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PROF. DR. JAIR CANDIDO MELO
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FACULDADE DE ENGENHARIA,
ARQUITETURA E URBANISMO
Albert Einstein
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ARQUITETURA E URBANISMO
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me dar força nos momentos difíceis e nunca me
deixar desistir.
Aos meus pais Marcos e Fátima por acreditarem em mim, e a Pâmella por estar sempre
ao meu lado me ajudando em todos os momentos.
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RESUMO
O trabalho consiste numa apresentação sintética, apresentando o que é hoje o de mais moderno
para que se possa ter na indústria na área de produção, que são as salas ou ambientes limpos.
Podemos dizer que hoje para obter uma certificação nacional e ou internacional devemos
seguir inúmeras normas. Serão abordados várias disciplinas, pois a montagem e preparação
desse ambiente consiste em uma equipe multidisplinar, contendo desde engenheiros até
arquitetos. Aparentemente o projeto parece simples, porém contempla inúmeros detalhes, na
qual este pode ser a chave para o sucesso ou não do projeto.
ABSTRACT
The work consists of a brief presentation, showing what is today the most modern so you can
have on the industry in the production area, which are the rooms and clean environments. We
can say that today for an international or national certification and must follow numerous rules.
Various disciplines will be addressed, because the assembly and preparation of this
environment consists of a multidisciplinary team, containing up to architects since engineers.
Apparently the design seems simple, but contepla numerous details in which this can be the
key to the success or otherwise of the project.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................07
OBJETIVO..............................................................................................................................08
METODOLOGIA...................................................................................................................08
1. HISTÓRICO........................................................................................................................09
2. CONCEITOS.......................................................................................................................11
2.1 Salas ou áreas limpas...........................................................................................................11
2.2 Contaminação......................................................................................................................12
2.2.1 Principais tipos de contaminantes internos em uma sala limpa.......................................15
3. HVAC (Heating, ventilation end air conditioning)………...............................................18
3.1 Sistemas..............................................................................................................................22
3.2 Sobrepressão.......................................................................................................................24
3.3 Filtros..................................................................................................................................24
4. VESTIMENTAS E PROCEDIMENTOS..........................................................................28
5. ARQUITETURA.................................................................................................................30
5.1 Requerimentos do usuário...................................................................................................30
5.2 Concepção...........................................................................................................................30
5.3 Materiais..............................................................................................................................31
5.4 Iluminação...........................................................................................................................31
5.5 Cantos arredondados...........................................................................................................32
5.6 Piso......................................................................................................................................33
5.7 Paredes / compartimentações..............................................................................................33
5.8 Forros..................................................................................................................................33
6. NORMAS.............................................................................................................................35
6.1 Normas brasileiras...............................................................................................................36
7. VALIDAÇÃO E QUALIFICAÇÃO..................................................................................37
7.1 Planos Mestres de Validação...............................................................................................37
8. COMISSIONAMENTO.....................................................................................................38
CONCLUSÃO.........................................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................40
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INTRODUÇÃO
A cada dia novas tecnologias surgem, sendo que a qualidade e a satisfação dos clientes é
um diferencial nos dias de hoje. A grande concorrência em todas as áreas produtivas faz com
que a qualidade se torne um diferencial para o consumidor final, seja ele de um medicamento
ou um microprocessador por exemplo.
A qualidade de um produto é um conceito abstrato, que repousa sobre um conjunto de
características previamente definidas, tanto qualitativas quanto quantitativas. Desde que o
produto se revele capaz de satisfazer estas características ele é considerado como sendo de
boa qualidade.
Falar de qualidade em geral não tem nenhum sentido, sem o prévio estabelecimento de
exigências a serem satisfeitas.
Este trabalho tem como objetivo específico apresentar uma abordagem sistemática das
disciplinas pertinentes ao projeto conceitual de uma sala limpa. Projeto este que é solicitado
pelos órgãos responsáveis pela fiscalização dos mesmos, que podem ser eles: Regionais ou
Municipais.
