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ABNT - NBR 14626 - 2010 Corrigida 2011 PDF
ABNT - NBR 14626 - 2010 Corrigida 2011 PDF
BRASILEIRA 14626
Segunda edição
31.05.2010
Válida a partir de
30.06.2010
Versão corrigida
26.10.2011
Número de referência
ABNT NBR 14626:2010
12 páginas
© ABNT 2010
ABNT NBR 14626:2010
© ABNT 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas ......................................................................................................1
3 Termos e definições ............................................................................................................1
4 Requisitos ............................................................................................................................2
4.1 Projeto e ergonomia ............................................................................................................2
4.2 Materiais e construção ......................................................................................................3
4.2.1 Generalidades ......................................................................................................................3
4.2.2 Cordas de fibra e fitas .........................................................................................................3
4.2.3 Cabos metálicos ..................................................................................................................4
4.3 Travamento ..........................................................................................................................4
4.3.1 Generalidades ......................................................................................................................4
4.3.2 Travamento depois do condicionamento ..........................................................................4
4.3.3 Travamento depois do condicionamento opcional ..........................................................4
4.4 Resistência estática ............................................................................................................4
4.4.1 Linha de ancoragem ...........................................................................................................4
4.4.2 Trava-queda deslizante guiado em linha flexível com extensor e conector ................4
4.5 Comportamento dinâmico ................................................................................................4
4.6 Resistência a corrosão .......................................................................................................5
4.7 Marcação e instrução de uso..............................................................................................5
5 Métodos de ensaio ..............................................................................................................5
5.1 Ensaio de travamento depois do condicionamento .........................................................5
5.1.1 Aparelhagem ........................................................................................................................5
5.1.2 Condicionamento ................................................................................................................6
5.1.3 Condicionamento opcional .................................................................................................7
5.1.4 Ensaio de travamento depois do condicionamento .........................................................7
5.2 Ensaio de comportamento estático ...................................................................................8
5.2.1 Aparelhagem ........................................................................................................................8
5.2.2 Procedimento para a linha de ancoragem.........................................................................8
5.2.3 Procedimento para o trava-queda deslizante em linha flexível .......................................8
5.3 Ensaio de comportamento dinâmico .................................................................................8
5.3.1 Aparelhagem ........................................................................................................................8
5.3.2 Procedimento .......................................................................................................................9
5.4 Ensaio de corrosão............................................................................................................10
6 Marcação ............................................................................................................................10
7 Manual de instruções ........................................................................................................11
8 Embalagem ........................................................................................................................12
Figuras
Figura 1 – Câmara de condicionamento à poeira ............................................................................6
Figura 2 – Massa rígida de aço.........................................................................................................9
Figura 3 – Ensaio de comportamento dinâmico de um trava-queda deslizante com linha de
ancoragem flexível .........................................................................................................10
Figura 4 – Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções................................11
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14626 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Trava-Queda (CE-32.004.01). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o número
de Projeto ABNT NBR 14626. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04,
de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 14626.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14626:2000), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements, test methods, marking, instruction manual and packaging
for fall arrester device for flexible anchorage life line (ropes and steel cable).
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções
e embalagem para trava-quedas deslizante guiado em linha flexível.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não-revestido — Corrosão por exposição à névoa
salina
ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Absorvedor de
energia
ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Cinturão de
segurança tipo para-quedista
ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral — Requisitos mínimos
ABNT NBR NM-ISO 7500-1, Materiais metálicos — Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão — Calibração do sistema de medição da força
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
trava-queda deslizante
dispositivo antiquedas que dispõe de uma função de bloqueio automático e de um mecanismo de guia
3.2
trava-queda deslizante guiado em linha flexível
trava-queda deslizante com bloqueio automático unido à linha de ancoragem flexível e conector
ou extensor terminado em um conector
NOTA O trava-queda deslizante guiado em linha flexível pode ter incorporado um meio de dissipação
de energia entre o trava-queda deslizante e o cinturão de segurança tipo para-quedista. Pode ser incorporado
um absorvedor de energia à linha de ancoragem.
3.3
linha de ancoragem flexível
linha de ancoragem flexível constituída de uma corda de fibras sintéticas ou um cabo metálico,
planejada para ser fixada em um ponto de ancoragem superior
3.4
ponto de ancoragem
ponto com resistência mecânica superior a 15 kN, destinado a fixar a linha de ancoragem flexível
3.5
força de frenagem
máxima força (força de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o período de frenagem
do ensaio de desempenho dinâmico
3.6
deslocamento de queda
distância vertical H compreendida entre a posição inicial (início da queda livre) e a posição final
(equilíbrio depois da parada)
3.7
cinturão de segurança tipo para-quedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas
NOTA O cinturão de segurança tipo para-quedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros
elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para
sustentá-la durante uma queda e depois de sua detenção.
