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Adiministração Financeira II
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Francisco José Pinheiro
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 2
CAPÍTULO VI – Planejamento 32
Importância e métodos
BIBLIOGRAFIA 41
INTRODUÇÃO
Estoque pode ser definido como quantidades armazenadas ou em processo de produção de quaisquer
recursos necessários para dar origem a um bem e tem como função principal criar uma independência
entre os vários estágios da cadeia produtiva.
Podemos entender cadeia produtiva como um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os
diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final (bem ou
serviço) e sua colocação no mercado. Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações (ou de estágios
técnicos de produção e de distribuição) integradas, realizadas por diversas unidades interligadas como
uma corrente, desde a extração e manuseio da matéria-prima até a distribuição do produto.
A cadeia produtiva compreende, portanto, os setores de fornecimento de serviços e insumos, máquinas e
equipamentos, bem como os setores de produção, processamento, armazenamento, distribuição e
comercialização (atacado e varejo), serviços de apoio (assistência técnica, crédito, etc.), além de todo o
aparato tecnológico e institucional legal, normativo e regulatório - até os consumidores finais de produtos
e subprodutos da cadeia. Assim, envolve o conjunto de agentes econômicos ligados à produção,
distribuição e consumo de determinado bem ou serviço, e as relações que se estabelecem entre eles.
EXISTÊNCIAS EM ARMAZÉM
A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas, assim
como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da sua história que a humanidade tem usado estoques
de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e
alimentos.
A Gestão ou Administração de estoques é uma área crucial a boa administração das empresas, pois o
desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e finaceiros da empresa. O
objectivo da gestão de estoques envolve a determinação das seguintes decisões:
quando encomendar; e
quantidade de estoque de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure um nível de
serviço satisfatório para o cliente.
Estas decisões assumem uma dinâmica repetitiva ao longo do tempo, e tornam-se complexas devido ao
enorme leque de fatores envolvidos na tomada das mesmas.
Todas as organizações, seja qual for o setor de actividade em que operem, partilham a seguinte
dificuldade: como efetuar a manutenção e controle do estoque. Este problema não reside apenas nas
empresas mas também em instituições de carácter social e/ou sem fins lucrativos, visto que os estoques
existem na sociedade, sejam em explorações agrícolas, fabricantes, mas também em escolas, igrejas,
prisões e em todo o tipo de estabelecimentos comerciais.
Apesar deste problema existir desde sempre, apenas no século XX se começaram a estudar e a
desenvolver técnicas no sentido de lidar com esta questão, que se tornou mais relevante depois da
Segunda Guerra Mundial, onde a incerteza era constante e que levou a que se dessem, de uma forma mais
ou menos secreta, os primeiros passos na gestão de estoques.
No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de
oportunidade do capital , por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e
custos elevados devido à falta de produtos.
TIPOS DE ESTOQUE
Existem diversas classificações dos estoques. De acordo com a natureza dos produtos fabricados ou com
as atividades da empresa, os estoques recebem diferentes classificações.
Estoque de produtos acabados - É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de
fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias.
Estoque de materiais administrativos - É formado de materiais destinados ao desenvolvimento das
atividades da empresa e utilizados nas áreas administrativas da mesmas, tais como, impressos,
papel, formulários, etc.
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
A administração de estoque exerce forte impacto sobre o caixa. Se o estoque for comprado à vista, o
impacto é imediato; se for comprado a prazo, o impacto ocorre na data de pagamento, alguns dias após a
compra; se for financiado o impacto no caixa poderá ser num prazo mais longo.
O investimento em estoque tem um peso significativo em empresas comerciais, pois os estoques são
representados, basicamente, pelas mercadorias para revenda. Já em empresas industriais, os estoques, de
acordo com as fases de acabamento, podem ser classificados em matérias primas, produtos acabados,
produtos semi-acabados, materiais de consumo, materiais de embalagens, etc.
A responsabilidade direta pela administração dos estoques não é do administrador financeiro, mas ele
pode influir sobre os resultados globais da empresa, interagindo junto a áreas operacionais responsáveis
pelo controle do giro e níveis adequados de estoques.
O administrador moderno, qualquer que seja sua área de atuação, deve ter consciência de que o capital de
giro investido em estoques tem custo financeiro, e que afetará o resultado econômico e financeiro.
É utilizado para determinar a quantidade ótima de compra de um item de estoque. O modelo LEC
pressupõe a existência de dois tipos de custos, além do custo efetivo da mercadoria: os custos de pedido
e os custos de manutenção de estoque.
Os custos de pedidos são compostos pelos custos fixos administrativos incorridos para emitir e receber
um pedido.
Os custos de manutenção de estoque são aqueles incorridos durante a permanência do estoque no ativo
da empresa, que variam em função da quantidade e valor unitário do estoque.
2. SISTEMA ABC
A empresa que utiliza este sistema costuma dividir o estoque em 03 grupos “A” , “B” e “C” .
O grupo “A” inclui os itens com maior investimento em valor monetário; em geral, esse grupo
compreende 20% dos itens estocados, mas representa 80% do valor investido em estoques.
O grupo “B” consiste em itens responsáveis pelo maior investimento seguinte em estoques.
O grupo “C” é formado por um grande numero de itens que exigem investimento relativamente pequeno.
O grau de monitoramento de cada item depende de sua classificação nos grupos ABC. Os itens agrupados
em “A” recebem monitoramento mais intenso em razão do elevado valor aplicado, com monitoramento
diário do nível de cada item. Os itens do grupo “B” são frequentemente controlados com uma verificação
periódica, as vezes semanal, de seus níveis em estoque. Os itens do grupo “C” são monitorados com
técnicas pouco sofisticadas, onde os controles não são tão rigorosos.
Utilizado para minimizar o investimento em estoques. A filosofia, nesse caso, é que os materiais devem
chegar a empresa exatamente no momento em que são necessários na produção. Em termos ideais, ela só
teria estoque de produção em andamento.
Como seu objetivo é minimizar o investimento em estoque, um sistema JIT não usa estoques de
segurança, ou eles são muito limitados. Deve haver ampla coordenação entre funcionários e fornecedores
e as empresas de transportes para garantir que os materiais cheguem a tempo. Qualquer falha neste
sistema implica na paralisação do processo de produção. A meta do sistema JIT é a eficiência da
produção. Ele usa o estoque para atingir a eficiência, ao enfatizar a qualidade dos materiais empregados e
sua entrega a tempo. Quando funciona adequadamente, evita o surgimento de ineficiências na produção.
