Você está na página 1de 3

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO, CAMPUS PEDREIRA LICENCIATURA EM FISÍCA

ROBERT WILLIAM DIAS AMORIM

Resumo do livro A hora da estrela de Clarice Lispector

Pedreiras – MA
2021
A Hora da Estrela é um dos inúmeros livros de Clarice Lispector, autora
nascida na Ucrânia, no entanto naturalizada brasileira. Clarice foi uma importante
escritora brasileira, e seus escritos marcaram o século XX, com um estilo literário
intimista ela é capaz de instigar aos seus leitores a sensação de incomodo, ao nos
levar entender os sentimentos dos seus personagens. O livro foi publicado em 1977,
sendo ele o último romance da autora.
Apresentação do livro é um tanto que intimidador aos seus leitores, como
típico da autora ela traz nas suas primeiras páginas muitas frases filosóficas e
pensamentos profundos. Esclarece sobre o desafio da autora em escrever “o livro,
escrever Macabéa, e sobretudo, escrever a se mesmo. ” Ela deixa claro que em sua
obra não somente introduzirá em nossas mentes a história de uma jovem
nordestina, como também tem a finalidade denunciar problemas sociais. Assim
afirma a autora: “A hora da estrela será o meio pelo qual denuncia as máscaras
sociais que encobrem a crise fundamental do indivíduo, alienado de si em rígidos
papeis sociais.
Continuando na apresentação do livro Clarice explana sobre a personagem
Macabéia, “Proveniente de um meio rude, órfã de pai e mãe, criada pela tia,
Macabéa não teve propriamente uma história pessoal”. Conta que a história de
Macabéa se resume a sobrevivência quase inumana, pois, para tudo o que se sente
e deseja, não dispõe de palavras para expressar. Clarice Lispector explica de forma
bem complexa como irá se dar a narração da história.
A dedicação do livro é direciona Schumann e Clara, e também ao seu próprio
imaginário, fazendo referências a gnomos, anões, sílfides e ninfas.
A Hora da Estrela, uma história que tem como narrador Rodrigo S. M. e
podemos notar que ele está na história na terceira pessoa, mas ao mesmo tempo
em alguns trechos se apresenta na primeira pessoa. Rodrigo aparentemente
conhece a moça desprovida de beleza, magra, com vestido de chita de origem
nordestina. E no início tem receio em iniciar a história, chega a explicar que para
entrar na personagem ele necessitaria ficar sem dias sem tirar a barba e ficar com
sono para surgir orelhas em seu rosto.
A personagem principal é Macabéa uma jovem nordestina do Sertão de
Alagoas, sofrida, desconsertada. Sua única habilidade era a habilidade com a
máquina datilografia, que por sinal era uma habilidade pouco desenvolvida. Sua tia a
havia patrocinado o curso de datilografia. Uma jovem virgem e inócua que não fazia
falta a ninguém. E que todos simplesmente a rejeitavam, ninguém respondia a seus
sorrisos. Macabéa uma moça muito estranha de acordo com o narrador dormia de
boca aberta por causa do nariz entupido, dormia até o nunca. Possuía um rosto bem
estreito e amarelo como se ele tivesse morrido. Trabalhava em uma empresa cujo o
patrão se chamava Raimundo Silveira, o mesmo também a achava insignificante.
Uma outra personagem era Gloria uma colega de empresa.
Narrador dar prosseguimento as características particulares da garota.
Deixando bem claro que se tratava de uma pessoa totalmente descuidado, ao
afirmar que ela suava o seu nariz com a orla de suas vestes. Uma pessoa raquítica,
e faz menção a tal característica como herança do sertão. Quando ela tinha dois
anos de idade os pais morreram, fora criada por sua tia que a maltratava como
mencionado pelo narrador ela era maltratada com cascudos. Quando criança
Macabéa tinha o desejo de ter um animal de estimação, no entanto sua tia não a
permitia. Pois seria mais uma boca para compartilhar comida.
Depois ambas vieram para o Rio de Janeiro, porém sua tia morre e ela se ver
sozinha.
Sua estadia não era das melhores, acompanhada das marias. Maria da
Penha, Maria Aparecida, Maria José e Maria apenas. Todas tinham serviços
exaustivos.
Em um belo domingo ela se vê feliz, sempre acordava mais cedo aos
domingos para aproveitar mais tempo. No cais do porto ela viu um arco-íris. Mas no
demais dias da semana quando acordava não sabia quem era, só após dá uma
pause para pensar que ela notava que era datilógrafa e virgem e gostava de coca
cola. Ela tinha o costume de ligar o rádio todos os dias, todas as madrugadas, um
rádio emprestado pela sua colega, institivamente ligava para a Rádio Relógio.
Ela gostava desse programa de rádio pois os intervalos existe a programação de
conhecimento pra onde o. Locutor fazia breves comentários sobre alguns assuntos
importantes. No seu serviço ela tinha costume de todos os ensaios foram para
tomar um ar. Um certo dia ela avistou em um botequim ela avistou um homem muito
lindo, no entanto seria incapaz de tê-lo, ela o desejou como uma joia.
Posteriormente ela conseguiu um dia de folga, pois chegou a mentir para o seu
patrão. Falando-o que tinha arrancado um dente, enquanto as 4 Marias foram
trabalhar, Macabéa se vou sozinha em casa, e sentiu a dor da solidão.
Em um certo dia chuvoso de maio Macabéa se vê em uma nova fase de sua vidade ,
ela se depara conversando com um homem, que pergunta o nome dela. E logo em
seguida a convida para passear. Em todos os passeios por coincidência era mais
chuvosos. O nome do homem era Olímpico de Jesus. Um metalúrgico é uma
datilógrafa para ela um casal perfeito, pra ela um casal real na sociedade. Olímpico
que era ganancioso, sonhava em ser político. Chegado a discursos políticos os
ensaiava.

Você também pode gostar