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NPJ Penal 2
NPJ Penal 2
com fulcro no artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal (CF) e artigos 316 e 319 do Código
de Processo Penal (CPP), conforme fatos e fundamentos a seguir delineados
DOS FATOS
No dia ___ pela prática do crime no dia 05 de Janeiro de 2016 previsto no art. 121, caput, c/c
art. 18, I segunda parte, ambos do Código Penal fora decretada a prisão preventive de CARLOS,
não sendo esta entendida como a “ultima ratio”, portanto não sendo esta decretada de maneira
subsidiária. Assim, a prisão preventiva só pode ser decretada quando não houver nenhuma
outra medida cautelar diversa da prisão adequada a garantir a efetividade da investigação ou
do processo. Havendo, elas obrigatoriamente devem ser aplicadas. Tais medidas cautelares
estão previstas nos artigos 319 e 320 do CPP
DOS FUNDAMENTOS
Conforme se pode perceber pela narrativa acima, não se encontram presentes os permissivos
do artigo 319 do CPP, assim não se deu de forma lícita a prisão do requerente, sendo imperativo
o relaxamento da constrição cautelar, nos termos do art. 5º, inciso LXVI, da Constituição da
República.
“I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para
informar e justificar atividades;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência
ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semiimputável (art.
26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do
processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada
à ordem judicial.
DOS PEDIDOS
Isso posto, requer o imediato relaxamento da prisão ilegal, com a consequente expedição de
alvará de soltura, após ouvido o Representante do Ministério Público. O requerente
compromete-se a comparecer a todos os atos de persecução penal, colocando-se à disposição
para maiores esclarecimentos, pede e espera deferimento.