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26/01/2020 Herbert Marcuse – Wikipédia, a enciclopédia livre

Herbert Marcuse
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Herbert Marcuse (Berlim, 19 de julho de 1898 —
Herbert Marcuse
Starnberg, 29 de julho de 1979) foi um sociólogo e filósofo
alemão naturalizado norte-americano, pertencente à
Escola de Frankfurt.[1]

Está sepultado no Dorotheenstädtischer Friedhof em


Berlim.

Índice
Nascimento 19 de julho de 1898
Biografia filosófica Berlim
Os anos de formação Morte 29 de julho de
1979 (81 anos)
O contato com Marx Starnberg
Contato com a Escola de Frankfurt Nacionalidade Alemão
Diálogo com a a obra Freudiana
Ocupação Sociólogo e filósofo
Suas ideias Magnum opus O homem
Fragmentos sobre Marcuse unidimensional
Marcuse no Brasil
Marcuse como filósofo da Revolução
Algumas obras de Herbert Marcuse editadas no
Brasil
Referências bibliográficas
Referências
Ligações externas

Biografia filosófica

Os anos de formação
Herbert Marcuse nasceu em Berlim numa família de judeus assimilados.

Foi membro do Partido Social-Democrata Alemão entre 1917 e 1918, tendo participado de um
Conselho de Soldados durante a revolução berlinense de 1919, na sequência da qual deixou o
partido.

Estudou filosofia primeiro em Berlim e depois em Freiburg, onde estudou literatura alemã
contemporânea e complementarmente filosofia e economia política.

Em 1922 defendeu sua tese O Romance de Arte alemão, claramente inspirada na obra do Lukács
pré-marxista e na de Hegel.

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Casou-se em 1924 com Sophie Wertheim e descobriu Ser e Tempo de Heidegger.[1]

Depois disso, em 1928 voltou a Freiburg para estudar com Heidegger, que acabara de suceder a
cadeira de Husserl, tendo se tornado seu assistente de cátedra.

Em 1933, já no seu exílio ocasionado pela ascensão nazista, Marcuse escreveu seu último trabalho
na Alemanha, sobre a Filosofia do Fracasso de Karl Jaspers.

Marcuse era um crítico de Heidegger desde o início de seu contato com ele, pois considerava que a
analítica do 'Dasein', de enfrentar suas próprias consequências práticas, era um conceito a-
histórico.

Assim Marcuse partiu para o estudo de filósofos que poderiam fornecer uma maior concretude aos
conteúdos e conceitos filosóficos, como Dilthey e Hegel.[1]

O contato com Marx


Todos os filósofos que participaram até então da formação de
Marcuse tiveram sua importância grandemente diminuídas
quando são editadas as obras da juventude de Karl Marx em
1932. Marcuse foi um dos primeiros a interpretar criticamente
os Manuscritos Economico-filosóficos de Marx e "pensava
encontrar neles um fundamento filosófico da economia
política no sentido de uma teoria da revolução" (Wiggershaus
2003, p.134). Para ele, não era mais necessário recorrer a
Heidegger para fundamentar filosoficamente o marxismo, já
que viu no próprio Marx a possibilidade dessa fundamentação.

É de Marx que virá sua crítica ao Nacionalismo e aos efeitos


que o capitalismo burguês vai ter na vida das pessoas.
Também vem de Marx a proposta de que, com o
desenvolvimento da tecnologia e do capitalismo como um
todo, em conjunto com uma ação prática-revolucionária da
sociedade, poderemos alterar as nossas condições e erguer
uma nova organização social, que possibilite uma vida melhor Sepultura no Dorotheenstädtischer
para as pessoas, e onde elas não sejam alienadas. Marcuse Friedhof, Berlim, onde as cinzas de
Marcuse foram depositadas em
procura esboçar caminhos que nos levem para além da
2003.
organização sócio-econômica atual. [2]

Contato com a Escola de Frankfurt


Em 1933, por intermédio da intervenção de Leo Lowenthal e de Kurt Riezler, Herbert Marcuse foi
admitido no Instituto de Pesquisas Sociais que seria mais tarde associado à Escola de Frankfurt,
que neste momento estava exilado em Genebra. Ele tentara, sem sucesso, desde 1931 entrar em
uma relação mais estreita com o Instituto. Em 1934, junto com Theodor Adorno e Max
Horkheimer mantém suas atividades nos Estados Unidos. Em 1950, os colaboradores do Instituto
retornam à Alemanha, mas Marcuse decide permanecer nos Estados Unidos onde pensa, escreve e
ensina até sua morte em 1979.

