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Procedimento para Instalação de Equipamento SIAE - Vs 2 PDF
Procedimento para Instalação de Equipamento SIAE - Vs 2 PDF
APRESENTAÇÃO
O presente documento foi elaborado com a finalidade de definir os requisitos básicos para a
instalação dos equipamentos de Rádio-enlaces SIAE.
1. ACESSO
Para acessar os sites, a entrada só poderá ocorrer mediante o fornecimento do número da
ordem de serviço (OS) e/ou autorização do Centro de Controle e Gerenciamento, que
disponibilizará o código do cadeado, da fechadura ou senha do alarme de presença. Esse
procedimento garantirá o acompanhamento remoto no horário marcado para a instalação do
equipamento e o aviso caso ocorra algum problema. O número da ordem de serviço deve ser
fornecido pela área de Implantação da OPERADORA (*) à equipe de instalação até a data
marcada para o início da atividade. Sempre que seja necessário à equipe sair do site deverá
haver a comunicação ao Centro de Controle, inclusive comunicando quando do término da
instalação.
(*) Em situações especiais, autorizadas pela OPERADORA, o agendamento com o OMR /
assurance poderá ser feito diretamente pela CONTRATADA, que da mesma forma quando feito
pela equipe de Implantação da OPERADORA, deverá seguir na integra (inclusive
disponibilização de projetos) os processos de intervenção na rede e segurança definido pela
Diretoria de Operação e Manutenção.
2. PREMISSAS E INSTALAÇÃO
2.1. RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
• Realizar uma inspeção visual verificando se existem alarmes em quaisquer dos equipamentos
instalados no site, reportando-o ao Centro de Gerência;
• Conferir se as Notas fiscais correspondem ao site em questão, através do NOME e
ENDEREÇO e logo após conferir todo o material recebido, conforme listado nas Notas Fiscais e
especificações do projeto, guardando, após a conferência e assinatura, uma via das Notas
Fiscais com o responsável pela instalação. Especial atenção para conferência de
tamanho/freqüência das antenas, capacidade do rádio, guia de onda e conectores para
cabo/guia de ondas conforme documentação de projeto;
• Desembalar, cuidadosamente, todos os equipamentos, observando se existem estragos,
avarias e/ou ferrugens. Os Documentos de Testes em fábrica e manuais técnicos também
devem ser cuidadosamente guardados no interior do site;
• Qualquer anormalidade no processo de conferência e/ou desembalo, deverá
imediatamente ser reportado ao responsável pela instalação (fiscal ou responsável da área de
Implantação);
• Certificar que dispõe de todas as documentações de projeto e/ou manuais de instalações
tanto para instalações em sites novos quanto sites já em operação comercial. Neste último
caso cuidados especiais devem ser tomados, principalmente quanto à parte de ALIMENTAÇÃO
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• Para sistemas na configuração 1+1 com diversidade em freqüência, deverá ser instalado o
POWER SPLITTER, conforme especificação do Manual de instalação do fabricante.
• Dependendo da configuração ou dimensões da antena (até 0,6m) a ODU (OUTDOOR UNIT)
deverá ser montada antes do içamento.
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• Proceder uma folga de cabo com aproximadamente 1m, enrolada próximo à ODU, para
facilitar uma otimização na manutenção ou deixar “pingadeira” conforme orientação da
regional onde o enlace será instalado.
• Fazer os respectivos aterramentos nos cabos ou guias de ondas sempre após sua
Fixação.
O sistema de aterramento externo do cabo e da ODU é composto pelos conectores Groundlink
e os kits de aterramento externos. O uso de qualquer outro tipo de conector deve ser aprovado
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antecipadamente e oficialmente pela Operadora e/ou regional. Abaixo segue dois modelos
atualmente em utilização.
Abaixo segue exemplos de sistema de aterramento não obrigatóriamente fornecidos pela SIAE
Obs: Situações críticas em que por questões elétricas ou de acesso/arrumação seja mais viável
utilizar o montante ou diagonal da torre, ou ainda em que a utilização de esteiramentos ou
escadas prejudique seu uso, a operadora deverá aprovar previamente e nos casos de postes de
concreto viabilizar outra solução.
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A instalação do kit de aterramento nos cabos dispostos verticalmente deverá ser feita sempre
acima dos pontos de fixação dos conectores Groundlink / FCI. O kit de aterramento deve ser
instalado de acordo com as instruções do fabricante, atentando-se para sua isolação
principalmente em cabos flexíveis devido à propensão à penetração de umidade.
Os pontos e as quantidades de aterramento anteriormente definidos podem ser
desconsideradas quando justificado por especificação formal do fabricante do equipamento a
ser instalado (não serão aceitas justificativas de outros fabricantes ou ainda a justificativa de
falta de conectores disponíveis no local).
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• Identificar cabos de FI junto à antena no topo da torre com anilha bem como junto ao rádio
no interior do container. A identificação no interior do contêiner ou gabinete da BTS deverá ser
feita com utilização de anilhas plásticas indicando a direção do rádio.
• Vedar conectores externos com utilização do kit “COLD SHRINK” da 3M ou similar, sendo
admitido opcionalmente a este kit a vedação com 03 camadas de fita: primeira camada de fita
isolante, segunda camada de fita autofusão e terceira camada com fita isolante, ou ainda a
utilização de kit de retração a frio, em todos os casos, seguindo as recomendações do
Fabricante.
• Nas conexões que contém “orings” (flex / híbrida / antena) deverão ter uma camada de
vaselina líquida.
