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1 – SEQÜÊNCIAS:

1.1-Teste do limite:
 Uma seqüência   tem o limite  e escrevemos
lim  


Se o limite de lim
 existir, dizemos que a seqüência converge (é
convergente). Caso contrário, dizemos que seqüência diverge (é
divergente).
 Se para cada número 0 existir um correspondente inteiro  tal
que:
|  |  Sempre que  
 Se      para    e lim
 lim
 , então
lim
 
 A seqüência    é convergente se 1    1 e divergente para
todos os outros valores de r.
0   1    1
lim   

1   1
 Toda seqüência limitada, monótona, é convergente.

2 – SÉRIES
2.1 – Convergência da série:
 Dada uma série ∑
 !  " # $ # % # &, seja  sua
-é)* soma parcial:


 + , " # $ # & # 
, "
Se a seqüência   for convergente e lim
  existir como
um número real, então a série ∑  é denominada convergente, e
escrevemos

" # $ # & #  # &  -. +  


 "
O número / é a soma da série. Caso contrário, a série é
divergente.
A Série Geométrica

+  0"  #  # ² # &


 "
Se ||  1 a série geométrica é convergente e sua soma é


+  0" ||  1
1
 "

Se ||  1, a série geométrica é divergente.


 A Série Harmônica

1 1 1 1
+ 1# # # #&
 2 3 4
 "
É divergente.
 Se a série ∑
 "  for convergente, então o lim
 0.
Porém se o lim
 0 não podemos concluir que a série ∑

 " 
seja convergente.
Se o lim
 não existir ou se lim
 5 0, a série ∑

 "  é
divergente.
"
 A p-série ∑
 " 6 é convergente se 7 1 e divergente se 7  1.

2.2 – O teste da integral:


 Suponha que 8 seja uma função contínua, positiva e decrescente em
91, ∞; e seja  8<;. Então a série ∑∞ "  é convergente se e
somente se a integral imprópria >" 8<?;@? for convergente. Em

outras palavras:
(i) Se >" 8<?;@? for convergente, então ∑∞  "  é convergente.

(ii) Se >" 8<?;@? for divergente, então ∑ "  é divergente.


∞ ∞

2.3 – Estimativa do Resto para o Teste da Integral:


 Suponha 8<A; B , onde 8 é uma função contínua, positiva,
decrescente para ?   e ∑  é convergente.
Se C    , então

D 8<?;@?  C  D 8<?;@?
E" 

2.4 – O Teste de Comparação:


 Suponha que ∑  e ∑  sejam série com termos positivos.
(i) Se ∑  for convergente e    para todo , então ∑ 
também será convergente.
(ii) Se ∑  for divergente e    para todo , então ∑  também
será divergente.
 Suponha que ∑  e ∑  sejam série com termos positivos. Se

lim 


Onde  é um número e  0, então ambas as séries convergem ou
ambas as séries divergem.

2.5 – O teste da série alternada:


 Se a série alternada

+<1;0"  "  $ # %  F # G  H # & < 0;


 "
Satisfizer
(i) E"   para todo .
(ii) lim
 0
Então a série é convergente
2.6 – Estimativa de Séries Alternadas:
 Se  ∑
 " <1;
0"
 for a soma de uma série alternada que
satisfaz
(i) 0  E"  
(ii) lim
 0
Então |C | |   |  E"

2.7 – Convergência Absoluta:


 Uma série ∑  é chamada de absolutamente convergente se a série
de valores absolutos ∑ | | for convergente.
 Uma série ∑  é chamada de condicionalmente convergente se ela
for convergente, mas não for absolutamente convergente.
 Se uma série ∑  for absolutamente convergente, então ela é
convergente.

2.8 – Teste da Razão:


 O teste da razão para uma série ∑ 
JKLM
(i) Se lim
I I   1, então a série ∑

 "  é
JK
absolutamente convergente (portanto converge)
JKLM JKLM
(ii) Se lim
I I  1 ou lim I I ∞, então a série
JK 
JK

 "  é divergente.
J
(iii) Se lim
I KLM I 1, nenhuma conclusão pode ser tirada sobre
JK
a convergência ou divergência de ∑  .

2.9 – Teste da Raiz:


 O teste da raiz para uma série ∑ 
(i) Se lim
O| |   1, então a série ∑

 "  é
K

absolutamente convergente (portanto converge)


(ii) Se lim
O| |  1 ou lim
O| | ∞, então a
K K

série ∑

 "  é divergente.
(iii) Se lim
O| | 1, o teste da Raiz não é conclusivo.
K

2.10 – Séries de Potências:


 A Série de potência possui a forma:

+  ?  P # " ? # $ ? $ # % ? % # &
 !
 Para uma dada série de potências ∑
 !  <?  ; existem


apenas três possibilidades:


(i) A série converge apenas quando ? .
(ii) A série converge para todos ?.
(iii) Existe um número positivo C tal que a série converge se
|?  |  C diverge se |?  | C.
 Seja ∑
 !  <?  ; uma série de potências C. Suponha que

E"
lim Q
Q 
 

Onde  é um número real não-negativo ou  #∞


(i) Se  é um número real positivo, então C 1/.
(ii) Se  0, então C #∞.
(iii) Se  #∞, então C 0.
 Podemos representar certas funções como uma série de potências. Se
a série de potências ∑
 !  <?  ; tiver um raio de convergência


C 0, então a função 8 definida por


8<?; P # " <?  ; # $ <?  ; # & +  <?  ;


$

 !

