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3ºE.M.B
ARTUR CAPANO
CAIO GOMES
GUSTAVO GOMES
VITOR OLIVEIRA
YURI RATTI
MAUÁ/SP
2010
CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI
3ºE.M.B
ARTUR CAPANO
CAIO GOMES
GUSTAVO GOMES
VITOR OLIVEIRA
YURI RATTI
do Ensino Médio
"Centro Educacional Leonardo da Vinci"
Realizado pelos alunos Artur Capano, Caio Gomes, Gustavo Gomes, Vitor Alessio e Yuri Ratti.
MAUÁ/SP
2010
"Os pequenos atos que se executam
que se planejam"
(George C. Marshall)
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Sumário
1. Introdução.........................................................................................................6
2. História............................................................................................................10
3. A Influência Grega..........................................................................................13
4. Deuses Romanos e sua relação com a Mitologia Grega...............................16
4.1 Baco..........................................................................................................19
4.2 Ceres........................................................................................................19
4.3 Consus......................................................................................................20
4.4 Cibele........................................................................................................20
4.5 Cupido.......................................................................................................21
4.6 Diana.........................................................................................................22
4.7 Esculápio..................................................................................................22
4.8 Fauno........................................................................................................23
4.9 Fortuna......................................................................................................24
4.10 Jano........................................................................................................24
4.11 Juno........................................................................................................25
4.12 Júpiter.....................................................................................................25
4.13 Lupércio..................................................................................................26
4.14 Marte.......................................................................................................27
4.15 Mercúrio..................................................................................................27
4.16 Minerva...................................................................................................28
4.17 Netuno....................................................................................................29
4.18 Pales.......................................................................................................29
4.19 Plutão......................................................................................................30
4.20 Quirino....................................................................................................30
4.21 Saturno...................................................................................................31
4.22 Silvano....................................................................................................32
4.23 Tellus......................................................................................................32
4.24 Venus......................................................................................................32
4.25 Vesta.......................................................................................................33
4.26 Vulcano...................................................................................................34
5. Decadência.....................................................................................................35
6. Resumo...........................................................................................................37
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7. Introdução.....................................................................................................39
8. História............................................................................................................40
8.1 A guerra do bem e do mal........................................................................41
8.2 Surge a Terra............................................................................................42
8.3 Os dois primeiros seres............................................................................43
8.4 O caso dos Deuses..................................................................................43
9. Clãs.................................................................................................................46
9.1 Æsir...........................................................................................................47
9.2 Vanir..........................................................................................................48
9.3 Lotnar........................................................................................................49
10. Lugares.........................................................................................................50
10.1 Asgard.....................................................................................................50
10.2 Midgard...................................................................................................51
10.3 Jotunheim...............................................................................................52
10.4 Vanaheim................................................................................................52
10.5 Alfhein.....................................................................................................53
10.6 Musphelheim..........................................................................................53
10.7 Svartalfheim............................................................................................53
10.8 Nidavellir.................................................................................................54
10.9 Nilflheim..................................................................................................54
11. Principais Deuses.........................................................................................55
11.1 Odin........................................................................................................55
11.2 Frigga......................................................................................................55
11.3 Thor.........................................................................................................55
11.4 Loki.........................................................................................................56
11.5 Tyr...........................................................................................................56
11.6 Frey.........................................................................................................56
11.7 Freya.......................................................................................................56
11.8 Heimdal...................................................................................................57
11.9 Njord........................................................................................................57
11.10 Idun.......................................................................................................57
11.11 Nornes..................................................................................................57
11.12 Dvalin....................................................................................................57
11.13 Valquírias..............................................................................................58
12. Referências Bibliográficas............................................................................59
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1. Introdução
A curiosidade dos romanos, porém, não passava desse ponto: os deuses não
tinham mitos, não formavam casais e não tinham filhos. Os romanos não tinham
também uma casta sacerdotal; seus ritos eram executados com meticulosa exatidão
por chefes de família ou magistrados civis. Essas atividades clericais, porém, eram
reguladas por colégios sacerdotais. Na segunda metade do século VI a.C., os
Etruscos conquistaram a cidade de Roma e introduziram nas práticas religiosas o
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Mas essas tentativas de reavivar uma religião que sempre servira aos
interesses do estado fracassaram, ante a expansão do Cristianismo que, em 391, foi
declarado religião oficial do estado pelo imperador Theodosius I, que suprimiu o
culto tradicional.
