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Ramosalves@fd.ulisboa.pt
397 a 873 cc
O artigo 397 tem desde logo a definição do do Direito das obrigações, definição dada há quase
2000 anos.
As brigacoes sao pensadas para serem muito mais dinâmicas por isso é o mais dinâmico do
ponto de vista do Direito civil. É o que melhor se adapta a
ão da riqueza.
577 cc
Sessao de crédit
O direito das obrigações também serve para proibir enriquecimentos injustificados
- locupletamento
Todos eles são relativos a cada uma das fontes das obrigações
A responsabilidade patrimonial serve para tudo ou seja é comum a todos.
Princípios fundamentais
- autonomia privada artigo 405cc no fundo quer dizer desde que não sejam proibidos pela lei
podem tudo.
Apesar de haver liberdade contratual (livre desenvolvimento da personalidade) há situações em
né há limites à essa liberdade ex: artigo 280, 281, 282 cc
1146 cc
Liberdade de celebração Obs: ninguém pode impor a celebração de contratos.
Liberdade de estipulação: é tudo que está aí escrito, possibilidade de escolher o conteúdo do
contrato.
Contrato de adesão é um contrato pré feito em que não há margem do aderente poder negociar
qualquer cláusula. É a situação em que se celebra ou não se celebra.
239 integração
As normas de responsabilidade objetiva são ainda mais excepcionais. Ex: art 483/2
Caso o devedor não cumprir a sua obrigação pode o credor lançar mão ao Artigo 817
Teorias personalistas: tem por base a definição da obrigação que já vem do direito
romano ( a obrigação é o vínculo jurídico pelo qual alguém está adstrita a pagar uma
prestação à outra).
Teorias Realistas: Estão a dizer que a obrigação é coisa eficaz, para eles a obrigação é
um direito de natureza real.
Há quem diga que a obrigação é um direito sobre as coisas do devedor.
Os direitos reais são direitos de natureza absoluta.
Há algumas figuras previstas na lei, ficam no meio entre as obrigações e direitos reais:
Direitos pessoais de gozo;
Artigos 1022, 1037/2
1129 (comodato), 1121 (parceria pecuária).
1185
CARACTERÍSTICAS DA OBRIGAÇÃO
- Autonomia;
- Relatividade;
- patrimonialidade
- colaboração ou intermediação;
Patrimonialidade da obrigação:
Em tempos antigos Só seria a obrigação aquele que teria valor patrimonial.
Cfr artigo 398/2. A patrimonialidade não é uma característica jurídica da obrigação
apesar de poder ser socialmente relevante.
Cfr artigo 496
Pluvial mínimo da juridicidade.
Não é obrigação aquela que resulte do capricho do credor.
Estrutura
Eficácia
Aula do dia 29.10.2019
Sumário: PRESTAÇÃO - artigo 398/1
A prestação tem que ser: Lícita, determinada, física ou legalmente possível e não
contrariar a ordem pública e os bons costumes.
Se a finalidade do contrato for comum às partes, contra a ordem pública isso releva...
*Facto (facere) 398/1 - pode ter um conteúdo positivo ou negativo (não fazer)
Prestação de facto negativo:
- non facere
- Pati
Apenas o devedor é que pode realizar a prestação. Ex: B, tem um problema mas apenas
o Dr. Y é que pode resolver aquele problema. Aqui não há possibilidade de substituir o
devedor em caso de incumprimento. A solução é responsabilidade civil
pormincumprimento do contrato.
Em Portugal a solução é a sanção pecuniária compulsória. (Artigo 829-A) A cada dia que
pO e o devedor incumpre, paga um determinado valor pecuniário.
Prestações indeterminadas
Obrigações alternativas 543 ss, 549, 545, 546, 547,
Incoterms?
REQUISITOS DA SUB-ROGAÇÃO
- omissão do devedor, serve só para perseguir o devedor que nada faz.
- sub-rogação do credor ao devedor só atua relativamente aos direitos com conteúdo
patrimonial.
Nos casos em que estivermos perante o direito com natureza pessoal (divórcio por
exemplo), a sub-rogação do credor ao devedor.
EFEITOS 609 CC
Como a sub-rogação do devedor ao credor é indireta, ...
Impugnação PAULIANA
Arresto
Está pensada para situações em que há transmissão do património seja ela a título
oneroso, seja ela a título
O que importa aqui é a deslocação do bem do devedor para o terceiro.
Cfr 610 ss
ARRESTO
Regime substantivo código civil
Regime adjetivo CPC
Dação em cumprimento 837 cc e novação - Matar uma obrigação para fazer nascer
outra. Modificação em sentido amplo.
Tudo isto acontece sempre por acordo isto é não podem ser impostos.
A regra geral está contida no artigo 406 cc, apesar disso há excessos que permitem uma
certa margem para a alteração do contrato com base no artigo 437 cc
Rebuc sic estantibus 437/1 cc
Para tal há que respeitar certos requisitos
-Alteração anormal das circunstâncias
- alteração que afete gravemente a boa fé.
Por exemplo a alteração legislativa que provocar uma alteração das circunstâncias que
nem se quer era espectavel uma das partes pode requer a alteração do contrato.
A prescrição não extingue a obrigação mas sim modifica a natureza podendo passar de
civis para naturais não podendo ser exigido desde modo nos tribunais.
25.11.2019
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
A cessão de crédito tem que ser notificada ao devedor nos termos do artigo 783/1 CC.
-Aqui não é necessário que o devedor aceite ou seja ocorre a cessão de crédito
independentemente da vontade do devedor. (Notificação)
Sucessão de crédito é uma sucessão entre vivos e não é uma sucessão em sentido
técnico da palavra. Artigo 85cc
544
Como a assunção de divida tem caráter sempre negocial o artigo 597 diz algumas
coisas.
