Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
me leve.
me leve no coração.
(Ferreira Gullar. In: Dentro da noite veloz: poemas por Ferreira Gullar.
2 ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1979).
(UNCISAL/2018)
(FCM MG/2019)
Todo trabalho de grupo tem uma pessoa que trabalha mais. Nunca me dediquei
tanto a nada na minha vida quanto à paternidade, mas, ainda assim, é preciso
ser sincero. Por mais esforçado que seja o pai, nos primeiros meses de vida do
bebê, somos como Chitãozinho, Sancho Pança, Robin, Pumba e aquele
supergêmeo, coitado, que só sabe virar água, enquanto a irmã vira qualquer
tipo de animal existente ou mitológico. Existe, na paternidade, uma grande
desigualdade de superpoderes.
Mil séculos de avanços científicos e o homem ainda não sabe fabricar um rim,
mesmo com todo o dinheiro do mundo, dentro do maior laboratório que há. A
natureza é sábia, não sei se o homem aguentava essa pressão. Tudo o que o
meu corpo produziu na vida inteira foi uma pedrinha de dois milímetros de
ácido úrico. E até hoje reclamo da dor.
A mulher, sozinha, sem qualquer ajuda, faz um corpo inteiro: trilhões de células,
diz o Google. E tudo isso, pasme, prestando atenção em outra coisa.
E não para por aí. Depois que o bebê nasce, a mãe ainda faz o leite. E ela não
precisa ter estudado alquimia nem nutrição nem culinária: o leite que ela faz é
perfeito e tem tudo de que o bebê precisa. E ela faz do próprio corpo uma
lanchonete aberta 24 horas, um bandejão popular que produz uma seiva, até
hoje, inimitável.
Nesse processo todo, sobra pra gente o resto. Mas alto lá: a coadjuvância é,
também, uma arte. Não vou dizer que é fácil. Chitãozinho sabe das dificuldades
de se fazer segunda voz. Robin, coitado, precisa se humilhar numa vestimenta
pra lá de ridícula.
nulidade
contraditoriedade
ambiguidade
incompatibilidade
intertextualidade
(ETEC SP/2019)
Veja as imagens.
(ESPM SP/2018)
Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais
temerosa desdita pesou sobre Nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano
translato, perdíamos a muiraquitã (…).
(Macunaíma, de Mário
de Andrade, 1928)
1. (UEG GO/2019)
1. MAR PORTUGUÊS
Disponível em:
<https://tirasdidaticas.files.wordpress.com/2014/12/rato79.jpg?
w=640&h=215> Acesso em: 13 nov. 2018.
1. linearidade
2. intencionalidade
3. paráfrase
4. metalinguagem
5. intertextualidade
(IFMT/2019)
(Disponível
em: http://www.bocamaldita.com/1119817454/charge-do-dia-por-nani-humor)
O humor na tira é provocado devido ao uso de qual recurso linguístico?
Citação.
Ambiguidade.
Personificação.
Ironia.
Intertextualidade.
(FUVEST SP/2019)
1
Mito, na acepção aqui empregada, não significa mentira, 2 falsidade ou
mistificação. Tomo de empréstimo a formulação 3 de Hans Blumenberg do mito
político como um processo 4 contínuo de trabalho de uma narrativa que responde
a uma 5 necessidade prática de uma sociedade em determinado 6 período.
Narrativa simbólica que é, o mito político coloca em 7 suspenso o problema da
verdade. Seu discurso não pretende ter 8 validade factual, mas também não pode
ser percebido como 9 mentira (do contrário, não seria mito). O mito político
confere 10 um sentido às circunstâncias que envolvem os indivíduos: ao 11 fazê-los
ver sua condição presente como parte de uma história 12 em curso, ajuda a
compreender e suportar o mundo em que 13 vivem.
Sobre o sujeito da oração “em que vivem” (Ref. 12-13), é correto afirmar:
(UEL PR/2018)
Sentimental
Eu estava sonhando…
Poema do jornal
o transforma em notícia.
A pena escreve.
Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.
Poesia
inquieto, vivo.
