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-EQUAÇÕES DIFERENCIAIS -

UFPA – Universidade Federal do Pará


Engenharia de Bioprocessos

Diego Estumano Capítulo 5


CAPÍTULO5

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
LINEARES: COEFICIENTES
VARIÁVEIS

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OBJETIVOS
1. Manipular séries de potência, fazer testes de convergência e calcular
o intervalo de convergência.
2. Identifique pontos ordinários e pontos singulares de equações de
segunda ordem com coeficientes variáveis, e calcular o raio de
Convergência.
3. Obter soluções de série potências de equações de segunda ordem
em torno de um ponto ordinário.
4. Identificar e resolva equações Legendre.
5. Obter soluções em séries em torno de um ponto singular, usando o
Método Frobenius.
6. Identificar e resolver equações Bessel.
7. Usar software para obter um solução como uma série de potência ou
em termos Funções Especial. 3
REVISÃO DE SÉRIE DE POTÊNCIA
As séries de potência formam a base do método de soluções em série, logo, para o
estudo deste método é essencial ter um bom entendimento sobre séries de potências.

Série: Uma função matemática que se expressa como a soma de vários termos.
Série Infinita: Uma função que se expressa como uma soma infinita de termos.
Série de Potência: Uma série infinita cujos termos termo incluem as potências das
𝑛
varáveis na forma 𝑥𝑛 ou( 𝑥 − 𝑥 0 ) , em que n é um inteiro não negativo.

serie de potencia próximo ao ponto = 0

ou
serie de potencia próximo ao ponto =

Onde, é um valor fixo de x. é o coeficiente da


série de potência . E o ponto = é o centro.

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Muitas funções elementares familiares possuem representação bem conhecidas
em forma de série de potencias. Algumas delas são:
Falamos que uma série converge à
função que ela representa se o valor da
série para um valor especifico de x
tende ao valor da função, quando
incluído mais termos.
Assim como as série de potências,
pode-se obter expansões em série de
Taylor próximo do ponto x = 0. A Série
de Taylor de qualquer função f(x) ao
redor do ponto se expressa com a
série de potências:

Série de Taylor
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O símbolo grego sigma é a notação da série de potencias: Observe que qualquer candidato
que não dependa do índice da
Significa a somatoria, e n denota o somatória pode mover-se para
índice da somatoria que serve dentro ou para fora da somatória,
como contador igual a um candidato que no
depende da integración pode
EXEMPLO mover-se para dentro o para fora
da integração

Duas series de potencias são idénticas se


representam a mesma função. Por tanto, se

Uma expressão de série pode ser


manipulada da mesma maneira que uma É conveniente escrever alguns
integral definida. termos de uma série.

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Como mover o índice da somatória
Frequentemente é necessário mover o índice da somatória, especialmente quando se
combinam séries cujo os termos são de mesma potencia.
O índice pode ir para frente ou para trás por qualquer valor, desde que a igualdade seja
mantida.
Ou seja, ambas as séries têm os mesmos termos quando expandidas.
Vamos dizer que gostaríamos de
Três representações de polinomios que reecrever a equação 5-16 para que a
são iguais, apesar de distinguirem-se potência de x mude de n para i + 2. A
aparentemente maneira mais fácil de fazer isso é
substituir cada aparição de n na
série, incluindo aqueles abaixo e
acima do sinal de somatória, por i +
2. Obtemos

Eq (5-17) mudança de índice i para n


Qualquer par destes pode ser obtido do
restante, simplesmente expandindo o
Índice.
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Convergência de séries de potências
Uma representação em série de uma função é de pouca utilidade se a série não convergir para
o Função.
As representações em série das funções elementares dadas nas equações 5-3 a 5-8 convergem
para a função que representam, para todos os valores de x. Mas a expansão em série de
potência:

Converge para 1/(1-x) apenas para valores de 1. Em x = 3 a série diverge (torna-se


infinita) em vez de convergi para o valor correto de – 0.5 . Portanto é correto muitas
das vezes analisar a convergência em um intervalo de x ou uma uma gama de
valores para x ao invés de todo eixo x (.

