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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
MANUAL DO PROFISSIONAL
Agradecimentos
A American Heart Association agradece as seguintes pessoas pela contribuição que fizeram para o desenvolvimento
deste livro: Michael W. Donnino, MD; Kenneth Navarro, MEd, LP; Katherine Berg, MD; Steven C. Brooks, MD, MHSc; Julie
Crider, PhD; Mary Fran Hazinski, RN, MSN; Theresa A. Hoadley, RN, PhD, TNS; Sallie Johnson, PharmD, BCPS; Venu
Menon, MD; Susan Morris, RN; Peter D. Panagos, MD; Michael Shuster, MD; David Slattery, MD; e Equipe de Projeto de
SAVC da AHA.
Edição em português: Hélio Penna Guimarães, MD,PhD,FAHA; Ronaldo Gomes Vasque, MD; Natali Schiavo
Giannetti,MD; Agnaldo Piscopo, MD; Pedro Caldeira, RN; Ana Margarida Correia, MD; e Equipe Internacional de Projeto
de SAVC em ACE da AHA.
Glossário
Definições:
1/2
25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
Brasil Portugal
abertura de via aérea permeabilização de via aérea
bolsa válvula-máscara insuflador manual
controle glicémico controlo da glicémia
desconforto dificuldade
desfibrilação desfibrilhação
encarregado de AVC especialista/neurologista
equipe equipa
fibrilação fibrilhação
habilidades competências
infarto enfarte
manejo abordagem
parada paragem
time equipa
treinamento treino
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
MANUAL DO PROFISSIONAL
Agradecimentos
A American Heart Association agradece as seguintes pessoas pela contribuição que fizeram para o desenvolvimento
deste livro: Michael W. Donnino, MD; Kenneth Navarro, MEd, LP; Katherine Berg, MD; Steven C. Brooks, MD, MHSc; Julie
Crider, PhD; Mary Fran Hazinski, RN, MSN; Theresa A. Hoadley, RN, PhD, TNS; Sallie Johnson, PharmD, BCPS; Venu
Menon, MD; Susan Morris, RN; Peter D. Panagos, MD; Michael Shuster, MD; David Slattery, MD; e Equipe de Projeto de
SAVC da AHA.
Edição em português: Hélio Penna Guimarães, MD,PhD,FAHA; Ronaldo Gomes Vasque, MD; Natali Schiavo
Giannetti,MD; Agnaldo Piscopo, MD; Pedro Caldeira, RN; Ana Margarida Correia, MD; e Equipe Internacional de Projeto
de SAVC em ACE da AHA.
Glossário
Definições:
1/2
25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
Brasil Portugal
abertura de via aérea permeabilização de via aérea
bolsa válvula-máscara insuflador manual
controle glicémico controlo da glicémia
desconforto dificuldade
desfibrilação desfibrilhação
encarregado de AVC especialista/neurologista
equipe equipa
fibrilação fibrilhação
habilidades competências
infarto enfarte
manejo abordagem
parada paragem
time equipa
treinamento treino
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
Parte 1
Introdução
jetivos do Curso
ncepção do curso
teriais do Curso
nual do Profissional de SAVC
e do Aluno
rtões de Bolso para Consulta
ecklist de Preparação Pré-Curso
eenchendo as Lacunas
aliação de Qualidade, Revisão e Ciência Translacional
Parte 2
Sistemas de Tratamento
odução
ssuscitação Cardiopulmonar
lhoria da Qualidade em Sistemas, Processos e Resultados de Ressuscitaç…
a Abordagem Sistematizada
aliação
râmetros de Comparação e Feedback
dança
sumo
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
mece “Pelo Telefone”, Acionando o Serviço Médico de Emergência
mponentes do Serviço Médico de Emergência
mponentes Hospitalares
C Agudo
gionalização do Tratamento do AVC
ucação Profissional e da Comunidade
rviço Médico de Emergência
idados pós-PCR
ntrole Direcionado da Temperatura
mização da Hemodinâmica e da Ventilação
perfusão Coronária Imediata com ICP
ntrole Glicêmico
tamento e Prognóstico Neurológico
Parte 3
Eficácia na Dinâmica de uma Equipe de Alto Desempenho
odução
Parte 4
A Abordagem Sistemática
odução
Abordagem Sistemática
ão Geral da Abordagem Sistemática
Avaliação de SBV
ão Geral da Avaliação de SBV
Avaliação Primária
ão Geral da Avaliação Primária
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
Avaliação Secundária
ão Geral da Avaliação Secundária
e Ts
Parte 5
Casos de SAVC
so de Parada Respiratória
odução
dicamentos do Caso
spiração Normal e Anormal
ntificação de Problemas Respiratórios Segundo a Gravidade
sconforto Respiratório
uficiência Respiratória
rada Respiratória
Avaliação de SBV
aliação e Reavaliação do Paciente
ntilação e Verificação do Pulso
Avaliação Primária
nuseio de Via Aérea em Parada Respiratória
ntilações
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
odução
cnica de Inserção da COF
piração
odução
teteres Maleáveis versus Rígidos
ocedimento de Aspiração Orofaríngea
ocedimento de Aspiração por Tubo Endotraqueal
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
Primeiros 10 Minutos
tamento Geral do Paciente
MST
odução
tamento de Reperfusão Precoce
o de ICP
o de Tratamento Fibrinolítico
tamentos Adjuntos
so de AVC Agudo
odução
ssíveis Arritmias com AVC
dicamentos para AVC
atamento Fibrinolítico
odução
aliação Quanto ao Tratamento Fibrinolítico
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ssíveis Efeitos Adversos
Paciente é Candidato a Tratamento Fibrinolítico
nela de rtPA IV Ampliada de 3 para 4,5 Horas
A Intra-arterial
atamento Endovascular
odução
A Intra-arterial
ptura Mecânica do Coágulo/Stent de Resgate
temas de Tratamento
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tamento de FV/TVSP em Hipotermia
sopressores
odução
sopressores Usados Durante uma PCR
nefrina
entes Antiarrítmicos
odução
iodarona
ocaína
fato de Magnésio
eroides em PCR
rada Respiratória ou PCR Associada à Overdose de Opioides
scrição da AESP
odução
rspectiva Histórica
R: Caso de Assistolia
odução
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mos de Assistolia
dicamentos para Assistolia
atamento de Assistolia
ão Geral
oritmo de PCR do Adulto
ntificação e Correção das Causas de Base
so de Bradicardia
odução
mos de Bradicardia
dicamentos para Bradicardia
scrição da Bradicardia
finições
adicardia Sintomática
ais e Sintomas
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ntificação da Bradicardia
aliação Primária
Sinais ou Sintomas São Causados por Bradicardia?
nto de Decisão: Perfusão Adequada?
sumo da Sequência de Tratamento
sumo da Sequência: Atropina
sumo da Sequência: Estimulação
sumo da Sequência: Epinefrina, Dopamina
óximas Ações
timulação Transcutânea
odução
icações
ecauções
cnica
aliar a Resposta ao Tratamento
adicardia com Ritmos de Escape
imulação de Demanda
rdioversão
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odução
oques Sincronizados versus Não Sincronizados
ssíveis Problemas com a Sincronização
comendações
rgas de Energia para a Cardioversão
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ntrole Direcionado da Temperatura
dado Intensivo Avançado
tamento de Manutenção Pós-PCR
Apêndice
ossário
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Introdução
Objetivos do Curso
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Reconhecer o impacto da dinâmica sobre o desempenho geral da
equipe
Discutir de que maneira o uso de uma Time de resposta rápida (TRR)
ou uma equipe de emergência médica (EEM) pode melhorar os
resultados dos pacientes
Definir sistemas de tratamento
Concepção do curso
Como auxílio para que você atinja esses objetivos, o Curso de SAVC para
Profissionais de Saúde conta com estações de aprendizado prático e uma
estação de avaliação com Megacode.
As estações de aprendizado prático dão a oportunidade de participar
ativamente de diversas atividades de aprendizado, dentre as quais:
Simulação de cenários clínicos
Demonstrações pelos instrutores ou por vídeo
Discussão e execução das funções
Prática de comportamentos eficazes em uma equipe de alto
desempenho
Nessas estações de aprendizado, você praticará habilidades essenciais
tanto individualmente quanto como parte de uma equipe de alto
desempenho. Este curso enfatiza habilidades eficazes em equipe como
parte vital do esforço de ressuscitação. Você terá oportunidade de praticar
como membro e como líder de uma equipe de alto desempenho.
Ao final do curso, você participará de uma estação de avaliação com
Megacode para validar o cumprimento dos objetivos do curso. Um cenário
de PCR simulado avaliará o seguinte:
Conhecimento do material e habilidades básicas para o caso
Conhecimento de algoritmos
Correta interpretação de arritmias
Uso do tratamento básico e adequado com medicamentos para
SAVC
Desempenho eficaz de um líder em uma equipe de alto desempenho
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Conhecimento de manejo e equipamentos equipamentos acessórios
de via aérea
Conhecimento básico de medicamentos e farmacologia de SAVC
Aplicação prática de ritmos e medicamentos de SAVC
Habilidades eficazes de uma equipe de alto desempenho
Habilidades de SBV A base do suporte avançado de vida é a solidez das habilidades de SBV.
Você precisa passar na estação de teste de SBV de alta qualidade para
concluir o curso de SAVC. Antes de assistir ao curso, você deve ser
proficiente em habilidades de SBV.
Assista ao vídeo “Habilidades de SBV de Alta Qualidade”, que
se encontra no Site do Aluno (
www.heart.org/eccstudent
). Reveja a Checklist de Avaliação de Habilidades de SBV de Alta
Qualidade, localizada no Apêndice.
Interpretação dos Ritmos Os algoritmos básicos de PCR e peri-parada exigem que os alunos sejam
Básicos de SAVC no capazes de reconhecer estes ritmos de ECG:
www.heart.org/eccstudent
). Ao final da avaliação, você receberá uma pontuação e uma avaliação
como auxílio para identificar áreas de domínio e de deficiência. Corrija
eventuais lacunas em seu conhecimento antes de se dirigir ao curso.
Durante o curso, você deverá ser capaz de identificar e interpretar ritmos
nas sessões práticas e na estação de avaliação final com Megacode.
Conhecimento Básico de Você deve conhecer os medicamentos e doses usados nos algoritmos de
Medicamentos e SAVC. É preciso também saber quando usar qual medicamento, de
acordo com a situação clínica.
Farmacologia de SAVC
Você precisará concluir a Autoavaliação pré-curso de SAVC,
que contém questões de farmacologia, no Site do Aluno (
www.heart.org/eccstudent
). Ao final da avaliação, você receberá uma pontuação e uma avaliação
como auxílio para identificar áreas de domínio e de deficiência. Corrija
eventuais lacunas em seu conhecimento antes de se dirigir ao curso.
Materiais do Curso
www.heart.org/eccstudent
), dois cartões de consulta de bolso e uma checklist de preparação pré-
curso. O ícone à esquerda o conduz a outras informações
complementares no Site do Aluno.
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Parte 1 Introdução
Parte 2 Sistemas de Tratamento
Parte 3 Eficácia na Dinâmica de uma Equipe de Alto
Desempenho
Parte 4 A abordagem sistemática
Parte 5 Casos de SAVC
Apêndice Listas de Verificação dos Testes e das
Estações de Aprendizado
Tabela de Resumo Medicamentos básicos de SAVC, doses,
da Farmacologia de indicações e contraindicações e efeitos
SAVC colaterais
Tabela de Resumo Destaques das mudanças científicas de
Científico de 2015 2015 no Curso de SAVC para Profissionais
de Saúde
Glossário Lista alfabética de termos e respectivas
definições
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Site do Aluno
www.heart.org/eccstudent
) contém os seguintes recursos complementares e de autoavaliação:
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Intervenção coronária
percutânea
Tratamento fibrinolítico
Vídeo sobre AVC AVC agudo
Cadeia de Sobrevivência
Os 8 Ds do Tratamento do AVC
Tratamento fibrinolítico
Vídeo “Manuseio de Via Aérea” Equipamentos acessórios de
via aérea
Via aérea avançada
Dispositivo de confirmação
Cartões de Bolso para Os Cartões de Consulta de Bolso são dois cartões separados que
Consulta acompanham o Manual do Profissional de SAVC. Esses cartões servem
de referência rápida para os seguintes tópicos:
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Ser aprovado no exame de consulta livre com pontuação mínima de
84%
A
AESP Atividade elétrica sem pulso
AI Angina instável
AINEs Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides
AV Atrioventricular
C
CARES Cardiac Arrest Registry to Enhance Survival (ou Registro de PCR para
Melhoria da Sobrevivência)
CDT Controle direcionado da temperatura
CNF Cânula Nasofaringea
COF Cânula nasofaringea
CPSS Cincinnati Prehospital Stroke Scale (ou Escala Pré-Hospitalar de Cincinnati
para AVE)
D
DEA/DAE Desfibrilador externo automático
Depto. de Emergência Departamento de Emergência
E
ECA Inibidor da enzima conversora de angiotensina
ECG Eletrocardiograma
EME Equipe médica de emergência
EP Embolia pulmonar
ET Endotraqueal
ETC Estimulação transcutânea
F
FCT Fração de compressões torácicas
FDA Food and Drug Administration
FIO2 Fração de oxigênio inspirado
FV Fibrilação ventricular
G
GI Gastrointestinal
I
IAM Infarto (agudo) do miocárdio
IAMSST Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST
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IAMST Infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST
ICA Insuficiência cardíaca aguda
ICP Intervenção coronária percutânea
IO Intraósseo
IV Endovenoso
M
MACE Major adverse cardiac events (ou Eventos adversos cardiovasculares
maiores)
mA Miliampéres
MCQ Melhoria contínua da qualidade
mmHg Milímetros de mercúrio
N
NIH National Institutes of Health (ou Instituto Nacional de Saúde dos EUA)
NIHSS National Institutes of Health Stroke Scale (ou Escala do Instituto Nacional de
Saúde para AVE)
NINDS National Institute of Neurological Disorders and Stroke (ou Instituto Nacional
de Distúrbios Neurológicos e AVC dos EUA)
NTR Não tentar ressuscitação
P
PaCO2 Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial
PAS Pressão arterial sistólica
PETCO2 Pressão parcial do dióxido de carbono ao final da expiração
R
RCE Retorno da circulação espontânea
RCP Ressuscitação cardiopulmonar
RIVA Ritmo idioventricular acelerado
RNI Razão normatizada internacional
rtPA Ativador do plasminogênio tecidual recombinante
S
SAVC Suporte avançado de vida cardiovascular
SBV Suporte básico de vida: Verificar se o paciente responde, acionar o serviço
médico de emergência, verificar o pulso carotídeo, aplicar desfibrilação
SCA Síndromes coronárias agudas
SCA-SSST Síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento do segmento ST
Serviço Médico de Serviços médicos de emergência
Emergência
T
TC Tomografia computadorizada
TP Tempo de protrombina
TRR Time de resposta rápida
TSV Taquicardia supraventricular
TTPa Tempo de tromboplastina parcial ativada
TV Taquicardia ventricular
TVSP Taquicardia ventricular sem pulso
U
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UTI Unidade de terapia intensiva
V
VD Ventrículo direito ou ventricular direito
VE Ventrículo esquerdo ou ventricular esquerdo
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Treinamento de profissionais de saúde
Resposta planejada e praticada
Rápido reconhecimento da PCR
Administração imediata de RCP
Desfibrilação o mais breve possível e no prazo de 3 a 5 minutos do
colapso
Cuidados organizados pós-PCR
Quando pessoas treinadas implementam esses elementos precocemente,
o SAVC tem maior probabilidade de gerar resultados favoráveis.
Preenchendo as Lacunas
Avaliação de Qualidade, Todo serviço médico de emergência (SME) e sistema hospitalar devem
Revisão e Ciência realizar melhorias contínuas de qualidade para avaliar suas intervenções
de ressuscitação e os resultados por meio de um processo definido de
Translacional coleta e análise de dados. Hoje existe o amplo consenso de que a melhor
forma de melhorar a sobrevivência de PCR na comunidade ou intra-
hospitalar é começar do “modelo de melhoria da qualidade” convencional
e depois mudar esse modelo de acordo com a metáfora da cadeia de
sobrevivência. Todo elo da cadeia contém variáveis estruturais,
processuais e consequenciais que podem ser examinadas, avaliadas e
documentadas. Os gerentes de sistema podem identificar rapidamente as
lacunas existentes entre os processos observados e os resultados e as
expectativas locais ou “padrões ouro” publicados.
Referências
1. Abella BS, Alvarado JP, Myklebust H, et al. Quality of cardiopulmonary resuscitation during in-hospital cardiac arrest.
JAMA. 2005;293(3): 305-310.
2. Mozaffarian D, Benjamin EJ, Go AS, et al; on behalf of the American Heart Association Statistics Committee and
Stroke Statistics Subcommittee. Heart disease and stroke statistics—2015 update: a report from the American Heart
Association. Circulation. 2015;131(4):e29-e322.
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3. Edelson DP, Abella BS, Kramer-Johansen J, et al. Effects of compression depth and pre-shock pauses predict
defibrillation failure during cardiac arrest. Resuscitation. 2006;71(2):137-145.
4. Edelson DP, Litzinger B, Arora V, et al. Improving in-hospital cardiac arrest process and outcomes with performance
debriefing. Arch Intern Med. 2008;168(10):1063-1069.
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Sistemas de Tratamento
Ressuscitação Cardiopulmonar
Melhoria da Qualidade em A RCP é uma série de ações de salvamento que aumentam a chance de
Sistemas, Processos e sobrevivência após a PCR. Embora a abordagem ideal à PCR possa
variar, dependendo do socorrista, do paciente e dos recursos disponíveis,
Resultados de o desafio fundamental permanece o mesmo: como conseguir uma RCP
Ressuscitação precoce e eficaz.
Uma Abordagem Nesta parte, vamos nos concentrar em dois sistemas distintos: o sistema
Sistematizada para pacientes cuja PCR ocorreu no hospital e o sistema para aqueles
cuja PCR ocorreu fora. Vamos introduzir nesse contexto os elementos
básicos de um sistema de tratamento para PCR, levando em conta o
ambiente, a equipe e os recursos disponíveis, bem como a melhoria
contínua da qualidade (MCQ) desde o momento em que o paciente fica
instável até o momento em que recebe alta.
O fornecimento de cuidados de saúde requer estrutura (p.ex., pessoas,
equipamentos, treinamento) e processos (p.ex., políticas, protocolos,
procedimentos) que, quando integrados, produzam um sistema (p.ex.,
programas, organizações, culturas) capaz de gerar resultados (p.ex.,
segurança do paciente, qualidade, satisfação). Um sistema de tratamento
eficaz compreende todos esses elementos — estrutura, processos,
sistema e evolução do paciente — em uma estrutura de MCQ (
Figura 1
).
