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São Paulo
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São Paulo
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Comentários: ________________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, professor José Carlos de Melo Bernardino, por ter tido paciência,
por ter acreditado e ter apoiado em todos os momentos da pesquisa, sendo de
importância fundamental para a conclusão do trabalho.
E, principalmente, a Deus, por ter me dado energia suficiente para continuar sempre
em frente, passando por cima de todos os obstáculos e a serenidade necessária
para me manter sempre no caminho correto.
RESUMO
ABSTRACT
This work deals with theories fire fighting currently known, demonstrating how the fire
arose and how it spread, what the different classes of flammable materials exist and
ways to combat the fire applied in each class. Explains which currently employees of
fire extinguishers, the systems fixed fire fighting best known and some systems more
specific, found mainly in industries. Finally, it is submitted to the case study of an
industrial plant Fire Fighting comprising two systems fixed, each appropriate to the
protection of a specific type of material used in industry, and a mobile system for
protection of underground tanks.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
AB Auto-Bomba
ABE Auto-Bomba Escada
AP Água Pressurizada
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
CBPMESP Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
Paulo
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CO2 Dióxido de Carbono
FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico
GLP Gás Liquefeito de Petróleo
GNV Gás Natural Veicular
IT Instrução Técnica
LGE Líquido Gerador de Espuma
NBR Norma Brasileira
NFPA National Fire Protection Association
NR Norma Regulamentadora
PQS Pó Químico Seco
VR Vazão Regulável
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................1
2. OBJETIVO ...........................................................................................................3
4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................5
5.1 Fogo..............................................................................................................6
6.1 Hidrantes.....................................................................................................16
8. ANÁLISE CRÍTICA.............................................................................................47
9. CONCLUSÕES ..................................................................................................49
ANEXO A ..................................................................................................................53
1. INTRODUÇÃO
Mas quando o fogo foge do controle, o homem volta a agir como seus antepassados
primitivos e foge com medo. E quando não consegue fugir, morre.
Para evitar que o fogo fuja do controle do homem e se transforme em uma tragédia,
o profissional de Engenharia Civil desempenha um papel importante, projetando
edificações mais seguras, sistemas de combate a incêndios mais eficientes e rotas
de fuga adequadas para o melhor abandono da edificação.
A Engenharia Civil é uma das profissões que possui condições de evitar tragédias
como as que ocorreram nos edifícios Andraus e Joelma, em São Paulo, edifícios que
foram consumidos pelas chamas por não possuírem sistemas de retardo ou
equipamentos de combate a incêndios mais eficientes.
2. OBJETIVO
3. MÉTODO DE TRABALHO
Para o estudo de caso, foi escolhida uma empresa que possui um sistema fixo de
combate a incêndio. Neste caso, o método de trabalho baseou-se em visitas ao
local, para conhecimento mais detalhado do sistema, coleta de dados e registro
fotográfico. Todas estas visitas foram realizadas com a autorização do Engenheiro
de Segurança e com o acompanhamento do Bombeiro Profissional Civil.
4. JUSTIFICATIVA
5. TEORIA DE INCÊNDIO
O incêndio acontece onde a prevenção falha, por isso deve-se realizar um ótimo
trabalho na prevenção contra incêndios (PROFIQUA, 1995 e CIPA, 1992 apud
HIRATA e MANCINI FILHO, 2002).
5.1 Fogo
• Combustível;
• Comburente;
• Calor;
• Reação em cadeia.
O combustível pode ser definido como qualquer substância que tem a propriedade
de queimar, que pode entrar em combustão. O combustível pode ser sólido
(madeira, papel, etc.), líquido (gasolina, querosene, etc.) ou gasoso (gás liquefeito
de petróleo – GLP, gás natural veicular – GNV, etc.).
O calor é definido como uma fonte de energia que se transfere de um sistema para
outro, por diferença de temperaturas. O calor pode ter como fonte a energia elétrica,
o cigarro aceso, o atrito entre objetos e até mesmo a concentração de luz do sol
através de uma lente.
cadeia continuará, até que não haja mais vapores combustíveis para serem
liberados do material combustível (CBPMESP, 2001).
Em um incêndio o calor é propagado de um local para outro por meio de três formas
distintas: condução, convecção e radiação.
