compatibilização com os padrões ambientais.
10
A lógica dos 3 “R” – reutilizar, reciclar, reduzir – que tem sido aplicada nos países desenvolvidos, sobretudo
ao nível dos resíduos, enquadra-se nesta abordagem.
10-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Mas a economia ambiental preocupa-se também com o ambiente natural enquanto fonte
de serviços recreativos e de amenidades, cujo papel pode ser analisado utilizando
conceitos e métodos similares àqueles que foram usados para olhar os problemas da
poluição. Além disso, faz uso extensivo das técnicas de análise custo-benefício, que
emergiram nas décadas de 1950-1960 como um veículo prático para aplicar à economia
do bem-estar e decisões de política.
Em suma, “a solução pode passar por atribuir um preço a estes bens e serviços
ambientais, o que pode ser feito por diferentes métodos, ou encontrar processos sociais
tais como o princípio «poluidor-pagador», o qual permite avaliar monetariamente o custo
da sobreexploração de certos recursos naturais ou o da poluição. Daí decorre a questão
da avaliação dos bens e serviços ambientais, assim como da «internalização dos efeitos
externos», que conduz à realização de um óptimo de poluição que iguala o custo social
marginal do prejuízo e o custo marginal de redução da poluição”.
11
Economia ambiental, ecológica e marxista versus recursos naturais, José Edmilson de Souza-Lima,
Revista da FAE, Curitiba, v.7, nº1, p.119-127, jan/jun 2004: www.fae.edu/publicacoes
12
www.wikipedia.org
11-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
vista a perceber o seu funcionamento comum. Para tal procura desenvolver novos
conceitos e instrumentos, mas também recorre a conceitos e instrumentos utilizados por
essas duas ciências e outras disciplinadas interligadas.
As críticas ambientalistas dos anos 60, sobretudo no âmbito das ciências físicas e
biológicas, alastraram-se progressivamente ao campo da ciência económica, uma vez que
o alvo da critica assentava no funcionamento do próprio sistema económico, em
particular na incompatibilidade existente entre crescimento económico e preservação dos
recursos ambientais.
Surge, assim, nos anos 80, um campo próprio de análise do sistema económico
designado de “bioeconomics”, apoiado em conceitos e instrumentos biofísicos e
ecológicos, que tem gerado abordagens e resultados diferentes dos apresentados pelas
teorias económicas convencionais.
12-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Defendendo que os recursos são limitados, os apologistas desta abordagem advogam que
deve haver preocupações com os padrões de consumo dos recursos naturais, pois a sua
utilização desregrada pode comprometer as gerações futuras. Esta abordagem defende,
também, que os factores de produção são interdependentes entre si e como tal não é
possível substituir completamente um factor por outro, o que revela uma perspectiva
menos “elástica” da substituição e sugere a existência de um limite. Porém, esta visão
considera que tais limites não são intransponíveis uma vez que o progresso técnico os
permite ultrapassar, designadamente através de aumentos de eficiência e da substituição
de recursos finitos por recursos renováveis. Efectivamente, uma das molas mestras da
reestruturação da economia, de acordo com a visão em causa, é justamente o recurso às
energias renováveis.
A economia ecológia advoga, também, que o progresso técnico tem limites físicos e que
não ocorrerá indefinidamente pelo que nada garante que no futuro surjam inovações
suficientes que permitam sempre fazer face aos recursos naturais escassos.
De acordo com as teses defendidas por Michael Porter, e outros autores, existe uma
lógica que liga o ambiente, a produtividade dos recursos 14 , a inovação e a
competitividade.
13
Para o desenvolvimento deste ponto seguiu-se de muito perto Green and Competitive, Michael E. Porter e
Claas van der Linde, e seguiu-se também: A Road Map for Natural Capitalism, Amory B. Lovins, L.
Hunter Lovins e Paul Hawken, Harvard Business Review, Maio-Junho 1999 e Industrial Ecology and
Competitiveness – Strategic Implications for the Firm, Daniel C. Esty e Michael E. Porter, Journal of
Industrial Ecology, Volume 2, Número 1, 1998.
14
Resource productivity, na formulação anglo-saxónica.
13-A
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
também encarada como algo que vai diminuir a competitividade. Com efeito, a visão que
tem prevalecido é a de que existe um trade-off entre ecologia e economia. De um dos
lados temos os benefícios sociais resultantes de uma regulamentação ambiental mais
apertada, e do outro lado encontramos os custos privados das indústrias afectos à
prevenção e à despoluição. Estes custos levam a um incremento do preço dos produtos
finais e, por conseguinte, afectam negativamente a competitividade. Porém, Porter é um
dos autores que contesta esta visão, que considera incorrecta por se basear numa
perspectiva estática em que tudo, excepto a regulamentação, é constante. Com efeito, se
a tecnologia, os produtos, os processos e as necessidades dos consumidores se
mantiverem constantes, é inevitável que se conclua que um aumento da regulamentação
acabará por aumentar os custos. Mas, na verdade, não é isto que acontece segundo a
óptica de Porter. As condições referidas não são estáticas no tempo mas evoluem,
designadamente, por força da dinâmica concorrencial. As empresas estão
constantemente a encontrar soluções inovadoras para responderem às pressões da
concorrência, dos consumidores e dos reguladores.
Confrontada com sérios problemas ambientais, a indústria de flores holandesa respondeu com inovação e
incremento da produtividade dos recursos utilizados.
O intenso cultivo de flores em pequenas áreas contaminava o solo e canais de água subterrâneos com
pesticidas, herbicidas e fertilizantes. Tendo que enfrentar uma regulamentação ambiental cada vez mais
restritiva no que toca, nomeadamente, à utilização de químicos, os produtores de flores holandesas
perceberam que a única solução seria desenvolver um sistema closed-loop. Assim, muitas das flores
holandesas (produtores mais avançados) crescem agora em água e madeira de rocha e não em terra.
Este processo diminui significativamente o risco de infestação, reduz a necessidade de fertilizantes e
pesticidas, os quais são colocados em água que circula e é reutilizada.
Fonte: Green and Competitive, Michael E. Porter e Claas van der Linde
Porter defende, pois, que o debate acerca da relação entre competitividade e ambiente
tem-se desenvolvido no sentido errado, porque os actores envolvidos (políticos, líderes
empresariais e ambientalistas) se têm focalizado nos custos dos impactos numa
14-A
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fonte: Green and Competitive, Michael E. Porter e Claas van der Linde
15-A
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Todavia, nos últimos anos, as empresas mais avançadas e os reguladores têm aderido ao
conceito de prevenção da poluição, utilizando métodos como a substituição de materiais
ou processos closed-loop para limitar a poluição antes desta ocorrer. Apesar da
prevenção ser, de facto, um aspecto muito importante, as empresas devem apreender a
promover melhorias ambientais com base em ganhos de eficiência na utilização dos
recursos (resource productivity). Actuações neste sentido permitem melhorias
simultâneas na qualidade ambiental e no desempenho competitivo.
Em suma, esta nova visão da poluição como resultado da ineficiência na utilização dos
recursos induz o surgimento de métodos inovadores que podem melhorar a qualidade dos
produtos em uníssono com uma diminuição dos respectivos custos. O poder da inovação
para restringir ou eliminar o que as empresas tradicionalmente aceitavam como sendo
um trade-off incontornável. Como os defeitos, a poluição também revela falhas na
concepção do produto ou no processo produtivo. Esforços para eliminar a poluição
podem, por conseguinte, seguir os mesmos princípios básicos largamente usados nos
programas de qualidade: utilizar os inputs mais eficientemente, eliminar actividades
desnecessárias, etc.
Da análise feita neste capítulo podemos concluir que, muitos dos actuais instrumentos
utilizados no quadro das políticas ambientais: taxas, tarifas, normas e regulamentos,
coimas, etc., têm sustentação, directa ou indirecta, nos desenvolvimentos da teoria
económica. Os avanços no domínio da ciência económica serão, sem dúvida,
determinantes na evolução das questões ambientais e na sua inclusão na agenda política
dos governos e organizações internacionais com responsabilidade nestas matérias.
16-A
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
17-A
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
No longo prazo:
De aumento da produtividade e da competitividade:
Alterações comportamentais nas empresas, traduzidos
em melhor uso dos recursos e maior inovação, com
ganhos de produtividade
Imagem “ambiental” pode constituir vantagem
competitiva para as empresas
Fonte: Com base em CE, Doc. SEC(2004) 769, The Effects of Environmental Policy on European Business and its Competitiveness, Junho 2004; Antunes, P., A Regulação
Ambiental e as Estratégias das Empresas, Centro de Economia Ecológica e Gestão do Ambiente, DCEA, FCT/UNL, 2005.
18-A
ANEXO B
Apollo Energy Systems, Flórida, E.U.A. (AFC) Ion Power, Inc. Delaware, E.U.A. (PEM)
Inc.
Laboratório Nacional Ilinóis, E.U.A. (PEM, MCFC JLG Industries Pennsylvania, E.U.A. (PEM)
Argonne e SOFC)
Astris Energi, Inc. Mississauga, Ontário, Lawrence Berkeley Califórnia, E.U.A. (PEM)
CANADÁ (AFC) Laboratory
Azienda Energetica Milão, ITÁLIA (PAFC) Laboratório Nacional Novo México, E.U.A. (PEM)
Municipale (AEM spa Los Alamos
Milano)
Ball Aerospace & Colorado, E.U.A. Instituto de Tecnologia Lund, SUÉCIA (SOFC)
Technologies Corp. de Lund
Ballard Power Systems, Columbia Britânica, Lynntech, Inc. Texas, E.U.A. (PEM)
Inc. CANADÁ (PEM)
Ballard Power Systems, Columbia Britânica, Manhattan Scientifics Novo México, E.U.A. (PEM)
Inc. CANADÁ (PEM) Inc.
BCS Technology, Inc. Texas, E.U.A. (PEM) Instituto de Tecnologia Massachusetts, E.U.A.
de Massachusetts (PEM, SOFC)
Case Western Reserve Ernest B. Yeager Center, Materials and Arizona, E.U.A. (PEM)
University Ohio, E.U.A. (PEM) Electrochemical
Research Corporation
Celsius Malmo, SUÉCIA (PEM) Materials and Systems Utah, E.U.A. (SOFC)
Research, Inc.
Ceramatec Utah, E.U.A. (SOFC) McDermott Technology, Ohio, E.U.A. (PEM, SOFC)
Inc.
Ceramic Fuel Cells Ltd. Victória, AUSTRÁLIA Medis Technologies ISRAEL (PEM)
(SOFC)
Conselho Superior de Madri, ESPANHA (PEM, Metallic Power Califórnia, E.U.A. (ZFC)
Investigações MCFC, SOFC)
Científicas
CSIRO Energy Nova Gales do Sul, Mitsubishi Heavy Nova York, E.U.A. (PEM e
Technology AUSTRÁLIA Industries, Inc. SOFC)
3-B
DEPARTAMENTO DE
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E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
EBARA Ballard Tokyo, JAPÃO (PEM) Laboratórios Nacionais Colorado, E.U.A. (PEM)
Corporation de Energia Renovável
(NREL)
Electric Power Research Califórnia, E.U.A. (PAFC e Netherlys Energy HOLANDA (PEM, MCFC e
Institute MCFC) Research Foundation SOFC)
Electro-Chem-Technic Oxford, REINO UNIDO NexTech Materials, Ltd. Ohio, E.U.A. (PEM e SOFC)
(PEM, PAFC)
Elf Atochem North Pennsylvania, E.U.A. (PEM) Laboratórios Nacionais Washington, E.U.A. (PAFC,
America Pacific Northwest MCFC e SOFC
Energy Conversion Michigan, E.U.A. (RFC) Plug Power, LLC Nova York, E.U.A. (PEM)
Devices, Inc.
Energy Visions Inc. Ottowa, Ontário, CANADÁ Powerzinc Electric, Inc. CA, E.U.A. (Zinco/Ar)
(DMFC)
Esoro AG Faellyen, SUÍÇA (PEM) Procyon Power Systems, Califórnia, E.U.A. (AFC,
Inc. PEM)
eVionyx Nova York, E.U.A. (Célula Proton Motor GmbH Starnburg, ALEMANHA
de Combustível Metal-Ar) (PEM)
Centro de Energia Solar Flórida, E.U.A. (PEM) Rocky Mountain Colorado, E.U.A. (PEM)
da Florida Institute
FuelCell Energy Connecticut, E.U.A. (DFC) Schafer Corporation Califórnia, E.U.A. (PEM
Fuel Cell Resources Inc. Geórgia, E.U.A. Centro de Investigações Califórnia, E.U.A. (PEM)
(membranas PEM) em Energia Schatz
(SERC)
Instituto de Tecnologia Ilinois, E.U.A. (MCFC, South Coast Air Quality Califórnia, E.U.A. (PAFC,
do Gás PAFC, PEM e SOFC) Management District PEM)
Gaz De France La Plaine, FRANÇA (PAFC, Southern States Power Louisiana, E.U.A. (PEM)
PEMFC, SOFC) Co.
4-B
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PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
GE Energy and Califórnia, E.U.A. (PEM, Southwest Research Texas, E.U.A. (PEM)
Environmental Research MCFC, SOFC) Institute
Corp.
H Power Nova Jersey, E.U.A. (PEM) Teledyne Energy Maryly, E.U.A. (Provas de
Systems, Inc. Células de Combustível,
PEM, Geração de
Hidrogênio)
Hitachi Works Ibaraki, JAPÃO (MCFC) TNO Energia & Apeldoorn, HOLANDA
Ambiente (PEM)
Hoku Scientific Hawai, E.U.A. (PEM) Toshiba Corporation Yokohama, JAPÃO (PAFC e
PEM)
Hydrocell U.K. REINO UNIDO (AFC, PEM) United Technologies Connecticut, E.U.A. (PAFC
Research Center (UTRC) e PEM)
5-B
ANEXO C
Desafio 1 :
Limitar as alterações climáticas, bem como os seus custos e efeitos negativos para a sociedade e para o ambiente
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Internacionais
Protocolo de Quioto (1992) Limitar as emissões de GEE ou Redução de Limitação Todos os sectores
Comunitários CO2e 8%, do 2008-2012 O Grandes consumidores de
PEAC – Programa Europeu de Alterações relativamente crescimento energia:
Climáticas a 1990 a 27%, Produção de Energia,
6º PAA - 6º Programa de Acção para o relativamente Refinaria, Metais Ferrosos,
Redução de a 1990
Ambiente Pasta e Papel, Vidro,
20-30%,
EEDS – Estratégia Europeia para o 2020 Cerâmica, Cimento, Têxtil,
relativamente (em discussão)
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) a 1990 Química
Uma política Energética para a Europa Transportes
(COM(2007) 1 final, de 10 de Janeiro) Redução de Residencial e Serviços
Plano de Acção para a Energia (Conclusões do 60-80%, Agricultura e Florestas
Conselho Europeu de 8 e 9 de Março de 2007) relativamente 2050
(em discussão)
a 1990
Nacionais
PNAC 2006 – Programa Nacional para as Integração dos aspectos das
Alterações Climáticas (RCM 104/2006) alterações climáticas em todas – – C Todos os Sectores
ENDS – Estratégia Nacional de as políticas
Desenvolvimento Sustentável (Aprovada em CM
de 28/12/2006) Aumentar a produção de energia
Estratégia Nacional para a Energia (RCM eléctrica a partir de carvão com 800 MW 2014 I Produtores de electricidade
169/2005 e DL 172/2006) níveis reduzidos de emissão de
Criação de reserva destinada à produção de gases de efeito de estufa
energia eléctrica a partir de carvão com níveis
reduzidos de emissão de gases de efeito de Substituir o carvão utilizado nas 5 a 10% 2010 I Produtores de electricidade
estufa (Portaria 1074/2006, de 3 de Outubro) centrais de Sines e do Pego por (centrais de Sines e do Pego)
Novo conjunto de diplomas para combate às biomassa ou resíduos
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25
de Janeiro de 2007)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
1
Nota: Formulação com base no documento da EEDS aprovado no Conselho Europeu de Junho (Doc 10117/06, de 9 de Junho de 2006).
5-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C1 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Energias Renováveis
Comunitários
Livro Branco das Energias Renováveis (COM Aumentar a parcela das fontes de 12% 2010 I Produtores de energia e de
(97) 599 final) energia renováveis no consumo 20% 2020 O equipamento de produção de
Livro Verde Estratégia europeia para uma de energia primária energia
energia sustentável, competitiva e segura
(COM (2006) 105 final) Aumentar a produção de 22% 45% 2010 I Produtores de energia e de
Directiva de promoção da produção de electricidade a partir de fontes de equipamento de produção de
electricidade a partir de fontes renováveis de energia renováveis energia
energia (2001/77/CE)
Uma política Energética para a Europa Aumentar o número de colectores 150 000 2010 I Produtores e instaladores de
solares instalados em Portugal m2/ano painéis solares
(COM(2007) 1 final, de 10 de Janeiro)
Serviços de AQS
Plano de Acção para a Energia (Conclusões do
Criar capacidade em parques de 1 000 000 m2 2010 I
Conselho Europeu de 8 e 9 de Março de 2007)
colectores solares
Nacionais
PNAC 2006 – Programa Nacional para as
Aumentar a potência instalada
Alterações Climáticas (RCM 104/2006)
para produção de electricidade
Orientações da política energética portuguesa com recurso a energias
(RCM 63/2003 e RCM 171/2004) renováveis:
Estratégia Nacional para a Energia (RCM Grande Hídrica (> 30 MW) 5 000 MW 2010 I Produtores de energia e de
169/2005) PCH (≥ 10 MW) 400 MW 2010 I equipamento de produção de
Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Eólica 4 700 MW 2010 I energia
Endógenas 5 100 MW 2012 I
Programa Água Quente Solar para Portugal Biomassa (s/ co-geração) 150 MW 2010 I
(AQS) RSU 130 MW 2010 I
Novo conjunto de diplomas para combate às Biogás 50 MW 2010 I
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25 Fotovoltaica 150 MW 2010 I
de Janeiro de 2007) Ondas 50 MW 2010 I
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C- Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica;
Notas: PCH – Pequenas Centrais Hídricas; RSU – Resíduos Sólidos Urbanos.