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dos vários departamentos e serviços da instituição e de uma equipe
multidisciplinar de profissionais, que inclua médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, entre outros.
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Figura 3. O tratamento de emergências potencialmente fatais requer a integração de times multidisciplinares, que podem
envolver TRR, times de PCR e equipe de cuidados intensivos, para lograr a sobrevivência do paciente. Os líderes das
equipes têm um papel essencial na coordenação dos membros da equipe e de outros especialistas durante o tratamento.
Figura 4. Ponto de entrada do paciente. Abreviações: SME, serviço médico de emergência; PCRIH, PCR intra-hospitalar;
ST, sistema de tratamento; ASME, acionar serviço médico de emergência; AH, alta hospitalar.
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o sistema. Sem a mensuração da RCP e conhecimentos subsequentes
sobre o desempenho da RCP, não é possível haver melhorias e
otimização de desempenho. Administrar RCP sem monitorar o
desempenho é como pilotar um avião sem um altímetro.
O feedback normalmente disponível sobre as características de
desempenho da RCP inclui frequência e profundidade da compressão
torácica e retorno do tórax.4 Atualmente, alguns parâmetros importantes
(fração de compressão torácica e pausas pré-choque, perichoque e pós-
choque) podem ser reavaliados apenas retrospectivamente, ao passo que
outros (frequência de ventilação, pressão da via aérea, volume corrente e
duração da insuflação) não podem ser avaliados adequadamente pela
atual tecnologia. Além disso, os acelerômetros são insensíveis a
compressões sobre colchão, e os dispositivos atuais com frequência
priorizam a sequência do feedback por meio de um algoritmo rígido e de
uma maneira que pode não ser ideal ou realista (p.ex., um acelerômetro
não conseguirá medir a profundidade se a inclinação estiver muito
acentuada; nesse caso, o dispositivo priorizará o feedback para corrigir a
inclinação antes de corrigir a profundidade). Embora existam atualmente
algumas soluções de software (algoritmos automatizados) e hardware
(prancha inteligente, acelerômetros duplos, marcadores de referência e
outros), a contínua evolução de um monitoramento ideal e amplamente
disponível da RCP é um componente fundamento para um desempenho
superior.
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dessas lacunas de tratamento, e as descobertas futuras oferecerão
oportunidades de melhorar a probabilidade de sobrevivência.
Comece “Pelo Telefone”, O diagnóstico e o tratamento imediatos oferecem maior benefício para a
Acionando o Serviço Médico preservação miocárdica. Portanto, é fundamental que os profissionais de
saúde reconheçam pacientes com possível SCA para iniciar a avaliação,
de Emergência a triagem adequada e o tratamento com a maior presteza possível.
AVC Agudo
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Cuidados pós-PCR
Controle Direcionado da A Atualização de Diretrizes da AHA 2015 para RCP e for CPR and ACE
Temperatura recomenda intervenções de CDT em pacientes adultos comatosos (isto é,
que não apresentam uma resposta significativa a comandos verbais) com
RCE pós-PCR por meio da escolha e manutenção de uma temperatura
constante entre 32 °C e 36 °C durante pelo menos 24 horas.
Tratamento e Prognóstico A meta do cuidados pós-PCR é fazer com que os pacientes retornem ao
Neurológico nível funcional pré-PCR. Um prognóstico precoce confiável de resultado
neurológico é essencial no tratamento pós-PCR, mas é importante
considerar o momento ideal. Em pacientes tratados com CDT, o
prognóstico que usa exame clínico deve ser postergado até pelo menos
72 horas após o retorno à normotermia. Para pacientes não tratados com
CDT, o período mínimo é 72 horas após a PCR, e possivelmente maior se
o efeito residual da sedação ou paralisia confundir o exame clínico.
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Agitação inexplicável
Convulsão
Queda significativa no débito urinário
Considerações subjetivas acerca do paciente
Estudos Publicados A maioria dos estudos “antes e depois” já publicados sobre as EEMs ou
sistemas de resposta rápida relata uma queda de 17% a 65% na taxa de
PCRs pós-intervenção. Outros benefícios documentados desses sistemas
compreendem:
Uma redução das transferências de emergência não planejadas para
a UTI
Menor tempo de permanência total na UTI e no hospital
Reduções nas taxas de morbidade e mortalidade pós-operatória
Maiores taxas de sobrevivência à PCR
O Medical Emergency Response Improvement Team (MERIT), um ensaio
publicado recentemente, é o único ensaio randomizado controlado que
compara hospitais com e sem EEM. Esse estudo não mostrou nenhuma
diferença no resultado primário composto (PCR, morte inesperada,
internação não planejada em UTI) entre os 12 hospitais nos quais o
sistema EEM foi introduzido e os 11 hospitais sem EEM. São necessárias
mais pesquisas sobre os detalhes fundamentais da implementação e a
possível eficácia das EEMs na prevenção de PCR ou na melhoria de
outros resultados importantes para o paciente.
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Referências
1. Cummins RO, Ornato JP, Thies WH, Pepe PE. Improving survival from sudden cardiac arrest: the “chain of survival”
concept. A statement for health professionals from the Advanced Cardiac Life Support Subcommittee and the
Emergency Cardiac Care Committee, American Heart Association. Circulation. 1991;83(5):1832-1847.
2. Jacobs I, Nadkarni V, Bahr J, et al; International Liaison Committee on Resuscitation; American Heart Association;
European Resuscitation Council; Australian Resuscitation Council; New Zealand Resuscitation Council; Heart and
Stroke Foundation of Canada; InterAmerican Heart Foundation; Resuscitation Councils of Southern Africa; ILCOR
Task Force on Cardiac Arrest and Cardiopulmonary Resuscitation Outcomes. Cardiac arrest and cardiopulmonary
resuscitation outcome reports: update and simplification of the Utstein templates for resuscitation registries: a
statement for healthcare professionals from a task force of the International Liaison Committee on Resuscitation
(American Heart Association, European Resuscitation Council, Australian Resuscitation Council, New Zealand
Resuscitation Council, Heart and Stroke Foundation of Canada, InterAmerican Heart Foundation, Resuscitation
Councils of Southern Africa). Circulation. 2004;110(21):3385-3397.
3. Cummins RO, Chamberlain D, Hazinski MF, et al. Recommended guidelines for reviewing, reporting, and conducting
research on in-hospital resuscitation: the in-hospital “Utstein style.” American Heart Association. Circulation.
1997;95(8):2213-2239.
4. Meaney PA, Bobrow BJ, Mancini ME, et al; CPR Quality Summit Investigators, the American Heart Association
Emergency Cardiovascular Care Committee, the Council on Cardiopulmonary, Critical Care Perioperative
Resuscitation. Cardiopulmonary resuscitation quality: [corrected] improving cardiac resuscitation outcomes both inside
and outside the hospital: a consensus statement from the American Heart Association. Circulation. 2013;128(4):417-
435.
5. The National Institute of Neurological Disorders and Stroke rt-PA Stroke Study Group. Tissue plasminogen activator
for acute ischemic stroke. N Engl J Med. 1995;333(24):1581-1587.
6. Acker JE III, Pancioli AM, Crocco TJ, et al; American Heart Association, American Stroke Association Expert Panel on
Emergency Medical Services Systems, Stroke Council. Implementation strategies for emergency medical services
within stroke systems of care: a policy statement from the American Heart Association/American Stroke Association
Expert Panel on Emergency Medical Services Systems and the Stroke Council. Stroke. 2007;38(11):3097-3115.
7. Neumar RW, Nolan JP, Adrie C, et al. Post-cardiac arrest syndrome: epidemiology, pathophysiology, treatment, and
prognostication. A consensus statement from the International Liaison Committee on Resuscitation (American Heart
Association, Australian and New Zealand Council on Resuscitation, European Resuscitation Council, Heart and Stroke
Foundation of Canada, InterAmerican Heart Foundation, Resuscitation Council of Asia, and the Resuscitation Council
of Southern Africa); the American Heart Association Emergency Cardiovascular Care Committee; the Council on
Cardiovascular Surgery and Anesthesia; the Council on Cardiopulmonary, Perioperative, and Critical Care; the Council
on Clinical Cardiology; and the Stroke Council. Circulation. 2008;118(23):2452-2483.
8. Carr BG, Kahn JM, Merchant RM, Kramer AA, Neumar RW. Inter-hospital variability in post-cardiac arrest mortality.
Resuscitation. 2009;80(1):30-34.
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of-hospital cardiac arrest. Resuscitation. 2010;81(5):524-529.
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Association, Australian Resuscitation Council, European Resuscitation Council, Heart Stroke Foundation of Canada,
InterAmerican Heart Foundation, Resuscitation Council of Southern Africa, New Zealand Resuscitation Council,
American Heart Association Emergency Cardiovascular Care Committee, American Heart Association Council on
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Cardiopulmonary Perioperative Critical Care, Interdisciplinary Working Group on Quality of Care and Outcomes
Research. Recommended guidelines for monitoring, reporting, and conducting research on medical emergency team,
outreach, and rapid response systems: an Utstein-style scientific statement: a scientific statement from the
International Liaison Committee on Resuscitation (American Heart Association, Australian Resuscitation Council,
European Resuscitation Council, Heart and Stroke Foundation of Canada, InterAmerican Heart Foundation,
Resuscitation Council of Southern Africa, and the New Zealand Resuscitation Council); the American Heart
Association Emergency Cardiovascular Care Committee; the Council on Cardiopulmonary, Perioperative, and Critical
Care; and the Interdisciplinary Working Group on Quality of Care and Outcomes Research. Circulation.
2007;116(21):2481-2500.
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Figura 5. A, Locais sugeridos do líder e dos membros da equipe durante simulações de casos e eventos clínicos. B,
Resposta de vários socorristas baseada em prioridades. Esta figura mostra uma possível abordagem de ressuscitação
ideal e urgente, formada por uma equipe integrado, em que as funções e as intervenções são priorizadas e distribuídas à
medida que chegam mais recursos para o paciente. O tempo (em segundos) pode variar de acordo com as
circunstâncias, os tempos de resposta e os protocolos locais. * Quando houver dois ou mais socorristas, um dos
profissionais de saúde deverá assumir a função de líder da equipe.
Quando as funções não estão claras, o desempenho da equipe sofre. São
sinais de funções pouco claras
Executar a mesma tarefa mais de uma vez
Não executar tarefas essenciais
Os membros da equipe executam várias funções, mesmo que haja
profissionais suficientes
Para evitar ineficiência, o líder da equipe deve delegar as tarefas
claramente. Os membros da equipe devem comunicar quando e se
podem assumir mais responsabilidades. O líder deve incentivar os
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membros da equipe a participar da liderança, e não apenas a seguir
cegamente o comando.
O que fazer
Líder da equipe Defina claramente as funções de todos os
membros da equipe no ambiente clínico
O que fazer
Líder e membros Peça ajuda logo, em vez de esperar que a
da equipe condição clínica do paciente se agrave a um
ponto crítico
Peça o conselho de pessoal mais experiente
quando a condição do paciente piorar apesar
do tratamento primário
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Não acumule tarefas excessivas, havendo
assistência imediata disponível
Intervenções construtivas
Durante a tentativa de ressuscitação, o líder ou um membro de equipe de
alto desempenho pode precisar intervir caso uma ação prestes a ocorrer
possa ser inadequada naquele momento. Embora necessária, a
intervenção construtiva deve ser diplomática. Os líderes devem evitar
confrontação com os membros da equipe. Em vez disso, convoque uma
reunião de debriefing posterior, e se for necessária uma crítica construtiva.
O que fazer
Líder da equipe Peça que uma intervenção diferente seja
iniciada, se ela tiver prioridade mais alta
O que fazer
Líder da equipe Incentive um ambiente de troca de
informações e peça sugestões se estiver
inseguro sobre o que é melhor como próxima
intervenção
Peça boas ideias para diagnósticos
diferenciais
Pergunte se alguma coisa foi negligenciada
(p.ex., o acesso IV deveria ter sido obtido e os
medicamentos administrados)
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Resumo e reavaliação
Uma função essencial do líder é monitorar e reavaliar
O estado do paciente
As intervenções realizadas
Os achados da avaliação
Uma boa prática para o líder é resumir essas informações em voz alta
atualizando periodicamente os fatos. Analise a tentativa de ressuscitação
e anuncie o plano das etapas seguintes. Lembre-se de que a condição do
paciente pode mudar. Mantenha-se flexível para mudar os planos de
tratamento e reavaliar o diagnóstico diferencial inicial. Peça informações e
resumos também ao cronometrista/anotador.
O que fazer
Líder da equipe Peça atenção permanente às decisões acerca
de diagnósticos diferenciais
Revise ou atualize um registro contínuo dos
fármacos e tratamentos administrados e a
resposta do paciente
O que fazer
Líder da equipe Atribua outra tarefa depois de receber
confirmação verbal de que uma tarefa foi
concluída, como, por exemplo, “Agora que
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temos acesso IV, administre 1 mg de
epinefrina”
Membros da Fecham o circuito: informam ao líder da
equipe equipe quando uma tarefa é iniciada ou
concluída, como “acesso IV obtido”.
Mensagens claras
Mensagens claras consistem em comunicação verbal concisa com fala
nítida em tom de voz controlado. Todos os profissionais de saúde devem
comunicar mensagens e ordens de maneira calma e direta, sem gritar ou
berrar. Comunicação confusa pode levar a atrasos desnecessários no
tratamento ou a erros na medicação.
Berros ou gritos podem prejudicar a interação eficaz equipe de alto
desempenho. Só deve falar uma pessoa por vez.
O que fazer
Líder da equipe Incentive os membros a falar claramente
Membros da Repita a ordem de medicação para confirmá-
equipe la
Questione qualquer ordem, por menor que
seja a dúvida
Respeito mútuo
As melhores equipes de alto desempenho são formadas por membros
que demonstram respeito mútuo e trabalham juntos de maneira amistosa
e prestativa. Para haver uma equipe de alto desempenho, todos devem
deixar o ego de lado e respeitar o outro durante a tentativa de
ressuscitação, a despeito de qualquer treinamento ou experiência
adicional que o líder ou membros específicos tenham.
O que fazer
Líder e membros Fale com um tom de voz amistoso e
da equipe controlado
Evite gritar ou reagir agressivamente se não
compreender algo inicialmente
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Líder da equipe Reconheça tarefas executadas corretamente,
dizendo “Obrigado, bom trabalho!”
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A Abordagem Sistemática
A Abordagem Sistemática
A Abordagem Sistemática
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A Avaliação de SBV
Visão Geral da Avaliação de A avaliação de SBV é uma abordagem sistemática de SBV que qualquer
SBV profissional de saúde treinado pode realizar. Essa abordagem enfatiza a
RCP precoce e a desfibrilação precoce. Ela não inclui intervenções
avançadas, tais como técnicas de via aérea avançada ou a administração
de fármacos. Usando a avaliação de SBV, os profissionais de saúde
podem atingir a meta de fornecer suporte ou restaurar com eficácia a
oxigenação, a ventilação e a circulação até o RCE ou o início das
intervenções de SAVC. A execução das ações da avaliação de SBV
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aumenta substancialmente a chance de sobrevivência do paciente e de
um resultado neurológico favorável.
www.heart.org/eccstudent
).
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emergência e busque um Busque o DEA/DAE, se
DEA/desfibrilador disponível, ou encarregue alguém
de acionar o serviço médico de
emergência e obter um DEA ou
desfibrilador
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Verificações frequentes ou inadequadas do pulso
Demorar a administrar as ventilações ao paciente
Mover o paciente desnecessariamente
Figura 12. Relação entre RCP de qualidade e pressão de perfusão coronária que demonstra a necessidade de minimizar
as interrupções nas compressões.
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*
Essa troca de levar 5 segundos ou menos.
A Avaliação Primária
A Avaliação Secundária
Visão Geral da Avaliação A avaliação secundária requer um diagnóstico diferencial, que inclui um
Secundária histórico médico específico e busca e tratamento de causas de fundo (Hs
e Ts). É recomendável coletar um histórico específico do paciente. Faça
perguntas específicas relacionadas com a apresentação do paciente.
Você pode usar recurso mnemônico SAMPLE:
Sinais e sintomas
Alergias
Medicações (incluindo a última dose ingerida)
Passado médico anterior (especialmente relacionado com a doença
atual)
Last Meal (última refeição consumida)
Eventos
As respostas a essas perguntas podem ajudá-lo a incluir ou excluir
rapidamente diagnósticos suspeitos. Procure ou trate a causa de base
com base nos Hs e Ts para ter certeza de que não está ignorando uma
possibilidade arriscada ou provável. Os Hs e Ts constituem um roteiro
para possíveis diagnósticos e intervenções para o paciente.
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Hs e Ts A
Tabela 4
mostra as possíveis causas reversíveis de PCR, bem como distúrbios
cardiopulmonares de emergência (Hs e Ts). Os casos de SAVC fornecem
detalhes sobre esses componentes.
A AESP está associada a muitas condições. Os profissionais de saúde
devem memorizar a lista de causas comuns para não deixar passar uma
causa óbvia da AESP que possa ser revertida com o tratamento
apropriado.
As causas mais comuns da PCR são apresentadas como Hs e Ts na
tabela a seguir:
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Condições Cardíacas e Síndromes coronárias agudas que envolvam uma grande parte do
Pulmonares músculo cardíaco podem se apresentar como AESP. Ou seja, a oclusão
da artéria coronária descendente esquerda ou anterior esquerda pode
apresentar choque cardiogênico, rapidamente evoluindo para PCR e
AESP. Porém, em pacientes com PCR e sem embolia pulmonar (EP)
conhecida, o tratamento fibrinolítico de rotina administrado durante a PCR
não apresenta benefícios e não é recomendado.
O EP maciço ou à cavalera obstrui o fluxo para a vasculatura pulmonar e
causa insuficiência cardíaca direita aguda. Em pacientes com PCR devida
a EP presumida ou conhecida, é possível administrar fibrinolíticos.
O tamponamento pericárdio pode ser reversível. No período peri-PCR, a
infusão de volume nesse caso pode ajudar enquanto o tratamento
definitivo é iniciado. A tensão no pneumotórax, uma vez reconhecida,
pode ser tratada com eficácia.
Note que o tamponamento cardíaco, a tensão no pneumotórax e a
embolia pulmonar maciça só podem ser tratados se reconhecidos. A
ecografia, quando executada por um profissional habilitado, pode auxiliar
na rápida identificação do tamponamento e da EP. Há evidências
crescentes de que o pneumotórax também pode ser identificado por
ecografia. O tratamento do tamponamento cardíaco pode exigir
pericardiocentese. A tensão no pneumotórax requer a aspiração com
agulha e a inserção de tubo torácico. Estes procedimentos extrapolam o
escopo do Curso de SAVC para Profissionais de Saúde.
