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MANUAL DE
ORDEM UNIDA A PÉ
O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos dos
artigos 16 e 43 das I-1-PM (Instruções para Publicações da Polícia Militar), aprova,
manda por em execução e autoriza a impressão do Manual Policial Militar (M-12-PM)
MANUAL DE ORDEM UNIDA A PÉ, 3ª Edição, em quantidade de tiragens conforme
disposto na Distribuição Carga para suprimento da demanda.
Autorizo que seja publicado em apenso ao Boletim Geral.
EDUARDO ASSUMPÇÃO
Coronel PM Comandante Geral
(*) DISTRIBUIÇÃO - CARGA
1. Órgãos de Direção
a. Geral
Cmt G........................................................................................................ 01
Scmt PM ................................................................................................... 01
Sch do EM/PM .......................................................................................... 01
Seções do EM.......................................................................................... 01
Gab Cmt G (cada).................................................................................... 01
Estado Maior Especial ............................................................................. 01
Corregedoria da PM ................................................................................. 04
b. Setorial
Diretorias (cada) ......................................................................................... 04
2. Órgãos de Apoio
a. OPM de Apoio ao Ensino e Instrução (cada) ......................................... 200
b. demais OPM (cada) ............................................................................... 05
3. Órgãos Especiais de Apoio
a. AG .......................................................................................................... 10
b. C Com Soc ............................................................................................. 02
c. C Mus ..................................................................................................... 10
4. Órgãos de Execução
a. Grandes Comandos (CPM, CPI e CCB) (cada) ..................................... 10
b. CPA/M e CPA/I (cada) ........................................................................... 03
c. CPTran, CPFem, CPRv e CPFM (cada) ................................................ 03
d. UOp (cada) ............................................................................................. 08
5. Órgãos Especiais de Execução
OPM (cada) ................................................................................................ 10
6. Casa Militar ............................................................................................. 10
7. Consultoria Jurídica ................................................................................. 01
Reserva
a. no EM/PM
1ª Seção ..................................................................................................... 30
3ª Seção ..................................................................................................... 40
b. na DEI ..................................................................................................... 200
Para Venda
No CSM/M Int
a. 1ª Tiragem ............................................................................................... 3000
b. 2ª Tiragem ............................................................................................... 2000
c. demais tiragens (cada) ............................................................................ 1000
(*) Obs: os exemplares da distribuição carga deverão ser incluídos em carga nos
termos do artigo 57 das I-1-PM (Instruções para Publicações da Polícia Militar).
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Capítulo I - GENERALIDADES
Artigo 1º - Objetivos da Ordem Unida ......................................................... 05
Artigo 2º - Definições Básicas ..................................................................... 10
Artigo 3º - Métodos e Processos de Instrução ............................................ 20
ARTIGO I
OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA
4. DISCIPLINA
a. A disciplina é a força principal das instituições militares.
A disciplina significa o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma
educação apropriada.
b. A disciplina militar é, pois a obediência pronta, inteligente, espontânea e
entusiástica às ordens do superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo
ao bem-estar do grupo. É a força cimentadora que une os membros de uma unidade;
que perdura até mesmo depois que o superior haja tombado e que todo vestígio da
autoridade haja desaparecido; é o espirito militar.
c. O objetivo único da instrução militar é a eficácia no serviço policial militar. No
serviço policial militar moderno somente podem vencer tropas bem disciplinadas,
exercendo um esforço coletivo e combinado. Sem disciplina, uma unidade é incapaz de
um esforço organizado e duradouro. Quando ela existe, evidencia-se a verdadeira
camaradagem que permite ao indivíduo esquecer a si próprio e atuar unicamente pelos
interesses do grupo ou da coletividade policial militar a que pertence.
d. Exercícios que exijam exatidão, coordenação mental e físico, ajudam a
desenvolver a disciplina. Para desenvolver no policial militar a disciplina, é de grande
vantagem a prática dos exercícios de Ordem Unida. Esses exercícios criam reflexas de
obediência e estimulam os sentimentos do vigor da Corporação de tal modo que toda a
unidade se impulsiona conjuntamente como se tosse um só homem.
e. A Ordem Unida não tem somente por finalidade fazer com que a tropa se
apresente em público com aspecto marcial e enérgico, despertando entusiasmo e
civismo nos espectadores, mas, principalmente, a de constituir uma verdadeira escola
de disciplina e coesão. A experiência tem revelado que, nas circunstâncias críticas, as
tropas que mais se portaram à altura da situação, foram as que sempre tiveram um alto
grou na instrução de Ordem Unida. A Ordem Unida concorre, em resumo, para a
formação moral do policial militar, pois que se Ihe consolida o espírito de disciplina e
coesão. Deve ser ministrada com esmero e dedicação, razão pela qual esta instrução
deve situar-se com destaque entre os demais ramos de instrução.
7. GENERALIDADES
Os termos têm um sentido preciso em que são exclusivamente empregados, quer
na língua corrente, quer nas ordens e parte escritas. Daí a necessidade das definições
que se seguem:
a Coluna
É a disposição de uma tropa, cujos elementos (frações homens e viaturas) estão
uns atrás dos outros, quaisquer que sejam suas formações e distâncias.
b. Coluna por um
É a formação de uma tropa em que os elementos (frações homens ou viaturas)
são colocados uns atrás dos outros, seguidamente, guardando entre si a distância
regulamentar. Conforme o número dessas colunas justapostas, tem-se as formações de
coluna por dois, por três, etc.
c. Distância
É o espaço entre dois elementos (frações, homens ou viaturas), colocados uns
atrás dos outros e voltados para a mesma frente. Entre duas unidades a distância se
mede em metros ou em pessoa contados do último elemento da unidade da frente ao
primeiro da imediata. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que a unidade da frente se
escalone em frações sucessivas. Entre dois homens a pé, a distância de 80 centímetros
é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço
esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da
frente. Entre viaturas, a distância é medida da parte posterior da viatura da frente à parte
anterior da viatura de trás.
d. Fileira
É a formação em que os homens (viaturas) estão colocados na mesma linha, uns
ao lado dos outros, tendo todos a frente voltada para o mesmo ponto afastado.
e. Linha
É a disposição de uma tropa cujos elementos (fração, homens ou viaturas), estão
dispostos uns ao lado dos outros.
f Fila
É a disposição de um grupo de homens colocados uns atrás dos outros,
pertencentes a uma tropa formada em linha em mais de uma fileira. O primeiro homem
de cada fila, chama-se chefe de fila. A fila se diz quebrada, quando, em relação às
outras da mesma tropa, Ihe falta um ou mais homens.
g. Intervalo
É o espaço entre dois homens, ou duas viaturas, colocados na mesma fileira, ou
entre duas unidades vizinhas, e contado em passos ou em metros, paralelamente à
frente. Entre duas unidade situadas à mesma altura, mede se o intervalo do homem da
esquerda da fração da direita ao homem da direita da fração esquerda. Entre dois
homens, o intervalo pode ser normal ou reduzido. Normal (80 centímetros) quando o
espaço entre eles é medido pelo braço esquerdo distendido horizontal e lateralmente,
tocando o ombro do companheiro. Reduzido (25 centímetros) quando o. policial militar
coloca o punho esquerdo fechado, na cintura, costas da mão para frente, tocando com o
cotovelo o braço do companheiro ao lado. Entre viaturas, o intervalo é o espaço lateral
entre ambas, medindo de um cubo de roda a outro cubo de roda. O intervalo entre
viaturas é de três metros.
h. Alinhamento
Quando a disposição de vários homens, viaturas ou unidades, colocados uns ao
lado dos outros, frente voltada para a mesma direção, fique sobro uma linha reta.
i. Cobertura
Quando a disposição de vários homens, viaturas ou unidades, todos com a frente
voltada para a mesma direção, imponha que um elemento fique exatamente atrás do
outro.
j. Cerra fila
É o graduado colocado à retaguarda de uma tropa, com a missão de cuidar da
correção da marcha e dos movimentos, de exigir que todos se conservem nos
respectivos lugares e de zelar pela disciplina.
l. Homem base
É o homem (Oficial, graduado ou soldado) pelo qual uma tropa regula sua marcha,
cobertura o alinhamento. Em coluna, o homem base é o da testa da coluna base, que é
designada segundo necessidades. Quando não houver especificações, a coluna base
será a da direita. Em linha, o homem base, é o chefe da fila base, no centro, à esquerda
ou à direita, conforme seja determinado.
m. Unidade base
É aquela pela qual as demais unidades regulam a marcha ou o alinhamento, por
intermédio de seus comandantes ou de seus homens base.
n. Centro
É o lugar representado pelo homem, fila ou coluna, situado na parte média da
frente de uma das formações da Ordem Unida.
o. Direita (ou esquerda)
É a extremidade direita (esquerda) de uma tropa.
p. Formação
É a disposição regular dos elementos de uma tropa em linha ou em coluna. A
formação pode ser normal ou em massa. Normal, quando a tropa está formada
conservando as distâncias e os intervalos normais entre os homens, viaturas ou frações.
