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Panorama geral do setor

elétrico e governança setorial

Victor Gomes
Agenda

1 MATRIZ ENERGÉTICA E ELÉTRICA

2 TARIFAS NO BRASIL E NO MUNDO

3 AGENTES E INSTITUIÇÕES SETORIAIS


GERAL Matriz energética

Fonte: EPE, 2019. 3


maior penetração da LED (light-emitting diode),
eficiência energética do Programa Brasileiro de P
GERAL Consumo energético residencial
tecnologia mais eficiente que as lâmpadas
p
Etiquetagem (PBE), induzirão a redução do fluorescentes e incandescentes. Nesse contexto, o
consumo médio de eletricidade do estoque de 5
consumo total de energia elétrica do setor
n
equipamentos.5 residencial crescerá 48% entre 2017 e 2027.
d

Gráfico 2-5 - Consumo final de energia no setor Gráfico 2-6 - Consumo de energia elétrica por
residencial equipamento
eq
100% p
90% Outros Geladeira
24%
16% am
80% Televisão
70% p
25% Lenha
60% 26% Chuveiro elétrico el
50%
Condicionador de Ar d
40% GLP p
30% 55% Lâmpadas
20% 46% co
2017
Congelador
10% Eletricidade p
2027
0% Máquina de lavar roupa m
2017 2027
- 10 20 30
fl
TW h di

Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018) 4


6
O congelador foi um equipamento relacionado ao hábito de estocar alimen
GERAL Consumo energético industrial

Gráfico 2-3 - Setor industrial: Consumo final de energia por fonte

100%
12,5% 11,9% Derivados de Petróleo
90%
8,9% 10,5%
80%
Demais Fontes*
70% 19,7% 21,7%
60% Eletricidade

50% 21,5% Derivados da Cana


19,2%
40%
11,8% Lenha e Carvão Vegetal
30% 11,9%

20% 14,5% Carvão Mineral e Derivados


14,8%
10%
11,1% 10,0% Gás Natural
0%
2017 2027
Notas: *Inclui biodiesel, lixívia, outras renováveis e outras não renováveis.

Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018) 5


GERAL Consumo do setor de transportes
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA

Gráfico 2-4 - Transportes: Consumo final de energia por fonte

100% 4%
7%
2% 2%
90% Biodiesel
16%
80% 20% GNV
4%
70% Etanol
4%
60% Eletricidade
29%
22% Querosene de aviação
50%
1% 1% Gasolina de aviação
40%
Gasolina
30%
Óleo Combustível
20% 44% 42%
Óleo Diesel
10%

0%
2017 2027

Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018) 6


diversas fontes de geração (Gráfico 3-2). total, aproximadamente 70% será de fontes
GERAL Matriz elétrica brasileira
renováveis.

Gráfico 3-2 - Capacidade Instalada no SIN no final de maio de 2018

Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018) 7


Nota: O montante apresentado como PCH inclui também as CGH existentes.
GERAL Matriz elétrica brasileira
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2027

Gráfico 3-6 - Participação das fontes

Nota: A participação de PCH inclui também empreendimentos classificados como CGH.


Fonte: PDE 2027 (EPE, 2018) 8
GERAL Consumo de energia elétrica no Brasil

Fonte: BEN (2018) 9


TARIFAS Tarifas residenciais no mundo

Fonte: IEA, 2018


TARIFA Tarifas no Brasil – encargos e impostos

Fonte: Nota Técnica da Revisão Tarifária da Cemig (2018) Fonte: PwC e Instituto Acende Brasil.
TARIFAS Tarifas no Brasil – encargos e impostos
TARIFAS Tarifas no Brasil em comparação com outros países - perdas

Perdas na transmissão e distribuição (2014) (%)


18

16

14

12

10

0
BRA CHL GBR CAN BOL ARG ITA PRT USA WLD

Fonte: Banco Mundial.


