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A convite da CCEEE/CONFEA

Destaques do planejamento da expansão


do sistema elétrico

15 de junho de 2022
► Sobre a EPE

Empresa pública federal vinculada


ao Ministério de Minas e Energia

Desenvolvemos estudos de planejamento


e estatísticas energéticas para subsidiar a
formulação, implementação e avaliação da
política energética nacional

Integrante do Conselho Nacional


www.epe.gov.br de Política Energética (CNPE)
Destaques do resultado em 2021
Destaques do resultado em 2021
Estudos Referenciais do Setor Energético

Aderentes às diretrizes do Ministério de Minas e Energia


Um pouco de
contexto
Energia, Eletricidade e Setores

Consumo final de energia


Brasil (1970-2019)

2/3 do
total
Outros
Outras
82% formas de
uso final
Indústria da energia

Transportes
18% Eletricidade
1976

2000
1970
1973

1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997

2003
2006
2009
2012
2015
2018

Fonte: EPE – Balanço Energético Nacional


Renovável, e ainda assim em transição

Políticas energéticas alinhadas ao processo de transição


2019

2022
Destaques da agenda: Setor Elétrico

Escassez hídrica e
o papel das
hidrelétricas

Transmissão e Modernização do
integração de Setor Elétrico
renováveis Transição (novo desenho de mercado)

Energética

Recursos O papel das


distribuídos e o termelétricas e a
papel da demanda Lei Eletrobras

Temas críticos para estabelecer bases estruturais da segurança energética,


modicidade tarifária e sustentabilidade
Renováveis são marca da energia no Brasil

(2020) (2019)

Oferta Interna de Energia

48% 12%

Oferta Interna de Eletricidade

85% 26%

https://ourworldindata.org/energy-mix
Renováveis Nuclear Fósseis

Fonte: EPE (Brasil), Our World in Data (Mundo)


O PDE 2031
em 5 pontos
Sobre o PDE

Premissas gerais
Demanda
Geração Centralizada
Transmissão
Produção de Petróleo e Gás
Abastecimento de Derivados
Gás Natural
Oferta de Biocombustíveis
Eficiência e Recursos Distribuídos
Análise Socioambiental
Consolidação
Hidrogênio

Integrado Transparente Indicativo


Entre 2021 e 2031, o consumo
final de energia cresce à taxa

1
média de 2,5% ao ano.

No setor elétrico, cenário


referencial aponta crescimento
médio anual de 3,4%.
Crescimento da demanda energética

Entre 2021 e 2031, o consumo cresce à Evolução do PIB e do PIB per capita (% a.a.)
taxa média de 2,5% anuais Cenário de Referência

Ainda sob os efeitos da recuperação da crise da COVID-19, o consumo final de


energia cresce 2,6% ao ano no primeiro quinquênio, refletindo o ambiente
econômico e setorial do cenário delineado neste PDE.

As taxas são mais modestas na segunda parte do horizonte (2,3% ao ano)

Consumo final de energia por setor

Cenários inferior e superior (% a.a.)


Crescimento da carga de energia elétrica
A Geração Distribuída já se tornou
protagonista da expansão da oferta de
eletricidade no Brasil.

2 Com base no novo marco legal da GD, as


projeções indicam um salto de cerca de 8 GW
em 2021 para quase 40 GW em 2031, com
mais de R$ 120 bilhões em investimentos
Cenários de crescimento da GD

91,3%
Solar

Residencial

Comercial BT
Modelos alternativos de negócios

 A TIR para outras fontes, como biogás,  Com o atual arcabouço, adoção de baterias
pode ser superior à da solar não se justifica junto à GD

Possibilidades de uso de baterias atrás do medidor (em azul)


e modelos simulados pela EPE

VPL do investimento em baterias para o aumento do autoconsumo


da micro GD para diferentes distribuidoras e clientes
O estresse hídrico de 2020/2021 trouxe
aprendizados e evidenciou o desafio da
inflexibilidade hidráulica.