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Pode-se notar que não foi especificado um extintor para a classe D. Isso ocorre
porque para combate a incêndio nesta classe é necessário um agente extintor
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especial que se funda em contato com o metal combustível, formando uma espécie
de capa que o isola do ar atmosférico, interrompendo a combustão pelo princípio de
abafamento. Os pós especiais são compostos dos seguintes materiais: cloreto de
sódio, cloreto de bário, monofosfato de amônia, grafite seco. Conforme a Figura
5.12, pode-se observar a aplicação de pó especial em uma roda de magnésio
(CBPMESP, 1997).
Outra vantagem dos sistemas fixos é que em alguns casos podem ser acionados
automaticamente, propiciando assim um início de combate mais rápido. Contudo, se
torna necessário uma equipe de Brigada de Incêndio para a verificação das
condições do incêndio, para operar ou desligar os sistemas fixos após a extinção,
para o manuseio de extintores e hidrantes e para a realização do abandono dos
ocupantes da edificação.
6.1 Hidrantes
São os hidrantes que ficam ligados à rede de abastecimento pública e devem ser
utilizados pelos Bombeiros para que possam captar água em grande quantidade
para o abastecimento dos sistemas de combate a incêndio, principalmente as
viaturas Auto-Bomba (AB) e Auto-Bomba Escada (ABE). Os hidrantes públicos
podem ser do tipo coluna ou subterrâneos. Na Figura 6.1 pode-se observar o
formato de um hidrante público do tipo coluna.
O sistema de recalque pode ser substituído por um hidrante, desde que o mesmo
esteja localizado na frente da edificação e que permita um fácil acesso das viaturas
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6.2 Mangotinhos
De acordo com a CBPMESP (2001) “Pode-se dizer que, via de regra, o sistema de
chuveiros automáticos é a medida de proteção contra incêndio mais eficaz quando a
água for o agente extintor mais adequado”.
Pode-se observar na Figura 6.8 que existem vários modelos diferentes de chuveiros
automáticos, cabe ao projetista escolher o modelo mais adequado conforme o local
a se proteger.
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O gás FM 200 não é nocivo à camada de ozônio e nem ao ser humano. Por ser um
gás de baixa pressão pode ser usado em ambientes com forro falso ou piso elevado
e em escritórios com equipamentos sensíveis.
Assim que um segundo detector acusar a presença de fumaça, envia o sinal para a
central. Automaticamente é cessado o primeiro alarme e iniciando o alarme de
abandono total do local, pois o acionamento do gás é intermitente. Todo o processo,
desde o primeiro alarme até a extinção total do incêndio, deve ser acompanhado por
uma equipe de brigada (PANASTAR, 2007).
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Seu emprego é destinado a locais onde não pode ser feito o combate por água ou
locais que possuam equipamentos sensíveis e que não podem ser danificados, o
que poderia ocorrer com outros sistemas de combate.
Os cilindros devem ser locados próximo ao local onde se quer realizar a proteção
para evitar perdas de carga, pois a pressurização do sistema será feita somente pela
pressão dos cilindros (CBPMESP, 1997).
27
incêndios existentes, entre outras. Na Figura 6.14 pode-se observar uma parte do
treinamento prático dos brigadistas.
INÍCIO
ALERTA
Análise da situação.
não
Há
emergência?
sim Acionamento do
Corpo de Bombeiros
e apoio externo
Procedimentos
necessários.
não não
Há vítimas? Há incêndio?
sim
sim
Há Há
Há Há
não Há não necessidade não não não necessidade não Há
necessidade necessidade
necessidade de cortar a de necessidade
de abandono de isolamento
de socorro? energia confinamento de combate?
de área? de área?
elétrica? da área?
não Há
necessidade
de remoção?
sim não
O sinistro foi
controlado?
Socorro especializado
sim
INVESTIGAÇÃO
7. ESTUDO DE CASO
A empresa escolhida para o estudo de caso é uma grande indústria gráfica que será
citada apenas como Indústria Gráfica NI, pois foi solicitado que seu nome não fosse
divulgado.
A Indústria Gráfica NI localiza-se no município de São Paulo, em uma área com mais
de 50 mil m2.
7.2 Toluol
• Tintas e vernizes: devido a sua alta pureza aromática, elevado poder de solvência
e volatilidade moderada, é amplamente utilizado como solvente ativo ou diluente
para grande número de resinas. Assim, ele é empregado como solvente de
Etilcelulose, Abietato de Benzina, Cumarona, Poliestireno, Copolímetro de
Acetato de Vinila, Acrilato e Metacrilato, sendo amplamente utilizado também,
pelos fabricantes de Thinners e redutores. Também é utilizado nas formulações
de lacas, na fabricação de esmaltes sintéticos, tintas de fundo (Primers) e tintas
de acabamento de secagem rápida.