3.8
extensor
componente ou elemento de conexão de um trava-queda deslizante
NOTA O extensor pode ser constituído de uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma fita
de fibras sintéticas ou uma corrente.
3.9
absorvedor de energia
componente ou elemento de um sistema antiquedas projetado para dissipar a energia cinética
desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura
4 Requisitos
4.1 Projeto e ergonomia
— nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver
normalmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de um
nível tão elevado quanto possível;
— nas condições normais de utilização não gere fatores de incômodo, desde que o trava-queda
adquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto;
— o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela
durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos
a realizar e posturas a adotar;
— seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;
— depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual pode, dadas as
circunstâncias, esperar ajuda.
4.2.1 Generalidades
A linha de ancoragem flexível deve ser fixada em um ponto de ancoragem superior e deve possuir
um batente superior, ou ser capaz de ajustar-se a um batente superior, para evitar que o trava-queda
deslizante se separe, de modo involuntário, da linha de ancoragem.
Se um trava-queda deslizante possuir uma trava manual (mecanismo que bloqueia o trava-queda
deslizante na linha de ancoragem), o extremo inferior da linha de ancoragem flexível deve ter uma
terminação, por exemplo, um terminal inferior fixo ou um lastro.
Uma linha de ancoragem flexível feita de cabo metálico deve ser dotada, em todos os casos, de um
terminal inferior ou um lastro.
Um trava-queda deslizante deve estar equipado com um conector ou com um extensor mais um
conector, com um comprimento máximo de 1 m, incluindo, se for o caso, absorvedor de energia
e conectores. Se possuir somente conector, este pode estar unido de modo permanente ou ser
separável. O comprimento L1 do extensor deve ser especificado pelo fabricante e estar indicado nas
instruções de uso. O extensor pode ser fabricado com uma corda ou fita de fibras sintéticas, um cabo
metálico ou uma corrente.
O trava-queda deslizante pode possuir um mecanismo para a sua abertura. Se for esse o caso,
tal mecanismo deve ser projetado de forma que só pode ser aberto ou fechado, mediante duas ações
manuais consecutivas e voluntárias.
Qualquer absorvedor de energia a ser utilizado com um trava-queda deslizante deve estar
em conformidade com a ABNT NBR 14629.
Qualquer conector a ser usado com um trava-queda deslizante deve estar de acordo com
a ABNT NBR 15837.
As cordas de fibra, as fitas e os fios de costura devem ser fabricados de fibras sintéticas virgens mono
ou multifilamento, adequadas para o uso previsto.
A resistência à ruptura das fibras sintéticas deve ser pelo menos de 0,6 N/tex.
Os cabos metálicos devem ser de aço e as sapatilhas embutidas nos terminais devem ser de um
material metálico dúctil.
Os cabos metálicos não fabricados de aço inoxidável devem ser galvanizados de acordo com
a ABNT NBR ISO 2408.
4.3 Travamento
4.3.1 Generalidades
A distância H deve ser H < 2 L + 1 m, onde L = L1 para extensor com absorvedor de energia, L = L1
para extensor sem absorvedor de energia e L = comprimento do conector para um trava-queda sem
extensor e sem absorvedor de energia.
Após efetuar o condicionamento indicado em 5.1.2 e o ensaio definido em 5.1.4, com uma massa
de ensaio de 5 kg, o trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado até
que seja destravado intencionalmente.
Após efetuar o condicionamento indicado em 5.1.3 e o ensaio definido em 5.1.4, com uma massa
de ensaio de 5 kg, o trava-queda deslizante deve, em cada caso, travar e permanecer travado até que
seja destravado intencionalmente.
As linhas de ancoragem têxteis devem suportar uma força de 22 kN, como mínimo, e as linhas
de ancoragem de cabos metálicos devem suportar, como mínimo, 15 kN.
Ao efetuar o ensaio indicado em 5.2.3, um trava-queda deslizante incluindo extensor e conector deve
suportar uma força de 15 kN, como mínimo.
