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- DOMINGO
LEITOR: O cristão em sua caminhada de fé rumo ao Reino, deve buscar ser justo e
fiel à Deus. Como sinal da sua fé, leva para a igreja o dízimo com justiça e alegria.
O Dízimo é gesto concreto dos que vivem o encontro e a experiência da fé no Deus
Vivo e verdadeiro. Dízimo em nome da fé é responsabilidade e compromisso com a
Igreja que amamos. É oferecer com generosidade um pouco de tudo o que temos e
somos.
TODOS: “Cada um contribua conforme decidir em seu coração, sem tristeza e sem
constrangimento”, (2Cor 9,7).
LEITOR: Somente uma fé, marcada pelo autêntico amor à comunidade e a Igreja,
como um todo, compreende o significado do Dízimo, pois o Dízimo nas suas
dimensões é uma oração silenciosa e atinge profundamente o coração de Deus.
LEITOR: A primeira Dimensão do Dízimo é, portanto a religiosa: tem a ver com a relação do
cristão com Deus. Contribuindo com parte dos seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua
relação, com aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo que ele tem e expressa na
gratidão na sua fé e na sua conversão, mostra a experiência de usar os bens materiais com
liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33).
TODOS: “Do Senhor é a Terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos que nela
habitam” (Salmo 23,10)
LEITOR: O Dízimo também tem uma dimensão eclesial. Com o dízimo o fiel vivencia sua
consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, contribuindo para que a
comunidade disponha do necessário para realizar o culto divino e para desenvolver sua
missão. A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária, mantendo
vivo o sentido de pertença a essa Igreja, Católica Apostólica Romana.
TODOS: “Nossa consciência de ser Igreja, nos leva a assumir a vida comunitária,
participando ativamente das atividades da Igreja particular e essa consciência de Igreja,
mantém aceso o sentido de pertença a ela”.
LEITOR: O Dízimo tem uma dimensão missionária. O Dizimista fiel, corresponsável por sua
comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades, que não conseguem prover
suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O
Dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja particular,
manifestando a comunhão entre elas. O Dízimo tem ainda uma dimensão caritativa que se
manifesta no cuidado com os pobres. A atenção com os pobres e suas necessidades é uma
característica da Igreja Apostólica. A fé Criptológica defende a opção pelos pobres e a
caridade para com eles essa é a dimensão antes conhecida como social.
LEITOR: Desde o início da sua caminhada, o ser humano tem o desejo de trazer para Deus
o melhor de si. No antigo Testamento, o gesto de gratidão a Deus era expressado através
da entrega das primícias do campo: “Por isto, aqui estou Senhor, com os primeiros frutos
da terra que tu me destes” (Dt 26,10). Com os bens que possui, o ser humano mostra sua
disposição e aceitação em seguir os passos de Deus através do serviço. A nossa
contribuição com o Dízimo é um caminho que mostra nosso serviço à evangelização na
Igreja, amor aos irmãos e abertura missionária.
LEITOR: Viver a vida nova que nos trouxe Jesus é dar-se é entregar-se: “Quem quiser salvar
a própria vida, vai perdê-la. Mas quem perder sua vida por amor ao reino, vai ganhar”. (Mc
8,35). A vida cresce na medida em que se entrega, em que se doa. O Dizimo é entrega e
contribuição. Não é pagamento, é reconhecimento de que tudo que temos pertence a Deus
e a ele devemos oferecer toda a nossa vida em agradecimento. Ao contribuir com o Dizimo
demonstramos nosso amor a Deus e recebemos dele nossa pertença ativa á comunidade
de fé. Simboliza muito mais do que dar. É agir a serviço do Reino, ajudando a Igreja no
anuncio da boa nova. É uma prova de amor inconteste a Deus que tudo nos deu.
TODOS: “Senhor já somos dizimistas fieis e sabemos que ainda que distribuíssemos todos
os nossos bens aos famintos e necessitados, se essa distribuição não tivesse embasada
no amor a ti de nada adiantaria”.
LEITOR: Quem ama a Igreja se responsabiliza por ela e por sua missão. É pelo Dízimo que
damos condições a essa nossa Igreja de realizar as quatro dimensões propostas na sua
missão evangelizadora (Religiosa, Missionária, Eclesial e Caritativa).