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Casos de SAVC
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A Avaliação de SBV
Avaliação e Reavaliação do A abordagem sistemática é uma avaliação, depois uma ação, para cada
Paciente passo da sequência.
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novamente se há pulso a cada 2 minutos. Leve pelo menos 5 segundos,
mas não mais do que 10 segundos, para verificar o pulso.
A Avaliação Primária
Ventilações Neste caso, o paciente está em parada respiratória, mas continua com
pulso. Você deve administrar uma ventilação no paciente a cada 5 a 6
segundos. Cada ventilação deve demorar 1 segundo e produzir elevação
visível do tórax. Tome o cuidado de evitar ventilação excessiva
(ventilações demais por minuto ou volume muito grande a cada
ventilação).
Manter a Saturação de Administre oxigênio aos pacientes com sintomas cardíacos agudos ou
Oxigênio desconforto respiratório. Monitore a saturação de oxigênio e titule o
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oxigênio suplementar para manter uma saturação de 94% ou superior.
Para pacientes em parada respiratória ou PCR, seria mais apropriado
tentar obter oxigênio a 100%.
Consulte o Site do Aluno (
www.heart.org/eccstudent
) para obter detalhes sobre o uso de oxigênio em pacientes que não
estejam em parada respiratória ou PCR.
Técnicas Básicas de As técnicas básicas de abertura da via aérea aliviarão com eficácia a
Abertura de Via Aérea obstrução causada pela língua ou pelo relaxamento dos músculos na via
aérea superior. A técnica básica de abertura da via aérea é a inclinação
da cabeça com elevação da mandíbula, isto é, inclinação da cabeça-
elevação do queixo (
Figura 14B
).
Em paciente com trauma com suspeita de trauma cervical, use a
anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça (
Figura 14C
). Como manter a via aérea aberta e fornecer ventilação são uma
prioridade, use inclinação da cabeça-elevação do queixo se a
anteriorização da mandíbula não abrir a via aérea. Os profissionais de
SAVC devem estar cientes de que os cursos de treinamento em SBV
atuais ensinam a técnica de anteriorização da mandíbula a profissionais
de saúde, mas não a socorristas leigos.
Manuseio da Via Aérea O posicionamento correto da via aérea pode ser tudo o que os pacientes
precisam para conseguirem respirar espontaneamente. Em pacientes
inconscientes, sem reflexo de tosse ou vômito, insira uma COF ou CNF
para manter a via aérea patente.
Se encontrar um paciente inconsciente/incapaz de responder que tenha
obviamente sofrido asfixia e, no momento, não responde e se encontra
em parada respiratória, abra bem a boca e procure algum objeto estranho.
Se vir algum, remova-o com os dedos. Se não conseguir ver nenhum
objeto estranho, inicie a RCP. Toda vez que abrir a via aérea para
administrar ventilações, abra bem a boca e procure algum objeto
estranho. Remova-o com os dedos, se estiver presente. Se não houver
nenhum objeto estranho, reinicie a RCP.
Figura 14. Obstrução da via aérea pela língua e a epiglote. Quando um paciente não responde, é possível que a língua
esteja obstruindo a via aérea. A inclinação da cabeça - elevação do queixo alivia a obstrução no paciente que não
responde. A, A língua está obstruindo a via aérea. B, A manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo ergue a
língua, aliviando a obstrução. C, Se houver suspeita de traumatismo da coluna cervical, os profissionais de saúde deverão
usar anteriorização da mandíbula, sem extensão da cabeça.
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Habilidades Básicas de Via As habilidades básicas de via aérea utilizadas para ventilar um paciente
Aérea são
Inclinação da cabeça – elevação do queixo
Anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça (suspeita de
traumatismo da coluna cervical)
Ventilação boca a boca
Ventilação boca a nariz
Ventilação boca a dispositivo de barreira (usando uma máscara de
bolso)
Ventilação com bolsa-máscara (
Figuras 15
e
16
)
Figura 15. Técnica C-E de segurar a máscara e, simultaneamente, elevar a mandíbula. Posicione-se na cabeça do
paciente. Forme um arco com o polegar e o dedo indicador sobre a máscara (formando um “C”) e use o terceiro, o quarto
e o quinto dedos (formando um “E”) para elevar a mandíbula.
Figura 16. Uso do dispositivo bolsa-válvula-máscara por dois socorristas. O socorrista acima na cabeça do paciente
inclina a cabeça e veda a máscara contra o rosto do paciente com o polegar e o dedo indicador, formando um “C”, a fim
de produzir total vedação nas bordas da máscara. O socorrista usa os 3 dedos restantes (o “E”) para elevar a mandíbula
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(isso mantém aberta a via aérea). O segundo socorrista bombeia a bolsa devagar (em 1 segundo) até que o tórax se
eleve. Ambos os profissionais devem observar a elevação do tórax.
Figura 17. Vias aéreas orofaríngeas. A, Cânula orofaríngea. B, Mensuração do cânula orofaríngea. C, Cânula
orofaríngea inserido.
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Figura 18. Cânulas nasofaríngeas. A, Dispositivos de cânulas nasofaríngeas. B, Mensuração da cânula nasofaríngea. C,
Cânula nasofaringea inserida.
Aspiração
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Passo Ação
1 Use a técnica estéril para reduzir a probabilidade de
contaminação da via aérea.
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Máscara Laríngea A máscara laríngea é uma alternativa de via aérea avançada à intubação
ET e fornece ventilação comparável. É aceitável usar uma máscara
laríngea como alternativa a um tubo ET para manejo da via aérea em
PCR. Somente profissionais experientes devem realizar a inserção da
máscara laríngea.
Consulte o Site do Aluno (
www.heart.org/eccstudent
) para obter mais informações sobre a máscara laríngea.
Tubo Laríngeo As vantagens do tubo laríngeo são similares àquelas do tubo esôfago-
traqueal; o tubo laríngeo, contudo, é mais compacto e menos complicado
de inserir.
Os profissionais de saúde treinados para usar o tubo laríngeo podem
considerá-lo uma alternativa à ventilação com bolsa-máscara ou à
intubação ET para manuneio de via aérea em PCR. Somente profissionais
experientes devem realizar a inserção de tubo laríngeo.
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Tubo Endotraqueal É apresentado aqui um breve resumo das etapas básicas para a
execução da intubação ET para que o profissional de SAVC que possa vir
a auxiliar no procedimento se familiarize.
Prepare-se para a intubação reunindo o equipamento necessário.
Execute a intubação ET (consulte o Site do Aluno).
Insufle o cuff ou cuffs do tubo.
Acople a bolsa de ventilação.
Confirme a correta aplicação por exame físico e um dispositivo de
confirmação. Recomenda-se a capnografia contínua com forma de
onda (além de avaliação clínica) como método mais confiável para
confirmar e monitorar a correta aplicação de um tubo endotraqueal.
Os profissionais de saúde podem usar detectores de dióxido de
carbono colorimétricos e sem forma de onda, quando a capnografia
com forma de onda não estiver disponível.
Fixe o tubo no lugar.
Monitore quanto ao deslocamento.
Somente profissionais experientes devem realizar a intubação ET.
Consulte a seção Intubação Endotraqueal Site do Aluno (
www.heart.org/eccstudent
) para obter mais informações sobre esse procedimento.
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São exemplos pacientes que sofreram colisão em veículo motorizado a
alta velocidade, caíram de altura ou se feriram ao mergulhar.
Siga estas precauções se suspeitar de traumatismo da coluna cervical:
Abra a via aérea usando o método de anteriorização da mandíbula
sem extensão da cabeça. Como manter uma via aérea patente e
fornecer ventilação são prioridades, use a manobra de inclinação da
cabeça - elevação do queixo se a anteriorização da mandíbula não
for eficaz.
Encarregue outro membro da equipe de estabilizar a cabeça em uma
posição neutra durante a manipulação da via aérea. Use restrição
manual de movimento da coluna em vez de dispositivos de
imobilização. A imobilização manual da coluna é mais segura.
Colares cervicais podem complicar o manuneio de via aérea e, até
mesmo, interferir em sua boa desobstrução.
Dispositivos de imobilização da coluna são úteis durante o transporte.
Ritmos de SCA Podem ocorrer morte cardíaca súbita e bradiarritmias instáveis com a
isquemia aguda. Os profissionais deverão ter conhecimento para prever
tais ritmos e estar preparados para tentativas imediatas de desfibrilação e
administração de fármacos ou marca-passo diante de bradiarritmias
sintomáticas.
Embora a interpretação do ECG de 12 derivações não faça parte do
escopo do curso de SAVC para Profissionais de Saúde, alguns deles
podem saber interpretar esse exame. Para eles, este caso resume a
identificação e o tratamento de pacientes com IAMST.
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O ECG é fundamental para o processo de estratificação inicial de
risco e tratamento.
Os profissionais de saúde não precisam da evidência de marcadores
cardíacos elevados para tomar a decisão de administrar um
tratamento fibrinolítico ou realizar uma angiografia coronária
diagnóstica com intervenção coronária (angioplastia/stent) em
pacientes de IAMST.
Sinais e Condições Você deverá ser capaz de identificar o desconforto torácico sugestivo de
isquemia. Faça uma avaliação imediata e direcionada de cada paciente
com queixas iniciais sugestivas de possível SCA.
O sintoma mais comum da isquemia miocárdica e do infarto é o
desconforto torácico retroesternal. O paciente pode perceber esse
desconforto mais como uma pressão ou um aperto do que uma dor
propriamente dita.
Os sintomas sugestivos da SCA também podem compreender
Pressão, sensação de peito cheio ou apertado ou dor desconfortável
no centro do tórax, perdurando por vários minutos (normalmente,
mais do que alguns minutos).
Desconforto torácico irradiando para os ombros, pescoço, um ou
ambos os braços ou a mandíbula
Desconforto torácico irradiando para as costas ou entre as escápulas
Desconforto torácico com sensação de desfalecimento, tontura,
desmaio, sudorese, náusea ou vômito
Falta de ar súbita e inexplicável, que pode ocorrer com ou sem
desconforto torácico
Considere a probabilidade de que a condição apresentada seja SCA ou
uma de suas mimetizações potencialmente fatais. Outras condições
potencialmente fatais que podem causar desconforto torácico são
dissecção aórtica, embolia pulmonar (EP) aguda, efusão pericárdica
aguda com tamponamento e tensão no pneumotórax.
Oxigênio
A alta tensão do oxigênio inspirado tenderá a maximizar a saturação e,
por sua vez, a quantidade de oxigênio arterial. Isso ajudará a auxiliar a
administração de oxigênio (débito cardíaco × quantidade de oxigênio
arterial) quando o débito cardíaco for baixo. Esse breve tratamento com
oxigênio não há toxicidade por oxigênio.
Os profissionais do SME deverão administrar oxigênio se o paciente
estiver dispneico, hipoxêmico, tiver sinais óbvios de insuficiência cardíaca
ou saturação de oxigênio inferior a 90% ou desconhecida. Os
profissionais deverão titular o tratamento com oxigênio para uma
saturação de oxi-hemoglobina de 90% ou superior, monitorada de modo
não invasivo. como sua utilidade ainda não foi determinada em pacientes
normóxicos com suspeita ou confirmação de SCA, os profissionais de
saúde podem considerar a possibilidade de manter o tratamento com
oxigênio suplementar nesses pacientes.
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Ela produz venodilatação, que reduz a pré-carga e a necessidade de
oxigênio VE
Diminui a resistência vascular sistêmica, reduzindo, assim, a pós-
carga do VE
Ajuda a redistribuir o volume sanguíneo em pacientes com edema
pulmonar agudo
Lembre-se: a morfina é um venodilatador. Assim como a nitroglicerina,
use doses menores e monitore cuidadosamente a resposta fisiológica
antes de administrar doses adicionais em pacientes que talvez sejam
dependentes de pré-carga. Se a hipotensão se desenvolver, administre
fluidos como primeira linha de tratamento.
Ação do Serviço
Médico de Recomendação
Emergência
ECG de 12 A AHA recomenda o uso de rotina de ECGs
derivações, se de 12 derivações extra-hospitalares para
disponível pacientes com sinais e sintomas de possível
SCA.
Notificação pré- A notificação do Departamento de
entrada ao hospital Emergência antes da chegada do paciente
quanto a IAMST reduz o tempo até o tratamento (de 10 a 60
minutos, segundo estudos clínicos) e acelera
o tratamento de reperfusão com fibrinolíticos
ou ICP, ou ambos, o que pode diminuir a
mortalidade e minimizar a lesão miocárdica.
Lista de verificação Se o IAMST for identificado no ECG de 12
fibrinolítica, se derivações, perfaça uma lista de verificação
apropriada fibrinolítica, se possível.
Figura 23. Como medir o desvio do segmento ST. A, IAM inferior. O segmento ST não tem ponto baixo (está coberto ou
é côncavo). B, IAM anterior.
IAMST
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Uso de ICP A forma de ICP utilizada com mais frequência é a intervenção coronária
com inserção de stent. A ICP primária realizada de forma ideal é uma
estratégia de reperfusão preferível ao tratamento fibrinolítico. A ICP de
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resgate é usada logo após os fibrinolíticos em pacientes que possam ter
oclusão persistente da artéria infartada (falha em reperfundir com
fibrinolíticos), embora este termo tenha sido substituído recentemente
pelo termo estratégia farmacoinvasiva. A ICP tem se mostrado superior à
fibrinólise nos desfechos finais combinados de morte, AVC e reinfarto em
muitos estudos de pacientes com apresentação entre 3 e 12 horas após o
início dos sintomas. Porém, esses resultados foram alcançados em
ambientes médicos com experiência e com profissionais habilitados (que
realizam mais de 75 ICPs por ano) em uma unidade de ICP capacitada
(que realiza mais de 200 ICPs devidas a IAMST, com recursos para
cirurgia cardíaca).
Para usar a ICP, deve-se considerar o seguinte:
A ICP é o tratamento recomendado para o tratamento de IAMST
quando ela pode ser realizada eficazmente com um tempo entre a
porta e o balão inferior a 90 minutos, a partir do primeiro contato
médico com um profissional qualificado em uma unidade de ICP
capacitada.
A ICP primária também pode ser oferecida para pacientes que se
apresentam em centros sem capacidade para realizar ICP, se a ICP
puder ser realizada imediatamente, 120 minutos após o primeiro
contato médico. O ensaio TRANSFER AMI (Teste de Angioplastia e
Stent de Rotina Após Fibrinólise para Melhorar a Reperfusão em
infarto Agudo do Miocárdio) respalda a transferência de pacientes de
alto risco que receberem fibrinólise em um centro sem capacidade
para realizar ICP, em até 12 horas do início dos sintomas, para um
centro capacitado, até 6 horas após a administração de fibrinolíticos,
para que recebam a ICP precoce de rotina.
Para pacientes internados em hospital sem capacidade para ICP,
pode haver alguns benefícios associados à transferência para ICP,
em comparação à administração de fibrinolíticos no local, em termos
de reinfarto, AVC e tendência a uma menor mortalidade quando a
ICP pode ser realizada em até 120 minutos após o primeiro contato
médico.
A ICP também é preferível para pacientes com contraindicações a
fibrinolíticos e é indicada para pacientes com choque cardiogênico ou
insuficiência cardíaca que complicam o IAM.
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achados do ECG, elas serão sugestivas de “IAMST” na parede
posterior do coração.
Geralmente não são recomendados fibrinolíticos para pacientes que
se apresentam mais de 12 horas após o início dos sintomas. Porém,
poderão ser considerados se o desconforto isquêmico continuar com
supradesnivelamento persistente do segmento ST.
Não administre fibrinolíticos a pacientes que se apresentam mais de
24 horas após o início dos sintomas ou a pacientes com
infradesnivelamento do segmento ST, exceto se houver suspeita de
IAM posterior real.
Tratamentos Adjuntos Outros medicamentos são úteis, quando indicados, além do oxigênio, da
nitroglicerina sublingual (SL) ou spray, da aspirina, da morfina e do
tratamento fibrinolítico. Entre eles estão
Heparina não fracionada ou de baixo peso molecular
Bivalirudina
Inibidores P2Y12
Nitroglicerina IV
β-bloqueadores
Inibidores de glicoproteína IIb/IIIa
A nitroglicerina IV e a heparina são frequentemente utilizadas cedo no
tratamento de pacientes com IAMST. Esses agentes são brevemente
discutidos a seguir. O uso de bivalirudina, inibidores P2Y12, β-
bloqueadores e inibidores de glicoproteína IIb/IIIa não será recapitulado.
O uso desses agentes requer habilidades adicionais de estratificação de
risco, conhecimento detalhado do espectro da SCA e, em alguns casos,
conhecimento contínuo dos resultados dos ensaios clínicos.
Nitroglicerina IV
O uso de rotina de nitroglicerina IV não é indicado e não tem demonstrado
reduzir significativamente a mortalidade em IAMST. A nitroglicerina IV é
indicada e amplamente utilizada em síndromes isquêmicas. É preferível a
formas tópicas ou de efeito prolongado porque pode ser titulada em um
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paciente com hemodinâmica e estado clínico potencialmente instáveis.
São indicações para o início da nitroglicerina IV em IAMST:
Desconforto torácico recorrente ou contínuo que não responda à
nitroglicerina sublingual ou spray
Edema pulmonar complicando o IAMST
Hipertensão complicando o IAMST
As metas de tratamento com o uso da nitroglicerina IV são as seguintes:
Possíveis Arritmias com AVC O ECG não tem prioridade sobre a realização de um
exame de tomografia computadorizada (TC). Nenhuma
arritmia é específica de AVC, mas o ECG pode identificar
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
evidências de um IAM ou arritmias recentes, como
fibrilação atrial, como causa de um AVC embólico. Muitos
pacientes com AVC podem apresentar arritmias, mas, se
o paciente estiver hemodinamicamente estável, a maioria
das arritmias não necessitará de tratamento. Existe
concordância geral sobre a recomendação de
monitorização cardíaca durante as primeiras 24 horas de
avaliação em pacientes com AVC isquêmico agudo para
detectar fibrilação atrial e possíveis arritmias
potencialmente fatais.
Figura 24. Tipos de AVC. Oitenta e sete por cento dos AVCs são isquêmicos e possíveis candidatos ao tratamento
fibrinolítico, se os pacientes se qualificarem quanto ao resto. Treze por centro dos AVCs são hemorrágicos, a maioria dos
quais, intracerebral. A relação de incidência em homens/mulheres é de 1,25 na faixa etária de 55 a 64 anos; 1,50, de 65 a
74 anos; 1,07, de 75 a 84; e 0,76, a partir dos 85 anos de idade. Negros têm risco duas vezes maior de primeiro AVC em
comparação com brancos.
Introdução Nos Estados Unidos, todo ano cerca de 795.000 pessoas sofrem um AVC
novo ou recorrente.
