INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ANISIO TEIXEIRA

FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF

D1

APOSTILA FUTSAL

PROFESSORES
PAULO ROBERTO VIEIRA JUNIOR
EDUARDO MENDONÇA PIMENTA

ÍNDICE
1
CAPÍTULO/01 HISTORIA DO FUTSAL
CAPÍTULO/02 REGRAS DO FUTSAL
CAPÍTULO/03 CARACTERIZAÇÃO DO FUTSAL
CAPÍTULO/04 TÉCNICA
CAPÍTULO/05 METODOLOGIA DO ENSINO
CAPÍTULO/06 TÁTICA
CAPÍTULO/07 PREPARAÇÃO FÍSICA
CAPÍTULO/08 TREINAMENTO DE GOLEIROS

CAPÍTULO 01

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HISTÓRIA DO FUTSAL

PARA SE DETERMINAR A ORIGEM DE UM ESPORTE É NECESSÁRIO SE

DISTINGUIR, INICIALMENTE A PARTE RECREATIVA E PRÁTICA, DA PARTE
ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA. NO MOMEMTO
EM QUE UM JOGO É PRATICADO COM REGRAS E REGULAMENTAÇÕES, EM JOGOS OU
EM COMPETIÇÕES, ACEITO POR TODOS OS COMPETIDORES, PODEMOS CONSIDERÁ-LO
UM ESPORTE.A VERSÃO MAIS ACEITA PARA O SURGIMENTO DO FUTEBOL DE SALÃO É
QUE ELE PASSOU A SER PRATICADO NA DÉCADA DE 1940, POR JOVENS DA A. C. DE
MOÇOS EM SÃO PAULO.ENFRENTANDO DIFICULDADES DE ENCONTRAR CAMPOS DE
FUTEBOL PARA SUAS HORAS DE LAZER, ESTES IMPROVISARAM PELADAS EM
QUADRAS DE HÓQUEI E BASQUETE, APROVEITANDO AS TRAVES DESTE ÚLTIMO
ESPORTE.NO INÍCIO AS EQUIPES CONTAVAM COM CINCO,SEIS E ATÉ SETE
JOGADORES, SENDO POUCO Á POUCO FIXADO O NÚMERO DE CINCO.AS BOLAS ERAM
DE CRINA VEGETAL OU SERRAGEM, SOFRENDO INÚMERAS MODIFICAÇÕES AO LONGO
DO TEMPO, INCLUSIVE COM O USO DE CORTIÇA GRANULADA.COMO AS BOLAS DE AR
UTILIZADAS DEPOIS, SALTAVAM MUITO E SAIAM FREQUENTEMENTE DAS QUADRAS,
POSTERIORMENTE TIVERAM O SEU TAMANHO REDUZIDO E O SEU PESO
AUMENTADO.FATO ESTE QUE BATIZOU O FUTEBOL DE SALÃO COMO ''ESPORTE DA
BOLA PESADA “. A NOVA MODALIDADE COMEÇOU A GANHAR CORPO, ESTENDEU-SE
POR VÁRIOS ESTADOS, ESTABELECENDO REGRAS ELEMENTARES PARA DISCIPLINAR
SUA PRÁTICA.DEVIDO A FACILIDADE PARA A FORMAÇÃO DE EQUIPES, RAPIDAMENTE
O FUTEBOL DE SALÃO GANHOU ADEPTOS, SENDO INTRODUZIDO EM QUASE TODAS
AS CAPITAIS”.
CONVÉM DESTACAR QUE O AMOR E A TENDÊNCIA NATURAL DO BRASILEIRO PELO
FUTEBOL TRANSFERIU-SE PARA O FUTEBOL DE SALÃO, EM RAZÃO DA VALORIZAÇÃO
IMOBILIÁRIA E DE OUTROS FATORES QUE IMPLICARAM NA QUASE EXTINÇÃO DOS
ANTIGOS CAMPOS DE VÁRZEA. DEVIDO Á FALTA DE ESPAÇOS NAS ÁREAS URBANAS O
FUTEBOL PASSOU A SER PRATICADO EM QUADRAS QUE ERAM ORIGINALMENTE
DESIGNADAS PARA JOGOS DE BASQUETE E VOLEI, O QUE GEROU UMA FEBRE PELO
FUTEBOL DE SALÃO.
HOJE O “FUTSAL" É A ATIVIDADE ESPORTIVA RECREATIVA DA PREFERÊNCIA DE MAIS
DE 12 MILHÕES DE BRASILEIROS, TENDO GRANDE RELEVÂNCIA NÃO SÓ NO ESPORTE
PERFORMANCE, MAS TAMBÉM EM SUAS OUTRAS MANIFESTAÇÕES COMO ESPORTE-
EDUCATIVO E DE INCLUSÃO SOCIAL.
EM PESQUISA REALIZADA PELA REVISTA PLACAR DE 01/06/84 REAFIRMADA PELO
IBGE EM 1985, EM SEU ANUÁRIO ESTATÍSTICO, DOS ESPORTES MAIS PRATICADOS
NO BRASIL, NAS CLASSES A,B E C,NAS FAIXAS ETÁRIAS DE 15/19 E 20/24,
EVIDENCIOU-SE QUE O FUTSAL ESTÁ EM 1º LUGAR NA PREFERÊNCIA NACIONAL.E
TUDO ISTO É DECORRENTE DO FATO DO FUTSAL SER UM ESPORTE GENUINAMENTE
BRASILEIRO E QUE NÃO IMPÕE CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS
EXCLUIDORAS,COMO ACONTECE EM OUTRAS MODALIDADES, OCUPA HOJE ESPAÇO EM
3
ESCOLAS, CLUBES, ÁREAS DE RECREAÇÃO, EDIFÍCIOS, EMPRESAS, PRAÇAS PÚBLICAS,
QUARTÉIS, CONJUNTOS HABITACIONAIS ENTRE OUTROS LOCAIS.ALÉM DO ASPECTO
DEMOCRÁTICO E PARTICIPATIVO FAÇA-SE O REGISTRO DE QUE "ASTROS" COMO PELÉ,
ZICO ,DENÍLSON, RONALDINHO, REINALDO E OUTROS, CREDITAM PARTE DE SUA
QUALIDADE TÉCNICA AOS ENSINAMENTOS ADQUIRIDOS NO FUTSAL, ONDE
INICIARAM SUA VIDA DESPORTIVA. O JOGADOR QUE VEM DO FUTSAL TÊM DRIBLE
FÁCIL E CURTO, VELOCIDADE DE RACIOCÍNIO E GRANDE QUALIDADE DE PASSE
,HABILIDADES ESTAS DESENVOLVIDAS PELO PEQUENO ESPAÇO DA QUADRA.

EM 1971 NO CONGRESSO DA FIFUSA, A ENTÃO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO

MUNDIAL DO FUTEBOL DE SALÃO, APROVOU-SE O ART. 15 DE SEU ESTATATUTO
CONTENDO O SEGUINTE COMENTÁRIO “AS REGRAS DE JOGO TÊM SUA ORIGEM NO
BRASIL, LEGÍTIMO CRIADOR DO FUTEBOL DE SALÃO...”.

A DÚVIDA SE A CRIAÇÃO DO ESPORTE É DE ORIGEM BRASILEIRA OU URUGUAIA, É

DEVIDO A INFORMAÇÕES DE PROFESSORES DE ED. FÍSICA DO FINAL DA DÉCADA DE
40. SEGUNDO ELES EM VISITA Á MONTIVIDÉU, VIRAM NA A.C. DE MOÇOS, ALUNOS
JOGANDO FUTEBOL Á TÍTULO DE RECREAÇÃO, EM QUADRAS DE BASQUETE, ISTO SEM
NENHUMA NORMA OU REGRA, ONDE O NÚMERO DE ATLETAS POR EQUIPE VARIAVA DE
6,7,8,ETC., CONFORME O NÚMERO DE ALUNOS INTERESSADOS EM JOGAR.

HABIB MAPHUZ, FUTURO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO PAULISTA., FOI UM DOS QUE

VIU O FUTEBOL JOGADO EM MONTEVIDÉU E TROUXE A IDÉIA PARA ACM DE SÃO
PAULO E FEZ SEU PRIMEIRO REGULAMENTO.
NOS PRIMEIROS ANOS DA DÉCADA DE 50 A PRÁTICA SE ESPALHOU POR VÁRIOS
ESTADOS DO BRASIL PRINCIPALMENTE EM S.P E R.J QUE Á PARTIR DE ENTÃO PASSOU
A SER CHAMADO DE FUTEBOL DE SALÃO. PORTANTO A IDÉIA DE JOGAR FUTEBOL EM
QUADRA É URUGUAIA, PORÉM O FUTEBOL DE SALÃO COMO MODALIDADE ESPORTIVA
É BRASILEIRO, POIS FOI ORGANIZADO E REGULAMENTADO AQUI.

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DO FUTSAL

1933 - SÃO PROPOSTAS AS PRIMEIRAS FORMAS DE JOGAR O FUTEBOL DE SALÃO NO

URUGUAI, COM TRABALHOS COORDENADOS PELO SR. JUAN CARLOS CERIANI
GRAVIER, SEC. DO DEP. DE JOVENS DA ACM DE MOTEVIDÉU. ESTE FATO OCORREU PELA
NECESSIDADE DE ORGANIZAR AS PELADAS NAS QUADRAS DA ACM URUGUAIA.

1936 - È PUBLICADO NA REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 06 DO R.J UM TRABALHO

DE ROGER GRAIN COM NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO FUT. DE SALÃO.TAMBÉM
NESTA ÉPOCA UM GRUPO DE JOVENS DA ACM DE S.P SE ORGANIZA PARA CRIAR O
QUE HOJE É CONSIDERADA A BASE DO FUTSAL ATUAL.
4
1942 - A PRÁTICA DE FUT. SALÃO ENTRE OS ADULTOS ESTAVA SE TORNANDO MUITO
VIOLENTA E FOI RECOMENDADO NA CONFÊRENCIA DA DIR. DE ED. FÍSICA DAS ACMs
SUL-AMERICANAS SOMENTE A PRÁTICA DO ESPORTE PARA MENORES DE 18 ANOS. A
ACM DE S.P FOI A ÚNICA QUE CONTINUOU COM O PROGRAMA PARA ADULTOS. NO
MESMO ANO É CRIADA NA ACM DE S.P A COMISSÃO DE FUT. SALÃO.

1950 - É REDIGIDA EM S.P PELA COMISSÃO DE FUTEBOL DE SALÃO DA ACM AS NOVAS

REGRAS DO JOGO. ESTA COMISSÃO ERA ORIENTADA PELO DIR. DO DEPTO. DE ED.
FÍSICA SR. ASDRÚBAL MONTEIRO. NESTE MESMO ANO ESTAS REGRAS SÃO
PUBLICADAS E DISTRIBUÍDAS GRATUITAMENTE, O QUE FOI DE GRANDE
IMPORTÂNCIA PARA A DIFUSÃO DO ESPORTE.

1954 - NO MÊS DE FEVEREIRO É CRIADA A LIGA DE FUT. DE SALÃO PELO DEPTO. DE

EXTENSÃO DA ACM DE S.P, QUE FOI A PRECURSORA DA FEDERAÇÃO PAULISTA DE
FUTEBOL DE SALÃO.ESTE GRUPO POPULARIZOU NACIONALMENTE O ESPORTE COM A
REFORMULAÇÃO E A PUBLICAÇÃO DAS REGRAS E PROMOÇÃO DE CAMPEONATOS
ABERTOS A TODOS OS CLUBES PAULISTAS. EM JULHO É FUNDADA A FED. METROP. DE
FUT. DE SALÃO DE ESTADO DO R.J, QUE SE CONSTITUIU NA 1ª ENTIDADE OFICIAL
DE FUT. DE SALÃO DO PAÍS, Á FRENTE DA CIDADE DE S.P, QUE TEVE SUA FEDERAÇÃO
METROPOLITANA CRIADA EM AGOSTO.

1955 - É FUNDADA A FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL DE SALÃO

1956-É LANÇADO O 1º PRIMEIRO LIVRO DE REGRAS PELO PAULISTA LUIZ GONZAGA DE

OLIVEIRA FERNANDES. NO MESMO ANO É FUNDADA A FEDERAÇÃO CEARENSE DE
FUTEBOL DE SALÃO, UMA DAS MAIS TRADICIONAIS DO PAÍS.

1957- É REALIZADA A 1ª TENTATIVA DE SE FUNDAR A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA

DE FUTEBOL DE SALÃO, PORÉM NÃO OBTEVE A APROVAÇÃO DO CND, ORGÃO MÁXIMO
REGULADOR DO ESPORTE NO BRASIL.

1958- É CRIADO O CONSELHO TÉCNICO DE FUTEBOL DE SALÃO, SUBORDINADO A

CBD, QUE OFICIALIZA A PRÁTICA DO ESPORTE, UNIFORMIZANDO REGRAS E
PROMOVENDO COMPETIÇÕES NACIONAL DE CLUBES E SELEÇÕES.

1965- É FUNDADA A FEDERAÇÃO URUGUAI DE FUTEBOL DE SALÃO.

1969- È FUNDADA A CONFEDERAÇÃO SUL-AMERICANA DE FUTEBOL DE SALÃO, COM

SEDE EM ASSUNÇÃO NO PARTAGUAI.

5
1971- É FUNDADA A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL DE SALÃO- FIFUSA
ORGÃO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO MUNDIAL DO ESPORTE, TENDO COMO
PRESIDENTE O SR. JOÃO HAVELANGE.

1979- O GOVERNO BRASILEIRO REORGANIZA O ORGÃO REGULADOR DOS ESPORTES E

O DESMEMBRA EM CONFEDERAÇÕES PRÓPRIAS. COM ISTO É CRIADA EM 15 DE
JUNHO DE 1979 NO RIO DE JANEIRO, A CONF. BRASILEIRA DE FUT. DE SALÃO.NO
DIA 27 DE AGOSTO DO MESMO ANO É EMPOSSADA A 1ª DIRETORIA TENDO COMO
PRESIDENTE O SR. AÉCIO DE BORBA VASCONCELOS E A SEDE FORTALEZA-CE.
ATUALMENTE A CBFS CONTA COM 27 FEDERAÇÕES ESTADUAIS FILIADAS,2500
CLUBES E ASSOCIAÇÕES, COM 250.000 ATLETAS INSCRITOS E REGISTRADOS. A
ENTIDADE PROMOVE ANUALMENTE COMPETIÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
DE CLUBES NAS CATEGORIAS SUB15 E SUB 20, ADULTO E FEMININO. OSTENTA 5
TÍTULOS MUNDIAIS,12 SULAMERICANOS,5 TAÇAS AMÉRICA, 3 MUNDIALITOS,2
SULAMERICANOS JUVENIS E 3 CAMPEONATOS MUNDIAIS DE CLUBES. UM DESTES
CONQUISTADO PELO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO .
1982- REALIZA-SE O 1º CAMPEONATO MUNDIAL PROMOVIDO PELA FIFUSA NO
BRASIL, 1ª CONQUISTA BRASILEIRA .

1985- O BRASIL SAGRA-SE BI- CAMPEÃO NA ESPANHA.

1988- O BRASIL FICA COM O VICE-CAMPEONATO MUNDIAL NA AUSTRÁLIA, O
PARAGUAI É O VENCEDOR.

1989- A FIFA PASSA A REGULAMENTAR O FUTSAL QUE SERIA A UNIÃO DO FUTEBOL

DE SALÃO PRATICADO NA AMÉRICA DO SUL E O FUTEBOL DE CINCO JOGADOS NA
EUROPA. COM A APROVAÇÃO DA MAIORIA DAS REGRAS DO FUTEBOL DE SALÃO PELA
FIFA A CBFS SE DESLIGA DA FIFUSA E SE FILIA Á NOVA ENTIDADE DO FUTSAL.
NESTE ANO O BRASIL CONQUISTA O TRI-CAMPEÃO MUNDIAL NA HOLANDA.

1992- BRASIL TETRA CAMPEÃO MUNDIAL EM HONG KONG.

1996- BRASIL PENTA CAMPEÃO MUNDIAL NA ESPANHA . INÍCIO DA DISPUTA DA
LIGA NACIONAL DE FUTSAL.
2000- BRASIL PERDE SUA PRIMEIRA DISPUTA MUNDIAL SOB A TUTELA DA FIFA
PARA A ESPANHA, VICE-CAMPEÃ EM 1996.

