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DESCRITIVO

DE

INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO
1. TERMO DE GARANTIA

COBERTURA
Esta garantia cobre exclusivamente equipamentos novos dentro dos limites do que foi fornecido
pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, tais como: motores, geradores, quadros de comando,
quadros de transferências, contêineres, carretas, bombas hidráulicas, tanques de combustível,
baterias, silenciosos e seus componentes. Redes hidráulicas, redes de combustível, redes
elétricas, redes de escape, isolamento térmico e isolamento acústico estarão cobertos sempre que
fornecidos e instalados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES. No caso de instalação sob
responsabilidade do Cliente, todos os itens devem estar instalados em conformidade com as
normas da Stemac e respectivos fabricantes.

PRAZO DE VALIDADE
O prazo de validade da garantia se estende pelo período de 12 (doze) meses a partir da Entrega
Técnica (primeiro funcionamento do equipamento) desde que esta seja solicitada até 90
(noventa) dias da data da Nota Fiscal de embarque do equipamento e executada pela
STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
Caso não ocorra a situação citada acima, a garantia passa a ter um prazo de validade de 12
(doze) meses a partir da data da entrega do equipamento.

GARANTIA BÁSICA
A Garantia Básica aplica-se exclusivamente ao escopo do fornecimento da STEMAC S/A
GRUPOS
GERADORES. É limitada a defeitos de fabricação de materiais, peças, acessórios e redes, desde
que o equipamento esteja instalado conforme detalhado no manual de instruções do produto, em
condições normais de uso e operação, de acordo com regime de funcionamento estabelecido no
ato da compra (emergência ou stand by, contínuo em horário de ponta, contínuo Base Power).

NOTA: A STEMAC S.A Grupos Geradores reserva-se ao direito de modificar as especificações


e/ou introduzir aperfeiçoamentos nos projetos e configuração de seus produtos, em qualquer
época, sem incorrer na obrigação de aplicá-las em produtos anteriormente vendidos.

LIMITAÇÕES A GARANTIA
Esta garantia não se aplica aos defeitos ou falhas advindas de acidentes, descargas atmosféricas,
descargas elétricas, falta ou falha de aterramento, ambientes inadequados (ácidos, maresia, alta
umidade, etc), aplicação de líquido de arrefecimento fora das especificações do manual do
fabricante do motor, maus tratos ou negligência do operador, não observância das normas de
manutenção e instalação, prática incorreta de armazenagem e utilização de componentes e/ou
acessórios não recomendados e homologados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
A STEMAC S/A GRUPOS GERADORES não se responsabiliza por perdas do tipo lucro cessante,
multas, aluguel de equipamento e quaisquer outros tipos de perdas pessoais ou financeiras.
A Garantia perderá seu efeito se o equipamento e/ou seus acessórios tiverem sido alterados ou
reparados por mão-de-obra não autorizada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.

Não estão cobertas por esta garantia peças consideradas itens de manutenção rotineira tais como:
filtros, correias, mangueiras, fusíveis, lâmpadas, etc., exceto quando sua substituição for a falha
recorrente coberta em garantia.

A garantia é considerada nas oficinas STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, nos respectivos
fabricantes ou na sua Rede Autorizada. Portanto, não cobre as despesas de deslocamento,
estadia e alimentação dos nossos técnicos durante o período de manutenção nem despesas de
transporte e seguro do equipamento, a menos que seja estabelecido em contrário contratualmente.
É de responsabilidade do proprietário a correta operação e a manutenção do equipamento,
conforme especificado no manual de operação e manutenção.
Nos componentes com garantia do fornecedor, o laudo decisório sobre a cobertura em garantia,
será emitido pelo fornecedor. Por exemplo, fornecedores de baterias, turbo compressores,
motores, bombas injetoras, geradores, etc.
É item de restrição da garantia a não observância dos limites de potência elétrica do GMG
estipulados pelos fabricantes do motor e do gerador. Este limite deverá ser adequado ao
funcionamento do GMG, de acordo com os regimes PRIME ou BASE POWER ou STAND BY
conforme o caso.

Para grupos geradores usados, revisados e comercializados pela STEMAC S/A GRUPOS
GERADORES, o prazo de validade é de 06 (seis) meses, ou diferente deste, se formalizado em
contrato.

Descritivo STEMAC de Instalação, Operação e Manutenção para GMG MWM


2. INSTRUÇÕES DE ENTREGA TÉCNICA
A garantia concedida pela STEMAC ao conjunto, é regida pelas condições estabelecidas na
documentação de compra e venda do equipamento e contada a partir da data da sua entrega.
Para colocação em funcionamento do equipamento ou ENTREGA TÉCNICA, o cliente deverá
solicitar este serviço ao Departamento de Assistência Técnica da STEMAC que, por sua vez
deslocará um técnico especializado ao local de sua instalação.
Concluída a revisão inicial e os testes de funcionamento, nosso técnico emitirá o CERTIFICADO
DE GARANTIA e REVISÃO INICIAL DO MOTOR, que será na ocasião, assinado pelas partes.
Este certificado é um documento exclusivo do fabricante do motor para registro do início da
colocação em funcionamento.
Caso o cliente não deseje convocar o técnico da STEMAC, para realizar a entrega técnica de todo
o CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS adquiridos, instruímos que o cliente é obrigado a solicitar a
entrega ou revisão inicial do MOTOR DIESEL ao DISTRIBUIDOR MWM autorizado da sua região,
o qual procederá a emissão do(s) certificado(s) de entrega/garantia correspondentes unicamente
para o motor.
A não observância pelo cliente das opções para ENTREGA TÉCNICA acima apresentadas,
acarretará a não concessão da garantia a atendimentos de assistência técnica, realizados pelos
DISTRIBUIDORES do fabricante do motor, com prejuízo de todas as vantagens referente ao
fornecimento de peças sem custo, bem como ônus de despesas de viagem.
O(s) respectivo(s) certificado(s) de garantia do(s) motor(es) encontram-se em poder da STEMAC
aguardando sua convocação para ENTREGA TÉCNICA ou, então, serão remetidos a V.S.as., sem
preencher, caso nos sejam solicitados para realização da entrega técnica através do
DISTRIBUIDOR da sua região.
Anterior à etapa ENTREGA TÉCNICA, o cliente é responsável pela conservação e qualidade do
armazenamento do equipamento adquirido, sob risco de que avarias causadas por deterioração ou
intempéries, fiquem sem a cobertura da garantia.