O AVC continua sendo uma grande causa de morte nos Estados Unidos.
O reconhecimento precoce do AVC isquêmico agudo é importante porque
o tratamento fibrinolítico deve ser fornecido nas 3 primeiras horas após o
início dos sintomas, ou em até 4,5 horas do início dos sintomas em
pacientes selecionados. O tratamento endovascular pode ser
administrado em 6 horas do início dos sintomas, mas resultados melhores
são associados a prazos de tratamento menores. A maioria dos AVCs
ocorre em casa e apenas metade dos pacientes de AVC agudo usa o
Serviço Médico de Emergência para transporte até o hospital. Os
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
pacientes de AVC, muitas vezes, negam ou tentam racionalizar seus
sintomas. Mesmo pacientes de alto risco, como aqueles com fibrilação
atrial ou hipertensão, não conseguem reconhecer os sinais do AVC. Isto
retarda o acionamento do Serviço Médico de Emergência e o tratamento,
resultando em maior morbidade e mortalidade.
A formação comunitária e profissional é essencial e tem sido bem-
sucedida em aumentar a proporção de pacientes de AVC que podem ser
tratados com fibrinolíticos. Profissionais de saúde, hospitais e municípios
devem continuar a desenvolver sistemas que melhorem a eficiência e a
eficácia do tratamento do AVC.
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
possíveis pacientes de AVC. Tais ações compreendem uma escala ou
triagem de AVC e o rápido transporte para o hospital. Assim como em
SCA, a notificação antecipada do hospital de referência acelera o
tratamento do paciente de AVC na entrada.
O NINDS estabeleceu metas fundamentais de tempo em ambiente
hospitalar para a avaliação e o tratamento de pacientes com suspeita de
AVC. Esse algoritmo repassa os prazos intra-hospitalares críticos para a
avaliação e o tratamento do paciente:
Períodos de Tempo Críticos O benefício do tratamento fibrinolítico para pacientes com AVC isquêmico
agudo depende do tempo (da evolução do evento), de maneira similar aos
pacientes de IAM com supradesnivelamento do segmento ST, porém
muito mais urgente.
O período de tempo crítico para a administração do tratamento fibrinolítico
IV começa com o início dos sintomas. Os prazos críticos, desde a entrada
no hospital, são resumidos abaixo:
Aplicação do Algoritmo de Agora, discutiremos as etapas do algoritmo, bem como outros tópicos
Suspeita de AVE relacionados:
Identificação dos sinais e sintomas de possível AVC e acionamento
do departamento de emergência (Etapa 1)
Avaliações e ações críticas do SME (Etapa 2)
Avaliação e estabilização geral imediatas (Etapa 3)
Avaliação neurológica imediata pela equipe de AVC ou encarregado
(Etapa 4)
Tomografia computadorizada: hemorragia ou sem hemorragia (Etapa
5)
Estratificação de risco do tratamento fibrinolítico, se candidato
(Etapas 6, 8 e 10)
Tratamento geral do AVC (Etapas 11 e 12)
Sinais e Sintomas de Aviso Os sinais e sintomas de um AVC podem ser sutis. Dentre eles
Fraqueza súbita ou entorpecimento da face, braço ou perna,
especialmente em um dos lados do corpo
Confusão súbita
Dificuldade para falar ou compreender
Dificuldade súbita para enxergar com um ou os dois olhos
Dificuldade súbita para caminhar
Tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação
Dor de cabeça intensa e súbita sem causa conhecida
Acionar o Sistema de Os pacientes de AVC e seus familiares devem ser orientados a acionar o
Serviço Médico de Serviço Médico de Emergência tão logo detectem possíveis sinais ou
sintomas de AVC. Atualmente, metade dos pacientes de AVC é levada de
Emergência Imediatamente carro, por familiares ou amigos, para o Departamento de Emergência.
O Serviço Médico de Emergência oferece o método mais seguro e eficaz
de transporte de emergência para o hospital. As vantagens do transporte
pelo Serviço Médico de Emergência incluem o seguinte:
O pessoal do Serviço Médico de Emergência pode identificar e
transportar o paciente de AVC para um hospital capacitado a fornecer
o tratamento do AVC agudo e notificar o hospital sobre a entrada
iminente do paciente.
A notificação pré-entrada permite que o hospital se prepare para
avaliar e tratar o paciente com maior eficiência.
Os atendentes médicos de emergência também desempenham um papel
fundamental no tratamento do possível AVC em tempo hábil, por:
Identificar possíveis pacientes de AVE
Fornecer atendimento de alta prioridade
Instruir os presentes para a execução de RCP de salvamento ou
outros cuidados de suporte, se necessário, enquanto os profissionais
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25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
do Serviço Médico de Emergência estão a caminho
Ferramentas de Avaliação As Diretrizes AHA recomendam que todo o pessoal do SME seja treinado
do AVC para reconhecer um AVC usando uma ferramenta de avaliação
neurológica extra-hospitalar validada e resumida, como a Escala pré-
hospitalar de Cincinnati (CPSS) para AVC (
Tabela 5
).
Avaliações e Ações Críticas Para oferecer o melhor resultado possível para o paciente com possível
do SME AVC:
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Verifique a Trate a hipoglicemia imediatamente.
glicose
Faça a avaliação Faça uma avaliação de triagem neurológica. Use
neurológica a Escala do NIH para AVC (NIHSS) ou uma
ferramenta similar.
Acionar a equipe Acione a equipe de AVC ou solicite a opinião de
de AVC um especialista em AVC com base em
protocolos predeterminados.
Solicitar exame Solicite um exame urgente de TC de crânio.
de TC do crânio Peça a interpretação imediata por um médico
qualificado.
Obter ECG de 12 Obtenha um ECG de 12 derivações, que pode
derivações identificar um IAM ou arritmias recentes ou
contínuas (p.ex., fibrilação atrial) como causa do
AVC embólico. Uma pequena porcentagem dos
pacientes com AVC agudo ou ataque isquêmico
transitório tem isquemia miocárdica ou outras
anormalidades coexistentes. Existe
concordância geral sobre a recomendação de
monitorização cardíaca durante as primeiras 24
horas de avaliação em pacientes com AVC
isquêmico agudo para detectar fibrilação atrial e
possíveis arritmias potencialmente fatais.
Arritmias potencialmente fatais podem suceder
ou acompanhar o AVE, particularmente
hemorragia intracerebral. Se o paciente estiver
hemodinamicamente estável, o tratamento de
arritmias não potencialmente fatais (bradicardia,
TV e bloqueios da condução atrioventricular
[AV]) pode não ser necessário.
Não atrase o exame de TC para obter o ECG.
Estabeleça o Início dos O estabelecimento da hora de início dos sintomas pode exigir entrevistar
Sintomas profissionais extra-hospitalares, testemunhas e familiares para determinar
o momento em que o paciente foi visto normal pela última vez.
Exame Neurológico Avalie o estado neurológico do paciente usando uma das escalas mais
avançadas para AVC. Veja um exemplo a seguir:
Ponto de Decisão: Outras técnicas de geração de imagem, como exames de perfusão com
Hemorragia ou Sem TC, a angiografia com TC ou o exame de imagem por ressonância
magnética de pacientes com suspeita de AVC devem ser imediatamente
Hemorragia interpretados por um médico habilitado a interpretar neuroimagens. A
obtenção desses estudos não deve atrasar o início da rtPA IV em
pacientes indicados para tal. A presença ou não de hemorragia determina
as etapas seguintes no tratamento (
Figuras 29A
e
B
).
Figura 29. Oclusão de uma artéria cerebral causada por um trombo. A, Área de infarto circundando o local imediato e a
porção distal do tecido cerebral após a oclusão. B, Área de penumbra isquêmica (tecido cerebral isquêmico, mas não
ainda infartado [morto]) circundando áreas de infarto. Essa penumbra isquêmica está viva, mas sem função, por causa
dos potenciais alterados da membrana. A disfunção é possivelmente reversível. O tratamento atual do AVC tenta manter a
menor área cerebral possível de infarto permanente, impedindo que as áreas de isquemia cerebral reversível na
penumbra se transformem em áreas maiores de infarto cerebral irreversível.
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Tratamento Fibrinolítico
Avaliação Quanto ao Se o exame de TC der negativo para hemorragia, o paciente poderá ser
Tratamento Fibrinolítico candidato a tratamento fibrinolítico. Faça imediatamente uma maior
estratificação da aptidão e do risco:
Ainda que o exame de TC não mostre hemorragia, a probabilidade de
AVC isquêmico agudo permanece. Examine os critérios de inclusão e
exclusão para tratamento fibrinolítico IV (
Tabela 6
) e repita o exame neurológico (Escala do NIHSS para AVC ou Escala
Neurológica Canadense).
Se a função neurológica do paciente estiver melhorando rapidamente
no sentido de normalização, o uso de fibrinolíticos pode ser
desnecessário.
Critérios de inclusão
Diagnóstico de AVC isquêmico causando déficit neurológico
mensurável
Início dos sintomas inferior a 3 horas antes do início do tratamento
Idade ≥ 18 anos
Critérios de exclusão
Traumatismo craniano significativo ou AVC anterior nos últimos 3
meses
Sintomas sugestivos de hemorragia subaracnoide
Punção arterial em local não compressível nos últimos 7 dias
Histórico de hemorragia intracraniana anterior
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– Neoplasma intracraniano, má formação arteriovenosa ou
aneurisma
– Cirurgia intracraniana ou intraespinhal recente
Pressão arterial elevada (sistólica ≥ 185 mmHg ou diastólica ≥ 110
mmHg)
Hemorragia interna ativa
Diatese de sangramento agudo, inclusive, mas não apenas
– Contagem de plaquetas < 100 000/mm3
– Heparina recebida em até 48 horas, ocasionando um TTPa acima
do limite superior de normalidade
– Uso atual de anticoagulante com RNI > 1,7 ou TP > 15 segundos
– Uso atual de inibidores de trombina diretos ou inibidores de fator
direto Xa com exames laboratoriais com elevada sensibilidade
(como TTPa, RNI, contagem de plaquetas e TCE; TT; ou exames
apropriados de atividade do fator Xa)
Concentração de glicose no sangue < 50 mg/dL (2,7 mmol/L)
Tomografia computadorizada demonstra infarto multilobar
(hipodensidade > ⅓ do hemisfério cerebral)
Notas
A lista de verificação contém algumas indicações e contraindicações
aprovadas pela FDA dos Estados Unidos para a administração de
rtPA contra AVC isquêmico agudo. As recentes revisões das
diretrizes da AHA/ASA podem diferir ligeiramente dos critérios da
FDA. Qualquer médico especializado em atendimento ao AVC agudo
poderá modificar esta lista.
A hora de início é a hora em que o início dos sintomas foi
presenciado ou a última vez em que o paciente foi visto normal.
Em pacientes sem uso recente de anticoagulantes orais ou
heparina, o tratamento com rtPA pode ser iniciado antes da
disponibilização dos resultados do estudo de coagulação, porém
deverá ser interrompido se o RNI for > 1,7 ou se o TP estiver
elevado, segundo as normas laboratoriais locais.
Em pacientes sem histórico de trombocitopenia, o tratamento com
rtPA pode ser iniciado antes da disponibilização da contagem de
plaquetas, mas deverá ser interrompido se a contagem de plaquetas
for < 100.000/mm3.
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*
Jauch EC, Saver JL, Adams HP Jr, et al. Guidelines for the early management
of patients with acute ischemic stroke: a guideline for healthcare professionals
from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke.
2013;44(3):870-947.
Possíveis Efeitos Adversos Assim como nos medicamentos, os fibrinolíticos têm possíveis efeitos
adversos. A essa altura, pondere sobre o risco de eventos adversos em
relação ao possível benefício para o paciente e converse a respeito com o
paciente e a família.
Confirme se não há critérios de exclusão presentes (
Tabela 6
).
Considere os riscos e os benefícios.
Esteja preparado para monitorar e tratar qualquer complicação
possível.
A principal complicação do rtPA para um AVC é a hemorragia
intracraniana. Outras complicações hemorrágicas podem ocorrer e variar
de menos a mais graves. Podem ocorrer angioedema e hipotensão
transitória.
Critérios de inclusão
Diagnóstico de AVC isquêmico
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causando déficit neurológico
mensurável
Início dos sintomas de 3 a 4,5
antes do início do tratamento
Critérios de exclusão
Idade > 80 anos
AVC grave (pontuação do NIHSS > 25)
Tomar um anticoagulante oral, a despeito da RNI
Histórico tanto de diabetes, quanto de AVC isquêmico anterior
*
Del Zoppo GJ, Saver JL, Jauch EC, Adams HP Jr; Conselho de AVC da
American Heart Association. Expansion of the time window for treatment of
acute ischemic stroke with intravenous tissue plasminogen activator: a science
advisory from the American Heart Association/American Stroke Association.
Stroke. 2009;40(8):2945-2948.
Tratamento Endovascular
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Oclusão total da artéria carótida interna ou ACM proximal MCA (M1)
18 anos de idade ou mais
Pontuação NIHSS 6 ou superior
Pontuação ASPECTS 6 ou superior
O tratamento pode ser iniciado (punção inguinal) em 6 horas após o
início do sintoma
Sistemas de Tratamento Recentes ensaios clínicos indicam que todos os pacientes qualificados
para o tratamento endovascular devem ser considerados para esse
tratamento, complementarmente ao rtPA. Os sistemas de tratamento de
AVC isquêmico agudo devem estar em vigor para que os pacientes
qualificados possam ser rapidamente transportados para centros de
referência para AVC que ofereçam esses tratamentos.
Iniciar o Protocolo de AVC Interne os pacientes em uma unidade de AVC (se disponível) para uma
observação cuidadosa (Etapa 11), incluindo a monitorização da pressão
arterial e do estado neurológico. Se o estado neurológico piorar, solicite
um exame urgente de TC. Determine se a causa é um edema ou uma
hemorragia cerebral; consulte um neurocirurgião, conforme a
necessidade.
O tratamento adicional do AVC compreende o suporte da via aérea, a
oxigenação, a ventilação e a nutrição. Forneça solução salina normal para
manter o volume intravascular (p.ex., de aproximadamente 75 a 100
mL/h), se necessário.
39/92
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Tabela 8
.
Se um paciente for qualificado para tratamento fibrinolítico, a pressão
arterial sistólica deverá ser de 185 mmHg ou menos e a diastólica, de 110
mmHg ou menos, para restringir o risco de complicações hemorrágicas.
Como o intervalo máximo do início do AVC até o tratamento eficaz com
rtPA é curto, os pacientes com hipertensão prolongada acima desses
níveis em sua maioria não estarão aptos ao rtPA IV.
*
Jauch EC, Saver JL, Adams HP Jr, et al. Guidelines for the early management
of patients with acute ischemic stroke: a guideline for healthcare professionals
from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke.
2013;44(3):870-947.
Introdução Esse caso enfoca a avaliação e as ações usadas para uma PCR
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decorrente de FV ou TV sem pulso refratária (que não responde) ao
primeiro choque.
Nesse caso e ao longo do curso, você terá oportunidade de demonstrar
comportamentos eficazes em uma equipe de alto desempenho enquanto
executa as habilidades de avaliação e ação. Durante a avaliação de SBV,
os membros da equipe executarão uma RCP de alta qualidade, com
compressões torácicas e ventilação. O líder da equipe conduzirá a
avaliação primária, incluindo o reconhecimento de ritmo (chocável versus
não chocável), a desfibrilação com um desfibrilador manual,
medicamentos de ressuscitação, discussão sobre acesso IV/IO e vias
aéreas avançadas.
O êxito de qualquer tentativa de ressuscitação depende de uma sólida
base de RCP de alta qualidade e desfibrilação, quando exigida pelo ritmo
de ECG do paciente. Para melhorar o tratamento, os líderes devem
avaliar o desempenho de cada componente do sistema. Somente quando
o desempenho é avaliado é que os participantes de um sistema podem
intervir com eficácia para melhorar o tratamento. Este processo de
melhoria da qualidade consiste em um ciclo iterativo e contínuo de:
Avaliação sistemática da execução e dos resultados das
ressuscitações
Parâmetros comparativos, com feedback das partes interessadas
Esforços estratégicos para resolver as deficiências identificadas.
Outra característica da RCP de alta qualidade são interrupções mínimas
nas compressões. Estudos demonstram que os profissionais interrompem
as compressões com muita frequência e prolongadamente, ficando em
alguns casos de 25% a 50% do tempo de ressuscitação sem as
administrar.
A fração de compressão torácica (FCT) é a proporção de tempo durante o
qual as compressões são administradas na ressuscitação por PCR. A
FCT deve estar no nível mais alto possível – no mínimo 60%, mas o ideal
é superior a 80%. Dados indicam que uma FCT inferior está associada a
uma queda no RCE e na sobrevivência à alta hospitalar.
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Conscientização dos cidadãos
Formar e treinar profissionais de saúde e cidadãos
Aumentar as taxas de resposta à PCR por pessoas presentes no
local
Melhor execução de RCP
Menor tempo até a desfibrilação
Ritmos de FV/TV sem Pulso Este caso envolve os seguintes ritmos de ECG:
FV (exemplo na
Figura 30
)
TV
Artefato de ECG semelhante à FV
Novo BRE
FV/TVSP (Lado Esquerdo) Como muitos pacientes com PCR apresentam FV em algum momento da
PCR, os profissionais de SAVC com frequência tenderão a seguir o lado
esquerdo do algoritmo de PCR (
Figura 31
). O rápido tratamento da FV de acordo com essa sequência é a melhor
abordagem para restaurar a circulação espontânea.
A TV sem pulso foi incluída no algoritmo porque é tratada como FV. A FV
e a TV sem pulso exigem uma RCP até que um desfibrilador esteja
disponível. Ambas são tratadas com choques não sincronizados de alta
energia.
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Interrupções Mínimas das Um membro da equipe deve continuar executando a RCP de alta
Compressões Torácicas qualidade até que o desfibrilador chegue e seja aplicado ao paciente. O
líder da equipe atribui funções e responsabilidades e organiza as
intervenções de modo a minimizar as interrupções nas compressões
torácicas. Com isso se tem a intervenção mais fundamental de FV ou TV
sem pulso: RCP com interrupções mínimas nas compressões torácicas e
desfibrilação durante os primeiros minutos da PCR.
A AHA não recomenda o uso contínuo de DEA/DAE (ou o modo
automático) quando há um desfibrilador manual disponível e as
habilidades do profissional são adequadas para a interpretação do ritmo.
A análise de ritmo e a administração de choque com um DEA/DAE podem
resultar em interrupções prolongadas nas compressões torácicas.
A
Figura 32
demonstra a necessidade de minimizar as interrupções nas compressões.
