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APOGEP
Associação Portuguesa de Gestão de Projectos
Comité editorial do ICB:
Gilles Caupin
Hans Knoepfel
Gerrit Koch
Klaus Pannenbäcker
Francisco Pérez-Polo
Chris Seabury
com a colaboração das organizações associadas da IPMA
Hoje em dia, os gestores gerem os seus projectos, programas e portfolios num ambiente em
rápida mutação, com muitas partes interessadas e sob a influência de muitos factores externos.
Os projectos são mais numerosos e de uma natureza mais complexa e mais variada. Os requisitos
para competências comportamentais de gestores e membros de equipa tornam-se mais
pronunciados e exigentes. Por outro lado, nota-se um forte sentimento de individualismo. Neste
contexto em mudança, parece óbvia a necessidade de existir uma descrição exaustiva das
competências necessárias para a gestão de projectos, programas e portfolios.
É por estas razões que a International Project Management Association (IPMA) escolheu as
competências de gestão de projectos de três áreas: técnica, comportamental e contextual.
Necessitámos de quarenta e seis elementos para descrever as competências de um getsor de
projectos, o profissional especializado no planeamento e controlo de um projecto. Ele ou ela é a
pessoa que, com toda a transparência e em benefício de todo o projecto, programa ou portfolio,
actua de maneira a satisfazer as expectativas dos clientes, parceiros, fornecedores de bens e
serviços, e de todas as outras partes interessadas. Quando necessário, o gestor de projectos
envolve recursos especializados, e as suas decisões, por vezes difíceis, são por eles respeitados.
Tem ainda que motivar os especialistas para usarem os seus conhecimentos e experiência para
bem do projecto, programa ou portfolio.
Prefácio v
Agradecimentos
A IPMA agradece ao comité editorial que produziu o IPMA Competence Baseline versão 2.0.
Foi essa a primeira versão oficial, publicada em Fevereiro de 1999 e que teve pequenas
alterações em Abril de 2001. O comité editorial para essa versão era composto por :
- Gilles Caupin
- Hans Knoepfel
- Peter Morris
- Erhard Motzel
- Olaf Pannenbäcker
A responsável pelo projecto de revisão foi Brigitte Schaden, Vice-Presidente da IPMA para a
Certificação.
A IPMA agradece especialmente a Anthony Skidmore pela sua revisão técnica, e a Bart
Verbrugge, da Van Haren Publishing, que nos ajudou a nós, gestores de projecto, a transformar o
nosso manuscrito num livro.
A contribuição mais importante ao IPMA Competence Baseline versão 3 veio das associações
membros, que deram indicações, manifestaram um empenho sustentado ao projecto de revisão e
contribuiram com muitas sugestões e motivos de melhoria.
Março de 2006
Pelo comité editorial da IPMA Competence Baseline versão 3:
Agradecimento
O ICB oferece a definição oficial das competências que o sistema universal de quatro níveis de
certificação da IPMA espera dos profissionais de gestão de projectos.
O ICB é a framework comum pela qual se regem todas as associações membro e organismos de
certificação, para assegurar a harmonia e consistência dos standards aplicados. Assim, a maior
parte do seu conteúdo concentra-se na descrição dos elementos de competência.
Para ir de encontro às necessidades daqueles que estão interessados na aplicação prática da ICB,
é descrito o processo de certificação para cada nível, juntamente com a taxonomia e uma folha de
auto-avaliação
O IPMA Competence Baseline é a base para a certificação pelos organismos de certificação das
associações membros, que usam estes elementos de competência para avaliar os candidatos. As
diferenças culturais são endereçadas nas National Competence Baselines, pela junção de
conteúdos e elementos de competência específicos à ICB. A validação das National Competence
Baselines pela IPMA assegura a sua conformidade com a ICB e o reconhecimento global dos
certificados atribuídos pelos diferentes sistemas nacionais de certificação.
O NCB procurou ser uma tradução fiel do ICB, com os ajustamentos gramaticais e de estilo
exigidos pela Língua Portuguesa. Toda a informação que se entendeu dever ser adiccionada, e
que é portanto específica do NBC Português, foi editada em formato cursivo, para uma mais fácil
identificação.
O ICB é especialmente útil aos assessors e candidatos envolvidos em avaliações. Contudo, pode
ser também usada na preparação de materiais de formação, para fins de investigação, e como
material de referência geral para pessoas procurando informação sobre gestão de projectos.
Sumário vii
ÍNDICE
Capítulo 1 ...................................................................................................................................1
1.01 Projectos ................................................................................................................2
1.02 Gestão de projectos profissional .............................................................................2
1.03 Terminologia Base .................................................................................................3
1.04 Benefícios da certificação.......................................................................................3
1.05 Princípios fundamentais do ICB .............................................................................4
1.06 O sistema universal da IPMA em 4 níveis de certificação (4-L-C)..........................5
1.07 Requisitos ..............................................................................................................6
1.08 Ensino e Formação.................................................................................................7
1.09 Assessment ............................................................................................................7
1.10 Cooperação Internacional.......................................................................................8
1.11 Literatura profissional em gestão de projectos ........................................................8
Capítulo 2 ...................................................................................................................................9
2.01 Competência ..........................................................................................................9
2.02 Elemento de Competência ....................................................................................10
2.03 “Baseline” de Competência ..................................................................................10
2.04 Nível de Competência ..........................................................................................11
2.05 Critérios de Taxonomia ........................................................................................11
2.06 Avaliação de Competência ...................................................................................12
2.07 Projecto, programa e portfolio ..............................................................................12
2.08 Project management office ...................................................................................15
2.09 Project or programme office.................................................................................15
2.10 Sucesso do projecto..............................................................................................16
Capítulo 3 .................................................................................................................................17
3.01 Sistema Universal de Certificação da IPMA.........................................................17
3.02 Processo de Certificação ......................................................................................20
3.03 Modelo Global de Certificação.............................................................................28
3.04 Organização da Certificação.................................................................................35
Capítulo 4 .................................................................................................................................37
4.1 Elementos de competência técnica ..............................................................................38
1.01 Sucesso da gestão do projecto ..............................................................................40
1.02 Partes interessadas................................................................................................43
1.03 Requisitos e objectivos do projecto ......................................................................46
1.04 Riscos e oportunidades.........................................................................................49
Índice 1
1.05 Qualidade.............................................................................................................52
1.06 Organização do projecto.......................................................................................55
1.07 Trabalho em equipa..............................................................................................59
1.08 Resolução de problemas.......................................................................................61
1.09 Estruturas do projecto...........................................................................................63
1.10 Âmbito e entregáveis............................................................................................66
1.11 Tempo e fases do projecto....................................................................................69
1.12 Recursos ..............................................................................................................72
1.13 Custos e gestão financeira ....................................................................................74
1.14 Aprovisionamento e contratos ..............................................................................78
1.15 Alterações ............................................................................................................80
1.16 Controlo e relatórios.............................................................................................83
1.17 Informação e documentação.................................................................................87
1.18 Comunicação .......................................................................................................89
1.19 Arranque do projecto............................................................................................91
1.20 Encerramento do projecto.....................................................................................93
4.2 Elementos de competência comportamental ................................................................95
2.01 Liderança ............................................................................................................97
2.03 Autocontrolo ...................................................................................................... 104
2.04 Assertividade ..................................................................................................... 106
2.05 Descompressão .................................................................................................. 108
2.06 Abertura............................................................................................................. 111
2.07 Criatividade ....................................................................................................... 114
2.08 Orientação para os resultados ............................................................................. 117
2.09 Eficiência........................................................................................................... 120
2.10 Aconselhamento................................................................................................. 123
2.11 Negociação ........................................................................................................ 126
2.12 Conflito e crise................................................................................................... 130
2.13 Fiabilidade ......................................................................................................... 133
2.14 Apreciação de valores ........................................................................................ 135
2.15 Ética................................................................................................................... 138
4.3 Elementos de competência contextual ....................................................................... 141
3.01 Orientação a projectos........................................................................................ 143
3.02 Orientação a programas...................................................................................... 146
3.03 Orientação a portfolios ....................................................................................... 148
3.04 Implementação de PPP....................................................................................... 150
3.05 Organização ....................................................................................................... 152
2 Índice
3.06 Negócio ............................................................................................................. 154
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia.......................................................................... 158
3.08 Gestão de pessoas .............................................................................................. 162
3.09 Saúde, segurança e ambiente .............................................................................. 164
3.10 Gestão financeira ............................................................................................... 167
3.11 Aspectos legais .................................................................................................. 169
Capítulo 5 ............................................................................................................................... 173
5.1 Standards internacionais fundamentais ...................................................................... 173
5.2 Situação dos National Competence Baselines em Dezembro de 2005 com os
aditamentos relatados........................................................................................................... 173
Capítulo 6 ............................................................................................................................... 177
6.1 Referência cruzada entre elementos de competência na Versão 2.0b e na Versão 3.0. 178
Apêndices ............................................................................................................................... 181
Apêndice 1 .............................................................................................................................. 183
Apêndice 2 .............................................................................................................................. 203
Apêndice 3 .............................................................................................................................. 209
Apêndice 4 .............................................................................................................................. 211
Apêndice 5 .............................................................................................................................. 215
Índice 3
Capítulo 1
Introdução
Como nota introdutória, clarificamos que, no presente documento, utilizamos sempre a referência
aos gestores de projecto no género masculino sendo claramente entendido que o género feminino
é igualmente aplicável.
O ICB/NCB deve ser o elemento mais utilizado pelos candidatos e assessors no decorrer de um
processo de avaliação. No entanto, este também pode ser utilizado como guia para a preparação
de materiais de formação, para investigação e como um documento de referência para a aplicação
da gestão de projectos.
Capítulo 1 Introdução 1
Figura 1.1 – O Olho da Competência
1.01 Projectos
É cada vez maior o diferente tipo de projectos que são geridos profissionalmente. No passado, a
gestão de projectos era dominada pelos projectos de construção e defesa. Neste momento, estes
projectos são ainda importantes mas estão em minoria. Estamos a lidar com projectos em
diferentes áreas como por exemplo em tecnologias da informação e comunicação (ICT),
desenvolvimento organizacional, desenvolvimento de produtos, marketing, desenvolvimento da
produção, investigação, eventos, projectos políticos, projectos de legislação, projectos de
educação e projectos sociais, em diferentes sectores da economia.
A questão “Será necessária a gestão de projectos?” já é raramente colocada nos nossos dias,
sendo as perguntas relevantes:
• Quais são os resultados, métodos e técnicas para uma gestão de projectos profissional?
• O que constitui a qualidade em gestão de projectos?
• Que competência deve ter um profissional de gestão de projectos para um dado projecto,
fase, e área de responsabilidade?
• Como avaliar o gestor de projecto de um projecto particular?
Para ser profissional, a disciplina de gestão de projectos tem de ter normas rigorosas e
orientações para definir o trabalho dos profissionais de gestão de projectos. Estes requisitos são
definidos pelo levantamento, processamento e normalização das competências aceites e
aplicáveis na gestão de projectos.
Os termos base da certificação de gestão de projectos estão conformes com a norma ISO/IEC
17024 “Requisitos generais para os organismos certificadores de pessoas”, sendo considerados os
seguintes:
A avaliação não mede ou prevê o futuro, mas avalia o conhecimento e experiência passados e
presentes do candidato, com base em evidências apresentadas por este e validadas pelos
assessors. Esta avaliação é um bom indicador de que futuros projectos serão geridos com
sucesso, sendo, adicionalmente, uma boa base para planear o desenvolvimento profissional.
Capítulo 1 Introdução 3
1.05 Princípios fundamentais do ICB
A IPMA desenvolveu o ICB a partir dos diferentes National Competence Baselines e ampliou-o
com base num processo contínuo de melhoria. Um benefício chave para os clientes é que as
bases para as competências dos candidatos não são específicas da empresa, organização,
disciplina, sector económico ou país específico.
A cultura das empresas, organizações, disciplinas, sectores económicos ou países são tomadas
em consideração nas entrevistas e relatórios de avaliação, assim como na escolha de um assessor
de um sector relevante (o segundo assessor é de outro sector). Os aspectos culturais de um país
podem ser considerados no National Competence Baseline (NCB).
A língua oficial do ICB é o inglês e cada associação filiada, Member Association (MA), pode
decidir utilizar directamente o ICB ou desenvolver o seu NCB, baseado no ICB. As regras para
desenvolvimento do NCB são as seguintes:
O ICB, embora se foque na descrição das competências, inclui uma descrição sumária do sistema
universal de certificação da IPMA, incluído no capítulo 3. Esta descrição possibilita que o leitor
conheça a forma como o ICB é aplicado nos processos de certificação. Serão aplicados os
regulamentos e linhas orientadoras da IPMA e das comissões de certificação das MAs, que
estiverem em vigor no momento do processo de certificação.
O “olho da competência” é um símbolo apropriado da IPMA porque está relacionado com o ser
humano, a parte mais importante em qualquer avaliação de competências de gestão de projectos.
O ICB define quarenta e seis elementos de competência, complementados pelas relações entre
eles, agrupando-os em três grupos de competência: técnicas, comportamentais e contextuais
Cada elemento de competência inclui um título, a descrição do seu conteúdo, uma lista de
possíveis passos do processo e os critérios de experiência exigidos para cada nível de
certificação. Para tornar a leitura mais compreensível, no final de cada elemento, estão listadas as
palavras chave e as relações com outros elementos.
§ Certified Project Director (IPMA Level A): significa que a pessoa é capaz de dirigir um
portfolio de projecto importante ou um programa, com os recursos, metodologias e
ferramentas correspondentes, este é o centro da certificação e não a gestão de um projecto
singular. Para assumir esta responsabilidade é necessário um elevado nível de experiência e
conhecimento.
§ Certified Senior Project Manager (IPMA Level B): corresponde a um profissional capaz
de gerir um projecto complexo, cujo critério está definido no capítulo 3. Os sub-projectos são
normais, isto é, o gestor do projecto gere gestores de sub-projectos e não directamente as
equipas
§ Certified Project Manager (IPMA Level C): capaz de liderar um projecto com
complexidade limitada, o que significa que demonstrou o correspondente nível de
experiência e atitude que o habilita a aplicar o conhecimento de gestão de projectos
§ Certified Project Management Associate (IPMA Level D): a pessoa é capaz de aplicar o
conhecimento de gestão de projectos enquanto participante num projecto em áreas em que a
capacidade e conhecimento comum não é suficiente para realizar o trabalho com um nível de
competência satisfatório.
Capítulo 1 Introdução 5
O principal objectivo da certificação é a gestão de projectos e não o projecto em si. Os níveis não
são restritos a um pensamento hierárquico. Um gestor de projecto especialista no nível D pode
ser, a par com o seu bom conhecimento genérico de gestão de projectos, um elemento altamente
qualificado, experiente e reconhecido especialista no seu campo específico. Por exemplo, ele
pode ter uma qualificação adicional em gestão de custos. Em cada nível a gestão de projectos
envolve a execução de uma série de actividades e tomada de decisões, num contexto local,
regional, nacional ou internacional.
1.07 Requisitos
É necessária uma separação completa entre a certificação, formação e ensino. A tarefa dos
assessors está limitada a avaliar a actual competência do candidato. Mas na realidade o candidato
necessita de educação e formação em gestão de projectos para ser bem sucedido no processo de
certificação.
Em relação ao segundo exemplo, deve ser realçado que o ensino e formação não pode substituir o
nível adequado de experiência necessário para uma certificação IPMA de níveis C a A.
1.09 Assessment
A avaliação é feita pelo menos por dois assessors, especialistas certificados em gestão de
projectos, sempre que possível. Um dos assessors deve ser proveniente do sector de actividade
relacionado com o relatório do candidato, sendo o segundo de outro sector. O assessor tem de ser
certificado pelo menos no mesmo nível do candidato à certificação. Para além das evidências
submetidas em documentos, os candidatos devem apresentar-se pessoalmente para uma
entrevista com o assessor. A entrevista individual é a componente mais importante da avaliação.
A avaliação deve ser planeada e estruturada por forma a garantir que todos os requisitos são
verificados de forma objectiva e sistemática, com a produção de evidencias documentais
suficientes para confirmar a competência do candidato (ISO/IEC 17024, artigo 6.2.3).
Capítulo 1 Introdução 7
• Exame escrito: Vários tipos de questões (escolha múltipla, perguntas directas, perguntas
abertas, tarefas intelectuais) com referência ao ICB, para serem respondidas pelo candidato
num período limitado de tempo.
• Relatório: Cobrindo os assuntos que descrevem a gestão de um projecto real, programa ou
portfolio (dependente do nível de certificação IPMA), com referência ao ICB, num número
apropriado de páginas.
• Workshop (opcional): Resolução de problemas componentes de uma pequena equipa ou
exemplo de projecto, observado por um ou vários assessors, revelando as acções do candidato
em diferentes funções, especialmente a função de gestor de (sub) projecto
• Entrevista: resposta a perguntas específicas e representativas preparadas com base no
relatório do candidato (podem ser expandidas ao self-assessment, exame escrito, resultados
do workshop, resposta a referências) com referência ao ICB
Os assessors não formam nem apoiam os candidatos. Eles marcam os exames escritos, preparam
os workshops, fazem perguntas aos candidatos, avaliam os relatórios, respostas, acções e
apresentações; fazem a proposta do resultado (passa ou falha) e fornecem as razões fundamentais
para as decisões negativas. A comissão de certificação toma a decisão final.
Durante muitos anos a qualificação e os programas de competência têm sido um tópico relevante
no debate da gestão de projectos em todo o Mundo.
A IPMA existe desde 1965. A sua visão é gerar e promover o profissionalismo da gestão de
projectos. Este entendimento não seria possível sem as associações membros da IPMA,
aproximadamente quarenta espalhadas por todo o mundo. A família IPMA trabalha em conjunto
para desenvolver e manter normas universais de gestão de projectos. A maioria das associações
filiadas na IPMA assinaram um acordo com a IPMA para a validação dos seus programas de
qualificação e competência, e estão a operar um programa de certificação de vários níveis em
gestão de projectos.
A IPMA está a partilhar visões e experiência profissional com outras associações de gestão de
projectos que criaram conhecimento em gestão de projectos, competências e modelos de
maturidade com fins de utilização global, tais como Estados Unidos, Austrália e Japão.
2.01 Competência
Competência tem origem numa palavra latina “Competentia” que significa “está autorizado a
julgar” assim como “tem o direito de falar”, … a palavra não alterou o seu significado. Estamos à
procura de gestores de projecto competentes para orquestrarem as actividades de projectos. A
descrição de competências e de competência de gestão tem vindo, de forma incremental, a alterar
a Gestão de Recursos Humanos em várias organizações.
Estes três grupos estão representados no “olho de competência”, ver figura 1.1.
As possíveis questões que podem ser postas acerca de cada elementos de competência são:
A IPMA é construída com base nas práticas e envolvimento de cerca de 40 associações nacionais
de gestão de projectos e respeita as diferenças culturais nacionais. Isto significa que deve existir
espaço para adicionar uma secção nacional para cada elemento de competência assim como
acrescentar elementos de competência adicionais para reflectir qualquer diferença cultural.
A IMPA garante ainda que os certificados IPMA atribuídos por um país são válidos em qualquer
lugar. Isto requer uma base de harmonização sólida dos sistemas de certificação nacionais. Os
profissionais de gestão de projectos devem ter capacidade de gerir com sucesso em outras
organizações, outros sectores económicos e outros países.
• IPMA Level A: o candidato tem de ter demonstrado a utilização bem sucedida dos
elementos de competência na coordenação de programas e/ou portfolios; orientação no
desenvolvimento de gestores de programa e/ou projecto e na utilização dos elementos de
competência; ter estado envolvido na implementação dos elementos de competência ou no
desenvolvimento de metodologia, técnicas e ferramentas em projectos ou programas;
contribuiu para o desenvolvimento da profissão de gestão de projectos com a publicação de
artigos ou apresentação de “papers” sobre a sua experiência ou na apresentação de novos
conceitos.
• IPMA Level B : o candidato tem de ter demonstrado a utilização bem sucedida dos
elementos de competência em situações de projecto complexas. O candidato também
orientou gestores de (sub)projectos na utilização e implementação da competência.
• IPMA Level C : o candidato tem de ter demonstrado a utilização bem sucedida dos
elementos de competência em situações de projecto com complexidade limitada. O candidato
pode ter de ser orientado no desenvolvimento futuro do elemento de competência.
• IPMA Level D : só é validado o conhecimento dos elementos de competência (através de um
exame escrito).
O processo de certificação e os critérios de certificação para cada nível IPMA estão descritos no
capítulo 3. Os critérios de conhecimento ou experiência e comportamento para cada elemento
estão descritos no capítulo 4.
O conhecimento e experiência individual deve ser mais profundo (do conhecimento factual até à
capacidade de avaliar e aplicar métodos) e alargado (de um a vários tipos diferentes de
projectos).
No Capítulo 4, na área contextual, existem três elementos (3.01 Orientação a projecto, 3.02
Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios) que endereçam as competências
necessárias dos profissionais de gestão de projectos para participarem numa organização cujo
modelo assenta nessas orientações. O elemento de competência 3.04 implementação de PPP,
descreve as competências exigidas para implementar cada uma destas orientações.
Esse capítulo define Projecto, Programa e Porfolio assim como o interrelacionamento entre estes
três conceitos.
2.07.01 Projecto
Um projecto é uma realização, com constrangimentos de custos e prazos, caracterizada por um
conjunto definido de entregáveis (o âmbito que cumpre os objectivos do projecto), com base em
normas e requisitos de qualidade. A gestão de projecto normalmente envolve profissionais desde
os “project management associates” até aos “senior project managers” (IPMA Level D até B). No
entanto, uma organização pode decidir nomear um “Project director” (IPMA Level A) para gerir
um projecto ou programa crucial.
2.07.02 Programa
Um programa é definido para atingir um objectivo estratégico. Um programa é um conjunto de
projectos e alterações organizacionais relacionados e assumidos para atingir um objectivo
estratégico. A gestão de programa envolve normalmente gestores de projecto seniores ou
directores de projecto (IPMA Level B or A).
2.07.03 Portfolio
Um portfolio é um conjunto de projectos e/ou programas, que não estando necessariamente
relacionados, são analisados em conjunto, para efeitos de controlo, coordenação e optimização.
Os problemas ao nível do portfolio são reportados à gestão de topo da Organização pelo gestor
de portfolio, juntamente com pareceres para a sua resolução. Este report possibilita a tomada de
decisão com base em informação factual.
Uma Organização pode ter vários portfolios em simultâneo. Por exemplo, pode existir um
portfolio ao nível corporativo, cobrindo várias unidades organizacionais, directamente
supervisionadas pela direcção de topo. Da mesma forma, cada uma das diferentes unidades
organizacionais pode ter o seu próprio portfolio controlado pelo director da unidade.
Os principais requisitos e diferenças numa perspectiva de gestão são apresentados na Tabela 2.1.
O ICB versão 3 descreve arquétipos que o candidato de ter em atenção que podem e serão
diferentes na prática.