Formação emassada é aquela em que uma tropa de valor companhia ou superior,
dispõe seus homens em várias colunas independente das distâncias normais entre seus
elementos.
q. Testa
É o elemento anterior de uma coluna.
r. Cauda
É o elemento posterior de uma coluna.
s. Profundidade
É o espaço compreendido entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento
de qualquer formação.
t. Frente
É o espaço em largura ocupado por uma tropa em linha ou em coluna. Avalia-se a
frente aproximada de uma tropa em Ordem Unida, atribuindo-se um metro e dez
centímetros a cada homem, caso estejam com intervalo normal, e 75 centímetros se
estiverem sem intervalo.
u. Escola
Grupo de homens tendo em vista o melhor aproveitamento da instrução; seu efetivo
extremamente variável, não depende do previsto para os diferentes elementos orgânicos
das diversas OPM. Comumente em Ordem Unida, ou maneabilidade ao se referir a
todos os assuntos atinentes a um ramo de instrução, designa-se: Escola do Grupo PM,
Escola do Pelotão PM, etc. Também se aplica a qualquer grupo de homens em forma,
cujo efetivo não se assemelha ao das frações de tropa previstas no Q.O.
9. VOZES DE COMANDO
Voz de comando é a maneira padronizada, pela qual o comandante exprimo
verbalmente a sua vontade. Quando não for especialmente determinado em contrário, é
ao comandante da unidade que cabe dar os comandos.
a. Na Ordem Unida, a voz de comando consta geralmente de:
1) Voz de advertência - como: GRUPO ou PELOTÃO, etc.
2) Comando propriamente dito - como: DIREITA, que indica o movimento a ser
executado.
3) Voz de execução - como: VOLVER, que determina o inicio da execução do
movimento.
b. Emprega-se a voz de comando sempre que possível, e quando a execução deva
ser simultânea e imediata.
c Entre o comando propriamente dito e a voz de execução deve haver um intervalo
que permita a compreensão do movimento e, se for o caso, que os comandantes
subordinados dêem vozes complementares. A voz de execução é dada no momento
exato em que o movimento deva começar ou cessar. O comando propriamente dito deve
ser longo; a voz de execução, curta e enérgica.
d. A voz de comando deve ser clara, enérgica a de intensidade proporcional à
tropa. Uma voz dada com indiferença, só pode ter uma execução displicente.
e. Para dar uma voz de comando, o comandante deve voltar a frente para tropa. Os
comandos são dados na posição de sentido. Quando enquadrados, em formatura ou
cerimonia, os comandantes subordinados volvem, apenas, a cabeça para a tropa, ao dar
o comando.
f. Quando o comando tiver de ser executado por toda a tropa os comandantes
subordinados não repetem a ordem. Caso contrário, repetem o comando, ou dão novas
vozes, se necessário, para suas frações.
g. Movimentos por tempo
Para fins de instrução, todos os movimentos podem ser subdivididos e executados
em detalhes. A voz de execução determina a execução imediata da primeira parte do
movimento. As partes restantes são executados aos comandos de «DOIS, TRES,
QUATRO». Para esse fim, a voz deve ser precedida da advertência: POR TEMPO». A
execução continua desta maneira, até que seja dada a voz de «A COMANDO».
h. Comando em conjunto
Na instrução individual pode ser adotado o processo da comando em conjunto,
dado por todos os instruendos. Este processo tem a vantagem de desenvolver no
homem a qualidade de ser ele o seu próprio instrutor, obtendo-se o aperfeiçoamento da
instrução individual em escolas de grande efetivo.
d Apressar o passo
Com o punho cerrado, à altura do ombro, ergue-lo e baixá-lo várias vezes,
verticalmente (fig. 4).
e. Marche-Marche
Mesmo gesto que apressar o passo, mas, executando com vivacidade (fig. 4).
f. Direção à esquerda (à direita)
Em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até a
altura do ombro e faze-lo girar para a esquerda (direita) acompanhando o próprio
movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na posição desejada, elevar então
vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva (fig. S e 5-A).
g. Em forma
Da posição de atenção, descrever com o braço círculos horizontais acima da
cabeça e baixa-lo, em seguida, na direção da marcha ou do ponto para o qual deve ficar
voltada a frente (fig. 6).
h. Coluna por um (ou por dois)
Na posição de atenção, fechar a mão, conservando o indicador estendido para o
alto (ou o indicador e o médio, formando um angulo aberto. no caso de coluna por dois).
i. Armar baioneta
Simular o movimento de armar baioneta (fig. 7).
j Cmt de grupo
Estender o braço horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo;
flexionar a mão para baixo e para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes (fig 8).
1. Cmt de pelotão
Com ambos os braços distendidos à frente do corpo, palmas da mão para o solo,
descrever círculos verticais da frente para a retaguarda (fig. 9).
13. ORDENS
Empregam-se ainda ordens escritas ou verbais, que devem ser claras, precisas e
simples. Na Ordem Unida são utilizadas, em principio, as ordens verbais. Quem recebe
uma ordem verbal, para cumprir ou transmitir, deve repeti-la logo que acaba de recebê-
la e esforçar-se por empregar as mesmas palavras, quando a transmitir; de regresso,
aquele que a transmitiu apresentar-se-á dizendo: TRANSMITIDA A ORDEM!, caso não
tenha outra comunicação.
ARTIGO III
MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO
14. GENERALIDADES
a. Os exercícios de Ordem Unida são executados de modo uniforme. O objetivo
deles é a obtenção da habilidade em executar determinados movimentos de emprego
freqüente, bem assim o desenvolvimento e a manutenção da disciplina e da atitude
policial militar.
b. Assim sendo, a instrução de Ordem Unida deve ser ministrada, orientando-se
pelas idéias diretrizes que se seguem:
1) Na instrução individual, o homem tendo compreendido o fim a atingir em cada
movimento, procura por ai mesmo alcançá-lo, sempre auxiliado pela assistência do
instrutor. Esse deve conhecer o temperamento e o grau de inteligência de cada homem
e atender a tais fatores.
2) Só iniciar a instrução da unidade elementar (Grupo e Pelotão), após ter
conseguido execução individual com desembaraço dos movimentos, manejo e marchas.
3) A instrução da unidade superior não deve ser iniciada enquanto a das unidades
subordinadas não tiver alcançado um certo grou de adestramento que Ihe permita
receber ulterior instrução em combinação com as outras unidades. Portanto, só quando
os pelotões estiverem bem instruídos, é que poderão receber a da Escola da
companhia.
4) A instrução deve ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pela parte
mais simples, até atingir, progressivamente, as mais difíceis.
5) Os exercícios devem ser metódicos, precisos, freqüentes e breves Assim
conduzidos, tornam-se de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e
espírito de coesão. Constitui grave erro realizar sessões de Ordem Unida de longa
duração.
ARTIGO IV
GENERALIDADES
ARTIGO V
INSTRUÇÃO SEM ARMA
18. POSIÇÕES
a. Militares a pé.
1) Sentido
O homem fica imóvel e em silêncio, com a frente voltada para o ponto indicado. Os
calcanhares tão unidos quanto o permita a sua conformação física, as pontas dos pés
ligeiramente voltadas para fora, quase unidas, formando um angulo de 15 graus. O
corpo levemente inclinado para a frente com peso distribuído igualmente sobre os
calcanhares e as plantas dos pés; os joelhos naturalmente distendidos O busto
aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem
esforço. Os braços caídos e ligeiramente flexionados, com os cotovelos na mesma
altura, afastados 10 centímetros do corpo. As mãos abertas, tocando a parte exterior das
coxas, com as palmas e com os dedos, estes unidos e distendidos. O pescoço
desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, olhando para a frente no plano
horizontal e o olhar fixo para a frente (fig. 10 e 11). Ao se tomar a posição de sentido, os
calcanhares são unidos com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contacto.
2) Descansar
Estando na posição de «Sentido», ao comando de DESCANSAR, o homem
deslocará o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda. Simultaneamente, a
mão esquerda segura o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada colocada às costa,
pouco baixo da cintura. Nessa posição, as pernas ficarão naturalmente distendidas e o
peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo
alinhamento. Esta é a posição do policial militar ao entrar em forma, onde permanecerá
em silêncio e imóvel (figura 12).
3) À vontade
Este comando poderá e convém ser dado, quando a tropa estiver parada por tempo
prolongado Achando-se a tropa na posição de sentido, deverá receber primeiro o
comando de «descansar» e, em seguida, o de à «vontade»; a este comando, o homem
se mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo
mover o corpo. O comandante da tropa poderá permitir, conforme as circunstâncias, que
se fale, beba água do cantil, retire a cobertura, etc.. Se for dada uma voz de advertência,
o homem, por si mesmo, tomará a posição de descansar, imediatamente.
4) Em forma
Ao comando: Escola (grupo, pelotão, etc.), frente para tal ponto coluna por um
(dois, três, etc.), ou linha de uma (duas, três, etc.) fileiras seguido da execução «em
forma», cada homem desloca-se rapidamente para o seu lugar e, na posição de sentido,
toma as distâncias e intervalos regulamentares, se for o caso. Isto feito, passa
automaticamente à posição de descansar e mantém-se em silêncio.
5) Fora de forma, marche!
A este comando, os homens deixam vivamente os seus lugares. Quando
necessário o comando será precedido de advertência nas proximidades. Neste caso os
homens são obrigados a manter a atenção no seu comandante, permanecendo nas
imediações.