O toluol pode afetar o sistema nervoso. Níveis baixos ou moderados podem produzir
cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite
e perda da visão e audição. Estes sintomas geralmente desaparecem quando a
exposição termina. Inalar níveis altos de toluol pode produzir sonolência, perda de
consciência, e até mesmo a morte (WIKIPÉDIA, 2007).
7.3.1 Ceruttis
7.3.2 Recúperos
45 m3 cada, totalizando 225 m3 e Recúpero II, composto por três tanques com 98 m3
cada, totalizando 294 m3. Na Figura 7.2 pode-se observar um tanque de
recuperação de toluol.
O toluol é utilizado como solvente das tintas no processo de impressão. Após a sua
utilização, o toluol é retirado na forma de vapor por um sistema de exaustão e
encaminhado aos Recúperos para posterior regeneração.
Nos Recúperos, o toluol é absorvido por uma camada espessa de carvão ativado. A
regeneração é feita através de injeção de vapor nos tanques, obtendo-se toluol e
água, que são separados posteriormente por densidade, recuperando-se todo o
toluol que é encaminhado novamente para o processo industrial ou é armazenado
em tanques subterrâneos até ser retirado por caminhões tanques.
Nas Ceruttis não é possível utilizar um sistema de combate a incêndio cujo agente
extintor seja a água, pois tratam-se de equipamentos elétricos, restando assim os
sistemas de PQS (veja item 5.7 para maiores detalhes) e CO2, que poderiam ser
utilizados nas três classes de incêndio envolvidas.
Como as Ceruttis são equipamentos de última geração, importados e com alto valor
agregado, foi escolhido então o sistema automático de CO2, que é capaz de
combater o incêndio nas três classes e não deixa resíduo, evitando assim danos aos
equipamentos.
O sistema fixo de CO2 é composto por 50 cilindros com carga de 45 kg de gás cada,
sendo distribuído da seguinte forma: a Cerutti III possui 08 cilindros principais, não
possui reserva; a Cerutti IV possui 08 cilindros principais, também não possui
reserva; a Cerutti V possui 08 cilindros principais e 08 cilindros reservas e a Cerutti
VI possui 09 cilindros principais e 09 cilindros reservas. O acionamento de cada
sistema se dá de forma individual, assim sendo só é acionado o sistema na máquina
que estiver em chamas.
Porém, o sistema fixo de CO2 não protege a máquina inteira, pois foi projetado
apenas para o combate a incêndio nas tintas, sendo assim só é aplicado nos
elementos das máquinas. Os elementos são os conjuntos formados por um cilindro
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Os cilindros de CO2 possuem sensores instalados nas suas bases que são
responsáveis de enviar um sinal para a Central de Incêndio caso ocorra algum
vazamento.
Caso ocorra uma falha no sistema elétrico da Central de Incêndio pode ser feito o
acionamento manual mecânico pelos Bombeiros Profissionais ou pelos Brigadistas.
O acionamento é feito nos cilindros de CO2 das baterias principais ou reservas.
Através da Central de Incêndio pode ser feito também o bloqueio do sistema, caso
seja verificado que não há um princípio de incêndio. Na figura 7.5 pode-se verificar o
painel de comando da Cerutti V.
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Cada uma das chaminés, bem como a tubulação que conduz o toluol para dentro do
tanque, possui um sistema hidráulico que bloqueia a passagem do ar e o
fornecimento de toluol, eliminando assim o combustível e o comburente. Com esse
procedimento é realizado o abafamento e a retirada do material. Nas Figuras 7.6 e
7.7 pode-se verificar, respectivamente, uma chaminé e sua respectiva válvula de
bloqueio, que impede a passagem do ar e a tubulação de alimentação de toluol
também com sua respectiva válvula de bloqueio.
As três baterias estão ligadas entre si de forma que, caso a bateria principal se
esgote, as reservas possam entrar em operação em seguida. As baterias estão
ligadas aos tanques de recuperação do toluol com entradas independentes para
cada tanque, de forma que o combate ao incêndio possa ser localizado. Na Figura
7.8 pode-se verificar as três baterias de nitrogênio.
ao fundo a válvula geral que libera a passagem do nitrogênio para as linhas dos
tanques.