Utilizado para determinar os materiais a serem encomendados e quando isso deve acontecer. O MRP
aplica os conceitos do lote econômico de compras para determinar o quanto deve ser encomendado. Com
o apoio do computador, simula as necessidades de materiais, a situação do estoque e o processo de
fabricação de cada produto.
Para um plano de produção,o computador faz a simulação comparando as necessidades de produção aos
saldos disponíveis em estoque. Com base no tempo exigido para que um produto em processamento passe
pelos vários estágios da produção e no tempo de espera para receber os materiais, o sistema MRP
determina quando devem ser feitos os pedidos dos diversos itens contidos na lista de necessidades. A
vantagem desse sistema reside em obrigar a empresa a considerar suas necessidades de estoque mais
cuidadosamente. O objetivo é reduzir o investimento em estoques sem prejudicar a produção.
Possibilidade de usar se os estoques para enfrentar uma situação de falta ou de privação do que é
necessário;
Satisfação de uma procura uniforme;
Possibilidade de enfrentar variações ou balanços da procura, mesmo sendo essa procura mais ou
menos constante;
Possibilidade de se poder adquirir a baixos preços para se revender quando os preços são
elevados;
CUSTOS DE ESTOQUES
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas
principais:
Custos de manutenção de estoques - são custos proporcionais a quantidade armazenada e ao tempo
que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital.
Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter
investido noutra atividade económica.
Custos de pedido - são custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto
variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são, o envio da encomenda, receber
essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de
compra dos artigos encomendados.
Custos de falta - são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a
procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas
contractuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, etc.
1. PEPS
Este critério, apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em
primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses
primeiros artigos.
De acordo com ess critério, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o custo de
reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos recentemente. Obviamente, adotar este
método, faz com que o efeito da oscilação dos preços sobre os resultados seja expressivo, as saídas são
confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns se
mostram contrários a este método.
Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de uma maneira
sistemática e lógica.
2. UEPS
Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first-out) é um método de avaliar estoque bastante
discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas
a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas)(primeiro a sair). Pressupõe-se, deste modo, que o
estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo das mesmas. Segue-se que, de
acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas) tende a se refletir no custo dos artigos
comprados mais recentemente(comprados ou produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos
expostos.
Este critério é usado em empresas, em que os seus estoques tenham um controle permanente, e que a cada
aquisição, o seu preço médio seja actualizado, pelo método do custo médio ponderado .
É o método utlizado nas empresas brasileiras para atendimeto à legislação fiscal. Empresas multinacionais
com operações no Brasil frequentemente tem de avaliar o estoque segundo o método do custo padrão,
para atender aos padrões da matriz, e também fazê-lo segundo o custo médio para atendimento à
legislação brasileira.
4. CUSTO PADRÃO
É o método de custeio preconizado pelo USGAAP (United States Generally Accepted Accounting
Principles). Nele tanto as entradas de estoque quanto as saídas são apropriadas ao custo padrão
estabelecido pela empresa, usualmente é aquele que foi utilizado na elaboração do planejamento
orçamentário anual. Toda diferença entre o preço real de compra (decorrente de variações de preço) ou
custo real de produção (decorrente de variações na produtividade) são apropriados nas contas de variação
do preço de compra ou variação de manufatura, respectivamente. Essas contas são contas de resultado, de
modo que qualquer variação afeta diretamente o resultado do mês em que ocorre, ainda que o material
não tenha sido vendido.
GERINDO UM ESTOQUE
Abrange uma série de atividades, que vão desde a programação e planejamento das necessidades de
materiais em estoque, até ao controle das quantidades adquiridas, com o intenção de medir a sua
localização, movimentação, utilização e armazenagem desses estoques de modo a responder com
regularidade aos clientes em relação a preços, quantidades, e prazos.
A programação e planejamento, são as atividades relativas à definição dos modelos necessários à
utilização de técnicas estatísticas, aplicáveis às previsões de necessidades e à gestão de estoques da
empresa, dentro de uma produção e programação de vendas previamente estabelecidas.
O controle é a etapa executiva responsável pela atualização e recolhimento, dos dados de movimentação
que voltam a alimentar o processo de gestão de estoques, e que faz com algumas decisões sejam tomadas
em função de uma série de parâmetros anteriormente estabelecidos.
CONTROLE OPERACIONAL
Controlar um estoque de alto giro é tão importante quanto ter produtos a serem vendidos. Não importa
quanto tenha em estoque mas sim o giro do seu estoque.
O giro do estoque demonstra a rotatividade do mesmo ou seja, quanto tempo cada item do estoque
permanece na empresa antes de ser vendido.
A Contabilidade de Custos tem como uma de suas funções, avaliar quantitativa e qualificadamente os
valores em Estoque, demonstrando-os periodicamente nas Demonstrações financeiras.
A Contabilidade Tributária traz dispositivos de avaliação de estoques, aceitando tanto a forma integrada
com a contabilidade custos, como a forma simplificada baseada em inventários periódicos (devidamente
escriturado no livro Registro de Inventários).
CAPÍTULO II - ADMINISTRAÇÃO DE
DISPONIBILIDADES
CAIXAS E BANCOS
As principais contas patrimoniais operacionais que exercem forte impacto no “caixa” são:
Contas a Receber
Estoques
Contas a Pagar
Os fundos ociosos, mais conhecidos como “sobras de caixa” da empresa, devem ser aplicados de acordo
com a projeção do fluxo de caixa.
A empresa que possui uma alta capacidade de geração de caixa e uma eficiente administração destes
recursos, possibilita ao administrador aplicar esses recursos no mercado financeiro, maximizando assim,
suas receitas. Primeiramente, o administrador deve analisar qual o melhor investimento a fazer, levando
em consideração três atributos básicos:
As definições mais comuns sobre risco são: a possibilidade de perda parcial ou total do valor
originalmente investido e a incerteza de se atingir objetivos num período de tempo específico.
Quando estamos tratando de análise de investimento, normalmente, estamos fazendo referência ao risco
de um investimento não atingir sua rentabilidade esperada. Esses riscos, são associados a: Risco de
Mercado, Risco de Crédito e Risco de Liquidez.
