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SBR SER - 0001 B

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Enoc Santos Adriano Cordeiro Adriano Cordeiro 07/01/2011

Procedimento de Implantação de Rádio Enlace

APRESENTAÇÃO
O presente documento foi elaborado com a finalidade de definir os requisitos básicos para a
instalação dos equipamentos de Rádio-enlaces SIAE.

IMPORTANTE: Qualquer nova implantação ou otimização em sistemas de


Transmissão deve atender a projetos definidos/aprovados pela área de Engenharia de
Transmissão da operadora, os quais são mandatórios para as aceitações em campo.

1. ACESSO
Para acessar os sites, a entrada só poderá ocorrer mediante o fornecimento do número da
ordem de serviço (OS) e/ou autorização do Centro de Controle e Gerenciamento, que
disponibilizará o código do cadeado, da fechadura ou senha do alarme de presença. Esse
procedimento garantirá o acompanhamento remoto no horário marcado para a instalação do
equipamento e o aviso caso ocorra algum problema. O número da ordem de serviço deve ser
fornecido pela área de Implantação da OPERADORA (*) à equipe de instalação até a data
marcada para o início da atividade. Sempre que seja necessário à equipe sair do site deverá
haver a comunicação ao Centro de Controle, inclusive comunicando quando do término da
instalação.
(*) Em situações especiais, autorizadas pela OPERADORA, o agendamento com o OMR /
assurance poderá ser feito diretamente pela CONTRATADA, que da mesma forma quando feito
pela equipe de Implantação da OPERADORA, deverá seguir na integra (inclusive
disponibilização de projetos) os processos de intervenção na rede e segurança definido pela
Diretoria de Operação e Manutenção.

IMPORTANTE: Quando necessário, deverá ser retirada, no escritório regional ou


Central mais próxima, a chave para abertura do cadeado do site (deve ser verificado
antecipadamente).

2. PREMISSAS E INSTALAÇÃO
2.1. RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
• Realizar uma inspeção visual verificando se existem alarmes em quaisquer dos equipamentos
instalados no site, reportando-o ao Centro de Gerência;
• Conferir se as Notas fiscais correspondem ao site em questão, através do NOME e
ENDEREÇO e logo após conferir todo o material recebido, conforme listado nas Notas Fiscais e
especificações do projeto, guardando, após a conferência e assinatura, uma via das Notas
Fiscais com o responsável pela instalação. Especial atenção para conferência de
tamanho/freqüência das antenas, capacidade do rádio, guia de onda e conectores para
cabo/guia de ondas conforme documentação de projeto;
• Desembalar, cuidadosamente, todos os equipamentos, observando se existem estragos,
avarias e/ou ferrugens. Os Documentos de Testes em fábrica e manuais técnicos também
devem ser cuidadosamente guardados no interior do site;
• Qualquer anormalidade no processo de conferência e/ou desembalo, deverá
imediatamente ser reportado ao responsável pela instalação (fiscal ou responsável da área de
Implantação);
• Certificar que dispõe de todas as documentações de projeto e/ou manuais de instalações
tanto para instalações em sites novos quanto sites já em operação comercial. Neste último
caso cuidados especiais devem ser tomados, principalmente quanto à parte de ALIMENTAÇÃO

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do novo hardware. Salvo alguma definição contrária de projeto ou especificação técnica do


fabricante, devem-se alimentar os equipamentos em -48V.
• Priorizar os trabalhos para as instalações INTERNAS (INDOOR), caso as condições
climáticas, não estejam favoráveis para a instalação do sistema irradiante (OUTDOOR).
IMPORTANTE: Todos os equipamentos fornecidos devem ser homologados pela
ANATEL, apresentando inclusive as respectivas etiquetas.