6-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C1 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Eficiência Energética
Comunitários
EEDS – Estratégia Europeia para o Reduzir o consumo final de 12% 2010 I Todos os sectores
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) energia 15% 2015 I Produtores de energia e de
Livro Verde Estratégia europeia para uma 20% 2020 I equipamento de produção de
energia sustentável, competitiva e segura energia
(COM(2006) 105 final) Reduzir o consumo de energia 20% 2020 O
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, primária Todos os sectores
Junho 2005)
Uma política Energética para a Europa Poupança global do Consumo de 9% 1% ao Construção
(COM(2007) 1 final, de 10 de Janeiro) Energia Final em 9 anos ano, 2017 I Gabinetes de Arquitectura
Plano de Acção para a Energia (Conclusões do relativamen
Conselho Europeu de 8 e 9 de Março de 2007) te à média
Nacionais 2001-2005
Estratégia Nacional para a Energia (RCM
169/2005) 10% do 2015
Novo conjunto de diplomas para combate às consumo
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25 energético
de Janeiro de 2007) (final?)
Biocombustíveis
Comunitários
Estratégia Comunitária para os Aumentar o consumo de 5,75% 10% 2010 I Transportes
Biocombustíveis (COM (2006) 34 final) biocombustíveis no sector 8% 2015 I Agricultura
Directiva dos Biocombustíveis (2003/30/CE) transportes 10% 2020 I
EEDS – Estratégia Europeia para o
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06)
Uma política Energética para a Europa
(COM(2007) 1 final, de 10 de Janeiro)
Nacionais
PNAC 2006 – Programa Nacional para as
Alterações Climáticas (RCM 104/2006)
ENDS – Estratégia Nacional de
Desenvolvimento Sustentável (Maio 2006, em
discussão pública)
Novo conjunto de diplomas para combate às
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25
de Janeiro de 2007)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
7-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C1 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Transportes sustentáveis
Comunitários
EEDS – Estratégia Europeia para o Substituir os combustíveis 20% 2020 I Transportes
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) tradicionais em transporte
Livro Branco A Política Europeia de rodoviário, por combustíveis
Transportes no horizonte 2010: a hora das alternativos
opções (2001) Substituir por GN 10% 2020 I Transportes
Uma Política Energética para a Europa Substituir por biocombustíveis 2020
(COM(2007) 1 final, de 10 de Janeiro) de 2ª geração
Substituir por pilhas de 2030
Nacionais combustíveis
PNAC 2006 – Programa Nacional para as
Alterações Climáticas (RCM 104/2006) Implementar uma taxa de imposto 10% em Jan 2007
Novo conjunto de diplomas para combate às automóvel em função das função do CO2
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25 emissões de CO2 30% em Jul 2007
de Janeiro de 2007) função do CO2
60% em Jan 2008
função do CO2
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
8-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Desafio1:
Melhorar a gestão e evitar a sobreexploração dos recursos naturais, reconhecendo o valor dos serviços ligados ao ecossistema
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Biodiversidade
Internacionais
Estratégia Mediterrânica de Desenvolvimento Utilizar os recursos naturais numa C Todos os Sectores
Sustentável (MSSD) (2006) proporção que não exceda a sua
Comunitários capacidade de regeneração
Comunicação “Halting the loss of biodiversity
by 2010 – and beyond. Sustaining ecosystem Promoção de inovações eco- C Todos os Sectores
services for human well-being” (COM (2006) eficientes I&D
216 final)
EEDS – Estratégia Europeia para o Recuperação dos ecossistemas Pesca
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) marinhos degradados. Alcançar a 2015 I I&D (Biologia Marítima, Novos
6º PAA – 6º Programa de Acção para o captura máxima nas pescas Materiais)
Ambiente
Nacionais Reduzir a taxa de perda de 2010 I Florestas
ENDS – Estratégia Nacional de biodiversidade Agro-alimentares
Desenvolvimento Sustentável (Maio 2006, em Eco-turismo
discussão pública)
ENCNB – Estratégia Nacional da Conservação
da Natureza e da Biodiversidade (RCM
152/2001)
Florestas e Biomassa
Comunitários
6º PAA – 6º Programa de Acção para o Florestas
Ambiente Aumentar a certificação de ≥ 20% 2013 I Agro-alimentares
Plano de Acção para a Floresta Europeia 2007- produtos lenhosos e cortiça Eco-turismo
2011 (COM (2006) 302 final)
Plano de Acção para a Biomassa 2010 (COM
(2005) 628 final)
Nacionais
Estratégia Nacional para as Florestas (RCM
144/2006, 17 Agosto)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
9-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C2 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Documentos de referência Objectivos Operacionais e Actividades mais abrangidas
Indicadores Horizonte
UE Nacionais temporal Tipo
Acidificação e Eutrofização
Internacionais
Convenção da Poluição Transfronteiriça de Redução da área de ecossistema
Longo Alcance (Protocolo de Gotenburgo) florestal que excedeu os níveis de 74% 2020 I Todos os sectores, sobretudo:
(Novembro 1999) acidificação, relativamente a 2000 Transportes
Comunitários Agricultura
6º PAA – Estratégia Temática sobre a Poluição Redução da área de ecossistema
Atmosférica (COM (2005) 446 final) aquífero que excedeu os níveis de 39% 2020 I
Directiva Tectos (2001/81/CE) acidificação, relativamente a 2000
Directiva PCIP (96/61/CE)
Directiva GICs (2001/80/CE) Redução da área de ecossistema
Directiva COVNM do armazenamento e que excedeu os níveis de 43% 2020 I
distribuição de gasolinas (94/63/CE) eutrofização, relativamente a
Directiva COVs de solventes orgânicos 2000
(1999/13/CE)
Directiva das Emissões de SO2 provenientes da Redução das emissões de gases Grandes consumidores e
combustão de Combustíveis Líquidos para usos acidificantes e eutrofizantes 160 kt 2010 O produtores de energia:
não rodoviários (1999/32/CE) SO2 250 kt 2010 O Produção de Energia,
Directivas que regulam as emissões dos NOx 180 kt 2010 O Refinaria, Metais Ferrosos,
veículos automóveis (70/220/CEE, 98/69/CE, COVNM 90 kt 2010 O Pasta e Papel, Vidro,
88/436/CEE, 89/458/CEE, 94/12/CE, NH3 Cerâmica, Cimento, Têxtil,
93/59/CEE, 96/69/CE) Química, Alimentação e
Directiva de especificações ambientais para a Redução das emissões de Bebidas
gasolina sem chumbo e para o gasóleo poluentes pelos veículos
(98/70/CE e 2003/17/EC) rodoviários pesados novos 4,0 g/kWh 4,0 g/kWh Out 2005 O
Programa Auto-Oil de Redução das Emissões CO 0,55 g/kWh 0,55 g/kWh Out 2005 O
dos Transportes Rodoviários ((COM(96) 248, HC 2 g/kWh 2 g/kWh Out 2005 O
COM (1999) 125 e COM (2000) 626 final) NOx 1,1 g/kWh 1,1 g/kWh Out 2005 O Sector Automóvel
Proposta de regulamentação para Redução das COVNM 0,03 g/kWh 0,03 g/kWh Out 2005 O
Emissões dos Veículos Automóveis Partículas
(COM(2005) 683)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
10-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C2 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Acidificação e Eutrofização
Nacionais
PTEN – Programa para os Tectos de Emissão Redução das emissões de poluentes
Nacional (DL 193/2003) pelos veículos rodoviários ligeiros
PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da novos a gasóleo (Standards Euro 4)
Poluição (DL 194/2000 e Port 1047/2001) CO 0,5 g/km 0,5 g/km Jan 2005 O
Controlo de COVNM do armazenamento e HC 0,05 g/km 0,05 g/km Jan 2005 O Sector Automóvel
distribuição de gasolinas (Port 646/97) NOx 0,25 g/km 0,25 g/km Jan 2005 O
Controlo de COVs da utilização de solventes Partículas 0,025 g/km 0,025 g/km Jan 2005 O
orgânicos (DL 242/2001)
Limites máximos no teor de enxofre para os Redução das especificações
gasóleos não rodoviários (DL 281/2000) estabelecidas para os combustíveis
automóveis
Gasolina
Benzeno 1,0% v/v 1,0% v/v Jan 2000 O Sector Automóvel
Teor de Enxofre 50 mg/kg 50 mg/kg Jan 2005 O
Teor de Chumbo 0,005 g/l 0,005 g/l Jan 2000 O
Gasóleo
Índice de Cetano 51,0 51,0 Jan 2000 O
Teor de Enxofre 50 mg/kg 50 mg/kg Jan 2005 O Refinarias
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
11-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Desafio1:
Promover a saúde pública em condições equitativas e melhorar a protecção relativamente às ameaças para a saúde e Satisfazer as
necessidades da sociedade minimizando as repercussões indesejáveis na economia, sociedade e ambiente
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
Comunitários
EEDS – Estratégia Europeia para o Melhorar a capacidade de resposta C Saúde
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) coordenada às ameaças à saúde Farmacêuticas
6º PAA – 6º Programa de Acção para o pública
Ambiente
Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde: um
caminho conjunto para o desenvolvimento
sustentável (2003)
Produtos Químicos
Internacionais
Plano SAICH (Strategic Aproach Initiative for Aplicar a Directiva REACH de C Químicas e Farmacêuticas
Chemical Management) das Nações Unidas criação de um sistema único para
Comunitária todas as substâncias químicas
6º PAA – 6º Programa de Acção para o
Ambiente
EEDS – Estratégia Europeia para o
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06)
Directiva REACH (Adoptada em 18/12/2006)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
12-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C3 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e Actividades mais
Documentos de referência Horizonte
Indicadores abrangidas
UE Nacionais temporal Tipo
Qualidade do Ar
Internacional Todos os sectores, sobretudo:
Protocolo de Montreal de Protecção da Camada Reduzir o número de mortes
do Ozono (1977) prematuras associadas a causas Transportes
~40% 2020 I Agricultura
Convenção da Poluição Transfronteiriça de ligadas à poluição do ar,
Longo Alcance (Protocolo de Gotenburgo) relativamente ao valor de 2000.
(Novembro 1999)
Reduzir o número de anos de
Comunitário vida perdidos devido à inalação 47%
Regulamento relativo às substâncias que de partículas, relativamente a 2020 I
empobrecem a camada do ozono (Reg(CE) 2000
2037/2000)
Directiva Tectos (2001/81/CE) Reduzir a mortalidade aguda 10% 2020 I
Directiva-Quadro da Qualidade do Ar devida ao ozono , relativamente a
(96/62/CE) 2000
1ª Directiva “Filha” – Limites para o SO2,
NOx, partículas e chumbo, no ar ambiente Reduzir a área de floresta que 15% 2020 I
(1999/30/EC) excedeu os níveis de ozono,
relativamente a 2000
2ª Directiva “Filha” – Limites para o benzeno
e monóxido de carbono no ar ambiente Qualidade do ar
(2000/69/EC) Limites de emissão:
3ª Directiva “Filha” – Limites para o ozono, Partículas P2.5 25 μg/m3/dia 1Jan 2015 O2
no ar ambiente (2002/3/EC) Partículas P10 40 μg/m3/ano 40 μg/m3/ano 1Jan 2005 O
6º PAA - 6º Programa de Acção para o 50 μg/m3/dia 50 μg/m3/dia 1Jan 2005 O Químicas, Farmacêuticas,
Ambiente Redução da concentração Equipamento
Estratégia Temática sobre a Poluição anual: Construção
Atmosférica (COM (2005) 446 final) Partículas P2.5 20% 2010-2019 O2 Transportes/mobilidade
Proposta de Directiva “Qualidade do Ar Níveis obrigatórios de alerta de
concentração de poluentes em
Ambiente e Ar mais limpo para a Europa” aglomerados populacionais (>
(que irá actualizar a Directiva-Quadro de 250 000 habitantes):
Qualidade do Ar) (SEC (2005) 1133) ≥ 500 μg/m3 ≥ 500 μg/m3 1Jan 2015 O2
SO2
Estratégia Temática sobre o Mercúrio (A NOx ≥ 400 μg/m3 ≥ 400 μg/m3 1Jan 2015 O2
adoptar) O3 (Ozono Troposférico) ≥ 240 μg/m3 ≥ 240 μg/m3 2010 O
Estratégia Temática sobre Ambiente Urbano
(Adoptada em 11/01/2006)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
2
Nota: Com base nas Conclusões do Conselho Ambiente de 23/10/2006 (Doc. IP/06/1447), relativas ao acordo da Comissão face à nova proposta (Junho de 2006), ainda
não aprovada, para a Directiva “Qualidade do Ar Ambiente e Ar mais limpo para a Europa” (que irá actualizar a Directiva-Quadro de Qualidade do Ar) (SEC (2005) 1133).
13-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C3 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e Actividades mais
Documentos de referência Horizonte
Indicadores abrangidas
UE Nacionais temporal Tipo
Qualidade do Ar
Comunitário
Programa CAFE – Clean Air for Europe (COM Reduzir o factor de emissão 140 g/km 140 g/km 2008/09 I
(2001) 245) médio de CO2 dos veículos 120 g/km 120 g/km 2012 Sector Automóvel
EEDS – Estratégia Europeia para o comerciais ligeiros novos Transportes/mobilidade
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) Agricultura
Estratégia Comunitária relativa às emissões de Reduzir o factor de emissão 140 g/km 140 g/km 2008/09 I
CO2 dos veículos comerciais ligeiros médio de CO2 dos veículos
Programa Auto-Oil de Redução das Emissões ligeiros de passageiros novos
dos Transportes Rodoviários ((COM(96) 248,
COM (1999) 125 e COM (2000) 626 final) 3 Adequar o sistema fiscal aos
Nacional veículos pesados em função das
Qualidade do Ar (DL 276/99, DL 111/2002, DL suas emissões
320/2003)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
3
Nota: O Programa Auto-Oil concretiza-se em Acordos Ambientais entre a UE e as associações da indústria automóvel, ACEA - Associação Europeia da Indústria Automóvel,
JAMA – Associação de Comerciantes de Automóveis Japoneses e KAMA – Associação de Comerciantes Automóveis Coreanos.
14-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Desafio1:
Promover padrões de consumo e produção sustentáveis
Metas
Objectivos Operacionais e Actividades mais
Documentos de referência Horizonte
Indicadores abrangidas
UE Nacionais temporal Tipo
Comunitários
EEDS – Estratégia Europeia para o Manter a capacidade de carga dos C Todos os sectores
Desenvolvimento Sustentável (Doc 10117/06) ecossistemas
Proposta de Directiva de Concepção Ecológica Melhorar o desempenho ambiental e C Todos os sectores
de Produtos que consomem energia (COM social dos produtos e processos Igualar o
(2003) 453 final) Elevar o nível médio de contratos nível ao dos I Equipamento
Directiva dos contratos públicos ecológicos no públicos ecológicos (CPE) melhores Construção
domínio dos veículos pesados Aumentar a parcela de veículos EMs da UE Transportes/mobilidade
Nacionais ecológicos nos contratos públicos no 2010 O I&D
Novo conjunto de diplomas para combate às domínio dos veículos pesados 25% Produtores de energia e de
alterações climáticas (Aprovado em CM de 25 Aumentar a quota de mercado equipamento de produção de
de Janeiro de 2007) mundial da UE, das tecnologias O energia e ambiente
ambientais e inovações tecnológicas Serviços de ambiente
Elevar a % de concursos públicos que I&D
se realizem com base em critérios
ecológicos 50% ?