6) Olhar à direita (esquerda)
Exercita-se o homem na posição de sentido ou no passo ordinário, a volver a
cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros e sem
modificar a posição. Volta-se a cabeça à posição normal, ao comando: OLHAR
FRENTE! Na continência pela tropa a pé firme, cada homem gira a cabeça para o lado
indicado, olha francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se
desloca, acompanha-a com a vista, voltando naturalmente a cabeça, até que a
autoridade tenha atingido o último homem da esquerda (direita). Depois disso, volta
energicamente a cabeça para a frente primitiva ao comando de: OLHAR FRENTE!
b. Policiais Militares em viatura
1)Sentido
A esse comando, o homem fica imóvel, olhando em frente corretamente sentado
busto na vertical, pernas em ângulo reto com as coxas, joelhos afastados cerca de 10
centímetros, braços colados ao tronco, antebraço e mão repousando sobre as coxas,
dedos unido e distendidos, palma das mãos para baixo. O homem sentado ao lado do
motorista mantém as pernas como este, a fim de não dificultar-lhe a direção do veículo.
Quando armados, os homens; mantém a arma (fuzil ou mosquetão) verticalmente, entre
as coxas, segurando a pelo fuste com as duas mãos, mão esquerda acima da direita.
2) Descansar
A esse comando, o homem não é mais obrigado a manter a rigidez da posição de
sentido. Terá a liberdade de alterar a posição das pernas e braços, conservando, porem
as mãos repousadas sobre as coxas, mantendo a arma na mesma posição anterior, se
armado.
3) A vontade
A esse comando, o homem terá a liberdade de movimentar. Poderá falar, beber,
sob ordem do comandante, não podendo abandonar o assento e devendo manter-se
em atitude correta. É proibido o apoio dos braços sobre as janelas nas cabinas,
fechadas. A arma ficará como na posição anterior.
19. PASSOS
a. Os passos são: ordinário, sem cadência de estrada e acelerado.
b. Cadência: É o número de passos executados por minuto nas marchas de passo
ordinário e acelerado.
c. Passo ordinário: é o passo com 75 centímetros de extensão calculado ao
calcanhar do pé de trás ao calcanhar do pé da frente.
d. Passo sem cadência. É o passo executado na grandeza que convém ao homem,
de acordo com a sua conformação física com o terreno. No passo sem cadência, o
homem é obrigado a conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a
cobertura.
e. Passo de estrada. É o passo sem cadência, não havendo, a obrigação de
conservar a atitude correta, devendo o homem. Ter a preocupação de manter seu lugar
em forma e a regularidade da marcha.
f. Passo acelerado. É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 centímetros,
conforme o terreno, e numa cadência de 170 a 180 passos por minuto.
20. MARCHAS
a. O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo.
b. O instrutor, para marcar a cadência, contará UM! DOIS! conforme o pé que toca
o solo: UM! o pé esquerdo; e DOIS! o pé direito.
c. As marchas são executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo de
estrada e passo acelerado.
1) Marcha em passo ordinário
a) Rompimento. Ao comando: ORDINARIO, MARCHE! o homem leva o pé
esquerdo para a frente com a perna naturalmente distendida assentando-o no solo,
primeiramente com o calcanhar, sem bater exageradamente; eleva o calcanhar do pé
direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo. Leva, em seguida o pé
direito para a frente, colocando-o da mesma maneira que o esquerdo. Continua assim a
marcha, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça
será conservada ereta e os braços devem oscilar com as mãos distendidas (dedos
unidos), até a altura da fivela do cinturão, quando à frente, sem ultrapassar de 30
centímetros a perna, quando atrás. Estando a tropa na posição descansar, o comando
de «ordinário, marche!» deve ser precedido da voz de «sentido». A grandeza do passo
ordinário é de 40 centímetros para o primeiro passo e de 75 centímetros para os
demais. A cadência é de 120 passos por minuto.
b) Alto. No passo ordinário, a voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar
no terreno; dar-se-ão mais dois passos: um com o pé direito e outro com o pé esquerdo,
unindo-se então, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os
calcanhares.
c) Marcar passo. Á voz de execução, dada nas mesmas condições que para o
alto, o homem procede como a essa voz; em seguida, continua pisando no mesmo
lugar, sem levantar muito os joelhos, sem bater demasiadamente com os pés e
mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços oscilam como nesse passo. O
movimento de marcar passo; deve ser de curta duração. É empregado, quer nas
ocasiões de desfile, quer para manter a distância regulamentar entre duas unidades
consecutivas de uma coluna ou qualquer outra situação que exija espera ou retificação.
d) Uma tropa na situação de «marcar passo» só poderá receber o comando de
ALTO! ou EM FRENTE!
e) Em frente. A voz de execução deve ser dada, quando o pé esquerdo for
assentado ao terreno; marca-se ainda um passo com o pé direito, rompendo, em
seguida, com o pé esquerdo, a marcha no passo ordinário.
f) Alto (marcando passo). A voz de execução deve ser dada, quando o pé
esquerdo assentar no terreno; marcar-se-ão mais dois passos; um com o pé direito e
outro com o pé esquerdo, unindo-se, então, com energia, o pé direito ao esquerdo,
batendo fortemente os calcanhares.
g) Trocar passo. O homem leva o pé, que está atrás, para o lado do que acaba de
trocar o chão e torna a partir com esse último pé; este movimento deve ser feito com
vivacidade e executado independente de ordem e sempre que for necessário acertar o
passo com os demais homens. Será comandado somente a título de aprendizagem ou
para um pequeno escalão acertar com o passo da tropa que desfila.
2) Marcha em passo sem cadencia
a) Rompimento da marcha. Partindo da posição de sentido, ao comando: SEM
CADÊNCIA, MARCHE! o homem rompe a marcha em passo sem cadência, devendo
conservar-se em silêncio durante a sua execução. Se o homem estiver na posição de
descansar, o comando «sentido» deverá preceder ao de «sem cadência, marche».
b) Passar da marcha em passo ordinário ao passo sem cadência. Estando o
homem em marcha em passo ordinário, ao comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE!
iniciará a marcha em passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, basta
comandar: ORDINÁRIO, MARCHE!
c) Alto. Estando em passo sem cadência, ao comando: ALTO! e homem dá mais
um passo e une o pé que esta atrás da frente.
3) Marcha em passo de estrada
a) Nas marchas em coluna de estrala e fora das localidades, para proporcionar
maior comodidade à tropa, permite-se-lhe marchar em passo de estrada. Ao comando:
PASSO DE ESTRADA, MARCHE! o homem marcha ao passo sem cadência, podendo,
durante a marcha, falar, cantar, beber e comer. Retornar ao passo ordinário ou sem
cadência, aos comandos ORDINÁRIO, MARCHE! ou SEM CADÊNCIA, MARCHE!
b) Os passos sem cadência ou de estrada não têm grande cadência regulamenta
mas convém evitar o andar muito precipitado, que é por demais fatigante. O aumento da
velocidade deve ser conseguido com o aumento da grandeza do passo e não com a
aceleração da cadência. Uma tropa no passo de cadência, ou no passo de estrada,
inicialmente, deve percorrer 80 metros por minutos, ou sejam 106 passos de 75
centímetros.
c) Alto. Estando em passo de estrada, ao comando de ALTO! O homem, procede
como foi determinado no passo sem cadência.
4) Marcha em passo acelerado
a) Rompimento da marcha (partindo da posição de sentido). A voz de advertência,
o homem levanta os antebraços, encostando-os levemente ao corpo e formando com os
braços ângulos aproximadamente retos: as mãos fechadas, sem esforço e um pouco
voltado para dentro, com o polegar para cima. À voz de execução, leva o pé esquerdo
com perna ligeiramente curva para frente, o corpo no prolongamento na perna de trás,
correndo natural e cadenciadamente e movendo os braços naturalmente para frente e
para trás, sem os afastar do corpo. A cadência é de 170 a 180 passos por minuto. Não
se deve executar essa marcha com a perna retesada, pois causa cansaço precoce.
b) Passar do passo ordinário ao acelerado. Para passar do passo ordinário ao
acelerado, a voz de execução deve ser dada ao se assentar o pé esquerdo no terreno; o
homem dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o esquerdo, rompendo
então o acelerado com este, de acordo com o que está prescrito para a partida da
posição de sentido.
c) Passar do passo sem cadência ao passo acelerado. Se a tropa estiver
marchando sem cadência, antes da voz: ACELERADO, MARCHE! se mandará
ORDINÁRIO, MARCHE!
d) Alto. A voz deve ser dada, quando o homem for assentando o pé esquerdo no
terreno; dá mais quatro passos em acelerado e para, unindo o pé direito ao esquerdo e
baixando os antebraços.
e) Passar do passo acelerado para o ordinário. Estando em acelerado, a voz de
execução deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o homem dá mais
três passos em acelerado, iniciando então, o passo ordinário com o pé esquerdo.
5) Marche-marche
O homem corre com a maior velocidade possível, sem contudo debandar, até o
comando: SEM CADÊNCIA, MARCHE! ou ALTO!
21. VOLTAS
a. A pé firme, todos os movimentos são executados da posição de sentido,
mediante os comandos abaixo:
1) DIREITA (ESQUERDA) VOLVER! A voz de execução desse comando, volta-se
o executante para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé
direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito), e, terminada a volta, assenta a
planta do pé direito (esquerdo) esta excedente no chão; une depois o pé esquerdo
(direito) ao direito (esquerdo), batendo energicamente os calcanhares.
