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FUTSAL: A ORIGEM | FUTEBOL INTERATIVO

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Diagramação e Capa
Kenneth Anderson

FUTSAL: A ORIGEM | FUTEBOL INTERATIVO

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CAPÍTULO 1

HISTÓRIA
DO FUTSAL:
ORIGEM E
DESENVOLVIMENTO
POR: FABÍOLA DE ARAÚJO CABRAL

FABIOLA DE ARAUJO
- Bacharel e Licenciada em educação física pela UFMG.
- Mestre em ciências do esporte pela UFMG
- Treinadora de futsal
EQUIPES:
- Futsal Feminino UFMG
- Futsal Feminino da Atlética de Direito da UFMG
- Futsal Feminino da Atlética de Engenharias da UFMG
- Futsal masculino da Atlética da Faculdade de filosofia e Ciências
humanas da UFMG

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A
origem do futsal ainda é um
assunto discutido, uma vez que
há divergência na literatura
quanto ao seu local de criação. Em-
bora alguns autores afirmam que o
mesmo foi criado no Uruguai na déca-
da de 1930 (FERREIRA, 1994; VOSER,
1999; BRAZ, 2006; VICARI, 2014; ZARA-
TIM; 2012; O ESPORTE, s.d.) e outros
que a modalidade surgiu no Brasil na
década de 1940 (ARJONES, 2008, AN-
DRADE JR., 1999), acredita-se que foi
neste último que a modalidade cres-
ceu, organizou-se e divulgou-se ao
mundo (VOSER, 1999; SILVA, 2001;
FERREIRA, 1994; TOLUSSI, 1986). En-
tretanto, é importante ressaltar que,
de acordo com Medeiros (2019), não
existe consistência em nenhuma des-
sas versões, pois não há documen-
tos que comprovem o surgimento da
modalidade.
De acordo com Tolussi (1986), o fu-
tebol de salão surgiu devido à falta de
espaço para a pratica do futebol de
campo, utilizando-se as quadras de
basquete e Hóquei para a pratica da
modalidade (TOLUSSI, 1986.; VOSER,
1999; SOUZA, 2002; FERREIRA, 1994; O
ESPORTE, s.d). Para Medeiros (2019),
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a disputa entre Brasil e Uruguai pelo
reconhecimento da origem do futsal
está relacionado a hegemonia do fute-
bol que neste momento era o esporte
mais popular nos dois países. Uma
vez que modalidade mais praticada
em seus territórios tem sua criação
na Inglaterra, o reconhecimento do
surgimento do futsal poderia determi-
nar o domínio do cenário do futebol na
América do Sul.
De acordo com Tolussi (1986), Voser
(1999) e Ferreira (1994), a vertente que
defende a origem no Uruguai afirma
que o futebol de salão surgiu na Asso-
ciação Cristã de moços (ACM) de Mon-
tevidéu pelo o professor Juan Carlos
Ceriani, o qual também teria criado
suas primeiras regras fundamentadas
no futebol, basquete, handebol e pólo
aquático. Do polo aquático utilizou-se
toda a regulamentação relacionada
ao goleiro; do handebol as medidas
da quadra e a proibição de finalizar
ao gol de qualquer posição da quad-
ra; do basquete o número de jogadas
que podem estar dentro da quadra,
bem como a duração de cada tempo
de jogo (SAAD, 2000; BRAZ, 2006). Es-
sas regras foram publicadas no Brasil,