2.2. INSTALAÇÃO DO SISTEMA IRRADIANTE


• Verificar se as estruturas de fixação de Antenas e Cabos encontram-se instaladas,
em conformidade com os Documentos de Projeto, tais como:
o Altura do suporte de fixação das antenas;
o Azimute do suporte da antena;
o Local para fixação da barra de azimute, se for o caso;
o Disponibilidade de espaço, no esteiramento e interior de postes, para passagem de cabos.
o Conector de aterramento fixado em local adequado;
IMPORTANTE: Em situações críticas, onde não haja espaço para passagem interna em
postes metálicos, ou ainda no esteiramento de postes de concreto, deverão ser
utilizados feeder clamps unitários (01 cabo). Deverá ser preservado o afastamento
mínimo de 0,20m da escada.

Figura 1: Abraçadeira de poste

• Certificar-se da correta polarização da Antena, conforme especificado no Documento de


Projeto, caso contrário, seguir orientação constante no Manual do Fabricante.
• Isolar adequadamente o conector da antena protegendo-o assim contra entrada de água
e/ou sujeiras no alimentador
• Identificar, através do azimute da Antena, o lado/face correto da torre para montagem dos
respectivos kits de fixações, conforme especificação no Manual do
fabricante;

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• Para sistemas na configuração 1+1 com diversidade em freqüência, deverá ser instalado o
POWER SPLITTER, conforme especificação do Manual de instalação do fabricante.
• Dependendo da configuração ou dimensões da antena (até 0,6m) a ODU (OUTDOOR UNIT)
deverá ser montada antes do içamento.

• Proceder ao içamento da Antena, conforme normas de Segurança em Torres e içamento de


Cargas, além de se observar que o içamento não prejudique, fisicamente e/ou funcionalmente
os equipamentos instalados;
• Efetuar a fixação da antena e demais acessórios (barras de azimute, cabo de
aterramento) se for o caso, em seus respectivos suportes;

Figura 2a: Fixação da antena com híbrida

Figura 2b: Isolamento das conexões na antena

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Figura 2c: Isolamento das conexões na híbrida

Obs.: A quantidade de barras de azimute (fixação) deve seguir sempre a especificação do


fabricante.

• Confeccionar o conector de FI e proceder ao içamento do cabo, utilizando sempre que


possível a “malha de içamento“.
• Iniciar a fixação do cabo de cima para baixo com abraçadeiras adequadas (não serão
aceitas fitas de qualquer material ou fio de espinar) espaçadas de 80cm (no máximo
1m), até a entrada da Placa de Passagem, sempre alinhadas (sem cruzamento) em todo
percurso do cabo (horizontal e vertical). Todos os cabos, em todo seu percurso deverão
obedecer aos raios mínimos de curvatura estabelecidos pelos fabricantes. Internamente à sala
ou contêiner (principalmente em Centrais), os cabos deverão ser fixados com barbante
encerado (quando assim solicitado). Para otimizar o uso de espaço do esteiramento, sempre
que possível deve-se utilizar abraçadeiras próprias para fixação múltipla.

Figura 3: Fixação dos cabos no esteiramento externo

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• Proceder uma folga de cabo com aproximadamente 1m, enrolada próximo à ODU, para
facilitar uma otimização na manutenção ou deixar “pingadeira” conforme orientação da
regional onde o enlace será instalado.

Figura 4: Folga do cabo de FI (+/- 1m) Figura 5: Folga do cabo de FI (Pingadeira)

• Conectar o cabo a Antena/ODU, isolando adequadamente o conector da Antena, protegendo-


o assim contra entrada de água e/ou sujeiras no Alimentador. Antes da conexão do cabo de FI
na IDU, deve-se realizar testes de continuidade com um multímetro.

Figura 6: Conexão do cabo de FI à ODU

• Fazer os respectivos aterramentos nos cabos ou guias de ondas sempre após sua
Fixação.
O sistema de aterramento externo do cabo e da ODU é composto pelos conectores Groundlink
e os kits de aterramento externos. O uso de qualquer outro tipo de conector deve ser aprovado

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antecipadamente e oficialmente pela Operadora e/ou regional. Abaixo segue dois modelos
atualmente em utilização.