Água
Comunitários
6º PAA – 6º Programa de Acção para o Atingir um “bom estado” para a Todos os sectores
Ambiente qualidade de todas as águas 2015 I Produtores de Energia
Plano de Acção para promover a Produção e europeias (todas as águas Construção
o Consumo Sustentáveis (Adoptado em superficiais incluindo rios, zonas Residencial e Serviços
21/12/2005) costeiras e lagos). Agricultura e Florestas
Directiva-Quadro da Água (2000/60/CE)
Nacionais
Lei-Quadro da Água (Lei 58/2005)
Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei
54/2005)
Quadro de Acção no Domínio da Política da
Água (DL 77/2006, de 30 de Março)
PNUEA – Prog. Nac. para o Uso Eficiente da
Água (RCM 113/2005)
PEAASAR II – P. Estr. Abastecimento de Água
e Saneamento de Águas Resíduais (Fevereiro
de 2006, em discussão pública)
Convenção Luso-Espanhola
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
15-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C4 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e Actividades mais
Documentos de referência Horizonte
Indicadores abrangidas
UE Nacionais temporal Tipo
Resíduos
Comunitários
6º PAA – 6º Programa de Acção para o Reduzir a % admissível de resíduos ≤ 75% Jan 2006 O
Ambiente urbanos biodegradáveis destinados a ≤ 50% Jan 2009 O
Directiva “Resíduos” (2006/12/CE, 5 Abril), aterro ≤ 35% Jan 2016 O
que substitui a anterior (75/442/CEE)
Directiva de Deposição de resíduos em aterro Aumentar a reciclagem de
(1999/31/CE) embalagens e resíduos de
Directiva Embalagens e Resíduos de embalagem: Gestão de Resíduos (Recolha,
Embalagem (94/62/CE e 2004/12/CE) Média 55-80% Dez 2011 O Reutilização, Valorização,
Directiva Pilhas e Acumuladores (2006/66/CE, Vidro 60% Dez 2011 O Reciclagem)
6 Setembro) Papel 60% Dez 2011 O Comercialização de resíduos
Directiva dos Veículos em Fim de Vida (VFV) Metais 50% Dez 2011 O
(2000/53/CE) Plásticos 22,5% Dez 2011 O I&D (Novos materiais)
Directiva relativa à Homologação de Veículos a I&D (Design de novos
Motor, no que respeita à Reutilização, Aumentar a recolha, reutilização e processos e produtos)
Reciclagem e Valorização dos Veículos a Motor valorização dos pneus usados:
(2005/64/CE) % de recolha anual ≥ 95% Jan 2007 O
Nacionais % de recauchutagem anual ≥ 30% Jan 2007 O
Regime Geral de Gestão dos Resíduos (DL % de valorização anual 100% Jan 2007 O
178/2006, 5 Set), que revoga a anterior Lei da qual % reciclada ≥ 65% Jan 2007 O
Quadro dos Resíduos (DL 239/97, 9 Set)
PERSU – Plano Estratégico dos Resíduos Aumentar a taxa de recuperação
Sólidos Urbanos (reutilização, reciclagem e
ERB – Estratégia Nacional para a Redução dos valorização energética) dos VFV
Resíduos Urbanos Biodegradáveis destinados a (categorias M1 e N1):
Aterro (DL 152/2002, 23 Maio) Produzidos após 1980 ≥ 85% em ≥ 85% em 1Jan 2006 O
PIRSUE – Plano de Intervenção para Resíduos massa massa
Sólidos Urbanos e Equiparados (Dez de 2005) Produzido antes de 1980 ≥ 75% em ≥ 75% em 1Jan 2006 O Fabricantes Automóveis
PESGRI – Plano Estratégico de Resíduos massa massa Desmanteladores e
Industriais (1999, revisto em 2001) ≥ 95% em ≥ 95% em 1Jan 2015 O Fragmentadores
PNAPRI – Plano Nacional para a Prevenção de massa massa
Resíduos Industriais (2001)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
16-C
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO C4 (CONTINUAÇÃO) – PRINCIPAIS DESAFIOS E METAS AMBIENTAIS COM EFEITOS NA COMPETITIVIDADE E NA INOVAÇÃO
Metas
Objectivos Operacionais e Actividades mais
Documentos de referência Horizonte
Indicadores abrangidas
UE Nacionais temporal Tipo
Resíduos
Nacionais
Directrizes de actuação para a gestão de RIP Fabrico dos veículos de forma a
(DL 3/2004 de 3 de Janeiro) aumentar a reutilização e/ou
Embalagens e Resíduos de Embalagens (DL reciclagem dos VFV:
366-A/97, DL 162/2000 e DL 92/2006 de 25 Categoria M1 – Veículos de ≥ 85% em 15Dez 2008 O
Maio) passageiros massa Fabricantes Automóveis
Pneus Usados (DL 111/2001) Categoria N1 – Veículos ≥ 95% em 15Dez 2008 O
Pilhas e Acumuladores (DL 62/2001) comerciais ligeiros massa
Óleos usados (DL 153/2003)
Veículos em Fim de Vida – VFV (DL 292-
B/2000)
Resíduos de Equipamentos Eléctricos e
Electrónicos – REEE (DL 230/2004)
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
Outras Metas
Metas
Objectivos Operacionais e
Documentos de referência Horizonte
Actividades mais abrangidas
Indicadores
UE Nacionais temporal Tipo
I&D
Comunitários
Estratégia de Lisboa para o Crescimento e Aumentar a despesa pública em I&D 3% 1% 2010 I Todos os sectores em
Emprego em % do PIB particular as actividades de
Nacionais Aumentar a despesa das empresas 0,8% 2010 I alta intensidade tecnológica e
PNACE – Programa Nacional de Acção para o em I&D em % do PIB conhecimento intensivo
Crescimento e o Emprego 2005/2008
Plano Tecnológico
Notas: Tipos de Metas: O – Obrigatória; I – Indicativa; C – Medida de Contexto, não mensurável através de meta específica.
17-C
ANEXO D
ASPECTOS QUALITATIVOS
IMPORTÂNCIA
INOVAÇÃO PRODUÇÃO E CONSUMO DE MATERIAIS ECONÓMICA E MERCADO EXTERNO
SOCIAL
Ramo CAE Rev2
Exposição à concorrência
1
Inovação Organizacional
Reciclagem de Materiais
2
Intensidade Tecnológica
Gasosos - Acidificantes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Intensidade Energética
Produção de Resíduos
Inovação Tecnológica
Gasosos - Partículas
Ramo CITI
Produção de Metais
Peso Económico
Saldo comercial
Gasosos - GEE
internacional
Designação (CAE Rev.2)
Peso Social
Mercado
Líquidos
Pesados
Sólidos
Actividades Intensivas em Energia e outros
Grupo 1 Recursos
(Principais participantes no CELE e no IPPC)
21 21 Fabricação de pasta, de papel e cartão e seus artigos Baixa Média Alta Forte Forte Forte Média Forte Forte Forte Médio Média Exportador Positivo
Fabri. de coque, produ. petrolífe. refina. e trat. de combus.
23 23 Méd-Baixa Forte Alta Forte Forte Forte Média Forte Forte
nuclear
261 261 Fabricação de vidro e artigos de vidro Méd-Baixa Média Alta Forte Forte Forte Forte Médio Médio Média Exportador Positivo
Fabricação de produtos cerâmicos não refractários (excepto os
2691 262 Méd-Baixa Alta Forte Forte Forte Médio Médio Média Exportador Positivo
destinados a construção) e refractários
Fabricação de azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas de
2692 263 Méd-Baixa Alta Forte Forte Forte Médio Médio Média Exportador Positivo
cerâmica
Fabricação de tijolos, telhas e de outros produtos de barro
2693 264 Méd-Baixa Alta Forte Forte Forte Médio Médio
para a construção
2694 265 Fabricação de cimento, cal e gesso Méd-Baixa Alta Forte Forte Forte Médio Baixo
2695 266 Fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite Méd-Baixa Alta Forte Forte Forte Médio Baixo
27 27 Indústrias metalúrgicas de base Méd-Baixa Alta Forte Média Forte Forte Forte Forte Médio Forte Exportador
Prod. e distrib. de electricidade, de gás, de vapor e água
40 40 Alta Média Média Alta Forte Forte Forte Média Forte Médio
quente
401 401 Produção, transporte e distribuição de electricidade Alta Média Média Alta Forte Forte Forte Média Forte Médio Forte
5-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ASPECTOS QUALITATIVOS
IMPORTÂNCIA
INOVAÇÃO PRODUÇÃO E CONSUMO DE MATERIAIS ECONÓMICA E MERCADO EXTERNO
SOCIAL
Exposição à concorrência
Ramo CAE Rev2
Intensidade Tecnológica1
Inovação Organizacional
Reciclagem de Materiais
Intensidade Energética2
Gasosos - Acidificantes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Resíduos
Inovação Tecnológica
Gasosos - Partículas
Ramo CITI
Produção de Metais
Peso Económico
Saldo comercial
Gasosos - GEE
internacional
Designação (CAE Rev.2)
Peso Social
Líquidos
Mercado
Pesados
Sólidos
Actividades ligadas à utilização de Recursos
Primários Energéticos e não Energéticos
Grupo 3
(Utilização da Floresta, Produção de Energias
Renováveis e Exploração do Mar e Oceano)
Ligadas à Terra
02 02 Silvicultura, exploração florest. e activi. dos ser. relacio. Baixa Média Forte Média Média Forte Forte Médio
10 10 Extracção de hulha, linhite e turfa Baixa Forte
12 12 Extracção de minérios de urânio e de tório Média Forte Exportador Positivo
13 13 Extracção e preparação de minérios metálicos Baixa Média Média Forte Média Exportador Positivo
14 14 Outras indústrias extractivas Baixa Média Forte Médio Médio Média ?
Ind. mad. e cort. e suas obr., exc. mobili.;fab. obr. de cest.e
20 20 Baixa Média Média Forte Forte Forte Forte Fraca Exportador Positivo
espart.
2696 267 Serragem, corte e acabamento da pedra Méd-Baixa Média Forte Médio Médio Fraca Exportador Positivo
2699 268 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos Méd-Baixa Forte
Ligadas ao Mar
Ext. de petróleo bruto, gás natur. e act. ser. rel., exc.
11 11 Forte
prospecção
05 05 Pesca, aquacultura e actividades dos ser. relaciona. Baixa Forte Média Médio Médio
6-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ASPECTOS QUALITATIVOS
IMPORTÂNCIA
INOVAÇÃO PRODUÇÃO E CONSUMO DE MATERIAIS ECONÓMICA E MERCADO EXTERNO
SOCIAL
Exposição à concorrência
Ramo CAE Rev2
Intensidade Tecnológica1
Inovação Organizacional
Reciclagem de Materiais
Intensidade Energética2
Gasosos - Acidificantes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Resíduos
Inovação Tecnológica
Gasosos - Partículas
Ramo CITI
Produção de Metais
Peso Económico
Saldo comercial
Gasosos - GEE
internacional
Designação (CAE Rev.2)
Peso Social
Líquidos
Mercado
Pesados
Sólidos
Actividades Transversais de Alta Intensidade
Tecnológica e Conhecimento Intensivo
Grupo 5 (Electrónica, Processo de Controlo e Robótica,
Serviços de Informática, Serviços de
Arquitectura, I&D e Consultoria)
Mobilidade
Grupo 6 (Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante,
Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques Média-Alta Forte Forte Média Forte Média Forte Médio Forte Exportador
35 35 Fabricação de outro material de transporte Média-Alta Forte Média Forte Média Médio Médio Forte Exportador
361 361 Mobiliário e Colchões Baixa Média Média Média Forte Forte Média Exportador Positivo
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50 Baixa Forte Forte
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos
60 60 Média Alta Forte Média Forte Forte Forte Forte
(pipelines)
61 61 Transportes por água Alta Média Média Médio Médio
62 62 Transportes aéreos Alta Média Média Forte Médio Médio
631 Manuseamento e armazenagem Média Média
632 Outras actividades auxiliares dos transportes Média Forte Médio
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de
634 Média
apoio ao transporte
7-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ASPECTOS QUALITATIVOS
IMPORTÂNCIA
INOVAÇÃO PRODUÇÃO E CONSUMO DE MATERIAIS ECONÓMICA E MERCADO EXTERNO
SOCIAL
Exposição à concorrência
Ramo CAE Rev2
Intensidade Tecnológica1
Inovação Organizacional
Reciclagem de Materiais
Intensidade Energética 2
Gasosos - Acidificantes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Efluentes
Produção de Resíduos
Inovação Tecnológica
Gasosos - Partículas
Ramo CITI
Produção de Metais
Peso Económico
Saldo comercial
Gasosos - GEE
internacional
Designação (CAE Rev.2)
Peso Social
Líquidos
Mercado
Pesados
Sólidos
Ecoturismo
Grupo 7 (Turismo sustentável e actividades de lazer
associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados Baixa Baixa Forte Forte
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Baixa Média Forte Forte Forte
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de
633 Médio Médio
apoio turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas Baixa Forte Forte
Saúde
Grupo 8 (Farmacêuticas, cosmética e equipamento
médico)
2423 244 Farmacêuticas Alta Forte Forte Baixa Média Médio Médio Forte
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento,
2424 245 Média-Alta Média Média Média Média Média Média Médio Médio Forte
perfumes e produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica Média-Alta Forte Forte Baixa Forte
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e
de bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. Baixa Forte Forte
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas Baixa Média Média Média Média Média Média Média Forte Forte Forte Média Exportador
Moda
Grupo 10
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis Baixa Média Média Média Forte Forte Forte Forte Exportador Positivo
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo Baixa Média Média Média Forte Forte Forte Forte Exportador Positivo
Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e
19 19 Baixa Média Média Média Forte Média Forte Forte Forte Exportador Positivo
calç.
Fontes: 1
- Classificação Tecnológica da Indústria - critério da OCDE, Science, Tecnology and Industry Scoreboard, 2003; Classificação Tecnológica dos Serviços - critério do EUROSTAT, Statistics in Focus, High-tech and knowledge-
intensive sectors creating employment in Europe, Outubro 2003
2
- Classificação Energética da Indústria - critério da OCDE / AIE
8-D
9
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Legendas:
INOVAÇÃO:
Importância Forte - Actividades Industriais de alta intensidade tecnológica ou actividades de serviços de alta tecnologia, segundo 1.
tecnologia
média
Alta e
1
Importância Forte - Actividades de alta tecnologia, mas não classificadas em .
1
Importância Média - Actividades Industriais de média-alta intensidade tecnológica ou actividades de serviços de conhecimento intensivo, segundo .
1
Importância Baixa - Actividades Industriais de média-baixa intensidade tecnológica , segundo .
tecnologia
Baixa
1
Importância Baixa - Actividades de baixa tecnologia, mas não classificadas em .
1
Importância Baixa - Actividades Industriais de baixa intensidade tecnológica , segundo .
Recursos
Importância Forte - Actividades com forte consumo energético por unidade de valor acrescentado, não classificadas em 2.
e em
2
Importância Média - Actividades Industriais com médio consumo energético por unidade de valor acrescentado, segundo , médio consumo de materiais e geração de resíd
- Importância Baixa - Actividades Industriais com baixo consumo energético por unidade de valor acrescentado, segundo 2, baixo consumo de materiais e geração de resíduo
MERCADO EXTERNO
+ Importância Forte - Actividades com forte exposição à concorrência internacional, e/ou exportadoras e/ou com saldos comerciais positivos.
Exter.
Merc.
Importância Média - Actividades com exposição à concorrência internacional média, e/ou exportadoras.
9-D
10
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Indústrias de produtos de
Indústrias de máquinas e
requerendo fornecedores
Indústrias alimentares e
Indústrias da moda e do
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos diferenciados
Produtos baseados no
das ciências da vida
trabalho e recursos
base e intermédios
Designação (CAE Rev.2)
escala e capital /
escala e capital /
escala e capital /
especializados
conhecimento
de sistemas
elevadas
recursos
trabalho
médias
baixas
escala
design
Actividades Intensivas em Energia e outros Recursos
Grupo 1
(Principais participantes no CELE e no IPPC)
24 24 Indústria química
241 241 Produtos químicos de base
2421 242 Pesticidas e outros produtos agroquímicos
10-D
11
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Indústrias de produtos de
Indústrias de máquinas e
requerendo fornecedores
Indústrias alimentares e
Indústrias da moda e do
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos diferenciados
Produtos baseados no
das ciências da vida
trabalho e recursos
base e intermédios
Designação (CAE Rev.2)
escala e capital /
escala e capital /
escala e capital /
especializados
conhecimento
de sistemas
elevadas
recursos
trabalho
médias
baixas
escala
design
Actividades ligadas à utilização de Recursos Primários
Energéticos e não Energéticos
Grupo 3
(Utilização da Floresta, Produção de Energias
Renováveis e Exploração do Mar e Oceano)
Ligadas à Terra
02 02 Silvicultura, exploração florest. e activi. dos ser. relacio.
10 10 Extracção de hulha, linhite e turfa
12 12 Extracção de minérios de urânio e de tório
13 13 Extracção e preparação de minérios metálicos
14 14 Outras indústrias extractivas
20 20 Ind. mad. e cort. e suas obr., exc. mobili.;fab. obr. de cest.e espart.
11 11 Ext. de petróleo bruto, gás natur. e act. ser. rel., exc. prospecção
37 37 Reciclagem
41 41 Captação, tratamento e distribuição de água
45 45 Construção
28 28 Fabri. de prod. metálicos, exc. máquinas e equipamento
29 29 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. ***
31 31 Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, n.e. *
70 Actividades Imobiliárias
11-D
12
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Indústrias de produtos de
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Indústrias de máquinas e
requerendo fornecedores
Indústrias alimentares e
Indústrias da moda e do
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos diferenciados
Produtos baseados no
das ciências da vida
trabalho e recursos
base e intermédios
Designação (CAE Rev.2)
escala e capital /
escala e capital /
escala e capital /
especializados
conhecimento
de sistemas
elevadas
recursos
trabalho
médias
baixas
escala
design
Actividades Transversais de Alta Intensidade
Tecnológica e Conhecimento Intensivo
Grupo 5 (Electrónica, Processo de Controlo e Robótica, Serviços
de Informática, Serviços de Arquitectura, I&D e
Consultoria)
Mobilidade
Grupo 6
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
12-D
13
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Qualificações e tecnologia
Indústrias de produtos de
Indústrias de máquinas e
requerendo fornecedores
Indústrias alimentares e
Indústrias da moda e do
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos intensivos em
Produtos diferenciados
Produtos baseados no
das ciências da vida
trabalho e recursos
base e intermédios
Designação (CAE Rev.2)
escala e capital /
escala e capital /
escala e capital /
especializados
conhecimento
de sistemas
elevadas
recursos
trabalho
médias
baixas
escala
design
Ecoturismo
Grupo 7
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
Saúde
Grupo 8
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio.
