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Victor Gomes
Agenda
Gráfico 2-5 - Consumo final de energia no setor Gráfico 2-6 - Consumo de energia elétrica por
residencial equipamento
eq
100% p
90% Outros Geladeira
24%
16% am
80% Televisão
70% p
25% Lenha
60% 26% Chuveiro elétrico el
50%
Condicionador de Ar d
40% GLP p
30% 55% Lâmpadas
20% 46% co
2017
Congelador
10% Eletricidade p
2027
0% Máquina de lavar roupa m
2017 2027
- 10 20 30
fl
TW h di
100%
12,5% 11,9% Derivados de Petróleo
90%
8,9% 10,5%
80%
Demais Fontes*
70% 19,7% 21,7%
60% Eletricidade
100% 4%
7%
2% 2%
90% Biodiesel
16%
80% 20% GNV
4%
70% Etanol
4%
60% Eletricidade
29%
22% Querosene de aviação
50%
1% 1% Gasolina de aviação
40%
Gasolina
30%
Óleo Combustível
20% 44% 42%
Óleo Diesel
10%
0%
2017 2027
Fonte: Nota Técnica da Revisão Tarifária da Cemig (2018) Fonte: PwC e Instituto Acende Brasil.
TARIFAS Tarifas no Brasil – encargos e impostos
TARIFAS Tarifas no Brasil em comparação com outros países - perdas
16
14
12
10
0
BRA CHL GBR CAN BOL ARG ITA PRT USA WLD
Consumidor cativo
Consumidores livres
15
INST Algumas características relevantes do setor elétrico brasileiro
1) A União Federal é a detentora (“proprietária”) do serviço. Qualquer atividade deve ser prestada mediante
concessão, permissão ou autorização da União.
2) Antes da reforma dos anos 1990, o setor era praticamente um monopólio, verticalmente integrado, com
empresas do Grupo Eletrobras com ativos de geração, transmissão e distribuição. O arcabouço jurídico,
comercial e institucional era pouco favorável às atividades privadas.
3) A reforma dos anos 1990 privatizou em parte as empresas do Grupo Eletrobras e buscou uma
liberalização gradual das atividades, a fim de propiciar competição no segmento de geração, e regulação
nos segmentos de transmissão e distribuição.
4) Alterações profundas: desverticalização dos segmentos, criação do PIE e possibilidade de comercialização
de energia, criação da figura dos grandes consumidores, livre acesso aos sistemas de transmissão e
distribuição.
5) Essas medidas trouxeram a necessidade de redefinição do papel de entidades setoriais existentes e a
criação de novas entidades.
INST Entidades Setoriais – antes de 1993
Ministério Presidência
da Fazenda
Tesouro
MME
DNAEE Eletrobras
Verticalizada
G,T,D
GCOI
União
Autoprodutor Consumidor
cativo
INST Entidades Setoriais – desenho atual
CNPE Presidência
EPE
CMSE MME
União
ANEEL Eletrobras
BNDES
ONS CCEE
Não tem tarifa regulada (exceção: quotas) Mas maior parte da geração
tem contratos de longo prazo decorrentes de Leilões.
Maiores players: Eletrobras (CHESF, Furnas, Eletronorte), Norte Energia, Itaipu, Petrobras, Engie, Copel, Rio Paraná, ESBR,
Santo Antônio, ENEVA, Neoenergia, EDP.
INST Transmissão de Energia
Maiores players:
Eletrobras (CHESF, Eletronorte, Eletrosul, Furnas)
TAESA (Cemig)
ISA CTEEP
State Grid
20
INST Distribuição de Energia
Maiores players:
Grupo ENEL (Ceará, RJ, SP, GO)
Grupo Neoenergia (PE, BA, SP, RN)
Grupo Energisa (diversos estados)
Grupo Equatorial (diversos estados)
Grupo CPFL (diversos estados)
Grupo EDP (SP, ES)
CEMIG (MG) 21
INST Comercialização de Energia
Maiores players:
BTG Pactual, Delta Energia, EDP Comercializadora, Engie Comercializadora, Tradener, Matrix.