TARIFAS Tarifas no Brasil em comparação com outros países – custo de capital
INST Estrutura Básica do Sistema de Energia Elétrica

Consumidor cativo

Consumidores livres
15
INST Algumas características relevantes do setor elétrico brasileiro

1) A União Federal é a detentora (“proprietária”) do serviço. Qualquer atividade deve ser prestada mediante
concessão, permissão ou autorização da União.
2) Antes da reforma dos anos 1990, o setor era praticamente um monopólio, verticalmente integrado, com
empresas do Grupo Eletrobras com ativos de geração, transmissão e distribuição. O arcabouço jurídico,
comercial e institucional era pouco favorável às atividades privadas.
3) A reforma dos anos 1990 privatizou em parte as empresas do Grupo Eletrobras e buscou uma
liberalização gradual das atividades, a fim de propiciar competição no segmento de geração, e regulação
nos segmentos de transmissão e distribuição.
4) Alterações profundas: desverticalização dos segmentos, criação do PIE e possibilidade de comercialização
de energia, criação da figura dos grandes consumidores, livre acesso aos sistemas de transmissão e
distribuição.
5) Essas medidas trouxeram a necessidade de redefinição do papel de entidades setoriais existentes e a
criação de novas entidades.
INST Entidades Setoriais – antes de 1993

Ministério Presidência
da Fazenda
Tesouro
MME

DNAEE Eletrobras
Verticalizada
G,T,D
GCOI
União

Entidades reguladas – agentes e consumidores


Empresas
G, ou G,T,D

Autoprodutor Consumidor
cativo
INST Entidades Setoriais – desenho atual

CNPE Presidência
EPE
CMSE MME
União

ANEEL Eletrobras
BNDES

ONS CCEE

Entidades reguladas – agentes e consumidores


Geradores Transmissores Distribuidores Comercializadores

Autoprodutor Consumidores Consumidor Comercializador Micro/mini gerador


livres e especiais cativo varejista
INST Geração de Energia

Regime de Produção Independente de Energia (PIE). Comercializa energia


por conta e risco. Regime de autorização e UBP para hidrelétricas.

Não tem tarifa regulada (exceção: quotas) Mas maior parte da geração
tem contratos de longo prazo decorrentes de Leilões.

Maioria da geração está comprometida com contratos de longo prazo.

Maior parte da expansão através de Leilões de Energia Nova.

Maiores players: Eletrobras (CHESF, Furnas, Eletronorte), Norte Energia, Itaipu, Petrobras, Engie, Copel, Rio Paraná, ESBR,
Santo Antônio, ENEVA, Neoenergia, EDP.
INST Transmissão de Energia

Serviço público de operação e manutenção linhas de transmissão de alta


tensão (>230kV), remunerado por meio de Receita Anual Permitida (RAP)

Contratos de Concessão celebrados com Poder Concedente (30 anos)

Leilões para construção, operação e manutenção de novas Instalações


de Transmissão promovidos pela ANEEL

Serviço público remunerado por meio de Receita Anual Permitida


(RAP) e pago por todos usuários do SIN

Maiores players:
Eletrobras (CHESF, Eletronorte, Eletrosul, Furnas)
TAESA (Cemig)
ISA CTEEP
State Grid

20
INST Distribuição de Energia

Serviço público de distribuição de energia elétrica. Realiza


atividade de comercialização para o consumidor cativo.

Contratos de Concessão celebrados com Poder


Concedente (30 anos).

É monopólio natural e tem receita (tarifa) regulada


pela ANEEL.

A compra de energia é realizada por procedimento


competitivo organizado pela ANEEL.

Maiores players:
Grupo ENEL (Ceará, RJ, SP, GO)
Grupo Neoenergia (PE, BA, SP, RN)
Grupo Energisa (diversos estados)
Grupo Equatorial (diversos estados)
Grupo CPFL (diversos estados)
Grupo EDP (SP, ES)
CEMIG (MG) 21
INST Comercialização de Energia

Compra e venda de energia elétrica no atacado entre geradores,


comercializadores e consumidores livre.

O comercializador é um agente autorizado e fiscalizado pela ANEEL a atua


no âmbito da CCEE e exerce a atividade por conta e risco.

Em mercados maduros, o comercializador exerce a função de mitigação


de riscos para o gerador e para o consumidor.

Deve ter robustez financeira suficiente para tomar riscos de preço.

Em mercados incipientes, o comercializador pode realizar arbitragem


(compra e venda sem risco) e simples intermediação, devido a assimetria
de informação.

Maiores players:
BTG Pactual, Delta Energia, EDP Comercializadora, Engie Comercializadora, Tradener, Matrix.
INST Consumidores Livres e Especiais

Consumidores que podem comprar energia elétrica diretamente


de geradores (fontes incentivadas para especiais) e
comercializadores

Carga maior que 500 kW (especiais) e 3000 (livres).