2) MEIA-VOLTA, VOLVER! Execução como na «esquerda volver», sendo a volta
de 180º.
3) OITAVO A DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! Executa-se do mesmo modo que
«direita (esquerda) volver», mas, a volta é apenas de 45º.
4) Estando a tropa na posição de descansar, pode ser comandado frente para
esquerda, direita ou retaguarda, quando se mudará a frente, permanecendo na posição
de descansar.
b Em marcha
1) DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! A voz de execução deve ser dada no
momento em que o homem assenta no terreno o pé direito (esquerdo); com o pé
esquerdo (direito) ele dá um passo de 40 centímetros e volve à direita (esquerda) sobre
a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha, com o pé direito esquerdo),
na nova direção.
2) OITAVO À DIREITA (ESQUERDA), VOLVER! É executada do mesmo modo
que «direita (esquerda) volver», porém a rotação é apenas de 45º.
3) MEIA-VOLTA, VOLVER! A voz de execução deve ser dada ao assentar o pé
esquerdo no chão; o pé direito vai um pouco à frente do esquerdo, girando o homem
vivamente pela esquerda sobre as plantas dos dois pés, mudando a frente para a
retaguarda, prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.
4) As voltas só serão executadas quanto a tropa estiver se deslocando em passo
ordinário. Quando em passo sem cadência, poderá ser comandado «frente para a direita
(esquerda ou retaguarda)», marche!, mudando, dessa forma, a frente de marcha.
CAPÍTULO 3
INSTRUÇÃO COM ARMA
ARTIGO VI
GENERALIDADES
ARTIGO VII
FUZIL OU MOSQUETÃO
23. POSIÇÕES
a. Policial Militar a pé.
1) Sentido - O fuzil na vertical, com a bandoleira para a frente, a soleira no chão,
junto ao pé direito, pelo lado de fora, com o bico na altura da ponta do pé. Os braços
ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita
segura a arma (com o polegar entre ela e o corpo), por trás do cano ou da telha
(conforme a altura do homem) e os dedos unidos e distendidos, ficando o indicador e o
médio sobre a bandoleira. A mão esquerda fica como na posição de sentido, sem arma
(fig. 13).
2) Descansar - A este comando, deslocar o pé esquerdo cerca; de 30 centímetros
para a esquerda, ficando as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído
sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. Os braços caem
naturalmente ao longo do corpo e a mão direita (como na posição de sentido) segura a
arma na altura conveniente (de acordo com a estatura do indivíduo, de maneira que esta
fique encostada ao corpo e permaneça repousando ao solo, junto ao pé direito (fig. 14).
24. MANEJO
a. No manejo da arma, somente os braços e as mãos entram em ação; a parte
superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem os
movimentos, devem ser executados com rigorosa precisão e uniformidade, seguindo-se
uns aos outros na cadência do passo ordinário. É proibido bater com a mão na arma, a
fim de fazer ouvir o manejo, bem como bater com a soleira no chão, para não causar
danos.
b. Ombro arma (partindo da posição de sentido).
1) 1° tempo - O homem, com a mão direita, ergue o fuzil e o conduz verticalmente
para o lado esquerdo, com o cano voltado para a direita; apoia a soleira nas falanges e
palma da mão esquerda, com o polegar por cima do talão unindo a arma à articulação
do braço esquerdo, que ficará estendido com as costas da mão para a frente. Nessa
posição, a coronha estará encostada à face anterior da coxa esquerda; não fica fora dos
limites do corpo (fig. 15).
2) 2º tempo - Retira a mão direita que volta à posição do § 18 a. 1), passando
junto do corpo; gira o cano do fuzil para a frente, ao mesmo tempo que ergue a mão
esquerda, até que o braço forme com o antebraço um angulo pouco maior que o reto; o
cotovelo fica ligeiramente afastado do corpo, para trás e para o lado; a arma levemente
inclinada no ombro, perpendicularmente à linha das espáduas; coronha unida ao corpo;
soleira encavada na palma da mão, dedos unidos e distendidos pelo lado interno da
coronha, polegar recurvado sobre o talão, mantendo o equilíbrio da arma. (fig. 16).
c. Apresentar arma (partindo da posição de sentido)
1) 1º tempo - Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, até
que esta fique na altura do ombro direito, o cotovelo afastado e para baixo; a coronha
(talão) estará junto e na frente da coxa direita e a arma não deve ficar fora das limites do
corpo. A mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira de modo que a
extremidade do polegar, estendido ao longo do fuste, toque parte superior da alça (fig.
17).
ARTIGO VIII
ESPADA
29. POSIÇÕES
Os policiais-militares armados de pistola ou revólver conduzem essas armas nas
formaturas e nos exercícios de ordem unida no porta pistola (ou porta revólver), tornam
a posição de sentido e de descansar e executam as marchas, como se estivessem
desarmados.
31. POSIÇÕES
a. Sentido – Nesta posição, a arma estará com a(s) alça(s) da bandoleira
passada(s) no ombro direito. A mão direita empunhará a arma pelo carregador, na parte
mais baixa, com os dedos unidos; o dedo mínimo tangenciando o fundo do carregador
e de tal maneira que a arma fique na horizontal, apontada para a frente com a caixa da
culatra na altura do cotovelo. A mão esquerda e os calcanhares ficarão como na
posição de “sentido”, sem arma. (fig. 36).
ARTIGO XI
GENERALIDADE
33. FINALIDADE
Este capítulo tem por finalidade:
a. Regular a execução dos exercícios de Ordem Unida por grupo de homens já
convenientemente instruídos individualmente para executarem os exercícios prescritos
nos capítulos 2 e 3.
b. Estabelecer procedimentos de Ordem Unida aplicáveis unicamente na prática
coletiva.
34. DESTINAÇÃO
As prescrições contidas neste capítulo aplicar-se-ão a todas as unidades da PM e
a qualquer efetivo.
ARTIGO XII
FORMAÇÕES
36. GENERALIDADES
a. As formações adotadas para uma tropa serão, principalmente, em função de
seu efetivo e de sua organização em elementos básicos. Deverão ser variadas de sorte
a assegurar à tropa flexibilidade suficiente para se adaptar a diversidade de formas que
podem assumir os espaços disponíveis para execução dos exercícios, deslocamentos e
formaturas.
b. Haverá duas formações fundamentais: em coluna e em linha. O número de
colunas ou de fileiras com que uma tropa forma, dependerá dos fatores enumerados no
“a.” acima. Em princípio, as formações, tanto em linha como em coluna, serão por 1, 2,
3, 4, 6, 8, 9, 12, 15, 16 e 18.
c. Será igualmente possível a uma tropa adotar formações em que as frações
imediatamente subordinadas estejam alinhadas umas ao lado das outras, embora cada
uma delas esteja disposta numa formação em coluna. Tal acontece com um batalhão
disposto em linha de subunidades, cada uma delas com seus homens ou frações
formadas em coluna.
d. As formações específicas das frações, subunidades e unidades basear-se-ão no
que está prescrito neste e nos respectivos manuais.
45. GENERALIDADES
As frações de valor até subunidades entrarão em forma por ordem verbal ou por
sinais convencionados de seu comandante, e, as unidades, ainda, mediante ordem
escrita. Deverá constar da ordem seja verbal ou escrita, a hora, o local, a formação, a
frente para onde deverá formar a tropa, bem como o ponto onde deverá apoiar-se a
testa ou a sua direita.
49. COBRIR
a. Para uma tropa cobrir ou retirar sua cobertura, o seu comandante dará a voz de
execução: COBRIR! Os homens após tomarem a posição de “sentido (caso estejam na
posição de descansar), farão”Arma Suspensa” (se for o caso) e, estendendo para frente
o braço esquerdo com a palma da mão para baixo e dedos unidos até tocar o ombro
(mochila) do companheiro da frente procurarão cobrir e alinhar perfeitamente. Os
homens da testa, com exceção do da esquerda, estenderão o braço esquerdo para o
lado com a palma da mão voltada para baixo e dedos unidos até tocar o ombro do
companheiro da esquerda com a ponta dos dedos (homem médio) ou com a palma das
mãos (homem alto). (fig. 51).
b. Para cobrir com distância reduzida o homem procede como acima, apenas
flexionando o braço esquerdo com o cotovelo para baixo e, conservando a mão como
acima, colocará a ponta dos dedos no ombro (mochila) do companheiro da frente
ficando assim a distância reduzida a 25 centímetros.
c. A cobertura estará correta quando o homem, olhando para a frente, só vê a
nuca do companheiro que o precede (a distância deverá ser de 80 centímetros).
d. O alinhamento estará correto quando o homem conservando a cabeça imóvel,
olha para a direita e para a esquerda e verifica que se encontra no mesmo alinhamento
que os demais companheiros de sua fileira (o intervalo deverá ser de 80 centímetro).
e. Verificada a cobertura e o alinhamento, o comandante da fração ou unidade,
comandará FIRME! A essa voz, os homens descerão energicamente o braço esquerdo
e, ao mesmo tempo descerão as armas (se for o caso), porém sem batê-las,
permanecendo na posição de “sentido”.