RELAÇÃO DOS CAMPEÕES E VICE-CAMPEÕES DA LIGA FUTSAL DESDE 1996:

CAMPEÂO VICE
1996- INTERNACIONAL RS - VASCO RS
1997- ATLÉTICO MG - BANESPA SP
1998- INTER/ULBRA - ACBF RS
1999- ATLÉTICO MG - RIO MIÉCIMO RJ
6
2000- VASCO DA GAMA RJ - ATLÉTICO MG
2001- ACBF RS - ULBRA RS
2002- ULBRA RS - W@Y TV MINAS MG
2003- ULBRA RS - ACBF RS

DISSEMINAÇÃO- HOJE O FUTSAL JÁ ESTÁ ESPALHADO PELOS CINCO CONTINENTES.

DEVIDO A AGILIDADE DE SUAS REGRAS O QUE PROPICIOU SUA CONSOLIDAÇÃO, COM
MILHARES DE ADEPTOS PELO MUNDO.AGREGADO Á ISSO O RIGOR DO INVERNO NA
EUROPA, ÁSIA E OCEANIA CONTRIBUIU GRANDEMENTE PARA QUE O FUTSAL SE
TORNASSE GRANDE OPÇÃO DESPORTIVA PARA GINÁSIOS E QUADRAS
COBERTAS.OUTRO FATOR QUE FACILITOU SUA PROPAGAÇÃO FOI O DE POSSUIR A
FIFA COMO PRINCIPAL GERENCIADORA DA MODALIDADE , ENTIDADE ESTA QUE
POSSUI MAIS FILIADO QUE A ONU, CONTRIBUINDO ASSIM PARA SUA RÁPIDA
DIVULGAÇÃO PELO MUNDO.

O PENÚLTIMO PASSO PARA QUE O FUTSAL SE TORNE ESPORTE OLÍMPICO FOI

CONSEGUIDO COM SUA INCLUSÃO NO PAN DE 2007 NO RIO DE JANEIRO.EM BREVE O
SONHO DOS SALONISTAS DE VER O SEU DESPORTO NA MAIOR COMPETIÇÃO
ESPORTIVA DO PLANETA SERÁ REALIZADO.

CAPÍTULO 02

REGRAS DE FUTSAL 2004

REGRA 01- QUADRA DE JOGO

DIMENSÕES - RETÂNGULOS DE 25 A 42 METROS DE COPRIMENTO E 15 A 22 METROS

DE LARGURA. PARTIDAS OFICIAIS NACIONAIS DEVEM TER NO MÍNIMO 30 METROS
DE COMPRIMENTO E 17 METROS DE LARGURA. PARA PARTIDAS INTERNACIONAIS
DEVERÁ TER ENTRE 38 E 42 METROS DE COMPRIMENTO E 18 A 22 METROS DE
LARGURA.

MARCAÇÃO DE QUADRA - TODA AS LINHAS DEMARCATÓRIAS DA QUADRA DEVERÃO

SER VISÍVEIS E COM 8 CENTÍMETROS DE ESPESSURA. O CENTRO DA QUADRA DEVERÁ
SER MARCADO COM UM CÍRCULO DE 10 CM DE DIÂMETRRO E AO SEU REDOR UM
CÍRCULO COM RAIO DE 3 METROS. AS LINHAS DEMARCATÓRIAS QUE DELIMITAM AS
PARTES DA QUADRA DE JOGO PERTENCEM ÁS RESPECTIVAS PARTES.

7
ÁREA DE META - QUADRAS COM LARGURA SUPERIOR A 17 METROS A ÁREA DE META
DEVERÁ SER UM SEMICÍRCULO DE 6 METROS. EM QUADRAS COM LARGURA INFERIOR
A 17 METROS ESTE SEMICÍRCULO DEVERÁ SER DE 4 METROS DE RAIO.

MARCA DE ESCANTEIO - NOS QUATRO CANTOS DA QUADRA DE JOGO, ONDE SE

ENCONTRAM AS LINHAS LATERAIS COM AS LINHAS DE FUNDO, SERÃO DEMARCADOS
1/4 DE CÍRCULO COM 25CM DE RAIO.

PENALIDADE MÁXIMA - MARCA A 6 METROS DO PONTO CENTRAL DA META.

TIRO LIVRE SEM BARREIRA - A UMA DISTÂNCIA DE 10 METROS DO PONTO CENTRAL

DA META.

ZONAS DE SUBSTITUIÇÃO - AS ZONAS DE SUBSTITUIÇÃO DE ATLETAS DEVERÃO

ESTAR LOCALIZADAS DO LADO ONDE SE ENCONTRA A MESA DE ANOTAÇÕES E
CRONOMETRAGEM.SOBRE A LINHA LATERAL,DO LADO ONDE SE ENCONTRAM OS
BANCOS DE RESERVAS, SE TRAÇARÁ DUAS LINHAS DE 80 CM CADA, FICANDO 40 CM
PARA DENTRO DA QUADRA E 40 CM PARA FORA DA QUADRA.ESTAS ZONAS DEVERÃO
MEDIR 03 METROS E INICIANDO A 03 METROS DA LINHA DEMARCATÓRIA DO MEIO
DA QUADRA. CADA EQUIPE DEVERÁ UTILIZAR O BANCO LOCALIZADO AO LADO DE
SUA DEFESA.

METAS - FORMADAS POR DOIS POSTES VERTICAIS DE 02 METROS DE ALTURA

SEPARADOS POR UM TRAVESSÃO DE 03 METROS DE LARGURA. DEVERÃO TER 8CM DE
DIÂMETRO.

LOCAL PARA O BANCO DE RESERVAS - A LOCALIZAÇÃO QUANDO PRÓXIMO Á MESA

DEVERÁ TER UMA DISTÂNCIA MÍNIMA DE 03 METROS E A MESMA DISTÂNCIA DA
META QUANDO COLOCADOS NA LINHA DE FUNDO. SOMENTE PODERÃO PERMANECER
NO BANCO DE RESERVAS UM TÉCNICO,PREPARADOR FÍSICO, MÉDICO E MASSAGISTA
DAS EQUIPES PARTICIPANTES.

REGRA 02 - A BOLA

- NA CATEGORIA PRINCIPAL , SUB 20 E SUB 17 AS BOLAS TERÃO CIRCUNFERÊNCIA

DE 61 A 64 CM COM PESO ENTRE 390 A 430 GRAMAS. NAS CATEGORIAS SUB 15 E
FEMININO AS BOLAS TERÃO CIRCUNFERÊNCIA DE 55 CM A 59 CM DE PESO ENTRE
350 E 380 GRAMAS. AS BOLAS DAS CATEGORIAS DEVERÃO TER UMA MARCA DE COR
DIFERENTE E DE FÁCIL VISUALIZAÇÃO. NAS CATEGORIAS ABAIXO DE SUB15 A
CIRCUNFERÊNCIA DEVERÁ SER DE 50 A 55 CM E PESO DE 300 A 330 GRAMAS E NAS
CATEGORIAS DE INICIAÇÃO TERÁ CIRCUNFERÊNCIA DE 40 A 43 CM E PESO DE 250
A 280 GRAMAS.
8
REGRA 03 - NÚMERO E SUBSTITUIÇÕES DE ATLETAS

- A PARTIDA SERÁ DISPUTADA ENTRE DUAS EQUIPES COM UM MÁXIMO DE 05

ATLETAS, SENDO UM DOS QUAIS, OBRIGATORIAMENTE, O GOLEIRO.A PARTIDA NÃO
PODERÁ SER INICIADA COM MENOS DE 5 ATLETAS POR EQUIPE, NEM PODERÁ TER
PROSSEGUIMENTO QUANDO A EQUIPE FICAR REDUZIDA A MENOS DE 3 ATLETAS. O
NÚMERO MÁXIMO DE RESERVAS SERÁ 7. O BANCO DE RESERVAS DEVERÁ SER SEMPRE
DO LADO DA DEFESA DAS EQUIPES.SERÁ PERMITIDO UM NÚMERO INDETERMINADO
DE SUBSTITUIÇÕES, SEM NECESSIDADE DE PARALISAÇÃO DO CRONÔMETRO. A
SUBSTITUIÇÃO DEVERÁ SER FEITA EXCLUSIVAMENTE PELA ZONA DE SUBSTITUIÇÃO.
O ATLETA QUE ENTRA NUNCA DEVERÁ FAZÊ-LO ANTES DO ATLETA QUE SAI. É
PERMITIDA A TROCA DE POSIÇÃO DO GOLEIRO E DEMAIS ATLETAS PARTICIPANTES
DA PARTIDA, NÃO SENDO NECESSÁRIO A PARALISAÇÃO DA MESMA.
O ATLETA EXPULSO OU DESCLASSIFICADO POR PRATICAR 5 FALTAS PODERÁ SER
SUBSTITUÍDO POR OUTRO ATLETA, APÓS 2 MINUTOS OU SE SUA EQUIPE SOFER UM
GOL.

REGRA 04 - EQUIPAMENTOS - ALÉM DOS EQUIPAMENTOS BÁSICOS ( CAMISA,

CALÇÃO CURTO, MEIAS DE CANO LONGO) DEVERÃO FAZER USO OBRIGATÓRIO DE
CANELEIRAS E O TÊNIS DEVERÁ SER SOLADO DE BORRACHA E NÃO DEVERÃO TER
TRAVAS. O GOLEIRO PODERÁ FAZER USO DE CALÇA DE AGASALHO. SE O ATLETA
FIZER USO DE SHORT TÉRMICO, ESTE DEVERÁ SER DA MESMA COR DO CALÇÃO.

REGRA 05 - ÁRBITRO PRINCIPAL - SERÁ DESIGNADO PARA DIRIGIR UMA

PARTIDA, COM OS SEGUINTES PODERES: a)APLICAR AS REGRAS DO JOGO, SENDO
SUAS DECISÕES FINAIS E IRRECORÍVEIS DESDE QUE SE RELACIONEM AO
RESULTADO DA PARTIDA. b) SUAS FUNÇÕES COMEÇAM NO MOMENTO DE SUA
ENTRADA NO LOCAL ONDE SE ENCONTRA A QUADRA DE JOGO ATÉ A ENTREGA DO
RELATÓRIO Á ENTIDADE RESPONSÁVEL PELO EVENTO. c) NÃO MARCAR FALTAS QUE
BENEFICIEM O INFRATOR.. d) RELATAR TODOS OS INCIDENTES QUE OCORREREM
ANTES, DURANTE E DEPOIS DA PARTIDA.. e) EXECUTARÁ A FUNÇÃO DE
CRONOMETRISTA EM CASO DE AUSÊNCIA DESTE. f) TERÁ PODER PARA
INTERROMPER,SUSPENDER, E TERMINAR A PARTIDA RELATANDO NOS PRAZOS
LEGAIS O OCORRIDO Á ENTIDADE RESPONSÁVEL. g) ADVERTIR QUALQUER ATLETA
RESPONSÁVEL POR PROCEDIMENTO IRREGULAR OU ATITUDE INCORRETA E EM CASO
DE REINCIDÊNCIA, IMPEDI-LO DE CONTINUAR NA PARTIDA. DEVENDO FAZER
RELATÓRIO DO OCORRIDO .h) IMPEDIR A ENTRADA NA QUADRA, SEM SUA ORDEM, DE
QUALQUER PESSOA, COM EXCESSÃO DOS ATLETAS PARTICIPANTES E COMISSÃO
TÉCNICA. i) PARALISAR A PARTIDA SE JULGAR QUE ALGUM ATLETA SOFREU LESÃO
GRAVE .j) SE ALGUM ATLETA ESTIVER SANGRANDO SOLICITAR A SUBSTITUIÇÃO DO
MESMO .k) EXPULSAR DEFINITIVAMENTE DA PARTIDA, SEM PRÉVIA ADVERTÊNCIA ,
9
ATLETA RESPONSÁVEL POR CONDUTA VIOLENTA. l) EXPULSAR TÉCNICO POR
CONDUTA ANTIDESPORTIVA. m) DAR SINAL PARA INÍCIO OU REINÍCIO DE PARTIDA.
n) DECIDIR SE A BOLA TEM CONDIÇÕES DE JOGO. o) INSPECIONAR E APROVAR OU
NÃO , OS ELEMENTOS JULGADOS INDISPENSÁVEIS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA
PARTIDA COMO CONDIÇÕES DA QUADRA E EQUIPAMENTO DOS ATLETAS..
REGRA 06 - ÁRBITRO AUXILIAR- SERÁ DESIGNADO PARA A ARBITRAGEM DE UMA
PARTIDA, DEVENDO DESEMPENHAR SUAS FUNÇÕES DO LADO OPOSTO AO ÁRBITRO
PRINCIPAL, COM OS SEGUINTES PODERES a).SE NÃO HOUVER CRONOMETRISTA
DEVERÁ CONTROLAR OS 2 MINUTOS DE EXPULSÃO TEMPORÁRIA. b) FISCALIZAR AS
SUBSTITUIÇÕES VOLANTES; c) CONTROLAR OS PEDIDOS DE TEMPO DE UM MINUTO.
d) FISCALIZAR OS BANCOS DE RESERVA QUANTO AO COMPORTAMENTO DISCIPLINAR
e) MARCAR FALTAS QUE O ÁRBITRO PRINCIPAL NÃO TENHA VISTO. f ) RELATAR AS
SUAS EXPULSÕES E TODOS OS INCIDENTES QUE OCORRERAM ANTES, DURANTE E
APÓS A PARTIDA E QUE NÃO FORAM VISTOS PELO ÁRBITRO PRINCIPAL. SE HOUVER
DISCORDÂNCIA ENTRE OS DOIS ÁRBITROS PREVALECE A DECISÃO DO ÁRBITRO
PRINCIPAL.
REGRA 07 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR. O CRONOMETRISTA E O ANOTADOR
EXERCERÃO SUAS FUNÇÕES DO LADO DE FORA DA QUADRA, PRÓXIMO Á LINHA
DIVISÓRIA DO MEIO DA QUADRA, JUNTO Á ZONA DE SUBSTITUIÇÃO. SÁO
FUNÇÕES DO CRONOMETRISTA : a) CONTROLAR O TEMPO DE JOGO ( REGRA 8).
b) COLOCAR O CRONÔMETRO EM MOVIMENTO CASO A BOLA ESTEJA EM JOGO. c)
CONTROLAR OS 2 MINUTOS DA EXPULSÃO TEMPORÁRIA. c) COMUNICAR O PEDIDO DE
TEMPO SOLICITADO PELO TREINADOR QUANDO A BOLA FOR Á SEU FAVOR. d)
AVISAR COM APITO DIFERENTE DO APITO DO ÁRBITRO OS FINAIS DE 1º E 2º TEMPO
DE PARTIDA. e) MANUSEAR O CRTONÔMETRO ELETRÔNICO. e) TRAVAR O
CRONÔMETRO, INDEPENDENTE DA DETERMINAÇÃO ÁRBITRO, QUANDO HOUVER
PARALISAÇÃO DA PARTIDA. f) POR OCASIÃO DO TIRO LIVRE SEM BARREIRA,
ACIONAR O CRONÔMETRO SOMEMTE APÓS HAVER O SEGUNDO TOQUE.
ANOTADOR : a) EXAMINAR AS FICHAS DE INSCRIÇÃO DOS ATLETAS E DA
COMISSÃO TÉCNICA NO INÍCIO DA PARTIDA. b) REGISTRAR AS CINCO PRIMEIRAS
FALTAS ACUMULATIVAS PRATICADAS PELA EQUIPE EM CADA PERÍODO DE JOGO. c)
ANUNCIAR AO ÁRBITRO , A MARCAÇÃO DA QUINTA FALTA CUMULATIVA. d)
COMUNICAR QUALQUER SUBSTITUIÇÃO FEITA IRREGULARMENTE. e) AVISAR QUE
UM ATLETA COMETEU A SUA 4ª FALTA INDIVIDUAL.. f) VOLTAR A AVISAR O ÁRBITRO
QUANDO O MESMO COMETER A SUA 5ª FALTA. g) ANOTAR PEDIDOS DE TEMPO,
MARCAÇÃO DE TENTOS, NÚMERO DE REGISTRO DE ATLETAS E DE SUAS CAMISAS E
TUDO QUE SE RELACIONE AO JOGO..