NOTA: O cumprimento da data acordada para a finalização da entrega técnica (instalação e


funcionamento do equipamento) está condicionado a adequação e ajustes de outros equipamentos
quando estes forem de responsabilidade de terceiros.
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1 CAPACITORES NA REDE


É comum, em instalações elétricas, a existência de banco de capacitores nos circuitos de carga
para a correção do fator de potência, visto que as concessionárias aplicam multas para fatores de
potência inferiores à 0,92. Porém, quando o grupo gerador assumir à carga, deve-se ter o cuidado
para que ele não venha atender, num primeiro instante, apenas os capacitores, pois tais
componentes provocam uma sobre-excitação no gerador, abalando dessa forma, a regulagem da
tensão.

3.2 ATERRAMENTO

Todas as interligações do sistema de aterramento deverão ser executadas utilizando-se cabos de


cobre nu.
Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e eletrodutos metálicos deverão ter suas blindagens
aterradas nas duas extremidades. Vide DIP0109F.
A impedância máxima admitida para a malha de aterramento do cliente é de 10 ohms.
3.2.1 SISTEMAS DE BAIXA TENSÃO

Com base no DIP0110, observe o seguinte:

• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo
possível deste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.
• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e
eletrobombas serão aterrados na barra de terra da sala.
• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a
base metálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do
gerador, que deverá ser interligado à barra de terra dentro da sala.
• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor
específico para o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.
• O terminal de neutro de cada gerador deve ser interligado à barra de neutro da USCA ou do
QTA, através de cabos de força para neutro dimensionados.
3.2.2 SISTEMAS DE MÉDIA TENSÃO

Com base no DIP0111, observe o seguinte:

• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo
possível deste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.
• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e
eletrobombas serão aterrados na barra de terra da sala.
• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a
base metálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do
gerador, que deverá ser interligado à barra de terra dentro da sala.
• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor
específico para o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.
• As carcaças dos transformadores elevadores também devem ser interligadas à barra de terra
da sala.
• Os terminais de neutro dos geradores devem ser interligados entre si através de cabos de força
para neutro, ou conforme projeto específico. O gerador mais próximo da barra de terra da sala
deve ser interligado a esta através de cabo de cobre nu.
3.3 PÁRA-RAIOS
Se a região onde está instalado o grupo gerador for muito propensa a distúrbios atmosféricos,
como por exemplo raios, solicitamos que seja instalado no equipamento, pára-raios de baixa
tensão e supressores de surto (varistores), na entrada de rede da chave de transferência.

3.4 FUSÍVEIS DE PROTECÃO

Quando o grupo gerador for provido de fusíveis de proteção, instalados na bazeta do alternador,
recomendamos quando da reposição dos mesmos, que sejam aplicadas aos parafusos de fixação
das tampas dos fusíveis, pequenas gotas de adesivo, ( Loctite ou similar ). A Stemac utiliza
fusíveis anti-vibração da marca TEE. Contate a área de peças de reposição, em nossa assistência
técnica.

NOTA IMPORTANTE:
Grupos Geradores requerem aplicação de carga mínima equivalente a 1/3 de sua potência
nominal. Operar com carga inferior a este patamar provoca espelhamento das camisas do motor
diesel, consumo excessivo de óleo lubrificante e considerável redução da vida útil do equipamento.

4. ORIENTAÇÃO
O presente manual foi elaborado com o objetivo de possibilitar ao usuário, a instalação e operação
dos GRUPOS GERADORES STEMAC com seus próprios recursos, dispensando mão-de-obra
especializada.

Em vista deste fato, os assuntos contidos neste manual são abordados de maneira sucinta e
objetiva.

Eventualmente poderão surgir dúvidas na instalação ou operação dos grupos geradores, não
solucionáveis pelo manual. Nestes casos, colocamos à disposição dos clientes, os nossos
departamentos de Engenharia e Assistência Técnica, nos seguintes endereços:

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES


Av. Sertório, 905 – Navegantes - POA - RS
Fone : XX 51 3358- 3800 Fax : 51 3358 3899

e-mail: pcontrol@stemac.com.br

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES


DSP - DIVISÃO DE SERVIÇOS E PEÇAS
Av. Pernambuco, 925 – Navegantes – POA - RS
Fone : (xx51) 3358 6100 Fax : (xx51) 3358 6188
E-mail: dsp@stemac.com.br
5. APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Este manual de orientação básica e consulta rápida engloba informações necessárias para instalação,
operação e manutenção de todos os grupos geradores de nossa linha padrão. Logo, para consultá-lo,
verifique exatamente a descrição do seu equipamento: marca e modelo do motor, marca e modelo do
gerador, tipo de regulador ou excitatriz do seu gerador, tensão do seu equipamento, tipo de comando
(manual ou automático) e tipo de configuração (singelo ou paralelo).
6. IDENTIFICAÇÃO SÉRIE 229
Para a identificação do motor, existe uma placa, montada à esquerda do bloco (visto do volante) e
o número do motor gravado próximo ao cabeçote do cilindro 1 (lado do volante) à direita do bloco.
Na placa consta: o tipo do motor, o número do motor, ponto de bomba e a folga de válvulas à frio.
A identificação do motor deverá sempre ser feita pelo tipo e pelo seu número.
A série 229 dos motores MWM é constituída pelos seguintes motores:
• D 229/3
• D 229/4
• D 229/6
• TD 229-EC/6
Sendo:
D Diesel
T Turbo-Comprimido
229 Série
3,4,6 Número de Cilindros
EC Combustão Econômica