50. PERFILAR
a. O comandante colocará previamente a tropa em linha e indicará o homem-base
(ou fração). Em seguida comandará: PELA DIREITA (ESQUERDA ou CENTRO) ou
BASE TAL HOMEM! PERFILAR! Caso o comandante deseje reduzir os intervalos antes
de indicar a base, acrescentará “SEM INTERVALO!” ou “ombro a ombro”!.
b. A voz BASE TAL HOMEM! (fração) PELA DIREITA (ESQUERDA OU
CENTRO), os homens com exceção do homem-base (fração) farão “Arma Suspensa”,
ou simplesmente tomarão a posição de “sentido” se desarmados.
c. À voz de execução: PERFILAR! os homens estenderão o braço esquerdo para o
lado e na horizontal. Ao mesmo tempo voltarão vivamente o rosto para o homem-base.
Em seguida, tomarão os intervalos e alinhar-se-ão.
d. O homem estará no alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para a direita
(esquerda) com o olho direito (esquerdo) vê somente o companheiro que se acha
imediatamente ao seu lado e, com o olho esquerdo (direito) divisa o resto da fileira do
mesmo lado com o olho esquerdo (direito) divisa o resto da fileira do mesmo lado.
e. Quando o comandante da tropa verificar que o alinhamento está correto
comandará: FIRME!
f. A essa voz os homens trarão o braço à posição original, voltarão a cabeça para
a frente e descansarão a arma (se for o caso) permanecendo na posição de “sentido”.
g. Quando se desejar reduzir o intervalo entre os homens para 25 centímetros, o
comandante da tropa comandará: SEM INTERVALO! PELA DIREITA (ESQUERDA OU
CENTRO) PERFILAR! Os homens procederão como está prescrito no “c” acima, mas
tomarão os intervalos reduzidos isto é, colocarão a mão esquerda fechada na cintura,
com o punho no prolongamento do antebraço, costas da mão voltada para frente,
cotovelo para a esquerda, procurando tocar levemente com este o braço do
companheiro ao lado (fig. 52). Ao comando: FIRME! procederão como está prescrito no
“f” acima. Esse comando não deve ser confundido com o de “ombro a ombro”.
h. Para retomar os intervalos a 80 centímetros, terá indicado um homem-base e
comandar-se -á: RETOMAR OS INTERVALOS ENTRE OS HOMENS! MARCHE!
i. A voz RETOMAR OS INTERVALOS ENTRE OS HOMENS! Os homens
procederão como à voz de: Pela Direita! (esquerda, centro).
j. A voz MARCHE! Os homens aumentarão os intervalos como no “c” acima.
l. A voz FIRME! Procederão de acordo com “f” acima.
m. Toda vez que uma tropa fizer alto e for comandado “descansar”, os homens
deverão alinhar e cobrir por um movimento rápido independente de comando.
51. NUMERAR
Em princípio a contarem será iniciada pelo homem-base podendo ser feita pela
esta da coluna. Ao comando. NUMERAR! O homem base voltará a cabeça francamente
para a esquerda, ao mesmo tempo que levantará o braço esquerda distendido acima da
cabeça com a mão aberta dedos unidos, palma da mão para frente e enunciará em voz
alta: UM! Imediatamente à sua retaguarda (caso da coluna) ou ao seu lado (caso da
fileira) procederá de modo idêntico, dizendo DOIS!, e assim sucessivamente até o
último homem. Após enunciar o seu número, cada homem volverá a cabeça para a
frente e baixará o braço, colocando-o junto à coxa esquerda. Este comando,
normalmente é usado para que os homens se localizem dentro de uma formação,
principalmente, quando essa formação é emassada. Ele também é usado para
exercícios de vivacidade.
ARTIGO XIV
DESLOCAMENTO
52. GENERALIDADES
a. Uma tropa executará ao comando de seu comandante todos os movimentos da
Ordem Unida esteja armada ou não, prescritos na Instrução Individual, mediante os
mesmos comandos e aplicando-se os mesmos processos.
b. Os deslocamentos de uma tropa poderão ser feitos nas formações em coluna,
em linha, ou emassada, no Passo Ordinário, sem Cadência, de Estrada ou Acelerado.
c. O rompimento da marcha, o alto e as mudanças de cadência serão realizados
de acordo com o prescrito no parágrafo 20.
d. Nas formaturas das unidades, as colunas de cada subunidade ou fração
cobrirão a subunidade ou fração anterior.
e. Nas formações em Linha ou em Coluna Dupla, o alinhamento será dado pelo
elemento base, eventualmente pela fração ou subunidade da esquerda (centro), por
indicação do comandante da unidade.
f. Uma unidade executará os seus deslocamentos ao comando do seu
comandante em idênticas condições às subunidades e frações desde que seja
substituído o vocativo “grupo”, “pelotão”, “companhia”, “esquadrão” por “batalhão”.
g. Deslocamentos curtos – Poderão ser executados pelo comando de: Tantos
passos em frente! MARCHE! (o número de passos será sempre impar). Ao comando
MARCHE!, o homem romperá a marcha no passo ordinário, dando tantos passos
quantos tenham sido determinados e fará alto, sem que para isso seja necessário novo
comando. Quando se fizer necessário um deslocamento à retaguarda, deve-se-à
comandar primeiramente: MEIA VOLTA! (O alto será conforme § 20. C. 1) b).
h. Quando na instrução o comandante de uma tropa desejar que os oficiais não
executem o movimento de armas e voltas, advertirá: OFICIAIS FORA DE FORMA!
ARTIGO XV
ESCOLA DO GRUPO PM
57. GENERALIDADES
a. O grupo PM é um conjunto de homens organizados para as missões policiais
militares. Compõe-se de um comandante e do pessoal estabelecido nos quadros de
organização.
b. Os exercícios de Ordem Unida do grupo PM compreendem todos os "exercícios
individuais" mencionados na Instrução Individual e os coletivos comuns a todos os
efetivos mencionados no § 34., somados aos específicos deste artigo.
58. FORMAÇÕES
a. O grupo PM pode formar:
1) Coluna - Por um e por dois, sendo nesta última os homens de números
ímpares ficam à direita e os de números pares ficam à esquerda.
2) Linha - Em Uma e Duas Fileiras. É a formação que resulta da formação em
coluna em conseqüência de um movimento de direita ou de esquerda volver. Na
formação em duas fileiras o comandante postar-se-á na fileira da frente,
permanecendo, porém, na extremidade em que estiver.
59. SARILHOS
a. Ensarilhar - O comando de "ensarilhar armas" deve ser dado com o grupo em
linha de uma fileira. Os números 2,5 e 8 serão os ensarilhadores.
1) 1º tempo - à voz: ENSARILHAR! O grupo toma a posição de descansar. O
homem, que está à esquerda do ensarilhador, passa-lhe o fuzil. O ensarilhador segura,
com a mão esquerda (um pouco abaixo da braçadeira superior), fazendo em seguida
frente para a direita, ao mesmo tempo que o homem que está à sua direita faz frente
para a esquerda. Este coloca a coronha do seu fuzil um pouco para a direita do pé
direito com o cano (massa de mira) para a frente (vareta para trás). Aquele, o
ensarilhador, coloca a coronha do seu fuzil no meio do intervalo entre ele e o seu
companheiro, um pouco para a direita, com o cano para frente; com a mão esquerda
coloca a arma que recebeu do homem da esquerda, um pouco para a esquerda do pé
esquerdo, com o cano para trás (fig. 53).
2) 2º tempo - à voz: ARMAS!, o ensarilhador cruza a vareta dos dois fuzis que
segurava e o homem da direita vem cruzar, em seguida, a sua vareta com a arma
daquele. Ambos os homens retornam à frente primitiva, fazendo o ensarilhador frente
para a esquerda e o outro frente para a direita (fig. 54).
3) Terminado o sarilho, os homens permanecerão na posição de descansar (fig.
55).
b. Desansarilhar armas
1) 1º tempo - à voz de: DESENSARILHAR!, o grupo toma a posição de
descansar. O ensarilhador faz frente à esquerda.
2) 2º tempo - à voz: ARMAS!, o ensarilhador segura, com a mão direita a sua
própria arma e, com a mão esquerda a do seu companheiro da esquerda, enquanto que
o homem que fica à sua direita segura, com a mão direita, a sua arma. Desfazem os
sarilhos sem violência e voltam à frente primitiva, passando o ensarilhador a arma ao
homem da esquerda e permanecendo na posição de descansar. Novos ensarilhadores
poderão ser criados conforme o efetivo do grupo PM. Assim teremos 2, 5, 8, 11, 14, etc.
As armas que porventura não puderem formar sarilhos, serão a estes encostadas.
