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Uma Mão Cheia De Nada e Outra De Coisa Nenhuma

A obra que eu li foi “Uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma”.
É uma obra da escritora portuguesa Irene Lisboa. Esta escritora nasceu no
concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de dezembro de 1892. Era uma
professora primária, especializada em psicologia e pedagogia. A escrita dominou
toda a sua vida. Morreu com 65 anos em Lisboa, no dia 25 de novembro de 1958.
Esta obra não tem ilustradora, mas a capa foi elaborada pela Lupa Design.
O livro foi editado em fevereiro de 2015, na cidade de Lisboa. esta é a décima
segunda edição.
O prefácio foi escrito por Violante Florêncio e descreve resumidamente as
principais linhas temáticas abordadas nestas histórias, estabelecendo uma
ligação com os restantes livros de Irene Lisboa.
Na “Breve Nota”, Paula Mourão tece a sua opinião sobre os livros de Irene Lisboa
e a sua editora (Editorial Presença).
Este livro é composto por vinte e seis histórias.
Destas histórias destaco:

As aventuras de Rosalina

Rosalina vai fazer um recado à mãe pela praia e fica deslumbrada com o mar.
Lá ouve uma voz que a chama repetidamente. Questiona-se sobre quem a
chama e de repente é puxada pelo mar dentro. Viaja sentada numa concha e é
puxada pelas gaivotas. Entusiasma-se e agarra-se ao Sol, mas logo o arrebata
devido à alta temperatura. Volta para trás e chega a casa já de noite. Encontra
a mãe aflita à sua procura.
É uma história repleta de emoção, magia e paixão pela natureza.

A estrela azul

Uma história que retrata a paixão que Florêncio tem pelas estrelas. A sua favorita
era a estrela azul. Amava-as tão intensamente que morreu numa das muitas
noites em que as admirava.
É a história de um amor tórrido e arrebatador.
A bailarina
Narra a história de uma bailarina de papelão, que mexia simultaneamente os
braços de as pernas, sempre que lhe puxavam o cordel. Tinha saias de papel
frisado. Era linda!
Gustavo adorava pegar nela e pô-la a dançar. Anos mais tarde a bailarina
envelheceu e deixou de funcionar. Perdeu o seu encanto!
Já ninguém gostava dela e lhe dava valor.
Esta história emocionou-me muito pois eu gostaria muito de ser bailarina, mas
tenho consciência de que não é um percurso fácil. O envelhecimento condiciona
a performance mas a beleza nunca desvanece.

Todos deveriam ler este livro porque as histórias são hilariantes e repletas de
imaginação.
O próprio título do livro despoleta a curiosidade, pois como pode uma mão estar
cheia de nada e outra de coisa nenhuma?
É um contrassenso inteligente escrito para aguçar a curiosidade do leitor.

Maria Leonor Rocha Monteiro


7.º F n.º 20

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