DADOS TÉCNICOS
MODELO D229/3 D229/4 D229/6 TD229EC/6
Tipo de construção Cilindros verticais em linha, 4 tempos
Número de cilindros 3 4 6 6
Sistema de combustão Injeção direta
Diâmetro do êmbolo 102 mm
Curso do êmbolo 120 mm
Cilindrada unitária 0,980 litros
Cilindrada total 2,94 L. 3,92 L. 5,88 L. 5,88 L.
Taxa de compressão 16,6:1 16,6:1 16,6:1 15,9:1
Seqüência de ignição no sentido de rotação
1-3-2 1-3-4-2 1-5-3-6-2-4
anti-horário visto contra o volante
Lubrificação do motor Circulação forçada por meio de bomba
Tipo do filtro de óleo lubrificante Micro-filtro no circuito principal
Sistema de arrefecimento Por radiador ou trocador aquo-tubular
Folga das válvulas com motor frio 0,20 mm
Pressão do óleo com motor quente:
mínima rotação nominal 3,0 bar 3,0 bar
mínima em marcha lenta 1,0 bar 1,0 bar
Capacidade de água no motor sem radiador 5,0 L 6,0 L 9,0 L 9,0 L
Capacidade de óleo no cárter até a marca
superior da vareta 7,25 L 9,5 L 13,0 L 13,0 L
Capacidade de óleo no cárter até a marca
inferior da vareta 4,0 L 4,5 L 7,0 L 7,0 L
Temperatura óleo lubrificante 90°C à 110°C
Temperatura da água de arrefecimento 80°C à 95°C
7. IDENTIFICAÇÃO SÉRIE 10
Para a identificação do motor, existe uma placa, montada no tubo d'água e o número do motor
gravado próximo ao cabeçote do cilindro 3 (lado do volante) à direita do bloco.
Na placa consta: o tipo do motor, o número do motor, ponto de bomba e a folga de válvulas à frio.
A identificação do motor deverá sempre ser feita pelo tipo e pelo seu número.
A série 10 dos motores MWM é constituída pelos seguintes motores:
• 6.10 T
• 6.10 TCA
Sendo:
6 Número de Cilindros
10 Série
T Turbo-Comprimido
TCA Turbo-Comprimido com Aftercooler

DADOS TÉCNICOS
MODELO 6.10 T 6.10 TCA
Tipo de construção Cilindros verticais em linha, 4 tempos
Número de cilindros 6 6
Sistema de combustão Injeção direta
Diâmetro do êmbolo 103 mm
Curso do êmbolo 129 mm
Cilindrada unitária 1,075 litros
Cilindrada total 6,45 L. 6,45 L.
Taxa de compressão 17,1:1 15,8:1
Seqüência de ignição no sentido de rotação anti-
1-5-3-6-2-4- 1-5-3-6-2-4-
horário visto contra o volante
Lubrificação do motor Circulação forçada por meio de 2 rotores
excêntricos
Tipo do filtro de óleo lubrificante Filtro no circuito principal
Sistema de arrefecimento Por radiador ou trocador aquo-tubular
Folga das válvulas com motor frio 0,40 mm
Pressão do óleo com motor quente:
mínima rotação nominal 4,5 bar 4,5 bar
mínima em marcha lenta 1,0 bar 1,0 bar
Capacidade de água no motor sem radiador 9,0 L 9,0 L
Capacidade de óleo no cárter até a marca superior
da vareta 17,0 L 17,0 L
Capacidade de óleo no cárter até a marca inferior da
vareta 13,0 L 13,0 L
Temperatura óleo lubrificante 90°C à 110°C
Temperatura da água de arrefecimento 80°C à 90°C
8. TRANSPORTE
O transporte deverá ser feito em caminhões ou vagões cobertos; caso contrário, deverá ser
providenciada uma boa cobertura por lona impermeável.
Antes de proceder o carregamento dos equipamentos, recomenda-se esboçar um lay-out das
embalagens na plataforma do veículo, a fim de se obter um melhor aproveitamento de espaço.
Recomenda-se que, durante o transporte, as embalagens sejam bem fixadas por meio de calços
no piso, além de bem amarradas por cordas, cabos de aço ou correntes.
O carregamento e descarregamento poderá ser feito através de pórtico, talha elétrica,
empilhadeira, ponte rolante ou equipamentos similares.
As instruções para transporte e manuseio do equipamento constam no fim deste manual (Desenho de
Descarregamento).
Observações a serem respeitadas quanto ao içamento dos equipamentos:
• Faça o içamento das embalagens, através dos olhais apropriados fixados nos quadros de
comando, se acessíveis externamente.
• Cuide para que as operações de içar e baixar a carga sejam feitas de forma gradual e o mais
suave possível.
• Não faça içamento oblíquo de carga. Caso não consiga erguê-la, como indicado no Desenho de
Descarregamento, use cabos auxiliares e ice gradualmente. O mesmo cuidado deverá ser
tomado na operação inversa.
• Use guindaste ou ponte para cargas maiores, sempre o mais próximo possível do local
definitivo da instalação. Translade a carga horizontalmente, sobre roletes de aço ou madeira,
para o local exato da instalação.
• Quando utilizar roletes, é aconselhável o emprego de cabos auxiliares em ambos os lados para
prevenir eventuais deslizes. Quando for retirar o equipamento de sobre os roletes, para bases
ou fundações de concreto, utilize cordas ou alavancas, para evitar trancos e batidas
indesejáveis.
9. ARMAZENAGEM
O ideal seria que, uma vez recebido os equipamentos, estes fossem imediatamente instalados.
Como nem sempre isto acontece, torna-se imperioso selecionar um local ideal para armazenagem,
que deverá atender os seguintes requisitos:
• Local fechado, protegido contra chuva, sol, pó, vapores ou gases;
• Umidade menor que 95% (recomendamos entre 70% e 75%);
• Boa ventilação;
Se o período de armazenagem for superior à 60 dias, recomendamos a colocação de sacos com
sílica gel no interior do equipamento, estes deverão ser periodicamente inspecionados e colocados
a secar quando perderem a coloração azulada.
Dependendo da umidade presente no local, destinado a armazenar o equipamento recomenda-se
a utilização de resistores de desumidificação, controlados por termostatos ajustados em 20°C.
Recomenda-se manter a embalagem no mínimo à 2m (dois metros) de paredes e janelas, com sua
base afastada 10cm do piso (utilize peças de madeira como apoio).
10. DESEMBALAGEM
A desembalagem deverá ser feita por ocasião da instalação do equipamento. Isto porque a
movimentação do mesmo embalado torna-se mais segura.
Ela deverá ser feita com muito cuidado, e sempre junto aos locais de instalação.
Um cuidado especial deverá ser tomado com a pintura e com os instrumentos instalados
externamente.
Imediatamente após a desembalagem, recomenda-se uma inspeção visual geral, visando detectar
eventuais danos de transporte e manuseio.
Caso algum dano seja verificado, anote-os e encaminhe ao setor responsável.
Nunca mantenha grandes embalagens umas sobre as outras. Para pequenas embalagens isto é
permitido, em virtude das caixas serem apropriadas. Neste caso, isto será claramente indicado
externamente.
Confira o equipamento recebido, atenção especial deverá ser dada às partes do equipamento
eventualmente embaladas em separado, objetivando facilitar o transporte.
11. MONTAGEM