Explicação:
O objectivo de um projecto é produzir as entregas definidas no caso de negócio. As estratégias
consideradas, assim como os benefícios para a Organização, são transferidos para o caso de
negócio. Assim, a estratégia em si não é um objectivo do gestor de projecto. Se o projecto
suporta a estratégia de negócio pode ter uma prioridade mais alta que a de outros projectos, o que
facilita a vida do gestor de projecto, embora o projecto tenha de garantir as entregas de acordo
com o caso de negócio. O gestor do projecto não é responsável por garantir os benefícios de
negócio do projecto, os quais são assumidos e realizados pela Organização quando o projecto é
entregue.
Na maioria das Organizações o dono do projecto é responsável pelo alcance dos benefícios. O
projecto nem sempre está relacionado com mudanças organizacionais, no entanto tem de incluir a
formação das pessoas para cumprirem as suas funções de forma distinta. Se o projecto está
relacionado com mudanças organizacionais, então a implementação da mudança resultante do
projecto é gerida pela gestão funcional e não pela equipa de projecto. Quando as entregas estão
bem definidas e especificadas e a Organização não as altera consideravelmente durante o decurso
do projecto, então a entrega do projecto no prazo previsto e dentro do orçamento é normalmente
gerivel.
Claro que o mundo não é preto e branco, existem várias graduações de cinzento e na prática
existirão muitas opiniões diferentes sobre essas distribuições. Todos serão capazes de apontar
experiências que não estão conformes com esta matriz. Os níveis descritos (projecto, programa e
portfolio) são vistos como puras formas em relação às quais existem muitas variantes.
Validar competências é uma coisa, mas o objectivo último de um gestor de projecto ou programa
é ter sucesso. Por este motivo, dentro da IPMA, o sucesso de um projecto é definido como “a
apreciação das várias partes interessadas nos resultados do projecto”. Esta definição apresenta
um desafio maior do que “produzir as entregas do projecto no prazo e orçamento”, o que é só
uma parte do sucesso.
Este capítulo é uma breve descrição do sistema universal de certificação da IPMA “four-level
certification system”, fornecendo informação sumária da utilização do NCB versão 3 no sistema
de certificação, destinada:
• às Organizações que querem obter informação sobre as oportunidades de certificação dos
seus colaboradores;
• aos clientes que querem conhecer as competências avaliadas pelo sistema de certificação
de gestores de projecto da IPMA;
• aos profissionais que querem ter um conhecimento genérico de como o NCB Versão 3 é
aplicado e de como funcionam os processos de certificação e auto-avaliação;
• às comissões de certificação, Organizações globais e assessors que estão a utilizar o NCB
versão 3 como base para os processos de avaliação e que gostariam de ver um
enquadramento global da certificação.
O papel do gestor de projectos, para cada nível, resulta de actividades típicas, responsabilidades e
requisitos, exercidos na prática.
IPMA nível A
Certified Projects Director
Mínimo de 5 anos de experiência na gestão de portfolios, gestão de programas ou Requisitos de Admissão
gestão de multi-projectos, dos quais 3 anos com a responsabilidade de liderança na
gestão do portfolio de uma Organização ou de uma Unidade de Negócio ou na
gestão de programas importantes.
Capítulo 3 Certificação 17
A ênfase neste papel não é num projecto mas num portfolio completo ou num programa com
projectos concorrentes. A gestão por projectos é o conceito nuclear da gestão de uma
Organização, especialmente de uma Organização orientada a projectos. A gestão por projectos
também encoraja a troca de experiências entre os profissionais em áreas como a gestão de
requisitos de projectos, processos, métodos, técnicas e ferramentas, o que auxilia o
desenvolvimento dos profissionais de gestão de projectos e melhora a qualidade da gestão de
projectos. A gestão por projectos compreende a gestão de portfolio, a gestão de multi-projectos e
a gestão de programas, assim como a actividade de “project offices”.
O portfolio ou programa tem de ser suficientemente importante para evidenciar uma gestão
competente. Os parâmetros importantes a ter em consideração são:
A complexidade dos projectos é utilizada para definir a fronteira entre IPMA Level C e B.
Um projecto complexo compreende todos os seguintes critérios:
a. Um número considerável de sub-sistemas/sub-projectos e elementos interrelacionados
devem ser tidos em conta dentro das estruturas de um projecto complexo e na relação
com o seu contexto organizacional.
b. Estão envolvidas várias Organizações no projecto e/ou diferentes unidades de uma única
Organização que podem beneficiar com ou atribuir recursos para um projecto complexo.
c. Num projecto complexo estão envolvidas diferentes disciplinas.
IPMA nível B
Certified Senior Project Manager
Mínimo de 5 anos de experiência na gestão de projectos, dos quais 3 anos com a Requisitos de
responsabilidade de liderança na gestão de projectos complexos Admissão
Capacidade para gerir projectos complexos Competência
Chave
Capítulo 3 Certificação 19
e. Num projecto complexo é normalmente útil a aplicação da maioria dos elementos de
competência contidos no ICB V3. O candidato terá de demonstrar a aplicação de
processos, métodos, técnicas e ferramentas relevantes desses elementos.
IPMA Level C
Project Manager
Mínimo de 3 anos de experiência na gestão de projectos. Requisitos de
Admissão
Responsável pelas funções de liderança de projectos com complexidade limitada.
O projecto terá de ter complexidade suficiente para exigir a aplicação de um número considerável
de elementos de competência.
IPMA Level D
Certified Project Management Associate
A experiência nos elementos de competência de gestão de projectos não é Requisitos de
obrigatória mas é uma vantagem o candidato já ter aplicado o seu conhecimento. Admissão
Competência =
Certified Project Relatório
conhecimento,
Director
experiência
A director de
(IPMA Level A) projectos
Inscrição,
Curriculm vitae,
Certified Senior
lista de Relatório de
Project Manager B projectos, projecto Entrevista 5 anos
(IPMA Level B) referências,
self-
assessement Exame
Certified Project Opcional :
Manager C workshop,
(IPMA Level C) report
projectos
Certified Project Conhecimento Inscrição, Não
Management Curriculm limitado
Associate D vitae, self
Exame
(opcional
(IPMA Level D) assessement 10 anos)
Capítulo 3 Certificação 21
Tabela 3.6- Etapas obrigatórias e opcionais no processo inicial de certificação
Para o processo de certificação da IPMA não são exigidas condições de formação, sendo o
candidato responsável pela selecção da forma como é feita a sua formação.
O boletim de candidatura tem por finalidade identificar o proponente bem como o nível de
certificação a que este se candidata, devendo conter os dados pessoais requeridos para o
processo.
Posteriormente, o proponente deve indicar o nome de duas pessoas que possam dar referências e
a quem o Comissão de Certificação, em caso de dúvidas, possa pedir informações adicionais.
Para cada projecto, programa ou portfolio em que tenha estado envolvido, o proponente deve
fornecer informação sobre as suas características (tais como entregas, fases, custos, orçamentos,
partes interessadas complexidade da gestão), o papel e responsabilidades do proponente no
projecto, programa ou portfolio, a duração e o esforço requerido ao proponente.
3.02.04 Self-assessment
Capítulo 3 Certificação 23
de pelo menos dois assessors, o proponente recebe uma aceitação escrita da sua candidatura para
o nível apropriado.
O exame é usualmente uma prova escrita, com duração de várias horas, constituída por diferentes
tipos de perguntas:
• Perguntas directas (escolha múltipla, avaliação da capacidade de pensamento lógico,
respostas compostas por 1 ou 2 frases, ou selecção dentro de uma lista de possíveis
respostas);
• Perguntas abertas (por exemplo, referência a uma proposta de projecto, cálculos de
projecto, descrição de processos);
• Tarefas intelectuais (tais como um mini caso de estudo).
3.02.07 Workshop
Os candidatos são observados por dois assessors que gerem o caso de estudo e apresentam os
resultados. A avaliação das competências dos candidatos é feita em confronto com um número
representativo de elementos de competência.
Para cada pergunta, cada convidado recebe duas respostas possíveis. Com base nas respostas, a
Comissão de Certificação valida a extensão em que o candidato desenvolveu e aplicou as
diferentes competências de gestão de projectos face ao exigido para o nível. O feedback a 360º é
utilizado como input para as entrevistas dos níveis A, B e C.
3.02.09 Relatório
O relatório é uma base importante para a entrevista. No relatório são descritas situações típicas
de projectos, tarefas, acções e resultados, o papel do candidato e de outras partes envolvidas,
métodos e técnicas utilizados, a experiência obtida e conclusões. Estas descrições devem cobrir
um vasto número de elementos de competência da versão 3 do ICB.. A extensão do relatório
deve obedecer aos seguintes limites:
Capítulo 3 Certificação 25
Se os dois assessors não chegarem a acordo num resultado comum, será envolvido um terceiro
assessor. Um assessor pode procurar obter apoio de outro assessor, face ao relatório apresentado.
3.02.10 Entrevista
A Comissão de Certificação, com base na avaliação dos assessors, decide se um candidato pode
continuar ou se deve abandonar o processo de certificação, após cada etapa do processo.
O papel da Comissão de Certificação é a avaliação de indivíduos e não o de garantir “coaching”
ou formação.
A Comissão de Certificação tem regras que pode aplicar em situações em que os dois assessors
não chegam a consenso. Em situações excepcionais, pode ser convidado um assessor para
observar ou participar na entrevista (assessors em formação, gestor de qualidade da Comissão de
Certificação, assessor estrangeiro). O Director da Comissão de Certificação decide o resultado
com base na informação obtida durante o processo de certificação.
Caso um candidato queira saber o motivo da sua não aprovação, o esclarecimento deve ser dado
pelo o presidente do júri de certificação, na presença de um representante da Comissão de
Certificação.
A IPMA encoraja a troca de assessors entre diferentes comissões de certificação. Neste caso, o
assessor deve documentar a sua observação num curto relatório e disponibilizá-lo a ambas as
comissões de certificação.
Capítulo 3 Certificação 27
• Indicação das actividades profissionais que ocorreram durante o período de certificação,
as responsabilidades do candidato à recertificação nos projectos, programas e portfolios, a
complexidade destes, e o esforço dispendido (como percentagem do trabalho total).
• A educação continuada do candidato à recertificação, com vista à manutenção ou
melhoria do seu nível de competência em gestão de projectos, durante o período de
validade da certificação. Esta informação inclui o treino obtido, a experiência adquirida e
quaisquer outras contribuições para o seu desenvolvimento contínuo em gestão de
projectos.
• O candidato à recertificação deve fornecer uma lista das pessoas que podem dar
referências, confirmando a sua competência em gestão de projectos e que, caso seja
necessário, possam ser contactadas pelos assessors da Comissão de Certificação. Se tiver
havido reclamações escritas sobre a sua competência em gestão de projectos ou conduta
profissional, estas devem ser listadas no boletim de recertificação.
• No caso de existirem dúvidas sobre a renovação de um certificado, os assessors devem
preparar perguntas com vista a clarificar se o candidato ainda preenche os requisitos para
o seu nível de competência. O candidato pode ainda fornecer provas adicionais do seu
nível de competência, desenvolvimento e conduta profissional.
• A Comissão de Certificação toma a decisão da renovação, ou não, do certificado, com
base na avaliação global dos assessors.
Capítulo 3 Certificação 29
Os valores na tabela 3.14 representam os valores médios esperados para um candidato, em cada
nível da IPMA.
Da mesma forma, “baixo” ou “alto” podem ser refinados. Os valores de 0 a 10 representam uma
escala linear.
Algumas situações podem ser avaliadas num único elemento de competência. O candidato
descreve:
• assuntos que endereçou; (as bases no ICB são o texto introdutório e “tópicos
endereçados” em cada elemento de competência);
• acções que realizou; (as bases no ICB são “etapas possíveis” em cada elemento de
competência);
• resultados que obteve; (definidos no relatório de certificação submetido pelo candidato)
• O tema avaliado foi o planeamento do tempo com as actividades, relações e durações para
um sub-projecto X, num intervalo de tempo Y, de uma fase de projecto, com condições e
objectivos Z (local, estação do ano, recursos, caminho crítico, objectivos).
• O processo evoluiu de uma situação insatisfatória em que o sub-projecto X tinha um
planeamento de alto nível, fornecido pelo gestor de projecto sénior, para uma situação
satisfatória em que o planeamento do sub-projecto X foi detalhado, foram definidas as
atribuições de recursos e definidos os processos de revisão. Com esta evolução, o gestor
do sub-projecto estava confiante de que tinha elementos suficientes para garantir os
resultados do seu sub-projecto, no prazo estabelecido pelo gestor de projecto sénior.
• Deste processo resultou um plano de actividades profissional e um caminho crítico
aceitável para o período Y. No entanto, o prazo não foi cumprido devido a dificuldades
com o cliente, o levantamento de requisitos demorou mais tempo do que o previsto,
atrasando o projecto. Este facto levou a que fossem retiradas recomendações para ajustar
planeamentos de projectos futuros.
• No processo de avaliação foram tidas em conta relações com outros elementos de
competência: “requisitos e objectivos do projecto”, “recursos”, “comunicação”,
“autocontrolo” e “gestão financeira”
• O tema avaliado foi a orientação para os resultados, com a definição das expectativas,
especificação de resultados, reconhecimento da situação do projecto, planeamento para a
entrega dos resultados e abertura para melhorar o sub-projecto X. Eram conhecidos o
caminho crítico Y, as condições de sucesso e os objectivos Z (localização e cultura da
equipa, partes interessadas, acordos, recursos).
Capítulo 3 Certificação 31
• O processo evoluiu de uma situação insatisfatória em que o sub-projecto X tinha
múltiplos objectivos e actividades pessoais, numa tendência de foco restrito ao trabalho
diário, para uma situação satisfatória em que foram definidos tanto objectivos individuais
como comuns ao sub-projecto. Os membros da equipa demonstraram a capacidade de
entendimento dos resultados esperados, foram capazes de identificar e atingir resultados
intermédios e aceitar os contributos de elementos chave conducentes às entregas dos
resultados finais.
• O resultado foi a melhoria e aceitação do comportamento orientado aos resultados,
embora a orientação aos resultados ainda pudesse ser melhorada. Este facto foi atingido
na fase seguinte do projecto, deixando a recomendação aos gestores dos sub-projectos
para, de futuro, darem mais importância à comunicação e à observação da orientação aos
resultados.
• No processo de avaliação foram tidas em conta relações com outros elementos de
competência: “liderança”, “assertividade”; “eficácia”, “controlo e resultados” e
“comunicação”.
Exemplo 4
O relatório de situação é um tópico do elemento de competência 1.16 “Controlo e Relatórios”.
Este relatório pode ser gerado com base em:
1.05 Qualidade X
1.15 Alterações X
1.18 Comunicação X
2 Competências comportamentais
2.01 Liderança
2.08 Eficiência X
2.13 Fiabilidade X
3 Competências Contextuais
3.02 Orientação a programas X
3.05 Organização X
Capítulo 3 Certificação 33
Comentários:
• A avaliação envolve conjuntos de elementos de competência.
• São preparadas perguntas para avaliar as relações principais, permitindo a avaliação de
conjuntos de elementos de competência.
• As situações são posicionadas no ciclo de vida do projecto, nas etapas do programa ou
períodos do portfolio.
Estes resultados podem ser agrupados numa folha de avaliação final, como indicado na tabela
3.17.
O factor de peso aplicado tem por base a distribuição percentual entre as áreas de elementos de
competência para um candidato a nível B, tal como indicado na tabela 3.12.
.
Fig. 3.1 Organização de certificação e validação da IPMA
Capítulo 3 Certificação 35
As unidades e funções organizacionais são:
• As comissões de certificação nacionais, designadas pelas associações, são responsáveis
pelo programa de certificação.
• O IPMA Certification Validation Panel, constituído por representantes das comissões de
certificação nacionais e respectivos assessors, troca experiências e faz recomendações
para a melhoria dos sistemas de certificação e validação da IPMA.
• Os validadores, que visitam as comissões de certificação nacionais, auditam os
respectivos programas de certificação e recomendam melhorias.
• O IPMA Certification Validation Management Board opera e melhora o sistema universal
da IPMA e valida as operações das comissões nacionais de certificação.
• O IPMA Executive Board, com um Vice-Presidente para a Certificação, e o IPMA
Council of Delegates tomam as decisões gerais referentes ao programa de certificação e
nomeiam o Certification Validation Management Board.
Competências contextuais
Orientação a projectos
Orientação a programas
Orientação a portfolios
Implementação de projectos, programas e portfolios
Organização
Negócio
Sistemas, produtos e tecnologia
Gestão de pessoal
Saúde, segurança e ambiente
Gestão financeira
Competências Aspectos legais
comportamentais Competências técnicas
Sucesso da gestão do projecto
Liderança Partes interesadas
Empenho e motivação Requisitos e objectivos do projecto
Auto controlo Riscos e oportunidades
Assertividade Qualidade
Descompressão Organização do projecto
Abertura Trabalho em equipa
Criatividade Resolução de problemas
Orientação para os resultados Estruturas do projecto
Eficiência Âmbito e entregáveis
Aconselhamento Tempo e fases do projecto
Negociação Recursos
Conflito e crise Custos e gestão financeira
Fiabilidade Aprovisionamento e contratos
Apreciação de valores Alterações
Ética Controlo e relatórios
Informação e documentação
Comunicação
Arranque do projecto
Encerramento do projecto
Competências
Técnicas
Para cada elemento de competência é apresentada uma descrição geral, uma lista de Tópicos
endereçados, e Possíveis etapas. O conhecimento e a experiência necessários em cada nível da
certificação IPMA são descritos nas secções de Competências chave no nível, e são completadas
por uma secção de Principais relações com, que indica outros elementos de competência
associados. Considera-se que estes elementos de competência estão sempre relacionados. A
secção Principais relações com destina-se a orientar uma aprendizagem mais exaustiva e a
ajudar na avaliação da competência de um candidato, e está ligada ao conteúdo específico e ao
contexto (isto é, aos elementos correspondentes) da situação.
• IPMA Nível A: o candidato deve ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência técnica na coordenação de projectos e/ou programas dentro do âmbito de um
portfolio ou programa, e de alinhamento com a organização permanente. O candidato deverá
ter orientado gestores de (sub)programas e/ou projectos no desenvolvimento das suas
competências técnicas de Gestão de Projectos. O candidato deverá também ter estado
envolvido na implementação de ferramentas, técnicas ou metodologias relevantes para os
projectos, para os programas e para o portfolio.
• IPMA Nível B: o candidato deve ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência técnica em situações complexas no âmbito do projecto. O candidato deverá ter
orientado gestores de (sub)projecto no desenvolvimento das suas competências técnicas de
Gestão de Projectos.
• IPMA Nível C: o candidato deverá ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência técnica em situações de gestão de projectos de complexidade limitada. O
candidato poderá necessitar de ter orientação no aprofundamento das suas competências
técnicas de Gestão de Projectos.
Um objectivo chave dos gestores de projectos, programa e portfolio é atingir o sucesso e evitar o
falhanço dos seus esforços. A gestão de projectos, programas e portfolios tem em vista o sucesso
e a prevenção das falhas na realização dos projectos e na sua gestão. Os gestores precisam de
estar seguros de que conhecem quais os critérios que serão considerados na determinação do
sucesso ou da falha e de como estes serão avaliados. A definição clara destes critérios é um dos
principais requisitos para se iniciar o projecto. Atingir os objectivos do projecto, dentro dos
limites acordados para o projecto, constitui o critério global de sucesso do projecto.
O sucesso da gestão do projecto está relacionado com o sucesso do projecto; no entanto, não é a
mesma coisa. É possível, por exemplo, levar a cabo um trabalho bem sucedido de gestão num
projecto que teve que ser abortado devido a uma nova orientação estratégica tomada pela
Organização e que fez com que esse projecto já não fosse relevante.
A gestão dum projecto pode ser interpretada como um sub-projecto do projecto global. Tal como
o contexto, âmbito, resultados, responsabilidades, datas limite, custos e eficácia do projecto têm
que ser definidos e geridos, também as actividades de gestão de projecto (GP) têm que ser
planeadas e geridas.
A integração é crucial para o sucesso da gestão do projecto; implica a combinação dos requisitos,
actividades e resultados do projecto de modo a serem atingidos os objectivos e o sucesso final.
Quanto maior for a complexidade do projecto e mais variadas forem as expectativas das partes
interessadas, mais necessário se torna adoptar uma aproximação sofisticada para a integração. A
gestão de projecto supervisiona as actividades necessárias para a elaboração do plano detalhado
de gestão do projecto.
São usados vários termos para designar “plano de gestão do projecto”. O plano de gestão do
projecto integra todos os planos individuais, tais como o plano de qualidade, o plano de gestão
das partes interessadas, o plano de comunicação, o plano de contratações e aquisições e o plano
de entregáveis.
Os planos de gestão do projecto têm que ser aceites e aprovados pelas entidades envolvidas e
comunicados a todas as relevantes partes interessadas, com o nível de detalhe apropriado para
cada uma delas.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Auditoria da GP
Avaliação da GP
Critérios de sucesso e de falha da GP
Expectativas das partes interessadas
Integração
Normas e regulamentos de GP
Planeamento e contratação da GP
Plano de GP, planos de projecto
1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade,
1.05 Qualidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.14 Contratação, 1.15
Alterações, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.01
Liderança, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.06 Abertura, 2.08
Orientação para os resultados, 3.01 Orientação a projectos, 3.02 Orientação a programas, 3.03
Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.06 Negócio.
Partes interessadas (“partes interessadas” é o termo aprovado pela ISO, adoptado no ICB;
“stakeholders” é um sinónimo usado para designar as partes interessadas; “cliente” é também
usado no texto para identificar um subconjunto de partes interessadas) são as pessoas ou grupos
que estão interessados no desempenho e / ou no sucesso do projecto, ou que se encontram
condicionados pelo projecto.
O gestor de projecto deve identificar todas as partes interessadas e quais os interesses envolvidos
no projecto, atribuindo-lhes prioridades, em função da sua importância para o projecto.
Para facilitar a gestão das partes interessadas os gestores de projecto podem desenvolver redes
internas e externas, tanto formais como informais, congregando as entidades que se associam ao
projecto (empresas, instituições, gestores, especialistas, trabalhadores, lideres de opinião).
Todas as partes interessadas podem influenciar o projecto, tanto directa como indirectamente.
Influências tais como, os interesses das partes envolvidas, o nível de maturidade da gestão de
projectos e das suas práticas, normas, problemas, tendências e estruturas de poder, têm uma
relação com a forma como o projecto é concebido e implementado.
A gestão do projecto deve ser diligente na manutenção da perspectiva dos interesses das partes e
das pessoas que as representam. Particularmente, quando uma nova entidade é envolvida no
projecto ou quando um representante de uma parte interessada é mudado, o gestor de projecto
deve considerar o possível impacto dessa mudança e assegurar que a nova entidade ou pessoa se
encontra devidamente informada acerca do projecto.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Contexto do projecto
Estratégia de comunicação com as partes interessadas
Gestão de expectativas
Interesses e satisfação das partes interessadas
Plano de gestão das partes interessadas
Posicionamento do projecto no programa, no portfolio e no negócio
Redes internas e externas
A. Dirigiu directamente e com bons resultados a gestão das partes interessadas em importantes
programas e / ou portfolios de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados o envolvimento das partes interessadas num projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados o envolvimento das partes interessadas num projecto de
complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão do envolvimento das partes
interessadas nos projectos.
1.01 Sucesso da gestão de projectos, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e
oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.06 Organização do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.13
Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 1.18 Comunicação, 2.01
Liderança, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade,
2.08 Orientação para os resultados, 2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de
valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios.