Abaixo segue exemplos de sistema de aterramento não obrigatóriamente fornecidos pela SIAE

Figura 7a: Conector de pressão (Groundlink) Figura 7b: Conector FCI

IMPORTANTE: Para prensagem dos conectores, deverão ser seguidas rigorosamente,


as instruções utilizando-se o ferramental indicado pelo fabricante. O fornecimento e
instalação dos conectores citados serão de responsabilidade da equipe de instalação.
Os conectores, em quantidade compatível aos pontos de aterramento, deverão ser fixados
conforme descrito abaixo, atentando-se para o perfeito contato entre as partes (continuidade
elétrica e fixação):
o Torres Novas: Na lateral em cantoneira da escada (não prejudicando sua utilização).
o Postes Metálicos Novos: Na lateral em cantoneira da escada (não prejudicando sua
utilização). Não serão admitidos cabos de descida de aterramento na parte interna dos postes.
o Postes de concreto existentes: Na lateral do esteiramento e/ou na lateral da
escada (não prejudicando suas utilizações). Neste caso deverá ser verificada a continuidade
elétrica devido ao estado geral do conjunto escada/esteiramento (presença de oxidação e falta
de jumpers ou talas entre os elementos que constituem o conjunto) e executados os serviços
necessários para garantir a eficiência do sistema.
o Torres existentes: Na lateral do esteiramento e/ou na lateral da escada
(não prejudicando suas utilizações). Neste caso deverá ser verificada a continuidade elétrica
devido ao estado geral do conjunto escada/torre/esteiramento (presença de oxidação e falta de
jumpers ou talas entre os elementos que constituem o conjunto) e executados os serviços
necessários para garantir a eficiência do sistema.
o Postes Metálicos existentes: Nas “orelhas” dedicadas em cada janela de saída de
cabos e na indisponibilidade na lateral do esteiramento e/ou na lateral da escada (não
prejudicando suas utilizações). Neste caso deverá ser verificada a continuidade elétrica devido
ao estado geral do conjunto escada / poste / esteiramento (presença de oxidação e falta de
jumpers ou talas entre os elementos que constituem o conjunto) e executados os serviços
necessários para garantir a eficiência do sistema.
o Esteiramento horizontal: Em sua lateral, não prejudicando sua utilização.

Obs: Situações críticas em que por questões elétricas ou de acesso/arrumação seja mais viável
utilizar o montante ou diagonal da torre, ou ainda em que a utilização de esteiramentos ou
escadas prejudique seu uso, a operadora deverá aprovar previamente e nos casos de postes de
concreto viabilizar outra solução.

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IMPORTANTE: Para sites compartilhados, as premissas de aterramento anteriormente


definidas podem ser desconsideradas quando justificado por restrições da Detentora,
desde que validado tecnicamente pelo fabricante do equipamento.

A quantidade de pontos de aterramento dependerá do comprimento dos cabos, conforme


descrito a seguir:

 Lances verticais com mais de 60 m, inclusive:


• No nível das antenas de MO, a aproximadamente 2 m abaixo do suporte.
• No meio do esteiramento vertical (exceção para postes metálicos cuja passagem de cabos é
interna).
• Aproximadamente 1m antes do início do esteiramento horizontal com conectores Groundlink
/ FCI instalados acima da curva de entrada dos cabos no esteiramento horizontal.
• Na entrada do container (para esteiramentos maiores que 2 m).

 Lances verticais com menos de 60 m:


• No nível das antenas de MO, a aproximadamente 2 m abaixo do suporte.
• Aproximadamente 1m antes do início do esteiramento horizontal com conectores Groundlink
/ FCI instalados acima da curva de entrada dos cabos no esteiramento horizontal.
• Na entrada do container (para esteiramentos maiores que 2 m).