FORMA
REVISÃO
Modalidade das obrigações
Modificação das obrigações
Meios de conservação das garantias
Transmissão das obrigações (crédito)
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CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS
O regime do cumprimento das obrigações obedece aos seguintes princípios gerais:
Princípio da concretização.
Quando falamos em cumprir uma obrigação temos que levar em conta essas questões:
Pode acontecer que a realização da prestação por terceiro traga prejuízo ao credor,
nestas situações o credor pode legitimamente recusar a prestação por terceiro. 767/2.
768/2 CC
Cfr. Também o artigo ,813 CC.
-2
Pode acontecer situação em que um devedor tenha mais que uma dívida perante o
mesmo credor. 783/1
IMPOSSIBILIDADE PESSOAL
Apesar do que nome indica, é tratada em sede de incumprimento e não em sede de
impossibilidade.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Dolo Necessário: o dano resultante não era intenção inicial, ou seja a intenção não é
diretamente provocar aquele dano, mas sim o dano é resultante de uma determinada
prática. No fundo, o dano é colateral.
Responsabilidade civil resultante do dolo: 814 CC, 815 CC, mútuo gratuito 1151 CC +
1134.
Responsabilidade civil resultante de negligência:
No sbmito dos contratos: artigos 956/1/b e 957/1 CC
Artigo 1134 (comodato)
Há situações também que não se pode assacar culpa ao devedor
- Nexo de causalidade: tem que existir um nexo de causalidade entre o facto e o dano.
Tem que existir um acontecimento, no caso da responsabilidade contratual
(incumprimento) a causar o dano que seja ressarcido.
O legislador prevê também a situação da sua virtual 491 CC (esta causa virtual pode
afastar a responsabilidade.
Ex: uma pessoa envenena cavalo de uma outra pessoa mas antes que o cavalo mora,
uma outra pessoa atirou no cavalo.
RESPONSABILIDADE CCSOTRATUAL
Mora do devedor 805 ss
Incumprimento defeituoso
Mora do credor
Aqui o devedor não cumpre por uma razão justificada, pois o devedor não deixa.
Cfr. Artigo 814 CC, 815 ver também o artigo 775 CC, 795
Consignaçdepósitojojijo
Artigo 808/1 aplicação analógica
Não se pode utilizar a causa virtual negativa para imputar danos a alguém.
Interpelação admunitoria
Interpretação comunitoria
Artigo 800/1 CC
O devedor responde pelos atos praticados pelos auxiliares como se fossem praticados
por ele. Implica tornar o devedor responsável pelos atos dos auxiliares.
É uma responsabilidade de pendor objetivo. Os auxiliares não respondem nd perante o
credor.
INTEGRALIDADE 563
O Prof. Menezes cordeiro entende que não podemos esta a preocupar-se com o
interesse contratual positivo ou negativo mas sim com a indemnização nos termos do
artigo 563 CC.
PRESSUPOSTOS
- tem de haver um INCUMPRIMENTO de deveres assessórios;
- defeito ou não conformidade aquilo que foi contratado;
- defeito tem de ser relevante;
- o cumprimento defeituoso provoca danos típicos, diferentes dos danos da mora e dos
danos do cumprimento definitivo.
CONSEQUÊNCIA
Responsabilidade: Obrigação de indenizar art. 799 e 798 CC
Pode haver também uma mera redução do preço...
DECLARAÇÃO DE NÃO CUMPRIMENTO
O que fazer ao devedor neste caso?
Se a obrigação não está vencida, não parecer fazer muito sentido deixar o contrato
correr normalmente até o contrato se vncer pois, o devedor já tinha declarado quem não
cumpriria a Obrigação. Nestes casos o credor pode acelerar o contrato nos termos do
artigo 808 CC (interpelando o devedor para cumprir), e dizer ao devedor que tem um
período X para cumprir sob pena de incumprimento definitivo.
Artigo 812 é uma norma excepcional material e não sujeita-se a aplicação analógica.
Eficácia poe-se a questao de saber se o contrato celebrado entre A e B pode ser oposto
por um terceiro.
As obrigações têm efeito apenas entre as partes, credor e devedor. Isto é a relatividade
estrutural das obrigações.
Cfr. Artigo ,406 CC por via da regra, os contratos produzem efeitos apenas entre as
partes. Mas excepcionalmente há situações em que os contratos produzem EFEITOS
relativamente em relação aos terceiros.
Cfr artigo 443
Obs: para a doutrina clássica único que se pode responsabilizar é o devedor. Mas hoje
em dia ninguém defende esta ideia.
A construção intermédia:
A construção geralmente mais seguida manda aplicar a figura do abuso de direito
porque segundo eles o terceiro está a ajudar da autonomia privada e da liberdade de
contratar.
Mas há uma terceira construção que entende que se olharmos bem para o código civil o
terceiro não é arte de contrato mas no entanto diz essa doutrina se olharmos bem para o
artigo 483 conseguimos responsabilizar o terceiro.
Defendida por prof. Santos Júnior.
O professor Santos junior entende que os outros estão a ler mal o código como se
estivessem na Alemanha.
Para providenciar situações em que o ordenamento jurídico confere um direito subjetivo
a alguém para atuar. Artigo 823 BGB
Se o terceiro não sabe da existencia do contrato e depois o devedor pratica um ato que
determina o incumprimento por causa disso, neste caso não há eficácia exterior do
contrato salvo se o terceiro soubesse da existência do contrato e do seu conteúdo.