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas
Moda
Grupo 10
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis
13-D
14
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
3
Fontes: - CE, Empresa Europa, Reforçar a Indústria Transformadora da EU, Out-Dez 2005 Notas: *313-Fabricação de fios e cabos isolados
4
- UNCTAD, Trade and Development Report 1996, United Nations, 1996 **223-Reprodução de suportes gravados
5
- OCDE, Industrial Policies in OECD Countries, Annual Review 1994, OECD, 1994 ***296-Fabricação de armas e munições
Legendas:
14-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Cimento e cal
Cerâmica
Vidro
Edições e publicações
Aço
Construção
TIC
Construções mecânicas
Construções eléctricas
Veículos a motor
Aeroespacial
Indústrias da defesa
Construção naval
Cosméticos
Medicamentos
Biotecnologia
Dispositivos médicos
Têxteis
Calçado
Mobiliário
1
CE, Empresa Europa, Reforçar a Indústria Transformadora da EUE, Out-Dez 2005
15-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Madeira e papel
Produção siderúrgica
Produtos metálicos
Equipamento sanitário
Construção naval
Veículos automóveis
Aeronáutica
2
UNCTAD, 1996, Trade and Development Report 1996, (United Nations: New York and Geneve).
16-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Produtos florestais
Produtos metálicos
Equipamento eléctrico
Equipamento de comunicação
Papel
Produção siderúrgica
Veículos automóveis
Aeronáutica
Farmácia
Instrumentação científica
3
OCDE, 1994, Industrial Policies in OCDE Countries, Annual Review 1994, (OECD: Paris).
17-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DIMENSÃO ECONÓMICA
Taxa média Produtividade do Trabalho2
Ramo CAE Rev2
Taxa de
VAB da Economia1 variação em relativo à
variação em
Designação (CAE Rev.2) (%) volume do VAB2 média
volume
(%) nacional
(%)
(Média=100)
1995 2000(*) 2005(**) 1995-2005(**) 1995-2005 2005(**)
18-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DIMENSÃO ECONÓMICA
Taxa média Produtividade do Trabalho2
Ramo CAE Rev2
Taxa de
VAB da Economia1 variação em relativo à
variação em
Designação (CAE Rev.2) (%) volume do VAB2 média
volume
(%) nacional
(%)
(Média=100)
1995 2000(*) 2005(**) 1995-2005(**) 1995-2005 2005(**)
Mobilidade
Grupo 6 9,1 10,2 9,7 3,2 1,1 141
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 0,5 0,9 0,6 10,3 11,3 324
35 35 Fabricação de outro material de transporte 0,4 0,5 0,4 -2,8 -2,5 87
361 361 Mobiliário e Colchões 0,5 0,7 0,6 4,7 1,5 62
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50 3,6 4,4 4,4 2,9 -0,8 127
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
60 60 Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines) 2,0 1,9 1,8 1,1 0,9 112
61 61 Transportes por água 0,3 0,2 0,2 1,2 1,2 517
62 62 Transportes aéreos 0,7 0,6 0,6 3,6 3,9 704
63 Acti. ane.e aux. dos transportes; agên. de viagem e de turismo 3,8 2,0
631 Manuseamento e armazenagem 0,1 0,1 0,1 268
632 Outras actividades auxiliares dos transportes 0,7 0,8 0,8 300
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao
634 0,2 0,2 0,2 136
transporte
Ecoturismo
Grupo 7 5,3 6,3 6,2 1,6 -1,2 67
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados 0,8 1,0 0,7 -0,4 -1,1 104
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 2,8 3,0 3,2 1,4 -1,8 48
633 Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio 0,1 0,1 0,1 3,8 2,0 102
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas 1,7 2,2 2,2 2,5 0,3 114
Saúde
Grupo 8 0,7 0,5 0,4 -0,6 2,2 239
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas 0,5 0,3 0,3 0,3 3,2 306
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245 0,2 0,1 0,1 -4,1 1,6 190
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica 0,1 0,1 0,0 0,7 -1,0 115
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 7,4 5,8 5,4 1,7 2,7 60
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 4,0 2,6 2,3 1,6 3,2 44
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 3,4 3,3 3,1 1,8 1,1 103
Moda
Grupo 10 5,1 4,1 2,8 -2,8 0,0 59
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 2,5 1,9 1,3 -2,3 1,1 79
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 1,6 1,3 0,9 -2,6 -0,3 45
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 1,0 0,9 0,6 -4,5 -1,8 50
1
Fontes: - INE, Contas Nacionais Anuais 1995 a 2003 (Base 1995); INE, Contas Nacionais Trimestrais 2004 e 2005; INE, Estatísticas das Empresas 1996 a 2003; INE,
Índices de Produção Industrial 2004 e 2005; INE, Índices de Preços na Produção Industrial 2004 e 2005. Cálculo a preços correntes. Ver Notas relativas às
estimativas sectoriais para 2000 e 2005.
2
- INE, Contas Nacionais Anuais 1995 a 2003 (Base 1995); INE, Contas Nacionais Trimestrais 2004 e 2005; INE, Estatísticas das Empresas 1996 a 2003; INE,
Índices de Produção Industrial 2004 e 2005; INE, Índices de Preços na Produção Industrial 2004 e 2005. Cálculo a preços constantes de 1995.
19-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Emprego (ETI)3
Emprego da Economia3 variação do
Designação (CAE Rev.2) (Nº)
(%) Emprego
(%)
20-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Emprego (ETI)3 3
Emprego da Economia variação do
Designação (CAE Rev.2) (Nº)
(%) Emprego
(%)
Mobilidade
Grupo 6 360 762 6,6 7,3 7,2 2,0
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 17 883 0,4 0,5 0,4 -1,0
35 35 Fabricação de outro material de transporte 15 678 0,4 0,4 0,3 -0,3
361 361 Mobiliário e Colchões 56 851 0,9 1,1 1,1 3,1
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50 156 351 2,4 3,0 3,1 3,7
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
60 60 Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines) 81 043 1,8 1,7 1,6 0,2
61 61 Transportes por água 2 517 0,1 0,1 0,1 0,1
62 62 Transportes aéreos 5 738 0,1 0,1 0,1 -0,3
63 Acti. ane.e aux. dos transportes; agên. de viagem e de turismo 1,8
631 Manuseamento e armazenagem 2 283 0,0 0,0 0,0
632 Outras actividades auxiliares dos transportes 14 861 0,3 0,3 0,3
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao
634 7 558 0,1 0,2 0,2
transporte
Ecoturismo
Grupo 7 384 933 6,5 7,3 7,7 2,8
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados 31 150 0,7 0,7 0,6 0,6
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 270 810 4,4 4,9 5,4 3,3
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633 6 507 0,1 0,1 0,1 1,8
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas 76 467 1,4 1,6 1,5 2,2
Saúde
Grupo 8 11 630 0,3 0,3 0,2 -2,8
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 603 733 14,8 12,3 12,0 -1,0
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 441 518 11,5 9,1 8,8 -1,5
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 162 216 3,4 3,2 3,2 0,7
Moda
Grupo 10 269 925 8,0 7,0 5,8 -2,8
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 104 446 3,3 2,7 2,2 -3,4
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 110 855 3,1 2,9 2,4 -2,3
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 54 624 1,6 1,4 1,1 -2,7
Fontes: 3
- INE, Contas Nacionais Anuais 1995 a 2003 (Base 1995); INE, Inquérito ao Emprego 2004 e 2005; INE, Estatísticas das Empresas 1996 a 2003; INE, Índices
de Emprego 2004 e 2005. Emprego Equivalente a Tempo Inteiro (ETI). Ver Notas relativas às estimativas sectoriais para 2000 e 2005.
(*)
Notas: - Estimativa. Situações em que a actividade pertence a um ramo da CAE a dois dígitos que não coincide com a Secção - estimativa com base na aplicação da
última estrutura da secção existente para a CAE a dois dígitos (1999); situações em a actividade pertence a um ramo da CAE a três dígitos - estimativa com
base na aplicação da estrutura do Pessoal ao Serviço das Estatísticas das Empresas.
(**)
- Estimativa. Actividades coincidentes com as actividades do Inquérito ao Emprego - estimativa com base nas taxas de variação do último Inquérito ao
Emprego (aplicação das variações do Inquérito ao Emprego em 2004 e 2005, aos valores do Emprego das Contas Nacionais do último ano disponível (2003));
Situações em que a actividade pertence a um ramo da CAE a dois dígitos que não tem correspondência com as actividades do Inquérito ao Emprego -
estimativa com base na variação média anual dos Índices de Emprego (aplicação das variações dos Índices em 2004 e 2005, aos valores do Emprego das
Contas Nacionais do último ano disponível (2003)); Situações em a actividade pertence a um ramo da CAE a três dígitos - estimativa com base nas Estatísticas
das Empresas (aplicação da estrutura do Pessoal ao Serviço, das actividades da CAE a três dígitos, relativamente à CAE a dois dígitos, ao Valor do Emprego da
CAE a dois dígitos, das Contas Nacionais Anuais, estrutura do ano de 2003, no caso de 2004 e 2005).
3
Fontes: - INE, Contas Nacionais. Emprego Equivalente a Tempo Inteiro (ETI). Ver Notas Metodológicas relativas às estimativas sectoriais para 2000 e 2005.
(*)
Notas: - Estimativa. Ver Notas Metodológicas relativas às estimativas sectoriais para 2000.
(*)
- Estimativa. Ver Notas Metodológicas relativas às estimativas sectoriais para 2005.
21-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Recursos Humanos em
Ramo CITI
22-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Recursos Humanos em
Ramo CITI
Mobilidade
Grupo 6 (Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, 225 0,06 8,6
Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 120 0,62 13,8
35 35 Fabricação de outro material de transporte 18 0,10 -6,6
361 361 Mobiliário e Colchões 24 0,04 25,8
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
60 60 Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines) 23 0,03 -6,3
61 61 Transportes por água
62 62 Transportes aéreos
63 Acti. ane.e aux. dos transportes; agên. de viagem e de turismo 40 0,13 n.d.
631 Manuseamento e armazenagem
632 Outras actividades auxiliares dos transportes
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao
634
transporte
Ecoturismo
Grupo 7 (Turismo sustentável e actividades de lazer 8 0,00 -8,8
associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados 2 0,01 -23,5
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas 6 0,01 n.d.
Saúde
Grupo 8 326 2,57** 11,8**
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 153 0,02 15,9
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 41 0,01 24,4
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 111 0,07 13,7
Moda
Grupo 10 240 0,08 11,2
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 148 0,12 6,7
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 70 0,06 n.d
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 22 0,04 n.d
Fontes: 4
- OCES-Observatório da Ciência e do Ensino Superior, IPCTN - Inquérito ao potencial Científico e Tecnológico Nacional.Emprego Equivalente a
Tempo Inteiro (ETI).
5
- OCES-Observatório da Ciência e do Ensino Superior, IPCTN - Inquérito ao potencial Científico e Tecnológico Nacional; INE, Contas Nacionais.
Notas: * - Por razões de segredo estatístico os resultados da CAE 23 e 24 são apresentados em conjunto.
** -Valor sobreavaliado dado que engloba a totalidade da CAE 33.
*** - Estimativa para o sector das farmacêuticas, com base na estrutura do IPCTN de 2001 (peso da actividade 244 no total da 23+24).
23-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
anual de
Saldo Actividade no total das Quota de Mercado
Ramo CITI
variação em
Comercial6 Exportações de Bens da Mundial
7
24-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
anual de
Saldo Actividade no total das Quota de Mercado
Ramo CITI
variação em
Comercial6 Exportações de Bens da Mundial7
Designação (CAE Rev.2) valor das
(103 €) Economia6 6 (%)
Exportações
(%)
(%)
Mobilidade
Grupo 6 -1 882 809 12,5 16,8 18,6 10,9 0,45 0,48 0,55
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques -1 900 859 10,0 13,8 13,8 9,9 0,51 0,59 0,59
35 35 Fabricação de outro material de transporte - 278 887 1,3 1,6 2,2 12,7 0,18 0,15 0,25
361 361 Mobiliário e Colchões 296 937 1,2 1,4 2,6 15,6 0,68 0,62 1,01
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
60 60 Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines)
61 61 Transportes por água
62 62 Transportes aéreos
631 Manuseamento e armazenagem
632 Outras actividades auxiliares dos transportes
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao
634
transporte
Ecoturismo
Grupo 7 -383 981 0,3 0,3 0,2 3,3 1,11 1,03 1,22
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados - 242 741 0,3 0,2 0,2 0,6 0,16 0,14 0,12
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio 1,22 1,13 1,33
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas - 141 239 0,0 0,0 0,1 27,1 0,03 0,04 0,06
Saúde
Grupo 8 -2 082 045 1,2 1,7 1,8 10,4 0,18 0,17 0,16
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas -1 354 111 0,6 1,2 1,1 12,7 0,16 0,22 0,14
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245 -413 231 0,3 0,4 0,5 11,3 0,25 0,24 0,33
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica -314 703 0,3 0,2 0,2 0,6 0,19 0,10 0,13
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de -3 520 537 7,3 6,7 7,3 6,1 0,37 0,39 0,42
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. -1 489 746 0,6 0,7 1,0 11,7 0,12 0,14 0,19
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas -2 030 791 6,6 6,1 6,3 5,4 0,50 0,51 0,53
Moda
Grupo 10 2 145 387 31,5 24,8 19,5 0,5 2,08 1,53 1,38
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 371 086 10,2 9,3 7,1 1,9 1,61 1,42 1,42
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 1 189 999 13,1 9,2 7,6 -0,2 2,22 1,24 1,05
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 584 302 8,2 6,3 4,7 -0,2 3,08 2,42 1,93
6
Fontes: - INE/GEE, BDCI-Base de Dados do Comércio Internacional. Cálculo a preços correntes.
7
- Base de dados CHELEM. Peso da exportação portuguesa da actividade no total da exportação mundial da actividade.
(***)
Notas: - Valores provisórios.
25-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
anual de
Saldo Actividade no total das Actividade no total das
Ramo CITI
8 variação em
Comercial Exportações de Serviços Exportações de Bens e
Designação (CAE Rev.2) valor das
(103 €) da Economia8 Serviços da Economia8
Exportações8
(%) (%)
(%)
2005 1996 2000 2005 1996-2005 1996 2000 2005
37 37 Reciclagem
41 41 Captação, tratamento e distribuição de água
45 45 Construção 233 797 3,4 1,7 3,1 7,0 0,8 0,4 0,9
28 28 Fabri. de prod. metálicos, exc. máquinas e equipamento
29 29 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e.
31 31 Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, n.e.
70 Actividades Imobiliárias n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
26-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
anual de
Saldo Actividade no total das Actividade no total das
Ramo CITI
variação em
Comercial8 Exportações de Serviços Exportações de Bens e
Designação (CAE Rev.2) valor das
(103 €) da Economia8 Serviços da Economia8
Exportações8
(%) (%)
(%)
2005 1996 2000 2005 1996-2005 1996 2000 2005
Mobilidade
Grupo 6 117 790 18,1 16,1 21,1 9,8 4,7 4,3 6,0
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
Ecoturismo
Grupo 7 3 794 980 61,5 59,8 53,7 6,4 14,6 15,7 15,0
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633 3 901 969 60,3 58,3 52,3 6,3 14,6 15,6 14,9
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas - 106 989 1,2 1,5 1,4 9,9 0,03 0,06 0,05
Saúde
Grupo 8
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio.
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas
Moda
Grupo 10
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç.
Por memória:
Peso das Exportações no
total das Exportações de
Bens e Serviços da
Economia8
(%)
1996 2000 2005
8
Fontes: - Banco de Portugal, Estatísticas da Balança de Pagamentos. Cálculo a preços correntes.
9
- Inclui Serviços de "Direitos de Utilização" (Direitos de Patente, de Marcas, Royalties e Copyright, Franchising e Outros)
27-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
28-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Mobilidade
Grupo 6 33,2 36,5 35,4 4,4 1 952 1,6 859
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
Ecoturismo
Grupo 7 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas
Saúde
Grupo 8 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 6,9+++ 4,6+++ 4,3+++ -1,6+++ 130+++ -3,9+++ 57+++
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 3,4+++ 1,8+++ 1,6+++ -4,7+++ 87+++ -7,3+++ 38+++
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 3,4 2,8 2,7 0,9 184 -1,1 81
Moda
Grupo 10 2,8 2,9 2,7 3,2 174 5,4 77
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 2,4 2,6 2,4 3,7 301 5,4 132
Fontes: 8
- DGGE, Balanços Energéticos nacionais, 1995 a 2004.
9
- DGGE, Balanços Energéticos nacionais, 1995 a 2004; INE, Contas Nacionais. CEF por unidade de VAB a preços constantes de 1995.
29-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
24 24 Indústria química
241 241 Produtos químicos de base
2421 242 Pesticidas e outros produtos agroquímicos
2422 243 Tintas, vernizes e produtos similares; mastiques; tintas de impressão
2429 246 Outros produtos químicos
243 247 Fibras sintéticas ou artificiais
25 25 Fabri. de artigos de borracha e de matérias plásticas
37 37 Reciclagem
41 41 Captação, tratamento e distribuição de água
45 45 Construção
28 28 Fabri. de prod. metálicos, exc. máquinas e equipamento
29 29 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 0,1 0,1 0,0 -9,5
31 31 Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, n.e.
70 Actividades Imobiliárias
30-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Mobilidade
Grupo 6 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
Ecoturismo
Grupo 7 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas
Saúde
Grupo 8 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 0,2++++ 0,6++++ 0,5++++ 10,3++++
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 0,0++++ 0,1++++ 0,1++++ 23,7++++
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 0,2 0,5 0,4 8,6
Moda
Grupo 10 0,9 1,3 1,1 3,3
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 0,8 1,2 1,0 3,8
Fontes: 10
- DGGE, Balanços Energéticos nacionais, 1995 a 2004.Consumo intermédio para produção de electricidade por co-geração.