Após as análises de rentabilidade, liquidez e risco desejados, o administrador financeiro deve verificar
quais os objetivos da empresa, dentre os quais podem ser:
Após a análise e levantamento dos objetivos, deve-se verificar qual a aplicação financeira que seja mais
adequada aos objetivos desejados.
Existem basicamente dois tipos de aplicação financeira: as de renda fixa (prefixada e pós-fixada) e as de
renda variável.
1. Poupança
A caderneta de poupança é um dos investimentos mais populares do país, que conta com simplicidade e
baixo risco. Além disso, é garantida pelo governo e suas regras de funcionamento são reguladas pelo
Banco Central. A remuneração da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (6,17% a.a.), mais a variação
da TR.
TR é um índice criado pelo governo, para complementar os juros pagos na Poupança. A TR é calculada a
partir da SELIC e da média das taxas de CDB, pré fixado, de 30 dias. Essa média é chamada de TBF -
Taxa Básica Financeira e sobre ela aplica-se um redutor definido pelo Banco Central.
2. CDB
Títulos de renda fixa, representativo de depósito a prazo, emitido por bancos múltiplos, de investimentos
e comerciais.
É uma modalidade de aplicação que proporciona ao cliente remuneração sobre seu capital, sendo
obrigatoriamente emitido na forma nominativa, ou seja, com identificação do investidor.
É admitida sua negociação antes do vencimento, de acordo com as condições estabelecidas pela
instituição emissora e terá seu valor de mercado apurado em função da taxa de juros corrente.
Taxa prefixada:- Ao comprar um CDB prefixado o cliente já sabe quanto vai receber, no
vencimento do depósito, pois a taxa de remuneração é definida no ato da contratação. É uma
boa opção em cenários econômicos de queda de taxa de juros, uma vez que a taxa de
remuneração é prefixada e não será alterada pelo comportamento do mercado.
Taxa pós-fixada:- Quando corrigido pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário), oferece
um percentual (%) dessa taxa. Por exemplo, 90% da variação do CDI. É uma das formas mais
utilizadas no mercado atual. Também conhecido como CDB DI, este investimento acompanha
a evolução da taxa de juros básica, preservando o capital investido contra flutuações da taxa de
juros de mercado.
Quando corrigidos por outra variável, como a TR (taxa referencial de juros) por exemplo,
são remunerados por uma taxa de juros aplicada sobre o valor do investimento corrigido pelo índice de
correção deste CDB. Por exemplo, TR + 12% ao ano.
3. RDB
RDB é um recibo de depósito bancário (RDB), que tem as mesmas características de um CDB, com a
diferença de que não admite negociação antes de seu vencimento. Porém, pode ser rescindido, em caráter
excepcional desde que com acordo da instituição depositária. Neste caso só pode ser devolvido o
principal, isto é, sem os juros.
O Governo Federal emite títulos de dívida pública para captar recursos. São títulos de grande aceitação e
liquidez, considerados como os de melhor risco de crédito do mercado. Os títulos emitidos pelo Tesouro
Nacional estão voltados a financiamento do déficit público. Os principais títulos públicos federais são:
Letra Financeira do Tesouro, Letra do Tesouro Nacional e Notas do Tesouro Nacional
5. Fundos de Investimento
É uma forma de investimento que reúne vários aplicadores, formando uma espécie de condomínio, no
qual as receitas e as despesas são divididas. O patrimônio é gerido por especialistas - os administradores -
e aplicado em títulos diversos ou em outros fundos, buscando maximizar os retornos e diminuir os riscos
dos investimentos. O dinheiro depositado nos fundos é convertido em cotas. Os cotistas - pessoas que
integram o fundo - são proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. A cota é
atualizada diariamente e o cálculo do saldo é feito multiplicando o número de cotas adquiridas pelo valor
da cota daquele dia. O dinheiro aplicado nos fundos é utilizado para a compra de títulos diversos como
por exemplo ações, títulos públicos, CDBs, etc. conforme a política de cada fundo.
Os principais ativos circulantes mantidos pela maioria das empresas são as contas a receber e estoque, ambos
formam 80% de todos os ativos circulantes da maioria das empresas industriais de porte médio. Por isso é
fundamental a administração dos ativos circulantes da empresa.
As contas a receber representam a concessão de créditos em conta corrente aos clientes. Na verdade, contas a
receber existem para conservar atuais clientes e atrair novos clientes. A administração de contas a receber tem
como papel minimizar o investimento, e em contrapartida, manter um nível de serviço adequado aos clientes.
Existem três aspectos importantes a ressaltar:
1. Política de crédito;
2. Condições de crédito;
3. Políticas de cobrança.
Estes três aspectos devem ser adequados às necessidades da empresa pela administração de contas a receber.
Quanto mais complexo ou diversificado for o produto final, tanto maior será a diversidade de itens estocados e mais
complicada será a administração dos estoques. Os estoques representam um meio de investimento de recursos e
podem alcançar uma proporção enorme dos ativos totais. A administração de estoques tem que estar relacionada
com os órgãos da empresa que cuidam do estoque (produção, almoxarifado ou as vendas) e com o órgão de
Administração Financeira. Existem três tipos de estoque:
1. Sistema ABC (Curva de Pareto) – baseia-se no princípio de que maior parte do investimento está concentrada em
um pequeno número de itens
2. Modelo do lote econômico – serve para determinar a quantidade ótima de estoque para cada item.
As contas circulantes da empresa, ativo e passivo circulantes, fazem parte da administração do capital de giro.
Portanto, o objetivo da administração de capital de giro é administrar as contas circulantes, para que possa garantir
um nível aceitável de capital circulante líquido. É interessante ressaltar que toda empresa deve manter um mínimo
possível de capital de giro, pois os ativos circulantes têm que ser capaz de cobrir os passivos circulantes, e é claro
com alguma margem de segurança.
Os ativos circulantes que tem mais destaque são: caixa, títulos negociáveis, duplicatas a receber e estoques. Cada
um desses ativos circulantes deve ser bem administrado para que se possa garantir a liquidez da empresa.
Em se tratando dos passivos circulantes, os mais importantes são: duplicatas a pagar, títulos a pagar e despesas
provisionadas. É preciso que seja bem administrado para garantir que cada uma das fontes de financiamento a curto
prazo seja utilizada da melhor maneira possível.
A administração do capital de giro é a atividade mais conhecida da Administração Financeira. A maior parte do
tempo do administrador financeiro é tomado pela administração do ativos correntes.