Figura 8: Pontos de aterramento

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A instalação do kit de aterramento nos cabos dispostos verticalmente deverá ser feita sempre
acima dos pontos de fixação dos conectores Groundlink / FCI. O kit de aterramento deve ser
instalado de acordo com as instruções do fabricante, atentando-se para sua isolação
principalmente em cabos flexíveis devido à propensão à penetração de umidade.
Os pontos e as quantidades de aterramento anteriormente definidos podem ser
desconsideradas quando justificado por especificação formal do fabricante do equipamento a
ser instalado (não serão aceitas justificativas de outros fabricantes ou ainda a justificativa de
falta de conectores disponíveis no local).

IMPORTANTE: Deverá ser respeitado o escoamento de cargas nas conexões de


aterramento, ou seja, a derivação de cabos deve seguir um fluxo para a malha de
terra (normalmente descendente). Atenção especial deve ser dada nos sites roof top
onde esse caminho não é óbvio. Outros aspectos a serem eliminados são as
configurações em loop, as curvas acentuadas / bruscas (raio inferior a 100mm) e os
pares galvânicos nas conexões.

Figura 9: Curvas acentuadas e Fluxo de escoamento de cargas no aterramento

Fig. 10a: Aterramento Externo Fig. 10b: Aterramento Interno

• Passar o cabo/guia de onda para o interior da Sala ou Container, através da Placa de


Passagem (tomada Roxtec ou similar aprovada pela CONTRATANTE), amarrando-o
adequadamente no esteiramento interno e terminando-o com um conector de FI a ser
conectado na junção “i” no topo do bastidor de 19” (quando for o caso);

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• Identificar cabos de FI junto à antena no topo da torre com anilha bem como junto ao rádio
no interior do container. A identificação no interior do contêiner ou gabinete da BTS deverá ser
feita com utilização de anilhas plásticas indicando a direção do rádio.

Figura 11a:Ident. externa Figura 11b:Ident. interna Figura 11c:Ident. interna

• Vedar conectores externos com utilização do kit “COLD SHRINK” da 3M ou similar, sendo
admitido opcionalmente a este kit a vedação com 03 camadas de fita: primeira camada de fita
isolante, segunda camada de fita autofusão e terceira camada com fita isolante, ou ainda a
utilização de kit de retração a frio, em todos os casos, seguindo as recomendações do
Fabricante.
• Nas conexões que contém “orings” (flex / híbrida / antena) deverão ter uma camada de
vaselina líquida.

Figura 12:Camada de vaselina

2.3. INSTALAÇÃO INTERNA


• Confeccionar alimentação para energizar o equipamento Rádio, através da PDU que deve
seguir o padrão local existente ou fusíveis/disjuntores conforme definição do projeto;
Obs.: Deve-se definir alimentação de barramentos de PDU em disjuntores/pontos diferentes e
independentes para prover redundância.
• Verificar, antes de ligar cabos de alimentação, que os respectivos disjuntores/fusíveis
correspondem exatamente conforme previstos na Manual de Instalação;