Se diz que uma série de potências na formaconverge em um


intervalo I se o limite existe para todos os valores de x nesse
intervalo.

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A maneira mais fácil de verificar a convergência de uma série de potências é
aplicar o teste de razão, que se baseia na comparação dos termos n e (n + 1) da
série e calculando o limite quando

Uma série de potencias converge para um valor


de x dado que L < 1, e diverge se L > 1, prova
de razão falha se L = 1. Em outras plavras, a
série de potencias converge para um valor de x
se o valor absoluto dos termos diminuem quando
n aumenta. Ou seja, uma série de potencias
convergirá para x quando n tende 0 no infinito.

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Intervalo de convergência: É o intervalo aberto em que a série de potências
convergem, este intervalo pode ser determinado pela prova da razão.
Raio de convergência: O intervalo de convergência é frequentemente descrito em
termos do raio de convergência, que pode ser visualizado como distância entre o
centro da série e o ponto mais próximo em que a série diverge.

O raio de convergencia de uma série de potencias da forma pode ser determinado


diretamente a partir de:

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DERIVADAS DE SÉRIES DE POTÊNCIAS
A série de potencias é esencialmente um polinomio com um número infinito de termos e, por
tanto, é inifinitamente diferenciável em um intervalo de convergencia. As derivadas de ,
podem ser determinadas por difeferenciação termo a termo. As derivadas de f(x) também são
série de potencias e convergem em um intervalo de convergencia f(x).

Em , temos ()= () = () = 2 em geral )=n! ,


temos:

Então,
Subtituindo na série de potencias, obtemos:

Expansão em
série de Taylor
em um ponto
f(x).

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Por tanto, se uma função é infinitamente derivável em um ponto se existe uma expansão
em série de Taylor de uma f(x) em um ponto e sua vizinhança imediata, então se diz que
essa função é analítica nesse ponto. Logo, qualquer função que é analítica em pode ser
expressa como uma série de potencias de centro com um raio de convergência diferente
de 0.

Se as funções f(x) e g(x) são analíticas em também são as funções :

Exceto quando:

As funções e , são analíticas em todas a


as partes. Assim, qualquer polinomio é
analítico em qualquer ponto. As somas, as
diferenças, os productos e consciente
(salvo com os denominadores diferente de
0) dos polinomios também são analíticos
em qualquer ponto.
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Introdução as soluções por séries de potências
O método de solução de série de potências é baseado na suposição de que uma
equação diferencial dada tem uma solução em série da forma:

ou

Dada a suposta solução, devemos substituila na equação diferencial,


dada as derivações indicadas, e finalmente determinar os coeficientes
deconhecidos, .

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Abordaremos os fundamentos do método das série de potências, aplicado a
equações diferenciais lineares para as quais não há métodos de solução
alternativas viáveis. Algumas dessas equações são encontradas na prática. As mais
conhecidas são:

Equação de Bessel: Equação de Laguerre:

Equação de Legendre:
Equação de hipergeométrica de Gauss:

Equação de Euler:

Estudaremos algumas dessas equações de


Equação de Airy: maneira breve, e outras, em detalhes:

Equação de Hermite:

Equação de Chebyshev:

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Pontos ordinários versus singulares
Nas aulas anteriores quando tratamos de soluções de equações diferencias lineares com
coeficientes constantes da forma , não especificamos nenhum ponto ou intervalo. Isso só foi
possível porque um coeficiente constante (como a =2) representa uma linha continua paralela
ao eixo x , que se estende de (a ), sem valores de x que levem o coeficiente a 0.

Entretanto, quando da solução de equações diferenciais lineares como coeficientes variáveis


como , a solução agora está em torno de um ponto (na vizinhança ou na proximidade de um
ponto), ou seja, está solução está contida e um intervalo que contém o ponto.