31-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
das Emissões de
Ramo CITI
CO2 11
Designação (CAE Rev.2) CO211 SOx12 NOx12
(1990=100)
24 24 Indústria química
241 241 Produtos químicos de base
2421 242 Pesticidas e outros produtos agroquímicos
2422 243 Tintas, vernizes e produtos similares; mastiques; tintas de impressão
2429 246 Outros produtos químicos
243 247 Fibras sintéticas ou artificiais
25 25 Fabri. de artigos de borracha e de matérias plásticas
37 37 Reciclagem
41 41 Captação, tratamento e distribuição de água
45 45 Construção
28 28 Fabri. de prod. metálicos, exc. máquinas e equipamento
29 29 Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e.
31 31 Fabricação de máquinas e aparelhos eléctricos, n.e.
70 Actividades Imobiliárias
32-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
variação das
Ramo CITI
Emissões de CO2
Designação (CAE Rev.2) 11
CO211 SOx12 NOx12
(1990=100)
Mobilidade
Grupo 6 197 29,5 1,9 40,6
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
Ecoturismo
Grupo 7 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas
Saúde
Grupo 8 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de n.a 3,1--- 2,0 5,7
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. n.a 1,6--- 0,3 4,8
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 115 1,4 1,6 1,0
Moda
Grupo 10 n.d. n.d. n.d. n.d.
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis
Fontes: 11
- IA, Inventário de Emissões, Submissão 2006 à UNFCCC (Convenção Quadro para as Alterações Climáticas), referente ao período 1990 a 2004, Maio 2006.
12
- IA, Inventário de Emissões, Submissão 2006 à UNECE (Convenção Quadro sobre Poluição Atmosférica Transfronteiriça de Longo Alcance), referente ao
período 1990 a 2004, Maio 2006.
33-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Resíduos Resíduos
Resíduos Taxa de Taxa de
Designação (CAE Rev.2) Indústriais Indústriais
Agrícolas Reciclagem Valorização
Banais Perígosos
(RA) (%) (%)
(RIB) (RIP)
1994
2001 2001 2003 2003
(estimativa)
34-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Resíduos Resíduos
Resíduos Taxa de Taxa de
Designação (CAE Rev.2) Indústriais Indústriais
Agrícolas Reciclagem Valorização
Banais Perígosos
(RA) (%) (%)
(RIB) (RIP)
1994
2001 2001 2003 2003
(estimativa)
Mobilidade
Grupo 6 2,8 10,3
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
Ecoturismo
Grupo 7 0,3 1,9
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados 0,3 1,9
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 0,0 0,0
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas
Saúde
Grupo 8 n.d. n.d.
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
2423 244 Farmacêuticas
Sabões e detergentes, produtos de limpeza e de polimento, perfumes e
2424 245
produtos de higiene
331 331 Aparelhagem médico-cirúrgica
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 23,9 2,6 27,3
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 27,3
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 23,9 2,6
Moda
Grupo 10 7,3 0,7
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 2,8 0,5
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 0,6 0,0
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 3,9 0,2
Fontes: 13
- Instituto dos Resíduos, Sistema Gestão de Informação sobre Resíduos (SGIR).
Notas: #
- Valor correspondente à CAE 26.
##
- Valor correspondente ao total de Metais.
#+
- Valor correspondente aos Plásticos.
#-
- Valor correspondente aos Pneus Usados.
#*
- Valor referente a 2001.
35-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DIMENSÃO DE I&D
Taxa média
Ramo CAE Rev2
anual de
Despesa de
Despesa de I&D em % do VAB15
Ramo CITI
variação em
I&D a pcorr14
(%) valor da
Designação (CAE Rev.2) (103 €)
Despesa em I&D
(%)
25 25 Fabri. de artigos de borracha e de matérias plásticas 11 032 0,07 0,57 1,84 58,9
36-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DIMENSÃO DE I&D
Taxa média
Ramo CAE Rev2
anual de
Despesa de
Despesa de I&D em % do VAB15
Ramo CITI
variação em
I&D a pcorr14
(%) valor da
Designação (CAE Rev.2) (103 €)
Despesa em I&D
(%)
Mobilidade
Grupo 6 13 948 0,11 0,10 0,12 8,3
(Automóvel, Aeronáutica, Material Circulante, Logística)
34 34 Fab. de veículos automóveis, reboques e semi-reboques 6 448 0,90 0,51 0,75 8,6
35 35 Fabricação de outro material de transporte 899 0,86 0,41 0,18 -12,7
361 361 Mobiliário e Colchões 457 0,05 0,06 0,06 12,4
Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e
50 50 0,00 0,02 0,00
motociclos; comércio a retalho de combustíveis para veículos
60 60 Trans.terrestres; transportes por oleodutos ou gasodutos (pipelines) 3 203 0,08 0,12 0,15 13,4
61 61 Transportes por água
62 62 Transportes aéreos
63 Acti. ane.e aux. dos transportes; agên. de viagem e de turismo 2 942 0,00 0,05 0,21 82,5
631 Manuseamento e armazenagem
632 Outras actividades auxiliares dos transportes
Actividades dos agentes transitários, aduaneiros e similares de apoio ao
634
transporte
Ecoturismo
Grupo 7 592 0,00 0,02 0,01 n.d.
(Turismo sustentável e actividades de lazer associadas)
22 22 Edi., impres. e repro. de supor. de informação gravados 121 0,03 0,06 0,01 -4,1
55 55 Alojamento e restauração (restaurantes e similares)
Agências de viagens e de turismo e de outras actividades de apoio
633
turístico
92 92 Actividades recreativas, culturais e desportivas 470 0,00 0,03 0,02 n.d.
Saúde
Grupo 8 22 376** 1,57** 2,84** 5,24** 13,8**
(Farmacêuticas, cosmética e equipamento médico)
Agro-indústrias
Grupo 9 (Agricultura, pecuária e indústrias alimentares e de 6 253 0,04 0,05 0,09 14,3
bebidas)
01 01 Agricultura, pro. animal, caça e activi. dos ser. relacio. 637 0,00 0,03 0,02 35,8
15 15 Indústrias alimentares e das bebidas 5 616 0,09 0,08 0,15 13,1
Moda
Grupo 10 11 243 0,07 0,13 0,28 19,7
(Têxteis, Vestuário e Calçado)
17 17 Fabricação de têxteis 8 354 0,11 0,20 0,43 19,5
18 18 Ind. do vestu.; pre., tingimento e fab. de arti. e peles com pêlo 2 156 0,00 0,03 0,17 n.d.
19 19 Cur.acab. peles s. pêlo; fabr. art. viag.,marro.,art. corr.,sel. e calç. 733 0,09 0,14 0,09 1,1
Fontes: 14
- OCES-Observatório da Ciência e do Ensino Superior, IPCTN - Inquérito ao potencial Científico e Tecnológico Nacional.
15
- OCES-Observatório da Ciência e do Ensino Superior, IPCTN - Inquérito ao potencial Científico e Tecnológico Nacional; INE, Contas Nacionais. Cálculos
a preços correntes.
37-D
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO D12 –INFORMAÇÃO ADICIONAL SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS - POTÊNCIA TOTAL INSTALADA EM
RENOVÁVEIS - PORTUGAL CONTINENTAL
MW
Hídrica Total 4 228 4 236 4 263 4 288 4 292 4 561 4 752 4 801 1,8
Grande Hídrica (>30 MW) 3 783 3 783 3 783 3 783 3 783 4 043 4 234 4 234 1,6
PCH ( <= 10 MW) 226 228 240 251 251 251 232 281 3,2
PCH (> 10 e <= 30 MW) 219 226 240 254 258 267 286 286 3,9
Eólica 51 76 114 175 253 537 1 047 1 637 64,1
Biomassa (c/ cogeração) 344 344 344 372 352 357 357 357 0,5
Biomassa (s/ cogeração) 8 8 8 8 8 12 12 12 6,0
RSU 88 88 88 88 88 88 88 88 0,0
Biogás 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 7,0 8,2 8,2 35,1
Fotovoltaica 0,9 1,2 1,3 1,5 2,1 2,3 2,3 2,3 14,3
Ondas/Marés
TOTAL 4 721 4 754 4 819 4 933 4 996 5 564 6 266 6 905 5,6
Fonte: Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE), Renováveis. Estatísticas Rápidas Nº 21, Novembro 2006
*Novembro de 2006
Hídrica Total 12 953 7 514 11 607 14 240 8 096 15 894 10 053 5 000 9 736
Grande Hídrica (>30 MW) 11 844 6 556 10 388 12 887 6 896 14 303 9 065 4 454 8 439
PCH ( <= 10 MW) 621 458 628 690 615 822 487 265 683
PCH (> 10 e <= 30 MW) 489 500 590 663 585 769 501 281 614
Eólica 78 108 154 239 341 468 787 1 741 2 814
Biomassa (c/ cogeração) 1 021 1 075 1 030 1 065 1 166 1 069 1 206 1 288 1 472
Biomassa (s/ cogeração) 3 7 21 42 43 52 64 71
RSU 157 514 511 518 523 475 545 459
Biogás 0,6 1,1 1,6 2,2 2,5 2,3 14 31 34
Fotovoltaica 0,8 1,1 1,4 1,6 1,8 2,6 3 3 3
Ondas/Marés
TOTAL 14 054 8 860 13 315 16 080 10 168 18 002 12 590 8 672 14 589
IPH (ano base da Directiva - 1997) 0,852 0,557 0,885 0,975 0,623 1,090 0,664 0,336 0,698
Hídrica Total Corrigida (IPH =1) 15 204 13 490 13 115 14 605 12 995 14 581 15 140 14 881 13 949
Total Corrigido 16 304 14 836 14 823 16 445 15 067 16 690 17 677 18 553 18 802
Produção Bruta + Saldo Imp. 38 262 41 358 43 535 45 484 46 652 48 220 50 017 51 729 53 152
% de Renováveis (Real) 36,7 21,4 30,6 35,4 21,8 37,3 25,2 16,8 27,4
% de Renováveis (Directiva) 42,6 35,9 34,0 36,2 32,3 34,6 35,3 35,9 35,4
Fonte: Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE), Renováveis. Estatísticas Rápidas Nº 21, Novembro 2006
*Ano móvel de Dezembro de 2005 a Novembro de 2006
38-D
ANEXO E
POLÍTICAS AMBIENTAIS, A NÍVEL COMUNITÁRIO E NACIONAL, COM
MAIOR INCIDÊNCIA NOS GRUPOS DE ACTIVIDADE ANALISADOS
(15/03/2007)
Índice
5-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E1 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 1
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; C – Convenção; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
6-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
7-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E2 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 2
8-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
9-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E3 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 3
Grupo 3 – Actividades ligadas à utilização de Recursos Primários Energéticos e não Energéticos
(Utilização da Floresta, Produção de Energias Renováveis e Exploração do Mar e Oceano)
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
10-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E3 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 3
Grupo 3 – Actividades ligadas à utilização de Recursos Primários Energéticos e não Energéticos
(Utilização da Floresta, Produção de Energias Renováveis e Exploração do Mar e Oceano)
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
11-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM P
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, 171/2004)
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar L
Alterações Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) Interior nos Edifícios (SCE) (DL 78/2006, 4 Abril)
Climáticas Poluição Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em Decreto-Lei que estabelece uma taxa ambiental sobre as lâmpadas E
do ar 18/10/2006) de baixa eficiência energética (Aprovado em CM de 25 de Janeiro de
Directiva de Eficiência Energética nos Edifícios (2002/91/CE) 2007)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
12-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E4 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 4
Grupo 4 – Infra-estruturas Básicas de Ambiente e Construção Sustentável
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Directiva-Quadro da Água (2000/60/CE) Lei-Quadro da Água (Lei 58/2005) P
Proposta de Directiva de Concepção Ecológica de Produtos que Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei 54/2005) L
consomem energia (COM (2003) 453 final) Quadro de Acção no domínio da Política da Água (DL 77/2006) L
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo Convenção Luso-Espanhola C
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Licença de Utilização do Regime Hídrico (DL 46/94) L
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, PNUEA-Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (RCM P
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) 113/2005)
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de PEAASAR II -Plano Estratégico de Abastecimento e Saneamento de P
10 de Janeiro) Águas Residuais (Fevereiro de 2006, em discussão pública)
Uso Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
sustentá- Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM P
vel dos 18/10/2006) 171/2004)
Recursos Directiva de Eficiência Energética nos Edifícios (2002/91/CE) Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas P
Balastros e Lâmpadas Fluorescentes (2000/55/CE) Programa Água Quente Solar para Portugal (AQS) P
Directiva de Rotulagem de Fornos Eléctricos, Aparelhos de Ar Programa P3E – Programa Nacional para a Eficiência Energética nos P
Condicionado e Equipamento de Refrigeração (2002/40/CE, Edifícios
2002/31/CE, 2003/66/CE) Regulamento das características de Comportamento Térmico dos L
Regulamentação sobre Rotulagem “Energy Star” para Edifícios (RCCTE) (DL 80/2006, 4 Abril)
Recursos e Equipamento de Escritório (2001/2422/CE) Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios L
Resíduos Directiva relativa à Eficiência Energética na Utilização Final de (RSECE) (DL 79/2006, 4 Abril)
Energia e aos Serviços Energéticos (2006/32/CE) Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar L
Interior nos Edifícios (SCE) (DL 78/2006, 4 Abril)
Regime Geral de Gestão dos Resíduos (DL 178/2006, 5 Set), que L
Política Integrada de Produtos (Com (2003) 302 – IPP, revoga a anterior Lei Quadro dos Resíduos (DL 239/97, 9 Set)
Integrated Product Policy) PERSU – Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos P
ERB – Estratégia Nacional para a Redução dos Resíduos Urbanos P
Directiva “Resíduos” (2006/12/CE, 5 Abril), que substitui a Biodegradáveis destinados a Aterro (DL 152/2002, 23 Maio)
anterior (75/442/CEE) PIRSUE – Plano de Intervenção para Resíduos Sólidos Urbanos e P
Prevenção Directiva de Deposição de resíduos em aterro (1999/31/CE) Equiparados (Dez de 2005)
e Recicla- Directiva relativa a Resíduos Perigosos (91/689/CEE) PESGRI – Plano Estratégico de Resíduos Industriais (1999, revisto P
gem de Directiva Embalagens e Resíduos de Embalagem (94/62/CE e em 2001)
Resíduos 2004/12/CE) PNAPRI – Plano Nacional para a Prevenção de Resíduos Industriais P
Directiva Pilhas e Acumuladores (2006/66/CE, 6 Setembro) (2001)
Proposta de alteração aos regulamentos do EMAS e rótulo PERH – Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares (1999) p
ecológico Pilhas e Acumuladores (DL 62/2001) L
Recuperação e reciclagem de equipamentos que destroem a Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos – REEE (DL L
Camada do Ozono – (Regulamento (CE) 2037/2000) 230/2004)
Resíduos de Construção e Demolição – RCD L
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
13-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Biodiversi- Proposta de Directiva de Protecção dos Solos (COM (2006) 232 PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do P
Solos
dade final) Território (RCM 41/2006)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
14-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E5 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 5
Política Integrada de Produtos (Com (2003) 302 – IPP, Regime Geral de Gestão dos Resíduos (DL 178/2006, 5 Set), que L
Prevenção Integrated Product Policy) revoga a anterior Lei Quadro dos Resíduos (DL 239/97, 9 Set)
e Recicla- Directiva “Resíduos” (2006/12/CE, 5 Abril), que substitui a PESGRI – Plano Estratégico de Resíduos Industriais (1999, revisto P
gem de anterior (75/442/CEE) em 2001)
Resíduos Proposta de alteração aos regulamentos do EMAS e rótulo PNAPRI – Plano Nacional para a Prevenção de Resíduos Industriais P
ecológico (2001)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
15-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Grupo 6 – Mobilidade
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Programa Europeu de Alterações Climáticas (PEAC) Programa Nacional de Alterações Climáticas – PNAC 2006 (RCM P
104/2006, de 23 de Agosto)
Livro Branco A Política Europeia de Transportes no horizonte Conjunto de diplomas para combate às alterações climáticas L
2010: a hora das opções (2001) (aprovado em CM de 25 de Janeiro de 2007)
A Joint Strategy for European Rail Research 2020 – Towards a
single European railway system (European Rail Organizations, Plano Rodoviário Nacional (DL 222/98, Lei 98/99, Declaração de P
Alterações
May 2001) rectificação 19-D/98 e DL 182/2003)
Climáticas
Poluição European Aeronautics – A Vision for 2020 (CE, Junho 2001) Plano de desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional (Junho P
do ar 2006)
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, Orientações Estratégicas para o Sector Ferroviário (Outubro 2006) P
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Orientações Estratégicas para o Sector Aeroportuário (Julho 2006) P
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo-Portuário (2006) P
10 de Janeiro)
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em PTEN – Programa para os Tectos de Emissão Nacional (DL L
18/10/2006) 193/2003)
Directiva dos Tectos de Emissão de Poluentes (PNTE) Controlo de COVNM do armazenamento e distribuição de gasolinas L
(2001/81/EC) (Port 646/97)
Directiva COVNM do armazenamento e distribuição de gasolinas
(94/63/CE) Limites máximos no teor de enxofre para os gasóleos não L
Directiva de especificações ambientais para a gasolina sem rodoviários (DL 281/2000)
chumbo e para o gasóleo (98/70/CE e 2003/17/EC)
Directivas que regulam as emissões dos veículos automóveis
(70/220/CEE, 98/69/CE, 88/436/CEE, 89/458/CEE, 94/12/CE,
93/59/CEE, 96/69/CE)
Ambiente e Programa Auto-Oil de Redução das Emissões dos Transportes
Saúde Rodoviários ((COM(96) 248, COM (1999) 125 e COM (2000)
Ambiente 626 final)
Urbano Directiva de medidas a tomar para limitar as emissões de gases
e partículas poluentes dos motores de veículos alimentados a
gás natural ou a GPL (2005/55/CE)
Proposta de regulamentação para Redução das Emissões dos Regulamento Geral do Ruído (DL 9/2007, de 17 de Janeiro) L
Veículos Automóveis (COM(2005) 683)
Decisão sobre Limites de Ruído para o material circulante
rodoviário
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