1. CAPITAL
O capital constitui o recurso financeiro básico de qualquer empresa, existem dois tipos de capital:
Capital próprio – é o capital que pertence aos proprietários ou acionistas da empresa (não-exigível);
Capital de terceiros – são os empréstimos, debêntures e ações preferenciais (exigibilidades da empresa). Sempre
que algum acionista da empresa entra com algum capital, espera sempre ter um retorno, e corre um determinado
risco. Retorno significa um rendimento maior e risco é uma possibilidade de perda, existem dois tipos de riscos: o
Risco econômico é o risco inerente ao negócio da empresa e o Risco financeiro é o risco de não obter remuneração
do investimento.
Ainda se falando um pouco sobre capital, podemos ainda classificá-lo em capital fixo ou capital de giro. O capital
fixo é formado pelos ativos imobilizados e o capital de giro pelos ativos circulantes. O capital de giro pode ser
bruto (ativo circulante) ou líquido (ativo circulante – passivo circulante). O que temos que ressaltar é que o capital
de giro funciona no curto prazo. A administração do capital de giro tem que levar em conta três dilemas:
Os ativos circulantes formam o capital da empresa que gira até transformar-se em dinheiro dentro do chamado ciclo
de operações ou ciclo de caixa. Ciclo de caixa nada mais é do que o tempo que leva o capital que saiu do caixa leva
para voltar ao caixa.
2.FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é o movimento de todas as entradas e saídas de recursos financeiros do caixa, ou seja, das origens
de caixa (fatores que aumentam o caixa da empresa) e das aplicações de caixa (reduzem o caixa da empresa). O
planejamento financeiro de curto prazo é denominado de planejamento de caixa ou orçamento de caixa, com este
orçamento de caixa permite planejar as necessidades de caixa a curto prazo, pois proporciona uma visão dos
recebimentos e dos pagamentos previstos que ocorrerão durante um certo período de tempo. A administração de
caixa deve trabalhar num nível ótimo de caixa para a empresa.
1. Quando as entradas (recebimentos) > saídas (pagamentos) - Liquidez alta - Rentabilidade baixa
2. Quando as entradas (recebimentos) < saídas (pagamentos) - Liquidez baixa - Rentabilidade alta
O fluxo de caixa é o termômetro do cotidiano da empresa, isto é, como a empresa está se comportando quantos os
pagamentos e os recebimentos das suas operações diárias.
A administração do prazo médio de recebimento, que vem a ser o tempo médio entre uma venda a prazo e
a efetiva disponibilidade de fundos, com o pagamento à empresa, consiste em dispor de contas com a
maior rapidez possível, sem perder vendas com a adoção de técnicas de cobrança muito agressivas. A
consecução desse objetivo abrange três tópicos: Seleção e padrões de crédito, Condições de crédito, e
Monitoramento de crédito.
As contas a receber são geradas pelas vendas a prazo, que são feitas após a concessão de crédito. As
vendas a prazo geram riscos de inadimplência e despesas com análise de crédito, cobrança e recebimento,
mas alavancam as vendas, isto é, aumentam o volume de vendas.
Antes de se efetivar a venda para um novo cliente, deve ser feita uma análise minuciosa e criteriosa de
seus dados cadastrais. Venda a prazo efetuada sem os devidos cuidados tem grande possibilidade de se
tornar um valor não recebível. A análise de crédito não deve ocorrer apenas na ocasião da primeira venda
a prazo. A situação do cliente, mesmo daqueles antigos e tradicionais, deve ser constantemente
monitorada e atualizada, quanto aos aspectos de pontualidade, capacidade de pagamento e situação
financeira. Existem situações onde a empresa deve avaliar simultaneamente o risco comercial e o risco
financeiro do cliente.
A análise de crédito pode ser feita com base em técnica conhecida como 5 Cs, que se referem aos
seguintes aspectos: CARÁTER, CAPACIDADE, CAPITAL, CONDIÇÕES e COLLATERAL. Esses itens
devem ser analisados sempre em conjunto.
CARÁTER - é o item mais importante na análise de crédito. A avaliação do caráter do cliente, apesar do
alto grau de subjetividade, por se referir a aspectos morais e éticos, é mito importante, porque vai
depender da sua integridade ética para saldar compromissos financeiros. O levantamento de dados
históricos como pontualidade de pagamento, protesto de títulos e pendências judiciais, pode auxiliar na
avaliação do caráter. Se o caráter do cliente não for aceitável, os outros itens da análise ficam bastante
prejudicados.
CAPACIDADE - A firme determinação de pagar não terá validade se o cliente não tiver capacidade de
saldar seus compromissos financeiros. O potencial de o cliente saldar compromissos financeiros pode ser
obtido por meio de análise das demonstrações financeiras e informações financeiras adicionais, em
instituições como o Serasa. A análise das demonstrações financeiras fornece informações sobre os índices
CONDIÇÕES - As condições econômicas atuais e o cenário econômico em que a empresa estará inserida
devem ser avaliados em conjunto com o ramo de atividade em que ela atua. Se for esperada forte
recessão, mas o ramo de atividade em que a empresa atua for substancialmente promissor, o risco de
inadimplência será minimizado. As condições gerais dos negócios das partes envolvidas devem levar em
consideração a existência de reciprocidade, consideradas as limitações de cada parte, quando a empresa
compra da empresa para qual vende.
COLATERAL - é uma palavra em inglês que significa GARANTIA. O colateral é utilizado para
contrabalançar ou reforçar a fragilidade de um ou mais “C” dos quatro outros itens. Pode ser representado
por ativos tangíveis ou ativos financeiros, desde que cubram o período de crédito concedido. O colateral
pode ser dado por meio de hipoteca, fiança pessoal prestada por proprietário de imóvel, fiança bancária,
etc.
POLITICA DE CRÉDITO
A política de crédito trata dos seguintes aspectos: prazo de crédito, seleção de clientes e limite de crédito.
Uma política de credito liberal aumenta o volume de vendas muito mais do que uma política rígida,
porem gera mais investimentos em contas a receber e mais problemas de recebimentos, o que exige maior
rigidez na cobrança.
- As duplicatas incobráveis (inadimplência) serão maiores, quanto maiores forem os prazos de credito,
porque haverá aumento do limite individual de crédito aos clientes;
- O custo unitário diminui (pela diluição do custo fixo) como o aumento do volume de vendas.