REGRA 08 - DURAÇÃO DA PARTIDA - PARA AS CATEGORIAS PRINCIPAL E SUB 20 O

TEMPO DE JOGO É DE 40 MINUTOS DIVIDIDOS EM 2 TEMPOS DE 20 MINUTOS, COM
INTERVALO DE 10 MINUTOS. PARA AS CATEGORIAS SUB 15 E FEMININO O TEMPO É
DE 30 MINUTOS DIVIDIDOS EM 2 TEMPOS DE 15 MINUTOS COM INTERVALO DE 10
10
MINUTOS. PARA AS DEMAIS CATEGORIAS A ENTIDADE PROMOTORA DO EVENTO
FIXARÁ O TEMPO DE DURAÇÃO. SERÁ CONCEDIDO ÁS EQUIPES, OBJETIVANDO DAR
INSTRUÇÕES AOS ATLETAS,2 TEMPOS DE 01 MINUTO, UM EM CADA PERÍODO DA
PARTIDA. AOS TÉCNICOS SERÁ PERMITIDO ORIENTAR SEUS ATLETAS SENTADOS NO
BANCO E EVENTUALMENTE, PODENDO FICAR DE PÉ, RESPEITANDO UMA DISTÂNCIA
DE 03 METROS DA MESA DE CRONOMETRAGEM E SEM INVADIR A QUADRA DE JOGO.

REGRA 09 - BOLA DE SAÍDA - POR MEIO DE SORTEIO SE ESCOLHE A MEIA QUADRA

EM QUE SE IRÁ ATUAR NA 1ª ETAPA DA PARTIDA E ONDE SE EXECUTARÁ O PONTAPE
INICIAL. A EQUIPE ADVERSÁRIA DEVERÁ PERMANECER A 3 METROS DA BOLA SEM
INVADIR A QUADRA ADVERSÁRIA. A BOLA ESTARÁ EM JOGO QUANDO PERCORRER
DISTÂNCIA IGUAL OU SUPERIOR Á SUA CIRCUNFERÊNCIA, DEVENDO ESTA SER FEITA
EM DIREÇÃO AO LADO CONTRÁRIO.ESTA REGRA DEVERÁ SER OBSERVADA TAMBÉM
APÓS A CONSIGNAÇÃO DE UM TENTO E PELA EQUIPE QUE SOFREU O GOL. APÓS O
DESCANSO REGULAMENTAR AS EQUIPES DEVERÃO TROCAR DE LADO DE QUADRA E O
REINÍCIO SERÁ FEITO PELA EQUIPE CONTRÁRIA ÁQUELA QUE DEU O PONTAPÉ
INICIAL. O ATLETA QUE EXECUTAR O PONTAPÉ INICIAL NÃO PODERÁ DEMORAR
MAIS QUE 4 SEGUNDOS PARA FAZÊ-LO E NÃO PODERÁ TER CONTATOCOM A BOLA
ENQUANTO ESTA NÃO FOR TOCADA POR OUTRO ATLETA. SERÁ VÁLIDO O TENTO
CONSIGNADO DIRETAMENTE DA SAÍDA DE BOLA.

REGRA 10 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO - A BOLA ESTARÁ FORA DE JOGO

QUANDO ULTRAPASSAR AS LINHAS DEMARCATÓRIAS QUER PELO SOLO OU PELO
ALTO ; QUANDO O ÁRBITRO INTERROMPER A PARTIDA; QUANDO A BOLA BATER EM
ALGUM OBJETO DIFERENTE DA QUADRA DE JOGO. A BOLA ESTARÁ EM JOGO NAS
DEMAIS SITUAÇÕES DE JOGO.

REGRA 11- CONTAGEM DOS TENTOS - SERÁ VÁLIDO O TENTO QUANDO A BOLA
ULTRAPASSAR INTEIRAMENTE A LINHA DE FUNDO ENTRE OS POSTES DE META. SE
AS TRAVES SE DESLOCAREM POR OCASIÃO DO CHUTE Á META, O ÁRBITRO PODERÁ
VALIDAR O GOL SE A BOLA CRUZAR A LINHA DE FUNDO QUANDO DA POSIÇÃO
NORMAL DAS TRAVES DE META. QUANDO DO SINAL DE ENCERRAMENTO, SE A BOLA
ESTIVER NA TRAJETÓRIA DO GOL, O ÁRBITRO NÃO DEVERÁ ENCERRAR A PARTIDA
ATÉ QUE A BOLA PENETRE NA META OU SE A BOLA TOCAR OU FOR TOCADA EM ALGUM
ATLETA OU TRAVES DA META E RETORNAR. SERÁ VÁLIDO O TENTO ASSINALADO
DIRETAMENTE DA BOLA DE SAÍDA OU DE REINÍCIO DE PARTIDA APÓS UM TENTO
ASSINALADO. NÃO SERÁ VÁLIDO O TENTO DE TIRO LIVRE INDIRETO, A MENOS QUE
TOQUE EM ALGUM ATLETA, INCLUSIVE O GOLEIRO. SERÁ O NULO O TENTO DE
ARREMESSO DE GOLEIRO OU ARREMESSO DE META, A MENOS QUE TOQUE EM ALGUM
ATLETA, EXCETO O GOLEIRO. SERÁ VÁLIDO O TENTO DE ARREMESSO DE CANTO.

11
REGRA 12 - FALTAS E INCORREÇÕES- FALTAS TÉCNICAS-SÃO AQUELAS QUE O
ATLETA COMETE, INTENCIONALMENTE, QUANDO: DAR OU TENTAR DAR UM PONTAPÉ
NO ADVERSÁRIO; CALÇAR O ADVERSÁRIO (CARRINHO); TRANCAR O ADVERSÁRIO DE
MANEIRA VIOLENTA; TRANCAR O ADVERSÁRIO POR TRÁS, A MENOS QUE ELE ESTEJA
OBSTRUINDO A JOGADA; SEGURAR OU EMPURRAR O ADVERSÁRIO COM AS MÃOS;
TOCAR A BOLA COM AS MÃOS INTENCIONALMENTE.
FALTAS PESSOAIS - SÃO AQUELAS QUE O ATLETA COMETE, INTENCIONALMENTE,
QUANDO: PRATICAR O JOGO PERIGOSO, PRATICAR A OBSTRUÇÃO DA
JOGADA,TRANCAR O GOLEIRO, SALVO SE ESTE ETIVER FORA DA ÁREA DE
META;TOCAR NA BOLA SEM ESTAR DEVIDAMENTE EQUIPADO; USAR EXPRESSÃO
VERBAL PARA ENGANAR O ADVERSÁRIO,LEVANDO VANTAGEM NO LANCE;FAZER CERA
OU A BOLA FICAR MAIS DE 04 SEGUNDOS DENTRO DA ÁREA DE META OU
IMOBILIZADA EM QUALQUER PARTE DA QUADRA, ESTANDO EM CONDIÇÕES DE
JOGO; DAR DE BICICLETA OU DE CALCANHAR E MESMO SEM INTENÇÃO ATINGIR O
ADVERSÁRIO. DO GOLEIRO: QUANDO RECEBE A BOLA COM AS MÃOS APÓS ELA TER
LHE SIDAS PASSADA COM OS PÉS; RETER A BOLA POR MAIS DE 04 SEGUNDOS NO SEU
CAMPO DE DEFESA;APÓS REPOR A BOLA EM JOGO RECEBE A BOLA DE UM
COMPANHEIRO SEM ANTES TER TOCADO EM OUTRO ADVERSÁRIO OU ULTRAPASSAR A
LINHA DEMARCATÓRIA CENTRAL.
FALTAS DISCIPLINARES- DIVERGIR INSISITENTEMENTE DO ÁRBITRO;ENTRAR NA
QUADRA DE JOGO ANTES DOS 02 MINUTOS DE EXPULSÃO OU A EQUIPE TER
SOFRIDO UM GOL. TROCAR DE NÚMERO DE CAMISA SEM AVISAR O ÁRBITRO.
APENAÇÕES- DESCLASSIFICAÇÃO; SERÁ DESCLASSIFICADO ATLETA QUE COMETER 5
FALTAS TÉCNICAS OU PESSOAIS.
EXPULSÃO (CARTÃO VERMELHO):SERÁ EXPULSO O ATLETA QUE
COMETER JOGO VIOLENTO OU FOR PUNIDO COM O 2º CARTÃO AMARELO;IMPEDIR
QUE O ATLETA ADVERSÁRIO ASSINALE UM TENTO,TENDO AQUELE TOTAL CONDIÇÃO
PARA TAL FEITO.A EXPULSÃO SERÁ TEMPORÁRIA E PELO TEMPO DE 02 MUNUTOS OU
SOFRA A MARCAÇÃO DEUM TENTO. NESTE CASO A EQUIPE PODERÁ SER RECOMPOSTA
POR OUTRO ATLETA.
CARTÃO AMARELO: DEVERÁ SER MOSTRADO QUANDO O ATLETA
AGARRAR O ADVERSÁRIO COM O OBJETIVO DE INTERROMPER A JOGADA; USAR
DELIBERADAMENTE AS MÃOS PARA CORTAR A TRAJETÓRIA DA BOLA; IMPEDIR A
COBRANÇA DE UM TIRO LIVRE SEM DIREITO Á FORMAÇÃO DE BARREIRA.
REGRAS 13 - TIROS LIVRES- SERÃO PUNIDOS COM TIROS LIVRES TODAS AS
FALTAS TÉCNICAS.ANTES DA SUA EXECUÇÃO NENHUM ATLETA PODERÁ APROXIMAR-
SE A MENOS DE 5 METROS DA BOLA E 3 METROS QUANDO SE TRATAR DE QUADRA
COM ÁREA DE META DE 4 METROS.PODE SER CONSIGNADO UM TENTO DE UM TIRO
LIVRE DIRETO. NOS TIROS LIVRES INDIRETOS NÃO SERÁ CONSIGNADO TENTO
ANTES QUE A BOLA TOQUE EM OUTRO ATLETA.

12
REGRA 14 - FALTAS ACUMULATIVAS- TODAS AS FALTAS E CARTÔES SÃO
CONSIDERADAS ACUMULATIVAS PARA A EQUIPE. PODERÁ SER COMETIDO UM TOTAL
DE 5 FALTAS COM DIREITO A FORMAÇÃO DE BARREIRA APÓS A QUINTA FALTA
TODAS AS INFRAÇÕES SERÃO COBRADAS COMO TIROS LIVRES DIRETOS SEM
DIREITO A FORMAÇÃO DE BARREIRA. SE A FALTA FOR COMETIDA NUMA LINHA
IMAGINÁRIA ATRÁS DA MARCA DE TIRO DE 10 METROS DA EQUIPE INFRATORA, A
BOLA DEVERÁ SER COLOCADA NESTA MARCA. SE A FALTA FOR COMETIDA
ANTERIORMENTE Á MARCA DO TIRO DE 10 METROS, O ATLETA QUE IRÁ EXECUTAR O
TIRO LIVRE PODERÁ OPTAR EM DEIXAR A BOLA NO LOCAL DA FALTA ASSINALADA OU
COLOCAR A BOLA NA MARCA DE TIRO DE 10 METROS.

REGRA 15 - PENALIDADE MÁXIMA- TODAS AS FALTAS TÉCNICAS OU PESSOAIS E

DISCIPLINARES COMETIDAS DENTRO DA ÁREA DE META,SERÃO PUNIDAS COM
PENALIDAE MÁXIMA. É UM TIRO LIVRE DIRETO FEITO DA MARCA
CORREPONDENTE,ESTANDO TODOS OS ATLETAS, EXCETO O GOLEIRO E O INDICADO
PELA COBRANÇA, ATRÁS DA LINHA DA BOLA A UMA DISTÂNCIA MÍNIMA DE 5
METROS. POR OCASIÃO DA COBRANÇA DE UMA PENALIDADE MÁXIMA, O GOLEIRO
PODERÁ MOVER-SE LIVREMENTE, DESDE QUE O FAÇA SOBRE A LINHA DE META.

REGRA 16 E 18 -ARREMESSO LATERAL E DE CANTO - O ARREMESSO LATERAL E O

DE CANTO DEVERÁ SER FEITO COM OS PÉS, PODENDO O ATLETA EXECUTANTE PISAR
EM PARTE DA LINHA DE FUNDO E/OU LATERAL OU DO LADO DE FORA DA MESMA. NÃO
SERÁ VÁLIDO O TENTO DE ARREMESSO LATERAL, MESMO A BOLA TOCANDO NO
GOLEIRO SEM ANTES TER TOCADO EM QUALQUER OUTRO JOGADOR. NA COBRANÇA
DE ARREMESSO DE CANTO SE UM ATLETA ARREMESSAR A BOLA CONTRA A META
ADVERSÁRIA E A BOLA PENETRAR NA MESMA, TOCANDO OU NÃO NO GOLEIRO, O
TENTO SERÁ VÁLIDO.OS ATLETAS ADVERSÁRIOS DEVERÃO RESPEITAR UMA
DISTÂNCIA MÍNIMA DE 3 METROS DO EXECUTOR DO ARREMESSO LATERAL. É
SUFICIENTE QUE A BOLA ESTEJA NO SOLO SOBRE A LINHA DE FUNDO E/OU LATERAL
PODENDO MOVER-SE LEVEMENTE.

REGRA 17 - ARREMESSO DE META E DO GOLEIRO - O ARREMESSO DE META DEVERÁ

SER EXECUTADO EXCLUSIVAMENTE PELO GOLEIRO E COM O USO DAS MÃOS. A BOLA
SERÁ CONSIDERADA EM JOGO QUANDO DE SUA SAÍDA DA ÁREA DE META. NÃO SERÁ
VÁLIDO O TENTO ASSINALADO DIRETAMENTE DE UM ARREMESSO DE META. O
GOLEIRO NÃO PODERÁ DEMORAR MAIS DE 04 (QUATRO) SEGUNDOS PARA EXECUTAR
UM ARREMESSO DE META.QUANDO O GOLEIRO REALIZAR UMA DEFESA OU RECEBER A
BOLA ,LEGALMENTE, DE UM DE SEUS COMPANHEIROS ,PODERÁ LANÇÁ-LA
DIRETAMENTE AO GOL ADVERSÁRIO PODENDO ULTRAPASSAR A LINHA DIVISÓRIA
DO MEIO DA QUADRA. SE, DO ARREMESSO DO GOLEIRO, EXECUTANDO COM AS MÃOS,
RESULTAR EM TENTO, O MESMO NÃO SERÁ VÁLIDO.

13
LEI DA VAMTAGEM - EM QUAISQUER SITUAÇÕES DE JOGO DEVERÁ SER
RESPEITADA A "LEI DA VANTAGEM" A FIM DE QUE SEJA BENEFICIADO O
ESPETÁCULO. OS ÁRBITROS TÊM POR DEVER PRIORITÁRIO FACILITAR ÁS EQUIPES
DISPUTANTES A OPORTUNIDADE DE PRATICAR UM FUTSAL ATRATIVOAOS
EXPECTADORES, EXIGINDO DOS ATLETAS A OBEDIÊNCIA ÁS REGRAS. CONTUDO
DEVEM EVITAR INTERRUPÇÕES DA PARTIDA SOB QUALQUER PRETEXTO,APITANDO
EXCESSIVAMENTE, ABORRECENDO OS ATLETAS E ASSISTÊNCIA, COMPROMETENDO O
BRILHO DO ESPETÁCULO. ''A LEI DA VANTAGEM'' ASSEGURA PRERROGATIVAS AOS
ÁRBITROS PARA DEIXAR DE ASSINALAR FALTAS EM QUE OS INFRATORES SE
BENEFICIEM, DOS CASOS EM QUE SE IMPÕE A MARCAÇÃO PARA NÃO MALFERIR A
EXEGÍVEL DISCIPLINA OU OBSERVÂNCIA DAS REGRAS. O FUTSAL SE INCLUI
ENTRE OS DESPORTOS QUE VEDAM AOS ÁRBITROS A OPORTUNIDADE DE EXIBIR
CONHECIMENTOS OUTROS QUE NÃO SE LIMITAM AO ESTABELECIDO PELAS LEIS DO
JOGO, DEVENDO SUA INTERVENÇÃO CIRCUNSCREVER-SE AO ABSOLUTAMENTE
NECESSÁRIO,DENTRO DO EXIGIDO PELAS REGRAS PROPICIANDO DECISÕES
AMPARADAS NA LÓGICA E NO BOM SENSO. A TÍTULO DE EXEMPLO, SE UM ATLETA
DEFENSOR, PARA EVITAR A TRANSPOSIÇÃO DA BOLA PELA LINHA DE META, JÁ
VENCIDO SEU GOLEIRO, NUMA TENTATIVA DE EVITAR O TENTO,USA AS MÃOS, MAS
NÃO CONSEGUE SEU INTENTO, A REGRA, TAL COMO AS LEIS, VENDO OS CASOS NA
SUA GENERALIDADE, DETERMINA MARCAÇÃO DA FALTA ANULANDO A VALIDADE DO
TENTO, MAS A DECISÃO CORRETA É VALIDAR O TENTO DEIXANDO DE LADO QUE
ANTES DO TRAJETO DA BOLA PARA AS REDES, OCORREU UMA INFRAÇÃO TÉCNICA.
OUTRO EXEMPLO É O DE QUE UM ATLETA ATACANTE AO DESFRUTAR DE SITUAÇÃO
PRIVILEGIADA PARA CONSIGNAR UM TENTO SOFRE UMA DAS FALTAS
CARACTERIZADAS PELA INFRAÇÃO A REGRA 12, MAS, MESMO ASSIM, CONSEGUE
FICAR DE POSSE DA BOLA E PROSSEGUE NA JOGADA, A DECISÃO QUE MAIS UMA VEZ
SE IMPÕE É A NÃO MARCAÇÃO DA FALTA QUE, SEM DÚVIDA, IRÁ BENEFICIAR O
INFRATOR.
VERIFICA-SE, POR VEZES, QUE ASSINALANDO FALTAS DE ATLETAS INFRATORES
BENEFICIANDO-OS, IMERECIDAMNETE, O ÁRBITRO MATERIALIZA DESVANTAGENS
PARA OS ATLETAS ATINGIDOS QUE, ALÉM DE SOFRER A ILEGALIDADE DE UMA
JOGADA, FICAM PRIVADOS DE OBTER A INCIDÊNCIA SALUTAR E BENÉFICA DA "LEI
DA VANTAFGEM" EM FAVOR DE SUA EQUIPE. ASSIM, A “LEI DA VANTAGEM’’, QUE TEM
LASTRO DE PRESERVAÇÃO DO DIREITO E DA RAZÃO, DEVE SER EMPREGADA EM TODOS
OS MOMENTOS DO JOGO, POIS SUA APLICAÇÃO PROPICIA AGILIDADE, COLORIDO E
EMOÇÃO AO DESPORTO, VALORIZANDO O FUTSAL NA SUA PRÁTICA”.