Quando se efetua o ensaio conforme indicado em 5.3, com uma massa de ensaio de 100 kg,
a força de frenagem não pode exceder 6 kN, e a distância de parada, H, deve ser H < 2 L + 1 m,
onde L = L1 para extensor com absorvedor de energia, L = L1 para extensor sem absorvedor de energia
I
Depois de executado o ensaio descrito em 5.4, deve-se examinar todas as partes que constituem
o trava-queda deslizante. Se for necessário, para ter um acesso visual de elementos internos,
deve-se desmontar o trava-queda. O resultado do ensaio é considerado negativo se existirem sinais de
corrosão que possam afetar o funcionamento do trava-queda deslizante. A presença de embaçamento
e de carbonização branca é aceitável.
A marcação do trava-queda deslizante em linha flexível deve ser de acordo com a Seção 6.
Com o trava-queda deslizante em linha flexível, devem ser fornecidas instruções de uso de acordo
com a Seção 7.
5 Métodos de ensaio
5.1 Ensaio de travamento depois do condicionamento
5.1.1 Aparelhagem
5.1.1.1.1 Calor: a câmara deve ser capaz de manter uma temperatura de (50 ± 2) °C e umidade
relativa de (85 ± 5) %.
5.1.1.1.4 Poeira: é conveniente que a câmara seja um recinto cúbico de 1 m de aresta interna
(ver Figura 1), que conterá a poeira destinada a ser agitada por meio de uma corrente de ar na pres-
são de 6 bar. A caixa deve dispor de uma aeração e de um filtro de ar. O teto da câmara deve permitir
a passagem de uma linha de ancoragem, verticalmente, para fazer funcionar o mecanismo submetido
a ensaio.
Dimensões em milímetros
Legenda
O equipamento para o ensaio de travamento é formado por uma estrutura rígida e uma massa de
ensaio de (5 ± 0,05) kg.
5.1.2 Condicionamento
5.1.2.1 Geral
Colocar o trava-queda deslizante verticalmente em um tanque e pulverizar sobre este água durante
3 h. Retirar o trava-queda deslizante e, antes de transcorridos 90 s, submeter ao ensaio de acordo com
os requisitos descritos em 5.1.4.
Amostras diferentes de linha de ancoragem devem ser utilizadas nos condicionamentos opcionais.
NOTA A amostra de trava-queda utilizada nos condicionamentos anteriores pode ser utilizada
no condicionamento a óleo, mas é necessária uma nova amostra no condicionamento a poeira.
Depositar 5 kg de cimento seco sobre o solo da câmara e, a cada 5 min, agitar com jatos de ar
contínuo durante 2 s. Depois de 1 h, e começando simultaneamente com as correntes de ar, realizar
a seguinte seqüência de movimentos.
Elevar o dispositivo tão alto quanto permitir o teto da câmara e voltar a baixar até a posição inicial.
Repetir esta operação 10 vezes no intervalo entre 1 min e 5 min.
Repetir a seqüência de movimentos a cada hora até que tenham sido realizadas cinco seqüências
de movimentos.
Depois da última seqüência de movimentos, suspender as correntes de ar. Deixar que a poeira se
deposite durante 15 min e retirar o trava-queda e a linha de ancoragem da câmara. Submeter ao
ensaio de acordo com os requisitos descritos em 5.1.4.
Situando o trava-queda deslizante a menos de 300 mm da parte superior da linha de ancoragem flexível,
unir o trava-queda com uma massa de (5 ± 0,05) kg, por meio de seu extensor e seus conectores,
conforme especificado pelo fabricante.
Suspender a massa acima do trava-queda, tão alto quanto permitirem o extensor e os conectores,
na distância horizontal máxima de 300 mm, da linha de ancoragem. Reter a massa por meio
do dispositivo de desacoplamento rápido.
Deixar cair a massa. Depois da queda e, com a massa em repouso, medir o deslocamento H
(ver Figura 3).
A massa mínima deve ser de 5 kg, porém pode ser aumentada por incrementos de 1 kg até alcançar a
massa que faz funcionar o trava-queda. Esta determinação de massa apropriada de travamento deve
ser feita antes de cada ensaio de condicionamento.
5.2.1 Aparelhagem
A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.
5.2.1.2.1 Materiais metálicos: a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina deve situar-se
entre 50 mm/min e 150 mm/min, e deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.
5.2.1.2.2 Materiais têxteis: para os componentes com comprimento compreendido entre 1,0 m
e 2,0 m, a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina deve situar-se entre 50 mm/min
e 150 mm/min.
Montar o trava-queda deslizante na máquina de ensaio através da linha flexível e submeter o trava-
queda, incluindo o extensor e o conector, à força de ensaio especificada por 3 min.
5.3.1 Aparelhagem
5.3.1.1 Estrutura
A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma força de 20 kN
no ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a 1,0 mm.
O ponto rígido de ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mm
de diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.