Diálogo com a a obra Freudiana


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Podemos perceber, em “Eros e Civilização”, um diálogo constante que Marcuse terá com a obra
freudiana. Uma grande influência de Freud será a busca da felicidade do indivíduo humano, que
virá através da satisfação dos desejos individuais da pessoa. As pessoas hoje seriam infelizes
porque a sociedade bloqueia a realização de seus desejos, e devemos tentar reverter essa situação.
Será utilizado muito da teoria da psicanálise, também para explicar o comportamento das pessoas
na sociedade atual; por exemplo, como atuam suas pulsões e como procuram realizar ou reprimir
os seus desejos. [3]

De acordo com o prefácio de "Eros e Civilização", essa sua obra tinha um objetivo otimista: de que
as mudanças decorridas nos últimos tempos de nossa sociedade industrial-tecnológica nos
habilitariam a inverter o sentido do progresso. Ao invés de se basear em uma sociedade de
produção e consumo desenfreados, poder-se-ia usar a riqueza e o conhecimento da sociedade de
forma a satisfazer, na medida do possível, as pulsões vitais humanas, além de impedir os efeitos
nocivos de nossas vontades destrutivas. O homem poderia então trabalhar menos e se dedicar
mais a uma vida de satisfação de seus desejos e pulsões, vivendo de maneira muito mais plena. No
entanto, Herbert reconhece que subestimou a capacidade do sistema sócio-político atual em
desenvolver formas de controle social cada vez mais eficazes. Entre essas formas de controle,
temos uma produção de bens supérfluos cada vez maior, para redirecionar as necessidades de
prazer e satisfação da população. [4]

Suas ideias
Marcuse se preocupava com o desenvolvimento descontrolado da tecnologia, os movimentos
repressivos das liberdades individuais, e com uma desvalorização da razão em favor da técnica. Em
seu livro "O homem unidimensional", Marcuse afirma que a sociedade industrial chegou a um
ponto onde a burguesia e o proletariado, classes responsáveis pelo movimento da história, deixam
de ser agentes transformadores da sociedade para se tornarem agentes defensores do status quo.
Os avanços da técnica solucionaram tantas pequenas necessidades, tornaram a vida destes grupos
tão confortáveis, que o ímpeto revolucionário desses grupos cessou. Ao mesmo tempo, a técnica
possibilita um controle social cada vez mais aperfeiçoado, e se torna não um instrumento neutro,
como se acreditava anteriormente, e sim engrenagem central de um novo sistema de dominação. E
se o proletariado não é mais "sujeito revolucionário", grupo em oposição à sociedade hegemônica,
que grupo social o será? De acordo com Marcuse, isso cabe àqueles cuja ascensão não é permitida
pela sociedade moderna, aos grupos minoritários às margens da sociedade que o bem-estar geral
não conseguiu (ou não se interessou em) incorporar.[5]

Marcuse retoma de Hegel duas noções capitais, a ideia de "Razão" e a ideia de "Negatividade". A
Razão é a faculdade humana que se manifesta no uso completo feito pelo homem de suas
possibilidades. Não se pode compreender a "possibilidade" longe do conceito de "necessidade". O
que necessitamos? A necessidade nos dirige a certos objetos cuja falta sentimos. A possibilidade
mede o raio de nosso alcance face a tais objetos. Se quero um apartamento mas não tenho dinheiro
para comprá-lo, o objeto de minha necessidade é o apartamento, e a medida de minha
possibilidade é o dinheiro que me falta. É muito fácil compreender como a falta de dinheiro
representa um bloqueio falso, fictício, à satisfação de meu desejo. Na realidade posso ter o
apartamento, mas certas convenções sociais, que respeito de modo mais ou menos acrítico, me
impedem de possuí-lo. Ao mesmo tempo, se me interrogo a respeito da minha necessidade face ao
apartamento, essa também se dissolve. O apartamento é um símbolo de status social, ou resultado
de certas convenções visando ao gosto que seriam, em outras condições, muito discutíveis, e que
nem sempre me possibilitam morar satisfatoriamente. A minha necessidade se revela, portanto,
como uma falsa necessidade, assim como o bloqueio pela falta de dinheiro das minhas
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possibilidades era um bloqueio falso. Onde se encontram, então, minhas necessidades e minhas
possibilidades? Como compreenderemos o que e Razão? Marcuse muito se preocupa com este
problema ao longo de toda a sua obra, sempre polêmica.