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2. História
Muito pouco se sabe da religião romana primitiva, mas pensa-se que estaria
intimamente associada às populações agrícolas primitivas que ocupavam a zona
correspondente à península itálica e arredores. Até nós chegou a religião do antigo
Império Romano, baseada na fusão e adoção de cultos estrangeiros, sobretudo
orientais e gregos, e que durante séculos preencheu o imaginário de poetas e
artistas. Constituída por várias crenças, rituais e outras observâncias respeitantes ao
sobrenatural, a mitologia romana era considerada a religião do Império Romano.
A religião original dos primeiros romanos foi de tal modo alterada, pela fusão
e adoção de numerosas e conflituosas crenças, e pela assimilação de uma grande
parte da mitologia grega, que a sua reconstituição precisa é uma tarefa impossível.
As grandes alterações na religião haviam já ocorrido antes do início da tradição
literária, de tal modo que as suas origens eram desconhecidas para os primeiros
escritores romanos. Grandes escritores clássicos, como Ovídio, recorriam
frequentemente às crenças gregas para preencher as falhas da tradição romana. O
ritual romano distinguia claramente duas classes de deuses: os di indigetes e os de
novensides. Os di indigetes eram os deuses originais do Estado Romano e os seus
nomes e características eram claramente indicados pelos seus títulos, atribuídos
pelos primeiros sacerdotes, e pelos festivais que preenchiam o calendário romano.
Os novensides eram deuses cujo culto foi posteriormente introduzido na cultura
romana. As primeiras divindades romanas incluíam, para além dos di indigetes, um
alargado leque de deuses ditos especialistas, que eram invocados no cumprimento
de diversas atividades como, por exemplo, durante as colheitas.
Trinta dos deuses di indigetes eram venerados em festivais especiais. Os dias das
festas se introduziram em um calendário. Na maioria dos casos, esses Deuses,
considerados menores, tinham qualidades abstratas e não tinham correspondência exata
com os Deuses gregos. Entre eles, destacamos : Abundantia, Ann Perenna, Carmenta,
Clementia, Corus, Dea Dia, Dea Tacita, Faustitas, Febris, Fides, Feronia, Honos, Fraus,
Indivia, Jana, Juno, Lares, Lucina, Lupercus, Mefitis, Mena, Moneta, Naenia, Nundina,
Orbona, Paventia, Pietras, Pomona, Porus, Pudicitia, Semonia, Statanus, Suedela, Vacuna,
Vica Pota, Virtus, Vitumnus, Volumna.
Classe Sacerdotal
2. As Vestais: encarregadas de manter acesa o fogo sagrado da Deusa Vesta, com voto de
virgindade.
3. A Influência Grega
Para os romanos, o mais sagrado era a casa e o fogo do lar. Cada casa tinha
seus Deuses. Se realizava o culto aos Deuses protetores do campo e do lar,
conhecidos como Lares; aos espíritos dos parentes mortos, denominados de Manes;
aos Diparates (alma dos antepassados); aos Penates (Deuses da família, protetores
das provisões) e aos protetores da faculdade procriadora do homem, chamados de
Gênios.
os fiéis eram borrifados com sangue de suas vítimas, que deviam purificar o homem
e torná-lo imortal. Sem dúvida, trata-se de um ritual bem primitivo.
Netuno, Marte, Vênus e Vesta mais ou menos são o mesmo que Zeus, Poseidon,
Ares, Afrodite e Héstia. Vulcano, o deus romano do fogo, equivale a Hefesto.