60. EQUIPAR E DESEQUIPAR
a. Para retirar as mochilas, comanda-se: DESEQUIPAR! À voz de "desequipar", os
homens prendem o fuzil com as pernas (caso não estejam as armas ensarilhadas) e
soltam o gancho da mochila da fivela existente no suspensário, retirando a mochila das
costas mediante uma ligeira torsão do tronco; em seguida colocam a mochila sobre o
solo com a tampa (cobertura) para cima e para trás, e alinham pelas dos homens da
mesma fileira.
b. Quando for necessário retirar, além da mochila, o cinturão com os suspensórios,
comandar-se-á DESEQUIPAR - COMPLETAMENTE! A esse comando, o homem abre
a fivela do cinturão com ambas as mãos, segura os suspensórios na altura do peito,
retira-os distendidos para trás, palmas das mãos para trás) até atingirem as mãos. A
mão esquerda abandona os suspensórios e a mão direita traz o equipamento à frente
do corpo, colocando-o aberto, sobre a mochila.
c. Ao comando: DESEQUIPAR! ARMAS SOBRE AS MOCHILAS!, os homens
prendem o fuzil com as pernas, cruzando-as (perna direita na frente da esquerda) e
procedem como está prescrito acima, para desequipar. Em seguida, colocam a arma
sobre a mochila, com a boca do cano para a frente e o ferrolho para cima.
d. Equipar - O homem coloca o cinturão e os suspensórios, se for o caso, e
suspende a mochila com as duas mãos leva-a às costas. Se a arma estiver sobre a
mochila, o homem prende-a entre as pernas, antes de equipar.
62. GENERALIDADES
a. A escola do pelotão PM tem por finalidade desenvolver o sentimento de coesão
e os reflexos de obediência, permitindo ao comandante o domínio sobre sua fração e
imprimindo ao conjunto de seus elementos o espírito de cooperação.
b. Posições
1) O comandante do pelotão se coloca a 2 passos (intervalo) à direita da 1º fileira
do pelotão, nas formações em linha. Nas formações em coluna por três, a 1 passo de
distância à frente da coluna do centro, e quando em coluna por dois, a 1 passo de
distância à frente e correspondendo ao eixo do pelotão.
2) O Sargento auxiliar, nas formações em linha, coloca-se à esquerda da 1º
fileira, no mesmo intervalo mantido entre os componentes da fileira. Nas formações em
coluna, marcha na cauda do grupo da direita, respeitando a mesma distância
determinada aos componentes desta fração. Nessa posição, ele observa a conduta do
pelotão.
3) O guia do pelotão será o seu comandante.
63. FORMAÇÕES
O pelotão entre outras formações poderá formar em:
- Coluna por 1, 2 e por três.
- Linha de 1, 2 e três fileiras.
a. Na formação em Coluna por três, as colunas estarão dispostas da seguinte
forma:
1) 1ª coluna - no centro.
2) 2ª coluna - na direita.
3) 3ª coluna - na esquerda.
64. SARILHOS
a. Ensarilhar
1) O comando de “ensarilhar armas” deve ser dado com o pelotão em coluna por
três. Os “ensarilhadores” serão os homens do grupo (coluna) do centro. (O Sargento
auxiliar ou o próprio Comandante do pelotão, coordenará a execução do sarilho).
2) À voz de ENSARILHAR!, à voz de: ARMAS!, os homens procedem da mesma
maneira como no grupo PM (§ 59. a.).
3) Feito o sarilho, o pelotão permanecerá na posição de descansar.
b. Desensarilhar armas
Estando em coluna por três, à voz de: DESENSARILHAR ARMAS!, o pelotão
procede como no grupo PM (§ 59. b.). Desfeito o sarilho, permanecerá na posição de
descansar.
ARTIGO XVII
ESCOLA DA COMPANHIA PM (ESQUADRÃO)
68. GENERALIDADES
a. A companhia compõe-se como está previsto nos Quadros de Organização, sob
o comando de um Capitão PM.
69. FORMAÇÕES
a. A companhia forma, normalmente, em linha de pelotões em coluna por três (fig.
59), podendo porém, tomar outras formações de acordo com as circunstâncias. Nessa
formação os pelotões ficam com dois passos de intervalo entre eles, na ordem
crescente da direita para a esquerda; o comandante fica a seis passos de distância da
linha dos comandantes de pelotões e correspondendo ao centro (da frente) da
companhia, que ficam a um passo de distância da testa dos respectivos pelotões; o
subcomandante fica a um passo à retaguarda e à direita do comandante; o porta-
símbolo a três passos à retaguarda do comandante, cobrindo por ele.
b. A companhia forma em coluna de pelotões. Nessa formação os pelotões ficarão
em coluna com a distância de dois passos entre eles (da cauda do pelotão da frente ao
comandante do pelotão de trás). O comandante do 1º pelotão formará a seis passos de
distância à retaguarda do comandante da companhia.
c. Quando a companhia formar em linha de pelotões em linha, os intervalos entre
eles serão os mesmos que as distâncias da companhia em coluna.
d. A companhia quando postar-se como guarda de honra, conduzirá a bandeira e
banda de música e formará em linha, dando a direita para o lado donde vem a
autoridade que se homenageia.
70. MUDANÇAS DE FORMAÇÃO
a. Nas mudanças de formação, os comandantes de pelotão dão à sua tropa os
comandos auxiliares que se fizerem necessários.
b. Nos movimentos em que os pelotões devam proceder da mesma maneira,
somente o capitão dará as vozes de comando. Em caso contrário, só obedecerá ao
comando do Capitão o elemento que deve executar o movimento imediatamente
(normalmente, o 1º pelotão ou o grupo de comando e o porta-símbolo), os outros
esperam pelos comandos dos respectivos comandantes que os advertirão em tempo:
AO MEU COMANDO!
c. Sempre que a nova formação implique em aumento de frente e, em
conseqüência, o pelotão tenha diminuído a grandeza do passo, os demais pelotões
diminuirão também o tamanho do passo, logo que atinjam o seu alinhamento; realizada
a formação e alinhada a companhia, o capitão comandará: EM FRENTE!, ou ALTO!
d. A passagem de uma tropa para outra das formações constantes do § 69., será
executada mediante os comandos:
- LINHA DE PELOTÕES POR TRÊS!
- COLUNA DUPLA DE PELOTÕES POR TRÊS!
- COLUNA POR TRÊS!
- COLUNA POR DOIS!
precedidas, se tiver cabimento, da indicação de nova direção: FRENTE PARA TAL
PONTO!, seguidos da indicação do pelotão base, se for o caso.
71. SARILHOS
A companhia ensarilha e desensarilha armas ao comando do capitão, procedendo
de acordo com o que está prescrito para a escola do pelotão (§ 64.).
ARTIGO XVIII
O BATALHÃO
75. FORMATURA
a. Para a formatura do batalhão, o seu comandante determina por escrito ou
verbalmente a formação da unidade, o local e hora da formatura; o ponto onde se
apoiará a testa ou a direita, bem assim a frente da unidade.
b. A hora marcada para a formatura, as companhias, sob o comando dos
respectivos comandantes, dirigir-se-ão para o local determinado, onde deverá
encontrar-se o P-3 para orientá-las. Estas entram em forma, na formação prescrita,
ocupando o lugar que lhes foi designado.
c. Quando todo o batalhão estiver formado, o P-3 participará ao subcomandante
da sua ordem pela tropa, comandará: DESCANSAR!
d. O subcomandante mandará o P-3 avisar ao comandante do batalhão que a
unidade está formada. O comandante do batalhão, acompanhado do P-3, se dirigirá
para o local de formatura, a fim de assumir o comando da tropa. Ao aproximar-se o
comandante do batalhão, o subcomandante comandará: SENTIDO! e, se a tropa estiver
armada, OMBRO ARMA! e se dirigirá ao encontro do seu superior. Chegando à
distância de 5 passos o subcomandante pára diante do comandante e faz-lhe a devida
continência que é correspondida; em seguida, o comandante do batalhão,
acompanhado do subcomandante e do P-3 passará revista à tropa formada, da direita
para a esquerda da primeira fileira, e contornando todo o batalhão. Finda a revista,
ocupará o seu lugar, ocasião em que o comandante da tropa comandará:
DESCANSAR!
e. Se o comando for transportado, assumirá o comando da tropa de modo idêntico
ao descrito acima.
76. FORMAÇÕES
a. Coluna - As distâncias nas formações são as seguintes:
1) Banda de música a 10 passos do comandante.
2) Subcomandante - 1 passo à retaguarda e à direita do comandante.
3) Corneteiro - 1 passo à retaguarda e à esquerda do comandante.
4) Símbolo - 3 passos à retaguarda do comandante cobrindo-o.
5) EM - 3 passos à retaguarda do símbolo.
6) Bandeira - 10 passos à retaguarda do EM.
7) Comandante da 1ª Cia - 10 passos à retaguarda da Bandeira.
8) Símbolo da Companhia - 3 passos à retaguarda do capitão, cobrindo-o.
9) Comandante do 1º Pelotão - 3 passos distante do porta-símbolo.
10) Distância entre as companhias - 10 passos (da cauda da anterior ao
comandante da companhia de trás).
11) Distância entre os pelotões - 2 passos (da cauda do pelotão da frente ao
comandante do pelotão de trás).
b. Linha
1) Os intervalos do batalhão em linha serão, exceção entre as companhias que é
de 4 passos, iguais às distâncias do batalhão em coluna.
78. EVOLUÇÕES
a. As evoluções do batalhão devem limitar-se a deslocamentos, mudanças de
frente e de direção e passagem de uma formação a outra.
b. A prática dos movimentos do batalhão em Ordem Unida, será reduzida ao
estritamente indispensável, para que essa unidade se apresente com correção em
público. Entretanto, o comandante do batalhão aproveitará todas as ocasiões em que
sua unidade estiver agrupada, principalmente, no início e no fim dos exercícios de
combate, para exercitar os movimentos de Ordem Unida.
