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Teste de avaliação 1º B – 17/05/2017

Comunicação e Relações Interpessoais – Módulo 2


Nome: _______________________________________________________________ Nº: _____
Classificação:_____________ Professoras: Vanessa Alves Rubrica:________________
Vera Gonçalves Rubrica: ________________
Tomei conhecimento: _____________________________________________________________

Parte I

1. (2 valores) A comunicação é um instrumento importante e pode acontecer de duas formas: verbal e não-
verbal. Indique qual das duas é utilizada para interagir com um utente com alterações sensoriais, diga a
razão pela qual escolheu esse tipo de comunicação e de que forma ela é feita. (1 valor + 1 valor)
 A comunicação não-verbal refere-se às mensagens emitidas pela linguagem corporal, ou seja, é toda
mensagem transmitida sem o uso das palavras. Ela ocorre por meio da expressão facial, movimentos dos
olhos e da cabeça, movimento do corpo, postura, gestos, silêncio, palidez e sorriso. Este tipo de
comunicação merece uma atenção maior, uma vez que não se tem controlo consciente sobre ela.
 O comportamento não-verbal do técnico será a primeira fase, pela riqueza de sinais não-verbais emitidos,
o doente ao percecioná-lo, sentir-se-á mais apoiado e capaz de se envolver na relação, revelar as suas
necessidades, facultando assim ao profissional uma via para implementar estratégias de ajuda ao doente
e elaborar o seu plano terapêutico.

2. (3,5 valores) A intervenção no âmbito da Saúde Sexual Reprodutiva (SSR) envolve uma dimensão ética,
médica e legal. Quais são as áreas de atuação para a SSR? (0,5 cada)

a. Prestação de cuidados de saúde perinatais e pós-parto.


b. Implementação e promoção do acesso a serviços de planeamento familiar.
c. Prevenção da gravidez indesejada.
d. Eliminação do aborto não seguro.
e. Combate à infertilidade.
f. Prevenção das infeções sexualmente transmissíveis e doenças do aparelho reprodutor.
g. Combate à violência sexual baseada no género e orientação sexual.

3. (2,5 valores) Um atendimento a uma mulher vítima de violência doméstica pode ser determinante para
o seu restabelecimento de saúde. O diagnóstico, que visa a colheita de informações para a história clínica,
começa com a entrevista. Que aspetos devem ser considerados na entrevista? (0,5 cada)

a. Apresentar-se e despedir-se.
b. Clarificação do objetivo da entrevista.
c. O modo de tratamento que dá à paciente.
d. Estar atento à comunicação verbal e não-verbal.
e. A facilitação e a confrontação (perguntar).
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4. (1,5 valores) De acordo com o sistema de saúde, quais são os direitos de uma grávida? (1 + 0,5)
a. Qualquer grávida, portuguesa ou estrangeira, mesmo que não esteja inscrita na Segurança Social,
tem direito a consultas médicas, bem como a exames e internamentos gratuitos, quando
aconselhados pelo médico assistente, durante a gravidez, o parto e nos 60 dias a seguir ao
nascimento.
b. O pai tem igualmente direito a exames gratuitos, quando esses exames forem considerados
essenciais pelo médico assistente da grávida.

Parte II

1. (5,5 valores) Na comunicação com um utente com alterações sensoriais o profissional deve estar
atento aos vários tipos de comunicação. Faça a correspondência entre os vários tipos de comunicações
e o seu significado. (0,5 cada)

A – A região ocular é particularmente expressiva e os traços da face (a expressão facial).


B – Estuda o toque, não só como instrumento de sensação, mas também como expressão de
afetividade.
C – Quando a expressão é de afetividade e felicidade o paciente costuma apresentar fixação do
olhar, pupilas dilatadas e olhos brilhantes.
D – As pálpebras fechadas rapidamente ou abrindo-se excessivamente e franzimento dos lábios
refletem medo e insegurança.
E – Estuda os espaços interpessoais, a distância mantida entre os participantes de uma interação.
F – Através do olhar conseguem-se captar todas estas emoções e reações do doente.
G - Quando o técnico invade o território de um doente produz neste rutura do equilíbrio
psicológico e por vezes um sentimento de agressão e de insegurança.
H – Estuda o tom de voz, a ênfase dada a determinadas palavras, os grunhidos, o choro e os
soluços que utilizamos ao falar, o silêncio entre outros.
I – Há situações em que é sugerido o uso do toque: quando o paciente se sente sozinho, quando se
encontra em fase terminal, com dor, com autoestima e autoimagem diminuídas.
J – Ao usar esta técnica o profissional deve estar atento ao tom, ao tempo, ao volume, à altura e à
inflexão do som emitido pelos pacientes.
K – O tato permite a expressão de afetos, a vinculação, a identidade e a intimidade, tornando-se
num veículo imprescindível nas relações de afeto e interpessoais.

1 - Cinésica A; C; D; F

2 - Proxémica E; G

3 - Tacésica B; I; K
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4 - Paralinguagem H; J
Parte III

1. (5 valores) Para cada afirmação, seleciona a (s) opção (ões) correta (s), colocando um círculo à volta da
alínea: (1 cada)

1.1. As estratégias para a promoção da saúde sexual e reprodutiva envolvem:


a) Um compromisso político claro;
b) Informação desadequada e com preconceitos;
c) Educação sexual;
d) Serviços e infraestruturas de apoio acessíveis.

1.2. Relativamente ao planeamento familiar:


a) É assegurado a todos, sem discriminações, o livre acesso às consultas;
b) Nem todos os indivíduos têm o direito à informação, conhecimentos e meios;
c) As consultas são realizadas em centros de saúde ou serviços hospitalares;
d) As consultas só se realizam na área de residência dos utentes.

1.3. Em todos os hospitais com serviço de ginecologia e/ou obstetrícia integrados no Serviço Nacional de
Saúde devem funcionar consultas de Planeamento Familiar que devem garantir:
a) A prestação de cuidados em situações de risco (diabetes, cardiopatias e doenças oncológicas);
b) A existência de contracetivos para distribuição gratuita aos utentes;
c) A execução de exames como a radiografia ou a mamografia;
d) A prestação de cuidados em situações de complicações resultantes de aborto.

1.4. Em todos os centros de saúde devem existir consultas de Planeamento Familiar que promovam e
garantam:
a) Laqueação de trompas ou vasectomia;
b) Os cuidados a puérperas de alto risco;
c) O atendimento imediato nas situações que o justifiquem;
d) O encaminhamento adequado para uma consulta a realizar no prazo máximo de 15 dias.

1.5. De acordo com a Lei 16/2007, a interrupção voluntária da gravidez é legal em Portugal desde que:
a) Se mostre indicado para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou
para a saúde física ou psíquica da mulher grávida, e seja realizada nas primeiras 21 semanas de
gravidez;
b) Haja seguros motivos para prever que o nascituro venha a sofrer, de forma incurável, de grave
doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez,
excecionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser
praticada a todo o tempo;
c) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a
interrupção for realizada nas primeiras 6 semanas de gravidez;
d) Por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas de gravidez.
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