INST Consumidores Livres e Especiais
23
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
❖ Autarquia, sob regime especial, vinculada ao MME, criada pela Lei 9.427/1996 e Decreto
2.335/1996;
• Fixar tarifas;
❖ Composição:
❖ Diretoria composta por 1 Diretor-Geral e 4 Diretores - nomeados pelo/a presidente da República, após
aprovação do Senado Federal, para mandatos não coincidentes de quatro anos.
❖ Compete à Diretoria, em regime de colegiado, analisar, discutir e decidir, em instância administrativa
final, as matérias relacionadas com as competências da ANEEL;
❖ A Diretoria deliberará sobre as matérias de sua competência com, no mínimo, três votos convergentes.
❖ As matérias submetidas à deliberação da Diretoria, devidamente instruídas com as informações e
pareceres técnicos e jurídicos, serão relatadas por um Diretor, o qual será o primeiro a proferir voto.
A Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) desenvolve, em seus macroprocessos, as seguintes atividades no âmbito
das suas atribuições regimentais:
❖ Revisão e reajuste tarifário: Revisão tarifária periódica de concessionárias de distribuição; Reajuste tarifário;
Reajuste tarifário anual de concessionárias de distribuição; Encargos e comercialização: Execução dos processos de
definição de encargos setoriais e demais tarifas de energia elétrica cuja condução recaia sobre a SGT; Definição de
componentes financeiros das concessionárias e permissionárias de distribuição; e Comercialização de energia
elétrica e relacionamento com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
❖ Tarifas: Abertura Tarifária de concessionárias e permissionárias de distribuição (TUSD/TE) (Mod.7, Sub. 8.3); TUST
(Sub. 9.4, 9.5); TUSDg (Sub. 6.4); Definição e atualização da estrutura tarifária de concessionárias e permissionárias
de distribuição e de concessionárias de transmissão; e Revisão e publicação de atos administrativos relativos às
tarifas.
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
Art. 21. O processo decisório que implicar efetiva afetação de direitos dos agentes econômicos do setor
elétrico ou dos consumidores, decorrente de ato administrativo da Agência ou de anteprojeto de lei
proposto pela ANEEL, será precedido de audiência pública com os objetivos de:
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INST Assunto
Agência Nacional de Energia
REVISÕES TARIFÁRIAS DE DISTRIBUIDORAS 10.1
Elétrica
Submódulo Revisão
1.0
(ANEEL)
Data de Vigência
D.O.U. xx/11/2011
Qtde.
aprox. Qtde.
Nº. dias aprox. Principais marcos da RTP Outros marcos e prazos 10.1
Semana desde o dias até (público externo) (público interno)
início do RTP
processo
Concessionária atualiza as informações 10.2
iniciais.
SRE encaminha ofício convocando
13 91 56
reuniões para discutir a proposta final
SRE encaminha à SRD o mercado de
10.3
referência;
SRT atualiza as estimativas de custos
2
com transporte ;
14 98 49
SEM atualiza contratos energia; 1
SRC atualiza dados subsídio baixa renda;
SFE informa dados para cálculo do déficit
PLpT.
Demais Superintendências finalizam a
análise das contribuições da AP;
SRD envia valor final das perdas, tarifas
15 105 42
de referência e TUSDg;
SFF disponibiliza Base de Remuneração
definitiva.
SRE encaminha planilha com proposta
16 112 35 consolidada para concessionária e
representantes dos consumidores.
Reuniões da SRE com a
concessionária e com os
17 119 28 representantes de consumidores e
desses com o Diretor Relator para
discutir proposta consolidada.
SRE conclui proposta final e encaminha
18 126 21
processo para o Diretor Relator
19 133 14 Reunião de diretoria - REH / DOU
20 140 7
21 147 0 Data da Revisão Tarifária Periódica
23. A ANEEL poderá alterar seus prazos para formulação das propostas a serem
INST Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
• Fica facultado à concessionária e aos representantes dos consumidores pleitearem as seguintes reuniões, cuja
oportunidade e conveniência serão avaliadas pela ANEEL:
• Apresentação das informações iniciais da revisão tarifária (compete apenas às concessionárias);
• Apresentação das contribuições à Audiência Pública; e
• Reunião com o Diretor-Relator para eventuais esclarecimentos e/ou questionamentos, a ser realizada entre a
reunião técnica até a segunda-feira da semana anterior à da Reunião Pública da Diretoria da
ANEEL programada para homologação da revisão tarifária periódica.