Artêmis é identificada com Diana, uma deusa dos bosques, mas também
provavelmente da lua, das mulheres e do parto. Juno, que historicamente aparece
em funções muito semelhantes às de Hera, especialmente no papel de deusas das
mulheres, talvez tenha sido originalmente .uma divindade associada ao vigor dos
jovens guerreiros. Cronos não corresponde exatamente ao romano Saturno, que em
sua origem talvez tenha sido um deus das colheitas, mas foi associado a uma
espécie de Era Dourada primitiva, antes que a agricultura se tornasse necessária.
Certa mulher que não havia nascido no país foi ao tirano [Tarquínio, o
Soberbo] desejando vender-lhe nove livros contendo os oráculos sibilinos. Quando
Tarquinio se recusou a comprá-los ao preço pedido, ela foi embora e queimou três
deles; em seguida voltou, pedindo o mesmo preço pelos seis que restavam.
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Pensaram que fosse louca e riram dela por pedir o mesmo preço por um
número menor de livros, porque não o conseguira nem pelo número maior; ela foi
embora de novo e queimou a metade dos restantes. Voltou mais uma vez e pediu o
mesmo preço pelos três que restavam. Surpreso com a determinação da mulher,
Tarquínio mandou chamar os augúrios e perguntou-lhes o que fazer. Alguns indícios
mostravam que ele havia rejeitado uma benção enviada pelos deuses. Disseram-lhe
que era um grande infortúnio não haver comprado todos os livros e que desse à
velha todo o dinheiro que ela queria e ficasse com os oráculos restantes.
Roma em geral recebia bem os novos deuses e deusas. Apolo (de quem não
se encontrou nenhum equivalente romano), deus da cura, e o herói divinizado
Héracles (a quem os romanos chamavam Hércules) estavam entre os primeiros a
serem admitidos em Roma. Uma das mais notáveis introduções foi a da Grande
Deusa Mãe, Cibele, a Mater Magna, trazida à Roma em 204 a.C. na forma de uma
pedra negra durante a guerra contra Aníbal; seu templo foi inaugurado em 191 a.C.
e estabelecido um festival anual de teatro e jogos, a Megalésia. O culto vinha do
lado grego do Mediterrâneo, da Frigia, na Ásia Menor. O festival era muito popular
entre os romanos, embora nenhum tivesse permissão de participar de seu culto, que
não se submetia ã suas idéias de decoro: eram procissões barulhentas na rua, de
sacerdotes em êxtase saltando e dançando, acompanhados por tambores, cornetas
e címbalos, e mendigando aos passantes. A dança depravada, especialmente em
público, era inteiramente desaprovada pelos romanos; o pior aos olhos dos romanos
era o fato de que os sacerdotes eram eunucos.
Para nós é ainda mais difícil perceber o que realmente os romanos pensavam
de seus deuses helenizados, porque as histórias escritas que sobrevivem são pouco
mais do que motivos ou aconselhamentos literários. Em A arte do amor, Ovídio
simplesmente tomou de Homero a história de como Vulcano (Hefesto) apanhou
Vênus e Marte (Afrodite e Ares) juntos na cama, prendeu-os com uma rede invisível
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e chamou os outros deuses para rir deles. Ovídio a utiliza para ilustrar alguns
conselhos brincalhões a amantes suspeitos: se você suspeita que ela o está
enganando, não tente apanhá-la -- a longo prazo, sairá perdendo. E acrescente,
apressadamente: "Naturalmente, não falo de senhoras casadas reais." Era por
prudência: Augusto emitira uma lei com sete penalidades para o adultério. Exilou
Ovídio no ano 8 d.C. por razões desconhecidas, mas a amoralidade erótica de boa
parte de sua poesia pode ter ajudado.
4.1 Baco
Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákkhos; em latim: Bacchus) era um nome
alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos,[1] do deus grego Dionísio, cujo
mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o
adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o
assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas mencionam que a
cidade de Nysa, na Índia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.