em 1936 por Roger Grain na Revista
de Educação Física n° 6, e na década
de 40 os estudantes da ACM de São
Paulo começaram a praticar a modali-
dade. Já em 1940 as regras do jogo fo-
ram unificadas para a prática em todo
o Brasil, o que permitiu a ACM realizar
o primeiro campeonato entre clubes e
outras associações (FERREIRA, 1994).
De acordo com Andrade Jr. (1999),
nesse período também foi criada uma
comissão de futebol de salão da ACM
de São Paulo. É importante ressaltar
que várias dessas regras sofreram al-
terações durante o desenvolvimento
do futebol de salão.
Apesar de todo o sucesso da modal-
idade, em 1942 a ACM proibiu a prática
de futsal em todas as suas sedes na
América Latina, devido à grande indis-
ciplina de seus praticantes, porém a
ACM de São Paulo foi a única a desre-
speitar essa ordem (ARJONES, 2008).
Em 1948, o Instituto Técnico da Feder-
ação Sul-Americana das Associações
Cristãs de Moços (ACM) oferta um
curso no qual o professor de Montevi-
déu explica as normas do jogo e enfa-
tiza a necessidade de se aplicar esse
esporte nas aulas de educação físi-
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ca (FERREIRA, 1994; TOLUSSI, 1986;
VOSER; 1999).
Acredita-se que a discordância na
origem do futebol de salão justifica-se
devido ao fato de, no Brasil, o esporte
ter-se desenvolvido de maneira in-
dependente e avançada em relação
a toda a América do Sul, inclusive ao
Uruguai, uma vez que a prática desse
novo esporte fez tanto sucesso no
país que se mostrou presente em es-
colas e clubes brasileiros (FERREIRA,
1994; SAAD, 2000), além da realização
de sua primeira competição no Brasil
antes mesmo de ter suas regras di-
fundidas por toda a América do Sul.
Porém, de acordo com Tolussi (1986),
as regras publicadas no Brasil foram
as determinadas no Uruguai pelo pro-
fessor Ceriani, que, em 1933, entregou
uma cópia destas para Asdrúbal Mon-
teiro, secretário geral da ACM do Rio
de Janeiro, que afirmou em entrevista
ser responsável por arquivá-las após
chegar ao Brasil. Segundo Zaratim
(2012), apesar das divergências sobre
a sua origem, o futsal desenvolveu-se
no Brasil, criando regras e oficializan-
do instituições para legalização de sua
prática internacionalmente. Essa afir-

mação torna-se importante dentro da
discussão sobre a origem da modali-
dade, pois, segundo Bloch (2001 apud
Medeiros, 2019), torna-se mais im-
portante refletir sobre a lógica que
o permeia do que saber exatamente
o local de origem do fenômeno, uma
vez que não se explica plenamente um
fenômeno histórico descontextualiza-
do do estudo de seu momento.
...um dos testemunhos vivos
dos mais importantes sobre
a autenticidade destas re-
gras é a de um honrado bra-
sileiro, sr. Asdrúbal Monteiro,
na época secretário geral da
ACM do Rio de Janeiro, que
declarou ao autor ter rece-
bido em 1933 do próprio sr.
Juan C. Ceriani uma cópia
destas regras e que trouxe
para o Brasil, tendo-as ar-
quivadas. Tolussi (1986)
Tolussi (1986), relata que houve difi-
culdade para encontrar bolas adequa-
das para a prática do futebol de salão.
Inicialmente utilizou-se materiais que
dificultavam a fluidez do jogo, uma vez
que a bola frequentemente saia de
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quadra por saltar em demasia. Para
contornar o problema, diminuiu-se
o tamanho da bola e aumentou-se o
peso, excedendo, no entanto, as es-
pecificações máximas contidas nas
regras (350 gramas). Seu peso exces-
sivo ocasionava problemas físicos aos
adversários ao serem atingidos pela
mesma, tornando-se inadequada para
o jogo. Com o passar dos anos outros
materiais e pesos foram empregados,
até chegarmos ao utilizados hoje.
Na década de 50, no Brasil, surgem
as primeiras federações da modali-
dade, sendo a Federação Metropoli-
tana de Futebol de Salão, no Rio de Ja-
neiro, a pioneira em 1954 (O ESPORTE,
s.d). Posteriormente, nesse mesmo
ano, surge a Federação Mineira de Fu-
tebol de Salão, seguida pela criação
da Federação Paulista de Futebol de
Salão em 1956, fatos que marcam o
início do processo de formação das
federações, o qual se estende até a
década de 90 com a origem das Feder-
ações Roraimense e Tocantinense (O
ESPORTE, s.d). Ainda na década de 50,
Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes
(presidente da Federação de São Pau-
lo) edita um livro a fim de padronizar