LEITOR: Os cinco mandamentos da Igreja, também conhecidos como os cinco preceitos “mais
gerais” nos afirma o Catecismo da Igreja Católica, eles se inserem na linha de uma vida moral ligada
a vida litúrgica e se nutrem dela. O quinto desses preceitos é: “Ajudar a Igreja em suas
necessidades”, com o esclarecimento de que cada fiel o faça “conforme suas próprias
possibilidades,” com isso, recolhe-se em síntese a riqueza do ensinamento bíblico. E surge a
perspectiva de que a Pastoral do Dízimo, deve ter em seus anseios o reconhecimento da liberdade e
da pessoalidade que tem o cristão em fazer a sua parte nesse mistério, impulsionado pela fé ele
contribui livremente com recursos financeiros para o crescimento da evangelização.
TODOS: “Nossa consciência de ser Igreja nos leva a assumir a vida comunitária com fé e essa nossa
fé transformada na nossa consciência dizimista torna-se em fonte de evangelização e de mudanças
nesse mundo violento e carente de paz e fraternidade”.
LEITOR: O Código de Direito Canônico estabelece que todos os fiéis tem a obrigação de socorrer as
necessidades da Igreja, a fim de que ela passe a ter os meios necessários em vistas dos seus fins
próprios e estes devem promover a justiça social (Dimensão Caritativa), socorrendo os pobres, os
órfãos e as viúvas, isso está implícito na fé Cristológica, pois a caridade com os pobres é uma
dimensão constitutiva da missão da Igreja. A contribuição do Dízimo estabelece a “Comunhão-
Partilha”.
TODOS: “Senhor Deus da Vida, nós somos católicos apostólicos Romanos, Dizimistas conscientes
e engajados na missão da Igreja, abra o nosso coração cada vez mais para a disponibilidade e para
o sentido de pertença”.
LEITOR: As diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 advertem que é
urgente “pensar estruturas pastorais que favoreçam a consciência missionária da Igreja”. É decisivo
afirma o documento que: “O dizimo se situe no âmbito da fé cristã e que a Pastoral do Dízimo se
situe adequadamente na Pastoral de Conjunto em perspectivas de evangelização”. Afirma ainda que
o Dízimo como fonte de evangelização e de consciência missionária, contribua sistematicamente
com recursos financeiros para a sustentabilidade da missão de evangelizar desta Igreja missionária
em saída.
TODOS: “Senhor Deus, nosso coração dizimista, tem a sede de evangelização e transformação
proposta no teu projeto de amor.”
5º. - DOMINGO
DÍZIMO: “Existe diferença entre o Dízimo e outras contribuições que são feitas à
Igreja?”
CELEBRANTE: Muita confusão é feita com os vários termos utilizados nas atitudes
generosas do povo de Deus: caridade, esmola, donativo, contribuição, Ofertas e
Dízimo.
A CARIDADE: É o maior dos dons, é uma das três virtudes teologais, acalma o
coração do fiel que a pratica, mas não substitui o Dízimo e nem tampouco a oferta
do altar;
LEITOR: Estivemos juntos tratando desse assunto por cinco semanas consecutivas
e agora vamos recordar: “O Dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos
fiéis, por meio da qual, cada comunidade assume corresponsavelmente sua
sustentação e a da Igreja”. É a fonte de contribuição que exige uma conversão
sincera e uma preocupação de pertença a esta Igreja, finalmente a contribuição dos
fieis com o Dízimo pressupõe amadurecimento, responsabilidade e pessoas
evangelizadas, comprometidas com a evangelização. Esse sistema de contribuição
tem ainda as seguintes características:
“Finalmente Irmãos e Irmãs, o Dízimo é bíblico é uma experiência iluminada pela palavra de
Deus, sensível às necessidades da Igreja e do próximo, sua reta compreensão evita que ele
seja proposto e assumido unicamente como forma de captação de recursos para as
pastorais, para sustentação de pessoas ou para a manutenção das estruturas. Não é isto
Dízimo não é dinheiro é contribuição livre, espontânea que nasce no coração convertido”.
Irmãos sejamos dizimistas conscientes e fieis ao Projeto de Deus neste Mundo: “Não foram
vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês”. “Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto
de vocês permaneça.” (Jo 15,16).