4.2 Ceres
4.3 Consus
Consus, (do verbo conselheiro), era o deus romano protetor dos grãos
plantados na terra e cujo altar ficava no meio do Circo Máximo, em Roma. Portanto,
Consus tem a ver com cultura. Consus tem a ver com agri-cultura, isto é de revolver
uma terra, fertilizá-la, protegê-la e dar-lhe condições de desenvolvimento. Consus
era o deus invocado para proteger os grãos semeados dos excessos do frio ou dos
rigores das intempéries ou da presença dos parasitas.
4.4 Cibele
Nos tempos dos gregos e romanos, Cibele era chamada de A Mãe dos
Deuses. O grande Sófocles a chamava de a Mãe de Tudo. Seu culto teve início na
Anatólia Ocidental e na Frígia, onde era conhecida como "A Senhora do Monte Ida".
O templo de Cibele, em Roma, foi transformado pela Igreja Católica na atual Basílica
de São Pedro, no século IV, quando uma seita de cristãos montanheses, que ainda
veneravam Cibele e admitiam mulheres como sacerdotes, foi declarada herética,
sendo abolida e seus seguidores queimados vivos.
Cibele possuía seus próprios Mistérios sagrados, do mesmo modo que as deusas
Perséfone e Deméter. Suas cerimônias eram celebradas à noite, pois ela era a
Rainha da Noite. Era também conhecida por possuir uma profunda sabedoria a qual
compartilhava apenas com seus seguidores legítimos.
4.5 Cupido
4.6 Diana
Em Roma, Diana era a deusa da lua e da caça, mais conhecida como deusa
pura , filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua
virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador
Acteão, que a viu nua durante o banho. Indiferente ao amor e caçadora infatigável,
Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe
ofereciam sacrifícios. Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens
e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã
gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre
casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que,
como ela, renunciaram ao casamento. Diana foi cedo identificada com a deusa
grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Artemis com Selene (Lua) e
Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três
formas"), usada às vezes na literatura latina. O mais famoso de seus santuários
ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia.
4.7 Esculápio
Existem várias versões de seu mito, mas as mais correntes o apontam como
filho de Apolo, um deus, e Corônis, uma mortal. Teria nascido de cesariana após a
morte de sua mãe, e levado para ser criado pelo centauro Quíron, que o educou na
caça e nas artes da cura. Aprendeu o poder curativo das ervas e a cirurgia, e
adquiriu tão grande habilidade que podia trazer os mortos de volta à vida, pelo que
Zeus o puniu, matando-o com um raio. Seu culto se disseminou por uma vasta
região da Europa, pelo norte da África e pelo Oriente Próximo, sendo homenageado
com inúmeros templos e santuários, que atuavam como hospitais. Sua imagem
permaneceu viva e é um símbolo presente até hoje na cultura ocidental.
4.8 Fauno
4.9 Fortuna
4.10 Jano
Jano (em latim Janus) foi um deus romano que deu origem ao nome do mês
de Janeiro. Era o porteiro celestial, sendo representado com duas cabeças,
representando os términos e os começos, o passado e o futuro. De fato, era o
responsável por abrir as portas para o ano que se iniciava, e toda porta se volta para
dois lados diferentes. Por isso é conhecido como "Deus das Portas". Também era o
deus das indecisões, pois normalmente suas duas cabeças se contradiziam.
4.11 Juno
4.12 Júpiter
4.13 Lupércio
Lupércio (ou Pã na Grécia) era o deus dos bosques, dos campos, dos
rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales
e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com
orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma
flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à
noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos,
desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Lupércio. Muitas
vezes era confundido com as outras divindades Fauno e Silvano.