Consumidor livre e especial contrata o serviço de distribuição ou


transmissão de forma separada da energia elétrica.

Maiores consumidores livres: ALBRAS, Braskem, Arcellor, CSN,


White Martins, Vale, Gerdau.
Maiores consumidores especiais: Carrefour, CBD, Telefonica,
Claro, BRF, Telemar.

23
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Autarquia, sob regime especial, vinculada ao MME, criada pela Lei 9.427/1996 e Decreto
2.335/1996;

❖ Finalidade: regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de


energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.

❖ Criação no contexto de privatização e liberalização do setor elétrico;

❖ Objetivo de criar um ambiente estável de regulação, sem interferências políticas, e,


consequentemente, aumentar a confiança dos investidores privados para realização de
investimentos, e de outro realizar uma regulação com base em critérios técnicos, de modo a
propiciar uma tarifa justa aos consumidores.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Principais competências, além da ampla competência de regulação e fiscalização do setor


(Lei 9.427/1996):

• Fixar tarifas;

• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o


aproveitamento dos potenciais hidráulicos;

• Promover licitações para a contratação de serviços e instalações de energia elétrica, quando


aplicável.

• Gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de


concessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com
órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica;

• Dirimir divergências entre agentes setoriais e consumidores;


Geral (/sge). A Procuradoria Geral (/procuradoria-geral), a Auditoria Interna (/ain) e a Secretaria Executiva de Leilões (/sel) também fazem parte

INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)


da estrutura de Assessoramento e Controle da Gestão. As decisões da diretoria também são subsidiadas pelo trabalho de 17 unidades técnicas e de
apoio, cujas atribuições são estabelecidas no Regimento Interno (http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2014645.pdf).
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Composição:
❖ Diretoria composta por 1 Diretor-Geral e 4 Diretores - nomeados pelo/a presidente da República, após
aprovação do Senado Federal, para mandatos não coincidentes de quatro anos.
❖ Compete à Diretoria, em regime de colegiado, analisar, discutir e decidir, em instância administrativa
final, as matérias relacionadas com as competências da ANEEL;
❖ A Diretoria deliberará sobre as matérias de sua competência com, no mínimo, três votos convergentes.
❖ As matérias submetidas à deliberação da Diretoria, devidamente instruídas com as informações e
pareceres técnicos e jurídicos, serão relatadas por um Diretor, o qual será o primeiro a proferir voto.

❖ 6 Unidades de Assessoramento à Diretoria;

❖ 17 Superintendências de processos organizacionais:


❖ O funcionamento da Agência será apoiado nas Superintendências de Processos Organizacionais.
❖ As Superintendências de Processos Organizacionais serão parte integrante do processo de gestão
administrativa e base de apoio e de instrução às deliberações da Diretoria da ANEEL.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

A Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) desenvolve, em seus macroprocessos, as seguintes atividades no âmbito
das suas atribuições regimentais:

❖ Revisão e reajuste tarifário: Revisão tarifária periódica de concessionárias de distribuição; Reajuste tarifário;
Reajuste tarifário anual de concessionárias de distribuição; Encargos e comercialização: Execução dos processos de
definição de encargos setoriais e demais tarifas de energia elétrica cuja condução recaia sobre a SGT; Definição de
componentes financeiros das concessionárias e permissionárias de distribuição; e Comercialização de energia
elétrica e relacionamento com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

❖ Tarifas: Abertura Tarifária de concessionárias e permissionárias de distribuição (TUSD/TE) (Mod.7, Sub. 8.3); TUST
(Sub. 9.4, 9.5); TUSDg (Sub. 6.4); Definição e atualização da estrutura tarifária de concessionárias e permissionárias
de distribuição e de concessionárias de transmissão; e Revisão e publicação de atos administrativos relativos às
tarifas.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Processos administrativos na ANEEL:


❖ Em regra, são públicos;
❖ Disponíveis para consulta no site da ANEEL (http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/pesquisa.asp);
❖ Qualquer interessado pode peticionar junto à ANEEL (direito de petição – Lei 9.784/99)
❖ Das decisões da ANEEL cabe recurso, no prazo de 10 dias.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Audiências e Consultas Públicas:

Art. 21. O processo decisório que implicar efetiva afetação de direitos dos agentes econômicos do setor
elétrico ou dos consumidores, decorrente de ato administrativo da Agência ou de anteprojeto de lei
proposto pela ANEEL, será precedido de audiência pública com os objetivos de:

I - recolher subsídios e informações para o processo decisório da ANEEL;


II - propiciar aos agentes e consumidores a possibilidade de encaminhamento de seus pleitos, opiniões e
sugestões;
III - identificar, da forma mais ampla possível, todos os aspectos relevantes à matéria objeto da audiência
pública;
IV - dar publicidade à ação regulatória da ANEEL.
Parágrafo único. No caso de anteprojeto de lei, a audiência pública ocorrerá após prévia consulta à Casa
Civil da Presidência da República.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
❖ Reuniões Públicas da Diretoria da ANEEL: São semanais, abertas à população e transmitidas ao vivo. As partes
envolvidas nos itens da pauta podem argumentar antes da decisão dos diretores, por meio da sustentação
oral.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
❖ Biblioteca Virtual da ANEEL – consulta de atos e legislação
http://biblioteca.aneel.gov.br/index.html
26. O quadro a seguir apresenta o cronograma referencial do processo de reajuste
INST Agência
tarifário anual, Nacional
incluindo tanto as de Energia
etapas relativasElétrica
ao público(ANEEL)
externo quanto à troca
de informações entre as Superintendências da ANEEL.

Tabela 4: Cronograma Referencial do Processo de Reajuste Tarifário Anual


Qtde. aprox. Qtde.
dias depois do aprox. dias Principais marcos da RTA Outros marcos e prazos
início do antes do (público externo) (público interno)
processo RTA
Informações Básicas da
0-15 45-30
distribuidora
Reunião Técnica com a
0-15 45-30
distribuidora
Informações das UOrgs da ANEEL
20 25
envolvidas no processo de reajuste tarifário
Envio à distribuidora de versões
Até 25º dia
Após 20 preliminares das planilhas de
anterior ao RTA
cálculo relativas ao RTA
Envio à distribuidora e ao
conselho de consumidores de Finalização da Nota Técnica. Processo
33 12
versões finais das planilhas de encaminhado para o Diretor Relator.
cálculo relativas ao RTA.
Reunião Pública da Diretoria -
40 5
REH / DOU
Disponibilização na internet da
42 3 Memória de Cálculo e da PCAT
do RTA
45 0 Data do Reajuste Tarifário Anual
tarifária periódica, incluindo tanto as etapas relativas ao público externo quanto a
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
troca de informações entre as Superintendências da ANEEL com vistas ao
cumprimento dos prazos definidos.

Tabela 3: Cronograma Referencial do Processo de Revisão Tarifária Periódica


Qtde.
aprox. Qtde.
Nº. dias aprox. Principais marcos da RTP Outros marcos e prazos
Semana desde o dias até (público externo) (público interno)
início do RTP
processo
SEM informa contratos energia.
Concessionária envia as Informações SRT informa estimativa dos custos com
0 0 147
Iniciais da Revisão Tarifária transporte.
SRC informa subsídio baixa renda.
SRE encaminha ofício convocando
SRE encaminha mercado de referência
1 7 140 reuniões para discutir a proposta a ser
para a SRD e tarifas de referência.
submetida à AP
SRD informa o cálculo preliminar de
2 14 133
perdas e TUSDg
3 21 126
Concessionária protocola Laudo de
4 27 120
Avaliação
SRE encaminha proposta AP, sem
remuneração e depreciação, para
4 28 119
concessionárias e representantes dos
consumidores.
Reuniões da SRE com a
concessionária e com os SFF informa Base de Remuneração sem
5 35 112
representantes de consumidores para fiscalização
discutir proposta AP
SRE conclui proposta para AP e
6 42 105 encaminha processo para o Diretor
Relator
7 49 98 Reunião Diretoria – AP
Realização AP – presencial, quando SRE encaminha as contribuições da AP
12 84 63
aprovada pela Diretoria Colegiada; para as áreas competentes

Página 8 de 10
INST Assunto
Agência Nacional de Energia
REVISÕES TARIFÁRIAS DE DISTRIBUIDORAS 10.1
Elétrica
Submódulo Revisão
1.0
(ANEEL)
Data de Vigência
D.O.U. xx/11/2011