Uma equação diferencial linear com coeficientes


variáveis pode ter diferentes soluções em torno de
diferentes pontos, e ainda não ter solução alguma em
torno de alguns pontos. Devemos especificar o intervalo
ou o ponto que gostaríamos de obter a solução.

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Agora, procuraremos soluções de equações diferenciais com coeficientes
variáveis em torno de um em relação a . O ponto não dependerá apenas do
ponto escolhido , mas também da natureza ou do tipo do ponto em relação a
equação diferencial, o faz com que as soluções sejam diferentes para diferentes
tipos de ponto.
Primeiramente precisamos identificar o tipo de ponto antes de tentarmos resolver
a equação diferencial dada em torno dele.
Uma dada equação diferencial de segunda ordem com coeficientes variáveis pode
ser escrita na sua forma-padrão (tendo o coeficiente de sua derivada de ordem
superior =1) , temos assim

Onde

Um dado ponto pode ser ordinário ou singular,


dependendo do comportamento dos coeficientes Ponto singular

P(x) e Q (x) da equação diferencial nesse ponto. Ponto ordinário

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Um ponto é denominado ponto ordinário da equação diferencial se ambas funções
P(x) e Q(x) são analíticas nesse ponto. Um ponto é denominado ponto singular da
equação diferencial se uma ou ambas as funções P(x) e Q(x) não são analíticas
nesse ponto.
Um ponto singular é denominado ponto singular regular da equação diferencial se
ambas as funções

São analíticas nesse ponto. Caso contrário, o ponto de


é denominado ponto singular irregular da equação
diferencial.

Um ponto singular será um ponto singular regular se


os seguintes limites existirem:

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EXEMPLO

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TEOREMA 5-1: Raio de convergência de uma solução por séries

Se é um ponto ordinário de uma equação diferencial:

Então as séries infinitas na solução geral da equação diferencial têm um raio de


convergência que é, no mínimo, tão grande quanto o menor dos raios de
convergência P(x) e Q(x).

Os raios de convergência das funções P(x) e Q(x) podem, em geral, ser


determinados pela aplicação do teste de convergência, mas, quando ambos os
denominadores e numeradores de P(x) e Q(x) são polinômios (quando expressos
em razões), os pontos singulares dessas duas funções podem ser determinados
facilmente.
O mínimo raio de convergência da solução por séries de torna a distância entre o
ponto especificado e o ponto singular mais próximo de P(x) ou Q(x).

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Soluções por série em torno de um ponto ordinário
TEOREMA 5-2: Soluções por série em torno de pontos ordinários
Se é um ponto ordinário de uma equação diferencial:

Então ela tem duas soluções independentes e cada uma na forma A solução geral
dessa equação diferencial é:

Onde e são constantes arbitrárias e determinadas pelas


condições iniciais. Na solução por série , os coeficientes
remanescentes saõ determinados pela substituição da
solução por série na equação diferencial. Além disso,o raio
de convergência da solução por série assume o valor
mínimo igual à distância entre o ponto e o ponto singuar,
seja ele real ou complexo, mais próximo.
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EQUAÇÃO E POLINÔMIOS DE LEGENDRE
A equação Legendre de ordem é a equação diferencial de linear de segunda ordem

Quando é um inteiro não negativo, algumas funções de Legendre se reduzem a


polinômios , chamados de polinômios de Legendre.

Bastante utilizados em representações de funções e integração numérica no método


de quadratura gaussiana, em virtude de seu comportamento desejável no intervalo
de . A substituição na equação acima, leva (ver exemplo 5-7) a relação de
recorrência.