as regras criadas. E em 1957, Segun-
do Silva (2001), o então presidente da
Confederação Brasileira de Desportes
(CBD) cria o Conselho Técnico de As-
sessores de Futebol de Salão para
conciliar as divergências que perman-
eciam, assim como dirigir o destino da
modalidade. De acordo com Tolussi
(1986), no mesmo ano, tenta-se criar
a Confederação Brasileira de Futebol
de Salão em Minas Gerais, Belo Hori-
zonte, mas o Conselho Nacional de
Desporto (CND) recusa a proposta. No
ano seguinte, a CND oficializa a práti-
ca do futebol de salão, tendo todas as
federações estaduais como filiadas.
Em 1959 o primeiro Campeonato Bra-
sileiro de Seleções é realizado e tem o
Rio de Janeiro como campeão (SILVA,
2001; FERREIRA, 1994).
Em 1969, inicia-se o desenvolvimen-
to internacional da modalidade com
a criação da Confederação Sul Amer-
icana de Futebol de Salão (CSAFS),
em uma reunião realizada em As-
sunção, no Paraguai, com a presença
dos presidentes da CBD, João Have-
lange; da Federação Paraguaia de
Futebol, Luiz Maria Zubizarreta; e da
Associação Uruguaia de futebol, Car-
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los Bustamante Arzúa; além de Luiz
Gonzaga de Oliveira Fernandes que
também representou o Brasil na oca-
sião (ANDRADE JR., 1999; O ESPORTE;
s.d; SILVA; 2001; ZARATIM, 2019). No
ano de 1971, em São Paulo, é fundada
a Federação Internacional de Futebol
de Salão (FIFUSA), com a presença
de representantes do Brasil, Argenti-
na, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal
e Uruguai (ANDRADE JR., 1999; AR-
JONES, 2008; O ESPORTE, S.D; FER-
REIRA, 1994; SAAD, 2000; SOUZA,
2002). Segundo Pássaro (2005) e Silva
(2001), na década de 70 a CBD é extin-
ta e cria-se a Confederação Brasilei-
ra de Futebol de Salão (CBFS), com
sede em Fortaleza, a qual teve Aécio
de Borba Vasconcelos nomeado como
primeiro presidente e todos os esta-
dos do Brasil filiados a ela.
A partir de todas essas mudanças,
reformulações e padronizações das
regras, foi possível a realização de
um maior número de campeonatos
e, portanto, uma maior disseminação
do esporte. Na década de 80 a FIFU-
SA realizou o primeiro Pan-Americano
de Futebol de Salão no México (AR-
JONES, 2008; O ESPORTE, s.d; SIL-

VA, 2001), e 3 campeonatos mundiais
(SAAD, 2000; O ESPORTE, s.d), sendo
o Brasil campeão no Pan-Americano, e
nos 1° e 2° campeonatos mundiais, e o
Paraguai campeão do 3°.
Segundo Sanches & Borim (2010) e
Silva (2001), em 1983, o Conselho Na-
cional de Desportos (CND) oficializou
a prática do futebol e futebol de salão
para mulheres. Campeonatos estadu-
ais, brasileiros, começaram a ocorrer,
entretanto, mesmo antes da data de
oficialização, já se realizavam peque-
nos campeonatos de futebol de salão
feminino. Com a realização de grandes
competições, em especial o 1º Campe-
onato mundial, houve o despertar de in-
teresse da FIFA que, a partir desse mo-
mento, começa a dificultar a realização
de todas as competições promovidas
pela FIFUSA, ameaçando criar novas
regras para o futebol de cinco, assim
como a promoção de um campeonato
mundial (O ESPORTE, s.d). Em 1988,
ano em que o Brasil tem sua primeira
derrota no Mundial, o então presidente
da CBFS, Álvaro Melo Filho, inicia nego-
ciação com João Havelange, presidente
da FIFA, e seu secretário geral, Joseph
Blatter, para a tomada de posse da
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FIFA sobre a FIFUSA, no intuito de ger-
ir a modalidade internacionalmente (O
ESPORTE, s,d). Em 1989, o Brasil par-
ticipa da 1ª Copa do Mundo de Futsal
da FIFA, na Holanda, representado pela
equipe do Bradesco, e obtém o título de
campeão mundial (O ESPORTE, s.d).
No mesmo ano, após a competição,
por meio de Álvaro Melo Filho com
anuência e presença do presidente da
FIFUSA, Januário D’Alécio, acorda-se a
fusão da FIFUSA à FIFA (O ESPORTE,
s.d), objetivando introduzir do Futsal
nos jogos olímpicos, uma vez que o
feminino estava oficializado (SANCHES
e BORIM, s.d).
De acordo com Ferreira (1994),
Saad (2000) e Silva (2001, 2007), em
1990 o Brasil se desliga oficialmente
da FIFUSA e adota as novas regras
emanadas pela FIFA que renomeia a
modalidade pelo nome adotado desde
1985, ao fundir o futebol de salão ao
futebol de 5, assim a modalidade pas-
sa a se chamar Futsal (BRAZ, 2006; O
ESPORTE, s.d).
Segundo Arjones (2008) e O Esporte
(s.d), a partir de 1992 a Copa do Mundo
de Futsal passa a ser realizadas de 4
em 4 anos, em anos pares, entre duas