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• Quando aplicável, utilize sempre conectores “olhal” ao invés de “garfo” nos cabos de
alimentação. Quando for derivado de um disjuntor proceder a conexão firme atentando para o
perfeito contato do condutor;
• Passar o cabo de alarmes até o respectivo bloco, obedecendo as pinagens com os respectivos
alarmes, conforme especificado no Manual de Instalação;
• Fazer adequadamente os conectores dos Cabos de Tributários e interligar, através de cabos
multicoaxiais o equipamento Rádio com o DID conforme especificado no projeto. Obs: Nos
casos de DDF/DSX deverão ser sempre utilizados cabos de par blindados.
• Em centrais ou containers deve-se utilizar DIDs 64 posições nas terminações conforme
definido no projeto provisório de instalação e/ou utilizar padrão regional existente no site
pertinente.
Obs.: As passagens de cabos sob os pisos falsos e sobre os esteiramentos, devem ser feitas de
maneira ordenada, sem cruzamento, sem sobras exageradas de cabo, retirando-se sempre os
cabos desativados.
NOTA: Sempre que possível (disponibilidade de espaço) e definido no projeto, deverão ser
utilizados DIDs/DDFs exclusivos para tributários STM1.
• Manter, na mesma forma de cabos, os cabos de tributários que não forem utilizados no
interior do rack.
• Vedar adequadamente a placa de passagem por onde introduzimos o cabo de RF, para evitar
entrada de água na sala/container.
• Configurar os parâmetros do enlace (Freqüência de Tx/RX, Atenuação, Potência de TX, etc.),
conforme orientação do fabricante inserindo os dados constantes na
Documentação de Projeto.
• Quando necessário deverá ser enacaminhado cabo UTP que será estendido da IDU da central
(RNC) até a porta do roteador disponibilizado pela operadora.
Importante: O fornecimento do cabo UTP e conectores será de responsabilidade da
SIAE.
A conexão do cabo UTP à porta do rotedaor deverá ocorrer em janela de manutenção
monitorado pela equipe de gerência evitando loop na rede da operadora.
Fig 13a: Conexão de cabo UTP no Roteador Fig 13b: Conexão de cabo UTP no Roteador
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o Altura da antena
o Polarização
o Comprimento guia/cabo FI
o Configuração do rádio (Freqüência/Taxa BIT/E1/Proteção)
o Potência TX/RX
o Freqüências TX/RX
Fig.15d:Ident.PDU Fig.15e:Crachá
• Identificar no gabinete cada posição de unidade respectiva a um sistema com sua designação
(nome/número e outra ponta do enlace).
• Identificar ambas as extremidades do cabo de FI.
• Identificar ambas as extremidades do cabo de alimentação indicando os dois pontos de
ligação (posição na fonte e disjuntor/PDU).
• Identificar o disjuntor de alimentação indicando o sistema (nome/número e outra ponta do
enlace).
• Identificar ambas as extremidades do Cabo de Tributário indicado o sistema (nome/número e
outra ponta do enlace):
o No equipamento com bandeirolas próximas aos conectores tributários. Posicionar as
etiquetas em locais visíveis e de fácil acesso.
o No DID imprimindo (não serve manuscrito) nas fitas de identificação frontal ou com
bandeirolas próximas aos conectores fêmea, quando o padrão existente no site deve ser
considerado. Posicionar as etiquetas em locais visíveis e de fácil acesso.
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Fig.16:Etiqueta de Identificação
Obs: Os DIDs/DDFs também deverão ser identificados com etiquetas adesivas com suas
respectivas filas e posições (FILA/BASTIDOR).
2.6. FINALIZAÇÕES
• Após conclusão das instalações é necesário elaboração do ”Check List” Modelo SIAE e ”PDI”
Modelo SIAE que deverão ser enviado a SIAE em 5 dias úteis após finalização do enlace.
Importante: Havendo pendências no site é necessário a confexão do ”punch list”
(relação para retirada de todas pendências) e o compromisso das mesmas no ato ou
no momento da aceitação do equipamento pela operadora.
• O site deverá ser limpo e nenhum material deverá ser doado ou jogado em lixeiras comuns.
A limpeza do ambiente deverá ser feita após as instalações, tomando o cuidado para não
deixar restos de materiais como, limalhas e abraçadeiras plásticas. A limpeza externa também
deverá ser feita de forma que todo o material sobrante, equipamentos e lixo estejam
acondicionados para serem retirados, de maneira a não prejudicar o acesso para manutenção e
operação do equipamento.
• Manter junto aos equipamentos todos os manuais técnicos.
3. PLANO DE TESTE
Além dos testes definidos, deverá ser aplicado o procedimento de aceitação padrão da
OPERADORA. Atentar que para ativação de qualquer elemento, sua perfeita e completa
instalação deve ser executada (sincronismo, gerência, aterramento, etc.)
IMPORTANTE: Nos casos ampliação ou modificação de sistemas operantes, nos testes
e verificações que gerem queda ou risco de queda de tráfego deve haver a
autorização e/ou acompanhamento do pessoal de OMR / ASSURANCE que pode
inclusive abortar a execução do mesmo.
4. PLANO DE CONTINGÊNCIA
Quando se tratar da instalação de um sistema ainda fora de operação, o plano de contingência
não se aplica (os testes executados no sistema garantem o funcionamento adequado na sua
ativação), porém quando executarmos otimizações em sistemas em operação, tais como,
ampliação de unidades, ó obrigatório entrar em contato com um especialista da operadora para
monitoramento remoto. Em casos onde ocorra ou haja o risco de queda de tráfego, tais como
interligação de ALIMENTAÇÃO, esses serviços deverão ser realizados em uma janela de
manutenção pré-agendada com o OMR / ASSSURANCE através do responsável da área de
Implantação.
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