Verifique cuidadosamente as características dos equipamentos fornecidos: deverão estar de


acordo com o indicado no projeto.
Prepare ferramentas e instrumentos necessários. Assegure-se da disponibilidade de todas as
ferramentas necessárias à realização do trabalho, nunca improvise ferramentas, use sempre a
ferramenta adequada para cada tipo de trabalho.
Leia atentamente este manual e verás que 90% da instalação será executada com sucesso.
Depois de concluído, assegure-se de possuir cópias de desenhos utilizadas para instalação de
itens específicos (comando elétrico principalmente).
Antes de iniciar os trabalhos, inspecione cuidadosamente o local de montagem, tendo em mãos os
desenhos e procure por possíveis interferências.
Certifique, se o piso, suportará sem riscos o peso do equipamento.
12. INSTALAÇÃO

12.1 LOCAL PARA INSTALAÇÃO

• Os motores equipados com radiador tem ventiladores soprantes, isto é, sopram o ar através
do radiador. É imprescindível que a sala seja varrida pelo fluxo de ar, através de uma abertura de
admissão e outra de exaustão situadas, de preferência, em paredes opostas;

• Os GMGs devem receber ar fresco e limpo e a abertura de exaustão deve ser posicionada
frontalmente ao radiador, o mais próximo possível, sem obstáculos que provoquem realimentação;

• O pé direito mínimo é de 2,50m;

• A bitola e a quantidade de cabos de energia entre gerador/quadro de comando/ponto de


conexão de carga estão relacionados às distâncias entre estes pontos;

• Os grupos geradores não são chumbados ao solo, apenas apoiados sobre coxins anti-
vibratórios fornecidos como acessórios;

Observação: Caso o equipamento adquirido possua coxins intermediários entre motor/gerador e


base metálica, não se faz necessário apoiá-lo sobre outros coxins anti-vibratórios, sendo possível
chumbar a base diretamente sobre o piso.

• Não utilizar a sala do grupo gerador como depósito de materiais.


12.2 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Os Grupos Geradores STEMAC são fornecidos com os respectivos reservatórios de combustível,


dotados de mangueiras de ligação nas bitolas adequadas e um kit de conexões para sua
instalação. Caso a instalação possua conexões com tanques de armazenamento com bombas de
abastecimento, em caso de dúvidas, consulte nosso Departamento de Assistência Técnica.

Para ligação das mangueiras entre tanque e motor devem ser identificados os pontos de conexão
conforme instruções na figura abaixo.

Os tanques diários deverão ser locados preferencialmente com o nível “A” entre os níveis “B” e “C”.

NOTA: Após efetuadas as conexões das mangueiras e abastecido o reservatório, verificar se o


combustível chega ao motor. Caso exista ar na tubulação, soltar a mangueira de alimentação junto
ao motor e extrair o ar.
12.3. TUBULAÇÃO DE ESCAPAMENTO

Os Geradores STEMAC são fornecidos em duas versões quanto à tubulação de escapamento de


gases:
STANDARD: Nesta execução, acompanham o equipamento, como peças avulsas, um silenciador
e um segmento elástico amortecedor de vibrações em gramianto. Vide figura abaixo:
SKID: Nesta execução o silenciador sai montado junto ao motor com a respectiva curva, ponteira
e suporte, sem existir, no entanto, segmento elástico. Para melhor compreensão da execução
verificar a figura abaixo.

Os silenciosos utilizam fibra de vidro como material fonoabsorvente, portanto durante a instalação
dos mesmos deve-se evitar todo e qualquer tipo de soldagem em seus corpos.

O silencioso é montado o mais próximo possível do motor de modo a manter sua eficiência e uma
temperatura que evite o acúmulo de carvão no mesmo.

Os silenciosos são preferencialmente montados na posição horizontal, observando-se o


nivelamento correto dos mesmos e a perfeita vedação entre os flanges de acoplamento destes à
tubulação (utilize juntas de amianto).

As bitolas da tubulação de escape abaixo indicadas são baseadas em comprimento máximo de


12m com um máximo de 3 curvas. Para trajetos longos ou sinuosos, deverá ser consultado o
Departamento de Engenharia de Aplicação.

MOTOR DIÂMETRO NOMINAL (φ)


mm POLEGADA
MWM LINHAS 229 E 10 75 3"
12.4. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

12.4.1 LIGAÇÕES ELÉTRICAS DO GRUPO GERADOR


Entre alternador e quadro de comando são necessárias interconexões elétricas de potência e
comando. Estas ligações estão descritas nos diagramas constantes nas figuras abaixo e devem
seguir as seguintes prescrições:
• A seleção de bitolas de cabos de energia para conexão de força, é baseada em condutores do
tipo subterrâneo, isolamento para 1000V, instalação em canaletas, distância máxima de até 50
metros.
• Para iniciar a instalação elétrica de comando poderão ser colocadas as seguintes quantidades
de cabos e respectivas bitolas, descritas no diagrama de interligações.