14
CAPÍTULO 03

CARACTERIZAÇÃO DO FUTSAL
CARACTERÍSTICAS DO JOGO DE FUTSAL

PLANO REGULAMENTAR-
1) O ESPAÇO DISPONÍVEL É DE 80 METROS QUADRADOS POR ATLETA, SEM
QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO, COMO ACONTECE NO HANDEBOL(ÁREA DO
GOLEIRO) OU QUADRA DE VOLEI.
2) O REGULAMENTO PREVÊ FALTAS ACULMULATIVAS ,PARADAS NO TEMPO E UM
NÚMERO ILIMITADO DE SUBSTITUIÇÕES.
3) TEMPO EFETIVO DE JOGO.

PLANO ENERGÉTICO-
ELEVADA SOLICITAÇÃO DO METABOLISMO GLICOLÍTICO.(MACLAREN ET ALI 1988 ;
MOLINA 1982)
ESFORÇO DE NATUREZA INTERMITENTE E ALEATÓRIA.
AS MUDANÇAS DE DIREÇÃO E SENTIDO, ASSIM COMO AS PARADAS BRUSCAS SÃO
FREQUENTES.
A POSSIBILIDADE DE SE EFETUAR UM NÚMERO ILIMITADO DE SUBSTITUIÇÕES,
PERMITE A RECUPERAÇÃO DE ELEVADOS NÍVEIS DE FADIGA, POSSIBILITANDO O
AUMENTO DO RITMO DO JOGO.

PLANO TÉCNICO-

EXIGÊNCIA DE APURADO NÍVEL TÉCNICO, E ELEVADA VELOCIDADE DE EXECUÇÃO.

(FRASCHETTI,1989).
O CONTROLE DA BOLA COM A PLANTA DO PÉ E O CHUTE COM A PONTA DO PÉ SÃO
DOIS GESTOS MUITO CARACTERÍSTICOS DO FUTSAL.
ELEVADO NÚMERO DE CONTATOS COM A BOLA, ASSIM COMO SITUAÇÕES DE
FINALIZAÇÃO.

PLANO TÁTICO-
MARCAÇÃO PRESSÃO APÓS O PASSE DO GOLEIRO AO ALA NO TIRO DE META E
MARCAÇÃO NA MEIA QUADRA SÃO AS MAIS COMUNS.

15
NAS MOVIMENTAÇÕES OFENSIVAS OS BLOQUEIOS DO BASQUETE TÊM SIDO MUITO
USADOS.
A UTILIZAÇÃO DO GOLEIRO COMO UM ELEMEMTO INTEGRANTE DO PROCESSO
OFENSIVO EM SITUAÇÕES DE DESVANTAGEM NUMÉRICA, É UMA CONSTANTE.
RÁPIDA ALTERNÂNCIA ENTRE SITUAÇÕES DE ATAQUE E DEFESA( CHAVES E AMOR
1998).
CRESCENTE EXIGÊNCIA DE JOGADORES POLIVALENTES, COM ELEVADA CAPACIDADE
DE RAPIDEZ E DECISÃO.

CARACTERÍSTICAS DAS POSIÇÕES:

APESAR DO DINAMISMO EXISTENTE E DO DESAPARECIMETO DA ESPECIALIZAÇÃO,

HÁ NA LITERATURA DESTE ESPORTE, UMA DIVISÃO EM RELAÇÃO Á POSIÇÃO DOS
JOGADORES E SEUS ASPECTOS PRINCIPAIS:

A) GOLEIRO: É UM ELEMENTO DE IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR DENTRO DE UMA

EQUIPE ALÉM DO RACIOCÍNIO POPULAR DE QUE UMA GRANDE EQUIPE COMEÇA
POR UM GRANDE GOLEIRO, ESTE ATLETA INSERIDO EM EQUIPES COM
CARACTERÍSTICAS OFENSIVAS ASSUMIRÁ PAPEL NA CONSTRUÇÃO DE JOGADAS (
GOLEIRO-LINHA) E EM ESPECIAL NA ARMAÇÃO DE CONTRA-ATAQUES, SE
TORNANDO UM DOS MAIS PRIVILEGIADOS JOGADORS DA EQUIPE, DEVIDO A SUA
ATUAL DUPLA FUNÇÃO. DEVERÁ POSSUIR BOA COLOCAÇÃO,AGILIDADE,
FLEXIBILIDADE, ATENÇÃO, CONCENTRAÇÃO,LIDERANÇA,BOM LANÇAMENTO,SAIR
BEM DO GOL, BOAS QUALIDADES TÉCNICAS DE DOMÍNIO, PASSE E CHUTE.ALÉM
DE FRIEZA E MUITA CORAGEM.DEVIDO SUA POSIÇÃO DE RETAGUARDA E LEITURA
DE JOGO ESTE ATLETA PODERÁ SER PARA SUA EQUIPE UM GRANDE ORIENTADOR
NOS MOMENTOS DE ATAQUE, MAS PRINCIPALMENTE DE DEFESA.
B) BEQUE OU FIXO- É O JOGADOR, GERALMENTE MAIS RECUADO, Á EXCEÇÃO DO
GOLEIRO,PREDOMINANDO SUA FUNÇAÕ DEFENSIVA SOBRE A OFENSIVA, MAS
QUE NÃO DEVERÁ SER NEGLIGENCIADA. DEVE APRESENTAR BELO SENSO DE
COBERTURA, BOM PASSE, SABER DISTRIBUIR E COORDENAR AS
JOGADAS,FIRMEZA NA MARCAÇÃO, BOA RECUPERAÇÃO ALÉM DE BOM CHUTE DE
LONGA DISTÂNCIA.
C) ALAS- PODEM DENOMINAR-SE DIREITO OU ESQUERDO, SEGUNDO A POSIÇÃO
QUE OCUPAM NA QUADRA. A LATERALIDADE DOS JOGADORES DETERMINA A
EXISTÊNCIA DE UM LADO FRACO ( POR EXEMPLO: O JOGADOR
ESQUERDO,CANHOTO OU SINISTRO, SE POSICIONADO NA ALA DIREITA, TERÁ
COMO REGIÃO FACILITADORA PARA EXECUÇÃO DE JOGADAS O CENTRO DA
QUADRA E FRACO A ALA).O QUE LEVA A DUPLA OPÇÃO DE JOGAR EM AMBAS AS
ALAS.DEVERÁ DRIBLAR BEM, CONDUZIR, POSSUIR VELOCIDADE, SABER OCUPAR
ESPAÇOS LIVRES,TENDO GRANDE HABILIDADE PARA CONSTRUIR E FINALIZAR
JOGADAS.ÓTIMA QUALIDADE NO"MANO Á MANO".
16
D) PIVÔ- É UM JOGADOR QUE SE CARACTERIZA PELA SUA POSIÇÃO MAIS AVANÇADA
E QUE MUITAS DAS VEZES, JOGA DE COSTAS PARA A BALIZA. PREDOMINA SUA
PARTICIPAÇÃO NO JOGO OFENSIVO E SOBRETUDO NAS FINALIZAÇÕES. DEVE SER
FORTE NO JOGO 1X1 E SABER DISTRIBUIR AS JOGADAS,PRINCIPALMENTE
QUANDO RECEBER A BOLA DE COSTAS E TIVER O APOIO DE QUEM Á PASSOU.BOM
CHUTE, DESTREZA, CORAGEM E PERCEPÇÃO DOS REBOTES DO GOLEIRO
ADVERSÁRIO.

CAPÍTULO 04
TÉCNICA

DEFINIÇÃO DE TÉCNICA- GESTOS MOTORES ESPECÍFICOS DAS MODALIDADES

ESPORTIVAS QUE VISAM A SOLUÇÃO DE TAREFAS,COM MAIOR PRECISÃO E
MENOR GASTO ENERGÉTICO POSSÍVEL.

DEFINIÇÃO DOS FUNDAMENTOS

PASSE- AÇÃO DE ENVIAR A BOLA A UM COMPANHEIRO OU DETERMINADO ESPAÇO DE

JOGO.É O MEIO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS JOGADORES POSSIBILITANDO A
PROGRESSÃO DAS JOGADAS.OS PASSES COM RELAÇÃO Á DISTÂNCIA SERÃO CURTOS
OU LONGOS. QUANTO AO CONTATO COM O CORPO PODERÃO SER EXECUTADOS COM
OS PÉS-(LADOS INTERNO E EXTERNO, DORSO OU PEITO DO PÉ, PLANTA OU SOLA E
CALCANHAR)-, ALÉM DE COXAS, OMBROS, PEITO E CABEÇA.EM RELAÇÃO Á
TRAJETÓRIA SERÃO RASTEIROS OU ALTOS.DEVENDO SER EXECUTADOS COM
FIRMEZA E PRECISÃO.
PARA OS PASSES CURTOS USA-SE GERALMENTE AS PARTES INTERNA E EXTERNA DOS
PÉS, COM PREPONDERÂNCIA DA PARTE INTERNA, PARA OS PASSES LONGOS TOCA-SE
NA BOLA COM O DORSO DOS PÉS, ONDE O IMPACTO É MAIS FORTE. OUTRO PASSE
MUITO COMUM É O PASSE CAVADO( POR CIMA) ONDE A PONTA DO PÉ TOCA A PARTE
BAIXA DA BOLA NUM MOVIMENTO RÁPIDO DE BAIXO PARA CIMA, FAZENDO COM QUE
A BOLA PASSE POR CIMA DO ADVERSÁRIO.
RECEPÇÃO- AÇÃO DE INTERROMPER A TRAJETÓRIA DA BOLA VINDA DE PASSES OU
ARREMESSOS. SERÁ REALIZADA COM A CABEÇA, O PEITO, A COXA, O LADO INTERNO E
EXTERNO DO PÉ , O DORSO OU PEITO DO PÉ E A SOLA. SENDO QUE OS DOMÍNIOS
MAIS FREQUENTES NO FUTSAL SÃO REALIZADOS COM A SOLA E O LADO INTERNO
DO PÉ. OS PRINCIPAIS RACIOCÍNIOS PARA UMA BOA RECEPÇÃO, SERÃO O RECUO DO
SEGMENTO CORPORAL QUE ENTRARÁ EM CONTATO COM A BOLA E MANTER O OLHAR
FIXO NA MESMA ATÉ QUE SEJA DOMINADA.
CONDUÇÃO- AÇÃO DE PROGREDIR COM A BOLA POR QUALQUER ESPAÇO POSSÍVEL DO
JOGO. O TOQUE NA BOLA DEVE SER LEVE E SUTÍL, PROCURANDO MANTÊ-LA PRÓXIMA
AOS PÉS, UTILIZANDO PRINCIPALMENTE O LADO EXTERNO. ENTRE UM TOQUE E
17
OUTRO NA BOLA DEVE-SE LEVANTAR A CABEÇA PARA POSSIBILITAR CONTINUIDADE
NAS AÇÕES DE JOGO QUE SÃO PASSAR, CHUTAR, DRIBLAR,ETC.DENTRO DO POSSÍVEL
A BOLA DEVERÁ SER PROTEGIDA COM O ATLETA COLOCANDO-SE ENTRE ELA E O
ADVERSÁRIO, EVITANDO QUE O MESMO TOQUE NA BOLA PROTEGENDO-A COM O
CORPO E O PÉ DE APOIO.
DRIBLE- AÇÃO INDIVIDUAL DE GOLPEAR A BOLA, VISANDO DESVIAR OU DAR
TRAJETÓRIA Á MESMA,ESTANDO ELA PARADA OU EM MOVIMENTO COMBINANDO
RECURSOS COMO EQUILÍBRIO, VELOCIDADE,RITMO, SENTIDO DE
IMPROVISAÇÃO,ETC.COM O OBJETIVO DE ULTRAPASSAR UM ADVERSÁRIO
MANTENDO O DOMÍNIO DA BOLA.
CABECEIO- AÇÃO DE IMPULSIONAR A BOLA COM O USO DA CABEÇA PARA
PASSES,FINALIZAÇÕES OU NO SIMPLES ATO DE DEFESA.COM A MUDANÇA DAS
BOLAS DE FUTSAL, ONDE ESTAS SE TORNARAM MAIS MACIAS, O CABECEIO PASSOU
A SER UMA TÉCNICA MUITO UTILIZADA.DEVE-SE EXECUTAR O CABECEIO COM A
TESTA, ONDE O IMPACTO COM A BOLA É MAIS POTENTE, MANTENDO-SE OS OLHOS
ABERTOS PARA MELHOR OBSERVAR SUA CHEGADA E PARA ONDE SE VAI ENVIÁ-LA. O
TRONCO DEVERÁ ESTAR LIGEIRAMENTE ARQUEADO PARA TRÁS SENDO LANÇADO
PARA FRENTE NUM MOVIMEMTO RÁPIDO E VIGOROSO, MANTENDO A MUSCULATURA
DO PESCOÇO CONTRAÍDA, MAS COM POSSIBILIDADE DE MOVIMENTO. O CABECEIO
PODERÁ SER EXECUTADO PARADO,EM MOVIMENTO E EM SUSPENSÃO. DIRIGIDO PARA
VÁRIAS DIREÇÕES:PARA FRENTE, PARA OS LADOS,PARA TRÁS,PARA CIMA E PARA
BAIXO.
-FINTA- É A AÇÃO EXECUTADA SEM A BOLA, A FIM DE DESLOCAR O ADVERSÁRIO E
FUGIR DA MARCAÇÃO PROCURANDO ESPAÇOS LIVRES PARA RECEBER A BOLA.OS TIPOS
DE FINTA SÃO: O GATO, O VEZINHO, O L, AS CHAMADAS MUDANÇAS DE DIREÇÃO.

-CONTROLE DE BOLA- AÇÃO DE MANTER POR DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO A

POSSE DA BOLA SEM DEIXÁ-LA CAIR NO CHÃO.É CONHECIDO POPULARMENTE DE
EMBAIXADA.PARA CONTROLE COM OS PÉS, A BOLA DEVE SER TOCADA COM O DORSO
DO PÉ TOCANDO NO CENTRO DA BOLA, PROPORCIONANDO UMA TRAJETÓRIA
RETILÍNEA. O JOELHO DA PERNA DE APOIO FUNCIONA COMO UMA MOLA,
INCLINANDO-SE O TRONCO UM POUCO Á FRENTE, PARA CONSEGUIR UM MELHOR
EQUILÍBRIO. UM BOM JOGADOR DEVE SABER CONTROLAR A BOLA DAS MAIS
VARIADAS MANEIRAS, USANDO OUTRAS PARTES DO CORPO COMO COXA, OMBRO E
CABEÇA,REALIZANDO COMBINAÇÕES.