Qtde.
aprox. Qtde.
Nº. dias aprox. Principais marcos da RTP Outros marcos e prazos 10.1
Semana desde o dias até (público externo) (público interno)
início do RTP
processo
Concessionária atualiza as informações 10.2
iniciais.
SRE encaminha ofício convocando
13 91 56
reuniões para discutir a proposta final
SRE encaminha à SRD o mercado de
10.3
referência;
SRT atualiza as estimativas de custos
2
com transporte ;
14 98 49
SEM atualiza contratos energia; 1
SRC atualiza dados subsídio baixa renda;
SFE informa dados para cálculo do déficit
PLpT.
Demais Superintendências finalizam a
análise das contribuições da AP;
SRD envia valor final das perdas, tarifas
15 105 42
de referência e TUSDg;
SFF disponibiliza Base de Remuneração
definitiva.
SRE encaminha planilha com proposta
16 112 35 consolidada para concessionária e
representantes dos consumidores.
Reuniões da SRE com a
concessionária e com os
17 119 28 representantes de consumidores e
desses com o Diretor Relator para
discutir proposta consolidada.
SRE conclui proposta final e encaminha
18 126 21
processo para o Diretor Relator
19 133 14 Reunião de diretoria - REH / DOU
20 140 7
21 147 0 Data da Revisão Tarifária Periódica

23. A ANEEL poderá alterar seus prazos para formulação das propostas a serem
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

❖ Revisão tarifária periódica:

• Reuniões com Conselhos dos Consumidores (convidadas pela ANEEL):

• Da discussão da proposta a ser encaminhada ao Diretor-Relator para posterior submissão à audiência


pública; e

• Da discussão da proposta final a ser encaminhada ao Diretor-Relator, após avaliação das


contribuições trazidas na audiência pública.

• Fica facultado à concessionária e aos representantes dos consumidores pleitearem as seguintes reuniões, cuja
oportunidade e conveniência serão avaliadas pela ANEEL:

• Apresentação das informações iniciais da revisão tarifária (compete apenas às concessionárias);
• Apresentação das contribuições à Audiência Pública; e
• Reunião com o Diretor-Relator para eventuais esclarecimentos e/ou questionamentos, a ser realizada entre a
reunião técnica até a segunda-feira da semana anterior à da Reunião Pública da Diretoria da
ANEEL programada para homologação da revisão tarifária periódica.
INST Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

- Entidade responsável pela formulação de políticas nacionais de energia (em sentido amplo).
- Não é um órgão apenas do setor elétrico. Formula também políticas para setores de petróleo e gás.
Principais competências (relacionadas ao setor elétrico):
Propõe ao Presidente da República políticas relacionadas a:
• promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do País;
• assegurar o suprimento de insumos energéticos às áreas mais remotas ou de difícil acesso do País;
• rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do País, considerando as fontes
convencionais e alternativas e as tecnologias disponíveis;
• estabelecer diretrizes para programas específicos;
• sugerir a adoção de medidas necessárias para garantir o atendimento à demanda nacional de energia elétrica,
considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos, podendo indicar empreendimentos que devam ter
prioridade de licitação e implantação, tendo em vista seu caráter estratégico e de interesse público, de forma que
tais projetos venham assegurar a otimização do binômio modicidade tarifária e confiabilidade do Sistema Elétrico.
• Diretrizes relacionadas ao uso da RGR.
INST Ministério de Minas e Energia (MME)

O Ministério de Minas e Energia, órgão da administração federal direta, representa a União como Poder
Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e supervisor da implementação dessas
políticas nos seguintes segmentos:

I - geologia, recursos minerais e energéticos;


II - aproveitamento da energia hidráulica;
III - mineração e metalurgia; e
IV - petróleo, combustível e energia elétrica, inclusive nuclear.

Cabe, ainda, ao Ministério de Minas e Energia:

I - energização rural, agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com


recursos vinculados ao Sistema Elétrico Nacional; e
II - zelar pelo equilíbrio conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de recursos energéticos no País.
INST Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)

- Entidade criada pela Lei 10.848/2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade
e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
- Principais competências:

• acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização,


importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados;
• avaliar as condições de abastecimento e de atendimento em horizontes pré-determinados;
• realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e atendimento ao mercado de energia
elétrica, de gás natural e petróleo e seus derivados;
• identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial, institucional e outros que afetem,
ou possam afetar, a regularidade e a segurança de abastecimento e atendimento à expansão dos setores de
energia elétrica, gás natural e petróleo e seus derivados; e
• elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou saneadoras de situações,
encaminhando-as, quando for o caso, ao CNPE.