Os requisitos do projecto são deduzidos a partir das necessidades do cliente, as quais são
resultantes da avaliação das oportunidades e ameaças que conduzem ao desenvolvimento de um
“business case” e de uma estratégia de realização do projecto. Uma estratégia é uma perspectiva
de alto nível sobre a forma como poderão ser atingidos, no futuro, a visão e os objectivos da
Organização. A estratégia deve ser revista em intervalos de tempo que podem ser variados (por
exemplo, no ciclo de vida dum sistema, durante o ciclo de vida do projecto e em cada uma das
suas fases), bem como em áreas específicas do projecto, por exemplo no aprovisionamento.
Uma vez que seja aprovado o investimento no projecto, o dono do projecto deve produzir um
documento de definição do projecto (“project charter”), o qual define o âmbito do projecto, os
seus objectivos e resultados a atingir, orçamento, escalonamento temporal, pontos de revisão e
constituição da equipa de projecto.
Um processo de revisão, ao longo do projecto, irá permitir a avaliação dos resultados atingidos e
a sua comparação com os objectivos e critérios de sucesso acordados no início do projecto. O
resultado dum projecto pode ser considerado melhor atingido por algumas das partes interessadas
e menos bem sucedido por outras.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
A. Dirigiu directamente e com bons resultados a gestão dos requisitos e objectivos do projecto
em importantes programas e / ou portfolios de uma Organização ou de uma unidade
organizacional.
B. Geriu com bons resultados a definição dos requisitos e objectivos dum projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados a definição dos requisitos e objectivos dum projecto de
complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão da definição dos requisitos e
objectivos dum projecto.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.04 Risco e oportunidade, 1.05
Qualidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.10 Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do
projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e
relatórios, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.02 Empenho e
motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos, 3.02 Orientação a
programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia, 3.09 Saúde, segurança e ambiente, 3.10 Gestão financeira
A gestão dos riscos e das oportunidades é um processo continuado que tem lugar em todas as
fases do ciclo de vida do projecto, desde a ideia inicial até ao encerramento do projecto. No
encerramento do projecto, as lições aprendidas na gestão dos riscos e das oportunidades, ao
longo do projecto, constituem um importante contributo para o sucesso dos futuros projectos.
O gestor do projecto é o responsável por assegurar que, ele próprio e todos os elementos da
equipa de projecto, desenvolvem um trabalho proactivo, alertando para os riscos e oportunidades,
comprometendo-se com o processo de gestão dos riscos, envolvendo as partes interessadas neste
processo e, quando necessário, recorrendo aos especialistas e consultores apropriados para
suportar a gestão dos riscos.
Uma técnica, largamente usada, para reduzir a incerteza que envolve qualquer risco, baseia-se no
princípio da redução sucessiva da incerteza duma estimativa à medida que o item que é objecto
dessa estimativa é desagregado nos seus componentes. A soma dos desvios das estimativas dos
sub-itens é menor do que o desvio da estimativa do item de nível superior. Para reduzir o desvio
da estimativa do custo do projecto, desagregam-se os itens de custo com maiores desvios para
reduzir a incerteza das estimativas. O processo de desagregação é repetido sucessivamente até
que os desvios de todos os componentes do custo estejam abaixo de um limite aceitável.
A avaliação qualitativa dos riscos e das oportunidades permite a sua ordenação de acordo com a
sua importância, em função do seu impacto e probabilidade de ocorrência. Esta ordenação é
utilizada para decidir que estratégia deve ser usada para fazer face a cada risco e oportunidade.
Por exemplo, para os riscos, eliminar, mitigar, partilhar, transferir ou assegurar o risco,
desenvolver um plano de contingência ou, passivamente, aceitar o risco. Estratégias similares
devem ser adoptadas para as oportunidades. Os riscos que não forem aceitáveis e as
oportunidades que devam ser seguidas requerem um plano de resposta apropriado. O plano de
resposta pode afectar vários processos de gestão de projecto, requerendo o exercício de
competências situadas nas três áreas de competência do gestor de projecto. A execução do plano
de resposta aos riscos e oportunidades tem que ser controlada e continuamente actualizada,
sempre que surgem novos riscos e oportunidades ou quando se verificam alterações na
importância daqueles que já foram identificados.
A avaliação quantitativa dos riscos e oportunidades faculta um valor numérico que mede o efeito
esperado dos riscos e oportunidades.
A análise de Monte Carlo, as árvores de decisão e o estudo de cenários são exemplos de técnicas
poderosas de avaliação quantitativa dos riscos e oportunidades.
Tópicos endereçados:
Análise de sensibilidade
Análise SWOT (forças, franquezas, oportunidades e ameaças)
Atitudes de aceitação ou de aversão aos riscos e oportunidades
Detentores do risco e oportunidade
Estudo de cenários
Planos de contingência
Planos e estratégias de resposta aos riscos e oportunidades
Princípio de causa efeito
Provisões (reservas) para contingências de custo e duração
Risco residual e planos de alternativa
Técnicas e ferramentas de avaliação qualitativa dos riscos
Técnicas e ferramentas de avaliação quantitativa dos riscos
Técnicas e ferramentas de identificação dos riscos
Valor monetário esperado
A. Dirigiu com bons resultados a gestão dos riscos e oportunidades em programas importantes e
/ ou portfolios de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados a situações de riscos e oportunidades dum projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados situações de riscos e oportunidades dum projecto de
complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão de riscos e oportunidades em
projectos.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão
financeira, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 2.01 Liderança, 2.03
Autocontrolo, 2.07 Criatividade, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise, 3.03 Orientação a
portfolios, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.09 Saúde, segurança e ambiente, 3.10 Gestão
financeira, 3.11 Aspectos legais
A qualidade do projecto é o grau com que um conjunto de características, que lhe são inerentes,
preenche os requisitos especificados. A gestão da qualidade do projecto compreende todas as
fases e componentes do projecto, desde a definição inicial do projecto, ao longo dos processos
compreendidos no projecto, da gestão da equipa de projecto, dos resultados do projecto e até ao
encerramento do projecto. A gestão da qualidade do projecto é da responsabilidade da gestão do
projecto, programa e portfolio, como parte da gestão da qualidade total. A gestão da qualidade
baseia-se na participação de todos os membros da equipa de projecto, os quais devem olhar a
qualidade como a base fundamental do projecto. A gestão da qualidade assegura a longo termo o
sucesso do negócio, através da satisfação do cliente. As práticas de gestão da qualidade na
Organização em que o projecto se insere são a base para a qualidade do projecto e contribuem
para o seu sucesso e resultados. A gestão da qualidade na Organização, com base nos seus
sistemas de gestão da qualidade, determina as políticas da qualidade, objectivos e
responsabilidades, bem com a sua implementação, através do planeamento da qualidade, da
utilização de procedimentos operacionais normalizados (SOP’s), de medidas de controlo e de
melhorias contínuas. As interfaces entre os projectos, programas e portfolios e a Organização
constituem áreas críticas de gestão da qualidade. O risco de se ignorar a qualidade traduz-se no
não cumprimento dos objectivos do projecto, programa ou portfolio.
A funcionalidade desejada para o produto deve ser validada com o cliente, em momentos
apropriados, ao longo do projecto, comparando-a com a funcionalidade que está a ser
desenvolvida, para assegurar a conformidade com os requisitos do produto. A validação da
qualidade do projecto é realizada em processos como a garantia de qualidade (QA) e as
auditorias ao projecto e ao produto. Quando apropriado, pode ser usado o desenho assistido por
computador (CAD), serem produzidos modelos à escala e / ou protótipos (por exemplo,
componentes de produtos e peças de maquinaria) correspondentes a todo o produto ou alguns dos
seus componentes que serão devidamente testados para validar a concepção do produto e para, ao
longo de todas as fases do projecto, o ajustar aos requisitos do cliente. Quando o produto é
software, as primeiras versões podem ser submetidas a testes dos utilizadores, a fim de serem
detectados defeitos que serão corrigidos nas versões posteriores. Quando o produto assume a
forma de documentação, as versões de rascunho poderão ser revistas e os erros detectados serão
corrigidos nas versões posteriores.
A actividade de testes é necessária para comprovar que os resultados estão conformes com as
especificações originais e para revelar e corrigir quaisquer defeitos o mais cedo possível, para
que sejam evitadas dispendiosas repetições de trabalho originadas por defeitos detectados
demasiado tarde. Os procedimentos de teste e de aceitação, que deverão ser observados, devem
ser definidos o mais cedo possível, de preferência quando o contrato está a ser preparado ou
negociado.
Tópicos endereçados:
Controlo de versões
Desenho assistido por computador, prototipagem, modelação e testes
Eficácia e custo da gestão da qualidade
Gestão da qualidade do produto
Gestão da qualidade dos processos
Métodos de detecção e de correcção de defeitos
Métricas
Procedimentos e normas operacionais
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.14 Contratação, 1.16
Controlo e relatórios, 1.17 Informação e documentação, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de
valores, 2.15 Ética, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia, 3.09 Saúde, segurança e ambiente, 3.10 Gestão financeira
A organização do projecto é constituída por um grupo de pessoas e pelas infra-estruturas que lhes
estão associadas, debaixo de uma estrutura organizativa (hierarquia), alinhada com os processos
de negócio ou funcionais, formada por relações de autoridade e de responsabilidade. Este
elemento de competência cobre a concepção e a manutenção dos papéis, estrutura organizacional,
responsabilidades e capacidades mais apropriados para o projecto.
Os processos e modelos de decisão que são geridos e aplicados numa organização devem ser bem
concebidos, adequadamente implementados e continuamente melhorados com base na
experiência. A organização do projecto tem normalmente um tempo de vida curto e altera-se
mais rapidamente do que a organização permanente em que se encontra inserida.
Em algumas situações, pode ser possível, e até preferível, transferir a organização do projecto
para um local próprio para que as pessoas envolvidas estejam numa maior proximidade, o que
melhora a comunicação e o trabalho de equipa. Por outro lado, as unidades de algumas
organizações de projecto podem estar dispersas geograficamente, até mesmo em diferentes
continentes, colocando um desafio ainda maior à gestão do projecto.
O desempenho duma organização de projecto depende das pessoas que nela trabalham. A
competência das pessoas que são nomeadas para participar no projecto tem que ser verificada e a
sua disponibilidade validada com a gestão funcional. Idealmente, o gestor de projecto e o gestor
funcional que fornece os recursos para o projecto devem discutir a adequação de cada indivíduo
para desempenhar um determinado papel na equipa de projecto. Os conhecimentos, qualificações
e experiência de cada indivíduo devem ser revistos, enquanto o gestor de projecto deverá também
considerar a personalidade desse indivíduo e a sua conjunção com os restantes elementos da
equipa. No entanto, verificam-se frequentemente casos em que o gestor de projecto não é
envolvido na selecção das pessoas que lhe são atribuídas para formar a equipa e tem que a
desenvolver com pessoas com falta de experiência e que podem ter personalidade conflituosas.
Tópicos endereçados:
1.02 Partes interessadas, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.12 Recursos,
1.14 Contratação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.01 Liderança,
2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.07 Criatividade, 2.09
Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.03 Orientação a portfolios, 3.05
Organização, 3.06 Negócio, 3.08 Gestão de pessoas
Os projectos são realizados por equipas constituídas por pessoas que são, usualmente, reunidas
para os propósitos específicos do projecto. O trabalho em equipa cobre a gestão e a liderança da
formação da equipa, o seu funcionamento e a dinâmica do grupo. As equipas são grupos de
pessoas que trabalham em conjunto para realizar objectivos específicos.
Podem surgir problemas originados por dificuldades técnicas ou económicas ou por outros tipos
de situações geradoras de stress. Podem igualmente verificar-se problemas relacionados com
diferenças culturais ou educacionais, diferentes interesses e / ou formas de trabalhar, ou ainda
resultantes de membros da equipa deslocados para grandes distâncias do seu local de trabalho.
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.12 Recursos, 1.13 Custos e
gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.18 Comunicação, 2.01 Liderança, 2.02 Empenho e
motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.05 Descompressão, 2.12 Conflito e crise, 2.14 Apreciação de
valores, 2.15 Ética, 3.02 Orientação a programas, 3.04 Implementação de PPP, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas
Muito do trabalho ao longo do ciclo de vida dum projecto está relacionada com a definição das
tarefas a realizar e com a resolução de problemas. A maior parte dos problemas que surgem
envolvem, em princípio, prazos, custos, riscos e entregáveis do projecto ou uma interacção entre
estes quatro factores. As opções para resolver um problema podem envolver a redução do âmbito
do projecto, aumento de prazos ou disponibilização de mais recursos.
Podem ser usados vários métodos de resolução de problemas. Estes métodos podem envolver a
adopção de procedimentos sistemáticos de identificação do problema e das suas causas, uma
sessão de trabalho para gerar ideias e opções para ajudar a resolver o problema (tais como
“brainstorming”; “lateral thinking”; “thinking hats”), a revisão de opções, a selecção da opção
preferível e a tomada das acções apropriadas para lidar com o problema. No entanto, antes de ser
tomada a decisão sobre o curso de acção a seguir, as partes interessadas devem ser consultadas e
obtida a sua aprovação.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Analise de benefício
Análise de valor
Avaliar do conjunto do projecto até ao detalhe e do detalhe até ao conjunto do projecto (análise /
síntese)
Identificar e avaliar as opções alternativas
Pensar em termos sistémicos
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.07
Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 2.05
Descompressão, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade, 2.08 Orientação para os resultados, 2.09
Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.12 Conflito e crise, 2.14 Apreciação de valores, 3.01
Orientação a projectos, 3.03 Orientação a portfolios, 3.06 Negócio
Notas Adicionais:
Os programas consistem num conjunto de projectos interrelacionados tendo alguns dos atributos
do portfolio, mas numa escala mais reduzida. Os programas têm uma duração limitada, ao
contrário do portfolio, e têm associados benefícios correspondentes aos seus resultados.
Os projectos podem ser desagregados nos seus elementos constituintes, segundo diferentes
perspectivas, por exemplo, desagregação do trabalho, organização do projecto, custos do
projecto, estrutura de informação e documentação.
As estruturas de projecto são um mecanismo chave para ser criada uma ordem no projecto. As
estruturas hierárquicas servem para se assegurar que nada foi omitido no projecto.
O trabalho pode ser desagregado em tarefas, pacotes de trabalho e actividades. Estas unidades
ou os seus agrupamentos serão atribuídas a um gestor de recursos, o trabalho será planeado, os
custos estimados, o trabalho distribuído, controlado e completado. O trabalho realizado e os
custos incorridos serão reportados e aceites sob a orientação dos gestores de projecto, programa
e portfolio.
O projecto pode ser desagregado em várias fases, ao longo do caminho crítico, representando
resultados provisórios, pontos de decisão importantes (stop/go), decisões de investimento, etc.
Os custos podem ser desagregados em termos temporais, internos versus externos, discretos
versus contínuos, capital versus rendimento.
Possíveis etapas:
1 Analisar o portfolio, programa ou projecto e definir as diferentes estruturas que lhes são
apropriadas.
2 Designar um responsável (“owner”) por cada uma dessas estruturas.
3 Definir os requisitos de cada uma das estruturas e a forma como serão utilizadas.
4 Desenvolver meios de apresentação das estruturas.
5 Elaborar, analisar e seleccionar as estruturas.
6 Comunicar e controlar as estruturas do projecto.
7 Manter as estruturas do projecto
8 Documentar as lições aprendidas e aplicá-las em futuros portfolios / programas / projectos.
Tópicos endereçados:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.06 Organização do projecto, 1.10 Âmbito e resultados,
1.13 Custos e gestão financeira, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.18 Comunicação,
2.01 Liderança, 2.03 Autocontrolo, 2.07 Criatividade, 2.09 Eficiência, 2.13 Fiabilidade, 3.04
Implementação de PPP, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Notas Adicionais:
Sobre a estruturação do âmbito, ver com maior detalhe o elemento 1.10 Âmbito e entregáveis
Os entregáveis dum projecto, programa ou portfolio bem sucedido são constituídos por bens
tangíveis ou intangíveis criados para o cliente. Podem ser constituídos por desenhos, esquemas,
descrições, modelos, protótipos, sistemas e produtos de vários tipos. Os entregáveis não se
limitam ao produto vendido ou ao serviço que será disponibilizado quando o projecto terminar,
abrangendo também os processos operacionais, as mudanças organizacionais, e as mudanças nos
recursos humanos necessárias para que a Organização realize as suas operações com sucesso. Os
entregáveis do projecto podem ser classificados em termos da sua prioridade (tem que ser feito,
era interessante estar disponível, será feito se houver tempo), por acordo com as partes
interessadas. Os entregáveis de mais baixa prioridade podem vir a não ser realizados se houver
constrangimentos de tempo. A configuração e as especificações dos entregáveis tem que estar em
conformidade com os requisitos e os objectivos do projecto. A gestão do projecto deve
compreender e gerir o conteúdo do projecto, os requisitos de trabalho e os prazos.
A configuração é definida de acordo com a estrutura funcional e física dos entregáveis, tal como
especificado na documentação do projecto, e concretiza-se nos entregáveis produzidos pelo
projecto. A gestão da configuração ajuda a minimizar as deficiências e erros na concepção dum
entregável, através dum procedimento sistemático e organizado de produção e aprovação de
documentos. A gestão de alterações ajuda a manter um registo das alterações do âmbito e da
configuração do projecto.
Possíveis etapas:
Definição do âmbito
Documentação e coerência dos resultados
Entregáveis novos ou alterados e respectivas funções
Funções e soluções organizacionais novas ou alteradas
Gestão de alterações
Gestão de configuração
Interfaces
Métodos de concepção e controlo dos entregáveis
Produtos ou serviços novos ou alterados e respectivas funções
A. Dirigiu com bons resultados a gestão do âmbito do projecto e dos entregáveis em importantes
programas e / ou portfolios de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados o âmbito do projecto e os entregáveis dum projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados o âmbito do projecto e os entregáveis dum projecto de
complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão do âmbito do projecto e dos
entregáveis.
1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.11 Tempo e fases do
projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e
relatórios, 1.17 Informação e documentação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do
projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.08 Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 2.10
Aconselhamento, 2.13 Fiabilidade, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização, 3.06
Negócio, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia, 3.09 Saúde, segurança e ambiente
Existem diferentes modelos de ciclo de vida do projecto, específicos de vários tipos de sectores
de actividade (construção; manufactura; logística) ou de segmentos de negócio (investigação e
desenvolvimento; cadeias de fornecimento; suporte de IT). A estes diferentes modelos de ciclo
de vida são aplicáveis diferentes fases e escalas temporais.
Uma fase dum projecto é um período discreto de tempo dentro da sequência da realização dum
projecto, e que se encontra materialmente separado dos outros períodos. Está relacionado com
grandes conjuntos de resultados (entregáveis) e de decisões que constituem o critério de
passagem à fase seguinte. As fases têm objectivos definidos e podem ter limites temporais
específicos. Diferentes modelos de fases podem ser usados para diferentes tipos de (sub)
projectos, o que aumenta a complexidade da sua coordenação. Os “milestones” balizam a
realização dos elementos componentes das fases, usualmente designados por “work packages”
(ou pacotes de trabalho).
Na prática, as fases dum projecto podem sobrepor-se (por exemplo, em modelos de ciclo de vida
incremental ou no desenvolvimento com base em protótipos). Nos programas, o conceito de fase
aplica-se aos projectos que os compõem, não sendo usual a sua utilização naquela instância. Os
portfolios são controlados com base em intervalos temporais. Existe usualmente um ciclo anual
de reuniões e de pontos de decisão, com vista ao planeamento do ano seguinte, por vezes com
uma projecção a vários anos, dependendo do tipo de Organização e do respectivo negócio. O
portfolio tem também ciclos de revisão, para assegurar que a globalidade do portfolio de
projectos se encontra sob controlo, que os recursos estão adequadamente alocados e para permitir
a tomada de acções correctivas, quando necessário.
A questão fulcral do planeamento do tempo é determinar que actividades devem ser realizadas e
quando, e dispor essas actividades numa sequência temporal lógica. O planeamento do tempo
abrange as interfaces entre sub-projectos e entre pacotes de trabalho, bem como a determinação
da duração das actividades e da sua sequência de realização. O planeamento do tempo depende
das prioridades relativas atribuídas aos trabalhos, da disponibilidade dos recursos adequados e,
por vezes, de factores culturais e das condições de sazonalidade, quando o trabalho pode
depender de condições meteorológicas. Quando se verifica incerteza no planeamento do tempo
de uma determinada actividade ou pacote de trabalho, pode recorrer-se à introdução no plano de
“buffers” (almofadas) temporais.
Tópicos endereçados:
Atribuição de recursos
“Buffers” de tempo
Métodos de controlo do tempo
Métodos de planeamento do tempo
“Milestones”
Modelos de ciclo de vida
Modelos de fases
Planeamento pelo método do caminho crítico
A. Dirigiu com bons resultados a gestão do tempo e dos prazos em importantes programas e / ou
portfolios de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados a gestão do tempo e dos prazos dum projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados a gestão do tempo e dos prazos dum projecto de complexidade
limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão do tempo e dos prazos.
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.12 Recursos, 1.13 Custos
e gestão financeira, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.19 Arranque do projecto, 2.02
Empenho e motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.05 Descompressão, 2.09 Eficiência, 2.10
Aconselhamento, 3.01 Orientação a projectos, 3.04 Implementação de PPP, 3.08 Gestão de
pessoas, 3.10 Gestão financeira
O conceito de fase reveste-se de alguma ambiguidade nos textos de gestão de projectos. Por um
lado, pode ser empregue numa perspectiva temporal, como parece ser a interpretação dada pelo
ICB. Neste contexto, diz-se, por exemplo, “o projecto é implementado em várias fases”. Este
conceito de implementação faseada parece-nos ser mais correcto associar ao conceito de sub-
projecto. Por outro lado, o conceito de fase é empregue quando nos referimos aos elementos de
1º nível da WBS, correspondendo a conjuntos de pacotes de trabalho tecnicamente agregáveis.
Dependendo do sector de actividade ou do tipo de projecto, podem ser aplicados diferentes
modelos faseados (modelos faseados standard).
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
A. Dirigiu com bons resultados a gestão dos recursos em importantes programas e / ou portfolios
de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados a gestão dos recursos dum projecto complexo.
C. Geriu com bons resultados a gestão dos recursos dum projecto de complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão dos recursos.
1.06 Organização do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.14
Contratação, 2.03 Autocontrolo, 2.05 Descompressão, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise,
2.14 Apreciação de valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia,
3.08 Gestão de pessoas
Notas Adicionais:
A gestão financeira e dos custos do projecto é constituída pelo conjunto das acções requeridas
para o planeamento, monitorização e controlo dos custos durante o ciclo de vida do projecto,
incluindo a avaliação do projecto e as estimativas dos custos no início do projecto.
A gestão dos custos do projecto estima o custo de cada pacote de trabalho, dos sub-projectos e
da totalidade do projecto e estabelece o respectivo orçamento. Envolve também a reconciliação
dos custos planeados com os custos reais incorridos ao longo do projecto, bem como a estimativa
dos custos restantes e a actualização da previsão do custo no final do projecto. O custo dos
diferentes entregáveis do projecto deve ser mensurável e calculável. O custo de cada alteração
deve ser calculado, acordado e documentado.