Assim, deve-se ficar claro aqui que ao propor desenvolver um projeto de uma sala
limpa, deve-se lembrar de que as áreas limpas devem ser consideradas em sua
individualidade.
As disciplinas técnicas envolvidas num controle de contaminação são extensas,
entretanto parte-se da perspectiva de que a contaminação (seu controle) é uma tecnologia,
com o produto final comprado pelo consumidor sendo a preocupação maior.
Aspecto fundamental, em todo o processo que vai desde o anteprojeto de uma sala
limpa até a venda com sucesso do produto a que serve, é a operação da sala limpa. Esta deve
garantir que o produto fique livre dos contaminantes gerados no ambiente, da maneira como
estipulado na especificação do produto.
Não se deve esquecer que a relativa simplicidade das definições de área limpa pode
levar a supor que seja relativamente fácil definir as bases para um projeto, como se fosse um
sistema de ar condicionado um pouco mais sofisticado. O que deve aqui ser alertado, é o fato
de que há necessidade de se considerar uma quantidade muito grande de detalhes que devem
ser examinados exaustivamente.
Portanto, este trabalho vai, de maneira sintética, percorrer os pontos fundamentais para
o que seja elaborado um projeto conceitual para uma área limpa, objetivando atender o
requisito do usuário e principalmente que seja de acordo com as normas vigentes, permitindo
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qualificações e validações.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é apresentar a tecnologia da sala limpa e seu conceito, que a
cada dia está mais presente nas indústrias, mostrando que é de extrema importância para o
profissional o conhecimento como um todo deste tipo de ambiente, para que assim possa
desenvolver suas técnicas com maior eficiência, evitando a contaminação do produto final.
METODOLOGIA
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1. HISTÓRICO
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2. CONCEITOS
Para se obter o controle da contaminação deve se seguir uma ou ambas das metas:
a) A proteção de processos e/ou produtos contra efeitos danosos causados por
contaminações carregadas pelo ar;
b) A proteção dos trabalhadores contra riscos de processos prejudiciais à saúde, oriundos
de contaminações carregadas pelo ar.
Esta tecnologia não se limita somente à pureza de ar de trabalho, e sim também abrange
o controle da contaminação de superfícies de produtos, de equipamentos de trabalho e dos
materiais de embalagem, especialmente áreas em contato com o produto, e ainda, aspectos
como:
- A purificação e distribuição de fluidos de processo (gases como nitrogênio e argônio, água
purificada);
- O requisito para tornar a tecnologia de produção e os equipamentos de processamento
compatíveis com as exigências do controle de contaminação;
- O comportamento apropriado do pessoal e as medidas de treinamento e motivação
correspondente;
- Materiais de consumo compatíveis com as exigências quanto à pureza (por exemplo: panos e
outros materiais de limpeza, luvas, máscaras de proteção);
- Vestimentas especiais para o trabalho em áreas com níveis elevados de pureza do ar;
- Medidas complementares exigidas pelas necessidades de proteção ambiental.
Existem muitas variáveis para se projetar uma área limpa e isto torna imperativo um
projeto conceitual cuidadoso, que não deixe sem analise nenhuma parte do projeto em
questão.
Segundo o Manual ASHRAE 1999, define-se sala limpa como uma área fechada
especialmente construída e cujo ambiente é controlado no que diz respeito a particulados,
temperatura, umidade, pressão do ar, fluxos de ar, vibração, ruído, micro-organismos vivos e
iluminação.
A Norma ISO 14644-1, define sala limpa como sendo uma sala na qual a concentração
de partículas presentes no ar é controlada e, sua construção e operação são feitas de forma a
minimizar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala; outros parâmetros
relevantes como temperatura, umidade e pressão são controlados quando necessário.
2.2 Contaminação
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ESTADO ORIGEM
CONDIÇÃO CARACTERÍSTICAS
FÍSICO TAMANHO DE PARTÍCULAS MATERIAIS
Origem: Pela erosão do vento, tri- Mineral: Rochas, gesso,
turação e dispersão de materiais metais, argilas.
pulverizados - partículas menores Vegetal: Pólen, farinhas,
Pó
de 100 mícrons. fibras, outros.