a) Para Grupos Geradores Manuais


⇒ Verifique se o seu grupo gerador possui reguladores de tensão e velocidade na própria
máquina, caso positivo é necessário apenas conectar os cabos de força conforme Tabela 1.
− Se os reguladores de tensão e velocidade estiverem no quadro de comando, faz-se necessária
a interligação com as respectivas quantidades de cabos, descritas no diagrama de interligações.
• Para conexão dos cabos de comando, consulte nosso Departamento de Assistência Técnica,
caso você não possua os diagramas de interligações.
• Cabos de energia devem obrigatoriamente utilizar conectores de pressão de bitola adequada e
com aperto correto.
• As ligações na caixa de bornes do alternador devem ser perfeitamente isoladas, utilizando tiras
de borracha de 1 mm de espessura recobertas com fitas isolante vinílica de boa qualidade (se
aplicável).
• As conexões nas réguas de bornes devem assegurar o contato eficaz das réguas das sapatas
com a parte metálica do condutor, com aperto correto.
• Alguns geradores podem apresentar 12 terminais, neste caso, unir os terminais 10, 11 e 12 os
quais constituem o terminal N indicado nos diagramas (se aplicável).
• Alguns alternadores podem apresentar terminais duplos para cada número; os mesmos devem
ser unidos aos pares. Os alternadores atuais tem facilidade para conexão dos cabos de força.
• As bitolas dos condutores para conexão dos cabos de comando entre grupo gerador e quadro
de comando e deste a chave de transferência, caso a mesma seja à distância, estão indicados em
diagrama específico.
• Observar que os bornes utilizados para conexão entre os equipamentos são do tipo mola. Não
utilize chave de fenda com largura maior que a entrada, para colocar o cabo, pois poder danificar o
equipamento.
NOTA: Conforme detalhes da bazeta do alternador, as fases A, B, C e o Neutro correspondem
respectivamente aos terminais U, V, W e N. Para os alternadores cuja bazeta não se apresenta
como mostrado na figura, as ligações deverão ser executadas conforme abaixo:

As ligações do regulador de tensão deverão ser feitas conforme indicado no diagrama elétrico,
quando este for instalado no quadro de comando. Para reguladores instalados na bazeta do
gerador, verificar o respectivo manual técnico.

Ligação 380/220Vca ou 440/254Vca


Ligação 220/127Vca
12.4.2 BATERIAS DE PARTIDA
Os Grupos Geradores STEMAC são fornecidos com sua respectiva bateria de partida equipada
com cabos de interligação com conectores. As ligações elétricas são executadas conforme a figura
abaixo.

NOTA: Toda bateria estocada, sem uso, descarrega-se lentamente necessitando recarga após um
determinado período.

As baterias do tipo sem manutenção, apresentam uma descarga espontânea extremamente


reduzida, permitindo um aumento para 60 dias no prazo de permanência em inatividade.

ATENÇÃO:
Para grupos geradores automáticos.
As baterias de partida nunca deverão ser desconectadas do GMG sem que a botoeira de
emergência no quadro de comando esteja acionada, pois poderá ocasionar danos ao sistema
de comando.
13. VERIFICAÇÕES INICIAIS ANTES DA ENTRADA EM FUNCIONAMENTO

13.1 COMBUSTÍVEL

Abastecer o reservatório de combustível com óleo diesel de boa qualidade isento de água e
impurezas. Abrir o registro de saída do reservatório e certificar que o combustível chega até o filtro
de entrada no motor.
Caso necessário, desconectar a mangueira do filtro e baixar a mesma até o combustível fluir pela
extremidade.

13.2 ÁGUA DE ARREFECIMENTO

13.2.1 ÁGUA PARA REFRIGERAÇÃO DOS MOTORES

O líquido refrigerante para arrefecimento dos motores, deve ser composto por uma mistura de
"água limpa" , com anti-congelante e/ou aditivos anti-oxidantes. As proporções e referências para
cada parcela destes componentes, são encontradas nos Manuais de Manutenção, específicos
para cada tipo de motor e acompanham os respectivos equipamentos.

Quanto à "água limpa", deve ser observado que a qualidade da mesma é de suma importância
para a vida útil dos motores ,tanto em instalações de motores com radiadores, como com
trocadores de calor e torres de arrefecimento.
Excessivos níveis de cálcio e magnésio na água, contribuem para o aparecimento de incrustações
e o excesso de cloretos e/ou sulfatos, causam problemas de corrosão.

A água de refrigeração deve ser abrandada ou desmineralizada em qualquer enchimento ou


reposição do sistema.
Em motores com radiadores ou com trocadores de calor (circuito interno), a qualidade da água
deve respeitar os limites abaixo:

Os elementos químicos que conferem dureza a água (cálcio e magnésio) formam uma incrustação
que isola as superfícies quentes do motor da água de arrefecimento. A água de arrefecimento
deve atender as seguintes especificações:
Cálcio (Ca) Menos que 1 ppm
Magnésio (Mg) Menos que 1 ppm
Dureza Total (CaCO3) Menos que 1 ppm
Cloretos Menos que 25 ppm
Sulfatos Menos que 25 ppm

No circuito externo de água (lado das torres de arrefecimento), a água de refrigeração deverá ter
no mínimo a qualidade abaixo:
¾ PH : entre 6 e 9
¾ Sulfatos : máximo 15 mg/ litro
¾ Cloretos : máximo 50 mg/litro
¾ Enxofre : 100 ppm como SO4
¾ Manganês : máximo 0,5 mg/litro
¾ Cálcio : máximo 200 mg/litro como CaCO3
¾ Sólidos em suspensão : máximo 50 mg/litro

Obs : As instalações com trocadores de calor refrigerados por água salgada (embarcações e
plataformas marítimas ) ,estão desobrigadas ao atendimento das recomendações acima, exceto
para sólidos em suspensão.
Verificar e completar o nível de água no radiador e atarraxar a tampa de pressão do mesmo.
Recomenda-se o uso de anti-incrustantes comerciais.

Aditivo Anti-corrosivo MWM ( referência 9.0193.05.6.0004 ) : Recomenda-se o uso, na


proporção de 1 frasco ( 470 ml ) para cada 15 litros de água ( 3% ), do sistema de arrefecimento.
O anti-corrosivo MWM é compatível com os anti-congelante comerciais à base de Etileno Glicol.

Aditivo anti-congelante MWM (referência 9.0193.05.6.0007 ) : Coolant ( anti-congelante + anti-


corrosivo MWM ) . Recomenda-se o uso, na proporção de 40% do volume total do sistema. As
aplicações devem ser feitas à cada 250 horas, em dosagens de 1 frasco para cada 30 litros de
água do sistema (concentração final de 1,5%).

NÃO MISTURAR PRODUTOS DE MARCAS DIFERENTES.