3 PDE 2031 incorporou análise do impacto


das restrições hidráulicas operativas,
resultando em maior necessidade tanto de
energia como de potência.
Aprendizados com a escassez hídrica

A escassez hídrica O PDE 2031 propõe uma nova abordagem para o


evidenciou como os uso das restrições existentes no modelo Newave
diferentes usos da
água impactam na
gestão dos Incorporar nos modelos o fato de que, na
prática, não existe uma amplitude operativa de
reservatórios, e trouxe
curto prazo nas hidrelétricas tão grande quanto
à luz que a forma
se representava, indica que esta potência
como as restrições disponível para atendimento à demanda máxima
operativas das UHEs exige maior esforço de alocação do recurso
estão representadas
nos modelos
energéticos, podem O resultado visa trazer maior realismo sobre
ser aperfeiçoadas o gasto energético que ocorre nas usinas
hidrelétricas.
Abordagem empírica
Menor Geração Hidráulica Horária Verificada - 2020 a 2021
Menor geração hidráulica mensal

34,961
33,654 Vazão Mínima
 Estabelecida através menor geração hidráulica
29,613
horária do SIN, em condição estrutural, onde foram
(MW)

30,108
27,203 obtidas a geração individual de cada usina coincidente
24,218 26,848
27,896 nesse instante
25,045 25,816
23,112 23,064 Meta de Geração Mensal Hidráulica Mínima
Menor valor de geração
hidráulica verificada
 Adotou-se como referência a média da geração
individual de cada usina nos instantes coincidentes
com a geração agregada do SIN na duração do
11/1/2020

2/1/2021

5/1/2021
7/1/2020

8/1/2020

9/1/2020

10/1/2020

12/1/2020

1/1/2021

3/1/2021

4/1/2021

6/1/2021
patamar de carga leve de outubro e novembro de
2020.
Impacto em energia
Diferença entre o requisito de energia calculado com e sem alteração das restrições operativas oficiais
Requisito para CVaR10% CMO (Caso com novas restrições operativas – Caso com restrições operativas oficiais)
Diferença Requisitos de Energia: Média Semestral

Efeitos da incorporação das novas restrições operativas no requisito de energia


 Antecipação do requisito de energia para 2026
 Aumento da necessidade de oferta em praticamente todos os anos do horizonte decenal
 O aumento da necessidade de energia no sistema ocorre, principalmente, no final do período seco, quando o maior gasto
10,000
energético durante o ano aumenta a probabilidade de ocorrência de níveis de armazenamento baixos, percebida pelo
modelo de simulação.
8,000
Requisitos de Energia (MWmédios)

6,000

4,000

2,000

0
jul-22

jul-23
set-23

jan-26

jul-27

jul-28
set-28

jul-29

nov-30
jan-31
mai-21
jul-21
set-21
nov-21
jan-22
mar-22
mai-22

set-22
nov-22
jan-23
mar-23
mai-23

nov-23
jan-24
mar-24
mai-24
jul-24
set-24
nov-24
jan-25
mar-25
mai-25
jul-25
set-25
nov-25

mar-26

jul-26
set-26
nov-26
jan-27
mar-27
mai-27

set-27
nov-27
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mar-28
mai-28

nov-28
jan-29
mar-29
mai-29

set-29
nov-29
jan-30
mar-30
mai-30
jul-30
set-30

mai-31
jul-31
set-31
nov-31
mai-26

mar-31
-2,000

-4,000

-6,000

-8,000

-10,000
Impacto em potência
Diferença entre o requisito de potência calculado com e sem alteração das restrições operativas oficiais
Requisito para CVaR5% PNS (Caso com novas restrições operativas – Caso com restrições operativas oficiais)
Requisito para LOLP (Caso com novas restrições operativas – Caso com restrições operativas oficiais)

Efeitos incorporação das novas restrições operativas no requisito de potência


 Aumento do requisito para todos os anos do estudo
 Este aumento se dá principalmente entre os meses de setembro a fevereiro
12,000

10,000

8,000
Potência (MW)

6,000

4,000

2,000

0
Mar-22

Mar-23

Jul-23

Mar-24

Nov-25

May-26

Jul-27

Mar-28

Mar-29

Mar-30

Jul-31
May-21
Jul-21
Sep-21
Nov-21
Jan-22

May-22
Jul-22
Sep-22
Nov-22
Jan-23

May-23

Sep-23
Nov-23
Jan-24

May-24
Jul-24
Sep-24
Nov-24
Jan-25
Mar-25
May-25
Jul-25
Sep-25

Jan-26
Mar-26

Jul-26
Sep-26
Nov-26
Jan-27
Mar-27
May-27

Sep-27
Nov-27
Jan-28

May-28
Jul-28
Sep-28
Nov-28
Jan-29

May-29
Jul-29
Sep-29
Nov-29
Jan-30

May-30
Jul-30
Sep-30
Nov-30
Jan-31
Mar-31
May-31

Sep-31
Nov-31
Diferentes estratégias de oferta de geração
podem ser construídas.