Animais: Escamas da
pele
Sólidos pelo, lã, outros.
Origem: Combustão incompleta de Tabaco, carvão, lenha,
substâncias orgânicas - partículas petróleo.
entre 0,01 e 0,3 mícron.
Fumaça
Origem: sublimação e oxidação de
metais fundidos - partículas entre
0,1 e 100 mícrons.
Orvalho produzido por
Orvalho Origem: atomização de material espirro.
líquido sob pressão e temperatura.
Origem: Condensação de vapores. Gotas formadas devido à
Líquidos Névoas
condensação.
Substâncias no seu
Vapores Origem: Substâncias sólidas ou estado
líquidas na sua fase gasosa. normal.
Não possuem formas, adaptando-se
Gases completa e uniformemente ao
recipiente que os contém.
Agrupam-se em colônias
•Vírus Flutuam entre 0,005 a 0,1 mícron. ou
Organismos •Bactérias 0,4 a 12 mícrons são aerotransportados por
Aéreos •Esporos 10 a 30 mícrons partículas.
Vivos •Pólen 10 a100 mícrons
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No ar:
O ar insuflado sempre contém algum tipo de contaminante isso porque os equipamentos
que filtram o ar não tem uma eficiência de 100%. Tais contaminantes ocorrem na natureza na
forma de bactérias, pólen, microorganismos vivos ou mortos, poeira ou partículas de líquidos
e sólidos diversos.
Na indústria:
A indústria gera partículas oriundo dos processos de combustão, vapores químicos, e
processos que apresentam atrito mecânico nos equipamentos.
Pessoas:
As pessoas no ambiente de trabalho constituem uma importante fonte de partículas na
forma de escamação da pele, cabelos, fiapos de roupa, cosméticos, saliva, emissões da
respiração e bactérias.
Corpo processos regenerativos - flocos da pele, óleos, suor e cabelo.
Comportamento - Taxa de movimento, espirros e tosse.
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Cosméticos - Muitos contêm sódio, magnésio, silício, cálcio, potássio e ferro. Estes
produtos químicos podem criar partículas prejudiciais. Gerentes de salas limpas podem
proibir ou restringir cosméticos na sala limpa.
Equipamentos / Ferramentas - Máquinas e ferramentas contribuem muito para
emissão de partículas, pois normalmente soltam gases, geram detritos, fluxo de ar entre
outros.
Um projeto eficiente deve prever que este equipamento seja enclausurado ou algum
modo de retenção desses detritos, para evitar contaminação com pessoas ou o ambiente.
Instalações - O projeto desde o início devem prever materiais que sejam adequados
para tais tipos de salas: paredes, pisos e tetos, tintas e revestimentos “zonas mortas”, onde a
poeira pode se acumular, material de construção e etc.
Estas partículas presentes no ar variam em tamanho de 0,001 micrometro a centenas de
micrometros. Partículas maiores que 5 micrometros tendem a precipitar rapidamente. Em
muitos processos de fabricação estas partículas presentes no ar são consideradas como fonte
de contaminação. Na figura 1 representa-se o tamanho de alguns tipos de partículas
comumente encontradas.
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Partículas com diâmetros menores que 0,1 mícron: estas partículas se comportam como
as moléculas dos gases, são quase imperceptíveis e deslocam-se em meio ao fluxo de ar com
movimento “Browniano” permanecem em suspensão por longos períodos, a deposição destas
partículas é considerado como não mensurável.
Partículas com diâmetros 0,1 a 1,0 mícrons: partículas pequenas, pode-se calcular a
velocidade de deposição, que geralmente não ocorre devido própria corrente de ar que
neutraliza ou anula a deposição.
Partículas com diâmetros 1,0 a 10,0 mícron: estas partículas tendem a cair com
velocidade considerável, porém uma corrente de ar normal (considerada sob regime
turbulento ou não direcional) pode mantê-las em suspensão durante longos períodos.