copas do mundo de futebol de campo e
soma desde a sua primeira realização,
de acordo com dados divulgados pela
FIFA, s.d., 8 edições, das quais o Brasil
foi campeão cinco vezes (1989, 1992,
1996, 2008, 2012), a Espanha duas
vezes (2000 e 2004) e a Argentina uma
vez, na última edição no ano de 2016
(FIFA, s.d; O ESPORTE, s.d), ver quad-
De acordo com Sanches & Borim
(2010), também em 1992, ocorreu a I
Taça Brasil de Clubes, campeonato de
futsal feminino realizado em São Paulo
com a participação de 10 equipes. Na
ocasião a bola utilizada pelo gênero
feminino diferenciava-se do masculino,
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ro 1. Nesse mesmo ano a CONMEBOL
realiza a I Copa América de Futsal no
Brasil, que sagra-se campeão, a mes-
ma substitui o Campeonato Sul Amer-
icano de Futebol de Salão realizado
entre 1965 a 1989 pela FIFUSA e tem
mais 11 edições (1995, 1996, 1997,
1998, 1999, 2000, 2003, 2008, 2011 e
2017) (RSSSF, s.d).
pois tinha menor tamanho, apenas em
anos mais tarde essa diferença é elim-
inada. As autoras ainda afirmam que
Bordon, time de São Paulo, foi o primei-
ro a ganhar a Taça Brasil de Clubes. Se-
gundo elas, para garantir uma vaga na
competição as equipes devem ganhar

os campeonatos estaduais. De acordo
com informações fornecidas pelo site
da CBFS, a competição, para categoria
adulto, é dividida em divisão especial,
1ª divisão e 2ª divisão. A divisão espe-
cial conta com 10 equipes (sediante e
mais representantes de nove estados).
Já foram realizadas 27 edições da com-
petição que tem como atual campeã a
equipe Leoas da Serra.
Em 1994, acontece na Itália o 1º Mun-
dialito de Futsal que tem a anfitriã como
campeã. Foram realizadas 9 edições
desta competição (1994, 1995, 1996,
1998, 2001, 2002, 2006, 2007, 2008)
das quais o Brasil venceu 5. Segundo
Sanches & Borim (2010), no ano de
2001, a técnica Maria Cristina Oliveira
é convoca pela primeira vez a Seleção
brasileira para comandar o Brasil no
Desafio Internacional contra o Para-
guai. A seleção brasileira de futsal go-
leou o Paraguai nas duas partidas. Em
2002, ocorre o primeiro Campeonato de
Seleções de futsal feminino adulto, que
passou a ocorrer de 2 em 2 anos. Em
2003, ocorrem os primeiros campeona-
tos de futsal para a categoria sub-20 em
nível nacional (Taça Brasil de Clubes e
Campeonato de Seleções). A partir da
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realização dessas competições, abrem-
se as portas para os que campeonatos
femininos de futsal para categorias
sub-17 e sub-15 também passem a ser
realizados (SANCHES; BORIM, 2010).
De acordo com Sanches & Borim,
(2010), em novembro de 2005 a seleção
brasileira feminina de futsal foi convo-
cada para uma série de 3 amistosos
com a Espanha e para o I Sul Ameri-
cano. Nos amistosos, a seleção teve a
oportunidade de confrontar uma das
melhores seleções de futsal feminino
do mundo assim como a equipe mas-
culina. O Brasil ganhou 1 jogo e perdeu
2. Já no I Sul Americano, o Brasil con-
frontou as seleções do Peru, Argentina,
Uruguai e Equador e venceu todas as
partidas. Essa competição possui até o
momento 7 edições (2005, 2007, 2009,
2011, 2015, 2017 e 2019) (PEREIRA; AN-
TUNES, 2017; CALENDARIO, 2015, 2019;
SORTEIO, 2017), ver quadro 2.

No Brasil, também no ano de 2005,
ocorre a primeira Liga de futsal femini-
no, com as mesmas regras do mascu-
lino. A partir de então, a Liga de Futsal
Feminino passa a ser realizada todos
os anos até 2015 (O ESPORTE, s.d). No
mesmo ano, acontece o 1º GranPrix de
Futsal que terá, até 2018, todas as sedes
anualmente no Brasil, com exceção de
2012, tendo apenas dois campeões,
Espanha em 2010 e Brasil nos demais
anos (RSSSF, s.d).
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Já em 2006, a seleção brasileira de
futsal feminino foi convocada pelo téc-
nico Marcos Sorato (auxiliar do técni-
co Paulo César de Oliveira da seleção
masculina) para amistosos contra a
Espanha. O Brasil, venceu 1 partida e
perdeu 2 novamente. (Sanches e Bo-
rim, 2010). No mesmo ano em Macau,
a Associação dos Comitês Olímpicos de
Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP),
organiza os primeiros Jogos da Lusofo-
nia com o Brasil, sendo esse campeão