Após a liberação da passagem do nitrogênio para a linha dos tanques, deve ser
aberta a válvula próxima ao tanque para a entrada do nitrogênio. Cada tanque de
recuperação possui a sua válvula, que fica fechada para evitar a entrada de
nitrogênio e água inadvertidamente. Pode-se observar a válvula de nitrogênio
(tubulação amarela) ao lado de uma válvula do sistema de água de um dos tanques
na Figura 7.10.
O sistema de água é necessário para que possa ser feito o combate ao incêndio
reduzindo a temperatura do carvão ativado através do processo de resfriamento. A
pressurização da linha é feita inicialmente por gravidade. Caso a pressão caia para
8kgf/cm2 automaticamente entra em funcionamento uma bomba Jockey para
pressurizar a rede, sendo que a mesma desliga quando a pressão atingir 8,5kgf/cm2.
Caso a pressão caia para 7,5kgf/cm2 entra em funcionamento uma bomba principal
elétrica, que só é desligada no painel de controle.
É através deste programa que o operador pode verificar se há algum problema nas
Ceruttis ou nos Recúperos, podendo desligar o equipamento em questão e até
mesmo iniciar o combate ao incêndio, como no caso dos Recúperos, onde o
acionamento das válvulas de bloqueio é feito caso a temperatura chegue próximo
aos 200º C.
45
A retirada do toluol é feita semanalmente, sendo que são retirados apenas 15.000
litros, restando armazenado nos tanques o total de 45.000 litros.
Como o toluol é mantido na forma líquida dentro dos tanques, foram adotadas duas
formas de combate a incêndio: duas carretas de 50 kg de PQS cada e duas carretas
de 130 litros de LGE.
8. ANÁLISE CRÍTICA
Quando o sistema fixo de combate a incêndio por água e nitrogênio foi instalado nos
Recúperos da Indústria Gráfica NI, não havia no Brasil nenhuma legislação que
tratasse sobre o caso específico, sendo adotado como referência para o projeto uma
norma internacional da National Fire Protection Association (NFPA), a NFPA-325.
O uso de uma norma internacional foi possível devido ao fato do Decreto Estadual
Nº 38.069, de 14 de dezembro de 1993 (atualmente substituído pelo Decreto
Estadual Nº 46.076, de 31 de agosto de 2001), possibilitar ao interessado o projeto e
a instalação de outros tipos de sistemas de proteção contra incêndio, de acordo com
os seguintes itens:
De acordo com a IT-03 (CBPMESP, 2001c) gases limpos são “agentes extintores na
forma de gás que não degradam a natureza e não afetam a camada de ozônio. São
inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e não corrosivos”.
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O nitrogênio pode ser utilizado como agente extintor justamente por ser considerado
um gás limpo, obtido por meio da destilação do ar, portanto sua utilização no
sistema fixo está amparada pela legislação vigente.
Apesar de não haver nenhuma norma vigente específica, o sistema fixo de combate
a incêndios nos Recúperos foi avaliado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, o que
leva a crer que foi projetado de forma correta, atendendo às classes de incêndio
presentes no processo.
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9. CONCLUSÕES
Com este trabalho é possível conhecer grande parte da teoria que envolve o estudo
das técnicas de prevenção e combate a incêndio, as características do fogo e
principalmente os sistemas de combate a incêndios existentes, sejam eles móveis
ou fixos.
Este trabalho realiza um estudo sobre as principais legislações e normas que tratam
do assunto, demonstrando os aspectos mais relevantes para a realização de um
projeto de combate a incêndios.
Fica nítido que todo o conhecimento da teoria e das legislações vigentes é vital para
a escolha ou projeto de um sistema de combate a incêndio, não se levando em
consideração apenas os requisitos mínimos que a legislação exige. É necessário
mais do que isso, que se tenha a consciência de que um projeto de combate a
incêndio bem realizado estará protegendo não apenas os bens materiais, mas
também o meio ambiente e, principalmente, a vida.
A aplicação do sistema também tem a sua eficácia comprovada, pois está de acordo
com as classes de incêndio envolvidas no processo, utilizando agentes extintores
eficientes para o combate ao incêndio.