Na Mitologia Grega, Pã(Lupércio) teria sido um dos filhos de Zeus com sua
ama de leite, a cabra Amaltéia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em
uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu
Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e
Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando
apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a
parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema
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4.14 Marte
Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao grego Ares. Filho de Juno
e de Júpiter, era considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã
Minerva, que representa a guerra justa e diplomática. Os dois irmãos tinham uma
rixa, que acabou culminando no frente-a-frente de ambos, junto das muralhas de
Tróia, cada um dos quais defendendo um dos exércitos. Marte, protetor dos troianos,
acabou derrotado.
Marte, apesar de bárbaro e cruel, tinha o amor da deusa Vênus, e com ela
teve um filho, Cupido e uma filha mortal, Harmonia. Na verdade tratava-se de uma
relação adúltera, uma vez que a deusa era esposa de Vulcano, que arranjou um
estratagema para os descobrir e prender numa rede enquanto estavam juntos na
cama.
4.15 Mercúrio
4.16 Minerva
templo que Pompeu construiu em sua honra com os espólios dos vencidos no
Oriente mostra que Minerva era identificada com Atena Nice, que concedia a vitória.
4.17 Netuno
4.18 Pales
Pales era uma divindade da mitologia romana relacionada com a vida pastoril.
Em algumas fontes, como em Ovídio e em Virgílio, a divindade é apresentada como
feminina, enquanto que outras fontes se referem a Pales como uma divindade
masculina. Desconhece-se igualmente se Pales seria apenas uma divindade ou
duas.
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Outro festival dedicado à divindade tinha lugar no dia 7 de julho; este festival
parece ter sido dedicado Pales enquanto duas divindades (Palibus duobus).
4.19 Plutão
Plutão (do grego antigo Pluto = rico) ou Dis (do latim dives = rico) é como
ficou conhecido o deus dos mortos na mitologia romana, após a introdução dos
mitos e da literatura gregas; é que, originalmente, não possuíam os romanos uma
noção de um reino para a felicidade ou infelicidade pós-morte, como o Hades grego
- senão uma imensa cavidade, chamada Orcus, que mais tarde passou a identificar-
se com o submundo grego. Ao deus que o comandava, então, incorporaram Hades,
sob o seu epíteto de Pluto.
4.20 Quirino
Na mitologia romana, Quirino (em latim: Quirinus) foi um antigo deus que
representava o Estado romano. Na Roma de Augusto, Quirino também foi um
epíteto de Jano, como Jano Quirino (Janus Quirinus).[1]
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Seu nome viria de quiris, que significa "lança". Outra teoria propõe que seria
derivado de co-viri ("homens juntos"); na medida em que ele personificava a força
militar e econômica do populus romano coletivamente. Também alertava a curia
("casa do Senado") e a comitia curiata ("assembléia tribal") - termos que seriam
cognatos de seu nome.
4.21 Saturno
Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio. Lá exerceu
a soberania e fez reinar a idade do ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado
aos homens a agricultura. Em Lácio, criou uma família e uma conduta novas, vindo a
ser pai de Pico.
4.22 Silvano
Silvano (no latim Silvanus), era um deus da Roma Antiga, das florestas (no
latim silva – donde vem-lhe o nome) que mais tarde passou a ser identificado com o
deus Fauno ou com o Pã grego. Alguns autores o descrevem como filho de Saturno,
outros ainda de Fauno.
Sua origem é bastante obscura. Assim como Fauno, era um deus puramente
romano e, também como ele, tinha por atribuição proteger as atividades pastoris.
Entretanto Silvano guardava os bosques e se dizia que foi o primeiro a separar as
propriedades nos campos. Apaixonara-se pelo bela ninfa Cipariso que, convertida
num cipreste, fez com que o deus passasse a andar com um ramo dessa árvore.
Era, ainda, músico assim como os demais deuses pastoris. Silvano gosta de
assustar os viajantes que andam solitários.
4.23 Tellus
4.24 Vênus
4.25 Vesta
4.26 Vulcano
Foi lançado aos mares devido à vergonha de sua mãe pela sua disformidade,
foi, porém, recolhido por Tetis e Eurínome, filhas do Oceanus. Noutras versões, a
sua fealdade era tal mesmo recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte
olimpo abaixo. A esse fato de deveria a sua deformidade, pois Vulcano era coxo.
Sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios,
atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vénus ( a
Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente
infiel.
Em certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama
onde Vénus e Marte mantinham uma relação adúltera. Deste modo o deus ferreiro
conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que no entanto foi perdoada por
Júpiter.
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5. Decadência
6. Resumo
Tal como na Grécia também havia jogos públicos que em Roma eram
dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas
festas. As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram
em grande número. Nesta altura não havia semanas de sete dias com um dia santo
de descanso, excepto entre os judeus. Rezava-se em períodos de problemas ou
doenças. Os sacerdotes (áugures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os
organizadores do culto dos deuses: os áugures interpretavam a vontade dos deuses.
Aproximadamente no século III a.C., a crença nos deuses foi dando espaço a
religiões orientais com aspectos mitológicos, com características como envolvimento
pessoal, ritos de iniciação e sacrifícios. Após alguns séculos, o Cristianismo tornou-
se a religião do povo, sendo reconhecido apenas em 313 d.C.
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7. Introdução
Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava
exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o
desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns
autores, era "uma religião da vida".
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8. História
Quando ainda não existia nem a Terra nem o mar e nem o ar, quando só
existia a escuridão, já estava lá o "Pai"... Ao começar a criação, mesmo no centro do
espaço abria-se Ginnunga ou Ginnungagap - terrível abismo sem fundo e sem luz,
circundado por uma massa de vapor. Ao norte estava a Terra de Niflhein - o mundo
de água e escuridão que se abria ao redor da eterna fonte de Hvergelmir.
Mas enquanto Ymir adormecido placidamente, pariu sem reparar, com o suor
de sua axila, Thrudgelmir, o gigante das seis cabeças, e este fez depois nascer o
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seu companheiro Bergelmir, e dos dois saiu a estirpe de todos os gigantes malvados
do gelo.
Do corpo de Ymir os irmãos (Odin, Vili e Vé) criaram o céu e a terra. Com seu
crânio (outras versões: sua pele; ou de seus olhos de cor marrom) construíram a
Midgard (a Terra, também chamado de o País do Meio ou Jardim Central). Seus
músculos (carne) usaram para encher o Ginnungagap; seu sangue para criar os
lagos e os oceanos; de seus ossos inquebráveis eles fizeram as montanhas; com o
seu pelo, a vegetação; árvores eram feitas de seu cabelo e os dentes gigantes se
tornaram rochas e pedras, também os desfiladeiros, sobre as quais colocaram as
sobrancelhas do gigante, para fortificar a fronteira com o mar, construído com o
sangue e o suor de Ymir.
Com o crânio posto no seu lugar fez-se nascer o céu, mas ao colocá-lo os
miolos espalharam-se pelo ar e com os seus restos criaram-se as nuvens. Só faltava
a iluminação desse espaço e os deuses acudiram a Muspells, fazendo com o fogo
da espada de Surd, fabricando com as suas centelhas as luzes do firmamento.
Ambas as carruagens, para manter viva a luta constante entre o bem e o mal,
seriam eterna e inutilmente perseguidas pelos dois lobos Skoll e Hatri - encarnações
vivas da repulsa e do ódio, que tratavam de alcançá-los, sem o conseguirem salvo
em alguma rara ocasião (quando da terra se podia ver um eclipse do Sol ou da Lua),
para conseguir o seu malvado objetivo de devorar o Sol e a Lua e fazer com que a
escuridão perpétua caísse de novo sobre o Universo.
Para fazer o dia e a noite encarregou-se ao belo Dag filho da deusa da noite
Naglfari que levasse a carroça do dia, puxada por Skin (brioso cavalo branco que
produzia com os seus cascos a brilhante luz do dia), enquanto Note, a filha do
gigante Norvi, encarregava-se de conduzir a carroça preta da noite, puxada pelo seu
negro cavalo Hrim (o que lançava à Terra o orvalho e a geada produzido pelo seu
trotar).