A PPC é a pressão aórtica de relaxamento (“diastólica”) menos a pressão
atrial direita de relaxamento (“diastólica”). Durante a RCP, a PPC está
correlacionada ao fluxo sanguíneo miocárdico e ao RCE. Em um estudo
com humanos, o RCE só ocorreu após a obtenção de uma PPC de 15
mmHg durante a RCP.
Figura 32. Relação entre RCP de qualidade e pressão de perfusão coronária (PPC) demonstrando a necessidade de
minimizar interrupções nas compressões.
Finalidade da Desfibrilação A desfibrilação não faz voltar a função cardíaca. A desfibrilação choca o
coração e suspende, por um breve período, toda atividade elétrica,
inclusive a FV e a TVSP. Se o coração ainda for viável, seus marca-
passos naturais poderão, por fim, reiniciar a atividade elétrica (retorno do
ritmo espontâneo), o que resulta, finalmente, em um ritmo de perfusão
(RCE).
Contudo, nos primeiros minutos após uma desfibrilação bem-sucedida,
todo ritmo espontâneo é normalmente lento e pode não conseguir criar
pulsos ou perfusão adequada. O paciente precisa de RCP (começando
por compressões torácicas) por vários minutos até que a função cardíaca
adequada retorne. Além disso, nem todos os choques resultarão em uma
desfibrilação bem-sucedida. Por isso é importante retomar a RCP de alta
qualidade, iniciando as compressões torácicas imediatamente após um
choque.
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Figura 33. Relação entre sobrevivência em PCR com fibrilação ventricular e o tempo entre o colapso e a desfibrilação.
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Não verifique o ritmo nem o pulso a essa altura, a menos que o
paciente estiver evidenciando sinais de vida ou a monitorização
avançada indicar RCE.
Estabeleça o acesso IV/IO.
As diretrizes recomendam que os profissionais de saúde adaptem a
sequência de ações do socorrista com base na etiologia presumida da
PCR. Além disso, os profissionais de SAVC de uma equipe de alto
desempenho podem escolher a abordagem ideal para minimizar
interrupções nas compressões torácicas (melhorando assim a fração de
compressão torácica). Uso de diferentes protocolos, como 3 ciclos de 200
compressões contínuas com insuflação passiva de oxigênio e
equipamentos acessórios para de via aérea, RCP somente com
compressão nos primeiros minutos após a PCR e compressões torácicas
contínuas com ventilação assíncrona a cada 6 segundos, com o uso de
dispositivo bolsa-válvula-máscara, são alguns dos elementos para
otimizar a FCT e a RCP de alta qualidade. Uma relação compressão-
ventilação padrão de 30:2 deve ser usada por profissionais de saúde
menos treinados ou se 30:2 for o protocolo estabelecido. A
Figura 34
mostra a progressão entre socorristas leigos e profissionais de saúde
altamente treinados e proficientes.
Figura 34. Progressão entre socorristas leigos e profissionais de saúde altamente treinados e proficientes.
Verificação do Ritmo Faça a verificação do ritmo após 2 minutos de RCP. Tome o cuidado de
minimizar as interrupções nas compressões torácicas.
Pás Adesivas A AHA recomenda o uso regular de pás adesivas. O uso de material
condutivo (pás com gel ou pás adesivas) durante a tentativa de
desfibrilação reduz a impedância transtorácica ou a resistência que a
estrutura do tórax apresenta à corrente elétrica.
Choque e Vasopressores Para FV/TV sem pulso persistente, administre 1 choque e reinicie a RCP
imediatamente por 2 minutos após o choque.
Verificação do Ritmo Faça a verificação do ritmo após 2 minutos de RCP. Tome o cuidado de
minimizar as interrupções nas compressões torácicas.
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(efeito classe II). Um dos principais efeitos da administração
prolongada de amiodarona é o prolongamento do potencial da ação
cardíaca (efeito classe III).
Se não houver amiodarona disponível, os profissionais poderão
administrar lidocaína.
Lidocaína Primeira dose de 1 a 1,5 mg/kg IV/IO; em seguida, 0,5 a
0,75 mg/kg IV/IO em intervalos de 5 a 10 minutos, até uma dose
máxima de 3 mg/kg
– A lidocaína suprime o automatismo do tecido de condução no
coração ao aumentar o limiar de estimulação elétrica do ventrículo,
sistema His-Purkinje, e a despolarização espontânea dos
ventrículos durante a diástole por meio de ação direta sobre os
tecidos.
– A lidocaína bloqueia a permeabilidade da membrana neuronal para
íons de sódio, o que resulta na inibição da despolarização e no
bloqueio de condução.
Os profissionais deverão considerar sulfato de magnésio para torsades de
pointes associadas a um intervalo QT prolongado.
Sulfato de magnésio para torsades de pointes; doses de ataque de
1 a 2 g IV/IO diluídas em 10 mL (p.ex., D5W, solução salina normal) e
administrados por bolus IV/IO, normalmente durante 5 a 20 minutos
– O magnésio pode ser classificado como um agonista (estimulante)
de sódio/potássio.
– O magnésio tem vários efeitos eletrofisiológicos, incluindo
supressão dos canais de cálcio atriais do tipo L e T e pós-
despolarizações ventriculares.
A administração rotineira de sulfato de magnésio em PCR não é
recomendada, salvo na presença de torsades de pointes.
Procure e trate qualquer causa de base tratável de PCR. Consulte a
coluna à direita do algoritmo. Consulte a
Tabela 4
, na Parte 4, para obter mais informações sobre os Hs e Ts.
Figura 35. Algoritmo circular de PCR em adultos. Não retardar o choque. Continue a RCP enquanto você prepara e
administra medicamentos e carrega o desfibrilador. Interrompa as compressões torácicas somente pelo tempo mínimo
necessário para ventilação (até uma via aérea ser colocada), verificação de ritmo e real administração de choque.
Monitorização Fisiológica A AHA recomenda o uso de capnografia quantitativa com forma de onda
Durante a RCP em pacientes intubados para monitorar a qualidade da RCP (
Figura 36
), otimizar as compressões torácicas e detectar o RCE durante as
compressões (
Figura 37
). Embora a colocação de monitores invasivos durante a RCP geralmente
não se justifique, parâmetros fisiológicos, como pressões intra-arteriais de
48/92
25/10/2019 Suporte Avançado De Vida Cardiovascular Manual Do Profissional
relaxamento (
Figuras 36A
e
B
) e saturação de oxigênio venoso central (SCVO2), quando disponíveis,
também podem ser úteis para otimizar a RCP e detectar o RCE.
Estudos com animais e humanos indicam que a monitorização do PETCO2,
da PPC e do SCVO2 fornece informações valiosas tanto sobre a condição
do paciente quanto sobre a resposta ao tratamento. Vale ressaltar que o
PETCO2, a PPC e o SCVO2 estão correlacionados ao débito cardíaco e ao
fluxo sanguíneo miocárdico durante a RCP. Quando as compressões
torácicas não dão conta de alcançar os valores de limiar identificados,
raramente se obtém o RCE. Ademais, uma elevação abrupta em qualquer
desses parâmetros é um indicador bastante sensível de RCE, que pode
ser monitorado sem interrupção das compressões torácicas.
Embora nenhum estudo clínico tenha examinado se titular os esforços de
ressuscitação aos parâmetros fisiológicos melhora o resultado, é racional
usar esses parâmetros, se disponíveis, para otimizar as compressões e
orientar o tratamento com vasopressores durante uma PCR.
Figura 36. Monitorização fisiológica durante a RCP. A, Compressões de alta qualidade mostradas por meio de
capnografia com forma de onda e pressão intra-arterial de relaxamento. Valores de PETCO2 inferiores a 10 mmHg em
pacientes intubados ou pressões intra-arteriais de relaxamento inferiores a 20 mmHg indicam que o débito cardíaco é
inadequado para obtenção do RCE. Em ambos os casos, é sensato considerar uma tentativa de melhorar a qualidade da
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RCP otimizando os parâmetros de compressão torácica ou administrando um vasopressor, ou ambos. B, Compressões
ineficazes durante a RCP evidenciadas por meio de pressão intra-arterial de relaxamento e capnografia com forma de
onda.
Figura 37. Capnografia com forma de onda durante uma RCP com RCE. Esta curva de capnografia mostra o PETCO2 em
milímetros de mercúrio, no eixo vertical, em função do tempo. Este paciente está intubado e recebendo RCP. Observe que
a frequência de ventilação gira em torno de 10/min. As compressões torácicas são aplicadas continuamente a uma
frequência ligeiramente maior que 100/min, mas não são visíveis nesta curva. O PETCO2 inicial é inferior a 12,5 mmHg no
primeiro minuto, o que indica um fluxo sanguíneo muito baixo. O PETCO2 aumenta para 12,5 a 25 mmHg durante o
segundo e terceiro minutos, o que é compatível com o aumento no fluxo sanguíneo com a ressuscitação em andamento.
O RCE ocorre no quarto minuto. O RCE é reconhecido pelo aumento abrupto no PETCO2 (visível logo após a quarta linha
vertical) para mais de 50 mmHg, o que é compatível com uma melhoria substancial do fluxo sanguíneo.
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Administre o medicamento por injeção de bolus, salvo especificação
em contrário.
Suceda de um bolus de 20 mL de fluido IV.
Eleve a extremidade por aproximadamente 10 a 20 segundos, para
facilitar a entrada do fármaco na circulação central.
Vasopressores
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Agentes Antiarrítmicos
Introdução Do mesmo modo que nos vasopressores, ainda faltam pesquisas sobre o
efeito da administração regular de fármacos antiarrítmicos durante PCR
humana e a sobrevivência à alta hospitalar. Entretanto, a amiodarona
demonstrou aumentar a sobrevivência a curto prazo à internação
hospitalar, quando comparada com placebo ou lidocaína.
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Se não houver acesso IV/IO disponível, a dose para administração
ET será de 2 a 4 mg/kg.
Esteroides em PCR O uso de esteroides em PCR foi avaliado em ambientes intra e extra-
hospitalares. Em PCRIH, os esteroides foram associados com uma
combinação de vasopressores ou coquetel de epinefrina e
vasopressina.
Um ensaio randomizado controlado (ERC) inicial, envolvendo 100
pacientes com PCRIH, o uso de uma combinação de
metilprednisolona, vasopressina e epinefrina durante a PCR e de
hidrocortisona em pacientes com choque pós-RCE melhorou
significativamente a sobrevivência à alta hospitalar em comparação
com o uso exclusivo de epinefrina e placebo.9 Em um estudo
subsequente, publicado em 2013,10 em 136 dos 268 pacientes com
PCRIH, a mesma combinação de metilprednisolona, vasopressina e
epinefrina durante a PCR (e hidrocortisona naqueles com choque
pós-RCE) melhorou significativamente a sobrevivência à alta
hospitalar, apresentando um bom resultado neurológico em
comparação com apenas epinefrina e placebo.
Esses dois ERCs forneceram evidências de que o uso de
metilprednisolona e vasopressina, além de epinefrina, melhorou as
taxas de RCE em comparação com o uso exclusivo de placebo e
epinefrina.
Em PCREH, os esteroides foram avaliados em um ERC11 e em um
estudo observacional.12 Nesses estudos, os esteroides não foram
associados como na PCRIH, mas estudados como tratamento
isolado. Quando a dexametasona foi administrada durante a PCR,
não melhorou a sobrevivência à alta hospitalar nem o RCE e a
sobrevivência à alta, em comparação com o placebo. O estudo
observacional não demonstrou nenhum benefício na sobrevivência à
alta, mas evidenciou uma associação entre o uso de hidrocortisona e
uma melhoria do RCE, em comparação com a ausência de
hidrocortisona.
Em vista dos dados apresentados, nenhuma recomendação pode ser
feita sobre o uso regular de esteroides em PCRIH. Entretanto, a
combinação de vasopressina, epinefrina e metilprednisolona durante
a PCR e hidrocortisona pós-PCR pode ser considerada para
pacientes com PCRIH.
Para pacientes com PCREH, o uso de esteroides durante a RCP tem
benefício incerto.
Parada Respiratória ou PCR Em 2013, nos Estados Unidos, 16.235 pessoas morreram por
toxidade de opioides de uso controlado e 8.257 morreram de
Associada à Overdose de
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Figura 38. Algoritmo de emergências potencialmente fatais associadas a opioides (para adultos).
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Uso de Ecografia na PCR A ecografia pode ser utilizada em pacientes que estão recebendo RCP
para ajudar a avaliar a contratilidade miocárdica e a identificar causas
possivelmente tratáveis de PCR, como hipovolemia, pneumotórax,
tromboembolia pulmonar ou tamponamento pericárdio. Entretanto, não
está claro se resultados clínicos importantes são afetados pelo uso
regular de ultrassom entre pacientes em PCR. Se houver um profissional
qualificado e o uso de ecocardiograma não interferir no protocolo de
tratamento de PCR convencional, o ecocardiograma poderá ser
considerado como acessório para uma avaliação rotineira do paciente.
Descrição da AESP
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ritmos organizados podem ter complexos QSR estreitos ou largos, podem ser
rápidos ou lentos, podem ser regulares ou irregulares e podem ou não produzir
pulso.
Via da AESP no Algoritmo Nesse caso, o paciente está em PCR. Os membros da equipe de alto
para PCR desempenho iniciam e administram uma RCP de alta qualidade ao longo
da avaliação de SBV e das avaliações primária e secundária. A equipe
interrompe a RCP por 10 segundos ou menos para verificações de ritmo e
pulso. O paciente tem um ritmo organizado no monitor, mas não tem
pulso. O quadro é de AESP (Etapa 9). As compressões torácicas são
reiniciadas imediatamente. O líder da equipe orienta então os membros
sobre as etapas descritas na via da AESP no Algoritmo de PCR (
Figura 39
), partindo da Etapa 10.
O acesso IV/IO tem prioridade sobre o manuneio de via aérea avançada,
exceto se a ventilação com bolsa-válvula-máscara for ineficaz ou se a
parada for causada por hipóxia. Todos os membros da equipe de alto
desempenho devem buscar simultaneamente uma causa de base tratável
da AESP, além de desempenhar as funções que lhes foram atribuídas.
Ponto de Decisão: Verifique o ritmo e administre RCP por 2 minutos após administração de
Verificação do Ritmo fármacos. Tome o cuidado de minimizar as interrupções nas compressões
torácicas.
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Administre um vasopressor assim que for obtido acesso IV/IO.
Administrar Epinefrina
– Epinefrina 1 mg IV/IO — repetir a cada 3 a 5 minutos
Ritmo Não Chocável Se não houver atividade elétrica (assistolia), retorne à Etapa 10.
Se houver atividade elétrica organizada presente, tente palpar um
pulso. Leve pelo menos 5, mas não mais do que 10 segundos para
verificar o pulso.
Se não houver pulso presente ou se houver qualquer dúvida sobre a
presença de pulso, reinicie imediatamente a RCP por 2 minutos,
começando pelas compressões torácicas. Retorne à Etapa 10 e
repita a sequência.
Se um pulso palpável estiver presente e o ritmo estiver organizado,
dê início aos cuidados pós-PCR.
Ponto de Decisão: Ritmo Se a verificação do ritmo revelar um ritmo chocável, reinicie a RCP
Chocável com as compressões torácicas, se possível, enquanto o desfibrilador
carrega.
Passe para o lado esquerdo do algoritmo e siga as etapas de acordo
com a sequência para FV/TVSP, partindo da Etapa 5 ou 7.
Sequências de Tratamento A
de Assistolia e AESP Figura 39
resume as recomendações de sequência de RCP, verificações de ritmo e
administração de fármacos para AESP e assistolia, segundo o consenso
dos especialistas.
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Pacientes com Ordens de Durante as avaliações de SBV, primária e secundária, você deve estar
ciente dos motivos para interromper ou suspender os esforços de
NTR
ressuscitação. São algumas
Rigor mortis
Indicadores do status não tentar ressuscitação (NTR) (p.ex.,
bracelete, presilha no tornozelo, documentação escrita)
Risco para a segurança dos profissionais
Os profissionais de atendimento extra-hospitalar devem estar cientes das
políticas e dos protocolos específicos de Serviço Médico de Emergência
aplicáveis a essas situações especiais. Os profissionais e os times de alto
desempenho intra-hospitalares devem estar cientes das diretrizes
avançadas ou dos limites específicos às tentativas de ressuscitação em
vigor. Ou seja: alguns pacientes podem consentir com a RCP e a
desfibrilação, mas não com procedimentos de intubação ou invasivos.
Muitos hospitais registram essa informação no prontuário médico.
Assistolia como Desfecho Muitas vezes, a assistolia representa o ritmo final. A função cardíaca
Final diminui até finalmente cessar toda atividade cardíaca funcional, e o
paciente morre. A assistolia é também o ritmo final de um paciente
inicialmente em FV ou TVSP.
Esforços prolongados são desnecessários e inúteis, a não ser que
existam situações especiais de ressuscitação, como hipotermia e
overdose de drogas. Considere a possibilidade de parar se o ETCO2 for
inferior a 10 após 20 minutos de RCP.
Tratamento de Assistolia
Algoritmo de PCR do Adulto Como descrito nos casos de FV/TV sem pulso e AESP, o algoritmo de
PCR compreende 2 vias (
Figuras 31
e
39
). O lado esquerdo do algoritmo delineia o tratamento de um ritmo
chocável (FV/TV sem pulso). O lado direito do algoritmo (Etapas 9 a 11)
delineia o tratamento de um ritmo não chocável (assistolia/AESP). Em
ambas as vias, os tratamentos se organizam em períodos (2 minutos) de
RCP ininterrupta de alta qualidade. Neste caso, enfocaremos o
componente assistolia da via assistolia/AESP.
Assistolia Confirmada Dê prioridade ao acesso IV/IO. Não interrompa a RCP enquanto estiver
estabelecendo o acesso IV ou IO.
Administrar Epinefrina Continue a RCP de alta qualidade e, assim que houver acesso IV/IO,
administre a epinefrina desta forma:
– Epinefrina 1 mg IV/IO — repetir a cada 3 a 5 minutos
Ritmo Não Chocável Se não houver atividade elétrica presente (assistolia), retorne à Etapa
10 ou 11.
Se houver atividade elétrica organizada, tente palpar o pulso.
Se não houver pulso presente ou se houver qualquer dúvida sobre a
presença de pulso, continue a RCP, começando pelas compressões
torácicas por 2 minutos. Retorne à Etapa 10 e repita a sequência.
Se houver bom pulso presente e o ritmo estiver organizado, dê início
aos cuidados pós-PCR.
Quando em Dúvida Se estiver inseguro quanto ao ritmo ser FV fina ou assistolia, uma
tentativa inicial de desfibrilação pode se justificar. A FV fina pode ser
consequência de uma parada prolongada. Atualmente, não se sabe ao
certo o benefício de atrasar a desfibrilação para executar a RCP primeiro.