A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistema
submetido a ensaio, da massa, golpeie o solo durante o ensaio.
A massa rígida de aço de (100 ± 1) kg, conforme o caso, deve ser conectada de maneira rígida a um
aro de levantamento para obter uma conexão segura.
A massa de 100 kg deve ter um diâmetro nominal de 200 mm. O aro de levantamento deve estar
situado no centro de uma de suas extremidades, permitindo uma posição deslocada a um mínimo
de 25 mm da borda (ver Figura 2) por causa das restrições na distância horizontal impostas por deter-
minados equipamentos e procedimentos de ensaio.
O dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento das mas-
sas rígidas de aço descritas em 5.3.1.2. Deve permitir um desacoplamento da massa rígida de aço
sem velocidade inicial.
5.3.2 Procedimento
Fixar a parte superior da linha de ancoragem no ponto de ancoragem estrutural rígido que inclui
a célula de carga, conforme indicado na Figura 3.
Manter o trava-queda deslizante como nas condições de utilização normais, a menos de 300 mm
da parte superior da linha de ancoragem. Unir o trava-queda deslizante com uma massa de 100 kg
por meio de seu extensor e seus conectores.
Suspender a massa acima do trava-queda deslizante, tão alto quanto permitirem o extensor e os
conectores, na distância horizontal máxima de 300 mm da ancoragem estrutural. A massa é retida
por meio do dispositivo de desacoplamento rápido.
Deixar cair a massa e medir a força máxima durante a etapa de parada. Depois da queda,
com a massa em repouso, medir o deslocamento H do ponto de acoplamento da massa.
Dimensões em milímetros
Legenda
1 Célula de carga
2 Trava-queda deslizante
3 Massa de 100 kg
Submeter o trava-queda deslizante ao ensaio na névoa salina de acordo com a ABNT NBR 8094, com
uma primeira exposição de 24 h, seguida de 1 h de secagem, depois uma nova exposição de 24 h.
Verificar se as exigências descritas em 4.6 são respeitadas.
6 Marcação
A marcação sobre o trava-queda deslizante deve estar escrita em português, de forma legível
e indelével, por método apropriado que não afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso,
a marcação deve incluir as seguintes informações:
a) sobre o trava-queda deslizante, um pictograma que indique ao usuário que se deve ler o manual
de instruções fornecido pelo fabricante (ver Figura 4);
c) uma indicação informando ao usuário que deve ser utilizada somente a linha de ancoragem
flexível especificada pelo fabricante, por exemplo, “Utilize somente a linha de ancoragem correta”;
“LEIA O MANUAL”
7 Manual de instruções
As informações fornecidas pelo fabricante devem estar escritas em português. Devem ser incluídas
orientações ou informações aplicáveis em trava-queda deslizante, sobre o seguinte:
e) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a ser usado com o trava-queda
deslizante, por exemplo, mediante a referência a outras normas;
f) o diâmetro e o modelo ou tipo de linha de ancoragem a ser usado com o trava-queda deslizante,
assim como a informação de que só podem ser usadas as linhas de ancoragem estabelecidas
pelo fabricante;
g) caso seja fornecido um sistema completo, que seus componentes não podem ser substituídos por
outros distintos;
i) se o trava-queda deslizante puder ser retirado da linha flexível, como se pode colocar e retirar;
j) uma advertência de que nos primeiros metros, no caso de uma queda, pode haver um choque
contra o solo, e por isso o usuário deve tomar precauções especiais na subida e na descida;
k) o espaço mínimo por debaixo dos pés do usuário, com o objetivo de evitar choques com a estrutura
ou com o solo depois de uma queda. Deve-se para isso ter em conta o deslocamento de queda
H (ver 3.6), o alongamento da linha de ancoragem, a deformação do cinturão de segurança
e um comprimento adicional de 1 m;
o) uma indicação de que o uso do trava-queda está reservado a pessoas qualificadas e que tenham
recebido uma formação adequada ou então que seja utilizado sob a supervisão de um superior
apto para isso;
q) a provável duração do trava-queda (obsolescência), ou a maneira pela qual pode ser determinada;
u) informação de que o trava-queda deslizante não pode sofrer qualquer tipo de alteração e/ou
reparo;
w) informações de que o trava-queda deve ser descartado após a retenção de uma queda
ou a observação de qualquer abertura, dano ou deformação da parte ativa do trava-queda.
Recomenda-se utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso correto
do trava-queda.
8 Embalagem
O trava-queda deslizante deve ser fornecido empacotado, embora não necessariamente selado her-
meticamente, em um material que proporcione uma determinada resistência à penetração de umidade.