A gestão do projecto, programa ou portfolio pode contribuir para a análise dos custos de
operação e de manutenção em que se irá incorrer depois da conclusão dos projectos ou
programas. Durante o ciclo de vida do projecto, a imputação de custos ao projecto ou a contas
contabilísticas pode constituir uma dificuldade.
A quantidade de trabalho pago deve ser consistente com aquilo que realmente foi realizado e com
as condições de pagamento contratadas. A gestão de projectos utiliza técnicas específicas para
monitorar, verificar e compreender o estado da realização dos trabalhos, qual o trabalho que deve
ser facturado e a utilização corrente dos recursos (tais como a facturação das empresas
subcontratadas, as horas de trabalho reportadas). Esta informação constitui a base de informação
dos relatórios de custos e do controlo.
Deve ser constituída uma reserva de fundos (“buffer” ou “float”) que estará disponível para
imprevistos que ocorram ao longo do projecto. Os pagamentos adiantados, se os houver, devem
ser tratados com um cuidado especial. Em termos de despesa, as entradas e saídas de dinheiro
(“cash-in” e “cash-out”) devem ser calculadas e avaliadas. As actividades de gestão dos custos
completam-se com as acções correctivas apropriadas e com um adequado sistema de feedback.
“Buffer” de custos
“Earned value”
Concepção dentro do orçamento
Estruturas de custos
Fluxos de caixa
Inflação dos preços
Métodos de controlo dos custos
Métodos de estimativa dos custos
Modelos de financiamento
Moeda
Orçamento dos custos do projecto
Plano de contas
Previsão do custo final
Recursos financeiros
A. Dirigiu com bons resultados a gestão dos custos e dos recursos financeiros em importantes
programas e / ou portfolios de uma Organização ou de uma unidade organizacional.
B. Geriu com bons resultados a gestão dos custos e dos recursos financeiros dum projecto
complexo.
C. Geriu com bons resultados a gestão dos custos e dos recursos financeiros dum projecto de
complexidade limitada.
D. Tem e consegue aplicar o conhecimento requerido para a gestão dos custos e dos recursos
financeiros dum projecto.
1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade,
1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12
Recursos, 2.02 Empenho e motivação, 2.10 Aconselhamento, 2.12 Conflito e crise, 2.14
Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos, 3.04 Implementação de PPP, 3.05
Organização, 3.10 Gestão financeira
Um contrato é um acordo legal que obriga duas ou mais partes e que regula as condições de
realização de um determinado trabalho, o fornecimento de bens ou a prestação de serviços. Um
contrato pode ter a forma de um acordo verbal ou ser realizado por escrito, sendo assinado pelas
partes envolvidas. Geralmente, incluem-se nos termos do contrato cláusulas penais, de natureza
financeira, para os casos de não cumprimento ou não conformidade. Em grandes projectos
poderá existir a figura do contratante principal (“prime contractor”), ou empreiteiro geral, o qual
subcontratará parte dos trabalhos a outras empresas. A responsabilidade perante o cliente cabe
sempre ao contratante principal que deverá assegurar a conformidade do trabalho dos
subcontratados com os termos do contrato.
Os acordos internos (isto é, os acordos entre partes da mesma pessoa jurídica) visando a
aquisição ou entrega de bens ou prestação de serviços consideram-se incluídos neste elemento de
competência.
Um bom gestor de contrato deve ser totalmente conhecedor das cláusulas do contrato mas deverá
sempre usar a sua capacidade de julgamento na decisão de accionar ou não cláusulas penais nas
situações de incumprimento das partes. Devem ser consideradas as circunstâncias que levaram
àquele incumprimento ou falha, tendo presente o relacionamento que se encontra estabelecido
com o cliente ou fornecedor (parceria estratégica de longo prazo versus contrato isolado de
fornecimento).
Tópicos endereçados:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.05 Qualidade, 1.06 Organização
do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.08 Resolução de problemas, 1.10 Âmbito e resultados,
1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do
projecto, 2.04 Assertividade, 2.08 Orientação para os resultados, 2.11 Negociação, 2.13
Fiabilidade, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos 3.06 Negócio, 3.09 Saúde, segurança e
ambiente, 3.11 Aspectos legais
As alterações num projecto são muitas vezes necessárias devido a ocorrências não esperadas.
Pode verificar-se a necessidade de alterar as especificações do projecto ou os termos do contrato
celebrado com um fornecedor ou um cliente. As alterações têm que ser controladas tendo por
base os objectivos iniciais do projecto.
O processo de gestão de alterações a ser adoptado deve ser acordado no início do projecto com
todas as partes interessadas. Um processo de gestão de alterações proactivo que permita antecipar
as necessidades de alterações é preferível a um processo que reaja apenas quando as necessidades
de alterações se tornam óbvias.
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.09 Estruturas do projecto,
1.10 Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão
financeira, 1.14 Contratação, 1.16 Controlo e relatórios, 1.17 Informação e documentação, 2.03
Autocontrolo, 2.07 Criatividade, 2.08 Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 2.10
Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.14 Apreciação de valores, 3.05 Organização, 3.06 Negócio
Quando o gestor de projecto e / ou a equipa são bastante experientes, pode ser suficiente e
aceitável para as partes interessadas no projecto que o “reporting” seja feito só em situações de
excepção. Isto significa que o “reporting” apenas ocorrerá em condições em que haja algo a
comunicar, em vez de se basear o acompanhamento do projecto em relatórios de situação
regulares.
O controlo e o “reporting” da situação dos portfolios são levados a cabo periodicamente e inclui
previsões e projecções para um horizonte temporal adequado.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Acções correctivas
Acompanhamento
Contingências
Previsões
Situação do projecto
Valores correntes
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e
oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.11
Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações,
1.17 Informação e documentação, 1.18 Comunicação, 2.01 Liderança, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.09 Eficiência, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.02
Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.06
Negócio, 3.10 Gestão financeira
Notas Adicionais:
CPI = EV / AC
Cost performance index. O rácio de desempenho dos custos mede a conformidade
dos custos reais com os custos orçamentados correspondentes ao trabalho
realizado.
SPI = EV / PV
Schedule performance index. O rácio de desempenho dos prazos mede a
conformidade do progresso real (baseado no trabalho realizado) com o planeado.
Deve também ser definido com cuidado quem pode aceder à informação. Existe a tendência de
sobrecarregar as pessoas com demasiada informação. As partes interessadas devem receber
apenas a informação de que necessitam, num formato adequado, em função das acções que lhes
compete realizarem.
Um sistema de documentação deve compreender regras sobre a informação que deve abranger,
os tipos de documentos e o formato em que a informação deve ser apresentada. A natureza do
documento deve ser definida em função da sua finalidade. A gestão da documentação descreve o
processo de produção, distribuição, identificação, arquivo dos documentos, definindo também os
critérios de acesso, de confidencialidade e de destruição desses documentos.
Tópicos endereçados:
Arquivo
Concepção e formatação dos documentos
Confidencialidade
Entrega de documentação ao cliente
Estrutura da informação e plano de gestão dos documentos
Identificação e alteração de documentos
Normas regulamentares
Repositórios de informação
Segurança
Semântica
1.05 Qualidade, 1.10 Âmbito e resultados, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.18
Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.03 Autocontrolo,
2.10 Aconselhamento, 2.13 Fiabilidade, 2.15 Ética, 3.02 Orientação a programas, 3.03
Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização, 3.11 Aspectos legais
A comunicação pode ser feita de várias formas; oral, escrita sob a forma textual ou gráfica,
estática ou dinâmica, formal ou informal, voluntária ou requerida, utilizando diferentes formas de
suporte. A comunicação pode ocorrer em conversas, reuniões, “workshops” e conferências, bem
como com a circulação de relatórios, actas de reunião ou opiniões informais.
Uma listagem dos documentos, indicando quem os deverá receber e quando, pode constituir uma
ferramenta útil para assegurar uma comunicação eficaz.
A gestão das reuniões inclui a preparação da reunião, a sua condução, os relatórios da reunião e
as acções subsequentes que dela resultam.
Possíveis etapas:
Apresentações
Comunicação adequada
Comunicação escrita
Comunicação formal e informal
Comunicação verbal
Linguagem corporal
Ouvir
Plano de comunicação
Reuniões
Segurança e confidencialidade
1.02 Partes interessadas, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.16 Controlo e
relatórios, 1.17 Informação e documentação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do
projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade, 2.09
Eficiência, 3.01 Orientação a projectos, 3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a
portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização
Nos portfolios, a estrutura por fases é normalmente substituída por intervalos temporais,
tipicamente relacionados com os ciclos orçamentais e / ou de planeamento do negócio. Por
norma, utiliza-se um calendário anual de planeamento e de entregas, evidenciando as reuniões
chave e os pontos de decisão estratégicos para o planeamento e controlo dos recursos e dos
orçamentos. Para se obter o compromisso da gestão de topo é crucial uma estreita interacção da
gestão dos projectos, programas e portfolios.
Após a decisão de se avançar com o programa ou projecto, o arranque da próxima fase deve ter
em mente os seus objectivos específicos, as mudanças organizacionais necessárias, a necessidade
de manter ou de alterar o documento de definição do projecto / programa e os respectivos planos
de gestão, de actualizar os planeamentos detalhados de custos e de tempo e de rever os
compromissos de recursos.
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.06 Organização
do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.10 Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.13 Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.17 Informação e documentação, 1.18
Comunicação, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade,
3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização
Cada fase dum projecto ou sub-projecto deve ser formalmente encerrada, incluindo a respectiva
avaliação e a produção da respectiva documentação, verificando que os objectivos foram
atingidos e satisfeitas as expectativas do cliente. As propostas para a(s) próxima(s) fase(s) do
projecto devem ser revistas e deve ser verificado que quaisquer problemas pendentes de decisão
se encontram devidamente encaminhados para os órgãos de decisão apropriados.
Para o encerramento do projecto ou programa, quando existir um contrato formal, devem ser
considerados aspectos como a transferência de responsabilidades do contratante para o dono do
projecto, o início do período de garantia, e os pagamentos finais a serem facturados. Deve ser
produzida a documentação referente ao produto final (“as built”) e deve ser providenciada a
formação adequada às pessoas que irão usar os resultados do projecto. Estes aspectos são
essenciais para assegurar que são atingidos os benefícios esperados do investimento feito no
projecto ou programa.
Devem ser avaliados os resultados do projecto e a experiência que foi ganha. As lições
aprendidas devem ser documentadas para que possam ser usadas na melhoria de futuros
projectos. Os membros da equipa de projecto são necessários em novos projectos, devendo ser
formalmente libertados dos seus papéis e responsabilidades.
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.06 Organização
do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.17 Informação e
documentação, 2.02 Empenho e motivação, 2.08 Orientação para os resultados, 2.10
Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização,
3.06 Negócio, 3.10 Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
Competências
Comportamentais
• No Nível A: o candidato tem que ter demonstrado uma efectiva aplicação dos elementos de
competência comportamental, na coordenação de projectos e/ou programas, no âmbito de um
portfolio ou programa, e o seu alinhamento com a Organização em que se insere e com a sua
estratégia de negócio. O candidato orientou gestores de (sub) programa e/ou de projecto no
desenvolvimento das suas competências comportamentais. O candidato também foi
envolvido no desenvolvimento desses elementos de competência comportamental ou no
desenvolvimento de metodologias em projectos e programas e contribuiu para o
desenvolvimento da profissão de gestor de projectos, publicando ou apresentando as suas
experiências ou novos conceitos, respeitantes aos elementos de competência comportamental.
Os critérios de conhecimento, de experiência, e os padrões de comportamento específicos,
para efeitos de avaliação, são listados nas descrições dos diferentes elementos de
competência comportamental.
• No Nível B: o candidato tem que ter demonstrado uma efectiva aplicação dos elementos de
competência comportamental em situações ocorridas em projectos complexos. O candidato
orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento das suas competências
comportamentais.
• No Nível C: o candidato tem que ter demonstrado uma efectiva aplicação dos elementos de
competência comportamental em situações ocorridas em projectos de limitada complexidade.
O candidato pode precisar de ser ainda orientado no desenvolvimento apropriado de alguns
comportamentos.
• No Nível D: Apenas é avaliado o conhecimento e a aplicação teórica dos elementos de
competência comportamental.
A liderança tem que ser exercida ao longo de todo o ciclo de vida do projecto. Torna-se
particularmente importante quando um projecto enfrenta problemas, perante uma situação de
mudança, ou quando existe incerteza sobre o caminho que deve ser seguido. A liderança é
necessária para o gestor de projecto exercer as suas competências, duma forma que lhe permita
ser aceite pela equipa.
Para além de mostrar capacidade de liderança junto da equipa, o gestor de projecto tem que ser
visto como um líder no seu relacionamento com a gestão de topo e com as partes interessadas no
projecto.
O gestor de projecto deve conhecer os estilos de liderança e decidir quais são apropriados para o
projecto, tendo em atenção a gestão da equipa, o relacionamento com a gestão de topo e com as
partes interessadas, em todos os tipos de situação. O estilo de liderança adoptado tem impacto
nos padrões de comportamento, métodos de comunicação, atitudes a adoptar face ao conflito e à
crítica, formas de lidar com os diferentes comportamentos dos membros da equipa, abrangendo
ainda os processos de tomada de decisão e as formas de delegação.
Possíveis etapas:
1 Determinar o estilo de liderança apropriado para uma situação particular (em relação à
equipa, gestão de topo e partes interessadas).
2 Assegurar que o estilo a adoptar é compatível com o seu estilo pessoal e capacidades.
3 Utilizar o estilo de liderança escolhido.
4 Rever o desempenho e obter “feedback” (da equipa, gestão de topo e partes interessadas,
conforme apropriado) e modificar o estilo de liderança, se necessário.
5 Utilizar as oportunidades de formação e de “coaching” para melhorar as competências
próprias de liderança.
6 Promover aos elementos da equipa formação e “coaching” em liderança.
7 Rever e procurar a melhoria contínua das competências de liderança próprias e da equipa.
8 Documentar as lições aprendidas e aplicá-las em futuros projectos.
Autoridade natural
“Coaching”
Delegação
Estilos de liderança
“Feedback”
Motivação
Poder
Reconhecimento
Tenacidade
Visão
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a liderança dos gestores de programa e de projecto,
dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores de (sub)
programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de liderança. O
candidato foi também envolvido na implementação da liderança em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a liderança em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de liderança.
C. Praticou com eficácia a liderança em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema liderança.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.04 Risco e oportunidade, 1.06
Organização do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.16 Controlo e
relatórios, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para
os resultados, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise, 2.15 Ética, 3.04 Implementação de PPP,
3.06 Negócio
2.01 LIDERANÇA
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
Consegue delegar tarefas, tem confiança nos Não delega e não apoia nem desenvolve os
outros e apoia-os para se desenvolverem de outros
acordo com as expectativas
Tem uma visão, expressa-a com clareza, Foca-se em si próprio, muda facilmente de
suporta-a e faz com que se realize direcção. Não tem uma visão e não apoia as
ideias
Tem uma autoridade natural, as pessoas Tem que provar os seus pontos de vista
ouvem-no e têm confiança nele repetidamente, as pessoas duvidam dele
Delega num elemento da equipa os pacotes de Não gere de acordo com os princípios contidos
trabalho adequados às suas capacidades, de na mnemónica SMART e limita a acção dos
acordo com a mnemónica “SMART” (Specific, seus subordinados impondo demasiadas
Measurable, Achievable, Realistic, Time- obrigações e controlos
bound) (específico, mensurável, atingível,
realístico, em tempo útil), dando-lhe liberdade
para realizar as tarefas que lhe são atribuídas
É um moderador competente Não consegue moderar processos ou conflitos
Combina poder e carisma Tem uma aparência fraca e insignificante
É inspirador, faz com que as pessoas tenham As pessoas não se sentem atraídas pela sua
orgulho em trabalhar com ele personalidade
Sabe como recompensar e tomar acções Não recompensa e toma acções correctivas de
correctivas de formas aceitáveis para os forma errada ou desapropriada
membros da equipa
Assume a responsabilidade total, delega as Passa a totalidade das responsabilidades e dos
tarefas e responsabilidades da mesma forma objectivos para os elementos da equipa
Assegura o cumprimento dos objectivos do Culpa os elementos da equipa e permita as
projecto e protege os elementos da equipa na pressões externas para a alteração de objectivos,
negociação de alterações atribuições ou especificações do projecto
Controla os comportamentos dos elementos da Não tem uma ideia clara do efeito provocado
equipa de uma forma consciente e construtiva, pelas suas acções de controlo, desculpa-se com
é disciplinador e reserva tempo para a falta de tempo, evita a discussão
comunicação
Envolve os elementos da equipa nas decisões Toma todas as decisões sem envolver a equipa e
ou toma-as ele próprio quando tal é necessário não lhes comunica as decisões tomadas
Adopta um estilo de liderança apropriado à Lidera sempre de uma forma imprevisível e é
equipa e à situação do projecto, está aberto ao defensivo em relação ao seu próprio
“feedback” comportamento como leader
Constitui um exemplo e é reconhecido como O seu comportamento não é considerado
um líder pela equipa e pelas partes interessadas apropriado. Não evidencia capacidade de
liderança à equipa e às partes interessadas
Actua e fala de uma forma calma, responde Fala demasiadamente depressa, utiliza frases
correctamente e com autoridade intermináveis e gesticula demasiadamente
Mantém a calma em situações de crise, evita Entra em pânico e perde o autocontrolo
tornar o pânico visível
O empenho é a adesão pessoal ao projecto por parte do gestor de projecto e por parte das pessoas
directamente ligadas e associadas ao projecto. O empenho faz com que as pessoas acreditem no
projecto e queiram fazer parte dele. É necessário para dar vida a uma visão e para motivar as
pessoas a unirem-se num objectivo comum. A motivação da equipa de projecto depende da
forma como os indivíduos se conseguirem constituir num grupo e da sua capacidade para lidarem
com os pontos altos e com os momentos de dificuldade do projecto.
O empenho e a motivação dos indivíduos envolvidos no projecto tem que ser honesto, resultando
assim numa boa atmosfera e produtividade crescente, tanto dos indivíduos como da equipa no
seu conjunto. Motivar um indivíduo requer que o gestor de projecto esteja ciente das
capacidades e experiência, da sua atitude pessoal, das circunstâncias e da motivação intrínseca
que delas resulta.
Possíveis etapas:
1 Estar informado sobre os requisitos das diferentes partes interessadas e das circunstâncias e
interesses que envolvem os indivíduos ligados ao projecto.
2 Indicar de forma explícita quais os interesses, das partes envolvidas e dos indivíduos, que
não poderão ser satisfeitos.
3 Examinar as possibilidades de abranger os interesses de todas as partes envolvidas,
definindo os incentivos e os resultados que poderão ser atingidos mais rapidamente.
4 Compreender quais os componentes do projecto atribuídos a cada indivíduo e estar atento
às alterações nos níveis de motivação.
5 Apreciar, comunicar e / ou documentar os resultados, atempadamente e de forma adequada.
6 Desenvolver uma cultura de projecto em que as pessoas tenham orgulho em pertencer ao
projecto e nos resultados obtidos, obter regularmente “feedback” da equipa e manter todos
os elementos envolvidos.
7 Estar atento às mudanças das partes interessadas ou dos seus interesses e actuar em
conformidade.
8 Documentar as lições aprendidas e aplicá-las em futuros projectos.
Tópicos endereçados:
Atitude positiva
Criação da equipa
Delegação e transferência de autoridade (“empowerment”)
Entusiasmo
Modelos de motivação
Responsabilidade
Verbalização e visualização dos objectivos
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia o empenho e a motivação dos gestores de programa e
de projecto, dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores
de (sub) programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de empenho e a
motivação. O candidato foi também envolvido na implementação de empenho e motivação
em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia o empenho e a motivação em situações complexas de projecto,
dentro do contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no
desenvolvimento das suas competências de empenho e motivação.
C. Praticou com eficácia empenho e a motivação em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema empenho e motivação.
1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.06 Organização do projecto,
1.07 Trabalho em equipa, 1.10 Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos
e gestão financeira, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do
projecto, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos,
3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.06 Negócio, 3.08 Gestão de pessoas
O gestor de projecto é responsável por se manter informado dos níveis de stress da equipa,
tomando as acções correctivas adequadas para precaver qualquer situação que possa ficar fora de
controlo. Quando se verificar uma situação de perda de autocontrolo por parte dum indivíduo da
equipa, o gestor de projecto deve tomar as medidas adequadas para a recuperação dessa pessoa.
A utilização eficaz dos recursos próprios de cada indivíduo conduz a uma gestão bem sucedida
da sua vida privada e a um correcto balanceamento entre o trabalho, a família e os tempos de
lazer. O stress pode ser gerido de uma forma sistemática com o conhecimento, experiência e
métodos de trabalho adequados. O gestor de projecto é o responsável pelo seu próprio
autocontrolo, pela forma como o exerce quando trabalha em grupo e pelo apoio à equipa, para
que os seus elementos sejam capazes de o manter.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia o autocontrolo dos gestores de programa e de projecto,
dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores de (sub)
programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de autocontrolo. O
candidato foi também envolvido na implementação do autocontrolo em projectos ou
programas.
B. Geriu e praticou com eficácia o autocontrolo em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de autocontrolo.
C. Praticou com eficácia o autocontrolo em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema autocontrolo.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e
oportunidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.11 Tempo e fases do
projecto, 1.12 Recursos, 1.15 Alterações, 1.17 Informação e documentação, 2.04 Assertividade,
2.05 Descompressão, 2.09 Eficiência, 2.11 Negociação, 2.13 Fiabilidade, 2.15 Ética, 3.01
Orientação a projectos, 3.09 Saúde, segurança e ambiente, 3.10 Gestão financeira, 3.11 Aspectos
legais
Padrões de comportamento:
2.03 AUTOCONTROLO
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
Controla as emoções, tem um limiar de Mostra-se rabugento, irritável e
frustração elevado irracional, perdendo frequentemente o
autocontrolo
Responde positivamente à crítica Ofende-se ou indigna-se com a crítica,
construtiva, reage com calma aos ataques reage agressivamente aos ataques, por
pessoais, perdoa vezes reage emocionalmente e de uma
forma não controlada; fica rancoroso.
É capaz de discutir e debater os Ignora os conflitos; não percebe o que se
problemas com a equipa, é um mediador passa informalmente, incita a discórdia
Suporta o desenvolvimento na equipa Negligencia os conflitos, utiliza o poder,
duma cultura argumentativa, procura destrói as posições que se lhe opõem,
sempre a obtenção de consensos subordina os outros
Fala abertamente e com honestidade das Não admite o stress e não avalia
suas situações de stress e das que seriamente os respectivos sintomas
aconteceram aos outros
Balanceia o trabalho com a vida privada É um viciado no trabalho, só olha para o
trabalho que tem que ser feito,
negligencia a sua vida privada.
A persuasão é a capacidade para obter consensos em relação aos objectivos comuns, através do
debate e da força dos argumentos. As ideias, pessoais ou do grupo, podem não ser
implementadas se faltar o poder da persuasão.