16-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E6 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 6
Grupo 6 – Mobilidade
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Regulamento relativo às substâncias que empobrecem a
camada do ozono (Reg(CE) nº 2037/2000)
Programa CAFE – Clean Air for Europe (COM (2001) 245)
Directiva-Quadro da Qualidade do Ar (96/62/CE)
1ª Directiva “Filha” – Limites para o SO2, NOx, partículas e
chumbo, no ar ambiente (1999/30/EC) Qualidade do Ar (DL 276/99, DL 111/2002, DL 320/2003) L
Ambiente e Ambiente
2ª Directiva “Filha” – Limites para o benzeno e monóxido de
Saúde Urbano
carbono no ar ambiente (2000/69/EC)
3ª Directiva “Filha” – Limites para o ozono, no ar ambiente
(2002/3/EC)
Proposta de Directiva “Qualidade do Ar Ambiente e Ar mais
limpo para a Europa” (que irá actualizar a Directiva-Quadro de
Qualidade do Ar) (SEC (2005) 1133)
Biodiversi- Proposta de Directiva de Protecção dos Solos (COM (2006) 232 PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do L
Solos final) Território (RCM 41/2006)
dade
Proposta de Directiva de Concepção Ecológica de Produtos que Lei-Quadro da Água (Lei 58/2005) P
consomem energia (COM (2003) 453 final) Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei 54/2005) L
Directiva dos contratos públicos ecológicos no domínio dos Quadro de Acção no domínio da Política da Água (DL 77/2006) L
veículos pesados Convenção Luso-Espanhola C
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo Licença de Utilização do Regime Hídrico (DL 46/94) L
Uso
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) PNUEA (RCM 113/2005) P
Sustentá-
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, PEAASAR II (Fevereiro de 2006, em discussão pública) P
vel dos
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
Recursos
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM P
10 de Janeiro) 171/2004)
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) PIIP – Programa de Investimentos e Infraestruturas Prioritárias E
Recursos e Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em (Julho 2005)
Resíduos 18/10/2006) Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas P
Directiva relativa aos requisitos de Eco Design para os Produtos
que Utilizam Energia (Proposta COM (2003) 453)
Política Integrada de Produtos (PIP) (Com (2003) 302 – IPP, Regime Geral de Gestão dos Resíduos (DL 178/2006, 5 Set), que L
Integrated Product Policy) revoga a anterior Lei Quadro dos Resíduos (DL 239/97, 9 Set)
Prevenção Directiva “Resíduos” (2006/12/CE, 5 Abril), que substitui a PESGRI – Plano Estratégico de Resíduos Industriais (1999, revisto P
e Recicla- anterior (75/442/CEE) em 2001)
gem de Directiva relativa a Resíduos Perigosos (91/689/CEE) PNAPRI – Plano Nacional para a Prevenção de Resíduos Industriais P
Resíduos Directiva dos Veículos em Fim de Vida (VFV) (2000/53/CE) (2001)
Directiva relativa à Homologação de Veículos a Motor, no que
respeita à Reutilização, Reciclagem e Valorização dos Veículos a
Motor (2005/64/CE)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
17-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Programa Europeu de Alterações Climáticas (PEAC) (Protocolo Programa Nacional de Alterações Climáticas – PNAC 2006 (RCM P
de Quioto) 104/2006, de 23 de Agosto)
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
Alterações Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM p
Climáticas Poluição Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, 171/2004)
do ar competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Decreto-Lei que estabelece uma taxa ambiental sobre as lâmpadas E
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de de baixa eficiência energética (Aprovado em CM de 25 de Janeiro de
10 de Janeiro) 2007)
Plano de Acção para a Biomassa 2010 (COM (2005) 628 final)
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005)
Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em
18/10/2006)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
18-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E7 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 7
Grupo 7 – Eco-turismo
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
19-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E7 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 7
Grupo 7 – Eco-turismo
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Proposta de Directiva de Concepção Ecológica de Produtos que Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
consomem energia (COM (2003) 453 final) Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM P
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo 171/2004)
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Estratégia Nacional para as Florestas (RCM 144/2006, 17 Agosto) P
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas P
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Programa Água Quente Solar para Portugal (AQS) P
Uso Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de Programa P3E – Programa Nacional para a Eficiência Energética nos P
sustentá- 10 de Janeiro) Edifícios
vel dos Plano de Acção para a Biomassa 2010 (COM (2005) 628 final) Regulamento das características de Comportamento Térmico dos L
Recursos Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) Edifícios (RCCTE) (DL 80/2006, 4 Abril)
Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios L
Recursos e 18/10/2006) (RSECE) (DL 79/2006, 4 Abril)
Resíduos Directiva relativa à Eficiência Energética na Utilização Final de Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar L
Energia e aos Serviços Energéticos (2006/32/CE) Interior nos Edifícios (DL 78/2006, 4 Abril)
Decreto-Lei que estabelece uma taxa ambiental sobre as lâmpadas E
de baixa eficiência energética (Aprovado em CM de 25 de Janeiro de
2007)
20-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Directiva dos Tectos de Emissão de Poluentes (PNTE) PTEN – Programa para os Tectos de Emissão Nacional (DL L
(2001/81/EC) 193/2003)
Directiva COVs de solventes orgânicos (1999/13/CE) Controlo de COVs da utilização de solventes orgânicos (DL L
Alterações 242/2001)
Climáticas Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005)
Poluição Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
do ar 18/10/2006)
21-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E8 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 8
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
22-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Grupo 9 – Agro-indústrias
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Programa Europeu de Alterações Climáticas (PEAC) (Protocolo
de Quioto) Programa Nacional de Alterações Climáticas – PNAC 2006 (RCM P
Comércio Europeu de Licenças de Emissões (CELE) 104/2006, de 23 de Agosto)
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo(MDL) Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2005- M
Implementação Conjunta (IC ou JI) 2007 (PNALE I) (em vigor)
Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2008- M
Directiva da Prevenção e Controlo Integrado da Poluição (PCIP) 2012 (PNALE II) (aprovado em CM de 1 de Junho de 2006)
Alterações (96/61/CE) PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (DL 194/2000 e L
Climáticas Directiva dos Tectos de Emissão de Poluentes (PNTE) Port 1047/2001)
Poluição (2001/81/EC) PTEN – Programa para os Tectos de Emissão Nacional (DL L
do ar Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo 193/2003)
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005)
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) p
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM p
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de 171/2004)
10 de Janeiro) Decreto-Lei que concretiza um conjunto de medidas ligadas às L
Plano de Acção para a Biomassa 2010 (COM (2005) 628 final) energias renováveis previstas na Estratégia Nacional para a Energia
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005) (aprovado em CM de 25 de Janeiro de 2007)
Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas P
18/10/2006) RGCE – Regulamento de Gestão do Consumo de Energia L
Directiva de Promoção da Cogeração (2004/8/CE) Acordos Voluntários com as Indústrias V
Estratégia Comunitária para os Biocombustíveis (COM (2006)
34 final)
Directiva dos Biocombustíveis (2003/30/CE)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
23-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E9 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 9
Grupo 9 – Agro-indústrias
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Protecção
e Conser-
POOCs – Planos de Ordenamento da Orla Costeira P
vação do
PENT 2006-2015 – Linhas Orientadoras do Plano Estratégico P
Ambiente
Nacional do Turismo (Janeiro 2006)
Marinho
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
24-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E9 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 9
Grupo 9 – Agro-indústrias
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
25-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E10 – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 10
Grupo 10 – Moda
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Programa Europeu de Alterações Climáticas (PEAC) (Protocolo Programa Nacional de Alterações Climáticas – PNAC 2006 (RCM P
de Quioto) 104/2006, de 23 de Agosto)
Comércio Europeu de Licenças de Emissões (CELE) Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2005-2007 M
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo(MDL) (PNALE I) (em vigor)
Implementação Conjunta (IC ou JI) Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2008-2012 M
Alterações (PNALE II) (aprovado em CM de 1 de Junho de 2006)
Climáticas Directiva da Prevenção e Controlo Integrado da Poluição (PCIP) PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (DL 194/2000 e L
Poluição (96/61/CE) Port 1047/2001)
do ar Directiva dos Tectos de Emissão de Poluentes (PNTE) PTEN – Programa para os Tectos de Emissão Nacional (DL L
(2001/81/EC) 193/2003)
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) p
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM p
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) 171/2004)
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de
10 de Janeiro)
Livro verde sobre a Eficiência Energética (CE, Junho 2005)
Directiva de Promoção da Cogeração (2004/8/CE)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
26-E
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
QUADRO E10 (CONTINUAÇÃO) – POLÍTICAS AMBIENTAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA NO CONJUNTO DE ACTIVIDADES DO GRUPO 10
Grupo 10 – Moda
A nível Comunitário A nível Nacional
Domínio Área
Instrumentos de Política Instrumentos de Política Tipo
Estratégico Temática
Biodiversi- Directiva da Prevenção e Controlo Integrado da Poluição (PCIP) PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (DL 194/2000 e L
Solos
dade (96/61/CE) Port 1047/2001)
Proposta de Directiva de Concepção Ecológica de Produtos que Estratégia Nacional para a Energia (RCM 169/2005) P
consomem energia (COM (2003) 453 final) Orientações da política energética portuguesa (RCM 63/2003 e RCM P
Plano de Acção para promover a Produção e o Consumo 171/2004)
Sustentáveis (Adoptado em 21/12/2005) Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas P
Livro Verde Estratégia europeia para uma energia sustentável, RGCE – Regulamento de Gestão do Consumo de Energia L
Uso
competitiva e segura (COM (2006) 105 final) Acordos Voluntários com as Indústrias V
Sustentá-
Uma Política Energética para a Europa (COM(2007)1 final, de
vel dos
10 de Janeiro)
Recursos
Directiva de Promoção da Cogeração (2004/8/CE)
Plano de Acção sobre Eficiência Energética (Adoptado em
18/10/2006)
Recursos e Directiva relativa aos requisitos de Eco Design para os Produtos
Resíduos que Utilizam Energia (Proposta COM (2003) 453)
Notas: Tipos de Instrumentos: P – Programa; L – Legislativo; E – Económico; V – Acordos voluntários; M – Mercado; R – Regulatório.
27-E
ANEXO F
PRINCIPAIS ACTORES
Índice
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IA – Instituto do Ambiente
INR – Instituto Nacional dos Resíduos Nº de actores
INAG – Instituto Nacional da Água – Vários; pouco
DGGE – Direcção-Geral de Geologia e Energia cooperativos; por
DGE – Direcção-Geral da Empresa vezes concorrentes
Governo e
DREs – Direcções Regionais
Administração
ADENE – Agência para a Energia Questões
Pública
RENAE – Rede Nacional de Agências de Energia tecnológicas e
IPQ – Instituto Português da Qualidade científicas com
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial ligação ao ambiente
AdI – Agência de Inovação – Com importância
API – Agência Portuguesa de Investimento determinante na
Organizações não Governamentais tomada de
Consumidores decisões.
5-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Refinação Refinarias
Nº de actores
CELE Refinaria de Sines – Petrogal (GALP Energia)
– Muito poucos e
Refinaria do Porto – Petrogal (GALP Energia)
coesos.
Centrais de Co-geração (CG)
SOPORGEN - Grupo Portucel/Soporcel
Prado Energia
ENERPULP – Setúbal – Grupo Portucel Nº de actores
ENERPULP – Lavos – Grupo Portucel – Poucos e coesos.
ENERPULP – Cacia – Grupo Portucel
Portucel Viana Energia Questões
SPCG tecnológicas e
Caima Energia (Constância) científicas com
Produção Integrada de Pasta e Papel ligação ao ambiente
SOPORCEL – Com importância
Produção de pasta determinantes na
CELBI – Celulose Beira Industrial tomada de
PORTUCEL – Setúbal decisões;
PORTUCEL – Cacia alterações com
PORTUCEL Tejo efeitos no longo
CAIMA (Constância) prazo.
Produção de papel
Indústrias da Manuel José de Oliveira & Cª
Pasta e Papel NISA – Ind. Transf. de Celulose e Papel
CELE e PCIP Comp. De Cartões do Cávado
Soc. Transf. de Papéis Vouga
Fapovar – Fáb. Papel de Ovar
Fáb. de Papel e Cartão da Zarrinha
Oliveira Santos & Irmão
Fapajal
PORTUCEL – Setúbal
PORTUCEL – Viana
CPK – Comp. Prod. Papel Kraftsack
Luís Santos & Monteiro
RENOVA – Almonda
Joaquim Mariz de Carvalho & CA
Fáb. de Papel da Lapa
Papeleira Portuguesa
Cemopol Celuloses Moldadas portuguesas
Gopaca – Fáb. de Papel e Cartão
Prado – Cartolinas da Lousã
Prado Karton – Comp. de Cartão
Ilhavense – Soc. Ind. de Papel
Fapulme – Fáb. de Papel de Ulme
SECIL
CIMPOR – Alhandra Nº de actores
CIMPOR – Loulé – Poucos e coesos;
CIMPOR – Souselas predomínio de
Indústrias do CMP – Cimentos Maceira e Pataias – Liz empresas de capital
Cimento CELE CMP – Cimentos Maceira e Pataias – Pataias estrangeiro.
e PCIP Microlime – Prod. Cal e Derivados
Calcidrata – Ind. de Cal
Manuel Piedade Baptista e Irmão
Lusical
SECIL Martingança
CIMPOR – Fáb de Cal Hidráulica de cabo Mondego
Nº de actores
Siderurgia LUSOSIDER – Aços Planos – Muito poucos;
CELE e PCIP SN Seixal empresas de capital
SN Maia estrangeiro.
6-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Saint-Gobain Glass Portugal, Vidro Plano Nº de actores
Saint-Gobain Mondego – Poucos;
Indústrias da Ricardo Gallo – Vidro de Embalagem diversificados;
Vidro CELE e Santos Barosa Vidros predomínio de
PCIP BA – Fábrica de Vidros Barbosa e Almeida empresas de capital
Sotranco, embalagem de vidro estrangeiro;
Dâmaso – Vidros de Portugal centrados na região
Crisal – Cristalaria Automática Centro
LUSOCERAM – Empreendimentos Cerâmicos
INACER – Ind. Nacional de Cerâmica Nº de actores
Indústrias da BARVEL – Emp. Cerâmica de Barro Vermelho – Bastantes;
Cerâmica Ceticerâmica – Ind. Cerâmica Portuguesa PMEs;diversificado;
CELE e PCIP Fábricas Mendes Godinho pouco coesos;
SANITANA centrados na região
LUSOTELHA Centro.
....
Produção, Transporte, Distribuição e Comercialização de Energia
Eléctrica Nº de actores
REN – Redes Energéticas Nacionais – Poucos, mas em
REN Rede Eléctrica Nacional expansão; grandes
Grupo EDP empresas.
EDP Distribuição
EDP Cogeração
EDP Comercial
Enernova
EDP Produção Bioeléctrica
EDP Corporate
Iberdrola Comercialização de Energia, Lda
Endesa Energia, S.A
Union Fenosa Comercial, SL
Sodesa – Sonae Comercialização de Energia
...
Importação, Recepção e Armazenagem, Transporte e Distribuição de
Gás Natural
REN – Redes Energéticas Nacionais
REN Armazenagem
REN Atlântico
REN Gasodutos
Outras Grupo EDP
empresas do EDP Gás, SGPS
sector de Portgás
Oferta de Setgás
Energia Elcogás
Beiragás
Dianagás
Dourogás
Duriensegás
Lisboagás
Lusitâniasgás
Medigás
Paxgás
Tagusgás
7-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Saint Gobain Sekurit Portugal – Vidro Automóvel
Outras
VVA – Vista Alegre Atlantis
grandes
ROCA – Cerâmica e Comércio Nº de actores
empresas
GROHE Portugal – Componentes Sanitários – Vários; predomínio
Exportadoras
CINCA – Comp. Industrial de Cerâmica de empresas de
(com
SANINDUSA – Indústria de Sanitários capital estrangeiro.
projecção
REVIGRÉS
internacional)
RECER
...
INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
Institutos de INESC Porto – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Nº de actores
novas do Porto – Vários; com
tecnologias e INOVA – Instituto de Inovação da UNL crescente
centros de IPN – Instituto Pedro Nunes – Associação para a Inovação e dinamismo.
transferência Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia
de tecnologia ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade
RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel
TecMinho – Associação Universidade Empresa para o
Desenvolvimento
Fontes: Com base em PNALE I e II; Revista Exame, 500 Maiores; AdI; AmbienteOnline, Directório de Empresas.
8-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
9-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Borealis Nº de actores
Solvay – Poucos; predomínio
Bayer de empresas de
COLEP CCL capital estrangeiro.