NÃO MISTURAR O ANTI-CORROSIVO, REFERÊNCIA : 9.0193.05.6.0004, COM O COOLANT
REFERÊNCIA : 9.0193.05.6.0007.

13.3 BATERIAS DE PARTIDA

• Verificar o nível de eletrólito e completá-lo se necessário, utilizando somente água destilada.


• Verificar o aperto correto dos terminais de cabos.

13.4 ÓLEO LUBRIFICANTE

Os motores são fornecidos sem carga de óleo lubrificante, e deverão ser abastecidos através dos
bocais próprios até a marca superior das varetas de nível.

ÓLEO LUBRIFICANTE PARA MOTORES MWM

TIPO DE ÓLEO - CLASSIFICAÇÃO API - CD


• FAIXA DE VISCOSIDADE - SAE 30 OU SAE 15W - 40
• INDICAÇÃO DE MARCAS

INDICAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES


BARDHAL
ATLANTIC CASTROL ESSO IPIRANGA MÓBIL PETROBRÁS SHELL TEXACO VALVOLINE
PROMAX
ULTRAMO MAXLUB CASTROL BRINDILLA IPILUBE DELVAC LUBRAX RIMULA URSA OIL SUPER
D-3 SD 3 TROPICAL D3 SD 1330 MD 400 CT-30 LA3 VALVOLINE
ULTRAMO SUPER 1000-S3
SUPER TROPICAL BRUTUS DELVAC RIMULA
SUPER T5
TURBO 1400 SUPER
TURBO SUPER MV
MARINE
MPX

CAPACIDADE E PERÍODOS DE TROCA

PERÍODO DE TROCA EM HORAS


MOTOR CAPACIDADE (L)
DE FUNCIONAMENTO
D229-3 7,0
D229-4 9,0
MWM 200
D229-6 13,0
TD229-EC/6 13,0
6.10T / 6.10TCA 17,0 250

13.5 SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Antes do primeiro funcionamento é conveniente sangrar a linha de combustível mediante


instruções constantes na figura abaixo.

13.6 PARTIDA DO MOTOR POR COMANDO MANUAL


• Identificar os componentes do painel de proteção do motor diesel.
• No quadro de comando elétrico, posicionar as chaves conforme abaixo:

Seletora de voltímetro RS
Seletora de amperímetro R
Regulador de tensão Desligado (se aplicável)
Chave de carga Desligada
• No painel do motor, comandar a partida através da chave apropriada com tentativas de
intervalos curtos.
Os motores são ajustados no teste em nossa fábrica para a rotação de 1800 rpm, a qual
corresponde em geradores de 4 pólos, à freqüência de 60 Hz, quando for 50Hz 1500 rpm.

13.7 OPERAÇÃO DO ALTERNADOR POR COMANDO MANUAL

Após colocar o motor diesel em serviço:


• Ligar o regulador de tensão no quadro elétrico, (se aplicável).
• Serão indicadas, a tensão e a freqüência, no voltímetro e frequencímetro, respectivamente.
• O ajuste de tensão é executado através dos potenciômetros situados na excitatriz estática ou
regulador de tensão.
• Após ajustados os valores nominais de tensão e freqüência, deve ser verificada a seqüência de
fases de alimentação da excitatriz estática ou regulador de tensão. Caso constate-se que há
inversão de fases, efetuar a troca de fases R/S ou R/T ou S/T.
• Efetuados todos ajustes citados, observando que a temperatura do motor tenha alcançado no
mínimo 60°C, ligar a carga através do dispositivo de conexão no quadro (seccionadora, reversora
ou disjuntor).

13.8 OBSERVAÇÕES DURANTE FUNCIONAMENTO

Durante o funcionamento do grupo gerador deverão ser observados os seguintes pontos:


• Tensão: Valor nominal.
• Freqüência: 60 Hz ± 1,5 Hz ou 50 Hz ± 1,5 Hz
• Temperatura d'água: Máxima 95°C.
• Pressão de lubrificação: Mínimo 1,0 bar.
• Corrente elétrica: A corrente máxima indicada na placa de identificação do equipamento é válida
somente para cargas com fator de potência 0,8 indutivo e por período intermitente (1 hora a cada 6
horas).

Para fatores de potência superiores à 0,8 a corrente será menor, variando de acordo com a razão
0,8/fp da potência real. Esta limitação é imposta pela potência do motor diesel, responsável pelo
acionamento da carga ativa (kW).

13.9 PARADA DO EQUIPAMENTO POR COMANDO MANUAL

• Desligar a carga elétrica através da chave geral.


• Desligar o regulador de tensão ou excitatriz estática, (se necessário).
• Deixar o motor em funcionamento à vazio por período de 3 minutos.
• Parar o motor através da chave de partida/parada ou da botoeira de parada.

NOTA: Para equipamentos de comando automático, a transferência da carga e a parada do


motor após tempo de resfriamento dão-se automaticamente.
14. PLANO DE MANUTENÇÃO PARA O MOTOR

14.1 VERIFICAÇÕES DIÁRIAS

Radiador Verificar Nível


Tanque de Combustível Verificar Nível
Óleo Lubrificante Verificar Nível
Vazamentos Verificar

14.2 30 HORAS INICIAIS

Óleo Lubrificante e Filtro Trocar


Uniões e Braçadeiras das Mangueiras Reapertar
Correias Tensionar
Cabeçotes Reapertar
Válvulas Regular

14.3 100 HORAS

Filtro de Ar Limpar
Bomba Injetora Verificar Nível do Óleo

14.4 200 HORAS

Óleo Lubrificante e Filtro Trocar


Uniões e Braçadeiras das Mangueiras Reapertar
Coletores, Cárter Reapertar
Correias Tensionar
Bomba Alimentadora Limpar
Bateria Verificar
Filtros de Combustível Trocar
Pré-Filtro de Combustível Limpar
Tanque de Combustível Drenar
Articulações Verificar

14.5 400 HORAS

Filtro de Ar Trocar Elemento


14.6 1000 HORAS

Cabeçotes Reapertar
Válvulas Regular
Motor de Partida e Alternador Verificar
Cremalheira Engraxar
Bicos Injetores Testar
Compressão Testar
Bomba de Água Verificar
Sistema de Arrefecimento Lavar
Filtro do Respiro do Motor Limpar
Instrumentos de Controle e Comando Testar
Válvula Termostática Testar
Mangueiras do Turbo Alimentador Verificar
Tubos de Óleo do Turbo Alimentador Verificar
Carcaça e Rotor do Turbo Alimentador Verificar
Eixo e Rotores do Turbo Alimentador Verificar

14.7 5 ANOS

Bateria(s) Selada(s) do Comando Trocar

14.8 PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Solicite ao Departamento de Peças da STEMAC um kit de peças de manutenção para 1500


horas. De imediato, enviaremos lista sugestiva com preço para pronto fornecimento.