18
CAPÍTULO 05

METODOLOGIA DO ENSINO NO FUTSAL

DIDÁTICA DE UMA AULA

a) NÃO USE APITO. CORRIJA SEUS ATLETAS FALANDO DURANTE TODA AULA.
PROCURE SE COMUNICAR COM TODO O GRUPO EM TOM DE VOZ ALTO E CLARO.MAS
SEM AGRESSIVIDADE.
b) DURANTE A AULA NÃO SENTE NUNCA OU FIQUE PARADO. CAMINHANDO
VOCÊ SEMPRE ENCONTRA ALGUÉM QUE PRECISA DE UM APOIO ,UMA AJUDA..PASSE
PERTO DO ATLETA E FAÇA-O PERCEBER QUE ELE MERECE ATENÇÃO ESPECIAL. FALE.
EXPLIQUE. ACONSELHE. SEJA FIRME.
c) FAÇA OBSERVAÇÕES INDIVIDUAIS. ISTO AJUDA Á COMBATER A TIMIDEZ DA
CRIANÇA, AUMENTANDO O GRAU DE CONFIANÇA DELA EM VOCÊ.
d) ANTES DE COMEÇAR QUALQUER ATIVIDADE, ESTABELEÇA OBJETIVOS E
CERTIFIQUE-SE QUE ELES FORAM ALCANÇADOS NA MESMA, COMUNICANDO AO
GRUPO.FAÇA AS CONSIDERAÇÕES DO QUE MELHOROU E DO QUE PRECISA SER
MELHORADO.
e) DURANTE O COLETIVO, DIVIDA COM TODOS OS ALUNOS, SUAS ORIENTAÇÕES,
INCLUSIVE COM AQUELES DE MENOR NÍVEL TÉCNICO. AO PARAR A AULA PARA DAR
ALGUMA INSTRUÇÃO,EXIJA QUE TODOS OUÇAM SUAS EXPLICAÇÕES.DESTA
FORMA TODOS IRÃO COMPARTILHAR DE SUAS IDÉIAS E MELHOR EXECUTARÃO
SEUS COMANDOS.EX.: O JOGO ESTÁ MUITO FALTOSO, QUALQUER FALTA Á PARTIR
DE AGORA SERÁ PUNIDA COM TIRO LIVRE DIRETO.
f) ELABORE EXERCÍCIOS EM QUE O MAIOR NÚMERO DE ALUNOS PARTICIPE DE UMA
SÓ VEZ. EVITE FILAS MUITO GRANDES.
g) EVITE PARTICIPAR DOS EXERCÍCIOS. OBSERVE E CORRIJA.
h) EQUILIBRE OS TIMES. DÊ OPORTUNIDADE DOS MAIS FRACOS JOGAREM COM OS
MAIS FORTES TÉCNICAMENTE.NÃO PERMITA AS FAMOSAS PANELAS.
i) DIVIDA O TEMPO DOS PEQUENOS JOGOS DE FORMA QUE TODOS JOGUEM A
MESMA QUANTIDADE DE MINUTOS, EDUCANDO OS ALUNOS PARA A IGUALDADE
DE DIREITOS, INDEPENDENTE DA QUALIDADE INDIVIDUAL.INCENTIVE E ESCUTE
OPINIÕES,DESENVOLVA O SENSO CRÍTICO DOS ALUNOS.
j) CONTROLE E JAMAIS PERMITA A AGRESSIVIDADE DOS ALUNOS.
k) REFORCE O POSITIVO (“VOCÊ CONSEGUE”) (“ OLHE COMO O FEZ BEM”)(" VOCÊ ESTÁ
MELHORANDO MUITO'').

19
l) CONTROLE O TEMPO DE AULA. PERMITA INTERVALOS PARA BEBER ÁGUA E
DESCANSAR.
m) REPETIÇÃO, ESTA É A CHAVE DA MELHORIA DOS GESTOS. MANDE REPETIR. FAÇA
OUTRA VEZ. NA AULA SEGUINTE REPITA.
n) O PROFESSOR DEVE FALAR SOBRE O MATERIAL ADEQUADO PARA A AULA.EX.:
USAR TÊNIS DE FUTSAL E NÃO BOTA.
o) O PROFESSOR DEVERÁ ORIENTAR SEUS ALUNOS SOBRE HIGIENE E ALIMENTAÇÃO.
p) DEVERÁ TAMBÉM AVERIGUAR COMO ANDA O RENDIMENTO EM SALA DE AULA.
q) O ALUNO DEVERÁ SER COBRADO COM RELAÇÃO AO CUMPRIMENTO DOS SEUS
HORÁRIOS
MÉTODO (CHEGADA NA- AULA),
ANALÍTICO LIMITES, POSTURA,
CARACTERIZA-SE PELORESPEITO E CONVÍVIO COM A
ENSINO-APRENDIZAGEM-
COMUNIDADE REALIZADO
TREINAMENTO ESCOLAR: ALUNOS, PROFESSORES
EM PARTES, E FUNCIONÁRIOS
EM ETAPAS, DA ESCOLA.QUE
COM EXERCÍCIOS
r) PERMITIR QUE
APRESENTAM UMAO DIVISÃO
ALUNO JOGUE EM TODASDAS
DOS GESTOS, AS POSIÇÕES,
TÉCNICAS, SEM ESPECIALIZAR.
DA AÇÃO MOTORA EM
s) REALIZAR
SEUS EXERCÍCIOS
MÍNIMOS BILATERAIS NA INICIAÇÃO, PARA MELHORES GANHOS
COMPONENTES.
FUTUROS.

MÉTODO GLOBAL DE CONFRONTAÇÃO - CARACTERIZA-SE POR JOGAR O JOGO

ADULTO, COM SUAS REGRAS E FORMAS. É A MANEIRA DE SE APRENDER O JOGO.
NESTE CASO O JOGO NÃO DEVE SER DIVIDIDO EM ETAPAS OU TAREFAS.

MÉTODO GLOBAL RECREATIVO - CARACTERIZA-SE PELA PRÁTICA CONSTANTE DO

JOGO E SUA CONSTRUÇÃO ATRAVÉS DA SERIAÇÃO POR PARTES DE DIFERENTES
ASPECTOS DO JOGO; POR EXEMPLO: A TÉCNICA, A TÁTICA, ETC.. A UTILIZAÇÃO DE
PEQUENOS JOGOS (OU MINI-JOGOS) PERMITE QUE EM ALGUMAS AULAS POSSAM
SER REALIZADAS AS CORREÇÕES E APERFEIÇOAMENTO DOS GESTOS TÉCNICOS.

MÉTODO SITUACIONAL COM PROCESSOS COGNITIVOS - CARACTERIZA-SE PELA

UTILIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE JOGO ATRAVÉS DA PRÁTICA, EM SUAS DIFERENTES
ESTRUTURAS FUNCIONAIS, PERMITINDO AO ALUNO OTIMIZAR SUA APRENDIZAGEM
E SEU POSTERIOR TREINAMENTO.

GRADUAÇÃO:

- IMPORTANTE GRADUAR OS CONTEÚDOS A SEREM TREINADOS;

- DO FÁCIL PARA O DIFÍCIL;
- DO SIMPLES PARA O COMPLEXO;
- DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO.

COMUNICAÇÃO:

- IMPORTANTE UTILIZAR VÁRIAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO NO TREINAMENTO:

VÍDEO,
20 QUADRO MAGNÉTICO, GRÁFICOS, EXPRESSÕES FACIAIS, TERMINOLOGIA,
ETC.;
- LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A FAIXA ETÁRIA DOS ALUNOS/ATLETAS.
REPETIÇÃO E VARIAÇÃO:

- REPETIR PARA GRAVAR;

- VARIAR PARA MOTIVAR.

MAXIMIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO E DO ESPAÇO:

- UTILIZAÇÃO DO MAIOR NÚMERO DE JOGADORES;

- DIVISÃO DA QUADRA EM SETORES;
- CIRCUITO;
- EXERCÍCIOS INDIVIDUAIS.

LUDICIDADE E MOTIVAÇÃO:

- MAIOR APRENDIZAGEM QUANDO HÁ UM DESAFIO;

- EVITAR FILAS MONÓTONAS;
- FAVORECER AS ATIVIDADES QUE DESENVOLVAM O PRAZER DE JOGAR.

ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL:

- PLANEJAR ATIVIDADES DE ACORDO COM O MATERIAL, O ESPAÇO E O NÚMERO DE

ALUNOS/ATLETAS;
- UTILIZAR SEMPRE QUE POSSÍVEL MATERIAIS ALTERNATIVOS.

A IMPORTÂNCIA DE EXPLICAR - DEMONSTRAR - ORIENTAR E CORRIGIR;

DEMONSTRAR A UMA DISTÂNCIA ADEQUADA. UMA DISTÂNCIA PEQUENA NÃO
PERMITE UMA VISÃO TOTAL DO MOVIMENTO, SÃO NECESSÁRIOS MOVIMENTOS DO
OLHO QUE FORÇAM UMA DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE PERCEPÇÃO. DISTÂNCIAS
MAIORES FAZEM QUE SE PERCAM OS DETALHES.
COLOCAR SEMPRE O CORRETO EM EVIDÊNCIA.

RELACIONAR A DEMONSTRAÇÃO COM TAREFAS ESPECÍFICAS DE OBSERVAÇÃO, OU

SEJA, DIRIGIR A ATENÇÃO A UM/DOIS PONTOS QUE SEJAM REALMENTE
FUNDAMENTAIS E FÁCEIS DE RECONHECER. (EX. PONTA DO PÉ).
DEMONSTRAR LENTAMENTE (QUANDO POSSÍVEL), E ACENTUANDO AS ESTRUTURAS
QUE DEVEM SER OBSERVADAS.
REPETIR A DEMONSTRAÇÃO (SE NECESSÁRIO)

21
 CAPÍTULO 06
TÁTICA

DA CAPACIDADE DE JOGO AO TREINAMENTO TÁTICO NO FUTSAL

A CAPACIDADE DE JOGO É CARACTERIZADA PELA PRÁTICA DE SITUAÇÕES QUE

SÃO TÍPICAS AOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS, DEVIDO ÀS CARACTERÍSTICAS
QUE AS DIFERENTES MODALIDADES APRESENTAM EM COMUM, TAIS COMO: RELAÇÕES
DE OPOSIÇÃO (ADVERSÁRIOS) E COOPERAÇÃO (COLEGAS); OBJETO DE JOGO (BOLA),
ESPAÇO , OBJETIVO E REGULAMENTO.
PARA O DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE JOGO É IMPORTANTE OBSERVAR
QUE, DETERMINADOS ASPECTOS TÁTICOS DOS ESPORTES COLETIVOS SÃO COMUNS
A TODOS ELES. POR EXEMPLO: A PROGRESSÃO COM A BOLA, SAIR DA MARCAÇÃO OU
DESMARCAR-SE, OU SEJA, ASPECTOS BÁSICOS DA TÁTICA INDIVIDUAL, SÃO
COMUNS AO FUTEBOL DE CAMPO, AO HANDEBOL, AO BASQUETEBOL ETC. A TABELA, O
CRUZAMENTO OU OVERLAP, AS CORTINAS OU BLOQUEIOS, SÃO AÇÕES TÁTICAS DE
GRUPO QUE TAMBÉM APARECEM EM TODOS OS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS,
MESMO NO VOLEIBOL, ONDE ÀS VEZES EXISTEM ALGUMAS AÇÕES DIFERENCIADAS.
É IMPORTANTE DESTACAR QUE ESSAS AÇÕES TÁTICAS POSSUEM E REQUISITAM DA
CRIANÇA UMA ORGANIZAÇÃO COGNITIVA SEMELHANTE, SENDO AINDA MAIS
INTERESSANTE QUE ESTA ORGANIZAÇÃO, ESTE CONHECIMENTO TÁTICO PODE SER
ESTIMULADO DESDE AS BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA. UM FATOR RELEVANTE NESSE
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM-TREINAMENTO É A NECESSIDADE DE
DESENVOLVER NA CRIANÇA O INTERESSE A MOTIVAÇÃO PARA A SOLUÇÃO DE
PROBLEMAS / TAREFAS MOTORAS, SENDO QUE ESTE OBJETIVO PARALELAMENTE
ESTIMULE A CRIANÇA A MELHORAR SUA CAPACIDADE DE TOMAR DECISÕES.
PARA QUE SE POSSA TOMAR UMA DECISÃO – SENDO QUE NO ESPORTE SEMPRE SERÁ
UMA DECISÃO TÁTICA - EXISTEM ALGUNS MOMENTOS QUE ANTECEDEM A
CONCRETIZAÇÃO DA AÇÃO. A DÚVIDA SOBRE “O QUE FAZER” É ANTERIOR À
QUESTÃO DO “COMO FAZER”. O QUE FAZER, ESTÁ CARACTERIZADO PELO NÍVEL DE
DESENVOLVIMENTO DA TÁTICA DO INDIVÍDUO. O COMO FAZER, É CARACTERIZADO
PELO NÍVEL DE RENDIMENTO DA TÉCNICA DO INDIVÍDUO.

22
AO SE TRABALHAR COM A CRIANÇA, EM DETERMINADAS SITUAÇÕES DO JOGO, O
PRATICANTE NÃO TERÁ SUCESSO NA REALIZAÇÃO DE CERTAS AÇÕES. MUITAS
VEZES, ISTO OCORRE PELA FALTA DE CONHECIMENTO TÁTICO E, NÃO SOMENTE PELA
FALTA OU PELO ERRO DA TÉCNICA!.
DESTE MODO, A CRIANÇA PRECISA APRENDER A EXECUTAR E DOMINAR, O GESTO
TÉCNICO, MAS FUNDAMENTALMENTE TAMBÉM, CONHECER O FUNCIONAMENTO DO
JOGO, AS SUAS REGRAS TÁTICAS, AS RELAÇÕES QUANDO-ENTÃO, ENFIM AS SUAS
CARACTERÍSTICAS TÁTICAS.
SENDO ASSIM A TÁTICA OU ‘O QUE FAZER’ OCUPA, PORTANTO, UM PAPEL
PREPONDERANTE, POIS PROCURA-SE USUFRUIR, DA MANEIRA MAIS APROPRIADA DE
TODOS OS MEIOS E COMPORTAMENTOS PERMITIDOS NAS REGRAS ESPECÍFICAS DOS
ESPORTES, PARA TORNAR POSSÍVEIS A SUAS AÇÕES E LIMITAR AS DO ADVERSÁRIO.
APRESENTA-SE UMA CLASSIFICAÇÃO DA TÁTICA EM RELAÇÃO A SUA
FUNÇÃO E CARACTERÍSTICA:
 FUNÇÃO: DIZ RESPEITO AS AÇÕES DO ATLETA NA SITUAÇÃO DE ATAQUE OU
DEFESA, DETERMINADAS PELA POSSE OU NÃO DA BOLA.
 CARACTERÍSTICA: DIZ RESPEITO AO NÚMERO DE ATLETAS ENVOLVIDOS NA AÇÃO,
PODENDO SER INDIVIDUAL, DE GRUPO OU COLETIVA.
A) INDIVIDUAL - OCORRE QUANDO UM JOGADOR, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE UMA
TÉCNICA EM UMA SITUAÇÃO DE JOGO, VISA ATINGIR UM OBJETIVO
DETERMINADO. NO FUTSAL, PODE SER EXEMPLIFICADO PELA SUA CAPACIDADE DE
SABER QUANDO UTILIZAR UM CHUTE, DRIBLE OU PASSE EM UMA SITUAÇÃO DE
ATAQUE;
B) GRUPO: SÃO AÇÕES COORDENADAS ENTRE DOIS OU TRÊS JOGADORES, ATRAVÉS
DE UMA SEQUÊNCIA DE TÉCNICAS INDIVIDUAIS, VISANDO UM OBJETIVO COMUM.
NO FUTSAL, SERIA A UTILIZAÇÃO DE UM CRUZAMENTO, BLOQUEIO OU TABELA,
VISANDO FINALIZAR A GOL.
C) COLETIVA: ELABORAÇÃO DE AÇÕES SIMULTÂNEAS, ENVOLVENDO TRÊS OU MAIS
JOGADORES, CONFORME UM PLANO DE AÇÃO GERAL EM RELAÇÃO AO OBJETIVO
VISADO. NO FUTSAL, SERIAM OS RODÍZIOS OU A MARCAÇÃO INDIVIDUAL MEIA-
QUADRA, ONDE TODOS OS JOGADORES ENVOLVIDOS EXECUTARIAM AÇÕES
COORDENADAS VISANDO UMA ORGANIZAÇÃO GERAL DO JOGO.