Um fator que deve ser considerado em um estudo dessa natureza é o aumento da necessidade liquida de
capital de giro. O aumento das vendas implica em um maior investimento nos custos de produção, que
associado ao prazo de recebimento, acaba por diversas vezes inviabilizando as atividades da empresa.
A empresa considerará, às vezes, alguma mudança em seus padrões de crédito para elevar seus retornos e
criar mais valor para seus proprietários. Para mostrar como isso acontece, vamos imaginar as seguintes
No caso de padrões de crédito mais rigorosos, seriam esperados efeitos opostos ao apresentado no quadro
acima.
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
As demontrações financeiras são relatórios contábeis que apóiam a tomada de decisão nas empresas. Os
demonstrativos mais importantes são:
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício (ou DRE)
Fluxo de Caixa
Demonstrações financeiras : Balanço da empresa no exercício (conjunto de demonstrativos financeiros -
balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício-DRE, demonstração das origens e
aplicações de fundos-DOAF, fluxo de caixa, balanço, relatório de gestão, parecer dos auditores
independentes, entre outros).
O balanço patrimonial, após reformulação dada pela lei 11.638/07 juntamente com a MP 449/08, a
princípio introduziram um novo conceito globalizado para este demonstrativo. Ocorre que atualmente
(2008 em diante) neste demonstrativo deve ser evidenciado tanto para o ativo quanto para o passivo a
parcela que corresponde ao "circulante" da empresa e ao "não-circulante Na Contabilidade e no Direito, a
palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Aplicações = Origens.
Cientificamente falando, o balanço patrimonal é obrigatório para todos os empresários e sociedades com
duas exceções previstas (Rurais e pequenos empresários) e sua estrutura é uma consequencia das partidas
dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais debito de mesmo valor. Os "pequenos
empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados
contratados, não os confunda com os donos de Empresa de Pequeno Porte (EPP). A grosso modo
podemos pensar em parte na idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontramos a igualdade.
A balança ainda remete à idéia de mensuração do peso. Só que no caso do Balanço Patrimonial não se
mede o peso, mas o patrimônio.
O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e
obrigações.
Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial.
Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
Em terminologia moderna em uso no Brasil, o Balanço é uma demonstração contábil que tem por
finalidade apresentar a posição contábil, financeira e economica de uma entidade (em geral uma empresa)
em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em
determinada data).
No Direito Privado, era chamado anteriormente pelo Código Comercial Brasileiro de "Balanço Geral". A
partir da lei 6.404/76, o Balanço das companhias passou a ser denominado de "Balanço Patrimonial",
procurando diferenciar essa Demonstração Contábil do "Balanço Financeiro", próprio das entidades sem
fins lucrativos. O Código Comercial foi revogado e substituído pelo Código Civil, notadamente pelo
Livro II "Do Direito de Empresa" que tem início em seu art. 966.
O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é
resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Art. 178. No Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a ánalise da situação financeira da
companhia.
§1º No Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
a)Ativo circulante;
b)Ativo não circulante;
b1)Ativo realizável a longo prazo;
b2)Ativo permanente, dividido em Investimentos, Ativo imobilizado, o Ativo intangível e Ativo
diferido, não são demonstradas.
§2º No Passivo, as contas serão classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade, nos
seguintes grupos:
a)Passivo circulante;
b)Passivo não circulante;
b1)Passivo exigível a longo prazo;
b2)Resultados de exercícios futuros; (não existe mais)
c)Patrimônio líquido, dividido em Capital social, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação,
§3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.
Conforme o art. 178 da Lei nº 6.404/76, "no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos
do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia".
ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
Os critérios para a elaboração do balanço e demais demonstrações contábeis são definidos por órgãos
específicos de cada país. No Brasil esse órgão é o Conselho Federal de Contabilidade-CFC, que expede as
normas gerais sobre temas contábeis.
Há outros órgãos oficiais brasileiros, como a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, o Banco Central
do Brasil, a STN - Secretaria do Tesouro Nacional e os Tribunais de Contas, dentre outros, que podem
expedir normas específicas para as instituições por eles fiscalizadas.
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;
Receita Operacional Bruta (Gross Profit) Vendas de Produtos Vendas de Mercadorias Prestação de
Serviços
(=) Lucro (Resultado) Líquido Operacional ou Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e da
Contribuição Social e Sobre o Lucro (Net Income from operations)
(-) Despesas não-operacionais
(+) Receitas não-operacionais
(=) Lucro Antes da Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social (EBITDA)
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
(=) Lucro Líquido após Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social (EBIT) e Antes das
Participações
(-) Despesas Participações de Administradores Empregados Debêntures Partes Beneficiárias
Contribuições estatutárias
Vale salientar que no Brasil, a DRE deve ser elaborada de acordo com o regime de competência.
LIGAÇÕES EXTERNAS
Tutorial DRE - Tutorial que ensina como fazer a DRE através do Microsoft Excel
Em Finanças, o fluxo de caixa (designado em inglês por "cash flow"), refere-se ao montante de caixa
recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um
projeto específico.
Existem dois tipos de fluxos:
- outflow, de saída, que representa as saídas de capital, subjacentes às despesas de investimento.
- inflow, de entrada, que é o resultado do investimento. Valor que contrabalança com as saídas e traduz-se
num aumento de vendas ou representa uma redução de custo de produção, etc.
Calcula o valor acumulado entre as receitas previstas e as despesas durante determinado período 1º,
escolher um período de tempo para o estudo 2º reunir os valores totais das receitas obtidas para cada
período, do total de períodos em estudo 3º reunir o total de custos para o projeto, nos períodos
correspondentes aos estudados no 2º passo 4º efectuar a soma dos valores positivos do 2º passo com os
valores negativos do 3º passo 5º tomar a soma de acumulados dos valores obtidos no 4º passo
Período de estudo: período de tempo a que reporta o levantamento de todos os “outflows” e “inflows”
relacionados com o projeto
Em Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos (direito) e
recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita
de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de
matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se
poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje.
Um exemplo: se uma pessoa recebe R$ 5.000,00 mensais (ou R$ 60.000,00 anuais), e gasta algo
equivalente a isso com as despesas correntes, seu fluxo de caixa é de igual valor. Com esse fluxo de caixa
ele poderá se planejar para o futuro de curto prazo, ele também estaria impedido de tomar empréstimos
vultosos, comprar bens de alto valor ou empreender projetos acima de R$ 100.000,00, por exemplo. Para
uma entidade jurídica, essa medida de fluxo de caixa é idêntica. Portanto, o fluxo de caixa "mede" o valor
do negócio em que a empresa vem operando.