NOTA: Quando solicitar um kit de peças, identifique o equipamento, devido a constantes trocas
de referências do fabricante.
Ex.: Motor MWM Modelo D229
Gerador WEG Modelo GTA
15. PESQUISA DE DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS PARA O MOTOR
Observar que este é apenas um guia, pois alguns desses itens podem ser reparados em campo;
ao passo que outros só podem ser sanados em serviço autorizado do motor ou de seus
equipamentos.

CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÃO

01 - Bateria com carga baixa Carregar ou substituir


02 - Mal contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar
03 - Motor de partida defeituoso Consertar
04 - Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Substituir o óleo
05 - Baixa rotação de partida Verificar conexões, baterias e motor de partida
06 - Falta de combustível Abastecer o tanque
07 - Estrangulador de combustível defeituoso Verificar a liberdade de cabos, solenóide, cremalheira da
bomba injetora
08- Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema
09 - Bomba alimentadora de combustível defeituosa Reparar a bomba
10 - Filtros de combustível obstruídos Limpar ou substituí-los
11 - Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema ou limpar o elemento do filtro de
ar (tipo seco) ou trocar o óleo (tipo banho de óleo)
12 - Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema
13 - Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço BOSCH
14 - Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los
15 - Vazamento pelos anéis de vedação das camisas de Substituir
cilindro
16 - Assentamento irregular dos anéis Substituir
17 - Nível elevado de óleo no cárter Substituir
18 – Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba
19 - Sincronismo das engrenagens do eixo comando de Corrigir sincronismo
válvulas incorreto
20 - Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha
21 - Respiro do tanque de combustível obstruído Limpar ou substituir
22 - Combustível inadequado Substituir
23 - Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do acelerador
24 - Escapamento obstruído Limpar canos, silencioso, etc.
25 - Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as causas do vazamento
26 - Superaquecimento Verificar sistema de arrefecimento, ponto do motor e
condições de operação e instalação
27 - Motor demasiadamente frio Verificar válvula termostática
28 - Folga de válvulas incorreta Regular folga de válvulas
29 - Válvulas presas Corrigir operação das válvulas
30 - Tubos de alta pressão incorretos Substituir
31 - Desgaste dos cilindros Corrigir e substituir
32 - Válvulas e sedes de válvulas queimadas Recondicionar ou substituir
33 - Anéis queimados, gastos ou presos Substituir
CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÃO
34 - Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir
35 -Filtro de ar (tipo banho de óleo) com nível Corrigir o nível ou trocar o óleo
demasiadamente alto, ou com óleo inadequado
36 - Mancais danificados ou gastos Substituir
37 - Nível baixo de óleo no cárter Completar
38 - Instrumento indicador de pressão (manômetro) Substituir
deficiente
39 -Bomba de óleo lubrificante com desgaste interno Substituir ou recondicionar
40 - Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo Liberar e corrigir defeito
travada aberta
41 - Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo Liberar e corrigir defeito
travada fechada
42 - Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir
43 - Tubo de sucção da bomba de óleo combustível Corrigir
defeituoso
44 - Filtro de óleo lubrificante entupido Substituir elemento
45 - Pistão engripado Reparar cilindros
46 - Altura do pistão em relação a face usinada do bloco Usar pistões adequados
incorreta
47 - Ventilador danificado Substituir
48 - Coxins de suportação do motor defeituoso Substituir/corrigir montagem
49 - Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar
50 - Válvula termostática defeituosa Substituir
51 -Restrição nas galerias de água/camisas de cilindro Limpar o sistema
com crostas
52 - Correias do ventilador frouxas Tensionar
53 - Radiador entupido externa ou internamente Limpar
54 - Bomba de água defeituosa Reparar ou substituir
55 - Tubo de respiro do cárter entupido Limpar
56- Vazamento no intercambiador de óleo lubrificante Corrigir
57 - Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível
58 - Peneira do tubo de sucção da bomba de óleo Limpar
entupida
59 - Mola da válvula quebrada Substituir
60 - Turbo alimentador danificado ou necessitando Reparar ou limpar
limpeza
61 - Vazamentos pelos retentores de óleo do turbo Substituir retentores
alimentador
62 - Coletor de escape ligado ao turbo alimentador, Substituir juntas
vazando pela junta
63 - Pressão de sobre alimentação de ar baixa Verificar turbo alimentador/corrigir vazamentos
64- Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir
65 - Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir
66 - Comando reseta na partida Verificar Baterias de Partida e bateria do comando/
Substituir
DIAGNÓSTICO
DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS
Baixa rotação de partida 01-02-03-04
Motor não pega 05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-22-31-33 -66
Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-
32-33 -66
Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-23-24-25-26--27-
31-32-33-35-60-62-63
Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32
Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-63
Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-60
Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-35-45-61
Baixa pressão de óleo 04-36-37-38-39-40-42-43-44-58
Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-36-45-46-59
Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-35-
45-59
Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-45-47-48-49
Alta pressão de óleo 04-38-41
Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-45-50-51-52-53-54-57
Excessiva pressão no cárter e possíveis 25-31-33-34-45-55
vazamentos de óleo
Baixa compressão 11-19-25-28-32-33-34-46-59
Motor pega e morre 10-11-12
Motor dispara 07-13
Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-55-64-65
Água misturada ao óleo lubrificante 15-25-56

DESCOBRIR E CORRIGIR A CAUSA BÁSICA DA FALHA


Depois da correção de uma avaria mecânica, certificar-se que a mesma foi corretamente localizada e
corrigida, de forma que não volte a repetir-se. Um engripamento do êmbolo do injetor poderá ser corrigido
pela substituição do injetor, porém não há dúvidas que algo causou este engripamento, por exemplo, ajuste
incorreto do mesmo, sobre-aquecimento do motor e até água no combustível.
16. PESQUISA DE DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS PARA O GERADOR
A seguir, enumeramos algumas falhas ou defeitos possíveis, bem como o procedimento correto
para a sua verificação e correção.