É diferenciável (e, portanto contínua) no intervalo <  C,  # C; e


(i) 8S<?; " # 2$ <?  ; # 3% <?  ;$ … ∑
 !  <?  ;
0"
<V0J;W <V0J;X
(ii) > 8<?;@? U # ! <?  ; # " # $ #&
$ $

<?  ;
U # + 
#1
 !
Os raios de convergência da série de potências nas Equações (i) e (ii)
são ambos C.

3 – SÉRIES DE TAYLOR E MACLAURIN


3.1- Séries de Taylor:
 Se 8 tiver uma representação (expansão) em série de potências em ,
isto é, se

8<?; +  <?  ; |?  |  C


 !
Então seus coeficientes são dados pela fórmula
8 <; <;

!
 Substituindo as fórmulas acima temos

8 <; <;
8<?; + <?  ;
!
 !
Z <; ZZ <;
8 8 8 ZZZ <;
8<; # <?  ; # <?  ;² #<?  ;³ # &
1! 2! 3!
Essa série é chamada de série de Taylor da função \ em ].
 Se 8<?; ^ <?; # C <?;, onde ^ é o polinômio de Taylor de grau 
de 8 em  e
lim C <?; 0


Para |?  |  C, então 8 é igual à soma de sua série de Taylor no


intervalo |?  |  C
 A Desigualdade de Taylor:
Se |8 E" <?;|  _ para |?  |  @, então o resto C <?; da série de
Taylor satisfaz a desigualdade
_
|C <?;|  |?  |E" 7 |?  |  @
< # 1;!
 Para todo número real ?
?
lim 0

!
3.2 – Séries de Maclaurin:
 Se considerarmos, na séria de Taylor,  0 teremos então uma série
de Maclaurin

8 <; <; 8 Z <0; 8 ZZ <;


8<?; + <?  ; 8<0; # <?; # <?;² # &
! 1! 2!
 !

 Para todo ?

?
V
 +
!
 !

1 1 1 1
 + 1# # # #&
! 1! 2! 3!
 !
 Para todo ?

?% ?G ?a ? $E"
? ?  #  # & +<1;
3! 5! 7! <2 # 1;!
 !
 Para todo x

?$ ?F ?H ? $
-? 1  #  # & +<1;
2! 4! 6! 2!
 !
 Série de Maclaurin importantes e seus intervalos de convergência

1
+ ?  1 # ? # ? $ # ?³ # & <1,1;
1?
 !

? 
1 1 1
V + 1# # # #& <∞, ∞;
! 1! 2! 3!
 !

? $E" ?% ?G ?a
? +<1; ? #  #& <∞, ∞;
<2 # 1;! 3! 5! 7!
 !

? $ ?$ ?F ?H
-? +<1; 1 #  #& <∞, ∞;
<2;! 2! 4! 6!
 !

? $E" ?% ?G ?a
tan0"
? +<1; ? #  #& 91,1g
2 # 1 3 5 7
 !

4 – ESTRATÉGIA PARA TESTAR AS SÉRIES


1. Se a série for da forma ∑ 1/h , ela é uma i-/éjkl, que sabemos ser
convergente se 7 1 e divergente se 7  1.
2. Se a série tiver a forma ∑  0" ou ∑   , ela é uma série geométrica,
que converge se ||  1 e diverge se ||  1. Algumas manipulações
algébricas podem ser necessárias para deixar a série dessa forma.
3. Se a série tiver uma forma similar a uma i-/éjkl ou a uma série
geométrica, então um dos testes de comparação deve ser
considerado. Em particular, se 7-é) for uma função racional ou uma
função algébrica de  (envolvendo raízes de polinômios), a série deve
ser comparada com uma 7-é). (O valor de 7 deve ser escolhido
deforma a deixar apenas as potencias  mais altas no numerados e
denominador). Os testes de comparação se aplicam apenas a séries
com termos positivos, mas, se ∑ ]m tiver alguns termos negativos,
então poderemos aplicar o Teste da Comparação na ∑ |]m | e testar a
convergência absoluta.
4. Se você vir que nopq
rq 5 s, o Teste para Divergência deve ser
usado.
5. Se a série for da forma ∑<t;m0t um ou ∑<t;m um, então o teste da
Série Alternada é uma possibilidade óbvia.
6. Séries que envolvem fatoriais ou outros produtos (incluindo uma
constante elevada à -é)* potência) são com freqüência testadas
convenientemente usando-se o Teste da Razão. Tenha em mente que
|E" / | 1 quando  ∞, para todas as 7-é), e portanto
todas as funções racionais ou algébricas de . Então, o Teste da Razão
não deve ser usado para tais séries.
7. Se ]m for da forma <um ;m, o Teste da Raiz pode ser útil.

8. Se ]m \<m;, onde >t \<v;wv é facilmente avaliada, então o Teste


da Integral é eficaz (satisfeitas as hipóteses para este teste)

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