O perfil da nova geração termelétrica a gás

4 natural é determinante nessa estratégia.

No Cenário de Referência, são incorporados


8 GW de térmicas inflexíveis (Lei
Eletrobras), deslocando a combinação
térmicas flexíveis + renováveis.
Estratégias de expansão da geração
Rodada Livre

10%
5%
4%
44%

21%
UTE Inflexível

17%

Cenário de Referência
2% 1%
3% 1%
Nuclear
Resíduos urbanos
5%
6%
34%
6%

10%

12% 19%
Termelétricas da Lei 14.182/2021 (Eletrobras)
A transmissão aumenta a confiabilidade do
suprimento, aumenta a flexibilidade da
operação, viabiliza a competição das
renováveis na expansão da geração.

5 As expansões já contratadas viabilizam


importante aumento do intercâmbio e
escoamento da geração, mas novos
investimentos são necessários para o
segundo quinquênio em diante
O que já está planejado...

Evolução da capacidade média de Evolução da capacidade média de exportação total


exportação/importação total da Região Nordeste do Norte/Nordeste
Visão da necessidade de expansão (até 2025)

Região Norte/Nordeste: geração


Foram contabilizados no estudo de
eólica e solar confirmada até 2025
diagnóstico
34 34 GW de geração
eólica e solar já contratada ou
confirmada até 2025, na região
Solares no
mercado livre
Norte/Nordeste
com PA+CUST
Eólicas no
Solares mercado livre Data de referência: 19/04/2021
contratadas com PA+CUST
em leilões
Eólicas
Solares em
contratadas 19 GW em operação
em leilões
operação

6 GW contratados em leilões

9 GW com parecer de acesso e CUST


assinado no mercado livre
Eólicas em Total
operação

* PA: Parecer de acesso


Visão da necessidade de expansão (pós-2025)

Projeção da capacidade instalada de eólica e solar total no Expansão Indicativa


Norte/Nordeste: Cenário Referência x Cenário Superior PDE 2030

Cenário de Referência (2033)

+23 GW
Geração Indicativa
57 GW
Capacidade Instalada

Cenário Superior (2033)

+38 GW
Geração Indicativa
72 GW
Capacidade Instalada

Decisão sob incerteza!


Mas não decidir tem altíssimo custo de arrependimento!
Estudos em andamento: Interligações Regionais

...Na visão de mais longo prazo, a partir de 2033, novos


corredores expressos serão necessários, podendo ser avaliada a
viabilidade de adoção de diferentes tecnologias de transmissão.

 Em função dos elevados montantes


demandados para expansão da
interligação, verifica-se a necessidade
de um segundo bipolo CC;
 Estão em avaliação algumas
possibilidades de conexão desse
segundo bipolo, observando diversos
fatores tais como:
 Redução de interações multi-infeed;
 Otimização energética;
 Minimização de perdas elétricas;
Outros estudos de expansão (Região Nordeste)

 Estudo de Escoamento de Geração da Região Área Sul


Nordeste - Volume I - Área Sul
Área Norte
 Estudo de Escoamento de Geração da Região
Área Leste
Nordeste - Volume II - Área Norte
 Estudo de Escoamento de Geração da Região
Nordeste - Volume III - Área Leste

Estudos visando viabilizar o escoamento da geração


renovável das diversas áreas da região Nordeste em
sintonia com as expansões das interligações Norte,
Nordeste e Sudeste.
Volume I antecipado para Dez/21
Emissão em março/22
Instalações Recomendadas – Área Sul
Eixos Analisados Juazeiro III

Eixos Oeste Xingó

Regiões de Juazeiro, Sobradinho, Buritirama 1


1 Buritirama, Gentio do Ouro, 8 Linhas
Ourolândia II

Barreiras, Rio das Éguas, Arinos. 4


1 Seccionamento Gentio do
Morro
do Chapéu II
Ouro II
3 Subestações
Regiões de Gentio do Ouro, Bom Camaçari II
2 Jesus da Lapa, Jaíba e Buritizeiro