Tyco Electronics – Componentes Electromecânicos
CIN – Corporação Industrial do Norte Questões
Tintas ROBBIALAC tecnológicas e
Soc. Portuguesa de Ar Líquido científicas com
SIMOLDES – Plásticos ligação ao ambiente
IBEROMOLDES – Com importância
VAN GEST determinantes na
GASIN – Gases Industriais tomada de
SAPEC-AGRO decisões;
Outras
INTRAPLAS – Ind. Transf. de Plásticos alterações com
empresas
INPLÁS – Indústrias de Plásticos efeitos no médio
PLATAZE – Plásticos de Azeméis prazo.
POLIAZE – Reciclagem de Plásticos
FERRO – Indústrias Químicas
EURORESINAS
LOGOPLASTE
MAPKEY Plásticos
RESPOL – Resinas Sintéticas
PLASDAN – Máquinas para Plásticos
TECMOLDE – Centro Técnico de Moldes para Plásticos
GECO – Gabinete Técnico e de Controlo de Moldes em Fabricação
TJ Moldes
CAD 3D
Universidade do Algarve
10-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fontes: Com base em PNALE I e II; Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a
globalização.
11-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
12-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Outras
Nº de actores
grandes Amorim & Irmãos
– Poucos; grandes
empresas do Amorim Revestimentos
empresas; com
Sector Corticeira Amorim Indústria
predomínio no
Agroflorestal
mercado mundial.
13-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
14-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Extracção de Materiais
INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores
IST – Instituto Superior Técnico
Universidade de Aveiro
Energias Renováveis
IST – Instituto Superior Técnico
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
LAFS – Laboratório de Aplicações Fotovoltaicas e Semicondutores
Mar e Oceanos
CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e
Universidades
Ambiental da Universidade do Porto
e Institutos
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
ligados a
CZCM – Centro das Zonas Costeiras e do Mar da Universidade de
projectos de
Aveiro
inovação em
Instituto do Mar da Universidade de Coimbra
diversas áreas
IST – Instituto Superior Técnico
ISR – Instituto de Sistemas e Robótica
IMAR – Instituto do Mar
Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica
Portuguesa
Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa
Laboratório Marítimo da Guia – Imar – da Universidade de Lisboa
Maretec – Centro de Ambiente e Tecnologia marítimos da
Universidade Técnica de Lisboa
Unidade de Investigação em Eco-Etologia do Instituto Superior de
Psicologia Aplicada
Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente da Universidade do
Algarve
Centro de Ciências do Mar do Algarve
Centro de Modelação Ecológica – Imar – da Universidade do
Algarve
CIMA – Centro de Investigação Marinha e Ambiental da
Universidade do Algarve
Centro do Instituto do Mar da Universidade dos Açores
Departamento de Oceanografia da Universidade dos Açores
Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores
15-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Agroflorestal
ERENA – Ordenamento e Gestão de Recursos Naturais, Lda. Nº de actores
Viveiros Jorge Bohm – Plansel – Vários.
ARTESIS – António Armindo da Silva Oliveira
Azevedos Indústrias, S.A.
CASCA – Sociedade de Revestimentos, S.A
EURORESINAS – Indústrias Químicas, S.A
FREZITE – Ferramentas de Corte, S.A.
Carmo, Lda.
VINOCOR – Indústria de Cortiça, Lda.
Subercentro Cortiças, Lda.
INFEIRA – Gabinete de Consultadoria,
Subercor
Woodtech – Consultoria e Interm. Tecnológica para as Indústrias
dos Produtos Florestais, Lda
Datelka – Engenharia e Sistemas, Lda
3D-TECH – Produção, Optimização e Reengenharia, Lda
AMORIM Industrial Solutions – Industria de Cortiça e Borracha, S.A
Amorim & Irmãos
Extracção de Materiais
FREZITE – Ferramentas de Corte, S. A.
DURIT – Metalúrgica Portuguesa de Tungsténio, Lda
MARMETAL – Mármores e Materiais de Construção, S.A.
Algumas
PEDRAMOCA – Sociedade Extractiva de Pedra, Lda.
Empresas com
projectos de
Mar e Oceanos
inovação
APS – Administração do Porto de Sines, S.A.
APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A.
RINAVE – Registo Internacional Naval, S.A.
CONAFI – Construção Naval de Fibras, S.A.
NECTON – Companhia Portuguesa de Culturas Marinhas, S.A.
Maçarico S.A
Eólicas
4 Eolic – Novas Energias
Solar Térmica
SET – Sociedade de Engenharia e Transformação, S. A.
Ao Sol – Energias Renováveis
METALECEIA – Metalomecânica Industrial, Lda.
Solar Fotovoltaica
Amper Central Solar S. A.
Células de Combustíveis
SRE – Soluções Racionais de Energia
AGNI
Ondas
ENERSIS
Fontes: Com base em PNALE I e II; Revista Exame, 500 Maiores; AdI; APREN; DPP (2003), Portugal, o litoral e
a globalização; AmbienteOnline, Directório de Empresas; Revista Ingenium, nº 93, Maio/Junho 2006.
16-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IA – Instituto do Ambiente
INR – Instituto Nacional dos Resíduos Nº de actores
INAG – Instituto Nacional da Água – Vários; pouco
DGGE – Direcção-Geral de Geologia e Energia cooperativos; por
DGE – Direcção-Geral da Empresa vezes concorrentes;
Governo e DREs – Direcções Regionais alguma cooperação
Administração ADENE – Agência para a Energia entre as
Pública RENAE – Rede Nacional de Agências e Energia associações da
IPQ – Instituto Português da Qualidade Construção.
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial
ADI – Agência de Inovação Questões
API – Agência Portuguesa de Investimento tecnológicas e
Câmaras Municipais científicas com
Organizações não Governamentais ligação ao ambiente
– Com importância
Consumidores crescente na
tomada de
Reguladores IRAR – Instituto Regulador de Água e Resíduos decisões;
AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas percepcionada
AEP – Associação Empresarial Portuguesa como nova
AEPSA – Associação das Empresas portuguesas para o Sector do oportunidade de
Ambiente mercado.
AFCAL – Associação de Fabricantes de Embalagens de Cartão para
Alimentos Líquidos Nível de
AICCOPN – Associação de Industriais de Construção Civil e Obras intervenção da UE e
Públicas Nacional
AIP – Associação Industrial portuguesa – baixo;
AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos instrumentos
e Afins de Portugal legislativos,
ANEMM – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e incentivos
Electromecânicas financeiros.
ANEOP – Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas
Associações Integração de
ANR – Associação Nacional dos Resíduos
Empresariais Políticas
APCER – Associação Portuguesa de Certificação
APCMC – Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de - Fraca
Construção
APE – Associação Portuguesa de Energia
APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias
Ambientais
APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas
APPC – Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores
Associação de Urbanistas Portugueses
BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento
Sustentável
CEFAMOL – Associação Nacional da indústria dos Moldes
CIP – Confederação da Indústria Portuguesa
SPES – Sociedade Portuguesa de Energia Solar
UNIOIL – Associação dos Operadores de Gestão dos Óleos Usados
Ordem dos Engenheiros
Associações
Ordem dos Arquitectos
Profissionais
ANET – Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos
Laboratórios INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial
de Estado LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Centros
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
Tecnológicos
Empresas de
EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa
Urbanização
17-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
18-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
19-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Questões
VULCANO – Termo-domésticos tecnológicas e
EUGSTER & FRISMAG-Electrodomésticos científicas com
MARTIFER – Construções Metalomecânicas ligação ao ambiente
Metalomecâ-
INDESIT Company Portugal – Electrodomésticos – Com bastante
nicas
IBEROMOLDES importância na
SIMOLDES tomada de
PLASDAN decisões,
... designadamente no
que respeita à
maior eficiência
energética dos
equipamentos;
alterações com
efeitos no médio
prazo.
20-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ambiente
SIA – Sociedade de Inovação Ambiental, Lda
WS ATKINS (Portugal) – Consultores e Projectistas Internacionais, Nº de actores
S.A. – Vários; expressão
NET – Novas Empresas e Tecnologias, S.A. ainda ténue.
B.E.M. – Biomateriais, Electrónica e Medicina, Lda.
SODEFAM – Sociedade de Defesa do Ambiente, S.A.
AC+COGER – Sociedade Portuguesa de Cogeração, Lda.
MDEMÁQUINA – Sistemas Industriais, Lda
TRATAVE – Tratamento de Águas Residuais do AVE, S.A
Construção
MARTIFER
STAP – Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas, S.A
Algumas
AMM – Alberto Martins Mesquita & Filhos, S.A
Empresas com
Junta Autónoma de Estradas
projectos de
LIZMUNDO – Materiais de Construção, Lda.
inovação na
FERSEQUE – Sociedade de Construções e Comércio, S.A.
área do
ETECLDA – Escr. Técnico de Eng. Civil, Lda.
Ambiente e
J. Gomes – Sociedade de Construções do Cavado, S.A.
Construção
CRUMAR – Comércio Internacional, Lda.
Fivitex Têxteis Técnicos, Lda.
APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A.
ENGIL, S.A
Maprel, Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-Esforçados, Lda
Sika – Indústria Química, S.A
ZetaCorr Ser Tecn. Prev. Corrosão, Lda
A2P
PRÉGAIA, Sociedade de Pré-Fabricação, S.A
Civitest – Pesquisa de Novos Materiais para a Engenharia Civil, Lda
TE&M, Tecnologia e Engenharia de Materiais, S.A
Castros & Marques, Lda
VIDROPOL, S.A
Grupo Lena
Fontes: Com base em Revista Exame, 500 Maiores; Pássaro, M. Carlos (2006), Resíduos Sólidos, Fluxos
específicos e Sistemas Integrados de Gestão de Resíduos; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a globalização;
AmbienteOnline, Directório de Empresas; Revista Ingenium, nº 94, Julho/Agosto 2006.
21-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
22-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
23-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
24-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TIC e Electrónica
Instituto Politécnico de Bragança
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
INESC-ID
IST – Instituto Superior Técnico
Universidade de Aveiro
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Universidade de Évora
ISEP – Instituto Superior de
ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
Instituto de Telecomunicações – Pólo de Lisboa
Laboratório de Telecomunicações de Telemática
Centro de Excelência de Microelectrónica e Optoelectrónica de
Processos do UNINOVA
FCTUNL – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa
ISR – Instituto de Sistemas e Robótica
Instituto Geográfico Português
Universidade Católica Portuguesa
GEONAV – Soluções Integradas em Geodesia e Navegação, Lda
Instituto de Telecomunicações – Pólo de Aveiro
25-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
26-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
27-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IA – Instituto do Ambiente
INR – Instituto Nacional dos Resíduos Nº de actores
DGGE – Direcção-Geral de Geologia e Energia – Vários; pouco
DGE – Direcção-Geral da Empresa cooperativos; por
Governo e DGV – Direcção-Geral de Viação vezes concorrentes.
Administração IPQ – Instituto Português da Qualidade
Pública INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial
AdI – Agência de Inovação Questões
API – Agência Portuguesa de Investimento tecnológicas e
CMs – Câmaras Municipais científicas com
AMTs – Autoridades Metropolitanas de Transportes ligação ao ambiente
Organizações não Governamentais – Determinantes
para o processos de
Consumidores tomada de
AANP – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal decisões.
ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal
AEP – Associação Empresarial Portuguesa
AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel Nível de
AIMA – Associação dos Industriais de Automóveis intervenção da UE e
AIP – Associação Industrial portuguesa Nacional
ANECRA – Associação Nacional de Empresas do Comércio e – Baixo na UE;
Associações Reparação Automóvel elevado a nível
Empresariais ANTRAL – Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de nacional e local;
Automóveis Ligeiros instrumentos
APAE – Associação Portuguesa de Aeronáutica e Espaço legislativos,
APAT – Associação de Transitários de Portugal incentivos
APVE – Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico financeiros,
ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel incentivos fiscais.
PEMAS – Associação para a Valorização e Promoção das Empresas
Nacionais para o Sector Aeronáutico
Laboratórios Integração de
INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial Políticas
de Estado
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica – Fraca.
Centros
CENTIMFE – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas
Tecnológicos
Especiais e Plásticos
Centros de CEEIA
Excelência INTELI
REFER EP – Rede Ferroviária Nacional
CP – Caminhos de Ferro Portugueses
Metro de Lisboa
CARRIS
Empresas de
Soc. Transportes Colectivos do Porto
Transporte
NORMETRO – Agrupamento do Metrolpolitano do Porto ACE
(Operadores
TST – Transportes Sul do Tejo
Públicos e
Barraqueiro Transportes
Privados)
Portugália
SATA Internacional
Euro Atlantic Airways
ANA – Aeroportos de Portugal
AUTOEUROPA Nº de actores
Fabricantes de Salvador Caetano – Vários;
Automóveis Mitsubishi Trucks Europe predomínio de
PSA – Automóveis Citroen empresas
multinacionais.
28-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Yazaki Saltano
Fornecedores
Yazaki Saltano de Ovar Nº de actores
de
ALCOA Fujikura portugal – Vários;
Componentes
Grupo Antolin Lusitania predomínio de
Eléctricos e
CACIA empresas
Electrónicos
COINDU multinacionais.
Goodyear Dunlop Tires Portugal
Continental Mabor – Ind. Pneus Questões
Fornecedores Bridgestone portugal tecnológicas e
de Outros Sociedade Portuguesa do Acumulador TUDOR científicas com
Componentes HUF Portuguesa ligação ao ambiente
MAHLE – Componentes de Motores – determinantes na
GESTAMP Aveiro tomada de
ACECIA decisões;
Simoldes alterações com
Gestamp? efeitos no curto e
Fornecedores Sunviauto médio prazo.
de Interiores Plásfil
Ipetex?
FAURECIA – Assentos de Automóvel
TMG
STET – Soc. Tecnica de Equipamentos e Tractores
GALUCHO – Industrias Metalomecânicas Nº de actores
Material TOMIX – Indústria de Equipamentos Agrícolas e Industriais – Vários;
Circulante e REFER emergentes;
Máquinas CP predomínio de
Agríclolas ABB empresas
ALSTOM Portugal multinacionais.
SIEMENS
Empresas de Aeronáutica e Aeroespacial Questões
TAP, Air Portugal tecnológicas e
MOTOEÁVIA – Engenharia Aeronáutica, S.A científicas com
OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal ligação ao ambiente
SKYSOFT – determinantes na
Fornecedores de Componentes tomada de
Aeronáutica Alma Design decisões;
Couro Azul alterações com
Critical Software efeitos a médio e
Iberomoldes longo prazo.
Listral
Plasdan
Manuel Pousada e Herdeiros
29-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IDITE – Minho – Instituto de Desenvolvimento e Inovação
Institutos de Tecnológica do Minho Nº de actores
novas INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial – Vários; com
tecnologias e INESC Porto – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores crescente
centros de do Porto dinamismo.
transferência IPN – Instituto Pedro Nunes – Associação para a Inovação e
de tecnologia Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia
ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade
PIEP – Universidade do Minho
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Nº de actores
Universidades Instituto de Telecomunicações – Pólo de Aveiro – Vários;
e Institutos INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores espalhados pelo
ligados à ISR – Instituto de Sistemas e Robótica país.
inovação Faculdade de Ciências e tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
ICAT – Instituto de Ciência Aplicada e Tecnologia da FCUL
IST – Instituto Superior Técnico
Sistemas de Informação
FATRONICA- Fabrico de Artigos Electrónicos, Lda Nº de actores
Archway –Vários;
Transportes emergentes.
Grupo Brraqueiro – Joaquim Jerónimo, Lda.
STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. Questões
Vimeca Transportes – Viação Mecânica de Carnaxide, Lda. tecnológicas e
Companhia Carris de Ferro de Lisboa científicas com
Horários do Funchal – Transportes Públicos, Lda. ligação ao ambiente
Oservit, Tecnologias de Visão, Lda – Inerentes aos
Brisa, Auto-Estradas de Portugal, S.A processos
AMI – Comércio de Equipamentos de Informática, Lda tecnológicos; com
importância
Ferrovia/ Bilhética /Inteligência Artificial determinante na
Siscog tomada de
Aeronáutica decisões;
TAP, Air Portugal alterações com
MOTOEÁVIA – Engenharia Aeronáutica, S.A efeitos no médio e
FIRMAGO – Fundição de Alumínios, Lda longo prazos.
Aeroespacial
Empresas Activespace Technologies
ligadas à Deimos Engenharia
Inovação Lusospace
Skysoft
Space Services
Edisoft
Critical Software
Materiais e equipamentos
AEROHÉLICE – Sociedade de Manutenção e Revisão Geral de
Hélices, Lda.
A. Brito – Indústria Portuguesa de Engrenagens, Lda.
FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda
SONAFI – Sociedade Nacional de Fundição Injectada, S.A.
PORTUMOLDE – Moldes Portugueses, Lda.
TECNIFREZA – Indústria de Moldes, Lda.
Produção de biocombustíveis
MARTIFER
Biomart Energy s.r.l.
Fomentivest
Iberol
Tagol
Avibom
Enersis
Fontes: Com base em Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a globalização.
30-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IA – Instituto do Ambiente
DGE – Direcção-Geral da Empresa Nº de actores
DREs – Direcções Regionais – Vários.
IPQ – Instituto Português da Qualidade
Governo e DGT – Direcção geral do Turismo Questões
Administração IFT – Instituto do Turismo de Portugal tecnológicas e
Pública ICEP – Instituto das Empresas para os Mercados Externos científicas com
ICN – Instituto de Conservação da Natureza ligação ao ambiente
ADI – Agência de Inovação – com importância
API – Agência Portuguesa de Investimento crescente para o
Regiões de Turismo desenvolvimento
Organizações não Governamentais sustentável.