(Mackenzie SP/2018)
01
Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
Caríssimo Portinari:
03
04
A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta 05 já não o ache
fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há 06 trabalho mais digno,
penso eu. Dizem que somos pessimistas e 07 exibimos deformações; contudo as
deformações e miséria existem 08 fora da arte e são cultivadas pelos que nos
censuram.
O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari, 10 é isto: se
09
Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a 21 suprimirá. E
20
seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela, 22 não lhe parece? Veja como
os nossos ricaços em geral são burros.
Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos 24 trouxesse
23
E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para 29 Maria.
28
Graciliano
(UNEMAT MT/2018)
“Nunca esqueci. Fiquei muito assustado”, diz Leonardo, 27, que é brasileiro e
descendente de tawaineses. Hoje ele conta essa história para explicar
porque fazer a piada do “pastel de flango” ou gritar “abre o olho, japonês”
para descendentes de asiáticos é ofensivo. E ele tem que explicar diversas
vezes.
“Quando você diz ‘acelela’, está tirando sarro não dos chineses de lá, mas dos
imigrantes daqui, para quem a questão da língua e da adaptação é uma
dificuldade real, e para descendentes que lutam há anos para serem aceitos”,
afirma Leonardo.
[…]
Disponível em: https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/bbc/2017
/08/04/velhaspiadas- provocam-debate-sobre-racismo-entre-descendentes-
deasiaticos. htm Acesso em: ago. 2017.
(EsPCEX/2018)
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços
importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se
caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como
direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a
criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que
deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor,
sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei
11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o
setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos
Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado
por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos
serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania:
a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento
urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de
proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações,
baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos
institucionalizados.
(UEG GO/2018)
1
Em nossa sociedade, é muito difícil despertar nas pessoas o desejo de buscar a
verdade. Pode 2 parecer paradoxal que assim seja, pois parecemos viver numa
sociedade que acredita nas ciências, que 3 luta por escolas, que recebe durante
24 horas diárias informações vindas de jornais, rádios e televisões , 4 que possui
editoras, livrarias, bibliotecas, museus, salas de cinema e de teatro, vídeos,
fotografias e 5 computadores.
6
Ora, é justamente essa enorme quantidade de veículos e formas de informação
que acaba tornando 7 tão difícil a busca da verdade, pois todo mundo acredita
que está recebendo, de modos variados e 8 diferentes, informações científicas,
filosóficas, políticas, artísticas e que tais informações são
verdadeiras, 9 sobretudo porque tal quantidade informativa ultrapassa a
experiência vivida pelas pessoas, que, por isso, 10 não têm meios para avaliar o
que recebem.
Bastaria, no entanto, que uma mesma pessoa, durante uma semana, lesse de
11
pessoas não fazem ou não 18 podem fazer tal experiência e por isso não
percebem que, em lugar de receber informações, estão 19 sendo desinformadas.
E, sobretudo, como há outras pessoas (o jornalista, o radialista, o professor,
o 20 médico, o policial, o repórter) dizendo a elas o que devem saber, o que
podem saber, o que podem e 21 devem fazer ou sentir, confiando na palavra
desses “emissores de mensagens”, as pessoas se sentem 22 seguras e confiantes,
e não há incerteza porque há ignorância.
CHAUÍ, Marilena. Convite
à Filosofia. 13. ed. 2003.
São Paulo: Ática. p. 90.
objeto direto
predicativo do sujeito
objeto indireto
aposto
sujeito
(EsPCEX/2018)
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e
ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É
preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade
para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem
progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre
populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços
importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se
caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como
direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a
criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que
deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor,
sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei
11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o
setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos
Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado
por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos
serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania:
a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento
urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de
proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações,
baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos
institucionalizados.
1. (UFRGS/2018)
Em 1948 foi proclamado o Estado de 20 Israel. Meu pai abriu uma garrafa de
19
31
Tipos esquisitos – aquilo me dava ideias.
Por que não ir para Israel? Num país de 33 gente tão estranha – e, ainda por
32