Mas era necessário muito mais do que os elfos, bons e maus para dar sentido
ao Universo, e os deuses pensaram que o acabado Midgard exigia a presença da
mulher e do homem. Vendo perante si um Olmeiro (Embla) e um Salgueiro (Askr)
juntos, a beira mar, Odin compreendeu imediatamente que dessas duas árvores
teria que criar o homem e a mulher, a estirpe dos humanos
Deram origem a uma nova raça, sobre a qual eles, os deuses, estariam
exercendo permanente a sua tutela. Mas Odin, deus da sabedoria e da vitória, era o
protetor dos guerreiros aos quais proporcionava um especial afeto, cuidando deles
da altura do seu trono, o Hlidskialf, enquanto vigiava o resto do Universo, no nível
dos deuses, no dos humanos e no dos elfos.
Os deuses saltaram dos seus palácios e saíram nos seus cavalos para
combaterem os gigantes do gelo e a sua banda de renegados e monstros
horrendos. Ia dar-se início à luta final sobre a planície de Vigrid, segundo o que o
destino tinha marcado desde o princípio dos tempos.
Mas também todos eles, sem exceção, foram sucumbindo perante os seus
mútuos inimigos. Estava claro que nenhum deles podia vencer naquela loucura
coletiva; enquanto os deuses e os malvados se matavam, o céu e a terra ardiam
com as centelhas que arrojou o furioso Surt e, muito em breve, todo o Universo se
consumia irremissivelmente nesse fogo aterrador que também o purificava para o
sempre.
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O ruído da luta parou. Só restavam as cinzas. Mas voltou a brilhar outra luz
no céu: a filha póstuma da deusa sol, agora mais tênue e benfeitora. Ao calor do Sol
amanhecia outra vez; e da profundidade do bosque de Mimir, surgiram uma mulher
e um homem, Lifthrasir e Lif (os dois únicos humanos sobreviventes do fogo), que
tinham sido reservados da morte para repovoarem o novo mundo que tinha que
suceder ao corrompido mundo primordial.
9. Clãs
Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo
gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo inteiro. Estes dois
monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um
gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes,
representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal, informado do que
está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os
deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.
Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o
característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim,
Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte
frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista
Thor, e os gigantes não são fundamentavelmente malignos, apesar de normalmente
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rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem
contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e
os monstros representam o caos e a desordem.
9.1 Æsir
O deus Njörðr e seus filhos, Frey e Freyja são os deuses mais importantes
dos Vanir, e acabaram se reunindo aos Æsir como reféns após a Guerra dos
Deuses, que envolveu ambos os clãs. Enquanto os Vanir eram lembrandos
principalmente em relação à fertilidade, o Æsir eram os deuses do poder e das
guerras.
Somente quatro das deidades Aesir são comuns as outras tribos germânicas
fora da Escandinávia: Óðinn (Odin) como Wotan, Þórr (Thor) como Donar, Tyr como
Tiw ou Tiwaz, e Frigga como Freia.
9.2 Vanir
rapidamente como o marido de Freya, mas nada mais é sabido realmente sobre
quem era ele (embora se observe frequentemente que este era um de nomes de
Odin).
9.3 Lotnar
Na mitologia nórdica, os gigantes eram uma raça mitológica com força sobre-
humana, se manifestando sempre em oposição aos deuses, embora freqüentemente
eles se misturassem ou até mesmo tomassem por matrimônio alguns deles, tanto os
Æsir e os Vanir. Sua fortaleza é conhecida como Utgard, e ficava situada em
Jotunheim, um dos nove mundos da cosmologia dos nórdicos, separados de
Midgard, o mundo dos homens, por montanhas elevadas e por florestas densas. Os
que viviam em outros mundos diferentes dos seus próprios, pareciam preferir
cavernas e lugares escuros.