A persuasão é necessária para induzir os outros a aceitarem as acções que o gestor de projecto
necessita que sejam realizadas para serem atendidos os interesses do projecto.
A assertividade e a persuasão têm que ser exercidas pelo gestor de projecto ao longo de todo o
ciclo de vida do projecto.
Possíveis etapas:
1 Identificar os objectivos, resultados e metas que devem ser atingidos pelo projecto.
2 Analisar a situação corrente e identificar os problemas que podem vir a ser objecto de
debate e as possíveis consequências.
3 Considerar os argumentos factuais relacionados com um problema particular; preparar a sua
apresentação, sem esquecer a refutação de possíveis situações de contra argumentação.
4 Assessorar as pessoas envolvidas na discussão, os seus possíveis pontos de vista, interesses
e relacionamento.
5 Preparar-se para a reunião em que os problemas serão discutidos.
6 Apresentar o caso de uma forma calma e segura.
7 Agradecer aos participantes na reunião o seu interesse, mostrar apreço pelos seus
contributos.
8 Cultivar um relacionamento sustentável com as partes interessadas.
9 Aprender continuamente com as experiências obtidas e aplicar os ensinamentos no futuro.
Tópicos endereçados:
Assertividade e persuasão
Autocontrolo
Autoridade
Convicções pessoais
Convicções pessoais
Diplomacia
Negociação
Personalidade
Relacionamento
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a assertividade dos gestores de programa e de projecto,
dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores de (sub)
programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de assertividade. O
candidato foi também envolvido na implementação da assertividade em projectos ou
programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a assertividade em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de assertividade.
C. Praticou com eficácia a assertividade em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema assertividade.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos & objectivos do
projecto, 1.06 Organização do projecto, 1.14 Contratação, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do
projecto, 2.01 Liderança, 2.02 Empenho e motivação, 2.08 Orientação para os resultados, 2.11
Negociação, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.04 Implementação de
PPP, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.10 Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
Padrões de comportamento:
2.04 ASSERTIVIDADE
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
Comunica aos membros da equipa a Não comunica as decisões aos membros
razão das decisões tomadas da equipa
Actua de uma forma apropriada, é seguro, Actua de forma desapropriada, não
transmite confiança e é discreto parece transmitir confiança e trai a
confiança nele depositada
Ouve cuidadosamente os outros Negligencia os contributos dos outros,
interrompe, fala demais
Cria entusiasmo, motiva a equipa Critica, é incapaz de motivar
Tem uma atitude aberta e positiva, é Parece afastado da equipa, ignora os
optimista e ao mesmo tempo vive na outros, é pessimista
realidade
Demonstra influência e autoridade É esmagado e não é ouvido
Considera e respeita os pontos de vista da Alinha apenas com as ideias da maioria
minoria ou com os influenciadores das relações
poder
Outro factor importante para a boa gestão de projecto é o gestor de projecto ser capaz de relaxar,
de recuperar e voltar a concentrar energias depois de um acontecimento particularmente
stressante e assegurar que a equipa é capaz de agir de igual modo.
Em qualquer projecto é inevitável que ocorram situações de stress. Estas situações fazem com
que as diferenças ou a irritabilidade que surgem entre os indivíduos se tornem visíveis
inesperadamente, podendo tornar-se hostis e ameaçar os resultados do projecto. O gestor de
projecto deve assumir uma postura proactiva de forma a antecipar tais situações e a minimizar o
seu impacto.
O gestor de projecto precisa de assegurar que ele e os elementos da equipa são capazes de manter
um adequado balanceamento entre o trabalho, a família e o lazer.
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.06 Organização do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.08
Resolução de problemas, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12 Recursos, 2.02 Empenho e
motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade, 2.09 Eficiência, 2.14
Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.05 Organização, 3.08 Gestão de pessoas
2.05 DESCOMPRESSÃO
Abertura é a capacidade de fazer com que os outros sintam que se podem exprimir livremente,
para que o projecto possa beneficiar com os seus contributos, sugestões e preocupações. A
abertura é necessária para se poder beneficiar do conhecimento e da experiência dos outros. Uma
vez que um gestor de projecto trabalha com vários profissionais, a abertura é uma competência
importante: a maior parte dos elementos da equipa detém uma área de especialização da qual são
mais conhecedores do que o gestor de projecto. As relações dentro da equipa constroem-se com
base no respeito mútuo, na confiança e na seriedade.
O gestor de projecto deve decidir a política que vai seguir no que respeita à abertura. Deve usar
uma política de “porta aberta” em que estará sempre acessível aos membros da equipa? Deve
praticar a presença física junto do grupo (“management by walkabout”) para manter a
visibilidade e o contacto com os elementos da equipa? A política usual deverá consistir em
partilhar toda a informação possível, sem divulgar confidências ou segredos? Existe alguma
fundamentação cultural que faça com que a abertura não seja apropriada?
O gestor de projecto também tem que ser aberto e evitar problemas de discriminação com base
na idade, sexo, orientação sexual, religião, diferenças culturais ou incapacidades físicas.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a capacidade de abertura com gestores de programa e
de projecto, dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores
de (sub) programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de capacidade
de abertura. O candidato foi também envolvido na implementação da capacidade de abertura
em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a capacidade de abertura em situações complexas de projecto,
dentro do contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no
desenvolvimento das suas competências de capacidade de abertura
C. Praticou com eficácia a capacidade de abertura em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema abertura.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos & objectivos do
projecto, 1.05 Qualidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do
projecto, 2.01 Liderança, 2.05 Descompressão, 2.07 Criatividade, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito
e crise, 2.14 Apreciação de valores, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP,
3.06 Negócio
2.06 ABERTURA
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
O gestor de projecto necessita de fomentar na equipa processos para estimular, registar, avaliar e
actuar em relação a quaisquer ideias criativas, emanadas da equipa, e que possam beneficiar o
projecto. As ideias criativas requerem muitas vezes que o seu autor as venda à equipa de projecto
antes de poderem ser aceites. Alguns elementos da equipa poderão ser os campeões da ideia,
refinando-a para que possa obter uma melhor aceitação. A criatividade é uma das principais
competências necessárias para o sucesso do projecto, ajuda o gestor de projecto a ultrapassar os
problemas e a motivar a equipa pata trabalhar em conjunto na transformação de uma ideia
criativa numa solução implementável.
Quando surgem problemas no projecto, o gestor de projecto deve avaliar as condições em que
uma aproximação criativa é apropriada para se encontrar uma solução. Quando tal aproximação é
adequada, deve decidir quais os métodos que quer usar. Uma sessão de “brainstorming” pode ser
apropriada. Quando se reúnem os membros da equipa de projecto e outras pessoas da
Organização que se considerem capazes de contribuir, as suas ideias são recolhidas e avaliadas.
As ideias mais promissoras são depois refinadas, sendo escolhida a melhor. Seja qual for o
método usado na busca duma solução criativa, tal envolve que se olhe para o problema de
diferentes perspectivas, utilizando e aplicando ferramentas que permitam a sua combinação, e
também fazendo recurso a conhecimentos, senso comum, intuição e experiência.
Possíveis etapas:
1 Reconhecer as situações em que há um problema para ser resolvido, um desafio para ser
endereçado ou quando um novo conceito necessita de ser desenvolvido e quando uma
aproximação criativa é apropriada.
2 Determinar quem pode contribuir com uma solução criativa, seja da equipa de projecto ou
de qualquer outra origem, dentro ou fora da Organização.
3 Reunir o grupo de pessoas seleccionado, explicar o problema para o qual é requerida uma
solução e pedir-lhe para usar a sua imaginação na geração de ideias.
4 Estimular e trabalhar tantas ideias quanto possível; capturando-as todas sem nenhum
debate.
5 Avaliar os méritos de cada ideia e atribuir-lhes prioridades.
6 Discutir a aplicabilidade e as implicações da implementação das melhores ideias e
seleccionar aquela que deve seguir em frente.
7 Planear e executar a solução escolhida.
8 Documentar as lições aprendidas e aplicá-las no futuro, em situações similares.
Imaginação
Inteligência emocional
Intuição
Novas combinações
Optimismo
Verbalização
Pensamento holístico
Técnicas de desenvolvimento da criatividade
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a criatividade com gestores de programa e de projecto,
dentro do contexto do projecto e da Organização sede. O candidato orientou gestores de (sub)
programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de criatividade. O
candidato foi também envolvido na implementação da criatividade em projectos ou
programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a criatividade em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de criatividade.
C. Praticou com eficácia a criatividade em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema criatividade.
1.02 Partes interessadas, 1.04 Risco & oportunidade, 1.06 Organização do projecto, 1.08
Resolução de problemas, 1.09 Estruturas do projecto, 1.15 Alterações, 1.18 Comunicação, 1.19
Arranque do projecto, 2.05 Descompressão, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para os resultados,
2.10 Aconselhamento, 3.01 Orientação a projectos, 3.06 Negócio, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia
2.07 CRIATIVIDADE
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
É criativo, aceita a mudança e tem uma Apenas procura soluções conhecidas e
mente aberta a ideias novas provadas e fica ansioso face ao
desconhecido
Mostra-se optimista em relação à Rejeita as ideias como não
possibilidade de novas ideias poderem implementáveis, sem as avaliar
conduzir a soluções implementáveis
Compatibiliza as ideias opostas, Não é capaz de integrar diferentes
conduzindo a novos conceitos realizáveis, conceitos. Faz escolhas sobre os
ainda que estes respeitem a diferentes diferentes pontos de vista apresentados,
pontos de vista criando cismas na equipa
Encontra soluções em novas áreas, Não consegue aceitar a utilização de
através da aplicação de novos conceitos, novos conceitos ou ferramentas como
ferramentas e senso comum uma forma de ultrapassar problemas
difíceis; não usa o senso comum
Estimula as pessoas a aparecerem com Procura sempre soluções já provadas;
ideias novas, Reconhece as possibilidades ressente-se com o desconhecido e não
e organiza um processo correcto para gere adequadamente o processo de
encontrar uma solução criativa procura de soluções criativas
Gere correctamente o âmbito e as Rejeita tudo aquilo que esteja fora do
alterações âmbito original
Está atento aos estímulos e aos Só aceita aquilo que pode ser descrito por
sentimentos, usa a sua intuição na um modelo, Negligencia a intuição e os
resolução de problemas e na conservação sentimentos. Procura relações demasiado
do relacionamento funcionais ou racionais
Ouve, usa a sua própria intuição e Rejeita sistematicamente a intuição
organiza as suas ideias como uma fonte
de criatividade
Usa aproximações não convencionais em Aceita sempre a situação existente,
benefício do projecto. Adopta decisões mesmo quando o projecto está em causa.
criativas como forma de mitigar os riscos É avesso ao risco.
Possíveis etapas:
Comunicação
Delegação
Eficiência
Empreendedorismo
Gestão das expectativas das partes interessadas
Gestão do risco, alterações e configuração
Integração dos aspectos sociais, técnicos e ambientais
Melhoria contínua
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a orientação para os resultados com gestores de
programa e de projecto, dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato
orientou gestores de (sub) programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas
competências de orientação para os resultados. O candidato foi também envolvido na
implementação da orientação para os resultados em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a orientação para os resultados em situações complexas de
projecto, dentro do contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no
desenvolvimento das suas competências de orientação para os resultados.
C. Praticou com eficácia a orientação para os resultados em situações não complexas de
projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema orientação para os resultados.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos & objectivos do
projecto, 1.05 Qualidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.10 Âmbito e resultados, 1.14
Contratação, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.20 Encerramento do projecto, 2.02
Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.09 Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.13
Fiabilidade, 3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de
PPP, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.10 Gestão financeira
Para assegurar uma utilização eficiente de todos os recursos disponíveis para o projecto, é
necessário um planeamento detalhado e estimativas de prazos e custos de todas as actividades.
Para assegurar que os resultados atingidos estão de acordo com as expectativas, a eficiência deve
fazer parte da cultura da Organização, do gestor de projecto e da equipa.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
A. Geriu, dirigiu e praticou com eficácia a eficiência com gestores de programa e de projecto,
dentro do contexto do projecto e da Organização sede. O candidato orientou gestores de (sub)
programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de eficiência. O
candidato foi também envolvido na implementação da eficiência em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a eficiência em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de eficiência.
C. Praticou com eficácia a eficiência em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema eficiência.
1.06 Organização do projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.09 Estruturas do projecto, 1.10
Âmbito e resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.15
Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.18 Comunicação, 2.03 Autocontrolo, 2.05
Descompressão, 2.08 Orientação para os resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação,
3.06 Negócio, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
2.09 EFICIÊNCIA
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
É claro sobre a eficiência no projecto e Não é claro ou não comunica acerca da
comporta-se em conformidade eficiência, não actua com um exemplo
È capaz de delegar tarefas e tem Procura ser ele a realizar as tarefas e tem
confiança nos outros; gere por excepção pouca confiança nos outros. Não delega
Realiza uma gestão adequada das Promete novas funcionalidades ou
alterações, informa o mais cedo possível resultados sem assegurar que as
se um plano pode ser cumprido, alterações podem ser realizadas e / ou
oferecendo à gestão sugestões e sem atribuição de recursos adicionais.
alternativas. A gestão sente que tem o Inclui no plano alterações não previstas
projecto sob controlo. informado a gestão demasiado tarde. A
gestão sente que não tem o projecto sob
controlo
É pontual no início das reuniões e Chega tarde às reuniões, deixa-as
termina-as logo que possível decorrer mais tempo do que o necessário
Procura a melhoria contínua; estimula as Não está atento ou não tem interesse na
pessoas a melhorarem continuamente melhoria; fica satisfeito facilmente com
aquilo que as pessoas lhe dão
Tem a energia e perseverança necessárias Aparenta lentidão, não tem paciência,
para prosseguir desiste facilmente
Cria entusiasmo, pede contributos É incapaz de motivar, critica injustamente
positivos e é aberto à crítica e não é aberto à crítica
Detecta a utilização não optimizada dos Ignora a ociosidade e não reage aos sinais
recursos e toma acções correctivas de alerta das outras pessoas
Utiliza a eficiência de uma forma eficaz Pratica a eficiência nos tópicos
incorrectos, força as pessoas a cometerem
erros.
A racionalidade torna possível mudar o ponto de vista duma pessoa, de ser capaz de compreender
situações relacionadas com qualquer disciplina e de resolver problemas com um elevado nível de
exactidão. Torna possível pôr em causa as soluções e conclusões construídas com base em
percepções e preconceitos.
As questões e soluções lógicas podem ser comunicadas mais facilmente dentro da organização do
projecto. Estas deverão conduzir a resultados mais previsíveis e geríveis. A estruturação e o
raciocínio lógico sustentam a gestão de projecto, mas podem também tornar os processos mais
complicados se forem aplicadas de forma demasiado rígida.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Argumentação
Confrontação
Decidir e criar situações de negociação “win-win”
Diplomacia
Engenharia de sistemas
Métodos e técnicas de consultoria
Negociação
Pensamento e sistemático e estruturado
Planeamento de cenários
Racionalização
1.05 Qualidade, 1.06 Organização do projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.10 Âmbito e
resultados, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.15 Alterações,
1.17 Informação e documentação, 1.20 Encerramento do projecto, 2.07 Criatividade, 2.08
Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise, 2.14
Apreciação de valores, 3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.06 Negócio,
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas
Aconselhamento
Tenacidade Comportamentos requerendo melhoria
Considera sempre as propostas dos Faz vingar as suas propostas à custa dos
outros; é justo outros; é injusto
É capaz de conduzir uma reunião e pede Ignora ou rejeita o “feedback”
“feedback”. Aceita o “feedback” sem
ressentimentos
A confrontação apenas é usada com Normalmente evita a confrontação ou
último recurso e é sempre baseada em fere as pessoas sendo agressivo em
lógica e factos situações de confrontação
Menciona com tacto os comportamentos Condena os comportamentos que
incorrectos dos outros, critica considera incorrectos ou pensa que sabe
construtivamente tudo melhor do que os outros; pune e
humilha os outros
Comporta-se positivamente face às Ofende-se com a crítica, reage de forma
críticas aceitáveis, reage com calma aos agressiva, emocional e descontrolada,
ataques, perdoa comporta-se rancorosamente
Suporta a criação duma cultura de Negligencia o conflito, utiliza o poder,
aconselhamento dentro da equipa, destrói as posições oponentes e subordina
procura o consenso com os outros os outros
Toma as decisões com base na lógica e na Evita tomar decisões ou decide sem
argumentação e explica correctamente as suficiente aconselhamento e explicação
decisões tomadas
Argumenta concisa, clara e logicamente Perde-se em longas argumentações,
perde-se, é ilógico ou conta histórias
Traz energia ao grupo e canaliza a Trabalha principalmente sozinho ou
energia de todos os membros do grupo talvez com alguns amigos mais directos
Tem a perseverança necessária para Não pensa holisticamente, protela as
encontrar soluções e mostra um interesse decisões, ignora as objecções e finge que
sério pelas pessoas envolvidas tem pouco tempo
Está bem preparado e informado. È capaz Não está preparado nem informado e não
de liderar uma discussão estruturada consegue liderar uma discussão
As negociações são o meio pelo qual as partes podem resolver as discordâncias respeitantes ao
projecto ou programa, de forma a chegarem a uma solução mutuamente satisfatória. Uma
capacidade de negociar bem desenvolvida pode ajudar o gestor de projecto a evitar conflitos.
As negociações do projecto devem ser conduzidas com atenção pela posição de cada parte. O
resultado desejado deve conduzir, de uma forma aberta, a uma situação em que as partes tenham
alguma coisa a ganhar (“win-win”). No entanto, deve reconhecer-se que algumas negociações
são muito políticas e / ou comerciais e que o compromisso tem muitas vezes que ser conseguido
de uma forma que não deixa todas as partes totalmente satisfeitas.
Deve-se tentar manter um bom relacionamento entre todas as partes envolvidas e manter esse
relacionamento ao longo do processo de negociação.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Comunicação
Gestão do consenso
Liderança
Linguagem corporal
Resolução de problemas
Técnicas de negociação
1.04 Risco & oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.12 Recursos, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações,
2.01 Liderança, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.09 Eficiência, 2.12
Conflito e crise, 2.14 Apreciação de valores, 3.04 implementação de PPP, 3.06 Negócio, 3.10
Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
2.11 NEGOCIAÇÃO
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
Tem a habilidade para negociar e a É um negociado pouco hábil, aparenta
perseverança necessária para levar a cabo lentidão, não tem paciência e desiste
uma negociação até chegar a um facilmente
resultado favorável
Ajuda activamente a evitar e a corrigir os Procura culpados, passa as culpas para os
comportamentos não apropriados outros
Procura vencer através de situações Não respeita os interesses dos outros,
vantajosas para ambas as partes; procura procura vencer através de situações
criar relações de negócio ou de trabalho perdedoras; tem uma atitude focado no
duradouras curto prazo, seja nos negócios ou nas
relações de trabalho
É capaz de se expressar clara e Perde o fio das discussões
eficazmente, evita os detalhes
desnecessários
Define os objectivos e cenários das Não se prepara adequadamente antes de
negociações iniciar uma negociação
Cria o ambiente necessário para uma Cria uma atmosfera desagradável para as
negociação. Negoceia de uma forma justa negociações. Negoceia apenas com base
e equilibrada na sua perspectiva; falta-lhe uma
aproximação equilibrada
Respeita as queixas e as propostas e Tenta forçar a outra parte a aceitar a sua
discute com base em factos posição
É capaz de discutir e de explicar a sua Defende compulsivamente a sua posição
posição de forma razoável e sem perder a e não está aberto ao compromisso
face
É honesto e justo acerca dos seus Esconde os seus interesses e não é aberto
próprios interesses e objectivos nem honesto
Negoceia com vigor, focado no conteúdo Tem uma atitude negocial de resistência
negocial, mas mantém uma relação ao compromisso, tanto em relação ao
pessoal positiva objecto da negociação como ao nível
interpessoal
Explora os interesses e percepções para Assume uma posição de não cedência,
encontrar soluções construtivas desde o início, e quer que tudo corra de
acordo com as suas ordens
Tenta perceber as posições e perspectivas Fala com base em contrapropostas e não
dos outros, ouve com cuidado procura compreender as posições dos
outros
Este elemento de competência cobre as formas de lidar com os conflitos e crises que podem
surgir entre os diferentes indivíduos e partes envolvidas num projecto ou programa. Os conflitos
e as crises podem verificar-se em projectos, e em situações de negociação contratual, mesmo
existindo processos e linhas orientadoras concebidas para precaver que tal aconteça. Podem
ocorrer em todos os níveis, em grande parte porque existem várias partes a trabalhar em
conjunto, cada qual com os seus objectivos próprios. Os conflitos também podem verificar-se
quando pessoas que não se conhecem se juntam para trabalhar num projecto, muitas vezes
debaixo duma enorme pressão. No início do projecto, deve ser estabelecido um processo para
lidar com o conflito e a crise. A gestão das crises começa com uma boa análise dos riscos e no
planeamento dos cenários sobre a forma de enfrentar qualquer crise previsível.
Os meios que potencialmente podem ser usados para resolver conflitos envolvem colaboração,
compromisso, prevenção ou uso do poder. Cada meio de resolução do conflito depende de ser
possível atingir um equilíbrio entre os interesses de cada um e os interesses dos outros. A gestão
cooperativa dos conflitos requer a existência de boa vontade para se obterem compromissos entre
todas as partes.
O risco de existência de conflitos, de que pode resultar a não obtenção de consensos num grupo,
é particularmente importante e deve ser endereçado o mais cedo possível no ciclo de vida do
projecto. O gestor de projecto pode escalar o problema para um nível de gestão superior e pedir a
nomeação dum indivíduo imparcial para arbitrar o conflito, ou envolver uma entidade
independente, aceite por todas as partes, para mediar o conflito e chegar a uma solução aceitável.
Uma crise num projecto pode descrever-se como um período agudo de dificuldades, maiores do
que aquelas que resultariam dum conflito. Nesta situação, é requerida uma resposta rápida e é
necessário fazer uma avaliação adequada da crise, definir cenários para resolver a crise e salvar o
projecto, e para decidir em que circunstâncias o problema deverá ser escalado e para que nível da
Organização. Na iminência duma crise, o gestor de projecto deve informar imediatamente o dono
do projecto.
A arte da gestão do conflito e da crise está na avaliação das suas causas e consequências e na
obtenção da informação adicional necessária para suportar o processo de tomada de decisão e a
definição das soluções possíveis. Isto tem que ser feito tendo como pano de fundo um conjunto
de pessoas e de Organizações que estão zangadas ou mesmo numa situação de pânico. Num
período de tempo mínimo, o gestor tem que juntar toda a informação, pesar as opções, focar-se
numa solução positiva, que preferencialmente seja mobilizadora de sinergias e, mais importante
Possíveis etapas:
1 Baseado na análise dos riscos, identificar e cobrir as questões relacionadas com os planos e
com os contratos do projecto e definir como actuar nos previsíveis tipos de diferentes
conflitos ou de crises, caso se verifiquem.
2 No caso de ocorrer um conflito ou uma crise no projecto:
2.01 Estar seguro de que o gestor de projecto não está pessoalmente envolvido e não é
parte no conflito ou crise. Caso tal se verifique, é sensato passar a informação para o
dono do projecto / gestão de topo para que possa ser designada outra pessoa para
resolver o conflito ou a crise.