No livro Ideologia da Sociedade Industrial, Marcuse repete a crítica ao racionalismo da sociedade


moderna, e tenta ao mesmo tempo esboçar o caminho que poderá nos afastar dele. O caminho
será, por um aspecto, a contestação da sociedade pelos marginais que a sociedade desprezou ou
não conseguiu beneficiar. Será por outro aspecto o desenvolvimento extremo da tecnologia, que
deverá ter, segundo Marx e Marcuse, efeitos revolucionários. Quais são estes efeitos? O problema
da sociedade moderna é a invasão da mentalidade mercantilista e quantificadora a todos os
domínios do pensamento. Essa mentalidade se representa economicamente pelo valor de troca,
ligado de modo íntimo aos processos de alienação do homem. E, segundo Marx, com o
desenvolvimento extremo da tecnologia "a forma de produção assente no valor de troca
sucumbirá". A sociedade moderna, sentindo, que sua base a tecnologia - contém seu rompimento,
age repressivamente para evitar este avanço extremo. Marcuse tinha esperança de que não.

Fragmentos sobre Marcuse

Marcuse no Brasil

“ Herbert Marcuse (1898/Berlim -1979/Frankfurt) se tornaria conhecido no Brasil a


partir de meados dos anos 60, na esteira do movimento de rebeldia que culminaria
nos conhecidos eventos de 1968. O contato com o então professor de filosofia no

Campus San Diego da Universidade da Califórnia – a seguir convertida em palco
da resistência à presença norte-americana na Guerra do Vietnã – se daria
sobretudo pelos seus últimos textos.
Esta sua obra seria muitas vezes designada como "contracultural", resumindo-a
aos propósitos de legitimar a rebelião, canalizando as insatisfações de um modo
vago contra a formação social capitalista. Nesse conjunto bastante heterogêneo se
enquadrariam, com a sem-cerimônia dos modismos da sociedade de consumo de
massas, obras como Eros e Civilização (1955), A ideologia da sociedade industrial
(1964), Contra-revolução e revolta (1972), A dimensão estética (1977) e O fim da
utopia (1980}, entre outros. Este último livro, póstumo, contém as participações de
Marcuse em congestionadas e disputadíssimas discussões com os estudantes na
Berlim de 1967, selando sua consagração como intelectual engajado que lhe
valeria a caracterização de subversivo no Ocidente e ameaças de morte nos
Estados Unidos.

O establishment mandarim já impedira a carreira acadêmica de Marcuse na


Alemanha de Weimar, quando em 1932 Heidegger bloqueou a sua habilitação
como professor universitário. Trinta e cinco anos depois, quando o "judeu e
comunista" já fora reabilitado como cidadão no retorno a Alemanha, a academia
manteria, contudo, sua interdição intelectual. Agora, respaldando-se com vigor no
coro dos críticos da rebelião, não lhe perdoaria a traição aos ideais olímpicos,
libertários "ma non tropo", restritos a esfera privada, nos limites do respeito a ordem
pública. Sua obra ainda hoje permanece grandemente obstruída por uma operação
voltada a desacreditar a sua contribuição teórica. Como explicar, por exemplo, a
ausência de Marcuse no volume dedicado no Brasil a Escola de Frankfurt na
prestigiada Coleção Os Pensadores? Para os críticos, sua obra se consumaria ao
arrepio do rigor intelectual, seria uma reflexão instrumentalizada estrategicamente
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pela ação imediata, tornando-se por isto sinônimo de ausência de "racionalidade


efetiva" para os cultores da prática como procedimento "civilizado' nos parâmetros
da boa soberania popular-burguesa. Excluindo Marcuse de suas fileiras, a
"inteligência" estaria se reafirmando como porta-voz legítimo da razão, ainda que
num mundo de finitude e carências, de perdição da verdadeira essência.

(Wolfgang Leo Maar, Marcuse: em busca de uma ética materialista, IN Herbert Marcuse,
Cultura e Sociedade, Vol. I, p.8-9)

Marcuse como filósofo da Revolução

“ Em 11 de novembro de 1941 Marcuse escreve a Horkheimer: "Não sou pessoa de


deixar 'mensagens em garrafas . O que temos a dizer não é apenas para um futuro
mítico". Esta frase traduz de maneira exemplar o programa de Marcuse, o único
filósofo da Escola de Frankfurt a levar adiante o projeto da teoria crítica dos anos
30 – manter unidas filosofia, teoria social e política radical. Donde suas
divergências com Adorno no tocante ao tema das relações entre teoria e prática no
contexto das rebeliões estudantis de 68, que podemos acompanhar pela
correspondência aqui publicada. Para Marcuse a teoria crítica tinha a obrigação de
politizar-se, sob pena de tornar-se anódina. Isso significava para ele, naquele
momento, apoio inequívoco aos estudantes rebeldes, assim como o combate ao
imperialismo americano, sobretudo no Vietnã.
Passados 30 anos, Marcuse parece, para utilizarmos urna definição de Rosa
Luxemburgo a respeito de si mesma, fazer parte de uma outra espécie zoológica.
Nesta era liberal-conservadora em que antigas notabilidades de esquerda, em
nome da inevitabilidade da modernização capitalista, aderiram cínica e alegremente
ao partido da ordem, o intelectual Marcuse continua a impressionar por sua
integridade política e moral, pela busca sem tréguas de respostas ao problema da
dominação no mundo contemporâneo. Tendo participado na juventude de um
conselho de soldados na Berlim revolucionária de 1918, evento que o marcou
profundamente, Marcuse daí em diante aplica suas energias intelectuais a entender
por que "todas as revoluções foram também revoluções traídas" (Eros e civilização)
e onde estariam as brechas que poderiam levar à ruptura do capitalismo.