ARTIGO XIX
DA REVISTA DA UNIDADE
81. REVISTAS
a. As revistas realizadas no interior ou adjacências do quartel da unidade, são
reguladas como abaixo se segue: A revista é uma cerimônia prestada a uma autoridade
civil ou militar. Uma revista também pode ser efetuada para a entrega de
condecorações ou para uma inspeção geral. Ao se passar uma tropa em revista, pela
sua apresentação, pode-se aquilatar o grau de instrução e de disciplina dessa tropa,
bem como a ação do seu comando.
b. A revista compõe-se de quatro partes:
1) Formatura da tropa.
2) Apresentação e honras.
3) Revistas à tropa.
4) Desfiles em continência.
83. PREPARATIVOS
a. Os preparativos para uma revista compreendem:
1) Demarcação do local em que a tropa deve formar.
2) Demarcação, no terreno, da linha que baliza o desfile (linha de marcha).
3) Colocação de bandeirolas, de preferência amarelas, nos pontos de mudança
de direção do desfile, se for o caso.
4) Colocação de duas bandeirolas antes e três depois do local (palanque) em que
vai ficar a mais alta autoridade durante o desfile (demarcação da linha de bandeirolas).
Estas bandeirolas devem ser dispostas como se segue:
a) A 1ª bandeirola (branca), colocada a 30 metros antes do local em que vai ficar
a autoridade (palanque). Ao atingir a altura dessa bandeirola, o comandante da tropa
mandará dar o toque de SENTIDO! EM CONTINÊNCIA A DIREITA! (ESQUERDA!).
Este toque deve ser repetido até o escalão batalhão.
b) A 2ª bandoleira (vermelha), disposta a 10 metros do palanque, baliza.
(1) O comando à voz de: SENTIDO! CONTINÊNCIA À DIREITA! (ESQUERDA!),
dado pelos comandantes de companhias quando a tropa desfilar em formação em
coluna de companhias. Esse comando não será dado pelos comandantes de
companhia quando a tropa desfilar em linha de companhias ou formações emassadas,
pois, esse comando será dado somente até o escalão de batalhão.
(2) O apresentar espadas pelos oficiais, até comandantes de companhia (ou
esquadrão) e o perfilar espadas pelos demais.
(3) A continência individual pelos oficiais que desfilam com a espada embainhada
(estados-maiores, etc).
(4) O ponto em que a bandeira será desfraldada.
(5) O ponto em que o estandarte deverá ser abatido.
c) A 3ª bandeirola (vermelha), disposta a 5 metros além do local em que vai ficar
a autoridade que passará a revista, serve para indicar o limite da zona de continência.
d) A 4ª bandeirola (azul), colocada a 10 metros da precedente, indica o local em
que a banda de música, o comandante da tropa e seu estado-maior fazem a conversão
e vêm postar-se diante da autoridade e indica, também, o local para se desfazer as
continências. Quando estiver abatendo espada, neste local, o oficial perfila-a.
e) A 5ª bandeirola (branca), colocada a 15 metros depois da anterior, indica onde
termina o desfile e a partir da qual as unidade (subunidades) tomam seus destinos, se
não houver ordem em contrário.
b. As distâncias dessas bandeirolas, em relação ao local em que vai ficar a
autoridade para assistir ao desfile, constituem um mínimo razoável, podendo,
entretanto, ser modificadas, de acordo com o espaço disponível em cada caso.
c. A distância entre a “linha de marcha” e a “linha de bandeirolas”, em princípio,
deve ser de 20 metros (fig. 60).
84. FORMAÇÕES
a. Não há uma formação especial para a revista. A formação a adotar será em
função do espaço disponível. Entretanto, sempre que possível, deve escolher-se uma
formação que seja conveniente à revista e que permita, com ligeira modificação, ou
simples movimento, passar para a formação adequada ao desfile.
b. Quando formarem elementos a pé e elementos motorizados, estes devem
constituir um grupamento distinto e separado daquele.
86. A BANDEIRA
a. Quando uma revista tiver o caráter de guarda de honra, ou quando é realizada
para a entrega de condecorações, a tropa formará com a Bandeira e banda de música.
b. A Bandeira não formará nas revistas para instrução da tropa.
87. APRESENTAÇÃO DA TROPA EM CONTINÊNCIA
No presente parágrafo, são estabelecidas as normas para as duas eventualidades
que podem acorrer: a autoridade passa revista a pé, ou se utiliza de um veículo para tal
fim. Sempre que possível, o comando da tropa deverá ter ciência do modo pelo qual
será passada a revista.
a. Revista passada pela autoridade a pé.
1) Quando o carro da autoridade se aproximar da tropa, o seu comandante dará
o comando: SENTIDO! em seguida: OMBRO-ARMA! O corneteiro dará o toque
correspondente à função e posto da autoridade.
2) Ao saltar a autoridade do veículo, o comandante da tropa mandará dar o toque
de “apresentar armas” ou “Ombro-arma” no caso de oficial superior, partindo da posição
de sentido e, a banda executará a “marcha” a que tiver direito a autoridade. O referido
toque só deverá ser dado depois que a autoridade tenha desembarcado e esteja em
condições de corresponder à continência.
3) Durante a execução da “marcha”, a autoridade permanecerá em continência,
com a frente voltada para a tropa. Os oficiais que acompanham a autoridade, bem
assim os que a recebem, permanecerão também em continência.
4) Finda a “marcha”, o comandante da tropa fará individualmente “OMBRO-
ARMA” e, apeando, se estiver transportado em viatura, se dirigirá ao encontro da
autoridade que recebeu a continência, parando a cinco passos de distância da mesma,
fazendo-lhe a continência regulamentar de apresentação. Em seguida, acompanha a
autoridade na revista, que é executada de acordo com o § 88.
b. Revista passada pela autoridade, utilizando um veículo
1) Como no “a. 1)” acima.
2) O veículo da autoridade deve parar à distância adequada (30 metros), a fim de
que esta receba a devida continência (apresentar arma e “marcha” correspondente);
terminada esta, o comandante da tropa (a pé ou em viatura) comanda: OMBRO-ARMA!
e desloca-se ao encontro da autoridade para a apresentação individual, que deve ser
feita a pé. Em seguida, acompanhará a autoridade na revista, colocando-se no lado
exterior, de modo que a autoridade se desloque sempre junto à tropa.
3) No caso em que a revista é passada em mais de um batalhão, em uma
mesma guarnição e, iniciando a autoridade a revista sem parar o seu veículo, o
comando de toda a tropa mandará “apresentar-armas” e executar a “marcha” a que
tiver direito. Terminada esta, comandará: OMBRO-ARMAS! e se dirigirá ao encontro da
autoridade, a fim de acompanhá-la na revista, colocando-se em relação à autoridade,
como o prescrito no “2)” anterior. As bandas das unidades, ao passar a autoridade,
iniciarão a “marcha”, cessando-a quando a banda da unidade seguinte tiver iniciado a
“marcha”.
88. EXECUÇÃO DA REVISTA
a. A autoridade que passa a revista, deve iniciá-la pela direita (ou pela testa),
conforme a formação em que se achar a tropa; a autoridade, quando a pé, deve
contornar toda a tropa, completando assim a revista.
b. Durante a revista, a autoridade só faz a continência à Bandeira e responde à do
estandarte, se for de posto superior ao Comandante da Unidade.
c. Durante a revista, a tropa permanecerá na posição de “ombro-armas” ou na
posição correspondente, se motorizada.
d. A banda de música deverá tocar um dobrado durante a revista. Esse dobrado
deverá ser iniciado logo após a “marcha” a que tem direito a autoridade.
e. Finda a revista, o comandante da tropa prestará novamente a continência
individual à autoridade, retornando ao seu lugar em forma. A autoridade se dirigirá,
então, para o local que lhe foi designado, a fim de assistir ao desfile.
f. Somente o comandante de tropa formada, poderá acompanhar a autoridade
durante a revista. É sempre conveniente que o comandante da tropa acompanhe a
autoridade na revista, principalmente quando se tratar de uma inspeção, porque poderá
prestar qualquer esclarecimento desejado pela autoridade. No caso em que a
autoridade passa a revista de veículo, o comandante da unidade seguirá na sua viatura
à retaguarda da viatura do comandante da tropa, se não for no próprio veículo da
autoridade.
g. Quando se tratar de autoridade civil ou dignatário estrangeiro que for passar a
revista, este deverá receber os esclarecimentos indispensáveis, a fim de proceder de
acordo com o cerimonial aqui prescrito.
h. É vedado a qualquer outra pessoa, além do comandante da tropa formada,
acompanhar a autoridade na revista passada a pé. Quando a autoridade passar a
revista em veículo somente poderá acompanhá-la em viatura o comandante da
unidade. Os veículos dos elementos de sua comitiva deverão permanecer afastados da
tropa durante a revista.
i. As pessoas que fazem parte da comitiva da autoridade, durante a revista
passada a pé, deverão permanecer afastadas da tropa em uma ou mais fileiras, se
forem militares. O comandante da unidade deve sempre designar um oficial para
receber e acompanhar a comitiva da autoridade que vai passar revista, principalmente
quando se tratar de elementos civis.
j. As prescrições do presente artigo se referem quase que exclusivamente à tropa
a pé.