2.02 Considerar o conflito ou a crise sob os pontos de vista de todas as partes.
2.03 Considerar que aproximação deve ser usada para resolver a situação ou em que
condições se deve procurar mediação utilizando uma terceira parte.
2.04 Considerar as opções para resolver a situação, equilibrando os interesses de todas as
partes.
2.05 Discutir, decidir e comunicar a solução acordada.
2.06 Documentar as lições aprendidas e aplicá-las em futuros projectos ou fases do
mesmo projecto.
Tópicos endereçados:
Análise de risco
Arbitragem
Capacidade de relacionamento interpessoal
Contrato
Equipa de gestão de crise
Julgamento
Mediação
Motivação
Procedimento de escalar
1.02 Partes interessadas, 1.04 Risco & oportunidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.08 Resolução
de problemas, 1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão financeira, 2.01 Liderança, 2.06 Abertura,
2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.05
Organização, 3.11 Aspectos legais
Padrões de comportamento:
A fiabilidade traduz-se em entregar aquilo que tinha sido prometido, dentro do prazo e da
qualidade acordada, conforma as especificações do projecto. Ser fiável permite construir a
confiança nos outros, que desta forma percebem que irá honrar os compromissos assumidos. A
fiabilidade abrange a responsabilidade, o comportamento correcto, a solidez e a confiança.
Implica a minimização dos erros bem como a abertura e a consistência. A fiabilidade é uma
característica que as partes envolvidas valorizam de forma significativa.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Ciclos de controlo
Estilo de gestão
Gestão da qualidade
Gestão por objectivos
Método de trabalho sistemático e disciplinado
Planeamento de cenários
Planeamento e organização
Relacionamento com todas as partes interessadas
Tolerância aos erros
A. Demonstrou com eficácia a sua fiabilidade com gestores de programa e de projecto, dentro do
contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores de (sub) programa e /
ou projecto no desenvolvimento das suas competências de fiabilidade. O candidato foi
também envolvido na implementação da fiabilidade em projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a fiabilidade em situações complexas de projecto, dentro do
contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento
das suas competências de fiabilidade.
C. Demonstrou com eficácia a sua fiabilidade em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema fiabilidade.
1.02 Partes interessadas, 1.05 Qualidade, 1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e resultados,
1.14 Contratação, 1.16 Controlo e relatórios, 1.17 Informação e documentação, 2.02 Empenho e
motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.08 Orientação para os resultados, 2.14
Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.05 Organização
Padrões de comportamento:
2.13 FIABILIDADE
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
É fiável, entrega aquilo que foi acordado, Não é fiável: entrega menos do que
com a qualidade requerida, no prazo e aquilo que foi prometido, atrasa-se ou
dentro do prazo ultrapassa o orçamento; compromete a
qualidade
Entrega ao dono do projecto relatórios Trabalha de acordo com o princípio do
com a informação adequada e em tempo “deixa andar”. Reporta ao dono do
útil, caso surja algum problema que force projecto demasiado tarde para poder
o projecto a ficar abaixo das métricas influenciar os resultados
pretendidas
É de confiança, trata com discrição as Não é de confiar e trai as confidências
questões confidenciais
Sente-se responsável pelo sucesso do Culpa sempre os outros
projecto, em nome de todas as partes
interessadas
Assume a total responsabilidade, define Passa directamente, do dono do projecto
responsabilidades secundárias de forma para a equipa, todas as obrigações e
correcta objectivos
Controla o comportamento dos membros Não tem uma ideia clara sobre o efeito
da equipa de uma forma consciente e das suas acções de controlo, finge que
construtiva, é disciplinado e tem tempo tem pouco tempo, não comunica bem
para a comunicação
Transmite bem todos os tipos de Tem dificuldades na transmissão de
informação informação
A apreciação de valores é a qualidade que permite perceber as qualidades intrínsecas das outras
pessoas e compreender os seus pontos de vista. Cobre também a capacidade de comunicar com
as pessoas e de ser receptivo às suas opiniões, julgamento de valores e normativos éticos. O
aspecto central da apreciação de valores é o respeito mútuo.
Um gestor de projecto tem o seu próprio conjunto intrínseco de valores e expressa-os no seu
relacionamento com os membros da equipa e com as partes interessadas. O gestor de projecto
deve ser também receptivo aos valores daqueles que o rodeiam e encoraja-os a expressá-los no
seu relacionamento consigo.
Possíveis etapas:
1 Assegurar que os seus próprios valores, naquilo que se relacionam com o projecto, são
devidamente compreendidos por todas as partes interessadas.
2 Considerar os valores, opiniões, ética e interesses das diferentes partes que influenciam na
esfera social, dentro da Organização e no exterior.
3 Ter em atenção os valores dominantes na sociedade (que são influenciados pela opinião
política, grupos de pressão, partes interessadas, etc.), na medida em que possam afectar o
projecto.
4 Introduzir no debate os valores das pessoas com quem comunica e coopera.
5 Compreender ou adoptar um ponto de vista alternativo, quando apropriado.
6 Respeitar e apreciar as opiniões dos outros.
7 Reagir rapidamente às mudanças situacionais e ter em devida consideração no seu impacto
na alteração do contexto do projecto.
8 Aplicar as lições aprendidas em futuro projectos ou fases do mesmo projecto.
Tópicos endereçados:
Apresentação pessoal
Assumir a responsabilidade pelas suas próprias acções
Grupos de pressão
Interesses pessoais e objectivos
Ligação entre a Organização e a equipa de projecto
Manutenção de contactos
Preocupação com o impacto
Sensibilidade política
Sensibilidade social
A. Demonstrou, geriu e dirigiu com eficácia a apreciação de valores com gestores de programa e
de projecto, dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores
de (sub) programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências de apreciação
de valores. O candidato foi também envolvido na implementação da apreciação de valores em
projectos ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a apreciação de valores em situações complexas de projecto,
dentro do contexto do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no
desenvolvimento das suas competências de apreciação de valores
C. Demonstrou com eficácia a sua apreciação de valores em situações não complexas de
projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema apreciação de valores.
1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos & objectivos do projecto, 1.05 Qualidade, 1.06
Organização do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.08 Resolução de problemas, 1.12 Recursos,
1.13 Custos e gestão financeira, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 1.20 Encerramento
do projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.06 Abertura,
2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 3.02 Orientação
a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.08 Gestão de pessoas
Em certos tipos de projecto podem ter que ser aplicadas normas regulamentares detalhadas. O
gestor de projecto tem que assegurar que essas normas são integralmente cumpridas e que não
haverá tentativas para as ultrapassar.
As diferenças sociais e culturais podem revelar diferenças no campo da ética. Podem levantar-se
questões de conflito de lealdade quando as Organizações pressionem o gestor de projecto para
uma actuação que ele considere ser não ética. O gestor de projecto deve ser muito consciencioso
para decidir se pode viver com essas diferenças ou se necessita de as resolver.
Em todas as circunstâncias, o gestor de projecto deve actuar de acordo com os códigos aceites de
conduta profissional.
Possíveis etapas:
Código de conduta
Confiança
Integridade
Justiça
Lealdade
Normas morais
Respeito
Solidariedade
Transparência
A. Demonstrou, geriu e dirigiu com eficácia normas éticas com gestores de programa e de
projecto, dentro do contexto do projecto e da Organização. O candidato orientou gestores de
(sub) programa e / ou projecto no desenvolvimento das suas competências sobre normas
éticas. O candidato foi também envolvido na implementação de normas éticas em projectos
ou programas.
B. Geriu e praticou com eficácia a ética em situações complexas de projecto, dentro do contexto
do projecto. O candidato orientou gestores de (sub) projecto no desenvolvimento de normas
éticas.
C. Demonstrou com eficácia a sua ética em situações não complexas de projecto.
D. Tem o conhecimento requerido sobre o tema ética.
1.03 Requisitos & objectivos do projecto, 1.05 Qualidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.13 Custos
e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.16 Controlo e relatórios, 1.17 Informação e
documentação, 2.01 Liderança, 2.02 Empenho e motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.04
Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de
valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.05 Organização, 3.09 Saúde, segurança e ambiente, 3.10
Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
2.15 ÉTICA
Comportamentos adequados Comportamentos requerendo melhoria
É consciencioso em questões de ética Não está ao corrente, ou ignora, as
questões éticas
Actua com respeito quando traz à luz as Faz troça ou, por quaisquer outras
questões éticas e as diferenças formas, não tem respeito pelas questões
éticas
Mantém a sua integridade e é aberto em Compromete-se para além dos limites
relação à sua ética pessoal ou profissional éticos, não é honesto nas questões éticas
Conserva e respeita os valores éticos, Ignora as questões éticas ou, sob pressão,
mesmo em tempos de conflito ou crise actua de forma não ética
Procura sempre obter acordos, não abusa Não procura obter acordos, abusa da
da informação ou do poder que possui informação ou do poder que possui
É transparente, justo e categórico na Não é aberto, e justo ou é ambíguo na
definição de normas éticas definição de normas éticas
Mostra solidariedade para com os Não mostra solidariedade e não defende o
membros da equipa e defende o projecto, projecto, só mostra lealdade para com a
se necessário sua gestão
Aplaude com satisfação o sucesso dos Apresenta o sucesso como sendo mérito
outros, o resultado global é para ele mais seu, negligencia a contribuição dos outros
importante do que o reconhecimento do
seu mérito pessoal
Competências
Contextuais
Os elementos de competência contextual incluem uma descrição geral, uma lista de Tópicos
endereçados, e Possíveis etapas processuais. O conhecimento e a experiência necessários em
cada nível da certificação IPMA são descritos nas secções de Competências chave no nível, e
são completadas por uma secção de Principais relações com, que indica outros elementos de
competência associados. Considera-se que estes elementos de competência estão sempre
relacionados. A secção Principais relações com destina-se a orientar uma aprendizagem mais
Por favor consultar também o Capítulo 3 do NCB / ICB, onde é dada uma descrição mais
aprofundada de projecto, programa e portfolio.
• No nível A da IPMA o candidato deve ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência contextual na coordenação de projectos e/ou programas dentro do âmbito de um
portfolio ou programa, e de alinhamento com a organização permanente. O candidato deverá ter
orientado gestores de (sub)programas e/ou projectos no desenvolvimento das suas competências
contextuais de Gestão de Projectos. O candidato deverá também ter estado envolvido na
implementação de elementos de competência contextual em projectos ou programas, e para a
organização. É responsável pela execução da estratégia da organização ou do programa, através
da aplicação dos elementos de competência contextual. Está ainda envolvido no
desenvolvimento de uma Gestão de Projectos profissional em relação aos elementos de
competência contextual.
• No nível B da IPMA o candidato deve ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência contextual em situações complexas no âmbito do projecto. O candidato deverá ter
orientado gestores de (sub)projecto no desenvolvimento dos seus elementos de competência
contextual.
• No nível C da IPMA o candidato deverá ter demonstrado a aplicação efectiva dos elementos de
competência contextual em situações de gestão de projectos de complexidade limitada. O
candidato poderá necessitar de orientação no aprofundamento dos seus conhecimentos e
aplicação dos elementos de competência contextual.
Projectos
Tópicos endereçados:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12 Recursos, 1.13
Custos e gestão financeira, 1.14 Contratação, 1.18 Comunicação, 2.02 Empenho e motivação,
2.04 Assertividade, 3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04
Implementação de PPP
Possíveis etapas:
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.12 Recursos, 1.16 Controlo e relatórios, 1.17 Informação e
documentação, 1.18 Comunicação, 2.02 Empenho e motivação, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.03
Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP.
Tal como a gestão funcional, a gestão de portfolio é uma função contínua. O seu propósito é
coordenar todos os projectos e programas activos de uma Organização ou de uma unidade
organizacional. O papel do gestor de portfolio, visto na perspectiva do detalhe para o geral
(“bottom-up”), é composto pela avaliação da relevância de cada um dos projectos, a atribuição
dos recursos necessários/escassos e o relato consolidado para a gestão de topo. Numa perspectiva
do todo para o detalhe (“top-down”), o gestor de portfolio é responsável pela gestão do processo
de traduzir a estratégia em projectos e/ou programas.
Tópicos endereçados:
“Balanced Scorecard”
Documentos normalizados
Estratégia organizacional e planos de negócio
Gestão de recursos
Indicadores de desempenho - KPI´s
Portfolio support office
Project management support office
A. Liderou com sucesso portfolios e/ou o desenvolvimento das linhas orientadoras, ferramentas
e procedimentos de gestão de portfolio, na sua área de responsabilidade. Liderou, esteve
fortemente envolvido e foi bem sucedido na transformação das estratégias de negócio em
programas e portfolios. Seleccionou e desenvolveu com sucesso os gestores de programas
e/ou projectos sob a sua responsabilidade.
B. Compreendeu totalmente e aplicou os conceitos de gestão de portfolio. Trabalhou com
sucesso na gestão de projectos de um portfolio ou na própria gestão do portfolio.
C. Foi envolvido na definição de prioridades entre projectos individuais e no “reporting”,
disponibilizando informação ao gestor de portfolio.
D. Tem o conhecimento necessário relacionado com o conceito de gestão de portfolio.
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.08 Resolução de problemas, 1.16 Controlo e relatórios,
1.17 Informação e documentação, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20
Encerramento do projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.04
Implementação de PPP, 3.06 Negócio, 3.10 Gestão financeira
As Normas e Regulamentações são ferramentas de suporte ao trabalho que permitem lidar com
ocorrências frequentes ou eventos únicos no trabalho do dia a dia de projectos, programas e
portfolios. A normalização de termos conduz a um entendimento comum e a uma base comum
para acordos contratuais, na área da gestão de projectos. Assegurar a qualidade abrange a
auditoria da conformidade com as normas e regulamentos em vigor.
Tópicos endereçados:
“Benchmarking”
Desenvolvimento de pessoal
Gabinete de projecto – “Project Office”
Gestão da mudança
Modelos de maturidade
Normas e Regulamentações
Processos de negócio
Sistemas e tecnologia
1.05 Qualidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e resultados,
1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.17 Informação e
documentação, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto,
2.01 Liderança, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.08 Orientação para os resultados, 2.11
Negociação, 2.14 Apreciação de valores, 3.01 Orientação a projectos, 3.02 Orientação a
programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.06 Negócio, 3.08 Gestão de pessoas
As Organizações existem por tempo ilimitado. Projectos, programas e portfolios são empregues
para atingir e gerir a mudança, ou para desenvolver o negócio nuclear numa Organização
orientada a projectos. Os projectos são levados a cabo dentro da Organização ou utilizam os
recursos/instalações/produtos disponibilizados pela Organização. Os processos de trabalho da
Organização sede (tarefas, hierarquia, níveis de autoridade, responsabilidades, estruturas
organizacionais e tomada de decisão) influenciam o trabalho do projecto e vice-versa.
A gestão por projectos é um conceito para a gestão das Organizações, especialmente nas
Organizações orientadas a projectos. Esta desenvolve a flexibilidade e dinâmica organizacional,
descentraliza a responsabilidade da gestão operacional, melhora a aprendizagem organizacional e
facilita a mudança organizacional. Este tipo de Organização pode integrar e operar com outros
conceitos de gestão (ex.: gestão por objectivos).
Possíveis etapas:
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.06
organização do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.15
Alterações, 1.17 Informação e documentação, 1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto,
1.20 Encerramento do projecto, 2.04 Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.06 Abertura, 2.08
Orientação para os resultados, 2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.15 Ética, 3.06 Negócio,
3.08 Gestão de pessoas
Notas Adicionais:
Este elemento refere-se à (s) Organizações permanentes em que o projecto se insere. Com vista
à simplificação dos textos, convencionou-se utilizar a palavra Organização quando nos
referimos a essas organizações permanentes, distinguindo da palavra organização, quando nos
referimos ao acto de organizar ou à organização do projecto.
Outras designações utilizadas para os Project Management Offices (PMO) são Projects Support
Office (PSO, ou simplesmente Projects Office (PO)
De forma a ser efectiva e eficiente, a gestão de projectos tem de estar enquadrada com o
ambiente do negócio. A gestão de projectos, programas e portfolios está ligada com a estratégia
organizacional, sendo estes concebidos para garantir a execução desta estratégia. A gestão de
projectos, programas e portfolios tem de ser compatível com as normas e linhas directivas da
Organização, o que envolve aspectos como organização, legais, financeiros e económicos, de
recursos humanos, vendas e marketing, bem como tecnologias da informação e comunicação
(ICT). Ao mesmo tempo, os entregáveis do projecto e/ou programa tem de ir ao encontro das
expectativas, o “report” tem de possibilitar o controlo organizacional e a comunicação tem de
garantir o alinhamento organizacional.
A solicitação para a execução de um projecto ou programa é originada pelo negócio. Assim, uma
grande parte dos processos de gestão de um projecto está fortemente relacionada com o modo de
operação da Organização.
Ao nível estratégico, o contexto do negócio e o contexto legal são responsáveis pela criação de
um cenário em que os projectos e programas podem ser eficazes, o que inclui decisões da forma
de preparar a Organização para trabalhar com projectos e programas, como são contabilizados
custos e proveitos, como é organizada a atribuição e desenvolvimento de recursos, e como deve
ser feito o report e comunicação para a gestão de topo, para assegurar o controlo de projectos,
programas e portfolios e como é assegurado o alinhamento com as necessidades de negócio.
Ao nível táctico, o contexto do negócio está ligado ao projecto ou programa através do caso de
negócio. O caso de negócio define o que é expectável do programa ou projecto em termos de
Ao nível operacional a Organização tem de definir os requisitos de negócio dos entregáveis dos
projectos ou programas. Terá também de garantir que está pronta para testar os entregáveis,
aceitá-los, e transportá-los para o negócio e para a exploração para serem atingidos os benefícios
previstos.
A gestão do caso de negócio permite manter informação sobre os desvios entre o progresso
actual e o futuro, relacionado com todos os principais factores produtivos do projecto, e o desvio
entre os resultados esperados versus os resultados actuais. Isto fornece:
• a gestão do negócio e a sua vertente legal e a informação necessária para controlar o
projecto ou programa;
• a informação necessária para a gestão de portfolio, gerir o seu alinhamento com a
estratégia e coordenar todos os projectos e programas;
• a informação necessária para os outros departamentos planearem as suas actividades
relacionadas ou dependentes do projecto ou programa
O planeamento e “reporting” são meios que permitem dar a conhecer e a entender os resultados
do projecto ou programa, o que tem de ser feito, por quem e quando, e o processo de gestão. Para
o gestor de projecto, é essencial saber quando e dentro de que limites lhe é permitido tomar
decisões e quando deve escalar problemas ou reportar alterações.
A gestão de projecto deve fornecer um aviso prévio à gestão de topo quando for provável a
ocorrência de divergências entre os entregáveis planeados e os actuais, podendo exceder as
fronteiras acordadas e caso não tenha sido tomada qualquer acção. O gestor de projecto deve
fornecer a informação o mais cedo possível à gestão de topo para lhe dar o prazo mais alargado
possível para procurar informação adicional e decidir a acção a tomar. Este caso aplica-se
essencialmente a alterações em curso, ao âmbito ou novas funcionalidades, que surjam no
decorrer do projecto. Ambas as situações são bem conhecidas como razões frequentes para o
insucesso de um projecto.
A comunicação é necessária para garantir que todas as partes envolvidas estão alinhadas. Uma
parte interessada exterior à organização do projecto ou programa só pode obter informação se
Num projecto, as decisões que têm implicações legais e/ou que têm de ser tomadas em prazos
legais, são tomadas de forma repetitiva. O gestor de projecto tem de se preocupar para operar
dentro da lei. O gestor de projecto deve ser capaz de reconhecer ou de identificar quais as
actividades que têm requisitos legais e que princípios legais devem ser aplicadas ao caso actual.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Comunicação
Contabilidade
Estratégia através de projectos e programas
Gestão da mudança
Organizações orientadas a projectos
Recursos humanos em organizações temporárias
1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e
oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.06 organização do projecto, 1.08 Resolução de problemas, 1.10
Âmbito e resultados, 1.14 Contratação, 1.15 Alterações, 1.16 Controlo e relatórios, 2.01
Liderança, 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06 Abertura, 2.07 Criatividade,
2.08 Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 3.03
Orientação a portfolios, 3.04 Implementação de PPP, 3.05 Organização sede, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia, 3.10 Gestão financeira
Os projectos podem ser utilizados para criar ou alterar produtos ou ofertas de serviços ou
sistemas. A selecção de uma mudança tecnológica é normalmente um problema estratégico,
gerido através de projectos. O desenvolvimento ou alteração de um sistema, produto ou
tecnologia, da sua concepção até à entrada em produção e distribuição, deve ser gerido como um
projecto. A equipa para este tipo de projecto tem de entender o processo de desenvolvimento do
produto, bem como o papel do gestor do produto.
O ciclo de vida de um produto ou serviço é gerido pelo respectivo gestor de produto ou serviço.
O ciclo de vida de um subsistema ou de um sistema é gerido pelo respectivo gestor de sistemas
ou gestor de instalações. As unidades das Organizações são responsáveis pela gestão do produto,
serviço ou instalação e a manutenção do estado da arte dos sistemas ou subsistemas, resultantes
do projecto.
Os projectos que especificam sistemas, produtos e/ou tecnologias, componente das normas
corporativas da Organização, são obrigados a cumprir as normas e linhas orientadoras definidas
pela Organização. Por vezes, os projectos são utilizados para testar novos sistemas, produtos ou
tecnologias. Se for provado constituírem um benefício, a Organização pode decidir a sua
implementação. O projecto inicial é, neste caso, utilizado como piloto.
Os projectos que entregam (versões) de sistemas, produtos e/ou tecnologias, realizados para
serem vendidos pelas áreas de negócio, são um facilitador para a estratégia de negócio. Os
proveitos esperados e o aumento de cota de mercado, ultrapassam quaisquer considerações de
constrangimento orçamental.
Os projectos que implementam (versões) de sistemas, produtos e/ou tecnologias são, na sua
maioria, focados na obtenção de resultados dentro do orçamento e prazo, porque a Organização
tem de recuperar os custos de operacionais relacionados com o incremento de produtividade e/ou
reduções de pessoal.
Os gestores de projecto e as equipas tem de estar atentos aos requisitos, muitas vezes incoerentes,
relacionados com o desempenho do sistema, entregáveis, tempo, custos, proveitos e risco. Têm
de entender os aspectos relacionados com a utilização, a economia, a rentabilidade, a viabilidade,
a compatibilidade, as alterações futuras, a extensão, a renovação e substituição, no estudo de
viabilidade do projecto. Estes requisitos são documentados e geridos com base no caso de
negócio.
1
Sistema(s) é (são) utilizado como abreviatura de sistemas, produtos e tecnologia
Tópicos endereçados:
Análise de viabilidade
Cadeia de fornecimento
Ciclo de vida do produto
Concepção do produto
Concepção e gestão da produção
Desenvolvimento de sistemas
Engenharia de valor
Gestão de equipamentos
Gestão do ciclo de vida de sistemas
Operação e manutenção
Requisitos, funções
Satisfação do cliente
Teoria de sistemas
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.05 Qualidade, 1.07 Trabalho em equipa, 1.09
Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e resultados, 1.12 Recursos, 1.17 Informação e
documentação, 2.07 Criatividade, 2.09 Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 3.09 Saúde, segurança
e ambiente, 3.10 Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
Este elemento cobre aspectos de gestão de recursos humanos (HR) relacionados com projectos
e/ou programas, incluindo planeamento, recrutamento, selecção, formação, retenção, avaliação
de desempenho e motivação.
