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ATENDIMENTO PRÉ-

HOSPITALAR

INSTRUTOR:
JOSÉ RIBAMAR PEREIRA Quadros – 2º TEN QOCBM

AULA 03 – Avaliação Geral


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4 Cavidade torácica

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5 Cavidade abdominal

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6 Cavidade pélvica

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7 Cavidade craniana

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8 Cavidade espinhal

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9 Abdome

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10 Reconhecimento do local do incidente

O reconhecimento da situação é realizado pelo emergencista no


momento em que chega ao local da emergência. O reconhecimento é
necessário para que ele possa avaliar a situação inicial e decidir o que
fazer e como fazer.

• Situação;

Avaliação do local: • Potencial de risco;

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• Medidas a serem adotadas
11 Local exato da ocorrência;

Tipos de ocorrência;

Riscos potenciais;

Informes do emergencista: Número de vítimas e idade;

Gravidade das vítimas;

Necessidades de recursos adicionais (polícia


militar, polícia civil, companhia de energia
elétrica, companhia de água e etc.);

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS- CBMMA Nome e telefone do solicitante do socorro


adicional;
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Estacionamento adequado da viatura de


emergência;

Segurança do local: Sinalização e isolamento do local;

Gerenciamento dos riscos.

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Estacionamento:

Se a velocidade máxima permitida na via for 40 Km/h, o primeiro cone de


sinalização deverá ser posicionado 40 metros antes do local do acidente e os
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demais cones deverão ser distribuídos em direção ao local do acidente.


Equipamentos básicos utilizados no socorro pré-hospitalar
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Equipamentos para avaliação do paciente

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15 Equipamentos de proteção individual

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Equipamentos para ressuscitação (pulmonar e/ou cardiopulmonar)

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17 Equipamentos para curativos

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Equipamentos para imobilização e/ou transporte

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19 Equipamentos diversos:

• Tesoura de ponta romba;

• Kit obstétrico;

• Cobertor ou manta térmica;

• Bolsa de primeiros socorros.

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20 OBJETIVOS

Ao final desta lição os participantes serão capazes de:

➢ Citar três aspectos que os resgatistas deverão avaliar no local da


ocorrência (os passos para avaliar);

➢ Enumerar os dados a relatar depois de avaliada a cena de emergência;

➢ Conceituar EPI e citar 03 deles;

➢ Citar as cinco fases da avaliação de um paciente;

➢ Citar quatro doenças que representem risco potencial para o resgatista.

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21 Atendimento Pré-hospitalar

É o conjunto de procedimentos técnicos


realizados no local da ocorrência e durante o
transporte da vitima, visando mantê-la com
vida e em estabilidade até sua chegada à
unidade hospitalar.

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22 Primeiros Socorros

É o atendimento inicial e imediato


prestado a uma vítima de acidente ou
doença, fora do ambiente hospitalar,
com o objetivo de garantir a vida e evitar
o agravamento das lesões, até que a
vítima esteja sob cuidados médicos.

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23 Emergência x Urgência

EMERGÊNCIA:
 Estado que necessita de encaminhamento rápido ao
hospital entre o momento em que a vítima é
encontrada, e o seu encaminhamento deve ser o mais
curto possível.

URGÊNCIA:
 Estado grave que necessita de atendimento médico
embora não necessariamente iminente.

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24 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

São procedimentos orientados, utilizados pelo


socorrista para identificar e corrigir possíveis
lesões ou doenças. Tem como finalidade a
obtenção de informações através de
entrevista, da aferição dos sinais vitais e
exame físico do paciente.
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25 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

FASES DA AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE


(conforme o PHTLS):

Avaliação da cena;
Avaliação primária e
Avaliação secundária.

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26 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

- Observe a cena, identificando riscos para si, para a vítima e para terceiros.
Procure observar a origem do trauma;
- Use EPIs;
- Avalie a quantidade de vítimas;
- Acione o SEMPRE (192 ou 193).

PASSOS PARA AVALIAR O LOCAL


- Qual a situação > > > O que aconteceu?
- Potencial de risco > > > O que pode acontecer?
EM PRIMEIRO LUGAR
- Medidas empreendidas > >> O que fazer? A MINHA VIDA!!!