nesta edição e na seguinte que tiveram
a participação da modalidade. Em 2007,
o Futsal tem sua única participação no
Jogos Pan Americanos que acontecer-
am no Rio de Janeiro, tendo o Brasil
como campeão. Realiza-se na Líbia, a
1ª Copa das Confederações de Futsal,
com 6 representantes das diferentes
confederações que compõe a FIFA
(GUATEMALA, 2009) e tem o Irã como
primeiro campeão. Apenas mais duas
edições foram realizadas (2013 e 2014),
ambas com a participação da seleção
brasileira, que foi campeã na 2ª edição
do torneio.
Apenas em 2010, ainda de forma
não oficial, a FIFA organiza o seu 1º
Torneio Mundial de Futsal Feminino
na Espanha que, a partir dessa data,
passa a ser realizada anualmente até o
ano de 2015 e tem o Brasil como único
campeão (ZERO, s.d). Em 2015, o gover-
no federal promove a primeira edição
do Campeonato Brasileiro Feminino de
Futsal, devendo ocorrer de 5 em 5 anos.
Na América do Sul, as equipes de futsal
feminino passaram a disputar a partir
de 2013, no Chile, com a Copa Liberta-
dores de Futsal Feminino, promovida
pela CONMEBOL, e teve uma equipe
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brasileira como campeã, a Famele/
Unochapecó (EL FUTSAL, 2013), sen-
do a atual campeã a equipe Cianorte,
também do Brasil (CIANORTE,2019).
Em 2017, a CBFS promove a 1ª Copa
do Brasil, competição que também é
realizada anualmente. No mesmo ano
a CONMEBOL promove a 1 Liga Sul
Americana de Futsal, que reúne as 10
seleções do continente, divididas em
outras duas ligas e uma a final com-
posta pelas seleções campeãs das li-
gas norte e sul.
Em 2020, a Confederação Brasilei-
ra de Futebol (CBF) passa a gerir as
seleções masculina e feminina, assim
como suas categorias de base. Entre-
tanto, a gestão das federações estad-
uais e a organização das competições
em âmbito nacional continuam sob a
responsabilidade da CBFS. Abaixo no
quadro 3, observa-se uma resenha
com datas e acontecimentos organiza-
dos na modalidade desde a sua origem
aos dias atuais.
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É certo que há discordância quanto
à criação do futsal, entretanto, eviden-
cia-se o envolvimento e a importância
do Brasil para a modalidade, tanto no
masculino como no feminino. Esse país
desenvolveu, modificou e aperfeiçoou
o esporte, além de empenhar-se há
muito tempo para que este faça parte
dos Jogos Olímpicos. Desde a edição
realizada em Sydney, no ano de 1996, o
futsal tenta ganhar espaço para ingres-
sar nos Jogos Olímpicos, no entanto,
até as olimpíadas de 2020, o mesmo
continua fora do quadro de modali-
dades desta competição.
O aumento do número de com-
petições no futsal feminino refletiu
na evolução da modalidade tanto em
número de praticantes como também
na qualidade do jogo. No cenário inter-
nacional o Brasil se encontra entre as
grandes potencias, além dos 6 títulos
do Torneio Mundial de Futsal Feminino
e da Copa América de Futsal Feminino,
a Seleção Brasileira de futsal femini-
no, até hoje nunca perdeu uma parti-
da oficial e possui 11 dos 13 prêmios
de melhor jogadora de futsal do mun-
do, das quais se destacam Vanessa,
tricampeã, e Amandinha, hexacampeã
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(O ESPORTE, s.d). Segundo a Títulos
(2019), o primeiro campeonato mundial
de futsal feminino universitário foi re-
alizado em 2008, com sede no Brasil. O
esporte universitário mostra-se impor-
tante para o desenvolvimento do futsal
feminino, uma vez que as principais
equipes contam com a parceria das
universidades para sua estruturação e
manutenção.
A seleção brasileira de futsal mascu-
lino por muito tempo manteve-se em
hegemonia no contexto internacion-
al. Hoje, dirigida por Marquinhos Xa-
vier desde julho de 2017, passou por
um processo de restruturação desde
a equipe principal até as categorias
de base, a fim de desenvolver um tra-
balho em conjunto entre os treinadores
(CBFS, 2019). O Futsal brasileiro carac-
teriza-se pela presença de jogadores
com boa qualidade técnica, capaz de
resolver problemas de forma individu-
al, o que torna o seu jogo mais ofensivo
(SANTANA, s.d). De acordo com a CBFS
(2019), o treinador da equipe principal
no jogo da seleção brasileira possui
um estilo mais físico e de competitiv-
idade durante todo a partida. Quando
comparada a outras gerações, o futsal
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jogado no Brasil evoluiu na dimensão to das características desta posição.