ATAQUE DEFESA

23
TÁTICA INDIVIDUAL INDIVIDUAL
 QUANDO PASSAR, DRIBLAR,  QUANDO ACOMPANHAR,
CHUTAR, CONDUZIR E ANTECIPAR, DESARMAR E RECUAR
DESMARCAR
TÁTICA DE GRUPO TÁTICA DE GRUPO
 TABELA  COBERTURA
 CRUZAMENTO  TROCA DE MARCAÇÃO
 BLOQUEIO  AJUDA
TÁTICA COLETIVA TÁTICA COLETIVA
 SISTEMAS DE ATAQUE E AÇÕES  SISTEMAS DE DEFESA (QUANTO
OFENSIVAS (COM JOGADORES DE AO TIPO, QUANTO AO ESPAÇO DE
LINHA E COM O GOLEIRO) JOGO E QUANTO À
 CONTRA-ATAQUE INTENSIDADE)
 SITUAÇÕES DE BOLAS PARADAS  MARCAÇÃO DE CONTRA-ATAQUE
 MARCAÇÃO DE BOLAS PARADAS

EXEMPLOS OFENSIVOS DO QUE SE DEVE PERCEBER PARA TOMAR DECISÕES QUE

IMPLIQUEM EM TÁTICAS INDIVIDUAIS (QUANDO CONDUZIR, CHUTAR, DRIBLAR, ETC)
OU TÁTICAS DE GRUPO (TABELA, CRUZAMENTO E BLOQUEIO):

O QUE FAZER? O QUE PERCEBER?

(SINAIS RELEVANTES)
CONDUÇÃO  LOCAL DA QUADRA;
 A RELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A BOLA E O EXECUTANTE;
 CARACTERÍSTICA E COMPORTAMENTO DO
ADVERSÁRIO;
CHUTE  LOCAL DA QUADRA;
 A RELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A BOLA E O EXECUTANTE;
 CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTO DO GOLEIRO;
 CARACTERÍSTICA E COMPORTAMENTO DO
ADVERSÁRIO;
DRIBLE  LOCAL DA QUADRA;
 A RELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A BOLA E O EXECUTANTE;
 CARACTERÍSTICA E COMPORTAMENTO DO
ADVERSÁRIO;
 SITUAÇÃO DO JOGO;
PASSE  LOCAL DA QUADRA;
 RELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A BOLA E O EXECUTANTE;
 POSIÇÃO DO ADVERSÁRIO;
 CARACTERÍSTICAS DO ADVERSÁRIO;
24
 GL DEFESA
ADEFESA
A
DEFESA
ADEFESA
A GL A A AA ATAQUE
AATAQUE
AA
AATAQUE
A ATAQUE
AA

SE TER O CUIDADO PARA NÃO PROPORCIONAR UM CONTRA-ATAQUE PARA O

 POSIÇÃO DO COMPANHEIRO;
ADVERSÁRIO, TENDO EM VISTA QUE CASO
 CARACTERÍSTICAS O ADVERSÁRIO RECUPERE A POSSE DA
DO COMPANHEIRO
BOLA, ESTE ESTARÁ SITUAÇÃO
 DE DO JOGO;
FRENTE PARA O NOSSO GOL E A DEFESA ESTARÁ DE COSTAS.
TABELA  TODOS OS ASPECTOS REFERENTES AO PASSE;
POR ISSO, O ESCANTEIO,
 ESPAÇO CONFORME A CIRCUNSTÂNCIA
PARA DESLOCAMENTO DO RECEBER
DE QUEM VAI JOGO, PODE
A SER
DEVOLUÇÃO;
UTILIZADO PARA TENTAR A FINALIZAÇÃO OU PARA MANTER A POSSE DE BOLA.
 ACOMPANHAMENTO DO DEFENSOR;
NAS JOGADAS
BLOQUEIO  ENSAIADAS DE ARREMESSO DE CANTO, DEVE-SE TER, TAL COMO
LOCAL DA QUADRA;
COMPORTAMENTO
NOS ARREMESSOSLATERAIS, DO ADVERSÁRIO;
UM COBRADOR ESPECÍFICO QUE SEJA UM ATLETA DE
 COMPORTAMENTO DO COLEGA;
BOA QUALIDADE DE PASSE, CAPACIDADE
CRUZAMENTO LOCAL DA QUADRA; DE PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO PARA
 COMPORTAMENTO
ESCOLHER A MELHOR ALTERNATIVA. ALÉMDO ADVERSÁRIO;
DISSO, TORNA-SE IMPORTANTE DEFINIR
 COMPORTAMENTO DO COLEGA;
O ATLETA RESPONSÁVEL PELO EQUILÍBRIO DEFENSIVO, OU SEJA, AQUELE CAPAZ DE

FAZER A COBERTURA E EVITAR O CONTRA-ATAQUE ADVERSÁRIO.

ACONSELHA-SE TAMBÉM, COMO PRINCÍPIO GERAL, EVITAR QUE MUITOS

ILUSTRAÇÕES/EXEMPLOS
JOGADORES DE ALGUMAS
DA EQUIPE ATACANTE TÁTICAS DE GRUPO
POSICIONEM-SE DEFENSIVAS:
DENTRO DA ÁREA ADVERSÁRIA,

PARA ESTIMULAR AS INFILTRAÇÕES E MOVIMENTAÇÕES VISANDO A FINALIZAÇÃO

TROCA
A GOL. DE MARCAÇÃO
VALE TAMBÉM DESTACAR A IMPORTÂNCIA DO CORRETO POSICIONAMENTO

A3 A4
D4
D3
A1 D5 D1
A5
D2
A2
A ATAQUE
DOS JOGADORES EM FUNÇÃO DO PÉ BOM DE FINALIZAÇÃO DOS MESMOS.

d) BOLA DE SAÍDA
AJUDA

TÁTICA
ASCOLETIVA OFENSIVA
SITUAÇÕES A D4
4
DE BOLA DE SAÍDA, EXECUTADAS NO INÍCIO DO 1° OU 2°
A3
TEMPO DE JOGO OU APÓS SOFRER UM GOL, NÃO TÊM SIDO CONSIDERADAS COMO
D3
25 AD55

A ATAQUE A2 D2
OPORTUNIDADES DE OBTENÇÃO DE GOLS PELA MAIORIA DAS EQUIPES. APENAS EM

QUADRAS PEQUENAS, ALGUMAS EQUIPES TÊM SIMPLESMENTE UTILIZADO O CHUTE

DIRETO PARA O GOL A PARTIR DESTA SITUAÇÃO, COMO AÇÃO OFENSIVA DIRETA.

PORÉM, JOGADAS ENSAIADAS BEM ELABORADAS A PARTIR DESTA SITUAÇÃO

PODEM CONSTITUIR-SE NUMA POSSIBILIDADE DE SURPREENDER O ADVERSÁRIO E

TRAZER GRANDES BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS À EQUIPE BENEFICIADA, BEM COMO

DESESTABILIZAR EMOCIONALMENTE O ADVERSÁRIO QUE, MUITAS VEZES, NÃO

ESPERA UMA AÇÃO OFENSIVA A PARTIR DESTA SITUAÇÃO E, PRINCIPALMENTE,

NESTE MOMENTO DO JOGO.

e) FALTAS (TIROS LIVRES)

A COBRANÇA DE TIROS LIVRES OU DE FALTAS, COMO SÃO

CONHECIDOS POPULARMENTE, ATRAVÉS DE UMA JOGADA ENSAIADA É,

DENTRE AS SITUAÇÕES DE BOLA PARADA ABORDADAS, A MELHOR

MANEIRA DE MARCAR UM GOL. ISTO JUSTIFICA-SE PELO FATO DE QUE,

GERALMENTE, NA COBRANÇA DE TIROS LIVRES, TEM-SE TEMPO DE

ORGANIZAR A JOGADA E A EQUIPE BENEFICIADA TERÁ NA MAIORIA DAS

SITUAÇÕES, SUPERIORIDADE NUMÉRICA SOBRE A DEFESA, EM

DETERMINADOS SETORES DA QUADRA, DEVIDO AO ADVERSÁRIO TER

JOGADORES NA BARREIRA.

ESTA SITUAÇÃO DEVE, PORTANTO, MERECER POR PARTE DOS TREINADORES UMA

ATENÇÃO ESPECIAL, POIS SUA ADEQUADA ELABORAÇÃO, TREINAMENTO E EXECUÇÃO

PODERÃO, COM CERTEZA, DECIDIR MUITAS PARTIDAS EM FAVOR DA EQUIPE QUE DER

A IMPORTÂNCIA QUE MERECE.

AS MOVIMENTAÇÕES ENSAIADAS PARA A COBRANÇA DE TIROS LIVRES DEVEM SER

ORGANIZADAS E TREINADAS DE ACORDO COM OS SEGUINTES FATORES QUE SE

INTER-RELACIONAM: .
26
- A DISTÂNCIA DO LOCAL DE EXECUÇÃO DO TIRO LIVRE PARA A META CONTRÁRIA;

- O NÚMERO DE JOGADORES QUE ESTÃO POSICIONADOS NA BARREIRA;

- A SITUAÇÃO DOS JOGADORES QUE SE POSICIONAM FORA DA BARREIRA.

A INTER-RELAÇÃO DESTES FATORES NOS DARÁ UMA MAIOR OU MENOR MARGEM DE

SUPERIORIDADE NUMÉRICA, TENDO EM CONTA QUE ESTA SUPERIORIDADE

AUMENTARÁ QUANTO MAIS PERTO FOR O LOCAL DA EXECUÇÃO EM RELAÇÃO À META

ADVERSÁRIA. OUTRO ASPECTO É A COLOCAÇÃO DO RESTANTE DOS JOGADORES

FORA DA BARREIRA QUE NOS DARÃO UM PONTO DE REFERÊNCIA PARA QUE OS

ATACANTES POSSAM SE POSICIONAR FAVORAVELMENTE PARA UM PASSE DO

JOGADOR QUE VAI ARMAR A FALTA OU SELECIONAR A MELHOR OPÇÃO.

DENTRO DESTE CONTEXTO, DEVE-SE ADEQUAR O PÉ (DIREITO OU ESQUERDO) MAIS

FAVORÁVEL PARA QUE A EXECUÇÃO DO CHUTE A GOL SEJA O MAIS ACERTADO

POSSÍVEL. É CONVENIENTE QUE OS JOGADORES DURANTE SEUS TREINAMENTOS

PASSEM POR TODAS AS POSIÇÕES PARA FAMILIARIZAR-SE COM AS FUNÇÕES TANTO

DEFENSIVAS QUANTO OFENSIVAS, DE MODO A CONHECER A POSIÇÃO CORRETA E O

MOMENTO DE REALIZÁ-LA NA SITUAÇÃO DE JOGO.

O ARMADOR DA FALTA TEM UMA TAREFA IMPORTANTÍSSIMA, PORQUE ESSE

ATLETA DEVE ESCOLHE A MELHOR OPÇÃO. POR ISSO, DEVE SER MUITO INTELIGENTE

E COM UMA GRANDE VELOCIDADE DE REAÇÃO, ALÉM DE SER UM BOM PASSADOR. UMA

VEZ COLOCADA A BARREIRA, O ARMADOR DEVERÁ AVALIAR RAPIDAMENTE AS OPÇÕES

DE FINALIZAÇÃO PARA QUE NESSES POUCOS SEGUNDOS OPTE PELA MELHOR

MANEIRA DE EXECUTAR A COBRANÇA DE TIRO LIVRE CONFORME PREVISTO

ANTECIPADAMENTE. PORÉM, SABENDO QUE TEM 4 SEGUNDOS PARA INICIAR A AÇÃO,

DEVE UTILIZAR O MÁXIMO DO TEMPO PARA VER SE TEM ALGUMA ALTERAÇÃO, EM

ÚLTIMO MOMENTO EM OPTAR POR OUTRA OPÇÃO.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA COBRANÇA DE TIROS LIVRES:

 NO MOMENTO DA MARCAÇÃO DA FALTA, OS JOGADORES DEVEM POSICIONAR-SE

RAPIDAMENTE;

27
 OBJETIVIDADE, OPTANDO POR COBRANÇAS MAIS FÁCEIS E SIMPLES

 ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO;

 JOGADOR MELHOR POSICIONADO PARA FINALIZAR;

 BOA SINCRONIZAÇÃO DE MOVIMENTOS.

 ESCOLHA POR PARTE DO TREINADOR DAQUELES ATLETAS QUE MELHOR EXECUTEM

ÀS JOGADAS ENSAIADAS ESPECÍFICAS ELABORADAS E, CONSEQUENTEMENTE, O

TREINAMENTO DESTES ATLETAS PARA QUE OS POSICIONAMENTOS E AS

FUNÇÕES DE CADA UM ESTEJAM BEM DEFINIDOS.

 TÁTICA DEFENSIVA COLETIVA

 QUANTO AO TIPO (INDIVIDUAL, ZONA, MISTO)

MARCAÇÃO INDIVIDUAL –

ESTE TIPO DE MARCAÇÃO NÃO SE PREOCUPA DIRETAMENTE COM A BOLA E SIM

COM O ADVERSÁRIO. É TAMBÉM CHAMADA DE HXH. CADA JOGADOR MARCA UM

OPONENTE DEVENDO ACOMPANHÁ-LO ONDE FOR INTENSIFICANDO A MARCAÇÃO Á

MEDIDA QUE ESTE SE APROXIMA DA ZONA DE FINALIZAÇÃO EXIGE DOS JOGADORES

GRANDE ESFORÇO FÍSICO E MENTAL, E PRINCIPALMENTE, O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS

INDIVIDUAIS DE DEFESA (ABORDAGEM E ACOMPANHAMENTO).

VANTAGENS: É FÁCIL DE SE APRENDER,ADAPTA-SE A QUALQUER TÁTICA QUE O

ADVERSÁRIO ADOTAR,PODE-SE ESCOLHER QUEM VAI MARCAR CADA

ADVERSÁRIO,DEVE SER USADA CONTRA EQUIPES QUE TENHAM DIFICULDADE DE

SAIR JOGANDO E QUE ESTEJAM EM DESVANTAGEM NUMÉRICA.

DESVANTAGENS: PROPICIA UMA MARCAÇÃO MUITO FORTE E

CONSEQUENTEMENTE MAIS FALTAS OCORRERÃO. CONTRA EQUIPES QUALIFICADAS

TATICAMENTE GERA MUITOS ESPAÇOS E SE HOUVEREM FALHAS INDIVIDUAIS A

COBERTURA SERÁ DIFICULTADA.

28
MARCAÇÃO POR ZONA –

A MARCAÇÃO POR ZONA CONSISTE EM ATRIBUIR A CADA JOGADOR DA EQUIPE,

UM SETOR PRÉ-DEFINIDO, OU SEJA, NESTE TIPO DE MARCAÇÃO, A OPOSIÇÃO É

EXERCIDA SOBRE O JOGADOR CONTRÁRIO DIRETO, QUANDO ELE PENETRA NA ZONA

CONFIADA AO DEFENSOR, SEM QUE, NO ENTANTO, ESTE SEJA OBRIGADO A

ACOMPANHÁ-LO FORA DELA. ELA EXIGE UMA BOA COMUNICAÇÃO ENTRE OS

JOGADORES, A ATENÇÃO DEVERÁ SER MANTIDA NA BOLA, SENDO QUE TODA A

DEFESA DEVERÁ ESTAR ATRÁS DA LINHA DA BOLA FECHANDO-SE O ESPAÇO ONDE A

BOLA PODERÁ PASSAR.

VANTAGENS: É UM ESQUEMA MENOS DESGASTANTE, POIS POSSIBILITA A

COBERTURA A UM COMPANHEIRO BATIDO. FAVORECE OS CONTRA-ATAQUES RÁPIDOS.

MANTÉM A BOLA CONSTANTEMENTE VIGIADA.FACILITA A VOLTA PARA A DEFESA.

DIMINUI O NÚMERO DE FALTAS. É EFICIENTE CONTRA EQUIPES DE JOGADORES QUE

TENHAM DIFICULDADES DE PASSE.