Eixo Central 2 Poções III


Regiões de Ourolândia, Morro do 9 Linhas Arinos 2 Jaíba 3
3 Chapéu, Ibicoara, Poções, Medeiros 1 Subestação Janaúba 6 LEGENDA
Neto, João Neiva, Padre Paraíso,
LTs Recomendadas
Capelinha. Estudo Área Sul
Buritizeiro 3 LTs Antecipação
Norte MG 2028
Eixo Leste
SE Recomendada
Regiões de Xingó, 5 Pres.
Juscelino
no estudo Área Sul
4 Paulo Afonso, 1 Linha
(2 circuitos) São Itabira 5 SE Existente/Planejada
Olindina e Gonçalo Mutum
Do Pará Viana 2
Salvador

Antecipação das obras indicativas 7 Linhas


5 do estudo Norte de Minas
Araraquara 2
1 novo pátio 500 kV Terminal Rio
Transmissão

101 Geração
Centralizada

292

Investimentos
Energia Elétrica R$ 528
bilhões
2021-2031

135
Geração
Distribuída
Extra: um olhar
sobre a escassez
hídrica de 2021
O papel institucional da EPE
100%
Jan de 00

34
Dez de 00
Nov de 01
176.6

Out de 02
Set de 03
Ago de 04
Jul de 05

Fonte: Dados do ONS.


Jun de 06
Mai de 07

Nordeste
Abr de 08
Mar de 09
Fev de 10

Valores referentes a ENA Bruta mensal.


Jan de 11
Dez de 11

39.8
Nov de 12

Jan/2000 a Dez/2019
Out de 13
Set de 14
Situação de escassez hídrica

Ago de 15
19.6

Jul de 16
120.5

Jun de 17
Mai de 18
Sudeste

Abr de 19
Centro-Oeste

24.2

Jan de 20
105.2

Fev de 20
Mar de 20
Abr de 20
Mai de 20
Jun de 20
85.1

Jul de 20
Ago de 20
Set de 20
52.8

Out de 20
Nov de 20
Dez de 20
Jan de 21
63.6

2020/2021

Fev de 21
Mar de 21
74.7

Abr de 21
Mai de 21
63.4

Jun de 21
61.2

Jul de 21
56.4

Ago de 21
de 2021

Set de 21
Crise hídrica

94.2

Out de 21
Nov de 21
Dez de 21
Sistema em transformação

Diversificação da matriz elétrica Limites de intercâmbio regional


Fonte: EPE – Balanço Fonte: EPE
Energético Nacional (2001) e
Anuário Estatístico de 174,7 GW  obras em curso
Energia Elétrica (2020)
Nuclear
Outras
Solar
Outras
9% Biomassa
10,800 11,400
10% Eólica
10,800
15% Termelétrica 10,500

74,9 GW
9,100
15,000 15,000
62,5% Hidrelétricas 13,000
11,800
6,100
4,700
83,3%
900
2001 2014 2020 2021 2022 2023

2001 2020
Leilões de geração em 2021 para expansão

Leilões de Energia Existente Leilão dos


A-4 e A-5 de 2021 Sistemas Isolados 2021
249,9 MW contratados 97 MW em 5 lotes

Leilões de Energia Nova Leilão de Reserva de


A-3 e A-4 de 2021 Capacidade 2021
183,3 MWméd contratados 4.600 MW de capacidade

Leilões de Energia Nova


Mercado Livre
A-5 de 2021
151 MWméd contratados 66% da oferta 2021-2025*
Procedimento Competitivo
* Dados Abraceel (2021)
Simplificado PCS 2021
1.220,8 MW contratados
Critérios de segurança de suprimento

 Atualizados pelo CNPE em dez/2019, após


consultas públicas e workshops
 Indicadores para aferir o nível de segurança
física e econômica a ser almejado
 Abrange tanto a capacidade dos sistema de
atravessar períodos de escassez hídrica,
como os desafios de potência (suprimento
nas horas mais críticas, de pico)
 Não se trabalha com risco zero no
planejamento
Os recursos hídricos no planejamento

• Variabilidade natural
Disponibilidade  Incertezas sobre a efetiva
• Mudanças climáticas
hídrica natural disponibilidade futura para
• Fenômenos climáticos extremos
a geração hidrelétrica

• Mudanças no uso do solo, cobertura


 Usos múltiplos da água
Uso do solo vegetal, recarga de aquíferos, erosão,
podem ampliar restrições
assoreamento, etc.
hidráulicas operativas

• Aumento dos usos múltiplos (inclui evap.)  Impactos sobre a


• Aumento do valor econômico da água contribuição de energia,
Usos múltiplos
• “Usos” ambientais potência e flexibilidade das
da água
• Maior complexidade da governança hidrelétricas
• Qualidade dos dados pode frustrar