Partículas com diâmetros 0,5 a 10,0 mícron: estas partículas são consideradas perigosas
à saúde devido à grande possibilidade de serem retidas pelos pulmões e por isso são as mais
focadas nos estudos de salas limpas.
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(AQUINO, 2009).
Conforme a figura 2, a função do hvac (sistema de climatização e tratamento de ar),
deve ser também atentar-se ao grau de eficiência que é esperado e a qual será sua função no
ambiente fabril, pois sistemas de ar condicionado com alta eficiência gastam uma elevada
quantia de energia elétrica.
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Com o fluxo laminar horizontal os operadores ficam expostos ao produto, com isso os
produtos manipulados nesse ambiente não podem ser prejudicial à saúde.
3.1 Sistemas
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3.2 Sobrepressão
O guia do FDA (FOOD AND DRUGS ADMINISTRATION) diz que “Áreas criticas
devem ter diferencial de pressão positivo em relação à outra área adjacente menos limpa; um
diferencial de pressão de 0,05 incH2O (12,5 Pa) é aceitável”.
Quando não há sobrepressão existe a possibilidade de infiltração de partículas por
frestas.
A abertura de portas exclui os diferenciais de pressão, com isso é necessário ante
câmeras entre ambientes controlados.
3.3 Filtros
onde se usa a decomposição de luz para a medição da eficiência do filtro. Existe uma grande
série de filtros com classificação de eficiência e aplicações.
A classificação e eficiência média para os filtros grossos e finos são demonstradas na
figura 11.
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Filtro grosso:
- Filtros com meio filtrante Viscoso : O elemento;
- Filtrante é tratado com uma impregnação;
- Viscosa (glicerina ou óleo). São utilizados como Pré;
- Filtro retém partículas maiores que 10 mícron.
Métodos de ensaio:
- Classe G: Teste gravimétrico.
Custo:
- Baixo.
Filtro fino:
- Filtros com Meio Filtrante Seco: Meio filtrante de materiais e espessura variada.
Métodos de ensaio:
- Classe F: Teste colorimétrico.
Custo:
- Intermediário.
Filtro Hepa (absoluto)
- São os mais eficientes, com eficiência de remoção mínima de 99,97%.
Métodos de ensaio:
- Classe A: Teste fotométrico DOP TEST.
Custo:
- Alto.
Observa-se na figura 13, a classe do filtro, eficiência e aplicações.
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Filtro(s)
Aplicações típicas
Classe(s)
Supermercados, centros comerciais, agência bancâria e de correios, lojas comerciais
G-4
e de serviço.
Escritório, salas de reunião, CPD, salas de digitação, call center, consultórios. F-5
Aeroportos - saguão, salas de embarque. F-5
Aeroportos - Torres de controle. G-3 + F-6
Bibliotecas, museu - áreas do público. F-5
Bibliotecas, museu - exposições e depósitos de obras sensíveis. G-3 + F-8
Hotéis 3 estrelas ou mais, apartamentos, lobby, salas de estar, salas de convenções. F-5
Hotéis - outros, motéis – apartamentos. G-4
Teatro, cinemas, auditórios, locais de culto, salas de aula. F-5
Lanchonetes, cafeterias. G-4
Restaurantes, bares, salões de coquetel, discotecas, danceterias, salões, de jogos . F-5
Ginásios (áreas do publico), fitness center, boliches, jogos eletrônicos. G-4
Centrais telefônicas de computação. G-3 + F-6
Residências. G-3
Salas de controle - ambiente eletrônico sensível. G-3 + F-6
Impressão - litografia offset. G-3 + F-7
Impressão - processamento de filmes. G-3 + F-8
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4. VESTIMENTAS E PROCEDIMENTOS
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5. ARQUITETURA
Antes de iniciar o projeto de uma sala limpa ou uma área limpa devemos entender o que
a empresa busca alcançar.
O projeto deve ser construído para os objetivos estratégicos da organização e deve ser
tecnologicamente e financeiramente viável.