Não adianta a entidade ser gigantesca ou pequena demais, o valor desse empreendimento estará no seu
fluxo de caixa, ou melhor, se ambas tiverem um FC de, digamos, 1 milhão, ambas terão o mesmo valor de
mercado, pelas trocas de ativos que eles realizam com o mercado serem idênticas.
Apesar do nome, as contas-correntes da empresa tem o mesmo comportamento do seu caixa e seu
movimento faz parte desse fluxo de caixa. O que não pode ser considerado é a transação de depósito ou
saque bancários, ou melhor, as transações entre Caixa e Contas-Correntes não são computadas.
O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas
tomadas de decisões. É atraves deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-
se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.
Existem várias medidas com capacidade para caracterizar a rentabilidade de um projecto de investimento:
os resultados do exercício(do projeto) são à primeira vista a medida de rendibilidade por excelência da
actividade do projeto. Acontece que os resultados do exercício(o lucro) é uma medida que depende de
vários procedimentos nomeadamente do registo contabilístico adoptado(como o método de valorização
das existências, das amortizações e reintegrações, etc), de tal forma que existem, em geral para a mesma
empresa e para o mesmo exercício, duas medidas distintas do lucro, uma para a administração fiscal e
outra para os acionistas.
As diferentes medidas dos resultados do exercício(lucro)provocariam , acaso se utilizasse o lucro como
medida de rentabilidade do projeto, que estes procedimentos poderiam levar a considerar um bom projeto
num mau projeto. Para evitar a dependência da medida de rendibilidade do projeto do procedimento
contabilístico, utiliza-se como medida de rendibilidade do projecto o cash-flow.
O conceito de cash-flow designa os fluxos líquidos gerados pelo projecto que assumem a forma de
numerário. A vantagem do cash-flow relativamente ao lucro é que o cash-flow é um conceito objetivo,
bem definido, que é registável de forma inequívoca. Os recebimentos e os pagamentos efetivos em
numerário são os registos relevantes para a medição do cash-flow. Na definição do cash-flow é
importante identificar os recebimentos e pagamentos do projeto em numerário, bem como o período de
tempo em que esse fluxo é gerado, dado que o dinheiro tem valor no tempo. Este conceito é desagregável
no projeto de investimento em: Cash-flow de investimento Cash-flow de exploração O cash-flow de
investimento obtém-se a partir do plano global de investimento, e o de exploração a partir do plano de
exploração previsional. Estes conceitos são distintos e medem coisas distintas se pretendermos medir a
rendabilidade devemos usar o conceito de cash-flow; se pretendemos medir a solvabilidade devemos
utilizar o conceito de fluxo de tesouraria.
CICLOS FINANCEIROS
Os fluxos financeiros podem ser divididos em três ciclos principais: o ciclo de investimento, o ciclo
operacional e o ciclo das operações financeiras, no qual ciclo de operações financeiras é composto por
operações de capital e operações de tesouraria.
Atividades de investimento, englobam a aquisição e alienação de imobilizações corpóreas e incorpóreas.
Aplicações financeiras não consideras como equivalentes de caixa: pagamentos e recebimentos relativos à
aquisição e alienação de imobilizações, pagamentos e recebimentos relativos à aquisição e alienação de
partes de capital, de obrigações e de outras dividas, adiantamentos e empréstimos concedidos e seus
reembolsos, pagamentos e recebimentos inerentes a contratos de futuros, opções e de SWAP, exceto
quando tais contratos constituem atividade operacional ou sejam classificados como atividades de
financiamento.
Atividades operacionais são o conjunto de atividades que formam o objeto da empresa. No qual gera no
balanço contas de ativo cíclico e de passivo cíclico, contas a receber e a pagar no curto prazo relacionadas
com a exploração.
Atividades de financiamento, resultam de alterações na extensão e composição dos empréstimos obtidos e
do capital próprio da empresa.
A demonstração de fluxo de caixa pode ser elaborada por dois métodos diferentes, desde que não seja
uma empresa cotada, uma vez que a CVM exige que as empresas cotadas usem o método direto.
Método Direto: Divulgam-se os principais componentes dos recebimentos e pagamentos de caixa em
termos brutos, pelo ajustamento das vendas, custo das vendas e outras rubricas.
Método Indireto: Consiste em ajustar o resultado líquido do exercício dos efeitos das transacções que não
sejam a dinheiro, acréscimos e diferimentos relacionados com recebimentos ou pagamentos futuros e
contas de proveitos ou de custos relacionados com fluxos de caixa respeitantes às actividades de
financiamento e investimento. (foca as diferenças entre o resultado liquido e os fluxos de atividades
operacionais).
RÁCIOS
Como acontece com outros indicadores da análise de empresas, a utilização de rácios facilita a análise,
assim, são vários os rácios elaborados a partir do fluxo de caixa, dos quais aqui deixamos alguns
exemplos:
- Rácios de cobertura
- Rácios de qualidade de resultados
- Rácios de financiamento do investimento
Seria um erro, acima de tudo, considerar que o fluxo de caixa possa ser utilizado apenas por empresas.
Atualmente, cada vez mais pessoas físicas se interessam por uma organização financeira mais eficiente.
Existem hoje no mercado diferentes tipos de ferramentas que tem por objetivo facilitar a confecção do
fluxo de caixa. Algumas empresas oferecem inclusive ferramentas específicas para pessoas físicas e
jurídicas, além de excelentes manuais de funcionamento e materiais didáticos.
ÍNDICES FINANCEIROS
ICV DIEESE -
INPC IBGE -
IPCA IBGE -
IPCA-15 IBGE -
IPCA-E IBGE -
FONTES DE PESQUISAS: Base de dados do Portal Brasil®, IBGE, USP/FIPE, DIEESE e Banco Central.
INDICADORES ECONÔMICOS
O orçamento de capital é um amplo demonstrativo de recursos para a aquisição de ativos de longo prazo,
como por exemplo, instalações e equipamentos. Em geral, os recursos para investimento de capital são
escassos, portanto deve haver uma maneira eficiente de fazer uma seleção entre exigências concorrentes
para fundos limitados.