16.1 O ALTERNADOR NÃO EXCITA

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


a) Não existe, ou não há contato suficiente entre os Verificar cuidadosamente a ponte de ligação.
terminais I, K no bloco de conexão no gerador. Ponte retificadora no gerador
b) Interrupção no circuito do enrolamento auxiliar Verificar a união dos cabos da excitatriz auxiliar no
bloco de conexão , prosseguindo até o bloco de
conexão do regulador;
c) Tensão residual demasiadamente baixa. Fazer excitação com bateria externa de 4,5 a 12V
até o início do processo de excitação; pólo
negativo em K, sobre o bloco do gerador; polo
positivo em I.
d) Velocidade de acionamento não está correta. Medir as rotações, fazer, eventualmente, nova
regulagem.
e) Interrupção no circuito da excitação principal. Fazer medições em todos os retificadores
girantes; trocar retificadores defeituosos ou trocar
o conjunto todo.
f) Diodo ou varistor de proteção (quando houver) Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se
está defeituoso. não houver peça de reposição, retirá-lo
temporariamente.
g) Relé, ou outro componente do regulador, com Trocar o regulador de tensão.
defeito.

h) Potenciômetro de ajuste de tensão externo


rompido ou ligação interrompida.

16.2 O ALTERNADOR NÃO EXCITA ATÉ A TENSÃO NOMINAL

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


a) Retificadores girantes defeituosos. Fazer medição individual em todos os retificadores
girantes repor o retificador defeituoso, trocar
eventualmente o conjunto todo.
b) Velocidade incerta. Medir a velocidade e regulá-la.
c) Alimentação do regulador de tensão não está de Verificar se as ligações estão de acordo com o
acordo com a tensão de saída desejada. manual do regulador de tensão.
16.3 EM VAZIO, O ALTERNADOR EXCITA ATÉ A TENSÃO NOMINAL, PORÉM ENTRA EM
COLAPSO COM A CARGA

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


a) Retificadores girantes estão defeituosos. Fazer medições individuais em todos os
retificadores girantes: repor retificadores
defeituosos: trocar, eventualmente o conjunto
todo.
b) Forte queda de velocidade. Controlar seletor Diesel.

16.4 O ALTERNADOR, EM VAZIO, EXCITA-SE ATRAVÉS DE SOBRE-TENSÃO

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


a) Regulador de tensão com defeito. Trocar regulador de tensão.

Refazer as ligações , verificando o manual do


regulador de tensão.
b) Falta de referência para o regulador. Verificar as conexões.

16.5 OSCILAÇÕES NAS TENSÕES DO ALTERNADOR

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


Oscilações na rotação da máquina de acionamento. As oscilações freqüentes são originárias da
máquina de acionamento e precisam ser
eliminadas.

16.6 AQUECIMENTO ANORMAL

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTO


a) Abertura de entrada de ar obstruída ou base mal Verificar se as aberturas estão livres.
executada.
b) Temperatura de ar ambiente acima do Verificar a temperatura do ar ambiente.
especificado em norma.
c) Sobrecarga no alternador. Verificar a carga se corresponde a especificada em
placa.
d) Baixa rotação do gerador. Verificar a rotação ou freqüência se corresponde a
especificada em placa.
17. RETIFICADOR DE BATERIAS

17.1 Descrição das Funções

Este retificador é destinado a carga de acumuladores do tipo chumbo-ácido.


A comutação de CARGA para FLUTUAÇÃO e vice-versa é efetuada através da medição de
transitórios característicos de corrente, com a conseqüente redução ou elevação da tensão de
saída. A máxima corrente de carga disponível é de 5A.
Os retificadores possuem um relé de sinalização, com um contato de comutação e um LED para a
indicação de funções.
Os seguintes estados de falha são sinalizados:
¾ Atuação da proteção de rede;
¾ Atuação da proteção no lado da saída, por inversão de polaridade;
¾ Sobretensão;
¾ Falha no conversor.
As entradas e saídas são realizadas por meio de conectores-parafusos. A tampa e a base da
carcaça são em alumínio. É adequado para montagem em painéis auto-portantes. A placa do
circuito impresso é envernizada nos dois lados e, os capacitores eletrolíticos, estão fixados
adicionalmente à placa.
18. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E DEFEITOS DE
FUNCIONAMENTO

Ver "Manual de Operação e Manutenção" Motores MWM, série 229 e Série 10.

19. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Ver " Manual de Operação e Manutenção ", Motores MWM.

20. ALERTA – REBOQUE RÍGIDO

ALERTA!

Deverá ser obedecida a velocidade máxima de 10km/h.

Este produto foi desenvolvido para trafegabilidade em canteiros de obra,


instalações internas, parques industriais. Desta forma, não poderá rodar em
rodovias, estradas e perímetros urbanos, pois este equipamento não está
configurado como veículo rodoviário, não atendendo as Normas de Trânsito.

Sendo assim, não é autorizado a sua trafegabilidade pelos Órgãos de


Fiscalização (Ex. Polícia Rodoviária Estadual e Federal, DAER, DNER e outros).

Em rampas além do uso do freio mecânico de estacionamento do Reboque e do


veículo tracionador o operador deverá calçar os pneus do Reboque na
finalidade de evitar com que o equipamento dessa.

21. DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 01/02 - Descarregamento por içamento do equipamento

Página 02/02 - Descarregamento por empilhadeira do equipamento série 229

Página 02/02 - Descarregamento por empilhadeira do equipamento série 10

Página 01/01 - Descarregamento por içamento do equipamento em contêiner


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 01/02 - Descarregamento por içamento do equipamento


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 02/02 - Descarregamento por empilhadeira do equipamento série 229


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 01/02 - Descarregamento por içamento do equipamento


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 02/02 - Descarregamento por empilhadeira do equipamento série 229


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 02/02 - Descarregamento por empilhadeira do equipamento série 10


DESENHO DE DESCARREGAMENTO

Página 01/01 - Descarregamento por içamento do equipamento em contêiner

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