Os diretores médicos dos sistemas de Serviço Médico de Emergência
podem considerar a implementação de um protocolo que permita aos
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socorristas do Serviço Médico de Emergência administrar a RCP
enquanto se preparam para desfibrilar pacientes considerados em FV.
Duração dos Esforços de A decisão final de cessar os esforços de ressuscitação nunca pode ser
Ressuscitação tão simples quanto um mero intervalo de tempo. Se ocorrer um RCE de
qualquer duração, pode-se considerar estender o esforço de
ressuscitação.
Especialistas desenvolveram regras clínicas para auxiliar as decisões de
encerrar os esforços de ressuscitação em paradas em ambiente hospitalar
e extra-hospitalar. Familiarize-se com a política ou os protocolos
estabelecidos pelo hospital ou sistema Serviço Médico de Emergência.
Continue os esforços de ressuscitação em ambiente extra-hospitalar até
que ocorra uma destas condições:
Restauração da circulação e da ventilação espontâneas e eficazes
Transferência do tratamento a um profissional médico de emergência
mais experiente
A presença de critérios confiáveis que indiquem morte irreversível
O socorrista é incapaz de continuar por estar extenuado ou sob riscos
em um ambiente perigoso, ou porque prosseguir com a ressuscitação
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pode pôr em risco a vida de outras pessoas
Apresentação de uma ordem de NTR válida
Autorização on-line do médico controlador ou por protocolo médico
anterior para o encerramento da ressuscitação
Podem-se também considerar outras questões, como overdose de drogas
ou hipotermia severa pré-parada (p.ex., submersão em água gelada) para
decidir se os esforços de ressuscitação devem continuar. Intervenções de
ressuscitação especiais e esforços de ressuscitação prolongados podem
ser indicados para pacientes com hipotermia, overdose de drogas ou
outras causas potencialmente reversíveis de parada.
Transporte de Pacientes em Os sistemas de serviço médico de Emergência não devem exigir que o
PCR pessoal em campo transporte todo paciente em PCR para um hospital ou
Departamento de Emergência. O transporte com RCP contínua se
justificará se houver intervenções disponíveis no Depto. de Emergência
que não possam ser realizadas em ambiente extra-hospitalar e forem
indicadas para circunstâncias especiais (p.ex., bypass cardiopulmonar ou
circulação extracorpórea para pacientes com hipotermia intensa).
Após uma PCREH com RCE, transporte o paciente para um hospital
apropriado com sistema de cuidados pós-PCR completo, inclusive
intervenções coronárias agudas, tratamento neurológico, cuidados
intensivos e hipotermia. Transporte o paciente pós-PCR hospitalar para
uma UTI apropriada, capaz de fornecer cuidados pós-PCR completos.
Caso de Bradicardia
Figura 41. Exemplos de bloqueio AV. A, Bradicardia sinusal com bloqueio AV de primeiro grau limítrofe. B, Bloqueio AV
de segundo grau do tipo I. C, Bloqueio AV de segundo grau do tipo II. D, Bloqueio AV completo com marca-passo de
escape ventricular (QRS largo: 0,12 a 0,14 segundo). E, Bloqueio AV de terceiro grau com marca-passo de escape
juncional (QRS estreito: inferior a 0,12 segundo).
Descrição da Bradicardia
Termo Definição
Bradiarritmia ou Todo distúrbio de ritmo com frequência cardíaca
bradicardia inferior a 60/min — p.ex., bloqueio AV de terceiro
* grau — ou bradicardia sinusal. Quando a causa
dos sintomas é a bradicardia, a frequência
geralmente é inferior a 50/min.
Bradiarritmia Sinais e sintomas decorrentes de frequência
sintomática cardíaca lenta
*
Para as finalidades deste caso, usaremos indiferentemente os termos
bradicardia e bradiarritmia, salvo se especificamente definido.
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Bradicardia Sintomática A bradicardia sinusal pode ter várias causas. Algumas são fisiológicas e
não necessitam de avaliação ou tratamento. Por exemplo, um atleta bem
treinado pode ter frequência cardíaca na faixa de 40 a 50/min ou,
ocasionalmente, abaixo disso.
Em contraposição, alguns pacientes têm frequências cardíacas na faixa
sinusal normal, porém essas frequências são inadequadas ou
insuficientes para eles. Isso é chamado de bradicardia funcional ou
relativa. Por exemplo, uma frequência cardíaca de 70/min pode ser
comparativamente muito lenta para um paciente em choque cardiogênico
ou séptico.
Este caso enfocará o paciente com bradicardia e frequência cardíaca
inferior a 50/min. É essencial para o tratamento do caso determinar se os
sinais ou sintomas se devem à frequência cardíaca reduzida. A
bradicardia sintomática existe clinicamente quando 3 critérios estão
presentes:
Sinais e Sintomas Faça um histórico e um exame físico específicos para identificar os sinais
e sintomas de uma bradicardia.
São sintomas: desconforto ou dor torácica, falta de ar, nível de
consciência reduzido, fraqueza, fadiga, sensação de desfalecimento,
tontura e pré-síncope ou síncope.
São sinais: hipotensão; queda na pressão arterial ao ficar de pé
(hipotensão ortostática); diaforese; congestão pulmonar no exame físico
ou radiografia do tórax; nítida insuficiência cardíaca congestiva ou EP; e
complexos ventriculares prematuros frequentes relacionados à bradicardia
(escape) ou TV.
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Ponto de Decisão: Perfusão Agora, você deve decidir se o paciente tem perfusão adequada ou
Adequada? deficiente.
Se o paciente tiver perfusão adequada, observe e monitore (Etapa
4).
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Se o paciente tiver perfusão deficiente, prossiga para o Etapa 5.
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piorar a isquemia ou aumentar o tamanho do infarto.
Não confie na atropina diante de bloqueio AV de segundo grau tipo Mobitz
II ou bloqueio AV de terceiro grau com complexo QRS largo novo.
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volume intravascular do paciente e evitar hipovolemia quando usarem
esses fármacos.
Podem ser usadas infusões tanto de epinefrina quanto de dopamina para
pacientes com bradicardia sintomática, particularmente se associada à
hipotensão, para os quais a atropina pode ser inadequada ou após
fracasso da atropina.
Inicie a infusão de epinefrina a uma dose de 2 a 10 mcg/min e titule até a
resposta do paciente.
Inicie a infusão de dopamina de 2 a 20 mcg/kg por minuto e titule até a
resposta do paciente. A doses mais baixas, a dopamina tem efeito mais
seletivo de inotropia e sobre a frequência cardíaca; a doses mais altas
(superiores a 10 mcg/kg por minuto), também tem efeitos
vasoconstritores.
Estimulação Transcutânea
Passo Ação
1 Aplique os eletrodos de estimulação ao tórax seguindo as
instruções da embalagem.
2 Ligue o marca-passo.
Avaliar a Resposta ao Em vez de visar a uma frequência cardíaca precisa, a meta do tratamento
Tratamento é garantir a melhora do estado clínico (ou seja, sinais e sintomas
relacionados à bradicardia). Os sinais de insuficiência hemodinâmica são
hipotensão, alteração aguda do estado mental, sinais de choque,
desconforto torácico isquêmico, ICA ou outros sinais de choque
relacionados à bradicardia. Inicie a estimulação à frequência aproximada
de 60/min. Iniciada a estimulação, ajuste a frequência de acordo com a
resposta clínica do paciente. A maioria dos pacientes melhora com uma
frequência de 60/min a 70/min, quando os sintomas se devem,
principalmente, à bradicardia.
Considere administrar a atropina antes da estimulação em pacientes
levemente sintomáticos. Não retarde a estimulação de pacientes
instáveis, em particular aqueles com bloqueio AV de alto grau. A atropina
pode elevar a frequência cardíaca, melhorar a hemodinâmica e eliminar a
necessidade de estimulação. Se a atropina for ineficaz ou de eficácia
improvável ou se o estabelecimento do acesso IV ou a administração da
atropina atrasarem, inicie a estimulação assim que disponível.
Pacientes com SCA devem ser estimulados à frequência cardíaca mínima
que permita a estabilidade clínica. Frequências cardíacas mais elevadas
podem piorar a isquemia, porque a frequência cardíaca é um importante
determinante da demanda por oxigênio miocárdico. A isquemia, por sua
vez, pode precipitar arritmias.
Uma alternativa à estimulação, se a bradicardia sintomática não
responder à atropina, é a infusão de fármacos cronotrópicos para
estimular a frequência cardíaca:
Epinefrina: iniciar de 2 a 10 mcg/min e titular até a resposta do
paciente
Dopamina: iniciar de 2 a 20 mcg/kg por minuto e titular até a resposta
do paciente
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circunstância de IAM de parede inferior. Esse ritmo é, normalmente,
estável e não requer estimulação.
Pacientes com ritmos de escape ventricular podem ter o miocárdio normal
com distúrbio da condução. Após a correção das anormalidades
eletrolíticas ou da acidose, a estimulação rápida pode estimular
contrações miocárdicas eficazes até que o sistema de condução se
recupere.
Estimulação de Demanda Vários ritmos bradicárdicos em SCA são causados por isquemia aguda do
tecido de condução e dos centros de estímulo. Pacientes clinicamente
estáveis podem sofrer súbita descompensação ou se tornar instáveis em
minutos ou horas após a piora das anormalidades de condução. Tais
bradicardias podem se deteriorar e transformar em bloqueio AV completo
e colapso cardiovascular.
Aplique eletrodos de estimulação transcutânea para se antecipar à
deterioração clínica em pacientes com isquemia ou infarto agudo do
miocárdio associado aos seguintes ritmos:
Disfunção sintomática do nódulo sinusal com bradicardia sinusal
grave e sintomática
Bloqueio AV de segundo grau tipo Mobitz II assintomático
Bloqueio AV de terceiro grau assintomático
Bloqueio do ramo esquerdo, direito ou alternado recém-adquirido ou
bloqueio bifascicular, frente a um IAM
Figura 43. Exemplos de taquicardias. A, Taquicardia sinusal. B, Fibrilação atrial. C, Flutter atrial. D, Taquicardia
supraventricular. E, Taquicardia ventricular monomórfica. F, Taquicardia ventricular polimórfica.
Medicamentos para a Geralmente, não se usam medicamentos para tratar pacientes com
Taquicardia Instável taquicardia instável. Recomenda-se a cardioversão imediata. Considere
administrar medicamentos sedativos em pacientes conscientes. Porém,
não retarde a cardioversão imediata em pacientes instáveis.
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Termo Definição
Taquiarritmia, Frequência cardíaca superior a 100/min
taquicardia
*
*
Para as finalidades deste caso, usaremos indiferentemente os termos
taquicardia e taquidisritmia. A taquicardia sinusal será indicada de forma
específica.
Sinais e Sintomas A taquicardia instável produz sinais e sintomas graves, dentre os quais:
Hipotensão
Alteração aguda do estado mental
Sinais de choque
Desconforto torácico isquêmico
ICA
O Rápido Reconhecimento é Os dois fatores essenciais para tratar pacientes com taquicardia instável
Essencial para o Tratamento são:
1. O rápido reconhecimento de que o paciente está significativamente
sintomático ou, até mesmo, instável.
2. O rápido reconhecimento de que os sinais e sintomas são causados
pela taquicardia.
É necessário determinar rapidamente se a taquicardia do paciente
está produzindo instabilidade hemodinâmica e sinais e sintomas
graves ou se os sinais e sintomas (p.ex., a dor e o desconforto de um
IAM) estão produzindo a taquicardia.
Essa determinação pode ser difícil. Muitos especialistas sugerem que,
quando a frequência cardíaca é inferior a 150/min, é improvável que
sintomas de instabilidade sejam causados principalmente pela
taquicardia, a não ser que a função ventricular esteja prejudicada.
Frequências cardíacas de 150/min ou superiores normalmente são uma
resposta inadequada a um estresse fisiológico (p.ex., febre, desidratação)
ou outros quadros de fundo.
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sintomas significativos se deverem à taquicardia (Etapa 3), a taquicardia
será instável e haverá indicação de cardioversão sincronizada imediata
(Etapa 4).
Se o paciente estiver estável, avalie o ECG e determine se o complexo
QRS é largo ou estreito e regular ou irregular (Etapa 5). O tratamento da
taquicardia estável é apresentado no próximo caso (Etapa 6).
Um diagnóstico preciso do ritmo (p.ex, TSV de reentrada, flutter atrial)
pode não ser possível nesse momento.
Hipotensão
Estado mental agudamente alterado
Sinais de choque
Desconforto torácico isquêmico
ICA
*
Frequências ventriculares inferiores a 150/min normalmente não
provocam sinais ou sintomas sérios.
Avalie a Adequabilidade ao A taquicardia é definida como uma arritmia com frequência superior a
100/min.
Estado Clínico
A frequência assume importância clínica em seus extremos e pode
ser atribuída, com maior probabilidade, a uma frequência de arritmia
de 150/min ou superior.
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É improvável que sintomas de instabilidade sejam causados
principalmente pela taquicardia quando a frequência cardíaca é
inferior a 150/min, a não ser que a função ventricular esteja
prejudicada.
Identificar e Tratar a Causa Use as avaliações de SBV, primária e secundária para orientar sua
abordagem.
Subjacente
Procure sinais de maior esforço respiratório (taquipneia, retrações
intercostais, retrações supraesternais, respiração abdominal
paradoxal) e hipoxemia determinados por oximetria de pulso.
Administre oxigênio, se indicado, e monitore a saturação de oxigênio.
Obtenha um ECG para identificar o ritmo.
Avalie a pressão arterial.
Estabeleça o acesso IV.
Identifique e trate causas reversíveis.
Se os sintomas persistirem apesar do suporte adequado à oxigenação e à
ventilação, passe para a Etapa 3.
Estável
Se o paciente não tiver comprometimento cardiovascular relacionado à
frequência, passe para a Etapa 5. O profissional de saúde tem tempo para
obter um ECG de 12 derivações, avaliar o ritmo, determinar a largura do
QRS e as opções de tratamento. Pacientes estáveis podem aguardar a
opinião de um especialista, pois o tratamento pode ser prejudicial.
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necessária para a cardioversão da TV é determinada pelas características
morfológicas.
.
As arritmias com QRS de aparência polimórfica (TV polimórfica), como
torsades de pointes, normalmente não permitem sincronização. Se o
paciente tiver TV polimórfica:
– Trate como FV, com choques não sincronizados de alta energia
(p.ex., cargas de desfibrilação).
Se houver qualquer dúvida sobre se o paciente instável tem TV
monomórfica ou polimórfica, não retarde o tratamento para realizar mais
análises de ritmo. Administre choques não sincronizados de alta energia.
*
Não foi identificado nenhum estudo que tratasse desse tema na época de
preparação do manuscrito das Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE.
Logo, esta recomendação representa a opinião de especialistas.
Determinar a Largura do Se a largura do complexo QRS for 0,12 segundo ou superior, passe
Complexo QRS para a Etapa 6.
Se a largura do complexo QRS for inferior a 0,12 segundo, passe
para a Etapa 7.
Cardioversão
Introdução Você deve saber quando a cardioversão é indicada e que tipo de choque
administrar. Antes da cardioversão, estabeleça acesso IV e sede o
paciente consciente, se possível, mas não retarde a cardioversão de
paciente instável ou sob deterioração.
Esta seção discute os seguintes conceitos importantes sobre a
cardioversão:
A diferença entre choques sincronizados e não sincronizados
Possíveis obstáculos à administração de choques sincronizados
Cargas de energia para ritmos específicos
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Cargas de Energia para a Selecione a carga de energia para o tipo de ritmo específico.
Cardioversão Para fibrilação atrial instável:
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Cardioversão monofásica: administre um choque sincronizado inicial
de 200 J.
Cardioversão bifásica: administre um choque sincronizado inicial de
120 a 200 J.
Em qualquer um dos casos, intensifique a carga de energia de modo
gradativo em todas as tentativas de cardioversão subsequentes.
Uma carga de 120 J a 200 J é aceitável com uma forma de onda bifásica.
Intensifique a segunda carga de choque e as subsequentes, se
necessário.
A cardioversão de flutter atrial e TSV geralmente requer menos energia.
Uma carga de energia inicial de 50 J a 100 J com forma de onda
monofásica ou bifásica geralmente é suficiente.
A TV monomórfica (forma e frequência regulares) com pulso responde
bem a choques de cardioversão com forma de onda monofásica ou
bifásica (sincronizados) a uma carga inicial de 100 J. Se não houver
nenhuma resposta ao primeiro choque, aumente a dose gradualmente.
Não foi identificado nenhum estudo que trate deste tema. Logo, esta
recomendação representa a opinião de especialistas.
Passo Ação
1 Sede todos os pacientes conscientes, exceto se instáveis
ou sob rápida deterioração.
Carga inicial
Se
*
*
Formas de onda bifásicas usando energia mais baixa
são aceitáveis quando documentadas como
clinicamente equivalentes ou superiores aos relatos de
êxito com choque monofásico. A extrapolação da
cardioversão eletiva de fibrilação atrial aceita uma carga
bifásica inicial de 120 J a 200 J, com intensificação, se
necessário.
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apropriadas, conforme descritas no Algoritmo da Taquicardia. Durante
este caso, você irá
Realizar a avaliação e o tratamento iniciais
Tratar ritmos de complexo estreito regulares (exceto taquicardia
sinusal) com manobras vagais e adenosina
Se o ritmo não se converter, você monitorará o paciente e o transportará
ou solicitará a opinião de um especialista. Se o paciente se tornar
clinicamente instável, você se preparará para choque não sincronizado ou
cardioversão sincronizada imediatamente, conforme a discussão no Caso
de Taquicardia Instável.
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). Uma identificação precisa do ritmo (p.ex, TSV de reentrada, flutter atrial)
pode não ser possível nesse momento.
Introdução Neste caso, um paciente tem taquicardia estável com pulso. Execute as
etapas descritas no Algoritmo da Taquicardia para avaliar e tratar o
paciente.
Avaliações de SBV e SAVC Usando as avaliações de SBV, primária e secundária para orientar sua
abordagem, avalie o paciente e faça o seguinte, de acordo com a
necessidade:
Procure sinais de maior esforço respiratório e hipóxia determinados
por oximetria de pulso.
Administre oxigênio; monitore a saturação de oxigênio.
Forneça suporte à via aérea, à respiração e à circulação.
Faça um ECG para identificar o ritmo; verifique a pressão arterial.
Identifique e trate causas reversíveis.
Se os sintomas persistirem, passe para a Etapa 3.
Estável
Se o paciente estiver estável, vá para a Etapa 5.