As ferramentas de análise de investimento tradicionais podem não ser adequadas para tomar esse tipo de
decisão. O impacto operacional dia a dia talvez não seja o fator-chave na tomada de decisão. Benefícios
menos tangíveis podem ser o fator decisivo para se investir ou não em nova tecnologia. Por isso o
orçamento de capital deve estar associado a objetivos estratégicos da organização. Métodos de desconto,
como o do valor presente líquido (VPL) e o da taxa interna de retorno (TIR), consideram explicitamente o
valor do dinheiro no tempo. Outros métodos, como o de payback e o da taxa contábil de retorno, não
consideram o valor do dinheiro no tempo.
O orçamento de Capital é um conjunto de técnicas que o administrador financeiro usa para avaliar os
projetos que envolvem a aquisição de ativos em longo prazo. As empresas desenvolveram muitas
abordagens para o orçamento de capital.
A idéia mais importante do orçamento de capital é o conceito do valor do dinheiro no tempo, pois o
dinheiro pode ter um retorno, e esse valor depende do tempo que levou para ser recebido. Como todas as
commodities, o dinheiro tem um custo.
Por exemplo, se a empresa investe o dinheiro na construção de um prédio para suas instalações, pode
estar renunciando à opção de investir seu capital em ativos que possam gerar riqueza, ou até mesmo
investir no mercado financeiro, que, como todos sabem, pagam as mais altas taxas de juros do mundo já
há vários anos.
Uma vez que o dinheiro tem um valor no tempo, a idéia primordial é lembrar que, no orçamento de
capital, volumes de dinheiro recebidos em períodos diferentes devem ser convertidos, para uma data
comum, a valores correspondentes e corrigidos, a fim de que sejam comparados.
Por definição, um ativo de longo prazo é adquirido e pago antes que gere resultados que durem dois ou
mais anos. A idéia principal da avaliação é de que, em se tratando do ativo de longo prazo, é necessário
avaliar se seus resultados futuros justificam seu custo inicial.
O orçamento de capital é uma abordagem sistemática para avaliar investimentos em ativos de longo prazo
ou de capital. Sua análise enfoca a possibilidade de os fluxos de caixa crescentes que a empresa espera
que o ativo possa gerar justifiquem o investimento nesse ativo de longo prazo.
No quadro abaixo, são apresentadas algumas das principais ferramentas de avaliação de Orçamento de
Capital.
Orçamento de Capital é uma descrição de todos os investimentos a que uma empresa se propõe a realizar
em um determinado período, e exige uma análise detalhada de todos os projetos que o compõe. A análise
pode ser dividida em duas partes:
CAPÍTULO VI - Planejamento
IMPORTÂNCIA E MÉTODOS
Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias,
estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos
completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais freqüência do que planejamos,
explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de
deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos
comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o
curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente
agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos
complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a
adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo,
por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada
com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome
muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a
relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos
bons e viáveis ao invés de planos ótimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do
plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas,
resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade,
num processo contínuo de tomada de decisões.
HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO
O Planejamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a necessidade de
se reconstruir. Após o fim da primeira guerra mundial, com a crise de 1929, a antiga União Soviética
tornou-se a primeira nação a aplicar o planejamento como ferramenta de reconstrução.
Segundo Dias (2003) “como instrumento governamental de orientação econômica” o planejamento da
URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que deu ao planejamento um caráter
centralizador e demasiadamente controlador dentro da ótica dos países de economia livre.
Após a Segunda Guerra Mundial foi estendida a sua prática aos países do bloco comunista e iniciada em
países de economias mais abertas chegando, segundo Dias (2003), à França e ao Japão tendo a sua
aplicação em países “subdesenvolvidos” apenas na década de 50 a 60.
O planejamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise global, sendo as crises
de mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento por países de economia de mercado.
Tendo com exemplos as crises do México em 1994-1995, dos “Tigres Asiáticos” e outras economias do
Sudeste Asiático em 1997-1998, da Rússia e do Brasil em 1998-1999, e a crise da Argentina de 2001-
2002 que impulsionaram governos para atuarem orientando suas economias; segundo Ángel (2003).
PLANEJAMENTO AUTOMATIZADO
Planejamento Automatizado (ou Planejamento Automático), é uma área da Inteligência Artificial que
estuda este processo de deliberação por meio da computação.
Também conhecido como planejamento ou planificação.
Planejamento é o lado racional da ação. Trata-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que
escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor
forma possível, alguns objetivos pré-definidos.
Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias,
estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos
completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais freqüência do que planejamos,
explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de
deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos
comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o
curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente
agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos
complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a
adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo,
por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada
com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome
muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a
relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos
bons e viáveis ao invés de planos ótimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do
plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas,
resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade,
num processo contínuo de tomada de decisões.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
É um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e
para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada.
Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha
coerência e sustentação. A administração estratégica é um processo envolvendo administradores de todos
os níveis da organização, que formulam e implementam objetivos estratégicos. Já o Planejamento
Estratégico seria o processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação entre a organização
e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos organizacionais, com a definição de estratégias
alternativas.
empresa vista como rede produtiva é de fácil compreensão. Qualquer empresa tem o seu conjunto de
fornecedores (a sua “supply chain”) e de distribuidores (canais), que fazem com que os produtos e
serviços cheguem ao consumidor final. A empresa envie produtos, serviços e mensagens de marketing, e
recebe por parte do mercado informações, pagamentos e pedidos de novos produtos. Estes são os fluxos
que as redes tentam sempre melhorar. Mas na rede também é possível encontrar as empresas de serviços,
que não compram e vendem produtos, mas desempenham serviços fundamentais para que a rede
funcione, como é o caso de serviços de transporte, de seguros, de stocks, de pesquisa, de certificação,
entre outros.
A FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
A formulação de estratégia pode ser desdobrada em três níveis
1. Corporativo
No nível corporativo, a formulação da estratégia (planeamento estratégico) refere-se à definição,
avaliação e seleção de áreas de negócio nas quais a organização irá concorrer e a ênfase que cada
área deverá receber. Neste nível, a questão fundamental é a alocação de recursos entre as áreas de
negócio da organização, segundo os critérios de atractividade e posição competitiva de cada uma
dessas áreas, e as estratégias são predominantemente voltadas para o crescimento e a permanência
(sobrevivência) da empresa.