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27 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

- A cena por si só;


- O paciente (se estiver consciente e em condições de
responder);
- Familiares, testemunhas, ou curiosos;
- O mecanismo do trauma;
- A posição do paciente, qualquer deformidade maior ou lesão
óbvia;
- Qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergência médica.
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28 AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

Doenças que Representam Riscos Potenciais:

Transmitidas pelas vias respiratórias:


- Tuberculose;
- Meningite, etc...

Transmitidas pelo sangue:


- Hepatite tipo C;
- Aids (HIV), etc...

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29 Avaliação Primaria

É um processo ordenado para identificar e corrigir, de imediato, problemas que


ameacem a vida a curto prazo. Por ordem de importância estão assim dispostos:

A - Vias aéreas e cervical;


B - Respiração;
C – Circulação;
D – Estado neurológico
E – Exposição e Controle da Hipotermia
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30 Como realizar a avaliação Primaria

Observe a cena buscando identificar a situação (trauma ou clínico)

Trauma Clínico

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31 Avaliação Primaria

 Avalie o nível de consciência do paciente (método AVDI).

Se o paciente não está Alerta, Se não responde estímulo


estimule-o verbalmente. verbal, realize estímulo doloroso.

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32 A - Vias Aéreas e Controle Cervical

 Se as vias aéreas estiverem comprometidas, terão que ser abertas usando


métodos manuais:

Inclinação da cabeça
e elevação mandibular
(Manobra chin lift)

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33 A - Vias Aéreas e Controle Cervical

 Se as vias aéreas estiverem comprometidas, terão que ser abertas usando


métodos manuais:

Projeção da mandíbula
(Manobra Jaw-thrust)

Lembre-se: Manter a coluna em posição neutra, evitando


movimentos desnecessários.
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35 B - Respiração

 Faz-se a INSPEÇÃO.

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36 B - Respiração

Respiração Ausente: Iniciar ventilação artificial

Respiração presente: Analisar sua qualidade


➢ Lenta, superficial ou irregular >>> ficar atento para realizar ventilação
artificial
➢ Rápida, profunda ou ruidosa >>> reavaliar vias Aéreas
➢ Inspecione o tórax à procura de ferimentos aspirativos (pneumotórax
aberto)
➢ Em paciente de trauma inicie oxigenação suplementar

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37 C- Circulação

- Pulso
- Controle de hemorragia
- Tempo de enchimento capilar
- Coloração, temperatura e umidade da pele

Adulto e criança Lactente


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38 D – Estado Neurológico (Nível de
consciência)

A – Alerta;
V – Estímulo verbal;
D – Estímulo doloroso e
I – Inconsciente.

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39 Escala de Glasgow

A escala de coma analisa o paciente nos


parâmetros de abertura ocular, resposta verbal
e motora. Para cada item, existe uma
“pontuação”, conforme o tipo de resposta
possível. Ao término da análise, é possível obter
a soma dessa pontuação, que representa,
quantitativamente, o nível de consciência da
vítima.

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40 Escala de Glasgow
41 Escala de Glasgow
42 Escala de Glasgow
43 Escala de Glasgow
44 Escala de Glasgow
45 Escala de Glasgow
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48 Classificação do paciente de acordo com a
escala CIPE

Baseado na escala CIPE, o socorrista classifica o paciente de acordo com


a gravidade de suas lesões ou doença decidindo a prioridade do transporte.

Crítico (Parada respiratória ou cárdio-respiratória)


Instável (Inconsciência, choque descompensado, dificuldade respiratória
severa, lesão grave de cabeça e/ ou tórax)
Potencialmente Instável (Choque compensado ou portador de
lesões isoladas importantes)
Estável (Portador de lesões menores e sinais vitais
normais)

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49 Colar Cervical

Após Avaliar o pescoço do paciente, mensure o colar


cervical, para utilizar o mais adequado.
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50 Colar Cervical

Coloque o colar cervical adequado.