Acesso IV e ECG de 12 Se o paciente com taquicardia estiver estável (isto é, sem sinais ou
Derivações sintomas graves relacionados à taquicardia), você terá tempo para avaliar
o ritmo e decidir pelas opções de tratamento. Estabeleça o acesso IV, se
ainda não obtido. Realize um ECG de 12 derivações (quando disponível)
ou uma tira de ritmo para determinar se o QRS é estreito (inferior a 0,12
segundo) ou largo (0,12 segundo ou mais).
Ponto de Decisão: Estreito A via de tratamento agora é determinada pelo fato de o complexo QRS
ou Largo ser largo (Etapa 6) ou estreito (Etapa 7) e de o ritmo ser regular ou
irregular. Se um ritmo de complexo largo monomórfico estiver presente e o
paciente estiver estável, é aconselhável consultar um especialista. A
taquicardia de complexo largo polimórfica deve ser tratada com
cardioversão não sincronizada imediata.
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taquicardias de complexo largo, transporte e monitore ou consulte um
especialista, pois o tratamento pode ser nocivo.
Taquicardias de Complexo As taquicardias de complexo largo são definidas como tendo QRS de 0,12
Largo segundo ou superior. Considere consultar um especialista.
As formas mais comuns de taquicardia de complexo largo potencialmente
fatal, com probabilidade de deteriorar e se transformar em uma FV, são
TV monomórfica
TV polimórfica
Determine se o ritmo é regular ou irregular.
Uma taquicardia de complexo largo regular é presumida como TV ou
TSV com aberração.
Uma taquicardia de complexo largo irregular pode ser uma fibrilação
atrial com aberração, uma fibrilação atrial pré-excitada (usando via
acessória para condução anterógrada) ou uma TV
polimórfica/torsades de pointes. São ritmos avançados, que exigem
maior experiência ou consulta a um especialista.
Se o ritmo for provavelmente uma TV ou uma TSV em um paciente
estável, trate-o segundo o algoritmo respectivo.
Se a etiologia do ritmo não puder ser determinada e se for de frequência
regular e monomórfica, existem evidências recentes sugestivas de que a
adenosina IV é relativamente segura tanto no tratamento quanto no
diagnóstico. Medicamentos antiarrítmicos IV podem ser eficazes.
Recomendamos a procainamida, a amiodarona ou o sotalol. Consulte a
coluna da direita do Algoritmo da Taquicardia (
Figura 44
) para ver as doses recomendadas.
No caso de taquicardia de complexo largo irregular, o tratamento se
concentra no controle da rápida frequência ventricular (controle de
frequência), na conversão da fibrilação atrial hemodinamicamente instável
em ritmo sinusal (controle de ritmo) ou ambos. É aconselhável consultar
um especialista.
QRS Estreito, Ritmo Regular O tratamento para QRS estreito com ritmo regular é
Tente manobras vagais
Administrar adenosina
As manobras vagais e a adenosina são as intervenções iniciais
preferenciais para pôr fim às taquicardias de complexo estreito
sintomáticas e de origem supraventricular (TSV). As manobras vagas
sozinhas (manobra de Valsalva ou massagem do seio carotídeo)
encerram cerca de 25% das TSVs. A adenosina é necessária nas
restantes.
Se a TSV não responder às manobras vagais:
Administre 6 mg de adenosina na forma de bolus IV rápido em uma
veia grande (p.ex., antecubital) por 1 segundo. Suceda de 20 mL de
lavagem com solução salina e eleve o braço imediatamente.
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Se a TSV não se converter em 1 a 2 minutos, administre uma
segunda dose de adenosina: bolus IV rápido de 12 mg seguindo o
mesmo procedimento acima.
A adenosina aumenta o bloqueio AV e em 2 minutos põe fim a
aproximadamente 90% das arritmias de reentrada. A adenosina não porá
fim ao flutter ou à fibrilação atrial, mas retardará a condução AV,
permitindo a identificação de ondas de flutter ou fibrilação.
A adenosina é segura e eficaz na gravidez. No entanto, a adenosina tem
várias interações medicamentosas importantes. Doses maiores podem ser
necessárias para pacientes com níveis sanguíneos significativos de
teofilina, cafeína ou teobromida. A dose inicial deve ser reduzida para 3
mg em pacientes que estejam tomando dipirimadol ou carbamazepina.
Existem relatos de casos recentes de assistolia prolongada após a
administração de adenosina a pacientes com coração transplantado ou
após a administração venosa central, de modo que doses mais baixas,
como 3 mg, podem ser consideradas nessas situações.
A adenosina pode causar broncoespasmo; por isso, geralmente
geralmente ela NÃO deve ser administrada a pacientes com asma ou
doença pulmonar obstrutiva crônica, particularmente se os pacientes
apresentarem broncoespasmo crônico.
Se o ritmo converter com a adenosina, é provável que seja TSV de
reentrada. Fique atento a recorrências. Trate a recorrência com a
adenosina ou agentes bloqueadores do nódulo AV de ação prolongada,
como bloqueadores dos canais de cálcio não-di-hidropiridina (verapamil e
diltiazem) ou β-bloqueadores. Normalmente, você deve consultar um
especialista se a taquicardia se repetir.
Se o ritmo não converter com a adenosina, é possível que seja flutter
atrial, taquicardia atrial ectópica ou taquicardia juncional. Consulte um
especialista sobre o diagnóstico e o tratamento.
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Introdução Existe reconhecimento cada vez maior de que cuidados sistemáticos pós-
PCR após o RCE podem aumentar a probabilidade de sobrevivência do
paciente com boa qualidade de vida. Correlações positivas foram
observadas entre a probabilidade de sobrevivência e o número de casos
de PCR tratados em qualquer hospital específico.41,42 Estudos
demonstram que a maior parte das mortes ocorre durante as primeiras 24
horas após a ressuscitação de PCR.43,44 Os cuidados pós-PCR têm um
significativo potencial para reduzir a mortalidade precoce causada por
instabilidade hemodinâmica e a morbidade tardia provocada por falência
múltipla de órgãos ou lesão cerebral.45,46
Existe um número crescente de pesquisas voltadas para a identificação e
otimização de métodos que melhoram a evolução dos pacientes que
obtêm RCE pós-PCR.47 A mera recuperação da pressão arterial e da
troca gasosa não garante a sobrevivência e a recuperação funcional. Uma
disfunção cardiovascular significativa pode se desenvolver após o RCE e
exigir suporte ativo do fluxo sanguíneo e ventilação, incluindo expansão
do volume intravascular, medicamentos vasoativos e inotrópicos e
dispositivos invasivos. O controle direcionado da temperatura (CDT) e o
tratamento da causa de base para a da PCR afeta a sobrevivência e o
resultado neurológico. Os protocolos de otimização hemodinâmica foram
introduzidos como parte de um conjunto de cuidados para melhorar a
sobrevivência.48-50 Os dados indicam que o tratamento proativo da
fisiologia pós-PCR pode melhorar os resultados ao garantir a oxigenação
e perfusão dos órgãos e evitar e cuidar das complicações.
Este caso enfoca o tratamento e a otimização da função cardiopulmonar e
da perfusão de órgãos vitais após o RCE.
Para garantir o êxito dos cuidados pós-PCR, os profissionais de saúde
devem:
Otimizar o estado hemodinâmico e ventilatório do paciente
Iniciar o CDT
Fornecer reperfusão coronária imediata com ICP
Fornecer tratamento e prognóstico neurológico e outras intervenções
estruturas
Neste caso, você terá oportunidade de usar o ECG de 12 derivações
enquanto pratica a avaliação e as habilidades de ação normalmente
executadas após o RCE.
Visão Geral dos Cuidados Os profissionais de saúde devem assegurar uma via aérea adequada e
auxiliar a respiração logo após o RCE. O paciente inconsciente
Pós-PCR
normalmente necessitará de uma via aérea avançada como suporte
mecânico à respiração. Os profissionais de saúde devem também elevar a
cabeceira do leito em 30°, se tolerado, para reduzir a incidência de edema
cerebral, aspiração e pneumonia associada com ventilação. O
posicionamento adequado da via aérea avançada, particularmente
durante o transporte do paciente, deve ser monitorado por capnografia
com forma de onda, tal como descrito na Atualização das Diretrizes da
AHA 2015 para RCP e ACE. A oxigenação do paciente deve ser
monitorada continuamente com oximetria de pulso.
Ainda que tenha sido usado oxigênio a 100% durante a ressuscitação
inicial, os profissionais de saúde devem titular o oxigênio inspirado ao
nível mais baixo necessário para obter uma saturação de oxigênio arterial
de 94% a 99% e evitar uma toxicidade por oxigênio. A hiperventilação é
comum após a PCR e deve ser evitada em virtude da possibilidade de
efeitos hemodinâmicos adversos. A hiperventilação aumenta a pressão
intratorácica, o que reduz a pré-carga e diminui o débito cardíaco. A
queda no PaCO2, observada com a hiperventilação, também diminui
diretamente o fluxo sanguíneo cerebral. A ventilação deve ser iniciada a
10/min e titulada para obter um PETCO2 de 35 a 40 mmHg ou um PaCO2
de 40 a 45 mmHg.
Os profissionais de saúde devem reavaliar com frequência os sinais vitais
e monitorar arritmias cardíacas recorrentes usando a monitorização
contínua por ECG. Se o paciente for hipotenso (PAS inferior a 90 mmHg),
podem ser administrados bolus de fluido. Se for indicado CDT, fluidos frios
podem ser favoráveis para a indução inicial de hipotermia. Se status de
volume do paciente for adequado, as infusões de agentes vasoativos
podem ser iniciadas e tituladas para obter uma PAS mínima de 90 mmHg
ou superior ou uma pressão arterial média de 65 mmHg ou superior. Há
quem defenda uma pressão arterial média mais alta para promover o fluxo
sanguíneo cerebral.
Lesão cerebral e instabilidade cardiovascular são os principais fatores que
determinam a sobrevivência pós-PCR.51 Como atualmente o CDT é a
única intervenção comprovada de melhoria da recuperação neurológica,
ele deve ser considerado para qualquer paciente comatoso e que não
responde a comandos verbais após o RCE. O paciente deve ser
transportado para um local que ofereça tratamento confiável, bem como
reperfusão coronária (p.ex., ICP) e outros tratamentos pós-PCR com
propósitos específicos.
Os clínicos devem tratar a causa de precipitação da PCR após o RCE e
iniciar ou solicitar estudos que contribuam ainda mais para a avaliação do
paciente. É essencial identificar e tratar qualquer precipitante cardíaco,
eletrólito, toxicológico, pulmonar e neurológico da PCR. De modo geral, a
causa mais comum de PCR é doença cardiovascular e isquemia coronária
associada.52,53 Por isso, deve-se obter um ECG de 12 derivações o mais
breve possível para detectar supradesnivelamento do segmento ST ou
BRE. Deve-se realizar angiografia coronária em caráter de emergência
(em vez de ao final do período de internação ou de simplesmente não a
realizar) para pacientes em PCREH com suspeita de PCR de etiologia
cardíaca e supradesnivelamento do segmento ST no ECG. Quando
houver alta suspeita de IAM, os protocolos locais para tratamento do IAM
e reperfusão coronária devem ser ativados. A angiografia coronária, se
indicada, pode ser benéfica para pacientes pós-PCR independentemente
de eles estarem acordados ou em coma. Mesmo na ausência de
supradesnivelamento do segmento ST, a angiografia coronária de
emergência é plausível para pacientes comatosos pós-PCREH com
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suspeita de origem cardíaca. ICP e CDT simultâneos são seguros. E os
resultados divulgados são bons para pacientes comatosos submetidos à
ICP.
Centros de cuidados intensivos que tratam pacientes após PCRs devem
usar um plano de cuidados abrangente que inclua intervenções
cardiovasculares agudas, uso de CDT, tratamentos médicos padronizados
com propósitos específicos e monitoramento e atendimento neurológico
avançado. O prognóstico neurológico pode ser difícil de determinar
durante as primeiras 72 horas após a ressuscitação. Esse deve ser o
período mínimo para prognosticar um resultado neurológico insuficiente
em pacientes não tratados com CDT. Para pacientes tratados com CDT,
os profissionais de saúde devem aguardar 72 horas após o retorno à
normotermia para fazer um prognóstico com base em exames clínicos em
que a sedação ou paralisia possa ser a um fator de confusão. Muitos
sobreviventes comatosos da PCR têm potencial para uma recuperação
plena.48,54,55 Por isso, é importante colocar os pacientes em uma unidade
hospitalar de cuidados intensivos em que seja possível realizar avaliação
e tratamento neurológicos especializados e exames apropriados que
ajudem a efetuar um prognóstico em tempo hábil.
Otimizar a Ventilação e a A Etapa 2 fornece orientações para assegurar uma via aérea adequada e
auxiliar a respiração logo após o RCE. Um paciente inconsciente ou que
Oxigenação
não responda necessitará de uma via aérea avançada como suporte
mecânico à respiração.
Use a capnografia contínua com forma de onda para confirmar e
monitorar o correto posicionamento do tubo ET (
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Figuras 46
e
47
).
Use a concentração mais baixa de oxigênio inspirado que mantenha
a saturação de oxi-hemoglobina arterial de 94% ou superior. Quando
não for viável titular o oxigênio inspirado (p.ex., em ambiente extra-
hospitalar), será empiricamente plausível usar oxigênio a 100% até a
entrada do paciente no Departamento de Emergência.
Evite a ventilação excessiva do paciente (não ventile muito rápido
nem demais). Os profissionais de saúde podem iniciar as ventilações
a 10/min e titular para obter PETCO2 de 35 a 40 mmHg e PaCO2 de
40 a 45 mmHg.
Para evitar hipóxia em adultos com RCE pós-PCR e se houver
equipamento apropriado, os profissionais de saúde poderão usar a
concentração de oxigênio mais alta até a saturação de oxi-hemoglobina
ou até que a pressão parcial de oxigênio arterial possa ser medida.
Diminua a fração de oxigênio inspirado (FIO2) quando a saturação de oxi-
hemoglobina for 100%, desde que essa saturação possa ser mantida a
94% ou mais.
Como uma saturação de oxigênio de 100% pode corresponder a um PaO2
entre aproximadamente 80 e 500 mmHg, em geral é apropriado retirar
gradualmente o suporte à saturação de 100% de FIO2, desde que o
paciente seja capaz de manter a saturação de oxi-hemoglobina de 94%
ou mais.
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reduzir o risco de não se perceber a má aplicação ou o deslocamento
do tubo.
Embora a capnografia para confirmar e monitorar o correto
posicionamento de vias aéreas supraglóticas (p.ex., máscara laríngea,
tubo laríngeo ou tubo esôfago-traqueal) não tenha sido estudada, a
ventilação eficaz pelo dispositivo de via aérea supraglótica deve
resultar em uma forma de onda capnográfica durante a RCP e após o
RCE.
Figura 46. Capnografia com forma de onda. A, Faixa normal de 35 a 45 mmHg. B, 20 mmHg. C, 0 mmHg.
Figura 47. Capnografia com forma de onda com um ET evidenciando um padrão de ventilação normal (adequado):
PETCO2 35 a 40 mmHg.
Tratar Hipotensão (PAS A Etapa 3 oferece orientações para o tratamento de hipotensão quando a
Inferior a 90 mmHg) PAS é inferior a 90 mmHg. Os profissionais deverão obter acesso IV, se
ainda não estabelecido. Confirme que todo acesso IV esteja patente. A
monitorização de ECG deve continuar após o RCE, durante o transporte e
durante a permanência na UTI até ser considerada clinicamente
desnecessária. Neste estágio, considere tratar as causas reversíveis que
possam ter provocado a PCR e que persistam após o RCE.
Estabelecido o acesso IV, trate a hipotensão da seguinte maneira:
Bolus IV 1 a 2 L de solução salina normal ou lactato de Ringer.
Noradrenalina 0,1-0,5 mcg/kg por minuto (em adulto de 70 kg: 7-35
mcg por minuto), infusão IV titulada até a obtenção de PAS mínima
superior a 90 mmHg ou pressão arterial média superior a 65 mmHg
Epinefrina 0,1-0,5 mcg/kg por minuto (em adulto de 70 kg: 7-35 mcg
por minuto), infusão IV titulada até a obtenção de PAS mínima
superior a 90 mmHg ou pressão arterial média superior a 65 mmHg
Dopamina Infusão IV de 5 a 10 mcg/kg por minuto, titulada até a
obtenção de PAS mínima superior a 90 mmHg ou pressão arterial
média superior a 65 mmHg
A norepinefrina é um potente vasoconstritor e agente inotrópico de
ocorrência natural. Ela pode ser eficaz no tratamento de pacientes com
hipotensão grave (p.ex., PAS inferior a 70 mmHg) e baixa resistência
periférica total que não respondem a fármacos adrenérgicos menos
potentes, como a dopamina, a fenilefrina ou a metoxamina.
A epinefrina pode ser usada em pacientes que não estejam em PCR,
mas que requeiram suporte inotrópico ou vasocompressor.
O hidrocloreto de dopamina é um agente semelhante à catecolamina e
um precursor da noradrenalina que estimula o coração via receptores α e
β-adrenérgicos.
IAMST Presente ou Elevada O pessoal médico intra e extra-hospitalar deve obter um ECG de 12
Suspeita de IAM derivações assim que possível após o RCE para identificar os pacientes
com IAMST ou alta suspeita de IAM. Assim que esses pacientes tiverem
sido identificados, o pessoal do hospital deve tentar uma reperfusão
coronária (Etapa 5).
O pessoal do SME deve transportar esses pacientes para instituições
capazes de oferecer esse tratamento de maneira confiável (Etapa 5).
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coma ou CDT. No caso de IAMST extra-hospitalar, notifique com
antecedência o hospital de referência.
Controle Direcionado da Para proteger o cérebro e outros órgãos, a equipe de alto desempenho de
Temperatura iniciar a CDT em pacientes que continuam comatosos (falta de resposta
significativa a comandos verbais) com RCE pós-PCR.
Para o CDT, os profissionais de saúde devem escolher e manter uma
meta de temperatura constante entre 32 °C e 36 °C por um período de
pelo menos 24 horas. Embora o método ideal de alcançar a temperatura-
alvo seja desconhecido, qualquer combinação de infusão rápida de fluido
isotônico gelado sem glicose (30 mL/kg), cateteres cardiovasculares,
dispositivos de resfriamento de superfície ou simples intervenções
superficiais (p.ex., bolsas de gelo) parece segura e eficaz.
Características específicas do paciente podem favorecer a escolha de
uma temperatura em detrimento do CDT. Temperaturas mais altas podem
ser preferenciais em pacientes para os quais temperaturas inferiores
apresentam algum risco (p.ex., hemorragia) e temperaturas mais baixas
podem ser preferenciais quando os pacientes têm características clínicas
que pioram a temperaturas mais altas (p.ex., convulsões, edema
cerebral). Vale notar que não existe basicamente nenhum paciente para o
qual o controle de temperatura em algum ponto entre 32° C e 36° C seja
contraindicado. Portanto, todos os pacientes que continuam recebendo
cuidados intensivos estão aptos.