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10. Lugares
10.1 Asgard
cavalo muito rápido e forte. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki por ciúme
da deusa e tentando agradar seu pai Odin transformou-se em uma égua e no último
dia do acordo ele foi lá e seduziu o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste
modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do
pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu
Sleipnir, o cavalo de 8 patas que posteriormente, foi dado a Odin como um presente.
10.2 Midgard
mar, fazendo com que as águas se lancem contra a terra, que será submergida,
destruindo praticamente toda a vida em Midgard.
10.3 Jotunheim
Jotunheim é o mundo dos gigantes (de dois tipos: rocha e neve, chamados
coletivamente de Jotuns) na mitologia nórdica. A partir deste mundo, os gigantes
ameaçavam os seres humanos em Midgard e os deuses em Asgard (cujos mundos
são separados pelo rio Iving). A cidade principal de Jotunheim é Utgard. Gastropnir,
lar de Menglod; e Thrymheim, repouso de Tiazi, era ambos lugares situados em
Jotunheim, que era governado pelo rei Thrym.
10.4 Vanaheim
10.5 Alfheim
Álfheim (Álfheimr em nórdico arcaico, lar dos elfos) é o domicílio dos Álfar
'Elfos' na mitologia nórdica, aparecendo também em baladas inglesas sob a forma
de Elfhame e Elphame. É também um nome antigo para o território que existe entre
o que, atualmente, é o rio Glomma na Noruega e o rio do Göta älv na Suécia.
10.6 Musphelhein
10.7 Svartalfheim
10.8 Nidavellir
10.9 Niflheim
11.1 Odin
Era o principal Deus Viking. Ele governava Asgard e também Midgard. Vivia
montado em seu cavalo negro de oito patas chamado Sleiphir, e seguido por seus
dois lobos de estimação: Geri e Freki. Era o Deus da Magia, da Morte e da Guerra,
empunhava a lança Gungnir, que nunca erra o alvo. Ele também era o Protetor dos
Estadistas (governantes) e dos Poetas. Segundo o imaginário Viking, o principal
presente de Odin aos homens foi a sabedoria, representada pelo Alfabeto Rúnico,
entretanto, Odin teve que fazer um grande sacrifício para poder criar este alfabeto.
Sacrifício este que lhe custou o olho direito. Odin era celebrado na quartas-feiras, e
por isso, este dia ficou conhecido como Odinsday, que depois, tornou-se em inglês a
Wednesday (quarta-feira). O possível análogo de Odin na mitologia Grega é Zeus,
por se tratar do Deus dos deuses.
11.2 Frigga
11.3 Thor
filho de Odin, além disso, Apolo é o Deus do Sol, e Thor também é Deus de
entidades celestes. Este Deus era reverenciado todas as quintas-feiras, sendo este
dia chamado de Thorsday, que deu origem ao nome da quinta-feira em inglês, ou
seja, Thursday.
11.4 Loki
Também é filho de Odin, e irmão de Thor, era um Deus curioso, por ser ao
mesmo tempo o Deus do Bem e do Mal. Ele era conhecido com o trapaceiro de
Asgard, pois sempre tentava enganar os outros deuses. Seu dia de reverência era o
sábado, que era conhecido como Lokisday, mas este dia, por não se tratar de um
Deus de tanta relevância no contexto Viking, não deu origem ao nome atual do
sábado em inglês.
11.5 Tyr
11.6 Frey
11.7 Freya
11.8 Heimdal
Era o porteiro de Asgard, ele guardava a única forma de acesso ao Reino dos
deuses: o arco-íris.
11.9 Njord
11.10 Idun
11.11 Nornes
11.12 Dvalin
11.13 Valquírias
São entidades femininas que aparecem para os homens que estão prestes a
morrer. Apenas estes podem vê-las, para os demais elas são invisíveis. Elas têm a
missão de conduzir os mortos até Walhalla ou Hel.
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mitologia romana. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult.
2010-09-18].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$mitologia-romana>.