estratégica do jogo, mantendo como Não há como definir qual o melhor
característica um ataque rápido com estilo de jogo, uma vez que o modelo,
poucas trocas de posicionamento entre de acordo com Andrade (2017), rela-
os atletas, quando comparado a outras ciona-se as características da equipe
escolas como a Espanhola, que apos- a qual ele é proposto, tampouco é o
ta na dimensão tática coletiva e assim objetivo neste texto. Há uma carência
possui grande movimentação nos dif- de estudos recentes na literatura de
erentes sistemas ofensivos, ocupação análise de desempenho no futsal, o que
de espaços vazios e constante troca dificulta uma melhor caracterização so-
de posições entre seus jogadores afim bre o estilo de jogo adotado pelas mes-
de quebrar as linhas de defesa ad- mas, entretanto, fica claro que ambas
versária. Enquanto o Brasil quer ter- as escolas evoluíram e passaram por
minar o ataque, a Espanha valoriza a adequações nos seus estilos de jogo,
manutenção da posse de bola (PACHE- processo que os mantém atualmente
CO, 2012). É importante ressaltar que como duas grandes potências mundi-
apesar de não ser sua característica ais na modalidade.
principal, o futsal espanhol também
busca potencializar as ações individu-
ais de manutenção da posse da bola,
como o drible. Pacheco (2012), afirma
que a presença de jogadores brasilei-
ros no futsal espanhol foi decisiva para
fusão dos estilos e para permitir que os
espanhóis aprendam o que lhes falta-
va, além disso, de acordo com Hierro
(2014), um dos sistemas de jogo mais
utilizado na Espanha é o 3-1, assim fica
evidente que há uma ligação estreita da
construção do jogo e o desenvolvimen-

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REFERÊNCIAS

ACOLOP. Associação dos Comitês Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa. s.d.

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ANDRADE, M. X. Futsal da formação ao alto rendimento: métodos e processos.
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ARJONES, L. F. R. Análise do método tradicional e do método sistêmico na ini-
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BRAZ, J. G. Organização do Jogo e do Treino em Futsal: Estudo comparativo
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CIANORTE é o grande campeão da Libertadores de Futsal Feminina. CONME-
BOL. 2019. Disponível em <http://www.conmebol.com/pt-br/cianorte-e-o-grande-

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CAPÍTULO 2

O TREINAMENTO
DE FUTSAL
POR: JOÃO MARCOS

JOÃO MARCOS
- Bacharel e Licenciado em Educação Física.
- Trabalha há 4 anos com escolinhas de futsal
e futebol e como personal soccer

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O
futsal é um esporte de enorme
popularidade no Brasil. A aceit-
ação das crianças à modalidade
pode estar associada ao fato de a mes-
ma se assemelhar ao futebol, o es-
porte mais praticado no país (DAOLIO,
2003). O Brasil se constitui em um dos
mais qualificados celeiros do mundo
no quesito de formação de jogadores
de futsal, ele é geralmente praticado
nas escolas, clubes e escolinhas (SAN-
TANA, 2016). Dessa maneira, o futsal é
uma modalidade coletiva que se carac-
teriza pela necessidade de execução de
ações motoras em um contexto (jogo)
de elevada instabilidade e imprevisibi-
lidade, oposição, ou seja, a modalidade
exige a execução de habilidades moto-
ras abertas (RÊ, 2008).
Devido à proximidade das regras do
futebol e do futsal, as ações técnicas
(fundamentos) são bastante semel-
hantes. Assim, apesar de algumas
diferenças quanto à especificidade
de sua aplicação em situação real de
jogo, os fundamentos do futebol e do
futsal são bastante semelhantes (RÊ,
2008). O futsal se classifica como uma
modalidade de invasão com ações de
ataque e defesa simultâneas possui
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uma lógica interna do jogo que são
os princípios operacionais ofensivos
e defensivos que são progredir em di-
reção ao alvo, manter a posse de bola,
finalizar a meta e os defensivos: evitar
a progressão da equipe adversária,
proteger a meta e recuperar a posse
de bola. Portanto, é importante pensar
no treino respeitando e colocando em
prática esses princípios.
ENSINO-APRENDIZAGEM
DO FUTSAL
A aprendizagem consiste na alter-
ação de um comportamento. No con-
texto das modalidades esportivas co-
letivas, isso provocará mudanças tanto
nos aspectos motores quanto em as-
pectos cognitivos do desempenho. Nas
modalidades esportivas, o processo de
aprendizagem (treinamento) se torna
um pouco mais complexo em razão
da interação da resposta motora com
a tomada de decisão (cognitiva). Por-
tanto, o professor será um desafiador
com o intuito de despertar a motivação
e o entusiasmo para a aprendizagem,
tendo como resultado a evolução do
aluno. Além disso, o desempenho es-
portivo nessas modalidades, é executa-

