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Hugo Fantucci

Murilo Ribeiro Pauleli


Paulo Eduardo Pereira Junior
Pedro Ronzani
 “Além da competitividade estrutural em
termos de preço e quantidade, a
bioeletricidade pode ser uma solução
ambientalmente limpa e econômica para
compensar a escassez conjuntural de nova
oferta hidrelétrica.”

Fonte: Confederação Nacional da Indústria


 Introdução
 Problemas no setor energético brasileiro
 Objetivo
 Revisão
 Material e métodos
 Resultados
 Conclusão
Distribuição e transporte de eletricidade no Brasil
432 Usinas no Brasil
129 Comercializam energia excedente

Fonte: UNICA
Fonte: UNICA
 Sazonalidade de geração de energia em função da
redução da capacidade de regularização dos
reservatórios.

 Necessidade de complementar o déficit de produção no


período seco: Opções
1. Fontes não sazonais;
2. Fontes com sazonalidade complementar à produção
hidrelétrica.

 “Investimento e fomento ao desenvolvimento e


melhoria de outras fontes geradoras, especialmente as
renováveis” (ocorre na escala necessária?)
 Identificar e analisar os gargalos e os
desafios da produção de Energia Elétrica a
partir de bagaço de cana-de-açúcar,
levantando aspectos técnicos, logísticos,
ambientais e políticos na cogeração de
energia no Brasil.
 Levantamento dos dados:
- Pesquisa de conteúdos em literatura
existente;
- Entrevista com especialistas e entidades
empresariais atuantes no setor energético,
tanto os ofertantes quanto os demandantes.
 Técnicos (caldeiras eficientes –retrofit-,
subestações, etc.)

 Logísticos (necessidade de conexão à rede de


distribuição, comercialização)

 Políticos (tarifas não atrativas,


regulamentação generalista)

 Ambientais
 Sistemas de Cogeração.

 O escoamento até a rede coletora fica por
conta da usina.

 Necessidade de uma subestação para


aumentar a voltagem.

 Próximidade aos centros consumidores.


 Feita por leilões, junto com outras matrizes
energéticas.

 Produção sazonal de energia, de forma


complementar ao déficit de EE no período
seco.
COMPANHIA
DE
DISTRIBUIÇÃO

USINA
SUCROENERGÉTICA
SUBSTAÇÃO
COLETORA

CONSUMIDOR
 Impostos (elevados)

 Incentivos (muito recentes)

 Regulamentação dos Leilões (tarifas baixas


pagas ao setor produtor de EE)
 Possibilidade de comercialização de créditos
de carbono.

 Segundo Souza, cada MWh gerado por meio


do gás natural emite até 440 quilos de
dióxido de carbono (CO₂) para a atmosfera,
enquanto em bioeletricidade a emissão é 0.
 Evita a construção de projetos geradores de
EE com grande impacto ambiental
(hidroelétricas) ou emissores de gases
poluidores.

 Evita perdas de transmissão que ocorrem em


grande escala quando as distâncias até os
centros consumidores é grande.
 Informe da EPE de cadastros para os leilões
em junho:
- 42 projetos de hidrelétricas,
- 429 centrais eólicas,
- 81 usinas a bioeletricidade,
- 16 termelétricas a gás natural.

 Somadas, estas fontes consolidam 568


projetos e uma oferta de 23.332 MW em
termos de capacidade instalada.
 81 projetos de bioeletricidade previstos, sendo
ofertado 4.580 MW de energia.

 Distribuição dos projetos nos estados brasileiros:


- São Paulo (46 projetos, 2.651 MW)
- Alagoas (3 projetos, 99 MW)
- Bahia (2 projetos, 46 MW)
- Goiás (4 projetos, 408 MW)
- Minas Gerais (13 projetos, 653 MW)
- Mato Grosso (1 projeto, 30 MW)
- Mato Grosso do Sul (7 projetos, 523 MW)
- Paraíba (2 projetos, 50 MW)
- Rio Grande do Norte (1 projeto, 40 MW)

FONTE: EPE
 “Selo Verde” lançado por Alckmin no Ethanol
Summit promove e esclarece importância da
bioeletricidade.
 Por estar localizada nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste, próxima ao principal centro de
carga do país, a bioeletricidade é uma fonte de
geração distribuída.

 A proximidade reduz a necessidade de expansão


da transmissão, o que é um benefício ambiental e
econômico.
 A bioeletricidade pode até ser escoada
diretamente pela rede de distribuição, sem
necessidade de reforços da rede básica, em
altíssima tensão.

 A bioeletricidade é uma fonte de energia


compatível com o novo paradigma tecnológico
do setor elétrico, que dá grande ênfase à
exploração dos nichos de geração distribuída.
 O aproveitamento da bioeletricidade é da
ordem de pouco mais de 10% do potencial do
setor canavieiro.

 O investimento em retrofit de usinas com


pequena capacidade de expansão da moagem
é menos atraente.

 Tributação e ausência de financiamento,


apesar de menos comentados, foram
indicados como entraves relevantes (BNDES).
 Aspectos financeiros
Aperfeiçoar modelo capaz de mitigar os riscos
inerentes a projetos de base agrícola, dando maior
conforto a investidores e financiadores.

 Tributação
Considerar as diversas vantagens da bioeletricidade
com o intuito de avaliar mecanismos compensatórios
alternativos para minimizar tributos (Ex.: ICMS).

 Conexão
Elaborar modelos alternativos, tal como as estações
coletoras compartilhadas para unidades de produção
geograficamente próximas.

Fonte: BNDES
 A matriz elétrica brasileira passa por uma
fase de transição com necessidade crescente
de complementação da geração hídrica
através de fontes energéticas capazes de
gerar eletricidade de forma eficiente e “limpa”
durante o período seco.
 A bioeletricidade é uma fonte de energia
intrinsecamente complementar à geração
hídrica pois a safra de cana-de-açúcar
coincide com o período seco (estiagem –
Inverno).
 A política pública deve contemplar a criação
de condições para que as usinas existentes
possam se conectar à rede e comercializar
energia.
 Usinas de açúcar e etanol estão dispersas
geograficamente. Muitas estão distantes de
subestações capazes de escoar a energia por
elas produzidas.
 O acesso à rede acaba constituindo uma
barreira técnica para incorporação de novos
empreendimentos que geram bioeletricidade.
 UNICA (Zilmar Souza- Gerente Bioeletricidade)
 Etanol e Bioeletricidade, 2010
 COGEN
 EPE
 ANEEL
 BNDES

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