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51 Avaliação Secundaria

É um processo ordenado para obter informações,


identificar lesões ou emergência clínica que, se
não tratados, poderão vir a ameaçar a vida do
paciente. Está dividida em três etapas distintas,
são elas:

➢ Entrevista;
➢ Exame Rápido;
➢ Aferição dos sinais vitais.

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52 Entrevista

Etapa da avaliação onde o resgatista conversa com o paciente buscando


obter informações dele próprio, de familiares ou testemunhas.
Se o paciente estiver consciente e em condições de responder, questione-o
utilizando perguntas direcionadas para identificar a emergência.

➢ Nome e idade?
➢ O que aconteceu ?
➢ Como aconteceu ?
➢ A quanto tempo isso aconteceu?
➢ Isso já ocorreu antes?
➢ Você tem algum problema de saúde?
➢ Você tem tomado algum remédio?
➢ Você é alérgico a alguma coisa?

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53 Sinais Vitais

 Etapa da avaliação onde o socorrista realiza a aferição do pulso,


respiração, temperatura relativa da pele e pressão arterial do paciente.

 PULSO
Valores normais:
Adulto: 60-100 batimentos por
minuto (bpm);
Criança: 80-140 bpm;
Lactentes: 85-190 bpm.

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54 Sinais Vitais

 RESPIRAÇÃO

Os valores normais são:


Adultos 12 – 20 RPM
Criança 20 – 40 RPM
Lactentes 40 – 60 RPM

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55 Sinais Vitais

 PRESSÃO ARTERIAL

Valores normais:
Adulto:
Sistólica: mínima 100 mmHg
e máxima 150 mmHg.
Diastólica: mínima 60
mmHg e máxima 90
mmHg.

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56 Exame Rápido

 Realize uma inspeção visual e uma apalpação no


segmento lesionado de forma ordenada e sistemática,
buscando identificar lesões ou problemas clínicos.
 Poderá ser limitado a uma lesão ou problema clinico
conforme a queixa principal do paciente ou de forma
completa (cabeça aos pés).

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57 Como realizar a Avaliação Física

Verifique o couro cabeludo e a testa. Verifique se há sangramento no ouvido.

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58 Como realizar a Avaliação Física

Inspecione olhos, pálpebras, nariz, boca, a mandíbula.


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59 Como realizar a Avaliação Física

Inspecione os ombros – clavícula e Inspecione o tórax lateralmente.


escápula.
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60 Como realizar a Avaliação Física

Inspecione a região anterior do Inspecione o esterno.


tórax.
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61 Como realizar a Avaliação Física

Inspecione o abdome, divida-o em


quatro quadrantes. Inspecione as regiões anterior e lateral da
pelve.

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62 Como realizar a Avaliação Física

Inspecione a região genital. Inspecione as extremidade inferiores


uma de cada vez.

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63 Como realizar a Avaliação Física

Verifique a presença de pulso


Verifique a presença de
no membro.
perfusão.
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64 Como realizar a Avaliação Física

Verifique a sensibilidade. Verifique a motricidade –


capacidade de movimentação.
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65 Como realizar a Avaliação Física

Realize o rolamento em Aproxime a prancha do paciente.


monobloco e
inspecione a região dorsal
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66 Como realizar a Avaliação Física

Observando a técnica, realize Estabilize o paciente na prancha com


o rolamento para prancha. o imobilizador de cabeça.

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67 Avaliação Continuada

Consiste na reavaliação dos


sinais vitais e aspecto geral do
paciente, durante a condução
ao hospital

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68 DÚVIDAS?

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69 RECAPITULANDO - OBJETIVOS

ASSUNTO: Avaliação Geral


➢ Entender o que é o APH;
➢ Compreender a diferença entre Emergência e Urgência;
➢ Citar três aspectos que os resgatistas deverão avaliar no local da ocorrência
(os passos para avaliar);
➢ Enumerar os dados a relatar depois de avaliada a cena de emergência;
➢ Conceituar EPI e citar 03 deles;
➢ Citar as SEIS fases da avaliação de um paciente;
➢ Citar quatro doenças que representem risco potencial para o resgatista.

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“Porque
70 ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os
campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas
da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja
gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no
Deus da minha salvação”

(Habacuque 3: 17-18)
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