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• Quando aplicável, utilize sempre conectores “olhal” ao invés de “garfo” nos cabos de
alimentação. Quando for derivado de um disjuntor proceder a conexão firme atentando para o
perfeito contato do condutor;
• Passar o cabo de alarmes até o respectivo bloco, obedecendo as pinagens com os respectivos
alarmes, conforme especificado no Manual de Instalação;
• Fazer adequadamente os conectores dos Cabos de Tributários e interligar, através de cabos
multicoaxiais o equipamento Rádio com o DID conforme especificado no projeto. Obs: Nos
casos de DDF/DSX deverão ser sempre utilizados cabos de par blindados.
• Em centrais ou containers deve-se utilizar DIDs 64 posições nas terminações conforme
definido no projeto provisório de instalação e/ou utilizar padrão regional existente no site
pertinente.
Obs.: As passagens de cabos sob os pisos falsos e sobre os esteiramentos, devem ser feitas de
maneira ordenada, sem cruzamento, sem sobras exageradas de cabo, retirando-se sempre os
cabos desativados.
NOTA: Sempre que possível (disponibilidade de espaço) e definido no projeto, deverão ser
utilizados DIDs/DDFs exclusivos para tributários STM1.
• Manter, na mesma forma de cabos, os cabos de tributários que não forem utilizados no
interior do rack.
• Vedar adequadamente a placa de passagem por onde introduzimos o cabo de RF, para evitar
entrada de água na sala/container.
• Configurar os parâmetros do enlace (Freqüência de Tx/RX, Atenuação, Potência de TX, etc.),
conforme orientação do fabricante inserindo os dados constantes na
Documentação de Projeto.
• Quando necessário deverá ser enacaminhado cabo UTP que será estendido da IDU da central
(RNC) até a porta do roteador disponibilizado pela operadora.
Importante: O fornecimento do cabo UTP e conectores será de responsabilidade da
SIAE.
A conexão do cabo UTP à porta do rotedaor deverá ocorrer em janela de manutenção
monitorado pela equipe de gerência evitando loop na rede da operadora.

Fig 13a: Conexão de cabo UTP no Roteador Fig 13b: Conexão de cabo UTP no Roteador

2.4. ALINHAMENTO DO RÁDIO


• Verifique se todos os cabos, principalmente os de RF ou FI estão fisicamente conectados;
• Ligue o Rádio, observando alguns alarmes, pois o Rádio ainda não foi alinhado;
• Conecte um voltímetro nos pontos de CAG nas respectivas ODU’s para verificar nível
recebido;
• Os técnicos envolvidos no alinhamento deverão portar para o alto das torres, ferramental
adequado;

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• Inicie com o movimento de varredura horizontal, observando os níveis de CAG no multímetro


e anotando os melhores pontos de sinal (nível máximo de CAG);
• Através do Manual do fabricante verificar curva para transformar nível de voltagem em sinal
de RF recebido;
• Aperte o parafuso de varredura horizontal (azimute) na posição de melhor nível obtido;
• Inicie o movimento de varredura vertical, observando os níveis de CAG no multímetro e
anotando os melhores pontos de sinal (nível máximo de CAG);
• Aperte o parafuso de varredura vertical (tilt) na posição de melhor nível obtido;
• A equipe no site oposto deve seguir o mesmo procedimento;
• Faça um ajuste fino em ambas as pontas do enlace, até que se encontre o melhor nível;
• Compare o melhor valor obtido, que poderá estar +/- 3dB de variação, com o nível contido
no documento de projeto;
• Retire os voltímetros e aperte adequadamente os parafusos.

Figura 14: Tensão detectada x Sinal de RF recebido

2.5. TESTES E IDENTIFICAÇÃO INTERNA


• Fechar loop em todos os tributários de uma das pontas do enlace (TX1 com RX1,
respectivamente);
• Fechar loop, na outra ponta do enlace, nos tributários em cascata (RX1 com TX2, RX2 com
TX3, etc.), até que tenhamos vagos TX1 e o último RX;
• Conectar nos terminais vagos, do item anterior, no Medidor de BER, no período de 24h
(emitindo relatório) a fim de se avaliar o desempenho do enlace;
• Providenciar a verificação de alarmes e a respectiva solução dos mesmos (corrigindo falhas
e/ou desabilitando alarmes referentes à não utilização de canais ou funções).
• Proceder a identificação do equipamento, utilizando o ETIQUETADOR portátil, ANILHAS e/ou
BANDEIROLAS, em cabos, guias de ondas, fios, rádios e demais unidades, ODU, PDU, QDCC,
etc.
• Identificar internamente o rádio com etiqueta (de papel ou plastificada) fixada junto a sua
unidade indoor contendo, no mínimo, as seguintes informações:
o Direção
o Azimute da antena