5.2 Concepção
5.3 Materiais
5.4 Iluminação
De acordo com a BPF Brasil (B: 11.5.10), as áreas de produção devem ser iluminadas,
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de acordo com a necessidade de cada operação, especialmente nos locais onde for realizado o
controle visual na linha de produção, segundo figura 15.
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5.6 Piso
O piso deve apresentar alta resistência à ruptura, e quando este receber grandes cargas
deve ser utilizado uma camada de epóxi ou poliéster.
Em sua construção deve se ter cuidados para que não ocorram, rachaduras, fissuras e
imperfeições.
Materiais típicos utilizados: concreto selado, epóxi, vinil sem emenda e monolíticos.
5.8 Forros
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- Forro leve:
Este tipo de forro, diferente do forro auto portante não suporta cargas sobre ele.
O acesso para manutenção e instalação do sistema de ar condicionado e luminárias é
feito por baixo, e neste caso as placas são removíveis, porém vedadas.
- Forro de Gesso:
Este Forro também utilizado, pois como o forro leve e o autoportante, este oferece as
condições de uniformidade, continuidade e estanqueidade.
Neste tipo de forro as luminárias e difusores e retornos do ar podem ser enbutidos nas
placas e vedados.
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6. NORMAS
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Segundo a ANVISA (2003) na RDC nº210, Boas Práticas de Fabricação (BPF) é a parte
da Garantia da Qualidade que os produtos são consistentemente produzidos e controlados,
com padrões de qualidade apropriados par o uso pretendido e requerido pelo registro.
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7. VALIDAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
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8. COMISSIONAMENTO
Todo fornecedor possui seus próprios procedimentos para verificar se o que foi
construído satisfaz suas especificações. Estas verificações, completadas antes da entrega
formal, são conhecidas em inglês como “commissioning” (BOTET, 2006).
Tanto ``commissioning´´ quanto ``qualificação´´ tem uma mesma e única finalidade:
demonstrar que o que foi projetado, instalado, inaugurado e colocado em operação, funciona e
dá realmente os resultados esperados (BOTET, 2006).
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CONCLUSÃO
Atualmente grande parte das indústrias sofrem pressão internacional para se adequarem
às normas, o desenvolvimento tecnológico dos produtos fazem com que haja miniaturização
de equipamentos e aumento da qualidade e tecnologia dos mesmos, podendo concluir que é
imprescindível ter como recurso diversos tipos de ambientes controlados.
O conhecimento dessa tecnologia é muito importante para o profissional que está na
indústria, pois mescla diversos conceitos e disciplinas, induzindo o profissional a ter um
conhecimento de um todo de sua atividade, fazendo pensar em diversos detalhes nos ramos da
engenharia civil, elétrica, mecânica, e arquitetura.
A sala limpa é um dos principais recursos de trabalho e um ambiente indispensável na
indústria farmacêutica assim como no controle de atividades e produtos que requerem
cuidados maiores no controle de contaminações para que o produto seja feito conforme
especificação do usuário.
Aparentemente o controle de um ambiente parece algo relativamente fácil, porém
diversos detalhes devem ser observados desde uma classe de limpeza até os equipamentos que
virão a ser utilizados na produção e deverão ser estudados, para que a parte geradora de
resíduos como óleos e partículas fiquem fora do ambiente controlado ou não entrem em
contato com os produtos desenvolvidos nele. É importante salientar que a maior fonte de
contaminação em um ambiente são as pessoas que operam e trabalham nesses tipos de salas,
ficando evidente a importância da conscientização, treinamento e investimento das empresas
nestes trabalhadores visando o sucesso do pruduto final.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Edição 41, 2009. Disponível em: http://www.meiofiltrante.com.br/materias_ver.asp?action=
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Botet, J. Boas práticas em instalações e projetos farmacêuticos. Ed. RCN. São Paulo, 2006.
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Silva, J.G. Introdução à tecnologia da refrigeração e da climatização. Ed. Artliber. São Paulo,
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Torreira, R.P. Salas limpas: instalações e manutenção. Ed. Hemus. São Paulo, 1991.
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