No ambiente pré-hospitalar, o resfriamento regular após o RCE com
infusão rápida de fluidos IV NÃO deve ser feito. Evidências atuais indicam
que não existe nenhum benefício direto nessas intervenções e que a
administração de fluido IV no ambiente pré-hospitalar pode aumentar o
edema pulmonar e a possibilidade de recorrência da PCR. Ainda não se
sabe se os diferentes métodos ou dispositivos de controle de temperatura
fora do hospital são benéficos.
Cuidado Intensivo Avançado Após as intervenções de reperfusão coronária ou em casos nos quais o
paciente com PCR não apresente evidência ou suspeita de IAM no ECG,
a equipe de alto desempenho deverá transferir o paciente para uma UTI.
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da Via Aérea
Verificar a respiração
Examina se o tórax se movimenta (5 a 10 segundos)
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corretamente
Líder do Time
Garante uma RCP de alta qualidade todas as vezes
Atribui funções aos membros da equipe
Garante que os membros da equipe tenham bom desempenho
Tratamento de Bradicardia
Inicia oxigênio, se necessário, aplica o monitor, inicia IV
Aplica os eletrodos do monitor na posição correta
Reconhece a bradicardia sintomática
Administra a dose correta de atropina
Prepara para tratamento de segunda linha
Tratamento de TV Sem Pulso
Reconhece a TVSP
Pede para as pessoas se afastarem antes da análise e do choque
Reinicia a RCP imediatamente após os choques
Maneja apropriadamente a via aérea
Ciclos apropriados de medicamento-verificação de ritmo/choque-RCP
Administra os fármacos e as doses apropriados
Tratamento de AESP
Reconhece uma AESP
Verbaliza as possíveis causas reversíveis de AESP (Hs e Ts)
Administra os fármacos e as doses apropriados
Reinicia a RCP imediatamente após as verificações de ritmo
Cuidados pós-PCR
Identifica o RCE
Garante a medição da PA e a realização de ECG de 12 derivações, que a
saturação de O2 seja monitorada, verbaliza a necessidade de intubação
endotraqueal e capnografia com forma de onda e solicita testes laboratoriais
Considera o controle direcionado de temperatura
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Inicia oxigênio, se necessário, aplica o monitor, inicia IV
Aplica os eletrodos do monitor na posição correta
Reconhece a bradicardia sintomática
Administra a dose correta de atropina
Prepara para tratamento de segunda linha
Tratamento da FV
Reconhece uma FV
Pede para as pessoas se afastarem antes da análise e do choque
Reinicia a RCP imediatamente após os choques
Maneja apropriadamente a via aérea
Ciclos apropriados de medicamento-verificação de ritmo/choque-RCP
Administra os fármacos e as doses apropriados
Tratamento de Assistolia
Reconhece assistolia
Verbaliza as possíveis causas reversíveis de assistolia (Hs e Ts)
Administra os fármacos e as doses apropriados
Reinicia a RCP imediatamente após as verificações de ritmo
Cuidados pós-PCR
Identifica o RCE
Garante a medição da PA e a realização de ECG de 12 derivações, que a
saturação de O2 seja monitorada, verbaliza a necessidade de intubação
endotraqueal e capnografia com forma de onda e solicita testes laboratoriais
Considera o controle direcionado de temperatura
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Reconhece uma FV
Pede para as pessoas se afastarem antes da análise e do choque
Reinicia a RCP imediatamente após os choques
Maneja apropriadamente a via aérea
Ciclos apropriados de medicamento-verificação de ritmo/choque-RCP
Administra os fármacos e as doses apropriados
Tratamento de AESP
Reconhece uma AESP
Verbaliza as possíveis causas reversíveis de AESP (Hs e Ts)
Administra os fármacos e as doses apropriados
Reinicia a RCP imediatamente após as verificações de ritmo
Cuidados pós-PCR
Identifica o RCE
Garante a medição da PA e a realização de ECG de 12 derivações, que a
saturação de O2 seja monitorada, verbaliza a necessidade de intubação
endotraqueal e capnografia com forma de onda e solicita testes laboratoriais
Considera o controle direcionado de temperatura
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Tratamento de AESP
Reconhece uma AESP
Verbaliza as possíveis causas reversíveis de AESP (Hs e Ts)
Administra os fármacos e as doses apropriados
Reinicia a RCP imediatamente após as verificações de ritmo
Cuidados pós-PCR
Identifica o RCE
Garante a medição da PA e a realização de ECG de 12 derivações, que a
saturação de O2 seja monitorada, verbaliza a necessidade de intubação
endotraqueal e capnografia com forma de onda e solicita testes laboratoriais
Considera o controle direcionado de temperatura
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Identifica o RCE
Garante a medição da PA e a realização de ECG de 12 derivações, que a
saturação de O2 seja monitorada, verbaliza a necessidade de intubação
endotraqueal e capnografia com forma de onda e solicita testes laboratoriais
Considera o controle direcionado de temperatura
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Amiodarona Como seu uso está Cuidado: múltiplas PCR com FV/TV Não
associado a toxicidade, a interações Responsivo a RCP,
amiodarona é indicada para medicamentosas Choque e Vasopressor
uso em pacientes com complexas Primeira dose: bolus
arritmias potencialmente A infusão rápida pode IV/IO de 300 mg
fatais, quando administrada levar à hipotensão Segunda dose (se
com o devido Com dosagem múltipla, necessária): bolus IV/IO
monitoramento: as doses cumulativas > de 150 mg
FV/TV sem pulso, não 2,2 g por 24 horas estão Arritmias Potencialmente
responde à aplicação de associadas a hipotensão Fatais
choque, RCP e significativa em ensaios Dose máxima cumulativa:
vasopressor clínicos 2,2 g IV por 24 horas. Pode
Não administre com ser administrada da seguinte
TV recorrente
outros medicamentos que maneira:
hemodinamicamente
prolonguem o intervalo
instável Infusão rápida: 150 mg
QT (por exemplo,
Sob consulta a um IV nos primeiros 10
procainamida)
especialista, a amiodarona minutos (15 mg por
A eliminação terminal é minuto). A infusão rápida
pode ser usada para o
extremamente longa (a pode ser repetida (150
tratamento de algumas
meia-vida se estende por mg IV) a cada 10 minutos,
arritmias atriais e
até 40 dias) conforme a necessidade
ventriculares
Infusão lenta: 360 mg IV
por 6 horas (1 mg por
minuto)
Infusão de manutenção:
540 mg IV por 18 horas
(0,5 mg por minuto)
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vasoconstrição excessiva
Não combinar com
bicarbonato de sódio
Epinefrina PCR: FV, TV sem pulso, A elevação da pressão Intra-Hospitalar
Pode ser assistolia, AESP arterial e o aumento da Dose IV/IO: 1 mg (10 mL
administrado Bradicardia sintomática: frequência cardíaca de solução 1:10.000)
por tubo pode ser considerada podem causar isquemia administrado a cada 3 a 5
endotraqueal depois de atropina como miocárdica, angina e minutos durante a
Disponível nas administração alternativa maior demanda ressuscitação. Cada dose
concentrações à dopamina miocárdica por oxigênio deve ser acompanhada
1:10.000 e Hipotensão grave: pode Altas doses não de lavagem com 20 mL;
1:1.000 ser usada quando a melhoram a sobrevivência eleve o braço por 10 a 20
estimulação por marca- ou o resultado segundos após a dose
passo e a atropina neurológico e podem Dose mais alta: doses
falharem, quando a contribuir para a mais altas (até 0,2 mg/kg)
hipotensão acompanhar disfunção miocárdica pós- podem ser usadas para
bradicardia ou com ressuscitação indicações específicas
inibidor da enzima Doses maiores podem ser (overdose de β-
fosfodiesterase necessárias para tratar o bloqueadores ou de
Anafilaxia, reações choque induzido por bloqueadores dos canais
alérgicas graves: veneno/droga de cálcio)
associe com grande Infusão contínua:
volume de fluidos, Velocidade inicial: 0,1 a
corticosteroides, anti- 0,5 mcg/kg por minuto
histamínicos (para paciente com 70 kg:
7 a 35 mcg por minuto);
titule até obter resposta
Via endotraqueal: 2 a
2,5 mg diluídos em 10 ml
de solução salina normal
Bradicardia ou Hipotensão
Profunda
Infusão de 2 a 10 mcg por
minuto; titule até obter
resposta do paciente
Lidocaína Alternativa à amiodarona PCR Advinda de FV/TV
Pode ser Contraindicação: O uso
em PCR advinda de Carga inicial: 1 a 1,5
administrado de profilático em iIAM é
FV/TVSP mg/kg IV/IO
por tubo contraindicado
TV monomórfica estável Para FV refratária, pode
endotraqueal Reduza a dose de
com função ventricular ser ministrado bolus IV
manutenção (não a dose
preservada adicional de 0,5 a 0,75
de ataque) na presença
TV polimórfica estável mg/kg; repita em 5 a 10
de função hepática
com intervalo Q-T basal minutos; máximo de 3
prejudicada ou disfunção
normal e função do VE doses ou total de 3 mg/kg
do VE
preservada, quando a Arritmia de Perfusão
Suspenda a infusão Para TV estável, taquicardia
isquemia for tratada e o
imediatamente se de complexo largo de tipo
equilíbrio eletrolítico for
aparecerem sinais de incerto, ectopia significativa:
corrigido
toxicidade
Pode ser usada para TV As doses variam de 0,5 a
polimórfica estável 0,75 mg/kg, podendo ser
com prolongamento do utilizado até 1 a 1,5 mg/kg
intervalo QT de linha de
Repita 0,5 a 0,75 mg/kg a
base
cada 5 a 10 minutos;
dose máxima total: 3
mg/kg
Infusão de Manutenção
1 a 4 mg por minuto (30 a 50
mcg/kg por minuto)
Sulfato de Primeiro medicamento Use com cuidado na Bradicardia (com ou sem
Atropina para bradicardia sinusal presença de isquemia e SCA)
sintomática hipóxia miocárdicas.
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Pode ser Pode ser benéfico na Aumenta a demanda 0,5 mg IV a cada 3 ou 5
administrado presença de bloqueio miocárdica por oxigênio minutos, conforme a
por tubo nodal AV. Não é Evite em bradicardia necessidade, sem
endotraqueal propenso a ser eficaz hipotérmica exceder a dose total de
para o bloqueio de Não será eficaz para o 0,04 mg/kg (total de 3 mg)
segundo grau tipo II ou bloqueio AV infranodal Use um intervalo de
AV de terceiro grau em (tipo II) e bloqueio novo dosagem mais curto (3
tecido não nodal de terceiro grau com minutos) e doses maiores
O uso de rotina durante complexos QRS largos. em condições clínicas
AESP ou assistolia tem (Nesses pacientes, pode graves
pouca probabilidade de causar diminuição Intoxicação por
produzir benefício paradoxal. Esteja Organofosfato
terapêutico preparado para Podem ser necessárias
Envenenamento por estimulação ou doses extremamente
organofosfato (p.ex., administração de grandes (2 a 4 mg ou mais)
agente neurotóxico): catecolaminas.)
podem ser necessárias Doses de atropina < 0,5
doses extremamente mg podem provocar
grandes desaceleração paradoxal
da frequência cardíaca
Sulfato de Uso recomendado em Queda ocasional na Intra-Hospitalar (Devida a
Magnésio PCR somente se torsades pressão arterial com Hipomagnesemia ou
de pointes ou suspeita de administração rápida Torsades de Pointes)
hipomagnesemia estiver Use com cautela na 1 a 2 g (2 a 4 mL de solução
presente presença de insuficiência a 50% diluídos em 10 mL
Arritmias ventriculares renal [por exemplo, D5W, solução
potencialmente fatais salina normal], com
devidas à toxicidade por administração IV/IO)
digitalis Torsades de Pointes com
A administração de rotina Pulso ou IAM com
em pacientes Hipomagnesemia
hospitalizados com IAM Dose de ataque de 1 a 2
não é recomendada g, diluída em 50 a 100 mL
(por exemplo, D5W,
solução salina normal)
por 5 a 60 minutos IV
Acompanhe de 0,5 a 1 g
por hora IV (titule para
controlar torsades)
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Avaliação Primária Circulação Circulação
(mudança de nome) Diagnóstico diferencial (Hs e Ts) Incapacitação
Exposição
Abordagem N/A SAMPLEsw
Sistemática: Hs e Ts
Avaliação
Secundária
(nova)
SBV: RCP de alta Frequência mínima de 100 Frequência mínima de 100 A 120
qualidade compressões torácicas por minuto compressões torácicas por minuto
Profundidade de compressão mínima Profundidade de compressão mínima
de 5 cm em adultos de 5 cm em adultos
Permitir retorno total do tórax após cada *
compressão Permitir retorno total do tórax após
Minimizar interrupções nas cada compressão
compressões (10 segundos ou menos) Minimizar interrupções nas
Evitar excesso de ventilação compressões (10 segundos ou menos)
Alternar os profissionais a cada 2 Evitar excesso de ventilação
minutos, aproximadamente, para evitar A fração de compressão torácica
fadiga mínima deve ser 60%, mas o ideal é
superior a 80%
Alterne as pessoas que aplicam as
compressões a cada 2 minutos ou
antes se houver fadiga
Use dispositivos de feedback auditivos
e visuais para monitorar a qualidade da
RCP
*
Quando houver algum dispositivo de
feedback disponível, ajuste a
profundidade máxima em 6 cm em
adolescentes e adultos.
SAVC: Cuidados Considere hipotermia terapêutica (32 °C Considere o controle direcionado de
Imediatos pós- a 34 °C por 12 a 24 horas) para otimizar temperatura para otimizar a
PCR a sobrevivência e recuperação sobrevivência e a recuperação
neurológica em pacientes comatosos neurológica em pacientes comatosos
— resfriar de 32 °C a 36 °C por pelo
menos 24 horas
Não é recomendado o resfriamento
extra-hospitalar de pacientes com
infusão rápida de fluidos IV frios pós-
RCE
SAVC: Manejo da Para PCR com via aérea avançada Para PCR com via aérea avançada
Via Aérea disponível, ventile 1 a cada 6 a 8 disponível, ventile 1 vez a cada 6
segundos segundos
Tópico 2015
SAVC: PCR Remoção da vasopressina do algoritmo de PCR
Administre epinefrina o mais rápido possível após o início da PCR decorrente de um
ritmo inicial não chocável
Algoritmo de emergências potencialmente fatais associadas a opioides (para adultos)
Os profissionais de saúde adaptam a sequência de ações do socorrista com base na
etiologia presumida da PCR. Além disso, os profissionais de SAVC que atuam em
uma equipe de alto desempenho podem escolher a abordagem ideal para minimizar
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interrupções nas compressões torácicas (melhorando assim a fração de compressão
torácica — FCT). Uso de diferentes protocolos, como 3 ciclos de 200 compressões
contínuas com insuflação passiva de oxigênio e equipamentos acessórios de via
aérea, RCP somente com compressão nos primeiros minutos após a PCR e
compressões torácicas contínuas com ventilação assíncrona a cada 6 segundos, com
o uso de dispositivo bolsa-válvula-máscara, são alguns dos elementos para otimizar a
FCT e a RCP de alta qualidade. Uma relação compressão-ventilação padrão de 30:2
deve ser usada por profissionais de saúde menos treinados ou se 30:2 for o protocolo
estabelecido.
Considere o uso de ultrassom durante a PCR para detectar causas de fundo (por
exemplo, EP)
A CPR extracorpórea pode ser considerada entre determinados pacientes com PCR
que não tenham respondido à RCP convencional inicial, em ambientes em que se
possa implementá-la rapidamente
Considere a possibilidade de administrar emulsão lipídica intravenosa,
concomitantemente com os cuidados de ressuscitação convencionais, em pacientes
com neurotoxicidade previsível ou PCR decorrente de toxicidade por anestésico local
ou outras formas de toxicidade medicamentosa e que não estejam respondendo a
medidas de ressuscitação convencionais
SAVC: AVC Tratamento endovascular (prazo de tratamento em até 6 horas)
Glossário
A
Agudo Com início súbito e desenvolvimento rápido
Assistolia Ausência de atividade elétrica e mecânica no coração
Ativador do plasminogênio Substância que dissolve coágulos produzida naturalmente pelas
tecidual recombinante (rtPA) células das paredes dos vasos sanguíneos
Atividade elétrica sem pulso Periodicidade elétrica contínua do coração na ausência de função
(AESP) mecânica eficaz
B
Bloqueio atrioventricular (AV) Atraso no fluxo normal de impulsos elétricos que fazem o coração
bater
Bradicardia Batimento cardíaco lento, fisiológica ou patologicamente
C
Cânula orofaríngea Tubo usado para proporcionar passagem livre para o ar entre a boca e
a faringe
Capnografia Medição e exibição gráfica dos níveis de CO2 nas vias aéreas, que
pode ser realizada por espectroscopia do infravermelho
Cardioversão sincronizada Usa um sensor para administrar um choque sincronizado com um pico
no complexo QRS
Choque não sincronizado Choque elétrico que será administrado assim que o operador
pressionar o botão de choque para o desfibrilador aplicar a descarga.
Portanto, o choque pode ocorrer em qualquer ponto do ciclo cardíaco.
E
Edema pulmonar (EP) Condição na qual um fluido se acumula nos pulmões
Eletrocardiograma (ECG) Teste que produz o registro típico de uma ação cardíaca normal
Endovenoso (IV) Dentro da veia
F
Fibrilação atrial Na fibrilação atrial, os átrios “tremulam” caoticamente e os ventrículos
batem de maneira irregular
Fibrilação ventricular (FV) Contrações palpitantes, descoordenadas e muito rápidas dos
ventrículos
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Tamponamento (cardíaco) Condição causada pelo acúmulo de fluido entre o coração e o
pericárdio, resultando em pressão excessiva sobre o coração.
Prejudica a capacidade do coração de bombear sangue suficiente.
Taquicardia Batimento cardíaco elevado, normalmente ≥ 100/min
Taquicardia ventricular (TV) Batimento cardíaco rápido com origem em uma das câmaras inferiores
(ventrículos) do coração
Tensão no pneumotórax Pneumotórax resultante de uma lesão na parede torácica, que age
como uma válvula, permitindo a entrada de ar na cavidade pleural,
mas impedindo seu escape
Trombo Coágulo sanguíneo formado no interior de um vaso sanguíneo
Trombose coronária Bloqueio da artéria coronária do coração por um trombo
Tubo esôfago-traqueal Tubo de duplo lúmen com cuffs de balão insufláveis que vedam a
hipofaringe da orofaringe e do esôfago; usado para o manuneio de via
aérea
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