Para avaliar as competências e desempenho dos membros da equipa deve ser solicitado o
“feedback” de outros para garantir uma avaliação a 360 graus. A avaliação a 360 graus questiona
as competências e desempenho individuais de gestão de projectos. As questões têm de ser
respondidas, no mínimo, por quatro pessoas distintas: o indivíduo; o seu gestor funcional, um
elemento da equipa de projecto (geralmente o gestor de projecto) e um cliente. A pessoa deve
escolher os seus avaliadores.
Tópicos endereçados:
1.06 Organização do projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12
Recursos, 2.01 Liderança, 2.02 Empenho e motivação, 2.05 Descompressão, 2.10
Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.03 Orientação a portfolios, 3.05 Organização
sede, 3.11 Aspectos legais
O gestor de projecto pode também ter que ser o agente máximo de segurança do projecto. Neste
caso, ele é responsável por antecipar e detectar qualquer risco de segurança do projecto. As
ferramentas que pode utilizar, incluem a análise de riscos, planeamento de medidas de resposta e
controlo de situação, com especial incidência na transgressão de directivas e desenvolvimento de
medidas preventivas face a qualquer actividade maliciosa (como roubo, abuso, sabotagem). Deve
também assegurar os resultados face a perdas, actividades maliciosas ou ocorrência de acidentes.
Dependendo da estrutura organizacional, pode estar ligado a um gabinete de segurança a quem
reporta e solicita apoio sempre que necessário.
Para a segurança, é útil distinguir os problemas e riscos relacionados com a Organização, a sua
infra-estrutura, informação, propriedade intelectual e produtos e os riscos que são aplicáveis a
pessoas.
Devem ser garantidas avaliações quer internas, quer externas e independentes, dentro da
Organização, controlando todos os problemas relacionados com a saúde, segurança e ambiente.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Auditorias
Legislação e política organizacional
Plano de impacto ambiental
Planos de segurança
Revisões de segurança
Saúde
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.10
Âmbito e resultados, 1.14 Contratação, 2.03 Autocontrolo, 2.15 Ética, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia, 3.11 Aspectos legais
A gestão financeira é responsável por garantir a disponibilidade dos fundos necessários para o
projecto de forma responsável e atempada. O gestor de projecto tem de fornecer a informação
necessária à gestão financeira da Organização, respeitante aos requisitos financeiros do projecto,
e cooperar na validação dos fundos necessários, validar pagamentos e controlar a utilização dos
fundos. Em alguns projectos, o gestor de projecto tem de organizar fundos e investidores e tem
de compreender e avaliar os benefícios de obter financiamento para o projecto, no país em que o
projecto está a decorrer ou de uma fonte externa ao país. Em grandes Organizações, deve ser
envolvida uma função de tesouraria em todos os aspectos de financiamento de projectos e deve
haver especialistas em lidar com problemas como financiamento internacional e flutuações de
moeda.
Cada projecto terá o seu método próprio de financiamento. Muitos dos grandes projectos de
infra-estruturas, tais como engenharia civil e projectos de construção, particularmente em países
menos desenvolvidos, operam numa base organizacional de “Build, Own, Operate, Transfer
(BOOT)” ou “Build Operate, Transfer (BOT)” .
Os clientes iniciam um contrato a longo prazo com um operador BOOT/BOT e são facturados
pelo serviço prestado. Os encargos dos serviços incluem a recuperação do capital, custos
operacionais e um nível de proveitos acordado.
Muitos projectos públicos (projectos de infra-estruturas, como hospitais e escolas) podem ser
financiados por Parcerias Públicas ou Privadas, em que os custos, riscos e eventuais benefícios
do projecto são partilhados. As Parcerias Públicas e Privadas são métodos para criar serviços
públicos e projectos de infra-estrutura em cooperação entre o sector público e o privado. Estes
projectos têm a ênfase na qualidade e no valor do dinheiro.
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Contabilidade geral
Gestão de alterações
Gestão de casos de negócio
Mercados financeiros
Modelos financeiros
Planeamento orçamental e controlo orçamental
Tesouraria
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Risco e oportunidade, 1.05 Qualidade, 1.11 Tempo
e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.16 Controlo e relatórios, 1.20
Encerramento do projecto, 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.11 Negociação, 2.15 Ética, 3.03 Orientação a portfolios, 3.06 Negócio, 3.07
Sistemas, produtos e tecnologia
Este elemento de competência descreve o impacto das leis e regulamentos nos projectos e
programas. Numa perspectiva contextual, é importante limitar a exposição legal (porque existe o
possível risco de alguém levantar uma acção legal contra si) e ter uma reputação de condução de
negócio dentro da lei e de forma ética. Limitando a exposição legal reduz-se materialmente a
possibilidade de um processo judicial; manter-se na legalidade pode ser dispendioso e perder
tempo na sua defesa se alguém o processar, podendo não se conseguir reaver o dinheiro
despendido com advogados, mesmo que se ganhe o caso.
Num projecto, são tomadas, repetidamente, decisões com implicações legais. O gestor de
projecto tem de ter o cuidado de operar dentro da lei e deve ser capaz de reconhecer ou encontrar
e descobrir quais as actividades que têm requisitos legais e que princípios legais devem ser
aplicadas no projecto. O conhecimento e experiência da legislação contratual são essenciais para
a gestão de alguns tipos de projectos. Os projectos internacionais podem ser sujeitos a requisitos
de mais de um sistema legal.
Devem ser consultados assessores jurídicos para as questões legais relevantes. Os gestores de
projectos, programas e portfolios têm de reconhecer quando é necessário um aconselhamento
jurídico e devem fornecer a informação relevante do projecto. Têm também que definir os
procedimentos a adoptar com o consultor jurídico, coordenar qualquer requisito dentro do prazo
e perceber o impacto nos entregáveis, custos, riscos e oportunidades.
As Políticas Legais de uma Organização podem definir que “toda a documentação do projecto
deve ser submetida a uma revisão legal” ou “todos os contactos externos têm de ser revistos antes
de assinados”
Possíveis etapas:
Tópicos endereçados:
Acordos
Arbitragem
Contratos
Legislação aplicável
Licenças
Normas e regulamentações
Propriedade intelectual
Responsabilidades
Referências
5.1 Standards internacionais fundamentais
Cada orgão de certificação aplica a versão 3.0 do ICB ou o National Competence Baseline,
baseado na versão 3.0 do ICB. Adicionalmente standards nacionais de gestão de projectos podem
ser adoptados pelo orgão de certificação.
Os quatro NCB’s que foram a base do primeiro ICB são apresentados primeiro. Seguidamente os
NCB’s que foram desenvolvidos, depois do primeiro ICB ser emitido, estão listados por ordem
alfabética dos países e associações membros.
Reino Unido
• Body of Knowledge, Association for Project Management (APM), 5ª Edição (2006), U.K.
Primeira publicação em 1992.
Suiça
• Beurteilungsstruktur, Verein zur Zertifizierung im Projektmanagement (VZPM), Zurique,
Versão 3.00, 31-07-2003, Primeira publicação em 1996.
• Instrument d’appréciation, Verein zur Zertifizierung im Projektmanagement (VZPM),
Zurique, Versão 3.00, 31-07-2003, Edição Julho de 2003.
França
• Référentiel de Compétences en Management de Projet, National Competence Baseline,
AFITEP, versão 5, Fevereiro 2004, Paris. Primeira publicação em 1996.
Alemanha
• PM-KANON, Bewertungsunterlagen zur Beurteilung der PM-Kompetenz, GPM / PM-
ZERT, Alemanha, versão 05-05-2002. Primeira publicação em 1998.
Azerbeijão
• Project Management: National Competence Baseline / National Certification System /
Basis of Professional Knowledge, Baku- 2002 (na lingua Azeri).
• Basis of Professional Knowledge by Project Management. / National Competence
Baseline / Baku-2004 (na lingua Russa).
• International Certification Body by Project Management / IPMA – B, C and D, Baku-
2004 (na lingua Azeri).
Brasil
• Referencial Brasileiro de Competencias em Gerenciamento de Projectos (RBC). Versão
1.1, Janeiro 2005.
China
• Chinese-Project Management Body of Knowledge & Chinese-National Competence
Baseline, C-PMBOK & C-NCB, primeira edição 2001.
Croácia
• National Competence Baseline, versão 0, 2001
República Checa
• Projektové rizeni (standard CR dle IPMA), Project Management (Czech Republic Body
of Knowledge), SD 02-01-2000.
Dinamarca
• “Kompetencer I projektledelse” (Competencies in Project Management). Primeira
publicação Junho 2002.
• Uma nova versão, em Dinamarquês e Inglês, foi publicada em 2005.
Egipto
• Egyptian competence Baseline ECB, Versão 2.0 MES PM CERT (MPC), Cairo, 02-02-
2002 (Inglês e Árabe).
Finlândia
• Projektin Johdon Pätevyys – originalmente publicado, versão 1, em Maio 1997 (em
Filandês e Inglês).
• Projektinh Johdon Pätevyys – National Competence Baseline Finland, Versão 2, Maio
2004 (em Filandês e Inglês).
Islândia
• Hugtakalykill – National Competence Baseline, terceira edicão, Novembro 2004.
Primeira edição publicada em Dezembro de 2001.
Índia
• National Competence Baseline, Junho 2005.
Irlanda
• NCBI – National Competence Base Line for Ireland, Versão 1.0, primeira publicação em
2001.
Itália
• Manuale delle Competenze di Project Management, edição 3, Março 2004, Manuale per
la Certificazione dei Project Manager Livelli A, B,C, D – edição 6, Março 2004.
Kuwait
• Kuwait competence Baseline KCB.
Letónia
• National Competence Baseline, Versão 1, 2004.
Holanda
• Nederlandse Competence Baseline, Versão 2.0, 2005.
Noruega
• “Kompetencer I projecktledelse” – Dinamarquês (Competencies in Project Management),
primeira publicação em 2002.
• Competencis in Project Management (National Competence Baseline for Scandinavia),
publicado em Fevereiro de 2005.
Polónia
• Polskie Wytyczne Kompetencji IPMA, versão 1.2.
Portugal
• Especificação de Competências para Gestores de Projectos, Versão 3.0, APOGEP,
Agosto de 2002
Roménia
• SR 13465: 2002, versão 1, primeira publicação em 2002.
Sérvia-Montenegro
• Nacionalna osnova za ocenjivanje kompetentnosti / National Competence Baseline,
Versão 1.05, Belgrado, 2005
República Eslava
• S P S – Súbor požadovaných schopností pre odborníkov na projektové riadenie, versão 2,
Trnava-Bratislava, 2002.
Eslovénia
• SZPM – Struktura znany projektnega managementa, primeira publicação em 1998.
África do Sul
• Serviços do Gabinete SETA/PM estão a desenvolver os enquadramentos nacionais de
qualificação e de standards.
Espanha
• Bases para la competencia en direccíon de Proyectos, versão 2.0, OCDP, Saragoça, 2002,
primeira publicação Outubro 2000.
Suécia
• Kompetens i Projektledning, Versão 2.1, publicada em Novembro 2004.
Ucrânia
• Ukraine National Competence Baseline, UPMA, Versão 2.0, Kiev, 2003, primeira
publicação em 2000.
Capítulo 6 Comparação entre as versões 2.0b e 3.0 do IPMA Compence Base Line 177
Na versão 3 do ICB o motivo do girassol foi substituído pelo “olho de competência”. Este olho é
mais relevante do que o girassol para o ser humano, o qual é o factor mais importante no
fornecimento de competências na gestão de projecto. O olho representa a visão que o gestor de
projecto tem do projecto e do seu contexto. O gestor de projecto utiliza os seus olhos para obter
informação, aplica as suas competências em gestão de projecto para analisar a informação,
considera quais as opções que lhe estão abertas e então toma as acções apropriadas. No processo
de avaliação o “assessor” e o candidato também têm que se olhar olhos nos olhos.
Existem melhoramentos gerais para todos os elementos na Versão 3 do ICB. Para todos os
elementos na Versão 3 do ICB existem Tópicos endereçados e Possíveis etapas do processo que
não estavam incluídas na Versão 2 do ICB. A lista apresentada neste capítulo mostra onde os
elementos de competência da Versão 2.0b (conhecimento, atitude pessoal e aspectos gerais) estão
incorporados na Versão 3 do ICB.
Capítulo 6 Comparação entre as versões 2.0b e 3.0 do IPMA Compence Base Line 179
35. Desenvolvimento de Pessoal: evoluiu consideravelmente para 3.08 Gestão de pessoas,
sublinhando o papel do gestor do projecto.
36. Aprendizagem Organizacional: não foi mantido como um elemento separado na Versão
3 do ICB. Está coberto no elemento 3.05 Organização.
37. Gestão da Mudança: evoluiu para 1.15 Alterações.
38. Marketing, Gestão de Produto: estão agora incluídos em 3.06 Negócio e em 3.07
Sistemas, produtos e tecnologia.
39. Gestão de Sistema: é parte de 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia.
40. Segurança, Saúde, Ambiente: evoluiu para 3.09 Saúde, segurança e ambiente
41. Aspectos Legais: está agora incluído em 3.11 Aspectos legais.
42. Gestão financeira e Contabilidade: é agora parte de 3.10 Gestão financeira.
43. Capacidade de comunicar: foi disperso por vários elementos na Versão 3 do ICB (ex:
2.04 Assertividade; 2.13 Fiabilidade; 2.14 Apreciação de valores).
44. Iniciativa, empenho, entusiasmo, capacidade de motivação: este elemento foi disperso
por outros elementos na Versão 3 do ICB.
Iniciativa é encontrada em 2.02 Empenho e motivação e em 2.14 Apreciação de valores.
Empenho está agora em 2.02 Empenho e motivação.
Entusiasmo é encontrado em 2.02 Empenho e motivação e em 2.14 Apreciação de
valores.
Capacidade de motivação está, naVersão 3 do ICB, incluída nos seguintes elementos:
2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.07 Criatividade, 2.09 Eficiência, 2.14
Apreciação de valores.
45. Capacidade de entrar em contacto, abertura: evoluiu para 2.06 Abertura.
46. Sensibilidade, auto-controlo, apreciação de valores : evoluiu para 2.03 Autocontrolo e
para 2.14 Apreciação de valores.
47. Resolução de conflitos, cultura de argumentação, equidade: é tratado separadamente
em 2.03 Autocontrolo, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e crise.
48. Capacidade de encontrar soluções, pensamento holistico: é agora coberto por 2.07
Criatividade, 2.10 Aconselhamento, 2.13 Fiabilidade.
49. Lealdade, solidariedade, prontidão para ajudar: está incluído em 2.15 Ética.
50. Capacidades de Liderança juntamente com 24. Liderança: foram fundidos em 2.01
Liderança.
Os reais padrões de comportamento estão cobertos de forma mais compreensível na
Versão 3 do ICB.
51. Lógica: está incluido em 2.10 Aconselhamento.
52. Pensamento sistemático e estruturado: está incluído em 2.10 Aconselhamento.
53. Ausência de erros: está incluído em 2.13 Fiabilidade.
54. Clareza: está incluído em 1.18 Comunicação.
55. Senso comum: está incluído em 1.07 Trabalho em equipa, 2.07 Criatividade.
56. Transparência: está incluído em 2.06 Abertura, 2.12 Conflito e crise, 2.15 Ética.
57. Visão Geral: está incluído em 1.02 Partes interessadas e em 3.06 Negócio.
58. Julgamento Equilibrado: está incluído em 2.12 Conflito e crise.
59. Horizonte de experiência: não é explicitamente mencionado em nenhum elemento da
Versão 3 do ICB. É, contudo, uma parte implícita no critério de experiência em todos os
elementos da Versão 3 do ICB.
60. Habilidade: não é explicitamente mencionada em nenhum dos elementos da Versão 3
do ICB. Este aspecto geral está bem coberto pela Versão 3 do ICB.
Apêndices 181
Apêndice 1
Apêndice 1 183
Análise de fazer/comprar 1.14 Aprovisionamento e contratos
Análise de proveitos totais 1.08 Resolução de problemas
Análise de sensibilidade 1.04 Riscos e oportunidades
Análise de valor 1.08 Resolução de problemas
Análise do valor de 1.16 Controlo e relatórios
ganhos
Análise Monte Carlo 1.04 Riscos e oportunidades
Análise SWOT (forças, 1.04 Riscos e oportunidades
fraquezas,
oportunidades e ameaças)
Aparência 2.04 Assertividade
Apreciação do projecto 1.03 Requisitos e objectivos do projecto
Apuramento financeiro 3.10 Gestão financeira
Aquisição 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e
objectivos do projecto, 1.14 Aprovisionamento e contratos
Aquisição 1.14 Aprovisionamento e contratos
Arbitragem 3.11 Aspectos legais
Arranque do projecto 1.19 Arranque do projecto
Árvores de decisão 1.04 Riscos e oportunidades
Assertividade 2.04 Assertividade
Atitude positiva 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.06
Abertura, 2.13 Fiabilidade
Auditoria da gestão de 1.01 Sucesso da gestão do projecto
projecto
Auditoria financeira 3.10 Gestão financeira
Auto-actualização 2.04 Assertividade
Autocontrolo 2.03 Autocontrolo, 2.13 Fiabilidade
Autocontrolo da equipa 2.03 Autocontrolo
Auto-gestão 2.03 Autocontrolo
Autoridade 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.01
Liderança, 3.05 Organização
Autoridade de controlo de 1.15 Alterações
alterações
Autorização do projecto 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades
Avaliação 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e
objectivos do projecto, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.07
Trabalho em equipa, 1.08 Resolução de problemas, 1.13
Custos e gestão financeira, 3.08 Gestão de pessoas
Avaliação da gestão de 1.01 Sucesso da gestão do projecto
projecto
Avaliação de oportunidade 1.04 Riscos e oportunidades
Avaliação de risco 1.04 Riscos e oportunidades
Avaliação do projecto 1.13 Custos e gestão financeira
Avaliação qualitativa e 1.04 Riscos e oportunidades
quantitativa
de risco e oportunidade
Aversão ao risco 1.04 Riscos e oportunidades
Bases de dados de 1.17 Informação e documentação
informação
Apêndice 1 185
Consulta 2.10 Aconselhamento
Contabilidade 3.10 Gestão financeira
Contabilidade financeira 3.10 Gestão financeira
Contar histórias 2.05 Descompressão
Contexto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.15 Alterações,
1.18 Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 2.01
Liderança, 2.08 Orientação para os resultados, 2.10
Aconselhamento, 2.14 Apreciação de valores, 3.04
Implementação de PPP, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia, 3.09 Saúde, segurança e ambiente
Contigência 1.04 Riscos e oportunidades, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.16 Controlo e relatórios, 2.09 Eficiência
Contrato 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.06 Organização do
Projecto, 1.14 Aprovisionamento e contratos, 1.20
Encerramento do projecto, 2.12 Conflito e crise
Contrato da gestão de 1.01 Sucesso da gestão do projecto
projecto
Controlo de qualidade 1.05 Qualidade, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Convicção interna 2.04 Assertividade
Criatividade 1.08 Resolução de problemas, 2.07 Criatividade
Crises 1.08 Resolução de problemas, 2.01 Liderança, 2.12 Conflito
e crise, 2.15 Ética
Critérios de sucesso do 1.01 Sucesso da gestão do projecto
projecto
Critica 2.02 Empenho e motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.01
Liderança, 2.09 Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.12
Conflito e crise
Cronograma 1.02 Partes interessadas, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.06
Organização do Projecto, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão financeira, 1.15
Alterações, 1.19 Arranque do projecto, 2.03 Autocontrolo,
3.01 Orientação a projectos, 3.11 Aspectos legais
Cultura 2.03 Autocontrolo, 2.05 Descompressão, 2.09 Eficiência,
2.10 Aconselhamento, 3.01 Orientação a projectos, 3.02
Orientação a programas
Custo de gestão de 1.05 Qualidade
qualidade
Custos de contigências 1.13 Custos e gestão financeira
Data actual 1.11 Tempo e fases do projecto
Data limite 1.11 Tempo e fases do projecto
Datas planeadas 1.11 Tempo e fases do projecto
Debate 2.03 Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.10
Aconselhamento, 2.12 Conflito e crise, 2.14 Apreciação de
valores
De-escalada 2.05 Descompressão
Defeitos 1.05 Qualidade
Definição do âmbito 1.10 Âmbito e entregáveis
Definição do projecto 1.03 Requisitos e objectivos do projecto
Apêndice 1 187
Dono 1.09 Estruturas do projecto, 1.20 Encerramento do projecto,
2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 3.02 Orientação a
programas
Dono/Patrocinador 3.06 Negócio
(Sponsor)
Eficiência 2.08 Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência
Empenho 1.19 Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto,
2.02 Empenho e motivação
Empreendorismo 2.08 Orientação para os resultados
Encerramento do projecto 1.04 Riscos e oportunidades, 1.12 Recursos, 1.20
Encerramento do projecto
Engenharia de sistemas 2.10 Aconselhamento
Engenharia do valor 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Entregáveis 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.05 Qualidade,
1.10 Âmbito e entregáveis, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.13 Custos e gestão financeira, 1.14 Aprovisionamento e
contratos, 1.15 Alterações, 1.20 Encerramento do projecto,
2.08 Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 3.01
Orientação a projectos
Entusiasmo 2.02 Empenho e motivação, 2.04 Assertividade, 2.09
Eficiência, 2.14 Apreciação de valores
Equipa 1.04 Riscos e oportunidades, 1.05 Qualidade, 1.06
Organização do Projecto, 1.07 Trabalho em equipa, 1.08
Resolução de problemas, 1.12 Recursos, 1.19 Arranque do
projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.01 Liderança,
2.02 Empenho e motivação, 2.03 Autocontrolo, 2.04
Assertividade, 2.05 Descompressão, 2.06 Abertura, 2.08
Orientação para os resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.12
Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de
valores, 2.15 Ética, 3.05 Organização, 3.06 Negócio, 3.07
Sistemas, produtos e tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas
Equipa da gestão de 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.19 Arranque do
projecto projecto, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Equipa de portfolio 1.20 Encerramento do projecto
Espírito de equipa 1.07 Trabalho em equipa
Estilos de gestão 2.01 Liderança
Estimativa 1.03 Requisitos e objectivos do projecto
Estimativa 1.04 Riscos e oportunidades, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão financeira, 2.03
Autocontrolo, 2.04 Assertividade, 2.09 Eficiência, 2.14
Apreciação de valores