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A relação de recorrência que relaciona qualquer coeficiente com o segundo anterior a ele.
Assim, se os dois primeiros coeficientes e são conhecidos, os demais ( podem ser
determinados pela relação de recorrência. Exemplos dos primeiros coeficientes são:

Subtituindo esses coeficientes na solução e colocando e em evidência, obtemos

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Generalizando os coeficientes dos termos pares e ímpares, a solução pode ser
expressa em forma mais geral

Quando é igual ao número inteiro não negativo n, ambas as soluções e podem ser
escritos como

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Quando n é um número par, se reduzirá a um polinômio de grau n, uma vez que o fator n-2m+2 se
igualará a zero quando m = (n/2) +1 e todos os termos correspondentes a valores maiores do
índice m conterão esse fator. Exemplo, quando n é 0, 2 e 4, se reduzirá, respectivamente, a

Da mesma forma, quando n é um número impar, Exemplo, quando n é 1, 3 e 5, será reduzido,


respectivamente, a

É denotado por e chamada de o polinômio de Legendre de grau n. Essa constante é


selecionada de forma que o coeficiente da maior potência de x em , seja igual a

Vale então que,

Onde a parte inteira de . Os primeiros cinco polinômios de Legendre são

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Soluções por série em torno de um ponto singular regular
Considerando as soluções da seguinte equação diferencial linear homogênea de
segunda ordem com coeficientes variáveis, na vizinhança de um ponto singular regular
:

Restringiremos nossa atenção ao caso em que . é um ponto singular da equação


acima. A equação diferencial tendo qualquer ponto singular pode ser movido da
origem pela transformação , para o intervalo de para evitar para evitar o sinal de
valor absoluto. O intervalo pode ser manipulado da mesma maneira, pela mudança
de variáveis e por meio da análise para

Por definição, as funções xP(x) e x²Q(x), são analíticas, para um ponto singular
regular, em que , ou seja, há expansão por série de Taylor esse ponto,
expressamos essas funções como

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As funções p(x) e q(x), não envolvem um número infinitos de termos. E são na
maioria das equações diferenciais familiares, polinômio de não mais dois ou três
termos. Exemplo para equação de Bessel de ordem zero, temos

Rearranjando a equação

Ou

Se p(x) e q(x) constantes, torna-se a Equação de Euler

Solução da equação é , onde r não necessariamente é um número inteiro. Os coeficientes dessa equação
tem solução em série de potências, da forma

Produto da solução de Euler e da


(Eq.5-73) solução por série de potências 42
Método de Frobenius: Procedimento de procura da solução diferencial na forma do
produto de uma potência desconhecida de x com uma série de potências em relação a
x.
Na vizinhança de um ponto singular regular, a equação tem ao menos
uma solução na forma e outra solução na mesma forma ou em uma
forma modificada que dependerá do valor de r. Obtemos assim.

Assumindo que temos,

ou

, trata-se de uma equação do segundo grau em r denominada equação inicial da


equação diferencial. Possui duas raízes reais ou duas raízes imaginárias e .
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Equação e Função de Bessel
Uma das mais importantes equações diferenciais de segunda ordem com coeficientes
variáveis é a equação de Bessel de ordem :

Dividindo a equação por , para que o coeficiente da derivada mais alta seja um:

Portanto, e somente a origem ( o ponto x =0), é um ponto singular da equação de Bessel, o


qual também é um ponto regular, já que

Em x = 0, são polinômios e funções analíticas. Observamos que =1 e . A substituição desses dois valores
na equação indicial resulta na equação.

Equação Indicial

Cujas raízes são e . Assim, as duas soluções linearmente independentes da equação de


Bessel podem ser de qualquer um dos três casos descritos no Teorema 5-3, o que
dependerá do valor de .