DESVANTAGENS: FACILITA CHUTES DE LONGA DISTÂNCIA.

MARCAÇÃO MISTA –

CARACTERIZA-SE PELA COMBINAÇÃO DA MARCAÇÃO INDIVIDUAL COM A

MARCAÇÃO POR ZONA OU VICE-VERSA. APLICÁVEL EM DETERMINADAS SITUAÇÕES

ESPECÍFICAS DO JOGO (ESCANTEIOS, LATERAIS, CRUZAMENTOS, BLOQUEIOS, ETC) E

REQUER UM MAIOR NÍVEL DE TOMADA DE DECISÃO, ALÉM DO ENTROSAMENTO DA

EQUIPE.

 QUANTO À INTENSIDADE

PRESSÃO TOTAL–
29
 O DEFENSOR POSICIONA-SE PRÓXIMO (APROXIMADAMENTE 1 METRO) DO SEU

ADVERSÁRIO DIRETO, EXERCENDO UMA MARCAÇÃO ATIVA SOBRE O MESMO.

MEIA-PRESSÃO –

O DEFENSOR POSICIONA-SE UM POUCO MAIS DISTANTE DO SEU ADVERSÁRIO

DIRETO, PROCURANDO FAZER COBERTURAS E FECHAR LINHAS DE PASSE PARA O PIVÔ

ADVERSÁRIO.

 QUANTO AO ESPAÇO DE JOGO

MARCAÇÃO QUADRA TODA

VANTAGENS:
DIFICULTA COMPLETAMENTE A SAÍDA DE BOLA DO OPONENTE E OFERECE GRANDE
RISCO À META ADVERSÁRIA.
DESVANTAGENS:
FACILITA A LIGAÇÃO DIRETA ENTRE O GOLEIRO E PIVÔ, DIFICULTA O TRABALHO DE

COBERTURA E GRANDE DESGASTE FÍSICO.

30
MARCAÇÃO ¾ DE QUADRA

VANTAGENS:

DIFICULTA UM POUCO A SAÍDA DE BOLA DO ADVERSÁRIO E, EM CASO DE

RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA, OFERECE RISCO À META ADVERSÁRIA.

DESVANTAGENS:
DIFICULTA A COBERTURA E PROPORCIONA AINDA ESPAÇOS PARA INFILTRAÇÃO E
JOGO COM O PIVÔ.
MARCAÇÃO ½ QUADRA

VANTAGENS:
FACILITA A COBERTURA E APRESENTA BOM ESPAÇO PARA SAIR EM CONTRA-
ATAQUES.

31
DESVANTAGENS:
FACILITA A SAÍDA DE BOLA DO ADVERSÁRIO E POSSIBILITA CHUTES DE LONGA

DISTÂNCIA

MARCAÇÃO ¼ QUADRA

VANTAGENS:
FACILITA BASTANTE A COBERTURA, DIMINUI OS ESPAÇOS DE INFILTRAÇÃO, MENOR

DESGASTE FÍSICO E GRANDE ESPAÇO PARA CONTRA-ATAQUES.

DESVANTAGENS:
A EQUIPE FICA MUITO VULNERÁVEL A CHUTES DE MÉDIA E LONGA DISTÂNCIA E

FACILITA MUITO AS AÇÕES OFENSIVAS DO ADVERSÁRIO.

32
 MARCAÇÃO DE CONTRA-ATAQUE

ASPECTOS MAIS IMPORTANTES PARA EVITAR O GOL NO CONTRA-

ATAQUE:
- O DEFENSOR MAIS RECUADO DEVE PROCURAR ATRASAR A AÇÃO OFENSIVA DO

ADVERSÁRIO, PARA GANHAR TEMPO NA RECOMPOSIÇÃO DA DEFESA.

- O GOLEIRO DEVE FICAR ATENTO PARA SAIR DO GOL E EXECUTAR UMA COBERTURA

- NO 2X1 O MARCADOR DEVE FECHAR A LINHA DE PASSE DO ATACANTE QUE ESTÁ

SEM A POSSE DE BOLA, INDUZINDO O ADVERSÁRIO, COM POSSE DA BOLA, QUE SE

DESLOQUE PARA A BEIRADA (PRÓXIMO À LINHA LATERAL DA QUADRA) PARA

NESSE MOMENTO TENTAR A ABORDAGEM, O GOLEIRO DEVE FICAR ATENTO AO

PASSE EM DIAGONAL PARA A 2A. TRAVE.

- NO 3X2 OS MARCADORES DEVEM RECUAR PROCURANDO FECHAR A LINHA DE

PASSE, DOS ADVERSÁRIOS SEM A POSSE DE BOLA, PARA DEPOIS ABORDAR O

ADVERSÁRIO QUE CONDUZ A BOLA, TENTANDO NESTE MOMENTO TIRAR UM

JOGADOR DA POSSIBILIDADE DE RECEBER A BOLA.

 MARCAÇÕES DE BOLA PARADA

A) ARREMESSO DE META

GERALMENTE, OS ATLETAS FECHAM O MEIO DA QUADRA, PROCURANDO EVITAR

O LANÇAMENTO DO GOLEIRO, FAVORECENDO QUE ESTE SOLTE A BOLA PARA UM

ATLETA QUE ESTEJA EM SUA MEIA QUADRA DEFENSIVA. EM SEGUIDA, O DEFENSOR

QUE ESTIVER PRÓXIMO DO ATLETA QUE RECEBER A BOLA, IRÁ DIMINUIR O ESPAÇO,

PRESSIONANDO-O. JÁ O OUTRO ATLETA DEFENSOR QUE ESTIVER NA MEIA QUADRA

OFENSIVA DEVERÁ RECUAR, PARA FAZER UMA POSSÍVEL COBERTURA CASO SEU

COMPANHEIRO SEJA FINTADO. OS ATLETAS DEFENSORES QUE ESTÃO MAIS

RECUADOS DEVEM ESTAR ATENTOS PARA FAZEREM COBERTURAS.

33
 A A
D
D A
A D D
G G G
D G
D
D
D
A A
A A

B) ARREMESSO LATERAL

GERALMENTE, A MARCAÇÃO DEVE SER DE MANEIRA QUE OS DEFENSORES

MANTENHAM UMA DISTÂNCIA DO ADVERSÁRIO E EVITEM DEIXAR EM SUAS COSTAS
ESPAÇOS NA QUADRA POR ONDE O ADVERSÁRIO POSSA INFILTRAR-SE OU PASSAR A
BOLA. SEMPRE QUE POSSÍVEL EVITAR QUE A BOLA CHEGUE AO PIVÔ E OS
DEFENSORES DEVEM SE POSICIONAR ATRÁS DA LINHA DA BOLA.

C) ARREMESSO DE CANTO

A MARCAÇÃO DE ARREMESSO DE CANTO DEVE EVITAR QUE A BOLA SEJA

PASSADA PARA DENTRO DA ÁREA DE DEFESA OU MESMO PARA OUTRO PONTO DA

QUADRA DE ONDE SEJA FÁCIL DE MARCAR UM GOL. POR ISSO É FUNDAMENTAL QUE

UM JOGADOR DE DEFESA FIQUE À FRENTE DA BOLA (RESPEITANDO OS 3 METROS),

ABAIXANDO-SE NA TENTATIVA DE AUMENTAR A SUA ÁREA DE AÇÃO, PARA

INTERCEPTAR UM PASSE.

34
 A MARCAÇÃO PODE SER INDIVIDUAL, POR ZONA OU MISTA. NA MARCAÇÃO

INDIVIDUAL CADA DEFESOR É RESPONSÁVEL POR UM RESPECTIVO ATACANTE,

ACOMPANHANDO O ADVERSÁRIO. NA MARCAÇÃO POR ZONA, CADA DEFENSOR É

RESPONSÁVEL POR MARCAR DENTRO DE UM SETOR ESPECÍFICO. E NA MARCAÇÃO

MISTA, CADA JOGADOR GUARDA UM DETERMINADO SETOR E ASSIM QUE A BOLA É

MOVIMENTADA A MARCAÇÃO PASSA SER INDIVIDUAL (MAIS RECOMENDÁVEL PELA

SUA EFICIÊNCIA EM NEUTRALIZAR AS JOGADAS ADVERSÁRIAS).

D) BOLA DE SAÍDA

OS JOGADORES DEVERÃO ESTAR ATENTOS A JOGADAS PROGRAMADAS

FAZENDO UM BALANÇO DEFENSIVO OU MARCANDO INDIVIDUALMENTE. DEVERÃO,

ESTAR ATENTOS PARA UM CHUTE DO ADVERSÁRIO DIRETO PARA O GOL, EM FUNÇÃO

DA MUDANÇA DA REGRA.

E) FALTA ( TIROS LIVRES)

O NÚMERO DE JOGADORES NA BARREIRA DEPENDERÁ DA PROXIMIDADE DA FALTA EM

RELAÇÃO AO GOL, QUANTO MAIS PERTO, MAIOR O NÚMERO DE JOGADORES NA

BARREIRA. ATÉ QUE FRONTAL SOBRE A LINHA DA ÁREA A BARREIRA PODERÁ SER

FORMADA COM 3 OU 4 JOGADORES.

1 1

3 NA BARREIRA

35
 2 NA BARREIRA

1 1

CONSIDERAR
1 NA BARREIRA 3 NA SOBRA + GOLEIRO
2 NA BARREIRA 2 NA SOBRA + GOLEIRO
3 NA BARREIRA 1 NA SOBRA + GOLEIRO

RECOMENDAÇÕES AO FORMAR A BARREIRA

 JOGADORES DA BARREIRA NÃO DEVEM DESLOCAR-SE DA BARREIRA (ANTES QUE A

BOLA SEJA MOVIMENTADA PELO ADVERSÁRIO).
 COLOCAR FORA DA BARREIRA JOGADORES RÁPIDOS (PARA QUE OS MESMOS

POSSAM TENTAR IMPEDIR O CHUTE DO ADVERSÁRIO).

 QUANDO A BARREIRA ESTIVER DENTRO DA ÁREA, PODE UTILIZAR O JOGADOR DA

EXTREMIDADE DA BARREIRA (LADO OPOSTO AO GOLEIRO) UM POUCO MAIS ATRÁS

– DEGRAU OU ESCALONAR.

METODOLOGIA DO TREINAMENTO E DO JOGO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO

 GRADUAÇÃO

36
 - IMPORTANTE GRADUAR OS CONTEÚDOS A SEREM TREINADOS

- DO FÁCIL PARA O DIFÍCIL

- DO SIMPLES PARA O COMPLEXO

- DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO

 USO DE OUTROS ESPORTES

- APROVEITAR OS OUTROS ESPORTES, POSSIBILITANDO SUA UTILIZAÇÃO

PARA APRIMORAMENTO FÍSICO-TÉCNICO-TÁTICO OU COMO FORMA DE

AQUECIMENTO. EX: FUTEVÔLEI, ESTAFETAS DE REVEZAMENTO, HANDEBOL COM GOL

DE CABEÇA, QUEIMADA COM O PÉ, ETC.

 COMUNICAÇÃO

- IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS VÁRIAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO

NO TREINAMENTO: VÍDEO, QUADRO MAGNÉTICO, GRÁFICOS,

EXPRESSÕES FACIAIS, TERMINOLOGIA, ETC.

- LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A FAIXA ETÁRIA DOS ATLETAS/ALUNOS

 SIMULAÇÃO DE SITUAÇÕES DE JOGO

- UTILIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE JOGO PARA O TREINAMENTO COMO:

JOGAR COM UM JOGADOR A MENOS, JOGAR COM GOLEIRO LINHA,

PRESSIONAR A EQUIPE A MARCAR UM GOL EM DETERMINADO TEMPO, ETC.

 REPETIÇÃO E VARIAÇÃO

- REPETIR PARA GRAVAR

- VARIAR PARA MOTIVAR

 MAXIMIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO E DO ESPAÇO

- UTILIZAÇÃO DO MAIOR NÚMERO DE JOGADORES PARA EVITAR FILAS

37
 - DIVISÃO DA QUADRA EM SETORES

- CIRCUITO

- EXERCÍCIOS INDIVIDUAIS

 PEQUENOS JOGOS X EXERCÍCIOS TRADICIONAIS

- ATIVIDADES PRÓXIMAS ÀS SITUAÇÕES DE JOGO

- LIMITE DE ESPAÇO/TEMPO/ADVERSÁRIO

 LUDICIDADE E MOTIVAÇÃO

- MAIOR APRENDIZAGEM QUANDO HÁ DESAFIO

- EVITAR ATIVIDADES MONÓTONAS

- FAVORECER AS ATIVIDADES QUE DESENVOLVAM O PRAZER DE JOGAR

PLANEJAMENTO DE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO

 ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL

- MATERIAL ALTERNATIVO

- PLANEJAR ATIVIDADES DE ACORDO COM O MATERIAL, O ESPAÇO E O

NÚMERO DE ATLETAS/ALUNOS

 PRELEÇÃO (O QUE TREINAR? PORQUE TREINAR? COMO TREINAR?)

- DEIXAR CLARO O OBJETIVO DO TREINAMENTO

- ESCLARECER O PORQUE DE ESTAR TREINANDO AQUILO: ALGO QUE ESTÁ

ERRADO OU FALTANDO AO TIME OU A DETERMINADO ATLETA/ALUNO

- EXPLICAR AS ATIVIDADES COM CLAREZA

38
  TREINAMENTO FÍSICO, TÉCNICO E TÁTICO (QUANDO E COMO?)

- CONCEITUAR O QUE É

- TREINAMENTO FÍSICO DEPOIS DO TREINAMENTO TÉCNICO

- TREINAMENTO TÁTICO DE ACORDO COM AS QUALIDADES TÉCNICAS

 AQUECIMENTO E ALONGAMENTO

- IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO

- UTILIZAÇÃO DE BRINCADEIRAS PARA DESCONTRAIR

- FORMA CORRETA DE ALONGAMENTO

 TREINAMENTO TÉCNICO E/OU TÁTICO

- FUNDAMENTOS TÉCNICOS

- CONCEITOS TÁTICOS

- SISTEMAS DE JOGO

- SITUAÇÕES ESPECIAIS

 COLETIVO

- SIMULAR AS SITUAÇÕES QUE PODEM OCORRER EM UM JOGO

- MODIFICAR AS REGRAS PARA REFORÇAR ALGUM FUNDAMENTO TÉCNICO E

OU TÁTICO QUE FOI TREINADO ANTERIORMENTE

- APRIMORAR O ENTROSAMENTO DOS ATLETAS/ALUNOS

- APRIMORAR JOGADAS ENSAIADAS OU ALGUMA SITUAÇÃO TÁTICA

ESPECÍFICA

 JOGO TREINO E AMISTOSOS

- PREPARAÇÃO PARA OS JOGOS OFICIAIS

39
 - IMPORTANTE SELECIONAR OS ADVERSÁRIOS PARA QUE OS MESMOS

SEJAM DESAFIADORES (NÃO DEVE SER MUITO FRACO NEM MUITO

FORTE)

- UTILIZAR, SEMPRE QUE NECESSÁRIO, DO TEMPO TÉCNICO PARA

“AJUSTAR” A EQUIPE

 RECUPERAÇÃO

- ALONGAMENTO OU TROTE

 AVALIAÇÃO FINAL DO TREINAMENTO

PROCEDIMENTOS DE JOGO/COMPETIÇÃO

 ANTES DO INÍCIO DOS JOGOS

- VERIFICAR O MATERIAL DO JOGO (UNIFORME, BOLAS, DOCUMENTAÇÃO,

ÁGUA, CAMISA DO GOLEIRO LINHA, FAIXA DE CAPITÃO, ETC.)

- CHEGADA AO LOCAL DO JOGO COM ANTECEDÊNCIA

- PRELEÇÃO A RESPEITO DO JOGO (CONSIDERAR O ADVERSÁRIO E O

PRÓPRIO TIME)

- ALONGAMENTO (O QUE FAZER? - TEMPO? - INTENSIDADE?)

- AQUECIMENTO (O QUE FAZER? - TEMPO? - INTENSIDADE?)

DURANTE O JOGO

- HIDRATAÇÃO

- COMO PROCEDER PARA DAR INSTRUÇÕES

- COMO PROCEDER NO PEDIDO DE TEMPO

40
 - RESERVAS COMO PROCEDER (ESTAR ATENTO A TODAS INFORMAÇÕES DO

TÉCNICO E A TODOS ACONTECIMENTOS DO JOGO)

APÓS O JOGO

- RECUPERAÇÃO (ALONGAMENTO, TROTE, PISCINA, HIDRATAÇÃO,

REPOSIÇÃO CALÓRICA, DESCANSO, ETC.)