Estratégia 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.14
Aprovisionamento e contratos, 3.02 Orientação a programas,
3.03 Orientação a portfolios, 3.05 Organização, 3.04
Implementação de PPP, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Estratégia através de 3.06 Negócio
projectos e programas
Estratégia corporativa 3.03 Orientação a portfolios
Apêndice 1 189
Fornecedor 1.09 Estruturas do projecto, 1.14 Aprovisionamento e
contratos
Fornecedores 1.14 Aprovisionamento e contratos
Fracasso 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades, 3.06 Negócio
Fracasso do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades
Frustração 2.03 Autocontrolo
Funcionalidade 3.06 Negócio
Funcionamento da rede 2.13 Fiabilidade
Funções do sistema 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Fundamentos legais 3.11 Aspectos legais
obrigatórios
pelo contexto
Fundos 1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão financeira, 3.10 Gestão
financeira
Gabinete de apoio à 3.02 Orientação a programas
gestão de programa
Gabinete de porfolio 3.03 Orientação a portfolios
Gabinete de programa 3.02 Orientação a programas
Gabinete de projecto 3.04 Implementação de PPP
Gabinete de Segurança 3.09 Saúde, segurança e ambiente
Gabinete de suporte 3.01 Orientação a projectos
da gestão de projecto
Garantia 1.20 Encerramento do projecto
Garantia de qualidade 1.05 Qualidade, 3.04 Implementação de PPP
Gestão da cadeia 1.14 Aprovisionamento e contratos
de aprovisionamento
Gestão da qualidade de 1.05 Qualidade
produto
Gestão da qualidade do 1.05 Qualidade
projecto
Gestão da tecnologia 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Gestão de alterações 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.10 Âmbito e
entregáveis, 1.15 Alterações, 2.07 Criatividade, 2.09
Eficiência
Gestão de configuração 1.10 Âmbito e entregáveis
Gestão de contrato 1.14 Aprovisionamento e contratos
Gestão de custo do 1.13 Custos e gestão financeira
projecto
Gestão de expectativa 1.02 Partes interessadas
Gestão de informação 1.17 Informação e documentação
Gestão de produto 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Gestão de programa 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 3.02 Orientação a
programas
Apêndice 1 191
Interface 1.05 Qualidade, 1.06 Organização do Projecto, 1.10 Âmbito
e entregáveis, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.17
Informação e documentação, 3.05 Organização, 3.06
Negócio, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Intuição 2.07 Criatividade
Legal 1.14 Aprovisionamento e contratos, 2.08 Orientação para os
resultados, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos, 3.06
Negócio, 3.06 Negócio, 3.09 Saúde, segurança e ambiente,
3.11 Aspectos legais
Lei aplicável 3.11 Aspectos legais
Licença do projecto 1.19 Arranque do projecto
Lições aprendidas 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades, 1.08 Resolução de problemas, 1.20
Encerramento do projecto, 2.05 Descompressão, 2.08
Orientação para os resultados, 2.13 Fiabilidade, 3.09 Saúde,
segurança e ambiente
Liderança 1.07 Trabalho em equipa, 2.01 Liderança, 2.08 Orientação
para os resultados, 2.11 Negociação, 3.01 Orientação a
projectos
Linguagem corporal 1.18 Comunicação, 2.11 Negociação
Linha de organização 3.02 Orientação a programas
Louvor 2.06 Abertura
Manual de gestão do 1.01 Sucesso da gestão do projecto
programa
Manutenção de contactos 2.14 Apreciação de valores
Marcos 1.11 Tempo e fases do projecto
Matriz de 1.06 Organização do Projecto
responsabilidade
Maturidade 1.02 Partes interessadas, 3.04 Implementação de PPP
Maturidade organizacional 1.02 Partes interessadas
da gestão de projecto
Mediação 2.10 Aconselhamento, 2.12 Conflito e crise, 2.15 Ética
Mediador 2.12 Conflito e crise
Melhoria da qualidade 1.05 Qualidade
Mercados financeiros 3.10 Gestão financeira
Metas de negócio 3.02 Orientação a programas
Métodos 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.10 Âmbito e
entregáveis, 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12 Recursos,
1.13 Custos e gestão financeira, 2.03 Autocontrolo, 2.05
Descompressão, 2.09 Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 3.04
Implementação de PPP, 3.09 Saúde, segurança e ambiente
Métodos de comunicação 2.01 Liderança
Métodos de controlo de 1.11 Tempo e fases do projecto
tempo
Métodos de planeamento 1.11 Tempo e fases do projecto
de tempo
Métodos de 1.08 Resolução de problemas
solucionamento
de problemas
Apêndice 1 193
Objectivos do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e
objectivos do projecto, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.16
Controlo e relatórios, 1.19 Arranque do projecto, 1.20
Encerramento do projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.08
Orientação para os resultados, 2.12 Conflito e crise, 3.01
Orientação a projectos
Objectivos estratégicos 3.02 Orientação a programas
Objectivos individuais 2.03 Autocontrolo
Oportunidade 1.02 Partes interessadas, 1.03 Requisitos e objectivos do
projecto, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.15 Alterações, 1.20
Encerramento do projecto, 2.01 Liderança, 2.08 Orientação
para os resultados, 2.13 Fiabilidade, 3.07 Sistemas, produtos
e tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas
Orçamento 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.13 Custos e
gestão financeira, 1.19 Arranque do projecto, 2.05
Descompressão, 2.13 Fiabilidade, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia
Organigrama 1.06 Organização do Projecto
Organização 1.05 Qualidade, 1.06 Organização do Projecto, 2.14
Apreciação de valores, 3.05 Organização, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia
Organização do projecto 1.06 Organização do Projecto, 1.09 Estruturas do projecto,
1.20 Encerramento do projecto, 2.10 Aconselhamento
Organização orientada de 3.05 Organização
projecto
Organizações de portfolio 1.06 Organização do Projecto
Orientação a portfolio 3.03 Orientação a portfolios
Orientação a projecto 3.01 Orientação a projectos, 3.04 Implementação de PPP
Orientação de programa 3.02 Orientação a programas
Orientação para resultados 2.08 Orientação para os resultados
Orientações da 3.04 Implementação de PPP
gestão de projecto
Ouvir 1.18 Comunicação
Pacote de trabalho 1.09 Estruturas do projecto, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.13 Custos e gestão financeira, 2.01 Liderança
Padrões de 2.01 Liderança
comportamento
de liderança
Papeis de liderança 2.01 Liderança
Papel 1.06 Organização do Projecto, 1.07 Trabalho em equipa,
1.20 Encerramento do projecto, 2.01 Liderança, 2.08
Orientação para os resultados, 2.10 Aconselhamento, 2.12
Conflito e crise, 2.14 Apreciação de valores, 3.03 Orientação
a portfolios, 3.06 Negócio, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas
Parâmetros do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto
Parcerias públicas e 3.10 Gestão financeira
privadas
Apêndice 1 195
Plano do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e
objectivos do projecto, 1.04 Riscos e oportunidades, 1.09
Estruturas do projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.08
Orientação para os resultados, 2.09 Eficiência, 2.13
Fiabilidade
Planos de resposta de 1.04 Riscos e oportunidades
contigência
Planos e estratégias de 1.04 Riscos e oportunidades
resposta
a risco e oportunidade
Poder 1.02 Partes interessadas, 2.03 Autocontrolo, 2.04
Assertividade, 2.01 Liderança, 2.06 Abertura, 2.10
Aconselhamento, 2.12 Conflito e crise, 2.15 Ética
Política de contigência 1.16 Controlo e relatórios
Política de qualidade 1.05 Qualidade
Políticas legais 3.11 Aspectos legais
Portfolio 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.05 Qualidade,
1.06 Organização do Projecto, 1.08 Resolução de problemas,
1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e entregáveis, 1.15
Alterações, 1.17 Informação e documentação, 1.18
Comunicação, 1.19 Arranque do projecto, 1.20
Encerramento do projecto, 2.09 Eficiência, 3.02 Orientação a
programas, 3.03 Orientação a portfolios, 3.04
Implementação de PPP
Práticas de gestão de 1.02 Partes interessadas, 3.04 Implementação de PPP
projecto
Previsão 1.11 Tempo e fases do projecto, 1.13 Custos e gestão
financeira, 1.16 Controlo e relatórios
Princípio de causa e efeito 1.04 Riscos e oportunidades
Princípios financeiros 3.10 Gestão financeira
gerais
Prioritários 1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.11 Tempo e fases
do projecto, 3.03 Orientação a portfolios, 3.09 Saúde,
segurança e ambiente
Probabilidade 1.04 Riscos e oportunidades
Problema 1.02 Partes interessadas, 1.08 Resolução de problemas, 1.17
Informação e documentação, 1.20 Encerramento do projecto,
2.01 Liderança, 2.03 Autocontrolo, 2.07 Criatividade, 2.09
Eficiência, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.12
Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.15 Ética, 3.06 Negócio,
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia, 3.09 Saúde, segurança
e ambiente, 3.11 Aspectos legais
Problema 1.08 Resolução de problemas
Procedimentos 1.06 Organização do Projecto, 1.08 Resolução de problemas,
2.09 Eficiência, 3.02 Orientação a programas, 3.09 Saúde,
segurança e ambiente
Processo de Aceitação 1.14 Aprovisionamento e contratos, 1.20 Encerramento do
projecto
Apêndice 1 197
Recursos 1.06 Organização do Projecto, 1.10 Âmbito e entregáveis,
1.11 Tempo e fases do projecto, 1.12 Recursos, 1.13 Custos
e gestão financeira, 1.14 Aprovisionamento e contratos, 1.19
Arranque do projecto, 1.20 Encerramento do projecto, 2.03
Autocontrolo, 2.09 Eficiência, 3.01 Orientação a projectos,
3.02 Orientação a programas, 3.03 Orientação a portfolios,
3.05 Organização, 3.08 Gestão de pessoas
Rede 1.02 Partes interessadas
Redesenho do 3.01 Orientação a projectos
procedimento do negócio
Regulamentos 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.05 Qualidade, 1.06
Organização do Projecto, 3.04 Implementação de PPP, 3.09
Saúde, segurança e ambiente
Relações 1.09 Estruturas do projecto, 2.11 Negociação, 2.12 Conflito e
crise, 3.05 Organização, 3.06 Negócio
Relatórios 1.16 Controlo e relatórios, 1.18 Comunicação, 2.02
Empenho e motivação, 2.08 Orientação para os resultados,
2.13 Fiabilidade, 3.03 Orientação a portfolios, 3.09 Saúde,
segurança e ambiente
Relatórios do projecto 1.20 Encerramento do projecto
Relatórios financeiros 3.10 Gestão financeira
Remoção de modelos 1.05 Qualidade
defeituosos
Replaneamento de 1.15 Alterações
recursos
Reputação 3.11 Aspectos legais
Requisitos 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.05 Qualidade,
1.09 Estruturas do projecto, 1.10 Âmbito e entregáveis, 1.16
Controlo e relatórios, 1.19 Arranque do projecto, 2.02
Empenho e motivação, 2.03 Autocontrolo, 3.07 Sistemas,
produtos e tecnologia, 3.08 Gestão de pessoas, 3.09 Saúde,
segurança e ambiente
Requisitos do Cliente 1.05 Qualidade
Requisitos do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.03 Requisitos e
objectivos do projecto, 1.05 Qualidade, 1.10 Âmbito e
entregáveis, 1.16 Controlo e relatórios
Reserva (“buffer”, “float”) 1.13 Custos e gestão financeira
Reservas de contigência 1.04 Riscos e oportunidades
Respeito 1.10 Âmbito e entregáveis, 1.11 Tempo e fases do projecto,
1.12 Recursos, 1.13 Custos e gestão financeira, 2.06
Abertura, 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação, 2.12
Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade, 2.14 Apreciação de
valores, 2.15 Ética
Responsabilidade civil 3.10 Gestão financeira, 3.11 Aspectos legais
Resultado do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas
Apêndice 1 199
Sistemas corporativos, 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
produtos e arquitectura
tecnológica
Sistemas de codificação 1.09 Estruturas do projecto
Sistemas de gestão de 1.05 Qualidade
qualidade
Situação win-win 2.10 Aconselhamento, 2.11 Negociação
Situação do projecto 1.16 Controlo e relatórios
SMART 2.01 Liderança
Solidariedade 2.15 Ética
Solução 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.08 Resolução de
problemas, 2.07 Criatividade, 2.01 Liderança, 2.11
Negociação, 2.12 Conflito e crise, 2.13 Fiabilidade
Solução de problemas 1.08 Resolução de problemas, 2.07 Criatividade, 2.11
Negociação, 2.12 Conflito e crise
Solvência 3.10 Gestão financeira
Standards 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.05 Qualidade, 2.14 Apreciação de valores, 2.15 Ética, 3.04
Implementação de PPP, 3.07 Sistemas, produtos e
tecnologia, 3.09 Saúde, segurança e ambiente
Standards corporativos e 3.06 Negócio
orientações
Standards e Regulamentos 3.11 Aspectos legais
Standards morais 2.15 Ética
Stress 2.03 Autocontrolo, 2.05 Descompressão
Sub-projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.19 Arranque do
projecto, 1.20 Encerramento do projecto
Sub-sistemas 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Sucesso 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.02 Partes interessadas,
1.03 Requisitos e objectivos do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades, 1.05 Qualidade, 1.08 Resolução de
problemas, 1.16 Controlo e relatórios, 1.18 Comunicação,
2.03 Autocontrolo, 2.15 Ética, 3.01 Orientação a projectos,
3.04 Implementação de PPP
Sucesso da gestão de 1.01 Sucesso da gestão do projecto
projecto
Sucesso do projecto 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.19 Arranque do
projecto, 2.02 Empenho e motivação, 2.07 Criatividade, 2.08
Orientação para os resultados, 2.13 Fiabilidade, 3.08 Gestão
de pessoas
Técnicas 1.01 Sucesso da gestão do projecto, 1.04 Riscos e
oportunidades, 2.04 Assertividade, 2.10 Aconselhamento,
2.11 Negociação, 3.01 Orientação a projectos, 3.02
Orientação a programas, 3.04 Implementação de PPP, 3.08
Gestão de pessoas
Tecnologia 1.12 Recursos, 1.17 Informação e documentação, 2.08
Orientação para os resultados, 3.04 Implementação de PPP,
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Tenacidade 2.01 Liderança
Teoria de sistemas 3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
Apêndice 1 201
Apêndice 2
Num projecto prático, num programa ou numa situação de portfólio, diversos elementos de
competência são considerados como regras. A avaliação de competências tem em consideração
estas relações entre os elementos de competência.
No ICB as relações principais estão listadas na descrição de cada elemento de competência. Uma
relação principal significa que informação de um elemento de competência está a contribuir
significativamente para o desempenho de outro elemento de competência.
Apêndice 2 203
Apêndice Tabela 2.1 Visão geral das relações principais dos elementos de competência
(técnica – técnica)
1.18 Comunicação
1.15 Alterações
1.05 Qualidade
1.12 Recursos
1 Competência técnica
1.01 Sucesso da gestão do projecto X X x x X X x
1.02 Partes interessadas X X X x x x x x X
1.03 Requisitos e objectivos do projecto x X x X x X
1.04 Riscos e oportunidades x X x X X
1.05 Qualidade X X X X
1.06 Organização do Projecto X X x x
1.07 Trabalho em equipa x X x x x
1.08 Resolução de problemas x x x x x
1.09 Estruturas do projecto x X x x x x x
1.10 Âmbito e entregáveis x x X x X x x x x
1.11 Tempo e fases do projecto x x x x X x
1.12 Recursos x x x
1.13 Custos e gestão financeira x x x X X x x
1.14 Aprovisionamento e contratos x x X x x x
1.15 Alterações X x x x x X
1.16 Controlo e relatórios x X X X X X
1.17 Informação e documentação x x x X x x x
1.18 Comunicação X X x X x x x
1.19 Arranque do projecto x x x x x x
1.20 Encerramento do projecto x x x
1.18 Comunicação
1.15 Alterações
1.05 Qualidade
1.12 Recursos
1 Competência comportamental
2.01 Liderança x x x x
2.02 Empenho e motivação x x x x x X x x
2.03 Autocontrolo x x X x x x x
2.04 Assertividade x x x x x
2.05 Descompressão x X X x
2.06 Abertura x x x x
2.07 Criatividade x x x x X x
2.08 Orientação para os resultados X x x x x x x x x
2.09 Eficiência X x x x x x
2.10 Aconselhamento x x x x x x x
2.11 Negociação x x x X
2.12 Conflito e crise X x X x x
2.13 Fiabilidade x x x x x X
2.14 Apreciação de valores x x x X x x x x
2.15 Ética X x X x x x
3 Competência contextual
3.01 Orientação a projectos x x x x x x
3.02 Orientação a programas x X X x x
3.03 Orientação a portfolios x X x x x x x
3.04 Implementação de PPP x X x x x x X X
3.05 Organização X x X x x x x x x
3.06 Negócio x X X x x x
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia x X X X x X
3.08 Gestão de pessoas x X x X
3.09 Saúde, segurança e ambiente x X x x
3.10 Gestão financeira x x X x x
3.11 Aspectos legais x x
Apêndice 2 205
Apêndice Tabela 2.3 Visão geral das relações principais dos elementos de competência
(técnica - comportamental & contextual)
3.05 Organização
2.03 Autocontrolo
2.07 Criatividade
2.11 Negociação
2.13 Fiabilidade
2.01 Liderança
2.09 Eficiência
2.06 Abertura
3.06 Negócio
2.15 Ética
1 Competência técnica
1.01 Sucesso da gestão do projecto x x x X x
1.02 Partes interessadas X x x X X X
1.03 Requisitos e objectivos do projecto x X x x X X
1.04 Riscos e oportunidades X x x
1.05 Qualidade x x X X x
1.06 Organização do Projecto x X X x X x
1.07 Trabalho em equipa x X x x X
1.08 Resolução de problemas x x x X
1.09 Estruturas do projecto x x X x
1.10 Âmbito e entregáveis x x X x
1.11 Tempo e fases do projecto x x x x
1.12 Recursos x x x
1.13 Custos e gestão financeira x x x X
1.14 Aprovisionamento e contratos X x x
1.15 Alterações x x x
1.16 Controlo e relatórios X x
1.17 Informação e documentação X x x X x
1.18 Comunicação X x x x x
1.19 Arranque do projecto X X
1.20 Encerramento do projecto X
3.05 Organização
2.03 Autocontrolo
2.07 Criatividade
2.11 Negociação
2.13 Fiabilidade
2.01 Liderança
2.09 Eficiência
2.06 Abertura
3.06 Negócio
2.15 Ética
1 Competência comportamental
2.01 Liderança X x x X X x x x
2.02 Empenho e motivação X X x x x x
2.03 Autocontrolo x x x x x x x
2.04 Assertividade X X x x x x
2.05 Descompressão x x x x x
2.06 Abertura x X x X
2.07 Criatividade x X x X
2.08 Orientação para os resultados X x X x X x x x
2.09 Eficiência x x X X X
2.10 Aconselhamento x x X x x x
2.11 Negociação x x x x x x x x x
2.12 Conflito e crise x x x x x x X
2.13 Fiabilidade x x x X
2.14 Apreciação de valores x x x x X x x x
2.15 Ética x X x x
3 Competência contextual
3.01 Orientação a projectos x x X X
3.02 Orientação a programas x x
3.03 Orientação a portfolios x X x X x x
3.04 Implementação de PPP X x x x X x X x x
3.05 Organização x x X x X X
3.06 Negócio x x x x X x X X x
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia X x x x x x x
3.08 Gestão de pessoas x x x X x
3.09 Saúde, segurança e ambiente x x
3.10 Gestão financeira x X
3.11 Aspectos legais x x X
Apêndice 2 207
Apêndice 3
Folha de self-assessment
Apêndice Tabela 3.1 Folha de Self-assessment
Conhecimento Experiência
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Competências técnicas
1.01 Sucesso da gestão do projecto
1.02 Partes interessadas
1.03 Requisitos e objectivos do projecto
1.04 Riscos e oportunidades
1.05 Qualidade
1.06 Organização do projecto
1.07 Trabalho em equipa
1.08 Resolução de problemas
1.09 Estruturas do projecto
1.10 Âmbito e resultados
1.11 Tempo e fases do projecto
1.12 Recursos
1.13 Custos e gestão financeira
1.14 Aprovisionamento e contratos
1.15 Alterações
1.16 Controlo e relatórios
1.17 Informação e documentação
1.18 Comunicação
1.19 Arranque do projecto
1.20 Encerramento do projecto
MÉDIA 1
Apêndice 3 209
Apêndice Tabela 3.1 continuação
Conhecimento Experiência
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 Competências comportamentais
2.01 Liderança
2.02 Empenho e motivação
2.03 Auto-controlo
2.04 Assertividade
2.05 Descompressão
2.06 Abertura
2.07 Criatividade
2.08 Orientação para os resultados
2.09 Eficiência
2.10 Aconselhamento
2.11 Negociação
2.12 Conflito e crise
2.13 Fiabilidade
2.14 Apreciação de valores
2.15 Ética
MÉDIA 2
3 Competências contextuais
3.01 Orientação a projectos
3.02 Orientação a programas
3.03 Orientação a portfolios
3.04 Implementação de PPP
3.05 Organização
3.06 Negócio
3.07 Sistemas, produtos e tecnologia
3.08 Gestão de pessoas
3.09 Saúde, segurança e ambiente
3.10 Gestão financeira
3.11 Aspectos legais
MÉDIA 3
Conhecimento Experiência
1 Competências técnicas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Apêndice 4 211
Apêndice Tabela 4.2 Taxonomia faixa 2, Competências comportamentais
2 Competências comportamentais 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2.01 Liderança D C B A C B A
2.02 Empenho e motivação D C B A C B,A
2.03 Auto-controlo D C B A C B A
2.04 Assertividade D C B A C B A
2.05 Descompressão D C B A C B A
2.06 Abertura D C B A C B A
2.07 Criatividade D C B A C B A
2.08 Orientação para os resultados D C B A C B A
2.09 Eficiência D C B A C B A
2.10 Aconselhamento D C B A C B,A
2.11 Negociação D,C B A C B,A
2.12 Conflito e crise D C B A C B A
2.13 Fiabilidade D C B,A C B A
2.14 Apreciação de valores D C B A C B,A
2.15 Ética D C B A C B A
3 Competências contextuais 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Apêndice 4 213
Apêndice 5
Bibliografia recomendada
GAREIS, Roland (2005). Happy Projects !. Manz. Vienna.
IPMA (2006): ICB IPMA Competence Baseline Version 3.0. IPMA (1)
KERZNER, Harold (1995): Project Management: A systems approach to planning, scheduling
and controlling. Van Nostrand Reinhold. New York.
MARQUES, Albertino (1998): Concepção e Análise de Projectos de Investimento. Edições
Sílabo. Lisboa.
MIGUEL, António (2006): Avaliação de Projectos. FCA. Lisboa
MIGUEL, António (2006): Gestão Moderna de Projectos. FCA. Lisboa
APOGEP (2008): NCB National Competence Baseline – versão portuguesa. APOGEP (2)
PMI (2004): A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Project Management
Institute. Upper Darby.
PRADO, Darci (2004). Gerenciamento de Programas e Projetos nas Organizações – vol 1.
INDG. Brasil
ROLDÃO, Victor Sequeira. (2005): Gestão de Projectos. Abordagem Instrumental ao
Planeamento, Organização e Controlo. Monitor. Lisboa.
TURNER, Rodney J. (1993): The Handbook of Project-Based Management. Mc-Graw-Hill.
Cambridge.
VALERIANO, Dalton (2005): Moderno Gerenciamento de Projetos. Pearson Prentice Hall. São
Paulo.
VERZUH, Eric.(1999). The Fast Forward MBA in Project Management. John Wiley & Sons.
USA.
Apêndice 5 215