(Isabel Loureiro, Apresentação a Herbert Marcuse, Grande Recusa Hoje, p. 7).

Algumas obras de Herbert Marcuse editadas no Brasil


Reason and Revolution, 1941 (Razão e revolução, Paz e terra, RJ)
Eros and Civilization, 1955 (Eros e Civilização, Zahar Editores, Rio de Janeiro)
Soviet Marxism, 1958 (Marxismo Soviético, São Paulo, Saga, 1968)
One-Dimensional Man, 1964 (O Homem Unidimensional: Estudos da Ideologia da Sociedade
Industrial Avançada, Editora EDIPRO, 2015, SP)
Das ende der Utopie, 1967 (O fim da Utopia, Editora Civilização brasileira, RJ)
Psychoanalyse und Politik, 1968 (Psicoanálises y política, Ediciones, Península, Barcelona)
Towards a Critical Theory of Society, 1969 (Idéias sobre uma Teoria Crítica da Sociedade,
Zahar Editores, RJ)
Counter-revolution and Revolt, 1972 (Contra-revolução e revolta, Zahar, RJ, 1973)
Cultura e Psicanálise (Editora Paz e Terra, 1997)

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Referências bibliográficas
«BRÜSEKE, Franz Josef. A crítica da técnica moderna. Estudos Sociedade e
Agricultura, Rio de Janeiro, v. 10, p.5-55, abr. 1998.» (http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/e
sa/article/viewFile/123/119). r1.ufrrj.br
MARCUSE, Herbert. Cultura e Sociedade. vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
________________. Cultura e Sociedade. vol. 2. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1998.
________________. et al. A Grande Recusa Hoje. Organizado por Isabel Loureiro. Petrópolis:
Vozes, 1999.
WIGGERSHAUS, Rolf. Escola de Frankfurt. Rio de Janeiro: Difeel, 2003.
«VASCONCELOS, Vitor Vieira. A interpretação da teoria psicanalítica Freudiana por Herbert
Marcuse – Um estudo do Eros e Civilização. UFMG, 2003.» (http://pt.scribd.com/doc/8990398
6/Herbert-Marcuse-Psicanalise). pt.scribd.com

Referências
1. «Herbert Marcuse - Biografia» (http://educacao.uol.com.br/biografias/herbert-marcuse.htm).
UOL - Educação. Consultado em 29 de julho de 2012
2. « "VASCONCELOS, Vitor Vieira. A interpretação da teoria psicanalítica Freudiana por Herbert
Marcuse – Um estudo do Eros e Civilização. UFMG, 2003." » (http://pt.scribd.com/doc/899039
86/A-interpretacao-da-teoria-psicanalitica-Freudiana-por-Herbert-Marcuse-Um-estudo-do-Eros
-e-Civilizacao). pt.scribd.com
3. « "VASCONCELOS, Vitor Vieira. A interpretação da teoria psicanalítica Freudiana por Herbert
Marcuse – Um estudo do Eros e Civilização. UFMG, 2003." » (http://pt.scribd.com/doc/899039
86/A-interpretacao-da-teoria-psicanalitica-Freudiana-por-Herbert-Marcuse-Um-estudo-do-Eros
-e-Civilizacao). pt.scribd.com
4. « "VASCONCELOS, Vitor Vieira. A interpretação da teoria psicanalítica Freudiana por Herbert
Marcuse – Um estudo do Eros e Civilização. UFMG, 2003." » (http://pt.scribd.com/doc/899039
86/A-interpretacao-da-teoria-psicanalitica-Freudiana-por-Herbert-Marcuse-Um-estudo-do-Eros
-e-Civilizacao). pt.scribd.com
5. Franz Josef Brüseke. «A crítica da técnica moderna» (http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/es
a/article/viewFile/123/119). Estudos Sociedade e Agricultura. Consultado em 5 de Julho de
2016

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