INST Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)
- Entidade responsável pela formulação de políticas nacionais de energia (em sentido amplo).
- Não é um órgão apenas do setor elétrico. Formula também políticas para setores de petróleo e gás.
Principais competências (relacionadas ao setor elétrico):
Propõe ao Presidente da República políticas relacionadas a:
• promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do País;
• assegurar o suprimento de insumos energéticos às áreas mais remotas ou de difícil acesso do País;
• rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do País, considerando as fontes
convencionais e alternativas e as tecnologias disponíveis;
• estabelecer diretrizes para programas específicos;
• sugerir a adoção de medidas necessárias para garantir o atendimento à demanda nacional de energia elétrica,
considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos, podendo indicar empreendimentos que devam ter
prioridade de licitação e implantação, tendo em vista seu caráter estratégico e de interesse público, de forma que
tais projetos venham assegurar a otimização do binômio modicidade tarifária e confiabilidade do Sistema Elétrico.
• Diretrizes relacionadas ao uso da RGR.
INST Ministério de Minas e Energia (MME)
O Ministério de Minas e Energia, órgão da administração federal direta, representa a União como Poder
Concedente e formulador de políticas públicas, bem como indutor e supervisor da implementação dessas
políticas nos seguintes segmentos:
- Entidade criada pela Lei 10.848/2004, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade
e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
- Principais competências:
- Composição:
• quatro representantes do Ministério de Minas e Energia; e
• os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.
INST Operador Nacional do Sistema (ONS)
- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, (sucessora de fato do GCOI) responsável pelas
atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica
integrantes do Sistema Interligado Nacional (SIN) e as atividades de previsão de carga e planejamento da
operação do Sistema Isolado (Sisol).
- É regulado pela ANEEL;
- Principais competências (art. 13, Lei 9.648/1998):
- Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sucessora do MAE, responsável por viabilizar as atividades
de comercialização de energia elétrica no SIN.
- É regulada pela ANEEL;
- Integrada por titulares de concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e às
instalações de energia elétrica, e pelos consumidores livres e especiais.
- Principais competências (Decreto 5.177):
• promover leilões de compra e venda de energia elétrica, desde que delegado pela ANEEL;
• manter o registro de todos os CCEAR e os contratos resultantes dos leilões de ajuste, da aquisição de energia
proveniente de geração distribuída e respectivas alterações;
• manter o registro dos montantes de potência e energia objeto de contratos celebrados no ACL;
• promover a medição e o registro de dados relativos às operações de compra e venda;
• apurar o Preço de Liquidação de Diferenças - PLD do mercado de curto prazo por submercado;
• contabilização dos montantes comercializados e a liquidação financeira dos valores das operações do MCP;
• apurar o descumprimento de limites de contratação de energia elétrica e outras infrações e aplicar as respectivas
penalidades;
INST Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
- Estrutura organizacional:
• Um Conselho de Administração com 5 membros;
• Superintendente indicado pelo Conselho
• desenvolver estudos para avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes renováveis;
dar suporte e participar nas articulações visando à integração energética com outros países;
• promover estudos e produzir informações para subsidiar planos e programas de desenvolvimento energético
ambientalmente sustentável, inclusive, de eficiência energética;
• promover planos de metas voltadas para a utilização racional e conservação de energia, podendo estabelecer
parcerias de cooperação para este fim;
• desenvolver estudos para incrementar a utilização de carvão mineral nacional.
• elaborar e publicar estudos de inventário do potencial de energia elétrica, proveniente de fontes alternativas.
Obrigado pela atenção!
Contato
Victorjosefgomes@gmail.com
+55 (61) 98189-2048
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Rio de Janeiro
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