89. DESFILE
O desfile deverá ser executado de conformidade com as prescrições abaixo
mencionadas:
a. Posição das armas no desfile. A tropa desfila:
1) Os homens armados de fuzil, com baioneta armada, na posição de ombro-
arma ou outra prescrita pela autoridade comandante do desfile.
2) Os homens armados com outras armas, de acordo com o prescrito no manejo
de cada espécie de arma.
3) Os oficiais armados de espada, conduzem-na em posição perfilada.
4) Os oficiais e praças, transportados em viaturas, quando armados, executam
somente as posições de sentido e descansar. As praças armadas de fuzil conduzem-no
com baioneta armada.
5) Os oficiais executam a continência individual. As praças desarmadas não
fazem a continência individual.
b. Velocidade de marcha no desfile.
1) Durante o desfile, a cadência deve ser de 120 passos (ou sejam, 90 metros)
por minuto.
c. Execução do desfile.
1) Terminada a revista e logo que a autoridade tenha ocupado o local que lhe
tenha sido designado, para assistir ao desfile, o comandante da tropa mandará
executar os toques de: “preparar para o desfile”, “armar baioneta” e a formação em que
a tropa deve desfilar.
2) O comandante do dispositivo formado, formará à testa deste, seguido pelo
subcomandante que estará a um passo à retaguarda e à direita e pelo corneteiro que
estará a um passo à retaguarda e à esquerda (2 passos à esquerda) do
subcomandante. O porta-símbolo estará a 3 passos à sua retaguarda, cobrindo-o. O
estado-maior, se formar, estará a três passos do porta-símbolo, em linha e uma ou mais
fileiras dispostas por ordem de antiguidade de tal forma que o centro da fileira cubra o
comandante.
3) Este último toque deverá ser repetido pelos comandantes de unidade, se
houver mais de uma.
4) Depois que toda a tropa tenha armado baioneta, o seu comandante mandará
dar os toques: “para desfilar” e “ordinário marche”.
5) Esse último comando será de execução pronta para a banda de música,
estado-maior, guarda da Bandeira e companhia ou batalhão testa, conforme a tropa
marchar em coluna de companhias ou em coluna de batalhões. Os demais elementos
romperão a marcha ao comando dos respectivos comandantes de companhia, se o
desfile for em coluna de batalhões.
6) Ao toque ou comando de: ORDINÁRIO, MARCHE!, dado pelo comandante da
tropa, a banda de música rompe a marcha tocando um dobrado marcial e vai se postar
no local previamente determinado, até a passagem (desfile) do último elemento
(fração). As diversas frações ou elementos da tropa se sucedem na ordem normal,
rompendo a marcha de modo que as distâncias regulamentares sejam mantidas. A
tropa desfilará com a sua direita apoiada na linha demarcada no terreno para balizar a
direção de marcha.
7) Mudanças de direção. A banda de música e as diversas unidades
(subunidades) farão as mudanças de direção nos pontos assinalados pelas
bandeirolas, mediante o comando por gestos dos respectivos comandantes, a fim de
evitar toques de corneta durante o curso do desfile.
8) Durante o desfile, os comandantes de batalhão, de companhia ou mesmo
pelotão, deverão manter as distâncias regulamentares. Cada unidade da coluna
desfilará, como se estivesse isolada, marchando à retaguarda da anterior e, durante o
desfile, deverá alinhar-se pelo centro ou pela direita, de conformidade com o que for
estabelecido.
9) Execução da continência durante o desfile.
a) Ao comando de: SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA! (esquerda) dado
pelos comandantes de batalhão e repetidos pelos comandantes de companhia exceto
da que marcha imediatamente atrás do comandante do batalhão, na altura da 1ª
bandeirola vermelha, serão executadas as continências. Os oficiais, com a espada
desembainhada, executarão o “apresentar espada” até o comandante de companhia,
inclusive, e o “perfilar espadas”, os demais. Os oficiais, com a espada embainhada,
executarão a continência individual. A Bandeira, se formar, será desfraldada e o
estandarte abatido. As continências serão desfeitas após 2ª bandeirola vermelha.
b) A continência executada pelas tropas transportadas, será individual e feita
somente pelos oficiais, até comandantes de companhia, tomando posição em pé no
veículo (se for o caso). Os oficiais do estado-maior e os demais destas tropas não farão
a continência, nem se levantarão.
c) O porta-bandeira da tropa motorizada ou mecanizada tomará a posição em pé
para desfraldar a Bandeira, no momento da passagem em continência e a guarda
contínua na sua posição sentada.
10) A autoridade, em homenagem à qual é feito o desfile, deverá corresponder às
continências que lhe forem prestadas pelos oficiais até o escalão companhia. Os
oficiais que acompanham essa autoridade, somente farão a continência ao comandante
da tropa, se for de patente superior ou igual à sua.
11) Todos os militares, sem exceção, farão continência à Bandeira por ocasião
da passagem desta.
12) As companhias (ou batalhões), depois de desfilarem, seguirão para os seus
destinos ou, então, para o local de nova formatura, conforme por determinado.
13) Depois que o último elemento da coluna tenha desfilado, a banda de música
se põe em movimento e, fazendo a devida conversão, segue na calda desse último
elemento.
14) Terminado o desfile, o comandante da tropa que assistiu o desfile defronte à
autoridade, fará nova continência individual à autoridade, pedindo licença para retirar-
se. O EM continua firme e só se deslocará, quando o comandante da tropa, tendo feito
aquela continência, se retira.
ARTIGO XX
DAS INSPEÇÕES DA TROPA
90. GENERALIDADES
a. A inspeção pode ser feita em relação à instrução, à mobilização, ao material e
aquartelamento da tropa. A inspeção no sentido pelo qual é tratada no presente artigo,
é o exame procedido por qualquer chefe, com a finalidade de não somente verificar o
grau de instrução e a apresentação do homem, mas, também, o estado de conservação
do material de distribuição e responsabilidade individual.
b. A companhia é o elemento básico para a inspeção. A companhia pode ser
inspecionada pelo seu próprio comandante, pelo comandante do batalhão ou pelo
regimento ou, finalmente, por uma autoridade superior. Outros oficiais podem ser
designados para fazer a inspeção da companhia.
c. A autoridade pode inspecionar cada companhia em seu local de formatura, ou
determinar essa inspeção em outro local. A hora da inspeção deve ser marcada
previamente, a fim de que a subunidade possa apresentar-se na hora determinada, em
condições de ser inspecionada.
d. O batalhão será inspecionado excepcionalmente em conjunto, por uma mesma
autoridade.
e. Em princípio, as inspeções passadas pelos comandantes de subunidades,
devem ser realizadas simultaneamente em todas as subunidades, a fim de evitar que
os empréstimos e as substituições burlem o comando, não somente no que diz respeito
às faltas existentes mas, também, quanto ao próprio estado de conservação do
material.
ARTIGO XXI
GENERALIDADES
93. DEFINIÇÕES
a. O vocabulário BANDEIRA, nos manuais militares, é empregado para designar o
Pavilhão Nacional, Símbolo da Pátria.
b. O termo ESTANDARTE se aplica a uma bandeira militar, conferida a
determinada unidade por ato legal.
c. Denomina-se SÍMBOLO à flâmula que serva para distinguir os diferentes
comandos de tropa.
ARTIGO XXII
97. POSIÇÕES
a. Sentido. Estando a tropa na posição de sentido, o porta-bandeira, nessa
posição, conserva a Bandeira assentada pelo conto no solo, junto à ponta do pé direito;
a mão direita segura a haste conjuntamente com o pano, na altura da articulação da
coxa direita com o quadril, mantendo-a na vertical. (fig. 61).
b. Descansar. Quando a tropa fica na posição de descansar, o porta-bandeira
toma essa posição, afastando o pé esquerdo cerca de 30 centímetros para a esquerda;
a Bandeira fica na posição do “a.” acima. (fig. 62).
ARTIGO XXIII
ESTANDARTES
100. GENERALIDADES
a. Todas as unidades que possuírem estandarte, deverão, também, ter seu cântico
de guerra.
b. O estandarte é guardado no gabinete do comandante da unidade, juntamente
com a Bandeira.
c. Exceto o porta-bandeira, o porta estandarte é o oficial com CFO ou aspirante-a-
oficial mais moderno da unidade. Na APMBB será o aluno 1º colocado do ano mais
antigo.
d. Em todas as formaturas em que tomar parte a unidade completa, formando com
a Bandeira, o estandarte também deverá formar. Neste caso, formará à esquerda da
Bandeira.
e. O comandante da escolta da Bandeira é o porta-estandarte, quando este forma.
f. O estandarte não tomará parte das formaturas parciais da unidade.
g. Na data de aniversário da unidade, haverá uma formatura geral, dela tomando
parte o estandarte, cuja guarda é idêntica à da Bandeira. Nesse dia, a Bandeira não
formará.
h. Quando formar apenas o estandarte, o oficial (aspirante-a-oficial) mais moderno
o conduzirá.
i. Nas solenidades esportivas em que a unidade desfilar em uniforme de educação
física, o estandarte deverá formar com o porta-estandarte e sua guarda nesse uniforme.
ARTIGO XXIV
SÍMBOLOS
Parágrafo Pág
“A”
“B”
“C”
“D”
“E”
“G”
“H”
“L”
“M”
“N”
“O”
“P”
“R”
“S”
“T”
“U”