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EQUAÇÃO DE BESSEL DE ORDEM ZERO ()

Em torno do ponto para x >0, usando o método de Frobenius (ver exemplo 5-27).
Nesse caso as raízes da equação indicial são , segundo o Teorema 5-3, a solução da
equação diferencial possui duas soluções linearmente independentes.
A relação de recorrência será

Tomando , e substituindo, a
primeira solução se torna
Com , segue-se que para
todos n ímpar. Os primeiros
coeficientes pares são
Essa solução é denominada função de
Bessel de primeiro tipo de ordem zero e
denotado por . Portanto

Generalizando, temos

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A segunda solução linearmente independente é determinado de maneira similar (ver
exemplo 5-27), tomando , de acordo com o Teorema 5-3, como

Após aplicação do método de Frobenius a equação resultante será satisfeita para todo x se, e
somente se, o coeficiente de cada potência de x for zero. A aplicação dessa condição às duas
primeiras potências de x nos dá e . Segue-se que para todos n ímpar. Dessa forma, o
segundo somatório pode ser modificado para excluir todas as potências ímpares de x pela
substituição de todas as ocorrências de n por 2n, obtemos assim

Portanto:

Sendo :

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EQUAÇÃO DE BESSEL DE ORDEM MEIO ()

Em torno do ponto para , usando o método de Frobenius (ver exemplo 5-28).


Nesse caso as raízes da equação indicial são e , segundo o Teorema 5-3, a solução da
equação diferencial possui duas soluções linearmente independentes. A segunda poderá ter um
termo logaritmo.
As duas primeiras relações indicam que os dois primeiros coeficientes e são arbitrários. A
última expressão nos dá a seguinte relação de recorrência:

Que expressa um coeficiente em termos do segundo anterior. Assim todos os coeficientes


com o índice par podem ser expressos em termos de , e todos aqueles com um índice ímpar
podem ser expressos em termos de . Os coeficientes indexados por valores pares de n
podem ser expressos como

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Generalizando, temos

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EQUAÇÃO DE BESSEL DE ORDEM (ONDE É UM NÚMERO INTEIRO POSITIVO)

Onde é um número inteiro positivo, em torno do ponto para , usando o método de Frobenius (ver
exemplo 5-29).
Nesse caso as raízes da equação indicial são e , que se diferem por um número inteiro. Dessa
forma , de acordo com o segundo o Teorema 5-3, a solução da equação diferencial possui duas
soluções linearmente independentes. A segunda poderá ter um termo logaritmo, e a primeira terá a
seguinte forma

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FUNÇÃO GAMA
Quando não é um numero inteiro, a solução da equação de Bessel de ordem envolve o
fatorial de números não inteiros, que são mais bem representados pela função gama ,
definida para todo por meio da integral imprópria:

Substituindo por +1 e integrando por partes, temos

Nota-se que, para =1

Assim, para valores inteiros de , temos

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FUNÇÃO GAMA
Por definição, 0! = 1. Portanto, uma função fatorial pode ser vista como um caso especial da
função gama com argumentos inteiros. Para valores não inteiros de , a aplicação da Eq. 5-129
em por diversas vezes resulta em

Quando é um múltiplo ímpar de ½ (como ½, 3/2, 5/2 etc.), podemos mostrar que

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EQUAÇÃO DE BESSEL DE ORDEM V (ONDE V É UM NÚMERO
POSITIVO NÃO INTEIRO)

Onde é um número positivo não inteiro, em torno do ponto para , usando o método de Frobenius
(ver exemplo 5-30).
Nesse caso as raízes da equação indicial são e , mas agora não se diferem por um número inteiro.
Dessa forma, de acordo com o segundo o Teorema 5-3, a solução da equação diferencial possui duas
soluções linearmente independentes, ambas com forma

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EQUAÇÃO DE BESSEL DE ORDEM V (ONDE V É UM NÚMERO
POSITIVO NÃO INTEIRO)

Onde é um número positivo não inteiro, em torno do ponto para , usando o método de Frobenius
(ver exemplo 5-30).
Nesse caso as raízes da equação indicial são e , mas agora não se diferem por um número inteiro.
Dessa forma, de acordo com o segundo o Teorema 5-3, a solução da equação diferencial possui duas
soluções linearmente independentes, ambas com forma

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PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES DE BESSEL

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