do em um ambiente aberto sob várias
condições de oposição e cooperação,
que aumentam bastante a imprevisib-
ilidade do gesto esportivo. Esta carac-
terística do jogo tem de ser considerada
no processo de ensino-aprendizagem e
no desenvolvimento dos métodos de
treinamento (VARGAS et al., 2012).
Há duas correntes pedagógicas
opostas quando se trata do ensino dos
jogos esportivos coletivos, que são os
métodos tradicionais e os métodos
ativos. A primeira corrente tem a final-
idade de desenvolver e aprimorar um
repertório padronizado de movimentos
estereotipados. Para tanto, utilizando
como procedimentos de ensino a mem-
orização e a repetição das técnicas. Os
métodos tradicionais são focados em
conteúdos elaborados a partir de mod-
elos que seguem um padrão, já o méto-
do ativo favorece a aquisição de um
saber adaptado, isto é, singular diversi-
ficado e flexível, o método ativo leva em
consideração os interesses presentes
da criança a partir de situações vividas,
a iniciativa, a imaginação e a reflexão
pessoais (SANTANA, 2019).
Para que o contexto de exercitação
tática tenha qualidade, é necessário al-
FUTSAL: A ORIGEM | FUTEBOL INTERATIVO
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guns fatores para tornar-se produtivo,
que são: contemplar aspectos da lógica
interna do jogo de futsal, adequar-se ao
nível de jogo dos jogadores, perseguir
a construção de atitudes tático-técni-
cas do modo contemporâneo de se jog-
ar futsal, não negligenciar a relação es-
forço-recuperação fisiológica e central
dos jogadores, revestir-se de técnicas
pedagógicas. Se isso for considerado,
avaliamos que os jogadores irão apren-
der tanto a conhecer e a reconhecer o
que é essencial para atacar, defender e
transitar, dessa forma selecionando re-
spostas adequadas aos problemas que
surgem, quanto se prepararão para
às demandas bioenergéticas do jogo
(SANTANA, 2016).
Dentre os métodos para se aplicar
nos jogos de esportes coletivos temos:
O Método Tradicional Tecnicista de En-
sino, que prioriza o ensino das técnicas
desportivas individuais e sistemas de
jogos coletivos; o Método da Série de
Jogos, onde desenvolve o ensino dos
jogos sempre dos mais simples para os
mais complexos, promovendo o prazer
e a participação; o Método dos Jog-
os Esportivos Modificados, onde são
as crianças que desenvolverem seus

próprios jogos; o Método do Professor
Claude Bayer, que valoriza a formação
de um jogador inteligente, capaz de
agir por ele próprio; o Método Situa-
cional, que procura o desenvolvimento
das capacidades coordenativas e técni-
co-motoras para solucionar problemas
motores específicos do esporte; o Méto-
do Crítico Superador, onde os esportes
devem ser ensinados com princípios
metodológicos da lógica dialética, de
forma organizada e sistematizada; e
por fim, o Método Crítico Emancipatório,
que diz que o esporte deve ir além de
apenas adquirir técnicas e táticas, mas
deve ser praticado e estudado (SILVA;
COUTINHO, 2009).
Pensando nessas indagações bus-
caremos entender mais os méto-
dos e modelos de treinamento. A
aprendizagem do futsal é um tema que
tem gerado muita polêmica entre es-
tudiosos e treinadores, principalmente
devido à existência de diversos méto-
dos. Algumas indagações que envolvem
esses métodos são: qual será o método
que propicia melhor aprendizagem da
técnica? A inteligência e a criatividade
dos jogadores são aprimoradas da
mesma forma por todos os métodos?
FUTSAL: A ORIGEM | FUTEBOL INTERATIVO
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Qual método provoca maior rapidez na
aprendizagem de jogar o jogo? Portan-
to, iremos detalhar um pouco mais so-
bre os métodos analíticos, global, inte-
grado e o supra princípio metodológico
“jogar para aprender”.
MÉTODO ANALÍTICO
Dentre as escolinhas, categorias
de base e o futebol profissional, o
método analítico foi o método mais
utilizado nos primórdios do treina-
mento técnico (LEITÃO, 2010). Nos
dias de hoje ele é também muito di-
fundido, como exemplo, Pinto e San-
tana (2005) encontraram esse méto-
do como o mais utilizado nas aulas
de futsal. O modelo analítico mostra-
se eficiente em movimentos com alto
nível de complexidade técnica (difi-
culdade) e baixo nível de organização
(sequência das ações) (CORRÊA; SIL-
VA; PAROLI, 2004). Em contrapartida,
a falta de oposição na execução dos
exercícios não estimula o desenvolvi-
mento da capacidade cognitiva do
jogador (tomada de decisão) e o nível
de compreensão das relações/inter-
ações envolvidas num jogo (GRAÇA;
MESQUITA, 2007).