- Composição:
• quatro representantes do Ministério de Minas e Energia; e
• os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.
INST Operador Nacional do Sistema (ONS)

- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, (sucessora de fato do GCOI) responsável pelas
atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica
integrantes do Sistema Interligado Nacional (SIN) e as atividades de previsão de carga e planejamento da
operação do Sistema Isolado (Sisol).
- É regulado pela ANEEL;
- Principais competências (art. 13, Lei 9.648/1998):

• o planejamento e a programação da operação e o despacho centralizado da geração, com vistas a otimização


dos sistemas eletroenergéticos interligados;
• a supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos e a supervisão e controle da
operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais interligados e das interligações internacionais;
• a contratação e administração de serviços de transmissão de energia elétrica e respectivas condições de
acesso, bem como dos serviços ancilares;
• propor ao Poder Concedente as ampliações das instalações da rede básica, bem como os reforços dos
sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão;
• propor regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica do SIN, a serem aprovadas pela
ANEEL.
• a partir de 1o de maio de 2017, a previsão de carga e o planejamento da operação do Sisol.
INST Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sucessora do MAE, responsável por viabilizar as atividades
de comercialização de energia elétrica no SIN.
- É regulada pela ANEEL;
- Integrada por titulares de concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e às
instalações de energia elétrica, e pelos consumidores livres e especiais.
- Principais competências (Decreto 5.177):

• promover leilões de compra e venda de energia elétrica, desde que delegado pela ANEEL;
• manter o registro de todos os CCEAR e os contratos resultantes dos leilões de ajuste, da aquisição de energia
proveniente de geração distribuída e respectivas alterações;
• manter o registro dos montantes de potência e energia objeto de contratos celebrados no ACL;
• promover a medição e o registro de dados relativos às operações de compra e venda;
• apurar o Preço de Liquidação de Diferenças - PLD do mercado de curto prazo por submercado;
• contabilização dos montantes comercializados e a liquidação financeira dos valores das operações do MCP;
• apurar o descumprimento de limites de contratação de energia elétrica e outras infrações e aplicar as respectivas
penalidades;
INST Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

- Principais competências (Decreto 5.177):


• Gerir as garantias financeiras relativas às liquidação no MCP.
• efetuar a estruturação e a gestão do CER, do CONUER e da CER.
• efetuar a estruturação, a gestão e a liquidação financeira da CONTA-ACR;
• efetuar a estruturação, a gestão e a liquidação financeira da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras
Tarifárias; e

- Competência nova (a partir de 2017) - retirada da Eletrobras:

• efetuar a gestão administrativa dos recursos financeiros da CDE, CCC e RGR.

- Estrutura organizacional:
• Um Conselho de Administração com 5 membros;
• Superintendente indicado pelo Conselho

- Grande crescimento do número de agentes nos últimos anos (principalmente em 2016).


INST Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

- Criada pela Lei 10.847/2004, a partir do novo modelo setorial de 2003/2004.


- É uma empresa pública, que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados,
carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras.
- Principais competências:
• realizar estudos e projeções da matriz energética brasileira, incluindo o balanço energético nacional;
• identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos;
• realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais hidráulicos;
• obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias às licitações envolvendo
empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia elétrica, selecionados pela EPE;
• elaborar estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão da geração e transmissão de energia
elétrica de curto, médio e longo prazos;
• desenvolver estudos de impacto social, viabilidade técnico-econômica e socioambiental para os empreendimentos
de energia elétrica e de fontes renováveis;
• efetuar o acompanhamento da execução de projetos e estudos de viabilidade realizados por agentes interessados e
devidamente autorizados;
INST Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

• desenvolver estudos para avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes renováveis;
dar suporte e participar nas articulações visando à integração energética com outros países;
• promover estudos e produzir informações para subsidiar planos e programas de desenvolvimento energético
ambientalmente sustentável, inclusive, de eficiência energética;
• promover planos de metas voltadas para a utilização racional e conservação de energia, podendo estabelecer
parcerias de cooperação para este fim;
• desenvolver estudos para incrementar a utilização de carvão mineral nacional.
• elaborar e publicar estudos de inventário do potencial de energia elétrica, proveniente de fontes alternativas.
Obrigado pela atenção!

Contato
Victorjosefgomes@gmail.com
+55 (61) 98189-2048

45
Rio de Janeiro
Grupo de Pesquisa do Setor Elétrico

46

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