Consumidores Nível de
AEP – Associação Empresarial Portuguesa intervenção da UE e
AIP – Associação Industrial portuguesa Nacional
AHP – Associação dos Hotéis de Portugal – baixo na EU;
ANT – Agência Nacional do Turismo médio a nível
APCER – Associação Portuguesa de Certificação nacional e elevado
APAVT – Associação Portuguesa de Agências de Viagem a nível local;
Associações Associação Portuguesa de SPA & Termas instrumentos
Empresariais AREAL – Associação de Resorts do Alentejo Litoral legislativos,
ATL – Associação de Turismo de Lisboa incentivos
CENTER – Centro Nacional de Turismo no Espaço Rural financeiros.
CIP – Confederação da Indústria Portuguesa
CTP – Confederação do Turismo de Portugal Integração de
TURIHAB – Associação do Turismo de Habitação Políticas
– Baixa
Grupo PESTANA
EUREST Portugal – Sociedade Europeia de Restaurantes Nº de actores
SOLVERDE – Soc. de Investim. Turísticos da Costa Verde – Vários.
SONAE Turismo
IBERUSA – Hotelaria e Restauração Questões
GERTAL – Comp. Geral de restaurantes e Alimentação tecnológicas e
Vila Galé – Soc. de Empreendimentos Turísticos científicas com
Grupos ligados Porto Bay ligação ao ambiente
ao turismo BES Turismo – com importância
Amorim Turismo crescente para o
ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana desenvolvimento
Sistemas McDonald’s Portugal sustentável;
TUI Portugal – Agência de Viagens e Turismo alterações com
Turismo Cruzeiro efeitos no médio,
Geotur – Viagens e Turismo longo e muito longo
Halcon Viagens e Turismo prazo.
Actividades
desportivas, Varzim Sol – Turismo, Jogo e animação
de lazer e Estoril Sol III – Turismo, Animação e Jogo, ASA
animação
turistica
SIC – Sociedade Independente de Comunicação
Global Notícias, Publicações
Cabovisão – Televisão por Cabo
Rádio Difusão Portuguesa
Edições e
Edimpresa – Editora
Publicações /
Sojornal
Multimédia
Impala
Porto Editora
Público
Wtvision
Serviços Megameios – Publicidade e Meios, ACE
Associados Easy Media – Central de Meios de Publicidade
Fontes: Com base em Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a globalização; DPP
(7 de Março 2006), Conferência Serviços baseados nas Tecnologias de Informação. Desafios e oportunidades
para Portugal.
31-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
IA – Instituto do Ambiente Nº de actores
INR – Instituto Nacional dos Resíduos – Vários.
Governo e
DGS – Direcção-Geral da Saúde Questões
Administração
IPQ – Instituto Português da Qualidade tecnológicas e
Pública
ADI – Agência de Inovação científicas com
API – Agência Portuguesa de Investimento ligação ao ambiente
Organizações não Governamentais – Inerentes aos
processos
Consumidores tecnológicos; com
importância
ACAPO – Associação para Cegos e Amblíopes de Portugal crescente na
AEP – Associação Empresarial Portuguesa tomada de
Associações decisões.
AIP – Associação Industrial Portuguesa
Empresariais Nível de
APCER – Associação Portuguesa de Certificação
APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica intervenção da UE e
CIP – Confederação da Indústria Portuguesa Nacional
Laboratórios – baixo;
INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial instrumentos
de Estado
legislativos,
Centros CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
incentivos
Tecnológicos (Equipamentos médico-cirúrgicos)
financeiros.
Parques de Beira Atlântico Parque (Cantanhede) Integração de
C&T e Pólos Tecnopólo de Coimbra (Coimbra) Políticas
Tecnológicos TagusPark (Oeiras) – Razoável
MERCK SHARP & DOHME
GLAXOSMITHKLINE Nº de actores
AVENTIS Pharma – Vários;
NOVARTIS Pharma predomínio de
SEBER Portuguesa empresas
ROCHE multinacionais.
BRISTOL MYER SQUIBB
ASTRAZENECA Questões
SANOFI SYNTHELABO tecnológicas e
SERVIER Portugal científicas com
Laboratórios MEDINFAR ligação ao ambiente
WYETH LEDERLE Portugal – Com importância
LILLY Portugal crescente na
B. BRAUN Medical tomada de
UNILFARMA decisões;
SCHERING Lusitana alterações com
TECNIMEDE _Soc. Tecnico-medical efeitos no longo e
Empresas CODIFAR – Cooperativa Distribuidora Farmacêu muito longo prazos.
Farmacêuticas União de Farmacêuticos de Portugal
PROFARIN – Distribuidora de Prod. Farm Ind
LABESFAL – Labs Almiro
FARBEIRA – Cooperativa de Farmacêu Centro
ALLIANCE UNICHEM Farmacêutica
BIAL – Portela & Cª, S. A.
BLUEPHARMA
OCP – Portugal
PORTELA & CA
SOQUIFA
HOVIONE Farmaciência
CIPAN – Companhia Industrial Produtora de Antibióticos
Cilag International
Hikma Farmacêutica
Rothafarm
TECNIMED
COFANOR – Cooperativa dos Farmacêu. Norte
COOPROFAR – Cooperativa dos Propriet. Farm
32-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Nº de actores
– Vários.
SCA – Hygiene Products Questões
Botelho e Rodrigues tecnológicas e
FAPOMED – Industria de Confecções de Produtos Médico-Cirurgicos científicas com
Bastos & Veigas ligação ao ambiente
Outras
General Electric – Com importância
Empresas
Boehringer Ingelheim crescente na
Gambro li tomada de
BAYER Portugal decisões;
BAYER CROPSCIENCE Portugal – Produtos para a Agricultura alterações com
efeitos no longo e
muito longo prazos.
33-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Fontes: Com base em Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a globalização.
34-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
35-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
DANONE Portugal Nº de actores
FIMA – Produtos Alimentares – Vários.
FIMA/VG – Dist. de Produtos Alimentares
UNILEVER Bestfoods Portugal Questões
PANRICO tecnológicas e
DAN CAKE Portugal científicas com
Fromageries Bel Portugal ligação ao ambiente
CEREALIS – Com importância
Rui Costa e Sousa & Irmão crescente na
DILOP – Prod. Alimentares tomada de
SOGRAPE Vinhos decisões;
NOVADELTA – Com. e Ind. de Cafés alterações com
SICASAL – Ind. e Com. de Carnes efeitos no longo
COFACO Açores – Conservas prazo.
SCAGEL – Soc. Alim. Congelados
PROVIMI Portuguesa
Cargill Portugal
Rações Valouro
Augusto Duarte Reis
SORGAL – Óleos e Rações
Outras SAPJU – Soc. Agro-pecuária
empresas do LUSIAVES
Sector AVIPRONTO
Agroalimentar AVIBOM
INTERAVES
Longa Vida
AGROS
Lacticínios VIGOR
PRONICOL – Produtos Lácteos
UNICOL – Un. Coop. Lacticínios Terceirense
PROLEITE
LACTICOOP
SOVENA
Indústria de Carnes Nobre
Sapropor – Produtos Alimentares
Sicasal – Soc. Avicula e Salsicharia
Kilom
SICAL
Cafeeira, Lda
Nicola Cafés
COPAZ – Companhia Portuguesa de Azeites
CENTRALCER – Soc. central de Cervejas
Cervejas Cintra
PROMALTE
SUMOLIS
36-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Universidade da Madeira
37-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Fontes: Com base em PNALE I e II; Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a
globalização; Revista Ingenium, nº 93, Maio/Junho 2006.
38-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Laboratórios
INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial
de Estado
39-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Nº de actores
Irmãos Vila Nova – Vários.
Paulo de Oliveira
COTESI – Comp de Tecidos Sintéticos Questões
ECCO’LET Portugal tecnológicas e
BERSHKA Portugal científicas com
ZARA Portugal (Fábrica?) ligação ao ambiente
ITALCO – Com importância
Outras MODALFA crescente na
grandes Fepsa tomada de
empresas JMA-Felpos decisões;
Exportadoras FISIPE – Fibras Sintéticas de Portugal alterações com
(com SOMELOS – Tecidos efeitos no longo e
projecção Mundotextil – Indústrias Têxteis prazo.
internacional) Confetil – Confecções Têxteis
CIMA – Tecnologias Têxteis
Vicri
Lanidor
Dielmar
Diniz e Cruz
Naturapura
Ímpetus
Salsa Jeans
Institutos de
CENESTAP - Centro de Estudos Têxteis Aplicados Nº de actores
novas
ICTPOL - Instituto de Ciência e Tecnologia dos Polímeros – Vários; com
tecnologias e
IDITE – Minho – Instituto de Desenvolvimento e Inovação crescente
centros de
Tecnológica do Minho dinamismo.
transferência
INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
de tecnologia
Nº de actores
– Vários;
predomínio na
Região Norte.
Universidade do Minho
TECMinho – Associação Universidade Empresa para o Questões
Universidades Desenvolvimento tecnológicas e
e Institutos Universidade da Beira Interior científicas com
ligados à IEETA da Universidade de Aveiro ligação ao ambiente
inovação na INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Com importância
área da Moda Instituto Politécnico de Tomar crescente na
tomada de
decisões;
alterações com
efeitos no médio,
longo e muito longo
prazos.
40-F
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Características
Alguns Actores-Chave
Principais
Fontes: Com base em PNALE I e II; Revista Exame, 500 Maiores; AdI; DPP (2003), Portugal, o litoral e a
globalização.
41-F
ANEXO G
Painel:
No âmbito desta Sessão, foram identificadas algumas questões no que respeita à ligação
estratégica entre turismo e conservação da natureza/respeito pelo ambiente. Foi
enfatizada a importância da diversidade e qualidade paisagísticas enquanto âncoras de
diferenciação do produto turístico, aspecto fundamental para a competitividade do
turismo nacional, e foi sublinhada a necessidade de conciliar a conservação do nosso
património natural com a actividade turística. É preciso que ao mesmo tempo que
continuamos a proteger os nossos territórios mais sensíveis do ponto de vista ambiental,
sejamos capazes de usufruir da sua valia turística. Para tal, esses espaços precisam de
ser devidamente infraestruturados, pois só assim a população pode ter acesso a eles e
usufruir dos mesmos. A questão da utilização do território foi, pois, apresentada como
sendo estratégica para o futuro do turismo em Portugal.
3–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Painel:
4–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Estão actualmente a ser desenvolvidos por este Centro vários projectos inovadores na
área do ambiente, dos quais se destaca o Projecto Ecocel, que visa identificar soluções
para a valorização de resíduos da indústria de pasta de eucalipto, uma vez que estes
1
Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal.
5–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
6–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2
Fonte: “Eco Parques Industriais”, apresentação da Eng.ª Inês Costa no Seminário Ambiente, Inovação e
Competitividade da Economia, realizado no dia 14 de Dezembro de 2005 no CCB, organizado pelo
Departamento de Prospectiva e Planeamento (DPP).
7–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Painel:
8–G
DEPARTAMENTO DE
PROSPECTIVA E PLANEAMENTO
E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Este mercado comporta várias vertentes: abastecimento de água para consumo humano,
saneamento de águas residuais urbanas, abastecimento de água para fins industriais e
saneamento de águas residuais industriais. As perspectivas de crescimento em biliões de
euros são mais significativas no que respeita à última vertente (6% entre 2005 e 2009 e
7% entre 2010 e 2014) (vd. apresentação do Engº Pedro Serra, slide 5).
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O sector eólico é dominado pelos europeus (com mais de 2/3 da capacidade total mundial
instalada). A Alemanha é o país com mais capacidade eólica acumulada e a Dinamarca
satisfaz cerca de 20% das suas necessidades de electricidade a partir da energia eólica.
Este país também domina o mercado mundial das turbinas eólicas, com uma quota de
exportação que rondava os 40% em 2004.
Tarifas eólicas elevadas ajudam ao desenvolvimento deste sector, embora não sejam
suficientes. A Alemanha, por exemplo, é o país com mais capacidade eólica acumulada
mas nem por isso é o país onde as tarifas são mais elevadas (está em quinto lugar no se
refere ao preço das tarifas). A explicar o sucesso deste sector estão, também, outros
factores como o empenhamento político, as externalidades associadas ao fabrico da
tecnologia, um bom planeamento central e regional e uma burocracia reduzida que
permita processos de licenciamento ágeis, o que não acontece no nosso país (demora
anos – 7, 8, … – a obtenção de uma licença). Este último aspecto tem constituído, de
facto, um constrangimento forte ao desenvolvimento do nosso sector eólico, daí que a
AREN sugira uma revisão do processo de licenciamento no sentido de o tornar mais
rápido (reduzir prazos ou eliminar fases).
Existem já em Portugal algumas indústrias neste sector como sejam uma fábrica de pás e
3 fabricantes de torres de turbinas eólicas, entre outras (vd. apresentação Engª Ana
Estanqueiro, slide 21). Porém, o equipamento instalado nos nossos parques eólicos é
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A I&D sobre energia eólica é ainda pouco expressiva, mas de qualidade. Já começam a
surgir alguns estudos no nosso país desenvolvidos por instituições como, por exemplo, o
INETI, RISO, SINTEF, etc. ou mesmo pela EDP em parceria com o INESC-Porto (estudo
de compatibilidade entre recursos hídricos e eólicos).
Mas há ainda uma série de áreas em que importa apostar e desenvolver, ao nível de:
normas de qualidade, fabrico de turbinas eólicas, mecanismos de reciclagem de turbinas,
etc.
Este concurso irá permitir produzir no nosso país a esmagadora maioria das componentes
de um parque eólico (estima-se uma poupança de 1 300 milhões de euros na importação
de equipamento), criar emprego directo e indirecto, (prevêem-se 6 000 postos de
trabalho distribuídos pela indústria, instalação e manutenção) e impulsionar as
exportações na medida em que se prevê que os fornecedores que se vão instalar,
nomeadamente em torno da unidade produtiva resultante de IDE, tenham capacidade
competitiva a nível internacional. As empresas portuguesas poderão estar em quase
todas as fases da cadeia de valor: desenvolvimento, produção de componentes,
construção e montagem, instalação e exploração/manutenção. Também se espera
aumentar significativamente o valor acrescentado bruto gerado pelo sector, quer na fase
de instalação quer na fase de manutenção e reparação, para além dos importantes
benefícios que são esperados ao nível da redução das emissões de CO2.
Será assim possível uma maior especialização tecnológica das empresas nacionais e uma
maior integração de tecnologia nacional em bens transaccionáveis na indústria eólica e
áreas relacionadas. Além disso, novas tecnologias e processos poderão ser integrados em
diversos sectores devido às melhorias em áreas como a Electrónica e Controlo, a
Metalomecânica de Precisão, o Software ou os Materiais Compósitos.
Trata-se pois de uma oportunidade única para desenvolver um verdadeiro cluster eólico
em Portugal.
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Refira-se, ainda, que já existem em Portugal alguns actores empresariais com fortes
competências e referências no que respeita à energia eólica. É por exemplo o caso da
Efacec.
Energia da Ondas:
O sector das energias renováveis apresenta-se como uma alternativa interessante para
investimento no nosso país. O mercado das renováveis começa agora a emergir e oferece
perspectivas de grande expansão (reforçada pela evolução do preço do petróleo), o que
na leitura de alguns especialistas do sector é propício ao desenvolvimento de clusters
industriais inovadores.
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Num horizonte temporal mais alargado (2030), prevê-se uma capacidade instalada de 3
000 MW, aplicada preferencialmente em edifícios e outras estruturas urbanas, pois este
tipo de aplicação encerra um maior potencial de incorporação de conhecimento nacional
(vd. apresentação da Engª Maria João Rodrigues).
O solar térmico, por seu lado, pode dar um contributo positivo em sistemas que
permitam produzir calor e frio, em simultâneo ou separadamente. Apesar da má
performance dos anos 90 ao nível do solar térmico, em parte devido a instalações mal
executadas ou sem projecto, está-se a assistir a um incremento da procura deste tipo de
soluções no nosso país (hotelaria, escolas, complexos desportivos, piscinas, etc.), sendo
que a produção nacional actual satisfaz apenas 40% da procura.
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No que concerne à energia das ondas, as perspectivas também são positivas a avaliar
pelas condições que o nosso país oferece para a exploração deste tipo de energia
renovável: grande área de costa, ventos médios altos, boas condições de acesso ao mar
alto, facilidade de integração da energia produzida na rede, etc.
Segundo estudos de grandes petrolíferas, a energia das ondas será a forma mais barata
de energia dentro de 15 ou 20 anos. E estima-se que este mercado atinja os 5 mil
milhões de euros em Portugal. A aposta nesta energia fomentaria a possibilidade de
Portugal desenvolver tecnologia nestes domínios, desenvolver empresas viradas para o
oceano e a criar postos de trabalho com alto conteúdo tecnológico. Esta aposta
implicaria, entre outros aspectos, a fixação de metas e apoios ao nível do mercado
interno, a angariação de investimento nacional e estrangeiro e a procura de parceiros a
nível financeiro, tecnológica e comercial.
Porém, apostar na energia das ondas é ainda uma aventura, porque não há legislação,
nem experiência, a tecnologia ainda não está estabilizada (há 4 protótipos em estudo),
as perspectivas de mercado ainda não estão definidas, a cadeia de fornecedores é ainda
incipiente para suportar uma indústria credível e tudo isso gera uma grande insegurança
do ponto de vista dos promotores.
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