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o Altura da antena
o Polarização
o Comprimento guia/cabo FI
o Configuração do rádio (Freqüência/Taxa BIT/E1/Proteção)
o Potência TX/RX
o Freqüências TX/RX

Fig.15a:Ident.Interna RF Fig.15b:Ident Alim. BTS Fig.15c:Ident.Rádio

Fig.15d:Ident.PDU Fig.15e:Crachá

• Identificar no gabinete cada posição de unidade respectiva a um sistema com sua designação
(nome/número e outra ponta do enlace).
• Identificar ambas as extremidades do cabo de FI.
• Identificar ambas as extremidades do cabo de alimentação indicando os dois pontos de
ligação (posição na fonte e disjuntor/PDU).
• Identificar o disjuntor de alimentação indicando o sistema (nome/número e outra ponta do
enlace).
• Identificar ambas as extremidades do Cabo de Tributário indicado o sistema (nome/número e
outra ponta do enlace):
o No equipamento com bandeirolas próximas aos conectores tributários. Posicionar as
etiquetas em locais visíveis e de fácil acesso.
o No DID imprimindo (não serve manuscrito) nas fitas de identificação frontal ou com
bandeirolas próximas aos conectores fêmea, quando o padrão existente no site deve ser
considerado. Posicionar as etiquetas em locais visíveis e de fácil acesso.

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Fig.16:Etiqueta de Identificação

Obs: Os DIDs/DDFs também deverão ser identificados com etiquetas adesivas com suas
respectivas filas e posições (FILA/BASTIDOR).

2.6. FINALIZAÇÕES
• Após conclusão das instalações é necesário elaboração do ”Check List” Modelo SIAE e ”PDI”
Modelo SIAE que deverão ser enviado a SIAE em 5 dias úteis após finalização do enlace.
Importante: Havendo pendências no site é necessário a confexão do ”punch list”
(relação para retirada de todas pendências) e o compromisso das mesmas no ato ou
no momento da aceitação do equipamento pela operadora.
• O site deverá ser limpo e nenhum material deverá ser doado ou jogado em lixeiras comuns.
A limpeza do ambiente deverá ser feita após as instalações, tomando o cuidado para não
deixar restos de materiais como, limalhas e abraçadeiras plásticas. A limpeza externa também
deverá ser feita de forma que todo o material sobrante, equipamentos e lixo estejam
acondicionados para serem retirados, de maneira a não prejudicar o acesso para manutenção e
operação do equipamento.
• Manter junto aos equipamentos todos os manuais técnicos.

3. PLANO DE TESTE
Além dos testes definidos, deverá ser aplicado o procedimento de aceitação padrão da
OPERADORA. Atentar que para ativação de qualquer elemento, sua perfeita e completa
instalação deve ser executada (sincronismo, gerência, aterramento, etc.)
IMPORTANTE: Nos casos ampliação ou modificação de sistemas operantes, nos testes
e verificações que gerem queda ou risco de queda de tráfego deve haver a
autorização e/ou acompanhamento do pessoal de OMR / ASSURANCE que pode
inclusive abortar a execução do mesmo.

4. PLANO DE CONTINGÊNCIA
Quando se tratar da instalação de um sistema ainda fora de operação, o plano de contingência
não se aplica (os testes executados no sistema garantem o funcionamento adequado na sua
ativação), porém quando executarmos otimizações em sistemas em operação, tais como,
ampliação de unidades, ó obrigatório entrar em contato com um especialista da operadora para
monitoramento remoto. Em casos onde ocorra ou haja o risco de queda de tráfego, tais como
interligação de ALIMENTAÇÃO, esses serviços deverão ser realizados em uma janela de
manutenção pré-agendada com o OMR / ASSSURANCE através do responsável da área de
Implantação.

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