3. Funcional
A formulação estratégica no nível funcional relaciona-se com o processo por intermédio do qual
as várias áreas funcionais da empresa irão usar seus recursos para a implementação das estratégias
empresariais, de modo a conquistar vantagem competitiva e contribuir para o crescimento da
organização. Assim, por exemplo, em cada unidade de negócio, a área funcional de marketing irá
desenvolver o processo de planeamento tendo em vista a formulação de estratégias competitivas e
a consecução dos objectivos da unidade de negócio em mercados específicos.
marketing, ao gestor de marca ou ao gestor de produto; em outras, os planos são elaborados por um
comité. Existem ainda aquelas que contratam consultores de marketing para redigir o plano.
No plano de marketing, devem ser identificadas as unidades operacionais e os gestores responsáveis pela
realização das várias actividades previstas no programa de acções. Os gestores deverão participar do
processo por constituírem os agentes facilitadores do mecanismo de consecução das acções contidas no
plano de marketing. Como elementos comportamentais desejáveis nesses gestores, destacam-se:
Ressalte-se, ainda, que a aprovação final do plano de marketing cabe ao presidente, embora muitas
organizações recorram a comités executivos, que avaliam e filtram os planos de marketing antes de
submetê-los ao dirigente que o aprovará.
MISSÃO CORPORATIVA
A missão corporativa está relacionada com o direcionamento da empresa mediante seus funcionários e
colaboradores. É a finalidade pela qual todos os esforços da empresa estão direcionados totalmente as
empresas.
Qual é o nosso negócio? Quem é o cliente? O que tem valor para o cliente? O que se pretende
proporcionar de beneficios aos nossos clientes ? A Missão corporativa deve responder a estas perguntas
aparentemente simples, que fazem a diferença nas decisões gerenciais mediante um ambiente competitivo
acirrado. Exemplo :A Missão da Sadia S/A é: "Alimentar consumidores e clientes com soluções
diferenciadas".
As melhores missões são aquelas guiadas por uma visão utópica de realização, uma espécie de sonho
impossível que fornece um direcionamento a longo prazo. É aquela que busca atender às necessidades dos
clientes, dos acionistas, da sociedade e também dos funcionários
ANÁLISE DA SITUAÇÃO
ANÁLISE AMBIENTAL
Variáveis Culturais/Sociais;
Variáveis Demográficas;
Variáveis Econômicas;
Variáveis Jurídicas/Políticas;
Variáveis Psicológicas;
Variáveis Tecnológicas;
ANÁLISE SWOT
A análise SWOT é uma poderosa ferramenta de planejamento estratégico, e deve ser realizada ao menos
uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de marketing ou apenas planejamento estrategico. A
sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas),
Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem
analisados.
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, ela foi criada por dois professores da
Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF
(2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em
uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as
oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e
citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
ANÁLISE DE PORTFÓLIO
Não basta satisfazer os consumidores, se isso não for feito de uma maneira lucrativa. A estratégia de
marketing deve portanto identificar, atrair e manter clientes rentáveis, ou seja, aqueles que geram um
fluxo de receita e que excede o fluxo de custo de se atrair, vender e servi-los. Todavia, todas as empresas
perdem dinheiro com alguns de seus clientes. Em "Customers for life", Carl Seweell atesta a conhecida
regra 80/20 do Princípio de Pareto, mostra que 20% dos principais clientes podem gerar até 80% do lucro
da empresa, metade do qual é perdido para atender a base formada por 20% de clientes não-rentáveis. A
implicação é que uma organização pode ser mais rentável se souber como "dispensar" seus piores
clientes.
Existem também diferentes rentabilidades para cada produto ou serviço. O modelo do Boston Consulting
Group, conhecido como Matriz BCG, foi pioneiro na análise do portfólio de produtos ou unidades de
negócios.pois o mesmo criou as tais areas do BCG junto com tudo o que foi exposto até agora sobre o
assunto e muito mais (wemerson)
Análise de Clientes
A análise de clientes permite responder a perguntas que podem criar novas oportunidades,
nomeadamente: Quem é o nosso cliente? Ao definir quem compra à nossa empresa estamos também a
definir quem não compra, e todos constituem oportunidades potencias. Potencialidade de Novos clientes a
serem servidos (especialmente semelhantes os actuais). Onde está o nosso Cliente? Ao definir onde estão
os clientes podemos criar novas áreas geográficas, novos canais de distribuição ou até mesmo novos
horários de trabalho. Quais as necessidades dos nossos clientes que não estão a ser satisfeitas? Ao
definirmos as necessidades não satisfeitas estamos a criar novas oportunidades de negócio. O que é que o
cliente Valoriza? Ao definirmos o valor do produto estamos a criar potenciais inovações ao actual
produto.
Segmentação
No desempenho de suas atividades, as empresas podem contar com recursos provenientes de duas origens
ou fontes:
1 - recursos próprios;
2 - recursos de terceiros.
A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do
patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios.
Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos
recursos.
Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais também representam recursos próprios, uma
vez que não correspondem a obrigações. Portanto, são recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros
e ganhos obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como os rendimentos auferidos com
aplicações financeiras, aluguéis de imóveis próprios, lucro na venda de mercadorias e serviços.
Parte dos lucros apurados pela pessoa jurídica é distribuída aos seus acionistas ou sócios, sendo o valor
restante retido, na forma de reservas e lucros acumulados, para reinvestimento na empresa. A parcela não
distribuída dos lucros permanece no patrimônio, como parte do capital próprio.
Os recursos próprios (capital próprio) são representados pelo patrimônio líquido: Patrimônio Líquido =
Recursos Próprios
Os recursos alheios (capital de terceiros) são representados pelo passivo exigível:Passivo Exigível =
Recursos de Terceiros
A soma dos recursos de terceiros com os recursos próprios forma o capital total à disposição:
O capital total à disposição é denominado passivo total: Passivo Total = Passivo Exigível + Patrimônio
Líquido
APLICAÇÕES DE RECURSOS
A análise do passivo exigível e do patrimônio líquido possibilita a identificação das origens ou fontes. Já
a análise do ativo torna possível saber de que maneira os recursos obtidos estão sendo utilizados. Os
recursos podem estar aplicados em estoques de mercadorias, bens de uso, disponibilidades financeiras,
contas a receber etc.
Desta forma, uma empresa obtém capital próprio e capital de terceiros e os aplica nos bens e direitos que
constituem o ativo.
BIBLIOGRAFIA
Princípios de Administração Financeira - 2ª Edição 2000 - Ross, Stephen A.; Jordan, Bradford D.;
Westerfield, Randolph W. / ATLAS
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!