Devido ao fato deste acionamento ser todo manual acaba por tomar certo tempo que
pode ser crucial para o aumento das chamas, o que poderia ser evitado tornando o
sistema automático, aproveitando os sensores de controle de temperatura existentes
nos tanques, ou tornando o sistema semi-automático, aproveitando o programa
existente para o controle do funcionamento dos Recúperos.
Outro ponto que poderia ser melhor observado seria a instalação de chuveiros
automáticos protegendo a superfície externa dos tanques, evitando ou diminuindo
assim a transmissão do calor de um tanque sinistrado para os demais tanques por
meio da radiação.
Infelizmente, como foi dito anteriormente, não existem leis e/ou normas que
propiciem ao Engenheiro Civil os parâmetros e diretrizes necessárias para o projeto
de sistemas diferenciados como o aplicado na Indústria Gráfica NI.
Porém isso pode ser modificado com a criação de grupos de especialistas na área,
como Engenheiros Civis, Elétricos, Mecânicos, Engenheiros de Segurança, Oficiais
do Corpo de Bombeiros e com a participação de Políticos, dentre outros entendidos,
que possam estudar este e outros sistemas mais a fundo e, com resultados
comprovados na teoria e na prática, possam sugerir modificações nas legislações
vigentes ou a criação de novas leis e normas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. IT-26: Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio. São Paulo, 2001b.
IDENTIFICAÇÃO
Número
Nome do produto Rótulo de risco
ONU
1294 TOLUENO
MEDIDAS DE SEGURANÇA
RISCOS AO FOGO
Limite Superior: 7 %
Limite Inferior: 1,27%
Ponto de fulgor
4,4°C (V.FECHADO);12,8°C (V.ABERTO)
Temperatura de ignição
536,5 °C
Taxa de queima
5,7 mm/min
Taxa de evaporação (éter=1)
4,5
NFPA (National Fire Protection Association)
Perigo de Saúde (Azul): 2
Inflamabilidade (Vermelho): 3
Reatividade (Amarelo): 0
INFORMAÇÕES ECOTOXICOLÓGICAS
DADOS GERAIS
Temperatura e armazenamento
AMBIENTE.
Ventilação para transporte
ABERTA OU PRESSÃO A VÁCUO.
Estabilidade durante o transporte
ESTÁVEL.
Usos
GASOLINA DE AVIAÇÃO E AGENTE DE ELEVAÇÃO DA OCTANAGEM; MATÉRIA-PRIMA PARA BENZENO, FENOL E
CAPROLACTAMA; SOLVENTE PARA TINTAS E REVESTIMENTOS; GOMAS, RESINAS; BORRACHAS; DILUENTE E
SOLVENTE PARA LACAS A BASE DE NITROCELULOSE.
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Grau de pureza
PESQUISA, REAGENTE, NITRAÇÃO:98%; INDUSTRIAL:94% .
Radioatividade
NÃO TEM.
Método de coleta
MÉTODO 5.
Código NAS (National Academy of Sciences)
OBSERVAÇÕES
1) IRRITAÇÃO AO OLHO HUMANO: 300 ppm; HOMEM: EFEITOS TÓXICOS SEVEROS: 1.000 ppm = 3.830
mg/m³, 60 min; SINTOMAS DE MAL ESTAR: 300 ppm = 1.149 mg/m³ INSATISFATÓRIO: > 100 ppm = 383
mg/m³. 2) LEPOMIS HUMILIS: TLm (96 h) = 1.180 mg/L - ÁGUA CONTINENTAL GAMBUSIA AFFINIS : TLm (24
- 96 h) = 1.340 - 1.280 mg/L - ÁGUAS TURVAS OKLAHOMA; LEBISTES sp: TLm (24 - 96 h) = 63 - 59 mg/L. 3)
MUTAGÊNICOS: RATO: "dnd" = 30 umol/L (FÍGADO) "cyt" = 12 g/kg/12 DIAS (SUBCUT.EXPOSIÇÃO
INTERMITANTE) "cyt" = 610 mg/m³/16 SEMANAS (INALAÇÃO, EXPOSIÇÃO INTERMITENTE). 4) OUTROS:
PROTOZOÁRIOS: TETRAHYMENA PYRIFORMIS: CL100 (24 h) = 5,97 mmol/L. TAXA DE TOXICIDADE AOS
ORGANISMOS AQUÁTICOS: TLm (96 h) = 10 ppm - 100 ppm POTENCIAL DE IONIZAÇÃO (PI) = 8,82 eV