MÉTODO GLOBAL
O ponto de partida é a equipe, que
aprende a jogar através do deixar jog-
ar (OLIVEIRA; NOGUEIRA; GONZÁLEZ,
2010). O aprendiz aprende diretamente
a partir da própria experiência, com o
auxílio indireto do professor, mantendo,
a rigor, o processo de aprendizagem
por tentativa e erro (RESENDE, 2007).
MÉTODO INTEGRADO
A utilização deste método busca pos-
sibilitar que o atleta reconheça com-
portamentos táticos individuais, em
grupo e coletivo de ataque e defesa,
com a situação de jogo, distinga situ-
ações táticas corretas das inadequa-
das e crie uma solução da tarefa com
o grupo, através da tomada de decisão
(TIEGEL; GRECO, 1998).
Este método pode ser compreendido
como aquele capaz de aproximar o tre-
inamento a realidade do jogo por meio
de jogos educativos. Pois os exercícios
são organizados com propósitos didáti-
cos e executados com objetivos previa-
mente definidos e nele centralizado as
aprendizagens pretendidas (GRAÇA;
MESQUITA, 2007).
O método situacional, onde certas
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situações de jogo são treinadas com
um dado enfoque, também pode ser
compreendido como parte do méto-
do integrado, pois o mesmo tem como
objetivo desenvolver as capacidades
cognitivas de percepção, antecipação e
tomada de decisão do jogador (MATTA;
GRECO, 1996).
JOGAR PARA APRENDER
“[...] é difícil perceber que as coisas
funcionam observando as partes isola-
das”. Nassim Nicholas Taleb
Lima (1980), ensina que “Para que o
interesse se mantenha é preciso que
o objeto apresente algum grau ou tipo
de resistência à assimilação, obrigan-
do o assimilador (sujeito) a fazer aco-
modações (adaptações).” Dessa ma-
neira, é necessário pedagogicamente,
aprender a selecionar bem as situações
de aprendizagem, transformando-as
em conflitos ou desequilíbrios (FREIRE,
1982). No “jogar para aprender” en-
tende-se que atividades desafiadoras e
lúdicas, deveriam permear o ensino do
futsal porque elas motivam o interesse
da criança, promovendo uma relação afe-
tiva, que, por sua vez, desencadeará a es-
timada vontade de conhecer, que exigirá
 29

do sujeito realizar ajustes (adaptações),

que culminarão em conhecimento, isto
é, em novo patamar de conhecimento. O
jogo é um catalisador do processo-ensi-
no aprendizagem, isto é, que estimula,
dinamiza, acelera, alimenta e incentiva
mudanças em quem joga. Muito se fala
da execução das habilidades, que deve
ser de um jeito especifico seguindo um
padrão, mas se esquece de que o que
possibilita jogar é aprender a interagir.
Portanto, sob o lema de jogar para apren-
der é necessário criar um repertorio téc-
nico singular e diversificado, isto é, único
e rico para cada criança. Ora, há varias
soluções para o mesmo problema!

CONCLUSÃO
Por fim, vemos que por meio do
futsal, o aluno poderá adquirir diversos
movimentos motores que vão além das
técnicas e gestos usados dentro de jogo.
Assim, não basta apenas realizar perfeit-
amente um gesto técnico, mas também
compreender como as formas simbóli-
cas são formadas, passadas de um para
o outro, recebidas, reproduzidas e trans-
formadas, nascendo então um complexo
processo de ensino-aprendizagem (SIL-
VA; CAMPOS, 2014).

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