 Governança da água,
Capacidade e • Expansão hidrelétrica nos últimos 20 anos governança dos dados e
gestão de se deu com usinas com pouca ou nenhuma previsibilidade
armazenamento capacidade de regularização dos rios
Evolução da capacidade de armazenamento

Energia armazenável máxima do sistema Evolução carga x reservatórios


Norte
(2000 a 2021) 2000-2021
Sul 100 = valor no ano 2000

5% +66%

7%
Carga
Nordeste 18% do SIN

+25%
70%
Sudeste/Centro-oeste Energia
armazenável
máxima
100
Fonte: ONS

0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1
n -0 c-0 v-0 t-0 p-0 g-0 l-0 n-0 y-0 r-0 r-0 b-1 n-1 c-1 v-1 t-1 p-1 g-1 l-1 n-1 y-1 r-1 r-2 b-2
u c
Ja De No Oc Se Au J Ju Ma Ap Ma Fe Ja De No O Se Au Ju Ju Ma Ap Ma Fe Fonte: ONS

A relação entre energia armazenável máxima e a carga média do sistema


se reduziu em 24% entre 2000 e 2020
Complementaridade das fontes é relevante

ENA bruta x Geração eólica (perfil sazonal) Participação da eólica na matriz elétrica
ENA: 2000-2020 | EOL: 2015-2020 2020
Eólica
9,2%
160%
EOL
(média) Tendência de
140% crescimento

120%

100%

80%

60%
ENA Outras
40% 90,8%
Fonte: ONS
20%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: EPE (Balanço Energético Nacional)

Além do nível dos reservatórios, é importante ponderar a complementaridade


dos recursos energéticos no sistema (“reservatório virtual”)
Crescimento de usos consuntivos da água

Evolução da retirada de água no Brasil (m³/s) 2017


(1931-2030)
3,000
Diagnóstico Projeção

2,500
Retirada total (m³/s)
2,571
2,000 2,083
Abast. humano rural
+23%
1,454
+43% Mineração
1,500 Geração termelétrica
Dessedentação animal
2001 2017 2030
1,000 Indústria de transformação
Abast. humano urbano

500 Agricultura irrigada

0
31 35 39 43 47 51 55 59 63 67 71 75 79 83 87 91 95 99 03 07 11 15 19 23 27
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20

Fonte: ANA
https://metadados.snirh.gov.br/geonetwork/srv/por/catalog.search;jsessionid=7D2723982F3C9C955EFA72CA591C401A#/metadata/5146c9ec-5589-4af1-bd64-d34848f484fd
Os usos não consuntivos também cresceram

► Navegação

Navegação na Hidrovia
Tietê-Paraná ampliando
o volume de cargas,
embora tenha sofrido
impactos da crise hídrica
em 2014/2015

“A Hidrovia Tietê-Paraná é uma jovem


estrutura, ainda em maturação, que
utiliza aproximadamente 20%
de sua capacidade nominal de
movimentação de cargas, estimada
em 20 milhões de toneladas por ano”

Fonte: Departamento Hidroviário – SP


http://www.dh.sp.gov.br/carga-transportada/
Os usos não consuntivos também cresceram

► Turismo

Capitólio/MG
Capitólio
Município MG
no entorno do
reservatório de Furnas

Fonte: Observatório do Turismo de Minas Gerais. https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/?p=5318

“O setor de serviços, alavancado pelo turismo, é responsável por


aproximadamente 70% da economia local” – Folha de S. Paulo (09/out/2021)
Linhas de ação em curso ou previstas

Em conjunto com demais instituições, Em conjunto com demais instituições,


análise detalhada do inventário de revisitar estratégias de modelagem
restrições operativas das restrições operativas
Restrições “oficiais” e sua fundamentação, bem como
Para curto, médio e longo prazos
restrições eventualmente não oficializadas

Aprimorar dados e metodologia para Aprimorar parâmetros de aversão ao


geração de cenários hidrológicos risco hidrológico

Refletir a melhor informação sobre usos da água e Buscando maior aderência com a percepção de risco do
aprimorar metodologia para geração de séries hidrológicas CMSE, conforme estudos CPAMP

Investir no fortalecimento da relação Novos estudos de sensibilidade sobre


com ANA em planejamento mudanças climáticas e resiliência

Contribuindo para a qualidade e previsibilidade na Aumentar o conhecimento sobre as questões climáticas e


governança da água e dos dados seus impactos a médio e longo prazo
Obrigado

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