- AVALIAÇÃO DO JOGO (BREVE NO VESTIÁRIO, MAIS DETALHADA NO

PRÓXIMO ENCONTRO)

- ANÁLISE DO PRÓXIMO ADVERSÁRIO

- RECOLHER E ANALISAR A SÚMULA DO JOGO (ATENÇÃO)

MODELO DE PRELEÇÃO

TÓPICOS PARA ABORDAGEM

 IMPORTÂNCIA DO JOGO

 OBJETIVOS GERAIS E ESPECIAIS

 AVALIAÇÃO DO TIME ADVERSÁRIO (COMO JOGAM?)

 PLANO DE JOGO

 SISTEMA DE JOGO

 MÉTODO DE MARCAÇÃO

 TÁTICAS DE GRUPO E INDIVIDUAL

41
  CONDUTA DISCIPLINAR

 O CAPITÃO

 ASPECTO PSICOLÓGICO (MOTIVAR, DIMINUIR ANSIEDADE, ETC.)

CAPÍTULO 07

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TREINO DE FUTSAL

TREINAMENTO DESPORTIVO: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS DIVERSAS

PARTES QUE COMPÕE UM DETERMINADO

ESPORTE(FÍSICO,TÉCNICO,TÁTICO,INTELECTUAL E MORAL),VISANDO SUA

ESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, COM O INTUITO DE SE ATINGIR ALTOS

NÍVEIS DE PERFORMENCE.

TREINAMENTO TÁTICO: CONJUNTO DE ATIVIDADES QUE TEM POR FINALIDADE

ENSINAR,APERFEIÇOAR OU REFINAR OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E

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 ESTRATÉGICOS MAIS ADEQUADOS A CERTAS TAREFAS OU SITUAÇÕES QUE VÃO

SER REALIZADAS NA COMPETIÇÃO OU JOGO.

TREINAMENTO TÉCNICO: SEQUÊNCIA ESTRUTURADA DO EXERCÍCIO QUE TEM

POR FINALIDADE A APRENDIZAGEM, FORMAÇÃO,APERFEIÇOAMENTO OU

REFINAMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS ESPECÍFICAS DA MODALIDADE

PRATICADA PELO EXECUTANTE.

TREINAMENTO FÍSICO: TIPO DE TREINAMENTO CUJO OBJETIVO É

DESENVOLVER AS CAPACIDADES MOTORAS NECESSÁRIAS PAR OBTER

RENDIMENTOS ELEVADOS, QUE SE FAZ ATRAVÉS DE EXERCÍCIOS CORPORAIS.

ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO FÍSICO

O PLANEJAMENTO É O PASSO INICIAL PARA ALCANÇARMOS OS OBJETIVOS

ESPERADOS.NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DEVEM SER CONSIDERADOS:

- TEMPO DISPONÍVEL PARA TREINAMENTO;

- ELABORAÇÃO DA PERIODIZAÇÃO CONFORME O CALENDÁRIO DAS

COMPETIÇÕES;

- SITUAÇÃO DAS CONDIÇÕES FISICAS,TÉCNICAS E PSICOLÓGICAS

INICIAIS,AVALIADAS SEGUNDO TESTES APLICADOS;

- DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO DOS MEIOS DE TREINAMENTO;

- O PLANEJAMENTO CLÁSSICO DEVE SER DIVIDIDO EM

PERÍODOS(MATVEIEV):

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 - PERÍODO PRÉ-PREPARATÓRIO: PERÍODO EM QUE SERÃO LEVANTADAS

TODAS AS VARIÁVEIS ENVOLVIDAS NOTREINO: ESTUDO DA COMPETIÇÃO

ALVO,DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS,EXAMES MÉDICOS,APLICAÇÃO

DE TESTES FÍSICOS E LEVANTAMENTO DO PERFIL PSICOLÓGICO DOS

ATLETAS.

- PERÍODO PRÉPARATÓRIO: PERÍODO ONDE REALIZAMOS TREINAMENTOS

CARACTERÍSTICOS PARA DESENVOLVER O FUTSAL. SÃO DIVIDOS EM

DUAS FASES.

- PERÍODO BÁSICO:TERINAMENTOS QUE VISAM UMA BOA BASE,ÊNFASE Á

VARIÁVEL VOLUME.

- PERÍODO ESPECÍFICO:TREINAMENTO DE CARÁTER ESPECÍFICO, ONDE SE

PROCURA ADQUIRIR A FORMA PARA O DESPORTO PRATICADO, CUJO

OBJETIVO É ALCANÇAR O ''PEAK'' NA COMPETIÇÃO. A VARIÁVEL

INTENSIDADE É DE MAIOR IMPORTÂNCIA NESTE PERÍODO E O VOLUME É

GRADUALMENTE REDUZIDO.

- PERÍODO COMPETITIVO: ESTE É O PERÍODO ONDE É DISPUTADA A

COMPETIÇÃO ALVO.SE AS FASES ANTERIORES FOREM BEM

ESTRUTURADAS E REALIZADAS, ESTE PERÍODO É O DE MAIOR

PERFORMANCE INDIVIDUAL E DA EQUIPE.TAMBÉM CHAMADO DE PERÍODO

DE MANUTENÇÃO,POIS AS CARGAS SÃO DIMINUÍDAS

SENSIVELMEMTE,NÃO DESPREZANDO OS TREINOS E CONTROLANDO E

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 CORRIGINDO OS PONTOS FRACOS,BEM COMO REFORÇANDO OS PONTOS

FORTES.

- PRÍODO DE TRANSIÇÃO: INTERVALO ENTRE UMA COMPETIÇÃO E OUTRA.

FASE QUE SE BUSCA A RECUPERAÇÃO FÍSICA E MENTAL DOS ATLETAS.

SÃO ORIENTADOS EXERCÍCIOS E PRÁTICAS ESPORTIVAS DIFERENTES

DO FUTSAL,MAS COM GESTOS ESPORTIVIOS PARECIDOS. VOLUME E

INTENSIDADE SÃO DIMINUÍDOS SENSIVELMENTE ,BUSCANDO UM

REPOUSO ATIVO SEM QUEBRAR A CONTINUIDADE DO TREINAMENTO,

PROPORCINANDO UM MELHOR RETORNO AOS TRABALHOS DA EQUIPE.

- PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO:

- SOBRECARGA: ESTIPULA QUE AS MUDANÇAS FUNCIONAIS NO CORPO

OCORREM SOMENTE QUANDO A CARGA É SUFICIENTE PARA CAUSAR UMA

ATIVAÇÃO CONSIDERÁVEL DE ENERGIA E MUDANÇA PLÁSTICA NAS

CÉLULAS RELACIONADAS Á SÍNTESE DE NOVOS TECIDOS. PODEMOS

CONSIDERAR COMO PRINCÍPIOS DA SOBRECARGA:

- ADAPTAÇÃO: ESTÍMULOS QUE PROVOCAM ADAPTAÇÕES OU

DANOS.PODEM SER:DÉBEIS- NÃO ACARRETAM CONSEQUÊNCIAS;MÉDIOS-

APENAS EXCITAM ;FORTES-PROVOCAM ADAPTAÇÕES;MUITO FORTES-

CAUSAM DANOS.

- CONTINUIDADE: TEM A DIRETRIZ QUE NÃO DEVEM HAVER

INTERRUPÇÕES DO TREINO EM CURSO, OU QUANDO HOUVER

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 NECESSIDADE DESTAS INTERRUPÇÕES QUE ESTAS SEJAM PLANEJADAS

PARA MINIMIZAR AS PERDAS DAS VALÊNCIAS ALCANÇADAS.

- INTERDEPENDÊNCIA VOLUME E INTENSIDADE: É A COORDENAÇÃO

ENTRE AS QUALIDADES (VOLUME) E QUALIDADES (INTENSIDADE) DO

TREINAMENTO FÍSICO. O TREINO DEVERÁ SAIR DA ÊNFASE NO VOLUME

DE TRABALHO PARA CHEGAR ATÉ A INTENSIDADE DE TRABALHO

REALIZADO.

- PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA: CADA SER HUMANO

POSSUI UMA ESTRUTURA FÍSICA E PSÍQUICA PRÓPRIA, PORTANTO CAD

ATLETA TEM LIMITES E PERÍODOS DE PERFORMANCES DIFERENTES QUE

DEVEM SER REPEITADOS NA PROGRAMAÇÃO DE TREINO. O TRABALHO

ORIENTADO EM GRUPOS HOMOGÊNEOS TÊM FACILITADO OS PROCESSOS.

- PRÍNCIPIO DA ESPECIFICIDADE DO TRENAMENTO: UM TREINAMENTO

ESPECÍFICO TEM EFEITOS ESPECÍFICOS SOBRE O ORGANISMO,OU SEJA,O

ORGANISMO SEMPRE SE ADAPTA DE PECULIAR AO QUE LHE FOR

OFERECIDO.

CAPÍTULO 08

TREINAMENTO DE GOLEIROS

ELEMENTO FUNDAMENTAL PARA O JOGO DE FUTSAL, O GOLEIRO É

CONSIDERADO O JOGADOR MAIS IMPORTANTE DESTA MODALIDADE.NENHUM
OUTRO REQUER TANTA ESPECIALIZAÇÃO.TÊM FUNÇÃO PRIMORDIAL NOS CONTRA-
ATAQUES DE SUA EQUIPE APÓS O CHUTE DO ADVERSÁRIO. TODA REPOSIÇÃO DE
BOLA ORIGINADA DO TIRO DE META É OBRIGATORIAMENTE INICIADA DE SUAS
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MÃOS.APESAR DE SUA ESPECIALZAÇÃO, ELE DEVE SER TAMBÉM UM JOGADOR DE
MÚLTIPLAS FUNÇÕES NA EQUIPE. O GOLEIRO TEM QUE COMANDAR,ORIENTAR E
TRANSMITIR CONFIANÇA AOS SEUS COMPANHEIROS.AS QUALIDADES FÍSICAS,
MOTORAS E PSICOLÓGICAS PARA O SEU APRIMORAMENTO TÉCNICO SÃO:
QUALIDADES FÍSICAS: FLEXIBILIDADE,FORÇA EXPLOSIVA,FORÇA DE RESISTÊNCIA,
RESISTÊNCIA AERÓBICA E ANAERÓBIA E VELOCIDADE DE REAÇÃO.
QUALIDADES MOTORAS: COORDENAÇÃO MOTORA, DESTREZA,
AGILIDADE,PERCEPÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL.
QUALIDADES PSICOLÓGICAS: EQUILÍBRIO EMOCIONAL,
RESPONSABILIDADE,CORAGEM, OUSADIA, ATENÇÃO E LIDERANÇA.

1- POSIÇÃO BÁSICA: PÉS LIGEIRAMENTE AFASTADOS, PERNAS

SEMI-FLEXIONADAS Á FRENTE,TRONCO LEVEMENTE
FLEXIONADO Á FRENTE ASSIM COMO OS BRAÇOS E MÃOS COM
DEDOS RELAXADOS E OLHAR ATENTO PARA NÃO PERDER A
BOLA DE VISTA. ESTA POSIÇÃO DEVE SER NATURAL E
DESCONTRAÍDA,SEM TENSÃO,PERMITINDO AO GOLEIRO
REALIZAR DEFESAS A QUALQUER MOMENTO.

2- EMPUNHADURA BÁSICA: O GOLEIRO NA POSIÇÃO BÁSICA

SEGURA A BOLA COM AS MÃOS EM CONCHA,DEVENDO COLOCAR
O CORPO ATRÁS DA BOLA PARA SERVIR DE PROTEÇÃO.DEVIDO
AO PESO DA BOLA, DISTÂNCIA DE ONDE SÃO
EXECUTADOS OS CHUTES E A FORÇA QUE ESSES
CHUTES SÃO DESFERIDOS É DE IMPORTÂNCIA A
COLOCAÇÃO DO CORPO DO GOLEIRO ENTRE AS MÃOS
QUE VÃO SEGURAR A BOLA E DEFENDER A
META.CASO ISSO NÃO SEJA POSSÍVEL O GOLEIRO
DEVERÁ ADOTAR UMA POSIÇÃO DE PROTEÇÃO COM O
CORPO APÓS A DEFESA A FIM DE EVITAR POSSÍVEIS
REBOTES OU QUE A BOLA ESCAPE E ENTRE NA META.
3- POSIÇÃO NA QUADRA: DEVE SER NO CENTRO DA BISSETRIZ DO ÂNGULO
FORMADO PELA BOLA E AS TRAVES. DEVE FICAR UM POUCO Á FRENTE DA LINHA DE
GOL.

4- DESLOCAMENTOS:DEVE DESLOCAR-SE
SEGUNDO O POSIONAMENTO DA BOLA EM
JOGO, ATRAVÉS DE MOVIMENTOS LATERAIS
SEM CRUZAR OS PÉS NEM ENCOSTAR UM PÉ
NO OUTRO.NUMA SITUAÇÃO PRÓXIMA Á
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 DEFESA O GOLEIRO DEVE SE DESLOCAR NA PONTA DOS PÉS, FACILITANDO O
DESEQUILÍBRIO PARA UMA POSSÍVEL DEFESA.
5- SAÍDAS DE GOL: É FUNDAMENTAL QUE O
GOLEIRO TENHA EM MENTE, QUE A SAÍDA DE
SUA ÁREA DE METAÉ O ÚLTIMO RECURSO A
SER UTILIZADO PARA SE EVITAR O GOL DO
ADVERSÁRIO.EM FUNÇÃO DA NOVA REGRA QUE
DETERMINA A COBRANÇA DE TIRO LIVRE SEM
BARREIRA APÓS A QUINTA FALTA, ALÉM DO
CARTÃO AMARELO OU VERMELHO, É
CONVENIENTE QUE O GOLEIRO ANALISE SE A
SITUAÇÃO APRESENTADA NO MOMENTO DO
JOGO É REALMENTE DE EXTREMA
NECESSIDADE SUA ATUAÇÃO COM AS MÃOS FORA DA ÁREA DE META. A FIM DE SE
EVITAR UM DRIBLE FORA DA ÁREA DE META, JÁ QUE O GOLEIRO NÃO TEM A
MESMA HABILIDADE DOS JOGARES DE LINHA COM A BOLA NOS PÉS, ÁS VEZES É
MAIS INTERESSANTE ELE SE ADIANTAR,SEM SAIR DA ÁREA DE META E DIMINUIR
O ÂNGULO DE CHUTE DESTE JOGADOR.
6- REPOSIÇÃO DE BOLA: A REPOSIÇÃO DE BOLA FEITA PELO
GOLEIRO PODE SER:

-COM AS MÃOS,PODENDO ULTRAPASSAR A LINHA

CENTRAL SEM ANTES TER QUE TOCAR A SUA QUADRA
ANTES DO CAMPO ADVERSÁRIO(TIRO DE META);
-COM OS PÉS, DE DENTRO DA ÁREA DE META, O GOLEIRO
PODERÁ REPOR A BOLA EM JOGO CHUTANDO PARA
QUALQUER PONTO DA QUADRA;
-APÓS A DEFESA COM AS MÃOS OU COM OS PÉS,PODERÁ SAIR DA ÁREA DE
META E JOGANDO COM OS PÉS FAZER O LANÇAMENTO PARA QUALQUER PONTO DA
QUADRA.
TRABALHOS ESPECÍFICOS COM GOLEIROS; ALÉM DO TREINO FÍSICO E DE
PARTICIPAR DOS TREINAMENTOS TÁTICOS JUNTO COM OS COLEGAS, O GOLEIRO
DEVE TRABALHAR COM BOLA OSA SEGUINTES MOVIMENTOS: MANEJO DE BOLA,
EXERCÍCIOS ACROBÁTICOS, DE COORDENAÇÃO,VELOCIDADE DE
REAÇÃO,DEFESAS ALTAS,BAIXAS,COM OS PÉS, LANÇAMENTOS COM AS
MÃOS,COM OS PÉS,DEFESAS DE TIROS LIVRES E PENALTIS.

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 15 A 22 M L IN H A S E T R A V E S 8 C M

QUADRA FUTS A L 2 M
4 M

4 M 3 M
6 M
10 M 3 M
4 M

ZS 3 M
3 M

25 A 42 M M ES A

FUTSAL
R EGR A S

3 METROS
2 METROS

4 OU 6
METROS

4 OU 6
METROS

49
50